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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 11 | Nº 546 | 04 NOVEMBRO DE 2010 DIRECTOR LINA VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

Conimbricense clama pelos seus direitos

Sem braço e sem reforma por invalidez Um serralheiro residente em Coimbra, sofreu um acidente de trabalho que lhe amputou o braço direito. Aos 55 anos, hipertenso, diabético e deprimido com todas as contrariedades da vida, luta agora pela reforma por invalidez, a que sempre pensou ter direito ao fim de mais de 40 anos de descontos. Albertino Quaresma não percebe para que serviram as três juntas médicas a que se submeteu e os relatórios clínicos que comprovam a sua incapacidade (na ordem dos 70 por cento). Ao lado dele, nesta luta, tem a mulher, Belmira, que, também por vicissitudes da vida, se viu desempregada, e vai agora fazer limpezas para ajudar a equilibrar o orçamento familiar. Página 7 Virgílio Caseiro

Coimbra está vergada à macrocefalia lisboeta Inconformado com a falta de apoios governamentais à Orquestra Clássica do Centro, Virgílio Caseiro decidiu “bater com a porta” como forma de protesto. O antigo maestrotitular e director artístico daquela instituição espera que o seu gesto acorde consciências e que leve políticos e intelectuais desta cidade a bater-se por este projecto cultural. Virgílio Caseiro critica a fa falta de “vontade política da macrocefalia lilisb sboe oeta ta”,, m lisboeta”, mas também a subserviê subserviência dos cidaCoimbra face dãos de C aos prod produtos culturais produzidos na capital. n Páginas 4 e 5

Há terceira carta anónima

Inspecção do Ensino Superior no ISCAC A Inspecção-Geral do Ensino Superior enviou um dos seus membros para o Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) e, por outro lado, o “Campeão” foi o destinatário de terceira

carta anónima, cujo teor põe em xeque outro professor. O inspector acabado de chegar a Bencanta tem como missão averiguar os contornos de um episódio relatado a 22 de Julho de 2010 pelo nosso Jornal. Página 14

Restaurante

Cessou a choruda avença

AC prescinde de colaboradora Página 13

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“Os grandes operadores financeiros criaram um clima de instabilidade e de submissĂŁo dos Estados nacionais aos seus ditamesâ€? - escreve o professor JĂşlio Mota, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), sob a forma de carta aberta aos lĂ­deres parlamentares, onde “puxa as orelhasâ€? a deputados e governantes, contra “a submissĂŁo aos imperativos determinados pelos mercadosâ€?. LUĂ?S SANTOS

Pegando no seu percurso de vida, que começou como menino pobre nascido numa aldeia do interior beirĂŁo, JĂşlio Marques Mota apresentou uma comunicação em que refuta o pensamento econĂłmico dominante (o Estado submetido ao mercado), no âmbito de um ciclo que decorreu na FEUC sob o tema “Para uma redefinição da uniĂŁo econĂłmica e monetĂĄria europeia: da crĂ­tica dos seus fundamentos Ă crĂ­tica da crise actualâ€?. Uma das interrogaçþes lançadas pelo docente - o porquĂŞ desta submissĂŁo quase to ! - ĂŠ pertinente, conforme assina: “Viu-se e vĂŞ-se agora com as polĂ­ticas de austeridade, em

capitais Ê tal e o poder destes Ê tal que levam a situaçþes que me parecem paradoxais: hå Estados nacionais que se reEstå em causa a

prĂłpria democracia a 6 por cento ou atĂŠ a cerca de 12 por cento como a GrĂŠcia JĂşlio Mota alerta que enquanto a Microsoft se pĂ´de “com estas polĂ­ticas orçamen- ' *+ tais corre-se o risco de se des- mil milhĂľes de dĂłlares a 0,875 truĂ­rem os prĂłprios Estados por cento, hĂĄ bancos que obdemocrĂĄticosâ€?, defendendo tĂŞm liquidez do BCE a 1 por cento para a “cederemâ€? aos “estejam fortemente regu- Estados nacionais que estĂŁo lados e que muitos dos seus sob a ĂŠgide deste Banco a 6,5 mecanismos e instrumentos por cento. DĂĄ tudo isto muito utilizados na especulação se- que pensarâ€?‌ jam rigorosamente proibidosâ€?. “A UniĂŁo Europeia ao Para se compreender impor na prĂĄtica o que os melhor a situação, eis os mercados financeiros queexemplos: “A situação de des- rem em vez de construir os regulação nos mercados de mecanismos e instituiçþes que sejam garantes do pro!

jecto que esteve na base da sua construção, a Europa do progresso social e das solidaJĂşlio Mota, na carta aberta “ao senhor deputadoâ€?, lança adulto em que habita, esse, o acontecimento da Assembleia riedades, nĂŁo estarĂĄ ela a fazer um “gritoâ€? por “todos os meninos pobres que conheceu e lamentou, porque sentiu que o que falta entĂŁo ĂŠ uma polĂ­tica com que esse menino pobre nĂŁo conheceu, que conhece e nĂŁo conhece, por aqueles a sĂŠria na educação, uma vontade polĂ­tica de assegurar que que eu fui e jĂĄ nĂŁo sou passe quem agora querem privar das memĂłrias, memĂłrias de ler, todos possam ter os seus prĂłprios livros, de todos sentirem ; a necessidade de os terâ€?- escreve o docente, lamentando que a caminhar para a situação onde se expressam os seus trajectos pessoaisâ€?. os deputados do PSD, CDS e PS tenham preferido “nĂŁo tocar ! 9 Insurgindo-se contra a aprovação, na Assembleia da no capitalâ€? e os do BE, PCP e do PEV se tenham deixado questiona. RepĂşblica, de um sistema de emprĂŠstimo de livros escolares, cair “numa lĂłgica de caridade e de chancela da pobrezaâ€?. O professor da FEUC o professor da Faculdade de Economia da Universidade de “Do que precisamos, penso eu, ĂŠ que os nossos re- defende ser “necessĂĄrio que Coimbra diz ter descoberto que “os nossos representantes presentantes sejam capazes de sentir em profundidade o as grandes Instituiçþes in < ; - pulsar do paĂ­s real de que todos fazemos parte, de nele e ternacionais reassumam as guramente nĂŁo tĂŞm dinheiro para comprar os manuais aos a essa profundidade estarem ao seu serviço, ontem, hoje, funçþes para que foram inipreços que tĂŞm, nĂŁo tĂŞm direito a tĂŞ-los, a lĂŞ-los com os seus amanhĂŁâ€?, considera JĂşlio Mota, para rematar: “Se nĂŁo cialmente criadas e que as Ins ; = > " ; tituiçþes regionais como as da tipos de memĂłria ou, como dizem os especialistas, a criar e e os netos dos pobres de hoje e de amanhĂŁ peçam contas UniĂŁo Europeia, em conjunto a desenvolver as memĂłrias vĂĄrias e de vĂĄrios tipos que nos aos que, por contraponto, sĂŁo ou serĂŁo os ricos de cada com os Estados-membros, ajudam a fazer de nĂłs prĂłprios pessoasâ€?. momento e ou aos polĂ­ticos que eles considerarem como sejam uma garantia colectiva “O menino pobre que eu fui e jĂĄ nĂŁo sou, mas que con- responsĂĄveis pela situação. E, entĂŁo, os custos serĂŁo bem da existĂŞncia de uma verdatinua bem vivo no adulto que em seu lugar se criou, e de que mais elevados. Façamos politicamente alguma coisa de deira soberania dos Estados este texto ĂŠ um resultado, esse menino, de raiva, gritou e o muito sĂŠrio pela polĂ­ticaâ€?. face aos mĂşltiplos mercados globais e nacionaisâ€?.

ditam as leis, as normas, os regulamentos, as polĂ­ticas orçamentais nacionais, que Bruxelas depois aproveita para tornar a impor e para reforçar os mecanismos de controloâ€?. A descrição do que se passa nĂŁo podia ser mais realista: “Rapidamente, os grandes operadores financeiros criaram um clima de instabilidade e de submissĂŁo dos Estados nacionais aos seus ditames, muito mais que antes da crise, clima a partir do qual estĂŁo a recuperar

que eles prĂłprios criaram e nos impuseram, com a complacĂŞncia de Bruxelas e dos governos nacionais.

Fazem descarrilar as taxas de nacionais, fazem descarrilar os encargos da dĂ­vida pĂşblica, fazem descarrilar os orçamentos nacionais, anulam ou condicionam os projectos de futuro de cada nação aos imperativos do presente que estes mercados impĂľemâ€?. Segundo refere JĂşlio Mota, “por detrĂĄs dessa imposição, desse pretendido controlo, estĂĄ uma estranha certeza, uma estranha teoria, a de que os mercados sĂŁo " sempre o melhor, mesmo que este ‘melhor’ possa ser o que temos estado a assistirâ€?. “Estranha noção de eficiĂŞncia em que se quer fazer

assentar a democracia nos países da zona euro�, consi #

$ %& dĂşvidas houvesse veja-se que o prĂłprio Fundo Europeu de Estabilização Financeira precisou ele prĂłprio do rating das agĂŞncias privadasâ€?. Sobre o facto de as taxas de juro estarem tĂŁo altas, o docente dĂĄ a sua opiniĂŁo: “NĂŁo podemos ignorar que sĂŁo os grandes fundos de investimentos, grandes fundos de pensĂľes, os grandes bancos de investimento, os grandes investidores e especuladores que as impĂľem e exigem quando cada Estado nacional pre ĂŠ o verdadeiro problema a

enfrentar e deve sê-lo hoje e não amanhã, num tempo indeterminado�.

"

PSD recebeu 15 000 propostas para “emagrecer� o Estado

L.S.

NĂŁo faltam sugestĂľes para que o Orçamento de Estado para 2011 possa “emagrecerâ€? no capĂ­tulo das despesas, diminuindo-se assim em 500 milhĂľes de euros, montante que o ministro das Finanças diz implicar as alteraçþes propostas pelo PSD e que foram aceites para obter a abstenção dos socialdemocratas na votação ocor-

rida ontem, no Parlamento. A redução do nĂşmero de ministĂŠrios, a extinção dos governos civis, assim como a fusĂŁo de institutos pĂşblicos e autarquias (municĂ­pios e freguesias), sĂŁo das principais propostas para tornar o se encontram entre as 15 000 sugestĂľes enviadas ao Gabinete de Estudos Nacional do PSD, no âmbito da iniciativa “cortardespesas.comâ€?, que

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decorreu atravĂŠs da Internet. De acordo com o balanço, constante do rela presidente daquele gabinete, JosĂŠ Manuel Canavarro, “as propostas recebidas reclamam uma poupança activa para reequilibrar as contas pĂşblicas e acentuam uma dimensĂŁo ĂŠtica no exercĂ­cio das polĂ­ticas pĂşblicasâ€?, incidindo na estrutura da administração, despesas com pessoal, custos de funcionamento, custos do sistema polĂ­tico, prestaçþes sociais, privatizaçþes, grandes obras As propostas sectoriais procuram, em grande parte, cortar despesas consideradas cias, fazer controle de custos, reorganizar ministĂŠrios, redi-

mensionar apoios do Estado em diferentes sectores, promover fusĂľes de unidades orgânicas do Estado, reclamar cortes na publicidade institucional, “plafonarâ€? vencimentos e reformas. Nos custos de funcionamento da Administração PĂşblica encontram-se inĂşmeras sugestĂľes relacionadas com as viaturas e a frota automĂłvel, o que dĂĄ conta do papel simbĂłlico que o automĂłvel tem no que respeita a gastos “sumptuĂĄriosâ€? (sic). Reduzir gama, reduzir rotação, tornar

cåveis para moralizar o seu uso privado são algumas das medidas propostas. Outro vector forte Ê o corte no recurso a consultorias e prestação de serviços em geral, assim como os

custos do sistema político merecem uma forte atenção, havendo muitas propostas para a redução do número de cargos políticos (nomeadamente deputados) e de cargos de nomeação política. TambÊm os vencimentos dos cargos políticos são criticados pelo seu excesso, bem como as subvençþes aos partidos políticos, tidas como excessivas Durante um pouco menos de duas semanas (o relatório reporta ao período entre 5 de Outubro e 16 de Outubro), o site recebeu 66 470 visitas e a pågina foi vista 113113 vezes. Cada pessoa esteve em mÊdia 11 minutos no site quando preencheu a aplicação/questionårio, com cerca de 8 000 pessoas a deixaram mail para futuro contacto.

O trabalho de anĂĄlise por parte do Gabinete de Estudos Nacional do PSD foi desenvolvido por uma equipa de 25 pessoas e “os critĂŠrios ĂŠticos comummente aceites para este tipo de trabalhos foram completamente respeitadosâ€?, conforme assinala JosĂŠ Manuel Canavarro, que ĂŠ docente da Faculdade de Psicologia e CiĂŞncias da Educação da Universidade de Coimbra. A iniciativa cortardespesas.com serĂĄ objecto de apresentação em colĂłquios sobre boas prĂĄticas de comunicação entre a polĂ­tica e os cidadĂŁos e tem suscitado interesse por parte de estudiosos das ĂĄreas da Psicologia, Sociologia, CiĂŞncia PolĂ­tica e das Tecnologias de Informação e Comunicação.


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PSD/Coimbra ouviu Rui Rio

Manuela Ferreira Leite ĂŠ a senhora que se segue L.S.

ApĂłs o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, ter falado sobre o (mau) “estado da RepĂşblicaâ€?, no prĂłximo dia 15 serĂĄ a ve z d a e x - l Ă­ d e r s o cial-democrata Manuela Fer reira Leite estar presente no Conselho de OpiniĂŁo do PSD/ Coimbra, onde nĂŁo deverĂĄ deixar de “arrasarâ€? as contas pĂşblicas. Se para uns “jĂĄ cheira a poderâ€?, comentando o facto de a sede do PSD voltar a atrair muitos militantes, outros preferem destacar o “pesoâ€? das figuras do partido que ali vĂŁo dizer o que pensam, como foi o caso do anterior lĂ­der Marques Mendes, na passada quinta-feira de Rui Rio e serĂĄ, na prĂłxima sessĂŁo, da exministra das Finanças. Pa r a o a u t a r c a d o Porto, que jĂĄ foi deputado e secretĂĄrio-geral d o P S D, o s m a i o r e s p r o b l e m a s d e Po r t u g a l “ s ĂŁ o o s u c e s s i vo enfraquecimento do poder polĂ­tico e a falta de respeitabilidade p e l a Ju s t i ç a â€? , c o m a comunicação social a constituir “um factor de agravamentoâ€?. Rui Rio, convidado

MalĂł de Abreu, Rui Rio e CalvĂŁo da Silva. O PSD estĂĄ a motivar-se para voltar ao poder

para falar sobre “O estado da RepĂşblicaâ€?, considerou que o poder polĂ­tico tem vindo a enfraquecer ao longo do tempo, o que se tem traduzido numa “reduzida g ove r n ab ilidad e, com o interesse pĂşblico menos defendido em detrimento dos diversos interesses sectoriais e p r iva d o s â€? , f a z e n d o com que “a componente orçamental do Estado cresça e a despesa aumente para ceder Ă s circunstânciasâ€?. “Isto faz com que a actividade polĂ­tica esteja desacreditada e as

pessoas se vĂŁo alheandoâ€?, comentou o autarca e ex-secretĂĄrio-geral d o P S D, d e f e n d e n d o que â€œĂŠ preciso meter a cabeça para salvar o regime democrĂĄtico, os polĂ­ticos perceberem o que nĂŁo devem fazer e efectuar refor mas para dar mais governabilidade ao sistemaâ€?. A Justiça foi tambĂŠm considerada pelo presidente da Câmara d o Po r t o c o m o “ u m problema maior do que as dĂ­vidas pĂşblica e exter naâ€? do paĂ­s, por “falta de respeitabilidade, descontrolo, moro-

sidade e sentimento de impunidadeâ€?, com Rui Rio a comentar que “a democracia tem de estar doente, quando a Justiça se arrasta assimâ€?. Como “factor de agravamentoâ€?, o autarca apontou a comunicação social, a qual considera “mover-se numa lĂłgica de vendas e de lucros, denegrindo constantemente quem estĂĄ no poder e julgando na praça pĂşblicaâ€?. “Uma coisa ĂŠ a liberdade de Imprensa, outra a mentiraâ€?, declarou, sustentando que “com pequenos fragmentos de verdade podemos construir uma falsidadeâ€?. Questionado sobre o Orçamento de Estado, Rui Rio classificou o documento apresentado pelo Governo do PS como “mau, para nĂŁo dizer muito mauâ€?. Lamentando o estado a que chegaram as contas pĂşblicas, o autarca, que ĂŠ economista, declarou que “face a todos os er ros que Por tug al cometeu, agora nĂŁo hĂĄ outra for ma que nĂŁo seja aper tar o cinto e passar algumas privaçþesâ€?, porque “quanto mais tarde isso acontecer maiores vĂŁo ser os nossos problemas no futuroâ€?.

Integração de três hospitais

BE critica falta de estudo que fundamente o CHUC O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) questiona o MinistĂŠrio da SaĂşde para saber em que fundamentos se baseou para criar a “super mega-estruturaâ€? Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC), sem que “tenha sido realizado qualquer estudo prĂŠvioâ€?. N o r e q u e r i m e n t o, subscrito pelos deputados JosĂŠ Manuel Pureza e JoĂŁo Semedo, o BE refere que a junção dos Hospitais da Universidade, do Centro Hospitalar e do Centro PsiquiĂĄtrico “constituirĂĄ uma estrutura gigantesca sem paralelo com outra jĂĄ existente no paĂ­sâ€?. Para os bloquistas, “a Ăşnica justificação invo-

cada pelo Governo foi na construção e apetre- nais da integração prevista a redução significativa chamento, assim como e para quando o retorno do nĂşmero de cargos di- quais os custos operacio- desse investimento. rigentes, tanto de nĂ­vel superior, como de nĂ­vel Associação para o Desenvolvimento intermĂŠdioâ€?, tendo sido e Formação Profissional Sede: Centro Social ComunitĂĄrio Dr. Jaime Ramos “relegada para segundo 3220-231 Miranda do Corvo plano a principal motiTelef.: 239 530 150 / Fax: 239 533 160 website: www. adfp.pt / e-mail: geral@adfp.pt vação que deve presidir Ă integração de serviços ASSEMBLEIA GERAL de saĂşde: a melhoria da CONVOCATĂ“RIA prestação de cuidados Ă Convoca-se uma reuniĂŁo ordinĂĄria da Assembleia-Geral para o dia 12.11.2010, população utente, atravĂŠs pelas 20h 00m, no Centro Social ComunitĂĄrio de Miranda do Corvo, com a de uma mais adequada reseguinte ordem de trabalhos: distribuição dos recursos Plano de Actividades e Orçamento para 2011, conclusĂŁo do processo de extinção; disponĂ­veis e consequenEleição de corpos gerentes para conclusĂŁo da extinção; ; ? @ Outros assuntos de interesse. Os deputados querem Nos termos do Artigo 28Âş parĂĄgrafo 2 dos estatutos, se Ă hora marcada nĂŁo saber, entre vĂĄrios aspecestiverem presentes mais de metade dos associados com direito a voto, a Assembleia-Geral funcionarĂĄ uma hora depois (21h 00m horas) com qualquer tos, se serĂĄ para manter em nĂşmero de sĂłcios. funcionamento, ou para Miranda do Corvo, 3 de Novembro de 2010 ? O Presidente da Assembleia-Geral (Padre Daniel Mendes Ferreira Mateus) dos Hospital dos CovĂľes, CampeĂŁo das ProvĂ­ncias, n.Âş 546 de 04 de Novembro de 2010 um investimento recente PUBLICIDADE


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A cultura nĂŁo pode ser uma ĂĄrea de lucro VirgĂ­lio Caseiro decidiu recentemente bater com a porta, como forma de protesto contra a falta de apoios governamentais Ă Orquestra ClĂĄssica do Centro. O antigo maestro-titular e director artĂ­stico daquela instituição afirma-se indisponĂ­vel para continuar a “trabalhar neste estado de carĂŞncia profissionalâ€?, mas espera que o seu gesto acorde consciĂŞncias. VirgĂ­lio Caseiro critica a falta de “vontade polĂ­tica da macrocefalia lisboetaâ€?, mas tambĂŠm a subserviĂŞncia dos cidadĂŁos de Coimbra face aos produtos culturais produzidos na capital. E observa que se a cidade perdeu capacidade de intervenção nacional ĂŠ porque os homens “que fazem a cidade perderam dimensĂŁo para poderem ser maiores do que os outrosâ€?.

nhei artisticamente este processo e dei-lhe o melhor dos meus esforços e vontades. NĂŁo sĂł eu. Na parte administrativa estive acompanhado, e bem acompanhado, para que isso fosse para diante. Todo esse trabalho foi, no entanto, feito com uma carĂŞncia de meios extraordinĂĄria. ContĂĄmos para a nossa sobrevivĂŞncia com o apoio inequĂ­voco e extraordinĂĄrio da Câmara Municipal de Coimbra, que garantia a sobrevivĂŞncia da Orquestra pro ensaios, mas faltava todo um horror de verba indispensĂĄvel X da prĂłpria Orquestra no te Y foi coisa que me preocupasse porque sempre defendi o princĂ­pio de que primeiro ĂŠ preciso fazer coisas e depois as coisas tĂŞm de ter tal importância que ou incomodem pela grande visibilidade que ganharam ou se aniquilem pela inconsequĂŞncia que tĂŞm. A Orquestra ClĂĄssica do Centro mostrou que tinha dimensĂŁo para poder represen e ser um dos interlocutores vĂĄlidos no discurso com outras cidades e com o prĂłprio BENEDITA OLIVEIRA paĂ­s. Enquanto tudo isto CampeĂŁo das ProvĂ­n- acontecia, a cidade tambĂŠm cias (CP) – Sendo um dos foi-me reconhecendo algum principais dinamizado- valor e isso fez possivelmente res da Orquestra ClĂĄssica com que, a seu tempo, o cidaCentro (OCC), por que ĂŠ dĂŁo anĂłnimo VirgĂ­lio Caseiro que decidiu deixar o cargo acabasse por ir recebendo algumas condecoraçþes que de maestro? VirgĂ­lio Caseiro (VC) sĂŁo sempre gratificantes e – NĂŁo saĂ­, deixei o cargo de que valem nĂŁo enquanto ormaestro-titular e director ar- gulho pessoal, mas enquanto tĂ­stico. Na vida tudo tem um depĂłsito e legado de um recotempo justo e nĂłs temos de nhecimento que com a idade vamos trazendo ao peito. Se por um lado hĂĄ dez racionalmente consequentes para entender o tempo das anos de trabalho e consocoisas. HĂĄ dez anos sonhei lidação da dignificação da " Orquestra e por outro, hĂĄ os uma Orquestra e em boa o mesmos dez anos ou mais de fizemos! A Orquestra teve consolidação de um trabalho um perĂ­odo de criação, depois que me levou a receber um implementou-se no terreno conjunto de condecoraçþes e mais tarde começou a ser da prĂłpria cidade, achei que respeitada e valorada como nestas coisas do reconheciuma instituição de creditado mento social hĂĄ sempre alvalor, debitando cultura para guĂŠm que tem de ser imolado as populaçþes de Coimbra e pelo fogo para que as coisas da zona Centro. É, por isso, possam acontecer. E eu achei respeitada e quase sempre por bem que era altura de referida como o primeiro me afastar da Orquestra, de meio de produção sĂŠrio e me auto-imolar, para que o W “cheiro da minha cremaçãoâ€? porventura, na regiĂŁo Centro. possa chegar Ă s narinas dos Nestes dez anos acompa- polĂ­ticos desta cidade e alertĂĄNĂłs ĂŠ que somos pimbas em termos de desenvolvimento auditivo e, por isso, ĂŠ que nos encontramos bem deitados nesta cama de mĂşsica pimba

“HĂĄ falta de vontade polĂ­tica da macrocefalia lisboeta para criar esta Orquestra como uma orquestra regional ou com um estatuto equivalenteâ€?, diz VirgĂ­lio Caseiro

los para o entendimento de que ĂŠ tempo de falarem junto do MinistĂŠrio da Cultura e fazer chegar esse cheiro ao MinistĂŠrio da Cultura para que, de uma vez por todas, o MinistĂŠrio se disponibilize cionar a Orquestra, tal qual faz com as outras orquestras regionais. E nĂŁo me venham dizer que ĂŠ a legislação que nĂŁo permite apoiar a OCC, porque se houver vontade polĂ­tica de ajudar, numa tarde, Z [ toda a legislação se muda para conseguir esta coisa tĂŁo simples. CP – O que falta ĂŠ vontade polĂ­tica... VC – NĂŁo hĂĄ falta de possibilidade legislativa, porque 9

9 HĂĄ ĂŠ falta de vontade polĂ­tica da macrocefalia lisboeta para criar esta Orquestra como uma orquestra regional ou ccom um estatuto equivalente, jjuridicamente contornado dde outra forma. E hĂĄ a falta dde empenho dos polĂ­ticos ddesta terra para fazer a força necessĂĄria – hĂĄ muita gente n

aqui com valor do PS, que estå no Governo, e hå muitas pessoas que não sendo do PS são reconhecidas nacionalmente como intelectuais de grande estirpe. Portanto, todas essas pessoas se acharem que a Orquestra merece esse apoio e intervenção podem e devem fazer força para que a Orquestra passe a ser apoia & " reconhecem que a imolação que levo por diante, com toda a felicidade, não Ê importante e não sendo importante, por justaposição de valores, todas essas condecoraçþes de que tanto falaram tambÊm não têm importância nenhuma

uma pessoa. CP – Para alĂŠm desse desânimo que manifesta em relação Ă falta de apoio nĂŁo haverĂĄ tambĂŠm alguma incompatibilidade com a liderança da drÂŞ EmĂ­lia Martins? VC – Absolutamente nenhuma. A drÂŞ EmĂ­lia Martins ĂŠ uma pessoa que desde a origem estĂĄ ligada Ă Orquestra. É de uma inexcedĂ­vel dĂĄdiva

e ĂŠ louvĂĄvel o que tem vindo a fazer pela Orquestra. Diria quase que a OCC ĂŠ numa percentagem esmagadora o resultado concreto da persistĂŞncia e da pertinĂŞncia de trabalho da drÂŞ EmĂ­lia Martins. Essa ĂŠ uma leitura maldosa que necessariamente nĂŁo tem qualquer razĂŁo de ser. Quero o melhor para a Orquestra e estou disponĂ­vel para poder ajudar a Orquestra o mais que possa ser. Agora, chegou a altura de dizer basta! De bater com a porta. NĂŁo estou disponĂ­vel para continuar a trabalhar neste estado ? do depois que competir no mercado da qualidade com as outras orquestras, que tĂŞm outro tipo de respostas e que podem preparar em cinco dias o que a OCC tem de preparar em dois. Isto nĂŁo ĂŠ justo, correcto, moral, ĂŠtico. Somente essa raiva ĂŠ que me leva a sair, embora entenda que todos nĂłs devemos, da forma que podermos e soubermos ajudar a OCC para que ela vĂĄ por diante, se con \

instituiçþes de maior orgulho para a cidade de Coimbra. CP – Quando decidiu sair, como ĂŠ que reagiram as pessoas? VC – NĂŁo o disse a muita gente... CP – E a cidade? VC – Por que ĂŠ que havia de ter reacçþes? As pessoas que me conhecem tambĂŠm ; e os meus filhos tambĂŠm saĂ­am de casa e a cidade nĂŁo comentou e eu nĂŁo deixei de os amar e de lhes querer muito bem. Tenho a consciĂŞncia do que as coisas e as pessoas valem e durante o tempo que valem. Todos nĂłs temos prazo de validade. E se ĂŠ verdade que sair da OCC me doeu muito e muito me fez sofrer, porque era o ; ĂŠ que tambĂŠm me deu uma alegria muito grande. SaĂ­ na hora certa. CP – Actualmente dedica-se apenas aos Antigos Orfeonistas? VC – Apenas nĂŁo. É um grande grupo, eu prĂłprio fui Antigo Orfeonista, e dĂĄ-me muito prazer trabalhar com eles. JĂĄ lĂĄ estou hĂĄ sete anos X algum tempo. Temos projectos para fazer e este pode ser um ano interessante, porque vamos comemorar os 30 anos de existĂŞncia e portanto estĂŁo ai projectos aliciantes que a comissĂŁo das festas anunciarĂĄ, a seu tempo, Ă Imprensa. CP – Um novo trabalho VC – Trabalhos e concertos em sĂ­tios interessantes, mas nĂŁo revelo mais. Para alĂŠm disso tenho uma experiĂŞncia pedagĂłgica que jĂĄ tem 30 anos e de que nĂŁo sou capaz de abdicar dela, porque ĂŠ onde verdadeiramente me sinto em casa e que ĂŠ a da expressĂŁo musical dez anos. JĂĄ intervencionei na cidade de Coimbra Ă volta de 2.200 crianças, o que para o universo de Coimbra ĂŠ um ^ balho que me dĂĄ um prazer e satisfação extraordinĂĄria. Os pais entregam-me as crianças com cinco/seis anos e eu prometo-lhes acompanhar essas crianças durante quatro anos. Aquelas que nĂŁo quiserem seguir para o conservatĂłrio \X ? e educação auditiva tal que nunca mais vĂŁo encarar o som da mesma forma que os pais, porque tĂŞm um desenvolvimento auditivo que lhes dĂĄ C NTINUA


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C NTINUA

# vantagem de ser transportĂĄvel. pelo menos como cidadĂŁos CP – Como caracteriza uma proximidade do desen- interventores preparados para a actividade cultural em volvimento visual. O nosso tirar da audição um contributo Coimbra? sistema educativo privilegia tĂŁo muito mais maturizado que os VC – Coimbra vive de somente o desenvolvimento pais da geração anterior, que dois pĂłlos interessantĂ­ssimos visual. Temos cinco sentidos infelizmente nĂŁo tiveram. Esta que ĂŠ o acadĂŠmico, como que sĂŁo a janela do espĂ­rito e ĂŠ experiĂŞncia decorreu durante sinĂłnimo de intelectual, e o atravĂŠs desses cinco sentidos muitos anos na ACM e de hĂĄ futrica, como sinĂłnimo do que nĂłs nos apercebermos dois anos a esta parte, quando operĂĄrio, mas estas oposiçþes da verdade que nos envolve a autarquia entregou Ă OCC sĂŁo falsas, porque nos futricas e circunda. Quanto mais ma- a exploração do PavilhĂŁo hĂĄ muitos intelectuais e nos induros estiverem estes cinco W < telectuais hĂĄ muitos “operĂĄrios sentidos, mais perfeita, capaz culturais, a direcção achou em construçãoâ€?, como dizia e eficaz, ĂŠ a apreensĂŁo da por bem fazer-me o convite Ary dos Santos nos seus porealidade que nos envolve. para poder trabalhar com emas de Abril. É preciso que Desses cinco sentidos, a vi- essas crianças no PavilhĂŁo, os cidadĂŁos entendam que os sĂŁo, pelo sistema educativo precisamente para dar maior intelectuais e operĂĄrios tĂŞm de europeu ĂŠ desenvolvido atĂŠ Ă visibilidade Ă Orquestra. Pais andar de braço dado na defesa exaustĂŁo, mas os outros quatro ; dos mesmos objectivos e, por e espectadores dos concertos outro lado, tambĂŠm ĂŠ preciso desenvolvidos. A audição, que ĂŠ importantĂ­ssima, ĂŠ um É altura de perdermos esse provincianismo bacoco e de sempre num desenvolvimento assumirmos que temos dignidade embrionĂĄrio. Ora, um sentido intelectual criativa para poder tĂŁo importante como a audiombrear de igual para igual com os grandes criadores de Lisboa e Porto embrionĂĄrio ou infantil vailhes permitir ter acesso a uma verdade circundante infantil e que a Orquestra regularmente que recordem e saibam que Coimbra foi desde sempre um ĂŠ, por isso, que a mĂşsica pimba faz. tambĂŠm tem tanta saĂ­da. PorDepois tenho ainda um foco de dinamização, divulgaque nĂłs estamos a observar a grupo de mĂşsica antiga, que ção e exportação cultural e sĂł produção com ouvidos infan- sĂł muito raramente reunimos no sĂŠculo passado ĂŠ que cometis; nĂŁo ĂŠ a mĂşsica que ĂŠ pimba. para poder fazer reportĂłrio, çåmos a ocupar uma posição SĂŁo os nossos ouvidos, por que ĂŠ o Ars Musicae (arte da de subalternidade intelectual, falta de desenvolvimento, que mĂşsica em latim), e tenho um vergando-nos ao peso da ĂŠ pimba. Portanto, encontra ali grupo de Canção de Coim- intelectualidade macrocĂŠfala uma bengala adaptada Ă nossa bra, porque sou um cultor da lisboeta e nortenha, bem mais circunstância do desenvolvi- Canção de Coimbra e sempre lisboeta que nortenha. Isto mento. NĂłs ĂŠ que somos pim- achei que a Canção de Coim- porque os ‘grandes intelectuais bas em termos de desenvol- bra tem uma importância no de pequeno porte’ de Coimbra vimento auditivo e, por isso, tecido cultural e tradicional subservientemente comeĂŠ que nos encontramos bem na cidade que muitas vezes ĂŠ çaram a escrever nos jornais deitados nesta cama de mĂşsica descurado ou nĂŁo ĂŠ seriamente valorizando os produtos propimba, que ĂŠ aquela que estĂĄ levado por diante. Coimbra ĂŠ duzidos em Lisboa e subestiaferida para a nossa audição. Se uma das poucas cidades do mando os produtos culturais por outro lado continuarmos paĂ­s, se nĂŁo a Ăşnica, que desen- produzidos em Coimbra. a desenvolver a audição, a volve um tipo de mĂşsica muito É altura de perdermos esse audição consegue-se descorti- particular e caracterizante da provincianismo bacoco e de nar outras verdades auditivas, nossa vida acadĂŠmica e futrica assumirmos, de uma vez por outras riquezas melĂłdicas que e portanto acaba por ser para todas, que temos dignidade passam desapercebidas ao a nossa convivĂŞncia diĂĄria um intelectual criativa para poder normal. Estas crianças, que valor patrimonial tĂŁo grande ombrear de igual para igual vĂŁo ter este tipo de apetre- como a SĂŠ Velha ou a Torre com os grandes criadores de chamento e desenvolvimento da Universidade, com a grande Lisboa e Porto. Para isso ĂŠ

fundamental que nĂŁo sejamos subalternos, subservientes e cultural actual nacional quem somos, o que queremos e o que temos para divulgar. Isto ĂŠ que ĂŠ importante e restituir a Coimbra a intervenção nacional que infelizmente perdeu, passando de terceira cidade do paĂ­s para mais uma cidade das Beiras, ultrapassada por tantas outras que atĂŠ hĂĄ bem pouco tempo nada eram. Se a cidade perdeu ĂŠ porque esses homens que fazem a cidade perderam dimensĂŁo para poderem ser maiores que os outros. CP – Como avalia o desempenho da vereadora municipal da Cultura, Maria JoĂŁo Azevedo? VC – Em qualquer cidade um vereador da Cultura tem um papel ingrato, porque o orçamento da Cultura ĂŠ sempre extraordinariamente carente em relação Ă boa-vontade e querer de qualquer vereador (esta serĂĄ tambĂŠm uma dificuldade desta vereadora). No entanto, considero que a vereadora ĂŠ uma intelectual de primeira ĂĄgua e que pode muito fazer em benefĂ­cio da cultura desta cidade. A educação, a cultura, a saĂşde e o Direito nĂŁo podem ser ĂĄreas de lucro para a sociedade. TĂŞm de ser ĂĄreas de defesa e promoção do cidadĂŁo. E tambĂŠm ĂŠ bom que os polĂ­ticos deste paĂ­s e desta terra entendam isso: muitas vezes nĂŁo ĂŠ por haver coisas pequenas que elas sĂŁo para deitar fora. Se nĂŁo tĂŞm qualidade deverĂŁo ser deitadas para o lixo, mas se sĂŁo nichos de qualidade inequĂ­voca, ainda que a quantidade seja pouca, devem ser preservadas e apoiadas. Fica aqui esta mensagem para aqueles que nĂŁo sĂŁo lĂşcidos e que sĂł gostam de

w

w perigosas.

P E R F I L

Artista multifacetado Natural de Ansião, Virgílio Caseiro, 62 anos, ocupou atÊ hå bem pouco tempo o cargo de maestro-titular na Orquestra Clåssica do Centro. Mestre em Ciências Musicais, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com especialidades em Musicoterapia, Direcção Coral e de Orquestra, foi professor na Escola Superior de Educação de Coimbra, atÊ à aposentação. Desde 2003, dirige o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, outro projecto emblemåtico da cidade. Virgílio Caseiro tem-se distinguido ainda por desenvolver, desde hå duas dÊcadas, uma experiência metodológica de expressão musical com crianças em idade prÊ e escolar, com o objectivo de investigar o contributo da música no desenvolvimento e amadurecimento cognitivo, afectivo e motor. O maestro participa ainda no grupo medieval e renascentista Ars Musicae, desde 1985, onde Ê director artístico, cantor e instrumentista, e no grupo de canção coimbrã Cancioneiro

de Coimbra, desde 1982, onde ĂŠ cantor. Como maestro e cantor tem realizado concertos em Portugal e ainda em paĂ­ses como Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Holanda, BĂŠlgica, Luxemburgo, Dinamarca, ItĂĄlia, Vaticano, Angola, CanadĂĄ, Brasil e Estados Unidos da AmĂŠrica. VirgĂ­lio Caseiro tem publicados os livros “O Orfeon AcadĂŠmico de Coimbra – Das Origens Ă Actualidadeâ€?; “Novas Cançþes para Coimbraâ€?; “Cançþes Novas para Crianças Novasâ€?; “Agora vamos cantar!â€? e “Manual de Radiomodelismo AutomĂłvelâ€?. Com uma intensa actividade cultural, VirgĂ­lio Caseiro foi ` < [ | Club de Coimbra e foi distinguido com a Medalha de MĂŠrito Cultural atribuĂ­da pela Câmara Municipal de AnsiĂŁo e pela Câmara Municipal de Coimbra, que lhe atribuiu ainda a Medalha de Ouro da Cidade. VirgĂ­lio Caseiro foi ainda condecorado com o grau de Comendador do Grau de Santiago da Espada.

E

A I N D A

“Vivi numa famĂ­lia que nĂŁo sendo artistas, eram pessoas que sentavam a arte todos os dias Ă mesa, quer atravĂŠs da poesia, quer atravĂŠs do teatro e tambĂŠm da mĂşsica. Desde muito novo me habituei a conviver com o fenĂłmeno artĂ­stico, produzido, realizado no local, e, por isso, a coisa entranhou-se em mim de forma natural. A minha prĂłpria mĂŁe cantava muito bem... Os primeiros meses/anos de acompanhamento tĂŞm uma importância muito grande no desenvolvimento comportamental das pessoas e, Ă s vezes, uma canção cantada pela mĂŁe enquanto embala ao colo tem mais consequĂŞncias do que trĂŞs licenciaturas conseguidas numa das melhores universidades da Europa.â€? “Na minha geração (felizmente estĂĄ a mudar) ser artista era um problema de vĂĄrias ordens, das quais a primeira era a da ? Z = _ ; = _ menos advogado ou engenheiro. Foi na sequĂŞncia desta lĂłgica de percurso que fui para Engenharia Mecânica.â€? “O meu pai era industrial de automĂłveis, pelo que desde muito cedo sujei as mĂŁos com os carros e gostava. Foi um hobbie meu de criança que nunca concretizei tambĂŠm pelos altos custos

; ` se calhar, a Ăşnica coisa para que teria um jeito fora do normal era (e devia ter investido) para corredor de FĂłrmula 1. Era uma ideia absolutamente louca para a altura e, portanto, fui para engenharia porque era a ideia mais tradicional. Sempre aprendendo, fazendo e tocando mĂşsica e sempre gostando muito de estar com a mĂşsica.â€? “Caracterizo-me essencialmente como um professor e um professor faz parte e encabeça aquele grande grupo de pessoas que o povo diz e muito bem que: ‘quem sabe faz e quem nĂŁo sabe ensina’. A verdade ĂŠ que quem ensina tem de ter uma versĂŁo muito enciclopĂŠdica das expectativas das crianças, porque as crianças nĂŁo querem ser todas nem clarinetistas nem pianistas. Um professor resolver os problemas aos alunos que tem e no grupo etĂĄrio a que se dedicou e assim estar apetrechado para dar resposta pessoal Ă s solicitaçþes dos seus alunos.â€? “Reconheço que sou complicado, instĂĄvel. Tenho aquilo a que os psiquiatras gostam de chamar indĂ­cios de bipolaridade, mas toda a gente tem! Uns tomam comprimidos, outros controlam-se a si prĂłprios. Eu sou daqueles que me vou controlando a mim prĂłprio e nĂŁo dou muito nas vistas, mas reconheço que tenho alturas em que estou muito satisfeito e outras em que estou muito triste. É em função desses estados de espĂ­rito que selecciono um compositor, um pintor, um poeta... Schubert ĂŠ para mim tĂŁo bom como Beethoven, depende ĂŠ do estado de espĂ­rito em que me encontro.â€? “As minhas duas grandes virtudes sĂŁo ser egoĂ­sta atĂŠ ao desespero e interesseiro atĂŠ Ă exaustĂŁo. Ao dizer isto Ă s pessoas, X tem-se o mau hĂĄbito de pensar que o egoĂ­smo e interesseirismo sĂŁo defeitos. Mas ĂŠ por causa desses dois defeitos transformados em virtudes que hoje tenho tantos e tĂŁo bons amigos.â€? “Com a idade vamos perdendo o medo, porque vamo-nos apercebendo que, independentemente do que possamos fazer ou da maneira que nos possamos comportar, estamos num tribunal da vida que vai decretar uma pena: a de morte.â€? “Esta vida mais nĂŁo ĂŠ do que umas fĂŠrias que a morte nos dĂĄ para depois nos voltar a receber nos braços e, com a idade, obviamente começamos a entender que os valores humanos sĂŁo bem mais fortes que os valores das coisas.â€? “Sou uma pessoa cheia de vĂ­cios, mas os meus vĂ­cios sĂŁo todos clandestinos. Porque aqueles vĂ­cios observĂĄveis, que quase todos tĂŞm, nunca consegui tĂŞ-los...â€? “Durante muito tempo tive o vĂ­cio que foi o radio-modelismo automĂłvel, que me levou ‘coiro e cabelo’. Felizmente consegui ir a um centro de desintoxicação e hoje jĂĄ nĂŁo sou radio-modelismo dependente. Substitui esse carĂ­ssimo hobbie do radio-modelismo, mas apaixonantĂ­ssimo, por uma outra modalidade muito mais calma e saudĂĄvel que ĂŠ o golfe.â€?


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Coimbra

Em defesa do regresso do comboio Ă Linha da LousĂŁ

Câmara farta de munícipe e ele farto dela, alega director

Bloco de Esquerda apela à mobilização dos cidadãos

O director de urbanismo conimbricense, AntĂł } W na semana passada, que o munĂ­cipe Jorge Tavares de Almeida “estĂĄ fartoâ€? da Câmara de Coimbra e a autarquia farta dele. C a r d o s o u s a va d a palavra, sexta-feira, em mais uma sessĂŁo da audiĂŞncia do julgamento de JosĂŠ Eduardo SimĂľes, que exerceu no triĂŠnio 2003/05 o cargo desempenhado actualmente por aquela testemunha. “Nunca vi um processo de uma moradia tĂŁo complexo e volumosoâ€?, disse o titular da Direcção Municipal conimbricense de Administração do TerritĂłrio (DMAT). Ainda assim, o referido director municipal indicou que a obra ĂŠ legalizĂĄvel. A construção de uma vivenda, por parte da empresa VilĂľes, numa encosta adjacente ao sentido ascendente da avenida de Gouveia Monteiro, ĂŠ fonte de polĂŠmica hĂĄ seis anos, tendo ocorrido um deslizamento de terra que obstruiu parcialmente aquela artĂŠria.

Eduardo SimĂľes, que arrolou AntĂłnio JosĂŠ Cardoso como testemunha abonatĂłria, estĂĄ acusado de eventual autoria de um crime de abuso de poder devido Ă sua intervenção naquele processo camarĂĄrio enquanto titular da DMAT. Jurista e empresĂĄrio, Tavares de Almeida foi administrador da sociedade gestora de participaçþes sociais (ÂŤholdingÂť) proprietĂĄria do Finibanco, patrocinador da AcadĂŠmica/ OAF (a cuja Direcção JosĂŠ Eduardo pertence hĂĄ sete anos e meio). A obra, alvo de um embargo camarĂĄrio em 2006, foi pretexto para interposição de acçþes junto do Tribunal Administrativo e para entrega de uma queixa-crime por parte de Tavares Almeida, visando Carlos Encarnação, presidente da autarquia, e JoĂŁo Rebelo, anterior vice-presidente. O director de urbanismo conimbricense indicou estar a diligenciar no sentido de se esvaziar “a crispaçãoâ€? existente entre a Câmara Municipal de

Coimbra (CMC) e Jorge Tavares de Almeida. Instado pelo magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico (MP) JosĂŠ LuĂ­s Trindade, o director municipal admitiu haver “necessidade de contemporizarâ€?; “neste caso, em particular, devido ao excesso de crispaçãoâ€?. Segundo AntĂłnio JosĂŠ Cardoso, nĂŁo faz sentido SimĂľes pudesse ter a tentação de impedir actos de

" “Conhece alguma intervenção do arguido para a realização de actos dessa naturezaâ€??, questionou o procurador. “Admito que hajaâ€?, respondeu a testemunha. “Mas nĂŁo hĂĄâ€?,

assinalou o representante do MP. N e s t e c o n t e x t o, o magistrado fez notar que o tĂŠcnico camarĂĄrio Pedro Guerra chegou a efectuar acçþes de fiscalização sem se poder munir do processo. JosĂŠ LuĂ­s Trindade disse ainda que Alice Abreu (outra tĂŠcnica da autarquia) “quis deixar clara a necessidade de se proceder a fiscalizaçþesâ€?. %& w lização, hĂĄ tendĂŞncia para aceitar factos consumadosâ€?, advertiu o procurador, em cujo ponto de vista AntĂłnio JosĂŠ Cardoso emitiu excessivos juĂ­zos de valor a tĂ­tulo pessoal.

O nosso comentårio A realização da Justiça, administrada em nome do povo, requer sobriedade da parte das testemunhas que são chamadas a falar de factos. Perante a escassez de conhecimento concreto acerca do modo como Eduardo Simþes exerceu o cargo de director de urbanismo de Coimbra, sendo ao mesmo tempo membro da Direcção da AcadÊmica/OAF, António JosÊ Cardoso enveredou, com frequência, pela emissão de opiniþes pessoais. Acresce que o actual titular da DMAT desempenha a função coadjuvando um vereador cujo pai pertenceu aos órgãos sociais da holding proprietåria do Finibanco. Mais uma razão para Cardoso usar de sobriedade.

CidadĂŁos reacendem luta a favor do ramal ferroviĂĄrio

Movimento CĂ­vico LousĂŁ e Miranda indignado com silĂŞncio dos polĂ­ticos O Movimento CĂ­vico LousĂŁ e Miranda, criado para defender a obra de mo "

do Ramal da LousĂŁ/Metro Mondego, exorta polĂ­ticos, autarcas e deputados, do PS e dos outros partidos, a lutarem pela concretização do Metro Mondego e pela reposição da circulação em ferrovia no troço onde arrancaram os carris. Em comunicado enviado ao ÂŤCampeĂŁoÂť, o Movimento, do qual fazem parte nomes conhecidos da vida polĂ­tica, social e cultural dos dois municĂ­pios, diz assistir “com preocupação ao silĂŞncio de alguns responsĂĄveis polĂ­ticos, deputados, autarcas e ex-administradores da empresa Metro Mondegoâ€? perante o impasse a que chegou a obra e o anĂşncio da extinção da Sociedade

Metro Mondego, que levou jĂĄ ao pedido de demissĂŁo do actual presidente, Ă lvaro Maia Seco. “PolĂ­ticos como o Dr. VĂ­tor Baptista, o deputado HorĂĄcio Antunes e o Presidente da Câmara Municipal da LousĂŁ nĂŁo podem continuar a fazer de conta que nada se passa tal como o Dr. MĂĄrio Ruivo agora eleito lĂ­der distrital do PS. SĂŁo eles, socialistas apoiantes do Metro Mondego, que tĂŞm de mostrar que sĂŁo capazes ~ no sentido de assumir as responsabilidades e continuar as obrasâ€?, sublinham os cidadĂŁos. Na opiniĂŁo do Movimento CĂ­vico, “as pessoas estĂŁo-se nas tintas para a existĂŞncia de uma empresa gestora ou para a integração do Metro na REFER. As

pessoas querem ĂŠ obras e a garantia que o Metro vai ser uma realidade As pessoas de Coimbra, Miranda e LousĂŁ possuĂ­am um sistema pĂşblico de transporte ferroviĂĄrio de passageiros a operarâ€?. “O Governo no inĂ­cio de 2010, com o apoio de muitos polĂ­ticos, decidiu destruir o Ramal da LousĂŁ para instalar o Metro Mondego. O Governo e os apoiantes conheciam bem as condiçþes econĂłmicas de Portugal pelo que nĂŁo ĂŠ jus

adiar as obras de implementação do Metro Mondego. O Ramal da LousĂŁ estava a funcionar com regularidade. O Governo decidiu destruir a ferrovia de Coimbra, Miranda, LousĂŁ e Serpins para construir o Metro. NĂŁo pode deixar de cumprir e concretizar o investimentoâ€?,

sublinham ainda, O Movimento Cívico diz compreender a desilusão e a indignação do ex-presidente da empresa Metro Mondego mas entende que a sua demissão não pode

“Exige-se ao Eng.Âş Ă lvaro Seco, cidadĂŁo, militante partidĂĄrio e professor universitĂĄrio, que nĂŁo desista de lutar pela concretização do projecto. A sua demissĂŁo foi um gesto sentido de um homem que tem vergonha e que sente que hĂĄ falta de carĂĄcter em muitos dos responsĂĄveis por este investimento e por este governo. No entanto este 9 demissĂŁo, a nĂŁo ser que seja apenas um lavar de mĂŁos e um abandono do combate na defesa de Coimbra e da regiĂŁoâ€?, acrescentam.

Para o Bloco de Esquerda (BE) da LousĂŁ, a Metro Mondego “foi desde 1996 uma invenção que em nada serviu os interesses dos concelhos servidos pelo Ramal da LousĂŁ, em especial LousĂŁ e Miranda do Corvo, mas tambĂŠm Coimbraâ€?. Os bloquistas, defensores da modernização da linha “em ter mos convencionais: eletrificação da ferrovia existente e compra de novo material circulante, com reforço das condiçþes de segurança, conforto e rapidezâ€?, pensam que esta tarefa “deveria caber por inteiro ao Estado, atravĂŠs da CP e da REFERâ€?. “ Tu d o p o r m u i t o menos dinheiro, menos transtornos para os utentes e maior aproveitamento pela regiĂŁo no seu todoâ€?, consideram. “AliĂĄs, basta ver que os concursos pĂşblicos para as obras em curso na linha fĂŠrrea entre Serpins e Alto de S. JoĂŁo acabaram por ser lançados pela REFER, a quem coube tambĂŠm assegurar os financiamentos. A Metro Mondego, afinal, serve, ou ser via, para quĂŞ?â€?, questionam. Na opiniĂŁo do BE da LousĂŁ, “alĂŠm da ligação direta e per manente Ă Linha do Norte (Coimbra B), estariam asseguradas a possibilidade de retomar o transporte de

mercadorias (o que muito mais se justifica em tempo de crise econĂłmica e acrescidas exigĂŞncias ambientais) e um eventual prolongamento do Ramal da LousĂŁ para concelhos do interior do distrito, como GĂłis e Arganil, que no inĂ­cio do sĂŠculo XX ficaram injustamente privados do comboio e do incremento econĂłmico que ele proporcionouâ€?. Os bloquistas afirmam a necessidade de inversĂŁo do que chama “processo vergonhosoâ€?, que levou Ă destruição do que consideram ser a mais impor tante infraestrutura pĂşblica que ligava Coimbra e LousĂŁ, e apelam Ă mobilização dos cidadĂŁos “em prol de um bem pĂşblico que lhes pertence hĂĄ mais de um sĂŠculo.â€? “Cabe ao g over no, atravĂŠs da REFER, realizar as obras jĂĄ contratualizadas e as restantes, sem suspensĂľes nem adiamentos! A compra de material circulante pela CP tambĂŠm nĂŁo pode ser atirada para as calendas! Com metro ou com comboio, a ligação ferroviĂĄria a Coimbra deve ser retomada dentro dos prazos!â€?, defende o BE da LousĂŁ, que tambĂŠm “estranha-se o silĂŞncio do PS e do presidente da Câmara Municipal. Fernando Carvalho e o seu partidoâ€?.

Concerto dos U2

SĂłcio comprou Ă Briosa bilhetes sem recibo Para ver a banda irlandesa U2, um sĂłcio da AcadĂŠmica/OAF pagou ao clube ingressos no EstĂĄdio Cidade de Coimbra, Ă razĂŁo de 300 euros cada, mas os bilhetes tinham menção de zero euros, soube o “CampeĂŁoâ€?. A garantia de aquisição foi obtida mais de meio ano antes dos espectĂĄculos, realizados hĂĄ um mĂŞs, tendo sido entregue ao comprador um documento a atestar o pagamento e a habilitĂĄ-lo a proceder ao levantamento dos tĂ­tulos de ingresso. PorĂŠm, segundo as nossas fontes, o documento

te a emissĂŁo de recibo. Contactado pelo “CampeĂŁoâ€?, o presidente do Conselho Fiscal da AcadĂŠmica/OAF, AntĂłnio Preto, indicou desconhecer o assunto. O nosso Jornal tentou falar com um vice-presidente da Direcção da Briosa e com o vice-presidente suplente, mas as diligĂŞncias revelaram-se infrutĂ­feras. A questĂŁo da venda de ingressos para o concerto da banda irlandesa deverĂĄ ser um dos pontos da ordem de trabalhos da prĂłxima reuniĂŁo do elenco directivo do clube.


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Vida madrasta

1.ª Reunião do Serviço de Gastrenterologia

Sem direito a invalidez apesar de não ter um braço

MĂŠdicos do CHC debatem cancro do colo-rectal

Um serralheiro mecânico, de 55 anos de idade, residente nos Casais, freguesia de S. Martinho do Bispo, sofreu um acidente de trabalho, que lhe amputou o braço direito. Doente e sem trabalho, luta hå três anos pela reforma por invalidez a que sempre pensou, e pensa, ter direito.

do avesso. Esteve sempre consciente. Por isso, lembra-se de tudo como se fosse hoje. A este infortĂşnio viria a juntar, um ano depois, o de nĂŁo ter conseguido atĂŠ a reforma por invalidez Ă qual sempre pensou, e pensa, ter %'€ de descontos!â€? < % = " ras tristesâ€?, segundo diz, ainda nĂŁo teve coragem de ir a um programa de televisĂŁo contar a toda a gente o problema que lhe IOLANDA CHAVES tem tirado saĂşde; sofre Albertino Quaresma tambĂŠm de depressĂŁo, participava numa obra, hipertensĂŁo, diabetes e na Cimpor, em LoulĂŠ, Al- obesidade (a qual atribui garve, em Abril de 2006, Ă inactividade). TambĂŠm quando foi atingido por pensa que nĂŁo ĂŠ preciso uma estrutura metĂĄlica dar a cara, expor a vida a que lhe esfacelou o braço toda a gente, para receber direito. o que lhe ĂŠ devido por Começou por ser as- direito. sistido no Hospital DistriSem conseguir desatar tal de Faro; mas, atenden- o nĂł na garganta, que o do Ă gravidade da lesĂŁo, impede de falar, vai pasfoi levado no dia seguinte sando, uma a uma, com a para o Hospital de S. JosĂŠ, mĂŁo esquerda, as folhas em Lisboa, com neces- do processo que iniciou sidade de inter venção junto da Segurança Social. imediata na Ortopedia e NĂŁo sabe apontar ao cerCirurgia Vascular. A ex- to o rosto, ou os rostos, tensĂŁo das lesĂľes levaram que estĂŁo do outro lado Ă amputação do braço e % X @ # #- e exasperante, feito troca ternos no Ăşmero direito, de correspondĂŞncia, atende acordo com relatĂłrio dimentos ao balcĂŁo e um mĂŠdico. ou outro telefonema. Dois dias depois, ĂŠ %}X transferido para os Hos- agora nĂŁo estou. Enquanpitais da Universidade to tive saĂşde, trabalhei e de Coimbra (HUC) e in- " = " ternado na Unidade de fui melhorando a minha Ortopedia. vida e assumi comproA 7 de Junho de 2006, missos que agora tenho ĂŠ novamente operado e de pagar, mas nĂŁo tenho tem alta no final desse  mĂŞs, mantendo-se em o braço tudo se alterou, observação e tratamento atĂŠ o meu estado de saĂşem regime de consulta de. SĂł peço aquilo a que externa e depois a cargo acho que tenho direito. da companhia de seguros. Se descontei, se tenho Em Dezembro do mesmo vindo a regularizar certas ano ĂŠ submetido a nova coisas que me foram pedidas, nĂŁo entendo por que cirurgia. Comove-se quando razĂŁo nĂŁo me dĂŁo o subrecorda o dia em que _ ‚ \X "

simulação para a reforma

O nosso comentĂĄrio A burocracia ĂŠ um insulto Ă nossa inteligĂŞncia, um enxovalho e um biombo. É atrĂĄs dele que se esconde quem se envergonha de ver escrutinadas as respectivas asneiras. HĂĄ consciĂŞncias que se julgam confortadas em nome de formalismos, e estes atĂŠ podem incluir o cumprimento da lei. Mas pode-se dormir sem sobressaltos quando o reconhecimento da invalidez ĂŠ negado a um homem amputado do braço direito?

antecipada, mas nem quero pensar nisso porque a penalização ĂŠ grande, nĂŁo compensa!â€?, diz, em tom de desabafo. SĂł com advogado...

Albertino Quaresma nĂŁo percebe para que serviram as trĂŞs juntas mĂŠdicas a que se submeteu e os relatĂłrios clĂ­nicos que comprovam a sua incapacidade (da ordem dos 70 por cento, segundo um dos documentos que nos mostrou). Admite que nĂŁo percebe muito bem certas coisas que vĂŞm escritas nos documentos da Segurança Social, pois estes nĂŁo sĂŁo feitos para quem tem baixa escolaridade. VĂŞ-se, por isso, obrigado a contratar um advogado (mais uma despesa) que o ajude a decifrar as referĂŞncias „ % condemâ€? as razĂľes para a nĂŁo atribuição da reforma. Sejam quais forem as razĂľes, este cidadĂŁo nĂŁo se confor ma com esta situação, especialmente quando procura trabalho e nĂŁo consegue, porque lhe falta o braço direito e tem 55 anos de idade. % Centro de Emprego, mas nĂŁo me chamam. Nem para contĂ­nuo num centro comercial me quiseram...â€?, acrescenta. Ainda assim, tem feito algumas coisas para ? Tenta escrever com a mĂŁo esquerda, conseguiu tirar o nono ano (nas Novas Oportunidades), e ainda fez um curso de iniciação Ă informĂĄtica na Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC). Teve tambĂŠm de trocar o carro por outro, de mudanças automĂĄticas, para, no mĂ­nimo, nĂŁo parar de vez em casa, sentado a um canto a pensar nas partidas que a vida lhe tem pregado (e nĂŁo tĂŞm sido poucas...). † \

lhe dĂŁo para nĂŁo receber a reforma ĂŠ o facto de estar a receber dinheiro do seguro por acidentes que foi obrigado a fazer por

O cancro do colo-rectal ĂŠ o tema da 1.ÂŞ ReuniĂŁo do Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospicausa do trabalho. %‡ ˆ'* talar de Coimbra (CHC), recebe do seguro mal dĂĄ a ter lugar amanhĂŁ, sextapara nĂłs comermos, quan- feira, durante a manhĂŁ e to mais para pagarmos os a tarde, no auditĂłrio do outros compromissos que CHC. O tipo de cancro em temos...â€?, quem o diz ĂŠ Belmira Quaresma, tam- causa ĂŠ um problema de bĂŠm inconformada com saĂşde pĂşblica cuja incitudo isto que lhes estĂĄ a dĂŞncia crescente na população ĂŠ preocupanta. A acontecer. Actualmente desem- lesĂŁo que lhe dĂĄ origem ĂŠ, pregada, esta mulher, que na maior parte das vezes, jĂĄ enfrentou como o ma- benigna podendo o rasrido a morte dos dois Ăşni- treio e ressecção por via ; ‰ _ endoscĂłpica evitar a sua de doença hereditĂĄria) e eventual evolução para a foi jĂĄ dona de cafĂŠ e res- malignidade. %W taurante, conseguiu agora uma oportunidade para lesĂľes prĂŠ-malignas, bem fazer limpezas. Tem sido como de lesĂľes malignas ela tambĂŠm um dos mo- em fase inicial, passĂ­veis tores para que os papĂŠis de tratamento curativo, avancem, mas confessa tĂŞm-se obtido resultados - que demonstram largasada de tanta burocracia mente a sua eficĂĄciaâ€?, e falta de atenção para salienta o mĂŠdico MĂĄrio % JĂşlio Campos, presidente descontou e agora passa da reuniĂŁo.

@ O encontro pretende

contribuir para a sensibilização de todos os mĂŠdicos que lidem com este assunto, particularmente os mĂŠdicos de Medicina Geral e Familiar, elementos fundamentais na adesĂŁo e orientação dos utentes aos programas de rastreio. A reuniĂŁo, dedicada em exclusivo ao cancro do colo-rectal pretende % paço de troca de ideias, experiĂŞncias e confronto dos vĂĄrios programas de rastreio resultantes de iniciativas de âmbito local ou regionalâ€?. Os mĂŠtodos e estratĂŠgias de rastreio do cancro do colo-rectal vĂŁo ocupar a parte da manhĂŁ da reuniĂŁo. A tarde serĂĄ preenchida com uma mesa-redonda, destinada Ă apresentação de diferentes programas de rastreio de vĂĄrias entidades do paĂ­s. Antes do encerramento, vĂŁo ser discutidos casos clĂ­nicos, durante um painel de especialistas.

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FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R A

Gabriel FalcĂŁo Fernandes

S U B I R

Carlos Filipe Ferreira – O magistrado do MinistĂŠrio < %• @ ; ˆ' e a duas empresas antes de se completar um ano de prisĂŁo pre X ` ~ ; Z partir desta semana, o procurador-adjunto, que desempenhava = w Â’ # › ‰Z ÂŒ # actividade no Departamento de Investigação e Acção Penal ‰Š‹Z<ÂŒ W

– Por trĂĄs do inquĂŠrito que girou em redor da suposta actividade delituosa do sucateiro Manuel Godinho esteve o inspector que dirige o Departamento de ‹ W Z < _ } X < X = ; \ #9 adjunto da PJ, pautou a sua actividade pela discrição e pela ? Ana Paula Vitorino – A anterior secretĂĄria de Estado dos ‚ & Y <& a pressĂľes de alguns camaradas no sentido de destituir LuĂ­s Pardal da presidĂŞncia da empresa Refer, como era pretensĂŁo ` ~ ; Z ; " Fernando Lopes Barreira, amigo de Armando Vara, que para < ; # & Marcelo Nuno – Paulatinamente, o presidente da Ă guas de Coimbra vai subtraindo a empresa municipal a encargos Š da dispensa de um colaborador que se ocupava do Museu da Ă gua, ocorreu, agora, a de Teresa Telo, cuja avença ascendia ˆ ™™™ ?

O investigador da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), Gabriel FalcĂŁo Fernandes, desenvolveu uma aplicação para uma nova geração de sistemas de detecção e correcção de erros em transmissĂŁo intensiva de dados, uma solução tecnolĂłgica que aumenta a qualidade das telecomuni w ‚ = X ‰~<†Œ para visualizar jogos no computador numa poderosa solução informĂĄtica capaz de resolver problemas computacionais muito intensivos, onde ocorrem milhares ;w =  Y X = X #_ # ? = ; mĂ­nimas que sejam, quando se assiste a um programa de televisĂŁo, durante uma conversação ao telemĂłvel, ou % @ ‹ < mas segundo Gabriel FalcĂŁo Fernandes, “a quantidade = # ; ;w X @ Z da solução desenvolvida “estĂĄ no facto de dispensar ; – Z = € š • ; = < W; €™˜™ ÂĄ categoria doutoramento, no âmbito de um concurso de ideias promovido pela Fraunhofer AICOS (a maior associação europeia de investigação dirigida para o mercado, cujo lema ĂŠ a denominada Investigação de † < X ÂŒ

Jorge Alves – W ` W & conhecer a actividade desenvolvida pela associação Integrar = Z 9 visitou as vĂĄrias valĂŞncias da instituição particular de solida 9 _ „

X } Z ves, presidente da associação Integrar, aproveitou a presença ` W & # „ ‡ # podem colocar em risco a continuidade do trabalho que tem Albano Lourenço – Albano Lourenço, chefe de covindo a ser feito pela Integrar e outras instituiçþes de cariz zinha do Hotel Quinta das LĂĄgrimas, ĂŠ um dos 12 chefes ; recentemente entronizados, em Portugal, na conceituada associação gastronĂłmica da “Ordem Internacional dos Š _ Z = @ Z PUBLICIDADE no Hotel Cliff Bay, na ilha da Madeira, e contou com = ‹ Bernard Louis Jaunet, que assim tambĂŠm deu posse aos % @ < $ Benoit Sinthon (presidente, chefe do Hotel Cliff Bay), Jan Rigertz (vice-presidente) e Paulo Roberto Caldeira ‰ ÂŒ " €‘ Y < para alĂŠm dos chefes de cozinha, foram entronizadas A D E S C E R ˆ€ Â’ & ; # ocasiĂŁo que esta ordem internacional procura juntar “a Agostinho Branquinho – Um dos rostos do PSD para as @ _ = „ bem como promover “a uniĂŁo, nĂŁo sĂł entre os chefes, mas Assembleia da RepĂşblica por um cargo na empresa Ongoing, @ X Š X W se tem apetrechado com quadros conotados com o principal Ana Filomena Amaral e Maria Assumpta Coimpartido da oposição por estar de olho na provĂĄvel privatização bra – Uma delegação da cooperativa Arte-Via, da LousĂŁ, [‚< † „ ; esteve na RepĂşblica Checa, entre 21 e 24 de Outubro, X ; \ %“ ” @ a desenvolver o programa Grundtvig, que visa a aprenPaulo Penedos – Generoso e impulsivo, o dirigente do " Z PS/Coimbra sob a liderança de âmbito concelhio protago- portuguesa, liderada pelas presidentes da direcção e da nizada por Henrique Fernandes acaba de ser acusado por assembleia geral da cooperativa, Ana Filomena Amaral _ X X ? e Maria Assumpta Coimbra, respetivamente, apresentou %• @ W = X na Universidade de Olomouc o trabalho “Criar Espaço o jovem advogado, que (como qualquer arguido) desfruta da ‚ @ " %Â’ Â’ @ presunção de inocĂŞncia, ĂŠ a circunstância de, em Portugal, ‡ Š •_ ‡ jamais alguĂŠm ter sido condenado sob a acusação de autoria vai adotar a metodologia apresentada pela cooperativa _ “ ; _ „

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QUINTA-FEIRA

DE NOVEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

‡ %– — ; @ da responsabilidade da Arte-Via envolveu os mais de 50 \ %“ ” @ [ no Unido, RomĂŠnia, Espanha, Irlanda, Malta, Turquia, [ W; < W ‹ \ %“ ” @ ros na LousĂŁ, em novembro de 2009, coincidindo com a ˜™ š X Z 9› Paulo Mota Pinto – ‚ # 9 feira, como vice-presidente da comissĂŁo de revisĂŁo consti [ [ Z \ " do Tribunal Constitucional, Paulo Mota Pinto foi nomea <&Š #9 Z da RepĂşblica, Mota Amaral, para integrarem a comissĂŁo presidida pelo deputado comunista AntĂłnio Filipe e composta por 30 membros efectivos (12 do PS, 10 do PSD, ? WŠ&9<< Â’ <W< < ›Œ Recorde-se que o processo de revisĂŁo constitucional foi desencadeado pelo PSD, em Setembro Ăşltimo, quando \ Z [ LuĂ­s Marques Guedes, Jorge Bacelar Gouveia, Fernando Y ~ ; & Z ` ` ; Pedro Rodrigues, JosĂŠ Matos Correia e Francisca Almeira completam a lista dos dez membros efectivos do PSD Joana Diogo e Jorge Fernandes – Os judocas do Judo Clube de Coimbra (JCC) participaram, em Outubro, w ‡ * š } • -73 quilogramas, na Taça do Mundo de Roma, com o W • < }

9˜‘ ; ˜+ Âœ ‚ ‹ W › } Š + š 9'Â? Z nacional de esperanças realizou cinco combates, dos quais ; ? ‚ 9 # vo da judoca do JCC, que acabou por ser recompensada pelo trabalho efectuado, todos os dias, no tapete da sala \ X W W [ 9 Joana Diogo estĂĄ nomeada para a IV Gala do Desporto Cidade de Coimbra, iniciativa da Câmara Municipal que " # €ž Y %< Z [ @ JoĂŁo Rodrigues de Oliveira – Um estudante da Universidade de Coimbra ĂŠ o novo presidente da Federa Y ; W ‰•Y WÂŒ com voto favorĂĄvel de todos os nĂşcleos, JoĂŁo Rodrigues ‡ #9 Y Engenharia Civil de Coimbra e ĂŠ actualmente membro do Conselho Geral da Univer W • ~ ; Rodrigues para tesoureiro e Afonso Pessoa para secretĂĄrio do Conselho Fiscal, sendo esta a maior representação de † W •Y W Z ~ Z ~ Isabel Cristina Duarte das Neves – O Hospital Distrital de Pombal tem uma nova administradora ‹ W Š Y em Direito e pĂłs-graduada em Administração Hospitalar,

= w # ; administração no passado dia 28 de Outubro, substituin } “ Š _ ‹ Y # = w W Hospitalar de Entre Douro e Vouga e nos hospitais de W ; ‰Â&#x; Z } W ÂŒ & } ` • • " • Departamento de Recursos Humanos do Hospital de & } < & Z Â&#x; Š Z


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FACTOS DA SEMANA

EDP enterra linhas que atravessam a LousĂŁ No âmbito de obras de requalificação da rede elĂŠctrica de MĂŠdia TensĂŁo (MT), a EDP Distribuição vai enterrar duas linhas que atravessavam a zona urbana da vila da LousĂŁ, em parceria com a Câmara Municipal. O plano de obras, levado a cabo por intermĂŠdio da Ă rea Operacional Castelo Branco - Direcção de Rede e Clientes Mondego da EDP, prevĂŞ o enterramento das linhas de MT LousĂŁ-PedrĂłgĂŁo Grande e LousĂŁ-Penacova, com uma delas a atravessar por via aĂŠrea o centro da vila e a outra a passar por cima da Urbanização Correia Marques e sobre uma zona residencial localizada a norte da vila. O investimento da EDP Distribuição, responsĂĄvel pelo “ grosso “ do volume da obra, ascende a cerca de 400 000 euros e prevĂŞ-se que esta intervenção \ _ Z so decorre de uma parceria entre a Câmara Municipal da LousĂŁ, responsĂĄvel pela execução de parte das tubagens, e a EDP Distribuição, que assumiu todo o restante trabalho. %

X para um ambiente mais sustentĂĄvel, anulando o impacto visual negativo decorrente da travessia destas linhas e terĂĄ, # tado Ă vila da LousĂŁâ€?, refere a EDP Distribuição.

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Fundação ADFP celebra 23 anos Um extenso programa de actividades assinala a partir de amanhĂŁ, e nos dois dias seguintes, o 23.Âş ani X • ZŠ•< ‡ \ estĂĄ marcado para esta sexta-feira, Ă s 20h00, abrilhantado por um espectĂĄculo musical no qual participam WÂŚ & } • ‡ Sopros de Coimbra. Pelas 24h00 serĂŁo sopradas as velas do bolo. SĂĄbado, Ă s 17h00, ĂŠ descerrada uma lĂĄpide comemorativa da conclusĂŁo das obras de remodelação para a creche do Centro Social do Senhor da Serra e uma visita Ă s obras da ResidĂŞncia do Cristo Redentor. Na mesma localidade, Ă s 18h00, haverĂĄ a abertura solene das aulas da Universidade SĂŠnior, com uma aula } › • Economia de Coimbra, ex-dirigente da UGT (UniĂŁo Geral dos Trabalhadores) sobre o futuro da segurança social em Portugal. Pelas 19h00 serĂĄ a vez do Grupo de Cavaquinhos, Grupo Coral da Universidade SĂŠnior realizar um espectĂĄculo, que culminarĂĄ com um bolo de aniversĂĄrio. No domingo, dia 7, e sĂł para mulheres inscritas, numa parceria entre o Clube da Mulher e a Câmara Municipal de Miranda do Corvo, realizar-se-ĂĄ uma viagem “ „ %Z ; [ @ Z • ZŠ•< ‹ < & & ; † < ˜žÂ?ž objectivo promover a qualidade de vida (fĂ­sica, psĂ­quica, econĂłmica e social) de vĂĄrios grupos sociais - crianças, \ =

; tempos, vĂŁo estar em debate. Estima-se que as alteraçþes climĂĄticas afectarĂŁo de forma profunda e adversa, algumas das determinantes fundamentais da saĂşde: alimentos, ar, ĂĄgua, solo e biodiversidade. Focando temas relevantes Z & < & ‡ e a Sustentabilidade, o evento pretende ser um marco no ensino, na investigação e no exercĂ­cio da saĂşde amConferĂŞncia sobre unidose O bastonĂĄrio da Ordem dos FarmacĂŞuticos, Carlos biental. Contando com o alto patrocĂ­nio do Presidente MaurĂ­cio Barbosa, profere hoje, quinta-feira, dia 04, uma da RepĂşblica, o evento insere-se na comemoração dos conferĂŞncia subordinada ao tema “Unidose – QuestĂľes 30 anos da Escola e nos quase 20 anos de formação de ‚ ‡ < _ @ Z “ & Z ¢ " pela Secção Regional de Coimbra da Ordem dos Farma- evento associaram-se as restantes escolas do paĂ­s que ? „ €˜;™™ Z W - leccionam o curso, nomeadamente as de Lisboa, Porto e • ? <Ҡ[Z“ [ Z Beja. O Congresso trarĂĄ a Coimbra entre muitos outros Lucas. Carlos MaurĂ­cio Barbosa ĂŠ professor associado importantes participantes nomes como Ray Ellard da da Faculdade de FarmĂĄcia da Universidade do Porto e ‹ • = Â&#x; ; } investigador principal do Centro de QuĂ­mica Medicinal Robalo Vice-Director Geral de SaĂşde, MĂĄrio GrĂĄcio da da mesma universidade, no qual coordena a Unidade de Z ? < Z • W ÂŁ Nanotecnologia. É bastonĂĄrio desde Novembro de 2009. da Universidade PolitĂŠcnica de Madrid, LuĂ­s Lopes da Z W w ‚ ; } < W ~ < } ` Visitas para graĂşdos no ExploratĂłrio O novo ExploratĂłrio – Centro CiĂŞncia Viva de Coim- Palma ex-Presidente da Quercus, Fernando Fonseca da bra pretende assinalar a Semana Nacional da CiĂŞncia e da • ` ZÂ’W & < ÂĄ Â’ " ‚ €ˆ €Â? Y Z ‹ - e activista Sandra CĂłias. cional da Biodiversidade, com a realização de visitas, em Qualidade em educação de infância ; X 9 = ‡ %‹‹‹  Â‹ = ĂĄreas (dos cientistas e funcionĂĄrios pĂşblicos aos polĂ­cias e desportistas, dos estudantes e professores aos polĂ­ticos e $ [ w ‹ w @ • agricultores, dos comerciantes e industriais aos mĂŠdicos e Bissaya Barreto, em Coimbra, realiza-se este sĂĄbado, dia farmacĂŞuticos, dos operĂĄrios e tĂŠcnicos aos engenheiros 06, no Campus do Conhecimento e da Cidadania (Bene balconistas, dos bancĂĄrios e taxistas aos advogados e canta – Coimbra). O encontro deste ano destina-se Ă bombeiros, militares, jornalistas, escritores, artistas, enfer- # = ; meiros, arquitectos, entre outros) para participarem em das experiĂŞncias acerca dos processos interactivos e das actividades lĂşdicas de ciĂŞncia. Cada visita culmina com relaçþes que se estabelecem nos centros de educação de uma mini-prova de vinhos – colheita de 2008 e/ou 2009, = w

ÂĄ # } • ; • ~ ‹ Z ‚ › “ & sumos de autor, no terraço do novo ExploratĂłrio. ‹ = oradores neste Encontro, que promete, Ă semelhança de Congresso Internacional de SaĂşde Ambiental ‡ ˜ š W ‹ & Z anteriores organizaçþes, trazer Ă discussĂŁo as mais actuais ‰W‹&Z €™˜™Œ & ‚ & w #w " # de Coimbra (ESTeSC) realiza-se a partir de hoje, dia 04, ĂŞncias do ensino pĂşblico e privado. X ™‘ Z ? “EspĂ­rito agrĂĄrioâ€? dias, especialistas e investigadores de 40 paĂ­ses, fazem ‡ & Z X W mais de 120 comunicaçþes para cerca de 500 participantes, onde o estudo das relaçþes existentes entre o ambiente ‰ &ZWÂŒ = \ ‰ 9= ÂŒ „ PUBLICIDADE

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noite, com que pretenderam dar testemunho do “espĂ­rito agrĂĄrioâ€? Ă cidade dos doutores. Convertido numa praxe, ; \ Bencanta Ă s Escadas Monumentais. Escoltados pela PSP, &ZW „ ¤Z ÂĽ ‰

# X ÂŒ Z Â’ em autocarro, realizou-se um convĂ­vio. Reformados e funcionĂĄrios da banca em convĂ­vio Mais de duzentos sĂłcios marcaram presença no 5Âş encontro da Z Reformados e Pe n s i o n i s t a s Â’ X ‰Z[CPP) que decorreu no passado sĂĄbado, na Quinta dos ‚ ? < ; ` ; Z „ = zação superou todas as expectativas da organização que intentou uma acção judicial contra mais de meia centena de instituiçþes, entre as quais se conta bancos e sindicatos, que subscreveram o acordo colectivo de ; X Z forma de cĂĄlculo das reformas e pensĂľes da classe, sendo que o objectivo ĂŠ invocar a inconstitucionalidade da norma, jĂĄ que esta ĂŠ discriminatĂłria entre os bancĂĄrios que descontam para o regime pĂşblico e os que se regem Z Z[W<< um grupo de quadros e tĂŠcnicos reformados do CrĂŠdito Predial PortuguĂŞs (CPP), aquando da sua integração no Banco Santander/Totta – posteriormente a associação alargou o seu âmbito de acção a toda a banca –, e reivindica uma reforma idĂŞntica aos colegas integrados na Segurança Social. ACEGE apoia desempregados com mais de 40 anos Z Z W X ~ ‰ZW ~ ÂŒ \ %• Â’ Comumâ€? que visa apoiar desempregados com mais de 40 anos ou em situação de prĂŠ-reforma a criarem o seu prĂłprio negĂłcio. O fundo tem como destinatĂĄrios pessoas % # ? ? @

em regressar ao mercado de trabalho.


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Prime Training Center

B R E V E S

# $% & aproximam formação das empresas Aproximar o ensino universitårio do tecido empresarial Ê o grande desígnio do Prime Training Center, um projecto que resulta de uma parceria entre a Profiforma e o Instituto Superior Miguel Torga (ISMT). Segundo Cåtia Lopes e Henrique Amaral Dias, respectivamente da Profiforma e do ISMT, este projecto tem como razão de ser as necessidades imediatas das empresas. B.O.

CP – Como surgiu o projecto Prime Training Center? CĂĄtia Lopes (CL)/ Henrique Amaral Dias (HAD) – Este projecto surgiu da conjugação de sinergias e experiĂŞncia de um dos mais antigos (70 anos) e prestigiados institutos de ensino privado em Portugal, o ISMT, e de uma das primeiras (27 anos) entidades formadoras, a Profiforma, estritamente ligada ao meio empresarial e a organizaçþes pĂşblicas e de solidariedade social em todo o paĂ­s. A missĂŁo que move o projecto ĂŠ oferecer de forma distinta uma formação de excelĂŞncia,

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utilizando para o efeito as metodologias mais adequadas, seleccionando os formadores que aportem maior valor acrescentado, adequando as acçþes Ă s necessidades e disponibilidades e colocando sempre todos os agentes envolvidos como parceiros para o desenvolvimento. Trata-se assim de um exemplo de aglutinação de forças, de dinamização de redes e de demonstração de visĂŁo ao novo mundo que nos rodeia. CP – Quais sĂŁo os principais objectivos deste projecto? CL/ HAD – Os principais objectivos traçados para este projecto sĂŁo o reconhecimento, por parte dos seus formandos e por parte das entidades empregadoras, de uma aprendizagem distinta e com aplicabilidade prĂĄtica imediata. Pretendemos aportar mais-valias e acrescer valor em todos os agentes abrangidos e na envolvĂŞncia do projecto. Em cada curso traçamos objectivos e metas concretas a atingir, escalas

Supercor ĂŠ inaugurado a 29 de Novembro

O supermercado do El Corte InglĂŠs, na Solum, vai ser inaugurado no dia 29 de Novembro, estando a abertura ao pĂşblico prevista para dia 2 de Dezembro. O grupo espanhol antecipa, assim, o arranque de actividade do Supercor, insĂ­gnia de mĂŠdia dimensĂŁo especializada em produtos de alimentação, lazer, perfumaria, drogaria e complementos para o lar. Instalada na urbanização da Quinta da Fonte da Cheira, junto Ă e uma abertura para o de- de algumas das ĂĄreas que que uma das nossas gran- rotunda da Casa Branca, a loja senvolvimento a partir de hoje o projecto estĂĄ a pri- des apostas ĂŠ a formação de 2.700 metros quadrados uma rede que o prĂłprio vilegiar poderemos citar: Ă distancia (e-learning e disponibilizarĂĄ ainda serviços de projecto tambĂŠm vai desen- psicologia, serviço social, b-learning) considerando cafetaria e de revelação de fotovolvendo, tornando cada gestĂŁo, marketing, infor- uma mais-valia aspectos de estacionamento subterrâneo. novo aderente um novo mĂĄtica, higiene e segurança. como a transposição das O Supercor representa um dos CP – Que vantagens barreiras fĂ­sicas do espaço maiores investimentos do edifĂ­agente operacional dessa mesma rede. Ambiciona- apresenta o Prime Trai- # cio vocacionado para o comĂŠrcio mos ainda ser uma resposta ning Center face Ă s en- organização do estudo. e habitação. CP – Qual ĂŠ a dura " - tidades promotoras que presarial que se depara com individualmente tambĂŠm ção mĂŠdia dos cursos e Universia publicita a obrigatoriedade legal da desenvolvem actividade quais sĂŁo os prĂłximos 300 ofertas de emprego a abrir? = ‰“ na ĂĄrea da formação? A 2ÂŞ edição da Bolsa Virtual CL/ HAD – Este proCL/ HAD – A maioria n.Âş 07/2009 de 12 de Fevede Emprego e Empreendedoreiro e Portaria nÂş 55/2010 jecto trarĂĄ como principais da nossa oferta formativa ĂŠ rismo Universia reĂşne mais de vantagens a distinção da de curta duração uma vez 300 vagas de emprego. A feira de 21 de Janeiro). CP – Que ĂĄreas de capacidade competitiva dos que pretende ser uma for- virtual de Emprego e Empreseus agentes, o desenvolvi- mação com uma vertente endedorismo decorre atĂŠ ao dia formação privilegia? CL/ HAD – As ĂĄreas mento de uma visĂŁo que as- muito prĂĄtica e para desti- 16 de Novembro e conta com serĂŁo sempre as que no senta num futuro prĂłximo, natĂĄrios que jĂĄ tĂŞm por base a participação de 13 empresas, momento em concreto o surgido da conjugação de os conhecimentos teĂłricos entre as quais a Vodafone, Banco mercado entenda como as sinergias entre um ensino necessĂĄrios. Alguns deles Santander Totta, LĂłgica e Cenmais necessĂĄrias, ou seja, universitĂĄrio de excelĂŞncia e desenvolvem-se numa lĂłgi- tury 21, e 17 universidades. as principais para o alcance = ca sequencial de formação \ de grande qualidade, situ- contĂ­nua ao longo da vida e Servilusa e FunerĂĄria que no contexto em que ando-se assim num plano destinam-se a pĂşblicos que Popular organizam missas vivemos hoje variam com elevado de conhecimento pretendam ser diferentes de homenagem velocidade relâmpago. O para o desenvolvimento pela rentabilidade que proĂ€ semelhança de anos anprojecto assenta num co- social e econĂłmico num voca o seu prĂłprio conheteriores, a Servilusa e a FunerĂĄria nhecimento de base jĂĄ por contexto real. cimento/capacidades. HĂĄ Popular promovem as missas si muito desenvolvido, diriAdequamos sempre a ainda algumas ofertas ao nĂ­- anuais de homenagem, no dia 13, ge-se a nichos de mercado nossa formação Ă s neces- vel de formação avançada e Ă s 11h00, na Igreja Matriz da SĂŠ _ 9 _ pĂłs-graduada que tĂŞm uma Nova, e no dia 20, Ă s 11h00, na a partir de metodologias dos nossos formandos, durabilidade mais elevada Igreja Matriz da Figueira. Estas activas e uso de tecnologias com um carĂĄcter prĂĄtico e que se coaduna com este celebraçþes de homenagem tĂŞm por objectivo homenagear a avançadas. Como exemplo dinâmico. É neste sentido tipo de formação. memĂłria dos que faleceram e demonstrar o apoio que a Servilusa e a FunerĂĄria Popular prestam aos familiares daqueles que partiram. AlĂŠm destas missas, outras iniciativas congĂŠneres vĂŁo decorrer em Lisboa, Porto, Almada e LoulĂŠ.

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A Matobra – Materiais de Constr ução e Decoração assinalou o 44Âş aniversĂĄrio com o lançamento do gabinete de projectos IN9espaço. Com esta nova solução de aproximação ao mercado, a empresa procura contrariar os efeitos da actual conjuntura econĂłmica. “Neste momento, o nosso objectivo ĂŠ o mercado da solução completa. A Matobra dispĂľe de meios para poder oferecer aos seus clientes uma solução integrada e harmoniosa para os diversos ambientes da sua casa,

pelo que, temos vindo a desenvolver esforços para ultrapassar o conceito da mera venda de produtos,â€? afirma o presidente do Conselho de Administração JosĂŠ Carlos Martins, em comunicado. O IN9espaço permite ao cliente visualizar em 3D a solução de ambiente preferida, assim como experimentar diferentes conjugaçþes. O serviço tem ainda a vantagem de personalizar a decoração com a “concepçãoâ€? de uma peça de mobiliĂĄrio original, adaptando a peça Ă s necessidades do cliente.

Este instrumento ĂŠ de extrema utilidade sobretudo

na optimização de espaços " -

guraçþes problemĂĄticas, como sĂłtĂŁos e vĂŁos de escada. Para alĂŠm deste novo serviço, a empresa tem apostado no reforço da sua presença na Web, como forma de aproximação ao cliente, apresentando novas e intuitivas funcionalidades. De referir ainda que, antecipando as celebraçþes do “halloweenâ€?, os alunos do Jardim de Infância de Nossa Senhora de FĂĄtima visitaram a empresa e entoaram a tradicional cantilena “Bolinhos e bolinhĂłsâ€?.

Governo Civil, APBC e PSP estudam reforço de segurança na “Baixaâ€? Uma solução colectiva, tipo central de alarmes, ĂŠ uma das ideias que o Governador Civil de Coimbra, PSP e a AgĂŞncia de Promoção da Baixa de Coimbra (APBC) se propĂľem estudar para aumentar a segurança na “Baixaâ€? de Coimbra. Na reuniĂŁo realizada na sexta-feira para debater os assaltos ocorridos durante a Festa das Latas, estas entidades realçaram ainda que os estabelecimentos comerciais devem promover medidas de autoprotecção e segurança, como estores de protecção e sistemas de alarmes.


ACTUALIDADE

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Ibermeteo foi criada por trĂŞs jovens depois de concluĂ­rem o curso

Miranda do Corvo

FenĂłmenos meteorolĂłgicos desvendados

Parque BiolĂłgico disponĂ­vel para acudir a trĂŞs ursos-pardos

JosĂŠ Baptista, Jorge Gonçalves e Tiago Rodrigues conheceram-se na Universidade de Aveiro, onde tiraram o curso de Meteorologia, Oceanografia e GeofĂ­sica. Terminada a licenciatura e professores, Alfredo Rocha, os trĂŞs jovens lançaram-se num projecto empresarial na ĂĄrea da consultoria relacionada com os fenĂłmenos meteorolĂłgicos. A Ibermeteo, formalmente constituĂ­da em Agosto, ĂŠ uma empresa especializada em serviços de consultoria na ĂĄrea da meteorologia, especialmente vocacionada para atender Ă s solicitaçþes de entidades e empresas cuja actividade ĂŠ sus _ condicionada pelas condiçþes meteorolĂłgicas. “Fomos maturando a ideia atĂŠ percebermos a viabilidade do negĂłcioâ€?, explica Tiago Rodrigues, natural de Viseu. As previsĂľes da Ibermeteo sĂŁo feitas com o recurso a um modelo fĂ­sico e matemĂĄtico – o Weather Research and Forecast Model (WRFM) – que permite resolver equaçþes relacionadas com o estado da atmosfera. Na anĂĄlise, interpretação e previsĂŁo meteorolĂłgica sĂŁo consideradas variĂĄveis como a pressĂŁo atmosfĂŠrica, a temperatura e a humidade, entre outras. Apesar de conscientes das inĂşmeras soluçþes gratuitas de previsĂŁo meteorolĂłgica, disponĂ­veis na Internet, por exemplo, o serviço proporcionado pelos trĂŞs jovens distingue-se possibilidade de fornecer ao cliente um conjunto especi = „ medida das suas necessidades. PUBLICIDADE

entre outras. Tiago Rodrigues sublinha as vantagens de “um serviço personalizado, feito Ă medida das exigĂŞncias do cliente e, como tal, ele nĂŁo paga mais por issoâ€?. A actividade desenvolvida pela empresa criada pelos trĂŞs jovens, licenciados pela Universidade de Aveiro, extende-se ainda Ă formação e elaboração de obras de apoio, orientadas para o ensino, criando, por exemplo, textos e guias explicativos sobre fenĂłmenos A criação de uma empresa inovadora permite meteorolĂłgicos, destinados aos trĂŞs jovens colocar em prĂĄtica os conheci- aos docentes que leccionam a ~ mentos acadĂŠmicos adquiridos “SĂŁo vĂĄrios os professores O factor diferenciador uma maior distância temporal, que nos tĂŞm dito que um guia sobre as matĂŠrias relacionadas do serviço prestado por esta superior a sete dias. empresa de consultoria reside Tendente a uma previsĂŁo com fenĂłmenos meteoronos critĂŠrios e parametrização. X - lĂłgicos – uma ĂĄrea que nem “Toda a gente pode usar uma tas utilizam uma grelha de todos dominam – sĂŁo uma panela para cozinhar, mas o referĂŞncia espacial com uma mais-valia para elesâ€?, refere resultado ĂŠ diferente, confor- ĂĄrea de 25 quilĂłmetros. Esta JosĂŠ Baptista. Em termos empresame os temperos e ingredientes “malhaâ€? mais pequena permique se colocam e a receita te concentrar a anĂĄlise de mais

que se segueâ€?, explica Jorge fenĂłmenos meteorolĂłgicos da Ibermeteo, associada ao Gonçalves, recorrendo a uma localizados num determinado clima de crise econĂłmica que analogia. A abordagem focali- local (aguaceiros, formação afecta o paĂ­s, ĂŠ demonstrar zada no ponto de interesse do de nevoeiros, entre outros) e, que, apesar dos serviços gracliente ĂŠ outra das vantagens dessa forma, apresentar uma tuitos existentes, as soluçþes apontadas. previsĂŁo mais sustentada e que apresentam sĂŁo a opção A possibilidade de prever _ - mais acertada. JosĂŠ Baptista considera que a vantagem das com exactidĂŁo as condiçþes dade. “Este procedimento con- previsĂľes meteorolĂłgicas que meteorolĂłgicas para uma determinada ĂĄrea tem aplica- tribui para que a previsĂŁo, feita fazem, com elevados nĂ­veis çþes em inĂşmeros sectores. com base em mais pontos de de fiabilidade, permite aos Construção civil, organiza- cĂĄlculo e variĂĄveis para analisar, potenciais clientes tomarem ção de eventos, agricultura \ X decisĂľes apoiadas em infore exploraçþes vinĂ­colas sĂŁo margem de erroâ€?, explica JosĂŠ w forma, ponderar e atĂŠ cortar apenas alguns dos sectores Baptista. custos. cujas empresas recorrem aos Cliente dita “O que o cliente paga serviços da Ibermeteo, sujeias regras pelas previsĂľes que fazemos, tas que estĂŁo aos caprichos da pelo nosso serviço, ĂŠ muito natureza. O serviço proporcionado inferior aos prejuĂ­zos que po“As previsĂľes apresentam uma fiabilidade muito pela Ibermeteo permite que dem ser acauteladosâ€?, refere alta, acima dos 90 por cento, seja o cliente a especificar, Jorge Gonçalves. Um exemplo claro das sobretudo quando estamos a com detalhe, quais sĂŁo as vafalar de previsĂľes a trĂŞs diasâ€?, riĂĄveis que pretende que sejam vantagens de uma previsĂŁo sustenta Jorge Gonçalves. consideradas na anĂĄlise mete- X „ NĂŁo obstante este Ă­ndice de orolĂłgica, respectivamente, a

confiança nas previsþes a previsão da temperatura, da do cliente, Ê aquela que Ê feita curto prazo, Ê possível antever precipitação, das condiçþes de pela Ibermeteo para as exploas condiçþes meteorológicas a humidade e da força do vento, raçþes vinícolas que, com base na anålise de variåveis meteorológicas, permite antecipar e tratar doenças e pragas antes mesmo de elas aparecerem. Apesar de a previsão ser a vertente mais divulgada, outro dos serviços prestados pela Ibermeteo Ê a anålise de eventos passados, ou seja, jus

w meteorológicas verificadas em determinada data, a razão de determinados trabalhos se terem atrasado, inviabilizados pelo estado do tempo. Trata-se de um útil serviço, sobretudo para empresas envolvidas em grandes obras públicas, cujo incumprimento dos prazos obriga ao pagamento de pesadas penalizaçþes.

GERALDO BARROS

ZoolĂłgico da Maia e os outros dois ao Jardim ZooO Parque BiolĂłgico da lĂłgico de Lisboa que, temSerra da LousĂŁ, em Miran- porariamente, vai acolher os da do Corvo, poderĂĄ vir a trĂŞs ursos atĂŠ que o Parque acolher trĂŞs ursos-pardos BiolĂłgico da Serra da Louque vivem encerrados numa sĂŁ esteja pronto para os jaula hĂĄ cinco anos, em receber. Marco de Canaveses, soube Tendente Ă criação de o “CampeĂŁoâ€?. instalaçþes adequadas – A solução para um pro- acautelando o bem-estar blema de bem-estar animal animal e a segurança das que se arrasta hĂĄ vĂĄrios anos pessoas –, foi apresentado surgiu depois de o Instituto um projecto que estĂĄ agora da Conservação da Nature- sob anĂĄlise pelo ICNB. za e Biodiversidade (ICNB) “Se nĂŁo surgir nenhum ter contactado a Fundação imprevisto, o parque pode vir AssistĂŞncia Desenvolvimen- a receber os trĂŞs ursos-pardos • < jĂĄ a partir da Primavera do (ADFP), entidade gestora prĂłximo anoâ€?, declarou ao do parque biolĂłgico de Mi- “CampeĂŁoâ€? o presidente da randa do Corvo, aferindo da Fundação ADFP. disponibilidade para receber Interessado em acolher os trĂŞs ursos-pardos. outros animais, como o lobo Os animais pertenciam e o lince ibĂŠrico, o Parque ao circo Magic, contudo, BiolĂłgico da Serra da Loucom a entrada em vigor de sĂŁ tem vindo a colaborar nova legislação em Portugal regularmente com o ICNB. e a falta de documentação Quanto ao urso-pardo, Jairelacionada com o licencia- me Ramos lembra que esta mento para a utilização de espĂŠcie habitou no territĂłrio animais em espectĂĄculos, os nacional atĂŠ ao sĂŠc. XVIII trĂŞs ursos foram apreendi- e que, durante o sĂŠc. XX, foram registadas incursĂľes do tratador e proprietĂĄrio do destes animais no Parque circo, a aguardar uma solução Natural de Montesinho (Bra ‹WYÂ’ gança), vindos de Espanha. Impedidos de utilizar O Parque BiolĂłgico da os ursos nos espectĂĄculos Serra da LousĂŁ ĂŠ uma das circenses, em 2005, os pro- valĂŞncias da Quinta da PaiprietĂĄrios ainda levaram os va, um projecto dinamizado animais para outros paĂ­ses, pela Fundação ADFP em contudo, a falta de alguma parceria com o MunicĂ­pio documentação e licenças de Miranda do Corvo. obrigou-os a regressar. DesPara alĂŠm da sensibide entĂŁo, tĂŞm vivido numa lização para a protecção jaula que nĂŁo oferece as da natureza e divulgação condiçþes mĂ­nimas para = # animais deste porte, uma em Portugal, este projecto situação que levou a fortes permite criar emprego e acprotestos e acçþes na In- tividades ocupacionais para ternet, sobretudo, atravĂŠs pessoas vĂ­timas de exclusĂŁo de redes sociais como o social, desempregados de Facebook, alertando para este problema. ou doentes crĂłnicos, proUm dos animais terĂĄ movendo a igualdade e a sua sido adquirido ao Jardim integração. D.R.

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G. B.

Desde que o circo deixou de os poder utilizar nos espectåculos, os três ursos vivem encerrados numa jaula, cujas condiçþes estão longe de ser as ideais


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PolĂ­cia Municipal de Coimbra

Em Arganil e Seia

Imputada a AntĂłnio LeĂŁo a autoria de sete crimes

PJ efectua detenção e captura foragido

R.A.

O anterior comandante da Polícia Municipal (PM) de Coimbra, António Leão, que exerceu o cargo interinamente, acaba de ser acusado, pelo MinistÊrio Público (MP), por eventual autoria de quatro crimes de difamação agravada, de dois de abuso de poder e de um de =

= ção de documento, apurou o “CampeĂŁoâ€?. As presumĂ­veis vĂ­timas de difamação sĂŁo agentes da corporação, consistindo o carĂĄcter agravante na circunstância de as alegadas calĂşnias terem sido propaladas atravĂŠs de declaraçþes prestadas a meios de comunicação social pelo arguido. Em Outubro de 2009, citado pelo nosso Jornal, o jurista AntĂłnio LeĂŁo considerou que havia “dois ou trĂŞs agentes a gerar instabilidadeâ€?, tendo aludido a “pessoas que sĂł conhecem os respectivos

direitos e nunca os deveresâ€?. Os restantes crimes imputados ao arguido – que, entretanto, regressou Ă Câmara Municipal de Paços de Ferreira devido ao termo da comissĂŁo de serviço – tambĂŠm se prendem com o seu relacionamento com ex-subordinados. O comandante interino da corporação terĂĄ incorrido em abuso de poder ao instruir agentes para abandonarem tarefas, sendo que lhes pediu imediatamente antes para as executarem, e ao negar perante terceiros a emissĂŁo dessas ordens. Segundo a procuradora-adjunta Catarina Fernandes, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, AntĂłnio LeĂŁo abusou de poderes e violou deveres inerentes Ă s suas funçþes de comandante, presumindo-se que agiu “com a intenção (concretizada) de para si obter um benefĂ­cio ilegĂ­timo e de causar prejuĂ­zo aos subordinadosâ€?.

O caso prende-se com um episódio ocorrido, a 28 de Maio de 2009, na praça da República (Coimbra), assinalando os autos do inquÊrito (aberto pelo MP) que o arguido se furtou às suas responsabilidades depois de ter ordenado a remoção de viaturas ali estacionadas. Subjacente a outro alegado crime de abuso como o então comandante interino da PM terå be acabou por se casar com a ex-chefe da Divisão de Atendimento e Expediente (DAE) da corporação. O arguido estå sob suspeita de ter subtraído esse agente a trabalho por turnos, embora ele continuasse a auferir o correspondente subsídio, e de o ter habilitado a usar um telemóvel atribuído pela Câmara Municipal de Coimbra à Divisão de Gestão Operacional e Fiscalização (DGOF) da PM (dirigida por Leão).

Ouvido pelo DIAP, o actual comandante da corporação, Euclides Santos, disse ter notado alguma desconfiança ou hostilidade da parte dos outrora chefes de divisĂľes AntĂłnio LeĂŁo e Rita Santos (da DGOF e da DAE, respectivamente). O processo movido a Rita Santos, igualmente jurista, foi suspenso provisoriamente. Por outro lado, numa participação dirigida ao MP pelos agentes Pedro Oliveira, Carlos Correia, LuĂ­s Banco e LuĂ­s Silva SimĂľes ĂŠ imputada a AntĂłnio LeĂŁo a prĂĄtica de “hostilidade e confrontaçþes permanentesâ€?. Em Julho de 2010, o arguido tinha remetido ao DIAP um documento a invocar a sua inocĂŞncia e a alertar para alegadas situaçþes merecedoras de averiguação.

O presumível autor de um crime de tråfico de estupefacientes foi detido pela Polícia Judiciåria (PJ) , na zona de Arg anil, revelou a Directoria do Centro. As diligências efectuadas pelas autoridades per mitiram apreender mais de três quilos de substâncias ilícitas, em folhagens e sumidades floridas (liamba), bem como equipamentos de m a nu t e n ç ã o e f e r t i l i z a ç ã o, a l e g a d a m e n t e utilizados pelo suspeito. A detenção do homem de 41 anos surge na sequência de uma i nve s t i g a ç ã o r e c e n t e mente iniciada, por suspeitas de o indivíduo possuir uma plantação de cannabis em ter renos de difícil acesso, anexos ao seu local de residência, o que veio a confirmar-se. O detido foi pre-

sente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção de apresentaçþes semanais às autoridades. Esta semana, a Directoria do Centro capturou tambÊm um homem que se encontrava e va d i d o d o E s t a b e l e cimento Prisional de Coimbra (EPC) hå dois anos. O detido, localizado pelas autoridades na zona de Seia, encontrava-se a monte depois de não ter reg ressado de uma saída precåria que lhe tinha sido concedida em finais de 2007. O feirante, de 35 a n o s, q u e r e s i d i a e m Coimbra na altura da condenação, encontrava - s e a c u m p r i r u m a pena de cinco anos e s e i s m e s e s d e p r i s ã o, pelo crime de tråfico de estupefacientes.

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Cessou a choruda avença

AC prescinde de Teresa Telo s i d e n t e d a AC Jo r g e Temido, que foi substi-

tuĂ­do pelo ex-vereador Marcelo Nuno.

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ABC

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A empresa municipal Ă guas de Coimbra (AC) acaba de prescindir da colaboração de uma prestadora de ser viços, Teresa Telo, que recebia 3 000 euros por mĂŞs, soube o “CampeĂŁoâ€?. A situação tinha sido objecto de notĂ­cia em vĂĄrias ediçþes do nosso Jor nal, sendo conhecida em meios polĂ­ticos e sociais da cidade como o caso de uma chor uda avença. Como noticiou o “CampeĂŁoâ€?, a 26 de Agosto de 2010, os honorĂĄrios auferidos por essa avençada representaram, em 2009, 6,45 p o r c e n t o d o a g r ava mento dos encargos da AC com pessoal tomando por base o exercĂ­cio de gestĂŁo de 2008. A Ăşltima renovação da prestação de serviços assegurada por Te r e s a Te l o o c o r r e u , h ĂĄ u m a n o, a p o u c a s semanas do ter mo do mandato do entĂŁo pre-


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“Face oculta�

MP pede arresto de trĂŞs casas de Paulo Penedos R.A.

O advogado Paulo Penedos estĂĄ na iminĂŞncia de ver decretado o arresto de trĂŞs casas de que ĂŠ proprietĂĄrio, a tĂ­tulo cautelar, na medida em que o MinistĂŠrio PĂşblico (MP) preconiza a perda por parte do arguido de 256 630 euros em prol do Estado, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Proposta pelo procurador-adjunto titular do inquĂŠrito do caso “Face ocultaâ€?, a ordenação do arresto, da competĂŞncia de um juiz, funciona como garantia do referido montante, caso o arguido seja condenado ao abrigo daquele processo. A Paulo Penedos, 41 anos de idade, foi deduzida acusação por eventual autoria de um X ? estando o advogado sob suspeita de ter instado o pai – JosĂŠ Penedos, outrora presidente da REN - Redes EnergĂŠticas Nacionais – no sentido de ele facilitar a celebração de negĂłcios com o sucateiro Manuel Godinho. Entre os imĂłveis cujo arresto ĂŠ preconizado contam-se duas casas localizadas em Vila Nova de Poiares e uma situada em Coimbra. Fernando Lopes Barreira, que colaborou com o entĂŁo secretĂĄrio de Estado Armando Vara para criação da Fundação para a Prevenção e Segurança, estĂĄ em vias de perder 242 280 euros a favor do Estado. Igualmente arguido no âmbito do inquĂŠrito do caso “Face ocultaâ€?, Lopes Barreira estĂĄ acusado de presumĂ­vel prĂĄtica de trĂŞs crimes de trĂĄ ? Armando Vara, ex-gestor do Millennium/BCP e antigo governante (secretĂĄrio de Estado e ministro nos executivos de AntĂłnio Guterres).

Vara, de cujo nĂşcleo de amigos JosĂŠ SĂłcrates faz parte, foi gestor da Caixa Geral de DepĂłsitos antes de ingressar no Banco Comercial PortuguĂŞs. Entre as suspeitas que recaem sobre Barreira avulta a de ter diligenciado junto dos ex-governantes MĂĄrio Lino e Ana Paula Vitorino no sentido da destituição de LuĂ­s Pardal da presidĂŞncia da empresa Refer. ImpermeĂĄvel Ă iniciativa do amigo de Vara, a anterior secretĂĄria de Estado dos Transportes disse a Lopes Barreira dar cobertura a LuĂ­s Pardal, fazendo sentir ao arguido que a exoneração do presidente blico sĂł ocorreria se ela fosse destituĂ­da. O principal arguido do caso “Face ocultaâ€?, Manuel Godinho (empresĂĄrio), queixou-se a Armando Vara e a Lopes Barreira de que Pardal era um obstĂĄculo Ă celebração de negĂłcios entre a Refer e sociedades do sucateiro. Segundo os autos do processo, em meados de 2009, o entĂŁo ministro das Obras PĂşblicas, MĂĄrio Lino, comunicou a Armando Vara e a Fernando Lopes Barreira que terĂĄ ordenado a LuĂ­s Pardal para se reunir com Godinho. Acusado de eventual autoria de um crime de corrupção passiva para acto ilĂ­cito, de outro de corrupção activa para acto lĂ­cito e de dois de participação econĂłmica em negĂłcio, JosĂŠ Penedos (ex-secretĂĄrio de Estado) estĂĄ sob suspeita de ter ; [ Y = sucateiro. A Domingos Paiva Nunes, ex-administrador da EDP/ ImobiliĂĄrio, cuja defesa ĂŠ as-

segurada pelo advogado de Coimbra Alfredo Castanheira Neves, são imputados três crimes: corrupção passiva para acto ilícito, participação económica em negócio e, em co-autoria, corrupção activa no sector privado. Godinho, cujo regime de prisão preventiva (a mais severa das medidas de coacção) expirava na semana passada caso não fosse alvo de dedução de acusação, estå sob suspeita de ter agido no centro de um estratagema alegadamente concebido para favorecer duas sociedades em que ele intervÊm. A este empresårio foi deduzida acusação por associação criminosa e presumível pråtica de vårios outros crimes (entre eles, 20 de corrupção activa, 14 de burla e três de furto). AlÊm de Armando Vara, Paulo Penedos, Manuel Godinho, Fernando Lopes Barreira, Paiva Nunes e JosÊ Penedos, estão acusados, pelo MinistÊrio Público da comarca do Baixo

em perto de 5 000 euros). Para Godinho, alega o magistrado, “a singular maisvaliaâ€? representada por Paulo “Singular Penedos consistia nos seus mais-valiaâ€? laços parentais. O CĂłdigo Penal prevĂŞ a A acusação deduzida a punição de quem, por si ou por Paulo Penedos ocorreu ao interposta pessoa, com o seu abrigo do seu relacionamen-

to profissional com Manuel solicitar ou aceitar, para si ou Godinho. para terceiro, vantagem patriUm dos argumentos da monial ou não patrimonial, ou defesa consiste em procurar a sua promessa, para abusar da demonstrar que o montante ? em dinheiro entregue pelo em- junto de entidade pública. presårio ao advogado revestiu a O referido Código estabeforma de emprÊstimo. lece dois cenårios para eventual Segundo o procurador- punição: pena de prisão de seis adjunto Carlos Filipe Ferreira, o sucateiro terå entregado a for o de obter qualquer decisão Paulo Penedos contrapartidas ilícita favoråvel, ou atÊ seis mepatrimoniais e não patrimo- ses (pena remível a multa), caso niais para que exercesse a sua

? \ decisĂŁo lĂ­cita favorĂĄvel. JosĂŠ Penedos sĂł tenha recebido O agente activo no trĂĄuma caneta, um cantil, um cen- ? _ tro de mesa, uma fruteira sem com pena de prisĂŁo atĂŠ trĂŞs asas e uma jarra em prata (os anos (ou multa), se agir com trĂŞs Ăşltimos artigos estimados o intuito de obter qualquer Vouga (Aveiro), mais cerca de 30 arguidos (entre eles duas empresas).

decisĂŁo ilĂ­cita favorĂĄvel. “A minha defesa serĂĄ feita nos tribunaisâ€?, declarou Paulo Penedos ao “CampeĂŁoâ€?, precisando ser cedo para o seu advogado, Ricardo SĂĄ Fernandes, decidir se requer a abertura de instrução (fase processual em que cabe a um juiz reiterar a acusação, atravĂŠs da emissĂŁo de despacho de pronĂşncia, ou rejeitĂĄ-la). Num universo de mais de 30 arguidos acusados (abrangidos pela presunção de inocĂŞncia), ĂŠ provĂĄvel que, pelo menos, um solicite a subida dos autos a um magistrado judicial; se isso acontecer, todos usufruem desse requerimento de abertura de instrução. Neste contexto, terĂŁo de ser julgados os arguidos alvo de despacho de pronĂşncia; aqueles cuja acusação nĂŁo tenha sido pela decisĂŁo de outra instância, o Tribunal da Relação, caso o MinistĂŠrio PĂşblico opte pela interposição de recurso.

A dupla Vara/Barreira Um despacho de indiciação subjacente Ă operação “Face ocultaâ€?, desencadeada hĂĄ um ano pela PolĂ­cia JudiciĂĄria de Aveiro, alude a um hipotĂŠtico conhecimento por parte de JosĂŠ SĂłcrates acerca da alegada pretensĂŁo do empresĂĄrio Manuel Godinho no sentido da exoneração do presidente da Refer (Rede FerroviĂĄria Nacional). Consta que o sucateiro aspirava a ver destituĂ­do LuĂ­s Pardal, presidente da Refer, devido a uma acção do foro judicial movida por aquela entidade pĂşblica empresarial contra uma sociedade do referido empresĂĄrio. Godinho recebeu um telefonema de Fernando Lopes Barreira, membro fundador da Fundação para a Prevenção e Segurança RodoviĂĄria (FPSR), e este terĂĄ feito saber que ia almoçar com a anterior secretĂĄria de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Neste contexto, Lopes Barreira terĂĄ assinalado que JosĂŠ SĂłcrates, MĂĄrio Lino (anterior ministro das Obras PĂşblicas) e Armando Vara (outro ex-ministro) estariam ao corrente da suposta pretensĂŁo de Manuel Godinho.

Enquanto secretårio de Estado, Vara foi responsåvel pela criação da FPSR. Volvido pouco tempo sobre a sua investidura como ministro, ocorrida em 1999, o governante foi exonerado, por António Guterres, devido a pressão exercida nesse sentido pelo então Presidente Jorge Sampaio. Duas semanas antes do telefonema de Barreira para Godinho, o referido membro fundador da Fundação deu conta ao empresårio de um suposto almoço com Mårio Lino. Armando Vara, que foi administrador da Caixa Geral de Depósitos na vigência do primeiro Governo de Sócrates, estå sob suspeita de ter recebido 25 000 euros " para Manuel Godinho. Ex-gestor da banca (transitou da Administração da CGD para a do Millennium/BCP), Vara ascendeu a ministro volvidos dois anos sobre o respectivo ingresso no MinistÊrio da Administração Interna como secretårio de Estado.

HĂĄ terceira carta anĂłnima

Inspecção do Ensino Superior no ISCAC A Inspecção-Geral do Ensino Superior enviou um dos seus membros para o Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) e, por outro lado, o “CampeĂŁoâ€? foi o destinatĂĄrio de terceira carta anĂłnima, cujo teor pĂľe em xeque outro professor. O inspector acabado de chegar a Bencanta tem como missĂŁo averiguar os contornos de um episĂłdio relatado a 22 de Julho de 2010 pelo nosso Jornal.

O regente de determinada disciplina, visando um colega com quem estĂĄ em dro em que este ĂŠ descrito como “muito permeĂĄvel a favoresâ€? e “pronto a ganhar uns cobresâ€?. Supostos comportamentos de alunas sĂŁo narrados como se elas se prestassem Ă prĂĄtica de “pequenos favores sexuaisâ€?. Noutro episĂłdio ficcionado, o docente visado pelo colega ĂŠ descrito como

chantagista, a ponto de exigir a duas alunas a satisfação de “caprichos sexuaisâ€?. A 21 e a 28 de Outubro, o “CampeĂŁoâ€? deu conta do envio de duas cartas anĂłnimas ao Conselho Directivo do Instituto, a cujo teor a nossa Redacção teve acesso, ambas alusivas ao docente posto em xeque pelo regente de determinada cadeira. Outra missiva redigida sob anonimato, enviada directamente para o nosso Jornal, esta semana, visa um profes-

sor diferente, imputando-lhe igualmente assĂŠdio de cariz sexual. Por outro lado, como noticiou o “CampeĂŁoâ€?, a 29 de Julho, um professor do ISCAC apresentou queixa-crime contra um colega, por ele lhe ter imputado a prĂĄtica de plĂĄgio no âmbito da preparação de uma dissertação para provas de doutoramento. A participação elaborada pelo suposto autor de plĂĄgio foi entregue ao MinistĂŠrio PĂşblico, cabendo Ă entidade

titular da acção penal deduzir acusação, se concluir que houve calúnia, ou arquivar o processo. A suposta vítima de plågio tinha-se queixado, perante autoridades acadÊmicas, de ter sido copiada, abusivamente, parte da sua dissertação de mestrado. Os factos remontam a 2008. Interpelado pelo nosso Jornal, o eventual plagiador escusou-se a prestar declaraçþes, mas deixou implícito que a prova pública de discussão

da sua tese de doutoramento jå poderia ter sido realizada apesar da imputação de que foi alvo. A advertência relacionada com a alegada autoria de plågio foi comunicada a órgãos de gestão do ISCAC, à Reitoria da Universidade de Coimbra e a órgãos de gestão de uma faculdade. W rência da fraude imputada ao doutorando, disso serå dado conhecimento ao MinistÊrio Público.


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Lançados concursos para oito novas mini-hídricas na região Centro

Na sede regional da Ordem dos Engenheiros

28882

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ção e crescente importância das fontes de energia renovåvel. Em 2010, metade dos 54 164 gigawatts/hora (GWh) de produção bruta e de energia importada tinham origem nas energias renovåveis, um número

no ano de 2002, quando era apenas 21,80 por cento. Na regiĂŁo Centro, nĂŁo obstante o aproveitamento dos cursos de ĂĄgua – do qual os oito concursos agora lançados ĂŠ um bom exemplo – o aumento da capacidade de produção de energia elĂŠctrica, a partir do vento, mediante a instalação de parques eĂłlicos, acompanha a tendĂŞncia

_ Os distritos de Coimbra, Viseu, Aveiro e Castelo Branco apresentavam, em Julho Ăşltimo, uma produção total na ordem dos 2 323 GWh, bem acima dos ˜ ˆÂ?*

de 2008. Entre 2002 e 2010, a potência instalada em Po r t u g a l , r e f e r e n t e a energias renovåveis, aumentou de 4 934 para 9 333 MW, com especial destaque para as fontes de energia eólica, seguida da hídrica e fotovoltaica, mais residual. Esta ordem de preponderância deve-se, sobretudo, aos custos e carga burocråtica associada a cada tipo de exploração, com vantagem para aquela que explora a força do vento. Em Julho último, havia 205 parques eólicos instalados em Portugal, responsåveis por uma produção de 5 325 GWh.

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paĂ­s da UniĂŁo Europeia com maior incorporação de energias renovĂĄveis, ĂŠ apontado como um exemplo de boas prĂĄticas. A produção de energia elĂŠctrica a partir destas fontes concentra-se na zona Norte do paĂ­s, com particular incidĂŞncia nos distritos de Coimbra, Viseu, Castelo Branco, Bragança, Viana do Castelo e Braga. O aumento da importância das fontes de energia renovĂĄvel reflecte-se, tambĂŠm, no nĂşmero de pedidos de licenciamento de novas unidades de produção. Em Julho deste ano, estavam licenciadas instalaçþes com capacidade para 10 349 MW, mais 12 por cento do que a capacidade actualmente instalada. Em termos de distribuição pelo territĂłrio nacional, ĂŠ na regiĂŁo Norte – essencialmente devido Ă localização das grandes hĂ­dricas e de um nĂşmero significativo de parques eĂłlicos – que se concentra a generalidade dos novos projectos licenciados. Entre as vĂĄrias fontes renovĂĄveis a partir das quais ĂŠ possĂ­vel produzir energia elĂŠctrica, concretizados os investimentos preconizados pelos pedidos de licenciamento, prevĂŞ-se que estejam instalados 4 500 `­ De referir que em Lisboa, Leiria, Faro, Castelo Branco e Viseu, a componente eĂłlica ĂŠ responsĂĄvel por metade da potĂŞncia de produção de energia renovĂĄvel desses distritos. Analisando dados referentes Ă produção de energia elĂŠctrica em Portugal ĂŠ possĂ­vel perceber a evolu-

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A atribuição das concessĂľes decorre de uma A Administração da resolução do Conselho RegiĂŁo HidrogrĂĄfica do de Ministros, de 10 de Centro, I. P. acaba de lan- Setembro, que previa o çar concursos para a ad- judicação de contratos de do mĂŞs de Outubro, de implantação e concessĂŁo concursos de iniciativa de oito mini-hĂ­dricas na pĂşblica, em todas as regirede hidrogrĂĄfica sob a Ăľes do paĂ­s, por parte das sua tutela. Para o rio Mon- entidades administrativas dego, entre os concelhos competentes, num total de de Penacova e Vila Nova potĂŞncia a atribuir de 150 de Poiares, estĂĄ prevista a MW. O objectivo ĂŠ lançar, construção de uma unida- €™˜˜ de com potĂŞncia instalada tros procedimentos para de 9 MW (megawatts), a atribuição de mais 100

- MW de potĂŞncia. mos produtivos. A produção total de Os concursos desti- energia elĂŠctrica a partir de nam-se Ă atribuição de fontes de energia renovĂĄvel concessĂľes para a captação – ĂŠ o caso das barragens e de ĂĄgua do domĂ­nio pĂşbli- mini-hĂ­dricas – registou um co hĂ­drico, para produção acrĂŠscimo de 84 por cento, de energia hidroelĂŠctrica entre os meses de Janeiro e para a concepção, cons- e Julho de 2010, face a trução, exploração e con- perĂ­odo homĂłlogo do ano servação das respectivas anterior. infra-estruturas hidrĂĄuliDados da Direcção Gecas, num total de 29 MW ral de Energia e Geologia, de potĂŞncia, a instalar na reportando-se ao mĂŞs de ; X Julho, permitem constatar jurisdição. que o total da potĂŞncia insOs lotes colocados a talada em Portugal, referenconcurso situam-se em te a energias renovĂĄveis, era troços previamente identi- de 9 332 MW, com ganhos

` em relação ao mês anterior. (concelhos de Penacova Este aumento deve-se, e Vila Nova de Poiares), sobretudo, à produção de Alva (Arganil e Tåbua), energia elÊctrica em miniDinha, Pavia e ribeiras de hídricas e barragens, que Asnes e Sasse (Tondela duplicou, mas tambÊm ao e Viseu), Criz (Tondela), aumento do aproveitamenAlfusqueiro (Oliveira de to da energia eólica, fonte Frades), Troço (São Pe- renovåvel cuja exploração dro do Sul e Vouzela), subiu 42 por cento no priArþes (Sever do Vou- meiro semestre de 2010. ga) e Mel (Castro Daire). Portugal apontado Pela concessão tendente como exemplo à produção de energia a seguir hidroelÊctrica pelo prazo de 45 anos, o Estado reO caso de Portugal, cebe o pagamento de uma que em 2008 foi o quinto G. B.

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O Conselho Regional de ColĂŠgio de Engenharia ElectrotĂŠcnica da RegiĂŁo Centro promove a 20 de Novembro umas jornadas tĂŠcnicas dedicadas ao tema da produção de energia elĂŠctrica a partir de fontes renovĂĄveis. Trata-se de um encontro em que participam alguns dos mais reputados especialistas a nĂ­vel nacional e internacional, envolvidos nas diversas ĂĄreas relacionadas com este tema. ‡ w X vĂĄrios que as energias renovĂĄveis suscitam sĂŁo alguns dos X electrotĂŠcnica, durante este evento que vai decorrer no auditĂłrio Adolfo Roque, na sede regional da Ordem dos Engenheiros. As jornadas tĂŠcnicas estĂŁo organizadas em torno de quatro ĂĄreas temĂĄticas, dedicadas Ă s mini-hĂ­dricas, Ă biomassa e Ă s energias fotovoltaica e eĂłlica. Para alĂŠm da intervenção de LuĂ­s Marques Mendes, sĂŁo prelectores os engenheiros MĂĄrio Alcobia (LusoWatt), Filipe Viana (Efacec), LuĂ­s Barroso (Solar

Plus), Helder Serranho (Generg) e Leitão Amaro (Nutroton Energia), JosÊ Marques (Iso-Sigma) e Pedro Neves Ferreira (EDP). A moderação estå a cargo de João Alberto Moura e Så. Engenheiro electrotÊcnico, licenciado em Electrotecnia pela Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra, Carlos Estevinho Ê responsåvel måximo pela organização deste evento, patrocinado pela EDP-Distribuição e pela Efapel. A sessão de abertura conta com a presença do secretårio de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, enquanto que a cerimónia de encerramento Ê presidida pelo vice-presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, o comendador Joaquim Morão. Vocacionado para engenheiros e outros interessados na vertente de electrotÊcnica, as jornadas têm um limite måximo de 150 participantes. As inscriçþes decorrem atÊ ao dia 12 de Novembro e devem ser formalizadas junto da secção regional da Ordem dos Engenheiros.

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DE NOVEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Cantanhede

ResidĂŞncia UniversitĂĄria acolhe atletas

CampeĂľes de canoagem vivem em Montemor-o-Velho Antiga escola de OurentĂŁ ĂŠ agora uma creche Manuel Ramos, que tem a L.S.

Conciliar o estudo com o treino ĂŠ o objectivo da ResidĂŞncia UniversitĂĄria de Canoagem, que estĂĄ em Montemoro-Velho e acolhe 10 atletas de alta competição durante o ano lectivo, que frequentam o ensino secundĂĄrio, o superior e alguns que jĂĄ se licenciaram. “A primeira exigĂŞncia ĂŠ um bom resultado escolar, depois a dedicação aos treinos e dar 110 por cento nas provas, porque assim ninguĂŠm vos pode exigir mais e as medalhas surgem com o acreditarâ€?, referiu o presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, ao assinalar, terça-feira, o começo do quarto ano de funcionamento da residĂŞncia. Para MĂĄrio Miguel Santos, que irĂĄ ser o chefe da missĂŁo olĂ­mpica a Londres 2012, o essencial â€œĂŠ possibilitar a formação acadĂŠmica dos atletas, dando sustentação para a

Os atletas, vindos de todo o país, têm nesta casa as melhores condiçþes para progredirem nos estudos e nos treinos

@ sublinhando que os resultados desta iniciativa tĂŞm sido “extremamente compensadoresâ€?. “O que se estĂĄ aqui a fazer, em Montemor-o-Velho, ĂŠ uma referĂŞncia a nĂ­vel nacional e internacionalâ€?, acentua o presidente da Câmara Municipal, recordando que tambĂŠm estĂĄ instalada na vila a residĂŞncia do Triatlo e anunciando estar em perspectiva a instalação de outra Federação. Destacando a importância

do Centro NĂĄutico de Alto Rendimento, LuĂ­s Leal acentuou o facto de as federaçþes estarem “a apostar no rendimento fĂ­sico e intelectual dos = sionais e bons desportistasâ€?. A ocasiĂŁo foi aproveitada para a assinatura de protocolos com a Confederação Africana de Canoagem, ali representada pelo presidente da Federação de S. TomĂŠ e PrĂ­ncipe, e tambĂŠm com a empresa Mar Kayaks, de

consagrada marca Nelo, de alta competição. Para as pistas nĂĄuticas de Montemor-o-Velho estĂŁo jĂĄ agendadas vĂĄrias provas internacionais, conforme anunciou o presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, a começar por 5 de Março com o “Winter Challangeâ€?, que irĂĄ contar com a presença de atletas de 20 paĂ­ses e enquadrase na preparação para os jogos olĂ­mpicos. A Federação tem para 2011 uma candidatura Ă realização do Campeonato do Mundo de Juniores, estando jĂĄ marcado para 2012 o Campeonato da Europa de Juniores e o de Sub-23, assim como a prova de apuramento continental para os jogos olĂ­mpicos. Em 2013, Montemor-o-Velho espera receber uma Taça do Mundo e o Campeonato da Europa Absoluto.

A freguesia de OurentĂŁ, no concelho de Cantanhede, tem agora uma creche, com capacidade para acolher 33 crianças, com idades entre os quatro meses e os trĂŞs anos. Esta nova infra-estrutura, construida pelo Centro Social e Polivalente de OurentĂŁ (CSPO) – Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), no âmbito do programa PARES, pertence Ă rede solidĂĄria e estĂĄ, segundo a entidade promotora, dotada das caracterĂ­sticas necessĂĄrias

da nos cuidados à primeira infância. Z CSPO que gere tambÊm as respostas sociais de ATL, de Centro de Dia e de Serviço de Apoio Domiciliårio, agora concentradas num único edifício resultante da

recuperação da antiga escola primĂĄria em 2005 e da ampliação agora ultimada. A creche ĂŠ constituĂ­da por berçårio (dos 5 aos 12 meses) e inclui duas salas de actividades: uma para bebĂŠs dos 12 aos 24 meses e outra para bebĂŠs dos 24 aos 36 meses. Os espaços apresentam-se dinâmicos, coloridos e luminosos. “Trata-se de uma nova resposta social de grande importância para o concelho de Cantanhede porque vem satisfazer as necessidades efectivas de muitos casais jovens no que respeita Ă prestação de cuidados personalizados aos filhos e permite responder tambĂŠm Ă necessidade efectiva de conciliação entre a vida profissional e familiarâ€?, sublinha IdalĂŠcio Oliveira, presidente da Direcção do CSPO.

ARMAZÉNS DE LAVOS Do próximo såbado atÊ dia 14

Festival de Enguias com muito sabor e animação Os três restaurantes localizados no Largo dos ArmazÊns de Lavos, no concelho da Figueira da Foz, voltam a promover o Festival de Enguias, que nesta terceira edição vai decorrer de 6 a 14 de Novembro. Numa iniciativa dos restaurantes Carluz, Casa Marquinhas e O Grazina, as enguias, que são as especialidades destes estabelecimentos ao longo de todo o ano, têm a honra de merecer um festival próprio, divulgando as receitas que hå mais de meio sÊculo são confeccionadas na região, onde

abundam as salinas e o sal. Sopa do Duque, enguias fritas, de caldeirada, ou ensopado, machinhos grelhados, arroz de enguias e atÊ, para terminar a refeição, enguias doces, são a ementa de todos os dias do festival, onde são oferecidas visitas ao Eco Museu do Sal, passeios de barco, à rota das salinas e a visita à Casa de Artur Welesly, o Duque de Wellington, que desembarcou ali perto com tropas inglesas para ajudar no combate às invasþes francesas. Durante todos os dias haverå muitos atractivos para

que as pessoas vĂŁo ao Festival das Enguias, aos restaurantes dos ArmazĂŠns de Lavos. Eis as ofertas e as promoçþes: dia 6 – beberete, a partir das 10h00; dia 7 – enguias doces para " do festival; dia 8 – prĂŠmios no jogo da cadeira; dia 9 – oferta de enguias doces atĂŠ Ă s 21h00; dia 10 – cocktails para as senhoras; dia 11 – vinho Enokre a seis euros; dia 12 – enguias fritas a 10 euros; dia 13 – vinho Quinta do CachĂŁo a 4,50 euros; dia 14 – lembranças para todos os clientes.

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O Festival de Enguias abre sĂĄbado, dia 6, pelas 10h00, com uma intervenção do presidente da Junta de Freguesia de Lavos, a que se segue um leilĂŁo de enguias dos viveiros biolĂłgicos. Ainda da parte da manhĂŁ actuam o Rancho Infantil do Sport Clube de Lavos (11h00) e o Rancho das Salineiras de Lavos (11h30). De tarde haverĂĄ jogos populares, a partir das 15h30, com o jogo do burro, do cântaro e da corda, e a actuação do conjunto musical Bruno Matias, pelas 18h30. O programa de animação inclui, no domingo, dia 7, pelas 15h30, a exibição do Rancho dos Ferreiros, no dia 8 do Grupo Popular Taboeira (20h30) e no dia 9 do grupo de animação ZĂŠ Preto (Ă s 20h30), sendo de assinalar que nesse dia realizar-se-Ă , pelas 18h00, uma conferĂŞncia no Eco Museu sobre “O futuro PUBLICIDADE

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Os armazĂŠns de sal deram o nome a este local, onde as enguias abundam ali perto, nas salinas

de Lavos – perspectivas de desenvolvimentoâ€?. A animação contempla tambĂŠm o dia 10, com “Cantares do meu Cantoâ€?, o dia 11, com cantares “Sol e Ventoâ€?, o dia 12, com um espectĂĄculo dos vĂĄrios grupos de dança da freguesia de Lavos, sempre Ă s 20h30, e o dia 13, pelas 19h30, com uma noite cubana atravĂŠs do duo Eduisa. No Ăşltimo dia do festival, a 14 de Novembro, actuarĂĄ o Rancho das Salineiras de Lavos, pelas 15h30, e a Banda dos Carvalhais de Lavos, pelas 16h30,

a que se seguirå o discurso de encerramento e a entrega de lembranças. Na zona de Lavos a recolha de sal tornou-se uma indústria importante e indispensåvel que ocupava grande parte da população. Os armazÊns de sal, construidos em madeira, sobre plataformas, guardavam o sal e davam abrigo aos salineiros (marnoteiros ou marnotos). Desta actividade nasce o lugar de ArmazÊns de Lavos e uma especialidade gastronómica devido ao principal ingrediente, a enguia, ser pescado nas salinas.

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A propósito das negociações do Orçamento de Estado para 2011

O anti-orçamento Quem acompanhou as negociações entre o PS D e o P S s o b r e o Orçamento de Estado p a r a 2 0 11 , p o d e d i zer que , p o r d e tr á s da cortina, esteve sempre a “mão invisível” do “mandante”, até ao momento em que se viu o seu polegar virado para baixo, qual imperador romano a decidir a sorte dos gladiadores. Esta imputação resulta de um defeito que é do mandante e não de mera fantasia. Daí se poder dizer que ele foi apanhado e exibido no pelourinho do país como o principal e único responsável pelo malogro das conversações, que caminhavam, com serenidade, rumo a um acordo técnico, em nome dos interesses do país. Quem pode, manda.. Mas retomemos o fio à meada: passadas 24 horas, já em Bruxelas, a mando de outros mandantes, e das sondagens que davam o PSD com 10% dos votos acima do PS, houve luz verde, do “mandante”, para o definitivo “round” negocial entre Teixeira dos Santos e Eduardo Catroga. E nele, houve fumo branco. Sem dramatizarmos a situação, que se viveu, não se pode fugir a assumi-la nas preocupações de todos os que olham para o país e sobretudo para o que aí vem, já ao virar da esquina, onde se terão que mudar hábitos e frustar muitas expectativas. Aliás, não é por acaso que comecei a i n t e r i o r i z a r, q u e d i f i cilmente fugiremos à

visita do FMI. A propensão para um certo egopatismo político do 1ª Ministro, José Sócrates, aliada à forma como se tem feito política em Portugal nos últimos tempos, levame a pensar que muitas das medidas, que urge i m p l e m e n t a r, v ã o s e r adiadas, até ao limite, ao longo de 2011, para o Governo não se desgastar mais e poder encarar as incontornáveis eleições, nesse ano, com o menor desgaste possível.

Ministro muito distraído Por outro lado, estamos perante um mau Orçamento, na metodologia e na sua construção. É recessivo, pouco transparente, fiscal e socialmente injusto e com um cenário macroeconómico de verdadeira ficção. Te m p a s s o c u r t o , faltando-lhe visão de longo prazo, exibindo, como galões, impostos e mais impostos, que asfixiam as famílias, as empresas, a classe média e os mais frágeis. Olhar o orçamento é, em muitas rubricas, como entrar num quarto escuro onde falta claridade, havendo nele verdadeiros buracos negros onde cabem cerca de mil milhões de euros. Sabem qual é a designação dessa gorda rubrica? “Outros”!!! Mantém as velhas fórmulas, que, cada vez mais, são menos escrutinadas, o que permite verdadeiras enormidades, como aconteceu, este ano com a derrapagem orçamental.

Sabem a quanto ela chegou, até Setembro? À volta de 1.8 mil milhões de euros !!! Onde estavam os “controladores” que o Ministro das Finanças tem em cada Ministério? Quem autorizou as respectivas despesas? Onde estão os responsáveis? Que grande distraído é o Ministro Teixeira dos Santos… O PSD já fez a interpelação, mas o orçamento não deixa ver como a nossa economia p o d e c r e s c e r, n ã o s e evidenciando uma ideia charneira sobre o crescimento económico que é o grande desafio do País, a par do desemprego. Como mudar este modelo que parece exangue e que nos faz ser o 3º País do Mundo com menor crescimento? Estamos a pagar juros da dívida pública no valor de 17,3 milhões de euros por dia! Sabem quanto era a dívida em 2005? 62 por cento. E agora? 82 por cento Quem governou este País nesse período? A distribuição dos sacrifícios é reconhecida por todos como feita de modo injusto e por mal dos nossos pecados a envolvente externa não está a ajudar, o que vai dificultar a saída da crise.

Preços sociais? Porque não. Porém, fora dos mega impostos do Orçamento, esquecidos, ficaram os Bancos, como já evidenciei no

artigo que subscrevi na semana passada. Mas também há algumas empresas, com monopólios naturais, ou perto disso, com centenas de milhões de lucros, a quem o Governo não faz assumir a sua responsabilidade social. Será que nesta conjuntura, onde a crise afecta prestações sociais de duzentos euros ou menos, não se poderia pensar em fixar, n e l a s, p re ço s so ci a i s , à custa de uma diminuição equilibrada destes lucros? Não sou economista, mas não enjeito assumir a ideia. Situações excepcionais, soluções excepcionais, em nome de uma sociedade socialmente mais justa e mais humana. Penso que a sua aplicação poderia tirar alguns espinhos dolorosos, que impendem sobre as famílias. Além disso, numa fase destas, onde vai ser preciso um controlo com mão de ferro, sério e rigoroso, ouvir o Ministro das Finanças dizer que a receita é certa, mas a despesa já não é, deixa os contribuintes estarrecidos. Está-se perante verdadeiras enormidades políticas. Olhá-las, só faz aumentar a angústia dos cidadãos que pagam escrupulosamente os seus impostos. E tudo seria bem pior se não tivessem existido conversações entre o PSD e o PS, onde o principal partido da oposição tentou desagravar a vida das pessoas e das empresas. Vale a pena caracterizar, resumidamente, o resultado final da “no-

JOSÉ BELO *

vela” das conversações entre o PSD e o PS. Porquê? Para que, quem amanhã ajuíze sobre o que se conseguiu atingir, não cometa o erro de omitir os esforços feitos e os condicionalis m os polí t ic os , de grande inflexibilidade do Governo, que tiveram lugar nas negociações e que não permitiram ir tão longe quanto as propostas do PSD queriam. Mesmo assim o Orçamento de Sócrates, q u e é m a u , v a i f i c a r, um bocadinho, menos mau… Dou exemplos: Atacou-se a loucura das Parcerias Público Privadas e das Grandes Obras Públicas, obrigando-se o Governo à sua reavaliação, numa perspectiva custo-benefício, desonerando deste modo os exercícios orçamentais futuros, o mesmo é dizer as gerações futuras; O Governo aceitou a redução da despesa corrente primária e está comprometido a dar sinais concretos relativos à criação de medidas que dinamizem a economia; Conseguiu-se, para as famílias, em sede de IRS, que apenas os 7ºe 8º escalões de rendimento (os mais elevados) não pudessem reduzir à colecta as despesas com a educação, saúde e habitação; Foi também mantida a taxa mínima in-

termédia actualmente existente para o cabaz alimentar. Nestas negociações chegou à opinião pública o que assemelha os dois partidos e o que os diferencia. De um lado, o Governo com uma política friamente financista do equilíbrio orçamental, verdadeiramente cega nas outras dimensões e dos seus efeitos na sociedade e nas empresas; do outro, com o mesmo propósito de redução do défice, o tempero de alguma dimensão social e empresarial, tentando aligeirar a cruz fiscal dos trabalhadores em geral e d a s e m p r e s a s ( Ta x a Social Única). Tu d o à c u s t a d o desperdício e da despesa supérflua. Tu d o p a r a c o m bat er os dem ónios da dívida que nos fazem reféns dos credores, verdadeiros mandantes no Portugal nosso, pondo a nossa soberania em causa. Em termos de tentar opor uma política a outra política, a posição intransigente do Governo só permitiu chegar ao que, atrás, se evidenciou. Os portugueses saberão julgar, a seu tempo, os responsáveis por este descalabro, por esta humilhação. Por este verdadeiro antiorçamento. (*) Jurista

A rendição da inteligência aos poderes do Mal Em alguma intelectualidade portuguesa, que poderia funcionar como contra-estímulo ou cabeça de um sistema de controle social e cultural difuso do desregramento que grassa, não há que

depositar grande esperança. Pelo contrário! Parte dela mantém um vínculo totémico com o poder e o desmando; vende o saber a pedido, o rosto a preceito e a alma a contento, dando,

assim, cobertura espúria à corrupção, à traficância de influências, à anomia vicejante no Estado e à vaga de insânia que nos vai enrolando. Uma outra parte é cúmplice pelo silêncio;

sendo certo que o sistema estabelecido, que é o beneficiário do silêncio, recompensa generosamente os silenciosos. Assim julgando ser, nunca a assertiva de Steiner, com as devidas pro-

ORLANDO MAÇARICO

porções, foi tão adaptável entre nós: “Sabemos doravante que um homem pode à noite ler Goethe ou Rilke.

Saborear trechos de Bach ou Shubert, e no dia seguinte ocupar-se do seu trabalho em Auschwitz”. Triste fado!


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OE agora ou nunca! Acordo “selado”! Governo e PSD chegaram a um entendimento. Não na “calada” da noite, mas no “resguardo” da residência de Eduardo Catroga, conforme noticiado pelos órgãos de comunicação social. O anfitrião e Teixeira dos Santos conseguiram “fumo branco”. Sem alarde. Discretamente. Quiçá o “condimento” que terá contribuído – também – para se atingir o desiderato que muitos defendiam. A viabilização do Orçamento de Estado. Algumas das propostas avançadas pelos social-democratas foram aceites pelo Executivo. O corte de 500 milhões de euros será compensado por redução na despesa pública, segun-

do o líder da bancada dos socialistas na Assembleia da República. Porque importa realçar algumas das medidas – com carácter decisório – contempladas no texto do acordo estabelecido, abordaremos as mesmas. Desde logo, a “meta” a atingir de 4,6por cento do défice em 2011 é para cumprir. Ficou – ainda – determinado a reestruturação do sector público administrativo, bem como do sector público empresarial. Concluíram, assim, proceder ao levantamento dos organismos e entidades de administração directa ou indirecta do Estado, do seu sector público empresarial, regional e local, com o

objectivo da sua racionalização, fusão ou extinção. Uma decisão que conduzirá – por certo – a uma efectiva diminuição da despesa pública. Em matéria de fiscalidade, a taxa normal do IVA será – como previsto no orçamento apresentado pelo governo – de 23 por cento. Contudo – e satisfazendo a proposta dos social-democratas – os produtos alimentares não se alteram nas listas I e II das taxas de IVA. Que vai amenizar as despesas das famílias. Também, as limitações nas deduções à colecta – em sede de IRS – só se aplicaram nos dois escalões mais elevados. O que irá reflectir-se em muitos agregados familiares.

A TSU – Taxa Social Única – ainda proposta pelo PSD, não será contemplada no próximo ano, mas o Executivo compromete-se a fazê-lo, posteriormente. Quanto ao cumprimento efectivo no prazo de 60 dias – já previsto na lei – de pagamento aos fornecedores, ficou assente a criação de mecanismos (jurídicos, administrativos e de procedimentos). Relativamente às Parcerias Público Pri vadas (PPP) – outra preocupação dos social-democratas – ficou definido o estudo e redefinição de prioridades em matéria de financiamento. No que concerne ao controlo das finanças públicas, houve assentimento na criação de um grupo

PEDRO SOUSA LOPES

de trabalho para propor aos órgãos legislativo e executivo, a constituição de uma entidade independente, com o objectivo de analisar as contas públicas, bem como cenários macro económicos e orçamental. E, ainda, a criação de medidas estruturais para “alavancarem” a economia. Continua a ser um orçamento muito exigente para as famílias. Mormente para a “classe média”. Para os que vão sofrer “cortes” reais nos salários (vide, os funcionários públicos). Pese as alterações ao orçamento inicial – proposto e aprovado pelo governo – os social-

democratas irão absterse na votação do OE. Porque entendem que o orçamento continua a penalizar em demasia as famílias. Que a responsabilidade do mesmo é do governo. Almejamos que a recessão que se adivinha – conforme o afirmámos em texto anterior – não seja tão penosa. O Orçamento de Estado não revela qual o valor absoluto (real) do PIB. Que se atinjam as “metas”! Que o compromisso assumido para minorar as dificuldades, se cumpra! REGISTO: A Cimeira do G20!

tinha feito a 4.ª classe e mal sabia ler e escrever, tinha já o 9.º ano, dado pela Junta de Freguesia lá da terrinha, por ter entregue uns “trabalhitos”, que até tinham sido feitos pelo próprio filho, pois ela não se entendia com aquilo... Com soluções destas, não é de estranhar que a geração mais nova não se preocupe com o estudo e continue à espera… À espera que o Governo continue a não diferenciar as habilitações das “novas oportunidades”, daquelas conseguidas pelo sistema de ensino tradicional. À espera que o “sistema educativo” os continue a passar sem ter que estudar, pois as escolas têm que evitar as avaliações negativas

e o risco de penalização do seu próprio financiamento. À espera dos 23 anos para poderem entrar na universidade sem ter sequer o 12.º ano concluído. À espera que, finalmente, se indexem as avaliações dos professores aos resultados, para que os docentes tenham que os passar de qualquer forma. E, com tudo isto, os anos vão passando e nós continuamos à espera que alguém se preocupe mais com a qualidade do que com o disfarçar da nossa falta de habilitações. Claro que esperamos, esperamos, esperamos até ao dia em que forem eles a ter que nos gerir, pois aí deixamos de esperar… e passamos a desesperar.

E se não quiser ler isto agora... eu espero “As únicas pessoas que desprezam a propriedade intelectual são as que não têm nenhuma” - Jay Walker (fundador da Priceline) Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelaram que Portugal tem apenas 18 por cento dos seus trabalhadores com habilitações superiores, enquanto o mesmo indicador médio nos vinte sete países da União Europeia é de 29 por cento. Com o secundário concluído, a taxa nacional é de apenas 34 por cento do total de empregados contra uma média europeia que dispara para os 79 por cento. Assim, a média europeia dos trabalhadores que não possuem sequer o ensino secundário é de 21 por cento, que contrasta bem com

FICHA TÉCNICA EDIÇÃO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

os nossos 65 por cento. Contudo, o estudo tem outro dado curioso que é a habilitação dos empregadores. No que respeita ao ensino superior, Portugal possui 9 por cento dos patrões com habilitações superiores contra os 27 por cento da média europeia. Com o secundário completo, pelo menos, a taxa nacional fixa-se nos 19 por cento, bem longe dos 72 por cento que é a média dos 27 países da União Europeia. Assim, enquanto a média europeia de empregadores com baixas habilitações é de 28 por cento, Portugal apresenta uma esclarecedora taxa de 81 por cento. Ora bem, num país com um tecido empresarial que tem por base as pequenas empresas, são os patrões os

principais decisores da empregabilidade e da respectiva valorização curricular e profissional de quem empregam. Naturalmente, se os empregadores não têm habilitações, é compreensível que não as valorizem muito, dando mais valor às capacidades empreendedoras, de autonomia ou à própria resolução criativa de problemas, características pouco incentivadas e desenvolvidas pelas escolas, cada vez mais, comandadas por professores que, muitas vezes, a única experiência profissional que têm é… E n s i n a r. D e s t a f o r m a , não é de estranhar que a nossa taxa de abandono escolar, entre os 18 e os 24 anos, seja de 36 por cento, enquanto a União Europeia tem uma referência de 15 por cento.

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsável executivo por esta edição) | Gerente da Redacção José Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508) e Luís Carlos

Contudo, os nossos governantes parecem mais preocupados em disfarçar os números p a r a B r u x e l a s v e r. E com medidas que já não se devem reprovar os meninos na escola e passar a dar habilitações, através das “novas oportunidades”, a toda gente que faça uma apresentação da sua vida, torna-se difícil acreditar no futuro melhor. Aliás, esta situação lembra-me uma história que exemplifica bem o que andamos a fazer: Uma mãe, indignada, exige falar com a direcção da escola do seu filho, que acabava de ter o “desplante” de o reprovar no 9.º ano sem uma única positiva. Diz a dita senhora revoltada: como era possível aquela escola reprovar o seu filho, se ela própria, que só

Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gráficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem média: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o Campeão das Províncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.”. Também podem ser feitos por transferência bancária através do NIB: 001000003179749000225


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ACTUALIDADE Ă gua

SINTAP contra eventual parceria entre AC e AdP O Sindicato de Trabalhadores da Administração PĂşblica (SINTAP, afecto Ă UGT) diz, em comunicado, que uma eventual parceria entre a empresa municipal Ă guas de Coimbra (AC) e a sociedade Ă guas de Portugal (AdP) configuraria “um mau negĂłcioâ€?, cuja consequĂŞncia seria o aumento do preço da ĂĄgua e a “destruição de um serviço que tem respondido bem Ă s necessidades de abastecimento da populaçãoâ€?.

A associação sindical, julgando tratar-se de assunto para realização de um referendo, apela aos ĂłrgĂŁos municipais e Ă população conimbricense para defenderem a AC, reputada de “importante patrimĂłnioâ€?. A eventual celebração de uma parceria entre as duas empresas, para conferir a uma terceira sociedade (na Ăłrbita da AdP) a prerrogativa de proceder ao fornecimento de ĂĄgua ao domicĂ­lio, traduzir-se-ia

numa cessĂŁo de exploração por parte da AC. Os trabalhadores da empresa municipal e o SINTAP, indica o comunicado, “tudo farĂŁo para a defender, contra qualquer parceria por mais lucrativa que sejaâ€?. Ao lastimar “a instabilidade e a incerteza reinantesâ€?, o Sindicato de Trabalhadores da Administração PĂşblica alega que a Câmara Municipal de Coimbra admite “livrar-se de uma

empresa onde os custos potenciais para a autarquia

dida em que sĂŁo poucos os investimentos a efectuarâ€?. “NĂŁo se sabe ao certo a quem vĂŁo servir as contra @ \ centes ao hipotĂŠtico negĂłcio; “sabe-se, porĂŠm, que elas nĂŁo serĂŁo, certamente, para minimizar as taxas e os impostos que, hoje em dia, recaem pesadamente sobre os cidadĂŁosâ€?, conclui o SINTAP.

Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra É nosso convidado esta semana o ENG.Âş HERMĂ?NIO FERRAZ RAMOS que publicou recentemente o livro “O FEITIÇO DAS ILHAS DO CACAUâ€?. Falamos do livro e duma vida intensa vivida entre Belmonte, Coimbra e diversos pontos de Ă frica, que percorreu de lĂŠs a lĂŠs, e recorda com muito carinho e imensa saudade.


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PASSATEMPOS

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 196

PROBLEMA N.Âş 196/A

CINCO PEÇAS DE ROUPA FEMININA

Tema de hoje – ROUPA DE MULHER

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar nome de cinco peças de roupa feminina. PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA;

HORIZONTAIS Âą 7DOHQWRV Âą (P WDQWR pEULR Âą ([DPLQD XP GRHQWH Olvide. Antes de Cristo (abr). 4 – Nome de letra grega. Fruto da ateira. Altar cristĂŁo. 5 – Soberanos. Contrastar. 6 – Luz emitida por um astro. Gritos. 7 – Nome prĂłprio feminino (pl). 8 – Cada. TĂ­tulo GH VHQKRUHV IHXGDLV SO ,QWHUMHLomR TXH H[SULPH DGPLUDomR Âą &~WLV 3HUFHEHU /r Âą 2UoDPHQWR 5HFWLÂżFDWLYR DEU $WDTXH GH doença (pl). Eis! 11 – PenĂşrias. Terramoto. VERTICAIS Âą ([LVWLU 3HoD GH XP SURFHVVR MXGLFLDO SO Âą 5HJL}HV superiores da atmosfera. Vulgar. 3 – BabĂĄ. Dama de companhia SO Âą 6XÂż[R TXH H[SULPH D LGHLD GH DXWRULD 6HQKRUDV 6tPEROR GH UiGLR Âą 5LR GH 3RUWXJDO $]HLWRQDV Âą )DOVLÂżFD 5H]HP 7 – Grande porção. Osso longo do braço (pl). 8 – Nome prĂłprio feminino. OlĂĄ! (pl). Nota musical. 9 – Piedade. A seguir a. 10 – Argolas. Mais adiante. 11 – Murchar. Que nĂŁo aguenta comer mais.

HORIZONTAIS 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV XP prĂŠmio especial – DicionĂĄrio de Verbos Portugueses, valiosa e 1 – Roupa de mulher. Roupa de mulher. 2 – Ovacionem. Ăştil oferta da PORTO EDITORA. Roupa de mulher. Odor. 3 – Monarca. Qualquer navio. Remoinho PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 de ĂĄgua. Agarra-se com gavinhas. 4 – Tanque. Instituto de Estudos GR SUy[LPR PrV para o Desenvolvimento (abr). 5 – Tampouco. Cacete. Nome de ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos letra. Cavado. 6 – Cabeça. Ter fĂŠ. 7 – Nome prĂłprio masculino. Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. Governanta. Contracção de lhe + o. 8 – Autoestima. Roupa de PREMIADOS Passatempos n.Âş 188: Augusto Severino da Silva, de Viseu, mulher. Designação oriental de padre. 9 – Acorrentai. Muçulmano. com livro da PORTO EDITORA; e Fernando Ferreira Batista, de VERTICAIS Coimbra, com prĂŠmio surpresa, oferta de MED-VET. 1 – Roupa de mulher. 2 – Cidade de Portugal. Sobre. 3 – 5RXSD GH PXOKHU 5RXSD GH PXOKHU Âą 3UHÂż[R GH QHJDomR Corrigenda Grande susto. 6 – Manifestação sĂşbita de uma doença. SĂ­mbolo de bĂĄrio. 7 – Seja. AcolĂĄ. 8 – Duque. Mulo. 9 – Com. Pegadeira. 1R ~OWLPR Âł3DVVDWHPSRV´ TXHLUDP UHFWLÂżFDU SRU IDYRU 10 – Roupa de mulher. SĂ­mbolo de prata. 12 – Ermo. Encontrar. As Palavras Cruzadas tĂŞm os nĂşmeros 195 e 195/A; No 195, Âą /HYDQWHL 5RXSD GH PXOKHU Âą 5RXSD GH PXOKHU 3UHÂż[R a 5 HOR 2.ÂŞ ĂŠ Botânica; No 195/A, a 4 VERT ĂŠ Pata. Seja. Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 188: Horizontais – 1 – de privação. 15 – Pregadora. sueca, oca, damas. 2 – oito, bisca, loto. 3 – l, as, ol, lo, ar, f. 4 – obs, ut, nt, aba. 5 – i, anĂŁ, des, i. 6 – pn, rio, ena, sr. 7 – oge, r, toc, i, eco. PRÉMIOS ESPECIAIS DE NATAL 8 – loirada, casulas. 9 – o, sĂł, burro, mĂĄ, a. Verticais – 1 – solo, polo. ENIGMA FIGURADO Conforme anunciĂĄmos 2 – ui, bingo. 3 – etas, eis. 4 – cos, ar, ro. 5 – a, unira. 6 – botĂŁo, db. anteriormente, sortearemos 7 – oil, tau. 8 – cs, o, r. 9 – ACL, CCR. 10 – aonde, ao. 11 – d, tĂŠnis. 12 – ala, sa, um. 14 – at, bisca. 15 – sofĂĄ, rosa. entre os concorrentes aos Problema n.Âş 188/A: Horizontais – 1 – geral, caras. 2 – aviso, nossos passatempos des- abada. 3 – lota, i, amor. 4 – oraras, tora. 5 – sa, fome, as. 6 – anilara. GH PrV H[HPSODUHV GD 7 – mĂĄ, amar, MP. 8 – aram, deitar. 9 – roto, o, dito. 10 – amaro, terĂĄs. valiosa “Agenda DomĂŠstica 11 – somos, Ăşmero. Verticais – 1 – galos, maras. 2 – Évora, aromo. Âą 5LWD D DWDP Âą DVDU QDPRUR Âą OR DÂżP ORV Âą LVRODGR 2011â€?, que enviaremos aos – cĂĄ, marĂŠ, tu. 8 – abater, idem. 9 – ramo, a, tire. 10 – adora, matar. contemplados na semana 11 – Saras, prosa. Cinco jogos: DominĂł, bilharda, berlinde, voltarete, futebol. ,QWHUSUHWDQGR FRUUHFWDPHQWH WRGRV RV VtPERORV H RSHUDo}HV DSUHVHQWDGDV HQFRQWUDU VH j XPD que antecede o Natal. Par(QLJPD ÂżJXUDGR Jogo franco cartas na mesa. FRQKHFLGD H[SUHVVmR SRSXODU ticipem!

SOLUÇÕES

PALPITANDO

Jogo muito disputado no pĂłdio Com a passada jornada da Liga de futebol, o jurista JosĂŠ Alberto Coelho ascenGHX j OLGHUDQoD XOWUDSDVVDQdo o presidente da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais, Francisco Andrade, e o mĂŠdico MĂĄrio Campos. Metade dos elementos

deste painel apostaram na YLWyULD GR 3RUWR QD YLVLWD j AcadĂŠmica, mas sĂł trĂŞs (MĂĄrio Campos, Ă lvaro Amaro e JosĂŠ Manuel Pureza) acertaram no resultado tangencial obtido na “piscinaâ€? do EstĂĄdio Cidade de Coimbra. JĂĄ quanto ao Beira-Mar-Naval (3-1),

JOSÉ ALBERTO COELHO

FRANCISCO ANDRADE

PORTIMONENSE X ACADÉMICA

1-2

1-1

NAVAL X OLHANENSE

1-1

1-1

PALPITES

FC PORTO X SL BENFICA

PONTOS

1-1 48

1-1 50

ninguĂŠm adivinhou o resultado dilatado, mas tambĂŠm metade conseguiu prever a GHUURWD GD HTXLSD ÂżJXHLUHQse, que ĂŠ agora a “lanterna vermelhaâ€? no campeonato. Por outro lado, o 1-2 com que terminou o Leiria-Sporting foi previsto por JosĂŠ Alberto Co-

elho, Miguel Correia, e Marta Brinca. No “Palpitandoâ€?, para alĂŠm da nova liderança, hĂĄ a registar que o presidente da Câmara Municipal de Gouveia, Ă lvaro Amaro, ultrapassou a sua congĂŠnere de Miranda do Corvo, FĂĄtima Ramos, que foi apanhada

pelo secretĂĄrio-coordenador da Fenprof, MĂĄrio Nogueira. O calendĂĄrio da 10.ÂŞ jornada ĂŠ o seguinte: sextafeira, dia 5 – SetĂşbal-Rio Ave, jV K 6SRUW7Y sĂĄbado, dia 6 – Paços de Ferreira1DFLRQDO jV K 6SRUW7Y 3RUWLPRQHQVH $FDGpPLFD jV

21h15 (SportTv); domingo, dia 7 – Marítimo-Leiria e Naval-Olhanense, ambos jV K %UDJD %HLUD 0DU jV K 6SRUW7Y 3RUWR %HQILFD jV K 6SRUWTv); segunda-feira, dia 8 – 6SRUWLQJ *XLPDUmHV jV 19h45 (TVI).

MIGUEL CORREIA

HELENA FREITAS

Ă LVARO AMARO

1-1

0-1

0-2

1-1

1-1

1-1

1-1

1-1

1-2

0-1

1-0

1-0

1-1

1-1

1-0

2-1

1-1

1-0

1-1

1-0

1-0 58

1-0 59

1-1 65

0-1 69

2-1 72

1-2 73

MĂ RIO CAMPOS

1-0 51

1-2 56

MĂ RIO NOGUEIRA

1-1 62

FĂ TIMA RAMOS

JOSÉ M. PUREZA

2-0 62

JOSÉ M. CANAVARRO

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

MARTA BRINCA

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FUTEBOL

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

PORTIMONENSE X ACADÉMICA Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com Relato: LuĂ­s Carlos Melo

ABC

Sà BADO, DIA 6, ÀS 21.15H


CULTURA

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V I N A G R E T A S

Festa do Cinema FrancĂŞs decorre atĂŠ dia 09 no TAGV A 11.ÂŞ Festa do Cinema FrancĂŞs decorre atĂŠ ao prĂłximo dia 09, no Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente (TAGV). A Festa do Cinema FrancĂŞs – com sĂ­tio prĂłprio em www.festadocinemafrances - ĂŠ uma iniciativa do Instituto Franco-PortuguĂŞs e da Alliance Française. Começou no inĂ­cio do mĂŞs de Outubro em Lisboa, esteve jĂĄ em Almada, Porto, GuimarĂŁes e Faro. A edição deste ano tem uma madrinha, a actriz Sandrine Bonnaire, que no festival vai estar “presenteâ€? em alguns dos 17

" " X ‡ ; ridos no TAGV, na Alliance Française e na FNAC (Centro Comercial Forum). Os ingressos individuais custam 3,5 euros e um cartĂŁo com cinco entradas custa 12 euros. Como ĂŠ hĂĄbito, a festa consagra sessĂľes dedicadas aos mais jovens, a um euro. SĂŁo trĂŞs, as sessĂľes juvenis: a ‰; \ ™'ÂŒ X (dia 08) e a terceira ĂŠ uma comĂŠdia baseada nas travessuras de um rapaz chamado Nicolau (dia 09). ComĂŠdia, drama e documentĂĄrio sĂŁo os gĂŠneros Ă escolha. Actores consagrados do cinema, como Gerard Depardieu, Catherine Deneuve e a prĂłpria madrinha do evento, Sandrine Bonnaire, entre outros, dĂŁo expressĂŁo a personagens que, de acordo com os resumos das pelĂ­culas, se perspectivam desde jĂĄ cativantes. Exemplo disso serĂĄ Serge Pilardosse (Gerard Š ÂŒ ¤` ;ÂĽ ‰= ÂŒ de comĂŠdia, o drama de um trabalhador que quando chega Ă reforma descobre que os seus antigos patrĂľes nĂŁo o declararam como trabalhador... (Dia 09, Ă s 23h30).

ComĂŠdia com Ana Bola e Maria Rueff na Mealhada

a reposição do espectĂĄculo “TĂŁo Alegres que Viemos!â€?, uma ideia cĂŠnica encenada por JoĂŁo Paulo Janicas, com versĂŁo dramatĂşrgica de JoĂŁo Maria AndrĂŠ, com direcção musical de Amilcar Cardoso. A peça esta em cena no teatroestĂşdio Bonifrates, na Casa Municipal da Cultura, em Coimbra, Ă s sextas-feiras, O espectĂĄculo “Vip Ma- pelas 21h30, atĂŠ ao dia 12 nicure – A Criseâ€? ĂŠ apresen- de Novembro. Do elenco tado no prĂłximo sĂĄbado, dia fazem parte 18 actores e 06 de Novembro, no Cine- mĂşsicos, designadamente, Teatro Messias, na Mealhada. Fernando Taborda, JoĂŁo Ana Bola e Maria Rueff Afonso Cardoso, JosĂŠ Mainterpretam as manicures nuel Carvalho, VĂ­tor CarDenise e Maria Delfina, valho, Rui Damasceno, duas personagens cĂłmicas Alexandra, JoĂŁo Fragoso, que, em digressĂŁo pelo paĂ­s Gonçalo Noronha, VĂ­tor e em tempo de crise, pro- Torres, Maria Manuel Alcuram manter aberto o seu meida, BĂĄrbara Janicas, negĂłcio. “Vip Manicure – A Maria JosĂŠ Almeida, MaCriseâ€? sobe ao palco pelas riana Alves, Nuno EufrĂĄ21h30, com a patroa Denise sio, AndrĂŠ Pereira, Artur a promover os seus produ- ProvidĂŞncia, Hugo Oliveira tos atravĂŠs de um pequeno e OfĂŠlia. Produzido no espectĂĄculo original, em que âmbito das comemoraçþes ` Š ÂĄ dos 30 anos da Bonifrates, sonhou ser uma estrela – exi- este espectĂĄculo conjuga o be o seu talento para cantar teatro com a mĂşsica e cruza = " w em cena a vida dos actores da polĂ­tica, do futebol ou do com a vida das personasocial nacional e estrangeiro. gens. Os bilhetes estĂŁo Ă O espectĂĄculo ĂŠ produzido venda no local uma hora pela UAU e tem bilhetes Ă antes do inĂ­cio da peça e venda no prĂłprio cine-teatro, podem ser reservados pelo entre as 15h00 e as 18h00 e telefone 239 716 095. das 20h00 Ă s 22h00.

JosĂŠ LuĂ­s Peixoto “TĂŁo Alegres que Viemos!â€? apresenta o seu “Livroâ€? em cena no teatro-estĂşdio A saga da emigração Bonifrates portuguesa para França,

A companhia de teatro Bonifrates prossegue com

contada atravĂŠs de uma galeria de personagens inesquecĂ­veis, estĂłrias de vida, encontros e despedidas, ĂŠ o universo do livro escrito por JosĂŠ LuĂ­s Peixoto, que ĂŠ apresentado hoje, pelas 18h30, na livraria Bertrand,

no Dolce Vita Coimbra. “Livroâ€? ĂŠ, curiosamente, o tĂ­tulo desta obra, atravĂŠs da qual o leitor ĂŠ conduzido que ultrapassa a fronteira da literatura. Cultor de um contacto regular com o pĂşblico, JosĂŠ LuĂ­s Peixoto ĂŠ tambĂŠm o convidado de uma sessĂŁo hoje Ă noite, pelas 20h30, na Bertrand do Leiria Shopping, para um encontro com a comunidade de leitores, onde partilharĂĄ algumas das suas aventuras literĂĄrias, no âmbito da iniciativa “Book Lovers Dayâ€?.

UHF em concerto ao vivo na Fnac

Para AntĂłnio Manuel Ribeiro, lĂ­der da banda, o X % ção polĂ­tica e um manifesto atentoâ€?, consciente de que fora. O ĂĄlbum “PorquĂŞ?â€?, um registo discogrĂĄfico com dez temas originais e duas versĂľes, fruto de um retiro de vĂĄrios meses na vila alentejana de Vendas Novas, marca o regresso dos UHF ao espaço musical nacionais. No prĂłximo sĂĄbado, a banda actua na Fnac do FĂłrum Coimbra, pelas 22h00, um espectĂĄculo ao vivo que dĂĄ a conhecer o novo disco, produzido por JoĂŁo Martins, responsĂĄvel pelas Ăşltimas gravaçþes de bandas como os Xutos & PontapĂŠs, Da Weasel e Baile Popular.

DE NOVEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

SilĂŞncio de prata... – O DiĂĄrio de Coimbra aludiu, sexta-feira, a um caso protagonizado por dois cidadĂŁos, assinalando que “nĂŁo queriam pagarâ€? uma conta de 5 000 euros num bar de strip. Como a notĂ­cia nĂŁo refere nomes, houve vĂĄrios conimbricenses a telefonar para a Redacção do “CampeĂŁoâ€? na expec

alusĂŁo a “dois conhecidos

polĂ­ticosâ€?. Que nos perdoe quem, porventura, ainda tiver curiosidade, mas hĂĄ trĂŞs motivos para nĂŁo procedermos Ă divulgação. AlĂŠm das relaçþes de boa vizinhança com o diĂĄrio da Estradas de Eiras, duas outras ordens de razĂŁo avultam: por um lado, seria estultĂ­cia revelarmos aquilo que quase toda a gente jĂĄ sabe, por outro, achamos que um segredo \

HĂĄ erros piores – O tempo ĂŠ de crise e esta toca a muitos. A ĂŠpoca ĂĄurea do sal - que chegou a ser designado como “ouro brancoâ€? - jĂĄ lĂĄ vai e os armazĂŠns teimam em permanecer vazios. Faltando, dentro da actividade, quem queira adquirir, nada melhor do que anunciar aos que passam que estĂĄ Ă venda. O que chama a atenção ĂŠ o erro de portuguĂŞs, mas como jĂĄ vimos outros bem piores... este atĂŠ pode ser desculpado com o facto de se ter acabado a tinta para fechar o “uâ€?! E, olhando com mais atenção para aquela letra, o efeito de ferradura tambĂŠm ? futuro proprietĂĄrio.

Por cĂĄ, tudo de acordo... – No dia em que falharam as negociaçþes entre o PSD e o Governo PS para o Orçamento de Estado de 2011, o social-democrata Jaime Soares conviveu amavelmente com o poder central, nas pessoas do secretĂĄrio de Estado, Vasco Franco (Ă esquerda na foto), e do governador Civil, Henrique Fernandes;

= = tarem o momento, et voilå!. Na qualidade de presidente Federação Distrital de Coimbra dos Bombeiros, o tambÊm presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares celebrou um protocolo no Governo Civil, que visa a atribuição de uma verba de 2.225 euros à Federação para a realização de acçþes de formação dirigidas a bombeiros voluntårios.

nossa opção pelo silĂŞncio... de prata. ... e dentes da cara – Sem nos imiscuirmos nos critĂŠrios editoriais do DC, temos registado pontos de vista antagĂłnicos sobre a pertinĂŞncia da divulgação do referido episĂłdio. HĂĄ quem opine nĂŁo haver cabimento para a publicação da notĂ­cia, alegando ter-se tratado de um aspecto da vida privada de dois cidadĂŁos, e hĂĄ quem a considere pertinente, sobretudo numa conjuntura de crise econĂłmica e social em que seria razoĂĄvel esperar um comportamento austero de pessoas cujas atitudes tendem a ser encaradas como exemplos por parte dos seus conterrâneos. Sem nos alongarmos em consideraçþes, uma coisa podemos garantir: a reacção de um dos clientes do tal bar ilustra bem por que se convencionou reputar a conta de “dolorosaâ€?. A avaliar pelo trejeito dele, foi como se lhe levassem os dentes da cara... Drama de passageiro – Um passageiro recente (quase acidental) dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC)

cobriu que o passe comprado a meio do mĂŞs sĂł tem validade atĂŠ ao Ăşltimo dia desse mĂŞs. Ele julgava que comprando o passe ao dia 15, por exemplo, po ao dia 15 do mĂŞs seguinte. Desiludido e revoltado, desabafou Ă s Vinagretas! As pedras no sapato de Rio – O presidente da Câmara Municipal do Por to veio a Coimbra dizer aos “psd’sâ€? que “o regime estĂĄ em criseâ€? e vai ser preciso “fazer um corte para isto quebrarâ€?. Rui Rio, sem papas na lĂ­ngua, trouxe tambĂŠm da Invicta “pedras no sapatoâ€?. A Justiça mereceu da parte do autarca uma “descascaâ€? das grandes: “Se os seus agentes nĂŁo conseguem refor mar o sistema, tĂŞm de ser os polĂ­ticos a fazĂŞ-loâ€? - sentenciou. Rio declarou que “hĂĄ processos abertos no MinistĂŠrio PĂşblico sĂł para se produzir notĂ­ciaâ€? e tam-


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QUINTA-FEIRA

VINAGRETAS

DE NOVEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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V I N A G R E T A S

S E A R A

O primeiro acto – JoĂŁo Silva teve no Governo Civil o seu primeiro acto formal, com direito a assinatura, como presidente da Direcção da Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra. Esta foi uma das 21 corporaçþes dos distrito que receberam 2.225 euros (cada), para investirem na aquisição de equipamentos de protecção pessoal dos bombeiros. As Vinagretas sabem que o que ele quer ĂŠ o novo quartel, tal como o seu antecessor quis, ainda que qualquer ajuda seja sempre bem-vinda! Uma coisa que teve oportunidade de ouvir da boca do secretĂĄrio de Estado ĂŠ que o Governo aumentou de 20 para 30 milhĂľes a verba para quartĂŠis, tantas sĂŁo solicitaçþes. SerĂĄ desta? bĂŠm deixou os jornalistas com “as orelhas a arderâ€?. O polĂ­tico, que jĂĄ foi deputado e secretĂĄrio-geral do PSD na liderança de Marcelo Rebelo de Sousa, diz que â€œĂŠ preciso legislação para responsabilizar a comunicação social pelo que escreveâ€? (serĂĄ apenas para os jornais, escapando as rĂĄdios e as televisĂľes?) e considera “uma grande injustiça ser-se julgado na praça pĂşblicaâ€?. Talvez com outras dĂşvidas, Rui Rio começou por dizer que tinha estudado num colĂŠgio alemĂŁo... mas jĂĄ defendia o regime democrĂĄtico antes do 25 de Z < tugal “nĂŁo teve fascismo, mas sim uma ditadura de direitaâ€?. Agora, a democracia, na sua Ăłptica, “estĂĄ muito fraquinhaâ€?! Uma questĂŁo de psicologia – A Faculdade de Psicologia e CiĂŞncias da Educação de Coimbra assinala, esta sexta-feira, 30 anos de actividade. A manhĂŁ ĂŠ dedicada Ă sessĂŁo solene e a tarde _ qual participam investigadores convidados. Pelo meio, por volta das 12h30, realiza-se um almoço de confraternização. Fala-se em 150 convivas e numa despesa de 4 500 euros. NĂŁo ĂŠ que seja exagero, mas, nesta conjuntura, se se tratar de gastar dinheiro pĂşblico, as Vinagretas confessam-se psicologicamente abaladas. PUBLICIDADE

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CARTOON

Zaug

A L H E I A

“A realidade mata todos os sonhos, mentiras, corporaçþes, reivindicaçþes e devia, em circunstâncias normais, liquidar os vigaristas que andam hĂĄ anos a encher os bolsos Ă esquerda e Ă direita. (...) As crises nĂŁo tĂŞm apenas coisas mĂĄs. Permitem desmascarar muitas carecas e destapar muitas panelas e panelinhas. Com um cheirinho nojento muito especial. Um cheiro a Portugalâ€?. AntĂłnio Ribeiro Ferreira, no Correio da ManhĂŁ de 27/10/2010 “Se o Orçamento passar a crise polĂ­tica tambĂŠm nĂŁo acaba, porque continuamos com o mesmo Governo, completamente descredibilizado, que falhou completamente nas metas do Orçamento que atribuiu a si prĂłprio para este anoâ€?. Pacheco Pereira, no Jornal de NegĂłcios de 28/10/2010 “Muita gente preveniu, muita gente disse o que ia acontecer. Ele [JosĂŠ SĂłcrates] continuou numa polĂ­tica de cegueira, de incompetĂŞncia, de arrogância, convencido que todos os dias se via ao espelho e que era um grande primeiro-ministro que atĂŠ os grandes do mundo tomavam como exemploâ€?. Idem, Ibidem “Eu nĂŁo excluo as responsabilidades do meu prĂłprio partido sĂł que, por muito grandes que elas sejam, sĂŁo muito inferiores Ă s responsabilidades do Partido Socialista e do primeiro-ministroâ€?. Idem, Ibidem “As pessoas dizem: vem o FMI. Muito bem, mas quem ĂŠ que aprova as medidas do FMI? Um modelo de gestĂŁo? Uma Assembleia da RepĂşblica que as recusou ao recusar o Orçamento?â€?. Idem, Ibidem “Mesmo que tenhamos um Orçamento, esta legislatura sobreviverĂĄ apenas mais uns meses, mas ligada Ă mĂĄquina. Sem ela, morre instantaneamenteâ€?. Editorial do DiĂĄrio de NotĂ­cias de 28/10/2010 “NĂłs, humildes cidadĂŁos, nĂŁo somos de pedir muito. Anda atĂŠ por aĂ­ Ă solta a convicção de que nos habituĂĄmos durante tanto tempo a amochar que jĂĄ perdemos o hĂĄbito de pedir. Respeitosamente, claro, que pedir nĂŁo ĂŠ reivindicar, muito menos exigir, quando o destinatĂĄrio ĂŠ o poder. Pois o que pedimos nem ĂŠ assim tanto: apenas que se entendam, os partidos que guardam a faca e o queijo, no Orçamento de Estado para o prĂłximo anoâ€?. Paulo Martins, no Jornal de NotĂ­cias de 28/10/2010 “Qualquer Governo contarĂĄ sempre com a minha cooperação na resolução dos problemas do paĂ­sâ€?. AnĂ­bal Cavaco Silva, no seu discurso de recandidatura Ă presidĂŞncia da RepĂşblica “Com a minha experiĂŞncia e conhecimento, posso ajudar o PaĂ­s a encontrar um rumoâ€?. Idem, Ibidem

Dia dos Finados

“Os mercados sĂŁo uma espĂŠcie de bicho feroz cujo aspecto ninguĂŠm conhece ao certo. A Ăşnica coisa que sabemos acerca dos mercados ĂŠ que levam a mal se os portugueses nĂŁo passarem a pagar mais pelo leite. (...) Os mercados atacam em grupo, como os gangues. Mas sĂŁo menos meigos e levam-nos mais dinheiroâ€?. Ricardo AraĂşjo Pereira, na VisĂŁo de 28/10/2010


ĂšLTIMA

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QUINTA-FEIRA

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EstĂĄtua para AntĂłnio Arnaut e trĂŞs dezenas de cartoons IOLANDA CHAVES

A exposição de cartoons da autoria de Zaug, patente no Restaurante Nacional, em Coimbra, reserva uma surpresa. No balcão de uma das salas estå tambÊm exposta uma maqueta, em pedra, de uma eståtua que o artista (o mÊdico JosÊ Augusto Coimbra) concebeu para homenagear aquele que PUBLICIDADE

todos reconhecem como o “paiâ€? do Sistema Nacional de SaĂşde (SNS). Zaug gostaria de um dia poder exibir a estĂĄtua, em tamanho maior, num espaço pĂşblico da cidade, de preferĂŞncia junto aos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC). JĂĄ falou do assunto a Carlos Encarnação, ainda que su -

dera que teve da parte do autarca “toda a aberturaâ€? para estudarem o local. “Quando se fala do Dr. Z sensação de que estamos em dĂ­vida para com ele. Penso que nunca lhe foi feita a devida homenagem. Ele ĂŠ um homem com dimensĂŁo nacional, um homem que teve um percurso polĂ­tico marcante e merece

toda a nossa admiraçãoâ€?, sublinha o artista e mĂŠdico. A estĂĄtua poderĂĄ ter entre dois metros e 2,5 metros de altura ou entre trĂŞs e 3,5 metros de altura, dependendo do sĂ­tio; a versĂŁo mais pequena seria para uma zona interactiva, por onde as pessoas circulam, e a outra para um espaço mais amplo, uma rotunda, por exemplo.

O trabalho artístico Ê, desde logo, uma homenagem pessoal de Zaug, a título gracioso. A concretização do projecto, na totalidade, exigirå os inerentes custos de produção (50 mil euros Ê o orçamento måximo), para os quais o artista espera contar com apoios de entidades ligadas à saúde, nomeadamente a Ordem dos MÊdicos. As três dezenas de cartoons da autoria de Zaug, publicados no Campeão, manter-se-ão expostos no Restaurante Nacional atÊ ao

? Z # insere-se na rubrica “A Arte Serve-se Ă Mesaâ€?, que hĂĄ 12 anos, sob coordenação de

Rui Mendes, transforma, pontualmente, as salas do Restaurante Nacional em galeria de arte. Fernando CÊsar, gerente do espaço comercial, cede com gosto o espaço porquanto considera que tem contribuído de forma positiva para a divulgação de talentos artísticos ao mesmo tempo que tem tido o privilÊgio de mostrar obras de alguns pintores com projecção nacional. Os cartoons vão estar expostos durante um mês. Y visadas pelo låpis do artista poderão levar os respectivos cartoons para casa, como oferta do autor.

Esta ĂŠ uma maqueta em pedra da estĂĄtua que Zaug ofereceu a AntĂłnio Arnaut

Ă‚ngulo inverso Vitorin(h)a RUI AVELAR

Ana Paula Vitorino, anterior secretĂĄria de Estado dos Transportes, terĂĄ dito a Fernando Lopes Barreira, amigo de Armando Vara, para nĂŁo contar com ela no tocante a dar satisfação a uma pretensĂŁo do sucateiro Manuel Godinho. O empresĂĄrio queria ver LuĂ­s Pardal destituĂ­do da presidĂŞncia da Refer, queixando-se de o gestor pĂşblico ser um obstĂĄculo Ă celebração de negĂłcios entre aquela empresa e duas sociedades do principal arguido do processo do caso “Face ocultaâ€?. Mais: a governante, ao reiterar cobertura a LuĂ­s Pardal, sugeriu a Fernando Lopes – coadjutor de Vara na criação da Fundação para a Prevenção e Segurança RodoviĂĄria (FPSR) – que atirasse o barro a outra parede; mais precisamente, ter-lhe-ĂĄ dito para pedir a exoneração dela. Ana Paula Vitorino, que esteve quatro anos e meio no anterior Executivo de JosĂŠ SĂłcrates, nĂŁo transitou para o actual. HĂĄ 10 anos, com Jorge Sampaio no PalĂĄcio de BelĂŠm, o Presidente da RepĂşblica forçou o entĂŁo primeiro-ministro, AntĂłnio Guterres, a apear Armando Vara de um cargo ministerial devido Ă falta de transparĂŞncia com que funcionava a FPSR. Do triunfo da transparĂŞncia, em Dezembro de 2000, a fasquia da ĂŠtica e dos bons costumes, YROYLGD XPD GpFDGD ÂżFRX VH SHOD YLWRULQKD GD SURELGDGH GH Ana Paula. Resta-me a consolação de ela ter estado Ă altura das circunstâncias, mas sabe-me a pouco.


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