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MP deduziu acusação a quatro ex-gestores da à guas de Coimbra
Jorge Temido em risco de sofrer condenação superior a cinco anos O nĂşmero de crimes (sete) alegadamente subjacentes Ă acusação deduzida ao anterior presidente da empresa municipal Ă guas de Coimbra (AC), Jorge Temido, e a outro ex-administrador, Nuno Curica, faz com que o eventual julgamento seja da competĂŞncia de um tribunal colectivo, constata o “CampeĂŁoâ€?. Um acto de abuso de poder ĂŠ punĂvel com pena atĂŠ trĂŞs anos de prisĂŁo (ou multa), mas, em abstracto, devido ao volume de ilĂcitos, o cenĂĄrio de condenação de ambos contempla molduras superiores a cinco anos de cadeia. Quando as puniçþes sĂŁo superiores a 60 meses de PĂĄgina 3 prisĂŁo nĂŁo hĂĄ lugar a suspensĂŁo de execução das penas. PUBLICIDADE
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LuĂs Vilar ĂŠ acusado de um crime de corrupção passiva para acto ilĂcito e Domingos NĂŠvoa de corrupção activa, com o ex-vereador da Câmara e anterior lĂder concelhio do PS a ser tambĂŠm acusado de dois crimes de abuso ! " # $ condenação dos rĂŠus.
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Ontem, no Tribunal de Coimbra, o MinistĂŠrio PĂşblico pediu a condenação do ex-vereador LuĂs Vilar e do empresĂĄrio Domingos NĂŠvoa por todos os crimes que lhes sĂŁo imputados, por considerar que a prova produzida era bastante. Depois do MinistĂŠrio PĂşblico seguiram na pĂĄgina do “CampeĂŁo on-lineâ€?.
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MP pede condenação de Vilar e NÊvoa
“Fumeiro do Mondego�
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DE NOVEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Entre vereador (CDS) e vice-presidente (PSD), com CDU e PS pelo meio
Desaguisados camarĂĄrios
CMC reclama cerca da Graça
LUĂ?S SANTOS
Com vĂĄrias forças polĂticas representadas na Câmara Municipal de Coimbra, as reuniĂľes do executivo proporcionam, quase sempre, algumas “fricçþesâ€?, e a da Ăşltima segunda-feira nĂŁo fugiu Ă regra, com o vereador do CDS-PP (que integra a maioria) a falar mais duro para com o vicepresidente, do PSD. LuĂs ProvidĂŞncia, a propĂłsito da cativação orçamental determinada por JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, disse nĂŁo aceitar que seja o vice-presidente a determinar o que se faz no Desporto ou no Ambiente, pelouros que sĂŁo da competĂŞncia do vereador. Replicando, o vicepresidente, que tem a ĂĄrea financeira da Câmara, referiu que a medida visa evitar que se assumam compromissos, fazendo com que haja muitas despesas a sobrecarregar o orçamento de 2011.
O vereador LuĂs ProvidĂŞncia voltou a estar em foco ao ser confrontado pelo eleito da C D U, c o m Fr a n c i s c o Queiroz a reclamar a execução das obras de requalificação do equipamento polidesportivo do Bairro da Rosa, um espaço bastante degradado, prometido jĂĄ no VerĂŁo de 2009. O vereador comunista aludiu, igualmente, Ă necessidade de concretizar, entre outras, a horta comunitĂĄria na Portela, com 4 910 metros quadrados, ĂĄrea que LuĂs ProvidĂŞncia considera exagerada por colocar em causa a praia fluvial. Da par te do PS, o vereador Carlos Cidade estranhou ainda nĂŁo ter surgido na reuniĂŁo camarĂĄrio o processo referente ao UniĂŁo de Coimbra, importante para viabilizar este clube histĂłrico. LuĂs ProvidĂŞncia, que tem o pelouro do Desporto, disse que “nĂŁo hĂĄ falta de vontade da Câmara, mas a pro-
posta a analisar tem de ser viĂĄvelâ€?. O complemento veio da parte de JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, que tem a ĂĄrea urbanĂstica, esclarecendo ter o UniĂŁo de Coimbra pedido uma infor mação prĂŠvia, verificando-se, atravĂŠs de mediçþes, que “havia muitos metros quadrados acima do que o PDM per mite para a zonaâ€?, pelo que a proposta do clube terĂĄ de ser ajustada para cumprir as regras. PĂŁo com manteiga
As questĂľes sociais tambĂŠm estiveram bem presentes na reuniĂŁo camarĂĄria, com o socialista Carlos Cidade a recordar recentes declaraçþes do director do Desenvolvimento Humano e Social, segundo o qual havia crianças que chegavam de manhĂŁ Ă s escolas com evidentes sinais de fome. O ver e a d o r c o n s i derou que, “no mĂnimoâ€?, a Câmara teria de proporcionar “um pĂŁo
com manteiga e cafĂŠ com leiteâ€?, com o apelo a ser reforçado por Ă lvaro Maia Seco, que considerou nĂŁo poder o MunicĂpio refugiar-se “em atirar a culpa para o Estado centralâ€?. O vice-presidente replicou, considerando que as autarquias “podem dar uma ajuda e nĂŁo podem ficar indiferentes, mas necessitam de meios para issoâ€?, com o presidente a vir tambĂŠm a terreiro para referir “nĂŁo se poder andar a fazer de conta atravĂŠs de uma polĂtica de pĂŁo com manteiga e copo de leiteâ€?. Carlos Encar nação recordou que a Câmara passou a pagar as refeiçþes tambĂŠm Ă s crianças das famĂlias que estĂŁo no segundo escalĂŁo do abono de famĂlia, assim como tem um sistema de detecção de problemas sociais em articulação com a CĂĄritas. “NĂŁo pode haver soluçþes dem a g Ăł g i c a s, q u a n d o o Governo corta nos subsĂdiosâ€?, declarou.
Traçado com túneis em vez de viadutos
IC3: MunicĂpio opta por solução que EP nĂŁo quer concretizar A primeira proposta de traçado do IC3, com vĂĄrios tĂşneis, foi a escolhida por unanimidade pelo executivo da Câmara Municipal de Coimbra, em detrimento de uma terceira solução apresentada e que contempla viadutos com cerca de 170 metros de altura. ApĂłs mais de duas horas de debate, na segunda-feira, e a visualização das soluçþes propostas pela ASCENDI, que venceu o concurso lançado pelas Estradas de Portugal (EP), no valor de mais de 1 000 milhĂľes de euros, a edilidade optou pela proposta apresentada em 2007, considerando que esta â€œĂŠ a que melhor serve os interesses de Coimbra, reduzindo os impactes ambientais para as populaçþes atravessadas pelo IC3, sobretudo a Sul do rio Mondegoâ€?. A deliberação autĂĄrquica sobre o traçado do IC3 (lanço Condeixa-Coimbra e ligação ao IP3, ao IC2 e auto-estrada
atĂŠ Viseu), recomenda a necessidade de novos nĂłs na zona Norte e Sul do concelho, melhoria da ligação Ă EN17 (Estrada da Beira), construção de um tĂşnel em Ceira e reformulação do nĂł com o IP3. A Câmara de Coimbra foi confrontada com uma proposta da empresa ASCENSI, que prescindiu da primeira solução e avançou com um traçado sem tĂşneis, construindo viadutos a atravessar os rios Ceira e Mondego a uma altitude de 170 metros, com “um impacto visual assinalĂĄvelâ€?, conforme sublinhou o vice-presidente do MunicĂpio, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo. Contudo, como estava referido no ponto 2 da proposta do vice-presidente da Câmara, que veio a ser retirado por decisĂŁo unânime da edilidade, “a Estradas de Portugal assumiu a impossibilidade de concretizar a primeira solução, nĂŁo apenas por motivos +
tambÊm por a alternativa com que a ASCENDI venceu o concurso jå sem sequer contemplar essa solução�. No ponto dois da deliberação da edilidade consta que a dona da obra Ê a Estradas de Portugal, pelo que
“deverĂĄ ser esta entidade a arcar com o Ăłnus de avançar com solução diferente da que o MunicĂpio de Coimbra entende ser a melhor, a qual tem de ser, obrigatoriamente, objecto de estudo de impacte ambientalâ€?.
O nosso comentĂĄrio NĂŁo deverĂĄ ser nada fĂĄcil a Câmara Municipal de Coimbra fazer vingar a sua posição, dado que a obra pertence Ă Estradas de Portugal (EP), entidade pĂşblica que jĂĄ adjudicou ao consĂłrcio vencedor do concurso para a concessĂŁo do Pinhal Interior, incluindo o troço do IC3 Tomar-Condeixa-Coimbra. Para alĂŠm disso, a solução que a EP deseja (sem tĂşneis e com viadutos) ĂŠ a mais favorĂĄvel para uma ligação concelhos da LousĂŁ, Poiares, Arganil e GĂłis. Para as populaçþes, nomeadamente da freguesia de Ceira, a passagem de enormes viadutos irĂĄ ser prejudicial para os residentes afectados, e o impacto visual enorme, mas a solução de tĂşneis, que a Câmara deseja, aparentemente ĂŠ mais cara e a entidade construtora vai tentar evitĂĄ-la a todo o custo. Pesa, ainda, que jĂĄ tinham decorrido conversaçþes tĂŠcnicas para a terceira solução, com a autarquia a apresentar vĂĄrias exigĂŞncias, as quais podem ser aceites, para alĂŠm de a EP poder tomar uma posição de “tudo ou nadaâ€?.
A Câmara Municipal de Coimbra poderĂĄ recorrer Ă via judicial para assegurar a propriedade da cerca da Graça, que foi abrangida na alienação pelo Estado de % & empresa Estamo, de capitais pĂşblicos. Na reuniĂŁo da edilidade, na segunda-feira, a vereadora Maria JoĂŁo Castelo Branco, anunciou que a autarquia “farĂĄ valer os seus direitos nas instâncias competentesâ€?, se a cerca da Graça for retirada da propriedade municipal, da qual faz parte desde o sĂŠculo XIX. Conforme o “CampeĂŁoâ€? noticiou (edição de 6 de Maio de 2010), o MinistĂŠrio das Finanças e da Defesa Nacional alienaram parte do Quartel da Graça, tambĂŠm conhecido por Quartel da & # Estamo – Participaçþes ImobiliĂĄrias SA, pelo montante
de 2,420 milhĂľes de euros. O despacho, publicado em DiĂĄrio da RepĂşblica de 28 de Abril do corrente ano, desafectou do domĂnio militar cerca de 13 400 metros quadrados daquele quartel, que confronta, a Norte, com a rua de Aveiro. Desconhecendo-se, ainda, o destino que vai ser dado, a transacção foi justificada, no despacho, no âmbito da polĂtica de modernização das Forças Armadas e visando a reorganização e
turas militares. A Estamo Ê uma empresa do grupo Sagestamo vocacionada para adquirir património imobiliårio, nomeadamente do Estado, desenvolver acçþes de promoção e valorização imobiliåria e proporcionar ao Estado e a entidades públicas soluçþes para a reinstalação de serviços, mediante arrendamento.
Reacção à carta do secretårio de Estado
Encarnação e o Metro: “Farto de estar penduradoâ€? O presidente da Câmara Municipal de Coimbra sugeriu a realização de uma campanha com a frase “Mais um dia sem Metroâ€?, aproveitando o slogan do “Dia sem carrosâ€?, com Carlos Encarnação a declara-se “farto de estar penduradoâ€? devido Ă s vicissitudes do processo. O autarca, que intervinha na reuniĂŁo da edilidade, segunda-feira, deu conta do conteĂşdo “extraordinĂĄrioâ€? da carta do secretĂĄrio de Estado dos Transportes, onde este diz aceitar a renĂşncia ao cargo do presidente do Conselho de Administração da sociedade Metro Mondego, Ă lvaro Maia Seco. Carlos Encarnação manifestou-se contra “fazer o Metro aos bocadinhosâ€?, pois vĂŞ o projecto “como um todo, fazendo parte de um sistema de mobilidade e que jĂĄ estĂĄ consagrado no planeamento urbano de Coimbraâ€?. Na carta, o secretĂĄrio de Estado dos Transportes diz “lamentar as declaraçþes produzidasâ€? por Ă lvaro Maia Seco e invoca como â€œĂşnica razĂŁoâ€? para a proposta do Governo em
incorporar a Metro Mondego na estrutura da REFER, “sem perda do seu objecto principalâ€?, o facto de considerar que “nĂŁo ĂŠ necessĂĄrio manter a estrutura empresarial tal como se encontra actualmenteâ€?, com sete administradores e 12 funcionĂĄrios. Carlos Correia da Fonseca ĂŠ, tambĂŠm, taxativo a declarar que “as limitaçþes financeiras actuais nĂŁo permitem encarar para o curto prazo a continuação dos trabalhos, tal como estavam programadosâ€?, e considera, tambĂŠm, que sĂł apĂłs a aprovação pela Assembleia da RepĂşblica do Orçamento de Estado ĂŠ que “deverĂĄ entrar em fase de discussĂŁo com as diferentes entidades envolvidasâ€?. Para o secretĂĄrio de Estado, “hĂĄ que procurar soluçþes alternativas, tĂŁo ' custosas, ou seja, mais * cionar Ă s populaçþes da LousĂŁ, Miranda do Corvo e Coimbra “um sistema de transporte pĂşblico colectivo adequado Ă s suas necessidades de acessibilidade e mobilidadeâ€?.
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Deduzida acusação a quatro ex-gestores da AC
Jorge Temido incorre em mais de cinco anos de prisão A hipótese de condenação do anterior presidente da empresa municipal à guas de Coimbra, Jorge Temido, a mais de cinco anos de prisão faz com que o eventual julgamento fique a cargo de um tribunal colectivo. R.A.
Jorge Temido, anterior presidente da Ă guas de Coimbra (AC), e o respectivo antecessor, Paulo Canha, a par dos ex-vogais da Administração Nuno Curica e Joaquim Sousa, acabam de ser acusados de abuso de poder. O MinistĂŠrio PĂşblico (MP), atravĂŠs do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, imputa a Jorge Temido a eventual autoria de sete crimes e a Paulo Canha de quatro. A Nuno Curica foi deduzida acusação por presumĂvel prĂĄtica de sete actos ilĂcitos e a Joaquim Sousa de trĂŞs. Outros dois arguidos, Carlos Rodrigues, ex-director-geral da AC, e o titular da Direcção de Exploração e Manutenção de Sistemas,
Rui Cardantas, estĂŁo acusados de eventual autoria de um crime da mesma natureza. O CĂłdigo Penal prevĂŞ a punição com pena de prisĂŁo atĂŠ trĂŞs anos ou multa quando o arguido for condenado por abusar de poderes ou violar deveres inerentes Ă s suas funçþes de funcionĂĄrio, com a intenção de obter, para si ou para terceiro, benefĂcio ilegĂtimo ou causar prejuĂzo a outra pessoa. PresumĂveis inocentes, os arguidos poderĂŁo requerer a abertura de instrução (fase processual em que cabe a um juiz reiterar a acusação, atravĂŠs da emissĂŁo de despacho de pronĂşncia, ou rejeitĂĄ-la). Caso seja proferido despacho de nĂŁo-pronĂşncia, pode o MinistĂŠrio PĂşblico recorrer para o Tribunal da Relação, instância a que cabe a Ăşltima palavra em matĂŠria de rejeição ou deduzida. Se qualquer dos exgestores da AC for condenado pela prĂĄtica de mais do que um crime, hĂĄ lugar Ă determinação de um cĂşmulo jurĂdico, sendo que a medida da
/ linearmente, em função do nĂşmero de actos ilĂcitos eventualmente dados como provados em audiĂŞncia de julgamento. Segundo a acusação, deduzida pelo procurador Jorge LeitĂŁo, Canha, Temido, Curica e Sousa, enquanto gestores da AC, terĂŁo incorrido em violação de deveres inerentes aos cargos de molde a favorecerem determinadas pessoas e a prejudicarem outras. Um dos actos ilĂcitos imputados a Paulo Canha, que transitou da presidĂŞncia daquela empresa municipal para vogal da Administração da sociedade Ă guas do Mondego (mediante indicação da Câmara de Coimbra), consiste num convite a um amigo dele (ambos sĂłcios no âmbito 5 na estabilização de um talude na rua da Alegria. Embora o projecto pretendido nunca tenha chegado a ser elaborado, a peça acusatĂłria indica que Canha determinou a contratação de determinado engenheiro civil por ajuste directo. Parte dos alegados crimes prende-se com a contratação de pessoal para a
AC, sendo que, num caso, um concurso aberto para preencher deter minada vaga deu lugar Ă admissĂŁo de trĂŞs pessoas e a um episĂłdio rocambolesco de tentativa de dispensar uma delas. Teresa Telo, licenciada em FarmĂĄcia, referida nos autos como amiga de Jorge Temido, foi chamada a prestar serviços Ă empresa municipal mediante uma avença mensal de 3 000 euros. Segundo o MinistĂŠrio PĂşblico (MP), Temido nĂŁo providenciou previamente pela instauração de procedimento de contratação da avençada, nem ela foi convidada por escrito a apresentar proposta de honorĂĄrios, nem houve consulta a outros prestadores de serviços. Uma autorização de descarga de ĂĄguas residuais, atribuĂda a uma empresa da zona de Eiras, ditou, nomeadamente, a imputação de um crime a Rui Cardantas e a discriminação ex-directores JoĂŁo Santos Seco e JoĂŁo Dias Pacheco estĂĄ subjacente Ă acusação deduzida a Carlos Rodrigues.
Sintomas de prepotĂŞncia Segundo o MP, Paulo Canha agiu em função de laços de amizade com uma pessoa de quem era sĂłcio, no âmbito de outra empresa, para a Ă guas de Coimbra adjudicar a esse engenheiro o projecto de estabilização de um talude. Nesse contexto, o outrora presidente da empresa municipal terĂĄ mandado convidar o tĂŠcnico em nome individual, com + : suspeiçþes acerca da transparĂŞncia da adjudicação. Na fase em que era vogal da Administração da AC, Jorge Temido foi, em simultâneo, durante 16 meses, membro de outra sociedade e, durante mĂŞs e meio, acumulou funçþes de gestĂŁo em ambas. Tal situação esteve subjacente a episĂłdios de contornos duvidosos no tocante Ă contratação por parte da AC de tĂŠcnicos que começaram por servir a tal empresa de que o arguido foi sĂłcio. A avaliar pela peça acusatĂłria, Jorge Temido “empenhouse especialmenteâ€? na contratação de uma engenheira em detrimento de outra, que, uma vez admitida, sĂł nĂŁo foi dispensada ! A tĂŠcnica que esteve em vias de ser preterida – e, posteriormente, na iminĂŞncia de ser dispensada – teve intervenção num dossiĂŞ de uma sociedade da zona de Eiras, sendo que a instalação de uma estação de tratamento de ĂĄguas residuais industriais foi precedida de um estudo efectuado por Temido e a empresa de que ele foi sĂłcio recebeu honorĂĄrios da referida sociedade. Diz ainda o DIAP de Coimbra que Jorge Temido, para fundamentar a contratação de uma farmacĂŞutica amiga dele, redigiu e assinou um despacho, sem o datar.
Segundo o MP, “sempre o arguido se empenhou em favorecer as pretensĂľesâ€? da tal unidade industrial da zona de Eiras no respeitante a descargas de resĂduos no sistema de drenagem municipal de ĂĄguas residuais. É nesse contexto de alegado favorecimento que acabou por ser deduzida acusação ao actual titular da Direcção de Exploração e Manutenção de Sistemas (DEMS), Rui Cardantas, que sucedeu a JoĂŁo Santos Seco. Estranhamente, assinala a peça acusatĂłria, uma informação de serviço acompanhada de um boletim de anĂĄlises foi subtraĂda ao controlo de Santos Seco para ir parar ao Conselho de Administração da empresa municipal. Carlos Rodrigues, ex-director-geral da AC, foi acusado sob suspeita de ter protagonizado o ostracismo a que esta votou JoĂŁo Santos Seco e JoĂŁo Dias Pacheco (denunciantes de ilegalidades presumivelmente ocorridas na rua da Alegria). De acordo com o DIAP, Pacheco e Seco insurgiram-se contra determinadas prĂĄticas levadas a cabo na Ă guas de Coimbra, em 2006 e 2007, no tocante a contratação de prestadores de serviços e a adjudicaçþes de empreitadas, o que ditou um ambiente de “animosidade em relação a ambosâ€?. No auge desse mal-estar, a partir de 2007, “como forma de vingança, correspondentemente, passaram os denunciantes a per perseguidos e ostracizadosâ€? pelos arguidos Jorge Temido, Nuno Curica (atĂŠ meados de Maio de 2008), Joaquim Sousa e Carlos Rodrigues. No Outono de 2007, Dias Pacheco e Santos Seco foram destituĂdos de cargos intermĂŠdios (Pacheco era director do Departamento de Recursos Humanos e JurĂdicos e Seco titular da DEMS).
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“Foi uma estupidez� aceitar ser director de urbanismo de Coimbra
Poucos os tĂŠcnicos camarĂĄrios poupados por Eduardo SimĂľes R.A.
Poucos tĂŠcnicos da Câmara de Coimbra sob a alçada de JosĂŠ Eduardo SimĂľes, quando ele foi director de urbanismo, escapam a remoques do outrora titular da Direcção Municipal de Administração do TerritĂłrio (DMAT). O arguido, presidente da AcadĂŠmica/OAF, prestou declaraçþes, sexta-feira, no âmbito da audiĂŞncia do julgamento em que estĂĄ a responder sob suspeita de favorecimento de promotores imobiliĂĄrios a troco de donativos para o clube. JosĂŠ Eduardo, dirigente da Briosa hĂĄ sete anos e meio (presidente desde Dezembro de 2004), acumulou essas funçþes com o cargo de director de urbanismo de Coimbra no triĂŠnio 2003/05. Entre queixas por alegadas “resistĂŞncias Ă mudançaâ€? de que diz ter sido protagonista, SimĂľes desabafou: “Foi uma estupidezâ€? aceitar um convite para titular da DMAT, onde “hĂĄ gente que sĂł lĂĄ estĂĄ para empatarâ€?. CrĂtico da falta de critĂŠrios e dos “pareceres casuĂsticosâ€?, o outrora director de urbanismo lastima ter havido metodologias sempre rejeitadas pelos piores funcionĂĄrios da Câmara Municipal de Coimbra (CMC). > &
/ sionalismo em determinados tĂŠcnicos, aludiu a “promiscuidade entre engenheirosâ€?, assinalando que de um lado estavam alguns da praça de 08 de Maio e do outro familiares deles a exercerem actividade privada.
Segundo o arguido, Pedro Guerra, parente da outrora chefe de divisĂŁo FĂĄtima Ramos, era um exemplo de falta de experiĂŞncia. Neste contexto, SimĂľes desabafou estar arrependido de nĂŁo ter integrado jĂşris intervenientes em concursos para admissĂŁo de pessoal na CMC, tendo sugerido que, se nĂŁo fosse isso, era provĂĄvel Pedro ? ! O “CampeĂŁoâ€? assinala que, em Junho de 2007, o 3Âş. JuĂzo do Tribunal Criminal de Coimbra entendeu relevar a postura de Pedro Guerra, cujo depoimento testemunhal foi decisivo para a condenação de um arguido. O referido Tribunal deu como provado que JMMPA insistiu em entregar dinheiro (em montante indeterminado) ao referido tĂŠcnico da autarquia para evitar o levantamento de
um auto de contra-ordenação e o embargo de uma obra. Segundo o juiz Pacheco Duarte, JMMPA chegou a pĂ´r um envelope num bolso da roupa de Pedro Guerra, mas este depositou-o no parapeito de uma janela antes de abandonar o local. Nas declaraçþes proferidas na semana passada, Eduardo SimĂľes visou, nomeadamente, a engenheira civil Alice Abreu, alegando que ela “agiu vĂĄrias vezes de forma incorrectaâ€? ao intervir na apreciação camarĂĄria ao processo de uma vivenda da empresa VilĂľes (concebida para moradia de Jorge Tavares de Almeida). O ex-director municipal tambĂŠm visou dois outros processos sem, contudo, se alongar, o da construção em Taveiro do EstĂĄdio de SĂŠrgio Conceição e um da sociedade Pelicano atinente a uma urbani-
zação em SĂŁo JoĂŁo do Campo. “Era inadmissĂvel a forma como o projecto da Pelicano estava a ser analisadoâ€?, declarou SimĂľes, acrescentando que o caso do EstĂĄdio de SĂŠrgio Conceição configurou uma “situação anĂłmala e anormalâ€?. Por se sentir, frequentemente, como “um D. Quixote a lutar contra moinhos de ventoâ€?, o outrora director de urbanismo, em meados de 2005, preveniu o vereador JoĂŁo Rebelo que nĂŁo valia a pena pressionĂĄ-lo para continuar Ă frente da DMAT. Coincidentemente, foi por essa altura que a PolĂcia JudiciĂĄria abriu o principal inquĂŠrito por que JosĂŠ Eduardo estĂĄ a responder O arguido estranhou, por outro lado, a existĂŞncia de depoimentos testemunhais com guram tentativas de “enganar o Tribunalâ€?.
Detalhes > Z [\\] ^ de 2004), a multinacional Multi Development Corporation, promotora do “FĂłrum Coimbraâ€?, concedeu Ă AcadĂŠmica/OAF donativos no montante de 55 000 euros. A entrega, apurou o “CampeĂŁoâ€? com base num levantamento das Finanças, consistiu em trĂŞs prestaçþes (a primeira de 20 000 euros, a segunda de 25 000 e a terceira de 10 000). Um dos empresĂĄrios mais generosos para o clube foi Joaquim Antunes dos Santos, cujo projecto imobiliĂĄrio para a zona adjacente Ă Quinta das LĂĄgrimas nĂŁo suscitou qualquer referĂŞncia no primeiro dia da ampla prestação de declaraçþes por parte de JosĂŠ Eduardo. Antunes dos Santos – que chegou a estar constituĂdo arguido, sob suspeita de ter corrompido o outrora director municipal, e
viu o respectivo processo ser provisoriamente suspenso, na fase de instrução – acabou por ser uma das testemunhas cujos depoimentos são comprometedores para o arguido. No primeiro ano (2003) em que Eduardo Simþes acumulou funçþes de dirigente da AcadÊmica/OAF e o cargo de titular da DMAT, o clube auferiu um montante de donativos aproximado a 200 000 euros; no ano seguinte, a quantia correspondente a essa rubrica quintuplicou. Na anuidade compreendida entre meados de 2005 e idêntica fase de 2006, sendo que JosÊ Eduardo saiu da CMC a 31 de Dezembro de 2005, o volume daquela receita recuou para 289 227 euros. Nas anuidades de 2006/07 e 2007/08, as importâncias correspondentes a donativos cifraram-se, respectivamente, em 41 756 e 10 947 euros.
PM de Coimbra
Comandante diz fazer tudo para inverter instabilidade O comandante da PolĂcia Municipal (PM) de Coimbra prometeu, anteontem, tudo fazer para “inverter a instabilidade vivida no passado recenteâ€?, tendo assinalado que os munĂcipes estĂŁo de olhos postos na instituição. Quarto comandante em sete anos de vida daquela corporação, o jurista Euclides Santos usou da palavra por ocasiĂŁo de uma visita efectuada Ă instituição pelo presidente da Câmara conimbricense, Carlos Encarnação, e alguns vereadores.
O jurista queixou-se de pressĂľes no sentido de a PM se desviar das orientaçþes camarĂĄrias, mas acentuou que tais pressĂľes foram “sempre infrutĂferasâ€?. A intensificação do patrulhamento em zonas de maior risco, apesar de Carlos Encarnação dizer que a PM “nĂŁo ĂŠ um arremedo da PSPâ€?, e o reforço do policiamento de proximidade na ÂŤBaixaÂť citadina foram dois aspectos sublinhados pelo comandante. O presidente da Câmara conimbricense (outro jurista)
vincou que a PolĂcia Municipal estĂĄ sob permanente escrutĂnio dos cidadĂŁos, fazendo notar que, por isso, os seus membros tĂŞm de ter comportamento exemplar. O autarca, ao alertar para a importância da disciplina, regozijou-se com uma “solução de comando aceite como responsĂĄvel por todo o corpo da PMâ€?. A vereadora Maria JoĂŁo Castelo-Branco (igualmente jurista), com competĂŞncias delegadas por Carlos Encarnação, salientou “o sentido de responsabilidade, o zelo, a
assertividade e a serenidade de actuação� dos agentes. Os dois autarcas foram acompanhados pelo vice-presidente camarårio, João Paulo Barbosa de Melo (PSD), e por mais três vereadores, à lvaro Maia Seco e Rui Duarte (PS) e Francisco Queirós (CDU). Manuel Rebanda e Manuel Oliveira, gestores dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), e a directora municipal de Administração e Finanças, Isabel Azevedo, tambÊm acompanharam os edis.
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InsĂłlita recusa A insĂłlita recusa do ex-director de urbanismo de Coimbra em responder a perguntas do procurador JosĂŠ LuĂs Trindade ocorreu no dia reservado para o arguido prestar mais amplas declaraçþes, quando se completa meio ano sobre o inĂcio da audiĂŞncia do respectivo julgamento. “Por uma questĂŁo de urbanidade, ou falta delaâ€?, segundo alegou, JosĂŠ Eduardo SimĂľes ignorou as perguntas do magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico (MP). A magistrada judicial Elisabete Coelho Alves, que preside ao colectivo de juĂzes incumbido de julgar o ex-director municipal, considerou tratar-se de “uma opçãoâ€? do arguido, a quem a lei faculta a prerrogativa de privilegiar o silĂŞncio. Na fase de instrução de um dos processos por que JosĂŠ Eduardo estĂĄ a responder, a entĂŁo titular do Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra, Fernanda Almeida, advertiu o arguido devido Ă forma como ele se alheou das questĂľes postas pelo mesmo magistrado do MP. Antes da recusa de Eduardo SimĂľes, JosĂŠ LuĂs Trindade reagiu a outra atitude do ex-director municipal dizendo estar “a contemporizar com insinuaçþesâ€? dele, mas o procurador acrescentou nĂŁo saber “por quanto tempoâ€? podia manter-se nesse registo. JosĂŠ Eduardo, que pediu desculpa “pelo pragmatismoâ€?, aludiu, vagamente, a “imbecilidades e idioticesâ€? que alega ter visto escritas e voltou a visar o MP devido ao facto de a entidade titular da acção penal ter suspendido o processo em relação a alguns co-arguidos. “Respeito a estratĂŠgia da defesa, mas nĂŁo tenho de suportar qualquer referĂŞncia crĂtica Ă s diligĂŞncias processuais do MinistĂŠrio PĂşblico e nĂŁo reconheço competĂŞncia ao arguido para com ele discutir questĂľes de Direitoâ€?, assinalou o procurador. Ro d r i g o S a n t i a g o, defensor do ex-director municipal, alegou que o magistrado do MP tentou “pĂ´r uma ÂŤcasca de banaÂťâ€? sob os pĂŠs da presidente do colectivo ao sugerir-lhe o teor de uma
pergunta relacionada com um donativo facultado Ă AcadĂŠmica/OAF quando JosĂŠ Eduardo estava, em simultâneo, na Câmara de Coimbra e na Direcção do clube. Em depoimento prestado na audiĂŞncia, Francisco Fragoso afir mou ter sido interpelado pelo entĂŁo director de urbanismo para contribuir para o clube, numa fase em que corria termos na Direcção Municipal de Coimbra de Administração do TerritĂłrio um processo atinente a + daquela testemunha. Instado por Elisabete Coelho Alves sobre se tinha apresentado tal solicitação, o arguido respondeu com declaraçþes evasivas, sem, contudo, negar o alegado pedido, e concluiu que cada qual interpreta Ă sua maneira. Quanto ao relacionamento com o empresĂĄrio EmĂdio Mendes, promotor do empreendimento imobiliĂĄrio Jardins do Mondego, ao qual SimĂľes pediu 3,50 milhĂľes de euros, o arguido negou que o seu interlocutor tivesse tido algo a ver com contrataçþes de futebolistas para a Briosa. “HĂĄ dinheiro meu emprestado Ă AcadĂŠmica/ @KW* te do clube, acrescentando que o crĂŠdito por ele contraĂdo junto do referido empresĂĄrio destinou-se a fazer face “a necessidadesâ€? da Briosa. “Qual o interesse de EmĂdio Mendes para lhe emprestar 3,50 milhĂľes de eurosâ€??, perguntou a juĂza. SimĂľes respondeu ter havido altruĂsmo do empresĂĄrio e amizade pelo clube apesar de nĂŁo ser sĂłcio. Instado acerca de 103 000 euros apreendidos pela PolĂcia JudiciĂĄria e, mais precisamente, a respeito de 5 000 que se encontravam num envelope com o logĂłtipo de uma empresa, o arguido disse duvidar que valesse a pena o Tribunal “perder tempo com o assuntoâ€?. A juĂza-presidente comentou caber-lhe (a ela) decidir sobre aquilo que merece ser escalpelizado. JosĂŠ Eduardo precisou, ainda, ser propriedade dele uma parte dos 103 000 eu Z 90 000, segundo declarou).
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ACTUALIDADE
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Viaduto sobre a Mata do Choupal
Potencial sucessor de SĂłcrates
Bloco de Esquerda exige esclarecimentos do Governo G. B.
O Bloco de Esquerda (BE) quer saber se o Governo mantĂŠm a pretensĂŁo de construir um viaduto sobre a Mata Nacional do Choupal, obra prevista no âmbito do projecto da A32 – Auto Estradas do Centro. O requerimento, apresentado na Assembleia da RepĂşblica e dirigido ao ministĂŠrio das Obras PĂşblicas, Transportes e Comunicaçþes, ĂŠ assinado pelo lĂder da bancada parlamentar do Bloco, JosĂŠ Manuel Pureza, eleito pelo distrito de Coimbra, e pelos deputados Heitor de Sousa e Rita CalvĂĄrio. O projecto em questĂŁo, com empreitadas referentes ao IP3 Coimbra (Trouxemil) – Mealhada, IC2 Coimbra – Oliveira de AzemĂŠis (A32-IC2) e IC3 Coimbra – IP3,
prevĂŞ a constr ução de um viaduto que atravessarĂĄ a Mata Nacional do Choupal. Trata-se de uma obra contestada pelo BE que, na presente e anterior legislatura, apresentou no Parlamento um projecto de resolução relacionado com esta matĂŠria. Caso a tutela mantenha a intenção de avançar com esta obra, os bloquista querem que o Governo justifique essa opção. O a t r a ve s s a m e n t o daquela zona verde por um viaduto tambĂŠm nĂŁo agrada Ă â€œPlataforma do Choupalâ€?. E m Fe v e r e i r o d e 2009, este movimento cĂvico foi responsĂĄvel pela realização de um cordĂŁo humano que juntou mais de 1 500 pessoas na Mata do Choupal e pela apresentação de uma petição Ă Assembleia da RepĂşblica,
com mais de 10 000 assinaturas, insurgindo-se contra a obra. Reportando-se Ă contenção orçamental prevista pelo Plano de Estabilidade e Crescimento, os deputados do BE exigem que o Governo esclareça em que fase se encontra, neste momento, a implementação do projecto da A32 – Auto Estradas do Centro, se o mesmo estĂĄ definitivamente suspenso ou apenas adiado e a que condicionamentos (financeiros e outros) poderĂĄ estar sujeito. O facto de o concurso pĂşblico para a construção do viaduto se encontrar suspenso, pela segunda vez, devido Ă s restriçþes orçamentais, “sem que tenha ainda sido tomada uma decisĂŁo final que salvaguarde a mata nacionalâ€?, ĂŠ motivo de preocupação
para os deputados do Bloco. Apesar de o secretĂĄrio de Estado das Obras PĂşblicas, Paulo Campos, ter afirmado a intenção de dar continuidade e concluir o processo de construção da auto-estrada que ligarĂĄ Coimbra a Viseu, o BE quer que a tutela esclareça se tem intenção de manter a construção do referido viaduto, uma vez que este faz parte do projecto em causa. “O Bloco de Esquerda opĂľe-se a qualquer intenção de redução da Mata Nacional do Choupal e considera urgente tomar uma decisĂŁo definitiva que salvaguarde integralmente a mata e todo o valor ambiental, social e cultural que esta encerraâ€?, pode ler-se no requerimento apresentado pelos bloquistas.
Comemoração de 25 anos de actividade
Medicina da Reprodução dos HUC aposta em Centro de Preservação da Fertilidade O SEMER (Sector de Estudos de Medicina da Reprodução) dos HUC vai assinalar na prĂłxima terça-feira 25 anos de existĂŞncia — “25 anos a promover e partilhar a felicidade; 25 anos a investigar w [y a princĂpios ĂŠticosâ€?. A comemoração integra uma sessĂŁo no edifĂcio do SEMER — EdifĂcio S. JerĂłnimo (dentro do perĂmetro dos HUC) —, com inĂcio previsto para as 11h30, durante a qual serĂŁo dadas a conhecer as instalaçþes e a nova imagem do serviço. Para o aniversĂĄrio foram contactadas todas as famĂlias — mais de 350 — com crianças nascidas fruto da aplicação de tĂŠcnicas de PMA no serviço. No mesmo dia, Ă noite, haverĂĄ um jantar no Hotel Quinta das LĂĄgrimas. Com uma equipa pequena, “mas solidĂĄriaâ€?, frisa a directora, Teresa Almeida Santos, o SEMER possui instalaçþes adequadas e equipamento moderno, recentemente actualizado, que permite
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manter dinamismo e preocupação com a qualidade e, sobretudo, compromisso com a saúde das pacientes. O Sector de Estudos de Medicina da Reprodução dos HUC Ê pioneiro na realização da tÊcnica de injecção de espermatozóides seleccionados pela morfologia, que permite que, nas situaçþes de esterilidade masculina grave (em que hå poucos espermatozóides, de baixa qualidade), se possa seleccionar o melhor. Trata-se, explica a responsåvel, de uma tÊcnica designada por IMSI, que permitiu jå obter uma dezena de gestaçþes evolutivas em situaçþes de degradação muito severa da espermatogÊnese. O serviço tem tambÊm uma consulta especà conseguem a sua gravidez atravÊs do recurso a tÊcnicas de procriação medicamente assistida (PMA) e um Hospital de Dia de Reprodução Humana e bloco operatório próprio,
entre outras valĂŞncias. Entre 2005 e 2009 foram realizados no SEMER cerca de 1.600 ciclos terapĂŞuticos. E, no mesmo perĂodo de tempo, realizaram-se ali 2.661 consultas de esterilidade “para doentes que nos procuraram pela primeira vezâ€?. O total de consultas efectuadas ultrapassa as sete mil, na Ăşltima meia dĂŠcada. “Estimamos que, ao longo da existĂŞncia do SEMER, tenham sido feitos quase 4.300 ciclos * { resa Almeida Santos, salientando o crescimento gradual do nĂşmero de casais tratados anualmente. “Continuamos a trabalhar sem lista de espera e incluĂmos pacientes atĂŠ aos 40 anosâ€?. Centro de Preservação da Fertilidade
Entre os projectos para o futuro contam-se a criação do Centro de Preservação da Fertilidade para doentes oncológicos e com patologias auto-
imunes. “Tendo em conta que hĂĄ cada vez mais jovens atingidas pelo cancro – e dado que os tratamentos citostĂĄticos (apesar de assegurarem uma maior sobrevivĂŞncia) destroem os ovĂĄrios, faz sentido aplicar este mesmo princĂpio Ă s mulheres. É um processo um pouco mais complicado, mas, ainda assim, possĂvelâ€?, refere Teresa Almeida Santos. Desde hĂĄ algum tempo, aliĂĄs, que no SEMER se faz, para essas condiçþes, a congelação de esperma dos indivĂduos jovens que vĂŁo ser submetidos a tratamento, permitindo que depois de sobreviverem Ă terapĂŞutica oncolĂłgica, disponham dos seus gâmetas criopreservados para procriar. â€œĂ‰ imperativo que as mulheres e os prĂłprios especialistas na ĂĄrea da Oncologia saibam desta possibilidade. AtĂŠ porque a preservação da capaci + por alimentar a esperança da cura da doença em causaâ€?, defende a especialista.
Assis crĂŞ que o PS pode ser reconduzido para governar Francisco Assis acha que o PS poderĂĄ voltar a ganhar eleiçþes legislativas “se fizer aquilo que deveâ€?. ContrĂĄrio Ă proclamação de ilusĂľes, este potencial sucessor de JosĂŠ SĂłcrates na liderança socialista admite que o discurso do seu partido e o do Governo “nem sempre terĂŁo sido os mais adequadosâ€?. LĂder do Grupo Parlamentar do Partido Socialista na Assembleia da RepĂşblica, o deputado esteve, sexta-feira, em Coimbra, tendo exortado os seus camaradas a regressarem ao “combate polĂticoâ€?. “A responsabilidade polĂtica pelo que se passa em Portugal nĂŁo ĂŠ um exclusivo `&* em cujo ponto de vista ĂŠ desejĂĄvel, nesta fase, “um mĂnimo de entendimentoâ€? entre o seu partido e o PSD. “NĂŁo ĂŠ, porĂŠm, evidente o tipo de disponibilidade dos social-democratas para entendimentos com os socialistasâ€?, assinalou o deputado ao intervir num plenĂĄrio de militantes do PS/Coimbra (o primeiro efectuado sob a liderança local de MĂĄrio Ruivo). Segundo o orador, o PSD ĂŠ, “provavelmente, o parceiro mais
fĂĄcilâ€? para os socialistas, sendo que isso implica a “assumpção de responsabilidadesâ€? por parte dos social-democratas. A extrema-Esquerda, acrescentou, ĂŠ “inimiga de uma sĂŠria solução politica de Esquerdaâ€?. Contudo, alega Assis, o PSD aproveita a crise econĂłmica para “tentar desmantelar o nosso modelo socialâ€?, enquanto o PS procura vencĂŞ-la na expectativa de assegurar o referido modelo. Neste contexto, o deputado preconizou a manutenção da escola pĂşblica e do sistema estatal de segurança social, a par da “reformulação do Serviço Nacional de SaĂşde (SNS), nomeadamente em função do envelhecimento da populaçãoâ€?. FavorĂĄvel Ă criação de regiĂľes administrativas, Francisco Assis alertou para um Ăłbice: ninguĂŠm acreditar que isso nĂŁo acarretarĂĄ mais despesa pĂşblica. O orador, que aludiu Ă existĂŞncia de despesismo em algumas câmaras municipais, defendeu “o combate ao novoriquismoâ€?ao insurgir-se contra o hĂĄbito de dotar de carro e motorista determinados titulares de cargos pĂşblicos.
Mediante vĂĄrios pressupostos
Enfermeiros abrem a porta Ă fusĂŁo dos trĂŞs hospitais A garantia da qualidade, segurança e equidade dos cuidados de saĂşde sĂŁo alguns dos pressupostos que a secção regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros considera essenciais na criação do Centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC), prevalecendo subjacente Ă s medidas de racionalidade econĂłmica nos actos de gestĂŁo. Sobre a integração dos Hospitais da Universidade, Centro Hospitalar e Centro PsiquiĂĄtrico, o Conselho Directivo regional dos enfermeiros refere que â€œĂŠ do conhecimento pĂşblico que existem capacidades redundantes entre as unidades de saĂşde visadas, algumas das quais sem capacidade para rentabilizar ao mĂĄximo o potencial da tecnologia disponĂvel, enquanto outras tĂŞm exigido um custo acrescido em trabalho extraordinĂĄrio por nĂŁo existirem equipas assegurar toda a actividade clĂnica em tempo de trabalho normalâ€?. A secção regional da Ordem dos Enfermeiros assegu-
ra que “promoverĂĄ o acompanhamento atento do processo de criação do CHUC e tomarĂĄ posição pĂşblica sempre que considerar prejudicados, ou ameaçados, os direitos dos cidadĂŁos aos cuidados de saĂşde e dos enfermeiros a condiçþes de dignidade e segurança no / *! O ĂłrgĂŁo directivo da classe quer um processo que “nĂŁo com iguais nĂveis de desempenho e comprometimento institucional; o envolvimento de todos os profissionais e cidadĂŁos, atravĂŠs das suas organizaçþes representativas, na concepção e desenvolvimento deste projecto; a identificação precisa das necessidades em cuidados de saĂşde da organização; e avaliação da capacidade instalada em todas as unidades e planeamento da sua reorganização, com base $ k efectividade, economia de escala no seu desempenho e maximização dos ganhos em saĂşdeâ€?.
FIGURAS DA SEMANA
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A S C E N S O R A
S U B I R
Jaime Ramos – A Fundação Assistência, Desenvolvi W ` ZK‰W`5 + [] ! ~ bilizadora da instituição de Miranda do Corvo, aproveitou a oportunidade para enaltecer o esforço e o empenho de todos $ ' K‰W` $ # / ! " + $ + Estado. A hora, lembrou, Ê de todos trabalharem em conjunto, uma mão amiga.
Susana Pereira Susana Maldonado Pereira ascendeu, na semana passada, a directora-adjunta do Centro Distrital de Coimbra da Segurança So Z|‰|&&5! K coadjutora de Mårio Ruivo, ‚ & & Z‚&&5 K : K recentemente falecido. {$ ‚ [\\[ & ` / mente funçþes em empresas privadas e dirige, hå perto de três anos, o Núcleo de Gestão do Atendimento da Unidade de Prestação e Atendimento do CDCSS. Entre as empresas privadas onde prestou actividades contamse a McCann Erickson/Hora, The Boston Consulting Group� e a TV Cabo Mondego.
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alteraçþes ao Orçamento de Estado com o actual titular ‚ & | + K | + Z‚&|K|5! > Catroga participa, pelas 17h30, na conferĂŞncia com o tema “Que PolĂtica Orçamental e Fiscal a curto e a mĂŠdio ' ‹* | } Z ÂŒ & ‚&|K|5 ‰ go Feio (deputado europeu pelo CDS-PP e docente da W ‰ ` 5  Œ Z W > † | + 5 de Manuel Porto (Faculdade de Direito da Universidade | + 5! " Â?Â? ]\
^ & | ÂŒ ‚&|K e RogĂŠrio Fernandes Ferreira, presidente da Associação Fiscal Portuguesa.
Manuel AntĂłnio Pina – O escritor acaba de ser distinguido com o prĂŠmio Bissaya Barreto de Literatura ‚ [\Â?\ Â’@ ^ | " *! | ‚ | + ` > ! Manuel Antunes – O cirurgiĂŁo Manuel Antunes Trata-se da segunda edição do concurso promovido volta a ser, como hĂĄ cinco anos, o mandatĂĄrio distrital de W ÂŒ “ ÂŒ ZWŒŒ5 [\y Coimbra da candidatura de Cavaco Silva Ă PresidĂŞncia da obras de literatura infantil publicadas por 30 editoras, RepĂşblica. Director do Centro de Cirurgia CardiotorĂĄci- [\\” [\\Â?! ` }€ & ca dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Manuel ‰ ‚ • WŒŒ #€ ~ Antunes foi apresentado, no dia 4, juntamente com to- Veloso (professor especializado em literatura infantil da dos os mandatĂĄrios distritais, na inauguração da sede de > & > | + 5 K : AntĂłnio Borges ƒ @ K : | & } + ! ~ k ^ Z ‚ > Borges acaba de ser nomeado para director do Departamento mandatĂĄrio para o distrito de Aveiro ĂŠ Cardoso da Costa, { K | + 5 #
> W ^ ‚ ZW^‚5! K - antigo presidente do Tribunal Constitucional e professor + ^ K : ` Â’ mente, ĂŠ presidente do Hedge Fund Standards Board, em da Faculdade de Direito de Coimbra. $ / ' } ! & ^ š ÂŒ š + imaginĂĄrio da criança, a originalidade da leitura e o humor no inĂcio do ano para se tornar governador do Banco Central JosĂŠ Manuel Silva – Entregou segunda-feira, na *! K : $ ` : ! K K : ÂŒ $ sede da Ordem dos MĂŠdicos, em Lisboa, mais de 1 100 terça-feira, na Casa Museu Bissaya Barreto, em Coimbra. + W^‚ > assinaturas, tendentes Ă formalização da sua candidatura a particularmente crĂtica. David Pinto – @ { +   ‚ – AssobastonĂĄrio. “Defender os MĂŠdicos, os Doentes e a SaĂşdeâ€? $ # $ ^ & W PUBLICIDADE ! @ + @ K ‰ | + ZWK ‰|5 dos MĂŠdicos deve ser capaz de marcar a agenda polĂtica + $ [\Â?\k[\Â?[ e, simultaneamente, estar disponĂvel para colaborar na [\ ! ` + & € David Pinto este serĂĄ um mandato para consolidar alguns nomeadamente, preparando-se para “fazer face aos desa- projectos, como ĂŠ o caso do Centro de Recursos, assim
$   ‚
– ‚ *! & + $ ^ venção Social, Desporto e Cultura. Acompanham David & ` ‰ – | ^ Z> `€+ 5 K ^ ZK | ~ | + 5 dos cuidados de SaĂşde. A D E S C E R ~ K ZK | 5 ~ % ' Carla Costa, Cristiana Silva e Ana Marta Gon- ZÂŒ>&{k†| Z? } † | + 55 Jorge Temido ƒ @ € Z 5 çalves ƒ † : # } Z— ˜ ÂŒ k { K $ ^ 5 subjacentes Ă acusação, deduzida pelo MinistĂŠrio PĂşblico, ao cuidado aos doentes de Alzheimer e seus familiares estĂĄ ^ ` Z^K k ^ K anterior presidente da empresa municipal Ă guas de Coimbra a ser desenvolvido por trĂŞs estudantes da ESEnfC, com ™ ™ 5 ~ | Z|: ‰ • k K ZK|5 /k " | ' # ` % : !@ # - 5 " ÂŒ ZK eventual julgamento de ambos seja da competĂŞncia de um tribunal dantes Carla Costa, Cristiana Silva e Ana Marta Gonçalves ?: 5 & " ZÂŒ>&{k†| ? colectivo. Um acto de abuso de poder ĂŠ punĂvel com pena atĂŠ trĂŞs Z [‡ 5 } † | + 5 } ^ } Z 5 + dois aparelhos: um para acompanhar o doente no dia- Z? | + K ' 5 & & ZÂŒ ilĂcitos, o cenĂĄrio de condenação contempla molduras superiores a-dia; o outro para a pessoa responsĂĄvel pelo doente. O k K &: ƒ | 5! ` ^ K a cinco anos de cadeia. Z + ? ^ € ZK + K | 5 | ™ Z? Paulo Canha ƒ K { ' 5 Z { >/ Â’K W *5 ^ | Z{ + K| [\\ž + ' 5   ‚ ƒ K 5! W | |• | + | jogos para estimulação cerebral. Este aparelho tem, ainda, W ^ & Z— ˜ ÂŒ k { K $ K Z|K5 Â&#x; ^ Z K ^ um espaço para memorizar nĂşmeros de telefone – algo ^ 5 " ? Z{ +   ‚ k K 5 # > 5! > + importante numa situação de urgĂŞncia – e um botĂŁo SOS, & " Z? { >/ Â’K W *5 desfrute da presunção de inocĂŞncia, tal como os demais argui- muito Ăştil no caso de o doente se perder (pressionando ` W / ` | + k k 5! > - ZK‰{| k K ‰ { š› | + 5 administrador na AdM. cação compreende um dispositivo de localização com a ^ | Z% k K | 5!
Paulo SĂŠrgio – Quando estava em condiçþes de ascender ao / Joana Diogo ƒ ` { ‚ segundo lugar da Superliga portuguesa de futebol, em igualdade $ de AvilĂŠs, em Espanha e vencer por ippon (vantagem ÂŒ & } + ! @ / # 5 + ! K ™ : ? ! ` + +
! @ kœ” k + / +
destinado Ă pessoa responsĂĄvel pelo doente, tem apenas / ! > Â?y um dispositivo de localização do doente e as atividades + Â?!‡ : ! @ jogos efectuados no seu recinto, os “leĂľesâ€? limitaram-se a averbar ' ! K | + | + Z ||5 metade. Com a renovação de contrato dependente do nĂşmero : K ' • $ + ^ ˆ actual campeĂŁo nacional de Espanha nĂŁo foi alĂŠm da 3.ÂŞ amigo do director desportivo Costinha, parece ter lugar reservado o desenvolvimento da doença. ! " # W ]!Â?
 ' ÂĄ ! @ $ ƒ / ky[ #€ K / W segunda-feira, devido a agressĂŁo a um jogador vimaranense – pĂ´s Eduardo Catroga ƒ @ /k W [!‡ – k ! `&‰ kÂ?\ ! AntĂłnio Horta-OsĂłrio – Chegou a ser apontado como / & K : ¢ k@ : + grupo espanhol pela presidĂŞncia do Lloyds Bank. A mudança $ + a nĂvel mundial, embora afectado pela crise e parcialmente ' $ Â’ *! ¢ k@ : ÂŒ & ~ † Â?” + ÂŒ ` ‚ !
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FACTOS DA SEMANA
Alma de Coimbra actuou em Lisboa O coro Alma de Coimbra encerrou, no passado domingo, o Raid Figueira da Foz-Lisboa, com um concerto no Museu da Electricidade, na capital, onde estĂĄ patente a exposição “Os carros dos presidentesâ€?. A actuação do coro Alma de Coimbra decorreu sob o convite e o patrocĂnio exclusivo do Casino Figueira, que suportou todas as despesas inerentes, e no âmbito das parcerias permanentes do Casino com o AutomĂłvel Clube de Portugal (ACP) e o Museu da PresidĂŞncia. O grupo coral masculino, sob a regĂŞncia do maestro Augusto Mesquita, interpretou temas acompanhados ao piano, a contra-baixo e a violino, com o espectĂĄculo a incluir a actuação do grupo de guitarras. Entre os temas apresentados estiveram “LĂĄgrimasâ€? e “Fado PortuguĂŞsâ€?, de AmĂĄlia, “Menina dos Olhos Tristesâ€?, de JosĂŠ Afonso, “Porto Sentidoâ€?, de Rui Veloso, “Menina que estĂĄs Ă Janelaâ€?, de Vitorino, e “Saudadeâ€?, de CesĂĄria Évora. As prĂłximas actuaçþes do coro Alma de Coimbra sĂŁo a 20 de Novembro, no Dia do MunicĂpio de Trofa, a 25 de Novembro, na Universidade da CovilhĂŁ, e a 9 de Dezembro, no Convento do Beato, em Lisboa. Jantar de S. Martinho solidĂĄrio A Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC) realiza um jantar para angariação de fundos, esta quinta-feira, dia 11, Ă s 20h00, na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra. Trata-se de um Jantar de S. Martinho com uma ementa especial e com forte cariz solidĂĄrio, motivado pelos pedidos de ajuda que “cada vez mais chegam Ă LAHUCâ€?, segundo nos dĂĄ conta a presidente da Direcção, a empresĂĄria Isabel Garcia. Quem quiser ajudar a LAHUC a cumprir a sua missĂŁo no dia-a-dia, em prol dos utentes dos HUC mais necessitados, pode inscrever-se como sĂłcio, pagando uma quota anual de 32,50 euros por ano. A Liga tambĂŠm recebe donativos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 0035 202400002680730 13. LegiĂŁo da Boa Vontade reĂşne voluntĂĄrios no Porto e inaugura sede O X Encontro Nacional de VoluntĂĄrios da LegiĂŁo da Boa Vontade (LBV) realiza-se este sĂĄbado, dia 13, pelas 15h00, na cidade do Porto. Na mesma ocasiĂŁo, a LBV inaugura a sua sede prĂłpria, Ă Rua Comandante Rodolfo de AraĂşjo, n.Âş104, prĂłximo ao Campo 24 de Agosto. O encontro visa homenagear todos os voluntĂĄrios que doam do seu tempo e atenção Ă instituição, permitindo o convĂvio e a partilha de experiĂŞncias entre aqueles que, nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa, se mantĂŠm activos na ajuda ao prĂłximo. HĂĄ 21 anos em Portugal, a LBV trabalha em prol da melhoria da qualidade de vida do ser humano, dando atenção Ă s carĂŞncias materiais e emocionais de todos os que a procuram. Estas linhas dorsais da actividade da LBV estarĂŁo em destaque no 9.Âş Congresso Internacional de Educação que a instituição promove nos dias 19 e 20 de Novembro na cidade do Porto. As inscriçþes para este congresso estĂŁo jĂĄ em curso, atravĂŠs do site www.lbv.pt. Suspeito de tentativa de homicĂdio detido pela PJ A PolĂcia JudiciĂĄria capturou, na semana passada, um indivĂduo que terĂĄ tentado assassinar outro na ĂĄrea da comarca de FigueirĂł dos Vinhos, revelou a Directoria do Centro. A detenção, a pedido do MinistĂŠrio PĂşblico, ocorreu na zona de Almeirim. PresumĂvel autor de um crime de homicĂdio na forma tentada, o suspeito, 38 anos de idade, vendedor ambulante, encontrava-se em liberdade condicional. Fonte conhecedora do caso disse ao “CampeĂŁoâ€? que a tentativa de assassinato consistiu em, pelo menos, trĂŞs disparos na direcção da vĂtima, que, ainda assim, nĂŁo sofreu danos de monta. A avaliar pelo circunstancialismo do episĂłdio, presume-se a existĂŞncia de divergĂŞncias antigas entre a vĂtima e o suspeito. Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra estĂŁo na Internet Os Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra tĂŞm pĂĄgina na Internet, a partir de hoje. O novo sĂtio electrĂłnico – em www. bvcoimbra.org – ĂŠ da autoria de Pedro Marques, bombeiro adjunto do Comando. O conteĂşdo comporta informação institucional e noticias referentes Ă actividade da corporação que, pontualmente, serĂŁo publicadas. O recrutamento de estagiĂĄrios para a carreira PUBLICIDADE
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Ginastas de Coimbra apuradas para o Europeu Tânia Domingues, Filipa Dias, Carolina Coelho, Gabriela Silva e Niara Farias, ginastas do Centro Norton de Matos, de Coimbra, campeĂŁs nacionais de ginĂĄstica rĂtmica, vĂŁo representar Portugal no Campeonato da Europa de 2011, em Maio, em Minsk (BielorĂşssia). As jovens pupilas de Nina Chevtz apuraram-se sĂĄbado passado, em Estarreja, disputando o “passaporteâ€? com o conjunto da Sociedade FilarmĂłnica UniĂŁo ArtĂstica Piedense. A decisĂŁo coube a um jĂşri, composto por sete elementos, que atribuiu notas altas Ă s atletas conimbricenses, nomeadamente
+ / ! ~ k $ " | ' dos para o prĂŠmio Treinador de Formação, na Gala do Desporto de Coimbra. de bombeiro voluntĂĄrio ĂŠ uma das informaçþes destacadas na pĂĄgina inicial. Os candidatos devem ter adequada capacidade fĂsica e mental e possuir idade entre os 18 e os 34. DeverĂŁo ter habilitação mĂnima obrigatĂłria e residir no concelho de Coimbra. Outra informação, igualmente importante para a corporação, visa a angariação de novos sĂłcios, importante para a sobrevivĂŞncia da
! @ e aqueles que sĂŁo jĂĄ sĂłcios e pretendem actualizar os seus dados +$ ! Abuso sexual de crianças: suspeitos detidos pela PJ Supostos autores de dois alegados crimes de abuso sexual de crianças foram capturados, na semana passada, em Pombal e Viseu, e encontram-se preventivamente detidos, revelou a Directoria do Centro da PolĂcia JudiciĂĄria. As presumĂveis vĂtimas tĂŞm idades compreendidas entre nove e 13 anos de idade, sendo que os suspeitos se aproveitaram de relaçþes de proximidades com crianças para praticarem os alegados abusos. A prisĂŁo preventiva foi decretada por juĂzes de instrução criminal, mediante proposta do MinistĂŠrio PĂşblico. O CĂłdigo Penal estabelece pena de prisĂŁo de um a oito anos para quem praticar acto sexual de relevo com ou em menor de 14 anos de idade ou o levar a praticĂĄ-lo com outra pessoa. Se tal acto consistir em cĂłpula, coito anal, coito oral ou introdução vaginal ou anal de partes do corpo ou objectos, o arguido ĂŠ punido com pena de cadeia de trĂŞs a 10 anos. Segundo apurou o “CampeĂŁoâ€?, o indivĂduo capturado em Pombal, oriundo de outro paĂs europeu e com mais de 70 anos de idade, incorre na mais grave das duas molduras penais. O homem detido em Viseu poderĂĄ ser sujeito a internamento hospitalar, caso se conclua tratar-se da situação requerida pelo seu estado de saĂşde, independentemente da medida de coacção (prisĂŁo preventiva) a que foi sujeito. Ă guas de Coimbra entregou donativo Ă Casa dos Pobres A empresa municipal Ă guas de Coimbra (AC) promoveu um almoço solidĂĄrio na Casa dos Pobres, que reuniu mais de duas dezenas de convidados. O encontro foi o pretexto para a entrega de um donativo simbĂłlico, na altura em que a Casa dos Pobres estĂĄ quase a conseguir instalar-se no novo edifĂcio, em S. Martinho do Bispo. A Casa dos Pobres de Coimbra auxilia quase cinco dezenas de utentes e, nas futuras instalaçþes, poderĂĄ acolher 60, em Ăłptimas condiçþes. O presidente desta instituição admite que jĂĄ seja possĂvel celebrar o Natal de 2010 na nova casa. AnaJovem com acção para os sem-abrigo A Associação Nacional de Apoio a Jovens (AnaJovem) promove hoje, pelas 14h00, no salĂŁo paroquial da Igreja de S, JosĂŠ, em Coimbra, um torneio de matraquilhos, sob o lema “Um pontapĂŠ na exclusĂŁoâ€?, direccionado para a população sem-abrigo, iniciativa onde tambĂŠm actuarĂĄ a Tuna AcadĂŠmica. A AnaJovem ĂŠ uma instituição de solidariedade social, pessoa colectiva de utilidade €+ +# rios promover acçþes de solidariedade social, nomeadamente de prevenção da toxicodependĂŞncia junto de jovens e comunidade em geral, bem como nos sectores de reinserção social de jovens consumidores de substâncias psicoactivas. Escola de Coselhas estĂĄ como nova A Escola do 1.Âş CEB de Coselhas, em Coimbra, estĂĄ agora mais airosa, ganhou cor e um jardim aprazĂvel para o recreio das crianças. As salas, cantina e sanitĂĄrios ganharam dimensĂľes mais
adequadas Ă s respectivas funçþes, assim como melhores condiçþes de higiene, conforto e segurança. A escola funcionarĂĄ em regime normal, com quatro salas de aulas do ensino bĂĄsico (96 alunos) e uma sala TEACH, para alunos autistas. A conclusĂŁo da obra de remodelação e ampliação do edifĂcio foi assinalada com uma cerimĂłnia, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Carlos Encarnação. O presidente da Junta de Freguesia de S. Paulo de Frades, HĂŠlio Paulino, enalteceu o trabalho da autarquia em prol da Educação, de um modo geral, e intercedeu pela escola do Dianteiro, que tambĂŠm quer ver arranjada. Cearte apoia mobilidade profissional ~ # ĂŠ a entrada no mercado de trabalho e para os desempregados a reentrada no mesmo, o Cearte organizou duas sessĂľes de infor + + que contou com a presença dos responsĂĄveis nacionais destes programas. As iniciativas destinaram-se Ă equipa tĂŠcnica do Cearte e a mais de 100 formandos dos seus cursos EFA (para adultos desempregados) e de Aprendizagem (para jovens) em Coimbra e em Semide. Ceira acolheu campeonato sĂŠnior de judo Todos os clubes de Coimbra arrecadaram medalhas no Campeonato da Zona Centro de Judo em Seniores, que decorreu, sĂĄbado, no pavilhĂŁo desportivo da Casa do Povo de Ceira. O Judo Clube de Coimbra viu Jorge Fernandes sagrar-se campeĂŁo em -81 quilogramas, Hugo Batalha como vice-campeĂŁo em -60 quilogramas, Philippe Reis a termina em 2.Âş lugar na categoria de -66 quilogramas, assim como Rui Pinto em 2.Âş e MĂĄrio CamĂľes em 3.Âş lugar, ambos na categoria de -73 quilogramas, juntandose a estes Pedro Cruz e Alexandre Marques, que partilharam o 3.Âş lugar em +90 quilogramas. A AcadĂŠmica alcançou tambĂŠm dois tĂtulos de campeĂŁo, com Gustavo Andrade a vencer em -66 } ^ ]!Â? com Gonçalo Ă“rfĂŁo a triunfar em +90 quilogramas. Ainda da K $ K / & ]!‡ kÂŚ\ enquanto em femininos Eunice Santos, em -57 quilogramas, partilhou o 3.Âş lugar com Diana Valente (GĂłis). Quanto Ă Associação CristĂŁ da Mocidade (ACM), Sergiu Oleinic venceu na categoria de -66 quilogramas, assim como Marta Amaro, em +70 quilogramas. Teresa Silva alcançou o 2.Âş lugar em -57 quilogramas, enquanto os irmĂŁos Filipe Lopes e Ricardo Lopes, em -60 e -66 quilogramas, obtiveram a medalha de bronze, a mesma que alcançou Filipe Lopes. Dia do Antigo Estudante de Coimbra O 40.Âş Dia do Antigo Estudante da Universidade de Coimbra, sĂĄbado passado, foi uma longa jornada que culminou com uma serenata, no Instituto de Antropologia, onde decorreram as homenagens Ă excelĂŞncia - nomeadamente Ă Universidade de Coimbra, Associação AcadĂŠmica de Coimbra (AAC), Viriato Rodrigues Namora, Maria Helena da Rocha Pereira e Delmina dos Anjos Moreira – e o jantar de confraternização. O fado de Coimbra, tocado e cantado, pelo grupo “Guitarras de Coimbraâ€?, da Associação Cultural Coimbra Menina e Moça, jĂĄ por volta da meia-noite, foi a cereja no topo do bolo. Quem assistiu, testemunhou a alegria com que muitos dos antigos estudantes ouviram falar de uma Coimbra de outros tempos; do tempo em que ainda nĂŁo se vislumbravam telemĂłveis e Internet e as declaraçþes de amor eram feitas atravĂŠs da canção.
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EquiMondego dinamiza escola do Centro Hípico de Coimbra
Equitação seduz miúdos e graúdos A hipoterapia é uma das muitas vertentes associadas à equitação, proporcionadas pela EquiMondego, responsável pela escola do Centro Hípico de Coimbra. Actualmente, são em número crescente aqueles que procuram na actividade equestre uma forma salutar de ocupar os tempos livres, seja simplesmente para passar alguns momentos de lazer, em contato com os animais e com a natureza ou, de forma mais completa, usufruindo da formação na arte de bem montar a cavalo. GERALDO BARROS
Para quem está a começar, vontade de aprender e disponibilidade são quanto basta para dar os primeiros passos na equitação. A progressão depende de cada um e de até onde quer ir, culminando na vertente competitiva, como é o caso da participação em provas de obstáculos. Há cerca de 80 alunos a frequentar a escola do Centro Hípico de Coimbra (CHC). Abertas as inscrições para a nova temporada de aulas, a equitação parece estar a atrair miúdos e graúdos. Para além daqueles que procuram iniciar-se nesta actividade, a escola conta com 25 alunos que, em escalões de formação avançada, já participam
regularmente em competições equestres. Dito por quem sabe, a vontade de aprender, aliada à paciência e a muito trabalho, parecem ser os únicos requisitos para chegar mais longe na equitação. Responsável pela escola do CHC, a EquiMondego é uma empresa especializada em serviços equestres, ministrando o ensino de todos os níveis de aprendizagem. À frente de uma equipa de monitores credenciados pela Federação Equestre Portuguesa, possuidores de uma vasta experiência na formação equestre e ensino complementar variado, está Inês Sobral Crespo, supervisora técnica e licenciada em Equinicultura pela Escola Superior Agrária de Santarém. A responsabilidade é partilhada com o marido, Hugo Crespo, possuidor de idêntica formação nesta área. Sediada em Coimbra, a EquiMondego assumiu recentemente a gestão da escola de equitação do CHC mas foi criada para prestar um alargado conjunto de serviços ligados ao mundo equestre. A hipoterapia é uma das vertentes proporcionadas por Inês Sobral Crespo e a sua equipa. A responsável pela escola de equitação destaca “a melhoria dos níveis de confiança e de auto-estima” que este tipo de actividade proporciona e, por isso, está em vias de ser estabelecida uma parceria com a associação Olhar
21, de crianças ças portadoras de trissomia 21. O va s t o leque de serviços proporcionados pela esscola do CHC inclui nclui aulas de equitação ção e a preparação ão de alunos para ra os vários tipos os de competição, o, disponibilizando ndo também passeios ios a cavalo e ponei,i, estágios temáticos, s, férias desportivas, festas estas de aniversário, actividades ividades equestres e eventos ventos corporativos. A EquiMondego ndego assegura um completo e diversificado ificado atendimento que ue pode ser também prestado ado ao domicílio e inclui a venda de cavalos ou o aconselhamenonselhamento das montadas as a adquirir, o tratamento, desbaste e ensino de cavalos, valos, bem como a comercialização cialização de cobrições e artigos gos de equitação, entre outros ros serviços, pretendidos pelo lo cliente. A escola dee equitação do CHC existee há vários anos, contudo, ao assumir a gestão desta valência, ência, Hugo Crespo tem a intenção de implementar uma ma política de continuidade, de, que permita evoluir na vertente quer de aprendizagem quer desportiva. “Pretendemos crescer e criar novas valências, indo ao encontro do que as pessoas procuram, reforçando a qualidade e diversidade dos nossos servi-
CGD muda de instalações em Arazede A Caixa Geral de Depósitos (CGD) conta com novas instalações em Arazede. Inaugurada na segunda-feira, a nova agência está localizada na rua da Academia e está dotada de um terminal multibanco e de uma zona automática, disponíveis 24 horas por dia. Na Caixautomática é possível efectuar todas as operações bancárias correntes, como é o caso de levantamentos, depósitos, transferências, actualização das cadernetas e pagamentos diversos. Líder do mercado português, a CGD procura prestar um serviço de qualidade, actualizando constantemente a sua rede comercial.
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O contacto com o cavalo, animal de enorme inteligência e docilidade, é um dos factores que torna a equitação atractiva
ç o s ” , explica o responsável da EquiMondego. Em condições óptimas, a escola do CHC tem capacidade para acolher entre 150 a 200 alunos, um facto que leva Hugo Crespo a apostar numa
ampla divulgação da equitação na região Centro e na renovação de protocolos com diversas instituições, tendente a levar esta actividade ao maior número possível de potenciais interessados.
Vontade de aprender e pouco mais
Inscrições já estão abertas A inscrição na escola de equitação do Centro Hípico de Coimbra não está condicionada por qualquer tipo de pré-requisitos de idade ou experiência equestre. “Basta ter vontade de aprender e de usufruir de sensações proporcionadas pelo contacto com o cavalo, cuja enorme inteligência e docilidade atrai miúdos e graúdos, seja por simples lazer ou eventuais motivos de saúde”, sublinha Inês Sobral Crespo. A escola dispõe de cinco cavalos de aprendizagem. Para iniciar a prática de equitação basta calças e botas de montar – que podem ser adquiridas posteriormente – e o toque, a protecção para a cabeça que, nas primeiras aulas, a escola disponibiliza. O equipamento completo, para quem está a começar, pode custar entre 50 a 70 euros. As aulas de equitação são abertas a crianças, a partir dos quatro anos. Para iniciar a prática, basta ser sócio do Centro Hípico de Coimbra, ter um seguro da Federação Equestre Portuguesa e fazer a inscrição na EquiMondego. O plano de formação é combinado com o cliente, caso a caso. Diariamente, através de uma parceria com o Ginásio de Educação Da Vinci, uma carrinha deste centro de explicações assegura o transporte dos alunos entre as várias escolas da cidade de Coimbra e o CHC,
B R E V E S
A escola conta com 25 alunos que já participam em provas equestres a nível nacional
resolvendo assim a lacuna resultante da falta de transportes públicos para esta zona. Mais informações podem ser obtidas na própria escola, no Centro Hípico de Coimbra, através do telemóvel 917 818 913 ou pelo endereço electrónico equimondego@hotmail.com.
A loja Intermarché de Arganil conta com uma nova imagem. Após obras de renovação, a superfície comercial está mais ampla, moderna e funcional. Proporcionar aos clientes uma experiência de compra mais agradável, prática e rápida, sem descurar a qualidade e os preços baixos, foi o objectivo da intervenção que permitiu implementar uma nova organização. A loja tem agora novos equipamentos que permitem melhorar o atendimento, uma oferta de produtos mais alargada bem como um conjunto de novos serviços, com destaque para uma secção de take-away e de frescos. As mudanças visam facilitar a vida aos clientes.
Farmácia Serrano com novas instalações A Farmácia Serrano acaba de mudar para um novo edifício, no Loteamento Flor da Rosa, na Lousã. O estabelecimento centenário ocupa agora um espaço com 314 metros quadrados, num empreendimento com um total de 1.450 metros quadrados, incluindo zonas de estacionamento e espaços verdes. A Farmácia Serrano propriamente dita ocupa o piso do rés-do-chão, dispondo de uma área de circulação e ainda de um original serviço “Farmadrive” que proporcionará mais comodidade aos clientes da farmácia, sobretudo no período nocturno. A obra, que se distingue por apresentar uma fachada arredondada e em vidro, foi construída pela Ramos Catarino Dois em apenas sete meses. A Ramos Catarino Dois tem actualmente em curso, entre outras, as obras de ampliação das instalações da GNR/BT no Carregado, reabilitação da cobertura do Edifício CTT Expresso no MARL (Mercado abastecedor da Região de Lisboa) e remodelação do edifício do Centro Bem Estar-Social Sagrada Família, em Coimbra.
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Arganil
Feira do Mel e do Campo promove produtos endógenos Cerca de 30 exposito k k semana, såbado e domingo, na Feira do Mel & do Campo de Penacova. AlÊm do mel e seus derivados, os visitantes vão encontrar a agricultura biológica, a agricultura tradicional, padarias, charcutaria e cosmÊtica com base de mel. A estes produtos alia-se tambÊm a animação popular. Uma das novidades passa pela localização, decorrendo este ano no Parque Verde, um espaço ao ar livre que, como refere Humberto Oliveira, pre-
sidente da autarquia, “tem melhores condiçþes, nĂŁo existindo aqui os habituais constrangimentos de trân
Largo do Terreiroâ€?. O presidente da autarquia espera que o tempo ajude, de forma a que, durante estes dois dias, passem pelo Parque Verde “muitos visitantesâ€?. A Feira do Mel & do Campo abre sĂĄbado, Ă s 15h00. Segue-se uma tarde de animação, com a actuação, Ă s 18h00, do grupo “Retalhos do Alvaâ€? e, Ă s 19h30, do “Grupo de Ca-
vaquinhos da Rebordosaâ€?. No domingo, Ă s 08h00, começa o 16.Âş Concurso de Pesca Desportiva de Rio dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Penacova. A Feira abre Ă s 10h00 e, Ă s 11h00, tem inĂcio o Passeio MicolĂłgico, com a Confraria da Lampreia. Ă€s 12h00 chegam a Penacova os representantes da Casa do Concelho em Lisboa e Ă tarde, a partir das 14h30, decorre a Mostra de Folclore Concelhio. O programa encerra com o tradicional magusto, a partir das 16h00, ofereci-
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do pela autarquia a toda a comunidade. Ă€ semelhança do que tem vindo a acontecer com a lampreia, os mĂscaros e o sarrabulho estĂŁo em destaque este mĂŞs e no prĂłximo, nos restaurantes concelhios. “Pretendemos com esta iniciativa dar maior visibilidade Ă restauração, atravĂŠs da promoção de dois pratos que nos sĂŁo muito familiares. É nossa preocupação revitalizar algumas tradiçþes antigas, de forma a nĂŁo esquecermos as nossas memĂłriasâ€?, sublinha Humberto Oliveira.
Feira Franca anima S. Martinho da Cortiça A XXIV Feira Franca – Feira de Artesanato, Comercial, Industrial, Gastronómica e Cultural da freguesia de S. Martinho do Cortiça, no concelho de Arganil, realiza-se este
k k Z + domingo). A abertura ao pĂşblico ĂŠ no sĂĄbado, Ă s 12h00. Antes, haverĂĄ um concurso de gado bovino e pela tarde fora a feira serĂĄ animada com mĂşsica de
concertinas e folclore. Às 21h30, hå baile com o grupo Renascer. Domingo, às 10h00, hå missa e procissão em honra de S. Martinho. A feira reabre ao meio-dia e a animação serå uma constante pela tarde fora, com momentos de dança, música, futebol, cantares volta das 19h00, um magusto oferecido pela Junta de Freguesia.
MERUGE Programa começa com a constituição de uma nova confraria
A oitava edição da Feira do Porco e do Enchido de Meruge, freguesia do concelho de Oliveira do Hospital, realiza-se este sĂĄbado e domingo, dias 13 e 14. Este ano, a iniciativa tem no arranque a constituição da “Confraria do Porcoâ€?. A grande festa ĂŠ no domingo. no mais saboroso e vernĂĄculo da gastronomia rural. Da pureza da terra adquira os produtos biolĂłgicos. Maravilhe-se com a
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O convite ĂŠ a Junta de Freguesia de Meruge, promotora deste evento que visa homenagear os “comerciantes de carne de porcoâ€? locais, assim como preservar e promover a sua arte ancestral de fazer o “fumeiroâ€?. Tendo por base o sucesso das sete ediçþes anteriores, a autarquia considera que a Feira do Porco e do Enchido de Me-
deliciarem com a feira. Às referidas comezainas juntam-se as chouriças de carne, as chouriças de bofes, os salpicþes, as Farinheiras, os presuntos curados e as morcelas, à disposição dos visitantes do certame, que tambÊm podem optar por comprar a carne e fazer a refeição, utilizando as fogueiras e as caçoilas ao seu dispor. Aliås, no Forno Comunitårio, vão sair em permanência bolas de carne, de bacalhau e de sardinha, bem como broa de milho, devendo as encomendas ser feitas na Barraquinha das Chouriças. Às barracas que promovem o porco e todo o seu potencial gastronómico, juntamse tambÊm os artesãos e pelo largo assiste-se à reconstituição histórica alusiva ao tempo em que os povos retiravam a terra e da produção SERRALHARIA E CAIXILHARIA animal toda a EM ALUM�NIO, LDA sua subsistênTelef./Fax: 238 601 866 - Telem.: 967 355 951 cia. O grupo 3405-378 Nogueirinha - Meruge Viv’Arte Ê o (Oliveira do Hospital) responsåvel pela viagem no JM Teixeira tempo, atravÊs seus actores & Ribeiro, Lda dos e figurantes e da recriação do Terraplanagens ambiente. Pelo recinto haverå Lugar Meruge - Chão de Carvalho tambÊm via3405-353 Meruge gens de burro. Telef./Fax: 238 601 355 - Telem.: 936 318 069
ruge se situa “no patamar das mais originais e ricas mostras do Mundo Rural e da gastronomia tradicional da regiĂŁo centroâ€?. Com efeito, ĂŠ actualmente um certame que abrange outros motivos de interesse, nomeadamente a Feira-Mostra do Porco BĂsaro, a Feira da Agricultura Familiar e do Mundo Rural e a Feira do Artesanato e das Doçarias. “Arroz de SuĂŁâ€?, “Torresmos Ă Moda de Merugeâ€? (confeccionados Ă fogueira em caçoila de barro), “Feijoada Ă Moda de Nogueirinhaâ€?, “Porco BĂsaro no Espetoâ€? e “Bolas de Carneâ€? sĂŁo iguarias jĂĄ conhecidas dos fĂŁs da gastronomia beirĂŁ, em especial daqueles que ano apĂłs ano regressam a Meruge para se
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O Executivo da Freguesia convida a visitar a 8.ÂŞ Feira do Porco e do Enchido
Rua 25 de Abril, n.Âş5 Meruge 3405-357 Oliveira do Hospital Telef.: 238 601 430 - Fax: 238 603 506 Email: geral@meruge.com http://www.meruge.com
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“Venha visitar o certame onde o Porco e os Enchidos sĂŁo reis e a animação e os espectĂĄculos senhores. Mergulhe
diversidade e beleza do artesanato genuĂno. Lambuze o espĂrito e o estĂ´mago nos bolos, licores e doces confeccionados segundo receitas centenares. Desfrute da beleza Ămpar do Terreiro do Santo e da Lage Grande, onde a histĂłria e a natureza se fundem para dar lugar ao mais colorido, variado e alegre palco de toda a regiĂŁo beirĂŁ.â€?
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Seminário decorre hoje e amanhã em Coimbra
Académicos e autarcas discutem formas de elevar a Cultura Reunidos em Coimbra, académicos, programadores culturais, responsáveis autárquicos e representantes de instituições, discutem formas de elevar, valorizar e promover a Cultura em Portugal. O seminário “Triunfo das Políticas Culturais Autárquicas” decorre hoje e amanhã, na Casa Municipal da Cultura, promovido pela Câmara de Coimbra em parceria com a Associação Nacional de Municípios Portugueses. Durante dois dias, os participantes nesta iniciativa pretendem alargar a discussão sobre a temática das políticas culturais autárquicas a uma reflexão que envolva os actuais desafios dos municípios na sua relação com outras entidades, públicas e privadas, incluindo instituições de ensino superior universitário e projectos culturais, mas também com o próprio património cultural e histórico edificado, material e imaterial. Os trabalhos estão divididos em quatro painéis. A conferência de abertura, hoje, às 11h00, estará a cargo do presidente da Câmara Municipal de Cascais, António Capucho.
No primeiro dia do seminário, no âmbito do tema “Força e Movimento das Políticas Culturais Autárquicas”, são apresentados o projecto europeu Guimarães 2010 – Capital Europeia da Cultura, por Cristina Azevedo, presidente da Fundação Cidade e Guimarães, e a iniciativa “Óbidos Criativa”, por Miguel Silvestre, adjunto do presidente da Câmara de Óbidos. João Barbosa de Melo, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, moderará o espaço de debate. “Programação Cultural”, tema do segundo painel, serve de mote para apresentar a actividade desenvolvida em rede nos municípios de Coimbra, Montemor-o-Velho e Alcobaça, no âmbito das comemorações do “Ano Inesiano”. Jorge Pereira de Sampaio, actual director do Mosteiro de Alcobaça, apresentará o resultado da cooperação entre o Estado, as autarquias e os privados na implementação daquele projecto, que foi transversal a diferentes áreas de intervenção cultural e artística. Ainda a propósito da programação cultural, têm a palavra Luís Amaral Alves e Ilda Rodrigues, responsáveis pelo
projecto “Festival das Artes”, em Coimbra. Director artístico da companhia de teatro A Escola da Noite, António Augusto Barros, será o moderador. “Preservação e Gestão do Património”éotemaqueencerra o primeiro dia deste seminário. CarlosPáscoa,IsabelCruzAlmeida e Pedro Dias são, respectivamente, os representantes da Fundação Bissaya Barreto, Mosteiro dos Jerónimos e Universidade de Coimbra, que vão dar a conhecer projectos que têm vindo a ser desenvolvidos por estas instituições. A moderação das intervenções e debate é feita pelo presidente da Assembleia Municipal de Coimbra, Manuel Porto. O seminário prossegue na sexta-feira, com um painel dedicado ao tema “Formação e Estudos de Política Cultural Autárquica”, tendo como oradores Pedro Gomes Barbosa (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), Luís Alcoforado (Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra) e Maria Helena Coelho, professora catedrática da Universidade de Coimbra, que abordará a temática das parcerias culturais entre a Universidade e as
autarquias. A moderação cabe ao director regional de Cultura do Centro, António Pedro Pita. Autor do projecto do Convento de São Francisco, espaço cultural e de convenções idealizado para Coimbra, o arquitecto João Carrilho da Graça, da Universidade Nova de Lisboa, fará a última conferência do seminário. A sessão de abertura, hoje, pelas 10h00, conta com a presença do director regional de Cultura do Centro, António Pedro Pita, o
presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Fernando Ruas, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Encarnação, e a vereadora da Cultura de Coimbra, Maria José Azevedo Santos. De entrada gratuita, o seminário tem como público-alvo os responsáveis políticos para a área da Cultura, técnicos das autarquias locais, agentes, produtores e programadores culturais, assim como responsáveis por
entidades ligadas ao sector das indústrias culturais ou do ensino e formação em áreas relacionadas com estudos artísticos. A participação está sujeita a uma inscrição, através do preenchimento de um formulário online, disponível em www.cmcoimbra.pt, que deverá ser remetido para cultura@cm-coimbra. pt. Mais informações podem ser obtidas na Casa Municipal da Cultura (à rua de Pedro Monteiro) ou pelo telefone 239 702 630.
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Fazem-se bons produtos, mas nĂŁo se sabe vender HĂĄ bons exemplos de empresas da regiĂŁo Centro na utilização eficaz do marketing, mas constituem uma excepção, conforme refere ao “CampeĂŁoâ€? o director do Instituto PortuguĂŞs de Administração e Marketing (IPAM) de Aveiro e Porto. Daniel SĂĄ, a propĂłsito da vinda a Aveiro de Philip Kotler, a maior autoridade mundial de marketing, refere que “fazem-se bons produtos, mas nĂŁo se sabe venderâ€?.
feito Ă sua medida. Para isso em muito contribui por exemplo a
zação dos consumidores, pois ĂŠ na rede que se obtĂŠm toda e qualquer informação sobre os produtos e marcas. Muitas vezes essas informaçþes sĂŁo mesmo produzidas pelo prĂłprio consumidor, que se torna em “prosumerâ€?, ou seja, ĂŠ o consumidor que produz a prĂłpria informação sobre o produto e/ou marca influenciando outros consumidores, criando assim uma rede de socialização de consumidores. Para alĂŠm deste aspecto, actualmente os
aqui, jå não querem só um produto feito à sua medida, mas querem-no barato, ou mesmo ’ + *! ‚
k por exemplo, no constante e crescente recurso a produtos low-cost ou a conteúdos fremium. Por outro lado, desde uma perspectiva da oferta, as marcas vêm-se a braços com o excesso de oferta de produtos e o aumento feroz da concorrência. Estes factores são jå conhecidos desde hå muito, no entanto Ê agora que as marcas mais se ressentem dos meios publicitårios usados atÊ agora. A publicidade jå não
pode recorrer sĂł aos meios e canais tradicionais, deve antes actualizar-se, introduzindo-se onde estĂŁo os consumidores, ou seja, na internet e redes sociais, de forma a interagir mais ' €+ ! Ainda assim, e se as marcas conseguirem uma efectiva ligação aos seus consumidores atravĂŠs dos novos canais como a internet ou redes sociais, devem ter sempre em conta que on-line elas estĂŁo “desnudadasâ€? perante o consumidor, Ă mercĂŞ de comentĂĄrios e informaçþes que podem ser muito positivas, mas que tambĂŠm podem destruir qualquer imagem.
Dia 16, em Aveiro LUĂ?S SANTOS
CampeĂŁo das ProvĂncias (CP) – Em traços gerais, quais as novas tendĂŞncias de marketing? Daniel SĂĄ (DS) – Para começar, e de uma forma muito clara, ĂŠ notĂłrio que os consumidores estĂŁo em constante mudança. Hoje em dia existe aquilo que se chama de “personalizaçãoâ€? do processo de aquisição, isto ĂŠ, os consumidores jĂĄ nĂŁo querem sĂł o que lhes ĂŠ oferecido por qualquer marca, comĂŠrcio ou serviço, querem um produto
Guru explica às empresas a importância do marketing Philip Kotler, uma das maiores autoridades mundiais do marketing, vai dar uma conferência no próximo dia 16, no Centro de Congressos de Aveiro, perante 700 pessoas que jå esgotaram a lotação do auditório. A iniciativa, promovida pelo Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM), de Aveiro e Porto, pretende revelar às empresas nacionais, e concretamente da região Centro em particular, as últimas tendências desta ferramenta, num momento em que a aposta em marketing Ê defendida pelos especialistas como mais uma solução para contrariar a recessão económica. Em anålise estarão, tambÊm, os novos tipos de consumidor que estão a caracterizar os mercados. Perante consumidores distintos,
os especialistas vĂŁo revelar como ĂŠ que as
a cada um, e nĂŁo uniformemente como atĂŠ entĂŁo tĂŞm feito. O conferencista, Philip Kotler, ĂŠ o autor mais conceituado, a nĂvel mundial, na ĂĄrea de marketing, tendo vendido mais de cinco milhĂľes de livros, em mais de 60 paĂses. Professor da Kellogg School of Management (EUA), foi acumulando vĂĄrias distinçþes ao longo dos Ăşltimos anos, entre as quais a de quarto maior “guru de negĂłciosâ€?, pelo Financial Times, a de / Â’ gĂłciosâ€?, pelo Wall Street Journal, e a de “maior especialista de marketingâ€?, pelo Management Centre Europe.
Eduardo Catroga ĂŠ um dos oradores convidados
Penela promove fórum centrado na inovação e no empreendedorismo G. B.
Fomentar novos modelos de expansĂŁo econĂłmica regional ĂŠ o objectivo do V FĂłrum de Desenvolvimento EconĂłmico, que decorre em Penela no prĂłximo sĂĄbado. Centrado na inovação e no empreendedorismo, este encontro conta com a presença de reputados gestores e especialistas portugueses e espanhĂłis. Eduardo Catroga, economista e ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, interveniente na negociação do acordo para viabilização do Orçamento de Estado, ĂŠ um dos oradores que irĂĄ estar presente nesta iniciativa, organizada pelo MunicĂpio de Penela, em colaboração com a Federação Nacional de Business Angels. O fĂłrum pretende estimular a internacionalização das empresas no mercado global, ajudando-as a encontrar projectos de negĂłcio originais e viĂĄveis, que permitam alcançar vantagens competitivas, notoriedade e reconhecimento.
O presente e o futuro das empresas portuguesas, os seus projectos e planos, tendentes ao relançamento econĂłmico sĂŁo alguns dos assuntos que vĂŁo ser abordados durante o FĂłrum de Desenvolvimento EconĂłmico, no qual serĂĄ analisada a EstratĂŠgia Europeia [\[\ | Europeia para assegurar a saĂda da crise e preparar a economia da UniĂŁo Europeia para a prĂłxima dĂŠcada. Apesar do contexto econĂłmico adverso, o fĂłrum ĂŠ promovido por um concelho que, resistindo Ă crise, tem em curso investimentos que ascendem a quase 60 milhĂľes de euros, sendo que apenas 18,30 por cento desta verba corresponde a capitais pĂşblicos. AtravĂŠs de mĂşltiplas parcerias, em particular com o Instituto Pedro Nunes, tem sido possĂvel avançar com vĂĄrios projectos que reforçam a qualidade de vida no concelho de Penela. Paulo JĂşlio, presidente da Câmara, sublinha que esta ĂŠ uma aposta que tem visado, es-
sencialmente, “a promoção da inovação e do desenvolvimento da investigação em novas tecnologias e metodologiasâ€?. O FĂłrum de Desenvolvimento EconĂłmico ĂŠ uma iniciativa que o MunicĂpio de Penela realiza, ininterruptamente, desde 2006, com o objectivo de divulgar as boas prĂĄticas da moderna cultura empresarial, atravĂŠs da partilha de conhecimentos e experiĂŞncias dos diversos intervenientes. “Penela tem sabido concretizar, com ĂŞxito, uma nova agenda de crescimento, assente na qualificação das pessoas, no desenvolvimento de uma nova carteira de actividades e de produtos de forte conteĂşdo tecnolĂłgico, na investigação tecnologias de informação, na inovação empresarial e na protecção dos recursos naturaisâ€?, / do Programa de Desenvolvimento das Naçþes Unidas, Jorge Moreira da Silva, que tambĂŠm participarĂĄ no fĂłrum.
Para alĂŠm do economista Eduardo Catroga, sĂŁo convidados o presidente da Federação Nacional de Associaçþes de Business Angels, Francisco Banha, o presidente do IAPMEI, LuĂs Filipe dos Santos Costa, o presidente do Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra, Pedro Vaz Serra, os administradores executivos da ISA e da Adventus Knowledge, respectivamente, JosĂŠ BasĂlio SimĂľes e Pedro Loupa, e os economistas espanhĂłis Enrique de Miguel Illari, administrador-executivo da 2Mares – Galiza, Jaime Quesado e Jorge Izquierdo, presidente da AgĂŞncia de Inovação Castilla y LeĂłn. Os trabalhos do V FĂłrum de Desenvolvimento EconĂłmico decorrem no auditĂłrio municipal de Penela, a partir das 09h00, centrados nos temas “Afina, Penela tambĂŠm ĂŠ oportunidade!â€?, “LivingLab – um conceito de inovação territorialâ€?, “Competitividade com inovaçãoâ€? e “Portugal e a EstratĂŠgia Europeia 2020â€?.
CP – As empresas da regiĂŁo Centro tĂŞm apostado no marketing? DS – Umas sim outras nĂŁo. Considero que hĂĄ sectores que tĂŞm tratado esta matĂŠria com mais respeito e consideração e que tĂŞm atĂŠ feito um muito bom trabalho. Exemplos disso sĂŁo os sectores da tecnologia, cerâmicas e turismo. Nestes sectores hĂĄ empresas cuja utilização do marketing ' $ o caso da Love Tiles e RevigrĂŠs na ĂĄrea das cerâmicas, da Pecol na ĂĄrea industrial ou das Caves SĂŁo Domingos no sector dos vinhos. Ainda assim, estas podem ser quase consideradas como uma excepção. HĂĄ exemplos bons, mas hĂĄ ainda muito trabalho a fazer nesta ĂĄrea. As PME’s estĂŁo estagnadas e o comĂŠrcio tradicional da regiĂŁo Centro ĂŠ totalmente amorfo, salvo raras e positivas excepçþes. Na regiĂŁo Centro, como em muitas outras regiĂľes do paĂs, fazem-se muito bons produtos, mas nĂŁo se sabem vender. Isto ĂŠ, nĂŁo existem boas marcas associadas aos muito bons produtos existentes e deste modo ĂŠ difĂcil chegar ' ! ÂŻ por isso que digo que hĂĄ ainda um longo trabalho a fazer nesta ĂĄrea, nĂŁo sĂł na regiĂŁo Centro, que acaba por ser o espelho
do paĂs, mas infelizmente em muitas outras regiĂľes. CP – De que forma o marketing pode contribuir para a retoma econĂłmica empresarial, sobretudo juntos das instituiçþes da regiĂŁo Centro? DS – É um contributo com vĂĄrias formas e feitios, mas existe sem dĂşvida alguma. Por um lado, o marketing ajuda a criar marcas fortes e a posicionĂĄ-las na mente do consumidor, que assim associa de uma maneira mais fĂĄcil e natural um produto a uma determinada marca. Por outro lado, os estudos de marketing podem ajudar as marcas a compreender melhor as necessidades do consumidor e a antecipar as tendĂŞncias de consumo. E isto acaba por ser um cĂrculo de acçþes, pois com estas anĂĄlises as marcas podem posicionar-se melhor junto dos consumidores, ser mais fortes e de alguma maneira revigorar a economia das empresas. Estes acabam por ser as vantagens base da utilização do marketing para o crescimento de uma empresa. No caso da regiĂŁo Centro, cada caso deve ser analisado como Ăşnico. No entanto, os pressupostos devem ser aplicados a um mercado mais regional/local para começar a obter resultados mais visĂveis.
Fundação ADFP completou 23 anos
Trabalhar para o futuro Cabe a cada um dar um pouco mais de si para ajudar o paĂs e aqueles que tĂŞm menos ou sĂŁo marginalizados pela sociedade. Esta foi a convicção expressada pelo presidente do conselho de administração da Fundação AssistĂŞncia, Desenvolvimento e Formação ` ZK‰W`5 as comemoraçþes do 23.Âş aniversĂĄrio da instituição de Miranda do Corvo. Jaime Ramos proferiu um
culdades impostas pela crise econĂłmica, contudo, as suas palavras foram rematadas por uma mensagem de esperança, Ă mobilização de todos, funcionĂĄrios, utentes e sociedade civil, para que seja possĂvel Ă ADFP continuar a desenvolver o meritĂłrio trabalho social que começou hĂĄ mais de duas dĂŠcadas. â€œĂ‰ importante estarmos atentos nos prĂłximos tempos.
A nossa intenção Ê de continuar a investir, dinamizar o concelho e a região mas temos de ter alguma atenção às limitaçþes que podem surgir, inerentes aos cortes nos apoios do Estado�, declarou o mÊdico, durante o jantar de aniversårio onde se juntaram utentes, colaboradores e amigos da instituição. K
culdades, Jaime Ramos fez um balanço positivo das actividades desenvolvidas pela ADFP. O nĂşmero crescente de visitantes registado na Quinta da Paiva e no Parque BiolĂłgico da Serra da LousĂŁ ou a distinção do projecto “Diferentemente/Igualmenteâ€? com o primeiro prĂŠmio nacional na categoria de serviço social, atribuĂdo pelo Hospital do Futuro, sĂŁo dois exemplos do reconhecimento pelas boas prĂĄticas da instituição, que o presidente do conselho de administração pretende ver continuadas.
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DĂşvida PĂşblica PEDRO SOUSA LOPES
...da DĂvida PĂşblica! Os contribuintes questionam-se. Ă&#x2030; â&#x20AC;&#x201C; de facto â&#x20AC;&#x201C; a temĂĄtica que â&#x20AC;&#x153;assaltaâ&#x20AC;? e preocupa as pessoas. Sendo uma matĂŠria que nos atinge a todos, natural ĂŠ que ouçamos o comum e anĂłnimo cidadĂŁo a debater este tema. Aqui e ali, ouvimos os desabafos e as incertezas. A questĂŁo central â&#x20AC;&#x201C; para alĂŠm da profunda insatisfação que â&#x20AC;&#x153;grassaâ&#x20AC;? em todos pelas â&#x20AC;&#x153;durasâ&#x20AC;? medidas que constam do documento â&#x20AC;&#x201C; ĂŠ saber se, no futuro, nĂŁo serĂŁo exigidos novos sacrifĂcios aos contribuintes e famĂlias. SerĂĄ este orçamento â&#x20AC;&#x201C; aprovado na generalidade â&#x20AC;&#x201C; garante da consolidação das contas pĂşblicas? A acrescer a esta indesmentĂvel intranquilidade, todos constatamos da subida dos juros da dĂvida pĂşblica portuguesa, apesar do Orçamento de Estado ter sido aprovado. OuvĂamos de responsĂĄveis polĂticos e a da generalidade dos analistas econĂłmicos que, se e apĂłs a aprovação do documento supra referido, os mercados iriam â&#x20AC;&#x153;acalmarâ&#x20AC;? e, consequentemente, os juros das Obrigaçþes do Tesouro a dez anos, â&#x20AC;&#x153;baixariamâ&#x20AC;?. Consabidamente, pelo contrĂĄrio! Na pretĂŠrita segunda-feira â&#x20AC;&#x201C; lamentavelmente â&#x20AC;&#x201C; atingiram o recorde histĂłrico de 6,85 por cento. * < " ' = > " facto de o Tesouro pretender 600 milhĂľes de euros atravĂŠs da emissĂŁo de dĂvida pĂşblica pelo Instituto de GestĂŁo da Tesouraria e do CrĂŠdito PĂşblico, a contrair dois dias apĂłs (ontem)? Em que e quem acreditar? Quanto a nĂłs â&#x20AC;&#x201C; e julgamos emitir o entendimento generalizado â&#x20AC;&#x201C; tem, incontornavelmente, â&#x20AC;&#x153;tudo a haverâ&#x20AC;? com aquela operação. Existe â&#x20AC;&#x201C; sem dĂşvida â&#x20AC;&#x201C; especulação! Permitam-nos, expressar o que temos ouvido, em particular, ultimamente. â&#x20AC;&#x153;Os agiotas nĂŁo brincam em serviçoâ&#x20AC;?! Estamos convictos que os lĂderes mundiais mais poderosos (vide G20) podem â&#x20AC;&#x153;travarâ&#x20AC;? situaçþes deste tipo. Assim o queiram! B= ' ! # " â&#x20AC;&#x153;ensinar-nosâ&#x20AC;?. Contudo, continuamos a ser ingĂŠnuos e a acreditar em solidariedade por parte de alguns. " " K' VW + A especulação â&#x20AC;&#x153;moraâ&#x20AC;? aĂ! Veja-se o sucedido a cinco bancos nacionais (BCP, BES, BPI, BANIF e CGD). A Fitch Ratings reviu em baixa os â&#x20AC;&#x153;ratingsâ&#x20AC;? daquelas entidades bancĂĄrias. O BES decidiu â&#x20AC;&#x153;romperâ&#x20AC;? " ! K' VW = W > # Y VW <# = â&#x20AC;&#x153;brindadoâ&#x20AC;? com um â&#x20AC;&#x153;corteâ&#x20AC;? ' = VZ â&#x20AC;&#x153;ratingâ&#x20AC;? em escassos quatro meses. Como, por vezes, se ouve dizer, â&#x20AC;&#x153;estamos conversadosâ&#x20AC;?. Se assim se procede entre â&#x20AC;&#x153;poderososâ&#x20AC;?â&#x20AC;Ś Que a banca nacional tenha um procedimento correcto para " + W = " "= " ' aos especuladores internacionais. * = + Assim poderia ajudar-se, ajudando o paĂs e os portugueses. Que dizer pelo facto do nosso paĂs ser o quinto â&#x20AC;&#x201C; a nĂvel mundial â&#x20AC;&#x201C; em que mais sobem os seguros contra o risco de incumprimento da dĂvida, segundo os â&#x20AC;&#x153;Credit Default Swapsâ&#x20AC;?? NĂŁo ĂŠ, de todo, agradĂĄvel notĂcia. â&#x20AC;&#x153;A contrarioâ&#x20AC;? uma nota de esperança. â&#x20AC;&#x153;A cooperação amis , referiu o Presidente Hu Jintao. Diremos nĂłs. !" cados sectores da economiaâ&#x20AC;?. O investimento de capitais chineses no nosso paĂs, poderĂĄ â&#x20AC;&#x201C; de certo â&#x20AC;&#x201C; contribuir decisiva e consolidadamente para o crescimento econĂłmico de que tanto carecemos, dado que as medidas â&#x20AC;&#x153;vertidasâ&#x20AC;? no orçamento â&#x20AC;&#x153;convidamâ&#x20AC;? Ă recessĂŁo. Como referido em anterior depoimento. E, reconhecido por muitos analistas. Imperioso se torna que o Executivo assegure uma exe Para retomarmos a auto-estima! Para â&#x20AC;&#x153;salvarâ&#x20AC;? o nosso paĂs. Registo: A visita do Presidente da RepĂşblica Popular da China!
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HĂĄ mais no mundo para alĂŠm do Orçamento SĂł quem andar muito distraĂdo pode pensar que o mundo acaba em Vilar Formoso ou nas fronteiras da UniĂŁo Europeia. A prĂłpria noção de â&#x20AC;&#x153;centro do mundoâ&#x20AC;? estĂĄ cada vez mais desfocada. HĂĄ quem defenda que o grande e decisivo centro de interesses [" se situa na regiĂŁo da Ă sia \ + Neste novo contexto internacional devemos pĂ´r, nos olhos, os binĂłculos da distância e ter na devida conta o que se passa por aqueles espaços. Foi por isso que uma notĂcia recente do â&#x20AC;&#x153;El PaĂsâ&#x20AC;? prendeu a minha atenção. Dizia-se, nela, que Dimitriv MĂŠdveded, Presidente da RĂşssia, tinha visitado, em 01/11/2010, o arquipĂŠlago das Curilhas, convertendose no primeiro presidente AtĂŠ aqui tudo normal. Mas tal visita provocou, de imediato, a ira do JapĂŁo, que disputa a soberania de Moscovo sobre essas ilhas isoladas, que a UniĂŁo soviĂŠtica ocupou em 1945, depois do imperador Hirohito anunciar a capitulação japonesa em 14 de Agosto e mesmo antes que esta fosse formalizada em 02 de Setembro daquele ano. NĂŁo se trata de umas ilhas quaisquer. EstĂŁo situadas numa
zona estratĂŠgica, no mar ]Y ^ \ + AliĂĄs, o contencioso das Curilhas tem impedido a assinatura de um tratado de paz entre o JapĂŁo e a RĂşssia. A diplomacia japonesa reagiu, de imediato, afirmando que tal visita fere â&#x20AC;&#x153;os sentimentos dos japonesesâ&#x20AC;?, sendo considerada lamentĂĄvel pelo prĂłprio primeiro-ministro, Naoto Kau. O ministro dos Assuntos Externos russos, por sua vez, VW Y = como â&#x20AC;&#x153;inaceitĂĄvelâ&#x20AC;?. Quem vive ainda com a # > = " Y = ' =[ _K
! " â&#x20AC;&#x153;descomplicaâ&#x20AC;? esta situação, temperando-a com a â&#x20AC;&#x153;diplomacia do chequeâ&#x20AC;?, instrumento que o JapĂŁo vem usando no plano internacional. PorĂŠm, um â&#x20AC;&#x153;zoomâ&#x20AC;? sobre o que tem acontecido neste paĂs, nos Ăşltimos tempos, pode levar-nos a outra conclusĂľes. HĂĄ dados, muitos dados, convergentes que reforçar a ideia de que o JapĂŁo começa a evidenciar ambiçþes militares, incentivado pelos EstadosUnidos. Esqueçam-se os idos tempos de 1947, quando o general MacArthur, com a força moral dos vencedores, impĂ´s, Ă Constituição do JapĂŁo, um artigo â&#x20AC;&#x201C; 9.Âş -, onde
JOSĂ&#x2030; BELO *
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ao uso da força no dirimir de & { manutenção de um potencial de guerra. ra-fria, tal como a Europa, debaixo do guarda-chuva nuclear americano. Mas, em 2005, este paĂs e o JapĂŁo celebraram um novo acordo, que pĂľe o acento tĂłnico em novas polĂticas externas e de
reforço, sem precedentes, da respectiva aliança polĂtico-militar. As bases desta nova aliança estĂŁo suportadas por legislação especial que autoriza as Forças de Auto Defesa japonesas a participar em missĂľes globais fora do âmbito das Naçþes Unidas, dando a esta parceria a dimensĂŁo de uma verdadeira aliança global. Tudo aponta para que este novo compromisso se inscreva na estratĂŠgia americana de contenção da China. AliĂĄs, os americanos nĂŁo escondem a sua preocupa-
ção e apontam o dedo para ! = ' investimentos militares chineses. Isto mesmo consta do RelatĂłrio do Projecto 2020, da National Intelligence Council, da CIA. Ă&#x2030; que hĂĄ cada vez mais a convicção de que a possi " & K vado ĂŠ maior na Ă sia do que < K K < + DaĂ que os Estados Unidos vĂŁo alargando o seu â&#x20AC;&#x153;arco militarâ&#x20AC;? naquela do com o JapĂŁo, menos de um ano depois da assinatura de um outro acordo de defesa com a Ă?ndia. O acordo que o JapĂŁo assinou com os USA vai dar > " = ' diplomĂĄtica e militar de primeiro plano na cena regional e internacional, numa postura inĂŠdita depois da II Grande Guerra. Ă&#x2030; por isso uma solução com aparentes benefĂcios para aqueles dois paĂses. Falta saber se, tambĂŠm, o serĂĄ para a paz naquela regiĂŁo ou no mundo. (*) Jurista
Ainda, sobre quem alimentou o monstro Em tempo de crise e de cortes na despesa pĂşblica, e segundo informação veiculada pela imprensa e sustentada nos dados divulgados pela Direcção-Geral do ano de 2009 existiam 312 empresas municipais. Se atentarmos nos resultados para 2009, das duas maiores autarquias portuguesas â&#x20AC;&#x201C; Lisboa e por ! " # " que tambĂŠm aqui se pode encontrar um verdadeiro â&#x20AC;&#x153;sorvedorâ&#x20AC;? de dinheiros pĂşblicos, em grosso modo, o nosso dinheiro. Registe-se que sĂł as câmaras de Lisboa e Porto injectaram, nesse ano (2008), 32 milhĂľes de euros nas empresas municipais para fazer face aos resultados negativos. As nove empresas municipais destas câmaras, lideradas por
MĂ RIO CARVALHO
António Costa e Rui Rio, acumularam perdas de 42,70 milhþes de euros, em cinco anos. Curiosamente, o mesmo PSD, que se tem apresentado à nação como grande defensor de uma forte diminuição da despesa pública, como remÊdio milagroso para a recuperação e consolidação orçamental, esqueceu-se, agora, que Ê o mesmo PSD que gere o maior número de empresas municipais nas autarquias que governa. Estas contas, que foram feitas pelo Jornal de Negócios e, portanto, baseadas em dados objec # " $% "presas municipais ligadas a autarquias governadas pelo PSD, contra as 142
& ' *+ Mais uma vez, Pedro Passos Coelho esqueceuse, no que concerne a esta
matĂŠria, que ĂŠ no telhado da sua prĂłpria casa que mais telhas de vidro podem ser encontradas. Parece Ăłbvio que em tantas empresas municipais, ao que acresce um excesso nĂşmero de administradores e consequentes custos que estes acarretam, que alguma coisa tinha e tem de continuar a ser feita, nomeadamente, pela fusĂŁo de algumas e extinção de outras. Isto porque, e ainda segundo as mesmas fontes, as 219 empresas municipais e os 30 serviços municipalizados jĂĄ representam uma quinta parte das dĂvidas das câmaras, cerca de 1000 milhĂľes de euros. JĂĄ agora, tambĂŠm Coimbra conta, para alĂŠm
dos SMTUC, com duas empresas municipais: a Turismo de Coimbra e a Ă guas de Coimbra. Portanto, para concluir, os discursos polĂticos, para uma mesma questĂŁo, mudam com muita facilidade, consoante se estĂĄ no Governo ou na oposição, nĂŁo nos parecendo correcto que, num momento de crise profunda como a que nos encontramos e vivemos, em que os dados comprovam que as culpas e responsabilidades sĂŁo repartidas, se tente lançar poeira ao ar e sacudir a ĂĄgua do capote. Pedro Passos Coelho tem, pois, muito trabalho de caseiro para fazer e a dieta nĂŁo pode ser sĂł para os outros!
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O primeiro capital a valorizar ĂŠ a pessoa ResponsĂĄveis catĂłlicos discutiram na passada terça-feira, na Universidade CatĂłlica, soluçþes para a pobreza, Ă luz da Doutrina Social da Igreja. Perante a falĂŞncia dos actuais modelos econĂłmicos, que '" " = = & B o flagelo da pobreza, a Doutrina Social da Igreja procura oferecer pontos de referĂŞncia claros, apelando Ă preservação do capital humano, fomentando o desenvolvimento integral da pessoa, trabalhando para a valorização do bem comum. Estas ideias ficaram bem vincadas numa conferĂŞncia sobre â&#x20AC;&#x153;Doutrina Social da Igreja, livre iniciativa e pobrezaâ&#x20AC;?, organizada pelo Acton Institute, em colaboração com o Instituto de Estudos PolĂticos, da Universidade CatĂłlica K Â&#x201E;Â&#x2020; + A missĂŁo do Acton Institute consiste em promover uma sociedade livre e virtuosa caracterizada pela liberdade individual e sustentada por princĂpios religiosos de acordo com o espĂrito ecumĂŠnico que congrega as vĂĄrias religiĂľes e culturas. Foi Lord John Acton (1834-
1902), cĂŠlebre historiador inglĂŞs, que deu o nome Ă instituição. Uma das suas " VZ " > ĂŠ esta: â&#x20AC;&#x153;O poder tende absolutamente a corromperâ&#x20AC;?. HĂĄ que estabelecer uma ligação estreita entre liberdade e moralidade. AtravĂŠs de seminĂĄrios, publicaçþes e conferĂŞncias o Instituto procura transmitir a visĂŁo de uma actividade polĂtica e econĂłmica de Ăndole baseada social. Como jĂĄ diziam os humanistas o homem ĂŠ o centro e a medida de todas as coisas. Com um trabalho intenso nos Estados Unidos o Acton Institute desenvolve o seu trabalho igualmente por diversos paĂses. O evento, que teve lugar nesta terça-feira, na Faculdade de CiĂŞncias Humanas da UCP, contou com a participação de D. Filippo Santoro, bispo brasileiro que, no seu paĂs, integra a ComissĂŁo Episcopal para a Doutrina; JoĂŁo Carlos Espa Â&#x201E;Â&#x2020; Â&#x2021; Raul Diniz, professor de Comportamento Humano na Organização, Ă&#x2030;tica e Doutrina Social da Igreja; e o padre JoĂŁo Seabra, presidente da Associação Portuguesa
para a Educação, Cultura e Formação. Durante a sua intervenção, D. Filippo Santoro sublinhou que a mais valia da mensagem eclesial, nos dias de hoje, estĂĄ na consciĂŞncia de que â&#x20AC;&#x153;o desenvolvimento econĂłmico vai para lĂĄ do material, tendo implicaçþes relacionadas com a pessoa humana, ao nĂvel cultural, social e espiritualâ&#x20AC;?. Olhando para a realidade mais recente do seu paĂs, o prelado brasileiro destacou o facto de que â&#x20AC;&#x153;em oito anos, mais de 24 milhĂľes de pessoas saĂram da pobreza absoluta, e 31 milhĂľes passaram para a classe mĂŠdiaâ&#x20AC;?. Raul Diniz deteve-se mais no papel desempenhado pelas empresas, num mercado actual â&#x20AC;&#x153;onde a ĂŠtica nĂŁo domina o âmago das decisĂľes negociaisâ&#x20AC;?. De acordo com o professor de Comportamento Humano na Organização, Ă&#x2030;tica e Doutrina Social da Igreja, as empresas podem ser, hoje em dia, â&#x20AC;&#x153;uma solução para o desemprego, para o crescimento dos mercados e & " " Â&#x2C6;+ No entanto, para que isso aconteça, â&#x20AC;&#x153;nĂŁo pode haver
uma ĂŠtica para a empresa e outra para a pessoa individualâ&#x20AC;? criticou aquele responsĂĄvel. O docente referiu-se ao princĂpio da subsidiariedade, uma das noçþes centrais da Doutrina Social da Igreja, e um aspecto fundamental na luta contra a pobreza e exclusĂŁo social. Um principio que, de acordo com o padre JoĂŁo Seabra, começou por ser consagrado em 1931, duran = IX, na sua encĂclica â&#x20AC;&#x153;Quadragesimo Annoâ&#x20AC;?, mas que vinha de trĂĄs e viria a prosseguir com outros chefes da Igreja. No fundo trata-se de aprofundar a prĂłpria mensagem cristĂŁ inserta no Evangelho de Cristo e nos livros de outras religiĂľes. Na sua Ăşltima encĂclica que devia ser leitura e objecto de comentĂĄrio por todos sem esquecer sobretudo as assembleias litĂşrgicas. O Papa Bento XVI apela para que o desenvolvimento humano e econĂłmico tenha em consideração a fraternidade, a sociedade civil, os direitos e deveres, o ambiente e a famĂlia. Recentemente na sua visita a Santiago de Compostela e Barcelona nĂŁo deixou de re-
MANUEL AUGUSTO RODRIGUES
lembrar a sĂłlida doutrina da fraternidade humana frente a uma globalização individualista e fechada em grupos de interesses econĂłmicos e + O presidente da Associação Portuguesa para a Educação, Cultura e Formação deu como exemplo da aplicação do princĂpio da subsidiariedade a regiĂŁo italiana da Lombardia, onde o Estado, para alĂŠm de â&#x20AC;&#x153;apostar na educação, abre portas Ă liberdade de investimento, levando a que a economia local seja suportada por pequenas e mĂŠdias empresas, que se auto-sustentamâ&#x20AC;?. Este ĂŠ um dos exemplos em que a realidade socioeconĂłmica se cruza com os valores defendidos pela Doutrina Social da Igreja, daĂ resultando o bem comum. No entanto, conclui o padre JoĂŁo Seabra, â&#x20AC;&#x153;a Igreja nĂŁo tem soluçþes milagrosas, apenas procura colocar o coração de cada pessoa numa posição justa, para resolver o problema humanoâ&#x20AC;?. A conferĂŞncia
â&#x20AC;&#x153;Doutrina Social da Igreja, Livre Iniciativa e Pobrezaâ&#x20AC;? foi a quarta de uma sĂŠrie de sete conferĂŞncias internacionais sobre â&#x20AC;&#x153;Pobreza Empreendedorismo e Desenvolvimento Integralâ&#x20AC;?. Foi promovida pelo Acton Institute e co-patrocinada pelo Instituto de Estudos PolĂticos da Universidade CatĂłlica Portuguesa (UCP). Se ĂŠ certo que a solidariedade foi inicialmente um conceito jurĂdico que estabelecia alguma obrigação, hoje entende-se como um sentimento de responsabilidade mĂştua. Ă&#x2030; um dever ou obrigação recĂproca entre as pessoas. Comte e Durkheim referiram-se Ă solidariedade de acordo com os seus prin \= [ + cristĂŁ nĂŁo pode excluir o sentido de justiça que ĂŠ um pilar da sĂŁ convivĂŞncia entre os homens, pertençam eles a esta ou Ă quela regiĂŁo, cultura ou crença. O grande mundo constitui uma famĂlia na qual todos participam, cada um de acordo com a diversidade de oportunidades, meios e capacidades.
Escola Brotero â&#x20AC;&#x201C; Pedaços da sua histĂłria (14) Foram 125 anos. De" & nos emprestou o nome. Trouxemos Ă liça pedaços da nossa histĂłria, mais distante, mais recente. PerpetuĂĄmos a efemĂŠride, com textos, com imagens. GritĂĄmos o nosso amor Ă Escola, que nĂŁo soltou amarras. AtĂĄmos mais forte os laços que uniam as mĂŁos dos que nela cres " Â&#x20AC; " + Com a arte como força, com a esperança do rever. Vamos dizer adeus ao sonho de saborear a saudade ! +++ " + Ă&#x2030; a hora de pisar novos trilhos, de dar mais um, mil passos em frente. Sem afrouxar. Sem recuos. Com aquela alma de sempre... Foi uma festa de anos, que soou, que interpelou.
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Os arrimados ao passado? Ou os caminhantes do futuro? Um passado que nĂŁo mergulhou nas ĂĄguas escuras do Lete mas que, num incessante torvelinho de formas, cor e som, desliza no aqui e agora, rumo ao tempo e ao modo que a expectação dos nossos jovens pretende vislumbrar. Um futuro feito dos quereres de hoje. Perpassa na linha da memĂłria corrida o remoinhar do desejo e da acção, da luta e da conquista, do ousado, do sofrido, do que virou luz... ou sombra. ] > "_ K \ #  " tĂłnio Augusto Gonçalves, que construiu alicerces, SidĂłnio Pais, em cuja mente rivalizavam a PolĂtica e a sua Escola, Egas Moniz
e Bissaya Barreto, que na Escola buscaram saberes, Battistini, areia brilhante de uma praia global, o nosso Paulo Ramos, que jĂĄ nĂŁo foi ao sarau ... , e tantas outras que o botĂŁo do tempo faz correr. Olham-se geraçþes de mestres e discĂpulos que ofereceram Ă cidade, ao paĂs, ao mundo, tĂŠcnicos e artistas de prestĂgio Ăm= + Â&#x201A; W K K Brotero produziu para os bancos da Arte, da CiĂŞncia, da TĂŠcnica! No passado. Com ecos no presente. A identidade da Brotero de ontem sempre fervilhou nos bastidores, apesar das mutaçþes sofridas... Num permanente encontro consigo prĂłpria. Com uma alma que se moldou por aĂ.
Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsĂĄvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosĂŠ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição LuĂs Santos | Redacção LuĂs Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508) e LuĂs Carlos
E esses mestres e esses discĂpulos voltam a respirar de alĂvio. Olha-se o olhar atento (muitas vezes pioneiro) que de hĂĄ muito a Escola faz recair sobre quem sente difĂcil o acompanhar (veja-se o nĂşcleo de alunos surdos...). Olha-se a consciĂŞncia de um encarar positivo das nĂŁo facilidades, que o passar dos anos avoluma. Olham-se as belĂssimas peças do Museu em que a Brotero se tornou. De ver! Olha-se a consciĂŞncia de Escola, de uma Escola em famĂlia, que sempre tentou promover. Que todos sentiram e muitos ainda sentirĂŁo. Olha-se a excelĂŞncia, a qualidade como a mais saborosa das especiarias. Com a ajuda de quem sabe.
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Olham-se os tempos vazios preenchidos, na conquista de valores culturais, morais, cĂvicos, de vida plena. Olham-se os â&#x20AC;&#x153; alunos da noite â&#x20AC;&#x153; como ex-lĂbris em movimento. Olham-se os gritinhos chilreados dos meninos de um InfantĂĄrio seu, muito seu. Olha-se a Medalha de Ouro que brilhou nos cem anos. Olha-se a velha abertura ao mundo exterior, a sua capacidade de intervenção, no dar e receber, tirando partido. Os horizontes que hĂĄ muito abriu no mapa da Europa e noutros mapas. Os muitos espaços
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= W rejeitar os que vinham... As muitas iniciativas que toma (na prevenção de vĂcios sociais, no combate ao insucesso, na busca de bem-estar, na aproximação Ă s famĂlias...). O orgulho que tem de si. A Brotero viveu um passado, de que tira liçþes, vive um presente de alegria e esperança, entrando na vanguarda dos tempos. A Brotero relança-se. A Brotero, escola de todos, nĂŁo quer retroceder. Quer manter a sua identidade. Com o eu de sempre, na sua forma melhor. GRATIAS, TIBI, Brotero!
Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares
Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂncias em cheque devem ser emitidos em nome de â&#x20AC;&#x153;Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â&#x20AC;?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225
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ACTUALIDADE Cine Teatro Avenida dĂĄ lugar a nova aposta na noite e na oferta cultural
Theatrix apresenta-se Ă cidade com programação arrojada presença do grupo Belle Chase Hotel, logo apĂłs o concerto MĂşsica, dança e â&#x20AC;&#x153;novo que a conhecida banda cocircoâ&#x20AC;? vĂŁo marcar a estreia da nimbricense darĂĄ, nessa noite, nova sala multiusos, no antigo no Teatro AcadĂŠmico de Gil Cine Teatro Avenida, e espaço Vicente (TAGV). de diversĂŁo nocturna, esta Fernando Alvim, cara cosexta-feira, dia 12, em Coimbra. nhecida da televisĂŁo e voz recoSegundo o director ar- nhecida da rĂĄdio, toma conta da tĂstico do Theatrix Avenida, festa pela madrugada dentro, a Joaquim Lourenço, trata-se de partir das 02h00, naquela que â&#x20AC;&#x153;um espectĂĄculo inĂŠditoâ&#x20AC;? que ĂŠ uma das suas outras facetas, vai ter inĂcio na rua (Avenida SĂĄ a de Dj. da Bandeira), Ă s 22h00. O director artĂstico JoSegue-se, no interior, um aquim Lourenço, antigo esespectĂĄculo intitulado â&#x20AC;&#x153;Time- tudante da Universidade de less Musicâ&#x20AC;?, com Wanda Stuart Coimbra, ĂŠ tambĂŠm ele artista e os Artist Academy Dancers (cantor, mĂşsico e compositor, Z e tambĂŠm actor) e produtor de do concurso â&#x20AC;&#x153;Achas Que Sabes espectĂĄculos. Dançar?â&#x20AC;?, da SIC). Quim ZĂŠ Lourenço, como O Theatrix, com horĂĄrio ĂŠ conhecido no meio artĂstico, de funcionamento entre as tem no currĂculo o Teatro 18h00 e as 06h00 (doze horas), Musical da Broadway Nova terĂĄ na sua programação as Iorquina e a West End Londrichamadas â&#x20AC;&#x153;after partiesâ&#x20AC;?, sen- na. Ă&#x2030; autor de vĂĄrios projectos do que a primeira conta com a artĂsticos, entre os quais um I.C.
tributo ao poeta JosĂŠ Carlos Ary dos Santos, intitulado â&#x20AC;&#x153;Ary O Poeta das Cançþes 25 Anos Depoisâ&#x20AC;?. Enquanto responsĂĄvel pela programação da nova sala, diz que os conimbricenses vĂŁo poder contar com um programa arrojado. â&#x20AC;&#x153;Aqui passarĂŁo os grandes nomes da mĂşsica, do stand-up comedy, do teatro musical, da dança e das novas artes circenses, bem como expoentes mĂĄximos da mĂşsica electrĂłnica internacionalâ&#x20AC;?, assegura. O jazz deverĂĄ ser tambĂŠm presença constante. O primeiro espectĂĄculo realiza-se dia 26 deste mĂŞs, com NanĂŁ Sousa Dias (saxofone), Vera de Vilhena (voz), Jean Marc Charmier Z + 5 K tĂłnio Palma (piano), Massimo Cavalli (contrabaixo e baixo elĂŠctrico) e Alexandre Alves (bateria).
Grande parte dos espectĂĄculos serĂŁo concebidos e produzidos Ă medida do espaço e o director alerta, desde jĂĄ, que esta nĂŁo serĂĄ uma sala convencional, com plateia, como noutro teatro ou casa de espectĂĄculos. O cinema, marcante na histĂłria da sala, vai voltar, desde logo no âmbito do Festival de Caminhos do Cinema Por ! K apresentados no Theatrix, onde tambĂŠm decorrerĂŁo as â&#x20AC;&#x153;after partiesâ&#x20AC;?, ao longo dos dez dias de festival. O Theatrix ĂŠ um investimento privado, da ordem de um milhĂŁo e meio de euros e tem como sĂłcios EmĂdio Guerreiro, LuĂs Soares, HĂŠlder Sousa e um quarto sĂłcio que, segundo a gerente da casa, Ana Filipa Amores, prefere ficar no anonimato. Rita Mateus ĂŠ a assessora tĂŠcnica da direcção e Cassandra a relaçþes pĂşblicas.
Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana no espaço rĂĄdio do CLUBE DA COMUNICAĂ&#x2021;Ă&#x192; SOCIAL DE COIMBRA vamos estar Ă conversa com o DR. JOĂ&#x192;O LUCAS a propĂłsito das Jornadas comemorativas dos CEM ANOS DA ENFERMAGEM. Abordaremos
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PALAVRAS CRUZADAS â&#x20AC;&#x201C; Problema n.Âş 197
PROBLEMA N.Âş 197/A
SETE PALAVRAS RELACIONADAS COM DESPORTO
Tema de hoje â&#x20AC;&#x201C; DESPORTO
A primeira letra de cada um dos enunciados das horizontais corresponde Ă ordem do alfabeto portuguĂŞs, sendo a Ăşltima um â&#x20AC;&#x153;Câ&#x20AC;?... de CampeĂŁo.
Utilizando todas as sĂlabas constantes do quadro, formar sete palavras relacionadas com Desporto. HORIZONTAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Desporto. Desporto. Desporto. 2 â&#x20AC;&#x201C; Obra (abr). SuĂnos. Pessoa que se embriaga. O (arc). 3 â&#x20AC;&#x201C; Desporto. Superiora de um convento. Fama. 4 â&#x20AC;&#x201C; Aquelas. Para. Cidade de Espanha. Dormida. 5 â&#x20AC;&#x201C; Andais. Nome de letra. 6 â&#x20AC;&#x201C; Nome prĂłprio masculino. Jeito. 7 â&#x20AC;&#x201C; Desporto. Desporto. CĂĄ. 8 â&#x20AC;&#x201C; Desporto. Imperador. Lusitano. 9 â&#x20AC;&#x201C; Governo. Higiene (pl). VERTICAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Desporto. PĂ´r em paralelo. 2 â&#x20AC;&#x201C; Peça de artilharia semelhante a um morteiro. Choque. 3 â&#x20AC;&#x201C; Desporto. 4 â&#x20AC;&#x201C; PerĂodo. Organismo de Normalização Nacional (abr). 5 â&#x20AC;&#x201C; Sorrio. 6 â&#x20AC;&#x201C; Desporto. 7 â&#x20AC;&#x201C; Nome prĂłprio feminino. Prego. 8 â&#x20AC;&#x201C; Ele. Â? K" + V + Â&#x2018; " = [= ! " + Gasto. 12 â&#x20AC;&#x201C; Desporto. Levante. 13 â&#x20AC;&#x201C; Desporto. 14 â&#x20AC;&#x201C; Desporto. Atrevo-me a (alguma coisa). 15 â&#x20AC;&#x201C; Gordura. Miados.
PRĂ&#x2030;MIOS â&#x20AC;&#x201C; Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDIÂ&#x160;]Â&#x2039; Â&#x2021; " = ! Â&#x152;Â?Â&#x201E; Â&#x2021; mĂŞs, mais um prĂŠmio especial â&#x20AC;&#x201C; DicionĂĄrio de Verbos Portugueses, valiosa e Ăştil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES â&#x20AC;&#x201C; AtĂŠ ao dia 15 do prĂłximo mĂŞs. ENVIO DE SOLUĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES â&#x20AC;&#x201C; Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 â&#x20AC;&#x201C; 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 189: Fernanda da Silva Herculano, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; e Cristina Isabel Duarte Pereira, de Coimbra, com prĂŠmio surpresa, oferta de MED-VET.
HORIZONTAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; AparĂŞncia. Bicaço. 2 â&#x20AC;&#x201C; Criada. Doce. 3 â&#x20AC;&#x201C; Entende. Fazer. Ge. 4 â&#x20AC;&#x201C; HeroĂsmo. ImensidĂŁo. 5 â&#x20AC;&#x201C; Julgues. Longe. 6 â&#x20AC;&#x201C; Montados. Necessite. 7 â&#x20AC;&#x201C; Ocres. Permutara. 8 â&#x20AC;&#x201C; Que. Ralos. 9 â&#x20AC;&#x201C; Sucedes. Tinta. Um. 10 â&#x20AC;&#x201C; VerĂdicas. Xadrez. 11 â&#x20AC;&#x201C; Zânganos. Corço. VERTICAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Escavai. Final. 2 â&#x20AC;&#x201C; Adore. Tributas. 3 â&#x20AC;&#x201C; SĂmbolo de rĂĄdio. Proibição (pl). Enxerga. 4 â&#x20AC;&#x201C; Linguiças. Doçura. 5 â&#x20AC;&#x201C; Zabumbas. Nome de letra grega. 6 â&#x20AC;&#x201C; Dinheiro. Padiolas. 7 â&#x20AC;&#x201C; ItinerĂĄrio Complementar (abr). Desumanos. 8 â&#x20AC;&#x201C; Alvoroço. Catinga. 9 â&#x20AC;&#x201C; SĂmbolo de alumĂnio. Movimentes. TĂtulo que era dado outrora ao soberano do IrĂŁo. 10 â&#x20AC;&#x201C; Curar. PermissĂŁo. 11 â&#x20AC;&#x201C; Acentua. Aquoso.
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Interpretando correctamente todos os sĂmbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-Ă uma conhecida expressĂŁo popular.
Conforme anunciĂĄmos anteriormente, sortearemos entre os concorrentes aos nossos passatempos desde mĂŞs, 10 exemplares da valiosa â&#x20AC;&#x153;Agenda DomĂŠstica 2011â&#x20AC;?, que enviaremos aos contemplados na semana que antecede o Natal. Participem!
Palavras Cruzadas â&#x20AC;&#x201C; Problema n.Âş 189: Horizontais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; ve, laranjada, aC. 2 â&#x20AC;&#x201C; o, vinho, apolo, a. 3 â&#x20AC;&#x201C; DC, CI, suo, cĂĄ, uf. 4 â&#x20AC;&#x201C; caloso, capilĂŠ. 5 â&#x20AC;&#x201C; acer, o, h, alas. 6 â&#x20AC;&#x201C; ai, ia, ai, en. 7 â&#x20AC;&#x201C; cĂştis. Gim, rasos. 8 â&#x20AC;&#x201C; h, e, conterĂĄ, o, o. 9 â&#x20AC;&#x201C; ar, pĂĄ, rum, sĂł, al. Verticais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; vodca, chĂĄ. 2 â&#x20AC;&#x201C; e, cacau, r. 3 â&#x20AC;&#x201C; v, leite. 4 â&#x20AC;&#x201C; licor, i, p. 5 â&#x20AC;&#x201C; anis, isca. 6 â&#x20AC;&#x201C; RH, ova, o. 7 â&#x20AC;&#x201C; aos, GNR. 8 â&#x20AC;&#x201C; n, u, itu. 9 â&#x20AC;&#x201C; jao, mem. 10 â&#x20AC;&#x201C; ap, chĂĄ, r. 11 â&#x20AC;&#x201C; doca, iras. 12 â&#x20AC;&#x201C; alapa, a, o. 13 â&#x20AC;&#x201C; o, ileso. 14 â&#x20AC;&#x201C; a, ulano, a. 15 â&#x20AC;&#x201C; cafĂŠs, sol. Problema n.Âş 189/A: Horizontais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; suster, meca. 2 â&#x20AC;&#x201C; ema, mim, vil. 3 â&#x20AC;&#x201C; calo, remada. 4 â&#x20AC;&#x201C; a, ara, sas, u. 5 â&#x20AC;&#x201C; adega, l, ad. 6 â&#x20AC;&#x201C; pia, iça, atĂŠ. 7 â&#x20AC;&#x201C; as, c, ovado. 8 â&#x20AC;&#x201C; s, ora, eco, c. 9 â&#x20AC;&#x201C; tĂtulo, ainda. 10 â&#x20AC;&#x201C; ovo, ilo, dom. 11 â&#x20AC;&#x201C; rasa, assara. Verticais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; seca, pastor. 2 â&#x20AC;&#x201C; uma, ais, iva. 3 â&#x20AC;&#x201C; salada, otos. 4 â&#x20AC;&#x201C; t, ore, cru, a. 5 â&#x20AC;&#x201C; em, agi, ali. 6 â&#x20AC;&#x201C; rir, aço, oma. 7 â&#x20AC;&#x201C; mes, ave os. 8 â&#x20AC;&#x201C; m, mal, aca, s. 9 â&#x20AC;&#x201C; Evas, adoida. 10 â&#x20AC;&#x201C; Cid, ato, dor. 11 â&#x20AC;&#x201C; alaĂşde, cama. Sete bebidas: CafĂŠ, chocolate, leite, vinho, ĂĄgua, sumo, ponche. " # Ă gua corrente nĂŁo mata a gente.
PALPITANDO
à lvaro Amaro foi o grande triunfador Ao acertar nos empates dos jogos Portimonense-AcadÊmica e NavalOlhanense, assim como na vitória do Porto sobre o " W pelos números tão expressivos de 5-0), o presidente da Câmara Municipal de
Gouveia, Ă lvaro Amaro, subiu do sexto para o quarto K
VW painel de prognósticos dos resultados dos jogos do principal escalão da Liga de futebol. Apesar de ninguÊm ter previsto o desfecho por 2-2 na deslocação da equi-
pa de Coimbra ao Algarve, a divisĂŁo de pontos foi calculada pela maioria, com metade a tambĂŠm apostar certo no 1-1 registado na Figueira da Foz. Quanto ao Y K _ > # cinco (o mesmo nĂşmero do resultado que humilhou os
HELENA FREITAS
FĂ TIMA RAMOS
MIGUEL CORREIA
1-2
1-1
1-1
2-1
1-0
1-1
2-0
2-0
2-0
2-0
2-0
1-0
3-0 60
3-0 65
3-0 66
3-0 70
3-0 73
2-0 75
MĂ RIO CAMPOS
FRANCISCO ANDRADE
ACADĂ&#x2030;MICA X SPORTING
1-1
1-1
SL BENFICA X NAVAL
2-0
3-0
FC PORTO X PORTIMONENSE
2-0 59
4-0 60
PONTOS
Sporting, hĂĄ dois a arriscar no triunfo da â&#x20AC;&#x153;Briosaâ&#x20AC;? e outros dois na vitĂłria dos â&#x20AC;&#x153;leĂľesâ&#x20AC;?. O calendĂĄrio da 11.ÂŞ jornada ĂŠ a seguinte: sexta-feira, dia 12 â&#x20AC;&#x201C; Nacional-MarĂtimo, Ă s 20h15 (SportTv); sĂĄbado, dia 13 â&#x20AC;&#x201C; GuimarĂŁes-Braga, Ă s
Ă LVARO AMARO
JOSĂ&#x2030; ALBERTO COELHO
PALPITES
encarnados) a vaticinarem a ampliação da margem pontual dos â&#x20AC;&#x153;dragĂľesâ&#x20AC;? no campeonato. Quantos Ă s previsĂľes para a prĂłxima jornada, registe-se que a maioria aposta em que a AcadĂŠmica vai conseguir um empate ao receber o
JOSĂ&#x2030; M. PUREZA
19h15 (SportTv), AcadĂŠmica-Sporting, Ă s 21h15 (SportTv); domingo, dia 14 â&#x20AC;&#x201C; Rio Ave-Paços de Ferreira, Leiria-SetĂşbal e Olhanense-Beira-Mar, todos Ă s $>Â&#x2018;Â&#x2018; _ # { 18h15 (TVI), Porto-Portimonense, Ă s 20h15 (SportTv).
JOĂ&#x192;O P. BARBOSA MELO
JOSĂ&#x2030; M. CANAVARRO
0-1
1-1
1-1
1-1
2-0
2-0
2-0
1-0
2-1 75
3-1 79
2-0 83
2-0 90
MĂ RIO NOGUEIRA
MARTA BRINCA
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FUTEBOL
Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...
ACADĂ&#x2030;MICA X SPORTING SĂ BADO, DIA 13, Ă&#x20AC;S 21.15H ComentĂĄrios: Francisco Andrade
Relato: LuĂs Carlos Melo
ABC
Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com
CULTURA
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11
w w w . campeao p r o vin cia s.co m
Sindicato dos BancĂĄrios do Centro invoca â&#x20AC;&#x153;25 de Abrilâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;O 25 de Abril e a Liberdade Sindicalâ&#x20AC;? ĂŠ o tema de uma exposição patente atĂŠ ao prĂłximo domingo, 14, na galeria de ` ` ~ & ! K / k Â&#x17E;y anos do Sindicato dos BancĂĄrios do Centro (SBC) e tem por objectivo vincar o papel importante que o movimento sindical dos bancĂĄrios teve no antes, durante e apĂłs a chamada Revolução dos Cravos. Segundo Carlos Silva, presidente da Direcção do SBC (sindicato afecto Ă UGT), a iniciativa serve tambĂŠm para avivar a memĂłria dos cidadĂŁos, em geral, a importância do â&#x20AC;&#x153;25 de Abril de 1974â&#x20AC;? e contribuir para que os mais novos, especialmente os que nasceram depois daquela data histĂłrica, se informem + a Revolução. Hoje, como ontem, o SBC mantĂŠm-se determinado a lutar pelos direitos dos trabalhadores que representa e como tal vai participar na greve geral do prĂłximo dia 24. Parte do material exposto faz parte do acervo do Sindicato e dĂĄ-nos conta de alguns momentos marcantes do que foi a luta sindical por parte dos bancĂĄrios na conquista de mehores condiçþes de trabalho. JoĂŁo Manzarra dĂĄ boas-vindas ao Pai Natal do Forum Coimbra JoĂŁo Manzarra, o divertido apresentador do programa â&#x20AC;&#x153;Ă?dolosâ&#x20AC;?, da SIC, vai saudar a chegada do Pai Natal ao centro comercial Forum Coimbra, este sĂĄbado, a partir 15h00. Enquanto o Pai Natal vem a caminho, as crianças vĂŁo assistir Ă peça de teatro â&#x20AC;&#x153;Eu amo reciclar e as fadas tambĂŠmâ&#x20AC;? que alerta para a importância da reciclagem e das boas prĂĄticas ambientais. Este ĂŠ apenas o inĂcio de muitas actividades que o Forum Coimbra preparou para este Natal e que os mais novos nĂŁo vĂŁo querer perder, como ĂŠ o caso do Trono do Pai Natal. Situado no Piso 1 do Forum Coimbra, Praça Terra, o Trono do Pai Natal estĂĄ este ano envolto na â&#x20AC;&#x153;Magia do Bosque. AtĂŠ dia 24 de Dezembro, os mais pequenos vĂŁo o Pai Natal. No local, estarĂĄ uma caixinha muito especial onde os visitantes poderĂŁo contribuir com um donativo directo para os Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra. O objectivo ĂŠ angariar fundos para melhorar as condiçþes do quartel, bem como para a aquisição de material essencial para o desempenho da função dos â&#x20AC;&#x153;soldados da Pazâ&#x20AC;?. Vinhos portugueses em destaque no Casino da Figueira â&#x20AC;&#x153;Vinhos de Portugal 2010 â&#x20AC;&#x201C; Um sabor diferenteâ&#x20AC;? ĂŠ o mote para um conjunto de iniciativas que o Casino da Figueira promove entre os dias 12 e 28 de Novembro, dedicadas aos melhores vinhos produzidos em territĂłrio nacional. Para alĂŠm das exposiçþes â&#x20AC;&#x153;Aromas dos Vinhos PUBLICIDADE
Portuguesesâ&#x20AC;? e â&#x20AC;&#x153;100 anos das RegiĂľes Demarcadasâ&#x20AC;?, promovidas pelo Instituto do Vinho e da Vinha, hĂĄ minicursos de iniciação Ă prova de vinhos, organizados pela ViniPortugal, e vĂĄrias provas de vinho comentadas. Patrocinadas pelo Casino da Figueira, a prova comentada dos melhores vinhos verdes de 2009 e a gala dos prĂŠmios Imagem do Vinho 2010, da Revista de Vinhos, com o fadista Rodrigo, abrem, amanhĂŁ, o programa de iniciativas que decorre atĂŠ ! " + a noite de SĂŁo Martinho ĂŠ no SalĂŁo CaffĂŠ, dedicada aos vinhos do Porto e do Douro e animada pelo conjunto AntĂłnio Mafra. TambĂŠm no sĂĄbado ĂŠ apresentado o livro â&#x20AC;&#x153;Vinho do Alentejo â&#x20AC;&#x201C; Temas Culturaisâ&#x20AC;?, da autoria de Francisco Martins Ramos.
â&#x20AC;&#x153;Ao luar de Coimbraâ&#x20AC;?, â&#x20AC;&#x153;No bulĂcio da noiteâ&#x20AC;? e â&#x20AC;&#x153;Pedro e Constançaâ&#x20AC;? sĂŁo os temas que compĂľem â&#x20AC;&#x153;Cançþes dâ&#x20AC;&#x2122;uma cidade e dâ&#x20AC;&#x2122;um rioâ&#x20AC;?, gravado em memĂłria de Artur Paredes, Edmundo de Bettencourt e JoĂŁo BagĂŁo e dedicado a AntĂłnio Andias, Jorge Gomes e Luiz Goes. O Quarteto de AntĂłnio JosĂŠ Moreira ĂŠ composto por AntĂłnio JosĂŠ Moreira e Henrique FerrĂŁo nas guitarras de Coimbra, JosĂŠ Carlos Ribeiro na viola e Jorge Cravo na voz.
CamanĂŠ apresenta novo disco em Coimbra Fados tradicionais, temas novos e textos inĂŠditos para composiçþes antigas compĂľem o alinhamento do mais recente trabalho de CamanĂŠ, intitulado â&#x20AC;&#x153;Do Amor e dos Diasâ&#x20AC;?. Recentemente editado, sucessor do ĂĄlbum â&#x20AC;&#x153;Sempre de Mimâ&#x20AC;? (2008), este disco ĂŠ o pretexto para um espectĂĄculo Jorge Cravo e Quarteto de AntĂłnio JosĂŠ Moreira hoje em Coimbra, no Teatro Jorge Cravo e Quarteto AcadĂŠmico de Gil Vicente, de AntĂłnio JosĂŠ Moreira apre- pelas 21h30. A acompanhĂĄ-lo sentam sĂĄbado, Ă s 17h30, no neste concerto estarĂŁo JosĂŠ PavilhĂŁo Centro de Portugal, Manuel Neto (guitarra) e o seu mais recente trabalho Carlos Manuel Proença (viola Â&#x2019;| - baixo). Produzido por JosĂŠ çþes dâ&#x20AC;&#x2122;uma cidade e dâ&#x20AC;&#x2122;um MĂĄrio Branco, â&#x20AC;&#x153;Do Amor rioâ&#x20AC;?. A sessĂŁo, com entrada e dos Diasâ&#x20AC;? ĂŠ um registo livre, tem como convidado discogrĂĄfico que apresenta o grupo â&#x20AC;&#x153;Presença de Coim- um conjunto de fados, debraâ&#x20AC;?. Todas as letras e mĂşsicas Â&#x2019; : deste novo CD da Canção de quotidiano do amorâ&#x20AC;? mas Coimbra sĂŁo da autoria do prĂł- com uma marca de ironia. prio Jorge Cravo, com arranjos O ĂĄlbum integra poemas de K : Alexandre ONeill, SĂŠrgio JosĂŠ Moreira e colaboração do Godinho, Fausto, Frederico resto dos mĂşsicos que com- de Brito e CesĂĄrio Verde, pĂľem o Quarteto â&#x20AC;&#x201D; Henrique entre outros, como Maria FerrĂŁo e JosĂŠ Carlos Ribeiro. â&#x20AC;&#x153;A Margarida Castro e Miguel cidade tem um rostoâ&#x20AC;?, â&#x20AC;&#x153;Um Novo. O preço dos bilhetes velho elĂŠctricoâ&#x20AC;?, â&#x20AC;&#x153;O homem ĂŠ de 15 euros (balcĂŁo) e 17,50 da urzeâ&#x20AC;?, â&#x20AC;&#x153;Menino sĂłâ&#x20AC;?, â&#x20AC;&#x153;Via- euros (plateia). Os estudantes geiroâ&#x20AC;?, â&#x20AC;&#x153;Outono Ă beira-rioâ&#x20AC;?, + â&#x20AC;&#x153;O malabarista da Baixaâ&#x20AC;?, de 2,50 euros.
QUINTA-FEIRA
DE NOVEMBRO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
V I N A G R E T A S
Loja chinesa selecta! â&#x20AC;&#x201C; Uma nova loja chinesa poderĂĄ abrir na Baixa a tempo de (re) animar as compras natalĂcias e de concorrer com a pujança dos hipermercados, agora abertos ao domingo de manhĂŁ Ă noite. Tanto quanto sabem as Vinagretas, o novo estabelecimento comercial terĂĄ um â&#x20AC;&#x153;je ne sais quoiâ&#x20AC;? de selecto, quiçå para fazer jus ao seu antecessor. Alguns comerciantes (ou todos) torcem o nariz Ă expansĂŁo chinesa, contudo reconhecem que o antigo espaço Galerias Coimbra era, actualmente, mais um fantastama, de um outrora fervilhante territĂłrio comercial da cidade, do que outra coisa... China sai dos bastidores â&#x20AC;&#x201C; AtĂŠ se falar da crise Ă boca cheia e de este se ter tornado no â&#x20AC;&#x153;problemaâ&#x20AC;? nĂşmero 1 do paĂs, os portugueses conheciam os chineses dos restaurantes, das lojas e pouco mais; chineses Â&#x2019; Â&#x203A; * mas muito fechados. Agora, com a crise, outros chineses, de fato e gravata, saĂram dos bastidores para se sentarem Ă mesa dos governantes da Nação, com um â&#x20AC;&#x153;cheirinhoâ&#x20AC;? a â&#x20AC;&#x153;salvadoresâ&#x20AC;? da PĂĄtria. Eles andam aĂ, eles estĂŁo aĂ. FMI, sim ou nĂŁo? â&#x20AC;&#x201C; Dividem-se as opiniĂľes. HĂĄ quem diga que o Fundo MonetĂĄrio Internacional (FMI) jĂĄ devia ter sido chamado a intervir em Portugal, antes que as contas do paĂs batam no fundo do poço, para alĂŠm do ponto de nĂŁo retorno. Outros, incrĂŠdulos com tal cenĂĄrio, advertem que no dia em que a organização internacional vier meter bede $ tarĂĄ a salvo do imperativo de cortar a direito, sem olhar para as implicaçþes sociais dessas mesmas restriçþes. Por estes dias, em que toda a gente fala e ninguĂŠm parece chegar a conclusĂŁo nenhuma, ouça-se Jacques Larosière. Ă&#x2030; alguĂŠm que nada tem a ganhar (ou a
perder) com uma hipotĂŠtica intervenção em Portugal. Diz o antigo director-geral do FMI que os juros da dĂvida nacional cobrados â&#x20AC;&#x201C; agora nos sete por cento â&#x20AC;&#x201C; estĂŁo demasiado elevados. Considera ainda que as medidas tomadas pelo Governo sĂŁo as que possivelmente
o Fundo tomaria tambĂŠm. Ă&#x20AC;s / estĂĄ na altura de elevarem o rating, â&#x20AC;&#x153;premiandoâ&#x20AC;? as medidas que o paĂs jĂĄ tomou. No meio que sinistras forças se movem no sentido de nos â&#x20AC;&#x153;forçarâ&#x20AC;? a pedir ajuda ao FMI.
Moedinha, quem dĂĄ moedinha? â&#x20AC;&#x201C; A solidariedade entre os estudantes da Universidade de Coimbra (UC) ĂŠ mais forte que qualquer barreira geracional. SolidĂĄria com a Estudantina, a Associação dos Antigos Estudantes da UC â&#x20AC;&#x153;bateu-seâ&#x20AC;? Ă moedinha numa tentativa de angariar donativos para um novo contra-baixo para a famosa tuna universitĂĄria. Desconhece-se se o â&#x20AC;&#x153;esquemaâ&#x20AC;? terĂĄ sido proveitoso, ou nĂŁo, ainda assim houve quem deixasse !!!
CARTOON
YES I CAN
Zaug
11
QUINTA-FEIRA
DE NOVEMBRO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
V I N A G R E T A S
VINAGRETAS
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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m
S E A R A
A L H E I A
â&#x20AC;&#x153;Um bom acordo ĂŠ sempre um bom acordo. O problema ĂŠ que existem alguns acordos que, objectivamente, nĂŁo o sĂŁo. E este, entre PS e PSD, para a viabilização do Orçamento de Estado de 2011, nĂŁo ĂŠ um bom acordo. Dito isto, falta saber se este mau acordo ĂŠ melhor que um nĂŁo acordoâ&#x20AC;?. Pedro Camacho, na VisĂŁo de 04/11/2010
Neste Natal preďŹ ra o ComĂŠrcio alimentar tradicional Rua GregĂłrio, n.Âş 4 - Pelariga 3105-291 Pelariga - Pombal Telef.: 236 216 031 28882
Â&#x2019;{ / & | ' lagre. O acordo PS/PSD tem pĂŠs de barro, mas tem pĂŠs. E ĂŠ melhor que nada. (...) Fizeram um autĂŞntico milagre, conciliando o inconciliĂĄvel e ultrapassando arrogâncias e vaidades que nĂŁo deviam aqui ter lugarâ&#x20AC;?. Idem, Ibidem
$ % & '*+'< *=== *>= Y Telef.: 239 823 006 - Telem.: 936 279 395 Ribeira de Frades - Fax: 239 982 390
â&#x20AC;&#x153;O PS e o PSD nĂŁo sĂŁo a mesma coisa. Mas juntam-se a conduzir a economia. (...) Quanto pior, melhor! Ă&#x2030; a polĂtica da terra queimadaâ&#x20AC;?. Francisco Louçã, no DiĂĄrio de NotĂcias de 05/11/2010
EXTRACTO
Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de justificação, lavrada em 20/05/2010, exarada a folhas 122, do Livro n.Âş 226, deste CartĂłrio, Ilda Maria Soares dos Santos Salgado, NIF 109.045.726, natural da freguesia de S. Martinho de Arvore, deste concelho, onde reside na Travessa da Rua da Escola, n.Âş l, casada sob o regime da comunhĂŁo de adquiridos com AlĂpio Costa Salgado dos Santos, NIF 132.615.312, declara que, com exclusĂŁo de outrĂŠm, ĂŠ dona e legĂtima possuidora do prĂŠdio rĂşstico - terra de cultura com oliveiras, com a ĂĄrea de mil quinhentos e setenta metros quadrados, sito em Moinho do Vento, freguesia de S. Martinho de Ă rvore, concelho de Coimbra, que confronta do norte com Herdeiros de AntĂłnio Mendes, sul com Rosaria Costa, nascente com limite de freguesia e poente com Manuel GusmĂŁo M. GalvĂŁo, inscrito na matriz sob o artigo 711. Que, este prĂŠdio nĂŁo se encontra descrito na Primeira ConservatĂłria do Registo Predial de Coimbra. Que, o referido prĂŠdio veio Ă posse dela justificante, por doação verbal feita em mil novecentos e setenta e quatro, por seu avĂł, JosĂŠ Soares, viĂşvo, jĂĄ falecido, residente que foi no lugar de S. Martinho de Arvore, Coimbra. ApĂłs a referida doação, de facto, passou a possuir o aludido prĂŠdio em nome prĂłprio, cultivando-o e plantando ĂĄrvores, posse que sempre foi exercida por ela de forma a considerar tal prĂŠdio como seu, sem interrupção, intromissĂŁo ou oposição de quem quer que fosse, Ă vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizinhos, sempre na convicção de exercer um direito prĂłprio sobre coisa prĂłpria. Que, a referida posse vem desde solteira e, depois de casada, tem continuado a praticar os indicados actos possessĂłrios, considerando o imĂłvel como bem prĂłprio seu, com o consentimento e acordo de seu referido marido. Que, esta posse assim exercida ao longo de mais de trinta e cinco anos, se deve reputar de pĂşblica, pacĂfica e contĂnua. Assim, na falta de melhor tĂtulo, ela primeira outorgante adquiriu o mencionado prĂŠdio para seu patrimĂłnio prĂłprio, por usucapiĂŁo, que aqui invoca, por nĂŁo lhe ser possĂvel provar pelos meios extrajudiciais normais. EstĂĄ conforme. Coimbra, 20 de Maio de 2010 A colaboradora autorizada: Factura/Registo n.Âş CampeĂŁo das ProvĂncias, n.Âş 547 de 11 de Novembro de 2010
â&#x20AC;&#x153;Eles, no fundo, no fundo, sĂŁo todos amigos. Estimam-se. AtĂŠ se elogiam em pĂşblico, exibindo sorrisinhos marotos. DĂŁo uma palmadinha nas costas do adversĂĄrio com uma mĂŁo, mas escondem a ponta e mola na outra. (...) As calças na mĂŁo, a tirada sobre o submarino, o raspanete de Ferreira Leite, o sarcasmo de JosĂŠ SĂłcrates, os exercĂcios de defesa da honra. Honra que se vĂŞ pouco, mas que eles insistem em defenderâ&#x20AC;?. Pedro Ivo Carvalho, no Jornal de NotĂcias de 05/11/2010
Fernando Ventura
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â&#x20AC;&#x153;MĂŁo maldosa captou uma imagem Ăntima do ministro Teixeira dos Santos e do ex-ministro Eduarda Catroga no preciso momento em que eles combinavam fazer ao povo portuguĂŞs o que aquele senhor cheio de tatuagens faz Ă Pamela Andersonâ&#x20AC;?. Ricardo AraĂşjo Pereira, na VisĂŁo de 04/11/2010
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â&#x20AC;&#x153;JĂĄ estou como Manuela Ferreira Leite: toda a gente percebeu `& `&Â&#x2030; que o paladar da membrana esverdeada do batrĂĄquio vos foi ' ! { *! Idem, Ibidem â&#x20AC;&#x153;[Temo] que todo este processo esteja a ser feito em cima do joelhoâ&#x20AC;?. Agostinho Almeida Santos, nâ&#x20AC;&#x2122;As Beiras de 05/11/2010, a propĂłsito da fusĂŁo de unidades hospitalares em Coimbra â&#x20AC;&#x153;De vez em quando surgem guerras de alecrim e manjerona... ainda me lembro de uma entre Bissaya Barreto e IbĂŠrico Nogueiraâ&#x20AC;?. Idem, Ibidem â&#x20AC;&#x153;[Estranho que o presidente do conselho de administração dos HUC] aplauda a proposta sem saber o que contempla, como se estivesse a fazer o tirocĂnio para o cargoâ&#x20AC;?. Idem, Ibidem
28890
â&#x20AC;&#x153;Talvez Passos Coelho nunca venha a perceber que sĂł consegue vencer SĂłcrates, se o obrigar a beber o cĂĄlice de fel atĂŠ ao
! Â&#x2030; *! Idem, Ibidem
â&#x20AC;&#x153;Pareciam um bando de corrĂŠcios de uma escola pĂşblica de um bairro problemĂĄtico de uma grande cidade. (...) Ă&#x2030; pena, mas ĂŠ verdade. Os senhores deputados e alguns membros do Governo de JosĂŠ SĂłcrates sĂł entraram nos carris quando apareceu um reitor [Cavaco Silva] e uma respeitĂĄvel mestre-escola [Manuela Ferreira Leite] a pĂ´r na ordem uma turma sem respeito pelos cidadĂŁos que votam e pagam todas as suas loucurasâ&#x20AC;?. AntĂłnio Ribeiro Ferreira, no Correio da ManhĂŁ de 05/11/2010
CARTĂ&#x201C;RIO NOTARIAL MARIA DE FĂ TIMA PEREIRA PESSOA Av. a FernĂŁo de MagalhĂŁes, nÂş. 136, 2Âş â&#x20AC;&#x153;Nâ&#x20AC;? e â&#x20AC;&#x153;Oâ&#x20AC;&#x2122; 3000-171 COIMBRA Telefone 239 832022 - Fax 239840233
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â&#x20AC;&#x153;SĂłcrates quer guerra, quer animosidade, quer turbulĂŞncia e ĂŠ isso que o PSD lhe retribui de bandeja, sem perceber que estĂĄ a jogar o jogo do adversĂĄrioâ&#x20AC;?. Idem, Ibidem
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Abandonado â&#x20AC;&#x201C; Este Opel Corsa (passe a publicidade) estĂĄ abandonado na Rua de Angola hĂĄ cerca de meio ano. Alguns moradores contactaram jĂĄ a polĂcia (por mais do que uma vez, asseguram), mas de nada adiantou. A uma das pessoas, o agente da autoridade que atendeu o telefonema terĂĄ dito que a matrĂcula pertencia a um tractor agrĂcola (?!). Ficaram de averiguar, atĂŠ hoje... A viatura, que deveria ter feito inspecção em Janeiro de 2007 (conforme se lĂŞ no selo), degrada-se de dia para dia. Os pneus jĂĄ estĂŁo vazios e sĂł nĂŁo tĂŞm ervas Ă volta porque o alcatrĂŁo nĂŁo o permite. Roubado e abandonado ou apenas abandonado? Eis a questĂŁo, Ă qual se soma uma outra: Para quando o reboque?
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â&#x20AC;&#x153;Pedro Passos Coelho tem dançado a mĂşsica que SĂłcrates quer tocar. (...) sĂł se ÂŤsafouÂť nestas negociaçþes porque o ÂŤavozinhoÂť Catroga sabe muito e porque as sondagens devem ter alarmado o primeiro-ministroâ&#x20AC;?. Ă urea Sampaio, na VisĂŁo de 04/11/2010
Boas festas 919 296 098 Rua Dr. Francisco Martins ChĂŁo de Lamas 3220-015 Miranda do Corvo
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Ă&#x161;LTIMA
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QUINTA-FEIRA
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DE NOVEMBRO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
Fim da acumulação de salårios e pensþes
Encarnação e Machado acatam a lei e prosseguem funçþes O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, o social-democrata Carlos Encarnação, e o anterior autarca, o socialista Manuel Machado (agora secretårio tÊcnico do QREN), vão continuar a exercer as suas funçþes públicas apesar de PUBLICIDADE
a partir de Janeiro terminar a acumulação do salĂĄrio com parte da pensĂŁo de reforma. â&#x20AC;&#x153;Cumpra-se a leiâ&#x20AC;? - declarou Carlos Encarnação ao â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, quando confrontado com o comunicado do gabinete do Ministro das Finanças, segundo o qual a partir de 1
de Janeiro de 2011 todos terão que prescindir ou do salårio, ou da pensão, deixando de vigorar a legislação actual que permite a acumulação de um terço de pensþes com salårio, ou vice-versa. Manuel Machado, que tal como o actual presidente da Câmara estå aposentado
e no activo, aplica a si o princĂpio de â&#x20AC;&#x153;estar dedicado a uma causa pĂşblica e nĂŁo se reger pela componente remuneratĂłriaâ&#x20AC;?,
guir as suas funçþes de secretårio tÊcnico do Quadro de Referência EstratÊgico Nacional (QREN), equivalente a sub-director geral.
Carlos Encarnação, que nĂŁo faz qualquer consideração sobre o futuro regime, recorda que quando tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Coimbra, em 2002, jĂĄ nĂŁo + permitia contar em duplicado o tempo de exercĂcio de cargo pĂşblico, tendo depois tambĂŠm sido abrangido pela actual lei em vigor que exige a opção entre acumular um terço da pensĂŁo com o salĂĄrio, ou o contrĂĄrio. Como economista, Manuel Machado demonstrou jĂĄ ter feito algumas contas e acrescentou que a medida anunciada pelo Governo â&#x20AC;&#x153;irĂĄ afectar, essencialmente, quem aufere montantes
elevadosâ&#x20AC;?, dado que, â&#x20AC;&#x153;em algumas situaçþes individuais, a retirada de uma das remuneraçþes faz baixar o escalĂŁo de IRS e a pessoa $ + menos impostosâ&#x20AC;?. Manuel Machado tambĂŠm nĂŁo se alonga em comentĂĄrios sobre a anunciada proibição de acumulaçþes de salĂĄrios com pensĂľes, preferindo aguardar para ver â&#x20AC;&#x153;a letra de formaâ&#x20AC;?, porque, refere, â&#x20AC;&#x153;hĂĄ muita tĂŠcnica de comunicação polĂticaâ&#x20AC;?. E parece ter razĂŁo, porque logo no dia seguinte, no Parlamento, a ministra da SaĂşde anunciou que iria haver â&#x20AC;&#x153;uma excepçãoâ&#x20AC;? para a classe mĂŠdica.
Ă&#x201A;ngulo inverso
Pelas costas nĂŁo RUI AVELAR
JosĂŠ Eduardo SimĂľes, cujo julgamento estĂĄ prestes a terminar, disse, hĂĄ dias, que sĂł houve em Coimbra prĂĄticas urbanĂsticas â&#x20AC;&#x153;a sĂŠrioâ&#x20AC;? no triĂŠnio 2003/05 (em que ele foi titular da Direcção Municipal de Administração do TerritĂłrio). Ainda assim, o ex-director de urbanismo queixou-se de ter havido â&#x20AC;&#x153;muitas coisas (algumas graves) que se passaram nas costasâ&#x20AC;? dele. A avaliar por declaraçþes do arguido, hĂĄ duas fases da vida de Coimbra para a HistĂłria registar: a de aJES e a de dJES. Posto isto, e o inevitĂĄvel paralelismo com Cristo, ocorre-me perguntar
K " Â&#x20AC;W B K " K lhe faça lembrar Pilatos. PUBLICIDADE
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L.S.