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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 11 | Nº 548 | 18 NOVEMBRO DE 2010 DIRECTOR LINA VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

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Ficou sem punição agressão causadora de morte em Coimbra Um indivíduo acusado de ter agredido outro, nos arredores de Coimbra, a ponto de a vítima falecer volvidos seis dias, foi absolvido, na semana passada, com o Tribunal a lamentar que o silêncio de algumas testemunhas tenha impedido a descoberta da verdade. Os factos, ocorridos perto de Torre de Vilela, à beira de Página 3 uma casa de alterne, remontam a Fevereiro de 2004.

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Tribunal julga crime sem castigo

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Entrevista

Eleições para o Conselho Distrital e bastonário

Carlos Estevinho

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A convicção do engenheiro Carlos Estevinho é de que tudo o que contribua para substituir os combustíveis fósseis, é bom. Não espanta, por isso, que a utilização das energias renováveis esteja a crescer e a discussão futuro. ro. Port Portugal ugal se foque mais no presente do que no futu plo de boas práticas no é apontado como um exemplo energia rgia que a natur n atureza eza aproveitamento das fontes dee ene natureza mas s, na na opiniã op inião o deste deste coloca à nossa disposição ma mas, opinião amos continuar depenengenheiro electrotécnico, “vamos sseis”. Estas e dentes dos combustíveis fósseis”. discuss cussão ão no no outras questões vão estar em dis discussão naO rdem próximo sábado, em Coimbra,, na Ordem rem umas dos Engenheiros, onde decorrem produ oduu jornadas técnicas dedicadas à pr produde ção de energia eléctrica a partirr d fontes renováveis.

Os advogados do Conselho Distrital de Coimbra vão a votos no próximo dia 26, tendo como pano de fundo também a eleição simultânea do bastonário. A quebra de não alinhamento motivou uma segunda lista, com a de Fausto Costa Ferreira (próxima de António Marinho e Pinto) a concorrer contra a candidatura de continuidade, protagonizada por Mário Diogo (apoiante de Fernando Fragoso Marques). Página 4

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Alegaçþes na audiência do julgamento de Luís Vilar e Domingos NÊvoa

Federação do PS/Coimbra

Entre um “salto no escuro� e a “volta dada ao texto�

Ruivo ignora parcialmente “chumbo� do Secretariado

Parte do elenco proposto por MĂĄrio Ruivo para o Secretariado da Federação de R.A. Em abono da tese de volvidos dois anos sobre as Ao opinar que a junção Coimbra do PS jĂĄ se reuniu, aprovaçþes camarĂĄrias, mas que a BragaParques se sentiu dos lotes foi ditada pelo informalmente, apesar de a A magistrada do Mi- os defensores dos arguidos “na necessidade de dar a interesse pĂşblico, Casta- composição daquele ĂłrgĂŁo nistĂŠrio PĂşblico (MP) Ă‚n- entendem ter ficado pro- volta ao textoâ€?, a magistrada nheira Neves salientou que executivo ter sido rejeitada, gela Bronze alega que a vado que se tratou de um do MP fez notar o facto de a tramitação do processo na sexta-feira, pela ComissĂŁo a empresa ter adquirido Ă autarquia ocorreu Ă margem PolĂ­tica (ĂłrgĂŁo mĂĄximo entre sociedade BragaParques se emprĂŠstimo. Mesmo assim, opina a Câmara conimbricense, em de Vilar. congressos distritais), apurou sentiu “na necessidade de “Que poderes tinha ou o “CampeĂŁoâ€?. dar a volta ao textoâ€? para procuradora, ter-se-ia tra- hasta pĂşblica, um lote onde, O novo lĂ­der partidĂĄrio construir um silo-auto no tado de uma operação sem Ă partida, nĂŁo haveria lugar podia terâ€? [o entĂŁo vereador] ÂŤBota-abaixoÂť (Coimbra). - para criação de estaciona- para orientar a obtenção de de âmbito distrital fez saber, O advogado Alfredo Cas- ciĂĄrio foi dispensado do mento. Imediatamente a se- uma decisĂŁo do interesse de entretanto, que nĂŁo abdica - Domingos NĂŠvoaâ€??, ques- de ser coadjuvado por 12 tanheira Neves, defensor pagamento de juros. Neste contexto, o ad- prou Ă sociedade Gonçalves tionou o causĂ­dico, em cujo dos seus apoiantes, por ele do ex-vereador LuĂ­s Vilar (PS), entende que associar vogado Artur Marques, de- & Carrilho outro lote maior, ponto de vista “nĂŁo hĂĄ qual- escolhidos para o efeito. Eventuais novas incluo empresĂĄrio Domingos fensor de NĂŠvoa, contrapĂľe que tinha sido adquirido por quer prova material acerca de NĂŠvoa ao que se passou que a perspectiva de Ă‚ngela esta ao MunicĂ­pio mediante um imaginĂĄrio favorecimen- sĂľes no elenco a sufragar toâ€? Ă BragaParques. pela ComissĂŁo Politica da representa “um inadmissĂ­vel licitação. Neste contexto, Castaalteração da pronĂşncia. Na perspectiva do mes- Federação (CPF) sĂł consalto no escuroâ€?. Castanheira Neves, ao nheira Neves socorreu-se mo advogado, o regulamen- templarĂŁo militantes que A procuradora pediu a condenação do antigo au- pedir a absolvição do seu do depoimento testemunhal to da venda em hasta pĂşblica apoiaram Victor Baptista tarca, acusado de corrupção constituinte, afirmou que de Manuel Machado, antigo nĂŁo impedia a aquisição por (antecessor de Ruivo). O novo lĂ­der federativo passiva para acto ilĂ­cito por presidente da autarquia, parte da empresa minhota causa do referido parque de uma audiĂŞncia de julgamen- do lote comprado Ă Câmara mobilizou para a equipa de estacionamento, e a punição to diferente da que levou a possĂ­vel haver silo-auto no pela Gonçalves & Carrilho. coadjutores trĂŞs camaradas Neves acentuou, ainda, conotados com Baptista, do empresĂĄrio minhoto, procuradora a sugerir puni- subsolo de ambos os lotes. que, “no âmbito de uma so- Ana Manaia (Condeixa-asob suspeita de autoria de çþes para Vilar e Domingos lução urbanĂ­stica, era perfei- Nova), Maximino Morais corrupção activa, enquanto NĂŠvoa, sĂłcio e gerente da “Onde ĂŠ que " #! " $% (Coimbra) e Sandra Ralha os advogados dos arguidos empresa BragaParques. jĂĄ se viuâ€?? Do ponto de vista de dos lotesâ€?. (Penacova), mas, ainda assim, preconizaram a absolvição Marques, “uma boa admi“Esteve em causa uma a sua proposta foi ÂŤchumde ambos. Segundo a procuradora, A leitura do acĂłrdĂŁo nistração da Justiçaâ€? implica a junção dos dois lotes no opção em termos de ges- badaÂť por uma margem de estĂĄ prevista para 10 de a absolvição dos arguidos. subsolo (operação que per- tĂŁo urbanĂ­stica e, por isso, seis votos (41 contra e 35 “O combate Ă corrup- mitiu a duplicação da capaci- trata-se de matĂŠria fora da favorĂĄveis). Dezembro. Joel Vasconcelos, MaPara a magistrada do ção faz-se dando meios ao dade de estacionamento do alçada juridico-criminalâ€?â€?, nuel Guinapo, JosĂŠ Soares, MinistĂŠrio PĂşblico e Ă Po- referido parque) foi feita de acrescentou o causĂ­dico. “Corrupção por che- Nuno Costa, Cristina Marde vantagem patrimonial, lĂ­cia JudiciĂĄria; nĂŁo [se faz] forma ilegĂ­tima e ao arrepio proporcionada por NĂŠvoa, mediante a adulteração do das normas de venda em que? Onde ĂŠ que jĂĄ se viuâ€??, tins, LuĂ­s Santarino, Ana assinalou o advogado do Gouveia, Carlos Castanheira, ainda que o Tribunal venha a processo penalâ€?, considerou hasta pĂşblica. concluir sĂł ter ocorrido um o causĂ­dico. Os defensores de Vilar empresĂĄrio minhoto, Artur Maria do CĂŠu Lourenço (exPara Alfredo Casta- ! Marques, em cujo ponto de deputada Ă Assembleia da emprĂŠstimo de 50 000 euros nheira Neves, em nome do o MinistĂŠrio PĂşblico nĂŁo vista a actividade de Vilar RepĂşblica), JosĂŠ IglĂŠsias, LuĂ­s ao entĂŁo vereador. A acusação alude Ă en- combate Ă corrupção, “nĂŁo impugnou as deliberaçþes como vereador nada teve Ribeiro e Vasco Sousa devetrega daquele montante se pode converter qualquer camarĂĄrias subjacentes Ă a ver com a construção do rĂŁo voltar a ser propostos. silo-auto. Maximino Morais, expor parte do empresĂĄrio, arguido num Cristoâ€?. construção do silo-auto. quadro da Caixa Geral de

Os outros quatro alegados crimes Quanto aos demais crimes imputados ao ex-vereador ' # * + # / tambĂŠm crĂŞ ter sido feita prova. No tocante a um donativo para a campanha eleitoral de Victor Baptista (PS) para a presidĂŞncia da Câmara conimbricense, em 2005, LuĂ­s Vilar terĂĄ ocultado que se tratou de uma dĂĄdiva do empresĂĄrio EmĂ­dio Mendes. O arguido recebeu de Mendes, por outro lado, cerca de 4 000 euros destinados Ă reforma de uma livrança de que era avalista, a qual caucionava um emprĂŠstimo contraĂ­do por Baptista para fazer face Ă s despesas da campanha. 3 ! # * + ! 7 ! 7 ! de um embargo imposto pela Câmara Municipal de Coimbra (CMC) ao empreendimento imobiliĂĄrio Jardins do Mondego (de que EmĂ­dio Mendes ĂŠ promotor). Segundo Ă‚ngela Bronze, o depoimento testemunhal de outro ex-vereador, AntĂłnio Rochette, constitui “um exemplo elucidativoâ€? acerca do que pode ser o papel de um lĂ­der partidĂĄrio de âmbito concelhio. â€œĂ‰ muito difĂ­cil conseguir compreender que o Minis 8 $% # * + 9 : 7 < ! = Quanto aos dois ilĂ­citos de abuso de poder – um re-

lacionado com colaboração prestada Ă empresa Certoma e o outro com o voto favorĂĄvel em prol da autorização concedida pela CMC para a realização de um plano de pormenor –, a procuradora aludiu principalmente ao segundo caso, tendo questionado por que havia “tanta preocupaçãoâ€? do entĂŁo edil a respeito do agendamento do assunto por parte da autarquia. Embora Vilar, Ă data da votação camarĂĄria, fosse presidente do Conselho Fiscal da entidade instituidora da Escola UniversitĂĄria de Vasco da Gama – a Associação CognitĂĄria de SĂŁo Jorge de Milreu (ACSJM), eventual # 7 > Castanheira Neves contrapĂľe que a Ăşnica preocupação do seu constituinte consistia no montante da renda paga pela ACSJM Ă Sociedade Mosteiro de SĂŁo Jorge. Neste sentido, o advogado sublinhou que, com Vilar a liderar a Associação CognitĂĄria, a renda mensal inerente Ă implantação da referida Escola UniversitĂĄria baixou de 40 000 para 25 000 euros. Quanto Ă prestação de serviços do arguido Ă Certoma, disse o causĂ­dico que ela “era legĂ­tima e foi legalâ€?. Ă‚ngela Bronze, reconhecendo que o Tribunal (Vara Mista de Coimbra) tem pela frente uma â€œĂĄrdua tarefaâ€?, apelou aos juĂ­zes para fazerem uso “das regras da experiĂŞncia e da lĂłgicaâ€?.

Depósitos, Ê conhecido partidariamente pela ligação a Manuel Machado, ex-mandatårio de Victor Baptista. Ana Manaia e Sandra Ralha mereceram a preferência de Ruivo por se tratar de militantes pertencentes a secçþes que foram bastiþes do anterior líder federativo, sendo que a segunda se demarcou do anterior presidente-adjunto da Federação, Pedro Coimbra, por ocasião da eleição do respectivo sucessor para a liderança da Comissão Concelhia socialista de Penacova. De resto, segundo fontes partidårias auscultadas pelo nosso Jornal, terå sido Pedro Coimbra o mentor do chumbo por se tratar do militante mais inconsolåvel com o recente triunfo de Mårio Ruivo, de quem foi o principal coadjutor no Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social. Apoiante indefectível de Baptista, Pedro Coimbra entrou em rota de colisão com Ruivo em 2007, altura em que o actual líder distrital conimbricense do PS se % presidente da Federação no ano seguinte. No universo de 71 membros eleitos da CPF (sufragada pelo mÊtodo de Hondt no XIV Congresso do PS/Coimbra), Ruivo desfruta de maioria tangencial, admitindo-se que os mandatos por inerência ! à corrente afecta ao seu antecessor.

Urbanismo

Eduardo Simþes sem explicação para símbolos JosÊ Eduardo Simþes, cujo julgamento se encontra na recta final, deixou sem resposta, na semana passada, o juiz Luís Cravo, que inquiriu o arguido acerca de símbolos desenhados numa lista apreendida pela Polícia Judiciåria ao exdirector de urbanismo de Coimbra. A existência de tais símbolos despertou a curiosidade do magistrado, que tambÊm estranhou o facto de um elenco de empresårios, engenheiros e arquitectos se encontrar em poder do presidente da AcadÊmica/OAF depois de ele ter cessado a função de

director municipal. Instado pelo magistrado judicial, o arguido pĂ´s a hipĂłtese de a referida lista ter sido elaborada na fase que precedeu o seu ingresso na Direcção Municipal de Administração do TerritĂłrio, cenĂĄrio que, soube o “CampeĂŁoâ€?, desapontou Zeferino Ferreira. SimĂľes indicou ter perguntado a Zeferino “quem eram as 9 tal lista. O arguido tambĂŠm nĂŁo esclareceu por que se interessou o empresĂĄrio EmĂ­dio Mendes pela venda do passe do futebolista Marcel =


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Tribunal de Coimbra julga crime sem castigo

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Ficou sem punição uma agressĂŁo causadora de morte Um indivĂ­duo acusado de ter agredido outro, nos arredores de Coimbra, a ponto de a vĂ­tima falecer volvidos seis dias, foi absolvido, na semana passada, com o Tribunal a lamentar que o silĂŞncio de algumas testemunhas tenha impedido a descoberta da verdade. Os factos, ocorridos perto de Torre de Vilela, Ă beira de uma casa de alterne, remontam a Fevereiro de 2004. A presidente de um colec ! " Coimbra aludiu a um “cĂłdigo de silĂŞncioâ€?, partilhado por “pessoas que nĂŁo quiseram ajudar o Tribunalâ€?, situação reiterada ao nosso Jornal pela advogada que representa uma 7 }

~ { = Suspeito de autoria de um crime de ofensa Ă integridade 7 7 agravado pelo resultado (morte), o principal arguido, de apelido Rocha, estava ainda acusado, pelo MinistĂŠrio PĂşblico, de omissĂŁo de auxĂ­lio e furto. Outro indivĂ­duo, apenas acusado de receptação de um ! 7 { 7 igualmente absolvido. Os arguidos (amigos), com 31 anos de idade Ă data dos factos, optaram pelo silĂŞncio, ao abrigo da prerrogativa que lhes ĂŠ conferida pelo CĂłdigo de Processo Penal. } { € dreiro, pai de uma menina (com oito anos de idade em

2004), sofreu uma violenta agressĂŁo e sĂł desfrutou de auxĂ­lio quando o Instituto Nacional de EmergĂŞncia MĂŠdica (INEM) foi alertado por pessoa(s) desconhecida(s). { 7 18 de Fevereiro de 2004, para os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), onde acabou por morrer, volvidos seis dias. O Tribunal considera ter sido feita prova de que o Ăłbito ! ‚ ƒ * gidas Ă vĂ­tima, mas o pedido de $% 7 " por nĂŁo se ter apurado a autoria da agressĂŁo. Resta Ă adolescente, que

accionar o mecanismo de compensação Ă s vĂ­timas de crimes violentos. Segundo o inquĂŠrito aberto pela PolĂ­cia JudiciĂĄria, JosĂŠ { # ! 8 ao constatar que uma cidadĂŁ brasileira saĂ­ra da referida casa de alterne com o arguido ! acusação sob suspeita de receptação. Rocha, estudante do ensino superior num estabelecimento portuense, jĂĄ foi punido com quatro anos e meio de prisĂŁo, devido a lenocĂ­nio agravado (facilitação da devassidĂŁo), sendo que a execução da pena foi suspensa mediante a entrega de 2 500 euros Ă instituição “O Ninhoâ€?.

Professor na berlinda

ISCAC quer saber quem acusa(r) de assĂŠdio sexual O Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) quer saber quem sĂŁo as autoras das cartas, enviadas ao Conselho Directivo, com denĂşncias de casos de assĂŠdio sexual alegadamente fessor, soube o “CampeĂŁoâ€?. Para esse efeito, o Instituto PolitĂŠcnico de Coim y{<: 7 te, vai entregar ao MinistĂŠrio PĂşblico uma queixa-crime

visando pessoas desconhecidas. Fonte ligada ao processo disse ao nosso Jornal haver a expectativa de que a abertura de um inquĂŠrito do foro criminal permita deslindar se as denĂşncias sĂŁo pertinentes ou falsas. A 21 e 28 de Outubro de 2010, o “CampeĂŁoâ€? deu conta do teor de duas missivas endereçadas, sob anonimato, ao Instituto Superior de Contabilidade e Adminis-

tração de Coimbra. Volvida uma semana, foi a Redacção do nosso Jornal a receber outra missiva, igualmente de remetente desconhecida, cujo teor alude a suspeitas sobre outro professor (um docente mais novo do que o visado nas cartas endereçadas ao Conselho Directivo). O Código Penal prevê $% ou propalar factos inverí 7 a credibilidade, o prestígio

ou a confiança devidos a uma instituição. Hå lugar a condenação quando os autores da pråtica de tal crime agirem sem ter fundamento para, em boa-fÊ, reputar tais factos de verdadeiros. O Tribunal pode dispensar de pena as eventuais arguidas caso conclua que a iniciativa delas foi provocada por uma conduta ilícita ou repreensível do docente visado nas cartas.

Montemor-o-Velho

Autor de duplo homicídio arrisca 25 anos de cadeia Um indivíduo acusado de ter matado a mulher e um soldado da GNR de Montemor-o-Velho começa a ser julgado, hoje, no Tribunal daquela comarca do Baixo Mondego. Pena måxima de prisão (25 anos) Ê um cenårio plausível para Mårio Pessoa, que, como qualquer arguido, desfruta da presunção de inocência. O suspeito, 41 anos de idade, cuja defesa serå assegurada pelo advogado Alexandre Barros, Ê pai de ' Y\ e uma menina de seis). : $% aponta para a pråtica de dois crimes de homicídio 7 '! do arguido e outro militar da GNR), posse de arma proibida, violência domÊstica, fogo posto, condução perigosa e, ainda, de dois crimes de coacção agravada.

O magistrado do MP Celso Gonçalves assinala a relação de parentesco de uma das vĂ­timas mortais com 7 outra era membro das forças de segurança. Qualquer das circunstâncias estĂĄ prevista no CĂłdigo Penal, cujo artigo 132Âş. tambĂŠm agrava uma eventual punição se o arguido for condenado por agir ^ ! causar sofrimento (...) ou por qualquer motivo torpe ou fĂştilâ€?. Ao aludir a um alegado clima de violĂŞncia domĂŠstica, que levara Maria Manuela a abandonar a residĂŞncia do casal cerca de 16 meses antes da sua morte, o libelo acusatĂłrio descreve como a vĂ­tima foi perseguida no dia do assassinato (a 29 de Novembro de 2009). Acarinhada pelo sogro, Maria Manuela apresentou naquele dia, pela primeira

! ` = Seguiu-se uma perseguição que impediu uma ambulância dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Montemor-o-Velho de levar a vĂ­tima ao Gabinete Medico-legal da Figueira da k = Junto ao posto da GNR em Montemor, MĂĄrio Pessoa disparou sobre a mulher e a alvejou dois militares. Segundo a peça acusatĂłria, o arguido possuiu sempre “consciĂŞncia da direcção imprimida aos disparosâ€?, tendo agido “num quadro de manifesta desproporção, superioridade e aleivosia, atendendo aos instrumentos ! duta e Ă curta distância a que se encontrava das vĂ­timasâ€?. De resto, acentua o procurador-adjunto, Pessoa “bem sabia que as vĂ­timas e ofendidos nĂŁo representavam qualquer perigo para a integridade fĂ­sica dele,

pois estavam desarmados e nĂŁo tiveram qualquer gesto de animosidade nos momentos que precederam os disparosâ€?. Duas vĂ­timas mortais e quatro jovens ĂłrfĂŁos (metade de mĂŁe e metade de pai) avultam no balanço trĂĄgico de um acto tresloucado, cometido, a um domingo, em Montemor-o-Velho, por MĂĄrio Pessoa. Ao ceifar a vida da mulher, Manuela Rama, 36 anos de idade, o indivĂ­duo tirou a % = w 7% meninas (igualmente meno / Guarda Nacional Republicana, JosĂŠ David Dias, 42 anos de idade. MĂĄrio Pessoa e Manuela Rama possuĂ­ram um bar, em Carapinheira, o “Nov’Alhastro, que ele ainda explorava, limitando-se a mulher, no passado recente, 7 =

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ORDEM DOS ADVOGADOS

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Quebra de neutralidade motiva duas candidaturas em Coimbra

LUĂ?S SANTOS

Mårio Diogo, advogado em Pombal, Ê o candidato de continuidade no seio do CD de Coimbra, órgão do qual Ê vice-presidente, tendo declarado o apoio para bastonårio a Fernando Fragoso Marques, o que gerou no seio da classe o surgimento de outra alternativa, em consequência do descontentamento com a quebra da tradição de equidistância em relação à disputa nacional. Nesta linha surge a can-

didatura de Fausto Costa Ferreira, advogado em Coimbra, que tem o apoio de AntĂłnio Martinho e Pinto, que concorre a segundo mandato de bastonĂĄrio da OA, e quer contrariar a oposição a ele movida pelos dirigentes distritais cessantes. Replicando Ă quebra de nĂŁo alinhamento por parte do CD de Coimbra em relação aos candidatos a bastonĂĄrio, MĂĄrio Diogo justifica que “momentos especiais requerem decisĂľes especiais, pautadas pela coragemâ€?. Segundo ^ # ce de cidadania entre os advogados e a respectiva Ordemâ€?, julgando ele que ĂŠ “imperioso inverter esta situaçãoâ€?. “NĂŁo acredito que a OA sobreviva a mais trĂŞs anos de profundas tensĂľesâ€?, acentua MĂĄrio Diogo, em cujo ponto de vista ĂŠ “impossĂ­vel tolerar-se uma instituição centralista e autocrĂĄticaâ€?.

Fausto Costa Ferreira quer “quebrar com uma continuidadeâ€? no CD de < sentar “um projecto de prestĂ­gio e dignidade da profissĂŁo de advogadoâ€?, respeitando “a organização hierĂĄrquica da OA, com isenção pelo acatamento das competĂŞncias de cada um dos seus ĂłrgĂŁos, cumprindo as decisĂľes e pugnando pela com solidariedade e cooperação institucionalâ€?. Jacob SimĂľes ĂŠ Ăşnico para a Deontologia

Para a presidĂŞncia do Conselho de Deontologia do CD de Coimbra da Ordem dos Advogados, Jacob SimĂľes concorre a novo mandato e encabeça a Ăşnica lista que se apresenta, associando-se Ă candidatura de MĂĄrio Diogo “apenas no plano localâ€?, nĂŁo partilhando

MĂĄrio Diogo: “Reconciliar, unir, democratizarâ€? A candidatura assume como um dos seus desĂ­gnios fundamentais “a reconciliação das/os advogadas/os com a sua Ordem e com a sociedade civil, assumindo-se como organização profissional participante e participadaâ€?. No programa refere-se ^ * gou um momento peculiar, em que nos confrontamos com um cenĂĄrio de crise: econĂłmica, da justiça, de cidadania e, pour cause, da % 9 7 “a reacção neste tempo necessita de dĂĄdiva, militância cĂ­vica, abnegação, espĂ­rito de missĂŁoâ€?. : ^ $% pendĂŞncia na acção, caso os ĂłrgĂŁos nacionais comprometam os legĂ­timos interesses dos advogados do nosso Distrito Judicialâ€? ĂŠ um compromisso da candidatura, que advoga uma “nova culturaâ€? entre operadores judiciĂĄrios, que “nĂŁo encare o cidadĂŁo como um mero utente de serviços de justiçaâ€?. Refere-se, ainda, que “a dimensĂŁo social da advocacia estĂĄ em perigo, apesar do prestĂ­gio secularâ€?, para acres-

desĂ­gnios comuns (zelar pela função social, dignidade e prestĂ­gio da advocacia; defender o Estado de Direito e a auto-regulação; salvaguardar a Caixa de PrevidĂŞncia; defender o sigilo profissional; promover o acesso ao Direito; combater a procuradoria ilĂ­citaâ€?.

centar: “Todos lhe reconhecem uma função essencial Ă administração da Justiça, mas nĂŁo sĂŁo poucos os que lhe temem a independĂŞncia e a condição Ăşltima de verdadei % 9= “A independĂŞncia e a liberdade nĂŁo se compadece com meras proclamaçþes. Rejeitaremos qualquer amo que nĂŁo seja o sentir colectivo, qualquer grilheta que nĂŁo seja o Estatuto da Ordem dos Advogados Portugueses. NĂŁo toleraremos alteraçþes do EOA nas ‘costas da classeâ€? e denunciaremos incessantemente a sua violaçãoâ€? - lĂŞ-se no programa eleitoral. Para a candidatura, ĂŠ necessĂĄrio “congregar os advogados em torno da sua Ordem, unindo-os em

A lista Esta candidatura apresenta jĂĄ os pelouros a distribuir. Presidente - MĂĄrio Diogo (Pombal); vice-presidente – AntĂłnio SĂĄ Gonçalves (Coimbra); Procuradoria ilĂ­cita – Graziela Antunes (FundĂŁo); Vogal tesoureiro – J. Miranda Pires (Coimbra); Cultura e lazer – JoĂŁo Paulo Sousa (Viseu); Relaçþes institucionais – Lurdes Saavedra (Guarda); Pareceres/legislação – Manuel Leite da Silva (Aveiro); Vogal secretĂĄria – Maria Ana Alves Henriques (Viseu); Jovens advogados – Paula Fernando (Coimbra); Serviços aos advogados – Pedro Alves Loureiro (Porto de MĂłs); Formação – Vieira Conde (Coimbra).

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LuĂ­s Filipe Carvalho e Fragoso Marques na corrida a bastonĂĄrio

MĂĄrio Diogo e Costa Ferreira concorrem Ă presidĂŞncia do Conselho Distrital

A quebra de não alinhamento com um candidato a bastonårio da Ordem dos Advogados (OA) motivou que para a presidência do Conselho Distrital (CD) de Coimbra haja dois pretendentes ao cargo, nas eleiçþes que se realizam no próximo dia 26.

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do apoio para os ĂłrgĂŁos nacionais. Contudo, Jacob SimĂľes nĂŁo se coĂ­be de referir que o o actual bastonĂĄrio, bem como o Conselho Geral,â€?tĂŞm subvalorizado nos actos, que nĂŁo em palavras de ocasiĂŁo, o papel dos ĂłrgĂŁos disciplinares, dado que nada contribuem para o respectivo funcionamentoâ€?, numa referĂŞncia aos conselhos de deontologia estarem desprovidos de receitas. A lista para o ĂłrgĂŁo que tem o poder disciplinar ĂŠ a seguinte: Jacob SimĂľes (Coimbra), Rui Pedrosa de MagalhĂŁes (Coimbra), Alexandra Vilela (Castelo Branco), Fernanda Conceição (Figueira da Foz), Joaquim da Silveira (Aveiro), JoĂŁo Amando (Coimbra), LuĂ­s Curado (Coimbra), Maria de Lurdes Quintela (Leiria), Paulo Benfeito (Viseu), Teresa Letras (Coimbra).

Dupla oposição a AntĂłnio Marinho A recandidatura do advogado de Coimbra AntĂłnio Marinho e Pinto a bastonĂĄrio da Ordem tem como opositores LuĂ­s Filipe Carvalho (presença habitual na SIC e que tem como mandatĂĄrio o anterior titular RogĂŠrio Alves) e Fernando Fragoso Marques (ex-presidente do Conselho Distrital de Lisboa e que jĂĄ pertenceu ao Conselho Superior). No debate realizado recentemente no Casino da Figueira da Foz (transmitido em directo na SIC NotĂ­cias), AntĂłnio Marinho manteve o seu registo, contra algumas atitudes dos magistrados, seus sindicatos e a politização da Justiça. O bastonĂĄrio cessante afirma voltar a concorrer pelo futuro e “contra o passadoâ€?, como rotula as outras duas candidaturas, recordando as tentativas de demissĂŁo de que foi alvo, com processos “anti-democrĂĄticosâ€?. JĂĄ LuĂ­s Filipe Carvalho diz que a Ordem “estĂĄ estilhaçadaâ€?, que AntĂłnio Marinho se dedicou “a demolir e nĂŁo a construirâ€?, ĂŠ “uma caixa de ressonância das conversas de

cafĂŠâ€?, faz “oposição Ă sua prĂłpria sombraâ€? e “dividiu para reinar utilizando a componente 9= : das bem calendarizadas para volta a recuperar uma Ordem que estĂĄ “estilhaçadaâ€?. Para Fernando Fragoso Marques, o recandidato a bastonĂĄrio “nĂŁo deu a imagem mais curial da advocacia ao comentar publicamente processos, causando efeitos perversosâ€? e fazendo descer o relacionamento “ao grau zeroâ€?. Contando com o apoio, entre outros, de JosĂŠ Miguel JĂşdice, AntĂłnio Pires de Lima, Serra Lopes e Castro Caldas, propĂľese “arrumar a casaâ€?. O debate, que numa segunda parte teve o delegado dos advogados na Figueira da Foz, Nunes da Costa, em parceria com o jornalista Carlos Andrade, terminou com os candidatos ao Conselho Geral da OA a avançarem as linhas mestras dos seus programas. Concorrem ao cargo Isabel Duarte (a primeira mulher a candidatar-se Ă quele ĂłrgĂŁo), Ă“scar Ferreira Gomes e JoĂŁo Pereira Rosa.

Fausto Costa Ferreira: “Por uma advocacia com futuroâ€? A candidatura diz querer defender “uma Ordem forte, unida, prestigiada, ao serviço da advocacia, dos cidadĂŁos e da Justiçaâ€?, anunciando a descentralização do CD com a realização de reuniĂľes fora da sede do Distrito, de modo a “salvaguardar ainda mais a aproximaçãoâ€?. No programa refere-se que “a defesa dos direitos e interesses legĂ­timos dos cidadĂŁos passa pela melhoria do sistema judicial e dos tribunais, nome de desjudicialização da Justiça, a dignificação da advocacia portuguesa (um exame na ‚ % como primeiro passo), pela redução das custas judiciais, contra a privatização da acção executiva e a administração do direito de famĂ­lia e do processo de inventĂĄrioâ€?. ^: ƒ " # e forenses deverĂŁo assumir o encargo histĂłrico de construir para atingir soluçþes de # Justiça ao serviço do cidadĂŁoâ€? - defende a candidatura, para acrescentar que “a secundarização do advogado nos tribunais e a tendĂŞncia do afastamento da Justiça dos tribu-

nais conduz a advocacia para uma actividade profissional residualâ€?, pelo promete “lutar pela inversĂŁo deste caminhoâ€?. Compromete-se, a candidatura, uma vez eleita como Conselho Distrital, promover “campanhas de sensibilização dos cidadĂŁos para que estes compreendam que os advogados sĂŁo a sua voz na resolução dos seus assuntos jurĂ­dicos, precisamente porque tĂŞm os conhecimentos tĂŠcnico 9= Refere-se, igualmente, que “a inserção dos jovens advoga % # " de particular atenção por forma a serem criadas condiçþes, no âmbito das atribuiçþes do Conselho Distrital, para a sua sustentabilidade econĂłmica ` % "

em prĂĄtica individual, seja em regime de prestação de serviços, ou subordinação jurĂ­dicaâ€?. A candidatura compromete-se a “promover, dinamizar e reforçar parcerias com a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, o CEFA e outros centros de saberâ€?, a desenvolver “contactos e aproximaçþes com estruturas representativas dos advogados da UniĂŁo Europeia, Brasil e dos PALOP’sâ€?, assim como as relaçþes com os colegas advogados de Espanha, designadamente os ColĂŠgios de Salamanca, Caceres e Zamora. A lista Presidente – Fausto Costa Ferreira (Coimbra); Vice-presidente – Bandeira Pinho (S. Pedro do Sul); Vogais – Alexandre Barros (Coimbra), ClĂĄudia de Sousa Oliveira (Coimbra), JosĂŠ Marques (Viseu), JosĂŠ TrincĂŁo Marques (Torres Novas), Marcia Cardoso (Leiria), Miguel Costa Marques (Santa Comba DĂŁo), Teresa Alegre (Anadia), Victor Gonzalez Ribeiro (Coimbra), Vitor Leal (Marinha Grande).


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ENTREVISTA

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Carlos Estevinho

Energias renovĂĄveis sĂŁo o presente EstĂŁo equivocados aqueles que ainda pensam que uma maior utilização das energias renovĂĄveis no nosso dia-a-dia ĂŠ uma realidade distante. Carlos Estevinho, engenheiro electrotĂŠcnico, defende que estas fontes de energia, que a natureza coloca Ă nossa disposição, sĂŁo o presente. “NĂŁo ĂŠ sequer uma discussĂŁo que se possa colocar em termos de futuro. É do presente que estamos a falarâ€?, sustenta.

para substituir os combustĂ­veis 7 = < ! % esquecermos que estamos a falar de lidar com problemas de sustentabilidade do planeta e da realidade social como a 9 < † ! = Nos Ăşltimos anos, assistiuse a um crescente aproveitamento das fontes de energia !#! = % engenheiro electrotĂŠcnico, hĂĄ ainda margem para evolução, contudo, adverte, ĂŠ preciso ter em conta um conjunto de limitaçþes tĂŠcnicas e logĂ­sticas que obstam ao crescimento = < † ! de que quando o nosso paĂ­s decidiu apostar nas energias GERALDO BARROS renovĂĄveis, hĂĄ alguns anos, A produção de energia tendente a uma substituição elĂŠctrica a partir de fontes re- dos combustĂ­veis fĂłsseis, fĂŞ-lo !#! ! = - = ^ gal foi, em 2008, o quinto paĂ­s da UniĂŁo Europeia com maior vĂĄrias opçþes do Governo incorporação de energias re- mas, no domĂ­nio das ener !#! = { gias renovĂĄveis, foi feito um Direcção Geral de Energia e = Geologia, a produção total de monstrou, a nĂ­vel europeu, energia elĂŠctrica, a partir de ter capacidade para aproveitar fontes de energia renovĂĄvel, os recursos naturais que tem, registou um acrĂŠscimo de 84 nomeadamente, a ĂĄgua, o sol por cento entre os meses de ! 9 = HĂĄ, contudo, desafios Janeiro e Julho de 2010, face a perĂ­odo homĂłlogo do ano que estĂŁo relacionados com a tendĂŞncia para um maior = “Tudo o que contribua consumo de energia elĂŠctrica

7 = 3 # cer no sector automĂłvel, com propostas de veĂ­culos hĂ­bridos ou movidos a energia elĂŠctrica, ĂŠ apenas um exemplo do que #‡ ! = Apesar de constatar uma tendĂŞncia para o consumo de mais energia elĂŠctrica – e, sobretudo, proveniente de fontes !#! > < † ! defende uma abordagem atenteenn ta a um conjunto de factores es a ter em conta e lembra que, no ! telada a qualidade de serviço viço vi = Na balança entre vantantagens e desvantagens, entree as opçþes que foram tomadass no passado e que condicionam mo presente, o engenheiro defenfenfe de que “mais do que saber dos dos custos da energia renovĂĄvel ĂĄvvel importa relevar o impacto cto que haveria no futuro se n nĂŁo ĂŁo aproveitĂĄssemos este tipo de 9= ˆ bĂŠm, que no que diz respeito eito aos recursos naturais disponĂ­onĂ­Ă­ ! 7 7 " = “HĂĄ margem de prorogressĂŁo mas nĂŁo podemos mos esquecer que estamos a fa falar alar ! ! = = É necessĂĄrio ponderar uum m conjunto de factores, incluinndo, limitaçþes tĂŠcnicas da prĂłpria rede para gerir a

9 = < † ! ta que apesar de estarmos a caminhar para um aumento do aproveitamento das fontes de energia renovĂĄveis, ĂŠ expectĂĄvel que se mantenha a utilização dos combustĂ­veis 7 = ‰ que o petrĂłleo ceda o seu lugar lugar como como fonte fontee de font de energia ener energia gia = A evolução tecnolĂłgica acabarĂĄ por condicionar, tambĂŠm, atĂŠ que ponto o vento, o sol e a ĂĄgua, assim como outras fontes de energia renovĂĄvel, podem vir a substituir os ! 7 = quanto esta ĂŠ uma realidade em constante mutação, basta referir que, atĂŠ hĂĄ pouco tempo, uma torre eĂłlica que tinha uma potĂŞncia de 600 Kw (quilowatts) consegue, hoje, chegar aos 3 000 Kw, graças aos avanços da tecnolo =

E

P E R F I L

Engenheiro electrotĂŠcnico, por convicção < † ! † k < + Â’ ” ! < #! #` organização das jornadas tĂŠcnicas que decorrem no prĂł` # !#! = ' $ / •– ~ $% ˆ † '< / Y–—– +

= : ! ! $% < y : ‚ † y 'y: †y/ ` 7 $ƒ Y\ = ‡ ‘ { $ ’ y { ’ † † ! † ” ! < 3 † =

Jornadas tĂŠcnicas na Ordem dos Engenheiros

Especialistas reunidos em Coimbra 3 < ˆ < † † ˆ % < promove no prĂłximo sĂĄbado, < " tĂŠcnicas dedicadas Ă produção de energia elĂŠctrica a partir de fontes renovĂĄveis, respectivamente, as mini-hĂ­dricas, a foto! = Este encontro decorre no auditĂłrio da sede regional 3 † junta alguns dos mais reputados especialistas em energias renovĂĄveis a nĂ­vel nacional,

envolvidos nas diversas ĂĄreas relacionadas, que pretendem reflectir sobre os desafios, as questĂľes prĂĄticas e os enquadramentos vĂĄrios de um tema que se reveste de grande = {% # Alcobia (LusoWatt), Filipe

'†7 / '{ / ‘ { (Generg) e LeitĂŁo Amaro (Nutroton Energia), que fa % ^ ‡ hĂ­drica: passado e futuroâ€?, “Fotovoltaica na Ăłptica do

instaladorâ€?, “Fotovoltaica na Ăłptica do fabricanteâ€?, “EĂłlica, do projecto e seu

9 ^ sa, energia com futuro em 9= † " tegram ainda as intervençþes } 'y ‡{ / ! k '†~ / sobre “As renovĂĄveis no quadro do desenvolvimento sustentĂĄvel – enquadramen 9 ^ $ƒ 9 ^† Â’ 7# 9= } % : {# 7 #

: ponha de recursos naturais que podem ser aproveitados, ĂŠ exactamente o respeito pelo meio ambiente que implica cautela e limitaçþes a uma maior crescimento das ener !#! = < † vinho chama Ă atenção para alguns dos inconvenientes resultantes exploração, result res ultant antes es da exp explor loraçã ação o, nomeadamente, “o impacto quer para a natureza quer para as popu $ƒ 9= 3 radigma do sector energĂŠtico pode estar em mu-

a moderação dos debates que se seguem Ă s intervençþes da % = †~ ‡ Distribuição e Efapel, estas jornadas tĂŠcnicas contarĂŁo com a presença do secretĂĄrio de Estado da Energia e da y ! $% < “ sessĂŁo de abertura, cabendo ao vice-presidente da Associa$% } % presidir Ă sessĂŁo de encerra =

$% * cente importância das fontes !#! = ‰ supor que esta tendĂŞncia se mantenha passando, inevitavelmente, por uma mudança # = Neste processo, tĂŞm uma palavra a dizer os especialistas, tĂŠcnicos, engenheiros e, tambĂŠm, consumidor bĂŠm, o co consu nsumid midor or " =

A I N D A

^ !#! ` # ! = ‰ ! que estes resultados tambĂŠm dependem, em grande parte, das $ƒ ! 9= “Uma maior utilização das energias renovĂĄveis traz grandes vantagens para o meio ambiente mas, tambĂŠm, na tentativa ! 7 9= “Interligadas, energia eĂłlica e hĂ­drica fazem parte de um = 3 " % ! vento nem armazenĂĄ-lo, a energia que ĂŠ produzida pelas torres eĂłlicas ĂŠ utilizada para bombear a ĂĄgua para estaçþes hĂ­dricas, 9= ^3 = † " a um cartel, altamente organizado e enraizado, do qual nĂŁo 7 = : % $ 9= “Uma maior produção e utilização de energias renovĂĄveis # ! $% = † ! 9= ^ % = ! 7 = ‰ ! ! chegarmos a um patamar em que a energia que consumimos !#! 9= “A aplicação crescente da electricidade e das fontes de energia renovĂĄveis em vĂĄrias ĂĄreas, atĂŠ aqui dependentes dos combustĂ­veis fĂłsseis, na locomoção de carros, por exemplo, % = ‰ 9=


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R A

S U B I R

Paulo JĂşlio – Penela ĂŠ, assumidamente, um concelho de caracterĂ­sticas rurais, inserido no Pinhal Interior, territĂłrio onde a agrura da terra obriga o homem a suar para dela tirar o sustento. NĂŁo obstante, o presidente da Câmara, Paulo JĂşlio, tem dado mostras de dinamismo e capacidade empreendedora, ora atraindo assinalĂĄvel investimento privado ora promovendo a discussĂŁo sobre o rumo a seguir para alavancar o desenvolvimento local e regional. O FĂłrum de Desenvolvimento EconĂłmico, 8 ‡ ‡ massa crĂ­tica de relevo e ĂŠ exemplo de que quem nĂŁo baixa os braços pode sempre aspirar a colher frutos do seu trabalho. AntĂłnio Rochette – GeĂłgrafo, professor universitĂĄrio e ex-vereador, ĂŠ o novo director do Gabinete de Estudos da Federação de Coimbra do PS. Marques Leandro – Bem pode estar orgulhoso o presidente da Direcção da Associação de Recuperação de CidadĂŁos Inadaptados da LousĂŁ, Marques Leandro. O trabalho social desenvolvido pela instituição acaba de ser reconhecido com a atribuição do prĂŠmio “BPI Capacitarâ€?, no valor de 250 000 euros, destinado Ă viabilização de um projecto de rentabilização de unidades produtivas. AndrĂŠ Villas-Boas – Cauteloso, o tĂŠcnico do Futebol Clube do Porto tem feito um discurso que tende a desvalorizar o primeiro lugar no Campeonato e a distância pontual para os seus mais directos adversĂĄrios. Contudo, Y˜ " ^ ƒ 9 nĂŁo conheceram o sabor da derrota, averbam 31 pontos (estĂŁo a dez de distância do mais directo adversĂĄrio) e podem regozijar-se com uma goleada de mĂŁo cheia ao SL =

‡ ! 7 mĂŁos de contentamento. Aminatu Haidar – A Universidade de Coimbra entregou a medalha de ouro Ă activista pela independĂŞncia do Sara Ocidental, distinguindo-a pela “atitude cĂ­vica assente em valoresâ€?. Corajosa e determinada, apesar de ser de aparĂŞncia frĂĄgil o seu rosto, Aminatu Haidar aproveitou a oportunidade para denunciar que continuam as hostilidades do Governo de Marrocos, privando um povo de exercer o seu direito Ă autodeterminação. A atribuição 7 8 ˆ $ƒ y nacionais da Faculdade de Economia e posteriormente aprovada pelo Senado da Universidade de Coimbra. Sebastian Vettel – O piloto alemĂŁo, 23 anos de idade, ĂŠ o mais jovem campeĂŁo mundial de FĂłrmula 1 (principal disciplina do desporto automĂłvel). PUBLICIDADE

Alfredo Mota O director do Serviço de Urologia e Transplantação Renal dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Alfredo Mota, acaba de publicar, atravĂŠs da Livraria Almedina, uma obra intitulada “Coisas da Medicinaâ€?. O livro, que proporciona uma agradĂĄvel leitura, foi apresentado pela vice-reitora Cristina Robalo Cordeiro. DiscĂ­pulo de Linhares Furtado, o cirurgiĂŁo dedica-se Ă transplantação renal hĂĄ 30 anos. O autor desfruta, por isso, de uma perspectiva prĂłpria acerca da Medicina e dos respectivos problemas. A dedicação a pacientes cuja vida depende do ĂŞxito dos transplantes reforçou-lhe a convicção de que, apesar dos progressos da CiĂŞncia, a arte mĂŠdica continua a ter um papel imprescindĂ­vel na relação do clĂ­nico com o doente. Segundo Alfredo Mota, permanece actual aquilo que Ambroise ParĂŠ dizia, hĂĄ 500 anos, aos seus enfermos: Eu tratei-te, que Deus te cure! No livro, o cirurgiĂŁo aborda um variado conjunto de temas sobre a Medicina e a sua HistĂłria , acerca da cultura e educação mĂŠdicas, da SaĂşde e respectivos organismos, dando ĂŞnfase a uma perspectiva que contempla especialmente os aspectos ĂŠticos, deontolĂłgicos e comportamentais, sem perder de vista o relacionamento com o paciente, as doenças e os = ^< 9 7 ‡

* `% % $ƒ Serviço Nacional de SaĂşde, respectiva organização, adequação ao progresso e Ă modernidade, sem ignorar a encruzilhada da = LĂ­gia Mexia – ` tebolista da AAC MĂĄrio Mexia, faleceu aos 48 anos. MĂĄrio Mexia, considerado um dos melhores jogadores de basquetebol portuguĂŞs de todos os tempos, faleceu hĂĄ pouco mais de um ano e dĂĄ nome ao pavilhĂŁo multidesportos de Coimbra, Solum. Em Novembro do ano passado, no Dia do Antigo Estudante da Universidade de Coimbra (UC), LĂ­gia Mexia foi a porta-voz da famĂ­lia na homenagem a tĂ­tulo pĂłstumo que a Associação dos Antigos Estudantes da UC prestou ao pai. Alte da Veiga – O papel que teve Ă frente do Gabinete de FĂ­sica da Universidade de Coimbra, entre 1980 e 1995, foi recor 7 : o qual se destacou, naquele perĂ­odo, na salvaguarda e valorização de uma colecção que conta com mais de trĂŞs mil objectos, alguns ™ yyy= # $ < dos Nobres, em Lisboa, trazidas para Coimbra aquando da criação da cadeira de FĂ­sica Experimental, pelos Estatutos Pombalinos de 1772, representaram Portugal na EuropĂĄlia 1991, na BĂŠlgica, $ƒ = š k ColĂŠgio de Jesus, onde ainda hoje se encontra no local original, entrava-se por um armĂĄrio, o que o manteve longe de olhares $ = : chĂŁo primitivo, ao mover-se um dos mĂłveis, tendo-se entĂŁo retirado toda a camada que cobria o piso, e o colapso que ia tendo quando uns “arquitectos iluminadosâ€? iam substituir os armĂĄrios originais por outros de inox. A iniciativa da palestra foi do director da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra e do director do Departamento de FĂ­sica.

Teresa Almeida Santos – A ideia de criação de um Centro de Preservação da Fertilidade para doentes oncolĂłgicos assinalou os 25 anos do Sector de Estudos de Medicina A D E S C E R da Reprodução (SEMER) dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), dirigido por Teresa Almeida Santos, Jorge LacĂŁo – Desde 1987 que nĂŁo hĂĄ em Portugal conforme noticiou, oportunamente o CampeĂŁo. O futuro uma agĂŞncia noticiosa de capital exclusivamente pĂşbli- centro, destinado a doentes oncolĂłgicos e com patologias co. O ministro Jorge LacĂŁo quer inverter isso. NĂŁo por auto-imunes, procede Ă congelação de esperma dos indivĂ­duos ƒ jovens, que vĂŁo ser submetidos a tratamento, permitindo que, conveniente para um dos accionistas privados da Lusa. sobrevivendo Ă terapĂŞutica oncolĂłgica, possam dispor dos seus Acresce que nĂŁo ocorreria ao diabo a ideia de fazer da gâmetas criopreservados para procriar. De acordo com uma RTP co-proprietĂĄria da agĂŞncia de notĂ­cias. nota de imprensa, entre 2005 e 2009, foram realizados, no SEMER, mais de 1.600 ciclos terapĂŞuticos e foram realizadas LuĂ­s Amado – Defender, como chefe da diplomacia, 2.661 consultas de esterilidade (a doentes que procuraram que Portugal carece de uma ampla coligação para susten- o serviço pela primeira vez). Na Ăşltima meia dĂŠcada, o total tação do Governo, contrariar o primeiro-ministro nesta de consultas efectuadas ultrapassa as sete mil e estimam em matĂŠria e permanecer ministro constitui uma autĂŞntica 4.300 o nĂşmero de ciclos terapĂŞuticos realizados ao longo da quadratura do cĂ­rculo. existĂŞncia do SEMER.

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Isaura Lucas – No prĂłximo sĂĄbado a Avon assinala 25 anos de presença na Figueira da Foz, momento de festa e de justa homenagem ao trabalho desenvolvido pela responsĂĄvel da zona durante um quarto de sĂŠculo. Isaura Lucas, um rosto bem conhecido na cidade e na regiĂŁo, acentua que ao longo de todo este tempo “a Avon compreendeu e satisfez, atravĂŠs dos seus produtos, as necessidades de realização pessoal da mulher, tanto no âmbito da beleza como no contexto econĂłmicoâ€?. É atravĂŠs de revendedoras que se situa a força de vendas, num universo de produtos que vai muito alĂŠm da cosmĂŠtica, com a empresa a cumprir um compromisso com a sociedade ao = ˆ ‡ a propĂłsito, a cruzada Avon contra o cancro da mama (desde 2002), que tem resultado na oferta de mamĂłgrafos digitais a vĂĄrios hospitais. Jorge Sampaio e Adriano Moreira – O Alto Repre 3 ” : $ < ! $ƒ } Sampaio, e o presidente da Academia das CiĂŞncias de Lisboa, Adriano Moreira, serĂŁo dois dos intervenientes do ^: Â’ + ˆ ƒ ! 9 " Y— as 09h30 e as 17h30, na Faculdade de Letras da Universi < 'k ”</ * diĂĄlogo inter-religioso como fundamento para a construção da paz. O evento contarĂĄ com contributos de especialistas nacionais e internacionais mas tambĂŠm com os testemunhos crĂ­ticos de membros de trĂŞs comunidades religiosas (judaica, cristĂŁ e islâmica). Uma eventual relação entre o monoteĂ­smo e o fundamentalismo religioso no mundo contemporâneo, as marcas de uniĂŁo e separação entre as ƒ 7 ƒ # !# ƒ % ƒ !% das durante o colĂłquio, que pretende estimular os diĂĄlogos inter-religioso e inter-cultural. O evento, de entrada livre, ĂŠ promovido pela Imprensa da Universidade de Coimbra em parceria com a Associação Portuguesa de Editoras do Ensino Superior, contando com o apoio da Reitoria da Universidade de Coimbra, da FLUC do Clube de EmpresĂĄrios < = 3 ^: Â’ + ˆ ƒ ! 9 ! 7 + ƒ Âœ '" e islamismo) serem simultaneamente as que fundamentam os seus dogmas em livros (Tora, BĂ­blia e CorĂŁo). Paulo Mendes – O empresĂĄrio Paulo Mendes ĂŠ de novo candidato Ă liderança da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) para o triĂŠnio 2010/2012. Apresentada ontem, a lista candidata aos ĂłrgĂŁos sociais da instituição centenĂĄria ĂŠ composta, na sua maioria, por = Â? : š ‡ ž † š ' / Arnaldo Batista (1Âş secretĂĄrio), JosĂŠ Martins Nunes (2Âş SecretĂĄrio), JosĂŠ Carlos Martins (presidente suplente) e Henrique Costa (secretĂĄrio suplente). Para a direcção, Paulo Mendes convidou LuĂ­s Teixeira para vice-presidente adjunto, Rui RomĂŁo para tesoureiro, Miguel Ă‚ngelo Coimbra para vice-presidente, Belarmino Azevedo para vice-presidente : { : { ƒ k } % Paulo Pires, JosĂŠ Martinho, JosĂŠ Rodrigues Carvalho, HĂŠlio Lages, Jorge Landeck, JosĂŠ GuimarĂŁes, Carlos TomĂĄs, ‘ } ! = }# < selho Fiscal candidatam-se: Armindo Gaspar (presidente), Fernando Ferreira (vogal), Alda Carvalheira (vogal), Nuno Filipe Nunes (presidente suplente), LuĂ­s Filipe Carvalho (vogal suplente) e Hugo Matos (vogal suplente). Francisco Corte Real – De hoje atĂŠ sĂĄbado realiza-se em Coimbra, no auditĂłrio da Fundação Bissaya Barreto, o congresso anual da Sociedade Portuguesa de GenĂŠtica Humana, que ĂŠ presidida pelo professor Francisco Corte Real. Neste congresso estĂŁo em debate temas coma a tecnologia em larga escala, citogenĂŠtica, genĂŠtica das doenças neurodegenerativas, genĂŠtica e cancro, terapĂŞutica e genĂŠtica, destacando-se a apresentação de uma proposta com vista a regulamentar a realização de testes genĂŠticos de paternidade em Portugal. Reunindo a maioria dos especialistas nacionais em genĂŠtica humana, o congresso conta tambĂŠm com a presença das maiores referĂŞncias internacionais na ĂĄrea, como Niels Morling, presidente da International Society for Forensic Genetics, Angel Carracedo, ! 7 } Opitz, conceituado geneticista clĂ­nico.


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FACTOS DA SEMANA

HUC assinalou dia da diabetes Estima-se que Portugal tenha 900 000 diabĂŠticos, 11,7 por cento da população entre os 20 e os 79 anos, sendo que 400 000 nĂŁo sabem que tĂŞm a doença, segundo os Ăşltimos dados do ObservatĂłrio Nacional da Diabetes. E os nĂşmeros que sobre a evolução da diabetes sĂŁo completamente arrasadores, com previsĂľes de que mais de 30 por cento da população poderĂĄ vir a ser atingida pela doença. Na segunda-feira, o Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HU), realizou uma sĂŠrie de iniciativas comemorativos do Dia Mundial da Diabetes, tais como um exposição de posters ! ƒ sionais dos HUC e seus familiares, contando, para o efeito, com a colaboração de outros serviços dos HUC, como a Medicina FĂ­sica e Reabilitação e a Unidade de Nutrição e DietĂŠtica. PJ deteve jovem abusador de criança Um jovem, de 19 anos de idade, da ĂĄrea da Figueira da Foz, 7 ! de abuso sexual de uma criança de 12 anos de idade, segundo anunciou a Directoria de Coimbra da PolĂ­cia JudiciĂĄria (PJ). O detido, solteiro e desempregado, tem antecedentes criminais e o crime terĂĄ sido praticado no Luxemburgo. Presente a primeiro interrogatĂłrio judicial, foi aplicado ao jovem as medidas de coacção de obrigatoriedade de apresentaçþes periĂłdicas, proibição de contactar com a vĂ­tima e de se ausentar do paĂ­s. Febica ĂŠ a nova designação dos CafĂŠs FEB No dia em que assinalou 66 anos de existĂŞncia, a empresa CafĂŠs FEB – FĂĄbrica Estrela da Beira apresentou a marca Febica, como sendo a nova designação dos cafĂŠs que comercializa, e anunciou a estratĂŠgia para os prĂłximos trĂŞs anos. No imediato, destaca-se a construção das novas instalaçþes, incluindo uma unidade de torrefacção, no parque industrial de Eiras, Coimbra, um investimento da ordem dos 2,5 milhĂľes de euros e cujo anteprojecto foi tambĂŠm apresentado por ocasiĂŁo do aniversĂĄrio. A empresa, que na sua histĂłria teve como grande impulsionador o empresĂĄrio Jaime BrĂĄs de Carvalho (falecido hĂĄ sete anos), tem agora como accionista maioritĂĄria a holding Lusovini, presidida por Casimiro Gomes. Da estratĂŠgia da nova administração ressalta a internacionalização da empresa, que começou a ser desenvolvida ': /=

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Uma aluna de uma Escola BĂĄsica de Coimbra, com 15 anos de idade, terĂĄ sido violada, na semana passada, por um colega, ligeiramente mais novo, soube o “CampeĂŁoâ€?. Dias antes, um diĂĄrio tinha noticiado outro alegado caso, mas a PolĂ­cia JudiciĂĄria pĂ´s em xeque a versĂŁo da suposta vĂ­tima. O primeiro assunto foi comunicado ao MinistĂŠrio PĂşblico junto do Tribunal de FamĂ­lia e Menores, na medida em que ainda nĂŁo ĂŠ imputĂĄvel ao rapaz responsabilidade criminal. O caso ocorreu numa Escola BĂĄsica do segundo e terceiro ciclos. As normas do CĂłdigo Penal respeitantes a prĂĄticas sexuais com adolescentes sĂł contemplam a intervenção de um arguido maior de idade, sendo o acto sexual de relevo correspondente a cĂłpula punido com pena de prisĂŁo atĂŠ trĂŞs anos ou multa. Outro acto sexual de relevo menos grave praticado com menor entre 14 e 16 anos de idade ĂŠ punĂ­vel ! ` + ! = k escolar disse ao nosso Jornal ter estranhado diligĂŞncias levadas a cabo pelo director do estabelecimento do ensino, alegando que o mesmo exorbitou as suas competĂŞncias ao falar do assunto com vĂĄrios jovens. Quanto ao outro episĂłdio, a suposta violação de uma rapariga de 17 anos de idade foi relacionada com um hipotĂŠtico “ajuste de contasâ€?, sendo que o alegado autor do crime tĂŞ-lo-ia cometido para se vingar de um presidiĂĄrio que namora a jovem. A PJ concluiu, contudo, que a rapariga ĂŠ possuidora de uma imaginação fĂŠrtil, a ponto de, presumivelmente, ter enganado o Instituto Nacional de EmergĂŞncia MĂŠdica (INEM). AG do Clube da Comunicação Social A Assembleia Geral do Clube da Comunicação Social de Coimbra reĂşne-se esta quinta-feira, dia 18, pelas 20h00, na sede, na Rua da Figueira da Foz. A ordem de trabalhos visa a apresentação do Plano de Actividades e do Orçamento para 2011. LegiĂŁo da Boa Vontade inaugura novas instalaçþes no Porto Um encontro nacional de voluntĂĄrios marcou, no Ăşlti ‡ ‡ a inauguração da sede da LegiĂŁo da Boa Vontade (LBV), na cidade do Porto. As novas instalaçþes, localizadas na rua do Comandante Rodolfo de AraĂşjo, acolhem as vĂĄrias valĂŞncias da instituição, nomeadamente, as estruturas de atendimento social, educacional, saĂşde, comunicação e administração. Neste ramento de uma placa, por Haroldo Rocha (administrador da LBV em Portugal) e Alziro Paiva, representante do presidente e fundador da organização, JosĂŠ de Paiva Netto. “Esta ĂŠ uma grande vitĂłria, perseguida por mais de duas dĂŠcadas, e um ! $% ! $ ciente aos nossos utentesâ€?, declarou Alziro Paiva, sublinhando o trabalho que tem vindo a ser levado a cabo pela LBV em Portugal. Sob o tema “Unir CĂŠrebro e Coração: um olhar alĂŠm do intelectoâ€?, a LBV promove nos dias 19 e 20 de Novembro, no Porto, o seu nono congresso internacional sobre Educação, que contarĂĄ com a presença de diversas personalidades. † ! # ‚ $% actuam no sector da educação, pais e estudantes interessados em discutir a problemĂĄtica do relacionamento interpessoal e intergeracional nas escolas, famĂ­lias e comunidades.

equipamento, destinado a ser usado pela equipa de busca e resgate em estruturas colapsadas. O “Audio Resq – Life Locatorâ€?, no valor aproximado de 10 000, foi adquirido e entregue Ă corporação pela empresa Ă guas do Mondego, no âmbito da sua polĂ­tica de apoio a entidades regionais. Com uma equipa de 16 elementos especializados em busca, salvamento e resgate, os Bombeiros Sapadores de Coimbra vĂŁo realizar um exercĂ­cio nos dias 25 e 26 de Novembro nas instalaçþes da antiga FĂĄbrica Estaco, tendentes a testar a capacidade operacional nesta vertente. Destinados a reforçar a capacidade operacional da corporação, os trĂŞs veĂ­culos entregues pela Câmara Municipal de Coimbra representam um investimento na ordem dos 360 000 euros. A aguardar o aval do Tribunal de Contas, estĂĄ tambĂŠm um novo projecto, no valor aproximado de 600 000 euros, tendente Ă ampliação das instalaçþes do actual quartel, privilegiando a criação de novos espaços destinados a albergar valĂŞncias nas ĂĄreas da protecção ambiental, formação e treino da equipas de mergulhadores e busca e resgate em estruturas colapsadas, entre outras.

MĂŠdica fala sobre cancro do pulmĂŁo Na prĂłxima terça-feira, 23, pelas 18h00, a mĂŠdica Lourdes Barrada fala sobre cancro do pulmĂŁo, na livraria Almedina EstĂĄdio Cidade de Coimbra. Conhecer os sintomas, os factores de risco e como prevenir uma doença que mata cerca de 1,2 milhĂľes de pessoas por ano, sĂŁo os objectivos desta iniciativa. A organização deste Ciclo mensal ĂŠ da Livraria Almedina, da Ideias Concertadas e do NĂşcleo Regional do Centro da Liga BancĂĄrios em tertĂşlia numa taberna tĂ­pica Portuguesa Contra o Cancro, sendo a entrada livre. O tabagismo O Sindicato dos BancĂĄrios do Centro, que este ano estĂĄ a ĂŠ um dos factores de risco para este tipo de cancro. De acordo comemorar o 75.Âş aniversĂĄrio, promove esta quinta-feira, 18, uma com as estatĂ­sticas, estĂĄ a aumentar nos jovens, particularmente tertĂşlia Ă moda antiga, numa taberna tĂ­pica da Baixa de Coimbra, no sexo feminino. Apesar deste aumento na população femiorientada por Paulino Mota Tavares, fundador da LATA – Liga nina, 70% daqueles que procuram apoio para deixar de fumar dos Amigos das Tabernas Antigas. O encontro dos participantes na consulta de Desabituação TabĂĄgica do Hospital Geral (HG) ĂŠ Ă s 17h30, frente Ă Igreja de S. Tiago, na Praça Velha, onde o do Centro Hospitalar de Coimbra, EPE sĂŁo homens, na faixa convidado especial falarĂĄ daquele espaço onde em tempos idos etĂĄria dos 40 anos. A Consulta de Desabituação TabĂĄgica do os romanos se exercitavam a cavalo e existiu o primeiro hospital Hospital Geral do Centro Hospitalar de Coimbra, coordenada da cidade, entre outras curiosidades histĂłricas. O convĂ­vio prossepela mĂŠdica Ana Figueiredo, existe desde 1989, detecta e trata Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra mostram espĂłlio gue na taberna, onde, entre dois dedos de conversa, vĂŁo beber o 8 ‡ ‡ $% patologias provocadas pelo tabaco nos seus utentes fumadores. vinho, deliciar-se com os petiscos e ainda apreciar uma exposição VoluntĂĄrios de Coimbra (BVC) expĂ´s duas viaturas que, pela de literatura de cordel. SeminĂĄrio debate artes culinĂĄrias sua idade, sĂŁo verdadeiras raridades histĂłricas. Na parada do enquanto patrimĂłnio cultural imaterial quartel, a população teve a oportunidade de apreciar um Fiat ANAI promove venda de Natal Parece surreal dizer-se, de algo que se come e que tem Uma venda de Natal, a favor da Associação Nacional de de 1918, que chegou a ser considerada a mais perfeita bomba Apoio ao Idoso (ANAI), estĂĄ a decorrer atĂŠ 23 de Dezembro, na de incĂŞndios que existia em Portugal, e uma viatura Packard, substância no prato e na panela, que se trata de patrimĂłnio 3 y ˆ } % < Y— ' " de 1927. Segundo o presidente da Direcção da Associação imaterial. Mas assim ĂŠ, de facto. Para discutir estas e outras do CidadĂŁo). Entre os trabalhos expostos, consta uma numerosa HumanitĂĄria dos BVC, JoĂŁo Silva, sĂŁo equipamentos que questĂľes, especialistas, acadĂŠmicos, responsĂĄveis da hotelaria colecção de presĂŠpios elaborados no atelier de cerâmica, compo- fazem parte do patrimĂłnio e da histĂłria da corporação e da e restauração, e outros interessados nestes assuntos, reĂşnemtas, rendas, bordados, entre outros artigos. A venda funciona de prĂłpria cidade de Coimbra, para os quais estĂĄ a ser estudada um se no centro cultural de Vila Nova de Poiares, nos dias 26 e solução que permita a sua exposição permanente, bem como 27 de Novembro, para o seminĂĄrio “Artes CulinĂĄrias – Um segunda a sexta-feira, entre as 09h00 e as 17h30. de outro espĂłlio mais vasto. Abertos a sugestĂľes que possam PatrimĂłnio Cultural Imaterialâ€?. Destaque para a mostra contribuir para a preservação e exposição destes equipamentos, “Exposição que se comeâ€?, preparada pelos alunos da Escola MĂşsica na sede de candidatura de Manuel Alegre “Um Futuro com MemĂłriaâ€? ĂŠ o mote para a sessĂŁo musical os BVC estĂŁo receptivos a parcerias com escolas, instituiçþes de Hotelaria e Turismo de Coimbra e da EUAC, coordenada agendada para hoje Ă noite, pelas 21h30, na sede de candidatura de ou empresas, tendentes Ă realização de exposiçþes temporĂĄrias pelo chefe LuĂ­s Lavrador. As peças que a integram, alĂŠm de arte, sĂŁo comestĂ­veis e vĂŁo ser, efectivamente, degustadas. Este Manuel Alegre, em Coimbra (avenida de Calouste Gulbenkian). Ă€ e participação em iniciativas. seminĂĄrio ĂŠ dinamizado, em conjunto, pela Federação Portuguesa viola de Rui Pato, junta-se a voz de AntĂłnio AtaĂ­de, para um momento dedicado Ă mĂşsica que pretende ser o primeiro de um programa que, Meios dos Bombeiros Sapadores de Coimbra reforçados das Confrarias GastronĂłmicas, Turismo Centro de Portugal A corporação dos Bombeiros Sapadores de Coimbra e Direcção Regional de Cultura do Centro, com o apoio da oportunamente, irĂĄ proporcionar vĂĄrias outras iniciativas de Ă­ndole recebeu, recentemente, trĂŞs novas viaturas e um inovador Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares e ADIP. cultural e polĂ­tica, na sede da candidatura de Manuel Alegre. PUBLICIDADE


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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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Para alĂŠm de produ mentos alimentares e de emagrecimento, a parafarmĂĄcia Farmavida procura distinguir-se no mercado ! ção de serviços na ĂĄrea da saĂşde, bem-estar e beleza. Sucessora de uma dietĂŠtica, a parafarmĂĄcia continua a disponibilizar este serviço, que, garante a farmacĂŞutica Ana Baptista, “funciona muito bemâ€?, assim como diversas valĂŞncias da medicina alternativa – acupunctura, mesoterapia e homeopatia. Mediante marcação ĂŠ ainda possĂ­vel aceder a serviços de estĂŠtica e a

consultas de podologia. “Melhorar a qualidade de vida das pessoas, nas suas diversas vertentesâ€? ĂŠ a principal razĂŁo de ser da Farmavida, afirma a responsĂĄvel desta empresa familiar que comercializa ainda medicamentos nĂŁo sujeitos a receita mĂŠdica, produtos de ortopedia (desde meias elĂĄsticas a cintas, passando por cadeiras de rodas) e artigos de beleza. A cosmĂŠtica ĂŠ, aliĂĄs, uma valĂŞncia central da Farmavida que procura ir ao encontro das necessidades dos utentes, promovendo regularmente, por exemplo, sessĂľes de maquilhagem, preconizadas por conselheiras e

A parafarmĂĄcia sucedeu a uma dietĂŠtica

As restantes propostas vão ao encontro de diferentes funcionalid des e gostos, passando pelas soluçþes clåssicas, sugestþes mais românticas e outras pensadas para estilos con-

Lojadobras participa na feira do Empreendedor A Lojadobras marca presença na 13.ª edição da Feira do Empreendedor, o mais antigo e prestigiado certame de apoio empreendedores e empresas existente em Portugal. A empresa com sede em Coimbra estå de hoje a såbado, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, Piso (0) Poente, no pavilhão de novas oportunidades de franchising. Divulgar a marca e a actividade de mediação de obras Ê o principal objectivo da participação da Lojadobras que, atravÊs de uma rede de franchisados, conta cobrir todo o país (incluindo a Madeira e Açores), a partir do próximo ano de 2011.

Prabitar e Matobra patrocinam CD de Jorge Cravo

Ana Baptista, Vera Couto e Clara Martins

consultoras de beleza. Reconhecendo que o arranque ĂŠ a fase mais crĂ­tica para qualquer empresa, Ana Baptista mostra-se satisfeita com a adesĂŁo do pĂşblico, comentando que a parafarmĂĄcia jĂĄ se encontra em plena actividade. Para a afirmação da Far mavida contribuiu, nota, a formação dos recursos humanos e a aposta em serviços de qualidade. “Temos tido sempre a preocupação de seleccionar bem as pessoas que trabalham connosco, porque consideramos que isso ĂŠ fundamental para assegurarmos um atendimento

responder aos interesses das pessoasâ€?, observa a especialista. Ir para alĂŠm dos serviços convencionais de uma parafarmĂĄcia ĂŠ, por outro lado, argumenta Ana Baptista, uma forma de dinamizar a prĂłpria “Baixaâ€? de < $ de contrariar o apelo dos centros comerciais com novos serviços. “As pessoas optam cada vez mais por produtos naturaisâ€?, afirma Ana Baptista, ressalvando, no entanto, que os suplementos alimentares, por exemplo, nĂŁo substituem os medicamentos. “Os

suplementos alimentares sĂŁo sobretudo importantes no controlo e na prevenção de patologias de vĂĄria ordemâ€?, precisa a far macĂŞutica que se confessa rendida aos benefĂ­cios Ă dita medicina alternativa. “As pessoas sentem-se bem, pelo que nĂŁo podemos ser cĂŠpticos. O que procuro fazer, dado que esta nĂŁo ĂŠ a minha formação de base, ĂŠ informar-me ao mĂĄximo sobre cada uma das especialidades que disponibilizamosâ€?, refere. A Fa r m a v i d a e s t ĂĄ aberta de segunda a sextafeira das 09h00 Ă s 19h00 e aos sĂĄbados atĂŠ Ă s 13h00.

Matobra remodela espaço de decoração O espaço de decoração da Matobra foi completamente renovado. ApĂłs dois de encerramento, a exposição reabriu com uma nova imagem e apresentando novas propostas de decoração para quartos, salas de estar e de jantar, escritĂłrios e entradas. Entre as vĂĄrias soluçþes sugeridas ĂŠ de destacar a decoração integral de um pequeno apartamento a partir de trĂŞs cores – branco, azul e bege – e que tem a particularidade de a divisĂŁo das zonas de descanso, lazer e refeiçþes ser feita pela disposição dos mĂłveis.

B R E V E S

se for o caso, a substituição de um elemento pontual, como uma peça de mobiliårio, um tapete, uma nova colcha, ou mesmo um quadro ou outro acessório. Os clientes da Matobra têm agora tambÊm à disposição os serviços do IN9espaço, um gabinete de projectos que, com o apoio de uma equipa com formação em arquitectura e design de interiores, projecta em 3D a solução de temporâneos. O espaço permite a decoração. De referir ainda que a quem o visita uma inspiração para uma remode- Matobra acaba de editar lação em casa, adaptada à o n.º 21 da revista De $% ! % Coração. A celebrar o 6.º necessidades pessoais ou, aniversårio, a publicação

inclui uma entrevista o presidente do NĂşcleo de Arquitectos da RegiĂŁo de Coimbra, Florindo Belo Marques, que, atendendo Ă crise que atinge o sector da construção civil, defende um “entendimento de banda largaâ€? daquilo que pode ser a actividade de um arquitecto, como forma de integração destes = A revista apresenta ainda vĂĄrios projectos de decoraçþes pensadas para espaços com diferentes $ƒ des, assim como algumas promoçþes do Mercado Popular.

“Cançþes d’uma cidade e d’um rioâ€? ĂŠ o mais recente disco de Jorge Cravo. Lançado no sĂĄbado, no PavilhĂŁo Centro de Portugal, o CD patrocinado pela Matobra e Prabitar conta com dez cançþes com letra e mĂşsica de autoria de Jorge Cravo " $% AntĂłnio JosĂŠ Moreira. O disco } < ! tĂŠrprete da Canção de Coimbra.

Plural comemora 36.Âş aniversĂĄrio amanhĂŁ A cooperativa farmacĂŞutica Plural assinala amanhĂŁ, dia 19, o 36.Âş aniversĂĄrio com um jantar no Centro Cultural de BelĂŠm. O evento inclui a declamação do conto “A Menina do Marâ€?, de Sophia de Mello Breyner Andresen por Beatriz Batarda, musicado pelo pianista Bernardo Sassetti. Nesse mesmo dia, a cooperativa com sede em Coimbra abre ainda a plataforma logĂ­stica do Montijo, dando continuidade Ă sua polĂ­tica de expansĂŁo nacional.

Critical Software

em I&D e inovação A Critical Software obte! $% NP 4457:2007 (Investigação, Desenvolvimento e Inovação) no âmbito do seu Sistema Integrado de GestĂŁo. “Entre os principais benefĂ­cios das prĂĄticas de I&D e Inovação destacam-se o estĂ­mulo Ă recolha sistemĂĄtica e controlada de ideias inovadoras que emanam das vĂĄrias micro e macro envolventes, bem como a sua anĂĄlise e respectiva concretização. Na actual conjuntura econĂłmica e financeira, o sucesso de qualquer negĂłcio assenta, em grande medida, na existĂŞncia de uma organização estruturada, processos consolidados e comprovadas boas prĂĄticas,â€? refere, em comunicado, Gonçalo Silva, o CEO da Critical Software.


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ACTUALIDADE

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Visita do governador aos clubes de Coimbra

Rotårios solidårios com instituiçþes O governador rotårio do Distrito 1970 , Armindo Lopes Carolino, visitou os Rotary Club de Coimbra, Coimbra-Olivais e Santa Clara, com quem teve reuniþes de trabalho e planeamento com os respectivos conselhos directivos, tendo a jornada de såbado terminado com um jantar festivo. : ! os clubes do seu Distrito Ê uma das obrigaçþes do governador durante o seu mandato, tendo neste ano os três clubes de Coimbra optado por organizar uma

visita conjunta, iniciativa muito saudada por Armindo Lopes Carolino. Durante a sua estadia na cidade, o governador D1970 salientou os subsídios atribuídos pela Fundação Rotary Internacional (Rotary Foundation) aos três clubes rotårios de Coimbra, para concretização de outros tantos projectos de solidariedade social. O Rotar y Club de Coimbra apoiou obras de recuperação na Cozinha Económica, o Rotary Club de Coimbra-Olivais ajudou

a Casa de Infância Prof. Dr. Elysio de Moura, equipando uma sala de estudo com material informåtico e audiovisual - inaugurada simbolicamente pelo governador -, e o Rotary Club de Coimbra Santa Clara dotou a Fundação Esperança Viva com diverso material informåtico e audiovisual. Os subsídios atribuídos pela Fundação Rotary Internacional foram depois complementados com donativos angariados por cada um dos clubes.

Durante o jantar, AntĂłnio BrĂĄsio Gomes, presidente do Rotary Club de Coimbra, Agostinho Almeida Santos, presidente do Rotary Club de Coimbra Olivais, e AntĂłnio FalcĂŁo, presidente do Rotary Club de Coimbra Santa Clara, salientaram o trabalho que vem sendo desenvolvido pelos respectivos clubes e deram conta dos seus planos para os prĂłximos tempos. Em Portugal existem dois distritos rotĂĄrios, 1960 e 1970, sendo que o pri-

AntĂłnio BrĂĄsio Gomes (presidente do Rotary Club de Coimbra), Armindo Lopes Carolino (governador D1970), Agostinho Almeida Santos (presidente do Rotary Club de Coimbra-Olivais) e AntĂłnio FalcĂŁo (presidente do Rotary Club de Coimbra-Santa Clara).

meiro ocupa desde a zona sul da regiĂŁo Centro atĂŠ ao Algarve e Ilhas, enquanto o distrito 1970 ocupa a parte

Centro e Norte da regiĂŁo, bem como todo o territĂłrio continental atĂŠ ao Minho e TrĂĄs-os-Montes.

Crimes praticados em MortĂĄgua e em Condeixa

PJ deslinda “falsoâ€? roubo de camiĂŁo e rapto e tortura de um empresĂĄrio Um caso de rapto e tortura a um jovem empresĂĄrio, de Condeixa-a-Nova, e outro de roubo armado a um camiĂŁo, ocorrido em MortĂĄgua e simulado pelo prĂłprio motorista, acabam de ser deslindados pela PolĂ­cia JudiciĂĄria (PJ), resultando na detenção de um total de nove pessoas. Segundo anunciou, segunda-feira, a Directoria de Coimbra da PJ, cinco homens e uma mulher foram detidos pela presumĂ­vel autoria dos crimes ' / " vĂ­tima foi um jovem empresĂĄrio, de 30 anos, de Condeixaa-Nova.

Os factos ocorreram no inĂ­cio de Agosto de 2009 e, de acordo com a PJ, foram trĂŞs homens que executaram o rapto, com “grande violĂŞncia fĂ­sica e mediante ameaças com armas de fogo, mantiveram a vĂ­tima em cativeiro durante vĂĄrios dias, algemada e de olhos vendados, tendo esta sido agredida e torturada para que revelasse o local onde tinha o dinheiroâ€?. Conforme refere uma nota da polĂ­cia de investigação, ao terceiro dia de cativeiro, o empresĂĄrio conseguiu convencer os seus raptores de que o dinheiro que procuravam se encontrava guardado num cofre de uma agĂŞncia bancĂĄria

(do BES, em Coimbra), onde, entĂŁo, foi transportado, sob ameaça de armas de fogo ocultas e usando Ăłculos de lentes opacas para nĂŁo ver os agressores, tendo conseguido, no local, denunciar a situação de que estava a ser alvo. Conforme foi noticiado na altura, o empresĂĄrio foi atacado Ă porta de casa, transportado pelos raptores no seu Mercedes CJK, que viria a ser encontrado incendiado numa mata em Miranda do Corvo, e depois numa carrinha roubada por “carjackingâ€?, em Penela. A PJ anunciou, agora, a detenção dos executantes dos crimes, com idades compre-

endidas entre os 27 e os 47 anos, que se encontram em prisĂŁo preventiva desde Junho do corrente ano, assim como dos trĂŞs “mandantesâ€?, com idades compreendidas entre €\ \\ igualmente em prisĂŁo preventiva apĂłs presentes a primeiro interrogatĂłrio judicial. Tudo engendrado

O outro caso refere-se à detenção de dois homens, de 35 e 44 anos de idade, acusados de terem desviado um camião de mercadorias e a respectiva carga, proveniente de Barcelona (Espanha) e propriedade de

uma empresa portuguesa, na noite de 21 para 22 de Outubro. O motorista começou por comunicar às autoridades policiais que, quando regressava de Espanha, ao volante do camião da empresa para quem trabalhava, na EN 228, quando circulava na zona de Mortågua, parou momentaneamente, tendo sido abordado por dois indivíduos que, sob a ameaça de armas de fogo, o sequestraram durante vårias horas e lhe roubaram o camião com a respectiva carga, no valor de vårias dezenas de milhar de contos. Segundo a PJ, os elementos recolhidos no decurso da investigação permitiram

concluir pela inexistência de qualquer roubo ou sequestro e que o motorista, com a participação de outro indivíduo, jå com antecedentes criminais, venderam o camião e a respectiva carga, simulando depois o roubo armado e o sequestro. Nas diligências efectuadas, a Polícia Judiciåria localizou e apreendeu grade parte do material subtraído e identificou e constituiu como arguido um indivíduo associado à receptação da mercadoria. Os detidos foram presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhes sido aplicada a medida de coacção de prisão preventiva.

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Considera o coordenador da USI

FĂłrum de Desenvolvimento EconĂłmico em Penela

OE de 2011 estĂĄ enfermo de inconstitucionalidades

Agir, arriscar e nĂŁo ter medo de fracassar

BENEDITA OLIVEIRA

BTEâ€? que, observou o coordenador, nĂŁo diferencia A UniĂŁo dos Sindicatos os trabalhadores do sector Independente (USI) aler- privado dos que exercem tou, em conferĂŞncia de Im- funçþes pĂşblicas. â€œĂ‰ gravĂ­ssimoâ€? e “inprensa realizada no passado dia 10, em Lisboa, para a constitucionalâ€? vaticinou inconstitucionalidade de Afonso Pires Diz, sublidiversas normas da propos- nhando que a USI nĂŁo tem ta de lei do Orçamento do dĂşvidas de que as normas que prevĂŞem a redução Estado para 2011. Para o coordenador da salarial a partir de Janeiro USI estĂĄ em causa nĂŁo sĂł a nĂŁo se aplicam ao sector relação jurĂ­dica de emprego privado. A contratação colectiva regulada pelo CĂłdigo do Trabalho – o sector privado ĂŠ, defendeu, “um direito – como a natureza retroac- consagrado na Constituição da RepĂşblica, faz parte da tiva de diversas medidas. Afonso Pires Diz mos- Carta dos Direitos do Hotrou-se indignado com o memâ€?, pelo que, acrescenfacto de o Boletim do Tra- tou, “o governo nĂŁo pode balho e Emprego (BTE) por via orçamental esvaziar pretender estender as medi- o direito Ă negociação e das de contenção aos traba- Ă contratação colectivaâ€?. lhadores do sector privado O sindicalista considerou que, salientou o sindicalista, ainda que o desrespeito ĂŠ exclusivamente regulado “da hierarquia dos actos pelo CĂłdigo do Trabalho. normativosâ€? pĂľe em “crise “A inconstitucionali- o conceito do Estado de dade de que enferma o Direito e o princĂ­pio da 3† ¢£YY * ‡ legalidadeâ€?. A USI realça que a dedesde logo na separata do

signação “Normas constantes da Proposta de Lei do OE para 2011 com incidĂŞncia nos trabalhadores com relação jurĂ­dica de emprego regulada pelo CĂłdigo de Trabalhoâ€? nĂŁo sĂł ĂŠ errĂłnea, como ĂŠ geradora de confusĂŁo, pelo que defende que a sua nĂŁo aplicabilidade deve ser expressamente prevista. Para que este OE “seja expurgado das inconstitucionalidades iremos atĂŠ ao Tribunal Constitucionalâ€?, preconiza o controle da administração pĂşblica com a implementação da gestĂŁo por objectivos. O presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e TĂŠcnicos BancĂĄrios (SNQTB) abordou ainda o caso do Banco PortuguĂŞs de NegĂłcios (BPN), que, do seu ponto de vista, continua sem um plano de saneamento e viabilização = ˆ da maioria dos trabalha-

dores, o SNQTB estanhou o facto de as contas do BPN relativas ao primeiro semestre nĂŁo estarem disponĂ­veis no sĂ­tio do Banco de Portugal, ao contrĂĄrio do que sucede com as de $ƒ ‡ se disponĂ­vel para debater o futuro dos seus associados. No mesmo dia, no entanto, a administração do BPN tornou pĂşblicas as contas. Lamentando a ausĂŞncia de resposta aos pedidos de audiĂŞncia feitos a diversas entidades, Afonso Pires Diz recordou ainda que os bancĂĄrios do BPN, actualmente sob a tutela da CGD, continuam sem receber a actualização salarial resultante da revisĂŁo do Acordo Colectivo de Trabalho do Sector BancĂĄrio para 2010. Inconformado com tal situação, o SNQTB decidiu aderir, pela primeira vez, Ă greve geral, agendada para o prĂłximo dia 24.

culdades econĂłmicas e promover o desenvolvimento do paĂ­s, o presidente da Câmara Municipal de Penela, Paulo JĂşlio, considera que ĂŠ fundamental “agir e arriscar, sem medo de fracassarâ€?. A mensagem, deixada pelo autarca social-democrata, resume as conclusĂľes da quinta edição do FĂłrum de Desenvolvimento EconĂłmico, realizado no 8 ‡ ‡ Penela. Dedicado ao debate sobre a economia local e * ` tecido empresarial do paĂ­s, este encontro reuniu vĂĄrios especialistas, economistas e responsĂĄveis por inovadores projectos que teimam em contrariar a crise que afecta Portugal. O exemplo de Penela, que tem sido um concelho com atitude, demonstra

que em tempos de contrariedades, as dificuldades superam-se com “capacidade de atracção de investimentoâ€?, explicou o autarca. VĂĄrios foram os projectos inovadores, com identidade territorial, apresentados durante este encontro. Entre os vĂĄrios especialistas e economistas que deram o seu contributo para o debate, destaque para Eduardo Catroga. O exministro das Finanças lembrou a necessidade de aumentar a competitividade externa e “reinventar o Estadoâ€?, atacando, sobretudo, o despesismo. Promover os projectos inovadores, incentivar a concorrĂŞncia e aumentar a produtividade foram alguns dos caminhos apontados pelos vĂĄrios intervenientes neste espaço de debate promovido pelo MunicĂ­pio de Penela.

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Fundação Bissaya Barreto aposta na “economia criativaâ€?

Guia pråtico lançado em Eiras por nutricionista

Casa das Artes acolhe sede de três associaçþes culturais

MĂŠtodo de emagrecimento testado em Centro de SaĂşde

IOLANDA CHAVES

diversas ĂĄreas artĂ­sticas, esta associação promove, desde entĂŁo, espectĂĄculos de teatro, CamaleĂŁo, Fila K CimĂşsica e poesia, realizou neclube e Marionet sĂŁo as exposiçþes, organizou e parassociaçþes culturais e artĂ­stiticipou em formaçþes assocas conimbricenses que vĂŁo ciadas Ă s artes performativas usufruir da nova Casa das e desenvolve tambĂŠm um Artes da Fundação Bissaya trabalho na ĂĄrea dos contaBarreto (FBB) como sede, dores de histĂłrias. espaço de formação e tamTambĂŠm a Marionet debĂŠm de eventos, nomeadasenvolve o seu trabalho hĂĄ mente espectĂĄculos de teatro, Associaçþes residentes aplaudem uma dĂŠcada “sem condiçþes 8 ` $% bĂĄsicasâ€?, como ĂŠ o espaço. exposiçþes. a aposta da Fundação Bissaya Barreto Ainda assim, tem vindo a Instalada na Avenida SĂĄ nas actividades artĂ­sticas desenvolver os seus projectos da Bandeira, naquele foi o primeiro edifĂ­cio-sede da considera que “projectos sĂŁo de ideias, da construção e recebeu, pela primeira vez, FBB, a Casa das Artes ĂŠ, como este poderĂŁo contri- e consolidação das suas ex- apoio da Direcção-Geral segundo PatrĂ­cia Viegas do buir favoravelmente para o pressĂľes criativas; um espaço- das Artes. A partir de agora, Nascimento, “uma casa com desenvolvimento gradualâ€? da palco de produção/realização com a Casa das Artes, perse acolhimento dos pĂşblicosâ€?. pectiva-se, segundo MĂĄrio almaâ€?, de onde “saĂ­ram, du- “economia criativaâ€?. “Ao criar a Casa das Ar- Ao lado de PatrĂ­cia Viegas Montenegro, uma melhoria rante vĂĄrias dĂŠcadas, importantes estratĂŠgias e decisĂľes tes, a FBB estĂĄ a responder a Nascimento, no descerra- acentuada do trabalho a que verdadeiramente inovadorasâ€? um apelo. É esta a sua missĂŁo. mento da placa, Ă entrada se propĂľem. Paulo Fonseca, presicom impacto sobre o desen- Diagnosticar emergĂŞncias do prĂŠdio (o nĂşmero 83), e volvimento social da cidade e e actuar onde e quando ĂŠ % dente da Direcção do Fila K necessĂĄrio, em situaçþes que da casa, estiveram trĂŞs dos Cineclube, considerou digno da regiĂŁo Centro. “Hoje, vamos poder vĂŞ desprovidas de resposta responsĂĄveis de cada uma das de registo “a ideia da partilha entregĂĄ-la a uma nova mis- = ‰ associaçþes residentes, que de espaço, num paĂ­s que sĂŁo, resgatando o desejo de convicção que, mais do que agradeceram e elogiaram a nĂŁo tem muitos recursosâ€?. que nela possam continuar a conceder apoios financei- aposta da Fundação nas artes. Adiantou que nas novas insEm 11 anos de activida- talaçþes (tambĂŠm primeira germinar as melhores ideias, ros, ĂŠ sobretudo importante talentos e oportunidades de ajudar a reduzir obstĂĄculos, de, esta serĂĄ a primeira vez sede do cineclube) vai ser expansĂŁo e divulgação de proporcionar condiçþes e que a CamaleĂŁo vai ter espaço exibido um registo de cinema uma riqueza de valor intan- oportunidades de criação de prĂłprio para desenvolver os mais experimental ligado Ă s gĂ­vel: a Culturalâ€?, sublinhou autonomia e sustentabilidade seus projectos. Helena Faria artes plĂĄsticas e Ă animação e a presidente do Conselho de organizacionalâ€?, defendeu. nĂŁo deixou passar a oportu- que, em 2011, a programação No concreto, a Casa das Artes nidade para dizer que a cidade vai aproveitar os espaços Administração da FBB. Entendendo que hĂĄ “um serĂĄ “um espaço-sede para nĂŁo tem sabido acarinhar exteriores, nomeadamente agravamento do desinvesti- viabilizar capacidade organi- os seus artistas, fazendo-os os jardins, para fazer a semento do Estado em matĂŠria zativa e funcional; um espaço- “emigrarâ€?. Constituida em gunda mostra experimental culturalâ€?, a administradora 7 - 1999, por profissionais de de cinema. TĂŠcnicos e voluntĂĄrios percorrem distrito de Coimbra numa carrinha

Projecto Ergue-te dĂĄ apoio psicolĂłgico e social a prostitutas I.C.

Uma venda de Natal, promovida pelo projecto “Ergueteâ€?, das IrmĂŁs Adoradoras, estĂĄ a decorrer atĂŠ este sĂĄbado, dia 20, no EdifĂ­cio Azul, em frente Ă Loja do CidadĂŁo de Coimbra. A iniciativa tem por objectivo a angariação de fundos monetĂĄrios essenciais Ă manutenção da equipa de intervenção social, que, diariamente, presta apoio a mulheres em contexto de prostituição, e respectivas famĂ­lias. Este projecto, apoiado pela Segurança Social, actua em todo o distrito de Coimbra, na rua, pensĂľes, bares e apartamentos, e, em meados do ano, foi contemplado com um donativo da SIC Esperança (no âmbito do concurso World Life Style – As Marcas que Marcam 2010), destinado Ă aquisição de uma unidade mĂłvel.

A carrinha (de nove lugares) foi, entretanto, adquirida, mas ainda falta algum dinheiro concluído, bem como os restantes trâmites legais. Um dos processos em curso visa a isenção de Imposto Sobre Veículos. Três tÊcnicos (assistente social, psicólogo e educador social) trabalham para o projecto e contam com a ajuda de uma dezena de voluntårios que os acompanham e colaboram conforme podem, como Ê o caso da Venda de Natal, em que alguns dos trabalhos manufacturados são da autoria desses colaboradores. Objectos de decoração, acessórios de moda, roupa de criança, utilidades domÊsticas, bolos à fatia e broinhas de Natal, compotas e hortaliças, são muitos dos artigos expostos, a preços convidativos. Maria Martinha Silva, di-

rectora tĂŠcnica do projecto (assistente social e IrmĂŁ Adoradora), reconhece alguma dificuldade na mobilização dos cidadĂŁos para este tipo de projecto, devido ao preconceito que a sociedade tem em relação Ă s prostitutas, mas isso nĂŁo a faz cruzar os braços, nem aos restantes elementos, pelo contrĂĄrio. Apoiar, informar e apontar Ă s mulheres alternativas Ă situação em que vivem ĂŠ, basicamente, o trabalho da equipa, que oferece “acompanhamento social e psicolĂłgico, encaminhamento para o Serviço Nacional de SaĂşde, fornecimento de material de informação e prevenção de doenças sexualmente transmissĂ­veis (DST), aconselhamento jurĂ­dico, apoio na regularização de questĂľes judiciais pendentes, formação sĂłcio-laboral e orientação e inserção laboralâ€?.

O gabinete de atendimento funciona de segunda a sextafeira, das 10h00 Ă s 13h00 e das 14h00 Ă s 18h00, na sede do projecto, no EdifĂ­cio Azul (136, 3.Âş Z). Os giros na rua (Baia de Coimbra e estradas nacionais e secundĂĄrias do distrito), pensĂľes, bares e apartamentos obedecem a um calendĂĄrio semanal prĂłprio e realizam-se Ă tarde e/ou Ă noite. O projecto “Ergue-teâ€? previa apoiar uma centena de mulheres, mas jĂĄ chegou a atender trĂŞs centenas. Actualmente, acompanha 150 mulheres. Martinha Silva fala-nos de vidas difĂ­ceis, de mulheres maltratadas (fĂ­sica e psicologicamente) que precisam de quem as escute e de uma mĂŁo que as ajude a erguerem-se para a uma nova vida e, ao contrĂĄrio do que se possa pensar, sĂŁo receptivas ao projecto.

L.S.

O mĂŠtodo de emagrecimento explicado no livro da nutricionista Ana Carvalhas, do Centro de SaĂşde de Eiras, tem os resultados positivos comprovados nas mais de duas centenas de pessoas que foram atendidas nas consultas. “Emagrecer ĂŠ...â€? um guia prĂĄtico que permite adquirir um corpo saudĂĄvel sem “dietasâ€? e sem passar “fomeâ€?, com conselhos Ăşteis, fĂĄceis de seguir e de ĂŞxito garantido, desde as crianças atĂŠ Ă terceira idade, seguindo o ditado popular “pequeno-almoço de rei, almoço de prĂ­ncipe e jantar de pobreâ€?, intercalando mais duas pequenas e muito ligeiras refeiçþes e fazendo exercĂ­cio fĂ­sico, que pode ser o simples andar a pĂŠ. Na apresentação do livro (editado pela Gradiva), o mĂŠdico doutorado LuĂ­s Miguel Santiago deu conta que nas 249 pessoas que se mantiveram nas consultas de nutrição, o peso mĂŠdio baixou de 82,8 para 80 quilos, a gordura de 29,1 para 27,3 e a gordura abdominal de 14,6 para 13,8. “Gordura nĂŁo ĂŠ formosuraâ€?, declarou, sublinhando que houve uma redução de medicação nas pessoas que emagreceram. O prefĂĄcio da obra ĂŠ do Prof. Polybio Serra e Silva, presidente da direcção regional do Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia, que acentua as palavras da autora, segundo as quais “diminuir

o peso nĂŁo ĂŠ, muitas vezes, sinĂłnimo de emagrecerâ€?, pelo que â€œĂŠ perigoso perder peso com dietas desequilibradas, complementadas com terapĂŞutica farmacolĂłgicaâ€?. Ana Carvalhas, que jĂĄ trabalhou para algumas das maiores multinacionais da alimentação e integra o Departamento MĂŠdico do Futebol Profissional da AcadĂŠmica/OAF, sublinha que “o mundo enfrenta hoje o grave problema da obesidade e das doenças que lhe estĂŁo associadas: cardiovasculares, diabetes, certos tipos de cancro, (asma e apneia do sono), deficiĂŞncias nos ossos e nas articulaçþes, infertilidade, depressĂľes e baixa auto-estimaâ€?, entre outrasâ€?. Os conselhos, fĂĄceis de seguir, passam por resistir Ă s “dietas expressoâ€?, ir Ă s compras sem fome, ler os rĂłtulos, evitar os doces e reduzir a gordura, comer devagar, desligar a televisĂŁo, nĂŁo repetir o prato, resistir aos bolos secos, ter cuidado com o queijo e... contar as castanhas. O director do Centro de SaĂşde de Eiras nĂŁo escondeu o seu entusiasmo pelo lançamento do livro, com AntĂłnio Alegre a destacar que a autora “vestiu a camisolaâ€? com o lema ^ 9 : Carvalhas a plantar uma ĂĄrvore na ĂĄrea verde do estabelecimento, jĂĄ que se realizou como mĂŁe e se estreou como autora.

AntĂłnio Alegre, director do Centro de SaĂşde de Eiras, onde Ana Carvalhas ĂŠ nutricionista, e LuĂ­s Santiago especialista em Medicina familiar


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Segundo Bernardo Trindade

turĂ­sticaâ€?, sublinhou o governante. 3 # † participou, em Coimbra, na homologação dos contratos de financiamento obtidos no âmbito da candidatura Mais Turismo Mais Centro, liderado pela Turismo Centro de Portugal. SĂŁo contemplados cinco planos de acção, correspondentes a cinco entidades de turismo - Turismo Centro Portugal, Turismo da Serra da Estrela, Turismo de Lei > k# Â’ 3

e Turismo de Lisboa e Vale do Â’ " = 3 ! nove milhĂľes de euros, sendo a comparticipação da ordem dos cinco milhĂľes de euros. Alfredo Marques, presidente da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento da RegiĂŁo Centro (CCDRC), disse que a assinatura dos contratos foi o culminar de um processo difĂ­cil e incompreendido por parte de quem achava que estava a ser dado muito dinheiro ao Turismo.

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função do nĂşmero de dormidas que cada municĂ­pio tem. “A entidade de Turismo do Centro, ao ser privada do municĂ­pio de Coimbra faz depender, a jusante, dos humores de circunstância de quem tem a responsabilidade. A minha proximidade e compreensĂŁo para com esta cidade e esta regiĂŁo ĂŠ manifesta, tem acontecido. Agora, ĂŠ importante % = É importante garantir, a bem $%

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Acabe com as mĂŁoss e pĂŠs frios de forma natural! ural! O extracto de planta que faz o sangue fluir

Uma das descobertas mais interessantes dos Ăşltimos tempos ĂŠ o ginkgo biloba, um extracto xtracto de planta que dilata os vasos sanguĂ­neos e ajuda o aporte de oxigĂŠnio e nutrientes a todas as partes tes do corpo.

Existem vårios suplementos disponíveis nas farmåcias que ajudam a melhorar a circulação sanguínea. Estes podem parecer iguais mas estarem muito

#cia. É por isso essencial ter em conta a matĂŠria-prima utilizada. Tal foi claramente demonstrado no estudo InglĂŞs publicado hĂĄ alguns anos. Comparando 18 marcas de ginkgo biloba disponĂ­veis comercialmente, os cientistas encontraram diferenças enormes quando compararam a actividade do extracto e o efeito protector. Alguns dos produtos que declaravam um elevado conteĂşdo em extracto de ginkgo biloba eram praticamente = 3 topo da lista dos melhores foi BioActivo Biloba Forte, da Pharma Nord. A matĂŠria prima utilizada neste suplemento foi considerada a melhor matĂŠria-prima do mer ‡ $% e de melhor qualidade. Apresenta tambĂŠm a particularidade de cada comprimido conter a dose diĂĄria necessĂĄria para um efeito Ăłptimo (100mg por dia). Apenas um comprimido por dia contribui para uma circulação sanguĂ­nea saudĂĄvel. Fonte: J Altern Complement Med. 2003 Oct;9(5):625-9.

BioActivo Biloba Forte Ê um suplemento alimentar com ginkgo biloba que recebeu vårias distinçþes. Melhora a circulação sanguínea, o funcionamento das funçþes cognitivas e do bem estar físico geral.

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ção d e termografia, uma tÊcnica particular de imagem que mostra as diferenças de temperatura com cores diversas, permitiu aos investigadores demonstrar como as zonas frias se tornam quentes após a utilização de suplementos de ginkgo biloba. Por outras palavras, o acrÊscimo de fornecimento de sangue aumenta a temperatura nos dedos das mãos e pÊs.

Combate Ă demĂŞncia 3 # prevenção de problemas como a Doença de AlComo funciona? zheimer. Estudos demonstram como pessoas 3 + 7 - em estados iniciais desta doença podem atrasar $% ¤ 3 # o desenrolar da doença. Deste modo, sĂŁo capanos flavona-glicĂłsidos e nas terpeno-lactonas, zes de se manter num estado inicial de doença, que sĂŁo as substâncias activas (flavonĂłides) com quando se esperaria que dependessem comdiversos efeitos biolĂłgicos. De um modo sim- pletamente de terceiros. Assim, ginkgo biloba ples, o ginkgo biloba dilata (expande) os vasos ajuda no bem-estar fĂ­sico e mental e parece ser sanguĂ­neos, facilitando a passagem do sangue. um meio extremamente Ăştil na manutenção da 3 ÂĽ 7 saĂşde, especialmente durante o envelhecimenimportante – torna o sangue menos viscoso. to. Actualmente, nĂŁo existem medicamentos Tal facilita a circulação do sangue. g g biloba capazes de igualar ginkgo n o horia dos que se refere Ă melhoria MĂŁos e pĂŠs mais quentes Ăłproblemas circulatĂłInvestigadores demonstraram que ginkgo rios. Por este motivo,, biloba melhora o fornecimento de sangue Ă s ex- este suplemento ĂŠ tremidades, tais como os pĂŠs e as mĂŁos. A utiliza- Ăşnico.

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Quando se fazem palavras cruzadas, o cĂŠrebro trabalha a grande velocidade para encontrar as respostas certas. As tarefas de concentração e reflexĂŁo requerem um enorme fornecimento de sangue ao cĂŠrebro, dado que o sangue transporta o oxigĂŠnio e os nutrientes # ‚ = 3 8 tambĂŠm estĂĄ dependente de sangue, oxigĂŠnio e nutrientes, bem como qualquer outra função do nosso corpo. Ă€ medida que se envelhece, o fornecimento de sangue fica mais lento devido Ă formação gradual de placas no interior dos vasos sanguĂ­neos. Tal afecta geralmente a memĂłria, e a concentração torna-se tambĂŠm ! 7 = 3 % arrefecer e muitas das funçþes do corpo ficam mais lentas. A boa notĂ­cia ĂŠ que este problema pode ser resolvido atravĂŠs da administração de um extracto de planta designado ginkgo biloba.

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Melhora a memória e a concentração Agora, se considerar o facto de que apenas o cÊrebro humano utiliza cerca de 20% do oxigÊnio consumido, não serå difícil imaginar como ginkgo biloba pode melhorar o desempenho mental. As pessoas mais velhas que tomam este extracto apercebem-se de que conseguem lembrar-se mais facilmente de pormenores e que têm maior facilidade de concentração, mas existem outros benefícios associados à utilização de ¼ = 3 ¼ tribui tambÊm para o alívio de outros problemas relacionados com a må circulação como tonturas, zumbidos nos ouvidos e pernas pesadas.

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Bernardo Trindade, secretårio de Estado do Turismo, lamentou o facto da Câmara Municipal de Coimbra não ter aderido à entidade Turismo Centro de Portugal. Segundo o governante, a entidade do Turismo do Centro precisa da cidade de Coimbra, assim como de todas as outras, para ter acesso às contrapartidas nacionais dos investimentos co-financiados com o dinheiros comunitårios, uma vez que a repartição do orçamento nacional Ê feita em

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Carta aberta

Senhor primeiro-ministro, demita o ministro da Justiça A comunicação social tem noticiado que uma organização espanhola vai educar menores delinquentes em Portugal. O Centro Educativo Santa Clara, em Vila do Conde, tem capacidade para 48 jovens, 36 rapazes e 12 raparigas. É propriedade do MinistĂŠrio da Justiça e vai ser gerido por espanhĂłis. Em contrapartida, o Governo portuguĂŞs vai pagar dois milhĂľes de euros por ano. O contrato serĂĄ por trĂŞs anos, seis milhĂľes de euros para os espanhĂłis. O Estado, segundo notĂ­cia publicada no “PĂşblicoâ€? ainda responsĂĄvel pela gestĂŁo e segurança do colĂŠgio. A organização espanhola assume apenas a educação e formação dos jovens. Por cada jovem o Estado vai pagar quase 42 000 euros por ano, cerca 3 500 euros por mĂŞs. Por cada jovem, por dia, o Governo portuguĂŞs vai pagar 114,16 euros (cento e catorze euros e dezasseis

cêntimos) à organização espanhola. Em Portugal, hå IPSS (Instituiçþes Particulares de Solidariedade Social) sem fins lucrativos, que educam crianças, mediante acordos com a Segurança Social. Estas IPSS assumem todos os custos, construção dos estabelecimentos, manutenção, segurança, apoio social e educação. O estado paga às IPSS portuguesas 469,11 euros por mês por criança internada num Centro de Emergência Infantil. Este valor Ê cerca de 13 por cento do valor pago aos espanhóis, não esquecendo que Ê o Estado que ainda assume a gestão e a segurança. Por mês e por jovem internado num lar de apoio para jovens em risco o Estado paga só 667,88 euros, valor que Ê só 19 por cento do pago pelo MinistÊrio da Justiça aos espanhóis. Notícias indicam que a mesma organização tambÊm contratou a prestação

â€Śâ€œpor causa de vĂłs choram nossos povosâ€?! HĂĄ cerca de uma semana que os juros da dĂ­vida soberana estabilizaram acima dos 7 por cento. Sem dĂşvida, preocupante! Face ao referido pelo ministro das Finanças e Ă eventual “entradaâ€? do FMI no nosso paĂ­s. Entretanto, o responsĂĄvel da pasta da Economia veio “corrigirâ€? " nĂŁo existem “nĂşmeros mĂĄgicosâ€?. Foi a expressĂŁo utilizada. Por outro lado, a UniĂŁo Europeia anunciou que estaria preparada para ajudar a Irlanda. Que jĂĄ paga juros acima dos 9 por cento. No decorrer da reuniĂŁo do G20, a Chanceler alemĂŁ terĂĄ apelado aos mercados. Para que estes se envolvam nos custos financeiros dos paĂ­ses # de inacreditĂĄvel, como de

espantoso. Por um lado, como se os credores tivessem a obrigação de ser solidĂĄrios, para alĂŠm de aumentar – de imediato – o risco. Por outro, como se a polĂ­tica levada a cabo pelas autoridades alemĂŁs – com a sua chanceler â€œĂ cabeçaâ€? – nĂŁo tivesse contribuĂ­do em grande medida para a presente situação. É, claramente, reconhecida a visĂŁo “paroquialâ€? que a primeira responsĂĄvel alemĂŁ tem da polĂ­tica. NĂŁo estamos esquecidos de declaraçþes feitas por ela e pelo seu ministro " cerne aos desequilĂ­brios das trocas comerciais. Consabidamente, com dois discursos antagĂłnicos. Em conformidade com os seus interesses. E, tĂŁo sĂł! SenĂŁo, vejamos. Quando – como acima referimos – se trata de “esgrimarâ€? com os ameri-

de serviços idênticos num outro colÊgio do MinistÊrio da Justiça, na Madeira. Estamos perante um escândalo e um exemplo de må gestão económica e política. Portugal precisa de investimento estrangeiro, não de ser explorado por estrangeiros. Precisamos de investimento que aumente a nossa capacidade de produção de bens transaccionåveis. Devemos prescindir de serviços de organizaçþes estrangeiras que agravem o dÊfice da nossa balança externa. Hå portugueses que são excelentes professores e tÊcnicos, alguns no desemprego. Não precisamos de adjudicar a educação e formação de jovens residentes num centro educativo a estrangeiros. Sabemos que Portugal enfrenta uma grave crise económica. O Estado não pode continuar a gerir como se não tivesse de poupar. Se o MinistÊrio da Justiça

tem negociado esta gestão partilhada com IPSS nacionais seguramente teria encontrado uma solução mais económica. Todos percebemos que uma organização sediada no estrangeiro tem necessariamente custos de gestão superiores a uma instalada em Portugal. A gestão à distância origina sempre desperdícios. Basta pensar nos custos das deslocaçþes dos gestores, para se ter noção de gastos desnecessårios. O buraco existente no Orçamento de Estado impþe que Portugal gira os seus serviços com menores custos, com maior terna impþe que o Governo reduza as importaçþes e as saídas de dinheiro para o estrangeiro. Estes seis milhþes de Vila do Conde serão uma tuem um pÊssimo exemplo de despesismo e de falta de sensibilidade para a nossa balança comercial.

JAIME RAMOS (MÉDICO)

As IPSS portuguesas colaboram diariamente com o MinistÊrio da Justiça e com a Segurança Social no apoio a crianças e jovens residentes nos seus lares. Não mereciam ter sido desprezadas e trocadas por uma organização espanhola. Esta adjudicação, para

nanceiros, expressa a ideia que as organizaçþes portuguesas são incapazes de educar os nossos jovens. Perante a situação, exige-se que o Governo denuncie o contrato com a organização espanhola, indemnizando-a de eventuais prejuízos, e proceda à entrega da gestão partilhada a uma IPSS portuguesa. Portugal tem muitas IPSS disponíveis para, sem estabelecimentos educativos do MinistÊrio da Justiça. Fundei uma IPSS (www. fundacao.adfp.pt) que gere

vĂĄrias residĂŞncias destinadas a mulheres, crianças e jovens com problemas sociais graves e problemas com a Justiça. Temos colaborado sempre com o Estado. Sinto que este contrato com os espanhĂłis ĂŠ um enxovalho Ă s IPSS, aos trabalhadores e tĂŠcnicos que diariamente dĂŁo o seu melhor a educar e a cuidar de crianças e jovens em Portugal. Os polĂ­ticos devem dar o exemplo. A saĂ­da da crise exige actos emblemĂĄticos que galvanizem os portugueses. É preciso que os responsĂĄveis polĂ­ticos entendam que devem poupar e salvaguardar o interesse nacional. Atitudes erradas devem ser exemplarmente sancionadas. Senhor primeiro-ministro, peço que demita o ministro da Justiça. Grato pela atenção apresento cumprimentos

Juros “aos molhos�...!

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

canos, relativamente aos excedentes comerciais, envolvem a Zona Euro no seu conjunto. Como se o seu paĂ­s nĂŁo fosse o principal responsĂĄvel $ % contrĂĄrio, quando se trata dos desequilĂ­brios nas trocas comerciais “intra murosâ€? (entre os paĂ­ses da Zona Euro). Aqui, a questĂŁo passa para os paĂ­ses perifĂŠricos. Temos como certo que nĂŁo pode haver uma polĂ­tica de austeridade, apenas, nestes paĂ­ses. Tem de haver “ajustamentoâ€? por parte de todos. E, com o estĂ­mulo Ă procura interna em todos os paĂ­ses que tenham “excedentesâ€?. Em anterior texto (hĂĄ cerca de trĂŞs semanas) expressĂĄmos o nosso receio para as consequĂŞncias nefastas das polĂ­ticas restritivas na Zona Euro. A polĂ­tica que o “blocoâ€? franco-alemĂŁo im-

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508) e Luís Carlos

plementou e continua “a forçarâ€? pode conduzir ao colapso do Euro. E, nĂŁo sĂł! Podem “conduzirâ€? Ă extinção da UniĂŁo Europeia. Em nosso entendimento deveria haver uma polĂ­tica “concertadaâ€? por parte de paĂ­ses perifĂŠricos da Zona Euro (no caso vertente, BĂŠlgica, Espanha, GrĂŠcia, Irlanda, ItĂĄlia e Portugal). Falarem a uma sĂł voz no seio da UniĂŁo Europeia. Estamos convictos que iriam “colher frutosâ€? com essa atitude. Se elaborassem uma estratĂŠgia que os “protegesseâ€?. & '

' para todos. E, “salvariamâ€? a UniĂŁo Europeia. Provavelmente, se estes paĂ­ses procurarem importarem em outros mercados, que nĂŁo alemĂŁo ou francĂŞs, de certo que muito iria ser alterado. Aqueles dois paĂ­ses care-

PEDRO SOUSA LOPES

cem – em grande medida – da procura dos seus produtos, por parte dos paĂ­ses perifĂŠricos acima mencionados. SerĂĄ utĂłpico? Admitimos que nĂŁo seria fĂĄcil implementar esta “sançãoâ€?. Mas, o comportamento daquele “eixoâ€? seria outro. NĂŁo pretendemos – de modo algum – “desculpabilizarâ€? os paĂ­ses que atingiram exagerados dĂŠ *+ < diminuir os respectivos = *+ para nĂ­veis aceitĂĄveis. Sabemos que nĂŁo estamos perante uma tarefa de fĂĄcil execução. Contudo, ĂŠ imperioso o estrito cumprimento de medidas conducentes a atingir esse desiderato. Para que, e em particular no que ao nosso paĂ­s concerne, as famĂ­lias por-

tuguesas nĂŁo tenham que fazer mais sacrifĂ­cios. Porque‌ jĂĄ nĂŁo podem! “A facturaâ€? que os contribuintes irĂŁo pagar ĂŠ bem elevada. Devem os responsĂĄveis polĂ­ticos responder, assertivamente. Para que o esforço de todos nĂŁo seja defraudado. Importa, tambĂŠm, contenção nas declaraçþes pĂşblicas. Que nĂŁo contribuam para “agitarâ€? os mercados, pois sabemos das consequĂŞncias nefastas a que podem conduzir. Haja estabilidade governativa! Para credibilizar o nosso paĂ­s! Que os portugueses anseiam por “melhores temposâ€?! REGISTO: A Cimeira da NATO!

Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂ­ncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â€?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225


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QUINTA-FEIRA

OPINIĂƒO

DE NOVEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Virar a pĂĄgina Assegurada que estĂĄ a passagem do Orçamento de Estado para 2011, por força de um responsĂĄvel compromisso do PSD, todos sentem que a margem de manobra do Governo começa a ser cada vez mais estreita. JĂĄ se viu que o Orçamento foi trabalhado na base das necessidades do dĂŠfice estimado em 4,60 por cento, dotando-se as respectivas rubricas com a “generosidadeâ€? necessĂĄria a tal desiderato. Mais uma vez se estĂĄ perante o facto de o Governo ser pouco rigoroso a prever, ressaltando que no encontro do que estĂĄ a mais e do que estĂĄ a menos, os grandes perdedores sĂŁo a verdade e o rigor. Mas ĂŠ coisa a que jĂĄ estamos habituados porque a realidade vai sistematicamente desmentindo o discurso oficial. Dai que nĂŁo seja de admirar que alguns “fazedores de opiniĂŁoâ€?, procurem branquear os mĂşltiplos equĂ­vocos polĂ­ticos do Governo e esquecer que ele, hĂĄ muito, se afastou do rĂłtulo que quer para si: defensor do Estado Social. E nessa vertigem ilibatĂłria vale tudo. Desde logo atribuir ao PSD mĂĄ-fĂŠ negocial, acentuando que assinou um acordo com a mĂŁo direita, enquanto a esquerda

estava jå a mexer os cordelinhos visando desencadear uma crise política. E a mistificação continua. Acrescentam que o PSD foi para os braços do PS, só e só, porque os mercados o empurraram e o próprio Presidente da República pôs nisso grande ênfase. Vão, tambÊm, prevendo que na primeira curva do caminho da execução orçamental o PSD provocarå a ruptura, logo que o tempo constitucional o permita. Esta argumentação toca a chantagem, jå que o melhor juiz do desempenho deste Governo são os resultados. E com um órgão de controlo de execução orçamental, rigoroso e independente, ninguÊm poderå vender gato por lebre. A maioria dos portugueses sabe que este Orçamento não Ê aquele que o PSD apresentaria se governasse. Todos conhecem jå as diferenças entre o pensamento deste partido e o PS. A contabilização das receitas e das despesas separa-os. O PSD quer as despesas supÊrfluas inscritas, atÊ ao tutano, no Orçamento; o PS tranquilizase descansando nas receitas, esquecendo o agravamento das condiçþes de vida dos portugueses com tais opçþes.

Como estranhar entĂŁo que, perante este “Documentoâ€?, o PSD dissesse, alto e bom som, que depois de ter feito tudo para o melhorar, se dissociava dele e que iria estar atento ao seu cumprimento, denunciando quaisquer entorses que, na sua execução, venham a ser criadas por incompetĂŞncia, como aconteceu este ano com a derrapagem orçamental, que, atĂŠ Setembro, jĂĄ atingiu os 1 800 mil milhĂľes de euros? Torna-se claro, portanto, que o PSD nĂŁo pode fechar este dossier, devendo manter-se alerta acerca da forma como o PS vai executar o Orçamento, que ĂŠ opaco, vai criar recessĂŁo, injustiças sociais e fiscais, aumentar o desemprego, nĂŁo dando sinais de ser capaz de dinamizar a nossa economia e restaurar a confiança dos portugueses. Mas retomemos o fio Ă meada: lançados que estĂŁo os dados começam a desenhar-se cenĂĄrios para o futuro prĂłximo, sendo um dos mais badalados o que passa por uma remodelação ministerial. Leio isto e pasmo. Vem-me Ă memĂłria aquela histĂłria do marido enganado que, quando entrou em casa, cedo de mais para as suas rotinas, encontrou a mulher no sofĂĄ em pose pouco convencional e quer resolver o problema desfazendo-se do

T R I B U N A

“pobreâ€? do sofĂĄ, quando o defeito estava na mulher. Perante tantas enormidades polĂ­ticas, ao longo destes Ăşltimos cinco anos, o que deve fazer o “paĂ­s enganadoâ€?, aquele a quem prometeram mundos e fundos e sente que lhe estĂŁo a negar o direito ao futuro? Deitar os ministros fora e substituĂ­-los por outros? Ou apontar, tambĂŠm, o dedo ao principal responsĂĄvel, que nos levou a uma situação de verdadeira tragĂŠdia polĂ­tica e social? Olhando com frieza e sem pecar por excesso, hĂĄ neste tempo polĂ­tico de SĂłcrates tĂŁo pouco de bom entre muito, mas mesmo muito, que nĂŁo presta, sobretudo o aviltamento dos referenciais ĂŠticas e morais da nossa sociedade, que me preocupam mais do que a o pântano & ' teram. A maioria dos portugueses deixou de ver no primeiro-ministro alguĂŠm capaz de mobilizar o entusiasmo dos portugueses. Começa, pelo contrĂĄrio, a ser olhado, ele mesmo, como um verdadeiro problema. O “Socratismoâ€? estĂĄ exangue. Perdeu Ă­mpeto, perdeu fulgor e consistĂŞncia. NĂŁo revela criatividade, nem mobiliza a esperança e o entusiasmo dos portugueses

D O

JOSÉ BELO *

para as duras batalhas que temos pela frente. As medidas sĂŁo requentadas; estamos a caminhar para o futuro de marcha-atrĂĄs. Os ministros estĂŁo incontinentes baralhando ainda mais a situação (das Finanças, da Economia e dos NegĂłcios Estrangeiros) Esta forma de atacar a crise, sem cuidar da economia e do emprego/desemprego, nĂŁo a resolve, agrava-a. Falta chama e alma ao Governo‌ Como foi possĂ­vel termos chegado a esta situação? Este primeiro-ministro nĂŁo teve competĂŞncia polĂ­tica. AtĂŠ parece que a crise chegou Ă s escondidas e que ninguĂŠm avisou que ela vinha aĂ­, galgando fronteiras a acrescentar crise Ă nossa prĂłpria crise. A tudo fez ouvidos de mercador‌ E a conclusĂŁo Ăłbvia a tirar ĂŠ que o Governo tem feito um mau uso do poder que legitimamente lhe foi confiado, assente em paradigmas de desenvolvimento econĂłmico e social que chumbaram.

E aos poucos, cada vez mais portugueses foram perdendo a ilusão da esperança. Julgo que esse sentimento de orfandade jå começou a invadir o universo socialista, onde vozes como Vitorino, JosÊ Seguro, Luís Amado e outros prenunciam

* > K difíceis para o PS. Por isso, quem pode acreditar que, em 2011, com estes protagonistas, vai correr leite e mel, que a execução orçamental irå de vento em popa, que o rigor, a austeridade a competência e o golpe de asa marcam encontro nas reuniþes do Governo? O PS ganhou as eleiçþes. Sócrates com tantos erros grosseiros, que cometeu, jå perdeu toda a sua legitimação. O PS tem, porÊm, toda a legitimidade de encontrar alternativas. Cumpre-lhe virar a pågina. Mudar de primeiro-ministro (e de Governo) impþe-se como questão nacional. Enquanto Ê tempo para o PS. (*) Jurista

L E I T O R

Traçado do IC3: Câmara de Coimbra quer tĂşneis e nĂŁo viadutos Senhor Director, Participei na Ăşltima sessĂŁo pĂşblica do Executivo da Câmara Municipal de Coimbra a propĂłsito do traçado IC3 e foi com surpresa que li o vosso “O Nosso ComentĂĄrioâ€?, em quadro destacado, sobre a notĂ­cia publicada na edição do passado dia 11. EntĂŁo, com interesses, apenas, .na qualidade de residente em Eira Velha da freguesia de Ceira; .como munĂ­cipe, que ambiciona a potenciação da sua cidade em todos os vectores descritos no seu plano estratĂŠgico, mas de forma sustentada com dinâmicas urbanas, sociais e ambiente de excelĂŞncia para que Coimbra seja de facto assumida cidade do Mondego, cidade com histĂłria, cidade patrimĂłnio, cidade centro cultural, cidade destino turĂ­stico, cidade que marca, afinal cidade planeada; e, naturalmente, como cidadĂŁo, que paga impostos de montante suficiente para exigir aos responsĂĄveis da fortemente endividada, Estradas de Portugal e a todos com responsabilidade, comportamentos e atitudes que nos honrem e nĂŁo

ponham em risco a geração dos nossos filhos, nĂŁo posso, neste momento de viragem histĂłrica e na linha do pensamento do bem conhecido Professor Ernâni Lopes, ao que Fernando Madrinha intitulou, no semanĂĄrio Expresso, como a “A Receita de Ernâniâ€? , que recentemente foi repetida pelo Juiz Jubilado Carlos Moreno no epĂ­logo do seu livro “Como o Estado gasta o nosso dinheiroâ€?, deixar de a lembrar ao comentarista LuĂ­s Santos (função que assumiu como “fazedorâ€? de “mĂĄ opiniĂŁoâ€? ao mesmo tempo e em sobreposição, pelo destaque, Ă sua qualidade de jornalista e chefe de redacção), a saber: “Onde existe facilitismo deve haver exigĂŞncia. Onde estĂĄ vulgaridade pĂ´r excelĂŞncia. Onde estĂĄ moleza pĂ´r dureza. Onde estĂĄ golpada pĂ´r seriedade. Onde estĂĄ viveirismo pĂ´r honra. Onde estĂĄ ignorância pĂ´r conhecimento. Onde estĂĄ malandrice pĂ´r trabalho. Onde estĂĄ aldrabice pĂ´r honestidadeâ€?. E, ainda, porque se sabe, que: A ASCENDI que “confron-

touâ€? a Câmara Municipal de Coimbra com um traçado sem tĂşneis ĂŠ a mesma ASCENDI do Grupo Mota-Engil que nos jornais, o SOL e Correio da ManhĂŁ do dia 6 do corrente mĂŞs, fizeram manchete quanto a presumĂ­veis actos de corrupção; ĂŠ a mesma que venceu o concurso do Pinhal Interior, que compreende o lanço em causa IC3Tomar-Coimbra e que se comprometeu, tal como os trĂŞs concorrentes vencidos, a respeitar os termos do concurso e da proposta, conforme cadernos de encargos; ĂŠ a mesma que pagou a tĂŠcnicos para invadirem propriedades e marcar terrenos sob rascunho de projecto “pirataâ€? negociado com a Estradas de Portugal; e ĂŠ a mesma, que perante a movimentação dos residentes e depois de promessa assumida pela eng. Ana Tomaz, administradora da Estradas de Portugal, nĂŁo reuniu mais com eles e sem os devidos estudos tĂŠcnicos, mas com promessas de contrapartidas/cedĂŞncias de mais nĂł menos nĂł e da, hĂĄ muito, devida ponte do Cabouco tentou obter

garantia da Câmara Municipal de Coimbra para favorecimento da solução por viadutos, em antecipação a novo estudo de impacte ambiental. E assim sendo, porque sabemos, tambÊm, que a solução 1 (com túneis), foi a que: EmAbril de 2008, no âmbito do processo deAvaliação de Impacte Ambiental (AIA n.º 1748), foi a que mereceu parecer favoråvel, depois de consulta pública com posiçþes conhecidas da Câmara Municipal de Coimbra, Junta de Freguesia de Ceira e de outras Autarquias e interessados, transcrita no relatório de Março de 2008 da Agência Portuguesa do Ambiente; Foi posta a concurso e serviu de base à adjudicação firmada no início de 2010; Em 24 de Setembro de 2010, perante tudo o que estava a acontecer, mereceu novamente a aprovação por unanimidade da Assembleia da Freguesia de Ceira, e, no passado dia 8, tambÊm por unanimidade e tal como em 2007, mereceu da Câmara Municipal de Coimbra a sua aprovação, porque com

JORGE MANUEL LAPA SIMĂ•ES *

os aditamentos exigidos Ê a que melhor serve os interesses da cidade. Sinceramente, no actual enquadramento em que nós vivemos e bastando o exposto, que Ê parte, só por alheamento do senhor jornalista/comentador quanto ao que efectivamente representava a pretensa anulação em meses do que em anos e após apurados estudos foi responsavelmente decidido, se pode aceitar a sua posição como comentarista, parecendo-me relevante tambÊm esclarecê-lo de que quanto aos presumíveis benefícios dos concelhos da Lousã, Poiares, Arganil e Góis, nunca o Plano Rodoviårio Nacional previu uma ligação ao IP3 por Coimbra, neste caso Lagoas; nunca, atÊ hå dois meses, os mais altos responsåveis das autarquias dos referidos concelhos o defenderam; mas, reconheça-se, tendo o assunto à boleia de Ceira sido equacionado, Ê minha opinião e de tÊcnicos avalizados de que

tal serå possível mesmo com a solução de túneis, mas com o nó mais em baixo nas Carvalhosas, podendo sempre equacionar-se a travessia da serra do Carvalho, atÊ somente, como alternativa à EN17. Convicto, então de que, neste final de 2010, todos nós portugueses, quaisquer que sejam as competências e o saber, jå estamos a reconhecer que não teremos outra alternativa que não seja trabalhar na busca da excelência do nosso potencial e que não haverå paciência para mais desvios do programado, presumivelmente a favor de terceiros tal como parece que tem acontecido em outras parcerias público-privadas, nomeadamernte para as novas auto-estradas, em resposta ao comentårio sobre a notícia com o título em apreço, solicito-lhe o favor de publicar na integra esta minha sentida opinião. Com os melhores cumprimentos. (*) Eira Velha/Ceira


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ACTUALIDADE Reforço e remodelação da rede pública

EDP då mais energia a Coimbra e Penacova A EDP Distribuição colocou em serviço duas novas linhas aÊreas de mÊdia tensão (MT), com origem na subestação da Corrente, em Coimbra, melhorando a qualidade de serviço à zona norte deste concelho e tambÊm à parte sul do de Penacova. O investimento efectuado pela EDP Distribuição nestas infraestruturas ascende a cerca de 320 mil euros e compreende, basicamente, a instalação de uma nova linha, com aproximadamente três quilómetros, atÊ à zona do Dianteiro, em Coimbra, e uma outra, inde-

pendente da primeira, com seis quilómetros, atÊ à zona do Roxo, em Penacova. Segundo uma informação da EDP, as duas novas linhas de MT agora concluídas irão contribuir, decisivamente, para a melhoria da qualidade do serviço prestado na zona norte do concelho de Coimbra (Lordemão, S. Paulo de Frades, Vale Velho, Rocha Nova, Redonda, Vale da Luz, Dianteiro, Casal dos Penedos, Serra da Rocha, Carapinheira, Casal Lourenço, Golpe, Cova do Ouro, Cabelo Alto, Casal Lobo, Picoto dos Barbados, Ribeira e Casal Misa-

rela, Vale de Canas, Carvalhosas, Torres do Mondego, Palheiros, Tapada e S. Frutuoso), bem como na zona sul do concelho de Penacova (Figueira do Lorvão, Gavinhos, Póvoa, Sernelha, Casal de Santo Amaro, Begal, Paradela do Lorvão, Aveleira, Lorvão, Chelo, São Mamede, Roxo e Foz do Caneiro). Santa Clara sem fios no ar No âmbito do Plano de Promoção do Desempenho Ambiental, a EDP Distribuição, atravÊs da à rea Operacional Coimbra da Direcção de Rede e

Clientes Mondego, concretizou mais uma obra de requalificação da rede de baixa tensĂŁo e iluminação pĂşblica, na ĂĄrea urbana de Coimbra. A obra consistiu na passagem da rede aĂŠrea a subterrânea, e alteração dos correspondentes postes, nas ruas Carlos Alberto Pinto Abreu, Mendes dos RemĂŠdios e Carrington da Costa, todas na freguesia de Santa Clara. “Este investimento, na ordem dos 145 000 euros, teve como objectivo, para alĂŠm do evidente reforço da qualidade ambiental na zona intervencionada, um aumento da capacidade e da qualidade de serviçoâ€?, refere a EDP.

Tempo Rådio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana conversamos com o ENGº SERRA CONSTANTINO, Director do Departamento de Protecção Civil e Segurança Municipal de Coimbra. Ficamos assim a conhecer o funcionamento e implicaçþes pråticas deste departamento tão importante para a segurança dos cidadãos.


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PASSATEMPOS

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 198

PROBLEMA N.Âş 198/A

CINCO RECIPIENTES PARA SĂ“LIDOS

Tema de hoje – RECIPIENTES PARA SÓLIDOS

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar o nome de cinco recipientes para sĂłlidos. HORIZONTAIS 1 – Recipientes para sĂłlidos. Recipientes para sĂłlidos. Recipientes para sĂłlidos. 2 – Melindra. Recipientes para sĂłlidos. Indignar. 3 – Brilham. AlĂŠm de. 4 – SĂ­mbolo de ouro. Nociva. 5 – Recipientes para sĂłlidos. Recipientes para sĂłlidos. 6 – Altar. TambĂŠm. 7 – Emprega. Borbulha. Vale. 8 – Prudente. Ă“rfĂŁ que estĂĄ sob tutela. 9 – Lavrem. Recipientes para sĂłlidos. Causa ira a. VERTICAIS 1 – Recipientes para sĂłlidos. Cada. 2 – Entre. Guarnecer de asas. 3 – Transpira. Recipientes para sĂłlidos. 4 – Grande derrota. Qualquer. 5 – Progredir. 6 – Murchas. SĂ­mbolo de actĂ­nio. 7 – Amor. 8 – Preguiça. Coisa desconhecida. 9 – Berne. 10 – Sufocação. Polvilho. 11 – NĂłs. 12 – Eiroga. Nome de letra grega. 13 – Exaltação. Escutar. 14 – TĂ­tulo que era dado outrora ao soberano do IrĂŁo. Recipientes para sĂłlidos. 15 – Recipientes para sĂłlidos. PĂĄtria.

HORIZONTAIS 1 – Que prepara. 2 – Descobrir. Textualmente. Romeno (abr). 3 – Apreciar. Nome prĂłprio masculino. 4 – Capa. Cidade de Por Y * K ` ' { * K } 6 – Nome prĂłprio masculino. Ousa. 7 – Tostasse. 8 – Ontem. Prego. Lago de grandes dimensĂľes. 9 – Noventa e nove romanos. Penteia. Nota. 10 – Favorece. Jornadas. 11 – Agasalho. Separa de outro. VERTICAIS 1 – Condecoração. Desculpa. 2 – EpĂ­logo. Gritos. 3 – Tempo. Elevação. Tia. 4 – RangĂ­feros. Antiga porcelana do Oriente. 5 – Elas. Ande. Grande talento. 6 – ReligiĂŁo. Cidade de França. 7 – Antes de Cristo (abr). SĂ­mbolo de rĂĄdio. Afastados. 8 – Caules. Gemidos. 9 – Rezo. Empreguem. CompaixĂŁo. 10 – Habitante de Roma. AuxĂ­lio. 11 – Suave. Reclusa em prisĂŁo.

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Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 190: Horizontais – 1 – claxon, s, airbag. 2 – Aires, riu, seita. 3 – pneu, jante, udos. 4 – OCM, tu, ra, ele. 5 – te, mar, aça, as. 6 – saĂ­ra, motor. 7 – a, rĂĄdio, rodas, e. 8 – chĂĄ, escassa, sal. 9 – palas, aru, miolo. Verticais – 1 – capot, ACP. 2 – linces, hĂĄ. 3 – arem, aral. 4 – xeu, mia, a. 5 – os, tardes. 6 – n, jurais. 7 – ra, oca. 8 – sin, ar. 9 – ut, RSU. 10 – a, ĂŠramos. 11 – is, açodam. 12 – rĂŠu, ata, i. 13 – bidĂŠ, osso. 14 – atolar, al. 15 – gases, elo. Problema n.Âş 190/A: Horizontais – 1 – trutas, Rita. 2 – rumar, Aires. 3 – Eça, rato, me. 4 – mĂĄ, bule, cĂłs. 5 – assado, dor. 6 – r, aia, der, c. 7 – agĂĄ, devoto. 8 – pua, fome, ir. 9 – ar, mimo, ama. 10 – datam, rubor. 11 – asas, câmara. Verticais – 1 – tremar, pada. 2 – ruças, auras. 3 – uma, saga, ta. ~ ' ` '

' € '  ' deve, um. 9 – ir, coro, aba. 10 – temor, Timor. 11 – ases, corara. Seis palavras relacionadas com automóvel: Travão, guiador, eixo, buzina, bancos, depósito. * + + Automóvel rico Ê um espada.

PALPITANDO

Pausa na Liga para o bota fora da Taça ApĂłs mais uma jornada ‚ * [ bol eis que vem aĂ­ mais uma pausa no campeonato, para a realização da quarta eliminatĂłria da Taça de Portugal, com a difĂ­cil deslocação da AcadĂŠmica de Coimbra a Aveiro, ao Beira-Mar (do-

mingo, às 15h00), clubes que estão no 6.º lugar em igualdade pontual. Com o „ † %† para 12 de Dezembro (devido à cimeira da Nato, em Lisboa), haverå no próximo % %

" pas da primeira Liga que

PALPITANDO

FRANCISCO ANDRADE

JOSÉ ALBERTO COELHO

PONTOS

63

65

K * ‡ a realização dos seguintes confrontos: PortimonenseGuimarĂŁes, MarĂ­timo-SetĂşbal, Olhanense-Nacional, Sporting-Paços de Ferreira. O detentor do trofĂŠu, o FC Porto, vai ao campo do Moreirense, da liga de Honra.

Quanto Ă passada jornada do campeonato, registe-se neste painel de prognĂłsticos a reconquista do primeiro lugar do pĂłdio por parte de Francisco Andrade, presidente da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais, que foi o Ăşnico

MĂ RIO CAMPOS

Ă LVARO AMARO

HELENA FREITAS

FĂ TIMA RAMOS

67

72

73

78

a acertar no 2-1 com que o Sporting venceu a AcadĂŠmica, em Coimbra, com apenas o secretĂĄrio-geral da Fenprof, MĂĄrio Nogueira, a juntar-se-lhe ao prever o triunfo dos “leĂľesâ€?. A vitĂłria † ˆ [ vaticinada unanimemente,

MĂ RIO NOGUEIRA

MIGUEL CORREIA

80

81

JOSÉ M. PUREZA

82

mas com todos a falharem o resultado tĂŁo dilatado (40), com muitos a tambĂŠm esticarem o desfecho do Porto-Portimonense, cujo 2-0 foi previsto por JosĂŠ Alberto Coelho, JosĂŠ Manuel Pureza, JosĂŠ Manuel Canavarro e por Marta Brinca.

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

JOSÉ M. CANAVARRO

87

89

MARTA BRINCA

97

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Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rådio... FUTEBOL TAÇA DE PORTUGAL

BEIRA MAR X ACADÉMICA Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com

Relato: LuĂ­s Carlos Melo

ABC

DOMINGO, DIA 21, ÀS 15H


CULTURA

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w w w . campeao p r o vin cia s.co m

Filmes nacionais em destaque nos Caminhos do Cinema PortuguĂŞs Realiza-se em Coimbra e ĂŠ o Ăşnico evento do gĂŠnero em Portugal. AtĂŠ ao dia 23 de Novembro, o festival Caminhos do Cinema PortuguĂŞs promove a exibição de 67 filmes a concurso, no Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente (TAGV). Criado em 1988, a cumprir a 17.ÂŞ edição, o festival ĂŠ organizado pelo Centro de Estudos CinematogrĂĄficos da Associação AcadĂŠmica de Coimbra e pretende promover o cinema nacional atravĂŠs da exibição dos filmes portugueses produzidos no Ăşltimo ano. Aliciar e formar novos pĂşblicos, como forma de expandir o interesse pela filmografia, ĂŠ tambĂŠm o intento das conferĂŞncias, oficinas de trabalho e uma exposição de mĂĄquinas do cinema, patente ao pĂşblico no foyer e na sala verde do TAGV. Paralelamente Ă programação do evento, o festival dĂĄ a conhecer algumas das produçþes europeias. Na edição de 2010, os “Caminhosâ€? apontam para a Turquia, paĂ­s cuja cinematografia vai estar em destaque no recĂŠm inaugurado Theatrix (antigo cine-teatro Avenida). Na retrospectiva de cinema novo, “O Cercoâ€?, de AntĂłnio da Cunha Telles ĂŠ exibido hoje, no TAGV, pelas 15h00. Na sessĂŁo competitiva, com inĂ­cio Ă s 17h30, sĂŁo apresentados os filmes “Directoâ€? (LuĂ­s AlvarĂŁes), “Futebol de Causasâ€? (Ricardo Antunes Martins), “O Conto do Ventoâ€? (ClĂĄudio JordĂŁo) e “Desta Ă guaâ€? (LuĂ­s Diogo) e, a partir das 22h00, “Voa Voa Num PrĂŠdio de Lisboaâ€? (Joana Toste) e “Um Funeral Ă Chuvaâ€? (Telmo Martins). O programa detalhado pode ser consultado na Internet, em www.caminhos.info.

“DesequilĂ­brio Finalâ€? no D. Dinis Sam Abercromby, artista plĂĄstico de origem australiana, tem patente ao pĂşblico no centro cultural D. Dinis, em Coimbra, uma exposição retrospectiva da sua obra. A mostra, intitulada “DesequilĂ­brio Finalâ€?, foi inaugurada no inĂ­cio desta semana e pode ser visitada atĂŠ ao dia 10 de Dezembro. Radicado em Portugal desde 1986, Sam Abercromby, de 67 anos, viva em Vila do Paço (Tor res Novas), onde possui atelier artĂ­stico. MĂłnica Ferraz e AndrĂŠ Indiana ao vivo

A Fnac Coimbra recebe no prĂłximo domingo, pelas 17h00, o espectĂĄculo de MĂłnica Ferraz e AndrĂŠ Indiana. Trata-se da divulgação do projecto “The Love Tourâ€?, que junta a vocalista dos Mesa, a solo com o ĂĄlbum “Start Stopâ€? ao mĂşsico portuense, responsĂĄvel pelo disco “X-Glamourâ€?, um registo musical de rock and roll mais directo. Em palco, apesar da cumplicidade que os une,

Mónica Ferraz e AndrÊ Indiana apresentam actuaçþes distintas, embora acompanhados pela mesma banda. Fundação Rotåria promove bienal internacional de pintura Em colaboração com o Rotary Club de Coimbra e o apoio do Município, a Fundação Rotåria Portuguesa vai organizar a II Bienal Inter nacional de Pintura. Apresentada esta semana, trata-se de uma mostra que decorrerå de 30 de Abril a 17 de Maio de 2011, no âmbito das comemoraçþes do 52.º aniversårio da Fundação Rotåria Portuguesa, com o objectivo de promover, divulgar e apoiar o intercâmbio cultural entre os povos dos países que falam a língua portuguesa. Presidida por Isabel de Car valho Garcia, a comissão organizadora integra os rotårios António Amorim Costa, JosÊ Ribeiro Ferreira, Manuel Ro d r i g u e s e A n t ó n i o Bråsio Gomes. Os trabalhos a concurso devem ser endereçados à sede da Fundação Rotåria Portuguesa, em Coimbra, atÊ 16 de Março de 2011, sendo posterior mente avaliados por um júri de ilustres personalidades ligadas à arte. Informação adicional sobre esta iniciativa estå disponível online, em www.rotary. pt.

Pianista LuĂ­s Pipa de regresso Ă Figueira da Foz

No mĂŞs em que completa 50 anos, o pianista LuĂ­s Pipa regressa Ă Figueira da Foz, terra de onde ĂŠ natural. Na bagagem, para um espectĂĄculo que sobe ao palco do Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) no prĂłximo sĂĄbado, pelas 21h30, traz um programa que promete revelar algumas das suas facetas menos conhecidas, ora enquanto compositor ora como entusiasta da mĂşsica jazz. “My Beautiful Blue Countryâ€? e “Portugalâ€?, temas que fazem parte do seu Ăşltimo ĂĄlbum a solo, integram o alinhamento do espectĂĄculo, a par da interpretação dealgumas peças dos seus compositores favoritos, nomeadamente, Schumann, Chopin, Gershwin e Piazzolla. Na Figueira da Foz, LuĂ­s Pipa faz-se acompanhar do clarinetista VĂ­tor Matos, do violinista argentino Gustavo Delgado e do actor, encenador e cantor AntĂłnio Durâes, mĂşsicos e artistas convidados que tĂŞm colaborado com o pianista em diversas fases da sua carreira. Os bilhetes custam entre 5 e dez euros.

QUINTA-FEIRA

DE NOVEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

V I N A G R E T A S

Rio versus Fer reira Leite – Manuela Ferreira Leite optou por dispensar os jornalistas da reuniĂŁo do Conselho de OpiniĂŁo do PSD/Coimbra. JĂĄ Rui Rio, quando esteve no papel de convidado, preferiu mantĂŞ-los na sala e “desancar-lhesâ€? presencialmente. Duas atitudes, duas opiniĂľes, dois polĂ­ticos que dĂŁo importância Ă classe jornalĂ­stica. NĂŠvoa em passo rasgado – Domingos NĂŠvoa, seguido pelo advogado Artur Marques, quando rumavam ao PalĂĄcio de Justiça de Coimbra, na semana passada, para a fase de alegaçþes do julgamento do empresĂĄrio minhoto e do exvereador LuĂ­s Vilar (PS). Na sala da audiĂŞncia, o causĂ­dico sustentou que o seu constituinte jĂĄ deu provas de lucidez e da sua envergadura como empresĂĄrio apesar de as respectivas habilitaçþes acadĂŠmicas se limitarem Ă quarta classe. “De tolo ĂŠ que ele nada temâ€?, assinalou Artur Marques.

Ă€s armas! – Na antevĂŠspera de mais um aniversĂĄrio do ArmistĂ­cio de 1918, o aquartelamento da PolĂ­cia Municipal (PM) de Coimbra foi visitado pelo presidente da Câmara local, Carlos Encarnação, e por cinco vereadores. A foto mostra a directora municipal Isabel Azevedo, o prefeito, a vereadora Maria JoĂŁo Castelo-Branco, o gestor dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos Manuel Oliveira e os vereadores Francisco QueirĂłs e Rui Duarte.

Jor nalista nĂŁo entra... – No Facebook, estĂĄ a decorrer, ao longo do mĂŞs, uma brincadeira eng raçada, em que as fotos do perfil sĂŁo substituĂ­das por personagens da banda desenhada/ desenhos animados. A ideia ĂŠ a fazer com que as pessoas, ao verem as imag ens dos seus herĂłis, façam uma viagem Ă infância. Ao proibir a presença de jornalistas no encontro que teve com militantes do PSD, em Coimbra, Manuela Fer reira Leite fez-nos lembrar, por momentos, o Bolinha, da banda desenhada da Luluzinha, anafado dirigente de um clube que tinha Ă entrada uma tabuleta a proibir a entrada Ă s meninas. No caso da antiga ministra das Finanças (que nada tem de anafada), faltou dizerem-lhe (os organizadores) que nĂŁo havia inscrição Ă porta e que os jornalistas tinham convite no bolso...

AparĂŞncia ilusĂłria – Durante as alegaçþes da audiĂŞncia do julgamento de LuĂ­s Vilar e Domingos NĂŠvoa, a magistrada judicial Elisabete Coelho Alves cerrou os olhos, por instantes, e logo uma das irmĂŁs do ex-vereador comentou que a juĂ­za tinha adormecido. Independentemente do teor do acĂłrdĂŁo que o Tribunal vier a proferir, o redactor das Vinagretas Comandante encoberto – Os edis Carlos Encarna- garante que a presidente ção, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo e Rui Duarte conversam, do colectivo de juĂ­zes animadamente, enquanto debicam castanhas. A vereadora estava num momento de Maria JoĂŁo e o comandante da PM conimbricense, Euclides reflexĂŁo. Tratou-se, por { 7 = 3 { conseguinte, de um da ‡ ‡# queles episĂłdios em que a aparĂŞncia ĂŠ ilusĂłria. Jacinto Santos e do agente da corporação Pedro Oliveira.


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QUINTA-FEIRA

VINAGRETAS

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

V I N A G R E T A S

S E A R A

A L H E I A

“[Ă rvore de natal gigante] A de Lisboa nĂŁo haverĂĄ. Falta patrocinador. E poupa-se uma visĂŁo brutalista de ferro e luzes parolas, para peregrinação de centro comercial. Devemos continuar a ser mais presĂŠpioâ€?. JosĂŠ Alberto Seabra, na VisĂŁo de 11/11/2010 HĂĄ, mas... – Num depoimento testemunhal, o jurista Vespasiano Ma ~ NĂŠvoa “sĂł nĂŁo ajuda se nĂŁo puderâ€?, justificando deste modo ter encarado com naturalidade o emprĂŠstimo alegadamente concedido pelo empresĂĄrio a LuĂ­s Vilar. Quanto ao facto de NĂŠvoa afirmar ! ¢££¢ cedo tambĂŠm opinou em abono da invocação do empresĂĄrio, tendo feito + da Câmara Municipal de Coimbra era assegurada por Carlos Encarnação (PSD). “E nĂŁo hĂĄ vereadores da oposiçãoâ€??, atalhou a magistrada judicial Elisabete Coelho Alves. “HĂĄ, mas nĂŁo os ! 9 pasiano.

Faltou o tom de festa – Ă€ vista desarmada, o Mega Magusto da Associação de Promoção ` < ': </ % 7 ! ‚ = Ainda assim, viram-se filas de pessoas junto aos assadores de castanhas. Tendo sido o primeiro do gĂŠnero, a organização ! ! ` " mais mega magusto do 7 = ” ` plo, digno de registo, foi $% SĂł defeitos? – Ao Casa Coelho manteve atĂŠ - ao anoitecer. É isso, talmarĂĄrio tendente Ă cons- vez tenha faltado mĂşsica trução de um silo-auto e tom de festa, noutros ÂŚ ‡ ` § ` = 3 foi “mal cozinhadoâ€? pela tambĂŠm nĂŁo terĂĄ sido o ~ - mais feliz, pois atĂŠ o S. ! - Pedro resolveu dar um ar torização para a junção da sua graça e o Pai Natal do subsolo de dois lotes escolheu a mesma data foi a forma de a edilidade para aterrar com as renas “emendar a mĂŁo perante no Forum...

RemissĂŁo > 3 : Ferreira Leite foi basicamente isto (mais palavra menos ! /ž ^ ‡ % ! ¨ adjectivos]...â€? A senhora apreciou o gesto do deputado municipal e a plateia aplaudiu. PUBLICIDADE

â€œĂ‰ praticamente impossĂ­vel governar um paĂ­s democrĂĄtico, em crise econĂłmica, com governos minoritĂĄrios. † 7 ¢££Â– onde estamos hoje: nem o primeiro-ministro faz alianças parlamentares – estĂĄveis e coerentes –, nem hĂĄ um Ăşnico 3 $% 7 9= Freitas do Amaral, na VisĂŁo de 11/11/2010

erros por ela cometidos�. Os tÊcnicos camarårios inter venientes no processo não mereceram complacência da parte do empresårio minhoto. ~ % ^ `perientes, testas duras, difíceis e de mau trato�.

“Esta alteração [Ă lei do Financiamento dos Partidos PolĂ­ticos] aumenta a falta de controlo e reduz a transpa + = y ! ! % 9= Meirinho Martins, politĂłlogo, na VisĂŁo de 11/11/2010 Foi boato! > : $% £– ! ¨ ¢£Y£Š # : ! $% % 7 = { ^} ! Y ! ! $ 9 7 ! ^ " 9 autor do crime tĂŞ-lo-ia cometido para se vingar de um # = : } # " ! imaginação fĂŠrtil.

CARTOON

Zaug

^{ 7 # ! $% # entrar e nĂŁo se deverĂĄ ter medo. NĂŁo se pode fazer disso um bicho papĂŁoâ€?. MĂĄrio Soares, a propĂłsito da eventual intervenção do FMI em Portugal, no DiĂĄrio de Coimbra de 12/11/2010 “O paĂ­s precisa de um programa para os prĂłximos " #` ƒ = '===/ † voco para acalmar os mercados. Mas teria, sem dĂşvida, de sentar Ă mesa partidos, centrais sindicais e patrĂľes. NĂŁo 7 $% ! = haja cada vez mais gente a pensar nistoâ€?. JosĂŠ Leite Pereira, no Jornal de NotĂ­cias de 14/11/2010 ^k $% $ ! ele pode ser Ăştil aos cidadĂŁos. É a polĂ­tica no seu pior. Muita tĂĄctica e interesseira. Sem conteĂşdo, sem substância e sem objectivo estratĂŠgicoâ€?. LuĂ­s Marques Mendes (PSD), sobre a proposta de um governo de coligação sugerida por LuĂ­s Amado (PS), no Correio da ManhĂŁ de 15/11/2010 “(...) esta ideia cheira a desespero e a fuga Ă s responsabilidades. Nada tem a ver com os interesses do = Â’ ! { preocupação em encontrar soluçþes para se manter no poder. Ou seja, ĂŠ mais um jogo de interesses, de cadeiras e de poder. A expressĂŁo do lado mais detestĂĄvel da polĂ­ticaâ€?. Idem, Ibidem

O juiz decide

“Nos Ăşltimos anos e, sobretudo, nos Ăşltimos meses, tĂŞm sido sucessivos e contĂ­nuos os apelos para o emagrecimento do aparelho de funcionamento do Estado. E tem sido repetida essa garantia como uma das peças fundamentais para o controlo da despesa pĂşblica. (...) O ! † = † ! # ÂŚ 7 $ §9= Editorial do DiĂĄrio de NotĂ­cias de 15/11/2010


20 Coimbra

O MinistĂŠrio PĂşblico (MP) acaba de abrir um inquĂŠrito para deslindar aspectos relacionados com a vida da PolĂ­cia Municipal (PM) de Coimbra, denunciados pelo anterior comandante, o jurista AntĂłnio LeĂŁo, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A decisĂŁo foi tomada por uma magistrada, sendo que, recentemente (vide a nossa edição de 04 de Novembro), a procuradora-adjunta imputou a LeĂŁo a autoria de quatro crimes de difamação agravada, de dois de abuso de poder e de um de 7 $% 7 $% documento.

TrĂŞs agentes da PM e o $% Jacinto Santos, chegaram a ser constituĂ­dos arguidos no âmbito de outro inquĂŠrito, aberto em 2009, mas este tornou-se um apenso daquele em que foi $% comandante. Neste contexto, a referida magistrada ordenou a instauração de outro processo para se proceder Ă s averiguaçþes sugeridas por AntĂłnio LeĂŁo. O jurista atribui a alguns agentes “associativo e ilĂ­cito conluio com outros trabalhadores e pessoas ligadas Ă Câ-

Ă guas de Coimbra

Denunciantes contratam Rodrigo Santiago Os ex-directores da à guas de Coimbra (AC) João Santos Seco e João Dias Pacheco, autores da denúncia subjacente à acu $% gestores da empresa municipal, constituíram Rodrigo Santiago como advogado deles. A opção de Seco e Pacheco, que tambÊm se constituirão como assistentes no âmbito do processo, proporciona um dos mais conceituados causídicos de Coimbra, na medida em que a defesa dos ex-administra # : 7 Castanheira Neves. Outro arguido visado pelos denunciantes, o ex-directorgeral da AC Carlos Rodrigues, tem como defensora Verónica Mendes. Com a posição de colaboradoras do MinistÊrio

Público, podem constituir-se como assistentes as pessoas que se julgam ofendidas, considerando-se como tais os titulares de interesses que a lei especialmente quis proteger com a incriminação. Seco, que foi titular da Direcção de Exploração e Manutenção de Sistemas, e Pacheco, outrora director do Departamento de Recursos Humanos e Jurídicos, foram destituídos dos respectivos cargos, hå três anos, numa fase em que a empresa municipal era liderada por Jorge Temido (sucessor de Paulo Canha). Neste contexto, Ê expectåvel que os assistentes venham a subscrever um pedido de $% % seja suportada, solidariamente, por ex-gestores e pela AC.

Ă‚ngulo inverso Por que nos empurram eles? GERALDO BARROS

NĂŁo ĂŠ novidade para ninguĂŠm que estes sĂŁo tempos de austeridade. AtĂŠ os mais distraĂ­dos – ou afortunados – jĂĄ terĂŁo reparado que as vacas gordas desapareceram para outros pastos, deixando atrĂĄs de si um rasto de misĂŠria. Portugal estĂĄ a pagar cara a factura dos desmandos cometidos durante largos anos, em que se comprou (a crĂŠdito) e se gastou mais do que o que produzĂ­amos. A capacidade empreendedora deste povo, que outrora se fez ao mar e espantou o mundo com as suas descobertas, foi vilipendiada por incautos e irresponsĂĄveis, por polĂ­ticos e gananciosos, por preguiçosos e cobardes. E agora? Quando a crise da tanga ou a tanga da crise serve para desculpar

Y

* = a Irlanda que, não estando no seu melhor, estão – espante-se – piores do que nós. Nada do que possamos dizer ou fazer parece acalmar a febre gananciosa dos mercados. E mais uma vez vai tudo a correr e a bradar aos cÊus, a pensar que o FMI e a UE são os santos milagreiros que nos hão-de tirar deste Cabo das Tormentas. Onde estais vós, portugueses? Acordai!

mara Municipal [de Coimbra] no sentido da obtenção de ilegĂ­timos benefĂ­ciosâ€?. Segundo LeĂŁo, tais agentes tomaram parte em reuniĂľes subjacentes Ă abertura do inquĂŠrito em que ele ĂŠ acusado e elas ocorreram numa associação sindical de que era membro o actual comandante da corporação, Euclides Santos, e da qual Jacinto Santos ĂŠ dirigente.. PUBLICIDADE

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Membros da PM sob inquĂŠrito


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