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QUARTA-FEIRA

POLĂ?TICA

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Federação do PS/Coimbra

Secretariado de volta à Comissão Política A aprovação da composição do Secretariado distrital do PS/Coimbra serå um dos pontos da ordem de trabalhos da próxima reunião da Comissão Política da Federação, convocada para sexta-feira, sendo que foi chumbado, em meados de Novembro, o elenco inicialmente proposto por Mårio Ruivo. Parte desse elenco jå se reuniu, informalmente, apesar da deliberação do órgão måximo entre congressos distritais, e, pelo menos por ora, não consta que o novo líder federativo proceda a alteraçþes. Segundo fontes partidårias, Ruivo só terå admitido um ou outro ajustamento em relação aos nomes conotados com o seu antecessor, Victor Bap-

tista, não prescindindo de ser coadjuvado por 12 dos seus apoiantes por ele escolhidos para o efeito. O novo líder federativo mobilizou para a equipa de coadjutores três camaradas conotados com Baptista, Ana Manaia (Condeixa-a-Nova), Maximino Morais (Coimbra) e Sandra Ralha (Penacova), mas, ainda assim, a sua proposta foi rejeitada por uma margem de seis votos (41 contra e 35 favoråveis). Joel Vasconcelos, Manuel Guinapo, JosÊ Soares, Nuno Costa, Cristina Martins, Luís Santarino, Ana Gouveia, Carlos Castanheira, Maria do CÊu Lourenço (ex-deputada à Assembleia da República), JosÊ IglÊsias, Luís Ribeiro e Vasco

Sousa deverão voltar a ser propostos. Maximino Morais, ex-quadro da Caixa Geral de Depósitos, Ê conhecido partidariamente pela ligação a Manuel Machado, ex-mandatårio de Victor Baptista. Ana Manaia e Sandra Ralha mereceram a preferência de Ruivo por se tratar de militantes pertencentes a secçþes que foram bastiþes do anterior líder federativo, sendo que a segunda se demarcou do anterior presidente-adjunto da Federação, Pedro Coimbra, por ocasião da eleição do respectivo sucessor para a liderança da Comissão Concelhia socialista de Penacova. De resto, segundo fontes partidårias auscultadas pelo nosso Jornal, terå sido Pedro Coimbra o mentor do chum-

bo por se tratar do militante mais inconsolåvel com o recente triunfo de Mårio Ruivo, de quem foi o principal coadjutor no Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social. Apoiante indefectível de Baptista, Pedro Coimbra entrou em rota de colisão com Ruivo em 2007, altura em que o actual líder distrital conimbricense do PS se perfilou para apear o então presidente da Federação no ano seguinte. No universo de 71 membros eleitos da CPF (sufragada pelo mÊtodo de Hondt no XIV Congresso do PS/Coimbra), Ruivo desfruta de maioria tangencial, admitindo-se que os ram ligeira vantagem à corrente afecta ao seu antecessor.

Eleiçþes partidårias

Requerimentos de Baptista sem provimento no TC O Tribunal Constitucional (TC) declinou tomar conhecimento dos requerimentos subscritos por Victor Baptista a impugnar a eleição de MĂĄrio Ruivo para a presidĂŞncia da Federação de Coimbra do Partido Socialista. Fonte prĂłxima do requerente disse, ao “CampeĂŁoâ€?, esperar que ainda nĂŁo se trate de uma decisĂŁo apurou o nosso Jornal, nem a eventual interposição de recuso para o plenĂĄrio de juĂ­zes de uma das secçþes do TC tem aceitação garantida. Segundo um acĂłrdĂŁo,

a que o nosso Jornal teve acesso, conselheiros da 3ÂŞ. Secção entendem que as matĂŠrias suscitadas pelo candidato apeado da liderança distrital do PS/Coimbra respeitam a decisĂľes intermĂŠdias, sendo, por isso, apenas escrutinĂĄveis por ĂłrgĂŁos partidĂĄrios. Para os referidos juĂ­zes, o princĂ­pio da intervenção mĂ­nima sĂł ĂŠ compatĂ­vel com um sistema de impugnação unitĂĄria das deliberaçþes dos ĂłrgĂŁos partidĂĄrios relativas a eleiçþes dos seus titulares. “Somente apĂłs a exaustĂŁo dos meios internos pre-

vistos pelos Estatutos [do PS], em que se discuta o eleitoral, se poderå recorrer [para os conselheiros do Palåcio Ratton] da decisão de Victor Baptista impugnou a composição do caderno eleitoral e deliberaçþes de órgãos partidårios prÊvias à proclamação, em sede de Comissão Nacional de Jurisdição, dos resultados do sufrågio para escolha do presidente da Federação conimbricense do PS. Neste contexto, o requerente pugnou pela exclusão dos cadernos de todos

os camaradas aos quais depois de 31 de Março de 2010 foi reconhecida capacidade eleitoral activa, tendo-se batido, por outro lado, pela atribuição do direito de voto a outros militantes . Segundo o acĂłrdĂŁo, qualquer intervenção na vida dos partidos proveniente do exterior deve obedecer a um princĂ­pio “de minimisâ€?, na medida em que tais associaçþes cĂ­vicas, enquanto agremiaçþes de pessoas, gozam do direito fundamental prĂłprio inerente Ă liberdade de associação na sua vertente de auto-organização.

PSD

Marcelo Nuno lança plataforma de estudos A candidatura de Marcelo Nuno à Comissão Política Distrital do PSD/Coimbra acaba de apresentar uma plataforma de estudos que, reunindo especialistas das mais diversas åreas, deverå servir para assessorar o futuro líder distrital social-democrata e, simultaneamente, apoiar e formar autarcas e quadros do partido. Paulo Júlio, presidente da Câmara Municipal de Penela,

coordenarĂĄ a plataforma de estudos e participação cĂ­vica “Coimbra tem Futuroâ€?, com a contribuição de JosĂŠ Manuel Canavarro, responsĂĄvel pelo gabinete de estudos do PSD. Massano Cardoso, JoĂŁo Rebelo, LuĂ­s Alcoforado, Norberto Pires, Gil PatrĂŁo, JosĂŠ Ricardo e Fernando Guerra sĂŁo algumas das personalidades que devem integrar este grupo de trabalho.

Marcelo Nuno defendeu a qualificação da inter venção do p a r t i d o, n o s d ive r s o s n Ă­ ve i s d e a c t u a ç ĂŁ o, aproveitando o contributo de militantes e nĂŁo militantes do PSD. “Temos gente altamente qualificada no nosso espectro polĂ­tico. Temos de saber aproveitar essas pessoas, sem medo que a sua grandiosidade ofusque

o seu desempenhoâ€?, admitiu Marcelo Nuno. O mandato de Pedro Machado na liderança da ComissĂŁo PolĂ­tica Distrital do PSD terminou a 21 de Novembro. Jaime Soares, presidente da Mesa da Assembleia Distrital, deve convocar eleiçþes atĂŠ 21 de Janeiro do prĂłximo ano. Se isso nĂŁo acontecer, caberĂĄ Ă Assembleia Nacional do partido agendar o acto eleitoral.

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Justiça

Talvez a economia peça outra via R.A.

O juiz conselheiro Ă lvaro Laborinho LĂşcio admitiu, recentement e, e m C o i m b r a , q u e os agentes econĂłmicos adoptem um sistema de resolução de conflitos alternativo ao da Justiça convencional. Ao intervir na Ăşltima sessĂŁo de “Quintas na Quintaâ€?, evento promovido pela Fundação de InĂŞs de Castro, o magistrado questionou se o sistema de Justiça terĂĄ condiçþes para responder Ă s exigĂŞncias da economia de mercado. A dĂşvida prende-se com a circunstância de

tais agentes pretemderem decisĂľes cĂŠleres, sendo que, assinalou o orador, chegam a preferir uma decisĂŁo judicial errada que seja rĂĄpida em vez de uma decisĂŁo correcta e demorada. Ao advertir que “a eficĂĄcia tem um limiteâ€?, o ex-ministro da Justiça opinou que talvez a resolução de conflitos na economia de mercado se baste com o lançamento de moeda ao ar; ora, para isso, basta nĂŁo haver batota, comentou. Segundo o conselheiro, membro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), a eficĂĄcia do sistema nunca foi um elemento

inter no do mesmo, ĂŠ, antes, a ideia de eficĂĄcia que interpela o sistema de fora para dentro. N e s t e c o n t e x t o, o jurista exortou as universidades a pensarem aquilo que dever ser judicialmente escrutinado. Contudo, o magistrado considerou que a propalada crise da Justiça “nĂŁo ĂŠ tĂŁo grave como tantas vezes se pretende fazer crerâ€?. Na mesma linha, o vice-presidente do STJ, AntĂłnio Henriques Gaspar, noutro contexto, tambĂŠm se insurgiu contra o pessimismo, tendo alegado que nem na acção executiva o panora-

ma ĂŠ assim tĂŁo dramĂĄtico para os agentes econĂłmicos. Ao duvidar que ao aumento da autoridade do poder judicial tenha correspondido um acrĂŠscimo de responsabilidade e e de responsabilização dos magistrados, Laborinho LĂşcio preconizou as vias do compromisso, c o - r e s p o n s a b i l i z a ç ĂŁ o, cooperação e co-gestĂŁo. Rui AlarcĂŁo, membro do Conselho Superior do MinistĂŠrio PĂşblico, aludiu Ă existĂŞncia de problemas da Justiça passĂ­veis de resolução graças a “outro comportamento dos seus agentesâ€?. “Em vez de medidas,

o que se pede sĂŁo polĂ­ticasâ€?, afirmou, ainda, o ex-ministro, assinalando que as perguntas sĂŁo um caminho para as instituir. Segundo o orador, quando se proclama â€œĂ polĂ­tica o que ĂŠ da polĂ­tica e Ă Justiça o que ĂŠ da Justiçaâ€?, fica omisso aquilo que cabe em cada um dos domĂ­nios. N e s t e c o n t e x t o, o jurista fez notar que “o Governo jĂĄ diz mal do poder judicialâ€?, tendo acrescentado que importante nĂŁo ĂŠ ser este Executivo a agir assim, importante, por ser digno de ref lexĂŁo, ĂŠ isto ocorrer neste tempo. Ou quererĂĄ o poder

polĂ­tico que se instale o descrĂŠdito acerca do sistema judicial?, questionou Laborinho LĂşcio. Em recente entrevista ao Jornal i, o demissionĂĄrio secretĂĄrio de Estado JoĂŁo Correia alerta para “uma cultura, sem grande justificação, instalada contra a Justiça em determinados sectores do PSâ€?. Segundo o governante cessante, hĂĄ um sector do Partido Socialista, e tambĂŠm do PSD, a “olhar para a Justiça como um monstro (...), ĂŠ como se vissem um mapa das auto-estradas, mas nĂŁo vissem as estradas secundĂĄrias nem os caminhos vicinaisâ€?.

O diabo estĂĄ nos pormenores, adverte vice-presidente do STJ O vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, AntĂłnio Henriques Gaspar, exortou, na semana passada, magistrados e advogados a fazerem, diariamente, o melhor que sabem e podem, tendo advertido que “o diabo estĂĄ nos pormenoresâ€?. O juiz conselheiro usava da palavra, em Coimbra, numa cerimĂłnia de apresentação de um livro da sua autoria, intitulado “Justiça - reflexĂľes fora do lugar-comumâ€?. O magistrado recomendou a juĂ­zes, procuradores e advogados que nĂŁo confundam processos com questĂľes pessoais, onde entrem estados de alma, e tambĂŠm lhes sugeriu que nĂŁo os transformem em arena de combate. Por pormenores, precisou, deve entender-se as pequenas coisas do dia-a-dia dos tribunais. Ao aludir Ă â€œpercepção externa negativaâ€? acerca da Justiça, vincando que ela ĂŠ “mediaticamente construĂ­da e ampliadaâ€?, o conselheiro considera que a “realidade efectivaâ€? ĂŠ bem diferente. “Foi gerada uma democracia descontente, resultado, tambĂŠm em muito, da leveza insuportĂĄvel das anĂĄlises e do desconcerto de uma opiniĂŁo mal avisadaâ€?, opina o magistrado, confessando recear que o desânimo causado pelo excesso possa “abrir caminho Ă desistĂŞncia e Ă resignaçãoâ€?.

Entrevistado pelo Jornal i, o demissionĂĄrio secretĂĄrio de Estado JoĂŁo Correia disse, hĂĄ dias, que “a Justiça estĂĄ a concorrer, tendencialmente como perdedora, com a comunicação socialâ€? e acusou os jornalistas de transmitirem uma “visĂŁo muito parcialâ€?. Em alusĂŁo Ă compilação de algumas reflexĂľes, o vice-presidente do STJ justificou-a com “a consciĂŞncia de uma insuportĂĄvel assimetria entre a opiniĂŁo e uma comunicação impressionistas e a realidadeâ€?. “Pretendi exercer o contraditĂłrio em relação aos estereĂłtipos nĂŁo racionais instalados sobre a Justiçaâ€?, acentuou. Acresce, segundo o conselheiro, que a apresentação do livro valeu “como pretexto para se poder usufruir de uma liçãoâ€? do catedrĂĄtico (jubilado) Jorge Figueiredo Dias. Especialista de Direito penal, Figueiredo Dias preconizou a existĂŞncia de colaboração e lealdade entre os actores judiciĂĄrios em detrimento da conflitualidade. Neste contexto, o orador defendeu uma mudança de mentalidades e advertiu que ela se nĂŁo operarĂĄ por via da produção legislativa. Ao alertar para a perda de confiança do povo na administração da Justiça, o penalista admitiu que o

tempo e a decisĂŁo estĂŁo inapelavelmente ligados. Figueiredo Dias afirmou, ainda, que a Justiça consubstancia um poder democrĂĄtico insusceptĂ­vel de ser encarado como oposição Ă dimensĂŁo polĂ­tica. Quanto ao livro, disse tratar-se de um “passo importanteâ€? no âmbito da “crĂ­tica necessĂĄriaâ€?. JosĂŠ de Faria Costa, outro conceituado jurista, afirma, no preâmbulo da obra, que estĂĄ “muito longe de ver na Justiça sĂł negrume ou tiçþes incandescentes de infernos dantescosâ€?. Anterior director da Faculdade de Direito de Coimbra, Faria Costa felicita AntĂłnio Gaspar por nĂŁo se deixar cair na tentação da fuga Ă s responsabilidades. Assistiram ao lançamento do livro o presidente do STJ, Noronha do Nascimento; o conselheiro Santos Cabral; o presidente do Tribunal da Relação de Coimbra, Joaquim Piçarra; o procurador-geral distrital cessante, Alberto Braga Temido; o coordenador do DIAP de Coimbra, Euclides Dâmaso; os advogados Rodrigo Santiago, ArmĂŠnia Coimbra, Ă lvaro Matos e Jacob SimĂľes e, entre outros magistrados, CecĂ­lia Agante, LuĂ­s BaĂ­a da Costa, AntĂłnio Carvalho Gomes, JosĂŠ Rodrigues, JosĂŠ Mouraz Lopes, Pedro Branquinho Dias e AntĂłnio Barateiro Martins.

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Eleiçþes, dia 15, para a Secção Regional do Centro da Ordem dos MÊdicos

Lista A: “Defender os mĂŠdicos, os doentes e a saĂşde com independĂŞnciaâ€? MandatĂĄrio: Adriano Vaz Serra. Mesa da Assembleia Regional:Catarina Resende

de Oliveira, Paulo Henrique Coelho dos Santos, João Carlos Araújo Morais, Beatriz Gusmão Pinheiro. Conselho Regional: Fernando Manuel da Conceição Gomes, JosÊ à vila Rodrigues Costa, Maria Teresa Gomes Fernandes Lopes, Maria dos Prazeres $ % & ' * % + 6 Bento de Matos, António Carlos de Paiva Ramalheira, António Manuel Pinto Brochado Moreira Morais, Bruno Almeida, Jorge Miguel Eva MiguÊis, Maria Filipa Cabral Antunes de Seabra Pereira, Paula Cristina Aires Coutinho Figueira da Silva. Conselho Fiscal: JosÊ Humberto Paiva de Carvalho, Ana Maria Amaro Soares Torres de Almeida, João JosÊ Santiago Alves Correia. Conselho Disciplinar: + % tas Rodrigues Marques, DÊcio Bernardino Pereira de Sousa, João Morgado,JosÊ Manuel Pacheco Portela,. Maria Zaida Monteiro Pereira Fernandes. Mesa da Assembleia Distrital de Coimbra: Salvador Massano Cardoso, Luísa Maria de Abreu Freire Diogo Matos, Isabel Maria Gonçalves Costa, Daniel dos Santos Brito. Conselho Distrital de Coimbra: Amândio JosÊ Correia Martins Couceiro, Ana Luísa Machado Agudo Simþes Mateus, Maria Fernanda da Silva Leite Gouvêa, Ricardo Manuel AngÊlico Faria Gabriel, Teresa Paula Lopes Sousa de Santis.

Lista B: “A Ordem somos todosâ€? MandatĂĄrio: AmĂŠrico Figueiredo Mesa da Assembleia Regional: Joaquim Murta, Rui Nogueira, Jorge Humberto Tomaz, Paulo Adalberto Antunes. Conselho Regional: Francisco Rolo, AntĂłnio Silva Marques, AntĂłnio Augusto Vieira, Carla Serra, Carlos Cortes, CesĂĄrio Andrade Silva, Francisco Matos, Guilherme TralhĂŁo, Isabel Luzeiro, JoĂŁo Carlos Ribeiro, Paula Alves. Conselho Fiscal: JosĂŠ Manuel Nascimento Costa, LuĂ­s Carlos JanuĂĄrio Santos, MĂĄrio Loureiro. Conselho Disciplinar: Frederido Valido, AntĂłnio Vieira Pires, Carlos Ordens, JĂşlio Leite, Rosa Maria Crespo Ramalho. Mesa da Assembleia Distrital de Coimbra: Filipe Caseiro Alves, Carlos Robalo Cordeiro, Dulce Diogo, Liana NegrĂŁo. Conselho Distrital de Coimbra: LuĂ­s Filipe Silva, LuĂ­s Teles, LuĂ­s Trindade, Alice Luzio, Carlos Pereira.

MÊdicos vão escolher entre a continuidade e a mudança Uma candidatura de continuidade, liderada por Fernando Gomes, e outra que propþe uma mudança de rumo, encabeçada por Francisco Rolo, apresentam-se, no próximo dia 15, às eleiçþes para a Secção Regional do Centro da Ordem dos MÊdicos, que decorrem em simultâneo com o sufrågio para bastonårio e os órgão nacionais. LU�S SANTOS

Um dos candidatos Ă liderança do Conselho Regional do Centro da Ordem dos MĂŠdico ĂŠ Fernando Gomes, actual vicepresidente daquele ĂłrgĂŁo, que dirige o Serviço de Neurocirurgia dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), ex-deputado Ă Assembleia da RepĂşblica (eleito pela CDU) e antigo dirigente sindical. O outro candidato Ă presidĂŞncia regional ĂŠ Francisco Rolo, director da Ă rea de GestĂŁo Integrada CirĂşrgica I dos HUC, porque considera ser necessĂĄrio uma “mudança de rumoâ€? e que a Ordem deve readquirir o seu prestĂ­gio atravĂŠs da qualidade do exercĂ­cio mĂŠdico. Fernando Gomes (lista A - “ Defender os mĂŠdicos,

os doentes e a Saúde com independência�) quer dar continuidade a alguns projectos, como o Programa de Apoio Integral ao MÊdico, para membros que enfrentam

dificuldades de saĂşde ou outras, e o Fundo de Solidariedade, sustentando, tambĂŠm uma abertura da Ordem para o exterior, para a sociedade civil, para as associaçþes de doentes, esclarecendo e sendo pedagĂłgico. Em marcha estĂĄ, tambĂŠm, o projecto da Aldeia do MĂŠdico, que jĂĄ tem terreno e um plano que inclui uma ĂĄrea residencial e, simultaneamente, de apoio mĂŠdico e social aos membros e seus familiares, uma ĂĄrea administrativa para onde vĂŁo passar as instalaçþes da Secção Regional do Centro, um auditĂłrio, restaurante e espaços de convĂ­vio. “EstĂĄvamos na fase de lançamento de concurso internacional para projecto de arquitectura, mas propusemos em Conselho Regional que se aguardasse nesta fase prĂŠ-eleitoral, para nĂŁo condicionar quem venha a assumir a Direcçãoâ€?, acrescenta. Francisco Rolo (lista B - “A Ordem somos todosâ€?) refere que “todos nĂŁo serĂŁo de mais na tarefa hercĂşlea que serĂĄ o permanente desafio de querer servir os mĂŠdicos e cooperando com todos, individual e associativamente, na resolução dos problemas por todos conhecidos, mas atĂŠ hoje nunca solucionadosâ€?. “Pretende-se com esta candidatura iniciar uma nova era e um paradigma na estrutura da OM, adequando e agilizando o seu funcionamento Ă realidade da era em que vivemos, recentrando o seu papel nas discussĂŁo dos problemas que afectam a

Francisco Rolo

Fernando Gomes

classe mĂŠdica, participando de modo efectivo na discussĂŁo das grandes opçþes da tutela (vide o recente exemplo da fusĂŁo dos hospitais de Coimbra ou a criação de uma Faculdade de Medicina em Aveiro), concretizando competĂŞncias da Ordem, que por ora estĂŁo distribuĂ­das a organismos inĂşteis porquanto sobrepĂľem funçþes e lançam a confusĂŁo social, e lutando pelo sempre adiado diploma do acto mĂŠdico, cada vez mais necessĂĄrio pela proliferação de medicinas ditas alternativas que provocam danos nos cidadĂŁos muitas vezes irreparĂĄveisâ€?, especifica. No contra-ataque, Fernando Gomes diz que a equipa e o projecto que encabeça “tĂŞm provas dadas do seu empenho na busca da construção de uma Ordem inclusiva, que se renova com a responsabilização de mais jovensâ€?. “Sabemos o que queremos e, contrariamente ao afirmado publicamente pelos colegas nossos opositores, entendemos o que se estĂĄ a

passar na saĂşde e opomo-nos ao tambĂŠm por eles publicamente defendido, que a Ordem dos MĂŠdicos devia deixar aspectos disciplinares para os tribunais e outras matĂŠrias que nĂŁo lhe competem para as entidades competentesâ€?, acrescenta. A candidatura de Francisco Rolo traça 10 objectivos para trĂŞs anos, nos quais se inclui

! todo e qualquer acto mĂŠdico; que a actualização e valorização sejam incluĂ­das nas condiçþes contratuais dos mĂŠdicos; recentrar o papel da Ordem nas decisĂľes relacionadas com o ensino pĂłs-graduado e o exercĂ­cio da Medicina; colocar os colĂŠgios da especialidade no centro das decisĂľes, como garante da qualidade tĂŠcnico " # de um sistema de notificação do erro em Medicina; dar continuidade ao projecto do Fundo de Solidariedade e reformular o Programa de Ajuda Integral do MĂŠdicoâ€?.

Presidente do Centro entre os concorrentes

Quatro candidatos a bastonårio JosÊ Manuel Silva, presidente cessante do Conselho Regional do Centro da Ordem dos MÊdicos Ê um dos quatro candidatos a bastonårio que se apresentam a eleiçþes no próximo dia 15, com a segunda volta marcada para 19 de Janeiro de 2011 caso nenhum deles consiga obter a maioria logo no primeiro sufrågio. Recorde-se que a Ordem

dos MĂŠdicos jĂĄ teve um bastonĂĄrio de Coimbra, Santana Maia, surgindo agora a oportunidade a JosĂŠ Manuel Silva, chefe de equipa na UrgĂŞncia dos HUC e doente da Faculdade de Medicina. Outro dos candidatos a bastonĂĄrio, Manuel Brito, ĂŠ cirurgiĂŁo vascular e natural de Coimbra, foi director do Hospital do Funchal (Madei-

ra) e actualmente integra o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Zona Central. Para suceder ao actual bastonårio, Pedro Nunes (que não se recandidada), estå tambÊm na corrida eleitoral a mÊdica Isabel Caixeiro, presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem, especialista em Medicina

Geral e Familiar e do Trabalho, que preside Ă UniĂŁo Europeia de MĂŠdicos de ClĂ­nica Geral. O quarto candidato ĂŠ Jaime Mendes, de Lisboa, cirurgiĂŁo pediĂĄtrico que jĂĄ se encontra aposentado e que, hĂĄ trĂŞs anos, tambĂŠm concorreu ao Conselho Regional do Sul da Ordem dos MĂŠdicos.

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FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R A

S U B I R

Fernando Carvalho – € WŠ ’

= % W < ` calado durante muito tempo acerca de todo o revÊs do projecto do Metro e do destino da respectiva empresa traçado

$ “ € ! < @ : * " ’ \ < < ! de Estado dos Transportes. A concelhia de Coimbra do PS _ : Central. Paulo Júlio – _ `

apresentada novidades e motivos para os visitantes marcarem presença. Esta Ê uma iniciativa do executivo camarårio liderado

~8 ` < e congregando em seu redor muitos outros acontecimentos, dignos de registo. Ao grande presĂŠpio, juntou-se este ano um jantar de solidariedade, que ajudou a adensar o espĂ­rito nata " entre os povos. Xavier Viegas ‰ W kƒƒ| + K + Š ^ @+K+^\

< nalmente, reconhecida, nas åreas da engenharia automóvel, ” + ! • – Y < Y > {| < > • – +K+^ de parabÊns, pelo meritório trabalho desenvolvido. UBLI I A E

A

D E S C E R

Ana Jorge ‰ € ' Y W " * " 6 8 + ~ — Y <� " 6 — 6 8 Y Y *

<

Y } 8Y Empresarial (EPE) escapar a (novo) aperto do cinto. Jå agora: a cabeça de lista de candidatos a deputados do PS por Coimbra !

Y Y : ’ " ˜

Boaventura de Sousa Santos € ˆ 6 6 : Y % Economia da Universidade de Coimbra, doutorado pela Universidade de Yale (JSD, kƒ w\ Y Y estudo (Advanced Grant), de { ‚ <� Y " European Research Council,

_ : Y } +=^W} ` } < < � � } modo de partilhar as experiências do mundo�, a desenvolver no Centro de Estudos Sociais (CES) de Universidade de Coimbra, € Y: :

} Š Y duas ideias principais: o conhecimento do mundo excede em } #

" } Y ! Y Â? " Â? } _ Â?

W}6 K : Y � @ " \ � " cos, recomendaçþes e documentos orientados, a nível nacional e europeu, para as instituiçþes políticas; relatórios executivos, com os principais objectivos e conclusþes; materiais didåcticos

! # € Y _ 8Y W ˆ Sousa Santos ĂŠ um dos cientistas sociais portugueses com maior

: + Y < Y " ‡ } espaço europeu e raramente ĂŠ atribuĂ­da a cientistas portugueses, _ Y " € } & < W @< Â? \ : ! ' =

Y: * " : < ! "

€ }&W + $ experientes, e Starting Grants, para jovens doutorados.

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QUARTA-FEIRA

DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

< : " \ : desenvolveu uma actividade altamente meritĂłria que aqui se recorda e se evoca pelo contributo que deu Ă liberdade de im + : * ! " para jornais regionais que hoje existem exactamente porque * %^$ < Y > Y _ demagogicamente se limitaram a propalĂĄ-la. Ao recato da sua vida e Ă humildade com que a viveu, juntamos aqui, quase em silĂŞncio, o obrigado que lhe devemos. Manuel Alegre – A candidatura de Manuel Alegre Ă & 8Y ! Y ` @kw\ em Coimbra (na avenida de Calouste Goulbenkian, 22 - C), um debate subordinado ao tema “Por um novo paradigma + " {k<w| contarĂĄ com as participaçþes de JosĂŠ Reis, ex-secretĂĄrio de } ~ & W } Sociais da Universidade de Coimbra. Eduardo Melo – Eduardo Melo, estudante de BioquĂ­ {{ K $ + + W Y @K$ ++W\ € dato da continuidade ganhou Ă primeira volta, com mais de  | Y ‚ {ƒƒ „ †|„ {| ‡ W Y @‡W\ * de desenvolvimento da Universidade de Coimbraâ€? estĂĄ no ' Y Y

* € ˆ " com a possibilidade de os estudantes poderem voltar a sair > : " dialogar e negociar com o MinistĂŠrio da CiĂŞncia, Tecnologia e Ensino Superior.

Humberto Oliveira ‰ € WŠ *

`<" Mondego, no troço entre aquele concelho e o de Vila Nova 6 ! _ economia local, designadamente o turismo, a gastronomia e as actividades envolventesâ€?, com o protesto a ser enviado a vĂĄrias entidades, desde o MinistĂŠrio do Ambiente atĂŠ Ă Secretaria de Paulo Larisch – Morreu o Paulo Larisch. Um jovem de } ' ‹ Y € ! Coimbra hĂĄ muitos anos radicado em Bruxelas, onde vivia e a tudo o que puder travar o desenvolvimento e a diminuir a - _ < < < ! + " 8 Telmo Melo – Este mĂĄgico de Coimbra assinala no prĂłassassina, surpreendeu –o aos 51 anos, muito antes do que o ximo sĂĄbado, dia 11, os sete anos de carreira com um jantar, : " {|<|| W Y & W < } < = > " implementou o “DiĂĄrio de Coimbraâ€? (o seu avĂ´ Adriano iniciativa ĂŠ escolhida por Telmo Melo para a estreia da sua mais Lucas criou o Jornal na primeira metade do sĂŠculo passado e _ ‹ : o seu tio, Adriano MĂĄrio da Cunha Lucas, ĂŠ o actual director), k„<|| Y ! = < % ^ ~ W Y ! @$ ! K ! W Y vĂĄrios convidados e grupos em palco.

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QUARTA-FEIRA

DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

FACTOS DA SEMANA

Anobra mostra potencialidades A mostra das potencialidades da freguesia de Anobra, no concelho de Condeixa, decorrerĂĄ no prĂłximo dia 11, e ĂŠ uma iniciativa do executivo da Junta, presidido por Gustavo Pancas. O inĂ­cio estĂĄ marcado para as 09h30, com uma visita a algumas empresas e a todas as associaçþes sediadas na freguesia: Junta de Anobra; Hotel Canino â€œĂ“cio do CĂŁoâ€?; Domingos GĂłis SimĂľes & Filhos, Lda; FarmĂĄcia Anobra; UniĂŁo Sport Anobra; Hotel Canino e Felino “Holidaypetâ€?;LuĂ­s FlĂłrio Arquitecto - Unipessoal, Lda; Associação Casal da LĂŠgua; Associação Casal do Carrito; Associação Casal de SĂŁo JoĂŁo. ApĂłs o almoço decorrerĂĄ a visita Ă empresa Carlos Nunes & IrmĂŁos, Lda e, pelas 15h00, uma palestra no Centro de Interpretação da Reserva Natural do PaĂşl de Arzila, por JoĂŁo Carlos Farinha (director do Departamento de GestĂŁo › W Âœ ‹8 \ = — @ & — 8 + _ \ 6 ` `> : espaços verdes da freguesia de Anobra, na sede da Junta, pelo arq. LuĂ­s FlĂłrio e o desenhador Nuno Barreto, terminando com : Â’ % + Y pelo investigador JoĂŁo Pinho. PJ deteve suspeito de violĂŞncia domĂŠstica ‡ < ‚„ " ~ ! @ ~\ no concelho de Oliveira do Hospital, por recaĂ­rem nele a suspeita dos crimes de ofensas Ă integridade fĂ­sica, coacção agravada e de violĂŞncia domĂŠstica, estando tambĂŠm sob investigação a prĂĄtica de crime de incĂŞndio. A detenção, anunciada quinta-feira pela Directoria do Centro da PJ, decorreu no cumprimento de man : em prisĂŁo domiciliĂĄria, sujeito a vigilância electrĂłnica. Os factos que levaram Ă detenção do suspeito, a agressĂŁo violenta de duas mulheres, num quadro de desavenças familiares, terĂŁo ocorrido nos meses de Maio, Junho e Agosto do corrente ano, no concelho de Oliveira do Hospital.

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IKEA dĂĄ a mĂŁo Ă ACAPO na aprendizagem diĂĄria Aprender ou reaprender os gestos simples da vida quotidiana. Comer, passar a ferro, limpar a casa ou cozinhar sĂŁo gestos que ĂŠ preciso treinar quando a visĂŁo deixa € W + – K ! inaugurado na Ăşltima semana em Coimbra, no centro da Associação dos Cegos + Y " @+W+ €\ ! > experimentarem as mĂşltiplas actividades do dia-a-dia, por forma a maximizar a sua autonomia. O novo centro corresponde ao projecto “Crescer Sentindoâ€?, promovido pela ACAPO e vencedor da primeira edição do Fundo IKEA Colabora em Portugal. = +Y {||ƒ projectos nacionais dedicados Ă saĂşde e educação de crianças em situação econĂłmica de risco ou de exclusĂŁo social. O projecto da ACAPO, distinguido com 50 000 euros, concorreu com mais de 130 candidaturas, de Norte a Sul do paĂ­s. e negociou a intervenção do Fundo MonetĂĄrio Internacional @%Â’^\ " } ~ PSD, Lopes tinha dito que, se fosse ministro, hoje em dia, cortaria k„ {| ! ! 8Y governantes. Em meados da dĂŠcada de 80 [do sĂŠculo XX], o entĂŁo ministro das Finanças instituiu para um ano a cobrança de um

@ * ! \ > quarta parte do subsĂ­dio de Natal. Recolha de roupa e alimentos em Granja do Ulmeiro O Blog OpiniĂŁo Granjense, estĂĄ a levar a cabo uma campanha solidĂĄria de recolha de roupa e alimentos, atĂŠ 17 de Dezembro. As doaçþes devem ser entregues no Gare W W " w& 6 8 @$ : ‡ \ } panha reverta a favor da CĂĄritas Diocesana de Coimbra.

Orquestra Juvenil do Centro (OJC) jĂĄ ensaia + € ~ W @€~W\ € W ! W @€WW\ :! _ seu primeiro ensaio. As inscriçþes continuam abertas, estando a OJC aberta a receber novos membros, pessoas com mais de 14 anos interessadas em integrar este grupo de jovens mĂşsicos. EDP reforça energia em Ançã Aceitam inscriçþes para instrumentos como violino, viola, vioA EDP Distribuição, por intermĂŠdio da Ă rea Operacional Y * ” Y Coimbra da Direcção de Rede e Clientes Mondego, colocou em trompetes, trombones e percussĂŁo. Os ensaios realizam-se todos + @W < \ os domingos, no PavilhĂŁo Centro de Portugal, em Coimbra, pelas ' @ '\ 17h30. Os interessados devem enviar os seus dados pessoais e novo Centro Educativo. Este novo equipamento, cuja entrada indicação do instrumento que tocam para: Orquestra Juvenil do {ƒ — Y - Centro, PavilhĂŁo Centro de Portugal, Av. da LousĂŁ, Parque Verde sentou um investimento total para a EDP Distribuição na ordem do Mondego 3030-767 Coimbra. dos 50 000 euros, segundo anunciou a empresa. Este Posto de Transformação, tendo como principal objectivo o abastecimento Cantares natalĂ­cios na Igreja de Santa Cruz de energia elĂŠctrica ao novo Centro Educativo, visa, tambĂŠm, No âmbito do respectivo Plano de Actividades para o ano dar um contributo para uma melhoria da qualidade do serviço {|k| $ % W Y _ ^^ } prestado Ă localidade de Ançã. tro de Cantares do Ciclo NatalĂ­cio, este sĂĄbado, dia 11, pelas {k<w| ^ : 6 W _ € Jantar de Natal da ADFP ĂŠ este ano sĂł para utentes participação de dois grupos convidados: o Rancho FolclĂłrico A Associação para o Desenvolvimento e Formação Pro- de Passos de Silgueiros e o Rancho FolclĂłrico de Penacova. @+K% \ Â’ W deste ano do jantar de Natal na vertente voltada para dirigentes, SĂłcios dos Bombeiros VoluntĂĄrios tĂŞm descontos na Baixa Y + + ˆ * W Y @+ ˆW\ instalado em Portugalâ€?. Manter-se-ĂĄ inalterĂĄvel a realização dos e a Associação HumanitĂĄria de Bombeiros VoluntĂĄrios de festejos desta quadra concebidos para os utentes da instituição. W Y @+‹ˆ–W\ Y â€œĂ‰ ofensivo que alguns continuem a aderir ao consumismo no âmbito do qual os estabelecimentos comerciais aderentes " ” praticarĂŁo preços convidativos aos sĂłcios dos Bombeiros muitas famĂ­lias enfrentam a pobreza e Portugal vive em criseâ€?, VoluntĂĄrios e as duas entidades se comprometem tambĂŠm a sustenta o presidente da ADFP, o mĂŠdico Jaime Ramos, que foi desenvolver iniciativas na ĂĄrea cultural e de lazer. “As iniciatiautarca, governador civil e deputado Ă Assembleia da RepĂşblica vas a realizar serĂŁo consideradas caso a caso, pelas respectivas @ 6K\ 6 + Y ` direcçþes, e delas serĂĄ dado o devido conhecimento aos poupança, evitando desperdĂ­cios e consumos desnecessĂĄrios, e, respectivos associados na procura de criação das sinergias por outro lado, aumentando o esforço individual e colectivo em indispensĂĄveis Ă revitalização do tecido econĂłmico e social prol do aumento da produção. da Baixa de Coimbraâ€?, referem as duas entidades em nota de imprensa enviada ao CampeĂŁo. Morreu Ernâni Lopes, o herĂłi da austeridade Ernâni Lopes, ministro das Finanças do IX Governo (assente SaĂ­da terapĂŞutica a bordo do BasĂłfias 6 6K\ € + — {|k| Y ˆ passada, aos 68 anos de idade, vĂ­tima de cancro. Escolhido pelo das mais recentes iniciativas do projecto “SaĂ­das TerapĂŞuticasâ€?, outrora primeiro-ministro MĂĄrio Soares, numa conjuntura social e desenvolvido no Centro Hospitalar PsiquiĂĄtrico de Coimbra econĂłmica semelhante Ă actual, o governante teve papel prepon- (Unidade Sobral Cid, PavilhĂŁo 16 R/C-Serviço de Psiquiatria Foderante na preparação da adesĂŁo de Portugal Ă UniĂŁo Europeia \ > Â? UBLI I A E

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> 6 8 Â’ {|k| € " Y " " natalĂ­cio, de forma a fortalecer os sentimentos que esta ĂŠpoca tanto desperta. Promover a reinserção social, diminuir a estigmatização do doente psiquiĂĄtrico e promover uma forma de distracção, que leve o doente a alhear-se da sua condição de inimputĂĄvel, que por vezes condiciona o seu funcionamento fĂ­sico, psĂ­quico e social, sĂŁo os objectivos do projecto, que pretende tambĂŠm que o doente, 8 tivado Ă atingir o seu mĂĄximo potencial fĂ­sico e cognitivo. Todas estas visitas programadas exigem uma preparação antecipada, tal como o conhecimento das propostas dos utentes, autorização do Conselho de Administração, contactos com as instituiçþes que visitam, disponibilidade de validação, apoio superior, disponibilidade dos recursos humanos e materiais e envolvimento da Equipa de Enfermagem e Assistentes Operacionais. Requalificação ambiental em Brasfemes Em resposta a uma solicitação do presidente do Real Clube de Brasfemes, AntĂłnio Lopes, a equipa municipal do Ambiente ` Y @

Â&#x; \ remover pneus usados, que deverĂŁo atingir as 60 a 80 toneladas. Estes pneus serĂŁo recolhidos aos serviços municipais, onde serĂŁo preparados para serem entregues para reciclagem, a entidade + < arranque pelo vereador do pelouro, Luis ProvidĂŞncia, sĂł deverĂĄ " ! espaço, que deverĂĄ receber outros equipamentos desportivos, a W % Y NĂşcleo de Veteranos da AcadĂŠmica/OAF O convĂ­vio de Natal do NĂşcleo de Veteranos da AcadĂŠmica/ OAF realiza-se este sĂĄbado, dia 11. A concentração dos participantes ĂŠ na Academia Dolce Vita, nos campos do BolĂŁo, Ă s 10h00, seguida de um jogo de futebol, entre equipas de veteranos. Ă€s 13h00, realiza-se o almoço, na Quinta da Conraria e homenagens aos antigos jogadores AntĂłnio Marques (o “MarquĂŞsâ€?, que hĂĄ Y \ ~ Â’ W

– $ ! @ " \ € " Y a todos os antigos jogadores da AcadĂŠmica Secção de Futebol @kƒ Â‚\ W Y + W Y @W+W\ + €+% Detidos dois suspeitos de roubo e tentativa de homicĂ­dio K < " ~ ! @ ~\ W Y " de crimes de roubo agravado e tentativa de homicĂ­dio ocor ` |{ % % _ K ~ { de idade, entraram “num estabelecimento comercial munidos de uma pistola de calibre 6,35 mm e de uma faca e ameaçaram a funcionĂĄria que ali se encontrava, exigindo-lhe a entrega de todo o dinheiro disponĂ­velâ€?. Confrontados com a oposição de um familiar do proprietĂĄrio do estabelecimento, adianta a mesma fonte, um dos assaltantes “desferiu-lhe algumas facadas e o outro efectuou dois disparos, atingindo-o no peito, com gravidade, pondo-se em fuga de seguidaâ€?. Os dois suspeitos, cuja detenção foi anunciada pela PJ, vĂŁo ser presentes a primeiro interrogatĂłrio judicial para aplicação das medidas de coacção tidas por adequadas.


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ONDE COMER BEM NA FIGUEIRA DA FOZ

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QUARTA-FEIRA

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DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Na Figueira da Foz encontra-se um restaurante que constitui uma agradåvel surpresa e eleva a gastronomia a um grau superior. No Low Coast a qualidade dos pratos elaborados alia-se a preços acessíveis, com uma excelente carta de vinhos, num espaço optimamente decorado. LU�S SANTOS

Rua Capitão Salgueiro Maia n.º 5 (frente ao Foz Plaza) %XDUFRV ‡ )LJXHLUD GD )R] 7HOP ‡ 7HOI

Restaurante /DUJR GRV 3HVFDGRUHV ‡ &RYD *DOD ‡ )LJXHLUD GD )R] 7HOI ‡ 7HOHP

Com uma ementa excepcional, onde tudo estå bem agrupado e descrito ao pormenor (incluindo o tempo de confecção), a juntar a uma carta onde todos os vinhos estão muito bem referenciados, o restaurante Low Coast revela todo o empenho e mestria do seu chef, Joaquim Nascimento. Aberto desde Abril com a actual gerência, de que faz parte o óptimo acolhimento e a simpatia de Paula Nascimento, o restaurante tem uma equipa de cinco pessoas e 80 lugares distribuídos por duas salas, com um ambiente que Ê raro encontrar, por estar a um nível muito elevado. De fåcil localização, mesmo em frente ao centro comercial Foz Plaza, o acesso faz-se contornando a rotun-

O restaurante tem uma boa opção, com as ementas diårias, a preço fixo, ao almoço e à noite

da e seguindo em direcção ao Alto do Forno (Buarcos), cortando logo na primeira rua, à direita. Tem tambÊm serviço de catering e de take a way. O chef Joaquim não deixa mesmo a sua cozinha por mãos alheias e Ê ele que faz as compras, para escolher minuciosamente os produtos, prepara-os e confecciona com um toque próprio. Sabe o que faz, pois tem como grande mestre (de que Ê grande amigo) o consagrado chef espanhol Martin Berasategui, que tem sete estrelas Michelin

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mini tortilha de alheira e cogumelos recheados com presunto. HĂĄ tambĂŠm a secção de Arrozes e Pastas (muito \ ˆ C.ÂŞ (com 10 opçþes Ă escolha), assim como de hamburguers. Na secção de peixes temos arroz de tamboril molhadinho, linguado Ă meuniĂŠre e grelhado, robalo no sal, bacalhau Ă ZĂŠ do Pipo, Ă GaĂşcha e a la Vizcaina. Nas carnes apresentam-se os nacos (de novilho, ou de porco), os medalhĂľes e outras variedades com o porco ibĂŠrico. Com ementas prĂłprias para os jantares de empresa Natal e fim-de-ano que ocorrem na quadra natalĂ­cia, o restaurante tambĂŠm tem Outras das diĂĄrias apre- um almoço especial para o dia sentam sopa castellana com de Natal (gratuito a crianças ovo escalfado, bacalhau com ‚ „| natas, bacalhau Ă BrĂĄs, truta „ 6 } 10 anos). presunto, arroz de pato, O fim-de-ano ĂŠ iguallombinhos ao champignon, mente convidativo, ao preço hamburguer gourmet com {„ @ molho de noz, tarde de bo- mesma modalidade de Natal lacha crocante, tarde de cho- para as crianças), com a secolate semi-fria, sublime de guinte oferta: Buffet de frios noz, baba de camelo e pudim e saladas, aveludado de perdiz, francĂŞs. robalo no sal, bacalhau Ă GaĂşO menu do Low Coast cha, cabrito assado, carrĂŠ de apresenta, ainda, como entra- porco recheado com frutos das, um misto de cogumelos secos, buffet de sobremesas, grelhados, camarĂŁo tigre, vinhos verde, tinto e espuovos mexidos com morcela, mante e dois digestivos. e um dos seus restaurantes {ƒ ¢ melhor do mundo. Uma mais-valia do Low Coast ĂŠ a ementa diĂĄria, com menu completo, incluindo bebidas, sendo a do almoço ao preço de sete euros e a do : k{ k‚ } um exemplo do que se pode encontrar na carta: Creme de dourada, arroz de frango assado no forno, arroz Ă moda antiga, lombinhos panados, cozido Ă portuguesa, mousse de abĂłbora, de manga, tarte tigelada da casa e serradura.

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QUARTA-FEIRA

ACTUALIDADE

DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Directores de colÊgios querem travar Governo Os directores de vårios colÊgios de Coimbra e da região Centro encetaram, esta semana, um conjunto de acçþes que visa alertar os responsåveis políticos para o risco de vårias escolas com contrato de associação fecharem portas. Esta hipótese Ê dada como provåvel pelos responsåveis dos colÊgios, caso o Governo decida levar avante o novo diploma legal que regulamenta a comparticipação às escolas com contrato de associação, um paradigma de ensino a funcionar em Portugal hå 30 anos. AtÊ aqui, ao abrigo de um acordo de paralelismo pedagógico, os colÊgios des público para serem frequentados por alunos da fase da escolaridade obrigatória. Contudo, o decreto-lei,

de 04 de Novembro, que o Governo pretende aprovar prevĂŞ a nĂŁo renovação automĂĄtica do contrato de associação com as escolas e o pagamento de apenas 80 000 euros por turma/ano. Os responsĂĄveis e directores dos vĂĄrios estabelecimentos de ensino argumentam que esta verba nĂŁo chega sequer para pagar os salĂĄrios do pessoal docente e nĂŁo docente e que poderĂĄ contribuir para a precarização dos vĂ­nculos laborais, eventuais situaçþes de desemprego e instabilidade do projecto curricular que estĂĄ a ser desenvolvido pelas escolas com contrato de associação. € $ : novo diploma com a necessidade de diminuir a despesa pĂşblica e pretende que as novas regras entrem em vigor jĂĄ em 2011 e com

efeitos retroactivos, ou seja, abrangendo o início do presente ano lectivo. O MinistÊrio da Educação estå a trabalhar no sentido de só haver acordos com estabelecimentos de ensino em cujas zonas de

” < : pĂşblicas com capacidade para satisfação da procura, apurou o “CampeĂŁoâ€? junto Tendente a desbloquear este processo, em surdina, jĂĄ houve contactos entre os directores dos colĂŠgios e o presidente da Federação do PS/ Coimbra, MĂĄrio Ruivo. No inĂ­cio desta semana, os responsĂĄveis das escolas entregaram ao governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, documentação em que sustentam as suas pretensĂľes, para que este o remeta Ă tutela.

Ontem, durante a manhã, no ColÊgio da Rainha Santa Isabel, directores, professores e pais de alunos de vårios estabelecimentos de ensino particular de Coimbra e da região Centro participaram num debate, que contou com a participação de deputados do CDS e do PSD, sensibilizando-os para a necessidade do decreto-lei, que o Governo pretende aprovar, ser sujeito a uma ampla discussão na Assembleia da República. Neste encontro, que ainda decorria à hora de fecho da nossa edição, estavam presentes os centristas Serpa Oliva e Michael Seufert, e os social-democratas Emídio Guerreiro e Pedro Saraiva. Alguns dos intervenientes lamentaram a ausência de representantes do PS, Bloco de Esquerda e PCP.

No encerramento das comemoraçþes das “bodas de prataâ€?

Antigos Tunos dĂŁo espectĂĄculos e lançam CD alusivo aos 25 anos A Associação dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra estĂĄ a assinalar este ano as “bodas de

— comemoraçþes, promove um programa festivo de trĂŞs dias: sexta-feira (dia 10), sĂĄbado (dia 11) e terçafeira (dia 14). Para esta sexta-feira, Ă s 21h30, estĂĄ prevista uma homenagem a Alexandre Herculano, pelo bicentenĂĄrio do seu nascimento. O local ĂŠ o SalĂŁo Nobre da Associação CristĂŁ da Mocidade, Ă Rua Alexandre Herculano, com entrada livre. O conferencista convidade ĂŠ JosĂŠ Ribeiro Ferreira, professor catedrĂĄtico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

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Ă€ palestra segue-se um espectĂĄculo, por volta das 22h30, pela Orquestra dos Antigos Tunos sob a regĂŞncia do Maestro Augusto. Mesquita No sĂĄbado, a comemoração prosssegue na sala de conferĂŞncias da Quinta das LĂĄgrimas, Ă s 18h00, com entrada livre. AĂ­, serĂĄ apresentado o livro “ESTUDANTES DE COIMBRA EM ORQUESTRA: Tuna AcadĂŠmica da Universidade de Coimbra (1888-1913) e Associação dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra (1985-2010)â€?, da autoria de AntĂłnio Nascimento, autor da obra. Pelas 18h30, Polybio Serra e Silva darĂĄ a conhecer o historial da AA-

TUC. O mĂŠdico e professor universitĂĄrio jubilado, foi o primeiro presidente da associação e ĂŠ actualmente presidente honorĂĄrio e ĂŠ tambĂŠm presidente das comemoraçþes. Meia-hora depois, terĂĄ lugar uma homenagem aos sĂłcios fundadores da AATUC, 42 individualidades que serĂŁo agraciados pela iniciativa de terem criado de 25 anos se mantĂŠm no activo e continua a apresentar trabalho. Ă€s 20h00, o presidente da Direcção da AATUC, Armando Silva Afonso, farĂĄ uma intervenção, seguindo-se, Ă s 20h30, um jantar de convĂ­vio (reservado a elementos incritos

Campanha em Coimbra promovida por associaçþes juvenis

Recolha de roupa e brinquedos atÊ dia 14 de Janeiro no distrito Uma campanha de recolha de bens, essencialmente roupas e brinquedos, destinados a instituiçþes de solidariedade social que trabalham com crianças e jovens, estå a decorrer atÊ dia 14 de Janeiro, um pouco por todo o distrito de Coimbra. A iniciativa Ê da Federação das Associaçþes Juvenis do Distrito de Coimbra (FAJDC) e Ê apadrinhada pela banda conimbricense Anaquim e pelo rapper Mc Ruze. Em Coimbra, os pontos de recolha estão no IPJ Coimbra (Delegação Regional), Loja Ponto Jå (Associação AcadÊmica de Coimbra), cantinas universitårias do Polo II, Ginåsio Clube de Antuzede e Centro de Solidariedade da AdÊmia. Em Cantanhede e na Figueira da Foz, as entregas devem ser feitas nas respectivas lojas Ponto Jå (IPJ) e em Penacova haverå pontos de recolha na Câmara Municipal e nas juntas de Freguesia do concelho. Os restantes pontos de recolha estão distribuídos por: Miranda do Corvo - Centro Juvenil

dos Moinhos; GĂłis Associação de Juventude de GĂłis (Casa do Povo); LousĂŁ - Pousada da Juventude; TĂĄbua - Biblioteca Municipal JoĂŁo BrandĂŁo e TĂĄbua XXI - Associação Juvenil; Montemor-o-Velho - Associação Juvenil CĂłdigo Dinâmico (Ereira); Oliveira do Hospital - Associação OHSXXI e Mira - Câmara Municipal. A campanha “Coimbra SolidĂĄria - Juntos pela Igualdadeâ€? insere-se nas comemoraçþes do Ano Europeu do Combate Ă Pobreza e Ă ExclusĂŁo Social e culmina com o espectĂĄculo musical “Sons Contra a ExclusĂŁoâ€?, dia 19, no auditĂłrio do IPJ Coimbra, Ă Rua Pedro Monteiro. O espectĂĄculo ĂŠ direccionado a crianças e jovens apoiados por diversas instituiçþes do distrito e conta com a actuação dos padrin h o s, A n a q u i m e M c Ru z e. O a l i n h a m e n t o darĂĄ lugar tambĂŠm Ă apresentação do trabalho de gr upos musicais e de dança de algumas a s s o c i a ç Ăľ e s j u ve n i s e instituiçþes do distrito de Coimbra.

e convidados), abrilhanto com a participação do Grupo de Fados da AATUC “RaĂ­zes de Coimbraâ€?. As comemoraçþes culminam terça-feira, 14, no anfiteatro do PĂ“LO II (Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia), a partir das 21h30, com a actuação da Orquestra da TAUC, sob a regĂŞncia do Maestro AndrĂŠ Granjo, e com a apresentação do CD, intitulado “25 ANOS, 25 TEMASâ€?, pelo maestro Augusto Mesquita, aniversariante. Tunos, antigos tunos e respectivos acompanhantes encerram o progra- JosĂŠ Rebolo e JoĂŁo Santiago (Anaquim), David ma de aniversĂĄrio com o Pinto e Carlos Martins (FAJDC), Mc Ruze e Rui tradicional FRA, bolo e QueirĂłs (FAJDC) no lançamento da campanha espumante. “Coimbra SolidĂĄria - Juntos pela Igualdadeâ€?

Neste Natal dĂŞ preferĂŞncia Ă s empresas do concelho dA FIGUEIRA DA FOZ AssistĂŞncia 24 horas por dia Rua idade da Praia - oja 4 Telef.: 233 421 90 - Fax: 233 413 88 R S 3080-34 FI EIR F Z

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J.B. Pires Construçþes Ldª completou 16 anos

As obras e os clientes dizem tudo FUNDAĂ‡ĂƒO 1994 SECTOR Construção civil e obras pĂşblicas MORADA Zona Industrial de Viadores, lote 34, Mealhada L.S.

A aposta diåria na inovação, rigor, profissionalismo e qualidade são argumentos que per mitem uma postura competitiva e competente da empresa J.B. Pires Construçþes Ldª, capaz de atender às solicitaçþes dos clientes mais exigentes e, assim, c o n t i nu a r p u j a n t e a o completar 16 anos de actividade (assinalados a 29 de Novembro). Apresentando-se como uma empresa bastante qualificada (possui um sistema de gestão de qualidade certificado de acordo com os requisitos da respectiva norma), a J.B. Pires desenvolve a sua actividade um pouco por todo o país, com particular preponderância na região Centro. Em paralelo com a execução de obras para empresas e outras entidades particulares (sector privado), a construção de obras públicas e a edificação para venda são outras åreas de negócio, sempre com sentido de excelência e total garantia de satisfação do cliente como modelo de trabalho desta empresa da Mealhada. Com um capital social de 500 000 euros, Jo ã o C a r l o s B a p t i s t a Pires Ê o sócio-gerente, detendo a quota maior da empresa. A sociedade gestora integra ainda Paulo JosÊ Ferreira de

O l i v e i r a , E d m a r Ro d r i g u e s M a rq u e s, A rsĂŠnio Sousa Santos e Carlos Manuel da Costa Gonçalves, que possuem quotas diferenciadas. “Soluçþes Integradas de Constr uçãoâ€? ĂŠ um dos lemas da empresa J.B. Pires que tem na satisfação dos clientes e nas obras realizadas o melhor cartĂŁo de visita, como ĂŠ o caso do edifĂ­cio Malo Clinics Health G r o u p, n a c i d a d e d o Porto, ou a mais recente remodelação das Termas do Luso, entre outras. Como obras concretizadas, em curso, ou adjudicadas, a empresa tem o Centro Social de Figueira do LorvĂŁo, em Miro, a remodelação de um edifĂ­cio na zona histĂłrica de Coimbra, um hotel rural numa herdade em Castelo de Vide, um Centro de Dia em S. Martinho do Bispo e outro no BotĂŁo, a Casa da Cultura em GĂłis, a Junta de Freguesia da Pampilhosa e um pavilhĂŁo industrial em Cantanhede. “Mais do que clientes, hoje falamos de parceiros de negĂłcio. É essa a relação que temos com aqueles que confiam em nĂłs para concretizar os seus projectosâ€?, explica Jo ĂŁ o C a r l o s B a p t i s t a Pires, sĂłcio-gerente da J.B. Pires. Na vertente de constr ução para habitação, como nos projectos destinados ao comĂŠrcio e

“Soluçþes integradas de construçãoâ€? ĂŠ um dos lemas da J.B. Pires

industria, a J.B. Pires oferece um produto do tipo “chave na mĂŁoâ€?, procurando as melhores alternativas e soluçþes para concretizar o que o cliente tem em mente. É apanĂĄgio desta construtora um total acompanhamento e acons e l ham e nt o, nas m ai s diversas ĂĄreas, visando transformar em realidade os projectos que lhe sĂŁo apresentados. SĂłcio maioritĂĄrio da empresa, JoĂŁo Pires detĂŠm ainda a Eccelare, vocacionada para a promoção imobiliĂĄria. Para alĂŠm da Risco Calculado – Arquitectura e Engenharia, Lda, o universo empresarial da J.B. Pires estende-se ao Matadouro de LeitĂľes do Centro, localizado em Febres, do qual detĂŠm 50 por cento, e ao For no da Mealhada.

“Mais do que clientes, hoje falamos de parceiros de negĂłcioâ€?, sublinha o sĂłcio-gerente JoĂŁo Carlos Baptista Pires

Enchente popular marca inauguração do SuperCor investimento na ordem dos 10 milhĂľes de euros e permitiu criar novos 70 postos de trabalho. Surpreendido com a “forte adesĂŁo desde o primeiro minutoâ€? por parte dos conimbricenses, o administrador adjunto e relaçþes externas do El Corte InglĂŠs, Pedro Barbosa, comentou que os consumidores tendem a comparecer sempre Ă s inauguraçþes do grupo, embora neste caso, note, o

pĂşblico se tenha antecipado atĂŠ a prĂłpria cerimĂłnia de inauguração. “O objectivo ĂŠ criar valor para a cidade e seus habitantes e, por outro lado, disponibilizar produtos distintos, indo ao encontro das necessidades dos clientesâ€?, acrescentou, em declaraçþes ao “CampeĂŁoâ€?. Mais do que um supermercado ĂŠ como o responsĂĄvel caracteriza o SuperCor que, precisou Pedro Barbosa, prima por um atendimento

Lojadobras abre filial nas Amoreiras Depois de Portimão, a Lojadobras alarga a sua actividade ao centro de Lisboa, com a abertura de uma loja nas Amoreiras, no próximo såbado. Criado em 2009, o primeiro grupo de franchising português dedicado à mediação de todo o tipo de obras somarå, a partir de såbado, oito unidades no país. Representada em Coimbra, Albufeira, Cascais, Amadora,Almada/Seixal, Portimão e agora nas Amoreiras, a rede de franchising continua na senda do crescimento no competitivo mercado português, numa lógica de satisfação, minimização de custos e de disponibilização das melhores soluçþes aos clientes. Como mediador, a Lojadobras apresenta os respectivos orçamentos dos seus

@ \ acautela seguros, licenças e outras burocracias, analisando com o cliente as suas reais necessidades. AtÊ Fevereiro de 2011, o grupo prevê inaugurar representaçþes em Benfica, Setúbal, Tomar, Maia, Loures, Torres Vedras, Sintra, Barreiro/Montijo, Figueira da Foz, Aveiro e Leiria.

Chevrolet lança novo modelo em Fevereiro

El Corte InglĂŠs investe 10 milhĂľes de euros em Coimbra

Dezenas de populares marcaram presença na inauguração do supermercado de Coimbra do grupo espanhol El Corte InglÊs, localizado junto à rotunda da Casa Branca. Inaugurado no passado såbado, com pontualidade britânica, o SuperCor de Coimbra marca o início do plano de expansão do grupo fora das duas grandes åreas metropolitanas do país. Com mais 1 200 metros quadrados, a superfície comercial representa um

B R E V E S

personalizado. “Temos ĂĄreas para atender o pĂşblico e explicar os nossos produtosâ€?, atĂŠ porque, sublinhou, “num espaço desta dimensĂŁo temos muito mais referĂŞncias do que ĂŠ habitualâ€?. Com mais de 30 000 referĂŞncias, 400 das quais exclusivas, o SuperCor tem um espaço dedicado aos produtos “gourmetâ€?. Numa altura de contracção econĂłmica, “todo o investimento deve ser agradecidoâ€?, declarou na cerimĂłnia o pre-

sidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação, refutando eventuais críticas à abertura de mais uma superfície comercial. A funcionar entre as 09h00 às 21h00, o supermercado aceita pedidos de compras por telefone e garante entregas gratuitas a partir dos 90 euros. O plano de expansão da insígnia espanhola passa pela abertura, jå na Primavera de 2011, de uma nova unidade em Aveiro.

Ă€ semelhança dos seus mais recentes modelos, a Chevrolet vai lançar um novo veĂ­culo compacto que promete revolucionar este segmento de mercado. Com lançamento no paĂ­s previsto para Fevereiro, o Orlando prima por um visual robusto, com uma linha de tejadilho baixa e uma silhueta inspirada nas linhas de um crossover. Baseado no conceptcar exposto pela primeira vez em 2008, o Chevrolet Orlando ĂŠ um verdadeiro modelo familiar para todas as ocasiĂľes, combinando o sentido prĂĄtico dos seus sete ” * Y e um amplo espaço de carga. Em Portugal, o preço base da versĂŁo 2.0 VCDi LTZ serĂĄ de 30.990 euros.

Servilusa estende rede de lojas com novas aquisiçþes A Servilusa acaba de expandir a sua rede de lojas com a aquisição de agĂŞncias funerĂĄrias em Coimbra, Aveiro e Faro e integrando nos seus quadros todos os seus funcionĂĄrios. “Trata-se de agĂŞncias de referĂŞncia e a sua integração no grupo constitui uma mais-valia para a empresaâ€?, refere a Servilusa. em comunicado. A empresa prossegue a sua estratĂŠgia de expansĂŁo iniciada este ano com a compra de outras agĂŞncias em SantarĂŠm e Figueira da Foz. A maior e mais moderna empresa do sector funerĂĄrio a nĂ­vel nacional jĂĄ investiu cerca de 4,5 milhĂľes de euros na ampliação da sua rede, que jĂĄ ascende Ă s 51 lojas.


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“Se a Plastubo nĂŁo tem, mais ninguĂŠm temâ€?

Empresa mudou hĂĄ um ano para o Parque Empresarial de Eiras

Serviço ao cliente GERALDO BARROS

Após vårios anos a laborar com serviços espalhados em vårios pontos da cidade, a Plastubo estå implantada hå cerca de um ano no Parque Empresarial de Eiras, uma mudança que veio contribuir para a empresa ganhar maior notoriedade no mercado e centralizar toda a sua actividade. ArmazÊm, exposição, balcão de atendimento e serviços administrativos estão agora concentrados num só local, garantindo uma melhor gestão de produtos e um apoio mais completo ao cliente. Trata-se de adequar a imagem da empresa ao nível de serviço prestado, explica JosÊ Neves, sócio-gerente. UBLI I A E

Os vårios serviços da empresa estão agora concentrados num só local

Maior capacidade de armazenamento, um controlo de stocks mais efectivo e a

capacidade de responder Ă s solicitaçþes do cliente de forma rĂĄpida sĂŁo claras vantagens proporcionadas pelas instalaçþes onde a Plastubo estĂĄ sediada desde o ano passado. JosĂŠ Neves considera que esta mudança foi um passo decisivo no conjunto de alteraçþes que tĂŞm vindo a ser colocadas em prĂĄtica e que visam enfrentar a concorrĂŞncia e os novos “Uma nova casa, com melhores condiçþes, veio dar-nos notoriedade, personalidade, imagem e maior estabilidade ao nĂ­vel do atendimentoâ€?, explica. Actualmente, as instalaçþes da empresa sĂŁo constituĂ­das por 800 metros quadrados de ĂĄrea coberta e igual espaço de ĂĄrea descoberta. Contudo, em breve, a Plastubo vai passar a contar com mais um armazĂŠm de 100 metros quadrados, tambĂŠm no Parque Empresarial de Eiras. “Estamos sempre Ă procura de formas de melhorar a nossa estrutura logĂ­stica, a imagem e o atendimento, por forma a trabalharmos

bem e prestarmos um serviço de maior qualidade ao clienteâ€?, defende JosĂŠ Neves. Apesar de se tratar de uma empresa com muitos anos e perfeitamente implantada no mercado, a necessidade de adoptar novos modelos de organização ĂŠ sustentada, tambĂŠm, por Hugo Matos. “Para alĂŠm de implementarmos uma imagem e uma polĂ­tica empresarial capazes de fazer face Ă s adversidades do mercado, todos os dias, todas as semanas e todos os meses, lutamos pela sobrevivĂŞncia desta empresa, para que ela continue a ser uma referĂŞncia e os nossos clientes possam contar connoscoâ€?, explica o sĂłcio-gerente da Plastubo, juntamente com JosĂŠ Neves. O segredo da longevidade ĂŠ, ambos argumentam, “dotar a Plastubo de condiçþes que permitam Ă empresa estar preparada e um passo Ă frente do mercado, precavida para enfrentar os problemas que possam surgirâ€?.

Actualmente, a Plastubo dedica-se Ă revenda, exclusivamente. Apostando na especialização, a empresa estĂĄ vocacionada para o comĂŠrcio a retalho de todo o tipo de tubos e acessĂłrios para canalização e saneamento, materiais para piscinas e para rega agrĂ­cola e domĂŠstica, entre outros. A Plastubo assume-se como uma empresa especializada e, como tal, tenderĂĄ a acentuar essa vertente. “Tudo o que mexe com ĂĄgua, seja potĂĄvel ou residual, ĂŠ comercializado por nĂłsâ€?, explica JosĂŠ Neves, sĂłcio-gerente. A carteira de clientes ĂŠ diversificada e abrange ‰ que pretende, por exemplo, comprar uma torneira para ‰ o revendedor. Grandes empresas que se dedicam Ă instalação estĂŁo entre os habituais clientes, bem como instituiçþes pĂşblicas e outras entidades, que usam os produtos comercializados pela Plastubo nas suas intervençþes de manutenção relacionadas com canalização e saneamento. “Se a Plastubo nĂŁo tem, mais ninguĂŠm temâ€?. Eis a mĂĄxima apontada por JosĂŠ Neves, reiterando a depositam na empresa. Embora reconheça que o sector sofreu vĂĄrias alte Â? ‰ e desde que foi criada a em ‰ Y a ser apontada como uma referĂŞncia na sua ĂĄrea de comĂŠrcio, sobretudo, pela capacidade de assegurar que o cliente tem aquilo que procura e atempadamente. Outra das mais-valias ĂŠ, segundo JosĂŠ Neves, a variedade de material. Da

conduta Ă s tubagens, do esquentador Ă s torneiras,

paradores de hidrocarbonetos, sistemas de captação, bombagem, tratamento e ! minador comum à actividade comercial da empresa. Qualidade com provas dadas

Trabalhando em parceria com um conjunto de fornecedores da maior Â? tabelecidas e consolidadas ao longo dos 26 anos de actividade da empresa, a Plastubo comercializa e representa as principais marcas de referĂŞncia no mercado, como ĂŠ o caso da Jinten, Rain Bird, Bugati, Cepex, Isoltubex, Fuco ‰ 6 ' Y CAPA, ACO, Mebra, Fersil e Espa, entre outras. Garantia de produto e qualidade sĂŁo, segundo JosĂŠ Neves, os argumentos que levam a Plastubo a associarse a empresas e marcas de referĂŞncia, uma estratĂŠgia empresarial que, em Ăşltima anĂĄlise, apresenta sempre benefĂ­cios para o cliente. “Ao longo dos anos, optĂĄmos por centralizar as compras e estabelecer com os fornecedores uma rela K ma conseguimos vantagens quer na negociação de preço quer garantindo a qualidade do produto e assistĂŞnciaâ€?, explica o responsĂĄvel. A reputação de que a Plastubo goza junto dos for necedores, baseada permite, segundo o gerente da empresa, “dar uma resposta rĂĄpida, no dia-a-dia, aos imprevistos que surgem e que o cliente precisa de ver resolvidosâ€?.

A empresa representa e comercializa produtos das marcas de referĂŞncia


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Diversidade e atendimento personalizado

Bricolage constitui uma nova vertente de negĂłcio A Plastubo estĂĄ hĂĄ cerca de um ano nas actuais instalaçþes, localizadas no Parque Empresarial de Eiras. Aproveitando o espaço disponĂ­vel e apostando em novas vertentes de negĂłcio, acaba de ser criada uma ĂĄrea de exposição destinada a potenciar a venda directa. “A aposta na bricolage ĂŠ feita a pensar nos clientes que tĂŞm jeito para obras e gostam de ser eles a fazer as coisasâ€?, explica JosĂŠ Neves. Ao manter a vertente de especialista no comĂŠrcio a retalho – que continua a ser o principal argumento da empresa –, desta forma, a Plastubo abre as suas portas a um novo tipo de clientes que, de forma cĂłmoda, a partir de uma grande leque de produtos, pode escolher o que mais se adequa ao trabalho que pretende fazer em casa. Preço e diversidade sĂŁo vantagens competitivas

A vertente do comĂŠrcio a retalho ĂŠ agora complementada com uma oferta a pensar no consumidor final

avançadas pela empresa de Coimbra. “Manter-se-ĂĄ o atendimento personalizado, atento Ă s necessidade de

res, bem como uma gama A ideia ĂŠ, atravĂŠs de uma

nova solução de negĂłcio, criar diferentes abordagens ao mercado. No fundo, criamos novos serviços para quem jĂĄ ĂŠ nosso cliente e potenciamos o cliente final, que tem interesse por esta ĂĄreaâ€?, declara o gerente da Plastubo.

“Para sobrevivermos temos de inovarâ€?, sustenta, acrescentando que o futuro da empresa passarĂĄ por manter e consolidar ĂĄreas onde ĂŠ referĂŞncia e aumentar, gradualmente, novas soluçþes e serviços, como ĂŠ o caso da bricolage.

Reforço dos stocks Ê uma das preocupaçþes

Capacidade de resposta garantida Apontada como uma empresa de referĂŞncia na sua ĂĄrea de negĂłcio, a Plastubo ĂŠ o reflexo de uma gerĂŞncia que, diariamente, se preocupa em manter essa reputação. “Se o cliente precisa, nĂłs temos, ĂŠ fornecido na hora e ao preço que estĂĄâ€?, explica JosĂŠ Neves, UBLI I A E

referindo-se Ă capacidade da Plastubo em assegurar a entrega do produto em tempo Ăştil, mesmo quando isso implica prazos apertados e quantidades considerĂĄveis. Ao contrĂĄrio daquilo que tem vindo a ser a polĂ­tica seguida por outras empresas, a gerĂŞncia da Plastubo optou por apostar na capacidade de armazĂŠm e produtos disponĂ­veis para entrega imediata. Longe vĂŁo os tempos em que qualquer fĂĄbrica garantia a entrega dos produtos em curto espaço de tempo. Hoje, a generalidade dos fornecedores sĂł pĂľe o carro na rua se ele for cheio. E isso pode demorar uma semana ou atĂŠ mais. O reforço dos stocks ĂŠ defendido por JosĂŠ Neves com a garantia de que, ao contrĂĄrio de outras empresas, “a Plastubo tem e para entrega imediataâ€?.

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Plastubo foi fundada em 1984

Evolução natural para responder Em 1984, AntĂłnio Matos, OlivĂŠrio Ferraz e AntĂłnio Delgado foram os mentores de um projecto empresarial que conseguiu singrar e manter-se atĂŠ hoje, contando jĂĄ com 26 anos de actividade. Outrora colegas de trabalho numa empresa do sector, os trĂŞs sĂłcios lançaram-se na criação da Plastubo – TĂŠcnica e ComĂŠrcio de Materiais de Construção, Lda, inicialmente vocacionada para a venda e instalação de materiais de canalização e saneamento. A evolução do mercado viria a que a vertente de instalação fosse abandonada, passando

a empresa a dedicar-se, em exclusivo, ao comĂŠrcio a retalho de uma vasta gama de produtos. Da mesma forma que a Plastubo evoluiu ao longo dos anos, consolidando a sua posição no mercado e tornando-se numa referĂŞncia no sector, tambĂŠm a sociedade inicial que deu origem Ă empresa veio a sofrer alteraçþes. Em Dezembro de 2003, AntĂłnio Matos e AntĂłnio Delgado cederam a sua quota e, desde entĂŁo, a sociedade da empresa integra OlivĂŠrio Ferraz – jĂĄ reformado –, e JosĂŠ Neves e Hugo Matos, que sĂŁo os sĂłcios-gerentes.

A actual sociedade da empresa ĂŠ composta por JosĂŠ Neves, OlivĂŠrio Ferraz e Hugo Matos

$ nal e reforço da imagem

* ” * adjuvada por equipa jovem alteração na gerĂŞncia, co- e dinâmica empenhada em

prestar ao cliente o melhor serviço.

Empresa apoia instituiçþes e colectividades

Responsabilidade social feita de gestos de solidariedade No âmbito da polĂ­tica de responsabilidade soc adoptada, os laços que ligam a Plastubo social ci Ă cidade de Coimbra ultrapassam a actividade com comercial e estendem-se, atravĂŠs de acçþes de solidariedade, a diversas colectividades e ins instituiçþes do concelho. JosĂŠ Neves, sĂłcio-gerente da empresa, de defende uma participação activa na sociedade, aju ajudando, na medida do possĂ­vel, aqueles que pr procuram apoio para levar a cabo uma missĂŁo de carĂĄcter social. “NĂŁo nos podemos fechar Ă comunidade e tentamos dar um pouco a todos, na medida d nossas possibilidades e com critĂŠrioâ€?, das e explica o responsĂĄvel da Plastubo. De forma regular, a empresa colabora com a instituiçþes e colectividades do concelho, as c como ĂŠ o caso do UniĂŁo Clube Eirense, Acad dĂŠmica O. A. F. , Olivais Coimbra, Sport Club Conimbricense, Rugby AgrĂĄria, Centro de be Recreio e Animação Cultural de Brasfemes, Real Clube Brasfemes e Ajudef (Alcanena), algumas das entidades que tĂŞm vindo a merecer a atenção da Plastubo. Trata-se, sobre-o tudo, de retribuir Ă comunidade algum do sucesso que a empresa tem vindo a alcançarr desde que foi fundada, em 1984.

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Pagamento ĂŠ fundamental

CrĂŠdito tenderĂĄ a sofrer cortes

Criada hĂĄ 26 anos, a Plastubo evoluiu para uma moderna empresa que, nĂŁo estando imune ao contexto econĂłmico adverso, se vĂŞ obrigada a estabelecer novas polĂ­ticas comerciais, tendentes a garantir a estabilidade e Y Lidar com a crise econĂłmica e garantir a sobrevivĂŞncia no mercado implica garantir que o produto vendido ĂŠ pago, na hora ou dentro dos prazos acordados com o cliente. Nem sempre isso acontece, razĂŁo ne Ă crise e sĂŁo cada vez maiores as dificuldades para muitas empresas – e o sentidas para receber atem- caso da Plastubo –, ĂŠ assepadamente. No entanto, o gurar a boa cobrança. Apesar de manterem sĂłcio-gerente da Plastubo admite que “a crise estĂĄ a um volume de facturação servir de desculpa a muita aceitĂĄvel e de contarem genteâ€?, que se aproveita com uma carteira de clienpara nĂŁo pagar o que deve tes apreciĂĄvel, muitas emou atrasar a liquidação das presas acabam por ter de li facturas. Contrariar a crise impli- das pela falta de pagamento. ca saber gerir relaçþes, ino- JosĂŠ Neves, sĂłcio-gerente var, implementar polĂ­ticas da Plastubo, considera que de melhor gestĂŁo e apostar esse ĂŠ o grande problema. “Se verificar, as em Na opiniĂŁo de JosĂŠ Neves, presas que declaram insolpartilhada pela restante vĂŞncia atĂŠ tĂŞm facturação, gerĂŞncia da Plastubo, “a contudo, nĂŁo conseguem crise nĂŁo pode ser desculpa receber ou tĂŞm grandes para nĂŁo pagar ou cruzar os Y sustenta. braçosâ€?. Para evitar que os atrasos nos pagamentos venham a colocar em risco a sustentabilidade da Plastubo, a gerĂŞncia estĂĄ a

a muita gente� De forma sustentåvel, a Plastubo tem conseguido aumentar o seu volume de

negócios nos últimos três anos. Em 2009, a facturação cifrou-se em um milhão

e 250 000 euros. Este ano, quando forem fechadas as contas, o resultado nĂŁo deverĂĄ ser muito diferente. “NĂŁo ĂŠ um crescimento desmesurado mas, ainda assim, ĂŠ um crescimentoâ€?, sublinha Hugo Matos, sĂłciogerente da empresa. Tendo em conta o contexto econĂłmico adverso, “este ĂŠ um resultado positivoâ€?, sustenta. “Como empresa de intermediĂĄrios que somos, armazenistas e revendedores, estamos a sofrer grandes pressĂľes dos fornecedores para cumprir prazos de pagamentos. Essas condiçþes estendem-se ao cliente e,

nir novas regras de cumprimentos de prazos de pagamentoâ€?, explica JosĂŠ Neves, aludindo a uma carteira de clientes que vai ser alvo de restriçþes na concessĂŁo de crĂŠdito. Mesmo os que jĂĄ gozam de crĂŠdito,estarĂŁo sujeitos a maior rigor. Apesar da facturação, o mercado nĂŁo estĂĄ imu-

implementar novas regras, tendentes a seleccionar os clientes e, sobretudo, aqueles a quem ĂŠ concedido crĂŠdito. Certo de que nĂŁo ĂŠ boa polĂ­tica andar atrĂĄs do cliente para receber, JosĂŠ Neves defende maior rigor em relação a quem pode ser concedido crĂŠdito. “As empresas vendem e facturam na perspectiva de receber. Se nĂŁo recebem, nĂŁo tĂŞm liquidez e acabam por fechar portas. Isso nĂŁo vamos tolerarâ€?, argumenta o responsĂĄvel. OlivĂŠrio Ferraz, sĂłcio fundador da Plastubo, nĂŁo tem dĂşvidas em afirmar que, desde que foi criada, em 1984, foi grande a evolução da empresa, adaptando-se aos novos desafios colocados pelo mercado mas, tambĂŠm, Ă s dificuldades econĂłmicas que se tĂŞm acentuado nos Ăşltimos anos, culminando em cenĂĄrio de crise. Saber feito de experiĂŞncia, OlivĂŠrio concorda com JosĂŠ Neves e admite que ĂŠ necessĂĄrio reajustar as polĂ­ticas de pagamento e concessĂŁo de crĂŠdito. NĂŁo obstante, garante que “independentemente das empresas tĂŞm, a Plastubo jĂĄ mostrou que ĂŠ capaz de se adaptar e, por isso, estĂĄ

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da Critical Software (CS), esta indicou nĂŁo fazer qualquer comentĂĄrio acerca da sua participação no Citius. Segundo apurou o “CampeĂŁoâ€?, a requisição de funcionĂĄrios judiciais por parte da CS entre servidores da Vara Mista W Y ' Y W" Y ' Y + sou desconforto por se tratar pessoal. Em entrevista recentemente concedida, JoĂŁo Correia escusou-se a responder se o secretĂĄrio de Estado da Justiça e da Modernização JudiciĂĄria, ~ Â’ < Y judiciĂĄrio. Noutro plano, o governante demissionĂĄrio consi Â’ < ter optimizado os recursos

K$+~ que optimizouâ€?. Numa segunda entrevista, Correia defendeu que a informatização da Justiça “deve Y e nĂŁo o contrĂĄrioâ€?. Entretanto, a edição de ! 8Y _ Â’ + Y Martins suspendeu as compras, este mĂŞs, para poder pagar salĂĄrios.

A intervenção da em W Y W Software no desenvolvimento das aplicaçþes informĂĄticas Y ! Y MinistĂŠrio da Justiça, regista o W Y ! a par de mal-estar entre funcionĂĄrios judiciais da cidade. Ă€s renĂşncias do secretĂĄrio de Estado JoĂŁo Correia e de JosĂŠ AntĂłnio Rodrigues W < K `$ + ~ @K$+~\ O presĂŠpio de Penela destaca-se pelo nĂ­vel de seguiu-se a de Fernando Sousa pormenor e pelas figuras animadas Â’ Y ` Na carta de demissĂŁo, G. B. Sousa Marques insurge-e conĂ recuperação de casas tra a contratação da Critical degradas de famĂ­lias do Inaugurada no Ăşltimo < Software para realização de fim-de-semana, a quarta ajustes no Citius (meio inedição do Penela PresĂŠpio gesto de solidariedade ! Y promete fazer as delĂ­cias de que se mantĂŠm desde a Â’ 8Y Y miĂşdos e graĂşdos. : Y primeira edição e que ĂŠ O castelo medieval da destacado pelo presidente tiva utilização nos processospequena vila serve de cenĂĄ- da Câmara Municipal de crime), alegando que a modaA animação de rua e as vĂĄrias actividades rio a um pequeno mundo, Penela, Paulo JĂşlio. lidade adoptada (outsourcing) para crianças e adultos sĂŁo motivos animado pelo espĂ­rito do “nĂŁo serve os interessesâ€? da “Este ĂŠ um claro exemde interesse acrescido Natal, onde uma centena de plo da forma como um peJustiça. < queno municĂ­pio pode ga6 Y: > ĂĄrea de 500 metros qua- rantir valores econĂłmicos territĂłrio de Penela, a re- de animação para os mais contratação da empresa estĂĄ a drados, recriam cenas da Y giĂŁo Centro e suas poten- novos e o presĂŠpio tradicio- transferĂŞncia de competĂŞncias vida quotidiana de outros assim, activa e sustenta- cialidades. }

< ! K$+~ tempos. Tal como acon- damente, para o desenPara o presidente da en- de 130 metros quadrados. o Instituto de Tecnologias de teceu nos anos anteriores, volvimento da regiĂŁo e do tidade regional Turismo do Enquanto decorrer o Informação da Justiça (ITIJ). < prĂłprio paĂ­sâ€?, considerou Centro de Portugal, Pedro Â’ < Pedido o ponto de vista visitantes. o autarca. Â’ < - Natal, os visitantes terĂŁo a Coimbra A receita das entraEnvolvendo o MunicĂ­- " Y - oportunidade de adquirir < Y pio, as escolas e as institui- mação da identidade e do artesanato e produtos tĂ­ronda os 50 000 euros, çþes de vocação social do reforço da competitividade picos da regiĂŁo, todos eles destina-se integralmente <

Y provenientes de uma agritem ainda o para dinamizar a actividade cultura tradicional, familiar Uma funcionĂĄria do lĂ­gono dos Hospitais da grande mĂŠ- " Y * Y Ser viço de Utilização ‡ W Y rito de fazer Para alĂŠm do presĂŠpio O Penela PresĂŠpio estĂĄ Comum dos Hospitais (HUC). da pequena promovido pela autarquia Y 8Y * Serralharia Civil * Caixilharia @6‡W‹\ Y < ‡ < vila um pĂłlo e criado por Jaime Roxo, mente, durante a semana, * Tanques de CombustĂ­veis * Carroçarias e Atrelados W Y * ` > cente Ă queixosa ficou de atracção atĂŠ ao dia 02 de Janeiro, o k|<|| k{<w| * Estruturas MetĂĄlicas turĂ­stica, fo- < - k‚<|| > kƒ<||# PSP, na semana passada, Y _ m e n t a n d o move uma roteiro onde se !Y < _ < {„ a economia inscrevem vĂĄrios outros k‚<w| > kƒ<||# - o motor de uma viatura — Y 7HOHI )D[ 2ÂżFLQD 7HOHP local, pro- factores de interesse, de- k|<|| ao adicionarem açúcar a mistura de açúcar no Telef. Resid. 239 559 258 - Zona Industrial ROSAS - 3230-347 PENELA m o ç ĂŁ o o signadamente, actividades kƒ<|| K Y " Y gasĂłleo. Conceição Soares os adultos pagam dois eu- o “CampeĂŁoâ€? de fonte exerceu a função de suros de entrada e as crianças policial. Segundo a fonte, Con- pervisora ao serviço da apenas um, enquanto nos dias feriados e fins-de- ceição Soares, que se en- Conforlimpa, tendo inB Boas Festas semana, aos adultos pagam contra em litĂ­gio com o gressado no Serviço de Venda e Instalação de Aquecimento Central, Ă gua, Electricidade, Alarmes, um euro e as crianças tĂŞm SUCH, fez uma partici- Utilização Comum dos Esgotos, Antenas, Ar Condicionado, Videovigilância, GĂĄs, SinalĂŠtica, Deentrada gratuita. HĂĄ ainda pação visando pessoa(s) Hospitais quando este tecção IncĂŞndios, Extintores, Automatismos p/ portĂľes, Sistemas de Rega, Y < < @ \ sucedeu Ă quela empresa Piscinas, PaineĂ­s Solares, Artigos para o Lar euros, para dois adultos e O alegado dano terĂĄ _ Y < Telef.: 239 561 066 - Telem.: 964 327 140/4 duas crianças. sido praticado no po- de limpeza nos HUC. electropenela@gmail.com - Apartado 3 - 3230-999 PENELA

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OPINIÃO

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Boaventura de Sousa Santos e os “espelhos estranhos” A bolsa atribuída a Boaventura de Sousa Santos (BSS) pelo European Research Council representa sem dúvida um ponto alto na carreira do decano dos sociólogos portugueses, recentemente jubilado. Os “espelhos estranhos” (Strange Mirrors, o título do projecto que mereceu esta bolsa) são uma boa metáfora, não só para exprimir a relação da Europa com o mundo, mas também para ilustrar a indiferença – ou o despeito – com que a comunidade sociológica portuguesa (pelo menos uma parte dela) olha para a projecção internacional de BSS e da sua obra. $ D¿UPDomR GR &HQWUR de Estudos Sociais (CES) na segunda metade dos anos oitenta constituiu, à imagem do seu principal dirigente, um núcleo de

sociólogos potencialmente concorrente com a “escola de Lisboa” (ISCTE e ICS), até porque, desde o início, se impôs como um centro interdisciplinar que assumiu a sociologia crítica e o pensamento marxista e pós-marxista como referências importantes, apostando no estudo da sociedade portuguesa enquanto “semiperiferia” do sistema mundial, no quadro das suas relações históricas com a Europa, de um lado, e o Brasil e as antigas colónias africanas, de outro. O CES cresceu e angariou prestígio, sendo hoje um dos dois centros de excelência nas ciências sociais portuguesas com o estatuto de Laboratório Associado do Estado. A sua composição é, de resto, muito heterogénea,

tornando abusiva qualquer tentativa de reduzir o centro à actividade do seu líder. O prestígio de BSS prestigia também o CES, e o prestígio de ambos prestigia a sociologia portuguesa. Seria bom que esta verdade vingasse. E que a Associação Portuguesa de Sociologia (de que BSS é membro fundador) começasse por dar a este assunto a visibilidade que ele merece. Com uma impressionante produção teórica nos últimos vinte anos, e estimulando uma intensa actividade de extensão, quer na formação avançada de sectores profissionais (por exemplo na área da justiça), quer no activismo cívico e político (por exemplo no âmbito do Fórum Social Mundial), BSS ganhou visibilidade e passou a ser lido, estuda-

do e debatido em inúmeras universidades e entre activistas de movimentos sociais do mundo inteiro, em especial na América Latina. Projectos internacionais como «Reinventar a Emancipação Social» ou a VXD UHÀH[mR VREUH D ©HSLVtemologia do Sul» deram expressão a uma critica radical do capitalismo global, prenunciando a crise que hoje vivemos e o colapso do neoliberalismo. Isto, naturalmente, tem acicatado a concorrência de alguns sectores da comunidade académica lisboeta (em especial do ISCTE, o bastião da “sociologia pura”, sempre mais alinhada com o poder instituído), que, embora demonstrem respeito pelo “sociólogo do direito”, pretendem ignorar a dimensão da obra de BSS e, nos bastidores, acusam-no de

ELÍSIO ESTANQUE*

ser normativo e messiânico. “Eppur si muove”... O projecto “Espelhos Estranhos” pode significar um passo libertador que a Europa poderá vir a abraçar. Inverter a lógica dominante e olhar o mundo da periferia para o centro; descobrir nas margens e nos seus saberes – até aqui oprimidos – novas experiências e modos de organização da vida social e económica; sair do seu núcleo hegemónico e ver-se no espelho dos antigos povos colonizados; são caminhos que se podem apresentar no século XXI à velha Europa como passos para um novo e mais rico conhecimento de si mesma, para uma nova e mais promissora relação com os mundos por si encobertos

ou descobertos ao longo do seu processo civilizacional. Pode ser apenas um começo que lhe permita olhar para fora sem arrogância e olhar para si própria a partir de fora, superando os traumas do passado. Não sabemos se esta será a fórmula para a democratização da democracia. Mas ao reconhecer o pensamento crítico de BSS, a Europa dá provas de querer reinventar-se como berço do multiculturalismo cosmopolita e vanguarda do pensamento emancipatório. (*) Investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e professor da FEUC

Uns mais iguais…! ...que outros! “Tudo como antes…” É a ilação a extrair. Da desigualdade de tratamento. Designadamente aos “cortes” na Função Pública. E, não só! No que concerne às reformas… Pelo que – sempre – nos foi asseverado, os sacrifícios “tocaria” a todos. Face às excepções, desde já tornadas públicas, estamos perante uma gritante desigualdade. Os argumentos anunciados – salvo melhor opinião – não “colhem”. É o entendimento dos portugueses. Excepção para os “afortunados”. Lamentavelmente, continua a existir um procedimento diferenciado. “Os poderosos e os outros”! 4XH QmR p EHQp¿FR SDUD R envolvimento de todos na prossecução dos objecti-

vos que o nosso país tem de cumprir. E, eticamente, reprovável. Em defesa da excepção que envolve as reformas – que todos conhecemos – ouvimos alguém com assento parlamentar dizer que “as regras não podem ser alteradas a meio do jogo”. De acordo! E os “cortes” nos salários? Não é entendível uma argumentação diferenciada. Porque se trata de uma – incontornável – descriminação. Que o nosso texto constitucional não acolhe. A igualdade dos cidadãos perante a lei, onde está? É a pergunta que, continuadamente, ouvimos da parte dos nossos concidadãos. Estes anúncios de excepção conduzem ao descrédito das instituições.

Mas, mais grave e preocupante. À descrença por parte dos portugueses, face às descriminações de que são alvo. Quando seria exigível um esforço do todo nacional, somos surpreendidos com a resolução tomada pelo executivo da Região Autónoma dos Açores. Sempre fomos defensores das autonomias regionais. E, solidários com os nossos compatriotas, açorianos e madeirenses. Sempre! A atitude tomada revela que o primeiro responsável pelo governo autonómico açoriano discorda com a resolução apresentada e votada pelo governo da República. Posteriormente, aprovada pela Assembleia da República, como todos sabemos. Contudo, não

ouvimos “in illo tempo” uma palavra de desagrado. Pelo que, não é – ética e democraticamente – aceitável a decisão agora anunciada. Pelo presidente do governo regional açoriano. Somos um só país! Relativamente à distribuição de dividendos por parte da PT, no decurso do presente ano, a situação não é, de todo, idêntica. Consabidamente, a supra referida empresa anunciou que iria proceder à distribuição de dividendos resultantes de uma operação extraordinária. Que se traduziu na venda da Vivo. Não se trata, pois de entregar aos accionistas os dividendos dos lucros referentes ao ano em curso. Ao que foi anunciado, apenas uma parte dos lucros daquela operação

PEDRO SOUSA LOPES

será distribuída. Pois, outra parte destina-se a reforçar uma posição que detêm em outra empresa. A PT irá – também – financiar, integralmente, o seu fundo de pensões com a transferência para o Estado. Esta última medida vem “contribuir”, no momento, para diminuir o défice público. Contudo, muitos analistas entendem que esta operação – no futuro – poderá vir a tornar-se mais um encargo para os contribuintes. Uma questão pertinente! “Todos diferentes, todos iguais”! Esta deveria ser “a máxima” a prosseguir, na situação de manifesta dificuldade HFRQyPLFD H ¿QDQFHLUD TXH

atravessamos. Temos constatado – em todo o lado – que as excepções não são entendíveis por parte dos portugueses. Existe um “estado” de revolta. Que é – manifestamente – prejudicial para o “estado de alma” dos cidadãos. Seremos confrontados com mais situações de excepção? Como ouvimos, “aqui e ali” o anónimo contribuinte, questionar. Igualdade e equidade, urge! Pela Justiça social!

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OPINIĂƒO

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Nuno Viegas Nascimento – recordando ao sabor da pena‌. Foi em meados de 2003 que Nuno Viegas Nascimento, presidente em exercĂ­cio da Fundação Bissaya-Barreto, entĂŁo na pujança das suas capacidades, lĂşcido e saudĂĄvel, me chamou Ă Quinta dos PlĂĄtanos, na Bencanta. Trava-se do reencontro de velhos conhecidos. Ele vira-me crescer e eu habituara-me, desde tenra idade, D Yr OR FRPR ÂżJXUD FLPHLUD da FBB. A ligação era o Marques da Costa, funcionĂĄrio exemplar, meu avĂ´, e ainda em actividade na medida em que as suas capacidades de 95 anos de existĂŞncia o vĂŁo permitindo. Na realidade, e graças a este velhote, passei uma grande parte da minha infância passeando nos vĂĄrios espaços da FBB. E agora que nisso penso, com que saudade o recordo‌ de espaços que eram outros e de pessoas que, na maior parte jĂĄ nĂŁo estĂŁo entre nĂłs. A vida continua, dir-se-ĂĄ. 1HVVH GLD QRV ÂżQDLV GH Março de 2003, marcĂĄmos encontro na sala das reuni-

Ăľes da Fundação BissayaBarreto. Em cima da sua mesa o meu primeiro livro sobre as freguesias – a MoQRJUDÂżD GH %RWmR )RL UiSLGR e directo no que queria de mim: trabalho. Investigar todo o patrimĂłnio da FBB, tarefa que, segundo me dizia, outros haviam falhado (e com bem mais pedigree do que eu, digo-o hoje sem rodeios). Durante dois anos investiguei o que me pediu, trabaOKDQGR D VpULR FRP JRVWR DÂżQcadamente. Contactei meio mundo para que aos poucos a investigação começasse a dar frutos. E dos progressos e recuos do projecto fui dando conhecimento nas reuniĂľes periĂłdicas que mantivemos ao longo dos meses que se seguiram. E foi assim que, com algum orgulho, lhe entreguei pessoalmente, a 27 de Abril de 2004, os exemplares das investigaçþes sobre duas quintas emblemĂĄticas da Fundação: a Quinta dos PlĂĄtanos e a Quinta da Zombaria. Fixarei para sempre o seu sorriso, a sua satisfação perante o meu

trabalho, perante aquilo que lhe trazia de novo, a constatação de que o seu instinto estava certo – que era possĂ­vel reunir informação sobre aquele patriPyQLR HVSHFtÂżFR Sei que conquistei nesse momento a sua estima, a sua consideração, pois o que havia entre nĂłs era sĂł, e atĂŠ entĂŁo, apenas uma vaga empatia. E, numa reuniĂŁo de excelĂŞncia que mantivemos numa quente tarde de Maio, apontou-me os rumos do futuro onde me via e queria incluĂ­do: a expansĂŁo dos serviços da FBB, a organização das comemoraçþes dos DQRV D UHTXDOLÂżFDomR GH estruturas, o apoio a projectos de investigação que gostava que eu viesse a desenvolver. Naquela noite, escrevi no meu diĂĄrio Ă­ntimo que ÂŤViegas Nascimento sabe o que quer e para onde quer ir. 7UDQVPLWH FRQÂżDQoD FHUWH]D no pensamento, sonha o futuroÂť. Passado este tempo, hoje, escreveria que ÂŤViegas Nascimento falhou no que a mim diz respeitoÂť.

A carta-branca dada pelo presidente da FBB, traduzirse-ia, mais tarde e jĂĄ com ele adoentado, na minha integração na ComissĂŁo Organizadora das Comemoraçþes dos 50 Anos da FBB, superiormente orientada por Viriato Rodrigues Namora e, mais tarde, pelo nĂŁo menos zeloso Carlos PĂĄscoa. Ali mantive a minha qualidade de investigador, ali batalhei pela Fotobiografia, bem como pelo Ăşltimo dos seus desejos – a investigação sobre o Convento de Vila Pouca da Beira. Cumpri o PHX GHYHU 6H PDLV QmR Âż] IRL porque nĂŁo soube ou porque nĂŁo me deixaram‌ Enquanto estive na instituição, Viegas Nascimento foi progressivamente perdendo raio de acção e, aos poucos, tornou-se-me inacessĂ­vel. Eu, que tinha tanto para lhe dizer, nunca mais consegui encontrar-me a sĂłs com ele, nem retomar os sonhos e realidades que me faziam sonhar! Invadiu-me a sensação de que tudo começava a ruir H PDLV FHUWR ÂżTXHL GR DELVPR

JOĂƒO CARLOS SANTOS PINHO*

quando a sua doença o fazia perigar a cada instante. O anúncio da sua morte começou a marcar a vida da instituição, bem como da minha vida naquela casa. Aos poucos fui-me despedindo dos espaços e das pessoas, que sendo as mesmas começaram a ser outras. O dia da sua morte, a 29 de Julho de 2008, foi para mim um dia de alívio! O sofrimento de ambos acabara. Era tempo de renovação. Num rasgo de crença individual, tentei ainda tornar possível um desejo que manteve relativamente à minha pessoa: avançar com doutoramento sobre Bissaya-Barreto e Obra Social por si criada. Contudo, tropelias diversas minaram esse desejo, a que irei pôr cobro brevemente, para gåudio de alguns e raiva de outros. A estes, um grande abraço de amizade, aos primeiros o meu desprezo humilde e sincero.

É costume dizer-se que Deus tira com uma mĂŁo e dĂĄ com a outra. Viegas Nascimento partiu, Viriato Namora ensinou-me, posteriormente, muito sobre Bissaya-Barreto, a Fundação e a Obra Social. AlĂŠm disso, guardo a memĂłria de excelentes colaboradores que, naquela casa, dĂŁo o seu melhor diariamente, para tornĂĄ-la mais forte, mais sĂłlida, mais esclarecida e moderna. Agora que estou apeado desse barco, que poiso os olhos no Campus da Bencanta, que medito no que produzi H RQGH ÂżWR ad eternum o olhar sereno de Viegas Nascimento, ganho a noção do viajante que sou. Sim, porque a vida ĂŠ uma viagem da qual me importa guardar somente o principal dos caminhos que trilho. O acessĂłrio guardo para os inĂşteis e incapazes. AtĂŠ sempre NVN. (*) Historiador

Alimentar a esperança na Vida e na Paz Foi sob o signo da esperança que a Fundação Bissaya Barreto, na passagem do seu 52.Âş aniversĂĄrio, atribui no passado dia 26 o prĂŠmio Nuno Viegas do Nascimento Ă Comunidade Vida e Paz, no valor de 50 000 euros. Prestava assim XPD VLJQLÂżFDWLYD KRPHQDgem Ă quele que foi o ÂŤmais indefectĂ­vel continuadorÂť durante trĂŞs dĂŠcadas de aceleradas transformaçþes da obra iniciada por Bissaya Barreto, ÂŤhumanista de excepcional impulso criadorÂť que marcou uma ĂŠpoca e ÂżFDUi SDUD D KLVWyULD FRPR um exemplo de grande benemĂŠrito que ao longo da vida desenvolveu uma importante acção no campo social e da saĂşde pĂşblica. Impulsionou sanatĂłrios, leprosarias, casas da criança, refĂşgios para idosos, institutos maternais, bairros econĂłmicos, campos de fĂŠrias, colĂłnias balneares, estando Ă frente da campanha de luta contra a tuberculose, a lepra e a loucura. Ă€ sua iniciativa se devem os SanatĂłrios de Celas e dos CovĂľes, actualmente Hospital PediĂĄtrico de Coimbra e Hospital Geral, respectivamente. TambĂŠm a criação da Maternidade Bissaya Barreto, o Hospital Sobral Cid, o Hospital PsiquiĂĄtrico do LorvĂŁo, o Hospital Rovisco Pais (que

foi uma moderna leprosaria), o Hospital da Figueira da Foz, entre outras instituiçþes que ainda se encontram em funcionamento. A presidente da Fundação, Dr.ª Patrícia Viegas do Nascimento, presidente do Conselho de Administração, salientou no seu discurso a crise profunda que Portugal atravessa a qual estå a dilatar os indicadores de vulnerabilidade social, como a pobreza, o desemprego, a exclusão, entre outros. Os tempos difíceis que vivemos são de apelo à consciência de todos e à responsabilidade para que participem em acçþes que ajudem a debelar tantos e tão graves problemas. TambÊm aqui se pressentia o papel da esperança que anima os obreiros do bem numa sociedade tão desequilibrada. Usou ainda da palavra o antigo presidente da República, Jorge Sampaio, Alto Representante das Naçþes Unidas para a Aliança das Civilizaçþes, que igualmente se congratulou com a atribuição do prÊmio à Comunidade Vida e Paz, aproveitando para enaltecer o papel que tem desenvolvido em prol da reabilitação e reinserção de pessoas sem abrigo, toxicodependentes ou alcoólicos. A construção de uma sociedade mais justa e humana Ê um

imperativo de que ninguÊm pode eximir-se alijando tudo para o Estado. Os cidadãos têm uma missão especial de solidariedade na realização de uma forte coesão social. E não deixou de sublinhar que Ê preciso alargar os horizontes para o mundo ponde de parte uma visão paroquial da questão. 3RU ¿P IDORX R GLUHFWRU da Comunidade Vida e Paz, Jorge Santos, que traçou um quadro deveras motivador do impressionante trabalho que vem sendo desenvolvido desde a aprovação dos estatutos pelo cardeal-patriarca D. António Ribeiro que em 1989 promulgou os estatutos e deu forma jurídica à Comunidade Vida e Paz que no terreno jå acompanhava pessoas em situaçþes de fragilidade social. Era a virtude da esperança a iluminar caminhos e a incutir o espírito do Bom Samaritano. Como D¿UPRX R 'U -RUJH 6DQWRV o que importa não Ê saciar a fome e dar agasalhos mas sim aumentar a esperança dos que a não têm. A equipa de mais de 100 colaboradores e de quase 2 000 voluntårios tem levado a cabo realizaçþes de extraordinårio merecimento que nunca serå demais enaltecer. Não Ê só na rua, nas campanhas de angariação e nas festas de Natal que se traduz o labor

da Comunidade. HĂĄ tambĂŠm o apoio Ă s famĂ­lias, os projectos de sensibilização nas escolas, os centros de intervenção terapĂŞutica, as empresas de integração social, os projectos de desenvolvimento de competĂŞncias, formação, apartamentos e unidades autĂłnoma. Tudo concretizado para dar esperança aos que anseiam por uma vida digna e por uma paz interior que os fortaleça. Em perĂ­odo de Advento, que ĂŠ tempo de esperança, o gesto da Fundação Bissaya Barreto adquire outra dimensĂŁo. Na sua recente exortação pastoral sobre a Sagrada Escritura, o papa Bento XVI fala da urgĂŞncia de anunciar ao mundo o ÂŤLogosÂť da Esperança: ÂŤCom efeito, o que a Igreja anuncia ao mundo ĂŠ o Logos da Esperança (cf. 1 Pd 3, 15); o homem necessita da ÂŤgrande EsperançaÂť para poder viver o seu prĂłprio presente – a grande esperança que ĂŠ ÂŤaquele Deus que possui um rosto humano H TXH QRV ÂłDPRX DWp DR ÂżP´ (Jo 13, 1)Âť. Por isso, na sua essĂŞncia, a Igreja ĂŠ missionĂĄria. NĂŁo podemos guardar para nĂłs as palavras de vida eterna, que recebemos no encontro com Jesus Cristo: sĂŁo para todos, para cada homem. Cada pessoa do nosso tempo – quer saiba,

MANUEL AUGUSTO RODRIGUES

quer nĂŁo – tem necessidade deste anĂşncioÂť. Na sua encĂ­clica “CaULGDGH QD 9HUGDGH´ TXH apareceu na sequĂŞncia de outras intitulada “Salvos pela (VSHUDQoD´ R SDSD WUDWD GH aspectos fulcrais para uma sĂŁ convivĂŞncia dos povos. Se ĂŠ certo que se assistiu no nos Ăşltimos tempos a um desenvolvimento de proporçþes nunca imaginĂĄveis em todos os domĂ­nios, nĂŁo deixa contudo de ser uma verdade irrefutĂĄvel que o sentido de fraternidade no seio da sociedade civil cedeu imenso perante uma feroz evolução da economia nas suas diversas vertentes a qual elimina radicalmente os princĂ­pios ĂŠticos e morais. Importa estabelecer a conciliação do desenvolvimento dos povos com os direitos e deveres do homem e do ambiente. No cap. V aborda o problema da colaboração da famĂ­lia humana, começando por dizer que uma das pobrezas mais profundas que o homem pode experimentar ĂŠ a solidĂŁo. Eis alguns pontos que o pontĂ­ÂżFH VXEOLQKD R SULQFtSLR GH subsidiariedade deve ser mantido com o princĂ­pio de solidariedade e vice-versa; o desenvolvimento como

inclusĂŁo relacional de todas as pessoas e de todos os povos na Ăşnica comunidade da famĂ­lia humana, que se constrĂłi na solidariedade, assente nos valores fundamentais da justiça e da paz; a interpretação metafĂ­sica do humanum na qual a relação ĂŠ elemento essencial; a solidariedade como elemento de enriquecimento grande famĂ­lia humana, etc. Em cada um destes pontos encontramos subjacente a alavanca da esperança de uma nova ordem mundial. É esta esperança que inspira os elementos da Comunidade Vida e Paz e que eles tentam transmitir Ă queles que ajudam com o seu esforço quotidiano, esforço esse que ĂŠ dispendido com UMA generosidade e um amor sem limites. Como dizia Francis Bacon: ÂŤSe o dinheiro for a sua esperança de independĂŞncia, jamais a terĂĄ. A Ăşnica segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, de experiĂŞncia e de competĂŞnciaÂť; e Henry Ford escreveu: ÂŤA esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação ensina-nos a nĂŁo aceitar as coisas como estĂŁo; a coragem a mudĂĄ-lasÂť.


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ACTUALIDADE Protocolo foi recentemente assinado entre as duas instituiçþes

SASUC e projecto Trampolim estabelecem parceria G. B. Os Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC) e o Projecto Trampolim assinaram recentemente um protocolo de colaboração que pretende estreitar os laços de parceria entre as duas instituiçþes. Os SASUC comprometem-se a ceder o espaço do Centro Cultural D. Dinis, no âmbito do programa “Milagre das Artesâ€?, para que o Projecto Trampolim aĂ­ desenvolva apresentaçþes de cariz cultural, social e artĂ­stico. Adicionalmente, para

alÊm de facultarem refeiçþes gratuitas nos restaurantes universitårios e a integrarem, na medida do possível, jovens e adultos apoiados pelo Projecto Tampolim, nas åreas de lavandaria, hotelaria e restauração, os SASUC apoiarão actividades relacionadas com Educação Sexual e apoio ao estudo, atravÊs do Gabinete de Aconselhamento Psicopedagógico. Por sua vez, o Projecto Trampolim colaborarå nestas acçþes e farå a divulgação dos eventos promovidos pelos SASUC, atravÊs de animação de rua, utilizando a sua newsletter e outras formas de

promoção. Sediado nos bairros da Rosa e Ingote (Planalto do Ingote), o Trampolim tem vindo a desenvolver actividade desde 2004, hå semelhança de outros 130 projectos integrados no Programa Escolhas, da responsabilidade do Alto Comissariado para a Imigração e Diålogo Intercultural. Composto por um consórcio formado pela companhia cÊnica O Teatrão, Inovinter, CEARTE, Agrupamento de Escolas da Pedrulha e Cooperativa Mandacaru, o projecto Trampolim tem como entidade promotora o Município de Coimbra

e a sua gestĂŁo estĂĄ confiada Ă CĂĄritas Diocesana de Coimbra. Segundo os responsĂĄveis do projecto, o protocolo agora estabelecido com os SASUC “marca uma evolução positiva do trabalho da instituição, contribuindo para a consolidação, reforço e divulgação do projecto, das suas valĂŞncias e frutos na concretização dos seus primordiais objectivos de promoção da inclusĂŁo social de crianças e jovens oriundos de contextos socio-econĂłmicos desfavorecidos e problemĂĄticos, numa lĂłgica de solidariedade e justiça socialâ€?.

Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Vamos estar esta semana Ă conversa com os PROFS. POLYBIO SERRA E SILVA e SILVA AFONSO sobre as comemoraçþes dos 25 anos da ASSOCIAĂ‡ĂƒO DOS ANTIGOS TUNOS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA. Um pouco da histĂłria de um percurso que se estende muito para alĂŠm destes 25 anos.


PASSATEMPOS

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 201

PROBLEMA N.Âş 201/A

SEIS TIPOS DE CULINĂ RIA

Tema de hoje – CULINà RIA

HORIZONTAIS 1 – CulinĂĄria. CulinĂĄria. 2 – Prendo. Arte de ler. Estrela. 3 – CulinĂĄria. CulinĂĄria. Cabeça. 4 – Nome prĂłprio feminino. Capa. Rapaz. Os. 5 – CulinĂĄria. Repetes-te. 6 – Morte. O (arc). Tampouco. Figura. 7 – CulinĂĄria. CulinĂĄria (pl). 8 – Trabalhadores. CulinĂĄria. Nome de letra grega. 9 – Um dos cinco continentes. Aplana. Nome prĂłprio masculino. VERTICAIS 1 – CulinĂĄria. CulinĂĄria. 2 – Enfeite. Pertences. 3 – CulinĂĄria (pl). Nome de letra grega. 4 – Lugar delicioso. 5 – Ele. CulinĂĄria. 6 – Dinheiro. Que estĂĄ no lugar mais fundo. 7 – Avançar. Suavidade. 8 – Ainda. Ali. 9 – InseparĂĄvel. Pegadas. 10 – CulinĂĄria. Joeira. 11 – Ordem dos Advogados (abr). Fortalece. 12 – Pregue. 13 – Interrompe D FRPXQLFDomR GH ([LVWrQFLD Âą )UDXGXOHQWD %DVWD 15 – Panelas. Caminhos.

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar o nome de seis tipos de culinĂĄria. HORIZONTAIS 1 – PreparatĂłrio. Contra. 2 – Manipulação. Coxa. 3 – Cupido. Magoada. 4 – PĂĄrocos. Incorporar. 5 – Nome prĂłprio IHPLQLQR &RQFOXVmR Âą 3UHWR Âą 3URYLGrQFLD $VVLP Âą Inquietar. Escola. 9 – Envergonhar. Rochas. 10 – Enxadas. Laçava. 11 – Guarnecem de asas. LĂĄbias. VERTICAIS 1 – Dentadura postiça. Calor intenso. 2 – Espesso. Tecido grosseiro de lĂŁ (pl). 3 – Cidade de Portugal. Veloz. 4 – SuÂż[R TXH H[SULPH D LGHLD TXH FRPH &XPSUHP Âą $WLQJLU Luminosas. 6 – Mulos. 7 – Bafos. Doença sĂşbita. 8 – Risco. Seguimento. 9 – Amante. 10 – Arruda. DiapasĂŁo. 11 – Caloiro. Esposas.

PRÉMIOS – Obra literåria, oferta da PORTO EDITORA; PrÊmio surpresa, oferta de MED-VET; e, QR ¿QDO GR PrV PDLV XP SUpPLR HVSHFLDO ¹ 'LFLRQirio de Verbos Portugueses, valiosa e útil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtÊ DR GLD GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.º 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.º 193: Maria Isabel Marques Ferreira, de Odivelas, com livro da PORTO EDITORA; Isabel Maria P. Monteiro, de Braga, com prÊmio surpresa, oferta de à GUIA.

SOLUÇÕES

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 193: Horizontais – 1 – melga, asa, mosca. 2 – ONU, carocha, ias. 3 – s, ce, pulga, gr, s. 4 – cravai, barata. 5 – aunado, iligar. 6 – r, or, s, l, le, i. 7 – du, ao, cre, mo, lĂĄ. 8 – ova, besouro, nus. 9 – a, moscardos, z. Verticais – 1 – moscardo. 2 – EN, ru, uva. 3 – lucano, a. 4 – g, evara, m. 5 – aC, ad, obo. 6 – apios, ĂŠs. 7 – aru, CSC. 8 – sol, roa. 9 – ACG, EUR. 10 – hĂĄbil, RD. 11 – mĂĄ, al, moo. 12 – o, grilo, s. 13 – sirage, n. 14 – cĂĄ, ta, luz. 15 – assarias. Problema n.Âş 193/A: Horizontais – 1 – cravo, trono. 2 – hĂĄ, aba, opor. 3 – a, ali, aleta. 4 – mĂĄ, acenara. 5 – ara, enora, p. 6 – dito, t, adir. 7 – a, Amaro, ore. 8 – acelere, az. 9 – âmago, ala, a. 10 – nada, ova, ar. 11 – omaso, areia. Verticais – 1 – chamada, ano. 2 – ra, Ari, amam. 3 – a, a, atacada. 4 – vala, Ăłmegas. 5 – Ăłbice, ala, o. 6 – a, entre, o. 7 – t, ano, orava. 8 – rolara, elar. 9 – operado, a, e. 10 – nota, ira, ai. 11 – ora, prezara. Cinco insectos: Joaninha, abelha, mosquito, gafanhoto, traça. Enigma figurado: A abelha mestra nĂŁo tem sesta.

PALPITANDO Mau tempo adiou jogos da AcadĂŠmica e da Naval O temporal que se fez sentir no passado fim-desemana pregou uma partida Ă s equipas de Coimbra e da Figueira da Foz que disputam o escalĂŁo principal da Liga SURÂżVVLRQDO GH IXWHERO 2 MRJR AcadĂŠmica-Nacional realizase hoje (quarta-feira), pelas 15h30, no EstĂĄdio Cidade de Coimbra, dado que a equipa madeirense nĂŁo conseguiu voo atempadamente para

a partida marcada para o passado domingo. TambÊm a Naval, que foi à Madeira, viu o jogo com Marítimo adiado, dado que o denso nevoeiro não permitiu a realização do encontro de domingo, e, mesmo assim, o encontro de segunda-feira foi interrompido aos 51 minutos, com um empate a 1-1, e o restante tempo seria jogado ontem à tarde (jå após o fecho desta edição).

PALPITANDO

FRANCISCO ANDRADE

JOSÉ ALBERTO COELHO

PONTOS

63

65

Por nĂŁo estarem todos os jogos efectuados, a pontuação do “Palpitandoâ€? (quadro abaixo) nĂŁo estĂĄ actualizada e refere-se Ă Ăşltima jornada de Novembro. O prĂłximo fim-de-semana vai ser de paragem no campeonato para a reaOL]DomR GRV RLWDYRV GH ÂżQDO da Taça de Portugal, mas tambĂŠm com algumas vicissitudes. É que a AcadĂŠmica

não deverå jogar no próximo domingo com o União da Madeira, dado que apesar do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol ter punido Bombarralense e Louletano com as penas de derrota por 3-0, e exclusão da Taça, estas equipas tinham atÊ ontem para recorrer. Os encontros que colocam frente a frente o FC Porto

MĂ RIO CAMPOS

Ă LVARO AMARO

HELENA FREITAS

FĂ TIMA RAMOS

67

72

73

78

e o Juventude de Évora, no EstĂĄdio do DragĂŁo, e o VitĂłria de SetĂşbal ao Sporting, no (VWiGLR GR %RQÂżP D FRQWDU para a Taça de Portugal, serĂŁo transmitidos, em directo, pela Sport TV. As duas partidas estĂŁo agendadas para o dia 11 (sĂĄbado), com o apito inicial no Porto Ă s 18h00, enquanto que em SetĂşbal o pontapĂŠ de saĂ­da serĂĄ dado pelas 20h15.

MĂ RIO NOGUEIRA

MIGUEL CORREIA

80

81

JOSÉ M. PUREZA

82

TambĂŠm o encontro em atraso da quarta eliminatĂłria, HQWUH R %HQÂżFD H R %UDJD irĂĄ disputar-se no prĂłximo domingo (dia 12), pelas 20h15, no EstĂĄdio da Luz, sendo igualmente transmitido em directo pela Sport TV. Os outros jogos de domingo sĂŁo Rio Ave-AtlĂŠtico e LeixĂľesPinhalnovense, ambos Ă s 15h00, e GuimarĂŁes-Torreense, Ă s 16h00.

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

JOSÉ M. CANAVARRO

87

89

MARTA BRINCA

97

UBLI I A E

Entrevista

Sà BADO DAS 11H ÀS 12 HORAS

INCENTRO Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com

ABC

Convidado: Eng. João Rebelo Realização: Norberto Pires


CULTURA

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Cartoons de Zaug expostos atÊ såbado A exposição de cartoons da autoria da Zaug (nome artístico do mÊdico JosÊ Augusto Coimbra), cujo encerramento estava

— Y mantĂŠm-se atĂŠ este sĂĄbado, dia 11, no & — W Y } prolongamento deve-se, segundo o autor, a “agradĂĄveis pedidosâ€? que lhe foram feitos por parte dos entusiastas do trabalho com que brinda, todas as semanas, os leitores do CampeĂŁo. É intenção do artista, desde o inĂ­cio da exposição, oferecer > 8Y !

" sendo esse, para jĂĄ, o destino de 40 por cento dos desenhos. Falando de projectos futuros, Zaug avança com a possibilidade de no prĂłximo ano publicar um livro com os cartoons publicados neste jornal e tambĂŠm no blogue “O Sexo e a Cidadeâ€? (com o qual começou a colaborar recentemente). A curto prazo, o artista prevĂŞ uma nova exposição ÂŤEros BichosÂť, composta por 19 pinturas inspiradas na obra Bichos, de Miguel Torga, desta vez na galeria da PrevidĂŞncia Portuguesa, a pedido do ex-vereador da Cultura e presidente da associação mutualista de Coimbra, Â’! —

> assinalam Dia do Voluntårio Uma exposição de fotografia e design alusiva ao Dia Internacional do Voluntårio estå patente atÊ sexta-feira, dia 10, no Instituto Português da Juventude (IPJ), em Coimbra. Podendo ser vista, nos dias úteis, entre as 09h00 e as 20h00. Esta iniciativa Ê fruto de uma parceria entre o IPJ Coimbra, a Câmara Municipal, a Associação Saúde em Português, a Associação Activar, a AJPAZ e a SOS Estudante. A abertura coincidiu com uma sessão pública, durante a qual um conjunto de voluntårios deu testemunhos do trabalho que desenvolvem, em Portugal e no estrangeiro. Lopes de Sousa expþe na Casa da Mutualidade

“35 Anos de Arteâ€? ĂŠ o tĂ­tulo da exposição de pintura contemporânea do artista plĂĄstico Lopes de Sousa. Inaugurada no inĂ­cio do mĂŞs de Dezembro, a mostra estĂĄ patente ao pĂşblico atĂŠ ao dia 30, na galeria de arte da Casa da Mutualidade, em Coimbra. Pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h00 Ă s 12h30 e das 14h00 Ă s UBLI I A E

k <w| — + Lopes de Sousa apresenta uma pintura onde sobressaem as cores, os tons e as formas, descritos por Manuel Ferreira Rodrigues, licenciado em Belas Artes, como “uma paleta de afectos, de memĂłrias e de sonhosâ€?.

foi fundado em Maio de 2006 e Ê composto por cerca de 40 vozes masculinas e solistas, antigos estudantes de Coimbra que se dedicam à interpretação de temas de poetas e intÊrpretes da língua portuguesa. Os bilhetes para o espectåculo custam oito euros e estão à venda no próprio local, nos dias 06, 07, 09 e 10, entre as 17h00 e as 20h00.

V I N A G R E T A S

Tony Carreira, o previdente – O mega-famoso Tony Carreira ĂŠ tudo, menos burro. Antecipando o ano de crise que se avizinha, com subida de preços de tudo e mais alguma coisa, cortes orçamentais e reduçþes de benefĂ­cios sociais, o cantor romântico desfez-se este ano em concertos. Faz lembrar a histĂłria da Cigarra e da Formiga, sendo que no caso dele (a formiga laboriosa) as cançþes servem-lhe para amealhar os euros que no prĂłximo nĂŁo serĂŁo assim tĂŁo certos no bolso dos milhares de fĂŁs que mobiliza em todo o paĂ­s.

Ă€ socapa sempre se escapa – A generalidade dos portugueses bem pode dar largas ao seu direito Ă indignação. Protestem, pois hĂĄ motivos Dolce Vita apresenta acrescidos para isso. Onde “Um Sonho Cor-de-rosaâ€? estĂĄ a vergonha, a justiça social EstĂĄ patente ao pĂşblico e o necessĂĄrio sacrifĂ­cio a ser no Dolce Vita Coimbra &? ! @ H uma exposição que dĂĄ a co- e SĂŠrgio Eliseu expĂľem dividido por todos quando um bando de despudorados nhecer os vĂĄrios serviços e em Miranda do Corvo fazem aprovar no Parlamento valĂŞncias do Centro SĂłciouma medida de excepção que — 6 < permite Ă s empresas pĂşblicas de Lurdes e os trabalhos continuar a gastar Ă tripa forra? de pintura elaborados pelo W ` Clube SĂŠnior daquela insti ! ” tuição. A mostra, intitulada nas empresas pĂşblicas titula“Um Sonho Cor-de-rosaâ€?, das pelo Estado ou onde este pode ser visitada atĂŠ ao dia ĂŠ accionista principal. Que15 de Dezembro. rem um exemplo flagrante? A Caixa Geral de DepĂłsitos. Alma de Coimbra O argumento de que o corte apresenta no salĂĄrio podia afastar os primeiro ĂĄlbum funcionĂĄrio deste banco para “Almaâ€?, tĂ­tulo do pri ! — Y Y

o sector privado cai por terra do coro Alma de Coimbra, de Miguel Torga, em Miran- se considerarmos que, para o ĂŠ apresentado a 16 de De- da do Corvo, ĂŠ inaugurada zembro no auditĂłrio do no prĂłximo domingo, pelas quem trabalha na instituição ConservatĂłrio de MĂşsica 15h00, uma exposição de bancĂĄria do Estado jĂĄ ganha de Coimbra, pelas 21h30. pintura que reĂşne os mais mais que os seus congĂŠneres O ĂĄlbum reĂşne 15 mĂşsicas, recentes trabalhos de pin- da banca privada. HĂĄ coisas totalmente em portuguĂŞs, tura da autoria de J. Eliseu que tĂŞm de ser explicadas e com harmonização do ma- @ < \ 6 } + estro Augusto Mesquita. temĂĄtica abrange desde sob pena de se querer tapar o Uma viagem musical por a mais simples paisagem sol com a peneira. SĂł nĂŁo vĂŞ Coimbra, Lisboa, Beira Bai- bucĂłlica, que convida Ă quem nĂŁo quer. xa, Alentejo, Açores e Cabo introspecção, a temas conObviamente, demitiuVerde pretende retratar a ceptuais, que evocam uma lusofonia como embaixa- reflexĂŁo profunda sobre se – O “CampeĂŁoâ€? advertira, dora da divulgação cultural. a sociedade e a condição hĂĄ mĂŞs e meio, que parecia estar iminente a renĂşncia de O coro Alma de Coimbra humana.

JoĂŁo Correia ao cargo de secretĂĄrio de Estado da Justiça. + exoneração chegou atravĂŠs de uma entrevista concedida ao Jornal i. Ao bater com a porta para regressar Ă advocacia, o governante cessante queixa-se de se ter instalado “uma cultura contra a Justiçaâ€? em determinados sectores do Partido Socialista. Segundo o jurista, hĂĄ gente do PS e do PSD a olhar para a Justiça “como um monstro, por nĂŁo a perceberâ€?. â€œĂ‰ como se vissem um mapa das auto-estradas, mas nĂŁo vissem as estradas secundĂĄrias nem os caminhos vicinaisâ€?, acentua. Naturalmente, queixase – Volvida uma semana sobre a publicação de uma entrevista concedida por JoĂŁo Correia ao Jornal i, eis que tambĂŠm o Expresso divulgou um depoimento do governante cessante.

AtravĂŠs daquele semanĂĄrio, Correia opinou que o MinistĂŠrio da Justiça “nĂŁo pode ser de cortiça (frĂĄgil)â€?. Guardado estava o pedaço... – Como noticiou o “CampeĂŁo, em Outubro, atravĂŠs da sua edição electrĂłnica, Alberto Martins avocou uma competĂŞncia que delegara no secretĂĄrio de Estado JoĂŁo Correia no tocante Ă DGRS e o episĂłdio agravou o malestar reinante no MinistĂŠrio da Justiça. Segundo um despacho de JoĂŁo Correia, a cujo teor o nosso Jornal teve acesso, a nomeação de Leonor Furtado (magistrada do MinistĂŠrio PĂşblico) para o desempenho de nova comissĂŁo de serviço Ă frente daquela Direcção-Geral atĂŠ meados de 2013 obteve anuĂŞncia do ministro da Justiça. PorĂŠm, volvidos cinco meses desde a cessação da anterior

CARTOON

Zaug

No barbeiro


VINAGRETAS

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V I N A G R E T A S

S E A R A

A L H E I A

“Este orçamento, mesmo com toda a violĂŞncia que abate sobre os portugueses, nĂŁo ĂŠ nada comparado com o que estarĂĄ para vir se a classe polĂ­tica nĂŁo absorver a coragem exigĂ­vel nos prĂłximos anosâ€?. OctĂĄvio Ribeiro, editorial do Correio da ManhĂŁ de 03/12/2010

comissão (a procuradora foi investida como titular da DGRS em Maio de 2007), não foi comunicada a Leonor Furtado qualquer decisão no sentido da renovação. Em despacho datado de 21 de Outubro, o secretårio de Estado da Justiça (agora demissionårio) reiterou a manutenção da jurista como

titular da DGRS “atĂŠ lhe ser comunicada uma decisĂŁo ou atĂŠ Ă nomeação de outro responsĂĄvelâ€?. Contudo, no dia seguinte, para produzir efeito a partir de 25 de Outubro, o ministro Alberto Martins pĂ´s o ex-secretĂĄrio de Estado Rui SĂĄ Gomes a acumular a titularidade da Direcção-Geral dos

Telenovela? – Imagem das futuras instalaçþes do Hospital PediĂĄtrico de Coimbra, obtida a partir da circular externa. Apesar de o trabalho no interior do edifĂ­cio prosseguir durante as noites, voltou a ser ÂŤqueimadaÂť uma data prevista para a inauguração do mesmo. O vereador Francisco QueirĂłs (CDU) expressou, anteontem, “indignação e grande preocupaçãoâ€? face aos sucessivos adiamentos da data de abertura. “O historial desta construção <! o edil ao intervir numa sessĂŁo pĂşblica da Câmara Municipal de Coimbra. Segundo Francisco QueirĂłs, os munĂ­cipes conimbricenses e a população da regiĂŁo Centro nĂŁo deixarĂŁo de condenar os responsĂĄveis pelos “sucessivos adiamentosâ€?. De resto, alega _ ‹ ! ¤ novo edifĂ­cio do PediĂĄtrico de Coimbra], serĂŁo muitos aqueles que nĂŁo irĂŁo ser absolvidosâ€?.

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UBLI I A E

Serviços Prisionais com a da DGRS. Titular da DirecçãoGeral dos Serviços Prisionais (DGSP) desde Dezembro de 2009 (função que jå desempenhara de Agosto de 2006 a Fevereiro de 2008), Så Gomes foi secretårio de Estado da Administração Interna no anterior Governo e director de serviços no Serviço de Informaçþes de Segurança da Presidência do Conselho de Ministros na dÊcada subsequente a 1997. O ex-governante transitou do Serviço de Informaçþes de Segurança da PCM para a DGSP, tendo voltado a assumir a titularidade

neste organismo apĂłs sair da Secretaria de Estado da Administração Interna. Nim... – Subjacente a alguns episĂłdios ocorridos no MinistĂŠrio da Justiça estĂĄ o papel do secretĂĄrio de Estado JosĂŠ MagalhĂŁes (ex-militante do PCP e amigo de Rui Pereira, ministro que jĂĄ andou pelo SIS). Instado a dizer se MagalhĂŁes, secretĂĄrio de Estado da Justiça e da Modernização JudiciĂĄria, tem sido bom governante, o demissionĂĄrio secretĂĄrio de Estado JoĂŁo Correia optou por nĂŁo responder no tocante ao “plano judiciĂĄrioâ€?.

o d i v l o s e r

“Pior do que este orçamento do nosso descontentamento, com toda a dor que acarreta, ĂŠ nĂŁo se vislumbrar ainda uma alternativa de governo que, apontado ao futuro, mereça os sacrifĂ­cios presentes. E este ĂŠ o maior dramaâ€?. Idem, Ibidem € Â? sempre bem a quem o profere. Porque ĂŠ basicamente impossĂ­vel atacar quem defende os princĂ­pios da igualdade e da justiça. Pedir sacrifĂ­cios a quem obtĂŠm lucros astronĂłmicos, entĂŁo, coloca imediatamente o preponente num andorâ€?. Pedro Ivo Carvalho, no Jornal de NotĂ­cias de 03/12/2010 “A cada dia que passa, a polĂ­tica nacional discute mais uma ÂŤpequenaÂť excepção aos cortes anunciados no Orçamento do Estado de 2011. (...) a austeridade agrada tĂŁo pouco que, Ă primeira oportunidade, todos tentarĂŁo (Ă sua maneira) escapar-lhe das garras. Mesmo os socialistasâ€?. Editorial do DiĂĄrio de NotĂ­cias de 04/12/2010 “Parece que hĂĄ sete anos Cavaco Silva jĂĄ tinha previsto os negros dias de hoje. NĂŁo se trata de quiromância polĂ­tica nem de nenhum dom extraordinĂĄrio que o ainda Presidente da RepĂşblica tenha acabado de descobrir. No fundo Cavaco ĂŠ um professor de economia, e os economistas tĂŞm todos as receitas para salvarem o paĂ­s... sĂł que nunca conseguiram salvar o PaĂ­s! E atĂŠ o ajudaram a afundar quando exerceram o Poderâ€?. Luiz Carvalho, a 04/12/2010, no bloque instantefatal.blogspot.com “Num momento em que os paĂ­ses atravessam uma crise dura, num momento em que se pede a patrĂľes, sindicatos e governos que sejam capazes de criar plataformas de entendimento, o sinal dos controladores aĂŠreos espanhĂłis ĂŠ perigoso. Os paĂ­ses em crise necessitam de consensos, e nĂŁo de atitudes tĂŁo extremistas como estaâ€?. JosĂŠ Leite Pereira, no Jornal de NotĂ­cias de 05/12/2010

ParabĂŠns! – O redactor das Vinagretas, tal como fez um reparo a 25 de Novembro, sob o tĂ­tulo “DisplicĂŞncia cĂ­vicaâ€?, tambĂŠm felicita quem, nesse dia, retirou os pedaços de vidro que jaziam, hĂĄ semanas, numa rotunda da Estrada de Eiras.

“A UniĂŁo Europeia, entendendo-se mal entre si, estĂĄ paulatinamente a deixar de ser uma referĂŞncia polĂ­tica e moral para o mundoâ€?. MĂĄrio Soares, no DiĂĄrio de NotĂ­cias de 07/12/2010


ĂšLTIMA

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QUARTA-FEIRA

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Abandono do Metro suscita reuniĂŁo em Miranda do Corvo

Movimento rotula de terrorismo o mal feito ao Ramal da LousĂŁ O Movimento CĂ­vico de CidadĂŁos de LousĂŁ e Miranda do Corvo (MCCLMC), ao anunciar a realização de uma reuniĂŁo a 18 de Dezembro, classifica de “atentado terroristaâ€? a suspensĂŁo das obras no Ramal ferroviĂĄrio depois do levantamento da linha. Ao convocar um encontro para Miranda, o Movimento apela Ă participação de entidades congĂŠneres (Grupo de Defesa do Ramal da LousĂŁ e ComissĂŁo de Utentes), deputados, autarcas,

gestores e ex-gestores da sociedade MetroMondego, cidadĂŁos interessados e dos mandatĂĄrios dos candidatos Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica. â€œĂ‰ fundamental o contributo de todos com ideias que obriguem a classe polĂ­tica a cumprir as promessas e a reinstalar um sistema de transporte ferroviĂĄrio entre Serpins (LousĂŁ) e Coimbra - B (Estação Velha)â€?, acentua o MCCLMC. Ao insurgir-se contra “o maior atentado alguma vez

infligido aos cidadĂŁos de Coimbra, Miranda e LousĂŁâ€?, aquela entidade convida os juristas da regiĂŁo a estudarem um processo capaz de conduzir ao “julgamento dos autores de um crimeâ€?. Por outro lado, a Câmara Municipal da LousĂŁ (PS) exige a exoneração do secretĂĄrio de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, medida saudada pelos dirigentes socialistas de Miranda do Corvo e Coimbra.

A autarquia congĂŠnere mirandense reputa de “coveiros do Ramal da LousĂŁâ€? o Governo e a Refer, acusando o Executivo de JosĂŠ SĂłcrates de ter posto aquela empresa a tratar do ÂŤenterroÂť do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM). Mais ĂĄgil no plano parlamentar, o Bloco de Esquerda (BE) quer que a Assembleia da RepĂşblica recomende ao Governo a continuidade das obras no Ramal ferroviĂĄrio, ao abrigo de um projecto de resolução.

A desactivação daquela infra-estrutura foi feita em nome da implantação de um figurino de Metro de superfĂ­cie entre Coimbra e Serpins, mas o cancelamento de obras ameaça comprometer a manutenção de caminho-de-ferro atravĂŠs dos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e LousĂŁ. Em resposta a uma recente pergunta pergunta do BE, o Governo garantiu que as obras em curso eram para “continuar atĂŠ Ă fase de execução dos

UBLI I A E

Ă‚ngulo inverso Terceiro-mundo RUI AVELAR

Bastou ter caído um raio, domingo, sobre uma casa da Mainça (Lordemão, Coimbra), para virem ao de cima os sintomas de terceiro-mundismo em que Portugal gosta de chafurdar. A faísca foi demolidora para uma habitação. Ainda não eram 15h00, mas eis o que aconteceu: o Instituto Nacional de Emergência MÊdica (INEM), cujas instalaçþes estão a uns cinco quilómetros da Mainça, precisou de 40 minutos para chegar (tendo enviado apenas dois socorristas), a Companhia de Bombeiros Sapadores GH &RLPEUD ¿FRX DTXpP GR TXH VH HVSHUDYD HP PDWpULD GH desmantelamento de uma chaminÊ atingida pelo raio e a EDP, representada por uma empresa à qual adjudicou a prestação de serviços, limitou-se a assegurar uns remendos. Com este panorama, resta-nos imaginar o que estaríamos a lamentar se a faísca tivesse tido efeitos ainda mais demolidores. Raios!!!... UBLI I A E

trabalhos às especialidades ferroviårias�. O nosso comentårio

Por que serĂĄ? A Câmara da LousĂŁ (PS), com o apoio dos vereadores do PSD, exige a demissĂŁo do secretĂĄrio de Estado dos Transportes, devido ao abandono do projecto do Metro de superfĂ­cie; em Miranda do Corvo, cuja edilidade ĂŠ de maioria social-democrata, 36' H 36 WDPEpP DÂżQDP pelo mesmo diapasĂŁo. Em Coimbra, nĂŁo; o PS faz “mea culpaâ€?, mas o presidente da Câmara diz jĂĄ ter dado para “este peditĂłrioâ€? da exigĂŞncia de demissĂŁo de governantes. Carlos Encarnação confessa, de resto, jĂĄ nĂŁo ter pachorUD $ÂżQDO RV PHWURFpSWLFRV estĂŁo maioritariamente na margem direita do rio Mondego. Como tudo poderia ser diferente se, em Coimbra, os agentes dos poderes nĂŁo gostassem de passar parte do tempo a olhar para os respectivos umbigos...


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