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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 11 | Nº 555 | 06 JANEIRO DE 2011 DIRECTOR LINA VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

A esmagadora maioria (84 por cento) do capital social da empresa proprietária do Mercado Abastecedor da Região de Coimbra deverá passar, em breve, a ser detida por agentes económicos privados, apurou o “Campeão”. A SIMAB - Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores, propriedade do Estado, pretende vender a sua posição João Paulo Barbosa de Melo (58,60 por cento) no capital social da MAC. Pág. 3

Da teoria académica à prática autárquica

Docente de Economia, especialista em desenvolvimento regional e local, o novo presidente da Câmara Municipal de Coimbra tem agora a oportunidade de pôr em prática o que estuda e ensina na cidade que o viu nascer, crescer e onde constituiu uma família numerosa. João Paulo Barbosa de Melo, amante da natureza e que não dispensa o montanhismo, quer menos pessimismo e mais trabalho para que Coimbra possa mostrar o que vale. Página P Pá ág ági á giina a5

Metro

Ministro reúne-se amanhã com presidentes de câmaras O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, reúne-se, amanhã (sexta-feira), em Lisboa, com os presidentes das câmaras municipais de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, na sequência de um pedido dirigido a José Sócrates (vide páginas 8 e 9), apurou o “Campeão”. O encontro ocorrerá na véspera de uma

incursão pela capital de munícipes dos três concelhos. João Paulo Barbosa de Melo, Fernando Carvalho e Fátima Ramos solicitaram ao primeiro-ministro, na semana passada, que se reunisse com eles, urgentemente, por causa do impasse acerca do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego. Págs. 8 e 9

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Mercado Abastecedor de Coimbra nas mãos da iniciativa privada

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Câmara, com 16 por cento, será a única parceira de pequenos accionistas


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Eleiçþes para a Distrital de Coimbra do PSD

Extinção do arrendamento

Jaime Soares admite candidatar-se para evitar uma lista Ăşnica

PSD na iminĂŞncia de sair da rua dos Combatentes

L.S.

partidĂĄrio, anunciou a data das eleiçþes no PSD para apĂłs A cerca de um mĂŞs das as Presidenciais invocando a eleiçþes para a liderança distri- possibilidade de, assim, “dar tal de Coimbra do PSD ainda margem para surgirem novas nĂŁo surgiu uma candidatura candidaturasâ€?. Na ocasiĂŁo, alternativa Ă de Marcelo Nuno, declarou, ainda, que “a luta estando em aberto a hipĂłtese de ideias enriquece o debate de Jaime Soares poder avançar polĂ­tico e permite tirar ensinano caso de mais ninguĂŠm se mentos para melhor servir as

populaçþesâ€?. Na mesma altura criticou evitando um acto eleitoral com “a sofreguidĂŁo e o frenesim de lista Ăşnica. Com a ida Ă s urnas mar- quem quer chegar ao poderâ€?, cada para 05 de Fevereiro, numa alusĂŁo Ă candidatura jĂĄ apenas ainda estĂĄ no terreno anteriormente apresentada o economista Marcelo Nuno, por Marcelo Nunoâ€?. Merepresidente do Conselho de ceu, tambĂŠm, uma referĂŞncia Administração da Ă guas de negativa a “atitude daqueles Coimbra e ex-vereador, como que estavam na lista de Pedro candidato Ă presidĂŞncia da Machado [os vice-presidentes ComissĂŁo PolĂ­tica Distrital dos Nuno Encarnação e LĂ­dio Lopes] e o abandonaram numa sociais-democratas. O lĂ­der partidĂĄrio cessante, perspectiva de poderâ€?, o que Pedro Machado, presidente da para Jaime Soares sĂł tem um entidade regional Turismo do nome: “Traiçãoâ€?. Actual director distrital Centro, jĂĄ fez saber que nĂŁo se recandidatava, abrindo cami- de Coimbra da campanha da nho a um outro protagonista. A recandidatura de Cavaco Silva Ă nĂŁo ser encontrado um nome PresidĂŞncia da RepĂşblica, Jaime disponĂ­vel e com possibilidade Soares fez um breve balanço do de recolher um significativo tempo do seu mandato como nĂşmero de votos, a opção em lĂ­der da Mesa da Assembleia do aberto pode passar por Jaime PSD, tendo destacado a vitĂłria Soares, que actualmente pre- social-democrata nas eleiçþes side Ă Mesa da Assembleia e jĂĄ europeias - com um resultado que jĂĄ nĂŁo sucedia hĂĄ 20 anos liderou a Distrital. Recorde-se que, em De- -, e o mĂŠrito da representação zembro, o presidente da Câ- legislativa, com um cidadĂŁo de mara Municipal de Vila Nova Coimbra a encabeçar a lista de de Poiares, investido no cargo deputados (Paulo Mota Pinto).

Quanto Ă s eleiçþes autĂĄrquicas, admitiu o falhanço no objectivo de conquistar a liderança no distrito, lamentando as situaçþes vividas em Oliveira do Hospital e na Figueira da Foz (com o PSD a perder as câmaras para o PS), onde “houve quem nĂŁo quisesse entender que os interesses colectivos, o servir as populaçþes, estĂŁo acima dos interesses pessoaisâ€?. No que diz respeito ao “desaire de Penacovaâ€?, Jaime Soares entende que o ex-presidente social-democrata teve uma atitude ao jeito do “depois de nĂłs, sĂł o caosâ€?. Avanço estratĂŠgico

Marcelo Nuno, ao ter anunciado jå no ano passado que Ê candidato à liderança distrital de Coimbra do PSD, mesmo antes de se conhecer a data das eleiçþes, acabou por condicionar o presidente cessante, Pedro Machado, reduzindo o seu espaço de manobra para uma eventual segunda ida às urnas. O presidente do Conselho de Administração da à guas de Coimbra, que esteve à frente da Comissão Política Concelhia do PSD/Coimbra entre 2002 e 2006 e que hå dois anos foi derrotado no acto eleitoral para a Distrital (por cerca de oito dezenas de votos), reúne

um vasto conjunto de apoios, entre os quais dois actuais vice-presidentes (Nuno Encarnação e LĂ­dio Lopes) de Pedro Machado. Marcelo Nuno anunciou uma candidatura “para unir o partido e valorizar as personalidades que o PSD tem no distrito de Coimbraâ€?, com “o mĂĄximo de consensoâ€?, o que tambĂŠm se irĂĄ traduzir na lista a apresentar, a qual pretende “abrangente e de uniĂŁoâ€?. O economista, ex-vereador da Câmara Municipal de Coimbra, sublinha o facto de contar com apoios de pessoas de todos os “gruposâ€? conhecidos no partido, assim como jĂĄ ter uma forte adesĂŁo na Figueira da Foz, Oliveira do Hospital, Penela, Penacova e Soure. O candidato tem como mandatĂĄrio JosĂŠ Manuel Canavarro, director do Gabinete de Estudos de âmbito nacional do PSD, e FĂĄtima Ramos (presidente da Câmara de Miranda do Corvo) e MaurĂ­cio Marques (anterior presidente do MunicĂ­pio de Penacova) deverĂŁo vice-presidentes da CPD socialdemocrata conimbricense. Paulo JĂşlio (presidente da Câmara de Penela) dirigirĂĄ o Gabinete de Estudos da Distrital do PSD/Coimbra caso Marcelo Nuno seja eleito para liderar este ĂłrgĂŁo.

Dirigentes partidĂĄrios crĂŞem ser possĂ­vel arrendar outra sede com menor encargo

O PSD estĂĄ na iminĂŞncia de sair do espaço onde funciona hĂĄ dezenas de anos em Coimbra , sito na rua dos Combatentes, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A abertura das sedes distrital e concelhia noutro ponto da cidade ĂŠ consequĂŞncia de ter expirado o contrato de arrendamento, sendo improvĂĄvel a obtenção de uma plataforma de acordo que vincule inquilino e senhoria por mais anos. Por se tratar de um contrato a termo, o prazo que permitia ao arrendatĂĄrio desfrutar de instalaçþes no CalhabĂŠ estĂĄ prestes a expirar e uma das tarefas

do próximo líder distrital social-democrata consiste em dotar o partido de outro espaço. Se, por um lado, a senhoria optou pela resolução do contrato, estando o imóvel a carecer de obras, por outro, dirigentes partidårios crêem ser possível arrendar outra sede mediante um encargo inferior aos 1 100 euros pagos mensalmente. O PSD/Coimbra, que começou por funcionar na rua de Bernardo de Albuquerque (Celas), estå instalado hå vårios anos na rua dos Combatentes depois do curto hiato em que consistiu a passagem pela rua Augusta.

Convento de S. Francisco

Câmara insiste em busca de emprÊstimo

Freguesia de Eiras

O MinistĂŠrio das Finanças acaba de ÂŤchumbarÂť um emprĂŠstimo pretendido pela Câmara Municipal de G.B. derrapagem orçamental nesta ecoponto e cobertura do Coimbra (CMC) para realide 2010 nĂŁo chegaria para con- zação de obras no convento obra deveu-se Ă falta de um estaleiro, entre outras. A empreitada foi recente- cretizar a obra. de SĂŁo Francisco, mas a A secção do Partido So- estudo prĂŠvio quanto ao valor A votação do Orçamento autarquia pediu a reapreciamente adjudicada por ajuste dicialista de Eiras, em Coimbra, real da intervençãoâ€?. A presidente da Junta de recto Ă empresa ConstrudĂŠmia, para 2011 foi o principal ponto ção do processo, apurou o considera que o executivo da da ordem de trabalhos da reu- “CampeĂŁoâ€?. Junta de Freguesia, liderado por Freguesia de Eiras, Filome- por 42 146.14 euros. Em resposta aos que di- niĂŁo da Assembleia de FregueA CMC deliberou, reFilomena Santos (PSD), se pre- na Santos, diz que se trata de cipitou no acto de cabimenta- uma crĂ­tica sem fundamento zem que houve derrapagem sia de Eiras, que decorreu no centemente, contrair um emprĂŠstimo atĂŠ 11 milhĂľes uma vez que, segundo ela, a orçamental, Filomena Santos dia 28 de Dezembro. O secretariado do PS/ de euros para fazer face discrepância entre o valor lembra que “a obra estĂĄ ainda do estaleiro da autarquia. O secretĂĄrio coordenador cabimentado em 2010 e o em projecto e longe de estar Eiras considera que o executivo Ă parte que lhe cabe no da estrutura local socialista, que consta agora no Orça- terminadaâ€?, sendo por isso liderado por Filomena Santos âmbito da conversĂŁo do decidiu por um investimento monumento em centro de Francisco Fachada, critica o fac- mento para o prĂłximo ano descabida tal consideração. A Junta de Freguesia de avultado no centro histĂłrico de convençþes. to de a obra ter sido contempla- tem a ver com alteraçþes A eventual rejeição da da em 2010 com 15 000 euros que foram introduzidas ao Eiras esperou durante um e constar agora no Orçamento projecto com o objectivo ano para que o projecto fosse sua população, contudo, a pre- aspiração camarĂĄria decorre da Junta de Freguesia para de melhorar a obra, desig- concluĂ­do pelos serviços tĂŠc- sidente da Junta sustenta que o das limitaçþes Ă capacidade 2011, recentemente aprovado, nadamente, a inclusĂŁo de nicos da Câmara Municipal de estaleiro vai permitir reabilitar de endividamento impostas com uma cabimentação de 50 casas-de-banho pĂşblicas, Coimbra e sĂł agora, depois de um local que se encontrava de- pelo PEC II (Programa espaço de duches para o gradado e que, esta obra, por si de Estabilidade e Cresci000 euros. Fachada sustenta que “a ĂŠ que o executivo percebeu que mento).

Verba destinada a estaleiro suscita crĂ­ticas

A obtenção de crÊdito, nesta conjuntura de crise económica e social, carece de autorização da DGAL e de homologação por parte do ministro das Finanças. Um projecto da autoria do arquitecto Carrilho da Graça contempla a construção de um centro de convençþes e a criação de um espaço cultural no convento de São Francisco, servidos por um auditório, restaurante e parque de estacionamento. Os custos do empreendimento, incluindo equipamento, ascendem a 30 milhþes de euros, desfrutando a autarquia de comparticipação da União Europeia no montante de 16,50 milhþes.

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Triunfo da iniciativa privada

SIMAB vai sair do Mercado Abastecedor de Coimbra R.A.

A Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores (SIMAB) pretende vender a sua posição (58,60 por cento) no capital social da empresa proprietĂĄria do Mercado Abastecedor de Coimbra (a MAC), apurou o “CampeĂŁoâ€?. Detida pelo Estado, a SIMAB possui cerca de 293 000 das 500 000 acçþes que representam os 2,50 milhĂľes de euros correspondentes ao capital do Mercado Abastecedor da RegiĂŁo de Coimbra. Perto de 150 000 deverĂŁo ser alienadas por sete euros cada uma; 145 000, adquiridas depois da constituição da MAC, poderĂŁo ser vendidas Ă razĂŁo de 10 euros por unidade, sendo que 50 000 poderĂŁo vir a ser detidas pela entidade

proprietåria do complexo. A Câmara Municipal de Coimbra (CMC), que chegou a possuir cerca de um terço das acçþes do Mercado Abastecedor, Ê agora detentora de 16 por cento e os restantes 25,40 estão repartidos por meia centena de accionistas. Os 84 por cento de capital a partilhar por agentes eco bastante pulverizados, sendo que, hoje em dia, excepção feita à CMC e à SIMAB, apenas cinco accionistas são detentores de parcelas de capital superiores a 1,50 por cento. Accionistas privados lastimaram, hå um ano, o incumprimento por parte do Estado de um protocolo celebrado em 1995, cujo teor obriga a Sociedade Instaladora de

Mercados Abastecedores a vender 29 por cento do capital social da MAC. Em carta enviada ao Presidente da RepĂşblica, ao primeiro-ministro e Ă CMC, os signatĂĄrios sustentavam “muito malâ€? ir o Estado “quando sĂł pretende cumprir um compromissoâ€? ao abrigo de uma decisĂŁo judicial. A SIMAB, demandada nos tribunais por outros accionistas da MAC, estarĂĄ hĂĄ oito anos em incumprimento a respeito do compromisso de vender 29 por cento do capital da empresa proprietĂĄria do complexo erguido em Taveiro. Como a empresa pĂşblica, apesar de estar prevista a sua privatização, adquiriu capital a pequenos accionistas da sociedade detentora do Mer-

cado Abastecedor da Região de Coimbra, fontes ligadas ao processo presumiram que se trata de uma estratÊgia destinada a habilitar a SIMAB a continuar a desfrutar de acçþes mesmo que fosse obrigada a vender 29 por cento. A imposição para ela alienar perto de um terço de tal capital poderia resultar do desfecho de uma acção judicial instaurada por outros accionistas. A empresa pertencente ao Estado possui, actualmente, 58,60 por cento das acçþes da sociedade anónima proprietåria do complexo implantado em Taveiro, sendo, assim, detentora do dobro do capital a que tem direito à luz de um protocolo datado de 1995.

PolĂ­cia Municipal de Coimbra

Comandante “decretaâ€? mexida sem para isso ter competĂŞncia R.A.

O comandante da PolĂ­cia Municipal (PM) de Coimbra, Euclides Santos, assumiu, na semana passada, uma reestruturação que extravasa das suas competĂŞncias, mas diz, agora, tratar-se de uma mera partilha de informação com o efectivo, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Embora Euclides Santos tenha dito tratar-se de simples partilha de informação no plano interno, o capĂ­tulo respeitante Ă s ordens de serviço da corporação estipula a emissĂŁo da primeira a 31 de Dezembro de 2010 com orientaçþes para 01, 02 e 03 de Janeiro de 2011. O despacho do comandante da PM, a cujo teor o nosso Jornal teve acesso, estĂĄ datado de 29 de Dezembro de 2010, invocando competĂŞncias delegadas. VĂĄrios juristas auscultados pelo “CampeĂŁoâ€? fazem notar

a irregularidade da medida assinalando que o organigrama # no artigo 89Âş. do Regulamento orgânico da Câmara Municipal de Coimbra. Eventuais alteraçþes, acentuam esses juristas, carecem de aprovação por parte da autarquia. Na parte preambular do seu despacho, Santos alude a um compromisso de apresentação de uma proposta de reorganização da PM contemplando a extinção das divisĂľes de Atendimento e Expediente e de GestĂŁo Operacional e Fiscalização. Ao assinalar a falta de aprovação de nova estrutura orgânica por parte da Câmara Municipal e vincando “necessidade de imprimir nova dinâmica [ao Serviço] para 2011â€?, o comandante invoca a hipotĂŠtica aceitação da proposta de

reorganização para considerar imprescindĂ­vel a nomeação de coordenadores. Instado pelo “CampeĂŁoâ€?, Euclides Santos disse que os mesmos nĂŁo estĂŁo investidos em funçþes. O despacho estĂĄ redigido, porĂŠm, de forma assertiva, como se a materialização da reestruturação estivesse apenas Ă mercĂŞ da assinatura do autor. Em vez das referidas divi $ meses a esta parte, Santos consagra a criação de dois nĂşcleos, o de Apoio Geral (NAG) e o de Operaçþes e Informaçþes (NOI), sendo que na dependĂŞncia do primeiro funcionariam uma secretaria-geral e uma secção de apoio. Sob a alçada do NĂşcleo de Operaçþes e Informaçþes, funcionariam o Serviço de Fiscalização Geral, a Secção de Trânsito e uma secção de apoio a eventos.

Com o NAG e o NOI na dependĂŞncia directa do comandante da PM, o Serviço de Fiscalização Geral continuaria a cargo de Jacinto Santos, a Secção de Trânsito passaria a ser coordenada pela agente de primeira classe Dina SimĂľes e a secretaria-geral teria como titular a agente de primeira classe CidĂĄlia Bizarro. Ao NOI caberia, “em abstractoâ€?, prosseguir as atri $ % & de GestĂŁo Operacional e Fiscalização. Segundo Euclides Santos, a sua substituição em situaçþes de ausĂŞncia e impedimento caberia ao coordenador mais antigo; as substituiçþes dos coordenadores seriam asseguradas pelos congĂŠneres ao serviço, Ă excepção da de Jacinto Santos, cujas ausĂŞncias e impedimentos seriam supridas ' *

ISCA

Professor sujeito a processo disciplinar O Conselho Directivo do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) instaurou um processo disciplinar a um professor, autor de enunciados de provas de exame tidos como hilariantes, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Numa prova da licenciatura em Solicitadoria e

Administração, hå meio ano, dios de que fez protagonistas outros professores e estudantes, tendo posto a ridículo os respectivos supostos comportamentos. O regente de determinada disciplina, visando um colega, ficcionou um quadro em que este Ê descrito

como “muito permeĂĄvel a favoresâ€? e “pronto a ganhar uns cobresâ€?. Supostos comportamentos de alunas sĂŁo narrados como se elas se prestassem Ă prĂĄtica de “pequenos favores sexuaisâ€?. ! nado, o professor visado pelo tal regente ĂŠ descrito como chantagista, a ponto de exigir

a duas alunas a satisfação de “caprichos sexuaisâ€?. Posteriormente, o mesmo regente inspirou-se no caso “Face ocultaâ€? para redigir provas em que JosĂŠ SĂłcrates ĂŠ visado, mas preveniu tratar-se de casos prĂĄticos " semelhança fruto do mais puro acasoâ€?.

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Comprou cinco carros em cinco meses com emprĂŠstimos

Jovem forjou assinaturas dos pais e burlou bancos I. C.

timo pagou três prestaçþes, do segundo ainda pagou uma Um jovem, residente em prestação e dos restantes nem Condeixa, começa a ser julgado uma mensalidade liquidou. A história repetiu-se cinco no ínicio da próxima semana no Tribunal de Penacova, acu- vezes, com a diferença de que - os dois primeiros carros focação de documento e de cinco ram comprados em nome do arguido (que deu os pais como ofendidos são os próprios pais \ ^ $ três foram por ele adquiridos <Y ' # Z - como se fossem para os pais, bom e Banif CrÊdito) às quais cujas assinaturas imitou em o jovem pediu emprÊstimos, cada uma das situaçþes. Tudo começa em Julho, em diferentes momentos, para "K _ ' > comprar carros. De acordo com a acusa- de Arouce (Lousã), aonde o ção, Mårio Simþes, de 26 anos, arguido se deslocou com a intenção de comprar um carentre Julho e Dezembro de ro, escolhendo um Seat Ibiza, 2006, cinco viaturas, em qua- de 8 500 euros. Por não ter tro stands diferentes, e para dinheiro, pediu emprÊstimo à conseguir os respectivos em- Y = \ prÊstimos forjou as assinaturas ' dos pais. Do primeiro emprÊs- <*W !W'^

acordo com a acusação, imitoulhes as assinaturas. O pedido foi aceite pela instituição de financiamento e o dinheiro foi entregue por esta ao proprietårio do stand que, por sua vez, concluiu a transacção entregando a viatura ao jovem. O emprÊstimo foi de 13 809.22 euros e deveria ser pago em 72 prestaçþes mensais de 189.42 euros. Mårcio pagou apenas as primeiras três prestaçþes. Três meses depois, em Outubro, o arguido apresenta-se ` ' ' k # ' ' prar uma viatura, Opel Corsa, que custava 9 990.76 euros. Sem dinheiro (e jå a pagar um outro emprÊstimo automóvel), > % ' # w > \

Neste caso, o banco emprestoulhe 15 845.76 euros, para pagar em 72 prestaçþes mensais de 220.08 euros. MĂĄrcio pagou apenas a primeira prestação. Ainda em Outubro, volta ao mesmo stand, em Monte ' outro carro, que custava 14 000 euros e para o qual foi pedido y{ y|} |~ ' # & > do indicou os pais como compradores da viatura e mutuĂĄrios daquele montante. De acordo com a acusação, no documento designado “contrato de mĂş _ pais e as respectivas assinaturas forjadas pelo jovem. Aprovado # obrigados ao pagamento de 84 prestaçþes mensais de 272.87 euros. O dinheiro foi entregue

por sua vez entregou o carro ao rapaz. Nem uma prestação foi paga. Um mĂŞs depois, MĂĄrcio repete a “proezaâ€? em Arganil, no stand pertencente a AntĂłnio Joaquim Caldeira Duarte, com a intenção de comprar outro automĂłvel, um Opel Vivaro, pelo preço de 22.500 euros. TambĂŠm aqui indicou os pais, Rui Manuel e Maria da Conceição SimĂľes, como compradores e forjou as assinaturas de ambos na proposta de emprĂŠstimo Ă Credibom. Aprovado o pedido, esta instituição concedeu 19 386.64 euros para serem liquidados em 84 prestaçþes mensais de 313.92 euros. Nem uma prestação foi paga. O Ăşltimo golpe, constante da acusação, acontece em Dezembro de 2006, no stand

“Luisautoâ€?, em S. Pedro de Alva, Arganil, aonde adquiriu um Renault Megane, que custava 17 mil euros. Uma vez mento, no caso ao Banif, no valor de 17 382.29, indicando, pela terceira vez, os pais como compradores e imitando-lhes as assinaturas dos progenitores. Aprovado o montante, os 60 mensalidades de 371.23 euros. Uma vez mais, nem uma prestação foi paga. De acordo com a acusação, nunca os progenitores intervieram nos contratos referidos, nem consentiram que alguĂŠm os representasse ou sequer assinasse em seu nome. “Actuou sempre, livre, voluntĂĄria e consciente da ilicitude penal da sua condutaâ€?, lĂŞ-se no documento.

ADIBER

Doença de JosĂŠ Cabeças adia julgamento de dois autarcas O inĂ­cio da audiĂŞncia do julgamento de Lurdes Castanheira, presidente da Câmara Municipal de GĂłis (PS), na qualidade de outrora secretĂĄria da Direcção da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira-Serra (ADIBER), foi adiado, anteontem, para 27 de Abril. ver-se a doença do co-arguido JosĂŠ Cabeças, presidente da ADIBER, que tambĂŠm ĂŠ rĂŠ, e antigo lĂ­der da autarquia. Como jĂĄ noticiou o “CampeĂŁoâ€?, o mĂŠdico padece, alegadamente, de demĂŞncia, tendo o MinistĂŠrio PĂşblico (MP) pedido a realização de uma perĂ­cia. Lurdes Castanheira responderĂĄ pela eventual autoria de trĂŞs crimes, presumivelmente praticados quando exerceu a função de dirigente associativa. Outro autarca socialista, Miguel Ventura, vereador da Câmara de Arganil e secretĂĄrio da Direcção da ADIBER, serĂĄ julgado por presumĂ­vel cometimento de dois ilĂ­citos de que terĂĄ sido autor na qualidade de coordenador da co-rĂŠ e de membro do Grupo de Acção Local (GĂłis). JosĂŠ Cabeças, lĂ­der da Associação e ex-presidente da Câmara Municipal de GĂłis (CMG), estĂĄ acusado por eventual crime de participação econĂłmica em negĂłcio, presumĂ­vel fraude na obtenção de subsĂ­dio, suposto desvio + daquele para que foi atribuĂ­do e alegada co-autoria de falsi <

agravamento). Um requerimento apresentado pela defesa do mĂŠdico, em ordem Ă extinção do procedimento criminal, foi indeferido, anteontem, pelo Tribunal de Arganil (sede da comarca a que pertence GĂłis), na medida em que Cabeças foi acometido de doença depois da prĂĄtica dos factos que lhe sĂŁo imputados. A demĂŞncia, se for comprovada pela perĂ­cia, serĂĄ levada = de uma medida de segurança, caso haja lugar a condenação do arguido. A Lurdes Castanheira ĂŠ imputado o cometimento dos crimes de suposta co-autoria (sem agravamento), eventual fraude na obtenção de subsĂ­dio e presumĂ­vel desvio de subsĂ­dio que foi atribuĂ­do. Miguel Ventura estĂĄ acusado de suposta prĂĄtica de fraude na obtenção de subsĂ­dio e de presumĂ­vel co-autoria (igualmente sem agravamento). Os outros arguidos relacionados com a ADIBER a quem foi deduzida acusação sĂŁo Helena Mateus, JosĂŠ Ă‚ngelo e LuĂ­s Miguel Silvestre, sob suspeita de cometimento dos crimes imputados a Lurdes Castanheira. Os antigos vereadores Manuel Gama e Humberto de Matos estĂŁo acusados, igualmente, de participação econĂłmica em negĂłcio. Tratase de um ilĂ­cito associado ao comportamento de um ar-

guido que – com intenção de obter, para ele ou para terceiro, participação econĂłmica indevida – lesar em negĂłcio jurĂ­dico os interesses patrimoniais que, no todo ou em parte, lhe cumpre, em razĂŁo da sua função, > ou realizar. Como noticiou o “CampeĂŁoâ€?, a 20 de Novembro de 2008, o representante do MP na comarca de Arganil abriu, hĂĄ quatro anos, um inquĂŠrito destinado a deslindar a venda por parte da CMG de uma parcela da quinta do BaiĂŁo Ă Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra. Ao abrigo da investigação, a cargo da PolĂ­cia JudiciĂĄria, o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra concluiu pela dedução de acusação, inclusive ao ex-presidente da ComissĂŁo Nacional de GestĂŁo do Programa Leader, Nuno JordĂŁo, que estĂĄ sob suspeita de ter usado um documento falso. Na vigĂŞncia do Leader II, ?@@@ K&W* X ciou de apoio pecuniĂĄrio no montante de 234 000 euros para um projecto de agroturismo, mas a escritura do terreno comprado Ă CMG sĂł foi outorgada volvidos oito anos. As vicissitudes que rodearam o negĂłcio levaram a que o pagamento Ă autarquia fosse considerado extemporâneo, Ă luz do apoio pecuniĂĄrio alcançado pela Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, apesar de a Inspecção-Geral de Agricultura

e Pescas lhe ter ordenado a devolução dos 234 000 euros. Antes de o processo transitar para o DIAP de Coimbra, cujo procurador JosÊ Luís Trindade deduziu a acusação, a procuradora-adjunta Alexandra de Medeiros ordenou o aprofundamento da investigação, em ordem a apurar, designadamente, se parte do apoio pecuniårio foi aplicado A peça acusatória sustenta

ção documental da conclusão de um projecto e nele integrarem factos que, alegadamente, não correspondiam à realidade, os directores da ADIBER quiseram proporcionar-lhe ao Programa Leader II. Omissão camaråria

Quanto deliberou vender uma parcela da quinta do BaiĂŁo Ă Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, em 1999, a CMG omitiu a existĂŞncia de impedimento para se proceder ao destacamento da mesma, disse Lurdes Castanheira ao “CampeĂŁoâ€? na Primavera de 2009. Devido ao destacamento de outra parcela, ocorrido em 1994, a desanexação do terreno comprado pela ADIBER sĂł podia ser consumada em 2004 e, ainda assim, a escritura sĂł foi outorgada em 2007. Ă€ demora nĂŁo terĂĄ sido alheia a conflitualidade protagonizada, por ocasiĂŁo das penĂşltimas eleiçþes autĂĄrquicas

(2005), pelo entĂŁo presidente da CMG, GirĂŁo Vitorino (PS), e pelo seu camarada e antecessor, JosĂŠ Cabeças, lĂ­der da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra. Enquanto Lurdes Castanheira, outrora secretĂĄria da Direcção da Associação, imputou Ă Câmara, em 2009, a referida omissĂŁo, fontes ligadas Ă investigação fazem notar tratar-se da mesma pessoa (JosĂŠ Cabeças) a presidir, em 1999, Ă autarquia e Ă quele organismo. Quanto ao eventual desvio + daquele para que foi concedido, o procurador JosĂŠ LuĂ­s Trindade alude Ă aplicação em despesas correntes de parte do montante atribuĂ­do para a compra de terreno (234 000 euros). A ADIBER alegou que o uso pontual de parte da verba (“imediatamente repostaâ€?) destinou-se a pagamento de salĂĄrios e de prestaçþes Ă Segurança Social e vincou ter tido necessidade de contrair um emprĂŠstimo de 125 000 euros,

mediante aval dos directores, para fazer face a encargos. Por outro lado, a entĂŁo secretĂĄria da Direcção da Associação fez notar que o pedido de devolução do subsĂ­dio concedido, feito ao abrigo de uma acção inspectiva a cargo da Inspecção-Geral de Agricultura, ocorreu volvidos 10 dias sobre a outorga da escritura de compra do terreno. Acresce, acentuou Lurdes Castanheira, que a Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra usufruiu, desde 2000, da parcela comprada Ă Câmara, sendo esse aspecto invocado para sustentar uma prĂĄtica pautada por “lisura e boa-fĂŠâ€?. “Batemo-nos por um projecto agro-turĂ­stico, que era pretendido por outros concelhos da Beira Serra, e orgulhamonos de ter incutido na regiĂŁo uma nova metodologia na montagem de projectos de desenvolvimento e de termos estimulado a prĂĄtica de uma cultura de parceriasâ€?, assinalou Lurdes Castanheira.

O nosso comentårio A doença de que, alegadamente, JosÊ Cabeças padece levou o Tribunal de Arganil a adiar, por três meses e três semanas, o início da audiência do julgamento de outros oito arguidos. Coisa normal, em de processos. O Código de Processo Penal prevê esse mecanismo, nomeadamente para impedir o excessivo protelamento do julgamento de qualquer rÊu, sendo que dois deles (presumivelmente inocentes) ! " # $

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PERFIL

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Quem ĂŠ JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo

Praticante de montanhismo quer pôr Coimbra no topo Economista, especialista em desenvolvimento regional e local, tem agora a oportunidade de, como presidente da Câmara Municipal de Coimbra, pôr em pråtica o que estuda e ensina na cidade que o viu nascer, crescer e constituir uma família numerosa.

inteligĂŞncia e com mais respeito pelo meio ambienteâ€?. Ainda na sua anterior sala de vereador, enquanto nĂŁo termina a remodelação do gabinete da presidĂŞncia que jĂĄ nĂŁo era mexido hĂĄ 20 anos, JoĂŁo Barbosa de Melo mostra saber que Coimbra tem, fundamentalmente, um problema econĂłmico, por basear-se muito no sector pĂşblico, o que a coloca perante maior debilidade com o actual LUĂ?S SANTOS / R.A. estado do Estado. Reconhecendo que “nĂŁo A prĂĄtica do montanhismo ĂŠ o que mais seduz JoĂŁo Paulo voltarĂĄ a ser uma grande Barbosa de Melo, pela aproxi- cidade industrial, Ă antigaâ€?, o mação Ă natureza, a actividade autarca vĂŞ outros caminhos, fĂ­sica e a “limpeza mentalâ€? que passam pelo desenvolvique possibilita. Habituado a mento do Coimbra iParque, caminhadas e com cursos de pelo IPN que tem a melhor escalada, nĂŁo se mostra preo- incubadora do mundo, decupado em querer deixar uma senvolvendo o potencial da “marcaâ€? Ă frente do governo Universidade com as ideias do concelho, remetendo isso de negĂłcios. JoĂŁo Paulo Barbosa de para os historiadores. Diz-se fiel Ă â€œtradição Melo, que entra na Câmara coimbrĂŁ de civismo, de to- por volta das 08h30, almoça lerância e de lealdade na luta uma sandes pelas redondezas polĂ­ticaâ€?, mostrando-se em- e raramente sai antes das penhado em fazer com que 19h30, tem no jantar o seu Coimbra tenha “uma eco- momento de relaxamento, nomia moderna e vibrante, ao confeccionar no dia-a-dia com uma produção cultural para a famĂ­lia, com gosto e

prazer. É este sentido de “ser mais solidĂĄria, mais saudĂĄvel e mos nĂłs prĂłpriosâ€?, de “sercosmopolita, gerida com mais mos positivosâ€?, que defende De contra, a totalmente a favor

Regionalização ĂŠ oportuna para dar um abanĂŁo a sĂŠrio Votou contra a regionalização no referendo de 1998, porque achou o mapa “estranhoâ€?, a discussĂŁo “mal feitaâ€? e por nĂŁo se ter conseguido fugir Ă ideia de que “era uma maneira de arranjar mais um conjunto de lugares, mais um monte de despesasâ€?. Hoje, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo declara-se totalmente a favor da regionalização. “As vĂĄrias tentativas de reformar o Estado tĂŞm falhado e a Ăşltima, que foi a do PRACE, claramente falhouâ€?, refere, acentuando que “vĂŁo-se sucedendo tentativas atrĂĄs de tentativas para a modernização administrativa e fica-se mais ou menos na mesmaâ€?. “Acredito hoje, francamente, que sĂł um abanĂŁo muito forte na estrutura do Estado ĂŠ que pode obrigar a uma reforma e isso pode ser feito pela regionalizaçãoâ€?, declara, considerando que esta “serĂĄ a grande oportunidade para dar um abanĂŁo a sĂŠrio na estrutura administrativa, pesadĂ­ssima e incomportĂĄvelâ€?.

Para o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, deve-se avançar com base nas cinco regiĂľes plano que temos no continente (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve), porque “se tentĂĄssemos reinventar tudo e redesenhar um mapa levĂĄvamos mais 50 anosâ€?. “NĂŁo serĂĄ a regionalização perfeitaâ€?, diz, mas destaca que “a consolidação jĂĄ estĂĄ mais ou menos feitaâ€? com as vĂĄrias direcçþes regionais (Educação, SaĂşde, Segurança Social, Agricultura, Economia, etc) e a ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional, pelo que “falta muito pouco para juntar estas peças todas e para criar o ĂłrgĂŁo polĂ­tico que as superintenderĂĄâ€?. “O passo a dar na regionalização ĂŠ pegar no que existe e elegermos directamente os dirigentes desta estruturaâ€?, refere, acentuando que “as vantagens sĂŁo muito grandes ƒ superando de longe os eventuais pequenos custosâ€?.

para Coimbra, em vez do “pessimismo tĂŁo caracterĂ­stico da cidade e que tambĂŠm faz parte da tragĂŠdia lusitanaâ€?. “NĂŁo embarco muito no discurso de que os outros tratam-nos mal, porque temos de ser nĂłs a mostrarmos o que valemos, temos de nos atirar ao trabalho para mostrar que podemos e sabemos fazer coisas e mesmo que os outros nĂŁo nos ajudem muito, vamos para a frente na mesmaâ€?, explica.

a uma escala globalâ€?, refere, declarando-se defensor de uma economia que funcione com ĂŠtica e esperando que a presente situação “obrigue os vĂĄrios governos do mundo a consertarem-se em algumas coisas fundamentaisâ€?. E a formação em Economia ajuda a desempenhar as funçþes de presidente da Câmara? â€œĂ‰ um bocadinho verdade, porque acabei por, com acasos e vontades, dedicar-me a questĂľes da economia regional, local, das autarquias, das finanças locaisâ€? - resFilho de jurista ponde, para complementar: Filho de AntĂłnio Barbo- “Permite-me sentir uma certa sa de Melo, um jurista ilustre e segurança em alguns dossiĂŞs, que foi presidente da Assem- que de outra maneira teria de bleia da RepĂşblica, o agora estudar maisâ€?. Natural da freguesia de presidente da Câmara recorda que, na altura de escolher, Santa Cruz (Coimbra), JoĂŁo andou durante algum tempo Paulo Barbosa de Melo mocom um pĂŠ em cada lado, rava ao pĂŠ da Praça da RepĂşhesitando entre o Direito e blica e começou pela Escola a Economia. NĂŁo pelo seu PrimĂĄria dos Olivais, prossepai, “ele tem o seu caminho, guindo os estudos no Ciclo eu tenho o meu prĂłprio e Martin de Freitas, na altura tento o mais possĂ­vel nunca dos pavilhĂľes prĂŠ-fabricados, misturar as coisasâ€? - diz, ten- e depois no Liceu JosĂŠ FalcĂŁo. Filho mais velho de uma do optado pela Faculdade de Economia, em 1980, porque famĂ­lia numerosa, com duas gostava de MatemĂĄtica e o irmĂŁs e um irmĂŁo, com a mĂŁe curso prometia mais o que CecĂ­lia como professora e bibliotecĂĄria na Universidade, desejava vir a fazer. No entretanto ainda va- casou com uma natural de cilou, mas acabou por com- Seia, formada em LĂ­nguas e preender que “se estuda o Literaturas, que actualmente sistema econĂłmico a partir de trabalha no INE. Seguiu a tradição familiar e tem quatro realidade, uma caricatura que y€ ajuda a compreender melhor e 23 anos de idade e dois rao que verdadeiramente se pazes com 20 e 18 anos, com a mais velha na GuinĂŠ-Bissau passaâ€?. E a crise actual? “Tem- a colaborar com uma ONG. se vindo a perceber melhor, nestes Ăşltimos dois anos, Militante sĂł em 2005 que os mercados sĂŁo muito importantes, mas ainda nĂŁo Apesar do pai Barbosa de conseguimos, como socie- Melo embrenhado na polĂ­tica dade colectiva mundial, re- e figura destacada do PSD, organizar as regras e a regu- JoĂŁo Paulo foi apenas simpalação para que funcionarem tizante da JSD e a participação

“NĂŁo embarco muito no discurso de que os outros tratam-nos mal, porque temos de ser nĂłs a mostrar o que valemos

mais activa aconteceu nos dois primeiros anos da Faculdade, tendo integrado a lista “pirataâ€? candidata Ă Associação AcadĂŠmica, resultante de uma cisĂŁo no seio daquela juventude partidĂĄria. “Fui sempre independente, nĂŁo tenho nenhuma histĂłria partidĂĄria intensa e apenas sabia o que se passava por via familiarâ€?, conta, para revelar

 Y& em 2005, a seguir a derrota de Santana Lopes nas eleiçþes legislativas. A actividade juvenil de João Paulo Barbosa de Melo andou mais pelo desporto, com a pråtica do tÊnis, mas tambÊm passando pelo voleibol, pelo pingue-pongue e atÊ pelo râguebi, mas foi no xadrez onde esteve federado. ' " # _ # aos 20 e poucos anos, ou não passasse as fÊrias de Setembro, na Figueira da Foz, onde a família alugava casa, e via tudo e mais alguma coisa que era exibido no festival de cinema, com particular predilecção para as obras de Ingmar Bergman. Nos últimos anos tem-se dvd, em casa, na Rua Carlos Seixas, mas na passada semana

‚ ƒ “Dos Homens e dos Deusesâ€?, que recomenda vivamente, sobre uns frades catĂłlicos que vivem num mosteiro, na ArgĂŠlia, enquanto o fundamentalismo religioso começa a instalar-se. A mĂşsica tambĂŠm faz parte da sua formação e revela que, a determinada altura, ainda pensou dedicar-se Ă guitarra clĂĄssica – foi aluno de Paulo Vaz de Carvalho – em vez de ingressar em Economia. “A mĂşsica faz parte da minha vida e ainda me lembro de adormecer, em pequeno, ao som do piano, com a minha mĂŁe a tocar Choupinâ€?, recorda, mantendo-se o hĂĄbito de concertos familiares, dado que ConservatĂłrio, com uma delas a dedicar-se Ă mĂşsica mais pro manter a prĂĄtica do piano, que tocou muitos anos. Para adormecer, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo nĂŁo dispensa a leitura de umas pĂĄginas de um livro. É o “comprimido para dormirâ€?, a forma de “predispor o espĂ­rito para o descansoâ€?. AtĂŠ amanhĂŁ, porque no dia seguinte prosseguem, agora, as obrigaçþes como presidente da Câmara.

PERCURSO DE VIDA

De vice a presidente da Câmara João Paulo Lima Barbosa de Melo, de 48 anos de idade, Z # em Economia e doutorando na årea do desenvolvimento regional e local. Vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, desde Novembro de 2009, assumiu, em Dezembro de 2010, a liderança da Edilidade com a saída de Carlos Encarnação, tendo senvolvimento económico e da modernização administrativa. Membro do Conselho de Administração da empresa à guas de Coimbra, de Fevereiro a Novembro de 2009, João Paulo Barbosa de Melo foi presidente do Conselho Directivo do Centro de Estudos e Formação Autårquica (CEFA), organismo central de formação para a Administração Local, de Julho de 2002 a Fevereiro de 2009, e vice-presidente da Rede Europeia de Centros de Formação para a Administração Local (ENTO), de 2004 a 2009.

Assistente da Faculdade de Economia da Universidade de Z ?@@€ ` em Administração PĂşblica da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, leccionando as disciplinas de GestĂŁo AutĂĄrquica e Finanças PĂşblicas Regionais e Locais (2009). É membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa de FamĂ­lias Numerosas, pertence Ă Direcção da Associação de Defesa e Apoio Ă Vida (ADAV) de Coim y||} < y||| y||€^ % K ciação de Pais do ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra. Militante do PSD desde 2005, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo foi vice-presidente da ComissĂŁo PolĂ­tica de Secção de Coimbra (2008-2009) e pertence Ă Distrital do partido. Integrou a lista do PSD Ă s eleiçþes Europeias de 2009, foi deputado Municipal de Coimbra (de 2002 a 2009) e faz parte da ComissĂŁo de Honra da candidatura de AnĂ­bal Cavaco Silva a Presidente da RepĂşblica, tal como em 2005.


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R A

S U B I R

Marinho e Pinto – Ontem empossado para um segundo mandato, o bastonĂĄrio da Ordem dos Advogados pĂ´s o % agĂŞncia Lusa, Marinho e Pinto fez notar que a obtenção de fundos para a mĂĄquina partidĂĄria ĂŠ uma das causas graves da violação dos deveres funcionais e causadora de corrupção. Concluiu, por isso, que nenhum partido estĂĄ realmente interessado no combate a este fenĂłmeno. O bastonĂĄrio lamenta que muitos falem de corrupção mas o discurso nĂŁo se traduza em actos concretos e lembra que, apesar do k %

> quando a classe polĂ­tica o assumir como uma prioridade. JosĂŠ Mourinho – O tĂŠcnico portuguĂŞs foi eleito o “Treinador do Anoâ€? pela Federação Internacional de EstatĂ­sticas do Futebol. É a terceira vez que JosĂŠ Mourinho

† Â? dos CampeĂľes, Taça de ItĂĄlia e Serie A, triunfos que lhe valeram 294 pontos e a vantagem sobre Josep Guardiola, vencedor em 2009.

Jaime Ramos Porta-voz do Movimento CĂ­vico de CidadĂŁos da LousĂŁ e Miranda do Corvo, o mĂŠdico e ex-governador civil de Coimbra tem sido a voz mais audĂ­vel na pĂşblica demonstração do descontentamento das populaçþes afectadas pelo cancelamento das obras no Ramal da LousĂŁ. Habituado a liderar, o presidente da Fun K ƒ & '  tem congregado em si a indignação daqueles que se viram privados de uma linha centenĂĄria em nome de um projecto de modernidade que teima em manter-se no papel, um Metro que nĂŁo chega sequer a centĂ­metro. Jaime Ramos nĂŁo tem pejos em chamar as coisas pelos nomes. Nunca teve, nem mesmo quando foi deputado ou presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo. E tambĂŠm ninguĂŠm se atreve a contradizĂŞ ˆ "

rismoâ€? ao arrancar os carris do Ramal da LousĂŁ que, durante mais de um sĂŠculo, serviu as populaçþes de Coimbra, Miranda do Corvo e LousĂŁ. Em nome dos cidadĂŁos, Jaime Ramos repudia o cancelamento das obras e exige o reatamento da ligação ferroviĂĄria. Quem assim pede Justiça, deve ser ouvido. Tanto mais, quando ĂŠ o povo que o exige.

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Fernando Nobre – O candidato presidencial Fernando Nobre vai estar na Figueira da Foz, segunda-feira, dia 10, num jantar (Quinta da Salmanha) com apoiantes e simpatizantes da candidatura. O programa terĂĄ inĂ­cio Ă s 19h45 e conta com um discurso do candidato presidencial. EstĂŁo tambĂŠm agendadas intervençþes do porta-voz da candidatura pelo distrito de Coimbra, Carlos Carranca e de Daniel Santos, vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, eleito pelo Movimento Independente Figueira 100%. O evento serĂĄ animado com um momento musical e a participação de Paco Bandeira JosĂŠ Ribeiro Ferreira – O Rotary Club de Coimbra retoma hoje, dia 06 de Janeiro, as suas actividades depois da ĂŠpoca festiva, com uma palestra por JosĂŠ Ribeiro Ferreira intitulada “Imagens de uma visita a Praga, RepĂşblica Checaâ€?. A sessĂŁo decorre no âmbito da reuniĂŁo semanal de companheirismo, que tem lugar no Hotel Dona InĂŞs, em Coimbra, a partir das 21h30.

Malangatana – O pintor moçambicano Malangatana faleceu terça-feira, de madrugada, vĂ­tima de doença prolongada. Malangatana, de 74 anos, encontrava-se hĂĄ jĂĄ vĂĄrios dias internado no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos. Em 2010, ano em que assinalou meio sĂŠculo de carreira, a Universidade de Évora atribui-lhe o doutoramento honoris causa. Malangatana Valente Ngwenya nasceu a 06 de Junho de 1936, em Matalana, uma povoação do distrito de MarraPUBLICIDADE cuene, Ă entrada da entĂŁo Lourenço Marques, hoje Maputo. Foi pastor, aprendiz de curandeiro (tinha uma tia curandeira) e mainato (empregado domĂŠstico). Com a independĂŞncia Rosa Batanete – A jurista, que acaba de averbar de Moçambique envolveu-se na polĂ­tica, tendo sido eleito mais um triunfo numa demanda judicial com a Câmara deputado em 1990 nas listas da Frelimo; eleito em 1998 para ` Z % a Assembleia Municipal de Maputo e reeleito em 2003. Com da DivisĂŁo de Apoio JurĂ­dico da ComissĂŁo de Coordena- um lado solidĂĄrio e cĂ­vico muito forte, foi tambĂŠm um dos ção e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), fundadores do “Movimento Moçambicano para a Pazâ€? e, em em regime de comissĂŁo de serviço. Antiga directora do 1984, integrou os “Artistas do Mundo contra o Apartheidâ€?, A D E S C E R Gabinete JurĂ­dico da Câmara conimbricense, Rosa Casalta expondo em diversas cidades da Europa. Colaborava com Batanete tinha estado a coadjuvar o director do Gabinete a UNICEF e durante alguns anos fez funcionar a escola AnĂ­bal Cavaco Silva – No debate televisivo com Manuel do Centro HistĂłrico, SidĂłnio SimĂľes. Nomeada, em 2001, de bairro dominical “Vamos Brincarâ€?. Tem obras um pouAlegre, o candidato presidencial Cavaco Silva estranhou a em regime de substituição, por urgente conveniĂŞncia de co por todo o Mundo e ĂŠ muito apreciado em Portugal. difĂ­cil recuperação do BPN e associou os resultados Ă alegada serviço, para dirigir o entĂŁo denominado Departamento Euclides Dâmaso – O director do Departamento de = ƒ = K JurĂ­dico da CMC, passou a desempenhar idĂŞntica função, quatro dos sete administradores estĂŁo em regime de dedicação y||y ˆ Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra deverĂĄ plena. O Chefe do Estado, que promulgou a nacionalização de Apoio JurĂ­dico da autarquia. Foi destituĂ­da em 2005, ser eleito, na prĂłxima semana, pelo Conselho Superior do do Banco PortuguĂŞs de NegĂłcios, alegou, entretanto, que MinistĂŠrio PĂşblico (CSMP), para suceder a Alberto Bradeturparam as palavras do candidato presidencial. Espera-se, a SĂ­lvia Serens. Este episĂłdio deu lugar a uma batalha ga Temido como titular da Procuradoria-Geral Distrital agora, que responda ao repto de Alegre no sentido de escla- jurĂ­dica assente em duas acçþes administrativas espe- (PGD). Antigo director da PolĂ­cia JudiciĂĄria de Coimbra, recer em que circunstâncias houve uma enorme valorização ciais, cuja situação foi escalpelizada na anterior edição o procurador-geral adjunto ĂŠ coordenador do DIAP hĂĄ 12 anos e membro do CSMP. A eleição ĂŠ feita com base de acçþes da Sociedade Lusa de NegĂłcios, ex-proprietĂĄria do do “CampeĂŁoâ€?. numa lista de trĂŞs nomes, elaborada pelo procurador-geral BPN, pertencentes a Cavaco. Acresce que Fernando Fantasia, Boaventura de Sousa Santos – O sociĂłlogo Boa- da RepĂşblica, da qual fazem parte Fernando PĂŞgo e Clara velho amigo de AnĂ­bal e membro da ComissĂŁo de Honra da sua recandidatura, era parceiro de negĂłcios de JosĂŠ Oliveira ventura de Sousa Santos recebe no prĂłximo dia 14, das Mesquita Ribeiro. A função de titular da PGD de Coimbra, Costa. De resto, Fantasia foi protagonista de um polĂŠmico mĂŁos do presidente dos Estados Unidos Mexicanos, ĂłrgĂŁo mĂĄximo do MinistĂŠrio PĂşblico na regiĂŁo Centro, negĂłcio com um terreno, ocorrido poucos dias antes de a Felipe CalderĂłn, o PrĂŠmio MĂŠxico de CiĂŞncia e Tecno- estĂĄ vaga desde a aposentação de Braga Temido. Dâmaso logia 2010, que lhe foi atribuĂ­do ao pelo seu contributo ĂŠ um dos magistrados subscritores de uma petição em Ota ter sido preterida para implantação de novo aeroporto. + prol da criminalização em Portugal do enriquecimento Euclides Santos – O comandante da PolĂ­cia Municipal no espaço ibero-americano. Pela primeira vez o prĂŠmio, ilĂ­cito. A petição, que poderĂĄ ser assinada a partir de 12 (PM) de Coimbra acaba de fazer um simulacro de reestrutu- no valor de 37 mil euros, distingue um cientista social de Janeiro por iniciativa do Correio da ManhĂŁ, visa levar ração da corporação, Ă revelia da Câmara, e age ao jeito de e, entre os laureados desde o ano da sua instituição, em a Assembleia da RepĂşblica a introduzir no CĂłdigo Penal quem atira a pedra e esconde a mĂŁo. SĂŁo esclarecedores os 1990, ĂŠ, igualmente, a primeira vez que ĂŠ atribuĂ­do a um † comentĂĄrios apostos, por zelosos acĂłlitos de Santos, numa cientista portuguĂŞs. Trata-se de um galardĂŁo de prestĂ­gio Fernando Gomes – A falta de estudo e de planeamento notĂ­cia sobre o assunto divulgada pela edição electrĂłnica do internacional concedido anualmente a um investigador de “CampeĂŁoâ€?. O insĂłlito despacho do comandante faz recear # + na constituição do Centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra que a PM esteja na iminĂŞncia de ser confundida com a marca para o avanço tecnolĂłgico ou para o desenvolvimento (CHUC) foi uma das crĂ­ticas feitas, terça-feira, pelo neurocidas ciĂŞncias; que se tenha destacado pelo impacto inter- rurgiĂŁo Fernando Gomes, ao tomar posse como presidente Santos & Santos. nacional das suas contribuiçþes; por ter criado escola; pela da Secção Regional do Centro da Ordem dos MĂŠdicos. Para Maria JoĂŁo Castelo-Branco – Parte do legado de Carlos sua contribuição para a formação de recursos humanos; o novo dirigente dos clĂ­nicos, sem a participação empenhada Encarnação estĂĄ a revelar-se penoso para a vereadora que e pelo facto de o seu trabalho ter sido desenvolvido, ÂŒwZ ZÂŒZ Z ÂŒ responde pelo Gabinete JurĂ­dico e de Contencioso (GJC) da fundamentalmente, em um ou mais paĂ­ses das regiĂľes PsiquiĂĄtrico, “pode estragar-se o que, se resultasse de um Câmara conimbricense e pelo Serviço de PolĂ­cia Municipal. Ibero-Americana e Caribenha. O premio foi instituĂ­do adequado planeamento estratĂŠgico, poderia vir a resultar em A directora do GJC estĂĄ em situação legal, improvavelmente hĂĄ vinte anos pela PresidĂŞncia da RepĂşblica do MĂŠxico ganhos em saĂşdeâ€?. Perante a desinformação, a campanha de reversĂ­vel, e do desempenho do comandante da PM falamos com o objectivo de estreitar as relaçþes entre as comu- boatos que “mina mais o descontentamento e o desinteresse na presente edição. Esperamos, expectantes, pelas achegas da + + $ que começa a proliferarâ€?, a interrogação permanente de quem Ibero-Americana e Caribenha e as do MĂŠxico. Em duas ZÂŒwZ ' ˆ vereadora na prĂłxima sessĂŁo pĂşblica camarĂĄria. dĂŠcadas, o PrĂŠmio MĂŠxico de CiĂŞncia e Tecnologia dis- a Ordem “nĂŁo pode, nem deve, ser um mero espectador de Rui Pereira – Por muitas voltas que dĂŞ, o ministro da tinguiu sobretudo cientistas brasileiros (7) e espanhĂłis uma situação em que aos mĂŠdicos, como interface do sistema, Administração Interna nĂŁo se livra da trapalhada que envolve a (5), tendo, atĂŠ ao momento, sido privilegiadas as ĂĄreas vĂŁo começar a ser pedidas responsabilidades por situaçþes que compra dos blindados. Primeiro, porque nĂŁo chegaram a tempo de matemĂĄticas, fĂ­sica e biologia. Miguel Ă ngel Alario y nĂŁo tĂŞm culpaâ€?. Focou, ainda, o papel que a Ordem “pode e ! † Franco, professor da Faculdade de CiĂŞncias QuĂ­micas, deve ter na defesa da saĂşde e da qualidade da medicinaâ€?, os recentes atrasos na entrega que, veio a saber-se, para alĂŠm da Universidade Complutense de Madrid, foi o vencedor numa altura em que ministĂŠrios da SaĂşde e das Finanças do mau tempo, tambĂŠm terĂŁo sido originados por alteraçþes da edição 2009 pelo desenvolvimento de novos materiais apresentam nĂşmeros diferentes e irĂĄ haver alteraçþes Ă prescrição mĂŠdica. supercondutores. $  Y % ‡


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FACTOS DA SEMANA

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Dez cabazes entregues a famĂ­lias de Miranda do Corvo

Curso de Braille na ACAPO Coimbra

A Câmara Municipal de Miranda do Corvo atravĂŠs do Projecto Banco SolidĂĄrio, promoveu uma Acção de Solidariedade denominada “Natal SolidĂĄrioâ€? que, segundo a entidade promotora, teve balanço positivo. Foram entregues 10 cabazes de Natal, doados por Eduardo Moita, gerente da empresa Miranseguros, sedeada na vila, que, num gesto de solidariedade, pretendeu contribuir para um Natal mais feliz. Esta acção decorreu com o auxĂ­lio dos VoluntĂĄrios da Bolsa de Voluntariado da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, junto de superfĂ­cies comerciais do Concelho, nomeadamente o Minipreço e o IntermarchĂŠ, que se disponibilizaram a apoiar esta campanha, proporcionando a recolha de alimentos e bens essenciais. Estes bens angariados tĂŞm como destinatĂĄrios agregados familiares que se encontram em situação de comprovada carĂŞncia econĂłmica, acompanhados pela ComissĂŁo de Protecção de Crianças e Jovens e pelos Serviços de Acção Social do Concelho. “Pretendeu-se deste modo apelar Ă generosidade e Ă solidariedade de todos porque, contribuindo com pouco, podemos ajudar muito estas famĂ­lias que estĂŁo numa situação de grande fragilidadeâ€?, sublinha a autarquia em nota de imprensa.

Por ocasião dos 159 anos sobre a morte de Luís de Braille (06 de Janeiro) - o mentor do sistema de leitura e escrita que, ainda hoje, permite às pessoas cegas participar activamente na sociedade em plenas condiçþes de igualdade -, a Direcção da Delegação de Coimbra da ACAPO assinala a data com a abertura de inscriçþes para um curso de iniciação ao Braille, destinado a pessoas normovisuais. O curso serå ministrado, nas instalaçþes da Delegação, na Rua dos Combatentes, em horårio pós-laboral e contarå com 40 horas de formação, distribuídas por 20 sessþes. No final desta aprendizagem, que se prolongarå durante um período de 10 semanas, os participantes ficarão habilitados a ler Braille visualmente e a escrever com recurso a uma måquina de Braille. O curso terå um custo de participação de 240 euros, usufruindo os sócios cooperantes da ACAPO de um preço especial de 160 euros. Os interessados deverão proceder à devida inscrição, atÊ ao dia 04 de Fevereiro.

Concerto a favor da LAHUC O Ensemble de Saxofones do Conservatório de Música de Coimbra realizou um Concerto de Natal a favor da Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC), no Auditório do Conservatório, sob direcção do maestro Paulo Almeida. O concerto realizou-se no âmbito de uma parceria entre o INATEL e o Conservatório de Música de Coimbra. O SaxEnsemble proporcionou um belo concerto de Natal onde a família dos saxofones e as suas sonoridades - saxofone sopranino, saxofone soprano, saxofone alto, saxofone tenor, saxofone barítono e saxofone baixo deliciaram os presentes. Actualmente, o Ensemble de Saxofones Ê constituído por cerca de 20 alunos. Esta classe tem como objectivos principais, entre outros, proporcionar a pråtica da Música de Câmara aos alunos, contribuir para a formação de concertistas dando-lhes a conhecer as obras mais conceituadas para o Saxofone, e contribuir para a divulgação de todo o potencial deste instrumento. A orientação artística desta classe instrumental Ê, desde a sua formação, da responsabilidade dos professores António Alves, Paulo Almeida e Alexandre Madeira.

Coimbra, constituĂ­da por familiares e amigos de pessoas com doença mental, entregou recentemente um donativo Ă Fundação K ƒ & '  <K&' ^ de Miranda do Corvo. Em processo de extinção e liquidação, justi ‚ humanas e materiais para levar a cabo a sua missĂŁo, a VIME optou por entregar Ă Fundação dirigida pelo mĂŠdico Jaime Ramos um donativo no valor de 4 674,92 euros. Com este gesto, a comissĂŁo liquidatĂĄria da IPSS de Coimbra pretende reconhecer “a inestimĂĄvel acção de apoio a pessoas afectadas pela doença mentalâ€? que a ADFP tem vindo a desenvolver e, simultaneamente, aplicar a verba

que permite aos seus associados o sentimento de continuarem a apoiar e permanecerem ligados ao futuro de pessoas com doença mental. Em comunicado, os responsĂĄveis da VIME constatam que o trabalho desenvolvido pela Fundação ADFP “conforta, ƒ > aprovadas no Plano para a SaĂşde Mentalâ€?.

da Associação Nacional dos MunicĂ­pios Portugueses (ANMP) “demonstrativo da correcta e rigorosa gestĂŁo que as autarquias tĂŞm vindo a implementar na instância de governo mais prĂłxima dos cidadĂŁos: o Poder Local.â€? LACAM dinamiza 2.Âş Curso de Tecelagem Manual A Liga dos Amigos dos Campos do Mondego – LACAM – tem abertas as inscriçþes para a 2.ÂŞ edição do Curso Tecelagem Manual. Promovido com o apoio da autarquia montemorense, a iniciativa inicia-se a 11 de Janeiro. As inscriçþes podem ser feitas no Museu do Campo, todas as quartas-feiras entre as 15h00 e as 17h00, ou pelo telemĂłvel 967055965. O curso vai decorrer duas vezes por semana, em horĂĄrio a agendar.

Crianças seguem passos de cientistas A exposição temporĂĄria “Ver a RepĂşblicaâ€? dĂĄ o mote Ă nova edição do programa infantil do Museu da CiĂŞncia da Universidade de Coimbra, para o primeiro trimestre de 2011. Os cientistas AurĂŠlio Quintanilha, Egas Moniz e Bernardino Machado sĂŁo "Y ` _ K primeira sessĂŁo tem lugar este sĂĄbado, dia 08, com actividades Biblioteca procura leitores-locutores voluntĂĄrios A Biblioteca Municipal de Coimbra instalou um estĂşdio de sobre a sorte intituladas “PrĂ­ncipe Indecisoâ€?. Cada sĂĄbado ĂŠ gravação de som digital para a edição de audiolivros, dirigidos Ă s dedicado a uma determinada faixa etĂĄria, com idades a partir dos pessoas que, por qualquer razĂŁo, estĂŁo impedidas de ler o texto seis, oito e dos 10 anos. TambĂŠm hĂĄ actividades previstas para os + ƒ mais pequenos. No dia 5 de Fevereiro, crianças entre os trĂŞs e os Procurando dar sentido Ă proclamação de 2011 como Ano cinco anos descobrem as maravilhas da ĂĄgua. A 26 de Março, o Europeu do Voluntariado e Cidadania Activa, a Biblioteca estĂĄ #

K a promover uma campanha de angariação de leitores-locutores dos “SĂĄbados no Museuâ€? decorre todas as semanas, a partir das voluntĂĄrios(as) que, em face da sua disponibilidade, possam iniciar ?} || # ` K a leitura de um livro e, pouco a pouco, construam um audiolivro custo de quatro euros por criança e necessita de inscrição prĂŠvia que proporcione momentos de prazer, formação, cultura e, talvez, junto do Museu, atravĂŠs do e-mail (geral@museudaciencia.org) felicidade a quem estĂĄ privado de aceder ao livro impresso. Os in- ou do telefone (239 85 43 50). EDP melhora iluminação pĂşblica A EDP Distribuição, por intermĂŠdio da Ă rea Operacional teressados deverĂŁo contactar a Biblioteca Municipal de Coimbra/ Universidade dĂĄ-se a conhecer na mostra “Somos UCâ€? Coimbra da Direcção de Rede e Clientes Mondego, procedeu Ă Casa Municipal da Cultura (Ă Rua Pedro Monteiro), atravĂŠs do De hoje, dia 06, atĂŠ domingo, 09, decorre no PavilhĂŁo melhoria da rede de iluminação pĂşblica de algumas zonas limĂ­tro- telefone nÂş 239702630 ou via e-mail jose.guerra@cm-coimbra.pt. 3 do EstĂĄdio UniversitĂĄrio de Coimbra a mostra “Somos fes da cidade, atravĂŠs da substituição de armaduras dos candeeiros. UCâ€?. AtravĂŠs de 27 expositores e de um vasto programa de Candidaturas abertas para PrĂŠmio Foram alvo desta remodelação a Urbanização Ar e Sol (freguesia animação que serĂĄ levado a cabo por docentes, funcionĂĄrios, Bluepharma /Universidade de Coimbra 2010 de Eiras), as ruas Joaquim de Carvalho e Ferreira de Castro, na As candidaturas ao PrĂŠmio Bluepharma – IndĂşstria Farma- estudantes e antigos estudantes, a Universidade de Coimbra Urbanização Quinta Santa ApolĂłnia (freguesia de SĂŁo Paulo de Frades) e as ruas Casal do Rato e do Miradouro (freguesia de SĂŁo cĂŞutica, SA/Universidade de Coimbra, patrocinado anualmente (UC) apresentarĂĄ exemplos da qualidade que lhe ĂŠ reconhecida Martinho do Bispo). Esta intervenção levada a cabo pela EDP pela Bluepharma, estĂŁo abertas atĂŠ 14 de Janeiro de 2011. O galar- ao nĂ­vel do ensino e da investigação, mas tambĂŠm da ligação Distribuição foi dirigida, fundamentalmente, para a substituição dĂŁo, dirigido a todos os investigadores com teses de doutoramento Ă sociedade e Ă comunidade empresarial, da acção social e da das lâmpadas de vapor de mercĂşrio por lâmpadas da vapor de na ĂĄrea das CiĂŞncias da SaĂşde apresentadas em universidades cultura. Do programa de animação, destacam-se actuaçþes sĂłdio de alta pressĂŁo, o que permite uma melhoria da iluminação portuguesas entre Dezembro de 2008 e Novembro de 2010, tem de tunas acadĂŠmicas, da Secção de Fado da AAC, do OrfeĂŁo em cerca de 70 por cento e representa uma redução de 20 por por objectivo contribuir para a divulgação e reconhecimento da AcadĂŠmico, do Teatro dos Estudantes da UC e do CĂ­rculo de + >  # Iniciação Teatral da Academia de Coimbra mas tambĂŠm um cento no consumo de energia elĂŠctrica. consiste na publicação, em edição exclusiva, com tiragem de trĂŞs recital pela Associação Cultural ThĂ­asos, leituras performativas mil exemplares, do trabalho desenvolvido pelo vencedor e na †  Metro: UGT/Coimbra imputa incompetĂŞncia O Secretariado da UGT/Coimbra (UniĂŁo Geral de Tra- ‡ vĂĄrios antigos estudantes – polĂ­ticos, desportistas e mĂşsicos, ^ " ƒ _ entidades de saĂşde pĂşblicas ou privadas, universidades e biblio- entre outros – atravĂŠs da iniciativa “O meu tempo na UCâ€? Governo a respeito do dossiĂŞ do Metro de superfĂ­cie e alertou tecas, bem como no patrocĂ­nio, no valor de 10 000 euros, para ou ainda um Fitness Mix, no qual docentes e estudantes da para a situação dos trabalhadores da sociedade MetroMondego + Faculdade de CiĂŞncias do Desporto e Educação FĂ­sica vĂŁo praticar ‘combat’ e ioga. (MM). O Governo, enquanto representante do principal accionista Ă sua escolha. (o Estado), manifestou o propĂłsito de promover a extinção da Instituto Superior Bissaya Barreto celebra 18 anos MunicĂ­pios com saldo positivo MM mediante transferĂŞncia do seu objecto para a Refer. Neste “A Fronteira da Pobreza e a Reserva EstratĂŠgica Alimentarâ€? ĂŠ Os MunicĂ­pios portugueses apresentaram, em Outubro contexto, a UGT/Coimbra adverte que o futuro dos trabalhadores da referida sociedade “deve ser acauteladoâ€?, pelo MinistĂŠrio das passado, um saldo positivo de 288 milhĂľes de euros – de acordo o tema de uma conferĂŞncia que o professor Adriano Moreira irĂĄ Obras PĂşblicas, no mais curto espaço de tempo. Segundo a estru- com o Ăşltimo RelatĂłrio EstatĂ­stico do Banco de Portugal – o proferir hoje, em Coimbra, a convite do Instituto Superior Bissaya tura local da central sindical, o Governo tem negligenciado a situ- mais elevado valor registado ao longo dos primeiros nove meses Barreto. Trata-se de uma prelecção integrada na sessĂŁo evocativa ação que estarĂĄ reservada aos 12 funcionĂĄrios da MetroMondego. de 2010. O saldo do Financiamento da Administração Local, dos 18 anos da instituição, durante a qual serĂŁo entregues os di ‘ plomas e cartas de curso aos recĂŠm-licenciados. A cerimĂłnia tem # > inĂ­cio pelas 17h00, no Campus do Conhecimento e da Cidadania Associação extinta deixa “herançaâ€? Ă ADFP A VIME, instituição particular de solidariedade social de em instituiçþes bancĂĄrias – ĂŠ, de acordo com nota de imprensa da Fundação Bissaya Barreto. PUBLICIDADE


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Um tempo novo

ComunhĂŁo de pontos de vista

Presidentes querem reunir-se “de urgĂŞnciaâ€? com SĂłcrates Os presidentes dos municĂ­pios de Coimbra, LousĂŁ e Miranda do Corvo pediram ao primeiro-ministro que se reunisse com eles, urgentemente, por causa do impasse acerca do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM). Ao solicitarem a marcação de um encontro com JosĂŠ SĂłcrates, os autarcas sugeriram-lhe uma visita Ă s obras canceladas pela Refer, cujo começo implicou o desmantelamento do Ramal ferroviĂĄrio da LousĂŁ. Com base numa posição pautada pela unanimidade de pontos de vista, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo (Coimbra, PSD), Fernando Carvalho (LousĂŁ, PS) e FĂĄtima Ramos (Miranda do Corvo, PSD) prometem bater-se “contra o processo em curso para matar ou ferir de morte o conjunto do SMMâ€? (Metro de superfĂ­cie). Neste contexto, assinalam que usarĂŁo “todos os meios legĂ­timosâ€? ao seu alcance, recorrendo a todas as instâncias. Entendem, ainda, dever apoiar “os esforços e iniciativasâ€? de cidadĂŁos, instituiçþes e movimentos, reconhecendo legitimidade aos protagonistas de um combate pautado pela utilização de “meios apropriados a uma democraciaâ€?. “Trata-se de salvar um projecto que ĂŠ indispensĂĄvel para o desenvolvimento de uma regiĂŁo e para o equilĂ­brio territorial de Portugalâ€?, advertem os presidentes de Coimbra, Miranda e LousĂŁ. Segundo Barbosa de

Fernando Carvalho, Barbosa de Melo e FĂĄtima Ramos defendem a continuidade de um projecto baseado na ferrovia

Melo, ĂŠ um projecto que merece ser salvo na exacta medida em que se trata de um “bom projectoâ€?. Um documento subscrito pelos trĂŞs autarcas (todos economistas) faz notar que o SMM ĂŠ um “projecto estruturante para o futuro da Ă rea Metropolitana de Coimbraâ€? e, nessa medida, “essencial para o equilĂ­brio do territĂłrio nacionalâ€?. “O Sistema de Mobilidade do Mondego sĂł faz sentido se for assumido como unidade indivisĂ­vel, com um ramo correspondente Ă actual ‘Linha da Lousã’ e outro ligando a ÂŤBaixaÂť de Coimbra ao Hospital PediĂĄtricoâ€?, acrescenta o texto. Barbosa de Melo, Carvalho e FĂĄtima Ramos alertam para a circunstância de se tratar de “um crime de desperdĂ­cio dos dinheiros pĂşblicosâ€? a paragem de

obras numa fase em que jĂĄ tinha sido desactivado o Ramal ferroviĂĄrio entre a cidade e Serpins. “Pela sua importânciaâ€?, acentuam, “o SMM, baseado na ferrovia, ĂŠ, e tem de continuar a ser, um projecto a manterâ€?. Os economistas questionam, de resto, se terĂŁo sido exploradas todas as possibilidades de aumento de comparticipação [das obras] atravĂŠs do Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgico Nacional (QREN) e se nĂŁo hĂĄ composiçþes novas sem uso por parte do Metro do Porto. â€œĂ‰ inaceitĂĄvel, em democracia, que o Governo de Portugal anuncie, mediaticamente, decisĂľes fortemente condicionadoras do futuro da sociedade Metro` _ <``^ os autarcas em alusĂŁo ao propĂłsito do Executivo de extinguir a empresa me-

diante transferĂŞncia do seu objecto para a Refer. Neste contexto, os edis lembram serem as trĂŞs autarquias detentoras de 42 por cento do capital da MM e estranham, por um lado, que o MinistĂŠrio das Obras PĂşblicas as tenha ignorado a propĂłsito da dissolução e, por outro, a omissĂŁo do Estado a ponto de inviabilizar a realização de reuniĂľes da Assembleia Geral da referida sociedade. â€œĂ‰ essencial para a credibilidade da polĂ­tica que se acabe em Portugal com constantes avanços e recuos nas decisĂľes pĂşblicas, sobretudo quando estas jĂĄ foram tomadas na sequĂŞncia de longos perĂ­odos de amadurecimento, com elevados custos e assentes em muitos estudos e projectosâ€?, concluem Barbosa de Melo, FĂĄtima Ramos e Fernando Carvalho.

Entre a vergonha e a esperança projecto do Metro de superfĂ­cie, o presidente da Câmara da LousĂŁ, Fernando Carvalho, concorda “com tudoâ€? o

” decisĂŁo no sentido da conclusĂŁo das obras. Que se desiluda o Governo, acrescenta o edil socialista, se acha possĂ­vel desmantelar o Ramal ferroviĂĄrio sem nada proporcionar aos munĂ­cipes lousanenses e aos de Miranda do Corvo e de Coimbra. â€œĂ‰ inaceitĂĄvel aquilo que estĂĄ a passar-seâ€?, alega JoĂŁo Paulo Babosa de Melo, igualmente agastado com “os caminhos por onde anda a decisĂŁo polĂ­ticaâ€?. Contudo, o novo presidente da Câmara de Coimbra

= + que deposita esperança no resultado de um entendimen-

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to da sua autarquia com as congĂŠneres de Miranda do Corvo e LousĂŁ. FĂĄtima Ramos encara o projecto como imparĂĄvel, apesar da conjuntura, pautada pela crise econĂłmica e social, e crĂŞ que “hĂĄ-de haver bom sensoâ€?. A autarca mirandense, satisfeita com o empenhamento de Barbosa de Melo, elogia o correlegionĂĄrio por ele ter feito prova da possibilidade de unidade na acção por parte dos trĂŞs municĂ­pios. Fernando Carvalho, que tambĂŠm nĂŁo regateia felicitaçþes ao novo lĂ­der autĂĄrquico conimbricense, previne os governantes nos seguintes termos: “Qualquer um que pense virar costas ao problema arrisca-se a tĂŞ-lo Ă perna, pois os problemas vĂŁo sempre atrĂĄs de quem os ignoraâ€?.

RUI AVELAR

Os presidentes das câmaras municipais de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã reuniram-se, na semana passada, pela primeira vez, empunhando a mesma bandeira, a da defesa do Sistema de Mobilidade do Mondego (Metro de superfície). A iniciativa, de caråcter inÊdito, ocorreu poucos dias depois de Carlos Encarnação ter passado o testemunho a João Paulo Barbosa de Melo, sendo graças a isso que o líder autårquico de 5 * # MetrocÊptico, ainda que diga o contrårio, o anterior prefeito conimbricense encarnava a estafada perspectiva que consiste em ver a cidade debruçada sobre o seu umbigo. Com Manuel Machado (PS) ou com Carlos Encarnação (PSD), Coimbra nunca potenciou a sua vocação de centro metropolitano, dando-se ao luxo de ignorar os concelhos vizinhos. Incapaz de se misturar com a arraia miúda da Lousã e % 5 * 7 no sapato quando o presidente lousanense se bateu pela ida do Metro atÊ Serpins. Nesse tempo, o do Governo de Pedro Santana Lopes, Carlos Encarnação via com bons olhos que o elÊctrico ligeiro de superfície se limitasse a ligar Coimbra a Ceira. Fernando Carvalho (Lousã), pela tenacidade de que deu provas, e Fåtima Ramos (Miranda do Corvo), pela generosidade emprestada à causa, merecem a hospitalidade do homólogo conimbricense. Resta, agora, JosÊ Sócrates mudar de ministro das Obras Públicas e, consequentemente, de secretårio de Estado dos Transportes. Com um mínimo de lucidez, Ê possível pormos o Metro a carrilar. AtÊ lå, que haja, pelo menos, um Ramal de esperança! Acção de protesto no próximo såbado

Populares e autarcas levam “prendas de Reisâ€? ao primeiro-ministro Grupos de cidadĂŁos e autarcas dos concelhos de Coimbra, LousĂŁ e Miranda do Corvo vĂŁo deslocar-se a Lisboa no prĂłximo sĂĄbado para cantar as Janeiras e entregar ao primeiro-ministro algumas “prendas de Reisâ€?, relacionadas com o cancelamento das obras no Ramal da LousĂŁ. Os pormenores desta acção de protesto foram ultimados terça-feira, numa reuniĂŁo que juntou em Miranda do Corvo cerca de 70 autarcas e presidentes das juntas de freguesia dos concelhos abrangidos pelo projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM). Nesta deslocação a Lisboa, pretendem demonstrar o descontentamento das populaçþes face ao cancelamento das obras no Ramal da LousĂŁ e exigir o reatamento da circulação ferroviĂĄria na linha que liga os trĂŞs municĂ­pios. De Coimbra, LousĂŁ e Miranda do Corvo, em autocarros e veĂ­culos prĂłprios, os manifestantes partirĂŁo em direcção Ă Assembleia da RepĂşblica, ponto de encontro de onde, pelas 11h45, se iniciarĂĄ o passeio a pĂŠ, atĂŠ Ă residĂŞncia ‚ onde esperam entregar ao governante “prendasâ€? alusivas Ă quadra festiva. Tal como os reis magos, que levaram consigo ouro, incenso e mirra quando se deslocaram a BelĂŠm, nesta pe-

regrinação Ă capital, os manifestante tencionam entregar a JosĂŠ SĂłcrates presentes relacionados com o Ramal da LousĂŁ, designadamente, madeira (sulipas), ferro (carris e parafusos) e pedra (brita onde assenta o eixo ferroviĂĄrio). A jornada de protesto pela continuidade das obras previstas no projecto do SMM iniciou-se na Ăşltima semana, sexta-feira, com uma marcha lenta na auto-estrada do Norte (A1) que acabou por condicionar a circulação no principal eixo rodoviĂĄrio do paĂ­s, entre Condeixa-aNova e FĂĄtima. Na reuniĂŁo de terça-feira, # outras acçþes reivindicativas, nomeadamente, sob o mote “Sem Carris, NĂŁo Voto!â€?, um apelo generalizado Ă abstenção nas eleiçþes presidenciais, a 23 de Janeiro. Em anĂĄlise estĂĄ ainda a possibilidade de os presidentes de junta solicitarem a suspensĂŁo de mandato durante ‚ ‚ As demonstraçþes de descontentamento incluem uma nova ida a Lisboa, no dia 19, aquando da discussĂŁo na Assembleia da RepĂşblica da petição sobre o Metro, bem como uma dramatização satĂ­rica alusiva Ă â€œmorte e ressuscitaçãoâ€? do projecto, que o movimento de cidadĂŁos pretende apresentar ao Presidente da RepĂşblica eleito, no primeiro sĂĄbado, apĂłs a sua tomada de posse.


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CidadĂŁos da LousĂŁ, Coimbra e Miranda do Corvo em marcha lenta pela A1

Unidos no protesto e nas reivindicaçþes

O que eles dizem Fernando Carvalho Presidente da Câmara Municipal da Lousã

“NĂłs estamos disponĂ­veis para encontrar soluçþes. Sempre tivemos uma tem de ser feitaâ€?.

GERALDO BARROS

A uma sĂł voz, contra a indefinição acerca do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego e reivindicando a continuidade das obras no Ramal ferroviĂĄrio da LousĂŁ, cente em marcha lenta, na autoestrada do Norte (A1), pro quilĂłmetros de extensĂŁo naquele que ĂŠ o principal eixo rodoviĂĄrio do paĂ­s. Pela primeira vez, de forma inequĂ­voca, unidas em protesto, as populaçþes dos concelhos de LousĂŁ, Miranda do Corvo e Coimbra lembraram o Governo que nĂŁo estĂŁo dispostas a assistir impĂĄvidas e serenas Ă s tropelias com que a tutela tem brindado estes trĂŞs concelhos da regiĂŁo Centro. O esgrimir de argumentos entre os que defendiam a electrificação do ramal ferroviĂĄrio e aqueles que sempre se bateram pelo Metro esbateu-se. No protesto realizado na semana passada, Ăşltimo dia do ano, centenas de pessoas – algumas com diferentes pontos de vista – juntaram-se pelo objectivo comum de exigir da tutela a continuidade das obras do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) e o reatamento do Ramal da LousĂŁ. O Governo, que em tempos optou e fez aprovar esta solução ĂŠ agora o alvo das reivindicaçþes. De Condeixa-a-Nova atĂŠ FĂĄtima, levam na bagagem a indignação, demonstrada pela marcha lenta, audĂ­vel nas buzinas e visĂ­vel nas luzes acesas e em mensa-

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( 2 # , , , 3 # ( 4 5 0 6 7 # 8 , governantesâ€?. Marcha lenta na auto-estrada do Norte foi a primeira de vĂĄrias acçþes que expressam o descontentamento das populaçþes

= nas viaturas. Porta-voz do movimento cĂ­vico, Jaime Ramos nĂŁo conseguiu esconder a sua satisfação pela adesĂŁo dos cidadĂŁos a esta acção contra o “acto de terrorismo perpetrado pelo Governoâ€?. A este coro de indignação, que a partir da A1 se fez ouvir em todo o paĂ­s, juntaram-se os presidentes das câmaras municipais de Coimbra, LousĂŁ e Miranda do Corvo, respectivamente, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo (PSD), Fernando Carvalho (PS) e FĂĄtima Ramos (PSD), mas tambĂŠm outros autarcas e o deputado socialista HorĂĄcio Antunes. Todos sĂŁo unânimes. Exigem respeito pelas populaçþes que, hĂĄ um ano, assistiram ao retirar dos carris e aceitaram, diariamente, o sacrifĂ­cio dos

transportes alternativos em nome da modernidade. Exigem que o Governo cumpra o projecto que escolheu e que colocou em marcha em nome do progresso, tendente a reabilitar o centenårio ramal ferroviårio. Sem carris e sem comboio, cidadãos e autarcas partilham a certeza de que a obra não pode onde em tempos circulou o comboio, Ê agora a trincheira que då força à sua luta. O protesto, que começou manhã bem cedo, com a concentração de todos junto às ruínas de Conímbriga, foi bem sucedido do ponto de vista da adesão, chegando a condicionar a circulação na auto-estrada do Norte. Em marcha lenta, com veículos a circularem em Z deixa-a-Nova e Fåtima, o

Movimento Cívico de Cidadãos de Lousã e Miranda do Corvo conseguiu mobilizar as populaçþes para uma real demonstração de indignação motivada pelo cancelamento das obras do Metro. Ao volante de uma centena de veículos, a circular à velocidade mínima permitida por lei (50 km/h), os condutores foram bem sucedidos nos seus intentos. As filas, com alguns quilómetros de extensão, foram sempre acompanhadas por elementos da GNR que, ocasionalmente, interpelavam os protestantes pedindo-lhes que acelerassem a marcha. Nada feito. O protesto manteve-se, dentro da ordem e da legalidade, pois os cidadãos de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, apesar de se sentirem maltratados por alguns governantes, são gente de bem.

João Paulo Barbosa de Melo Presidente da Câmara Municipal de Coimbra

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Jaime Ramos, FĂĄtima Ramos, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo e Fernando Carvalho

Iniciativa mobilizou cidadĂŁos dos concelhos de Coimbra, LousĂŁ e Miranda do Corvo

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Santa Casa da MisericĂłrdia de Coimbra

Câmara vai investir 700 000 euros na remodelação

Provedor mobilizado contra “pobreza material e debilidade espiritual�

Escola do Loreto poderĂĄ ser futuro Centro Escolar

G. B.

Armando Lopes Porto ĂŠ o novo provedor da Santa Casa da MisericĂłrdia de Coimbra. Os corpos sociais da instituição, eleitos em lista Ăşnica para o triĂŠnio 2011-2013, tomaram posse na segunda-feira. D. Albino Cleto, bispo de Coimbra, que presidiu Ă cerimĂłnia realizada na SĂŠ — responsĂĄveis a “fazer render os talentosâ€?, agindo de forma discreta, com humildade e criatividade, servindo o prĂłximo sempre na perspectiva de que “cari mas sim amor desprendido de interesses segundosâ€?. Professor jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Ar mando Lopes Porto acolheu com optimismo a mensagem do bispo de Coimbra, mostrando-se motivado para encarar o " = _ borar com a Santa Casa da MisericĂłrdia de Coimbra. Para levar a cabo esta missĂŁo, o novo provedor, que sucede no cargo a AnĂ­bal Pinto de Castro, falecido em Outubro passado, disse contar com a ajuda de todos os homens e mulheres de boa vontade PUBLICIDADE

I.C.

atenção do vereador para a falta de iluminação pĂşblica A Escola do 1.Âş Ciclo no circuito de manutendo Ensino BĂĄsico do Lo- ção que circunda a escola, reto vai ser remodelada e propĂ­cia Ă presença de deampliada perspectivando-se liquentes. Logo no inĂ­cio que venha a ser o prĂłximo da visita, Filomena Santos Centro Escolar de Coim- começou por lamentar o bra, depois daquele que estĂĄ facto de nĂŁo ter sido acaa ser construĂ­do na Solum. bada a obra do recinto de Quem o disse foi o jogos, nomeadamente com novo vereador JoĂŁo Or- a construção de balnearios. valho, responsĂĄvel pelo A falta de acesso directo Ă Juramento marcou a cerimĂłnia da tomada de posse dos novos ĂłrgĂŁos pelouro da Educação, que escola tambĂŠm ĂŠ um aspeciniciou um pĂŠriplo pelas to que salta Ă vista. sociais da instituição FĂĄtima Pinto, profesescolas que estĂŁo sob a alçapara combater “a pobreza tre as misericĂłrdias, outras que Vilaça Ramos, Manuel da do MunicĂ­pio, visitando, sora e coordenadora da material a par com a de- instituiçþes sociais e as Ferro e Pedro Alcoforado. precisamente, aquela que escola, fez as “honras da Tendo como prove- diz ser “a pior escola do casaâ€? e falou das principais bilidade espiritualâ€? a que autarquiasâ€?. carĂŞncias, entre as quais o Para alĂŠm do trabalho dor Armando Lopes Por- concelhoâ€?. hoje se assiste. A prova de vitalidade da Santa Casa da social desenvolvido no antigo to, a Mesa Administrativa O facto de ter começa- ‡ MisericĂłrdia de Coimbra ColĂŠgio dos Ă“rfĂŁos (apoio a ĂŠ composta por AmĂŠri- do a visita pela escola do sas de banho. Entre outras # jovens), em S. Martinho do co Alves Petim, AntĂłnio Loreto prende-se com o coisas, soube-se tambĂŠm admissĂŁo de cerca de uma Bispo (pessoas idosas) e na Monteiro SaltĂŁo, Augusto estado de degradação em que hĂĄ, pelo menos, duas creche da Rua Brigadeiro Amado Figueiredo Nunes, que este estabelecimento de crianças que vivem em dezena de novos irmĂŁos. O representante do Correia Cardoso, a MisericĂłr- JosĂŠ Faria Lourenço, JosĂŠ ensino se encontra e com barracas e tomam banho secretariado distrital da dia de Coimbra terĂĄ destacada Manuel de Sousa Vieira, a obra que estĂĄ progra- na escola. ! k UniĂŁo das MisericĂłrdias responsabilidade nos prepa- AntĂłnio Cabral de Oliveira, mada no âmbito da Carta Portuguesas, Manuel Car- rativos do 10.Âş Congresso AntĂłnio Maria Azeredo, Educativa municipal, no Orvalho (docente da Esraco, lembrou que as mise- Nacional das MisericĂłrdias, Maria JosĂŠ Azevedo Santos âmbito da qual a autar- cola Superior de Educação ricĂłrdias nasceram numa que se realizarĂĄ no mĂŞs de e Maria JosĂŠ Castanheira quia prevĂŞ investir cerca de Coimbra) manifestou-se !  & de 700 000 euros. particularmente interessasituação de crise e, portan- Junho, em Coimbra. Nos ĂłrgĂŁos sociais (Conselho Fiscal), foram to, devem os actuais resA degradação dos edifĂ­- do no futuro das escolas ponsĂĄveis estar preparados que tomaram posse para eleitos Rui AntĂłnio Lopes cios a par da questĂŁo demo- do concelho. Disse que para enfrentar desafios, o triĂŠnio 2011-2013, pre- Baptista, Carlos Guerrei- = vai reunir-se com todos os uma ideia partilhada pela side Ă Assembleia Geral ro de Moura, JosĂŠ Paulo o vereador, a redução do parceiros a rede escolar e responsĂĄvel do secreta- JosĂŠ Carlos Seabra Pereira, Cavalheiro, MĂĄrio Alberto nĂşmero de alunos verifi- que faz questĂŁo de vistar riado nacional, Infância coadjuvado por Alfredo Morais, Manuel Jesus Sousa cada neste ano lectivo (53 todos os estabelecimentos Pamplona, que apelou ao Rodrigues Bastos, Miguel e Maria Teresa SĂĄ Pereira alunos/trĂŞs turmas) em de ensino. A articulação “espĂ­rito de entreajuda en- Pignatelli QueirĂłs, Henri- do Lago. relação ao ano anterior (78 de vĂĄrias componentes comuns a todas as escolas alunos/cinco turmas). A presidente da Junta (nomeadamente no domĂ­de Freguesia de Eiras, Fi- nio da segurança, translomena Santos, acompa- portes, rede elĂŠctrica e rede nhou a visita e pĂ´s o novo informĂĄtica) ĂŠ um aspecto vereador a par de alguns ao qual tenciona dedicar-se. O vereador seguiu demelhoramentos efectuados na presidĂŞncia do seu ante- pois para S. Martinho de cessor, JosĂŠ Passeiro, entre Ă rvore, cuja escola do 1.Âş os quais a colocação de uma Ciclo do Ensino BĂĄsico, vedeação para impedir a segundo disse, tem conseinvasĂŁo da escola por parte = ser um caso exemplar no de intrusos e vândalos. A autarca chamou Ă concelho.

Como vereador responsĂĄvel pelo pelouro da Educação, JoĂŁo Orvalho, docente da ESEC, nĂŁo serĂĄ “peixe fora de ĂĄguaâ€?...


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QUINTA-FEIRA

ACTUALIDADE

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

Em parceria com a Adega Cooperativa de Cantanhede e IPN

BENEDITA OLIVEIRA

da regiĂŁo. A comercialização de varas O Biocant Park de Can- com um “chipâ€?, que facultarĂĄ tanhede estĂĄ a desenvolver um a identificação da assinatura projecto de investigação que genĂŠtica da respectiva casta, tivo para os vitivinicultores que, vinhos. Com duração de trĂŞs anos, desta forma, tĂŞm a garantia que o projecto “Inov Wineâ€? tem adquirem apenas as castas em como parceiros a Adega Co- que estĂŁo interessados. No âmbito deste projecoperativa de Cantanhede e o Instituto Pedro Nunes (IPN). to de investigação serĂĄ ainda Uma das linhas de trabalho desenvolvida tecnologia que deste projecto passa, explica o permitirĂĄ a monitorização de investigador e presidente parâmetros fisico-quĂ­micos do Conselho de Adminis- e biolĂłgicos das vinhas. Esta tração do Biocant, Carlos tecnologia permitirĂĄ, continua Faro, pelo desenvolvimen- Carlos Faro, fazer uma “viticulto de “marcadores molecula- tura de precisĂŁoâ€?. “Podemos, por exemplo, res que possam ser utilizados alertar um viticultor de que depois servirĂŁo de base ao estĂŁo reunidas as condiçþes para que uma dada praga se _ O “bilhete de identidade instale, mandando-lhe um bip genĂŠticoâ€? das vĂĄrias castas para o telemĂłvel e informandodeverĂĄ ser disponibilizado aos o que ĂŠ melhor iniciar uma viveiristas, contribuindo para medida preventivaâ€?, precisa o o aumento de rentabilidade investigador. Este estudo piloto prevĂŞ deste sector-chave da economia

te auto-sustentĂĄvelâ€?. “Estou convencido que se esta crise fosse hĂĄ trĂŞs anos atrĂĄs teria tido um impacto muito grande no desenvolvimento do projecto. Neste momento, acho que nĂŁo. Estamos relativamente salvaguardadosâ€?, comenta. Em 2011, o Biocant Park deverĂĄ iniciar a construção de mais dois edifĂ­cios para dar resposta Ă solicitação das empresas da ĂĄrea da biotecnologia. O complexo instalado As empresas do Biocant valem mais do que em Cantanhede acolhe actualmente 24 empresas, assim 40 milhĂľes de euros, segundo Carlos Faro como a Associação de InNuma altura em que a dĂşstrias BioquĂ­micas, o que a utilização de vĂĄrias vinhas da regiĂŁo de Cantanhede, sendo # - representa “25 por cento das que os ensaios deverĂŁo come- vra de ordem, o presidente do empresas de biotecnologia Conselho de Administração nacionaisâ€?. çar dentro de um ano. Embora o volume de A “viticultura de precisĂŁoâ€?, * que pressupĂľe a instalação de futuro do parque tecnolĂłgico. vendas na ĂĄrea da biotecnoCom um crescimento assi- logia ainda nĂŁo seja relevante, sensores nas vinhas, poderĂĄ dar azo a um novo produto, em- *  Â™ † o Biocant ĂŠ jĂĄ uma marca de bora, para jĂĄ, o responsĂĄvel do Carlos Faro, alcançou um estĂĄ- qualidade reconhecida, demar* = dio de desenvolvimento que cando-se a nĂ­vel nacional por lhe permite ser “praticamen- criar valor atravĂŠs da investi-

gação – o retorno econĂłmico verifica-se, essencialmente, aquando do licenciamento de tecnologias ou quando os investigadores vendem a tecnologia ou a prĂłpria empresa. “Neste momento, o conjunto das empresas que cĂĄ estĂŁo vale seguramente mais do que 40 milhĂľes de eurosâ€?, realça o responsĂĄvel, manifestando-se expectante que, por volta de 2015, esse valor se multiplique por seis. “Penso que temos de esperar mais dois ou trĂŞs anos para termos massa crĂ­tica, sermos verdadeiramente competitivos a nĂ­vel europeu, e outros tantos anos para termos um impacto econĂłmico jĂĄ com _ o professor universitĂĄrio. Representando cerca de uma centena e meia de postos de trabalho, o Biocant Park deverĂĄ, a breve trecho, deixar da autarquia de Cantanhede.

Conclui estudo da FCTUC

Existem 1 251 servidores estatais vulneråveis a ataques informåticos Em Portugal, existem mais de 7 000 servidores que permitem extrair e partilhar toda a informação como no caso Wikileaks, revela estudo da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade

de Coimbra (FCTUC) agora divulgado. De acordo com nota de imprensa da FCTUC, dos sete mil servidores em causa, 1 251 sĂŁo estatais, e tĂŞm em comum o facto de possuĂ­rem

esquemas de criptografia (tÊcnica para esconder informação) vulneråveis à acção de um qualquer atacante informåtico. O estudo do sistema Vigilis foi desenvolvido por

Coimbra

Município homenageia empresas PME Excelência A Câmara Municipal de Coimbra vai homenagear as empresas do concelho que, em 2010, foram distinguidas com o prÊmio PME Excelência, uma galardão atribuído pelo IAPMEI às pequenas e mÊdias empresas que apresentaram os melhores desempenhos. A cerimónia decorre hoje, no salão nobre da autarquia, a partir das 17h00, e contarå com a presença de membros de associaçþes comerciais e industriais e dos representantes das 18 empresas distinguidas no

concelho de Coimbra. Na Ăşltima edição dos prĂŠmios PME ExcelĂŞncia, entregues pelo IAPMEI em Dezembro, foram distinguidas as empresas IPC – Instalaçþes TĂŠcnicas, S. A., Proquifa – Sociedade QuĂ­mico FarmacĂŞutica do Centro, Lda, Valter Ferreira Arcanjo, Lda, Britos – AcessĂłrios de FarmĂĄcia, Lda, Carsistema Portugal – Representaçþes, S. A., Portepim – Sociedade de Representaçþes, S. A., Lugrade – Bacalhau de Coimbra, S. A., WIT Software

– Consultadoria e Software para a Internet MĂłvel, S. A., RCSOFT – Desenvolvimento de Software, Lda, JosĂŠ de Almeida Gomes & Filhos, Lda, Lopes Garcia – Consultores, Lda, Pereira & Santos, S. A., Era UniversitĂĄria – Mediação ImobiliĂĄria, Lda, ITSD – Tecnologias da Informação, Lda, Present Technologies – Serviços InformĂĄticos, Lda, LTD – LaboratĂłrio TĂŠcnico DentĂĄrio, Lda, Alberto Carvalho de Oliveira, Lda e Quinta da VĂĄrzea – Turismo, Lda.

Concertos de Ano Novo em GĂłis e em Arganil A Orquestra DidĂĄctica “Passo por Compassoâ€? tem dois concertos de Ano Novo agendados para este ‚ ‚ ˆ vai actuar sĂĄbado, pelas 21h00, no SalĂŁo Nobre dos

Bombeiros Voluntårios. Em Arganil, a actuação serå no domingo, às 16h00, no Salão Nobra da Câmara Municipal. Estes dois momentos são co-organizados pela Escola de Música Pau-

ta em Movimento, Escola de Concertinas e Instrumentos de Cordas de GĂłis, Escola de MĂşsica da Junta de Freguesia da Carapinha e Escola de MĂşsica da Tuna Mouronhense.

uma equipa de investigadores do Centro de Investigação em Sistemas (CISUC), da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). O Vigilis, sucessor do projecto Nonius (um sistema único a nível mundial de avaliação do índice de segurança ^ aças à segurança e desenvolve ferramentas para as prevenir e combater, tendo analisado os 3,5 milhþes de endereços electrónicos e 86 000 domínios (pt) activos existentes no país, tendo detectado 75 000 vulnerabilidades, de 19 tipos diferentes. Estes números são jusPUBLICIDADE

" novas ameaças Ă segurança informĂĄtica que surgem diariamente. Os criminosos estĂŁo continuamente a explo + metodologias e ferramentas para atacarâ€?, afirma o coordenador da investigação, Francisco Rente. Em relação ao Facebook, os investigadores concluĂ­ram que os portugueses nĂŁo dĂŁo importância Ă privacidade. O estudo revela que “os utilizadores do facebook divulgam imensa informação pessoal, desconhecendo os riscos a que estĂŁo expostos. Ao fornecer informação aparentemente bĂĄsica, como por exemplo,

a morada ou a empresa onde trabalha, o utilizador torna o sĂ­veis ataques piratas ou a situaçþes maliciosasâ€?, adverte o investigador. “Inconscientemente, as pessoas pensam que estĂŁo protegidas e nĂŁo adoptam medidas de segurançaâ€?, considera o investigador Francisco Rente, para quem os cidadĂŁos e as instituiçþes ainda “nĂŁo perceberam o denominado processo de ÂŤimpersonalizaçãoÂť gerado pelas redes sociais, em que a informação disponibilizada pode servir de base para inĂşmeros ataques, tecnolĂłgicos ou nĂŁoâ€?.


EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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w w w . campeao p r o vin cia s.co m

Peroneo – Centro Terapêutico Ê clínica de referência em Montemor-o-Velho e no distrito

VĂĄrios serviços de saĂşde concentrados num Ăşnico espaço FIRMA Peroneo – Centro TerapĂŞutico, Lda. RAMO SaĂşde MORADA Amieiro – 3140 – 021 Arazede CONTACTO 239607393 EMAIL geral@peroneo.pt

Situado numa pequena localidade do concelho de Montemor-o-Velho, o Peroneo – Centro TerapĂŞutico ĂŠ uma casa aberta para a saĂşde, de segunda-feira a sĂĄbado e aos feriados. De fĂĄcil acesso, garante vĂĄrios serviços mĂŠdicos e tem acordos e convençþes com duas dezenas de entidades. Servir com qualidade e profissionalismo o indivĂ­duo, a famĂ­lia e a comunidade ĂŠ o lema.

rapĂŞuticos aumentou, podendo os utentes contar tambĂŠm com serviços de enfermagem, terapia da fala, psicologia, nutrição, acupuntura, osteopatia, higiene e segurança no trabalho. O Peroneo tambĂŠm tem vindo a alargar o seu leque de oferta em matĂŠria de consultas mĂŠdica. Fisiatria, ortopedia, neurocirurgia, neurologia, psiquiatria, cardiologia, dermatologia, clĂ­nica geral, medicina do trabalho e medicina desportiva sĂŁo as especialidades Ă disposição dos doentes, mediante marcação. Sempre com o intuito de O centro terapĂŞutico Pe- facilitar a vida aos utentes e cauroneo ĂŠ desde a sua fundação sar-lhes os menores incĂłmo(2006) uma instituição de saĂşde dos possĂ­veis, a clĂ­nica dispĂľe de referĂŞncia no Amieiro, lugar tambĂŠm de serviço de anĂĄlises da freguesia de Arazede (Mon- clĂ­nicas, o mais abrangente postemor-o-Velho), e começa a sĂŞ- sĂ­vel, com a possibilidade de, no lo tambĂŠm noutros concelhos mesmo local, fazerem os testes do distrito de Coimbra e de de hematologia, coagulação, Aveiro, de onde convergem jĂĄ bioquĂ­mica, bacteriologia, hormonologia, imunologia, alergomuitos dos utentes diĂĄrios. “Proporcionar cuidados logia, toxicologia e marcadores de saĂşde de proximidade, em tumorais. Electrocardiograma e ‡ ƒ testes/rastreio visĂŁo e audição qualidade, centrado nas ne- sĂŁo outra oferta, nĂŁo menos cessidades dos indivĂ­duos, fa- importante. Na perspectiva de servir os mĂ­lia e comunidade a custos comportĂĄveisâ€?, ĂŠ, em sĂ­ntese, doentes e respectivos familiares, a missĂŁo do centro, segundo o que deles cuidam, o Peroneo respectivo fundador e director, tem uma vertente comercial, Rui Dias Costa (ver caixa com na ĂĄrea das ajudas tĂŠcnicas, importante e oportuna, numa ^ A fisioterapia esteve na terra distante dos grandes cengĂŠnese da clĂ­nica, mas, com o tros urbanos. Camas hospitalares, cadeitempo, a oferta em termos te-

O Peroneo – Centro TerapĂŞutico ĂŠ um serviço e um local de referĂŞncia na freguesia de Arazede, mesmo Ă entrada do Amieiro

ras de rodas, auxiliares de marcha, ortoteses, meios de contenção, colchþes anti-escaras e meias de compressão compþem a oferta de produtos, expostos na cave do edifício. Fisioterapia ao domicílio

Aquela que serĂĄ uma das grandes apostas de 2011, ĂŠ a prestação de serviços ao domicĂ­lio, no domĂ­nio da reabilitação, que ĂŠ jĂĄ assegura pelos No sentido de cumprir a missĂŁo a que se propĂľe, Rui Dias Costa tem tido a preocupação de estabelecer o maior nĂşmero possĂ­vel de acordos e convençþes, com seguradoras e entidades com planos de assistĂŞncia de saĂşde (por exemplo SAMS – Centro). Actualmente sĂŁo 25, a saber: MĂŠdis SaĂşde, EPS – Multicare, Advance Care, Mondial Assistance, ADM (ADMFA, ADMA, ADME), Portugal Telecom/CTT, Caixa Geral de DepĂłsitos, SAMS – Centro,

AXA Seguros, Zurich, Tranquilidade, Generali Seguros, Global Seguros, VitĂłria Seguros, ServiAide/ServiMED/ Interpass, Sagres Seguros, ImpĂŠrio-Bonança, FidelidadeMundial, Ocidental, CrĂŠdito AgrĂ­cola Seguros, Liberty Seguros, Açoreana Seguros, Allianz, Planicare e Mapfre. Em termos de regimes de comparticipação, o Peroneo trabalha com a ADSE, MinistĂŠrio da Justiça, SAD/PSP, Lusitânia Seguros, ADMG e EDP/SĂŁvida. A par da multidisciplinaridade, a qualidade ĂŠ uma das palavras-chave do Peroneo, estando em fase de conclusĂŁo qualidade ISO9001/2008. Com 10 pessoas a tempo inteiro e 35 colaboradores, este ĂŠ um lugar onde se privilegia ƒ onde o enriquecimento acadĂŠmico ĂŠ visto com bons olhos, sendo exemplo disso o prĂłprio director que nĂŁo se contentando com um bacharelato subiu todos os degraus atĂŠ ao

doutoramento e nĂŁo se priva de continuar a aprender (ver ^ A formação ĂŠ outra ĂĄrea para a qual o Peroneo estĂĄ vocacionado e tem salas prĂłprias para o efeito. É hoje uma entidade autorizada para a prestação de serviços externos de SaĂşde, Higiene e Segurança no Trabalho (SHST), pela Autoridade para as Condiçþes do Trabalho (ACT) e Direcção Geral de SaĂşde (DGS), bem como uma entidade acreditada na ĂĄrea da saĂşde, higiene e segurança alimentar (HACCP). O Peroneo trabalha de segunda-feira a sĂĄbado, e aos feriados, com 10 pessoas a tempo inteiro e 35 colaboradores. Pela EN111 (estrada que liga Coimbra Ă Figueira da Foz), corta-se para a Carapinheira e segue-se em direcção a Arazede, pela EN335. O edifĂ­cio, com 800 metros qua Amieiro, Ă beira da estrada, do lado esquerdo, e tem parque de estacionamento para meia centena de viaturas.

Sentido de missão e no ano passado doutorou-se em Tecnologias da Saúde. Antes, fez mestrado em Sociopsicologia da Saúde (2001). Formou-se tambÊm na årea de Ensino e Administração (1997) e fez a formação de TÊcnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho (2009). Nos últimos 20 anos, frequentou mais de 70 formaçþes, na årea da saúde, em especial, da Fisioterapia. Participação em congressos e seminårios, como organizador e prelector Ê um dos itens do seu currículo. Profissionalmente, tem desenvolvido a carreira nas

ĂĄreas da Fisioterapia, docĂŞncia e coordenação de comissĂľes + Z ciou funçþes, em 1987, ainda com o bacharelato, no bloco de Fisioterapia da Sociedade da Ă gua do Luso. Foi responsĂĄvel pelo serviço de Fisioterapia do Hospital Distrital de Anadia, atĂŠ 2002, altura em que tambĂŠm colaborou com o Clube Desportivo “Os Ă guiasâ€?. Como docente, foi professor e orientador de estĂĄgios na Escola Superior de Tecnologia da SaĂşde de Coimbra e ĂŠ, desde 2002, professor

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B R E V E

Catarino conclui decoração do Hotel Altis Prime A Catarino, empresa de decoração de interiores do Grupo Catarino, acaba de concretizar o projecto de decoração do Hotel Altis Prime, em Lisboa, da autoria da arquitecta Cristina Jorge de Carvalho. Trata-se de uma unidade hoteleira com inovador conceito de home business, visando uma clientela exigente que, seja em deslocaçþes de trabalho ou de lazer, não dispensa o conforto e o requinte. Assim, os 78 luxuosos apartamentos do Altis Prime foram concebidos com a preocupação de que quem os ocupa se sinta em casa, num ambiente intimista e dotado de todas as comodidades. A Catarino dispþe de um departamento especializado na concretização de projectos de decoração e equipamento de unidades hoteleiras e de restauração, tendo participado em diversos empreendimentos em Portugal e Espanha.

CrÊdito Agrícola comemora cem anos O CrÊdito Agrícola comemora o seu centenårio em 2011 e nesse contexto estão previstas vårias iniciativas, nomeadamente um livro comemorativo, um ciclo de conferências nacionais e internacionais e ainda a emissão de um selo CTT alusivo à data. A Comissão de Honra das Comemoraçþes do Centenårio Ê presidida pelo Presidente da República. O CrÊdito Agrícola, criado em 1911, data do Decreto-lei que regulava a criação e funcionamento das Caixas Agrícolas, Ê uma instituição enraizada em toda a sociedade portuguesa que conta, actualmente, com uma rede de cerca de 700 balcþes, 5.000 colaboradores, mais de 400.000 associados e cerca de 1.200.000 clientes.

AgĂŞncia Valores em Condeixa-a-Nova

Rui Dias Costa, fundador e director

Rui Dias Costa, 47 anos, natural do Seixo e residente no Amieiro, ĂŠ fundador, director e um dos fisioterapeutas da clĂ­nica Peroneo. Começou por fazer o bacharelato em Fisioterapia, em 1987, vindo a licenciar-se na ĂĄrea mais tarde. JĂĄ licenciado, criou em 1998 o Peroneo – Centro TerapĂŞutico, adaptando para o efeito o res-do-chĂŁo da prĂłpria residĂŞncia, onde exerceu a actividade como # % actuais instalaçþes. Paralelamente, foi investindo na formação acadĂŠmica

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adjunto na Escola Superior de SaĂşde de Aveiro, onde dirige a licenciatura em Fisioterapia (que ajudou a criar). “Aqui a Fisioterapia ĂŠ fei _ inscrição visĂ­vel Ă entrada da clĂ­nica, revela muito da postura de quem defende a multidisciplinaridade, na prestação de cuidades de saĂşde, e a seriedade com que esta missĂŁo, de zelar pela saĂşde e bem-estar dos outros, deve ser encarada. Rui Dias Costa preocupa-se em prestar um bom serviço a todos os que procuram a clĂ­nica

Uma nova Agência Va nal de Dezembro na vila de Condeixa-a-Nova. A Valores, o 1.º franchising ibÊrico de compra, venda e avaliação de valores, tem quase 150 agências em funcionamento em Portugal, em dois anos, desde o arranque do projecto de franchising, e duas agências jå em funcionamento em Espanha e recentemente uma no MÊxico. A nova agência franchisada em Condeixa-a!  República, 45 R/C. O responsåvel da nova loja Ê Valentim Pinhão, sendo esta a dÊcima sÊtima agência a seu cargo e a sexta abertura Valores no distrito de Coimbra.


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ONDE COMER BEM NA FIGUEIRA DA FOZ

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co om

O Encontro Celta com galettes, crepes e gelados

Especialidades da Bretanha à refeição e no salão de chå A cozinha tradicional da região francesa da Bretanha pode ser apreciada na Figueira da Foz, no restaurante O Encontro Celta, com as galettes (feitas de farinha de trigo sarraceno), os crepes, a cidra, os gelados, tanto à hora das refeiçþes como a funcionar como cafÊ e salão de chå.

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Menu econĂłmico : 6,50\ ABERTO DIARIAMENTE ==> = > ?@ JKQKW Menu Pack 2 - 15\ 18H - 24H (JANTAR) 4 - 25\ 6 - 40\ 8 - 55\ RESERVAS: 911 000 505 | 233 106 602 % &' *+ ;< &" !!!"$ & + " J & $ Y" =

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LUĂ?S SANTOS

Venha passar o Reveillon connosco No Alto do Forno pode-se apreciar os sabores tradicionais da região francesa da Bretanha, a preços muito acessíveis

sensibilidade ou intolerância ao gluten, estando comprovado como protector vascular, remineralizante e estimulante do organismo. SĂŁo muitas as variedades de galettes, acompanhadas de salada fresca e vinagrete Ă francesa, e a tĂ­tulo de exemplo refira-se a Tradicional < † cogumelos), Ă moda Celta (ovo, queijo, bacon e cogumelos), Ă Maresia (manteiga ensalsada, cogumelos, vieiras e alho francĂŞs), ou a da Terra (queijo, pedacinhos de carne de porco, batatas salteadas e creme fraiche).

Existe ainda a galette vegetariana (com ovo e queijo), cuja diversidade vai ser ampliada, e a vegetaliana, para os que sĂł comem mesmo vegetais. Tudo ĂŠ cozinhado na damente (entre dois a trĂŞs minutos) e a preços bastante acessĂ­veis, de cinco a 6,50 euros. O menu do dia tem a opção de galette e crepe, a de galette, crepe e cafĂŠ, assim como a de galette, crepe e cidra (ou outra bebida de pressĂŁo), com preços entre os seis e os 6,80 euros. No Encontro Celta ĂŠ indispensĂĄvel apreciar a cidra (bebida de sumo fermentado de maçã), doce, ou bruta, que ĂŠ importada directamente de França. Por encomenda, para grupos a partir de seis pessoas, ĂŠ possĂ­vel encomendar especialidades rĂşsticas francesas, como “boeuf

bourguignonâ€? (carne de novilho estufada em vinho), “blanquette de veauâ€? (carne de vitela branqueada com molho branco e cogumelos), coelho com mostarda assado no forno, ou lombos cozinhados em cidra. Nas sobremesas a variedade de crepes (a massa ĂŠ diferente da portuguesa) ĂŠ enorme, desde ser o prĂłprio a fazer o recheio, atĂŠ aos que jĂĄ tĂŞm as vĂĄrias combinaçþes ” bees com ĂĄlcool de laranja, rum, calvados, entre outras bebidas. Outra delĂ­cia sĂŁo os gelados franceses tradicionais, com morango, baunilha, chocolate, rum, natas, pĂŞssego melba, maçã tatin, ou pĂŞra bela elĂŠna. A isto ainda hĂĄ a opção pelos chĂĄs (verdadeiros e nĂŁo em saquetas), com 11 variedades de todo o mundo e de uma marca que estĂĄ a fazer furor em França.

Vincent Even e Adelaide Maricato fizeram uma aposta diferente, o que valoriza a oferta gastronĂłmica Ă beira-mar NOME O Encontro Celta MORADA Rua Paulo Manso, n.Âş 4, Alto do Forno (atrĂĄs do Pingo Doce), Buarcos, 3080-222 Figueira da Foz TELEFONE 233 414 164 e 911 037 884 EMAIL encontrocelta@gmail.com FACEBOOK O Encontro Celta HORĂ RIO 10h00 Ă s 24h00. Encerra ao domingo

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RESTAURANTE

Cozinha Nova

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DiĂĄrias a partir de 6\

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Uma oferta diferente, mas muito agradĂĄvel ao paladar portuguĂŞs, encontra-se no Alto do Forno, a caminho de Buarcos, com um restaurante que abriu em Julho do ano passado, e possibilita a descoberta da comida tradicional da Bretanha (nada tem a ver com a alta cozinha francesa), atravĂŠs de Adelaide Maricato, que emigrou para terras gaulesas e hĂĄ 30 anos teve como mestre o chefe Michel Oliver (muito popular em França e que teve programas de culinĂĄria na televisĂŁo), e de Vincent Even, um bretĂŁo que foi campeĂŁo do mundo de bilhar inglĂŞs, em 1998. Aqui podem-se apreciar as galettes, tipo “crepes salgadosâ€? que sĂŁo feitas com farinha de trigo sarraceno (tambĂŠm conhecido como trigo mouro), o qual tem proteĂ­nas de alta qualidade e ĂŠ adequado para pessoas com

Os Restaurantes aderentes desejam a todos os clientes e amigos Boas Festas

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Ementas especiais para Festas: Grupos, AniversĂĄrios e Baptizados

FIGUEIRA DA FOZ

Um espaço que Ê restaurante, cafÊ e salão de chå, onde se saboreiam galettes (de trigo serraceno), crepes, cidra e gelados

Rua CapitĂŁo Salgueiro Maia n.Âş 5 (frente ao Foz Plaza) 0 # :;< =>< =?? @ 0 # <KK Q;< <:;


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Carta ao Presidente da RepĂşblica

QUINTA-FEIRA

DE JANEIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

JĂšLIO MARQUES MOTA

Erosão do tecido social e crise universitåria Ex.mo Senhor Presidente da República, com conhecimento ao primeiro-ministro, ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e aos líderes parlamentares. Senhor Presidente, tomo a liberdade de lhe escrever esta carta porque, enquanto professor e cidadão, estou altamente preocupado com a erosão do tecido social em Portugal, e na Europa tambÊm, fruto não só da terrível situação de crise dita " a passar e que Ê, sobretudo, o resultado do modelo económico, social e político que lhe estå subjacente e preocupado igualmente estou, e muito, com a situação de crise que atravessa a Universidade em Portugal, fruto sobretudo de políticas anteriormente seguidas, fruto sobretudo da reforma de Bolonha, fruto portanto do mesmo modelo de referência que nos levou à situação actual. Uma Universidade em profunda crise e tão grande, na minha opinião, que não posso deixar de colocar aqui e de deixar à sua apreciação as razþes do meu descontentamento. Senhor Presidente, a crise da dívida soberana portuguesa amainou, o espectåculo oferecido pelos políticos dos dois maiores partidos, esse transito nos grandes bancos o nosso dinheiro, esse se embolsou, e o povo, esse continua a não perceber o que ninguÊm nunca lhe explicou: porque estå a sofrer cada vez mais, a pagar cada vez mais e a dever cada mais e em nome de quê ou porquê? Que terå ele feito de mal para sofrer esta violência, agora? Num mundo e numa sociedade onde impere a honestidade, a justiça, a transparência, numa sociedade de profunda raiz democråtica portanto, cada um deve ser responsåvel pelos seus erros e deve saber assumi-los; mas então que alguÊm lhes diga, a eles e a nós tambÊm, senhor Presidente, quais os erros que cada trabalhador desempregado neste sistema cometeu para que agora se deva sentir penalizado, quais os erros que levam a que cada criança com fome nele e dele se possa sentir culpada, quais os erros que cada velho que passou

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a vida a trabalhar duramente deles se possa sentir responsĂĄvel para que veja os seus direitos de hĂĄ muito tempo adquiridos agora fortemente anulados? Que haja alguĂŠm que lhes explique, pelo menos a eles, aos desempregados, Ă s crianças com fome e com pobreza garantida como futuro, aos velhos que do passado foram bem enganados, para onde foram os vĂĄrios milhares de milhĂľes de euros que do bolso de cada um deles e de todos eles foram retirados para no BPN serem aplicados sem que nada tenha sido tocado na Sociedade Lusa de NegĂłcios nem em ninguĂŠm que deles muito antes os delapidou e entĂŁo, aqui, foi a favor de quem? NinguĂŠm, nunca ninguĂŠm lhes disse nada, senhor Presidente, e todos nĂłs lamentamos que assim tenha sido. Um economista moderado, Thomas Piketty, a lembrar um outro intelectual importante dos tempos de Marx, Proudhon, num recente artigo sobre o salvamento da Irlanda, sobre o resgate dos bancos irlandeses, chama a tudo isto um nome. Passo a citar: “Digamolo claramente. Deixar que paĂ­ses que se enriqueceram graças ao comĂŠrcio intra-europeu absorvam em seguida a * isto nĂŁo tem rigorosamente nada a ver com os princĂ­pios da economia de mercado ou com o liberalismo. Isto sĂł tem um nome e chama-se: roubo. E ir emprestar dinheiro Ă s pessoas que nos roubaram, sem nada exigir em troca para que isso nĂŁo se reproduza, a isto chama-se estupidezâ€?.

LamentĂĄvel imagem de Democracia Senhor Presidente, no paĂ­s em que o senhor ĂŠ Presidente, como em toda a Europa aliĂĄs, porque a massa da classe polĂ­tica actualmente no poder ĂŠ toda ela a mesma ao nĂ­vel das atitudes e dos princĂ­pios, ĂŠ assim que genericamente as pessoas se sentem, isto ĂŠ, sentem-se materialmente roubadas e intelectualmente de estĂşpidas consideradas. Um dos muitos exemplos possĂ­veis, vemo-lo agora na Irlanda com o banco

Anglo Irish Bank em que, falido, nacionalizado, pelo contribuin declarar que vai dar de bónus este ano 400 milhþes de euros. E que responde o Governo de lå? Que vai sobretaxar os bónus do ano que vem! Um outro exemplo vemo-lo aqui e agora, em Portugal, como noutros países e por outros governos socialistas chamados, a permitir-se a antecipação de dividendos para evitar o pagamento de impostos que seriam exigidos para o ano, ou ainda o regime de favor que sobre as mais-valias ganhas com a venda da Vivo pela PT, tudo isto acompanhado por um discurso a nunca esquecer proferido recentemente na nossa Assembleia da Repú-

polĂ­ticos no poder e os grandes " e de que atĂŠ agora temos sido incapazes, todos nĂłs, de lhes resistirmos e de nos sabermos deles defender. Senhor Presidente, neste tsunami silencioso que vem de longe, de muito longe como Um verdadeiro diz o poeta/cantor, nesse tsudesastre nacional nami silencioso inscreve-se a reforma de Bolonha do ensino Senhor Presidente, a crise superior, em que com ela, e na da dĂ­vida soberana portuguesa minha opiniĂŁo, a Universidade amainou, o espectĂĄculo ofe- estĂĄ lenta mas implacavelrecido pelos polĂ­ticos dos dois mente a ser destruĂ­da. Com maiores partidos, esse tran- esta reforma, passĂĄmos a sitoriamente ao mesmo nĂ­vel considerar as Universidades como o espaço onde nĂŁo se de todos nĂłs e que todos nĂłs pode ensinar pouco mais que fazemos, os que trabalham, generalidades e nĂŁo creio esse, nĂŁo parou, nem a roda honestamente, por maior que dentada da HistĂłria, assim o seja o esforço, que neste moconsiderou. Como nos lembra mento se possa passar para Alice no PaĂ­s das Maravilhas, alĂŠm disso. Onde deixa de haver capacidade de pensar, nĂŁo pode haver, logicamente, Onde deixa de haver capacidade de capacidade de se ensinar. pensar, nĂŁo pode haver, logicamente, Com esta reforma, aĂ­ temos a capacidade de se ensinar. Universidade a transformar-se num deserto de ideias, onde o ƒ blica em nome dos grandes vai-se sempre para qualquer argumentar, reconstruir, parece accionistas, pelo lĂ­der do maior lado mesmo que para nenhum arredado na formação univergrupo parlamentar, a outros lado se queira ir. Mas creio, sitĂĄria dos jovens; se assim ĂŠ, tempos nos fazer lembrados. profundamente creio, que eu ensinar, no verdadeiro sentido A lĂłgica ĂŠ a mesma, o compor- e que todos nĂłs sabemos da palavra, ĂŠ agora apenas tamento ĂŠ o mesmo, e jĂĄ nĂŁo ĂŠ que por este caminho que nos uma possibilidade virtual. O uma questĂŁo da direita ou da estĂŁo a impor, o lado nenhum " & esquerda que estĂĄ no poder. para onde nos estĂŁo a empur- certeza de que se quer que o Recuando um pouco, na Is- rar ĂŠ um verdadeiro desastre ensino represente menos deslândia, enquanto se deixava, nacional onde vai imperar pesas pĂşblicas no orçamento como agora na Irlanda, que as o desemprego e a misĂŠria, do Estado, sacrificando-se grandes fortunas escapassem, senĂŁo tambĂŠm a fome e a com isso a nossa juventude, defendendo-se a liberdade desestruturação da sociedade absoluta dos movimentos de portuguesa tambĂŠm. netos, no altar da redução do Senhor Presidente, antes & '* # „ capitais, o governo pedia Ă Igreja que mantivesse as por- - luta contra o tempo, ĂŠ a luta tas abertas mais tempo, para ceira, esteve toda a Europa pela compressĂŁo do estudo que as pessoas pudessem sujeita a um tsunami silencioso ao tempo mĂ­nimo e ao custo pedir auxĂ­lio a Deus, chorar, mĂ­nimo, como se valha mais rezar! A lĂłgica ĂŠ a mesma, o que ĂŠ a lĂłgica implacĂĄvel do comportamento ĂŠ o mesmo, e neoliberalismo imposta pela formado e na rua Ă procura de jĂĄ nĂŁo ĂŠ uma questĂŁo da direita classe polĂ­tica no poder e emprego do que um jovem de ou da esquerda que estĂĄ no em nome da modernidade. profundos conhecimentos capoder, ĂŠ uma questĂŁo de quem Foram as instituiçþes que pacitado na mesma situação, actualmente estĂĄ no poder; ĂŠ, durante trinta gloriosos anos pois aquele representa um sendo assim, uma crise de animaram o crescimento eco- # valores, uma crise profunda nĂłmico e que eram a base do Com a reforma de Bolonha, do sistema democrĂĄtico que Estado-ProvidĂŞncia que tĂŞm permitiu-se que se generaliestĂĄ em movimento. Movi- sido uma a uma minadas, zasse uma forma de “ensinoâ€? mento para onde? LamentĂĄvel descaracterizadas, quer ao mais leve para quem ensina e imagem que se dĂĄ da demo- nĂ­vel do trabalho, da saĂşde, tem muitas outras ocupaçþes cracia. Sobre isso vale a pena da educação, da segurança mais rentĂĄveis, mais leve para lembrar Helmut Schmidt na social, quer da visĂŁo global de quem nĂŁo quer entender que sua recente entrevista sobre sociedade e do seu futuro. Foi um professor tem a difĂ­cil funa crise europeia: “Posso dizer esse trabalho profundo e sub- ção de apoiar os estudantes que, de uma maneira geral, Ă terrâneo que agora nos torna na descoberta do mundo que Europa faltam dirigentes. Fal- vĂ­tima da voragem que os lhes ĂŠ dado, do mundo que

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508) e Luís Carlos

tam personalidades, Ă frente dos Estados nacionais ou nas Instituiçþes europeias, que tenham um conhecimento su " ! e internacionais e que façam prova de uma capacidade de julgamento adequadaâ€?.

lhes cabe a eles refazer, tem a difícil função de os apoiar a ganharem novas formas de estar e de enfrentar o mundo hostil que lhes estamos a criar, tem a difícil função de estar intelectualmente disponível para os ajudar a que cresçam num profundo espaço de cidadania, a Universidade que desejamos, como cidadãos e como tÊcnicos. Em suma, apoiå-los no seu desejo de transformar o mundo de modo " tido e, com este, sejam eles a conferir sentido ao mundo que conscientemente desorganizåmos! Em vez disto, o que estå a ser feito, no reino da facilidade com o processo de Bolonha jå instalado, Ê tornar a vida muito mais leve para aqueles que não ensinamos e não ensinamos agora nem a ler ou a escrever bem nem, muito menos, a estudar bem. Isto Ê enganå-los, Ê dar-lhes uma forma de estar na vida

" não comporta. Fornecedora de diplomas de não empregabilidade Ê o que a Universidade se apresta agora a ser, com o nível de licenciatura, o primeiro ciclo, que fornece. Passemos um grau acima, passemos aos mestrados. Segundo sinais dos mercados quanto a empregos, e estes sinais valem o que valem, a preferência estå a ir para os detentores destes diplomas, a começar pela Assembleia da República. A ser assim, isto + medos que se estão a abater sobre a sociedade portuguesa, o reconhecimento indirecto mas claro de que as licenciaturas pouco ou nada valem. Simplesmente, sejamos todos honestos. Se não produzimos licenciaturas de qualidade tambÊm não poderemos, de modo nenhum, ser capazes de fornecer mestrados de qualidade, porque só se ensina o que os outros são capazes de aprender, e estes, os nossos estudantes, jå deixaram de saber o que Ê profundidade de ensino. Para o fazermos, seria então necessårio muito trabalho para contrariar e vencer a redução de capacidades de que a Universidade foi entretanto o produtor exclusivo! A minha ideia e a daqueles que

Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂ­ncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â€?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225


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a vão dizendo em surdina Ê a de que simplesmente muitos dos mestrados estarão a ter um nível inferior ao da própria licenciatura. Não passa de uma ideia, de uma opinião, mas Ê opinião de quem tem estado desde hå muito tempo no terreno, mesmo que esta opinião seja no papel contestada por alguns daqueles que fazem a ciência nos nossos dias e ignorada pela maioria de todos os outros. A revolução francesa deunos uma trilogia: liberdade, fraternidade e igualdade, só conjugåveis duas a duas, o neoliberalismo deu-nos a dualidade, to be or not to be, to have or not to have, e Bolonha, uma reforma organizada no interior do modelo neoliberal, na sua expressão mais forte e mais dura, aplicada à Universidade, leva-nos a uma outra trilogia: to be or not to be, to know or not to know e então to have or not to have. Mas aqui jå não se conjugam duas a duas! Vou porÊm mais longe, quanto ao to know or no to know. Se a esta oposição binåria, então garantidamente esta deve-se mais à formação de origem dos nossos alunos do que à qualidade de ensino que as estruturas de Bolonha levaram a ser ensinado, porque com estas estruturas nem elites capazes são possíveis de ser formadas no reino da facilidade agora instalado. Em lado nenhum do mundo as elites podem ser criadas assim e não serå agora aqui, com certeza, que se iria operar o milagre.

NĂŁo o creio. Mas entĂŁo a pergunta: para que serve esta Universidade? Assim, como a vejo, sĂł lhe vejo um sentido e um muito mau sentido: o de fazer a diferenciação no elevador social pelos diplomas, e a diferenciação nestes pelo dinheiro que se possa ter Ă partida, ou seja, Ă nascença. Da licenciatura ao mestrado do mestrado ao doutoramento serĂŁo anos a mais e muito mais dinheiro a gastar para exibir esse ticket de modo a poder subir uns andares a mais no referido elevador social que aliĂĄs bem mostras tem dado, desde hĂĄ muito tempo, de estar avariado. Se isto ĂŠ assim, o " ƒ ‡ ‰ por outras palavras, o silĂŞncio sobre a sua existĂŞncia o que representa? A comodidade do nosso silĂŞncio talvez, mas esta deve ser transformada na incomodidade das nossas recusas. Š ' Ăłrica que dou como professor da disciplina de Economia Internacional, na licenciatura em Economia. Vou aposentar-me e nĂŁo voltarei mais a leccionar estas matĂŠrias. Como o disse num outro contexto, saio por contrato, jĂĄ com anos de trabalho gratuitamente oferecidos ao meu paĂ­s, saio vencido pela incapacidade de aceitar o que se estĂĄ a fazer da Universidade e de nem sequer compreender os objectivos de missĂŁo que agora lhe estĂŁo subjacentes. Sempre me recusei a conviver e de mentalidade que lenta-

das escolas deformou os resultados, ou os alunos bons foram nĂŁo sei sequer para onde, pois para as engenharias tambĂŠm nĂŁo foram, a & ‰ '* que nos diz que uma parcela do IST nĂŁo faz operaçþes algĂŠbricas simples, e nas outras Faculdades ninguĂŠm os vĂŞ, ou ÂŒ* Â? desta polĂ­tica nunca conseguiram chegar Ă Universidade a nĂŁo ser que venham a entrar depois de atingirem 23 anos, e isto mais uma vez de acordo com o espĂ­rito de Bolonha e de acordo com legislação aprovada pelo ministro da tutela, Mariano Gago. IndepenPobreza intelectual dentemente dos resultados e aflitiva das leituras que sobre estes tĂŞm sido feitas, o que se vai Escrevo em mĂĄ altura, vendo, ouvindo e sentindo, ĂŠ numa altura de fanfarra pelos que os alunos de hoje, 2010, dados da OCDE, na base de nĂŁo sĂŁo melhores que os dos inquĂŠritos feitos em escolas, anos transactos, dispĂľem de mas faço-o nesta mesma al- menos conhecimentos e de tura em que ĂŠ evidente que a uma menor capacidade de aprendizagem, mas vontade SĂłcrates e de Maria de de de aprender, essa, ainda Lurdes Rodrigues que entra- a tĂŞm. DĂŞ-se-lhes tempo e ram nas Universidades com meios e muitos deles poderĂŁo altas notas a matemĂĄtica, ainda vir a ser os tĂŠcnicos a hĂĄ trĂŞs anos, mostram uma que socialmente aspiramos. pobreza intelectual aflitiva. NĂŁo os defraudemos, por‹ - tanto. dida, quer pelo Governo quer Senhor Presidente, nespela OCDE, dos resultados se sentido lhe deixo aqui, o de PISA com a polĂ­tica de texto de uma exposição feita educação do actual primeiro- em Lisboa sobre a reforma ministro, seria de esperar que Bolonha, lhe deixo aqui a exos alunos que hĂĄ trĂŞs anos ' chegaram Ă s Universidades quanto ao futuro da Universi ƒ dade em Portugal. Ironia da de ensino. Mas a ser assim, histĂłria, senhor Presidente, das trĂŞs uma: ou a selecção fui seu aluno e nessa ĂŠpoca mente Bolonha instalou nas nossas vidas e nas nossas prĂłprias subjectividades e nĂŁo queria deixar esta disciplina sem o sinal de protesto que se me exige como professor, como cidadĂŁo, como pai e como avĂ´. Faço-o solicitando que se procure perceber bem o que se passa no nosso ensino superior, faço-o apelando para se que encontrem respostas para os graves problemas da juventude de hoje, e que nĂŁo seja esta a geração perdida de depois de amanhĂŁ, como o assinala a OCDE e o FMI, faço-o para que honestamente se questione que tipo de Universidade ĂŠ que o paĂ­s precisa.

2000 e Onzeneiro?! Recordam-se do Onzeneiro? Exactamente! “Quem sabe nĂŁo esqueceâ€?! Personagem do Auto da Barca do Inferno. Irrepreensivelmente retratado por Gil Vicente. No inĂ­cio do sĂŠculo XVI. Um burguĂŞs, que vivia do emprĂŠstimo de dinheiro a juros muito elevados. Que simbolizava a ganância e a usura. Bem como a avareza. Materialista! “O Agiotaâ€?! Tudo predicados “ao jeito do diaboâ€?. “Qualquer semelhança com a actualidade‌ ĂŠ pura coincidĂŞnciaâ€?? Assim o fosse! Contudo‌ a realidade ĂŠ deveras “gritanteâ€?. A “estĂłriaâ€? repete-se. Nada ĂŠ original. No nosso paĂ­s, na Europa e no Mundo. Excepção para os apelidados paĂ­ses “emergentesâ€?.

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Mas, nĂŁo nos conforta. TĂŁo pouco devemos conformar-nos! E‌ muito menos acomodar-nos! Como ĂŠ apanĂĄgio dum povo de “brandos costumesâ€?! Do paciente. Do “sofridoâ€?, mas nobre Povo de que nos orgulhamos pertencer. Contudo‌ ĂŠ tempo. De patentear a nossa indignação. Pelos “atropelosâ€? aos direitos constitucionalmente expressos. Veremos o que resulta das “providĂŞncias cautelaresâ€?. Que organizaçþes sindicais – dos mais diferenciados sectores – anunciaram apresentar, junto dos tribunais competentes. No que – em particular – aos “cortesâ€? salariais, concerne. Pese, a aprovação do Orçamento de Estado, que – consabida-

mente – contempla aquelas medidas. Prometem que “a luta continuaâ€?. NĂŁo sabemos se‌ “a vitĂłria ĂŠ certaâ€?! Estamos num Estado de Direito?! Pelo que‌ os tribunais devem decidir, tempestivamente. Sendo certo que a re '* & um imperativo a cumprir, nĂŁo haverĂĄ alternativas? NĂŁo conducentes a uma ‡ 5 diversos e renomados analistas econĂłmicos. Dado nĂŁo vislumbrarem medidas constantes no OE, que possam relançar um efectivo e consolidado crescimento econĂłmico. Que apenas serĂĄ viĂĄvel, com apoio Ă s PME. Assim como, a diminuição do desemprego e da despesa pĂşblica. Impor

seu crĂ­tico fui, na qualidade de estudante, como o foram tambĂŠm Ferro Rodrigues, Augusto Mateus, Carlos Pimenta, FĂŠlix Ribeiro, Francisco Soares e tantos outros, com quem se partilhou perspectivas outras de Universidade que a de entĂŁo mas tambĂŠm necessariamente muito diferentes daquelas com que nos deparamos actualmente. E hoje, de igual modo seu crĂ­tico sou, senhor Presidente, por nĂŁo partilhar da mesma visĂŁo do mundo, mas ĂŠ ao nosso Presidente que agora me dirijo, a si portanto, que venho com esta carta apelar para que se questione seriamente o que ĂŠ a Universidade de hoje, o que queremos como Universidade de amanhĂŁ e, sobretudo, que nos preocupemos seriamente com a nossa juventude. De novo, ironia das o protesto admissĂ­vel ao ministro da Educação de entĂŁo, protesto nĂŁo divulgĂĄvel porque estĂĄvamos em fascismo, hoje, em democracia, dirijome a si, senhor Presidente, fazendo o protesto possĂ­vel, mas agora necessariamente aberto a todas as formas de divulgação que sĂŁo prĂłprias de quem resiste em nome da cidadania e do desejo de uma sociedade mais justa, mais solidĂĄria, mais ambiciosa nos seus projectos, faço-o, porque *& ‹ que representa, confio na dignidade do cargo que ocupa e faço-o num momento em que sinto que as Instituiçþes

V de costas voltadas para as grandes missĂľes de interesse

'* # Â? sariamente, a imposição de nĂŁo deixarmos que se deixe destruir a juventude de hoje, estĂĄ a obrigação de tudo fazermos para que esta nĂŁo se transforme irrecuperavelmente numa lost generation. Senhor Presidente, parafraseando Thomas Piketty no artigo citado, considero que ĂŠ urgente que os dirigentes portugueses, assim como todos os dirigentes europeus e todas as Instituiçþes da UniĂŁo Â? a coragem de ter uma visĂŁo nacional e europeia solidĂĄria e ambiciosa para se sair da crise & ‘ ceira como nos querem fazer crer, esta atinge tudo o que ĂŠ sociedade portuguesa. Comecemos nĂłs por compreender a necessidade da existĂŞncia dessa coragem. Consciente de que ĂŠ necessĂĄrio perceber a dimensĂŁo do desastre que se estĂĄ a criar e tambĂŠm a dimensĂŁo do malestar que a muitos docentes estĂĄ a condicionar, espero, senhor Presidente, que este meu apelo seja entendido e com esta esperança lhe peço que aceite os meus respeitosos cumprimentos. Coimbra, 15 de Dezembro de 2010 (*) Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

PEDRO SOUSA LOPES

por si sĂł, o aumento das exportaçþes. A procura de novos mercados serĂĄ essencial para decisivo para as nossas empresas e dinamização de diversos sectores. / ! das em alguns ministĂŠrios (segundo alguns ĂłrgĂŁos da comunicação social) a poucos dias do “terminusâ€? princĂ­pio de igualdade que deve presidir em qualquer momento. Com maior acuidade na difĂ­cil situação que o paĂ­s atravessa. Estamos – claramente – perante mais um deplorĂĄvel exemplo de que existem‌ “uns mais iguais que outrosâ€?. InadmissĂ­vel, tambĂŠm as missivas de “desbocadosâ€? dirigentes (?) polĂ­ticos alemĂŁes e franceses, relativamente ao nosso paĂ­s! Como condenĂĄmos

em anterior artigo. Como diria O Rei Juan Carlos‌ “porque nĂŁo se calamâ€?? “Quem com ferros‌â€?! Que tratem das respectivas “quintasâ€?. TĂŞm muito que “amanharâ€?. E, permitam-nos! Os americanos, pelo que nos foi dado a conhecer pelas “fugasâ€? de informação do Wikileaks, “traduziramâ€? o que muitos pensam na Europa, acerca de alguns que representam o eixo franco-alemĂŁo, mas nĂŁo tĂŞm coragem - # " exprimem o que pensam? Vertamos, todos, um “grito de almaâ€?... Basta! Necessitamos “delesâ€?, tanto quanto carecem de nĂłs! E, defendem a coesĂŁo ‡ / ' ‡ Os paĂ­ses “perifĂŠricosâ€? tĂŞm uma representação UniĂŁo Europeia. Na

exacta medida da sua “forçaâ€?, usem-na! Se a atitude e o comportamento dos parceiros europeus nĂŁo for de solidariedade‌ a UniĂŁo Europeia ser respeitada no mundo da globalização. Porque existem paĂ­ses, fora da Comunidade, que o poder desta. A “uniĂŁoâ€? tem de ser assertiva e efectiva. “Intra-murosâ€?, pugnemos pelo desenvolvimento equitativo das diversas regiĂľes do paĂ­s. Com equidade nos benefĂ­cios e sacrifĂ­cios! Para todos os portugueses! Que 2011 seja melhor do que o anunciado e expectĂĄvel! REGISTO: O “terminusâ€? na CNN do “Larry King Liveâ€?, com um “atĂŠ jĂĄâ€? do “Senhor TelevisĂŁoâ€? – Larry King!


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Presente de Natal O dr. Carlos Encarnação ofereceu a todos os conimbricenses um presente de Natal, quando anunciou a sua renúncia ao cargo de presidente da Câmara Municipal de Coimbra. Digo presente, porque muitos munícipes do concelho, como eu, estavam fartos da sua inÊrcia, do deixa andar, da falta de vontade para apoiar a indústria, o comÊrcio, as instituiçþes, etc... No entanto, Ê interessante ver os argumentos apresentados para a sua atitude, se não vejamos:

Quando tomou posse, disse que lutaria atĂŠ Ă exaustĂŁo por alguns projectos, por serem estruturantes e atĂŠ referiu alguns, nomeadamente o ElĂŠctrico RĂĄpido de SuperfĂ­cie, o novo Hospital PediĂĄtrico e a requalificação da Estação FerroviĂĄria de Coimbra. O que aconteceu? De tanto lutar adoeceu! E, depois de adoecer, ainda teve coragem para se cansar com este Governo e vai daĂ­, mandou os eleitores que nele votaram Ă s “ortigasâ€?.

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l e i t o r JUVENAL SOUSA (COIMBRA)

Ou serå que se apercebeu que muitos dos que o elegeram, hå muito que se tinham cansado da sua presidência? Esta atitude não contÊm nada de estranho no meu ponto de vista, uma vez que o arranjinho foi preparado antes das eleiçþes no seio do PSD. E, talvez tambÊm, tenha a ver com a eleição dos deputados pelo círculo de Coimbra para a Assembleia da Republica. Haverå, com certeza, outras razþes que a razão desconhece

para que o dr. Encarnação tenha abandonado o cargo e com toda a certeza que não têm a ver com o Metro Ligeiro, pois ele nunca se apaixonou pela ideia, bem pelo contrårio, tudo fez no seu primeiro e segundo mandato para que este projecto abortasse. Termino, deixando uma palavra de esperança aos conimbricenses. Depois deste, outros melhores hão-de vir, para bem da cidade e das suas freguesias.

Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana foi nosso convidado o DR. JOSÉ MATEUS MACHADO que nos deu conta da histĂłria e actividades desenvolvidas pela CONFERĂŠNCIAS DE S. VICENTE DE PAULO. Das origens Ă intervenção actual, sobretudo na regiĂŁo centro do PaĂ­s.


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QUINTA-FEIRA

PASSATEMPOS

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 205

PROBLEMA N.Âş 205/A

SETE PAĂ?SES DO MUNDO

Tema de hoje – PA�SES DE TODO O MUNDO

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar o nome de sete paĂ­ses do mundo. HORIZONTAIS 1 – Gatuno. 2 – Mas. Bonzo. Riso. 3 – SĂ­mbolo de rĂĄdio. Bacios. Preguiça. 4 – IndivĂ­duos. 5 – Alguma pessoa. Casa com aparelhagem para fazer vinho ou azeite. Deduzi. 6 – ™ ‘ # / &š Y “ / # Š # Â? š 8 – Generoso. Anualmente. 9 – Aiola. 10 – Banda. SĂ­mbolo de disprĂłsio. 11 – Xailes. Trabalhei. VERTICAIS 1 – PaĂ­s da Europa. Exemplo (abr). 2 – Arara. Dinheiro. 3 – SĂ­mbolo de sĂłdio. Descobrir. Outra pessoa. 4 – Pulsação violenta. Tecido leve e transparente. 5 – Separa de outro. 0 # > “ Š * # / 5 ” * •# Y “ Pessoa cruel e traiçoeira. Enfermidade. 8 – Forma reduzida de senhora. Nascido. 9 – Atingir. Querido. SĂ­mbolo de itĂŠrbio. 10 – Foz. Que se deixa subornar. 11 – InĂŠdito. Quociente de + ” * •#

PRÉMIOS – Obra literåria, oferta da PORTO EDITORA; PrÊmio surpresa, oferta de à GUIA; e, + & “ ‹ nårio de Verbos Portugueses, valiosa e útil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtÊ ;X ‘ + # ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.º 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.º 197: Miguel JosÊ Pessanha, de Lisboa, com livro da PORTO EDITORA; e Pedro Alexandrino Mota, de Lisboa, com prÊmio surpresa, oferta de à GUIA.

HORIZONTAIS 1 – PaĂ­s. PaĂ­s. PaĂ­s. 2 – Sim. Apascente. 3 – JibĂłia. Antagonista. Passa. 4 – Coca. Nome prĂłprio feminino. 5 – Barbatana. Associação de Defesa dos DiabĂŠticos (abr). U # 5 $ ” * •# > “ # / # Y “ – # Trouxa. Peneira. 8 – Jarro. PaĂ­s. Levantar as abas de. 9 – PaĂ­s. Redigira. VERTICAIS 1 – PaĂ­s. Associação de Jogadores de Basquetebol (abr). 2 – Empunho. Queimar. 3 – Fazem habitualmente. Senhora. Q “ — # / + Â? ˜ ” •# Â? # X “ # > “ # Š ” * •# Y “ / # 8 – Continuavam. Quantidade considerĂĄvel. 9 – DĂł. 10 – PaĂ­s. # ;; “ $ ‘ # ;< “ ‹ molar. Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de terra. SĂ­mbolo de ĂĄstato. 13 – Rio de Portugal. PaĂ­s. 14 – Le. PaĂ­s. 15 – PaĂ­s. Pira.

ENIGMA FIGURADO

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.º 197: Horizontais – 1 – boxe, disco, tiro. 2 – ob, tias, odre, el. 3 – luta, madre, nome. 4 – as, pra, Tui, oo. 5 – vais, # > “ ‰ # Y “ " # = “ ‰ �$ # : “ asseios. Verticais – 1 – bola, opor. 2 – obus, tope. 3 – x, t, volei. 4 – etapa, ‰$$# X “ # > “ # Y “ › # = “ # : “ # ;? – Odete, e, s. 11 – r, uso, s. 12 – tÊnis, ale. 13 – i, o, esqui. 14 – remo, ouso. 15 – óleo, mios. Problema n.º 197/A: Horizontais – 1 – cara, bicada. 2 – ama, dócil, c. K “ &# Q “ # X “ # > “ # Y “ mudara. 8 – mas, raros, c. 9 – Ês, m, cor, só. 10 – g, veras, xis. 11 – adelos, gamo. Verticais – ; “ ‘ # < “ # K “ +# Q “

# X “ # > “ * # Y “ ›5 # = “ # 9 – al, movas, xa. 10 – d, sarar, sim. 11 – acera, acoso. Sete palavras relacionadas com desporto: Futebol, natação, dardo, vela, taco, arco, seta. %Y + ' Bola ao cesto.

CORRIGENDAS

No problema n.º 204, leia-se: Em 11 Vert, 1.ª – TOSTE; em 15 Vert, 1.ª – ERRE.

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrarse-à uma conhecida expressão popular.

PALPITANDO

Recomeço da Liga com novos treinadores O reinício do campeonato da Liga de futebol tem o atractivo de constituir, tambÊm, a estreia de dois novos treinadores à frente das equipas de Coimbra e da Figueira da Foz. A AcadÊmica vai receber o Paços de Ferreira sob o comando tÊcnico de JosÊ Guilherme (, enquanto a Naval desloca-se

PALPITES

são. O brasileiro Carlos Mozer Ê o terceiro treinador desta Êpoca da Naval 1.º de Maio, ocupando o lugar deixado vago com o despedimento de RogÊrio Gonçalves. Mozer, de 50 anos de idade, foi o primeiro adjunto de JosÊ Mourinho à *

a GuimarĂŁes sob a orientação de Carlos Mozer. Esta 15.ÂŞ jornada, a primeira de 2011, com a Briosa em nono lugar, com 18 pontos, enquanto os navalistas sĂŁo a “lanterna vermelhaâ€?, com apenas cinco pontos, com o novo treinador a ter a missĂŁo de salvar a equipa

FRANCISCO ANDRADE

JOSÉ ALBERTO COELHO

MĂ RIO CAMPOS

Ă LVARO AMARO

JOSÉ M. PUREZA

actual treinador do Real Madrid " _ do ano 2000. Depois disso jå foi o treinador do Interclube de Angola, onde conquistou o Girabola (2007), e do Rajå Casablanca, de Marrocos. Em Portugal, Mozer destacou-se como jogador ao serviço do *

HELENA FREITAS

FĂ TIMA RAMOS

– Porto-MarĂ­timo, Ă s 19h15 (SportTV), Sporting-Braga, Ă s 21h15 (TVI); domingo, dia 9 – Rio Ave-Olhanense, Nacional-Beira-Mar e AcadĂŠmica-Paços de Ferreira, todos Ă s 16h00, GuimarĂŁesNaval, Ă s 18h00 (SportTV), Leiria-Benfica, Ă s 20h15 (SportTV).

de 1987/88 a 1988/89 e entre 1992/93 e 1994/95, pelo qual se sagrou campeão nacional em 1989 e 1994. A 15.ª jornada do escalão principal do campeonato tem o seguinte calendårio: sexta-feira, dia 7 – Portimonense-Setúbal, às 20h15 (SportTV); såbado, dia 8

MĂ RIO NOGUEIRA

MIGUEL CORREIA

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

JOSÉ M. CANAVARRO

MARTA BRINCA

ACADÉMICA X P. FERREIRA

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V. GUIMARĂƒES X NAVAL

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SPORTING X SP BRAGA

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1-1 127

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PONTOS

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

FUTEBOL

ACADÉMICA X P. FERREIRA DOMINGO, DIA 9, ÀS 16H00 Comentårios: Francisco Andrade

Relato: LuĂ­s Carlos Melo

ENTREVISTA

Sà BADO, DIA 8, ÀS 11H

INCENTRO Convidado: Alfredo Marques (Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro)

Realização: Norberto Pires Patrocínio:

SNQTB

Parceria:

Coimbra IParque

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com

ABC

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CULTURA

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w w w . campeao p r o vin cia s.co m

Pedro Sarmento expĂľe na galeria Minerva AtĂŠ ao dia 13 de Janeiro, pode ser visitada na galeria Minerva, em Coimbra, uma exposição de pintura que reĂşne trabalhos do artista plĂĄstico Pedro Sarmento. Reencontro com amigos e, simultaneamente, com o seu passado, esta mostra constitui um regresso Ă s origens, pois Pedro Sarmento passou em Coimbra a sua infância e juventude, tendo desenvolvido a sua paixĂŁo pelas artes mais tarde. K ” k ckson Pollock, Willem de Kooning e Wassily Kandinsky, Sarmento começou a pintar em 2001. Maia e Porto sĂŁo algumas das cidades onde jĂĄ expĂ´s. Mais informaçþes sobre esta e outras iniciativas de cariz cultural promovidas pela galeria Minerva podem ser consultadas na Internet, em www.minervacoimbra.blogspot.com.

Clube da Comunicação Social promove exposição “Pintoras de Coimbraâ€? ĂŠ o tema de uma exposição que ĂŠ inaugurada a 12 de Janeiro, pelas 18h00, na galeria Pinho Dinis (Casa Municipal da Cultura), em Coimbra. A mostra insere-se no programa das comemoraçþes do seu 25.Âş aniversĂĄrio do Clube da Comunicação Social de Coimbra. Coordenada pelo pintor Vitor Matias, irĂĄ estar patente ao pĂşblico atĂŠ ao dia 29 de Janeiro.

Concerto na igreja do Carmelo de Santa Teresa No prĂłximo domingo, pelas 16h30, a igreja do Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, acolhe um concerto pelo coro Vox Aetherea e Capela Gregoriana Psalterium. Apesar de ser de entrada livre, o espectĂĄculo “Descendit de Caelisâ€? ĂŠ solidĂĄrio e, como tal, quaisquer donativos deixados pelo pĂşblico revertem para comunidade carmelita.

Colectiva de pintura na Casa da Mutualidade O grupo de pintura Telas e PincĂŠis de Coimbra tem patente ao pĂşblico na Casa da Mutualidade (Galeria de Arte e Centro de Mutualismo) uma exposição de pintura intitulada “FusĂŁo de Coresâ€?. A mostra, ontem inaugurada, pode ser visitada atĂŠ ao dia 31 de Janeiro, de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 12h30 e das 14h00 Ă s 17h30. Nesta exposição, contam-se trabalhos de

mais de uma dezena de artistas, designadamente, Ana A. (Ana Clara Pereira), Ana Souto, Bieno (à lvaro Costa), Brito (Brito Lages), Carolina Caixeiro, CÊu Domingues, Graça Veloso, J. Nelson/ Ermio (João Nelson P. Correia), Joana Parente, Lita (Lucília Araújo), Matifa (Maria de Fåtima P. Rodrigues), Rafa(Rafael Garcia), ROD (Manuel Antunes Rodrigues), Rui Noronha, SPeça (Sílvia Peça) e Vicente Amado.

TAGV exibe “‘Filme do Desassossegoâ€? de JoĂŁo Botelho

O Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente (TAGV) exibe a 13 de Janeiro o “Filme do Desassossegoâ€?, adaptação para cinema da obra “Livro do Desassossegoâ€? de Bernardo Soares, heterĂłnimo de Fernando Pessoa. O realizador, JoĂŁo Botelho, estarĂĄ presente na sessĂŁo das 15h00, direccionada para as escolas mas aberta ao pĂşblico em geral. “Filme do Desassossegoâ€? conta a histĂłria de um homem que, a partir de um quarto na r ua dos Douradores, em Lisboa, inventa sonhos e estabelece teorias sobre eles, atĂŠ que a prĂłpria matĂŠria dos sonhos se torna fĂ­sica, palpĂĄvel e visĂ­vel,

espalhando-se pela rua onde ele vive, pela cidade e pelo mundo. Produzido pela “Ar de Filmesâ€?, a partir do livro assinado por Ber nardo Soares, esta pelĂ­cula de JoĂŁo Botelho ĂŠ uma viagem aos fragmentos da quase demĂŞncia e da genialidade de Fernando Pessoa, da “solidĂŁo absoluta e perfeita do eu, sideral e sem remĂŠdioâ€?, assim escritos pelo seu heterĂłnimo. Do elenco fazem parte os actores ClĂĄudio da Silva, Alexandra Lencastre, Ana Moreira, AndrĂŠ Gomes, AntĂłnio Pedro Cerdeira, Carlos Costa, Catarina Wallenstein, Dinis Gomes, Filipe Vargas, JosĂŠ Eduardo, LuĂ­sa Cruz, Manuel JoĂŁo Vieira, Marcello Urgeghe, Margarida VilaNova, Miguel Guilherme, Miguel Moreira, MĂłnica Calle, Paulo Filipe, Pedro Lamares, Ricardo AibĂŠo, Rita Blanco, Rui Morisson, Sofia Leite e Suzana Borges. “Filme do Desassossegoâ€? serĂĄ exibido no TAGV em duas sessĂľes, Ă s 15h00 e Ă s 21h30. O bilhete custa seis euros.

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V I N A G R E T A S

Me engana? – LuĂ­s Guilherme Godinho SimĂľes, vicepresidente da AcadĂŠmica/OAF, fez saber, atravĂŠs de As Beiras, que abandonarĂĄ a Direcção do clube no final do presente mandato (dentro de meses). O DiĂĄrio de Coimbra tambĂŠm jĂĄ noticiou a saĂ­da do presidente da Briosa, JosĂŠ Eduardo SimĂľes, ex-director municipal, cuja absolvição ou condenação serĂĄ conhecida no final deste mĂŞs. A ver vamos, mas a convicção do redactor das Vinagretas ĂŠ a de que Godinho acabarĂĄ por protagonizar um volte-face e... perfilar-separa a liderança do clube. Quem acha que a AcadĂŠmica/OAF estĂĄ, “agora, em melhores condiçþesâ€? e espera “candidaturas credĂ­veisâ€?, ĂŠ,

compreensivelmente, portador de expectativa em receber o testemunho de JosĂŠ Eduardo. De resto, uma opção legĂ­tima, porquanto o prĂłximo lĂ­der da Briosa terĂĄ de ajustar contas (literalmente falando) com o presidente cessante. O aparente arremedo de saĂ­da fica bem, nesta conjuntura, mas, caso mude de opiniĂŁo, Godinho arrisca-se a ouvir dizer: Me engana, que eu gosto... PrecisĂŁo de conceitos – A aguardar um veredicto judicial, JosĂŠ Eduardo SimĂľes pĂ´de ler consideraçþes do jurista Jorge Figueiredo Dias acerca da situação processual do ex-director de urbanismo de Coimbra. Segundo o catedrĂĄti-

co jubilado de Direito, o rĂŠu poderĂĄ ter-se deixado comandar por “procedimentos habituaisâ€? subjacentes aos segundos cĂłdigos de que fala o ilustre penalista. Conhecendo JosĂŠ Eduardo, Figueiredo Dias reputa-o de pessoa honesta. “A imagem e o juĂ­zo que tenho dele [SimĂľes] nĂŁo se enquadram nos de um criminoso que vĂĄ corromperâ€?â€?, acentua o jurista. Manda o rigor assinalarmos que o rĂŠu nĂŁo estĂĄ acusado de corromper; pior do que isso: estĂĄ sob suspeita de ter sido corrompido, ainda que o eventual favorecimento de promotores imobiliĂĄrios por parte do outrora director municipal tenha ocorrido a troco de donativos para a AcadĂŠmica/OAF.

Duplo presidente – Francisco Andrade pode orgulhar-se de ter sido duplo presidente durante, pelo menos, uma hora, por ocasiĂŁo da Ăşltima reuniĂŁo da Assembleia Municipal de Coimbra. O lĂ­der da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais foi chamado a substituir Manuel Porto na presidĂŞncia da Mesa do ĂłrgĂŁo fiscalizador da Câmara. Com tanto traquejo nas andanças autĂĄrquicas, nĂŁo se admirem os munĂ­cipes se Andrade for membro da prĂłxima vereação... Estado-maior – O instantâneo captado por um redactor das Vinagretas retrata parte do estado-maior da bancada do PS na Assembleia Municipal de Coimbra. Helena Freitas, ladeada por Carlos Cidade e Jorge Lemos, deu a conhecer a sua disponibilidade para encabeçar, em 2013, a candidatura socialista Ă Câmara conimbricense. Enquanto AndrĂŠ Dias Pereira, em segundo plano, parece acolher a hipĂłtese com um sorriso, Cidade talvez diga para os seus botĂľes ser necessĂĄrio dar tempo ao tempo.

D. Dinis com palco aberto para novos talentos Inicialmente prevista para o inĂ­cio desta semana, a primeira sessĂŁo do concurso “Palco Aberto a Novos Talentos ArtĂ­sticosâ€? foi reagendada para o dia 10 de Janeiro, no Centro Cultural D. Dinis, em Coimbra. Os trabalhos a concurso sĂŁo apresentados a partir das 21h30, num espectĂĄculo de entrada livre. Dança, mĂşsica instrumental e vocal e declamação de poesia sĂŁo algumas das vertentes artĂ­sticas que o jĂşri de especialistas irĂĄ apreciar.

QUINTA-FEIRA

Dupla presidencial – Elisabete Pais, secretĂĄria do novo presidente da Câmara de Coimbra, e Miguel Queiroz, um dos adjuntos de JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, durante a Ăşltima sessĂŁo da Assembleia Municipal. O gabinete de JoĂŁo Paulo foi reforçado com VĂ­tor Duarte e Ricardo Rodrigues, sendo que ambos coadjuvavam o anterior prefeito, Carlos Encarnação.


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QUINTA-FEIRA

VINAGRETAS

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V I N A G R E T A S

A L H E I A

“Eu sou catĂłlico e nĂŁo posso ver com bons olhos manifestaçþes contra o Jesus, anda por cima no Natalâ€?. 3 2 B edição online d’O Jogo de 21/12/2010

ReticĂŞncias... – Em declaraçþes ao “CampeĂŁoâ€?, por ocasiĂŁo da prestação de depoimento como testemunha abonatĂłria de JosĂŠ Eduardo, Figueiredo Dias comparou os “segundos cĂłdigosâ€? do mundo futebolĂ­stico aos das favelas brasileiras. Agora, entrevistado pelo diĂĄrio As Beiras, o penalista assinalou que tais cĂłdigos sĂŁo “mais marcados em determinadas actividadesâ€?. â€œĂ‰ possĂ­vel determinados comportamentos serem explicados por esses segundos cĂłdigos que dominam o futebolâ€?, adverte, acrescentando: Se fĂ´ssemos, com uma escala milimĂŠtrica, analisar as actividades, os actos concretos de todo e qualquer dirigente desportivo... As reticĂŞncias, cujo significado deixamos ao alcance das interpretaçþes dos leitores do “CampeĂŁoâ€?, tambĂŠm sĂŁo parte de uma rigorosa citação de um excerto da narração do diĂĄrio. ConcorrĂŞncia – A concorrĂŞncia em versĂŁo jornalĂ­stica dos diĂĄrios de Coimbra deu um ar da sua graça no Ăşltimo dia de 2010. Enquanto o DC fazia manchete com a hipotĂŠtica abertura das futuras instalaçþes do Hospital PediĂĄtrico dentro de dois meses, o seu principal concorrente abordou o assunto com discrição. Mas nem por isso o Jornal do Grupo Lena e dos proprietĂĄrios da Fapricela deixou de se antecipar ao de Adriano Lucas. O diĂĄrio As Beiras aponta para este mĂŞs a entrada em funcionamento do novo PediĂĄtrico,vincando, porĂŠm, que, “apĂłs diversos adiamentos, nem jornais nem responsĂĄveis da administração pĂşblica da SaĂşde arriscam avançar, agora, uma nova dataâ€?. MĂĄs lĂ­nguas fazem notar que o DC teria um pouco mais de probabilidade de acertar se 2011 fosse ano bissexto. É que, nesse caso, Fevereiro teria 29 dias... PUBLICIDADE

PJ conformista – O director nacional da PolĂ­cia JudiciĂĄria, JosĂŠ Almeida Rodrigues, deixa subentendido para a corporação, na sua mensagem de Natal e de Ano Novo, um espĂ­rito conformista. Se ao referir-se a 2010, expressa reconhecimento e agradecimento “pelo bom trabalho prestadoâ€?; em relação a 2011, faz votos de que ele proporcione aos inspectores as coisas mais desejadas no plano pessoal, familiar e Â? transmite Rodrigues se nĂŁo a do conformismo ao pĂ´r o + ‡ mo lugar?

Cheira a petrĂłleo? – A empresa municipal Ă guas de Coimbra (AC) parece acreditar na possibilidade de explorar petrĂłleo em Casais do Campo. HaverĂĄ outra explicação para andar, desde 2010, a mexer e remexer neste buraco, sito a Poente da Urbanização de SĂŁo Bento, sem o tapar?

CARTOON

“Os debates presidenciais tĂŞm sido de uma pobreza que sĂł pode ter por motivo uma homenagem a Jesus Cristo e Ă sua rejeição dos bens terrenosâ€?. Ricardo AraĂşjo Pereira, na VisĂŁo de 30/12/2010 “Parece-me que a ministra [da Cultura] estĂĄ muito mais preocupada com a sua promoção pessoal e com o apoio a sectores que ela acredita serem os mais adequados para essa promoçãoâ€?. TozĂŠ Brito, administrador da Sociedade Portuguesa de Autores, no Sol de 30/12/2010 "! > primeiro-ministro, antes pelo contrĂĄrio. Acho que ĂŠ um lutador, um homem com muitas qualidades e preparado para a função. Mas nĂŁo se rodeou das pessoas certas e aĂ­ a culpa ĂŠ deleâ€?. Idem, Ibidem

Zaug

“Ele [JosĂŠ SĂłcrates] sabia exactamente o que se estava a passar e escondeu a crise. Por quĂŞ? O poder tem destas coisas e pouca gente se demite. Mas julgo que estĂĄ _ Idem, Ibidem “Mal vai o mundo se nĂŁo hĂĄ uma geração de lĂ­deres polĂ­ticos com capacidade e coragem de fazer frente a este bando de abutres que suga o trabalho, o esforço e os sonhos de tanta gente que ĂŠ vĂ­tima da sua ganância sem limitesâ€?. Miguel Sousa Tavares, no Expresso de 30/12/2010 â€œĂ€ uniĂŁo econĂłmica e monetĂĄria nĂŁo correspondeu uma uniĂŁo polĂ­tica. Isto nĂŁo quer dizer que ninguĂŠm mande na Europa. Como o vazio nĂŁo existe em polĂ­tica, manda quem pode: os paĂ­ses economicamente mais fortesâ€?. Daniel Oliveira, no Expresso de 30/12/2010 “A maioria dos Estados europeus vive entalada entre o poder anĂĄrquico dos mercados e o poder egoĂ­sta da Alemanha e da França. O resultado ĂŠ trĂĄgico: votamos para parlamentos e governos que nĂŁo decidem nada e quem decide nĂŁo depende da nossa vontade. Dependemos de um poder sem rosto nem nome, sem imperativos ĂŠticos nem legitimidadeâ€?. Idem, Ibidem “As pessoas com mais responsabilidades, primeiroministro ou Presidente da RepĂşblica, deviam ir Ă televisĂŁo explicar como ĂŠ que chegĂĄmos aquiâ€?. W # < 2 :" entrevista ao Expresso de 30/12/2010 “HĂĄ 25 anos entrĂĄmos na comunidade europeia com a promessa do desenvolvimento do paĂ­s, veio a globalização, perdemos o escudo e agora estamos de cĂłcoras, a mendigar emprĂŠstimosâ€?. Idem, Ibidem

Gosto disto

“Hoje, ĂŠ a mentira que impera. Os polĂ­ticos dizem uma coisa em Bruxelas, outra aqui. (...) A classe dirigente pĂľe-se a cavalo na sociedade para tratar das suas vidas (...). NĂŁo ĂŠ por culpa dos portugueses, em geral, enquanto podo, que Portugal chegou ao estado em que estĂĄâ€?. Idem, Ibidem


ĂšLTIMA

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Sucessor de Eduardo SimĂľes ĂŠ eleito este ano

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Ă‚ngulo inverso Pobres... de espĂ­rito RUI AVELAR

O volume de automóveis vendidos, em 2010, pela Porsche, em Portugal, aumentou 88 por cento em relação ao ano anterior. A comercialização de viaturas ligeiras de passageiros registada no ano transacto foi a mais expressiva desde 2002. Por outro lado, nos três últimos anos, a taxa de poupança em Espanha distanciou-se da portuguesa. Segundo uma estimativa da Comissão Europeia, ela ter-se-å cifrado, por cå, em 14,80 por cento, enquanto a do país vizinho foi quase 50 por cento superior à nossa. Qualquer tipo de pobreza Ê preocupante; à de espírito nem as classes mÊdia e alta estão imunes. Não Ê de estranhar. Sempre ouvi dizer que os exemplos vindos de cima são os mais incisivos. E se dão para a asneira...


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