jornal558_27_01_2011

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Sob suspeita de furto de drogas sintĂŠticas

Funcionåria dos HUC suspensa de funçþes por decisão judicial

Fabrico de Abat-jours www.vicentevicente.com

HipotĂŠtico romance

Estarão Pedro Vaz Serra e Olinda Rio presos pelo beiço?

PS pugna por obras do Metro relançadas a partir de Coimbra

29049

Uma funcionĂĄria dos HUC, Margarida Pires de Lima, foi suspensa, por determinação do Tribunal de Instrução Criminal, sob suspeita de autoria de furtos de drogas sintĂŠticas, usadas em tratamentos, apurou o “CampeĂŁoâ€?. O inquĂŠrito do foro criminal foi desencadeado pela PolĂ­cia JudiciĂĄria, cabendo ao MinistĂŠrio PĂşblico, titular do PĂĄgina 3 mesmo, decidir pelo arquivamento ou pela dedução de acusação.

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POLĂ?TICA

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QUINTA-FEIRA

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LUĂ?S SANTOS

A nível nacional, o concelho de Miranda do Corvo foi o que registou maior abstenção (86,02 por cento), enquanto o da Lousã destacou-se por ter apresentado a maior percentagem de votos em branco (12,09). Estes foram alguns dos dados mais visíveis do protesto contra o cancelamentos das obras do Sistema de Mobilidade do Mondego (Metro). Cavaco Silva foi reeleito Presidente da República à primeira volta, com 52,94 por cento, num sufrågio fortemente marcado pela abstenção (53,37 por cento),

pelo fraco resultado de Manuel Alegre (19,75 por cento) e pelas surpreendentes percentagens obtidas pelos candidatos sem apoios partidårios, Fernando Nobre (14,1) e JosÊ Manuel Coelho (4,5), com o candidato comunista a segurar o seu eleitorado (7,14) e Defensor Moura remetido a uma votação residual (1,93). Como em todos os distritos do continente e ilhas, Cavaco Silva ganhou no de Coimbra (52,01) e atÊ com uma percentagem superior à verificada em 2006 (49,22), contudo teve menos 27 782 votos, certamente tambÊm em consequência do

aumento da abstenção (54,7 neste acto eleitoral e 37,98 hå cinco anos). Manuel Alegre, em termos do distrito, obteve 23,2 por cento (27,32 em 2006), com menos 24 759 votos do que no sufrågio onde concorreu como independente e teve que se bater com Mårio Soares, então com o apoio do PS, com o ex-Presidente da República a conseguir 13,12 por cento, percentagem inferior hå agora alcançada por Fernando Nobre (14,48). Salienta-se, ainda, que Cavaco Silva não conseguiu alcançar a maioria absoluta em

cinco concelhos: Coimbra (45,23 por cento), Condeixa-a-Nova (43,09), Figueira da Foz (48,29), Montemor-o-Velho (47,61) e Soure (45,41). “Sem carris nĂŁo hĂĄ votoâ€? foi o lema da campanha a favor de uma abstenção massiva, como forma de protesto, que abrangeu os concelhos da LousĂŁ, Miranda do Corvo e quatro freguesias de Coimbra. De uma forma mais radical, a assembleia de voto de Serpins (LousĂŁ) surgiu com os portĂľes fechados a cadeado, a Ăşnica situação de boicote no distrito de Coimbra e que motivou a

repetição, na terça-feira, do acto eleitoral. As urnas estiveram abertas, mas num universo de 1 499 eleitores mais de nove em cada 10 preferiram a abstenção (92,19 por cento) e entre os boletins de voto entrados, mais de metade (55,55 por cento) correspondem a brancos e nulos. Em termos de abstenção o concelho de Miranda do Corvo destacou-se, com uma percentagem de 86,02, sendo de referir, por exemplo, que na freguesia de Vila Nova, dos 1 013 eleitoras apenas votarem 32 e sete deles colocaram o boletim em branco ou nulo.

DE JANEIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

No concelho da LousĂŁ, onde a abstenção foi a segunda mais elevada (76,23 por cento), houve uma significativa percentagem de votos brancos (12,98) e nulos (9,16). JĂĄ em relação ao concelho de Coimbra, apenas sobressai a freguesia de Ceira, onde se registou o maior nĂ­vel de abstenção (61,82 por cento). Ao arrepio da maioria dos eleitores do concelho, que se abstiveram, e do que andou a defender, a presidente da Câmara de Miranda do Corvo foi votar, justificando, entre outros aspectos, que “Cavaco Silva mostrou solidariedade, a sua posição passou em todos os grande canais de televisĂŁo e tambĂŠm outros candidatos mostraram-se sensĂ­veis para esta lutaâ€?.

! " # " $ ! LUĂ?S PARREIRĂƒO

Presidenciais – Participação e cidadania SUHVLGHQFLDO TXH HP EUHYH VH iniciarĂĄ. (QWHQGH VH LVVR VLP p TXH PHUHFH D SHQD ID]HU XPD UHĂ€H[mR VHUHQD VREUH D SDUWLFLSDomR GRV FLGDGmRV QRV DFWRV HOHLWRUDLV H D YHULÂżFDomR de uma tendĂŞncia persistente SDUD D VXD GLPLQXLomR 5HĂ€H[mR TXH Vy IDUi VHQWLGR VH todos estivermos conscientes

TXH WmR RX PDLV LPSRUWDQWH TXH D YLWyULD GH XP TXDOTXHU FDQGLGDWR p D TXDOLGDGH GD GHPRFUDFLD TXH Vy VH REWpP FRP HOHYDGD SDUWLFLSDomR GRV FLGDGmRV 2SWRX VH SRU LVVR SRU FRQVLGHUDU QmR SHUFHQWDJHQV PDV YDORUHV DEVROXWRV GH HOHLWRUHV FRQIRUPH TXDGUR TXH VH apresenta.

Eleição

Eleitores

Votos expressos

NĂŁo votantes + nulos e brancos

Votos do vencedor

Percentagem de portugueses que votaram no vencedor

1976

6 467.480

4 817.630

1 649.850

2 967.137

45,80 % - Ramalho Eanes

1980

6 920.869

5 780.242

1 170.627

3 262.520

47,10 % - Ramalho Eanes

1986

7 612.733

5 882.820

1 729.913

3 010.756

39,50 % - MĂĄrio Soares

1991

8 202.812

4 917.854

3 284.958

3 459.521

42,10 % - MĂĄrio Soares

1996

8 693.836

5 630.187

3 063.449

3 035.056

34,90 % - Jorge Sampaio

2001

8 950.905

4 321.899

4 629.006

2 401.015

26,80 % - Jorge Sampaio

2006

9 085.339

5 487.347

3 597.992

2 773.431

30,50 % - Cavaco Silva

2011

9 629.630

4 212.202

5 417.428

2 230.104

23,10 % - Cavaco Silva

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7RPDQGR SRU EDVH RV GDGRV FRQVWDQWHV GHVWH TXDGUR gostaria de reter o seguinte: O universo eleitoral vem crescendo em todos os actos HOHLWRUDLV VHP TXH WDO VH WUDGX]D QXPD YDULDomR SRU HVVD UD]mR GR Q~PHUR GH YRWDQWHV 'HVGH TXH R Q~PHUR GH HOHLWRUHV QmR YRWDQWHV ¿FD VHPSUH DFLPD GH PLOK}HV 2 Q~PHUR GH YRWRV H[pressos nas reeleiçþes preVLGHQFLDLV FRP H[FHSomR GH ILFD VHPSUH EDVWDQWH DEDL[R GD SULPHLUD HOHLomR 'HVGH TXH VH YHP acentuando a tendência de o candidato eleito o ser com o VXIUiJLR GH FDGD YH] PHQRV portugueses. Se com Jorge 6DPSDLR QD UHHOHLomR DSHQDV

27 em cada 100 portugueses PDQLIHVWDUDP DSRLR DJRUD FRP &DYDFR 6LOYD DSHQDV em cada 100 portugueses o HVFROKHUDP SDUD 3UHVLGHQWH Tendo estas eleiçþes registado o maior nĂşmero de VHPSUH GH FLGDGmRV UHFHQVHDGRV UHJLVWDUDP WDPEpP R PHQRU Q~PHUR DEVROXWR GH votantes. &KHJDGRV DTXL SDUHFH OHJtWLPR TXH QRV FRORTXHPRV D VHJXLQWH TXHVWmR SRUTXH p TXH EDVWDQWH PDLV GH PHWDGH GRV HOHLWRUHV QmR YRWRX QD HOHLomR SUHVLGHQFLDO" &HUWDPHQWH D H[SOLFDomR resultarĂĄ de um conjunto vĂĄrio GH UD]}HV H QmR SUHWHQGR SHOR PHQRV SRU DJRUD WHQWDU D VXD FDUDFWHUL]DomR $ FDGD XP D VXD UHĂ€H[mR O meu ponto ĂŠ outro. É TXH WDO IHQyPHQR QmR FRPHoRX QHVWD HOHLomR 6HUi UD]RiYHO DFHLWDU TXH XP SDtV FRP PLOK}HV GH KDELWDQWHV YLYD GHVGH FRP XP XQLYHUVR GH FLGDGmRV TXH YDULD HQWUH H PLOK}HV D FRORFDU VH H[SUHVVDPHQWH IRUD GR VLVWHPD SROtWLFR HOHLWRUDO" 1mR p HVWH XP IHQyPHQR VXÂżFLHQWHPHQWH UHOHYDQWH SDUD QRV REULJDU D UHĂ€HFWLU VREUH R

VLVWHPD SROtWLFR H SRUYHQWXUD a alterar algumas das suas reJUDV SUHFLVDPHQWH HP QRPH GH XPD PDLRU SDUWLFLSDomR FLGDGm" ( p ERP TXH QmR VH FRQIXQGD WDO UHĂ€H[mR FRP D KDELWXDO GHPDJRJLD VREUH R nĂşmero de deputados ou os ordenados dos polĂ­ticos. Tal FRPR p HOHPHQWDU SHUFHEHU TXH Vy KDYHUi UHIRUPD GR VLVWHPD SROtWLFR VpULD H D VpULR se a grande maioria dos actoUHV SROtWLFRV VDXGDYHOPHQWH WRGRV HVWLYHUHP GH DFRUGR TXDQWR DR VHX FRQWH~GR HVsencial. (VWDV IRUDP DV ~OWLPDV eleiçþes disputadas por polĂ­tiFRV TXH WLYHUDP RX SRGHULDP WHU WLGR SDSHO UHOHYDQWH QD vida polĂ­tica antes do 25 de $EULO EHP FRPR QD IXQGDomR H FRQIRUPDomR GR UHJLPH GHPRFUiWLFR WDO FRPR H[LVWH KRMH 1DV SUy[LPDV H[LJH VH DRV FDQGLGDWRV TXH GLJDP DRV FLGDGmRV FRPR p TXH SHQVDP PRELOL]i ORV SDUD D SDUWLFLSDomR SROtWLFD R TXH SURS}HP SDUD D UHIRUPD GR VLVWHPD SROtWLFR H FRPR p TXH SHQVDP construir os necessĂĄrios conVHQVRV SDUD D VXD UHIRUPD H PRGHUQL]DomR

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29081

As eleiçþes presidenciais do Ăşltimo domingo convocamQRV SDUD XPD UHĂ€H[mR TXH D PHX YHU GHYH LU PXLWR SDUD DOpP GH HQFRQWUDU H[SOLFDo}HV para a vitĂłria de uns e a derURWD GH RXWURV (VFODUHoD VH GHVGH Mi TXH HP QHQKXPD circunstância se pretende FRP HVWH DUWLJR TXHVWLRQDU a legitimidade do mandato


QUINTA-FEIRA

ACTUALIDADE

DE JANEIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Sob suspeita de furto de drogas sintĂŠticas

Acusados de abuso de poder

Funcionåria dos HUC suspensa de funçþes

Ex-gestores da AC esperam ser ilibados na fase instrutĂłria

R.A.

Uma funcionĂĄria dos HUC, Margarida Pires de Lima, foi suspensa, por determinação do Tribunal de Instrução Criminal, sob suspeita de autoria de furtos de drogas sintĂŠticas, usadas em tratamentos, apurou o “CampeĂŁoâ€?. O inquĂŠrito do foro criminal foi desencadeado pela PolĂ­cia JudiciĂĄria, cabendo ao MinistĂŠrio PĂş-

blico, titular do mesmo, decidir pelo arquivamento ou pela dedução de acusação. A arguida, familiar de um empresĂĄrio que esteve ligado a “A Idealâ€? (antiga unidade fabril do sector !\ ' # perante a juĂ­za titular do Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra. A ida de Margarida Pires de Lima ao TICC prende Z !

\ de uma medida de coacção W \ + O Código de Processo #! dade se ao suspeito for imputåvel crime punível com pena de prisão de måximo superior a dois anos. & * ! ' ' * advogado Rodrigo Santiago, estå sob suspeita de ter

furtado dos Hospitais da Universidade de Coimbra, aparentemente em vĂĄrias ocasiĂľes, uma porção assinalĂĄvel de drogas sintĂŠticas. Um jornalista do “CampeĂŁoâ€? requereu, sexta-feira, ao MinistĂŠrio PĂşblico, atravĂŠs do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, autorização para proceder W ' # T W 3 3 +

Romance terĂĄ precedido violĂŞncia domĂŠstica

Pedro Vaz Serra e Olinda Rio de beiço um pelo outro? A denĂşncia da ex-com 3 Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra de que foi vĂ­ti # ! T terĂĄ sido precedida de uma aproximação entre Pedro Vaz Serra e a autarca Olinda Rio, soube o “CampeĂŁoâ€?. Olinda Rio, autarca, 3 ' T 3* tempo, um relacionamento com Fernando Seabra Santos, reitor da Universidade de Coimbra. \% 3 referido lĂ­der associativo, 3 5 ' mou, sexta-feira, ter sofrido agressĂľes fĂ­sicas, depois de instada a abandonar uma “casa de famĂ­liaâ€?, em Coimbra, onde supostamente vivia com ele, em uniĂŁo de facto, desde 2004. Pedro Vaz Serra, que tem estado indisponĂ­vel para falar com o nosso Jornal, fez ir para o local dois membros de uma empresa privada de segurança, sus \% 3

que, quando saĂ­sse, eles nĂŁo voltavam a deixĂĄ-la entrar. A eventual vĂ­tima disse a jornalistas (do “CampeĂŁoâ€?, SIC e TVI) que o presidente do referido $ 3 # moradia, sendo que, antes disso, terĂĄ mandado cortar ĂĄgua, gĂĄs e electricidade. Outrora casados,em regime de separação de bens, 3 ' economista, 34 anos de idade, terĂŁo protagonizado #_ + A presumĂ­vel vĂ­tima alega ter resistido a abandonar a “casa de famĂ­liaâ€? enquanto o ex-marido nĂŁo pagasse dĂ­vidas de que serĂŁo credores a queixosa e o pai dela. ( 5 3 # # problemas que ele causouâ€?, 3 + Ela e Pedro Vaz Serra tra 3 & # ! & ' \% gestora escusou-se a falar desse passado comum. “Ainda assimâ€?, acres-

tor do nosso Jornal pediu a esse sujeito para ele se + O episĂłdio foi precedido de outro, que consistiu em dois funcionĂĄrios da referida empresa empurrarem Avelar para fora de um pĂĄtio da casa onde Pedro Vaz Serra residia com a referida economista. O jornalista, que pediu ! tor da ameaça, vai participar os factos a uma autoridade judiciĂĄria. Representados no local, os canais televisivos SIC e Jornalista TVI ignoraram a denĂşnsob ameaça \% 3 presidente do Clube de Um membro da em- EmpresĂĄrios de Coimbra presa privada de segurança e a ameaça ao jornalista do “365â€?, contratada por Pe- “CampeĂŁoâ€?. dro Vaz Serra, ĂŠ acusado Um membro da dipelo director-adjunto do recção editorial da RTP “CampeĂŁoâ€?, Rui Avelar, de tambĂŠm assistiu a parte ter ameaçado a integridade da narração da economisfĂ­sica do jornalista. ta, mas a estação pĂşblica A ameaça, presenciada nĂŁo fez deslocar qualquer #* 3 ' 5 W ( ) $ proferida quando o redac- bra. centou a ex-bancĂĄria, “vou voltar a ter uma carreira de sucessoâ€?. Ao sustentar que Serra “faz-se passar por aquilo que nĂŁo ĂŠâ€?, a queixosa disse ter sofrido “danos profissionais, reversĂ­veis, mas gravĂ­ssimosâ€?. “Agora, atĂŠ a dignidade pessoal ele me quer retirarâ€?, opinou. Segundo fonte prĂłxima da suposta vĂ­tima, ela darĂĄ, # ' ! de Imprensa, onde deverĂĄ divulgar determinados documentos.

Estatuto Editorial 1.Âş - O “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? ĂŠ um Jornal regional de informação geral que se propĂľe colaborar na defesa dos valores sĂłcio-culturais da regiĂŁo em que estĂĄ inserido. 2.Âş - Equidistante de quaisquer credos religiosos, os quais respeitarĂĄ por igual, o “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? serĂĄ uma tribuna livre mas responsĂĄvel no quadro da imprensa regional portuguesa que assegurarĂĄ o respeito pelos princĂ­pios deontolĂłgicos e pela T 1 ' % T + 3.Âş - Politicamente descomprometido e desvinculado de quaisquer partidos, grupos ou facçþes, orientando-se pela defesa estrita - U # 5 3 5 * ! W 3 U # ' * ' ' novo “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? que pretende tratar de assuntos da nossa terra e da nossa regiĂŁo; sem esquecer que, num mundo cada vez mais globalizado, frequentemente constatamos que tambĂŠm sĂŁo da nossa terra temas e assuntos que ocorrem bem lon U 5 ' Y # ' T 3 pessoas que podem ser originĂĄrias de outras latitudes. 4.Âş - Seja qual for o mapa das regiĂľes administrativas que vier a ser aprovado no futuro, o “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? pautarĂĄ ' ' 3 Z 5 3 ! 3 no desenvolvimento da regiĂŁo e do paĂ­s.

R.A.

O advogado Alfredo $ 3 k # que o Tribunal de Instrução Criminal rejeite a acusação deduzida pelo MinistĂŠrio PĂşblico a quatro ex-gestores da empresa municipal Ă guas de Coimbra (AC), apurou o “CampeĂŁoâ€?. O defensor dos arguidos alega, no requerimento de abertura de instrução, que as intençþes subjacentes aos actos por eles praticados 5 da acusação. A fase instrutĂłria, presentemente em curso, destina-se a escrutinar a peça acusatĂłria, da autoria de um magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico (MP), Jorge LeitĂŁo, responsĂĄvel pela acusação deduzida a um ex-director distrital da antiga Junta AutĂłnoma de Estradas, JosĂŠ Gomes, igualmente defen $ 3 k # + Ao sustentar a inexis ! 5 5 merecedores de censura do foro criminal, o causĂ­dico diz que os arguidos dĂŁo 5 ocorreu. Segundo o jurista, a acusação associa ilicitude a actos de contratação de pessoal por parte da AC na medida em que determina 3 das do administrador Jorge Temido. Anterior presidente da empresa municipal, Jorge Temido, e o respectivo an ' $ 3 ' dos ex-vogais da Adminis k $ 1 quim Sousa, estĂŁo acusados de abuso de poder. O MP, atravĂŠs do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, imputa a Temido a eventual autoria de sete $ 3 5 + k $ foi deduzida acusação por presumĂ­vel prĂĄtica de sete actos ilĂ­citos e a Joaquim ! + Outros dois arguidos, Carlos Rodrigues, ex-direc-

tor-geral da AC, e o titular da Direcção de Exploração e Manutenção de Sistemas, Rui Cardantas, estĂŁo acusados de eventual autoria de um crime da mesma natureza. , $_ #! punição com pena de prisĂŁo T ! 5 do o arguido for condenado por abusar de poderes ou # # W suas funçþes de funcionĂĄrio, com a intenção de obter, para si ou para terceiro, benefĂ­cio ilegĂ­timo ou causar prejuĂ­zo a outra pessoa. Caso seja proferido des 3 % - ' pode o MinistĂŠrio PĂşblico recorrer para o Tribunal da 2 ' Z 5 a Ăşltima palavra em matĂŠria da acusação deduzida. Se qualquer dos ex-gestores da AC for condenado pela prĂĄtica de mais do que ' 3* W terminação de um cĂşmulo jurĂ­dico, sendo que a medida \ ' linearmente, em função do nĂşmero de actos ilĂ­citos eventualmente dados como # ! julgamento. Segundo a acusação, $ 3 ' y ' $ Sousa, enquanto gestores da AC, terĂŁo incorrido em violação de deveres inerentes aos cargos de molde a favorecerem determinadas pessoas e a prejudicarem outras. O requerimento de abertura de instrução alega que os ex-gestores levaram a cabo mudanças que puserem em causa na empresa T 3* trais, a ponto de “abanarem a acomodação que grassavaâ€? na rua da Alegria. $ 3 k # tenta que dois denunciantes, funcionĂĄrios da AC, recusaram-se a exercer cargos directivos em regime de dedicação exclusiva na medida em que nĂŁo estavam dispostos a abdicar de funçþes # 3 em acumulação).

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ACTUALIDADE

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QUINTA-FEIRA

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DE JANEIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Passivo da Briosa estĂĄ nos 10 milhĂľes de euros

PS pugna por obras do Metro %

Eduardo SimĂľes admite recandidatura mesmo que seja condenado

% necessĂĄriasâ€?. O dispositivo - aprovado consagra que, no âmbito do processo em curso de resolução acerca do Sistema de reavaliação dos investimende Mobilidade do Mondego tos pĂşblicos, seja considerada (Metro de superfĂ­cie) tĂŞm sub- “prioritĂĄria e urgenteâ€? a comjacente a ideia de o Governo ponente urbana dos trabalhos. proceder ao relançamento da A aspiração ĂŠ reforçada, obra a partir de Coimbra-B, ainda, noutro ponto, cujo novo soube o “CampeĂŁoâ€? de fontes teor recomenda a continuidade partidĂĄrias. das empreitadas jĂĄ consignadas Tais rectificaçþes, que (Alto de SĂŁo JoĂŁo - Serpins) e a tornaram mais assertivo o adjudicação das indispensĂĄveis documento do que a versĂŁo Ă introdução de um “serviinicial, garantiram a aprovação ço ferroviĂĄrio ligeiro no Ramal do mesmo pela Assembleia da 4 T $ %&)+ RepĂşblica, com a abstenção O “CampeĂŁoâ€? constata dos grupos parlamentares do que, enquanto a primeira verPCP e do Partido Os Verdes. sĂŁo do projecto socialista sĂł O intenso trabalho partidĂĄ- atribuĂ­a prioridade Ă adopção rio efectuado nos bastidores visa de um “modo ferroviĂĄrio ligeia que, por ocasiĂŁo das eleiçþes roâ€? para o segmento Alto de autĂĄrquicas de 2013, haja obra SĂŁo JoĂŁo (Coimbra) - Serpins visĂ­vel no segmento compreen- 4 ' dido entre a estação ferroviĂĄria como “prioritĂĄria e urgenteâ€? de Coimbra-B e o CalhabĂŠ. a continuidade das restantes O Ăşltimo ponto da anterior obras do Metro. proposta socialista de recomenAs alteraçþes feitas Ă versĂŁo dação ao Governo, cujo teor inicial do projecto de resolução abria a porta a um faseamento do Grupo Parlamentar do PS eventualmente demasiado lato sĂŁo subscritas por Ana Paula $ - Vitorino, anterior secretĂĄria bra, foi substituĂ­do por outro. de Estado dos Transportes, e A primeira versĂŁo condi- por mais dois deputados (estes # 4 3 eleitos pelo cĂ­rculo de Coim # W ' * Solum Ă obtenção das “con- AntĂłnia Almeida Santos, nĂŁo R.A.

raçþes de um correlegionĂĄrio assinaturas de Victor Baptista de Fernandes – o lĂ­der distrital do PS/Coimbra, MĂĄrio Ruivo e JoĂŁo Portugal. –, segundo as quais coube Ramos desafia a este dirigente partidĂĄrio o Henrique Fernandes reatamento do diĂĄlogo entre governantes e os presidentes , %# # - das trĂŞs câmaras municipais. $ # $ 4 Em conversa com jornalise Miranda do Corvo (MC- tas, hĂĄ uma semana, MĂĄrio Rui$4 $ ' 1 2 ' # # ($ ) 5 para alcançar protagonismo e governador civil de Coimbra a acrescentou nĂŁo estar preocuesclarecer parte do teor de uma pado com o protagonismo de entrevista concedida ao diĂĄrio terceiros. As Beiras (edição de sĂĄbado) “Quem quebrou, afinal, 5 0 + o gelo com o Governoâ€??, Nesse depoimento, o re- questiona o antigo presidente presentante do Executivo de do MunicĂ­pio de Miranda do 1 T _ # - Corvo, irmĂŁo da actual lĂ­der camarĂĄria mirandense. das câmaras municipais de 1 2 ' Coimbra, Miranda do Corvo ainda, que os autarcas tĂŞm 4 # alertado para a falta de reacrescentou que tais encontros presentantes do Estado em foram recusados por edis. sessĂľes da Assembleia Geral “Defrontei-me com posi- da sociedade MetroMondego, çþes intransigentes de autarcas concessionĂĄria do Sistema que nĂŁo queriam falar com o de Mobilidade do Mondego MinistĂŠrioâ€? [das Obras PĂşbli- (Metro de superfĂ­cie). cas], indicou o governador. ( Ao manifestar-se surpre- do representante do Executivo ' %# $- de SĂłcrates, precisamos de sa$4 $' \% # # ber quais foram os autarcas que ' \ se recusaram a dialogar com o ' MinistĂŠrio das Obras PĂşblicasâ€?, de “nĂŁo se saber quem menteâ€?. adverte Ramos num registo de Jaime Ramos alude a decla- 5 0 +

SessĂľes de cinema retomadas a 2 de Fevereiro

JosĂŠ Eduardo SimĂľes disse, na Ăşltima Assembleia Geral de SĂłcios da AcadĂŠmica, segundafeira (24), que o desfecho dos casos por que respondeu em Tribunal, conhecido na prĂłxima segunda-feira, 31 de Janeiro, em nada interferirĂĄ na decisĂŁo de se recandidatar Ă presidĂŞncia da AcadĂŠmica/OAF. “Qualquer que seja a sentença, estou de consciĂŞncia 5 + _ 5 + interferirĂĄ na minha decisĂŁo )' ' para surpresa da maior parte dos presentes. JosĂŠ Eduardo SimĂľes disse que nĂŁo quer que a AcadĂŠmica/OAF caia nas mĂŁos de gente “sem carĂĄcterâ€? e “oportunistaâ€?, de gente que nĂŁo sabe o valor do trabalho, que vive de rendimentos ou da polĂ­tica. Certo de que ao longo de oito anos criou “pilares sĂłlidos para o futuroâ€?, conforme referiu no inĂ­cio do discurso, disse que â€œĂŠ fĂĄcil deitar tudo a perderâ€?, mas que “com a AcadĂŠmica ninguĂŠm brincaâ€? e “quando for a hora, a T # mĂŁosâ€? (referindo-se a ele ou, provavelmente, a um sucessor + , \tenso balanço dos cerca de oito anos de mandato, no ponto da ordem de trabalhos da AG, novo parceiro que assegu- dedicado a informaçþes. Antes, a meia centena de rarĂĄ as sessĂľes de cinema no Theatrix. Este, por sua sĂłcios (mĂ­nimo estatutĂĄrio # ' * espaço na cidade onde esta aprovou por maioria (com T - duas abstençþes) o RelatĂłrio # + , e Contas da ĂŠpoca desportiva outros locais sĂŁo a Casa das 2009/2010, do qual se destaca Artes da Fundação Bissaya um passivo de 10 milhĂľes de Barreto e o Mosteiro de euros. Santa Clara-a-Velha. Ao longo do relato de acO primeiro ciclo de # ' 1 T Y projecçþes acontece a par- ardo SimĂľes destacou a obra tir do dia 02 de Fevereiro feita, com especial ĂŞnfase para e prolonga-se atĂŠ Março. a Academia Dolce Vita, nos Quanto Ă restante pro- Campos do BolĂŁo, e a aquisição gramação do Theatrix, da antiga sede do CAC, aos EmĂ­dio Guerreiro disse Arcos do Jardim, actualmente que serĂĄ divulgada opor- arrendada a privados para um tunamente, na base de que negĂłcio de restaurante e bar “o segredo ĂŠ a alma do (Still Is). Prosseguindo, lamentou negĂłcioâ€?. Com lotação para 900 o facto de nĂŁo ter encontrado pessoas, o Theatrix estĂĄ parceiro para a exploração da equipado com um palco marca AcadĂŠmica e falta de hidrĂĄulico, elevatĂłrio, com assistĂŞncia nos jogos. Segundo 12 metros e meio de largura disse, apenas os jogos com os e sete metros de profundi- chamados trĂŞs grandes clubes dade que permite o visio- & ' namento dos espectĂĄculos lucro, havendo casos de jogos com outros emblemas em que por todos os lados.

Theatrix reabre amanhĂŁ sob gestĂŁo do grupo In Tocha O Theatrix, sucessor do extinto cine-teatro Avenida, inicia amanhĂŁ, dia 28, um novo ciclo da sua ainda curta existĂŞncia, com a entrada do grupo In Tocha, como responsĂĄvel pela gestĂŁo integrada da “casaâ€?. EmĂ­dio Guerreiro que, juntamente com os _ 4 T der Sousa, lançou atravĂŠs do Theatrix o conceito de “black boxâ€? onde acontece um pouco de tudo (mĂşsica, dança, teatro, artes circenses, entre outras performances artĂ­sticas) - deu a conhecer esta nova parceria em conferĂŞncia de imprensa, lado a lado com TomĂĄs Ramalho, director geral do grupo In Tocha. Segundo EmĂ­dio Guerreiro, o balanço dos 16 dias de funcionamento do Theatrix â€œĂŠ positivoâ€? e mostra 5 T # # o conceito longe dos grandes centros urbanos, graças Ă versatilidade do espaço.

TomĂĄs Ramalho e EmĂ­dio Guerreiro anunciaram a nova parceria entre o grupo In Tocha e o Theatrix

TomĂĄs Ramalho, motivado pelo que chama de “projecto interessanteâ€?, assegura que o conceito se mantĂŠm e, inclusivamen ' * culturais e desportivas da AAC que passarĂŁo a contar com um novo palco para as suas actuaçþes, convĂ­vios e espectĂĄculos, caso estejam interessadas numa parceria.

Neste contexto, refira-se que o Grupo In Tocha ĂŠ jĂĄ muito conhecido entre os estudantes, sendo que ĂŠ a entidade que gere o bar e o jardim da esplanada da AAC, bem como o Clube de Rugby. Na mesma conferĂŞncia de imprensa, EmĂ­dio Guerreiro apresentou o FilaKcineclube como o

IOLANDA CHAVES

T # 5 nĂŁo chega para pagar Ă polĂ­cia. Relativamente ao Bingo, informou os sĂłcios de que a entidade exploradora nĂŁo estĂĄ a cumprir o contrato e tambĂŠm deu conta de que a AcadĂŠmica poderĂĄ ter de pagar 50 mil euros Ă FIFA por causa de um problema de 2002, relacionado com um jogador de nome Binho. “Problema engraçado...â€?, # ' irĂłnica. CrĂ­ticas a Carlos Encarnação

O momento foi de balanço, mas tambĂŠm de uma espĂŠcie de ajuste de contas, nĂŁo sĂł com a oposição interna do clube, mas tambĂŠm com o expresidente, Carlos Encarnação, que, recorde-se, nĂŁo recondu 1 T Y cargo de director municipal, na altura em que foi iniciado o processo judicial em que o entĂŁo director e presidente da AcadĂŠmica foi acusado pela alegada prĂĄtica de seis crimes de corrupção. O ex-director municipal JosĂŠ Eduardo SimĂľes criticou a falta de apoio da Câmara de $ W T votos para que, com Carlos Encarnação fora da praça de 08 de Maio, o novo presidente; JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, mude de postura em relação ao clube. Segundo o presidente da AcadĂŠmica, hĂĄ trabalhos de manutenção que deveriam ser suportados pela autarquia na qualidade de proprietĂĄria do EstĂĄdio Cidade de Coimbra (ECC) ao abrigo do “regime de arrendamento urbanoâ€?. O clube, disse, investiu jĂĄ 300 mil euros no ECC em coisas que nĂŁo lhe competiam. k ' 4 Borges, que substituiu na mesa, o presidente da AG, Paulo Mota Pinto, deu os parabĂŠns JosĂŠ Eduardo SimĂľes pela ( Z ' )+ JoĂŁo Paulo Fernandes, presidente da Mancha Negra e opositor da actual Direcção - 5 parte da lista de JoĂŁo Francisco Campos), deu os parabĂŠns aos dirigentes do clube pelos resultados e, “em especialâ€?, ao presidente. Na qualidade de dirigente da claque, lamentou ~ ! aos jogos, considerando que a AcadĂŠmica estĂĄ assim perder o seu “maior capitalâ€?.


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QUINTA-FEIRA

PERFIL

DE JANEIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Novo bastonĂĄrio da Ordem dos MĂŠdicos

O clĂ­nico humanista PAULA ALEXANDRA ALMEIDA

Nascido em Pombal, transferiu-se para Coimbra aos oito anos de idade, decisĂŁo tomada pelos pais para que os cinco filhos pudessem estudar, e desde entĂŁo nunca mais deixou a cidade universitĂĄria. De Pombal guarda recordaçþes, sobretudo da casa onde vivia, uma vivenda na periferia da cidade, onde havia “imenso espaço para correr e brincar Ă vontadeâ€?. Em Coimbra, frequentou a Escola PrimĂĄria em Santo AntĂłnio dos Olivais, seguindo-se depois a SecundĂĄria de JosĂŠ FalcĂŁo e a Faculdade de Medicina (FMUC). A vontade de ser mĂŠdico, admite, talvez tenha existido desde muito cedo. Justificada, muito provavelmente, pela grande dificuldade que entĂŁo havia no acesso aos mĂŠdicos, mas tambĂŠm por influĂŞncia de um tio, tambĂŠm ele inter nista e professor da FMUC, Polybio Serra e Silva. â€œĂ‰ uma profissĂŁo humana e humanista; acho que nunca quis ser outra coisaâ€?, assinala. Outra escolha definida desde cedo foi a Medicina Interna. “Eu tinha a ideia da Medicina do JoĂŁo Semana. A ideia daquele mĂŠdico que fazia tudo e acorria a todas as necessidades clĂ­nicas, e, Ă s vezes, tambĂŠm Ă s humanas, das pessoasâ€?.

A especialidade que mais se aproximava desse ideal era a Medicina Geral e Familiar, mas na altura era ainda uma especialidade pouco organizada e pouco conceituada, o que o levou a optar pelo mais prĂłximo e que era a Medicina Interna. “Apesar de tudo, tinha uma vivĂŞncia diferente, tinha a vivĂŞncia hospitalarâ€?, afir ma, acrescentando, no entanto, que, se fosse hoje, escolhia a Medicina Geral e Familiar. Ainda passou pelo Instituto PortuguĂŞs de Oncologia, mas assim que pĂ´de regressou aos HUC, onde jĂĄ tinha feito o internato. Na altura, havia jĂĄ a perspectiva da carreira acadĂŠmica. Começou, aliĂĄs, a dar aulas no final do internato geral e por um perĂ­odo de dois anos dedicou-se mesmo em exclusivo Ă docĂŞncia. Mas o bichinho da clĂ­nica ditou o regresso ao hospital, onde ainda hoje se mantĂŠm. Exerceu sempre sĂł no sector pĂşblico. “Nunca tive muito tempo para fazer privada e nunca tive muito tempo para pensar nisso; nunca senti o apelo da Medicina privadaâ€?, afirma, acrescentando que tinha alguma inibição em cobrar dinheiro aos doentes. NĂŁo significa isto que para ele a Medicina seja alguma espĂŠcie de sacerdĂłcio, nem que com isto pretenda criticar quem faz privada, esclarece

Em defesa do SNS O bastonĂĄrio eleito da Ordem dos MĂŠdicos disse ao “CampeĂŁoâ€? que irĂĄ encabeçar uma “missĂŁo colectiva de defesa da qualidade do Serviço Nacional de SaĂşdeâ€? (SNS). JosĂŠ Manuel Silva, que sempre se bateu em prol do SNS, sendo conotado com o PSD, ĂŠ o anterior presidente da Secção Regional do Centro da OM e internista dos Hospitais da Universidade de Coimbra. Ao prometer agir “em benefĂ­cio da qualidade da Medicina portuguesaâ€?, o novo lĂ­der daquela instituição, sucessor de Pedro Nunes, considerou que “cortes cegosâ€? nos encargos com a SaĂşde traduzemse em malefĂ­cios para os cidadĂŁos. A reorganização do organismo de classe e a # que o futuro bastonĂĄrio se propĂľe dar resposta a curto prazo. A OM, declarou JosĂŠ Manuel Silva ao “CampeĂŁoâ€?, constituir-se-ĂĄ como “parceira inultrapassĂĄvel [do Governo], com espĂ­rito construtivo, mas igual SaĂşde em Portugalâ€?.

ocupa mais com nĂşmeros do que com os doentesâ€?, e, daĂ­, muitas vezes, os ~ T as instituiçþes que os representam. “HĂĄ claramente um ~ ' Estilo “incendiĂĄrioâ€? o economicismo da SaĂşde e muito prĂłprio e a humanidade da SaĂşde; serĂĄ, provavelmente, um Acredita na humani- ~ ' 5 zação da Medicina. “Ela ĂŠ espero que tenda para um exercida por seres huma- entendimento razoĂĄvelâ€?. nos, imperfeitos, estendenQuem acompanha estas do-se a imperfeição a tudo lides, aliĂĄs, habituou-se a o que o ser humano faz. O # % que, de algum modo, tam- co o Serviço Nacional de bĂŠm afecta o grau de huma- SaĂşde e a classe que reprenidade com que a Medicina senta. O antigo ministro da ĂŠ praticada. Mas, se calhar, ĂŠ SaĂşde AntĂłnio Correia de mesmo essa a humanidade Campos chamou-lhe mesdos seres humanosâ€?, diz. mo “incendiĂĄrioâ€?, quando, Os doentes, hoje, tam- no exercĂ­cio interino do bĂŠm sĂŁo mais exigentes. cargo de bastonĂĄrio, JosĂŠ “E ainda bem, porque as Manuel Silva se colocou ao pessoas devem ser exi- lado da população de Anagentesâ€?. Hoje em dia, os dia na defesa da manutenmĂŠdicos tambĂŠm sĂŁo muito ção do serviço de urgĂŞncia solicitados, a ponto de nĂŁo do hospital local. terem toda a disponibiRi-se quando se fala lidade de que gostariam no assunto. Mas nĂŁo se repara os doentes. O que se conhece como incendiĂĄrio, ~ ( nem sequer no sentido mais humanidade com que a Me- + (‡ dicina possa ser exercidaâ€?, das funçþes da Ordem ĂŠ ser adverte. provedora dos interesses “Temos que tentar con- das populaçþes e, numa seguir um equilĂ­brio entre altura em que esses inteas necessidades das pessoas resses estavam a ser postos e o custo da SaĂşde e, Ă s em causa, achei que tinha vezes, esse equilĂ­brio nĂŁo ĂŠ a obrigação de ter uma infĂĄcilâ€?, reconhece. tervenção a favor dos mais É tambĂŠm “pouco frĂĄgeis e desprotegidos no compreendido por quem sistema de saĂşde – os doestĂĄ na polĂ­tica, que se pre- entesâ€?. Uma função que, JosĂŠ Manuel Silva. “NĂŁo tem nada a ver com isso; acho que ĂŠ uma questĂŁo de feitio e que nĂŁo seria capaz de cobrar dinheiro aos doentesâ€?.

BastonĂĄrio rejeita “cortes cegosâ€? na SaĂşde

acredita, “tem de ser exercida com nobreza e com desassombroâ€?. Com uma ligação breve Ă polĂ­tica, ainda na altura do Partido Popular DemocrĂĄtico, a candidatura Ă Ordem, anos depois, surgiu pela necessidade de ter uma intervenção activa como cidadĂŁo, nomeadamente, + “Aquele em que me considero mais informado e melhor preparado para poder dar um contributo tĂŠcnico e emitir opiniĂŁo tĂŠcnica e, de alguma forma, tambĂŠm polĂ­ticaâ€?. Mas, por outro lado, admite, foi “tambĂŠm a vontade de dinamizar e tornar mais interventiva e mais acutilante a prĂłpria Ordemâ€?. E, de alguma forma, julga haver um grupo de

Coimbra que tem emprestado um estilo prĂłprio ao exercĂ­cio das suas funçþes. Duas dĂŠcadas depois de ter seguido o ideal de JoĂŁo Semana, nĂŁo se sente desiludido com a Medicina. “Ela consegue tanta coisa boa, hoje em dia, que, nessa perspectiva, nĂŁo posso estar desiludidoâ€?, acentua. No entanto, diz sentir “a frustração de, por vezes, nĂŁo conseguir responder Ă s necessidades dos doentes por nĂŁo ter recursos tĂŠcnicos e cientĂ­ficos suficientesâ€?. â€œĂ€s vezes, hĂĄ doentes que morrem nas nossas mĂŁos fruto de tanta coisa que a Medicina ainda desconheceâ€?, adverte. Mas, admite ainda, “gostava de ver a Medicina ser tratada com maior respeitoâ€?.

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EDITAL N.º 69/2011 Delimitação da Zona Especial de Protecção (ZEP) da Capela de Nossa Senhora da Alegria, sita a cerca de 1 km a sul de Almalaguês, no cimo do outeiro do Castro, freguesia de Almalaguês, concelho e distrito de Coimbra, classificada como Imóvel de Interesse Público por despacho de homologação de 2000.03.23 de Sua Excelência a Secretåria de Estado da Cultura, com competência delegada pelo despacho n.º 907/97, de 25 de Setembro, de Sua Excelência o Ministro da Cultura.

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JoĂŁo Paulo Lima Barbosa de Melo, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, nos termos dos artigos 1.Âş e 3.Âş (n.Âş 2) do Decreto-Lei n.Âş 181/70, de 28 de Abril, e do artigo 29.Âş da Lei n.Âş 107/2001, de 8 de Setembro, FAÇO PĂšBLICO QUE, por despacho de homologação de 2010.12.16 de Sua ExcelĂŞncia o Senhor SecretĂĄrio de Estado da Cultura, exarado no parecer do Conselho Consultivo de 2009.03.03, foi delimitadada a Zona Especial de Protecção (ZEP) da Capela de Nossa Senhora da Alegria, sita a cerca de 1 km a sul de AlmalaguĂŞs, no cimo do outeiro do Castro, freguesia de AlmalaguĂŞs, concelho e distrito de Coimbra, classificada como ImĂłvel de Interesse PĂşblico por despacho de homologação de 2000.03.23 de Sua ExcelĂŞncia a SecretĂĄria de Estado da Cultura, com competĂŞncia delegada pelo despacho n.Âş 9071/97, de 25 de Setembro, de Sua ExcelĂŞncia o Ministro da Cultura, conforme planta anexa. Mais faço saber que, o imĂłvel em causa e o os imĂłveis localizados na respectiva Zona Especial Protecção, se encontram abrangidos pelas disposiçþes legais em vigor, designadamente a Lei n.Âş 107/2001, de 8 de Setembro, o Decreto-Lei n.Âş 309/2009, de 23 de Outubro, o Decreto-Lei n.Âş 205/88, de 16 de Junho, o Decreto-Lei n.Âş 96/2007, de 29 de Março, a Portaria n.Âş 376/2007, de 30 de Março, o Decreto Regulamentar n.Âş 34/2007, de 29 de Março e a Portaria n.Âş 373/2007, de 30 de Março, pelo que: a) a transmissĂŁo depende de prĂŠvia comunicação ao IGESPAR, I.P.; b) os comproprietĂĄrios, o Estado (atravĂŠs do IGESPAR, I.P.) e o MunicĂ­pio gozam, pela ordem indicada, do direito de preferĂŞncia em caso de venda ou dação em pagamento; c) nĂŁo poderĂŁo ser concedidas pelo MunicĂ­pio nem por outra entidade licenças para obras de construção e para quaisquer trabalhos que alterem a topografia, os alinhamentos e as cĂŠrceas e em geral a distribuição de volumes e coberturas ou o revestimento exterior dos edifĂ­cios sem prĂŠvio parecer favorĂĄvel do IGESPAR, I.P. emitido atravĂŠs da Direcção Regional de Cultura do Centro, conforme resulta do disposto na alĂ­nea e) do n.Âş 2 do art.Âş 21.Âş do Decreto-Lei n.Âş 215/2006, de 27 de Outubro; d) ficam suspensos os procedimentos de concessĂŁo de licenças bem como os efeitos das licenças eventualmente jĂĄ concedidas para os imĂłveis; e) sĂŁo da responsabilidade de arquitecto todos os projectos de arquitectura referentes a obras no local.

E, para constar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares de estilo. Paços do Município de Coimbra, 13 de Janeiro de 2011 O Presidente da Câmara Municipal (João Paulo Lima Barbosa de Melo) Campeão das Províncias, n.º 558 de 27 de Janeiro de 2011


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R

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S U B I R

JoĂŁo Pereira – O apelo Ă abstenção nĂŁo foi o bastante. No domingo, cadeados colocados no portĂŁo de entrada da assembleia de voto de Serpins, no concelho da LousĂŁ, impediram a realização do sufrĂĄgio para a eleição do Presidente da RepĂşblica. O presidente da Junta de Freguesia de Serpins, JoĂŁo Pereira, solidarizou-se com a população e admitiu que o voto em branco, nulo ou a abstenção nĂŁo traduzem com rigor o tamanho da indignação daqueles que se viram privados do transporte ferroviĂĄrio. O acto eleitoral acabou por realizar-se, na Ăşltima terça-feira, com a abstenção a atingir os 92 por cento, um resultado que nĂŁo deixa margem para dĂşvidas quanto ao descontentamento da população. Leonor Silveira – É uma das actrizes favoritas do cineasta Manuel de Oliveira e vai ser distinguida pelo governo francĂŞs com o grau de Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras. Pelo seu contributo para a difusĂŁo da cultura francesa, Leonor Silveira receberĂĄ um dos mais altos 3 2 - 0 + Zeinal Bava – O presidente-executivo da PT acaba de ser distinguido com o prĂŠmio de “Personalidade do Anoâ€?, atribuĂ­do pela Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação. Juntamente com Zeinal Bava, foram igualmente agraciados LuĂ­s Ribeiro (a tĂ­tulo pĂłstumo), ex-presidente da Lusomundo e a jornalista Helena Freitas, premiada pelos seus trabalhos sobre o fenĂłmeno do e-book. Pedro Miguel Cruz – Vive em Coimbra, tem apenas 25 anos, dĂĄ aulas na Faculdade de Engenharia e estĂĄ a preparar o doutoramento. Pedro Miguel Cruz recebeu o prĂŠmio “Seeds of Science Juniorâ€?, atribuĂ­do pelo programa CiĂŞncia Hoje, com um trabalho grĂĄfico sobre a histĂłria e os impĂŠrios marĂ­timos de Portugal, Espanha, França e Reino Unido. O projecto foi elaborado no âmbito do mestrado em Engenharia InformĂĄtica, obtido na Universidade de Coimbra. Pedro Cruz foi distinguido durante o SIGGRAPH, um dos maiores eventos mundiais dedicados Ă s artes grĂĄficas e design. PUBLICIDADE

A

D E S C E R

Ana Jorge – A saga dos sucessivos adiamentos da abertura das futuras instalaçþes do Hospital PediĂĄtrico de Coimbra teve efeito de ÂŤcontĂĄgioÂť em relação Ă cerimĂłnia formal de inauguração. A ministra da tutela, Ana Jorge, viu-se na obrigação de protelar a realização do cerimonial. A iniciativa ter-lhe-ĂĄ sido recomendada pela InspecçãoGeral de SaĂşde ou pelo Tribunal de Contas? As novas instalaçþes deverĂŁo estar em pleno funcionamento na prĂłxima segunda-feira. Resta esperar que a funcionalidade do edifĂ­cio esteja Ă altura do agravamento dos encargos com a sua construção (superior a 130 por cento). Victor Baptista – A questĂŁo do Metro de superfĂ­cie mereceu a atenção do parlamentar aquando da sua terceira recandidatura Ă presidĂŞncia da Federação conimbricense do PS. Apeado da liderança partidĂĄria de âmbito distrital, o deputado Ă Assembleia da RepĂşblica esqueceu-se de propor aquilo que foi preconizado pelos seus correlegionĂĄrios Ana Paula Vitorino, HorĂĄcio Antunes e Maria AntĂłnia Almeida Santos.

Maria de Sousa Maria de Sousa, cientista com trabalho reconhecido a nĂ­vel mundial na ĂĄrea da imunologia, ĂŠ a vencedora da oitava edição do PrĂŠmio Universidade de Coimbra. Segundo o reitor Fernando Seabra Santos, a premiada ĂŠ “uma investigadora com um percurso de indiscutĂ­vel importância na construção de um sistema cientĂ­fico nacional balizado por padrĂľes e modelos internacionais.â€? O legado de investigação cientĂ­fica construĂ­do pela premiada, passa, nomeadamente, pela “criação de uma escola de investigadores capaz de formar cientistas que ocupam hoje posiçþes de relevo nas mais conceituadas organizaçþes internacionaisâ€?, sublinhou o reitor. O PrĂŠmio Universidade de Coimbra ĂŠ um dos mais importantes a nĂ­vel nacional nos campos da ciĂŞncia e da cultura. Com um valor monetĂĄrio de 25 000 Euros, ĂŠ patrocinado pelo Banco Santander Totta e apoiado pelo Jornal de NotĂ­cias, e serĂĄ entregue a 1 de Março, durante a SessĂŁo Solene comemorativa do 721.Âş aniversĂĄrio da Universidade de Coimbra. Este evento integra-se na XIII Semana Cultural da Universidade, que serĂĄ dedicada ao tema “Reinventar a Cidadeâ€?. Maria de Sousa granjeou reputação de investigadora de prestĂ­gio a nĂ­vel mundial, em particular na ĂĄrea da imunologia, com descobertas como a da ĂĄrea timo-dependente, conhecida universalmente por ĂĄrea T, ou a do fenĂłmeno da ecotaxis, que designa a capacidade de cĂŠlulas de diferentes origens migrarem e organizarem-se em ĂĄreas bem delineadas dos ĂłrgĂŁos linfĂłides perifĂŠricos. Autora de artigos cientĂ­ficos cruciais Ă definição da estrutura funcional dos ĂłrgĂŁos que constituem o sistema imunolĂłgico, destacam-se entre as distinçþes jĂĄ recebidas a Medalha de Ouro de MĂŠrito CientĂ­fico (2009) e o PrĂŠmio EstĂ­mulo Ă ExcelĂŞncia (2004), ambos atribuĂ­dos pelo MinistĂŠrio da CiĂŞncia, Tecnologia e Ensino Superior. Maria de Sousa ĂŠ Professora Jubilada do Instituto de CiĂŞncias BiomĂŠdicas Abel Salazar. Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da universidade de Lisboa e foi Leitora na Universidade de Glasgow (EscĂłcia), onde fez o Doutoramento em Imunologia. Foi Professora Associada na Escola de Estudos PĂłs-Graduados de Cornell Medical College (New York) e, simultaneamente, Membro Associado e Directora do LaboratĂłrio de Ecologia Celular no Instituto Sloan Kettering de Investigação em Cancro, em Nova Iorque (EUA). Foi ainda coordenadora de investigação do Instituto de Biologia Molecular e Celular. VĂ­tor Vasques - VĂ­tor Vasques, antigo presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), faleceu na passada quinta-feira, dia 20, de manhĂŁ, aos 73 anos de idade. Natural de Coimbra, onde nasceu a 4 de Janeiro de 1938, VĂ­tor Manuel Gomes Vasques foi o antecessor de Gilberto MadaĂ­l, na presidĂŞncia da FPF. No site oficial, a FPF manifestou o seu “profundo sentimento de pesar e endossa as mais sentidas condolĂŞncias Ă famĂ­lia enlutadaâ€?. VĂ­tor Vasques era licenciado em engenharia quĂ­mica industrial pelo Instituto Superior TĂŠcnico. AlĂŠm de ter sido o 26.Âş Presidente da FPF, foi tambĂŠm dirigente do Benfica, durante a gestĂŁo de JoĂŁo Santos. O antigo dirigente, que estava internado em Coimbra, exercia a sua actividade profissional no Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial, de que foi director tĂŠcnico. Aderiu ao PS, em 1974, e foi SecretĂĄrio de Estado da Segurança Social no sexto Governo ProvisĂłrio, no primeiro e no segundo Governo Constitucional, atĂŠ Agosto de 1978. Entre 1980 e 82, foi deputado do PS na Assembleia da RepĂşblica, nĂŁo mais voltando a desempenhar cargos polĂ­ticos. Foi praticante de basquetebol, no UniĂŁo de Coimbra, e de atletismo na AcadĂŠmica. AntĂłnio Arnaut – Escritor e advogado, AntĂłnio Arnaut lança, sĂĄbado (29), pelas 15h30, na Casa da Cultura de Coimbra, dois novos livros da sua autoria, “Rosto e memĂłria - exercĂ­cios de cidadaniaâ€? e “Contos escolhidosâ€?. A obra “Rosto e memĂłriaâ€?, cuja apresentação estarĂĄ a cargo do catedrĂĄtico de HistĂłria Amadeu Carvalho Homem, ĂŠ uma sĂşmula de intervençþes do criador do Serviço Nacional de SaĂşde, ex-ministro dos Assuntos Sociais, co-fundador do PS e ex-grĂŁo-mestre do Grande Oriente Lusitano (Maçonaria). Trata-se de um retrato do autor, “sem disfarces nem artifĂ­ciosâ€?, pois ele orgulha-se de sempre ter dito aquilo que pensava, mesmo quando exerceu cargos de elevada responsabilidade. Por isso, Arnaut assinala ter pagado o preço da sua autenticidade; isto ĂŠ: da sua liberdade e independĂŞncia. O catedrĂĄtico de literatura Carlos Reis apresentarĂĄ “Contos escolhidosâ€?, obra indissociĂĄvel de outro livro do escritor, intitulado “Recolha poĂŠticaâ€?. Paulo Almeida – Paulo Almeida, lĂ­der distrital do CDS/Coimbra, vai suceder a LuĂ­s ProvidĂŞncia, lĂ­der concelhio conimbricense

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QUINTA-FEIRA

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do mesmo partido, na presidĂŞncia do Conselho Fiscal da Empresa de ResĂ­duos SĂłlidos Urbanos do Centro (ERSUC). O advogado completa o mandato do vereador centrista da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), sendo que a autarquia ĂŠ um dos accionistas daquela sociedade. O capital social da ERSUC pertence maioritariamente Ă Empresa Geral de Fomento, que ĂŠ detida na Ă­ntegra pelo Grupo Ă guas de Portugal. LuĂ­s ProvidĂŞncia, com o pelouro do Ambiente na CMC, sucedeu, em 2008, a Jorge Antunes (PSD) na liderança do Conselho Fiscal da Empresa de ResĂ­duos SĂłlidos Urbanos do Centro. LuĂ­s Santarino - O ex-autarca socialista vai voltar a ser julgado, pelo Tribunal Criminal de Coimbra, depois de a segunda instância ter dado provimento a um recurso interposto pela defesa, soube o “CampeĂŁoâ€?. JuĂ­zes desembargadores do Tribunal da Relação concluĂ­ram pela existĂŞncia de contradição insanĂĄvel na fundamentação da sentença de primeira instância. O arguido tinha sido condenado a pena de multa (630 euros), pelo Tribunal Criminal, por estar acusado de ofensa Ă integridade fĂ­sica simples na pessoa do seu camarada Hugo Duarte. A relatora do acĂłrdĂŁo da Relação de Coimbra, Cacilda Sena, assinala que o exame medico-legal indica uma agressĂŁo sofrida por Hugo Duarte na zona malar direita enquanto a sentença dĂĄ como provado ter sido infligida do lado esquerdo. Contrariando o entendimento da magistrada do MinistĂŠrio PĂşbico junto da primeira instância, uma procuradora-geral adjunta junto da Relação, Raquel Desterro, preconizou o teor do acĂłrdĂŁo acabado de proferir. Segundo os desembargadores, trata-se de uma “discrepância que nĂŁo ĂŠ inĂłcua e inquina o processo de convicção acerca da parte do corpo atingidaâ€?. Verificou-se, segundo o acĂłrdĂŁo, ter ficado inquinado “todo o processo logico-dedutivo onde se fundamentou a convicçãoâ€?. A defesa, a cargo do advogado Ricardo Ferreira da Silva, entendeu que a sentença radica numa “mera convicçãoâ€? da juĂ­za Sara Reis Marques. O conteĂşdo da sentença do Tribunal Criminal (...) patenteia (...) que, no caso, se impĂľe uma decisĂŁo de facto contrĂĄria Ă proferida, concluiu o advogado. Miguel Gameiro – Dezoito anos depois de formar os PĂłlo Norte, Miguel Gameiro lança o seu disco de estreia a solo, ÂŤA Porta ao LadoÂť e vai actuar este sĂĄbado (29), Ă s 21h30, no Centro de Artes e EspectĂĄculos da Figueira da Foz, no âmbito da digressĂŁo ÂŤDĂĄ-me um abraçoÂť. “Embora mude de casa, a mĂ­sica serĂĄ sempre o meu bairroâ€? afirma Miguel Gameiro, para relembrar que os PĂłlo Norte fizeram e fazem parte da sua carreira mas que de momento se debruça sobre um trabalho a solo produzido pelo nĂŁo menos conhecido Paulo Borges (Rita Red Shoes, SĂŠrgio Godinho e Sara Tavares). Este novo disco conta ainda com a participação de grandes nomes do nosso panorama musical, assim como Pedro Malaquias e Boss AC. Para o mĂşsico e compositor, o novo ĂĄlbum ÂŤA Porta ao ladoÂť representa um novo espaço onde as suas mais recentes cançþes se sentem mais confortĂĄveis. O single “DĂĄ-me um Abraçoâ€? ĂŠ um dos temas mais rodados nas rĂĄdios nacionais e tambĂŠm locais, afirmando o seu estatuto de mĂşsico, compositor e letrista. Ao longo de 2011, Miguel Gameiro estarĂĄ em digressĂŁo pelo paĂ­s para apresentar o novo disco. O primeiro espectĂĄculo ĂŠ o da Figueira da Foz. Os preços dos bilhetes variam entre 5, 8 e 10 euros. Joana Diogo – A vitĂłria de Joana Diogo no Open de Juniores Memorial AntĂłnio Matias veio confirmar o excelente momento de forma da atleta do Judo Clube de Coimbra (JCC). A actual campeĂŁ nacional de esperanças na categoria de -48 quilogramas subiu ao lugar mais alto do pĂłdio, depois de deixar pelo caminho InĂŞs Lopes e InĂŞs Ribeiro, respectivamente, campeĂŁ e vice-campeĂŁ nacional de juniores no referido peso em 2010. ApĂłs a vitĂłria no Open de Coimbra de Juniores, realizado no PavilhĂŁo Municipal de GĂłis, Joana Diogo somou mais um ĂŞxito no primeiro mĂŞs de 2011 a juntar ao 3.Âş posto conquistado no Torneio Internacional Esther San Miguel, disputado em Burgos, na vizinha Espanha, competição na qual a judoca do JCC apenas conheceu o amargo sabor da derrota nas meias-finais frente Ă atleta que se sagrou vencedora. A exemplo do Open de Coimbra de Juniores, o Open de Juniores Memorial AntĂłnio Matias, organizado pela Associação Distrital de Judo de Lisboa, contou, tambĂŠm, para o ranking de apuramento para o Campeonato Nacional de Juniores, que estĂĄ marcado para o prĂłximo dia 20 de Fevereiro, no EstĂĄdio UniversitĂĄrio de Lisboa. Entretanto, no dia 30 deste mĂŞs, Coimbra recebe o Campeonato da Zona Centro de Juniores. TambĂŠm em representação do JCC, Alexis Fontes foi 2.Âş classificado na categoria de -90 quilogramas. Depois de, em GĂłis, ter derrotado o academista Andrei Sanduta na final, Fontes trocou de posição com o judoca da AcadĂŠmica. A cinco segundos do final do combate, disputado no PavilhĂŁo da UniĂŁo Mucifalense, em Colares, o atleta do JCC estava em vantagem, que nĂŁo conseguiu segurar.


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FACTOS DA SEMANA

Pampilhosa da Serra: Rapaz terĂĄ matado o pai Ă facada Um rapaz de 16 anos de idade, residente em Esteiro, Pampilhosa da Serra, terĂĄ matado o pai, Ă facada, na noite de segunda para terça-feira. O corpo do progenitor do jovem, morador na freguesia de Janeiro de Baixo, foi encontrado, sem sinais vitais, por militares da Guarda e por membros dos Bombeiros VoluntĂĄrios da Pampilhosa. O suspeito, que terĂĄ confessado a autoria do parricĂ­dio, foi entregue Ă PolĂ­cia JudiciĂĄria, a quem terĂĄ falado de maus tratos como mĂłbil do crime. O falecido contava 55 anos de idade. UniĂŁo de Coimbra espreita oportunidade de ter futuro Um pedido de informação prĂŠvia do foro urbanĂ­stico tendente Ă aprovação de um projecto indispensĂĄvel Ă viabilização do Clube de Futebol UniĂŁo de Coimbra (CFUC) foi aprovado, esta semana, por unanimidade, pela Câmara Municipal. A autarquia deliberou emitir parecer favorĂĄvel acerca do referido pedido mediante cumprimento de vĂĄrias “condiçþes imperativasâ€?, mas previne a colectividade (que chegou a militar no principal escalĂŁo do futebol portuguĂŞs) que o desrespeito por qualquer daquelas condiçþes equivale Ă transformação do parecer em desfavorĂĄvel. O CFUC, que atravessa uma fase muito difĂ­cil, aspira a contribuir para a implantação de um espaço comercial na zona da Arregaça, onde pretende manter um recinto vocacionado para os escalĂľes da formação. A Câmara compromete-se a viabilizar um plano de pormenor para aquela zona citadina, compreendida, grosso modo, entre a avenida de Urbano Duarte (a Poente), a rua do Brasil (a Norte), o bairro da Fonte do Castanheiro (a Sul) e o bairro de Norton de Matos (a Leste).

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“Cantinho do Bitoqueâ€? vence Semana da Chanfana 2011 A culminar a edição 2011 da Semana da Chanfana, evento que decorreu em Vila Nova e Poiares entre os dias 13 e 24 de Janeiro, decorreu esta semana a cerimĂłnia de atribuição do painel “Restaurante Recomendadoâ€?, no âmbito do concurso em que participaram os vĂĄrios restaurantes aderentes ao evento promovido pelo MunicĂ­pio e Confraria da Chanfana. De acordo com rigorosos critĂŠrios de avaliação, o jĂşri deliberou atribuir a distinção ao restaurante “Cantinho do Bitoqueâ€? que, pelo perĂ­odo de um ano, poderĂĄ ostentar o tĂ­tulo de estabelecimento recomendado. Na cerimĂłnia, que decorreu n’O Confrade, estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal e juiz da Confraria, Jaime Soares, acompanhado da mordomo-mor, Madalena Carrito, do presidente da entidade regional Turismo do Centro, Pedro Machado e do jĂşri do concurso. Jaime Soares agradeceu ao jĂşri “pela ĂĄrdua tarefa que teveâ€? mas, sobretudo, aos restaurantes participantes, “cujo empenho, qualidade de atendimento e, obviamente tambĂŠm, qualidade de confecção da chanfana, tem permitido levar cada vez mais longe a tradição, os costumes e os valores culturais e _ ÂŒ k # )+ k ' T Ă s lojas comerciais do centro da vila que, pela primeira vez, se associaram ao evento com a decoração das suas montras inspiradas pelo tema da chanfana. animação Ă formação. O curso terĂĄ 10 sessĂľes divididas por sete sĂĄbados durante um perĂ­odo de cinco meses. Aborda conceitos sobre o comportamento das abelhas e serĂŁo demonstradas vĂĄrias alternativas e exemplos sobre como desenvolver a prĂĄtica adaptada Ă s necessidades e preferĂŞncias pessoais. EstĂŁo previstas trĂŞs sessĂľes abertas para participantes que nĂŁo desejem frequentar o curso completo mas que estĂŁo interessadas em saber mais sobre as abelhas e os seus produtos. O curso completo custa 125 euros (inscriçþes atĂŠ ao dia 1 de Fevereiro) ou 150 euros (inscriçþes depois de 1 de Fevereiro). Metade do valor deverĂĄ ser pago antes do inĂ­cio do curso (12 de Fevereiro) e o restante deverĂĄ ser pago atĂŠ ao dia 15 de Abril de 2011. HĂĄ preços especiais para crianças dos 10 aos 14 anos desde que acompanhadas por um adulto. NĂşmero mĂĄximo de participantes: 15 para curso completo e 30 para sessĂľes abertas. As sessĂľes abertas custam 20 euros. O curso inclui a formação, materiais de documentação e instrução, apoio entre sessĂľes e pĂłs-curso, uso de equipamento durante o curso e transporte da colmeia para instalar a colĂłnia de abelhas.

CMC e ERSUC tratam da manutenção de aterro O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, e o vereador do pelouro do Ambiente, LuĂ­s ProvidĂŞncia, consideram que ainda hĂĄ margem negocial para obtenção de entendimento por parte da autarquia e da Empresa de ResĂ­duos SĂłlidos Urbanos do Centro (ERSUC) acerca da continuidade do aterro sanitĂĄrio da Cegonheira. O “CampeĂŁoâ€? sabe que a referida negociação, protagonizada pelo administrador-delegado daquela sociedade, Alberto Santos, e # ' # # + k contexto, a presidente da ERSUC e o administrador-delegado

5 ' Â? 2010, pelo novo lĂ­der camarĂĄrio de Coimbra. Segundo os au $ $ 2 Â? ' # ! a renĂşncia, a dois meses do termo do mandato de presidente do Conselho Fiscal da sociedade, invocando necessidade de, enquanto vereador, se sentir confortĂĄvel para negociar com ela a eventual prorrogação do contrato subscrito pela Câmara para cedĂŞncia do direito de uso do aterro sanitĂĄrio da Cegonheira. O vereador centrista entendeu dever garantir as condiçþes por ele consideradas imprescindĂ­veis para o exercĂ­cio do mandato “livre de quaisquer impedimentos, seja eles morais ou outrosâ€?. “Houve desatenção da autarquia em relação ao prazo de esgotamento da capacidade do aterro da Cegonheiraâ€?, alegou o edil e lĂ­der concelhio do PS/Coimbra, Carlos Cidade, em cujo ponto de vista “hĂĄ um ano, pelo menos, devia ter sido acautelado o encerramentoâ€?.

Torneio de golfe a favor dos Bombeiros Voluntårios Um torneio de golfe, de cariz anual, a favor dos Bombeiros Voluntårios de Coimbra, Ê o contributo do Hotel Quinta das Lågrimas a um pedido de ideias lançado pela actual direcção da * + Y 3 3 # ~ ência de cidadãos ao debate promovido pelo actual presidente, João Silva, facto Ê que algumas ideias passíveis de concretização a curto prazo foram apresentadas. Uma delas foi o torneio de golfe, levado à consideração dos bombeiros por parte do director do hotel, Pedro Marques. O torneio acontecerå em Abril, por ocasião das comemoraçþes de mais um aniversårio da corpora ' * ' 3 bombeiros, como uma actividade a repetir todos os anos. Outra ideia, exequível, e que surge na sequência de iniciativas levadas a cabo pela anterior direcção, sobre o tema, visa a criação de um k- 0 + , a seu tempo e segundo João Silva outras serão bem-vindas em qualquer altura, basta que os cidadãos as partilhem com a direcção.

Curso de apicultura no Jardim Botânico de Coimbra Um curso de apicultura vai decorrer a partir do dia 12 de Fevereiro, atĂŠ Junho, no Jardim Botânico de Coimbra, sob orientação do apicultor austrĂ­aco Harald Hafner, residente em Mangualde, onde tem inĂşmeras colmeias espalhadas por vĂĄrias quintas. Apaixonou-se pela apicultura muito jovem no seu paĂ­s # % /..‘ vĂĄrios anos na RepĂşblica Dominicana. Recentemente terminou um mestrado em Apicultura, na Escola AgrĂĄria de Warth, na Ă ustria. Tem experiĂŞncia com abelhas de diferentes raças e temperamentos em trĂŞs climas diferentes e com vĂĄrios tipos de colmeias. O seu interesse inclui os habitats das abelhas, a sua importância para a ecologia e a interligação da apicultura com a nossa cultura e alimentação. A sua aptidĂŁo de observação, curiosidade e abertura para novos caminhos dĂŁo profundidade e

Jogo Portugal-Dinamarca (sub-21) disputa-se em Coimbra O jogo de futebol particular entre as equipas de Portugal e Dinamarca (sub-21), agendado para o dia 28 de Março, vai disputar-se em Coimbra. O encontro foi apresentado esta semana e deverĂĄ realizar-se, provavelmente, no EstĂĄdio Cidade de Coimbra. A ocasiĂŁo deverĂĄ ser aproveitada para inaugurar a nova sede da Associação de Futebol de Coimbra (AFC), no EstĂĄdio de SĂŠrgio Conceição, em Taveiro. O jogo, com inĂ­cio pelas 17h00, tem transmissĂŁo televisiva mas deverĂĄ ter entre a assistĂŞncia atletas de todo o distrito. HorĂĄcio Antunes, presidente da AFC sublinha o facto de se tratar de “um encontro excelente, com um adversĂĄrio valorosoâ€?. Antunes espera que este evento desportivo seja “uma ocasiĂŁo de festa do futebol e para os atletas dos distritais, quiçå as esperanças das novas selecçþesâ€?.

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LuĂ­s ProvidĂŞncia, vereador da Câmara Municipal de Coimbra, responsĂĄvel pelo pelouro do Desporto, enalteceu o trabalho que a AFC tem vindo a ser desenvolver no apoio do futebol masculino e feminino, bem como no futsal. Cobras e lagartos: vĂ­timas da superstição? “TĂŞm fama de perigosos e venenosos, mas nem tudo o que se diz sobre estes animais ĂŠ verdade. Podem as lendas ~ # T e anfĂ­bios?â€? Resposta para esta questĂŁo, que tem cobras e lagartos no centro da discussĂŁo, poderĂĄ ser encontrada na prĂłxima sessĂŁo de “Os Bichosâ€?, esta quinta-feira (27), pelas 14h30, no Museu da CiĂŞncia da Universidade de Coimbra (UC), com entrada ĂŠ livre. Luis CerĂ­aco, do Centro de Es _ 0 $ ! ‡ # Évora e um dos oradores da sessĂŁo, explica que, em Portugal, “existem variadĂ­ssimas histĂłrias baseadas em mitos ou crenças antigas, de origem popular, passadas de geração em geração, que rodeiam muitos dos nossos rĂŠpteis e anfĂ­biosâ€?. LuĂ­s CerĂ­aco considera que “estas superstiçþes, juntamente com outras ideias erradas e questĂľes estĂŠticas, fazem com que as pessoas nĂŁo apoiem nem concordem com programas de gestĂŁo e conservação destes animaisâ€?. O investigador acrescenta que, no caso das cobras, osgas e sapos, alvos de maior superstição, o nĂşmero de animais mortos deliberadamente # + ADAV apresenta resultado do projecto ÂŤMĂŁe e Pai CoragemÂť A Associação de Defesa e Apoio da Vida (ADAV – Coimbra) realiza esta quinta-feira (27), Ă s 17h00, na Casa da Cultura de Coimbra, uma sessĂŁo de apresentação pĂşblica dos resultados do Projecto ÂŤMĂŁe e Pai CoragemÂť - (POPH/QREN/CIG), que foi executado pela Associação entre Novembro de 2008 e Dezembro de 2010. A educação parental e a disseminação de boas prĂĄticas no âmbito da igualdade entre homens /pais e mulheres/mĂŁes foram os objectivos principais das numerosas actividades realizadas em torno deste projecto. Para esta sessĂŁo, a direcção da ADAV – Coimbra espera contar com a presença de todos os seus associados e amigos. Câmara de Coimbra entrega ĂĄrvores Ă Mata de Vale de Canas No âmbito da campanha “12 Hundred Joshua Treesâ€?, lançada pela Câmara de Coimbra a propĂłsito dos espectĂĄculos da banda irlandesa U2, o departamento de Ambiente e Qualidade de Vida da autarquia entregou, ontem, ĂĄrvores destinadas ~ ÂŒ $ ' afectada por um grande incĂŞndio, em 2005. Inspirada no ĂĄlbum “The Joshua Treeâ€?, um dos ĂĄlbuns mais conhecidos dos U2, a campanha vai permitir a plantação de 1 200 ĂĄrvores em vĂĄrios locais da cidade de Coimbra e, deste modo, de forma simbĂłlica, compensar o impacto das emissĂľes de CO2 relacionadas com os espectĂĄculos da banda de Bono Vox em Coimbra.


ANSIĂƒO

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Feira dos Pinhþes mantÊm a tradição O convívio, a músi-

ca popular e, claro estĂĄ, as fiadas de pinhĂľes, sĂŁo apenas EXECUTA-SE alguns dos &HUWLÂżFDomR (QHUJpWLFD GH (GLItFLRV motivos /HJDOL]DomR GH 3URSULHGDGHV &RRUGHQDomR GH 6HJXUDQoD de inteAgente TĂŠcnico de Arquitectura e Engenharia - Projecto de Arquitectura resse que - Projecto de Engenharia $YDOLDo}HV $F~VWLFDV justificam 3URMHFWR GH ([HFXomR Pedro Augusto Santos Jesus uma visi 'LUHFomR GH 2EUD Telem.: 918 151 490 - Telef./Fax: 236 678 119 7RSRJUDÂżD ta Ă vila de AnsiĂŁo Rua Dr. Rosa FalcĂŁo, n.Âş 12 - 3240-148 AnsiĂŁo onde, no 29208

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prĂłximo sĂĄbado (dia 29), se realiza a tradicional Feira dos PinhĂľes. O mercado municipal ĂŠ o palco onde todos se juntam, incluindo, o gr upo de mĂşsica popular “Os Amigos da Gaitaâ€? que, a partir das 11h00, promete animar o a m b i e n t e. Ta m b ĂŠ m no âmbito deste evento,

o MunicĂ­pio de AnsiĂŁo dedica a iniciativa “SĂĄbados no PatrimĂłnioâ€? Ă descoberta das matas do concelho onde este fr uto seco pode ser encontrado. Tradicional e popular, a Feira dos PinhĂľes remonta a 1697, tendo sido realizada no lugar da Constantina atĂŠ ao ano de 1892. Mudado o

local da sua realização para a vila de Ansião, a tradicional feira coincidia no calendårio com o dia 24 de Janeiro atÊ que, em 2002, tendo em vista atrair um maior número de visitantes, passou a acontecer no último såbado do mês de Janeiro. Nos últimos anos, a Feira dos Pinhþes tem

vindo a merecer a visita de centenas de pessoas que, por esta altura, aproveitam para comprar e oferecer as fiadas de pinhĂľes, fr uto seco muito apreciado que tem a sua origem no pinheiro manso, uma das espĂŠcies que se encontra em grande nĂşmero na mancha florestal do concelho.

CONFRARIA DO VINHO DE LAMAS No prĂłximo domingo, dia 30

V CapĂ­tulo entroniza seis confrades de honra

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Restaurante e Snack-Bar 29044

Almoços - Lanches - Jantares

Gerência de: João Ferreira JosÊ Gonçalves 5XD GRV 2OHLURV 7HOHI &RLPEUD

A confraria bĂĄquica promove e defende o vinho da freguesia

como a ex-presidente da Junta de Freguesia, Etelvina LuĂ­s, pela acção preponderante que teve em prol daquela iniciativa anual. O almoço do V CapĂ­tulo decorrerĂĄ, a partir das 14h30, no restaurante “O Carecaâ€?, com a participação de centena e meia de pessoas, incluindo os 56 confrades efectivos da Confraria do Vinho

de Lamas e elementos de cerca de 30 confrarias de todo o paĂ­s. O repasto terĂĄ momentos de convĂ­vio e de animação, proporcionada pelo “Homem do GarrafĂŁoâ€?, Leonel Nunes, assim como a apresentação do sĂ­tio da Internet www. confrariadovinhodelamas.pt A Confraria do Vinho de Lamas resulta da

vontade de um grupo de 30 produtores vinícolas da freguesia, que resolveram associar-se com o objectivo da produção, promoção e defesa do vinho da terra. Sendo a região de Lamas tradicionalmente agrícola, o cultivo da vinha assume um caråcter dominante desde os tempos antigos, surgindo tambÊm como um complemento econó-

mico para a maioria das famĂ­lias da freguesia. A confraria realizou o seu I CapĂ­tulo a 28 de Janeiro de 2007 e a madrinha escolhida foi a Real Confraria da Cabra Velha de Miranda do Cor vo. O g rito de guer ra usado por esta confraria bĂĄquica ĂŠ: “Pelo vinho de Lamas, pela freguesia, pela Confrariaâ€?. O traje compĂľe-se de: capa longa com sobrecapa sobre os ombros de cor grenĂĄ/bordeaux que simboliza o vinho tinto carrascĂŁo, carregado de taninos; a capa ĂŠ debruada a amarelo ouro, sĂ­mbolo do vinho branco; o porta medalha de cor verde, cor da parra das videiras que nos rodeiam; a tamboladeira, pequena taça em estanho, com pouca altura e com fundo trabalhado, de forma a permitir que os reflexos da luz que atravessam a fina camada de vinho possam indiciar o estado de limpidez e a cor deste precioso lĂ­quido; ĂŠ com ela que se fazem os brindes.

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A Confraria do Vinho de Lamas, convida a visitar no dia 30 o V CapĂ­tulo da Confraria do vinho

GH 5D~O -RVp )UHLUH 0DUTXHV

2UJDQL]DomR GH (YHQWRV - Actividades TauromĂĄquicas $FWLYLGDGHV 7XUtVWLFDV - Agenciamentos

(VWUDGD GDV )RQWDtQKDV &KmR GH /DPDV 0LUDQGD GR &RUYR Telem.: 965 771 496 - Mail: rfmeventos@gmail.com

919 296 098 Rua Dr. Francisco Martins - ChĂŁo de Lamas - 3220-015 Miranda do Corvo

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mas. Pelas 12h30 serĂĄ o desfile dos confrades e convidados atĂŠ Ă s instalaçþes do AgrĂĄrio Desportivo de Lamas, onde decorrerĂĄ a cerimĂłnia de entronização. Para alĂŠm de seis novos membros, a Confraria do Vinho de Lamas vai entronizar seis confrades de honra, onde se inclui o presidente da Academia Madeirense das Carnes, GregĂłrio JuliĂŁo da Silva Freitas, e o artista popular Leonel Nunes, conhecido como o “Homem do GarrafĂŁoâ€?. As trĂŞs professoras da prĂŠ-primĂĄria e do 1.Âş ciclo do ensino bĂĄsico de Lamas sĂŁo outras das personalidades a entronizar, pelo apoio que tĂŞm dado na concretização da Festa das Vindimas, assim

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Seis confrades efectivos e seis de honra vão ser entronizados no V Capítulo da Confraria do Vinho de Lamas, que se realiza, no próximo domingo, dia 30, naquela localidade do concelho de Miranda do Corvo. A data escolhida para a realização da reunião anual Ê o último domingo de Janeiro, altura que marca o reinício do trabalho nas vinhas, com a poda, depois da pausa a seguir às vindimas, confor me explica o grão-mestre da Confraria, Raul Marques. O programa do Capítulo inicia-se pelas 09h30, com uma recepção numa das adegas de Lamas, que inclui o pequeno-almoço, seguindo-se, às 11h30, a celebração de uma missa na Igreja Matriz de La-


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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS www.campeaoprovincias.com

Centro VeterinĂĄrio de Vila Nova de Poiares

B R E V E

Empatia com os animais

RAMO Veterinåria MORADA Urbanização Vale Vaqueiro, Lote 3, Loja C, 3350-159 Vila Nova de Poiares TELEFONE 239 423 247 | 917 575 568 (Emergência Veterinåria) HORà RIO De segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e entre as 15h00 e as 20h00. Aos såbados, das 10h00 às 13h00. G. B.

\ ' /..™+ ResponsĂĄvel pelo CenPara se ser um bom tro VeterinĂĄrio de Vila Nova veterinĂĄrio, para alĂŠm da ' - formação especĂ­fica e do co desde o dia 10 de Janeiconhecimento mĂŠdico, â€œĂŠ ro, o mĂŠdico-veterinĂĄrio, fundamental o gosto pelos natural de Viseu, foi dos animais, a capacidade de primeiros alunos a obter criar empatia e, tambĂŠm, a licenciatura no curso de saber estabelecer uma re- Medicina VeterinĂĄria minis trado na Escola UniversitĂĄ )+ ˜ 5 2 - ria de Vasco da Gama, em Coimbra. ! 5 Depois de alguns anos

O centro veterinĂĄrio estĂĄ localizado junto ao CartĂłrio Notarial de Vila Nova de Poiares

\ LousĂŁ, Ricardo Almeida 5 concelho vizinho “havia tificar a abertura de um # 5 serviços nesta ĂĄreaâ€?. , $ ÂŒ * de Vila Nova de Poiares foi inaugurado no dia 08 de Janeiro, como intuito de prestar serviços de veterinĂĄria, sobretudo, aos animais de companhia mais comuns (cĂŁes e gatos), mas tambĂŠm o apoio nas vertentes de * ' T \_ 5 ' casos com a possibilidade de colaboração de especialistas. Para alĂŠm dos serviços prestados nas instalaçþes do Centro Ve * Âœ $ _ ÂŒ k # Âœ 5 \ ' # cinação, desparasitação \ ' 3 5 ' acompanhamento animal (gestacional, pediĂĄtrico e geriĂĄtrico), Ricardo Al atendimento permanente (emergĂŞncia) e o apoio domiciliĂĄrio gratuito. Na procura do melhor serviço possĂ­vel, indo ao encontro das necessidades

CEARTE obtĂŠm de qualidade

Para o mĂŠdico-veterinĂĄrio Ricardo Almeida Santos ĂŠ fundamental o gosto pelos animais

dos seus clientes, futuramente, o mĂŠdico-veterinĂĄrio pretende implementar as opçþes de internamento e hotel animal (felino e canino). to ter ainda pouco tempo, 2 5 $ VeterinĂĄrio “estĂĄ a superar \ # )+ Para este resultado positivo terĂĄ contribuĂ­do uma forte aposta na divulgação e na imagem, bem como uma grande \ ciais clientes. , T %# *rio presta ser viço em Vila Nova de Poiares e em vĂĄrios concelhos limĂ­trofes. Uma vez por

mĂŞs, desloca-se a Pam 3 consultas (previamente agendadas), para alĂŠm de proporcionar serviços ao domicĂ­lio nos municĂ­pios ' "_ ' va, LousĂŁ. (Y 5 # * ' tenho a preocupação de ser ~ \ # 3 # W des das pessoas e dos seus animais de companhiaâ€?, \ 2 + 5 com o bem-estar animal estĂĄ entre as suas prioridades, o veterinĂĄrio colabora com a Louzanimales, uma 4 5 W dos animais.

Ă guas de Coimbra com qualidade reconhecida L.S.

9

5 # Ê, tambÊm, o testemunho A empresa municipal 5 # à guas de Coimbra (AC) capazes de fazer�, com uma recebeu, no dia 20, o certidas metas a ir no sentido de

5 “conseguir transmitir aos 5 “ , consumidores a percepção 9001), tambĂŠm em conda utilidade do forneciformidade com as normas mento de ĂĄgua e da rede de internacionais. saneamentoâ€?. “Este ĂŠ o reconheci, $Zmento dos procedimentos mara Municipal de Coim 5 5 bra, JoĂŁo Paulo Barbosa sa adoptou, com ganhos ' 5 de eficiĂŞncia evidentes e por detrĂĄs da entrega do A bandeira que atesta a certificação foi entendo, igualmente, como certificado e da bandeigrande vantagem, motivado tregue por LuĂ­s Fonseca (Apcer) a JoĂŁo Paulo 5 ( a alteração de mentalidades milhares de horas de traBarbosa de Melo (presidente da Câmara) e no sentido da prestação de balhoâ€?, incentivando a Marcelo Nuno (Ă guas de Coimbra) um serviço com mais rapi 5 ( ' ~ \ cular atenção aos custosâ€?, possĂ­vel a factura para os melhor empresa de ĂĄguas burocraciaâ€?, referiu Mar- ' 5 munĂ­cipesâ€?. do paĂ­sâ€?. celo Nuno, presidente do o orçamento da empresa 3 5 $ \ Conselho de Administração para este ano ĂŠ “muito in- concluĂ­dos os grandes in- LuĂ­s Fonseca, da empresa da AC. ferior ao do ano passadoâ€? vestimentos, na ordem dos certificadora Apcer, a AC “Vamos continuar a e uma das prioridades “serĂĄ 80 milhĂľes de euros, Mar- vĂŞ comprovado o sistema melhorar, mas tendo parti- sempre agravar o menos k 5 ( 5

satisfação dos clientes, re 5 ( 5 ' # 3 contĂ­nuaâ€?. A Ă guas de Coimbra, 5 # # de 83 mil clientes no concelho de Coimbra, ' ' o processo de concretização do sistema de gestĂŁo integrado nas vertentes “ , ”• ..” ' - y 3 , ”– 001) e Responsabilidade – ... + 5 $ % W 5 # centemente, como o Ă?ndice k Clientes e o PrĂŠmio de — # Ă guas e ResĂ­duos.

, $ 0 ' sediado em Coimbra, na zona industrial da Pedrulha, recebeu esta semana a 5 ' Z k k “ , š..”›/..–+ do certificado representa o culminar de um ano de 3 5 5 CEARTE esteve envolvida na implementação processos 5 3 para as comemoraçþes do 25.Âş aniversĂĄrio da insti ' 5 + , 5 concepção, desenvolvimento e prestação de serviços de 5 ' 3 ' # de competĂŞncias escolares + _ contou com a presença do administrador do CEARTE, _ $ ' ra APCER, Dora Gonçalo, k“ 2' Carlos Ribeiro e do respon *# “Y0 ' $ + titui, segundo o CEARTE, “o atingir de uma meta de \ ! Âœ 5 Âœ # estratĂŠgica e a pensar no futuroâ€?.

Restaurante Museu da Chanfana com nota positiva _ # ciado o cardĂĄpio do restaurante Museu da Chanfana, em Miranda do Corvo, JosĂŠ QuitĂŠrio, conhecido crĂ­tico _ ' coluna semana na revista (Â? ) Y\ ' 5 \ da Quinta da Paiva “estĂĄ vivo e honrado, recomenda-seâ€?. QuitĂŠrio, um dos melhores e mais reconhecidos crĂ­ticos da gastronomia nacional e 5 restauração, avaliou positivamente vĂĄrios aspectos do restaurante criado pela Fundação AssistĂŞncia, Desenvolvimento e Formação Â?0 \ 3 5 # melhor, nomeadamente, a inclusĂŁo do doce “Naba ) + VĂ­tor Fernandes ĂŠ o chef do restaurante Museu da $3 ' # 3 ' $ # +


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O templo inaugurado em 29 de Janeiro de 1961 foi benzido pelo bispo Ernesto Sena de Oliveira, perante os fiĂŠis que acorreram em grande nĂşmero

EfemĂŠride serĂĄ assinalada no prĂłximo domingo, dia 30

Igreja foi inaugurada hå 50 anos No próximo domingo, dia 30 de Janeiro, a população da Marinha das Ondas, no concelho da Figueira da Foz, vai estar em festa, assinalando os 50 anos da criação da paróquia e da inauguração da igreja. A efemÊride vai ser comemorada na presença do bispo de Coimbra.

LUĂ?S SANTOS

D. Albino Cleto presidirĂĄ, no domingo, pelas 11h00, Ă missa de acção de graças que assinala as “bodas de ouroâ€? da benção da igreja da Marinha das Ondas, sendo convidados os presidentes da Câmara da Figueira da Foz e da Junta de Freguesia, bem como outras autoridades e todo o povo.

A parĂłquia da Marinha das Ondas foi criada por decreto do entĂŁo arcebispo e bispo de Coimbra, D. Ernesto Sena de Oliveira, assinado em 26 de Janeiro de 1961, sendo a igreja paroquial benzida logo a 29 de Janeiro seguinte pelo mesmo prelado. Desmembrada das parĂłquias do PaiĂŁo e Lavos, a comunidade da Marinha

das Ondas Ê constituída por 10 lugares, contando actualmente com 1 074 famílias e mais de 4 000 mil habitantes. AtÊ à data foi servida por três pårocos: o padre 2 * ' o padre Adelino Marques 5 ainda ajuda em serviços pastorais), e o padre Artur da Silva, que actualmente anima a comunidade. AlÊm da igreja paro-

quial, a Marinha das Ondas tem mais três centros de vida litúrgica, com missas dominicais nas Matas, na Leirosa e em Sampaio. Com obras de apostolado ou movimentos de animação pastoral, existe o conselho pastoral paroquial, muito activo, o apostolado da oração, a catequese com 10 anos lectivos e a animação litúrgica com o grupo coral.

Convidando todos a participarem nas cerimĂłnias comemorativas, o padre Artur da Silva emite a seguinte mensagem: “Vamos fazer festa, vamos alegrar-nos e vamos conviver com aqueles que nos deixaram esta riqueza, nomeadamente os nossos benfeitores jĂĄ falecidos, mas sempre presentes no nosso coração de crentes e agradecidosâ€?.

Apoio Ă s festividades

Junta de freguesia com memĂłria A Junta de freguesia da Marinha das Ondas associouse Ă s celebraçþes que assinalam os 50 anos da igreja paroquial. “Esta festa tem grande importância para a população, maioritariamente catĂłlica, e trata-se de um acontecimento muito significativo, refere Manuel Rodrigues Nada. Por parte da autarquia existe um apoio logĂ­stico Ă comissĂŁo que promove as comemoraçþes e o contributo para uma recepção ao bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, com a presença da fanfarra dos Bombeiros VoluntĂĄrios da Figueira da Foz.

Avivar a memĂłria tem sido tambĂŠm umas das linhas de rumo da Junta, que na prĂłxima comemoração do dia da freguesia, a 28 de Março, irĂĄ homenagear os poetas populares, no seguimento do apoio Ă edição do livro de contos sobre a freguesia, do escritor Manuel CintrĂŁo, que a empresa Lu # % tudo, na Ă­ntegra. Outras das iniciativas serĂĄ reavivar a festa de S. Jorge, o Manuel Nada associa a autarquia Ă festa do povo “Santo das Turrasâ€?, no Do " 5 “Nos tempos que correm, tra em tribunal e a aguardar os de a terça-feira de Carnaval), a freguesia nĂŁo vai bem e tem resultados de uma auditoriaâ€?, onde os lavradores iam com - refere o autarca. os carros de bois e carroças dades como Apesar disso, sublinha enfeitadas. “Ficou conhecido todas as ou- que a Junta jĂĄ recuperou al- pelo ‘Santo das Turras’ porque tras autar- guns caminhos que estavam nesta festa, no meio de pinhais, CRISTINA SOUSA quias do paĂ­s, ÂŒ com muita gente, os homens NEVES, LDA. a g r a va d a s Nova, Forno e alcatroamento corriam os tascos ali montados, Confecção e Aplicação de Cortinados Orçamentos GrĂĄtis pela dĂ­vida da ligação Ă s Matas). Ă€ falta de com bom vinho da regiĂŁo, Tapeçarias herdada de dinheiro para grandes obras, a bebiam uns copos a mais e, Ă s 311 000 eu- atenção tem tambĂŠm ido para tantas, havia zaragata do arco Rua Tenente Argel de Melo, 25 ros, situação - da velhaâ€?, conta Manuel Nada. 3090-001 Marinha das Ondas que se encon- des, conforme acentua. Outra das localidades da Telef./Fax: 233 959 178 - Telem.: 965 124 321 29209

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freguesia que merece a maior atenção do presidente da Junta Ê a Praia da Leirosa, a terra com mais população, e que no Verão tem imensos visitantes, atraídos pela Bandeira Azul e para verem a arte xåvega.

História humana Em 1959... Em 31 de Março de 1959 foi colocada a primeira pedra da Igreja da Marinha das Ondas, num terreno doado por JosÊ Maria Gonçalves Marques da Cruz e esposa. A comissão promotora da construção era assim constituída: Padre Paulo Ribeiro, Dr. Elísio Santos Silva, Prof. António de Almeida, António Moço, JosÊ Gomes Gaspar, Albino Mesquita e JosÊ Maria Gonçalves Marques. A direcção tÊcnica da obra esteve a cargo do arqui-

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Na Praia da Leirosa, o autarca pretende construir um mercado, havendo jå o projecto elaborado nos serviços tÊcnicos da Câmara, assim como erguer um mastro, numa homenagem aos homens do mar.

tecto JosĂŠ Viera Gaspar, do engenheiro Fernando MuĂąoz de Oliveira e de AntĂłnio Moço. Para a concretização da igreja, inaugurada a 29 de Janeiro de 1961, houve o contributo do povo humilde e que tem ali tambĂŠm a sua obra. ‌ em 2011 Ă€ frente das comemoraçþes dos 50 anos estĂŁo, como primeiros impulsionadores, a ComissĂŁo da FĂĄbrica da Igreja da Marinha das Ondas, constituĂ­da pelos seguintes elementos: Padre Artur Silva, Zulmira da Graça Bernardes $ # 3 0 * ' 1 T 4 ro), IlĂ­dio Manuel Carvalho Pedrosa, Iriano Santos, JosĂŠ Domingues AngĂŠlico, JosĂŠ Pereira Carvalheiro, Norberto Domingues Ferreira AngĂŠlico, SilvĂŠrio Leal e VĂ­tor AntĂłnio Ferreira Alves.


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A Igreja, apĂłs 50 anos, estĂĄ remodelada e muito bem cuidada, existindo ainda a anterior capela

Festa realiza-se no primeiro domingo de Julho

Templo dedicado a N.ª S.ª das Ondas Em terra com grande ligação ao mar, a padroeira Ê Nossa Senhora das Ondas, a única existente no país. A festa celebrava-se no último domingo de Janeiro, mas o påroco, com a aceitação dos crentes, mudou-a para o primeiro domingo de Julho, no Verão, tempo mais propício às procissþes e aos folguedos na rua, assim como uma altura em que os e(i)migrantes podem matar saudades da terra natal. A festa religiosa tem duas procissþes, uma nocPUBLICIDADE

turna, com velas, e outra diurna, com a participação de todas as capelas e as respectivas bandeiras, sendo 3 larmónica e muitos crentes. Påroco da Marinha das Ondas hå 17 anos, que acumula com a paróquia do Carriço, o sacerdote missionårio redentorista Artur da Silva destaca a participação religiosa, que tem o ponto alto com a celebração dominical, às 15h00. No ano passado, na paróquia da Marinha das

Ondas, foram realizados 50 funerais (anexo à igreja existe uma capela mortuåria), 30 baptizados e 10 casamentos. A arquitectura da igreja, inaugurada hå 50 anos, Ê de transição do antigo para o moderno. Jå teve obras de remodelação, nomeadamente no piso, nas paredes e na estrutura da capela-mor. No templo existe as imagens de N.ª S.ª das Ondas, do Coração de Jesus, de N.ª S.ª de Fåtima e de Santo António.

O padre Artur da Silva e (ao lado) a imagem de N.ÂŞ S.ÂŞ em cima de um barco que navega sobre as ondas

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Vila beirã coloca sabores de caça e pesca à prova

GERALDO BARROS

Se o tempo Ê de crise, mais vale seguir o conselho de quem jå passou por estas bandas, entregando-se aos dotes de chefes e cozinheiros, håbeis na confecção de iguarias que tanto alimentam a alarvidade de reis e senhores como dão conforto ao estômago do mais cansado dos

trabalhadores do campo. O Festival Gastronómico de Caça e Pesca, que decor re na Lousã de 28 a 30 de Janeiro e entre os dias 04 e 06 de Fevereiro, Ê uma oportunidade para colocar de lado as agruras da vida e, em dois fins-de-semana consecutivos, aproveitar a oportunidade para ser bem recebido pelas gentes do concelho da Lousã. As iguarias, preparadas a preceito pelos chefes de seis restaurantes, estimulam os sentidos e, sem sair da mesa, garantem aos comensais uma viagem pela sabores e cheiros da serra, onde a caça e a pesca se afirmam como um registo autêntico da identidade deste povo. Hå vårios anos que o Município da Lousã, em estreita colaboração com os restaurantes locais, tem apostado em eventos que têm na sua b a s e a d iv u l g a ç ã o d a riqueza gastronómica e dos produtos endógenos da região. Trata-se de uma decisão estratÊgica que, segundo o vice-presidente da autarquia, Luís Antunes, per mite encarar a realização do próximo festival dedicado à caça e pesca como o momento de consolidação de um

Iguarias confeccionadas à base de carne de caça e peixe podem ser degustadas em seis restaurantes

iniciativa que aposta na promoção do territĂłrio e na valorização da identidade local. A g astronomia e a actividade cinegĂŠtica, associados Ă divulgação dos produtos endĂłgenos, constituem, segundo o edil, factores de promoção intrĂ­nsecos do muito que o concelho tem para oferecer a quem o visita. “Eventos deste gĂŠnero, que o MunicĂ­pio tem vindo a promover hĂĄ vĂĄrios anos, constituem uma for ma de

divulgar o territĂłrio e trazer pessoas ao concelho. A gastronomia ĂŠ o cartĂŁo-de-visita, que ser ve para atrair turistas e apresentar-lhes as belezas naturais, arquitectĂłnicas e culturais da LousĂŁâ€?, explicou LuĂ­s Antunes. Todos juntos na promoção do territĂłrio

Indissociåvel da vertente turística destacada pelo vice-presidente da Câmara da Lousã Ê, tam-

bĂŠm, “a possibilidade de proporcionar aos restaurantes um potencial econĂłmico, gerador de mais-valiasâ€?. Face mais visĂ­vel da organização, em paralelo com os restaurantes, que proporcionam a degustação de vĂĄrias iguarias, o MunicĂ­pio conta com a colaboração de entidades como a Associação Comercial e Industrial de Coimbra, Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, entidade regional Turismo do Centro de Portugal

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e ainda o patrocĂ­nio e apoio de empresas do c o n c e l h o, d e s i g n a d a m e n t e, a Pa s t e l a r i a e Padaria SĂŁo Silvestre, o Licor BeirĂŁo e a cooperativa de apicultores LousĂŁmel. L u Ă­ s A n t u n e s, q u e ĂŠ o responsĂĄvel pelos pelouros do Turismo, Ambiente, Juventude, Desporto e Tempos Livres, reconhece que o sucesso que o evento tem conseguido alcançar em anteriores ediçþes se deve ao empenho que todos colocam na sua realização. â€œĂ‰ um trabalho conjunto, uma partilha de responsabilidades que tem o comum objectivo de conferir qualidade, inovação e atractividad e a e s t a i n i c i a t iva â€? , salienta. IdĂŞntica opiniĂŁo ĂŠ par tilhada pelo representante da entidade regional Turismo do Centro de Portugal, AntĂłnio Martins, para quem este festival “afirma a marca ÂŤLousĂŁÂť como um destino de grande qualidade no roteiro turĂ­stico daqueles que procuram produtos ligados Ă gastronomia e vinhosâ€?, e por Ă‚ngela Pinto Correia, da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, que considera “interessante quando o reg resso Ă s o r i g e n s, r e c u p e r a n d o aquilo que sĂŁo actividades que fazem parte da identidade dos povos, pode contribuir para o desenvolvimento da regiĂŁo e gerar riqueza em tempos de criseâ€?. PUBLICIDADE

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A arte de bem confeccionar os generosos produtos que a natureza coloca à disposição das gentes da serra perfila-se no cardåpio de seis restaurantes do concelho. Aos comensais, a cozinha tradicional, alimentada pelas ancestrais actividades da caça e pesca e temperada pelo mel e ervas aromåticas, serve de cartão-de-visita à Lousã, um território de grande beleza natural onde a gastronomia Ê apenas um dos motivos que faz da simpåtica vila beirã um destino apetecível para turistas nacionais e estrangeiros.


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Restaurantes recuperam receituĂĄrio tradicional para apelar ao palato

Gastronomia ĂŠ produto turĂ­stico diferenciador HĂĄ vĂĄrios anos que o MunicĂ­pio da LousĂŁ tem vindo a apostar em festivais dedicados aos prazeres da boa mesa para se promover enquanto destino turĂ­stico. Trata-se de uma opção estratĂŠgica e ĂŠ assumida como tal. AntĂłnio Martins, representante da Turismo do Centro de Portugal, reconhece que “a gastronomia ĂŠ um produto diferenciadorâ€? e, nessa perspectiva, o concelho da LousĂŁ tem feito um bom trabalho, contribuindo para promover e divulgar a oferta turĂ­stica da regiĂŁo Centro, baseada na gastronomia e nos vinhos como uma ĂĄreas de interesse para milhares de turistas nacionais e estrangeiros. “A oferta e as experiĂŞncias que encontramos na LousĂŁ sĂŁo Ăşnicas e nĂŁo se repetem em mais lado nenhum, razĂŁo pela qual este tipo de eventos tem conse-

guido projectar-se e atrair pessoasâ€?, sustenta AntĂłnio Martins. O trabalho que o MunicĂ­pio tem feito na ĂĄrea do turismo acessĂ­vel ĂŠ, tambĂŠm, “uma vertente que contribui para a imagem diferenciadoraâ€? que a entidade regional pretende promover junto daqueles que procuram um destino para passar fĂŠrias ou gozar momentos de lazer, reconhece o responsĂĄvel da entidade regional TC. Durante o Festival GastronĂłmico de Caça e Pesca, os restaurantes participantes disponibilizam ementas em braille “LousĂŁ AcessĂ­velâ€?, que garante o cuidado em eliminar eventuais barreiras arquitectĂłnicas e outras que impedem que todos, sem excepção, possam usufruir, plenamente, do muito que o concelho da LousĂŁ tem para oferecer. A realização do evento

% % T uma das novidades da edição deste ano, indo ao encontro de uma sugestĂŁo dada pelos responsĂĄveis dos restaurantes. Apesar disso, hĂĄ estabelecimentos que, mesmo durante os dias Ăşteis, vĂŁo manter no seu cardĂĄpio os pratos confeccionados Ă base de caça e pesca, criados especialmente para a ocasiĂŁo. “HĂĄ uma forte expectativa de que o festival atinja o sucesso de anteriores ediçþes, quer em termos de satisfação dos restaurantes e comensais quer no nĂşmero de visitantesâ€?, declarou o vice-presidente do MunicĂ­pio da LousĂŁ, LuĂ­s Antunes. A par da Pastelaria e Padaria SĂŁo Silvestre, a empresa J. Carranca Redondo, Lda, ĂŠ um dos patrocinadores do evento. JosĂŠ Redondo, responsĂĄvel pela produção do afamado Licor BeirĂŁo, valoriza o esforço da Câmara Municipal na promo-

ção de iniciativas capazes de dinamizar o tecido empresarial do concelho e gerar riqueza. “Neste tipo de acçþes, o Licor BeirĂŁo nĂŁo podia deixar de apoiar e estar presente num evento onde a gastronomia ĂŠ o prato forteâ€?, sustentou o empresĂĄrio. Organizado pela Câmara Municipal da LousĂŁ e pela Associação Comercial e Industrial de Coimbra, em parceria com os restaurantes do concelho, o sexto Festival GastronĂłmico de Caça e Pesca ĂŠ apoiado pelo Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgico Nacional (QREN), atravĂŠs do programa MaisCentro. Trata-se de uma iniciativa que, atravĂŠs da valorização da gastronomia e dos produtos endĂłgenos, procura alavancar a promoção do territĂłrio e a dinamização do tecido comercial, designadamente, aquele que estĂĄ ligado aos sectores da restauração e hotelaria.

InquÊrito pretende aferir satisfação

Comensais habilitam-se + + liação consensual em relação a anteriores ediçþes dos festivais gastronómicos promovidos pelo Município, em colaboração com os estabelecimentos de restauração. Contudo, este ano, a organização pretende aferir, com maior rigor, do grau de satisfação dos visitantes em relação ao serviço prestado pelos restaurantes, a qualidade da confecção dos alimentos e a pertinência da ementa que lhes Ê apresentada, tendo em conta o tema que lhe då origem.

Os dados recolhidos permitirão obter um indicador - de pessoas que se deslocam à Lousã para degustar a gastronomia inspirada pela caça e pesca e, tambÊm, compilar elementos sobre a proveniência dos comensais, a forma como tiveram conhecimento do festival e a importância que lhe atribuem, do ponto de vista de proposta turística. Trata-se de uma das novidades da sexta edição do festi-

val gastronĂłmico que, garante o vice-presidente do MunicĂ­pio, LuĂ­s Antunes, “procura manter a tradição, preservar o saber fazer e valorizar a qualidade da cozinha tradicionalâ€?. Paralelamente ao festival gastronĂłmico, realiza-se na LousĂŁ, a 29 de Janeiro, uma montaria mista (veado e javali) e vĂĄrias actividades culturais que decorrem a partir das 16h00, na biblioteca municipal, com teatro, apresentação de projectos literĂĄrios, mĂşsica e poesia.

Roteiro pela boa mesa

Restaurante O Burgo Ermida da Senhora da Piedade (Encerra ao domingo Ă noite e Ă segunda-feira) Entradas regionais | Pratos: Javali com castanhas, veado com tortulhos, coelho com molho â€œĂ bruxaâ€?, javali grelhado com arroz de carqueja, truta de escabeche com papas laberças, feijoada de caça | Sobremesas: migas de abĂłbora com nozes, requeijĂŁo com doce de tomate, pudim de mel DOP Serra da LousĂŁ e castanhas, mousse de frutos silvestres. Pousada de Juventude da LousĂŁ Rua da Feira (Encerra ao domingo) Pratos: (segunda-feira) Feijoada de javali, (terça-feira) Trutas recheadas, (quarta-feira) coelho Ă caçador, (quinta-feira) alheira de caça, (sexta-feira) favada de caça, (sĂĄbado) coelho com arroz de carqueja. MeliĂĄ PalĂĄcio da LousĂŁ – Restaurante A Viscondessa Rua Viscondessa do Espinhal (Aberto Ă s sextas-feiras ao jantar, sĂĄbados e domingos) Sopa: creme aveludado de perdiz | Pratos: trutas da LousĂŁ com chucrute, duo de veado e salteado de grelos e castanha | Sobremesa: Panna cota com Licor BeirĂŁo. Churrasqueira TĂł dos Frangos Rua dos Combatentes da Grande Guerra (Encerra Ă quarta-feira) Pratos: Cataplana de javali, espetadas de javali com migas, 3 # ' (W y_ 0 )  Sobremesas: Tigelada e arroz doce. Restaurante Astro 2 Rua Vicente Silva Martins (Aberto todos os dias) Entradas: Alheira de caça na brasa, azeitonas maceradas em ervas, alho e Licor BeirĂŁo | Sopa de Ervas AromĂĄticas | Pratos: Peixinhos do rio fritos com molho de mostarda e Licor BeirĂŁo e arroz de cogumelos, coelho bravo Ă caçador com pĂŁo frito em Licor BeirĂŁo e batata frita, espetada de javali e veado com batata a murro e molho de alecrim, BeirĂŁo e passas | Sobremesas: Maçã assada com Mel DOP Serra da LousĂŁ e Licor BeirĂŁo, pudim de ovos com Licor BeirĂŁo. CafĂŠ-restaurante HortelĂŁ Pimenta Rua Dr. Henrique Figueiredo, n.Âş 5 – r/c (Encerra Ă quinta-feira a partir das 16h00) Entradas: pataniscas, queijo de cabra, alheira de caça | Pratos: coelho Ă caçador, truta com molho de hortelĂŁ pimenta | Sobremesas: tigelada, tarte de Licor BeirĂŁo.

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Ao participarem no festival gastronĂłmico que irĂĄ decorrer em seis restaurantes da LousĂŁ nos prĂłximos dias, os comensais habilitam-se ao sorteio de % % pessoas na rede das Pousadas da Juventude de Portugal. Para tal, depois de degustarem as propostas que constam no cardĂĄpio, basta preencherem um inquĂŠrito dando conta das suas impressĂľes sobre esta iniciativa. O sucesso tem sido avaPUBLICIDADE

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MEIRINHAS - POMBAL

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6 7 4 8 7 A freguesia de Meirinhas, no concelho de Pombal, Ê servida pela Estrada Nacional nr.º 1 e tem um tecido empresarial expressivo, que emprega grande parte da sua população activa. Contudo, Ê uma terra com algumas carências e quem o diz Ê o próprio presidente da Junta de Freguesia. IOLANDA CHAVES

Avelino AntĂłnio, empresĂĄrio, estĂĄ a cumprir o primeiro mandato como presidente da Junta de Freguesia de Meirinhas e diz, de forma peremptĂłria, que â€œĂŠ o primeiro e o Ăşltimoâ€?. Natural de Meirinhas, tem negĂłcios nas Caldas da Rainha e tambĂŠm na terra natal. Em nome da amizade % * com o presidente da Câmara Municipal de Pombal, Narciso Mota (tambĂŠm ele natural de Meirinhas), acedeu encabeçar a candidatura e saiu-se vencedor.

A construção de uma ~ ! cia das três freguesias (Meirinhas, Vermoil e Carnide) Ê outra infraestrutura que Avelino António defende, mas que, segundo diz, tambÊm implica melhorar o acesso ao IC2. A negociação com os proprietårios dos terrenos Ê outra tarefa, nem sempre fåcil, a ter em conta, mas o autarca estå igualmente + Uma outra obra na calha visa a criação de um parque Parque de lazer e de lazer, em terreno oferecido relvado sintÊtico por um empresårio local, jun $ ~ O saneamento båsico Ê do Arunca). outra obra que o autarca esNo plano social e des # + 3 ' portivo, Avelino António segundo disse, foi das primei- destaca a o futuro campo ras freguesias do concelho a de relvado sintÊtico que vai ser servido por esta impor- permitir à Associação Recretante infraestrutura. Com o ativa de Meirinhas melhorar tempo, a terra cresceu e a rede as condiçþes de trabalho tornou-se curta. Urge agora aos seus atletas, nomeada + - mente à equipa de futebol dade, neste caso, reside na de 11 que estå na liderança do Campeonato Distrital algumas estaçþes elevatórias, de Leiria. Relvado, vedação o que encarece a empreitada. balneårios e bancada são os No que respeita a ågua, a melhoramentos previstos na cobertura Ê de 100 por cento. empreitada. esta dificuldade passa pela construção de um centro escolar (do primeiro ao terceiro ciclo e com jardim de infância), que assim permitiria do primeiro ciclo (com 90 alunos) para outra função, nomeadamente para a Junta de Freguesia e posto mÊdico. O espaço, actualmente usado para o recreio, serviria de estacionamento, que Ê outra das dificuldades sentidas pelos utentes e população em geral.

O presidente da Junta de Freguesia de Meirinhas estĂĄ confiante de que muitas obras vĂŁo ser concretizadas durante este mandato

NĂŁo estĂĄ arrependido, mas considera que quatro anos de dedicação Ă comu quem, como ele, queria contribuir para o desenvolvimento de uma freguesia onde, segundo disse ao CampeĂŁo, “falta ainda muita coisaâ€?. Apesar da crise e dos cortes no investimento pĂşblico, o * 5 algumas das obras reivindicadas pela freguesia serĂŁo concretizadas.

Em Abril próximo, por exemplo, serå inaugurado o pavilhão desportivo, uma obra que considera importante para a juventude (e restante comunidade), não só de Meirinhas, como tambÊm de freguesias vizinhas (Vermoil, Carnide e atÊ de Leiria). As necessidades são sen 1 de Freguesia, que, num espaço de 150 metros quadrados, alberga tambÊm o posto mÊdico e o dos CTT.

A propĂłsito desta Ăşltima valĂŞncia, AvelinoAntĂłnio sublinha, com uma pontinha de orgulho que Meirinhas esteve jĂĄ por mais do que uma vez em primeiro lugar no ranking dos postos de CTT alojados em juntas de freguesia. A falta de terrenos, em zona central e a preços “convidativosâ€?, tem sido o motivo pelo qual ainda nĂŁo avançaram com o projecto das novas instalaçþes. Uma forma de contornar

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Rua Nova nÂş1, PalĂŁo 3105-277 Meirinhas - Tel. 236948980

EdifĂ­cio Lua Nova - Rua da Cavadinha, nÂş 6, 3105-229 Meirinhas Tel. 236949910

Email: lar.felicidade@gmail.com

29174

A Associação de Solidariedade Social “Lar da Felicidadeâ€? tem por objectivo a promoção da população nas seguintes ĂĄreas: Apoio a crianças e jovens; Apoio Ă famĂ­lia; Apoio Ă integração social e comunitĂĄria; dadĂŁos; Protecção dos cidadĂŁos na velhice e invalidez e em todas as situaçþes de falta ou diminuição de meios de subsistĂŞncia ou de incapacidade para o trabalho. ApĂłs um longo percurso, desde a sua criação em 1992, esta Associação estĂĄ a funcionar com as Respostas Sociais:

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Instituição Particular de Solidariedade Social


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QUINTA-FEIRA

DE JANEIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

MEIRINHAS - POMBAL

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Junta de Freguesia Presidente – Avelino das Neves AntĂłnio, eleito pelo Â?¤ Â? Morada - Junta de Freguesia de Mei 3 % 2 T ' ‘”.. 3 Contactos % y › /‘™ š•– ¥–¥ % Y › nhas@gmail.pt HorĂĄrio de atendimento ao pĂşblico –Terça-feira e — % ' ”š3.. N.Âş de eleitores Âœ /™.. Fogos – Perto de 800 Colectividades Associação Recreativa das Meirinhas - Fundada ”‘ 1 3 ”š¥¢' ¢.. % W * ”” ' 1 e Juvenis). - Fundada ‘. 1 ”šš™' ¢Âš % W * + O antigo jardim de infância deu lugar a uma loja solidĂĄria, jĂĄ em funcionamento, e a uma extensĂŁo da biblioteca municipal de Pombal, a inaugurar, brevemente

Outras entidades de carĂĄcter social e associativo

TrĂŞs senhoras da freguesia criam pequena obra social

Associação Lar da Felicidade Rancho Folclórico das Meirinhas Associação de Caçadores Proprietårios Ambientalistas das Meirinhas Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos do 1º Ciclo EB1 e Jardim de Infância das Meirinhas Associação de Vizinhos do Lugar de Meirinhas Centro Cultural da Juventude de Meirinhas - Jornal das Meirinhas

Terra com “Olhar SolidĂĄrioâ€? O edifĂ­cio ainda mantĂŠm os desenhos alusivos ao jardim de infância, mas agora tem outras funcionalidades: ĂŠ uma loja solidĂĄria e vai acolher a futura extensĂŁo do Biblioteca Municipal de Pombal e o posto de Internet. “Olhar SolidĂĄrioâ€? ĂŠ como se chama a loja de trocas, uma pequena obra de cariz social, que tem trĂŞs senhoras da freguesia de Meirinhas como timoneiras. A ideia partiu de Susana Gaspar Oliveira que a parti-

lhou com duas colegas com que se då muito bem, Georgina Anselmo e Sílvia Mota. Juntas começaram por reunir roupa, mas agora recebem tambÊm calçado, brinquedos e livros, entre outros bens que as pessoas têm a mais ou querem desfazer-se deles e podem tambÊm trocar por outros que por lå encontrem. Sobre este espaço, o presidente da Junta de Freguesia, que desde início aplaudiu a iniciativa, partilhou connosco a história de uma mãe de três

crianças, gråvida do quarto

3 ' 5 # W vou roupa e calçado para toda a sua prole e ainda o enxoval do novo membro. Avelino António recorda um momento comovente, para o qual se orgulha de ter contribuído. , W # W de dinheiro. Ainda assim, no local existe um mealheiro para recolha de donativos monetårios que são depois reconvertidos em bens alimentares para as famílias mais carenciadas,

segundo explicou ao nosso Jornal, Susana Gaspar Oliveira. Para o prĂłximo ano lectivo, estĂĄ tambĂŠm prevista uma troca de manuais escolares. A partir de Fevereiro, o * W 5 % ' ”•3.. W Ӵ3‘. todos os primeiros domingos ! ' ”¢3.. W Ӵ3..+ — # oferecer ou pedidos a fazer pode contactar as promotoras da iniciativa atravĂŠs do email olharsolidariomeirinhas@ gmail.com.

Fonte: Portal do MunicĂ­pio do Pombal e Junta de Freguesia

Meirinhas jĂĄ foi lugar de Vermoil coura; Meirinhas de Baixo; Meirinhas de Cima; PalĂŁo, Presa, Terrinha Longuinha; Vale da Areeira; Vale da Morte; Vale de S. Francisco; Vale Galegos; Vale Travasso. Tem as festas em honra k 3 Â? -

res e de Santo António no - % % de Agosto, onde se apresenta o que Meirinhas tem de melhor, sempre com a actuação de bandas portuguesas e com o tradicional serviço de bar e quermesse.

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“Em constante Movimento� ede: ar ado 2 - 3106-601 Meirinhas - Pom al Telef.: 236 949 080 - a : 236 949 081 . c . - E-mail: geral@ c . iliais: Maia - Lis oa - ran a

29170

O desenvolvimento sócio-económico de Meirinhas deve-se exclusivamente ås suas gentes, que, sem apoio de subsídios do poder central, irradiaram dos seus domínios a pobreza atravÊs da industrialização e da agricultura. Actualmente, a freguesia de Meirinhas inscreve-se como um importante e # e como o maior centro de camionagem do País. A freguesia Ê composta pelos lugares de Achadas; Alto do Covão; Barreiras; Casal de AlÊm, Chanheira; Charneca do Leiroso; Es-

29166

Meirinhas fez parte da ÂŒ T W ‘” Â? ”š–•+ " mente, ĂŠ delimitada a Oeste pelas faixas de protecção da auto-estrada Lisboa-Porto, a Norte pelas ĂĄreas agrĂ­colas do Vale da Ribeira do PalĂŁo, a Este pelas ĂĄreas agrĂ­colas do Vale da Ribeira da Venda Nova e a Sul pelo Vale do Carregal e Cova do Freixo. Â? descrição da freguesia na Wikipedia, o aglomerado urbano inclui Meirinhas de Cima, Meirinhas de Baixo e PalĂŁo.

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ONDE COMER BEM NA FIGUEIRA DA FOZ

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Restaurante Cozinha Nova numa zona tradicional da cidade

Local acolhedor para refeição diåria

RESTAURANTE

Cozinha Nova

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DiĂĄrias a partir de 6\

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Num dos locais mais antigos da Figueira da Foz, a rua Direita do Monte, encontra-se o restaurante Cozinha Nova, um espaço renovado, vocacionado para refeiçþes diårias, ou de grupos, com a tradicional cozinha portuguesa, a preços reduzidos.

5 'LUHLWD GR 0RQWH 1 ž )LJXHLUD GD )R] 5 'LUHLWD 'LUH UH HLW LWD WD GR R 0R 0RQWH RQWH 1 ž Telef.: 233 420 998 5 GR 3DUTXH )ORUHVWDO 6HUUD GD %RD 9LDJHP 7HO ‡ 7HOP ZZZ FDVDSLQKD FRP

Ementas especiais para Festas: Grupos, Aniversårios e Baptizados 5XD 6HQKRU GR $UHHLUR ‡ 7DYDUHGH 7HOI ER Telef.: 233 429 133 5XD GDV /DPDV U F 6Wžž 3080-037 FIG. DA FOZ ZZZ JDLYRWDUHVW ZHEV FRP P

Restaurante /DUJR GRV 3HVFDGRUHV ‡ &RYD *DOD ‡ )LJXHLUD GD )R] 7HOI ‡ 7HOHP

Rua Capitão Salgueiro Maia n.º 5 (frente ao Foz Plaza) %XDUFRV ‡ )LJXHLUD GD )R] 7HOP ‡ 7HOI

$OWR GR )RUQR 5XD 3DXOR 0DQVR %8$5&26 7HOHI ‡ 7OP

LUĂ?S SANTOS

O restaurante Cozinha Nova, propriedade de Tapatampa, Lda, sob a gerĂŞncia de CĂĄtia Louro, proporciona refeiçþes diĂĄrias (excepto domingo W ' \ ' com trĂŞs pratos de carne e outros tantos de peixe, Ă escolha. Este espaço, desde hĂĄ dois anos sob a responsabilidade da jovem, que trabalhou desde pequena na ĂĄrea da restauração, inclusivamente no estrangeiro, possui uma equipa de trĂŞs elementos e oferece uma sala para 15 pessoas, na entrada, assim como outra, com capacidade para acolher 60 a 70 pessoas, no primeiro andar. HĂĄ serviço Ă lista, mas a ! \ vai para a diĂĄria, a seis euros, que inclui sopa, bebida, prato e cafĂŠ, ou a sete euros, com sobremesa. Destaca-se, tambĂŠm, o “menu estudanteâ€?, de segunda a sexta-feira, a apenas 3,50 euros, incluindo uma bebida, e que pode ser bitoque, salsicha com ovo, hamburguer com ovo ou omeleta. Quanto Ă s diĂĄrias, a quintafeira tem sempre o apetecĂ­vel cozido Ă portuguesa, com as opçþes do dia-a-dia a passar por arroz de cabidela, carne de porco Ă alentejana, vitela na pĂşcara, lombo assado, ou grelhada mista. Nos pratos de peixe confecciona-se o bacalhau com grĂŁo, o bacalhau Ă lagareira, o arroz de polvo, o polvo Ă lagareira, o peixe no forno e os carapaus fritos com feijĂŁo frade. Da lista pode-se escolher caldo verde, frango Ă padeiro (frito na panela), arroz Ă valenciana, entrecosto Ă lagareiro,

Cåtia Louro, apesar da juventude, jå trabalha desde pequena na restauração

carapau, dourada ou pargo grelhados. As sobremesas sĂŁo uma tentação, com o doce da casa, a delĂ­cia de bolacha, a delĂ­cia de ananĂĄs, o pudim caseiro, a mousse de chocolate, de manga, ou de cafĂŠ, a baba de camelo, a sala de fruta ou a fruta da ĂŠpoca. O restaurante Cozinha Nova situa-se na rua Direita do Monte (por detrĂĄs do centro comercial Foz Center), o seguimento da ladeiro do Monte, que tem origem na Praça 8 de Maio, a poente, para terminar na Rua 10 de Agosto, a nascente, tendo como prolongamento natural a rua das Lamas. Conforme se pode ler no livro “ToponĂ­mia da Figueira nos SĂŠcs. XVII, XVIII, XIX e XXâ€?, de Fausto Caniceiro Costa, em 1732 eram lançadas as primeiras fundaçþes da actual rua Direita do Monte, tendo sido inicialmente designada como estrada das Lamas, rua

NOME Cozinha Nova, restaurante Tapatampa MORADA Rua Direita do Monte, n.Âş 58, Figueira da Foz TELEFONE 233 420 998 HORĂ RIO 11h00 Ă s 16h00 e das 19h00 Ă s 22h00 (encerra apenas domingo Ă noite)

que vai para as VĂĄrzeas, rua que vai para as Lamas, rua do Monte e rua que vai para o Casal das Lamas. Em 1841 era conhecida como rua Direita das Lamas. O autor escreve ter encontrado referĂŞncia a esta rua sobre

“as suas praias e penediasâ€? e que “era terreno baldio em parteâ€?. A zona do Monte, atĂŠ 1740, teve estas designaçþes: Monte CalvĂĄrio, Monte da Reboleira, ou somente Monte e CalvĂĄrio.

Um espaço numa das mais antigas ruas da cidade

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Menu econĂłmico : 6,50\ ABERTO DIARIAMENTE + + $/02d2

Menu Pack 2 - 15\ 18H - 24H (JANTAR) 4 - 25\ 6 - 40\ 8 - 55\ RESERVAS: 911 000 505 | 233 106 602 ( PDLO WDM¿JXHLUD#KRWPDLO FRP ZZZ EHOD¿JXHLUD FRP 5XD 0LJXHO %RPEDUGD Q ž )LJXHLUD GD )R]

Para alĂŠm das diĂĄrias hĂĄ o “menu estudanteâ€?

A sala, no 1.Âş andar, tem capacidade para acolher atĂŠ 70 pessoas


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OPINIĂƒO

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Cavaco Silva ganhou e agora? Como era esperado Cavaco Silva ganhou as eleiçþes presidenciais. Fez o que era expectĂĄvel. NĂŁo hĂĄ memĂłria de um inquilino de BelĂŠm que nĂŁo tenha sido reeleito. Para os “comparatistasâ€? assinale-se que Cavaco chegou aos 52,9 por cento.... É bom, ĂŠ mau? Para uns, ĂŠ uma vitĂłria bem consolidada; para outros, sabe a pouco face Ă fragilidade dos opositores. Neste caso a quantidade nĂŁo rima com qualidade. Defensor de Moura, ÂżFRX VH SHOD PDOHGLFrQFLD Cumpriu o papel que lhe deram‌ JosĂŠ Manuel Coelho, apostou na ironia, no sarcasmo impiedoso. E saiu-se bem, conquistando os votos de todos os que pensam “quanto pior melhorâ€?‌ Fernando Nobre, admirado pela sua dimensĂŁo e carĂĄcter, pela sua solidariedade, que nĂŁo conhece fronteiras, foi a espinha na garganta de M. Alegre, onde se refugiou muita utopia e soarismo. PorĂŠm, entre todos os candidatos, sĂł Alegre tinha, Ă partida, expectativas de poder forçar uma 2ÂŞ volta. Mas a opção por uma estratĂŠgia com sabor a “descafeinadoâ€?, navegando entre o PS e o BE, tiraram-lhe fulgor, repentismo e ĂŠlan, empurrando-o atĂŠ, para o terreno do mal dizer, que estava reservado a Defensor de Moura, onde ele, pelo

seu genuĂ­no carĂĄcter, nĂŁo se sentiu bem‌ Desconheço quem possa ter sido o “estrategaâ€? da campanha, mas parece que tambĂŠm este, ao desenhar o guiĂŁo, se sentiu refĂŠm de SĂłcrates e de Louça, baloiçando entre um e outro, com medo de causar qualquer mossa nas ĂĄreas partidĂĄrias destes “mandantesâ€?. E tudo isto apagou-lhe a chama, tirou-lhe “causasâ€?, as grandes causas de um Alegre na sua pureza original. Daquelas que agarraram o eleitorado em 2006 e Âż]HUDP GHOH XPD ÂżJXUD GHVsas eleiçþes, humilhando o seu ex-amigo MĂĄrio Soares.

PS e Bloco: Dilemas cruÊis para Alegre Esta incomodidade de Alegre era de fåcil previsão, porque não Ê para qualquer um acertar o passo com as exigências do momento, quando se quer que o discurso seja a um tempo ao gosto de Sócrates e de Louça, do PS e do BE. Era certo e sabido que M. Alegre não podia ser o candidato do Bloco, sendo o candidato do PS e vice-versa. Eram dilemas políticos cruÊis. E eles pagaram-se caros. A sua votação nem chegou aos 20 por cento. Muito do eleitorado do PS não quis misturas com o BE e não votou Alegre. Escolheu Fernando Nobre, porque não queria dar sinais

de ser possĂ­vel construir uma ponte a unir os espaços do PS ao BE. É que eles sabem bem que, nessa ponte, podia passar-se hoje “alegrementeâ€?, mas a “portagemâ€? a pagar no futuro teria um preço demasiado pesado para as contas do PS. Era mais que previsĂ­vel que esta uniĂŁo “contra naturaâ€?, onde M. Alegre se apoiou, padecia, Ă partida, de um caldo ideolĂłgico que sĂł podia dar “oxigĂŠnioâ€? a esquemas caducos do passado, fazendo engordar o BE Ă custa do PS. ( 6yFUDWHV Oi ÂżFRX PDLV XPD YH] PDO QD IRWRJUDÂżD ao lançar a sua â€œĂĄgua bentaâ€? a este projecto, que foi copiosamente derrotado nas urnas. M. Alegre deixou na campanha apenas pingos do fulgor de 2006. Foi pena! Quanto aos 52,9 por cento de Cavaco Silva, face ao que foi exibido pelos adversĂĄrios, nĂŁo sĂŁo exaltantes. Perdeu apoiantes relativamente a 2006, cerca de meio milhĂŁo, o que tambĂŠm nĂŁo ĂŠ de estranhar SDUD TXHP WHYH XP ÂżQDO GH mandato desastrado, como sucedeu com as cĂŠlebres escutas. Cavaco nĂŁo soube empolgar-se na campanha, se calhar por ter sentido cedo demais que as coisas HVWDYDP GHÂżQLGDV Fez mal. Os seus adversĂĄrios lançaram para a praça pĂşblica alguns casos, que deviam ser esclarecidos, como disse

Eanes: acçþes do BPN e a casa da Coelha. Estes casos apareceram nos debates, atravÊs de insinuaçþes e suspeiçþes a que ele ou não quis ou não conseguiu responder de forma a encerrar as especulaçþes sobre os temas. Ficaram algumas interrogaçþes, mesmo entre os seus devotos. E isso não Ê bom face à dimensão dos nossos problemas No estado em que Portugal se encontra precisa-se muito de um Presidente da República forte. Que possa agir dentro dos poderes constitucionais, mas a chegar atÊ à fronteira deles, se necessårio. Que possa ter voz grossa acerca das questþes mais importantes, como são as relacionadas com a corrupção, o desemprego, a degradação da vida social e económica, a lentidão da jusWLoD DV LQLTXLGDGHV ¿VFDLV as desigualdades obscenas que grassam e a falta de um projecto mobilizante. Que saiba e possa quaOL¿FDU R VHX PDJLVWpULR FRP opçþes sÊrias à altura das circunstâncias, dando sinais claros de que em BelÊm mora uma inexpugnåvel âncora da democracia, capaz de saber interpretar os sinais dos tempos e ser decisivo na superação da crise.

Vozes na rua a dizer basta Que esteja atento, muito atento, à execução do

JOSÉ BELO *

orçamento de forma que este seja cumprido com seriedade e transparĂŞncia, sem cedĂŞncias Ă s oligarTXLDV ÂżQDQFHLUDV RX RXWUDV que costumam olhar mais para o seu umbigo do que para os interesses do paĂ­s. Que seja consequente e possa ter um discurso que lidere as grandes causas, transmitindo esperança em doses capazes de levar os portugueses a participar, a sindicar a acção dos polĂ­ticos, para os cidadĂŁos passarem a ser tambĂŠm agentes de mudança, nĂŁo assinando procuraçþes irrevogĂĄveis, nem descansando na classe polĂ­tica, que jĂĄ deu sobejas provas de mau uso do poder que lhe ĂŠ outorgado atravĂŠs de eleiçþes. É preciso que o Presidente calcule, compreenda e saiba almofadar este processo de participação dos cidadĂŁos, sĂł possĂ­vel com um paĂ­s informado, exigente e comprometido com o seu prĂłprio destino, para evitar que um dia acordemos com vozes, na rua, a dizer basta, cansadas do silĂŞncio, da submissĂŁo, vozes que querem melhorar a qualidade da nossa democracia e reconquistar o direito a ser cidadĂŁos e nĂŁo meros contribuintes.

Cavaco Silva sabe melhor do que ninguĂŠm o “Estado da Naçãoâ€?. Conhece o paĂ­s adiado, sem reformas, sem liderança, com falta de um modelo econĂłmico, que nos leve a exportar mais e a poder substituir parte das importaçþes por produção nacional; sabe ver para lĂĄ GD GtYLGD H GR GpÂżFH GR desemprego, dos impasses nos vĂĄrios sectores fundamentais da Administração do Estado e da incompetĂŞncia que tem grassado na gestĂŁo da “coisaâ€? pĂşblica. Conhece tudo o que nos estĂĄ a levar para o abismo‌para os braços do FMI e do Fundo Europeu. E sabe que ĂŠ preciso alterar o rumo. Como? Respondendo, sĂł e sĂł, aos interesses de Portugal, Ăşnica referĂŞncia incontornĂĄvel na decisĂŁo polĂ­tica e nos poderes que a Constituição lhe dĂĄ. É nesta exigĂŞncia que o PR tem que mostrar saber ser interventivo, representativo e activo neste seu Ăşltimo mandato a pensar nesta emergĂŞncia nacional e no melhor para os portugueses. Doa a quem doer‌ (*) Jurista

Ir Ă luta! Atento a tudo que diga respeito a Coimbra, gosto, particularmente, de ler alguns textos de opiniĂŁo, sobretudo quando decorrem campanhas eleitorais. 1HVWDV RV DXWRUHV GHÂżQHP se como defensores dos diferentes candidatos, apresentando as razĂľes porque o fazem. Aprecio os que nĂŁo tĂŞm qualquer rebuço em mostrar quem apoiam. Como o sistema democrĂĄtico ĂŠ o garante mĂĄximo do “estado ideal, em que todos os cidadĂŁos participam na vida da polis, no poder ju-

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

dicial e na promoção do bem e do que ĂŠ justoâ€?, importa, pois, seleccionar e escolher os que melhor defendam e estimem estes princĂ­pios, porque sem eles a dignidade humana ĂŠ posta em causa. De ano para ano observamos um fenĂłmeno estranho, a redução da participação cĂ­vica dos cidadĂŁos e a tendĂŞncia para a degradação do estado social. Culpa de quem? A resposta ĂŠ: “Todosâ€?. Um lugar-comum onde diluĂ­mos as nossas responsabilidades. No entanto, hĂĄ

quem tenha mais culpas no cartĂłrio do que outros; sĂŁo precisamente aqueles que, devido Ă s suas caracterĂ­sticas e capacidades, deveriam participar mais intensamente na vida da comunidade. Mas nĂŁo participam, muitos fogem como o diabo da cruz. É preciso inverter esta situação, permitindo e “obrigandoâ€? os que tĂŞm dotes, capacidades e vontade genuĂ­na de contribuir para o bem-estar social a ocuparem certos lugares e ir Ă luta. Por este motivo, e sabendo que as

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508) e Luís Carlos

estruturas partidårias são a base da sustentabilidade da democracia, sou de opinião que, no contexto actual, o Marcelo Nuno reúne as melhores condiçþes para se candidatar à distrital de Coimbra do Partido SocialDemocrata. Para mim as razþes são óbvias; não teme a adversidade, Ê genuíno, forte, frontal e jå deu provas GD VXD FRPSHWrQFLD SUR¿Vsional e pública, revelando uma ambição saudåvel. Gostar de um candidato, ou não, com base em apreciaçþes subjectivas Ê uma

MASSANO CARDOSO

questĂŁo secundĂĄria, porque o que interessa sĂŁo as suas competĂŞncias, determinação e, repito, ambição, porque neste momento estamos a viver uma crise grave em que a falta desta Ăşltima, entre muitos outros, constitui um motivo muito preocupante. É necessĂĄrio ir Ă luta, mas para se ir Ă luta tem que ser com determinação, respeito, frontalidade e competĂŞncia, em todas as

esferas polĂ­ticas, e como a social-democracia tem uma quota-parte de responsabilidade na nossa sociedade, entĂŁo, devemos eleger alguĂŠm que possa contribuir para a resolução de alguns problemas. Mas, tambĂŠm, espero, sinceramente, que possa ajudar a melhorar a imagem da polĂ­tica. É difĂ­cil, mas nĂŁo ĂŠ impossĂ­vel. No fundo ĂŠ uma questĂŁo de cidadania e vontade de lutar, mas com lealdade.

Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

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OPINIÃO

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P A N O R A M A

Casos e gestos Um livro que data de 1 9 0 6 – “ N o v a S e l e ct a Portugueza” – diz que “a opinião é uma persuasão em que estamos de que uma coisa é verdadeira” e que “a opinião também significa o juízo que formamos das pessoas e das coisas. Homens de carácter franco geralmente são inclinados a formarem boa opinião das pessoas de quem não sabem acções más: rectos pelo seu porte, dificilmente fazem mau juízo do próximo; o só à força de repetidos exemplos e dolorosas experiências das tradições e ingratidões do mundo se precatam e reservam a sua confiança; e as suas confidências são sempre prudentes e generosas”. Além de outras considerações, lê-se no mesmo artigo que “a reputação é uma jóia que perdida uma vez, raro se recupera; se destruirmos a de qualquer pessoa, pomos pela porta fora o seu crédito, e lhe acarretamos felicidade”. Vem este intróito a propósito de casos, ges-

tos e referências ligados a pessoas e instituições que, a nosso ver, merecem destaque, para que, se outro mérito não se enxergar, servirão, pelo menos, para que a sociedade distraída medite nas suas faltas e faça uma reflexão serena sobre os princípios que urge praticar, como norma de conduta ou referência a ponderar, neste crucial palco da vida, Os jornais cá da terra, com maior ou menor visibilidade, deram a conhecer, ainda há pouco tempo, as empresas que foram distinguidas com o prémio “Excelência”. Nos tempos árduos que decorrem, com o tecido empresarial a suportar um surto terrível de obstáculos bem difíceis de transpor, é gratificante sentirmos que o pulsar do sucesso não feneceu no coração de certos heróis, ainda que agastados com o fogo tenebroso da proc e l a . P e l o s e u l a b o r, pelo seu dinamismo, pela dedicação e pelo rigor que colocam na sua actividade, são dig-

Em Outubro de 1981, conversando com o jornalista italiano radicado no Brasil, Paulo Parisi, ao defender que a mulher precisa ser mais valorizada, podendo inclusive eleger-se Presidente da República, ressaltei que a importância do papel dela na sociedade se comprova logo no início da vida. Sem o poder feminino, com o dom de serem mães, nem aqui estaríamos. O tempo mostrou-nos que o raciocínio estava correcto. A economista Dilma Rousseff, que tomou posse como a primeira presidenta do Brasil, é destacado exemplo disso. No parlatório do Palácio do Planalto, um trecho de suas palavras confirma o anseio de todos: “Meu sonho é o mesmo de qualquer cidadão. O sonho de que uma mãe e um pai possam oferecer a seus filhos oportunidades

melhores do que as que tiveram. É um sonho que constrói um país, uma família, uma nação. É o desafio que ergue um país”. Que o êxito do novo governo seja o de todos os brasileiros!

nas do mais alto apreço as empresas contempladas. As Águas de Coimbra, que sucederam aos Serviços Municipalizados de Águas e Electricidade, acabam de ser premiadas com a “Certificação de qualidade”, como símbolo de reconhecimento de que esta empresa se rege pelas melhores práticas internacionais. Estão de parabéns o dr. Marcelo Nuno e todos os seus colaboradores pelo dedicado trabalho desenvolvido numa actividade tão importante que envolve e as águas que consumimos, desenvolvendo “um processo muito exigente que não teria sido possível sem o esforço e dedicação dos colaboradores da empresa”. Há poucos dias numa das carreiras da parte da tarde do carro 14 dos SMTUC, despertou-me a atenção o gesto fraterno do seu condutor, à paragem do Chafariz, que ao ver uma senhora idosa ao longe e a fazer gestos para que o carro parasse, pois queria

entrar e as pernas não ajudavam a ser mais célere. O condutor parou, esperou uns instantes e aguardou que a senhora entrasse e se sentasse em segurança. Sei que existe uma comissão de utentes e que, certamente terá as suas razões para reivindicar melhorias e apresentar queixas que não posso avaliar porque não as conheço. Por acto de justiça, e considerando que haverá outros motoristas menos atentos a estas razões da consciência e do coração, julgo conveniente realçar este gesto que, se outro mérito não tiver, poderá servir de exemplo e motivo de reflexão a outros motoristas, alheios ou desatentos a estas tão simpáticas sensibilidades, que não custam dinheiro e transmitem algum optimismo à vida. A revista “Sábado” (Edição n.º 351, de 20 a 25 de Janeiro), traça o perfil de Francisco Manuel Marques Bandeira, o economista licenciado pela Universidade de Coimbra, que nunca

ANÍBAL DUARTE DE ALMEIDA

esqueceu as raízes da doce terra de S. Martinho do Bispo, da qual nunca se afastou, antes pelo contrário: tem dado o seu contributo a várias associações e iniciativas, ora nos corpos sociais do Esperança Atlético Clube, da Casa do Povo ou do Centro Sócio-Cultural Polivalente, ora actuando activamente com a comissão que se abalançou ao restauro da Igreja matriz, quer como cozinheiro de serviço para alimentar toda aquela rapaziada trabalhadora, quer como serrador de ocasião no abate de pinheiros oferecidos pêlos proprietários dos pinhais. Depois de passar pelo IFADAP, pelo Banco de Fomento (em Coimbra e no Porto), pelo ICEP, ascendeu ao cargo que ainda ocupa de vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos, que acumula

com a de presidente do BPN. A freguesia de S. Martinho do Bispo muito se orgulha do Nelo Bandeira, um dos seus filhos ilustres que nas horas vagas continua a ser cozinheiro e nas assembleias gerais do seu clube predilecto mantém o fôlego já tradicional de encerrar as reuniões com um gritante “Viva o Esperança”, honrando a geração a que pertence, nomeadamente da minha bisavó Francisca, sua trisavô, que todos os anos em Agosto, se encarregava de limpar a Rua Travessa, onde morava, para dar mais dignidade à passagem da procissão do Santíssimo Sacramento. São todos estes exemplos e outros mais, com maior ou menor dimensão, que adornam a existência terrena, num avivar de princípios e de costumes que transmitem dignidade.

“O sonho de qualquer cidadão”

Como, Malraux?! (1901-1976), intelectual dos mais festejados, famoso ministro da cultura da França, manifestou um grave pensamento de sua intimidade: “O século XXI será religioso ou não existirá”. Contudo, prezado Malraux, não mais religião como nefando conflito, mas, sim, o procedimento eterno do amor divino, que quer que nos amemos uns aos outros, como Jesus nos ensina no Evangelho segundo João, 13:34 e 35; e, 15:13: “Novo Mandamento vos dou: Amaivos como Eu vos amei.

Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos. Não há maior amor do que este: doar a própria vida pelos seus amigos”. Por isso mesmo, João Evangelista escreveu em sua Primeira Epístola, 4:7, 8, 20 e 21: “7 Amados, amemonos uns aos outros; porque a caridade é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece Deus”. “8 Aquele que não ama não conhece Deus; p o r q u e D e u s é a m o r, Deus é caridade”. “20 Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”. “21 Ora, temos da parte Dele este mandamento, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão”. Eis a mensagem per-

manente do Natal e de um Ano-Novo em que haja mais humanidade da humanidade para a Humanidade. E se “o século XXI (...) não existirá” se não for religioso, que o seja mais: transmude-se no grande amplexo das religiões, em gloriosa religião de amor e de fraternidade.

Memórias Da revista “Boa Vontade”, edição 228, este registo: “O poeta, ensaísta e crítico literário Antonio Carlos Secchin, membro da Academia Brasileira de Letras, lançou, no Rio de Janeiro, Brasil, «Memórias de um leitor de poesias e outros ensaios». O início da obra traz um balanço sobre os quase 40 anos de dedicação do autor ao ofício da leitura e pesquisa de poesia e à transmissão dessa paixão ao público. O livro

JOSÉ DE PAIVA NETTO *

contém ainda 18 ensaios, a maioria sobre poetas brasileiros do passado e da actualidade. Em concorrida sessão de autógrafos, prestigiada por amigos e companheiros da ABL, o autor dedicou exemplar da obra ao dirigente da LBV, com a mensagem: «Ao Paiva Netto, esperando que estas Memórias de um leitor de poesias e outros ensaios lhe sejam agradáveis! Obrigado, um abraço, Secchin»”. Grato, prezado Secchin!

61 Anos da LBV no Brasil Deixo aqui o meu agradecimento a tan-

tos amigos que nos endereçaram mensagens natalinas, votos de um feliz Ano Novo e felicitações pelos 61 anos da LBV, comemorados em primeiro de Janeiro, Dia da Confraternização Universal. É a expressão de fraternidade que ornamenta a vida. Trata-se, portanto, da melodia que entoamos em cada ato de compaixão, de solidariedade, de justiça. Que o bem-estar celestial se faça presente no seio de nossos familiares, amigos, enfim, da Humanidade. (*) Jornalista, escritor, radialista e presidente da Legião da Boa Vontade – www.lbv.pt


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ACTUALIDADE Campanha de solidariedade rendeu 392 cobertores

Associação Integrar vai ter lavandaria social I.C.

A campanha “Vamos Aquecer Coimbraâ€?, promovida pela Associação Integrar, terminou no passado dia 16 e saldou-se na recolha de 392 cobertores e 144 pacotes de cafĂŠ, e no desfile solidĂĄrio, realizado a 18 de Dezembro, foram recolhidos 50 pacotes de cafĂŠ, 33 pacotes de açúcar de um quilo e 61 pacotes de açúcar individuais. O resultado da campanha

foi apresentado por Jorge Alves, presidente da Integrar, que procedeu de imediato à entrega dos donativos às equipas de rua que trabalham com os sem-abrigo, nomeadamente da Anajovem, Associação Integrar, Câmara Municipal de Coimbra, Centro de Acolhimento João Paulo II e Cåritas Diocesana de Coimbra. Na mesma ocasião, Jorge Alves celebrou um protocolo de colaboração com a Mancha Negra (a claque da AcadÊmica),

representada pelo respectivo presidente, João Paulo Fernandes. A claque, que no dia 29 de Dezembro juntou os semabrigo num jantar de Natal, tem por håbito, na quadra natalícia, promover uma recolha de roupas, brinquedos e outras dådivas entre os associados para serem distribuídos por instituiçþes de solidariedade social. Ao abrigo da parceria entre as duas entidades, essa pråtica serå mantida e reforçada. Da parte da Mancha Negra hå

tambÊm o compromisso de assegurar uma måquina de lavar roupa, para uma lavandaria social que a Integrar quer criar na Baixa de Coimbra, faltando para jå o espaço. Segundo Jorge Alves, este serviço complementarå os banhos públicos, na Rua do Moreno, muito utilizados por moradores da Baixa que não têm casa de banho e para quem a lavandaria (tambÊm equipada com måquina de secar) serå tambÊm muito útil.

Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana ĂŠ nosso convidado no TEMPO/RĂ DIO do CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA o PROF. DOUTOR JOAQUIM FEIO que descodi


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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 208

PROBLEMA N.Âş 208/A

LEIA O PROVÉRBIO

Tema de hoje – ROUPA DE HOMEM

/2 /1

Percorrendo todo o tabuleiro, sempre para o lado, para cima ou para baixo – nunca em diagonal – e começando na casa /1 para WHUPLQDU QD HQFRQWUDU VH j XP SURYpUELR SRSXODU SRUWXJXrV HORIZONTAIS 1 – Roupa de homem. Roupa de homem (pl). 2 – Corifeu. Cidade de Espanha. Interjeição que designa agrado e aprovação. 3 – Meu. Grande quantidade. Naquele lugar. Associação Portuguesa de %DQFRV DEU Âą ,QWUXMDU ,PSUHVVRU Âą 9L~YR *DVWD 7RPRJUDÂżD Axial Computorizada (abr). Que. 6 – Lavras. ParaĂ­so. 7 – Roupa de homem (pl). Mulatos. Sou. 8 – Nome prĂłprio feminino. Roupa de homem (pl). Sociedade AnĂłnima Desportiva (pl). 9 – Duradouras. IndivĂ­duo traiçoeiro. VERTICAIS 1 – Roupa de homem (pl). 2 – Albergue. Junto. 3 – Serra de 3RUWXJDO *DUDQWLD Âą 6XÂż[R GH RSRVLomR 3HQRVD Âą 5RXSD GH homem (pl). 6 – Pregaras. Nota musical. 7 – SĂ­mbolo de crĂłmio. ObstĂĄculo. 2 – Bata. DĂł. 9 – Nota musical. Sociedade (abr). 10 – Roupa GH KRPHP 6HQKRUD Âą 2 Q~PHUR XP Âą 6XÂż[R GH UHIHUHQWH a. Alces. 13 – SĂ­mbolo de ĂĄstato. PadrĂŁo televisivo de resolução de LPDJHQV FRP XPD GHÂżQLomR LQIHULRU j GR VLVWHPD 3$/ VLJOD LQJOHVD 14 – Salsa-do-monte (pl). ObservatĂłrio AstronĂłmico de Lisboa (abr). 15 – Roupa de homem.

HORIZONTAIS 1 – UtensĂ­lio empregado num ofĂ­cio (pl). 2 – Panela. AtĂŠ. Foz. 3 – Nome prĂłprio masculino. Seguiriam. 4 – Curas. 5 – Adorai. Rochas. 6 – Repugnância. Ligam. 7 – Aproximadamente. Cidade do CanadĂĄ. BabĂĄ. 8 – Sofrimento. Quer. PĂŠlago. 9 – Raivas. Metamorfose. 10 – Felizes. 11 – Banda. Graças. Mala. VERTICAIS 1 – Garfo. Pegue-se. 2 – Laço. Outro. 3 – Palcos. ArrĂĄs. 4 – Nome prĂłprio masculino. Vida. 5 – Aprovei. Nome prĂłprio masculino. Graceja. 6 – Eme. Seja. Jeitos. 7 – Chefe de tribo entre os ĂĄrabes. Cacho. Casamento. 8 – Brinca. Nota musical (pl). 9 – Privado de alegria. 7RGDYLD Âą &DPDUHLUD 8PD H RXWUD Âą &DUXPDV $QÂżWHDWUR

PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDI725$ 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR mĂŞs, mais um prĂŠmio especial – DicionĂĄrio de Verbos Portugueses, valiosa e Ăştil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 do prĂłximo mĂŞs. ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 200: Maria do RosĂĄrio Martins, de Tomar, com livro da PORTO EDITORA; Maria Isabel Marques Ferreira, de Odivelas, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA.

ENIGMA FIGURADO

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 200: Horizontais – 1 – cabelo, s, comida. 2 – amiga, pĂŁo, gatos. 3 – s, sopas, trina, i. 4 – as, sim, iva, sa. 5 – at, sĂł, cĂĄ, ra. 6 – pneu, r, o, zuno. 7 – ITN, a, chĂĄ, a, itu. 8 – padaria, tecidos. 9 – asas, rĂĄdio, rosa. Verticais – 1 – asa, pipa. 2 – am, santas. 3 – bis, tenda. 4 – egos, u, as. 5 – lĂĄpis, ar. 6 – o, amor, ir. 7 – PS, caa. 8 – sĂŁ, h, d. 9 – OT, ati. 10 – c, rico, eo. 11 – ogiva, aC. 12 – mana, z, ir. 13 – ita, ruĂ­do. 14 – dĂł, santos. 15 – Ă sia, ousa. Problema n.Âş 200/A: Horizontais – Âą Ă€H[LOyTXDV Âą UHQ GDU mia. 3 – ĂĄgape. Areal. 4 – ca, usara, sa. 5 – a, ar, c, pĂł, z. 6 – acamarada. 7 – Ana, asa, ola. 8 – h, sonoras, c. 9 – as, cosas, mu. 10 – Dimas, silas. 11 – emas, riso. Verticais – 1 – fraca, abade. 2 – lega, an, sim. 3 – ena, acas, mĂĄ. 4 – x, pura, ocas. 5 – ides, manos. 6 – lĂĄ, acasos. 7 – orar, raras. 8 – q, rapa, asir. 9 – ume, odos, li. 10 – aias, al, mas. 11 – salaz, acuso. Seis temas publicados: Portugal, Coimbra, Brinquedos, Doenças, Tempo, Jogos. (QLJPD ÂżJXUDGR 200 ĂŠ jĂĄ um nĂşmero bonito.

FESTA ANUAL DOS CHARADISTAS

,QWHUSUHWDQGR FRUUHFWDPHQWH WRGRV RV VtPERORV H RSHUDo}HV DSUHVHQWDGDV HQFRQWUDU VH j XPD conhecida expressĂŁo popular.

JĂĄ estĂĄ marcada para os dias 18 e 19 de Junho, em Sintra, a Festa Anual dos Charadistas Portugueses, este ano organizada pela Associação Cultural da Terceira Idade daquela vila, de colaboração com a nossa confrade “Julietaâ€?. Oportunamente daremos mais pormenores.

PALPITANDO

Taças interpþem-se entre o campeonato O campeonato de futebol tem nova interrupção (a 18.ª jornada serå só no fim-de-semana de 06 de Fevereiro) para a realização da última ronda (3.ª jornada da 3.ª fase) da Taça da Liga e três jogos em atraso dos quartos-de-final da Taça de Portugal. Esta última competição iniciou-se na

noite de ontem, com o jogo 2 # %& ' hoje, Ă s 20h30, com a partida Merelinense-GuimarĂŁes, e conclui-se amanhĂŁ com o T % - ' Ă s 20h30, no EstĂĄdio Cidade de Coimbra, com yÂŒ+ Recorda-se que o FC Porto jĂĄ carimbou o passapor-

PALPITANDO

JOSÉ ALBERTO COELHO

PONTOS

125

FRANCISCO ANDRADE

125

% bater o Pinhalnovense, por 2-0. As meias-finais serĂŁo disputadas a duas mĂŁos (a primeira nos dias 01 e 02 de Fevereiro), T (Porto) a jogar diante do vencedor do encontro Rio # %& 5 no encontro do Minho a

MĂ RIO CAMPOS

Ă LVARO AMARO

129

135

JOSÉ M. PUREZA

138

T - + — W y da Liga, o calendĂĄrio dos jogos serĂĄ o seguinte: sĂĄba ' /š Âœ %k # Y % yÂŒ ' W ”š3”¢' & % %k " ÂŒ % “$ ' W /.3”¢U ' dia 30 – Arouca-Braga e

HELENA FREITAS

142

Paços de Ferreira-Guima yÂŒ ' W 14h30, Olhanense-MarĂ­ti # %& “$ ' W ”–3”¢+ k 5 W jornada transacta da Liga, hĂĄ a registar, no “Palpitandoâ€?, que apenas Francisco Andrade acertou na T

Olhanense (2-1), todos falharam o empate entre k # (1-1), enquanto o 0-1 com que ter minou o BeiraMar-Porto foi vaticinado 1 T $ 3 (que alcançou o primeiro lugar), Mårio Campos e 1 T 5 ¢+¼ +

MĂ RIO NOGUEIRA

FĂ TIMA RAMOS

MIGUEL CORREIA

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

JOSÉ M. CANAVARRO

143

150

151

156

161

MARTA BRINCA

163

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

FUTEBOL - TAÇA DE PORTUGAL

ENTREVISTA

INCENTRO

ACADÉMICA X V. SETÚBAL

Convidado: Marisa Matias Eurodeputada

SEXTA, DIA 28, ÀS 20H30 Comentårios: Francisco Andrade

Relato: LuĂ­s Carlos Melo

Sà BADO, DIA 29, ÀS 11H

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CULTURA

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Telmo Melo promove espectĂĄculo de magia solidĂĄrio O jovem mĂĄgico de Coimbra, Telmo Melo, decidiu promover um espectĂĄculo de magia para assinalar o Dia Mundial do MĂĄgico e, simultaneamente, proporcionar a crianças e jovens de instituiçþes de cariz social do distrito um contacto com o mundo da magia, explicando a sua histĂłria e algumas curiosidades relacionadas com esta forma de arte milenar. O espectĂĄculo “Sorriso MĂĄgicoâ€? decorre a 30 de Janeiro, a partir das 15h00, no auditĂłrio do Instituto PortuguĂŞs da Juventude, em Coimbra, e contarĂĄ com a presença de Telmo Melo e dois outros mĂĄgicos. Apoiado pela Federação das Associaçþes Juvenis do Distrito de Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra, Associação Cultural e Recreativa de Coimbra e a empresa Dan Cake, esta # Y ' ' que frequentam o curso de “Organização de Eventosâ€? e que vĂŁo ser responsĂĄveis pela animação e decoração da sala com motivos alusivos Ă magia. Apresentado “Daqui e D’AlĂŠm Marâ€? Obra coordenada por Isabel Maria Freitas Valente, Joel Carlos de Souza Andrade, AntĂłnio Clarindo Barbosa de Souza e Iranilson Oliveira, “Daqui e D’AlĂŠm Mar (Vol. I)â€? foi lançada ontem em Coimbra, no Centro de Estudos Interdisciplinares do SĂŠculo XX (CEIS20) da Universidade de Coimbra. DiĂĄlogo crĂ­tico entre jovens investigadores portugueses e brasileiros, o livro foi apresentado ontem pela historiadora e coordenadora cientĂ­fica do CEIS20, Maria Manuela Tavares Ribeiro. Dividido em dois volumes “Daqui e D’AlĂŠm Marâ€? pretende fomentar novos projectos cientĂ­ficos em que a pluralidade e a complexidade dos saberes se perspectivem no diĂĄlogo, no confronto de ideias e na experiĂŞncia dos investigadores luso-brasileiros. A obra, editada pelo CEIS20 em parceria com a editora da Universidade Federal de Campina Grande (Brasil) constitui uma oportunidade de repensar as relaçþes entre a HistĂłria, a Cultura, a Literatura, a Educação e os fenĂłmenos polĂ­ticos, sociais, econĂłmicos e jurĂ­dicos, contribuindo para o acrĂŠscimo de inteligibilidade do espaço atlântico de expressĂŁo portuguesa. Companhia de Teatro de Braga actua em Coimbra SĂŁo duas as peças que a Companhia de Teatro de Braga traz ao palco do Teatro da Cerca de SĂŁo Bernardo (TCSB), em Coimbra, no prĂłximo fim-desemana. Sexta-feira e sĂĄbado, pelas 21h30, pelo preço de apenas um bilhete (entre seis a 10 euros), os espectadores podem assistir na mesma noite aos PUBLICIDADE

(Des)governo civil (I) – Henrique Fernandes, governador civil de Coimbra, deu uma entrevista ao diĂĄrio “As Beirasâ€?, onde, naturalmente, defende o seu posto de trabalho, manifestando-se contra a extinção desta entidade. AliĂĄs, sublinha, que “se nĂŁo existisdois espectĂĄculos, cada um com cação Ambiental Lda.â€?, uma se governador civil terĂ­amos, cerca de 50 minutos de duração. 3 com certeza, mais insegurança, As peças sĂŁo as mais recentes ao teatro de sombras. Esta menos soluçþes de emprego, produçþes da companhia cĂŠnica acção decorre entre as 10h00 menos respostas nas mais dibracarense, respectivamente, “A e as 13h00 e entre as 14h30 e versas ĂĄreas da actividade e da Cabeça do Baptistaâ€?, de RamĂłn as 17h30, proporcionado aos vida quotidiana dos cidadĂŁosâ€?. del Valle-InclĂĄn, e “O Ăšltimo participantes a aprendizagem Eis, no seu melhor, a teoria Actoâ€?, de Anna Langhof e na arte de fazer sombras com de “sem mim seria o dilĂşvioâ€?, Alexej Schipenko. A apresen- as mĂŁos ou com recurso Ă do- \ 5 5 tação destes dois espectĂĄculos bragem de papel. A inscrição “Coimbra precisa de polĂ­ticos em Coimbra surge no âmbito para esta actividade, sujeita a que nĂŁo baixem os braçosâ€? da acção “Culturbe – Braga, - e surge fotografado com os Coimbra e Évoraâ€?, um projecto tidade formadora e a posterior braços caĂ­dos! de programação em rede que pagamento, no valor de 60 (Des)governo civil (II) une o TCSB, o Theatro Circo euros, pode ser feita pelo tele– Sobre o “Metroâ€?, na mesma fone 244859465 ou atravĂŠs do de Braga e o Teatro Garcia de entrevista, Henrique Fernandes endereço electrĂłnico geral@ Resende, em Évora. AtĂŠ ao final defende que â€œĂŠ preciso que a natureza-brincalhona.pt. de 2012, esta iniciativa prevĂŞ o Sociedade Metro Mondego, acolhimento de vĂĄrios espectĂĄindependentemente das opculos nacionais e internacionais ComĂŠdia “Vip Manicureâ€? no çþes que cada um e das legĂ­tiCAE da Figueira da Foz pelos trĂŞs teatros, consolidando Ana Bola e Maria Rueff mas opçþes do seu presidente as relaçþes de intercâmbio e parceria que hĂĄ muito vĂŞm sen- interpretam o papel de Denise em particular, faça o que lhe do desenvolvidas pelos teatros Â? (ÂŒ - competeâ€?. Curiosa declaração, nicure – A criseâ€?, comĂŠdia que quando o presidente daquela destas trĂŞs cidades. sobe ao palco do Centro de empresa se demitiu no ano Artes e EspectĂĄculos (CAE) passado, o Governo a quer exOficinas de trabalho da Figueira da Foz, no dia 05 de tinguir e a integrar na REFER, no Museu Municipal Em Janeiro e durante o Fevereiro, pelas 21h30. VĂ­timas com o MinistĂŠrio da tutela a mĂŞs de Fevereiro sĂŁo vĂĄrios os da situação do paĂ­s – Ă beira da 5 5 temas abordados em acçþes falĂŞncia – a patroa “Deniseâ€? e a pelo caminho. Como se isto de formação promovidas pelo sua dedicada funcionĂĄria, “Ma- nĂŁo bastasse, o governador Museu Municipal de Coim- Â? )' % W civil levanta uma suspeição bra, destinadas a educadores, estrada, paĂ­s fora, promovendo sobre todos os autarcas, ao professores e pĂşblico em geral. as “nails [unhas] em gelâ€? atravĂŠs referir que “viabilizou enconNo prĂłximo sĂĄbado, entre as de um pequeno show em que tros que foram recusadosâ€? e 10h00 e as 13h00, o EdifĂ­cio a personagem interpretada “defrontou-se com posiçþes $3 3 por Rueff exibe o seu talento intransigentes de autarcas que trabalho orientada pela actriz para cantar e fazer imitaçþes. nĂŁo queriam falar com o Mie contadora de histĂłria, Clara Em tom de comĂŠdia, “Vip nistĂŠrioâ€?. Mais parece a tĂĄctica Haddad, dedicada ao tema Manicureâ€? traz para o palco a de pĂ´r tudo ao barulho e quem “Era uma vez... a arte de contar sĂĄtira a cantores conhecidos, 5 5 +++ Y histĂłriasâ€?. Esta iniciativa impli- ' 5 Fernandes nĂŁo enxerga que os ca inscrição prĂŠvia (com o custo futebol e personalidades do seus camaradas MĂĄrio Ruivo, de 30 euros), que pode ser feita social nacional e estrangeiro, Carlos Cidade e Fernando para os endereços electrĂłnicos um espectĂĄculo de humor que $ # 3 * contosdacarochinha@gmail. releva uma relação de grande Metro do que o governador? com ou m.inesaguiar@hot- cumplicidade entre as duas (Des)governo civil (III) mail.com. Em Coimbra, mas actrizes. Os bilhetes custam na Torre de Almedina, a 12 de entre cinco e 12 euros e estĂŁo – Na ĂĄrea da saĂşde, Henrique Fevereiro, decorre a iniciativa Ă venda na bilheteira do CAE Fernandes revela, igualmente, “Natureza Brincalhona – Edu- ou na Internet, em www.cae.pt. as suas opiniĂľes. Quanto Ă

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V I N A G R E T A S

Cu...ltura capital? – Em frente ao Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente, junto a uma das principais praças de Coimbra, repousa num telhado nada mais nada menos do que uma sanita. Volvidos sete anos sobre o termo de “Coimbra, capital da culturaâ€?, tratar-se-ĂĄ o adereço de um Ă­cone daquele evento?

fusĂŁo dos trĂŞs hospitais ĂŠ “absolutamenteâ€? favorĂĄvel. O curioso ĂŠ notar a sua argumentação, porque em relação a assegurar as melhores condiçþes de assistĂŞncia na doença nada diz. É, sim, porque como Coimbra sĂł tem uma Universidade, nĂŁo faria sentido que “apenas uma parte desses hospitais estivesse afecta ao ensino universitĂĄrioâ€?... O novo Hospital PediĂĄtrico tambĂŠm merece uma referĂŞncia, com o governador civil a expressar, agora, a discordância por nĂŁo ter sido construĂ­do junto ao Hospital dos CovĂľes, onde, segundo ele teria “condiçþes Ăłptimasâ€?. Para 5 0 # 3 # % ( ) Quinta das Sete Fontes que, “como o prĂłprio nome indica tem muita ĂĄgua e muitos problemasâ€? (sic). AĂ­ estĂĄ a explicação para o atraso de trĂŞs anos na abertura do novo PediĂĄtrico!

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Zaug

Na ÂŤaltaÂť pombalina


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Prabitar assinala aniversĂĄrio com abertura de nova loja A abertura de um novo espaço comercial em Coimbra, na Quinta da Portela, marcou na Ăşltima semana as comemoraçþes do 29.Âş aniversĂĄrio da imobiliĂĄria Prabitar. A nova loja vem reforçar o posicionamento da empresa no mercado e, simultaneamente, afir mar a estratĂŠgia de aproximação crescente ao cliente. Segundo a Prabitar, este acto simbĂłlico “espelha a vitalidade de uma empresa que, ao longo do seu percurso, foi capaz de se afirmar como lĂ­der no mercado imobiliĂĄrio da regiĂŁoâ€?.

Sediada em Coimbra, no Vale das Flores (rua de Dr. Paulo Quintela, n.Âş 355), a Prabitar dispĂľe agora de seis sucursais na cidade, instaladas nas zonas residenciais da Solum, Celas, “Baixaâ€?, VĂĄrzea, Vale das Flores e, a mais recente, na Quinta da Portela. Adicionalmente, a imobiliĂĄria tem lojas nos concelhos de Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, LousĂŁ e Aveiro. Gerente da Prabitar, JosĂŠ Carlos Martins salienta a importância de continuar a apostar na diferenciação do ser viço prestado, sobretudo, devido

ao contexto genĂŠrico de recessĂŁo da economia. “A maior mais-valia da Prabitar ĂŠ a sua credibilidade no mercado. Os nossos clientes sabem que connosco contam com rigor e seriedade. Na esmagadora maioria dos casos, a compra de uma casa ĂŠ o maior investimento da vida de uma pessoa, por isso mesmo, tem que haver grande respeito pelo que esse acto representa. NĂŁo nos interessam facilitismos, o melhor negĂłcio ĂŠ sempre aquele que deixa todos os envolvidos satisfeitosâ€?, explica o responsĂĄvel da empresa li-

gada ao sector imobiliårio. O esforço de melhoria contínua que tem vindo a ser feito pela Prabitar reflecte-se, tambÊm, na reestruturação dos seus suportes de comunicação, nomeadamente com o lançamento de um novo sítio na Internet (www.prabitar. pt) com ferramentas de consulta melhoradas, que permitem aceder a toda a carteira imobiliåria de um modo mais intuitivo, facilitando, em muito, a escolha do imóvel pretendido; e reforçando a presença nas redes sociais, com a criação de uma conta no Facebook.

Jorge Marques, AntĂłnio LeitĂŁo e JosĂŠ Carlos Martins, gerentes da Prabitar

Coimbra jĂĄ tem uma loja, segue-se Cantanhede

Mais de “sete milâ€? formas de saborear chocolate... Os amantes de chocolate tĂŞm agora um cantinho irresistĂ­vel, na Rua do Brasil, em Coimbra, mesmo Ă entrada da Urbanização S. JoĂŁo. No espaço “Chocolate Chocolateâ€? encontram-se bombons de vĂĄrios sabores, menus de pequeno-almoço e lanche, chocolates de diferentes formatos e atĂŠ umas marotices. A loja-mĂŁe surgiu na Praia da Barra, em Aveiro, no ano 2007, local onde estĂĄ tambĂŠm implantada a fĂĄbrica dos chocolates. A segunda loja foi aberta um ano depois, na cidade de Aveiro, na Rua dos Combatentes da Grande Guerrra, junto ao Hotel Imperial. O terceiro e o quarto estabelecimentos, em S. JoĂŁo da Madeira e em Gouveia, foram jĂĄ abertos, em 2008, em regime de franchising, assim como o de Coimbra e aquele que no dia 9 de Fevereiro prĂłximo abre em Cantanhede, na Rua dos Namorados. Carlos Gonçalves e a mulher Maria da Luz trouxeram a ideia do CanadĂĄ, onde viveram cinco anos e tiveram uma loja do gĂŠnero, chamada “Sweet Desireâ€?. De regresso a Portugal, depois de terem chegado Ă conclusĂŁo de que nĂŁo havia em Portugal ideia semelhan-

te, arriscaram no negĂłcio. Ela ĂŠ a criativa, e foi ela que se iniciou na arte de fazer chocolate e coisas em chocolate. Ele, assume-se como o gestor do negĂłcio. A marca estĂĄ lançada e a expansĂŁo iniciada. Carlos Gonçalves estĂĄ satisfeito com a receptividade que estĂŁo a ter no mercado, tanto nas parcerias como junto dos clientes. Um espaço “Chocolate Chocolateâ€? pode ser procu ' como cafĂŠ e como loja de chocolates. Como cafĂŠ, oferece menus de pequeno-almoço e de lanche. Aos que se preocupam com as calorias, convĂŠm dizer-se que sĂł incorre no pecado da gula quem quer. O cardĂĄpio nĂŁo ĂŠ sĂł chocolate, havendo tambĂŠm a sempre recomendĂĄvel torrada e o pratinho de fruta... Ainda, assim, o chocolate estĂĄ por todos os lados, no ar que se respira, nas vitrines e nas mesas por onde, pedido a pedido, vĂŁo desfilando crepes, wafles, gelados, bolos, bombons, chocolate quente, entre outras delĂ­cias. Se como cafĂŠ, a escolha nĂŁo ĂŠ muito fĂĄcil, como loja de chocolates a facilidade nĂŁo ĂŠ maior. Pelo contrĂĄrio. A variedade de bombons

Ê extensa, havendo a possibilidade de 60 qualidades diferentes. Olhando as montras com atenção, o cliente deixa-se surpreender pelos chocolates em vårios formatos, muito sugestíveis para prendas de ocasião, como por exemplo um chupachupa em forma de coração com uma frase, literalmente, delico-doce para dedicar a alguÊm especial. ...e algumas para aguçar outros apetites

Segundo Carlos Gonçalves, a fåbrica, de que a mulher Ê a principal responsåvel, tem sete mil moldes para responder aos pedidos dos clientes. A oferta tambÊm varia de loja para loja, consoante a cidade onde estå inserida. No caso de Coimbra, marcada pelas tradiçþes da sua vetusta universidade, encontram-se chocolates com formas alusivas aos vårios cursos, que podem ser mais um adereço a juntar às flores com se presenteiam os estudantes na Queima das Fitas... Ao longo do ano, as lojas apresentam uma oferta adequada às quadras festivas que se sucedem no calendårio. Com o Dia dos

Namorados Ă porta (14 de Fevereiro), a criatividade de Maria da Luz e da sua equipa jĂĄ estĂĄ voltada para o amor, ainda que este seja um tema sempre bem acautelado nas montras da loja. Por exemplo, o casamento ĂŠ um dos eventos que pode ganhar outro sabor, se os noivos quiserem surpreender os convidados com uma “Fonte de Chocolateâ€?, feita por encomenda Ă medida do orçamento da festa. Por falar nestas coisas do amor, quem visita uma loja “Chocolate Chocolateâ€? deve fazĂŞ-lo com atenção, pois hĂĄ sempre um cantinho especial, em cada um destes estabelecimentos, susceptĂ­vel de bolinha vermelha, falamos do escaparate erĂłtico, onde o chocolate se apresenta como um aliado para aguçar o apetite sexual. Outro dos muitos produtos que revela o lado divertido da loja, ĂŠ o Smash

Carlos Gonçalves viu na criatividade da mulher Maria da Luz uma oportunidade de negócio e juntos estão a desenvolver a ideia

Cake, um bolo feito com uma capa de chocolate, recheada de bombons ou gomas, com uma decoração alusiva ao momento a que se destina. Para adensar a diversão, Ê recomendado que o bolo seja partido com um martelo!

Quem estå no Facebook pode declarar-se fã da loja, procurando Chocolate Chocolate-Coimbra. Depois Ê ir passando por lå (e pela loja, jå agora) e estar atento às promoçþes, passatempos e outras novidades que vão surgindo.

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SOS Educação

ColÊgios de portas fechadas Oito colÊgios de Coimbra * associação ao Estado deverão estar fechados durante dois PUBLICIDADE

dias (hoje e amanhã), por iniciativa de um movimento, SOS Educação, que reclama a revisão de uma portaria

publicada para retirar Ă queles estabelecimentos de ensino 34 000 euros anuais por tur - +

O encerramento foi con ($ ) João Asseiro, membro da Federação Nacional das As-

sociaçþes de Pais de Escolas $ _ + # Âœ 5 * # rou, ontem, em, pelo menos, 25 instituiçþes particulares de todo o paĂ­s – abrange, em Coimbra, os colĂŠgios de Rainha Santa, SĂŁo TeotĂłnio, SĂŁo Pedro, SĂŁo JosĂŠ, de Cernache, SĂŁo Martinho do Bispo, Lor + A ministra Isabel Alçada indicou, anteontem, que o

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" # ( # a financiar privilĂŠgios nem ) š‘ estabelecimentos de ensino _ + O porta-voz do SOS Educação, LuĂ­s Marinho, ( 3 % ) pela governante, sustentando que alguns colĂŠgios reinvestem esses lucros na melhoria +

Ă‚ngulo inverso Jornalismo de pacotilha RUI AVELAR

Dois canais televisivos assistiram à narração de uma denúncia de alegada violência domÊstica, feita em Coimbra pela ex-companheira do presidente do Clube de Empresårios, mas o assunto não foi objecto de notícia. O autor destas linhas foi alvo de ameaça à sua integridade física, mas as mesmas estaçþes, cujos alvarås foram atribuídos pelo Estado, ignoraram-na. Bastou a pontual presença (bpp) de um membro da direcção editorial da RTP para os demais canais se remeterem ao silêncio? Que foi ele fazer ao local? E porquê? O desempenho de SUR¿VVLRQDLV GH SDFRWLOKD HVWi D S{U R MRUQDOLVPR SHODV ruas da amargura. O exercício de alguns agentes privados de segurança completa um panorama preocupante. Sem jornalistas dignos desse nome, lå virå o dia em que teremos um padrão informativo para ricos e outro para pobres e remediados. PUBLICIDADE


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