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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 11 | Nº 559 | 03 FEVEREIRO DE 2011 DIRECTOR LINA VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

Eleição do presidente da Federação do PS/Coimbra

Queixas de clientes do Banco Privado PortuguĂŞs (BPP) acerca do alegado desempenho de Pedro Vaz Serra enquanto quadro da instituição levaram a PolĂ­cia JudiciĂĄria a abrir uma averiguação cautelar, apurou o “CampeĂŁoâ€?. PĂĄgina 6

Entrevista

Helena Albuquerque

Casa de chå da APPACDM abre no próximo dia 8 A APPACDM de Coimbra inaugura na próxima terça-feira, dia 8, a Casa de Chå no Jardim da Sereia. Este Ê mais um passo que a instituição uii ção ã o då n no o sentido de obter receitas c ei eita tass pr pró próóprias, de modo a não ão dep depenp ender única e exclusivamente sivamente dos apoios do Estado. s ta tado do.. Em do entrevista ao Campeão, peão, Helena Albuquerque, ue,, presidente da Di-recção, defende que esse Ê o caminho. Pågina 5

Victor Baptista requer segunda volta O processo de escolha do lĂ­der distrital do PS/Coimbra poderĂĄ ser reaberto caso o Secretariado Nacional do partido dĂŞ provimento a um requerimento acabado de aprePĂĄgina 6 sentar por Victor Baptista, soube o “CampeĂŁoâ€?.

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PJ ainda averigua alegado papel de Pedro Vaz Serra

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Uma explicação que a consciência impþe Pågina 4

FusĂŁo hospitalar iminente

Contratos de associação

Regateiro provĂĄvel lĂ­der do CHUC

Dez por cento dos colĂŠgios funcionam em Coimbra

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POLĂ?TICA

DE FEVEREIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Testemunho de resistĂŞncia cĂ­vica

Arnaut exorta agentes polĂ­ticos Ă exemplaridade R.A.

O escritor e advogado AntĂłnio Arnaut, que acaba de completar 75 anos de idade, exortou, sĂĄbado, os agentes polĂ­ticos a serem exemplares. Caso contrĂĄrio, advertiu, nĂŁo hĂĄ democracia que resista. Neste contexto, o exgovernante considerou a prĂłxima dĂŠcada decisiva para os portugueses sobreviverem como nação. Criador do Serviço Nacional de SaĂşde, ex-ministro dos Assuntos Sociais, cofundador do PS e ex-grĂŁomestre do Grande Oriente Lusitano (Maçonaria), o jurista assinalou que a Monarquia caiu “pela corrupçãoâ€? e a I RepĂşblica “pelo desvarioâ€?. “Ora, a HistĂłria, por vezes, repete-seâ€?, advertiu. O escritor acaba de lançar dois novos livros da sua autoria, “Rosto e memĂłria - ExercĂ­cios de cidadaniaâ€? e “Contos escolhidosâ€?. A obra “Rosto e memĂłriaâ€?, cuja apresentação esteve a cargo do catedrĂĄtico de HistĂłria Amadeu Carvalho Homem, ĂŠ uma sĂşmula de intervençþes do autor.

Trata-se de um retrato de Arnaut, “sem disfarces nem artifĂ­ciosâ€?, pois ele orgulha-se de sempre ter dito aquilo que pensava, mesmo quando exerceu cargos de elevada responsabilidade. Por isso, o escritor assinala ter pagado o preço da sua autenticidade; isto ĂŠ: da sua liberdade e independĂŞncia. tador de um “optimismo que tal optimismo conjuga a com a vontade de as superar. “Direita ĂĄvidaâ€?

No preâmbulo de “Rosto e memĂłriaâ€?, AntĂłnio Arnaut exorta a Europa dos direitos humanos a nĂŁo morrer â€œĂ s mĂŁos insensĂ­veis dos tecnocratas amesendados (sentados Ă mesa) pelas multinacionais que dirigem a UniĂŁo Europeia (UE)â€?. “O capitalismo neoliberal fracassou rotundamente com as dramĂĄticas sequelas que estamos a sofrerâ€?, alega. Para o escritor, a UE tornou-se uma “federação

NĂŁo desista! O catedrĂĄtico de HistĂłria Amadeu Carvalho Homem, que apresentou “Rosto e memĂłriaâ€?, pediu a AntĂłnio Arnaut para nĂŁo desistir de lutar por uma sociedade mais justa. Ao reconhecer ao autor dotes de pedagogo e ao

universitĂĄrio advertiu que “nenhuma ideologia pode fazer o seu caminho descurando a ĂŠticaâ€?. “Arnaut ĂŠ um homem de esperança e, como disse Carvalho Homem, que se insurgiu contra a “aristocracia partidocrĂĄtica parasitĂĄriaâ€?. Segundo o docente, o autor do livro recusa entregar-se a um “pessimismo irredutĂ­velâ€?, sem embargo de fazer alusĂŁo a algum desalento provocado pela conjuntura polĂ­tica, econĂłmica e social. Ă€ cerimĂłnia de lançamento de duas obras de AntĂłnio Arnaut, presidida pela vereadora Maria JosĂŠ Azevedo Santos, assistiram, entre outras individualidades, o vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, AntĂłnio Henriques Gaspar, o eurodeputado Vital Moreira, o anterior director da Faculdade de Direito de Coimbra, JosĂŠ de Faria Costa, e o delegado regional do MinistĂŠrio da Cultura, AntĂłnio Pedro Pita.

a endividar-se para evitar o colapso, e, agora, querem que tome medidas restritivas dos direitos sociais , venda o que resta do sector pĂşblico e peça dinheiro Por vezes, a HistĂłria repete-se... Ă queles que provocaram o de multinacionaisâ€?. “Em- rios, nĂŁo tomarĂĄ quaisquer desastre pelo juro que eles bora se reclame de um medidas que prejudiquem prĂłprios impĂľem ao ÂŤmermodelo social e de uma cadoÂťâ€?, acrescenta. economia social de merca- grupos econĂłmicosâ€?. AntĂłnio Arnaut alude do, a sua estrutura jurĂ­dica Segundo o advogado, a uma “Direita ĂĄvida de ĂŠ neoliberal e, por isso, pelo houve uma “orgia ultraca- piratear as conquistas somenos enquanto nĂŁo for pitalista que pĂ´s o mundo ciais com o pretexto da sua dirigida por lĂ­deres pro- a beira do abismoâ€?. ÂŤinsustentabilidadeÂťâ€?, acengressistas, corajosos e sĂŠâ€œO Estado foi obrigado tuando tratar-se de “uma

Direita que jĂĄ nem aceita a doutrina social da Igrejaâ€?. “A riqueza de uns sĂł serĂĄ legĂ­tima se nĂŁo for a causa da pobreza de outrosâ€?,opina o jurista. Neste contexto,o escritor estranha que um gestor de uma empresa participada pelo Estado possa auferir, em vencimentos e prĂŠmios, mais de trĂŞs milhĂľes de euros num ano, sabendo-se que hĂĄ em Portugal quase dois milhĂľes de pobresâ€?.

Primeiro-ministro no Instituto Pedro Nunes

Sócrates louva a inovação em Coimbra LU�S SANTOS

“NĂŁo nos escapou o excelente trabalho que aqui O primeiro-ministro estĂŁo a fazer, no IPN, que considerou, terça-feira, que honra Coimbra e a sua a Incubadora de Empresas Universidadeâ€?, referiu o do Instituto Pedro Nunes primeiro-ministro, conside(IPN) â€œĂŠ um grande em- rando ser desta forma que blema de Coimbra e um “se constrĂłi uma economia produto que deve orgulhar moderna, com espĂ­rito os que gostam e amam a de abertura e vontade de cidadeâ€?. vencerâ€?. JosĂŠ SĂłcrates falava Em 15 anos, o IPN na visita realizada ao IPN, jĂĄ apoiou a criação e o que venceu recentemente desenvolvimento de mais o concurso mundial de de 150 empresas de base melhor Incubadora de base tecnolĂłgica, com uma ! taxa de sobrevivĂŞncia foi conhecido que Portugal das empresas incubadas passou a liderar o grupo superior a 80 por cento, de paĂ­ses europeus mo- u m vo l u m e d e n e g Ăł deradamente inovadores, cios agregado (em 2009) sendo o primeiro na taxa de superior a 70 milhĂľes crescimento, com 8,5 vezes de euros e a criação de a mĂŠdia europeia. mais de 1 500 postos de

trabalho directos, muito qualificados. O IPN demonstra um “dinamismo trepidanteâ€?, declarou JosĂŠ SĂłcrates, recordando que “foram suplantados os objectivos traçados hĂĄ dois anos e meioâ€?, quando inaugurou o novo edifĂ­cio da Incubado ! “o Estado quer partilhar o " uma aceleradora de empresasâ€?, que deverĂĄ começar a

# $ % Para Teresa Mendes, directora do IPN, o prĂŠmio alcançado pela Incubadora ĂŠ o resultado “do trabalho, do saber e do engenhoâ€?, sublinhando que Coimbra apresenta “uma capacidade de inovação cinco vezes

superior Ă mĂŠdia nacionalâ€?. Enquanto o reitor Seabra Santos acentuou que a Universidade de Coimbra multiplicou por 17 o nĂşmero de doutoramentos, na Ăşltima dĂŠcada, o secretĂĄrio de Estado da Economia e da Inovação, Carlos Zorrinho, destacou a 15.ÂŞ posição que Portugal passou a ocupar no ranking europeu de inovação, quando em 2005 estava no 25.Âş lugar, entre 27 paĂ­ses. Na Incubadora do IPN, JosĂŠ SĂłcrates visitou trĂŞs empresas: a Infogene, de investigação na ĂĄrea da saĂşde, focada no desenvolvimento de novas formas de detectar o cancro atravĂŠs de mĂŠtodos cĂłmodos e nĂŁo invasivos; a WSBP,

O primeiro-ministro, guiado por Teresa Mendes, ficou a conhecer o exemplo de trĂŞs empresas da Incubadora do IPN

na årea da energia vocacionada para projectos não convencionais, com componentes importantes de desenvolvimento próprio e investigação aplicada; e a

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,) . 0 $ $ Para a titular do Tribunal de Instrução Criminal (TIC), um arguido deixou claro que a empresa por ele representada tinha interesse em que o Centro Hospitalar de Coimbra (CHC) comprasse implantes cocleares a determinada sociedade. Vårios arguidos, entre eles três mÊdicos, sob suspeita de estarem implicados nos desfechos de concursos, " responder perante o Tribunal de Coimbra - Vara Mista. Trata-se de concursos, efectuados a partir de 2000, ganhos por uma empresa fornecedora de implantes cocleares ao CHC. Segundo a juíza de instru " + de pronúncia a corroborar a " magistrada do MinistÊrio K # = K< +@ autos, de todos os elementos típicos, objectivos e subjectivos, dos crimes imputados aos arguidos. A titular do TIC assinala que, em muitos aspectos, a prova indiciåria subjacente à " indícios apurados no âmbito do inquÊrito (a cargo do MP atravÊs do Departamento de ` $ " " K

' # <% Neste contexto, a magistra 3 de Rui Nunes, audiologista, alegadamente susceptĂ­veis de X w ! ={ w< tinha interesse em que o CHC comprasse implantes cocleares Ă sociedade Cochlear. TrĂŞs mĂŠdicos de Coim# " " responder judicialmente, sob suspeita de autoria de um

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$ para acto ilĂ­cito. "

dos autos para audiĂŞncia de julgamento foi tomada, hĂĄ perto de ano e meio, pelo TIC de Coimbra, na sequĂŞncia de " presidente do CHC AntĂłnio Veiga e Moura. Os trĂŞs mĂŠdicos e outros quatro arguidos continuam " inocĂŞncia. O advogado Rodrigo Santiago, defensor dos ir "

3 X' " ! | " X = <% A Manuel Filipe Rodrigues, 75 anos de idade, aposentado desde 2005, ĂŠ imputada a autoria, em concurso real, de um crime de

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" passiva para acto lĂ­cito e de

'>'< $ o encargo de 2,90 milhĂľes de euros em implantes cocleares. Sobre os trĂŞs arguidos recai a suspeita de terem intercalado um documento numa proposta da Cochlear, alegando o DIAP que a falta do mesmo implicaria a exclu " concurso pĂşblico.

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" < | $ " a activa, imputåvel a supostos Viagens para corruptores, Ê punível com familiares? pena de seis meses a cinco anos (sendo o limite måximo " " $ " estå relacionada com a com- w " <% pra de implantes cocleares As viagens presumivel– um procedimento cirúrgico mente comprometedoras feito no CHC nos últimos 25 para os otorrinolaringoloanos e que subtraiu muitas gistas consistiram em despessoas à surdez – e com a 3 alegada oferta de viagens. três arguidos e de familiares Segundo o DIAP de de dois deles, concluiu o Coimbra, os mÊdicos acei- inquÊrito aberto pela Polícia ! 3 * @ €€ % recreio fossem pagas pela A um gestor da Cochempresa Cochlear e pela lear, Dieter Roth, e a um { w ! | # - audiologista ligado à Widex, dora daquela sociedade em Rui Nunes, Ê imputada a Portugal. presumível autoria de um Ao abrigo de um con-

" $ curso, realizado em 2004, as com prejuĂ­zo do comĂŠrcio duas empresas entregaram ao internacional. Centro Hospitalar material no Sobre uma assistente admontante de 1,16 milhĂľes de ministrativa, Aldina Santos, euros. Nos quatro anos ime- e um funcionĂĄrio pĂşblico, diatamente anteriores, o Hos- * | pital dos CovĂľes (uma das " % " documento. Fernando Rodrigues, 71 anos, foi pronunciado pela eventual autoria, em concurso real, de um crime de corrup "

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$ para acto lĂ­cito. A um terceiro mĂŠdico, * | } [ 57 anos, foi deduzida acusa " $ @

" passiva para acto ilĂ­cito.

Um jovem que estava acusado de cinco crimes de " burla, em que os queixosos eram os prĂłprios pais, foi condenado, pelo Tribunal de Penacova, por cĂşmulo jurĂ­dico, a trĂŞs anos e meio de

cadeia, com pena suspensa por igual perĂ­odo. " gime de prova que contempla acompanhamento piscolĂłgico " # $ bem como o pagamento de & " "

patrimoniais aos pais, no valor de 2.500 euros. Os factos contidos na " ' " * foram admitidos pelo jovem e, consequentemente, dados como provados.

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Resumidamente, MĂĄrio SimĂľes, de 26 anos, padeiro de

" ! * + e Dezembro de 2006, cinco viaturas, em quatro stands diferentes, e para conseguir os respectivos emprĂŠstimos forjou as assinaturas dos pais. Do primeiro emprĂŠstimo 3 segundo ainda pagou uma " uma mensalidade liquidou. A histĂłria repetiu-se cinco $ & ! os dois primeiros carros foram comprados em nome do rapaz (que deu os pais como 4 $ < trĂŞs foram por ele adquiridos como se fossem para os pais, cujas assinaturas imitou em 3 %

DE FEVEREIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Uma explicação que a consciĂŞncia impĂľe Na edição passada, pĂĄgina 3, publicĂĄmos uma noticia relativa a alegados desentendimentos familiares susceptĂ­veis de integrarem o crime de violĂŞncia domĂŠstica. A pessoa que alegou ser vĂ­tima desse alegado crime pĂşblico, comunicado ao nosso Jornal e a estaçþes de televisĂŁo, fora, em tempos, esposa do eventual agressor e com ele conviveria ainda hoje em situação de uniĂŁo de facto. O assunto assumira PDLRU LPSRUWkQFLD SRU VH WUDWDU GH XPD ÂżJXUD S~EOLFD (presidente do Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra) e bastante conhecida na sociedade local, nĂŁo sĂł por provir de uma famĂ­lia prestigiada, mas tambĂŠm por ter sido o rosto em Coimbra do Banco Privado PortuguĂŞs (BPP), instituição que acabaria por falir, lesando em muitos milhares de contos e euros muita gente de Coimbra e de todo o pais. Falamos, naturalmente, do dr. Pedro Vaz Serra. No decorrer da narração dos factos, a notĂ­cia fez referĂŞncia a duas pessoas com as quais ela nĂŁo tinha qualquer relação directa. Cada um pelo seu motivo, foram referidos os nomes de Olinda Rio e Fernando Seabra Santos. Na reuniĂŁo de anĂĄlise que se segue ao fecho de cada edição, a Direcção e a Redacção do CampeĂŁo das ProvĂ­ncias deram conta que estas Ăşltimas UHIHUrQFLDV QmR VH MXVWLÂżFDYDP QHP FRQGL]LDP FRP R ULJRU HGLWRULDO GR QRVVR -RUQDO 1mR VH MXVWLÂżFDYDP porque eram de todo desnecessĂĄrias para o contexto dos factos que estavam a ser relatados. Prejudicaram o nosso rigor, porque nĂŁo focalizamos as nossas preocupaçþes editoriais em circunstâncias que preenchem o HVSDoR GD SULYDFLGDGH GDV SHVVRDV DLQGD TXH ÂżJXUDV pĂşblicas. Sendo assim, e quando assim ĂŠ, resta-nos um sĂł caminho: reconhecer o erro, assumi-lo e pedir desculpa aos leitores e Ă s pessoas visadas. É o que fazemos agora, com a mĂĄgoa de termos errado. A Direcção

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# $ % & ' Fernando Regateiro deverĂĄ ser o primeiro presidente do Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coim# ='>?'< ! @ " > ? $

=>?'< ' > ='>'< e Centro Hospitalar Psi! @ ='>K'< X' " % Rosa Reis Marques, gestora de carreira, poderĂĄ CHC (que congrega o Hospital dos CovĂľes, a Maternidade de Bissaya Barreto e > K @ < a presidĂŞncia do Hospital de Aveiro. Y

* nhece o destino do mĂŠdico Fernando Almeida, presidente do CHPC, entidade que englobou recentemente o Hospital de Sobral Cid e os congĂŠneres de Arnes =[ < \ $" =K $ <% K ] " =>?'< e Manuela Mota Pinto ='>'<

hospitalares de carreira, $ " $ ^ nando Regateiro, mĂŠdico e professor universitĂĄrio, na '>?'% Desconhece-se, por outro lado, se o titular da _ " " @ clĂ­nico dos HUC, Francisco Parente, o seu homĂłlogo '>' ' ou outro mĂŠdico. O director clĂ­nico e o enfermeiro-director tĂŞm assento na nova Adminis " % O enfermeiro-director deverĂĄ ser escolhido entre os titulares cessantes desse cargo nos HUC, CHC e CHPC, Manuela Teixeira, AntĂłnio Sampaio e AntĂłnio Matos, respectivamente. Fernando Almeida, que liderou o Hospital de Sobral Cid antes de exercer " ' Hospitalar PsiquiĂĄtrico, foi director do Instituto Nacio ] * %


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APPACDM prepara-se para abrir '% & .

Na opinião de Helena Albuquerque, presidente da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental (APPACDM) de Coimbra, o futuro de instituiçþes como a que dirige hå sete anos, passa por criarem condiçþes de autofinanciamento. Nesse sentido, e depois de, recentemente, ter festejado a obtenção do certificado de qualidade em serviço social, a APPACDM de Coimbra prepara-se para tomar conta da Casa de Chå do Jardim da Sereia e vai abrir uma clínica de reabilitação. IOLANDA CHAVES

Campeão das Províncias (C.P.)– Quando assumiu a presidência da APPACDM de Coimbra, a saúde era das melhores. Como Ê que agora? Helena Albuquerque (H.A.) ‰ +3 €€

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Contratos de associação

PS/Coimbra

Baptista reclama segunda volta Dez por cento dos colĂŠgios R.A.

Victor Baptista acaba de requerer a marcação de segunda volta para escolha do lĂ­der distrital do PS/ Coimbra, sustentando que MĂĄrio Ruivo “nĂŁo estĂĄ eleitoâ€?, soube o “CampeĂŁoâ€?. O requerimento, subscrito pelo advogado Ricardo Ferreira da Silva, foi dirigido ao Secretariado Nacional do Partido Socialista, invocando necessidade de cumprimento das normas estatutĂĄrias daquela associação cĂ­vica e da realização da democracia e do Estado de Direito democrĂĄtico. O jurista alega ser indispensĂĄvel para eleição, Ă primeira volta, dos presidentes das federaçþes distritais o apuramento de maioria absoluta dos votos expressos, fazendo notar que Ruivo Â’ @

desiderato na medida em que foram escrutinados 29 boletins em branco. A 09 de Outubro de

funcionam em Coimbra

MĂĄrio Ruivo

Victor Baptista

€’€ mandato consecutivo de Baptista como lĂ­der distrital do PS/Coimbra, o candidato Ă recondução obteve 2 262 $ † encarando Ferreira da Silva os boletins brancos como “expressĂŁo de indiferençaâ€? (ainda que validamente expressos). Segundo o advogado, as normas estatutĂĄrias do Partido Socialista estabelecem ser indispensĂĄvel, neste contexto, a realização de segunda

volta, bastando, nessa altura, o apuramento de maioria relativa para o candidato vitorioso em função de eventuais votos bancos. “Os Estatutos do PS rejeitam (...), de forma muito clara e evidente, a eleição dos candidatos em listas uninominais por maioria relativa, num Ăşnico sufrĂĄgio, pretendendo com isso reforçar a legitimidade eleitoral do presidente da Federaçãoâ€?, conclui Ricardo Ferreira da Silva.

K Â’ € cento (nove em 93) dos estabelecimentos portugueses do ensino particular e cooperativo beneficiĂĄrios de contratos de associação ao Estado funcionam em Coimbra, revela um documento oficial a que o “CampeĂŁoâ€? teve acesso. O estudo assinala que o caso do concelho conimbricense ĂŠ dos mais problemĂĄticos no contexto dos ajustamentos a que estĂĄ a proceder o MinistĂŠrio da Educação para reduzir o nĂşmero de alunos do ensino privado cuja frequĂŞncia ĂŠ comparticipada pelo Estado. Por um lado, avulta a oferta de colĂŠgios, a implicar uma reduzida frequĂŞncia de estabelecimentos pĂşblicos, e, por outro, a perspecti-

va de “um decrĂŠscimo substancialâ€? do nĂşmero de alunos dos segundo e terceiro ciclos do ensino bĂĄsico e do secundĂĄrio, pelo menos atĂŠ ao ano lectivo de €’™4’‹% Diz o estudo que os estabelecimentos privados do centro urbano conimbricense, “ao nĂŁo apresentarem ĂĄrea de inf luĂŞncia, interferem com as escolas da rede pĂşblica, as quais, por sua vez, apresentam espaços disponĂ­veis para integrar a totalidade dos alunos inscritos no ensino particular e cooperativoâ€?. O documento a que teve acesso o nosso Jornal alude ao ColĂŠgio de SĂŁo Martinho [do Bispo] vincando que “afecta decisivamente as taxas de ocupaçãoâ€?

d e, p e l o m e n o s, d o i s estabelecimentos pertencentes ao Estado. Segundo apurou o “CampeĂŁoâ€?, apenas Â’ Â’ ‹ alunos do ColĂŠgio da Rainha Santa abrangidos pelo contrato de associação sĂŁo carenciados, cifra que sobe Â’ €  Â€ no de SĂŁo JosĂŠ e para ’š ›› SĂŁo TeotĂłnio. A titular da Direcção Regional de Educação do Cent r o, H e l e n a L i b Ăł r i o, escusou-se a confir mar ou negar estes nĂşmeros. Pa r a Jo ĂŁ o Pe r e i r a Coutinho, a polĂ­tica de Educação devia estar orientada para per mitir as escolhas dos pais de acordo com a qualidade das escolas, inde pendentemente de serem privadas ou do Estado.

Caso do BPP

PJ ainda averigua alegado papel de Pedro Vaz Serra R.A.

Queixas de clientes do Banco Privado PortuguĂŞs (BPP) acerca do alegado desempenho de Pedro Vaz Serra enquanto quadro da

instituição levaram a PolĂ­cia JudiciĂĄria a abrir uma averiguação cautelar, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A averiguação preventiva ĂŠ um instrumento ao alcance do MinistĂŠrio

PĂşblico e da PJ, podendo ser encer rada sem dar azo a outras diligĂŞncias ou determinar a abertura de inquĂŠrito do foro criminal. O procedimento de-

sencadeado visa a recolha de informação destinada a aferir se o gestor, actual presidente do Clube de Empresårios de Coimbra, tirou proveito de operaçþes em que interveio com clien-

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EDITAL N.º 74/2011 Proposta de classificação como Imóvel de Interesse Público da Capela de S. Pedro, sita em Almalaguês, na Rua da Igreja, freguesia de Almalaguês, concelho e distrito de Coimbra, e delimitação da respectiva Zona Especial de Protecção (ZEP).

Capela de S. Pedro Concelho de Coimbra Freguesia de AlmalaguĂŞs AlmalaguĂŞs /LPLWH GR ,PyYHO FODVVLÂżFDGR SRU KRPRORJDomR Limite da ZEP homologada

JoĂŁo Paulo Lima Barbosa de Melo, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, nos termos dos artigos 1.Âş e 3.Âş (n.Âş 2) do Decreto-Lei n.Âş 181/70, de 28 de Abril, e do artigo 29.Âş da Lei n.Âş 107/2001, de 8 de Setembro, FAÇO PĂšBLICO QUE, por despacho de homologação de 2010.12.20 de Sua ExcelĂŞncia o Senhor SecretĂĄrio de Estado da Cultura, exarado no parecer do Conselho Consultivo de 2009.03.03, foi classificada como ImĂłvel de Interesse PĂşblico a Capela de SĂŁo Pedro, sita em AlmalaguĂŞs, na Rua da Igreja, freguesia de AlmalaguĂŞs, concelho e distrito de Coimbra, e delimitada a respectiva Zona Especial de Protecção (ZEP), conforme planta anexa. Mais faço saber que, o imĂłvel em causa e os imĂłveis localizados na respectiva Zona Especial de Protecção, se encontram abrangidos pelas disposiçþes legais em vigor, designadamente a Lei n.Âş 107/2001, de 8 de Setembro, o Decreto-Lei n.Âş 309/2009, de 23 de Outubro, o Decreto-Lei n.Âş 205/88, de 16 de Junho, o Decreto-Lei n.Âş 96/2007, de 29 de Março, a Portaria n.Âş376/2007, de 30 de Março, o Decreto Regulamentar n.Âş 34/2007, de 29 de Março e a Portaria n.Âş373/2007, de 30 de Março, pelo que: a transmissĂŁo depende de prĂŠvia comunicação ao IGESPAR, I.P.; os comproprietĂĄrios, o Estado (atravĂŠs do IGESPAR, I.P.) e o MunicĂ­pio gozam, pela ordem indicada, do direito de preferĂŞncia em caso de venda ou dação em pagamento; nĂŁo poderĂŁo ser concedidas pelo MunicĂ­pio nem por outra entidade licenças para obras de construção e para quaisquer trabalhos que alterem a topografia, os alinhamentos e as cĂŠrceas e em geral a distribuição de volumes e coberturas ou o revestimento exterior dos edifĂ­cios sem prĂŠvio parecer favorĂĄvel do IGESPAR, I.P. emitido atravĂŠs da Direcção

E, para constar, se publica este e outros editais de igual teor, que vão ser afixados nos lugares de estilo. Paços do Município de Coimbra, 18 de Janeiro de 2011 O Presidente da Câmara Municipal (João Paulo Lima Barbosa de Melo)

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Regional de Cultura do Centro, conforme resulta do disposto na alínea e) do n.º 2 do art.º 21.º do Decreto-Lei n.º 215/2006, de 27 de Outubro; ficam suspensos os procedimentos de concessão de licenças bem como os efeitos das licenças eventualmente jå concedidas para os imóveis; são da responsabilidade de arquitecto todos os projectos de arquitectura referentes a obras no local.

tes do BPP. A averiguação cautelar deverĂĄ fazer luz sobre os contornos de pagamentos efectuados pelo banco, entĂŁo liderado por JoĂŁo Rendeiro, a, pelo menos, quatro pessoas que com ele negociaram, sendo plausĂ­vel que possa ter ocorrido privilĂŠgio de credores. Aparentemente, o Banco Privado indemnizou esses clientes e Vaz Serra terĂĄ ressarcido a instituição, embora isso ainda nĂŁo seja claro Ă luz das averiguaçþes levadas a cabo pela PolĂ­cia JudiciĂĄria. A averiguação sobre o alegado papel de Serra levarĂĄ em conta, por um lado, se os clientes trataram com o BPP de operaçþes de risco ou de aplicaçþes de retorno absoluto e, por outro, se lhes assiste o direito de queixa. Os inspectores deverĂŁo Â’ Š€ milhĂľes de euros eventualmente inerentes a um emprĂŠstimo concedido a Pedro Vaz Serra por Fernando Gouveia, lĂ­der da MRG, Engenharia e Construção, SA. Apesar de Serra, ex-colaborador daquela empresa, se ter revelado indisponĂ­vel

para facultar esclarecimentos ao “CampeĂŁoâ€?, o nosso Jornal apurou que foram prestadas garantias ao referido empresĂĄrio. Uma casa de Bustos, outrora pertencente a uma um escritĂłrio existente em Coimbra passaram para a esfera patrimonial de Fernando Gouveia, cujas garantias terĂŁo sido acabadas de preencher por um cheque-caução de montante aproximado a um milhĂŁo de euros. HĂĄ dois anos, por ocasiĂŁo da sua candidatura Ă liderança do Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra, Serra disse cheirar-lhe “a subterfĂşgio para tentar lançar areia na engrenagemâ€? [a alusĂŁo a alegados problemas subjacentes ao BPP]. Ao reiterar o propĂłsito de protagonizar uma “evolução de geraçþesâ€? no seio ' # nada haver pendente no Banco Privado PortuguĂŞs a seu respeito ou acerca de familiares. “Estou de consciĂŞncia tranquilaâ€?, assinalou Vaz Serra ao declinar desistir do “projecto positivoâ€? que se propunha imprimir no Clube de EmpresĂĄrios.


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ACTUALIDADE

DE FEVEREIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Bloco de Esquerda pediu esclarecimentos ao Governo

Eleição da Distrital ocorrerå depois de amanhã

G. B.

O presidente da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) negou na Ăşltima semana a existĂŞncia de qualquer dĂşvida sobre o paradeiro de 52 milhĂľes de euros previstos para co do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), contrariando informação veiculada @ conta que Alfredo Marques + K to, desconhecer o paradeiro daquela verba. O lĂ­der da CCDR emitiu uma nota destinada a esclarecer o alcance de uma notĂ­cia difundida no dia anterior (26 de Janeiro) pela AgĂŞncia Lusa, garantindo que “a verba em causa nunca saiu K Y Regional ÂŤMais CentroÂťâ€? e @ de desenvolvimento urbano. Marques reafirmou a defesa do SMM no âmbito de um programa nacional e precisou ter sugerido a passa

Š +3 K Operacional de Valorização

=KY„ <ÂŒ tudo, indicou que, de momento, tal nĂŁo se encontra previsto. O gestor do programa “Mais Centroâ€? esclareceu ! $ # $ @ meramente indicativo, resultante do valor outrora previsto para apoio ao SMM no âmbito do III Quadro ' @ = tual Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgico Nacional). ? # -

Parlamentares do PSD visitaram as obras no Ramal, acompanhados dos presidentes das câmaras de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo

cente a uma recomendação ao Governo, aprovada pela Assembleia Municipal de Coimbra, preconiza que o [ $| ƒ]‚‡ mentado de 52 milhĂľes de euros para cerca de 135 (de modo a perfazer 30 por cento do investimento estimado < o lĂ­der da CCDR sublinha que nunca houve qualquer compromisso formal para " no referido instrumento de @ % Os esclarecimentos de Alfredo Marques parecem, no entanto, nĂŁo ter conven ˆ K do Bloco de Esquerda na Assembleia da RepĂşblica. Os deputados bloquistas K [ * | K & = cĂ­rculo e Coimbra e lĂ­der parlamentar da respectiva bancada) endereçaram idĂŞnticos requerimentos aos | Y# K blicas, tutelado por AntĂłnio

Continuidade do projecto

Viabilização Ă mercĂŞ de ajustes Os presidentes das câmaras municipais de Coimbra, Miranda do Corvo e LousĂŁ, respectivamente, JoĂŁo K } # =K[_< ^@ ] =K[_< ^ ' $ + =K[< Â? \ # Y# K # nio Mendonça. Ă€ hora de fecho da edição do nosso Jornal ainda nĂŁo era conhecido o resultado deste encontro, contudo, notĂ­cias veiculadas na vĂŠspera davam conta da intenção do governante em viabilizar a continuidade [ # %

Mendonça, e da Economia, sob a alçada de JosÊ Vieira da Silva, no sentido de apurar se, efectivamente, os 52 milhþes $ K grama Operacional Regional foram transferidos para um outro programa nacional e, se tal aconteceu, para qual. Os parlamentares do BE pretendem que o Governo, atravÊs das tutelas dos Transportes (Mendonça) e do QREN (Vieira da Silva), ! foi esta verba aplicada e @

nanciamento da continuação das obras do SMM, “que o K recomendou ao Governo, e que o ministro das Obras K # #|

cretizarâ€?. * | K & K [ w ‚w cutivo de JosĂŠ SĂłcrates um cabal esclarecimento sobre as novas datas previstas para a execução das empreitadas do [ + recalendarização das obras. â€œĂ‰ um projecto prioritĂĄrio que deve ser analisado com urgĂŞnciaâ€?

Y ˆ K K[_

# ] # $ de-semana, alguns dos locais nos concelhos da Lousã, Miranda do Corvo e Coim# | +@ # tempo decorriam as obras tendentes à concretização [ Mobilidade do Mondego (SMM). Face aos 100 milhþes de @ $ ]

da LousĂŁ, Miguel Macedo, lĂ­der da bancada social-democrata, considerou que ĂŠ preciso honrar os compromissos

! # @ Ă comissĂŁo que foi constitu $ pĂşblicos, “com urgĂŞncia e prioridadeâ€?, pronunciar-se

# % “NĂŁo estamos em tempo de gastar dinheiro mal gasto. Estamos em tempo de gastar bem o dinheiro que temos ! | ! " no mĂ­nimo, repor aquilo que tĂ­nhamos anteriormenteâ€?, sustentou Miguel Macedo. Entre a reabilitação do ]

$ @ lendarização das obras pre$ [ K[_ w a decisĂŁo para a comissĂŁo e ˆ $ do, no entanto, a convicção dos social-democratas de que X| @ que deve ser analisado com urgĂŞnciaâ€?. Y ˆ K K[_ Macedo, fez-se representar K [ $ ] @ Âœ K K Nuno Encarnação (deputados social-democratas eleitos pelo distrito de Coimbra), EmĂ­dio Guerreiro e Jorge Costa, coordenador da Co

" Y# K # Transportes e Comunicaçþes. Esta visita às obras no Ramal foi acompanhada por $@ * ] do Movimento Cívico de Cidadãos de Lousã e Miranda do Corvo e pelos presidentes das três câmaras municipais, * " K } # ^ ' $ + ^@ Ramos.

^@ ] sidente da Câmara de M i r a n d a d o C o r vo, e MaurĂ­cio Marques, anterior presidente da ' “ K $ serĂŁo os principais co Nuno na liderança dis K[_4' # " @ +" = @bado). Apesar de o prazo para entreg a de listas ter expirado apĂłs o fecho desta edição, fontes @ $ que a candidatura do economista Ă presidĂŞn '

" K _ ='K_< bricense dos social-de $ @ Ăşnica. K sa municipal Ă guas de Coimbra, ex-vereador e antig o lĂ­der concelhio conimbricense social-democrata, Marcelo Nuno

K + % Na liderança da Mesa da Assembleia Distrital K[_4' # ^ nando Guerra, prĂł-reitor da Universidade local, sucede a Jaime Soares, presidente da Câmara de „ ‡ $ K na presidĂŞncia do Conselho de Jurisdição, cabe a Francisco Rodeiro render Fernando Alves Correia. Y 'K_

@ ‡ K \ Vinha. Verónica Mendes,

K sĂŠs Rocha responderĂŁo pela secretaria-geral. No elenco de vogais contamse, entre outros, JosĂŠ ' K „ " Ricardo Cândido, JoĂŁo Belo, Cândido Malva, Artur Ferreira, Norberto K * " [@ * " K

" ‚ _ K \ " ^ ' $ K $ ^ K } tista. Ricardo Alves e LĂ­dio Lopes figuram, com Fe r n a n d o G u e r r a , n a Mesa, cabendo a JosĂŠ } @ ' Rui AntĂłnio e JoĂŁo Viais $ ^ ] deiro no Conselho de Jurisdição Distrital. Os ex-deputados Ă A s s e m b l e i a d a Re p Ăş blica Fer nando Antunes e Salvador Massano Cardoso assegurarĂŁo a coordenação polĂ­tica do K[_4' # parlamentares socialdemocratas e Requicha ^

@ X^ rum de reflexĂŁoâ€?. Uma platafor ma de estudos denominada “Coimbra tem futuroâ€?

@ K lo Júlio, JosÊ Manuel Canavarro e António Maló de Abreu. No Gabinete de Relaçþes com as Autarquias terão assento Her mano Almeida, António Albuquerque e Victor Baltasar.

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CARTĂ“RIO NOTARIAL MARIA DE FĂ TIMA PEREIRA PESSOA AvÂŞ. FernĂŁo de MagalhĂŁes, n.Âş 136, 2.Âş “Nâ€? e “Oâ€? 3000-171 COIMBRA Telefone 239 832022 - Fax 239840233

EXTRACTO

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de Justificação, lavrada no dia vinte e cinco de Janeiro de dois mil e onze, exarada a folhas 96 e seguintes, do Livro n.º 235, deste Cartório, Vítor Manuel Almeida Costa, NIF 154.647.330 e mulher Dulcínia Maria Branco da Silva, NIF 100.313.698, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de S. Martinho de à rvore, concelho de Coimbra, onde residem na Rua Moinho de Vento, nº 6, declararam que, com exclusão de outrÊm, eram donos e legítimos possuidores do prÊdio rústico, terra de cultura com oliveira, com a årea de quatrocentos e sessenta metros quadrados, sito em Moinho do Vento, freguesia de S. Martinho de à rvore, concelho de Coimbra, que confronta do norte com JosÊ Claro, sul Maria da NazarÊ Manita, nascente limite da freguesia e poente serventia, inscrito na matriz sob o artigo 710. Que, este prÊdio não se encontra descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Coimbra. Que, o identificado prÊdio veio à posse deles justificantes, por compra meramente verbal feita em mil novecentos e setenta e sete, a Rosaria Costa, solteira, maior, jå falecida, residente que foi em S. Martinho de Arvore, Coimbra. Após a referida compra, de facto, passaram a possuir o aludido prÊdio em nome próprio, cultivando-o e plantando årvores, posse que sempre foi exercida por eles de forma a considerarem tal prÊdio como seu, sem interrupção, intromissão ou oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizinhos, sempre na convicção de exercerem um direito próprio sobre coisa própria. Que, esta posse assim exercida ao longo de mais de trinta e três anos, se deve reputar de pública, pacífica e contínua. Assim, na falta de melhor título, eles primeiros outorgantes adquiriram o mencionado prÊdio para seu património, por usucapião, que aqui invocam, por não lhes ser possível provar pelos meios extrajudiciais normais. Estå conforme. Coimbra, vinte e cinco de Janeiro de dois mil e onze. O Colaborador Autorizado

CampeĂŁo das ProvĂ­ncias, n.Âş 559, Coimbra, 03 de Fevereiro de 2011

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Paradeiro de verba destinada ao Metro suscita dĂşvidas

Marcelo Nuno provåvel candidato único à liderança do PSD/Coimbra


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R

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S U B I R

ArmĂŠnio Ferraz – O presidente da Junta de Freguesia de Brasfemes empenhou-se em dotar a Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios locais de ĂłrgĂŁos sociais e aceitou uma das vice-presidĂŞncias da Direcção. Carlos Alexandre – O titular do Tribunal Central de Instrução Criminal mostra ao presidente do Supremo # * ‡ + ‡ ! hĂĄ magistrados a pensarem pela prĂłpria cabeça. Juiz de instrução do processo “Face ocultaâ€?, Alexandre estĂĄ a pĂ´r a claro a aparente ligeireza com que o presidente do STJ interveio nesse caso. Paulo Pinto de Albuquerque – Antigo magistrado judicial e, posteriormente, professor auxiliar da Universidade CatĂłlica, acaba de ser eleito como o jurista portuguĂŞs com assento no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Pinto de Albuquerque ĂŠ autor de um parecer, a pedido da defesa de Paulo Penedos no processo “Face ocultaâ€?, cujo teor dĂĄ ÂŤĂĄgua pela barbaÂť ao presidente do STJ e ao procurador-geral da RepĂşblica.

Miguel Gonçalves Docente da ĂĄrea cientĂ­fica de Contabilidade e GestĂŁo no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC), Miguel Gonçalves acaba de ser distinguido com o prĂŠmio nacional ‡ + investigação ligada Ă HistĂłria da Contabilidade. O jĂşri valorizou o trabalho do docente do ISCAC, intitulado “Confronto CrĂ­tico de Duas Escolas de Contabilidade: Estudo de Caso Envolvendo as Aulas de ComĂŠrcio K =’‹€š< \ # =’™Š›< # " + Â&#x; w" autoria, com o tĂ­tulo “E Depois da Aula de ComĂŠrcio =’‹  < _

" $| ‚ ' # lidade na Lisboa Oitocentistaâ€?. O prĂŠmio Martim ‡ ’››† | $ do Centro de Estudos de HistĂłria da Contabilidade, departamento da Associação Portuguesa de TĂŠcnicos de Contabilidade.

JosĂŠ Eduardo SimĂľes – A leitura do veredicto judicial acerca de trĂŞs processos em que JosĂŠ Eduardo SimĂľes ĂŠ arguido, prevista para 31 de Janeiro, foi adiaRui Namorado – Investigador do Centro de Estu- da para a segunda quinzena de Fevereiro. Apesar de as dos Sociais da Universidade de Coimbra e docente da alegaçþes da audiĂŞncia de julgamento terem ocorrido hĂĄ Faculdade de Economia, acaba de ser nomeado pelo mais de um mĂŞs, a presidente de um colectivo de juĂ­zes ˆ $

' + ‡ da Vara Mista de Coimbra, Elisabete Coelho Alves, in ‚ [ ='‡‚[<% " vocou necessidade de mais tempo para redigir o acĂłrdĂŁo. acompanhamento e de consulta por parte do Executivo Euclides Dâmaso – Procurador-geral adjunto, tono domĂ­nio das estratĂŠgias e das polĂ­ticas pĂşblicas de promoção e desenvolvimento da Economia social. Mi- marĂĄ posse, segunda-feira (07), como titular da Procura K[ ] ‡ | ! 3 doria-Geral Distrital (PGD) de Coimbra, ĂłrgĂŁo mĂĄximo do MinistĂŠrio PĂşblico na regiĂŁo Centro. A escolha do do sector cooperativo. sucessor de Alberto Braga Temido, que se aposentou, coube ao Conselho Superior do MinistĂŠrio PĂşblico (CSMP), tendo sido feita com base num elenco de trĂŞs PUBLICIDADE nomes propostos pelo procurador-geral da RepĂşblica, Fernando Pinto Monteiro. Euclides Dâmaso SimĂľes foi eleito com 15 votos favorĂĄveis e duas abstençþes, num universo de 17 votantes do CSMP. AlĂŠm de Euclides Dâmaso, director do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, faziam parte da lista Fernando PĂŞgo e Clara Mesquita Ribeiro. Outros procuradores-gerais adjuntos disseram ao “CampeĂŁoâ€? que a inclusĂŁo dos dois Ăşltimos na referida lista consistiu no A D E S C E R cumprimento de uma formalidade. Fernando PĂŞgo, que substituiu interinamente Braga Temido, tambĂŠm aguarda Teixeira dos Santos – Em resposta a um requeri- a aposentação e Clara Ribeiro estĂĄ hĂĄ pouco tempo a mento que um grupo de deputados socialistas apresentou exercer funçþes junto do Tribunal da Relação de CoimhĂĄ cerca de trĂŞs meses, para que nĂŁo fosse permitido aos bra. Euclides Dâmaso, que jĂĄ era membro do CSMP gestores pĂşblicos uma remuneração superior Ă do Presi- (eleito pelos seus pares), dirigia o DIAP conimbricense dente da RepĂşblica, o ministro das Finanças disse que o hĂĄ 12 anos, especializou-se no combate Ă criminalidade

X ‹ Â› +3 ’›‹› ’››‹ + de euros. É pena que Teixeira dos Santos ache que tal director-adjunto da PolĂ­cia JudiciĂĄria. " # &" Campos Coroa – Ex-presidente da AcadĂŠmica/ o quadro legal vigente. OAF, JosĂŠ EmĂ­lio Campos Coroa estĂĄ de luto devido Ana Jorge – Segundo a Direcção-Geral do Orçamen- ao falecimento da mĂŁe. O funeral realizou-se, na se [ $ ‡ [ + €’€ mana passada, no Algarve, de onde ĂŠ natural o mĂŠdico com um crescimento acumulado de 10,30 por cento na oftalmologista. O “CampeĂŁoâ€? endereça condolĂŞncias a despesa. JĂĄ o ministĂŠrio da SaĂşde garante que os gastos Campos Coroa. sĂł aumentaram 0,40 por cento. Os analistas de Teixeira Manuel Rocha – Manuel Rocha, director do dos Santos falam numa derrapagem de 411,50 milhĂľes de euros, contudo, a equipa de Ana Jorge contrapĂľe com ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra, foi agredido na o valor de apenas 212,60 milhĂľes de euros, menos 125 passada segunda-feira, Ă noite, por um grupo de desco +3 ! €€›% ! " nhecidos, junto Ă Estação de Coimbra B. Sofreu fractura do perĂłnio e lesĂŁo na articulação da perna direita e esquem fala verdade? coriaçþes ligeiras, segundo o prĂłprio, que o levaram a Gilberto MadaĂ­l – O “chumboâ€? aos novos estatutos internamento. Em nota escrita na pĂĄgina do Facebook, da Federação Portuguesa de Futebol, em assembleia-geral intitulada “Estou vivo e nĂŁo quero ter medo de ir a deste organismo, impĂľe uma clara derrota ao seu presi- Coimbra-Bâ€?, partilhada na rede social entre amigos e dente, que cogitava a recandidatura. Se quiser prosseguir conhecidos, Manuel Rocha relata que foi abordado por os seus intentos, Gilberto Madail terĂĄ de recontar espin- um indivĂ­duo, que na sequĂŞncia da abordagem o terĂĄ gardas. Por ora, HorĂĄcio Antunes saiu de cena mas, tal impedido de fechar a porta do carro, ao que o mĂşsico com nos jogos de futebol, prognĂłsticos nĂŁo sĂŁo fĂĄceis, reagiu, desencadeando-se a partir daĂ­ uma briga com agressĂľes fĂ­sicas, Ă qual se juntaram os companheiros $ %

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do outro homem, entre os quais uma mulher. Manuel Rocha revela-se indignado com a falta de solidariedade que sentiu da parte de quem assistiu ao sucedido e nĂŁo ajudou. “Tenho a perna partida, ĂŠ certo. Mas desta vĂŁo

[ $ ‡ [ % Quem vai tratar da violĂŞncia criminosa dos marginais e da criminosa (por omissĂŁo) passividade dos cidadĂŁos cumpridores?â€? - eis a questĂŁo... Gonçalo Miguel Melo Ribeiro – Gonçalo Miguel Melo Ribeiro, aluno da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, ĂŠ o novo presidente do Conselho Directivo do Orfeon AcadĂŠmica de Coimbra. Do mesmo ĂłrgĂŁo fazem parte Diana Paula Ferreira da Costa (vicepresidente, aluno da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia) e Ana Mafalda Rodrigues da Cruz (tesoureira, Faculdade de FarmĂĄcia), e os vogais Ana Margarida de Jesus Silva Santos (Medicina), Ana Rita Cruz Rosa (FarmĂĄcia), JoĂŁo Pedro de Almeida Porto (Medicina) e Maria Francisca de Meireles Padez Castro Vieira (Medicina). A Mesa da Assembleia Geral de SĂłcios ĂŠ presidida por Alberto JosĂŠ Marques da Silva (Medicina), Ana Rita Gomes Carvalho (1.Âş secretĂĄrio, Medicina) e Filipa Catarina Oliveira Figueiredo (2.Âş secretĂĄrio, FarmĂĄcia). O Conselho Fiscal ĂŠ composto por AntĂłnio JosĂŠ Marques Mota (presidente, F.C.T.U.C.), JoĂŁo Manuel Vaz Santos (1.Âş secretĂĄrio, F.C.T.U.C.) e Susana SĂĄ Pereira Laranjeiro (2.Âş secretĂĄrio, Economia). Tomaram posse no passado dia 2 de Fevereiro, em cerimĂłnia realizada na sede do Orfeon, no edifĂ­cio da AAC, na Rua Padre AntĂłnio Vieira. Paulo JĂşlio – O presidente da Câmara Municipal de Penela tem dado mostra de um dinamismo pouco comum. Fruto de grande empenho e competĂŞncia, a autarquia acaba de ver aprovada uma segunda candidatura ao programa estratĂŠgico “InovCâ€?, mediante a qual o municĂ­pio poderĂĄ alavancar uma iniciativa de incubação de empresas e apoio a empreendedores do concelho. Esta candidatura envolve uma parceria com o Instituto Pedro ‡ ! @ + &

@ � & " # $ % JosÊ Ribeiro Ferreira – O professor catedråtico do Instituto de Estudos Clåssicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, JosÊ Ribeiro Ferreira, Ê o $ _ "

" ‡ de Apoio ao Idoso (ADAI). Ribeiro Ferreira sucede no cargo a Maria LuĂ­sa Xavier da Cunha Vaz. Ao tomar posse nas novas funçþes, o catedrĂĄtico manifestou que | " X $ & " % Paulo Mota Pinto ‰ ‡ “ # $ “Parlamento dos Jovensâ€?, organizada pela Assembleia da RepĂşblica, o deputado do PSD, eleito pelo cĂ­rculo eleitoral de Coimbra, deslocou-se esta semana Ă escola secundĂĄria da Infanta D. Maria para explicar aos alunos como funciona o Parlamento e elucidar os jovens sobre a actividade dos deputados e a sua importância. SĂŠrgio Pereira – Eleito por unanimidade, ĂŠ o novo presidente da Direcção da Associação FilarmĂłnica Barrilense. Depois de dois mandatos como vice-presidente do Conselho Fiscal, SĂŠrgio Pereira continua nos ĂłrgĂŁos sociais da colectividade de Barril de Alva (Arganil), mas com mĂĄxima responsabilidade, atĂŠ 2014. Dar continuidade Ă formação musical, realização de concertos e cumprimentos de compromissos assumidos com outras 3 " nidas pelo novo presidente da Associação FilarmĂłnica Barrilense. Filipe Teixeira – Tudo apontava para a vinda do | | 4Y ^ | emprestado pelo Metalurg Donetsk; contudo, questĂľes burocrĂĄticas acabaram por inviabilizar o regresso do jogador ao clube de Coimbra, onde jogou entre 2005 e 2007. A Liga Portuguesa de Futebol nĂŁo aceitou o documento que foi enviado por fax, da Ucrânia, o que obrigaria a que a assinatura de Filipe Teixeira fosse reconhecida em Portugal.


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FACTOS DA SEMANA

Associação manifesta-se em prol da esterilização Uma manifestação, ocorrida no passado sĂĄbado de manhĂŁ, junto Ă Câmara Municipal de Coimbra, relançou a ideia defendida pela Associação Portuguesa de Direitos dos Animais – A.P.D.A, a esterilização obrigatĂłria dos animais abandonados, recolhidos e encaminhados para adopção, assim como a esterilização gratuita ou a baixo custo para os animais cujos detentores comprovem pertencer a famĂ­lias carenciadas. A A.P.D.A defende de igual modo X # ÂŒ

$ @ # ! Π3 ! ! + | ! ! Π" = < # "

3 "

+ "

3 " ! + os problemas existentes no respectivo concelho.â€? Em Coimbra, a manifestação foi organizada por Joana Cipriano, Maria JosĂŠ Chau e a Andreia Rocha e foi essencialmente divulgada pelo Facebook e por email. NĂŁo teve a adesĂŁo esperada, mas como disse Joana Cipriano, ao CampeĂŁo, era poucos “mas bonsâ€?, ou seja, quem lĂĄ esteve manifestou toda a sua convicção nesta ideia @ $ & $ ! $ + ser realizadas nos prĂłximos meses. Os manifestantes estiveram 3 e a quem os abordava no sentido de saber o motivo da iniciativa. 3 +

junto Ă s câmaras municipais. Jornadas de Educação e Formação de Adultos em Coimbra As III Jornadas de Educação e Formação de Adultos decor rem nos prĂłximos dias 3 e 4 de Fevereiro em Coimbra, reunindo †€€ $ 3 % Y Grupo de Estudos de Educação e Formação da Universidade de ' # =ˆ‚‚^?'< $ " ^ K ' ‚ " ? $

' bra, ĂŠ a entidade organizadora desta iniciativa que terĂĄ lugar nos espaços da Unidade PedagĂłgica Central da FCTUC do Polo II, estando o programa detalhado disponĂ­vel no endereço electrĂłnico: http://www.uc.pt/fpce/jefa/. Segundo o professor universitĂĄrio LuĂ­s Alcoforado, estĂĄ em Coimbra “uma grande representação dos investigadores e docentes universitĂĄrios portugueses deste domĂ­nio, bem como muitos dos agentes que, de norte a sul do paĂ­s, $ @ $

predominante. O programa contarå ainda com a participação de + #

Â&#x; w" " sobre uma ĂĄrea de conhecimento e intervenção que, ao longo das Ăşltimas dezenas de anos tem vindo a concentrar investimen

$ 3 ! $ # + “ ! @$ teĂłrica, reconhecida e desenvolvida em Centros de Investigação e Universidades de todas as latitudes e longitudes.â€?

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Longa noite com pivete A Polícia Municipal de Coimbra efectuou, na semana passada, uma acção preventiva e de sensibilização visando bares e espaços de diversão nocturna da cidade, entre eles o da Associação AcadÊmica. $ * " ' } + dois edis, João Orvalho e Carlos Cidade, registou incumprimento de regras båsicas de higiene e segurança e alertou para a questão do

% ‚ + $ $ bares, maioriatariamente frequentados por rapazes e raparigas muito novos. Excepção feita ao bar da AAC, onde abundam funcionĂĄrios da empresa de segurança privada “365â€?, a generalidade dos espaços acusa os efeitos da crise econĂłmica e social. Noutro espaço de diversĂŁo $ $ Â? + w $ % [ K Municipal. Seria? Mas o chĂŁo indiciava nĂŁo ver esfregona hĂĄ meses... uma iniciativa dedicada ao tema “Alertar e NĂŁo Alarmarâ€?, organi zada pela Delegação Centro da FPC, presidida por Polybio Serra [ $ Y | K" =[ <% $"

dois dias, na Quinta das LĂĄgrimas, onde estarĂŁo presentes vĂĄrios especialistas para abordando temas relacionados com a cardiologia. 3 # _ " ' ^K' = $ [@ } Š Â’%¢< š› ‹š‹ Š›‹ $| ÂŁ # % % “MĂŁe e Pai Coragemâ€? com balanço positivo

" _ „ = _ „< tou, recentemente, em Coimbra, os resultados do projecto “MĂŁe e K ' % _ $ $ €€‹ €’€ " $ # $ +

$ "

# & # & + $ $ $ tarefas de Ă­ndole domĂŠstica e familiar. Com um balanço extrema mente positivo, este projecto, coordenado por SĂłnia Lopes, foi desenvolvido junto de pais e mĂŁes, acompanhados pela ADAV ou + 3 ' # # @ de rendimento social de inserção ou desempregados e pessoas @ $ parentais, gestĂŁo e economia domĂŠstica e inserção laboral. Apoia do pelo Quadro de Referencia EstratĂŠgico Nacional, Programa Operacional de Potencial Humano e ComissĂŁo para a Cidadania e Igualdade de GĂŠnero, o projecto “MĂŁe e Pai Coragemâ€? permitiu fazer o acompanhamento destes casos atravĂŠs do Gabinete de Â? ^ 3 # & " $

estendendo a sua acção a cerca de 1 300 destinatårios directos e mais de 15 000 pessoas da sociedade civil.

Vereadores (à direita) ouvem indicaçþes de um fiscal

ao serviço de Expediente Geral. Para alĂŠm da reorganização da ĂĄrea ocupada pelo Serviço de Taxas e Licenças e Obras # 3 MunicĂ­pio presidido pelo autarca socialista Fernando Carva lho pretende melhorar a organização e o tempo de resposta do Serviços e Aprovisionamento, aumentar a satisfação e as 3 plano de prevenção de riscos, incluindo o combate Ă corrupção 3 w % ‚ # $ # " qualidade “que pretende incentivar a cultura do trabalho de equipa, a formação dos colaboradores, a partilha de compe " " + %

Coimbra no “topâ€? da RepĂşblica Y ' da Escrita, pelo presidente da ComissĂŁo Nacional para as ' 3 ' @ ] # ” ' # @ no terceiro lugar das cidades com mais actividades, a seguir a Lisboa e Porto. Artur Santos Silva destacou que a Univer sidade de Coimbra foi, de longe, aquela que mais iniciativas $ $ & " dos dois mais importantes colĂłquios internacionaisâ€? sobre ] # ! 3 % sessĂŁo englobou o lançamento da medalha comemorativa ' @ ] # # „ } $ '“ * | & $ Santos, assim como da colecção de 30 postais “A RepĂşblica na toponĂ­mia de Coimbraâ€?, dada a conhecer por Amadeu ' $ + > % Y

" 3 ! X " ! envergonhar do empenhamento cĂ­vico e da generosidade das # ! ! $ $ ! Penacova acolhe exposição dedicada Ă RepĂşblica A exposição itinerante “Viva a RepĂşblicaâ€? pode ser visitada $ % _ [ | +" # \ " K $ % Silva que desejou para Coimbra “um protagonismo na vida ! X 3 pĂşblica do paĂ­s que teve no passadoâ€?, com o presidente da Detidos pela PSP dedicavam-se ao trĂĄfico mais marcantes da histĂłria de Portugal no sĂŠculo XXâ€?, explica '“ * " K } # ! junto a escolas a vereadora da Cultura no MunicĂ­pio de Penacova, Fernanda “continue a ser uma escola de cidadania, com novos sinais de K[K $ $ =^ Veiga. No percurso desta exposição, o visitante ĂŠ convidado vitalidade, tĂŁo precisos neste tempo cinzento que vivemosâ€?. ^ &< $ @ @ a acompanhar o triunfo da ideia republicana, a instauração do BV de Coimbra: Impulso a novo quartel na “Baixaâ€? estupefacientes, segundo informação divulgada pelo Comando regime, a participação de Portugal na I Grande Guerra, a vida O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, JoĂŁo Paulo Distrital de Coimbra. Os dois homens, com 25 e 27 anos de idades, polĂ­tica, social, cultural e artĂ­stica deste perĂ­odo atĂŠ Ă Ditadura } # ! + estavam a ser vigiados por elementos da Esquadra de Investigação ‹ ’› † # ' $ " ^ ^ & ! $ Â? " ‚ ‡ $ %

" > @ } # „ @ vĂĄrias denĂşncias de encarregados de educação, funcionĂĄrios e Organizada pela Cultideias, esta mostra ĂŠ de entrada livre e conta $ " membros dos concelhos executivos de escolas daquela zona, '

" ‡ ' 3 novo quartel na avenida de FernĂŁo de MagalhĂŁes. O edil prometeu w $ * " [ $ + ! alertando para a presença de estranhos que estariam a vender estu CentenĂĄrio da RepĂşblica. " X % ] | pefacientes a alunos. Residentes na Figueira da Foz, os dois detidos

" > @ * " [ $

tinham na sua posse 211 gramas de haxixe, material estupefaciente Município da Lousã com certificação X & % X' !

 Â€ $ % ‡ " de serviços renovada PSP apreendeu cerca de 100 euros em dinheiro, provenientes da & €’€ $ ^ " +" w % venda da substância ilĂ­cita. \ " # $ " " [ }„ ' # $ # $ estudo prĂŠvio destinado a aferir aquilo que ĂŠ possĂ­vel fazer na Fundação Portuguesa de Cardiologia " X} w % * " [ $ " ! #| ! ‡K ‚‡ `[Y ›€€’” €€‹% Y

participou o presidente da Junta de Freguesia de Santa Cruz, Pinto promove jornadas em Coimbra As XI Jornadas da Fundação Portuguesa de Cardiologia

! “ # 3 " [ # # X =^K'< $" & ' # €Š €† % ! # | " activo� da cidade e uma escola de pedagogia. PUBLICIDADE


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Clivestre ĂŠ uma referĂŞncia em S. Silvestre

Oferta variada em medicina dentĂĄria e noutras especialidades RAMO Mecicina FUNDAĂ‡ĂƒO 2002 PROPRIEDADE E GERĂŠNCIA Dr.ÂŞ NatĂŠrcia Lourenço MORADA Urbanização Quinta da Varela – Lote 103 Lj. Esquerda – S. Silvestre (Coimbra) HORĂ RIO – Consultas, dias Ăşteis das 14h00 Ă s 20h00, e sĂĄbados das 9h00 Ă s 13h00. Ă€ segundafeira e Ă sexta-feira, das 10h00 Ă s 12h30.

A Clivestre – ClĂ­nica MĂŠdica DentĂĄria, Lda., fundada pela mĂŠdica dentista NatĂŠrcia Lourenço, em 2002, tem uma oferta variada em medicina dentĂĄria, bem como noutras especialidades clĂ­nicas. Se o assunto ĂŠ a saĂşde oral (e esta ĂŠ a vertente dominante), os clientes tĂŞm ao serviço os mĂŠdicos dentistas NatĂŠrcia Lourenço, Ana Rita Costa, Sofia SimĂľes, Ana PlĂĄcido, SĂłnia Fangaia e Pedro Pestana.

Ainda neste domínio, a oferta passa por respostas vårias, nomeadamente, ortodontia (Dr.ª Anabela Paula), prótese fixa e removível, cirurgia (Dr. Pedro Pestana), implantologia (Dr. Pedro Sousa) e oclusão. Recentemente, NatÊrcia Lourenço investiu numa nova cadeira de dentista, mais confortåvel para os doentes e mais pråtica para quem exerce a profissão. Na sala, as crianças (nem sempre favoråveis a uma

ia ao dentista, assim como alguns adultos)

têm tratamento especial e atÊ um cantinho que lhes Ê dedicado. Os outras especialidades clínicas disponíveis são a otor rinolaring ologia (Dr. Luís Filipe Silva,), reumatologia (Dr.ª Maria João S a l va d o r ) , n e u r o l o g i a (Dr.ª Cristina Machado), ginecologia e obstetrícia (Dr.ª Sónia Gonçalves, da Maternidade Daniel de Matos), pediatria (Dr.ª Zita) e psicologia clínica (Dr. Luís Simþes) Aacupunctura geral (da responsabilidade do Dr. JosÊ Manuel Gânda-

ra), alarga a oferta à Medicina Tradicional Chinesa, com consultas que visam emag recimento natural, mesoterapita/ lipólise (adelgaçamento localizado) e tratamento de celulite. A C l ive s t r e Ê u m a clínica de referência na freguesia de S. Silvestre, a p o u c o s m i nu t o s d e Coimbra. O acesso fazse pela estrada que liga esta cidade à Figueira da Foz. Olhando com atenção as placas, o condutor corta para S. Silvestre e depois na primeira cortada à esquerda.

Empresa sedeada em Serpins, LousĂŁ

561"57 “Relativamente Ă actividade em 2010, destacase o aumento da sua quota de mercado e da sua aposta no processo de internacionalização. Os mercados emergentes foram determinantes para garantir o nĂ­vel da actividade que a empresa portuguesa tem vindo a alcançar, dado que foram menos afectados pela crise mundialâ€?, sublinham. A EFAPEL exporta os seus produtos para 45 paĂ­ses distribuĂ­dos pelos quatro continentes, representando os mercados externos cerca de um terço da sua facturação global. A Ucrânia e o Suriname foram os dois

B R E V E

ConsórcioCasais/EusÊbios entrega escolas O consórcio formado pelas empresas de contrução Casais e EusÊbios entregou, no último fim-de-semana, as empreitadas realizadas nas escolas de Dr. Joaquim de Carvalho (Figueira da Foz) e Marques Castilho (à gueda), no valor total de 23 milhþes de euros. Trata-se de intervençþes levadas a cabo no âmbito dos projectos de construção e remodelação dos estabelecimentos de ensino, tutelados pela Parque Escolar, EPE. Do conjunto de empreitadas assumidas e concluídas pelo consórcio fazem parte outras obras em escolas do Porto, Vila Nova de Gaia, Póvoa do Varzim e Braga. Em fase final de conclusão pela Casais/EusÊbios estão os centros escolares do Valado dos Frades (NazarÊ) e de Ferreira do Zêzere. Em breve, o consórcio deve iniciar as empreitadas das escolas de Castelo de Paiva e Vale de Cambra.

Robbialac apoia a cultura A Clivestre trabalha em prol da saĂşde oral, e nĂŁo sĂł

Uma nova cadeira de dentista proporciona maior conforto aos doentes e facilita trabalho dos mĂŠdicos

A EFAPEL, a maior empresa nacional de fabrico de material elĂŠctrico de baixa tensĂŁo, com sede em Serpins (LousĂŁ), “registou um ligeiro crescimento das suas vendas lĂ­quidas no Ăşltimo ano, as quais atingiram os 23 milhĂľes de euros.â€? De acordo com informação veiculado pela assessoria de comunicação da empresa, “este crescimento homĂłlogo de quatro por cento ficou aquĂŠm dos objectivos definidos para o ano que ter minou, tendo sido afectado pela conjuntura econĂłmica actual de diversos mercados europeusâ€?.

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n ovo s m e r c a d o s p a r a onde a empresa começou a exportar em 2010. Em ter mos de investimentos, foram investidos cerca de 3,8 milhþes de euros em activos fixos, sobretudo destinados à construção da nova unidade produtiva do grupo, que deverå entrar em funcionamento no próximo semestre. O investimento em IDI (Investigação, Desenvolvimento e Inovação) atingiu os 422 mil euros e na årea de formação, a empresa terå, de acordo com a mesma fonte, investido 40 mil euros, tendo sido, ao longo do ano, contratados

mais 17 novos profissionais, para as åreas de engenharia e comercial e marketing. No afã de promover a sua actividade e a captação de novos clientes, a empresa participou em 13 feiras internacionais e em fortes campanhas publicitårias e de patrocínios. Em relação a este último aspecto, a empresa associou-se às Tintas Barbot para patrocinar a equipa de ciclismo do Gaia Clube de Ciclismo, que passa a designar-se equipa Barbot-Efapel. Esta equipa prevê disputar vårias provas nacionais, destacando-se a

Volta a Portugal, e jå tem assegurada a participação em provas, em Espanha, a Volta a Castela e Leão, Astúrias e a Subida Al Naranco e Extremadura. A EFAPEL patrocina ainda, hå jå alguns anos, a equipa profissional de futebol da AcadÊmica de Coimbra, alÊm de outras campanhas publicitårias que faz regularmente no âmbito da Super Liga de Futebol. O objectivo destas acçþes de publicidade e patrocínio Ê aumentar a notoriedade da marca E FA P E L e m t e r m o s do grande público e de potenciais novos clientes.

A Tintas Robbialac S. A. associou-se ao Círculo de Cultura Portuguesa oferecendo 350 litros de tinta para a recuperação do Convento de Santa Claraa-Velha, em Coimbra. Edifício datado do sÊculo XVII, onde esteve instalado o Museu Militar, $ melhores condiçþes para acolher a instituição que se dedica à promoção e divulgação da cultura portuguesa, designadamente, desenvolvendo actividades culturais e sociais, como espectåculos de música, dança, teatro e exposiçþes.

Dia dos Namorados em Cantanhede A Associação Empresarial de Cantanhede estĂĄ a promover uma campanha dirigida aos estabelecimentos do comĂŠrcio tradicional do concelho. Os clientes que efectuarem compras = com um dĂ­stico alusivo ao tema) receberĂŁo um brinde relacionado com o Dia dos Namorados, que se assinala a 14 de Fevereiro. Trata-se de uma iniciativa apoiada pelo programa “ModComâ€? que pretende contribuir para a dinamização do comĂŠrcio local e de proximidade.

Forum Coimbra entrega Toyota Prius Residente na Figueira da Foz, PatrĂ­cia Dias foi a contemplada com o Toyota Prius Premium sorteado pelo Forum Coimbra, no âmbito da campanha “Vai passar o Natal em Branco?â€?. Para participar neste

! & sem compras nas vårias lojas do Fórum Coimbra tinham apenas de trocar os comprovativos de compras no valor de 25 euros por um cupão de participação e colocå-lo na tômbola colocada junto ao balcão de informaçþes.


BOM SUCESSO

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DĂĄrio AcĂşrcio preside Ă Junta de uma freguesia que tem uma vasta toalha lĂ­quida e apenas possui um moinho, dos muitos que jĂĄ existiram

Valorizar a lagoa da Vela e fazer um centro escolar A lagoa da Vela, com uma årea de 70 hectares de ågua, merece particular destaque na freguesia do Bom Sucesso, concelho da Figueira da Foz, onde o presidente da Junta anseia pela construção de um centro escolar, a conclusão do saneamento e gostava de erigir um monumento ao gandarez. LU�S SANTOS

A freguesia do Bom Sucesso situa-se no extremo setentrional do concelho da Figueira da Foz (entre a de Quiaios e a da Tocha), em plena região da Gândara, sendo ainda recente a sua criação (13 de Julho de 1985).Com um novo presidente de Junta de

Freguesia, DĂĄrio Figueiredo AcĂşrcio (PSD), o executivo destaca-se pela pluralidade, ao ser tambĂŠm constituĂ­do por Isabel CĂŠsar Pereira (secretĂĄria), do movimento “Figueira 100 por centoâ€?, e MĂĄrio Fajardo AcĂşrcio (tesoureiro), pelo PS. Este ĂłrgĂŁo autĂĄrquico nĂŁo foge Ă regra, “com uma situa " virtude das dĂ­vidas existentesâ€?, conforme dĂĄ conta DĂĄrio AcĂşrcio, pelo que o cumprimento do programa eleitoral % Um dos anseios ĂŠ a concretização de um centro escolar, na sede de freguesia, o que, segundo o autarca, “seria mais barato, evitando as despesas de manutenção em vĂĄrios estabelecimentos, e melhorando a qualidade de ensinoâ€?. A escolas do 1.Âş ciclo de Camarção e de Morros estĂŁo encerradas, enquanto a do Castanheiro e do Poço Frio/Pedros estĂŁo sĂł

parcialmente ocupadas. A juntar a isto existem três jardins de infância, podendo alguns deles vir a encerrar com a diminuição da natalidade. Outra das preocupaçþes refere-se ao saneamento båsico, que falta na zona nascente da freguesia, nomeadamente em Marianas, Martinhas, Regateiros, Gestinha, Arneiro de Sazes e Camarção, apesar de nesta localidade haver uma Estação de Tratamento de à guas Residuais e onde foi feito apenas entre 300 a 400 metros de tubagens numa rua, mas sem ligação à ETAR. Dårio Acúrcio gostaria de erigir um monumento de homenagem ao gandarez, dar visibilidade ao moinho existente no Largo da Feira e revitalizar este espaço - onde se realiza o mercado semanal, ao såbado, e a feira ao dia 22 de cada mês -, possibilitando a reabertura da maioria das lojas que estão encerradas.

Com lagoa e praia

A freguesia do Bom Sucesso possui a lagoa da Vela, um “bem nacionalâ€?, conforme assinala DĂĄrio AcĂşrcio, que precisa de ser preservado e valorizado, independentemente do avanço, ou nĂŁo, do projecto de um campo de golfe para as imediaçþes. A lagoa tem uma extensĂŁo de 2,5 quilĂłmetros e uma largura de 250 metros, tendo sofrido uma maior agressĂŁo ambiental nos finais do anos 60 e na dĂŠcada de 70 (do sĂŠculo XX) devido a uma agricultura intensiva e criação de vacas leiteiras, com escorrĂŞncias que atravĂŠs dos terrenos arenosos Â&#x; % DĂĄrio AcĂşrcio recorda que nos anos 50 e 60 chegou a haver arte xĂĄvega na lagoa da Vela, com a campanha dos

Fique a conhecer ORAGO Nossa Senhora dos RemĂŠdios. POPULAĂ‡ĂƒO 3.500 habitantes. Ă REA 69 quilĂłmetros quadrados. POVOAÇÕES Camarção, Arneiro de Sazes, Loureiros, Gestinha, Castanheiro, Lomba de Pau, Regateiros, Martinhas, Mananas, Bom Sucesso, Lomba do Poço Frio, Pedros e Morros. ACTIVIDADES ECONĂ“MICAS Agro-pecuĂĄria, agricultura diversificada, serviços. FESTAS E ROMARIAS Festa da Nossa Senhora dos RemĂŠdios. A VISITAR Igreja Matriz do sĂŠculo XVII, Capela de Nossa Senhora dos RemĂŠdios, Lagoa da Vela, Moinhos, Ponte Romana do Camarção, Praia da Costinha. COLECTIVIDADES Associação Cultural e Recreativa do Bom Sucesso, UniĂŁo Desportiva da Gândara (III DivisĂŁo Nacional de Futebol), Centro Social Vela Azul

Peraltas e a dos Ramires. Ali abundava o pimpão, a carpa, a pardelha, a taínha, o robaco, as enguias, espÊcies que desapareceram, ou reduziram muito, com a introdução do achigã e, depois, da perca. Descobrir o } [

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$ que a freguesia tem oito quilĂłmetros de costa, estando no seu territĂłrio a praia selvagem da Costinha, procurada por

Â? % O topĂłnimo “Bom Sucessoâ€? teve a sua origem no facto de, antigamente, se acreditar que as ĂĄguas das lagoas eram milagrosas. Conta o povo que essas ĂĄguas curavam diversas doenças e quem nelas se banhasse e rezasse a N.ÂŞ S.ÂŞ dos RemĂŠdios. Como toda a população dizia que as ĂĄguas eram “um sucessoâ€?, assim teve origem o nome da povoação.

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ACTUALIDADE

DE FEVEREIRO DE 2011 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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A pensar na reabilitação dos presos

Brasfemes

Grupo de cidadãos prepara proposta para “novas cadeias”

Amigos deram as mãos em prol dos Bombeiros

I.C.

Maria da Graça Campos, professora universitária e membro de um grupo de voluntariado que visita a prisão e se preocupa com a qualidade de vida dos prisioneiros, está a dinamizar um projecto, em Coimbra, que visa a criação de pequenas cadeias, semelhantes às antigas cadeias de comarca, entretanto desactivadas, que designa de “ninhos”. A ideia foi apresentada pela própria durante o debate que se seguiu a uma palestra proferida pelo presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), Duarte Nuno Vieira, sobre tortura em estabelecimentos prisionais e o esforço das Nações Unidas (do qual é perito) na descoberta e denúncia destas situações. Maria da Graça Campos fez circular entre as pessoas, que assistiram PUBLICIDADE

à palestra inaugural de mais um ciclo de jantares “Quintas na Quinta”, promovido pela Fundação Inês de Castro, o mesmo saco que usa para receber donativos para a acções de voluntariado, desta vez para obter contactos e o que chamou de “boasvontades” para a ideia que defende. Segundo disse, brevemente vai ser anunciada a associação que permitirá pôr de pé o estudo das novas cadeias, que, sendo estruturas pequenas, terão por missão reabilitar os presos para a vida depois de terem cumprido as respectivas penas. Uma das duras realidades das cadeias que motivam Maria da Graça Campos é a toxicodependência. A professora da Faculdade de Farmácia dda Universidade de Coimbra e membro activo do Grupo de Voluntariado Mateus

25, lamenta o facto dos presos que entram toxicodependentes saiam anos depois toxicodependentes na mesma e sem preparação para a vida. Urge, na opinião dela, tomar medidas para esta situação se altere, a ideia que propõe são estas pequenos e novas cadeias, que em tom carinhoso apelida de “ninhos”. Existe a ideia. Maria da Graça Campos espera agora que estas boas-vontades recolhidas a ajudem a dar consistência ao projecto que, brevemente, terá uma página no Facebook, de modo a envolver e cativar o maior número de pessoas. «Tortura, Medicina e Direitos Humanos» foi o tema da conferência de Duarte Nuno Vieira que, no final, deixou Rui de Alarcão “sem palavras”, como o próprio disse, ainda chocado com o testemunho das visitas que o presidente do INML

realizou na qualidade de consultor do anterior relator das Nações Unidas para a tortura Manfred Nowak, agora substituído por Juan Mendez. Imagens chocantes, que dão conta da desumanidade que marca o dia-a-dia de algumas prisões por esse mundo fora, nomeadamente em países africanos (com a Nigéria a destacar-se pelos piores exemplos), da América Latina, da Ásia e também da Europa, serviram de suporte à intervenção. Segundo Duarte Nuno Vieira, “não há países que possam afirmar que não há tortura”, porquanto “as forças policiais, militares e agências são compostas por pessoas que têm as suas idiossincrasias e, mesmo que algum país promova os direitos humanos e forme os seus profissionais, há sempre algum que falha.”

Depois de um impasse que ameaçou deixar a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes (AHBVB) sem Direcção, um grupo de amigos da corporação constituiu uma lista (única) que deu corpo aos novos órgãos sociais. O plenário de sócios da AHBVB tinha sido confrontado, há um mês, com a falta de qualquer lista candidata aos corpos gerentes. Bruno Santos, que saiu do corpo activo para liderar a instituição humanitária, é coadjuvado pelos vice-presidentes Eduardo Figueiredo, ex-ajudante de comando, e Arménio Ferraz, presidente da Junta de Freguesia de Brasfemes (PS). José Alberto Ferreira e Helder Barjona serão secretários da Direcção, António Cordeiro será o tesoureiro, Rui Nabo tesoureiro-adjunto, Dulce Correia e José Rocha vogais e Fernando Marques e Vítor Oliveira vogais suplentes. Gonçalo Santos presidirá à Assembleia Geral, de cuja

Mesa farão parte João Paulo Marques (vice-presidente), Isabel Cruz e Rui Figueiredo (secretários). Ao Conselho Fiscal irá presidir Jorge Sineiro, sendo coadjuvado por Mário Marques e Marco Rodrigues; Evaristo Gonçalves e Henrique Dinis serão os vogais suplentes deste órgão. A melhoria das condições de trabalho dos bombeiros e o reforço da participação dos sócios na vida da instituição humanitária são duas das traves-mestras do plano de acção dos futuros órgãos sociais. Os associados têm o direito e o dever de conhecer o dia-a-dia da corporação e as reuniões da Assembleia Geral da AHBVB servem, também, para os manter informados, assinala o programa da única lista. A futura Direcção propõe-se apresentar candidaturas ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para conclusão das obras do sector operacional dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes.


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Pedem autarcas das freguesias de Santa Cruz e de S. Paulo de Frades

Melhor escoamento da ĂĄgua e menos velocidade A Estrada de Coselhas tem inĂ­cio na freguesia de Santa Cruz e termina na freguesia de S. Paulo de Frades, atravessando parte das freguesias de Eiras e de Santo AntĂłnio dos Olivais. Pinto dos Santos, presidente da Junta de Santa Cruz, tem 68 anos de idade e ainda se lembra bem das fĂĄbricas que, no seu tempo de menino e moço, se implantaram Ă beira da estrada e a partir daĂ­ desenvolveram as respectivas actividades. A maior parte dessas indĂşstrias nasceram e morreram ali. Outrora fervilhantes, hoje nĂŁo sĂŁo mais do que ruĂ­nas, com que a cidade ĂŠ obrigada a $ $ % ‚w Â&#x; te disso, sĂŁo os escombros da antiga fĂĄbrica de curtumes, mesmo ao inicio da

estrada, junto a uma das mais concorridas entradas de Coimbra, a Casa do Sal. Situando-se nas dÊcadas de 50 e 60, o autarca recorda ainda o barulho, os cheiros e toda a movimentação resultantes de uma actividade laboral intensa ao longo do estrada. Para alÊm dos curtumes recorda-se das fåbricas de pregos, de sebo e de malhas. Exemplo contrårio Ê a Fucoli, uma fundição que se tem mantido em laboração constante e em posição confortåvel entre as empresas de âmbito nacional, e Ê, actualmente, a fåbrica emblemåtica da Estrada de Coselhas. Com o tempo, desapareceram as fåbricas e foram surgindo os prÊdios de habituação. A dÊcada de 90, e

jĂĄ neste sĂŠculo, as construçþes tĂŞm vindo a sucederse. A densidade urbanĂ­stica ĂŠ grande e levanta alguns problemas, nomeadamente no escoamento das ĂĄguas pluviais. O autarca insiste, e mostra no local, que as manilhas sĂŁo demasiado estreitas para os caudais que se formam em dias de chuva rigorosa. Defende uma solução em “meia canaâ€?. Pinto dos Santos jĂĄ levou o assunto Ă Assembleia Municipal e estĂĄ solidĂĄrio com os moradores que nos dias de chuva temem pelos seus bens. HĂĄ lugares onde temem pelo risco de resvalamento de terras, tal como aconteceu na Avenida ElĂ­sio de Moura hĂĄ nĂŁo muitos anos atrĂĄs. Estrada fora, chegamos a S. Paulo de Frades.

Pinto dos Santos lembra-se bem do tempo em que a Estrada de Coselhas era a morada de importantes fĂĄbricas de Coimbra

AĂ­, HĂŠlio Paulino, o presidente da Junta de Freguesia tambĂŠm se queixa de alguns problemas de

escoamento de ĂĄguas pluviais e revela-se preocupado com a velocidade com que alguns condutores se

fazem à estrada. Ainda assim, a situação jå foi pior, pois agora existem lombas redutoras.

O percurso de uma estrada no tempo deduzir da data gravada na pedra do pilar da margem esquerda da ribeira do lado jusante – 1881. Esta ponte localiza-se junto ao acesso Ă Circular Externa a partir de Coselhas. Em Março de 1883, estĂŁo a bom ritmo as terraplanagens. Ainda nesse ano o gover no concede um subsĂ­dio para a construção do lanço da dita estrada para a parte compreendida entr e a Casa do Sal e o

Lar go do Pr omotor. Em Fevereiro de 1888 a estrada da Ponte de Ă gua de Maias ao Dianteiro encontrava-se em completo estado de ruĂ­na pelo que Abril se mandam executar obras e em Junho se orçamentam as despesas das reparaçþes a fazer nas cortinas dos aquedutos da estrada de Coselhas que haviam sido destruĂ­das. A estrada sofrerĂĄ grande intervenção nos anos cinquenta do sĂŠculo XX.â€?

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municipal de Coimbra Casa do Sal-Promotor, por Vale de Coselhas ao Dianteiro, regulando-se o depĂłsito de terrĂľes de modo a nĂŁo prejudicarem a agricultura e o natural esgoto das ĂĄguas. Pelos finais de 1881 a estrada construiu-se de for ma rĂĄpida: em Setembro de 1881 arremata-se o empedrado da ÂŤestrada de Coselhasâ€? (primeira vez que assim ĂŠ designada), em Outubro levantam-se 1.615$916 r eis para pagamento das obras na estrada de Coimbra ao Dianteiro e em Dezembro pagam-se expropriaçþes. Embora a documentação nĂŁo refira a construção da ponte do Promotor, a realidade ĂŠ que esta obra terĂĄ sido construĂ­da na mesma altura da estrada como se podia

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“Actualmente, a principal via de acesso a Coselhas ĂŠ a ÂŤEstrada de CoselhasÂť, que começa Ă Casa do Sal e termina junto a S. Paulo de Frades. Trata-se da estrada municipal N.Âş 539 cuja construção se efectuou por lanços e se arrastou no tempo. Surge na documentação com diversas denominaçþes: De facto, a antiga ÂŤEstrada do PromotorÂť elevada Ă categoria de estrada municipal esteve dĂŠcadas no centro

das atençþes. Em Março de 1857 decorrem obras nessa estrada que ĂŠ objecto de consertos no valor de 160.000 rĂŠis. Obras que em Maio de 1879 incidem no Caminho do Promotor Ă s Lappas de Cozelhas. Nesse mĂŞs o municĂ­pio mandar estudar uma estrada pelo vale de Coselhas. A 12 de Fevereiro de 1880 a ComissĂŁo Distrital aprova como caminho municipal a via que partia da ponte de Ă gua de Maias ao Dianteiro, pelo Vale de Coselhas, expr opriando-se ter r enos para essa estrada – Coimbra/Dianteiro – no decurso de Dezembro de 1880 e a 26 de Fevereiro de 1881 o municĂ­pio define em 1.472$721 rĂŠis a base de licitação para as terraplanagens da estrada

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assim como nos abre o apetite para o restante conteúdo do livro. A monografia da freguesia de Santa Cruz, junta-se às monografias, jå lançadas, das freguesias do Botão, S. João do Campo e Eiras, do mesmo autor.

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No dia 19 de Março p r ó x i m o, Ê l a n ç a d a a monografia da freguesia de Santa Cruz, uma obra da autoria do investigador João Pinho, com o patrocínio da autarquia e do MinistÊrio da Cultura. Nessa obra, a que o Campeão teve acesso, existem diversas referências à Estrada de C o s e l h a s, m a s a q u e l a em que nos detivemos diz respeito à sua construção, desde finais do sÊculo XIX atÊ meados do sÊculo XX. Da investigação aturada que fez, de leitura, anålise e confrontação de documentos, João Pinho då-nos conta das vårias fases iniciais de construção de tão importante via de ligação na cidade de Coimbra, em grande parte situada na freguesia de Santa Cruz. Respeitando o texto do autor, licenciado em História, publicamos aqui um excerto das påginas 424 e 425, que nos relata esse percurso de uma estrada no tempo,


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Freguesia do concelho de Pombal

Recuperar o vasto património de uma vila com muita história Louriçal jå foi um concelho autónomo, com estreita ligação a Coimbra, mas desde hå cerca de um sÊculo e meio que passou a pertencer a Pombal (distrito de Leiria), como freguesia, e só em 1933 viu a sede ser reelevada a vila. Terra com muita história (concessão de couto por D. Afonso Henriques, em 1162), aposta na valorização do seu património. LU�S SANTOS

A recuperação do património tem sido uma das vertentes da acção da Junta de Freguesia do Louriçal, cujo executivo Ê presidido por JosÊ Maria Gonçalves Neves. A aposta mais

próxima Ê o Aqueduto de à guas, do sÊculo XVIII, mandado construir pelo rei D. João V ao padre Manuel Pereira, para resolver o problema do abastecimento ao Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento, onde actual ainda habitam em regime de clausura as irmãs clarissas. Hoje a ågua ainda corre pelo interior do aqueduto, entre a mina e o convento, estando a obra de recuperação, orçada em 200 000 euros, candidatada aos fundos comunitårios do QREN, incluindo a criação de um passeio pedonal. Outra importante recuperação, a cargo da Câmara Municipal de Pombal, Ê a da Igreja da Misericórdia, situada à esquerda do con$ do sÊculo XVI. No seu interior destaca-se um retå-

V, instituição do ensino particular e cooperativo com contrato de associação, que tem 1 160 alunos, uma força jovem que anima o Louriçal. Vale de tradiçþes

Numa terra que jå foi concelho existem marcas da importância do passado

bulo maneirista do primeiro quartel do sÊculo XVII, do pintor à lvaro Nogueira, de Penacova, composto por nove tåbuas, com pinturas alusivas a S. Pedro, S. Bento e às obras da misericórdia. A Junta de Freguesia do Louriçal tambÊm estå

atenta às necessidades da população, estando em construção um pavilhão gimnodesportivo, o qual deverå estar concluído dentro de seis meses. As zonas desportivas e de lazer a criar são uma das preocupaçþes de JosÊ Neves, assim como

o pugnar por um centro escolar do 1.º ciclo do ensino båsico, melhoria de algumas ligaçþes rodoviårias e o saneamento båsico. Numa freguesia com um movimento associativo notåvel, merece igualmente destaque o Instituto D. João

Situada num vale, zona natural entre arrozais, campos fÊrteis e pinhais, onde as cegonhas povoam a paisagem praticamente todo o ano, a vila do Louriçal estå a 10 quilómetros de Pombal, a sede de concelho, a 15 quilómetros de Soure e a 18 quilómetros da Figueira da Foz. A freguesia Ê delimitada pelas de Borda do Campo, Marinha das Ondas e Paião (concelho da Figueira da Foz), Vinha da Rainha (Soure), Carriço, Guia, Mata Mourisca e Almagreira (Pombal). Terra de história, Louriçal C

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Patente atÊ 4 de Março

Exposição da RepĂşblica na Igreja do Recolhimento A Junta de Freguesia do Louriçal promoveu uma exemplar recuperação da Igreja do Recolhimento, originalmente da Ordem Terceira Carmelita, fundada por Francisca InĂŞs de Oliveira, em 1733, mais tarde integrada no convento da Ursulinas, extinto com a morte da Ăşltima religiosa. A igreja conserva uma tela inĂŠdita do pintor italiano Pascoal Parente, datada de 1777. É nesta igreja que foi inaugurada, no passado sĂĄbado, a exposição “A RepĂşblica e o 5 de Outubro na toponĂ­mia de vilas e cidades de Portugal e no

bilhete-postal ilustradoâ€?, a qual estĂĄ patente atĂŠ 4 de Março e pode ser visitada de segunda a sextafeira, das 09h00 Ă s 13h00 e das 14h00 Ă s 17h00. A mostra ĂŠ da autoria de MĂĄrio Lino (investigação e textos), com raĂ­zes na vila do Louriçal, natural das Caldas da Rainha, impulsionador do Museu do Ciclismo, coleccionador por paixĂŁo e autor de inĂşmeros livros. A e x p o s i ç ĂŁ o, q u e dado o espaço apresenta 60 dos 100 painĂŠis, jĂĄ percorreu muitos pontos de Portugal e, inclusivamente, esteve tambĂŠm em

Miguel Marques

Espanha. As mais belas e movimentadas praças onde se realizam feiras e mercados e as ruas de maior importância histĂłrica e comercial, “baptizadasâ€? de RepĂşblica e 5 de Outubro, no segundo decĂŠnio do sĂŠculo XX, encontram-se retratadas em bilhetes postais ilustrados. Os bilhetes postais pretendem dar a conhecer Ă s geraçþes de hoje a arquitectura de um passado e o quotidiano dos primeiros tempos da RepĂşblica. Podemos observar nesta exposição, entre outros pormenores,

A mostra de MĂĄrio Lino estĂĄ no templo agora recuperado

“ w RepĂşblica na toponĂ­mia local. TambĂŠm a relação

entre a arquitectura da Êpoca e o quotidiano dos portugueses marcam posição nas imagens que

sĂŁo reveladas atravĂŠs do bilhete postal ilustrado, entĂŁo na sua ĂŠpoca de ouro.

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Fique a conhecer

Recuperar o aqueduto ĂŠ uma das apostas do presidente da Junta, JosĂŠ Neves

Erguido a partir de 1690 (sĂŠculo XVII)

Um Convento com trĂŞs sĂŠculos

mentar IC8, auto-estrada A17 e auto-estrada A1. Festas e Romarias: [" = de-semana de Julho) e Nossa Senhora da Boa Morte (14 e 15 de Agosto), no Louriçal. AntĂľes S. Jorge (Ăşltimo domingo de Maio), Casal da Rola – N.ÂŞ S.ÂŞ das Virtudes (segundo domingo de Julho), Casal do Queijo - S. Pedro = de Junho), Castelhanas - Senhor dos Milagres (primeiro domingo de Agosto), Cavadas - Santo AntĂłnio (primeiro fimde-semana de Setembro), Cipreste – N.ÂŞ S.ÂŞ da SaĂşde = de Agosto), Matas – festas religiosas em Julho, Moita do Boi - Senhor das MisericĂłrdias (Agosto), Outeiro do Louriçal - SĂŁo BrĂĄs (3 de Fevereiro), Ribeira de Santo Amaro - Santo = semana de Julho), Santo AntĂłnio – Sto AntĂłnio (13 de Junho), Torneira – N.ÂŞ S.ÂŞ da Boa Viagem = [ de Julho), Valarinho - S. Jorge (Ăşltimo domingo de Julho).

Colectividades: Agrupamento 1244 do Corpo Nacional de Escutas – Louriçal, Associação Castelhanas Desportivas, Associação Cultural Desportiva Recreativa de Casal da Rola, Associação Cultural Desportiva e Recreativa Ligeirinhas dos AntĂľes, Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Torneira e SerreĂŁo, Associação Cultural Recreativa e Desportiva do Louriçal, Associação Desportiva Recreativa e Cultural da Moita do Boi, Associação Melhoramentos AntĂľes, Casa do Povo do Louriçal, Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Matas e Cipreste, Centro Cultural Desportivo e Recreativo dos Foitos, Centro Recreativo e Cultural do Valarinho, Centro Recreativo FolclĂłrico ArtĂ­stico de AntĂľes, ComissĂŁo da Capela do Casal do Queijo, Clube Caçadores Louriçal, FĂĄbrica da Igreja Paroquial da Freguesia do Louriçal, FilarmĂłnica Louriçalense, Grupo Cavaquinhos do Louriçal, Grupo de Gaiteiros do Outeiro do Louriçal, Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Cavadas , Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Outeiro do Louriçal, Rancho FolclĂłrico e EtnogrĂĄfico do Louriçal, Rancho do Casal da Rola, Santa Casa da MisericĂłrdia do Louriçal, Casa do Pessoal Instituto JoĂŁo V.

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convento Ê de 1630, com as obras a iniciarem-se em 1690, terminando jå no sÊculo XVIII, sendo autor do projecto o arquitecto João Antunes. No entanto, a igreja do cenóbio só foi concluída no reinado de D. João V, segundo a planta do arquitecto Frei Manuel Pereira (1734-39). O Convento do Louriçal foi dedicado ao Santissímo Sacramento e esteve em funcionamento atÊ 1911. Seria depois ocupado pela

Guarda Nacional Republi quartel deste sĂŠculo, foi vendido em hasta pĂşblica, sendo adquirido pelas irmĂŁs clarissas. PUBLICIDADE

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Nos sÊculos XVII e XVIII o Louriçal teve um grande desenvolvimento, muito graças às diligências tomadas por algumas famílias nobres de importância, como os Almeida Castelo Branco e os Meneses. Foi no sÊculo XVII que foi fundado o monumental convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento por parte de uma jovem freira, Maria de Brito que passou à história com o nome Madre Maria do Lado. Foi uma acção de reparação das ofensas perpetradas ao Santíssimo Sacramento com a profanação do Sacrårio na Igreja de Sta. Engråcia, em Lisboa, um acontecimento que chocou a sociedade portuguesa do sÊculo XVII. Com cinco companheiras do Louriçal, Maria do Lado iniciou um recolhimento em casa do seu pai, sobre a qual, após a sua morte (apenas dois anos depois) viria a ser iniciada a construção do convento, com apoio de familiares e do povo. A ajuda de D. João V, que promoveu a continuação das obras como pagamento de uma promessa, foi crucial e, a 8 de Maio de 1709, o convento foi inaugurado, na presença da nobreza da região e do Bispo-Conde. A data de fundação do

Orago: SĂŁo Tiago. População: 5 095 habitantes (2001). Ă rea: 47,957 quilĂłmetros quadrados. Povoaçþes: AntĂľes, Borda do Rio, Cabeços, Casais de AlĂŠm, Casais do Porto, Casais Loureiros, Casal da Rola, Casal do Queijo, Casal Mouro, Castelhanas, Cavadas, Cipreste, Foitos, Louriçal, Matas do Louriçal, Matos da Vila, Moita do Boi, Outeiro do Louriçal, Ribeira de Santo Amaro, Santo AntĂłnio, SĂŁo JoĂŁo das TĂĄbuas, Torneira, Valarinho, Vale da Cabra. BrasĂŁo: Escudo de ouro, trĂŞs espigas de trigo de verde, postas em pala e bem ordenadas; em chefe, coroa real fechada, de e forrada de pĂşrpura; em ponta, dois ramos de loureiro de verde, passados em aspa e atados de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro, em maiĂşsculas: “LOURIÇALâ€?; Bandeira: Esquartelada de amarelo e azul. CordĂŁo e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouro. A visitar: Igreja do Recolhimento, Igreja da MisericĂłrdia, Mosteiro do SantĂ­ssimo Sacramento do Louriçal, Igreja Matriz de S. Tiago, Aqueduto de Ă guas do SĂŠculo XVIII. Acessibilidades: EN 109, itinerĂĄrio comple-

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deriva da forma latina “Lauri Psalmusâ€?, cuja tradução ĂŠ “Salmo de Louroâ€?, ou “Louro de Triunfoâ€?. A nĂ­vel gastronĂłmico o destaque vai para os bem conhecidos biscoitos, de massa seca em forma de oito, de farinha e azeite, uma receita que passou de geração em geração, assim como outros doces conventuais. Os pratos mais tĂ­picos sĂŁo a sopa de hortaliça, a sopa de couves com feijĂŁo-frade, as migas de broa com feijĂŁo-frade, a fressura, o cozido, o carneiro cozido em ĂĄgua e a leitoa do Louriçal.

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Assinado contrato com a Companhia do Campo Pequeno (Lisboa)

Coliseu Figueirense vai dar novo impulso

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A exploração do Coliseu Figueirense foi confiada à Companhia do Campo Pequeno, de Lisboa, que promete trazer para a Figueira da Foz bons espectåculos tauromåquicos, mas tambÊm dinamizar o espaço com outras iniciativas, contribuindo para aumentar o poder de atractividade da cidade.

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Iniciativas gastronĂłmicas, como a Festa da Sardinha, espectĂĄculos musicais, corridas de touros e eventos culturais, sĂŁo ĂĄreas em que a Companhia do Campo Pequeno irĂĄ apostar para dinamizar o Coliseu Figueirense, aproveitando da melhor forma este espaço. HĂĄ remodelaçþes que jĂĄ estĂŁo a ser equacionadas, conforme apurou o “CampeĂŁoâ€?, para que a praça de touros da Figueira da Foz possa receber variadas iniciativas, as quais sĂŁo uma boa notĂ­cia para a cidade e para os que se dedicam ao sector da hotelaria e da restauração. A exploração do Coliseu Figueirense foi entregue ao Campo Pequeno atĂŠ 2013, com possibilidade de prolongamento, com a nova entidade gestora a poder proporcionar cartĂŠis de maior qualidade, conjugando com a praça da capital, assim como transmissĂľes televisivas. Como acontece em Lisboa, o Coliseu Figueirense pode, tambĂŠm, acolher espectĂĄculo musicais e de

O sector do turismo irå beneficiar com a realização de mais iniciativas na praça de touros

outra índole, rentabilizando da melhor forma este espaço e aproveitando toda a experiência e a iniciativa da empresa da capital. A administração do Coliseu Figueirense Ê formada por Miguel Amaral, Fernando Jorge Nogueira e António Jorge LÊ, enquanto o Campo Pequeno tem Henrique Borges como um principais ad-

ministradores e Rui Bento Vasques na direcção das actividades tauromåquicas. A Companhia do Coliseu Figueirense foi criada em 23 de Março de 1895, pelo mÊdico João Antunes Pereira das Neves e Aníbal Augusto de Melo, com a praça de touros a ser construída num curto espaço de tempo, sendo inaugurada a

25 de Agosto do mesmo ano. A festa brava sempre teve tradição na Figueira da Foz, patente no facto de, perante tanto interesse, a Santa Casa da Misericórdia ter construído, em 1850, uma praça de touros frente ao Convento de Santo António, local durante muito tempo designado ainda como largo do Touril.

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Aguardam-se iniciativas alÊm da Festa da Sardinha A sÊrie de iniciativas dedicadas aos peixes que se realizavam ao longo do ano, no âmbito da Figueira Gastronómica, estå a ser repensada pela empresa municipal de turismo, com os restaurantes a equacionarem a sua forma de participação. O ponto alto tem sido a Festa da Sardinha, por altura do S. João, prato bem típico da Figueira da Foz que pode ser encontrado em muitos restaurantes aderentes, por toda a cidade e o concelho. A origem foi no Coliseu Figueirense, onde os estabelecimentos iam assar as sardinhas e apresentar as suas especialidades, para mais tarde se realizar apenas nos espaços dos restaurantes. Um grupo de pessoas do Viso resistiu e, anualmente, continuou a festejar a sardinha assada na praça

Parece haver uma grande “caldeiradaâ€? quanto Ă s iniciativas gastronĂłmicas

de touros, iniciativa que estå jå marcada para 09, 10 e 11 de Junho, perspectivandose o apoio da empresa municipal Figueira Grande Turismo (FGT). Perante tão apetecível e tradicional prato, os restaurantes não o deixarão de o confeccionar, com o vicepresidente da Associação

de Hotelaria e Restauração do Centro, com estabelecimento na Figueira da Foz, a sustentar que poderão fazer um certame próprio. Em dúvida continuam as iniciativas que decorriam faseadamente, percorrendo os peixes tradicionais, o såvel e a lampreia, o marisco, as caldeiradas e o bacalhau.

Os restaurantes são quem pode melhor avaliar o êxito da Figueira Gastronómica, pois têm dados concretos sobre a atracção que isso teve no número de clientes. Na realidade, notou-se um crescendo de variedade e quantidade de pratos de peixe nas ementas, o que veio valorizar a gastronomia. Se, por dificuldades orçamentais, a FGT irå deixar cair a iniciativa, o sector da restauração e do turismo têm uma palavra a dizer, pois são estes estabelecimentos que, no dia-a-dia, recebem os visitantes. E não basta apenas pensar no Verão, Êpoca em que os turistas afluem naturalmente em maior número, mas essencialmente nos muitos outros meses em que Ê preciso criar motivos de interesse.


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VALE DE CÂNTARO

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Três dias de festa prolongam-se até domingo PUBLICIDADE

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Devoção a Nossa Senhora da Paz É em honra de Nossa Senhora da Paz que a população

de Vale de Cântaro, na freguesia de Assafarge (Coimbra), dedica três dias de festa. Religioso e profano, unidos pela tradição das gentes locais, são pretexto para um arraial que arranca já amanhã (sexta-feira) e se prolonga até ao próximo domingo, último dia

dos festejos mas aquele com maior significado para os devotos, pois é quando se celebra a eucaristia em honra de Nossa Senhora da Paz. A iluminação das ruas, a partir de amanhã, dá o mote para o ambiente de festa, que começa desde logo com o início de um

campeonato de sueca. As inscrições são no próprio dia, na associação de Vale de Cântaro e, para os vencedores há apetecíveis prémios como borregos, galos, coelhos, caixas de camarão e vinho espumante. Se os dias são de animação – e a sempre bem

disposta visita às adegas do lugar – as noites são de bailarico, assegurado no sábado pelo g r upo Santisabel. No domingo, para além da quermesse e do karaoke Pro.Party, há sorteio de rifas e a festa promete continuar, pelo menos, até ao bater da meia-noite.

VIGOR DA MOCIDADE Colectividade de Fala está com 81 anos, feitos dia 1 de Fevereiro

Ginástica feminina e karaté são novas actividades do clube O Grupo Recreativo «O Vigor da Mocidade» tem uma nova secção – de ginástica – e uma nova actividade desportiva – o karaté - para oferecer aos jovens de Coimbra, especialmente aos que vivem na freguesia de S. Martinho do Bispo, onde está sedeada a colectividade. Com 81 anos, completados a 1 de Fevereiro, o clube da Fala, como é também conhecido, revela de ano para ano vontade de ir mais além e tem planos para isso. Um desses projectos passa pelo alargamento do complexo desportivo, com vista à construção de um campo de futebol de 7, para poder receber mais atletas e gerir melhor todo o espaço, dada a quantidade de treinos e jogos que se realizam, diariamente, no único campo de relvado sintético que possui. M á r i o Fe r n a n d e s, presidente da Direcção, diz que a «bola» está do lado da Câmara Municipal, que deveria iniciar negociações com os donos dos ter renos à volta, em zona classificada no

Plano Director Municipal, como de equipamentos desportivos. “As pessoas não podem fazer ali mais nada. O vereador do Desporto está a par de toda a situação, pois já tivemos reuniões por esse motivo, não entendo por que razão não se avança...”, sublinha o dirigente desportivo. Enquanto isso, O Vigor vai cumprindo a sua missão no campo com relvado sintético, pavilhão desportivo, ginásio de musculação, sala de ginástica e sede social. Do seu património constam também dois bares, um autocarro, uma carrinha, entre outros. Ao abrigo de um protocolo com o Colégio de S. Martinho (instituição com a qual, segundo Mário Fernandes, têm uma relação de parceria já de outros tempos e de outras actividades e agora cede o ginásio), arrancou há quatro meses a Secção de Ginástica, E s t a n ova s e c ç ã o, para já dedicada ao público feminino, tem aspirações no domínio da competição, estando já

federada. A monitora, Ana Paula, conta com um grupo de 13 atletas, com idades compreendidas entre os 4 e os 13 anos. Ainda na primeira metade deste mês, o grupo vai competir em Coimbra. Já o karaté, tem lugar no pavilhão do clube e está também com um bom número de praticantes. Nas duas actividades, há ainda lugar para novas inscrições. Criado por iniciativa de um grupo de jovens moradores, O Vigor da Mocidade tem ainda as secções de futebol, hóquei em patins e natação. No plano cultural, em que sempre se destacou, aposta em actividades como o teatro, campismo e caravanismo, folclore, e danças de salão. Com cerca de 800 associados. É, actualmente, “o segundo clube do concelho de Coimbra com maior número de atletas federados”, de acordo com uma mensagem de felicitações pelo aniversário patente no site no clube em www. vig ordamocidade.com, ag ora actualizado e a «bombar», como dizem

Mário Fernandes está à espera que a Câmara dê início à negociação dos terrenos essenciais à construção de um campo de futebol de 7

os jovens. No futebol, a equipa sénior trabalha em prol da manutenção na III D iv i s ã o N a c i o n a l , o s Iniciados e os Juniores

aspiram à subida aos campeonatos nacionais. Tal como todos os outros clubes, também este sente os efeitos da crise. Por isso, não deixa

de estar grato a algumas empresas locais que o ajudam, bem como ao presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho do Bispo.

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DE FEVEREIRO DE 2011 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Mantém-se a tradição da romaria de São Brás

No Cabeço da Igreja junta-se o religioso e o profano chama à localidade centenas de forasteiros. A p a r d a d e vo ç ã o ao santo, a quem muitos recorrem nas horas d e a f l i ç ã o, o C a b e ç o

da Igreja (no alto da Senhora da Graça) enche-se de vendedores, sobretudo de frutos secos e, também, de figos. Não é pois de estranhar

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nense, bem cedo, sairá à r ua, percorrendo o lugar a chamar os populares, uns para a festa, outros para a missa em honra de São Brás, pelas 11h30, à qual se seguirá a procissão. QuanMÓVEIS do a alma ARTIGOS ELÉCTRICOS E DE CANALIZAÇÃO se alimenta com fé, Telem.: 918 342 715 | Telef.: 239 971 636 o corpo Rua Chã (junto ao Gimnodesportivo) pede mais Serpins - 3200 Lousã qualquer

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Saudamos a população da freguesia a convidamos toda a população a visitar a freguesia de Serpins!

que a festa religiosa que se realiza no próximo domingo, seja também conhecida como a “feira dos figos”. A Filarmónica Serpi-

Telef./Fax: 239 997 138 - E-mail: junta.serpins@sapo.pt - www.junta-serpins.pt

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É secular a romaria dedicada a São Brás, na f r e g u e s i a d e S e r p i n s, concelho da Lousã. No p r ó x i m o d o m i n g o, a tradição mantém-se e

coisa e, para que nada falte a quem se deslocar a Serpins no próximo domingo, há um serviço de bar e cozinha que funcionará no salão paroquial. A festa, organizada pela Comissão da Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Ser pins, mantém viva a tradição e assim há-de continuar, desde que acalentada pela população da freguesia e aqueles que lá se deslocam para pedir a graça de São Brás.

CLUBE DESPORTIVO E RECREATIVO PENELENSE Colectividade comemora 78 anos no próximo sábado

“Apostamos no que é nosso” Fundado a 01 de Fevereiro de 1933, o Clube Desportivo e Recreativo Penelense acaba de completar 78 anos. Ao serviço da comunidade, privilegiando a prática de actividade desportiva, a colectividade tem sabido dar passos nunca maiores do que as pernas. Porque os tempos actuais aconselham cautela, a atenção de dirigentes e treinadores está concentrada na formação dos jovens e na valorização dos atletas do município de Penela. G. B.

O lema que move este clube – “Apostamos no que é nosso” – tem permitido colher bons frutos. A equipa sénior do clube, orientada por Jorge Duarte, coadjuvado por Victor Póvoa e Galante (treinador dos guardaredes), está a disputar o

campeonato da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Coimbra, colocando-se no sétimo lugar. O resultado é positivo, sobretudo, tendo em conta que dos 26 jogadores que integram o grupo, mais de metade é do concelho. “Há uma clara intenção de fazer a ponte entre o passado e o futuro, por isso, apostamos nos escalões de formação e, na equipa sénior, procurando valorizar os atletas do concelho”, explica João Horta, presidente da Direcção do Clube Desportivo e Recreativo Penelense. Horta foi jogador, treinador e exerceu várias funções dentro do clube. Em 2009, assumiu a presidência do clube com a intenção de, em conjunto com os restantes dirigentes, “fazer um mandato de mudança, com a concretização de novas ideias que pudessem criar dinamismo e, sobretudo, apostar nos mais jovens, através da formação desportiva”. Actualmente, o Pene-

lense tem praticantes em todos escalões da modalidade de futebol. Entre benjamins, infantis, iniciados, juvenis, juniores, seniores e veteranos, são mais de 150 atletas que estão ligados ao clube. Projecto que, claramente, consubstancia a valorização da formação e o contacto com o desporto, é a “Escolinha do Penelense”. Trata-se de um núcleo de formação que, regularmente, proporciona o contacto com o futebol e o futsal a 20 crianças com idades entre os quatro e os 12 anos de idade. Ao contrário de outros clubes regionais que, acalentando a desejo de subir aos Nacionais, acabaram por hipotecar o seu futuro, a situação financeira do Penelense é estável, graças a uma gestão criteriosa apoiada pela colaboração do Município e de algumas empresas. A promoção a um escalão superior no futebol – embora boa para o ego – não é o que faz correr os atletas (e os dirigentes)

do Penelense. João Horta é claro nos objectivos quando assume como prioridades o equilíbrio financeiro, a aposta na formação e o aumento do número de sócios. Dinamismo a vários níveis

O futebol é a principal modalidade do Penelense, contudo, no início deste ano arrancou uma equipa praticante da modalidade de downhill. João Horta sublinha ter-se tratado de uma iniciativa que partiu dos jovens e que o clube decidiu apoiar. Dos cinco atletas que compõem este grupo, dois são federados e um, Diogo Teixeira, é o campeão regional da modalidade. O torneio de sueca é um dos eventos que a colectividade promove há vários anos e que valeu a inclusão do Clube Desportivo e Recreativo Penelense no Livro de Recordes Guinness, em Maio de 2004, quando esta iniciativa contou com a participação de 320 jo-

João Horta, presidente da Direcção, sublinha a aposta na formação e o equilíbrio financeiro das contas do clube

gadores (160 equipas). A 13 de Março realiza-se o próximo e, compreensivelmente, a expectativa é elevada. O dinamismo deste clube está bem patente, também, no blog (penelense.blogspot.com) e na página na Internet (cdrpenelense.com.sapo.pt). Permanentemente actualizados, são duas formas importantes de divulgar as actividades desenvolvidas.

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Atletas, colaboradores, dirigentes e simpatizantes juntam-se no próximo sábado para comemorar os 78 anos do Clube Desportivo e Recreativo Penelense. A festa de aniversário realiza-se no Pavilhão Multiusos de Penela, a partir das 21h00 e integra um espectáculo que contará com a presença de duas bandas do concelho, respectivamente, o grupo “Amigos do Zeca”, com um tributo a Zeca Afonso, e a banda “Decibel Zero”. Em momento de alegria, a colectividade vai entregar medalhas aos capitães de equipa e distinguir com o prémio “Dedicação” José Lopes, obreiro do clube e responsável pela dinamização do torneio de sueca.


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SAĂšDE

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Em pleno funcionamento desde segunda-feira

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G. B.

Y $ > K @trico de Coimbra ĂŠ a primeira unidade do gĂŠnero a ser construĂ­da de raiz em Portugal, para o efeito. Apesar pelo valor de 37 milhĂľes de euros, o valor total da obra, depois de concluĂ­da, quase que duplicou, cifrando-se ›€ +3 % A data da inauguração ainda nĂŁo ĂŠ conhecida, contudo, estando a unidade hospitalar em funcionamento, ĂŠ expectĂĄvel que o acto $ + breve. Recorde-se que, no ‡ $ # €’€ $ & em trĂŞs anos, esgotou-se um prazo dado como provĂĄvel para a inauguração do novo edifĂ­cio. Obra da Administração Regional de SaĂşde do Cen = ]['< atravĂŠs do Programa de ` $ _ _ $ $

da Administração Central =K`__ '< K “Mais Centroâ€?, do Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgico ‡ =ƒ]‚‡<% K cuidados hospitalares integrais a crianças e adolescen & ’‹ enfermarias devidamente adaptadas Ă s necessidades especĂ­ficas das diferentes idades das crianças e adolescentes, o novo PediĂĄtrico ’€€ camas e permite agregar valĂŞncias como a Pedopsiquiatria e dotar serviços como o de Medicina FĂ­sica e de Reabilitação e Imagiologia de novos e melhorados equipamentos e instalaçþes. Para alĂŠm de uma enfermaria de oncologia pediĂĄtrica, que serve toda a regiĂŁo Centro, acolhe um Centro de Procriação Medicamente Assistida. [ $ Â’Â’ = ! #

“ os) e contando com uma ! †€€

' > ' bra apelou à compreensão e cooperação dos utentes e população, durante a fase de transição, que veio a ve % Estacionamento pago e incerto

Hospital vai prestar cuidados integrais a crianças e adolescentes dos zero aos 18 anos

$ > K @ de Coimbra destaca-se, tambĂŠm, por ser dos Ăşnicos em Portugal com capacidade para, em caso de emergĂŞncia e corte de electricidade, ser auto-sustentĂĄvel por um perĂ­odo de atĂŠ 72 horas, recorrendo a geradores.

Apesar de ter entrado em pleno funcionamento apenas na segunda-feira, dia š’ ? $ > pital PediĂĄtrico de Coimbra começou a funcionar dois dias antes, no sĂĄbado Ă tarde, com o transporte dos doentes do internamento e

cuidados intensivos. Em grande azåfama, a mudança para as novas instalaçþes iniciou-se no dia 28, altura em que terminaram as consultas externas no antigo edifício . A presidente do conselho de administração do

Os mĂŠdicos, enfermeiros, demais profissionais de SaĂşde e pessoal auxiliar > K @ ' # ’€€ euros por ano – mediante aquisição de um cartĂŁo – para poderem estacionar nas novas instalaçþes e, ainda assim, ninguĂŠm lhes garante lugar, apurou o “CampeĂŁoâ€?. “ ĂŠ cobrada tanto ao pessoal !

% A informação foi facultada e confirmada ao nosso Jornal por profissionais de Saúde apesar de ter sido emitida uma nota a proibi-los de falarem com %

Acabe com as dores nas articulaçþes! É um facto que a cartilagem protectora das nossas articulaçþes começa a deteriorar-se ao longo do tempo, levando eventualmente a uma situação dolorosa e debilitante designada osteoartrose. A boa notĂ­cia ĂŠ que pode impedir o desenvolvimento desse desgaste – e provavelmente ajudar a reparĂĄ-lo. chama-se glucosamina. No entanto, existem outros factores envolvidos na saĂşde da cartilagem arti % ? # “ $ condroitina, um componente estrutural importantee da cartilagem. Com a descoberta da glucosamina e # “ papel fundamental na sĂ­ntese da cartilagem, parecee ter sido encontrada uma solução para travar a deterioração da cartilagem relacionada com a idade, que de outro modo limitaria a liberdade de cada um. Alguns acreditam mesmo que a utilização regularr Travar a osteoartrose de forma natural # “ @ @ $ " # - deteriorada, tornando possĂ­vel a melhoria da osteomento capaz de travar a deterioração das articula- % | + $

& 3 % # “ & w com glucosamina e condroitina, combinadas ouu para o tratamento e prevenção da osteoartrose isoladas, sustentam este efeito positivo. A partee importante ĂŠ quee # “ do marisco estĂŁo disponĂ­veis em m comprimidos e podem ser tomaA glucosamina encontra-se comercialmente disponĂ­vel sob dos para estimuš ” =>' < lar a produção mina e N-acetilglucosamina. A Ăşnica forma que demonstrou natural de carti @$ % w " |

”

=! | lagem. Existe um momento na vida de todos em que as articulaçþes se tornam dolorosas e a perda de mobilidade parece inevitĂĄvel. A osteoartrose ĂŠ uma deterioração gradual da cartilagem articular que provoca sintomas como dor, inchaço, e fraca mobilidade. A boa notĂ­cia | ! $ # “ cias no marisco que estĂŁo envolvidas na sĂ­ntese de # “ w @ Â&#x; w $ ! w

$ a sua fricção directa.

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Como funciona a glucosamina e a condroitina ?

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w Â&#x; " - dez das articulaçþes e imobilidade. A glucosaminaa e a condroitina previne estes acontecimentos fornecendo a matĂŠria prima necessĂĄria ao seu organismo, para produzir cartilagem articular saudĂĄvel, suave e elĂĄstica. A combinação das duas

# “ = tina) provou conseguir: - Reduzir a dor das articulaçþes; - Aumentar a lubrificação das articulaçþes; - Estimular a reparação da cartilagem; - Inibir as enzimas que destroem as cartilagens; - Preservar o espaço de articulação; - Actuar enquanto anti-inflamatĂłrio

enxofre) para funcionar.

Como escolher um bom produto? Existem vĂĄrios produtos no mercado que contĂŞm glucosamina e % ? & | } $ ˆ _ Â? $ @ | # “ # + @ " % @

| @ =’€€€

‹€€ ! acordo com os investigadores Ê a dose necessåria para obter bons

<% Y $ } $ ˆ _ | " @ `‡‚ = Â&#x; nĂŁo esterĂłides), habitualmente utilizados nos casos de doenças nas articulaçþes.


OPINIĂƒO

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SerĂĄ que tem faltado “carĂĄcterâ€? aos partidos?

As presidenciais e o cartĂŁo amarelos aos partidos mais de meio milhĂŁo de votos relativamente Ă s eleiMas os factos sĂŁo o çþes de 2006. Manuel Alegre: (apoiaque sĂŁo. Contra eles, os argumentos sĂł nĂŁo cedem do pelo PS e pelo BE) chequando a cegueira funda- gou apenas aos 19,75 por mentalista turva a mente e cento dos votos, quando hĂĄ reduz a capacidade crĂ­tica. cinco anos (sem partidos a Dito assim parece duro apoiĂĄ-lo e “contraâ€? o PS), atingiu os 20,74 por cento. e professoral. Francisco Lopes: Mas se houver frieza de anĂĄlise face ao que se (apoiado pelo PCP) teve passou nas Ăşltimas eleiçþes 7,14 por cento dos votos, presidenciais, como pode o menos do que os 7,86 por sistema e os partidos que cento do partido, nas Ăşltio compĂľem, querer que se mas Legislativas. 0DV DV FRQWDV QmR Âżache que tudo estĂĄ bem? Basta debruçarmo-nos cam por aqui. A abstenção, que atinsobre os resultados das Presidenciais 2011, com al- giu os 53,37 por cento, foi gum cuidado. E ao fazĂŞ-lo, a maior de sempre em discomo pode alguĂŠm querer putas presidenciais. Subiu, TXH QR ÂżP QmR SRVVDPRV nada mais, nada menos, deixar de concluir que os que 15,97 por cento relaportugueses mostraram, tivamente a 2006, onde foi de novo, um cartĂŁo ama- de 37,4 por cento. É preocupante. relo aos partidos atravĂŠs Mas a tudo isto hĂĄ que dos candidatos que eles acrescentar a votação que apoiaram? Os eleitores atĂŠ parece foi obtida pelos candidatos, que quiseram puxar-lhes as que nĂŁo tinham suporte orelhas, publicamente, evi- partidĂĄrio: Fernando Nobre e JosĂŠ GHQFLDQGR QD YRWDomR ÂżQDO o seu desamor pelo pouco Manuel Coelho, juntos, cheque os partidos tĂŞm feito garam aos 18,6 por cento. Mas hĂĄ mais: para credibilizar a polĂ­tica. Os votos brancos e Bastam alguns dados QXORV SHUÂż]HUDP estatĂ­sticos: Cavaco Silva: (apoiado eleitores (+-5 por cento) Olhar com olhos de ver pelo PSD e CDS) perdeu HĂĄ quem nĂŁo queira

ver.

e fazer contas de somar, torna tudo mais claro. Då razão àqueles que têm vindo a denunciar a crise do sistema político e dos partidos, que grassa em Portugal. PorÊm, todos temos consciência da importância e do papel incontornåvel que os partidos têm no quadro democråtico.

ronĂŠis ou oligarcasâ€?, onde se pretende, sĂł e sĂł, conquistar “quintaisâ€? para poderem usufruir do poder e distribuir benesses Ă sua volta. NĂŁo admira que os eleiWRUHV ÂżTXHP FRQIXVRV GHcepcionados e reactivos. E hĂĄ boas razĂľes para isso:

– os eleitores, cada vez mais, vĂŞem nos partidos nĂŁo a expressĂŁo da excluPequenos coronĂŠis siva defesa do interesse pĂşe oligarcas blico/nacional, mas muitas Contudo, se passarmos vezes meras extensĂľes de D SHQWH ÂżQR R VHX WUDMHFWR interesses sectoriais; – hĂĄ uma baixa pronundesde 1974, sente-se que o seu desempenho, ao longo ciada de taxas de adesĂŁo dos anos, nĂŁo tem sido aos partidos, acentuandose a fragilização entre os muito cristĂŁo. Os partidos criaram car- eleitores e estes; – os partidos estĂŁo a tilhas que sĂŁo usadas ao sabor das necessidades de lidar mal com as transforascensĂŁo ao poder, sem maçþes que se estĂŁo a olhar muitas vezes a meio produzir na sociedade e e, atĂŠ, com algum despudor, que estĂŁo atĂŠ a mudar a mostrando uma persistente composição de diversos falta de jeito, uma incapa- sectores sociais e econĂłcidade de liderar propos- micos; – o aparecimento inetas reformistas, estruturais, daquelas verdadeiramente vitĂĄvel de novas formas decisivas para o futuro de de expressĂŁo colectiva e consequentemente de DÂżUPDomR GR SDtV Por outro lado, muitas novos intermediĂĄrios na vezes, os partidos dĂŁo, na canalização dos interesses praça pĂşblica, bizarros es- e problemas dos cidadĂŁos, pectĂĄculos de luta interna, que nĂŁo se revĂŞem nos liderados por “ pequenos co- partidos.

“Crude Controlâ€?! Deveria existir “cruise controlâ€? na comercialização dos derivados do petrĂłleo. O constante aumento dos preços dos combustĂ­veis contribuem – como ĂŠ consabido – para o acrĂŠscimo de todos RV SURGXWRV 4XH VH UHĂ€HFWH “inapelavelmenteâ€?, no nosso quotidiano. A questĂŁo que os consumidores portugueses colocam, e bem, ĂŠ da razĂŁo pela TXDO RV SUHoRV YHULÂżFDGRV QR QRVVR SDtV UHĂ€HFWHP XP FXVto superior Ă mĂŠdia na UniĂŁo Europeia. Acrescentamos e lembramos. Por ser mais “gritanteâ€?. O facto de o preço ser superior a vinte e dois paĂ­ses dos 27 da Comunidade que integramos na Europa. Consabidamente, o nosso mercado estĂĄ liberalizado. Pelo que o Estado nĂŁo pode ter intervenção. EstĂĄ-lhe “ve-

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

dadoâ€? regular os preços. A acrescer a esta inclasVLÂżFiYHO situação saliente-se o facto de a WD[D GH LQĂ€DomR reflectir – desde jĂĄ – esta pressĂŁo no sentido da alta. As empresas deste sector argumentam que a causa dos actuais preços dos combustĂ­veis se deve aos impostos e aos custos da matĂŠria-prima. “Dando de baratoâ€? no que aos impostos concerne, discordamos no que Ă matĂŠria-prima respeita. Dado que, aqueles existem de igual modo em todos os demais paĂ­ses. Pelo que, o argumento nĂŁo colhe. Segundo aquelas empresas, o valor do produto tem a ver com os FXVWRV GH UHÂżQDção e de comercialização (que nĂŁo o valor do crude). Que implica um acrĂŠscimo.

O que se nos afigura inexplicĂĄvel ĂŠ o facto de os preços na actualidade serem superiores aos praticados em 2008. Se bem nos recordamos, o preço do barril de crude atingiu o mĂĄximo “histĂłricoâ€? de 147 dĂłlares. “Hoje por hojeâ€?, nĂŁo “chegaâ€? Ă centena de dĂłlares. Uma outra irrefutĂĄvel razĂŁo para fundamentar a nosVD DSUHHQVmR H GHVFRQÂżDQoD – porque de uma evidĂŞncia e factualidade se reveste – estĂĄ na celeridade (mĂŠdia de trĂŞs semanas) da afixação no aumento de preços, quando o valor do crude “sobeâ€?. Na morosidade (mĂŠdia de seis semanas), quando o valor do barril “desceâ€?. ,QDGMHFWLYiYHO HaverĂĄ um eficiente e HÂżFD] FRQWUROR SRU SDUWH GD Autoridade da ConcorrĂŞncia? Entendemos – lamentavel-

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508) e Luís Carlos

JOSÉ BELO *

Exagero? Claro que nĂŁo. Os partidos precisam de novas elites, novos intĂŠrpretes, capazes de estabelecer uma nova relação com os eleitores, mais transparente, e de criarem, protagonizarem e sustentarem projectos mobilizantes capazes de aumentar a esperança no futuro. É urgente virar do avesso e sacudir da cena SROtWLFD RV YHQGHGRUHV GH LOXV}HV RV UHWyULFRV IDQWDVLVWDV RV ÂżQJLGRUHV e os mentirosos. Porque senĂŁo podese entrar num caminho difĂ­cil, onde o exclusivo da intermediação entre as aspiraçþes dos cidadĂŁos e o poder pode vir a ter que ser partilhado. E neste contexto podese pensar que a votação obtida por Fernando Nobre dava para este, numas legislativas, passar a ter um “gordoâ€? grupo parlamentar

e, tambĂŠm, ter em conta que, com os votos que recebeu, JosĂŠ Manuel Coelho seria eleito deputado. Tudo isto se o “sistemaâ€? nĂŁo tivesse alguns travĂľes que evitam estas “intrusĂľesâ€?. AtĂŠ quando? Estes sĂŁo, apenas, alguns dos sinais da crise que os partidos evidenciam. Contudo, hĂĄ que dizĂŞlo, nĂŁo se deseja a extremaunção dos partidos, porque nĂŁo se vislumbram outros substitutos para a vida democrĂĄtica, que possam oferecer melhores garantias. Mas ĂŠ preciso mudar e remover as patologias instaODGDV UHJDQKDU D FRQÂżDQoD dos cidadĂŁos, porque quanto mais sĂłlido ĂŠ o sistema de partidos mais consolidada serĂĄ a nossa democracia. Tal como as pessoas, tambĂŠm os partidos devem ter carĂĄcter. Em tudo o que a palavra encerra. É o que tem faltado‌ (*) Jurista

PEDRO SOUSA LOPES

mente – que nĂŁo! Relativamente Ă â€œcarJD ÂżVFDO´ (que, de facto, ĂŠ elevada) importa referir que representa 48 por cento sobre o valor total no gasĂłleo. Contudo, a mĂŠdia na UniĂŁo Europeia (UE) ĂŠ mais elevada, pois atinge 50 por cento. Na gasolina atinge os 57 por cento, enquanto na UE ĂŠ de 50 por cento. Donde, se extrai a ilação, que tambĂŠm nĂŁo â€œĂŠ por aquiâ€?... Seria importante para contrariar a recessĂŁo econĂłmica que se “adivinhaâ€? e avizinha, um decrĂŠscimo dos preços dos combustĂ­veis. Sabemos que para atingir as metas de diminuição do GHÂżFLW S~EOLFR R (VWDGR QmR LUi EDL[DU D FDUJD ÂżVFDO $ QmR ser que houvesse contenção em outras despesas. Que do ponto de vista de alguns

analistas econĂłmicos seria possĂ­vel e desejĂĄvel. Julgamos que seria relevante para a nossa economia. Por outro lado, deveria existir uma maior ³¿VFDOL]Dçãoâ€? por parte da Autoridade da ConcorrĂŞncia. NĂŁo basta emitir pareceres. Seria beQpÂżFR XPD DFWLYLGDGH PDLV HÂżFD] SRU SDUWH GDTXHOH RUJDnismo. Relativamente a todos os sectores. Com particular acuidade para o que estamos a versar. A situação econĂłmica da esmagadora maioria das famĂ­lias portuguesas “senteâ€? dificuldades em suportar estes constantes aumentos. Para quando a comercialização de veĂ­culos que dispensem os derivados do crude?

Vimos alguns responsĂĄveis europeus a “arribaremâ€? Ă recente Cimeira de Lisboa com veĂ­culos movidos a electricidade. Quando o farĂŁo diariamente? Seria um exemplo a aplaudir. Contribuiria para a diminuição da despesa pĂşblica se o mercado disponibilizasse a comercialização desses veĂ­culos. E, concorreria para um ambiente mais saudĂĄvel. Para “alavancarâ€? a ecoQRPLD REGISTO: Marcelo Nuno Pereira, VHUi Âą DSyV DV HOHLo}HV GH DPDQKm Âą HOHLWR OtGHU GLVtrital de Coimbra do PPD/ 36'

Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂ­ncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â€?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225


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OPINIĂƒO

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Mudança na dieta mundial Desde GetĂşlio Vargas, na PresidĂŞncia do Brasil, com o Estado Novo, anunciam que aquele paĂ­s se tornarĂĄ, um dia, celeiro do mundo. Segundo a 12.ÂŞ estimativa do Levantamento SistemĂĄtico da Produção AgrĂ­cola, divulgada em 06 de janeiro pelo Instituto Brasileiro GH *HRJUDÂżD H (VWDWtVWLFD (IBGE), “a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas atingiu, no ano passado, novo recorde, com 149,5 milhĂľes de toneladas. Esse volume supera em 11,6 por cento o obtido em 2009, que foi de 134 milhĂľes de toneladas, e ĂŠ 0,4 por cento maior do que o previsto em novembro. O aumento em relação Ă estimativa do mĂŞs anterior se deve Ă s maiores produçþes de aveia em grĂŁo (11,6 por cento), cevada em grĂŁo (1,3 por cento), milho em

grĂŁo total (0,7 por cento), trigo em grĂŁo (4,2 por cento) e triticale em grĂŁo, cereal obtido a partir do cruzamento do trigo com o centeio, com alta de 5,8 por centoâ€?. Outro dado revelador aponta o Estado do ParanĂĄ como lĂ­der na produção nacional de grĂŁos, “com uma participação de 21,6 por cento, seguido por Mato Grosso, com 19,3 por cento, e pelo Rio Grande do Sul, com 16,9 por cento. Esses Estados representam juntos 57,8 por cento do total nacional. Na RegiĂŁo Sul, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas alcançou 64,1 milhĂľes de toneladas. No Centro-Oeste, foram 52,5 milhĂľes de toneladas, e no Sudeste, 17,1 milhĂľes de toneladas. No Nordeste, o volume chegou a 11,9 milhĂľes de toneladas, e no Norte, a 4 milhĂľes de

toneladas. Comparativamente à safra passada, houve incremento nas regiþes Norte (6,0 por cento), Sul (22,3 por cento), Centro-Oeste (7,4 por cento) e Nordeste (0,9 por cento), enquanto no Sudeste houve queda de 0,7 por cento�.

Planeta quente e faminto O possĂ­vel aumento da temperatura mĂŠdia do planeta em 2,4 graus Celsius atĂŠ 2020 — conforme recente estudo apresentado pela organização nĂŁo governamental Fundo EcolĂłgico Universal (FEU) da Argentina — significa perigoso indĂ­cio do desaparecimento de regiĂľes insulares e, consequentemente, de sucessivas catĂĄstrofes naturais. Com estimativa do crescimento da população mundial em

900 milhþes para daqui a 10 anos, a produção global de alimentos pode não ser capaz de atender à demanda. O que serviu de base para a pesquisa Ê o impacto das mudanças climåticas em todo o orbe, que afetou o cultivo dos grãos mais consumidos pelo ser humano: trigo, arroz, milho e soja. Ainda no relatório do FEU, vislumbra-se alta no preço dos alimentos acompanhada de um número crescente de pessoas com må nutrição. Dados da FAO, organismo das Naçþes Unidas para Agricultura e Alimentação, uma em cada sete pessoas sofre desse problema, totalizando cerca de um bilhão de habitantes, sendo as crianças as principais vítimas.

Dieta nova Ao lado da implantação de novas tecnologias

JOSÉ DE PAIVA NETTO*

e da adaptação do cultivo dos grĂŁos, o trabalho cienWtÂżFR SURS}H PXGDQoD QD dieta da população mundial como importante medida atenuante dos efeitos do aquecimento global na atividade agrĂ­cola. Ur ge, m ais do que nunca, conscientizarmonos da gravidade dessas previsĂľes, procurando colaborar com açþes aparentemente simples, como evitar o desperdĂ­cio de FRPLGD PDV TXH UHĂ€HWHP positivamente em âmbito mundial. HĂĄ dĂŠcadas venho alertando para o facto de que a migalha de hoje ĂŠ a farta refeição de amanhĂŁ.

SOS Calamidades A ação voluntĂĄria coordenada pela LegiĂŁo da Boa Vontade, no Brasil, em parceria com os ĂłrgĂŁos competentes, na arrecadação de gĂŠneros de primeira necessidade em socorro Ă s vĂ­timas das fortes chuvas que atingiram o Sudeste e aos que padecem da estiagem no Sul, atingiu, atĂŠ o momento, mais de 350 toneladas. É a LBV sempre de mĂŁos dadas com a comunidade. (*) Jornalista, radialista, escritor e presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade – www.lbv.pt

Quem nada tiver a ver com isto que atire a primeira pedra... “A vida passa-nos a correr sempre que nĂŁo aprendemos a parar o tempo...â€? Paulo Antunes Na verdade, apesar de baptizadas de “catastrĂłficasâ€? na sua ĂŠpoca, todas as geraçþes jovens nos parecem “inofensivasâ€? com o passar do tempo... Nos anos 50 e 60, a juventude mudou o mundo. Ao som dos The Beatles ou de Elvis Presley, sonharam viver como “Rock Starsâ€? e liberaram o abuso da bebida como uma coisa “coolâ€?. Foram a primeira geração lifestyle, ganharam direito a ter carro e chave de casa. Di-

vertiram-se imenso, mas, hoje, sĂŁo vistos como os avĂłs “retrĂłgradosâ€? com os seus 70 e 80 anos... JĂĄ nos finais dos anos 60, os jovens viveram o movimento hippie, ao ĂĄlcool juntaram a massificação do abuso de drogas e a liberalização do sexo. Dez anos depois, o movimento punk continuou este “sex, drugs and rock n’ rollâ€?, mas deitou por terra a ideia de nĂŁo violĂŞncia. Ao som dos Sex Pistols ou dos The Clash, a juventude, no final de 70, passou a ser dona dos seus quartos, como se de uma ala privada da casa se tratasse. Eram radicais e adoraram estar Ă margem de todas

as convençþes sociais e, hoje, nĂŁo sĂŁo os “cotasâ€? de 50 e 60 anos... As dĂŠcadas de 80 e 90 deram-nos juventudes bem menos interessantes. Viveram o boom do rock alternativo pĂłs punk em personagens como Ian Curtis (Joy Division) ou Kurt Cobain (Nirvana) e passaram a ver com naturalidade as depressĂľes suicidas das suas “Starsâ€?. Foram denominados de Geração X e, por cĂĄ, viram os seus estudos deixarem de ser garantia de carreira e depararamse com a dura realidade do desemprego de licenciados. Fobicamente, acabaram os cursos com a consciĂŞncia de que nĂŁo estavam preparados para o mercado de trabalho. Deixaram de acreditar em polĂ­ticos, dedicaram-se Ă s novelas e aderiram a um estilo de vida acima das suas posses (com recurso ao crĂŠdito bancĂĄrio). Hoje, sĂŁo eles os pais das novas geraçþes... No inĂ­cio do sĂŠculo XXI, a geração jovem massificou a internet e desenvolveu-se a Geração Y. Conhecida por

multi-tarefa, esta actual geração digital tem o computador e o telemĂłvel como os seus “melhores amigosâ€?. Escrevem dezenas de sms’s por dia, desenvolvem as suas amizades e conquistas por im, substituĂ­ram a televisĂŁo pelo Youtube e tudo isto ĂŠ feito ao mesmo tempo que estĂŁo no Google em busca de um “copyâ€? para um trabalho que terĂŁo que entregar na escola. TĂŞm mais poder de compra do que todas as geraçþes jovens anteriores, nĂŁo sabem o que ĂŠ poupar, jĂĄ nĂŁo pertencem a “triboâ€? nenhuma e prepararam o terreno para a geração P que os seguirĂĄ na segunda dĂŠcada deste sĂŠculo. A Geração P, que agora começa, traz-nos uma juventude mais instĂĄvel e perdida. Filhos de pais separados, esta geração vai buscar o seu nome Ă s caracterĂ­sticas paranĂłides que desenvolveu. Cresceram em relaçþes virtuais, nĂŁo tĂŞm um grupo de referĂŞncia, mas sim muitos grupos... No Facebook. Sentem-se sozinhos, desconfiam dos outros, sĂŁo crĂ­ticos com

os demais, mas muito sensĂ­veis a ser criticados, por isso passam com facilidade do amor ao Ăłdio. EstĂŁo desprovidos de Ă­dolos, porque eles ĂŠ que se acham Ă­dolos. Os pais começaram por lhes ensinar a ser mais do que sĂŁo e a dar-lhes os melhores telemĂłveis e computadores. Depois, o sistema de ensino fez o resto. NĂŁo querem saber da escola, mas jĂĄ nem por faltas reprovam. O Estado subsidia-os para estudarem, mas eles nĂŁo precisam de aprender, pois jĂĄ sĂŁo... “Special One’sâ€?. Se tĂŞm

negativas Ê porque os professores não gostam deles e os prejudicam, se não têm amigos (reais) e não têm namorado(a) Ê porque os outros são estúpidos... Acham-se auto-suficientes e não perdoam porque... São os maiores. E como todos nós somos resultado da educação que recebemos, somos todos tão responsåveis como eles, pois, no fundo, eles são apenas o resultado da Educação que todos nós lhes demos... sugestão.fordoc@ gmail.com


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ACTUALIDADE

EDP treinou socorro em alta tensĂŁo Dois trabalhadores que supostamente sofreram acidentes no cimo de uma torre de alta tensĂŁo foram resgatados por equipas da EDP e dos Bombeiros Sapadores de Coimbra, num exercĂ­cio conjunto que decorreu, dia 27 de Janeiro, na zona de Antanhol. “Os resgates em altura efectuados no simulacro foram bem sucedidos e visaram treinar os procedimentos de actuação, porque nĂŁo basta ter os meios,

mas as equipas prontas para o salvamentoâ€?, referiu AntĂłnio Oliveira Chaleira, director de manutenção da EDP Distribuição, salientando, igualmente, que â€œĂŠ a cooperação com os bombeirosâ€?. TambĂŠm o comandante da Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra, Avelino Dantas, acentuou a importância desta cooperação, destacando ter-se tratado “da primeira vez que

partilharam com a EDP este tipo de missĂľes de socorro em linhas e postes de alta tensĂŁoâ€?. A situação simulada decorreu com trabalhadores que procediam Ă instalação de sinalizadores para a avifauna (conhecidos como “espanta pĂĄssarosâ€?) nos condutores da linha de alta tensĂŁo “Santa Clara- Vila Robim IIâ€?, com recurso Ă utilização de uma bicicleta para a sua deslocação nos prĂłprios cabos.

Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana ĂŠ nosso convidado no TEMPO/RĂ DIO do CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA o PROF. DOUTOR JOAQUIM FEIO que descodi


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PASSATEMPOS

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 209

PROBLEMA N.Âş 209/A

LEIA O PROVÉRBIO

Tema de hoje – CABEÇA

Percorrendo todo o tabuleiro, sempre para o lado, para cima RX SDUD EDL[R Âą QXQFD HP GLDJRQDO Âą H FRPHoDQGR QD FDVD SDUD WHUPLQDU QD HQFRQWUDU VH j XP SURYpUELR SRSXODU SRUWXJXrV

HORIZONTAIS 1 – Cabeça. Cabeça. 2 – PatrĂŁo. Cabeça (pl). Conselho Empresarial do Centro (abr). 3 – Acautelam. Nome prĂłprio PDVFXOLQR Âą 1RPH SUySULR IHPLQLQR 2XWUD FRLVD 3UHÂż[R de oposição. Nome prĂłprio masculino. 5 – Guarnecer de asas. Tal. 6 – Pertences. Vegetal. Pela. Somente. 7 – Rapaz. Cabeça. Seguia. 8 – Prender-se com elos (vide). MadrepĂŠrola. $GRUDU Âą &DEHoD SO $IURX[DGD VERTICAIS 1 – Cabeça. ParaĂ­so. 2 – Suaves. Nota musical. 3 – Cabeça (pl). Parelha. 4 – Macaco-inglĂŞs. 5 – Loteara. 6 – Verbal. Ă cnea. 7 – Entre. Lavas ĂĄsperas e escoriĂĄceas. 8 – O (arc). /LJD GRV &RPEDWHQWHV DEU Âą ([LVWH 9DOH Âą 5HEXoDGR (doce). Aposta ao jogo. 11 – Nome prĂłprio feminino. 12 – Mulheres. 13 – Ocupação muito leve (pl). Aprecia. 14 – Cabeça SO 3UHÂż[R GH GLUHFomR )DoR HFR (GLItFLR HP FRQVWUXomR

PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITO5$ 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH 0(' 9(7 H QR ÂżQDO GR mĂŞs, mais um prĂŠmio especial – DiciopĂŠdia 2010, valiosa e Ăştil oferta e edição da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao GLD GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 201: JosĂŠ Sola Pereira, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; e JosĂŠ Correia, de Lisboa, com prĂŠmio surpresa, oferta de MED-VET.

HORIZONTAIS 1 – Diz-se do animal que faz ninho entre os rochedos (pl). Âą ,QVLJQLÂżFkQFLD 7UyV 7HPSR Âą 2SRUWXQLGDGH 0LVHUivel. Ele. 4 – Aparte. Desafogado. 5 – Sinete. 6 – Realizar. ComĂŠrcio. 7 – Entendidos. 8 – Recordação. Olho. Altar. 9 Âą Ă’QLFR 3LQKD 3UHÂż[R GH RSRVLomR Âą 0HGXOD 3HQWHLD 11 – Cortinas. Gesto. VERTICAIS 1 – Plumbagina. Alimentação (pl). 2 – PĂĄssaros. Folhas. 3 – Poeira. Poente. Outra pessoa. 4 – Abanico. Nome de OHWUD Âą 2EULJDomR *ULVDOKRV Âą ([DOWDomR &RELoRVR Âą Ruborizam. Matronas. 8 – Responsabilidade. EntĂŁo. 9 – Nota PXVLFDO 6HSXOWXUD 3UHÂż[R GH QHJDomR Âą &LUFXQIHUrQFLD 3UHoR PDLV EDL[R Âą 3DYLPHQWRV 4XH HVWi FRPR GHYH VHU

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Palavras Cruzadas – Problema n.º 201: Horizontais – 1 – pastel, a, cozido. 2 – ato, leitura, sol. 3 – tapa, creme, tola. 4 – Eva, cå, på, los. 5 – iscas, ecoas. 6 – pó, el, er, ar. 7 – i, pudim, purÊs, u. 8 – zÊs, omeleta, eta. 9 – à sia, alisa, psi. 4 – t, a, cÊu, a. 5 – el, caldo. 6 – lecas, ima. 7 – ir, mel. 8 – atÊ, li. 9 – um, pÊs. 10 – crepe, uta. 11 – ao, acera. 12 – z, t, ore, b. 13 – isola, ser. 14 – dolosa, ta. 15 – olas, ruas. Verticais – 1 – patÊ, piza. 2 – atavio, es. 3 – sopas, psi. 4 – t, a, cÊu, a. 5 – el, caldo. 6 – lecas, ima. 7 – ir, mel. 8 – atÊ, li. 9 – um, pÊs. 10 – creme, uta. 11 – ao, acera, 12 – z, t, ore, b. 13 – isola, ser. 14 – dolosa, ta. Problema n.º 201/A: Horizontais – 1 – prÊvio, para. 2 – lavor, fÊmur. 3 – amor, dorida. 4 – curas, ligar. 5 – ada, ómega, o. 6 – o, alugo, o. 7 – b, acaso, sic. 8 – ralar, seita. 9 – abater, itas. 10 – sadas, atava. 11 – asam, prosas. Verticais – 1 – placa, brasa. 2 – ramudo, abas. 5 – Évora, alada. 4 – vora, acatam. 5 – ir, solares. 6 – o, d, mus, r, p. 7 – fôlegos, ar. 8 – perigo, eito. 9 – amiga, sitas. 10 – ruda, oitava. 11 – arara, casas. Seis tipos de culinåria: FricassÊ, consomÊ, chanfana, canja, SDQTXHFD ¿OKy (QLJPD ¿JXUDGR Cair como a sopa no mel.

PALPITANDO

AcadĂŠmica estĂĄ a 180 minutos do Jamor A AcadĂŠmica, que no campeonato tem estado a perder pontos, nos Ăşltimos $

# $ um feito histĂłrico na Taça K =$ | ’›š›Œ 1951, 1967 e 1969; presença

PALPITES

’›  1955 e 1983), ao estar a dois sença no EstĂĄdio do Jamor, K } % A Briosa disputa hoje, pelas Â’+€€ =

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JOSÉ ALBERTO COELHO

FRANCISCO ANDRADE

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MĂ RIO CAMPOS

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JOSÉ M. PUREZA

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HELENA FREITAS

MĂ RIO NOGUEIRA

! ^ Foz desloca-se a Lisboa, ao [ % Y @ ’‹%¤ | ” sextafeira, dia 04 – [ ‡ $ Â? €+’Š =[ TV); sĂĄbado, dia 05 – } Â? ’›+’Š

FĂ TIMA RAMOS

MIGUEL CORREIA

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JOĂƒO P. BARBOSA MELO

JOSÉ M. CANAVARRO

MARTA BRINCA

ACADÉMICA X BEIRA MAR

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PONTOS

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rådio... FUTEBOL - TAÇA DE PORTUGAL

V. GUIMARĂƒES X ACADÉMICA QUINTA, DIA 03, Ă€S 21H

ENTREVISTA

Sà BADO, DIA 5, ÀS 11H

INCENTRO Convidado: Henrique Madeira Vice-reitor Universidade de Coimbra

FUTEBOL - LIGA

Realização: Norberto Pires

ACADÉMICA X BEIRA MAR DOMINGO, DIA 06, ÀS 16H

PatrocĂ­nio:

SNQTB

Parceria:

Coimbra IParque

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com

ABC

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CULTURA

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Angelica Liddell no Teatro da Cerca de SĂŁo Bernardo A dramaturga, actriz e encenadora Angelica Liddell estarĂĄ em Coimbra, no Teatro da Cerca de SĂŁo Bernardo, nos dias 05 e 06 de Fevereiro. Trata-se de uma acção no âmbito do ciclo “Jornadas de Dramaturgia Espanhola Contemporâneaâ€?, organizado pela companhia de teatro A Escola da Noite. Em conferĂŞncia, Angelica Liddell falarĂĄ sobre a sua obra (sĂĄbado) e assiste a uma sessĂŁo de leituras de excertos de algumas das suas peças (domingo), pelo elenco d’A Escola da Noite. Ambas as sessĂľes, com inĂ­cio pelas 16h00, prevĂŞem um perĂ­odo de debate com o pĂşblico, constituindo uma excelente oportunidade para + + # +

criadora. Natural de Figueres, Girona (Catalunha), Angelica Liddell ĂŠ uma das mais originais e destacadas dramaturgas do teatro espanhol contemporâneo. Licenciada em Psicologia e Arte DramĂĄtica, ĂŠ tambĂŠm produtora, actriz, encenadora e poetisa, com obras publicadas e estreadas em Espanha, Portugal, Alemanha e em vĂĄrios paĂ­ses da AmĂŠrica Latina. As “Jornadas de Dramaturgia Espanhola Contemporâneaâ€? contam com a colaboração do Instituto Cervantes e do Curso de Estudos ArtĂ­sticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Trata-se de um ciclo de conferĂŞncias e leituras dedicadas a alguns dos principais nomes do teatro contemporâneo espanhol que, iniciado em Dezembro de 2010 com Paloma Pedrero e Virtudes Serrano, prosseguirĂĄ este ano com a possibilidade de conhecer com maior profundidade as obras de autores tĂŁo diversos como SanchĂ­s Sinisterra, Juan Mayorga e Antonio Onetti, entre outros. Maria AdĂŠlia Fernandes expĂľe na Casa da Mutualidade A exposição de pintura “Ressonâncias da Luzâ€?, da autoria da artista plĂĄstica Maria AdĂŠlia Fernandes, ĂŠ inaugurada amanhĂŁ (sextafeira), pelas 18h00, na Casa da Mutualidade – Galeria de Arte e Centro de Mutualismo da PrevidĂŞncia Portuguesa, em Coimbra. Trata-se de uma mostra que vai estar patente ao pĂşblico atĂŠ ao dia 25 de Fevereiro e que pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h00 Ă s 12h30 e entre as 14h00 e as 17h30. Rodrigo LeĂŁo leva “Instrumentalâ€? ao palco do CAE Rodrigo LeĂŁo actua no Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz, a 12 de Fevereiro, pelas 21h30. “Instrumentalâ€? ĂŠ o nome deste espectĂĄculo, onde o compositor, ao teclado, surge acompanhado de um “ensembleâ€? de dimensĂľes mais reduzidas que o habitual, designadamente, um trio de cordas e um acordeĂŁo. O repertĂłrio deste concerto ĂŠ preenchido por novas composiçþes musicais, num registo mais intimista. Os bilhetes, com preços entre os cinco e os 15 euros, estĂŁo Ă venda na bilheteira do CAE e, atravĂŠs da Internet, em www. cae.pt. PUBLICIDADE

PatrimĂłnio cultural imaterial ĂŠ tema de colĂłquio AmanhĂŁ, dia 04 de Março, a Biblioteca Municipal de Afonso Duarte, em Montemor-o-Velho, acolhe um colĂłquio dedicado ao tema “O PatrimĂłnio Cultural Imaterial, Motor de Mudança e de Desenvolvimento Ruralâ€?. Rui Jacinto (CCDRC | Instituto de Estudos GeogrĂĄficos da Universidade de Coimbra), AntĂłnio Pedro Pita (director regional da Cultura do Centro), Paulo Ferreira da Costa (Instituto dos Museus e da Conservação), Nuno Martins (arquitecto), Fernando Paulouro (director do “Jornal do FundĂŁoâ€?), Isabel Cardigos (Universidade do Algarve) e LucĂ­lia Salgado (Escola Superior de Educação de Coimbra) sĂŁo os participantes nesta discussĂŁo, que terĂĄ JosĂŠ Craveiro como moderador. Mais informaçþes sobre esta iniciativa podem ser obtidas pelo telefone 239 687 040 ou atravĂŠs do endereço electrĂłnico biblioteca@cmmontemorvelho.pt. “Que o Diabo Seja Cego, Surdo e Mudoâ€? estreia amanhĂŁ Produção do curso de Teatro da Escola Superior de Educação de Coimbra, em colaboração com a companhia cĂŠnica O TeatrĂŁo, “Que o Diabo Seja Cego,

O que ĂŠ que o PediĂĄtrico tem? – O primeiro-ministro esteve, na terça-feira, em Coimbra, no Instituto Pedro Nunes, a sublinhar a importância da aposta na ciĂŞncia e na inovação. Descontando o atraso com que chegou (45 minutos), muito menor do que a conclusĂŁo do Hospital PediĂĄtrico, era de esperar que, neste tempo de contenção, JosĂŠ SĂłcrates aproveitasse e inaugurasse a nova unidade hospitalar. Mas tal nĂŁo aconteceu, apesar de jĂĄ Surdo e Mudoâ€? estreia ama- estar em pleno funcionamento. nhĂŁ, pelas 21h30, na sala TambĂŠm a ministra da SaĂşde, Y Ana Jorge, esteve, sĂĄbado, na de Teatro, em Coimbra. Figueira da Foz, e nĂŁo aproEm cena atĂŠ ao dia 12 de veitou para vir dar uma força Fevereiro, com encenação

> de AndrĂŠ Paes Leme a partir PediĂĄtrico que estavam em de crĂłnicas do dramaturgo plena mudança das velhas brasileiro Nelson Rodrigues, para as novas instalaçþes. SerĂĄ esta peça apresenta conta a histĂłria de seis mulheres Isto ĂŠ poupar – O Insapaixonadas, seis paixĂľes tituto Pedro Nunes (IPN), que revelam segredos surem Coimbra, conquistou o preendentes, desejos inprĂŠmio mundial de melhor tensos e atĂŠ mesmo o Ăłdio Incubadora de Empresas de entre irmĂŁos. O espectĂĄculo ĂŠ marcado por diĂĄlogos rĂĄ- # | (na foto) patente no espaço inesperados. O preço do onde decorram os discursos bilhete ĂŠ de quatro euros. $ primeiro-ministro. Quem via Livro do poeta o pedestal poderia ser levado JoĂŁo Rasteiro a pensar que o IPN ĂŠ mesmo ĂŠ lançado hoje poupadinho e nĂŁo se dĂĄ ao “DiacrĂ­ticoâ€? ĂŠ o tĂ­tulo do luxo de adquirir um suporte livro do poeta conimbricen- consentâneo com o valor da se JoĂŁo Rasteiro, distinguido em 2010 com o prĂŠmio literĂĄrio Manuel AntĂłnio Pina. A obra ĂŠ lançada hoje, pelas 18h30, na sala de SĂĄ de Miranda (Casa Municipal da Cultura de Coimbra). Maria Irene Ramalho, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, farĂĄ a apresentação da obra, numa cerimĂłnia que contarĂĄ com a leitura de poemas pelo poeta Jorge Fragoso e dança pela bailarina ClĂĄudia Afonso. “DiacrĂ­ticoâ€? ĂŠ o sexto livro de JoĂŁo Rasteiro, prefaciado pelo poeta e professor universitĂĄrio Albano Martins.

DE FEVEREIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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que os governantes nĂŁo estĂŁo # & e aguardam, com cautela, que todos os testes sejam positivos para sĂł depois aparecerem para  SĂłcrates gosta de Coimbra – No IPN, o primeiroministro mostrou nĂŁo saber que a empresa em incubação, que estava a visitar, tinha jĂĄ arrecadado um importante prĂŠmio. JosĂŠ SĂłcrates apelou a que dessem a conhecer esse facto e que Coimbra puxasse pelos seus galĂľes para mostrar que tem empresas de valia (tambĂŠm como a Critical Software, entre outras). Quando alguĂŠm o lembrou que o facto tinha sido devidamente destacado pela comunicação social, o chefe do Governo teve de

+ |lebre com Cavaco Silva, que tambĂŠm “nĂŁo lĂŞ jornaisâ€?! Mas certamente lerĂĄ alguns, porque SĂłcrates fez questĂŁo de contrariar aqueles que tĂŞm dito que ele “nĂŁo gosta de Coimbraâ€?. “Lancei o programa Polis, o Hospital PediĂĄtrico e muito mais coisasâ€?, recordou, para trazer tambĂŠm Ă conversa a co-incineração. “EstĂĄ aĂ­, em funcionamento, e ainda nĂŁo vi nenhum jogador na Solum a tombar por causa dissoâ€? rematou. E para reforçar o seu “amorâ€? a Coimbra, SĂłcrates declarou-se, ali mesmo, como fĂŁ de Teresa Mendes, a directora do IPN. Ai... ai... serĂĄ que terĂĄ de fazer as malas para apanhar o comboio para Lisboa, numa prĂłxima remodelação $ Â

distinção. Por isso, a directora, Teresa Mendes, fez questão de esclarecer JosÊ Sócrates, e a vasta e importante audiên-

cia, que era mesmo assim. O pedestal, com livros e tijolos,

`K‡” X balho, saber e engenho�.

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Zaug

Dr. JoĂŁo Pimentel e as suas cĂłlicas


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VINAGRETAS

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A Pandora eleitoral – Num artigo de opinião publicado no Diário de Coimbra, nas vésperas das eleições Presidenciais, o vereador socialista António Vilhena, puxava pelo

candidato Manuel Alegre, em face das previsíveis sondagens favoráveis a uma vitória de Cavaco Silva, logo à primeira volta. “Não há vencedores antecipados”, apregoava Vilhena, acentuando

haver “um segredo bem guardado em cada português”, uma “caixa de Pandora” que iria revelar-se no dia das eleições. Identificado como escritor, só mesmo assim se pode “perdoar” PUBLICIDADE

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A L H E I A

“A abstenção, as percentagens de Nobre e de Coelho, o número inusitado de votos brancos e a pobreza dos resultados de Alegre mostram o que já estava à vista: há uma crise de representação política”. Henrique Monteiro, no Expresso de 29/01/2011 “O destino está traçado – Sócrates recandidata-se à liderança sozinho, ninguém tem coragem de o defrontar, e o país vai caminhando para o desastre, com um Presidente que não soube ganhar e um chefe de Governo que não soube perder”. Idem, Ibidem “Antes do primeiro mandato, disse que ia haver um sarilho institucional. Agora, penso que será difícil evitar o divórcio. O país precisa muito de uma solução maioritária de Governo, com este ou outro, embora isso dependa muito do primeiroministro. Mas não vai ser-lhe fácil recuperar o espaço perdido junto do Presidente”. Pedro Santana Lopes, no Expresso de 29/01/2011 “[Cavaco Silva] não pode ser um Presidente com a mesma leitura do mandato anterior, porque as circunstâncias impõem outro. Se vier a dissolver o Parlamento será sempre por razões diferentes e a mais forte delas é a necessidade de uma maioria”. Idem, Ibidem “A lama que Alegre e Defensor Moura atiraram para a ventoinha salpicou-os a eles próprios”. José António Saraiva, no Sol de 28/01/2011 “O fenómeno Coelho é expressão de um insustentável mal-estar, um sufoco madeirense que extravasou os limites insulares. O discurso de Coelho é básico, justiceiro, populista? Pois é, até porque na Madeira não há outro que se faça ouvir. Mas não será um alerta para o grande vazio político a que estas presidenciais expuseram o país inteiro?”. Vicente Jorge Silva, no Sol de 28/01/2011 “Entre o resgate pelo FMI ou as condições que a Alemanha vai impor para que os Estados periféricos do euro não entrem em bancarrota, as diferenças são quase semânticas. Na verdade, se há alguém com poder político em Portugal é a chanceler alemã, a senhora Merkel”. Armando Esteves Pereira, no Correio da Manhã de 23/01/2011 “Os administradores hospitalares estão a ser, profundamente, pressionados para gerir pelos números e não pelos doentes e já há cortes em materiais indispensáveis e no pessoal, com hospitais a funcionar abaixo do limiar da qualidade”. José Manuel Silva, recém-eleito bastonário da Ordem dos Médicos, no Expresso de 21/01/2011 “É impossível fazer esse corte sem pôr em causa a qualidade. É inaceitável que o Estado pretenda reduzir a despesa na Saúde diminuindo os cuidados aos cidadãos”. Idem, Ibidem “O SNS é o melhor serviço público nacional e invejado por muitos países. Colocá-lo em causa seria dramático”. Idem, Ibidem

a comparação dos votos dos portugueses a Pandora. É que, socorrendo-nos da Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, quando Prometeu roubou o fogo do céu, Zeus, para o castigar, enviou-lhe

Pandora com uma boceta misteriosa que continha todos os males. Aquele não aceitou, mas seu irmão, Epimeteu, praticou a imprudência de abrir a boceta e todos os males do mundo se

espalharam sobre a terra, com apenas a esperança a ficar no fundo. Também no dia 23 de Janeiro abriram-se as urnas e o autor da coluna de opinião ficou a saber o que lá estava...


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DE JANEIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

PSD/Coimbra: Soares atrasou-se com as quotas Jaime Soares, presidente da Assembleia Distrital do PSD/Coimbra, atrasou-se no pagaPUBLICIDADE

mento de quotas e estå impedido de votar na eleição dos órgãos distritais social-democratas,

soube o “CampeĂŁoâ€? de fontes partidĂĄrias. O caderno por que se pauta a eleição da ComissĂŁo

Politica Distrital (CPD) de Coimbra do PSD, da Mesa da Assembleia e do Conselho de Jurisdição

ficou fechado a 26 de Janeiro de 2011, 10 dias antes do sufrågio. Soares foi líder partidårio de âmbito distrital entre 2002 e 2008. Segundo apurou o nosso Jornal,

Marcelo Nuno, ex-lĂ­der concelhio conimbricense social-democrata, deverĂĄ ser o Ăşnico candidato Ă presidĂŞncia da CPD, tornando-se assim sucessor de Pedro Machado.

Ă‚ngulo inverso AtĂŠ a inovação vale o que vale GERALDO BARROS

Enquanto alguns se deslumbram com as parangonas que, efusivamente, declaram que Portugal ascendeu ao 15.Âş posto num ranking de investigação e desenvolvimento (I&D) apresentado pela ComissĂŁo Europeia (CE), cotandose agora entre os paĂ­ses “Inovadores Moderadosâ€?, ĂŠ prudente lembrar que este estudo tem como indicador principal o investimento feito nesta ĂĄrea, ou seja, a despesa. NĂŁo interessa se bem ou mal gasto, o que conta ĂŠ que tenha sido muito dinheiro. Vale a pena ler – e analisar – com atenção os critĂŠrios que foram tidos em conta nesta apreciação da CE. Um paĂ­s nĂŁo pode viver da mera aparĂŞncia e de um ego alimentado com nĂşmeros que ocultam uma realidade lastimĂĄvel. O primeiro-ministro foi cĂŠlere a cavalgar a onda de entusiasmo, de imediato atribuindo crĂŠditos ao seu “choque tecnolĂłgicoâ€?; contudo, estamos HP FUHU TXH -RVp 6yFUDWHV ÂżFDULD EHP PHQRV XIDQR VH em vez do dinheiro gasto, fosse apurado o real nĂşmero de projectos inovadores desenvolvidos em Portugal, com impacto visĂ­vel na economia e na vida dos portugueses. PUBLICIDADE


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