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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 11 | Nº 560 | 10 FEVEREIRO DE 2011 DIRECTOR LINA VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

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FuncionĂĄrio da PJ aufere aumento chorudo em comissĂŁo de serviço Um funcionĂĄrio administrativo da PolĂ­cia JudiciĂĄria, a prestar serviço em Coimbra, acaba de ser nomeado para um cargo de chefia de sector, em regime de comissĂŁo de serviço, o qual lhe confere uma remuneração 68 por cento superior Ă do seu lugar de base, soube o “CampeĂŁoâ€?. A Direcção Regional do Centro da Associação Sindical dos FuncionĂĄrios de Investigação Criminal da PolĂ­cia JudiciĂĄria (ASFIC/PJ) insurgiu-se contra a referida nomeação alegando que ela acarreta “um significativo acrĂŠscimo de despesaâ€?, com reflexos financeiros no orçamento PĂĄgina 5 da corporação.

Nesta edição

Posse do novo PGD de Coimbra

ANTIQUà RIOS Euclides Dâmaso defende DO OURO brio na aplicação da Justiça PAGO A DINHEIRO Pågina 4

NĂşmeros do ensino particular e cooperativo

Ă lvaro Maia Seco julga inatacĂĄvel estudo da UC PĂĄgina 20

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O sector da construção civil vive dias de incerteza. De acordo com a mais recente anålise de conjuntura divulgada pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), a carteira de encomendas em 2010 foi a pior

jå no menor número de obras e no aumento do desemprego. Em Coimbra, diminuiu o número de pedidos de licença de construção e o mercado imobiliårio parece ter estagnado, em resultado de uma

o presente Ê sombrio, a esperança reside no futuro, !


DIA DOS NAMORADOS

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QUINTA-FEIRA

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POLÍTICA

DE FEVEREIRO DE 2011 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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Novo Hospital custou perto de 90 milhões de euros

Saúde em Coimbra

Sócrates aproveita Pediátrico para defender o SNS

PCP questiona fusão hospitalar e investimento dos privados

G. B.

brou a eficiência, a despesa centrada nos cuidados de saúde O primeiro-ministro apro- ao utente e a garantia de que veitou a deslocação a Coimbra todos, sem excepção, têm aspara inaugurar o novo Hospital segurada a assistência médica, Pediátrico e, a propósito, enal- conforme rege a Constituição " # e foi pensado por aqueles que Nacional de Saúde (SNS). preconizaram o SNS, em parNo último sábado, José Só- ticular, António Arnaut, então crates baseou a sua intervenção ministro dos Assuntos Sociais. nos últimos dados da OrganiA hipótese de que a prização para a Cooperação e o vatização do sector da Saúde Desenvolvimento Económico poderia contribuir para reduzir (OCDE) para afirmar que

Portugal, nesta área, tem gastos ciência não colhe a simpatia inferiores à média dos restantes de José Sócrates que, citando países. novamente dados da OCDE, Sócrates lembrou “àqueles explicou que os custos adque a tudo respondem com a ministrativos são inferiores à palavra privatizar” que o país média (cerca de 2 por cento) e pode orgulhar-se do seu SNS Portugal gasta, sobretudo, para “pois é inferior à média da tratar dos doentes. OCDE em termos de custo As novas instalações do mas tem dos melhores resulta- Hospital Pediátrico de Coimdos ao nível da Saúde”. bra vão ostentar o nome de O primeiro-ministro lem- Henrique Carmona da Mota,

o pediatra que, há 30 anos, esteve na génese da criação da unidade de saúde em Coimbra, anunciou a ministra da Saúde, Ana Jorge. “Finalmente” foi a palavra utilizada pelo primeiro-ministro para se referir à concretização de uma obra que padeceu de sucessivos imprevistos. Adjudicado inicialmente pelo valor de 37 milhões de euros, estima-se que depois de concluído, o novo Hospital Pediátrico tenha custado perto de 90 milhões. A cerimónia de inauguração, ocorrida no último sábado, também releva da expectativa, tendo sido adiada por três ocasiões, em três anos, a última das quais em Novembro de 2010. O novo Hospital Pediátrico de Coimbra é a primeira unidade do género a ser construída de raiz em Portugal, para

o efeito. Servido por 11 pisos (sete dos quais subterrâneos) e contando com uma equipa $%% 107 enfermarias, seis blocos cirúrgicos e está equipado com 18 salas de diagnóstico e terapêutica, serviços de cirurgia, urgência pediátrica e hospital de dia. Projectado para prestar cuidados hospitalares integrais a crianças e adolescentes dos zero aos 18 anos, em enfermarias devidamente adaptadas às necessidades específicas das diferentes idades das crianças e adolescentes, o novo Pediátrico permite agregar valências como a Pedopsiquiatria, um Centro de Procriação Medicamente Assistida e dotar serviços como o de Medicina Física e de Reabilitação e Imagiologia de novos e melhorados equipamentos e instalações.

Há “vontade” para o Metro mas falta dinheiro Impunha-se que o primeiro-ministro se pronunciasse sobre alguns dos projectos reivindicados para a região Centro, sendo o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) o mais relevante. Ao usar da palavra durante a cerimónia de inauguração, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, lembrou

José Sócrates que a região Centro espera da tutela clara resposta sobre o futuro de várias obras preponderantes para o desenvolvimento territorial. Sócrates ouviu o recado e garantiu que o Governo possui “vontade” de continuar com o projecto do SMM. Contudo, sublinhou que este deve ser adaptado à nova

O que nasce torto... RUI AVELAR

A entrada em funcionamento das novas instalações do Hospital Pediátrico de Coimbra veio confirmar um conhecido adágio popular, segundo o qual aquilo que nasce torto tarde ou nunca se endireita. Trata-se, sem dúvida, de uma importante infra-estrutura hospitalar, mas ninguém pode ignorar duas coisas: a abertura ocorreu com três anos de atraso e a derrapagem nos custos é superior a 135 por cento. Para razoável conhecimento daquilo que se passou, sugerese aos leitores a consulta de um dossiê publicado pelo “Campeão” a 28 de Agosto de 2008. Aí se fala do insondável «mistério» da água, da existência de três períodos de trabalhos condicionados no triénio 2005/07, de como uma empresa mudou de opinião em 75 dias acerca das condições para lançamento do concurso e de a Direcção-Geral de Instalações e Equipamentos de Saúde (DGIES), anterior dona da obra, ter confiado a revisão do projecto de fundações e estruturas a uma empresa, Planege, que acabou por ser incumbida de fiscalizar a empreitada.Acresce que a DGIES não forneceu, nos elementos patenteados a concurso, o estudo geológico ou geotécnico nem definiu as características geológicas do terreno. Perante uma nova proposta de acessibilidades, outrora apresentada pela Câmara Municipal de Coimbra (CMC), sob a liderança de Carlos Encarnação, a DGIES ordenou uma alteração ao projecto de execução. Não é de espantar, posto isto, que a entrada principal do Pediátrico esteja virada para Nascente e que a entrada se faça a

ou seja, “o calendário [de obras] tem de ser um pouco mais longo porque não há condições financeiras para prosseguir”. À chegada, o primeiroministro passou ao lado de uma centena de manifestantes que se encontravam à sua espera na rotunda da circular externa de Coimbra, junto

ao edifício do novo hospital. Sócrates não se deteve junto deles e avançou, guardando para o discurso de inauguração parcas palavras sobre esta matéria. “O executivo tem feito o seu melhor para manter um programa de investimento publico, mas tem contado com muitas incompreensões”, lembrou o governante.

Poente. O acesso era para ter sido feito a partir da rotunda existente a Norte dos HUC, mas a diferença de cotas dos terrenos impediu tal implantação do mesmo.Ainda há quem estranhe que os autocarros dos SMTUC não possam circular no polígono do novo Pediátrico? Por razões que nunca foram postas a claro, o anterior gestor do Gabinete do Novo Pediátrico, António Gomes, pediu a demissão a 30 de Março de 2007, tendo sido substituído (volvido um ano) por José Varandas. Embora tenha reagido a uma notícia publicada a 24 deAbril de 2008, pelo “Campeão”, Gomes entendeu não dever pronunciar-se sobre “a matéria do artigo”, e também não quis tecer comentários quando voltou a ser instado nesse sentido. Quem assumiu papel preponderante em relação à obra, tendo substituídoAntónio Gomes por ocasião dos respectivos impedimentos, foi a engenheira civil Sónia Correia, que também descartou prestar declarações ao nosso Jornal. Idêntica opção foi assumida por Rios Vilela, que foi requisitado à CMC (onde, hoje em dia, exerce um cargo de director de departamento) para ser titular da DGIES na vigência dos governos de Durão Barroso e Pedro Santana Lopes. Acresce que o outrora fiscal-residente da obra renunciou ao seu papel, há dois anos, tendo alegado “impedimento para executar cabalmente as funções”. Como foi possível nunca se ter ouvido sobre isto uma palavra do presidente daAdministração Regional de Saúde do Centro, João Pedro Pimentel, e de Rosa Reis Marques, que transitou daquele organismo desconcentrado da tutela para a presidência do Centro Hospitalar de Coimbra? Neste contexto, a troca de «mimos» entre as estruturas locais do PS e do PSD só parece ter uma justificação: a de esse ruído contribuir para desviar as atenções do que é essencial.

A deputada Rita Rato, do PCP, questionou o Ministério da Saúde sobre a fundamentação para a fusão de três hospitais de Coimbra, indagando também o Governo sobre quais as novas unidades hospitalares privadas que estão previstos e já em construção na cidade. Perante a constituição do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC), que reunirá os Hospitais da Universidade, Centro Hospitalar (Covões, Pediátrico e Maternidade Bissaya Barreto) e Centro Psiquiátrico, a deputada comunista quer saber quais os estudos existentes, os ser viços a extinguir, o impacto nos postos de trabalho, a compatibilização e a articulação com o ensino universitário. A parlamentar declara, no requerimento, que “o PCP está preocupado por entender que pode colocar em causa o direito aos serviços médicos de qualidade e por constituir uma violação das características próprias de cada uma das instituições com culturas hospitalares e va " que exigem valorização

e condições materiais e humanas de concretização muito objectivas”. “Esta medida de deg radação do SNS não pode deixar de ser analisada tendo presente que está prevista a construção várias unidades privadas de saúde em Coimbra, tornando mais claro que perante a ineficácia e destruição da resposta pública os grandes grupos económicos reconhecem no sector da saúde uma área de negócio altamente rentável”, refere Rita Rato. No requerimento ao Ministério da Saúde, a deputada do PCP descreve que “a fusão poderá envolver cerca de 5 600 trabalhadores dos HUC, 2 700 trabalhadores do CHC e 520 do CHPC, num total de cerca de 8400”, para considerar que “estas medidas, integradas numa política de destruição de valências e serviços de Maternidade, Serviços de Urgência, Serviços Médicos de proximidade e outros, constitui um forte ataque ao SNS, contribuindo de forma efectiva para a sua desvalorização, degradação e destruição”.

Concelhia de Coimbra

João Madeira candidato à liderança do CDS/PP João Madeira é o único candidato à liderança da Comissão Política Concelhia de Coimbra do CDS/ PP nas eleições que irão realizar-se sábado, dia 12, substituindo nas funções partidárias o vereador Luís Providência, que passará a presidir à Mesa da Assembleia. O próximo líder concelhio dos centristas, que é secretário do vereador Luís Providência na Câmara de Coimbra, terá como vice-presidentes Fernando Ferreira, Anabela Ponces Correia e Rui Cruz, sendo Américo Petim o secretário

e vo g a i s H u g o S i l va , Fernando Alves, Paulo Casimiro, Sandra Pina, Carlos Jorg e Mendes, Jorge Morato, Patrícia S e a b r a Pe r e i r a , Jo r g e Vieira, Paulo Almeida e Miguel Cotrim. Para a Mesa da Assembleia concelhia, Luís Providência é acompanhado por Fernando Bigotte e Carlos António Catarino. Para delegados à Assembleia distrital do partido constam da lista a submeter a sufrágio os nomes de Luís Providência, Anabela Ponces Correia, Américo Petim, Rui Cruz, Francisco Pais e Pedro Silva.


ACTUALIDADE

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QUINTA-FEIRA

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MP tem novo responsĂĄvel mĂĄximo na regiĂŁo Centro

Averiguação da PJ destoa de declaraçþes de 2009

Euclides Dâmaso exorta ao uso do brio na aplicação da Justiça N o vo r e s p o n s ĂĄ ve l mĂĄximo do MinistĂŠrio PĂşblico (MP) na regiĂŁo Centro, Euclides Dâmaso afirmou, esta semana, no acto de posse, que ĂŠ “proibido esmorecerâ€? perante o desĂ­gnio da administração da Justiça. Defensor de menos e de melhores leis, o titular da ProcuradoriaGeral Distrital (PGD) de Coimbra entende ser tempo de se indagar se os utensĂ­lios para a realização da Justiça sĂŁo os mais apropriados e de questionar se o uso deles ĂŠ o mais adequado. “Importa saber como p o d e r e m o s c o n t i nu a r a prover alimento aos que tĂŞm fome e sede de Justiçaâ€?, advertiu o magistrado. Segundo o procurador-geral adjunto, “nĂŁo basta impor austeridade, urge traçar estratĂŠgias e, no vasto universo de encargos, definir claramente prioridadesâ€?. Incapaz de se conformar com “a plĂĄcida e acrĂ­tica re produção do sistemaâ€?, Euclides Dâmaso prometeu que podem contar com ele para a interpelação e para a mudança.

Novo titular da PGD de Coimbra reiterou a sua postura de inconformismo

O novo responsåvel måximo do MP na årea do Distrito Judicial de Coimbra, sucessor de Alberto Braga Temido, disse esperar dos órgãos de polícia criminal o espírito de missão indispensåvel para a superação das carências e das disfuncionalidades que possam ocorrer. O procurador-geral da República, ao investir Dâmaso nas novas funçþes, enalteceu a inteligência e a preparação

tĂŠcnica do empossado. Ao vincar a necessidade de magistrados de qualidade, Fernando Pinto Monteiro alertou para tempos pautados por “variados e complexos problemasâ€? e preconizou “coragem para mudarâ€?. Ao acto de posse assistiram, entre outros magistrados, os conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça AntĂłnio Henriques Gaspar e Santos Cabral, o presidente

e o vice-presidente do Tribunal da Relação de Coimbra e o director nacional da Polícia Judiciåria. Membro do Conselho Superior do MP, Euclides Dâmaso dirigiu o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra nos últimos 12 anos, especializou-se no combate à criminalidade economico-financeira e, entre 1989 e 1998, tinha s i d o d i r e c t o r- a d j u n t o da PJ.

Caso dos implantes contra a surdez

MĂŠdico Manuel Filipe clama pela absolvição O principal arguido do caso de supostas compras de favor alegadamente feitas pelo Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), entre 2000 e 2004, para realização de implantes cocleraes protestou ser inocente, ao intervir na primeira sessĂŁo da audiĂŞncia do julgamento. Com uma ou outra cambiante, a tese de Manuel Filipe Rodrigues foi secundada pelos outros mĂŠdicos arguidos, Fernando Rodrigues e JosĂŠ Manuel Bastos Santos. “Farto de enxovalhosâ€?, Manuel Filipe, antigo director do Serviço de Otorrinolaringologia do CHC,

factos cuja autoria lhe Ê imputada pelo MinistÊrio Público (MP). Acusado de corrupção passiva para acto ilícito, tal como os outros especialistas, o ex-director estå sob suspeita de ter sido ' presumivelmente pagas pelas empresas Cochlear e Widex (distribuidora de material da primeira). A Manuel Filipe foi deduzida ainda acusação por eventual falsificação de documento, crime que, na óptica do MP, terå visado impedir a exclusão da Cochlear de um concurso. O presidente do júri desse procedimento concursal, instado pelo juiz

VĂ­tor Amaral, disse nunca ter constatado incumpri Fernando Rodrigues, irmĂŁo do principal arguido, fez notar que a referida sociedade continuou a ganhar, depois de 2004, concursos para fornecimento de implantes cocleares. Ao admitir que possa ter ocorrido “um erro ou outroâ€?, o ex-presidente do jĂşri negou a intenção de prejudicar quem quer que fosse e a eventual quebra de deveres de imparcialidade. Segundo Manuel Filipe, para efeitos do desfecho do concurso nĂŁo interessava o preço de determinados acessĂłrios

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indispensåveis ao funcionamento do implante e o MP e a Polícia Judiciåria incorreram em confusão de semântica entre componentes e acessórios. O principal arguido fez questão de distinguir os conceitos, assinalando que os acessórios eram pagos pelos pacientes. Manuel Filipe relacionou a sua situação processual com a recusa em aderir a iniciativas atinentes ao combate às listas de espera de cirurgias, desabafo que poderå consistir numa alusão ao facto de o caso ter sido desencadeado pelo outrora presidente do CHC António Veiga e Moura.

Pedro Vaz Serra deixa perguntas sem resposta Embora uma notĂ­cia da anterior edição do “CampeĂŁoâ€? ponha em xeque declaraçþes proferidas, hĂĄ dois anos, pelo entĂŁo candidato a presidente do Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra, Pedro Vaz Serra declina pronunciar-se sobre o assunto. Em 2009, quando se per # & ' o gestor disse cheirar-lhe “a subterfĂşgio para tentar lançar areia na engrenagemâ€? [a alusĂŁo a alegados problemas subjacentes ao Banco Privado PortuguĂŞs]. Na anterior edição, o nosso Jornal indicou que queixas de clientes do BPP acerca do alegado desempenho de Pedro Vaz Serra enquanto quadro da instituição levaram a PolĂ­cia JudiciĂĄria a abrir uma averiguação cautelar. Apesar de ter admitido prestar esclarecimentos ao “CampeĂŁoâ€?, que, por isso, lhe fez chegar um conjunto de perguntas, Serra escusou-se, anteontem, a responder. A averiguação cautelar deverĂĄ fazer luz sobre os contornos de pagamentos efectuados pelo banco, entĂŁo liderado por JoĂŁo Rendeiro, a, pelo menos, quatro pessoas que com ele negociaram, sendo plausĂ­vel que possa ter ocorrido privilĂŠgio de

credores. Aparentemente, o Banco Privado indemnizou esses clientes e Vaz Serra terå ressarcido a instituição, embora isso ainda não seja claro à luz das averiguaçþes levadas a cabo pela Polícia Judiciåria. A averiguação sobre o alegado papel de Serra levarå em conta, por um lado, se os clientes trataram com o BPP de operaçþes de risco ou de aplicaçþes de retorno absoluto e, por outro, se lhes assiste o direito de queixa. As perguntas dirigidas ao gestor pelo nosso Jornal interpelavam-no sobre um emprÊstimo que o empresårio Fernando Gouveia lhe concedeu para presumível ressarcimento do BPP e indagavam por que pagou aquela instituição a pessoas que com ela tinham negociado atravÊs do ex-bancårio. O presidente do Clube de Empresårios tambÊm deixou sem resposta uma interrogação cujo alcance consiste em apurar que garantias obteve ele ao ressarcir o Banco Privado. * nal exerce, hoje em dia, legitimadora do desempenho da presidência do Clube foi outra das perguntas enviadas a Pedro Vaz Serra.

Doutorado “honoris causa�

Barbosa de Melo agraciado pela Universidade CatĂłlica AntĂłnio Barbosa de Melo, 78 anos de idade, professor jubilado da Faculdade de Direito de Coimbra, recebeu, na sexta-feira, o grau de doutor “honoris causaâ€? pela Universidade CatĂłlica Portuguesa, instituição de ensino superior onde foi docente de Direito PĂşblico (no pĂłlo do Porto) durante uma dĂşzia de anos e presidiu Ă Sociedade & +:%%;<:%=%> Jurista especializado em Direito PĂşblico, foi presidente da Assembleia da RepĂşblica no quadriĂŠnio 1992/95, deputado Ă Assembleia Constituinte (1975/76) e co-fundador do PSD. É pai do actual presidente da Câmara Municipal de Coimbra, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo. A sessĂŁo acadĂŠmica de atribuição do doutoramento “honoris causaâ€? a AntĂłnio Barbosa de Melo realizouse, no dia 4, em Lisboa, por ocasiĂŁo do Dia Nacional da Universidade CatĂłlica, tendo sido tambĂŠm agraciado com igual distinção o car-

deal alemĂŁo Walter Kasper. Em relação a AntĂłnio Barbosa de Melo, a madrinha do seu doutoramento, Maria da GlĂłria Garcia, referiu tratar-se de “um jurista brilhante, catĂłlico empenhado e cidadĂŁo exemplarâ€?, enquanto JosĂŠ Eduardo Borges de Pinho destacou o percurso acadĂŠmico do cardeal Walter Kasper, professor honorĂĄrio da Universidade de Tubinga, membro de diversas acade congregaçþes e conselhos pontefĂ­cios.


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R.A.

ção de vencimentos do pessoal da corporação. Um funcionĂĄrio adminisJosĂŠ AntĂłnio Morais, estrativo da PolĂ­cia JudiciĂĄria, a pecialista auxiliar, que rumou Ă prestar serviço em Coimbra, Directoria do Centro depois de auferiu, em pouco tempo, um ter trabalho no Porto, ganharia, aumento de remuneração de nessa função, a quantia (ilĂ­quida) 68 por cento, depois de ter mensal de 1 566 euros (entre sido nomeado, em comissĂŁo vencimento e subsĂ­dio de risco), # X tendo passado a receber 2 633. sector, soube o “CampeĂŁoâ€?. Morais acaba de ser noA situação ocorreu numa meado para liderar o Sector de conjuntura marcada pela redu- Apoio e Suporte Ă Investigação

Criminal da Directoria do Centro, na sequência da aposentação da pessoa anteriormente investida no cargo. Imediatamente antes, JosÊ António desempenhou funçþes, igualmente em regime de comissão de serviço, como chefe do Núcleo de Transportes da mesma Directoria. Como chefe de núcleo, o funcionårio recebia (entre vencimento e subsídio de risco)

a importância de 2 127 euros. O subsídio mensal de risco enquanto chefe de sector, 362,65 euros, corresponde a metade do do director nacional da PJ e Ê inferior ao de um inspector de investigação criminal apenas 28 euros. A Direcção Regional do Centro da Associação Sindical dos Funcionårios de Investigação Criminal da Polícia Judiciåria (ASFIC/PJ) insurgiu-se

contra a referida nomeação alegando que ela acarreta “um Y Z no orçamento da corporação. A estrutura sindical assinala tratar-se de um aumento de encargos consumado quando, na ĂĄrea da investigação criminal, a PJ se debate com “uma grave carĂŞncia de meios humanosâ€?. Neste contexto, um representante da referida associação,

convidado para o efeito, declinou assistir ao acto de posse de JosĂŠ AntĂłnio Morais. A Direcção Regional da ASFIC faz notar que a nomeação daquele chefe de sector coincide com o cancelamento de concursos para progressĂŁo de pessoal nas carreiras e com a “falta de pagamento adequadoâ€? de serviços de piquete e de prevenção e do trabalho extraordinĂĄrio.

No Jardim da Sereia, em Coimbra

Casa de ChĂĄ da APPACDM jĂĄ estĂĄ em funcionamento da autarquia, JoĂŁo Paulo Bar' @ A Casa de ChĂĄ da APPA- cidade a deixar-se conquistar CDM de Coimbra estĂĄ jĂĄ em pelo novo espaço que, segundo pleno funcionamento no Jar- Q ' dim da Sereia, com serviço de parte do mundoâ€?. cafetaria e de refeiçþes ligeiras. A presidente da Direcção A Câmara Municipal de da APPACDM de Coimbra, & '

Helena Albuquerque, disse que de toda a obra e a APPACDM a Casa de Chå Ê um espaço de equipou e vai gerir o espaço, inclusão, porquanto vai dar integrado num dos parques trabalho a jovens apoiados pela mais nobres e com mais histó- instituição e dar a conhecer ria na cidade, junto à Praça da à cidade o trabalho desenRepública. volvido nas vårias valências, A inauguração contou nomeadamente na formação com a presença do presidente I.C.

ocupacionais. Helena Albuquerque de rem a Casa de ChĂĄ e apreciarem uma “ementa de singularidades deliciosasâ€?. Empadas, rissĂłis, croquetes, bola, bolos e tartes, entre outras iguarias, integralmente produzidas por utentes da instituição e respectivos monitores, constam da carta, de onde ressaltam tambĂŠm os gelados, crepes, sandes e torradas. A acompanhar, haverĂĄ chĂĄs de diversas qualidades, cafĂŠ, sumos e tambĂŠm vinho.

Recentemente, a livraria Almedina entregou à APPACDM mais de 500 livros angariados durante uma campanha promovida a nível nacional, nas 10 livrarias do grupo. AtravÊs desta parceria de colaboração solidåria, as obras adquiridas pelos clientes da livraria e doadas à instituição vão agora ser distribuídas pelos vårios núcleos e permitir criar uma biblioteca, com serviço de emprÊstimo, no Centro de Actividades Ocupacionais localizado em São Silvestre.

Helena Albuquerque desafiou todas as pessoas a visitarem a Casa de ChĂĄ e a apreciarem uma “ementa de singularidades deliciosasâ€?

U ICI A E

Serenatas, concertos e muitos chocolates

ZILDA MONTEIRO

Os apaixonados tĂŞm todos os motivos para visitarem a “Baixaâ€? de Coimbra na prĂłxima segunda feira. O Dia dos Namorados vai ser festejado no “coraçãoâ€? da cidade com um programa muito romântico, onde nĂŁo irĂŁo faltar as serenatas personalizadas, a mĂşsica e muitos, muitos chocolates. O Dia dos Namorados promete ter mais encanto na “Baixaâ€? de Coimbra. A partir de hoje (quinta-feira), todos os estabelecimentos que aderem a esta iniciativa, promovida pela AgĂŞncia de Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), vĂŁo ter Ă disposição dos seus clientes apetecĂ­veis chocolates, bem como cupĂľes que os habilitam a diversos prĂŠmios, como uma noite de fados no â€œĂ€ Capelaâ€?, uma noite de estadia para duas pessoas no Hotel Oslo, um perfume, um saco de viagem da PĂŠtala Perfumaria, um conjunto “ExplosĂŁo de Sensaçþesâ€? da loja Soap&Soul e um jantar para duas pessoas na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (EHTC). Assim, a todas as pessoas que, de hoje a segunda feira, efectuarem compras superiores

a 10 euros nos estabelecimentos aderentes (que irĂŁo estar > cupĂŁo que as habilitas a este sorteio. Os vencedores sĂŁo conhecidos na prĂłxima quinta feira, dia 17. Mas este sorteio ĂŠ apenas mais um atractivo de um programa diversificado, que decorre na segunda-feira e aposta sobretudo no factor surpresa e no romantismo. As serenatas personalizadas sĂŁo um dos pontos altos do Dia dos Namorados, estando disponĂ­veis para todos aqueles que desejem surpreender a sua “cara metadeâ€?. Basta que contactem a APBC para combinarem a hora e o local onde o cantar deve actuar, podendo mesmo escolher, numa vasta lista, o repertĂłrio musical. Um concerto dos Anaquim, Ă s 19h00, na praça de 8 de Maio, ĂŠ outra das atracçþes do dia. A APBC espera que as pessoas desfrutem do espectĂĄculo e aproveitem para permanecer na “Baixaâ€? atĂŠ mais tarde, numa noite em que comĂŠrcio vai estar aberto atĂŠ Ă s 21h00. Nada melhor do que terminar a noite num dos restaurantes desta ĂĄrea da cidade,

onde estĂŁo disponĂ­veis muitas sugestĂľes de jantares românticos, tendo as sobremesas como ingrediente principal o chocolate. O chocolate vai ser uma presença constante, tanto nos estabelecimentos comerciais como na rua. A EHTC vai promover, ao longo do dia, na Portagem e no Largo do Poço, degustação de produtos de chocolate confeccionados pelos seus alunos, proporcionando assim a todos os que por aĂ­ passarem um dia mais doce. “A Baixa volta a estar em festa a pretexto do Dia dos Namoradosâ€?, disse Armindo Gaspar, presidente da APBC, deixando o convite para que as pessoas venham ao principal centro comercial a cĂŠu aberto da cidade e para que se deixem surpreender neste dia dedicado ao amor e ao romantismo. O Hotel Oslo ĂŠ o novo associado da AgĂŞncia de Promoção da Baixa de Coimbra (APBC). Esta ligação foi anunciada na terça-feira, na mesma altura em que foi assinado um protocolo que permite aos comerciantes estacionar no parque do hotel a preços mais apetecĂ­veis.

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Dia dos Namorados com mais romantismo na “Baixa� de Coimbra


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R

A

S U B I R

AntĂłnio Rochette – Professor e ex-autarca, ĂŠ o rosto da Universidade de Coimbra (UC) subjacente a um estudo realizado a pedido do Governo para habilitar o MinistĂŠrio da Educação a reduzir o nĂşmero de alunos do ensino particular e cooperativo cuja frequĂŞncia ĂŠ comparticipada \ ^ ! sinais de racionalização no ensino privado (como se o estatal fosse um ÂŤmar de rosasÂť), o geĂłgrafo tem o mĂŠrito de ter posto a chancela da UC num levantamento que tardava. Como disse o vereador Ă lvaro Maia Seco, venha “quem puderâ€? pĂ´r em causa os nĂşmeros do estudo sobre o panorama dos colĂŠgios do ensino particular e cooperativo abrangidos por contratos de associação ao Estado. Marcelo Nuno – Ex-vereador da Câmara Municipal de Coimbra, o economista foi eleito, sĂĄbado, lĂ­der distrital do PSD. Vencido por Pedro Machado, hĂĄ dois anos, Marcelo Nuno mostrou ter estofo de ÂŤcorredor de fundoÂť em grau bem mais elevado do que o seu opositor de entĂŁo. A experiĂŞncia alcançada na liderança concelhia socialdemocrata conimbricense entre 2002 e 2006 ajudarĂĄ, por certo, o economista a dotar o seu partido da vitalidade requerida pela conjuntura. APPACDM de Coimbra – No difĂ­cil e, por vezes, solitĂĄrio percurso de lutar pelos direitos de quem nasceu diferente, a APPACDM de Coimbra, presidida por Helena Albuquerque, revela-se um exemplo de perseverança e de trabalho. A Casa de ChĂĄ, agora em funcionamento no Jardim da Sereia, levou mais de uma dĂŠcada a concretizarse, devido a problemas burocrĂĄticos. NinguĂŠm desistiu, #! ' Ao mesmo tempo que este ĂŠ um projecto de inclusĂŁo, porquanto dĂĄ emprego a jovens especiais, tambĂŠm deverĂĄ ser visto na perspectiva da reabilitação de um dos mais nobres espaços pĂşblicos da cidade, o Jardim da Sereia, marcado nos Ăşltimos anos por actos de vandalismo. No dia da inauguração, este foi um aspecto que perpassou a mente de muita gente, fazendo-se votos para que o empenho da APPACDM de Coimbra tenha a devida correspondĂŞncia na acção das forças de segurança da cidade e dos cidadĂŁos em geral. U ICI A E

Tânia Pereira Aluna de doutoramento em Engenharia BiomĂŠdica, na Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), Tânia Pereira ganhou o prĂŠmio “Best Student Paper Awardâ€? na ConferĂŞncia Biosignals 2011, uma reuniĂŁo internacional " de todo o mundo, de diversas ĂĄreas do conhecimento (FĂ­sica, Medicina, InformĂĄtica e outras ciĂŞncias contribuintes da Engenharia BiomĂŠdica). A distinção consagra uma nova tĂŠcnica de monitorização hemodinâmica (actividade do coração e artĂŠrias), no âmbito de uma investigação desenvolvida ao longo dos Ăşltimos quatro anos no Centro de Instrumentação da Universidade de Coimbra, com a

' #! ! pela Fundação para a CiĂŞncia e Tecnologia (FCT). AlĂŠm de nĂŁo invasiva, a nova tĂŠcnica dispensa completamente o contacto com o paciente, e tem como principal objectivo “medir a velocidade de onda de pulso (VOP), um parâmetro a que os mĂŠdicos começaram, desde hĂĄ uns ' ` Y coordenador da pesquisa, Carlos Correia. O projecto, do qual resultaram trĂŞs protĂłtipos, vai agora entrar na fase validação clĂ­nica, com a realização de testes conduzidos por mĂŠdicos e em ambiente clĂ­nico de grande exigĂŞncia, em trĂŞs unidades de excelĂŞncia da regiĂŁo de Coimbra. A empresa ISA – Intelligent Sensing Anywhere, que ĂŠ parceira no projecto, serĂĄ responsĂĄvel pela passagem dos resultados desta investigação para o mercado. Miguel Ventura – Ex-secretĂĄrio da Direcção da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira-Serra, passou a presidir ao organismo desde sempre liderado por JosĂŠ Cabeças. Miguel Ventura, outrora coordenador da ADIBER e membro do Grupo de Acção Local de GĂłis, ĂŠ vereador (PS) da Câmara Municipal de Arganil. O mĂŠdico JosĂŠ Cabeças pĂ´s termo a vĂĄrios mandatos na medida em que se encontra doente. Manuel Antunes – A Secção Regional de Coimbra da Ordem dos FarmacĂŞuticos inicia na prĂłxima terça-feira, dia 15 de Fevereiro, o seu Ciclo de ConferĂŞncias 2011. Manuel Antunes, director do Centro de Cirurgia CardiotorĂĄcica dos Hospitais da Universidade de Coimbra, presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia e presidente da Academia Nacional de Medicina ĂŠ o primeiro convidado. A conferĂŞncia, subordinada ao tema “SNS ĂŠ sustentĂĄvel?â€?, realiza-se no AuditĂłrio da Ordem dos FarmacĂŞuticos (rua Castro Matoso, 12A, em Coimbra), Ă s 21h00. A participação ĂŠ gratuita, devendo a inscrição ser feita atravĂŠs do e-mail regional.coimbra@ordemfarmaceuticos.pt ou do telefone 239 851 440.

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QUINTA-FEIRA

DE FEVEREIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

LiterĂĄrio Fundação InĂŞs de Castro. Esta ĂŠ uma iniciativa que visa distinguir uma obra que aborde o mito ineseano, sobre o drama amoroso entre D. Pedro e InĂŞs de Castro, que acabaria degolada, em 1355, por ordem do sogro, o rei € ^  Â‚^ ƒ ' #! Elizabeth Eleanor Siddal e no seu encontro com o poeta e pintor Dante Gabriel Rossetti. O jĂşri do prĂŠmio foi presidido pelo Professor JosĂŠ Carlos Seabra Pereira, e composto tambĂŠm por MĂĄrio ClĂĄudio, tambĂŠm membro do Conselho Geral da Fundação, pelo Professor Frederico Lourenço, por Fernando GuimarĂŁes e, ainda, pelo escritor e crĂ­tico literĂĄrio Pedro Mexia. Pedro Tamen, Teolinda GersĂŁo e JosĂŠ Tolentino Mendonça foram os vencedores das anteriores ediçþes do PrĂŠmio LiterĂĄrio. Os prĂŠmios de consagração foram atribuĂ­dos a Urbano Tavares Rodrigues (2007), AntĂłnio OsĂłrio de Castro (2008) e Manuel Alegre (2009). O prĂŠmio literĂĄrio consiste numa rĂŠplica reduzida da estatueta de InĂŞs de Castro, de JoĂŁo Cutileiro, presente no Hotel Quinta das LĂĄgrimas, um montante de 2500 euros e oferta de uma estada de uma semana num dos hotĂŠis do Grupo LĂĄgrimas. HĂŠlia Correia, nasceu em Lisboa, em 1949. Licenciada em Filologia Românica, foi professora do ensino secundĂĄrio. Sendo '

e revelou como um dos nomes mais importantes e originais surgidos durante a dĂŠcada de oitenta, ao publicar, em 1981, ÂŤO Separar das Ă guasÂť. Ana Benavente – A ex-secretĂĄria de Estado da Educação nos governos de AntĂłnio Guterres (1995-2001) veio a pĂşblico, em ĂŠpoca de prĂŠ-congresso socialista, apontar aspectos que muitos devem pensar da liderança de JosĂŠ SĂłcrates, mas poucos camaradas socialistas se atrevem a dizer. Ana Benavente, sem “papas na lĂ­nguaâ€?, aponta sete “pecados mortaisâ€?: “PolĂ­ticas neoliberais, fora da matriz ideolĂłgica socialista; autoritarismo interno e ausĂŞncia de debate; imposição de medidas governativas como inevitĂĄveis e sem alternativa; marketing polĂ­tico banal e constante; falta de ĂŠtica democrĂĄtica e republicana; sacrifĂ­cio de polĂ­ticas sociais; e falta de credibilidade, quer por incompetĂŞncia, quer por hipocrisia, dando o dito por nĂŁo dito em demasiadas situaçþesâ€?. Fernando Nogueira – O actual secretĂĄrio-geral da Fundação Milleniumbcp Angola, ex-ministro e presidente do PSD, Fernando Nogueira, ĂŠ o convidado esta quinta-feira, dia 10, Ă s 13h00, de mais um almoço-debate promovido pela Associação CristĂŁ de EmpresĂĄrios e Gestores – ACEGE, subordinado ao tema “Portugal tem futuro: a missĂŁo dos lĂ­deres empresariais cristĂŁosâ€?. A responsabilidade social serĂĄ a perspectiva pessoal de abordagem do tema geral proposta pelo convidado. Como ĂŠ habitual, o evento decorre no salĂŁo da SĂŠ Velha.

Vasco Graça Moura – Escritor, ensaista e polĂ­tico, Vasco Graça Moura recebeu, em Coimbra, o Tributo de Consagração Fundação InĂŞs de Castro, na mesma cerimĂłnia em que HĂŠlia Correia (ver notĂ­cia nesta pĂĄgina) recebeu o PrĂŠmio LiterĂĄrio atribuĂ­do pela mesma entidade. Nasceu no Porto, em 1942 e formou-se pela Faculdade de Direito Santiago Ribeiro – O artista plĂĄstico conimbricense, da Universidade de Lisboa, em 1966. Depois de ter exerSantiago Ribeiro, participa na edição da Fiarte 2011 – Feria cido advocacia, desempenhou vĂĄrios cargos pĂşblicos: foi Internacional del Arte, na provĂ­ncia de Granada, Espanha, com membro de dois Governos ProvisĂłrios em 1975, director A D E S C E R duas obras intituladas “Free Imaginationâ€? e “Apple Risingâ€?. do RTP (1978), administrador da Imprensa Nacional-Casa Carlos Cidade – Tem razĂŁo quando imputa Ă Câ- Trata-se de uma exposição que segundo os promotores visa da Moeda (1979-1989), comissĂĄrio-geral para as comemomara Municipal de Coimbra atraso na construção de um mostrar artistas internacionais e ÂŤtrazer a arte das diferentes raçþes dos Descobrimentos Portugueses (1989-1995). A acesso ao Hospital PediĂĄtrico a partir da circular externa, culturas para toda a população. Uma arte mais acessĂ­vel , sem partir de 1996, dirigiu o Serviço de Bibliotecas e Apoio Ă mas nĂŁo devia agir como se fosse este o Ăşnico problema intermediĂĄriosÂť. A Fiarte 2011, que estarĂĄ patente de 15 a Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian. É colaborador posto a nu pela inauguração das novas instalaçþes. O lĂ­der 28 de Fevereiro ĂŠ organizada por Yamal-Din, Pedro Ortega, de jornais, revistas e de canais de televisĂŁo. Tem muitas das concelhio do PS parece ignorar as responsabilidades do Redwone, elementos da Asociacion cultural Glu-Glu. ApĂłs a suas obras traduzidas para italiano, francĂŞs, alemĂŁo, sueco Centro Hospitalar de Coimbra, da Administração Regional participação em Granada Santiago Ribeiro vai estar na RĂşssia, e espanhol. É autor de numerosos ensaios, alguns deles de SaĂşde do Centro e do MinistĂŠrio da tutela. De resto, a de 26 de Fevereiro a 19 de Março, na exposição “Yin-Yangâ€? que premiados, e de excelentes traduçþes literĂĄrias. Em 1999 mulher do presidente da ARS atĂŠ integrou a lista em que terĂĄ lugar na Winzavod – Moscow Centre for Contemporary foi eleito deputado ao Parlamento Europeu. JĂĄ publicou Art (espaço IndrikGrad). Trata-se novamente de uma iniciativa mais de 60 tĂ­tulos, tendo numerosa colaboração dispersa Cidade foi eleito para a vereação. organizada pelo Centro Internacional de Artes Andrei Nekra- em jornais e revistas. Foi distinguido com vĂĄrios prĂŠmios, Pedro Machado – A falta de comparĂŞncia do presi- sov, de Moscovo e o artista de Coimbra vai expor duas obras entre os quais o PrĂŠmio Pessoa (1995), o PrĂŠmio de Podente cessante da ComissĂŁo PolĂ­tica Distrital de Coimbra intituladas “Surreal Mass Productionâ€? e “Fruit Millâ€?. “Yin- Yang esia do PEN Clube (1997) e o Grande PrĂŠmio de Poesia do PSD, quando Marcelo Nuno lhe proporcionou a re- X ' ~

da Associação Portuguesa de Escritores (1999). Em 1997 edição do duelo eleitoral protagonizado por ambos em cerca de 90 artistas de Moscovo, bem como de outras cidades foi-lhe atribuĂ­da a Medalha de Ouro da Cidade de Florença :%%_ russas, CIS, EUA, Portugal, RepĂşblica Checa, SĂŠrvia, GrĂŠcia, pelas suas traduçþes de Dante. Em 2004, ganha a Coroa de Ouro do Festival de Poesia de Struga (MacedĂłnia), sendo liderança. Era evidente que seria impraticĂĄvel Machado Nova Zelândia, BielorĂşssia, Alemanha entre outros. o primeiro poeta portuguĂŞs a ser distinguido com este desempenhar o cargo partidĂĄrio em acumulação com o HĂŠlia Correia – O romance ÂŤAdoecerÂť, da autoria galardĂŁo. É membro efectivo da AcadĂŠmie EuropĂŠenne exercĂ­cio da presidĂŞncia da entidade regional Turismo de HĂŠlia Correia, foi o vencedor da 4.ÂŞ edição do PrĂŠmio de PoĂŠsie (Luxemburgo). Centro de Portugal.


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FACTOS DA SEMANA

Penela vai ter edifĂ­cio para inovação empresarial A Câmara Municipal de Penela anunciou a aprovação da abertura de concurso pĂşblico para a construção do edifĂ­cio destinado ao Habitat de Inovação Empresarial nos Sectores EstratĂŠgicos (HIESE), que irĂĄ localizar-se na Quinta do Vale do Espinhal. Segundo a autarquia, “este Habitat Empresarial ĂŠ fundamental para o concelho, uma vez que se insere na perspectiva de desenvolvimento econĂłmico e social e visa incentivar o aparecimento de ideias de negĂłcio relacionadas com os quatro sectores estratĂŠgicos: ` Y Qˆ acolhimento de empreendedores dinâmicos e inovadores, assim como instituiçþes que promovam investigação nos domĂ­nios estratĂŠgicos e empresĂĄrios, que pretendam valorizar os recursos ‰ Y ! 'Š X ' ˆ X ‹ \ \ Z =ÂŒ alĂŠm de ser constituĂ­do por um auditĂłrio, salas de reuniĂŁo, sala X Â? ˆ @ ' #! Z Â? #! ‘ e o aparecimento de spin-offs, ou outras empresas em fase inicial de constituição.

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#! ™ < =% %ÂœX%% Â? =;X%% & @ & Q€ # ˆ ` Â? š ‰ š € Y ^ ' #Â’ ;% — ‰ & & pretende ser um espaço de partilha de conhecimentos, debate e re Z! '

™' < ™ bĂĄsico, secundĂĄrio e universitĂĄrio, professores coordenadores da educação para a saĂşde, estudantes de medicina, enfermagem, biologia, farmĂĄcia, ĂĄreas tĂŠcnicas de saĂşde, psicologia, serviço social ˆ < " & =: ÂŒ por cento de todas as mortes sĂŁo causadas pelo cancro, o que representa mais do que a percentagem de mortes causadas pela infecção pelo VIH, tuberculose e malĂĄria juntas.

PiĂłdĂŁo com linha da EDP resistente a intempĂŠries A EDP Distribuição anunciou que substituiu integralmente X ! ' Â? histĂłrica do PiĂłdĂŁo, no concelho de Arganil, colocando cabos Â? #Â’ Z ^ ' “ ˆ & ” € #! • & Mondego, teve em conta tratar-se de uma aldeia na encosta da serra do Açor com dimensĂŁo patrimonial e importância econĂłmica enquanto destino turĂ­stico privilegiado, que todos os anos ĂŠ fustigada pelas intempĂŠries que se fazem sentir e motivavam a quebra da linha que alimentava o PiĂłdĂŁo. Segundo a EDP Distribuição, o tipo de cabo utilizado na substituição da linha de mĂŠdia tensĂŁo foi encomendado especialmente para utilização nesta zona e ĂŠ do mais agrestes do CanadĂĄ. Para alĂŠm da substituição do cabo, a em ' Â? ' #! X

#Â’ Z Q Â? SaĂşde em PortuguĂŞs desafia deputado JosĂŠ Manuel Pureza #! ‰ ` ! ^ ^ #! ™ ‰ " +^ ‰> & ' Y bra, iniciou um conjunto de reuniĂľes com deputados da Assem' • ™' & ' š Rua Ferreira Borges em obras para ter melhor electricidade Š ^ ‰ ˜ @ ‰ ” As obras de instalação de um novo posto de transformação de Esquerda por Coimbra, tomou conhecimentos das acçþes em e a melhoria da rede de distribuição subterrânea de electricidade

#! ' Z ! – ” Q” Z Y & ' #! #’ – < X iniciaram-se segunda-feira. Para concretizar as obras, cujo inves-

^ ' • ™' ÂŒ% %%% “ ˆ #! € X — ' ™ & ' € #! • & @ \€‰ ' & ! ž # ˆšž€ € ' #! Â? ' – participar em missĂľes de Cooperação para o Desenvolvimento ” ^ ^ — ‰ - ^Š ‹ \ " ‰ ™ ™ ˆ ' X ! " ‰ " # Â? #! ” \ semanas, foram previamente autorizados pela Câmara Municipal ` Â&#x; & ˆšž€ :%== & ' ` € #! • Cultura do Centro. “Consciente dos eventuais transtornos que Provas desportivas em Penacova sob o cenĂĄrio dos moinhos ' X !

#! Y \€‰ @ :%% @ X ‰ € ' #! QÂ? ! ' #! ˆ ‰ ' " ' %ÂŒ ‰ ' Y Câmara de Penacova mostrou-se satisfeito com as condiçþes que o concelho tem para proporcionar este tipo de actividades Figueira: Duas mulheres arguidas por trĂĄfico desportivas ao ar livre, promotoras de uma vida saudĂĄvel, bem ^ ‰ ˜ X " – – ' Penacova, “estando cada vez mais demonstrado que Penacova ĂŠ hĂĄ dias, a Directoria do Centro. No âmbito da mesma investiga- X Y ção, tinha sido capturado um familiar de uma delas, sendo que “Domingos na Mataâ€? Nacional do Buçaco o arguido se encontra em regime de prisĂŁo preventiva devido a › =ÂŒ # " @ ‰™' Â? Q€ @ Y @ š ” # presença de um juiz, tendo sido sujeitas a uma medida de coac- A visita orientada, que se prolongou durante toda a manhĂŁ, teve #! < Â? ‰ ‰ ^ Š ‰ ‹ ” =%X%% ' " ' ` ‰˜ X tambĂŠm com a participação de algumas crianças, atingindo um U ICI A E

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dos objectivos da iniciativa, que visa atrair toda a família, desde os X Q“ @ Y – X � @ š ” # ^ & ' @ – – ‰ `Z " @ # Q€ @ Y < %$ ' Q\ " ^ Y • < � X # ” # Š

Š " sĂŁo a base de usos medicinais, condimentares e aromĂĄticos. AlĂŠm das autĂłctones, aqui se incluem espĂŠcies cultivadas e acarinhadas pelos monges Carmelitas Descalços, que delas usufruĂ­am nas suas actividades. Sala LuĂ­s de Albuquerque na Biblioteca Geral da Universidade ^ ' ' — ^ ' › & ' +›&> ” ' ž ›& +”ž›&> Â? #! ™' ˆ ` ”ž›& ' — ^ ' – ' ›& ‰ — de Albuquerque foi jĂĄ entregue hĂĄ alguns anos, por vontade do ` Â? ”ž›& – #! & ž ' ~ Â’ Â? #! ‹ ^ ' Â? ›& do arquivo pessoal do pai e, durante a cerimĂłnia de inauguração — ^ ' ' " ›&  Â– — ^ ' +=Âœ=;<=œœ:> X ` de formação, doutorado em MatemĂĄtica pela UC e doutor honoris

‹ ` › — ' –

& " ÂĄ ›& Mais antigo mapa de Portugal adquirido pela reitoria – • › & ' +›&> ” ' ž ›& mais completa colecção privada portuguesa de mapas antigos com representação do territĂłrio de Portugal, reunida pelo professor jubilado da UC Carlos Alberto Nabais Conde. Esta colecção foi ! ™' ” ' ˜ ›& Z ™ Z Z ‰ tugal do mais antigo mapa de conjunto do territĂłrio continental, – “ ÂĄ =ÂŒ$= Â? #! š ' & X Z Revista C jĂĄ estĂĄ em circulação Coimbra tem uma nova publicação semanal, uma revista ” Z AntĂłnio Abrantes (antigo director e proprietĂĄrio do diĂĄrio As ” > ^ & • ' ==_ < ^¢ Â? <

= Œ% euros, podendo ser encontrada em quase todas as bancas, na

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a receber um Ăştil aparelho GPS “TomTom Startâ€?. Para ganharem este prĂŠmio, o cliente terĂĄ de efectuar o diagnĂłstico, com posterior reparação ou intervenção a partir do dia 14 de Fevereiro. Totalmente gratuito, o diagnĂłstico Ă s viaturas Renault ĂŠ completo e inclui #! ÂŒ$ vitais do automĂłvel, incluindo os principais aspectos ligados ao bom funcionamento do motor, designadamente, os nĂ­veis do Ăłleo, Â’ de arrefecimento e estado da bateria e correia de distribuição. Neste exame, sĂŁo tambĂŠm analisados o sistema de iluminação, o estado de conservação dos pneus, pressĂŁo dos pneumĂĄticos. Para alĂŠm da inspecçãogeral exterior de toda a viatura, neste diagnĂłstico oferecido pela Litocar, ĂŠ #! “Dia Litocarâ€? decorre no prĂłximo sĂĄbado, nas oito concessĂľes versos pontos do habitĂĄdo grupo, espalhadas por quatro distritos culo e, em particular, do funcionamento dos cintos Todos os clientes que “Dia Litocarâ€? podem bene- for por um veĂ­culo Usado de segurança. participem na iniciativa @ # 100%. um desconto de atĂŠ 28 por Porque a Litocar ĂŠ sinĂłcento em peças genuĂ­nas nimo de clientes satisfeitos, Renault, cuja substituição as vantagens aplicam-se seja recomendada em resul- tambĂŠm Ă s restantes marcas tado do diagnĂłstico efectu- do grupo, proporcionando ado. Os descontos para os um vasto conjunto de oferclientes aplicam-se tambĂŠm tas exclusivas para a Nissan ao produtos da Renaul e para a Honda. Ademais, Boutique, que no prĂłximo todos os que participam sĂĄbado se encontram com nesta iniciativa recebem um uma redução especial de 20 brinde surpresa. Em quatro distritos, por cento no preço. Trocar de carro ĂŠ sem- =:% pre uma opção e, ao apostar serviço do cliente, o “Dia na Renault, essa decisĂŁo Litocarâ€? realiza-se jĂĄ no traz vantagens acrescidas. prĂłximo sĂĄbado, entre As ofertas da Litocar vĂŁo as 09h00 e as 18h00, nas mais longe, contemplando Â’ a oferta da primeira revisĂŁo localizadas em Coimbra na compra de um veĂ­culo Sul, Coimbra, Figueira da novo da marca francesa; e Foz, Cantanhede, Viseu, Os clientes Renault – e de outras marcas representadas pela Litocar – dos sensores de estaciona- Guarda, CovilhĂŁ e Castelo tĂŞm vantagens exclusivas mento traseiro se a opção Branco. Novos expositores tĂŞm atĂŠ 21 de Fevereiro

crição nos serviços admi šˆ ^<\@ atĂŠ ao prĂłximo dia 21 de Fevereiro, durante o horĂĄrio de expediente. O formulĂĄrio para o efeito pode ser solicitado pelo e-mail expofacic@ inova-em.pt, ou retirado dos sites www.cm-cantanhede. pt (no sĂ­tio da Expofacic), onde se encontra tambĂŠm disponĂ­vel para consulta o regulamento de participação.

No formulårio deverå ser indicado o tipo de actividade das empresas candidatas, assim como o tipo de produtos que pretendem expor, bem como a årea desejada, em um ou mais módulos de 3x3 metros qua $Z£ quadrados. TambÊm atÊ ao dia 21 de Fevereiro têm de declarar a sua intenção de participarem

na feira as pessoas singulares, ou empresas do ramo alimentar (bebidas, pão com chouriço, farturas, cachorros, sandes, pizzas, etc), para poderem, posteriormente, ser convidadas a apresentar a sua proposta. Entretanto, e ainda atÊ 21 de Fevereiro, a Comissão Executiva da Expofacic vai contactar todos os expositores das åreas comercial, insti-

Vila GalÊ aposta em aplicação mobile A Vila GalÊ Ê o primeiro grupo hoteleiro nacional a disponibilizar uma aplicação mobile nos sistemas operativos Java, iPhone e Android. Recentemente apresentada, esta ferramenta foi desenvolvida pela @< X

#! sobre todos os hotÊis do grupo em Portugal e no Brasil, local e marcação de estadia, de forma pråtica e de råpido acesso, atravÊs dos telefones móveis dos utilizadores. O download da aplicação pode ser feito no sítio da Vila GalÊ (www.vilagale.pt) para utilizadores com sistema operativo em Java, na App da Apple Store para utilizadores de iPhone e na ^ @ ~ de Android.

Loja Miele apresenta nova tecnologia Fabricante de produtos @ acaba de lançar no mercado dois novos modelos de mĂĄquinas de lavar, respectivamente, a ÂŚ Œœ$; Œ‰ \ & ÂŚ ÂŒ%%% Œ‰ Trata-se de equipamentos topo de gama, que trazem consigo a mais recente e sofisticada tecnologia desenvolvida pela @ tergente. O sistema automĂĄtico “AutoDosâ€? ĂŠ uma novidade mundial que permite dosear automaticamente detergente lĂ­quido e em pĂł, garantindo ao utilizador a indicação rigorosa da quantidade de detergente necessĂĄria e, dessa forma, uma dosagem simplificada e uma poupança de detergente atĂŠ 30 por cento. Na campanha de lançamento deste dois novos @

=ÂŒ cento na aquisição de qualquer electrodomĂŠstico desta gama durante o mĂŞs de Fevereiro. Em Coimbra, aberta ao pĂşblico de segunda-feira a sĂĄbado, entre as 10h00 e as 13h00 e das 14h30 Â? =ÂœX%% Š @ calizada na Quinta da Portela, (CondomĂ­nio Zen).

Associação de consumidores contra abertura aos domingos

Assumindo-se frontalmente contra o funcionamento dos super e hipermercados aos domingos, a Associação de Consumidores de Portugal (ACOP) tucional, industrial e agrĂ­cola defende que Portugal “deve que marcaram presença na ! Y edição de 2010, no sentido Em comunicado, a ACOP susde os informar que podem tenta que a lei “nĂŁo deve cejĂĄ proceder Ă sua inscrição der Ă fantasia de quem explora definitiva para o certame consumidores, trabalhadores e submete o poder polĂ­tico aos deste ano. @ #Â’ ' seus quereresâ€? e que ĂŠ falaciosa o processo de prĂŠ-inscrição a promessa de criação de novos podem ser solicitadas poe e- empregos com essa ocupação mail (expofacic@inova-em. < < pt), telefone (231 410 833) e dos domingos e feriados. fax (231 410 839).

Abertas inscriçþes para a Expofacic As empresas ou pessoas singulares que pretendam participar pela primeira vez como expositores na XXI Expofacic – Exposição/ Feira AgrĂ­cola, Comercial e Industrial de Cantanhede, que decorrerĂĄ de 22 a 31 de Julho, jĂĄ podem formalizar o seu pedido Ă ComissĂŁo Executiva do certame. Os interessados devem apresentar a sua prĂŠ-ins-

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Confrarias gastronĂłmicas unidas em prol da LAHUC

SĂĄbado hĂĄ mercado solidĂĄrio na “Baixaâ€? de Coimbra Sete confrarias gastronĂłmicas e a Liga dos Amigos dos Campos do Mondego (LACAM) vĂŁo dinamizar um mercadinho solidĂĄrio, este sĂĄbado, dia 12, das 10h00 Ă s 14h00, na Praça 8 de Maio, em Coimbra, revertendo as receitas a favor da Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC). A ideia partiu da Confraria da Doçaria Conventual de TentĂşgal que procurou, com sucesso, cativar as confrarias da Chanfana (Poiares), do Bucho de Arganil, da Lampreia de Penacova, da Gândara, do Arroz e do Mar (Figueira da Foz), do Bolo de Ançã e do Vinho de

Lamas e ainda a LACAM. A autarquia associou-se à iniciativa disponibilizando o espaço público e isentando a organização do pagamento de taxas. Em conferência de imprensa, Maria JosÊ Azevedo, vice-presidente da Câmara Municipal, elogiou o dinamismo de Olga Cavaleiro (grã mestre do Capítulo da Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal) e de Isabel Garcia (presidente da LAHUC) e o espírito voluntårio destas duas mulheres. Apelando à adesão e à solidariedade dos conimbricenses, lembrou que estå a decorrer o Ano Europeu do Voluntariado.

Olga Cavaleiro, Maria JosÊ Azevedo e Isabel Garcia na apresentação do mercado solidårio a favor da LAHUC

Olga Cavaleiro disse que faz parte da missĂŁo das confrarias

envolverem-se em iniciativas de carĂĄcter social que promovem a

fraternidade e que as confrarias nĂŁo sĂŁo grupos fechados, mas, pelo contrĂĄrio, grupos que devem interagir na comunidade. Isabel Garcia lembrou os pedidos de ajuda com a que a LAHUC ĂŠ confrontada diariamente, especialmente na actual conjuntura econĂłmica. Segundo a empresĂĄria, hĂĄ quem solicite dinheiro para o pagamento de necessidades bĂĄsicas e agora tambĂŠm para medicamentos que deixaram de ser comparticipados. NĂŁo se trata de uma feira gastronĂłmica, pois as condiçþes logĂ­sticas nĂŁo o permitem, nem foi esse o sentido da ideia inicial. Ă€ venda vĂŁo estar produtos

tradicionais das terras de origem de cada uma das confrarias presentes, sendo de esperar os pasteĂ­s de TentĂşgal, os bolos de Ançã, mel, entre outras iguarias para as pessoas comprarem e levarem para casa. A mĂşsica tambĂŠm marca presença, graças Ă participação do Grupo de Cantares de TentĂşgal e do Cancioneiro da LACAM. “A presença das confrarias e dos grupos de cantares darĂŁo um movimento e um colorido Ă Baixa de Coimbra sendo certo que tudo o que estarĂĄ Ă venda serĂĄ do melhor que se faz pelas terras de Coimbraâ€?, sublinha a organização.

TORRES DO MONDEGO Construção da ponte continua adiada

Aniversårio foi tempo de homenagens e de convívio entre a população No dia em que a freguesia completou 77 anos, a Junta de Torres do Mondego prestou homenagem aos antigos presidentes, com uma sessão solene e descerramento de placas nas paredes do salão nobre, e ainda assinalou a data com uma festa popular, onde não faltou um porco no espeto, o bolo e animação musical.

O aniversårio culminou com uma festa no largo da Junta de Freguesia, com bolo, porco no espeto, música e dança popular

vive e perceber as necessidades da terra. Promessas, não levou, mas IOLANDA CHAVES ouviu e registou as reivindiConforme disse o presi- caçþes de Firmino Victor, as dente da Junta, Firmino Vic- primeira das quais a instalação tor (eleito pela CDU), foi a de saneamento em toda a freprimeira vez que festejaram guesia e a construção de uma o aniversårio. Como tal, foi ponte, hå muito desejada, para tempo de recordar aqueles que unir as povoaçþes divididas desde 1934 (data de fundação) pelo Mondego.

X Sobre a primeira, Barbosa Foi tambĂŠm o momento de Melo reconheceu que ĂŠ um para JoĂŁo Paulo Barbosa de bem fundamental ao qual a Melo fazer a sua primeira visita autarquia deverĂĄ dar resposta. Â? Quanto Ă ponte (pedonal ou de presidente da Câmara Mu- rodoviĂĄria), afastou quaisquer nicipal de Coimbra. Segundo falsas expectativas. “Na ĂŠpoca disse na cerimĂłnia, impĂľe-se em que estamos, nĂŁo vamos ter que vĂĄ aos locais ouvir quem lĂĄ Š #! Y

Em contrapartida, defendeu que esta ĂŠ uma ĂŠpoca para olharem mais pelas pessoas que

Mas hĂĄ outros “sonhosâ€? que Torres do Mondego, pela voz do seu presidente, quer realizar, nomeadamente um Centro de Dia na sede da fre #! do jardim de infância (para substituir o actual, com 30 anos, de madeira), um polidesportivo e a primeira revisĂŁo do PDM “em curso hĂĄ nove anosâ€?. “Esta revisĂŁo para nĂłs ĂŠ muito importante para o nosso desenvolvimento, nomeadamente ao nĂ­vel da construção, pois assim iria contribuir para

Em primeiro plano, da esquerda para a direita: Os antigos presidentes da Junta de Freguesia, Joaquim Carvalho, ArmÊnio Marques Ferreira e Fernando Matos. Na segunda fila: António Cardoso, António Simþes Leandro e Marcelino Cardoso. Ao cimo: Paulo Serra (presidente da Assembleia de Freguesia), João Paulo Barbosa de Melo (presidente da Câmara Municipal de Coimbra) e Firmino Victor (antigo e actual presidente da Junta de Freguesia de Torres do Mondego

que os nossos jovens pudessem fixar-se na freguesiaâ€?, sublinhou. A ExtensĂŁo de SaĂşde foi outro assunto que Firmino Victor abordou. Por um lado, lamentou a sua extinção, por outro, reconheceu que a população contribuiu, lentamente, para o seu esvaziamento ao

transferir-se para o Centro de Saúde Norton de Matos. Sobre a homenagem aos antigos presidentes de Junta, João Paulo Barbosa de Melo aplaudiu a ideia e estendeua aos que não ganharam as eleiçþes mas tambÊm se predispuseram a prestar serviço em prol da terra. Como disse,

“a polĂ­tica ĂŠ um serviço que se presta aos outrosâ€? e que ĂŠ nas freguesias, pela proximidade Ă s populaçþes, que os polĂ­ticos podem desempenhar melhor esse serviço. “Sem polĂ­ticos e sem gente sĂŠria, isto ĂŠ muito complicadoâ€?, disse o presidente da Câmara, em tom de desabafo.

Saudamos os habitantes da Freguesia e convidamos a população em geral a visitar Torres do Mondego!

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Construção civil e obras públicas

Conjuntura muito difícil O sector da construção civil vive dias de incerteza. De acordo com a mais recente análise de conjuntura divulgada pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), a carteira de encomendas em 2010 foi a pior desde o início do século XXI, facto que se reflectiu já no menor número de obras e no aumento do desemprego. Em Coimbra, por exemplo, diminuiu o número de pedidos de licença de construção. Crise à parte, regista-se neste trabalho especial a simplificação e maior rapidez de alguns procedimentos burocráticos. A encerrar, um apontamento de decoração, porque, apesar de tudo, o sector continua a mexer e é bom saber que há sempre coisas bonitas.


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Paulo Leitão, vereador da Câmara Municipal de Coimbra

“HĂĄ um arrefecimento do mercado imobiliĂĄrioâ€?

Campeão das Províncias (CP) – É difícil conciliar os interesses de quem quer construir em Coimbra com o projecto de desenvolvimento urbano defendido pelo Município? Paulo Leitão (PL) – Na verdade, a gestão urbanística nem Ê o mais complicado. O enquadramento legal Ê que se torna um bocado mais complexo. O planeamento urbano U ICI A E

teve uma grande melhoria planeamento ĂŠ a ferramenta logo, inviabiliza a sua compacom o engenheiro JoĂŁo Rebe- mais ingrata em Democracia ração com outras cidades, ou lo. Trata-se de uma ferramenta porque aquilo que se estrutura seja, hĂĄ um grande nĂşmero que nos fornece o conjunto de hoje sĂł vai ter benefĂ­cios visĂ­- de habitaçþes que sĂŁo arreninstrumentos necessĂĄrios para veis a mĂŠdio e longo prazo. O dadas a estudantes. E o peso estruturar e pensar o que ĂŠ que impacto das medidas que hoje da população estudantil ĂŠ queremos que seja a cidade, sĂŁo tomadas nĂŁo ĂŠ visĂ­vel no muito superior ao da populapara onde e como ĂŠ que que- mandato de quem as tomou. ção residente. A Ăşnica forma de equilibrar esta realidade e remos que esta se desenvolva. CP – Pelo nĂşmero de baixar o preço dos imĂłveis ĂŠ A autarquia tem ao seu dispor planos de pormenor e outras pedidos de licenças de aumentar a oferta. Com mais ferramentas de planeamento construção que chegam casas disponĂ­veis terĂĄ de existir que permitem pensar a cida- ao MunicĂ­pio, ĂŠ possĂ­vel uma redução no preço das de e estruturĂĄ-la em termos concluir que hĂĄ um decrĂŠs- habitaçþes. Contudo, hĂĄ outro futuros. Nem sempre as coisas cimo de actividade neste factor a ter em conta. O custo de um imĂłvel vai estar sempre correm bem, nem sempre ĂŠ sector? PL – Podemos concluir condicionado, desde logo, pelo fĂĄcil atender Ă s expectativas dos investidores mas, com pla- que hĂĄ um arrefecimento do [elevado] preço do metro quaneamento, ĂŠ possĂ­vel prevenir mercado imobiliĂĄrio. Apesar drado e isto ĂŠ algo que tem a muitos dos erros que foram do nĂşmero considerĂĄvel de ver com a oferta disponĂ­vel no cometidos no passado e que pedidos de licenças de utili- mercado. HĂĄ muitos terrenos hoje nos saem caros, porque zação, que tĂŞm por base as que, apesar de urbanizĂĄveis levantam questĂľes urbanĂ­sticas obras que foram jĂĄ conclu- em termos do Plano Director de difĂ­cil resolução. Por vezes, Ă­das, correspondentes a um Municipal (PDM), nĂŁo podem Ă primeira vista, os interesses perĂ­odo em que houve muita ser destinados Ă construção imobiliĂĄrios parecem incom- actividade neste sector, hĂĄ uma devido a outros imperativos patĂ­veis com os do MunicĂ­pio. diminuição do nĂşmero de pe- legais. Se a oferta de terreno ĂŠ ˆ - didos de licença de construção, inferior Ă procura, o preço por dos percebam que um espaço ou seja, de novas habitaçþes. metro quadrado sobe e, dessa urbano bem conseguido, onde Este decrĂŠscimo de actividade forma, acaba por condicionar as pessoas se sintam bem, aca- estĂĄ, obviamente, relacionado # ` ba por trazer mais vantagens com a crise. Por outro lado, CP – Actualmente, tem para todos. Admito que o como hĂĄ menos casas a selucro inicial ou imediato possa rem vendidas, ĂŠ natural que o sob a sua alçada as obras ser menor, contudo, a boa ges- investimento dos promotores particulares e as de iniciativa da autarquia, sendo tĂŁo urbanĂ­stica ĂŠ capaz de gerar imobiliĂĄrios seja menor. que isso nem mais-valias ssempre foi asno futuro, Como hĂĄ menos casas a serem ssim, ao abrigo para quem vendidas, ĂŠ natural que o d de anteriores compra, investimento dos promotores ccompetĂŞncias para quem imobiliĂĄrios seja menor d delegadas a vende e vvereadores. A para a prĂłque se deveu esta alteração? pria cidade. Se os processos CP – Comprar casa PL – Apesar de fazerem sĂŁo bem conduzidos, ĂŠ possĂ­vel encaixar ou ajustar as em Coimbra, sobretudo parte da mesma direcção pretensĂľes dos promotores na cidade, ĂŠ algo que nĂŁo municipal, as obras particulanaquilo que ĂŠ o planeamento estĂĄ ao alcance de qualquer res e as municipais estavam, do MunicĂ­pio e, dessa forma, carteira. HĂĄ justificação efectivamente, sob alçadas de construir uma cidade onde hĂĄ para o preço elevado dos diferentes vereadores. NĂŁo sĂŁo qualidade de vida. É sempre imĂłveis ou estamos perante ĂĄreas que, necessariamente, mais fĂĄcil vender uma casa que um cenĂĄrio de especulação tenham de estar ligadas mas estĂĄ perfeitamente enquadrada imobiliĂĄria? esta alteração pretende facilitar no tecido urbano e onde as PL – Coimbra tem uma a articulação e, apesar do trapessoas se sentem bem. O particularidade que, desde balho adicional, obter ganhos significativos sobretudo ao nĂ­vel da comunicação e resolução de determinadas situaçþes, que envolvem obras quer particulares quer da autarquia.

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Vereador da Câmara Municipal de Coimbra, Paulo LeitĂŁo responde pelos pelouros da Administração e GestĂŁo UrbanĂ­stica, Obras e Infra-estruturas Municipais, entre outros. Enquanto a autarquia vai conseguindo manter um apreciĂĄvel volume de investimento, consubstanciado em vĂĄrios milhĂľes de euros que se traduzem em novos equipamentos para a cidade e para o concelho, o nĂşmero de pedidos de licença de construção que deram entrada no MunicĂ­pio, em menor nĂşmero, reflecte a crise que assola o sector do imobiliĂĄrio. Conciliar o planeamento e a gestĂŁo urbanĂ­stica com os interesses dos investidores privados ĂŠ uma tarefa que, apesar de nĂŁo ser fĂĄcil, passa, quase sempre, por “fazer com que todos percebam que um espaço urbano bem conseguido, onde as pessoas se sintam bem, acaba por trazer mais vantagens para todosâ€?, explica o autarca.

CP – Admitindo que terĂĄ de haver contenção e optimização na gestĂŁo financeira, nem todas as obras podem parar. Quais

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“O planeamento ĂŠ a ferramenta mais ingrata em Democracia porque aquilo que se estrutura hoje sĂł vai ter benefĂ­cios visĂ­veis a mĂŠdio e longo prazoâ€?, diz o vereador

sĂŁo as prioridades em termos de investimento municipal? PL – Aquela que considero a grande obra do mandato – e que jĂĄ estĂĄ no terreno – ĂŠ a construção do Centro de Convençþes e Espaço Cultural do Convento de SĂŁo Francisco. Outra que tambĂŠm tem considerĂĄvel importância, pelo impacto que vai ter na vida das pessoas, ĂŠ a passagem hidrĂĄulica em Rios dos Fornos, cujo concurso foi aberto na segunda-feira. Trata-se de uma obra que pretende evitar situaçþes de cheias, como aquelas que aconteceram em 2006. Ainda este mĂŞs, deverĂĄ ser lançada uma empreitada para a recuperação e intervenção do espaço pĂşblico, ou seja, nos pavimentos betuminosos e calçadas do concelho, um investimento que ĂŠ tambĂŠm uma prioridade. O facto de o MunicĂ­pio de Coimbra ter condiçþes para estar, neste momento, com um volume de § ` nos centros escolares sĂŁo cerca de cinco milhĂľes de euros –, ĂŠ o resultado de um esforço que a autarquia tem feito e de um paĂ­s estĂĄ a atravessar uma fase de grandes constrangimentos econĂłmicos e a Câmara de Coimbra tem capacidade para continuar a investir em projectos, significa que os passos dados foram os cor-

rectos. Apesar da contenção, hĂĄ condiçþes para estarmos com um grande volume de investimentos. CP – Sendo a acessibilidade e a mobilidade essenciais ao desenvolvimento de qualquer cidade ou concelho, qual ĂŠ a sua expectativa acerca do traçado do IC3, entre Ceira e BotĂŁo? PL – Do ponto de vista do planeamento, o IC3 ĂŠ uma obra essencial para Coimbra. Vem fechar um anel de mobilidade Ă volta do concelho com via idĂŞntica a autoestrada. Esta obra tem uma importância estratĂŠgica quer para Coimbra quer para os municĂ­pios limĂ­trofes, pelo que defendemos que ela avance rapidamente. As reservas que a autarquia levantou tĂŞm a ver com a solução tĂŠcnica adoptada na freguesia de Ceira, nomeadamente, a quota de atravessamento do vale do Ceira e do Mondego. HĂĄ grande expectativa em relação a esta nova via. Esta obra, conjugada com o futuro anel rodoviĂĄrio da Pedrulha – que esperamos fazer avançar ainda neste mandato, caso haja disponibilidade financeira – vai permitir uma ligação intermĂŠdia entre o IC3 e o IC2. Do ponto de vista do planeamento e das acessibilidades, trata-se de obras com um impacto muito positivo.

A boa gestĂŁo urbanĂ­stica ĂŠ capaz de gerar mais-valias no futuro, para quem compra, para quem vende e para a prĂłpria cidade


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Da “Altaâ€? Ă â€œBaixaâ€?

Quebra acentuada desde 2006

Reabilitação urbana urgente

Menos pedidos de alvarås e licenças de construção

quartel-general (na rua de Antero de Quental) e a Manutenção Militar. Francisco QueirĂłs pretende A degradação da “Baixaâ€? ao nosso Jornal que as interven- zonas nobres da cidade, mas que alguns destes edifĂ­cios, bem de Coimbra e o estado em que çþes em zonas como o centro estamos no bom caminhoâ€?, como outros que, entretanto, vese encontra o centro histĂłrico histĂłrico, a “Baixaâ€? ou a “Altaâ€? sustenta Paulo LeitĂŁo. nham a ficar devolutos, possam da cidade levaram o vereador da cidade, sĂŁo sempre proO vereador lembra que na ser adquiridos pelo MunicĂ­pio de da CDU, Francisco QueirĂłs, a cessos marcados por alguma “Altaâ€? da cidade, em algumas Coimbra e utilizados, por exemapelar a uma rĂĄpida intervenção morosidade, sobretudo, porque das ruas principais, jĂĄ ĂŠ visĂ­vel a plo, pelas inĂşmeras associaçþes e da Sociedade de Reabilitação implicam vĂĄrios intervenientes melhoria da acessibilidade e um colectividades que demandam Ă Urbana (SRU). X ` nĂşmero apreciĂĄvel de imĂłveis autarquia por uma sede. O autarca da CDU diz que convĂŠm preservar. O vereador considera que recuperados. que â€œĂŠ agora altura da SRU Relativamente Ă acção da ResponsĂĄvel pelo pelouro o Estado se encontra em dĂ­vida começar a intervir seriamenteâ€?, SRU, cujo trabalho que tem da Habitação, o vereador da para com a Câmara de Coim #! desenvolvido ĂŠ reconhecido CDU questionou o presidente bra no que respeita a cedĂŞncia projecto do Sistema de Mobi- por Paulo LeitĂŁo, o vereador da Câmara, JoĂŁo Paulo Barbosa de terrenos para edificação lidade do Mondego (SMM)

de Melo (PSD), sobre qual deve de serviços pĂşblicos e, como coloca sĂŠrias interrogaçþes convencer os proprietĂĄrios ser o plano de intervenção da au- tal, pela sua dimensĂŁo, estes sobre o que fazer a dezenas dos imĂłveis tem levado a que a tarquia relativamente aos edifĂ­cios imĂłveis devem ser pensados de edifĂ­cios adquiridos pela reabilitação urbana nĂŁo avance do centro histĂłrico da cidade. de forma integrada, em benesociedade Metro Mondego, ao ritmo desejĂĄvel. HĂĄ, em Coimbra, diver- fĂ­cio do municĂ­pio e dos seus que deveriam ser demolidos “HĂĄ zonas da cidade em sos edifĂ­cios do Estado que habitantes. ou reabilitados. â€œĂ‰ um absurdo que o que ĂŠ preciso fazer um trabalho se encontram devolutos ou O vereador Paulo LeitĂŁo, de raiz. Vai demorar alguns subaproveitados, designada- Estado possua ÂŤmonosÂť na cique tutela a Administração e anos atĂŠ que sejam visĂ­veis os mente, alguns que pertencem dade a degradarem-se, quando GestĂŁo UrbanĂ­stica do Muni- frutos do que estĂĄ agora em ao ministĂŠrio da Defesa, como tantos e Ăşteis usos lhes podecĂ­pio de Coimbra e o Gabinete curso e que tem como objec- ĂŠ o caso dos quartĂŠis da rua da riam ser atribuĂ­dosâ€?, constata para o Centro HistĂłrico, disse tivo a reabilitação urbana de & o autarca.

O decrĂŠscimo dos pedidos de alvarĂĄs de licenças, au #Â’ #! #Â’ Â? &‘ @ & ' Q Y cado imobiliĂĄrio de que fala o vereador Paulo LeitĂŁo, que se arrasta desde 2006. Dados fornecidos pelo MunicĂ­pio, tendo como referĂŞncia a comparação entre 2009 e 2010, apontam para uma quebra superior a 53 por cento do nĂşmero alvarĂĄs de autorização de construção. No Ăşltimo ano foram emitidos apenas 29 alvarĂĄs, menos de metade dos requeridos em 2009 +$:> ' Z ™ :%%$ +=_;> Apesar de o decrĂŠscimo ser menos evidente, em 2010 < ' #! ÂŒ ;: nos pedidos de alvarĂĄs de licença de construção. No Ăşltimo ano, o MunicĂ­pio de Coimbra respondeu a 560 pedidos, menos Œœ¢ :%%Âœ ' ' Z ;£¢ que deram entrada nos serviços da autarquia no ano de 2006. O Ăşnico indicador que contraria a estagnação e contracção do mercado ĂŠ o nĂşmero de alvarĂĄs de loteamento, que aumentou ligeiramente em 2010 face ao ano anterior. Este dado indicia que os investidores e promotores imobiliĂĄrios, apesar de nĂŁo estarem a avançar com obras, estĂŁo a munir-se das condiçþes necessĂĄrias para, em momento econĂłmico mais favorĂĄvel, continuarem a construir em Coimbra.

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Análise conjuntural de Janeiro de 2011 revela crise no sector

Menos encomendas, menos construção, mais desemprego O ano de 2010 foi o pior desde o início do século XXI no que respeita à evolução da carteira de encomendas das empresas de construção, refere a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Pública (FEPICOP), na sua análise de conjuntura de Janeiro de 2011, sobre o sector. De acordo com a Federação da Construção “nunca antes se tinha apurado uma variação anual tão negativa quanto a registada no final de 2010 (-21,7 por cento face a 2009), sendo esta a principal razão porque o indicador de confiança dos empresários também se apresentou muito negativo” ao longo do ano. Um elevado pessimismo foi sentido sobretudo no final de 2010, segundo a FEPICOP, muito por culpa das “fortes quebras registadas na produção de todos os segmentos da construção, desde o da habitação e não residencial até ao das obras públicas, que foi mesmo aquele onde a redução homóloga foi mais acentuada”. “Se no mercado habitacional permaneceu a crise estrutural que o caracteriza desde há já muitos anos mas com os decréscimos da produção a serem menos acentuados do que os verificados em 2009 (-14,8 por cento no último trimestre de 2010 e

-22 por cento em média em 2009), no segmento não residencial assistiu-se, pelo contrário, a uma deterioração da produção ao longo do ano (-17 por cento no quarto trimestre de 2010 e +14,5 por cento em média em 2009)”, adianda a mesma fonte. Na engenharia civil, apesar de não preverem, no início de 2010, um comportamento deste segmento semelhante ao de 2009, em que se registaram acréscimos significativos da produção, nada indiciava, segundo a FEPICOP, “uma quebra tão acentuada como a que se veio a observar (-24 por cento no trimestre terminado em Dezembro e em termos homólogos)”. Este nítido recuo da actividade, refere a Federação, “ficou a dever-se essencialmente à implementação de uma série de medidas de austeridade, cujos principais efeitos se repercutiram na contracção de investimentos públicos”, como comprova o valor global das adjudicações (-38,9 por cento em termos homólogos em 2010). E sem obras, conclui a FEPICOP, o desemprego no sector continuou a aumentar, representando, no final do ano transacto, 14 por cento do total nacional.

As 60 mai As 60 empresas de construção civil e obras públicas que estão entre as 700 maiores do distrito de Coimbra tiveram, em 2009, um volume de negócios que totalizou 135,392 milhões de euros. Os dados constam da listagem publicada pelo “Campeão” (edição de 30 de Setembro de 2010), elaborada pela credenciada empresa Informa D&B, líder no mercado de informação para negócios, e referem-se há dois anos atrás dado que as contas consolidadas de 2010 só estarão disponíveis durante o corrente ano. A primeira empresa do sector de construção civil constante da lista das 700 maiores do distrito de Coimbra surge na oitava posição e é a MRG, com uma facturação de 87,247 milhões de euros, seguindo-se a Ramos Catarino, de Febres (Cantanhede), com um total de 62,150 milhões de euros (11.º > pódio completo com a Bascol (de Coimbra), que teve um volume de negócios de 26,833 milhões de euros (22.º lugar). Na casa das dezenas de

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milhões de euros estão ainda a Isidoro Correia da Silva (Penela), com 22,944 milhões de euros (33.º lugar); a CentroCerro (Figueira da Foz), com 20,354 milhões (42.º lugar); a A. Baptista de Almeida (Coimbra), com 17,813 milhões (50.º lugar); a José A. Guardado Carvalho e Filhos (Coimbra), com 15,323 milhões (56.º lugar); a Construcentro (Coimbra), com 14,562 milhões (62.º lugar); a Vidal Pereira e Gomes (Cantanhede), com 12,909 milhões (69.º lugar); e Os Novos Construtores (Cantanhede), com 11,913 milhões (77.º lugar). Maiores construtoras e mais empregadoras

Contabilizando os trabalhadores das seis dezenas de empresas em análise, constatase que representam um total de 2.790 de empregos, mais de metade dos quais (1.421) pertencem às 10 maiores construtoras no distrito de Coimbra. Em termos de número de empresas por concelhos, constante da listagem das 700 maiores do distrito, o de Coim-

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No distrito de Coimbra

ores empresas valem 135 milhões de euros bra, com 20, ocupa a primeira posição, seguido da Figueira da Foz, com 11 construtoras, e o de Oliveira do Hospital em terceiro lugar, com 10 empresas. Depois destes concelhos, que têm maior número de construtoras, segue-se o de Cantanhede (sete empresas),

o da Lousã (com três), os de Mira, Penacova e Penela (com duas cada) e os de Arganil e Condeixa-a-Nova (com uma cada). Pela listagem das 700 maiores empresas, ordenada ` mos a saber que as primeiras

construtores, por concelhos, – Amadeu Gonçalves Cura e são as seguintes: Coimbra – Filhos (4,681 milhões); Lousã MRG ( 87,247 milhões de – Carlos Gil (4,580 milhões), euros); Cantanhede – Ramos Catarino (62,150 milhões); Penela – Isidoro Correia da Silva (22,944 milhões); Figueira da Foz – Centro-Cerro (20,354 milhões); Oliveira do Hospital

Arganil – Argoconstrutora (4,327 milhões); Condeixa-a-Nova – AM Cacho e Brás

(2,834 milhões); Mira – Marques e Pascoal (1,881 milhões); Penacova – (1,766 milhões).

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Concelho de Coimbra lidera distrito, com 20 empresas ligadas ao sector da construção

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Alternativa passa por cessação de contratos e reestruturação das empresas

SobrevivĂŞncia do sector em causa? ^ < < tir com particular impacto no sector da construção civil e obras pĂşblicas. Em situação de grande debilida< < ž expectativa de encontrarem formas de minorar os efei< tos do contexto econĂłmico adverso. Enquanto representante das vĂĄrias associaçþes do sec< tor, a Federação Portuguesa da IndĂşstria da Construção e Obras PĂşblicas (FEPI< COP) requereu junto da tutela “a adopção de medidas adequadas a uma melhoria substancial da difĂ­cil situação econĂłmica e financeira da generalidade do tecido em< presarial, em particular, das empresas ligadas a esta ĂĄrea de actividadeâ€?. Uma das medidas con< cretas sugerida pela Federa< ção ĂŠ a alteração das quotas

de acesso ao subsĂ­dio de desemprego, impostas pela lei, em caso de cessação de contratos de trabalho por acordo. Esta pretensĂŁo da FE< PICOP vai ao encontro da #! ž na recente aprovação da “Ini< ciativa para a Competitividade e o Empregoâ€?. Entre outras medidas, ĂŠ sugerida a adopção de um novo modelo de compensa< ção pela cessação do contrato de trabalho, de base empresa< rial, que permita incentivar as novas contrataçþes e a criação de emprego, reduzindo desta forma os custos de uma rees< #! ÂĄ < se, segundo a FEPICOP, de uma alteração que permitiria diminuir o “impacto na em< presa da compensação devida [ao trabalhador] sem, no entanto, ser posto em causa o conceito e a exigĂŞncia de

justa causa numa situação de despedimentoâ€?. Para a Federação, a im< posição legal das referidas quotas nĂŁo tem em conside< ração o facto de o acesso ao subsĂ­dio de desemprego ser uma premissa fundamental nos casos de revogação do contrato de trabalho por mĂştuo acordo e ignora, por completo, a conotação so< cial e econĂłmica fortemente negativa do despedimento colectivo. ^ < xibilidade da lei laboral e, em particular, da legislação que regulamenta as com< pensaçþes devidas em caso de cessação do contrato de trabalho tĂŞm vindo a ser alvo de ampla discussĂŁo pela classe polĂ­tica. As vĂĄrias medidas que tĂŞm vindo a ser introduzidas tem um alcance positivo, con< tudo, a Federação recordou

< ˜ `< crates, que a mera alteração da lei nĂŁo permite uma resposta imediata ao problemas das empresas, uma vez que as no< vas regras sĂł seriam aplicĂĄveis a contratos a celebrar apĂłs a sua entrada em vigor. A sobrevivĂŞncia do sec< tor da construção poderĂĄ ter de passar, inevitavelmente, por despedimentos e rees< truturação das empresas, tendente a assegurar a sua viabilidade. A FEPICOP defende que o cumprimento das compensaçþes exigidas pela lei vigente “nĂŁo se coaduna com o momento de grave crise que a actividade atra< vessa, em que os processos de redução de activos sĂŁo condição necessĂĄria para a viabilidade das empresasâ€?. Outro caminho que poderĂĄ contribuir para a sobrevivĂŞncia do sector ĂŠ,

Federação quer mais flexibilidade na Lei Laboral, viabilizando amplo acesso ao subsídio de desemprego

igualmente polÊmico, do ponto de vista social, pois tem a ver com a alteração do Código do Trabalho, no sentido de limitar, para todos os contratos, o valor das indemnizaçþes em caso

de cessação do contrato. A Federação entende que este poderå ser o inevitåvel caminho a seguir, aproxi< mando a legislação laboral portuguesa à dos restantes países europeus.

Incumprimento ronda os 180 milhĂľes de euros

Em Novembro, 14 por cento dos inscritos eram da construção

Empresas da construção à cabeça do crÊdito malparado

Desemprego afecta o sector

De acordo com a anĂĄlise de conjuntura da FEPICOP, Em Novembro de 2010, o colocar em risco a viabilidade Inverno do Banco de Portugal “no final de Novembro de crĂŠdito malparado representava \ aponta para um redução do 2010, o nĂşmero de desempre< cerca de 5,20 por cento do total 2010, pertenciam ao sector da Produto Interno Bruto (PIB) gados inscritos nos centros de dos emprĂŠstimos concedidos. construção 19 por cento do em 2011, na ordem dos 1,30 emprego que terĂŁo saĂ­do do Este nĂ­vel de incumprimento total das empresas insolventes. por cento. sector da construção eram mais das empresas perante a banca, Reis Campos considera de 69 mil, nĂşmero que repre< Quebras acentuadas =œœ_ < que, caso tal cenĂĄrio se venha sentava cerca de 14 por cento desde 2002 se, sobretudo, nos sectores da < do total de desempregados Apesar de continuar a ser dĂŠcimo ano consecutivo de inscritos, total que ultrapassava construção e do imobiliĂĄrio. Dados apurados pelo Ban< o maior empregador privado quebra no sector da construção

‰ em Portugal, o sector da cons< e imobiliĂĄrio que, em termos Ăşltimo ano, dĂŁo conta de 6 000 trução civil perdeu cerca de acumulados, desde o inĂ­cio milhĂľes de euros que as insti< 190 000 trabalhadores, desde da crise, soma perdas que se tuiçþes bancĂĄrias emprestaram 2002, ano em que a crise se elevam jĂĄ aos 35 por cento. Ă s empresas e que estas nĂŁo começou a sentir com maior O alerta do presidente da pagaram ou estĂŁo em situação impacto. Confederação assume tom Em 2007, o sector da de maior gravidade quando de incumprimento. O ramo da construção e imobiliĂĄrio ĂŠ construção civil e imobiliĂĄrio diz que os nĂşmeros do de< responsĂĄvel por trĂŞs por cento empregava cerca de 820 000 semprego nĂŁo reflectem a do crĂŠdito malparado, cerca de pessoas, cerca de 16 por cento gravidade dos problemas que do emprego total. 180 milhĂľes. as empresas do sector enfren< Ao constatar que “nĂŁo hĂĄ & ! Com uma forte quebra na construção civil – em soluçþes para a crise que nĂŁo melhorias, o cenĂĄrio tenderĂĄ :%=% < passem pela dinamização da < nas 23 000 novos fogos construção e do imobiliĂĄrioâ€?, –, a produtividade sofreu o presidente da Confederação IlĂ­dio Rodrigues igualmente com o nĂşmero Portuguesa da Construção e Telem.: 939 477 809 de adjudicaçþes de obras do ImobiliĂĄrio, Reis Campos, pĂşblicas que, no Ăşltimo ano, afirmou recentemente que registou um decrĂŠscimo de Portugal deve reconhecer esta 40,06 por cento. A situação ĂŠ de tal forma de combate Ă s adversidades Av. dos Bombeiros VoluntĂĄrios dramĂĄtica que, em alguns casos, do actual contexto econĂłmico. EdifĂ­cio Nova Penela, R/chĂŁo B - 3230-274 Penela Apresentado no inĂ­cio do basta o atraso nos pagamentos Telef.: 239 569 606 - Fax: 239 561 204 por parte dos clientes para mĂŞs de Janeiro, o RelatĂłrio de E-mail: projecentro@gmail.com

jĂĄ meio milhĂŁo de pessoasâ€?. “O elevado nĂşmero de desempregados oriundos do sector, traduz, por um lado, a magnitude dos impactos da crise financeira mundial nas actividades do sector em 2009 e, por outro, os impactos das medidas de austeridade imple< mentadas em 2010, em parti< cular, a contenção de despesas

de investimento pĂşblicoâ€?, con< sidera a mesma fonte. E sublinha: “Conhecendo os efeitos de arrastamen< to negativos que a falta de dinamismo na Construção tem certamente em tantos outros sectores de actividade, a actual taxa de desemprego nacional (10,9 por cento no final do terceiro trimestre :%=%> ! a perca de mais de 28 000 trabalhadores do sector em mĂŠdia nos trĂŞs primeiros trimestres de 2010, corres< pondente a um decrĂŠscimo homĂłlogo de 5,5 por cento, mas, tambĂŠm, a supressĂŁo de tantos outros postos de trabalho contabilizados no decrĂŠscimo mĂŠdio de 1,5 por cento do emprego total < tembro de 2010 face a igual perĂ­odo de 2009.â€?

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Documentos electrĂłnicos obtidos atravĂŠs da Internet

IN9espaço - Matobra

Programa “Simplexâ€? aplicado Ă construção

Decoração “ultra-personalizadaâ€?

A decoração da casa ĂŠ de decoração, um arquitecto um dos momentos mais em- e um designer de interiores para validação das habilitaçþes polgantes, mas tambĂŠm por estĂŁo a postos. O passo sedas empresas de construção. vezes um dos mais stressantes, guinte consiste na deslocação Outra das alteraçþes innomeadamente quando se destes profissionais Ă casa, troduzidas pelo programa de #! estĂĄ perante uma estreia e tudo onde fotografam a divisĂŁo (ou legislativa ĂŠ a possibilidade de o que se vĂŞ Ă volta sĂŁo salas as divisĂľes) a intervencionar, obter na hora o alvarĂĄ de classe vazias e paredes despidas ou observam bem o espaço e as 1, que autoriza a empresa a rea- quando, pelo contrĂĄrio, existe zonas de iluminação. lizar os trabalhos enquadrĂĄveis uma acumulação de objectos De volta ao gabinete, dĂŁo nas habilitaçþes concedidas, atĂŠ de que nos queremos ver livres inĂ­cio ao projecto em 3D. Fae outros que queremos man- zem vĂĄrias propostas, umas 166 000 euros. Trata-se de outras das me- ter, juntando-lhes elementos mais arrojadas que outras, didas previstas pelo “Simplexâ€? novos. dando prioridade Ă s indicaçþes A pensar no bem-estar do do cliente no que respeita a (M093), que estĂĄ em vigor desde Dezembro de 2010, cliente e nas muitas dĂşvidas que elementos que devem ou nĂŁo embora ainda sĂł seja possĂ­vel lhe assaltam a mente no mo- ser preservados. efectuar este acto no serviço mento em que decide decorar Š de atendimento ao pĂşblico do ou redecorar a casa, a Matobra em função da funcionalidade abriu no Ăşltimo trimestre do pretendida para a divisĂŁo, a InCI, em Lisboa. Mediante prĂŠvia marcação ano passado um gabinete, equipa do IN9espaço poderĂĄ online – em resposta receberĂĄ designado IN9espaço, que tem propor alteraçþes como tectos uma mensagem electrĂłnica com por missĂŁo fazer projectos de falsos, estruturas em pladur, a indicação do dia e da hora para decoração, criando ambientes substituiçþes ao nĂ­vel do recomparĂŞncia na sede do InCI “ultra-personalizadosâ€?, em vestimento ou pavimento. Este –, apĂłs a entrega imediata de todas as divisĂľes, seja entrada, conceito de personalização todos os elementos necessĂĄrios quarto, sala, escritĂłrio, casa de estende-se ao mobiliĂĄrio e, Ă correcta instrução do processo banho ou cozinha. Nesta busca actualmente, este nĂşcleo da e Ă comprovação de todos os da personalização, cada “casa ĂŠ Matobra possui jĂĄ um portfĂłlio requisitos exigidos, seguindo-se a um casoâ€? para o IN9espaço. de peças de mobiliĂĄrio de autoTudo começa com uma ria prĂłpria, de onde ressaltam validação dos requisitos mĂ­nimos e o registo dos dados, ĂŠ emitida a visita Ă s galerias da empresa, armĂĄrios que se confundem respectiva guia de pagamento da na Pedrulha, onde, no sector com paredes e mesas que sĂŁo AlvarĂĄ “na horaâ€? taxa de concessĂŁo ou de reclassiA entrada em vigor da ficação, que poderĂĄ ser entregue TendĂŞncias medida “Simplex M092â€? faz de imediato ao representante com que a comprovação da legal da sociedade ou empresĂĄrio validade dos alvarĂĄs e tĂ­tulos em nome individual, ou a pessoa A Matobra sabe que o melhor serviço ĂŠ aquele que responde de registo passe a ter que ser especialmente mandatada para o Ă s expectativas do cliente e para isso procura assessorĂĄ-lo face sempre aferida pelas entidades efeito (designadamente, atravĂŠs Ă s tendĂŞncias de decoração do momento. adjudicantes e pelas entidades de procuração emitida nos terActualmente, e segundo Marta Rio-Torto, directora de licenciadoras, atravĂŠs da con- mos legais). Comunicação e Imagem da Matobra, “a palavra de ordem ĂŠ sulta dos alvarĂĄs e dos tĂ­tulos Feito o pagamento da taxa, de registo no portal do InCI, a fusĂŁoâ€?. O contemporâneo ĂŠ o ponto de partida ao qual podem sendo este o Ăşnico meio legal consulta no portal do InCI. juntar-se elementos de diferentes estilos, desde os mais ĂŠtnicos aos mais retro. Os clĂĄssicos continuam a marcar presença, mas renovados por uma inspiração mais depurada, que os adapta Ă s exigĂŞncias #! Nos materiais, continua a destacar-se o inox, embora os dourados comecem a surgir com maior frequĂŞncia, sobretudo num acabamento esbatido. Em tecidos e papĂŠis de parede, a predominância vai para os tons de ĂĄgua, nomeadamente conjugados com cores neutras, como branco e bege. No mobiliĂĄrio, a tendĂŞncia oscila entre os lacados e as peças que realçam a textura do material, o que favorece em particular O documento em papel ĂŠ substituĂ­do por as madeiras exĂłticas. No âmbito das alteraçþes preconizadas pelo programa #! e legislativa “Simplexâ€?, para a actividade da construção, o Instituto da Construção e do ImobiliĂĄrio (InCI) concretizou, recentemente, a desmaterialização dos tĂ­tulos de alvarĂĄ e registo. Estes documentos, essenciais para que as empresas possam exercer a sua actividade no sector, deixam de ser emitidos em suporte de papel e sĂŁo substituĂ­dos por um tĂ­tulo desmaterializado, em formato electrĂłnico (PDF), que ĂŠ colocado na ĂĄrea reservada Ă empresa no sĂ­tio do InCI, na Internet (www.inci.pt). Este procedimento implica o registo de cada empresa no portal da entidade reguladora do sector da construção e do imobiliĂĄrio e permite, posteriormente, mediante acesso personalizado e protegido por um cĂłdigo, a consulta de vĂĄrios documentos digitais e a realização de actos administrativos.

autênticas caixas de surpresa onde då para arrumar mil e um pequenos objectos, entre outras. Esta Ê uma valência especialmente útil para quem pretende tirar o melhor partido de espaços reduzidos ou com

#Â’ ' como sĂłtĂŁos ou vĂŁos de escada, potenciando o aproveitamento de zonas esconssas com estruturas adaptadas.

Exemplo de um projecto IN9espaço Sala

No caso da sala, a intervenção efectuada permitiu resolver alguns problemas estruturais desta divisão. O pÊ direito excessivamente elevado e com diferenças de altura (3,10m na zona de estar e 3,17m no espaço de refeiçþes), tornava a sala desconfortåvel. AlÊm disso, havia alguns problemas de humidade. A intervenção efectuada passou pela construção de um tecto falso que permitiu ultrapassar estas duas situaçþes, alÊm de melhorar em muito a disposição de iluminação, que passou a prever diferentes pontos de luz, adaptados a diferentes funcionalidades e ambientes. O revestimento da lareira foi tambÊm substituído, com aplicação de uma superfície cerâmica. Em termos de mobiliårio, o cliente jå dispunha de algumas peças que pretendia manter, nomeadamente a mesa de refeiçþes e o sofå. Os elementos que foram propostos pela @ ' ' # com as funcionalidades solicitadas (mobilidade do equipamento, zonas de arrumação

> € # ! e aumenta o conforto visual.

Cozinha

Casa de Banho A casa de banho foi uma remodelação total, levada a cabo numa antiga despensa. A intervenção foi feita a nível de pavimentos, revestimentos, sanitårios, mobiliårio e acessórios.

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s profissionais acompanham a obra a par e passo. Garantem não só a concepção, como tambÊm a aquisição e aplicação dos materiais. Comodidade e poupança de tempo são vantagens do IN9espaço, ao permitir reunir, num mesmo local, uma diversidade de serviços que habitualmente obrigariam o cliente a deslocarse a uma sÊrie de espaços comerciais.

A cozinha foi pensada para uma moradia nova, ĂŠ portanto uma obra de “origemâ€?. Aqui, o cliente tinha pedido especial atenção Ă arrumação, motivo pelo qual a parede principal foi totalmente reservada para um painel de mĂłveis que a cobre inteiramente. Conseguiu-se, desta forma, ampliar bastante a zona de arrumação. A bancada de trabalho habitual foi substituĂ­da por uma ilha que concentra duas funçþes principais: lavagem da louça (lava-louças e mĂĄquina de lavar louça) e confecção das refeiçþes, com alguma arrumação de suporte por baixo.

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FREGUESIA DE SÃO PEDRO

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No concelho da Figueira da Foz, entre o rio Mondego e o mar

Cova-Gala: praias, pesca, indústria e hospital Po vo a d o f u n d a d o por pescadores, no século XVIII, a freguesia de S. Pedro (Cova-Gala), no concelho da Figueira da Foz, mantém bem viva as origens. Ali estão dois portos de pesca e várias indústrias associadas a esta actividade. A freguesia de S. Pedro tem um extenso areal, desde a praia do Cabedelo, junto à foz do rio Mondego, (onde

existe nas proximidades um parque da Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo), até à zona do parque de campismo da Orbitur, sendo uma estância balnear que recebe dezenas de milhar de pessoas no Verão. Com um quarto de século de existência, engana-se quem calcula que a freguesia não tem vida própria. O porto de pesca da Figueira da Foz está ali situado, com

indústrias de transformação de pescado, existindo também o núcleo piscatório da Cova-Gala, uma grande parte do Parque Industrial, com dezenas de empresas, e o Hospital Distrital, agora renovado e ampliado, que serve uma vasta área. “Para além da população residente há muitas pessoas que diariamente aqui trabalham, aqui almoçam, tornando a freguesia muito movimentada”, sublinha o

presidente da Junta, Carlos Simão, autarca que está agora no quinto mandato, o que atesta o reconhecimento dos eleitores pelo empenho que tem colocado no desempenho das suas funções. O principal anseio é a construção do Centro Escolar de S. Pedro, juntamente com um parque desportivo (com de relva sintética), cujo processo de localização teve de ultrapassar vários obstá

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Fique a conhecer delo e Morraceira. BRASÃO Representa as actividades económicas, com maior destaque para a pesca e a construção naval, e o oceano Atlântico. A predominância das cores azul e o amarelo remete para os tons mais expressivos da paisagem, domina da pelas praias de areias brancas e finas e o azul do firmamento reflectindo sobre o mar ACTIVIDADES ECONÓMICAS Pesca, indústrias associadas, Parque Industrial. A VISITAR Praias (Cabedelo, Gala, Cova, Orbitur, etc), Parque de Merendas, Capela de S. Pedro ACESSIBILIDADES Da Figueira da Foz, pela Ponte Eng. Edgar Cardoso e Ponte dos Arcos; de Sul, pela

EN 109 FESTAS Em honra de S. Pedro (29 de Junho), com procissão COLECTIVIDADES Desportivo Clube Marítimo da Gala, Clube Mocidade Covense e Grupo Desportivo Cova-Gala ACTIVIDADES ECONÓMICAS A pesca e toda a indústria suplementar e Zona Industrial FESTAS E ROMARIAS Festa e Procissão em honra de S. Pedro PATRIMÓNIO Capela de S. Pedro e Monumento ao Mar Cova d’Ouro

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nalmente, no bom caminho. a Junta de Freguesia a proPara breve, anuncia com #! < < agrado Carlos Simão, está semana. a atribuição dos 16 armaDurante o ano, mesmo zéns (com cinco módu- em época baixa, são muitos los cada) no “Portinho da os que aproveitam o comCova-Gala” aos pescadores, prido areal para passear, que assim terão melhores os que se dirigem à zona condições para tratarem dos do Cabedelo para a pesca, seus artefactos, deixando os ou os imensos jovem que actuais barracões. diariamente aproveitam Dada a procura pelos as ondas para a prática do veraneantes, a Junta de Fre- surf e do bodyboard, sendo guesia está também empe- local de realização de várias nhada em fazer melhorias nos provas e campeonatos. acessos à praia do Cabedelo, Foi nesta zona que, assim como na circulação do aquando das invasões frantrânsito junto à praia da Gala, cesas, as tropas inglesas deonde a mudança da entrada sembarcaram, no primeiros para as Urgências do Hospital dias de Agosto de 1808, trouxe igualmente alterações. comandadas pelo general A freguesia, que no Ve- Arthur Wellesley, duque de rão chega a ter “picos” que Wellington. Ao que se consatingem os 20 000 visitantes, ta, os pescadores da Cova possui um excelente Parque tiveram um papel preponde Merendas, a Sul, que derante nesse desembarque, ' ' pela ajuda prestada com o praia ali perto. O espaço, seu trabalho e fornecimento que chega a ser frequentado de barcos. por 1 500 a 2 000 pessoas, está dotaHel ing Peo le do de equiHaving Sex Since 1995 pamentos para pique6.as M sica ao vivo niques, relva S ados - arao e sintética e um parque Rua dos A aixonados, N.º 33 - 3090 S. Pedro infantil, com

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Investimento de cinco milhĂľes de euros

Hospital com nova Urgência e årea de consultas externas O novo edifício do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), inaugurado na passada sexta-feira, veio aumentar para o dobro o Serviço de Urgência e criar uma nova årea de consultas externas, concretizando, assim, um investimento de cinco milhþes de euros.

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O HDFF mantĂŠm a classificação de UrgĂŞncia MĂŠdico-CirĂşrgica, confor me assegurou a ministra da SaĂşde na inauguração das novas instalaçþes, sublinhando que as obras vieram criar “condiçþes dignasâ€? para profissionais e d o e n t e s. A n a Jo r g e acentuou a necessidade de articulação com os hospitais de Coimbra, onde existe a UrgĂŞncia Polivalente, assim como com os centros de saĂşde, visando a diminuição do recurso ao hospital, tudo dentro de uma “boa prĂĄtica clĂ­nica que contribua para a sustentabilidade do Ser viço Nacional de SaĂşdeâ€?. No ano passado, o Serviço de UrgĂŞncia do Hospital da Figueira da Foz teve uma mĂŠdia

diåria de 205 utentes (registando-se jå em Janeiro deste ano um acrÊscimo de cerca de 25 por cento, essencialmente idosos com doenças do foro respiratório), enquanto nas consultas externas foram atendidas 389 pessoas por dia. A zona de influência do HDFF abrange 130 000 habitantes, dos concelhos da Figueira da Foz, Montemor-oVelho e, parcialmente, dos de Soure, Cantanhede, Mira e Pombal. O Ser viço de Urgência tem entrada e circuitos separados de pediatria e d e a d u l t o s, c o m a nova årea de consultas exter nas a ser constituída por 39 gabinetes (20 para consultas e 19 para exames), oito salas de espera, assim como salas de apoio tÊcnico e administrativo. O novo edifício in-

clui espaços comerciais, nomeadamente uma farmåcia, florista, quiosque e bar, com as obras a permitirem a criação de mais um parque de estacionamento com 200 lugares. Destaque-se que alguns artistas da Figueira da Foz ofereceram um trabalho da sua autoria vas instalaçþes do HDFF, de forma a contribuir para o embelezamento deste espaço de saúde e respondendo positivamente a um convite feito pela administração do hospital. Na inauguração, o presidente do Conselho de Administração do HDFF sublinhou que o investimento, apoiado por verbas do QREN, per mite uma melhor prestação de cuidados de saúde diferenciados, recordando o início impulsionado pelo anterior

ĂłrgĂŁo liderado por VĂ­tor Leonardo. O objectivo traçado por Sousa Alves vai no sentido de “um for te investimento na cir urgia do ambulatĂłrio, o aumento da eficiĂŞncia dos ser viços, o aproveitamento das antigas instalaçþes para serviços com espaços deficientes e a melhoria da eficiĂŞncia energĂŠticaâ€?. Pa r a q u e n i n g u ĂŠ m fique privado de assistĂŞncia mĂŠdica por falta de transporte, o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz deu conta do protocolo recentemente assinado com a Cruz Vermelha Portuguesa, com JoĂŁo AtaĂ­de a destacar, igualmente, o benefĂ­cio das novas instalaçþes do HDFF, a reorganização dos serviços hospitalares e a “excelĂŞnciaâ€? dos profissionais.

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Três iniciativas sobre a alimentação A årea da alimentação tem estado em destaque na Figueira da Foz, tendo decorrido recentemente três iniciativas ligadas à produção e comercial i z a ç ã o d e a l i m e n t o s, a última das quais, na segunda-feira, sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC). No dia anterior completou um mês a Feira Saudåvel e de Produtos Regionais, que se realiza nas manhãs de domingo no Meeting Point da Esplanada Silva Guimarães. Os produtos são de agricultura biológica, alguns deles jå certificados, e gourmet, com vendedores provenientes de vårios pontos do país, não

apenas para comercializar, mas tambÊm para promover e apresentar marcas. A n t e s, n o s å b a d o, reuniram-se na Figueira da Foz mais de 150 colectividades da região Centro, numa acção de sensibilização promovida pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), sobre o cumprimento de normas em espaços públicos. No encontro foi sublinhada a necessidade de ter o livro de reclamaçþes, assim como aspectos da legislação de licenciamento de actividades e nor mas de higiene a cumprir em bares e espaços de utilização pública,

como, por exemplo, recintos desportivos. Na segunda-feira foi a vez de um encont r o, p r o m o v i d o p e l a Associação de Orizicultores de Por tug al e o u t r a s o r g a n i z a ç Ăľ e s, perspectivando a nova PAC a p Ăł s 2 0 1 3 , c o m o ministro da Ag ricultura a referir que vai ser “uma tarefa muito difĂ­cil, que exige a mobilização de energias de todo o sectorâ€?. AntĂłnio Serrano declarou-se apreensivo, atĂŠ porque “vive-se uma situação de crise econĂłmica, com aumento dos factores de produção e subida dos combustĂ­veisâ€?, com “o produtor a

pagar as favasâ€?, pelo que defende “uma regulação concertada entre os Estados membrosâ€?. O ministro apelou Ă sociedade portuguesa para a aquisição de produtos nacionais, a fim de ajudar a nossa ag ricultura - “se cont i nu a r m o s a c o m p r a r picanha ou fruta exĂłtica criamos problemas aos produtoresâ€? - e deixou duas boas notĂ­cias: o dossier de denominação geogrĂĄfica protegida do arroz carolino do Baixo Mondego estĂĄ em fase de conclusĂŁo; e a obra hidroag rĂ­cola de Foja e Maiorca encontra-se em fase de anĂĄlise das propostas.


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FREGUESIA DO CARRIÇO

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No concelho de Pombal

Praia dourada, imensa mata e muito gĂĄs LUĂ?S SANTOS

A freguesia do Carriço tem extrema importância para o nosso paĂ­s, que muitos desconhecem, ao albergar, no seu subsolo, a reserva estratĂŠgica nacional de gĂĄs natural. É neste territĂłrio que se situa a Ăşnica praia do concelho de Pombal (Osso da Baleia) e a Mata Nacional do Urso, originĂĄria do Pinhal de Leiria, que nos sĂŠculos XV e XVI forneceu madeira para a construção de caravelas. Esta zona pertenceu

inicialmente ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, por carta testamentåria feita por D. Afonso Henriques, no ano de 1167, constando da tradição oral que as dunas estavam cobertas por uma vegetação de rizomas e folhas serrilhadas (carex arenae), mais conhecida por moita de carriços. De região que chegou a depender do concelho do Louriçal (extinto em 1855) e, depois, como lugar daquela freguesia, foi a partir de 1930 (sÊculo XX) que a população do Carriço

começou a lutar pela autonomia administrativa, conseguida sĂł em 19 de Janeiro de 1960, tendo, a partir daĂ­ pugnado pelo desenvolvimento das potencialidades deste territĂłrio, atravessado por estradas nacionais e pela linha ferroviĂĄria do Oeste. Uma das poucas “praias douradasâ€? de Portugal ĂŠ a do Osso da Baleia, um paraĂ­so para os veraneantes, em que os esforços da Junta de freguesia do Carriço e da Câmara Municipal de Pombal se juntaram para

Osso da Baleia: praia dourada, bandeira azul e praia acessĂ­vel

tornar realidade uma boa ĂĄrea de apoio aos banhistas, com cafetaria, casas de ba-

Fique a conhecer ORAGO S. JoĂŁo Baptista. POPULAĂ‡ĂƒO 4 000 habitantes P Ă REA 75 quilĂłmetros quadrados Ă POVOAÇÕES Alhais, AntĂľes de P AlĂŠm, Brejos Velhos, Cabeço, Casas Brancas (parte do lugar - fronteira com a freguesia do Louriçal), Carriço, Caxaria, Claras, Lagoeiros (parte do lugar - fronteira com a freguesia da Guia), Fontinha, Lagoa do Bois, Marinha da Guia, Matos do Carriço, Silveirinha Grande, Silveirinha Pequena, Vale de Gifante, Vale de Lezide e Vieirinhos BRASĂƒO Pretende ilustrar, na parte inferior, o mar (limite da freguesia) que ĂŠ representado pelo ondeado verde e prata; os pinheiros simbolizam a floresta de pinheiro bravo nesta regiĂŁo (Mata Nacional do Urso) e os arbustos envolventes sĂŁo os carriços (carex arenaria), mais conhecidos como “moita de carriçosâ€? A VISITAR Praia “Douradaâ€? do Osso da Baleia, Mata Nacional do Urso, Igreja Paroquial do Carrriço, Ermida de SĂŁo JoĂŁo, Ermida de Nossa Senhora dos RemĂŠdios, Capela de Vieirinhos

ACESSIBILIDADES EN 109, entre Figueira da Foz e Pombal FESTAS E ROMARIAS SĂŁo JosĂŠ, em Março; SĂŁo JoĂŁo, em Junho; Nossa Senhora dos Caminhos, em Julho; Senhora do PerpĂŠtuo Socorro, em Agosto; Senhora da Luz, em Setembro; e Senhora da Conceição, em Dezembro GASTRONOMIA As receitas e os pratos mais representativos estĂŁo essencialmente ligados Ă tradição da matança do porco, a qual se realizava uma vez por ano COLECTIVIDADES Agrupamento 891 do Corpo Nacional de Escutas; Associação Cultural e Recreativa de Marinha da Guia; Associação Cultural Recreativa e Desportiva da Freguesia do Carriço; Associação Cultural Recreativa e Melhoramentos de Alhais; Associação Cultural Recreativa e Melhoramentos Silveirinha Grande e Claras; Associação Cultural Recreativa e Melhoramentos Silveirinha Pequena e Fontinha; Associação Desportiva Cultural Recreativa Caxaria; Centro Social do Carriço; Clube Caçadores Pescadores Freguesia Carriço; Clube Motard Saca Rolhas; Grupo Cantar d’Amigos de Silveirinha Grande e Claras; Grupo de Amigos das Crianças da Freguesia do Carriço; Grupo Desportivo e Recreativo de Vieirinhos; Rancho FolclĂłrico CampĂłnios do Oeste de Caxaria

nho e posto de assistĂŞncia, em unidades de madeira removĂ­veis. É no meio de um ambiente natural e puro, em plenas dunas, com a vasta Mata do Urso, que se encontra a praia do Osso da Baleia (tambĂŠm com “Bandeira Azulâ€? e o galardĂŁo de “Praia AcessĂ­velâ€?), um pequeno paraĂ­so selvagem, apoiado tambĂŠm por um parque de merendas, na redondezas. Projectos futuros

O presidente da Junta de freguesia, Leovigildo Fernandes, aponta três projectos prioritårios que deseja ver concretizados: O início das obras de saneamento; a construção de um parque de campismo junto à povoação de Alhais; e o ordenamento do parque de estacionamento da praia

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do Osso da Baleia. Merece tambÊm particular atenção a revisão do Plano Director Municipal (atÊ Setembro de 2011), que atÊ agora tem condicionado o desenvolvimento na freguesia do Carriço, com a desejåvel desafectação de åreas para urbanização e ampliação industrial. Outro aspecto muito importante da freguesia do Carriço Ê albergar a reserva estratÊgia nacional de gås natural, que ronda actualmente os 215 milhþes de metros cúbicos e, em caso de necessidade, poderå sustentar o sector elÊctrico durante 15 dias e a indústria e o consumo domÊstico durante 20 dias. Em Julho de 2010 foi lançado, pelo ministro da Economia, Vieira da Silva, um investimento no complexo industrial do Carriço, resultante de um memorando de entendimento entre a Redes EnergÊticas Nacionais (REN) e a Galp Energia, com a capacidade de armazenamento das quatro cavernas a escavar no subsolo, nas jazidas de sal-gema, a corresponder a 240 milhþes de metros cúbicos.

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OPINIĂƒO

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Irena Sendler nĂŁo foi prĂŠmio Nobel mas fica na HistĂłria como “Justa entre as Naçþesâ€? Nem sempre o prĂŠmio ĂŠ atribuĂ­do a quem mais o merece como sabemos. Uma senhora de 98 anos chamada Irena faleceu hĂĄ pouco tempo. Durante a 2.ÂŞ Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de VarsĂłvia, como especialista de canalizaçþes. Mas os seus planos iam mais alĂŠm. Sabia quais eram os planos dos nazistas relativamente aos judeus (sendo alemĂŁ)! Irena trazia crianças escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de serapilheira na parte de trĂĄs da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). TambĂŠm levava na parte de trĂĄs da camioneta um cĂŁo a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto. Claro que os soldados nĂŁo queriam nada com o cĂŁo e o ladrar deste encobriria qualquer ruĂ­do que os meninos pudessem fazer. Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2 500 FULDQoDV 3RU ÂżP RV QD]LVWDV apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas, braços e prenderam-na brutalmente. Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo

de uma ĂĄrvore no seu jardim. Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a famĂ­lia. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gĂĄs. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos. Chegou a ser proposta para receber o PrĂŠmio Nobel da Paz... mas nĂŁo foi seleccionada. Quem o recebeu foi Al Gore pelo seu empenhamento contra o aquecimento global. Passaram jĂĄ mais de 60 anos, desde que terminou a 2.ÂŞ Guerra Mundial na Europa. Irena Sendler merece ser recordada em memĂłria dos seis milhĂľes de judeus, 20 milhĂľes de russos, 10 milhĂľes de cristĂŁos e 1 900 sacerdotes catĂłlicos que foram assassinados, massacrados, violados, mortos Ă fome e humilhados com os povos da Alemanha e RĂşssia olhando para o outro lado. Agora, mais do que nunca, com o Iraque, IrĂŁo e outros proclamando que o Holocausto ĂŠ um mito, ĂŠ imperativo assegurar que o Mundo nunca esqueça. Irena Sendler (VarsĂłvia, 15 de Fevereiro de 1910 – 12 de Maio de 2008), grande activista dos direitos humanos, enfermeira e assistente social, foi tambĂŠm conhecida como

“o anjo do Gueto de VarsĂłviaâ€?, tendo-se salientado como destemida defensora dos direitos humanos durante a Segunda Guerra Mundial. Foi chamada a mĂŁe das crianças do Holocausto. Como ela escreveu: “A razĂŁo pela qual resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem importar a sua religiĂŁo ou nacionalidadeâ€?. Irena era enfermeira no departamento de Bem-Estar Social de VarsĂłvia quando a Alemanha nazi invadiu a PolĂłnia em 1939; era ela que organizava os espaços de refeição comunitĂĄrios da cidade. Para aliviar o sofrimento de milhares de pessoas, tanto judias como catĂłlicas, ali trabalhou incansavelmente. Graças a ela, esses locais nĂŁo sĂł proporcionavam comida para ĂłrfĂŁos, anciĂŁos e pobres como lhes entregavam roupas, medicamentos e dinheiro. Em 1942, os nazis criaram um gueto em VarsĂłvia, e Irena, horrorizada pelas condiçþes em que ali se sobrevivia, uniuse ao Conselho para a Ajuda aos Judeus, Zegota. Ela mesma contou: “Consegui, para mim e minha companheira ,UHQD 6FKXOW] LGHQWLÂżFDo}HV GR gabinete sanitĂĄrio, entre cujas

tarefas estava a luta contra as doenças contagiosas. Mais tarde tive ĂŞxito ao conseguir passes para outras colaboradoras. Como os alemĂŁes invasores tinham medo de que ocorresse uma epidemia de tifo, permitiam que os polacos controlassem o recintoâ€?. Quando Irena caminhava pelas ruas do gueto, levava uma braçadeira com a estrela de David, como sinal de solidariedade e para nĂŁo chamar a atenção sobre si prĂłpria. PĂ´s-se rapidamente em contacto com famĂ­lias, a quem propĂ´s levar os seus ÂżOKRV SDUD IRUD GR JXHWR PDV nĂŁo lhes podia dar garantias de ĂŞxito. Eram momentos extremamente difĂ­ceis, quando devia convencer os pais a que lhe entregassem os VHXV ÂżOKRV H HOHV OKH SHUJXQtavam: “Podes prometer-me TXH R PHX ÂżOKR YLYHUi´ GLVVH Irena, “Que podia prometer, quando nem sequer sabia se conseguiriam sair do gueto?â€?. A Ăşnica certeza era a de que as crianças morreriam se permanecessem lĂĄ. Muitas mĂŁes e avĂłs eram reticentes na entrega das crianças, algo absolutamente compreensĂ­vel, mas que viria a se tornar fatal para elas. Irena vivia os tempos da guerra pensando nos tempos de paz e por isso nĂŁo fica

MANUEL AUGUSTO RODRIGUES

satisfeita sĂł por manter com vida as crianças. Queria que um dia pudessem recuperar os seus verdadeiros nomes, a sua identidade, as suas histĂłrias pessoais e as suas famĂ­lias. Concebeu entĂŁo um arquivo no qual registava os nomes e dados das crianças e as suas novas identidades. Em 20 de Outubro de 1943; Irena Sendler foi presa pela Gestapo e levada para a infame prisĂŁo de Pawiak onde foi brutalmente torturada. Num colchĂŁo de palha encontrou uma pequena estampa de Jesus Misericordioso com a inscrição: “Jesus, em VĂłs FRQÂżR´ H FRQVHUYRX D FRQsigo atĂŠ 1979, quando a ofereceu ao Papa JoĂŁo Paulo II. Sabia os nomes e moradas das famĂ­lias que albergavam crianças judias, suportou a tortura e negou-se a trair seus colaboradores ou as crianças ocultas. Quebraram-lhe os ossos dos pĂŠs e das pernas, mas nĂŁo conseguiram quebrar a sua determinação. Foi condenada Ă morte. Enquanto esperava pela execução, um soldado alemĂŁo levou-a para um “interrogatĂłrio adicionalâ€?. Ao sair, gritou-lhe em polaco “Corra!â€?. No dia seguinte Irena

encontrou o seu nome na lista de polacos executados. Os membros da Zegota tinham conseguido deter a execução de Irena subornando os alemĂŁes, e Irena continuou a trabalhar com uma identidade falsa. Durante o levantamento de VarsĂłvia, em 1944, colocou as suas listas em dois frascos de vidro e enterrou-os no jardim de uma vizinha para se assegurar de que chegariam Ă s mĂŁos indicadas se ela morresse. Ao acabar a guerra, Irena desenterrou-os e entregou as notas ao doutor Adolfo Berman, o primeiro presidente do comitĂŠ de salvação dos judeus sobreviventes. Lamentavelmente, a maior parte das famĂ­lias das crianças tinha sido morta nos campos de extermĂ­nio nazis. As crianças que nĂŁo tinham famĂ­lia adoptiva foram cuidadas em diferentes orfanatos e, pouco a pouco, foram enviadas para a Palestina. No Yad Vashem foi plantada uma ĂĄrvore em homenagem a Irena Sendler e, em 1965, a organização Yad Vashem de JerusalĂŠm outorgou-lhe o tĂ­tulo de “Justa entre as Naçþesâ€? e nomeou-a cidadĂŁ honorĂĄria de Israel.

Perdidos e “tramadosâ€?! Emprego?! Desde a “deflagraçãoâ€? da Crise econĂłmica – como ĂŠ consabido – o desemprego grassa. Em todo o espaço europeu. Com maior ĂŞnfase e visibilidade nos paĂ­ses perifĂŠricos. A vigente situação econĂłmica “proĂ­beâ€? a criação de novos postos de trabalho. MilhĂľes de pessoas desesperam. Jamais a UniĂŁo Europeia se tinha deparado com uma realidade tĂŁo “assustadoraâ€?. Porque poderĂĄ conduzir a mais sĂŠrias convulsĂľes sociais do que as que tĂŞm “varridoâ€? alguns paĂ­ses da nossa comunidade. De consequĂŞncias imprevisĂ­veis! “Pareceâ€? (e, como de hĂĄ muito ouvimos, “em polĂ­tica o que parece ĂŠâ€?) que alguns responsĂĄveis europeus andam – tĂŁo sĂł – “a tentar

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

distrair-nosâ€? com promessas e discursos. Repletos de “boas intençþesâ€?. Para consumo interno e “extra-murosâ€?. Que alteram o conteĂşdo consoante a situação ou o “targetâ€?. Os conteĂşdos alteram-se em escassos dias de permeio. Daí‌ o descrĂŠdito! A indignação! Que conduz Ă revolta! Temos para nĂłs – como DÂżUPiPRV HP DQWHULRUHV WHVtemunhos – que os paĂ­ses perifĂŠricos deviam “unir-seâ€?. Em resultado das polĂ­ticas “egocĂŞntricasâ€? – em particular – do “eixo franco-alemĂŁoâ€?. Porque existem lĂ­deres no conjunto dos paĂ­ses perifĂŠricos que nada ³¿FDP D GHYHU´ aos “senhores (as) da Europaâ€?. E, estamos convictos, como muitos analistas polĂ­ticos e econĂłmicos, que “poriam em sentidoâ€? os fautores daquelas

polĂ­ticas. Que – apenas – visam os interesses dos “tubarĂľesâ€? da nossa aliança (?). Âł&RP DOLDGRV GHVWHV GLVSHQVDP VH LQLPLJRV´! Âł&i SRU FDVD´ ‌Ê o que todos sabemos. Os desempregados – com particular acuidade os apelidados “de longa duraçãoâ€? – desesperam. E, os que procuram o primeiro posto de trabalho? É demasiado frustrante para uma juventude que estĂĄ “a pagarâ€? os desvarios de outros. Que continuam ‌e permanecerĂŁo impunes. Nunca vivemos uma conjuntura tĂŁo desanimadora e “cruelâ€?. Os nĂşmeros nĂŁo enganam, infelizmente! Cerca de 300.000 portugueses, com idades compreendidas entre os quinze e os trinta e cinco anos, procuram

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508) e Luís Carlos

um posto de trabalho. Dado que a oferta de emprego ĂŠ diminuta, aceitam-se salĂĄrios abaixo do que seria “razoĂĄvelâ€? para a função que irĂŁo desempenhar. Em nome duma provĂĄvel (?) estabilidade. Sendo certo que os mais “capazesâ€? tĂŞm maior facilidade em atingir esse desiderato (o emprego). Para nĂŁo curarmos dos ÂłDÂżOKDGRV´. Âł&DGr RV RXWURV´? Como diriam os nossos irmĂŁos brasileiros. Âł7RGRV GLIHUHQWHV WRGRV LJXDLV´! Ou serĂĄ que nĂŁo? Jamais seremos “juĂ­zesâ€? de situaçþes que desconhecemos. Apenas manifestamos o nosso entendimento relativamente a “condutasâ€? de concidadĂŁos que foram, de-

PEDRO SOUSA LOPES

mocraticamente, eleitos. Sem ÂłUHVHUYDV PRUDLV´. Nem com conteĂşdo maledicente. Com intuito de “ferirâ€? quem quer que seja. Porque Âłp WHPSR´ de os polĂ­ticos e os que tĂŞm o privilĂŠgio de publicamente opinar, entenderem que ÂłR WHPSR´ mudou. Ouvimos com frequĂŞncia os desabafos de muitos referindo-se ao modo de “fazer polĂ­ticaâ€?. Quem nĂŁo tiver entendido‌ nĂŁo serĂĄ ouvido! Uma outra questĂŁo – entre outras – deveria preocupar os “actoresâ€? polĂ­ticos, a saber: A assimetria – gritante – na distribuição de riqueza, no nosso paĂ­s. Somos, “desgraçadamen-

teâ€?, um dos paĂ­ses com maior disparidade, segundo o “Ă?ndiFH GH *LQL´. Para alĂŠm da necessĂĄria e premente redução da carga fiscal que incide sobre as empresas e os cidadĂŁos. Sem esta alteração‌jamais inverteremos a presente situação econĂłmica e social. 3RUTXH XPD FDUJD ÂżVFDO com o peso da existente vai contra a competitividade. Conducente a uma prĂłspera economia. Para obviar a recessĂŁo! Quem tiver a arte e o engenho para tal‌! Vamos acreditar‌?

REGISTO: A situação política e social no Egipto!

Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂ­ncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â€?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225


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OPINIĂƒO

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Novos tempos, novos intĂŠrpretes Acabou o processo eleitoral para a distrital do PSD. Marcelo Nuno foi eleito sem RSRVLomR DSHVDU GR IRJXHtĂłrio que durante algum tempo alguns mandaram para o ar‌ A campanha foi diferente do que ĂŠ normal. Foi muito envolvente, muito participada, coberta toda ela por um sentimento de esSHUDQoD H GH FRQÂżDQoD QD PXGDQoD UHIRUPLVWD TXH p preciso assumir em todos os degraus da vida partidĂĄria. Dela emergiram tambĂŠm boas ideias. Bons compromissos, TXH H[FOXHP D WHQWDomR GH ir por caminhos que pertencem ao passado. Sinto-me a eles ligado. Quer-se ser diferente H FRPHoDU SRU inscrever no elenco das grandes preocupaçþes o combate Ă lepra moral e ĂŠtica que mina e corrĂłi os grandes valores e princĂ­pios. É uma doença velha, quase crĂłnica. DaĂ­ que tem que ser combatida em todos os patamares da hierarquia partidĂĄria. Denunciar, tambĂŠm, mais do que se denunciou. $FomR PDLV GR TXH omissĂŁo. Os tempos exigem-no. Fazer mais e melhor ĂŠ sempre o grande desafio

para quem chega. E nesta conjuntura as razĂľes sĂŁo muitas. A agenda ĂŠ ambiciosa. Ela vai exigir empenho, GHGLFDomR VHP OLPLWHV YRQtade, virtuosismo e arte polĂ­tica, para ler e interpretar bem os sinais dos tempos difĂ­ceis que vivemos.

O povo desconfia Mas tambĂŠm para reganhar os cidadĂŁos. É tempo de bater Ă porta e despertar as energias dos PDLV TXDOLÂżFDGRV HVWHMDP onde estiverem, com cartĂŁo partidĂĄrio ou nĂŁo, para as direccionar para os grandes temas do distrito de Coimbra, atravĂŠs de propostas sĂŠrias e verdadeiras. É a hora de eles participarem construtivamente HP SURMHFWRV GHVDÂżDQWHV porque ĂŠ democraticamente perigoso e politicamente errado deixar que os outros pensem e decidam por cada um de nĂłs. As coisas sĂł podem PXGDU FRP D FRQWULEXLomR de todos. Tragam os problemas e envolvam-se na procura GDV VROXo}HV 1mR VHMDP cĂşmplices dos sempre ausentes, que se esgotam Ă mesa do cafĂŠ, sem economia verbal, em “blĂĄblĂĄsâ€?

inconsequentes. O tempo jĂĄ nĂŁo ĂŠ de JUDQGHV SURFODPDo}HV 2 SRYR GHVFRQÂżD Com razĂŁo. Ele quer verdade e actos, senĂŁo jĂĄ nĂŁo leva a sĂŠrio ninguĂŠm, mesmo os mais hĂĄbeis mascarados de seus invocados defensores. É preciso saber imprimir DRV PDQGDWRV XPD IHLomR bem pragmĂĄtica, de proximidade, de portas-abertas, sem medo de olhar, olhos nos olhos, os problemas e as pessoas. 2XYL ODV FRP DWHQomR H solicitude. Respeitar as suas angĂşstias, dificuldades e expectativas legĂ­timas. Vai ser duro e a exigir de quem ganhou sensibilidade, GHWHUPLQDomR H XP WUDEDOKR ĂĄrduo. HaverĂĄ nas equipas, com certeza, gente que ainda nĂŁo passou por estes assados. Mas ĂŠ sempre um GHVDÂżR HVWLPXODQWH SRGHU sentir o pulsar do paĂ­s real, agora ferido na sua esperança pela desastrada conduta polĂ­tica do Governo e da maioria parlamentar que o apoia, que nĂŁo tem sabido funcionar como travĂŁo aos seus desvarios. Cada vez mais vai ser preciso que, dentro e fora dos partidos, se saiba des-

pertar a inteligência crítica, FULDQGR HVSDoRV YLYRV polÊmicos, onde o contraditório reforce a bondade das VROXo}HV D HQFRQWUDU SDUD os principais problemas do distrito e atÊ da nossa vida colectiva. Acabar com o ramerrão habitual, com o empurra os problemas para a frente que depois se verå‌ Esta vontade de abrir os partidos à sociedade civil, sem paternalismos, onde na discussão dos temas uns ganham outros perdem, sem reservas mentais, entusiasma-me, porque sempre fui contra os acriticismos doentios e me louvei no entusiasmo de quem se empolga com o que acha melhor para a sociedade a que pertence. E fazê-lo numa cordialidade e autenticidade profundas, que vêm da partilha responsåvel de problemas graves que existem e que precisam de ser assumidos e resolvidos na multiplicidade de opiniþes e de sãs vontades. Sem complexos ideológicos, porque a socialdemocracia tem sempre que colocar o homem no centro GDV RSo}HV SROtWLFDV ( HVWD visão do mundo cria, em TXHP D SHU¿OKD XP RUJXOKR GH SHUWHQoD LQFUtYHO Vai se fazer o mandato

caminhando, mas cientes da responsabilidade que acarreta esta maneira pouco habitual de pisar, olhar e sentir os caminhos da polĂ­tica. SĂł assim chegaremos ao âmaJR GDV SUHRFXSDo}HV TXH existem no nosso distrito. É de imaginar que alguns, ao olharem ĂĄ volta e verem esta equipa ajoujada de problemas pela frente, que o Governo tem criado ao distrito, com um sadismo afrontoso, perguntem como serĂĄ possĂ­vel o empertigamento? A resposta ĂŠ simples. NinguĂŠm se considera um qualquer Messi ou Ronaldo da polĂ­tica. Apenas JHQWH TXH DFUHGLWD FRQÂżD Sem presunçþes. Gente simples, positiva, activa. Gente sĂŠria, competente, que vai falar verdade. Verdade. Verdade. ( QD OXWD SHOD GLJQLÂżcação desta palavra, que ultimamente tem sido tĂŁo aviltada, nĂŁo se darĂŁo trĂŠguas a ninguĂŠm na defesa dos interesses da cidade de Coimbra, do concelho e do distrito.

Ao dr. Marcelo Nuno vai competir-lhe pilotar uma WUDQVLomR SDUD XP QRYR paradigma, para novas fĂłrmulas que ajudem a “reoxigenarâ€? o papel dos partidos na sociedade portuguesa. É nisso que acreditam todos os que estĂŁo com ele H TXH R Âż]HUDP SRUTXH TXHrem colaborar e participar na 0XGDQoD FRQWULEXLQGR SDUD a melhoria da qualidade de vida dos seus concidadĂŁos ao nĂ­vel dos vĂĄrios concelhos, que compĂľem o distrito de Coimbra. Que esta sementeira se alargue atĂŠ ao limite e crie, por emulação, novas configuraçþes noutros espaços concelhios ou distritais, noutros ĂłrgĂŁos partidĂĄrios, atĂŠ. Ora isso pode depender GD ERD RX Pi ÂżJXUD TXH VH Âż]HU QD FUHGLELOL]DomR SROttica do distrito de Coimbra. 6HUi HVVH R GHVDÂżR SerĂĄ essa a grande responsabilidade que esta nova equipa vai assumir. No distrito de Coimbra mora a esperança‌ (*) Jurista

tese de que as pessoas sĂŁo criativas e competentes e consideram que o trabalho ĂŠ tĂŁo natural como a diversĂŁo ou o descanso. Assim VHQGR VRE FRQGLo}HV FRUrectas, desejam trabalhar e participar nas decisĂľes gerais da empresa; daĂ­ ser fundamental proporcionarOKHV FRQGLo}HV SDUD R VHX desenvolvimento pessoal. ExistirĂŁo assim pessoas workallergics, workaholics e worklovers. Mas qual VHUi D GLIHUHQoD IXQGDPHQtal entre um workaholic e

um worklover? Enquanto o primeiro, tal como o prĂłprio nome nos sugere, ĂŠ viciado em trabalho vendo nele, muitas vezes, uma forma de fugir aos problemas pessoais, o worklover ĂŠ apaixonado pelo que faz trabalhando muitas horas sem perceber o tempo a passar. NĂŁo vĂŞ no trabalho uma fuga, mas sim uma IRUPD GH UHDOL]DomR WDQWR SURÂżVVLRQDO FRPR SHVVRDO considerando que, para ter sucesso no trabalho que desempenha, a primeira

coisa que deve fazer ĂŠ apaixonar-se por ele. Claro que as empresas devem preocupar-se em ter pessoas apaixonadas pelo que fazem e devem diariamente motivĂĄ-las para nĂŁo se tornarem alĂŠrgicas ao trabalho. Infelizmente, em Portugal, dominam os workallergics, o que nos leva a concluir que muitas pessoas nĂŁo procuram trabalho com medo de o encontrar, pois mais vale que ele chegue nunca do que tarde.

JOSÉ BELO*

Mais vale tarde que nunca “O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.â€? ARISTĂ“TELES A histĂłria que se segue fala de um tema odiado por muitos e amado por (muito) poucos: trabalho‌ Era uma vez uma cigarra que vivia cantando pelo bosque, sem se preocupar com o dia de amanhĂŁ. Um belo dia encontrou uma formiga que carregava uma folha pesada e perguntou-lhe: - Formiga, para quĂŞ todo esse trabalho? O VerĂŁo ĂŠ para descansar e divertirmo-nos! - Nem pensar! NĂłs, formigas, nĂŁo temos tempo para a diversĂŁo. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o Inverno. Aconselho-te a fazeres o mesmo. - Porque me hei-de preocupar com o Inverno?

Olha ao nosso redor, comida nĂŁo nos falta! A formiga nĂŁo respondeu, continuou o seu trabalho e foi-se embora. Quando o Inverno chegou, a cigarra nĂŁo tinha nada para comer. No entanto, viu que as formigas tinham muita comida, porque a tinham guardado no VerĂŁo. A cigarra compreendeu que tinha feito mal ao nĂŁo dar ouvidos ao conselho da formiga. Moral da histĂłria: nĂŁo pensem sĂł em divertiremse. Trabalhem e pensem no futuro. Esta pequena fĂĄbula de La Fontaine ĂŠ muito curiosa, porque separa claramente o conceito de diversĂŁo do conceito de trabalho. Mas nĂŁo serĂĄ possĂ­vel conciliar estas duas palavras? McGregor, na dĂŠcada GH DR GHÂżQLU D WHRULD ;

Y, tentou explicar qual era DÂżQDO D UHODomR H[LVWHQWH entre pessoas e trabalho chegando Ă conclusĂŁo que existem duas visĂľes distintas para analisar esta questĂŁo. Para os indivĂ­duRV TXH VH LGHQWLÂżFDP FRP SULQFtSLRV GD WHRULD ; R trabalho ĂŠ visto como um sacrifĂ­cio pelo que combinar trabalho e diversĂŁo ĂŠ verdadeiramente uma miragem. JĂĄ, para os indivĂ­duos que se enquadram na teoria Y, HVWD FRPELQDomR p SHUIHLtamente lĂłgica e possĂ­vel. Para este psicĂłlogo, e VHJXQGR D WHRULD ; DV SHVsoas tĂŞm aversĂŁo ao trabalho e Ă responsabilidade, preferindo ser dirigidas. SĂŁo QRUPDOPHQWH SUHJXLoRVDV H desmotivadas por natureza YHQGR QD UHPXQHUDomR R Ăşnico meio de recompensa. JĂĄ a teoria Y parte da hipĂł-


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ACTUALIDADE Primeiro-ministro atribuiu “TĂ­tulo da ExcelĂŞnciaâ€? a autarquias aderentes

Redes da Nova Geração inauguradas em Penacova O primeiro-ministro inaugurou ontem de mannhĂŁ, quartafeira, as Redes da Nova Geração, em Penacova, e na mesma ocasiĂŁo entregou o “TĂ­tulo de ExcelĂŞnciaâ€? ¢: ! actualmente presidida por Humberto Oliveira. A cerimĂłnia que contou com JosĂŠ SĂłcrates, decorreu na Escola EB1 de Penacova, para grande satisfação da autarquia local que fez saber o quanto se sentia honrada pela escolha deste concelho para a inauguração de um projecto governamental de âmbito nacional. “Levar serviços mĂŠdicos a

populaçþes remotas, facilitando o combate a doenças crĂłnicas (80 por cento dos custos da saĂşde); dar maior autonomia Ă s populaçþes seniores (hoje 17 por cento, amanhĂŁ um terço dos portugueses), que assim podem continuar ' de assistĂŞncia permanente; fazer do televisor uma extensĂŁo dos serviços pĂşbicos, permitindo atendimento personalizado Ă distância de um comando e alterar a nossa relação com o trabalho, que pas ! necessariamente onde se estĂĄâ€?, sĂŁo objectivos da Rede Nova Geração.

De acordo com o portal www.redesdenovageracao.com, “as Redes de Nova Geração foram opção estratĂŠgica para o paĂ­s que

permite viabilizar uma revolução nos ecossistemas do entretenimento, da saĂşde, da educação e da organização administrativa criando um novo estilo de vida.â€?

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A empresa JBR-Representaçþes, lda, Com sede em Quinta das Lajes, lote B r/c esq. 3040-195 Coimbra; NIF 503903817; Reg. Cons. Reg. Com. Coimbra nº 6699, informa que cessou actividade em 31 de Dezembro de 2009, data a partir da qual não contraiu novas obrigaçþes. Estando a decorrer o processo de dissolução da empresa, quaisquer eventuais credores deverão fazer valer os seus crÊditos nas instâncias próprias ou junto dos seguintes contactos: - Antonio Manuel Baptista de Almeida, Rua Dr. Jose Galvão, 107 3140-271 Montemoro-Velho, tel. 911828125; - João de Sousa Rodrigues, Qta das Lajes, loteB r/c esq 3040-195 Coimbra, tel. 938270728. Coimbra, 10 de Fevereiro de 2011

Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana temos como convidada no TEMPO RĂ DIO DO CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA a Professora Doutora MARIA HELENA DA ROCHA PEREIRA, hoje jĂĄ Jubilada, e que foi a primeira milher catedrĂĄtica da Universidade de Coimbra. Uma histĂłria de vida intensa e de enorme prestĂ­gio internacional.


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PASSATEMPOS

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 210

PROBLEMA N.Âş 210/A

LEIA O PROVÉRBIO

Tema de hoje – ESCOLA

HORIZONTAIS 1 – Escola. Escola. 2 – Empregam. Escola. Espiral. 3 – Escarnece. Embiocada. VĂ­tima. 4 – Gemidos. Observaçþes (abr). 5 – Azeitona. Telefonia. 6 – Adorara. Injustiça. 7 – AtrĂĄs. Escola. Escola. 8 – Muito. Vexame. Ali. 9 – Alada. Senhor. Escola (pl). VERTICAIS 1 – Escola. Patroa. 2 – Peguei. Escola. 3 – Venda. Degola. Âą &DGD 9LQKHGRV Âą &RELoDU 6tPEROR GH JiOLR Âą 6XÂż[R de pequenez (pl). Ontem. 7 – SĂ­mbolo de estibordo. TĂ­tulo que era dado outrora ao soberano do IrĂŁo (pl). 8 – Utilize. Antepassado. 9 – Taxa Referencial (abr). Oceano. 10 – Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de cetĂĄceo. E nĂŁo. 11 – Destapa. Mangue. 12 – SĂ­mbolo de sĂłdio. Escola. 13 – Eia! Desesperas. 14 – Possuir. Separo. 15 – Escola. ViĂşvos.

Percorrendo todo o tabuleiro, sempre para o lado, para cima ou para baixo – nunca em diagonal – e começando na casa /1 para WHUPLQDU QD HQFRQWUDU VH j XP SURYpUELR SRSXODU SRUWXJXrV

HORIZONTAIS Âą %D]yÂżDV Âą *HVWR TXH UHYHOD JHQWLOH]D Âą /DGR GR navio de onde vem o vento. Esperançado. Sobre. 4 – Sopro. Descomposturas. Nome de letra. 5 – Suas. 6 – Quaisquer. Chegar aos ouvidos. 7 – Preciosos. Cadela. 8 – Arranchais. 9 – Gemera. 10 – Puxador. Nome de letra grega. 11 – Nefasto. Transpira. Alistamento. VERTICAIS 1 – Galadela. Cada. 2 – Bem. Doçura. 3 – Ama-seca. Namoradeira. SĂ­mbolo de ouro. 4 – Fraldas. Damas. 5 – Cultos. Raparigas. 6 – Olivedo. Nota musical. 7 – Labutas. Indecentes. 8 – Passados. SĂĄtiras. 9 – Deste lado. Rua! Entrar. 10 – ParaĂ­so. Cantiga. 11 – Difundirias. Outra pessoa.

PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV XP prĂŠmio especial – DiciopĂŠdia 2010, valiosa e Ăştil oferta e edição da PORTO EDITORA MULTIMÉDIA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 202: MĂĄrio Martins Bernardo, de Lisboa, com livro da PORTO EDITORA; e Maria Adriana Ferreira e Silva, do Funchal, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 202: Horizontais – 1 – pianola, violeta. 2 – i, tuba, p, ruĂ­m, d. 3 – ah, g, viola, r, tu. 4 – na, avo, doa, ui. 5 – ora, ar, or, cre. 6 – puir, gear. 7 – cat, ap, cĂŁ, iam. 8 – i, u, ladeiro, x, o. 9 – oboĂŠ, cravo, baga. Verticais – 1 – piano, cio. 2 – i, harpa, b. 3 – at, autuo. 4 – nuga, i, e. 5 – ob, varal. 6 – lavor, pac. 7 – a, i, dr. 8 – pĂł, rea. 9 – v, l, IV. 10 – irado, cro. 11 – ou, ĂłrgĂŁo. 12 – lira, e, b. 13 – em, caixa. 14 – t, turra, g. 15 – adufe, moa. Problema n.Âş 202/A: Horizontais – 1 – jackpot, xis. 2 – ira, ih, fava. 3 – narda, sol, q. 4 – gm, ara, peru. 5 – o, yb, uma, ie. 6 – ad, eta, pĂł. 7 – me, amo, al, o. 8 – oram, ris, wc. 9 – ç, loa, remir. 10 – azar, fâ, apa. 11 – ser, casulos. Verticais – 1 – jingo, moças. 2 – aram, era, zĂŠ. 3 – car, yd, alar. 4 – k, dab, amor. 5 – piar, em, a, c. 6 – oh, autor, fĂĄ. 7 – t, s, mĂĄ, irĂŁs. 8 – fopa, ase, u. 9 – xale, pl, mal. 10 – IV, rio, wipo. 11 – saque, ocras. Seis instrumentos musicais: CĂ­tara, fagote, marimba, tambor, gongo, bandolim. (QLJPD ÂżJXUDGR A toque de caixa.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

PALPITANDO

Coimbra vai atÊ à Figueira da Foz O jogo que opþe as equipas de Coimbra e da Figueira da Foz desperta sempre particular interesse, com os adeptos da AcadÊmica/OAF a aproveitarem a ocasião do desafio no campo da Naval 1.º de Maio para um domingo passado à beira-mar, se as condiçþes

climatÊricas forem boas. Recorde-se que, na quarta jornada, a Briosa bateu os navalistas por 3-0, quando ocupava o terceiro lugar (agora estå em 11.º) do campeonato de futebol, antes, ainda, de a Naval estar na última posição (encontravase no 14.ª lugar). Quanto

Ă passada jornada, apenas trĂŞs elementos deste painel prognosticaram um empate entre AcadĂŠmica e BeiraMar (falhando no elevado nĂşmero de golos: 3-3): JosĂŠ Alberto Coelho, Ă lvaro Amaro e JosĂŠ Manuel Canavarro. NinguĂŠm conseguiu prever o extraordinĂĄrio em-

pate entre Sporting e Naval (3-3), enquanto Francisco Andrade, JosĂŠ Manuel Pureza e Marta Brinca foram os Ăşnicos a acertarem no 0-2 com que terminou o Š ™' <” \ #! “Palpitandoâ€?, mantĂŠm-se um empate no primeiro lu-

MIGUEL CORREIA

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JOSÉ ALBERTO COELHO

NAVAL X ACADÉMICA

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SL BENFICA X GUIMARĂƒES

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BRAGA X FC PORTO

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PONTOS

MĂ RIO CAMPOS

Ă LVARO AMARO

JOSÉ M. PUREZA

(SportTV); domingo, dia 13 – Paços de Ferreira-MarĂ­timo, Naval-AcadĂŠmica e Rio Ave-Portimonense, Â? =$X%% ” < GuimarĂŁes, Ă s 18h15 (TVI), Braga-Porto, Ă s 20h15 (SportTV); segunda-feira, dia 14 – Beira-Mar-SetĂşbal, Ă s 20h15 (SportTV).

FĂ TIMA RAMOS

FRANCISCO ANDRADE

PALPITES

gar e JosĂŠ Manuel Canavarro alcançou o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo. O calendĂĄrio da 19.ÂŞ jornada ĂŠ o seguinte: sĂĄbado, dia 12 – Nacional-Leiria, Ă s 19h15 (SportTV), Olhanense-Sporting, Ă s 21h15

HELENA FREITAS

MĂ RIO NOGUEIRA

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

JOSÉ M. CANAVARRO

MARTA BRINCA

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio... FUTEBOL

NAVAL X ACADÉMICA

ENTREVISTA

INCENTRO Convidado: Fernando Guerra PrĂł-Reitor Universidade de Coimbra

DOMINGO, DIA 13, ÀS 16H Relato: Luís Carlos Melo

Sà BADO, ÀS 11H

Realização: Norberto Pires Patrocínio:

SNQTB

Parceria:

Coimbra IParque

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com

ABC

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CULTURA

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QUINTA-FEIRA

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Rodrigo LeĂŁo com “Instrumentalâ€? em tom intimista

V I N A G R E T A S

O compositor Rodrigo LeĂŁo actua no prĂłximo sĂĄbado, dia 12 de Fevereiro, no Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz. O espectĂĄculo “Instrumentalâ€? sobe ao palco a partir das 21h30, com Rodrigo LeĂŁo ao teclado, acompanhado de um “ensembleâ€? de dimensĂľes mais reduzidas que o habitual, designadamente, um trio de cordas e um acordeĂŁo. O registo intimista ĂŠ a tĂłnica do repertĂłrio deste concerto, preenchido, sobretudo, por novas composiçþes musicais. Ă€ venda na bilheteira do CAE e, atravĂŠs da Internet, em www.cae.pt, os bilhetes custam entre cinco e 15 euros. Livro/Cd de Seabra Santos em dois espectĂĄculo solidĂĄrios O reitor da Universidade de Coimbra, Fernando Seabra Santos, apresenta o seu livro/ Cd, intitulado “Hojeâ€?, em dois espectĂĄculos de mĂşsica ao vivo cujas receitas revertem para o NĂşcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Com a presença de cantores como CamanĂŠ, LuĂ­s Represas, SĂŠrgio Godinho e Vitorino, o primeiro concerto realiza-se hoje, quinta-feira, no Casino da Figueira da Foz, pelas 22h00. Na sexta-feira, o espectĂĄculo sobe ao palco do Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente, em Coimbra. Cada bilhete custa 10 euros e a receita da venda dos ingressos reverte para a instituição de combate Ă doença oncolĂłgica. Com a convicção de que “hoje ĂŠ a Ăşnica certezaâ€?, Seabra Santos, um dos elementos fundadores da Brigada Victor Jara, reuniu Ă volta deste projecto vĂĄrios cantores, intĂŠrpretes e mĂşsicos que o acompanham neste espectĂĄculo, entre os quais, Filipa Pais, Manuel Freire, Paula Oliveira, Orfeon AcadĂŠmico de Coimbra, Coro Misto da Universidade de Coimbra e Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra. Paralelamente, no TAGV, de 11 a 28 de Fevereiro, estarĂĄ patente ao pĂşblico uma exposição com ^ `nio Pires. Com o tĂ­tulo “Hojeâ€?, a mostra conjuga a abordagem Â? #! Â?

atravĂŠs de manifestaçþes culturais de relevo que permitam experiĂŞncias enriquecedoras e de desenvolvimento da sociedade. A mostra estĂĄ patente ao pĂşblico no piso tĂŠrreo do edifĂ­cio da Biblioteca Municipal (Parque de Santa Cruz – Jardim da Sereia) e apresenta trabalhos sobre o processo criativo de que participaram no encontro mundial do sector organizado pela Alliance Graphique Internationale em Portugal. Trata-se de mais de 80 mapas visuais, que manifestam distin ZÂ’ ' o processo criativo, assinadas por incontornĂĄveis nomes do Susan Harrison expĂľe na Ordem dos Engenheiros É hoje inaugurada, pelas 18h00, na sede regional da Ordem dos Engenheiros, uma exposição de pintura que reĂşne trabalhos da autoria de Susan Harrison. A mostra pode ser visitada atĂŠ ao dia 31 de Março e aborda, sobretudo, temas do quotidiano portuguĂŞs, artisticamente representados atravĂŠs de pastel e Ăłleo sobre tela. Natural de East Anglia (Inglaterra), Susan Harrison concluiu o “Art and Craft Courseâ€? na Norwich Art School. Nos Ăşltimos anos tem participado em diversas exposiçþes individuais e colectivas tanto em Portugal como em Inglaterra.

Teatro Experimental de Cascais encena na Figueira da Foz O processo criativo “LisĂ­strataâ€?, de AristĂłfaa descoberto nes, sobe ao palco do Centro ^ Z #! Q& de Artes e EspectĂĄculos da do Processoâ€?, exposição que Figueira da Foz, pelas 21h30. pode ser visitada em Coimbra A peça, encenada pelo Teatro atĂŠ ao dia 28 de Fevereiro, Experimental de Cascais, ĂŠ conta com o apoio da Sonae, dirigida por Carlos Avilez e faz consubstanciando uma das parte das vĂĄrias iniciativas que formas da polĂ­tica de responsa- o grupo cĂŠnico preparou no bilidade social da empresa, no âmbito das comemoraçþes do apoio Ă criatividade e inovação, seus 45.Âş aniversĂĄrio. EspectĂĄU ICI A E

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culo de solidariedade, em colaboração e a convite do Distrito RotĂĄrio 621, a receita reverterĂĄ para as acçþes de combate Ă erradicação da poliomielite, a nĂ­vel mundial. no mundo. ComĂŠdia anti-guerra escrita por AristĂłfanes em 411 a. C., “LisĂ­strataâ€? constitui uma crĂ­tica severa, envolvendo as mulheres das cidades gregas na Guerra do Peloponeso, lideradas pela ateniense LisĂ­strata, que decidem instituir uma greve de sexo atĂŠ que os seus maridos parem a luta e estabeleçam a paz. No final, graças Ă s mulheres, as duas cidades celebram a paz. Os bilhetes custam entre cinco e 10 euros por pessoa. nos HUC Organizada pelo Serviço de Anestesiologia e Bloco OperatĂłrio Central dos Hospitais da Universidade de Coimbra, a exposição “No reino d’aquĂŠm e d’alĂŠm dor, Ă procura da alma da anestesiaâ€? ĂŠ inaugurada na prĂłxima segunda-feira, pelas 11h00, no ĂĄtrio daquela unidade hospitalar. A mostra reĂşne trabalhos de onze fotĂłgrafos, nacionais e estrangeiros, respectivamente, Albano da Silva Pereira, AntĂłnio Barreto, Francisco Feio, InĂŞs d’Orey, JosĂŠ Farinha, Leonardo Miranda, Miguel d’Aguiam, Paulo Abrantes, SebastiĂŁo Resende, Vandanuno e Wojtek Ziemilsky, a quem foi feito o convite para que apresentassem narrativas que remetessem para o imaginĂĄrio da anestesia, tĂŠcnica onĂ­rica que nos deixa “ausentarâ€? temporariamente do corpo, capaz de domar a dor para que ele, o corpo, possa ser reparado e para que as doenças dolorosas magoem menos. Apoiada pela Câmara Municipal de Coimbra e pela Direcção Regional da Cultura do Centro, esta mostra ĂŠ comissariada por Olga Maia Seco, directora da Galeria Santa Clara.

“Fair playâ€? – O procurador-geral da RepĂşblica, Fernando Pinto Monteiro (de pĂŠ), conta que o novo titular da Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra o ajude “a traçar novos caminhosâ€? para o MinistĂŠrio PĂşblico. Euclides Dâmaso prometeu “lealdade no confronto de ideiasâ€? e ÂŤfair playÂť nos casos em que nĂŁo logre fazer sufragar os seus pontos de vista. A este Ăşltimo aspecto, trocando o conceito anglo-saxĂłnico pelo uso do jargĂŁo do foro desportivo, chama-se desportivismo. Mas mais expressiva do que as palavras ĂŠ a imagem captada, segunda-feira, por Ricardo Almeida (repĂłrter fotogrĂĄfico do Correio da ManhĂŁ) Estados-gerais... da Justiça – A investidura de Euclides Dâmaso como novo responsĂĄvel mĂĄximo do MinistĂŠrio PĂşblico na regiĂŁo Centro congregou em Coimbra, esta semana, uma espĂŠcie de estadosgerais da Justiça. AlĂŠm de AntĂłnio Henriques Gaspar, vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), e de MĂĄrio Diogo, presidente do Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados, compareceram Ă posse do titular da Procuradoria-Geral Distrital (PGD) dezenas de magistrados (judiciais e do MP). A PolĂ­cia JudiciĂĄria esteve representada pelo director nacional, JosĂŠ de Almeida Rodrigues, sendo que este era acompanhado pelo director-adjunto Pedro do Carmo. Da Directoria do Centro da PJ compareceram o respectivo titular, Rui Almeida, e a maior parte dos coordenadores de investigação criminal. Dos principais obreiros ligados Ă investigação do caso “Face ocultaâ€?, que tantas dores de cabeça tem dado a Fernando Pinto Monteiro e ao presidente do STJ, avultavam as presenças do procurador JoĂŁo Marques Vidal e do responsĂĄvel mĂĄximo da PJ em Aveiro,

ÂĄ ` € o procurador JosĂŠ LuĂ­s Trindade – que substitui Dâmaso, interinamente, na

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coordenação do DIAP de Coimbra – foi dos Ăşltimos magistrados a felicitar o novo titular da PGD.

Zaug

Na linha, por uma causa


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VINAGRETAS

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Sem delongas... – Para não se fazer esperar, por ! instalações do Hospital Pediátrico, a presidente do Centro Hospitalar de Coimbra estacionou o carro onde lhe deu mais jeito. É certo que a entrada não se processa através daquela artéria, mas não se pode acusar Rosa Reis Marques de ter contribuído para congestionar o acesso ao recém-inaugurado edifício.

SMTUC à porta – É devido ao raio desta curva (sendo caso para dizer “curva de um raio”) que os autocarros dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos não entram no polígono do novo Hospital Pediátrico. Como assinala o director-adjunto do “Campeão”, em artigo de opinião, noutra página, aquilo que nasce torto...

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No ia dos Namorados, 14 de Fevereiro, nada mel or do que um momento repleto de romance. ercure Figueira da Fo tem o ambiente adequado e a ementa certa para um memor vel antar a dois. urpreenda a sua cara-metade

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Ensino

!" # $ % & O vereador Ă lvaro Maia Seco (PS) desafia “quem puderâ€? a pĂ´r em causa os nĂşmeros de um estudo, elaborado pelo Departamento de Geografia da Universidade de Coimbra, sobre o panorama dos colĂŠgios do ensino particular e cooperativo abrangidos por contratos de associação ao Estado. Professor universitĂĄrio de Engenharia Civil, o autarca disse, esta semana, em reuniĂŁo da Câmara de Coimbra, nada ter contra a existĂŞncia de ag entes privados a prestar serviço pĂşblico desde que tudo prime pela transparĂŞncia. Maia Seco, que considerou o retrato da frequĂŞncia do ColĂŠgio da Rainha Santa como um “caso de elitismo inaceitĂĄvelâ€? em estabelecimentos financiados pelo Estado, afir mou estar preocupado com a situação social reflectida em algumas escolas pĂşblicas. A intervenção do edil U ICI A E

eleito pelo PS ocorreu imediatamente de pois d e o ver e a d o r c o m o pelouro da Educação, João Orvalho (PSD), ter alertado para a existência de casos de fome entre a população escolar. Segundo o referido estudo, pedido pelo Governo e coordenado pelo geóg rafo António Rochette, a capacidade da rede escolar estatal no miolo urbano de Coimbra correspondente aos segundo e terceiro ciclos do ensino båsico e ao secundårio då para absorver os alunos do ensino privado e ainda sobejam cerca de 500 vagas. O levantamento assinala que o caso do concelho conimbricense Ê dos mais problemåticos no contexto dos ajustamentos a que estå a proceder o MinistÊrio da Educação para reduzir o número de alunos do ensino particular e cooperativo cuja frequência Ê comparticipada pelo Estado. Por um lado, avulta

a oferta de colĂŠgios, a implicar uma reduzida frequĂŞncia de estabelecimentos pĂşblicos, e, por outro, a perspectiva de “um decrĂŠscimo substancialâ€? do nĂşmero de alunos dos segundo e terceiro ciclos do ensino bĂĄsico e do secundĂĄrio, pelo menos atĂŠ ao ano lectivo de 2017/18. Perto de 10 por cento (nove em 91) dos estabelecimentos portugueses do ensino particular e cooperativo ' de associação ao Estado funcionam em Coimbra. No respeitante ao ensino secundĂĄrio, o referido estudo alerta para o potencial decrĂŠscimo de estudantes no concelho conimbricense, menos 200 alunos (4,19 por cento) a curto prazo (2013/14) e uma quebra de 600 (12,59 por cento) no ano lectivo de 2017/18. JoĂŁo Orvalho aludiu a hipotĂŠtica falta de razoabilidade das projecçþes acerca de nascimentos, tendo considerado que

“as coisas poderĂŁo nĂŁo ser linearesâ€?. Instado pelo “CampeĂŁoâ€?, AntĂłnio Rochette fez notar que as estimativas sobre população escolar nĂŁo assentam em projecçþes, mas antes em nĂşmeros do Instituto Nacional de EstatĂ­stica “alusivos a uma realidade conhecida pelo Departamento de Educaçãoâ€? da Câmara conimbricense. Orvalho, que se reuniu com responsĂĄveis dos colĂŠgios de Coimbra, alertou para o risco de despedimentos no sector do ensino particular e cooperativo. O vereador socialdemocrata disse ser defensor de um ser viço pĂşblico de Educação, independentemente de quem o presta. O presidente do MunicĂ­pio, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, que se declarou “feroz adeptoâ€? da escola pĂşblica, pediu a JoĂŁo Orvalho para fornecer mais infor mação Ă autarquia em ordem

a esta ficar habilitada a emitir uma posição fundamentada sobre a

polĂŠmica protagonizada pelo Gover no e pelos colĂŠgios.

'

QuestĂŁo de credibilidade RUI AVELAR

O ministro das Obras PĂşblicas, AntĂłnio Mendonça, e o secretĂĄrio de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, voltaram a reunir-se com os presidentes das câmaras municipais de Coimbra, LousĂŁ e Miranda do Corvo por causa do projecto de Metro de superfĂ­cie. Os autarcas regressaram de Lisboa com promessas, mas o ex-presidente da sociedade concessionĂĄria do Sistema de Mobilidade do Mondego, Ă lvaro Maia Seco, jĂĄ confessou duvidar que o secretĂĄrio de Estado esteja “de boa-fĂŠâ€?. Sintomaticamente, apenas a ComissĂŁo Concelhia do PS/LousĂŁ expressou satisfação perante os proclamados avanços do processo. Por um lado, trata-se do Ăşnico dos trĂŞs municĂ­pios cuja Câmara ĂŠ liderada por um autarca socialista; por outro, a reuniĂŁo na capital, se for para ser OHYDGD D VpULR Vy VLJQLÂżFD R UHDWDPHQWR GD FLUFXODomR ferroviĂĄria entre Coimbra / Parque e Serpins. Por ora, nĂŁo se vislumbra sequer a ligação a Coimbra-B e a denominada Linha do Hospital parece atirada para as calendas (sinĂłnimo de tarde ou nunca). Aquilo com que acena um projecto de resolução aprovado pelo Parlamento, da autoria do Partido Socialista, ĂŠ parcialmente ignorado por Mendonça e Fonseca. Assim, nĂŁo hĂĄ Cidade que resista. Quanto Ă credibilidade do PS, arrisca-se a sucumbir Ă falta que dela alardeiam alguns governantes.


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