jornal562_24_02_2011

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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 11 | Nº 562 | 24 FEVEREIRO DE 2011 DIRECTOR LINA VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759 29357

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O Festival da Lampreia de Penacova estĂĄ Ă â€œportaâ€? e a ele o “CampeĂŁoâ€? dedica um trabalho especial. Começa esta sexta-feira, 25, e termina domingo, 27. Pelo meio, realiza-se o CapĂ­tulo da Confraria da Lampreia, este sĂĄbado, no novo auditĂłrio, em que sete confrades vĂŁo ser entronizados. Este fim-de-semana, dedicado a uma das iguarias regionais mais apreciadas, acontece numa ĂŠpoca em que a escada de peixe estĂĄ na recta final de construção e em que uma nova ameaça Ă existĂŞncia da lampreia no rio paira no ar. Ă€ anunciada minihĂ­drica estĂŁo atentas vĂĄrias entidades, a começar pela autarquia e pela confraria.

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Uma mulher, acusada de ter pagado parcialmente um apartamento usando dinheiro proveniente do trĂĄfico de droga, acaba de ver confirmada, em segunda instância, a punição que lhe tinha sido aplicada pelo Tribunal Criminal de Coimbra, soube o “CampeĂŁoâ€?. Embora se trate de uma condenação a dois anos e 10 meses de prisĂŁo (cuja execução poderia ser suspensa), os juĂ­zes desembargadores reiteraram a efectividade da pena. Outra arguida, que se conformou com a sentença de primeira instância, agiu em conluio com a amiga e fez uma falsa declaração de rendimentos como se, em 2004, tivesse auferido 10 vezes mais receita do que a embolsada. PĂĄgina 4

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Conluio para branqueamento de capitais punido em Coimbra

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QUINTA-FEIRA

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DE FEVEREIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Equipamentos no valor de 80 000 euros

MissĂŁo Sorriso faz donativo a hospitais do distrito de Coimbra O hospital distrital da Figueira da Foz e as maternidades de Daniel de Matos e de Bissaya Barreto, em Coimbra, vĂŁo receber equipamentos no valor de 80 000 euros, oferecidos pela MissĂŁo Sorriso. As trĂŞs unidades de saĂşde com o donativo deste projecto de solidariedade desenvolvido pela marca Continente, cujo objectivo ĂŠ procurar contribuir

para o bem-estar das crianças no ambiente hospitalar. Contemplada pela primeira vez, a Maternidade de Dr. Daniel de Matos vai receber 35 000 euros, destinados a comparticipar a aquisição de equipamento que destinado Ă implementação do projecto “FrĂĄgil para Transporteâ€?. Trata-se de uma acção que pretende criar as condiçþes ideais para a cirurgia da

Persistência do Canal Arterial (PCA) na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, evitando assim a instabilidade dos recÊm-nascidos com o transporte para o Serviço de Cirurgia Cardiotoråcica. Anualmente, são internados no serviço de Neonatologia entre 60 a 70 recÊm-nascidos com peso muito baixo e com elevada taxa de morbilidade. A humanização durante

o tempo de permanĂŞncia das crianças, adolescentes e pais na unidade de saĂşde ĂŠ o objectivo do projecto “Sorrisos Ă Beira-marâ€?, desenvolvido pelo Hospital Distrital da Figueira da Foz. Pela primeira vez distinguida pela MissĂŁo Sorriso, de um donativo de 25 000 euros destinado Ă aquisição de equipamentos. Em 2010, a lista de hospi-

tais apoiados integra tambĂŠm a Maternidade de Bissaya Barreto, contemplada com 20 000 euros destinados a ajudar a concretizar o projecto “Vamos Ajudar o CĂŠrebro a Brilharâ€?. Este donativo vai contribuir para a aquisição de equipamentos de monitorização da função cerebral e a realização de eletroencefalogramas, melhorando o diagnĂłstico e tratamento dos recĂŠm-nascidos

Rastreios dentĂĄrios gratuitos

Em colaboração com a Universidade de Harvard

Março ĂŠ “MĂŞs da SaĂşde Oralâ€?

HUC participam em programa de formação à distância Os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) participam, a partir de hoje, num programa internacional de formação à distância dedicado à investigação clínica que conta com a participação de vårios centros mundiais na årea da Medicina. Sediado em Boston e

com participantes de todo o mundo, o curso “Principles and Practice of Clinical Researchâ€? ĂŠ organizado pela Harvard Medical School e vai decorrer atĂŠ ao mĂŞs de Outubro de 2011. Esta formação vai decorrer durante oito meses, na sala de reuniĂľes do Servi-

com patologia neurológica. Na oitava edição da Missão Sorriso foram angariados mais de 650 000 euros, que vão ser aplicados em 16 projectos nas åreas da pediatria ou obstetrícia de hospitais nacionais. Desde 2003, esta acção de solidariedade da marca Continente jå permitiu recolher cerca de cinco milhþes de euros, que reverteram a favor de 33 unidades hospitalares.

ço de Psiquiatria dos HUC, com sessþes todas as quintas-feiras, entre as 21h00h e as 24h00, e destina-se a profissionais de Saúde com formação adequada e interesse por esta årea de investigação. Em horårio pós-laboral, por forma a permitir que

todos os centros estejam online em simultâneo, o curso vai ser frequentado por 17 jovens investigadores de Coimbra, que assistirão às aulas atravÊs de videoconferência interactiva. Mais informaçþes podem ser obtidas na Internet, em www. clinicalresearchlearning.org.

A Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina DentĂĄria, em parceria com a Colgate, promove durante em Março a 12.ÂŞ edição do “MĂŞs da SaĂşde Oralâ€?. Com a colaboração de mĂŠdicos dentistas e estomatologistas de todo o paĂ­s, ao proporcionar a realização de rastreios dentĂĄrios gratuitos, esta iniciativa pretende sensibilizar os portugueses

para a importância da higiene e saĂşde oral e para a prevenção das doenças da boca, designadamente, cĂĄries, sensibilidade dentĂĄria, e gengivite, entre outras. treio dentĂĄrio gratuito ou obter mais informaçþes sobre o “MĂŞs da SaĂşde Oralâ€?, os interessados devem ligar para o nĂşmero 808 305 306 (Linha Azul), entre as 12h00 e as 23h00. Dra. CidĂĄlia Neves SĂłcia-Gerente

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ACTUALIDADE

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Jardins do Mondego

Desde a criação jå ali nasceram 180 000 bebÊs

BE regozija-se com “chumboâ€? de lotes em zona verde de uso pĂşblico O Bloco de Esquerda (BE) expressou, na semana passada, o seu regozijo perante nova decisĂŁo judicial atinente Ă urbanização Jardins do Mondego. O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra acaba de ser habilitado, pela segunda instância, Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN), a declarar a nulidade dos actos camarĂĄrios respeitantes a dois lotes de um empreendimento imobiliĂĄrio erguido na margem direita do rio Mondego. Trata-se de dois lotes alegadamente implantados em zona verde, mediante decisĂľes tomadas pela Câmara Municipal de Coimbra na vigĂŞncia do Ăşltimo mandato de Manuel Machado (PS) e do primeiro de Carlos Encarnação (PSD).

Para o BE, a recente decisĂŁo do TCAN evidencia “o triângulo de corrupção entre os interesses imobiliĂĄrios, a Câmara e o futebolâ€?. “As responsabilidades no licenciamento de obras que violam o Plano Director Municipal (PDM), como os Jardins do Mondego e o EuroStadium (complexo adjacente ao EstĂĄdio Cidade de Coimbra), foram sempre rejeitadas pelos actuais governantes da cidade, mas nem a coligação encabeçada pelo PSD nem o PS podem fugir Ă s culpas que lhes sĂŁo imputadas pelos tribunaisâ€?, alega o Bloco. Em comunicado, o partido de Francisco Louçã faz notar que o licenciamento rejeitado por via judicial inviabiliza um corredor verde para ligação pedonal e visual entre o rio Mondego

e o Jardim Botânico. ra-se ao Bloco de Esquerda como “providencial no sentido da desresponsabilizaçãoâ€? a recente demissĂŁo de Carlos Encarnação da liderança da Câmara conimbricense. “Tal como aconteceu com o EuroStadium, o executivo camarĂĄrio decerto se prepararĂĄ para ocultar as ilegalidades cometidas, alterando a lei a seu favor, ao introduzir no PDM as mudanças que tornam legais, a posteriori, aquilo que, Ă luz do regulamento em vigor, configura um crime, tornando, mais uma vez, clara a sua vergonhosa permeabilidade aos interesses do imobiliĂĄrio e da construçãoâ€?, vaticina o BE. O partido, com representação na Assembleia

Municipal de Coimbra, espera que “a Justiça nĂŁo se coĂ­ba de tomar todas as medidas necessĂĄrias para salvaguarda dos interesses da cidade em detrimento dos interesses imobiliĂĄrios particularesâ€?. “SĂł assimâ€?, assinala o Bloco, “se poderĂĄ quebrar este ciclo de promiscuidade e corrupção entre poder polĂ­tico e econĂłmico a comandar, hĂĄ dĂŠcadas, os destinos do concelhoâ€?. O BE conclui que o livro lançado por Carlos Encarnação antes da sua saĂ­da da autarquia – “pago com dinheiros pĂşblicos e em que se auto-absolvia dos vĂĄrios casos de Justiça em que se viu envolvidoâ€? – , merece, agora, mais um capĂ­tulo, “o da responsabilidade que o outrora edil sempre recusouâ€?.

Pacheco Pereira em Coimbra

PSD e PS “numa fase bastante complicadaâ€? ! " # mou, sexta-feira, em Coimbra, que PSD e PS se encontram “numa fase bastante complicadaâ€?. Antigo lĂ­der do Grupo Parlamentar social-democrata, o historiador foi o mais recente convidado do Conse-

lho de OpiniĂŁo da Concelhia conimbricense do PSD para falar sobre “O estado do Estadoâ€?. “Em vez de serem factores de vitalidade da sociedade, o Partido Socialista e o Partido Social-Democrata sĂŁo palco do crescimento de

oligarquiasâ€?, opinou o orador, em cujo ponto de vista “os partidos repelem a renovação no seu interiorâ€?. Ao lamentar um tipo de competição “puramente internaâ€?, o ex-eurodeputado acusou aquelas associaçþes cĂ­vicas de falta de pro-

tagonismo na sociedade. Pacheco Pereira, que preconizou a extinção dos governos civis, recomendou prudĂŞncia na redução dos encargos inerentes Ă SaĂşde e a conquista do poder por parte de “pessoas conscientes das $%

Próximo do Jardim Botânico de Coimbra

Fundação do Pulmão instala-se no consultório de Bissaya Barreto IOLANDA CHAVES

A sede regional Centro da Fundação Portuguesa do PulmĂŁo (FPP) vai ser instalada num edifĂ­cio da Fundação Bissaya Barreto (FBB), na Rua Castro Matoso, ao abrigo de um contrato de comodato, local, onde, curiosamente, funcionou o consultĂłrio do mĂŠdico Bissaya Barreto, cujo nome estĂĄ associado ao tratamento da tuberculose em Portugal. O edifĂ­cio, que vai acolher a Casa do PulmĂŁo, encontrase devoluto e em condiçþes de receber o novo inquilino, segundo disse ao “CampeĂŁoâ€?, PatrĂ­cia Viegas do Nascimento, presidente da entidade proprietĂĄria do imĂłvel. Contudo, a ambição de instalar a sede regional Centro vai obrigar a algumas obras de recuperação e adaptação, que deverĂŁo estar concluĂ­das dentro de quatro anos. SerĂĄ

uma empreitada faseada, que permitirå o funcionamento de algumas das valências previstas ao longo desses anos. O projecto Gemini (porque envolve as duas fundaçþes) visa a criação de um espaço interactivo para exposiçþes, dedicadas ao aparelho respiratório; formação a doentes respiratórios crónicos para a gestão autónoma da sua doença; informação e formação a familiares e cuidadores de doentes respiratórios; formação dirigida a tÊcnicos de ONG sensibilizados para as doenças respiratórias; constituição do Núcleo PALOP, criação de um arquivo nacional e ciclos de conferências, sobre vårias temåticas, nomeadamente ambiente e biodiversidade, riscos e agressþes externas ao pulmão, doenças pulmonares, sociedade, investigação e tecnologias. próximo dos arcos do Jardim

Botânico (importante pulmĂŁo da cidade), no designado Bairro de S. JosĂŠ. Para fazer face aos custos, nĂŁo sĂł da obra mas a todas as iniciativas a que se propĂľe desenvolver no futuro, a FPP criou a Liga dos Amigos para a qual espera a maior adesĂŁo da parte da sociedade civil, sendo lidade ajudar quem padece de doenças do foro respiratĂłrio, cada vez mais incidentes na população portuguesa, como ĂŠ o caso do cancro do pulmĂŁo. Ă€ Liga dos Amigos da Fundação Portuguesa do PulmĂŁo, presidida pela Prof. Doutora Ana Escoval, podem aderir todas as pessoas, empresas ou outras entidades que, voluntariamente, se disponham a contribuir com trabalho, quotizaçþes ou donativos. Na cerimĂłnia de apresentação do projecto Gemini, realizada no CafĂŠ Santa Cruz,

a FPP, representada pelo respectivo presidente, o mÊdico Teles de Araújo, entregou um donativo de cinco mil euros à União Humanitåria dos Doentes com Cancro. Sedeada em instalaçþes cedidas pela Câmara Municipal de Lisboa, esta associação vive de donativos e, entre outras acçþes, då apoio psicológico aos doentes oncológicos atravÊs de uma linha de apoio, que recebe, em mÊdia, dois telefonemas por hora. Coube a João Rui de Almeida, na qualidade dirigente do distrito de Coimbra, da FPP, organizar o evento, que contou com a presença de representantes das restantes delegaçþes distritais da região Centro, que passarão a ter a sede regional em Coimbra. O novo bastonårio da Ordem dos MÊdicos, JosÊ Manuel Silva tambÊm esteve presente e fez uma intervenção.

HUC vĂŁo acolher a centenĂĄria Maternidade Daniel de Matos

Palmas e parabĂŠns para uma Maternidade que funciona ininterruptamente hĂĄ 36 000 dias L.S.

A comemoração dos 100 anos da criação da Maternidade Dr. Daniel de Matos, ocorrida terçafeira, foi considerado o momento adequado para preparar a mudança para o bloco central dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), que envolve a Ă rea de GestĂŁo Integrada (AGI) de SaĂşde Materno-Fetal e os serviços de ObstetrĂ­cia e de Neonatologia. Para Paulo Moura, director do ser viço de ObstetrĂ­cia dos HUC, a Maternidade onde nasceram 180 000 crianças desde 1911 â€œĂŠ um berço de cidadĂŁos, profissionais e instituiçþesâ€?, que apoia dois milhĂľes de habitantes da regiĂŁo Centro. “NĂŁo sĂŁo estas as verdadeiras paredes da instituiçãoâ€?, afirmou, sustentando que essas paredes, “invisĂ­veis e indestrutĂ­veisâ€?, sĂŁo a prĂłpria histĂłria da Maternidade, o trabalho e dedicação dos seus profissionais Ă s “pessoas concretasâ€?, preservando a saĂşde das mĂŁes e recĂŠm-nascidos. HĂĄ 30 anos morriam 29 bebĂŠs em cada mil que nasciam na Maternidade Dr. Daniel de Matos, uma relação que actualmente ĂŠ de quatro ou cinco Ăłbitos por mil nascimentos, enquanto que nos Ăşltimos 15 anos nĂŁo nenhuma mulher que morresse pela gravidez ou parto. Perante tĂŁo bons Ă­ndices de qualidade e de segurança, e neste tempo em que trĂŞs unidades hospitalares se vĂŁo juntar, o

presidente do Conselho de Administração dos HUC, Fernando Regateiro, disse que “nĂŁo haverĂĄ momento mais adequado para defender a mudança da Maternidade do que a comemoração de um centenĂĄrioâ€?. Por outro lado, o director da Faculdade de Medicina de Coimbra, Santos Rosa, destacou a associação do ensino mĂŠdico Ă prestação dos cuidados de saĂşde, como se verifica na Maternidade Dr. Daniel de Matos e nos HUC, assegurando, assim, o surgimento de “novas geraçþes de profissionais competentesâ€?. Na sessĂŁo interveio tambĂŠm o presidente da Câmara Municipal, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, que assinalou o facto de os seus quatro filhos terem nascido naquela Mater nidade, tendo tambĂŠm aproveitado a ocasiĂŁo para destacar que Coimbra â€œĂŠ a capital da saĂşdeâ€?, sendo o concelho do paĂ­s com mais mĂŠdicos e e enfermeiros por habitante. Com a ausĂŞncia da ministra da SaĂşde e do presidente da Administração Regional de SaĂşde do Centro, coube ao vice-presidente MĂĄrio Rui representar as duas entidades, numa cerimĂłnia onde actuou o coro do Jardim Escola JoĂŁo de Deus e esteve presente o governador civil, o director distrital da Segurança Social, entre representantes de outras instituiçþes, antigos e actuais profissionais da Maternidade e dos HUC.

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Quem cabrito vende e cabras nĂŁo tem...

RĂŠ perde na Relação recurso por branqueamento de capitais em cĂşmulo jurĂ­dico, cuja execução foi suspensa. Uma arguida residente Maria JosĂŠ jĂĄ desfrutraem Coimbra, de etnia cigana, ra da suspensĂŁo da execucondenada pela prĂĄtica de ção de pena (dois anos de um crime de branqueamento cadeia) com que tinha sido de capitais, acaba de ver a punida, em 2004, devido a & % pelo Tribunal da Relação, De oito a 80 soube o “CampeĂŁoâ€?. Punida com 34 meses As penas por branquede prisĂŁo efectiva, Elisabe # ' te Marques da Conceição jĂĄ tinha sido condenada, por das, em primeira instância & (Tribunal Criminal de Coimanos e meio de cadeia, sen- bra), em Janeiro de 2010, do que nesse processo fora pela magistrada judicial Maabsolvida da acusação de ria Manuel de AraĂşjo e Silva. Segundo os juĂ­zes debranqueamento de capitais. Outra co-autora do sembargadores (segunda mesmo ilĂ­cito, Maria JosĂŠ instância), Elisabete da Fernandes, igualmente pu- Conceição dissimulou a - origem de dinheiro aplicacumento, sofreu uma pena do na compra de segunda de dois anos e 10meses, habitação, localizada na FiR.A.

gueira da Foz, e Maria JosĂŠ fez uma falsa declaração de rendimentos como se, em 2004, tivesse auferido 10 vezes mais receita do que a embolsada. A avaliar pelo acĂłrdĂŁo da Relação de Coimbra, Elisabete usou dinheiro & droga para pagamento parcial do referido apartamento, tendo-o feito circular atravĂŠs de uma conta de Maria JosĂŠ, em cujo nome o imĂłvel foi adquirido. O acĂłrdĂŁo, elaborado pelos desembargadores Frederico Cebola e Jorge Jacob, invoca “actividade ilĂ­citaâ€? e a “inexistĂŞncia de uma actividade lĂ­citaâ€? + sição de bens, cuja posse reverteu para o Estado.

O Código Penal prevê punição com pena de dois a 12 anos de prisão para quem converter, transferir, auxiliar ou facilitar alguma operação de conversão ou transferên de dissimular a sua origem ilícita ou de evitar que o(a) autor(a) ou participante dessas infracçþes seja criminalmente perseguido ou submetido a uma reacção do foro criminal. Incor re na mesma pena quem ocultar ou dissimular a verdadeira natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou titularidade das vantagens ou os direitos a ela relativos. O inquÊrito, cujas averiguaçþes estiveram a cargo da Polícia Judiciåria, correu

termos no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, tendo cabido à procuradora-adjunta Alexandra Alves, autora da dedução de acusação, representar o MinistÊrio Público em sede de audiência de julgamento efectuada no Tribunal de primeira instância. A procuradora-geral adjunta Raquel Desterro pronunciou-se no sentido da declaração de improcedência do recurso apresentado pela advogada Sandra Reis, representante da rÊ Elisabete da Conceição. A causídica invocou vårios aspectos, nomeadamente produção de prova even Tribunal Criminal comprovar que a arguida sempre se

dedicou à venda ambulante de roupa, tendo considerado ainda que a sentença se limitou a seguir a tese vertida na acusação deduzida. Ao preconizar a absolvição da sua constituinte, Sandra Reis acenou com vårios cenårios, entre eles o do princípio do benefício da rÊ em caso de dúvida e a questão da alegada contradição insanåvel da fundamentação da sentença ou entre a fundamentação e a decisão judicial. Ofensa do julgado no âmbito de outro processo, em que a rÊ sofreu pena por tråfico de estupefacientes, foi outra das alegaçþes da advogada, mas a qualquer delas foi negado provimento pelo Tribunal da Relação.

Contratos de associação

Eventual violação do segredo de Justiça

Instituto de LordemĂŁo poderĂĄ ter de devolver meio milhĂŁo de euros

Jornalista do “CampeĂŁoâ€? pela terceira vez em Tribunal

R.A.

O Instituto Educativo de LordemĂŁo, Coimbra, poderĂĄ ter de devolver 507 000 euros recebidos do Estado ao abrigo da execução de contratos de associação, soube o “CampeĂŁoâ€?. “O Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN) acaba de reiterar o teor de uma sentença proferida, hĂĄ um ano, pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, consistindo a decisĂŁo de segunda instância no indeferimento de um recurso apresentado pela entidade demandada. Paulo Santos, do Instituto Educativo de LordemĂŁo, disse ao nosso Jornal que o processo ainda nĂŁo transitou em julgado na medida em que admite a interposição de recurso junto do Supremo Tribunal Administrativo. Segundo o empresĂĄrio, que espera alcançar ganho de causa na Ăşltima instância, a sua preocupação estĂĄ focalizada, actualmente, “no momento me-

nos bomâ€? decorrente dos ajustamentos a que estĂĄ a proceder o MinistĂŠrio da Educação para reduzir o nĂşmero de alunos do ensino particular e cooperativo cuja frequĂŞncia ĂŠ comparticipada pelo Estado. A sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra (TAFC), proferida em Março de 2010, considera improcedentes os argumentos aduzidos pelo Instituto Educativo de LordemĂŁo (IEL) para obstar Ă pretensĂŁo do Estado. O meio milhĂŁo de euros que a entidade demandada poderĂĄ ter de devolver ĂŠ relativo a vencimentos de professores e respectivos encargos sociais, bem como a despesas de funcionamento e a encargos com pessoal nĂŁo docente. O IEL, que suscitou a excepção da prescrição do crĂŠdito e impugnou genericamente o montante reclamado pelo Estado, sustenta nĂŁo ter havido apropriação indevida de receita. O MinistĂŠrio da Edu-

cação aleg ou indevido recebimento ao abrigo de contratos de associação ao Estado para os anos lectivos de 1995/96, 1996/97 e 1997/98. O Instituto foi noti #& proceder à reposição de 507 000 euros, na sequência de uma averiguação levada a cabo pela Inspecção-Geral de Educação. Segundo o rÊu, houve despesas que não estão ' à Administração Fiscal, à Segurança Social e à Caixa Geral de Aposentaçþes. Assinala o IEL que as declaraçþes para efeitos de IRS englobam apenas os valores nelas registados, sem esg otarem as importâncias efectivamente pagas ao pessoal docente e não docente, e acrescenta ter procedido à liquidação de honorårios, mediante cheque, sem emissão de qualquer recibo por parte & % Na perspectiva do rÊu, em matÊria de fixação da contrapartida a que ele tem direito, o Estado

desviou-se do cumprimento do Decreto-Lei nº. 553/80, sendo que o MinistÊrio da tutela passou a estipular por despacho um critÊrio diferente para determinação do cålculo de tal contrapartida. Alegou ainda o IEL que a Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) não deu cumprimento ao dever de respeito pelo princípio da cooperação legalmente exigível ao abrigo da celebração de contratos administrativos. AtravÊs da DREC, opinou o rÊu, o Estado, com o seu comportamento na execução de contratos, incutiu ao Instituto a confiança de poder e dever gerir globalmente a verba de que usufruiu, a título de contrapartida, com liberdade e autonomia % No âmbito da argumentação a que foi negado provimento, o IEL concluiu que a pretensão do * e representa um manifesto abuso de direito.

O jornalista Rui Avelar, director-adjunto do “CampeĂŁoâ€?, irĂĄ comparecer, a 01 de Março (terça-feira), pela terceira vez em trĂŞs anos, perante o Tribunal Criminal de Coimbra, para responder por eventual violação do segredo de Justiça. Em 2008, o titular do II JuĂ­zo daquela instância considerou extinto o procedimento criminal visando o nosso redactor; o arguido acabou por ser julgado por uma magistrada judicial, em 2010, e ilibado, mas o MinistĂŠrio PĂşblico recorreu e o Tribunal da Relação ordenou a repetição da audiĂŞncia de julgamento. Rui Avelar tinha sido absolvido, hĂĄ 10 meses, da acusação de violação de segredo de Justiça, imputada por ter noticiado, em 2006, a constituição como arguido do entĂŁo vereador e lĂ­der concelhio do PS/Coimbra LuĂ­s Vilar.

Para os juĂ­zes desembargadores, a sentença de absolvição “padece de vĂ­cioâ€? constante da alĂ­nea b) do nÂş. 02 do artigo 410Âş. do CĂłdigo de Processo Penal (contradição insanĂĄvel da fundamentação ou entre a fundamentação e a decisĂŁo). Ao arrepio da jurispr udĂŞncia do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH), os desembargadores entendem que o jornalista teria de ter “perfeita consciĂŞnciaâ€? da eventual ilegitimidade em publicar notĂ­cias sobre a constituição de LuĂ­s Vilar como arguido. A jurisprudĂŞncia do TEDH ĂŠ no sentido de o jornalista nĂŁo cometer crime desde que o seu trabalho nĂŁo prejudique a investigação inerente ao inquĂŠrito em que ĂŠ arguido o titular de um cargo pĂşblico e tambĂŠm nĂŁo viole a presunção de inocĂŞncia de que ele desfruta.

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QUINTA-FEIRA

ACTUALIDADE

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Escola SecundĂĄria de Avelar Brotero

Julgamento de ex-director municipal

Problema na climatização leva alunos e professores a passar frio G. B.

Um er ro g rave no projecto e concepção do sistema de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (AVAC) da Escola SecundĂĄria de Avelar Brotero (ESAB), em Coimbra, estĂĄ a fazer passar frio os professores, alunos e pessoal auxiliar, soube o “CampeĂŁoâ€?. Inaugurada a 05 de Outubro de 2010, a obra de requalificação e ampliação da escola, titulada pela Parque Escolar, E. P. E. continua com trabalhos por terminar. Para alĂŠm da colocação de mĂĄquinas nos laboratĂłrios e o assentamento de pavimentos em algumas ĂĄreas, entre outros, um problema de concepção do sistema de AVAC tem obrigado a comunidade escolar a desenvolver a sua activi-

dade “em condiçþes de frio para alĂŠm do aceitĂĄvelâ€?. Esta situação, entre outras, foi denunciada pelo Conselho Geral da ESAB em reuniĂŁo realizada a 09 de Fevereiro. Um texto, aprovado por unanimidade por este ĂłrgĂŁo, foi enviado Ă Parque Escolar, no sentido de sensibilizar os seus responsĂĄveis para um conjunto de situaçþes que obstam ao normal funcionamento das actividades lectivas nesta escola de Coimbra. Dois representantes desta entidade pĂşblica empresarial, responsĂĄvel pelo parque escolar, deslocaramse a 11 de Janeiro Ă ESAB e, confrontados com os problemas, reiteraram disponibilidade para continuar a encontrar soluçþes para resolver um conjunto de situaçþes pendentes desde que a obra foi iniciada, hĂĄ

cerca de dois anos. “Depois da reuniĂŁo e das promessas que, queremos acreditar, foram genuĂ­nas, o silĂŞncio. A nossa escola vive, hĂĄ semanas, em circunstâncias que testam a : mo de toda a comunidade educativaâ€?, refere a missiva redigida pelo ĂłrgĂŁo directivo do estabelecimento de ensino, a que o nosso Jornal teve acesso. â€œĂ€ Parque Escolar nĂŁo pode ser imputada a responsabilidade da onda de frio que recentemente cobre vĂĄrias zonas do globo, entre elas a Europa e o nosso paĂ­s, mas sĂł Ă Parque Escolar podemos imputar a responsabilidade de obrigar a Escola e os seus trabalhadores e trabalhadoras a laborar em condiçþes inadmissĂ­veisâ€?, pode ler-se na carta. Preocupado com o tar-

Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra

Veredicto sobre Eduardo SimĂľes foi adiado pela segunda vez

O Tribunal de Coimbra - Vara Mista vai demorar trĂŞs meses para proferir o acĂłrdĂŁo da audiĂŞncia de julgamento dar da resolução dos vĂĄrios do ex-director municipal JosĂŠ problemas relacionados Eduardo SimĂľes, que ĂŠ diricom a obra e que afectam gente da AcadĂŠmica/OAF hĂĄ o funcionamento normal oito anos. Um colectivo de juĂ­zes da actividade lectivo, o Conselho Geral da ESAB presidido por Elisabete Coelho lembra que “hĂĄ pessoas a Alves adiou, segunda-feira, pela #& < segunda vez num horizonte hĂĄ o mau exemplo a toda de trĂŞs semanas, a leitura do uma comunidade educativa veredicto. A audiĂŞncia, que comprede que o faz de conta ĂŠ aceitĂĄvel, de que a passividade endeu vĂĄrias sessĂľes, decorreu deve ser norma e de que os de 05 de Maio a 21 de Decompromissos nĂŁo sĂŁo para zembro de 2010, data em que foram proferidas alegaçþes cumprirâ€?. A urgĂŞncia de reso- pelo magistrado do MinistĂŠrio lução desta situação estĂĄ PĂşblico (MP) JosĂŠ LuĂ­s TrintambĂŠm relacionada quer dade e pelo advogado Rodrigo com as sucessivas vagas Santiago. A Eduardo SimĂľes, diride frio que se tĂŞm vindo a fazer sentir quer com gente da Briosa hĂĄ oito anos a possibilidade de, man- (presidente desde Dezembro tendo-se o problema de de 2004), ĂŠ imputado, pelo MP, climatização, com o calor favorecimento de promotores nos meses de VerĂŁo, se imobiliĂĄrios a troco de donatitornar “inabitĂĄvel parte da vos para o clube, sendo que ele escolaâ€?, refere o documen- acumulou essas funçþes com to aprovado pelo Conselho o cargo de director de urbaGeral da ESAB. nismo de Coimbra no triĂŠnio 2003/05. O arguido estĂĄ acusado de eventual autoria de seis crimes de corrupção passiva para acto ilĂ­cito, de cinco de corrupção passiva para acto lĂ­cito e de um de abuso de poder. O Tribunal deixou implĂ­cita, esta semana, a provĂĄvel condenação do antigo director

Arquitectos estão a trabalhar numa solução para o quartel

municipal, mediante uma moldura eventualmente compatĂ­vel com a suspensĂŁo da execução da pena (punição atĂŠ cinco anos de prisĂŁo), apurou o “CampeĂŁoâ€? junto de vĂĄrios juristas. O colectivo de juĂ­zes comunicou ao advogado de defesa uma alteração nĂŁo substancial dos factos descritos na acusação e/ou na pronĂşncia. Ă€ luz da posição que vier a ser adoptada pelo causĂ­dico, tanto poderĂĄ ocorrer a leitura do acĂłrdĂŁo a 17 de Março como ser reaberta a audiĂŞncia de julgamento para produção de prova. O Tribunal pronunciou-se pela punição correspondente Ă moldura penal a que esteja subjacente a prĂĄtica do ilĂ­cito julgado mais grave e que integre o conceito de crime continuado. O CĂłdigo Penal estabelece que constitui “um sĂł crime continuado a realização plĂşrima do mesmo tipo de crime ou de vĂĄrios tipos de crime que fundamentalmente protejam o mesmo bem jurĂ­dico, executada por forma essencialmente homogĂŠnea e no quadro da solicitação de uma mesma situação exterior que diminua consideravelmente a culpa do agenteâ€?. Tal norma contempla a atenuação da culpa do arguido por se entender que o circunstancialismo da sua conduta torna menos exigĂ­vel que agisse de outra forma.

Associação Agir sente-se no dever de o salvar I.C.

entre os sĂłcios e todos os cidadĂŁos interessados. Dois jovens arquitectos Os arquitectos, nascideverĂŁo apresentar, dentro dos e formados em Coimde quatro meses, um estudo bra, foram desafiados a prĂŠvio para a ampliação apresentarem um solução e recuperação do actual inovadora que seja do agraquartel dos Bombeiros do da cidade, sendo que um VoluntĂĄrios de Coimbra. deles jĂĄ teve oportunidade A ideia partiu da As- de trabalhar num projecto sociação HumanitĂĄria que relacionado com a “Baixaâ€?. estĂĄ, assim, a desenvolver Entretanto, a fachada todos os esforços no senti- do quartel, situado na Avedo de manter o quartel na nida FernĂŁo de MagalhĂŁes, “Baixaâ€?, com as melhores estĂĄ a ser limpa e pintada, e condiçþes operacionais estĂŁo a ser concluĂ­das obras possĂ­veis, depois de, passa- de melhoramento no bar. das duas dĂŠcadas, ter visto Noutro contexto, os goradas as expectativas de bombeiros vĂŁo apresentar um edifĂ­cio de raiz. uma candidatura Ă FundaO contrato entre os ção Calouste Gulbenkian

? - que visa a recuperação do vo Arquitectos foi celebrada respectivo acervo docuesta semana, esperando João mental. João Silva gostaria Silva, presidente da Direcção tambÊm que os cidadãos da Associação Humanitåria, na posse de documentaque por altura das comemo- ção alusiva à corporação raçþes dos 122 anos da cor- pudessem contribuir para < < o enriquecimento deste de 08, 09 e 10 de Abril, possa património, que muito diz haver algumas ideias esbo- da história dos Bombeiros çadas, passíveis de discussão Voluntårios.

Gato vĂ­tima de barbĂĄrie

JoĂŁo Silva, defensor da manutenção do quartel na “Baixaâ€?, avança com ideias concretas

Em Celas, Coimbra, um gatinho foi encontrado com as duas patas traseiras atadas com braçadeiras, apertadas de tal modo que impediam movimentação do animal e a circulação do sangue, o que lhe provocou a ruptura de todos os tecidos e um sofrimento atroz, que terĂĄ durado pelo menos quatro dias A Associação Agir pelos Animais efectuou uma operação de resgate ao animal e transportou-o de urgĂŞncia para a ClĂ­nica VeterinĂĄria MONVET, onde se encontra internado em cuidados intensivos, deste o dia 10 de Fevereiro, com prognostico muito reservado. Para salvar este animal - a que deram o nome de “Shambalaâ€? - serĂŁo necessĂĄrias cirurgias e longos meses de recuperação, com tratamentos medico-veteri-

nårios regulares, da ordem dos 700 euros, por isso foi lançada uma campanha de angariação de fundos, atravÊs do NIB 0035 0255 0022 0728 230 56 (da associação). A Agir, que ao longo dos seus 15 anos de existência, jå viu muita crueldade, considera o caso do =#

> " barbaridadeâ€? a que jĂĄ assistiu, “feita deliberadamente, aparentemente por puro prazer ou divertimento em ver um animal em atroz agoniaâ€?. A associação ponderou jĂĄ hipĂłtese da eutanĂĄsia, mas sente o dever de tentar compensar todo o mal que os humanos lhe & cobrir os autores. O estado de saĂşde do animal pode ser acompanhado atravĂŠs dos blogues casadgatos.blogspot.com e agirpelosanimais.blogspot.com.

FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R

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JoĂŁo Silva – Assumiu hĂĄ cerca de meio ano as funçþes de presidente da Associação HumanitĂĄria de Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra e, desde entĂŁo, ĂŠ notĂłria a dinâmica que JoĂŁo Silva tem vindo a incutir na instituição. Privilegiando uma maior abertura Ă sociedade civil e adoptando um discurso mobilizador, o antigo vereador da Protecção Civil na Câmara Municipal de Coimbra (pelo Partido Socialista) tem conseguido levar a ĂĄgua ao seu moinho. É disso exemplo a recente apresentação do estudo prĂŠvio de remodelação e ampliação do quartel e das instalaçþes da associação humanitĂĄria a cuja direcção preside, projecto que JoĂŁo Silva assumiu como prioritĂĄrio e urgente. JosĂŠ Oliveira Alves – O titular da Direcção de Desenvolvimento Humano e Social da Câmara Municipal de Coimbra cessarĂĄ funçþes a 28 de Fevereiro (segunda-feira), data em que se aposenta devido a doença de um familiar. Ex-director do Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social, Oliveira Alves imprimiu a sua marca, nos Ăşltimos seis anos, a parte da actividade camarĂĄria, havendo rasto do seu dedo sobretudo na acção social. Ă lvaro Pereira – O empresĂĄrio ĂŠ o rosto visĂ­vel e o obreiro de um projecto que sĂł pode ser encarado como sinĂłnimo de sucesso. Ă lvaro Pereira ĂŠ o presidente do Conselho de Adminstração da Fucoli – Somepal. A empresa de Coimbra, a comemorar 65 anos, ĂŠ digno exemplo da postura que se deve ter quando se almeja o sucesso. MercĂŞ de muito trabalho e aposta contĂ­nua na inovação, esta unidade fabril destaca-se como uma das maiores a nĂ­vel nacional no fabrico de ferro fundido e produtos para redes de ĂĄgua e saneamento. VisĂŁo empresarial, arrojo, preocupação com o bem estar dos seus colaboradores e muitos reconhecem a Ă lvaro Pereira. Houvesse mais gente do seu calibre e talvez a crise – social e econĂłmica – nĂŁo fosse tĂŁo profunda... Ulisses Morais – O treinador assumiu esta semana o comando tĂŠcnico da AcadĂŠmica/ OAF, lugar deixado vago pelo tĂŠcnico JosĂŠ Guilherme, que se demitiu no Ăşltimo domingo, apĂłs a derrota, em casa, frente ao Rio Ave. Ulisses Morais, cujo Ăşltimo clube foi o Paços de ^ ? " " % _ equipa que nĂŁo vence para o Campeonato hĂĄ oito jogos `{%| seis pontos de avanço sobre a Naval, a primeira equipa na linha de despromoção.

JoĂŁo Trindade JoĂŁo Trindade, ex-vice-presidente do Tribunal da Relação de Coimbra (TRC), acaba de ascender Ă qualidade de juiz conselheiro ao ingressar, anteontem, no Supremo Tribunal de Justiça. Oportunamente, serĂĄ eleito(a) o(a) desembargador(a) que hĂĄ-de suceder Ă quele magistrado judicial na vice-presidĂŞncia do TRC. AlĂŠm de coadjuvar o presidente da Relação conimbricense, AntĂłnio Joaquim Piçarra, JoĂŁo Trindade dirigia uma das secçþes criminais. EmĂ­dio Costa, presidente cessante de uma das secçþes cĂ­veis do TRC, ĂŠ outro dos desembargadores que ingressaram no STJ. GregĂłrio Silva Jesus, Martins de Sousa e Paulo TĂĄvora Victor, antigos desembargadores daquele Tribunal de segunda instância, ascenderam, recentemente, ao Supremo Tribunal de Justiça, cujo vice-presidente, AntĂłnio Henriques Gaspar, tambĂŠm ĂŠ de Coimbra. Entre os restantes membros do STJ com ligação a Coimbra contam-se Santos Cabral (antigo director nacional da PolĂ­cia JudiciĂĄria), HĂŠlder Roque, Oliveira Mendes, Armindo Monteiro, Pereira Madeira e Manuel Fernandes da Silva. Gabriel Catarino – O juiz Gabriel Catarino, que foi membro do Tribunal da Relação de Coimbra, ingressou, anteontem, no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). AlĂŠm deste magistrado judicial, outros alcançaram o estatuto de conselheiros, contandose entre eles o desembargador Marques Pereira (com ligação a Coimbra e que exerceu funçþes na Relação do Porto). Gabriel Catarino, que liderou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a ComissĂŁo Nacional para os Refugiados, foi director-adjunto de âmbito nacional da PolĂ­cia JudiciĂĄria e da PSP. Actualmente, estava a desempenhar funçþes, em comissĂŁo de serviço, no Serviço de Inspecção do Conselho Superior de Magistratura. Braga Temido – O anterior titular da Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra, Alberto Braga Temido, serĂĄ alvo de homenagem durante um jantar que decorrerĂĄ, amanhĂŁ Ă noite, no Hotel de D. LuĂ­s. O magistrado, que acaba de se aposentar, foi substituĂ­do por Euclides Dâmaso na função de representante mĂĄximo do MinistĂŠrio PĂşblico na regiĂŁo Centro. Oliveira Alves – JosĂŠ Oliveira Alves deixarĂĄ de ser, a 28 de Fevereiro (segunda-feira), o titular da Direcção Municipal de Desenvolvimento Humano e Social da Câmara de Coimbra, disseram fontes autĂĄrquicas ao “CampeĂŁoâ€?. Ex-director do Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social e antigo chefe de gabinete do anterior presidente da edilidade, o director municipal cessante pediu a aposentação devido a doença de um familiar.

AntĂłnio Filipe Pimentel – O actual Alberto Martins – O Estatuto dos Magistrados director do Museu Judiciais (juĂ­zes) e o Estatuto dos Magistrados do Minis- Nacional de Arte AntĂŠrio PĂşblico foram revistos, sexta-feira, pela Assembleia tiga e professor da da RepĂşblica, por iniciativa do Governo, apenas com o Faculdade de Letras voto favorĂĄvel do PS. Era expectĂĄvel que o ministro da da Universidade de Justiça conseguisse apresentar uma proposta capaz de Coimbra, ĂŠ, junta mente com Dietriestimulante do que a mera abstenção do PSD. Por outro ch GrĂźnwald, Jacek lado, a greve dos inspectores da PolĂ­cia JudiciĂĄria Ă s horas Debicki e Jean-François Favre, autor do livro “HistĂłria da Arte extraordinĂĄrias tem feito mossa nas investigaçþes do foro – arquitectura, escultura, pinturaâ€?, apresentado em Coimbra, criminal, a recente fuga de dois arguidos detidos estĂĄ a no Museu Machado de Castro. Este livro assume-se como fazer recair suspeitas sobre os Serviços Prisionais e o um projecto europeu (com autoress de Portugal, Alemanha, ex-secretĂĄrio de Estado JoĂŁo Correia teve de demandar França e PolĂłnia) e resultou de uma parceria das Ediçþes judicialmente o ajudante ministerial JosĂŠ MagalhĂŁes para MinervaCoimbra com a Hachette. Coube ao professor Pedro receber subsĂ­dio de Natal. Dias fazer a apresentação uma vez que tambĂŠm ele esteve no inicio do processo da estruturação da obra. Segundo disse, esta Elisabete Coelho Alves – NĂŁo estĂŁo em causa nem HistĂłria da Arte foi jĂĄ publicada em vĂĄrias lĂ­nguas e em França a capacidade nem a isenção da presidente do colectivo de vai jĂĄ na 17.ÂŞ edição. Este livro tem a particularidade de, pela juĂ­zes incumbido de julgar JosĂŠ Eduardo SimĂľes, mas era @ K Q W & desejĂĄvel que a medida anunciada esta semana jĂĄ tivesse englobar a arte portuguesa, a par da arte italiana, espanhola e sido proferida. Desse modo, evitar-se-ia o protelamento ' % X do desfecho de um caso que começou a ser investigado e todos os que queiram descobrir o mundo da arte. Na mesa hĂĄ seis anos e a ser julgado hĂĄ 10 meses. da apresentação estiveram, JosĂŠ Alberto Garcia, Pedro Dias, A

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Ana Alcoforado, Maria JosĂŠ Azevedo Santos, AntĂłnio Filipe Pimentel, Isabel de Carvalho Garcia (editora). LuĂ­s Eduardo de Abreu e Lima Ramos – Natural de Coimbra, onde nasceu em 1950, LuĂ­s Eduardo de Abreu e Lima Ramos, engenheiro quĂ­mico doutorado em QuĂ­mica, faleceu recentemente, vĂ­tima de doença, poucos dias depois de ter lançado o livro “Os Meses Anterioresâ€?, com a chancela das Ediçþes Minerva Coimbra. Enquanto estudante, fez parte da direcção-geral da Associação AcadĂŠmica de Coimbra (1970-1971) e da direcção da Associação de Estudantes do Instituto Superior TĂŠcnico (1972-1974). Era, actualmente, professor do Instituto Piaget. Algumas histĂłrias curtas da sua autoria foram premiadas em diversos concursos (“Palavrasâ€?, RDP Antena 2, 1996; concurso “Semanas Portuguesasâ€?, revista DNA, 2001; HistĂłria Devida, RDP e Jornal “PĂşblicoâ€?, 2008, entre outras). Com o livro, estreou-se na ĂĄrea do romance. A apresentação esteve a cargo do Prof. Doutor Carlos Costa Almeida. A narrativa ocorre no inĂ­cio dos anos 70 e fala dos primeiros tempos de um mĂŠdico recĂŠm-licenciado, colocado num sanatĂłrio da provĂ­ncia para fazer o estĂĄgio da especialidade de Tisiologia. No lançamento do livro, LuĂ­s Ramos (na foto acompanhado do # Z % Pedro PaixĂŁo – O escritor Pedro PaixĂŁo vai ser o prĂłximo interveniente no ciclo “Literatura de Hoje de Sempreâ€?, dia 01 de Março, Ă s 18h30, na Livraria Minerva (Rua de Macau), uma iniciativa que assinala os 25 anos das Ediçþes MinervaCoimbra. Este ciclo, programado para todo o ano, ĂŠ dedicado, em especial, aos autores publicados por esta editora, e ĂŠ realizado em colaboração com Regina Rocha. JosĂŠ Carlos Seabra Pereira, professor universitĂĄrio e Curador da Casa da Escrita, e a escritora Helena Rainha Coelho foram os convidados da sessĂŁo dedicada ao romance histĂłrico. Hind Al Qassimi – A princesa de Sharjah, emirado a Norte do Dubai, visitou ontem o concelho da LousĂŁ, a convite [ [ implementação da Plataforma CamĂľes nas escolas do 1.Âş Ciclo do Ensino BĂĄsico. Hind Al Qassimi, presidente do Conselho de Mulheres EmpresĂĄrias dos Emirados Ă rabes Unidos pretende avaliar e ponderar a aquisição desta plataforma tecnolĂłgica de ensino para aqueles paĂ­ses. A princesa jantou ontem com empresĂĄrios da LousĂŁ e terminarĂĄ uma deslocação de trĂŞs dias a Portugal na sexta-feira, com uma visita Ă fĂĄbrica JP SĂĄ Couto, fabricante dos computadores MagalhĂŁes. JoĂŁo Gabriel Silva – Recentemente eleito reitor pelo Conselho Geral da Universidade de Coimbra, JoĂŁo Gabriel Silva toma posse no dia 01 de Março. A cerimĂłnia realiza-se na Sala dos Capelos, pelas 10h30, com a investidura no cargo a ser conferida pelo professor decano da Universidade, SebastiĂŁo Formosinho, da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia (FCTUC). Natural de Pombal, JoĂŁo Gabriel Silva ĂŠ professor catedrĂĄtico e director cessante da FCTUC, tendo sido membro fundador do Centro de InformĂĄtica e Sistemas da UC e membro do Conselho Geral da Universidade entre 2008 e 2009. Boaventura de Sousa Santos – O sociĂłlogo e director do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra acaba de ganhar o prĂŠmio Harry J. Kalven Jr. Trata-se de um reconhecimento pelo contributo internacional da sua obra

" & = ] reito e da Justiça. Este prÊmio Ê o mais importante atribuído anualmente pela Law and Society Association, a mais prestigiada

& + * Unidos da AmÊrica, com o intuito de distinguir a investigação # progresso da investigação na årea do direito e da sociedade. O # " ' < estudos desenvolvidos por Boaventura de Sousa Santos nas últimas quatro dÊcadas sobre Direito e movimentos sociais, interlegalidade, multiculturalismo e pluralismo jurídico, direitos humanos interculturais, constitucionalismo transformador e democracia, numa anålise global da esfera jurídica.

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FACTOS DA SEMANA

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? !

! 5 & & Aos 46 anos, Carlos Miranda recorda que o interesse pelos automóveis terå surgido bem cedo, quando, ainda petiz, se demorava a observar um amigo do seu pai, regressado de Angola e mecânico de profissão. > # # $ 17 anos, começou a dar os primeiros passos nesta actividade. Hå cerca de 18 anos, jå com experiência no ramo, surgiu a oportunidade de se lançar por conta própria. Bem o pensou e melhor

mecânica C Miranda. Inicialmente instalada na Estrada de Eiras, junto ao Bairro do Brinca, a empresa mudou hå cerca de cinco anos para a rua do Alto da Romeira (junto ao Elefante Azul), especializando-se em serviços de mecânica geral, chaparia, pintura e mecânica de competição. Com a mudança para novo local e novas instalaçþes vieram tambÊm melhores condiçþes quer para trabalhar quer para receber os clientes. Para alÊm dos normais serviços que são solicitados

conjunto com Alexandre Oliveira, o outro mecânico da casa, Carlos Miranda

ĂŠ responsĂĄvel por prestar assistĂŞncia a carros de competição que participam no Campeonato Nacional de Ralis. Actualmente, a C Miranda tem a seu cargo toda a parte mecânica do Suzuki Swift da equipa Mega Imagem Sport, estando tambĂŠm envolvida na assistĂŞncia a esta equipa em participaçþes na prova regional dos Açores. Associada aos serviços de mecânica geral, a vertente de competição surgiu hĂĄ cerca de sete anos, por intermĂŠdio de LuĂ­s Alexandre, piloto de competição falecido hĂĄ quatro anos. Carlos Miranda explica que para alĂŠm de trabalho, esta associação participam em competiçþes constitui “um escape de fim-de-semanaâ€? pois, para alguĂŠm que gosta de carros, trata-se de juntar o Ăştil ao agradĂĄvel. Os serviços prestados ? [ tendem-se ainda Ă realização de serviços de manutenção e apoio a automĂłveis clĂĄssicos, nomeadamente, aqueles que participam no Campeonato Nacional de Regularidade, tripulados por Ana Mexia e Paulo Amorim.

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Carlos Miranda e Alexandre Oliveira são responsåveis pela assistência mecânica aos carros de competição da equipa Mega Imagem Sport

A manutenção em veículos clåssicos Ê outra das vertentes de serviços prestados pela oficina C Miranda

( & @KK assinalam os 800 anos das primeiras Cortes, os 650 anos da transladação de Inês de Castro para Alcobaça, o centenårio do Museu Machado de Castro e o vigÊsimo aniversårio da Feira Medieval de Coimbra. A BTL Ê tambÊm a ocasião aproveitada para divulgar os concertos da brasileira Ivete Sangalo e da fadista Mariza, que irão realizar-se em

Servilusa inaugura em centro funerårio em Coimbra W " trimestre de 2011, a Servilusa, a maior empresa funeråria do país, vai inaugurar em Coimbra um novo centro funerårio. Trata-se de um investimento de 70 000 euros, ao abrigo de um protocolo estabelecido com a paróquia de Nossa Senhora de Lurdes, que irå permitir dotar de maior conforto as duas novas capelas, cujas obras se encontram em fase de acabamentos e beneficiação. Situada em Montes Claros, a paróquia de Nossa Senhora de Lourdes foi criada em 1970 e serve as freguesias de Santa Cruz, SÊ Nova e Santo António dos Olivais. AlÊm de salas maiores e dotadas de maior conforto, estas duas novas capelas vão estar dotadas de agências funerårias, evitando que a entrada das mesmas se faça pela porta årea social.

Abimota e RegiĂŁo de Aveiro promovem uso da bicicleta Visando lançar bases para uma promoção do uso da bicicleta e de prĂĄticas saudĂĄveis, a Associação Nacional das IndĂşstrias de Duas Rodas (Abimota) e a Comunidade Intermunicipal da RegiĂŁo de Aveiro estabeleceram esta semana um protocolo de colaboração. A parceria contempla a realização do Grande PrĂŠmio de Ciclismo “Abimota/ RegiĂŁo de Aveiroâ€? nos prĂłximos trĂŞs anos e a dinamização de um conjunto de iniciativas ligadas ao sector da produção de velocĂ­pedes, designadamente, conferĂŞncias e outras acçþes similares. Este ano, a prova de ciclismo irĂĄ realizar-se entre os dias 03 e 05 de Junho, em locais ainda a divulgar.

Dado a conhecer na BTL

A empresa municipal Tu r i s m o d e C o i m b r a (TC) escolheu, ontem, a abertura da BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa) para apresentar o programa anual de iniciativas que vão decorrer na cidade, com destaque para as comemoraçþes dos 900 anos de Coimbra. Associadas a esta efemÊride vão tambÊm decorrer iniciativas que

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Coimbra. Nesta acção, em Lisboa, marcaram presença o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, os vereadores Luís Providência, Maria JosÊ Azevedo e João Orvalho, e o administrador da Turismo de Coimbra, Gonçalo Lobo Xavier. A BTL, que decorre na FIL, atÊ doming o, conta com 980 exposito-

res, 75 novas empresas e mais de 45 destinos internacionais. A Figueira da Foz, atravĂŠs da sua empresa municipal de turismo, vai tambĂŠm dar a conhecer a oferta do concelho, ao nĂ­vel gastronĂłmico, de tourings culturais e short-breaks, divulgando igualmente o Carnaval, cujo corso terĂĄ como “reisâ€? a actriz Rita Pereira e do manequim Joaquim.

Com uma årea maior, a entidade regional Turismo Centro de Portugal apresenta-se com um stand formatado em três åreas: negócios; lazer e gastronomia; promoção de reuniþes tÊcnicas e encontros profissionais. O espaço conta com a par ticipação activa de 2 8 mu n i c í p i o s, c i n c o confrarias gastronómicas e quatro empresas vitivinícolas.

Ramos Catarino constrĂłi centro infantil Empresa de engenharia e construção com mais de 30 anos de actividade, integrada no grupo Catarino, a Ramos Catarino vai iniciar em breve a construção do centro infantil “A Casinhaâ€?, no concelho de Almada. Este ĂŠ um projecto, da autoria do arquitecto Salvador Neto, cuja primeira pedra foi lançada na Ăşltima segunda-feira e ĂŠ dirigido a crianças de famĂ­lias carenciadas. A obra contempla a construção de um edifĂ­cio com duas salas para o ensino prĂŠ-escolar e um outro que irĂĄ servir de creche. O novo centro infantil permitirĂĄ albergar um total de mais de uma centena de crianças.

FREGUESIA DA GUIA

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SĂŠculos de histĂłria numa das mais jovens juntas do concelho de Pombal

Renova-se o futuro empresarial LUĂ?S SANTOS

Beneficiando de uma boa localização (estradas e caminho-de-ferro), a Guia, no concelho de Pombal, teve o seu apogeu nos anos 50 do sĂŠculo XX, mas sĂł conseguiu ser freguesia hĂĄ 26 anos e ver reconhecido o estatuto de vila hĂĄ sete anos. Com alguma pujança que durou atĂŠ Ă dĂŠcada de 70, a Guia atravessou um perĂ­odo menos fĂŠrtil, para agora retomar um futuro de maior desenvolvimento empresarial. Actualmente a freguesia “estĂĄ a crescer e tem futuroâ€?, conforme sublinha o presidente da Junta, Manuel AntĂłnio, que vai no terceiro mandato. O grande projecto, que se encontra em concretização, apĂłs vĂĄrios anos de muito esforço, ĂŠ o Parque Industrial da Guia, que irĂĄ ter meio milhĂŁo de metros quadrados, dos quais 150 ƒƒƒ % W +& encontram seis empresas a instalar-se, com edifĂ­cios a serem concluĂ­dos, das ĂĄreas metalomecânica, alimentar e de reciclagem. Esta ĂŠ uma freguesia que, desde Setembro de 2010, tem um quartel onde estĂĄ a 5.ÂŞ companhia dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Pombal, sendo de destacar que se tratar de um projecto que reuniu em torno de um mesmo objectivo a Guia, Mata Mourisca e a Ilha. O ordenamento do

Manuel AntĂłnio preside hĂĄ trĂŞs mandatos Ă Junta de Freguesia. Nas fotos acima: Largo do Rossio, Ermida de N.ÂŞ S.ÂŞ da Guia e Parque Industrial

território tem sido uma preocupação do executivo da Junta de freguesia, sendo de destacar que a Guia foi a primeira localidade do concelho de Pombal a ter um plano de urbanização. A nível de infraestruturas estå a ser construída a Estação de Tratamento de à guas Residuais e prevê-se " esteja entre 70 a 80 por cento da população servida por saneamento båsico. Na årea da saúde perspectiva-se a constituição de uma Unidade Familiar, com a ampliação, ainda este ano, das instalaçþes do centro de saúde, numa freguesia que tem prÊ-primåria e 1.º ciclo do ensino båsico, assim como o 2.º e o 3.º ciclos e

uma escola secundåria. Uma das maiores iniciativas que decorre anualmente na Guia Ê a Expofago, que de 9 a 12 de Junho próximos terå a 22.ª edição, um certame organizado pela Junta de freguesia e pelo Grupo Desportivo Guiense, envolvendo igualmente todas as associaçþes. Ermida N.ª S.ª da Guia

Bem conhecida em termos de patrimĂłnio e a nĂ­vel religioso, e merecedora de uma visita, ĂŠ a Ermida de Nossa Senhora da Guia, com 400 anos de histĂłria, construĂ­da de adobes (espĂŠcie de tijolo de ter ra seca ao sol),

com 18 metros de comprimento e nove metros de largo. Segundo reza a tradição popular, consta que um marinheiro se tenha perdido por estas bandas e pedido ajuda a Nossa Senhora para o Guiar no seu regresso, prometendo que daria um telhado de vidro para a Ermida. Ambos cumpriram e apĂłs tantos anos uma parte desse mesmo telhado ainda existe na capela. HĂĄ tambĂŠm outro milagre de N.ÂŞ S.ÂŞ da Guia, que remonta a 1675. Durante as # [ " que assistiam Ă missa viram a Virgem suar, o que lhes causou grande admiração. Logo o milagre correu, ganhando fama e atraindo cada vez mais fiĂŠis, que resolveram construir Ă virgem um templo mais digno. Os crentes juram que a Virgem suou 99 vezes, mas apesar do milagre as redondezas foram assoladas nos anos seguintes pela fome e muitas calamidades. A Ermida tem caracterĂ­sticas muito raras de encontrar. É longitudinal, composta pelos rectângulos decrescentes da nave e capela-mor, a que se adossa o corpo poligonal da sacristia. Um alpendre assente em colunas toscanas e pilares prismĂĄticos, com escadas de acesso, acompanha as reentrâncias das paredes da igreja, rodeando-a em todo o seu perĂ­metro.

Fique a conhecer ORAGO N.ÂŞ S.ÂŞ da Guia POPULAĂ‡ĂƒO 4 000 habitantes Ă REA 37,91 quilĂłmetros quadrados EFEMÉRIDES Freguesia desde 01 de Janeiro de 1985, Guia elevada a vila em 01 de Julho de 2003 POVOAÇÕES AntĂľes do AlĂŠm, Casal da Clara, Casal dos Secos, Casas de Fonte Cova, Charneca da Guia, FontaĂ­nhas, Godinhos, Grou, Guia, Guia Estação, Lagoa, Marinha do Seixo, Morganiças, Nasce Ă gua, Olhos de Ă gua, Outeiro Martinho, Pedrogueira Pinheiro, Ota do Prazo, Raza, Seixo, Senhora do Livramento, Vale do Poço ACTIVIDADES ECONĂ“MICAS Sondagens do Oeste (medalha de prata municipal de mĂŠrito industrial), micro e pequenas empresas industriais, comĂŠrcio e serviços A VISITAR Ermida de N.ÂŞ S.ÂŞ da Guia, Igreja Paroquial da Guia, ciclovia ACESSIBILIDADES IC1 (EN 109), A17, a 08 km do IC8 (acesso Ă A1), a 25 km da Figueira da Foz e de Leiria FESTAS, FEIRAS E MERCADOS Guia - N.ÂŞ S.ÂŞ da Guia (Agosto), Expofago - Feira de Actividades EconĂłmicas da Guia Oeste (Junho), Feira mensal dos 10 (na zona desportiva), Mercado Ă quinta-feira e ao domingo (Largo do Rossio); Seixo - S. Jorge e Sr.ÂŞ da Memoria (Abril), Grou - NÂŞ SrÂŞ da Boa Viagem (Agosto); Outeiro Martinho – Sr.ÂŞ do Livramento (Agosto); Casal da Clara - Santa Clara (Novembro) GASTRONOMIA Coelho com molho de tomate, couves migadas com feijĂŁo frade, carneiro cozido, arroz doce sem leite COLECTIVIDADES Associação de Cavaleiros do Oeste, Associação Melhoramentos Freguesia da Guia, Associação Promoção Social, Cultural, Recreativa e Desportiva (ACUREDE), Associação Recreativa Cultural e Desportiva do Grou, Centro Recreativo FolclĂłrico e ArtĂ­stico de AntĂľes, Centro Social e Paroquial “Maris Stellaâ€?, Coral PolifĂłnico do Oeste, Clube de Caçadores e Pescadores do Oeste, InĂŠrcia Sport Club, FilarmĂłnica da Guia, Grupo Coral Arautos N.ÂŞ S.ÂŞ da Guia, Grupo Desportivo Guiense, Grupo SĂłcio Caritativo da Guia, NĂşcleo de KaratĂŠ e de Shotokan da Guia, Tuna Infantil do Seixo

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Cuidados Continuados de Convalescença devem abrir em breve

Unidade pioneira no paĂ­s reforça especialização A nova Unidade de Cuidados Continuados de Convalescença do Centro de Medicina de Reabilitação da regiĂŁo Centro – Rovisco Pais, na Tocha, constitui um passo decisivo rumo ao auspicioso futuro da instituição. Com abertura prevista dentro de dois meses, este serviço, pioneiro a nĂ­vel nacional, traduz uma afirmação inequĂ­voca de excelĂŞncia e especialização na ĂĄrea da reabilitação. GERALDO BARROS

É com alguma expectativa que o presidente do conselho de administração do Centro

Rovisco Pais, Manuel Teixeira Marques VerĂ­ssimo, espera ver a nova unidade a funcionar. Actualmente, decorre o processo de contratação de mais colaboradores, cerca de 60, com formação multidisciplinar e diversos graus de especialização. Concebido para dar resposta aos utentes encaminhados pelos hospitais da regiĂŁo Centro do paĂ­s, o Rovisco Pais assume como missĂŁo prestar cuidados diferenciados e altamente especializados na ĂĄrea da reabilitação. É, no paĂ­s, o Ăşnico do gĂŠnero a fazer parte do Serviço Nacional de SaĂşde. A Unidade de Cuidados Continuados de Convalescença, especializada em vĂ­timas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e em pĂłs-cirurgia do aparelho locomotor, tem

capacidade para 60 camas e vem dar resposta Ă s lacunas de na regiĂŁo Centro. Simultaneamente, este projecto pretende reforçar o alto nĂ­vel diferenciador da instituição na prestação de cuidados de SaĂşde na ĂĄrea da reabilitação. “TĂ­nhamos um edifĂ­cio que estava degradado e que necessitava, tambĂŠm ele, de ser reabilitado. Optamos por propor Ă tutela a reabilitação desse imĂłvel e a sua transformação numa unidade de cuidados continuados de curta duração mas com alto nĂ­vel de especializaçãoâ€?, explica Manuel VerĂ­ssimo. Na opiniĂŁo do mĂŠdico e administrador, este novo projecto, iniciado em Outubro de 2009 e orçado em quase quatro

Solução arquitectónica com a chancela de empresa de Coimbra

Obra projectada para o futuro com respeito pelo passado Elaborado por uma equipa multidisciplinar de arquitectos e engenheiros de vĂĄrias especialidades, sob a coordenação do arquitecto LicĂ­nio Faim, o projecto da Unidade de Cuidados Continuados de Convalescença demorou cerca de seis meses a estar concluĂ­do. Esta ĂŠ a primeira colaboração entre o gabinete de arquitectura e engenharia D-Solution e o Centro de Medicina de Reabilitação da regiĂŁo Centro – Rovisco Pais. Por se tratar da recuperação de um edifĂ­cio ? ˆ • incontornĂĄvel na histĂłria da arquitectura por • + acrescido para a equipa da D-Solution. Arquitecto e responsĂĄvel do gabinete de arquitectura e engenharia de Coimbra, Vasco Alves explicou ao nosso Jornal que se tratou > $ se procurou manter o respeito pelo edifĂ­cio prĂŠ-existente (em ruĂ­nas) mas, ao mesmo tempo, “que a intervenção contemporânea demonstrasse a capacidade e a iniciativa actual da instituiçãoâ€?. Ao longo de todo o processo, foi tido em conta que o projecto deveria, sempre, adequarse Ă instalação de uma unidade com caracterĂ­sti cuidados mĂŠdicos, num imĂłvel prĂŠ-existente.

Apesar de a concepção de edifĂ­cios desta tipologia obedecer a um quadro legal e normativo muito apertado, nomeadamente, quanto ao " do equipamento, a solução apresentada por este gabinete de arquitectura e engenharia procurou dar um contributo para uma melhoria dos equipamentos disponibilizados no parque hospitalar do Centro Rovisco Pais. “Este projecto ĂŠ um trabalho de pessoas e para pessoasâ€?, sustenta Vasco Alves, lembrando que a ideia de cuidados continuados, apresentada pela administração do Centro Rovisco Pais, estĂĄ plasmada quer na solução concebida pelos arquitectos e engenheiros quer na execução da obra, pela empresa Vidal Pereira Gomes. Satisfeito com o resultado alcançado, o responsĂĄvel da D-Solution destaca “o valioso patrimĂłnio arquitectĂłnicoâ€? que constitui todo o complexo hospitalar do Centro de Medicina de Reabilitação da regiĂŁo Centro – Rovisco Pais. â€œĂ‰ verdadeiramente notĂĄvel e Ăşnico. Como projectistas e cidadĂŁos gostarĂ­amos de ver valorizado e reabilitado com a actuação e determinação que merece, como aconteceu com a actual administraçãoâ€?, sustenta o arquitecto.

milhĂľes de euros, “vai acoplarse ao que jĂĄ existe e encaixa na perfeição nos objectivos da instituiçãoâ€?. Acompanhamento multidisciplinar

Dotado de ĂĄrea de 140 hectares de terreno, o Centro Rovisco Pais tem capacidade para acoplar projectos que, de cuidados de reabilitação altamente diferenciados, possam complementar o projecto de base e, de algum modo, ajudĂĄ-lo a crescer. É o caso dos cuidados continuados, que a nova unidade irĂĄ proporcionar. Manuel VerĂ­ssimo considera que a Medicina e a SaĂşde, em geral, tende a evoluir para uma maior especialização. E esse ĂŠ o caminho que o Centro estĂĄ a percorrer; contudo, ĂŠ preciso que este novo paradigma seja acompanhado por uma visĂŁo do doente no seu todo, agregando vĂĄrias ĂĄreas. “A especialidade estanque e compartimentada estĂĄ em desuso. Ă€ medida que formos caminhando para uma maior especialização, torna-se essencial a existĂŞncia de equipas multidisciplinares. É esta a via mais produtiva para os doentesâ€?, ressalva o mĂŠdico e administrador do Rovisco Pais. Pioneira na forma como aborda a prestação de cuidados continuados a vĂ­timas de AVC ou em recuperação de pĂłscirurgia do aparelho locomotor, a nova unidade pretende

< " tempo dos internamentos. Trata-se, segundo Manuel VerĂ­ssimo, de uma tendĂŞncia

Manuel Veríssimo considera que a nova unidade vem dar resposta às lacunas de internamento que se verificam na região Centro, na årea da reabilitação

geral na prestação de cuidados de SaĂşde que, para alĂŠm da diminuição dos custos, traz claras vantagens para o doente. “SĂł sĂŁo internados os doentes que tĂŞm capacidade de reabilitação, ou seja, nĂŁo internamos ninguĂŠm que nĂŁo tenha potencial para recuperar funçþes que tenha perdidoâ€?, explica. Avaliado antes de ser admitido, durante a fase de recuperação e atĂŠ que seja atingida a margem de progressĂŁo prevista – em que deixa de fazer sentido continuar internado –, o utente ĂŠ submetido a um trabalho de reabilitação intensivo e diĂĄrio, de acordo com as suas possibilidades e com a prescrição clĂ­nica, atĂŠ que os objectivos + % ~ este o processo que permite obter resultados em menos tempo e, assim, diminuir o perĂ­odo de internamento. Ao longo dos Ăşltimos anos, o Centro Rovisco Pais tem demonstrado um crescimento assinalĂĄvel. Mais serviços, maior oferta de internamento e mais consultas sĂŁo prova material da evolução que a instituição da Tocha tem vindo a demonstrar. Ă€ contenção exigida pela

tutela, Manuel VerĂ­ssimo diz que ĂŠ possĂ­vel obter ainda algum ganho em eficiĂŞncia. Afinal, refere, “o que o Governo pretende – este ou qualquer outro –, assim como os profissionais de SaĂşde, ĂŠ maior eficiĂŞncia, ou seja, manter a qualidade e, se possĂ­vel, aumentĂĄ-la, sem gastar mais ou atĂŠ gastando menosâ€?. Inicialmente concebido como um hospital e centro de internamento para os doentes de Hansen, vertente que começou a decair a partir da dĂŠcada de 60 [sĂŠc. XX], o Centro de Medicina de Reabilitação da regiĂŁo Centro – Rovisco Pais ganhou força a partir de 1996, com a criação de uma comissĂŁo instaladora, responsĂĄvel por um ambicioso projecto que permitiu, em 2002, passar a oferecer capacidade de internamento e cuidados especializados na reabilitação aos hospitais da regiĂŁo. A nova unidade, que deverĂĄ entrar em funcionamento dentro de dois meses, ĂŠ mais um exemplo de perseverança e visĂŁo sobre o que deve ser o futuro da SaĂşde em Portugal, ou seja, cuidados de qualidade e alto nĂ­vel de diferenciação, colocando o interesse do utente em primeiro lugar.

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NĂŁo estamos mortos e vivos ninguĂŠm nos enterra

De degrau em degrau atĂŠ Ă recessĂŁo‌ AĂ­ estĂŁo mais notĂ­cias. MĂĄs notĂ­cias. Segundo o insuspeito Governador do Banco de Portugal â€œâ€Ś a dinâmica das variĂĄveis macro-econĂłmicas vai produzir aquilo que dissemos e que as Instituiçþes internacionais confirmam: uma recessĂŁo econĂłmica durante o ano de 2011, que ĂŠ a contrapartidadoprocessodeajustamento e do emagrecimentoâ€?. Mas hĂĄ mais. Na semana passada, os juros da dĂ­vida pĂşblica a 5 anos EDWHUDP QRYR UHFRUGH Âż[DQGR se acima dos 7% e a taxa a 10 anos superou os 7,5%. O desemprego atingiu os 11% - 619 mil desempregados - ultrapassando a mĂŠdia da UniĂŁo Europeia ( 10%), com os jovens a ganhar cada vez mais quota neste drama social. ( SRU DTXL PH ÂżFR VHP WHU tido a preocupação de carrear “males menoresâ€?, como aquele que aconteceu nas Ăşltimas eleiçþes presidenciais, onde largas dezenas de milhares de eleitores nĂŁo puderam votar, numa trapalhada que pĂ´s em causa direitos fundamentais e onde a culpa sĂł chegou ao mexilhĂŁo, porque respon-

sabilidade polĂ­tica ĂŠ valor inexistente nos tempos que correm. Com a invocação destas situaçþes nĂŁo quero tocar o sino para se dar a extremaunção a este Governo, mas sim evidenciar a amargura pelo agravar das condiçþes de vida no paĂ­s. 3RUTXH D FRLVD HVWi ÂżFDQdo preta demais‌ Apesar dos habituais discursos recheados de frases feitas, como: “ estamos a controlar a criseâ€?; “ hĂĄ rigor e verdade nas contas pĂşblicasâ€?; “ ĂŠ assim que se defende o Estado Socialâ€?; “ com a criação do Fundo de Despedimentos estamos a defender o empregoâ€?, etc, etc. UF!!! Que Governo! É que o paĂ­s real nĂŁo dĂĄ conta de nada disto. Sente, mas ĂŠ, no bolso, a austeridade e o agravamento do poder de compra da maioria dos que trabalham. E aqueles que o nĂŁo podem fazer, os desempregados, vĂŁo sendo cada vez mais e quase metade deles sem direito ao respectivo subsĂ­dio. De facto, este Governo continua a blĂĄblar demais

e agir de menos. E a bota nunca dĂĄ com a perdigota, porque ĂŠ fĂĄcil contrapor ao discurso do Primeiro-Ministro a cruel realidade que as 50 medidas, por ele anunciadas, nĂŁo conseguem alterar. Economia a crescer? AlJXPD FRLVD PDV LQVXÂżFLHQWH para criar emprego. Apoio aos mais desfavorecidos? DemissĂŁo absoluta. Em Portugal, agora, atĂŠ RV SREUHV HVWmR D ÂżFDU PDLV pobres. Apoio Ă s empresas? NinguĂŠm vĂŞ. O crĂŠdito anda fugidio e os “novos impostosâ€?, como o Fundo de Despedimentos, sĂł as vĂŁo sobrecarregar mais, levando ao aumento dos encerramentos e do desemprego. O Orçamento de 2011 pode ser considerado de esperança? JĂĄ se sabe que lhe falta dimensĂŁo social e econĂłmica. Bons exemplos no mercado de trabalho? Recibos verdes a existirem nos Institutos PĂşblicos, ainda que os trabalhadores exerçam funçþes que sĂŁo prĂłprias da relação de trabalho. Bem prega Frei

LINHARES DE CASTRO*

Deslocar-se na rua da Infanta Dona Maria, no troço que passa na parte posterior da Escola SecundĂĄria Avelar Brotero, ĂŠ uma pequena aventura que deve merecer o olhar atento dos organizadores de uma prova de perĂ­cia automĂłvel. Com um piso degradado, constituĂ­do por sucessivos remendos de alcatrĂŁo que tornam difĂ­cil a circulação, esta rua apresenta ainda um estacionamento caĂłtico que GLÂżFXOWD D YLGD GH SH}HV H GH DXWRPRELOLVWDV Talvez porque se trate de um troço viĂĄrio que se esconde por trĂĄs da imponente obra propriedade da empresa Parque Escolar tem sido manifestamente votada ao esquecimento pela Câmara de Coimbra e pela Junta de Santo AntĂłnio dos Olivais, sendo um pĂŠssimo cartĂŁo-de-visita de uma zona importante da nossa cidade. Urge, pois, corrigir o que estĂĄ mal, disciplinar o estacionamento e melhorar as condiçþes de circulação, a bem de quem lĂĄ passa e de quem lĂĄ mora. Recentemente, mais uma profunda “crateraâ€? se abriu no pavimento, agravando a situação de automobilistas e peĂľes. O Secretariado da Secção do Partido Socialista de Santo AntĂłnio dos Olivais chama a atenção para este facto e solicita uma rĂĄpida solução por parte de quem de direito. (*) SecretĂĄrio-coordenador da Secção do Partido Socialista de Santo AntĂłnio dos Olivais

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

JOSÉ BELO *

forma como nos relacionamos com os centros de decisĂŁo da UniĂŁo Europeia e da Zona Euro. E nesse caminho de “refundação nacionalâ€? temos que valorizar o factor trabalho. Sim, o trabalho. A superação da crise nĂŁo pode passar quase exclusivamente pela redução de salĂĄrios e pelo desmantelamento do nosso frĂĄgil Estado Social. Querem ainda maior redução da procura interna? EntĂŁo nĂŁo se admirem que o desemprego continue a subir, podendo gerar XP SURFHVVR GH GHĂ€DomR H graves convulsĂľes sociais “ nĂŁo institucionalizadasâ€?, isto ĂŠ, fora do controlo da CGTP/UGT‌ com gente na rua em grande nĂşmero e com exaltação preocupante. 1mR p ÂżFomR 2V VLQDLV VmR jĂĄ reveladores, apesar da “procissĂŁoâ€? estar agora a sair do adro‌ É preciso soluçþes estru-

turais, opçþes correctas que reganhem valores, mÊritos, TXDOL¿FDo}HV TXH QRV WUDJDP disciplina e ambição; que sejam capazes de incentivar a poupança das famílias e das empresas; que atraiam investimento gerador de bens transaccionåveis e que ponham, com justiça, travão ao descontrolo orçamental. Vamos canalizar apoios para as PME, sobretudo as que estão viradas para as exportaçþes. Com isso aumentase o Produto e atenua-se o crónico endividamento que nos estå a pôr no papel de pedintes. Temos que encontrar o caminho. O nosso caminho. Um caminho onde o reeTXLOtEULR GDV ¿QDQoDV S~EOLFDV e do crescimento económico não sejam vistos como objectivos incompatíveis. Receita única? Claro que não, mas Ê GHVD¿DQWH (*) Jurista

Geraçþes... â€œĂ rascaâ€?!

TRIBUNA DO LEITOR

Quem olha para rua da Infanta Dona Maria?

TomĂĄs‌ A loucura do TGV foi metida na gaveta? Claro que nĂŁo, mesmo havendo um compromisso com o PSD de repensar todas as grandes Obras PĂşblicas De todo, nĂŁo temos um *RYHUQR Âż[H GH ÂżDU SDUD R futuro. Mas ĂŠ bom que se saiba que nĂŁo estamos mortos, e vivos ninguĂŠm nos enterra, como dizia um sĂĄbio amigo. Portugal tem futuro. +i TXH PRGLÂżFDU SROtWLFDV Construir um projecto diferente, onde os portugueses possam construir uma nova consciĂŞncia de responsabilidade sobre a coisa pĂşblica e sobre quem nos governa. Com liderança credĂ­vel e mobilizadora. Com um Governo que se meta mais nas soluçþes, nas coisas prĂĄticas, do que D GHVJDVWDU VH QRV MRJRV Ă€Rrais da politiquice, consumindo, outrossim, energias no crescimento e na criação de emprego. Alterar a forma de fazer polĂ­tica, impĂľe-se. CĂĄ dentro e tambĂŠm na

O mercado de trabalho. A situação laboral continua muito preocupante. SĂŁo milhĂľes de desempregados em toda a zona euro. As perspectivas jĂĄ nĂŁo eram – de todo – animadoras. Como vivemos num mundo globalizante, as recentes convulsĂľes sociais em alguns paĂ­ses ĂĄrabes – e nĂŁo sĂł – vĂŞm agravar a situação econĂłmica mundial. Com o petrĂłleo a subir “vertiginosamenteâ€?‌ em resultado da instabilidade a que assistimos em paĂ­ses produtores do crude. Somos. E – sempre – seremos favorĂĄveis Ă instauração da democracia. Contudo, ninguĂŠm nos garante que as “revoluçþesâ€? a que estamos a presenciar resultem em regimes democrĂĄticos. Pese o acima expos-

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508) e Luís Carlos

to, nĂŁo podemos olvidar que a presente situação ĂŠ “explosivaâ€?. Sem contornos – claramente – definidos. Que provoca a retracção econĂłmica nos mais diferenciados sectores. O nosso paĂ­s nĂŁo “fogeâ€? a esta trĂĄgica realidade. Que conduz ao agravamento do desemprego. Com reflexo, inquestionavelmente, em todas as geraçþes. O momento presente nĂŁo atinge – tĂŁo sĂł – os jovens. A “faixaâ€? etĂĄria dos 18 aos 30 anos tem sido a mais “causticadaâ€?. Que vĂŞm as suas perspectivas frustradas. Pese possuĂ­rem habilitaçþes bem qualificadas. Apenas alguns, conseguem um emprego (na maioria dos casos) onde “reinaâ€? a precariedade. E, daĂ­, sem a mĂ­nima garantia para a concretização de uma estabilidade

PEDRO SOUSA LOPES

financeira. A que todos deviam ter direito. Deparam-se com uma situação para a qual nada contribuĂ­ram. Sonhos desfeitos. Uma juventude que desespera. Porque a nossa economia – de hĂĄ um decĂŠnio a esta parte - tem “patenteadoâ€? debilidade. Contudo, existe uma outra “faixaâ€? etĂĄria. Dos 40 aos 60 anos. Neste caso a questĂŁo de desemprego teve origem nos inĂşmeros processos de insolvĂŞncia de empresas (pequenas e mĂŠdias, incluĂ­das). Existem situaçþes dramĂĄticas. Em muitas famĂ­lias portuguesas. Pretendem “reconquistarâ€? um emprego. Porque lhes foi “estioladoâ€? o direito ao trabalho.

Sem ele, nĂŁo conseguem fazer face Ă s necessidades mĂ­nimas, a que todo o ser humano tem direito. Acresce que as suas habilitaçþes nĂŁo serĂŁo idĂŞnticas Ă s da outra. Contudo, possuem experiĂŞncia profissional. E, deparam-se com um “fechar de portasâ€?. Uma tragĂŠdia. Para a qual nĂŁo contribuĂ­ram. Que dizer? Qual delas a mais necessitada? Ambas! Para quando o “abrir de uma janela de oportunidadeâ€?? Os paĂ­ses da Zona Euro tĂŞm de encontrar uma solução! Para dar estabilidade Ă s FamĂ­lias! REGISTO: A situação econĂłmica, polĂ­tica e social no “Magrebeâ€?!

Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂ­ncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â€?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225

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ACTUALIDADE Serviço pedagógico quer que as crianças brinquem e aprendam

Divertidas aulas ao vivo no Portugal dos Pequenitos I.C. Uma visita ao Portugal dos Pequenitospoderåsermuitomaisdoque uma tarde de brincadeira no jardim e nas casinhas criadas por Fernando Bissaya Barreto. O serviço pedagógico, dirigido por Lúcia Monteiro, estå a trabalhar no sentido de proporcionar às crianças meios de aprendizagem, capazes de juntar o útil ao agradåvel, se assim colaborarem os adultos que as acom-

panham,acomeçarpelosprofessores. Ă€s escolas interessadas em levar os alunos do prĂŠ-escolar e do 1.Âş Ciclo do Ensino BĂĄsico, em visita de estudo, ao Portugal dos Pequenitos, ĂŠ enviada informação que lhes permite preparar a visita e assim despertarem a curiosidade e o interesse das crianças para as muitas coisas que vĂŁo ver e ouvir. DessainformaçãoprĂŠviaconsta, um mini-roteiro, um folheto informativo para os pais e um marcador de livrosparacadaaluno.Nodiadavisita,ĂŠ

entregueumkitpedagógico,contendo um dossier temåtico para os professores, uma brochura e um diploma de participaçãoparaosalunos,eummapa de Portugal para a sala de aula. As visitas incluem os museus do TrajeedaMarinhaeactividadeslúdicas vårias. As entradas custam 3,75 euros por criança (dos 03 aos 13 anos). Por cadagrupode12crianças,doisadultos têm entradas gratuitas. Com guia, a entrada passa a custar 4,85 euros. As escolas são ainda desafiadas

a participarem no concurso “histĂłrias da HistĂłria do meu paĂ­sâ€?, que consiste na elaboração de trabalhos alusivos ao patrimĂłnio visitado. Os temas serĂŁo: “A HistĂłria do meu paĂ­sâ€?, “A arquitectura do meu paĂ­s... as casas... os monumentosâ€?, “A minha lĂ­ngua no Mundoâ€? e “Eu e o Portugal dos Pequenitosâ€?.OsprĂŠmios,quecontam, desdejĂĄ,comumpatrocĂ­niodaTMN Kids, serĂŁo entregues a 08 de Junho prĂłximo, por ocasiĂŁo do aniversĂĄrio do parque temĂĄtico.

Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana no tempo rĂĄdio do CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA conversamos com a ProfÂŞ HELENA ALBUQUERQUE sobre a actividade da ASSOCIAĂ‡ĂƒO PORTUGUESA DE PAIS E AMIGOS DO CIDADĂƒO DEFICIENTE MENTAL DE COIMBRA. Uma actividade que se projecta muito para alĂŠm do que podiamos pensar.

CULTURA

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QUINTA-FEIRA

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“A Costureira sem Cabeçaâ€?, por Fernando MadaĂ­l Historiador e professor na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Amadeu Carvalho Homem farĂĄ a apresentação do livro “A Costureira sem Cabeçaâ€?, primeiro romance escrito pelo jornalista Fernando MadaĂ­l. A sessĂŁo, de entrada livre, realiza-se no prĂłximo sĂĄbado, pelas 18h00, no bar do Teatro da Cerca de SĂŁo Bernardo, em Coimbra. O livro conta a histĂłria da implantação da RepĂşblica em Portugal, vista pelos olhos do povo, daqueles que nĂŁo foram soldados, mas tambĂŠm ajudaram a escrever a HistĂłria, nomeadamente, AmĂŠlia, “a rapariga sem cabeçaâ€?, costureira do bairro lisboeta, que acorda na madrugada de 05 de Outubro com um estrondo vindo do rio. Este ĂŠ o segundo tĂ­tulo da colecção “Portugal Sem Fimâ€?, que visa o aparecimento de novos valores literĂĄrios e a divulgação da HistĂłria de Portugal. Trata-se de uma parceria entre a Oficina do Livro e a AMI-AssistĂŞncia MĂŠdica Internacional, dirigida por JosĂŠ Manuel Barata-Feyo. “Pequenos e Outros Tamanhosâ€? na Casa das Artes Orientado por Pimpidu, o atelier de mĂĄscaras de Carnaval “Pequenos e Outros Tamanhosâ€?, promovido pela associação cultural CamaleĂŁo, decorre no sĂĄbado, dia 05 de Março (a partir das 11h00), na Casa das Artes da Fundação Bissaya Barreto, em Coimbra. Mais informaçþes sobre esta iniciativa podem ser obtidas em www.pimpidu. blogspot.com, atravĂŠs dos telefones 968 608 929 e 918 431 155 (ClĂĄudia do Vale) ou pelo endereço electrĂłnico camaleao.ac@ gmail.com.

Coliseu e ainda a estreia da dupla em formato videoclip musical. LousĂŁ acolhe apresentação de livro de Nuno Filipe MemĂłria e testemunho dos tempos de ditadura e das redes de contestação e resistĂŞncia que acabariam por dar força Ă revolução de Abril, o romance “ClarĂŁo na Madrugadaâ€?, livro da autoria de Nuno Filipe, ĂŠ apresentado no prĂłximo sĂĄbado, pelas 16h00, no auditĂłrio da Biblioteca Municipal da LousĂŁ. Guitarras de Coimbra em exposição no EdifĂ­cio Chiado

Fnac apresenta Quim Roscas & Zeca Estacionâncio

Os actores João Rodrigues e Pedro Alves são os responsåveis por Quim Roscas e Zeca Estacionâncio, dois primos que têm tanto de inconsequentes como de javardos. As peripÊcias destas duas personagens são trazidas hoje, pelas 21h30, à Fnac de Coimbra, atravÊs da apresentação de um novo DVD, gravado ao vivo no Teatro Helena Så e Costa, no Porto. Este novo projecto tem como extras alguns dos melhores momentos do espectåculo no

Prestar um tributo aos mais relevantes “guitaristas e guitarreirosâ€? que, entre os meados do sĂŠculo XIX e a dĂŠcada de 70 do sĂŠculo XX, contribuĂ­ram para o reconhecimento e

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Dentistas a postos! - Pandiani, Avançado do Osasuna, citado pelo Diårio de Notícias, diz que se Cristiano Ronaldo ainda tem dentes Ê porque ele, Pandiani, adora futebol e quer continuar a jogar. E se um dia esse amor acaba? Ora, o me # & atentos à possibilidade de um contrato milionårio.

Desmancha-prazeres – Os fusos horĂĄrios revelaram-se, hĂĄ dias, um autĂŞntico desmancha-prazeres para MĂĄrio Martins, recentemente regressado Ă Redacção do DiĂĄrio de Coimbra. Depois de ter trabalhado durante uma dĂŠcada numa revista, onde o fecho de edição exigia menor dose de adrenalina,

Festival na Caçarola – Com a empresa municipal Figueira Grande Turismo noutra marĂŠ quanto aos festivais gastronĂłmicos dedicados aos peixes, e a fixar-se na sardinha que projecção da guitarra ĂŠ o hĂĄ-de ser pescada lĂĄ para objectivo de uma exposi- Junho, muita gente tem ido ção que poder ser visitada Ă cidade-praia apenas ver no Museu Municipal Edi- o mar. Por isso louve-se a fĂ­cio Chiado, em Coimbra. iniciativa de MĂĄrio Esteves, A mostra, com o tema vice-presidente da Associa“Guitarras de Coimbraâ€?, ção de Hotelaria e RestauraInclui a apresentação, inĂŠ- ção do Centro, que na sua dita, de uma par te do “Caçarola Doisâ€? promoveu K ˆ o Festival do SĂĄvel e da SimĂľes, o Ăşltimo violeiro Lampreia, para delĂ­cia dos de Coimbra, adquirido apreciadores. Seguir-se-ĂŁo nos anos 80 [sĂŠc. XX] aos os pratos dedicados aos seus herdeiros pela Câ- peixes tradicionais, entre mara Municipal. Patente 01 e 10 de Abril, por sua ao pĂşblico atĂŠ ao dia 25 conta e risco. “NĂŁo se trata de Junho, esta exposição de estar contra ninguĂŠmâ€?, evoca, entre outras, a me- explica o empresĂĄrio. “ClamĂłria de Carlos Paredes, ro que nĂŁo - dizemos nĂłs - e nascido a 16 de Fevereiro que nĂŁo lhe falte as forças para tudo o que seja boa de 1925, em Coimbra. gastronomiaâ€?. Quem qui & ž Mostra divulga actividades da ACM Inaugurada na Ăşltima semana, a exposição de fotografias “Um Olhar Sobre a ACMâ€? dĂĄ a conhecer o quotidiano da Associação CristĂŁ da Mocidade, atravĂŠs de uma narrativa visual onde sĂŁo apresentadas as instalaçþes, os amigos, os associados, os funcionĂĄrios e as actividades culturais, desportivas e recreativas da instituição. O CHUC e o SUCH – A sigla por que A mostra estĂĄ patente ao pĂşblico no edifĂ­cio sede hĂĄ-de ser conhecido o futuro Centro Hospida ACM em Coimbra (rua talar e UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC) ĂŠ de Alexandre Herculano, propĂ­cia a ser confundida com outra (SUCH) n.Âş21-A) e reĂşne trabalhos alusiva ao Serviço de Utilização Comum da autoria de CĂŠu Mene- dos Hospitais. Por isso, a 14 de Janeiro de zes, Filipa Martins, Liliana 2011, o DiĂĄrio de Coimbra, que dedicou a Constantino, Marco Go- sua pĂĄgina 3 Ă antecipação de aposentação mes, Mariana Martins e de mĂŠdicos “para ÂŤevitarÂťâ€? o CHUC, pĂ´s na Sandra Cabral, realizados & = ÂŒ durante uma oficina de em fuga ao SUCH. Apesar da queda para a trabalho dedicada Ă foto- confusĂŁo gerada por tais siglas, a vocação do CHUC ĂŠ incomparavelmente mais adequada por Pedro Medeiros. aos mĂŠdicos do que a do SUCH.

o jornalista teve o privilÊgio de voltar a sentir o frenesim da perseguição à notícia. Portador de reconhecido " Martins sentiu-se nas suas sete quintas ao tratar de noticiar outro aparente regresso, o do futebolista Filipe Teixeira à Briosa. Estava o reforço do plantel da Aca-

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VINAGRETAS

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S E A R A

A L H E I A

“Portugal ĂŠ um paĂ­s estranhamente anestesiado: estĂŁo a serrar-lhe um braço e ele preocupa-se com a pintura das unhasâ€?. JoĂŁo Miguel Tavares, no Correio da ManhĂŁ de 18/02/2011

dĂŠmica/OAF praticamente consumado, mediante inclusĂŁo daquele mĂŠdio criativo, e eis que o jornalista deu largas ao seu entusiasmo atravĂŠs das redes sociais. Volvido pouco tempo, esta bizarria de a hora nĂŁo ser a mesma em qualquer ponto da Terra pregou uma partida a Martins: Teixeira nĂŁo pĂ´de, por ora, voltar a evidenciar os seus dotes em Portugal na medida em que a papelada nĂŁo chegou em tempo Ăştil. AtĂŠ os fusos horĂĄrios fazem gato-sapato do esforço de um redactor. Adivinha • ‘ polĂ­tica de Coimbra que, no exercĂ­cio do seu cargo, mais se assemelha ao que foi, em tempos, ocupado pelo lĂ­der local da Acção Nacional Popular (ANP)? NĂŁo opina, nĂŁo faz, nĂŁo estimula, nĂŁo critica, nem mexe! Para garantir uma certa diversidade nas respostas, nĂŁo se aceitam votaçþes naquele a que alguns correlegionĂĄrios rotulam de “emplastroâ€?. Dia das mulheres – Este ano, curiosamente, o Dia da Mulher (8 de Março) coincide com o dia de Carnaval. O que ĂŠ que uma coisa tem a ver com a outra? - Apenas coincidĂŞncia, dizemos nĂłs, para que nĂŁo nos levem a mal. JĂĄ agora, hĂĄ um estudo da consultora internacional Strategy One,

(a farmacêutica que lançou o Viagra e que desenvolve diversos estudos na årea da sexualidade) que pþe as portuguesas no topo da satisfação sexual (88 por cento sente-se bem). Atrås seguem as espanholas, depois as austríacas, seguidas das alemãs e das suecas. Ainda bem que hå boas notícias: Em Êpoca de crise os problemas parecem não ter chegado debaixo dos lençóis nacionais... por enquanto. PUBLICIDADE

“Mesmo sendo isto campeonato de segunda divisĂŁo, com o Bloco e o PCP a discutirem infantilmente no balneĂĄrio o tamanho das suas moçþes, a pĂĄtria inteira vestiu fato e gravata para debater tĂŁo espantosa iniciativaâ€?. Idem, Ibidem

Noblesse oblige – A subdirectora de As Beiras, Eduarda MacĂĄrio, durante a apresentação do novo gra & + a compor a pose do governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, que, dias antes, tinha concedido uma entrevista Ă jornalista.

“Ora, quando estamos a pedir dinheiro que nĂŁo podemos pagar e a colocar dĂ­vida em cleptocracias, convĂŠm perceber que as actividades circenses do cĂłnego Louçã nĂŁo fazem propriamente parte das prioridades da pĂĄtriaâ€?. Idem, Ibidem “O senhor primeiro-ministro eng. JosĂŠ SĂłcrates ĂŠ uma & % _ #& & o seu horizonte reduz-se sempre Ă imagem polĂ­tica e ao equilibrismo de forças. Para ele, o poder parece ser um cargo, nĂŁo uma função, um ganho, nĂŁo uma responsabi % = ‡ manchetes dos semanĂĄriosâ€?. JoĂŁo CĂŠsar da Neves, no DiĂĄrio de NotĂ­cias de 21/02/2011

CARTOON

Zaug

“Os dois maiores merceeiros de Portugal, Belmiro de Azevedo e Alexandre Soares dos Santos, vieram na semana que passou, defender a intervenção do FMI em Portugalâ€?. Luiz Carvalho, no blogue “instantefatal.blogspot.comâ€?, a 21/02/2011 “Quando os merceeiros acham que podem mandar no paĂ­s, insultar os polĂ­ticos, porque estĂŁo a vender Ă brava postas de bacalhau, e porque empregam uns marçanos, mal estĂŁo as coisasâ€?. Idem, Ibidem “Os cidadĂŁos que trabalham e pagam impostos, e que deixam grande parte dos seus salĂĄrios nas mega mercearias dos senhores Belmiro e dos Santos, dispensam as opiniĂľes dos seus merceeiros. Pior, muito pior do que apanhar um tĂĄxi e ter de levar com os desabafos do taxista. Cada macaco no seu galho e nĂŁo deve ir o sapateiro alĂŠm da chinela. Neste caso: nĂŁo deve ir o merceeiro alĂŠm do azeiteâ€?. Idem, Ibidem â€œĂ‰ um erro sĂŠrio permitir que a regionalização seja embrulhada num pacote em que nos ĂŠ dado a escolher o seguinte: ĂŠ preferĂ­vel ter contas pĂşblicas sĂŁs ou a regionalização? É preferĂ­vel uma Justiça a funcionar em pleno ou a regionalização? É preferĂ­vel um Sistema Nacional de SaĂşde em ordem ou a regionalização? Ainda que mal comparado, ĂŠ o mesmo que perguntar a um pai se gosta # $% Paulo Ferreira, no Jornal de NotĂ­cias de 22/02/2011 “Portugal precisa, a curto prazo, de refrescar a sua democraciaâ€?. LuĂ­s Filipe Menezes, em declaraçþes Ă TSF a 22/02/2011

Das ĂĄguas

“O Governo foi eleito com um programa que nĂŁo tem nada a ver com aquilo que estĂĄ a ser executado. No domĂ­nio da ĂŠtica polĂ­tica, quem ĂŠ eleito com um programa deve executar esse programaâ€?. Idem, Ibidem

PASSATEMPOS

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 212

PROBLEMA N.Âş 212/A

CINCO INSTRUMENTOS CORTANTES

Tema de hoje – INSTRUMENTOS CORTANTES

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HORIZONTAIS Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar 1 – Instrumento cortante. Instrumento cortante. 2 – Arco. Perfumaria. Nome prĂłprio masculino. 3 – Instrumento cortante. Competi. o nome de cinco instrumentos cortantes. 4 – Transitai. Interjeição que exprime agrado. Apenas. Graça. 5 – AvĂ´. ItinerĂĄrio Complementar (abr). O. Nota Musical. 6 – Descrente. InstruPRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; PrĂŠmio VXUSUHVD RIHUWD GH 0(' 9(7 H QR ÂżQDO GR PrV PDLV XP SUpPLR mento cortante. 7 – Instrumento cortante. Instrumento cortante. 8 – Ena! especial – DiciopĂŠdia 2010, valiosa e Ăştil oferta e edição da PORTO Instrumento cortante. Rente. 9 – Instrumento cortante (pl). PĂ´r sĂł. EDITORA MULTIMÉDIA. VERTICAIS PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 do 1 – Instrumento cortante. 2 – Unido. Aqui estĂĄ. 3 – Deu Ă luz. AuSUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos toridade de Segurança Alimentar e EconĂłmica (abr). 4 – Namorada. Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. 6XÂż[R GH URFKD Âą (VFROD IXQGDGD SRU $ULVWyWHOHV Âą (VSHUWH]D PREMIADOS CaixĂŁo funerĂĄrio. 7 – Avançava. Asas. 8 – SĂ­mbolo de actĂ­nio. 9 – PaPassatempos n.Âş 204: Francisco JosĂŠ N. da Costa Ferreira, de ODYUD TXH QR GLDOHFWR SURYHQoDO VLJQLÂżFDYD VLP 6RFLHGDGH )LQDQFHLUD Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; Miguel JosĂŠ Pessanha, de Lisboa, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA; e Carlos Alberto de Internacional (abr). 10 – Certo jogo de cartas (pl). Horrendas. 11 – Que Brito AntĂŁo, de Sintra, com DicionĂĄrio de Verbos Portugueses, oferta se parte facilmente. 12 – Taxa de Base BancĂĄria (abr). Reconhecimenda PORTO EDITORA. to Ăłptico de caracteres (sigla inglesa). 13 – Lavras. Agora. 14 – PĂĄtrio. Possuir. 15 – Hospedares. ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

HORIZONTAIS 1 – Intrepidez. Norte. 2 – AvĂł. Sensualidades. Graceja. 3 – Seguida. Bonzo. Energia. 4 – Movimento da onda quando avança sobre a praia. Sossego. 5 – ImpermeĂĄveis. 6 – A outra vida. Fragância. 7 – Ilimitados. 8 – SatanĂĄs. Salvação. 9 – Misericordioso. Ala. EmissĂŁo de voz. 10 – Decorria. Variedade de laranja. SĂ­mbolo de rĂĄdio. 11 – Limpa as mucosidades (no nariz). Zonas. VERTICAIS 1 – Sensatez. EspiĂŁo. 2 – AmplidĂŁo. Gemes. 3 – Guarda-costas. 4 – Esses. Pertencente Ă Alemanha. Poeira. 5 – Pessoa de mau FDUiFWHU 0r $OWDU Âą $PLJR 9LOD GH 3RUWXJDO Âą $FRQWHFHX /XWRV Ateira. 8 – Corifeu. NĂşcleos. Atmosfera. 9 – Velocidades. 10 – Pregar. No lado exterior. 11 – Macios. Leitos.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 204: Horizontais – 1 – galeota, fragata. 2 – al, rir, z, Isa, or. 3 – loa, rabelos, bar. 4 – etc, oi, le, ade. 5 – aal, n, e, ata. 6 – n, bote, nave, s. 7 – asa, ais, ati, lio. 8 – ua, a, reino, a, ma. 9 – barca, r, salĂŁo. Verticais – 1 – galĂŠ, nau. 2 – alota, sab. 3 – l, acaba, a. 4 – er, lo, ar. 5 – oiro, ta, c. 6 – traineira. 7 – a, b, sĂŠ. 8 – zĂŠ, ir. 9 – f, l, an. 10 – riolentos. 11 – asse, ai, a. 12 – ga, av, al. 13 – a, batel, ĂŁ. 14 – toada, imo. 15 – arre, soa. Problema n.Âş 204/A: Horizontais – 1 – aprimorados. 2 – feira, orate. 3 – ac, alado, ec. 4 – gĂĄs, ova, pla. 5 – oral, e, pior. 6 – s, cĂĄlidas, a. 7 – pĂł, ara, os. 8 – pi, ĂĄtona, aC. 9 – acudi, ogiva. 10 – tom, mas, ter. 11 – asas, u, sala. Verticais – 1 – afagos, pata. 2 – pecar, picos. 3 – ri, saco, uma. 4 – ira, lĂĄ, ad, s. 5 – malo, latim. 6 – o, Aveiro, au. 7 – roda, danos. 8 – aro, pĂĄ, ag, s. 9 – dĂĄ, piso, ita. 10 – Otelo, sĂĄvel. 11 – Secara, cara. Cinco embarcaçþes: Barcaça, cacilheiro, gĂ´ndola, junco, palhabote. (QLJPD ÂżJXUDGR Ficar a ver navios.

PALPITANDO

AcadĂŠmica com um terceiro treinador Ulisses Morais ĂŠ o treinador que se segue na AcadĂŠmica/OAF, depois da demissĂŁo, no domingo, de JosĂŠ Guilherme, apĂłs a equipa ter perdido, em casa, por uma bola a zero, frente ao Rio Ave, derrota que nenhum dos elementos deste painel de prognĂłsticos conseguiu prever. O tĂŠcnico, que na “Briosaâ€? fez a sua estreia como treinador prin-

PALPITES

cipal, aguentou-se somente seis jornadas no comando da AcadĂŠmica, jĂĄ que entrou para o cargo Ă 15.ÂŞ ronda, para substituir Jorge Costa, que, a 20 de Dezembro, alegou “motivos de ordem pessoalâ€? para deixar o clube de Coimbra. Agora ĂŠ a vez de Ulisses Manuel Nogueira Morais, de 51 anos, treinador que jĂĄ passou por clubes como o

FRANCISCO ANDRADE

JOSÉ ALBERTO COELHO

Ă LVARO AMARO

Estoril, Gil Vicente, Marítimo, Naval 1.º de Maio, ou Paços de Ferreira, possuindo uma vasta experiência no principal escalão do futebol português. Recorde-se que a Naval 1.º de Maio, agora orientada por Carlos Mozer, jå despediu tambÊm dois treinadores, o último dos quais RogÊrio Gonçalves, após a 14.ª jornada, depois de ter

MĂ RIO CAMPOS

JOSÉ M. PUREZA

dispensado o francĂŞs Victor  ¥ % “Palpitandoâ€?, referente Ă passada jornada, saliente-se que Francisco Andrade e JosĂŠ Manuel Pureza acertaram em dois resultados: SetĂşbal, 1 - Naval, 1; Sporting, ƒ <  Â‚% partida foram acompanhados JosĂŠ Alberto Coelho, MĂĄrio Nogueira, FĂĄtima

HELENA FREITAS

MĂ RIO NOGUEIRA

Ramos e JosĂŠ Manuel Canavarro, enquanto que na segunda por Ă lvaro Amaro. Destaque-se que o presidente da Câmara Municipal de Gouveia ascendeu ao pĂłdio, destronando o mĂŠdico MĂĄrio Campos. O calendĂĄrio dos jogos da 21.ÂŞ jornada ĂŠ o seguinte: sexta-feira, dia 25 – GuimarĂŁes-AcadĂŠmica, Ă s 20h15

FĂ TIMA RAMOS

JOSÉ M. CANAVARRO

(SportTV); sĂĄbado, dia 26 – Paços de Ferreira-SetĂşbal, Ă s 16h00, Olhanense-Porto, Ă s 20h15 (TVI); domingo, dia 27 – Rio Ave-Leiria e BeiraMar-Portimonense, ambos Ă s `†#ƒƒ  <[ ‡ 18h00 (SportTV), NacionalSporting, Ă s 20h15 (SportTV); segunda-feira, dia 28 – Naval-Braga, Ă s 20h15 (SportTV).

MIGUEL CORREIA

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

MARTA BRINCA

GUIMARĂƒES X ACADÉMICA

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NAVAL X SP BRAGA

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OLHANENSE X FC PORTO

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PONTOS

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio... FUTEBOL

V. GUIMARĂƒES X ACADÉMICA SEXTA-FEIRA, DIA 25, Ă€S 20H15 Relato: LuĂ­s Carlos Melo

ENTREVISTA

Sà BADO, DIA 26, ÀS 11H

INCENTRO Convidado: EmĂ­lia Martins Presidente da Orquestra ClĂĄssica do Centro

Realização: Norberto Pires Patrocínio:

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Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com

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DE FEVEREIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

HOTELARIA E RESTAURAĂ‡ĂƒO DO CENTRO

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Jornadas da HRCentro são a 27 de Março

Sector estå a atravessar momento complicado A Associação dos Industriais de Hotelaria e Restauração do Centro (HRCentro) vai realizar as suas jornadas a 27 de Março, em Coimbra, nas quais irå analisar os mecanismos de recuperação, apoio e novas oportunidades para as empresas do sector. Na ocasião serão feitas duas homenagens póstumas e lançada uma iniciativa de cariz gastronómico. LU�S SANTOS

O sector da hotelaria e da restauração continua a atravessar “um momento complicadoâ€?, conforme refere o presidente da Direcção da HRCentro, sustentando que “os encargos sĂŁo muitos e as exigĂŞncias bastantes perante a actual situação econĂłmica $% ? ! " >" e construir para se poder espe # $% Para este dirigente associativo e empresĂĄrio, proprietĂĄrio da Quinta dos TrĂŞs Pinheiros (Mealhada), “a aposta tem de ser # "

e restaurantes sejam procuradosâ€?, reforçando a ideia que este " > $% “A procura baixou e os trabalhadores, as pequenas e " a criseâ€?, diz, comentando que o sector da restauração “estĂĄ $% >W sempre a aumentar e o preço " <

"

$ que “alguns estabelecimentos vĂŁo, infelizmente, ficar pelo # $% Nesta situação, segundo ! " @ˆ? “ajudar o mais possĂ­vel os sĂłciosâ€?, a quem se destina, subli-

nhando que a associação “nĂŁo tem apoios, vive do trabalho dos seus membros, mas nĂŁo deve " ÂŒ $% O presidente da Direcção aproveita esta oportunidade para agradecer e elogiar o empenho dos colaboradores, muito particularmente de Sousa Martins, que hĂĄ 32 anos estĂĄ ao serviço da HRCentro como & < + % ! " & elenco directivo da associação hĂĄ nove anos, como vicepresidente e presidente desde hĂĄ dois mandatos, expressa o desejo de haver mais listas no

JosÊ Pires, presidente da Direcção da ARCentro

prĂłximo acto eleitoral, sustentando que “nĂŁo estĂĄ preso ao " ÂŒ K $% SĂŁo cerca de 2 000 os estabelecimentos representados na HRCentro (que fez 35 anos

`{ ! Z

uma centena de concelhos dos distritos de Aveiro, Castelo

Branco, Coimbra, Guarda, ” = " ‹ % Na Internet (¢¢¢%# % pt), a associação tem um novo sĂ­tio, o qual pretende “corresponder mais e melhor Ă s expectativas dos sĂłcios, com uma melhoria de imagem e arrumação de assuntos para tornar mais fĂĄcil a sua con $%

Testemunho do SecretĂĄrio-Geral da ARCentro

Os agentes econĂłmicos sĂŁo os grandes herĂłis

Se hå trinta e tal anos atrås me perguntassem se HVWD LULD VHU D PLQKD SUR¿VVmR claramente que responderia TXH QmR 1HP WDO PH SDVVDYD pela cabeça. Hå quase cinTXHQWD DQRV HP &RLPEUD SRU RSomR SDWHUQD TXH HVFROKHX &RLPEUD SDUD GLULJLU D HQWmR denominada Caixa de Previdência e Serviços MÊdico 6RFLDLV PDLV WDUGH &HQWUR 5HJLRQDO GH 6HJXUDQoD 6RFLDO HP IXQomR GRV ¿OKRV H GD VXD HGXFDomR HVFRODU ³&RLPEUD p TXH HUD XPD OLomR´ H D WHUUD

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que ainda hoje essa Ê a minha PDLRU SUHRFXSDomR Claro estå que uma AssoFLDomR FRPSRVWD SRU JHQWH GH WUDEDOKR H TXH Vy SRGH GLJQL¿FDU D UHJLmR DRQGH VH GHFLGLX instalar e criar riqueza e postos GH WUDEDOKR Vy SRGHUi VHU XP elo maior de solidariedade e XPD ³IRUWDOH]D´ DRQGH VH WrP que rever todos os agentes económicos. 2 HVIRUoR SHUDQWH RXWUDV associaçþes localizadas em iUHDV EHP PDLV ULFDV FRPR /LVERD 3RUWR RX $OJDUYH p enorme. Mas Ê um esforço compensador. E como Ê óbvio para isso contam muito todos TXDQWRV DR ORQJR GRV DQRV colaboraram com a AssociaomR 2V QRPHV VmR PXLWRV H QmR HUD MXVWR HVWDU DJRUD D UHDOoDU TXDOTXHU GHOHV VHQGR que os melhores e os que ID]HP PHVPR IDOWD VmR RV TXH agora colaboram e trabalham directamente com os sócios. 1HVVH DVSHFWR WHQKR VLGR XP ³IHOL]DUGR´ Mi TXH GHVGH R 5XL 9LFHQWH R PDLV DQWLJR IXQFLRQiULR GD $VVRFLDomR DWp todos os outros tÊcnicos. Todos VHP H[FHSomR WrP VLGR LQH[FHGtYHLV VDOLHQWDQGR QHVVH SDUWLFXODU R (PtOLR 5DIDHO XPD espÊcie de braço direito que procura por todos os meios desanuviar-me de algumas

Abre brevemente com instalaçþes completamente remodeladas

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D FULDU HVWD $VVRFLDomR PDV muitos outros marcaram de modo muito intenso a vida da +5&(1752 XQV LQIHOL]PHQWH Mi IDOHFLGRV RXWURV DLQGD vivendo intensamente os desWLQRV GD $VVRFLDomR 1HP PH DWUHYHULD D QRPHDU DOJXQV SRLV ir-me-ia esquecer inevitavelmente de muitos deles. Como muitos foram tambĂŠm aqueles que se cruzaram com a vida GD $VVRFLDomR H PHUHFHUDP R VHX UHVSHLWR H SRU LVVR PHVPR IRUDP DGPLWLGRV FRPR sĂłcios honorĂĄrios da nossa AsVRFLDomR FRPR IRUDP R FDVR do ex SecretĂĄrio de Estado do 7XULVPR 'U /LFtQLR &XQKD GR H[ 5HLWRU GR 6DQWXiULR GH )iWLPD 0RQVHQKRU /XFLDQR *XHUUD GR &RPHQGDGRU 5XL 1DEHLUR H GR 6HQKRU 'U 1HYHV GD &RVWD HVWH ~OWLPR GXUDQWH largos anos dirigente associaWLYR GD +5&(1752 3RU FHUWR outros merecem esse tĂ­tulo e QmR GHL[DUmR GH R UHFHEHU Ao longo de uma vida GHGLFDGD DR DVVRFLDWLYLVPR se tivesse que agradecer a DOJXpP HVVD SHVVRD VHULD R meu pai e colectivamente a WRGRV RV VyFLRV GD +5&(1752 &ODUR TXH DRV DPLJRV ficarĂĄ sempre uma enorme JUDWLGmR SRU HVVH EHP PDLV precioso que sempre me deUDP D VXD DPL]DGH 1mR

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tarefas e constitui um elemento de enorme segurança e de contacto privilegiado com os associados. Como se dirige uma AssoFLDomR FRP HVWD GLPHQVmR IRUD dos grandes centros? Com um rigor enorme e com uma disponibilidade sempre preVHQWH 'LULD TXH IXQFLRQDPRV WRGRV PHPEURV GRV FRUSRV VRFLDLV VyFLRV H FRODERUDGRUHV FRPR XPD HVSpFLH GH EDUFR D UHPRV HP TXH REYLDmente todos remamos para o PHVPR ODGR FRQVFLHQWHV GH TXH QmR SRGHPRV FRPHWHU ORXFXUDV PXLWR PHQRV ID]HU ÂłVKRZ RII´ 1HP VHTXHU R WHPpo aconselha medidas mais RX PHQRV OHYLDQDV 'Dt TXH sempre tenha imperado o bom senso e um enorme esforço em corresponder a tudo o que nos ĂŠ solicitado. Claro que ao longo de todos estes anos de vida associativa houve bons e maus PRPHQWRV VHQGR JUDWR UHFRUdar muitas das pessoas com quem nos cruzamos ao longo dos tempos e que constituĂ­ram experiĂŞncias muito enriquecedoras. O Senhor AntĂłnio %UDJD IXQGDGRU Q~PHUR XP GD $VVRFLDomR IRL WDOYH] D SHVVRD TXH PDLV LQĂ€XHQFLD WHYH H TXH ĂŠ justo relevar num conjunto de homens que se atreveram

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aonde poderia melhor educar RV ¿OKRV FRPR GLULD R VHX SDL foi com muita facilidade que se adaptou a esta realidade para a qual muito contribuiu a GLYHUVLGDGH GH VyFLRV GR &DVLQR j PDLV KXPLOGH ³WDEHUQD´ com quem refere ter aprendido muito do que sabe. $V SHVVRDV VmR PHVPR extraordinårias e de uma disponibilidade enorme. Sempre tiveram para consigo um carinho muito especial e um desejo enorme de lhe ensinaUHP RV ³VHJUHGRV´ GD KRWHODULD H GD UHVWDXUDomR 'LJR LVWR D ULU SRLV QmR Ki VHJUHGRV RX PHOKRU R ~QLFR VHJUHGR HVWi QDV SHVVRDV PXLWDV GHODV GH XPD KXPLOGDGH HQRUPH TXH VH VXSHUDP TXHU QD FULDWLYLGDGH TXHU QR HVIRUoR TXHU QD GHGLFDomR TXH FRORFDP HP tudo o que fazem. Merecer a sua confiança foi sempre o PHX PDLRU GHVD¿R H DR ¿P GH WRGRV HVWHV DQRV VHP R IXOJRU GH RXWURUD SRVVR GL]HU

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HOTELARIA E RESTAURAĂ‡ĂƒO DO CENTRO 24

QUINTA-FEIRA

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DE FEVEREIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Mårio Esteves, vice-presidente (restauração)

Margens sĂŁo mais apertadas A redução das margens de comercialização no sector da restauração tem sido uma forma de cativar e atender Ă s os estabelecimentos tĂŞm de se assegurar que nĂŁo colocam em risco a sobrevivĂŞncia. O movimento ĂŠ menor, conforme nota o vice-presidente da HRCentro da ĂĄrea da restauração, mas mostra-se > # virĂŁoâ€?. Segundo MĂĄrio Esteves, ĂŠ necessĂĄrio encontrar “situaçþes de competitividade, melhorar as condiçþes de trabalho, a qualidade de confecção e defender os postos de traba # ÂŁ # $% ProprietĂĄrio do restaurante “Caçarola Doisâ€?, na Figueira da Foz, MĂĄrio Esteves salienta a importância desta activida-

de econĂłmica, dando como exemplo aquele concelho, onde este sector, juntamente com o da hotelaria, ĂŠ o maior empregador, com os empresĂĄrios a tudo fazerem para conseguirem ter os salĂĄrios e os impostos em dia. O dirigente da HRCentro sublinha, tambĂŠm, a importância fundamental dos serviços prestados na actividade turĂ­stica, tĂŁo relevante no nosso paĂ­s, assim como o contributo que os sectores dĂŁo para o crescimento econĂłmico e o peso que representam em termos de Produto Interno Bruto (PIB). “Temos de saber ultrapassar esta fase difĂ­cilâ€?, defende, sustentando que “quanto melhor estiverem os estabelecimentos melhor serĂĄ o contributo para a economia nacionalâ€?. Especialmente atento ao

muito bem e esperamos que o Carnaval tambĂŠm traga muita genteâ€?, declara MĂĄrio Esteves, sublinhando tambĂŠm a importância de mais iniciativas pontuais para atrair clientes. A “Figueira GastronĂłmicaâ€? ĂŠ apontada como um exemplo, numa parceria entre a HRCentro e a Figueira Grande Turismo, mas este ano a empresa municipal disse ir repensar o modelo e atĂŠ ao momento sĂł se sabe que nada estĂĄ agendado, a nĂŁo ser Cativar e promover a Festa da Sardinha. O dirigente da Associação O dirigente da HRCentro de Hotelaria e de Restauração diz que a autarquia “estĂĄ aten- admite que haja alteraçþes ta Ă realidade e consciente da no modelo dos festivais gasnecessidade de melhorar a tronĂłmicos, mas “desde que atractividade e as actividades se encontrem alternativas promocionais da Figueira da melhoresâ€?. “Enquanto nĂŁo se ^ $% > < < alcançarem formas diferentes,

que se passa na Figueira da Foz, MĂĄrio Esteves nĂŁo pode deixar passar em claro a situação que se vive naquela cidade, que na regiĂŁo tambĂŠm ocupa uma posição relevante em termos de restauração e hotelaria. Em recente reuniĂŁo, a Câmara Municipal foi sensibilizada para as dificuldades acrescidas que o sector terĂĄ com o agravamento das taxas de publicidade e de esplanadas, “com os valores a serem dos mais elevados na zona Centro e tambĂŠm a nĂ­vel nacionalâ€?.

defendo que deveria continuar em prĂĄtica o que era feito e nĂŁo parar, pura e simplesmente, com as iniciativasâ€?, refere. MĂĄrio Esteves acrescenta que o sector “nada tem a opor a eventos de cariz popular, que se juntem a alguns jĂĄ existentesâ€?, mas questiona: quantos postos de trabalho isso ajudarĂĄ a criar? Na linha que a HRCentro tem defendido, “a prestação de serviços deve ser feita por & devidamente habilitado para o efeito, garantindo-se assim a qualidade da gastronomiaâ€?. A propĂłsito de a empresa municipal de turismo da Figueira da Foz querer apostar na Festa da Sardinha, a realizar no Coliseu, MĂĄrio Esteves recorda que a iniciativa foi criada, hĂĄ uns bons anos, pela entĂŁo RTC, com “toda a sua cola-

boração e apoioâ€?. “Depois deixou-se de fazer naquele local, mas nĂŁo foi a HRCentro que tomou essa decisĂŁo, mas sim a Figueira Grande Turismo, numa altura em que surgiu a ASAE e eram notĂłrias a falta de condiçþes de higiene e sanitĂĄrias no local. Se hoje o Coliseu reĂşne essas condiçþes, o sector da restauração estĂĄ pronto a dar o seu contributo, com todo o empenho e com muito gostoâ€?, sustenta.

JosĂŠ Madeira, vice-presidente (hotelaria)

Gabinete de Higiene e Segurança Alimentar

É importante a formação

Analisar riscos e controlar pontos crĂ­ticos

A actividade que a HRCentro tem desenvolvido, para os sĂłcios e em parceria com vĂĄrias entidades, ĂŠ destacada por JosĂŠ Madeira Caetano, vice-presidente da associação e da ĂĄrea da hotelaria. “HĂĄ serviços que os associados podem utilizar, como o apoio no HACCP, no âmbito do Gabinete de Higiene e Segurança Alimentarâ€?, refere o dirigente, sublinhando tambĂŠm o protocolo existente com a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, no que concerne Ă formação e muitos outros protocolos com outras entidades noutro leque de actividades. Para JosĂŠ Madeira, â€œĂŠ importante que os empresĂĄrios aproveitem as oportunidades de formação para os seus trabalhadores, com acçþes que podem ser feitas na Escola, ou mesmo nos prĂłprios estabelecimentosâ€?, salienta. No trabalho da HRCentro, este vice-presidente sublinha, ainda, o novo sĂ­tio na Internet, chamando a atenção para a

seja mesmo para cumprir por todosâ€?. Sobre a actual situação econĂłmica e financeira, o dirigente da HRCentro, que ĂŠ proprietĂĄrio do Hotel Oslo, em Coimbra, diz que “a crise existe e ĂŠ visĂ­velâ€?, com “a restauração e a hotelaria a atravessarem um mau momento, tal como acontece com o sector do comĂŠrcioâ€?. Neste sentido, a principal preocupação ĂŠ “sobreviverâ€?, com os investimentos “a aguardarem por melhores diasâ€?. “Para a hotelaria este inĂ­cio importância de os sĂłcios ali se de ano estĂĄ a ser particularmeninscreverem, “pois tĂŞm toda a te difĂ­cil, porque o Carnaval e liberdade de consultar docu- a PĂĄscoa, ĂŠpocas que marcam # o inĂ­cio do turismo, sĂŁo mais elementos essenciais da legis- tarde que o habitual, atrasando, lação que vai sendo publicadaâ€?. assim, a chegada dos clientesâ€?, JosĂŠ Madeira dĂĄ conta, acrescenta. igualmente, da participação Regressando Ă vida assoda associação em reuniĂľes, ciativa, JosĂŠ Madeira apela a em Lisboa, sobre alteraçþes uma maior participação activa Ă Lei do Tabaco, que vĂŁo no dos associados na vida da HRsentido de uma proibição total CENTRO. Era interessante atĂŠ em todos os estabelecimentos, que existissem vĂĄrias listas a vocomo acontece em Espanha, tos nas prĂłximas eleiçþes. Isso desejando que “o determinado seria sinal de grande vitalidade.

Um dos serviços que a HRCentro tem disponível para os associados Ê posto em pråtica atravÊs do Gabinete de Higiene e Segurança Alimentar, com grande adesão por parte dos estabelecimentos, que assim fazem tudo por cumprir as normas legais e dão garantias aos clientes de uma boa qualidade. O gabinete conta com cinco tÊcnicas, da årea alimentar, Marta Carvalho Dinis e Elisabete Simþes, mais localizadas em Coimbra, e ainda Sónia Outeiro, Ana Lucas e Patrícia Feijão que apoiam os restantes distritos. A missão do Gabinete de Higiene e Segurança Alimentar Ê apoiar os associados da HRCentro na implementação da Anålise de Riscos e Controlo de Pontos Críticos (HACCP) e servir de apoio na ligação entre outros serviços da associação e os associados, na parte laboral, nomeadamente em toda a documentação que o associado deve ter, assim como tambÊm no cumprimento das regras na årea do estabelecimento, entre muitos outros aspectos.

Conforme explica a eng.ª Marta Carvalho, trata-se de ajudar os proprietårios dos estabelecimentos a terem tudo conforme o que Ê legalmente exigido, verificar o cumprimento e, atÊ, fazer formação, ao explicar o porquê do que se deve fazer. Existem regras próprias do sector que não podem deixar de ser cumpridas, como por exemplo: junto à entrada do estabelecimento, em local destacado, deve estar o nome, a entidade exploradora, o tipo e capacidade måxima, um aviso a informar da existência do livro de reclamaçþes, um aviso sobre qualquer restrição de acesso ao estabelecimento, um aviso de proibição de venda de ålcool a menores de 16 anos, um aviso de proibição de venda de tabaco a menores de 18 anos, um aviso da restrição à admissão de animais (exceptuando os cães de assistência), a lista de produtos disponíveis no estabelecimento e respectivos preços, assim como o tipo de serviços prestados, designadamente o serviço de mesa, self-service, ou misto.

Marta Carvalho

As ementas devem conter a firma, nome do estabelecimento, número de contribuinte, IVA incluído à taxa de 13 por cento, informação da existência de livro de reclamaçþes, data, a existência de couvert com respectiva composição e preço, assim como todos os pratos, produtos alimentares e bebidas que o estabelecimento forneça, com os respectivos preços. Claro que na hotelaria acrescem ainda mais exigências... Ê que para alÊm do sector de restauração e bebidas, integram outros sectores que vão hoje desde o comÊrcio, aos SPA, piscinas, lavandarias, etc...

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QUINTA-FEIRA

DE FEVEREIRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

HOTELARIA E RESTAURAĂ‡ĂƒO DO CENTRO

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Alberto Martinho, presidente da Assembleia-Geral

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Associação forte e coesa Para o presidente da Assembleia-Geral da HRCentro, a Direcção “tem-se pautado pela defesa dos interesses dos associados, tem estado Ă escuta das reais necessidades do sector e, mais do que ter ideias para ‡ aos sindicatos, procura ouvir, para sistematizar e, em seguida, negociarâ€?. “Quer nas assembleias gerais, quer nos contactos empresariais, esta ideia de dinâmica debaixo para cima estĂĄ presente. Para alĂŠm disso, os funcionĂĄrios atendem centenas de telefonemas e de consultas pessoais. Se esta intervenção + & corre ao gabinete jurĂ­dico. Aqui prima a competĂŞncia e o bom acolhimentoâ€?, refere Alberto Martinho. Sustentando que “nestes tempos a velocidade da mudança ĂŠ cada vez mais acelerada e a globalização ĂŠ um facto, quer a nĂ­vel econĂłmico, polĂ­-

tico, social, jurĂ­dico, culturalâ€?, o presidente da AssembleiaGeral acentua que “sĂł com uma associação forte e coesa se consegue sobreviver nesta sociedade globalizadoraâ€?. Segundo Alberto Martinho, “esta associação tem procurado apoiar projectos dos seus associados que visam a valorização dos recursos naturais das regiĂľes, onde as empresas estĂŁo sediadasâ€?, assim como “a associação tem estado presente “quer no instituto de turismo, quer noutras organizaçþes $%

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20 Alegado endosso fraudulento de cheques

Pedro Vaz Serra instado sobre reclamação feita ao Montepio Pedro Vaz Serra, presidente do Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra, declinou responder a questĂľes postas, anteontem, pelo “CampeĂŁoâ€?, acerca de eventual endosso fraudulento de dois cheques, no montante de 29 500 euros, com que foi confrontado pelo Montepio. A Direcção de Auditoria e Inspecção daquele banco – onde, em 2005, numa conta titulada pelo referido gestor, foram depositadas duas ordens de pagamento Ă vista – comunicou-lhe o teor de uma reclamação feita acerca de cheques sacados sobre o Banco Privado PortuguĂŞs (BPP). O economista, que foi, durante anos, o principal rosto do BPP em Coimbra, jĂĄ tinha declinado, hĂĄ duas

semanas (vide a nossa segunda edição do presente mĂŞs), responder a outras perguntas do “CampeĂŁoâ€?. A 03 de Fevereiro, o nosso Jornal aludiu a queixas de clientes do Banco Privado acerca do alegado desempenho de Vaz Serra enquanto quadro da instituição, sendo que as mesmas levaram a PolĂ­cia JudiciĂĄria a abrir uma averiguação cautelar. A nossa Redacção quis, por um lado, conhecer a versĂŁo do gestor acerca dos alegados factos referidos na exposição dirigida ao Montepio e, por outro, obter explicaçþes sobre o desfecho desse caso. As pĂĄginas do “CampeĂŁoâ€? continuam Ă disposição de Vaz Serra, caso este queira facultar-nos os esclarecimentos solicitados.

EspectĂĄculo no CAE da Figueira da Foz

“La Vie em Roseâ€? a favor da Liga Contra o Cancro Por iniciativa do Grupo de Voluntariado ComunitĂĄrio da Figueira da Foz da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), CAE acolhe, no prĂłximo domingo, Ă s 17h00, o espectĂĄculo “La Vie en Roseâ€?, cujas receitas revertem para o NĂşcleo Regional do Centro. Com este espectĂĄculo, apoiado pela autarquia local e pelo CAE, os voluntĂĄrios da Liga pretendem apelar e sensibilizar a comunidade para a prevenção e detecção precoce do cancro e, ao mesmo tempo, angariar fundos. Este grupo de voluntĂĄrios tem como missĂŁo o desenvolvimento de acçþes de sensibi-

lização para a problemåtica do cancro, a referenciação de casos sociais e a angariação de fundos para esta causa. O espectåculo conta com as actuaçþes de Inês Santos (voz), Ana Diniz (voz), Falcão Martinho (piano), Luís Martins (acordeão), Luís Miranda (guitarra), o Grupo de Cavaquinhos do Louriçal e o grupo de teatro negro, 7VIDAS. O valor de cada bilhete Ê de cinco euros. Os ingressos podem ser adquiridos no Centro de Artes e Espectåculos da Figueira da Foz e no Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro, em Coimbra.

Ă‚ngulo inverso Um par de pedais RUI AVELAR

O semanĂĄrio Expresso referiu-se, sĂĄbado, ao ÂŤchumboÂť, por parte da Assembleia da RepĂşblica, dos “tetos dos salĂĄriosâ€? dos gestores pĂşblicos. 5HGLJLGD DR DEULJR GR QRYR DFRUGR RUWRJUiÂżFR D notĂ­cia sugere que o Parlamento pĂ´s em xeque o cheque dos administradores das empresas pertencentes ao Estado. Ora, aquilo que aconteceu foi o contrĂĄrio: PS e PSD – cujos estados-maiores nomeiam, hĂĄ 30 anos, aqueles gestores – rejeitaram projectos de lei da autoria dos demais partidos com assento parlamentar a propor limitaçþes aos montantes de tais remuneraçþes. SĂŁo episĂłdios como este que dĂŁo razĂŁo a Francisco Louçã (BE) para dizer que o Executivo de JosĂŠ SĂłcrates ĂŠ o Governo provisĂłrio de Pedro Passos Coelho. HĂĄ uns anos, Carlos Carvalhas, entĂŁo lĂ­der do PCP, gracejava que PS e PSD sĂŁo um par de pedais da mesma bicicleta.

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