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Desfecho de um caso protagonizado pelo futebolista Dame N’Doye

Av. Manuel Carvalho Coelho 3350-154 Vila Nova de Poiares Telef.: 239 421 304 / Fax: 239 423 516

O desfecho de um caso protagonizado, em 2007, pelo futebolista Dame N’Doye pĂ´s o empresĂĄrio e vice-presidente da AcadĂŠmica/OAF LuĂ­s Godinho numa situação que um adĂĄgio popular sintetiza na expressĂŁo “Ir Ă lĂŁ e sair tosquiadoâ€?, constata o “CampeĂŁoâ€?. Ouvido pela PolĂ­cia da Dinamarca, o futebolista manifestou-se intrigado com a presença de uma ajudante de notĂĄrio nas instalaçþes da empresa Renamotores. O assunto prende-se com um caso protagonizado por N’Doye, que alegou ter sido vĂ­tima de uma tentativa de o ludibriarem ao meterem na papelada inerente Ă compra de um carro um documento que conferia Ă Briosa a obrigação de exercer uma clĂĄusula de opção a vincular o futebolista ao clube para as ĂŠpocas de 2007/08 e 2008/09.

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Nesta edição

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Congresso do PS

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O anterior presidente da ComissĂŁo Federativa de Jurisdição do PS/Coimbra, JosĂŠ Manuel Ferreira da Silva, preconiza novas normas para o pagamento das quotas dos militantes por meio de cheque, soube o “CampeĂŁoâ€?. O jurista recomenda que o uso de cheques para liquidação de quotas sĂł seja possĂ­vel quando a emissĂŁo dos mesmos seja feita por pessoa singular, alertando para os riscos inerentes Ă liquidação colectiva de quotas atravĂŠs de uma Ăşnica ordem de paga

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SAĂšDE

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Estudo de prevalĂŞncia pretende obter dados concretos

B R E V E

Doença de Parkinson afecta cerca de 20 000 portugueses G. B.

Bastos Lima (Porto), Cristina JanuĂĄrio (Coimbra), MĂĄrio Rui A 11 de Abril assinala-se Silva (Vila Real) e o epidemioo Dia Mundial do Doente logista Massano Cardoso. de Parkinson. Em Portugal, Este estudo de prevalĂŞncia estima-se que haja cerca de 20 sobre a doença de Parkinson 000 pessoas portadoras desta em Portugal vai considerar uma doença que, a nĂ­vel mundial, amostra de 5 000 famĂ­lias em afecta mais de seis milhĂľes. todo o paĂ­s (continente e ilhas) Para avaliar, com exactidĂŁo, e prevĂŞ o encaminhamento de qual ĂŠ a realidade do nosso paĂ­s, possĂ­veis portadores da doença, a Associação Portuguesa de ainda nĂŁo diagnosticados, para Doentes de Parkinson estĂĄ a consultas da especialidade. promover um estudo de prevaTratando-se do primeiro lĂŞncia desta doença, no âmbito estudo do gĂŠnero, Ă escala do projecto “Passo a Passo Contra nacional, os resultados obtidos a Parkinsonâ€?, que conta com o revestem-se de grande imporfinanciamento da Direcção-Geral tância quer para a comunidade de SaĂşde e que inclui inquĂŠritos porta-a-porta, acçþes de sensibi- a associação de doentes de lização e formação por tĂŠcnicos Parkinson. especializados. Do ponto de vista mĂŠdico, O trabalho de campo estĂĄ esta avaliação permitirĂĄ alargar a ser realizado por uma empre- o âmbito da investigação sobre

a doença, atravÊs do cruzamenårea da Saúde (a KeyPoint), em to de dados e, simultaneamente, consonância com as directrizes evidenciar a necessidade de um - maior número de especialistas para responder a um maior núJoaquim Ferreira e da qual mero de casos diagnosticados. fazem parte os especialistas Munida de dados concre-

tos e credíveis sobre a prevalência da doença, a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson espera poder assumir-se como um agente com capacidade de diålogo e

políticas de Saúde que reconheçam ao doente de Parkinson necessidades especiais. Descrita pela primeira vez em 1817, pelo mÊdico inglês James Parkinson, a doença [de Parkinson] afecta o sistema motor, provocando tremores,

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FarmĂĄcias defendem revisĂľes na polĂ­tica do medicamento

rigidez muscular, movimentos corporais mais lentos, instabilidade postural e alteraçþes da marcha. Trata-se de uma doença neurológica degenerativa do sistema nervoso central que se se caracteriza pela destruição de determinadas cÊlulas nervosas e que afecta, sobretudo, pessoas com idades superiores a 60 anos, podendo surgir, precocemente, atÊ antes dos 40 anos, sendo mais frequente nos homens do que nas mulheres.

Caminhada em Coimbra No âmbito das comemoraçþes do Dia Mundial do Doente de Parkinson (APDPKs), a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson, atravĂŠs da sua Delegação Distrital, vai organizar em Coimbra um sarau comemorativo, no dia 08 de Abril, pelas 21h30, no auditĂłrio do ConservatĂłrio de MĂşsica, com o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra e o grupo do ConservatĂłrio. A 10 de Abril (domingo), vĂŠspera do Dia Mundial do Doente de Parkinson, estĂĄ tambĂŠm prevista uma caminhada pelas ruas da cidade, aberta Ă participação de toda a população, com partida (10h00) da praça da RepĂşblica, passagem pela “Baixaâ€? e chegada ao Parque Verde. As inscriçþes para a caminhada podem ser feitas no prĂłprio local e tĂŞm o custo simbĂłlico de trĂŞs euros.

O presidente da Associação Nacional de Farmåcias (ANF) apelou aos vårios grupos parlamentares representados na Assembleia da República para que promovam uma revisão

! " regime de comparticipaçþes e da dispensa de medicamentos hospitalares pelas farmĂĄcias. JoĂŁo Cordeiro, encerrou desta forma o 10.Âş congresso nacional que reuniu, em Lisboa, cerca de 2 300 participantes e representantes de 1 600 farmĂĄcias. O lĂ­der da ANF defendeu “uma nova metodologia dos preços dos medicamentos, mais equilibrada, mais simples de aplicar, mais fĂĄcil de controlar e que todos, incluindo o Estado, sejam obrigados a cumprirâ€?. JoĂŁo Cordeiro considerou que o actual regime de comparticipaçþes ĂŠ “uma manta de retalhosâ€? que resultou de alteraçþes sucessivas e defendeu que “nĂŁo existem razĂľes tĂŠcnicas ou de saĂşde pĂşblicaâ€? que sustentem que alguns medicamentos hospitalares nĂŁo possam ser distribuĂ­dos pelas farmĂĄcias. O presidente da ANF do congresso a devolverem aos doentes “o poder de tomarem decisĂľes sobre a sua prĂłpria saĂşde, como ĂŠ a decisĂŁo de adquirirem medicamentos iguais e mais baratosâ€?.

Centro CirĂşrgico de Coimbra inicia-se no tratamento do cancro da mama O Centro CirĂşrgico de Coimbra acaba de criar condiçþes mento do cancro da mama. Professora de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Margarida Figueiredo Dias ĂŠ a responsĂĄvel pela equipa que, recorrendo Ă mais avançada tecnologia nesta ĂĄrea, pretende aplicar “um novo conceitoâ€? no tratamento das doenças da mama. Segundo a mĂŠdica especialista, estĂĄ formada a equipa multidisciplinar, aliada Ă parte tĂŠcnica da imagiologia – em colaboração com a sociedade Healthways, agora sediada no Centro CirĂşrgico de Coimbra – para garantir todo o acompanhamento, diagnĂłstico, tratamento e seguimento das doenças da mama. Dra. CidĂĄlia Neves SĂłcia-Gerente

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POLĂ?TICA

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XVII Congresso do PS

Conclave do PS acolhe moção sectorial de delegado de Coimbra

Oposição a Sócrates deu ar da sua graça na maior Secção de Coimbra

Cheques para pagamento de quotas postos em xeque por congressista

R.A.

A eleição de um terço dos congressistas correspondentes Ă maior Secção residencial socialista de Coimbra por parte de uma lista de alternativa a JosĂŠ SĂłcrates foi reconhecida como surpreendente por fontes partidĂĄrias auscultadas pelo “CampeĂŁoâ€?. O elenco protagonista da inesperada votação ĂŠ encabeçado por Pedro Martins, membro da ComissĂŁo Concelhia do PS/ Coimbra, cujo posicionamento no passado recente ĂŠ marcado pelo distanciamento em relação ao lĂ­der partidĂĄrio de âmbito local, Carlos Cidade. Acresce que a lista vencedora congrega todas as sensibilidades prĂłsocrĂĄticas. Pedro Malta, Susana Pereira, LuĂ­s Filipe Pereira e Manuel AntĂŁo sĂŁo os congressistas de Santo AntĂłnio dos Olivais conotados com SĂłcrates; Pedro Martins e Carlos Monteiro sĂŁo afectos a AntĂłnio Fonseca Ferreira. Malta ĂŠ conotado com Cidade, Susana Pereira e LuĂ­s Filipe Pereira sĂŁo afectos ao presidente da Federação socialista conimbricense, MĂĄrio Ruivo, e Manuel AntĂŁo ĂŠ conotado com Victor Baptista, anterior lĂ­der partidĂĄrio de âmbito distrital. Da lista de Pedro Malta faziam ainda parte Ana Rosa Gomes e Carlos JosĂŠ Martins e a de Pedro Martins compreendia Alice Portugal, Hugo

Duarte, Victoriano Nazareth e Teresa Pimenta. O XVII Congresso do PS, em que JosĂŠ SĂłcrates voltarĂĄ a ser proclamado como secretĂĄrio-geral (para quarto, e Ăşltimo, mandato), realizar-se-ĂĄ a 08, 09 e 10 de Abril. “LutĂĄmos contra a marĂŠ e obtivemos um excelente resultado, apesar de termos defrontado uma lista afecta a JosĂŠ SĂłcrates, elaborada pelo presidente da ComissĂŁo Concelhia [do PS/Coimbra] e de que faziam parte quatro membros do Secretariado da mesma estruturaâ€?, declarou Pedro Martins ao “CampeĂŁoâ€?. Honrado por representar a Secção de Santo AntĂłnio dos Olivais, o dirigente socialista encara a sua eleição e a de Carlos Monteiro como prova do pluralismo que ĂŠ apanĂĄgio do PS. “Sinto orgulho em ter sido eleito numa lista afecta Ă moção do camarada Fonseca Ferreira, um antifascista, que, em 1958, na Guarda, recebeu o general Humberto Delgado, candidato presidencial, nas escadarias do Hotel de Turismo, estando presente nessa recepção o meu paiâ€?, assinala Pedro Martins. SecretĂĄrio-geral vezes trĂŞs

Quanto à Secção de SÊ Nova, os três delegados que a hão-de representar no XVII Congresso do PS

Pedro Martins ĂŠ um dos rostos que destoam do apoio a SĂłcrates

foram eleitos por três listas apesar de todos serem apoiantes de JosÊ Sócrates. Os congressistas eleitos são Marcos Júlio, Nelson Geada e Armando Agria, sendo que a lista do primeiro obteve 25 votos, a do segundo 22 e a do terceiro 21. O resultados traduzem um equilíbrio de forças que jå se pressentia. A apresentação de um único elenco de candidatos gorou-se devido à impossibilidade de acomodar na mesma lista dois daqueles três militantes em lugares do agrado deles. O jurista Marcos Júlio, que arrecadou a vitória aritmÊtica, Ê afecto a Cris-

tina Martins, membro do Secretariado da Federação distrital socialista; Nelson Geada, presidente da sociedade à guas do Mondego, Ê conotado com o líder concelhio do PS/Coimbra, Carlos Cidade; Armando Agria foi candidato à presidência da Junta de Freguesia da SÊ Nova. AndrÊ Dias Pereira (docente da Faculdade de Direito de Coimbra) e Rosa Reis Marques (administradora hospitalar) eram membros da lista de Agria; Hugo Almeida e Ana Rita faziam parte do elenco encabeçado por Marcos Júlio; Fernando Pereira e Ana Coroa completavam a lista de Geada.

PS/Coimbra

O busĂ­lis dos deputados RUI AVELAR

Perante a elevada probabilidade de antecipação das eleiçþes legislativas, estão reunidas as condiçþes para o PS/Coimbra começar a agitar-se a propósito da elaboração da lista de candidatos a deputados. O líder distrital socialista, Mårio Ruivo, sem desfrutar de maioria na Comissão Política da Federação (CPF), terå vida difícil para unir os camaradas em torno daquele elenco apesar de desfrutar de um importante trunfo, a capacidade de propor os nomes que hão-de ser sufragados pelo órgão måximo entre congressos locais. Com JosÊ Sócrates a secretårio-geral, o PS indigitou mulheres, em 2005 e 2009, para encabeçarem as listas

de candidatos a deputados pelo cĂ­rculo conimbricense – Matilde Sousa Franco e Ana Jorge (actual ministra da SaĂşde). O presidente da Federação foi, em vĂĄrias ocasiĂľes, o segundo membro de tal lista, tendo LuĂ­s ParreirĂŁo (ex-secretĂĄrio de Estado) constituĂ­do uma excepção, em 2002, quando (demissionĂĄrio da liderança socialista distrital) cedeu o lugar a Fausto Correia. O anterior lĂ­der federativo e actual presidente da CPF, Victor Baptista, que foi o segundo elemento das listas de candidatos a parlamentares em 2005 e 2009, deverĂĄ descer para a terceira posição, mas sĂł tem esse lugar relativamente assegurado caso o elenco volte a ser encabeçado por uma mulher.

Os actuais deputados HorĂĄcio Antunes e Maria AntĂłnia Almeida Santos preencheram as terceira e quarta posiçþes da lista, hĂĄ ano e meio, ocasiĂŁo em que o PS fez eleger quatro parlamentares pelo cĂ­rculo conimbricense (menos dois do que em 2005). Militantes conotados com Baptista – como Henrique Fernandes (governador civil), Pedro Coimbra (vicepresidente da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro) e JoĂŁo Portugal (deputado) – dificilmente alcançarĂŁo um lugar elegĂ­vel, podendo estar, aparentemente, melhor posicionado o lĂ­der distrital da JS, Rui Duarte. Casos Ă parte poderĂŁo ser protagonizados pelo secretĂĄrio de Estado Paulo Campos (que, em 2009, sĂł aceitava encabeçar a lista

socialista de candidatos a deputados por Coimbra) e pela secretĂĄria de Estado Maria Manuel LeitĂŁo Marques (independente). AntĂłnio Vilhena (vereador e presidente da Mesa do plenĂĄrio da ComissĂŁo Concelhia conimbricense do PS) e LuĂ­s Santarino (membro do Secretariado da Federação) jĂĄ alertaram os camaradas para o melindre inerente Ă elaboração da lista de potenciais parlamentares. Santarino, que usou da palavra imediatamente a seguir a Henrique Fernandes durante a Ăşltima reuniĂŁo de militantes do PS/Coimbra, preveniu os camaradas que a vitĂłria do seu partido ĂŠ incompatĂ­vel com o preenchimento de lugares mediante satisfação de “caprichos e vaidadesâ€?.

O anterior presidente da ComissĂŁo Federativa de Jurisdição do PS/Coimbra, JosĂŠ Manuel Ferreira da Silva, preconiza novas normas para o pagamento das quotas dos militantes por meio de cheque, soube o “CampeĂŁoâ€?. O jurista, delegado ao prĂłximo Congresso do Partido Socialista (eleito pela Secção de SĂŁo Martinho do Bispo), ĂŠ autor de uma moção sectorial, intitulada “Democraticidade interna: transparĂŞncia, credibilização e cidadaniaâ€?. Ferreira da Silva recomenda que o uso de cheques para pagamento de quotas sĂł seja possĂ­vel quando a emissĂŁo dos mesmos seja feita por pessoa singular, alertando para os riscos inerentes Ă liquidação colectiva de quotas atravĂŠs de um Ăşnico tĂ­tulo de crĂŠdito que atĂŠ pode ser originĂĄrio de um O autor da referida moção entende, por outro lado, que o cheque deve ser visado por uma instituição bancĂĄria caso seja emitido na semana que precede a realização de um acto eleitoral do foro partidĂĄrio. Se se destinar ao pagamento de quotas de mais de dois camaradas, acrescenta JosĂŠ Manuel, deve aquele tĂ­tulo de crĂŠdito ser acompanhado de declaração passada pelo emitente onde conste o montante a liquidar por cada militante. O caso de BotĂŁo

O caso da votação de socialistas de BotĂŁo por ocasiĂŁo da recente conquista da liderança distrital do PS/Coimbra por parte de MĂĄrio Ruivo estĂĄ subjacente Ă moção de Ferreira da Silva, tal como outros episĂłdios ocorridos antes do Ăşltimo Congresso da Federação. O jurista propĂľe, a tĂ­tulo de orientação partidĂĄria de carĂĄcter polĂ­tico, que deixem de constar dos cadernos eleitorais os militantes com quotas em atraso hĂĄ mais de dois anos. Por ocasiĂŁo do recente triunfo de MĂĄrio Ruivo e da eleição de delegados ao conclave socialista de âmbito distrital, algumas dezenas de militantes de BotĂŁo intervieram nos sufrĂĄgios apesar de haver quotas por liquidar hĂĄ oito anos. “A suspensĂŁo dos direitos dos militantes com quotas em atraso hĂĄ anos nĂŁo ĂŠ, em regra, levada Ă prĂĄtica pelo Departamento Nacional de Dados [do PS] e conduz a que eles possam ser condicionados por alguĂŠm,

montante (elevado) em dĂŠbito para que exerçam o direito de voto sem a necessĂĄria liberdade de expressĂŁo (...), constrangidos pelo pagamento desse ÂŤal #" A adulteração do princĂ­pio da garantia de acesso aos cadernos eleitorais, a estabilização dos mesmos e o conceito que hĂĄ em Lisboa acerca do que sĂŁo estruturas descentralizadas do Partido Socialista sĂŁo outros aspectos para que alerta o ex-presidente da ComissĂŁo Federativa de Jurisdição do PS/Coimbra. Segundo aquele jurista, quem elabora o recenseamento dos militantes e o consequente caderno eleitoral, tem o “poder discricionĂĄrioâ€? de considerar ou nĂŁo “regularmente preenchidaâ€? $ de um novo militante. “Tal poder encosta-se, necessariamente, Ă zona que separa a boa-fĂŠ da mĂĄ-fĂŠ, onde se situa, a maior parte das vezes, o reino do abuso do poder e do puro arbĂ­trioâ€?, assinala o congressista. Neste contexto, Ferreira da Silva propĂľe que se considere efectiva a inscrição de novo militante por ocasiĂŁo da data de entrada na sede nacional $

" ainda que seja devolvida Ă secção de residĂŞncia para corrigir qualquer irregularidade, e isto desde tal irregularidade seja sanada. O jurista preconiza ainda que em eleiçþes internas do Partido Socialista sejam considerados validamente expressos os boletins em branco, mantendo-se a exclusĂŁo dos nulos. Sempre que nĂŁo se verifique uma maioria absoluta dos votos expressos, entende aquele delegado ao XVII Congresso do PS que nĂŁo poderĂĄ ser considerado eleito qualquer candidato sem que se proceda a segundo escrutĂ­nio ou segunda volta do acto eleitoral. O anterior presidente da ComissĂŁo Federativa de Jurisdição do PS/Coimbra tambĂŠm sugere que o contencioso partidĂĄrio passe da alçada do Tribunal Constitucional para a dos tribunais comuns. “A matĂŠria que tratamos nesta moção sectorial deixou de ser estĂĄvel e sĂłlida e, por isso, ĂŠ % % #" advoga JosĂŠ Manuel Ferreira da Silva.


ACTUALIDADE

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Sistema de Mobilidade do Mondego

Peritos defendem que haja variante Ă Solum em 2014 R.A.

O grupo de trabalho incumbido de contribuir para a viabilização do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) acaba de se pronunciar pela construção, sem delongas, da variante Ă Solum (Coimbra), apurou o “CampeĂŁoâ€?. Criado por despacho do secretĂĄrio de Estado dos Transportes, o referido grupo foi instituĂ­do com o objectivo de apresentar uma proposta de revisĂŁo dos ter mos do projecto e exploração do sistema de Metro de superfĂ­cie concebido para substituir o Ramal da LousĂŁ. Segundo um relatĂłrio a que o nosso Jornal teve acesso, o eventual adiamento da constr ução da variante Ă Solum i m p l i c a r i a a a nu l a ç ĂŁ o de um concurso jĂĄ lançado. Ora isso, adverte o documento, poderia

levar a uma situação de comprometimento do prazo final, sendo que hĂĄ projectos aprovados cujo diferimento iria acarretar pagamento de indemnizaçþes. Acresce, segundo o grupo de trabalho, que a zona da Solum ĂŠ “muito sensĂ­vel, designadamente ao nĂ­vel da gestĂŁo de trĂĄfegoâ€?, e dotada de vĂĄrios equipamentos pĂşblicos, o que levou a Câmara Municipal de Coimbra, “para evitar constrangimentos a diversos nĂ­veisâ€?, a elaborar vĂĄrios estudos e projectos com vista Ă â€œreal integraçãoâ€? do SMM. As conclusĂľes do referido grupo, apontando para uma possibilidade de redução de 58 milhĂľes de euros de encarg os, assentam no pressuposto de que serĂĄ posto em funcionamento dentro de quatro anos um sistema elĂŠctrico de mobilidade sobre carris para

ligar Coimbra a Serpins (LousĂŁ). O indicado relatĂłrio adver te que, em fases seguintes, o projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego deverĂĄ contemplar a sua extensĂŁo atĂŠ Ă estação ferroviĂĄria de Coimbra-B e ao Hospital PediĂĄtrico. N e s t e s e n t i d o, a s s i n a l a o d o c u m e n t o, “tem-se presente a necessidade de manter os

projectos de execução jĂĄ elaborados e os concursos lançados, bem como de lançamento dos concursos das empreitadas em falta (em prazo compatĂ­velâ€?. A redução de custos apurada para a primeira fase do SMM diz respeito a alteraçþes nas especificaçþes do projecto e a poupanças alcançadas ou estimadas relativamente aos preços-base.

Quanto ao deslizamento no tempo de algumas parcelas do volume de investimento da primeira fase, com o intuito de facilitar o seu financiamento, procurou-se, por um lado, começar as obras o mais tarde possível e, por outro, repartir o investimento entre o essencial e o acessório ou dispensåvel nesta fase. A lig ação Coimbra (Por tag em) / Ser pins

implica um investimento aproximado a 270 milhþes de euros, um terço dos quais (90 milhþes) correspondem a trabalhos jå adjudicados ou realizados. O investimento considerado deixa de parte a requalificação urbana, o que representa aumento dos encargos a contrair pelas câmaras municipais de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã.

DesperdĂ­cio de seteaventados milhĂľes de euros? dois cenĂĄrios para os trabalhos de via e catenĂĄria

Os membros do grupo de trabalho criado pelo Governo alertam para o risco de a suspensĂŁo das obras, efectuada pela empresa estatal Refer, ditar o pagamento de mais de sete milhĂľes de euros de indemnização aos adjudicatĂĄrios das mesmas. Segundo o relatĂłrio a que o “CampeĂŁoâ€? teve acesso, & $ por nĂŁo colocação simultânea da via e da catenĂĄria, por " " # Neste contexto, os peritos aludem a pedidos de indemnizaçþes, superiores a sete milhĂľes de euros, jĂĄ apresentados pelos empreiteiros visados pela suspensĂŁo ordenada pela Refer. Num cronograma elaborado por aqueles peritos sĂŁo

nos segmentos Serpins / Miranda do Corvo e Miranda / Alto de São João (Coimbra): execução no âmbito das empreitadas em curso (implicando negociação com os consórcios intervenientes) ou execução em empreitadas autónomas. O referido grupo de trabalho Ê constituído por JosÊ Pinheiro Henriques (que preside, em representação do secretårio de Estado dos Transportes), Valter Duarte (idem), Carlos Picado (sociedade MetroMondego, concessionåria do SMM), Borges Pires (Refer), Carlos Correia (Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres), Rui Figueiredo (Câmara Municipal de Coimbra), Carlos Ferreira (Câmara de Miranda do Corvo) e Manuel Parola Gonçalves (Câmara da Lousã).

Fernando Regateiro preside ao Conselho de Administração

CHUC reorganiza rede hospitalar em Coimbra G.B. / R. A.

O Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC), resultante da fusĂŁo dos Hospitais da Universidade (HUC), Centro Hospitalar (CHC) e Centro Hospitalar PsiquiĂĄtrico (CHPC), entra em funcionamento a partir de amanhĂŁ, dia 01 de Abril, comprindo o determinado em DiĂĄrio da RepĂşblica. Conforme avançado pelo “CampeĂŁoâ€? hĂĄ cerca de dois meses, Fernando Regateiro, mĂŠdico e professor universitĂĄrio, presidente cessante do Conselho de Administração dos HUC, transitarĂĄ para o CHUC, onde vai desempenhar idĂŞnticas funçþes, sendo coadjuvado por dois administradores da

ĂĄrea da gestĂŁo hospitalar, respectivamente, Pedro RoldĂŁo (HUC) e Manuela Mota Pinto (CHC). Para alĂŠm destes, tĂŞm assento na nova Administração o mĂŠdico Francisco Parente – actual director clĂ­nico dos HUC, que irĂĄ exercer idĂŞntico cargo na nova unidade hospitalar – e a enfermeira Deolinda Ferreira, supervisora da Ă rea de GestĂŁo Integrada MĂŠdica I dos Hospitais da Universidade, que passarĂĄ a desempenharĂĄ funçþes de enfermeira-directora. Ao Conselho de Administração do CHUC caberĂĄ apresentar, em breve, um plano de articulação dos vĂĄrios serviços, um regulamento interno e definir o caderno de encargos da nova unidade.

Aprovado em reuniĂŁo do Conselho de Ministros, a 15 de Dezembro de 2010, o diploma que reorganiza o âmbito de vĂĄrias entidades pĂşblicas empresariais na ĂĄrea da SaĂşde, prevĂŞ a criação, em Coimbra, de um novo centro hospitalar que deverĂĄ prosseguir “a colaboração e coordenaçãoâ€? com a Universidade. O CHUC resulta da fusĂŁo dos HUC, CHC (onde estavam integrados o Hospital dos CovĂľes, a Maternidade de Bissaya Barreto e o Hospital PediĂĄtrico) e o Centro Hospitalar PsiquiĂĄtrico, que tinha resultado da junção do Hospital de Sobral Cid aos congĂŠneres de LorvĂŁo (Penacova) e Arnes (Soure). Apesar de fundir trĂŞs

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2ÂżFLQD $XWR de: JosĂŠ Manuel Parente Marinheiro

instituiçþes numa sĂł, a resolução aprovada em Conselhos de Ministros estabelece que o CHUC sucede Ă s unidades de SaĂşde que lhe deram origem em todos os direitos e obrig açþes, designadamente, no que concerne ao capital estatutĂĄrio – que passa a ser de 50,20 milhĂľes de euros –, e ao regime jurĂ­dico que ĂŠ aplicĂĄvel ao pessoal com relação jurĂ­dica de emprego pĂşblico.

Publicado em Diårio da República a 02 de Março de 2011, o decreto-lei do MinistÊrio da Saúde prevê a fusão de 14 hospitais, a nível nacional, a partir dos quais serão criados seis novos centros hospitalares, que entram hoje em funcionamento. Para alÊm do CHUC, são instituídos o Centro Hospital de São João (que junta o Hospital de São João e o Hospital Nossa Senhora da Conceição de Valongo), o Centro

Hospitalar do Baixo Vouga (Hospital Infante D. Pedro, Hospital Visconde Salreu de Estarreja e Hospital Distrital de à gueda), o Centro Hospitalar Tondela-Viseu (Hospital Cândido de Figueiredo e Hospital São Teotónio), Centro Hospitalar de Leiria-Pombal (Hospital de Santo AndrÊ e Hospital Distrital de Pombal) e o Centro Hospitalar do Porto (Centro Hospitalar do Porto e Hospital Joaquim Urbano).

BE sugere suspensĂŁo da fusĂŁo AtravĂŠs de um projecto de resolução apresentado ao Parlamento pelo Bloco de Esquerda (BE), ĂŠ sugerida a suspensĂŁo do processo de criação do Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC). O Grupo Parlamentar do BE espera que a Assembleia da RepĂşblica aprove uma recomendação ao Governo, atendendo a que o processo enferma de “precipitação e fragilidadeâ€?, sem que se perceba, por outro lado, se ĂŠ plausĂ­vel uma redução de custos, uma vez que nĂŁo se conhece qualquer estudo prĂŠvio a fundamentar a “criação da nova megaestruturaâ€?, sustentam os bloquistas. “A principal motivação que deve presidir

Ă integração de serviços de SaĂşde – a melhoria da prestação de cuidados Ă população utente, atravĂŠs de uma mais adequada redistribuição dos recursos disponĂ­veis e conse $

' * para segundo planoâ€?, opinam os referidos parlamentares no projecto de resolução. “A ser criado, [o CHUC] constituirĂĄ uma estrutura gigantesca sem paralelo com qualquer outro centro hospitalar jĂĄ existente (‌), cujo resultado poderĂĄ ser prejudicial ao desenvolvimento da actividade assistencial, se o Governo insistir na sua concretização forçada e sem a devida preparaçãoâ€?, explicam os deputados do BE.


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ACTUALIDADE

DE MARÇO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Desfecho de um caso protagonizado pelo futebolista Dame N’Doye

R.A.

O desfecho de um caso protagonizado, em 2007, pelo futebolista Dame N’Doye pĂ´s o empresĂĄrio e vice-presidente da AcadĂŠmica LuĂ­s Godinho numa situação que um adĂĄgio popular sintetiza na expressĂŁo “Ir Ă lĂŁ e sair tosquiadoâ€?, constata o “CampeĂŁoâ€?. Como noticiou, hĂĄ dois anos, o nosso Jornal, o depoimento de uma testemunha ouvida no inquĂŠrito aberto na sequĂŞncia de uma queixa de LuĂ­s Godinho contra o futebolista Dame N’Doye induziu a reviravolta do processo. O empresĂĄrio, administrador da sociedade Renamotores, quis ver Dame N’Doye, vĂĄrios jornalistas, dois colaboradores do blogue “DenĂşncias e opiniĂľesâ€? e o agente do futebolista, Artur Fernandes, acusados de o difamarem. Em Março de 2007, o jogador (actualmente a representar um clube estrangeiro) acusou Godinho de ter tentado levĂĄ-lo a prolongar contrato por ocasiĂŁo da compra de um automĂłvel numa empresa a que o vice-presidente da Briosa estĂĄ ligado. “Queriam que eu assinasse sem saber que era um novo contratoâ€?, declarou o futebolista, citado na altura pelo JN. O episĂłdio ocorreu a poucos dias da deslocação da AcadĂŠmica/ OAF Ă RegiĂŁo AutĂłnoma da Madeira para defrontar o Nacional. Uma testemunha, ouvida no âmbito do inquĂŠrito subjacente Ă queixa, prestou um depoimento cujo teor deitou por terra a pretensĂŁo do em-

presĂĄrio e dirigente da Briosa. Trata-se de uma testemunha + <= * Segundo a depoente, ela foi chamada para intervir num acto de prorrogação do contrato de trabalho celebrado entre Dame N’Doye e o clube, mas o futebolista alegou sĂł ter ido Ă Renamotores para comprar um carro. > " tada por Rui Gonçalves, funcionĂĄrio da Briosa, entre o respectivo local de trabalho e a empresa de LuĂ­s Godinho, acabou por nada fazer, na medida em que o futebolista lhe comunicou desconhecer a pretensĂŁo do clube. Era, mas nĂŁo era...

A versĂŁo levada aos autos pelo empresĂĄrio e vice-presidente da AcadĂŠmica/OAF ĂŠ outra. LuĂ­s Godinho alega que se tratava tĂŁo-sĂł de vender outro carro a Dame N’Doye e sustenta ter-se preocupado em assegurar ao jogador a obtenção de crĂŠdito para honrar os compromissos. Neste contexto, emerge a explicação dada para, entre os papĂŠis relativos ao negĂłcio da viatura, haver um documento a garantir que o clube ia accionar rogar o contrato de N’Doye por mais duas temporadas (2007/08 e 2008/09). Ter-se-ia tratado, segundo Godinho, de fazer ver ao Millennium/BCP que seria exercido pela Briosa o direito de opção em prol da manutenção do passe do futebolista.

Como N’Doye saiu da Renamotores sem carro novo, e a suspeitar que queriam passarlhe uma rasteira, o empresĂĄrio + %* alegada existĂŞncia de “uma clara estratĂŠgia no sentido da criação de uma situação insustentĂĄvelâ€? entre o jogador e a Direcção da AcadĂŠmica/OAF. O desconforto do futebolista, opinou Godinho, terĂĄ sido pretexto para ele se desvincular das suas supostas obrigaçþes e rumar ao clube grego Panathinaikos. Na altura (hĂĄ quatro anos), o empresĂĄrio anunciou que suspenderia a função de vicepresidente da AcadĂŠmica/ OAF, enquanto N’Doye nĂŁo foi suspenso nem alvo de qualquer processo de averiguaçþes. Citado, entĂŁo, pela edição electrĂłnica do Record, o vicepresidente do clube indicou ter reunido provas acerca de uma mensagem escrita alegadamente enviada a jornalistas pelo empresĂĄrio Artur Fernandes. A 03 de Março de 2007, a Direcção da Briosa invocou direito de opção capaz de permitir a renovação de contrato ?@W Y ĂŠpoca de 2008/09. A ComissĂŁo Arbitral ParitĂĄria da Liga Portuguesa de Z \ ^ \ por considerar nula a clĂĄusula de opção tendente Ă renovação do referido contrato. A 05 de Março do mesmo ano, em comunicado, o clube repudiou a tentativa de “associar o procedimento tendente Ă renovação do contrato (...) a episĂłdios supostamente ocorridos a propĂłsito de actos de natureza exclusivamente

apesar de a ida dele Ă Renamotores estar exclusivamente relacionada com negĂłcios acerca de carros. Dame N’Doye disse ter perguntado a Rui Gonçalves por que tinha o referido documento sido misturado com a papelada do automĂłvel e acrescentou que o funcionĂĄrio da Briosa negou ter intervindo nesse episĂłdio. Para o advogado Ă lvaro Mistura inesperada Matos, que prestou assessoria jurĂ­dica a Godinho, importava Ouvido pela PolĂ­cia da “esclarecer o que se passou Dinamarca, o futebolista ma- (...) de forma a perceber quĂŁo nifestou-se intrigado com a = # presença de uma ajudante de putadas ao empresĂĄrio. notĂĄrio nas instalaçþes da ReFace ao conteĂşdo do in ?@W Y quĂŠrito, o nosso Jornal pediu, crer que ela tinha sido chamada hĂĄ dois anos, a Ă lvaro Matos por causa do vĂ­nculo ao clube que tecesse algumas consideprivada do atleta relacionados com a aquisição de uma viatura, ainda que a entidade comercial [interlocutora do jogador] seja propriedade de alguĂŠm que, fazendo disso modo de vida, ĂŠ simultaneamente vicepresidenteâ€?. Artur Fernandes estava sob suspeita de ter dito a Rui Gonçalves que LuĂ­s Godinho “tentou vigarizarâ€? N’Doye.

raçþes. A solicitação, que nĂŁo teve resposta, foi feita mediante correio electrĂłnico, e reiterada atravĂŠs de mensagem oral (via telefone). O “CampeĂŁoâ€? perguntou ao causĂ­dico, por exemplo, se ele estava em condiçþes de empenhar a sua palavra com a garantia de que o documento causador da polĂŠmica ĂŠ, de facto, aquele que foi levado aos autos. A questĂŁo decorre da circunstância de os autos deixarem em aberto a hipĂłtese de N’Doye ter sido instado a assinar um documento diferente da cĂłpia de outro que foi inserida no inquĂŠrito para atestar que o clube ia exercer o direito de opção.

LuĂ­s Godinho resigna-se com insucesso de queixa LuĂ­s Godinho, vice-presidente da AcadĂŠmica/OAF, prescindiu da dedução de acusação particular visando cidadĂŁos que tinham sido constituĂ­dos arguidos ao abrigo de uma queixa dele, apurou o “CampeĂŁoâ€?. _ * " ` nistĂŠrio PĂşblico (MP), para, se quisesse, deduzir acusação contra o futebolista Dame N’Doye, Artur Fernandes (representante do jogador), LuĂ­s Santarino e MĂĄrio Castro (colaboradores de um blogue) e vĂĄrios jornalistas. O assunto prende-se com um caso (ver peça principal) protagonizado por N’Doye, que alegou ter sido vĂ­tima de uma tentativa de o ludibriarem ao meterem na papelada inerente Ă compra de um carro um documento que conferia Ă Briosa a obrigação de exercer uma clĂĄusula de

opção a vincular o futebolista ao clube para as ĂŠpocas de 2007/08 e 2008/09. Para a magistrada do MP Maria JoĂŁo Ramos, ĂŠ “impossĂ­vel concluirâ€? que os factos nĂŁo ocorreram em conformidade com o relato deles feito por Dame N’Doye e Artur Fernandes. A procuradora-adjunta do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra concluiu que artigos de jornais e peças divulgadas pelo blogue “DenĂşncias e opiniĂľesâ€? estavam dentro dos limites do direito de liberdade de expressĂŁo e do direito Ă informação sem violação do preceituado pela Lei de Imprensa. O processo, parcialmente trabalhado pela PolĂ­cia JudiciĂĄria, esteve vĂĄrios meses a aguardar a prestação de declaraçþes por parte do futebolista, que se encontra no estrangeiro.

Morte de 16 cães no canil revolta associação de protecção dos animais

Louzanimales pondera cortar colaboração com a autarquia I.C.

A morte, por eutanåsia, de 16 cães do canil municipal da Lousã, apanhou de surpresa a Louzanimales, associação que, no âmbito de uma parceria com a autarquia lousanense organiza mensalmente campanhas de adopção de cães do canil, gere as adopçþes e esterilizaçþes e faz o acompanhamento pós-adopção. Esta ocorrência deixou chocados, não só os membros

da associação como tambÊm muitos outros amigos dos animais que, atravÊs de redes sociais na Internet e do blogue da Louzanimales, têm manifestados repúdio e incredulidade perante tal facto. Cristina Neves, presidente da Direcção da associação, deu conta do sucedido quando no passado domingo, dia 27, foi ao canil e deu pela falta da maior parte dos cães. Ao tomar conhecimento de que tinham sido eutanasiados pelo

veterinĂĄrio municipal, sem conhecimento prĂŠvio da associação, a jovem sentiu-se revoltada e triste com o destino dos animais, assim como sentiu que o trabalho da associação foi desrespeitado. LuĂ­s Antunes, vice-presidente da Câmara Municipal da LousĂŁ, disse ao nosso “CampeĂŁoâ€? que foi apanhado de surpresa pela notĂ­cia da eutanĂĄsia dos cĂŁes e escusouse a adiantar qualquer outro comentĂĄrio ao nosso Jornal

por entender que o assunto deverĂĄ ser resolvido entre a autarquia e a Louzanimales numa reuniĂŁo cuja data ainda Cristina Neves, por seu turno, faz depender desta reuniĂŁo a convocação de uma Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da associação. Em causa estĂĄ a parceria que a Louzanimales vinha mantendo com a autarquia que agora poderĂĄ estar em risco. “A Louzanimales teve, atĂŠ

Ă data, uma postura colaborativa com a autarquia, solicitando uma melhor comunicação entre as partes e que sejam " polĂ­ticas para a entrada de cĂŁes, critĂŠrios para a selecção de animais a eutanasiar, defendendo que as mortes devem ser evitadas, Ă semelhança do que ocorre em canis municipais com boas prĂĄticas de gestĂŁoâ€?, sublinha a dirigente. A Louzanimales recorda na mesma nota, que a referida

autarquia tem um projecto para a construção um Centro de { $ _

< " foi submetido à Direcção Geral de Veterinåria, e que na Assembleia Municipal de Dezembro de 2010, foram aprovados dois documentos sobre a gestão de animais. Um dos documentos propunha a suspensão de capturas de cães, salvo casos excepcionais, atÊ à entrada em funcionamento do Centro de { $ _

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das formas de captura.

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FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R A

S U B I R

Manuela Ferreira Leite ' > !% ^|W prova de que, em polĂ­tica, nĂŁo vale a pena ter razĂŁo antes ` " " $ % % $ \ \ * < € } |~ Deselegância ĂŠ o mĂ­nimo que pode dizer-se acerca da saĂ­da % ^ $ ‡ˆˆ‰ Eduardo Souto de Moura – Tornou-se, anteontem, ^ ^ <Š " &? \ # > criado, em 1979, pela Fundação Hyatt. Outro arquitecto " ‹ | < ÂŒ " $ \ Â?‰‰‡ > * | ` * de ar fresco para um povo fustigado pela crise econĂłmica e social. Acresce que, neste caso, o galardĂŁo premeia um estilo \ " $

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D E S C E R

Alberto Martins – O governante revogou um despa $ !% † } } Â

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" “acto irracional motivado pelo medoâ€?, garantindo o exsecretĂĄrio de Estado tudo ter sido feito “dentro da lega \ #" jurĂ­dico do MinistĂŠrio. É caso para dizer que aquilo que nasce torto tarde ou nunca se endireita. Carlos Queiroz – O ex-seleccionador da Federação ^ Z \ % + ^ \ * " * { `

* \ \ + \ > ~ * função de seleccionador, o treinador agiu como se não ^ | ^ * \

† $ \ mesmo ofĂ­cio. Queiroz parece ter-se esquecido que pela \ ! LuĂ­s Godinho – Depois de o lĂ­der da AcadĂŠmica/OAF, na qualidade de ex-director municipal, ter sido condenado, em primeira instância, por corrupção prĂłpria (a passiva para

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* $ Ulisses Morais – A Briosa esteve na iminência de repetir

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$ Z * \ " \ \ cense precisava de se superiorizar ao VitĂłria de GuimarĂŁes por dois golos, mas nem um marcou. O treinador Ulisses `

! ! Rui Pereira ' ^ > nistração Interna prolongar o rasto da sua inoperância atĂŠ aos Ăşltimos dias do seu mandato. O governante dĂĄ sinais * " ^ " ˜ { € | *

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Carlos Laranjeira ApĂłs mais de trĂŞs dĂŠcadas dedicadas ao associativismo agrĂ­cola do Vale do Mondego, incluindo o importante sector da orizicultura, Carlos Laranjeira nĂŁo virou a cara Ă luta e a mais um desafio. Foi reeleito para a presidĂŞncia da Direcção da Associação de Agricultores do Vale do Mondego, com 145 votos, contra os 95 do seu adversĂĄrio, JoĂŁo Grilo, garantindo que este foi o Ăşltimo acto eleitoral em que se apresenta. | " $ \ tuado, Carlos Laranjeira avisa: “O Mondego nĂŁo terĂĄ * $ + < } = $ ~ \ " " " juntar esforços e aproveitar o momento de adversidade para fomentar a unidadeâ€?. É para alterar o rumo da

\ $ € ^ > <  Baixo Mondego, continuando a defesa da qualidade $ $ < " ^ ~! três anos, Carlos Laranjeira tem na sua equipa JosÊ Costa, JosÊ Valente, Jorge Jordão, Luís ValÊrio e JosÊ ` ‚W „ W > \

%€ * < > ~  " † < \ | " }  $ António Marques, com António Lima, João dos Santos, }  > { \

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Dilma Rousseff – A presidente do Brasil visitou

›  \ " %* " ` ? ` $  " $ " " &$ # sor, Lula da Silva. Contudo, o falecimento do ex-vice \ " } > " * < \ as personalidades regressassem mais cedo ao seu paĂ­s * ^ S. Marcos, oferecido pelo reitor da Universidade. Nas = * "  \ " W { ** * \ ˜

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" \ \ " cultural e política�, disse.

Lula da Silva – Da meia centena de propostas &$ #" !% ˜ $ \ ›  \ "

$ a lĂ­ngua portuguesa. Na Sala dos Capelos estiveram, " ^ { Â’\ "  | " primeiro-ministro demissionĂĄrio, JosĂŠ SĂłcrates, o Du ˜ "  \ ÂŒ " muitas outras personalidades. No discurso de elogio " } €  $ ” | & ž @" ž \ @"

" * e a desigualdadeâ€?. “Deu sempre ressonância mundial #" €  $ " $ > ~ ÂŒ " & + " " \ * # &? " ” | \ o destino que joga com a vida das pessoas, eliminou Fernando Almeida – O presidente cessante do o grosso do desamparo e esculpiu alguns pedaços de  Â™ ^  \ ‚ Â™^ Â„

$ #" assumir a função de coordenador regional da Rede de   | Â’ ` š $ Xavier de Basto ' > ~ &> \  Â™  \ ™

ção dos rendimentos de capitais e mais-valias em sede › "  Â™^ "

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| Â’ ^Â’\ " Z > \ $  \ _ < ˜ | $ + no Centro de SaĂşde de Miranda do Corvo antes de ser  ^~ %  \ gestor da Administração Regional de SaĂşde do Centro, e Fiscalidade Empresarial, esta acção irĂĄ decorrer no | \%{ | Â’  \ " † ^  $ director do Instituto Nacional de Ricardo Jorge e presi  Â™^ " " <" * LuĂ­s Mendes – O judoca da AcadĂŠmica venceu ™ | \  Â” $ "

%  Š " “ ‚^ „ > ‚| „ † } " ’ % % "  \ ? " Rosa Reis Marques – A presidente cessante do —ˆˆ " �‘ "  ™  \ ‚ ™ „

~ * \ Hospital de Aveiro. O CHC, que compreende o Hospital + ` | W ˜ \ " dos CovĂľes, a Maternidade de Bissaya Barreto e o Hospi- "

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Z $ " + $  Â™ como administradora-delegada e foi vice-presidente da The Carpets – É um grupo de amigos (Henrique Administração Regional de SaĂşde do Centro.  \ % " ¢ Z ˜ % \ ¢ € `

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! ¢ ” ` < Varela Pècurto – A galeria de arte e Centro de Mu- %

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ÂŒ ^Â? " * ~ * arriscada proeza de se expressarem atravĂŠs desta arte e artista de grande projecção internacional. Natural de tĂŁo complexaâ€?, a mĂşsica. TĂŞm actuado em locais como † > > + ‚ $ > „" †  *  > "   W W " { Š  * " Z ÂŒ ^Â? " * ~ * " + " Ă€ Capella, concertos que, segundo eles, “tĂŞm permitido

$ ~ > - evoluir�. “Agora, estamos concentrados, essencialmente, \

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 \ em conseguir gravar o maior número de músicas da nossa >

! * + " ^� autoria e em transmitir momentos únicos a quem nos a sua apresentação em salþes internacionais dedicados #"

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Hong Kong, Marrocos, à frica do Sul, RodÊsia, Malawi & Y \ Y \ #" & @ Z #" e Rússia são outros países onde este artista jå expôs. ž @ \ *


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FACTOS DA SEMANA

Funcionário de autarquia detido por tráfico de estupefacientes Um homem, funcionário de uma autarquia local, foi iden W

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A loja, na Adémia, conjuga o atendimento ao público com uma área de exposição de produtos

tuações em que surgem imprevistos, a AdémiaEstores tem também um completo serviço de reparações. Jo e l P i r e s, m a r i d o de Isabel Almeida, está

lig ado a uma empresa de caixilharia e, por essa via, surgiu a oportunidade de negócio ligada à montagem e comércio de estores, tirando assim par tido de duas áreas

de actividade que estão relacionadas. Apesar do curto tempo de actividade da empresa, Isabel Almeida está optimista quanto às perspectivas de negócio.

Clínica Emblish

Novidades ao serviço da beleza bem-estar e auto-estima A Emblish, clínica dedicada ao cuidado da beleza e do bem-estar, entrou numa nova era da sua existência, proporcionando aos clientes u m a l i s t a d e n ovo s e diversificados serviços. Algumas mudanças foram operadas recentemente, quer no pacto social da clínica, quer n a s va l ê n c i a s q u e r e centemente foram implementadas, sempre na procura de melhorar as necessidades actuais A fotodepilação ou depilação a luz pulsada intensa é uma das apostas da empresa, gerida por Paula Cristina Rodrigues, Paula Cristina Gomes e Ramiro Simões. Trata-se de uma técnica que consiste na eliminação do pêlo utilizando luz, com vários comprimentos de onda, adaptada às características de cada cliente O tipo de pele, a cor do pêlo e a profundidade do folículo piloso, são análises necessárias para que esta tecnologia, realizada por um aparelho potente e inovador, se torne eficaz, indolor e económico. Libertar-se definitivamente dos pê-

Paula Cristina Rodrigues, Márcia Dias e Paula Cristina Gomes são três dos rostos que diariamente acolhem os clientes na Emblish

los indesejáveis, custa 30 euros/zona. Os tratamentos faciais são outra área em que a Emblish dedica particular atenção. Todos os tipos de tratamento - hidratação, rejuvenescimento, anti ag ging e firmante - são precedidos de um diagnóstico gratuito. Em matéria de tratamentos corporais a lista é longa, destacando-se, desde logo, os programas de eliminação de gordu-

ras supérfluas Gordura Attack e Celulite Attack; tratamentos avançados com elevada efectividade que realizam a sau acção em três frentes: activação do metabolismo das gorduras para as dissolver, activação da micro circulação nas zonas efectadas e regulação da permeabilidade e diminuição do edema. O Alpha Spa é um dos serviços a ponderar por quem quer mimar o corpo. Em gabinete,

QUINTA-FEIRA

DE MARÇO DE 2011 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

B R E V E

Estores à medida e gosto do cliente

Criada há cerca de um mês, em Coimbra, a AdémiaEstores apresenta-se como uma empresa especializada nos vários ser viços que envolvem estores, proporcionando um atendimento completo aos clientes, sejam particulares ou empresas. A loja, instalada na localidade da Adémia (r ua da Liberdade, n.º 96), funciona como um espaço de rece pção e contacto com o público e, simultâneamente, integra uma área de exposição, onde é possível ficar a par das várias soluções e equipamentos disponibilizados pela

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é recriado um relaxante ambiente termal. É um sistema inovador no conceito de Spa englobado, com banho turco, aromaterapia, cromoterapia, drenag em mecânica e massagem vibratória. Estes programas são combinados para a obtenção de bons resultados nos tratamentos de perda d e p e s o, d e s i n t ox i c a ção corporal, redução de stress, rejuvenescimento de pele, redução de celulite e máscaras corporais.

Os rituais de massagem, a partir de 20 euros, têm nomes sugestivos, como “Fantasia de Chocolate” (cacau africano, café, flor-de-laranjeira e menta...), “Noite tropical” (gengibre, ananás, papaia...), “Sonho de Verão” (manteiga de karité e coco, baunilha...), “Magia de Rosa” (manteiga de karité, óleo de arg an, rosas), “Ritual do Chá” (chá verde, algas, menta...), “Aroma de Seda” (laranja, canela, erva príncipe, mel...) e “Momento de ouro” (cana-de-açúcar, ananás, romã e jasmim, canela...) e misturam várias essências. Através de peelings, que consistem na remoção das camadas mais superficiais da pele, que são as mais danificadas, a Emblish pode ser a solução para uma pele renovada. Há deles para todo o ano, dependendo se se trata peeling superficial, médio ou profundi. São indicados para manchas, acne e rugas. Manicure, pedicure e depilações a cera, são outros serviços também prestados.

Prabitar marcou presença na Imobitur Uma equipa de colaboradores da Prabitar esteve presente na Imobitur 2011, feira dedicada ao imobiliário que decorreu recentemente na Exponor (Porto). Reconhecendo neste certame uma plataforma privilegiada para a criação de novas oportunidade de negócio, os colaboradores da empresa de Coimbra aproveitaram a sétima edição da Imobitur para partilhar experiências com outros profissionais e aprofundar os seus conhecimentos, ao participarem na acção de formação, dinamizada pela Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, sobre o tema “As novas oportunidades para o Imobiliário”. Em comunicado, a Prabitar refere que a presença neste evento confirma a aposta na formação dos seus quadros, mantendo os profissionais a par do que de melhor se faz em Portugal no mercado imobiliário, procurando dotá-los de condições e conhecimentos para que seja possível garantir o melhor aconselhamento aos clientes que procuram a empresa.

Ramos Catarino lança prémio para investigadores A empresa de engenharia e construção Ramos Catarino acaba de lançar a edição 2011/2012 do prémio “Ramos Catarino Inovação”, dedicado à temática da independência energética em edifícios. Destinado a investigadores ligados às áreas da Ciências e da Tecnologia, o prémio conta com o apoio da Universidade de Coimbra e da revista “Arquitectura e Construção”. O objectivo deste prémio bienal, instituído pela empresa do Grupo Catarino, é distinguir propostas de criação de valor, associadas a actividades de investigação, desenvolvimento e inovação relacionadas com a melhoria do desempenho energético de edifícios. O prémio vai distinguir o vencedor com um diploma e uma dotação em dinheiro, no montante de 10 000 euros. Mais informações sobre as candidaturas podem ser obtidas na Internet, em www.premioramoscatarinoinovacao.com.

CIN abre nova loja em Coimbra Marca líder no sector de tintas e vernizes, a CIN acaba de alargar a sua rede comercial com a abertura de mais uma loja em Coimbra, cidade onde passa a ter dois pontos de venda. Para festejar a abertura do novo espaço, localizado na estrada de Eiras, a marca lançou uma campanha em que oferece descontos em tintas e vernizes, entre 50 a 60 por cento. Esta promoção é válida apenas na nova loja CIN de Coimbra até ao dia 2 de Abril e exclusiva para compras a pronto pagamento.


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QUINTA-FEIRA

“BAIXA� DE COIMBRA

DE MARÇO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Iniciativa no Terreiro da Erva, de hoje a 03 de Abril

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“Amo-te PĂŁo de LĂłâ€? ĂŠ a designação dada ao concurso nacional que decorrerĂĄ no prĂłximo domingo, dia 03 de Abril, no Terreiro da Erva, na “Baixaâ€? de Coimbra, destinado a escolher o melhor bolo deste tipo, considerado o mais tradicional de Portugal. Com mais de quatro dezenas de concorrentes jĂĄ inscritos, de todo o paĂ­s, os prĂŠmios serĂŁo atribuĂ­dos aos trĂŞs melhores, na variedade de PĂŁo de LĂł hĂşmido e de seco. A recepção dos bolos a concurso serĂĄ entre as 12h30 e as 14h30, com os produtos a serem numerados, para que as empresas que confeccionaram se mantenham anĂłnimas, seguindo-se a apreciação e degustação por um jĂşri. A iniciativa ĂŠ promovida pela Associação do ComĂŠrcio e da IndĂşstria de Panificação, Pastelaria e Similares, em parceria com a Prodini e a AgĂŞncia para a Promoção da “Baixaâ€? de Coimbra.

SANTOS MIJACĂƒO DA CASA

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Vai ser escolhido o melhor PĂŁo de LĂł

30 ANOS

Uma novidade ĂŠ o lançamento, durante estes dias, do “PĂŁo de LĂł da Baixa de Coimbraâ€?, que poderĂĄ ser adquirido e provado nas pastelarias desta zona da cidade, iniciativa experimental da Prodipani, que se tiver ĂŞxito continuarĂĄ a ser fabricado e comercializado, podendo tambĂŠm ser distribuĂ­do por todo o paĂ­s, segundo refere Fernanda Rebelo, da empresa. tarde A principal organizadora deste conjunto de acçþes ĂŠ a Associação do ComĂŠrcio e da IndĂşstria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), que tem Graça Calisto como directora-geral, em parceria com a AgĂŞncia para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), presidida por Armindo Gaspar, sublinhando-se que a noite de Telef.: 239 827 035 - Telem.: 919 154 629 5XD GD 6RÂżD $ &2,0%5$ amanhĂŁ (01 de Abril) tem a Rua Nova, 8 - Coimbra adesĂŁo dos restaurantes, os quais AGENTES TÉCNICOS irĂŁo proporcionar pratos conAUTORIZADOS feccionados Ă base de pĂŁo. Todos os visitantes da Praça do PĂŁo terĂŁo vales de desconto e de compras, proporcionados pelo coEs abelecimen o Se e e Escri rio: Rua M rio ais 22-24 ao Arna o mĂŠrcio da “BaiDe: PatrĂŁo Ramos, Lda 3000-268 COIMBRA - Telef.: 239 823 806 - Fa : 239 836 832 xaâ€?, com a Emails.: sem relu @iol. - sem relu @ne cabo. Rua Ferreira Borges, 66 - Telef./Fax 239 824 161 iniciativa a 2Ă€FLQDV Rua a ragueira - Arma m 13 - EIRAS 3020-185 COIMBRA - Telef.: 239 430 151 2 - Fa : 239 840 584 3000-179 COIMBRA pretender 29281

No prĂłximo sĂĄbado, dia 02 de Abril, decorrerĂŁo vĂĄrias conferĂŞncias no Terreiro da Erva, na “Baixaâ€? de Coimbra, no âmbito da iniciativa “Praça do PĂŁo.Comâ€?. Da parte da manhĂŁ, a partir das 10h00, serĂĄ proporcionada uma formação interactiva, pela Prodipani, aos profissionais do sector de panificação e pastelaria sobre “fenĂłmenos da levedação de massas açucaradasâ€? e “a versatilidade dos batidos sem gorduraâ€?. De tarde, Ă s 15h00, todos os interessados poder assistir a uma palestra sobre o “PĂŁo de LĂł – o bolo mais tradicional de Portugalâ€?, por VĂ­tor Moreira (VM Consultadoria), e outra sobre “a histĂłria do pĂŁoâ€?, por Polybio Serra e Silva, da delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia.

PĂŁo de LĂł da “Baixaâ€?

tambĂŠm atrair as pessoas para o Pratas,ĂŠconsiderado“umexemTerreiro da Erva, um local que re- plo forte, corajoso e louvĂĄvel cuperado, limpo e acolhedor, pode de pessoas da cidade (arquiser um bom espaço de fruição e de tecta LuĂ­s e o economista EduardoCorreia)que, actividades de cariz cultural. Para a APBC, esta ĂŠ “uma na medida das suas acção de continuidade na apos- possibilidade,dĂŁo ta em dinamizar a Baixa, em um contributo vĂĄrios locais e tendo como os valiosoâ€?. mais diversos pĂşblicos como destinatĂĄriosâ€?. Conta com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, atravĂŠs do vereador JoĂŁo Orvalho, e, no caso especĂ­ ^ ”~" \ desde 1981 Adega Cooperativa de Souselas, que aproveita para divulgar o seu espumante “Cortejoâ€?. Aberto aos SĂĄbados Ă Refira-se que no Terreiro da Erva estĂĄ em recuperação a Cerâmica Antiga de Coimbra, Casa de que, nas palavras de Vinhos Ar mĂŠde: e Petiscos n i o Joaquim Manuel PaixĂŁo Fernandes

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ConferĂŞncias no sĂĄbado

portante nos planos econĂłmico, social, polĂ­tico, cultural e religioso.

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As ementas dos restaurantes da “Baixaâ€? de Coimbra, na noite de amanhĂŁ (01 de Abril), terĂŁo pratos confeccionados Ă base de pĂŁo. Esta foi a forma de este sector se associar Ă iniciativa “Praça do PĂŁo.Comâ€?, que ĂŠ promovida pela Associação do ComĂŠrcio e da IndĂşstria de Panificação, Pastelaria e Similares, em parceria com a AgĂŞncia para a Promoção da “Baixaâ€? de Coimbraâ€?. Depois de noites temĂĄticas, como a dedicada ao bacalhau e outra Ă sardinha, ĂŠ agora a vez do pĂŁo ser o alimento escolhido para os restaurantes proporcionarem pratos diferentes.

“Baixaâ€? vira praça do pĂŁo Durante quatro dias, de hoje atĂŠ domingo (03 de Abril), a “Baixaâ€? de Coimbra vai ser animada por duas iniciativas simultâneas: “Praça do PĂŁo.Comeâ€? e “Amote PĂŁo de LĂłâ€?. O ponto central onde se desenrolam as actividades ĂŠ o Terreiro da Erva, que vai ter uma padaria e pastelaria ao ar livre, a funcionar das 10h00 atĂŠ Ă meia-noite, onde todos poderĂŁo “meter a mĂŁo na massaâ€?. A padaria irĂĄ produzir ininterruptamente diversas variedades de pĂŁo, de pĂŁo de lĂł e folares, com o perĂ­odo do dia de hoje e amanhĂŁ a ser particularmente vocacionado para as crianças das escolas, as quais tĂŞm oportunidade de ver “ao vivo e a coresâ€? todo o processo de fabrico de um dos produtos essenciais na alimentação. TĂŞm, ainda, a oportunidade de fazerem eles prĂłprios o seu pĂŁo e de o levarem para casa. O dia de sĂĄbado serĂĄ dedi

centros de formação, enquanto o domingo aos que fazem da padaria e da pastelaria a sua

~ sionais, com o pĂşblico em geral a \ de cada tarde e durante todas as noites, com o atractivo de haver animação no local, assim como, amanhĂŁ, pelas 22h00, uma serenata com tunas na praça de 08 de Maio (ao pĂŠ da Igreja de Santa Cruz). A iniciativa “Praça do PĂŁo. Comâ€? - que conta com a colaboração da Administração Regional de SaĂşde do Centro, bem como da Fundação Portuguesa de Cardiologia - tem como principal objectivo fomentar o conceito de que este ĂŠ um alimento saudĂĄvel e apropriado a todas as idades (estĂĄ na base da pirâmide alimentar), que para alĂŠm do seu valor nutritivo desempenha um papel im-

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Noite do pĂŁo nos restaurantes

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B R E V E S


ACTUALIDADE

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QUINTA-FEIRA

w w w . campe a o p r o vin cia s.co m

DE MARÇO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

FIARTE vai decorrer em Coimbra de 01 a 10 de Abril

Evento dedicado Ă arte fomenta diĂĄlogo entre o artista e o pĂşblico G. B.

É com o objectivo de despertar a cidade e a regiĂŁo Centro para as artes plĂĄsticas e para a indĂşstria criativa que o Movimento ArtĂ­stico de Coimbra (MAC) se lança na organização de uma feira internacional. Durante dez dias, pretende-se estabelecer uma ligação entre os vĂĄrios pĂşblicos e as diversas formas de expressĂŁo artĂ­stica. A FIARTE-ArtEuropa 2011 ĂŠ inaugurada amanhĂŁ, pelas 18h00, e vai decorrer atĂŠ 10 de Abril, na praça da Canção, em Coimbra, junto ao rio Mondego. Durante dez dias, para alĂŠm do convite para descobrir as galerias representadas neste evento e as obras criadas por mais de

duas centenas de artistas plĂĄsticos, nacionais e estrangeiros, no domĂ­nio da pintura, escultura, fotogra " Â’\ tem ainda a possibilidade de assistir a inĂşmeras conferĂŞncias e comunicaçþes, em que participam, como oradores convidados, especialistas, acadĂŠmicos, mestres e professores universitĂĄrios ligados Ă temĂĄtica da Arte e da HistĂłria da Arte. “NĂŁo vamos apenas apresentar arte. Vamos, tambĂŠm, falar sobre arteâ€?, explicou o coordenador do ciclo de conferĂŞncias, Joaquim Baptista, em entrevista recente Ă RĂĄdio Regional do Centro (96.2 fm). Para viabilizar a realização desta feira, que corresponde a um projecto

acalentado pelo MAC hĂĄ cerca de dois anos, foi instalada na praça do Canção uma tenda com mais de 2 000 metros quadrados de superfĂ­cie coberta. Para alĂŠm do espaço reservado a sala de conferĂŞncias, o recinto, criado especialmente para acolher a FIARTE 2011, estĂĄ servido por dois bares e um restaurante, espaços destinados Ă s galerias, associaçþes de artistas e outras representaçþes, e uma ĂĄrea de exposição geral, com a designação de “Labirinto de Arteâ€?, que conta com a participação de 95 artistas e onde estĂŁo expostas mais de uma centena de obras. “A FIARTE ĂŠ um projecto colectivo, apoiados pelos artistas e pelas organizaçþes de artistas. Mais

do que uma feira internacional, este ĂŠ quase um processo de intervençãoâ€?, sustenta Mamede de Albuquerque, presidente da Direcção do MAC. A partir de amanhĂŁ e atĂŠ ao dia 10 de Abril, o evento vai contar com diversas actividades paralelas que, segundo Albuquerque, “vĂŁo enriquecer a feira e estabelecer o elo de ligação entre as artes plĂĄsticas, a indĂşstria criativa e as outras linguagens ou formas de expressĂŁo no domĂ­nio da intervenção artĂ­sticaâ€?. O objectivo do MAC ĂŠ gerar impacto no quotidiano de Coimbra e da regiĂŁo Centro e criar uma feira que, realizando-se anualmente, seja capaz de promover a socialização entre

VILA NOVA DE POIARES Fim-de-semana dedicado Ă boa-mesa decorre atĂŠ 01 de Abril

Arroz de bucho e negalhos de acordo com receituĂĄrio tradicional G. B.

Rendido que estå o nsais ao palato dos comensais sabor inconfundível dível da chanfana de Vila Nova de Poiares, o Município cípio presidido por Jaime me Soares aposta agoraa no arroz de bucho e nos negalhos, propostas da gastronomia regional que merecem um m % % gado, sob a forma de um evento que iråå decorrer a partir de hoje oje e atÊ ao dia 04 de Abril, em dez restaurantes do concelho. A promoção da gastronomia regional e a preservação do receituårio

tradicional de Vila Nova de Poiares sĂŁo apontados como bons motivos que + <

um primeiro evento deste gÊnero, dedicado ao arroz de bucho e aos negalhos. Nesta acção desenvolvida pelo Município, 3 pratos do dia em colabovariados ração com Diversos Petiscos a Confraria TambÊm com arroz da Chanfana de bucho e negalhos e a entidaAvenida Dr. Daniel de Matos de regional V.N. Poiares - Telef.: 239 423 444 Turismo do PUBLICIDADE

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Pizzaria Selopan

as vĂĄrias formas de expressĂŁo artĂ­stica, envolvendo a mĂşsica, o teatro, a ciĂŞncia e outras vertentes da arte. Mamede de Albuquerque lembra a importância de “estabelecer entre o artista plĂĄstico e o pĂşblico um diĂĄlogo primordial, que nĂŁo tem acontecidoâ€?. Organizada pelo MAC, a FIARTE conta com a participação da Associação de Amigos e Artistas Galaico Portugueses, Associação DidĂĄctica e Recreativa de Arte e Saber (LousĂŁ), CulturArte (Caldas da Rainha), TertĂşlia Associativa de Arte e Cultura Torrejana (Torres Novas), NĂşcleo de Arte de Riachos e Rede de Arte Nacional, com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra e a colaboração da Escola

Universitåria das Artes de Coimbra. Para alÊm de Portugal, a feira congrega artistas dos Estados Unidos da AmÊrica, Inglaterra, França, Espanha, Polónia, Brasil, Cuba, Holanda, GuinÊ Bissau, Timor, China, Japão e Itålia. Mårio Silva, reputado pintor conimbricense, Ê o comissårio nacional do evento, representado a nível internacional pela artista plåstica francesa Martine Allart. A expectativa da organização, baseada num estudo prÊvio ao evento, Ê de receber cerca de 50 000 visitantes, envolvendo quatro cidades, sete associaçþes de artistas e nove escolas. Os bilhetes que garantem o acesso ao recinto custam cinco euros.

A nĂ­vel nacional

Concurso (en)cantou no ConservatĂłrio Dezenas de alunos dos ~

Â’sica do paĂ­s participaram, na segunda e na terça-feira, no IV Concurso Nacional de Canto, que decorreu em Coimbra, com elevado nĂ­vel artĂ­stico, sob a avaliação de um jĂşri. As provas decorreram no ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra, com dois dos laureados a terem como prĂŠmio a participação num concerto da Orquestra ClĂĄssica do Centro, a realizar dia 04 de Junho, na Igreja de S. JosĂŠ. Os concorrentes, acompanhados ao piano, interpretaram obras de autores portugueses, trechos dos sĂŠculos XVI, XVII, ou XVIII, ĂĄrias de Ăłpera, de oratĂłria ou de cantata, com o concurso a decorrer sob a organização das professores de tĂŠcnica vocal

e canto do Conservatório de Música de Coimbra, Isabel Melo e Silva, Joaquina Ly e Maria JosÊ Nogueira. Na competição destacouse Ariana Russo, premiada na categoria de melhor interpretação de obras de autores portugueses (ex-aequo com Filipa Cerqueira Portela) e com a principal distinção na categoria A, onde Sílvia Catarina Ferreira Sequeira e Mariana Isabel Alves dos Santos tiveram menção honrosa e o terceiro lugar (o 2.º não foi atribuído) foi para Rui Pedro Ferreira Antunes e Andreia Filipa Sentieiro Pinheiro. Na categoria B o primeiro prÊmio foi ex-aequo para Mariana Abrunhosa Fabião e Juliana Oliveira Moreira Azevedo, enquanto João Gonçalo Cameira Nogueira venceu na categoria C.

Centro de Portugal, pretende-se, tambÊm, estimular a economia do concelho, sobretudo aquela que estå ligada aos sectores da hotelaria e restauração. Ao apresentar o Fim-deSe-

com o festival dedicado Ă chanfana. Para o responsĂĄvel da Confraria da Chanfana, Car Carlos Henriques, este evento

% tunidade adicional para divulgar os

m a n a do Arroz de Bucho e dos Negalhos, a vereadora da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, ClĂĄudia Feteira, destacou o compromisso em servir este dois pratos “de acordo com o receituĂĄrio tradicionalâ€?, ou seja, garantindo total qualidade na sua confecção e que os comensais, terminada a refeição, tenham vontade de voltar ao concelho, tal como acontece jĂĄ

sabores e os saberes que integram a cultura gastronómica e a própria identidade do concelho. Nesta que Ê a primeira edição, o festival vai decorrer nos restaurantes Casa dos Frangos As Medas, A Grelha, Dona Elvira, Estrela da Mó, O Cantinho do Bitoque, O Confrade, O Leitão da Moendinha, Paddock 2, Panorama e Após a entrega dos prÊmios, todos os laureados actuaram no grande auditório Pizzaria Selopan.


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OPINIÃO

DE MARÇO DE 2011 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

Lar, Doce Lar “Nada é permanente, salvo a mudança”. Heráclito Diariamente, ouvimos falar em agressões, assaltos, crimes violentos e homicídios inesperados. Começam a ser raras as pessoas que não passaram por uma experiência deste tipo ou que não conheçam alguém que já tenha passado por uma situação destas. Tais factos fazem-nos repensar constantemente a nossa segurança e, talvez sem estarmos muito conscientes desse facto, começamos naturalmente a passar mais tempo nas nossas casas para nos protegermos. Se juntarmos a esses factos a crise e o desenvolvimento tecnológico, traduzido em Internet mais rápida, centenas de canais televisivos, centenas de filmes disponíveis online, o desenvolvimento das redes sociais e uma infinidade de outros aspectos… talvez estejam reunidas as

condições para nos sentirmos verdadeiramente bem nas nossas casas sem termos de sair para nos distrairmos. Todas estas mudanças ao nível social fazem certamente com que as empresas tenham de repensar os seus negócios de forma a ir de encontro a esta nova realidade. No entanto, a reacção das empresas a estas alterações sociais faz-me relembrar a seguinte história: um dia, um bezerro precisou de atravessar uma floresta para voltar para o seu pasto. Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas. No dia seguinte, um cão que passava por ali usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois de tanto uso, a trilha acabou por ficar um caminho onde os pobres animais carregavam com cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas

uma distância que poderia ser feita numa hora, caso a trilha não tivesse sido aberta pelo bezerro. Muitos anos passaram e o caminho tornou-se a rua principal de uma vila e, posteriormente, a avenida principal de uma cidade, passando a transitar diariamente nessa via milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro há muito tempo atrás. Esta história serve para alertar para o facto de que muitas empresas continuam a seguir o mesmo caminho que percorrem há dezenas de anos e não repararam que precisam de alterálo em função das novas tendências sociais. A verdade é que o comportamento do ser humano foi sofrendo, com o passar dos tempos, alterações radicais e as marcas que quiserem sobreviver no mercado devem estar atentas e ajustar-se a todas essas mudanças. Como já foi anteriormente

referido, uma das tendências sociais que caracteriza, hoje em dia, o comportamento humano denomina-se por casulismo ou cocooning e traduz-se no facto de as pessoas, cada vez mais, permanecerem nas suas casas, seja por motivos de insegurança, instabilidade emocional ou até por simples comodismo. Mas, apesar de muitas empresas continuarem a percorrer sempre

o mesmo caminho, a verdade é que muitas marcas já repensaram o seu negócio e começam a seguir caminhos nunca antes percorridos. Não é por acaso que surgem em Portugal as colecções de roupa designadas de homelover ou a súbita tendência para workshops de decoração, compra de máquinas de café ou pequenos barris de cerveja para poder beber um fino em

casa. Nesse sentido, alguns negócios foram repensados e começam a disponibilizar aos clientes a possibilidade de compras online e de serviços e entregas ao domicílio. A verdade é que aos poucos começam a estar reunidas as condições para vermos com outros olhos a expressão lar, doce lar. sugestao.fordoc@ gmail.com

PEC ao fundo...! Conforme se configurava – face à posição dos partidos ao contemplado no PEC IV – a oposição com assento parlamentar não viabilizou o documento. Que não carecia de ser posto à votação. Apenas – e, tão – pôr à discussão o conteúdo inserto no supra referenciado documento. Pelo que, diversos analistas entendem ter sido o actual executivo a “provocar” a presente crise política que está “instalada” no país. As “acusações” quanto à responsabilidade política da “abertura” de uma crise no

FICHA TÉCNICA EDIÇÃO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

momento em que o nosso país atravessa enormes dificuldades. Algumas agências continuam a “cortar o rating”. Os juros prevêem-se que vão aumentar. Que dificultará a situação económica e financeira. Obviamente que vai ter que suportar toda esta austeridade serão as já “fustigadas” famílias portuguesas. A acrescer a esta dramática situação, o Banco de Portugal aponta para uma contracção de 1,40 por cento na economia. Avelino Jesus demitiu-se da Comissão

de Reavaliação das grandes obras públicas. Segundo o mesmo, as instituições não dariam resposta às solicitações que aquela Comissão solicitava. Por quê? Temos ouvido – cada vez com maior frequência – que se deveriam “abandonar” de imediato o que estaria programado no que concerne ao investimento em grandes obras públicas. Consabidamente, as mais referenciadas são a dos comboios de alta de velocidade (TGV) e o novo aeroporto de Lisboa. Face à actual situa-

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsável executivo por esta edição) | Gerente da Redacção José Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508) e Luís Carlos

ção do país, o Presidente da República recebeu no Palácio de Belém os partidos políticos parlamentares. Convocou o Conselho de Estado para quinta-feira (hoje). Tem seguido todos os trâmites a que a Constituição obriga. Ao que lemos e vimos, consultará outras personalidades, entre as quais os diversos parceiros sociais. “Cheira a eleições”! E, enquanto o Povo não for chamado a pronunciar-se, assistiremos a uma pré-campanha (que já se iniciou) de “ataques” entre os di-

PEDRO SOUSA LOPES

versos partidos políticos. Seria salutar, que a campanha decorresse com “lhaneza”. Quem o fizer “só terá a ganhar”. Os eleitores não apreciam “baixa política”, “insultos” e “vitimizações”. O líder social-democrata comprometeu-se a não mexer na “carga fiscal”, sem ter um conhecimento cabal da situação real do país. Assim, “cai por terra” a acusação de que tem sido alvo de querer aumentar os impostos. Terá dito, que numa

eventual situação extrema, preferia ir às receitas sobre o consumo que às reformas ou às pensões mais débeis. Que nos lembremos, será a primeira vez que não ocorrerá a Sessão Solene das Comemorações do 25 de Abril na A.R! Onde está a solidariedade dos parceiros europeus? Temos de acreditar nos portugueses! R E G I S TO : O “Adeus” de Artur Agostinho!

Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gráficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem média: 9.000 exemplares

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OPINIÃO

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“A demagogia não pode fazer caminho” No seu discurso de posse, essa grande figura do séc. XX, que dá pelo nome de Nelson Mandela, disse que “quando a chuva vem, a erva fica verde e as flores aparecem, é o ritual de unidade que todos temos nesta nossa terra”. Ao analisar os tempos de hoje e a crise que nos assola, veio-me à memória o esforço extraordinário que este “gigantesco” ser humano fez para levar a paz e a concórdia à sua África do Sul. Soube, como ninguém, dar sinais e usar gestos conciliadores e com a humildade que só os grandes têm, dizer, alto e bom som, que na política nada é “preto ou branco”. Nesta nova fase do calendário político, é decisivo que todos tomem consciência destas elementaridades. Por enquanto, cá pelo nosso quintal à beira mar plantado, tudo se tem passado ao contrário de tudo isto. Precisamos, como de pão para a boca, de assumir um ritual de unidade, um sentido de

compromisso à volta do interesse nacional, nesta fase de grande risco que estamos a atravessar. Postas assim as coisas, a ninguém se autorizará que use o país e as suas penúrias para relançar os demagógicos papões “ou nós ou o dilúvio”. Serenidade e contenção têm que passar a marcar o tom no debate político. É que todos os seus protagonistas, mesmo a terem que dizer na campanha eleitoral o que os assemelha ou diferencia, têm de deixar sempre uma frincha, bem aberta, na porta do diálogo para, no pós-eleições, se construírem pontes à volta dos problemas e das soluções a implementar nesta embrulhada em que nos meteram. Va i , p o r i s s o , s e r preciso humildade, bom senso e sentido patriótico, para se poder pôr o País à frente d e b irr as e o r g u lh o s pessoais. Há que fazer tábua rasa, desde o Presidente da República até ao líder do PSD, das des-

considerações e provocações que Sócrates lhes fez no contexto do PEC4. Tudo isso são coisas do passado. É urgente repensar e reescrever os caminhos do futuro, a construir sobre as pedras bem instáveis do presente, onde todos os dias temos descarrilado. Apesar disso, vamos deixar de lado quaisquer ferozes cominações, mesmo que justificadas. Sabe-se que, por causa da crise resultante de uma má gestão da coisa pública, os meios não abundam, exigindose, portanto, soluções estruturais daquelas que ancoram gerações.

Vai ser preciso um grande compromisso Contudo, nada do que ontem de mal aconteceu nas relações institucionais, políticas ou pessoais, pode atormentar, num futuro próximo, as exigências de um qualquer grande compromisso, que assegure uma maioria política e social capaz de fazer acreditar,

de novo, este desencantado povo. Magistratura activa? Sim, vamos a isso, sem deixar mais a banda passar tocando desafinada… Diálogo construtivo entre partidos? Incontornável, mesmo que tenha havido desconsiderações, quanto baste. Razões de queixa institucionais? Já passou, porque por cima de tudo há uma dívida assustadora (são precisos 8,30 mil milhões de euros nos próximos três meses) e juros intimidantes (já estamos nos 8,80 por cento, nos empréstimos a cinco anos). Umbigos e vaidades pessoais? Têm que c e d e r, p o r q u e o u t r o s valores mais altos se perfilam. Neste desafio nenhum partido responsável se pode auto-excluir. O momento é de chamamento à participação e ao envolvimento e não pode ser, nunca, de tolher o passo ao diálogo e à concertação, única forma de, com verdade, podermos desenhar uma nova concepção

JOSÉ BELO *

do nosso pequeno mundo e da nossa vida colectiva. Feito isto, sejam quais forem os resultados eleitorais, renasce a esperança de governos a g o v e r n a r, s e m c r i s pação, prepotência e desconsiderações, com rigor e sentido de futuro, almofadados no Parlamento por partidos que, na sua saudável divergência, estarão unidos, dentro ou fora do Governo, pelo que é a dramática evidência dos factos. A objecção que, logo, apetece a muitos pôr é a de que com estes protagonistas será isso possível? Te m d e s e r, m e s mo que para isso seja necessário “expurgar” quem se deleita a deitar poeira para os olhos dos contribuintes e se dá mal com o rigor, a

verdade e com o diálogo institucional sério… Dizia alguém que em política não se ensarilham armas e que a cartucheira tem que estar sempre cheia. Pessoalmente, não sou tão assertivo, quando se vivem momentos desta intensidade social, económica e financeira. É o interesse nacional a interpelar tudo e todos…e a pedir que se queimem etapas, com pragmatismo, porque o momento é cruel e temos que, com urgência, sair deste barco cheio de rombos, com comandantes desacreditados, enquanto é tempo de se poder atracar e reparar os danos. Porque, no fim, quem tem que ganhar é Portugal. (*) Jurista

Exemplo de superação O mundo acompanha com ansiedade o drama do povo japonês, vítima de um terremoto de magnitude 9, na sexta-feira (11/03), considerado o pior do país desde os primeiros registros, no fim do século XIX, segundo o serviço geológico dos EUA. O tremor foi seguido de um tsunami com ondas de até 10 metros, que devastaram territórios no nordeste do arquipélago. Já são mais de 6 500 mortos contabilizados e 10 259 desaparecidos. Em consequência do desastre, o vazamento de radiação, como da usina de Fukushima, tornou-se o maior problema para as autoridades japonesas, deixando em alerta a população. Em Tóquio, muitos enfrentam filas em estações de comboio e aeroportos, tentando a todo custo se afastar da contaminação nuclear. Um quadro altamente emergencial que leva

outros países a também repensarem os sistemas de segurança de suas usinas. Nós, brasileiros, que guardamos fortes ligações com o Japão, estamos profundamente consternados com a tragédia. Endereçamos fervorosas preces pelos que faleceram e solidariedade aos familiares, muitos deles certamente com parentes que residem no Brasil. Falamos de uma nação acostumada a enfrentar problemas decorrentes das condições geológicas severas. Em 1987, no livro “Dialética da Boa Vontade – Reflexões e Pensamentos”, demonstrei minha admiração pela capacidade do povo japonês de superar obstáculos: É nos momentos de crise que se forjam os grandes caracteres e surgem as mais poderosas nações. Vamos ao exemplo do Japão:

país isolado em algumas ilhas. Não tem petróleo. Importa a maioria dos elementos de que prec i s a p a r a s o b r e v i v e r. Dizem que os japoneses perderam a guerra. Eu, porém, acho que eles a ganharam, pois aí se fizeram uma nação de poderio internacional. (...) Você chama um nipónico, ou um descendente dele, e lhe dá, digamos, uma pedreira. Ali, faz surgir uma produtiva lavoura. Por quê?! Porque a luta para vencer a exiguidade territorial das suas ilhas fez com que suplantassem as restrições e, vencendo a falta de grandes áreas férteis, se tornassem insuperáveis agricultores. Isso sem falar na imponência de sua indústria... Eis por que não devemos fugir das dificuldades. Temos de enfrentá-las e transformá-las em sucesso. (...) Com esse mesmo espírito de superação e

o amparo de Deus, os nossos Irmãos japoneses haverão de seguir em frente, desenvolvendo tecnologias ainda mais avançadas de prevenção contra essas catástrofes naturais. Um modelo com o qual o planeta muito aprende. Que as cerejeiras, símbolo de felicidade no Japão, como a que plantamos no conjunto educacional da LBV em São Paulo, Brasil, em homenagem a tão de cidido povo, floresçam em tempos melhores a todos!

Solidariedade aos irmãos japoneses Oportuna a palavra do imperador Akihito na quarta-feira (16/03), ao pedir ao seu povo que não desista e seja solidário: “Espero, do fundo do coração, que as pessoas deem as mãos, se tratem com compaixão e consigam ultrapassar estes

JOSÉ DE PAIVA NETTO*

tempos difíceis”. Minha saudação fraterna aos membros da Oomoto, na pessoa do ilustre professor Shigeki Maeda, e aos nobres monges Yvonete Silva Gonçalves (Shakuni Joko) e Ricardo Mário Gonçalves (Shaku Riman), da Associação Religiosa Nambei Honganji Brasil Betsuin. O casal budista gentilmente respondeu à mensagem em que prestei solidariedade ao povo japonês, a seus descendentes e familiares no Brasil: “Caríssimo Irmão e Amigo José de Paiva Netto, em nome de todos os nossos irmãos e amigos japoneses, profundamente abalados pela inenarrável tragédia que se abate sobre

sua Pátria, queremos agradecer do fundo do coração vossa luminosa mensagem de conforto e solidariedade, que será devidamente repassada às pessoas e organizações afetadas que são de nosso conhecimento. Que a Luz sem Impedimentos da Sabedoria e da Compaixão Búdicas vos ilumine e guarde!”. Na sexta-feira (18/03), no Templo da Boa Vontade, em Brasília/DF (Brasil), realizamos um momento ecuménico de prece dedicado às vítimas no Japão e seus entes queridos. (*) Jornalista, radialista e escritor. É director-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV) – www.lbv.pt


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OPINIĂƒO / ACTUALIDADE

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

A sucata, o Estado de Direito e a Ordem dos Advogados A comunicação social deu Ă estampa, recentemente, notĂ­cia da decisĂŁo instrutĂłria proferida no denominado caso “Face Ocultaâ€?. 9HULÂżFRX VH QD FLUFXQVWkQcia uma “dupla conformeâ€?, isto ĂŠ, a acusação do MinistĂŠrio PĂşblico foi confirmada pelo Juiz de Instrução Criminal, o TXH VLJQLÂżFD TXH HVVDV DXWRridades judiciĂĄrias concluĂ­ram ser mais provĂĄvel a condenação do que a absolvição dos arguidos em audiĂŞncia de julgamento. Os crimes imputados aos arguidos sĂŁo dos que violam

o bem jurídico realização do Estado de Direito, dos que constituem uma ameaça para a Democracia e os Direitos do Homem, minam os princípios da boa administração, da imparcialidade da actuação administrativa, equidade e justiça social e falseiam a concorrência, fazendo perigar, por sobre tudo, a estabilidade das instituiçþes democråticas e os fundamentos morais da sociedade. A Ordem dos Advogados tem como atribuição estatutåria a defesa do Estado de Direito; sendo certo que a axiologia

T r i b u n a

ORLANDO MAÇARICO E VITOR MIRAGAIA*

da conduta desta associação pública Ê o verdadeiro portal da sua legitimidade/legitimação. Daí que deva ter uma voz activa, enquanto sujeito processual assistente, nos processos crime em que os bens jurídicos tutelados com a incriminação sejam os supracitados. Aliås, uma recomendação do último Congresso Extraordinårio dos Advogados portugueses, à qual o bastonårio tem o dever de dar seguimento.

d o

Se a licenciosidade pĂştrida no Estado aliada Ă anemia serena e prazenteira da sociedade civil pressagiam um futuro sem alicerces para esta multidĂŁo de “catalĂŠpticos ambulantesâ€?, faça-se, ao menos, ouvir a Ordem dos Advogados, para que o Estado DemocrĂĄtico de Direito QmR ÂżTXH D ÂżQDO H WmR Vy suspenso no silĂŞncio de um sucateiro. (*) Advogados

me venham dizer que Ê para saber quem somos, quantos somos, como vivemos a nível nacional e que nada tem a haver com as freguesias, pois não Ê verdade. Se não por que Ê que têm que ser as freguesias a colaborar? Por que razão no cabeçalho dos impressos se tem que colocar o código da freguesia? Por que razão existem delimitaçþes? Por que razão daqui a poucos meses o INE executa um relatório contendo o numero de habitantes, fogos, etc... por cada freguesia? Não tem cabimento algum que estejamos recenseados, durante uma vida inteira, numa freguesia, no meu caso, na freguesia de Eiras e agora, mais uma vez, queiram que preenchamos os Censos como moradores na freguesia de S. Paulo de Frades. E, não nos venham dizer que têm que seguir a FDUWD R¿FLDO SRLV HVVD FDUWD estå hå muitos anos reclamada por vårias freguesias que viram o seu território

LINA GOMES *

ser mexido, carta essa que veio a existir sem que tivesse SHUFRUULGR RV WUkPLWHV OHJDLV para o efeito. Logo aí não devia ter valor algum e, se tivesse sido logo bem contestada, nada disto estaria a acontecer agora. 1R ¿QDO p OLQGR GH VH YHU as estatísticas do INE: n.º de habitantes na freguesia de Eiras X; n.º de fogos X; n.º de habitantes na freguesia de S. Paulo de Frades X; n.º de fogos X... e por aí fora. Não Ê verdade, estå tudo errado e, lamentavelmente, o mesmo se estå a passar em muitas mais zonas tanto da freguesia de Eiras como de muitas outras no resto do país. Não posso deixar de lamentar que todas a freguesias do concelho de Coimbra, em que esta situação esteja a acontecer, não tivessem feito nada para travar mais esta mentira, FRPR WDQWDV RXWUDV R ¿]HUDP noutros concelhos (boicote

atÊ a verdade estar reposta), como por exemplo Pombal, Anadia, etc... Para terminar, deixo aqui o meu apelo a todas as pessoas que estejam nesta situação que demonstrem a sua indignação, que não aceitem preencher os questionårios com o nome de outra freguesia que não seja a vossa, que não se deixem enganar. Vamos nós combater e acabar com as falsas declaraçþes e não compactuar com quem quer pôr areia para os olhos dos portugueses, vamos solicitar um código referente à nossa freguesia e vamos enviar, via internet, assim não estaremos a deixar de cumprir a nossa obrigação como cidadãos. Ainda estamos a tempo, pois os Censos irão realizar-se atÊ 24 de Abril. (*) Moradora na freguesia de Eiras

Gestão de gastos públicos A dívida pública, tal como na economia domÊstica, na maioria dos casos, resulta de må gestão. Como nas nossas casas, poderão surgir causas DFLGHQWDLV GH GL¿FXOGDGHV extraordinårias, como uma doença, o desemprego, entre outras... Mas, Ê bem certo, que se gastarmos mais do que as nossas posses e rendimentos, as dívidas são fatais. Os Estados tambÊm têm as suas crises extraor-

dinårias mas, se habitualmente esbanjarem as suas receitas, Ê evidente que R GHVHTXLOtEULR ¿QDQFHLUR tambÊm Ê fatal. A única diferença, Ê que, em nossas casas, se arranjarmos dívidas, temos que apertar o cinto; no Estado a solução deveria ser a mesma mas, na verdade, HVWi D VXFHGHU TXH R ¿VFR sobe para os contribuintes, enquanto os governantes não sabem ou, melhor, não querem apertar o cinto... Nestas condiçþes, aos

Homenagens realçam valores

HRCentro pede mais segurança

l e i t o r

A pouca vergonha dos Censos Não posso deixar de prestar a minha indignação quanto à maneira como, mais uma vez e passados 10 anos, se voltam a fazer os Censos. Poucas vezes concordo com as notícias proferidas pelo sr. presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara, Sr. Simão, pois muitas delas não correspondem à verdade, mas, relativamente a este problema dos Censos, tenho que dar a mão à palmatória, dar-lhe os meus parabÊns e felicitå-lo pela coragem que teve em se recusar a ajudar a emitir mais uma falsa verdade, coragem essa que outros não tiveram. Em 2001, data da realização dos últimos Censos, foi-me dito que a situação naquela altura que, por sinal, Ê a mesma nesta data, não se iria voltar a repetir. Mau grado, passados 10 anos, a pouca vergonha continua toda na mesma e mais uma vez fomos enganados. $¿QDO R TXH VmR RV &HQsos e para que servem? Não

A famĂ­lia de JoĂŁo Bravo ficou sensibilizada pelo reconhecimento de quem se dedicou ao jornalismo

Numa sessĂŁo marcada por vĂĄrias homenagens, sublinhando o valor da gratidĂŁo, a Associação de Hotelaria e Restauração do Centro apelou para que haja mais atenção Ă segurança por parte das autoridades, perante “a incapacidade em responder Ă crise de valores e que se traduz em comportamentos anti-sociais cada vez mais frequentes e inusitadosâ€?. Nas I Jornadas da HRCentro, realizadas, domingo, no Hotel D. LuĂ­s, em Coimbra, o presidente da Direcção, JosĂŠ Pires, sustentou que “a segurança, bem fundamental do turismo, ĂŠ mais do que nunca necessĂĄria, no interesse das populaçþes, dos empresĂĄrios e de todos quantos nos visitamâ€?. $R SUHVLGHQWH GD &kmara de Coimbra, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, e a Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, JosĂŠ Pires pediu que se entendam, no sentido da adesĂŁo do MunicĂ­pio a esta entidade regional. Na ĂĄrea do turismo, a HRCentro homenageou o falecido presidente da exRTC, JosĂŠ Manuel Alves, atribuindo o tĂ­tulo de sĂłcio honorĂĄrio, recordando-o

como “um homem bom, justo e amigo, sempre com a sua pronta disponibilidade para resolver fosse que problema fosseâ€?. Para um artigo da ĂĄrea do turismo, publicado na comunicação social, a HRCentro atribuiu um prĂŠmio com o nome do falecido jornalista JoĂŁo Bravo, que no ano 2000 abraçou o projecto deste semanĂĄrio “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€?, culminando uma vida dedicada Ă s notĂ­cias, onde foi “irreverente, crĂ­tico, inconformado, dedicado ao trabalho, versĂĄtil, um verdadeiro enciclopedista dos nossos dias: desporto, poder local, polĂ­tica, justiça, gastronomia e a sĂĄtira‌â€?. Como seus associados honorĂĄrios, a HRCentro entregou este tĂ­tulo a MĂĄrio da Silva Esteves e Maria da Graça Martins, que gerem hĂĄ muitos anos o restaurante Caçarola 2, na Figueira da Foz, assim como a um ex-libris de Coimbra, o CafĂŠ Santa Cruz, gerido pela sociedade Marques, Gonçalves & Pestana, Lda. Igual distinção mereceu a Casa SĂŁo Nuno Hotel, em FĂĄtima, onde os padres Manuel Freitas e Agostinho Castro tĂŞm um papel preponderante.

JOSÉ COELHO E SILVA

eleitores sĂł resta o dever de, pelo voto, mudar de governantes (!)... coisa que nĂŁo convĂŠm aos chamados “boysâ€?, incompetentes e desonestos. Cortar benefĂ­cios sociais de forma generali]DGD VLJQLÂżFD DJUDYDU DV desigualdades sociais; facto intolerĂĄvel e revoltante. 1mR p VRFLDOPHQWH HÂżcaz sobrecarregar o povo se o Estado viver acima

das suas possibilidades, sem dar o exemplo generalizado e perceptível por todos os cidadãos. Todos sem excepção, no Estado, devem demonstrar publicamente que passaram a gastar apenas o que Ê essencial à vida colectiva. O povo tem o dever de estar atento e não aceitar meias tintas ou medidas de fachada.

Paula Alves evocou o falecido marido como pessoa que pelo seu optimismo era uma lição de vida


PASSATEMPOS

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 217

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PROBLEMA N.Âş 217/A

SEIS ESCRITORES PORTUGUESES

Tema de hoje – ESCRITORES PORTUGUESES

HORIZONTAIS 1 – Escritor. Escritor. 2 – Nome prĂłprio feminino. Direito. DistraĂ­do. 3 – InvestirĂĄ. Dança. Conselho Nacional de Segurança RodoviĂĄria (abr). 4 – Com. SĂ­mbolo de rubĂ­dio. 5 – Rede de Comunicação Local (sigla inglesa). SĂ­mbolo de actĂ­nio. RegiĂŁo AutĂłnoma (abr). Dela. 6 – Torna fraco. Asa do nariz. 7 – PartidĂĄrio. Adeleiro. 8 – Gemido. Os. Escritor. Despido. 9 – Escritor. Escritor. Palermas. VERTICAIS 1 – Escritor. Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de aproximação. 2 – Flanco. Barbatana. Evoluir. 3 – Escritor. 4 – Pegadeira. Assim seja! 5 – AcolĂĄ. Escritor. 6 – Escritor. 7 – Remoinho de ĂĄgua. Ouse. 8 – Eu. 9 – Escritor. Nome de letra. 10 – Vagueada. 11 – SĂ­mbolo de rĂĄdio. Pessoa excessivamente gorda. 12 – Bloco EconĂłmico Regional (sigla inglesa). Laços. 13 – Nome prĂłprio masculino. 14 – Nome de letra (pl). Uma (arc). Casamento. 15 – Escritor. MatĂŠria.

HORIZONTAIS Âą (VVrQFLDV Âą 'H FRU SRXFR FDUUHJDGD 'RX VLQDO Âą Brilho. Ombros. 4 – Nesse lugar. Conhecimentos. SĂ­mbolo de cĂŠsio. 5 – Bater. Amor. Autor. 6 – Partida. 7 – A seguir. Bucho do boi. 8 – Rezem. Embriaguez. 9 – Lista. Todavia. Riso. 10 – O resto. Arrogante. SĂ­mbolo de cobalto. 11 – Lodos. Simples. VERTICAIS 1 – Sorte. Verbal. 2 – Feitio. Aldrabice. 3 – Enfermidade. Rappel. 4 – Amor carnal. Que funciona bem. Nota musical. 5 – CompaixĂŁo. Margens. Mensalidade. 6 – Nome prĂłprio masculino. Parelha. 7 – AlĂŠm. Nome prĂłprio feminino (pl). Estrela. 8 – SobreSRU 6RIULPHQWR 7UDEDOKDGRU Âą $QXrQFLD 3DOLGH] Âą &DVD miserĂĄvel. Nome prĂłprio feminino. 11 – Lançar de si. Argolas.

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar o nome de seis escritores portugueses. PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV XP prĂŠmio especial – DiciopĂŠdia 2010, valiosa e Ăştil oferta e edição da PORTO EDITORA MULTIMÉDIA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 209: Julieta Soares Martinho, do CacĂŠm, com livro da PORTO EDITORA; HorĂĄcio Eduardo Abreu Gomes, do Funchal, com prĂŠmio surpresa, oferta de MED-VET; e VĂ­tor Manuel Seia Russo, de Peniche, com a DiciopĂŠdia 2010, oferta da PORTO EDITORA.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 209: Horizontais – 1 – cabelo, e, bigode. 2 – amo, orelhas, CEC. 3 – recatam, Aladino. 4 – Ana, al, ab, Oto. 5 – asar, esse. 6 – es, caa, pla, sĂł. 7 – d, pĂĄ, calva, ia, b. 8 – elar, nacar, amar. 9 – narizes, lassada. Verticais – 1 – cara, ĂŠden. 2 – amenas, la. 3 – bocas, par. 4 – e, a, acari. 5 – lotara, z. 6 – oral, acne. 7 – em, aas. 8 – el, LC. 9 – hĂĄ, val. 10 – bala, para. 11- Isabel, s. 12 – g, d, saias. 13 – Ăłcios, ama. 14 – dentes, ad. 15 – ecoo, obra. Problema n.Âş 209/A: Horizontais – 1 – lapidĂ­colas. 2 – avo, ero, ano. 3 – pĂŠ, avaro, el. 4 – isole, amplo. 5 – s, carimbo, s. 6 – dar, c, rua.7 – m, sacados, c. 8 – eco, aro, ara. 9 – sĂł, anona, ab. 10 – âmago, alisa. 11 – salas, sinal. Verticais – 1 – lĂĄpis, mesas. 2 – aves, d, coma. 3 – pĂł, ocaso, al. 4 – i, alara, aga. 5 – dever, canos. 6 – ira, Ă?caro. 7 – coram, donas. 8 – o, ombro, ali. 9 – la, pousa, in. 10 – anel, a, rasa. 11 – solos, cabal. Leia o provĂŠrbio: Homem da Bretanha em cada cabelo uma manha. (QLJPD ÂżJXUDGR Olhos de carneiro mal morto.

Corrigenda CORRIGENDA

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

DE MARÇO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

No problema n.º 216, queiram corrigir, por favor: Horizontais – 7 – Nota musical; Verticais – 2 – Alano, 3 – Seguia, 4 – Precisa, 5 – Televisão.

PALPITANDO

AcadÊmica: após a tristeza espera-se a vitória Em desvantagem na eliminatória, a AcadÊmica/ OAF empatou a zero com o Guimarães e desfez o sonho “ Portugal, que levou milhares de adeptos a não se cansarem de puxar pela equipa, domingo, no Estådio Cidade

PALPITES

de Coimbra. Espera-se, agora, Â’ " perante um adversĂĄrio bem posicionado em termos defensivos, nĂŁo se voltem a sentir no prĂłximo jogo da Liga, no prĂłximo sĂĄbado, na ^

FRANCISCO ANDRADE

JOSÉ ALBERTO COELHO

AliĂĄs, neste painel de prognĂłsticos, todos apostam num triunfo da Briosa, perante *

" Coimbra não comece a viver $ ‚ �— ¼ lugar, apenas com mais um

Ă LVARO AMARO

MĂ RIO CAMPOS

JOSÉ M. PUREZA

ponto do que o SetĂşbal). Nesta jornada, que tem um emo + ˜ e o Porto, nĂŁo sĂŁo muitos os que vaticinam uma desejada vitĂłria da Naval em OlhĂŁo, para que a equipa da Figueira da Foz consiga sair do Ăşltimo

MĂ RIO NOGUEIRA

FĂ TIMA RAMOS

O calendĂĄrio da 25.ÂŞ jornada do escalĂŁo principal da Liga de futebol ĂŠ o seguinte: sexta-feira, dia 01 Abril – U. Leiria-MarĂ­timo, ‡ˆ$Â?ÂĄ ‚| “Œ„¢ sĂĄbado, dia 02 – AcadĂŠmicaPortimonense, Ă s 18h00 ‚| “Œ„" ˜ %` %˜ "

MIGUEL CORREIA

HELENA FREITAS

‡ˆ$Â?ÂĄ ‚| “Œ„¢ domingo, dia 03 – Rio AveSetĂşbal e Olhanense-Naval, ambos Ă s 16h00, GuimarĂŁes| " Â?ÂŁ$Â?ÂĄ ‚“Œ „" Benfica-Porto, Ă s 20h30 ‚| “Œ„¢ segunda-feira, dia 04 – ? %^ Z " ‡ˆ$Â?ÂĄ ‚| “Œ„

JOSÉ M. CANAVARRO

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

MARTA BRINCA

ACADÉMICA X PORTIMONENSE

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PONTOS

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio... FUTEBOL

ACADÉMICA X PORTIMONENSE

ENTREVISTA

INCENTRO

Convidado: Helena Freitas

Vice-reitora da Universidade de Coimbra

Sà BADO, DIA 2, ÀS 18H Comentårios: Francisco Andrade

Relato: LuĂ­s Carlos Melo

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ACTUALIDADE Restaurante na “Baixa� de Coimbra

“O EscritĂłrioâ€? aposta no marisco Um almoço ou jantar de açorda de marisco e paelha, ao preço de 10 euros, com oferta da cerveja, marca no prĂłximo sĂĄbado, dia 02 de Abril, uma nova aposta do restaurante “O EscritĂłrioâ€?, situado na Rua JoĂŁo Machado, n.Âş 29 (prĂłximo do Hotel Tivoli), em Coimbra, num espaço que se apresenta renovado. A juntar aos tradicionais pratos jĂĄ bem conhecidos e procurados pelos

clientes, os petiscos e o marisco passam a alargar a oferta do restaurante que, desde hĂĄ 12 anos, ĂŠ propriedade de JosĂŠ Reis, tendo na cozinha a mestria de Isabel Gomes. Com serviço de refeiçþes atĂŠ Ă meia-noite, de segunda-feira a sĂĄbado, “O EscritĂłrioâ€? proporciona, na zona de snack-bar, o prato do dia a sete euros, com o prato executivo (ao almoço e ao jantar) desde nove euros.

Agora com pratos de marisco, tambĂŠm disponĂ­veis para saborear em pequenas doses, o restaurante continua com a cozinha tradicional, com o apreciado cabrito grelhado, a parrilhada de carne (cabrito, picanha e vitela), os nacos de vitela, o polvo Ă lagareiro, o bacalhau Ă EscritĂłrio, o arroz de lĂ­nguas de bacalhau, o serrabulho (Ă s quartas-feiras) e o cozido Ă portuguesa (Ă s sextasfeiras).

JosÊ Reis alarga a oferta num espaço renovado

Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana ĂŠ nossa convidada no tempo rĂĄdio do CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA a DrÂŞ ANA MARIA RAMALHEIRA, presidente da ASSOCIAĂ‡ĂƒO DE DEFESA E APOIO Ă€ VIDA que nos dĂĄ conta da grande adesĂŁo e das muitas iniciativas que vĂŞm sendo desenvolvidas e outras que irĂŁo ser implementadas.


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CULTURA / VINAGRETAS w w w . campeao p r o vin cia s.co m

“VisĂľes de um planeta vivoâ€? no Museu da Ă gua

inauguração da exposição, onde estĂĄ patente, tambĂŠm, um exemplar da Carta de Saragoça, documento que sucede Ă Carta Europeia da Ă gua e que aborda os problemas hĂ­dricos que afectam o planeta, o administrador da Ă guas de Coimbra promoveu a entrega dos A partir dos trabalhos prĂŠmios aos vencedores apresentado no âmbito de * " * respectivamente, Pedro de lançado pelo Museu da Oliveira Esteves, Marco Ă gua de Coimbra, a ex- Oliveira e Filipe Barroso. posição â€œĂ gua – VisĂľes de um planeta vivoâ€? estĂĄ Anabela no CAE patente ao pĂşblico neste da Figueira da Foz espaço museolĂłgico atĂŠ Vencedora da Grande ao dia 24 de Abril. Criado Noite do Fado (1989) e do hĂĄ quatro anos no parque Festival da Canção (1993), de Dr. Manuel Braga, a com seis ĂĄlbuns de carreira partir da recuperação do jĂĄ editados, Anabela sobe edifĂ­cio da antiga estação ao palco do Centro de elevatĂłria aĂ­ localizada, o Artes e EspectĂĄculos da Museu da Ă gua de Coimbra Figueira da Foz, no prĂłcompletou quatro anos a ximo sĂĄbado, pelas 21h30, 22 de Março, Dia Mundial para apresentar o seu mais da Ă gua. Ao inaugurar a recente disco, intitulado mostra, Marcelo Nuno, “NĂłsâ€?. Produzido pelo presidente do conselho trompetista Laurent Filide administração da em- pe, este ĂĄlbum constitui presa municipal Ă guas de uma viagem pela mĂşsica Coimbra, entidade gestora ligeira portuguesa, com do espaço, explicou que o interpretaçþes de cançþes Museu vai passar a apostar celebrizadas pelos grandes mais no serviço educativo, cantores e compositores assumindo a responsa- das dĂŠcadas de 50, 60 e bilidade de se constituir 70 [sĂŠc. XX]. A cantora, como um importante ins- que desempenhou o papel trumento de comunicação principal em vĂĄrias peças com a comunidade e com de teatro musical, como os pĂşblicos mais jovens, “My Fair Ladyâ€? e “MĂşsica sensibilizando-os para a no Coraçãoâ€?, surge neste educação ambiental e, em espectĂĄculo acompanhada

" - por Ernesto Leite (piate da ĂĄgua. Na cerimĂłnia de no), Henry Sousa (bateria)

Diogo Dias (contrabaixo), Rodrigo SantoanastĂĄcio (guitar ra) e Jean-Marc (trompete e acordeĂŁo). Custando entre cinco e 12 euros, os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteira do CAE ou atravĂŠs da Internet, em www.cae.pt. Quantunna leva espectĂĄculo de aniversĂĄrio ao TAGV A nona edição do festival de tunas mistas “Oito Badaladasâ€? começa amanhĂŁ com uma serenata na praça de 08 de Maio, pelas 22h00. O evento, promovido pela Quantunna – Tuna Mista da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra – que se encontra a comemorar o 15.Âş aniversĂĄrio –, prossegue a 02 de Abril no Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente (22h00), com um espectĂĄculo que contarĂĄ com a presença da Quantunna, Tuna MĂŠdica de Lisboa, Tuna AcadĂŠmica da Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa (Escstunis), Tuna Mista do Instituto PolitĂŠcnico de Leiria (Instituna), Tuna de GestĂŁo de SantarĂŠm (Tages), As Mondeguinas e Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra. Lançado em 2002, o “Oito Badaladasâ€? realiza-se anualmente e ĂŠ considerado um dos mais *

cidade de Coimbra.

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V I N A G R E T A S

Rui Cunha e Vasco Berardo expĂľem na Galeria Minerva Obras de dois dos nomes grandes da arte em Coimbra, Rui Cunha e Vasco Berardo, par tilham atĂŠ 27 de Abril o espaço de exposiçþes da Galeria Minerva. Rui Cunha nasceu em Coimbra a 2 de Outubro de 1942. Frequentou, nesta cidade, o CĂ­rculo de Artes PlĂĄsticas da AAC, sobre orientação do mestre brasileiro Waldemar da Costa. Estagiou cerâmica industrial e artĂ­stica na empresa Miderâmica (1976) em Coimbra. No ano seguinte, criou e montou fĂĄbrica de cerâmica, projecto que liderou atĂŠ 1982. SĂłcio fundador da “Galeria 5â€? (1987), projecto renovador na Cidade de Coimbra. Rui Cunha conta com inĂşmeras exposiçþes individuais e colectivas e os seus trabalhos estĂŁo representados em algumas embaixadas e por inĂşmeros coleccionadores particulares, nacionais e estrangeiros. Vasco Berardo ĂŠ um crĂ­tico social, com vasta obra em medalhĂ­stica, escultura e pintura. A actual exposição ĂŠ composta de quadros cujas “cenas sĂŁo vĂĄrias e diferentes estando, no "

\ " dades, ambiçþes, expectativas, desejos e manias. Rui Cunha, “abstracto visceralâ€?, como ĂŠ reconhecido, encontra-se actualmente “numa fase de autodisciplina para o desenhoâ€?, servindo-se de objectos comuns, provenientes da memĂłria. Na inauguração, Isabel Garcia, dona da Galeria Minerva, destacou os percursos trilhados pelos dois artistas ao longo dos anos.

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Um dos melhores jogos?! – As declaraçþes do presidente da AcadĂŠmica Ă imprensa, no final do jogo com o VitĂłria de GuimarĂŁes, parecem mais as de alguĂŠm que assistiu a um outro jogo qualquer do que as do presidente que Ă partida assiste a todos ou quase todos os desafios. Ao dizer que foi um dos melhores jogos da AcadĂŠmica a que assistiu “nos Ăşltimos 35 anosâ€? (?!), JosĂŠ Eduardo SimĂľes anulou grandes prestaçþes da equipa noutras partidas, desde logo o jogo BenficaAcadĂŠmica, do inĂ­cio da ĂŠpoca, em que os “pretosâ€? levaram a melhor, e em estilo, em plena catedral da Luz. Ora, senhor presidente, nĂŁo queira tapar o sol com a peneira ou atirar areia para os olhos dos jĂĄ “encegueiradosâ€? adeptos que estiveram de corpo e alma naquele que poderia ter sido o jogo de uma geração. A massa associativa cor respondeu em nĂşmero e entusiasmo Ă s expectativas, disso nĂŁo hĂĄ dĂşvidas. O resultado ĂŠ que ficou

aquĂŠm e alĂŠm do sonho. Os rapazes esforçaramse, mas faltou-lhes eficĂĄcia, talento, sabe-se lĂĄ o quĂŞ mais. Talvez se tivesse havido menos ruĂ­do eles tivessem estado mais concentrados, nunca se sabe... JĂĄ dizia o outro: “SĂłcio, por favor, sĂłcio...â€? “Embargoâ€? na CCDRC – Estava Lurdes Castro e Sousa de malas aviadas, pronta a rumar da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro para a Universidade de Coimbra, quando soube do ÂŤembargoÂť da ida. Antiga chefe de divisĂŁo da CCDRC, a jurista foi, outrora, apeada do cargo, devido Ă extinção do lugar ocupado, mas manteve funçþes de coordenação sob a alçada de Maria JosĂŠ Castanheira Neves. A recente oportunidade de rumar Ă Reitoria da Universidade parecia ser benĂŠfica para todas as partes, mas a ida de Lurdes Castro e Sousa foi travada. Entretanto, Ricardo FerrĂŁo, que assessorou juridicamente o anterior reitor,

reg ressou Ă ComissĂŁo de Coordenação, onde, em breve, deverĂĄ voltar a ter a companhia da mulher, a economista Isabel Azevedo, titular da Direcção de Administração e Finanças da Câmara Municipal de Coimbra. Deitar foguetes... – O diĂĄrio As Beiras fez manchete, hĂĄ dias, com uma entrevista concedida por Ricardo Castanheira (PS), sendo que o homem da Microsoft preconizava a candidatura do advogado JosĂŠ Miguel JĂşdice Ă presidĂŞncia da Câmara Municipal de Coimbra (CMC). Se hĂĄ quem possa estranhar, partindo do pressuposto que JĂşdice ainda serĂĄ militante do PSD, desengane-se, pois o advogado e empresĂĄrio jĂĄ trocou a ala mais conservadora do seu (ex?)-partido pela inclinação por JosĂŠ SĂłcrates (que tambĂŠm ĂŠ oriundo da JSD e, por vezes, mais parece do CDS). O impulso de Ricardo Castanheira nada teve a ver com posiçþes ideolĂłgicas. TerĂĄ o ex-lĂ­der distrital da JS/

Aplauso aos bombeiros ' > ! desfeitas, os Bombeiros Voluntårios de Coimbra depositam agora toda a esperança na reabilitação do quartel da Avenida Fernão de Magalhães. Enquanto a grande obra não acontece, e apesar do dinheiro não abundar, a Associação Humanitåria procedeu à < * $ " ~ tambÊm a cidade. E os cidadãos agradecem.


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VINAGRETAS

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m V I N A G R E T A S

S E A R A

A L H E I A

â€œĂ‰ com muita mĂĄgoa que eu vejo que o jogo eleitoral estraga aquilo que ĂŠ o trabalho das instituiçþes e das escolas. (...) A avaliação ĂŠ feita no quadro de um modelo equilibrado, que se destina a melhorar a prĂĄtica pedagĂłgicaâ€?. Isabel Alçada, ministra da Educação, no DiĂĄrio de NotĂ­cias de 25/03/2011 Coimbra sido influenciado pela sigla BPP, a ponto de a interpretar como sendo JĂşdice bom para prefeito? ‌ e apanhar as canas – Volvidos trĂŞs dias, sem que as forças vivas de Coimbra se tivessem comovido com a sugestĂŁo de Ricardo Castanheira, a esforçada subdirectora de As Beiras, Eduarda MacĂĄrio, voltou Ă carga com a indicação de que a hipotĂŠtica candidatura de JosĂŠ Miguel JĂşdice Ă liderança da CMC estĂĄ “fora de questĂŁoâ€?. A ÂŤnotĂ­ciaÂť de que o advogado declina perfilar-se para a praça de 08 de Maio pĂ´s o Jornal a fazer figura prĂłpria de quem atira os foguetes e vai apanhar as canas.

ao empenho dos adeptos da AcadĂŠmica/OAF que aspiravam vĂŞ-la voltar a disputar a final da Taça de Portugal em futebol. Ainda assim, o tĂ­tulo segundo o qual “nĂŁo hĂĄ (J) amor como o primeiroâ€? destoava da campanha encetada pelo matutino. Apesar de se pressentir a intenção subjacente Ă redacção, a verdade ĂŠ que a eventual conquista de mais uma presença

no Estådio Nacional saía subalternizada em relação à de 1939. Outro aspecto susceptível de induzir a ideia de que o DC poderå correr o risco de ser confundido com uma espÊcie de órgão oficial da Briosa prende-se com a manchete da edição alusiva à punição infligida ao ex-director municipal JosÊ Eduardo Simþes (presidente do clube).

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Titulou o Jor nal que, “ c o n d e n a d o p o r c o rr upção, SimĂľes insiste na sua inocĂŞnciaâ€?. Uma leitura linear do tĂ­tulo sugere que o DC proclama a inocĂŞncia do arguido como se fizesse tĂĄbua rasa do teor do acĂłrdĂŁo proferido por trĂŞs juĂ­zes da Vara Mista de Coimbra. Viria a calhar uma palavrita a deixar claro quem alega a inocĂŞncia.

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“[O aumento do IVA] ĂŠ uma proposta honesta de um lĂ­der partidĂĄrio que diz, de antemĂŁo, que nĂŁo pode comprometer-se com a exclusĂŁo de nenhuma das possibilidades instrumentais que poderĂĄ ter de usar face ao desconhecimento absoluto da real situação do paĂ­sâ€?. Marco AntĂłnio Costa (PSD), no DiĂĄrio de NotĂ­cias de 25/03/2011 “O PSD nunca terĂĄ preferĂŞncia por sobrecarregar os mais carenciados. O IVA ĂŠ um imposto cego que afecta dez milhĂľes de pessoasâ€?. Idem, Ibidem “Tinha muitas razĂľes para celebrar a demissĂŁo de JosĂŠ SĂłcrates, pessoa com quem nunca mais falei desde $ $

| Bento. E, desde esse dia, sĂł tenho razĂľes para nĂŁo sentir ` % esses motivosâ€? Santana Lopes, no “Solâ€? de 25/03/2011

Olho de Santarino – Depois de ter prevenido os seus camaradas que a vitĂłria do PS ĂŠ incompatĂ­vel com o preenchimento de lugares mediante satisfação de “caprichos e vaidadesâ€?, LuĂ­s Santarino opinou, anteontem, no diĂĄrio As Beiras, sobre a eleição dos delegados de Santo AntĂłnio dos Olivais ao prĂłximo conclave socialista. Ao atribuir “ao trabalho e Ă competĂŞnciaâ€? o bom resultado alcançado por Pedro Martins, o articulista faz notar que Ana Rosa Gomes e Carlos JosĂŠ Mar tins ficaram sem estatuto de congressistas. Uma derrota para o Secretariado da ComissĂŁo Concelhia do PS/Coimbra, opina Santarino. EspĂŠcie de ĂłrgĂŁo oficial – De nada valeu o afĂŁ do DiĂĄrio de Coimbra em dar visibilidade

“Primeiro chumbou o PEC4 com medo que Rui Rio, a sombra que um dia o matarĂĄ, ainda avançasse para a liderança. Depois, ontem em Bruxelas, a patroa Merkl (ĂŠ bom nĂŁo esquecermos que o PSD pertence Ă famĂ­lia da ÂŤFrauleinÂť) puxou-lhe as orelhas e o rapaz de seguida veio anunciar, com orelhas de burro, que era a favor do aumento do IVA. Acontece que ele defendera seis vezes (no mĂ­nimo) em pĂşblico e num camalhaço que ele escreveu que era contra o aumento de impostos e muito menos do IVAâ€?. Luiz Carvalho, no blogue “instantefatal.blogspot.comâ€?, a 25/03/2011

“[A demissĂŁo do primeiro-ministro] ĂŠ um enorme risco assumido pelos que defendem eleiçþes antecipadasâ€?. Idem, Ibidem &^ " % ferno, onde os portugueses arderĂŁo devagarinho, numa fogueira colectiva atiçada por aqueles que juram a pĂŠs juntos nunca terem pegado num fĂłsforo e combatida pela cada vez menos paciente bombeira Angela Merkel. Para os crentes (chamar-lhes optimistas ĂŠ, nos dias que correm, um claro exagero), do caos advirĂĄ o progresso, do vazio o vislumbre de uma solução miracolosa. Como se a queda de um Governo, deste Governo, especialmente !

! " fosse uma coisa boa�. Pedro Ivo Carvalho, no Jornal de Notícias de 25/03/2011

Queijo ou Almece

“Uma coisa ĂŠ certa: o futuro imediato nĂŁo se construirĂĄ com alquimistas (Passos Coelho sabe-o e jĂĄ tratou de avisar as tropas para um provĂĄvel aumento do IVA). ^ * \

mĂĄrio tĂ­pico das histĂłrias que se contam Ă s crianças para adormecer. (...) Na campanha eleitoral que nos bate Ă porta, os partidos podiam esforçar-se para nos dizerem apenas a verdade e nada mais do que a verdade. Por mais bizarro que isso lhes soeâ€?. Idem, Ibidem


ACTUALIDADE

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Em Ferreira-a-Nova, Figueira da Foz

Unidade vai triar e valorizar entulhos da construção civil Uma solução moderna, sofisticada e integrada de triagem e valorização de ResĂ­duos de Construção e Demolição (RCD), que possibilita o seu reaproveitamento em 90 por cento, foi apresentada, segundafeira, na Zona Industrial de Ferreira-a-Nova, concelho da Figueira da Foz, durante a cerimĂłnia de lançamento da primeira pedra. O investimento, de cerca de 3,5 milhĂľes de euros, apresenta uma solução tecnolĂłgica ao nĂ­vel das mais avançadas da Europa que operam, entre outros, em projectos empresariais no Reino Unido, França e Espanha. “Temos plena consciĂŞncia que este projecto nasce num cenĂĄrio de profunda crise econĂłmica, nomeadamente do sector da construção civil, e depende, em grande

medida, do cumprimento da leiâ€?, explica AnĂ­bal Azevedo, presidente do conselho de administração da Guilherme Gonçalves Correia & Filhos. “Apesar de tudo, estamos optimistas, pois temos noção do valor do nosso projecto, e estamos certos de que poderemos contar com o apoio da nossa autarquia, no escrupuloso cumprimento da lei de gestĂŁo de resĂ­duos no nosso concelho e na apresentação do nosso projecto, junto das demais autarquias da nossa

#" responsåvel. A unidade da RCD, que tem o início da laboração previsto para Janeiro de 2012, distingue-se pela amplitude da sua abrangência, uma vez que vai permitir a triagem eficaz de madeiras, metais, inertes (pedras, tijolos), papel, cartão, plåstico e resíduos pe-

rigosos que tradicionalmente constituem os RCD’s, vulgo entulhos. Os cidadĂŁos, as câmaras municipais, as empresas de construção e a sociedade em

\ ciårios desta unidade, que vai criar 15 postos de trabalho e contribuirå para o reforço e introdução de boas pråticas ambientais nas empresas, ao mesmo tempo que representa um forte contributo para o cumprimento das metas ambientais nacionais. O projecto resulta da parceria das empresas Guilherme Gonçalves Correia & Filhos e da Recicom, Reciclagem e Serviços, que têm vocaçþes diferentes e actuam em mercados diferenciados. Possuem, todavia, competências e know-how em åreas complementares que, em conjunto, representam uma

consistente mais-valia para este negĂłcio, quer do ponto de vista do conhecimento do mercado, quer ao nĂ­vel da respectiva capacidade de gestĂŁo. Compromisso ambiental

O sector da construção civil Ê responsåvel por dos resíduos gerados em Portugal, situação comum à generalidade dos demais Estados membros da União Europeia, em que se estima uma produção anual global de 100 milhþes de toneladas de resíduos de construção e demolição. A deposição não controlada de resíduos de construção e demolição não Ê compatível com os objectivos nacionais em matÊria de desempenho ambiental,

João Ataíde, Luís Costa, JosÊ Couto, Aníbal Azevedo e Armando França

cujas metas - elevadas por via dos compromissos internacionais e comunitårios assumidos pelo Estado português - só podem ser atingidas com a introdução de

mecanismos e instrumentos tecnológicos avançados, que permitam o tratamento e reaproveitamento adequados dos resíduos de construção e demolição.

LOUSĂƒ ensopado de cabrito com ervas aromĂĄticas | Sobremesas Pudim de Mel DOP Serra da LousĂŁ com castanhas, mousse de frutos silvestres, migas de abĂłbora, papos d’anjo, toucinho do cĂŠu Restaurante Casa Velha Praça de SĂĄ Carneiro, Lote 14, LousĂŁ Pratos ensopado de cabrito, cabrito assado na fornalha Ă Casa Velha, cabrito Ă lagareiro, cabrito assado com castanhas | Sobremesas RequeijĂŁo com Mel DOP Serra da LousĂŁ, bolo BeirĂŁo, tigelada da LousĂŁ, requeijĂŁo com doce de abĂłbora Churrasqueira A Copa Rua de General Humberto Delgado, Bloco 3,4-A, LousĂŁ Pratos cabrito grelhado com ervas aromĂĄticas, cabrito Ă BeirĂŁo (domingo ao almoço) | Sobremesas maçã assada com Licor BeirĂŁo, bavaroise de frutos silvestres

Roteiro gastronĂłmico Restaurante Adega da Vila Rua Ernesto Melo Antunes, n.Âş 27, Vilarinho Pratos cabrito assado no forno, arroz de miĂşdos de cabrito, costoletas de cabrito na frigideira com cogumelos | Sobremesas bolo de Licor BeirĂŁo, arroz doce, tigelada lousanense

Restaurante Meta dos Leitþes Rua de Alfocheira, Lousã Pratos cabrito assado | Sobremesas queijada especial da casa, doce da casa com Licor Beirão, maçã assada com Licor Beirão

Churrasqueira Borges Rua de Dr. João Santos, n.º 2, Lousã Pratos cabrito assado no forno com batata assada, arroz de miúdos e grelos | Sobremesas Pudim de Licor Beirão, tigelada de Mel DOP Serra da Lousã, maçã assada com Mel DOP Serra da Lousã e Licor Beirão

Restaurante Churrasqueira SĂŁo Paulo Rua de InĂŞs de Castro, Lote 16, n.Âş 7, R/C, LousĂŁ Pratos cabrito assado no forno, cabrito de churrasco (por encomenda) | Sobremesas Pudim Ă casa com Licor BeirĂŁo, arroz doce com Mel DOP Serra da LousĂŁ

Restaurante O Burgo Ermida da Senhora da Piedade, LousĂŁ Pratos sopa de cabrito, cabrito assado no forno, cabrito grelhado, cabrito no alguidar,

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LOUSÃ

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Festival gastronómico decorre até 03 de Abril

Cabrito abre apetite para a promoção do concelho G. B.

É o cabrito, criado nas serranias, que serve de ingrediente principal ao festival gastronómico que a simpática vila da Lousã acolhe a partir de hoje e até ao próximo domingo. Em dez restaurantes do concelho, o cardápio é inspirado pelo saber ancestral passado de geração em geração. O receituário tradicional, o mesmo que dá tempero e sabor à gastronomia da região, tem chancela de qualidade e presta-se à degustação durante durante quatro dias, apelando ao palato dos comensais na expectativa de que regressem, em nova ocasião, para (re)descobrir este território beirão, onde a boa mesa e a beleza das paisagens naturais são apenas dois dos motivos

que justificam uma visita mais demorada. Há muito que o Município da Lousã, lid e r a d o p o r Fe r n a n d o Carvalho, se apercebeu das potencialidades da g astronomia local enquanto cartão-de-visita. Ao eleger o turismo como sector estratégico, capaz de alavancar o desenvolvimento do concelho, ganhou força a aliança e o trabalho conjunto que tem vindo a ser feito pela autarquia em colaboração com os estabelecimentos de restauração, apostando na promoção de eventos dedicados aos prazeres da boa-mesa, aproveitando cada época a preceito, confor me ditam costumes antigos. A Câmara da Lousã crê ter encontrado uma receita capaz de juntar vários intervenientes e, dessa forma, agradar ao

palato dos comensais. Com elevada expectativa para mais uma edição do festival gastronómico, Fernando Car valho sublinha a colaboração e o empenho quer dos restaurantes quer dos patrocinadores. Esclarece ainda que “o evento mantém o formato habitual porque em equipa que ganha não se mexe”. Parece ser receita que tem dado bons resultados. Na Lousã, assim se serve um bom cabrito e outras iguarias. Se por estes dias lhe cabem as honras de abrir o “ano gastronómico” por terras lousanenses, dita já a tradição que, ao virar da estação, entre o calor e o frio, venham propostas de cardápio tendo por base os sabores do Outono, a par de uma feira dedicada aos produtos endógenos, ao Mel

DOP Serra da Lousã e à castanha. A expectativa de alcançar sucesso faz-se, também, pela melhoria contínua e, no futur o, p e l a c e r t i f i c a ç ã o do cabrito criado na r e g i ã o, u m p r o c e s s o que o Município da Lousã acalentou durante alguns anos mas que ag ora terá melhor acolhimento pela entidade regional Turismo do Centro de Portugal, que irá liderar um desígnio par tilhado por vários concelhos da Ser ra da Lousã. A decor rer em dez restaurantes da Lousã até ao dia 03 de Abril, o Festival Gastronómico do Cabrito conta com o patrocínio do Licor Beirão, Cooperativa Agrícola de Apicultores Lousãmel e Pastelaria São Silvestre, três marcas lousanenses que, orgu-

Através da gastronomia, Fernando Carvalho, presidente do Município, espera conseguir atrair visitantes ao concelho

lhosas das suas origens, se associam ao evento. Para além da degustação de finas iguarias, quem se juntar à mesa deste festival g astronómico habilita-se ao sorteio de um fim-de-semana na rede das Pousadas da Juventude, bastando que preencha um inquérito,

terminada a refeição. Para queimar as calorias acumuladas, aceite ainda a sugestão de um programa de animação que irá decorrer nos primeiros dias de Abril e que junta caminhadas, uma feira de produtos biológicos e a outras sugestões de lazer.

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lĂ­tica editorial pautada pela importância do conceito de proximidade, “capaz de privilegiar a visibilidade dos sĂ­tios onde as coisas acontecemâ€?. “Na era da global i z a ç ĂŁ o, c a b e Ă R T P, enquanto empresa de capital exclusivamente pĂşblico, ter um olhar atento sobre as realidades locaisâ€?, aleg a a mesma fonte.

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