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IndĂ­cios de cometimento de desfalque

Dois funcionĂĄrios dos SMTUC alvo de processos disciplinares

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Os Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra instauraram processos disciplinares a dois funcionĂĄrios, tendo por base indĂ­cios de cometimento de desfalque, em montante ainda indeterminado, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A eventual prĂĄtica do crime foi apurada no âmbito de uma auditoria em curso nos SMTUC, tendo os indĂ­cios sido comunicados Ă PolĂ­cia JudiciĂĄria. O principal suspeito era o responsĂĄvel pelo controlo das bilheteiras. Os dois trabalhadores, alvo de processo disciplinar, arriscam-se a ser suspendidos ou atĂŠ despedidos. PĂĄgina 4 Junta de Freguesia de AlmalaguĂŞs

Caso dos implantes cocleares no Hospital dos CovĂľes

MÊdicos absolvidos Presidente vai para casa mas MP vai recorrer se fechar o posto mÊdico O MinistÊrio Público deverå recorrer da sentença proferida, anteontem, que absolve três otorrinolaringologistas da acusação de cometimento de um crime de corrupção própria, na compra de implantes cocleares a interposição de recurso para o Tribunal da Relação, o sete anos sobre a abertura de inquÊrito e três sobre a dedução de acusação.

O presidente da Junta de Freguesia de AlmalaguĂŞs (Coimbra) diz terem-lhe garantido nĂŁo existir indĂ­cios de que o posto mĂŠdico venha a encerrar. Perante rumores de que isso poderĂĄ acontecer, Victor Costa revela ao “CampeĂŁoâ€? que “nĂŁo mexerĂĄ mais uma palha, demite-se e vai para casaâ€? no dia em que fecharem as portas. O autarca revela-se agastado com as “bocasâ€? de que ninguĂŠm se preocupa, quando tanto lutou, e jĂĄ perdeu a paciĂŞncia para as entidades e os polĂ­ticos que fazem e desfazem. PĂĄginas 16 e 17

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SAĂšDE

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QUINTA-FEIRA

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Acção da Saúde em Português

B R E V E S

A associação SaĂşde em PortuguĂŞs terminou recentemente uma missĂŁo de serviço que mobilizou uma equipa ao municĂ­pio de Coari, no Estado do Amazonas (Brasil). O convite para colaborar no desenvolvimento sustentĂĄvel daquele municĂ­pio brasileiro – com cerca de 76 000 habitantes e uma dimensĂŁo territorial equivalente a metade de Portugal – surgiu aquando de uma visita de representantes do Estado do Amazonas, liderada pelo prefeito de Coari, Arnaldo Mitouso, Ă s instalaçþes da SaĂşde em PortuguĂŞs. Durante a deslocação realizada Ă cidade de Coim-

bra, em Março deste ano, foi estabelecido um acordo de cooperação, mobilizando a associação portuguesa para um projecto que pretende garantir melhor qualidade de vida para a população daquele território brasileiro. Humberto Vitorino e Alcina Carvalho integraram, pela Saúde em Português, a comitiva que visitou Coari, na qual se incluíram os responsåveis do Instituto Superior de Agronomia da Universidade TÊcnica de Lisboa. Tiveram como objectivo elaborar um diagnóstico

população, no que respeita à Saúde e ao acesso aos serviços relacionados, bem como

!" na ĂĄrea da segurança alimentar e nutricional. Durante uma semana, os membros desta missĂŁo de serviço percorreram o rio SolimĂľes e constataram as principais dificuldades da organização do sistema de saĂşde local, sobretudo nas comunidades rurais do municĂ­pio, muito dispersas. A SaĂşde em PortuguĂŞs constatou “a natural escassez de recursos humanos, enfermeiros, disponĂ­veis para se instalarem nessas comunidadesâ€?, bem com a necessidade de garantir adequada supervisĂŁo da prestação de cuidados de SaĂşde. Trata-se de uma realidade a que o

Município de Coari estå a tentar dar resposta atravÊs de uma organização de cuidados baseada no Programa de Saúde da Família. Outro dos assuntos que mereceu a atenção desta missão de serviço tem a ver com a problemåtica da segurança alimentar e nutricional, apesar do número diminuto de casos de desnutrição iden # " Prosseguindo com o trabalho iniciado com esta $ um memorando de entendimento entre vårias entidades dos dois países, tendente a facilitar a concretização de

% car os laços de cooperação.

# $

% & As pessoas que sofrem de doença renal crĂłnica estĂŁo mais susceptĂ­veis a desenvolver doenças cardiovasculares complicadas. O alerta, lançado pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN), no âmbito das comemoraçþes de “Maio, MĂŞs do Coraçãoâ€?,

lembra que existem no nosso país cerca de 800 000 pessoas que se encontram nesta situação de vulnerabilidade. Fernando Nolasco, presidente da SPN, explica que quanto mais avançada for a falência dos rins, maior Ê a probabilidade de haver tam-

DE MAIO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

bĂŠm doença cardiovascular, como hipertensĂŁo arterial, X Y ença coronĂĄria, “de forma que o doente renal apresenta dez vezes mais probabilidade de morrer por enfarte do miocĂĄrdioâ€?. PressĂŁo arterial elevada

e aumento dos níveis de colesterol no sangue afectam uma grande percentagem de doentes com doença renal crónica, patologia que, a nível mundial, tem como principais causas a hipertensão arterial e a diabetes (sobretudo de tipo 2).

O NĂşcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) estĂĄ a promover um rastreio do cancro

& ' * # digital pode ser feito na unidade móvel, que estarå estacionada junto ao Centro de Saúde local atÊ meados do mês de Junho. Gratuito, este programa estå aberto à população do sexo feminino, residente no concelho, com idades entre os 45 e os 69 anos. O rastreio Ê feito de segunda a quinta-feira (09h00 às 18h30) e à sexta-feira (09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00). Apesar de as mulheres inscritas no Centro de Saúde de Mira serem convocadas por carta para fazer este exame, para marcaçþes ou informaçþes adicionais pode ser contactado o Centro de Coordenação do Rastreio, atravÊs do telefone 239 487 495/6 ou atravÊs do endereço electrónico rcmama.nrc@ligacontracancro.pt. A recomendação

+: ; < * #

# !" =

! " De 21 de Maio a 25 de Junho, decorre nas instalaçþes da Delegação de Coimbra da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) um curso de iniciação ao Braille. Esta formação realiza-se, aos såbados, entre as >? >> KQ >> < " que exercem ou por razþes pessoais, pretendem obter ou alargar competências no domínio deste sistema de leitura e escrita das pessoas cegas. Esta Ê uma das iniciativas que o Departamento de Apoio ao Emprego e Formação Pro :' = W # com o objectivo de promover um maior conhecimento das

X ' < devem validar a sua inscrição junto da ACAPO, atravÊs do endereço electrónico formacao@acapo.pt ou pelo telefone 218 595 097. O custo varia entre os 48 euros (sócios cooperantes da ACAPO) e os 72 euros (público em geral). 29041

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POLĂ?TICA

DE MAIO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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PS/Coimbra

$ 345 $ 67)9 &

Pedro Martins demite-se do Secretariado da Concelhia

I.C.

! [ # = Ana Jorge, MĂĄrio Ruivo, cursos, as obras que o PS tem JoĂŁo Portugal, Teresa Sousa realizado no distrito enquanto Fernandes, Rui Duarte, Ho- < rĂĄcio Antunes, Ana Gouveia, \ & ] Carlos Maia, EmĂ­lio TorrĂŁo, Liliana Pimentel, Jorge Mar- tins, MĂĄrio Jorge, ArmĂŠnia na defesa do Metro, Ana JorCoimbra e AntĂłnio Arnaut # !" - ! = < dos como candidatos do PS Ă s “o Metro Mondego foi um Z* ! + # % = sessĂŁo realizada no auditĂłrio mobilidade da regiĂŁo Centro do Convento de Santa Clara- # a-Velha. Z ^ _ O mandatĂĄrio da candi- que “os governos PSD/CDS

Z * # _

Sobre o actual momento

% < ` # !" !" % Y _ e que “a verdade ĂŠ que as obras tĂŞm andado de forma _ Segundo a ministra da SaĂşde cessante, ainda este mĂŞs, a comissĂŁo que o Governo e as autarquias nomearam, % * !" % W % !

Z do trabalho realizado atĂŠ ao momento. `k Z -

sentado em Maio, e terĂĄ de % " Z* ^ W = * < _ sublinhou, adiantando que o :w ` ! w : < =

y>K{_ % ral do PS, a nĂ­vel nacional, disse < ; ` % k < _ ! “na defesa do Estado Social, k :| w # ! w | w ! } w | acesso universal e tendencial # _

Praça de 08 de Maio

+ , O vereador socialista António Vilhena grace% # = " W # * X ! > & X ‘ ` !" _ } # Z

� W ! reador do CDS/PP entre os edis da maioria, liderada :w\ # = \‰

# !" `: _ \ O desabafo ocorreu < :w comentava uma advertĂŞncia do vereador LuĂ­s Provi X \wƒ::

[ "

PCP/Coimbra

Pedro Martins demitiuse, sĂĄbado, do Secretariado da ComissĂŁo Concelhia do PS/Coimbra, soube o ` " _ tidĂĄria. O economista, desagra # que tem vindo a ser assu Ana Rosa Gomes, invocou Y Martins foi eleito, re " : Y } : w Z ~ Ferreira, autor de uma mo!" ;# W [ ; wZ ao XVII Congresso. Ao renunciar Ă qualidade de membro do Secreta %

faltando hå meses a esta # < ` € Y !

# !" _ “Mantenho-me fiel a um PS de valores e causas _ # : dro Martins, assinalando tratar-se do lema que norteou a sua inclusĂŁo na lista com que Carlos Cidade se = y>> W ! socialista de âmbito conce " < < ~ Em 2010, quando Ci < dĂŞncia da Concelhia de Coimbra do PS, Martins foi o segundo membro da lista vencedora.

Voto contra na Assembleia de Freguesia ' :w\ ;

! Providência fez notar < !" ‚ * < * ! menos num caso, colide :w - K‡> „ † ! < !" contas de 2010 na Assem- ! * ~ #

# !" com os inerentes custos de PSD/CDS/PPM e CDU Y # _ ` Y W irregularidades, imoralidade dos socialistas. e falta de ĂŠtica demonstrada ' * * [ tados sĂŁo considerados “elucidativos da ausĂŞncia % de moral e ĂŠtica com que | " < # !" | _ Em comunicado, os # _ % < do referido Centro de Tra % membros da Assembleia de ` !" Y Freguesia do PS e a eleita “mais uma vez, serem de- & _ O vereador AntĂłnio - " ‚ * Â? :w < gularidades, nomeadamente !" " - # das contas relativas ao ano familiares de membros do de 2010. A estrutura do PS reÂ? & w - * [ corda que “na sequĂŞncia da < < _ `} < # !" :w mal o bom entendimento Y # Policia JudiciĂĄria, Ă s contas crise econĂłmica, com gra- da Junta de Freguesia de do PSD e da CDU, mas, < X ‚ * cidadĂŁos em geral, a quem !" falta de convite aos edis " Y 2005 a 2010 encontra-se Junta de Freguesia de Trou- < socialistas. * # - _ < ` # !" ::\ƒ:w\ \wƒ ~ # :: ::& „ * † !" !" de gastar com a desloca- Z < _ - !" se realizou a 05 de Maio, - * # quando deveria ter sido ! } ~]k + realizada atĂŠ ao dia 30 de ! mais 1 100 euros, sendo y>KK_

PS aponta irregularidades nas contas de Trouxemil

QueirĂłs imputa a Fernandes ' ( ) * O vereador da CDU na Câmara de Coimbra, Fran ˆ Z esta semana, ao governador civil, Henrique Fernandes :w ` < _ * # !" ! Trabalho do PCP. O autarca, que tambĂŠm W " celhia conimbricense do Partido Comunista, disse < ^ ` _ = !" Y #

\‰ # Romal, com “o incom Y # _ ainda nĂŁo estar a decorrer ! legislativas de 05 de Junho. gundo QueirĂłs, Fernandes “fez aquilo que nunca um governador civil tinha fei _ `k ‹ tido democrĂĄtico ficou ainda evidente quando o # < no 1Âş. de Maio, decorres ! W mesma hora duas manifes-

! #Z ÂŒ # = ‰ " Sindicatos de Coimbra e !" # = :}]_ # # % vista Henrique Fernandes ` " _ Ao inter vir na Ăşltima reuniĂŁo da Câmara de Coimbra, o edil da CDU # = % ! :w\

CMC

: & & O vereador Francisco ˆ Z \‰ ` Y

!" _ #

` reinante entre os trabalhado ‘ & !" # # = _

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DE MAIO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Desfalque

Caso do aumento de capital da HiH

SMTUC instauram dois processos disciplinares

JuĂ­za confessa estranheza perante versĂŁo de Vaz Serra

R.A.

Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) instauraram processos disciplinares a dois funcionĂĄrios devido a indĂ­cios de cometimento de desfalque, em montante ainda indeterminado, apurou o “CampeĂŁoâ€?. O trabalhador sob a alçada do primeiro processo disciplinar foi transferido de posto de trabalho, a tĂ­tulo cautelar. A tramitação do segundo foi desencadeada mais tarde. Os indĂ­cios de prĂĄtica de crime, apurados no âmbito de uma auditoria em curso nos Transportes Urbanos de Coimbra, foram comunicados Ă PolĂ­cia JudiciĂĄria.

O principal suspeito era um dos responsĂĄveis pelo controlo de bilheteiras dos SMTUC. Os processos disciplinares foram instaurados na sequĂŞncia das conclusĂľes de averiguaçþes efectuadas internamente. Segundo apurou o nosso Jornal, ĂŠ provĂĄvel que o desfecho de tais processos contemple a suspensĂŁo dos funcionĂĄrios ou atĂŠ o despedimento. O DiĂĄrio de Coimbra indicou que o desfalque ascenderĂĄ a cerca de 200 000 euros e o Correio da ManhĂŁ aludiu a 100 000, mas o administrador-delegado dos SMTUC, Manuel Oliveira, assinala que “o montante do desvio ainda nĂŁo estĂĄ determinadoâ€?, o que

deverå ocorrer nos próximos dias mediante a intervenção

Segundo Manuel Oliveira, presume-se tratar-se de um mĂŠtodo de desvio com os dias contados, devido Ă introdução nos Transportes Urbanos de Coimbra, ainda este ano, de um novo sistema de bilhĂŠtica. Em comunicado, a Administração dos Serviços Municipalizados negou que, a avaliar pelos factos jĂĄ apurados, haja ligação do desvio aos serviços especiais de transportes efectuados por ocasiĂŁo dos concertos das bandas Rolling Stones (2003) e U2 (2010). Fonte ligada ao processo disse ao “CampeĂŁoâ€? que o principal suspeito, eventualmente com a conivĂŞncia de outro

R.A.

funcionĂĄrio, terĂĄ tirado partido da função de controlo por ele exercida para emitir tĂ­tulos de transporte e embolsar receita. O vereador Carlos Cidade (PS), alegando tratar-se de uma “situação gravĂ­ssimaâ€?, exigiu “apuramento de responsabilidades ao mais alto nĂ­velâ€?. O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo (PSD), sugeriu contenção na abordagem ao assunto, sustentando tratar-se de uma “fase em que ĂŠ recomendĂĄvel reservaâ€?, e estranhou as especulaçþes acerca do montante do desfalque. O vereador social-democrata Paulo LeitĂŁo tambĂŠm rotula algumas notĂ­cias de enganadoras em relação ao que se passou.

SuicĂ­dio de doente mental

Hospital de Sobral Cid absolvido O Hospital de Sobral Cid (HSC), Coimbra, acaba de ser absolvido no âmbito do julgamento de uma acção em que era pedido o pagamento de uma indemnização de 100 000 euros, devido a suicĂ­dio de um paciente, soube o “CampeĂŁoâ€?. Os factos remontam a Abril de 2000 e a decisĂŁo judicial acaba de ser proferida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de

Coimbra (TAFC). A juĂ­za Paula Loureiro concluiu pela inexistĂŞncia de omissĂŁo do dever de vigilância ou segurança quando o doente AntĂłnio JosĂŠ pĂ´s termo Ă vida no Ramal ferroviĂĄrio da LousĂŁ. Segundo a magistrada judicial, torna-se “impossĂ­ _ < Y era previsĂ­vel, nas concretas circunstâncias de tempo e de lugar.

Ao HSC, representado pela advogada ArmÊnia Coimbra (integrado, hoje em dia, no Centro Hospitalar Psiquiåtrico de Coimbra), era pedida indemnização, pela mãe do paciente, a qual imputava ao rÊu omissão em matÊria de cumprimento de deveres. Vårias vezes sujeito a internamento, o primeiro deles aos 28 anos de idade, e habitual consumidor de

bebidas alcoĂłlicas, o doente morreu aos 35 e evidenciava sofrer de perturbação mental desde os 17. O Hospital alegou que, apesar da doença, AntĂłnio JosĂŠ era um paciente “autĂłnomo e independenteâ€?. O magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico junto do TAFC pronunciou-se pela improcedĂŞncia do processo desencadeado pela mĂŁe de AntĂłnio JosĂŠ.

Igreja Matriz da Vila de Souselas

EDITAL N.Âş 201/2011

Concelho de Coimbra Freguesia de Souselas /LPLWH GR LPyYHO FODVVLÂżFDGR SRU KRPRORJDomR Limite da ZEP homologada

Delimitação da Zona Especial de Protecção (ZEP) da Igreja Matriz da Vila de Souselas, sita em Souselas, no Largo 25 de Abril (antigo Largo da Igreja), freguesia de Souselas, concelho e distrito de Coimbra, classificada como ImĂłvel de Interesse PĂşblico, por homologação de 2003.05.29 de Sua ExcelĂŞncia o Ministro da Cultura. JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, nos termos dos artigos 1.Âş e 3.Âş (n.Âş 2) do Decreto-Lei n.Âş 181/70, de 28 de Abril, e do artigo 29.Âş da Lei n.Âş 107/2001, de 8 de Setembro, FAÇO PĂšBLICO QUE, por despacho de homologação de 2011.03.18 de Sua ExcelĂŞncia o Senhor SecretĂĄrio de Estado da Cultura, exarado no parecer do Conselho Consultivo de 2009.07.15, foi delimitada a Zona Especial de Protecção (ZEP) da Igreja Matriz da Vila de Souselas, sita em Souselas, no Largo 25 de Abril (antigo Largo da Igreja), freguesia de Souselas, concelho e distrito de Coimbra, classificada como ImĂłvel de Interesse PĂşblico por homologação de 2003.05.29 de Sua ExcelĂŞncia o Ministro da Cultura, conforme planta anexa. Mais faço saber que, o imĂłvel em causa e os imĂłveis localizados na respectiva Zona Especial de Protecção, se encontram abrangidos pelas disposiçþes legais em vigor, designadamente a Lei n.Âş 107/2001, de 8 de Setembro, o Decreto-Lei n.Âş 309/2009, de 23 de Outubro, o Decreto-Lei n.Âş 205/88, de 16 de Junho, o Decreto-Lei n.Âş 96/2007, de 29 de Março, a Portaria n.Âş 376/2007, de 30 de Março, o Decreto Regulamentar n.Âş 34/2007, de 29 de Março e a Portaria n.Âş 373/2007, de 30 de Março, pelo que: a transmissĂŁo depende de prĂŠvia comunicação ao IGESPAR, I.P.; os comproprietĂĄrios, o Estado (atravĂŠs do IGESPAR, I.P.) e o MunicĂ­pio gozam, pela ordem indicada, do direito de preferĂŞncia em caso de venda ou dação em pagamento; nĂŁo poderĂŁo ser concedidas pelo MunicĂ­pio nem por outra entidade licenças para obras de construção e para quaisquer trabalhos que alterem a topografia, os alinhamentos e as cĂŠrceas e em geral a distribuição de volumes e coberturas ou o revestimento exterior dos edifĂ­cios sem prĂŠvio parecer favorĂĄvel do IGESPAR, I.P., emitido atravĂŠs da Direcção Regional de Cultura do Centro, conforme resulta do disposto na alĂ­nea e) do n.Âş 2 do art.Âş 21.Âş do Decreto-Lei n.Âş 215/2006, de 27 de Outubro; ficam suspensos os procedimentos de concessĂŁo de licenças bem como os efeitos das licenças eventualmente jĂĄ concedidas para os imĂłveis; sĂŁo da responsabilidade de arquitecto todos os projectos de arquitectura referentes a obras no local.

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Consultor do BPP na ocasiĂŁo em que JoĂŁo Pedro investiu O gestor Pedro Vaz Serra y>>‡ w entende que assistia ao em- mou ter recebido instruçþes do presĂĄrio JoĂŁo Pedro Barreiros empresĂĄrio para transferĂŞncia “total legitimidadeâ€? para inter- de determinada quantia de vir num aumento do capital da euros para aquela sociedade. sociedade Homes in Heaven Instado em Tribunal, o (HiH), mas achou por bem co- economista indicou que Barmunicar a Henrique Barreiros a reiros nĂŁo lhe pediu aconsedecisĂŁo do irmĂŁo de proceder lhamento. ao investimento. Neste contexto, perante Como noticiou o “Cam- alguma estranheza manifestada peĂŁoâ€?, na anterior edição, a pela juĂ­za Isabel Namora, Serra Vara Mista de Coimbra estĂĄ apressou-se a alegar nĂŁo ter a julgar uma acção de pro- violado o sigilo bancĂĄrio. cesso ordinĂĄrio, do foro cĂ­vel, % instaurada pelo ex-presidente falar com Henrique Barreiros, da sociedade Probar JoĂŁo Pe- o outrora consultor do BPP dro Barreiros, visando vĂĄrios classificou de atĂ­pica uma membros de uma famĂ­lia Pires conversa ocorrida entre ele e de Lima. o irmĂŁo do seu interlocutor JoĂŁo Pedro, entretanto acerca da referida transferĂŞndeclarado inabilitado devido cia. “JoĂŁo Pedro jĂĄ nĂŁo era a a eventual insanidade mental, pessoa extrovertida que tinha requereu a anulação da sua _ w entrada com cerca de 1,50 Instado pelo advogado milhĂľes de euros na HiH, parte TeodĂłsio Oliveira, defensor dela destinada a aumento do de um dos rĂŠus, o economiscapital social. ta reconheceu saber que o Ouvido como testemu- pai dele, o psiquiatra Adrianha, o economista Pedro no Vaz Serra, assistia JoĂŁo Vaz Serra, antigo gestor de Pedro, mas declarou descofortunas no Banco Privado nhecer a situação clĂ­nica do : # X $:: paciente. # ` < “Sob o ponto de vista nas circunstânciasâ€?, comuni- formalâ€?, acrescentou Pedro car o sucedido a um familiar Vaz Serra, JoĂŁo Pedro Barreiros do empresĂĄrio. usufruĂ­a de “total legitimidadeâ€? Serra indicou ter posto “a para agir como agiu. hipĂłtese, quase especulativaâ€?, Perante a estranheza da de o ex-presidente da Probar juĂ­za de, alegadamente, nĂŁo ter nĂŁo ter a noção exacta do que havido qualquer troca de imestava a acontecer. pressĂľes entre o empresĂĄrio e o “Tranquilizou-me a parti- gestor sobre o investimento na lha da informaçãoâ€?, disse a tes- HiH, tendo presentes as relatemunha, admitindo, porĂŠm, ! = que Henrique Barreiros esta- entre ambos, Serra demarcou < se da posição manifestada por ao corrente do relacionamento Isabel Namora negocial entre o irmĂŁo e os Invocando “o devido rĂŠus. JĂĄ para o economista, _ segundo ele declarou, a opera- mou nĂŁo ver por que hĂĄ-de a ção constituiu uma “completa magistrada judicial expressar novidadeâ€?. estranheza.

JoĂŁo Pedro foi gestor da HiH

E, para constar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares de estilo. Paços do Município de Coimbra, 09 Maio de 2011 O Presidente João Paulo Barbosa de Melo, Dr. Campeão das Províncias, n.º 573 de 12 de Maio de 2011

JoĂŁo Pedro Barreiros – de quem o irmĂŁo Henrique foi nomeado curador, hĂĄ cinco meses – interveio num aumento do capital da sociedade Homes in Heaven, ocorrido em Setembro de 2007, altura em que se tornou gestor da mesma, e renunciou a essa função volvido um ano. Em Agosto de 2007, o empresĂĄrio terĂĄ ordenado, aparentemente pelo seu punho, segundo apurou o “CampeĂŁoâ€?, a transferĂŞncia de uma avultada importância em euros do BPP para uma conta noutro banco (essa pertencente Ă sociedade Bazar Decorativo, redenominada HiH). A acção em fase de julgamento por pate da Vara Mista de Coimbra foi instaurada em 2008. Criada em Londres, em 1997, a Homes in Heaven foi vocacionada para a distribuição de artigos de decoração e para o fabrico desse tipo de produtos, inclusive de mobiliĂĄrio.

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FIGURAS DA SEMANA

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FACTOS DA SEMANA

Dezassete praias do Centro vão hastear Bandeira Azul Dezassete praias da Região Centro estão entre as 271 praias portuguesas que este ano vão hastear a bandeira azul, um número recorde no meio sÊculo de existência do galardão de qualidade. Vão ser hasteadas bandeiras na Figueira da Foz (Quiaios, Relógio, Cova Gala e Leirosa), Mira (Poço da Cruz e Mira), Cantanhede (Tocha), �lhavo (Barra e Costa Nova), Vagos (Vagueira e Areão), Aveiro (S. Jacinto), Ovar (Esmoriz, Cortegaça e Furadouro), Pombal (Osso da Baleia) e Leiria (Pedrógão). O Algarve continua a ser a zona com mais bandeiras azuis (74), seguida da região Norte (63) , do Tejo (45) e do Alentejo (22). A região autónoma dos Açores foi contemplada com 33 bandeiras azuis e a da Madeira com 14. Mães aprendem vantagens da criopreservação Cerca de três dezenas de futuras mamãs, e alguns papås, participaram numa sessão de esclarecimento acerca da gravidez, promovida pela BebÊ Vida. A iniciativa decorreu no Centro de PrÊ e Pós Parto BebÊs à Vista, situado na Rua dos Combatentes, em Coimbra, um espaço, gerido w | < Ê dedicado às mulheres e aos seus bebÊs. A sessão teve por objectivo sensibilizar as mães e pais presentes para os cuidados a ter com os respectivos bebÊs. Sendo a BebÊ Vida uma empresa especializada em criopreservação, as intervenientes falaram das vantagens desta tÊcnica, nomeadamente das doenças que podem ser tratadas com as cÊlulas estaminais do sangue umbilical.

PROT do Centro contĂŠm soluçþes inovadoras O Plano Regional do Ordenamento do TerritĂłrio do Centro (PROT-C) foi aprovado pelo Conselho Regional da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), com um voto contra (do presidente da Câmara Municipal de Vouzela) e cinco abstençþes. Em conferĂŞncia de imprensa realizada a seguir Ă reuniĂŁo, Ă lvaro Amaro, presidente do Conselho Regional, considerou a aprovação do PROT-C, por maioria, um “momento histĂłricoâ€?, sublinhando o consenso criado em torno do documento (depois de algumas contestaçþes iniciais). Segundo disse, o PROT-C “nĂŁo vai hipotecar o futuroâ€? e vai disciplinar algumas situaçþes em matĂŠria de ordenamento do territĂłrio da regiĂŁo que nĂŁo estavam bem. Ă lvaro Amaro e o presidente da CCDRC, Alfredo Marques, sublinharam tambĂŠm o facto do PROT-C conter algumas ! < !" ! " % a atenção de outras regiĂľes como exemplos a seguir, conforme referiu Alfredo Marques, e resultam, segundo o prĂłprio de um trabalho conjunto da Associação Nacional dos MunicĂ­pios Portugueses (ANMP) e da CCDRC. Naquela que foi a sua primeira reuniĂŁo como presidente do Conselho Regional, Ă lvaro Amaro introduziu como segundo ponto da ordem de trabalhos a apresentação da Declaração de Monte Real, delegando essa tarefa a Manuel QueirĂł, enquanto presidente do FĂłrum Centro de Portugal. A Declaração de Monte Real resultou de um jantar que reuniu autarcas, empresĂĄrios, entre outros cidadĂŁos e ĂŠ mais uma posição de conjunto em prol abertura da base aĂŠrea de Monte Real ao trĂĄfego civil, contra o monopĂłlio do sector aeroportuĂĄrio. Ă lvaro Amaro disse que ĂŠ sua intenção levar ao Conselho Regional assuntos de interesse para a regiĂŁo, de forma a valorizar esses assuntos e o prĂłprio ĂłrgĂŁo. Para a prĂłxima reuniĂŁo, conta levar Ă discussĂŁo a reorganização administrativa. A propĂłsito desta questĂŁo, Alfredo Marques esclareceu que o PROT-C ĂŠ aplicĂĄvel em qualquer momento, independentemente de qualquer revisĂŁo administrativa que venha a ser feita. Congratulando-se com o PROT-C, a Turismo Serra da Estrela destaca, em nota de imprensa, o facto do documento defender a criação de sinergias entre as trĂŞs entidades regionais de turismo Serra da Estrela, FĂĄtima e Centro.

Seis iguarias das Beiras 'B * A regiĂŁo Centro, atravĂŠs da Beira Litoral e da Beira Aliança Underground Museum • assinala Dia dos Museus Aliança Underground Museum em Sangalhos, Anadia, das “7 Maravilhas da Gastronomiaâ€?, atingindo o maior assinala o Dia Internacional dos Museus, no prĂłximo nĂşmero de candidaturas em exequo com a ĂĄrea de Lisboa dia 18, com visitas gratuitas, oferta de brindes surpresa e e Vale do Tejo. Das 433 candidaturas iniciais foram apuradescontos na loja para todos os visitantes. O museu inau- das 70 e, agora, seleccionadas 21, as quais estĂŁo sujeitos Ă gurado hĂĄ um ano estende-se ao longo das tradicionais votação dos portugueses, atĂŠ 07 de Setembro, que atravĂŠs caves da Aliança e contempla sete colecçþes distintas que da Internet, telefone, ou SMS sĂŁo convidados a escolher derivam dos mais variados imaginĂĄrios, num encontro de os sete pratos que mais lhe agradam. Da ĂĄrea considerada povos, lugares, crenças e culturas, em perfeita simbiose como Beira Litoral foi apurado o Queijo Serra da Estrela com os vinhos, espumantes e aguardentes produzidos (na categoria de entradas), o coelho Ă caçador (categoria pela empresa. A Aliança, fundada hĂĄ mais de 80 anos, a de caça), a chanfana e o leitĂŁo da Bairrada (categoria de Aliança – Vinhos de Portugal foi considerada pela Wine carne) e os pastĂŠis de TentĂşgal (categoria de doces). Da Spectator uma das 20 MELHORES empresas do sector Beira Interior passou a perdiz de escabeche de Alpedrinha a nĂ­vel mundial, tendo sido a Ăşnica da PenĂ­nsula IbĂŠrica # ! : Y !" k y>>‡ [ ; Figueira da Foz, a sopa de peixe e o camarĂŁo da costa. Berardo adquiriu o capital maioritĂĄrio da Aliança. Propostas de alunos da Escola UniversitĂĄria de Vasco da Gama Jornadas de Cardiologia muito participadas Do colĂłquio internacional dedicado ao urbanismo Os enferecolĂłgico, recentemente promovido no Mosteiro de S. meiros gostaJorge de MilrĂŠu, em Coimbra, pelo Departamento de riam de fazer Arquitectura e Paisagem da Escola UniversitĂĄria de Vasco mais pela preda Gama (EUVG), em parceria com a Graduate School venção das doof Design da Universidade de Harvard, resultaram vĂĄrias enças cardiopropostas para uma exposição que deverĂĄ realizar-se no vasculares junJardim Botânico de Coimbra, em Setembro. Esta mostra to dos utentes, irĂĄ servir de apresentação ao livro “Ecologic Urbanismâ€?, mas a falta de que junta trabalhos acadĂŠmicos e de investigação nas recursos humaĂĄreas da Arquitectura, Paisagem e Urbanismo, quer da nos impede-os de ir mais alĂŠm, disse a representante da Ordem dos Enfer- EUVG quer de Harvard, unidas na convergĂŞncia de meiros, no âmbito das XI Jornadas da Fundação Portugal de conteĂşdos acadĂŠmicos e na busca das metodologias de Cardiologia (FPC) – Delegação Centro, em Coimbra. Segundo = X Alice Quintas, existe vontade e trabalho no terreno, no sentido operacionalidade, face aos problemas da urbanidade e de passarem a mensagem de que a prevenção ĂŠ importante paisagem contemporâneas, tendo como base de intervenpara a boa saĂşde do coração, mas o nĂşmero de enfermeiros ção o prĂłprio Jardim Botânico e a sua importância para ! | ; % - a cidade de Coimbra. dinadas ao tema “Alertar e NĂŁo Alarmarâ€?, juntaram mĂŠdicos, Agrupamento de escolas de Soure enfermeiros e tambĂŠm estudantes, durante dois dias, no Hotel recebe visita internacional Quinta das LĂĄgrimas, em nĂşmero que o presidente da Direcção Um grupo de elementos da Fondation d’Auteuil (Franda Delegação Centro da FPC, Polybio Serra e Silva enalteceu. Na abertura, foi guardado um minuto de silĂŞncio pelo antigo ça) visitou, na Ăşltima semana, o agrupamento de escolas de Soure, no âmbito de um intercâmbio de mediadores de membro dos corpos sociais da FPC, Luzio Vaz. PUBLICIDADE

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Â’ * • de Mediação da Universidade LusĂłfona do Porto. Nesta visita, foi inaugurado o espaço do Gabinete de Mediação

Â’ !" # de alunos mediadores. Escola SecundĂĄria de JosĂŠ FalcĂŁo No âmbito das comemoraçþes dos 175 anos da criação do Liceu de Coimbra, dos 75 anos do Liceu de D. JoĂŁo III e da Escola SecundĂĄria de JosĂŠ FalcĂŁo, foi inaugurada, esta semana, uma mostra que

% # sociedade portuguesa, das mais diversas ĂĄreas, que tĂŞm em comum o facto de terem sido alunos ou professores na Escola SecundĂĄria de JosĂŠ FalcĂŁo, em Coimbra. Para alĂŠm da exposição, inserida no amplo programa comemorativo que se prolonga atĂŠ ao dia 15 de Outubro e que culminarĂĄ com um sarau no Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente, uma comunicação, dedicada ao tema “Os Patronos da Escolaâ€?, contou com a presença, como oradores convidados, de Amadeu Carvalho Homem e JoĂŁo Gouveia Monteiro, para falar sobre o contributo de D. JoĂŁo III, Passos Manuel e JosĂŠ FalcĂŁo na histĂłria deste liceu/escola de Coimbra. Festa das FamĂ­lias em Cantanhede A Festa das FamĂ­lias da diocese de Coimbra vai decorrer de amanhĂŁ, dia 13, atĂŠ domingo, dia 15, em Cantanhede. Esperam-se cerca de 5 000 pessoas, com o Parque de S. Mateus a ser o local privilegiado para reunir os participantes e, ainda, a missa campal, no domingo, pelas 11h00. AmanhĂŁ, pelas 22h00, haverĂĄ uma noite de fado, enquanto no sĂĄbado, pelas 10h00, decorrerĂĄ o fĂłrum “A FamĂ­lia entre a tradição e a novidadeâ€?, pelas 19h00 abrirĂĄ uma mostra, Ă s 21h30 haverĂĄ teatro e pelas 22h00 um concerto com os Anaquim e o grupo Pinto Ferreira.

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EMPRESA Ideias d’ Casa RAMOS Decoração e utilidades domĂŠsticas FUNDAĂ‡ĂƒO 02 de Maio de 2011 MORADA Avenida Dr. ElĂ­sio de Moura (nas antigas instalaçþes do INEM)

Um espaço de ideias >y & \ k Y

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#Z tudo lĂĄ. w # !" ; # = * X* < % Ideias d’ Casa fica nas antigas instalaçþes # todas as divisĂľes da casa – mesmo podemos dizer de = Â? ;

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Inovação empresarial Ê tema de conferência : !" W # " !" ; % X < %

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DE MAIO DE 2011 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Empresa está de parabéns pela passagem dos 20 anos

A crescer, com conta peso e medida A AceSSoriGás, com sede na Rua ano Lucas, Adriano em Coimbra, está de parabéns pela passagem sagem dos 20 anos. s. Fundada em 1991, 1, pelo empresário o Joaquim Baptista, a, tem crescido em sintonia com as oportunidades portunidades e as necessidades ecessidades do mercado. cado.

para que o resultado final seja do agrado de todos. “Gosto dos trabalhos bem feitos”, afirma, peremptoriamente. Foi a trabalhar na fáfá brica Fogões Meireles, Meireles es, no Porto, que um dia pensou na possibilidade de se tornar dono do seu próprio neg ó c i o. N a fábrica, percorreu todas as fases de produção ganhou conhecimento e confiança para arriscar num negócio.

“Aos 30 comecei a ter a preocupação, que muita gente tem hoje, de chegar aos 50 e não ter trabalho”, justifica assim impu i mpu p lso que qqu e o levou a o impulso apostar n a

criação da empresa. afigurou Coimbra afigurouse-lhe como uma cidad e d e o p o r t u n i d a d e s. E assim tem sido, graças à estratégia seguida por Joaquim Baptista, de constante adaptação e abertura aos desafios impostos pelo mercado. Empreendedorismo e visão

“À época não havia concorrência, mas tamFazendo azendo uma retrosb é m n ã o h av i a mu i t a pectiva va do caminho perclientela”, recorda o emcorrido do até aos dias de presário. hoje, o mentor e sócioE como arranjar gerente nte da empresa diz clientes? A solução foi que todas odas as decisões têm alargar o âmbito do nesido tomadas “com conta gócio, criando um novo peso e medida”, procuserviço. E assim, a AceSrando o não dar “passos SoriGás passou da comaiores res do que as permercialização de matenas”. riais e equipamentos para oaquim Baptista adJoaquim redes de gás à instalação mite que por vezes o de redes de gás, estando o de arriscar o receio credenciada junto da de de maior impede Direcção Geral de ridade nas celeridade Energia, como Enões, mas, decisões, tidade Instalapelo que vê dora e Montae m s e u r ee-dora, desde d o r, n u m a 1992, e é, épocaa difícil assim, o a que como ís está o país avessar, a atravessar, lui que conclui tem seguido minho do o caminho -senso. bom-senso. Tuu d o c o ou na Rua meçou de Aveiro, em mbra, com Coimbra, uma pequena loja de comerciaão de matelização uma riais e equipamend a s ara instalação tos para mais ás. O emprede gás. antigas o era simultasário do país. mente o único neamente Jo a ionário da casa. funcionário quim BapConhece onhece o munttista ista arredo do o trabalho desde gaçou as muito o jovem - desde mangas os 144 anos - por opção e asseguria. Estudar, não era própria. rou, ele o seuu forte. Gosta de próprio trabalhar alhar e exige que as e mediante di pessoas que o acompaa devida nham sejam muito pro- Joaquim Baptista, mentor e sócio-gerente da AceSSoriGás 57 anos, Natural de Tua (Trás-os-Montes) for mação fissionais no que fazem,

profissional, os primei- vido tempo a empresa ser ros serviços. Houve ne- espera mudar para novas cessid cessidade de contratar instalações, em Ribeira alguém para a loja e este de Frades. O actual mop foi o primeiro momento mento da AceSSoriGás de ab aber tura de novos exige-lhe mais espaço posto de trabalho. A e, consequentemente, postos empre tem hoje 19 co- melhores condições de empresa labora laborador e s, m a s A máxima já chegou cheg a ter m mais “Parceiro uma vez, de 20. parceiro para sempre, A qualidade para toda a vida” história desta eme presa ddiznos que estamo perante um caso trabalho. Contrariamenestamos de em empreendedorismo e te às expectativas, este visão. Atenta à evolução objectivo não se cumpre sec do sector energético e às este ano, pois a actual exigên exigências do mercado, a conjuntura económica AceSS AceSSoriGás prosseguiu não o per mite. Sobre este assunto, muito caro sen da evolução. na senda Co a chegada do gás a Joaquim Baptista, o Com natura foi uma das pri- empresário apenas diz natural, meiras a ser contratada que “é preciso dar um pela L Lusitaniagás e logo tempo”. A necessidade de nodepois especializou-se na concep concepção e desenvolvi- vas instalações não tem mento de projectos para impedido a empresa de instala instalação de gás natural cumprir com o seu papel. e GPL GPL, ar mazenagens, Assim sendo, no passado licenc licenciamentos e redes dia 29 de Abril, a AceSSoriGás foi distinguida dist de distribuição. Me Mesma atitude teve na 4.ª Convenção Emquando viu nas energias presas Colaboradoras renová renováveis uma janela de da Repsol, na Quinta da o rtu opo oportunidade, que logo Pacheca em Lamego, com aga aag g rr agarrou. Em 2009, esta- uma Menção Honrosa bele beleceu parcerias com pelo desempenho técnico. B a Baxi Roca e com a Esta distinção não é nova Vu Vulcano, que lhe têm na história da empresa. p mitido instalar Já em 2008, fora distinper en energias amigas do guida pela Repsol pelo A Ambiente em vários desempenho técnico e desempenho global, facto ed edifícios. valeu, para além do galarNovas instalações Nova dão, um prémio de uma atrasadas mas atr viagem para duas pessoas não esquecidas a Madrid ao centro Tecnológico da Repsol. A for mação profisO caminho é agora sionall é outra aposta o das energias renovásiona que está es constantemente veis e neste âmbito a a fazer e o aumento do AceSSoriGás já começa capital, no ano passado, a juntar alguns trabacapital de 30 0000 euros para 100 lhos ao seu por tfólio. é uma das Com outros projectos e 000 euros, e alterações que vincam ideias, que a seu tempo alteraç da empresa serão divulgados, a ema vontade von dar continuidade ao presa entra confiante em da projecto que a norteia e m m a i s u m c i c l o d e j desde sempre. vida que se espera longo Também a seu de- e próspero.

Felicita a Acessorigás pelo seu 20.º Aniversário

Rua José Leite Vasconcelos, Lote D - R/C Drt - Bairro de Santa Apolónia - Apartado 20025 3020-106 Coimbra - Telef.: 239 432 130/1 - Fax: 239 432 129 - E-mail: geral@transolda.pt

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FUNDAÇÃO 27 de Março de 1991 RAMO Energias renováveis e instalação de gás SÓCIO-GERENTE Joaquim Baptista CERTIFICAÇÃO ISO 9001: 2008 COLABORADORES 19 CAPITAL SOCIAL 100 000 euros SEDE Rua Adriano Lucas, Lote 2, Arroteias 3020-264 Coimbra TEL 239 495 279 FAX 239 495238 E-MAIL geral@acessorigas.pt SITE www.acessorigas.pt

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Serviços que presta - Projectos e Licenciamentos de Armazenagem e Redes de Gás - Instalação de Redes de Gás - Instalação de Armazenagens GPL - Climatização - Ar Condicionado, Aquecimento Central - Energias Renováveis - Solares Térmicas / Foto-voltaica - Serviço de Assistência Técnica - Comércio de materiais e equipamentos para instalação de Redes de Gás Obras de referência Lote Quinta da Portela (ZEN- Qt 22) Cantina do Pólo das Ciências da Saúde da U. de C. Parque Escolar de Mafra (10 Escolas) Parque Industrial da Câmara de Évora (104 Fogos) Loteamento Ínsua dos Bentos Complexo desportivo da Solum Multiusos Parque Industrial de Viadores - Mealhada Coimbra Retail Parque - Taveiro Escola Secundária de José Falcão - Miranda do Corvo Hospital de Cantanhede Escola Superior de Educação de Coimbra Clínica Santa Filomena -Coimbra Mercado D. Pedro V - Coimbra Hospital Santa Casa da Misericórdia da Mealhada Parque do Rio Diz Polis da Guarda Rede de gás Zona Histórica da Guarda Kaye Aluminium – Zona Indust. de Soure Marigold - Vila N. de Poiares Centro Formação da GNR - Figueira Da Foz

Painéis solares instalados no centro de lavagem de carros Elefante Azul, em Coimbra. Esta é uma das mais recentes obras da AceSSoriGás

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ral de Energia, como Entidade Instaladora e Montadora, com as licenças 23 e 13 respectivamente, e Entidade Exploradora Classe I. Dispõe de alvará de construção de obras públicas n.º 45986 – emitido pelo INCI . Para além das certificações técnicas, a AceSSoriGás é certificada no sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001: 2008.

A Repsol distinguiu, por duas vezes, o desempenho técnico da AceSSóriGás

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Felicita a Acessorigás pelo seu 20.º Aniversário

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O desempenho técnico da AceSSoriGás tem sido reconhecido pelos clientes, como é o caso da Repsol que, já por duas vezes, premiou a empresa de Coimbra pelo seu desempenho técnico. Muitos outros testemunhos de satisfação dos clientes, têm sido registados pela Acessórigas ao longo destes 20 anos. Para além de garantir “trabalhos bem feitos”, Joaquim Baptista sublinha que o serviço de pósvenda é um dos pilares da confiança entre a empresa e os clientes. Merecer a confiança dos clientes implica um trabalho diário, uma constante actualização dos colaboradores e redobrada atenção aos imperativos legais que regem o sector da energia. Para chegar onde chegou, a AceSSoriGás teve de percorrer um caminho exigente e prestar provas das suas competência e capacidades junto das entidades oficiais. A AceSSoriGás está inscrita na Direcção GePUBLICIDADE

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Datas marcantes ao longo de 20 anos 1991 – AceSSoriGás inicia actividade, na Rua de Aveiro, na área de comércio e distribuição de materiais, equipamentos para Instalações de redes de gás. 1992 - Credencia-se junto da Direcção Geral de Energia, como Entidade Instaladora e Montadora. É uma das mais antigas do país com as licenças n.º 23 e 13. 1996 - AceSSoriGás torna-se numa das empresas pioneiras a ser contratada pela LusitaniaGás, para instalação de gás natural em de prédios urbanos na

cidade de Coimbra. São-lhe atribuídos 700 fogos, em Monte Formoso. 1997 – Inicia a concepção e desenvolvimento de projectos para instalações de gás natural e GPL, armazenagens, licenciamentos e redes de distribuição. 2001 - “Know how” reconhecido pelo mercado. Parceria com a “Shell Portuguesa”, presentemente Repsol Gás Portugal, S.A., para prestação de serviços nas áreas de instalações de redes, armazenagens GPL e assistência técnica “serviço de Piquete 24 horas”.

2003 – Ao abrigo do Decreto-lei nº 59/99 e face às exigências do sector, AceSSoriGás obtem alvará de Empreiteiro de Obras Públicas e Industrial de Construção Civil entretanto actualizado para – 1ª, categoria da 4/5/8/9ª, subcategoria 2ª, 1/6/8ª, subcategoria, 4ª categoria, 5/10/12/15ª, subcategoria 5ª categoria,13ª, subcategoria da Classe I. 2005 – A AceSSoriGás alarga actividade na distribuição de gás canalizado, na zona centro do país, resultado da parceria com a Shell (actualmente a Repsol) e

obteve a sua licença como Entidade Exploradora de Classe I pela DGEG - Direcção Geral de Energia e Geologia.

ciado da AICCOPN.

2008 – Nova oportunidade de negócio: adesão às energias renováveis (painéis solares térmicos e foto2005 !" voltaicos). Pela importância empresa pela gestão da que tem para o meio amQualidade Nor ma ISO biente e pelas vantagens na 9001: 2008 economia nacional. 2006 – AceSSoriGás adere à plataforma de negócios ECONSTROI, para poder desenvolver os seus negócios, com vantagens para a empresa e os seus parceiros nas áreas da construção civil e não só.

2009 – Com as medidas de apoio governamental implementadas neste ano, a AceSSoriGás, estabelece parcerias estratégicas com a Baxi Roca e Vulcano, na área das energias renováveis.

2006 – Membro Asso-

2010 – Adesão à FOR-

MAÇÃO PME - Faz das pequenas Grandes Empresas, com o apoio do QREN, do Estado Português, da AEP e da Associação Empresarial de Cantanhede. 2010 - Nova denominação. Passa a chamar-se; AceSSoriGás Instalações Técnicas, Lda. procedeu ainda ao aumento do capital social da empresa, passando de 30 000 euros para 100 000 euros com efeito a 03 de Dezembro de 2010; mantendo-se inalterável a sede, o número de contribuinte e contactos.

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Parabéns à Acessorigás pelo seu 20.º Aniversário

Um Agradecimento muito especial a todos os nossos parceiros, por toda a colaboração manifestada ao longo do tempo, esperando continuar a fortalecer estes laços comerciais.

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ACTUALIDADE

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Caso dos implantes contra a surdez

B r e v e s

Absolvição de mÊdicos deverå dar azo a recurso R.A.

TrĂŞs otorrinolaringologistas foram absolvidos, anteontem, da acusação de cometimento de um crime de corrupção prĂłpria na compra de implantes cocleares para o Hospital dos CovĂľes (Coimbra), mas o MinistĂŠrio PĂşblico deverĂĄ recorrer para o Tribunal da Relação, soube o “CampeĂŁoâ€?. Caso se confir me a interposição de recurso, o processo continua sem desfecho definitivo volvidos sete anos sobre a abertura de inquĂŠrito e trĂŞs sobre a dedução de acusação. A dois dos arguidos, Manuel Filipe Rodrigues e Fernando Rodrigues (irmĂŁos), era imputada, ainda, a autoria de um crime de corrupção passiva para acto lĂ­cito, acusação de que tambĂŠm foram ilibados. Manuel Filipe, antigo director do Ser viço de Otorrinolaringologia

do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), e os funcionĂĄrios JosĂŠ Aires e Aldina Santos foram absolvidos da acusação de !" Acusado de corrupção passiva para acto ilĂ­cito, tal como JosĂŠ Bastos Santos e Fernando Rodrigues (todos mĂŠdicos), Manuel Filipe estava sob suspeita de ter sido beneficiado com viagens presumivelmente pagas pelas sociedades Cochlear e Widex (distribuidora de material da primeira). Dieter Roth (gestor da Cochlear) e Rui Nunes (audiologista da Widex) e as respectivas empresas tambĂŠm foram declarados inocentes, tendo-lhes sido imputada a autoria de crime de corrupção activa com prejuĂ­zo do comĂŠrcio internacional. A dedução de acusação por parte do MP esteve relacionada com a compra de implantes cocleares – um procedimento cirĂşrgico

feito no CHC nos Ăşltimos 25 anos e que subtraiu muitas pessoas Ă surdez – e com a alegada oferta de viagens. As viagens presumivelmente comprometedoras para os otorrinolaringologistas consistiram em deslocaçþes ao estrangeiro dos trĂŞs arguidos e de familiares de dois deles, concluiu o inquĂŠrito aberto pela PolĂ­cia JudiciĂĄria em 2004. Segundo o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, os mĂŠdicos aceitaram que deslocaçþes de recreio fossem pagas pelas referidas empresas. Em sede de audiĂŞncia de julgamento, a magistrada do MP Ă‚ngela Bronze considerou que os mĂŠdicos violaram o princĂ­pio da imparcialidade no desempenho de funçþes pĂşblicas e opinou que em despesas

!" nĂŁo podem ser incluĂ­dos

encargos com viagens de familiares. Um colectivo de juĂ­zes da Vara Mista de Coimbra, presidido por VĂ­tor Amaral, entendeu nĂŁo ter resultado convincente a acusação deduzida pelo DIAP, segundo a qual os trĂŞs arguidos fizeram de viagens concebidas para formação oportunidades para usufruir, predominantemente, de ocasiĂľes de recreio e lazer. “Houve alguma irregularidadeâ€? num concurso para compra de implantes cocleares, efectuado em 2004, mas trata-se de anomalias insuficientes para condenar os otorrinolaringologistas, disse o magistrado judicial. Segundo VĂ­tor Amaral, a tese para que apontariam escutas telefĂłnicas, a que alguns arguidos foram sujeitos, nĂŁo foi corroborada por outros meios de prova.

Feira do Livro abre esta sexta-feira, 13 A Feira do Livro de Coimbra abre amanhĂŁ, sextafeira, 13, Ă s 15h00, no Parque Verde do Mondego, e encerra dia 22. O programa desta 34.ÂŞ edição tem vĂĄrios motivos de interesse, com um momento pioneiro no domingo, de leitura “non stopâ€? de obras de alguns dos mais conceituados escritores portugueses. Cerca de 400 editoras nacionais marcam presença, no que constitui jĂĄ um recorde de participação. Associação de Doentes de Parkinson organiza quermesse Depois das iniciativas dinamizadas em Coimbra a propĂłsito do Dia Mundial do Doente de Parkinson (11 de Abril), a Delegação Distrital da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson promove, a 29 de Maio, uma quermesse. Esta acção, que irĂĄ realizar-se na Praça da Canção, tem como objectivo a divulgação da associação e, simultaneamente, a angariação de fundos e de novos sĂłcios. Sindicato dos BancĂĄrios do Centro promove convĂ­vio Diz a sabedoria popular que “Favas, Maio as deu, Maio as levouâ€?. Aproveitando a deixa, o Sindicato dos BancĂĄrios do Centro, em parceria com o Movimento ArtĂ­stico de Coimbra e a Liga dos Amigos das Tabernas Antigas, promove no prĂłximo sĂĄbado um almoço convĂ­vio no restaurante Sete Fontes, na terra com o mesmo nome, entre Cantanhede e Mealhada. Favas Ă moda da Gândara, devidamente acompanhadas e terminadas com sobremesa a preceito ĂŠ cardĂĄpio proposto. Nesta acção, ĂŠ proposta, tambĂŠm, uma visita Ă igreja da Tocha e Ă tradicional feira que se realiza nessa localidade. As inscriçþes podem ser formalizadas atravĂŠs do nĂşmero de telefone 231 429 674.

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Adiado o processo de fusĂŁo entre a Ă guas do Mondego e a Simlis

O adiamento do processo de fusĂŁo entre a Simlis e a Ă guas do Mondego, decidido pela Ă guas de Portugal,mereceu uma reacção imediata do presidente da Câmara Municipal de Coimbra. Segundo o prĂłprio edil, esta decisĂŁo nĂŁo terĂĄ “grande impactoâ€? na autarquia conimbricense mas poderĂĄ ter repercussĂľes noutros municĂ­pios que fazem parte do conjunto de municĂ­pios (no qual Coimbra se insere), uma vez que foram realizadas candidaturas a fundos europeus, na e x p e c t a t iva d a f u s ĂŁ o, que agora poderĂŁo estar comprometidas. Tratam-se, segundo o autarca de investimentos importantes, da ordem dos 71,5 milhĂľes de euros, que ainda poderĂŁo ser ÂŤsalvosÂť se puderem ser candidatados a outros programas comunitĂĄrios. No âmbito da fusĂŁo,

estava prevista uma parceria de abastecimento “em baixaâ€? aos municĂ­pios, que agora fica sem efeito, pelo que Barbosa de Melo vĂŞ nisso uma oportunidade de negĂłcio para a Ă guas de Coimbra, dada a sua capacidade e experiĂŞncia na prestação desse tipo de ser viço, ainda que isso implique uma alteração dos estatutos da empresa municipal. De acordo com a comunicação enviada pela Ă guas de Portugal Ă Câmara de Coimbra, lida por Barbosa de Melo aos jornalistas, a fusĂŁo fica adiada atĂŠ que “as condiçþes de financiamento e de desenvolvimento do sector estratĂŠgico do Estado o permitamâ€?. Carlos Cidade, vereador do PS, estranhou o que classificou de “emaranhado de situaçþesâ€? ao assinalar que o presidente da Câmara Municipal

associou o eventual futuro da empresa municipal à guas de Coimbra (AC) à impossibilidade de fusão das sociedades à guas do Mondego e SimLis. Segundo o autarca e líder local socialista, a decisão da à guas de Portugal no sentido de inviabilizar a fusão dos referidos sistemas multimunicipais estå em consonância com as posiçþes expressas pelo PS/Coimbra. Paulo Leitão (PSD) fez a defesa dos pontos de vista da maioria camaråria ao advertir que, atravÊs da AC, o Município de Coimbra estå impedido de beneficiar de ajudas financeiras ao abrigo do Programa Operacional de Valorização do Território (uma das vertentes do Quadro de Referência EstratÊgico Nacional, outrora denominado Quadro Comunitårio de Apoio).

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Oportunidade para a Ă guas de Coimbra

PAMPILHOSA

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Construída em terreno oferecido por dois beneméritos da freguesia

Nova sede da Junta é exemplo de cidadania A nova sede da Junta de Freguesia de Pampilhosa, localizada na Rua da Estação, mesmo em frente à linha do caminho-deferro, foi inaugurada com a pompa e circunstância merecidas. A celebração assinalou não só a melhoria das condições de trabalho e de atendimento, como também o acto de cidadania dos dois irmãos – os médicos Manuel e Lourdes Carvalho dos Santos – que doaram o terreno, situado num espaço nobre da freguesia. Os ag radecimentos do presidente da Junta de Freguesia estenderam-se também a Jorge Barros da

Matos agradeceu o apoio do presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Carlos Cabral, presente na cerimónia, e manifestou profunda mágoa pelo facto de não ter obtido da parte do Governo Civil de Aveiro qualquer resposta a um pedido de ajuda para a obra. “O governador civil não está aqui porque não foi convidado. Em Janeiro pedimos-lhe uma verba para a obra, nem uma resposta, nem uma letra”, esclareceu o presidente da Junta de Freguesia. Vítor Matos (à esquerda) aplaudiu e agradeceu o terreno doado pelos Acerca da importância irmãos Manuel e Lourdes Carvalho Santos

Y & Silva Lindo “pela oferta do Santos, autor do projecto para qualquer resolução e que era “necessário e impeprojecto executado” e ao que, segundo o autarca, qualquer problema”. rioso mudar de instalações” } Y visto que as anteriores já engenheiro José Alves dos “esteve sempre disponível

não “condizem com uma freguesia em constante e contínuo desenvolvimento com uma população com características e exigências cada vez mais urbanas”. “A anterior sede já não reunia as condições, especialmente em termos de espaço. Procurar-se-á, de igual modo, dar uma utilização digna à sede sita na Rua de Santa Marinha uma vez que foi obra do povo e para o povo deverá continuar a servir”, sublinhou. Em conversa com o " Y & adiantou a hipótese de o referido espaço poder vir a acolher um núcleo museológico alusivo à actividade de ferroviário, muito mar-

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cante na freguesia. A inauguração do edifĂ­cio – com a benção do pĂĄroco e a presença de dezenas de moradores que quiseram testemunhar o acto – foi tambĂŠm o culminar de um processo burocrĂĄtico longo (de legalização, escrituras, projectos e concursos), iniciado em

2004, com uma conversa entre o mĂŠdico Carvalho Santos, que doou o terreno, e o autarca Carlos Cabral. Motivo de orgulho para o presidente da Junta de Freguesia ĂŠ tambĂŠm o facto da obra estar “integralmente pagaâ€?. < gura na placa descerrada Ă

# cial que presidiu à inauguração, enalteceu o trabalho do executivo liderado por Vítor Matos e agradeceu aos irmãos benemÊritos a doação do terreno. Em registo político, o autarca fez a apologia do poder local (com a hipotÊtica redução de freguesias

como pano de fundo) dizendo que “hĂĄ polĂ­ticos neste paĂ­s que se esquecem que sĂŁo os autarcas os mais escolhidos pelas pessoasâ€?. “As pessoas sabem que ĂŠ o presidente da Junta ou

‘ a dizerem quem Ê terceiro que vai lista de deputados...�, disse.

A nova sede fica situada na Rua da Estação, mesmo em frente à linha dos comboios

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Convívio e animação prometem marcar as duas feiras, em Cernache

tĂŞm em comum “o objectivo de promover a freguesia, mostrar as tradiçþes, nomeadamente, aquelas que estĂŁo associadas Ă doçaria e Ă s bebidas licorosas e, simultaneamente, criar oportunidades para divulgar a actividade das colectividadesâ€?. “Estas duas feiras tĂŞm tambĂŠm um aspecto cultural, ligado Ă identidade da freguesia de Cernache, que pretendemos promo-

ver e divulgarâ€?, sustenta o autarca. Unidos pelas tradiçþes, empenhados em dar a conhecer aos forasteiros o seu patrimĂłnio e vitalidade, a Junta de Freguesia e as associaçþes sĂŁo responsĂĄveis por um programa lĂşdico que conta com a presença de vĂĄrios ranchos, bem como a apresentação de uma peça de teatro vicentino pelo Ateneu de Coimbra.

pela Faculdade de Letras, Marco Paulo da Fonseca Prata Pires da Cruz tem vindo a colaborar em inĂşmeros eventos literĂĄrios, mostrando sempre amplo interesse em temas ligados Ă histĂłria e ao patrimĂłnio local, com particular relevância na investigação sobre a freguesia de Cernache. SĂŁo da sua autoria os livros â€œĂ lvaro Anes de Cernache, MemĂłrias da Vida de Um Cavaleiroâ€? e “Pingos de Solda, Pingos de Saudadeâ€?, editados em 2005 e 2008. Marco Cruz ĂŠ, desde 2002, funcionĂĄrio da Freguesia de Cernache, tendo Ă sua responsabilidade, desde Março de 2009, a dinamização do Museu do Moinho das Lapas, espaço histĂłrico que, pela !" < do como centro cĂ­vico e cultural da freguesia. O lançamento do livro estĂĄ agendado para o prĂłximo sĂĄbado, no Museu do Moinho das Lapas, pelas 17h00, e contarĂĄ com um momento musical protagonizado por quatro jovens da freguesia, respectivamente, Luana Sineiro (harpa), Rui Tavares (saxofone), Guilherme Afonso (acordeĂŁo) e Pedro ZenĂĄrio (viola d’ arco).

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A Freguesia convidada-o a visitar Cernache de 14 a 15 de Maio

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Doce e licores, aliados Ă possibilidade de encontrar alguma peça que possa interessar, decorativa ou de qualquer outro gĂŠnero, a um preço imperdĂ­vel, sĂŁo pretexto para se des Z* semana, a Cernache, em Coimbra. Duas feiras, organizadas pela autarquia local, com o apoio das colectividades, pretendem mostrar o que de melhor a freguesia tem para oferecer a quem a visita. A ĂĄrea envolvente do Museu do Moinho das Lapas ĂŠ o local escolhido para acolher, sĂĄbado e domingo, mais uma edição da Feira das Trocas – tambĂŠm conhecida por “Feira das Velhariasâ€? – e o segundo fim-de-semana dedicado aos doce e licores produzidos nesta terra. A dinâmica da freguesia estĂĄ igualmente patente no livro de Marco Cruz, intitulado “Cernache, os Moinhos, sua HistĂłria, sua Genteâ€?, obra que ĂŠ apresentada no sĂĄbado, pelas 17h00. O que começou “quase por brincadeiraâ€?, explica Vitor Carvalho, sĂŁo agora dois eventos que, anualmente, atraem milhares de visitantes a Cernache. Para o presidente da Junta, ambos os certames

_ ` O pormenor de um quadro do artista plĂĄstico Santiago Ribeiro dĂĄ capa ao livro “Cernache, os Moinhos, sua HistĂłria, sua Genteâ€?. Em {>> # Q>> # Marco Cruz percorre toda a histĂłria da antiga vila de Cernache, uma abordagem transversal, resultante de uma investigação que vem sendo realizada hĂĄ mais de oito anos. Segundo o autor, “Cernache, os Moinhos, sua HistĂłria, sua Genteâ€? nĂŁo tem a pretensĂŁo

# de uma obra muito completa e abrangente, que procura dar resposta a quem procura informação compilada sobre a freguesia de Cernache, esta ĂŠ uma obra que se reveste de grande importância. Vitor Carvalho, presidente da Junta de Freguesia, lembra que o livro – editado pela autarquia – “retrata um pouco da histĂłria social, econĂłmica e polĂ­tica de Cernache, a qual continuaria adormecida por muitos anosâ€? caso nĂŁo tivesse este assunto suscitado o interesse e o empenho de Marco Cruz. â€œĂ‰ uma obra assente em factos reais, sobejamente documentados e indagados pelo seu autor, que se tem dedicado a descobrir as raĂ­zes de Cernache. Foi escrita e descoberta sem preconceitos ou outras pretensĂľes que " # # e os factores naturais que nortearam a vida econĂłmica, social, polĂ­tica e cultural desta freguesia, quase desde a sua fundação, ao mesmo tempo que o autor alerta para a necessidade da preservação da sua memĂłria patrimonial, em particular dos moinhos, de valor inestimĂĄvelâ€?, refere o autarca. Natural de Coimbra, onde realizou todo o percurso acadĂŠmico e se licenciou em HistĂłria,

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Uma freguesia que alia modernidade à tradição

Fique a conhecer

Um mĂŞs dedicado Ă arte culmina com Feira Antiga LUĂ?S SANTOS

os visitantes terĂŁo oportunidade de votar em trĂŞs A freguesia de Alma- trabalhos e a Junta de laguĂŞs, no concelho de Freguesia editarĂĄ uma Coimbra, tem o perĂ­odo # de um mĂŞs dedicado Ă vencedora e uma colecção arte, a começar com uma de 12 postais com as ouiniciativa no dia 22 de tras mais votadas. â€œĂ‰ uma Maio e que se estende atĂŠ forma de dar visibilidade Ă realização da tradicional aos espaços da freguesia, Feira Antiga, este ano a 11 promover uma dinamizae 12 de Junho. ção cultural e de ter algo O projecto “Um olhar Y < sobre AlmalaguĂŞsâ€? era oferecer, para alĂŠm da para se iniciar no passado tecelagem e do vinhoâ€?, dia 08, mas a coincidĂŞncia refere Victor Costa. com o cortejo da Queima Antes, no domingo dia das Fitas fez com que 22 de Maio, vai realizar-se fosse adiado para o prĂł- na Quinta de Torre de Bera ximo dia 29 de Maio. A um almoço de angariação iniciativa, promovida pela de fundos para a construJunta de Freguesia e pelo ção de um lar de idosos, Movimento ArtĂ­stico de onde estarĂŁo presentes seis Coimbra (MAC), consiste artistas que vĂŁo pintar uma numa visita de um grupo sĂŠrie de trabalhos durante de 150 pessoas, integran- a refeição. As pinturas sedo cerca de duas dezenas rĂŁo oferecidos ao Centro de pintores do MAC, Ma- Paroquial para poderem genta e Arte Ă Vista, os ser vendidas directamente quais vĂŁo criar obras sobre ou leiloadas, de forma a vĂĄrios locais. se conseguirem receitas, A ideia, conforme ex- numa iniciativa denominaplica o presidente da Jun- da “Arte solidĂĄriaâ€?. ta, Victor Costa, ĂŠ realizar Entretanto, tem estadepois uma exposição dos do a decorrer na EB1 de trabalhos, a inaugurar no AlmalaguĂŞs, com os alupenĂşltimo ou no Ăşltimo nos do 4.Âş ano, o projecto [ “Arte pĂşblicaâ€?, em que as que estarĂĄ patente durante crianças estĂŁo a fazer um trĂŞs semanas. desenho, em formato A4, Durante esta mostra sobre o que mais gostam

Sopa de casamento, chanfana e arroz doce ĂŠ a ementa mais tradicional de AlmalaguĂŞs

na freguesia. A Junta irĂĄ depois reunir quatro artistas da associação “Arte Ă vistaâ€?, os quais elaborarĂŁo uma estrutura em azulejo, com os trabalhos dos alunos, que serĂĄ colocada no jardim e a inaugurar no Valorizar passado

Um dos pontos altos de Almalaguês Ê a realização anual da Feira Antiga, que irå decorrer a 11 e 12 de Junho, no largo do Terreiro. Nesta edição a instituição c o nv i d a d a , e x t e r i o r à freguesia, Ê o Movimento Artístico de Coimbra (MAC), que vai ter uma tenda onde irão efectuar oficinas de trabalho com

O executivo da Junta saúda a população da freguesia e convida a visitar Almalaguês!

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crianças das escolas EB. A Feira Antiga integ rava a feira anual de actividades económicas, que se realizava em Al # X desta ganhou uma importância acrescida. Conforme recorda o presidente da Junta de Freguesia, as exigências impostas pela ASAE, assim como a falta de um espaço público = com que a feira dedicada às actividades agrícolas, comerciais e industriais tivesse o seu termo. Para alÊm disto, a colocação de relva sintÊtica no recinto desportivo, inviabilizou, igualmente, a iniciativa. Passou, assim, a ter maior destaque a Feira Antiga, que envolve na organização as associaçþes de pais, crianças e jovens, Junta de Freguesia e as associaçþes e colectividades. Pelo certame passam as actividades tradicionais e os produtos mais característicos, como a tecelagem, o vinho e a jeropiga.

O ORAGO S. Tiago POPULAĂ‡ĂƒO 6 000 habitantes P Ă REA 22,7 Km2 Ă CONCELHO Coimbra C POVOAÇÕES AlmalaguĂŞs, AnaguĂŠis, Bera, Braçais, Cartaxos, Carpinteiros, Casal dos Matos, Casal Novo, ChaĂ­nça, Cestas, Flor da Rosa, Monforte, Monte de Bera, Outeiro de Bera, Portela do Casal Novo, Portela do Gato, Quinta do Colaço, Ribeira, Rio de Galinhas, Sebal, Senhora da Alegria, Torre de Bera, TrĂŞmoa de Cima, Vale Cabras, Volta do Monte. BRASĂƒO Escudo de ouro, dobadoura de azul com fio de vermelho, entre dois cachos de uvas de pĂşrpura, folhados de verde; em chefe, vieira de vermelho realçada de prata; campanha diminuta ondada de azul e prata de trĂŞs tiras. Coroa mural de prata de trĂŞs torres. Listel branco, com a legenda a negro: ÂŤALMALAGUĂŠSÂť. ACTIVIDADES ECONĂ“MICAS Tecelagem manual, vitivinicultura A VISITAR Igreja Matriz (1748), Largo do Terreiro, Castelo de Torre de Bera, moinhos, teares GASTRONOMIA Chanfana, sopa de casamento, sopa Ă lavrador, broa de milho, vinhos maduros, jeropiga, arroz doce. FESTAS AlmalaguĂŞs - S. SebastiĂŁo (Janeiro), Coração de Jesus (4.Âş domingo de Outubro), Almas (1 de Novembro), SantĂ­ssimo (Junho); Abelheira – N.ÂŞ S.ÂŞ das Dores; AnaguĂŠis – N.ÂŞ S.ÂŞ da Graça (Abril/Maio), Menino Jesus (Dezembro/Janeiro); Bera – N.ÂŞ S.ÂŞ de FĂĄtima (Maio); Carpinteiros – S. BrĂĄs (Carnaval); Casal novo - N.ÂŞ S.ÂŞ da Graça (Setembro/Outubro); Flor da Rosa – S.ÂŞ da SaĂşde (Setembro); Monforte – N.ÂŞ S.ÂŞ de FĂĄtima (Maio), N.ÂŞ S.ÂŞ das Necessidades (Novembro); Monte de Bera – S. Frutuoso (Carnaval), N.ÂŞ S.ÂŞ de FĂĄtima (Outubro), Rio de Galinhas – N.ÂŞ S.ÂŞ de FĂĄtima (Maio), StÂŞ Ana (Setembro); TrĂŞmoa – S. SebastiĂŁo (Janeiro), N.ÂŞ S.ÂŞ de FĂĄtima (Maio). COLECTIVIDADES Associação Desportiva e Cultural de AlmalaguĂŞs, Centro de Instrução e Recreio de Torre de Bera, Centro Cultural e Recreativo de Monte de Bera, Centro Cultural e Recreativo de Rio de Galinhas, Centro Cultural e Recreativo de Monforte, Centro Cultural e Recreativo de TrĂŞmoa, Centro Cultural e Recreativo de Casal Novo e Portela, Centro Cultural e Recreativo de Abelheira, Centro Cultural e Recreativo de Carpinteiros, Centro Cultural e Recreativo de AnaguĂŠis, Centro Cultural e Recreativo de Flor de Rosa, Grupo para o Desenvolvimento Cultural de AlmalaguĂŞs, Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 1 233 de AlmalaguĂŞs, Grupo de Intervenção ComunitĂĄria de AlmalaguĂŞs.

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Uma preocupação do presidente do executivo da freguesia

Instituto de Almalaguês

Se fechar o posto médico Victor Costa sai da Junta

Segurança e protecção têm

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Centro de tecelagem

Confor me salienta a autarquia, Almalaguês é o maior centro de tecelagem manual da Europa. A associação de tecedeiras, denominada “Herança do Passado”, está instalada na antiga escola primária de Anaguéis, tem cerca de seis dezenas de associadas, promove vários cursos, faz a validação de competências e tem representado a freguesia em feiras por todo o país. No último levantamento efectuado sobre os teares que estão activos (funcionam pelo menos duas vezes por semana) atingiu-se o número de 127 em actividade. Os tapetes, as peças mais tecidas e vendidas, já deram lugar à tecelagem tradicional de colchas e outras peças finas como os jogos de toalhas, os panos, sacos para o pão, as camilhas, bolsas, c a r t e i r a s, cortinados, tudo com novo design. O Grupo Etnográfico “As Tecedeiras

Victor Costa, pintor já consagrado, diz ter cada vez menos paciência para a actividade política

de Almalaguês” possui uma casa-museu, estando a ser preparada, com a Junta de freguesia, a possibilidade de uma candidatura a um programa operacional para poder ter aquele espaço aberto. O objectivo é contribuir para mais um motivo de interesse numa visita a Almalaguês e poder-se ali adquirir peças de tecelagem. Ta m b é m n o s e n t i do de mostrar o valor dos artigos de tecelagem manual de Almalaguês, a empresa municipal Turismo de Coimbra encara colocar uma vitrine no barco “Basófias”, que

faz passeios no Mondego, assim como em duas unidades hoteleiras da cidade. O vinho é outra das riquezas próprias de Almalaguês, que tem a Cofraria da Jeropiga, com g rande parte das uvas a serem recebidas pela Adega Cooperativa de Souselas. Nos últimos anos a qualidade melhorou muito e já há produtores a fazerem o seu vinho, conforme saliente o presidente da Junta de freguesia. Nesse sentido também terá contribuído o concurso de vinhos que a autarquia promove, desde há oito anos.

O Instituto de Almalaguês, escola moderna e empenhada na formação integ ral do aluno, vai oferecer um curso profissional de enorme interesse e procura, que será único em toda a região de Coimbra. Esta iniciativa do Instituto de Almalaguês visa permitir aos jovens com inclinação para as áreas da segurança e da protecção civil fazerem um curso que responda às suas expectativas, reconhecendo que a integração na vida activa enfrenta, hoje em dia, novas realidades e exigências cada vez mais peculiares, sabendo-se, igualmente, que frequentar e concluir um curso profissional amplia o leque de possibilidades e opções, constituindo uma mais-valia. O Instituto de Almalaguês pretende formar profissionais com sólidos conhecimentos técnicos e científicos aptos a desenvolver actividades de prevenção e controlo de riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, assim como de protecção,

socorro e assistência às pessoas e bens em perigo. O plano de estudos desenvolve-se durante três anos de formação e a conclusão, com aproveitamento deste curso profissional, faculta um diploma de nível secundário de edu cação e um certificado de qualificação profissional de nível 3. Os alunos podem então ingressar no mercado de trabalho ou aceder ao ensino superior. Os cursos profissionais são para o Instituto uma forma de promover os jovens e as suas capacidades, sendo também uma excelente oportunidade para encontrarem novos caminhos. “A escola orgulhar-se disso, pois já em anos anteriores se verificou a importância desses cursos, a riqueza que representaram para os alunos e o êxito com que foram concluídos”, refere o Instituto de Almalaguês. Pa r a i n f o r m a ç õ e s, os interessados devem contactar o Instituto de Almalaguês (telefone 239 931 699 ou pelo e-mail geral@ialmalagues.pt).

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“No dia em que encerrarem o posto médico de Almalaguês encerro a minha actividade política” - declara o presidente da Junta de Freguesia, agastado com o que tem sido posto a correr sobre a possibilidade de aquele serviço vir a fechar. Victor Costa declara que, se isso acontecer, “não mexerá mais uma palha, demite-se de presidente da Junta e vai para casa”. “Quem quiser que vá ter com os amigos dos partidos, vá a Lisboa e que resolva o assunto”, diz, referindo “já não ter paciência para as entidades e os políticos que fazem e desfazem”. O autarca diz que “não lhe passa pela cabeça” que o Agrupamento de Saúde do Baixo Mondego da ARS encerre o posto médico, até porque reuniu recentemente com a respectiva directora e esta referiu-lhe “não existir qualquer indício que tal acontecesse”. “Para mim é violento as pessoas andarem a levantar esta questão e escreverem que ninguém se preocupa, quando lutámos, desde há 15 anos, para que fosse uma realidade”, refere. Há dois mandatos como presidente da Junta de Freguesia, de cujo executivo já fazia parte anterior mente, Victor Costa deseja demonstrar, numa iniciativa que prepara para os pró-

ximos tempos, que as promessas feitas pelos políticos à freguesia de Almalaguês, depois do 25 de Abril de 1974, foram cumpridas nos últimos oito anos.

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De 14 de Maio a 12 de Junho

Romaria do Espírito Santo reaviva toda a tradição LU�S SANTOS

O Largo dos Olivais, em Coimbra, volta a acolher este ano a Romaria do EspĂ­rito Santo, que decorrerĂĄ a partir do prĂłximo sĂĄbado, dia 14 de Maio, atĂŠ 12 de Junho, com todos os tradicionais cheiros, sabores e animação, como ĂŠ timbre da iniciativa organizada pela Junta de freguesia. O espaço em frente Ă Igreja de Santo AntĂłnio dos Olivais (largo do Padre Estrela Ferraz) transforma-se num centro de diversĂŁo, com as peças de louça e barro, os brinquedos, o calçado, ! Â’ tesanato internacional a despertarem a atenção. Num espaço mais abaixo, os mais pequenos podem deliciar-se com um carrossel. Durante toda a romaria

o recinto Ê invadido pelos aromas da sardinha assada, do frango assado na brasa e das farturas, tudo acompanhado por muita animação. No dia da abertura da romaria, pelas 21h00, actua o Grupo Folclórico Rosas do Mondego, de S. Martinho de à rvore, enquanto que no domingo, dia 15, pelas 18h00, serå a vez da actuação do Grupo de Danças e Cantares dos CTT. A 21 de Maio poder-se-à apreciar, pelas 17h00, o Grupo Etnogråfico da Escola Preparatória de Rio Tinto (Gondomar) e no dia 22, à mesma hora, o Rancho Folclórico Cova do Ouro/ Serra da Rocha. No último fim-de-semana deste mês actuarå, no dia 28, às 17h00, o Grupo de Cantares de Alvoco das Vårzeas e,. no dia 29, tambÊm às 17h00, o

Grupo de Danças e Cantares da Casa do Povo de Vila Nova de Anha (Viana do Castelo) e, pelas 21h00, o Coro Misto da Freguesia de Santo António dos Olivais. Marchas populares

Após a Romaria do Espírito Santo a animação continua, na freguesia de Santo António dos Olivais, com os festejos dos santos populares a decorrerem no Vale das Flores, com a sardinha assada, as farturas, os carrossÊis e os bailes, desde o dia 12 a 29 de Junho. No såbado, 11 de Junho, a Junta de Freguesia O largo, em frente à Igreja dos Olivais, volta a animar-se com a feira, de Santo António dos Olia sardinha assada e a actuação de grupos Marchas Populares, a partir participação de sete grupos. guesia, Francisco Andrade, retirando delas as receitas das 20h30, na avenida de Conforme sublinha o a autarquia não gasta di- necessårias para suportar os Calouste Gulbenkian, com a presidente da Junta de Fre- nheiro nestas festividades, custos e ainda algum lucro.

Intensa actividade da Junta

. " TrĂŞs voltas Ă freguesia a limpar todas as ruas ĂŠ sĂł nos Olivais

A Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais tem diariamente nas ruas 11 pessoas a fazerem a limpeza de arruamentos, serviço que a autarquia desenvolve e que este ano (e só vamos em Maio) jå deu três voltas a esta freguesia, a mais populosa do concelho de Coimbra e uma das maiores do país. Conforme destaca o presidente da Junta, Francisco Andrade, as operaçþes de limpeza jå abrangeram 188 ruas, das seguintes åreas da freguesia: Portela do Mondego, Casal do Lobo, Rocha Nova, Lordemão, Coselhas, Luzeiro, Bemposta, S. Romão, Vale de Linhares,

Malheiros, Boavista, Solum, Areeiro, Tovim, Olival de S. Domingos, Quinta da Fonte, Quinta da Nora, Bairro dos Enfermeiros, Tamonte, Montes Claros, Casa Branca, Quinta de S. JerĂłnimo, Cumeada, Pinhal de Marrocos, Vila Franca, Bairro Norton de Matos e Quinta da Maia. Para alĂŠm da constante atenção Ă s escolas, com reparaçþes e outros cuidaFrancisco Andrade dos, a Junta de freguesia refere que cada vez tem melhorado o cemitĂŠrio dos Olivais, com uma mais surgem pessoas a necessitarem de secretaria nova, roupeiros apoio social para os funcionĂĄrios, duas casas de banho, a construção de 35 ossĂĄrios e a edi- como a ligação de ĂĄgua e !" Q“ electricidade.

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As melhorias na freguesia passam, tambÊm, pelo alcatroamento da zona do Centro de Norton de Matos e a requalificação das pracetas da �ndia e de Cabo Verde, assim como a årea detrås da escola e a < !" em vårias zonas. A årea social tem merecido por parte da Junta uma atenção muito especial, com Francisco Andrade a destacar que Ê cada vez mais evidente o aumento das necessidades económicas. Em colaboração com o ginåsio Curves, a autarquia vai entregar cabazes alimentares a 35 agregados familiares, desenvolvendo ao longo do ano acçþes de apoio no âmbito de protocolos com vårias entidades. O pelouro da acção social tem desenvolvido intensa actividade, com 150 seniores a praticarem Chi Kung, 150 Yoga e 250 hidroginåstica, para alÊm dos que fazem parte do Coro Misto da Freguesia. !

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possui outra viatura movida a electricidade. Estimativas do Gabinete para a Mobilidade ElÊctrica em Portugal apontam para que os custos de carregamento devem rondar os dois a três euros, por cada 100 quilómetros. Mais caro (4,5 euros) deverå corresponder a um posto de carregamento råpido, que reduz o tempo Z a bateria pronta a utilizar. Jå uma opção pela carga à noite, em casa, com regime bi-horårio, custarå 1,5 euros.

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QUINTA-FEIRA

OPINIĂƒO

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CampeĂľes, CampeĂľes‌ Foram seis anos onde o Governo fez de conta que governou e deu no que deu, obrigando-nos a passar pela humilhação de termos sido “colonizadosâ€? pela Troika. Que primeiro-ministro! Vale, por isso, a pena nĂŁo branquear o que se passou na referida comunicação. Mais uma vez faltou rigor e elevação polĂ­tiFDV RQGH WXGR ÂżFRX SRU GL]HU H os portugueses sĂł souberam o que no Plano/Memorando nĂŁo constava. Tratou-se de um mero exerFtFLR GH PLVWLÂżFDomR TXH GHL[RX no cĂŠu da boca, a amarga sensação de que, com SĂłcrates, nada vai mudar, num tempo que reclama, urgentemente, mudar de vida, de projectos, de objectivos e de propostas. Depois de, num exercĂ­cio grotesco, passar pelo meio das medidas que constam no Memorando, seria imperativo, apĂłs a sua exposição, perguntar ao ex-primeiro-ministro: – ÂŤDiga lĂĄ, entĂŁo, o que o futuro nos reserva?Âť. – ÂŤQuais sĂŁo as medidas gravosas para Portugal como garantia para o emprĂŠstimo de 78 mil milhĂľes de euros?Âť. Sendo conhecida a inclinação de SĂłcrates para fugir, como o diabo da cruz, de se autoresponsabilizar, quero crer que nĂŁo responderia Ă interpela-

ção, porque sabe bem a relação Ă­ntima que existe entre o caos que nos criou e a vinda do FMI. Mas, por mais que disfarce, por mais que esperneie, por mais que isto custe a reconhecer atĂŠ a muitos devotos, foi este primeiro-ministro que passou a dĂ­vida de 84 000 milhĂľes, em 2005, para 174 000 milhĂľes em 2010, criando esta bancarrota. Agachado, pedinte e humilhado É esta a verdade. Seis anos governou SĂłcrates. Mas mal! Muito mal! TĂŁo mal que a Troika veio a Portugal para endireitar o que estava torto. É ele, SĂłcrates, que transporta aos ombros o peso de um paĂ­s, que colocou de cĂłcoras perante os nossos parceiros da UniĂŁo Europeia. Agachado e de mĂŁo estendida. Pedinte e humilhado. Quem parar para pensar, vai dar-se conta que SĂłcrates nos conduziu para o precipĂ­cio, deixando degradar a imagem de Portugal atĂŠ ao impensĂĄvel. Foram enormidades atrĂĄs de enormidades! Trapalhadas atrĂĄs de trapalhadas, dele, dos amigos prĂłximos e atĂŠ dos seus familiares.

NinguĂŠm, com um mĂ­nimo de rigor, pode desculpar este primeiro-ministro, que nos fez atingir a indigĂŞncia e nos pĂ´s nos cuidados intensivos. Faltou verdade e visĂŁo de futuro e sobretudo golpe de asa para antecipar medidas, que dessem a volta Ă situação. Agora, ĂŠ driblar o desemprego, exportar mais e importar menos, crescer, crescer, crescer sustentadamente e pagar as dĂ­vidas. Por tudo o que se disse, vale por isso a pena nĂŁo fazer de conta que nĂŁo sabemos quem foi o responsĂĄvel pelo que nos estĂĄ a acontecer. Tem nome, tem rosto. Ele fez de Portugal um campeĂŁo, como me dizia, amargamente, um bom amigo: CampeĂŁo do Desemprego, desde que hĂĄ estatĂ­sticas; CampeĂŁo das inverdades e das falsas promessas (quem esquece a “pĂŠrolaâ€? dos 150 000 empregos?); CampeĂŁo das Parcerias PĂşblico Privadas (que o digam as novas geraçþes, que vĂŁo pagar grande parte da factura); CampeĂŁo da DĂ­vida PĂşblica, com o recorde de a ter duplicado em escassos seis anos; CampeĂŁo do mais fraco crescimento econĂłmico; CampeĂŁo do aumento dos

JOSÉ BELO *

Impostos; CampeĂŁo dos Ajustes Directos; CampeĂŁo da criação de Institutos e Fundaçþes; (P MHLWR GH UHPDWH ÂżQDO acrescentava: – ÂŤSĂł espero que depois de 5 Junho nĂŁo sejamos os CampeĂľes do MasoquismoÂť. De facto, causa confusĂŁo como ĂŠ que um primeiro-ministro que levou Portugal para o inferno, continue Ă frente de um partido tĂŁo respeitĂĄvel como ĂŠ o PS, e ainda dispute, ombro a ombro, as eleiçþes com o PSD? Ainda vai correr muita ĂĄgua pelas pontes e manda o bomsenso esperar que as diferenças se acentuem em nome do futuro do paĂ­s, desde que, no PSD, haja melhorias na forma e modo de dizer o que quer, para com verdade, rigor, competĂŞncia e pragmatismo, agarrar e responder Ă s emoçþes dos eleitores de bolsos vazios e Ă s legĂ­timas expectativas do paĂ­s real. Estou certo, que quando as pessoas forem bem ao fundo das coisas graves que se pas-

Cabeça,â€?troikaâ€? e membros?!

O Plano de Resgate! O nosso paĂ­s irĂĄ contrair um emprĂŠstimo no valor de 78 mil milhĂľes de euros. FMI e UE serĂŁo – como ĂŠ consabido – as entidades “fontes de financiamentoâ€?. A primeira com 26 mil milhĂľes de euros e a Comunidade Europeia com 52 mil milhĂľes de euros, comparticipado pelo MEEF (Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira) e FEEF (Fundo Europeu de Estabilização Europeia) em partes iguais. A taxa de juro do FMI rondarĂĄ os 4 por cento. NĂŁo – por hora – conhecida a da UE. DependerĂĄ da nossa capacidade de negociação com os responsĂĄveis daquelas entidades europeias. Sendo previsĂ­vel que

serĂĄ mais elevada. Segundo alguns especialistas, aponta-se para os 5 por cento. Recordamos a declaração do economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, segundo a qual a “nossaâ€? Comunidade cobre juros demasiado DOWRV 3HUDQWH XPD DÂżUPDomR deste “quilateâ€?, por uma personalidade renomada e que desempenha uma alta função numa entidade independente da Comunidade Europeia, permitam-nos um “grito de estado almaâ€?: “Que amigos que nĂłs temos‌?!â€? Esta prĂĄtica a ser prosseguida, levar-nos Ă extinção do euro? Seria uma tragĂŠdia? Acre-

ditamos que se a “submissĂŁoâ€? aos ditames e interesses de dois paĂ­ses. Que se estĂŁo a “marimbarâ€? para os demais paĂ­ses da Comunidade. E, nĂŁo sĂł os da zona euro. SerĂĄ que os responsĂĄveis dos demais paĂ­ses andam “distraĂ­dosâ€?? &RPR DÂżUPiPRV HP DQteriores artigos, a diminuição de importação de produtos “madeâ€?nesses paĂ­ses (Alemanha e França), concorreria – incontornavelmente – para uma mudança de postura por parte dos que apenas curam do seu “umbigoâ€?. Quem terĂĄ a “coragemâ€? de dizer, BASTA?! As medidas que nos foram impostas no “pacoteâ€?, como

contrapartida da supra referida DMXGD ÂżQDQFHLUD VmR Âą FODUDmente – duras. E, consequentemente, impopulares. Desde o inĂ­cio da crise econĂłmica e financeira, muitas famĂ­lias tĂŞm tido bastantes dificuldades para fazer face Ă actual situação. O desemprego ĂŠ uma “chagaâ€? social. Com a implementação deste compromisso, o aumento da extinção de postos de trabalho serĂĄ uma evidĂŞncia. Dispensamo-nos de enumerar o vasto conjunto de medidas que estĂŁo contempladas no acordo com a “troikaâ€?. Apenas algumas consideraçþes. No que concerne Ă habitação. O aumento do IMI e a revisĂŁo das isençþes.

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

FUTEBOL

PEDRO SOUSA LOPES

Claramente injusto e irracional. ConduzirĂĄ ao aumento de insolvĂŞncias familiares. A nĂŁo ser que se implementem medidas de ajuda, como defendeu – recentemente – o vice-presidente social-democrata, Diogo Leite de Campos. Uma declaração responsĂĄvel e clarividente. Desde quando a compra de habitação prĂłpria deixou de ser uma poupança? O “corteâ€? do valor das reformas e do subsĂ­dio de desemprego, bem como o aumento da electricidade e gĂĄs, irĂĄ fazer “implodirâ€? o nĂşmero de famĂ­lias em situaçþes de desespero, por insolvĂŞncia.

ENTREVISTA

Como defendemos na transacta semana, o plano “atendeuâ€? a medidas que atendessem ao crescimento da economia. Para contrariar a recessĂŁo. Ao contrĂĄrio do que aconteceu com a GrĂŠcia, designadamente. A DĂ­vida PĂşblica (em seis anos) passar de 84 para 170 mil milhĂľes de euros, contribuiu – decisivamente – para o pedido de ajuda! Que se encontrem alternativas para minorar as GLÂżFXOGDGHV Que haja paz, pĂŁo e liberdade! REGISTO: Os debates televisivos sobre as “legislativasâ€?!

Sà BADO, DIA 14, ÀS 11H

INCENTRO

P. FERREIRA X ACADÉMICA Sà BADO, DIA 14, ÀS 20H15 Relato: Luís Carlos Melo

saram nos Ăşltimos anos, haverĂĄ muito boa gente, que se situa entre o PS e o PSD, votando ora num, ora noutro partido, que vai optar por mudar os protagonistas polĂ­ticos que nos levaram Ă UXtQD UHWLUDQGR OKHV D FRQÂżDQoD que com o seu voto, nas Ăşltimas eleiçþes, lhes deu o poder do TXDO Âż]HUDP WmR PDX XVR E mesmo outros eleitores, que votaram no CDS, perceberĂŁo que a gravidade da situação, que se vai viver jĂĄ nos prĂłximos meses, merece XPD UHĂ€H[mR VpULD TXH SRGH levĂĄ-los a sentir que mudar o sentido do voto ĂŠ ser coerente com o acautelamento do interesse nacional, porque votos no CDS podem ser votos que fragilizam a mudança, ferindo a asa de quem pode vir a ser poder. Sabem uma coisa? $LQGD FRQÂżR VHU SRVVtYHO haver uma maioria nestas eleiçþes. (*) PĂłs-graduado em Recursos Humanos e graduado em Estudos Avançados (doutoramento em SHST)

ABC

Saltando sobre o dia a dia das deselegâncias habituais de SĂłcrates, contra tudo o que nĂŁo alinha com as suas estafadas homilias, eis-nos perante uma sua comunicação ao PaĂ­s, onde todos esperavam ouvir as medidas do “Plano de Austeridade/ Memorandoâ€?, impostas pela Troika. Finalmente, pensava-se, ele teria de ir bem ao fundo das coisas e dizer, preto no branco, o que espera os portugueses nos tempos mais prĂłximos, sem cair na tentação de passar o risco da verdade. Mas tudo continua como dantes. (QWUH DV KDELWXDLV ÂżQWDV DRV factos consumados, lĂĄ veio a velha histĂłria de que a oposição ĂŠ que ateou o fogo, pĂ´s o paĂ­s a arder e ele ĂŠ o Ăşnico bombeiro‌ SĂŁo as velhas banalidades, a permanente falta de humildade republicana e o folclore em hora eleitoral. Perante as dramĂĄticas circunstâncias, pode perguntar-se do que ĂŠ que ele se pode gabar? NĂŁo haverĂĄ maneira de alguĂŠm o convencer a responsabilizar-se, em pĂşblico, por tantos atropelos Ă s evidĂŞncias, Ă transparĂŞncia e ao rigor? Custa dizer isto do ex-primeiro-ministro, mas ele lida mal com a verdade, discursa muito e age de menos.

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Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂ­ncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â€?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 223

QUINTA-FEIRA

PROBLEMA N.Âş 223/A

CINCO PALAVRAS RELACIONADAS COM CIRCO

Tema de hoje – CIRCO

HORIZONTAIS 1 – Circo. Circo. 2 – Circulariam. Rede de Bibliotecas Escolares (abr). Juntara. 3 – Transpiras. Circo. Associação Portuguesa de Espectadores de TelevisĂŁo (abr). 4 – SĂ­mbolo de tĂĄlio. Avançar. Nome de letra grega. SĂ­mbolo de nĂ­quel. 5 – Asas. Serra de Portugal. NĂłs. CĂştis. 6 – Setembro (abr). PorĂŠm. 7 – Aprovação. Mulher. 8 – Medique. Nome prĂłprio masculino. Ali. 9 – Circo. Circo (pl). VERTICAIS 1 – Circo. Peneira. 2 – Pequeno altar (pl). SĂ­mbolo de rutĂŠnio. 3 – Borra. Catedral. SĂ­mbolo de prata. 4 – Julgas. Marcha e exibição militar acompanhada de mĂşsica de charanga. 5 – Antes GR PHLR GLD DEU 3UHÂż[R GH QHJDomR 0HQVDOLGDGH Âą &LUFR 7 – Pregue. Ninho. 8 – Biblioteca Nacional (abr). 9 – Comunidade Europeia de Defesa (abr). Sociedade (abr).10 – Circo. 11 – Madrasta. Seja. Avançavam. 12 – Nome prĂłprio feminino. (QIDGH Âą 5HVtGXRV ,QGXVWULDLV 3HULJRVRV DEU &KHJD 6XÂż[R de origem. 14 – Nome prĂłprio feminino (pl). O. 15 – Beleza de colorido. Bumba!

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Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar cinco palavras relacionadas com circo. PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDI725$ 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR mĂŞs, mais um prĂŠmio especial – DiciopĂŠdia 2010, valiosa e Ăştil oferta, edição da PORTO EDITORA MULTIMÉDIA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 do prĂłximo mĂŞs. ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 215: JoĂŁo Manuel Bacalhau, do CacĂŠm, com livro da PORTO EDITORA; Cacilda Nogueira Pacheco, do Porto, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA.

HORIZONTAIS 1 – Repetir sumariamente. 2 – Erguido. AlĂŠm de. 3 – Chibata. Nome de letra (pl). 4 – Ă rabe. 5 – Ele. IndivĂ­duo que foi vĂ­tima da sua prĂłpria ambição. Poeira. 6 – Passado. Senhora (abr). 7 – Acredita. Andou. Mulher. 8 – Galeria. Espaço. 9 – Tortilha. 10 – SĂ­mbolo de ĂĄstato. Folhoso. Queixal. Âą 0DFKXTXH 6XÂżFLHQWHPHQWH VERTICAIS 1 – AdversĂĄrio. Que se apresentam no estado natural. 2 – Nome prĂłprio masculino. EspĂŠcie de gato bravo. Banto. 3 – Face. DemĂłnio. 4 – ProvĂŠrbio. Bem. 5 – Polvilho. SĂ­mbolo de actĂ­nio. Lanceta. 6 – Pouco resistente. Nota musical. 7 – %DVWD 7DPEpP ,QFyOXPH Âą 7ULXQIDQWHV 6XÂż[R GH OLJDomR (pl). 9 – Daqui a pouco. Molha. 10 – Lavra. Tela com que o sacerdote cobre o cĂĄlice. Adversa. 11 – Pegada. Dinheiro.

SOLUÇÕES

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 215: Horizontais – 1 – magote, e, montĂŁo. 2 – a, am, mundo, ua, l. 3 – sisar, mar, avisa. 4 – sa, sor, Ave, ad. 5 – assolo, câmara. 6 – e, ou, el, l. 7 – ĂĄria, bater, atar. 8 – oitava, i, valado. 9 – soa, arroios, rir. Verticais – 1 – massa, aos. 2 – a, ias, rio. 3 – gĂĄs, seita. 4 – omaso, aa. 5 – t, rolo, vĂĄ. 6 – em, roubar. 7 – um, a, r. 8 – ena, tio. 9 – dr, e, i. 10 – mĂł, acervo. 11 – o, aval, as. 12 – nuvem, al. 13 – tai, altar. 14 – ĂŁ, sar, adi. 15 – olada, ror. Problema n.Âş 215/A: Horizontais – 1 – disparatada. 2 – era, iam, mor. 3 – baias, amaro.4 – i,ar, a, ir, l. 5 – te, calar, fa. 6 – Ă“scar, mores. 7 – pada, anel. 8 – p, palidez, g. 9 – oso, HMA, amo. 10 – patoĂĄ, sevar. 11 – amei, Mara. Verticais – 1 – dĂŠbito, popa. 2 – ira, ESP, sam. 3 – saia, capote. 4 – p, arcada, oi. 5 – ais, aralha. 6 – ra, al, im. 7 – ama, amadas. 8 – t, mirone, em. 9 – amar, rezava. 10 – dor, fel, mar. 11 – arolas, gora. Cinco palavras grandes quantidades ou porçþes: Cabazada, caterva, multidĂŁo, torrente, fartote. (QLJPD ÂżJXUDGR Do pouco se faz muito.

PALPITANDO Naval despromovida e AcadĂŠmica Ă tangente AĂ­ estĂĄ a derradeira jornada da Liga de futebol e o principal interesse serĂĄ o jogo entre o Braga e o Sporting, com estas duas equipas a lutarem pelo terceiro lugar. A Naval, que na Figueira da Foz vai despedir-se da primeira di-

PALPITES

visão, recebe o Guimarães, clube que deseja assegurar a quinta posição e, assim, um lugar nas competiçþes europeias. A AcadÊmica visita Paços de Ferreira com a manutenção assegurada, mas a terminar este campeonato na linha de ågua

MĂ RIO CAMPOS

e sem chama, podendo agradecer ao Portimonense e Ă Naval terem perdido mais jogos e serem os clubes que descem Ă Liga de Honra. Quanto a este painel de prognĂłsticos, a competitividade ĂŠ superior Ă da Liga, com esta

JOSÉ M. PUREZA

última jornada a poder trazer alteraçþes no pódio. Francisco Andrade viu reduzida para dois pontos a diferença em relação a JosÊ Alberto Coelho, que desalojou à lvaro Amaro do segundo lugar e este foi alcançado por Mårio

MĂ RIO NOGUEIRA

Campos. EstĂĄ, assim, tudo em aberto para se saber qual serĂĄ o desfecho do “Palpitandoâ€?. Os jogos da 30.ÂŞ jornada do escalĂŁo principal da Liga realizam-se todos no sĂĄbado, dia 14, Ă s 20h15, e sĂŁo os seguin-

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

HELENA FREITAS

tes: Olhanense-Rio Ave, Beira-Mar-Nacional, Naval-GuimarĂŁes (SportTV), $ + w ‚Â? Paços de Ferreira-AcadĂŠmica, MarĂ­timo-Porto (SportTV), SetĂşbal-Portimonense, Braga-Sporting (TVI).

MIGUEL CORREIA

MARTA BRINCA

FRANCISCO ANDRADE

JOSÉ ALBERTO COELHO

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Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana o DR. MĂ RIO NUNES, na qualidade de Presidente de A PREVIDĂŠNCIA PORTUGUESA (Associação Mutualista), fala-nos das mĂşltiplas actividades, sobretudo de carĂĄcter social, desenvolvidas por esta Associação. A GALERIA DE ARTE E CENTRO DE MUTUALISMO (CASA DA MUTUALIDADE) ĂŠ uma das mais recentes iniciativas desta Associação que tem registado assinalĂĄvel exito na ĂĄrea da divulgação das artes e dos artistas conimbricenses.

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CULTURA / VINAGRETAS w w w . campeao p r o vin cia s.co m

y ': * # JosĂŠ Augusto Coimbra, artisticamente co `° #_ do nosso Jornal, apresenta a exposição “Eros $ _ | # Centro de Mutualismo d’A PrevidĂŞncia Portuguesa, em Coimbra. A mostra pode ser visitada atĂŠ ao dia 30 de Maio e surge na sequĂŞncia de uma colecção de telas que Zaug pintou, com Y `}Z $ _ homĂłnima de Miguel Torga. Em conflito # Z €

‚ # ` _ ' # W !" * !" `k $ _ reĂşne 19 telas, em que Zaug pinta grilos, porcos, pombas, galinhas, cucos, libelinhas, ratos, caracĂłis e borboletas, entre outros registos de pulsĂľes vĂĄrias que assinalam a forma como homem e bicho convivem no mesmo espaço e se confundem. Ă€ descoberta da vida e obra da irmĂŁ LĂşcia Conhecer a vida e obra de LĂşcia de Jesus ĂŠ o pretexto de um percurso temĂĄtico que o Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Coimbra promove amanhĂŁ, dia 13 de Maio. Trata-se de uma iniciativa associada ao Memorial dedicado Ă irmĂŁ LĂşcia, inaugurado em 2007, que recria a cela onde esta viveu durante 57 anos e onde se encontram expostos muitos dos seus objectos pessoais, incluindo manuscritos e roupa, organizados segundo um itinerĂĄrio que segue imagens e pensamentos da carmelita. O ponto de encontro para este percurso ĂŠ na entrada do Memorial IrmĂŁ LĂşcia (Ă rua de Marnoco e Sousa), pelas 15h00. A receita das entradas (um euros por pessoa) reverte a favor do Carmelo de Santa Teresa/ Memorial IrmĂŁ LĂşcia. As inscriçþes podem ser feitas na Casa Municipal da Cultura ou atravĂŠs do telefone 239 702 630. Bonifrates estreia '. w *

Com texto de AntĂłnio Onetti e encenação de JoĂŁo Janicas, a cooperativa Bonifratres estreia hoje, em Coimbra, a peça “La Calle

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Estúdio Bonifrates (Casa Municipal da Cultura). O espectåculo vai estar em cena, às quartas e sextasfeiras, a partir das 21h45. Em jeito de comÊdia amarga, esta encenação começa no momento em que uma mulher cai da roda gigante da feira de Sevilha. A partir daí, três empregadas de supermercado vão descobrir o preço da amizade, a verdade e a falsidade, bem como as relaçþes que antecederam aquele momento crítico. O elenco conta com Alexandra Silva, Cristina Janicas e Maria Manuel Almeida, que interpretam as personagens de Juani, Toùi e Paqui, respectivamente. Mais informaçþes sobre esta e outras produçþes da cooperativa Bonifrates estão disponíveis, na Internet, em www.bonifrates.com. Sheraton Lisboa acolhe exposição de Mårio Silva Volvidos 32 anos desde a sua última exposição neste hotel de Lisboa, o pintor e artista plåstico Mårio Silva regressa ao Sheraton Lisboa Hotel & Spa para uma mostra de pintura com obras representativas de um grande período de criatividade. Desta vez, o pintor, natural de Coimbra, galardoado em 2007 com a Medalha de MÊrito Cultural do Governo português, regressa à capital com uma exposição e o lançamento de dois livros. Amanhã, pelas 18h30, para alÊm da inauguração da mostra, se-

rĂŁo apresentadas as obras “MĂĄrio Silva ½ SĂŠculo | ' ÂŻ Â? _ * de JosĂŠ-LuĂ­s Ferreira, fo # : › edição de Manuel de Sousa) e “MĂĄrio Silva PintorMinotauro numa espĂŠcie

$ # _ de Licínia Girão), com apresentação de António Castelo Branco.

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V I N A G R E T A S

Isto ĂŠ o que se chama... – Camilo Fernandes, vice-presidente da AcadĂŠmica, elemento da Direcção de JosĂŠ Eduardo SimĂľes, disse, em entrevista publicada no DiĂĄrio de Coimbra, que nĂŁo aceitaria convite do actual presidente para integrar uma

hipotÊtica recandidatura. Pasme-se! Mesmo na recta W nha das eleiçþes, este vice de JosÊ Eduardo Simþes revela-se vítima do autoritarismo do chefe! Em circunstâncias como esta, o povo, perante o qual as Vinagretas se vergam,

costuma ter mĂĄximas fabulosas como “cuspiu no _ “mordeu a mĂŁo que lhe

_ “Frutaâ€? da ĂŠpoca I – Em vĂŠsperas de campanha para as prĂłximas eleiçþes legislativas, ĂŠ normal que

CARTOON Zaug

Pedro Cruz leva '? * ao CAE da Figueira da Foz

A partir do prĂłximo sĂĄbado e atĂŠ ao dia 12 de Junho, pode ser visitada no Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz, na sala de Afonso Cruz, uma exposição de fotografias intitulada `^ & _ tra reĂşne um conjunto alargado de imagens captadas por Pedro Cruz, fotĂłgrafo # CiĂŞncias da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Com trabalho publicado em vĂĄrios jornais locais, regionais e nacionais, Cruz ĂŠ colaborador da Wave Magazine desde 2010, contando com imagens publicadas, online, nas revistas “Vert Maga= _ `w : # _ `$ _ `w ‚ _ entre outras.

Pastorinhos

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V I N A G R E T A S

S E A R A

“A crise nĂŁo ĂŠ culpada pelo falhanço da Europa em reduzir a pobrezaâ€?. Anthony Atkinson, professor da Universidade de Oxford, na VisĂŁo de 05/05/2011 “Uma sociedade mais equitativa ĂŠ uma condição necessĂĄria para o desenvolvimento econĂłmicoâ€?. Carlos Farinha Rodrigues (economista), na VisĂŁo de 05/05/2011

se soltem (ainda mais) as línguas dos autarcas, e disso foi exemplo a recente reunião da Câmara Municipal de Coimbra (a última de caråcter público antes de 05 de Junho). Quase todos acham que podem gracejar em jeito de captação de votos, sobretudo havendo jornalistas a assistir às sessþes. O socialista Carlos Cidade, outrora militante comunista, comentou jå ter dado para determinado peditório (o do centralismo democråtico) em rÊplica a uma observação de outro vereador, Francisco Queirós (CDU). De resto, Queirós aproveitou para malhar no governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, que se pôs a jeito com a sua falta de jeito para o exercício do cargo.

lĂ­der local do PS, saiu em defesa da sua camarada Ana Jorge, cabeça da lista “A desigualdade em Portugal tem sobretudo a ver de potenciais deputados socialistas Ă Assembleia com a desigualdade salarial e com o tecido empresarial da RepĂşblica pelo cĂ­rculo portuguĂŞsâ€?. Alfredo Bruto da Costa, presidente da ComissĂŁo Nacional conimbricense, alegando Justiça e Paz, na VisĂŁo de 05/05/2011 que ela nada tem a ver com as asneiras do ministro das Obras PĂşblicas e do secretĂĄrio de Estado dos Transportes. Carlos Cidade aproveitou, ainda, para dar uma ÂŤpiscadela de olhoÂť ao presidente da Câmara Municipal de Coimbra, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo (PSD), como de fosse possĂ­vel pĂ´r o edil socialdemocrata a votar no PS a 05 de Junho. O isco foi a eventual privatização das sociedades do Grupo Ă guas de Portugal, caso Pedro Passos Coelho as W ^ tendo alegado o vereador “Frutaâ€? da ĂŠpoca II do PS que pressente em – Inconformado com a Barbosa de Melo oposição !" Ă entrega do negĂłcio da do projecto do Sistema de ĂĄgua a empresas privadas. Mobilidade do Mondego O socialista AntĂłnio Vi(SMM), o vereador Ă lvaro lhena, que jĂĄ tinha protagoMaia Seco (independente nizado o seu momento de eleito pelo PS) esteve na ironia (vide notĂ­cia noutro iminĂŞncia de criar a dĂşvi- local desta edição), achou da sobre o seu sentido de por bem sugerir aos edis voto nas prĂłximas elei- que nĂŁo enveredem pela çþes legislativas. Cidade, piada fĂĄcil.

A L H E I A

` ! ² X ³ e sei que Ê muito sensível aos assuntos da zona euro, e conto com o apoio da Finlândia ao nosso programa, porque as medidas vão ao encontro das preocupaçþes

_ Teixeira dos Santos, no Sol de 06/05/2011 “O PEC 4 foi uma brincadeira polĂ­tica, feito Ă pressa, clandestinamente, e sĂł tinha a parte mĂĄ do programa da troikaâ€?. Eduardo Catroga (PSD), no Expresso de 07/05/2011 `' ² Y Âł precisa de grande correcção a começar pela sua estruturaâ€?. Santana Lopes, no DiĂĄrio EconĂłmico de 07/05/2011

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Arguido apresentou pedido de desculpas

Jornalista do “CampeĂŁoâ€? decide retirar queixa O director-adjunto do CampeĂŁo decidiu retirar a queixa apresentada contra um funcionĂĄrio de uma empresa de segurança privada, pela alegada prĂĄtica de um crime de ofensa Ă integridade fĂ­sica simples e outro de ameaça. O colaborador da “365â€?, a quem o MinistĂŠrio PĂşblico (MP) tinha deduzido acusação, apresentou um pedido

de desculpas ao jornalista Rui Avelar, reconhecendo ter incorrido em “excesso de linguagem ou utilização de força fĂ­sicaâ€? quando, na tarde de 21 de Janeiro deste ano, num terraço de uma residĂŞncia da rua de Pinheiro Chagas, agarrou o jornalista do “CampeĂŁoâ€? e, de forma violenta, o colocou na rua. Nessa ocasiĂŁo, Avelar, que

estava em serviço e pretendia falar com uma economista, que imputou a Pedro Vaz Serra, presidente cessante do Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra, a autoria de um crime de violĂŞncia domĂŠstica, foi vĂ­tima do excesso de zelo do vigilante. Este, interpelado pelo jornalista para < proferido a ameaça â€œÂŤfaço-te a folhaÂť na noiteâ€? .

J. P. M. Santos argumenta que tinha ordens expressas, dadas pelo proprietårio do imóvel [Vaz Serra], para não deixar ninguÊm entrar na habitação, admitindo, contudo, que se terå excedido para com o redactor do nosso Jornal, quer na utilização de força quer nas palavras que lhe dirigiu. Tendo sido constituído

arguido pelo MP num processo especial abreviado, que preconizava a realização da audiência de julgamento em breve, o segurança, a quem foi imputada a pråtica de um crime de ofensa à integridade física simples e outro de ameaça, arriscava-se a ser punido com pena de prisão atÊ três anos ou multa e prisão atÊ um ano ou multa atÊ 120

dias, respectivamente. Tendente a reparar os danos causados e de acordo com vontade manifestada por Rui Avelar, representado neste processo pelo advogado Ricardo Ferreira da Silva, o vigilante apresentou um pedido de desculpas escrito ao jornalista e entregou um cheque no valor de 250 euros Ă Casa dos Pobres de Coimbra.

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Ă‚ngulo inverso [Pouca] UniĂŁo Europeia GERALDO BARROS

Depois da Finlândia, Ê a Inglaterra que mostra reticências HP DSRLDU R UHVJDWH ¿QDQFHLUR D 3RUWXJDO (P WHPSRV GH FULVH nem mesmo a mais antiga aliança entre duas naçþes parece sair incólume, colocando a nu as clivagens entre os países mais ULFRV GD 8QLmR (XURSHLD H RV PDLV SREUHV FRPR p R FDVR GH 3RUWXJDO *UpFLD H ,UODQGD (FRQRPLVWDV H SROtWLFRV EHP SRGHP tecer consideraçþes e esgrimir argumentos, mas a verdade, a incontornåvel realidade que alguns ainda tentam escamotear, Ê TXH HVWD FULVH HFRQyPLFD FRORFRX D GHVFREHUWR R GUDPD VRFLDO SDWHQWH QDV GLIHUHQoDV HQWUH RV TXH WrP R SRGHU ¿QDQFHLUR H como tal, podem vergar aqueles que estendem a mão à proFXUD GH XPD WiEXD GH VDOYDomR &RQYHQLHQWHPHQWH 6DUNR]\ H 0HUNHO EHP FRPR R VHX KRPyORJR LQJOrV HVTXHFHP TXH D IRUoD GD 8QLmR (XURSHLD p WDQWR PDLRU TXDQWR D GRV SDtVHV PDLV IUDFRV TXH FRPS}HP HVWD HVSpFLH GH ³(VWDGR GH QDo}HV´ $ crise veio mostrar que, sem uma verdadeira política comum, transversal às mais diversas åreas, de nada vale a moeda única. 2 YHUGDGHLUR LGHDO HXURSHtVWD D HVVrQFLD GD 8QLmR (XURSHLD estå longe de ser cumprido, como os episódios recentes assim R FRQ¿UPDP 1mR VH HVWUDQKH SRU LVVR TXH RV SDtVHV PDLV SREUHV IHULGRV QR RUJXOKR H GH PmR HVWHQGLGD SHUDQWH WDQWDV UHWLFrQFLDV HP VHU OKHV FRQFHGLGD DMXGD FRPHFHP D SRQGHUDU PDQGDU RV ³ULFRV´ jV XUWLJDV H HVWHMDP GLVSRVWRV D HQIUHQWDU R IXWXUR SRU VXD FRQWD H ULVFR 2 DOHUWD HVWi IHLWR 6DLEDP RV políticos europeus interpretå-lo e agir, ainda a tempo.

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