jornal576_02_06_2011

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Eventual reeleição do líder da Briosa contrasta com pedido de procurador

MP quer prisĂŁo efectiva para Eduardo SimĂľes JosĂŠ Eduardo SimĂľes, que poderĂĄ ser eleito, a 07 de Junho, para terceiro mandato consecutivo como lĂ­der da Briosa, depara com um pedido do MinistĂŠrio PĂşblico (MP) no sentido de o Tribunal da Relação proceder ao agravamento da punição que lhe foi infligida pela Vara Mista de Coimbra, apurou o “CampeĂŁoâ€?. O procurador JosĂŠ LuĂ­s Trindade preconiza a condenação a prisĂŁo efectiva do ex-director de urbanismo de Coimbra e presidente cessante da AcadĂŠmica/OAF. O advogado Rodrigo Santiago sugere a absolvição do arguido. PĂĄginas 4 e 24

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SAĂšDE

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QUINTA-FEIRA

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PediĂĄtrico de Coimbra completa 34 anos

B r e v e s HUC e ARS Centro estabelecem protocolo Os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) e a Administração Regional de SaĂşde do Centro (ARS Centro) estabeleceram entre si um protocolo de colaboração com o objectivo de assegurar a prestação de melhores cuidados de SaĂşde Mental aos utentes da regiĂŁo Centro, nomeadamente, Ă queles que residem na zona Norte do concelho de Coimbra e nos municĂ­pios de Mira, Cantanhede, Mealhada, MortĂĄgua e Anadia. No âmbito desta nova parceria, as situaçþes clĂ­nicas , - Y dos centros de saĂşde locais, passam a ser apoiadas e monitorizadas pelo serviço de Psiquiatria dos HUC, atravĂŠs da sua Unidade de Psiquiatria ComunitĂĄria, que irĂĄ colaborar com as equipas dos cuidados primĂĄrios de cada concelho. Vacinação ĂŠ fundamental para melhor proteger A Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) recomenda a vacinação de todas as crianças saudĂĄveis, atĂŠ aos cinco anos, para prevenir um nĂşmero considerĂĄvel de patologias, entre as quais a doença invasiva pneumocĂłcica, causada pela bactĂŠria Streptococcus Pneumoniae. Esta mensagem ĂŠ partilhada pela Sociedade de Infecciologia PediĂĄtrica e alerta para a importância de prevenir e proteger de patologias como a meningite, a septicĂŠmia, a bacteriĂŠmia e a pneumonia complicada, associadas Ă doença invasiva pneumocĂłcica. A propĂłsito do Dia Mundial da Criança, ĂŠ importante lembrar que, segundo dados da Organização Mundial de SaĂşde, esta doença, apesar de haver vacina para a prevenir, ĂŠ a principal causa de morte em crianças com idade inferior a cinco anos, sendo responsĂĄvel por cerca de 800 000 $ 5 ! Especialistas debatem diabetes na infância Dezenas de profissionais de SaĂşde reĂşnem-se hoje e manhĂŁ no Grande Hotel do Luso para abordar o tema da “Diabetes na Criançaâ€?. Trata-se da primeira parte do curso teĂłrico e prĂĄtico de Endocrinologia PediĂĄtrica, dirigido a pediatras, internos de pediatria, psicĂłlogos, enfermeiros e nutricionistas. A continuação desta acção formativa estĂĄ agendada para os dias 27 e 28 de Outubro. Organizado pela Unidade de Endocrinologia PediĂĄtrica Diabetes e Crescimento do Hospital PediĂĄtrico de Coimbra, este curso integra uma avaliação de conhecimentos facultativa e um questionĂĄrio de satisfação. Mais informaçþes sobre o IV Curso de Endocrinologia PediĂĄtrica podem ser obtidas junto da Associação de SaĂşde Infantil de Coimbra (ASIC), na Internet, em www.asic.pt ou atravĂŠs do telefone 239 482 000 e do endereço electrĂłnico congressos@asic.pt.

Camas do antigo hospital destinadas Ă GuinĂŠ Bissau O Centro Hospitalar de Coimbra (CHC) decidiu doar parte do recheio do antigo Hospital PediĂĄtrico Ă associação de solidariedade e de apoio ao desenvolvimento Ajuda Amiga. AtravĂŠs desta instituição, as cerca de cem camas das antigas instalaçþes – que jĂĄ nĂŁo sĂŁo utilizadas em virtude da mudança para o novo edifĂ­cio, ocorrida hĂĄ cerca de quatro meses – terĂŁo como destino os hospitais da GuinĂŠ Bissau. ResponsĂĄveis da delegação de Coimbra da Ajuda Amiga destacaram “os benefĂ­cios que esta doação trarĂĄ para os meninos guineenses uma vez que, chĂŁo dos hospitais naquele paĂ­s, sem o mĂ­nimo de condiçþes a que tĂŞm direitoâ€?. Fazer chegar o equipamento ao seu destino ĂŠ

o desafio que a Ajuda Amiga enfrenta agora. Trata-se de uma operação dispendiosa e, como tal, a associação lança um apelo a quem possa contribuir com donativos monetårios que permitam ajudar a pagar as despesas inerentes ao transporte do contentor com o equipamento hospitalar para aquele país africano. Os montantes podem ser depositados na conta Ajuda Amiga (NIB 0036 0133 99100002513826). Para alÊm desta forma de solidariedade, a instituição beneficiou jå da ajuda de voluntårios na desmontagem e carregamento dos equipamentos que se encontravam nas antig as instalaçþes do Hospital Pediåtrico de Coimbra. Fundada em 2008, a Ajuda Amiga Ê uma organi-

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O Serviço de Cuidados Paliativos do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra, criado hå dez anos, foi o primeiro do gÊnero a funcionar no país, resultante de investimento 5 # ! Tendo sido concebido e equipado ao nível das

unidades de referência na Europa, no que diz respeito à prestação de cuidados pa # # ( 5 ] , ao longo de uma dÊcada, ^ te, como uma unidade de referência. Recentemente, no âm-

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AniversĂĄrio em ambiente de festa Proporcionar momentos de diversĂŁo e, simultaneamente, estreitar os laços de convĂ­vio e amizade entre funcionĂĄrios, crianças internadas e famĂ­lias ĂŠ o objectivo da iniciativa “HĂĄ Festa no Hospital PediĂĄtricoâ€?, que decorre atĂŠ ao dia 04 de Junho no Hospital PediĂĄtrico de Carmona da Mota, em Coimbra. A propĂłsito das comemoraçþes do Dia Mundial da Criança, que se assinalou ontem (01 de Junho), esta acção pretende, tambĂŠm, celebrar os 34 anos de actividade desta unidade hospitalar pediĂĄtrica, a funcionar desde 1977 e, recentemente, transferida para novas instalaçþes. 7 V 5posiçþes de pintura sĂŁo apenas algumas das actividades que se vĂŁo realizar.

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bito das comemoraçþes do aniversĂĄrio, realizou-se um # 4 co, dedicado ao tema “10 Anos a Cuidar em Fim de Vidaâ€?. Ă“scar VilĂŁo, director do Serviço de Cuidados Pa # _ " que o objectivo ĂŠ “conti ( de todos, especialmente dos doentes e familiares, prestando-lhes cada vez melhores cuidados, de modo a que os primeiros tenham um fim de vida com o 5 , dignidade, minorando-lhes o sofrimentoâ€?. A missĂŁo da unidade de cuidados paliativos ĂŠ acompanhar o doente com doença oncolĂłgica activa, progressiva, em estado avançado e com um prognĂłstico limitado, por forma a proporcionar-lhe qualidade de vida e responder Ă s

suas necessidades fĂ­sicas, psicossociais e espirituais dele e da famĂ­lia. Para levar a cabo este desĂ­gnio, o Serviço de Cuidados Paliativos do IPO de Coimbra conta com uma equipa competente, capaz da necessĂĄria abordagem multidisciplinar do cuidar. “Somos uma unidade de referĂŞncia que ĂŠ local de estĂĄgio dos mĂŠdicos internos de ClĂ­nica Geral e Familiar da regiĂŁo Centro, de mĂŠdicos de outras instituiçþes portuguesas e estrangeiras, de enfermeiros, de psicĂłlogos, de assistentes sociais, assim como de alunos desses cursos superiores. Foram e sĂŁo desenvolvidos vĂĄrios trabalhos de investigação no Serviço, levados a cabo por profissionais que se propĂľem obter graus acadĂŠmicos de mestre e dou 5 ` k !

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DE JUNHO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

HĂ MAIS DE 50 ANOS A SERVI-LO


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QUINTA-FEIRA

POLĂ?TICA

DE JUNHO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

Legislativas

PSD

Catorze opçþes para os eleitores de Coimbra

Passos Coelho quer somar, mas rejeita saladas russas

A próxima eleição para estabelecer a composição da Assembleia da República, a 05 de Junho, serå disputada por 14 forças políticas no círculo de Coimbra. Dos quatro partidos que, em 2009, elegeram deputados por Coimbra (PS, PSD, CDS/PP e BE), apenas o Social-Democrata muda de cabeça de lista, $ { 0 - : nuel Canavarro no lugar anteriormente ocupado

: ! Naquele universo sĂŁo repetentes Ana Jorge (PS), JoĂŁo Serpa Oliva (CDS/ 0 - : { (BE). A CDU, que nĂŁo faz eleger um deputado por Coimbra hĂĄ mais de 20 anos, volta a encimar a sua : 6 ! Eis os demais cabeças de lista: VĂ­tor Ramalho } : ~ { : 0 €: 0 - k

: , } k polĂ­ticas no boletim de Ribeiro (PPV), AntĂłnio voto: + : PNR ‚V :7 ƒ : Castanheira (PAN). €: Em Setembro de 2009, PTP PND PS e PSD conquistaram PPV cada um quatro mandatos, PSD tendo cabido um ao CDS/ : PP e outro ao Bloco de BE Esquerda. A 05 de Junho, PS irĂŁo ser eleitos nove deCDS/PP putados. :7 De acordo com o sorCDU $ - PAN. te a disposição das forças

CDS/PP

LuĂ­s QueirĂł aponta celebração “da despedidaâ€? de JosĂŠ SĂłcrates do poeta e ex-candidado Ă ] LuĂ­s QueirĂł, presidente , : + - : “astuto e inteligenteâ€?. CDS/PP, afirmou, dominPaulo Portas disse que go, em Coimbra, que estĂĄ “a Portugal precisa do CDS e celebrar-se a despedidaâ€? de prometeu que o partido irĂĄ 0 - V 6 $ “crescer muitoâ€?. Governo. Ao atribuir ao seu par“Nem sequer estou a tido e ao de Pedro Passos ser originalâ€?, disse o jurista, Coelho a responsabilidade durante um comĂ­cio realiza- pela formação de uma “nova do pelo Partido Popular no maioriaâ€? na Assembleia da # 6 ƒ - RepĂşblica, Portas declarou bol UniĂŁo de Coimbra, em estar preocupado com “a alusĂŁo a palavras proferidas, agressividadeâ€? do PS para : com o PSD e com a do PSD Alegre (PS). em relação ao CDS. Segundo QueirĂł, Alegre Os jovens foram desti“jĂĄ começou a preparar os natĂĄrios de grande parte do seus camaradas para a der- discurso do ex-ministro, que rotaâ€? ao preconizar que, se acenou com uma “sociedade perder as prĂłximas eleiçþes de oportunidadesâ€? para os legislativas, o PS nĂŁo deve ir mais novos. para o Governo. O CĂłdigo Contributivo, O dirigente centrista re- que implica a canalização para forçou o alcance das palavras a Segurança Social e impostos R.A.

de cerca de metade das remuneraçþes auferidas mediante a emissĂŁo de recibo verde, foi um dos alvos do orador. A agricultura, cujos agentes estavam razoavelmente representados entre as centenas de pessoas presentes - a atenção do lĂ­der do CDS. “Num paĂ­s que esteve Ă beira da bancarrota, mais do que aos conceitos de Direita ou Esquerda, ao que devemos / - Y tĂŞncia e Ă incompetĂŞnciaâ€?, considerou o ex-governante. Paulo Portas teve, igualmente, palavras para os cidadĂŁos mais desfavorecidos, quer enquanto “vĂ­timas da insegurançaâ€? quer na condição de pessoas carenciadas. “A pobreza aumentou, a - † - o abono de famĂ­lia foi corta † 0 -

V - injustiçaâ€?, considerou Portas. Ao pedir meças ao PSD - 4 sociadas ao Estado-providĂŞncia, o orador disse que o seu partido “nĂŁo ignora as pessoas mais desfavorecidasâ€?, tendo acenado aos eleitores com “moderação e sentido socialâ€?. Serpa Oliva, que invocou a necessidade de se proceder Ă conclusĂŁo do projecto do : $4 Coimbra e LousĂŁ, referiu-se a Portas como o lĂ­der partidĂĄrio “mais bem preparado para governar, depois do desastre , 0 - V { Portugalâ€?. “Bem ou mal, SĂłcrates levou Portugal Ă falĂŞnciaâ€?, , " # - para ser reeleito deputado por Coimbra.

L.S.

Em Coimbra, na noite de terça-feira, perante mais de 3 000 pessoas no jantar-comício no pavilhão multidesportos,

4  . como futuro primeiro-ministro e disse que “nĂŁo vai fazer um Governo para o partido, mas para todos os portuguesesâ€?. Pedro Passos Coelho referiu que a sua candidatura “nĂŁo - 6 dizer que jĂĄ foiâ€?, mas para constituir “um Governo liderante e aberto Ă sociedade, que quer somar, juntar, cooperar, em vez de separar e dividirâ€? - numa alusĂŁo implĂ­cita a eventuais acordos -, rejeitando “saladas russasâ€?. Acusando o Governo PS de ter posto em causa a “normalidade democrĂĄticaâ€?, ao “nĂŁo ter capacidade para assegurar as funçþes bĂĄsicas aos portuguesesâ€? e ter colocado as pessoas “a viverem numa grande ilusĂŁo e numa grande mentiraâ€?, Passos Coelho mostrou-se disposto a “liderar a mudança, sem necessidade de ajustar contasâ€?. “Portugal jĂĄ faz sacrifĂ­cios hĂĄ muito tempo , - - , valham a pena e que sirvam mesmo para recuperar o paĂ­s e nĂŁo para disfarçar a responsabilidade dos governantesâ€?, considerou. Pinto BalsemĂŁo, fundador e militante n,Âş 1 do PSD, . sua presença por estar entre “a sua genteâ€? e pela capacidade de os social-democratas “moralizarem Portugalâ€?. “Autoridade tranquilaâ€? foi como caracterizou Passos Coelho, atestando que “estĂĄ preparado

para governar, sabe ouvir, sabe aprender, sabe decidir e sabe guardar segredoâ€?. O empresĂĄrio da comunicação social e ex-primeiro $ - ( 0 - SĂłcrates, o qual comparou a “um velho ilusionista, cujos truques jĂĄ estĂŁo vistos e revistos e jĂĄ nĂŁo pegamâ€?, com Pinto BalsemĂŁo a sublinhar a coerĂŞncia do PSD perante “o esquerdismo tardio do doutor Portas e o conservadorismo serĂ´dio do engenheiro SĂłcratesâ€?. Os assuntos que dizem mais respeito a Coimbra foram abordados pelo cabeça-delista de candidatos a deputados, 0 - : # , - trito, Passos Coelho viu “coisas menos boasâ€?, numa referĂŞncia Ă s populaçþes da LousĂŁ e de : # , sem linha do comboio para “terem um metro que continua a nĂŁo existirâ€?. Para o presidente da Câma : 0 ‡ : cialistas transformaram Portugal “num paĂ­s de mĂŁo estendida, de - , - de desenvolvimentoâ€?. O lĂ­der da Distrital do  : } haver “700 000 mil razĂľes para nĂŁo votar SĂłcratesâ€?, numa referĂŞncia ao actual nĂşmero de desempregados, e sublinhou a “extraordinĂĄria mobilizaçãoâ€? dos social-democratas. JĂĄ o presidente nacional da JSD,  : , que “o PS vive em transe, em estado de choque demagĂłgico, em vez de tecnolĂłgicoâ€?.

PS

SĂłcrates aponta o dedo a polĂ­ticas de Direita G. B.

sua carreira política e no seu partido não merece goverO secretårio-geral do PS e nar os portugueses. Esta crise candidato a primeiro-ministro política nasceu de quem viu escalpelizou, em Coimbra, o apenas o poder à frente dos que o separa de Pedro Passos 6 0 - V 6  ! 0 - V - apoiado pela multidão que se tes argumentou que, embora juntou no comício realizado, tratando-se de eleiçþes legis- sexta-feira, no pavilhão de Jorge lativas, o que vai a votos no Anjinho. V5

- 6 O lĂ­der socialista colocou que os portugueses terĂŁo de a nu as fragilidades patentes fazer entre duas concepçþes nos programas de governo completamente diferentes no apresentados pelos restantes que diz respeito Ă s polĂ­ticas partidos e, sobretudo, as do de SaĂşde, Educação e Acção PSD. Social. SĂłcrates reconheceu ter “Estas eleiçþes tĂŞm so- tomado, ao longo do exercĂ­cio bretudo a ver com responsa- do cargo de primeiro-ministro, bilidade e vontade de agir para vĂĄrias medidas impopulares. defender o paĂ­s. Quem abriu Contudo, reconhecendo-as uma crise polĂ­tica a pensar na como essenciais ao paĂ­s, apon-

tou o dedo a Pedro Passos Coelho e Ă s aparentes contradiçþes que o lĂ­der social-democrata tem protagonizado, sobre os mais diversos temas e assuntos. “Se um lĂ­der polĂ­tico fraqueja Ă primeira, estĂĄ tudo dito quanto Ă sua responsabilidade para executar um programa ‚ # 0 - SĂłcrates. Neste comĂ­cio em Coimbra, com a data das eleiçþes a aproximar-se, : # sidente da Distrital do PS, lembrar o conjunto de investimentos e obras alavan ‚ # 0 - SĂłcrates que, no seu entender, beneficiaram todo o distrito de Coimbra e zonas

de grandes carĂŞncias, como o Pinhal Interior Norte. # : como exemplo dessa mobilização socialista pelos grandes projectos regionais, uma obra que, segundo o lĂ­der da Distrital, “tem a marca do PS, que sempre lutou por ele, ao contrĂĄrio de muitos que, de forma oportunista, se apresentam agora como seus defensoresâ€?. “Portugal precisa de um comandante pronto para enfrentar a tempestade, nĂŁo pode embarcar numa aventuraâ€?, : # ! Cabeça de lista do PS pelo cĂ­rculo eleitoral de Coimbra, Ana Jorge pediu “um partido determinado e mobilizado para ganhar as eleiçþesâ€?.

: te, a candidata advertiu que o sufrĂĄgio do prĂłximo domingo se reveste de acrescida importância. Aludindo Ă crise que o paĂ­s atravessa, Ana Jorge defendeu que estĂŁo em jogo duas polĂ­ticas de governação muito distantes. “A Direita e o PSD assenta a sua agenda na destruição dos serviços pĂşblicos e do primado do individualismo sobre a sociedade. O PSD quer limitar os cuidados de SaĂşde e transformar o Serviço Nacional de SaĂşde num cabaz bĂĄsico de cuidados para pobres, canalizando o dinheiro dos nossos impostos para o sector privadoâ€?, disse. Capaz de mobilizar os mi-

litantes e apoiantes socialistas, : + , cer, por ora, as divergĂŞncias que o separam do lĂ­der do PS e, publicamente, demonstrar o seu apoio. “Por Portugal, por 0 - SĂłcratesâ€?, explicou. O histĂłrico socialista dei5 - aos lĂ­deres partidĂĄrios, sobretudo, aos da Esquerda. “NĂŁo gosto que dirigentes de outros partidos digam que nĂŁo estĂŁo disponĂ­veis

0 - Vcrates. Se o excluem a ele, excluem-me a mim. NĂŁo pode haver uma solução governativa de Esquerda sem o PS ou dentro do PSâ€?, lembrou Alegre.


ACTUALIDADE

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DE JUNHO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

JosĂŠ Eduardo SimĂľes

MP preconiza prisĂŁo efectiva de ex-director municipal R.A.

O MinistĂŠrio PĂşblico (MP) preconiza a condenação a prisĂŁo efectiva do ex-director municipal JosĂŠ Eduardo SimĂľes, presidente cessante da AcadĂŠmica/OAF, manifestando-se inconformado com a pena de quatro anos e sete meses de cadeia, cuja execução foi suspensa, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A sugestĂŁo do procurador JosĂŠ LuĂ­s Trindade consta do recurso interposto pela entidade titular da acção penal acerca do acĂłrdĂŁo proferido, hĂĄ dois meses, pela Vara Mista de Coimbra. O advogado de defesa, Rodrigo Santiago, que tambĂŠm recorreu, preconiza a absolvição do arguido, sem deixar de admitir, em alternativa, a hipĂłtese de o Tribunal da Relação (segunda instância) ordenar a repetição da audiĂŞncia de julgamento. O magistrado do MP traça vĂĄrios cenĂĄrios no tocante Ă decisĂŁo a tomar pela Relação, demarcando-se da opção dos juĂ­zes de primeira instância pela condenação ao abrigo do conceito de crime continuado. O arguido, ex-director de urbanismo de Coimbra, foi punido por abuso de poder e como se sĂł tivesse cometido um crime de corrupção passiva para acto ilĂ­cito. No âmbito de trĂŞs processos, foi deduzida acusação a Eduardo SimĂľes, que continua a desfrutar da presunção de inocĂŞncia, por eventual autoria de seis crimes de corrupção passiva para acto ilĂ­cito, de cinco de corrupção passiva para acto lĂ­cito e de um de abuso de poder. Segundo JosĂŠ LuĂ­s Trindade, caso os juĂ­zes desembargadores se pronunciem pela inalteração da decisĂŁo da Vara : , Y ( infracçþes imputadas ao rĂŠu, mantendo o conceito de crime continuado, deve o futuro acĂłrdĂŁo decretar uma pena nĂŁo inferior a seis anos de prisĂŁo. A suspensĂŁo da execução, adoptada na condenação de JosĂŠ Eduardo, sĂł ĂŠ possĂ­vel quando a pena nĂŁo ĂŠ superior a cinco anos de cadeia. Noutro cenĂĄrio, o magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico

preconiza a revogação da suspensĂŁo da execução da pena aplicada (55 meses). A opção da Vara Mista pelo conceito de crime continuado em matĂŠria de presumĂ­vel prĂĄtica de corrupção passiva prendese com a circunstância de os alegados ilĂ­citos terem ocorrido numa fase em que a AcadĂŠmica/OAF atravessava uma situação economico-financeira de “constante dificuldadeâ€?. A Eduardo SimĂľes, dirigente da Briosa hĂĄ oito anos (presidente desde Dezembro de 2004), foi imputado, pelo MP, favorecimento de promotores imobiliĂĄrios a troco de donativos para o clube, sendo que ele acumulou essas funçþes com o cargo de director de urbanismo de Coimbra no triĂŠnio 2003/05. “Aproveitamentoâ€?

Ao preconizar a condenação a prisĂŁo efectiva, o MP invoca “um aproveitamentoâ€? do cargo camarĂĄrio em benefĂ­cio do clube. No recurso dirigido ao Tribunal da Relação, o procurador JosĂŠ LuĂ­s Trindade alude a aproveitamento, por parte do arguido, das funçþes de director municipal “de forma persistente e intencionalmente dirigida Ă satisfação de necessidades ‡ ! Na Ăłptica daquele magistrado, JosĂŠ Eduardo, enquanto titular da Direcção Municipal [de Coimbra] de Administração do TerritĂłrio (DMAT), agiu em detrimento das exigĂŞncias do cargo, conferindo Ă sua conduta uma dimensĂŁo “intensamente violadora dos seus deveresâ€?. Em sede de recurso, o procurador alega que a entrega de donativos Ă AcadĂŠmica/OAF entre 2003 e 2005 ocorreu, essencialmente, na medida que os autores dos mesmos sabiam da acumulação de papĂŠis por parte de SimĂľes (na qualidade de dirigente do clube e de director municipal). No primeiro ano (2003) em que Eduardo SimĂľes acumulou funçþes de dirigente da AcadĂŠmica/OAF e o cargo camarĂĄrio, o clube auferiu um montante de donativos aproximado a 200 000 euros;

no ano seguinte, a quantia correspondente a essa rubrica quintuplicou. “NĂŁo se poderĂĄ atribuir Ă circunstância de o arguido se motivar pela necessidade de ajuda ao clube um especial efeito de atenuação [da conduta], pois nĂŁo se trata de motivação (‌) atendĂ­vel ou fundada em valores com relevo comunitĂĄrioâ€?, opina o magistrado do MP. Para Trindade, jamais as + - €"+ƒ . “uma atitude de contemporização com as exigĂŞncias de integridadeâ€? que recaem sobre um funcionĂĄrio, estatuto assumido por JosĂŠ Eduardo enquanto titular da DMAT. Inconformado com a pena de 53 meses de cadeia, cuja execução foi suspensa, correspondente ao crime de corrupção passiva por que foi condenado o arguido, JosĂŠ LuĂ­s Trindade demarca-se do teor do acĂłrdĂŁo da Vara Mista, inclusivamente da punição aplicada pelo cometimento de um ilĂ­cito de abuso de poder. O procurador encara como inadequada a pena parcelar de meio ano de prisĂŁo correspondente Ă autoria

factos semelhantesâ€?, opina o procurador. O acĂłrdĂŁo da Vara Mista, que condenou SimĂľes a 55 meses de prisĂŁo e suspendeu Sem emenda? a execução da pena, faz alusĂŁo Ă postura do arguido dizenEm sede de recurso, Trin- do que “sempre procurou dade considera ser “impossĂ­vel justificar e aligeirar os seus afirmar-se, no balanço das comportamentos, diluindo resprobabilidades humanamente ponsabilidades e procurando admissĂ­vel ou possĂ­vel, que imputĂĄ-la a outrosâ€?. o arguido nĂŁo teria compor[JosĂŠ Eduardo] “nĂŁo revetamentos semelhantes, [caso lou censura crĂ­tica ou percepfosse] posto, de novo, nas ção da gravidade e desvalor condiçþes firmadas como das condutasâ€?, concluĂ­ram os favorĂĄveis Ă consumação dos juĂ­zes Elisabete Coelho Alves, ilĂ­citos provadosâ€?. LuĂ­s Cravo e VĂ­tor Amaral, Segundo o magistrado do acrescentando que em prol de MinistĂŠrio PĂşblico, Eduardo SimĂľes militam determinadas SimĂľes “nĂŁo interiorizou o circunstâncias da sua conduta. carĂĄcter censurĂĄvel e proibido “TerĂĄ de se considerar o dos actos que praticouâ€?. facto de (...) o arguido nĂŁo ter “Quem manteve uma procurado auferir uma vantagem postura de constante alijamen- (...) patrimonial para si prĂłprio, to da sua responsabilidade, mas, no essencial, em benefĂ­cio negando a maior parte dos da AcadĂŠmica/OAFâ€?, sustenactos pessoais considerados taram os magistrados judiciais, provados, recusando a ilicitude assinalando que as carĂŞncias e manifestando nĂŁo ter interio- financeiras sentidas pela Briosa rizado o carĂĄcter censurĂĄvel das e o cargo de dirigente permitem condutas (‌), nĂŁo fornece Ă â€œcontextualizar a sua actuação, desenvolvida no intuito de ultraquanto ao seu afastamento passar tais dificuldadesâ€?. Ainda em benefĂ­cio de futuro do cometimento de de abuso de poder e sustenta que tal punição quase nĂŁo teve influĂŞncia no tocante Ă fixação do cĂşmulo jurĂ­dico (55 meses).

JosĂŠ Eduardo, os juĂ­zes aludem Y ( sional e socialâ€? do ex-director de urbanismo de Coimbra, descrito como “muito bem considerado por aqueles que com ele privam, tido como e dedicado, pessoa afĂĄvel, determinada e exigenteâ€?. Para JosĂŠ LuĂ­s Trindade, a reuniĂŁo na pessoa de SimĂľes da função de dirigente da Briosa e do estatuto de director municipal (2003/05) sĂŁo “circunstâncias que nĂŁo integram o condicionalismo 5 . juĂ­zo de censuraâ€?. Neste contexto, JosĂŠ LuĂ­s acrescenta que, no âmbito da criminalidade de colarinho branco, os autores ou agentes dos ilĂ­citos sĂŁo, em regra, pessoas bem colocadas, social, profissional e familiarmente (como ĂŠ o caso de JosĂŠ Eduardo SimĂľes). “A atender-se a esta condição como factor de diminuição do ÂŤquantumÂť penal, chegar-seia Ă conclusĂŁo de que se trataria de uma circunstância que teria deste tipo de crimeâ€?, conclui o magistrado do MP.

BenemĂŠrito muda portador ao cheque O empresĂĄrio Adelino JoĂŁo, que pensava ter entregado ao ex-director de urbanismo de Coimbra JosĂŠ Eduardo SimĂľes um 6 , ÂŒ* Â?Â?Â? + - €"+ƒ 6 tĂŞ-lo dado a um tal Augusto (que jĂĄ faleceu). Ouvido como testemunha, hĂĄ um ano, numa sessĂŁo da audiĂŞncia de julgamento de Eduardo SimĂľes, Adelino JoĂŁo nĂŁo soube, porĂŠm, precisar a data da morte do eventual portador do tĂ­tulo de crĂŠdito. Na fase de inquĂŠrito de um processo, em que foi deduzida acusação a SimĂľes por eventual autoria de um crime de corrupção passiva para acto ilĂ­cito, o referido gestor da + Â? : tador do cheque. _ . # ^$ esclarecido a questĂŁo com JosĂŠ Eduardo. Segundo Adelino JoĂŁo, o outrora director municipal e actual presidente da Briosa disse-lhe que, “se calharâ€?, o portador foi um tal Augusto. “Isto nĂŁo ĂŠ uma brincadeiraâ€?, advertiu a magistrada judicial Elisabete Coelho Alves, presidente de um colectivo de juĂ­zes da Vara Mista de Coimbra perante o qual respondeu Eduardo SimĂľes. Em alusĂŁo Ă contradição entre o depoimento feito em sede de inquĂŠrito e ao prestado em audiĂŞncia de julgamento, a testemunha disse que o arguido terĂĄ, “porventura, a memĂłria mais frescaâ€?. Na Ăłptica de JosĂŠ Eduardo, houve “um equĂ­vocoâ€? de Ade-

lino JoĂŁo, porquanto nĂŁo se terĂŁo cumprimentado [ambos], nos campos do BolĂŁo, antes de 2007, como a testemunha indicou inicialmente. O cheque que o empresĂĄrio achava ter entregado a SimĂľes foi emitido em 2004 e, segundo o presidente do clube, sĂł bastante mais tarde ocorreu o tal encontro nos campos do BolĂŁo. 0 - 7 5 ‘ 600 euros o montante de taxas urbanĂ­sticas respeitantes a um empreendimento da sociedade Abreu & Mota. Como noticiou o “CampeĂŁoâ€?, hĂĄ dois anos, a Câmara Municipal de Coimbra, instada pela Inspecção-Geral da Administração Local, exigiu Ă empresa um acrĂŠscimo de quase 215 000 euros. Em sede de recurso, o procurador JosĂŠ LuĂ­s Trindade alega que o Ăşltimo depoimento testemunhal de Adelino JoĂŁo, ] . , , pretendeu recusarâ€?. Para o magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico, cujo ponto de vista contraria o do Tribunal (Vara Mista), a versĂŁo do empresĂĄrio ĂŠ insusceptĂ­vel de ser fonte de dĂşvida. O colectivo de juĂ­zes entendeu nĂŁo ter sido feita prova do circunstancialismo invocado pelo MP a respeito da eventual entrega a SimĂľes, por parte de Adelino JoĂŁo, de um cheque de 15000 euros. Outra ilibação com que o procurador nĂŁo se conforma ĂŠ a respeitante Ă acusação correspondente a um donativo Ă AcadĂŠmica/OAF em montante aproximado a 70 000 euros.

ENTREVISTA

Sà BADO, ÀS 11H

INCENTRO

CONVIDADO: BasĂ­lio SimĂľes

CEO da ISA - Intelligent Sensing Anywhere

Realização: Norberto Pires Patrocínio:

SNQTB

Parceria:

ELEIÇÕES ACADÉMICA Entrevistas a JosÊ Eduardo Simþes e a Maló de Abreu

Coimbra IParque

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com

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QUINTA-FEIRA

ACTUALIDADE

DE JUNHO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Coimbra

EmpresĂĄrio punido com multa Um empresĂĄrio de Coimbra, Paulo Cr uz, acusado de falsificação de documento, foi punido, na semana passada, pelo Tribunal Criminal da comarca, com pena de multa (5 000 euros). O ilĂ­cito ĂŠ punĂ­vel com multa ou pena de p r i s ĂŁ o a t ĂŠ t r ĂŞ s a n o s, tendo o arguido – que deverĂĄ recorrer da sentença – beneficiado da inexistĂŞncia de antecedentes criminais. Segundo a juĂ­za Sara Reis Marques, a falsificação de documento destinou-se ao cancelamento fraudulento de hipoteca de terrenos, sendo que esta foi restabelecida, decorrido pouco tempo,

ao abrigo de outra decisĂŁo judicial. O processo, desencadeado pela PolĂ­cia JudiciĂĄria, tambĂŠm abrangia o ex-banqueiro JosĂŠ Oliveira Costa, mas ao antigo secretĂĄrio de Estado (membro de um dos governos de Cavaco Silva) nĂŁo foi imputado qualquer ilĂ­cito, apesar do “clima de confiançaâ€? por que se terĂĄ pautado a relação outrora existente entre ele e Paulo Cruz. A magistrada judicial entende que o empresĂĄrio apresentou um “frĂĄgil discurso argumentativoâ€? em defesa da sua tese, cujo teor, no essencial, consistiu em responsabilizar Oli-

veira Costa e o Banco Português de Negócios (BPN). O MinistÊrio Público (MP) acusou Cruz de ter forjado o cancelamento de uma hipoteca em prol do BPN, que reclama um crÊdito de 14 milhþes de euros sobre a sociedade Building Strategies (BS), Investimentos Mobiliårios e Imobiliårios, de que o arguido foi administrador. O empresårio, que habilitou um advogado com uma procuração, invocou, em abono da sua conduta, nunca ela ter sido usada para venda de duas parcelas de terreno. O caso prende-se

com um antigo projecto, que se gorou, para edificação de uma unidade hoteleira perto da ponte da Rainha Santa (Coimbra), o qual previa ainda a constr ução de 123 apartamentos T0 (duplos) e de 11 fogos de tipologia T1, alÊm de restaurante e bar, três salas de cong ressos e sete espaços comerciais. Ao abrig o de aparente envolvimento com Paulo Cruz e um irmão dele, Oliveira Costa começou por emprestar ao referido empresårio, em 1999, meio milhão de contos (2,50 milhþes de euros). Os crÊditos concedidos ao arguido foram convertidos, em

2004, em dĂ­vida da BS. Segundo o arguido, ocorreu a criação de vĂĄrias empresas sob a ĂŠgide do ex-banqueiro, mas este negou tal versĂŁo. O MP, atravĂŠs do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, aludiu a “cenĂĄrios ilusĂłrios e enganadoresâ€?. Ro d r i g o S a n t i a g o, advogado de Cruz, acusou o MinistĂŠrio PĂşblico de preconizar a punição apesar de, supostamente, a prova produzida em audiĂŞncia de julgamento ser contrĂĄria Ă condenação. “A dedução de acusação configura um caso de descarada batota pro-

cessualâ€?, considerou o causĂ­dico na fase de alegaçþes. Ouvido como testemunha, o inspector da PJ Arlindo Ferreira opinou nĂŁo ser habitual proceder-se ao cancelamento de uma hipoteca com base numa pĂşblica forma de um documento cuja versĂŁo original estarĂĄ em paradeiro desconhecido. Apesar de se lhe afigurar tratar-se de uma o p e r a ç ĂŁ o s i m p l e s, d o ponto de vista informĂĄtico, o investigador afirmou duvidar ter sido Paulo Cruz a falsificar o documento usado no cancelamento da hipoteca.

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Momento de poesia e afectos com Rosa Calisto

Alunos e professores !

INĂŠS TORRES

O livro “De MĂŁos Dadas com o Ventoâ€?, da mĂŠdica e escritora Rosa Calisto, foi apresentado aos leitores no Ăşltimo no sĂĄbado, no CafĂŠ Santa Cruz, em Coimbra. O director regional da Cultura do Centro foi o orador convidado para falar sobre a obra. Para alĂŠm de AntĂłnio Pedro Pita e da autora, estiveram ainda presentes na sessĂŁo de apresentação o autor do prefĂĄcio, LuĂ­s Machado, bem como uma representante da editora Chiado Editora, responsĂĄvel pela publicação. O histĂłrico cafĂŠ recebeu uma massa admiradora de poesia, onde se destacaram amigos e familiares da

escritora. O ambiente distinguiuse, tambĂŠm, por uma soma de afectos que talvez venha a ser mote para um novo poema de Rosa Calisto. Os poemas, superiormente declamados por LuĂ­s Machado, fundiram-se nas notas musicais do saxofone de Alexandre Madeira, que acompanhou o “diseurâ€? de poesia. O autor do prefĂĄcio do livro garante que a poesia de Rosa Calisto tem uma musicalidade que permite a sua fĂĄcil associação Ă mĂşsica. Coube a AntĂłnio Pedro Pita dar uma explicação mais concreta sobre o conteĂşdo da obra, algo que, disse, “pertence Ă ordem do sensĂ­velâ€?. Embalada pelo seu ego

No final da apresentação, a autora distribuiu simpatia durante a sessão de autógrafos

lodia e envolvida numa aura de afectos, a autora proferiu, mormente, palavras de emoção e de gratidão. Emocionada, comparou um livro a uma gestação e falou da importância dos laços de família e da amizade.

Depois de inúmeros aplausos, flores, abraços, sorrisos, lågrimas de comoção e homenagens, entre outras surpresas, Rosa Calisto dedicou-se a uma demorada sessão de autógrafos; confortada por uma das suas orgulhosas netas.

! " # $ " % O Grupo de Danças e Cantares da Casa do Povo de S. Martinho do Bispo promove, såbado, dia 04, o seu festival de folclore, com a participação de três ranchos convidados. A sessão de boas-vindas e entrega de lembranças serå, pelas 18h00, na sede

da Junta de Freguesia de S. Martinho do Bispo, onde, a partir das 19h00, decorrerå o jantar-convívio. O festival de folclore realizar-se-à , a partir das 22h00, no largo do Chafariz (ao pÊ do Lar do Padre Serra), com a participação, para alÊm do rancho

organizador, do Grupo ƒ V 7

Castelo do Neiva (Viana do Castelo), do Ranho FolclĂł 7

7 do Arnoia (Sancheira Grande, Ă“bidos) e do Rancho FolclĂłrico Rio Novo do PrĂ­ncipe (Sarrazola, Cacia, Aveiro).

Fundado hå 33 anos, o Grupo de Danças e Cantares da Casa do Povo de S. Martinho, cuja Direcção Ê presidida por Alberto Dias, constituiu-se, em Junho do ano passado, como associação, mantendo a designação, a sede e o local de ensaios.

Sete centenas de antigos e actuais alunos e professores da Escola SecundĂĄria de JosĂŠ FalcĂŁo (ex-Liceu D. JoĂŁo III), em { Y volta da escola, que simbolizou um abraço Ă instituição. Tratou-se de mais uma iniciativa da ComissĂŁo Executiva das comemoraçþes dos 175 anos do Liceu de Coimbra e dos 75 anos do Liceu D. JoĂŁo III (actualmente Escola SecundĂĄria de JosĂŠ FalcĂŁo) e teve lugar no dia do aniversĂĄrio do patrono. Segundo Jorge Carvalho, presidente da referida ComissĂŁo Executiva, o primeiro objectivo do evento foi alcançado, porquanto houve participantes em nĂşmero suficiente para circundarem todo o edifĂ­cio. “O abraço Ă escola foi dado. AtravĂŠs dele quisemos transmitir o nosso agradecimento a uma instituição que cumpriu, e continua a cumprir, um papel muito importante na

vida das pessoas que ela estiveram ou estĂŁo ligadas. Registo a presença de antigos alunos e professores, sendo que alguns deles foram as duas coisas!â€?, disse o professor ao CampeĂŁo. Por isso, foi tambĂŠm um momento de reencontro e de convĂ­vio, em que nĂŁo faltaram as histĂłrias e peripĂŠcias marcantes na histĂłria de cada um dos antigos alunos e professores que passaram pela escola. O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, antigo aluno, tambĂŠm marcou presença. Rui Costa, AmĂŠrico Santos, HorĂĄcio Poiares e Carlos Saraiva foram algumas das caras conhecidas presentes. E porque a iniciativa tam - # de recordes Guiness, a contagem foi feita e homologada por notĂĄrios e o processo seguirĂĄ os trâmites previstos pela entidade promotora de um dos mais cĂŠlebres livros mundo.

O cordĂŁo de antigos e actuais alunos e professores deu a volta ao edifĂ­cio


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R

A

S U B I R

Jaime Ramos – O porta-voz do Movimento CĂ­vico de CidadĂŁos da LousĂŁ e Miranda do Corvo prometeu e cumpriu. Em defesa do ramal da LousĂŁ, pugnando pela concretização do Sistema de Mobilidade do Mondego e na expectativa de “amarrarâ€? os cabeças de lista dos vĂĄrios partidos a uma posição clara sobre o futuro deste projecto, Jaime Ramos foi ao encontro dos vĂĄrios candidatos a primeiro-ministro. Na campanha pelo distrito de Coimbra, Ramos e outros elementos do movimento cĂ­vico conseguiram chegar Ă fala ou, pelo menos, sensibilizar quase todos os lĂ­deres partidĂĄrios para a sua causa. A Ăşnica excepção foi JosĂŠ SĂłcrates que, coadjuvado pela , vez, os intentos dos manifestantes. JosĂŠ Manuel Pureza – A avaliar por sucessivos estudos de opiniĂŁo, o professor universitĂĄrio arrisca-se a nĂŁo permanecer no Parlamento, onde ingressou em 2009 (eleito pelos conimbricenses). Saber-se-ĂĄ, domingo Ă noite, se as sondagens estĂŁo certas. Se for reeleito para ter assento na Assembleia da RepĂşblica, cumpre-se a vontade do povo; se nĂŁo for, tambĂŠm. De uma coisa Pureza pode estar certo: rubricou um excelente desempenho no hemiciclo de SĂŁo Bento e defendeu, como poucos, os interesses de Coimbra e da sua sub-regiĂŁo. De resto, nem o estatuto de caloiro o impediu de ascender Ă liderança do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda. Jorge Bento – EstĂĄ de parabĂŠns o lĂ­der do Conselho Executivo da Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego pelo modo como estĂĄ a dirigir o organismo. O repto lançado pelo presidente da Câmara de Condeixaa-Nova a nove autarcas congĂŠneres, no sentido de trabalharem em conjunto, ĂŠ um gesto de lucidez. Os cidadĂŁos da sub-regiĂŁo do Baixo Mondego esperam que a necessidade aguce o engenho dos seus representantes.

A

D E S C E R

Jorge Temido – O anterior presidente da empresa municipal Ă guas de Coimbra (AC) acaba de ver ser reiterada, pelo Tribunal de Instrução Criminal, a acusação de abuso de poder que tinha sido deduzida pelo MinistĂŠrio PĂşblico. Na fase em que era vogal da Administração da AC, Jorge Temido foi, em simultâneo, durante 16 meses, membro de outra sociedade e, durante mĂŞs e meio, acumulou funçþes de gestĂŁo em ambas. Diz o DIAP de Coimbra que Jorge Temido, para fundamentar a contratação de uma farmacĂŞutica amiga dele, redigiu e assinou um despacho, sem o datar. Segundo o MP, “sempre o arguido se empenhou em favorecer as pretensĂľesâ€? de uma unidade industrial da zona de Eiras no respeitante a descargas de resĂ­duos no sistema de drenagem municipal de ĂĄguas residuais.

JosĂŠ Tereso Sob a presidĂŞncia de JosĂŠ Tereso, a Federação Portuguesa de Columbofilia assinala este ano uma grande adesĂŁo dos columbĂł Campeonatos de Mira 2011, que se realizam no ColumbĂłdromo Gaspar Vila Nova, em Mira. Os mais de 2000 pombos-correio, provenientes de 24 paĂ­ses, estĂŁo jĂĄ a treinar no columbĂłdromo, com o objectivo de se prepararem para os vĂĄrios campeonatos internacionais. ApĂłs a habituação ao # 6 , ÂŒ* atletas iniciaram os primeiros voos de reconhecimento sobre a ĂĄrea do columbĂłdromo. Ao longo do mĂŞs de Maio, os pombos efectuaram, numa primeira fase, treinos diĂĄrios de orientação, com distâncias entre os ) ÂŒ* , V ! } ] treinos passaram a efectuar-se de dois em dois dias,

# / - %* quilĂłmetros. Os Campeonatos de Mira 2011 realizamse a 09 de Julho, com a solta dos pombos-correio em Algoz, no Algarve, apĂłs o nascer do sol. A hora de chegada dos atletas a Mira depende de um conjunto de factores, nomeadamente, a forma fĂ­sica dos atletas e a , (— rolĂłgicas do dia trouxerem ao voo. No entanto, ĂŠ possĂ­vel admitir que, em condiçþes normais, os primeiros pombos comecem a chegar a Mira a partir das 12h00 " { %&* , V velocidade mĂŠdia entre os 60 e os 70 quilĂłmetros por 6 ! + - 4# uma das principais modalidades desportivas nacionais, logo a seguir ao futebol. Na edição do ano passado dos Campeonatos de Mira, o columbĂłdromo recebeu cerca de 6 mil espectadores. Glauberto Bezerra – O curador do Consumidor da ParaĂ­ba, o promotor de Justiça, Francisco Glauberto Bezerra, professor da Universidade de JoĂŁo Pessoa, e • 7 4 $ meado por despacho 4/2011, de 24 de Maio de 2011, do director do Centro de Estudos de Direito do Consumo de Coimbra (CEDC), investigador principal, a tĂ­tulo gracioso, do CEDC, para a linha de Direito Comparado/Direito Luso-Brasileiro. “O desenvolvimento da actividade de investigação no CEDC e o alargamento dos seus quadros a personalidades do mundo lusĂłfono vaticinam resultados sensĂ­veis, palpĂĄveis, no esforço de aproximação de Portugal com o Brasil neste relevante segmento do jurĂ­dicoâ€?, sublinham os responsĂĄveis pelo CEDC.

Vasco Mantas – De acordo com uma nota de imprensa da Universidade de Coimbra (UC), um estudo realizado por um docente da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia (FCTUC), “estĂĄ a ser destacado pela NASA como um dos mais interessantes do ano na ĂĄrea da detecção remotaâ€?. Vasco Mantas, responsĂĄvel Carlos Monteiro – O vice-presidente socialista da pela investigação, analisou imagens de satĂŠlite de uma Câmara Municipal da Figueira da Foz foi alvo de um " 4 – $ 5 . ataque cerrado por parte da oposição, a qual aprovou a a Tonga – apĂłs a erupção de um vulcĂŁo submarino sua destituição do cargo de presidente do Conselho de e descobriu que se produziu um bloom no apareciAdministração da empresa municipal Figueira Domus. mento de microalgas naquela zona. “Trata-se de uma Para alĂŠm de deixar em maus lençóis o presidente da 4 - Edilidade, o juiz JoĂŁo AtaĂ­de que como independente , — Y # ! : $ 4# # encabeçou a lista do PS, ainda o teve a votar contra o que existiu uma coincidĂŞncia espacial e temporal entre relatĂłrio de contas apresentado. Deste episĂłdio, ainda uma mancha de ĂĄgua descolorada com cerca de 100 em ebulição, destaca-se o Movimento Figueira 100%, que quilĂłmetros, provocada pelo vulcĂŁo, e uma grande viu aprovada a sua proposta, mas nĂŁo se percebe bem se concentração de microalgasâ€?, explica o investigador, o seu lĂ­der, Daniel Santos, esperava aquele desfecho. É acrescentando ainda que “os magmas libertados no que, em comunicado, refere, a determinado passo, que mar pela erupção contĂŞm precisamente o tipo de “a votação recaiu sobre uma proposta de exoneração, componentes que poderiam provocar o surgimento , { , # # - daqueles sinais de vidaâ€?. A observação feita por Vasco ( $ , ] Mantas, no âmbito da sua actividade no LaboratĂłrio de se pode retirarâ€?. A isto chama-se dizer uma coisa e o  ( _ $ ( ‚

seu contrĂĄrio. da FCTUC, prolongou-se durante cinco meses, tendo

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sido estudadas outras erupçþes submarinas no Oceano 4 ! # 5 , sustentam que a cinza vulcânica pode originar o tipo de fenĂłmeno agora observado, mas esta ĂŠ a primeira vez que se documenta o aparecimento de vida a partir dos efeitos da actividade de um vulcĂŁo submarino. Vasco Mantas refere ainda que o seu trabalho pode ser um ponto de partida para descobertas noutras ĂĄreas. A abertura de novos campos de investigação ĂŠ a razĂŁo principal apontada por Alcides Pereira, Director do Departamento de CiĂŞncias da Terra, instituição onde 6 # ( . a distinção da NASA. O estudo foi realizado em parte com recurso a imagens do sistema de visualização e anĂĄlise de dados da NASA, designado por Giovanni, e encontra-se actualmente em destaque na pĂĄgina Web da agĂŞncia espacial norte-americana. Fernanda Paula Oliveira – Especialista da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC), Fernanda Paula Oliveira fala sobre as limitaçþes do direito do urbanismo, em mais uma conferĂŞncia inserida no ciclo ÂŤQuintas-feiras de Direito na AlmedinaÂť, esta quinta-feira, 02 de Junho, na livraria Almedina EstĂĄdio, a partir das 21h00. Segundo esta docente, membro do Grupo de Trabalho da FDUC nomeado para proceder ao acompanhamento jurĂ­dico da elaboração do Programa Nacional da PolĂ­tica de Ordenamento do TerritĂłrio, o “regime para as nulidades urbanĂ­sticas nĂŁo dĂĄ, ainda, resposta a grande parte das questĂľes que se colocamâ€?. Na mesma sessĂŁo, a conferencista, autora de diversas obras sobre o tema, apresenta o seu mais recente livro. Estas conferĂŞncias sĂŁo organizadas pela Almedina, com a colaboração do Conselho Distrital da Ordem dos Advogados e da Ideias Concertadas. Paulo Futre – O antigo jogador de futebol, Paulo Futre, ĂŠ o embaixador da chanfana no concurso ÂŤ7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa. O convite foi-lhe dirigido pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Jaime Soares, em nome dos municĂ­pios que representam a candidatura da chanfana, e aconteceu durante a sessĂŁo de autĂłgrafos do livro do Paulo Futre, em Coimbra, no DolceVita. Futre acei ^ 6 lisonjeado. Conceição Ruivo – A Galeria de Arte e Centro de Mutualismo de A PrevidĂŞncia Portuguesa, situada prĂłximo do Tribunal de Coimbra, apresenta, atĂŠ ao prĂłximo dia 29 de Junho, uma exposição de Conceição Ruivo. “(...)Para se entrar dentro de uma obra de CR, ĂŠ necessĂĄrio utilizar todos os sentidos. Como que se fosse uma pintura-escultura, que resulta num tecido raro, de um tear inventado pela prodigiosa imaginação da artista, que utiliza os restos do mundo para recriar a sua prĂłpria realidade e por isso ĂŠ tambĂŠm uma pintura da ecologia. Apetece tocar na obra de conceição ruivo, apetece alimentarmo-nos dela e contradizendo-me digo, que defino a sua obra, como alimento para os sentidos...â€?, diz Paulo Manata Fixe no texto de apresentação. Manuel Oliveira da Silva – O subchefe de 1.ÂŞ classe dos Bombeiros Sapadores de Coimbra, Manuel Oliveira da Silva, de 46 anos, faleceu subitamente segunda-feira Ă noite, em Oliveira do Hospital, quando orientava uma acção de formação, no âmbito das actividades da Escola Nacional de Bombeiros na Unidade Local de Formação. Manuel Oliveira da Silva, que, em Outubro, ia fazer 20 anos ao serviço dos Sapadores de Coimbra, era o irmĂŁo mais velho de AcĂĄcio Jorge Silva, um dos quatro sapadores que morreram num incĂŞndio • )Â?Â?* : ! Isabel Moreira Lapa, era natural de Rio de Galinhas, AlmalaguĂŞs, e residia em Bruscos, Condeixa. Deixa V $ ] 6 { Œ‘ Ϊ uma menina (de cinco anos). Foi com grande mĂĄgoa e consternação que na quarta-feira, durante o funeral, realizado cemitĂŠrio de Vila Seca (Condeixa), familia

bombeiro.


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FACTOS DA SEMANA

GNR identificou suspeitos de assaltos, um ficou detido

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O espaço ĂŠ agradĂĄvel, a decoração tem toque de modernidade, o serviço pauta-se pela competĂŞncia e o preço nĂŁo representa grande prejuĂ­zo para a carteira. Assim estĂĄ apresentado, em poucas palavras, o restaurante O ‚ 6 Y ! Dito desta forma, resumida, falta ainda referir que, Y $ 0 Gonçalves de Matos, jovem na idade, apenas 26 anos, mas pessoa com experiĂŞncia no ramo e simpatia bastante, caracterĂ­stica que se estende Y , Y { 6 conta da mestria de Anabela GuinĂŠ. Sob a sua gerĂŞncia, o restaurante estĂĄ aberto ao pĂşblico desde o dia 26 de Abril, pouco tempo, ainda, 0 Gonçalves dizer que o negĂłcio corre dentro das expectativas, apesar de o paĂ­s – e os portugueses – estarem a atravessar uma fase menos

, ( { respeito. Apesar de tudo, no 6 , { 0 6 ce que “para comer e para 6 ! NĂŁo se pode queixar, de facto, tanto mais que ao assumir a gestĂŁo do seu prĂłprio restaurante, estĂĄ a concretizar uma ideia que foi amadurecendo com o tempo e que veio a tornar-se realidade porque surgiu uma boa oportunidade de negĂłcio. O ‚ 6 Y 5 6 - agora, com nova gerĂŞncia, que parece estar a atrair mais clientes. } 6 - $ 0 ‚ ( # 6 6 experiĂŞncia feita na restauração, ĂĄrea para a qual veio 6 6 cerca de 12 anos. Antes de se aventurar por conta prĂłpria, $ §" 6 dos Reis, a afamada casa de

00 - §" ‚ 6 YY 6 aaprendido tudo o que sabe sobre a arte de bem servir o os comensais. A sala de refeiçþes do rrestaurante tem capacidadde para 15 pessoas, uma ĂĄĂĄrea que, nĂŁo sendo muito ggrande, ĂŠ ampliada por duas 5 ( ‘‘* Y $4 :

, tem capacidade para mais 30 pessoas. A boa localização d’O ‚ 6 Y proximidade de vĂĄrios serviços pĂşblicos e escritĂłrios, garante um bom nĂşmero de clientes, algo que tambĂŠm - $ tacionamento numa zona calma, “mesmo durante a noite, ao contrĂĄrio do que { 0 ‚ ( # ! O menu diĂĄrio custa ape š *Â? ( Y , Y 6 5 pre variado, sopa, sobremesa, $- ! - V 6 sempre a possibilidade de o 6 outras alternativas, como sĂŁo

5 6 e os menus combinados, ao

! , # 6 $ §" ‚ 6 estĂŁo representadas as regi-

Jorge Gonçalves assumiu a gerência do restaurante hå cerca de um mês

Globalconfort adere + 2

7 5 tadora de sistemas de aspiração central sediada em Miranda do # ‚ $ de ver aprovada a sua adesĂŁo Y 6 , - # + ( 7 +7 ! + #- # £Š ‚ $ - actualmente, a Ăşnica insĂ­gnia de A esplanada coberta tem capacidade ( 6 por esta iniciativa. Segundo os para 45 pessoas responsĂĄveis da empresa, a adesĂŁo ( +7 Ăľes vitivinĂ­colas do Alentejo, ementa fixa que permite objectivo o seu enquadramento DĂŁo e Douro, com duas a fazer com que o custo da na estratĂŠgia de crescimento que refeição por pessoa ronde tem vindo a ser desenvolvido de trĂŞs marcas de cada. Outra justa referĂŞncia apenas 10 euros. Ă€ esco- forma sustentada e contĂ­nua, quer 0 6 6 6 ÂĄ no mercado nacional quer no Gonçalves sĂŁo os jantares ‚ 6 mercado internacional, estando de grupo. AniversĂĄrios, des- ÂĄ $ 6 # £Š . ŒŒ pedidas de solteiro e outros de porco com cogumelos, 4 ! " # £Š #4# Y e lombo assado no forno, estĂŁo devidamente identificados 4 mesa podem recorrer a uma entre outros pratos. , - $ 6 # Y 4 CMC detentora de 16 por cento , que valorizam a auto-estima dos portugueses e que contribuem para o desenvolvimento econĂłmico e social do nosso paĂ­s.

Mercado Abastecedor sob controlo accionista da iniciativa privada A maioria do capital social da empresa proprietĂĄria do Mercado Abaste :+ - 6 iniciativa privada, compradora de perto de 59 por cento das acçþes que Y Instaladora de Mercados + _:+‡ ! ^ cenĂĄrio avançado pela primeira edição impressa este 0 . edição electrĂłnica divulgou, na semana passada, igualmente em primeira-

O concessionårio Ferreira Morais & Morais, representante } 6 ibÊrica da marca nipónica com ( 6 de vendas a nível nacional. O - Y 5 ] } : 2011 foi entregue recentemente, numa cerimónia que contou com a presença de Manuel de la Guar 6 ^ Nissan IbÊrica. Visando laurear 6 # a nível nacional no ano de 2010, esta distinção resulta da maior solidez e sofisticação da equipa de colaboradores do concessionårio da marca.

mĂŁo, a concretização do negĂłcio. 7 _:+‡ 4 cerca de 293 000 das 500 000 acçþes que represen ) *Â? 6— euros correspondentes ao capital do Mercado Abastecedor da RegiĂŁo de ! LuĂ­s Saavedra, ex-director-geral daquela infraestrutura, ĂŠ o novo pre 6 + ( :+ cabendo a presidĂŞncia da Mesa da Assembleia Ge 0 ‚ ]

( / : ! A autarquia, detentora de 16 por cento das acçþes da empresa proprietĂĄria do referido complexo, passou a ser a Ăşnica parceira dos accionistas privados. A operação de mudan( :+ consistiu na compra de capital por parte de alguns # - , _:+‡ / de novos empresĂĄrios na estrutura accionista. Accionistas privados 6

incumprimento por parte 7 lo celebrado em 1995, cujo teor, alegadamente, obriga# _:+‡ # )› por cento do capital social do Mercado Abastecedor ! 7 # ^ Y / os signatĂĄrios sustentavam 7 “quando sĂł pretende cum ao abrigo de uma decisĂŁo judicial. + _:+‡

nos tribunais por outros :+ 6 { anos em incumprimento a respeito do compromisso de vender 29 por cento do capital da empresa proprietåria do complexo erguido em Taveiro. A imposição para a so 7 alienar cerca de metade do capital que possuía no Mercado Abastecedor poderia resultar do desfe 6 ( . instaurada por outros accionistas.

A. Ribeiro Andrade apresenta % " 6 +! + drade, Lda promove no prĂłximo sĂĄbado uma acção de divulgação $ ‡ 6 ! Desenvolvida em parceria com a marca, esta iniciativa vai decorrer na ĂĄrea de ferramentas para per$ ( 6 # (— ‡ 6! 7 ÂŒÂ?6Â?Â? Œ‘6Â?Â? # 6 cer os diferentes equipamentos e assistir a vĂĄrias demonstraçþes.  - Y ÂŒ&6Â?Â? previsto um momento de convĂ­# ( 6 !


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Turismo de Coimbra

Administração muda 2 minando, no dia 31 de Maio, com os dados econĂłmicos a Os trĂŞs elementos do # Conselho de Administra- " " ! ção da empresa municipal LuĂ­s Alcoforado, anunTurismo de Coimbra (TC) ciou publicamente, na sessĂŁo formalizaram a sua saĂ­da, de assinatura de protocolos anteontem, em carta ao pre- )š sidente da Câmara, pondo : , 5 5 4 , pedido, a Turismo de Coiminiciou em 2007. , # LuĂ­s Alcoforado, Gon- tratado com o presidente da çalo Lobo Xavier e Pedro Câmara, justificando com : + , - veram Ă frente da TC desde a disponĂ­vel para a Faculdade constituição da empresa mu- de Psicologia e CiĂŞncias da nicipal, no segundo mandato Educação, onde ĂŠ docente e de Carlos Encarnação como irĂĄ fazer parte da Assembleia presidente da Câmara, comu- ! nicaram jĂĄ hĂĄ algum tempo Ao “CampeĂŁoâ€?, LuĂ­s ao actual lĂ­der da edilidade, + $ $ , JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, de ontem (01 de Junho) o o desejo de terminarem as Conselho de Administração respectivas funçþes. da TC estava em regime de A recente fase do Con- gestĂŁo, aguardando pela noselho de Administração da meação de novos elementos, TC tem sido jĂĄ de transição, , . com um acompanhamento V5 / V5 : Â?š dois tĂŠcnicos camarĂĄrios da de Junho. Sobre a situação ecoL.S.

nĂłmico-financeira da empresa municipal Turismo de Coimbra, LuĂ­s Alcoforado , $ dasâ€? e com “pagamentos dentro um prazo de 30 diasâ€?. Escusando-se a tecer , sido preconizado para a TC ( 5 ( alargamento do âmbito de actividade), o presidente do Conselho de Administração $ , pela visibilidade e estabilidade da empresa municipal, esta “foi a eleita para os ata, ( ( ! Sobre o facto de o municĂ­pio de Coimbra nĂŁo fazer parte da entidade regional Turismo do Centro, LuĂ­s Alcoforado concorda com a opção tomada na altura pelo entĂŁo presidente da Câmara, Carlos Encarnação, , # futura adesĂŁo nĂŁo invalida a continuidade da empresa Turismo de Coimbraâ€?.

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EXPO MIRANDA

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Certame conta este ano com a presença de 120 expositores

Mostra de actividades ĂŠ argumento contra a crise expositores e para o pĂşblico. econĂłmicas que o paĂ­s atravessa – e que afectam dezenas de empresĂĄrios do concelho e da regiĂŁo – FĂĄtima Ramos explicou que, apesar ( , tem levado alguns expositores a contratarem espaços mais pequenos, as empresas continuam a assumir como importante a presença nesta mostra, tendente a uma ampla divulgação e promoção da sua actividade. Por entender que “o paĂ­s nĂŁo se pode fecharâ€?, a presidente do MunicĂ­pio de Miranda do Corvo sublinhou a importância da Expo Miranda, enquanto espaço privilegiado que permite Ă s

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te a receita angariada). No cardĂĄpio, constam, tambĂŠm, os negalhos, a sopa de casamento e o sarrabulho, entre outros exemplos do receituĂĄrio da gastronomia local e regional. “Estas tasquinhas, dinamizadas pelas associaçþes, demonstram quĂŁo generosas sĂŁo as pessoas do concelho, sempre disponĂ­veis para, sem esperar qualquer retribuição, dar o seu trabalho voluntĂĄrio para que as colectividades possam ser mais prĂłsperas, Expo Miranda cumpre este ano a 21.ÂŞ edição dinâmicas e capazes de conempresas darem mostra da entre outras entidades, pela tribuir para a melhoria da sua actividade. Se mais razĂľes AgĂŞncia Regional de Ener- qualidade de vida das suas nĂŁo houvesse para manter a gia e Ambiente do Centro terrasâ€?, sublinhou FĂĄtima Ramos. realização do certame, esta (AREAC). A animação musical ĂŠ bastaria, pois a autarca nĂŁo Cabe a esta entidade quer retirar ao tecido empre- a realização, no dia 04 de uma das componentes de { $ Junho (sĂĄbado), a realização atracção da Expo Miranda. de promoção. “Entendemos, 6 O cartaz de espectĂĄculos por isso, que este evento ĂŠ sobre o reaproveitamento de arrancou ontem com a acĂştil e que se deve continuar resĂ­duos domĂŠsticos. Com tuação do grupo Função a realizar-seâ€?, reiterou a edil esta iniciativa pretende-se de- PĂşblika e seguem-se, atĂŠ ao mirandense. monstrar formas de reciclar 75 Este ano com a presença materiais, transformando-os, sive Soul (dia 03), Miguel de mais de uma centena de por exemplo, em objectos Gameiro (dia 04) e Quim expositores, a Expo Miranda de decoração, separadores Barreiros (dia 05). A estas de livros, carteiras e outras bandas e artistas, juntam-se representantes de sectores utilidades. Especialmente outros, do concelho, que bem diferentes. Para alĂŠm preparado para os mais no- prometem animar a noite do artesanato e da tecelagem, vos, o espaço de exposição dia 02 de Junho, dedicada a que constituem uma clara da AREAC integra, tambĂŠm, Miranda do Corvo. Em parceria com aposta na defesa e divulga- jogos interactivos, experiĂŞnção das tradiçþes, destaque, cias e uma demonstração a a s s o c i a ç ĂŁ o j u ve n i l tambĂŠm, para as novas tec- de brinquedos movidos a “Maisqu’evidenteâ€?, a Expo Miranda associou-se ao pronologias e para projectos que energia solar. } jecto “Portugal SolidĂĄrioâ€?. evidenciam preocupaçþes com o meio ambiente, ver- do concurso “7 Maravilhas Desta forma, ao longo da tente cada vez mais actual, da Gastronomiaâ€?, a chanfana mostra, esta entidade irĂĄ representada nesta mostra, ĂŠ prato de honra nas vĂĄrias montar um espaço de divertasquinhas sĂŁo para as crianças e jovens, presentes • # ! n a E x p o O valor, simbĂłlico, pago para M i r a n d a , utilizar estes equipamentos dinamiza- serĂĄ, posteriormente, doado das por co- Ă Associação MĂŠdica Interlectividades nacional para a construção RAÇÕES E ACESSĂ“RIOS PARA ANIMAIS do conce- de uma cidade/escola em lho (para as Moçambique. Telems.: 968 124 441 ou 968 124 545 quais reverOntem, 01 de Junho, Urbanização Miragira, Lote 1 Rua Dr. Mota Pinto - 3220 MIRANDA DO CORVO data do feriado municipal e, simultaneamente, Dia Mundial da Criança, foram inaugurados um parque radiARMAZENISTA DE VINHOS cal, na rua de Dr. Mora Pinto, Armazenista, engarrafador Vinhos “MIRANVINHOSâ€? Distribuidor das Raçþes “RAÇÕES NANTAâ€? , ( Nutrimento para cĂŁes/gatos - “ARIONâ€? - “AVENALâ€? - “FRISKIESâ€? Moinho da Quinta da Paiva, Adubos “CUF-ADPâ€? - Sal traçado e fino Representante de Jaulas p/ coelhos, poedeiras e outros e o Centro de Interpretação animais - Copele/Gomez e Crespo da Natureza, na Casa dos Telef./Fax: 239 532 143 - Telef.: 239 532 287 Reis (na freguesia de Vila Telem.: 966 331 933 / 962 518 452 Nova). Rua 25 de Abril, 35 - 3220-185 MIRANDA DO CORVO 29694

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JĂşlio Parreira Lopes

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do com a presença de 120 expositores. Lançada em 1990, a Ao apresentar o certame Expo Miranda completa deste ano, a presidente da Câeste ano 21 anos. O registo mara de Miranda do Corvo, com que este evento foi cria- Fåtima Ramos, aproveitou a do mantÊm-se e, por isso, o ocasião para fazer uma recertame que decorre atÊ ao trospectiva do que tem sido dia 05 de Junho em Miranda a Expo Miranda desde que # ^ foi criada. uma oportunidade para se A autarca registou o promoverem os produtos, as crescente número de visiempresas e os projectos, quer tantes, o interesse de cada locais quer da região. vez mais pessoas e empresåEsta mostra de activida- rios em marcarem presença des, organizada pelo Muni- na mostra e, tambÊm, o cípio em colaboração com esforço que o Município e uma comissão que junta a comissão organizadora representantes da autarquia têm feito, todos os anos, e empresårios do concelho, para melhorar da qualidavolta a ocupar a praça da de do evento, investindo, Liberdade e o interior do sobretudo, na criação de Mercado Municipal, contan- melhores condiçþes para os G. B.


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DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

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Em Ano Internacional

Florestas dominam as comemoraçþes do Dia Mundial do Meio Ambiente, por, segundo as No prĂłximo domingo, dia Naçþes Unidas, ser uma das 05, assinala-se o Dia Mundial do economias que mais investe Meio Ambiente, que ĂŠ dedicado em crescimento verde. Num ao tema “Florestas: a Natureza imenso territĂłrio onde grande ao seu serviçoâ€?, ressaltando a parte de 1,2 biliĂľes de pessoas conexĂŁo entre a qualidade de exerce forte pressĂŁo sobre as vida e a saĂşde dos ecossistemas •

# e integrando tambÊm o Ano encontrou algumas soluçþes Internacional das Florestas, de como estabelecer um sisdecretado pela ONU. tema de plantio de årvores A �ndia foi o país es- para combater a degradação 6 ( ! L.S.

No processo de conservação de seu ecossistema, a �ndia introduziu com êxito projectos de monitorização de plantas, animais, ågua e de outros recursos naturais do país. Lançou, ainda, um programa de arborização cujas verbas compensatórias são usadas para melhorar a protecção de åreas verdes. Em Portugal, a aposta, este ano, continua a ser numa campanha, com mais incidên-

k • dos fogos se faz sentir com intensidade, para recordar que • %› por cento do territĂłrio, contribui com trĂŞs por cento para o PIB nacional e dĂĄ emprego a 260 000 pessoas, representando 11 por cento das nossas exportaçþes. Neste Dia Mundial do Meio Ambiente e Ano Internacional das Florestas ĂŠ bom lembrar que estas cobrem cercar de

um terço da ĂĄrea terrestre do planeta e cerca de 1,6 biliĂľes de pessoas dependem delas para a sua subsistĂŞncia. No entanto, • ( de forma progressiva e em um ! + ÂŒ% 6— 6 • - ĂĄrea equivalente ao tamanho de Portugal - sĂŁo destruĂ­dos. Actualmente, hĂĄ estudos a comprovar que a conservação 5 • uma grande oportunidade de

negócios, podendo trazer um elevado retorno em novos produtos e serviços. Os investimentos direccionados à silvicultura podem gerar atÊ 10 milhþes de novos empregos em todo o mundo, com muitos a vislumbram o potencial de energias renovåveis e bens baseado na natureza. Mas para que a transformação aconteça, as florestas precisam de se tornar uma prioridade política universal.

Iniciativa conjunta de empresas de ĂĄguas

No sĂĄbado

Crianças vão pintar Coimbra gota a gota

Festival da canção na Mealhada

As empresas Ă guas de Coimbra (AC) e Ă guas do Mondego (AdM) vĂŁo assinalar o Dia Mundial do Meio Ambiente, no prĂłximo domingo, com uma iniciativa em parceria no âmbito de uma acção que envolve a comunidade e as escolas. Trata-se do projecto “Coimbra gota a gotaâ€?, que, no dia 05, terĂĄ um “workshopâ€? de pintura, no Museu da Ă gua (Par-

que Dr. Manuel Braga), com Pedro Barros e Vânia MagalhĂŁes, jovens autores da exposição de ilustração patente naquele espaço e intitulada “MiĂşdos dĂŁo GraĂşdosâ€?. “Coimbra gota a gotaâ€? ĂŠ um evento inovador, de âmbito regional, em que a ĂĄgua - elemento de carĂĄcter universal - desempenha um papel central como força criativa de formação de atitudes sustentĂĄveis.

A peça principal do evento Ê uma gota de ågua, de um metro e sessenta centímetros, estando a cargo dos alunos das vårias escolas de Coimbra a sua decoração. A AdM e AC distribuíram perto de 40 gotas, estando posteriormente em exposição no Parque Dr. Manuel Braga. A escolha da gota prende-se com o facto de ser um símbolo/forma universalmente conhecida

e directamente associado Ă ĂĄgua. “Coimbra gota a gotaâ€? ĂŠ uma iniciativa apadrinhado por AndrĂŠ Sardet, Filipe Albuquerque e JoĂŁo Figueiredo - que tambĂŠm decoraram as suas gotas -, estando marcada para 18 de Junho a inauguração da exposição, que estarĂĄ - %ÂŒ 0 6 Parque Dr. Manuel Braga e Parque Verde do Mondego, em Coimbra.

A à guas do Mondego (AdM) e a Câmara Municipal da Mealhada realizam o Festival da Canção e do Ambiente, no próximo såbado, dia 04, no Cine-teatro Messias,apartirdas15h00,comos 10 temas finalistas. AsduasentidadesassociaramseparacomemoraroDiaMundial doMeioAmbienteeoFestivalteve início em Março, por ocasião do DiaMundialdaà gua,ondeforam convidadas todas as turmas do 1.º ciclo do concelho da Mealhada. O objectivo foi envolver a população escolar na criação de

umaletraerespectivamúsicasobre os temas da ågua e do ambiente. Após uma primeira selecção, das 6 )% Ê agora a vez dos jovens alunos mostrarem os dotes musicais. No próximo såbado serå eleita a melhor letra, a melhor música, a melhor encenação, a melhor interpretação e a melhor canção (prÊmio principal) entre as 10 actuaçþes. Estão a concurso turmas das escolas EB1 Mealhada, Centro Educativo, Pampilhosa, Luso, Barcouço, Antes e Silvã.

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CORDINHĂƒ

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Feira com sabor popular de amanhĂŁ atĂŠ domingo

O bom vinho da freguesia acompanha pratos tĂ­picos { , ] aumento da qualidade de brancos, tintos e espumantes. A freguesia ĂŠ visitada regularmente por pessoas de vĂĄrios pontos do paĂ­s, interessadas em adquirir vinho para consumo domĂŠstico, ou para ser comercializado em restaurantes. Durante o certame realizado ^ de-semana de Junho, as visitas intensificam-se, atĂŠ porque a feira serve tambĂŠm para convĂ­vio entre produtores e consumidores. A atrair os visitantes estĂĄ tambĂŠm a gastronomia local, os expositores de artesanato e de veĂ­culos e alfaias agrĂ­colas. “A matriz ĂŠ muito semelhante Ă das ediçþes anterioresâ€?, explica o presidente da Junta, atĂŠ porque “em equipa que ganha, nĂŁo se mexeâ€?.

A tĂŁo mal falada crise parece nĂŁo atingir este certame, atĂŠ porque ĂŠ organizado “por caroliceâ€? e pela “prata da casaâ€?. " , #] por exemplo, fazem-no gratuitamente, em troca de um jantar nas tasquinhasâ€?, acrescenta AdĂŠrito Machado. VoluntĂĄrios no combate a incĂŞndios

O programa de animação da Feira do Vinho e da Gastronomia ĂŠ variado e preparado de modo a agradar todo o tipo de pĂşblicos. AmanhĂŁ, sexta-feira, pelas 19h00 decorrerĂĄ a cerimĂłnia de abertura da feira a que se segue, duas horas depois, a actuação do Rancho FolclĂłrico “As Cantarinhas da Fontinhaâ€? e do Grupo de Danças e Cantares do Pedra Rija de Portunhos.

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Pelas 23h00 atuarĂĄ o conjunto musical As Portas de Traz. No dia 4, sĂĄbado, pelas 18h00 serĂĄ a abertura das tasquinhas e do artesanato, uma hora depois actuarĂĄ o Rancho FolclĂłrico “3 Povosâ€? do FundĂŁo e pelas 20h30 o Grupo 7

Cima. Ă€s 21h00 terĂĄ lugar o Passeio do Navegante com observação astronĂłmica e sessĂŁo de planetĂĄrio, a cargo da Astroemir, seguindo-se, pelas 22h00, um baile Ă moda antiga com o conjunto Home Page, de Quiaios, terminando a noite com o recreio da juventude, abrilhantado pelo Grupo Falsidade. AdĂŠrito Machado, presidente da Junta, No dia 5, domingo, as tem a arte de bem receber tasquinhas abrem pelas 12h00, para o almoço, e Ă s 17h00 prevenção rodoviĂĄria e burlas. estĂĄ marcada para as 19h00 haverĂĄ uma sessĂŁo de esclareci- Ă€s 18h00 terĂĄ lugar a apresen- seguindo-se, pelas 21h00, a demento, a cargo da GNR, sobre tação do Grupo de VoluntĂĄrios gustação e prova da jeropiga da de Combate vinha comunitĂĄria da freguesia _ ] da CordinhĂŁ. Meia hora depois METALCARLOS da CordinhĂŁ, serĂĄ feita a entrega de prĂŠmios -SERRALHARIA a que se segue referentes ao IX Concurso de CIVIL, LDA. um simulacro. Vinhos da freguesia e a partir Estruturas MetĂĄlicas PortĂľes | Gradeamentos A a c - das 22h00 decorrerĂĄ a actuação Automatismos | Vedaçþes tuação do do grupo Roncos e Curiscos, Caleiras em AlumĂ­nio Alfaias AgrĂ­colas duo musical da Academia Musical de Ançã, Decapagem e Metalização JoĂŁo Gentil a que se seguirĂĄ o encerramenTravessa do Covelo, 2 | 3060-265 CordinhĂŁ e For miga to com fogo-de-artifĂ­cio. 29883

A 10.ª edição da Feira do Vinho e da Gastronomia da Cordinhã, sede de freguesia no concelho de Cantanhede, vai realizar-se de amanhã (dia 03) atÊ domingo (dia 05), dando a provar os melhores nÊctares que ali se produzem, acompanhados dos pratos genuínos da gastronomia local, tudo bem

e mĂşsica de raiz popular. Esta ĂŠ a Ăşnica feira da regiĂŁo onde a cerveja e outras ] da vedada. Neste certame da CordinhĂŁ sĂł os vinhos estĂŁo autorizados a acompanhar o melhor da gastronomia local, onde tambĂŠm as batatas fritas estĂŁo ausentes. De acordo com AdĂŠrito Machado, presidente da Junta de Fre ] $ # 6 tem aumentado o orgulho no que

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VILA VERDE Ponto alto do programa ĂŠ desde hoje atĂŠ domingo

Festas de N.ª S.ª da Graça mantêm viva a tradição Um grupo de cinco jovens fez questão de manter bem vivas as tradicionais festas em honra de Nossa Senhora da Graça, em Vila Verde, no concelho da Figueira da Foz, com um programa que se iniciou no passado ^ ^ alto, em termos religiosos e

de folia, de hoje atÊ domingo. Depois da catequese, pelas 18h00 de hoje (dia 02), realiza-se logo à noite, pelas 22h00, a grandiosa procissão de velas com as imagens de N.ª S.ª de Fåtima e de N.ª S.ª da Graça, um momento de fÊ que enche as ruas de Vila Verde. O programa religioso prossegue amanhã, sexta-feira, pelas 18h00, com de Lúcia Cunha a catequese, seguindo-se, Apoia e celebra a Senhora da Graça às 21h30, a - Festas de Vila Verde 2011 recitação do terço na Rua da Centieira, n.º 30 Telef.: 239 423 031 capela do 3090-653 Vila Verde Telem.: 968 607 252 Figueira da Foz Senhor da PUBLICIDADE

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Coluna, o que acontecerå tambÊm no såbado, à mesma hora. O domingo (dia 05) Ê o momento mais preenchido e de maior veneração a N.ª S.ª da Graça, começando logo às 09h30 com uma procissão da capela do Senhor da Coluna para a Igreja. Pelas 10h00 serå celebrada a eucaristia, enquanto que o Santíssimo serå exposto às 17h30. A grandiosa procissão serå pelas 18h00, com vårias imagens e a presença da Banda Filarmónica de Lares. A animação nocturna no recinto das festas estarå a cargo, na sexta-feira (dia 03), do grupo Kapittal, enquanto que no såbado estarå em palco o

grupo Ondas. No domingo os festejos incluem a actuação da Banda Filarmónica da Sociedade Instrução e Recreio de Lares, encerrando com um espectåculo com o grupo Music 4U e as suas bailarinas. A comissão de festas deste ano foi formada por Paulo Lopes, Joana Mateus, Alexandra Oliveira, Diogo Santos e Cristiana Ventura, que para angariarem fundos promoveram, desde que assumiram funçþes, a tradicional sardinhada, um magusto e um passeio de BTT. Os jovens agradecem o apoio de familiares e amigos, sem os quais não teria sido

O recinto do arraial espera acolher os vilaverdenses e muitos visitantes

possível manter viva estas tradicionais festas, assim como a excepcional colaboração

da Junta de Freguesia de Vila Verde, na pessoa do seu presidente.


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SOLUM

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Palco privilegiado para três líder partidários

Campanha eleitoral assentou arraiais em três pavilhões

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O edifício da Escola Secundária de Avelar Brotero, na Solum, acolhe, nas eleições do próximo domingo (05 de Junho), todas as secções de voto da freguesia de Santo António dos Olivais. Pe l a i m p o r t â n c i a deste local, onde cerca de 39 000 eleitores poderão exercer o seu direito de voto, o presidente da Junta, Francisco Andrade, esclarece alguns aspectos organizativos.

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do outro” do que “uma pesado, certamente, pela COZINHA TRADICIONAL trave no próprio”. escolha da zona da SoE CASEIRA REGIONAL Em Coimbra, apenas lum para as iniciativas a CDU (que preferiu as partidárias, o que Ambiente Acolhedor Escadas Monumentais) põe em evidência Delegação de Coimbra Rua Jorge Anjinho, Lj 1- 3030-482 Coimbra e o Bloco de Esquerda a importância Tel.: 239 791 030 | Fax.: 210 032 805 Especialidades: (que optou pelo Teatro desta área da coimbra@zurich.com Bacalhau na Canoa | Porco Preto Académico de Gil Vi- c i d a d e d e cente) não escolheram Coimbra. Rua do Brasil, 293 - Telef.: 239 711 633 Zurich Insurance plc - Sucursal em Portugal Zurich - Companhia de Seguros Vida, S.A. a Solum para os seus 3030-175 COIMBRA comícios. olce ita O PS fez a sua conRua General Humberto Delgado N.º 207/211, Loja 230 - Coimbra - Telef.: 239 centração para ouvir o 820 392 líder, José Sócrates, na tri m Sol m Comércio de Artigos para Artes Rua Infanta D.ª Maria noite da passada sextaN.º 10, Loja 3 - Coimbra - Telef.: 239 724 172 Decorativas e Belas-Artes feira, no pavilhão eng.º or m Coimbra Aulas e Seminários Jorge Anjinho, da AAC/ Planalto de Stª. Clara Loja 1, 49 - Coimbra - Telef.: 239 812 307 OAF, perto do centro Centro enida Rua Jorge Anjinho, Lote II, Loja 2 - Coimbra comercial Atrium SoAv. Dr. Lourenço Peixinho (em frente à pastelaria “Moinho Velho”) lum, enquanto o CDSN.º 10, Loja 23 - Aveiro - Telef.: 234 385 716 919 497 344 / 239 721 160 | coisasincriveis@sapo.pt PP promoveu, domingo, um jantar-comício noutro pavilhão, junto à E s c o l a D. M a r i a , pertencente também a outro clube da cidade, o União de Coimbra, com a presença de Paulo Portas. Na terça-feira, Av. Elísio de Moura, Atrium Solum o PSD optou pelo Coimbra - 239 796 600 - www.gauchao.com p av i l h ã o mu n i c i pal multidesportos, em frente ao centro comercial Dolce Vita, para o jantarcomício, igualmente com a presença da principal figura do partido, Passos Coelho. Av. Dr. Elísio de Moura, 85 Coimbra A facilidade de acessos, pelas circuMaterial e Equipamento Informático. lares, assim como os Outsourcing e Assistência Técnica espaços apropriados para cada opção, terão 29687

Nesta campanha eleitoral para as legislativas do próximo doming o (05 de Junho), a zona da Solum, em Coimbra, foi um dos palcos privilegiados escolhidos por três das principais forças político-partidárias com assento na Assembleia da República. Para os comícios de final de dia, com ou sem jantar, os pavilhões desportivos existentes serviram os objectivos da campanha, acolhendo protagonistas, as “máquinas” de propaganda e os apoiantes, vindos de todo o distrito com o recurso a autocarros. O objectivo primordial, que deveria ser o conteúdo da mensagem, explicando aos eleitores o que se propõem (mesmo) fazer no governo do país, é subalternizado, na maior parte das vezes, até porque a esmagadora maioria dos presentes já estão “catequizados”. Os comícios passam a ser o cenário mais propício possível para a imagem que as televisões hão-de transmitir, ou os repórteres fotográficos captarem. As palavras de ordem estão ensaiadas e o improviso bem alinhavados, para produzir os “sound bites”, procurando muitas vezes só ver “o agreiro no olho


SANTA CLARA

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Comboio eléctrico que imita um brinquedo é nova atracção

Portugal dos Pequenitos faz 71 anos Desde ontem, Dia da Criança, até 10 de Junho, o Portugal dos Pequenitos, em Santa Clara, Coimbra, tem múltiplas actividades, que também decorrem no âmbito das comemorações do 71.º aniversário, que se assinala na próxima quarta-feira (dia 08). Um comboio eléctrico, em tamanho reduzido, é a nova atracção do Portugal dos Pequenitos, e que faz

passeios pelo parque temático com crianças e adultos. Adquirido no México, por José Gallego, o “Expresso dos Pequenitos” constitui mais um divertimento e uma forma de os visitantes conhecerem o parque, com cada viagem a custar dois euros. A “Festa da Criança” tem diariamente (10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00) animação com ba-

lões de moldar, pinturas faciais, jogos tradicionais, aulas de yoga, brincadeira do palhaço, saltimbancos e uma feira do livro infantil. Na tarde do dia 07 haverá uma acção de sensibilização sobre os perigos de exposição ao sol e de algumas brincadeiras na praia, assim como outra sobre os cuidados de higiene oral. No dia 08 serão en-

tregues os prémios do concurso “história da História do meu país”, com a presença do cantor André Sardet, actuando, meia hora antes (10h30) o coro do Colégio Bissaya Barreto (10h30). O programa inclui uma aula de yoga (14h15), brincadeiras do palhaço (14h30 e 16h00) e andanças pelo parque, um cortejo animado durante a manhã e a tarde.

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QUINTA-FEIRA

ACTUALIDADE

DE JUNHO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

Abuso de poder

Reiterada a acusação a ex-gestores da AC R.A.

A acusação de abuso de poder deduzida pelo MinistĂŠrio PĂşblico a quatro ex-gestores da empresa municipal Ă guas de Coimbra (AC) foi reiterada, anteontem, pelo Tribunal de Instrução Criminal, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Mediante a decisĂŁo proferida pela juĂ­za Rosa Pinto, irĂŁo ser sujeitos a julgamento os ex-presidentes Jorge Temido e Paulo Canha e os antigos vogais do Conselho de Administração Nuno Curica e Joaquim Sousa. O despacho de pronĂşncia abrange ainda o titular da Direcção de Exploração e Manutenção de Sistemas, Rui Cardantas, e o ex-director-geral, Carlos Rodrigues. O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra indeferiu um pedido de sus-

pensão provisória do processo, formulado por Rui Cardantas, devido à oposição do MinistÊrio Público (MP), representado pelo procurador Jorge Leitão. Na perspectiva da titular do TIC, hå indícios de todos os factos vertidos na acusação pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra. Segundo a magistrada judicial, foi suficientemente indiciado, na fase de instrução, o eventual cometimento de crimes de abuso de poder, caracterizado pelo desvirtuamento da autoridade e credibilidade da administração do Estado ao ser afectada a imparcialidade e # ( ! O MP imputara a autoria de sete actos ilícitos ao anterior presidente da AC, Jorge Temido, e ao ex-gestor Nuno Curica; Paulo Canha, antecessor de Te-

mido, e Joaquim Sousa, outro ex-administrador da AC, estĂŁo acusados, respectivamente, da prĂĄtica de quatro e trĂŞs crimes. A Carlos Rodrigues e Rui Cardantas – que, tal como os demais arguidos, desfrutam da presunção de inocĂŞncia – foi imputado cometimento de um crime da mesma natureza. A hipĂłtese de condenação de dois dos seis arguidos a mais de cinco anos de prisĂŁo faz com que o julgamento caiba a um tribunal colectivo. Um acto de abuso de poder ĂŠ punĂ­vel com pena atĂŠ trĂŞs anos de prisĂŁo (ou multa), mas, em abstracto, devido ao volume de ilĂ­citos imputados a Temido e a Nuno Curica, o cenĂĄrio de condenação de ambos contempla molduras superiores a cinco anos de cadeia. Quando as puniçþes sĂŁo superiores a 60 meses de

prisão não hå lugar a suspensão da execução das penas. Se qualquer dos ex-gestores da AC for condenado pela pråtica de mais do que um crime, hå lugar à determinação de um cúmulo jurídico, sendo que a medida da pena não 5 em função do número de actos ilícitos eventualmente dados como provados em audiência de julgamento. Amigos, amigos...

Segundo a acusação, Paulo Canha, Temido, Curica e Sousa, enquanto gestores da à guas de Coimbra, terão incorrido em violação de deveres inerentes aos cargos de molde a favorecerem determinadas pessoas e a prejudicarem outras. Um dos actos ilícitos imputados a Paulo Canha, que

transitou da presidência daquela empresa municipal para vogal da Administração da sociedade à guas do Mondego (mediante indicação da Câmara de Coimbra), consiste num convite a um amigo dele (ambos sócios no âmbito de

# estabilização de um talude na rua da Alegria. Embora o projecto pretendido nunca tenha chegado a ser elaborado, a peça acusatória indica que Canha determinou a contratação de determinado engenheiro civil por ajuste directo. Parte dos alegados crimes prende-se com a contratação de pessoal para a AC, sendo que, num caso, um concurso aberto para preencher determinada vaga deu lugar à admissão de três pessoas e a um episódio rocambolesco de tentativa de dispensar uma delas.

Teresa Telo, licenciada em FarmĂĄcia, referida nos autos como amiga de Jorge Temido, foi chamada a prestar serviços Ă empresamunicipalmedianteuma avença mensal de 3 000 euros. Segundo o DIAP de Coimbra, Temido nĂŁo providenciou previamente pela instauração de procedimento de contratação da avençada, nem ela foi convidada por escrito a apresentar proposta de honorĂĄrios, nem houve consulta a outros prestadores de serviços. Uma autorização de descarga de ĂĄguas residuais, atribuĂ­da a uma empresa da zona de Eiras, ditou, nomeadamente, a imputação de um crime a Rui Cardantas e a discriminação • 5^ directores JoĂŁo Santos Seco e JoĂŁo Dias Pacheco estĂĄ subjacente Ă acusação deduzida a Carlos Rodrigues.

AcadĂŠmica/OAF

LucĂ­lio Carvalheiro lança repto a Paulo Mota Pinto LucĂ­lio Carvalheiro lançou, anteontem, um repto ao presidente da Mesa da Assembleia Geral da AcadĂŠmica/OAF no sentido de Paulo Mota Pinto reconhecer o “direito de voto coarctado a muitos associados do clubeâ€? e de permitir que o mesmo seja exercido com a quota de Maio liquidada . A eleição dos prĂłximos Ăłr-

gãos sociais da Briosa realizarse-å a 07 de Junho. Ex-presidente do Conselho Fiscal (CF), Carvalheiro pretende que usufruam do direito de votar os sócios (adultos) que tenham pagado a quota correspondente a Maio de 2011 e com, pelo menos, dois anos de vinculação. Para materialização desse

direito, o ex-dirigente preconiza que Paulo Mota Pinto ordene 5 ( - 6 caderno eleitoral onde constem os nomes de todos os potenciais eleitores. LucĂ­lio Carvalheiro indicou que irĂĄ abdicar do exercĂ­cio do direito de voto se Mota Pinto nĂŁo acatar o repto. O ex-dirigente lamenta,

por outro lado, o despacho de indeferimento redigido pelo presidente cessante da Mesa sobre um requerimento subscrito por academistas em ordem à realização extraordinåria de um plenårio de associados. Neste contexto,o ex-presidente do CF assinalou que se reserva o direito de convocar uma sessão extraordinåria da

AG ao abrigo do Código Civil. + # ( $ midade com os Estatutos da convocatória para eleição dos próximos órgãos sociais da AcadÊmica/OAF era um dos pontos de uma preconizada reunião plenåria de sócios. A ordem de trabalhos recomendada para essa sessão, cuja proposta de realização foi

indeferida por Mota Pinto, teria subjacente o facto de a convocatĂłria do sufrĂĄgio ter sido redigida apenas 28 dias antes de 07 de Junho e ser omissa quanto Ă hora e local da votação. LucĂ­lio Carvalheiro considera “deveras sintomĂĄticoâ€? que o presidente da Mesa se tenha escusado a pronunciar-se acerca dessas omissĂľes.

ANSIĂƒO Hoje ĂŠ “Dia da Espigaâ€?

Feriado municipal assinala-se com uma caminhada saudĂĄvel de LĂŠlita Santos, Tiago Pina e Este conjunto de iniciatiMelanie Coelho, da Unidade vas ĂŠ organizado pela Câmara de Nutrição e DietĂŠtica dos Municipal de AnsiĂŁo, Escola Hospitais da Universidade de BĂĄsica e SecundĂĄria Dr. PasCoimbra. coal JosĂŠ de Mello, Centro de Hoje, coincidindo com o SaĂşde e pelo Rotary Club de feriado municipal de AnsiĂŁo, AnsiĂŁo. depois de uma breve palestra TambĂŠm hoje, a partir inicial, inicia-se uma caminhada das 10h30, no Complexo sob o lema “Mexa-se pela sua Monumental de Santiago da SaĂşdeâ€?, pelas 09h30, junto ao Guarda, hĂĄ um espectĂĄculo Centro Cultural da vila. A ca- de marionetas, desenvolvido minhada termina pelas 12h30, propositadamente para contar na Mata Municipal, onde acon- a histĂłria do local, em torno da tece o almoço-convĂ­vio (que busca de um tesouro guardacarece de inscrição prĂŠvia). do sob as suas paredes. Esta Durante a tarde acontecem actividades lĂşdicas, jogos, COMERCIANTE DE PEIXE aulas de aerĂłMARISCO E OUTROS bica, rastreios diversos e ficam ainda prometidas Telef.: 236 677 872 - Telem.: 919 777 389 algumas surUrb. Alto dos Pinheirais, Lote 8 3240-124 ANSIĂƒO presas.

Ê uma história de avanços e recuos, que percorre os caminhos romanos, com soldados do rei e os condes de Castelo Melhor. Vamos limpar

O Dia Mundial do Meio Ambiente, que se assinala a 05 de Junho, vai ser comemorado em AnsiĂŁo um dia mais cedo, no prĂłximo sĂĄbado (dia 04) com a actividade “Vamos Limpar AnsiĂŁoâ€?, organizada pelo MunicĂ­pio em parceria

com a Associação Florestal do concelho e com as juntas de freguesia. Baseada na colaboração de voluntårios, esta iniciativa pretende continuar o esforço, jå feito em momentos semelhantes, de erradicar as lixeiras ilegais existentes no concelho de Ansião. Com o levantamento das lixeiras feito e actualizado, vårias equipas distribuir-se-ão pelo território, com meios disponibilizados pelas entidades envolvidas, tentando limpar o maior nú-

mero possĂ­vel de lixeiras. Ainda no âmbito deste dia mundial, realiza-se a 06 de Junho, pelas ruas da vila, a jĂĄ habitual marcha do ambiente, com a participação de todos os jardins-de-infância do concelho, incluindo os das IPSS’s. Esta marcha, que se inicia pelas 10h30, integrarĂĄ tambĂŠm a assinatura de um protocolo entre o MunicĂ­pio e uma empresa da ĂĄrea, com vista Ă instalação de postos de recolha de Ăłleos usados (oleĂľes) por toda a ĂĄrea do concelho.

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O feriado municipal de AnsiĂŁo tem a particularidade de se assinalar no “Dia da Espigaâ€?, o que este ano acontece hoje, por ser quinta-feira da Ascenção (40 dias depois da PĂĄscoa). Sem sessĂŁo solene comemorativa, a passagem deste feriado municipal deste concelho situado no Pinhal Interior Norte, no distrito de Leiria, inclui as iniciativas no âmbito do Dia Mundial da Criança (ontem) e a extensĂŁo das acçþes dedicadas ao MĂŞs do Coração (Maio). No âmbito dos temas em torno da prevenção de doenças cardiovasculares e de hĂĄbitos saudĂĄveis, como forma de prevenção desses riscos, realizou-se, na noite de ontem, no auditĂłrio municipal, uma conferĂŞncia sobre “Erros Alimentares - Obesidade e prevençãoâ€?, com a presença

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OPINIĂƒO

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w w w . campeao p r o vin cia s.co m

Votar de branco e nĂŁo em branco HĂĄ mais de um sĂŠculo que Rafael Bordalo Pinheiro caricaturou a “porca da polĂ­ticaâ€?, um monstro que engordava barĂľes enquanto o ZĂŠ Povinho suportava as agruras da bancarrota. VĂ­tima de apetites insaciĂĄveis, a monarquia caiu pouco depois. Seguiu-se a RepĂşblica que, durante cem anos, nos fez crer que a trama jamais se repetiria. Eis senĂŁo quando a “porcaâ€? ressuscitou perante os nossos olhos, tĂŁo hĂĄbil a cortar abonos de famĂ­lia, isençþes de propinas e bolsas de estudo como a esbanjar em derrapagens e reformas milionĂĄrias. Poderemos acreditar num “Estado Socialâ€? que se preocupa com a mama de milhares, enquanto lança o desespero em milhĂľes? Com a economia do paĂ­s a balĂľes de oxigĂŠnio – e o caos instalado na Administra-

omR Âą TXH SRUWXJXrV GHFHQWH nĂŁo teme pelo futuro das novas geraçþes? Em poucas dĂŠcadas, os nossos partidos polĂ­ticos tornaUDP VH DJrQFLDV GH HPSUHJR onde domina a lĂłgica bolsista H GD VREUHYLYrQFLD H Mi QmR Ki lugar para idealismos. Com D ÂłJUDQGH SRUFD´ j PHUFr de quem mama e deixa mamar, nenhum dos enfermeiros improvisados, que agora se candidata, nos propĂľe mais do que electrochoques aberrantes e desumanos que nada resolvem. Na campanha eleitoral em curso, com a polĂ­tica e a comunicação social de braço dado, ninguĂŠm se atreveu a tratar a questĂŁo principal que ĂŠ travar os apetites dos “boysâ€? e iniciar uma cura drĂĄstica de emagrecimento. ImpossĂ­vel cortar no Estado DemocrĂĄtico, e nĂŁo no Estado Social, quan-

do as lideranças estĂŁo refĂŠns de hordas de apoiantes que se batem pelo saque e que desprezam os ideais. Nesta RepĂşblica transviada, o primeiro milho ĂŠ dos pardais, ao caso mais de 4000 juntas de freguesia. Em quantas nĂŁo vemos “patriotasâ€? a perseguirem “direitos adquiridosâ€? tais como ordenados e senhas de presença desnecessĂĄrias, retribuiçþes duvidosas, empregos abusivos SDUD DPLJRV H XP VHP ÂżP GH favores em troca de apoios? E pode algum polĂ­tico com rasgo deixar de apontar o dedo a centenas de câmaras, que envolvem mais umas tantas legiĂľes de parasitas? Perdida D GHFrQFLD QHVVH SkQWDQR proliferam empresas municipais e administradores, vias verdes, popĂłs, almoçaradas e outras peritas formas de

mamar. Sem darmos conta, atÊ os insuspeitos lugares nas assembleias municipais se tornaram tetas disputadas por quem corre atrås de senhas e de complementos de reforma. E porque não reduzir o número de deputados? Não serå WHPSR GH S{U ¿P D PRUGRPLDV reformas, viagens e subsídios imorais, conseguidos a coberto de leis feitas à medida dos interesses da corporação? Poderå tambÊm o Governo escapar a esta terapia de choque, quando hå toda uma catrefada de assessores e de adjuntos a mamar em milhares de gabinetes, empresas públicas, institutos, fundaçþes e outras tretas público-privadas que não permitem retirar o país GD IDOrQFLD" 4XDQWRV LQFRPSHtentes e oportunistas não ocupam dois e mais tachos? E que dizer dos governos civis, hoje

QUINTA-FEIRA

DE JUNHO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

CĂ‚NDIDO FERREIRA

“benemĂŠritasâ€? instituiçþes que se destinam a asilar mais umas tantas centenas de obscuros “defensores da causa pĂşblicaâ€?, a quem a população mostrou o cartĂŁo vermelho em eleiçþes autĂĄrquicas passadas? 6HUi TXH D 3UHVLGrQFLD GD RepĂşblica nĂŁo terĂĄ tambĂŠm de emagrecer, quando se passeia em sessenta viaturas, alberga mais de seiscentos comensais e gasta o dobro da corte espanhola? É a sensação de que a nossa democracia se meteu por um beco sem saĂ­da, que estĂĄ a causar tanto desânimo, com milhĂľes de portugueses VHP YRQWDGH GH FRQÂżDU R VHX voto a polĂ­ticos que nĂŁo estĂŁo Ă altura da presente crise. Adivinham-se pois muitos votos de protesto, sejam nulos, em branco ou em pequenos

partidos. E o pior serå mesmo a abstenção, um sinal de que jå não acreditamos na democracia e na República. Contra a abstenção, e seja qual for a nossa opção partidåria, atrevo-me pois a propor que, no próximo domingo, votemos trajando alguma peça de roupa branca: para desse modo extravasarmos o nosso protesto, mas tambÊm para dar fÊ da nossa determinação em prosseguir a luta pela defesa das instituiçþes e pela coesão social. Hå cerca de quinze anos, quando a causa de Timor uniu os portugueses e foi centro das nossas preocupaçþes, todos nos mobilizåmos dessa forma exemplar e a onda cresceu, imparåvel. Porque não repetir, agora, tão simbólica e feliz manifestação?

O conceito de bem comum e a prĂĄtica polĂ­tica HĂĄ anos, no congresso tomista internazionale “O humanismo cristĂŁo no III milĂŠnio: prospectiva de TomĂĄs de Aquinoâ€? (Roma, PontifĂ­cia Academia de S. TomĂĄs – Sociedade Internacional TomĂĄs de Aquino, 21-25 de Setembro de 2003), Henrique Berti, professor da Universidade de PĂĄdua, abordou o tema “O conceito de bem comum IUHQWH DR GHVDÂżR GR WHUFHLUR milĂŠnioâ€?. De lembrar antes de mais que as crises do Estado nacional moderno que nasceu QR ÂżQDO GD ,GDGH 0pGLD FRPR sociedade polĂ­tica dotada de soberania se tornou protagonista da vida polĂ­tica de todo o mundo nos Ăşltimos cinco ou seis sĂŠculos. JĂĄ CĂ­cero falava do Estado, mas depois DVVXPLX XP VLJQLÂżFDGR LQWHLramente novo para indicar nĂŁo a condição (“statusâ€?, particĂ­pio do verbo “stareâ€?) em que se encontram as pessoas, mas a instituição colocada no seu vĂŠrtice na qual se concentra o poder polĂ­tico que tem como dever promover o bem comum. S. TomĂĄs de Aquino servindo-se de AristĂłteles desenvolveu em pormenor o sentido desta expressĂŁo relacionada com a noção de bem comum. De registar a grande evolução operada na Renascença e a posição de alguns teĂłricos como

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0DTXLDYHO %RGLQ +REEHV Locke, defensor do liberalismo, Rousseau, fundador da democracia moderna, Kant, etc. que se debruçaram sobre R DVVXQWR 0DV D SRXFR H SRXco foi-se notando a perda de DXWR VXÂżFLrQFLD GRV (VWDGRV e surgiram por isso Estados federados como os Estados Unidos e a UniĂŁo Europeia, por exemplo sem omitir o fenĂłmeno da globalização. -DFTXHV 0DULWDLQ QD VXD obra polĂ­tica mais madura, “O homem e o Estadoâ€?, tratou do bem comum ao falar da necessidade de uma sociedade mundial, para o que se baseou no grupo de trabalho de Chicago que projectou uma constituição do mundo, o Committee to Frame a World Constitution, que publicou em 1948 “Esboço preliminarâ€?. Segundo este texto hĂĄ que pensar numa autoridade polĂ­tica mundial, que teria como ÂżP R EHP FRPXP H QR TXDO WRdos colaborariam livremente. 0DULWDLQ SDUWH GD FRQFHSomR clĂĄssica de AristĂłteles acerca da sociedade polĂ­tica, depois integrada na visĂŁo cristĂŁ em que o homem tende Ă visĂŁo EHDWtÂżFD SRUWDQWR VXSHULRU j sociedade polĂ­tica. EstĂŁo em jogo a natureza e a razĂŁo o mesmo se podendo dizer da justiça e da amizade. O Estado faz parte do corpo polĂ­tico e este tem em vista a pessoa e

a relação desta com o Estado. O Estado Ê a parte do corpo político que se ocupa de modo especial da observância das leis, do bem estar comum e da ordem pública, sempre ao serviço da sociedade política. A pessoa não vive para o Estado (teoria substancialista do Estado); este, sim, existe para a pessoa e Ê um instrumento ao serviço do bem comum, isto Ê, do bem do corpo político (teoria instrumentalista do Estado). Como para Aristóteles, WDPEpP SDUD 0DULWDLQ D MXVWLoD p FRQGLomR SDUD D H[LVWrQFLD de uma sociedade política e a fraternidade Ê a sua força animadora. O Estado, gerido por pessoas responsåveis e competentes, existe para servir o cidadão e tem o dever GH UHVSHLWDU D FRQVFLrQFLD GH cada um. Antes do Estado estå a pessoa humana. O conceito de Estado, seJXQGR 0DULWDLQ HVWi LPSOLFLWDmente incluído no antigo conceito de cidade (polis, civitas), TXH QD VXD HVVrQFLD VLJQL¿FD corpo político, e ainda mais no conceito romano de impÊrio; mas na antiguidade nunca foi formulado explicitamente. Infelizmente foi expresso pelo conceito espúrio, absolutista, do Estado, quando a autoridade do monarca foi considerada como vindo do alto, de Deus, e não do povo, que Ê a origem do poder político.

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Aqui teve um papel relevante Francisco SuĂĄrez que foi professor da Universidade de Coimbra. A Revolução Francesa transferiu o Estado do rei para a nação erroneamente confundida com o corpo polĂ­tico, fazendo do Estado uma pessoa e um sujeito de direito. Assim o conceito absolutista de Estado foi incluĂ­do na doutrina democrĂĄtica. O ConcĂ­lio Vaticano II, na constituição Gaudium et spes, DGRSWRX R WHPD DÂżUPDQGR que a paz, que ĂŠ obra da justiça, requer uma autoridade internacional, competente e PXLWR HÂżFD] UHTXHUHQGR SDUD tal uma autoridade internacional competente, reconhecida por todos e munida de forças HÂżFD]HV SDUD JDUDQWLU D WRGRV os povos segurança, observância da justiça e respeito dos direitos de toda a comuniGDGH KXPDQD 2 ÂżP GD JXHUra fria e a globalização exigem nĂŁo a supremacia de um Ăşnico Estado, mas uma instância mundial. SĂł uma sociedade polĂ­tica mundial, que se caracteriza pelo prosseguimento do bem comum, pode garantir a paz, que nĂŁo ĂŠ sĂł a condição do desenvolvimento material espiritual dos povos, mas ĂŠ tambĂŠm o seu resultado. TambĂŠm Bento XVI na sua encĂ­clica “Caritas in veritateâ€? lembrou dois critĂŠrios orientadores da acção moral:

MANUEL AUGUSTO RODRIGUES

a justiça e o bem comum. Escreveu: ÂŤDepois, ĂŠ preciso ter em grande consideração o bem comum. Amar alguĂŠm ĂŠ querer o seu bem e trabalhar HÂżFD]PHQWH SHOR PHVPR $R lado do bem individual, existe um bem ligado Ă vida social das pessoas: o bem comum. É o bem daquele ÂŤnĂłs-todosÂť, formado por indivĂ­duos, famĂ­lias e grupos intermĂŠdios que se unem em comunidade social. NĂŁo ĂŠ um bem procurado por si mesmo, mas para as pessoas que fazem parte da comunidade social e que, sĂł nela, podem realmente e com maior eficĂĄcia obter o prĂłprio bem. Querer o bem comum e trabalhar por ele ĂŠ H[LJrQFLD GH MXVWLoD H GH FDridade. Comprometer-se pelo bem comum ĂŠ, por um lado, cuidar e, por outro, valer-se daquele conjunto de instituiçþes que estruturam jurĂ­dica, civil, polĂ­tica e culturalmente a vida social, que deste modo toma a forma de pĂłlis, cidade. $PD VH WDQWR PDLV HÂżFD]PHQte o prĂłximo, quanto mais se trabalha em prol de um EHP FRPXP TXH Gr UHVSRVWD tambĂŠm Ă s suas necessidades reais. Todo o cristĂŁo ĂŠ chamado a esta caridade, conforme a sua vocação e segundo as possibilidades

TXH WHP GH LQFLGrQFLD QD SyOLV Este ĂŠ o caminho institucional — podemos mesmo dizer polĂ­tico — da caridade, nĂŁo PHQRV TXDOLÂżFDGR H LQFLVLYR do que o ĂŠ a caridade que vai directamente ao encontro do prĂłximo, fora das mediaçþes institucionais da pĂłlis. Quando o empenho pelo bem comum ĂŠ animado pela caridade, WHP XPD YDOrQFLD VXSHULRU j do empenho simplesmente secular e polĂ­tico. Aquele, como todo o empenho pela justiça, inscreve-se no testemunho da caridade divina que, agindo no tempo, prepara o eterno. A acção do homem sobre a terra, quando ĂŠ inspirada e sustentada pela caridade, contribui para D HGLÂżFDomR GDTXHOD FLGDGH universal de Deus que ĂŠ a meta para onde caminha a histĂłria da famĂ­lia humana. Numa sociedade em vias de globalização, o bem comum e o empenho em seu favor nĂŁo podem deixar de assumir as dimensĂľes da famĂ­lia humana inteira, ou seja, da comunidade dos povos e das naçþes, para dar forma de unidade e paz Ă cidade do homem e tornĂĄ-la em certa medida antecipação que preÂżJXUD D FLGDGH GH 'HXV VHP barreirasÂť.

0HOR & 3 7HOHIRQH H[W H )D[ _ Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem 1XQR 0LJXHO 3HUHV _ Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

2V SDJDPHQWRV SDUD R &DPSHmR GDV 3URYtQFLDV HP FKHTXH GHYHP VHU HPLWLGRV HP QRPH GH ³5HJLYR] (PSUHVD GH &RPXQLFDomR /GD ´ 7DPEpP SRGHP VHU IHLWRV SRU WUDQVIHUrQFLD EDQFiULD DWUDYpV GR 1,%


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OPINIĂƒO

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As contas do voto Ăştil JĂĄ nĂŁo falta muito temSR SDUD GHÂżQLUPRV R IXWXro do nosso paĂ­s atravĂŠs do voto. NĂŁo falta, por isso, muito tempo para que aquilo que queremos para o paĂ­s se resuma a uma cruz. O que queremos ĂŠ que essa cruz, no boletim de voto, nĂŁo seja D FHUWD FUXFLÂżFDomR GH XP paĂ­s longe do fulgor e do respeito de outros tempos. Um paĂ­s onde a angĂşstia e desesperança sĂŁo tĂŁo comuns, que parece que jĂĄ nem incomodam. Erros atrĂĄs de erros, uns graves, outros menos graves, levaram a que grande parte da população esteja, hoje, abaixo dos limites da subsistĂŞncia, jĂĄ que o Governo actual vendeu a sua alma social ao diabo‌ Dito assim, parece coisa pouca. SerĂĄ? SĂŁo tantas as mĂĄs opçþes que este Governo fez, que acabam por afectar tanto quem ĂŠ de direita como quem ĂŠ de esquerda. Atinge-nos a todos. No bolso e no futuro que se torna incerto. NĂŁo hĂĄ muita gente que conheço que, passa-

dos seis anos de SĂłcrates como primeiro-ministro, me diga que estĂĄ melhor. NĂŁo vejo mais jovens, depois de meia dĂşzia de anos com SĂłcrates Ă frente do paĂ­s, a pensarem que tĂŞm em Portugal a resposta para aquilo que querem para a sua vida. NĂŁo hĂĄ desempregados a olhar para os centros de emprego e pensarem que estĂĄ ali a solução para o seu problema. Como perceber, entĂŁo, que nĂŁo se peça a este primeiro-ministro que responda por esta situação a que nos levou? Como podemos entender que este estado geral do paĂ­s seja sempre e sempre culpa de outros? Que Governo ĂŠ este que assobia para o lado como se fosse, como nĂłs, vĂ­tima do que se passa? Como se fosse a eles que lhes tenham ido aos bolsos ou lançado no desemprego. Que lhes tenham encurtado o futuro. Mas, quer se queira, quer nĂŁo, a crise portuguesa sĂł pode ter um responsĂĄvel. E o responsĂĄvel tem de ser, sempre, o “capitĂŁo

do barcoâ€?. NinguĂŠm no seu perfeito juĂ­zo o pode negar. A “coisaâ€? deu tanto para o torto que a solução sĂł pode passar por uma mudança dos protagonistas. HĂĄ quem diga que o desperdĂ­cio do Estado ĂŠ a SULQFLSDO UD]mR GR GpÂżFH orçamental e do endividamento pĂşblico. E que isso tem contribuĂ­do para a fragilização da nossa economia, com estilhaços a outros nĂ­veis, tais como o desemprego, a pobreza, o grande surto de emigração, a fuga de cĂŠrebros, a depauperação do Estado Social, a falta de crescimento econĂłmico e o abandono, Ă sua sorte, dos mais desfavorecidos. De facto, nĂŁo dĂĄ para fazer de conta. EstĂĄ Ă vista de todos. SĂŁo questĂľes endĂŠmicas do nosso sistema e que seis anos de SĂłcrates nĂŁo resolveram. Acrescentemos uma crise mundial Ă equação e tivemos que chamar o FMI. Chegar a estas conclusĂľes nĂŁo ĂŠ difĂ­cil. O que serĂĄ difĂ­cil de compreender ĂŠ que estas eleiçþes nĂŁo sejam, como ĂŠ de

Duas recentes visitas de trabalho à Tunísia permitiram-me voltar a um país que estå a viver uma esperançosa revolução de dignidade. O elemento central da agenda de ambas consistiaa numa anålise comparada da sua transição com a espanhola. O interesse da parte tunisina era contrapor experiências e aproveitar conselhos úteis mais do que receber liçþes externas de como construir o seu próprio processo de mudança. A Tunísia merece que a Espanha e a União Europeia apostem de um modo decidido em apoiar o seu processo por muitas razþes. Em primeiro lugar por se tratar de um levantamento pioneiro que rompeu a síndrome da impotência e incapacidade do mundo årabe para aceder à modernidade. De facto, trata-se de uma espectacular mobilização sobretudo da juventude que em poucos dias foi capaz de derrubar com posiçþes democråticas e laicas semelhantes às nossas uma ditadura clep-

tocråtica. Quando o Ocidente temia uma expansão do fanatismo teocråtico islamista da Al Qaeda, resulta que os jovens querem viver como cidadãos com as liberdades fundamentais no seu próprio país com esperança de futuro. Muito destacåvel Ê o papel central da maulher em todo este processo no país årabe onde tem o melhor estatuto legal que, com a alfabetização generalizada Ê a melhor herança de Burguiba, e a melhor defesa frente a um Islamismo retrógrado. Sem dúvida, o facto mais notório Ê uma profunda consciência cidadã que då pleno sentido à D¿UPDomR GD UHYROXomR GD dignidade como designam o seu processo. Transição que Ê uma aprendizagem de liberdade, com avanços e retrocessos como todas, mas que ao nível de autodisciplina geral contrasta de modo exemplar com a brutalidade repressiva de regimes como o do seu YL]LQKR .DGD¿ RX R GD 6tria de Assad jr. A instância tÊcnica que dirige o início

do processo constituinte sob a direcção do Prof. Ben Achour ampliou-se ao Conselho de Defesa da Revolução cujas forças essenciais sĂŁo o colĂŠgio de advogados e os sindicatos. De momento, tomou decisĂľes tĂŁo corajosas como as listas de um fecho ĂŠclair. As suas SULQFLSDLV GLÂżFXOGDGHV VmR saber como integrar na vida polĂ­tica democrĂĄtica os membros do extinto partido Ăşnico, o RCD, com dois milhĂľes de filiados numa população de 10, e ao mesmo tempo ajudar a configurar uma maioria bem como sustentar a preocupação feminina com a possĂ­vel força do Islamismo. É de esperar que as eleiçþes se possam celebrar na data prevista de 24 de Julho. Para reduzir incertezas e assegurar estabilidade ĂŠ prioritĂĄrio reforçar a segurança cĂ­vica, o que exige a reconversĂŁo e a mudança de imagem da polĂ­cia, assim como um acordo entre os actores econĂłmicos e sociais que inclua elementos na mesma linha dos

esperar, a resposta do povo portuguĂŞs ao que nos tem sido feito pelo Governo ao longo destes seis anos. É de assinalar, porĂŠm, que face Ă forma como as sondagens evidenciam as intençþes de voto dos portugueses, nĂŁo ĂŠ ainda claro quem serĂĄ o vencedor, pese embora o PSD aparecer quase sempre Ă frente. HĂĄ, contudo, uma larga quantidade de eleitores (+- 20 por cento) que estĂĄ indecisa, mas que dizem que jamais votarĂĄ SĂłcrates. Assim, sĂŁo eles que podem dar ao paĂ­s aquilo que jĂĄ se percebeu que ele precisa : um Governo forte para cumprir Portugal e os seus compromissos perante a troika. Um Governo que seja capaz de fazer do paĂ­s mais do que um dos PIIGS. Mais do que um dos paĂ­ses na cauda da Europa. Se dantes entendĂ­amos que era o PSD a Ăşnica alternativa de poder ao Eng.Âş SĂłcrates, hoje achamos que o PSD ĂŠ a Ăşnica solução para o paĂ­s. Por muito que enten-

JOSÉ BELO*

da o valor dos outros partidos, votar em qualquer partido, que nĂŁo no PSD, ĂŠ desperdiçar votos. Com tanto indeciso a dizer que nĂŁo quer votar em JosĂŠ SĂłcrates, pouco se compreende, desta forma, que votem noutros partidos. É que, com este quadro, votar noutro partido ĂŠ votar, indirectamente, em JosĂŠ SĂłcrates. É alcançar, com esse acto, um efeito que eles rejeitam: reforçar SĂłcrates. E faz isto quem pensa que vota Ăştil se votar no CDS. Ou na CDU. Ou no Bloco. O Ăşnico voto que permitirĂĄ dizer “MUDARâ€? de Governo, ĂŠ no PSD. Digam isto em vossas casas, aos vossos amigos, nos cafĂŠs, nos autocarros, onde houver eleitores. Face ao cenĂĄrio eleitoral, optar pelo voto Ăştil

no PSD tornou-se uma responsabilidade. SĂł com ele se poderĂĄ dar a legitimidade e a força ao prĂłximo Governo para fazer o que ĂŠ preciso nesta grande encruzilhada da vida nacional. Portanto, nesta corrida eleitoral, desfocar os votos do PSD ĂŠ jogar a favor de SĂłcrates. É como 2+2 igual a 4. O problema do paĂ­s ĂŠ que as contas que vamos fazer, dia 5 de Junho, vĂŁo afectar as contas que fazemos ao ÂżP GR PrV É caso para perguntar: ĂŠ como temos vivido nos Ăşltimos anos, que queremos viver nos prĂłximos quatro anos? É isso, no fundo, o que VLJQLÂżFD DTXHOD FUX]LQKD no boletim de voto. TĂŁo simples e Ăştil como isto. (*) Jurista

Apostar na TunĂ­sia Pactos da Moncloa (reIRUPD ÂżVFDO FREHUWXUD GR desemprego, melhoria da administração, educação) com a diferença de que a força essencial sĂŁo os sindicatos e nĂŁo os partidos como fora em Espanha. A curto prazo, a estabilidade face ao turismo e os investimentos num paĂ­s com potencial ĂŠ indispensĂĄvel. Duas frentes sĂŁo particularmente importantes: o ensino na linha defendida pelo PrĂŠmio Nobel egĂ­pcio Ahmed Zewail quando assinala que “TunĂ­sia e o Egipto sĂŁo o modelo para a mudança no MĂŠdio Oriente e a base da revolução tem que ser um grande esforço na educaçãoâ€? (Financial Times, 25/04/11). O segundo, ĂŠ a estruturação do paĂ­s reduzindo a fractura entre um litoral mediterrânico mais desenvolvido e prĂłspero e um interior marginalizado e pobre que requer um plano de infra-estruturas de transporte e comunicaçþes. Espanha acompanha activamente o processo tunisino. Governo, ins-

ENRIQUE BARĂ“N CRESPO*

tituiçþes culturais como o Instituto Cervantes ou a FundaciĂłn TransiciĂłn, partidos e sindicatos como a UGT e CC.OO. estĂŁo presentes, restabelecendo e fortalecendo os laços de simpatia com um paĂ­s orgulhoso da sua herança mourisca e andalusa. O mais importante ĂŠ que a UniĂŁo Europeia no seu conjunto se mobilize activamente. Neste momento, a atitude de França e ItĂĄlia, os dois paĂ­ses mais directamente interessados pela chegada de emigrantes irregulares, que nĂŁo ĂŠ de recebe-los quando a TunĂ­sia acolheu cerca de 250 000 refugiados da LĂ­bia. Tem razĂŁo o antigo Primeiro-Ministro Essebsi quando diz que “Estamos perante um dilema: nĂŁo podemos deixar essas pessoas morrer no

deserto e somos os primeiros a pagar a incerteza da situação da LĂ­bia. Ao mesmo tempo, sabemos que o vento da liberdade nĂŁo conhece fronteirasâ€? (entrevista com Sami Nair, L’Monde, 12/05/11). Muitos deles estĂŁo a voltar aos seus paĂ­ses graças ao esforço solidĂĄrio internacional, mas o risco de contĂĄgio e de destabilização ĂŠ real. A TunĂ­sia, pela sua experiĂŞncia pioneira no mundo ĂĄrabe e pelo seu lugar central no mediterrâneo ĂŠ um paĂ­s absolutamente estratĂŠgico que merece um decidido apoio polĂ­tico e econĂłmico espanhol e europeu. (*) Membro do “ComitĂŠ de Sagesâ€? da Eurofacts-Instituto de Estudos Europeus e antigo presidente do Parlamento Europeu


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Baixo Mondego

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ropeiaâ€?, preconizando, deste modo, que nĂŁo ocorra em Portugal aquilo que aconteceu na GrĂŠcia em matĂŠria de extinção de câmaras. De olhos postos no futuro, a CIBM estĂĄ a desenvolver um pouco se sabe, ainda, acerca projecto na ĂĄrea do empreenda reforma administrativa do dedorismo visando “agilizar os Estado portuguĂŞs imposta pela processos de apoio Ă criação de ComissĂŁo Europeia, Fundo negĂłciosâ€? e prepara a constituiMonetĂĄrio Internacional e ção de uma central electrĂłnica de compras capaz de libertar Banco Central Europeu. “Sabe-se que ĂŠ pretendida recursos humanos camarĂĄrios a extinção de municĂ­pios; ora, para outras actividades. AlĂŠm de instituir um sĂ­tio a via associativa ĂŠ uma maneira { Y - na Internet (www.baixomondade de redução de custosâ€?, dego.pt), o organismo mudou de logĂłtipo, sucedendo Ă â€œatialegou o autarca. Neste contexto, Barbosa • 5 #

: $ { , uma imagem que pretende que os concelhos portugueses simbolizar “a dinâmica de um sĂŁo “relativamente grandes Ă movimentoâ€? assente na diverescala da dimensĂŁo dos dos sidade, geradora de riqueza, e demais paĂ­ses da UniĂŁo Eu- na convergĂŞncia.

Comunidade aspira a ser semente com os olhos postos no futuro R.A.

A Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIBM), que acaba de adoptar uma nova imagem institucional, aspira a ser uma semente no âmbito de um processo de transformação administrativa do Estado à escala regional e sub-regional. A oportunidade de germinar, despontando para outras formas de organização do poder político, poderå ocorrer no termo da fase de gestão de fundos comunitårios, admitiram, anteontem, Jorge Bento, líder

do organismo e da Câmara de Condeixa-a-Nova, e JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, presidente do MunicĂ­pio de Coimbra. Com a natureza de associaçþes de municĂ­pios, as comunidades intermunicipais foram constituĂ­das para contratualizar a gestĂŁo autĂłnoma de fundos do Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgico Nacional (antigo Quadro ComunitĂĄrio de Apoio), sendo que a sua lei de enquadramento permite fazer incidir a respectiva missĂŁo sobre quase todas as ĂĄreas de actividade das câmaras. “Se ousarmos querer tra-

balhar em conjunto, a Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego tem futuroâ€?, 4 ^ aos representantes dos nove concelhos que emparceiraram com o de Condeixa para criação do organismo. Com um universo de 360 000 habitantes, a CIBM ĂŠ constituĂ­da pelos municĂ­pios de Coimbra, Condeixa-a-Nova, Penacova, Soure, Montemor-oVelho, Figueira da Foz, Cantanhede, Mira, Mealhada (Aveiro) e MortĂĄgua (Viseu). Mais do que nunca, vincou Jorge Bento, “metodologias

geradoras de poupanças ou ganhos de produtividade sĂŁo incontornĂĄveis, jĂĄ que caminhamos para tempos de grande es { ! Para o autarca, a via das associaçþes de municĂ­pios poderĂĄ tornar-se “o contraponto, racional e economicamente adequado, Ă s medidas cegas de extinção de concelhosâ€?, tendo presente a existĂŞncia de “um largo campo de intervenção municipal onde se pode gerar economias de escalaâ€?. Instado pelo “CampeĂŁoâ€? a aprofundar o alcance das suas palavras, Bento disse que

PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 226

SETE PALAVRAS RELACIONADAS COM XADREZ

Tema de hoje – XADREZ (JOGO)

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar sete palavras relacionadas com xadrez.

HORIZONTAIS 1 – Xadrez. Xadrez. 2 – Vila de Portugal. Aquele que tem a mesma idade. Nome prĂłprio masculino. 3 – Realidade. Marinheiro. Senhora. 4 – FĂŠtidos. Clima. 5 – LongĂ­nquo. Ensaboadela. 6 – Mim. Sua. 7 – Faculdade. Xadrez. Xadrez. 8 – Xadrez. Alcoviteira. Xadrez (pl). 9 – Ouse. Xadrez (pl). TinhorĂŁo. VERTICAIS 1 – Xadrez (pl). Ligo. 2 – Rio de Portugal. Eurinos. 3 – Torcem. Tribunal da Relação de Évora (abr). 4 – Aquelas. Xadrez. 5 – Xadrez. SĂ­mbolo de estibordo. 6 – Desaparecimento do VRO QR KRUL]RQWH Âą 2UoDPHQWR 5HFWLÂżFDWLYR DEU 5RFKHGR 8 – Xadrez. SinĂłnimo (abr). 9 – Vossa Senhoria (abr). PolĂ­tica AgrĂ­cola Comum (abr). 10 – Xadrez. 11 – Roques. SĂ­mbolo de darmstĂĄdio. 12 – Continuar. Batata-doce. 13 – Armadilha para pĂĄssaros. Nome prĂłprio feminino. 14 – Interjeição que exprime dor. Adoçar. 15 – AĂŠreo. ApĂŞndice.

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ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

PROBLEMA N.Âş 226/A

HORIZONTAIS 1 – Desenvolvimento progressivo. 2 – Limeiras. Acendam (luz). 3 – SĂ­mbolo de ĂĄstato. Costume irracional. Nome de letra grega. 4 – Nascido. Elemento quĂ­mico de sĂ­mbolo NE. 5 – Estalidos dados com os dedos. 6 – Jogo do ganso. Momento presente. Dar. 7 – Nome de letra grega. NĂł dos dedos. Senhora. 8 – Desgraçar. 9 – Ausentar-se. JurĂĄssico inferior. 10 – Acometo. Trombeteiro. 11 – Escassos. Demandas. VERTICAIS 1 – Som estridente de trombeta. Czar. 2 – Nome prĂłprio feminino. Com. Ateira. 3 – Sobre. TĂŠcnicas de tradução de alemĂŁo (abr), Gemer. 4 – Rio de Portugal. CĂ­rculo. 5 – Nome GH OHWUD JUHJD 3DVVDGRV (SLJORWH Âą ,QĂ€DPDomR GD PXFRVD das fossas nasais (pl). 7 – Oceano. Ir ao chĂŁo. Antes de Cristo (abr). 8 – Ebeno. Tigela para sopa. 9 – Nota da redacção (abr). Escola Superior de PolĂ­cia (abr). Sorrias. 10 – Tapadeira. Estas. PatrĂŁo. 11 – Abominara. Nota musical (pl).

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 218: Horizontais – 1 – Cid, Ari, Oto, Rui. 2 – amor, ĂĄvido, LuĂ­s. 3 – ias, suo, ema, asa. 4 – m, Abel, ĂŠden, c. 5 – usar, Eloi. 6 – am, rol, ora, mi. 7 – Gil, sĂłs, mui, APT. 8 – ĂĄrido, ira, Romeu. 9 – siso, anexo, sois. Verticais – 1 – Caim, agas. 2 – ima, umiri. 3 – dosas, Lis. 4 – r, bar, dĂł. 5 – a, seroso. 6 – Raul, lo, a. 7 – Ivo, sin. 8 – i, rĂŠ. 9 – TomĂŠ, ou, o. 11 – o, aderir. 12 – l, ela, os. 13 – ruano, amo. 14 – uis, impei. 15 – Isac, itus. Problema n.Âş 218/A: Horizontais – 1 – compadrices. 2 – Ana, sei, ali. 3 – rugas, sapal. 4 – osava, ovara. 5 – l, sedutor, n. 6 – az, sofĂĄs, sĂł. 7 – EP, sas, pĂł. 8 – alĂŠm, n, fone. 9 – colocĂĄvamos. 10 – r, aradora, c. 11 – eg, anoso, mĂĄ. Verticais – 1 – carola, acre. 2 – Ăłnus, zelo, g. 3 – magas, pela. 4 – p, aves, mora. 5 – assados, CAN. 6 – de, ufanado. 7 – risotas, vĂłs. 8 – i, avos, Faro. 9 – capar, poma. 10 – elar, sono, m. 11 – silano, esca. 2V QRPHV H VHXV VLJQLÂżFDGRV AdrĂŠ – andarilho; NoĂŠ – bĂŞbedo. Marta – borracheira. Alberto – cântaro. Xavier – coitado. Bernardo – estĂşpido. 3DWUtFLR Âą ÂżQR $XJXVWR Âą JUDQGH -RDQD Âą MXPHQWD 0DUJDULGD Âą SpUROD )LOLSH – saco. HilĂĄrio – satisfeito. Alda – vara. (QLJPD ÂżJXUDGR Homem morto nĂŁo fala.

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CULTURA / VINAGRETAS w w w . campeao p r o vin cia s.co m

Surrealismo no Museu de ConĂ­mbriga Santiago Ribeiro, artista plĂĄstico conimbricense, pro # : :

4 5 ^ a-Nova) uma exposição colectiva intitulada “Surrealismo e Arte FantĂĄsticaâ€?. A mostra, patente ao pĂşblico entre os dias 10 e 30 de Junho, inclui trabalhos de Santiago Ribeiro, Francisco Urbano, Firmo Silva, HĂŠlio Cunha, Ludgero RĂ´lo, LuĂ­s Athouguia, MĂĄrio Silva, Pedro Olayo e Victor Lages. Trata-se de uma exposição que integra mais de duas dezenas de trabalhos pictĂłricos, dos quais se destacam

: # " £ 6 , Santiago Ribeiro, divergem do habitual registo destes pintores, inserindo-se na vertente da pintura fantåstica e, por isso, um factor de uma novidade. A exposição conta / : 5 ^ ^} # : :

de ConĂ­mbriga que, mais uma vez, recebe Santiago Ribeiro e uma mostra colectiva que tem como denominador comum o surrealismo. Fnac recebe projecto “Pucarinhoâ€? LuĂ­s Pucarinho, AndrĂŠ Penas, Zeps e Daniel Meliço sĂŁo responsĂĄveis pelo “Pucarinhoâ€?, um projecto portuguĂŞs nascido em 2008, na cidade de Évora. Sonoridades forte, sensĂ­veis, harmoniosas e, por vezes, explosivas ou imprevisĂ­veis preenchem o trabalho discogrĂĄfico deste quatro mĂşsicos que, no prĂłximo sĂĄbado, pelas 22h00, actuam na Fnac de Coimbra. Depois do EP de estreia, intitulado “O quarto de vidro na cidade de pedraâ€?, apresentado em Portugal e Espanha, o grupo dĂĄ agora a conhecer o ĂĄlbum “Na rua Amarelaâ€?, editado pela produtora Vachier & Associados. Disco composto por 14 temas inĂŠditos, conta com a participação de trĂŞs mĂşsicos e dĂĄ nome ao novo espectĂĄculo dos “Pucarinhoâ€?, que tĂŞm jĂĄ agendada a promoção do ĂĄlbum em algumas cidades europeias. Coimbra ao som do Jazz ao Centro O Centro Cultural de Dom Dinis recebe hoje Ă noite, pelas 19h00, um concerto por Rodrigo Amado. Saxofone tenor e um dos mĂşsicos portugueses mais internacionais da actualidade, Amado apresenta-se na cidade do Mondego no âmbito do programa de espectĂĄculos do Jazz ao Centro (Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra). LĂ­der de projectos musicais como os “Motion Trioâ€?, “Searching for Adamâ€?, “Rodrigo Amado Quartetâ€? ou “Lisbon Im-

provisation Playersâ€?, Amado tem contribuĂ­do com o som do seu saxofone para vĂĄrios outros grupos e conceitos musicais, colaborando com vĂĄrios artistas nacionais e estrangeiros. Ainda inseridos no programa do Jazz ao Centro, amanhĂŁ, sexta-feira, o Mosteiro de Santa Clara-aVelha recebe o violoncelista Daniel Levin Ă s 19h00 e, no sĂĄbado, pelas 22h00, vindo da EscandinĂĄvia, o quinteto Motif apresenta-se em concerto no Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente. Mais informação sobre a programação do festival pode ser consultada na Internet, em http:// jazzaocentro.pt/2011.

nos trabalhos basilares sobre o estudo do movimento; enquanto o conimbricense JosÊ Codêsso procura interpretar a condição humana nas suas diversas esferas de relação. A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira (das 09h00 às 19h30) e ao såbado (entre as 13h30 e as 19h00).

“PaixĂŁoâ€? inspira Festival das Artes Cinema, mĂşsica, artes de palco, gastronomia e artes plĂĄsticas sĂŁo algumas das vertentes do programa do Festival das Artes, que irĂĄ decorrer entre os dias 14 e 31 0 6 livre da Quinta das LĂĄgrimas, em Coimbra, organizado pela Fundação de InĂŞs de Galeria de Pinho Dinis Castro. Nesta terceira edição, com mostra ano em que se assinalam “Espaço, Tempo, Mo- os 650 anos da trasladação vimento e Intervençãoâ€? ĂŠ dos restos mortais de InĂŞs tĂ­tulo da mostra de fotogra- de Castro do Convento de 0 1 Santa Clara para o Mosteiro textos associados da autoria de Alcobaça, “PaixĂľesâ€? ĂŠ o de JosĂŠ CodĂŞsso, patente ao tema. A par das vĂĄrias inipĂşblico, em Coimbra, na ciativas de carĂĄcter cultural, galeria de Pinho Dinis (Casa o festival inclui um ciclo de Municipal da Cultura). A conferĂŞncias e projectos de exposição pode ser visita- formação com que pretende da atĂŠ ao dia 25 de Junho # ( # ! e traduz-se num projecto O preço dos bilhetes varia expositivo que os dois co- conforme as iniciativas a autores decidiram abraçar, que dĂŁo acesso, contudo, a procurando captar e registar entrada ĂŠ grĂĄtis atĂŠ aos 15 a interpretação de cada um anos. Os estudantes tĂŞm relativamente ao tema. Um desconto de 50 por cento { $

(ao adquirirem os ingressos número de texto, a preto e na Quinta das Lågrimas) e branco, traduzem duas vi- os seniores, com mais de 65 sþes pessoais sobre a relação anos, contam com idêntico de cumplicidade entre o Ho- preço promocional. Mais mem, como ser racional, e o informaçþes sobre o Festiseu palco, um casulo a quatro val das Artes 2011 pode ser dimensþes. Natural dos Aço- obtida na Internet, em www. res, Jorge Leandro inspira-se festivaldasartes.com.

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QUINTA-FEIRA

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V I N A G R E T A S

Mesas Ă parte‌ – JoĂŁo Serpa Oliva, cabeça da lista de candidatos a deputados do CDS Ă Assembleia da RepĂşblica pelo cĂ­rculo de Coimbra; Francisco Castro e Sousa, mandatĂĄrio da mesma; e LuĂ­s QueirĂł, presidente da Mesa do Congresso do partido, tiverem direito a lugar na mesa de Paulo Portas, doming o, por ocasiĂŁo do jantar que precedeu a

realização de um comício. Paulo Almeida, líder distrital do CDS/Coimbra (segundo membro do elenco encabeçado por Oliva), e Luís Providência, vereador centrista da Câmara conimbricense, jantaram numa das mesas que ladeavam a principal. Paulo Almeida quis ser director de campanha, Providência apoiou a aspiração do advogado, mas Serpa Oliva fez questão

de tal função ser exercida pela ex-jornalista Paula Almeida. Traduzirå a composição das mesas o desfecho desse braçode-ferro, favoråvel ao mÊdico? O ex-parlamentar Manuel Queiró, apesar de ser, frequentemente, um crítico de Portas, marcou presença no jantar, mas não conseguiu mobilizar o seu amigo Júlio Oliveira, presidente da Junta de Freguesia da Tocha.

CARTOON Zaug

ZĂŠ, o (de)terminado ABC

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QUINTA-FEIRA

VINAGRETAS

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m S E A R A

V I N A G R E T A S

A L H E I A

“É bom que os portugueses tenham consciência que o país se encontra numa situação muito séria e, por isso, que possam pedir aos diferentes partidos que apresentem as suas propostas para ultrapassar uma situação que é muito grave. Eu já disse isso várias vezes e não me canso de repetir”. Aníbal Cavaco Silva, no Jornal de Notícias de 26/05/2011

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Estoicismo – Que Pedro Coimbra, vicepresidente da Comissão

de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), é um cavalheiro, ninguém duvida; mas que leve essa postura ponto de se tornar um sofredor sem perder a pose é coisa em que nem toda a gente acreditará. Mas é verdade. Ora, há dias, o jovem socialista assistiu, sem pestanejar, a uma palestra de Manuel Queiró, em que, caricaturalmente, o ex-deputado do CDS/ PP negou a existência da região Centro. Resistir e cara alegre, parece ter sido o lema de Pedro Coimbra.

ou PSD não é a mesma coisa”. Além da comprometedora afirmação segundo a qual, ainda há pouco tempo, avultava “a ideia generalizada” de que o PSD ganharia as próximas eleições legislativas com “margem folgada”, o articulista arrisca-se a ser vítima do síndroma de Sir Humphrey Appleby (vide a excelente série televisiva “Yes, minister!” da BBC). Como ensina o humor britânico, há coisas em que só devemos acreditar se forem desmentidas oficialmente...

“Espero que alguns espíritos mais excitados se acalmem, sob pena de mais tarde poderem chorar sobre leite já derramado. Esta não é, de todo, a altura para ser pirómano, sob pena de acabar queimado”. Diogo Feio (eurodeputado do CDS-PP), no Jornal de Notícias de 26/05/2011 “Pós-eleições, todos começam a engolir pequenos e grandes elefantes. E as ameaças de agora esfumam-se como fogo-deartifício em noite sem estrelas. Se o líder perdedor se retirar, o jogo volta ao princípio, caso contrário, as palavras de Manuela Ferreira Leite, «suspenda-se a Democracia por seis meses», deixam de ser sugestão. Viram profecia”. Paquete de Oliveira, no Jornal de Notícias de 26/05/2011 “O actual presidente [Pedro Vaz Serra] transformou o Clube de Empresários numa agência de promoção pessoal. Isso provocou, assumo, o meu desconforto e de muitos outros na direcção”. Norberto Pires, no Diário de Coimbra de 26/05/2011

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Pedro e Sir Humphrey – O que não saiu muito bem a Pedro Coimbra foi um artigo divulgado, segunda-feira, através do DC, intitulado “Mais do que nunca, votar PS

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Coerência editorial – A hipótese de o Futebol Clube de Oliveira do Hospital deixar de fazer jus ao nome, cenário que ocorrerá se o hóquei em patins vier a ser a única modalidade da instituição, teve a honra de ser manchete na edição de sexta-feira do Diário de Coimbra. “Campeão em risco de fechar as portas”, titulou o matutino, remetendo para “uma decisiva” reunião da Assembleia Geral da colectividade oliveirense. Em contraste com o destaque conferido à questão na Estrada de Eiras, “apenas nove sócios” compareceram ao plenário convocado para a noite de 27 de Maio, poucos dias volvidos sobre a ascensão do FCOH ao campeonato da III Divisão (organizado pela Federação Portugue-

sa de Futebol). Da fraca adesão de associados à sessão da AG deu conta, sábado, em primeira-mão, o “Correio da Beira Serra”, através da sua edição electrónica. Passados dois dias, o assunto voltou às páginas do DC através de um discreta notícia. No rescaldo da referida reunião de associados, o matutino da Estrada de Eiras acena com a hipótese de o “impasse directivo (…) estar perto do fim” e de, assim, o FCOH continuar a fazer jus ao nome. “Campeão resiste à ameaça de fecho de portas” será, porventura, a manchete de uma das próximas edições do DC. O que não mata engorda, valha-nos isso!...

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Caras conhecidas – O jantar do CDS no pavilhão do Clube de Futebol União de Coimbra esteve bem frequentado, se bem que umas dezenas de apoiantes de Portas sejam oriundos do distrito de Aveiro. O evento teve a particularidade de reunir algumas pessoas que raramente têm sido vistas, conjuntamente, em iniciativas do Partido Popular. Entre as caras conhecidas avultavam as de José Machado Mariz (expresidente da sociedade MetroMondeg o), José Viterbo, Carlos Laranjeira, António José Cardoso, Valentim Vicente, Ricardo Ferrão, Paulo Oliveira e Armando Fidalgo. Cardoso é o director de urbanismo de Coimbra e Ferrão o marido de uma titular de outra Direcção Municipal na praça de 08 de Maio.


ĂšLTIMA

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Urbanismo

SimĂľes vĂ­tima de prĂŠ-juĂ­zo, alega advogado Rodrigo Santiago, advogado de defesa de JosĂŠ Eduardo SimĂľes, preconiza a absolvição do seu constituinte, alegando que ele foi vĂ­tima de um prĂŠ-juizo, apurou o “CampeĂŁo. No recurso interposto a respeito da punição aplicada ao ex-director de urbanismo de Coimbra, o jurista diz que o acĂłrdĂŁo da Vara : $ • um prĂŠ-juĂ­zo resultante da ( da acumulaçãoâ€? do cargo

camarĂĄrio com as funçþes de dirigente da AcadĂŠmica/ OAF. Ao argumentar que JosĂŠ Eduardo estava legitimado para desempenhar os dois papĂŠis, o causĂ­dico considera que os juĂ­zes encararam o arguido como “presuntivamente culpadoâ€?. Segundo o advogado, que declina uma eventual actuação ilĂ­cita do seu cliente, o acĂłrdĂŁo padece do erro da presunção de que as vantagens aufe-

ridas pelo clube apenas . ( na viciação do sentido de decisĂŁo do outrora director municipal. Para Santiago, cujo recurso estĂĄ vertido em 411 pĂĄginas, o veredicto foi ÂŤarranjadoÂť Ă revelia da lei constitucional, na medida em que foi indeferida a produção de prova pericial. Tal rejeição “diminuiu de forma inultrapassĂĄvel o direito de defesa do arguidoâ€?, conclui o causĂ­dico.

Ă‚ngulo inverso

ParabĂŠns ao juiz RUI AVELAR 29764

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Duas raparigas espancaram, hĂĄ dias, violentamente, uma adolescente, por motivo fĂştil, para gĂĄudio de um rapaz que sĂł se preocupou em gravar a cena para a exibir no Facebook. Felizmente, hĂĄ em Portugal um juiz, Carlos Alexandre, que (tal como outros magistrados) nĂŁo perdeu a sensatez nem a coragem para fazer PUBLICIDADE

o que deve. O juiz, que ordenou a prisão preventiva de uma das agressoras e a do exibicionista, foi alvo de um coro de protestos, protagonizado por gente que deixou de andar com os pÊs na Terra. Só Ê pena Carlos Alexandre não poder mandar deter os pais dos jovens preventivamente presos. Hå aprendizagens que tardam ou, pior do que isso, ameaçam nem chegar!


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