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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 12 | Nº 597 | 10 NOVEMBRO DE 2011 DIRECTOR LINA VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

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Assassino de mãe adoptiva começa amanhã a ser julgado em Coimbra

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Um aluno de Medicina acusado de ter matado, em Coimbra, uma mĂŠdica, sua mĂŁe adoptiva, vai sentar-se, amanhĂŁ, no banco dos rĂŠus, para responder por presumĂ­vel premeditação do crime, entendendo o MinistĂŠrio PĂşblico (MP) que o rapaz “agiu apenas e tĂŁo-sĂłâ€? motivado por PĂĄgina 4 estar aborrecido com ela, devido Ă alegada ingerĂŞncia de EugĂŠnia na vida dele.

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33ºAniversårio Bem servir e projecção comercial

Com agradecimento a todos os Clientes e Amigos pela sua preferĂŞncia

SMTUC

Diplomado pelo I.N.E.T.I.

FuncionĂĄrio arguido fez consulta psiquiĂĄtrica Um funcionĂĄrio dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) foi constituĂ­do arguido, pela PolĂ­cia JudiciĂĄria, sob suspeita de autoria de um desfalque, e fez, a seguir uma consulta do foro psiquiĂĄtrico, soube, esta semana,o “CampeĂŁoâ€?. A mulher do arguido tambĂŠm trabalha na Guarda Inglesa, Ă semelhança do que aconteceu com o pai dele, sendo imputado ao casal um estilo de vida incompatĂ­vel com os vencimentos auferidos nos Serviços Municipalizados. PĂĄgina 24

Entre 1996 e o início de 2011, sem que sejam visíveis resultados assinalåveis na concretização do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), foram dispendidos quase 104 milhþes de euros, o correspondente a quase 85 por cento do montante global inicialmente previsto para a construção de todo o sistema de metro de superfície, destinado a operar nos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã. Uma auditoria, efectuada pelo Tribunal de Contas, Ê contundente em relação à forma como o processo foi conduzido, desde o seu início, e releva que nove ministros, seis

para fazer do metro uma realidade. PĂĄgina 5

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Tribunal de Contas pĂľe a nu desperdĂ­cio de dinheiros pĂşblicos

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Estudante de Medicina incorre em pena de prisĂŁo de 12 a 25 anos

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QUINTA-FEIRA

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Projecto desenvolvido por investigadores da Universidade de Coimbra

B r e v e s

Realidade virtual ajuda crianças autistas

Movimento Vencer e Viver realiza encontro em Coimbra

Dar destaque Ă s problemĂĄticas sentidas pelas mulheres com cancro da mama, promovendo um espaço de diĂĄlogo e partilha de experiĂŞncias e conhecimentos ĂŠ o objectivo do primeiro encontro nacional do Movimento Vencer e Viver. Esta iniciativa ĂŠ levada a cabo, em Coimbra, a 18 de Novembro, no âmbito das comemoraçþes do 70.Âş aniversĂĄrio da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e pretende dar voz Ă s mulheres que jĂĄ passaram pela situação de cancro da mama mas que, atravĂŠs do voluntariado, fazem uso da sua experiĂŞncia para ajudar outras mulheres com a mesma doença. Para alĂŠm da partilha de experiĂŞncias, este encontro servirĂĄ para esclarecer dĂşvidas sobre esta patologia e sociadas. “Acreditamos que a participação numa iniciativa como esta poderĂĄ ser Ăştil para qualquer mulherâ€?, explica o presidente da LPCC, Carlos de Oliveira. O encontro realiza-se no centro de congressos do Hotel de Dona InĂŞs. Mais informaçþes e formalização de inscrição podem ser feitas na Internet, em www. ligacontracancro.pt.

Crianças treinam competências de interacção social com personagens virtuais

dor do Departamento de Engenharia Informåtica da UC, Marco Simþes. A g rande novidade desta ferramenta Ê a utilização da realidade virtual como uma for ma de treinar competências sociais no autismo. Cumprimentar, sorrir, identi

repeti-las são algumas das componentes de acção incentivadas durante as actividades. No jogo de computador, a criança interage com pessoas vir tuais, contudo, o objectivo Ê promover este tipo de relação com pessoas reais.

Esta solução didĂĄctica tem um objectivo pedagĂłgico e de reabilitação uma vez que, para evoluir nos nĂ­veis do jogo, “a criança tem de efectuar vĂĄrios mecanismos de interacção social, acabando por os interiorizar e transpor para o dia-a-diaâ€?, sustenta o investigador. O conjunto de ambientes virtuais dinâmicos desenvolvido pelo Departamento de Engenharia InformĂĄtica da UC tem por base um estudo, orientado pelos docentes Paulo Carvalho (Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia) e Miguel Castelo Branco (Instituto BiomĂŠdico de

Investigação de Luz e Imagem), validado com o apoio tÊcnico da Unidade de Neurodesenvolvimento e Autismo do Hospital Pediåtrico de Coimbra (coordenada pela professora Guiomar Oliveira) e da Associação Portuguesa para as Perturbaçþes do Desenvolvimento e Autismo. Testado o conceito, os investigadores pretendem

mais apelativo e explorar novas tecnologias de interacção naturais, ou seja, susceptíveis de serem usadas com maior facilidade pelas crianças com autismo.

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MÊdicos do sector público reuniram-se em Coimbra Cerca de 60 especialistas participaram, em Coimbra, numa reunião de trabalho com o director-geral da Saúde, Francisco George. Deste encontro, promovido pela Administração Regional ! "#$ !%& ' *+

fazer mais e melhor com menos recursos. AtravĂŠs de uma gestĂŁo & ' *+

bons cuidados de saĂşde, ainda que com menor disponibilidade / : & ; & +

objectivo a discussĂŁo sobre o papel dos mĂŠdicos do sector < =

de Portugal e do mundo. A reuniĂŁo, promovida pela ARSC, ; *

de uma realidade marcada pelo envelhecimento acentuado da população e pelas restriçþes econĂłmico. Oficina de trabalho ajuda futuros pais A preparação para a parentalidade ĂŠ o tema central de uma ; > & ?K WX& blioteca de Pedro Fernandes TomĂĄs, na Figueira da Foz. Trata-se de uma acção dinamizada pelo clube “MamĂŁs e BebĂŠsâ€?, com o apoio da empresa Fraldas & Companhia. Diferentes especialistas falarĂŁo sobre cĂŠlulas estaminais, as fases do trabalho de parto e as vantagens das fraldas reutilizĂĄveis. Esta iniciativa ĂŠ de entrada livre mas sujeita a inscrição atravĂŠs do endereço electrĂłnico geral@ mamasebebes.pt ou pelo telemĂłvel 935 726 691. PUBLICIDADE

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LAHUC promove jantar para angariar fundos A Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC) realiza amanhã, pelas 20h00, o seu habitual jantar de São Martinho. O repasto, na Escola de Hotelaria, visa angariar fundos que permitam a esta associação continuar a apoiar as famílias carenciadas. Com o aproximar da quadra natalícia, os responsåveis da LAHUC esperam que a sociedade civil seja sensível a esta iniciativa e participe no jantar, uma vez que o montante recolhido permitirå dar um pouco de conforto e alegria a quem mais precisa. As reservas podem ser feitas para o telefone 239 400 584 ou pelo endereço electrónico ligahuc@ gmail.com. O preço do jantar Ê de 20 euros por pessoa. Quem pretender ajudar mas não tiver disponibilidade para comparecer nesta iniciativa pode contribuir com um donativo em cheque ou por transferência bancåria para a conta com o NIB 003520240000268073013.

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Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) desenvolveu um conjunto de ambientes virtuais dinâmicos que permite estimular o desenvolvimento social de crianças com autismo e auxiliar os mĂŠdicos na avaliação clĂ­nica e na monitorização da reabilitação. A plataforma tecnolĂłgica recorre a um jogo de computador, um capacete de realidade virtual (ou Ăłculos de trĂŞs dimensĂľes) e sensores de medição da actividade cerebral registam o comportamento das crianças durante a actividade. Espera-se que esta aplicação possa vir a fornecer aos clĂ­nicos a possibilidade de efectuar o diagnĂłstico e prescrever a terapia mais adequada, uma vez que a informação recolhida ĂŠ enviada para um mĂłdulo online que permite monitorizar o doente Ă distância e registar a sua evolução. “Considerando que uma das grandes limitaçþes dos sujeitos com autismo ĂŠ a capacidade de interacção social, o objectivo ĂŠ que a criança possa, no conforto do lar e num ambiente que nĂŁo lhe ĂŠ hostil, realizar os exercĂ­cios e remotamente fornecer informação para o clĂ­nico que o acompanhaâ€?, explica o investiga-

DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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QUINTA-FEIRA

POLĂ?TICA

DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

Duas candidaturas jĂĄ em prĂŠ-campanha e outra anunciada

CHUC

Eleiçþes na AAC após greve geral

MinistĂŠrio lacĂłnico sobre convite a Fernando Guerra

na medida daquilo que pode, deve e precisa de ser na Universidade de Coimbra, na cidade, na regiĂŁo e no paĂ­sâ€?, defendendo que a academia “pode e deve participar activamente em processos como

Baixaâ€?. Ricardo Morgado, que fez questĂŁo de se apresentar como estudante de mestrado, de 22 anos, natural de Gouveia, diz que o verbo “ligarâ€? vai “pautar toda a dinâmicaâ€?, justificando que “a cidade precisa da AACâ€?, porque a Associação ĂŠ “o pulmĂŁo e o coração de Coimbraâ€?, numa referĂŞncia Ă s 26 secçþes desportivas e Ă s 16 culturais. Revelando-se muito claro e preciso, o candidato resumiu num parĂĄgrafo as suas propostas: “Este projecto sabe exactamente onde

quer ir e onde quer chegar – a cultura, o desporto, as saídas &

da AAC, uma melhor acção

para o ensino superior sĂŁo bandeiras que nĂŁo vamos deixar cairâ€?. Por outro lado, a Frente de Acção Estudantil (FAE) veio criticar “a apatia dos dirigentes associativos face Ă situação que o ensino superior enfrentaâ€?, faz “um pĂŠssimo balanço do que foi a Ăşltima DG/AACâ€? e exemplifica com “a saĂ­da de mais de 600 estudantes da Universidade de Coimbraâ€?. Para a FAE, segundo Manuel Afonso, os projectos eleitorais apresentados “sĂŁo mais do mesmo, bastando ver que jĂĄ tĂŞm cartazes, sedes, autocolantes e, usando uma expressĂŁo tabu, caciquesâ€?.

Latada culminou com demissĂŁo Em noite de aniversĂĄrio da AAC e de Festa das Latas ocorreu um desaguisado entre o presidente da DG, Eduardo Melo, e o tesoureiro Miguel Andrade, com este a demitir-se e a acusar o primeiro de ser “prepotenteâ€? e persegui-lo com ] ^/ : * ##! &

que o ex-tesoureiro teve vĂĄrias “atitudes irresponsĂĄveisâ€? e demonstrou-se “indiferenteâ€? Ă s chamadas de atenção. A “gota que fez transbordar o copoâ€? foi pelas “quatro ou cinco horas da manhĂŁâ€? do Ăşltimo dia de Festa das Latas, com Eduardo Melo a retirar as credenciais a dez colaboradores da organização e a expulsar do recinto o prĂłprio Miguel Andrade, recorrendo a um segurança, devido a uma “brincadeiraâ€? que consistiu em colar autocolantes de uma lista para as eleiçþes da AAC em copos. Para alĂŠm de vĂĄrios motivos posteriormente invocados, nomeadamente a estranheza de Eduardo Melo pelo facto de a produção de bilhetes para os espectĂĄculos da Festa das Latas ter sido objecto de uma decisĂŁo tomada apenas por Miguel Andrade, em pano de fundo estĂĄ jĂĄ em causa os alinhamentos em relação ao prĂłximo acto eleitoral. O ex-tesoureiro ĂŠ apoiante de AndrĂŠ Costa, constando que serĂĄ candidato a administrador atravĂŠs desta lista, enquanto Eduardo Melo (JS) apoia Ricardo Morgado (JSD). Certo ĂŠ que ao longo do mandato do actual presidente da DG/AAC foram vĂĄrias as demissĂľes, denotando uma instabilidade constante no seio da equipa, com vĂĄrios elementos a acumularem cargos.

Juventude

da Câmara conimbricense, João Paulo Barbosa de Melo (PSD). Contudo, na última reunião camaråria, Luís Providência estranhou ter sido a JSD a divulgar a intenção de João Paulo no sentido de proceder à criação do referido Conselho Municipal. Ao imputar à coligação de Centro-Direita falta de vontade política para ouvir > + & [ + -

dicar, desde 2009, a implementação de tal Conselho. Por outro lado, o vereador Rui Duarte, candidato a líder nacional da Juventude Socialista, propôs à Câmara que se reúna com os Serviços de Acção Social da Universidade, Associação AcadÊmica (AAC), Departamento de Acção Social do Instituto PolitÊcnico e com as associaçþes de estudantes das escolas que compþem o

siĂŞ, o processo de constituição da equipa de Guerra tem decorrido sob orientação do lĂ­der da ARSC e em articulação com o chefe de gabinete do ministro da tutela. Quanto aos rumores, o nosso Jornal foi posto a par de versĂľes segundo as quais eles tĂŞm sido alimentados por uma colega de Fernando Guerra, pessoa que, alegadamente, terĂĄ acesso Ă mulher de Paulo Macedo. Como noticiou o “CampeĂŁoâ€?, na sua anterior edição impressa, houve, pelo menos,

falou para exercer o cargo de primeiro presidente do CHUC, sendo quase inimaginåvel a tentativa de alguns lóbis no sentido de fazer prevalecer os respectivos pontos de vista. A criação do Centro Hospitalar Universitårio resultarå da fusão dos HUC (Maternidade de Daniel de Matos incluída), Centro Hospitalar (Hospital dos Covþes, Maternidade de Bissaya Barreto e Hospital Pediåtrico) e Centro Hospitalar Psiquiåtrico.

Refeiçþes escolares

Vereador dirige-se ao Tribunal de Contas O vereador Carlos Cidade (PS) vai comunicar ao Tribunal de Contas uma alegada desconformidade em relação às obrigaçþes contraídas pela empresa que fornece à Câmara de Coimbra as refeiçþes para os alunos do primeiro ciclo do ensino båsico e para as crianças dos jardins-deinfância. A iniciativa foi anunciada, pelo edil, quando o vereador João Orvalho (PSD) lhe disse que a sociedade Gertal foi dispensada de proceder à cobrança das quantias a cargo dos pais. A empresa, vencedora de um concurso, estå vinculada

ao respectivo programa e a um caderno de encargos, onde consta a obrigação de efectuar tal cobrança, assinalou Cidade. Instado pelo “CampeĂŁoâ€?, o edil social-democrata gracejou que atĂŠ pode ajudar o congĂŠnere socialista a redigir a comunicação a enviar ao Tribunal de Contas. O vereador com o pelouro da Educação acrescentou que a dispensa da Gertal se inscreve numa polĂ­tica de “reforço do controlo da receitaâ€?, em que estĂŁo a colaborar a referida empresa e instituiçþes particulares de solidariedade social.

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Conselho gera “divĂłrcioâ€? a trĂŞs A criação do Conselho Municipal de Coimbra de Juventude pĂ´s, anteontem, a JS em rota de colisĂŁo com a sua congĂŠnere social-democrata (JSD) e com o vereador LuĂ­s ProvidĂŞncia (CDS/PP). A JS, que acusa os social-democratas de sĂł agora terem despertado para o assunto, lamenta que o vereador do pelouro da Juventude “delegue na JSD as funçþes de porta-vozâ€? do presidente

O ministro da SaĂşde sĂł se referirĂĄ, em termos pĂşblicos, ao nome do primeiro presidente do Centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC) quando estiver em vias de proceder Ă nomeação, mas nĂŁo nega que possa ser o mĂŠdico e professor universitĂĄrio Fernando Guerra, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A indicação foi dada por um porta-voz do MinistĂŠrio da tutela quando este foi instado, pelo nosso Jornal, a pronunciar-se sobre rumores, postos a correr, de que o governante tinha inviabilizado o convite feito Ă quele ex-prĂł-reitor da Universidade de Coimbra. A mesma fonte assinalou que o ministro Paulo Macedo nĂŁo indigitou Fernando Guerra, mas o “CampeĂŁoâ€? sabe que o mĂŠdico dentista foi convidado pelo presidente da Administração Regional de SaĂşde do Centro (ARSC), JosĂŠ Tereso, que se manifestou indisponĂ­vel, anteontem, para prestar declaraçþes sobre o assunto. De resto, segundo fontes conhecedoras do dos-

IPC por forma a “contrariar o abandonoâ€? da frequĂŞncia do ensino superior. “NĂŁo comparticipar no esforço que permitirĂĄ Ă s instituiçþes de Coimbra a minimização do impacto repressivo dos cortes orçamentais e a manutenção de apoio social (‌) seria nĂŁo comparticipar no principal vector de desenvolvimento do nosso concelhoâ€?, alegou Rui Duarte.

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“um projecto de mudança, Em dia de Tomada da uma ruptura, uma diferença Bastilha, os estudantes da em que todos podem acrediUniversidade de Coimbra tarâ€?, com Ricardo Morgado, vĂŁo aderir Ă greve geral dos ex-coordenador geral do trabalhadores, a 24 de No- pelouro da Pedagogia da vembro e convocada pelas DG-AAC, a replicar que duas centrais sindicais na- “conhece a realidade, nĂŁo cionais, respondendo depois ĂŠ um projecto de mudanĂ chamada para eleger os ça pela mudança, mas sim corpos sociais da Associa- realista, com claras metas e ção AcadĂŠmica (AAC), cuja objectivosâ€?. primeira volta foi marcada AndrĂŠ Costa, que aprepara 28 e 29, este ano excep- sentou a candidatura na sala cionalmente a uma segunda de 17 de Abril do Depare terça-feira devido Ă proxi- tamento de MatemĂĄtica da midade do feriado de 01 de FCTUC, refere que o seu Dezembro. projecto “terĂĄ como base a Com a entrega das listas meritocraciaâ€?, considerando a decorrer apenas entre os “necessĂĄrio inverter um paraprĂłximos dias 14 e 16, jĂĄ digma que nĂŁo ĂŠ sĂł da AAC, desde o mĂŞs de Outubro mas nacionalâ€?. “As pessoas que estĂŁo no terreno dois integrantes da lista tĂŞm que candidatos Ă presidĂŞncia demonstrar trabalho, diz, gada Direcção-Geral (DG) rantindo “nĂŁo haver cargos da AAC, os estudantes An- &

drĂŠ Costa (Direito), com o escolhidas consoante o trabaprojecto “Desperta a Aca- lho que demonstremâ€?. demiaâ€?, e Ricardo Morgado “Enquanto uns falam (Engenharia BiomĂŠdica), de cor sobre mediocracia, com o lema “Liga-teâ€?, que nĂłs preocupĂĄmo-nos em envolvem elementos com ter connosco aqueles que jĂĄ ligaçþes Ă s juventudes social- mostraram ter provas dadas democrata e socialista. nos nĂşcleos das faculdades, Embora sem apresentar nas direcçþes das secçþes, nas direcçþes-gerais, mas ĂŠ, a liderança da AAC, a Frente acima de tudo, tambĂŠm um de Acção Estudantil (FAE), projecto de oportunidade, onde estĂŁo envolvidos jovens de abertura em que qualquer afectos ao Bloco de Esquer- estudante pode participar e da e comunistas, anunciou integrar os ĂłrgĂŁos gerentes que vai novamente a votos da AACâ€?, respondeu Ricare deu a conhecer, atravĂŠs do Morgado, ao apresentar de SĂ­lvia Franklim, Manuel a candidatura no Teatro de Afonso e Alexandra Cor- Paulo Quintela da Faculdade reia, as linhas programĂĄticas, de Letras. com crĂ­ticas Ă actual DG liderada por Eduardo Melo SaĂ­ram 600 alunos e Ă s duas candidaturas jĂĄ em prĂŠ-campanha. Nas linhas essenciais Ainda antes de surgirem jĂĄ dadas a conhecer, AndrĂŠ outros candidatos, a troca ! >

de palavras começou em como sendo “de mudança, dueto, com AndrĂŠ Costa, para uma AAC melhorâ€?, ex-presidente do NĂşcleo tendo como “meta global de Estudantes de Direito uma Associação AcadĂŠmica LUĂ?S SANTOS


ACTUALIDADE

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QUINTA-FEIRA

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Previsto para amanhĂŁ o inĂ­cio do julgamento do assassino da mĂŠdica EugĂŠnia Castanheira

personalidade dada Ă perversĂŁo A existĂŞncia de “motivo R. A. torpe ou fĂştilâ€? para a presuUm aluno de Medicina mĂ­vel prĂĄtica do homicĂ­dio e acusado de ter matado, em a alegada actuação mediante Coimbra, uma mĂŠdica, sua “frieza de ânimo, com remĂŁe adoptiva, vai sentar-se, _ ^&

amanhĂŁ, no banco dos rĂŠus, outros aspectos invocados. Como noticiou o nosso para responder por presumĂ­[ &

'

vel premeditação do crime, entendendo o MinistĂŠrio terĂĄ encenado o escalamento PĂşblico (MP) que o rapaz do prĂŠdio onde ela morava e “agiu apenas e tĂŁo-sĂłâ€? mo- a ocorrĂŞncia de roubo para tivado por estar aborrecido iludir a PolĂ­cia JudiciĂĄria, mas com ela, devido Ă alegada nem assim evitou ser detido ingerĂŞncia de EugĂŠnia na volvidas poucas horas sobre o assassinato. vida dele. LuĂ­s Castanheira, que A magistrada do MP Helena Matos, autora da de- se escusou a participar na dução de acusação ao jovem reconstituição do crime, suspeito, diz que o arguido provocou, segundo a PJ, revelou uma personalidade ] “capaz de recorrer a actos cial e incoerenteâ€? no interior de grande violĂŞncia, com da casa da mĂŠdica, que sofria gravĂ­ssimas e irreversĂ­veis de surdez e se encontrava consequĂŞncias para tercei- sozinha (na madrugada de rosâ€?, apurou o “CampeĂŁoâ€?. 07 de Setembro de 2010). LuĂ­s Castanheira, 25 Por isso, a peça acusatĂłria anos de idade, incorre em alude Ă probabilidade de Eupena de prisĂŁo de 12 a 25 gĂŠnia ter sido surpreendida a dormir. anos. O jovem, que terĂĄ leA referida procuradoraadjunta do Departamento vado a faca usada no hode Investigação e Acção micĂ­dio para uma casa do Penal (DIAP) de Coimbra pai sita na Figueira da Foz, preconiza que a condena- desfez-se de uma carteira e ção do arguido tome em do telemĂłvel de EugĂŠnia ao consideração circunstâncias viajar para Coimbra (depois indiciadoras de “especial de ter recebido um telefocensurabilidade ou perver- nema a comunicar a morte sidadeâ€?, sendo que a relação da mĂŠdica). Horas antes, quando

terĂĄ ido da Figueira a Coimagravante.

bra aparentemente com o intuito de matar a mĂŁe, o arguido deixou o seu telemĂłvel no apartamento do pai e fez a viagem sem recorrer Ă auto-estrada. Eventualmente angustiado nos dias que precederam a infausta morte de EugĂŠnia, LuĂ­s terĂĄ manifestado “pulsĂľes suicidĂĄriasâ€?, disse ao “CampeĂŁoâ€? fonte ligada Ă investigação criminal. Segundo os autos, o rapaz namorou com uma jovem (mĂŠdica) atĂŠ Ă vĂŠspera do presumĂ­vel cometimento do crime de homicĂ­dio. A rapariga notou em LuĂ­s uma alteração comportamental e emocional, indiciadora de um estado de introversĂŁo, capaz de remontar a Setembro de 2009.

Ao receber o telefonema em que o pai adoptivo lhe transmitiu a notĂ­cia da morte de EugĂŠnia, o rapaz expressou desespero e terĂĄ tido um acesso de choro. LuĂ­s, adoptado com ten & ' =

de um humilde casal e este tambĂŠm abriu mĂŁo de outros rebentos. EugĂŠnia Castanheira, que acabou por se divorciar do pai adoptivo do rapaz, trabalhou como mĂŠdica em Alcofra, numa extensĂŁo do Hospital de Vouzela (Viseu), onde tomou conhecimento da possibilidade de fazer &

! de de Norton de Matos (Coimbra) por ocasiĂŁo do falecimento.

Tribunal de júri Luís Castanheira irå responder perante um Tribunal de júri, composto por três magistrados judiciais (um deles a presidir) e quatro cidadãos, cabendo ao MP a iniciativa de convocação dos jurados. A instituição de tribunais de júri em Portugal ocorreu em 1826, agindo os jurados ao abrigo do DecretoLei nº. 387-E/87. Subjacente à opção do MP estå o facto de se tratar de julgar um crime de homicídio, onde avulta a exis {

a vítima, havendo a particularidade de a apreciação da produção de prova ser acessível a leigos em matÊria de Direito. Trata-se, por conseguinte, de uma forma de democratizar a administração da Justiça, chamando o povo a decidir a matÊria de facto.

Aluna chamada a “julgarâ€? aluno Uma estudante de Direito e um professor do ensino secundĂĄrio sĂŁo dois dos cidadĂŁos incumbidos de coadjuvar juĂ­zes togados que hĂŁo-de julgar um aluno de Medicina sob suspeita de ter assassinado a mĂŁe adoptiva, a mĂŠdica EugĂŠnia Castanheira. Uma ex-trabalhadora da indĂşstria tĂŞxtil (reformada) e um empregado de escritĂłrio completam o naipe de jurados efectivos. Os jurados suplentes sĂŁo um rapaz de 19 anos de idade (desempregado), uma funcionĂĄria administrativa, uma esteticista e um engenheiro informĂĄtico. Oito jurados (quatro efectivos e outros tantos suplentes) incumbidos de ajudar a julgar um jovem arguido, a partir de amanhĂŁ, foram seleccionados num universo de 17 pessoas residentes na ĂĄrea da comarca conimbricense. O presidente do colec-

tivo de juĂ­zes, LuĂ­s Cravo, apelou Ă â€œboa compreensĂŁoâ€? dos 17 prĂŠ-jurados, entre os quais se encontravam uma enfermeira, uma auxiliar de acção mĂŠdica, uma empregada domĂŠstica, um camionista e um gerente comercial. A enfermeira e a auxiliar de acção mĂŠdica foram rejeitadas pelo representante da defesa do arguido, o advogado Tiago Coelho, que entendeu afastar qualquer hipĂłtese de parcialidade em virtude de se tratar de pesso

com afinidade com a da vĂ­tima mortal. Nos termos da lei, o MP e a defesa podiam cada qual afastar dois prĂŠ-jurados. A procuradora Ă‚ngela Bronze eliminou um indivĂ­duo que invocara impedimento, alegando pertencer a determinada confissĂŁo religiosa, e um camionista, na medida em que a actividade

concidadĂŁos foi o argumento com que ele acenou , frisando que, inclusive, se sentia impedido de questionar o Quando uns arguido. nĂŁo querem... Parco em justificaçþes perante o juiz LuĂ­s Cravo, a Aluna de Direito, na Uni- magistrada do MP Ă‚ngela versidade ClĂĄssica de Lisboa, Bronze e o advogado Tiago MĂłnica Raquel denotou en- Coelho, o sujeito prestou ao tusiasmo face Ă possibilidade “CampeĂŁoâ€? declaraçþes paude ser um dos membros do tadas pela falta de coerĂŞncia. Tribunal de jĂşri incumbido Instado pelo nosso Jorde julgar LuĂ­s Castanheira. nal, aquele prĂŠ-jurado disse Interpelada pelo “Cam-

peĂŁoâ€?, a estudante disse nĂŁo serĂĄ bem isso; tratar-se-ĂĄ desconhecer o arguido, aluno de “um grupoâ€?, a que ele tem de Medicina. de dar satisfaçþes. O interesse, assinalou

& & + ela, prende-se com o facto mo de ser jurado?, questiode estar a estudar para jurista, nou o jornalista do “Campodendo vir a ser magistrada peĂŁoâ€?. Se tivesse de ser, ou advogada. ~ ~ ;

Ao invĂŠs, um indivĂ­duo corpo presente, admitiu o invocou impedimento para indivĂ­duo. ser jurado, alegando pertenAssertiva, a procuradora Ă‚ngela Bronze prescindiu religiosa. do eventual contributo do Relutância em julgar sujeito.

profissional deste implica frequentes deslocaçþes ao estrangeiro.

DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Na “Baixa� e na “Alta� de Coimbra

Derrocada de prĂŠdios tem risco agravado L.S.

O director do Gabinete do Centro HistĂłrico da Câmara de Coimbra disse que vĂŁo agravarse as situaçþes de derrocada de prĂŠdios na “Baixaâ€? e na “Altaâ€? da cidade, respondendo como testemunha e sob juramento no Tribunal Administrativo e Fiscal num processo movido ao MunicĂ­pio pelos proprietĂĄrio de uma loja afectada pela ruĂ­na de dois edifĂ­cios (em 01 de Dezembro de 2006). Segundo o engenheiro SidĂłnio SimĂľes, “o aparente bom aspecto dos prĂŠdios ĂŠ relativoâ€? e “em muitos edifĂ­cios o piso do rĂŠs-do-chĂŁo foi rebaixado para comĂŠrcio e as fundaçþes estĂŁo no arâ€?, para alĂŠm de “muitas outras obras interiores que passam ao lado da Câmara e, ainda outras, que nĂŁo carecem de licenciamento e mexem com a estrutura dos edifĂ­ciosâ€?. “Numa anĂĄlise pragmĂĄtica, a Câmara Municipal tinha de intervir em quase todos os edifĂ­cios da ‘Alta’ e da ‘Baixa’ da cidadeâ€?, referiu, numa alusĂŁo ao mau estado dos imĂłveis, para realçar que a autarquia “tem limites de actuação a nĂ­vel ^&

começando por “avaliar o =+ &

proprietårios e agir consoante o prÊdio estå ou não habitado�, referiu Sidónio Simþes. Segunda-feira, na penúltima sessão do julgamento em que os proprietårios de um

estabelecimento afectado pela derrocada de dois edifícios - o números 08 e 10 da Travessa dos Gatos - pedem uma indemnização de 160 000 euros à Câmara de Coimbra, o advogado que defende o Município prescindiu do testemunho de João Rebelo, ex-vice-presidente da Edilidade e responsåvel pela årea urbanística. As alegaçþes estão marcadas para o início da tarde de 21 de Novembro, num processo onde jå depuseram o ex-vereador Jorge Gouveia Monteiro, então com o pelouro da Habitação, o ex-chefe da Divisão de Reabilitação de Edifícios, outros engenheiros da Câmara, um professor universitårio, e, por parte dos queixosos, houve testemunhos de uma cliente

derrocada, de uma costureira, uma vizinha dona de uma casa de petiscos, um comerciante, um bombeiro, um carpinteiro e um pintor. No Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, João e Anabela Braga, proprietårios do prÊdio e da retrosaria ZigZag, que apanhou com os escombros, responsabilizam a Câmara Municipal de comportamento descuidado e querem ser ressarcidos dos prejuízos de destruição do recheio da loja, mudança do estabelecimento para outro local, diminuição de receitas, danos no edifício e perturbaçþes psicológicas geradas.

Propostas do Bloco

Serpa Oliva (CDS/PP) explica “chumboâ€? O deputado do CDS/PP, JoĂŁo de Serpa Oliva, votou contra duas moçþes apresentadas pelo Bloco de Esquerda (BE), na Assembleia da RepĂşblica. ! & >

sua opção uma vez que, admitiu ao “CampeĂŁoâ€?, partilha da preocupação manifestada pelos bloquistas, no que concerne Ă situação de duas empresas do distrito de Coimbra e dos seus trabalhadores. HĂĄ duas semanas, Serpa Oliva alinhou pelo mesmo sentido de voto da maioria parlamentar, composta pelos deputados do PSD e do CDS, e “chumbouâ€? as duas moçþes do BE, que recomendavam ao Governo o nĂŁo encerramento

Manutenção de Equipamento Ferroviårio (EMEF), na Figuei-

ra da Foz, e o desenvolvimento de esforços tendentes Ă viabilização dos Estaleiros Navais do Mondego. O deputado centrista, eleito pelo distrito de Coimbra, > + cordância do “articulado que ĂŠ utilizado pelo BE nas moçþesâ€? e, lembra, no caso dos Estaleiros Navais do Mondego, tratase de uma empresa privada. “Se o Governo, por princĂ­pio, interviesse no mercado sempre que existisse uma declaração de insolvĂŞncia por parte de uma empresa privada, entĂŁo por certo que nĂŁo sĂł estaria sempre a intervir, ainda por cima dado o contexto actual de crise, como estaria tambĂŠm = ^&

explica o deputado, na declaração de voto sobre esta matÊria.


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QUINTA-FEIRA

ACTUALIDADE

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

Metro Mondego

Nunca se gastou tanto para tĂŁo pouco GERALDO BARROS

Em 15 anos de exercício e sem que esteja concretizado o objectivo social para que a MetroMondego (MM) foi criada, jå foi gasto quase 85 por cento do montante global inicialmente previsto para a construção de todo o sistema de metro de superfície, destinado a operar nos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã. Desde 1996 e atÊ Janeiro de 2011, sem que sejam visíveis resultados assinalåveis na concretização do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), foram dispendidos quase 104 mi-

lhþes de euros, boa parte em estudos e projectos. O primeiro estudo de viabilidade, aprovado em Abril de 1997, fazia uma estimativa de que a construção da totalidade do sistema viesse a ascender a 122,80 milhþes de euros. Contudo, em 15 anos, o investimento previsto mais do que quadruplicou, tendo passado para 512 milhþes (Janeiro de 2011), montante sujeito a um agravamento de 60 milhþes, a título de encargos / Uma auditoria efectuada pelo Tribunal de Contas conclui que a causa evidente para a delonga na

execução deste projecto se prende com a decisão do Governo e dos accionistas públicos da MM em determinar a execução do SMM ] &

devida e atempadamente sustentada e avaliada, face Ă s possibilidades reais de & ;

atrasar a elaboração de um projecto sustentĂĄvelâ€?. No entender deste ĂłrgĂŁo fiscalizador, esta circunstância ĂŠ agravada pela alternância quer na tutela sectorial quer na presidĂŞncia dos conselhos de administração da empresa. Desde Maio de 1996, houve nove ministros e

seis secretĂĄrios de Estado a tutelar o sector dos transportes e cinco presidentes na liderança da MM, que sujeitaram o projecto a sucessivas reavaliaçþes susceptĂ­veis de o aprimorar e, ao mesmo tempo, encarecer. “Quanto mais caro o projecto, mais difĂ­cil ĂŠ o seu &

concretizaçãoâ€?, sustenta o Tribunal de Contas. Administração onerosa

Exercida por sete conselhos em 14 anos, a Administração da sociedade MM custou ao Estado cerca de

Hiato de 15 anos e projecto por concretizar

Metro de Coimbra Ê caso único Tendo por objecto social principal a exploração de uma rede de metro ligeiro de superfície para operar nos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, a sociedade MetroMondego (MM) foi criada a 26 de Maio de 1996. Aquando da sua constituição, o capital social da empresa, no montante de 499 000 euros, era detido, maioritariamente, pelas três autarquias. Contudo, em 2001,

do projecto, este montante ĂŠ elevado para um milhĂŁo e 75 000 euros com a entrada do Estado, que passa a assumir a condição de accionista maioritĂĄrio. O Tribunal de Contas faz notar que, Ă data em que foi realizada a auditoria (Fevereiro de 2011), “volvidos 15 anos desde a constituição da MM e 10 anos desde que o Estado portuguĂŞs passou a deter 53 por cento do capital social desta empresa pĂşblica, ainda nĂŁo existia o perspectivado sistema de metro ligeiro de superfĂ­cie a operar naqueles trĂŞs concelhos, pese embora houvesse obras em cursoâ€?. Duas analogias, avançadas pelo Tribunal de Contas, permitem perceber o quanto o objectivo social da empre-

sa se tem revelado de difícil concretização, constituindo, atÊ, um caso sem precedentes em Portugal, no que à execução deste tipo de obras diz respeito. O relatório refere que a rede de metro ligeiro do Porto entrou em funcionamento em 2003, 10 anos após a criação da empresa Metro do Porto; e que o sistema do metro do Sul do Tejo começou a operar em 2008, decorridos 13 anos após a celebração do protocolo entre o Governo e as autarquias envolvidas, tendente ao desenvolvimento do projecto. Ora, a auditoria operacional lançada pelo Tribunal de Contas evidencia um hiato de 15 anos após a constituição da sociedade tendente à concretização do projecto do SMM e sem que o objectivo social da empresa, de que o Estado Ê o principal accionista, tenha sido cumprido. # = ;

* & ;

na execução do projecto, os custos totais jå despendidos e os que se prevêem virem a ser concretizados, bem como + tema de transporte.

3,40 milhĂľes de euros. De Setembro de 2000 a Dezembro de 2004, foram eleitos quatro conselhos de gestĂŁo e houve trĂŞs presidentes executivos diferentes, assinalando o Tribunal que tal mutabilidade contribuiu para “a delonga e contĂ­nuas

do projectoâ€? de elĂŠctrico rĂĄpido de superfĂ­cie concebido para ligar Coimbra a Serpins (LousĂŁ). A auditoria efectuada pelo Tribunal de Contas revela que, ao longo de uma dĂŠcada, entre os anos de 2000 e 2010, a empresa gastou meio milhĂŁo de euros com os “benefĂ­cios remuneratĂłriosâ€? concedidos aos administradores executivos, designadamente, em viaturas (405 000), consumo de combustĂ­veis

(60 690) e comunicaçþes (37 150). O Tribunal de Contas visa, designadamente, os ex-gestores JosĂŠ Mariz e Guilherme Carreira (2004/07), fazendo notar que eles repuseram verbas de dezenas de milhar de euros apĂłs “utilização indevidaâ€? de cartĂľes de crĂŠdito. Tratou-se, segundo o ĂłrgĂŁos fiscalizador, de aproveitamento de uma posição privilegiada para “satisfação de interesses prĂłpriosâ€?. Desde 2001, o capital social da MM ĂŠ detido pelo Estado (53 por cento), CP (2,50 por cento), Refer (2,50 por cento) e pelas câmaras municipais de Coimbra, Miranda do Corvo e LousĂŁ (cabendo 14 por cento a cada uma das autarquias).

O nosso comentårio Como Ê que se explica que parte substancial do montante inicialmente previsto para a concretização de um projecto, destinado a servir as populaçþes, tenha sido gasto sem que do metro se veja, sequer, um centímetro? As gentes de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã mereciam mais respeito. Os milhares de utentes do centenårio ramal, que dos carris guardam apenas a memória, mereciam melhor sorte. Dizermos que nunca se gastou tanto para tão pouco Ê, em poucas palavras, resumir a triste novela em que se tornou este malfadado projecto que, volvidos 15 anos desde que foi lançado, teima em não ser mais do que virtual. Pode dizer-se que partiu da estação e, com mais de uma dÊcada de atraso, ainda não chegou ao seu destino... mas se pelo caminho se desviou ou perdeu, apure-se então quem foram os maquinistas e trate-se de lhes dar exemplar castigo.

Tribunal de Contas

Eventuais irregularidades na CMC comunicadas ao MinistĂŠrio PĂşblico O teor de uma acção inspectiva efectuada, em 2008, a irregularidades alegadamente ocorridas na Câmara Municipal de Coimbra (CMC) vai ser remetido ao MinistĂŠrio PĂşblico junto do Tribunal de Contas, soube o “CampeĂŁoâ€?. A medida visa o apuramento de eventual respon cionatĂłria acerca de actos administrativos praticados no primeiro (2002/05) e segundo (2005/08) mandatos do anterior presi-

dente da autarquia, Carlos Encarnação (PSD). Questþes atinentes a funcionårios (contratação, remuneração e nomeaçþes), onde se inclui o pagamento de horas extraordinårias a pessoal da Companhia de Bombeiros Sapadores e de subsídios de turno a agentes da Polícia Municipal, constituem o objecto da acção levada a cabo pela InspecçãoGeral da Administração Local (IGAL), organismo extinto, hå um mês, para ser integrado na Inspec-

ção-Geral de Finanças (IGF). O projecto de parecer &

DivisĂŁo de Planeamento e Apoio da IGAL, estĂĄ datado de meados de Maio de X??€ & crito pelo entĂŁo inspectorgeral Orlando Nascimento, foi redigido a 08 de Junho (volvidos trĂŞs dias sobre as Ăşltima eleiçþes legislativas). A homologação da medida, feita pelo secretĂĄrio de Estado da Administração Local [do actual Governo], ocorreu sob

proposta do subinspectorgeral MĂĄrio Tavares da Silva, cujo despacho foi emitido a 03 de Outubro (duas semanas depois da exoneração de Orlando Nascimento, devido a alegada quebra de lealdade institucional por ter contestado a integração da IGAL na IGF).â€? O apuramento da presumĂ­vel responsabilidade sancionatĂłria, que acresce Ă reintegratĂłria, serĂĄ feito por um magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico junto do Tribunal de Contas, cabendo aos

juízes a competência para proceder a eventual julgamento. A acção inspectiva visa, em especial, Carlos Encarnação, devido ao pagamento de 570 000 euros em horas extraordinårias a bombeiros sapadores e à nomeação de um subcomissårio da PSP para comandar a Polícia Municipal de Coimbra, sendo que ela foi feita à revelia do teor de um parecer interno. Segundo o ex-autarca, ocorreu uma situação de _ + & -

quanto lhe cabia dirigir o Serviço Municipal de Protecção Civil e, nessa medida, tudo fazer para salvaguarda da segurança de pessoas e bens. A IGAL considerou improcedentes os argumentos invocados, frisando ser do conhecimento do edil o episĂłdio dos horĂĄrios de trabalho “para alĂŠm dos limites legaisâ€? na CBS e imputando-lhe abstenção de agir apesar de haver propostas da autoria do entĂŁo director municipal ArmĂŠnio Bernardes.â€?


FIGURAS DA SEMANA

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w w w . campeao p r o vin cia s.co m A S C E N S O R A

S U B I R

JoĂŁo Nuno Moreira e Rodrigo Cunha – Os dois investigadores de Coimbra, ligados ao Centro de NeurociĂŞncias e Biologia Celular, foram distinguidos com o prĂŠmio “Inovação em Educaçãoâ€?, galardĂŁo atribuĂ­do no âmbito de um programa resultante de uma parceria entre o Governo portuguĂŞs e o Massachussets Institute of Technology, reputada instituição norte-americana. Empenho na qualidade e inovação dos programas educacionais, capacidade de transmitir conteĂşdos, contextualizando-os com a investigação na ĂĄrea e as aplicaçþes prĂĄticas e a capacidade de motivar os alunos a aplicar os conhecimentos adquiridos na sua prĂłpria investigação ou carreira foram os critĂŠrios valorizados pelo jĂşri. LuĂ­s Antunes – O autarca socialista ascende Ă liderança do MunicĂ­pio da LousĂŁ, apĂłs a aposentação do edil Fernando Carvalho. LuĂ­s Antunes, atĂŠ aqui vice-presidente da autarquia e vereador com os pelouros da Administração Municipal, Desporto e Tempos Livres, GestĂŁo Urbana e Mobilidade, Turismo, Ambiente e Juventude, assumiu esta semana a presidĂŞncia da Câmara da LousĂŁ, cargo outrora desempenhado pelo seu pai, HorĂĄcio Antunes, antes de ser substituĂ­do por Fernando Carvalho. Graciano Paulo – O vice-presidente da Escola Superior de Tecnologia da SaĂşde de Coimbra (ESTeSC) foi eleito, no ~ ~ & <

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Radiographers Societes.Trata-se de um organismo que reúne associaçþes e instituiçþes de ensino de 30 países europeus e para o qual o professor e coordenador da ESTeSC estå mandatado para três anos. A nível europeu, Graciano Paulo

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atravĂŠs de consĂłrcios entre as escolas dos vĂĄrios paĂ­ses. Jorge Coelho – O antigo ministro do PS e outrora deputado Ă Assembleia da RepĂşblica, renunciou Ă subvenção vitalĂ­cia que recebia hĂĄ dois anos, inerente ao desempenho destes cargos. Jorge Coelho, que assumiu funçþes de administrador executivo na construtora Mota Engil apĂłs ter deixado de ser governante, nĂŁo explicitou qual o motivo para a sua decisĂŁo. Contudo, ĂŠ salutar que o socialista tenha tomado a iniciativa, sobretudo, quando ĂŠ pĂşblica a intenção do Governo em acabar com as pensĂľes de ex-polĂ­ticos que trabalhem no sector privado. A

D E S C E R

LuĂ­s Noronha Nascimento – O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e, por inerĂŞncia, do Conselho Superior de Magistratura acaba de sofrer uma derrota relacionada com o seu papel no processo “Face ocultaâ€? – o Tribunal Constitucional (TC) aceitou analisar um recurso da defesa de Paulo Penedos a impugnar a ordem do magistrado no sentido da destruição de escutas em que, fortuitamente, interveio JosĂŠ SĂłcrates. Como o “CampeĂŁoâ€?, modestamente, vem fazendo notar, hĂĄ dois anos a esta parte, a intervenção de Noronha Nascimento carece de escrutĂ­nio e ĂŠ isso que o TC entendeu fazer. Curiosamente, o presidente do STJ ĂŠ defensor da extinção do Tribunal Constitucional, preconizando que este funcione como uma secção daquele. Maria JoĂŁo Castelo-Branco – Vereadora (PSD) da Câmara de Coimbra, agora em dedicação exclusiva, a autarca protagonizou, anteontem, uma prestação muito aquĂŠm daquilo que estĂĄ ao alcance dela. A jurista precipitou-se quando uma cidadĂŁ foi Ă reuniĂŁo camarĂĄria fazer reparos Ă PolĂ­cia Municipal, fez observaçþes impertinentes, equivocou-se ao visar o seu correlegionĂĄrio JoĂŁo Orvalho, que dela herdou o pelouro do pessoal, e hostilizou outro vereador, Paulo LeitĂŁo, fazendo prevalecer o espĂ­rito de ÂŤquintaÂť. A coisa chegou ao ponto de o presidente, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, ter de a convidar a resolver no gabinete dele os diferendos com os colegas.

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Fernando Carvalho # ? { !‰

da LousĂŁ, Fernando Carvalho renunciou ao cargo de autarca e entregou, esta semana, o testemunho ao vice-presidente da edilidade, o vereador LuĂ­s Antunes. Com esta decisĂŁo, avançada pelo “CampeĂŁoâ€? em meados de Outubro, encerra-se um ciclo de poder autĂĄrquico, coincidente com um perĂ­odo em que o concelho da LousĂŁ alcançou assinalĂĄvel patamar de desenvolvimento e / : ~ & & +

serviço de empresas privadas antes de ingressar na vereação da Câmara da LousĂŁ e de ser eleito para a presidĂŞncia da Junta de Freguesia de Serpins (entre 1986 e 1997). Fernando Carvalho, que herdou o cargo de HorĂĄcio Antunes ?ŠŠŠ& XX? ; XX† XXŠ/ ‹

acompanhou o desempenho do agora ex-autarca sabe tratar-se de uma pessoa que sempre pautou o exercĂ­cio da causa pĂşblica pela dedicação e competĂŞncia, nĂŁo raras vezes com prejuĂ­zo da vida pessoal e familiar. Sabe, tambĂŠm, que nas muitas batalhas que travou, em defesa do concelho da LousĂŁ, foi sempre previdente, cauteloso e assertivo, saindo vencedor em quase todas as ocasiĂľes. Fernando Carvalho nĂŁo o disse mas, eventualmente, a Ăşnica mĂĄgoa que o acompanharĂĄ no gozo da reforma ĂŠ a de o metro ligeiro de superfĂ­cie nĂŁo ter chegado Ă LousĂŁ durante o seu exercĂ­cio na presidĂŞncia da autarquia, pois ele foi sempre um aberto defensor > / # & > ÂŒ * #

trabalho meritĂłrio, suplantando, quem sabe, o seu pai, HorĂĄcio Antunes, que durante largos, presidiu Ă edilidade. JosĂŠ Reis – O professor catedrĂĄtico foi reeleito director da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) e tomou posse do cargo, ontem, na Sala do Senado da Reitoria. Doutorado em Economia, JosĂŠ Reis ĂŠ tambĂŠm investigador do Centro de Estudos Sociais (CES), onde integra o NĂşcleo de Governação e Instituiçþes da Economia. Os seus temas de investigação compreendem trĂŞs ĂĄreas principais: Economia dos TerritĂłrios; Institucionalismo, Estado e Governação; e Economia Portuguesa. JosĂŠ Reis jĂĄ foi presidente da entĂŁo ComissĂŁo de Coordenação da RegiĂŁo Centro e secretĂĄrio de Estado do Ensino Superior, no segundo Governo liderado por AntĂłnio Guterres. EgĂ­dio Lopes – A Dachser Portugal, empresa de transporte de mercadorias com uma plataforma logĂ­stica em Condeixa, tem um novo director para a ĂĄrea do transporte terrestre. EgĂ­dio Lopes passa a ser o responsĂĄvel pela Cargoplus – serviço que oferece transporte em camiĂľes completos para toda a Europa, bem como soluçþes de logĂ­stica e grupagem adaptadas aos paĂ­ses do Magrebe e da Comunidade de Estados Independentes. A Cargoplus desenvolve a sua ĂĄrea de negĂłcio atravĂŠs de sinergias com as quatro plataformas logĂ­sticas existentes em Portugal (Porto, Condeixa, Lisboa e Albufeira). Victor Lobo – Professor catedrĂĄtico do Departamento de QuĂ­mica da Universidade de Coimbra, acaba de ser distinguido pela Academia de CiĂŞncias Russa com a Medalha Professor Nicolai M. Emanuel. â€œĂ‰ uma honra receber tĂŁo importante distinçãoâ€?, comenta o cientista que desde a dĂŠcada de 1980 colabora com aquela instituição, recordando que a cooperação teve inĂ­cio quando a entĂŁo Academia de CiĂŞncias da UniĂŁo SoviĂŠtica o contactou para resolver um problema de difusĂŁo de polĂ­meros. Doutorado pela Universidade de Cambridge, Victor Lobo desenvolveu uma nova cĂŠlula (aparelhagem) de difusĂŁo isotĂŠrmica, que lhe valeu uma medalha de ouro na “XV Exposição Internacional de Invençþes e Novas TĂŠcnicasâ€?, realizada em Genebra, Suíça, em 1987. Um invento com aplicação prĂĄtica, por exemplo, no desenvolvimento de novas baterias para automĂłveis elĂŠctricos, em estudos de corrosĂŁo e no tratamento de ĂĄguas residuais. Com mais ?†X * + cionais de referĂŞncia, o cientista da UC tem sido membro + * + ‡

convidado em diversos locais, entre as quais a Universidade de Canberra (AustrĂĄlia), Universidade de East Anglia (Reino Unido) e Universidade de GĂśttingen (Alemanha). O CatedrĂĄtico da UC tem tambĂŠm sido voz activa na defesa da melhoria do ensino em Portugal, nomeadamente junto

de grupos de deputados na Assembleia da RepĂşblica e no Conselho Nacional da Educação, do qual foi membro. Davide Carvalho – O Rotary Clube de Coimbra promove hoje uma reuniĂŁo, com palestra, dedicada ao tema “Obesidade - a prevenção estĂĄ nas nossas mĂŁosâ€?, a qual se ; & ? WX& ‘ Â’ “ { / : +

ĂŠ o doutor Davide Carvalho, professor de Endocrinologia na Faculdade de Medicina do Porto e presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade. HorĂĄcio Firmino – O coordenador da Unidade de Gerontopsiquiatria do Serviço de Psiquiatria dos Hospitais da Universidade de Coimbra foi eleito presidente da Associação Europeia de Psiquiatria GeriĂĄtrica, no decurso do recente congresso da especialidade. Esta eleição representa o reconhe *+ * + ;

que os nĂ­veis de investigação e de actuação clĂ­nica sejam reconhecidos como de alta qualidade. É, tambĂŠm, fruto do trabalho desenvolvido internacionalmente, pois fazia, hĂĄ jĂĄ alguns anos, parte da ComissĂŁo Executiva da Associação Internacional de Psicogeriatria. Para os Hospitais da Universidade de Coimbra, esta eleição do professor HorĂĄcio Firmino representa, ainda, a ] ‘”! *+

Serviço de Psiquiatria como uma referĂŞncia a nĂ­vel nacional e internacionalâ€?. AntĂłnio Aires Gouveia – A Livraria Almedina EstĂĄdio Cidade de Coimbra recebe, hoje, pelas 18h00, a sessĂŁo “AntĂłnio Aires Gouveia, um bispo maçónico?â€?, apresentada pelo investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do SĂŠculo •• "! “ X% –* — / ! + & ;

da iniciativa CafĂŠ com HistĂłria, “Protagonistas, memĂłrias e realidades de Coimbra dos sĂŠculos XIX e XXâ€?. AntĂłnio Aires Gouveia foi professor universitĂĄrio, de Direito EclesiĂĄstico, e contribuiu, com o seu magistĂŠrio, para a radicação das ideias de regalia nas relaçþes entre o Estado e a Igreja. As teoriza { &

muito, o âmbito de Coimbra e tinham um alcance nacional e internacional. Segundo VĂ­tor Neto, o bispo Gouveia “foi & & > = ÂŒ &

! & ?K˜W& ção debaixo de toda a forma que aparecesse. Como lente, era ' < +

ingressar na vida eclesiĂĄstica e a abandonar a maçonaria. Para alĂŠm disso, AntĂłnio Aires Gouveia foi deputado pela nação e inspirou o projecto de abolição da pena de morte em Portugal, aprovado como lei em 1867â€?. A actividade de AntĂłnio Aires Gouveia prolongou-se no sĂŠculo XX, atĂŠ depois da implantação da RepĂşblica, mas jĂĄ em Lisboa. A Santa SĂŠ nunca lhe deu uma diocese.

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FACTOS DA SEMANA

Karate no Sport Conimbricense

Realizou-se no Sport Club Conimbricense um estĂĄgio que teve como objectivo aprofundar o treino de karate para a preparação dos atletas para a competição, o qual foi ministrado por trĂŞs atletas de renome internacional, sendo que dois estiveram encarregues da disciplina de combate e o terceiro da de kata. Esta iniciativa contou com a participação de cerca de meia centena de praticantes, com idades desde os 07 aos 45 anos, oriundos de toda a regiĂŁo Centro e Norte, inclusive um grupo de Chaves. “Esta actividade vem no seguimento do excelente trabalho desenvolvido pelos instrutores Ema Lopes e Filipe Fernandes, revitalizando e dando vida a uma zona esquecida da cidade, num pavilhĂŁo que movimenta cerca de duas centenas de atletas em vĂĄrias modalidades e elevando o nome da cidade de Coimbra a um patamar bastante elevadoâ€?, conforme destacam os responsĂĄveis do Sport. O estĂĄgio teve a duração de seis horas, repartidas pela manhĂŁ e tarde, fazendo sempre a separação da classe entre crianças e adultos. â€œĂ‰ certamente uma actividade a realizar mais vezes pelo Sport Club Conimbricense, aberto a todos os karatecas, porque vem enriquecer o treino dos competidores e um incentivo Ă alta-competição nacionalâ€?, refere a colectividade. PJ deteve seis traficantes de droga Seis detidos, cinco homens e uma mulher, ĂŠ o culminar de uma investigação que decorria hĂĄ + + tupefacientes cujos principais elementos tinham sido jĂĄ presos na zona de Castelo Branco, segundo anunciou, sexta-feira, a Directoria do Centro da PolĂ­cia JudiciĂĄria (PJ). Os agora detidos, todos residentes na ĂĄrea do Porto, foram apanhados em _ ™[& '

cerca de 1,20 quilogramas de anfetaminas, 15 pastilhas ecstasy, 500 doses de haxixe, 120 doses de cocaĂ­na, 50 doses de liamba, quatro balanças,bem como outros objectos relacionados com a prĂĄtica dos crimes. Com idades compreendidas entre os 19 e os 30 anos, os detidos sĂŁo suspeitos de ligação a uma rede cujos principais elementos tinham sido jĂĄ presos em Maio do corrente ano, e que se de + ‰ * & mente de haxixe e drogas sintĂŠticas (anfetaminas, ecstasy e LSD), que adquiriam, respectivamente, em Marrocos e na Holanda, e introduziam em territĂłrio nacional. As seis pessoas agora detidas, da zona do Porto, alguns deles com antecedentes policiais pelo mesmo tipo de crime, vĂŁo ser presentes a primeiro interrogatĂłrio judicial para aplicação das medidas de coacção tidas por adequadas. Transportes Poiarenses com dupla certificação A Sociedade de Transportes Poiarense obteve re

GestĂŁo da Qualidade e Segurança Alimentar, na ĂĄrea do armazenamento e transportes rodoviĂĄrios de mercadorias, em particular de produtos alimentares (congelados, refrigerados e secos). KWL – Sistemas de GestĂŁo da Qualidade, integrada no Grupo CH, foi a consultora + / # Âœ $

iniciou a sua actividade em 1948 realizando transportes rodoviårios de mercadorias no território nacional. Em 2005, a empresa sediou-se em Vila Nova de Poiares, onde dispþe actualmente de instalaçþes renovadas, compostas + & & *

escritĂłrio e armazĂŠm para produtos alimentares secos e congelados.

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AgĂŞncia puxa pelo Natal na “Baixaâ€? A AgĂŞncia para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC) queixa-se de nĂŁo conseguir falar com o vereador LuĂ­s ProvidĂŞncia, < & — / ]:

com a anterior administração da Turismo de Coimbra, liderada por LuĂ­s Alcoforado, era fĂĄcil, mas com a actual ainda nĂŁo conseguimos sequer saber o que estĂĄ previsto para a quadra natalĂ­cia, quando nesta altura, no ano passado, jĂĄ estavam a ser instaladas ^& # Â? & Â’ # { ž & !‰

faz parte. Uma possĂ­vel decoração luminosa apenas entre a Praça de 08 de Maio e o Largo da Portagem, abrangendo as ruas de ˆ ž – ÂŒ ;& & ' > + # { &

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meses de Novembro e Dezembro, assim como nos feriados de 01 e 08 do prĂłximo mĂŞs, o comĂŠrcio da “Baixaâ€? estĂĄ aberto durante todo o dia com uma campanha de venda de produtos em stock a preços vantajosos. A campanha “O comĂŠrcio vem para a ruaâ€? coloca a venda dos produtos no exterior das lojas, numa maior interacção com os compradores, podendo realizar-se no interior dos estabelecimentos caso as condiçþes climatĂŠricas sejam desfavorĂĄveis. A AgĂŞncia vai tambĂŠm erguer na “Baixaâ€? 10 ĂĄrvores de Natal (duas de grandes dimensĂľes na Praça de 08 de Maio e no Largo da Portagem e oito de menores dimensĂľes nas ruas da & – ÂŒ ;& ˆ ž & & # – & ™ & ÂŒ ™ ™ ! ' %&

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o Pai Natal chegarĂĄ Ă â€œBaixaâ€? num veĂ­culo dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra, com a AgĂŞncia a informar, tambĂŠm, que o ! !‰ > ' ™ XK &

associar um programa de animação natalĂ­cia. Competição de estratĂŠgia empresarial dirigida a estudantes : Â’ ! & ' &

incita os estudantes universitårios do Centro do país a criarem e a gerirem um negócio virtual na årea da gestão hoteleira. Os mais empreendedores podem ganhar atÊ 500 euros. A competição decorre ao longo do mês de Novembro. As equipas poderão compreender atÊ cinco jogadores e terão como tarefa gerir de forma virtual um hotel familiar, tomando diferentes decisþes estratÊgicas, como por exemplo, expansão da actividade para o mercado internacional, gestão de recursos humanos, capacidade de alojamento, qualidade do serviço e, simultaneamente, imple-

mentar estratĂŠgias sustentĂĄveis de forma a alcançar acçþes bem cotadas no mercado. Incentivar o empreendedorismo, fomentar o desenvolvimento e a partilha de competĂŞncia (com aproximação Ă realidade empresarial), mostrar exemplos prĂĄticos que sirvam de modelo de gestĂŁo de negĂłcios e contribuir para a aproximação dos jovens do ensino superior Ă s incubadoras e parques tecnolĂłgicos sĂŁo os principais objectivos da competição. A primeira fase decorre atĂŠ 17 de Novembro e ĂŠ constituĂ­da por nove tomadas de decisĂŁo. A Ăşltima fase ĂŠ disputada nos dias 21 e 23 de Novembro e ĂŠ composta por oito tomadas de decisĂŁo, divididas por duas etapas. As cinco melhores equipas serĂŁo contempladas com 500, 300, 200, 150 e 100 euros, respectivamente. Feira do Mel e do Campo em Penacova Os sabores de Outono marcam a primeira edição da ˆ ! & ~ ~

em Penacova. O almoço de såbado conta com o acompanhamento da Confraria da Lampreia de Penacova, sendo &

Ă s 15h00. Ă€ noite a animação estĂĄ a cargo do Grupo de Cavaquinhos da Rebordosa. No domingo, a feira abre Ă s 10h00 e encerra Ă s 22h00. Pelo meio marcarĂĄ presença ao almoço a Casa de Penacova em Lisboa. Ă€s 15h00 actua Leonel Nunes e Ă s 16h00 decorre o tradicional magusto.

Iniciação de Espanhol segundas e quartas-feiras às 20horas

Iniciação de Italiano såbados

Consulte-nos para mais informaçþes Telef.: 239 822 971 info@ihcoimbra.com 30712

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Arrisca C conta com mais de 160 candidaturas O concurso nacional de ideias e de planos de negĂłcio Arrisca C conta este ano com 161 projectos, o que representa um aumento de trĂŞs vezes mais em relação ao ano anterior. De acordo com os promotores, entre os quais se conta a Universidade de Coimbra, o sucesso deve-se a dois factores cruciais: a credibilidade e a idoneidade da iniciativa ‰ / : >

reunir-se-å em breve para avaliar os projectos que abrangem as åreas da tecnologias da informação, biotecnologia, turismo, gestão documental, ecologia, entre outras.

Santo AntĂłnio dos Olivais

Freguesia faz 175 anos recordando intĂŠrpretes do fado No prĂłximo dia 20 de Novembro (domingo) a Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais vai comemorar o 175.Âş aniversĂĄrio recordando alguns dos intĂŠrpretes do Fado de Coimbra dos anos 40, 50 e 60 do sĂŠculo XX. A sessĂŁo que assinala a efemĂŠride irĂĄ realizar-se no auditĂłrio do ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra, com capacidade para 400 pessoas, a partir das 15h30, e incluirĂĄ ]# ˆ -

guesia de Santo AntĂłnio dos Olivaisâ€?, um debate com os intĂŠrpretes da dĂŠcada de 60 sobre o tema “Canção de Coimbra, ou Fado de Coimbra?â€?, terminando com o som de “vozes, guitarras e violas que cantam, tocam e encantamâ€?. Conforme justifica o presidente da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais, Francisco Andrade, esta data festiva serĂĄ assinalada “com o que de mais em-

blemĂĄtico tem a cultura desta cidade universitĂĄriaâ€?, numa homenagem “a todos quantos nos encantam atravĂŠs do trinado das suas guitarras e violas e da sonoridade das suas vozesâ€?. Na iniciativa serĂĄ possĂ­vel ouvir as guitarras e as violas de Durval Moreirinha, Rui Pato, AntĂłnio Andias, OctĂĄvio SĂŠrgio, Jorge Tuna, ou as vozes de Luiz Goes, Fernando Rolim, Camacho Vieira, NapoleĂŁo Amorim, Fernando Gomes

Alves, JosĂŠ Miguel Baptista, ou VĂ­tor Nunes. Ao lado destes “monstrosâ€? da canção (ou do fado) irĂŁo estar presentes novos valores dos tempos que correm, como ĂŠ o caso de Nuno Silva, AntĂłnio AtaĂ­de, JosĂŠ Daniel Vilhena, Bruno Costa, LuĂ­s Ferreirinha e Nuno Botelho, o que nas palavras do presidente da Junta de Freguesia constituiu “uma clara demonstração que ontem, como hoje, o Fado de Coimbra estĂĄ vivoâ€?.


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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS GuiaPerfeito

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Inovação e qualidade sustentam crescimento

Coisas Incríveis abriu loja no Vale das Flores A loja Coisas Incríveis abriu na segunda-feira, dia 7, na avenida Mendes Silva, nas imediaçþes do CoimbraShopping. Gerida por Palmira Cotrim, a loja de artigos de decoração tem em destaque uma exposição de presÊpios de Natal. O espaço aposta em artigos alusivos à Êpoca natalícia, mas tambÊm nos mais variados artefactos decorativos, como seja telas com pinturas, molduras e caixas de madeira. A empresåria mantÊm aberto espaço Coisas Incríveis Atelier, na rua Jorge Anjinho, que mais vocacionado para a formação e venda de produtos para pintura e artes plåsticas e decorativas.

Ramo Serviços de jardinagem e arquitectura paisagística Morada Rua da Capela, n.º4, Espinheiras, 3105-185 Mata Mourisca, Pombal Telefones 236 951 521 | 965 884 038 | 964 147 761 Endereço electrónico jardin.guia@hotmail.com Pågina na Internet www.jardinguia.net

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Do Norte ao Sul de Portugal – e tambĂŠm, pontualmente, no estrangeiro – a GuiaPerfeito desenvolve um trabalho completo. Inovação nos materiais, produtos e tĂŠcnicas utilizadas, bem como a exigĂŞncia na qualidade de execução e a competĂŞncia, fazem com que esta empresa, sediada na Mata Mourisca (Pombal) e hĂĄ mais de 10 anos no mercado, se distinga das demais e continue a crescer. JosĂŠ CintrĂŁo começou a trabalhar nesta ĂĄrea quando foi para o estrangeiro. Na Suíça, aprendeu e desenvolveu contactos com as melhores tĂŠcnicas e materiais, uma experiĂŞncia que lhe permitiu criar, em Portugal, uma empresa dinâmica, inovadora e competitiva. Os conhecimento adquiridos alicerçaram a intenção de explorar o mer-

cado nacional, que evidenciava grande potencial para a expansĂŁo nesta vertente de negĂłcio. Enquanto empresa, a GuiaPerfeito surgiu este ano, com uma aposta forte em relvas sintĂŠctivas, dando continuidade a um trabalho que estava a ser feito pela Jardinguia, criada em 1997. ConstituĂ­da por uma + ais, em que a experiĂŞncia se alia Ă juventude para prestar ao cliente o melhor serviço, a GuiaPerfeito ĂŠ liderada por Filomena Fernandes e conta com o apoio tĂŠcnico de um arquitecto paisagista para a ĂĄrea de projectos. “Idealizamos, projectamos e transformamos o espaço exterior como uma zona de Ăłcio e de relaxamento, para desfrutar todo o ano, transformando varandas e jardins em espaços funcionais, belos e Ăşnicos, que

Litocar disponibiliza informação sobre veĂ­culos usados na Internet O Grupo Litocar acaba de criar um website que disponibiliza toda a informação sobre a sua exposição de veĂ­culos usados para venda. No endereço “www.usados100. comâ€? ĂŠ possĂ­vel pesquisar por marcas, modelos, idade e preços. Todas as semanas o espaço da marca Usados 100% tem ainda em destaque uma viatura. Os veĂ­culos usados contam todos com a garantia do Grupo Litocar. O site foi desenvolvido utilizando as mais inovadoras tĂŠcnicas de webdesign, permitindo uma ferramenta de fĂĄcil manuseamento, de design agradĂĄvel e compatĂ­vel com iPhone e iPad. A facilidade de acesso Ă informação e a transparĂŞncia foram os princĂ­pios que nortearam a construção desta nova ferramenta. A actualização diĂĄria do site permitirĂĄ a disponibilização

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de uma informação real e completa acerca do leque de viaturas existentes em todos os pontos de venda Litocar. Este novo site surge na sequĂŞncia das vĂĄrias medidas de inovação tecnolĂłgica que tĂŞm vindo a ser implementadas pelo Grupo Litocar. De referir que o Grupo lançou em Março passado um novo portal (www. litocar.pt ) que se revelou uma excelente ferramenta de comunicação com o cliente. A aposta nos novos canais de comunicação online estendeu-se ainda ao facebook, tendo o Grupo criado recentemente uma Â

(www.facebook.com/grupolitocar). Ă€ semelhança do site litocar.pt o novo website foi tambĂŠm desenvolvido pela empresa BĂźrocratik.

Espaços exteriores são projectados e concretizados ao gosto do cliente

ĂĄrea, do estabelecimento e do nosso clienteâ€?, explica a gerente da empresa de Pombal. Tendo entre os seus clientes empresas, instituiçþes e particulares que primam pela exigĂŞncia, conhecimento e bom gosto, a GuiaPerfeito privilegia, nos trabalhos que realiza, a criatividade e a qualidade, por forma a ir ao encontro do que o cliente pretende e,

dessa forma, garantir a longevidade do jardim criado. A expansão da própria empresa estå, tambÊm, relacionada com a satisfação ça nos produtos utilizados. Em resposta às tendências de mercado, verificadas em Portugal nos últimos anos, a empresa tem vindo a apostar em produtos inovadores, como Ê o caso da relva sintÊctica (destinada

a ser aplicada em piscinas, parques de lazer e de desporto), dos pisos borrachosos (indicados para parques infantis) ou dos pavimentos em madeira ou composto. Segundo os responsåveis da GuiaPerfeito, a utilização de relva sintÊctica ;~ cios económicos, pois este produto permite a redução dos custos associados à manutenção e tratamento.

Empresa do Grupo Catarino concebe jardim de hotel de luxo A Santos & Santos – Espaços Verdes, empresa do Grupo Catarino que se dedica Ă concepção e execução de jardins e espaços verdes, foi responsĂĄvel pela concepção e execução do jardim do Hotel & SPA Villa Sandini, em Sandim (Gaia). Trata-se da mais nova unidade hoteleira de cinco estrelas daquela cidade e resulta da recuperação da antiga casa senhorial da Quinta do CalvĂĄrio. O hotel com 16 quartos conjuga a decoração inspirada no mobiliĂĄrio original da casa que remonta ao sĂŠculo XVII e com materiais contemporâneos. Tal como o interior do hotel, onde a decoração estĂĄ em harmonia com a sua histĂłria, os espaços exteriores remetem para o romantismo tĂ­pico dos jardins da ĂŠpoca a que remonta a construção. Nos jardins pontificam brincos de princesa fuchsia,

A unidade hoteleira Villa Sandini estĂĄ localizada em Sandim

jarros pretos e amarelos, margaridas vermelho escuro e azåleas, assim como amplas clareiras relvadas rodeadas por ågua. Com 3500 metros quadrados de årea, o jardim foi concebido com toda a minúcia, no que respeita à escolha das plantas, ao aproveitamento da ågua para rega, à execução dos trabalhos de plantação e à colocação de dezenas de espÊcies vegetais que o povoam.

Com oito anos de actividade, a Santos & Santos – Espaços Verdes dispĂľe dos mais actualizados recursos tecnolĂłgicos para preparar e modelar terrenos e desenvolver relvados e parques com espĂŠcies arbĂłreas e arbustivas. A empresa ĂŠ especialista ainda em trabalhos de arborização, hidrossementeira, revestimentos vegetais, aplicação de geotĂŞxteis, instalação de sistemas de rega e de gestĂŁo de combustĂ­veis.

Hotel D. LuĂ­s ensina a cozinhar em tempo de crise Numa altura em que ĂŠ cada vez mais premente economizar, o Hotel D. ÂŒ *

aprenderem a “cozinhar em tempo de criseâ€? com o chefe JoĂŁo Alexandre Santos. A iniciativa decorre todos os dias, excepto aos domingos e segundas-feiras. Todas as terças-feiras, serĂĄ apresentarĂĄ um menu feito de sobras ou produtos simples, para ajudar a poupar com a alimentação.

Projecto AconteSER apoia empresas O Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra apresentou ontem o projecto “AconteSER – Liderar com Responsabilidadeâ€?. Combater a crise ĂŠ o principal objectivo deste programa que procura intervir ao nĂ­vel da competitividade das empresas e dotĂĄ-las de instrumentos tendentes a uma gestĂŁo responsĂĄvel. Esta iniciativa resulta de uma parceria com a Associação CristĂŁ de EmpresĂĄrios e Gestores (ACEGE), Confederação da IndĂşstria Portuguesa (CIP), Instituto de Apoio Ă s Pequenas e MĂŠdias Empresas e Ă Inovação (IAPMEI) e a Associação Portuguesa da IndĂşstria FarmacĂŞutica (APIFARMA). Na sessĂŁo de ontem ainda foi apresentado o estudo “Compromisso de pagamento no prazo acordadoâ€?, da Augusto Mateus & Associados, que traça a histĂłria do impacto dos atrasos nos pagamentos para a economia portuguesa. O estudo enquadra igualmente o estado actual da economia nacional.


ACTUALIDADE

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QUINTA-FEIRA

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DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Feira do mel e da castanha começa amanhã

Evento reĂşne cerca de 90 expositores

Gastronomia e produtos endĂłgenos atraem visitantes Ă LousĂŁ

Aveiro Noivos decorre Parque de Exposiçþes

G. B.

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ACTUALIDADE

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QUINTA-FEIRA

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DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Crise leva mais instituiçþes a procurar o Banco Alimentar BENEDITA OLIVEIRA

A próxima campanha de recolha de alimentos em supermercados da instituição realiza-se no fim-de-semana de 26 e 27 de Novembro de 2011

mento das instituiçþesâ€?. “O Banco Alimentar estĂĄ ciente que os alimentos

instituiçþesâ€?, acrescenta o dirigente, comentando que ' ] + ^ ]

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os que, ao lado, estĂŁo com ^/

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de recolha de alimentos em

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de Coimbra. Uma delas ĂŠ +'

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assistindo-se Ă degradação das condiçþes sociais. ™ &

tem-se assistido ao corte ;

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criar situaçþes dramĂĄticasâ€?. DramĂĄtico ĂŠ tambĂŠm como o dirigente carac ;

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X?W * ™ ma Comunitårio de Ajuda Alimentar a Carenciados que foi limitada a cerca de X + mentada em 2010 e 2011. ’ + ;

; sidades sociais, a sociedade + ; -

; ;

solidariedade, sendo disso ž

Alimentar Contra a Fome. Fundado em 1997, o Banco Alimentar Contra a Fome de Coimbra ĂŠ lar de solidariedade social que se dedica Ă recolha de & +

distribuição, de forma faseadamente e gratuitamente, “™

de Coimbra. O Banco Alimentar Contra a Fome de Coimbra ĂŠ membro fundador ˆ ™

dos Bancos Alimentares, criada em 1999. Actual & ?Š

alimentares que cobrem ŠX

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contribuem de forma sig + ;

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Magustos e mĂşsica

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A localidade de S. Mar ÂŚ +

seu orago de amanhã (dia / % ' go. Como manda a tradição, as castanhas assadas e o + + +

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animação. : ;

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localidade.

A festa de S. Martinho arranca amanhĂŁ Ă tarde "?˜ WX%&

magusto e com a feirinha : /

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Solidåria� que conta com a [

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AcadÊmica Mista K & Batina, Carolina Cardetas e ’[ ! ™ ! /

No sĂĄbado, dia 12, o des + &

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De referir que Martinho nasceu no ano de 316, na ™ = &

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tornou-se cristĂŁo, contrarian + /

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de Coimbra.

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Junta de Freguesia de S Martinho de Ă rvore

O Executivo da Junta de Freguesia convida a população em geral, a visitar São Martinho de à rvore, por altura dos Festejos do S. Martinho, nos dias 11/12 Novembro 2011

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A “crise nĂŁo dĂĄ trĂŠguasâ€? Ă luta contra a fome. ‹ ' dente da direcção do Banco Alimentar Contra a Fome de Coimbra, que este ano registou um crescimento

? /

O Banco Alimentar nĂŁo < recta de alimentos, enca ~

directamente assistĂŞncia Ă s /

Actualmente, sĂŁo 69 as instituiçþes que recebem regularmente ajuda alimentar, sendo que outras Š > /

O Banco Alimentar de Coimbra jĂĄ cedeu este ano, e atĂŠ ao mĂŞs de Setembro, 332 toneladas de alimentos. JosĂŠ de Sousa correlaciona o alastramento da ;

“™ &

embora reconheça que os ] >

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O Banco Alimentar <

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“A solidariedade nĂŁo ĂŠ + + & & +

no distrito de Coimbra seja ;

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enfrenta. Acreditamos que ĂŠ *+

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2010�, relata JosÊ de Sousa. — + '

131,2 toneladas de alimentos no distrito de Coimbra.


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DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

QUINTA-FEIRA

AQUECIMENTO & CLIMATIZAĂ‡ĂƒO

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Consumo energĂŠtico numa casa representa 17 por cento

Conforto tÊrmico Ê essencial para a qualidade de vida que regulam a temperatura e a humidade do ambiente A qualidade de vida interior. numa habitação, o sentir-se Os especialistas dizem, bem num hotel, restaurante logo à partida, que a escoou num espaço comercial, lha do melhor sistema de assim como as condiçþes climatização deve comepara uma maior produti- çar, se for possível, logo vidade no trabalho implica na construção, para que a recorrer, na maior parte das necessidade futura seja mais vezes, a sistemas de clima- adequada a uma redução da tização ç energÊtica, sabenfactura energ do-se que o consumo global de uma casa Ê significativo e estå signific estimado estima em cerca de 17 por cento. A este propó & ~

foi in introduzida no mercado imobilimerc årio a etiqueta de { ' tica, tica obrigatória para pa qualquer transacção de tra compra, venda, co ou arrendamento a partir m de d 1 de Janeiro r de 2009, o que fornece q aos a interessados elemend tos to essenciais sobre sob as características rístic da habitação e a sua No catalítico o combustível {

energĂŠtica, ĂŠ o gĂĄs habilitandoLUĂ?S SANTOS

o a uma escolha mais ade- cativo. Esta situação pode ser facilmente evitada requada. Para se reduzir as ne- gulando o termĂłstato para cessidade de climatização uma temperatura que aque { ça a divisĂŁo o suficiente & para garantir um ambienpoder tirar proveito dos te estĂĄvel e confortĂĄvel e elementos de construção complementar com roupa da casa: No VerĂŁo, baixar os adequada Ă altura do ano. estores para que o sol nĂŁo Evita-se assim ter de ligar incida nos envidraçados, re- e desligar os aparelhos para ; + compensar situaçþes de o aquecimento da habita- aquecimento/arrefecimenção; no Inverno, deixar os to excessivo, que implicam estores levantados para que maior consumo. Quem utiliza equipao sol incida nos envidraçados e aqueça a habitação mentos que irradiam calor durante o dia; calafetar mesmo depois de serem as entradas de ar, atravĂŠs desligados, pode poupar das frinchas das portas ou energia se os desligar aljanelas (sem no entanto gum tempo antes de sair esquecer que existem zonas da divisĂŁo, pois o calor irrapropositadamente criadas diado continuarĂĄ a aquecer para a renovação do ar in- o espaço. É o caso, por terior, ou assegurar ar uma renovação mĂ­nima de dois em dois dias). Quando a temperatura numa divisĂŁo se torna muito elevada ou muito baixa, devido ao funcionamento de um sistema de climatização, estamos perantee um desperdĂ­Lareira com recuperador de cio de energia calor ĂŠ uma das boas opçþes -

exemplo, dos irradiadores a Ăłleo, das lareiras e dos sistemas a “pelletsâ€?. VĂĄrios sistemas O aquecimento central ĂŠ hoje uma opção bastante utilizada na climatização domĂŠstica e tambĂŠm aqui se pode actuar no sentido de reduzir o desperdĂ­cio de energia. Para quem tenha radiadores em paredes & + {~ _ &

colocando-o entre a parede e o radiador. No caso do ar condicionado, seja para aquecimento ou arrefecimento, os aparelhos devem estar devidamente dimensionados para a ĂĄrea que vĂŁo climatizar, tendo a consci{

diferença para arrefecer ou aquecer a divisão implica +

no consumo de energia. HĂĄ fontes de energia renovĂĄveis/alternativas possĂ­veis para climatização, tais como a solar tĂŠrmico (painĂŠis solares), a biomassa (lareiras com recuperador de calor, sistema a “pelletsâ€?, e a bomba de calor geotĂŠrmica (precisam sempre de energia elĂŠctrica para funcionarem, mas devido aos elevados rendimentos

No irradiador a Ă“leo ĂŠ preciso ter atenção ao consumo de electricidade

energÊticos que estes equipamentos atingem, tornam-se uma solução a considerar quando se pretende aquecer/ arrefecer). Quando aos sistemas móveis, que satisfazem as necessidades de aquecimento localizado e com fåcil mobilidade, temos os irradiadores a óleo, os convectores, os termoventiladores, o aquecimento de halogÊneo, as braseiras e as escalfetas, assom como os catalíticos (a gås).

A experiĂŞncia da empresa Piclima

Bombas de calor, biomassa e gås são novas tendências A actual conjuntura económica estende-se a todos os sectores de actividade e o da climatização não Ê excepção, com a diminuição generalizada do volume de negócios, conforme refere o eng.º Hugo Serra, sócio-gerente da empresa Piclima, com instalaçþes na zona industrial (estrada de Pereira) de Miranda do Corvo. A Piclima - Projectos e instalaçþes de climatização, Lda, que iniciou a sua actividade em Março

de 2005, tem uma estrutura vocacionada e preparada para abordar uma obra desde a sua fase de projecto atÊ à completa execução da instalação, possibilitando assim um ser viço chave na mão aos seus clientes. Conta no seu quadros com tÊcnicos especializados nas åreas de ar condicionado, ventilação, aquecimento central, energias renovåveis, produção de ågua quente sanitåria, piscinas e de projecto de sistemas

de climatização. De acordo com Hugo Serra, os equipamento de energias renovåveis dominaram a procura, com o solar tÊrmico a ter grande adesão, atÊ que em 2010 o Estado cortou o apoio que estava a conceder, fazendo com que diminuísse o número de clientes e as empresas fossem afectadas. Dado o custo da ener & { '

Ê uma das preocupaçþes, com a Piclima a seleccionar produtos e equipa-

mentos (apenas da classe A) que garantam a maior satisfação do cliente, promovendo o conforto, de acordo com a legislação em vigor e todas as garantias exigidas. # {

mercado vai no sentido de equipamentos que utilizam biomassa (lenha e pellets), gĂĄs natural (caldeiras de condensação), ou “bombas de calorâ€?. Esta ĂŠ a nova tecnologia, que pode ser geotĂŠrmica, ou ar/ĂĄgua. Trata-se de equipa-

mentos que retiram o måximo do calor ambiente do ar, da ågua, ou da terra e multiplicam-no, utilizando um consumo mínimo de energia elÊctrica. Transformam o calor que existe no meio ambiente na fonte de climatização das habitaçþes, utilizando 1/3 de energia elÊctrica e atravÊs de um sistema termodinâmico absorvem do ambiente os restantes 2/3. As bombas de calor podem ser de diversos tipos, ar/ar, ar/ågua, ågua/ågua,

com a energia a poder ser absorvida do ar (ambiente) ou da ågua (lençóis freåticos, furos artesianos), e transformada em energia tÊrmica para climatização. A Piclima disponibiliza todos os serviços aos seus clientes, desde a consultadoria, estudos e projectos, orçamentação e instalação de equipamentos, com o departamento tÊcnico a poder aconselhar relativamente às melhores soluçþes a tomar à medida de cada projecto.

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Sensibilização para alimentação saudåvel e dia das bibliotecas

Comida e livros em destaque na Escola D. Duarte efectuou no ExploratĂłrio Infante D. Henrique. Foi ainda servida “Literatura Ă mesaâ€?, na biblioteca escolar, pela Trupe Leal Conselheiro, grupo de teatro da D. Duarte, e representado, no ĂĄtrio da escola, um quadro sobre a pobreza. Todas estas actividades enquadram-se no Programa de Educação para a SaĂşde e envolveram na sua dinamização os alunos dos cursos $ ‡ ž & ! ; ‡™ & ! trolo da Qualidade Alimentar e Animador Sociocultural.

No âmbito da comemoração do dia dedicado Ă s bibliotecas escolares, o ĂĄtrio da escola vestiu-se, a 24 de Outubro, de literatura, com bancos e colunas forrados com textos e frases alusivas ao livro, Ă leitura e Ă escrita, seleccionados pelos alunos. Simultaneamente, no buffet, Ă medida que os pequenos-almoços eram tomados, serviram-se textos literĂĄrios. Na biblioteca da escola foram lidos o conto “O olho de couve e a boca do povoâ€?, texto vencedor do “Grande

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da aluna Rita Joana da Cruz Roque, e poemas de RĂłmulo de Carvalho.

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Os alunos envolveram-se em vårias actividades importantes para a sua formação

30414

saudĂĄveis e a prĂĄtica de actividade fĂ­sica, consciencializar para o direito Ă alimentação, para os valores da solidariedade e promover a formação interpares, sem esquecer tambĂŠm a temĂĄtica da luta contra a pobreza. A iniciativa inclui, tambĂŠm, a realização de palestras, para professores e alunos, as quais versaram a “Segurança alimentar em tempo de criseâ€?, pelo professor Carlos Dias Pereira, e “Comportamentos alimentares saudĂĄveis e distĂşrbios alimentaresâ€?, por Isabel Andrade, da DREC, que se 30439

A Escola Secundåria de D. Duarte, em Santa Clara, Coimbra, promoveu uma semana direccionada para os temas da alimentação saudåvel e da luta contra a pobreza, com este estabelecimento de ensino a não esquecer, tambÊm, o dia dedicado às bibliotecas escolares. A semana da alimentação incluiu a distribuição de batidos de fruta, a medição do índice de massa corporal e a confecção de almoços, com o intuito de sensibilizar a comunidade educativa para comportamentos alimentares

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9.ª edição realiza-se no próximo domingo

P R O G R A M A

Feira do Porco e do Enchido com sabores do mundo rural vez a regressar compulsivamente no ano seguinte. Na Feira de Artesanato são cerca de uma centena os artesãos que misturam as mais típicas formas de artesanato enriquecido pela execução ao vivo (ferreiros, tanoeiros, oleiros, cesteiros, funileiros, amoladores), com a expressão urbana desta arte, numa simbiose quase perfeita entre os tempos modernos e um mundo em acelerada via de extinção. Os visitantes podem fazer as refeiçþes A Feira da Agricultura Fautilizando as fogueiras e as caçoilas miliar Ê outro espaço com lugar de Meruge, mais a homenagem em permanência do Forno de destaque neste evento. Os a Albano Paulo, são algumas das Comunitårio, são iguarias que agricultores e produtores locais muitas animaçþes oferecidas disputam o lugar cimeiro às têm oportunidade de negociar pelo Vivarte aos visitantes, na chouriças de carne, às chouriças directamente com os consumi9.ª Feira do Porco e do Enchido. de bofes, aos salpicþes, às fari- dores as suas castanhas, nozes, # nheiras, aos presuntos curados & & + &

aqui e na vetustez granĂ­tica do e Ă s inigualĂĄveis morcelas de e compotas, ou mesmo os palco natural da Lage Grande, sangue, nas preferĂŞncias dos requeijĂľes e queijos de ovelha. Ganhando de ano para o visitante pode ainda divertir- milhares de visitantes do certase e interagir com as trupes me, que tambĂŠm podem optar ano mais aderentes estĂĄ o de saltimbancos, trapezistas, por comprar a carne e fazer a “Concurso de Doçaria TrabufĂľes e jograis, mergulhar a refeição, utilizando as fogueiras dicionalâ€?, que vai na sua 7.ÂŞ edição. Os mais tradicionais cada esquina na cor e no im- e as caçoilas ao seu dispor. proviso do teatro de rua, entrar Tudo isso e a imperdĂ­vel e criativos doces, bolos e sonas rimas dos cantadores ao brincadeira com a disputa de bremesas, passam por este & um porco adulto no jogo “Em concurso, onde o visitante pode intemporais das gaitas de foles, Busca do LeitĂŁo Perdidoâ€?, encontra tambĂŠm, na Feira, o cavalgar um asno, girar num mais a mĂşsica arrebatadora e pĂŁo e bolos tradicionais, como carrossel arcaico, encantar-se irreverente dos “FarraKĂĄus- a broa de milho, o trigamilhos, com o voo imponente de um ticaâ€?, banda de metais com a arrufada, os bolos da avĂł, o falcĂŁo, apreciar no terreiro a presença assĂ­dua nos maiores biscoito, etc. A “Mostra do Porco BĂ­saelegância de jovens bailadores festivais de VerĂŁo do paĂ­s, e as e bailarinas coreografando estridĂŞncias dos “Bombos e roâ€?, com as suas ninhadas de danças exĂłticas. Adufeiras do PaĂşlâ€?, CovilhĂŁ, leitĂľes de mama e exemplares ou os sons transmontanos da adultos de exploraçþes certi“Rusga e Bombos de Couto de & ]

Regalo do estĂ´mago Dornelasâ€?, mais as concertinas chouriças ao vivoâ€?, sĂŁo outros Nesta Feira o visitante dos “DiatĂłnicosâ€? de Tarouca, tantos motivos de atracção e de sabe que vai encontrar, tam- ! divulgação das potencialidades bĂŠm, regalado consolo para o Amarante, o Grupo de mĂşsica dos produtos tradicionais. Contudo, as actividades estĂ´mago. O sabor Ăşnico do popular “Fonte da Pipaâ€?, de “Arroz de SuĂŁâ€?, prato original Arzila, Coimbra, os “Sons da culturais tĂŞm inĂ­cio sĂĄbado, desta freguesia, os “Torresmos Serraâ€?, vozes e percussĂľes da dia 12, na Lage Grande, com Ă moda de Merugeâ€? confeccio- Serra da Estrela, os “Corna- a realização, pelas 21h00, do nados Ă fogueira, em caçoila de lusaâ€?, divertidĂ­ssimo grupo de magusto tradicional (castabarro, a “Feijoada Ă moda de mĂşsica improvisada, que fazem nhas assadas na caruma) ao Nogueirinhaâ€?, com carne de da Feira do Porco e do Enchi- ar livre, ao mesmo tempo salmoura, o “Porco BĂ­saro no do um acontecimento Ăşnico, que o Vivarte apresentarĂĄ o espetoâ€?, as “Bolas de carneâ€?, o pleno de acção e atractivos, que espectĂĄculo circense em mabacalhau ou a sardinha a saĂ­rem leva quem vem pela primeira labares de fogo: “A Cobiça da PrĂşssiaâ€?. Nota imGABINETE DE ENGENHARIA CIVIL, portante: A ELECTROTECNIA organização E TOPOGRAFIA, LDA. assegura estacionamenALUGUER DE MĂ QUINAS E EQUIPAMENTOS to adequado Projectos, Estudos e Serviços de Arquitectura e Engenharia TERRAPLANAGEM para todos os Especialidades na ĂĄrea da Construção Civil DESATERROS - ABERTURA DE POÇOS E CAMINHOS SERVIÇOS AGRĂ?COLAS - LIMPEZA DE MATAS veĂ­culos, em Rua do ColĂŠgio, 4, 1.Âş | 3400-105 Oliveira do Hospital parques prĂłTelef. 238 601 393 / 601 631 – Fax: 238 601 632 Lug. ChĂŁo do Carvalho - 3405-353 Meruge prios. Tlm. 917 584 314 – gecivelt@sapo.pt Telef./Fax: 238 601 355 - Telem.: 936 318 069 - 936 656 394

Mostrar que o mundo rural tem potencialidades para impor a qualidade dos seus produtos e que nĂŁo se resigna a assistir passivamente ao seu declĂ­nio ĂŠ, sumariamente, o objectivo primeiro da Feira do Porco e do Enchido, iniciativa Ă­mpar no panorama gastronĂłmico e turĂ­stico da Beira-Serra, que vai ter lugar pelo 9.Âş ano consecutivo em Meruge, Oliveira do Hospital, no prĂłximo domingo, dia 13. Concebida para homenagear os comerciantes de carne de porco da freguesia de Meruge, preservar e promover a excelĂŞncia da sua arte ancestral de fazer o fumeiro, a Feira do Porco e do Enchido ultrapassou jĂĄ esse primitivo desĂ­gnio, situando-se no patamar das mais originais e ricas mostras do mundo rural e da gastronomia tradicional da regiĂŁo Centro. Disputando um lugar de primazia aos enchidos e produtos gastronĂłmicos, que tĂŞm o porco como origem, situam-se as propostas de animação de rua e de “festa permanenteâ€?, que a Feira adquiriu. Este ano, o grupo Vivarte propĂľe-se fazer reviver em Meruge os tempos da implantação da RepĂşblica, homenageando todos aqueles merugenses que se notabilizaram de alguma forma no inicio do sĂŠculo passado, seja JosĂŠ da Paz, soldado nas trincheiras da Flandres, ou o famoso Albano Paulo, jogador da AcadĂŠmica na vitĂłria da 1.ÂŞ Taça de Portugal em Futebol. Leitura dos editais de mobilização, desfiles de soldados pelas ruas, jogos de futebol entre alfaiates e sapateiros com bexigas de porco, recreaçþes teatrais da subida ao poder e assassinato de SidĂłnio Pais, zaragatas de taberna com paus e varapaus, a batalha de La Lys e o heroĂ­smo dos mobilizados PUBLICIDADE

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DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

SĂĄbado, dia 12 ? XX § Â’

e leituras do edital que convoca os moços da terra para o adro da Igreja ao toque das Trindades. 21h30 – Recrutamento de moços para o Corpo ExpedicionĂĄrio PortuguĂŞs e entrega das guias de marcha para a instrução em Tancos. 21h45 – Despedida dos mancebos com magusto tradicional na Lage Grande. 22h00 – Concerto de concertinas; § “ ] ˆ ˆ ^

com as mais antigas equipas do concelho de Oliveira do Hospital e de Meruge. 23h00 – EspectĂĄculo circense da Vivarte em malabares de fogo: “A cobiça da PrĂşssiaâ€?. Domingo, dia 13 08h30 – Passeio pedestre “Meruge ao Fumeiroâ€? (quatro horas de percurso). 09h30 – Abertura da Feira-mostra do Porco BĂ­saro, Feira da Agricultura Familiar e do Mundo Rural e da Feira do Artesanato e das Doçarias. 10h00 – Arruada musical pelas ruas de Meruge com Bombos e Adufeiras do PaĂşl, Bombos e Rusga de Couto de Dornelas, Grupo de Concertinas de Lamego e animação permanente pelo grupo Vivarte. – Passeios de burro permanentes na Feira (sĂł para crianças). – Carrossel Medieval a funcionar durante toda a Feira (viagens gratuitas). 10h30 – Recreação do jogo de futebol entre Alfaiates e Sapateiros, com bexigas de porco. – Homenagem a Ludgero Pinto Basto, fundador do futebol portuguĂŞs e a Albano Paulo, merugense, jogador da AcadĂŠmica na 1.ÂŞ Taça de Portugal. – Preparação e enchimento das chouriças (ao vivo). – 7.Âş Concurso de Doçaria Tradicional. 11h00 – InĂ­cio da assadura de porcos no espeto. – Acender das fogueiras para os visitantes assarem as fĂŞveras â€œĂ Moda da Feiraâ€? e confeccionarem os “Torresmos Ă Moda de Merugeâ€? (a organização disponibiliza as caçoilas). – No Forno ComunitĂĄrio a sair em permanĂŞncia: BĂ´las de carne, bacalhau e sardinha, broa de milho (encomendas na barraquinha da ADSCVC). 12h00 – Almoço animado nas Tabernas da Feira. A sair: Porco no espeto, “Arroz de suĂŁâ€?, “Torresmos Ă moda de Merugeâ€?, “Feijoada Ă moda de Nogueirinhaâ€?. ? WX § # +

nas instalaçþes da Junta de Freguesia. 14h00 - Teatro Ă moda antiga, zaragatas de taberna, animação circense, comediantes e aldrabĂľes, fantocheiros e titiriteiros, vendedores de banha da cobra e outros, jogos tradicionais e divertimentos variados. 14h30 – Concerto pelos “FanfarraKaĂşstikaâ€?, Grupo de Concertinas “DiatĂłnicosâ€?, “Cornalusaâ€?, “Fonte da Pipaâ€?. 15h30 – Jogo de futebol entre solteiros e mal casados (recreação cĂłmica). 16h30 - Homenagem ao heroĂ­smo dos mobilizados de Meruge na 1.ÂŞ Guerra Mundial e peça de teatro sobre os combatentes da 1.ÂŞ Guerra Mundial. ?ÂĄ XX § : Â? # *cio; zaragatas de taberna com paus e varapaus. 17h30 – NotĂ­cias de Lisboa: SidĂłnio Pais ĂŠ assassinado a tiro por JosĂŠ JĂşlio da Costa (recreação histĂłrica). 18h30 – NotĂ­cias da Europa: a ConferĂŞncia da Paz de Paris e o Tratado de Versalhes (recreação histĂłrica). 19h00 – Festa de encerramento com todos os participantes.

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PROMOĂ‡ĂƒO DA EXCELĂŠNCIA DOS ENCHIDOS PRODUZIDOS NA FREGUESIA E NO CONCELHO

GASTRONOMIA | ARTESANATO | MĂšSICA | ANIMAĂ‡ĂƒO DE RUA RECREAÇÕES TRADICIONAIS | FEIRA MOSTRA DO “PORCO BĂ?SAROâ€? FEIRA DA AGRICULTURA FAMILIAR | CORRIDA DE CARROÇAS CONCURSO DE DOÇARIA TRADICIONAL | PASSEIO PEDESTRE

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QUINTA-FEIRA

ONDE COMER BEM NA REGIÃO CENTRO

DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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Sabores da Fraga

“Aqui nada se apressa”, lembra Luísa Carrilho. Portanto, avisar com um dia de antecedência compensa, pois o almoço ou jantar confeccionado estará à altura das expectativas. Na ementa, para além das entradas, duas opções a abrir o capítulo das sopas, destinadas a aconchegar o estômago, respectivamente, a da aldeia e a da courela. Do cardápio, consta o peixe, com o bacalhau “à fraga” e a cavala na chapa; e a carne, consubstanciada na chanfana, no borrego “à gruta” e no pato, servido “à porta nova”. As sobremesas, cada qual com seu encanto, são a tigelada da encosta, o bolo

orvalhado, o semifrio granizado e as queijadas serranas. Luísa e José Carrilho abraçaram este projecto há três anos. Cursaram cozinha na Escola de Hotelaria de Coimbra e fizeram deste restaurante e casa de campo um regresso às origens, que agora partilham, com quem queira. O restaurante tem capacidade para um grupo de 16 comensais (no máximo) e o preço, de 15 euros por pessoa, é justo, tendo em conta o lauto banquete que se oferece à desgustação. Inserida em ambiente rural, entre campos, soutos e pequenos regatos, a casa de

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Serra acima, até à aldeia de Souravas. A 600 metros de altitude, no limite sudoeste do concelho de Miranda do Corvo, encontra-se a casa de campo e restaurante Sabores da Fraga. Da casa de pedra, aspecto rústico e bem cuidado, são-nos abertas as portas e feito o convite para sentar à mesa. Um aspecto importante, contudo, é o imperativo de fazer a reserva previamente, se possível no dia de véspera, pois o que vai provar exige tempo de preparação e a cozinha só trabalha quando há gente com vontade de apreciar os sabores da fraga. No restaurante e casa de campo, propriedade de Luisa e José Carrilho, a hora da refeição prolonga-se, sem pressas, em boa companhia, na degustação de um portentoso leque de iguarias preparadas no fogão ou no forno a lenha, à antiga, com ingredientes frescos e, se possível, da casa, como devia ser, sempre. Elogie-se a vontade e perseverança de quem trabalha assim. Não é a regra, mas devia ser.

turismo rural releva a cultura e as vivências das gentes de Souravas. A antiga casa de habitação, feita em granito e erigida sobre uma fraga, foi inteiramente recuperada e é, desde Maio de 2009, uma unidade de turismo rural. Distribuídos por um piso inferior e outro superior, há dois quartos duplos com camas de casal, três casa de banho, uma cozinha totalmente equipada, uma sala de jantar com mesa para 12 pessoas e três outros espaços de lazer. Quem aluga um quarto acaba por usufruir de toda a casa, um conceito de privacidade e de conforto disponível por preços entre os 45 e os 95 euros, por uma noite, que fazem da casa de campo Sabores da Fraga uma opção a considerar para um “escapadinha” da azáfama do dia-a-dia. A anotar, os contactos do casal Carrilho, respectivamente, o telefone 239 538 048 e o endereço electrónico saboresdafraga@gmail.com. A casa de campo está acessível na Internet, em www.saboresdafraga.com.

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OPINIĂƒO

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QUINTA-FEIRA

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A morte das instituiçþes O Centro Hospitalar de Coimbra (CHC) nasceu de uma ideia benemÊrita dos anos 30 [do sÊculo XX]. Foi a Colónia Portuguesa no Brasil a responsåvel por um equipamento (Covþes) que acabou por ser um hospital da tuberculose. A formação desta unidade hospitalar era exemplar à luz da Medicina daquele tempo. O bom gosto, a escolha de materiais requintados, a baixela de prata, o desenho arquitectónico inspirado em simbologia maçónica, os jardins em semicírculo, a pÊrgula ao fundo a encimar um

aprendizagem, a estÊtica da velha biblioteca (com os livros que faziam furor cien das discussþes mÊdicas e da aprendizagem por exposição com gente a ensinar e a discutir disciplinando. Este território, de irrepreensível qualidade, foi dirigido pelo Dr. Bissaya Barreto, que tambÊm seria responsåvel de vasta obra institucional como a Maternidade (hoje com o nome

pital Pediåtrico de Coimbra (o velho) e vårios outros edifícios, nomeadamente na Tocha e Figueira da Foz. O espaço entre camas, a higiene, a gestão das hortas, das cozinhas, da roupa e de tudo o mais, sempre dentro de portas, permitiram a existência auto-sustentada de uma instituição. Mas veio o 25 de Abril de 1974 e a morte do timoneiro, a qual, associada ao galgar råpido de alguns artistas e de outros sedentos de poder, converteu o CHC, numa primeira fase, em bidonville com zinco, casebres de arrumos, edifícios de madeira, roubo completo da baixela de prata, desaparecimento de mobiliårio importante, destruição de um cinema em madeira do Brasil, para não referir mais. Assim nasce o CHC e o Hospital dos Covþes, que surge do dos tuberculosos. Enchem-se as enfermarias de camas a mais, desrespeitam-se normas de segurança e de higiene e o legado da excelência

converte-se no património de uma quase delinquência. Crianças misturadas com adultos, camas deixando coraçþes a menos de um metro de distancia, enfermarias de 30 doentes só com uma casa de banho. Era o povo, på! Uma geração educada deste modo nunca pode ter critÊrios de exigência e rigor e a sua escola Ê sempre a do favor, do amiguinho, da

xão. O CHC nasceu doente e assim permaneceu, por dÊcadas. Não digo que não houvesse coisas boas, decisþes interessantes, pequenos nichos de qualidade e pessoas extremosas. Muitos doentes gostaram de lå estar apesar de saberem dos morcegos e dos ratos. Era Portugal, på. Fechou-se a estufa, diminuíram-se os jardineiros, optou-se pela aquisição externa para funcionamento das cozinhas, criaram-se armazÊns de comprar tudo fora. Claro que, assim, nasceram os privilÊgios, as horas extraordinårias para

alguns, as obrigaçþes contratuais para outros, as inutilidades de muitos contratos, explosão de directores, chefes, adjuntos e etc, sempre pessoas que ganhavam o direito de não trabalhar e outras o privilÊgio de não ter horårio. Os custos do CHC aumentaram sem obra, sem investimento, sem melhoria da qualidade. Este espaço durou, alguns anos, com muitos a tentar remar contra a marÊ, mas todos

e um caminho. Era desde sempre óbvio que o Hospital Geral (Covþes) não podia competir com os HUC (renovado e implantado em novo edifício desde 1986), como era óbvio o Pediåtrico tender para se tornar independente e que as maternidades não podiam duplicar funçþes. Mas a estratÊgia não foi um dom entre os monarcas de Abril e ocorreu aumento de custos. Duplicando tarefas, houve retirada de volume a qualquer umas das instituiçþes. Um dia, isto tinha de estoirar. E estoirou, em

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DIOGO CABRITA (*)

2011. Rebentou, disse o povo, pĂĄ!

Morre o CHC Hoje, o CHC deve 82 milhĂľes de euros. O PediĂĄtrico foi um disparate de volumetria e um deslumbramento de aldeĂľes, que decidiram fazer o que nĂŁo pagavam. Irresponsabilidade, incompetĂŞncia e incĂşria nas decisĂľes. Parolos, disse o povo, pĂĄ! A decadĂŞncia, associada Ă falta de dinheiro, ĂŠ, sobretudo, patente na Maternidade de Bissaya Barreto, onde tardaram de mais os melhoramentos e onde o mĂŠrito da organização e do empenhamento nunca tiveram prĂŠmio. O CHC morre, vĂ­tima de uma gestĂŁo sempre sem estratĂŠgia nem definição. Hoje, resta-lhe ser o Hospital Distrital de que Coimbra carece e organizar a independĂŞncia do PediĂĄtrico, com os equipamentos ao seu redor – IBILI e HUC. O Ăłbvio ĂŠ que os edifĂ­cios contĂ­guos se potenciem e

evoluam em estratÊgias comuns de investigação ensino e tratamento. As maternidades, num Portugal onde hå cada vez menos partos, devem, forçosamente, reorganizarse em discussão sÊria e råpida. Urge colocar os profissionais a construir soluçþes de sinergia entre os dois espaços. Claro que o óbvio Ê os edifícios devolutos e os terrenos sem utilização serem reentregues à cidade e repensados, imediatamente, nesta estratÊgia, que tem de ser cabal e prever todos os sectores envolvidos. Não posso deixar de entender como um destino único, uma missão hercúlea e histórica aquela que agora se entrega à Administração Regional de Saúde do Centro e aos seus novos protagonistas. Coimbra tem um mo e um tempo, veloz, de reestruturação, enquadrado por uma crise, que Ê redentora. (*) Cirurgião no CHC

A reforma da Administração Local (II)

O Documento Verde: sinais de inquietação A reforma estå em curso, mas o edifício começou a construir-se pelo telhado. tado calendårio a cumprir, limitando a discussão pública e dando a entender que administrar e reformar Ê, a partir de agora, uma imposição cronometrada ao segundo. Pretendem que as freguesias se pronunciem sobre a reforma atÊ 31 de Janeiro de 2012, mas não as informam sobre elementos vitais para a emissão de opinião, deixando no ar questþes fundamentais sem resposta. Quais as competências das novas freguesias bem como das freguesias que se mantêm? Como se designarão as novas freguesias a criar? Qual modelo a

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seguir? Associação, fusĂŁo, extinção? Que destino terĂŁo os bens patrimoniais das freguesias a eliminar, incluindo as sedes e arquivos? Como funcionarĂŁo os novos executivos? Que lei autĂĄrquica regularĂĄ a actividade das freguesias? Sem respostas, as freguesias titubearam, algum tempo, desorientadas, em especial as que tĂŞm executivos afectos ao partido da governação. Mas, aos poucos, as posiçþes come" # todas no sentido do “contra a reforma e extinçãoâ€?, torcendo o nariz Ă â€œfusĂŁoâ€? ou, pelo menos, lançando sĂŠrias dĂşvidas sobre o processo em curso. A prĂłpria Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), que deveria ter

dado o primeiro passo de forma exemplar dizendo “NĂŁoâ€?, defendendo assim a classe que representa, demorou a tomar posição. Mas era inevitĂĄvel que seguisse o caminho Ăłbvio: resistir a uma força opressora do poder local e pronunciarse em sentido contrĂĄrio aos intentos reformistas. Mas, ultimamente, o que realmente inquieta, ĂŠ a desorientação dos governantes quando se pronunciam sobre a matĂŠria, em especial o secretĂĄrio de Estado da Administração Local, Paulo JĂşlio. Como compreender a evolução no discurso de um governante que ĂŠ tambĂŠm o principal responsĂĄvel pelo Documento Verde? Em finais de Setembro, em entrevista Ă SIC,

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555) e Luís Carlos Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/

$ ministrativa ĂŠ “demasiado importante para Portugal e deve passar por cima de todos e quaisquer interesses sectoriais, partidĂĄrios ou

%& ' de Outubro, jĂĄ diz que a matriz e critĂŠrios subjacentes Ă organização do territĂłrio ĂŠ ‘pouco inteligenteâ€? e que “estĂĄ aberto a novos contributos e opiniĂľesâ€?. Sobre a inteligĂŞncia desta reforma nĂŁo tenho dĂşvida alguma; ĂŠ do pior que se desejou, alguma vez, fazer em Portugal, no que concerne ao poder local, municipalismo e autonomia das comunidades. Sobre a inteligĂŞncia secretarial, jĂĄ nĂŁo me posso pronunciar, somente constatar o contra-senso vocabular.

JOĂƒO PINHO *

Seja como for, a reforma estĂĄ em curso, assente no telhado e nĂŁo nos pilares, como era de todo dese*+ & < as dĂşvidas levantam-se. De 2 000 freguesias que este Governo desejava extinguir/fundir, fala-se agora em 1 000. Do conceito de associação de freguesia passou-se agora a um nebuloso ĂłrgĂŁo apelidado “Conselho de Freguesiaâ€?, espĂŠcie de incubadora de mini-presidentes de câma-

ra. Mas a dúvida maior Ê a que consta do memorando da Troika, uma linha apenas, onde sugere a reforma das autarquias, não excluindo do tema os municípios, ao contrårio do que este Governo anda a fazer. O gato anda escondido, sim senhor. Mas os rabos começam a aparecer, espetados no ar, e visíveis para quem os deseja ver. (*) Investigador da História Local e Regional

Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

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QUINTA-FEIRA

OPINIĂƒO

DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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NĂŁo tema a crise. Ela passa, vocĂŞ fica.

JOSÉ DE PAIVA NETTO*

Em Portugal, as atençþes estão voltadas para os reflexos da presente crise mundial. Contra ou a favor, políticos, economistas, empresårios, analistas opinam sobre medidas que abrandem ou impulsionem o consumo, ou lå o que seja, evitando desse modo, conforme pensem, maiores transtornos sociais ao país. Apesar de toda a inquietação, saibamos utilizar este momento para atingir o equilíbrio, sem o qual mais

" o triunfo. O que ĂŠ a crise senĂŁo ensejo disfarçado de infortĂşnio? ObstĂĄculos sĂŁo prĂŠmios de Deus Ă nossa inteligĂŞncia, estĂ­mulo para quem nĂŁo abdica das reali= "> K W * cando a existĂŞncia, dando sabor Ă vida. É quando melhor se pode exercer o talento. Todo revĂŠs traz em si prĂłprio a solução, ensina a vetusta e experiente cultura oriental. Lamentar nada constrĂłi. Temos de combater o desânimo, sem iludir a multidĂŁo. Se desolados, homens e naçþes quedam-se indefesos ou levantam-se em revolta.

sobrevivĂŞncia – na busca de mecanismos salutares para o enfrentamento da crise, ĂŠ essencial, contudo, que a razĂŁo seja permeada pelo espĂ­rito solidĂĄrio (coisa ainda rara nesses relacionamentos internacionais), pois o coração torna-se mais propenso a ouvir sempre que a fraternidade ĂŠ de facto o alicerce do diĂĄlogo. Elas, um dia, compreenderĂŁo que, sem amor ou qualquer outro nome que em “tecnĂŞsâ€? queiram darlhe, haverĂŁo de deparar-se com as grandes tribulaçþes anunciadas por Jesus no Seu Evangelho, segundo Mateus, capĂ­tulo 24, integral. Ademais, a vida ĂŠ uma constante prestação de contas ao tribunal da consciĂŞncia, do qual ninguĂŠm escapa, mesmo que jamais o revele.

Disposição

Disposição inquebrantĂĄvel ĂŠ resposta apropriada a qualquer crise. (...) NĂŁo nos esqueçamos de que – quando permanecemos com Deus – atĂŠ a desventura se mostra o instante mais propĂ­cio para criar. Sabedoria HĂĄ quem passe anos de ConfĂşcio Ă espera do pior. SĂł isso ĂŠ motivo para a pessoa É preciso sonhar, con- cair doente. Por que nĂŁo correr por um mundo mais almejar o melhor e trabalhar digno. Pari passu, ter os por ele? Thomas JefferpĂŠs no chĂŁo, isto ĂŠ, cer- son (1743-1826) alerta-nos teza de que mudanças para esta gritante realidade: desejadas nĂŁo chegam “Quanto nos custaram os sem esforço real. Medite- males que nunca acontemos sobre esta pĂŠrola da ceram!â€?. E ainda hĂĄ aquele sabedoria de ConfĂşcio: ditado russo que aconselha: “Se determinarmos com “Creia em Deus, mas contibastante antecedĂŞncia a nue a nadar para a praiaâ€?. nossa norma de conduta Meu pensamento solina vida, em nenhum mo- dĂĄrio a todos que, povo e mento seremos assaltados $ " & < dades, nĂŁo baixam a banpreviamente, quais sĂŁo os nossos deveres, serĂĄ fĂĄcil famĂ­lias e a pĂĄtria, dessa darmos-lhes desempenhoâ€?. forma sobrevivendo bem Planeamento puro. mais operosos e fortes. Y O bom combate permiterespeitado mestre chinĂŞs ĂŠ nos a valiosa chance de considerada um dos funda- progredir. mentos do notĂĄvel impulso Jesus, porĂŠm, nĂŁo enque fez surgir os “tigres asi- tra em crise. Supliquemos, ĂĄticosâ€?, tambĂŠm hoje aba- pois, a Sua proteção. lados pela tensĂŁo globalizante. Nos encontros entre (*) Jornalista, radiaexpressivas economias lista e escritor. Presido planeta – naturalmente dente da LegiĂŁo da Boa movidas pelo instinto de Vontade – www.lbv.pt

Bendita crise Quando pensamos na Suíça, vem logo Ă memĂłria os chocolates, os relĂłgios, mas sobretudo o segredo bancĂĄrio. Faz parte da imagem de marca desse paĂ­s. Ora o sigilo bancĂĄrio, que hĂĄ tantas dĂŠcadas constitui um refĂşgio seguro da fraude e da evasĂŁo fiscal, estĂĄ finalmente a abanar. Viu a luz do dia no longĂ­nquo ano de 1934, depois do “crashâ€? de 1929. Nasceu, portanto, como consequĂŞncia da quebra da bolsa de Nova York, mas, curiosamente, os seus fundamentos estĂŁo a ser postos em causa por razĂľes que tĂŞm origem, tambĂŠm, nos Estados Unidos. Tudo começou quando a UniĂŁo dos Bancos Suíços ^_`< ceira suíça (FINMA), foram “convidadosâ€? a entregar Ă s autoridades americanas os nomes de cerca de 300 cidadĂŁos daquele paĂ­s, que se aproveitaram das regras suíças para fugir ao fisco. Esses “tubarĂľesâ€? sentiam-se na paz do Senhor, porque o sigilo bancĂĄrio suíço garantia-lhes que todos os seus movimentos seriam sempre confidenciais, blindando-os face a quaisquer curiosidades quer de pessoas fĂ­sicas, & Mas o tempo e as circunstâncias tudo mudam. AtĂŠ o segredo bancĂĄrio! NĂŁo admira, por isso, que os suíços tenham feito uma " -

mento na rigidez das regras. Começaram por permitir que o segredo nĂŁo podia ser invocado frente Ă Autoridade Reguladora e ainda quando houvesse processos penais contra os depositantes. Mas a pressĂŁo nĂŁo diminuiu. Ao longo dos anos os ataques continuaram. Todos se lembram do caso das contas inactivas dos judeus (1995-1998) ou do que se passou depois do ataque Ă s torres gĂŠmeas, em 2001. Mesmo na Europa, ĂŠ de recordar a pressĂŁo que foi exercida para poder instaurar a troca automĂĄtica de informação entre as autoridades nacionais fiscais. A Suíça, neste “roundâ€?, driblou a acordos bilaterais sobre os lucros dos depĂłsitos dos cidadĂŁos europeus na Suíça, devolvendo aos respectivos paĂ­ses o imposto na fonte. Desta forma, lĂĄ conseguiram escapar da lista negra dos pa & Mas os dados estavam lançados e passo a passo o “assaltoâ€? continuava. Em 2009, uma ComissĂŁo do Senado americano calculou em 100 biliĂľes de dĂłlares/ano $ atravĂŠs da Suiça e em mais

W & Os franceses tambĂŠm gritaram “aqui d,el reiâ€? por 20 biliĂľes de euros, que passam ao lado do os alemĂŁes calculam esse valor em cerca de 30 biliĂľes.

C o i s a s

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CiĂŞncia Pop Apalavra dinossauro ĂŠ vastamente utilizada no discurso informal, e quase sempre com sentido pejorativo. Basta apenas um pouco de observação popular. A Teoria da Relatividade Geral, bem como as recentes novas quanto Ă velocidade da luz ter sido ultrapassada pelos neutrinos, fascinam-nos a todos. As implicaçþes de algo conseguir ultrapassar a velocidade da luz sĂŁo enormes em termos de imaginĂĄrio: a do tempo, viajarmos atravĂŠs dele como se fosse uma autoestrada, torna-nos aparentemente livres. Filmes como “Regresso ao Futuroâ€? ou mesmo “A Guerra das Estrelasâ€?, materializam essa alteração do real, libertando o ser humano das amarras do Tempo. O ultrapassar das

leis da Física contribui assim para que as condicionantes sociais, económicas e atÊ Êticas, possam ser ultrapassadas, tudo assente na capacidade de se viajar mais råpido que a luz. O ultrapassar dessa fronteira faz-nos não só donos do tempo, mas oferece-nos igualmente a possibilidade de recriarmos o nosso presente – aquilo que =

+ & Quantos de nĂłs nĂŁo desejĂĄmos = no nosso passado? “Para baixo todos os Santos ajudamâ€?, diz o povo. Este dito popular nĂŁo revela o carĂĄcter altruĂ­sta dos objectos da Hagiologia, antes ĂŠ uma conhecida redundância de que a Gravidade existe, existiu e existirĂĄ, originando que o esforço envolvido em subir seja completamente distinto do de descer. O Mito de SĂ­sifo nĂŁo existiria se a força gravĂ­tica nĂŁo

JOSÉ BELO

“envenenadosâ€? do sigilo bancĂĄrio suíço e cĂĄ pela Europa a Sra. Merkel e seus pares tambĂŠm querem sancionar & { nome da crise que anda de fronteira em fronteira e de uma comunidade sofredora, que estĂĄ a pagar o que o sistema financeira fez aos cidadĂŁos, que estĂŁo por isso cada vez menos tolerantes É preciso que as com as golpadas dos chimĂĄscaras caiam cos espertos, seja qual for a cor do colarinho que usam. E tambĂŠm nĂŁo pode NĂŁo tenho jeito para justiceisurpreender as Ăşltimas ar- ro, mas ĂŠ importante que as remetidas dos USA, com mĂĄscaras caiam e se possa Obama a reger a orquestra. sinalizar todos os que, directa É que eles sĂŁo muito rigorosos ou indirectamente, fogem com este tipo de crime. E a ao compromisso solidĂĄrio parada subiu e de que ma- de participar neste esforço neira. Agora os americanos pedido aos cidadĂŁos anĂłniestĂŁo a pedir os nomes de mos que, sem culpa, estĂŁo mais 52 000 clientes ameri- a pagar o que outros fizecanos com contas ilegais na ram por ganância e avidez. Suíça!Os suíços bem protes- DaĂ­ nĂŁo me repugnar que, tam, mas estĂĄ em jogo algo em nome da ĂŠtica e da demasiado importante para moral, se escancarem as que os nomes nĂŁo venham portas dos paraĂ­sos fiscais Ă luz da justiça. Trata-se da para os prevaricadores seameaça americana de re- rem chamados ao cumpritirar a licença dos bancos mento das suas responsasuíços nos Estados Unidos. bilidades fiscais e penais. A UBS nĂŁo pode perder a sua CĂĄ pelo burgo, se calhar, " _<' $ haveria muitas surpresas... competição entre as principais Vista desta maneira, bendita " & crise! EstĂŁo a fragilizar-se os pilares (*) Jurista Tudo somado hĂĄ economistas " poupança mundial, gerida no estrangeiro, estĂĄ na Suíça. NinguĂŠm se pode, portanto, admirar que neste paĂ­s, onde cerca de 12 por cento do PIB nacional, se faça toda a ginĂĄstica possĂ­vel para contornar a pressĂŁo externa.

C i ĂŞ n c i a LUĂ?S AZEVEDO RODRIGUES*

K de Éolo. SĂ­sifo, condenado a empurrar uma pedra encosta acima, vĂŞ-la-ia regressar Ă base, sobre a acção da gravidade, vez apĂłs vez, numa condenação eterna. A mitologia revela-nos que a astĂşcia de SĂ­sifo, que enganou a Morte por duas vezes, nĂŁo foi capaz de vencer a FĂ­sica. Que me desculpem Albert Camus, bem como todos aqueles que cuidam a condição humana como sendo desprovidas de sentido: nĂŁo ĂŠ a labuta diĂĄria que empurra a pedra pela encosta baixo, antes ĂŠ a Gravidade a ser mais forte que SĂ­sifo. Ser verdadeiro nĂŁo implica qualquer indicação da matĂŠria fĂ­sica de que somos feitos. Ainda assim, a cultura popular associa a FĂ­sica e a Ética. “A verdade ĂŠ como o azeite, vem sempre ao de cimaâ€?, sempre ouvimos dizer. As distintas

densidades (a massa a dividir pelo seu volume) da ĂĄgua e do azeite, que originam a propriedade observada, sĂŁo remetidas para uma moral de comportamento: azeite e verdade sĂŁo duas realidades que acabarĂŁo } = menor densidade relativamente Ă ĂĄgua; a verdade, sabe-se lĂĄ por que caminhos, espero que venha sempre Ă tona dos dias e dos acontecimentos. Esta correcta sabedoria ĂŠ mais acertada na sua componente fĂ­sica uma vez que na + revela graves lacunas. Pelo menos no que vou observando nos dias que correm. Estes sĂŁo alguns dos exemplos que existem na relação sabedoria popular vs. CiĂŞncia. Outros virĂŁo mais adiante, noutras oportunidades. (*) PaleontĂłlogo | CiĂŞncia na Imprensa Regional – CiĂŞncia Viva


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A uniĂŁo ĂŠ a alma do negĂłcio “Unir-se ĂŠ um bom começo, manter a uniĂŁo ĂŠ um progresso, e trabalhar em conjunto ĂŠ a vitĂłria.â€? Henry Ford Poucos dias depois do terrĂ­vel terramoto que abalou a Cidade do MĂŠxico em 19 de Setembro de 1985, uma criança ĂŠ vista a caminhar descalça vendendo, de porta em porta, cartĂľes pessoais ao preço de 25 centavos cada. O objectivo deste pequeno menino seria arrecadar o mĂĄximo de dinheiro possĂ­vel para ajudar as vĂ­timas do terramoto. Uma das pessoas que comprou alguns cartĂľes postais perguntoulhe quanto ĂŠ que ele estaria Ă espera de arrecadar com a estratĂŠgia que tinha delineado. Sem hesitar, a criança respondeu que pretendia recolher um milhĂŁo de dĂłlares. O homem, entĂŁo, sorriu e disse: EstĂĄs Ă espera de conseguir um milhĂŁo de dĂłlares para ajudar as vĂ­timas do terramoto sozinho? – Ah nĂŁo, senhor – respondeu o menino. – O meu irmĂŁo mais novo estĂĄ a ajudar-me! Segundo o jornal “Los

Angeles Timesâ€?, esta ĂŠ uma histĂłria verĂ­dica, e que, apesar de simples, revela algumas coisas importantes para a nossa vida: seja o que acontecer, nunca devemos deixar de, pelo menos, tentar mudar o estado das coisas e, acima de tudo, quando tentamos, nunca devemos estar sozinhos. LĂĄ dizia o sĂĄbio ditado popular que a uniĂŁo faz a força e em momentos difĂ­ceis essa frase faz mais sentido do que nunca. A verdade ĂŠ que, trabalhando em equipa, os momentos difĂ­ceis sĂŁo mais fĂĄceis de suportar e, em momentos vitoriosos, a felicidade ĂŠ ainda maior. Se pensarmos nas empresas portuguesas, quantas realmente desenvolvem um trabalho em equipa capaz de sobreviver a qualquer terramoto? Todos os dirigentes apelam, verbalmente, ao desenvolvimento de um verdadeiro espĂ­rito de grupo como factor crĂ­tico de sucesso, mas quantos deles realmente sabem colocar no terreno estas palavras? Infelizmente muitĂ­ssimo poucos. Se pensarmos bem, facilmente concluimos que o

contexto empresarial tem vindo a traduzir-se num verdadeiro campo de batalha onde todos, de forma individual, anseiam o poder e, quanto pior estiver o meu “colegaâ€? de trabalho, melhor para mim, porque ĂŠ sinal de que eu posso ou vou estar melhor. Sempre eu, eu, eu‌. Este ĂŠ o melhor espĂ­rito de grupo desenvolvido na maior parte das organizaçþes: o individualismo. Felizmente existem pequenos microclimas onde esta realidade nĂŁo faz qualquer sentido, como ĂŠ o caso das associaçþes sem fins lucrativos. Aqui, o espĂ­rito de grupo nasce de forma natural, pois todos trabalham, num ambiente saudĂĄvel, em

prol de um objectivo comum. Aqui deixa-se de falar de “colegasâ€? para falar de “amigosâ€? e com este tipo de alicerces criados sabemos Ă partida que podem vir terramotos, tsunamis‌ ou qualquer outro tipo de catĂĄstrofe inesperada que a estrutura nunca cairĂĄ. Sem hierarquias as pessoas com diferentes habilidades, talentos e experiĂŞncias moldam-se umas Ă s outras pensando sempre e, acima de tudo, trabalhando para um benefĂ­cio mĂştuo e para o bem-estar colectivo. Analisando as associaçþes como casos de estudo de sucesso, facillmente se conclui que‌ a uniĂŁo ĂŠ, sem dĂşvida alguma, a alma do negĂłcio.

Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana temos no tempo-rĂĄdio do CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA Frei SEVERINO SENTUMO para nos falar da publicação O MENSAGEIRO DE SANTO ANTĂ“NIO e de muitos outros assuntos relacionados com a sociedade em que estĂĄ inserido.


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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 249

PROBLEMA N.Âş 249/A

SEIS PALAVRAS RELACIONADAS COM FRANÇA

Tema de hoje – FRANÇA

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar seis palavras relacionadas com França. HORIZONTAIS 1 – França. França. França. 2 – AlĂŠm disso. França. Ofereço. 3 – França. Rappel. Fazer muito frio. 4 – Brisa. Veneram. 5 – Rio de Portugal. Senhor. 6 – França. França. 7 – Esclareceu com comentĂĄrios. Apontar. 8 – Disparatada. Superior. Elemento da formação de palavras que exprime a ideia de ar. 9 – Pega. França. Doença. VERTICAIS  Â‚ „ " & ' & † ‚ Y & ‡K & ˆ ‚ ‰ & „ " & Š ‚ { & ‹ ‚ ÂŒ & Â? ‚ ÂŒ & ‘ & Â’ ‚ Pegadeira. SĂ­mbolo de ouro. 8 – RĂĄdio TelevisĂŁo Portuguesa (abr). Irromper. 9 – Instituto de Estudos Europeus (abr). Interjeição de chamamento. 10 – EnxĂłs. Para. 11 – Carregamento. 12 – França. 13 – TambĂŠm. Verba. 14 – Rio de Portugal. Peta. 15 – França. Éreo.

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HORIZONTAIS  Â‚ < + ^ & † ‚ < & „ & ` & 3 – Repisar. Ave pernalta de Ă frica (pl). 4 – Travessas. 5 – Serviço de Atendimento Permanente (abr). Nome prĂłprio feminino. OlĂŠ! 6 ‚ ‰ $ W & “ € $ & Â’ ‚ ” =& & Ninharia. 8 – Escabroso. PlĂşmbeo. 9 – Entretanto. Nome prĂłprio feminino. 10 – Amparo. Gaivota. PaĂ­ses em Desenvolvimento (abr). 11 – Sintetiza. VERTICAIS  Â‚ & Y & † ‚ Y & ‡ & ˆ# { & * & Š ‚ Y & • & ‹ ‚ " ” ^ & ” = * & < & Â? ‚ {– & ‘ & Â’ ‚ ÂŒ & < & ‰ # se. 8 – LĂĄgrima. Nome prĂłprio feminino. 9 – Costumes. Sarrafo. 10 – Fralda. Campa. 11 – Solta. Usado.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 241: Horizontais – 1 – Praxe, _‡ ‡ & † ‚ ' & ˆ ‚ Y & Š ‚ $ & 5 – a, l, n, a, p, e. 6 – sirene, drogas. 7 – sin, sĂĄbio, Rui. 8 – acato, ror, Rosa. 9 – dose, Fitas, saro. Verticais – 1 – Pastas, ad. 2 – ruia, isco. 3 – a, ri, rias. 4 – xai, Lente. 5 – elos, n, o. 6 – t, In~es, f. 7 – has, Ari. 8 – u, e, bot. 9 – cor, ira. 10 – v, Fado, s. 11 – Capa, r, r. 12 – are, poros. 13 – b, de, gusa. 14 – rira, aiar. 15 – Amores, sĂł. Problema n.Âş 241/A: Horizontais – 1 – trova, trepa. 2 – rixas, redor. 3 – avara, ileso. 4 – galera, amam. 5 – olas, somara. 6 – ONU. 7 – amonto, apar. 8 – bala, sacuda. 9 – atito, tirem. 10 – lavar, adaga. 11 – omaso, rosas. Verticais – 1 – trago, abalo. 2 – rival, matam. 3 – oxalĂĄ, oliva. 4 – vares, natas. 5 – asar, OT, oro. 6 – asnos. 7 – tri, ou, atar. 8 – relam, ĂĄcido. 9 – edema, puras. 10 – posar, adaga. 11 – aroma, ramas. Cinco palavras relacionadas com Coimbra: AcadĂŠmica, Torre, Isabel, Mondego, Tricana. Coimbra ĂŠ a capital do amor em Portugal.

PALPITANDO

Pausa para a Selecção e as taças O campeonato do escalão principal da Liga de Futebol sofre nova interrupção, regressando apenas a 25 de Novembro com o AcadÊmica-Beira-Mar e numa jornada que promete emoçþes fortes com os jogos Benfica-Sporting e Porto-Braga. AtÊ lå a bola não vai parar de rolar, com o ¨~

mingo (dia 13), pelas 19h15, no EstĂĄdio Cidade de Coimbra, com transmissĂŁo pela SportTv, e a tentar passar Ă fase de grupos. Depois virĂĄ a 4.ÂŞ eliminatĂłria da Taça de Portugal, com o sorteio a colocar o FC Porto no caminho da “Briosaâ€?, num jogo que decorrerĂĄ tambĂŠm em Coimbra e em directo pela SportTv, no dia 19 de

o Campeonato da Europa PolĂłnia/Ucrânia 2012 a ser disputado pela Selecção nacional e a BĂłsnia, amanhĂŁ (dia 11), em Zenica (19h00 de Portugal) e dia 15, Ă s 21h00, em Lisboa (EstĂĄdio do Benfica). Entretanto, mete-se pelo meio a Taça da Liga (2.ÂŞ mĂŁo da fase 2), com a AcadĂŠmica a receber ™ = -

PALPITANDO

FRANCISCO ANDRADE

JOSÉ M. CANAVARRO

MĂ RIO CAMPOS

PONTOS

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FĂ TIMA RAMOS

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JOSÉ M. PUREZA

53

Novembro, pelas 20h15. A festa da Taça irĂĄ tambĂŠm chegar Ă Figueira da Foz, com a Naval 1.Âş de Maio a ž & Aqui, por este painel de palpites, hĂĄ a registar a boa prestação do deputado do PSD JosĂŠ Manuel Canavarro, que ascendeu ao segundo lugar, assim como da presidente da Câmara Municipal

de Miranda do Corvo, FĂĄti $ & <

do pĂłdio, destacando-se dos demais por terem dois /

O parlamentar acertou no empate entre Olhanense e o Porto (embora falhando o nulo), no que foi acompanhado apenas por JosĂŠ Manuel Pureza, tendo igualmente previsto a vitĂłria do

JOSÉ ALBERTO COELHO

MĂ RIO NOGUEIRA

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

Ă LVARO AMARO

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58

58

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Marítimo ao receber a AcadÊmica (tal como Francisco Andrade, Mårio Campos, Fåtima Ramos, JosÊ Alberto Coelho e Helena Freitas). A autarca vaticinou o 1-1 com que terminou o Bragaž & '

adivinhado por JosĂŠ Manuel Pureza, MĂĄrio Nogueira, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo e Helena Freitas.

HELENA FREITAS

MIGUEL CORREIA

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CULTURA /VINAGRETAS w w w . campeao p r o vin cia s.co m

Cartoons do “Zaugâ€? no restaurante Nacional AtĂŠ ao dia 03 de Dezembro, pode ser visitada no restaurante Nacional, em Coimbra, uma exposição de 32 cartoons, da autoria de “Zaugâ€?. Trata-se de uma mostra que reĂşne os trabalhos publicados por este artista, semanalmente, no “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€?, ao longo do Ăşltimo ano. A exposição surge no âmbito da iniciativa de Ă­ndole cultural “Arte Ă Mesaâ€?, dinamizada por Rui Mendes no restaurante da “Baixaâ€?. Pintor com alguma incursĂŁo na escultura, JosĂŠ Augusto Coimbra ĂŠ mĂŠdico em Arganil, onde começou a publicar cartoons para o jornal da terra. Em Coimbra, a colaboração com o nosso Jornal dura hĂĄ dois anos, com a publicação, semanal, de trabalhos que evocam, sobretudo, episĂłdios da actualidade que envolvem personalidades de Coimbra.

António Menano expþe na galeria d’A Previdência Portuguesa

Inaugurada na Ăşltima semana, a exposição do artista plĂĄstico AntĂłnio Menano, com o tĂ­tulo “Convocaçþesâ€?, pode ser visitada na Casa da Mutualidade, em Coimbra, onde estĂĄ instalada a galeria de arte e o centro de mutualismo d’A PrevidĂŞncia Portuguesa. Menano, natural de Coimbra mas radicado na Figueira da Foz, conta no seu percurso artĂ­stico com numerosas presenças em exposição individuais e colectivos, um pouco por toda a parte. Esta mostra estĂĄ patente ao pĂşblico, atĂŠ ao dia 22 de Novembro, aberta ao pĂşblico de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 12h30 e das 14h00 Ă s 17h30.

Penacova com exposição de JosĂŠ da Fonte A mostra de pintura “SĂŠriesâ€?, que integra trabalhos do artista plĂĄstico JosĂŠ da Fonte, vai estar patente ao pĂşblico no Centro Cultural de Penacova atĂŠ ao final do mĂŞs de Novembro. Tendo suscitado amplo interesse dos visitantes, a continuidade desta exposição foi assegurada pela vereadora da Cultura do MunicĂ­pio, Fernanda Veiga, com o objectivo de “proporcionar aos cidadĂŁos o contacto com a arte e com obras de grande sensibilidade, que envolvem

Lor pa? NĂŁo! – O cidadĂŁo JosĂŠ Teixeira Pinto foi, anteontem, Ă sessĂŁo pĂşblica mensal da Câmara Municipal de Coimbra para se queixar da localização de uma paragem dos Transportes Urbanos em S. Martinho do Bispo. Segundo o munĂ­cipe, ela foi transferida expressĂľes e tĂŠcnicas que para os mais jovens, durante excessivamente para Sul, resultam em narrativas de o mĂŞs de Novembro, sĂŁo em vez de ficar implanprofundo interesseâ€?. Os propostas actividades re- tada junto a um balcĂŁo trabalhos de JosĂŠ da Fonte lacionadas com a vida dos do Banco PortuguĂŞs de podem ser apreciados em morcegos, a pressĂŁo dos NegĂłcios, consistindo Penacova, nos dias Ăşteis, _ * + isso numa medida anaentre as 09h00 e as 18h30 ĂĄgua. As actividades lĂşdicas crĂłnica, porquanto hĂĄ e, aos sĂĄbados, das 10h30 e pedagĂłgicas realizam-se excesso de paragens dali Ă s 13h00. aos sĂĄbados, entre as 15h00 atĂŠ ao largo do Cruzeiro. e as 16h30 e tĂŞm o objec- Sem ser cĂĄustico para tivo de despertar o gosto o presidente da Junta, Orquestra ClĂĄssica das crianças por questĂľes Antonino Moura Antudo Centro promove * / ]: – nes (PSD), Pinto, que concertos pedagĂłgicos Andam AĂ­â€? ĂŠ o tema da foi sindicalista na EDP, sessĂŁo agendada para o dia disse, porĂŠm, que o au12 de Novembro, aberta tarca estĂĄ “politicamente a petizes a partir dos seis i m p e d i d o d e r e s o l ve r anos. As inscriçþes devem o assuntoâ€?. Apostado ser feitas no Museu, atravĂŠs em saber quanto tempo do telefone 239 85 43 50 ou terĂĄ de esperar por uma por correio electrĂłnico, para resposta satisfatĂłria Ă s “HistĂłrias de Ă gua e geral@museudaciencia.org. reivindicação, JosĂŠ Teixeira afirmou ter rumado de MĂşsicaâ€? ĂŠ o tema de Ă praça de 08 de Maio um ciclo de concertos peBiblioteca de “para nĂŁo ser tomado por dagĂłgicos que a Orquestra Cantanhede com lorpaâ€? (pacĂłvio, patego, ClĂĄssica do Centro estĂĄ a imbecil). Relativamente promover, sob direcção parco em palavras, Pinto do maestro VirgĂ­lio Caseideixou implĂ­cito que da ro e com o patrocĂ­nio da sua passagem pela EDP empresa municipal Ă guas ficou inclinação quanto de Coimbra. Estes especbaste para fazer ÂŤfaĂ­scaÂť tĂĄculos vĂŁo realizar-se atĂŠ com um vizinho de pro & ™ +

vecta idade. Centro de Portugal, sempre Ă s 10h30. O prĂłximo destes A PolĂ­cia dela... – concertos ĂŠ no dia 16 de Maria da GlĂłria PatrĂŁo, Novembro. Durante uma pintora natural de Lobito A vereadora da Câmara hora, VirgĂ­lio Caseiro cria (Angola), assina 21 telas, de Coimbra com a tuum diĂĄlogo pedagĂłgico + tela da Policia Municientre a mĂşsica e os mĂşsicos, e abstracta, patente ao pĂş- p a l ( P M ) , M a r i a Jo ĂŁ o os instrumentos e o pĂşblico blico na Biblioteca Muni- Castelo-Branco (PSD), presente. Para crianças, pre- cipal de Cantanhede. Uma perde, frequentemente, ferencialmente, a partir dos mostra, intitulada “Cor e o discernimento ao ver cinco anos, estes concertos Fantasiaâ€?, pode ser visitada posto em causa o desempedagĂłgicos sĂŁo de entrada neste espaço atĂŠ ao dia 30 penho da corporação. gratuita, sendo apenas ne- de Novembro. Natureza, Fo i o q u e a c o n t e c e u , cessĂĄria a inscrição atravĂŠs episĂłdios da vida social e anteontem, com a ida Ă do endereço electrĂłnico retratos sĂŁo algumas das praça de 08 de Maio do occ@orquestraclassicado- vertentes abordadas pela advog ado LuĂ­s Lopes centro.org ou dos contactos pintora, a residir hĂĄ vĂĄrias Rosa, em representação 239 824 050, 919 458 994 e dĂŠcadas em Cantanhede. da empresĂĄria Maria JosĂŠ 916 994 160. Maria da GlĂłria PatrĂŁo Correia (LĂ­der XXI). Por expĂ´s pela primeira vez que foi tal empresa “tĂŁo em 1986, na galeria de “O intensa e frequentemente Museu da CiĂŞncia Primeiro de Janeiroâ€?, em fiscalizada, ao contrĂĄpromove actividades Coimbra, dando inĂ­cio a rio do que aconteceu um percurso artĂ­stico que com outras sociedadesâ€??, para as crianças No âmbito de um con- estĂĄ representado em vĂĄrias questionou o causĂ­dico. junto de iniciativas que o colecçþes particulares e em A edil esgrimiu argumenMuseu da CiĂŞncia esta a instituiçþes, tanto em como tos, perante o incĂłmodo dos vereadores do PS, a dinamizar, vocacionadas no estrangeiro.

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ponto de o advogado ter maçþes da autarca e jurista. NĂŁo serĂĄ tempo de Maria JoĂŁo fazer dela palavras de um outrora ministro de AntĂłnio Guterres e da Administração Interna, Alberto Costa, que desabafou, a propĂłsito de um incidente protagonizado pela PSP, nĂŁo ser aquela “a PolĂ­ciaâ€? dele? Ou sentirĂĄ Maria JoĂŁo necessidade de se substituir ao comandante, Euclides Santos? Um sonoro “nĂŁoâ€? – AlĂŠm de se ter equivocado ao interpelar o seu correlegionĂĄrio JoĂŁo Orvalho, a vereadora Maria JoĂŁo Castelo-Branco entrou em conflito com outro edil social-democrata, Paulo LeitĂŁo, e fez um elogio a um tĂŠcnico apeado de uma função de coordenação pelo anterior presidente da Câmara Municipal de Coimbra. As hostilidades em relação a LeitĂŁo ficaram a dever-se Ă circunstância de ele ter encaminhado para a PolĂ­cia Municipal (PM) um papel recebido de um dirigente do Gabinete para o Centro HistĂłrico, sem dar cavaco

Ă autarca, e ao facto de o vereador ter admitido dar ouvidos a uma sugestĂŁo de Carlos Cidade (PS). O edil socialista aventou a hipĂłtese de a PM, escassas horas por dia, ser chamada a facilitar a travessia do tabuleiro inferior do açude-ponte, tendo a vereadora respondido com um sonoro “nĂŁoâ€?. “Por linhas troikasâ€? – Insatisfeito com a proposta de Orçamento do Estado para 2012, o vereador Rui Duarte (PS) proclamou o seguinte: “Quando os portugueses pensavam que o limite mĂĄximo para a austeridade jĂĄ estava transcrito num memorando de entendimento transnacional [subscrito por Portugal, ComissĂŁo Europeia, Fundo MonetĂĄrio Internacional (FMI) e Banco Central Europeu], tratava-se, afinal, do limite mĂ­nimo para o XIX Gover no, que escreve ÂŤĂ Direita por linhas troikasÂťâ€?. Saber mais, lendo jor nais – O vereador Carlos Cidade (PS) inter pelou o presidente da Câmara Municipal

CARTOON Zaug

Eduardo Så, mijando fora do penico. Qual a interpretação do psicólogo?


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Ă‚ngulo inverso

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Este paĂ­s nĂŁo ĂŠ para jovens GERALDO BARROS

de Coimbra, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo (PSD), estranhando que, atĂŠ anteontem, os vereadores socialista nĂŁo tenham tido acesso a um relatĂłrio da InspecçãoGeral da Administração (IGAL) amplamente divulgado na edição electrĂłnica do nosso Jornal. Apesar de ter omitido a marca “CampeĂŁoâ€?, Cidade felicitou a iniciativa de quem faz jus ao lema “ler jornais ĂŠ saber maisâ€?.

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secretĂĄrio de Estado acha que os jovens deviam “sair Portugal caminha, a da sua zona de conforto passos largos, para a deser- e ir para alĂŠm das nossas + / fronteirasâ€?. Disse-o, Ă coQue dizer de um paĂ­s onde, munidade portuguesa, em perante a crise, o desem- SĂŁo Paulo (Brasil), mas prego e os sacrifĂ­cios que viverĂĄ ele em Portugal? sĂŁo exigidos aos cidadĂŁos, ™ &

o conselho do secretårio em perceber onde estå o de Estado da Juventude e conforto. Ou melhor, os do Desporto, a palavra de jovens jå perceberam que esperança de um gover- hå conforto, mas lå fora nante, Ê de que os jovens e, por isso, ei-los a fugir desempregados, ou seja, deste país, competentes, & + formados e licenciados, procurar um futuro melhor para fortalecer as econolå fora. Emigrar. Eis a /

solução milagrosa aventa- Terå Miguel Mestre a veda por Miguel Mestre. O leidade de achar que esta

malta, desiludida com o seu país e os governantes, frustrada nas suas expectativas, sem emprego ou esperança, voltarå algum dia a Portugal? Sem querer, o responsåvel pela tutela da Juventude admite que este país não Ê para jovens. E hå cada vez mais a daremlhe razão e a atravessar as fronteiras. Talvez voltem. Um dia. Quando tiverem uma reforma que lhes permita gozar o mar, a serra e o sol deste país, que jå foi jardim à beira-mar plantado mas que anda murcho e seco, como o cÊrebro de algumas pessoas.

Reis e Senhor – A Revista C acaba de aludir a um suposto tabu jornalĂ­stico, questionando “que cumplicidades poderĂŁo existirâ€? entre os diĂĄrios de Coimbra (DC # ž %/ # + ~ < tância de “o estado-maiorâ€? de um deles ter almoçado, “candidamente, com um alto quadro do outroâ€?. Para nĂŁo riscar a “Lente de contactoâ€? da C, o redactor das – €

jeito de quem levanta a ponta do vĂŠu, limita-se a indicar que o “alto do quadroâ€? de As Beiras ĂŠ de baixa estatura / # ! =

“transferĂŞncia emblemĂĄticaâ€? da rua de Abel Dias Urbano para a rua de Adriano Lucas (Estrada de Eiras). Faz sentido, pois ĂŠ conhecido o desejo de um jornalista de As Beiras em ingressar na Redacção do DC. O palco da hipotĂŠtica negociação foi o restaurante Cantinhos dos Reis, no Terreiro da Erva, conhecido, tambĂŠm, por ali + + / Âœ ~

de um espaço pluralista e onde impera a heterodoxia, o do Reis e Senhor.

A L H E I A

“Pela inoperacionalidade do sistema judicial dĂĄ-se a convergĂŞncia entre o caso de Isaltino Morais (como de outros, jĂĄ agora...) e o dos assaltantes sovados nas zonas de GuimarĂŁes e ! / Â’ &

tendem a um comportamento lamentĂĄvel: o do exercĂ­cio da justiça popular. E essa tendĂŞncia revela um retrocesso civilizacional a todos os tĂ­tulos de condenarâ€?. Fernando Santos, no Jornal de NotĂ­cias de 04/11/2011 “Esta Europa do euro foi criada por uma elite Ă margem dos cidadĂŁos, contra o desejo do povo, um ÂŤpovo europeuÂť, que nĂŁo tem apenas uma identidade. Uma mesma moeda nĂŁo chega para apagar diferenças de culturas, mentalidades, modos, qualidade e nĂ­veis de vida, nem os ressentimentos marcados pela histĂłriaâ€?. Manuela Moura Guedes, no Correio da ManhĂŁ de 04/11/2011 “O povo a decidir sobre uma questĂŁo que nĂŁo ĂŠ do povo? Aos iluminados do euro pouco lhes importa se os povos & +

desemprego, pobreza, fome e desesperoâ€?. Idem, Ibidem “NĂŁo ĂŠ um perigo impor ainda mais austeridade, abdicando do que resta de autonomia, sem perguntar se os gregos o querem? Deixem-nos escolher antes que os mercados os matem!â€?. Idem, Ibidem

F _____ R _____ A

Presidente assertivo – Esteve em bom nĂ­vel o presidente do Conselho Directivo do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC), Manuel Castelo-Branco, por ocasiĂŁo da cerimĂłnia inaugural do presente ano lectivo naquele estabelecimento do Instituto PolitĂŠcnico (IPC). O jurista conjugou a sua + *

com um registo pautado pelos valores do personalismo, ao jeito dos democratas-cristãos da segunda metade do anterior sÊculo. Convidado para o acto, o presidente do IPC, Rui Antunes, replicou, em abono das suas teses, sem ' “ !#!/ :

concluiu, com elegância, que Antunes se excedeu no exercício da legítima defesa.

S E A R A

– Recomenda-se uma visita ao restaurante Nacional, sĂ­tio bem frequentado da “Baixaâ€? de Coimbra, com exemplar cozinha e diligente gerĂŞncia de Fernando Viseu e Carlos Manuel, ali, empe / Â’ + ; ' = =mico que lĂĄ nos leva. Trata-se, sim, de uma oportunidade para apreciar uma exposição, da autoria de JosĂŠ Augusto Coimbra, o “nossoâ€? Zaug, que semanalmente brinda os leitores do “CampeĂŁoâ€? com um cartoon de bom recorte * /

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da cidade do Mondego, apanhadas pelo traço criativo de  + / : & {

dezenas, estĂŁo expostos em duas salas e sĂŁo o resultado [ /

’ & — & contornåvel da cultura de Coimbra, ex-vereador e agora dedicado à causa d’A Previdência Portuguesa, foi um + &

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ao lado de Zaug, junto ao cartoon que lhe foi dedicado.

“Os gregos, que vivem num protectorado da troika dos & { / “ ; &

sĂŁo mĂĄs: ou sofrem o purgatĂłrio da austeridade imposta, ou caem no inferno da bancarrota, ainda mais pobres e proscritos ^/ Armando Esteve Pereira, no Correio da ManhĂŁ de 03/11/2011 “A GrĂŠcia arrisca-se a acabar muito mal. A ir ao fundo. E a levar-nos com ela. Papandreou ou tem a inteligĂŞncia muito Ă frente do resto do mundo, ou tem a parvoĂ­ce muito Ă frente do resto do mundo. Para jĂĄ, comporta-se como um pirĂłmano, porventura sĂĄdico, sobre o euroâ€?. Pedro Santos Guerreiro, no Jornal de NegĂłcios de 03/11/2011 “Referendar austeridade quando se estĂĄ a meio dela nĂŁo ĂŠ um exercĂ­cio de democracia directa, ĂŠ uma insensatez. AnunciĂĄlo dias depois de a Europa ter, mal ou bem, dado um passo atrĂĄs face ao abismo ĂŠ, alĂŠm do mais, uma traição aos lĂ­deres europeus. As urnas de voto de um paĂ­s sĂŁo as urnas funerĂĄrias de uma comunidadeâ€?. Idem, Ibidem ]#

* / * * / ‹

para a crise parece ser dramĂĄticaâ€?. Nicolau Santos, no Expresso de 02/11/2011 â€œĂ‰ melhor ter um transporte ferroviĂĄrio do que circular / —

Coimbra, mas aos outros, que passam pelo interior dos concelhos, no trajecto do antigo comboioâ€?. Fernando Carvalho, presidente da Câmara Municipal da LousĂŁ, no Trevim de 03/11/2011 “Esta nĂŁo ĂŠ a nossa solução. A nossa solução ĂŠ intermunicipal, porque defendemos um transporte que circule na LousĂŁ, Miranda do Corvo e Coimbra, no entanto, entre nĂŁo ter um meio de transporte ferroviĂĄrio e continuar com os autocarros, esta proposta do Governo ĂŠ uma soluçãoâ€?. Idem, Ibidem

Serviços Centrais: Baixa - Avenida Fernão Magalhães nº.92, 3000-607 Coimbra tel: 239855855 fax: 239855851 | Celas - 239854080 | Vale das Flores - 239793930 Solum - 239792079 | Quinta da Vårzea - 239440666 | Lousã - 239994033 Fig. da Foz - 233403060 | Aveiro - 234425999 | Condeixa - 239944666 | Portela - 239793939

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SMTUC

FuncionĂĄrio arguido fez consulta psiquiĂĄtrica Um funcionĂĄrio dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) foi constituĂ­do arguido, pela PolĂ­cia JudiciĂĄria, sob suspeita de autoria de um desfalque, e fez, a seguir uma consulta do foro psiquiĂĄtrico, como noticiou, anteontem, em primeira-mĂŁo, o “CampeĂŁoâ€? atravĂŠs da edição electrĂłni-

ca. A informação, avançada ao nosso Jornal por uma &

mais duas fontes idĂłneas. O funcionĂĄrio sobre o qual recaem indĂ­cios da prĂĄtica de crime foi levado Ă Directoria do Centro da PJ e, volvidas 24 horas, efectuou uma consulta no Hospital de Sobral Cid (Centro Hospitalar PsiquiĂĄtrico de

Coimbra), onde terå permanecido durante dois dias. Por ter sido uma iniciativa da PJ, a constituição de arguido carece de homologação por parte do MinistÊrio Público, entidade que dirige o inquÊrito do foro criminal enquanto titular da acção penal. Nos termos do Código de Processo Penal, tal cons-

tituição Ê obrigatória logo que, correndo inquÊrito contra pessoa determinada em relação à qual haja fundada suspeita da pråtica de crime, ela preste declaraçþes perante uma autoridade judiciåria ou órgão de polícia criminal. O mesmo acto processual Ê obrigatório, ainda, se tiver de ser aplicada a pessoa sob suspeita uma

medida de coacção ou de garantia patrimonial. A mulher do arguido tambÊm trabalha na Guarda Inglesa, à semelhança do que aconteceu com o pai dele, sendo imputado ao casal um estilo de vida incompatível com os vencimentos auferidos nos SMTUC. O indivíduo foi sujeito, hå meio ano, a processo do

foro disciplinar e, a título cautelar, houve lugar a mudança de posto de trabalho. Fonte dos Serviços Municipalizados disse ao nosso Jornal ter havido opção pela transferência interna do funcionårio na medida em que, em sede desse processo, ele não confessou a autoria dos factos por que estå indiciado.

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Bingo da AcadĂŠmica

(NĂŁo) ir Ă bola com atrasos salariais GERALDO BARROS

patronal persistisse no incumprimento dos pagamentos. O protesto manteve-se O Sindicato dos Trabalhadores da IndĂşstria de Ho- “porque nĂŁo foi apresentada telaria, Turismo, Restauração e qualquer proposta concreta, Similares do Centro solicitou garantia de pagamento ou uma reuniĂŁo Ă direcção da disponibilidade concreta para AcadĂŠmica/OAF, entidade negociar um acordoâ€?, expligestora da sala de Bingo a cou Alfredo Lourenço, do funcionar no EstĂĄdio Cidade Sindicato dos Trabalhadores de Coimbra (ECC), tendente da IndĂşstria de Hotelaria, TuĂ resolução da situação de in- rismo, Restauração e Similares cumprimento do pagamento do Centro, . O sindicalista sustenta de ordenados e outras retribuiçþes salariais, devidas aos que a via do diĂĄlogo ĂŠ indis + _

trabalhadores. Os funcionĂĄrios do Bin- existente seja ultrapassado go continuam sem receber mas lembra que a solução o vencimento referente ao para o problema depende, mĂŞs de Outubro, bem como exclusivamente, da direcção os subsĂ­dios nocturnos e de da AcadĂŠmica/OAF. Apesar de ainda nĂŁo terem fĂŠrias, cujo pagamento estĂĄ em atraso desde Março deste ano, recebido o salĂĄrios do Ăşltimo altura em que a AcadĂŠmica/ mĂŞs e outros retribuiçþes salaOAF assumiu a gestĂŁo da sala riais, os trabalhadores continuam empenhados em manter o de jogo. O “CampeĂŁoâ€? soube que, normal funcionamento da sala caso esta situação nĂŁo seja re- de Bingo, desempenhando, insolvida em breve, os trabalha- clusivamente, funçþes que vĂŁo dores ponderam manifestar-se para alĂŠm das suas atribuiçþes, no ECC, aquando do encon- como ĂŠ o caso da limpeza tro entre a Briosa e o Futebol do espaço ou a aquisição de Clube do Porto, um jogo a produtos para o bar. A gestĂŁo da sala de jogo contar para a Taça de Portugal que se realizarĂĄ, em Coimbra, foi assumida pela AcadĂŠmica/ OAF desde meados do mĂŞs a 19 de Novembro. AtravĂŠs de um ofĂ­cio, Março, apĂłs o incumprienviado na segunda-feira, o mento contratual (dĂ­vidas Ă sindicato pede a realização, titular da concessĂŁo, salĂĄrios com carĂĄcter de urgĂŞncia, de por liquidar aos funcionĂĄrios uma reuniĂŁo para encontrar e atrasos no pagamento a uma forma de viabilizar a liqui- fornecedores) por parte da dação dos crĂŠditos vencidos. Sociedade Nortenha de ExSistematicamente, a enti- ploração de Bingos, S. A., que dade gestora da sala de jogo detinha a exploração. O “CampeĂŁoâ€? tentou, por tem vindo a fazer o pagamento das retribuiçþes mensais jĂĄ telefone, obter da AcadĂŠmica/ em meados do mĂŞs seguinte. OAF mais esclarecimentos O salĂĄrio do Setembro foi sobre este assunto, mas tal pago aos funcionĂĄrios no dia foi impossĂ­vel. A reacção da 21 do mĂŞs seguinte e o de direcção do clube, comunicada Outubro continua por saldar. por Filipe Dinis, responsĂĄvel : ; pelo Departamento de Cogreve na Ăşltima sexta-feira, municação e Marketing, ĂŠ de uma acção reivindicativa deci- que “estĂŁo em diĂĄlogo com dida em plenĂĄrio, hĂĄ cerca de o sindicatoâ€?, escusando-se a duas semanas, caso a entidade mais pormenores.


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