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Sindicalismo com IndependĂŞncia

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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 12 | Nº 598 | 17 NOVEMBRO DE 2011 DIRECTOR LINA VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

Por um voto se perde e por um se ganha

PolĂŠmica MP deverĂĄ deslindar tentativas na Ăşltima pĂĄgina... O MinistĂŠrio PĂşblico (MP) deverĂĄ abrir um inquĂŠrito do foro criminal na expectativa de deslindar a alegada falsificação de ...e nas uma ficha de adesĂŁo ao PS de um cidadĂŁo jĂĄ inscrito naquele PĂĄgina 3 “Vinagretasâ€? partido (vide a pĂĄg. 3), apurou o “CampeĂŁoâ€?.

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de, convida toda a população 15h30 a estar presente no dia 20 Recepção das entidades convidadas de Novembro (Domingo), pelas 15h30, no Conserva15h45 tĂłrio de MĂşsica de Coimbra, Exibição do Filme “A Freguesia de nas comemoraçþes do 157Âş Santo AntĂłnio dos Olivaisâ€? AniversĂĄrio da Freguesia.

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A redução em 248 mÊdicos no actual Centro Hospitalar de Coimbra (CHC) Ê apontada por um estudo da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), que ajuda o MinistÊrio a gerir o sector. Esta Ê, para jå, a face mais visível da provåvel constituição do Centro Hospitalar Universitårio de Coimbra (CHUC), enquanto paira um silêncio por parte do ministro da Saúde em relação a quem irå ser o primeiro líder da futura entidade, não negando, mas ainda sem nomear para o cargo o mÊdico e professor universitårio Fernando Guerra. No estudo sobre as necessidades clínicas, os HUC são os grandes beneficiados, com apenas 16 mÊdicos considerados excedentårios. Pågina 3

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248 mĂŠdicos

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SAĂšDE

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QUINTA-FEIRA

w w w . campe a o p r o vin cia s.co m

As suas articulaçþes prevêem a chuva?

CCDRC e ARS/Centro inteiraram-se da aplicação de 19,20 milhþes de euros

PediĂĄtrico aspira a acolher unidade de internamento de Pedopsiquiatria R.A.

Com cerca de um terço das suas 150 camas ainda sem aproveitamento, as novas instalaçþes do Hospital Pediåtrico de Coimbra (HPC) funcionarão quase em pleno se ele for dotado de uma unidade de internamento de Pedopsiquiatria. A alusão a essa aspiração foi feita pelo director clínico do Departamento Pediåtrico do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), Jorge Saraiva, na semana passada, por ocasião de uma visita dos presidentes da Administração Regional de Saúde (ARSC) e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRC), JosÊ Tereso e Alfredo Marques, respectivamente. Embora a ARSC possua um Departamento de Saúde Mental e Infantil, subsiste a falta de internamento, a nível regional, no âmbito da Pedopsiquiatria, havendo a expectativa de tal carência vir a ser suprida com base em estudos levados a efeito.

Operacional Regional (Mais Centro), que se aprestou a financiar “o que era possĂ­velâ€?. Para mal dos cofres do Estado portuguĂŞs a construção do novo edifĂ­cio do HPC nĂŁo beneficiou do anterior Quadro ComunitĂĄrio de Apoio, nem pĂ´de usufruiu do actual (Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgico Nacional), devido a uma opção polĂ­tica do outrora ministro AntĂłnio Correia Tanque de marcha do Serviço de Medicina de Campos, um dos tituFĂ­sica e Reabilitação lares da pasta da SaĂşde no Ăşltimo Governo de AntĂłnio Rosa Reis Marques, acompanhar pela vice-pre- Guterres. presidente do CHC, aler- sidente da ComissĂŁo de JosĂŠ Tereso, acompatou para a necessidade Coordenação e Desenvolvi- nhado por outro gestor da de alterar uma prĂĄtica mento Regional do Centro ARSC, Fernando Almeida, que consiste em internar (CCDRC), Ana Abrunhosa, preconizou o alargamento crianças noutros hospitais permitiu a estes responsĂĄ- da utilização das novas tece fez notar que a aplica- veis inteiraram-se da apli- nologias a outros serviços ção de implantes cocle- cação de 19,20 milhĂľes de de SaĂşde. ares (auditivos) jĂĄ se faz euros de fundos da UniĂŁo A funcionar em novas no PediĂĄtrico (onde os Europeia na compra de instalaçþes hĂĄ nove meses, pacientes desfrutam de equipamento. o HPC deverĂĄ assegurar, melhores condiçþes na O presidente da Co- este ano, 80 000 consultas fase pĂłs-operatĂłria do que missĂŁo de Coordenação externas, 60 000 atendidispunham no Hospital disse que “a boa aplicaçãoâ€? mentos de urgĂŞncia, 4 000 dos CovĂľes). de fundos comunitĂĄrios internamentos e 3 000 ciA ida ao HPC de Al- rurgias (um terço delas em fredo Marques, que se fez expectativasâ€? do Programa ambulatĂłrio). Acção da Liga Portuguesa Contra o Cancro

Tabagismo e doença oncológica são tema de tertúlia Os mÊdicos Mårio Manuel Loureiro e Carlos Freire de Oliveira são os convidados de uma tertúlia que irå realizarse hoje, pelas 18h00, no espaço da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), do Forum Coimbra.

Esta acção, dedicada ao tema “Tabagismo e Cancroâ€?, insere-se num ciclo de conversas dedicado Ă discussĂŁo sobre a doença oncolĂłgica, nas suas vĂĄrias vertentes. A tertĂşlia, com moderação do jornalista Lino Vinhal, serĂĄ transmitida

em diferido pela RĂĄdio Regional do Centro (96.2fm). O consumo de tabaco ĂŠ uma das principais causas de morte evitĂĄvel e a principal causa de morte prematura nos paĂ­ses industrializados. Estudos epidemiolĂłgi-

cos realizados relevam uma associação entre o consumo de tabaco e uma maior probabilidade de contrair numerosas doenças, em particular, as oncológicas, quer do foro respiratório quer do aparelho circulatório.

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Hå pessoas que conseguem sentir no seu corpo a mudança da temperatura e atÊ quando vai chover. Apesar de alguns aspectos positivos, como saber quando levar o chapÊu de chuva, este tipo de sensação tem um preço: dores de movimentação. A boa notícia Ê que agora Ê possível lidar com este problema de uma maneira natural.

Sulfato de glucosamina e condroitina trava o desgaste e alivia a dor Uma combinação de dois compostos naturais extraídos da casca dos cruståceos, chamados glucosamina e condroitina, alivia os sintomas da osteoartrose. Alguns estudos demonstraram que ambas as substâncias apresentam resultados ainda melhores que os obtidos com os medicamentos O que Ê realmente interessante, Ê que a glucosamina Ê o única substância, que atÊ agora, foi capaz de impedir a progressão da osteoartrose. Alguns especialistas acreditam mesmo que a glucosamina pode reconstruir a cartilagem deteriorada. Como actuam as substâncias? A glucosamina e condroitina são molÊculas que fazem parte da cartilagem existente nas articulaçþes. A cartilagem sofre um processo constante de degradação e recuperação, e para que essa recuperação aconteça, a glucosamina e condroitina devem estar presentes. Como não existem fontes alimentares destes compostos, os suplementos são a única solução disponível. - A Glucosamina ajuda na formação e na reconstrução da

cartilagem. - A Condroitina ĂŠ responsĂĄvel pela resistĂŞncia da cartilagem. Sem efeitos secundĂĄrios AlĂŠm de aliviar as dores e melhorar as articulaçþes, a glucosamina e a condroitina tĂŞm ainda a vantagem de ter poucos ou nenhuns efeitos secundĂĄrios. É uma substância segura, bem documentada, semanas. gurada Uma caracterĂ­stica que se deve ter em conta quando se compram suplementos de glucosamina ĂŠ a fonte utilizada. A glucosamina encontra-se comercialmente disponĂ­vel sob 3 formas: cloridrato de glucosamina (HCl), sulfato de glucosamina e N-acetilglucosamina. A Ăşnica forma que demonstrou ! de glucosamina. A explicação ĂŠ a seguinte: a glucosamina necessita do grupo sulfato (que contĂŠm enxofre) para funcionar. Como escolher um bom produto? Existem vĂĄrios produtos no mercado que contĂŞm glucosamina e condroitina. Os " # $ ! % contĂŞm as substâncias sob a forma de sulfato para uma & tados estĂŁo cientificamente documentados. Ao contrĂĄrio de outros produtos, apenas os suplementos que contĂŞm a dose mĂ­nima diĂĄria recomendada ' *** ** condroitina que, de acordo com os investigadores, ĂŠ a dose necessĂĄria para obter bons + " Outro aspecto importante ĂŠ o facto de nĂŁo apresentarem os efeitos secundĂĄrios dos AINEs ' # des), habitualmente utilizados nos casos de problemas nas articulaçþes. * Farmaceutica

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QUINTA-FEIRA

POLĂ?TICA

DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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AnĂĄlise

PS/Cantanhede

CHUC Ă mercĂŞ da decisĂŁo que tarda a ser tomada em Lisboa

Armanda GaviĂŁo interceptou

compreensĂ­vel que sinta algum desalento devido Ă A presidente do Centro “Tem quase a certeza Hospitalar de Coimbra (CHC), Rosa Reis Marques, de nĂŁo ser o primeiro pree o seu congĂŠnere dos Hospitais da Universidade mas nĂŁo sabe quem ele (HUC), Fernando Regatei- serĂĄ, e o Ăşnico horizonte ro, estĂŁo a ser vĂ­timas da lĂ­der do Centro Hospitalar do futuro Centro Hospita- UniversitĂĄrio ĂŠ o de que ela ocorrerĂĄ dentro de mĂŞs e lar UniversitĂĄrio. “HĂĄ 13 meses que am- bos estĂŁo Ă espera da fusĂŁo sente ano), disse ao nosso das respectivas unidadesâ€?, Jornal fonte dos HUC. ! assinala uma das fontes do “CampeĂŁoâ€?, frisando outra feira (08), o “CampeĂŁoâ€?, que Rosa Reis Marques che- gou a despedir-se dos cola- trĂłnica, o ministro da SaĂşde boradores mais directos, hĂĄ sĂł se referirĂĄ, em termos oito meses, quando estava pĂşblicos, ao nome do prina iminĂŞncia de transitar meiro presidente do CHUC para o Hospital de Aveiro. quando estiver em vias de " Hospitalar UniversitĂĄrio nĂŁo nega que possa ser o de Coimbra (CHUC) re- mĂŠdico e professor universultarĂĄ da fusĂŁo dos HUC sitĂĄrio Fernando Guerra. # (Maternidade de Daniel de Matos incluĂ­da), Centro por um porta-voz do MinisHospitalar (Hospital dos tĂŠrio da tutela quando este CovĂľes, Maternidade de foi instado, pelo nosso JorBissaya Barreto e Hospital nal, a pronunciar-se sobre PediĂĄtrico) e Centro Hos- rumores, postos a correr, de que o governante tinha pitalar PsiquiĂĄtrico. MĂŠdico e professor inviabilizado o convite feiuniversitĂĄrio, Fernando to Ă quele ex-prĂł-reitor da Regateiro terĂĄ sido uma Universidade de Coimbra. A mesma fonte assidas figuras cujos nomes foram equacionados para a nalou que o ministro Pau lo Macedo nĂŁo indigitou

Fernando Guerra, mas o “CampeĂŁoâ€? sabe que o mĂŠdico dentista foi convidado pelo presidente da $ % SaĂşde do Centro (ARSC), JosĂŠ Tereso, que se manifestou indisponĂ­vel para & ' o assunto. De resto, segundo fontes conhecedoras do dossiĂŞ, da equipa de Guerra tem ' do lĂ­der da ARSC e em * # de gabinete do ministro da tutela. O potencial presidente do Centro Hospitalar UniversitĂĄrio terĂĄ abordado duas pessoas no sentido de fazerem parte da sua equipa: AntĂłnio Pedro Lopes (gestor hospitalar de carreira) e, para director clĂ­nico, AntĂłnio Veiga e Moura (ex-presidente do CHC). Quanto aos rumores, o nosso Jornal foi posto a par de versĂľes segundo as quais eles tĂŞm sido alimentados por uma colega de Fernando Guerra, pessoa que, alegadamente, terĂĄ acesso Ă mulher de Paulo Macedo. # sĂŁo, que esteve prevista

para 01 de Abril [de 2011], foi descartada pelo anterior Governo, que alegou falta de legitimidade polĂ­tica para concretizar o processo, designadamente para nomear a dois meses das Ăşltimas & % + # & hĂĄ perto de cinco meses, o Executivo de Pedro Passos Coelho tem permitido que # pairar e que diversos lĂłbis exibam os seus argumentos no sentido de fazer prevalecer os respectivos pontos de vista. O cirurgiĂŁo cardiotorĂĄcio Manuel Antunes, cujo nome foi encarado para primeiro presidente do futuro Centro Hospitalar, Fernando Guerra e jĂĄ fez saber que considera inacei / " dentista. NĂŁo terĂĄ o ministro Paulo Macedo percebido que nĂŁo pode ter um pĂŠ dentro e outro fora do dossiĂŞ da escolha do lĂ­der do CHUC? E que terĂŁo de ser extraĂ­das consequĂŞncias polĂ­ticas se ele desautorizar JosĂŠ Tereso a respeito da # 7 * % ;

HUC sĂł perdem 16 clĂ­nicos

! " tados apenas 16 mĂŠdicos a mais. tral do Sistema de SaĂşde mĂŠdico do CHC parece (ACSS), que ajuda o Mi- ser a grande consequĂŞncia nistĂŠrio a gerir o sector, Hospitalar UniversitĂĄrio de total de 248 mĂŠdicos no ' Y/ 7 Centro Hospitalar de aos actuais HUC ĂŠ apontaCoimbra (CHC, com Hos- da a necessidade de entrada pital dos CovĂľes e Mater- de 146 clĂ­nicos. Fazendo as contas dos nidade Bissaya Barreto), 7 7 que sĂŁo considerados a aos Hospitais da Univer- mais no CHC e os que sĂŁo sidade (jĂĄ identificados necessĂĄrios nos mesmos como CHUC) sĂŁo apon- # L.S.

! 7 `kk considerados excedentĂĄrios no Centro Hospitalar de Coimbra, podem ingressar

então 104 como efectivamente dispensåveis. Na anålise por especialidades, feita pela ACSS, ! 7 & seguintes: Ginecologia e Obstetrícia – 43; Anestesiologia – 38; Ortopedia – 20; Cirurgia Geral – 19; Medicina Interna – 17; Of-

talmologia – 15; Neurologia – 14; Pneumologia – 14; Otorrinolaringologia – 10; Cardiologia – 10; Radiologia – 10. Jå para o futuro Centro Hospitalar Universitårio de Coimbra aponta-se a necessidade de mais 51 mÊdicos para Medicina Interna, de 17 para Cirurgia Geral, de 19 para Anestesiologia, de 13 para Ortopedia e de 12 para Radiologia, entre outras especialidades com números mais reduzidos.

JS/Coimbra

Milagre potencial sucessor de Oliveira “Virar Ă Esquerdaâ€? ĂŠ % mento de suporte da candidatura de Manuel Milagre, quintanista de Engenharia Civil, a presidente da ComissĂŁo Concelhia de Coimbra da Juventude Socialista.

AndrĂŠ Oliveira, economista, <! AcadĂŠmica (AAC) e apoiante de Milagre, deverĂĄ ocorrer no final deste mĂŞs ou no princĂ­pio do prĂłximo, admitindo fontes do nosso Jornal

que o aluno da FCTUC vĂĄ a votos sem opositor. O ensino e a capacidade de empreender, numa conjuntura pautada pela crise econĂłmica e social, sĂŁo duas das traves-mestras de “Virar Ă Esquerdaâ€?, que

tambĂŠm promete privilegiar as polĂ­ticas para a igualdade de oportunidades e para o Ambiente. Manuel Milagre, 25 anos de idade, ĂŠ membro do Secretariado Nacional da JS.

Negação dos dois supostos proponentes

Pedro Filipe Dias e Joel Vasconcelos negaram, anteontem, interpelados pelo “CampeĂŁoâ€?, terem subscrito, como proponentes, uma ficha de adesĂŁo ao Partido Socialista relativa

a um cidadão que jå Ê militante. Pedro Filipe Ê líder da JS/ Cantanhede e Joel Vasconcelos membro do Secretariado da K \=^ ' tendo ambos apoiado o actual líder partidårio de âmbito distrital, Mårio Ruivo, quando este, hå um ano, apeou Victor Baptista. Vasconcelos indicou ter enviado para a sede nacional do Partido Socialista e para a Sec * # _ do seu Bilhete de Identidade, atravÊs da qual, segundo diz, se 7 * # Pedro Filipe Dias, que

& Jornal, tambĂŠm se demarcou do episĂłdio, depois de instado a precisar se negava o seu alegado envolvimento. Dias acrescentou ter pedido, â€œĂ s competentes estruturas partidĂĄriasâ€?, a supressĂŁo do nome dele enquanto proponente. “Trata-se de uma cabala, foi posto em causa o meu bom nomeâ€?, alega o lĂ­der da JS/ Cantanhede. Vasconcelos, Dias e o ca Y proposta pĂľem de parte a hipĂłtese de apresentar queixa contra desconhecidos por se tratar de “assunto do foro partidĂĄrio internoâ€?.

O nosso comentårio A desfaçatez da tentativa de duplicação da condição de militante partidårio, caiba ela a quem couber, Ê uma afronta à democracia e um ultraje ao exercício da cidadania, razþes 9 indiferente a este episódio. Estranha-se, por isso, haver pessoas cujos nomes são envolvidos e se limitam a encolher os ombros em nome do estafado superior interesse da associação cívica em que estão inscritos.

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RUI AVELAR

= * do PS acaba de interceptar de quatro militantes, sendo que um, pelo menos, estĂĄ inscrito, hĂĄ dois anos, na estrutura congĂŠnere de Almedina (Coimbra), soube o “CampeĂŁoâ€? de fontes partidĂĄrias. Segundo um documento a que o nosso Jornal teve acesso, esse cidadĂŁo invocou jĂĄ possuir a qualidade de militante ao ser = lista de Cantanhede, devido Ă existĂŞncia de nova proposta de adesĂŁo, subscrita por dois camaradas. Armanda GaviĂŁo, secretĂĄria-coordenadora do PS/ Cantanhede e apoiante do anterior lĂ­der partidĂĄrio de âmbito distrital (Victor Baptista), ressalvou acreditar que tal tentativa nĂŁo iria passar em Lisboa, caso a sua estrutura se nĂŁo apercebesse do sucedido. Nos termos do artigo oitavo dos Estatutos do Partido Socialista, qualquer pedido " = @

" K correspondentes ao domicĂ­lio do requerente. W

siderado tacitamente admitido como militante desde que o = = dencial nĂŁo se pronuncie negativamente, no prazo de 30 dias (contados a partir da referida

X Y Z teor de outra norma estatutĂĄria. O vĂ­nculo partidĂĄrio adquire-se com a entrada na sede

\= % * % preenchida e aprovada).

ACTUALIDADE

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DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Instituto PolitĂŠcnico de Coimbra

Refeiçþes escolares

Presidente de Escola de Oliveira queixa-se do homĂłlogo do ISEC

Edil prometeu reunir-se com pais de Feteira

Preterido para leccionar em Coimbra, no âmbito de um curso de especialização tecnolĂłgica, o presidente da Escola Superior de Tecnologia e GestĂŁo de Oliveira do Hospital (ESTGOH) acaba de se envolver numa ÂŤguerra de palavrasÂť com o seu congĂŠnere do ISEC, soube, hoje, o “CampeĂŁoâ€?. A 27 de Outubro, o presidente da ESTGOH, Jorge Almeida, pediu a um docente do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), Paulo Maranha Tiago, para o avisar da data de inĂ­cio de um mĂłdulo da unidade curricular de Topografia. Em resposta, volvidos 15 dias, Paulo Maranha invocou uma “determinação superiorâ€? para cancelamento da atribuição de mais unidades lectivas a colegas da ESTGOH. Neste contexto, Jorge Almeida foi impedido de aceder Ă docĂŞncia de Topo% +=| a que ele se dedica hĂĄ 15

anos, apesar de o presidente do Instituto PolitÊcnico de Coimbra (IPC), Rui Antunes, ter determinado que os professores do curso de Engenharia Civil em Oliveira do Hospital iriam ser progressivamente integrados no Instituto à medida que as unidades curriculares do curso homólogo da ESTGOH deixassem de ser leccionadas. Em meados de Setembro, o presidente da ESTGOH tinha escrito a Rui Antunes para o recordar do teor de uma decisão do Conselho de Gestão do IPC, tomada hå meio ano, em ordem à atribuição de zero vagas (ano lectivo de 2011/12) ao curso de Engenharia Civil ministrado em Oliveira. Enquanto as primeiras mensagens foram trocadas entre Jorge Almeida e Paulo Maranha, a partir de hoje (inclusive) o presidente da ESTGOH entendeu dirigirse a Rui Antunes e aos seus

congĂŠneres dos demais estabelecimentos do IPC. Nuno Miguel Ferreira, presidente do ISEC, entrou, entĂŁo, na liça com a pretensĂŁo de “corrigir imprecisĂľesâ€? imputadas ao seu homĂłlogo da ESTGOH, alegando inexistĂŞncia de decisĂŁo no sentido de encerramento do referido curso em Oliveira. = * ver espaço para receber novos docentes para o curso de Engenharia Civil do ISEC (‌), disse, no entanto, em Conselho de GestĂŁo, que tudo faremos para cumprir os compromissos do IPC, e, por isso, arrancamos com mais um curso de especialização tecnolĂłgicaâ€?, declarou Nuno Miguel a Jorge Almeida. O presidente do ISEC acrescenta ter dispensado professores da ESTGOH para ela nĂŁo efectuar mais contrataçþes, deixando no ar um aceno de censura a Jorge Almeida.

O vereador da Câmara nicipal conimbricense para de Coimbra com o pelouro fornecimento dos almoços A resposta nĂŁo se fez da Educação, JoĂŁo Orvalho, aos alunos do primeiro ciclo esperar, sendo que Jorge prometeu, na semana passada, e Ă s crianças dos jardins-deAlmeida recomenda a quem reunir-se com a Associação infância. negociar com o presidente de Pais da Escola BĂĄsica do “Volvidos dois meses sodo ISEC para “recolher por primeiro ciclo de Feteira (Cer- bre o inĂ­cio do presente ano escrito a opiniĂŁo de Nuno nache) para tratarem da questĂŁo ! # Ferreira, face Ă dinâmica das refeiçþes. que pouco foi feitoâ€? no sentido da mesma com o passar do A decisĂŁo prende-se com da melhoria da quantidade e da tempoâ€?. mais uma tomada de posição qualidade da comida, adverte o Segundo Jorge Almei- daquela entidade, que se vem documento. da, da referida deliberação queixando de escassez de coNeste contexto, a Platafordo Conselho de GestĂŁo mida e, por vezes, de falta de ma Inter-Associaçþes de Pais do IPC, tomada em Maio, qualidade. e Encarregados de Educação decorreu migração interna Intrigado com a frequĂŞncia do Agrupamento de Escolas de alunos (de Oliveira do das observaçþes, o edil pediu Ă de Silva Gaio subscreveu a Hospital para o ISEC), “mas Autoridade de Segurança Ali- tomada de posição da estrutura a ESTGOH vĂŞ-se prejudica- mentar e EconĂłmica (ASAE) representativa de Feteira. daâ€? na medida em que nĂŁo para pĂ´r a autarquia a par Interpelado pelo “Camhouve a correspondente 7 7 peĂŁoâ€?, o presidente da Junta de migração de professores. A monitorização a cargo do Freguesia de Cernache, VĂ­tor } 7 ~ Instituto PolitĂŠcnico de Coim- Carvalho (CDU), indicou ter ĂŠ o ISEC que boicota, nem bra foi feita, hĂĄ dias, em Feteira, conhecimento de queixas de os seus docentes (‌), ĂŠ precisou o vereador. conterrâneos. Nuno Miguel quem boicota As temperaturas das reNuma comunicação reesta reafectação progressi- centemente divulgada, a re- feiçþes Ă chegada a Feteira, va, determinada pelo pre- ferida Associação de Pais % @

Z sidente do IPC, mas tenho diz ter detectado “graves proteico e as circunstâncias de bem consciĂŞncia que o faz irregularidadesâ€? atravĂŠs da transporte e acondicionamento com a conivĂŞncia silenciosa monitorização do serviço da comida sĂŁo outros dos ase cobarde de terceirosâ€?, prestado pela empresa Gertal, pectos invocados pela referida acentua o presidente da contratada pela Câmara Mu- Plataforma. ESTGOH. Filiação no PS

Infância

Abuso sexual requer reforço da articulação entre instituiçþes Carlos Farinha, do Laboratório de Polícia Científica da PJ, recomenda que no primeiro contacto com as crianças vítimas de abuso sexual seja acautelada a recolha de provas de cometimento de crime e se entreviste a vítima. Estes pontos de vista foram expressos, pelo jurista, em Coimbra, durante uma reunião realizada na Fundação de Bissaya Barreto por iniciativa do Observatório Permanente da Adopção do Centro de Direito da Família da Universidade de Coimbra. Em prol da preservação Z 7 coordenador de investigação criminal alertou para a necessidade de articulação

interinstitucional, tendo presente a intervenção de vĂĄrias entidades nas situaçþes em que hĂĄ crianças vĂ­timas de abuso sexual. A gravação de depoimentos em registo de vĂ­deo e a recolha de declaraçþes para memĂłria futura sĂŁo outras das recomendaçþes efectuadas. A sociĂłloga AnĂĄlia Torres, docente do Instituto Superior de CiĂŞncias Sociais e PolĂ­ticas, alertou para “a incapacidadeâ€? de vĂĄrios organismos em porem-se no lugar de outros, tendo inscrito esta advertĂŞncia na necessidade de poupar as crianças a sucessivas exposiçþes. “HĂĄ situaçþes em que as vĂ­timas voltam a sofrer

com o exercĂ­cio da actividades das instituiçþes incumbidas de tratar delasâ€?, advertiu, igualmente, o magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico (MP) Jorge Duarte. Em resposta a uma questĂŁo posta por Carla Roberto, da ComissĂŁo de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de SetĂşbal, o ex-ministro da Justiça Ă lvaro Laborinho LĂşcio parafraseou Miguel Torga para a exortar a fazer o que deve fazendo aquilo que pode. Rui do Carmo, procurador do MP, admitiu que a forma como se investiga e se trata dos casos de abuso sexual de crianças “pode inquinarâ€? (prejudicar) a produção de prova em au-

diĂŞncia de julgamento. “HĂĄ pouco MinistĂŠrio PĂşblico em ternos de coordenação de intervenção e enquanto entidade titular dos inquĂŠritos do foro

gistrado. Em abono de um Guia de Recepção de Comunicação de situaçþes susceptíveis de configurar agressão sexual contra crianças, apresentado durante o encontro organizado pelo Observatório Permanente da Adopção, Rui do Carmo disse tratarse de um instrumento que visa garantir a obtenção de informação em tempo útil sob pena de essa recolha correr o risco de deixar de ser feita.

Alegadas irregularidades escrutinĂĄveis pelo MP

Y a lĂ­der da Secção de CantaO MinistĂŠrio PĂşblico (MP) nhede do Partido Socialista, deverĂĄ abrir um inquĂŠrito do Armanda GaviĂŁo, indicou ter foro criminal na expectativa de interceptado tentativas referen % # tes a mais trĂŞs camaradas. Caso passasse incĂłlume o de uma ficha de adesĂŁo ao PS de um cidadĂŁo jĂĄ inscrito propĂłsito de conferir duplos naquele partido (vide a pĂĄg. 3), estatutos de vinculação, tais * ' apurou o “CampeĂŁoâ€?. Segundo o CĂłdigo Pe- a votar mais do que uma vez nal, comete crime, punĂ­vel ao em eleiçþes internas do PS de abrigo do artigo 256Âş., quem âmbito distrital e nacional. A importância de um voto elaborar documento falso e/ ou abusar da assinatura de outra # / pessoa com intenção de causar exemplo, na escolha de um prejuĂ­zo ao Estado, de obter antigo presidente da Câmara para si ou para outrem bene- Municipal de Castanheira de fĂ­cio ilegĂ­timo ou de preparar, Pera, Viriato Graça Oliva (sofacilitar, executar ou encobrir cial-democrata), em detrimento de JĂşlio Henriques (PS), e na outro crime. Tal ilĂ­cito, ou a tentativa, ĂŠ ascensĂŁo Ă presidĂŞncia da Mesa punĂ­vel com pena de prisĂŁo atĂŠ do Congresso do PSD por parte de Pinto BalsemĂŁo, que, trĂŞs anos ou com multa. Embora o nosso Jornal sĂł em 1985, teve como opositor tenha falado com um militante MontalvĂŁo Machado. R.A.

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ACTUALIDADE

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R.A.

LuĂ­s Castanheira, que começou a ser julgado, sexta-feira (11), no Tribunal de Coimbra, acusado de matar a mĂŁe adoptiva, negou premeditação em relação ao cometimento do crime, mas denotou frieza na sua execução. O facto de ter calçado luvas de latex – imediatamente antes do assassinato, cuja autoria confessou, e depois de se ter munido de uma faca na cozinha da casa da vĂ­tima – constitui, porĂŠm, uma brecha na tese da ausĂŞncia de premeditação. Outro aspecto que destoa da argumentação do arguido para negar premeditação prende-se com o acto de colocação de uma corda numa varanda, a pender para o solo, sendo que o episĂłdio foi levado a cabo depois do assassĂ­nio e, aparentemente, encenado para fazer crer que o mĂłbil do homicĂ­dio era um assalto. LuĂ­s Castanheira, que se escusou a participar na reconstituição do crime, provocou, segundo a PolĂ­cia JudiciĂĄria, uma “desar

renteâ€? no interior da casa da mĂŠdica EugĂŠnia Madeira Castanheira, que sofria de surdez e se encontrava sozinha (na madrugada de 07 de Setembro de 2010). Por isso, a acusação, deduzida pelo MinistĂŠrio PĂşblico, alude Ă probabilidade de a vĂ­tima, 57 anos de idade, mĂŠdica no Centro de SaĂşde de Norton de Matos (Coimbra), ter sido surpreendida a dormir. Se a suposta encenação de roubo (episĂłdio da colocação da corda incluĂ­do) nada teve a ver com premeditação, sobressai, entĂŁo,

O Instituto de GestĂŁo do nio ArquitectĂłnico e ArqueoPatrimĂłnio ArquitectĂłnico lĂłgico do Conselho Nacional uma conduta pautada pela discussĂľes com EugĂŠnia irĂĄ prosseguir a 25 de No- e ArqueolĂłgico (IGESPAR) de Cultura, com o IGESPAR frieza. Castanheira, o jovem im- ' a apresentar a proposta ao seputou falta de tolerância cinco interrupçþes, embora da Igreja de Santa Justa, adro cretĂĄrio de Estado da Cultura. Ă mĂŁe adoptiva perante a o arguido sĂł tenha prestado e escadarias fronteiros, na \ 7 “Desmotivado displicĂŞncia dele e queixou- declaraçþes durante a tarde, cidade de Coimbra, como 7 Z atĂŠ com a vidaâ€? se de ser rotulado de inĂştil devendo-se uma delas ao Monumento de Interesse de consulta pĂşblica, por um prazo de 30 dias Ăşteis, devendo facto de ter vomitado. PĂşblico (MIP). Alegadamente “sem e “sem servir para nadaâ€?. “Desmotivado, atĂŠ com Cabisbaixo e com freA Igreja de Santa Justa, as observaçþes dos interessapercepçãoâ€? do que estava # Y a vidaâ€?, como desabafou quentes acessos de choro, situada entre as ruas da So- dos ser apresentadas junto da na audiĂŞncia de julgamento, perante o Tribunal, o rapaz LuĂ­s Castanheira teve quase K % K Direcção Regional da Cultura nĂŁo saber o que lhe passou disse que “jĂĄ nĂŁo aguentava, sempre as mĂŁos unidas freguesia de Santa Cruz, tem do Centro, que se pronunciarĂĄ depois de ouvir aquilo tan- sobre os joelhos e interro- 7 num prazo de 15 dias Ăşteis. pela cabeça. +% Y gava-se sobre como pĂ´de remonta ao sĂŠculo XII, noutro A ida da Figueira da tas vezesâ€?. O relatĂłrio da perĂ­cia fazer aquilo. local, sendo o actual templo de Santa Justa implicarĂĄ, igualFoz para Coimbra sem utiEm resposta ao seu de 1724. A fachada ĂŠ de trĂŞs < lizar a auto-estrada, imedia- psiquiĂĄtrica a que ele foi tamente antes do assassĂ­nio, submetido, da autoria de defensor, o advogado JosĂŠ andares e ladeada por torres, zona especial de protecção e a circunstância de nĂŁo Sandra Vicente Nunes (do Quintal, o arguido nĂŁo se com o interior, de uma Ăşnica (ZEP). Os elementos relevantes ser portador de telemĂłvel Hospital de Aveiro), remete considerou jogador de pĂł- abĂłbada de tijolo, com uma Y ' / para um discurso circuns- quer e insistiu na alegada capela-mor que alberga um do processo estĂŁo disponĂ­veis carregar) foram objecto tancial focado nas recor- escassez de reconhecimen- imponente retĂĄbulo barroco, nas pĂĄginas electrĂłnicas www. de justificação sem que, rentes desavenças com a to, afecto e carinho, tendo em talha, do reinado de D. culturacentro.pt; www.igespar. pt; www.cm-coimbra.pt, com alegadamente, represen- mĂŁe, num registo “evasivo e dito que seria mais feliz JoĂŁo V. Conforme publicado no o processo administrativo tassem tentativa de passar defensivoâ€? quando se trata com menos bens materiais da descrição dos factos que desde que tivesse aquilo “DiĂĄrio da RepĂşblicaâ€? (n.Âş original disponĂ­vel para conincĂłlume. cuja falta proclamou. 218, sĂŠrie II de 14 de Novem- sulta na Direcção Regional de O jovem, que terĂĄ leva- rodearam o homicĂ­dio. De acordo com a psiEventualmente angus- bro de 2011), os fundamentos Cultura do Centro (DRCC), do a faca usada no homicĂ­dio para uma casa do pai quiatra, LuĂ­s, 24 anos de tiado nos dias que precede- ' ! na Rua de OlĂ­mpio Nicolau adoptivo sita na Figueira, idade, estudante de Medi- ram a infausta morte de Eu- parecer da Secção do PatrimĂł- Rui Fernandes, em Coimbra. desfez-se de uma carteira cina, ĂŠ “muito pouco des- gĂŠnia, LuĂ­s terĂĄ manifestado e do telemĂłvel de EugĂŠnia critivo e atĂŠ (‌) evasivoâ€? “pulsĂľes suicidĂĄriasâ€?, disse CartĂłrio Notarial da LousĂŁ ao viajar, pela segunda vez, quando se reporta Ă factu- ao “CampeĂŁoâ€? fonte ligada Avenida SĂŁo Silvestre, n.Âş 35, 1.Âş direito 3200-203 LousĂŁ para Coimbra (depois de alidade inerente ao crime. Ă investigação criminal. NotĂĄrio em substituição: Bruno Alexandre Gonçalves Carvalho Segundo os autos, o ter recebido um telefonema JUSTIFICAĂ‡ĂƒO NOTARIAL rapaz namorou com uma daquele parente a comuni“Postura tensa jovem (mĂŠdica) atĂŠ Ă vĂŠscar a morte da mĂŠdica). e inquietaâ€? — Certifico narrativamente, para fins de publicação, que no CartĂłrio Notarial da LousĂŁ, sito na Avenida SĂŁo Silvestre, n.Âş 35, 1.Âş direito, na LousĂŁ, exarada pera do cometimento do “NĂŁo sĂŁo necessĂĄrios a folhas sessenta e trĂŞs, do livro de notas nĂşmero dois - B, com data de dez de Novembro de dois mil e onze, se encontra uma escritura de justificação, na grandes conhecimentos de ImputĂĄvel, o arguido crime de homicĂ­dio. qual ANTĂ“NIO MARTINS FERREIRA OLAIO, NIF 174 499 540, casado sob A rapariga notou em investigação criminalâ€? para representa perigosidade o regime da separação com LucĂ­lia Cristina Lopes Batista Ferreira Olaio, natural da freguesia de Coimbra (SĂŠ Nova), concelho de Coimbra, residente se concluir que o mĂłbil social, segundo o referido LuĂ­s uma alteração comna Rua do Brasil, letra A, primeiro andar, em Coimbra declarou que ĂŠ dono e do homicĂ­dio nĂŁo era um relatĂłrio, e denota traços portamental e emocional, legĂ­timo possuidor, com exclusĂŁo de outrem, dos seguintes bens imĂłveis, sitos no lugar de Outeiro Penedo, freguesia de AlmalaguĂŞs, concelho de Coimbra, assalto Ă residĂŞncia da vĂ­ti- acentuados de personalida- indiciadora de um estado nĂŁo descritos na Segunda ConservatĂłria do Registo Predial de Coimbra: ——— — Um - PRÉDIO RĂšSTICO, composto de terra de cultura com oliveiras e fruteiras, de introversĂŁo, capaz de ma, disse, em depoimento de anti-social. com a ĂĄrea de oitocentos e trinta metros quadrados, a confrontar de norte com testemunhal, o inspector A psiquiatra associa ao remontar a Setembro de Ă lvaro Carvalho, de sul com Manuel GuinĂŠ JĂşnior e outro, de nascente com Paulo Rodrigues de Carvalho e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz da PJ JosĂŠ Carlos Cardoso. rapaz uma “postura tensa 2009. sob o artigo 2459, com o valor patrimonial IMI de 14,60 euros e com o valor Adoptado com tenra Instado pelo advoga- e inquietaâ€?, quando ele se atribuĂ­do de QUINHENTOS E VINTE EUROS E TRINTA E CINCO CĂŠNTIMOS; — Dois - PRÉDIO RĂšSTICO, composto de terra de cultura com oliveiras, com a do JosĂŠ Quintal, Cardoso reporta aos factos, “num € Z * ' _% ĂĄrea de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Maria Amado EufrĂĄsio e caminho, de sul com JosĂŠ TomĂĄs da Assunção Santos, de reconheceu que o arguido quadro defensivo nem sem- co de um humilde casal e nascente com Paulo Rodrigues de Carvalho e de poente com caminho, inscrito contribuiu para a recolha de pre pautado pela empatiaâ€?. este tambĂŠm abriu mĂŁo de na respectiva matriz sob o artigo 2460, com o valor patrimonial IMI de 7,92 euros e com o valor atribuĂ­do de DUZENTOS E OITENTA E DOIS EUROS E SEIS parte da prova que o incriCom “plena noção para outros rebentos. CĂŠNTIMOS; e -------------------------------------------------------------------EugĂŠnia Castanheira, mina. De resto, LuĂ­s admi- a ilicitudeâ€? do assassinato, a —TrĂŞs - PRÉDIO RĂšSTICO, composto de terra de cultura com oliveiras, com a ĂĄrea de setecentos e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com catiu ter confessado Ă PolĂ­cia avaliar pelo relatĂłrio, LuĂ­s nĂŁo que acabou por se divorciar minho, de sul e poente com Ă lvaro Carvalho e de nascente com Abel Ferreira Novo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2461, com o valor patrimonial a autoria do assassinato manifesta ressonância afecti- do pai adoptivo do rapaz, IMI de 3,09 euros e com o valor atribuĂ­do de CENTO E DEZ EUROS E OITO quando, hĂĄ 14 meses, os 7 % trabalhou como mĂŠdica em CĂŠNTIMOS -----------------------------------------------------------— Que estĂĄ na posse dos referidos prĂŠdios, em nome prĂłprio, hĂĄ mais de vinte inspectores começaram a que lhe foi diagnosticada uma Alcofra, numa extensĂŁo do anos, os quais adquiriu no estado de divorciado, por compras e vendas verbais, /! inadequação da expressĂŁo Hospital de Vouzela (Vilogo nĂŁo tituladas, feitas no ano de mil novecentos e oitenta e oito a JosĂŠ TomĂĄs de Assunção Santos e esposa Piedade Teixeira da Luz, residentes que foram no seu), onde tomou conheque o homicida conhecia emocional aos factos. lugar de Ladeira das Escadinhas, freguesia de Assafarge, concelho de Coimbra, quanto ao prĂŠdio indicado sob a verba Um; Adelino Vasco Caetano Batalha e bem o local do crime. A primeira sessĂŁo da au- cimento da possibilidade esposa EsmĂŠnia da Cunha Batalha, residentes que foram no lugar de Monte Ao aludir a frequentes diĂŞncia de julgamento, que # * de Bera, da dita freguesia de AlmalaguĂŞs, quanto ao prĂŠdio identificado sob PUBLICIDADE

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) $ Dois homens começaram a ser julgados, ontem, no Tribunal de AlvaiĂĄzere, sob suspeita de terem difamado um casal no âmbito de um boato que associava marido e mulher Ă prĂĄtica de um crime de roubo, soube o “CampeĂŁoâ€?. O casal, que deduziu acusação particular contra os arguidos, reclama uma

indemnização civil de 4 000 euros (2 000 de cada um) por danos morais. A audiência de julgamento teve início previsto para Março, tendo sido adiada duas vezes na expectativa de as partes alcançarem um acordo extrajudicial. O caso remonta a 2009, altura em que marido e mu-

lher foram visados por rumores de que, sob ameaça, teriam extorquido milhares de euros ao pai dela. Segundo o boato, o suposto lesado teria sido obrigado a levantar dinheiro e o banco poria a GNR ao corrente, habilitando militares da corporação a interceptarem a filha e o genro da proclamada vítima.

O hipotÊtico lesado Ê uma das testemunhas arroladas pelo casal. Os arguidos estão acusados de terem ampliado o rumor, cometendo assim o crime de difamação. No pedido de indemnização, marido e mulher alegam que a sua honra e consideração sofreram grave ofensa.

a verba Dois; e a Maria Amado EufrĂĄsio, solteira, maior, residente que foi no referido lugar de Monte de Bera, quanto ao prĂŠdio identificado sob a verba TrĂŞs. — Desta forma, o justificante ĂŠ, na verdade, o titular dos prĂŠdios acima identificados, pelo que, nos termos do nĂşmero dois do artigo noventa e dois do CĂłdigo do Notariado, tem legitimidade para outorgar esta escritura como justificante, estando desde entĂŁo no uso, fruição e posse dos imĂłveis supra identificados, conservando-os, transformando-os, murando-os, colhendo os seus frutos, gozando todas as suas utilidades e pagando os respectivos impostos, tudo com exclusĂŁo de outras pessoas e como quem usa, frui e possui coisa prĂłpria, sem violĂŞncia ou força de qualquer espĂŠcie, sem interrupção, sem oposição de ninguĂŠm e de modo a que tais actos pudessem ser vistos e conhecidos por quaisquer interessados, assim ostentando uma posse de mais de vinte anos, posse exclusiva, em nome prĂłprio, pacĂ­fica, contĂ­nua e pĂşblica. — Em consequĂŞncia, o justificante adquiriu o direito de propriedade dos referidos prĂŠdios por USUCAPIĂƒO, que ora invoca, estando impossibilitado de comprovar pĂŞlos meios extrajudiciais normais a aquisição do dito direito sobre os mesmos prĂŠdios, atento o tĂ­tulo da sua aquisição. --- CartĂłrio Notarial da LousĂŁ, do notĂĄrio Bruno Alexandre Gonçalves Carvalho, 10 de Novembro de 2011 O NotĂĄrio, Bruno Alexandre Gonçalves Carvalho O uso de selo a Ăłleo deve-se Ă indisponibilidade de selo branco CampeĂŁo das ProvĂ­ncias, n.Âş 598 de 17 de Novembro de 2011

FIGURAS DA SEMANA

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S U B I R

AntĂłnio Cluny – O procurador-geral adjunto foi eleito para presidir ao Movimento Europeu de Magistrados para a Democracia e a Liberdade, no prĂłximos dois _ › # o trabalho de aperfeiçoamento do sistema de judicial e da 7 ” % direitos fundamentais. O magistrado jĂĄ ocupava o cargo de vice-presidente daquele organismo, reconhecido pelo Conselho da Europa e pela UniĂŁo Europeia. Para alĂŠm de ĂłrgĂŁo consultivo destas duas instituiçþes para as questĂľes judiciais, este organismo desenvolve trabalho junto dos governos e dos seus representantes, na resolução de problemas ao nĂ­vel da magistratura.

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Rui Pereira Nobre W — * % % $ \ ‡ ' ‡ @

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_ / Y† % • ' ” ™ ' = do presidente executivo da Bluepharma, Paulo Barradas. A tese de douto $ \ ‡ ' % % de 10.000 euros, foi considerada a melhor investigação apresentada em universidades portuguesas entre Dezembro de 2008 e Novembro de 2010. W % \ Z * do cancro do colo uterino e desenvolveu uma tecnologia que permite detectar todos os tipos de \ Z * Z Z % % W ' * Z Â’ • +\W ' X € Z \ K K / ‡ @

— % Coimbra) e de Ethel-Michele de Villiers (DKFZ, Instituto Alemão do Cancro).

Eunice Carrilho – Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Eunice Carrilho presidiu Mårio Diogo – O presidente da Comissão Executiva à comissão organizadora do XX Congresso da Ordem dos do recente Congresso dos Advogados (e do Conselho MÊdicos Dentistas que decorreu de 10 a 12 de Novembro, Distrital de Coimbra da OA) revelou-se um exímio diplo- em Lisboa. O congresso, que reuniu cerca de 3.000 congres ' @< < % %@

sistas (segundo estimativa da organização), contou com um que permitiram pĂ´r o seu bastonĂĄrio e a ministra da % Z % 7 ” 7 = conferencistas nacionais e internacionais que apresentaram e do referido Congresso foi protagonista de outra iniciativa debateram os temas mais actuais. No âmbito do congresso meritĂłria, em parceria com a Escola de Infante D. Pedro decorreram ainda diversos cursos de formação. Paralelamente (Buarcos). Puseram alunos autistas a fazer desenhos para realizou-se a Expo-DentĂĄria que este ano foi a maior de semtapetes de rato de computador e angariaram, assim, 5 pre. Esta mostra, que contou com a presença de mais de 100 000 euros, que revertem para a compra de material para empresas, registou, segundo estimativas de Eunice Carrilho, aqueles estudantes. cerca de 6.500 entradas. “O congresso correu muito bem. As * 7 # % Paulo Bento – Portugal garantiu a presença no Eu- comentou a mĂŠdica dentista. ropeu 2012 com uma expressiva vitĂłria frente Ă BĂłsnia. Paulo Bento soube transmitir aos seus pupilos a tranquiEmĂ­lia Martins – A presidente da Orquestra ClĂĄssica do 7 7 - Centro, EmĂ­lia Martins, estĂĄ de luto, devido ao falecimento de guesa se mostrasse no relvado. Uma exibição de bom nĂ­vel * % # †' $ ' † % Martins GiangregĂłrio, 26 anos de idade, irmĂŁo de duas rapariquer para assegurar a presença de Portugal na prova quer gas, exercia advocacia em Lisboa e foi sepultado, anteontem, Y % % * em Coimbra (no cemitĂŠrio de Santo AntĂłnio dos Olivais). Ă€ admiração dos adeptos. # Z < @ Dinita Dias – A sede de Coimbra da Liga da Boa Vontade (LBV), na rua SimĂľes de Castro, tem em exposição atĂŠ A D E S C E R 7 didacta Dinita Dias, de 86 anos de idade. Trata-se da segunda Paula Teixeira da Cruz – A tentativa ministerial de exposição individual realizada pela octogenĂĄria. Dinita Dias ÂŤajuste de contasÂť com o bastonĂĄrio Marinho e Pinto, no ' _ * ‡

âmbito do VII Congresso dos Advogados, consistiu num 7 '

7 Âœ Â? % " % _ Â’ pintura tem funcionado como terapia, ajudando-a a superar a # * * # perda familiar. Dinita Dias ĂŠ uma das voluntĂĄrias do programa mas foi incapaz de ouvir os demais intervenientes na Viva+ da LBV que, entre outras actividades, organizam enxosessĂŁo de abertura do conclave. vais de bebĂŠs para famĂ­lias carenciadas. O Viva+, explicou a responsĂĄvel Vera Ferreira, ĂŠ um programa sĂŠnior que procura Pedro Emanuel – Um inĂ­cio de campeonato fulgu- promover a qualidade de vida e evitar o isolamento e solidĂŁo na rante nĂŁo deixava adivinhar o desaire que a Briosa haveria terceira idade. O programa ocupacional funciona Ă s segundas, # Â’ € % # \ terças e quintas-feira de tarde. W * * ' ‘ conquistou o empate em casa e, motivado, veio ao CalhabĂŠ Rui Porto Nunes ‰ W $ \ ‡ ganhar com uma margem tangencial. Que sirva de lição boas-vindas ao Pai Natal do Forum Coimbra, no prĂłximo Y/ % \ | sĂĄbado, dia 19, Ă s 16h00, na Praça Ă gua no Piso 1, num evento que serĂĄ animado pelo coro de Gospel Saint Dominic’s Gospel SĂŠrgio Monteiro – Como pode o secretĂĄrio de Choir. A tarde conta ainda com a presença de malabaristas e | Â’ †' diversos animadores. Como ĂŠ habitual, as crianças poderĂŁo tirar extensĂľes do metropolitano ligeiro de superfĂ­cie para a # % \ ‡ @ ‡ ' periferia de Coimbra sem dizer, antes disso, quando e entre as 14h00 e as 21h00 e em Dezembro entre as 11h00 em que moldes ĂŠ reposta a circulação ferroviĂĄria entre e as 22h00 (excepto no dia 24 de Dezembro cuja sessĂŁo de Coimbra e LousĂŁ? As populaçþes merecem mais respeito, # % " `Š*‹‹X | `ÂŒ Â?k ‘ ' fartas que estĂŁo de ouvir falar em cenĂĄrios possĂ­veis e correrĂŁo ainda ateliers de reciclagem de t-shirts e decoraçþes de alternativas, sem que o metro avance nos carris. Natal no espaço Escolinha de Duendes. Os ateliers decorrem

diariamente entre as 14h00 e as 21h00 (com excepção dos dias 19 de Novembro que funcionarĂĄ das 16h00 Ă s 21h00 e dia 24 ‘ ' `k*‹‹ " `Š*‹‹X Â’ ! ! e feriados, entre as 14h00 e as 16h00, decorrerĂŁo workshops de cozinha designados como duende cozinheiro. De 20 de Novembro a 18 de Dezembro, as crianças vĂŁo ainda ter a oportunidade de fazer um desenho ao Pai Natal que terĂĄ como ‡ € W * serĂŁo deixados na caixa do correio que estarĂĄ na Ilha do Pai Natal e os melhores desenhos vĂŁo ser premiados. JosĂŠ Manuel Silva – O bastonĂĄrio da Ordem dos MĂŠdicos iniciou ontem um programa de visitas a empresas † # @ ‡ % ” • = • # # @ Condeixa-a-Nova. Esta iniciativa visa conhecer as unidades de produção e os seus laboratĂłrios, como sinal de apoio Ă in † # @ % 7 tambĂŠm Ă produção de medicamentos genĂŠricos, e auscultar os seus responsĂĄveis sobre a actual polĂ­tica do medicamento. A Y # @

+ na qual o bastonĂĄrio reiterou a sua oposição Ă prescrição por princĂ­pio activo. Ivan Lins – O cantor e compositor brasileiro, Ivan Lins, vai actuar no prĂłximo sĂĄbado, dia 19, no Casino da Figueira. O concerto insere-se na gala de encerramento das comemoraçþes dos 30 anos de actividade do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra. A divulgação do programa do espectĂĄculo vai ser feito hoje, Ă s 17h30, na Quinta das LĂĄgri + € • $ ' Filipe Antunes dos Santos – O antigo presidente da Câmara Municipal de AlvaiĂĄzere, Filipe Antunes dos Santos, lança hoje, pelas 18h30, na Casa Municipal da Cultura, o seu $ \ ‡ sentação serĂĄ feita pelo poeta Xavier Zarco. A obra ĂŠ editada pela Temas Originais. Luis AntĂłnio Fretes Carreras – O embaixador do Paraguai, Luis AntĂłnio Fretes Carreras, visitou esta segunda-feira o concelho de Montemor-o-Velho. Dinamizada pela autarquia local, a visita visou desenvolver uma rede de parcerias com as entidades e instituiçþes do concelho e da regiĂŁo. O encontro juntou Ă mesma mesa empresas de transformação alimentar (a S&A – Sociedade Industrial de Aperitivos, Naturar e Lacticoop), a Associação de Orizicultores de Portugal, Associação de — / W' % Z — < • % cooperativas agrĂ­colas do Bebedouro e Montemor-o-Velho. O # Y ' 7 < @

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FACTOS DA SEMANA

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Bispo de Coimbra visitou a Europeu de natação para jovens com SĂ­ndroma de Down disputa-se em Coimbra ADFP (Miranda do Corvo) W =Z ‘ ÂŁ ! ' < $ ' \ * X O bispo de Coimbra, D. VirgĂ­lio Antunes, felicitou, domin `¤ Â?` ‡ ' ' 7 7 ‘ go, a Fundação ADFP, de Miranda do Corvo, por ser geradora \ % \ % ‘ • \\ ‘•X 7 de iniciativas que “favorecem a vida das pessoasâ€?. Ao usar da # 7 / 7 ' palavra durante um almoço comemorativa do 24Âş. aniversĂĄrio da ‘ K \ ' `ÂĽk `ž Z \ * % \ % % & / ‘ | * | _ ™ ' ™ — * + + / ‡ % = — / \ / acçþes da Igreja CatĂłlica e da Humanidade. Jaime Ramos, presi \\ ‘• # Y @

dente da Fundação ADFP, em cuja mesa tambÊm se encontrava * * # * < * 7 ' 7 7 <

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*/ / da instituição e recordou os benemĂŠritos jĂĄ falecidos. D. VirgĂ­lio # ' #Z * ' = = * = ! % ‡ ‘ ‘ @

+ ‡‘‘+X W % + do numa antiga Escola Primåria, dotado de duas valências, lar e

* * @

‡ =Z ‘ ÂŁ Â’ Â?` K ‘K\ 7 = % = % ' • Z ' \\ ‘•X a instituição acordos de cooperação tendentes a facilitar o acesso de utentes com menos posses Ă ResidĂŞncia de Cristo Redentor = * = X ' ' += X K 7 * | ' % * outra plataformaâ€?, refere a empresa em comunicado. Poucos _7 Â?¤ ÂĄ / % _ Escola de Soure renova Bandeira Verde | ž^= / • * Â&#x; = + 7 / _ += ” ÂŚ — de mais de 80 paĂ­ses. nos Ăşltimos dois anos, no programa Eco-escolas, vocacionado Arlindo Correia, Odete Oliveira, Clotilde Celorico, JoĂŁo Amaral para a educação ambiental e para a cidadania, tendo obtido conse- Â’ / € •/ ' < = € Z Esclarecimento sobre pacote laboral da Troika

—  | % < @

$ * _ ‡ $ Z ‘ $ % K + — +—X nas escolas que o recebem, de uma educação ambiental coerente Ferreira sĂŁo os principais oradores do colĂłquio. promove uma sessĂŁo de esclarecimento sobre as novas medidas 7 Â’ | ž^= / laborais, no dia 22, no Espaço Inovação, na Zona Industrial de • * Â&#x; # %   W — W 'Y * ConvĂ­vio de moradores no Bairro da Rosa das suas boas prĂĄticas ambientais que tem vindo a implementar, A Associação dos Moradores do Bairro da Rosa promo-

& * * ' 7 _< /' `Œ `˜*ž‹ Z K•+ | % % @ Z estabelecimento de ensino. % ' # %

de Habitação da Cultura da Câmara Municipal de Coim- & * / % • % = K Confraria da Rainha Santa tem venda de Natal # $ * = + ' / EUVG colabora na esterilização uma venda de Natal, que se iniciou dia 07 e terminarĂĄ de animais errantes

_< /' `ÂŒ 7 Y ÂĄ | /  Â™ |  Â™X Â?k * % ' W em parceria com a Câmara Municipal de Coimbra, estĂĄ desta venda de Natal destinam-se Ă s famĂ­lias mais ' * carenciadas, indicadas pelas ConferĂŞncias Vicentinas, com rantes lançada, a nĂ­vel nacional, pela Ordem dos MĂŠdicos a Confraria a apelar Ă s pessoas para que ali façam compras, VeterinĂĄrios. Esta acção, iniciada na Ăşltima semana, prospodendo, assim, ajudar os mais necessitados. % `Š `ÂŒ Â?` ‡ ' ' Iniciação de Espanhol no centro veterinĂĄrio daquele estabelecimento de ensino. segundas e quartas-feiras ‘ < Z

* CIMBM quer ajudar empreendedores às 20horas Centro Municipal de Protecção Animal, esta acção tem % ' / 7 Y como objectivos alertar a sociedade para a problemåtica investir e tem projectos inovadores Ê um dos objectivos da da reprodução de animais errantes, promover soluçþes Rede Regional de Apoio ao Empreendedor, projecto que Iniciação de Italiano que possam motivar uma adopção responsåvel e, ao /

+ sĂĄbados |  Â™ — < • % +•—•X ‡ possibilidade de assistirem Ă s intervençþes cirĂşrgicas de ! < !# _ # ! / — ' • * ” Consulte-nos para mais informaçþes # ' < @

' Empreendedorismo, onde foi debatido o mapeamento Telef.: 239 822 971 esta problemĂĄtica. regional de apoio ao empreendedor nos sectores da Eduinfo@ihcoimbra.com cação, Emprego, Apoio Empresarial e Desenvolvimento Local, com debates estruturados sobre as dinâmicas Verallia solidĂĄria com carenciados < # ! % A Verallia Portugal, empresa de vidro de embalagem — < • % _% '

% = !™ ' • % # # % # < ' ‡ " # Z

CIMBM, Jorge Bento, que lidera a Câmara Municipal de K % K \ # % < ! !‡ 'Y % #

bra e ĂŠ aberta a todos os moradores/sĂłcios do Planalto do de Natal ĂŠ o objectivo da iniciativa que conta com a colaboração % — < • % Ingote e aos dirigentes de instituiçþes pĂşblicas e privadas. #

/ `Š Y 7 % / " # %

* % ! ‡ = / apoio ao empreendedorismo localâ€?. Â?‹``! ” Y K % K FabLab Coimbra e FabLab EDP assinam protocolo Um cobertor por um sorriso O FabLab Coimbra e o FabLab EDP assinaram um protoCondeixa tem My Kid Up para o autismo W * ” \ ++ ' ' " W + •› § * ' 7 - de estĂ­mulo Ă criatividade. Instalado no edifĂ­cio da Novotecna, o #

| —/ ` ÂĄ — / ¢ # Z K '€ ' '

! # & ¨ • < ! !‡ Z ' % X ' *

* % " # Z % #

* % 7 Z _< | Y / % Z W •› § < ' * inovação, saĂşde e tecnologia. Equipados com equipamentos visa promover a intervenção em crianças autistas, tendo por base que nĂŁo tem uma data limite estabelecida visto que o Centro de de prototipagem rĂĄpida, como fresadoras de pequeno e grande @

— % 7 % @ % / * | porte, mĂĄquinas de corte a laser e de corte de vinil, computadores X # _ # Z ‘ Â’ = e respectivas ferramentas de programação informĂĄtica, os FabLab “equipa terapĂŞuticaâ€?, atravĂŠs de um mĂŠtodo que implica avaliação, toda a comunidade para que ajudem com a oferta de cobertores, sĂŁo uma rede de laboratĂłrios que permitem passar um objectivo % ' * % * _ % do conceito Ă realidade. avaliação. No primeiro encontro promovido, em que a directora ÂĄ k‹ * X

•› § _ % • < 7 ABA permite aumentar as competĂŞncias da criança, tornando-a Empresa do IPN criou rede social inovadora ColĂłquio assinala 25 anos A iNovmapping, sediada na Incubadora do Instituto Pedro mais independente e diminuindo os problemas comportamenNunes, criou uma rede social inovadora, a youbeQ, a primeira ” % <! = † da entrada em vigor do IVA K \ % ‰ = $ % - ™ % | * › ' } @ JosĂŠ Manuel Canavarro, deputado e professor da Faculdade de ' ' — = * + = - & Â’ ! # # % / \ % @

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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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Lavandaria tem nova imagem

B R E V E S

Coimbrasec abre novo espaço em Condeixa Abertura 2001 SĂłcio-gerente Carlos Rodrigues Moradas Avenida Dias da Silva, 180, 3000-135 Coimbra; IntermarchĂŠ de Condeixa Telefones 239 405 770 – 239 095 184

num cartĂŁo de cliente – que, apĂłs dez compras, A lavandaria e engo- garante um desconto de madoria Coimbrasec, que dez euros em qualquer completou uma dĂŠcada de serviço – e em promoçþes actividade, conta com nova constantes. “Como estamos em gerĂŞncia desde o passado dia 15 de Setembro. Duas frente Ă Faculdade de Ecosemanas depois, a 1 de nomia da Universidade de Outubro, Carlos Rodrigues Coimbra, temos um desapostou na abertura de conto de 15 por cento para + * estudantes, mas tambĂŠm de Condeixa. Complemen- temos, por exemplo, packs tar a actividade de ambos de engomadoria bastante espaços ĂŠ o objectivo do vantajososâ€?, refere Carlos Rodrigues, adiantando que empresĂĄrio. Segundo explica o res- este serviço pode ficar a ponsĂĄvel, a loja de Condei- 60 cĂŞntimos por peça de xa estĂĄ ainda vocacionada roupa. “Temos preços alicianpara fazer todo o tipo artes em todos os serviços ranjos de costura. \ prestados e asseguramos a empresa passa nĂŁo sĂł * BENEDITA OLIVEIRA

Marina Lemos e Lurdes Tavares

A lavandaria tem nova gerĂŞncia desde meados de Setembro

ga ao domicĂ­lio gratuitaâ€?, continua. O sĂłcio-gerente renovou por completo a imagem da empresa, tendo ainda investido em mais equipamentos “para dar resposta Ă s necessidades dos clientesâ€?. Carlos Rodrigues manifesta-se extremamente satisfeito com a actividade da Coimbrasec, destacando a loja de Condeixa que, nota, “estĂĄ a ter uma grande aceitaçãoâ€?. “NĂŁo estou a sentir a crise. A empresa estĂĄ a decorrer muito bem. Foi uma aposta vĂĄlida e conseguidaâ€?, realça o responsĂĄvel. O gerente confessa-se

ainda agradado com os colaboradores que, subli * < * este projecto para a frente�. “Temos uma equipa jovem

* diplomasâ€?, comenta. AlĂŠm de recuperar uma empresa, em risco de fe * ' * $ gues criou, no total, quatro ' * “Gosto de arriscar e de

Y vem empresĂĄrio de 36 anos de idade, acrescentando que â€œĂŠ na altura de crises que se # * “TambĂŠm tive sorte de en-

contrar uma loja disponĂ­vel

+ * xa, que estĂĄ a fazer muito ' * serviço para a lavandariaâ€?, refere Carlos Rodrigues. / no que respeita aos resĂ­duos, a Coimbrasec presta serviços de lavagem e limpeza a seco (nĂŁo sĂł de vestuĂĄrio como de edredĂľes, peles, carpetes e cortinados), engomadoria, tinturaria e na ĂĄrea da costura. A loja de Coimbra funciona de segunda a sexta# ‹Š*‹‹ " Â?‹*‹‹ /' ‹Œ*‹‹ " `Š*‹‹ < / aberta todos os dias entre ‹Œ*ž‹ Â?`*‹‹

Cerâmica personalizada

* # A Matobra acaba de alargar a sua gama de produtos a um revestimento cerâmico extremamente inovador. A empresa de materiais de construção e decoração apostou num tipo de mosaicos que permitem aplicar as fotografias dos clientes ou, em alternativa, de entre uma galeria com mais de 500 propostas. A cerâmica personalizada ĂŠ um serviço exclusivo da empresa para a regiĂŁo Centro. Emotile, da Ceracasa, ĂŠ um produto cerâmico de elevada qualidade de acabamento, apto para piso, pare # * 7 revolucionar a decoração interior e exterior. Este produto inovador possibilita “um nĂ­vel de per-

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sonalização atĂŠ agora impensĂĄvelâ€? na decoração. â€œĂ€s vantagens da facilidade de manutenção e durabilidade do porcelânico, Emotile associa uma impressĂŁo de alta resolução e em toda a superfĂ­cie, obtendo-se um grande * \ alĂŠm do impacto natural da imagem, a excelente qualidade deste produto permite criar efeitos ilusĂłrios de profundidade, perspectiva * 7 exponencialmente a sua decoração, acrescentando um efeito surpresa.â€?, acrescenta a empresa em comunicado. Para demonstrar as potencialidades e versatilidade de aplicação, a empresa sediada na AdĂŠmia tem em exposição um ambiente com

revestimento em Emotile no * ÂŁ Š * tantes secçþes, uma equipa de atendimento esclarece eventuais dĂşvidas e questĂľes suscitadas pelo novo material. Exemplo de vitalidade e longevidade, a empresa pauta a sua actividade pela inovação e pela disponibilização de novos produtos e serviços. De destacar que a Matobra tem apostado em soluçþes integradas para os diversos ambientes, tendo ao dispor dos clientes o gabine Y +‡Œ Empresa de referĂŞncia no comĂŠrcio de materiais de construção e decoração, a Matobra completou recentemente 45 anos de existĂŞncia.

5Ă Sec solidĂĄria com crianças carenciadas O Grupo 5Ă Sec pro * * ' 7 Y to das suas lojas para apoiar a Associação de Ajuda ao RecĂŠm-Nascido “Banco do BebĂŠâ€?, que presta auxĂ­lio Ă s famĂ­lias mais carenciadas, oferecendo, entre outros artigos, enxovais, fraldas, * % e brinquedos. Segundo o % * * % variedade de brinquedos que irĂŁo ser oferecidos Ă s famĂ­lias que nĂŁo tĂŞm recursos para comprar brin7 * A iniciativa pretende proporcionar um pouco mais de alegria Ă s crianças mais carenciadas.

Dolce Vita sorteia Skodas Os centros comerciais Dolce Vita vĂŁo sortear entre * =¢ \ * ' basta fazer compras no % Â?‹ euros nas lojas aderentes, validar os comprovativos de compra no BalcĂŁo de

* o cupão de participação. A

* ‘  % * ˜ * =¢ Â?¤ ” \ deste concurso, os centros comerciais Dolce Vita estĂŁo a preparar mais novidades a pensar nos seus visitantes. Em breve serĂĄ lançado um gift card, prĂŠ-pago e sem custos de activação, que pode ser usado como meio de pagamento em qualquer estabelecimento aderente "  += \ % centros comerciais Dolce Vita.

Servilusa pinta Associação “Soltar os Sentidosâ€?

Emotile, da Ceracasa, ĂŠ um exclusivo da Matobra para a regiĂŁo Centro

A Servilusa e os seus colaboradores participaram nas obras de reparação e pinturas no edifĂ­cio da Associação “Soltar os Sentidosâ€?, institui ' 7 * jovens em risco. A acção de voluntariado insere-se no ¨ ' \ % ™ + $ W ‰ ™$ | + $ e Organizar, uma iniciativa do GRACE (Grupo de Re < " Empresarial). A Servilusa mantĂŠm uma participação * çþes de solidariedade da GRACE.

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Instituição foi criada em 1951

Uma colectividade ao serviço da cultura e do desporto Os primeiros passos para a criação da colectividade, que hoje conhecemos como Centro Norton de Matos (CNM), foram dados em 1950. Nessa altura, um grupo de pessoas, inspirados pela vontade de melhor servir a comunidade local, iniciava um processo que viria a culminar na constituição do Centro de Recreio Popular do Bairro de Marechal Carmona. A designação actual deriva da alteração de toponĂ­mia apĂłs o 25 de Abril de 1974, quando o nome da instituição passou a ser Centro de Recreio Popular do Bairro de Norton de Matos, correspondente ao local onde se encontra inserido. A 10 de Agosto de 1951 foram aprovados os primeiros estatutos, mediante o alvarĂĄ emitido pela Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho. Nessa altura foi determinante o contributo do “NĂşcleo dos 15â€?, um grupo de cidadĂŁos liderado por JosĂŠ Maria Gaspar, que viria a ser o primeiro presidente da Direcção da colectividade. Inicialmente constituĂ­do como um clube recreativo, onde os associados se reuniam em tor-

no dos jogos de salĂŁo, o Centro viria a evoluir quer na designação quer nas valĂŞncias assumidas, tornando-se numa instituição de referĂŞncia da cidade de Coimbra, Ă qual proporciona um amplo conjunto de actividades ligadas ao desporto, Ă cultura e Ă acção social, entre outras. Dos estatutos desta associação, extrai-se o fundamental, ou seja, “a promoção cultural e desportiva dos associados, bem como a promoção social, mais concretamente, no apoio Ă famĂ­lia, Ă infância e juventude, Ă integração social e comunitĂĄria e ao cidadĂŁoâ€?. A actividade desta instituição cresceu de forma assinalĂĄvel ao longo de 60 anos, sempre atenta Ă s solicitaçþes e necessidades dos seus associados e da comunidade em que estĂĄ inserida. Sem descurar as vertentes mais lĂşdicas, o CNM soube estar ao lado de quem criação de um posto mĂŠdico na sua sede, em 1954, que se manteve atĂŠ 1981, data da construção do novo centro de saĂşde do bairro de Norton de Matos, no Vale das Flores.

A sede da colectividade, um edifĂ­cio emblemĂĄtico do bairro, foi inaugurada em 1966

Inicialmente com o basquetebol, a existĂŞncia desta instituição ĂŠ feita de dezenas de modalidades, criadas e sustentadas na perspectiva de um serviço de missĂŁo dedicado ao desporto, Ă cultura e ao lazer. Actualmente, para alĂŠm das academias de mĂşsica e dança – com mais de 600 participantes – , o CNM ĂŠ conhecido por fomentar a prĂĄtica de mais de uma dezena de modalidades desportivas e actividades lĂşdicas como as danças afro-latinas ou a pintura. Exemplo de dinamismo

Quando tanto se fala em crise no associativismo,

o CNM Ê bom exemplo de uma dinâmica que, hå vårios anos, tem permitido manter equipas directivas eståveis e empreendedoras, capazes de conferir à instituição estabi

# qualidade e um crescimento assinalåvel, patente em número de praticantes, associados e actividades. Reconhecido como instituição de utilidade pública desde 1991 e sendo uma das % + CNM tem cerca de 800 sócios e idêntico número de pessoas, crianças e jovens, adultos e idosos, que frequentam ou participam nas vårias actividades desenvolvidas.

7 do futuro devem ser encarados com a mesma vontade e dedicação que permitiu à instituição alcançar os 60 anos de intensa actividade, a equipa directiva do CNM, presidida por João Rafael, estå empenhada em elevar a qualidade do serviço prestado à comunidade, em todas as suas vertentes. Esta Ê a razão de ser do investimento realizado em 2011 e que irå ter continuidade no próximo 7 ' colectividade. Trata-se de um edifício que data da dÊcada de 60 [sÊc. XX] mas que, mercê de

atento cuidado, continua a estar preparado para dar resposta Ă s centenas de pessoas e associados envolvidos nas actividade do CNM. O historial desta colectividade, uma das quais a cidade de Coimbra bem se pode orgulhar, ĂŠ o resultado do trabalho de cidadĂŁos do bairro – o de Norton de Matos – que, em respeito pelos princĂ­pios fundadores de um serviço comunitĂĄrio ram crescer uma instituição, sempre pronta a dar resposta e a apoiar a comunidade em que se insere, seja ela do simples bairro, da cidade ou do concelho.

Obras foram iniciadas este ano

: ; Ê o projecto mais relevante Numa colectividade como o Centro de Norton de Matos (CNM) nunca faltam projectos. Muito se faz e hå sempre outro tanto para fazer. Actualmente, o esforço da Direcção estå centrado nas obras " 7 edifício onde, desde Outubro de 1966, funciona a instituição. No centro do bairro de Norton de Matos, em Coimbra, a sede da colectividade tem uma localização privilegiada.

O presidente do CNM, JoĂŁo Rafael, lembra a importância de “fazer obras ' _ dotĂĄ-lo de condiçþes que permitam assegurar a qualidade do serviço que prestamos Ă comunidadeâ€?. A intervenção no edifĂ­cio foi iniciada este ano e terĂĄ continuidade em 2012. Por ora, os trabalhos jĂĄ realizados incidiram sobre as casas de banho, a renovação de pisos e pavimentos, a pintura de pa-

redes e o isolamento acĂşstico da sala que serve a academia de mĂşsica. “Foi um investimento considerĂĄvel mas necessĂĄrio, que permitiu dotar os vĂĄrios espaços de melhores condiçþes e nĂŁo deixar degradar o edifĂ­cioâ€?, explica JoĂŁo Rafael. ‡ 7 fĂ­cio, que irĂĄ continuar no prĂłximo ano, vĂŁo ser gastos mais 30 000 euros, uma verba % 7 / realizar obras de relevo ten-

# do futuro. A actual Direcção da colectividade, foi eleita em Abril Ăşltimo, para o exercĂ­cio de um mandato de dois anos. Presidida por JoĂŁo Rafael – que estĂĄ na liderança do CNM desde 2003 – a equipa directiva ĂŠ constituĂ­da por nove pessoas que partilham um projecto comum, pautado pela continuidade da aposta na qualidade do serviço que ĂŠ As “tacadas certeirasâ€? da Direcção, liderada por JoĂŁo Rafael, tĂŞm colocado a instituição no rumo certo prestado pela instituição.

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O Executivo da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais Felicita o Centro Norton de Matos pela passagem dos seus 60 anos.

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Mais de uma dezena de actividades envolvem quase 800 crianças, jovens e adultos

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† o CNM envolve quase 800 pessoas. Para alĂŠm das aca † frequentadas por cerca de 600 alunos, dos oito aos 80 anos, sĂŁo centenas de crianças, jovens e adultos que participam activamente em modalidades † bilhar, o futebol, o voleibol, a natação, o judo e o karatĂŠ, a aerĂłbica, o yoga, a ginĂĄstica, a dança, o ballet e a pintura.

ças e as danças latinas. Os tempos sĂŁo de contenção, contudo, JoĂŁo Rafael argumenta que “os pais, com # ceiro, reconhecem o mĂŠrito do Centro Norton de Matos e a qualidade das actividades que sĂŁo proporcionadas Ă s crianças e jovensâ€?. Diariamente, para alĂŠm das vertentes de desporto e lazer, a sede da colectividade ĂŠ local de convĂ­vio para 60 pessoas com respeitĂĄvel idades, que frequentam a sala Praticantes dos oito de jogos, aproveitam para aos 80 anos tomar cafĂŠ e ler os jornais ou, Este ano, houve um au- simplesmente, vĂŁo passando o † tempo em amena cavaqueira. “Somos uma colectividaum facto positivo decorrente da criação de novas activida- de que se preza de nĂŁo ser elides, como o karatĂŠ para crian- tista e que, desde que foi cria-

“HĂĄ muito que o Centro Norton de Matos (CNM) deixou de ser apenas um clube de bairro e se transformou numa colectividade com dimensĂŁo dentro da cidade e do concelho de Coimbraâ€?, sustenta JoĂŁo Rafael, presidente da Direcção da colectividade. O orçamento anual, cerca de 400 000 euros, traduz, claramente, a real dimensĂŁo desta instituição. Administrado com responsabilidade, o CNM conta com sete funcionĂĄrios no quadro e uma vasta equipa O ballet ĂŠ uma das ofertas culturais do Centro Norton de Matos de colaboradores, ligados Ă s vĂĄrias actividades. da, estĂĄ aberta Ă comunidade pectiva de desenvolvimento e engrandecem a colectividade, As receitas sĂŁo constituem que se insere, procurando - a cidade e, atĂŠ o paĂ­s, uma vez Ă­das, sobretudo, pela contrainovar e reforçar a sua oferta, mados reside, por exemplo, que o CNM tem cinco atletas

7 % sempre com qualidadeâ€?, refere na importância alcançada por em alta competição e que os praticantes das diversas Culminar do aniversĂĄrio em 2012 o dirigente do CNM. modalidades como a ginĂĄs- integram a selecção nacional modalidades e actividades e, A prova de que esta pers- tica rĂ­tmica, cujos resultados da modalidade. tambĂŠm, embora menos representativos, os apoios quer do MunicĂ­pio de Coimbra quer da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio Olivais. As colectividades sĂŁo aquilo que fazem, podendo o seu valor “NĂŁo nos queixamos ser avaliado em função do trabalho que desenvolvem em prol e vamos em frente, porque da comunidade em que estĂŁo inseridas ou onde foram criadas. acreditamos em pequenos Em Coimbra, o Centro Norton de Matos ĂŠ um pilar do projectos que podem repre- carismĂĄtico bairro que lhe dĂĄ o nome e onde estĂĄ a sede da sentar bem esta colectivida- instituição. Fundada em 1951, esta colectividade estĂĄ a comedeâ€?, explica o dirigente do morar 60 anos. CNM. O aniversĂĄrio vai ser lembrado ao longo dos prĂłximos A diversidade e qualidade meses com um conjunto de iniciativas que culminarĂĄ em Junho das actividades proporciona- do prĂłximo ano, com a reedição da cerimĂłnia de entrega dos das Ă população, sustentada prĂŠmios “Nortonâ€?. Trata-se de galardĂľes destinados a distinpor uma equipa de colabo- guir aqueles que se destacaram ao longo do ano, nas diversas radores e de professores ha- actividades desenvolvidas pela colectividade. bilitados, contribui para uma Para alĂŠm de outras acçþes destinadas a evocar a efemĂŠ % - ride, estĂĄ a ser preparado um espectĂĄculo que poderĂĄ contar ça. Estes sĂŁo, segundo JoĂŁo com a participação, entre outras, do reputado grupo “Vozes Rafael, os argumentos que jus- da RĂĄdioâ€?. † de praticantes e associados que se tem FARMĂ CIA SILVA SOARES verificado < >  W>_W # <W ‚ # \ $_ <=

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DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Dia 24 de Novembro

Centrais sindicais antevĂŞem grande adesĂŁo em Coimbra L.S.

Todos os trabalhadores estĂŁo abrangidos pela convocatĂłria da greve geral marcada para o perĂ­odo de 24 horas do prĂłximo dia 24 pelas duas centrais sindicais (CGTP e UGT), como forma de mostrar ao Governo um “clarĂ­ssimo descontentamentoâ€? perante a actual situação econĂłmica e social. Para o ĂŞxito da paralisação, que para alĂŠm do nĂşmero de pessoas que aderem se traduz nos efeitos visĂ­veis da greve, ĂŠ importante registar-se uma elevada adesĂŁo por parte de trĂŞs sectores: transportes, saĂşde e educação. Em Coimbra, cidade onde hĂĄ uma preponderância da função pĂşblica (que irĂĄ ser mais afectada pelos provĂĄveis cortes de dois subsĂ­dios em 2012), ĂŠ previsĂ­vel que nesse dia se vejam milhares de alunos sem aulas, consultas e tratamentos cancelados e, inclusivamente, a ĂĄrea urbana

7 _ uma vez que os trabalhadores dos Serviços Municipalizados de Transportes (SMTUC) jĂĄ aprovaram, em plenĂĄrio, a adesĂŁo Ă greve geral. “A expectativa de termos uma grande greve ĂŠ elevada, dada a brutalidade das medidas tomadas pelo Governoâ€?, conforme refere ao “CampeĂŁoâ€? AntĂłnio Moreira, coordenador da UniĂŁo de Sindicatos de Coimbra (CGTP), mas “ainda hĂĄ muito trabalho de sensibilização para fazer atĂŠ dia 24â€?, acrescenta. No dia da greve geral, pelas 11h00, na Praça de 08 de Maio, irĂĄ realizar-se uma concentração, na qual devem participar em maior nĂşmero as pessoas que estĂŁo solidĂĄrias com os motivos da greve, atĂŠ porque tambĂŠm sofrem os efeitos das medidas do Governo, tais como desempregados e reformados. TambĂŠm Carlos Silva, presidente do secretariado da UGT-Coimbra e lĂ­der

do Sindicato dos BancĂĄrios do Centro, perspectiva uma “forte adesĂŁoâ€? por parte do sector empresarial do Estado, nomeadamente dos trabalhadores da Caixa Geral de DepĂłsitos, enquanto que na ĂĄrea da banca privada poderĂĄ ser menos expressiva. Para Carlos Silva, esta â€œĂŠ a hora de os trabalhadores levantarem as suas armas e nĂŁo calarem a indignação e revolta perante medidas tĂŁo gravosas, que vĂŁo para alĂŠm do acordo com a Troika, e o maior ataque ao Estado social desde hĂĄ trĂŞs dĂŠcadasâ€?. Na ĂĄrea da educação a adesĂŁo Ă greve deverĂĄ ser % 7 estĂŁo em sintonia os dois sindicatos de professores, denominados da regiĂŁo e da zona Centro, afectos Ă GTP e Ă UGT, respectivamente. Para alĂŠm disso, os prĂłprios estudantes da Universidade de Coimbra, reunidos em Assembleia Magna, decidiram

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fazer greve Ă s aulas, tambĂŠm no dia 24. Em unĂ­ssono

Quando entregaram, em conjunto, o prĂŠ-aviso para a greve geral, os secretĂĄriosgerais da UGT, JoĂŁo Proença, e da CGTP, Carvalho da Silva, referiram que “hĂĄ um clarĂ­ssimo descontentamento por medidas que constam do Orçamento do Estado para 2012, que sĂŁo lesivas de todos os trabalhadores e pensionistasâ€?. O lĂ­der da UGT destacou 7 % Y igualmente pelas “inaceitĂĄveis polĂ­ticas de desregulamentação laboralâ€?, que tĂŞm conduzido ao agravamento da crise, da recessĂŁo econĂłmica e ao aumento do desemprego. Por sua vez, o lĂ­der da CGTP

Os motivos da greve geral juntam CGTP e UGT

garantiu que os trabalhadores “estĂŁo perante um cenĂĄrio em que a greve geral se tornou necessĂĄria e indispensĂĄvelâ€?, avançando que “hĂĄ um aumento acelerado da exploração de quem trabalha, mas tambĂŠm de grande parte da população portuguesaâ€?. JoĂŁo Proença, questionado pela imprensa sobre uma possĂ­vel requisição civil, avançou que “seria totalmente anormal que isso se passasse, porque aĂ­ haveria uma violação da Constituição da RepĂşblicaâ€?.

“Esperamos que nĂŁo haja e queremos ter confiança que nĂŁo haverĂĄ tontarias da parte de nenhum governante, nem de nenhuma outra entidade, que possa perturbar a greveâ€?, declarou, igualmente, Carvalho da Silva, ao ser questionado sobre a possibilidade de ocorrer alguma perturbação social.  % Z na interpretação dos direitos democrĂĄticos, mas serĂĄ uma acção de luta forte e combativa como tem de ser uma greve geralâ€?, concluiu.

Contra o empobrecimento “Estamos perante medidas inadmissĂ­veis de ataque hediondos aos direitos dos trabalhadores do sector privado e da Administração PĂşblicaâ€? - lĂŞ-se no manifesto 7 Y % % Â?k de Novembro, onde se refere ser “contra a exploração e o empobrecimentoâ€?. W < 7 de Portugal nĂŁo se faz pelo seu empobrecimento e ruĂ­na, nem pela subordinação aos interesses do capital estrangeiro e das grandes potĂŞncias europeiasâ€?, considerando que estĂĄ-se a ser alvo de “um ataque brutal Ă democracia, aos direitos e garantias constitucionais e uma tentativa de subversĂŁo do sistema polĂ­tico democrĂĄticoâ€?. Pugnando por “um Portugal desenvolvido e soberanoâ€?, diz-se que “o paĂ­s confronta-se com um programa de austeridade, sem paralelo desde o 25 de Abrilâ€?. â€œĂ‰ a recessĂŁo econĂłmica, o aumento da exploração dos trabalhadores/as e o ' Z Y ! manifesto da CGTP, para se acrescentar que a situação tem responsĂĄveis: “o memorando das Troikas nacional e estrangeira e a polĂ­tica do Governo do PSD/ CDS. A campanha que lhe estĂĄ associada e que clama pela sua inevitabilidade ĂŠ falsa e ignĂłbilâ€?. Para as centrais sindicais, esta ĂŠ uma greve geral pelo “crescimento econĂłmico, emprego com direitos, pela dinamização do sector produtivo, pelo aumento dos salĂĄrios e das pensĂľes, por mais protecção e apoios sociais, pela renegociação da dĂ­vida, contra o programa de agressĂŁo aos trabalhadores, ao povo e ao paĂ­sâ€?. A adesĂŁo a esta greve geral representa tambĂŠm, segundo os promotores, uma recusa dos “brutais aumentos dos preços de serviços e bens essenciais, tais como

a electricidade, gĂĄs, transportes, medicamentos, e o desmesurado e insustentĂĄvel aumento do custo de vidaâ€?, assim como “as chamadas reformas da Administração PĂşblica, Central e Local, que provocarĂŁo uma dminuição quantitativa e qualitativa dos serviços pĂşblicos a par da destruição de milhares de postos de trabalhoâ€?. No capĂ­tulo das dĂşvidas e esclarecimentos sobre o direito Ă greve refere-se que o aviso prĂŠvio, apresentado pela UGT e pela CGTP, cobre todos os trabalhadores por contra de outrem, independentemente do sector de actividade (pĂşblico ou privado), da natureza da sua entidade patronal e da natureza do seu vĂ­nculo Ă entidade patronal e do facto de se encontrarem sindicalizados ou nĂŁo. Nas empresas ou estabelecimentos que se destinem Ă satisfação de necessidades sociais impreterĂ­veis, devem ser assegurados, durante a mesma, a prestação dos serviços mĂ­nimos indispensĂĄveis Ă satisfação daquelas necessidades (art.Âş 537.Âş do CĂłdigo do Trabalho). Considera-se os seguintes sectores: Correios e telecomunicaçþes; serviços mĂŠdicos, hospitalares e medicamentosos; salubridade pĂşblica, incluindo a realização de funerais; serviços de energia e minas, incluindo o abastecimento de combustĂ­veis; abastecimento de ĂĄguas; bombeiros; serviços de atendimento ao pĂşblico que assegurem a satisfação de necessidades essenciais cuja prestação incumba ao Estado; transportes, incluindo portos, aeroportos, estaçþes de caminho-de-ferro e de camionagem, relativos a passageiros, animais e gĂŠneros alimentares deteriorĂĄveis e a bens essenciais Ă economia nacional, abrangendo as respectivas cargas e descargas; transporte e segurança de valores monetĂĄrios.

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SANTO ANTĂ“NIO DOS OLIVAIS

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Freguesia foi criada em 1855 e comemora 157 anos

A dimensão de um (quase) município com serviço de grande proximidade GERALDO BARROS

A freguesia de Santo António dos Olivais, em Coimbra, tem 34 862 eleitores e uma população residente superior a 50 000 pessoas. São dados concretos que sustentam as & K

drade, presidente da autarquia, quando lembra a importância de ter em conta que a sua freguesia “tem uma dimensĂŁo superior Ă de alguns municĂ­piosâ€?. Se a tarefa jĂĄ nĂŁo era fĂĄcil, K

' * " ” K % ”KX = _ dos Olivais algumas competĂŞncias que, por norma, nĂŁo * K@! perspectiva de que “a população merece mais e melhores serviçosâ€? e de que ser autarca, no pleno desempenho da missĂŁo para a qual se ĂŠ eleito, implica ir alĂŠm das normais competĂŞncias que lhe estĂŁo atribuĂ­das. “Apesar da dimensĂŁo, a proximidade entre as pessoas e a autarquia de Santo AntĂłnio dos Olivais ĂŠ igual Ă de uma freguesia pequena, pois quer os funcionĂĄrios quer o presidente estĂŁo sempre disponĂ­veisâ€?, ex K

A resolução dos problemas nem sempre Ê da competência da Junta, Ê verdade, mas Ê a esta que as pessoas recorrem quando confrontadas com as K

/ convicto de que o serviço de proximidade Ê a razão de ser desta instância do poder local e, por isso, procura sempre uma forma de resolução, contactando, sensibilizando e, não raras vezes, substituindo-se a quem tem responsabilidades / & A vontade de prestar me-

lhores serviços acabou por determinar mais competĂŞncias ”K ' acrescidas nem sempre acompanhadas pelo respectivo refor

“As freguesias deviam ser tratadas de acordo com o nĂşmero de pessoas que tĂŞm, a sua dimensĂŁo e o que produzemâ€?, sustenta o presidente da junta, habituado a lidar com a vontade de fazer mais mas nem sempre com capacidade de tesouraria que o permita. Um dos claros exemplos desta disponibilidade para servir melhor ĂŠ o protocolo que foi celebrado com o Centro de Emprego e que permite que as pessoas possam resolver assuntos relacionados com este organismo, directamente,

” K % “Pode nĂŁo parecer muito signi e outros idĂŞnticos, permitimos que as pessoas poupem tempo < K

Andrade. W ”K de Santo António dos Olivais ronda os 800 000 euros, receitas que resultam do fundo de

# % da exploração do cemitĂŠrio, da realização de serviços de carĂĄcter administrativo (emis < X protocolos. Em termos globais, decorrente da dimensĂŁo da freguesia, a limpeza mensal das ruas ĂŠ a tarefa que consome mais recursos. Pode nĂŁo parecer % ' * que as pessoas apreciam e que a autarquia nĂŁo descura, apesar de se tratar de uma freguesia com dezenas de lugares e mais de 160 ruas, que vai desde a Portela atĂŠ Ă Rocha Nova. “As grandes obras entusiasmam-me mas nĂŁo deliro. K 7

ouço dizer que à porta desta e daquela pessoa hå qualidade K

Andrade. Aos 70 anos, quando X mandato, o autarca completarĂĄ `Â? @

”K de Santo AntĂłnio dos Olivais. HĂĄ, contudo, uma realidade que tem vindo a assumir contornos preocupantes, relacionada com o envelhecimento da população e o facto de haver idosos com problemas de solidĂŁo, abandono e falta de apoio. Atenta a este problema, a autarquia decidiu lançar – e com resultados excepcionais – vĂĄrios programas ocupacionais, que envolvem jĂĄ cerca de 500 idosos em actividades de lazer, exercĂ­cio fĂ­sico e voluntariado. K

Francisco Andrade defende um serviço de proximidade à população, que a promoção de actividades com mais e melhores serviços para a população sÊnior Ê a melhor forma de fazer com que esta seja activa. com os votos dos nossos eleiFesta no Conservatório % K

Andrade. Uma freguesia “A vida de um autarca que muitos ainda que assume a freguesia com ignoram espĂ­rito de missĂŁo ĂŠ feita de K

- pequenos nadas, pequenas No prĂłximo dia 20 de Novembro, prĂłximo domingo, a queles presidentes de junta conquistasâ€?, garante o pre- `¤Â˜ K % = que nĂŁo consegue olhar para sidente. Quando terminar o AntĂłnio dos Olivais ĂŠ o pretexto para recordar alguns dos intĂŠro que estĂĄ mal e ignorar o mandato, serĂĄ com sentido pretes da “mĂşsica de matriz coimbrĂŁâ€?, recorrendo Ă s palavras problema. Se nĂŁo ĂŠ coisa da de dever cumprido e poucas de Luiz Goes. sua competĂŞncia, hĂĄ-de bater %† K

K

† a todas as portas atĂŠ a situação drade confessa apenas que e interpretes das dĂŠcadas de 40, 50 e 60 [sĂŠc. XX] e, por isso, estar resolvida. Apesar de ter lhe pesarĂĄ o facto de nĂŁo serĂĄ lançado o debate, com moderação de Braga da Cruz, entre o reconhecimento da popula- ter conseguido completar aqueles que defendem a designação “Canção de Coimbraâ€? e ção, hĂĄ quem nĂŁo perceba que o saneamento na freguesia 7 # K ' esta ĂŠ a forma mais sĂŠria – e a – actualmente nos 95 por Nos momentos musicais, serĂĄ possĂ­vel ouvir as guitarras e as Ăşnica desejĂĄvel – de estar na cento –, construir um lar violas de Durval Moreirinha, Rui Pato, AntĂłnio Andias, OctĂĄvio para apoiar os idosos, um = % ” % Â’ € ™ K $ polĂ­tica. É certo que, em 157 anos, jardim e parque de lazer *  Â‡ K ™ a freguesia de Santo AntĂłnio para as crianças e famĂ­lias e, JosĂŠ Miguel Baptista, ou VĂ­tor Nunes, sem esquecer novos valodos Olivais cresceu e desen- nĂŁo menos importante, um res dos tempos actuais, como ĂŠ o caso de Nuno Silva, AntĂłnio volveu-se de forma admirĂĄvel. espaço de estacionamento Z ” ‘  * — € Z K * Contudo, o presidente da Junta adequado, com capacidade Nuno Botelho. garante que ainda hĂĄ muito para dar resposta a todos os A sessĂŁo que assinala a efemĂŠride, irĂĄ realizar-se no auditĂłrio por fazer e lamenta, apenas, que se deslocam aos hospi- do ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra, com capacidade para que este pedaço de terra de tais de Coimbra, localizados 400 pessoas, a partir das 15h30. Do programa faz parte a exibição Coimbra, onde vivem pessoas na freguesia. K % = _ W ' “Se quando acabar o man- a leitura do alvarĂĄ de criação da freguesia, pelo actor Joaquim BasĂ­dedicadas e empenhadas, ainda seja tratada com alguma injusti- dato puder ter saĂşde para lio, responsĂĄvel pela cĂŠlebre personagem do mendigo que, todos me sentir Ăştil, mostrarei que os anos, deambula pela feira medieval de Coimbra recolhendo ça por muita gente. “Os polĂ­ticos ainda nĂŁo se estou vivo. NĂŁo me revejo na esmolas que depois entrega a uma instituição de carĂĄcter social. aperceberam da importância imagem de alguĂŠm, encostado A comemoração do aniversĂĄrio tem inĂ­cio no dia 19, com desta freguesia. A Ăşnica excep- a um poste ou na mesa de uma mostra de artesanato no centro comercial Dolce Vita, & cafĂŠ, a criticar os outrosâ€?, diz apenas com artesĂŁos da freguesia. muita gente chega ao poder o autarca.

IntÊrpretes da Canção de Coimbra recordados no aniversårio

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Almerinda Santos ĂŠ conhecida por fazer o melhor cabrito assado de Condeixa

ementa a passarem por bacalhau com batatas a murro, o arroz de tamboril, a carne de porco Ă alentejana, as caldeiradas, os ensopados, o bitoque, a picanha, e sempre o peixe fresco para grelhar, sem esquecer as sardinhas assadas. Diariamente tambĂŠm nunca falta a chanfana, 7 # ˜ Maravilhasâ€? da gastronomia portuguesa. A receita do cabrito de Almerinda Santos jĂĄ consta de livros sobre Condeixa-aNova, com esta especialista a dizer que o segredo estĂĄ em o animal ser proveniente desta regiĂŁo de SicĂł, devido

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Nascida em Pombalinho (concelho de Soure), Almerinda Santos começou a trabalhar na restauração ainda muito jovem e depois passou por vĂĄrios ofĂ­cios, incluindo uma charcutaria e atĂŠ vendeu peixe. Em 02 de Agosto de 1983 pegou no restaurante “Luz e Vidaâ€? e como gosta de aprender, saber mais e acompanhar os tempos jĂĄ fez um curso de cozinha na Escola de Hotelaria, entre outras acçþes de formação. Apesar dos actuais tempos difĂ­ceis, os preços do restaurante mantĂŞm-se hĂĄ vĂĄrios anos, com Almerinda Santos a fazer uma grande ginĂĄstica para manter um bom equilĂ­brio sem afectar a qualidade, porque ĂŠ notĂłria a perda de poder de compra das pessoas e se o IVA aumentar, o futuro serĂĄ ainda mais difĂ­cil. O restaurante “Luz e Vidaâ€?, com almoços das 12h00 Ă s 15h00 e jantares das 19h00 Ă s 22h00, serve refeiçþes para fora, com a mesma qualidade e simpatia que fazem a tradição desta casa, assim como proporciona preços especiais para grupos atĂŠ 50 pessoas, aceitando reservas.

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QUINTA-FEIRA

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DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Alunos da Escola D. Dinis visitam centro de documentação da Cena LusĂłfona lusofoniaâ€?, que vai decorrer em Dezembro, os alunos da secundĂĄria poderĂŁo consultar uma amostra seleccionada do acervo do Centro de Documentação, assim como fazer requisiçþes domiciliĂĄrias na biblioteca da escola, facilitando o acesso a obras que, em alguns casos, nĂŁo se encontram sequer no circuito comercial portuguĂŞs. Os alunos sĂŁo depois convidados a desenvolver trabalhos so-

bre as obras que escolhem para ler, em articulação com as diferentes disciplinas (português, expressão dramåtica, artes visuais, trabalhos manuais, música, entre outras). Finalmente, o projecto inclui ainda leituras públicas de três peças de teatro de língua portuguesa, dinamizadas pelo grupo de teatro escolar com a colaboração de actores

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obras das novas instalaçþes, no Påtio da Inquisição. Desde Setembro foram jå adquiridos cerca de cem novos títulos, entre peças de teatro e outras obras relacionadas com a dramaturgia de língua portuguesa. Simultaneamente, estå a ser concretizada a catalogação e a integração do acervo ' ' % / + de Teatro Paulo Quintela, desde hå uns anos à guarda da associação.

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A novela “As Virgens Loucasâ€?, do escritor caboverdiano AntĂłnio AurĂŠlio Gonçalves, ĂŠ uma das peças que os alunos vĂŁo apresentar. Para alĂŠm das actividades de promoção da leitura, o projecto apoiado pela Gulbenkian prevĂŞ ainda o reforço do acervo biblio% / ‘ cumentação da Cena LusĂłfona, numa altura em que estĂŁo prestes e ter inĂ­cio as

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as diversas actividades que a associação tem desenvolvido desde o inĂ­cio do seu percurso, em 1995. A iniciativa insere-se num projecto de promoção da leitura desenvolvido com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e que prevĂŞ ainda a realização de leituras de peças de teatro e da iniciativa “semana da lusofoniaâ€? nas instalaçþes da escola. Durante a “semana da 30439

Mais de uma centena de alunos da Escola SecundĂĄria Dom Dinis, em Santa Clara, iniciam hoje um conjunto de visitas guiadas ao Centro de Documentação e Informação da Cena € _# primeiro perĂ­odo do ano lectivo os jovens, ligados ao grupo de teatro e Ă biblioteca daquela escola, terĂŁo oportunidade de conhecer o acervo deste Centro de Documentação, bem como

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OPINIĂƒO

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w w w . campe a o p r o vin cia s.co m

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A peregrinação anual do muçulmanos a Meca Cerca de trĂŞs milhĂľes de muçulmanos participaram hĂĄ dias nos ritos do Hajj, que se concluiu com a celebração do Aid al-Adha, a festa do sacrifĂ­cio. A peregrinação a Meca ĂŠ um dos cinco pilares do islĂŁo, que se deve cumprir pelo menos uma vez na vida. Os cinco pilares do islĂŁo (em ĂĄrabe “arkân al’islâmâ€?) ĂŠ o nome dado aos cinco principais actos exigidos pelo IslĂŁo. Y# \ # aceitação do credo muçulmano (Chahada ou Shahada): ÂŤNĂŁo hĂĄ outro Deus alĂŠm de Allah e MaomĂŠ ĂŠ o seu profetaÂť; orar cinco vezes ao longo do dia (SalĂĄ, Salat ou Salah): ao alvorecer, apĂłs o meio-dia, entre o meio-dia e o pĂ´r-dosol, logo a seguir ao ocaso e aproximadamente uma hora depois, da qual damos alguns dados: pode ser feita em qualquer local, desde que este seja limpo, o crente deve virar-se no sentido de Meca, antes de iniciar as preces o muçulmano faz algumas abluçþes, lavando o rosto, os braços, a cabeça e os pĂŠs atĂŠ " % % as oraçþes devem ser ditas na lĂ­ngua ĂĄrabe, mesmo que a pessoa nĂŁo conheça o idioma; pagar dĂĄdivas rituais (Zakat ou Zakah, termos que # cimento), devendo cada muçulmano calcular anualmente a sua zakat, que em geral corresponde a 2,5% dos seus % bres isentos desta obrigação, que no passado a maior parte dos paĂ­ses muçulmanos praticava, mas que depois foi sendo abandonada; observar

as obrigaçþes do RamadĂŁo (Saum ou Siyam) em que ^ & _ ` de comer, beber, fumar, ter relaçþes sexuais ou pensamentos imprĂłprios, desde o amanhecer atĂŠ ao pĂ´r-do-sol, sendo de notar: estĂŁo dispensadas os idosos, os doentes e as mulheres grĂĄvidas, que devem realizĂĄ-lo noutra ocasiĂŁo ou entĂŁo dar alimento aos pobres durante o nĂşmero de dias correspondente aos dias que faltaram ao jejum, devendo ainda dizer-se que a primeira vez da prĂĄtica do jejum representa uma espĂŠcie de ritual da passagem Ă vida adulta comparĂĄvel ao B’nai MitzvĂĄ no judaĂ­smo; % nação a Meca (Hajj), pois todos os muçulmanos que tenham meios e saĂşde devem realizar uma vez na sua vida uma peregrinação a Meca no mĂŞs de Dhu al-Hija, devendo referir-se que a peregrinação pode ser realizada noutro mĂŞs do calendĂĄrio islâmico, nĂŁo dispensando contudo a celebração do Hajj. No sĂĄbado passado os Arafat (o monte da MisericĂłrdia), onde segundo a tradição o profeta MaomĂŠ pronunciou o seu Ăşltimo sermĂŁo. Reuniram-se para a oração colectiva na mesquita adjacente de Namera, onde falou o grande mufti da ArĂĄbia Saudita, seguindo depois para o monte Arafat, que simboliza a chegada do dia do juĂ­zo final, implorando o perdĂŁo { } 9 9 realizam um dos rituais mais importantes: vestidos, os

Em nossa constante preocupação em valorizar a vida, sustentamos que, se a mulher tem direito sobre o seu corpo, o feto tambÊm tem sobre o dele. Na dÊcada de 1980, proferi um discurso nestes termos: (...) Quem desconhece os Deveres Espirituais não saberå respeitar os Direitos Humanos em sua inteireza, incluídos os das vítimas, que vão alÊm dos patamares atingidos pelos seus mais atilados defensores, na maioria das vezes

adstritos Ă anĂĄlise dos fatos pelo critĂŠrio unicamente material, o que nĂŁo ĂŠ suficiente. Cidadania, no seu significado lato, nĂŁo se restringe ao corpo do cidadĂŁo, porquanto provĂŠm do seu EspĂ­rito Eterno. (...) Somos pela vida, de mĂŁes e filhos. Soluçþes humanas, sociais e cientĂ­ficas sempre haverĂĄ. É, por exemplo, atender Ă s necessidades de instrução e educação, moradia, alimentação, saĂşde e segurança das populaçþes.

homens, com o “ihramâ€? (uma tĂşnica composta de duas peças de fazenda branca) recitam ininterruptamente frases de louvor a Allah que sĂŁo extraĂ­das essencialmente do CorĂŁo. Ao cair do sol co ! Muzdalifah, onde passaram a noite. No domingo, os fiĂŠis passaram a Mina para o dia do sacrifĂ­cio: um animal, geralmente uma ovelha, ĂŠ imolado em lembrança do gesto de obediĂŞncia que AbraĂŁo (Ibrahim) estava para realizar, por ordem de Deus, & ~ que. Este ritual deu inĂ­cio Ă grande festa do Aid al-Adha, prosseguida em Muzdalifah com o arremesso de sete pedras contra trĂŞs colunas que simbolizam as tentaçþes do diabo, e concluĂ­da em Meca com a tradicional volta Ă Kaaba. ÂŤO islĂŁo ĂŠ a solução para os problemas dos muçulmanosÂť, disse o grande mufti saudita, Abdel Aziz al-Sheikh, no seu discurso na mesquita de Namera, tendo advertido 9 ! # mediĂĄtica e cultural procura debilitar a sua fĂŠÂť. O imam exortou os muçulmanos a ÂŤresolverem os problemas sem ingerĂŞncia por parte dos inimigosÂť, prevenindo-os contra ÂŤaqueles que querem provocar animosidade entre os povos e seus dirigentesÂť (uma alusĂŁo implĂ­cita Ă s revoltas da “primavera ĂĄrabeâ€? ÂŤque obrigou recentemente os chefes de Estado a abandonar o poder na TunĂ­sia, Egipto e LĂ­bia). Nas Ăşltimas

semanas o ministĂŠrio dos NegĂłcios Estrangeiros islâmicos tinha lançado uma campanha nas redes sociais para consciencializar os peregrinos sobre a necessidade de respeitar os lugares santos e de nĂŁo os violar com slogans polĂ­ticos ou manifestaçþes que teriam feito perder o alto significado da celebração. ÂŤSeria uma heresia utilizar a peregrinação para objectivos polĂ­ticosÂť, tinha advertido o ministro Abdel Menem alMeshuh. Segundo o instituto saudita de estatĂ­stica, participaram na peregrinação 2.927.717 muçulmanos, 1.828.195 dos quais provindos do estrangeiro e 1.099.522 entre os cidadĂŁos residentes na ArĂĄbia Saudita. Um aumento de 5% relativamente a 2010. Os ritos que decorreram sem incidentes foram transmitidos por 25 televisĂľes via satĂŠlite para todo o mundo e, pela primeira vez, milhĂľes de pessoas puderam viver a experiĂŞncia do Hajj graças a um acordo estabelecido com a “Googleâ€? pelo ministĂŠrio saudita da Cultura e da Informação. O Hajj começa no oitavo dia do mĂŞs de Dhu al-Hijjah do calendĂĄrio lunar, tendose iniciado a 28 de Outubro. Num comunicado, a UniĂŁo das comunidades islâmicas de ItĂĄlia (Ucoii) recordou que ÂŤas recorrĂŞncias islâmicas nĂŁo podem nunca ser apenas ritualidade, por serem sagradas e iniludĂ­veis, mas tambĂŠm momento de unida % €# para os mais pobres e oprimidos da Umma e de toda a

MANUEL AUGUSTO RODRIGUES

humanidade. Nos primeiros dias deste mês lunar, Allah colocou tesouros de bênção e de perdão. A Ucoii con!

ÂŤa nĂŁo perder a ocasiĂŁo de merecĂŞ-losÂť. A comprovar a melhoria das relaçþes entre cristĂŁos e muçulmanos, recordamos que o Conselho PontifĂ­cio para o DiĂĄlogo Inter-religioso enviou uma mensagem de saudação aos muçulmanos, a 19 de Agosto passado, #  madĂŁo (‘Id al-Fitr 1432 H. / 2011 A.D.). LĂŞ-se no texto que cristĂŁos e muçulmanos devem promover a dimensĂŁo espiritual do homem. Tratase de uma realidade que ambas as religiĂľes consideram de grande importância, terialismo e do secularismo. LĂŞ-se ainda naquele documento: ÂŤA relação do homem com a transcendĂŞncia nĂŁo ĂŠ um facto contingente da histĂłria, mas pertence Ă natureza humana. NĂłs nĂŁo acreditamos no acaso, ma estamos convencidos – experimentamo-lo – que Deus nos guia no nosso caminho!Âť. O texto diz que os cristĂŁos e muçulmanos, para alĂŠm das suas diferenças, reconhecem a dignidade da pessoa humana dotada de direitos e deveresÂť. Prossegue a mensagem: ÂŤEles pensam que a inteligĂŞncia e a liberdade sĂŁo dons que encorajar os

crentes a reconhecer estes valores que são condivididos porque fundados na própria natureza humana. Hå, pois, que transmitir estes valores humanos e morais às jovens geraçþes e incutir-lhes a ideia de que hå o bem e o mal, que a consciência Ê um santuårio a respeitar e que cultivar a dimensão espiritual que torna mais responsåveis, mais solidårios, mais disponíveis para o bem comum. O documento referese à violação do sagrado, objecto de ataque contra os crentes. Apela a denunciar as formas de fanatismo e de intimidação, os preconceitos e as polÊmicas, e mesmo as descriminaçþes. Em 711, deu-se a entrada dos årabes na Península IbÊrica, que, embora seja geralmente considerada como uma interferência nos territórios que ocuparam, constituiu tambÊm uma oportunidade singular de valorização da ciência e da cultura. Presentemente assiste-se a

! muçulmanos na Europa, à construção de muitas mesquitas, instituiçþes de ensino e meios de divulgação da religião maometana. Contando hoje com mais de um bilião de aderentes, estå aberta uma nova fase da história a que importa dar a melhor atenção e fomentar formas de aproximação e diålogo contrariando todo um passado de guerras e polÊmicas.

Pela vida

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CiĂŞncia e inĂ­cio da vida

nĂşmero de publicaçþes de ciĂŞncia mĂŠdica e biolĂłgicaâ€?. Numa entrevista ao > portal de notĂ­cias Zenit, no estudo do Senado norte- Brasil, em 3 de março de americano feito em 1981, 2006, a professora doutora do qual participaram os Alice Teixeira Ferreira, do maiores especialistas no Departamento de BiofĂ­sica assunto, diz exatamente da Universidade Federal que “mĂŠdicos, biĂłlogos e de SĂŁo Paulo/Escola Pauoutros cientistas concor- lista de Medicina (Unifesp/ dam que a concepção mar- EPM), comenta: “Cientista ca o inĂ­cio da vida de um que diz nĂŁo saber quando ser humano – um ser que se inicia a vida humana estĂĄ estĂĄ vivo e que ĂŠ membro a mentir. Qualquer texto de da nossa espĂŠcie. HĂĄ uma embriologia clĂ­nica (ou huesmagadora concordância + 9 sobre este ponto num sem- na concepção. Em 1827,

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555) e Luís Carlos Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/

JOSÉ DE PAIVA NETTO*

com o aumento da sensibilidade do microscópio, permitindo visualizar o óvulo e os espermatozoides, Karl Ernst von Baer descreveu a fecundação e o desenvolvimento embrionårio. Os mÊdicos europeus, frente tais evidências, passaram a defender o ser humano desde a concepção, contra o aborto. (...) Para não dizer que estå ultrapassado, os embriologistas, em 2005,

# 9 gem do ser humano se dĂĄ na fecundação como, do ponto de vista molecular, a primeira divisĂŁo do zigoto W (*) Jornalista, radialista, escritor e presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade – www.lbv.pt [A pedido do autor, este texto ĂŠ publicado segundo as regras do novo X

Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

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A Europa, a Alemanha, o mĂşsculo e a pĂłs-Democracia A Alemanha tem cadastro nesta sua propensĂŁo para fechar os olhos Ă democracia e exibir “mĂşsculoâ€?. E, agora, parece querer reincidir. Olha-se Ă volta e sente-se que neste ambiente conturbado, as palavras perderam significado. E, entĂŁo, quando a voz forte da Alemanha se faz ouvir, se calhar vai passar a haver medo de invocar alguns valores civilizacionais, de que a Europa ĂŠ bandeira, como o da participação democrĂĄtica. Exagero? EntĂŁo nĂŁo ĂŠ verdade que quando George Papandreou quis consultar o seu povo, caiu o Carmo e a Trindade? NĂŁo ĂŠ uma constatação, que a partir daĂ­ o “homemâ€? foi considerado o inimigo pĂşblico nĂşmero um de uma Europa, que a Alemanha quer ver a fugir das consultas populares como o diabo da cruz? NĂŁo deu para reparar que a “teimosiaâ€? de Papandreou pĂ´-lo borda fora da liderança polĂ­tica no seu

paĂ­s? O que neste processo mais me impressionou, foi que, dado o tom, a mensagem da revogação da democracia na GrĂŠcia foi passada, de boca em boca, sem ninguĂŠm corar de vergonha, levando os deputados gregos a porem bibe e a portarem-se como bons meninos‌ Indo bem ao fundo das coisas graves que estĂŁo a acontecer, pergunto: Como assim? Perderam-se os valores da construção europeia, aqueles que davam aos europeus um orgulho de pertença. SerĂĄ que nesta guerra, o peso agora leonino dos mercados vai sair ainda mais reforçado? SerĂĄ que o poder polĂ­tico nĂŁo sobe os decibĂŠis, nem exibe mĂşsculo, neste braço de ferro com a avidez e a ganância, num tempo que nĂŁo pode ser de cedĂŞncias nem de tibiezas? SerĂĄ que chegamos ao vale tudo, com os Tratados a serem rasgados com

silĂŞncios cĂşmplices? SerĂĄ que estamos no dealbar da pĂłs-democracia? Ă€ semelhança dos anos 30, nĂŁo estaremos todos a ! anexação da soberania, sem ser preciso a Alemanha dar um qualquer tiro de canhĂŁo? Temos uma ComissĂŁo Europeia fraca. NĂŁo existe mesmo em termos de credibilidade e sentido de responsabilidade polĂ­tica. SĂł assim se pode explicar, que tenha posto ĂĄgua benta ao movimento, que a Alemanha liderou, no sentido de apelidar de pecado mortal a simples vontade de um lĂ­der eleito querer pĂ´r o seu povo a decidir. NĂŁo havia mal na consulta popular. Seria a vontade de um povo, que curiosamente descobriu a democracia e mostrou ao mundo o seu caminho, a dizer Ă Europa que o destino de um paĂ­s pode e deve ser sufragado pelos seus. As Instituiçþes europeias demitiram-se com-

pletamente deste atropelo Ă evidĂŞncia democrĂĄtica. A gestĂŁo polĂ­tica, para eles, deve ter-se tornado um verdadeiro calvĂĄrio ao sentirem que estĂŁo a ser ultrapassados, todos os dias, de forma atĂŠ desrespeitosa, e que os ideais europeus estĂŁo a ser maltratados. A “uniĂŁo europeiaâ€? deve passar a escrever-se com letra pequena! As coisas estĂŁo a chegar aos limites e a violentar a normal inteligĂŞncia dos seus cidadĂŁos. JĂĄ se chegou ao despudor de impor acordos aos parlamentos nacionais. Que mais poderĂĄ acontecer se nĂŁo se fizer um novo processo constitucional, uma revisĂŁo dos Tratados, que integre, de facto e de direito, os cidadĂŁos no projecto europeu? O mais elementar bom senso deve ter como regra de ouro que, em tempos de crise profunda, os lĂ­deres polĂ­ticos tĂŞm que manter as decisĂľes e medidas de austeridade num regime de grande proximidade com

JOSÉ BELO

os cidadĂŁos, seus destinatĂĄrios. SĂł assim a carta, cheia de bons exemplos e verdade, pode chegar e ser aceite por Garcia‌ Mas neste quadro cada vez mais negro, nem tudo serĂĄ mau. Os fanĂĄticos dos cortes orçamentais vĂŁo esfregar as mĂŁos de contentes, porque hĂĄ coisas gordas que podem ser cortadas e ajudarem a diminuir as contas gordas do funcionamento da pesada mĂĄquina europeia! Desde logo as eleiçþes para o Parlamento Europeu. Para que servem? Que inutilidade o blĂĄblĂĄblĂĄ em Bruxelas. Que despesa inĂştil. Que frustração para eleitores e eleitos verem

transformada numa farsa o funcionamento de um dos mais importantes pilares da União Europeia. Depois a Comissão Europeia. O que manda? O que faz? O que decide? O que vincula? Diz uma coisa para logo a seguir o eixo franco-alemão vir a terreiro puxar-lhe as orelhas. Vale por isso não fazer de conta, que os destinos da Europa, nesta crise sem fim à vista, deixaram de ter por fonte inspiradora a vontade de todos os países integradores desse fragmentado projecto europeu. À maioria deles, só lhes resta marchar com o passo bem certinho‌ (*) Jurista

SaĂşde: As instituiçþes em discussĂŁo O Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), de que falei neste Jornal, recentemente, como lugar de ausĂŞncia de estratĂŠgia, nĂŁo tem menos espaço de discussĂŁo do que os Hospitais da Universidade (HUC). Coimbra cabe inteira na discussĂŁo de uma elite dirigente, que nos foi fazendo morrer por dentro. É forçoso que a gestĂŁo da cidade esteja envolvida com os processos de criação dos hospitais e de estruturas pĂşblicas. O polĂ­tico e o econĂłmico, as pessoas e as decisĂľes estratĂŠgicas. Falo de câmaras municipais, governos civis, deputados representativos da regiĂŁo. Nada, deles nĂŁo vem uma ideia, um discurso. Exemplo de uma excepcional gestĂŁo de obra, de espaço e de envolvĂŞncia foi o Dolce Vita, que, nem durante nem depois da obra, trouxe condicionalismos a uma zona nobre da cidade. O exemplo inverso ĂŠ o dos HUC e a indisciplina envolvente no trânsito, nos arrumos

de automóveis e no estranhíssimo modo como se entra no IBILI , na rotunda de Carlos Mota Pinto e no desalinho de deixar as crianças para a Escola de Martim de Freitas. Falar de carros para não falar de clínica. Tudo serve para estacionar, tudo serve para fazer fila de automóveis. Os HUC reunidos com outras instituiçþes morredoiras formarão o Centro Hospitalar Universitårio de Coimbra (CHUC), onde podia caber o IPO dada a abrangência da decisão. Como ficarå este ponto menino, que Ê o transito, só para nos mantermos fora da clínica? Que oncologia pode estar de fora de uma unidade da dimensão do CHUC? Que compras específicas merecerå uma instituição a 100 metros de outra, que Ê megalómana nas suas mais de 1 600 camas após reunião estabelecida?

Condenação a um gasto brutal A estratÊgia Maçónica ou de Irmandade, ou

de gestĂŁo polĂ­tica – que levou a criar benefĂ­cios de mĂŠrito para alguns amigos, para outros contratos impensĂĄveis a todos, excelĂŞncias discutĂ­veis (porque sem concurso pĂşblico), grupos de organização autogerida (que nĂŁo eram acessĂ­veis aos demais) – condenou a um gasto brutal por parte das instituiçþes de SaĂşde de Coimbra. Parece que estamos a falar de um buraco colossal de 600 milhĂľes de euros entre todas. Todas devendo a fornecedores, todas devendo horas a trabalhadores, todas pagando serviços a muitos meses de distância do seu prĂŠstimo. Todas deixando empresas com facturação de que nunca viram o pagamento. Esta estratĂŠgia beneficiou algumas pessoas, como nĂŁo podia d e i x a r d e s e r. F o i u m discurso padrĂŁo que defendia a meritocracia e o pagamento por comissĂľes e as subven çþes como indemnização. Se eu for rentĂĄvel, produzir mais gastando menos, recebo uns tro-

cos porque sou capaz. E assim se foram subindo salårios a valores inaceitåveis na Função Pública. Depois criaram-se necessidades infundadas para fazer valer horas extraordinårias. Em 2007, denunciei a duplicidade e triplicidade de serviços abertos na noite de Coimbra e fui mal interpretado e mal t r a t a d o . Ti n h a r a z ã o . TambÊm defendi que os investimentos públicos têm de ser equitativos e perceptíveis na transparência. Nada disto se tem passado. As instituiçþes que pagam renda deviam ter sido fechadas, hå dÊcadas, mas a política da quinta, da comarca, do lugar de vaidade, impediu a boa gestão, impediu a lucidez. Hoje, temos três premissas sobre a mesa: 1- fechar o que Ê duplicado, 2 - não fazer obras nem gastos novos, 3 - melhorar a eficiência da Saúde reduzindo serviços e gerindo melhor. Nisto se inclui: 1- fechar as duas maternida-

DIOGO CABRITA (*)

des e abrir uma só. Sem obras! 2- Autonomizar o cancro económico que då pelo nome de Hospital Pediåtrico. (Trata-se de um lugar que deve dar prejuízo, mas menos). Ali se trata o futuro de todos nós. Os Grupos de Diagnóstico HomogÊneo (GDH) dos hospitais de crianças e das maternidade são sempre baixos e Ê nesse modelo que se financia o sistema. 3Regularizar em mÊdias europeias a produção dos serviços dos HUC, agora acrescido de mais mão-de-obra recrutada no CHC. 4- EstratÊgia de mobilidade de pessoal para os hospitais de proximidade para tentar conter mais doentes na årea de residência. Pombal, Cantanhede, Anadia e à gueda podem ter excelentes papÊis no futuro. 5- Repensar os internamentos em centros de Saúde, que, eventualmente, eram mais baratos do que a estratÊgia de cuidados

continuados, seguida hoje em dia. 6 - Autonomia de produção nas instituiçþes. O paradigma do outsorcing (aquisição fora de portas) parece ter falhado. A gestão Ê feita por pessoas e são estas que devem ser mudadas se os objectivos não se cumprem. A eficåcia só Ê real se for verificåvel e transparente. Essa de que o Estado não se sabe gerir não colhe. Hå Ê muita gente que se arrasta no poder sem ter desenhado estratÊgia, sem ter defendido programas e sem ter prestado contas a quem quer que seja. Essa Ê a balbúrdia comparativa, que tem de mudar para haver um Portugal mais barato e melhor. 7 - Fechando o CHC podem colocar-se ali, sem obra, as maternidades [de Daniel de Matos e de Bissaya Barreto] e o Hospital Distrital de Coimbra. (*) Cirurgião no CHC

CLASSIFICADOS

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Portugal registou em Abril deste ano 12,6% de taxa de desemprego, ou seja, a maior de sempre. Esta percentagem 9 ! cou em 1968, ainda durante o período do Estado Novo, no qual se registou 1,8%, a menor de sempre. Este indicador manteve-se eståvel atÊ ao início da Revolução de Abril de 1974, altura em que o desemprego disparou e retomou uma tendência crescente que só de 80, altura em que progressivamente se foi reduzindo. Olhando para um passado mais recente, pode referir-se que neste sÊculo, Portugal em menos de dez anos mais do que duplicou a sua taxa de desemprego: Em 2001 foi de apenas 4,6% e em 2010 atingiu os 11,2%.

Assim, Portugal tem hoje bem mais do que meio milhão de desempregados e se num passado recente, a taxa de desemprego portuguesa se situou abaixo da mÊdia da UE a 27, essa realidade terminou em 2006, altura em que pela primeira vez Portugal ultrapassou esta mÊdia. Embora o objectivo prioritårio do Governo para os próximos anos, seja o alcance das acordadas com as entidades externas, tambÊm o combate ao desemprego deve ser uma prioridade. O MinistÊrio da Economia e do Emprego deve ter uma actuação directa sobre este problema, no entanto, existem outros ministÊrios que tambÊm devem ter uma palavra a dizer, como por exemplo, o MinistÊrio

Número de desempregados, com formação superior, inscritos no IEFP (2001 a 2010)

RICARDO FERRAZ*

da Educação e do Ensino Superior, pois o problema estĂĄ tambĂŠm apriori. É que em 2010 existiram praticamente 50 mil indivĂ­duos com formação superior inscritos no Instituto do Emprego e „ # † % sentando isto um crescimento de sensivelmente 11% face ao ano anterior e um mais do que duplicar face a 2001, tal como se pode observar na Figura. Ora, se hĂĄ alguns anos atrĂĄs, um curso superior, qualquer que ele fosse, foi um passaporte para um emprego seguro e bem remunerado, infelizmente hoje tal nĂŁo acon ^ % que este ano abriram 54 mil novas vagas no Ensino Superior, num total de 1181 cursos. Assim, algumas questĂľes se levantam, nomeadamente se todos estes cursos podem garantir um mĂ­nimo de empregabilidade, ou mesmo se serĂĄ avisado que as universidades

pĂşblicas, com dinheiro pĂşblico, abram milhares de vagas para cursos que o mercado de trabalho nĂŁo consegue absorver. Pessoalmente, considero que as vagas dos cursos devem variar de acordo com as necessidades do mercado de trabalho. Por conseguinte, dever-se-ia criar um mecanismo que considerasse indicadores de empregabilidade de cada curso e tambĂŠm previsĂľes para o futuro relativamente Ă s necessidades do mercado de trabalho. É necessĂĄrio lançar um amplo debate neste sentido entre os responsĂĄveis polĂ­ticos, as universidades e as empresas, uma vez que Portugal necessita claramente de produzir. E ĂŠ preciso formar com vista a produzir, pois tal ĂŠ _ futuro arranque da economia nacional. (*) Economista

Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana teremos oportunidade de conversar no TEMPO/RĂ DIO do CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA com o ENGÂş PINA PRATA que nos fala do tecido empresarial do Distrito de Coimbra, abordando igualmente algumas iniciativas importantes para o desenvolvimento regional integrado.

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CULTURA

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ChapĂŠus de palha e queima das fitas inspiram “CajĂłâ€? “ChapĂŠus de palha na Queimaâ€? ĂŠ o tĂ­tulo de uma exposição # % †' co no centro comercial Atrium Solum. A mostra dĂĄ a conhecer 40 imagens captadas pelo fotojornalista Carlos Jorge Monteiro, tambĂŠm conhecido por “CajĂłâ€?, durante a Queima das Fitas de Coimbra. Estudantes, figuras ilustres ou simples anĂłnimos emprestam a sua cabeça ao chapĂŠu de palha e dispĂľem-se a ser fotografados, conformando a # _% # 7 * # em cabeças diferentesâ€?. Carlos Jorge Monteiro, que iniciou a Y W \ ” actualmente fotojornalista de vĂĄrios jornais e revistas. Os chapĂŠus sĂŁo uma das suas ĂĄreas temĂĄticas favoritas. “ChapĂŠus hĂĄ muitosâ€? ĂŠ uma das exposiçþes, preparadas por “CajĂłâ€?, em que vĂĄrias % # * a usar o referido adereço. A mostra “ChapĂŠus de palha na Queimaâ€? conta com o apoio do Licor BeirĂŁo e pastelarias Vasco da Gama e pode ser visitada atĂŠ ao dia 06 de Dezembro.

Encontro com Fernanda Fragateiro na Casa da Escrita Natural do Montijo, Fernanda Fragateiro Ê a convidada da próxima edição de uma iniciativa promovida pelo Instituto da Arte da Universidade de Coimbra, que visa a promoção de encontros com artistas contemporâneos. Hoje, a partir das 18h00, na Casa da Escrita, Fernanda Fragateiro falarå do seu percurso singular e da forma como relaciona a arte e a arquitectura, construindo uma poÊtica espacial muito próxima da escala do edifício. Luís Represas ao vivo na Figueira da Foz Quase duas dÊcadas depois do fim dos Trovante e de ter iniciado uma carreira a solo, Luís Represas apresenta-se no Centro deArteseEspectåculos(CAE)da

Figueira da Foz, a 26 de Novembro, pelas 21h30. O espectĂĄculo, intimista, ĂŠ uma oportunidade para confirmar que Represas estĂĄ Ă altura do legado do grupo que fundou e que, entre 1976 e 1992, veio a tornar-se numa referĂŞncia da mĂşsica popular portuguesa. “Ao Vivo no Campo Pequenoâ€? ĂŠ o Ăşltimo trabalho do mĂşsico e cantor. Os bilhetes para este concerto na Figueira da Foz custam entrecincoe15eurosepodemser adquiridos na bilheteira do CAE ou na Internet, em www.cae.pt. Festa do cinema lusĂłfono passa por Coimbra O Mosteiro de Santa Claraa-Velha e a Casa das Artes sĂŁo os locais, em Coimbra, onde serĂŁo exibidos filmes do Festival Itinerante da LĂ­ngua Portuguesa (FESTin). Este evento decorre

entre os dias 22 e 26 de Novembro e integra uma selecção de 40 filmes(curtaselongasmetragens), que constituem uma amostra da produção cinematogrĂĄfica dos paĂ­ses lusĂłfonos, entre 2009 e 2010. A curta-metragem “Constançaâ€? (Portugal, 2010) abre, de forma simbĂłlica, a mostra do FESTin, em Coimbra (dia 22), Ă s 21h00, no Mosteiro de SantaClara-a-Velha, com a presença do realizador JosĂŠ de Castro. O filme aborda a histĂłria de amor de Pedro e InĂŞs, na perspectiva de Constança, a esposa legĂ­tima do prĂ­ncipe e futuro rei de Portugal. As sessĂľes sĂŁo de entrada livre e contam com o apoio do clube cinĂŠfilo Fila K. O documentĂĄrio “Complexo–UniversoParaleloâ€?, de MĂĄrio PatrocĂ­nio, vencedor do PrĂŠmio Internacional de Direitos Humanos do Festival Artivism – Hollywood, encerra a mostra do

FESTin em Coimbra, no dia 26 de Novembro, pelas 22h00. ClĂŁ apresentam o seu “Disco Voadorâ€? OĂşltimoregistodiscogrĂĄfico da banda ĂŠ diferente de tudo o que fizeram atĂŠ hoje, contudo, mantĂŠm-se a originalidade e irreverĂŞncia. “Disco Voadorâ€?, o mais recente ĂĄlbum dos ClĂŁ, surgiu do desafio de criarem um espectĂĄculo para os mais novos. A 26 de Novembro, Manuela Azevedo e os restantes membros do grupo dĂŁo um concerto no espaço Fnac do Forum Coimbra, pelas 21h30. Apesar de este ser um disco feito a pensar nos miĂşdos, a verdade ĂŠ que os graĂşdos tambĂŠm sĂŁo cativados pela energia contagiante das mĂşsicas que o grupo colocou neste Ăşltimo ĂĄlbum, destinado Ă criançaeaoadolescentequemora dentro de cada todos.

PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 250

PROBLEMA N.Âş 250/A

CINCO METAIS

Tema de hoje – METAL

HORIZONTAIS 1 – Metal. Doçura. Metal (pl). 2 – Panela. Metal. EirĂł. 3 – Ama-deleite. Serra de Portugal. As. Senhora. O mesmo (abr). 4 – Associação das Empresas de Segurança Privada (abr). Ribanceira. 5 – Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de exterior. IndivĂ­duo perspicaz. 6 – Divide em pedaços. Imaginação. 7 – Dar. Nome prĂłprio masculino. Gritos de alegria. Fila. 8 – Sobre. Estimar. Nome prĂłprio feminino. Estava prestes. 9 – Rio de Portugal. Pessoa manhosa. Buraco redondo (pl). VERTICAIS 1 – Metal. Patas. 2 – Namorada. Metal. 3 – Sua. Unir. 4 – Metades. Corifeu. 5 – Obra musical catalogada e numerada. Pastilha elĂĄstica. 6 – Metal. 7 – Problema. Assim. 8 – Nome de letra grega. 9 – Rio de Portugal. Unidade de medida agrĂĄria. 10 – Metal. 11 – > { Š ‹ ! _ YÂŒ _ ÂŒ 13 – Parte traseira. Rio de Portugal. 14 – Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de boca. Metal. 15 – Metal. Barbatanas.

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar o nome de cinco metais.

PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; † % ‡ˆ‰~^ % ` % prĂŠmio especial – DiciopĂŠdia 2010, valiosa e Ăştil oferta, edição da PORTO EDITORA MULTIMÉDIA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 € ` ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 242: Fernando Ferreira Batista, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; e Ermelinda de Carvalho, de Alcabideche, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA.

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HORIZONTAIS 1 – Evocativos. 2 – Ética. CĂĄlculo. 3 – ItinerĂĄrio Complementar (abr). Vidas. Adivinhei. 4 – Reserva EcolĂłgica Nacional (abr). Administrar. Sociedade AnĂłnima Desportiva (abr). 5 – Direcção tomada pela 9 ! ‘ Š Â’ { “ Š ‰ _ 8 – Terra. Cidade de Portugal. Quadrar. 9 – Lotaria. Ilha. 10 – Dois. Rio de Portugal. ArrĂĄs. 11 – Mercearia. Nome prĂłprio masculino. VERTICAIS Š ^ ^ Š ” ` { • Š >  ! ' _ + † – — Š  ` Namoradas. 5 – Ă lula. Cedo. 6 – Exposição. 7 – Manobra. Iria. 8 – Biltre. Decalitros. 9 – Idem (abr). Cortina. Ou. 10 – Tira. Hospeda. 11 – Ditos repentinos. Sem rebuço (pl)

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 242: Horizontais – 1 – capota, c, alarme. 2 – ai, nu, ACP, er, ui. 3 – pneu, turbo, onix. 4 – oda, ir, sc, eto. 5 – asara, caixa. 6 – t, APAV, uivo, rt. 7 – ro, IrĂŁo, almo, pĂł. 8 – e, ar, oliva, nĂł, d. 9 – malas, are, pesca. Verticais – 1 – capĂ´, trem. 2 – ainda, o, a. 3 – p, EASA, al. 4 – ONU, ĂĄpira. 5 – tu, irar, s. 6 – a, travĂŁo. 7 – au, ola. 8 – CCR, ir. 9 – pb, Ave. 10- a, oscula. 11 – le, Caim. 12 – aro, Ivone. 13 – r, nexo, os. 14 – muita, p, c. 15 – eixo, roda. Problema n.Âş 242/A: Horizontais – 1 – Lagoa, Horta. 2 – amuo, e, soam. 3 – gai, mua, amo. 4 – Odete, Tomar. 5 – sĂł, adiar, ra. 6 – reba, Maia. 7 – Faro, f, rasa. 8 – e, Paredes, m. 9 – is, Sines, fa. 10 – rol, NoĂŠ, dor. 11 – aluno, Moura. Verticais – 1 – Lagos, Feira. 2 – Amadora,sol. 3 – guie, erp, lu. 4 – oo, taboas, n. 5 – a, Meda, rino. 6 – eu, i, feno. 7 – h, atam, deem. 8 – os, orares, o. 9 – roam, ias, du. 10 – tâmaras, for. 11 – Amora, amara. Cidades nĂŁo pedidas: Lagoa, Horta, Tomar, Maia, Faro, Paredes, Sines, Moura, Lagos, Feira, Amadora, Meda, Amora. Seis palavras relacionadas com automĂłvel: Tablier, acelerador, farol, claxon, airbag, jante. ! ! AutomĂłvel velho ĂŠ um chaço.

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O princĂ­pio... do fim LUĂ?S SANTOS

As seitas religiosas, para aumentar o fervor do seu rebanho, # % % do. Por cĂĄ tambĂŠm temos ouvido, ciclicamente, um ministro a 9 _ ! convicçþes estĂŁo em crise e continuamos descrentes. O senhor Ă lvaro foi o Ăşltimo profeta, mas tropeçou na mensagem e acabou " 9 # * % 9 ÂŒ ' % ˜+ ™ 9 ' † š › +% da Economia avisou: “Isto ainda vai piorar antes de melhorarâ€?! › # % \ –# ÂŒ! # ! ÂŒ ˜ } 9 & os entretantos...

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# < % 'Y 7 7 * † * Idem, Ibidem | % 7 % 7 & W % _ Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, no Correio da Manhã de 10/11/2011 \ # # ' ™ Otelo Saraiva de Carvalho, em entrevista à agência Lusa, a 09/11/2011 ‡ % # # ! W @ # # &

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DE NOVEMBRO DE 2011 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

VII Congresso dos Advogados

Pôr bastonário e ministra juntos foi uma tarefa ciclópica e inútil A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, sentou-se, sexta-feira, à direita do bastonário António Marinho e Pinto, no âmbito do VII Congresso PUBLICIDADE

dos Advogados, realizado na Figueira da Foz, mas a trégua nem chegou a durar tanto quanto a sessão de abertura. A governante abandonou o Centro de Artes e | / |X % -

rense antes de o bastonário usar da palavra. Irritado com a indelicadeza da ministra, que alegou necessidade de assistir à votação do Orçamento do Estado para 2012 na Assembleia da República, Marinho e Pinto

afirmou que “as raposas mudam de pêlo, mas não de hábitos”. Para trás estava um ' * % 7 mobilizou durante uma semana o presidente do Conselho Distrital (CD)

de Coimbra da Ordem dos Advogados (OA), Mário Diogo, disse ao “Campeão” fonte da instituição. O causídico foi incansável e irrepreensível, tendo-se desdobrado em contactos com o gabinete da governante e com o bastonário. Em nome da tradição, Paula Teixeira da Cruz (advogada com a inscrição na Ordem suspensa) aceitou sentar-se à direita de António Marinho, com a garantir de que seria a primeira pessoa a usar da palavra imediatamente a seguir ao presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, o juiz desembargador João Ataíde, na qualidade de autarca anfitrião dos congressistas. Ao intervir, a ministra lastimou ser “alvo de mentiras e ataques pessoais”, imputando uns e outras a Marinho e Pinto em alusão a uma recente intervenção dele numa reunião da Assembleia Geral da OA. “Quero dizer aqui, olhos nos olhos, que a única excepção [ao diálogo entre o Ministério e os operadores judiciários] tem sido protagonizada pelo bastonário da Ordem dos Advogados”, afirmou a governante, acrescentando

que “a mentira e a ofensa não são o caminho para a resolução de graves problemas”. O discurso foi objecto de longa ovação e, mesmo ao sair do CAE, Paula Teixeira da Cruz voltou a ser aplaudida por grande parte dos congressistas. Na sessão de encerramento do conclave, realizada domingo, Marinho e Pinto reclamou o cumprimento da relação institucional entre o Ministério da Justiça e a OA. “Eu represento os advogados e ela não, nem sequer é líder de uma facção dentro da Ordem”, acentuou o bastonário, que terá surpreendido os causídicos com elogios ao seu antecessor, Rogério Alves, e a Mário Diogo (contra quem, há um ano, patrocinou uma lista). M á r i o D i o g o, n a qualidade de presidente da Comissão Executiva do VII Congresso dos Advogados, insurgiu-se, igualmente, contra o acto deselegante de Paula Teixeira da Cruz. “Tivesse eu um chefe de gabinete e anunciaria ao Secretariado a minha saída forçada”, assinalou o presidente do CD de Coimbra da Ordem dos Advogados.

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