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Os estudantes que terminaram o seu curso ou doutoramento na Universidade de Coimbra (UC) e, entretanto, requereram e pagaram a emissão do diploma, podem vir a receber um documento diferente daquele que tinham expectativa de ter em mãos. O Conselho de Gestão da UC aprovou, em Outubro, uma nova tabela de taxas e emolumentos, estabelecendo distinções entre a versão tradicional da carta de curso e uma versão simples. O modelo tradicional, com a aposição do selo em caixa de prata e a fita da cor da faculdade era o único disponível até há pouco tempo mas custa agora 300 euros, o dobro do simplificado. A valorização do preço da prata e a morosidade do processo de elaboração dos diplomas terão sido os motivos que levaram o reitor João Gabriel Silva a estipular que a versão mais completa só deve ser entregue aos diplomados que o solicitem e mediante o pagamento do valor constante na actual tabela de emolumentos, apurou o “Campeão”. Página 4

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“Canudo” tradicional puxa cordões à bolsa

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A última edição em 2011 da Feira dos 23, coincidente com a véspera da Consoada, não deixou saudade aos comerciantes. Nem os pregões, nem os “preços de saldo” convenceram os consumidores que frequentaram o popular certame de Coimbra. Contenção foi a palavra de ordem e nem o sector do bacalhau fugiu à crise. A retracção do consumo é tal que há quem faça “contas à vida” e pondere abandonar a actividade comercial. Página 5

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Câmara Municipal de Oliveira do Hospital

Mensagem de Ano Novo

LĂ­der distrital do PSD descarta convites a presidente do PS

Portugal ĂŠ “maior do que a criseâ€?, diz PR

Potenciais presidentes de Câmara candidatĂĄveis pelo PS e pelo PSD sĂł poderĂŁo interessar aos socialistas, disse, ao “CampeĂŁoâ€?, o lĂ­der distrital de Coimbra social-democrata Marcelo Nuno, reagindo deste modo Ă manchete da passada edição do nosso Jornal, onde se dava conta de que correlegionĂĄrios seus tĂŞm estado “a tentar abrir caminhoâ€? para a eventual recandidatura, em 2013, de JosĂŠ Carlos Alexandrino ao MunicĂ­pio de Oliveira do Hospital, eleito, em 2009, na qualidade de independente proposto pelo PS. Segundo Marcelo Nuno, JosĂŠ Carlos Alexandrino ter-se-ĂĄ oferecido “a figuras secundĂĄriasâ€? cia daquela autarquia, mas trata-se de um “cenĂĄrio impossĂ­vel, que, ainda as para o PS resolverâ€?. “Para se ser candidato pelo PSD ĂŠ indispensĂĄvel muito mais do que beber uns copos com amigos e distribuir sorrisosâ€?, alega o dirigente partidĂĄrio, em

cujo ponto de vista o MunicĂ­pio oliveirense estĂĄ “mal governado, sem rumo e sem estratĂŠgiaâ€?. De resto, segundo Marcelo Nuno, que evitou comentar a passagem de Paulo Rocha (PSD) a vereador em dedicação exclusiva, Alexandrino “transformou a polĂ­tica, em Oliveira do Hospital, num pântanoâ€?. “Para se ser candidato pelo PSD sĂŁo indispensĂĄveis determinadas qualidades e ĂŠ necessĂĄrio carĂĄcterâ€?, insiste o dirigente partidĂĄrio. Interpelado pelo “CampeĂŁoâ€?, o lĂ­der concelhio socialista de Oliveira e vereador, Francisco Rolo, reiterou a sua confiança no presidente da Câmara, vincando que JosĂŠ Carlos Alexandrino “teve o cuidado de esclarecer o assuntoâ€? (abordagens de militantes social-democratas). Carlos Alexandrino reitera abordagens

! " çþes produzidas pelo líder distrital do PSD/Coimbra, Marcelo Nuno, aqui repro-

duzidas e publicadas na edição online do “CampeĂŁoâ€?, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital explica que nĂŁo se ofereceu para ser o candidato do PSD Ă edilidade, em 2013. Em comunicado, remetido para a nossa Redacção, JosĂŠ Carlos Alexandrino diz que “alguns responsĂĄveis do PSD sabem de onde partiu a iniciativaâ€? e acrescenta que “este facto indesmentĂ­vel demonstra que Marcelo Nuno ĂŠ um lĂ­der fraco que nĂŁo tem controlo sobre a estrutura partidĂĄria que dirige e sobre os convites que sĂŁo feitos em seu nomeâ€?. O presidente da autarquia argumenta que “quem irĂĄ julgar as qualidades e os defeitos de todos os candidatos Ă Câmara Municipal de Oliveira do Hospital e avaliar, no caso de eventual recandidatura, o trabalho desenvolvido, seja em 2013 seja nos sufrĂĄgios subsequentes, serĂŁo todos os cidadĂŁos eleitores recenseados no concelho e nĂŁo qualquer presidente de qualquer distrital de qualquer partido ou força polĂ­ticaâ€?.

A propĂłsito de Marcelo Nuno ter referido que “para se ser candidato pelo PSD sĂŁo indispensĂĄveis determinadas qualidades e ĂŠ necessĂĄrio carĂĄcterâ€?, JosĂŠ Carlos Alexandrino lembra ao dirigente partidĂĄrio social-democrata que “o exercĂ­cio de cargos de direcção polĂ­tica e partidĂĄria devia obrigar os seus titulares a usarem de bom senso, de respeito institucional por todos os eleitos e sobretudo de contenção verbalâ€?. “Em virtude de tal nĂŁo suceder, como no caso em apreço, e interpretada Ă letra, pode originar uma leitura de algum distĂşrbio emocional do autor, eventualmente motivado por um grau quase incontrolĂĄvel de nervosismoâ€?, sustenta o autarca de Oliveira do Hospital. “Estou, como sempre, interessado no desenvolvimento do meu concelho e absolutamente empenhado na luta pela defesa da melhoria da qualidade de vida de todos os oliveirenses. Isso sim ĂŠ que importanteâ€?, # $ % xandrino ao nosso Jornal.

Abrir os olhos Ă classe polĂ­tica e Ă opiniĂŁo pĂşblica

Associação quer demonstrar que Segurança Social Ê viåvel L.S.

O sociĂłlogo JosĂŠ Veludo, presidente da associação Novos Paradigmas, o professor catedrĂĄtico Amadeu Carvalho Homem, a assistente social Maria CĂŠu Cotrim, o mĂŠdico Jaime Ramos e o ex-deputado Nuno Filipe, apresentam hoje, em Coimbra, formas alternativas de tornar viĂĄvel a Segurança Social e de fazer crescer a taxa de natalidade. “Abrir os olhos Ă classe polĂ­tica e Ă opiniĂŁo pĂşblica, na defesa do Estado Socialâ€? ĂŠ o tema da conferĂŞncia de Imprensa marca para as 11h00, no CafĂŠ Santa Cruz, convocada pela “Novos Paradigmasâ€?, que se apresenta como uma associação apartidĂĄria que visa o estudo, consulta e promoção de novas formas de desenvolvimento econĂłmico e social do paĂ­s. No lançamento desta iniciativa diz-se que ela se dirige a “todos os que se preocupam com a entrega da

Segurança Social Ă iniciativa privadaâ€? e aos que consideram que a Segurança Social “nĂŁo pode ser financiada apenas pelos descontos directos de trabalhadores e empresas, mas tambĂŠm por outras fontes de riquezaâ€?. “A população portuguesa vive angustiada com a anunciada insustentabilidade da Segurança Social e a declaração do primeiro-ministro, com base nas reformas do anterior Governo, anunciando que dentro de 20 anos as reformas serĂŁo de 50 por centoâ€?, referem os promotores da iniciativa, assinalando que isto “contribui para este clima de crescente pânico social e desânimo colectivoâ€?. Acrescenta-se, ainda, que “a ruptura da Segurança Social ĂŠ publicitada por diversos arautos da desgraça interessados em fabricar um negĂłcio privado de gestores de futuras reformas privadasâ€?, assim como “uma opiniĂŁo pĂşblica, escrita e televisiva, capturada por uma

irmandade de habituais comentadores polĂ­ticos e econĂłmicos, tem transformado em verdades parvoĂ­ces ditas de forma soleneâ€?. “Portugal nĂŁo ĂŠ uma empresa SA, mas uma nação onde a legitimidade do poder assente na soberania popularâ€?, declara Jaime Ramos, no texto da convocatĂłria da conferĂŞncia de Imprensa, comentando o que um jornal diĂĄrio nacional especializado em economia apresentava, no dia 28 de Dezembro de 2011, na primeira pagina: “Troika, angolanos e chineses sĂŁo a face do novo poder num Portugal fragilizado. Quem manda em Portugal ĂŠ quem empresta e quem tem capitalâ€?. Os elementos da associação Novos Paradigmas acentuam, por outro lado, que “qualquer ‘especialista’, mais ou menos ignorante, prevĂŞ o futuro colapso da Segurança Social portuguesa com base em meias verdades, repetidas atĂŠ Ă exaustĂŁo pelo

pensamento Ăşnico dominante, sem se preocupar com o facto de haver outras verdades e outras soluçþes sustentĂĄveis que reforçam a coesĂŁo social e o Estado de Direitoâ€?. Na conferĂŞncia de Imprensa de hoje vai estar Jaime Ramos, autor do livro “NĂŁo Basta mudar as moscas‌â€?, presidente da Assembleia Geral da associação Novos Paradigmas, que foi deputado do PSD, governador civil, presidente de Câmara e da Administração Regional de SaĂşde do Centro. O presidente da “Novos Paradigmasâ€? ĂŠ JosĂŠ Veludo, mestre em sociologia pela Faculdade Economia da Universidade de Coimbra, engenheiro civil e autor do livro “Como financiar a segurança social no sĂŠculo XXIâ€?, que foi vice-secretĂĄrio geral da UGT e condecorado pelo Presidente da RepĂşblica com a Ordem de MĂŠrito AgrĂ­cola e Industrial em 1985.

O Presidente da RepĂşblica afirmou, domingo, que Portugal ĂŠ “maior do que a criseâ€? econĂłmica e social por que estĂĄ a passar. Na tradicional mensagem de Ano Novo do Chefe do Estado, AnĂ­bal Cavaco Silva, em abono do seu optimismo, disse que o povo portuguĂŞs se agiganta quando sĂŁo maiores as adversidades. “2012 dos portugueses virĂĄ ao de cimaâ€?, acentuou. Segundo o PR, a crise constitui uma oportunidade para Portugal se repensar como paĂ­s.

Neste contexto, o Presidente exortou Ă construção de uma “economia saudĂĄvelâ€? e insurgiu-se contra a tentação do lucro fĂĄcil. Cavaco Silva prometeu estar ao lado dos compatriotas que necessitarem de apoio e advertiu que a re uma agenda orientada para o crescimento econĂłmico e para o emprego. Ao apelar Ă preservação da coesĂŁo nacional, o Chefe do Estado alertou para a necessidade de se garantir “um futuro em que os portugueses reconheçam que os sacrifĂ­cios valeram a penaâ€?.

Em Cantanhede

Encerramento do Ramal da Figueira da Foz motiva protesto G. B.

O Movimento de Defesa do Ramal Pampilhosa – Figueira da Foz e o Projecto Cultura e Cidadania associaram-se Ă Plataforma Nacional pela Defesa da Ferrovia na acção de protesto convocada para o dia 14 de Janeiro, em Cantanhede. Os manifestantes estĂŁo contra o fim do serviço ferroviĂĄrio no Ramal da Figueira da Foz, desactivado pelo Governo no primeiro dia de 2012, no âmbito do Plano EstratĂŠgico dos Transportes (PET). A concentração estĂĄ agendada para as 14h30, junto ao edifĂ­cio da Câmara Municipal de Cantanhede, de onde os participantes seguirĂŁo atĂŠ Ă estação de comboios local. “Pretendemos alertar a opiniĂŁo pĂşblica, sobretudo os mais distraĂ­dos, para o facto de o Governo estar a cometer um crime que irĂĄ contribuir para um maior isolamento das populaçþesâ€?, sustenta AntĂłnio VerĂ­ssimo. Para o responsĂĄvel do Projecto Cultura e Cidadania, de Mira, a decisĂŁo da tutela “pĂľe em causa os legĂ­timos interesses dos utentes e de vĂĄrias empresas da regiĂŁo, que preten-

diam utilizar esta linha para escoar os seus produtos atravĂŠs da ligação ao porto da Figueira da Foz e Ă Linha do Norteâ€?. Nesta manifestação de descontentamento, supra partidĂĄria, VerĂ­ssimo espera contar com a presença das populaçþes dos municĂ­pios afectados e de representantes dos partidos que, a 23 de Setembro, em Mira, participaram num debate sobre este assunto. No dia 01 de Janeiro, o Governo procedeu ao encerramento de cerca de metade dos 622 quilĂłmetros de linha ferroviĂĄria, o equivalente a 18 por cento da rede de comboios existente, facto de que o nosso Jornal deu notĂ­cia na edição online. Para alĂŠm do ramal que liga a estação da Figueira da Foz Ă da Pampilhosa (na intersecção da Linha do Norte com a da Beira Alta), estĂĄ previsto ou em curso o encerramento dos serviços de passageiros nas linhas do Vouga, Oeste (entre as Caldas da Rainha e a Figueira da Foz), CĂĄceres e Tua. Desde domingo que estĂŁo desactivadas as linhas do Corgo e Tâmega e encerrado o serviço de passageiros na Linha do Leste e na ligação Beja – Funcheira, num total superior a 300 quilĂłmetros.


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Impasse no Metro leva Movimento CĂ­vico a “brindarâ€? ministro com as Janeiras

Cabe a Coimbra dar apoio aos vizinhos, adverte Jaime Ramos R.A.

Se, hĂĄ um ano, visou JosĂŠ SĂłcrates, o canto das Janeiras que o Movimento CĂ­vico de CidadĂŁos de LousĂŁ e Miranda do Corvo (MCCLMC) vai levar a Lisboa, sĂĄbado (07), tem, agora, como destinatĂĄrio o ministro da Economia, Ă lvaro Santos Pereira. Do ponto de vista do porta-voz do Movimento, Jaime Ramos, o MunicĂ­pio conimbricense ĂŠ “o que mais tem a ganhar com a continuação das obras do Ramal ferroviĂĄrio da LousĂŁ / Metro do Mondego e seria aquele que mais perderia se o processo abortasseâ€?. “O processo Ramal / Metro ĂŠ fundamental para a recuperação do tecido social e econĂłmico de Coimbra e da regiĂŁoâ€?, adverte o mĂŠdico, ex-presidente da Câmara de Miranda, outrora governador civil e antigo deputado Ă Assembleia da RepĂşblica. “CampeĂŁoâ€? – Quem esteve na Ăşltima reuniĂŁo do Movimento CĂ­vico em que foi decidida a manifestação em Lisboa? Jaime Ramos – Na reuniĂŁo estiveram cidadĂŁos e autarcas de quatro concelhos: GĂłis, LousĂŁ, Miranda do Corvo e Coimbra. Para alĂŠm de vĂĄrios lĂ­deres de juntas de

dade depende do tecido social e econĂłmico que a envolve. Mas nĂŁo basta o poder politico. As instituiçþes importantes da cidade tambĂŠm ' * + % ACIC tem de estar nesta luta, tal como o Clube de EmpreBraços cruzados sĂĄrios e os comerciantes da <= > ? “CampeĂŁoâ€? – Mas nhar com o eixo de transporte Coimbra nem sempre se pĂşblico, sobre carris, entre a tem envolvido suficien- Estação Velha e o CalhabĂŠ). temente em prol do Sis% tema de Mobilidade do comercial e humana da ÂŤBaiMondego e estĂĄ longe de xaÂť passa pela comodidade poder aspirar a recuperar nos transportes. Mas nĂŁo ĂŠ o titulo de terceira cidade sĂł um problema de patrĂľes. de Portugal... @ JR – Coimbra chegou solidĂĄrios e mobilizarem-se & - na defesa da economia local ciana, mas, hoje em dia, tem e regional. Sem crescimento de fazer polĂ­tica operĂĄria, nĂŁo haverĂĄ trabalho e muito tem de trabalhar para nĂŁo menos emprego bem remucontinuar a empobrecer e a nerado. descer nos ÂŤrankingsÂť. Tem A AcadĂŠmica /OAF nĂŁo ' * pode ter futebol de nĂ­vel sem de braços cruzados. Tem de uma cidade com crescimento apoiar as reivindicaçþes dos econĂłmico. Os estudantes seus vizinhos. nĂŁo podem demitir-se de O empobrecimento de apoiar as populaçþes nesta Miranda, LousĂŁ ou GĂłis, luta, se quiserem ter oportucomo de TĂĄbua ou Soure, nidades de trabalho na regiĂŁo. Optimismo e menos desenvolvimento em Coimbra. O poder politico de “CampeĂŁoâ€? – Segundo Coimbra tem de deixar de ser + ; - o Movimento CĂ­vico, “a tĂŠgias de desenvolvimento idoneidade dos mais altos e lutar por elas. Tem de ser dignitĂĄrios do regime ĂŠ gasolidĂĄrio com os vizinhos rantia de que este processo porque a riqueza de uma ci- Ramal / Metro vai ter uma freguesias dos quatros municĂ­pios, incluindo Coimbra, estiveram presentes vereadores de Miranda e GĂłis, bem como o novo presidente da Câmara da LousĂŁ [LuĂ­s Antunes (PS)].

solução satisfatĂłria para as pessoas da regiĂŁoâ€?. EstĂĄ optimista? Quer explicar? JR – O Senhor Presidente da RepĂşblica e o Senhor primeiro-ministro assumiram, publicamente, posiçþes, quando candidatos, favorĂĄveis ao projecto Ramal da LousĂŁ / Metro do Mondego. Recordo que, no Parlamento, todos os partidos assumiram, de forma unânime, o compromisso de o Estado concretizar uma ligação ferroviĂĄria, sobre carris, Serpins / Coimbra-B. É preciso que toda a classe polĂ­tica assuma as suas responsabilidades nesta matĂŠria e que os seus palavras simpĂĄticas. Espero que os deputados do distrito Ă Assembleia da RepĂşblica nĂŁo fiquem em casa e que assumam, de facto, o apoio a estas reivindicaçþes, acompanhando as populaçþes e os autarcas a Lisboa. Os partidos que nĂŁo cĂ­rculo conimbricense, como o PCP e o Bloco de Esquerda, devem tambĂŠm apoiar as populaçþes e mostrarem estar decididos a apoiar esta luta, com espĂ­rito de unidade. Recentemente, a deputada ao Parlamento Europeu Ilda Figueiredo (PCP) deslocou-se ao Ramal, mas, infelizmente, fez a visita na

A regiĂŁo quer ser tratada de forma digna e sĂŠria

processo, depois de todos os erros cometidos? JR – NĂŁo ĂŠ a altura para se falar de erros ou de culpados. Temos de olhar para o futuro com optimismo. O Estado jĂĄ gastou milhĂľes de euros neste projecto. NĂŁo se pode deitar este investimento para o lixo. Somos um paĂ­s pobre, que deve aproveitar bem os recursos e nĂŁo desperdiçar milhĂľes. NĂŁo se pode confundir este processo com projectos megalĂłmanos como o do novo aeroporto de Lisboa, TGV para Madrid, nova ponte sobre o rio Tejo. O Ramal da LousĂŁ tem mais de 100 anos. SĂł no troço Serpins / Parque (Coimbra) transportava mais de um milhĂŁo de passageiros anualmente. Entre Coimbra-A e a Estação Velha existiu um intenso movimento de passageiros. A ligação Serpins / Estação Velha, sem descontinuidades, “CampeĂŁoâ€? – Acredita vai gerar milhĂľes de viagens por ano. clandestinidade, sem contactar com o MCCLMC e com os autarcas. A eurodeputada Marisa Matias (BE) esteve doente por ocasiĂŁo das duas datas que indicou para visitar as obras. É preciso os pequenos partidos perceberem que, em vez de adoptar uma tĂĄctica egoĂ­sta, de isolamento, apostando numas noticiazitas nos jornais, devem aceitar trabalhar em conjunto com as populaçþes e com os autarcas. Espero que mobilizem os seus simpatizantes para apoiar as manifestaçþes pĂşblicas promovidas pelo Movimento. Como queremos que sejam manifestaçþes apartidĂĄrias, pedimos a todos para nĂŁo levar bandeiras nem para assumir palavras de ordem que sejam divisionistas. Trata-se de uma luta suprapartidĂĄria em que a regiĂŁo de Coimbra manifesta publicamente a forma digna e sĂŠria.

Ex-presidente da TBZ espera ver acusados trĂŞs dirigentes da Briosa

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O caso remonta a Novembro de 2008, por ocasião de um jogo disputado pela AcadÊmica/OAF e = presidente da TBZ aos arguidos apropriação indevida de uma receita de bilheteira estimada em cerca de 300 000 euros. A abertura de instrução sucede ao despacho de arquivamento de um inquÊrito do foro criminal, proferido pelo MinistÊrio Público (atravÊs do Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra), cujo teor ilibou os dirigen-

tes do clube devido a falta acusação, respectivamente, difamação atravĂŠs de meio por crime de injĂşria e de de comunicação social. de provas. = ter reunido novos dados, congratula-se com o “volteCOIMBRA face processualâ€? e exprime 239 98 13 13 satisfação “pela coragem do TIC de Coimbra em reabrir o casoâ€?. CONDEIXA Subjacentes a este as Y\ 239 94 15 15 a correr os seus trâmites: LuĂ­s Godinho foi acusado de ofensa Ă integridade 915 910 040 fĂ­sica simples na pessoa 915 910 016 de Telma ClĂĄudia (mulher do ex-presidente da TBZ), enquanto a esta e a funeraria.jbarroca@hotmail.com Barroqueiro foi deduzida www.agenciafunerariajbarroca.com

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ComeçarĂŁo a ser prestados dentro de duas semanas os depoimentos testemunhais com que JoĂŁo Barroqueiro, ex-presidente da empresa TBZ, espera ver acusados de co-autoria ' Kder da AcadĂŠmica/OAF, JosĂŠ Eduardo SimĂľes, e dois vice-presidentes, LuĂ­s Godinho e JosĂŠ Carlos Clemente, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Barroqueiro, que foi um dos rostos da sociedade com a qual a Briosa

outorgou um contrato para gestão do Estådio Cidade de Coimbra (ECC), viu ser deferido, pelo Tribunal de Instrução Criminal (TIC), um requerimento de abertura de instrução tendente à pronúncia daqueles arguidos. Caso haja lugar à emissão de despacho de pronúncia, Simþes, Godinho e Clemente desfrutam de uma instância de recurso, o Tribunal da Relação, na expectativa de revogação da decisão W de julgamento.

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Ambos sĂŁo emitidos em latim, no mesmo tipo de papel Os estudantes que con- especial, com a insĂ­gnia da cluĂ­ram o seu percurso aca- instituição, chancela do reitor dĂŠmico na Universidade de e assinatura da administradora Coimbra (UC), hĂĄ vĂĄrios anos, da UC, fechados em caixa podem vir a receber um diplo- metĂĄlica com o sĂ­mbolo da ma, agora designado de carta Universidade. de curso ou carta doutoral, Contudo, o documento diferente do que esperavam em modelo simplificado ĂŠ obter quando o requereram entregue sem a aposição do e pagaram, soube o “Cam- selo em caixa de prata e a peĂŁoâ€?. ' W Um despacho, emitido Y pelo reitor JoĂŁo Gabriel Silva, decisĂŁo supletiva dos ĂłrgĂŁos em Dezembro Ăşltimo, estipula de gestĂŁo da UC. que se proceda Ă emissĂŁo ou Os modelos de carta de entrega do referido documen- curso de licenciatura, mestrado to, de acordo com o modelo e carta doutoral constam na simples, aprovado em Outu- portaria n.Âş 520/84, publicada bro de 2011, pelo Conselho em DiĂĄrio da RepĂşblica, a 27 de GestĂŁo da UC. de Julho de 1984. ! Actualmente, segundo a de carta de curso ou carta nova tabela de taxas e emoludoutoral ĂŠ diferente do desig- mentos, aprovada pelo ĂłrgĂŁo nado modelo tradicional, que de gestĂŁo da UC, a versĂŁo a generalidade dos diplomados tradicional da carta de curso de conta receber. licenciatura ou mestrado, carta

doutoral ou de agregação custa 300 euros, o dobro do modelo + No despacho datado de 06 de Dezembro de 2011, o reitor João Gabriel Silva sustenta que a valorização do preço da prata, devido ao contexto actual da economia, Ê um factor indutor de custos de emissão das cartas de curso e cartas doutorais, pelo que o modelo tradicional, com a aposição do selo em caixa naquele metal, só deve ser entregue aos diplomados que o solicitem e mediante o pagamento do valor constante na actual tabela de emolumentos, o dobro do que vigorava anteriormente. O reitor considera que o processo de elaboração das cartas no modelo tradicional envolve um conjunto de procedimentos que impþem o recurso permanente a con-

trataçþes públicas, geradoras de consideråvel morosidade, razão pela qual se encontram por ultimar cerca de 16 000 destes documentos. A determinação de que quem jå requereu as cartas de curso ou doutorais receba o modelo simples, constante no despacho assinado por João Gabriel Silva, não esclarece se os diplomados que solicitaram a emissão hå vårios anos, tendo pago o emolumento aplicåvel nessa altura (150 euros), vão receber a versão tradicional ou se terão de contentar-se com o documento em modelo W dispostos a pagar a diferença de custo, agora aprovada. O nosso Jornal tentou obter mais esclarecimentos junto do reitor, contudo, atÊ ao fecho da edição, tal não se revelou possível. No início de 2011, dando conta da existência de eleva-

Só a versão tradicional da carta de curso ou doutoral, que custa 300 euros, inclui a aposição do selo em caixa de prata e a fita da cor da faculdade

do número de diplomas de licenciados, mestres e doutores depositados sem que os seus titulares os reclamassem, o Serviço de Gestão AcadÊmica da Universidade de Coimbra solicitou aos antigos estudantes que entrassem em contacto com a instituição e facultassem a sua morada actual, de

modo a que os documento pudessem ser-lhes expedidos, via postal, sem quaisquer expensas. Esta informação, divulgada atravÊs do sítio da UC na Internet, dizia respeito aos pedidos efectuados atÊ ao ano 2003, cujos documentos são os que jå estarão emitidos.

! O caso dos edifĂ­cios dos CTT, por que estĂŁo acusados um ex-presidente daquela empresa e dois antigos autarcas, entre outros arguidos, vai subir ao Tribunal da Relação na medida em que tribunais de Lisboa e de Coimbra se declararam incompetentes do ponto de vista territorial para proceder ao julgamento, apurou o “CampeĂŁoâ€?. ^\ & competĂŞncias quando, em qualquer estado do processo, dois ou mais tribunais se considerarem incompetentes para conhecer do(s) mesmo(s)

crime(s) imputado(s) ao(s) mesmo(s) arguido(s). @ & de-se com a circunstância de serem sujeitos a julgamento factos ocorridos nas duas referidas cidades. Na fase de inquÊrito, da responsabilidade do MinistÊrio Público (MP), que foi coadjuvado pela Polícia Judiciåria, a entidade titular da acção penal entendeu dirigir a investigação a partir da capital, tendo sido para lå remetido o trabalho levado a cabo em Coimbra pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) e pela PJ.

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ANĂšNCIO CONCURSO PĂšBLICO PARA VENDA DE DUAS VIATURAS USADAS Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra tornam pĂşblico que pretendem vender duas viaturas usadas, no estado em que se encontram, mediante concurso pĂşblico. As viaturas encontram-se aparcadas nas instalaçþes dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra sitas na Av. de ConĂ­mbriga – Santa Clara 3040-248 Coimbra, (DivisĂŁo de Serviços e Equipamento), onde poderĂŁo ser examinadas durante o horĂĄrio normal de expediente. A venda serĂĄ efectuada de acordo com as respectivas condiçþes, que estĂŁo disponĂ­veis para consulta no sĂ­tio dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra www. smtuc.pt (“SMTUCâ€? > “Documentosâ€? > “Outros Documentosâ€? > “Procedimentos Concursaisâ€? > “Concurso Publico para venda de duas viaturas Usadasâ€?) ou na Secretaria Geral destes Serviços. O acto pĂşblico decorrerĂĄ no dia 26 de Janeiro de 2012 pelas 10:30 horas nas instalaçþes dos Serviços Municipalizados de Coimbra sitas na Av. de ConĂ­mbriga – Santa Clara 3040-248 Coimbra.

O Administrador Delegado, (Manuel Correia de Oliveira)

30961

Os interessados deverão comparecer no local mencionado, sendo portadores de documento de identificação vålido. Coimbra, 2 de Janeiro de 2012.

CampeĂŁo das ProvĂ­ncias, n.Âş 605 de 5 de Janeiro de 2012

Neste contexto, a fase de instrução esteve a cargo do Tribunal Central de Instrução Criminal, cujo titular, Carlos Alexandre, reiterou a acusação deduzida, hå dois anos, pelo MP, a 11 dos 16 arguidos. Entre as 11 pessoas que irão ser submetidas a julgamento, alÊm de Carlos Horta e Costa (ex-presidente dos CTT e outrora dirigente do PSD), contam-se Luís Vilar (exvereador do PS na Câmara de Coimbra), Vítor Camarneiro (antigo presidente da instituição particular de solidariedade social AFMP - Associação de Fernão Mendes Pinto e exvereador do PS na Câmara de Montemor-o-Velho) e o empresårio conimbricense Carlos Godinho (que chegou a ter alguma visibilidade enquanto militante do PSD). Arrendamento sob suspeita

Na componente referente a Coimbra, o caso remonta a Março de 2003, altura em que um edifício da Baixa, de que os Correios eram proprietårios, foi vendido a um fundo de investimento imobiliårio aberto, Gespatrimónio Rendimento, do Grupo Espírito Santo (GES). O MP presume que a conduta imputada a Vilar e a Camarneiro convergiu num aspecto: a viabilização do arrendamento de parte do imóvel. Em causa estå o facto de

LuĂ­s Vilar ter votado a favor da tomada de arrendamento pela Câmara Municipal de Coimbra de parte de um edifĂ­cio da ÂŤBaixaÂť citadina outrora pertencente aos CTT. A venda do imĂłvel a uma sociedade do Grupo EspĂ­rito Santo foi intermediada pela empresa Demagre, uma ÂŤferramentaÂť da Tramcrone (TCN), multinacional de que Vilar foi consultor. O DIAP de Lisboa acusou o arguido, ex-lĂ­der concelhio do PS/Coimbra, de, em 2003, enquanto vereador, ter usado o voto para satisfação de interesses privados da empresa Demagre (da qual eram sĂłcios dois gestores da multinacional TCN, a que ele prestou assessoria), com “violação de deveres de isenção e de independĂŞnciaâ€? exigidos pelo cargo autĂĄrquico. A Demagre, que a 20 de Março de 2003 intermediou a venda do referido edifĂ­cio dos Correios, garantiu, na vĂŠspera, a qualidade de inquilina de GespatrimĂłnio Rendimento (gerido pela ESAF - EspĂ­rito Santo Activos Financeiros) para proceder a subarrendamento do imĂłvel. Ao comprar o prĂŠdio aos CTT e ao vendĂŞ-lo a uma sociedade do GES, a Demagre lucrou 5,20 milhĂľes de euros. Segundo apurou o “CampeĂŁoâ€?, o subarrendamento da totalidade do prĂŠdio gerou uma receita anual de 2,85 milhĂľes de euros (valor correspondente a mais do dobro do montante

que a Demagre se comprometera a pagar ao GES). De resto, o referido fundo de investimento imobiliĂĄrio aberto terĂĄ imposto o arrendamento como condição indispensĂĄvel para a compra do referido imĂłvel. Devido Ă valorização das rendas, que (mais tarde) passaram a ser pagas Ă ESAF, a Demagre beneficiou de um prĂŠmio de 6,50 milhĂľes de euros, sendo que a um montante de 12,50 milhĂľes foram deduzidos seis milhĂľes inerentes a obras pagas pela ESAF para funcionamento da Unidade de SaĂşde de Coimbra (USC). AlĂŠm dos CTT e da Câmara de Coimbra, tornaram-se inquilinos da Demagre (e posteriormente do GES) o Instituto de GestĂŁo Financeira e Patrimonial da Justiça, devido Ă instalação do Tribunal Administrativo e Fiscal na avenida de FernĂŁo de MagalhĂŁes, e a AFMP. A Demagre comprometeu-se, em 2003, com a referida instituição particular de solidariedade social de Montemoro-Velho a criar uma sociedade anĂłnima, FMP SaĂşde, e a obter junto da Administração Regional de SaĂşde do Centro comparticipação para uma unidade de cuidados continuados com capacidade para cerca de 200 camas. O ex-presidente da AFMP estĂĄ sob suspeita de ter feito um acordo com o Serviço Nacional de SaĂşde como se a USC pertencesse exclusivamente Ă

instituição particular de solidariedade social. Sobre Camarneiro, que passou a gestor da FernĂŁo Mendes Pinto SaĂşde, recai outro tipo de suspeição: a de conivĂŞncia com a empresa Demagre a ponto de a AFMP ter pagado, durante 10 meses, uma renda mensal de 136 400 euros (mais 7 000 do que a ESAF passou a cobrar Ă IPSS atĂŠ a qualidade de inquilina ser assumida pela referida sociedade anĂłnima). Segundo o MP, a conivĂŞncia imputada ao arguido inscreve-se no propĂłsito de contribuir para a Demagre obter a satisfação dos interesses negociados com sociedades do Grupo EspĂ­rito Santo (aparentemente convertidos em receitas da referida empresa aproximadas a 12,50 milhĂľes de euros). Carlos Godinho ĂŠ referido nos autos como sendo a pessoa que deu a conhecer a LuĂ­s Vilar a disponibilidade dos Correios para procederem Ă venda do prĂŠdio que possuĂ­am na “Baixaâ€? conimbricense. Vilar, que reclama da TCN cerca de 900 000 euros na qualidade de antigo consultor, estĂĄ sob suspeita de ter tentado “conferir aparĂŞncia legĂ­timaâ€? a remuneraçþes por ele auferidas. O MinistĂŠrio PĂşblico e a PolĂ­cia JudiciĂĄria ouviram perto de uma centena de pessoas (entre elas o ex-lĂ­der distrital de Coimbra do PSD Paulo Pereira Coelho) e intervieram em mais de 80 buscas.


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REPORTAGEM

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Feira dos 23

VĂŠspera da consoada com sabor amargo para comerciantes A Ăşltima feira dos 23, que coincidiu com a vĂŠspera da consoada, nĂŁo deixou saudade aos comerciantes da cidade de Coimbra. Apesar da grande afluĂŞncia de pĂşblico, a contenção foi a palavra de ordem e nem o sector do bacalhau fugiu Ă crise. A retracção do consumo ĂŠ tal que hĂĄ quem faça “contas Ă vidaâ€? e pondere abandonar a actividade. BENEDITA OLIVEIRA

A azĂĄfama prĂłpria da vĂŠspera da consoada parece marcar o ritmo da feira dos 23, a Ăşltima do ano. A margem esquerda do rio Mondego, junto ao Instituto Superior Bissaya Barreto, enchese rapidamente de carros e a meio da manhĂŁ jĂĄ ĂŠ difĂ­cil encontrar estacionamento. De passo apressado e casacos apertados, sĂŁo muitos os transeuntes que se dirigem para o recinto onde ecoam, ao longe, alguns pregĂľes. “Esse ĂŠ o melhor pre-

ço, Ăł freguesaâ€?. “Mais barato ĂŠ aquiâ€?. JosĂŠ Pedro de Sousa, comerciante de atoalhados, vai entoando, de quando em vez, pregĂľes, na expectativa de chamar a atenção, mas a procura ĂŠ pouca. “Nem parece Natal. EstĂĄ frio e os cobertores tĂŠrmicos nĂŁo se vendemâ€?, observa. O que tem mais saĂ­da sĂŁo os panos baratos, comenta. Com 60 anos, dos quais 48 dedicados Ă venda ambulante, JosĂŠ Pedro de Sousa relata que nĂŁo ter memĂłria de um Natal tĂŁo fraco: “A feira estĂĄ cheia de gente, mas nĂŁo se vende. As bancas estĂŁo sem clientesâ€?. A expectativa, acrescenta o comerciante de MortĂĄgua, era salvar o mĂŞs, mas “nem ao preço de fĂĄbrica os produtos tĂŞm saĂ­daâ€?. Em cima de uma carrinha de caixa aberta, um comerciante de fruta e batata atende, com destreza, alguns fregueses que, diz, serem jĂĄ habituais. “Ainda consigo vender uma car rinha de produtos, mas tem de ser ĂŠ baratoâ€?, afirma LuĂ­s Alves, dando como exemplo o facto de manter inalterado o preço

A Ăşltima feira dos 23 registou uma grande afluĂŞncia de pĂşblico, mas nem por isso a actividade comercial foi animada

da fruta hĂĄ quatro anos. “Agora temos portagens, gasĂłleo e os custos de produção mais caros, mas os preços sĂŁo os mesmos, porque senĂŁo nĂŁo se vendeâ€?, explica o produtor e comerciante. “Antigamente ganhouse dinheiro, agora pagase quase para trabalharâ€?, garante, manifestando-se

Nem na vĂŠspera da consoada, a venda de bacalhau disparou

bastante pessimista quanto ao futuro. Oriundo do distrito da Guarda, LuĂ­s Alves diz estar a “fazer contas Ă vidaâ€? e a ponderar deixar o comĂŠrcio. “JĂĄ sou o Ăşnico produtor da regiĂŁo a ter entre sete e oito postos de trabalho diĂĄriosâ€?, adianta, realçando que o aumento das despesas com o pessoal tambĂŠm ĂŠ incomportĂĄvel. ExpectĂĄvel era que o comĂŠrcio do bacalhau estivesse de feição, dada a quadra natalĂ­cia, porĂŠm este sector tambĂŠm “nĂŁo estĂĄ famosoâ€?. AntĂłnio Almeida Santos confessa que “nesta altura vende-se mais um pouco, mas nĂŁo tem nada a ver com o que se trabalhava hĂĄ meia dĂşzia de anosâ€?. “O cliente nĂŁo tem poder de compraâ€?, vaticina o comerciante de Vagos. “Isto estĂĄ complicado e enquanto os malandros nĂŁo começaram a trabalhar, isto nĂŁo vai a lado nenhumâ€?, critica AntĂłnio Almeida Santos, gracejando que se tivesse ido para a polĂ­tica, como o seu homĂłnimo do Partido Socia-

lista, estaria, com certeza, bem melhor na vida. Consumidores estĂŁo retraĂ­dos

Comerciante hĂĄ 27 anos, Odete Rego estima que esta feira de Coimbra ĂŠ actualmente uma terça parte do que jĂĄ foi no passado. “A venda estĂĄ muito fraca em relação aos outros anosâ€?, refere, declarando que “agora sĂł dĂĄ para comer e para os gastosâ€?. Na pequena banca, com camisolas interiores e panos decorativos, o que se vende, nota, sĂŁo sĂł “as coisas mais baratasâ€?. “As pessoas estĂŁo muito retraĂ­das. Ou nĂŁo tĂŞm dinheiro ou nĂŁo querem gastarâ€?, repara a feirante. Talvez por conta do frio matinal que se faz sentir, as pessoas percorrem em passo acelerado os arruamentos improvisados, fazendo apenas breves paragens aqui e ali. Apressada, por conta da boleia, Celeste Oliveira confessa que foi na feira que comprou as prendas dos netos: pijamas e meias. “SĂł se compram coisas baratas, mas ĂŠ o que se pode oferecer neste Natalâ€?, diz.

Dois blusĂľes e caras de bacalhau, para a consoada, ĂŠ tudo quanto Maria Matos, # _ Y vĂŁo levar da Ăşltima feira do ano. “Vimos sempre Ă feira. NĂŁo se pode gastar muito dinheiro, mas sempre se convive um poucoâ€?, desabafa a idosa, realçando que o mais importante ĂŠ a saĂşde. “Somos pobres, mas felizes. De que ĂŠ que vale andarmos mal-dispostos?â€?, interroga Maria Matos. Maria Bernardete e a Y Y\bito ir Ă feira. Mas ao invĂŠs de prendas de Natal, nos sacos levam alface, arroz, milho para as galinhas e uma tesoura para podar. “As prendas comprei na ÂŤBaixaÂť de Coimbra e foram sĂł coisas Ăşteis, como pijamas. NĂŁo compro vaidades, nem luxos! SĂł o que ĂŠ necessĂĄrio e Ăştil!â€?, garante a viĂşva, que faz questĂŁo de se abastecer de produtos hortĂ­colas e W agricultores. “Gosto de vir Ă feira, apesar de semanalmente fornecer-me no mercado municipalâ€?, remata Maria Bernardete.

ENTREVISTA

INCENTRO

SĂ BADO, Ă€S 11H CONVIDADO: AMĂ?LCAR FALCĂƒO Vice-Reitor da Universidade de Coimbra

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Realização: Norberto Pires Coimbra IParque

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ABC

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FIGURAS DA SEMANA

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w w w . campeao p r o vin cia s.co m

Ascensor [retrospectiva de 2011] A

S U B I R

Fernanda Maçãs – Ascende a conselheira do Supremo Tribunal Administrativo atravĂŠs da quota dos juĂ­zes que nĂŁo sĂŁo magistrados judiciais de carreira, cessando, por isso, funçþes como vogal do Conselho Directivo da Entidade Reguladora dos Serviços de Ă guas e ResĂ­duos (ERSAR). Fernanda Maçãs foi coordenadora do Departamento JurĂ­dico do Banco de Portugal e docente da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde interveio em cursos promovidos pelos centros de estudos de Direito PĂşblico e Regulação e de Direito do Ordenamento, Urbanismo e Ambiente. Colaborou com o Centro de Estudos JudiciĂĄrios e interveio em cursos de formação no âmbito do contencioso administrativo promovidos pelo Instituto de GestĂŁo e Administração PĂşblica e pelo Instituto Nacional de Administração. Natural de Cantanhede, onde nasceu em 1955, foi vereadora (independente eleita pelo PS) da Câmara Municipal de Coimbra. Pedro Amaro – Tomou posse como delegado regional do Centro do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), sucedendo a Nunes da Silva, e cessou funçþes de director do Centro de Formação Profissional de Coimbra, que exercia desde 2003. Pedro Amaro, de 44 anos, mestre em Engenharia Mecânica e antigo professor do ISEC, começou, em 1992, como tĂŠcnico superior do Centro de Formação, apĂłs o que transitou para a Direcção de Serviços de Programas ComunitĂĄrios e foi, depois, chefe de divisĂŁo da Formação Profissional. SĂŠrgio Conceição – O ex-jogador internacional portuguĂŞs, de 37 anos, natural do concelho de Coimbra, onde tem, em Taveiro, um estĂĄdio municipal com o seu nome, vai estrear-se como treinador principal no comando tĂŠcnico do Olhanense, equipa algarvia que estĂĄ no principal escalĂŁo da Liga de futebol, substituindo DaĂşto FaquirĂĄ. Esta ĂŠ a prova de fogo de SĂŠrgio Conceição, que encerrou a carreira de futebolista em 2009/10, quando representava o PAOK SalĂłnica (GrĂŠcia) e na ĂŠpoca passada foi adjunto de Dominique d’Onofrio, no Standard LiĂŠge (BĂŠlgica). A estreia oficial serĂĄ no prĂłximo domingo, frente ao MarĂ­timo, em jogo da 14.ÂŞ jornada da Liga, no EstĂĄdio dos Barreiros, no Funchal, pegando na equipa do Olhanense que se encontra na 10.ÂŞ posição, mas que nĂŁo venceu desde Outubro de 2011 uma partida no campeonato. A

D E S C E R

JerĂłnimo Martins – Numa altura em que Portugal precisa ' | { venda de 56 por cento da JerĂłnimo Martins (proprietĂĄria da rede de supermercados Pingo Doce) pelo seu principal accionista, Francisco Manuel dos Santos, a uma filial holandesa. Mas este nĂŁo ĂŠ caso Ăşnico, pois sĂŁo vĂĄrias as vantagens que a Holanda oferece para atrair as empresas europeias e as do nosso paĂ­s tambĂŠm vĂŁo. Sabe-se que entre Janeiro e Outubro de 2011, a Holanda captou 6,6 mil milhĂľes de euros de investimento portuguĂŞs, o que equivale a 70 por cento do total do investimento nacional no exterior. E as principais empresas cotadas portuguesas jĂĄ tĂŞm fixada a sede em territĂłrio holandĂŞs, como ĂŠ o caso da Sonaecom, Mota-Engil, Galp, Grupo EspĂ­rito Santo, CGD, ou Portucel. SerĂĄ que este empresĂĄrio pode ser censurado (a nĂ­vel moral), quando aproveita um regime mais benĂŠfico em plena UniĂŁo Europeia? Teresa Leal Coelho – Serviços Secretos e Maçonaria sĂŁo ingredientes mais que suficientes para atrair as atençþes sobre o relatĂłrio redigido pela deputada social-democrata Teresa Leal Coelho, apimentado com o conhecimento que existe uma diferença entre a primeira e a segunda versĂŁo. Afinal, os deputados da ComissĂŁo de Assuntos Constitucionais terĂŁo, ou nĂŁo, tido acesso a informação classificada como segredo de Estado por Passos Coelho? E agora veio tambĂŠm a saber-se que o advogado LuĂ­s Montenegro, actual lĂ­der da bancada do PSD, pertence Ă Mozart, a loja maçónica de que faz parte Jorge Silva Carvalho, o ex-diretor do Serviço de Informaçþes EstratĂŠgicas de Defesa (SIED). TerĂĄ sido por isso que se apagaram do relatĂłrio preliminar as referĂŞncias que apontavam para a ligação de titulares de cargos de chefia e da direcção do SIED Ă Maçonaria?

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Marco Costa Marco Costa ĂŠ o primeiro director executivo nĂŁo fundador da Critical Software. Segundo anunciou a empresa com sede em Coimbra, Marco Costa vai dar continuidade ao trabalho de Gonçalo Quadros, que passa a desempenhar as funçþes de presidente nĂŁo executivo. A mudança surge apĂłs a tecnolĂłgica alcançar uma facturação de mais de 20 milhĂľes de euros – mais 15 por cento em 2011 face ao ano de 2010. “A renovação ĂŠ um pilar essencial da cultura da Critical Software, traz-nos pluralidade, ambição e determinação, mas tambĂŠm inteligĂŞncia, exigĂŞncia e mĂŠrito. O Marco ĂŠ um gestor em quem depositamos toda a confiança e que tem a apoiĂĄ-lo todo o capital humano, de conhecimento e de experiĂŞncia

' * $ ' ™ Y W { Š š + ˆ $ chegou Ă Critical Software em 2000, tendo realizado um estĂĄgio na subsidiĂĄria dos Estados Unidos, onde trabalhou como gestor de negĂłcios para clientes locais como a NASA. Posteriormente, foi gestor de projecto e especialista de base de dados da empresa, tendo ascendido a director de engenharia da organização em 2008. JĂĄ depois, assumiu o cargo de director executivo da unidade de negĂłcio mais rentĂĄvel da Critical Software (que agrega os mercados financeiro, administração pĂşblica, indĂşstria, energia e telecomunicaçþes). Marco Costa ĂŠ licenciado e mestre em engenharia informĂĄtica, tendo posteriormente completado um MBA. LuĂ­s ParreirĂŁo – Abandonou, sĂĄbado, a seu pedido, o cargo de administrador do Grupo Mota-Engil. Jurista, foi secretĂĄrio de Estado da Administração Interna e das Obras PĂşblicas (em ambas as situaçþes sob a alçada do entĂŁo ministro Jorge Coelho, nos governos de AntĂłnio Guterres), liderou a Federação de Coimbra do Partido Socialista e presidiu Ă Direcção-Geral da Associação AcadĂŠmica. O grupo empresarial de que ParreirĂŁo foi gestor dedica-se Ă Engenharia e Construção, Ambiente e Serviços e ConcessĂľes de Transportes. Numa mensagem enviada a vĂĄrios amigos, LuĂ­s ParreirĂŁo alude a “uma dĂŠcada de intensa actividade { Y | * } ~ { | {+ \ Y\ comente que esta fase da vida do ex-governante faz dele potencial candidato Ă presidĂŞncia da Câmara Municipal de Coimbra pelo PS. Helena Freitas, vice-reitora da Universidade de Coimbra, ĂŠ outro nome de que se fala. LuĂ­s AndrĂŠ – O director do Serviço de Medicina FĂ­sica e Reabilitação dos Hospitais da Universidade de Coimbra ĂŠ apontado para presidir ao Conselho de Administração do Centro de Medicina FĂ­sica e Reabilitação do Centro Rovisco Pais, na Tocha. @ \ " % ministração Regional de SaĂşde do Centro, para suceder a Manuel Teixeira VerĂ­ssimo. Da provĂĄvel equipa directiva constam ainda o gestor hospitalar JoĂŁo Alegre de SĂĄ e o enfermeiro LuĂ­s PatrĂŁo. Seabra Santos – Fernando Seabra Santos jĂĄ estĂĄ representado na galeria de reitores da Universidade de Coimbra. De corpo inteiro, o antigo reitor foi pintado no lado direito do quadro, enquanto no outro estĂĄ representada uma borla azul clara, a cor da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologias. Da autoria de Pedro Olaio, a pintura destaca-se das restantes pela originalidade, tal qual frisou na cerimĂłnia o actual reitor, JoĂŁo Gabriel Silva. JĂĄ Fernando Seabra Santos, que fez questĂŁo de escolher um artista conimbricense para compor o seu retrato, considerou que a obra representa precisamente aquilo que pretendia: alguĂŠm que teve por trĂĄs dela uma universidade inteira. Fernando Seabra Santos,

| { + licença sabĂĄtica da Universidade de Coimbra atĂŠ Março, o antigo reitor estĂĄ actualmente na Universidade de BrasĂ­lia, ao abrigo de um programa de internacionalização de professores. Paulo Costa – Natural de Poiares, Paulo Costa ĂŠ o novo director da Federação Nacional das Associaçþes de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, a maior rede de empreendedores da AmĂŠrica do Sul. Esta federação reĂşne 16 entidades nas Amazonas, Acre, Bahia, Distrito Federal, EspĂ­rito Santo, GoiĂĄs, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, ParĂĄ, ParanĂĄ, ParaĂ­ba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e SĂŁo Paulo e estĂĄ representada nos Estados Unidos, JapĂŁo e Portugal. Com 35 anos de idade, Paulo Costa tem-se destacado pelo trabalho desenvolvido na regiĂŁo do Douro, onde ĂŠ director regional da Global Sport

– Eventos, marketing e comunicação da Export Management Company do Douro (EMCODOURO). O jovem empresĂĄrio tem apostado na internacionalização desta regiĂŁo vitivinĂ­cola. Entre outros projectos em que Paulo Costa estĂĄ envolvido conta-se a Meia Maratona do Douro Vinhateiro, evento que o empresĂĄrio | {+ Ana Maria Rodrigues – A docente da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Ana Maria Rodrigues, ĂŠ a oradora convidada da palestra que se realiza hoje, Ă s 21h00, na Livraria Almedina EstĂĄdio Cidade de Coimbra. “Resultado contabilĂ­stico vs. lucro distribuĂ­vel – Uma leitura crĂ­tica do n.Âş 2 € +‚ $„ $ ?$ $†{ K } |$ ' {+ do a docente, o objectivo da sessĂŁo ĂŠ discutir “as implicaçþes da adopção do justo valor enquanto iter valorativo e as suas consequĂŞncias na determinação do lucro contabilĂ­stico, bem como as suas eventuais implicaçþes na distribuição de resultados e bens „ +‚  Â€ +‚ $ ${+ ! |$ ' { decorrerĂĄ todas as primeiras quintas-feiras de cada mĂŞs, atĂŠ Abril, e que tem a coordenação do Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados. AtĂŠ Abril, a programação cultural da Livraria Almedina propĂľe quatro espaços de discussĂŁo: “CafĂŠ do { |$ ' ‡ { |$ ' ~ % { |$ ' ˆ ‰ {+ @ * Š ! na especialidade de Finanças Empresariais com uma tese intitulada “O Goodwill nas Contas Consolidadas: Uma AnĂĄlise dos Grupos ÂŒ { % ˆ ‘ |$ ÂŒ $ \ { | $ Â’ $ ÂŒ “ {+ % coordenadora do livro “SNC – Sistema de Normalização Conta K { $ * $ K + JosĂŠ Freixo – A Direcção-Geral da Associação AcadĂŠmica de Coimbra (AAC) vai promover, no prĂłximo dia 14 de Janeiro, pelas 11h00, uma homenagem evocativa de JosĂŠ Freixo, no Campo de $ * \ } de estudantes e atletas como guarda daquele recinto desportivo. Francisco JosĂŠ Galeguinho Freixo, que faleceu em 10 de Janeiro de 2004, quando contava 76 anos, era natural de Elvas e residia ” •– Y Coimbra, acompanhando na mudança o treinador Otto Bundeel quando este assumiu a liderança tĂŠcnica da Briosa. O “Senhor ÂŒ { Y % $ com todos os grandes jogadores, residindo no Campo de Santa $ * Y Y + % data de 1918, reinaugurado no dia 18 de Outubro de 2008, apĂłs ' Futebol de 11 (dividido em dois campos de futebol de 7) de relva ~ Œ—Œ% a prĂĄtica de futebol de 7 e de 11, rugby e basebol, e um campo polidesportivo de piso sintĂŠtico, adequado para futsal, basquetebol, voleibol e tĂŠnis.

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FACTOS DA SEMANA

SuicĂ­dio de guarda da PSP de Coimbra

Um agente da PSP de Coimbra suicidou-se, sextafeira, com um tiro, no edifĂ­cio do Comando Distrital. O guarda estava a atravessar uma fase difĂ­cil da sua vida pessoal, inerente a uma situação de divĂłrcio, e jĂĄ tinha recebido assistĂŞncia mĂŠdica do foro psiquiĂĄtrico. O homem, que se encontrava de baixa mĂŠdica, terĂĄ usado uma pistola que se encontrava no respectivo cacifo. Fontes da PSP disseram ao “CampeĂŁoâ€? que a ama tinha sido retirada ao agente por ocasiĂŁo de anterior situação de baixa. Tomada de posse dos novos membros da Confraria da Rainha Santa Isabel Trinta e nove novos membros da Confraria da Rainha Santa Isabel tomam posse no prĂłximo domingo, dia 8 de Janeiro, Ă s 11h00, na Igreja da Rainha Santa Isabel. Entre eles conta-se, pela primeira vez, onze mulheres. A lista de novos confrades inclui ainda clĂŠrigos e professores universitĂĄrios, entre os quais Manuel Braga da Cruz, Reitor da Universidade CatĂłlica Portuguesa. A tomada de posse realiza-se durante uma cerimĂłnia eucarĂ­stica. Parcialmente fechado um bloco operatĂłrio do CHUC O principal bloco operatĂłrio do Hospital dos CovĂľes, uma das unidades do Centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC), estĂĄ parcialmente encerrado, desde 19 de Dezembro, e sĂł deverĂĄ reabrir a 11 de Janeiro [de 2012] para ser sujeito a obras, soube o “CampeĂŁoâ€?. Fontes hospitalares indicaram que a escolha da ocasiĂŁo para os trabalhos levou em conta tratar-se de uma ĂŠpoca de menor procura; ainda assim, houve necessidades de adiar dezenas de cirurgias. Algumas operaçþes menos exigentes estĂŁo a ser realizadas num bloco perifĂŠrico, que havia sido concebido para cirurgia de ambulatĂłrio e pouca utilização tivera.

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PSP deteve 22 pessoas na operação “Festas Segurasâ€? A detenção de 22 indivĂ­duos ĂŠ um dos dados do balanço da operação “Festas Segurasâ€?, desenvolvida pela PolĂ­cia de Segurança PĂşblica (PSP) nas ĂĄreas urbanas de Coimbra e da Figueira da Foz entre 08 de Dezembro de 2011 e 01 de Janeiro de 2012. Sete dos detidos foi por cumprimento de mandados de detenção, quatro por \ ' briaguez, dois por falta de habilitação legal para condução e trĂŞs por roubo. As 220 acçþes realizadas pela PSP abrangeram a segurança privada, estabelecimentos de diversĂŁo nocturna, a prevenção da criminalidade, acçþes de sensibilização junto da população estudantil W * Â&#x; + š a este Ăşltimo aspecto, as principais infracçþes detectadas foram: Estacionamento (307); condução em excesso de velocidade (162); uso de telemĂłvel durante a condução (34); falta de inspecção (33); condução sob o efeito do ĂĄlcool (15); falta de uso de cinto de segurança (7); falta de seguro (6); tacĂłgrafos (2); desobediĂŞncia Ă ordem de paragem do agente (1); falta de iluminação (1). No perĂ­odo da operação foram registados 115 acidentes (menos 31 que em igual perĂ­odo de 2011), com uma vĂ­tima mortal e 45 feridos ligeiros.

de Penacova, de modo a melhorar a qualidade de vida da população. Jovens vão gerir orçamento em Condeixa O Orçamento de 2012 do Município de Condeixaa-Nova prevê que os jovens do concelho participem activamente no desenvolvimento do Concelho, contemplando uma parcela que serå aplicada em conformidade com as propostas apresentadas pelos mais novos. Esta proposta do presidente da Câmara, Jorge Bento, terå a execução liderada pela Assembleia Municipal, num Orçamento que ronda os 15 milhþes de euros e foi

CHUC dĂĄ as boas vindas a quase 200 novos mĂŠdicos

Num momento em que ainda estĂŁo a ser estudadas as possibilidades de reestruturação das vĂĄrias unidades de saĂşde que compĂľem o Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC), o inĂ­cio deste novo ciclo foi marcado, na segunda-feira, pela recepção a 137 mĂŠdicos •ž K ' + ˆ nes, presidente do Conselho de Administração do CHUC, | Y tantos mĂŠdicos, que escolheram fazer aqui a sua formação, nĂŁo pode falhar, porque ĂŠ uma enorme responsabilidade K {+ O administrador hospitalar aconselhou os jovens mĂŠdicos a trabalharem muito, serem persistentes e ' + ˆ ainda, a total disponibilidade da instituição, dos seus directores e mĂŠdicos dos vĂĄrios serviços, para proporcionar oportunidades de doutoramento ou especialização, que permitam aos novos mĂŠdicos apostar numa “formação de excelĂŞnciaâ€?.

FigueirĂł dos Vinhos: Cancro LAHUC entregou cabazes de Natal da prĂłstata mata vereador O vice-presidente da Câmara Municipal de a 30 famĂ­lias A Liga dos Amigos dos Hospitais da UniversiFigueirĂł dos Vinhos, Ă lvaro Henriques Gondade de Coimbra (LAHUC), com o apoio de vĂĄrios çalves, faleceu, anteontem, vĂ­tima de cancro voluntĂĄrios e instituiçþes, promoveu no passado da prĂłstata. Economista, 53 anos de idade, o dia 20 de Dezembro um almoço para cerca de 30 autarca era casado e pai de um rapaz e de uma famĂ­lias carenciadas, durante o qual distribuiu cabarapariga. Genro de um mĂŠdico, o edil sĂł tardiazes de Natal. Os cabazes, compostos por bacalhau, mente soube que sofria de doença oncolĂłgica. azeite, bolo rei, roupas, livros e brinquedos, visaram Vereador em dois mandatos sob a presidĂŞncia Curso IELTS (40 horas) de 9 de Janeiro a 23 de Março 2012 proporcionar a estas famĂ­lias uma quadra natalĂ­cia de Fernando Manata (PS), Ă lvaro Gonçalves asem horĂĄrio pĂłs-laboral mais feliz. “Sentimos que nesta altura complicada cendeu Ă vice-presidĂŞncia da Câmara de FigueirĂł Consulte-nos do paĂ­s e na vida de muitos de nĂłs as palavras dos Vinhos quando, em 2005, a liderança do para mais informaçþes fraternidade, partilha, parceria e rede, fazem cada MunicĂ­pio foi conquistada por Rui Silva (PSD). Telef.: 239 822 971 vez mais sentido. Sabemos que esta acção ĂŠ uma Com a reeleição de Rui Silva, em 2009, Gonçalinfo@ihcoimbra.com gota de ĂĄgua num oceano de necessidades, mas que ves foi reconduzido no cargo. TĂŠcnico superior e certamente contribuiu para um Natal mais feliz para consultor do Instituto de Emprego e Formação Profissional, o economista dirigiu o Centro de Em- aprovado na semana passada, por maioria e sem vo- estas famĂ­liasâ€?, comentou Isabel de Carvalho Garcia-, prego de FigueirĂł (de Dezembro de 1988 a Fevereiro tos contra. Entre as prioridades imediatas conta-se a presidente da Direcção da LAHUC, salientando que “esta de 1996), foi candidato a deputado Ă Assembleia da construção da bancada do novo estĂĄdio municipal, cujo iniciativa sĂł foi possĂ­vel de concretizar graças ao apoio RepĂşblica (PSD) pelo cĂ­rculo de Leiria, presidiu Ă concurso jĂĄ foi lançado e tem uma estimativa de custo de vĂĄrias pessoas e entidadesâ€?. A LAHUC contou com Mesa da Assembleia Geral da Federação Portuguesa ›œ€ ––– + @  Â–Âœ \ o apoio do Agrupamento de Escolas EugĂŠnio de Castro, de Xadrez e era reitor da Universidade SĂŠnior da sua ligado a um dos maiores investimentos de sempre rea- CGD, Câmara Municipal de Coimbra, Junta de Freguesia terra. A bandeira do MunicĂ­pio foi posta a meia haste lizados em Condeixa, o museu multimĂŠdia (PO.RO.S) dos Olivais, Junta de Freguesia de Santa Clara, ColĂŠgio que pretende associar ConĂ­mbriga e a romanização ao Rainha Santa Isabel, ColĂŠgio JoĂŁo XXIII, Creche Mone assim irĂĄ permanecer atĂŠ hoje. desenvolvimento do concelho. Pretende-se atrair uma dego, CafĂŠs Delta, Confrarias, Coimbra Shopping, Dolce Penacova: Autarquia arranca K $ K - Vita, Hipermercado Jumbo, Pastelaria Vasco da Gama, com construção da EB1 de LorvĂŁo briga ao centro urbano da vila de Condeixa, com a obra Plural, Marcafar, Centro ClĂ­nico das Picoas, ImobiliĂĄria A Câmara Municipal de Penacova iniciou esta sema- a contemplar trĂŞs fases de construção e a ascender aos PatrocĂ­nio Tavares, Rotary Club de Coimbra, Serviço de na a construção da Escola do Ensino BĂĄsico de LorvĂŁo. 2,5 milhĂľes de euros nas duas fases em curso. Medicina Nuclear dos HUC, entre outros. Orçadas em quase um milhĂŁo e meio de euros, as obras Millennium Magazine deverĂŁo prolongar-se por oito meses. Adjudicada Ă destaca 25 motivos de orgulho empresa EMPRIPAR - Obras pĂşblicas e privadas, S.A., a obra insere-se no plano de expansĂŁo e modernização Apesar de o ano de 2011 ter sido particularmente da rede de equipamentos do concelho de Penacova. “A difĂ­cil, o Ăşltimo nĂşmero da revista Millennium Magaaposta na educação ĂŠ o investimento mais seguro que zine, editada pelo banco Millennium BCP, destaca, em podemos fazerâ€?, referiu o autarca Humberto Oliveira, jeito de balanço, que ainda assim os portugueses tĂŞm em comunicado, acrescentando que este equipamento muitos motivos de orgulho. Da arquitectura Ă solida | Y riedade, da ciĂŞncia ao desporto, a revista escolheu 25 do futuroâ€?. Humberto Oliveira garantiu ainda que o motivos de orgulho com “selo nacionalâ€?, que provam executivo autĂĄrquico estĂĄ empenhado em prosseguir que vencer faz parte do nosso destino, mesmo quando com as intervençþes de modernização no concelho +

IELTS Ê a solução


EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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w w w . campeao p r o vin cia s.co m

Padaria Pastelaria Castanheiro reabriu com nova gerência ABERTURA 3 de Novembro de 2011 SÓCIO-GERENTE Luís Simþes MORADA Avenida Urbano Duarte, nº 96, Coimbra CONTACTOS 965 869 802 – 932 842 391 ENDEREÇO ELECTRÓNICO padaria.pastelaria.castanheiro@sapo.pt

BENEDITA OLIVEIRA

“ U m c l i e n t e. . . u m amigoâ€? ĂŠ o lema da Padaria Pastelaria Castanheiro, que reabriu no inĂ­cio do mĂŞs de Novembro sob a gerĂŞncia de LuĂ­s SimĂľes. Com 12 anos de experiĂŞncia no sector, LuĂ­s SimĂľes resolveu estabelecer-se por conta prĂłpria, apostando num “espaço acolhedor e com uma oferta diversificadaâ€?. Com uma imagem mais moderna e apelativa, a padaria/pastelaria estĂĄ localizada junto Ă s instalaçþes centrais da EDP. “Tentei criar um espaço onde o cliente se sentisse mais Ă vontade e melhorâ€?, comenta o jovem empresĂĄrio de 38

anos. A Padaria Pastelaria Castanheiro aposta num vasto leque de produtos de pastelaria, onde se destacam os doces conventuais e entre os quais se conta a queijada de Pereira. “Temos uma grande variedade de bolos e sobremesas, inclusive para ĂŠpocas festivasâ€?, refere LuĂ­s SimĂľes, sublinhando que os clientes podem encomendar qualquer especialidade, assim como escolher a respectiva decoração. Ao nĂ­vel da padaria, esta casa procura tambĂŠm marcar a diferença, oferecendo uma g rande diversidade de pro-

“Um cliente... um amigoâ€? ĂŠ o lema da Padaria Pastelaria Castanheiro

Com sede em Miranda do Corvo e uma delegação em Coimbra, a Cruz Branca Ê uma empresa especializada em segurança, higiene e saúde no trabalho. Avaliaçþes psicológicas a condutores, formação profissional de trabalhadores, consultadoria em engenharia e ambiente, incluindo mediçþes de ruído ambiental e avaliação de isolamento acústico em edi } $ Consultores de Ambiente,

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B R E V E S

Efapel patenteia produto inovador A Efapel, fabricante de material elĂŠctrico de baixa tensĂŁo, acaba de lançar uma nova gama de tomadas no mercado, as tomadas mistas ITED. Trata-se, segundo a empresa da LousĂŁ, de um produto inovador, patenteado, que se apresenta como uma solução mais econĂłmica e versĂĄtil. Este equipamento possui, segundo a empresa da LousĂŁ, “trĂŞs tecnologias (coaxial, pares „ † „ ponto e cinco sinais (rĂĄdio, tv, sat, „ † ção rĂĄpida r-tv e ligação rĂĄpida do conector RJ45, sem ferramentaâ€?.

AEC alarga benefĂ­cios aos associados

Luís Simþes aposta em variedade e qualidade de produtos e serviços

dutos, desde a broa de milho ao pĂŁo de ĂĄgua. “Esta casa reabriu com uma oferta mais alargada, quer ao nĂ­vel de produtos como ao nĂ­vel de serviços de cafetariaâ€?, continua. Os produtos comercializados pela padaria/ pastelaria sĂŁo, nota LuĂ­s SimĂľes, fornecidos por um estabelecimento parceiro, sem o qual, frisa, “seria difĂ­cil dar esta qualidade e variedade ao clienteâ€?. Outra das apostas da Padaria Pastelaria Castanheiro sĂŁo as refeiçþes rĂĄpidas, Ă hora de almoço, assim como os petiscos. Os “Mimos da Semanaâ€? sĂŁo outras das novidades do espaço que semanalmente tem dois produtos a preços mais vantajosos para os clientes. â€œĂ‰ algo que tem tido bastante ĂŞxito e que nos per mite destacar pro-

dutos mais requintados, como seja cafĂŠ com natas, batidos ou tostas especiaisâ€?. Variedade, bom gosto e amabilidade sĂŁo trĂŞs conceitos chave deste projecto empresarial que, acredita LuĂ­s SimĂľes, tem todas as condiçþes para se afirmar no seu sector de actividade. “Apesar da conjuntura, o negĂłcio estĂĄ a correr dentro das expectativasâ€?, adianta, admitindo, no entanto, que o sucesso sĂł se alcança com “muita dedicação e força de trabalhoâ€?. Agradar aos clientes ĂŠ outro ponto de honra da padaria/pastelaria Castanheiro, jĂĄ que, nota LuĂ­s SimĂľes, “sabemos que hĂĄ muitas alternativas, por isso, fazemos de tudo para que o cliente tenha vontade de voltarâ€?. “Para desenvolver o

meu trabalho e dar uma imagem de excelĂŞncia e boa gestĂŁo conto com todos os clientesâ€?, acrescenta o jovem empresĂĄrio. LuĂ­s SimĂľes tem ainda uma palavra de apreço e g ratidĂŁo por todo o apoio prestado pela funcionĂĄria, Teresa FĂŠlix, e pela mulher, NatĂŠrcia Henriques. “TambĂŠm elas tĂŞm sido importantes na afir mação desta casa e na conquista de novos pĂşblicosâ€?, afirma. Confiante no futuro, LuĂ­s SimĂľes tem vĂĄrias ideias para continuar a desenvolver a padaria/pastelaria, entre as quais se conta a abertura de uma esplanada. A Padaria Pastelaria Castanheiro estĂĄ aberta das 06h45 Ă s 21h00, de segunda-feira a sĂĄbado, sendo que o sĂłcio-gerente estĂĄ a equacionar abrir o espaço ao domingo.

Cruz Branca distinguida com estatuto de PME LĂ­der A empresa Cruz Branca acaba de ser reconhecida pelo IAPMEI como PME LĂ­der, estatuto que tem como objectivo distinguir as empresas com melhores Y risco. Em comunicado, a empresa considera que a atribuição do galardĂŁo “representa o reconhecimento da estratĂŠgia, competitividade e solidez econĂłmicofinanceiraâ€? do projecto empresarial.

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são outros dos serviços prestados pela empresa liderada por Jaime Ramos. A Cruz Branca Lda \ e autorizada pela Autoridade para as Condiçþes de Trabalho para a prestação de serviços externos, a empresas e serviços públicos, nas suas åreas de especialização, incluindo actividades de risco elevado. A maioria dos clientes são do distrito de Coimbra, embora estenda a sua actividade atÊ ao

distritos de Leiria e Viseu. Fundada em 1997, a Cruz Branca procura ir sempre ao encontro das necessidades e exigências dos clientes, cultivando uma relação de qualidade, que se reflecte numa elevada * + A Cruz Branca Ê composta por uma equipa multidisciplinar e polivalente, onde se destacam seis mÊdicos, especializados e/ou autorizados para trabalhar na årea da medicina

no trabalho, e 12 tĂŠcnicos superiores de higiene e segurança. Segundo a empresa, a elevada formação tĂŠcnica dos colaboradores “garante uma grande polivalĂŞncia que a torna apta a prestar serviços de boa qualidadeâ€?, sendo este factor considerado crucial para o sucesso da Cruz Branca. A Direcção ClĂ­nica estĂĄ atribuĂ­da ao mĂŠdico Jaime Ramos e a GestĂŁo ao engenheiro Rui Ramos.

Depois do protocolo de colaboração com a Electro – Autojomaco, a Associação Em $ Y ?%!$† estabeleceu parcerias congĂŠneres com o Instituto Superior Bissaya = ?— ==† ^ ^ ge. Os protocolos prevĂŞem benefĂ­cios para os associados. No caso da Electro – Autojomaco o desconto varia entre os dez •–  Â— == %!$ de uma redução de 50 por cento no valor da inscrição e exames e de dez por cento no valor da  W\ ^ ^ os empresĂĄrios de Cantanhede

20 por cento sobre o preço de balcão ou cinco por cento sobre qualquer promoção ou preço disponibilizado no site da rede hoteleira.

IKEA entrega peluches no PediĂĄtrico A multinacional IKEA vai distribuir cerca de 1400 peluches pelas crianças internadas nos principais serviços de pediatria do paĂ­s, entre quais se conta o Hospital PediĂĄtrico de Coimbra. A entrega de peluches em Coimbra vai decorrer na prĂłxima quarta-feira, dia 11, Ă s 12h00. No âmbito da polĂ­tica de responsabilidade social da empresa, a IKEA promoveu ainda uma campanha de angariação de verbas, atravĂŠs da venda de peluches e do livro educativo Torva, a favor da Unicef e Save The Children. Os fundos conseguidos destinam-se a melhorar instalaçþes escolares, o acesso Ă ĂĄgua e saneamento bĂĄsico, reforçar o direito Ă educação de crianças de minorias, fornecer material escolar e formar professores. Este ano, ˆ primeira vez destes fundos. O Programa Escolas para Ă frica da UNICEF, em conjunto com a Fundação Mandela, vai assegurar a distribuição do material didĂĄctico e equipamento para salas de aula, para 30.000 crianças em 50 escolas, e proporcionar acçþes de formação para 300 professores.


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Aquisição de clínica reforça posição de grupo empresarial oral, atÊ 2015. Para tal, a empresa conta fazer 145 aquisiçþes e 45 constr uçþes de raiz, atingindo um conjunto capaz de facturação equivalente a 100 milhþes de euros. Para alÊm da aquisição de unidades de saúde oral a empresårios particulares, como Ê o c a s o e m C a n t a n h e d e, a subsidiåria da InterRisco integra 34 clínicas Smile Up e cinco unidades de recuperação oral total, especializadas em cirurgias. Delineado durante anos, este plano empresarial tem como objec-

tivo chegar à liderança do mercado da medicina dentåria em Por tug al, dentro de quatro anos, retirando essa posição à Malo Clinic, fundada, em 1995, pelo mÊdico Paulo Malo. Cumprido o objectivo e com a inerente valorização estratÊgica d o s a c t ivo s, o p r ó x i mo passo serå a venda do negócio, ao que tudo indica, a potenciais compradores jå identificados, designadamente, multinacionais que têm o mesmo modelo de negócio em países como o Brasil, a França ou o Reino Unido.

Efeitos sobre a função da retina

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em estudo sobre o ecstasy

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MiniSom promove rastreios auditivos gratuitos A comemorar o oitavo aniversårio em Coimbra, a MiniSom, empresa especialista em audição e aparelhos auditivos, estå a promover uma acção gratuita de rastreios para avaliar eventuais situaçþes de perda auditiva. Esta campanha decorre entre os dias 16 e 20 de Janeiro, nos centros MiniSom da rua das Padeiras e da alameda de Armando Gonçalves (Celas). Para alÊm do rastreio, feito por um especialista, a acção prevê o aconselhamento posterior, para os

perda de audição, e informação relativamente a factores de risco que possam acelerar o aparecimento de problemas auditivos. Estudos recentes revelam que uma em cada dez pessoas sofre de perda auditiva, um problema que se manifesta, sobretudo, a partir da meia idade. Em Portugal, estimase que mais de metade das pessoas com mais de 60 anos sofra de perda auditiva, a maior parte, sem estar diagnosticada e sem tratamento.

na e procurou saber se esta, enquanto parte do sistema nervoso central, poderia ser afectada. Os resultados, que acabam de ser publicados na revista cientĂ­fica americana “PloS Oneâ€?, sĂŁo o culminar de quatro anos de investigação centrada na actividade elĂŠctrica da retina. â€œĂ‰ um primeiro passo para, no futuro, se perceber que efeitos poderĂĄ ter o consumo continuado de ecstasy na fisiologia da retinaâ€?, explica Francisco AmbrĂłsio. A prĂłxima fase deste estudo passa por os investig adores conseServiço Apoio Apoi TĂŠcnico em CiĂŞncias FarmacĂŞuticas, Farm Unipessoal, LLda. Consultoria FarmacĂŞutica em Produtos de SaĂşde Registos e Regulamentação Apoio TĂŠcnico Formação

guirem mimetizar, em modelo animal, o uso continuado desta droga, seguindo o paradigma do jovem que vai passar uma semana de fĂŠrias, em grupo, e toma diariamente ecstasy, e o do consumidor jovem de fim de semana. O objectivo ĂŠ o de avaliar as alteraçþes causadas na fisiologia da retina, nos dois casos. Especialista em CiĂŞncias da VisĂŁo, Francisco AmbrĂłsio refere que “alĂŠm dos danos que o ecstasy provoca no cĂŠrebro e que podem ser irreversĂ­veis, hĂĄ um potencial problema adicional, que sĂŁo os danos na visĂŁoâ€?. Circuito e Actividades de Fitness

Novos preços dos medicamentos em vigor As novas regras para a formação dos preços dos medicamentos constam de uma portaria que foi publicada na segunda-feira, em DiĂĄrio da RepĂşblica. O diploma vem complementar um decreto-lei aprovado em Novembro, que determina uma “baixa generalizada dos preçosâ€? para os utentes e uma poupança no erĂĄrio pĂşblico, para a qual contribui, tambĂŠm, a diminuição das margens de lucro dos distribuidores e das farmĂĄcias. Estas dispĂľem de um prazo de trĂŞs meses para escoar os medicamentos marcados com o preço antigo, estando proibidas de colocar Ă venda novos fĂĄrmacos que nĂŁo tenham o valor a pagar pelo utente actualizado, de acordo com a nova lei. Quanto Ă indĂşstria farmacĂŞutica, deixa de poder colocar nos distribuidores grossistas remĂŠdios que apresentem preços dife portaria e estes, por sua vez, tĂŞm 60 dias para escoar os

medicamentos com o preço antigo. A legislação agora publicada, em vigor desde terça-feira, estabelece que os preços dos genĂŠricos “devem ser reduzidos atĂŠ ao valor correspondente a 50 por cento do preço mĂĄximo, do medicamento de referĂŞncia com igual dosagem e na mesma forma farmacĂŞuticaâ€?. Quanto aos casos em que os preços de venda ao armazenista sĂŁo inferiores a œ– que o preço mĂĄximo de venda ao pĂşblico dos medicamentos genĂŠricos deve ser reduzido atĂŠ 75 por o produto de marca com o mesmo princĂ­pio activo. A portaria prevĂŞ que o preço dos medicamentos seja objecto de uma revisĂŁo anual, podendo os valores sofrer alteraçþes, desde que para montantes sempre inferiores ao estipulado e mediante comunicação prĂŠvia quer ao Infarmed quer Ă Direcção-geral das Actividades EconĂłmicas.

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psicotrópica, do grupo das anfetaminas, afectava a visão, nomeadamente, a função da retina. Contudo, os investigadores do IBILI demonstraram, em modelo animal (rato), que o ecstasy pode provocar alteraçþes ao nível da visão durante, pelo menos, um dia. A equipa da UC, coordenada por Francisco Ambrósio, partiu da ausência de estudos sobre os efeitos desta droga sobre a função da reti-

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Uma equipa de investigadores do Instituto BiomÊdico de Investigação da Luz e Imagem (IBILI), da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (UC), desenvolveu um estudo, pioneiro a nível mundial, que permite perceber as alteraçþes que o consumo de ecstasy provoca na percepção e acuidade visual. AtÊ hå bem pouco tempo, a ciência desconhecida se esta drog a

Preços dos genÊricos vão ser reduzidos atÊ metade do preço måximo do medicamento de referência

CAMPOS COROA CLĂ?NICA OFTALMOLĂ“GICA, LDA Dr. JosĂŠ Emilio Campos Coroa Dr.ÂŞ M.ÂŞ Helena Campos Coroa

žDENTISTERIA E ENDODONCIA žPRĂ“TESE REMOVĂ?VEL žPRĂ“TESE FIXA žOCLUSĂƒO žIMPLANTOLOGIA ORAL

žCIRURGIA ORAL E MAXILO-FACIAL žPERIODONCIA žMEDICINA ORAL žODONTOPEDIATRIA žORTODONCIA

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ca, se manterão ligados àquela unidade de saúde oral, com funçþes directivas. Em 2011, atravÊs de um conjunto de aquisiçþes deste gÊnero, a 32 Senses Group pretendia ter 60 clínicas dentårias, com uma facturação total na ordem dos 10 milhþes de euros. Para este ano, o objectivo Ê chegar às 113 clínicas, alcançando um volume de negócio superior a 60 milhþes de euros. A aquisição da Dental Clinic insere-se na estratÊgia da 32 Senses Group de conseguir alcançar as 190 unidades de saúde

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A 32 Senses Goup, empresa para a ĂĄrea de saĂşde oral da Inter-Risco, sociedade encabeçada pelo BPI, adquiriu recentemente a clĂ­nica dentĂĄria Maria do CĂŠu Pessoa – Dental Clinic, em Cantanhede. O negĂłcio foi confirmado ao “CampeĂŁoâ€? pelo advog ado Carlos Pessoa, outrora proprietĂĄrio da clĂ­nica dentĂĄria sediada na praça de MarquĂŞs de Marialva. O empresĂĄrio escusou-se a fornecer mais pormenores mas o nosso jornal apurou que tanto ele como a sua esposa, que dĂĄ o nome Ă clĂ­ni-


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Segunda fase das obras deverĂĄ durar sete semanas

Bombeiros VoluntĂĄrios tocam a reunir pelo novo quartel

Circulação na ponte açude obedece a novas regras

L.S.

@ de 2012 ĂŠ o da construção do novo quartel e, para isso, JoĂŁo Silva, o presidente da Direcção da Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra convoca, a partir da prĂłxima terça-feira, dia 10, pelas 15h00, um encontro sempre no mesmo dia da semana e Ă mesma hora para “fazer avançar rumo ao futuroâ€?. “Vamos constituir um forte nĂşcleo de voluntĂĄrios para trabalharmos em diversas ĂĄreas, sem concor & com ninguĂŠm, apenas e exclusivamente a favor da Associação HumanitĂĄria de Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbraâ€?, propĂľe JoĂŁo Silva. @ mensagem enviada aos sĂłcios e Ă s forças vivas da cidade, que, “finalmente, existe a grande esperança de se poder realizar a ambicionada remodelação, ampliação e modernização das instalaçþes (na avenida de FernĂŁo de MagalhĂŁes), face Ă aprovação pela Câmara do pedido de informação prĂŠvia para intervir no espaço actualâ€?. “HĂĄ que pĂ´r fim, de uma vez por todas, Ă situação verdadeiramente chocante das instalaçþes dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra que sĂŁo das piores, senĂŁo as piores, do paĂ­sâ€?, escreve JoĂŁo Silva, considerando que “nĂŁo ĂŠ aceitĂĄvel que esta situação Coimbra, para mais quando temos o embriĂŁo de uma solução que ĂŠ nĂŁo apenas de modernização

de um quartel urbano de bombeiros, com a importância social, econĂłmica e atĂŠ psicolĂłgica que isso intervenção e construção de cidade, numa ĂĄrea altamente carenciada de aten {+ Para conseguir este desiderato, o presidente da Direcção dos Bombeiros entende que â€œĂŠ fundamental, em primeiro lugar, o apoio dos sĂłcios, depois o apoio da cidade, das empresas e da generalidade das } do poder polĂ­tico, da Câmaraâ€?. Para 2012, em que os Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra assinalam 123 anos a 07 de Abril, JoĂŁo Silva entende que “com a mesma dedicação e entusiasmo hĂĄ que trabalhar muito para conseguir encontrar os meios financeiros imprescindĂ­veis a uma gestĂŁo corrente equilibrada e, simultaneamente, os meios necessĂĄrios ao reforço de apetrechamento e preparação do corpo de bombeiros e ao desenvolvimento dos projectos de arquitectura e especialidades para a renovação das instalaçþes, sem os quais nĂŁo ĂŠ possĂ­vel avançar com qualquer projecto de obrasâ€?. Fazendo um balanço para o actual, o dirigente ' | por um lado dos aumentos sucessivos dos custos dos combustĂ­veis, ĂĄgua, electricidade, gĂĄs, etc., a que acresceu uma quebra brutal dos apoios habitualmente recebidos atravĂŠs de donativos de empresas e sĂłciosâ€?.

Começar a concretizar o novo quartel, na “Baixaâ€? de Coimbra, ĂŠ o grande anseio

G.B.

Na impossibilidade de suspender a circulação rodoviåria e devido ao elevado número de condutores que utilizam esta travessia sobre o rio Mondego, a Estradas de Portugal viu-se obrigada a adaptar ao trânsito as obras em curso na ponte açude e nos viadutos de acesso ao IC2, em Coimbra. A primeira fase da empreitada foi iniciada em meados de Outubro e concluída no mês Dezembro de 2011, dentro do prazo previsto e sem desvios orçamentais. Desde terça-feira que estão em vigor novas alteraçþes e condicionamentos à circulação rodoviåria, tendentes à viabilização dos trabalhos da segunda fase da obra. A transferência do tråfego do sentido Sul/Norte para a faixa de rodagem onde a empreitada jå se encontra concluída e a circulação numa única via em cada sentido são as principais alteraçþes que os condutores vão ter de suportar durante sete semanas. Por ora, os trabalhos são conciliåveis com a circulação rodoviåria, atravÊs do basculamento do trânsito para a faixa onde não decorrem trabalhos. Contudo, a partir da última semana

do mĂŞs de Fevereiro, para quando for ser iniciada a fase seguinte, estĂŁo previstos cortes de trânsito e a interdição Ă circulação de veĂ­culos pesados nos ramos de acesso. AtĂŠ Ă data, respeitantes a esta empreitada, foram apresentadas seis reclamaçþes na Estradas de Portugal (EP), soube o “CampeĂŁoâ€?. A morosidade da circulação, o ritmo lento dos trabalhos, a sugestĂŁo de percursos alternativos e a mudança dos horĂĄrios de trabalho sĂŁo algumas das razĂľes que levaram os condutores a mostrar o seu descontentamento. O director da Unidade de Obras do Centro Operacional do Centro/Norte da empresa pĂşblica, Rafael Almeida, explicou, na Ăşltima semana, que os trabalhos mais demorados decorrem na parte inferior do tabuleiro e que, nĂŁo sendo visĂ­veis para as pessoas, estas podem pensar que a obra estĂĄ parada, o que nĂŁo ĂŠ verdade. Para a segunda fase da empreitada, a maior largura do tabuleiro permitiu colocar um separador central entre as duas faixa de rodagem, “o que deverĂĄ contribuir para aumentar as condiçþes de segurançaâ€?, admite Rafael Almeida.

Rafael Almeida, da Estradas de Portugal, defende que circular em segurança implica mudar håbitos de condução

“O mĂŠtodo ideal para fazer esta obra, mais rĂĄpido, seguro e barato, seria sem trĂĄfego. No entanto, essa nĂŁo ĂŠ uma opção que se possa considerar num eixo rodoviĂĄrio como esteâ€?, sustenta o responsĂĄvel da EP, ciente da importância daquela via para a cidade e para a regiĂŁo. A sinalização existente ciente para uma empreitada deste gĂŠnero mas Rafael Almeida adverte que “uma obra deste gĂŠnero, conciliada com a circulação rodoviĂĄria, implica a mudança dos hĂĄbitos de condução dos utentesâ€?. Iniciada em meados do mĂŞs de Outubro Ăşltimo,

a obra de reabilitação e reforço estrutural da ponte açude e viadutos de acesso no IC2 tem a duração prevista de 18 meses, devendo ser concluída em Março de 2013. Nesta empreitada, com um custo global de 4,20 milhþes de euros, estão contemplados trabalhos de tratamento de betþes, intervenção nos pilares, impermeabilização do tabuleiro, pavimentaçþes e beneficiação nos equipamentos existentes. Na Internet, em www. estradasdeportugal.pt e www.estradas.pt, Ê facultada informação sobre esta obra e os condicionamentos à circulação.

Foram 55 os equipamentos para bombeiros da regiĂŁo Centro

Nove corporaçþes do distrito de Coimbra * L.S.

O Instituto Nacional de Emergência MÊdica (INEM) entregou desfibrilhadores automåticos externos (DAE) a 200 corporaçþes de bombeiros do país, entre as quais se contam 55 da região Centro e que engloba nove do distrito de Coimbra. Esta foi a terceira fase da extensão do programa de DAE do INEM para dotar com aquele equipamento ambulâncias colocadas nos corpos de bombeiros, concretizando assim um objectivo assumido como indispensåvel para uma melhor assistência mÊdica às vítimas de paragem cardiorrespiratória. No distrito de Coimbra

foram contemplados com Y % \tico Externo os bombeiros da LousĂŁ, Miranda do Corvo, Penela, Vila Nova de Poiares, Arganil, Pampilhosa da Serra, Brasfemes (Coimbra), Mira e Soure. É de destacar que no caso dos Bombeiros VoluntĂĄrio de Soure esta corporação recebeu um segundo equipamento (tal como os de Seia e Leiria), pois jĂĄ possuĂ­a um no quartel-sede (entregue hĂĄ cerca de um ano) e agora Granja do Ulmeiro, o que representa o reconhecimento e a formação dos 40 efectivos que ali prestam serviço. Na regiĂŁo Centro foram brilhadores a 55 corporaçþes

de bombeiros que têm postos de Emergência MÊdica (ambulâncias de suporte båsico de vida do INEM) e postos de reserva (ambulâncias de suporte båsico de vida dos corpos de bombeiros ou de delegaçþes da Cruz Vermelha que constituem um segundo nível de recurso). O investimento total de aquisição das 200 DAE por parte do INEM foi de cerca de 350 000 euros, apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, atravÊs da con de 250 000 euros. A entrega dos equipamentos decorreu, a 28 de Dezembro, em Lisboa, com a presença do ministro da Saúde, Paulo Macedo. Recorde-se que em Ja-

neiro de 2011 foram entregues 30 DAE a ambulâncias que o INEM disponibiliza aos bombeiros e, no mês de Abril, outras 102 corporaçþes receberam este equipamento, a que acresce os 200 agora entregues, totalizando 332 DAE. @ Y % måtico Externo Ê um dispositivo portåtil que permite, atravÊs de elÊctrodos adesivos colocados no tórax de uma vítima em paragem cardiorrespiratória, analisar o ritmo cardíaco e recomendar ou não um choque elÊctrico. O DAE regista som, electrocardiograma (ECG), fornece indicaçþes aos reanimadores, analisa os dados e indica o choque ou não, segundo o +


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ACTUALIDADE

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CAD deixa Solum e “acomoda-se� na Quinta das Flores

Desfecho do processo talvez dentro de dois anos

Meia ĂŠpoca de sacrifĂ­cio atĂŠ estar pronto o novo pavilhĂŁo G. B.

% $Â&#x; ˆ $ ˆ  Â–Âœ Y desportivo destinado ao CAD – Associação Coim = + @ ' * * } via actividade hĂĄ mais de uma dĂŠcada.

$Â&#x; ˆ a empresa proprietĂĄria das } ¢ Y efeito. A meio da ĂŠpoca desportiva e perante o aviso

' " Y ' €œ * } ' ' confrontados com a ine “encaixarâ€? toda a actividade desportiva no horĂĄrio K Y š ÂŒ + Preocupado com o im sĂşbita pode ter no rendimento e motivação dos \ ! K ÂŒ da direcção da Associação = $ forma a encontrar uma so | Y Y Y -

As preocupaçþes de JosÊ Moura Tåvora (à esquerda) são partilhadas por Emídio Fidalgo, presidente da direcção da Associação de Basquetebol de Coimbra

{ $% + % # sidente da Direcção do # ˆ ;\ * partamento de Desporto ˆ K $ „ | \ } \ {+ ção do nĂşmero de treinos e } ˆ ;\ \ W W a terminarem a actividade Y K + % possa ser arrumado todo } } " } Y \

o dirigente da Associação $ = + ' ?  £Â† $% ; ? ;† Y W 'K iria ser cumprida a promessa de construção de Y ' em 2009. š |$ { $Â&#x; $ # = ˆ ' *

$% | freu atrasos motivados por

} nadas com a necessidade de *

} {+ @

W W\ K ; W ção poderia ser iniciada em ˆ  Â–Âœ ' K K K prĂłxima ĂŠpoca. = ˆ Y Y * K | { \ continuar a funcionar em } * \ * ' } + ^\ \ $% ' * 'K houvesse uma garantia do MunicĂ­pio de Coimbra * * Y Y fora prometido. % ; outrora proprietĂĄria do recinto de onde o CAD * participar com cerca de 250 000 euros a construção Y * _ ÂŒ + ! # Y  Â––£ vereador do Desporto do ˆ K $ ‡ K W " de construção a rondar os

+

Candidatura da UC Ă UNESCO 4 B.O.

A candidatura da Universidade de Coimbra (UC) a patrimĂłnio da humanidade da UNESCO deverĂĄ ser apre „ contarĂĄ com a presença do \ ! $ Francisco JosĂŠ Viegas. @ ~ ' ' ÂĄ$ ' „ de constituição da Associação Univer(sc)idade – Recriar ÂĄ % ' ?‘¥% † ÂĄ$ $Â&#x; ˆ $ ‘ $ do Centro e a Coimbra Viva Â’ ‘ Urbana. | Y a decisĂŁo sobre a candidatura \  Â–œ€{ # Š + O reitor adiantou ainda

* ÂĄ$ tura portuguesa no mundo ao da prĂłpria UNESCO. “NĂŁo ĂŠ „ + @ \ &

ÂĄ$

{ + % Â&#x; „ o prestĂ­gio para a UC e para o K * „ da humanidade da UNESCO foram outros dos aspectos des # Š

W\ " se manifestou extremamente didatura. % | Y K { * $Â&#x; ˆ de Coimbra. “Esta Universidade e a W\ Y\ Y { ' = ˆ Y | o reconhecimento de um facto evidente para todosâ€?. A recĂŠm-constituĂ­da Associação RUAS vai ser a institui ÂĄ ! $@ \ ĂĄreas candidatas. $ $ $ % todos os processos burocrĂĄ " „ * * +

A recÊm-constituída Associação RUAS vai ser a interlocutora da UNESCO

“PĂĄtria UtĂłpica – O Grupo de Genebra Revisitadoâ€? ĂŠ apresentado no dia 11

Estudantes envolvidos na luta acadÊmica de 1962 lançam livro B.O.

% „ = % = ! ÂŒ # ˆ ÂŒ _ % K K Š „  • % | \ ÂĄ „ Â’ @ Š Š ‘ { vai ser apresentado na prĂłxima

' œœ Âœ¤Y–– $ % ÂĄ $ +

! = *Â&#x; ' escritor Amadeu Lopes Sabino. ! ! Š Â’ % K ^ * Â’ nasce como contraponto a um |ÂĽ Š Y {

'

„  • % por ficar no estrangeiro. $ K ' um dos membros do “grupo de

Š { K respectivamente sobre a saĂ­da K o regresso ao paĂ­s. ! ' participado activamente no Y\ •– ' " Estado Novo em 1974. A crise acadĂŠmica de 1962 desencadeou-se no seguimento da comemoração nĂŁo auto * !  Â› ˆ ‡

' + $ as Academias de Lisboa e $ " + % „ } ? ! Figueiredo) como a suspensão } } ? Ê o caso de JosÊ Medeiros Ferreira). ! $ '

K dantis e decretada a suspensĂŁo da Associação AcadĂŠmica de Coimbra (AAC). * estudantes com a perda do ano * K W testatĂĄrios. % „ = % = ! ÂŒ JosĂŠ Medeiros Ferreira e Va-

% ' cinco dos muitos estudantes

' ' K *} K '~ ' * ao regime. Conotados com o Partido % „ = % = ! ÂŒ redo e JosĂŠ Medeiros Ferreira * " | {+ % % = ' +


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OPINIĂƒO

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Pais e filhos contra a droga Meu artigo de hoje visa colaborar na prevenção contra o “crackâ€?, terrĂ­vel droga que, lamentavelmente, se alastra pelo paĂ­s. De acordo com recente pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de MunicĂ­pios (CNM), do Brasil, o consumo do “crackâ€? disseminou-se por todas as classes sociais. Pari passu com as polĂ­ticas pĂşblicas e os cuidados mĂŠdicos aos usuĂĄrios na sua luta contra a dependĂŞncia quĂ­mica, nĂŁo se pode deixar de lado a devida valorização da famĂ­lia – a atenção dos pais e responsĂĄveis com as companhias GH VHXV ÂżOKRV H D LPSUHVcindĂ­vel presença da Espiritualidade EcumĂŞnica no GLiORJR HQWUH SDLV H ÂżOKRV Que essas providĂŞncias sirvam igualmente para nos recordar, a sociedade como um todo, do papel que nos cabe em proteger os jovens das drogas. Nos idos de 1980, apre-

sentei, na Super Rede Boa Vontade de Comunicação, “Carta de um filho para o paiâ€?, publicada em “O Imparcialâ€?, de Monte Alto/ SP. Nela, um jovem de 19 anos, usuĂĄrio de entorpecentes, escreve um bilhete de adeus ao seu genitor. Diante da comoção dos ouvintes, providenciei que o texto fosse impresso em diferentes idiomas. É indispensĂĄvel o esclarecimento dos pais. Nas SDVVHDWDV H SDQĂ€HWDJHQV em conferĂŞncias, na rĂĄdio e na TV, os orientamos a prestar maior atenção ao FRWLGLDQR GRV ÂżOKRV VXDV amizades, dĂşvidas, ambientes que frequentam.

TĂłxicos: “Carta de um filho para o paiâ€? “Acho que neste mundo ninguĂŠm procurou descrever seu prĂłprio cemitĂŠrio. NĂŁo sei como meu pai vai receber este relato, mas preciso de todas as forças

enquanto ĂŠ tempo. Sinto muito, meu pai, acho que este diĂĄlogo ĂŠ o Ăşltimo que tenho com o senhor. Sinto muito, mesmo... Sabe, pai, estĂĄ em tempo de o senhor saber a verdade de que QXQFD GHVFRQÂżRX 9RX VHU breve e claro, bastante objetivo. O tĂłxico me matou. Travei conhecimento com meu assassino aos 15 anos. É horrĂ­vel, nĂŁo, pai? Sabe como conheci essa desgraça? Por meio de um cidadĂŁo elegantemente vestido, bem elegante mesmo, e bem-falante, que me apresentou ao meu futuro assassino: a droga. Eu tentei recusar, tentei mesmo, mas o cidadĂŁo mexeu com o meu brio, dizendo que eu nĂŁo era homem. NĂŁo ĂŠ preciso dizer mais nada, nĂŁo ĂŠ, pai? Ingressei no mundo do vĂ­cio. No começo foi o devaneio; depois as torturas, a escuridĂŁo. NĂŁo fazia nada sem que o tĂłxico estivesse

C o i s a s

d a

presente. Em seguida, veio a falta de ar, o medo, as alucinaçþes. E logo apĂłs a euforia do pico, novamente eu me sentia mais gente do que as outras pessoas, e o tĂłxico, meu amigo inseparĂĄvel, sorria, sorria. Sabe, meu pai, a gente, quando começa, acha tudo ridĂ­culo e muito engraçado. AtĂŠ Deus eu achava cĂłmico. Hoje, no leito de um hospital, reconheço que Deus ĂŠ mais importante que tudo no mundo. E que sem a Sua ajuda eu nĂŁo estaria escrevendo esta carta. Pai, eu sĂł estou com 19 anos, e sei que nĂŁo tenho a menor chance de viver. É muito tarde para mim. Mas ao senhor, meu pai, tenho um Ăşltimo pedido a fazer: mostre esta carta a todos os jovens que o senhor conhece. Diga-lhes que em cada porta de escola, em cada cursinho de faculdade, em qualquer lugar, hĂĄ sempre um homem elegantemente vestido e bem-falante que

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como bem conhecemos e apreciamos, como medicamento, unguento ou bålsamo, perfume, combustível para iluminação, OXEUL¿FDQWH GH DOIDLDV H LPpermeabilizante de tecidos. Mas como se obtÊm o azeite? Os processos envolvidos na obtenção de azeite são exclusivamente mecânicos e físicos. São criadas condiçþes tÊrmicas que permitem a separação do óleo garantindo a qualidade, as características químicas e organolÊpticas inalteradas. Como em qualquer processo, para obtenção de um produto alimentar de qualidade, Ê muito importante o estado da matÊria-prima. As azeitonas, que devem estar inteiras, limpas, sãs e maduras. Após a colheita devem ser processadas num espaço de tempo que não ultrapasse as 24 horas, evitando assim fermentaçþes indesejåveis. -i DJRUD ¿TXH FRP D noção que, para produzir 250 ml de azeite são neces-

sårias entre 1 300 e 2 000 azeitonas. Após limpeza e lavagem da azeitona, dependendo do seu estado de maturação e sanidade, Ê classificada e colocada separadamente na moenda, primeira operação de transformação da polpa do fruto numa massa. Numa segunda etapa a pasta obtida na moenda Ê aquecida numa termo batedeira para aumentar o rendimento de extracção e facilitar a separação do azeite. O processo de separação das fases sólida (bagaço) e líquida (azeite e ågua de vegetação) ocorre após o batimento e aquecimento adequado da massa. AtravÊs de sistemas de pressão (mÊtodo de separação clåssico, consiste em colocar a massa entre capachos e aplica-se pressão para separar a mistura de azeite e ågua (mosto oleoso), por decantação permite separar o azeite da ågua, por diferença de densidade).

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555) e Luís Carlos Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/

irĂĄ mostrar-lhes o futuro assassino e destruidor de suas vidas e que os levarĂĄ Ă loucura e Ă morte, como aconteceu comigo. Por favor, faça isso, meu pai, antes que seja tarde demais para eles. Perdoe-me, pai... jĂĄ sofri demais, perdoe-me tambĂŠm por fazĂŞ-lo padecer pelas minhas loucuras. Adeus, meu paiâ€?. Algum tempo apĂłs escrever esta carta, o jovem morreu.

Cuidar bem da juventude Eis por que fraternalmente advertimos: Cuidemos bem de nossa juventude, como o faz a LegiĂŁo

da Boa Vontade, pois a nenhum de nĂłs interessa ter amanhĂŁ uma pĂĄtria de drogados, bĂŞbados e frustrados. Queremos, isto sim, uma geração, uma civilização de homens e mulheres, jovens e crianças honrados, realizadores no Bem, amantes da Paz, da Verdade e da Justiça. É por isso que a LBV trabalha incessantemente. O jovem ĂŠ o futuro. Mas nĂŁo um futuro longĂ­nquo — ĂŠ o futuro no SUHVHQWH FRQÂżHPRV QHOH (*) Jornalista, radialista, escritor e presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade – www.lbv.pt [A pedido do autor, este texto ĂŠ publicado segundo as regras do novo DFRUGR RUWRJUiÂżFR@

C i ĂŞ n c i a

Com azeitonas se faz o azeite

Entre folhas e ramos de oliveira, pretas ou verdes, espreitam as azeitonas por esses olivais. Este fruto simples e pequeno, na sua polpa esconde um Ăłleo apreciado em todo o mundo. A palavra azeite deriva do ĂĄrabe “az+zaitâ€?, que VLJQLÂżFD VXPR GH D]HLWRQD O azeite ĂŠ a Ăşnica gordura vegetal que pode ser consumida directamente sem ser cozinhado. Ă€ temperatura ambiente apresenta-se em estado lĂ­quido, sendo por isso considerado um Ăłleo. É sintetizado naturalmente nas azeitonas como substância de reserva, permitindo que a espĂŠcie se multiplique, uma vez que disponibiliza a energia necessĂĄria durante o perĂ­odo em que ocorre a germinação. As referĂŞncias a este Ăłleo sagrado constam nos mais antigos registos. As inĂşmeras aplicaçþes do azeite foram essencialmente descobertas por gregos e romanos, na culinĂĄria,

JOSÉ DE PAIVA NETTO*

Outros mĂŠtodos de separação, como a centrifugação H RX SHUFRODomR RX ÂżOWUDomR selectiva permitem a recolha do azeite. O armazenamento ĂŠ a Ăşltima etapa do processo e requer alguns cuidados para manter a qualidade do azeite. É importante que os recipientes nĂŁo deixem passar a luz e que a temperatura se mantenha entre os 15 e 18Âş C, de forma a permitir a maturação do azeite, sem favorecer a sua oxidação. Quando ĂŠ bem conservado, o azeite tem uma durabilidade que pode ir atĂŠ 18 meses, apĂłs a produção. O que determina a clasVLÂżFDomR GR D]HLWH" AlĂŠm dos benefĂ­cios para a saĂşde, o azeite adiciona Ă comida um sabor e aroma peculiares, sendo facilmente detectado quando adicionado Ă comida, durante a sua confecção ou como tempero. Em termos de constituição, maioritariamente apresenta uma mistura de

MARGARIDA VIEIRA

três åcidos gordos, åcido palmítico, åcido oleico e åcido linoleico (cerca de 12 por cento, 85 por cento e dois por cento, respectivamente). Com propriedades antioxidantes, Ê de referir a presença de vitamina E e de esqualeno. O åcido oleico, presente em maior quantidade determina o grau de acidez ¿QDO GR D]HLWH H D VXD FODVVL¿FDomR SDUD FRPHUFLDOLzação. O azeite virgem, mais comum, conserva o sabor, aroma e propriedades do fruto que lhe deu origem. Dentro desta categoria são comercializados azeites com uma acidez livre, expressa em åcido oleico, não superior a 0,80 por cento, dois por cento, ou um por cento, tratando-se de azeite virgem extra, virgem ou virgem corrente, respectivamente. Este último Ê obtido pela mistura de D]HLWH UH¿QDGR FRP D]HLWH virgem. Os azeites refinados

sĂŁo produzidos com o objectivo de eliminar, aromas e sabores nĂŁo desejados, resultado de uma colheita e/ou produção que nĂŁo decorreu em condiçþes ideais. Apesar do seu valor energĂŠtico, o azeite continua a ser a gordura mais saudĂĄvel. CiĂŞncia na Imprensa Regional – CiĂŞncia Viva

Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂ­ncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â€?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225


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Junta de Santa Clara

O “jardinismoâ€? do Continente O presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara (JFSC) manifestou desconforto, na semana passada, perante a votação contra da bancada do PS na Assembleia Municipal de Coimbra no respeitante Ă aprovação do orçamento camarĂĄrio para 2012. JĂĄ estamos habituados a este tipo de postura por parte do Senhor presidente de Santa Clara, o qual, por um lado, quando alguĂŠm fala sobre problemas desta bela freguesia, reage mal, e, por outro lado, quando alguĂŠm releva o que de melhor a freguesia tem, reage mal. Ou seja, o Senhor autarca, Ă boa maneira “jardinenseâ€?, nĂŁo suporta que alguĂŠm opine sobre Santa Clara a nĂŁo ser ele prĂłprio.

Queixa-se, tambÊm, o Senhor presidente que quase não tem dinheiro para pagar aos funcionårios e que se vai embora quando tal assim acontecer. Bom! A questão Ê muito simples, bastando para isso que seja proposto pelo Senhor autarca deixar de exercer a tempo inteiro as suas funçþes enquanto tal, reduzindo dessa forma a boa remuneração que aufere, dando maior liquidez ao orçamento da Junta a que preside. E se o Partido Socialista, hå algum tempo atrås, votou favoravelmente para ele poder exercer funçþes a tempo inteiro, estamos certos que, atendendo ao que estå em causa, não criaria qualquer barreira no sentido a que as coisas

T r i b u n a

voltassem a ser como antes. Antes, em que os anteriores presidentes da JFSC não auferiam sequer metade do que Ê actualmente recebido pelo Senhor autarca, sendo que, em muitas situaçþes, não só distribuíam essa verba pelos outros membros do executivo, como, por vezes, tinham ainda de meter dinheiro do próprio bolso. Portanto, não entendemos este constante mal-estar do Senhor presidente, que estå sempre pronto a disparar em todas as direcçþes desde que não alinhem com o que pensa. Obviamente, quem pensa desta maneira tem um sentido distorcido do que Ê a democracia e a liberdade de opinião, quiçå, pela visualização

d o

a tempo inteiro do Canal Madeira. Acontece que, para nĂŁo entrarmos no campo da desonestidade intelectual, tal como pode ser atestado pela Imprensa local e pela prĂłpria Assembleia Municipal (AM) e Câmara, o que estava em causa e foi levado Ă votação foi efectivamente o orçamento para 2012 da CMC e, portanto, do concelho de Coimbra, nĂŁo o orçamento da JFSC, jĂĄ que esse tem de ser aprovado em Assembleia de Freguesia. Para o caso, dos cerca de 138,24 milhĂľes de euros – menos 1,13 milhĂľes de euros do que no ano de 2011 –, grande parte do dinheiro destina-se Ă construção do Centro de Congressos de

L e i t o r

Pura hipocrisia pela competĂŞncia que demonstram no desempenho do respectivo cargo. SerĂĄ que este ĂŠ incompetente? NĂŁo se viu nenhuma notĂ­cia na comunicação social em que se punha em causa a sua competĂŞncia? Se calhar ĂŠ o bom desempenho que a Policia Municipal tem tido, nos Ăşltimos tempos, com a sua acção fiscalizadora e com as acçþes que tem desenvolvido pela cidade que estĂŁo a motivar tudo isto. NĂŁo quero acreditar que assim seja. Coragem, Sr. Comandante! Faça o seu trabalho com a competĂŞncia que munĂ­cipes lhe reconhecem e agradecem. Por outro lado, de todos os jornais o “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? dĂĄ um destaque bem grande a este caso.

São Francisco, situado em Santa Clara. A bancada do PS na AM votou contra o referido orçamento, portanto, ao nível do concelho de Coimbra. Isto por ter entendido ser uma proposta com pouca sensibilidade social, com uma diminuição dråstica nos sectores da Educação, do Desporto e Tempos Livres (cerca de 35 por cento), entre outros aspectos. Portanto, mais uma vez, o Senhor presidente da Junta faltou à verdade dos factos, tentando distorcer a realidade. Esqueceu-se o líder da JFSC que a Assembleia Municipal não Ê a Assembleia de Freguesia de Santa Clara,

local onde ele impede, muitas vezes, os seus oponentes polĂ­ticos de esgrimirem opiniĂľes. E se hĂĄ pessoas que ficam intimidados quando o Senhor presidente interrompe e fala mais alto, hĂĄ outros que nĂŁo. De qualquer das formas, ficam os votos pessoais de um bom ano de 2012 para o Senhor presidente da JFSC, e os votos polĂ­ticos para que numa prĂłxima Assembleia de Freguesia convide para assistir sobre de quem vai falar, para que, na hora, e presencialmente, essas pessoas lhe possam responder politicamente. (*) Autarca do PS

“CampeĂŁoâ€? nĂŁo persegue, mas segue

Comando da PM de Coimbra

Como leitor atento, analisando o caso [recentemente protagonizado pelo comandante da Polícia Municipal de Coimbra], verifico claramente que hå aqui qualquer coisa que estå por detrås e que estå a escapar a todos. Se não vejamos: Tanto alarido, tanta pressão para que o Sr. comandante da Policia Municipal se demita. Num passado recente, relativamente aos desvios de fundos verificados nos Serviços Municipalizados de Coimbra (SMTUC) e que levou a que um funcionårio tivesse posto termo à vida, não vimos esta presidência de Câmara ter a mesma atitude com aquela Administração. Dois pesos e duas medidas? Bem, os comandantes devem ser aferidos

MĂ RIO CARVALHO*

RUI AVELAR FERNANDO SILVA SANTOS

Igualmente em Janeiro de 2010, quando este comandante foi nomeado, saĂ­ram diversas notĂ­cias no “CampeĂŁoâ€?. O que estĂĄ na base desta perseguição? Bem, de acordo com as notĂ­cias, o e-mail enviado pelo comandante foi por erro, o qual foi devidamente corrigido com as devidas desculpas em tempo oportuno. Mas, tanto quanto se sabe, o destino do e-mail foi o interior da Câmara Municipal de Coimbra, pelo que se conclui que n ĂŁ o f o i o S r. c o m a n dante que enxovalhou na praça pĂşblica o bom nome da autarquia, mas sim aquele ou aquela funcionĂĄrio/a que abusivamente enviou para a comunicação social algo que nĂŁo devia fazer.

O S r. c o m a n d a n t e deveria tirar as devidas ilaçþes e agir em conformidade. Serå que o Sr. Presidente da Câmara, assim como comunicou à comunicação social que iria mandar levantar um processo disciplinar ao comandante, se esqueceu daquele que Ê o verdadeiro responsåvel por este enxovalho público, a saber aquele que abusivamente pôs cå fora um e-mail que se circunscrevia ao seio interno da Câmara? Estas e outras questþes deveriam ser respondidos pelo Sr. Presidente. Os munícipes gostam de ver justiça nas suas decisþes. Efectivamente, isto Ê uma hipocrisia pura.

Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana o TEMPO/RĂ DIO do CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA tem como convidado o Dr. JOĂƒO PAULO BARBOSA DE MELO, dignĂ­ssimo Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, para um balanço Ă actividade desenvolvida em 2011 e projectos (em tempo de “vacas magrasâ€?) para 2012.

No uso de um direito que lhe assiste, um leitor opinou, ontem (quarta-feira), acerca de um recente caso protagonizado pelo comandante da PolĂ­cia Municipal (PM) de Coimbra e alvitrou que Euclides Santos terĂĄ sido vĂ­tima de perseguição movida pelo nosso Jornal. Para que nĂŁo restem dĂşvidas: a vocação do “CampeĂŁoâ€? consiste em seguir, nunca em perseguir. Mal, do meu ponto de vista, tal leitor traça um paralelismo com outro caso recente, ocorrido nos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos (SMTUC), e parece ignorar que a escolha de Euclides Santos para funçþes de comando, feita pela Câmara conimbricense, ainda estĂĄ a ser escrutinada pelo Tribunal Administrativo. 3RUpP DTXLOR D TXH FRPR MRUQDOLVWD QmR SRVVR ÂżFDU LQGLIHUHQWH p DR DWUHYLPHQWR VXEMDFHQWH j DÂżUPDomR GH TXH “o enxovalhoâ€? Ă edilidade (e, porventura, Ă corporação) foi da responsabilidade das fontes do “CampeĂŁoâ€? e nĂŁo do comandante da PM. Tanto quanto se sabe, assinala o referido leitor, o destino de determinada mensagem da autoria de Euclides Santos – em que ele formula ao pessoal da autarquia votos de “relaçþes sexuais incrĂ­veisâ€? – foi “o interior da Câmaraâ€?. “Pelo que se concluiâ€?, prossegue o leitor, nĂŁo ter sido Santos “a enxovalhar na praça pĂşblica o bom nome da autarquia, mas sim aquele(a) funcionĂĄrio(a) que, abusivamente, enviou para a comunicação social algo que nĂŁo devia fazerâ€?. Trata-se de levar ao cĂşmulo do exagero, e sem escrĂşpulos, a tese da conveniĂŞncia da ÂŤmatançaÂť do mensageiro. EntĂŁo a falta de pudor ĂŠ imputĂĄvel ao autor da mensagem ou a quem dela me deu conhecimento? Haja bom senso! Tudo isto existe e tudo isto ĂŠ triste, mas nĂŁo ĂŠ nosso fado assistirmos, resignadamente, Ă defesa do indefensĂĄvel. De resto, se o bom senso nĂŁo fosse tĂŁo raro, Santos teria pedido a exoneração quando o presidente da Câmara Municipal de Coimbra lhe fez saber que gostaria de vĂŞ-lo renunciar ao cargo.


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QUINTA-FEIRA

OPINIÃO

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BragaParques: Saída impraticável R.A.

Dezenas de condutores precisaram, há dias, de cerca de meia hora para tirarem as suas viaturas do silo-auto da sociedade BragaParques sito na «Baixa» de Coimbra, um dos raros parques subterrâneos de estacionamento com duas entradas e apenas uma saída. Como o acesso à avenida de Fernão de Magalhães se faz através de uma rampa íngreme, precedida de uma curva, formou-se uma longa fila de carros, para o que contribuiu o deficiente funcionamento de uma das cancelas do sistema de controlo de pagamento. Com tamanha acumulação de monóxido de carbono no interior do parque, ainda bem que não houve qualquer percalço. Mas fica o reparo: uma saída assim é impraticável e perigosa. Como se não bastasse, ela desemboca numa paragem de transportes públicos.

Reforma da Administração Local

Do erro à oportunidade A reforma da Administração Local promovida por este Governo peca na sua dimensão política, não é clara nos seus propósitos e, muito menos, nos meios para que o Poder Local torne o seu trabalho ainda mais eficaz na tão propalada delegação de competências. Mas as reformas úteis e efectivas não podem começar e acabar nas propostas governamentais, cabe às forças sociais e aos cidadãos activos (que todos devemos ser) transformar um possível erro numa boa oportunidade para reforçar a coesão nacional e eficácia democrática na governação do território e na representatividade e satisfação das ambições de cada comunidade. Esta reforma tem três aspectos extremamente positivos: 1. A possibilidade de trazer significância política a cada comunidade no contexto municipal através do aumento de massa crítica (eleitores). 2. A faculda-

de de criar freguesias com continuidade territorial. 3. O reforço da racionalidade territorial desfeita por dinâmicas territoriais não acompanhadas de reformas político-administrativas. Não podemos escamotear que a significância política de bastantes freguesias de Coimbra é bastante afectada pelo reduzido número de eleitores, sendo que um bairro como a Quinta da Estrela tem quase tantos habitantes como o resto da freguesia e mais do que algumas freguesias. Esta falta de massa crítica prejudica, de forma determinante, a capacidade de negociar, politicamente, melhores serviços e infra-estruturas públicas para pequenas freguesias. Aliás, com mais do que certa perda de voto na Assembleia Municipal acentuar-se-á esta falta de influência nas decisões políticas. Quanto à possibilidade de construir freguesias com continuidade territorial, são conheci-

das por todos as situações de enclaves protagonizadas por áreas de determinadas freguesias inseridas noutras, o que dificulta uma gestão racional do território. Acerca do ponto 3, assinalo que o bairro de Santa Apolónia é bom exemplo de uma nova centralidade esquartejada entre três freguesias, com todas as implicações que isto traz para uma gestão racional de recursos e facilitadora do usufruto da população de serviços disponibilizados pelas autarquias. O bairro do Loreto pertence à freguesia de Eiras, o que não é facilitador da vida das pessoas, em última instância cria um distanciamento entre eleitos e eleitores fragilizando as duas partes.

Esta reforma, apesar dos erros políticos cometidos, merece ser discutida, transformada numa oportunidade de reforço da representatividade do Poder Local, do aumento dos padrões de exigência com o mesmo, trazer capacidade política de exigir ao Poder Central as verbas correspondentes ao bom trabalho feito ao longo de quase quatro décadas de democracia. Para que esse trabalho continue a ser bom e, em muitos casos, possa ainda ser mais eficaz é importante reformar o Poder Local. Lamento que nos tenhamos ficado pelas freguesias. Para quando a reforma dos municípios?

lho que fazemos dando sempre o melhor de nós próprios. Considerando a relevância desta pirâmide, a verdade é que a grande maioria dos estudantes apenas se preocupam em trabalhar ao longo da sua formação os três primeiros patamares esquecendo-se de trabalhar as suas capacidades ao nível da iniciativa, criatividade e paixão. Talvez seja esse um problema

a ser trabalhado pelas escolas e universidades que muitas vezes apenas se preocupam em injectar conhecimentos teóricos sem despertar paixões. A verdade é que nos deparamos diariamente com uma geração de diplomados onde o facilitismo e o gosto por não fazer nada impera . Estamos, sem dúvida alguma, perante uma geração que, mesmo sendo diplomada, não deixa de

ser muitas vezes uma geração rasca e à rasca. Quantos conseguem colocar no seu curriculum vitae algo que vá para além do seu diploma ou quantos conseguem num primeiro emprego provar que vão realmente para além dos patamares básicos definidos por Gary Hamel? Por mais que queira responder a esta pergunta, muitas vezes penso, penso, penso, mas logo desisto!

HUGO DUARTE *

(*) Geógrafo

Penso, logo desisto A curiosidade é mais importante do que o conhecimento. ALBERT EINSTEIN Numa altura de crise, uma das principais preocupações para a grande maioria das pessoas passa por encontrar ou manter um emprego. Para garantir um futuro m e l h o r, m u i t o s p o r t u gueses apostaram, nos últimos 10 anos, numa formação académica de nível superior. A realidade é que, ao analisarmos o número de diplomados no ensino superior, verificamos que, em Portugal, ao longo desse período de tempo, este valor sofreu um aumento de 45%, o que significa que, só em 2010, 78.609 pessoas terminaram uma licenciatura, mestrado ou doutoramento. Aludindo ao tema das

capacidades humanas no contexto profissional, Gary Hamel, especialista em ges tão, c ri ou uma pirâmide, com seis patamares, que explicam o valor de um funcionário dentro de uma organização. No nível mais baixo de todos, encontra-se a obediência que consiste no funcionário cumprir as ordens e fazer o que lhe é pedido. Depois, segue-se a diligência que se resume em fazer uma tarefa unicamente cumprindo os prazos exigidos. Ainda nos patamares mais baixos da pirâmide, encontramos a inteligência técnica que consiste em ter conhecimentos teórico-práticos suficientes para executar o seu trabalho. Neste ponto, importa salientar que estes três primeiros patamares são considerados o básico e que,

apenas possuindo estas três características, a qualquer momento, um funcionário poderá ser facilmente substituído, uma vez que este não possui nenhum factor de diferenciação. Por fim, seguem-se mais três níveis, estes sim fundamentais: iniciativa, criatividade e paixão. A iniciativa, tal como o próprio nome nos sugere, consiste em sermos nós próprios a iniciar uma tarefa sem estarmos à espera que alguém nos mande fazer seja o que f o r. N o p e n ú l t i m o p a t a m a r, e n c o n t r a m o s a criatividade que se pode resumir a encontrarmos soluções alternativas e diferentes formas de resolver os problemas da organização. Por fim, a cereja no topo do bolo, consiste em sermos apaixonados pelo traba-


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PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 257

CINCO ESTĂ‚NCIAS TERMAIS

Tema de hoje – termas

HORIZONTAIS 1 – Termas. Termas. MĂŁo. 2 – NĂŁo acerta em. Suspirara. Associação Portuguesa de Estudos GermanĂ­sticos (abr). 3 – Quantidade considerĂĄvel. Termas. VĂ­tima. 4 – Aos. Casa. Dose DiĂĄria AceitĂĄvel (abr). O resto. 5 – Concentração de Hemoglobina (abr). SĂ­mbolo de rĂĄdio. 6 – Dança popular portuguesa. Termas. 7 – Obrigaçþes do 7HVRXUR DEU )DQWiVWLFD $VSLUDomR 6XÂż[R GH RULJHP ([WUDWHUUHVWUH (abr). 8 – Desconjunte. Termas. Sopro. 9 – Substância informe (pl). 'HVFRQÂżDGD VERTICAIS 1 – Termas. 2 – Cinzento-azulado. Peixe frequente nas costas marĂ­timas de Portugal. 3 – Auroque. Cento e um romanos. TĂ­tulo que era dado outrora ao soberano do IrĂŁo. 4 – Barbatana. Termas. 5 – Rapaz. Forte. 6 – Segues. Interjeição que exprime aceitação. 7 – Gemidos. A segunda pessoa do plural (pronome pessoal). 8 – PolĂ­tica AgrĂ­cola Comum (abr). Quer. 9 – Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de boca. Mafumeira. 10 – Unidade monetĂĄria de ĂˆIULFD GR 6XO %ULVD Âą 3UHÂż[R GH PRYLPHQWR /XWR Âą 1RWD PXVLFDO Pequenos altares. 13 – Pinote. SĂ­mbolo de actĂ­nio. Universidade de Coimbra (abr). 14 – Real. Hedra. 15 – Termas.

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar o nome de cinco estâncias termais. PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV XP prĂŠmio especial – DiciopĂŠdia 2010, valiosa e Ăştil oferta, edição da PORTO EDITORA MULTIMÉDIA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 249: JosĂŠ Dias de Pinho, do Porto, com livro da PORTO EDITORA; JoĂŁo Pereira Coutinho de Almeida Lopes, de Torres Vedras, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

PROBLEMA N.Âş 257/A

HORIZONTAIS 1 – Desorientação (pl). 2 – Fato de banho feminino. ImundĂ­cie. 3 – Vurmo. Contudo. Estrela. 4 – RĂŠis (abr). Preciosas. Sorri, 5 – Decorreram. 6 – Unidade de medida. 'HL Âą &RQĂ€LWR Âą 7UDQVIHUH 'HEUXDU )XQHVWD Âą $VVLP Sentir. Ril. 10 – Conjunto de barbas de uma pena. OrifĂ­cio. 11 – Os que amarram. VERTICAIS 1 – Patroa. 2 – Irrequietos. Navegam. 3 – Repetição. RegiĂŁo AutĂłnoma (abr). Aia. 4 – Ă“. Preço excessivo. Porte. 5 – Milheiro. Artigo (abr). 6 – Fita para apertar calçado. Que nĂŁo tem ferimento. 7 – Czar. PĂĄtria. 8 – Ele. Lustração. Coisa sem valor. 9 – Rio de Portugal. Sem arte. Grande quantidade. 10 – Inclinação. Apeteça. 11 – Requestamos.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 249: Horizontais – 1 – moda, Paris, Nice. 2 – ora, Pasteur, dou. 3 – Sena, rapel, gear. 4 – a, aura, amam, o. 5 – s, Lis, sor, a. 6 – Bizet, Loire. 7 – anotou, pontar. 8 – tola, maior, aeri. 9 – asa, Mauriac, mal. Verticais – 1 – Mosa, bata. 2 – ore, sinos. 3 – dana, Zola. 4 – a, auleta. 5 – p, rito, m. 6 – paras, uma. 7 – asa, au. 8 – RTP, vir. 9 – IEE, oi. 10 – sulas, pra. 11 – r, molo, c. 12 – n, Garona. 13 – idem, item. 14 – Coa, arara. 15 – euro, eril. Problema n.Âş 249/A: Horizontais – 1 – haplologias. 2 – ol, iroso, bo. 3 – moer, t, tuas. 4 – e, marotas, s. 5 – SAP, isa, ola. 6 – mais, rosa. 7 – pĂĄ, moral, pĂł. 8 – agro, e, gris. 9 – pois, s, Aida. 10 – asa, ati, PED. 11 – r, sumĂĄria, o. Verticais – 1 – homem, papar. 2 – alo, âmagos. 3 – p, empa, rias. 4 – lira, imos, u. 5 – or, riso, am. 6 – lotos, resta. 7 – os, tara, ir. 8 – gota, Olga, i. 9 – i, usos, ripa. 10 – aba, lĂĄpide. 11 – sossa, osada. Seis palavras relacionadas com França: NapoleĂŁo, Ravel, Marselha, GĂĄlia, Eiffel, Hugo. (QLJPD ÂżJXUDGR Paris ĂŠ o centro da moda no mundo.


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DESPORTO

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8 4 ( : % * ! ;

O Jamor ĂŠ jĂĄ ali! da prĂłxima semana poJĂĄ se encontram Ă dem ser adquiridos e pela venda os bilhetes para disponibilização de autoo jogo da primeira mĂŁo carros, em colaboração ; com vĂĄrios municĂ­pios, de Portugal em futebol, para transportar os adepagendado para a prĂłxima tos da Briosa ao local da quinta-feira, dia 12, Ă s partida da segunda mĂŁo. 20h15, em Coimbra, entre HĂĄ muitos anos a acaa AcadĂŠmica e a UniĂŁo lentar o sonho de um Desportiva Oliveirense, " ; da Liga de Honra. de Portugal, onde esteve Os sĂłcios da Briosa pela Ăşltima vez em 1969 podem assistir Ă partida (derrota com o Benfipor 5 euros, enquanto que ca), a Briosa estĂĄ agora a o pĂşblico em geral tem os um pequeno passo de o ingressos disponĂ­veis por concretizar, pelo que os 7 euros (bancadas poente dirigentes esperam catie nascente inferiores) e 10 var o maior nĂşmero de euros (bancadas poente e apoiantes para jogos que nascente superiores). podem levar o carimbo Procurando garantir “HistĂłrico!â€?. o apoio dos adeptos, qual Teoricamente favore12Âş jogador, para os dois cida por um sorteio que - lhe colocou no caminho car o regresso dos “es- o “elo mais fracoâ€?, a { equipa de Coimbra “sĂł direcção liderada por JosĂŠ podeâ€? garantir a presenEduardo SimĂľes tem em ça no EstĂĄdio Nacional, preparação um conjunto ao Jamor (Oeiras), a 20 de acçþes que passam, por de Maio. exemplo, por uma maior Argumentos nĂŁo lhe diversidade de locais onde faltam. A realizar uma boa LUĂ?S CARLOS MELO

carreira no campeonato, que culminou 2011 com uma importante vitĂłria em OlhĂŁo e um empate caseiro diante do Sporting, a AcadĂŠmica entra no novo ano na sexta posição da tabela (17 pontos), logo abaixo dos lugares que dĂŁo acesso Ă s provas europeias, podendo terminar a primeira volta da prova (faltam os jogos em SetĂşbal e em casa com o GuimarĂŁes) com a melhor pontuação das Ăşltimas dĂŠcadas. De uma divisĂŁo superior Ă do adversĂĄrio e, naturalmente, com melhores jogadores, o treinador Pedro Emanuel, em ano de estreia como tĂŠcnico prin do facto de jogar um encontro em casa e outro em campo “neutroâ€?. O EstĂĄdio Carlos OsĂłrio, em Oliveira de AzemĂŠis, nĂŁo tem ilu para a transmissĂŁo televisiva e, por esse motivo, jĂĄ a partida da eliminatĂłria anterior (Olhanense) foi jogada no EstĂĄdio Marco-

Briosa estå a um passo de realizar o sonho de regressar à final da Taça de Portugal, onde esteve pela última vez em 1969

lino de Castro, na vizinha Santa Maria da Feira. Este deve ser o local do jogo da segunda-mão. A Oliveirense segue na sexta posição da Liga de Honra, com 19 pontos em 13 jornadas, fruto de cinco vitórias, quatro empates e outras tantas derrotas. Para chegar às meias ; afastou AcadÊmico de Viseu, Sporting de Pombal,

Tondela, Mirandela e Olhanense. A AcadĂŠmica deixou pelo caminho Oriental, FC Porto (detentor do trofĂŠu), LeixĂľes e Desportivo das Aves. Como curiosidade, re Y ÂœÂŁÂžÂŚ ? rota com o V. SetĂşbal) os “estudantesâ€? cruzaram-se com a formação de Oliveira de AzemĂŠis, tendo perdido

fora por 4-3 e ganho em casa por 3-0. Na Ăşltima vez que se defrontaram para a Taça (ĂŠpoca 2001/2002) a Briosa venceu no terreno do adversĂĄrio por 4-2. Vencedora da primeira edição da prova em 1939 ?› € = † de Coimbra marcou ainda ÂœÂŁÂ•Âœ 1967 e 1969. EstĂĄ na altura de lĂĄ voltar!

PALPITANDO AcadÊmica em Setúbal a pensar na Taça Neste início de 2012 o futebol regressou com a Taça da Liga, enquanto o campeonato retoma o seu curso jå amanhã, sexta-feira, com a deslocação da AcadÊmica/ OAF a Setúbal e a equipa de Coimbra a conseguir tempo para se preparar com vista ao da Taça de Portugal, que serå disputado na próxima quinta-

PALPITES SETÚBAL X ACADÉMICA

feira, dia 12, pelas 20h15, com a Oliveirense, enquanto o Sporting receberå o Nacional. A Briosa aposta na presença ' ' primeira equipa a conquistar (na Êpoca 1938/39 do sÊculo XX), cativando os adeptos para o jogo no Estådio Cidade de Coimbra (a transmitir pela SportTv) com bilhetes a cinco euros (sócios) e a sete

JOSÉ M. CANAVARRO

FRANCISCO ANDRADE

1-1

1-1

e a 10 euros para o público em geral. Com a abertura do mercado de transferências, durante este primeiro mês do ano, alguns dos jogadores do plantel da AcadÊmica estão sob a atenção de outras equipas, sendo interessante ver como Ê que os dirigentes da Briosa vão gerir as saídas e entradas do plantel, que actualmente ocupa o sexto

JOSÉ ALBERTO COELHO

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MĂ RIO CAMPOS

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SPORTING X FC PORTO

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LEIRIA X SL BENFICA

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0-2 77

0-2 79

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PONTOS

JOSÉ M. PUREZA

lugar na Liga. AtÊ ao mo da rescisão de contrato com o mÊdio brasileiro Júlio CÊsar (vai para o Moreirense) e com o moçambicano Jerry Siote (com destino ao AtlÊtico), assim como da renovação de contrato por duas Êpocas com o jovem mÊdio Flåvio Ferreira, de 20 anos, formado no clube, assim como a

Ă LVARO AMARO

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

renovação de contrato, atĂŠ ao nense Sissoko. De saĂ­da para o Odessa Chornomorets, da 1.ÂŞ divisĂŁo da Ucrânia, parece estar o defesa central austrĂ­aco Berger. O calendĂĄrio da 14.ÂŞ jornada do escalĂŁo principal da Liga de futebol ĂŠ o seguinte: sexta-feira, dia 06 – SetĂşbal-AcadĂŠmica, Ă s 20h15

FĂ TIMA RAMOS

MĂ RIO NOGUEIRA

(SportTv); sĂĄbado, dia 07 – Sporting-Porto, Ă s 20h15 (SportTv); domingo, dia 08 – MarĂ­timo-Olhanense, Rio Ave-Paços de Ferreira e Gil Vicente-Nacional, todos " œžY–– ‡ = " 18h15 (TVI), GuimarĂŁesFeirense, Ă s 20h15 (SportTv); segunda-feira, dia 09 – Beira-Mar-Braga, Ă s 20h15 (SportTv).

HELENA FREITAS

MIGUEL CORREIA

MARTA BRINCA

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FUTEBOL

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

SETÚBAL X ACADÉMICA Relato: Luís Carlos Melo

ABC

SEXTA-FEIRA, DIA 06, ÀS 20H15

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com


CULTURA / VINAGRETAS

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Banda SinfĂłnica do ExĂŠrcito em concerto na Figueira da Foz

O dia dedicado a S. Julião, na Figueira da Foz, Ê comemorado no próximo såbado, pelas 16h00, com um espectåculo pela Banda Sinfónica do ExÊrcito. O concerto, organizado pela Junta de Freguesia de S. Julião, realiza-se no Centro de Artes e Espectåculos (CAE) e terå regência pelo maestro major João Maurílio de Caires Basílio. O programa do espectåculo inclui a interpretação de obras de Jan Van der Roost, Bert Appermont, Philip Sparke, Samuel R. Hazo, JosÊ Santos Rosa e Johann Strauss Jr. A entrada para este concerto Ê gratuita mas implica o levantamento dos ingressos na bilheteira do CAE.

Reviver de cânticos natalĂ­cios na SĂŠ Velha O Grupo EtnogrĂĄfico da RegiĂŁo de Coimbra promove, no prĂłximo sĂĄbado, o oitavo serĂŁo “Reviver os Cânticos do Ciclo NatalĂ­cioâ€?. Inspirada na boa nova do nascimento de Jesus Cristo e no desejo de um ano novo auspicioso, esta recriação tem inĂ­cio a partir das 21h30, na SĂŠ Velha, em Coimbra, e contarĂĄ com as actuaçþes da Associação de Cantadeiras do Vale do Neiva e do Rancho das Lavradeiras da Trofa. “Reviver os Cânticos do Ciclo NatalĂ­cioâ€? pretende relembrar as tradiçþes de outros tempos, quando, nesta ĂŠpoca, ao cair da noite, homens e mulheres se juntavam para percorrer o povoado a pedir, cantando os Reis, as Janeiras e temas alusivos ao Natal. LuĂ­s Oliveira Santos expĂľe no CAE

vo (1965), LuĂ­s Oliveira Santos ĂŠ licenciado em Arquitectura, professor de Artes Visuais e mestre em Criação ArtĂ­stica Contemporânea. No seu currĂ­culo, contam-se vĂĄrios projectos na ĂĄrea da fotografia de arquitectura e de produto, para diversas publicaçþes e exposiçþes. CamaleĂŁo apresenta “Quinta de Contosâ€? ClĂĄudia Fonseca, dos “Contrabandistas de EstĂłriasâ€?, estarĂĄ presenta na iniciativa “Quinta de Contosâ€?, que decor re hoje Ă noite, no Ateneu de Coimbra, a partir das 22h00. Apesar de ser carioca de nascimento, as estĂłrias que conta sĂŁo do mundo. Pela voz e interpretação de ClĂĄudia Fonseca, ĂŠ tempo de ouvir contos tradicionais, de autor, histĂłrias de vida, muitas vezes nar radas por uma velha contadora que aparece quando menos se espera‌ Peça “Janis e a Tartarugaâ€? abre temporada na OMT

A par tir de hoje e atĂŠ ao dia 05 de Fevereiro pode ser visitada na sala de Afonso Cruz, no Centro de Ar tes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz, a mostra “A PersistĂŞncia da Luzâ€?. Da autoria de LuĂ­s Oliveira Santos, esta exposição reĂşne diversas fotografias, entendidas como construção de uma memĂłria que resiste ao tempo. Natural de Ă?lha-

Um espectĂĄculo inspirado na vida de Janis Joplin, com interpretação de Carla GalvĂŁo e direcção de LuĂ­sa Pinto, dĂĄ inĂ­cio Ă nova temporada da Oficina Municipal de Teatro, em Coimbra. “Janis e a Tartarugaâ€? ĂŠ apresentada no prĂłximo

sĂĄbado, pelas 21h30, e dĂĄ continuidade ao trabalho sobre os mitos femininos da cultura pop, encenados pela mesma equipa da peça “Amor SolĂşvelâ€?. Em palco, o espĂ­rito de Janis Joplin ĂŠ feito das lembranças que a artista deixou em cada um dos seus fĂŁs. A encenação ĂŠ seguida de uma festa no espaço Tabacaria, com rock dos anos 60 [sĂŠc. XX] pelo dj n.padi, a partir das 23h00. O preço dos bilhetes varia entre os quatro e os 10 euros. Irene Flunser Pimentel partilha experiĂŞncias com os leitores A escritora e historiadora portuguesa Irene Flunser Pimentel ĂŠ a convidada da prĂłxima sessĂŁo “5as de Leituraâ€?, que irĂĄ realizar-se no dia 19 de Janeiro, pelas 21h30, na biblioteca da Figueira da Foz. Aber ta ao pĂşblico em geral e de entrada livre, esta iniciativa pretende fomentar o contacto entre a comunidade e a investigadora, licenciada em HistĂłria pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e doutorada em HistĂłria Institucional e PolĂ­tica do SĂŠculo XX, pela Faculdade de CiĂŞncias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Galardoada com o P r ĂŠ m i o Pe s s o a , e m 2007, Irene Flunser Pimentel tem-se dedicado ao estudo do perĂ­odo contemporâneo portuguĂŞs, sendo autora de vĂĄrios livros sobre esta matĂŠrias, artigos cientĂ­ficos e colaboraçþes em enciclopĂŠdias, obras colectivas e programas audiovisuais.

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V I N A G R E T A S

– Desde o inĂ­cio deste novo ano que a CP encerrou vĂĄrias ferrovias, entre as quais o que dizem ser o Ramal Pampilhosa-Figueira da Foz, que passa por Cantanhede, e irĂĄ ser motivo de manifestação de protesto. Mas, o que parece ser mais uns quilĂłmetros de carris TXH ÂżFDP D HQIHUUXMDU p muito mais do que isso. Ao contrĂĄrio do que querem fazer crer as entidades oficiais, nĂŁo se trata de fechar um ramal, pois o que estĂŁo a fazer ĂŠ amputar a Linha da Beira Alta de um dos seus troços, dado que foi construĂ­da, entre 1878 e 1882, em itinerĂĄrio contĂ­nuo desde Vilar Formoso atĂŠ Ă Figueira da Foz (onde estĂĄ o quilĂłmetro zero) e respectivo porto. A construção e exploração da Linha da Beira Alta foi atribuĂ­da Ă SociĂŠtĂŠ Financière de Paris e a inauguração, jĂĄ pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta, ocorreu em 03 de Agosto de 1882 (vai fazer 130 anos), entre a Figueira da Foz e Vilar Formoso. Com cerca de 250 quilĂłmetros, esta linha ĂŠ considerada uma das mais belas de Portugal, devido ao seu variado cenĂĄrio, e a quantidade de tĂşneis e pontes que atravessa (13 tĂşneis, totalizando quase quatro quilĂłmetros, e 14 pontes, com o comprimento total de mais de 1 600 metros).

A “morteâ€? do que agora chamam Ramal Pampilhosa-Figueira deu-se quando ÂżFRX GH IRUD GD PHOKRULD GD OLQKD H HOHFWULÂżFDomR

a opiniĂŁo pĂşblica reagiu, condenando esta atitude, o grupo JerĂłnimo Martins veio dizer que a mudança para a Holanda se deve, apenas, ao facto de se tratar ! – de um paĂ­s onde os mercaCom a recente venda de dos da dĂ­vida estĂŁo a funuma boa fatia do capital cionar normalmente. Por da empresa elĂŠctrica por- cĂĄ, nĂŁo somos todos partuguesa eis o “anĂşncioâ€? vos. E bem podem tapar o que circula em e-mails sol com a peneira, mas nĂŁo pela Internet: EDP - Elet- conseguem disfarçar que lecidade de Poltugal - A esta artimanha teve como paltil de Janeilo pala sua Ăşnico objectivo fugir Ă maiol comodidade pague tributação portuguesa. Mal as fatulas da EDP num dos vai o contribuinte comum muitos milhales de postos que, apesar dos apelos dos de coblança existentes no governantes Ă emigração, pais.... na Loja do ChinĂŞs nĂŁo pode simplesmente mais plĂłxima! mudar o seu domicĂ­lio para K +++ Sem pingo... de moral !

– Enquanto a maioria dos portugueses deita contas " – A cidadeĂ vida perante a subida praia tem, de longe, mais generalizada dos impostos, vantagem sobre Coimbra hĂĄ quem aproveite a ĂŠpoca quando se trata de festa festiva, exactamente o Ăşl- de passagem-de-ano, e timo dia de 2011, e entre basta ter apreciado o que no novo ano... fugindo de se passou tambĂŠm na noite Portugal. Por estes dias veio de transição de 2011 para a pĂşblico que a famĂ­lia So- 2012. A Figueira da Foz ares dos Santos, detentora foi inundada por milhares da maior participação na de pessoas, que tentaram JerĂłnimo Martins, dona afogar as mĂĄgoas de um do Pingo Doce, vendeu ano terrĂ­vel e fazer um mais de metade do capital intervalo de alegria para Ă subsidiĂĄria do grupo na entrar noutro que promete Holanda, que tambĂŠm per- ser ainda pior, sem apagar tence ao clĂŁ de Alexandre a luz da esperança. Por Soares dos Santos. NĂŁo ĂŠ Coimbra, a empresa mua primeira a fazĂŞ-lo. Infe- nicipal de Turismo e a lizmente, ĂŠ provĂĄvel que DivisĂŁo de Juventude da tambĂŠm nĂŁo seja a Ăşltima, Câmara, ambas sob a tuporque a nĂŁo ser a cons- tela do mesmo vereador, ciĂŞncia moral nada proĂ­be juntamente com parceiros este tipo de manobras de privados, tambĂŠm progestĂŁo empresarial. Porque moveram a passagem de

F _____ R _____ A

– É notĂłrio o bom entendimento que começa a haver entre os presidentes das câmaras de Coimbra, LousĂŁ e Miranda do Corvo, a propĂłsito da exigĂŞncia de concretização do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (Metro). A frente liderada pelo edil conimbrincense JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, LuĂ­s Antunes – que sucedeu a Fernando Carvalho, na LousĂŁ – e a mirandense FĂĄtima Ramos nĂŁo tem dado grande chance Ă s tentativas de Lisboa, em abrir brechas entre os autarcas e,

dessa forma, empurrar o projecto para a “gavetaâ€?. No prĂłximo sĂĄbado, munĂ­cipes dos trĂŞs concelhos vĂŁo deslocar-se a Lisboa, em autocarros disponibilizados pelas câmaras, para dar corpo a uma acção de protesto promovida pelo Movimento CĂ­vico de CidadĂŁos de LousĂŁ e Miranda do Corvo, do qual ĂŠ fĂĄcil mais visĂ­vel o mĂŠdico Jaime Ramos. HĂĄ um ano, foi JosĂŠ SĂłcrates quem ouviu o canto das Janeiras a clamar pela execução do metro. Daqui a dois dias, serĂĄ a vez do ministro da Economia, Ă lvaro Santos Pereira.


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A L H E I A

“Entramos no novo ano – 2012 – em plena transformação e incerteza. Tudo parece ter de mudar. Esperemos que nĂŁo seja para piorâ€?. MĂĄrio Soares, no DiĂĄrio de NotĂ­cias de 03/01/2012

ano, junto ao Mondego. O balanço deve ser muito positivo, como se pode ler numa das pĂĄginas do Facebook: “Um sucesso! Mais de 2 000 pessoas participaram na maior festa de Reveillon da zona Centro. ParabĂŠns a todos os envolvidos na organizaomR GR HYHQWR GH ÂżP GH ano em Coimbra by Total Fun. Com 11 dias apenas GH SUHSDUDomR R GHVDÂżR GH montar um evento destas dimensĂľes revelou-se um ĂŞxito. Para o ano haverĂĄ mais e melhor!â€?... P ro v i d ĂŞ n c i a ( s ) – Seis horas depois de o “CampeĂŁoâ€? ter noticiado, a 19 de Dezembro de 2011, o encerramento forçado do Complexo de Piscinas de Rui Abreu (Eiras / Pedrulha), o Departamento de Desporto e Juventude (DDJ) da Câmara Municipal de Coimbra lĂĄ percebeu que nĂŁo valia a pena “tapar o Sol com uma peneiraâ€?. A queda de uma das condutas de ar condicionado WLQKD VH YHULÂżFDGR Ki WUrV dias e a autarquia limitaUD VH D DÂż[DU XP DYLVR indicando que o Complexo encontra-se encerrado “para manutençãoâ€?, na linha de declaraçþes prestadas ao nosso Jornal pelo vereador LuĂ­s ProvidĂŞncia, que minimizou o assunto. LĂĄ para 16 de Janeiro [de 2012], talvez a piscina reabra. O DDJ reconheceu ter-se tratado de uma “queda aparatosaâ€?, mas, felizmente, sem consequĂŞncias graves, facto sĂł possĂ­vel graças Ă hora da ocorrĂŞncia (meio-dia). Para sorte dos frequentadores da piscina de Eiras / Pedrulha, a Divina ProvidĂŞncia ĂŠ menos intermitente do que o da praça de 08 de Maio.

Avançar... para trĂĄs – Quando a economia entra HP FRQĂ€LWR FRP R FDOHQdĂĄrio as mudanças nĂŁo significam que sĂŁo para melhor! Os portugueses avançaram para 2012, mas nĂŁo se trata de “ano novo, vida novaâ€?. Por muito pessimista que possa parecer, ĂŠ mais assertivo dizer que, Ă partida, ĂŠ “ano novo, vida velhaâ€?... porque os especialistas dizem que o

rendimento por habitante vai recuar aos nĂ­veis de Ki DQRV ,VWR VLJQLÂżFD que entramos em 2012 e ficamos, de facto, mais pobres, dado que as previsĂľes apontam para um valor do PIB per capita semelhante Ă quele que tivemos em 1999 ou 2000. Para nos dar algum conforto, eis as palavras da sociĂłloga Isabel Guerra do ISCTE: “Isso nĂŁo ĂŠ neces-

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sariamente mau, desde que tenhamos a capacidade de satisfazer as nossas necessidades mais importantes, que Ê ter uma casa, saúde, um emprego. Nunca mais vamos ter os mesmos níveis de consumo, mas tambÊm não precisamos de 35 marcas GH ÀRFRV GH DYHLD WDPEpP não precisamos de não sei quantas marcas de salsichas�! Pois...

Zaug

“Tanto o fascismo como o nazismo chegaram ao poder por via de eleiçþes democrĂĄticas, em sociedades que tinham perdido os valores ĂŠticos e sĂł viam o dinheiro, a ÂŤjoie de vivreÂť e os mercados especulativos. Estamos, na realidade, de novo, a viver uma crise, „ * {+ Idem, Ibidem “Os lĂ­deres polĂ­ticos, cada vez mais desacreditados, procuram dirigir-nos, apostando no neoliberalismo e, consequentemente, no nacionalismo e no populismo. AtravĂŠs de slogans de uma cultura kitsche, conseguem, assim, da pior maneira, interessar as massas, aparentemente ganhando o sentimento dos povosâ€?. Idem, Ibidem |@ \ ' Fisco na classe mĂŠdia e nos trabalhadores por conta de outrem, que nĂŁo podem transferir o rendimento, nem heranças, para Y K + _ ' {+ Armando Esteves Pereira, no Correio da ManhĂŁ de 03/01/2012 |@ < > + em que os apoios sociais do Estado podem fazer a diferença a milhĂľes de portugueses, o que exige um rigor acrescido na sua gestĂŁo, o drama estĂĄ no facto de os tradicionais partidos de poder (PSD e PS) nĂŁo terem uma ideia clara sobre o que fazerâ€?. Eduardo Dâmaso, no Correio da ManhĂŁ de 27/12/2011 “O PS naufragou no puro pragmatismo de despejar dinheiro sobre o social para o transformar numa mĂĄquina eleitoral. O PSD estĂĄ demasiado vinculado Ă visĂŁo paroquial da caridade que se tributa aos pobrezinhos. É preciso mais respeito pela dignidade das pessoas e menos oportunismo polĂ­tico. Em 2012, talvez fosse bom que se entendessem numa matĂŠria tĂŁo decisiva para evitar explosĂľes sociaisâ€?. Idem, Ibidem “O ano que termina nĂŁo foi marcado pelos ÂŤconhecidosÂť, mas pelos ÂŤanĂłnimosÂť (protestantes, investidores, funcionĂĄrios, †+ K 2011 foram gente sem nome e por vezes sem rosto, mexendo-se por trĂĄs dos biombosâ€?. Pedro Lomba, no PĂşblico de 29/12/2011 “Os nĂşmeros de leitura de jornais envergonham-nos como paĂ­s. SĂŁo particularmente vergonhosos nas chamadas ÂŤelitesÂť que nĂŁo lĂŞem jornais, nem lĂŞem nada que se veja. A imprensa escrita ameaça converter-se numa relĂ­quia do passado e o leitor de jornais {+ Idem, Ibidem “A imprensa escrita ĂŠ essencial para o que chamamos ÂŤesfera pĂşblicaÂť; traz escrutĂ­nio, publicidade, responsabilização, debate pĂşblico. Tudo isto se perde num mundo de ex-leitores de jornaisâ€?. Idem, Ibidem

2012: Ano do baralho

“Embora o leitor de jornais esteja em desaparecimento e os media sejam um negĂłcio cada vez mais ruinoso, continua a haver gente interessada em controlar meios de imprensa escrita. Por outras razĂľes que nĂŁo a rentabilidade do negĂłcio. Por agendas visĂ­veis e invisĂ­veis. O que me faz pensar que talvez esteja aĂ­ outro bom motivo por que fugiu o ex-leitor de jornaisâ€?. Idem, Ibidem

Serviços Centrais: Baixa - Avenida Fernão Magalhães nº.92, 3000-607 Coimbra tel: 239855855 fax: 239855851 | Celas - 239854080 | Vale das Flores - 239793930 Solum - 239792079 | Quinta da Vårzea - 239440666 | Lousã - 239994033 Fig. da Foz - 233403060 | Aveiro - 234425999 | Condeixa - 239944666 | Portela - 239793939

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Caso andou 11 anos pelos tribunais

FarmĂĄcia de Celas fechada pelo INFARMED R.A.

A FarmĂĄcia de Celas foi fechada, anteontem, pelo INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de SaĂşde), no aparente desfecho de um processo que andou 11 anos pelos tribunais administrativos, soube o “CampeĂŁoâ€?. O pedido de encer-

ramento partiu de Paulo Monteiro, proprietĂĄrio e director tĂŠcnico da FarmĂĄcia SĂŁo JosĂŠ (que funciona no Centro Comercial Primavera), na sequĂŞncia da transferĂŞncia do estabelecimento visado de Montes Claros (rua de AntĂłnio JosĂŠ de Almeida) para a avenida de Armando Gonsalves (a escassas dezenas de metros do Centro

Hospitalar Universitårio de Coimbra). O farmacêutico, juridicamente assessorado pela advogada ArmÊnia Coimbra, alegou que tal mudança devia ter sido precedida de concurso para abertura de uma farmåcia onde se instalou a de Celas. Fez notar, ainda, que a nova localização terå infringido uma norma que obrigaria o esta-

belecimento a implantar-se a determinada distância da Farmåcia Machado (rua de Bernardo de Albuquerque) e da São JosÊ. Ao abrigo da mais recente decisão judicial, o INFARMED ordenou, em Outubro [de 2011], o encerramento da Farmåcia de Celas, entendendo Paulo Monteiro que ela esteve aberta durante dois meses

sem possuir alvarĂĄ para o efeito. Aparentemente, aquele estabelecimento, sob a direcção tĂŠcnica de ClĂĄudia Silvestre, terĂĄ de reabrir noutro local. Sobre esta e outras questĂľes, o “CampeĂŁoâ€? tentou falar com o advogado Amaro da Luz (do escritĂłrio de AntĂłnio Manuel Arnaut, Lucas da Silva

e Clåudia Nunes Vicente), mas tal não foi possível antes do fecho desta edição. As posiçþes de Paulo Monteiro e Clåudia Silvestre foram sustentadas, respectivamente, em pareceres do catedråtico de Direito da Universidade de Coimbra JosÊ Carlos Vieira de Andrade e de uma sociedade lisboeta de advogados liderada por SÊrvulo Correia.

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“Dias de sorte� na sexta-feira, 13

Jovem de 18 anos estreia-se na poesia “Dias de sorteâ€? ĂŠ o primeiro livro do jovem Diogo Xavier Ferreira Cardoso, que nasceu em Coimbra a 21 de Agosto de 1993, e reĂşne os textos poĂŠticos que foi escrevendo na escola, ou quando queria ter sucesso com alguma rapariga. Agora aluno de HistĂłria da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Diogo Lucas Linhares (nome que passa a adoptar quando se trata de literatura) lança a obra de estreia na primeira sexta-feira 13 deste ano, pelas 17h30, na Casa da Cultura, com a apresentação a cargo de uma antiga professora. Numa edição da “Mar da Palavraâ€?, “Dias de sorteâ€? reĂşne 40 poemas que, segundo o autor, “procura esmiuçar a definição de uma sociedade que tem algumas falhasâ€?. Mas nem sĂł de observação social se faz a poesia e existem em vĂĄrios “um lado Ă­ntimo, uma procura de confortoâ€?.

Diogo Lucas Linhares reĂşne 40 poemas no primeiro livro

“Espero, como autor e como cidadĂŁo,que cada pessoa, ao ler estes poemas, tenha vontade de transformar o mundo (como quando vemos † faça de cada dia um dia de sorteâ€? - eis o desejo do jovem autor.

Ă‚ngulo inverso

Segredos de “irmĂŁosâ€? RUI AVELAR

Ainda nĂŁo ia a meio e jĂĄ a primeira semana do ano de 2012 estava marcada por uma intrigante polĂŠmica. O Jornal PĂşblico noticiou, anteontem, que o PSD apagou de um relatĂłrio sobre os serviços secretos (SIRP, SIS e SIED) alegadas OLJDo}HV GDV FKHÂżDV GRV PHVPRV j 0DoRQDULD D 5iGLR 5Hnascença ampliou a informação e o Expresso contou que o lĂ­der parlamentar social-democrata e um ex-director do Serviço de Informaçþes EstratĂŠgicas de Defesa (SIED) sĂŁo “irmĂŁosâ€? QR kPELWR GH XPD ORMD PDoyQLFD D 0R]DUW 2 IDPLJHUDGR UHODWyULR p D DXWRULD GD GHSXWDGD j $VVHPEOHLD GD 5HS~EOLFD (AR) Teresa Leal Coelho, que garantiu nĂŁo ter retirado uma vĂ­rgula a um suposto primeiro documento (presumindo-se que haja dois). Contudo, segundo o PĂşblico, a parlamentar nĂŁo H[SOLFRX ÂłD DXVrQFLD´ HP VHJXQGR UHODWyULR ÂłGDV UHIHUrQFLDV j 0DoRQDULD´ &RPR DVVLQDOD D GLUHFWRUD GR -RUQDO D FRQFOXVmR a extrair ĂŠ a de que os serviços secretos funcionam em ÂŤroda OLYUHÂŞ VHQGR R 3DUODPHQWR LQFDSD] GH RV ÂżVFDOL]DU SRU FXOSD GR 36' H GR 36 3HGUR 3DVVRV &RHOKR QmR IDFXOWRX j $5 as conclusĂľes de um inquĂŠrito sobre fuga de dados para a empresa Ongoing. TerĂĄ sido para nĂŁo desagradar ao maçon H PLQLVWUR GRV $VVXQWRV 3DUODPHQWDUHV 0LJXHO 5HOYDV" (QWUH PXLWDV G~YLGDV Ki XPD FHUWH]D D GHSXWDGD 7HUHVD &RHOKR tem outro apelido, que, por sinal, sai beliscado deste episĂłdio.


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