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O juiz conselheiro AntĂłnio Henriques Gaspar, vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), deverĂĄ ser o futuro procurador-geral da RepĂşblica, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A eventual nomeação daquele magistrado de Coimbra para dirigir o MinistĂŠrio PĂşblico abre caminho, em alguma medida, Ă eventual eleição de outro conselheiro conimbricense, JosĂŠ Santos Cabral (ex-director nacional da PolĂPĂĄgina 5 cia JudiciĂĄria), para a presidĂŞncia do STJ.
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Magistrado de Coimbra apontado a titular da PGR
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POLĂ?TICA
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DE JANEIRO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Enquanto Miguel Relvas destaca nova emigração
Penela mostra ao ministro que aproveita os recursos L.S.
Enquanto o ministroadjunto e dos Assuntos Parlamentares valorizou a existĂŞncia de uma nova emigração protagonizada por uma “juventude bem preparadaâ€?, o presidente da Câmara Municipal de Penela acentuou que o concelho tem protagonizado “iniciativas de empreendedorismo de base local, sempre numa perspectiva construtiva, centrada na valorização e diferenciação dos recursos existentesâ€?. SĂĄbado, nos Paços do Concelho de Penela, Miguel Relvas, apĂłs a intervenção de AntĂłnio Alves, concordou que o autarca “deu exemplos de como os momentos difĂceis podem ser uma oportunidadeâ€? e de como “os pequenos investimentos podem ser uma soluçãoâ€?, mas destacou, igualmente, que Portugal
deve “olhar para outros mundos e menos para a Europaâ€?, falando para o paĂs, dado ter a presença das televisĂľes e rĂĄdios nacionais. O ministro-adjunto disse que Portugal “nĂŁo tem
*4 dada a situação a que o paĂs chegou “ou acertamos, ou falhamosâ€? e defendendo a necessidade de “gerar equilĂbrios, reconciliar e dar valor ao mĂŠrito, em detrimento do clientelismo partidĂĄrioâ€?. Miguel Relvas declarou que â€œĂŠ perigosa a situação a que o paĂs chegouâ€?, adiantou que os problemas “nĂŁo se resolvem com velhas soluçþes, nem se pode decretar a esperança por discursoâ€?, sustentando que o Governo “estĂĄ a concretizar um ciclo de mudanças e de reformas, com concertação, para que tudo nĂŁo volte a 4( A transposição das fronteiras foi outro aspecto
abordado, com o governtante a referir que “Portugal ĂŠ forte quando olha para o mundoâ€?, acrescentando que “o Atlântico Sul ĂŠ a vocação da nossa histĂłriaâ€? e referindo que “nos Ăşltimos 20 anos estivemos demasiado preocupados com a Europaâ€?. Sustentando que Portugal “precisa, necessariamente, de exportar e de encontrar novos mercadosâ€?, mas “nĂŁo os que vivem hoje no mesmo mar de incertezas em que nĂłs nos encontramosâ€?. Para Miguel Relvas, os jovens licenciados portugueses tĂŞm uma forma de “ver o mundo com outros olhosâ€? e a “capacidade se se adaptarem a novas realidadesâ€?. “Temos uma adaptabilidade de tal forma que nos permite estarmos nas AmĂŠricas, na Ă sia ou nas Ă fricas como estamos no nosso continente ou no nosso paĂsâ€?, disse. “EstĂĄ na hora e na altura
de sabermos aproveitar essa condição natural dos portugueses, pois foi tambÊm por
7 / e de outros mercados, no sÊculo XV�, recordou. Rede de parcerias
O governante foi recebido nos Paços do Concelho de Penela, no âmbito de um programa que incluiu visitas ao Centro de Estudos de História Local e Regional Salvador Dias Arnaut, ao SmARTES – Casa das Indústrias Criativas e ao Penela PresÊpio, uma iniciativa que aproveita as condiçþes naturais e patrimoniais da vila e do seu castelo. Miguel Relvas fez-se acompanhar do secretårio de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa, Paulo Júlio, que era o presidente da Câmara
local antes de entrar para o Governo, cargo em que foi substituĂdo por AntĂłnio Alves. O actual lĂder da Edilidade sublinhou, no discurso de boas-vindas, a importância para Penela das redes de parceria que tem com outros municĂpios e as universidades de Coimbra e Aveiro, assim como a integração em duas redes de desenvolvimento europeu (ERMIS e Living Labs). No âmbito das iniciativas econĂłmicas, AntĂłnio Alves apontou para breve a concretização do Habitat de Inovação Empresarial em Sectores EstratĂŠgicos, localizado na Quinta do Vale do Espinhal, assim como trĂŞs novos projectos privados, em processo de concretização, cujo investimento total ultrapassa os 50 milhĂľes de euros (o Hotel Duecitânia, o empreendimento Esquio Mountain e uma unidade de
turismo-saĂşde). “Em Penela aprendemos a ter uma atitude positiva, tendemos para ver o copo meio cheio, queremos fazer de cada problema uma nova oportunidadeâ€?, referiu o presidente da Câmara, afirmando “o inconformismo como um contributo, por mais pequeno que seja, para o processo de recuperação econĂłmica de Portugalâ€?. Antes, o presidente da Assembleia Municipal, Fernando Antunes, focou as ção do interior, com a fuga dos jovens, num paĂs que “se encontra partidoâ€?, apelando ao ministro-adjunto para que “avance sem medoâ€? na reforma do poder local, pedindo, apenas, que se tenha em atenção a “identidade e o patrimĂłnio culturalâ€?, para que “nĂŁo desapareçam as freguesias que hĂĄ 150 anos eram concelhoâ€?.
Sustentabilidade da Segurança Social
PolĂŠmico pagamento de quotas
É preciso taxar as måquinas e os robôs
Cheque de advogado interceptado no PS
mĂĄquinas e os robĂ´s nĂŁo pagam taxa para a Segurança “O actual sistema por- Social e produzem riqueza tuguĂŞs, assente na Taxa So- que terĂĄ de ser redistribuĂdaâ€?. cial Ăšnica, suportada pelas A Segurança Social fiempresas e trabalhadores, nanciada atravĂŠs de uma perĂŠ injusto porque sobrecar- centagem sobre a facturação rega as empresas que mais ĂŠ a fĂłrmula encontrada e empregamâ€?, segundo a opi- defendida por JosĂŠ Veludo, niĂŁo expressa pela associa- presidente da Direcção da ção “Novos Paradigmasâ€?, “Novos Paradigmasâ€?, acom 2 panhado por Jaime Ramos, a necessidade da Segurança Amadeu Carvalho Homem, U Nuno Filipe, Victor Lobo e outra forma. Maria CĂŠu Cotrim. Em conferĂŞncia de ImConforme referiram, prensa, realizada dia 05, no para reduzir apenas os 08 CafĂŠ Santa Cruz, os elemen- por cento sugeridos pelo $ FMI bastarĂĄ criar uma taxa que o actual modelo, pen- social “tecnolĂłgicaâ€? de 0,892 sado em meados do sĂŠculo por cento sobre a facturação passado, deve ser revisto. de todas as empresas, que Isto porque “as empresas arredondada para 09 por de mĂŁo-de-obra intensiva, cento corresponderia a 26,90 como ĂŠ a maioria das micro, milhĂľes de euros para a Segupequenas e mĂŠdias empresas rança Social. Como vantagem portuguesas, sĂŁo fortemente aponta-se que quem menos penalizadas, sendo estas que vende menos paga, podendo sustentam a Segurança Social, assim manter os seus trababem como os seus trabalha- lhadores, em particular nesta doresâ€?. ĂŠpoca de redução do consuA associação refere que mo interno. ĂŠ “profundamente injustoâ€? “Tendo como princĂpio as empresas com grande minimamente realista, que facturação e lucros elevados $ 9 8 " pouco contribuĂrem para a cativamente a carga tributĂĄria sustentabilidade da Segurança global, estamos conscientes Social, acentuando que “as e convictos que a redução L.S.
" indirectamente incida sobre o trabalho, terĂĄ obviamente efeitos na criação e manutenção do emprego, logo temos de ter este facto em conta, para a aplicação de formas tributĂĄrias alternativasâ€?, defende a associação. A “Novos Paradigmasâ€?, de acordo com o que foi expresso pelo mĂŠdico Jaime Ramos, autor do livro “NĂŁo basta mudar as moscas...â€?, “no Estado e nas suas empresas nĂŁo pode haver salĂĄrios ou aposentaçþes superiores ao do Presidente da RepĂşblicaâ€? 3 [ " ção de pensĂľes, reformas e subsĂdios vitalĂcios de milhares de eurosâ€?. Defende, igualmente, que â€œĂŠ prioridade absoluta apoiar as famĂlias no aumento da natalidadeâ€?, considerando “fundamental criar medidas
$ 4( “Portugal tem hoje legislação bastante adequada, mas ĂŠ importante que as prĂłprias empresas e organizaçþes empregadoras incentivem a natalidadeâ€?, refere Jaime Ramos, sustentando que o paĂs “nĂŁo perde competitividade
" 1 quando nasce uma criançaâ€?, porque “Portugal perde competitividade e futuro quando se deixa envelhecer sem capacidade de substituição das geraçþesâ€?. “As crianças vĂŁo dentro de duas dĂŠcadas ser trabalhadores que desenvolverĂŁo o paĂs. Sem esses novos trabalhadores nĂŁo haverĂĄ quem produza, quem pague as despesas do Estado e as pensĂľes dos reformados. NĂŁo hĂĄ sustentabilidade sem novas geraçþes numericamente a despesa com os apoios aos mais velhos, que jĂĄ nĂŁo estarĂŁo aptos para trabalharâ€?, concluiu. É tambĂŠm considerado essencial que se “opte por polĂticas que aumentem os salĂĄrios mais baixos, bem como as reformas de baixo valor, que colocam as famĂlias dentro do limiar de pobrezaâ€?, assim como “reforçar a coesĂŁo social, garantindo a sustentabilidade da Segurança Socialâ€?, porque valorizar uma sociedade de bem-estar ĂŠ fundamental, sem esquecer que combater as desigualdades e a pobreza deve ser desĂgnio nacionalâ€?.
O assunto da manchete da edição do “CampeĂŁoâ€? de 27 de Outubro de 2011, “Feita em Coimbra investigação a ex-braço direito de JosĂŠ SĂłcratesâ€?, acaba de ser objecto da atenção de dois diĂĄrios de âmbito nacional, Jornal de NotĂcias e Correio da ManhĂŁ. Ambos os jornais indicaram terem sido interceptadas, pela PolĂcia JudiciĂĄria, cĂłpias de cinco cheques, alegadamente usados para pagamento de quotas de militantes socialistas, em Outubro de 2010, ocasiĂŁo em que a eleição para presidente da Federação do PS/ Coimbra coube a MĂĄrio Ruivo (por uma margem de dois votos sobre Victor Baptista). Segundo o JN, o titular de um dos cheques era Jorge Manuel Abreu Rodrigues, que, atĂŠ
_`++ / vogado do ex-chefe de gabinete de SĂłcrates no largo do Rato, AndrĂŠ Figueiredo, constituĂdo " 1
k : 8 uma carta do seu camarada Victor Baptista (anterior lĂder distrital do PS/Coimbra). Acresce que, no âmbito de uma sociedade de advogados, Abreu Rodrigues era parceiro de Ramos Preto, pre-
sidente da ComissĂŁo Nacional de Jurisdição do PS. A PolĂcia JudiciĂĄria de Lisboa, onde foi aberto inquĂŠrito, fez deslocar inspectores a Coimbra e estes tĂŞm-se debruçado sobre as Ăşltimas eleiçþes partidĂĄrias de âmbito distrital, designadamente em relação ao polĂŠmico pagamento de quotas de militantes. U çþes de Baptista estĂĄ o facto de ele associar AndrĂŠ Figueiredo a aspectos do funcionamento partidĂĄrio que, do ponto de vista do anterior lĂder distrital do PS/Coimbra, o terĂŁo impedido de ser eleito para quarto mandato consecutivo. Figueiredo replicou sustentando sentir-se “perfeitamente tranquilo e com a noção do dever cumpridoâ€?, tendo invocado que sempre pautou as suas atitudes por princĂpios de transparĂŞncia, rigor e isenção. Um hipotĂŠtico telefonema de AndrĂŠ Figueiredo para o presidente da ComissĂŁo Organizadora do mais recente Congresso federativo, JosĂŠ Sousa Alves, na fase de escrutĂnio de actos eleitorais internos, terĂĄ despertado a curiosidade dos investigadores.
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POLĂ?TICA
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Oliveira do Hospital
PSD considera indigna atitude de vereador Sandra Andrade Fidalgo, refere em comunicado, divulgado a Uma atitude “indigna e `y { $ 3 1 reveladora dos interesses me- se adivinhava no recente pediramente pessoaisâ€? ĂŠ como a $ ComissĂŁo PolĂtica Concelhia do partido que o elegeuâ€?. do PSD de Oliveira do Hos3 $
$ Paulo Rocha em integrar o vereador eleito pelos sociais- executivo do Partido Sociademocratas, Paulo Rocha, de lista mostra, agora, que a sua um pelouro a tempo inteiro / $ ' U a convite do presidente da Democrata nĂŁo tinha como Câmara socialista. / | “Repudiando comple- presidente desta Concelhia, nem tamenteâ€? a decisĂŁo de Paulo tĂŁo pouco as divergĂŞncias com Rocha, o ĂłrgĂŁo dirigente con- 2 $ ' 9 U $ celhio do PSD, presidido por mas tratou-se exclusivamente
$ / / camisolaâ€?, lĂŞ-se na nota. Considerando “serem estas as atitudes que descredibilizam os partidos, por nĂŁo existir lealdade e fidelidade aos pro $ destes elementosâ€?, a Concelhia
'U} $ a Paulo Rocha, que “houve da parte desta estrutura uma $ traduziu em convites, contactos pessoais e num apelo frequente $ 1 /
$ | quais nunca compareceu, como era seu dever moral e ĂŠtico, enquanto militante e vereador eleito por estas coresâ€?. “Esta atitude ĂŠ reveladora de uma enorme falta de ĂŠtica e de valores, e demonstra, de forma geral, um profundo desprezo pelo PSD, uma vez que o cargo que ocupa, e que que as estruturas distritais e nacionais em si depositaramâ€?, acrescenta-se no comunicado. Paulo Rocha, que no anterior mandato foi nĂşmero
Dividir para reinar 'U} 1 $ 2 do Hospital, apesar de pelas suas listas terem sido eleitos depois €1 '  % dente do MunicĂpio no anterior mandato. Os sociais-democratas perderam a autarquia na sequĂŞncia de
| $ 2 $ ' 9 Concelhia, JosĂŠ Carlos Mendes, a desvincular-se e a concorrer pelo Movimento de Eleitores Independentes “Oliveira do Hospital Sempreâ€?, o qual conseguiu eleger dois elementos para a Edilidade. 'U / JosĂŠ Carlos Alexandrino, mas com o presidente acompanhado $ ( A tentativa de o PS conseguir um apoio mais regular por parte da lista de independentes parece nĂŁo ter resultado, com a $ " % ‚ $
' Â 'U}
7~ 1 ( A recente notĂcia do “CampeĂŁoâ€?, que dava conta de uma abordagem ao presidente da Câmara por parte de elementos social-democratas, no sentido de JosĂŠ Carlos Alexandrino poder % _`+-
'U / " ( O lĂder distrital do PSD/Coimbra disse, entĂŁo, ao nosso Jornal, que nĂŁo foi feito qualquer convite, com Marcelo Nuno a 3 " 1 4 $ { 2 ~ um bom candidato pelo partido. O dirigente social-democrata comentou que o edil “ganhou
| 1 / 1 4 3 % ser um bom presidente de Câmara, basta continuar a distribuir / 8 " 1 $ " pelo PSDâ€?. {1 " # | / por Marcelo Nuno ao nosso Jornal sĂŁo susceptĂveis de “originar uma leitura de algum distĂşrbio emocional do autor, eventualmen " 1 4( Na resposta, o dirigente do PSD, disse sentir-se sensibilizado $ ƒ 2 ~ „ 1 " ( 2 3 7 1 $ faz dele um bom presidente nem um bom candidato Ă Câmaraâ€?. “Ele foi eleito para cumprir as promessas eleitorais que fez e esquece que, a meio do mandato, ainda estĂŁo por cumprir mais de 90 por cento das mesmas. Isso ĂŠ que o deve preocupar, nĂŁo ĂŠ 4 ( 9 } 'U} 2 “imune aos recadosâ€? do edil de Oliveira do Hospital e garantiu 1 3 8 1 " muito que lhe falta para ser um bom presidente da Câmaraâ€?. A aparente disponibilidade de JosĂŠ Carlos Alexandrino “para ser candidato pelo PSD, pelo PS ou por qualquer outro partidoâ€? e o facto de este contar com autarcas social-democratas depois
" face a estes acontecimentos, um indicador de que se trata de 3 1 7 4 Marcelo Nuno.
Sentença do Tribunal de Arganil
Caso ADIBER de Góis termina em absolvição O Tribunal de Arganil %/ os arguidos do processo que envolveu autarcas da Câmara Municipal de Góis e dirigentes
$ } mento Integrado da Beira Serra (ADIBER), “O processo teria outro desfecho se nĂŁo fosse a pres $ / $ de documentos, mas mesmo assim seria um ilĂcito menorâ€?, / 8% rando os arguidos absolvidos, sem custas, dos crimes de
$ 7 "7 / $
9 $ presumĂvel desvio de subsĂdio
/ (
Para Lurdes Castanheira, actual presidente da Câmara Municipal de GĂłis, “este ĂŠ o desfecho esperadoâ€?, dado que “todos os actos foram praticados com a melhor das | volvimento localâ€?. “Este processo terminou e todas as dĂşvidasâ€?, declarou Lurdes Castanheira, recordando que “atravessou tempos difĂceis, com o estatuto de arguida durante a campanha eleitoralâ€?. Os factos tiveram origem $ )~ 1 †7 da venda Ă ADIBER de uma parcela da Quinta do BaiĂŁo, em +,,,
_-‡ ``` pelo programa Leader II, tendo 8 $
" % nunca veio a ser concretizado. " % 9 _`++ tendo sido extinta a responsa $ ex-presidente da Câmara Municipal de Góis, Girão Vitorino, pelo seu falecimento, enquanto { 2 tambÊm presidiu à Edilidade } $ } *) esteve sempre impedido de
/ 1 ( ˆ " tambĂŠm aconteceu o falecimento de Nuno JordĂŁo, entĂŁo
" " 1rio Leader, que era acusado de uso de documento falso. Os outros arguidos, agora todos absolvidos, sĂŁo Manuela Gama, Humberto de Matos, Maria Helena Mateus, JosĂŠ Ă‚ngelo, LuĂs Miguel Silvestre e Miguel Ventura (autarca socialista da Câmara Municipal de Arganil e coordenador da ADIBER).
& ~ $
~ $ que a ADBER foi alvo, tendo em conta o pagamento de 25 `‰‡ € Agricultura ter considerado 3 tinava� a restante verba.
dois do então presidente da Câmara social-democrata, não Ê o único visado pela actual
$ 1
$ " a conhecer refere-se que “os vereadores eleitos pelo PSD nunca quiseram representar efectivamente o partido que os elegeu, refugiaram-se em | e abandonaram a representatividade do partido, quer nas | )~ Assembleia Municipalâ€?. Pouco pacĂfico
Referindo que “este nĂŁo / $ 9 o representante do Partido Socialista quis fazer passarâ€?, a Concelhia social-democrata 3 $ 1 /1 do PS, quer para o prĂłprio presidente da Assembleia Municipal, aceitarem Paulo Rocha
/ | no executivo socialista, depois de terem assumido publica | dirigido tantas crĂticas Ă s suas 9 sionais enquanto vereador e vice-presidente do executivo 1 PSDâ€?. ' 'U} de Oliveira do Hospital, “da parte do executivo socialista esta atitude revela ainda a fraca
$ dos seus pares ao partilhar, com $ das pastas mais importantes da " $ 1 4 3 $ serve apenas para manipular a opiniĂŁo pĂşblica com o velho chavĂŁo de que estĂŁo meramente em causa os interesses do concelhoâ€?. A Concelhia do PSD questiona como se explica “o
1 / mada a polĂtica em Oliveira do Hospital, por falta de coerĂŞncia
e de verticalidade de alguns dos seus mais altos representantes a quem tanto faz envergar uma / $ dos seus interesses pessoais e sem o mĂnimo respeito pela fun $ 9 tudo o que estes representamâ€?. Paulo Rocha replica
Em resposta ao comunicado da ComissĂŁo PolĂtica Concelhia do PSD de Oliveira do Hospital, conforme se
$ % “Correio da Beira Serra�, Paulo Rocha reiteira que saiu do
/ | proferidas pela lĂder local, onde ponderava a sua expulsĂŁo caso nĂŁo partilhasse o caminho que a estrutura pretendia. 3 $ mente consequĂŞncia directa e nĂŁo causa desse factoâ€?, refere o agora vereador a tempo inteiro no executivo municipal socialista, constatando que da parte da “suposta ComissĂŁo PolĂtica do PSD de Oliveira do Hospitalâ€? existe “falta de conhecimento acerca da sua prĂłpria pessoa, ou enorme vontade em querer denegrir a sua imagemâ€?. Paulo Rocha declara que “nunca ter necessitado da po 9
4 3 pre convidado para o exercĂcio dos cargos ou lugaresâ€?, negando, igualmente, ter “mudado
4 continua a ser “ideologicamente social-democrataâ€?. Declarando “nĂŁo se rever $ 2006 nos ĂłrgĂŁos concelhios do PSD de Oliveira do Hospitalâ€?, o vereador eleito na lista social-democrata explica que a decisĂŁo de aceitar o convite que lhe foi feito pelo presidente da Câmara Municipal para integrar o executivo, “sĂł teve por base a / $ to do prĂłprio funcionamento 1 ser Ăştil a este concelhoâ€?.
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Coimbra
Tribunal declara “nulidade total� dos Jardins do Mondego R.A.
A “nulidade totalâ€? dos 18 lotes da urbanização Jardins do Mondego, implantada em Coimbra (na margem direita do rio), foi declarada, sexta-feira (06), atravĂŠs de uma decisĂŁo judicial, a cujo teor o “CampeĂŁoâ€? teve acesso. A medida ĂŠ passĂvel de recurso para o Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN). Os juĂzes Tiago de Miranda, Joaquim Cruzeiro e JosĂŠ Ferreira Gapo, do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra (TAFC), invocaram violação de vĂĄrias normas contidas no artigo 39Âş. do Regulamento do Plano Director Municipal (PDM) conimbricense. Para o TAFC, “deixa de haver coerĂŞnca urbanĂstica do loteamento se se prescindir de tudo o projectado para os lotes 01 e 18â€?, os quais jĂĄ tinham sido pos-
tos em causa pelo TCAN. â€œĂ‰ claro (...) que sem alguns elementos dos que estavam projectados para a ĂĄrea do lote 18, designadamente os acessos rodoviĂĄrios Ă urbanização e as condutas de abastecimento de ĂĄgua, gĂĄs, electricidade e telefone (...), a urbanização perde todo o sentidoâ€?, acentuam Tiago de Miranda, Joaquim Cruzeiro e JosĂŠ Ferreira Gapo. O TAFC declarou a “nulidade totalâ€? de quatro deliberaçþes camarĂĄrias – trĂŞs delas do Ăşltimo mandato de Manuel Machado (1998 a 2001) – e de um despacho do outrora director de urbanismo JosĂŠ Eduardo SimĂľes. A deliberação tomada no primeiro mandato de Carlos Encarnação, em 2004, deferiu uma alteração ao loteamento, pela qual, alĂŠm do mais, foi criado o 18Âş. lote (com a ĂĄrea de 5 362 metros quadrados), concebido exclusivamente para
estacionamento de acesso pĂşblico (subterrâneo), sob exploração comercial, e /9 cionada para arruamentos, passeios, estacionamento e espaços verdes. O despacho de Eduardo SimĂľes, emitido em 2005, autorizou a construção no lote 01 de um edifĂcio para comĂŠrcio e habitação (com seis pisos acima do solo e dois abaixo). Ao invocar uma percepção, do ponto de vista tĂŠcnico, de que parte do lote 01 sempre ocupou zona verde de uso pĂşblico (V1), um anterior acĂłrdĂŁo assinalou ter-se tratado de um Ăłbice ao licenciamento e sublinhava que tal Ăłbice deixou de ser mencionado expressamente a partir de uma deliberação de viabilidade datada de 1995. O TAFC aludia, ainda, a uma deliberação tida como errĂĄtica, tomada em Fevereiro de 1994, assen-
te num parecer favorĂĄvel condicionado do director do Departamento de Administração UrbanĂstica apesar de a informação tĂŠcnica (prĂŠvia) ter um alcance contrĂĄrio. Por outro lado, os juĂzes acentuaram que a criação de um novo lote (o 18Âş.), em 2004, resulta de uma “aprovação por ventura bem mais nociva para o interesse pĂşblicoâ€? do que a parcial implantação do lote 01 em zona V1. O lote 18Âş. foi destinado a estacionamento pĂşblico com capacidade para 135 viaturas (sob o conceito de exploração comercial). Ao lote 01 correspondeu a construção de 43 fogos e de outros tantos lugares de estacionamento, bem como de quatro lojas. Neste contexto, os magistrados fizeram notar
que o respeito pelo teor do artigo 39Âş. do Regulamento do PDM ĂŠ decisivo para a existĂŞncia de um corredor verde de circulação pedonal, com 50 metros de largura, a Sul da estação ferroviĂĄria do Parque (Ă?nsua dos Bentos). Contudo, o espaço fĂsico (adjacente Ă Ladeira do Baptista) sem edifĂcios Ă superfĂcie corresponde a uma vereda com 30 ou 40 metros. O artigo 39Âş. do Regulamento do PDM define as zonas verdes de uso pĂşblico como susceptĂveis de serem usufruĂdas por toda a população, conferindo-lhes a natureza de ĂĄreas da estrutura verde urbana especialmente vocacionadas para recreio e lazer. Por isso, o Plano Director levanta restriçþes Ă execução de novas edificaçþes e Ă destruição do
solo vivo e do coberto vegetal. Uma acção administrativa especial, proposta pelo magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico (MP) JoĂŁo Garcia, tinha merecido ganho de causa ao abrigo de um acĂłrdĂŁo subscrito pelos juĂzes Tiago de Miranda, Beatriz Cruz e Paula Cristina Lopes. O procurador alegou que os lotes 01 e 18 do empreendimento Jardins do Mondego se localizam em parcelas tidas como zona verde de uso pĂşblico. O fundo de investimento imobiliĂĄrio Promovest, criado pelo empresĂĄrio EmĂdio Mendes e representado pela sociedade Fundimo, contestou que a localização do lote 01 viole o PDM e alegou que o outro se insere no conceito de equipamento.
Urbanização em risco de demolição
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A polĂŠmica urbanização Jardins do Mondego estĂĄ em risco de demolição ao abrigo de uma decisĂŁo judicial acabada de proferir, mas aquela pode ser objecto de interposição de recurso junto do Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN). 2 7 $ & 2 nitivo, transitando em julgado, haverĂĄ lugar Ă consumação do seu alcance, sendo o cenĂĄrio da demolição o mais provĂĄvel, opinam especialistas de Direito Administrativo auscultados pelo “CampeĂŁoâ€?. O outro cenĂĄrio consiste na atribuição de
efeitos putativos a actos nulos, mediante aplicação de uma norma do artigo 134Âş. do CĂłdigo de Procedimento Administrativo, pouco expectĂĄvel, segundo as fontes do nosso Jornal, Ă luz da jurisprudĂŞncia. Apesar do regime da nulidade, a referida norma prevĂŞ “a possibilidade de atribuição de certos efeitos jurĂdicos a situaçþes de facto decorrentes de actos nulosâ€?. A 24 de Outubro de 2011, a Câmara Municipal de Coimbra pronunciou-se pela construção de estacionamento pĂşblico, em detrimento de privado, em dois lotes do empreendimento imobiliĂĄrio parcialmente implantados em zona verde.
Coimbra
ABC
Comandante da PM suspenso por 45 dias A Câmara de Coimbra deliberou, esta semana, suspender por 45 dias o comandante da PolĂcia Municipal, Euclides Santos. A medida, de natureza cautelar, foi aprovada com oito votos a favor, um contra e um branco, num universo de cinco edis do PSD, quatro do PS e um da CDU, sendo que LuĂs ProvidĂŞncia (CDS/PP) nĂŁo participou na primeira reuniĂŁo camarĂĄria de 2012. Segundo fontes au-
tĂĄrquicas, ĂŠ expectĂĄvel a conclusĂŁo em mĂŞs e meio do processo disciplinar a que o presidente da Câmara, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, entendeu submeter Euclides Santos, que protagonizou, um percalço, hĂĄ perto de um mĂŞs, com o envio a funcionĂĄrios da edilidade de uma mensagem alusiva ao Natal em que fazia votos de “relaçþes sexuais incrĂveisâ€?. A hipĂłtese de suspensĂŁo tinha sido admitida, em abstracto, pelo presidente, a 20 de Dezembro
[de 2011], ao abrigo da informação compulsada no âmbito do relatĂłrio preliminar do referido processo. E m a b s t r a c t o, a o abrigo do processo disciplinar, o comandante da PM poderĂĄ ser ilibado, re preendido, susp e n s o o u e xo n e r a d o. Interpelada pelo “CampeĂŁoâ€?, a vereadora Maria JoĂŁo Castelo-Branco, com a tutela da corporação, declinou tecer quaisquer consideraçþes sobre o assunto.
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AntĂłnio Henriques Gaspar, vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), deverĂĄ ser o futuro procurador-geral da RepĂşblica, apurou o “CampeĂŁoâ€?. O mandato de Fernando Pinto Monteiro, responsĂĄvel mĂĄximo do MinistĂŠrio PĂşblico (MP), expira em Outubro deste ano, sete meses depois de ele completar 70 anos de idade. A provĂĄvel preferĂŞncia da ministra da Justiça, Paula
Teixeira da Cruz, por Henriques Gaspar, 62 anos de idade, leva em conta o seu gabarito e a circunstância de se tratar de um magistrado com longa carreira no MP. Embora haja cada vez mais defensores da indigitação do titular da Procuradoria-Geral da República (PGR) por parte do Parlamento, atÊ que ocorra uma hipotÊtica alteração da Constituição nesse sentido ele Ê nomeado pelo Chefe do Estado sob proposta do Governo. A eventual nomeação
de Gaspar para dirigir o MP abre caminho, em alguma medida, Ă eventual eleição do juiz conselheiro JosĂŠ Santos Cabral, ex-director nacional da PolĂcia JudiciĂĄria, para a presidĂŞncia do STJ. Conselheiro desde Março de 2003, AntĂłnio Henriques tornou-se em 2006, por eleição, o mais jovem vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Â’ de funcionĂĄrios pĂşblicos, ĂŠ natural da Pampilhosa da Serra. Depois de ter sido
representante do procurador-geral em vårias comarcas, fez uma incursão pela magistratura judicial e reg ressou à do MP, tendo ascendido a procurador e transitado para o Tribunal da Relação de Coimbra. Jå com a categoria de procurador-geral adjunto, foi membro do Conselho Consultivo da PGR (1987 - 2003) e do ComitÊ Contra a Tortura das Naçþes Unidas (1998 - 2001) e agente de Portugal no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (1992 - 2003).
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GERALDO BARROS
As crĂticas generalizadas ao serviço prestado pela Gertal, empresa contratada pela Câmara de Coimbra para a confecção e distribuição das refeiçþes escolares, contrastam com uma reacção contida da edilidade, face a um “erroâ€? que, recentemente, deixou dezenas de crianças sem refeição. Enquanto aguarda um relatĂłrio circunstanciado sobre os factos, que a empresa
$ tregar, o MunicĂpio admite vir a accionar penalizaçþes pecuniĂĄrias, o pagamento de indemnizaçþes ou atĂŠ a resolução do contrato que visa o fornecimento das refeiçþes escolares, posição divulgada, na sexta-feira, pelo gabinete do vereador JoĂŁo Orvalho, responsĂĄvel pelo pelouro da Educação. Em causa, as falhas patentes no serviço prestado pela Gertal que, em dois dias da Ăşltima semana, levaram a que o almoço nĂŁo tivesse chegado para todas as crianças que frequentam o primeiro ciclo e o jardimde-infância nas escolas da Quinta das Flores e de Montes Claros.
Esta nĂŁo ĂŠ a primeira vez que surgem queixas sobre a confecção e distribuição das refeiçþes escolares, contratualizada pela Câmara de Coimbra Ă Gertal, desde Setembro de 2011. O presidente da edilidade, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, disse ao nosso Jornal que “hĂĄ um caderno de encargos que nĂŁo estĂĄ a ser cumpridoâ€?, pelo que a autarquia nĂŁo descarta a possibilidade de vir a rescindir o contrato com a empresa de restauração. Barbosa de Melo admitiu, segunda-feira, que houve “um retrocesso lamentĂĄvel e inaceitĂĄvelâ€? no tocante ao serviço prestado pela sociedade Gertal. Segundo o edil, a empresa “nĂŁo pode dar-se ao luxo de ver o nome pela lamaâ€?. Durante a reuniĂŁo do executivo camarĂĄrio, e na ausĂŞncia de JoĂŁo Orvalho, titular do pelouro da Educação, o vereador da CDU, Francisco QueirĂłs, interpelou o presidente do MunicĂpio de Coimbra sobre o “atribulado processoâ€? de fornecimento de refeiçþes Ă s crianças do ensino prĂŠescolar e do 1.Âş ciclo do concelho.
QueirĂłs lembrou que nĂŁo ĂŠ a primeira vez que acontecem incidentes deste tipo e que, face Ă gravidade do sucedido, ĂŠ tempo de “acabar com o mau serviço prestado por uma empresa que nĂŁo soube ou nĂŁo sabe responder Ă s necessidades essenciais das crianças e ao direito a usufruĂrem de uma alimentação equilibrada e de qualidade na escolaâ€?. A voz de descontentamento relativamente ao fornecimento de refeiçþes escolares chega, tambĂŠm, da plataforma “Melhor Educaçãoâ€?. A uniĂŁo das associaçþes de pais e encarregados de educação das escolas do concelho de Coimbra exige que a Câmara Municipal “solucione, com medidas / 4 problema que se arrasta hĂĄ mais de trĂŞs meses. Em comunicado, a associação “Melhor Educaçãoâ€? sustenta que, apesar de bem recebida, a posição da edilidade peca por tardia, face â€œĂ s situaçþes graves e inadmissĂveis verificadasâ€? no serviço prestado pela Gertal, as quais jĂĄ tinha sido alvo de denĂşncia por esta estrutura.
Desde que passou a assegurar a confecção e distribuição de refeiçþes para as escolas do primeiro ciclo e jardins-de-infância do concelho de Coimbra, a empresa tem vindo a ser alvo de vĂĄrias crĂticas, relacionadas quer com a quantidade quer com a qualidade dos alimentos. Uma destas situaçþes foi motivadora de uma queixa apresentada junto da Autoridade de Segurança Alimentar e EconĂłmica (ASAE), por membros do Conselho Geral da Escola SecundĂĄria de Avelar Brotero, visando a sociedade de restauração por esta se ter recusado a apresentar o livro de reclamaçþes. A Câmara de Coimbra estĂĄ a estudar um novo modelo para contratualizar a confecção e a distribuição das refeiçþes escolares no concelho, a partir do prĂłximo ano lectivo. JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo admite que a autarquia possa vir a lançar vĂĄrios concursos pĂşblicos em vez de um sĂł, para assegurar, de uma forma desconcentrada, a prestação de um serviço que estĂĄ, actualmente, a cargo de uma Ăşnica empresa.
B.O.
ApĂłs instalar-se na nova moradia, Fernando Antunes, de Casais do Cabra, Penela, jĂĄ com televisĂŁo via satĂŠlite do Meo, resolveu requisitar tambĂŠm a Internet e telefone desta marca. No passado dia 13 de Dezembro, um tĂŠcnico da empresa deslocou-se Ă vivenda e procedeu Ă instalação dos referidos serviços, sem, no entanto, deixar equipamento telefĂłnico. “O indivĂduo instalou a Internet por ADSL, que / para o telefone e foi-se embora. Ainda pensei que tivesse ido ao carro buscar o telefone, sĂł que nĂŁo voltou. Quando me dei conta que se tinha ido embora, tentei ligarlhe, mas nĂŁo atendeuâ€?, conta o cliente, que mais incrĂŠdulo /7nico pendente sobre o poste. “Parece uma instalação do terceiro mundo. Qualquer miĂşdo pode chegar ali e puxĂĄ-lo!â€?, diz perplexo. Uma vez que o tĂŠcnico nĂŁo retribuiu a chamada, dois dias depois, Fernando Antunes ligou para a Portugal Telecom (PT) a relatar o sucedido, por correio, o equipamento telefĂłnico. “O telefone chegou no dia 20 e a factura foi emitida, no banco, no dia 19. A factura conseguiu chegar antes do telefoneâ€?, ironiza. JĂĄ no dia 26, e sem que nada o previsse, o serviço de Internet e telefone foi suspenso. Julgando tratar-se de uma avaria, Fernando Antunes esperou dois dias pelo restabelecimento do serviço, prazo da PT, que se comprometeu em resolver a situação em 48 horas. qualquer contacto por parte da PT, Fernando Antunes voltou a ligar para a operadora que agendou (novamente) a deslocação de uma equipa tĂŠcnica, desta feita, para o dia 4 de Janeiro. “Naquele dia, o
tĂŠcnico ainda me telefonou a perguntar onde era a moradia e disse-me que chegaria em meia-horaâ€?, relata, acrescentando que 45 minutos depois o telefonema foi de outro teor: “O tĂŠcnico voltou a ligar-me para me dizer que jĂĄ nĂŁo vinha, porque, supostamente, eu tinha mandado desligar o serviço e que nĂŁo podia resolver a situaçãoâ€?. Estupefacto com a desactivação, o cliente pediu, entĂŁo, esclarecimentos Ă PT, que corroborou o tĂŠcnico. Para contornar o problema, a operadora sugeriu uma nova $ cou agendada para a prĂłxima segunda-feira, dia 16. Insatisfeito com o serviço, Fernando Antunes deslocou-se pessoalmente, no dia seguinte, a uma loja da operadora de telecomunicaçþes que, mediante a solicitação do livro de reclamaçþes, lhe garantiu que o serviço seria reestabelecido quanto antes. “Infelizmente, nesse mesmo dia Ă tarde recebi, por SMS, a informação de que a reactivação seria apenas no dia 16â€?, ( Profundamente desagradado com a situação, Fernando Antunes lamenta o mau serviço prestado pelas empresas que trabalham para a PT e critica o facto de ninguĂŠm se responsabilizar pelo sucedido. “NĂŁo mandei desactivar o serviço, nĂŁo hĂĄ documentos nem gravaçþes disso, mas tambĂŠm ninguĂŠm se responsabiliza. Andam a brincar com os clientesâ€?, vaticina Fernando Antunes, mostrando-se extremamente arreliado por jĂĄ ter exposto a situação “vezes sem contaâ€? Ă assistĂŞncia tĂŠcnica, sem qualquer consequĂŞncia. “Isto ĂŠ uma vergonha para uma empresa de referĂŞn 4 que precisa constantemente da Internet para fazer pagamentos. “Tenho a moradia 1 de fazer transferĂŞncias bancĂĄrias. Posso sempre pedir ao vizinho, mas ĂŠ muito aborrecidoâ€?, remata Fernando Antunes.
Sà BADO, ÀS 11H
ENTREVISTA
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FIGURAS DA SEMANA
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S U B I R
Lurdes Castanheira – O Tribunal Judicial de Arganil absolveu, terça-feira, a Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira (ADIBER), bem como outros arguidos envolvidos num negócio com a Quinta do Baião, ocorrido hå 10 anos. O colec 98 $ $ 7 "7 9 2 †7 € ! 2 { 2 € " – . ADIBER), Miguel Silvestre, Maria Helena Mateus e JosÊ Ângelo (outrora dirigentes da Associação), e os vereadores da oposição, em 1999, Manuel Gama e Humberto de Matos. A sentença foi " " : ( ! 2 da Quinta do Baião venha a concretizar-se rapidamente, ainda que com uma dÊcada de atraso. A
D E S C E R
Domingos Paciência – Trata-se de um promissor treinador de futebol, mas, a avaliar pelas substituiçþes que opera no onze do Sporting, engana-se, frequentemente na fase de constituir a ( * 2 ' 1 9 $
( š " $ mente triunfa, eis o que aconteceu ao Sporting. De resto, nos mais : 1 .U " & •) & ! " 0 / ( * 2 ' U " 1 Êpoca, o ceptro de campeão.
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AntĂłnio Arnaut A Câmara Municipal de Coimbra deliberou, esta semana, por unanimidade, atribuir a Medalha da cidade ao advogado e escritor AntĂłnio U ˆ U dos Assuntos Sociais (hĂĄ mais de 30 anos) e co-fundador do PS. O 7 – 3 dadĂŁo exemplar, reconhecido e consideradoâ€?, a quem Portugal “deve muitoâ€?. JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, presidente da CMC, referiu-se 3 nunca ter deixado de ser de Coimbraâ€?. Natural de Cumieira (Penela), 75 anos de idade, AntĂłnio Arnaut foi opositor ao regime de AntĂłnio Oliveira Salazar e Marcelo Caetano, grĂŁo-mestre do Grande Oriente ! .€ 0 " " " Conselho Superior de Magistratura. JosĂŠ Manuel Pedreirinho – O arquitecto JosĂŠ Manuel Pedreirinho ĂŠ o sucessor de Carlos SĂĄ Furtado na direcção da Escola UniversitĂĄria das Artes de Coimbra (EUAC). Docente no Departamento de Arquitectura da EUAC, JosĂŠ Manuel Pedreirinho tomou posse ontem, numa cerimĂłnia que se realizou no $ 8 ! $ (
Rui Pedro Caramez – ! } lista em redes sociais, Rui Pedro Caramez profere uma palestra sobre marketing desportivo no próximo dia 19 de Janeiro, pelas 21h00, na livraria Almedina Estådio Cidade de Coimbra. Rui Pedro Caramez vai dar exemplos pråticos de como as redes sociais podem ser utilizadas, de forma geral e no caso concreto
$ ( ! } pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto e com formação superior em GestĂŁo no âmbito das organizaçþes desportivas, Rui Pedro Caramez ĂŠ docente no Instituto Superior LuĂs ProvidĂŞncia – O vereador que representa o CDS/ da Maia e formador (acreditado pelo Instituto de Emprego e PP na Câmara Municipal de Coimbra dĂĄ sinais de se conformar $ ' 0 1 " 8 | / $ 9 ~ $ 8 ( 1 " 9 $ . pou como cronista em algumas publicaçþes nacionais. Esta ĂŠ a sociais), Ă primeira sessĂŁo de 2012 quando hĂĄ esclarecimentos $ 32 / € ” "4 a prestar acerca do futuro da empresa municipal Turismo de $ ˆ " Coimbra, sobre um percalço que ditou o fecho (provisĂłrio) da IPN - Incubadora e que estĂĄ inserido no “Ciclo do CafĂŠâ€?. piscina de Eiras / Pedrulha e a respeito de a Associação Coimbra MĂĄrio Nunes – Reconduzido na presidĂŞncia da Direcção Basquete ter sido forçada a deixar de se servir de um pavilhĂŁo outrora pertencente Ă sociedade PT. Quando, hĂĄ duas semanas, da PrevidĂŞncia Portuguesa, MĂĄrio Nunes e os restantes elementos aquela colectividade foi confrontada com a obrigatoriedade de eleitos para os ĂłrgĂŁos sociais da associação mutualista tomaram abandonar a referida infra-estrutura, o gabinete do presidente da ~ %/ ( 7 : CMC, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, substituiu-se ao do vereador liderança da instituição, o outrora vereador da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra renovou o compromisso de trabalho em do Desporto na prestação de esclarecimentos Ă Imprensa. prol da PrevidĂŞncia Portuguesa, atĂŠ 2014, apelando aos funcionĂĄPedro Passos Coelho – EstĂĄ Ă vista o desatino que impera $ U / |  ' " .U  '0 e dedicados, “acompanhando o entusiasmo dos dirigentesâ€? por $ 9 U / | U " .U U0 / 3 " 9" Serviço de Informaçþes EstratĂŠgicas de Defesa (SIED). O Par- $ / 9 4( lamento revela-se incapaz de proceder ao controlo democrĂĄtico Na lista dos ĂłrgĂŁos sociais eleitos para o triĂŠnio 2012/2014, Ferdo SIRP. O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, assobia para nando JosĂŠ SimĂľes Ribeiro preside Ă Mesa da Assembleia Geral " " $ e AntĂłnio Oliveira de Matos ao Conselho Fiscal. SIS e o SIED denotam estar, frequentemente, atentos, sobretudo, Santiago Ribeiro – O pintor portuguĂŞs Santiago Ribeiro Ă satisfação de determinados interesses particulares. vai ter uma obra exposta no acervo permanente do Museu JosĂŠ SĂłcrates – Uma petição, posta a circular na Internet, 2 U * * * (
" % acervo Ê composto por mais de 200 obras de arte de artistas do " $ ( 1 / Brasil, França, Japão, China, Itålia, Espanha, Portugal, Alemanha, subscrito por mais de 30 000 pessoas, ultrapassando, largamente, ) • & 9 & € ~ – 8 2 [ as 4 000 assinaturas exigidas, por lei, para que as petiçþes dirigidas • " " 2 † ' *  € ( ao Parlamento tenham de ser debatidas pelos deputados.
Imagens PoÊticas� para sexteto e soprano, que serå interpretada ++ " 3 !9 " ' " € 4 ) U €
! ( / " 3 !9 " ' " € 4 7/ ( •
$ – — € Editions, edição que serå apresentada publicamente no dia do concerto dos laureados. António Simþes — * – luntårios de Penacova tomou posse, terça-feira, como novo presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra, para o triÊnio 2012-14, sucedendo no cargo a Jaime Soares, que ~ / | 1 -+ ( proposta a votação. António Simþes considera que o grande
/ /9 distrito, procurando novos espaços de dialogo, novas ideias e parcerias, sempre com o sentido de responsabilidade. Na Direcção Ê acompanhado por dois vices, o presidente da Di $ #*– &1 €1 !
*– € 2 { " } *– †7 1 2 ! 9 *– U " } $ #*– * / * U – ˆ –9 € ( ' a Assembleia-Geral tomaram posse o presidente da Direcção
#*– 2  " €
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" 8 € ! $ (
} $ #*– " 7 ˆ " 2 ) 9 2 € " *– # e de Pampilhosa da Serra, respectivamente.
Fernando Carvalho – O ex-presidente da Câmara Muni ! $ " 7~ 1 +‡ ' )~ | do qual serå agraciado com a Medalha de MÊrito Concelhio. Fernando Carvalho, economista, retirou-se da liderança da edilidade a 07 de Novembro de 2011, após 12 anos como
€ 9 ( ) " suprapartidåria, Ê organizada por uma comissão composta
€ ! $
/ " " 2 Parola Gonçalves, Figueiredo Fernandes, João Franca e o actual
2 ! 9 ( " ao ex-autarca deverĂĄ contar com a presença de um milhar de Nuno Figueiredo — " : ˆ | / % JoĂŁo Orvalho – O vereador da Educação nĂŁo pode continuar a ignorar o mau serviço que tem vindo a ser prestado pela empresa Figueiredo, professor do ConservatĂłrio Regional de Coimbra, elemento da organização, ao preço de 10 euros por pessoa, sendo † € 9 2 / $ / " gratuito para crianças atĂŠ aos quatro anos e correspondendo a o fornecimento das refeiçþes escolares. JoĂŁo Orvalho deve pedir $ 32 4 .! 0 $ ( metade do valor para crianças dos quatro aos 10 anos de idade. A explicaçþes Ă sociedade de restauração e ser intransigente na exigĂŞn- Com mais esta distinção, Nuno Figueiredo volta a destacar-se € € 2 2 9 cia de que ela cumpra o serviço que lhe foi confiado. Se nĂŁo o fizer, como um dos mais promissores portugueses da nova geração. pela Câmara Municipal, em decisĂŁo tomada por unanimidade o edil corre o risco de a sua displicĂŞncia poder “cheirar a esturroâ€?. O professor de 29 anos concorreu com a obra “Zoey, Duas pela edilidade. PUBLICIDADE
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FACTOS DA SEMANA
Coimbra: Alimentos valem bilhetes para a meia-final da Taça de Portugal
A Câmara Municipal de Coimbra estĂĄ a disponibilizar, aos estudantes do concelho, bilhetes para o jogo da Taça de Portugal, hoje Ă noite, entre a AcadĂŠmica/OAF e o Oliveirense. Os alunos das escolas bĂĄsicas e secundĂĄrias de Coimbra podem obter o ingresso mediante a troca por bens alimentares, destinados ao * 2 ( % & % se, pelas 20h15, no EstĂĄdio Cidade de Coimbra. A iniciativa lançada pelo MunicĂpio visa, simultaneamente, apoiar a Briosa e ajudar o Banco Alimentar a recolher bens como leite, azeite, 7 k do ensino bĂĄsico (1.Âş, 2.Âş e 3.Âş ciclo) e secundĂĄrio do concelho. Na entrega de um deste produtos, os estudantes obtĂŞm um bilhete para o jogo de futebol. Condeixa-a-Nova tem 10 contentores para recolha de roupa usada A Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova instalou 10 contentores para a deposição de roupa e calçado, na sequĂŞncia
• & 1 encarregue da recolha do material depositado. Estes contentores foram instalados visando contribuir essencialmente para a diminuição da quantidade de resĂduos enviados para aterro, redução dos custos de transporte e tratamento e promoção da reutilização e reciclagem, fornecendo condiçþes favorĂĄveis Ă adesĂŁo da população. Depois de recolhido, o material ĂŠ triado e de acordo com o seu estado ĂŠ reutilizado ou reciclado. Deste modo, cerca de 90 por cento do material recuperado nos contentores ĂŠ reaproveitado, reforçando assim a aposta numa polĂtica integrada de sustentabilidade ambiental. O acordo entre a Câmara Municipal e a empresa foi celebrado, tendo em vista o envio dos bens recolhidos passĂveis de reutilização, para paĂses e instituiçþes que deles necessitem, nomeadamente as do concelho. Cena LusĂłfona dinamiza teatro na Escola Dom Dinis A Cena LusĂłfona e a Biblioteca da Escola Dom Dinis promoveram, no passada sexta-feira, uma sessĂŁo de leituras de peças de teatro em lĂngua portuguesa. As leituras foram feitas pelos prĂłprios alunos e por acto ) ˆ ( iniciativa inseriu-se no projecto de promoção da leitura desenvolvido pela Cena LusĂłfona com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. A sessĂŁo incluiu leituras das peças “O Suicidiotaâ€? (de JosĂŠ Mena Abrantes, Angola), “A tia ĂŠ muito esquisitaâ€?, “Domingo no calçadĂŁoâ€? (Naum Alves de Souza, Brasil) e “As Virgens Loucasâ€? (de AntĂłnio AurĂŠlio Gonçalves, Cabo Verde). As peças foram dinamizadas, respectivamente, pelos alunos do 8.Âş ano da Escola Dom Dinis, pelo elenco d’A Escola da Noite e pelo KA-OS, o grupo de teatro da escola.
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Metro: Governo garante continuidade do projecto mas nĂŁo avança prazos O ministro da Economia, Ă lvaro Santos Pereira, garantiu, no Ăşltimo sĂĄbado, que as obras tendentes Ă concretização do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) vĂŁo continuar. No imediato, avançarĂĄ a colocação dos carris e da catenĂĄria. IdĂŞntica garantia foi dada pelo secretĂĄrio de Estado das Obras PĂşblicas, Transporte e Comunicaçþes. SĂŠrgio Silva Monteiro sublinhou que o investimento jĂĄ feito nĂŁo pode ser desperdiçado e, tambĂŠm ele, disse que as empreitadas que estĂŁo em execução vĂŁo ( 1 ) † 8 projecto do SMM, embora sujeitando-o a um novo calendĂĄrio e a uma renegociação com os empreiteiros, que exigem o pagamento de uma indemnização de quase oito milhĂľes de euros, por trabalhos adicionais e atrasos na execução. Cerca de um milhar de munĂcipes e autarcas dos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo, LousĂŁ e GĂłis foram a Lisboa, no sĂĄbado. O cantar das Janeiras ao ministro Ă lvaro Santos Pereira, acção liderada por um movimento cĂvico que congrega munĂcipes dos quatro concelhos, visou sensibilizar as tutelas da Economia e dos Transportes para a importância do projecto e garantir a continuação das obras do Metro Mondego. Os presidentes das câmaras municipais de Coimbra, Miranda do Corvo e LousĂŁ (JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, FĂĄtima Ramos e LuĂs Antunes), juntamente com o porta-voz do Movimento CĂvico de CidadĂŁos de LousĂŁ e Miranda do Corvo (Jaime Ramos), foram recebidos pelo secretĂĄrio de Estado dos Transportes. Os membros do Governo assumiram o compromisso de vir a candidatar o projecto a fundos comunitĂĄrios, sendo para isso necessĂĄrio proceder a alguns ajustes, nomeadamente, reprogramando a sua concretização e reduzindo os custos. Para o mĂŞs de " $ | ( BĂşlgaro detido por crimes sexuais recusa extradição
O Tribunal da Relação de Coimbra (TRC) decretou a detenção temporĂĄria de um cidadĂŁo de nacionalidade bĂşlgara, que recusa ser extraditado para o seu paĂs, onde ĂŠ acusado de ter praticado actos sexuais com menor, em 2004. Capturado pela PolĂcia JudiciĂĄria (PJ), em Oliveira do Hospital, o homem, 29 anos, foi ouvido por um juiz do TRC, tendo-se oposto a regressar ao seu paĂs de origem. Por ora, detido no Estabeleci-
Pinto Carneiro, de Condeixa. O cupĂŁo referente ao terceiro prĂŠmio pertence a Maria Margarida Pimparel, de Coimbra, contemplada com uma viagem aos Açores, com duas noites em S. Miguel. O concurso foi promovido pelo Atrium Solum, em parceria com os lojistas e a Almeida Viagens. Os contemplados tĂŞm agora 30 dias para reclamar o prĂŠmio e seis meses para usufruir dele. EquiMondego melhora desempenho ˆ % % ) € " cou-se ao XII Circuito Indoor do CNEMA, em SantarĂŠm, levando cinco alunos e registando-se as estreias de Jorge Marques e JoĂŁo AntĂłnio Baptista. Maria Ana Pereira, que fez pela primeira vez uma prova de um metro, foi outra das participantes, assim como Marta Marques, em 80 centĂmetros, e Patricia Ribeiro, em um metro. Apesar de nĂŁo | $ dos alunos da EquiMondego serviu para corrigir erros cometidos no Ăşltimo concurso, hĂĄ 15 dias atrĂĄs, com um desempenho claramente superior e possibilitando mais experiĂŞncia e rotação.
Judocas de Coimbra ganharam 35 medalhas Os judocas de clubes inscritos na Associação Distrital de Judo de Coimbra (ADJC) ganharam 35 medalhas (nove primeiros lugares, 11 segundos e 15 terceiros) nos open de juniores e de juvenis, que se realizaram no PavilhĂŁo Municipal de GĂłis. Na categoria de -66 kg, o academista Eduardo Silva obteve o 1.Âş lugar, enquanto que no sector Consulte-nos feminino, na categoria de -48 kg, foi Joana Diogo (JCC) para mais informaçþes que venceu a competição. No open de juvenis, Pedro Neto, Telef.: 239 822 971 do ColĂŠgio de SĂŁo TeotĂłnio (CST), venceu a categoria Escolas de Poiares angariam livros usados info@ihcoimbra.com de -42 kg, enquanto que em -46 kg Francisco Mendes Mais de quatro centenas de livros usados jĂĄ foram (AAC) obteve o 1.Âş lugar. Na categoria de -50 kg, Francisco recolhidos no âmbito de uma campanha de angariação de livros escolares e outro material pedagĂłgico promovida pela mento Prisional de Coimbra, irĂĄ aguardar o desfecho do pro- Freches (MCL) subiu ao primeiro lugar do pĂłdio, o mesmo Associação de Pais de Vila Nova de Poiares. O objectivo da cesso sobre a eventual extradição. O referido cidadĂŁo bĂşlgaro acontecendo, em -55 kg, com JoĂŁo Botelho (ACM), e, em -66 organização ĂŠ atingir o meio milhar de livros doados, que se encontra-se em Portugal hĂĄ cerca de oito anos e, segundo fonte kg, com Guilherme Tavares (CST). No sector feminino da destinam Ă s bibliotecas escolares do concelho. ": ! $ $ ~ prova de juvenis, InĂŞs Sales (AAC) venceu a categoria de -48 kg. de alegar ser empresĂĄrio em nome individual, como prestador Câmara de Coimbra avança CCDRC lançou DataCentro de serviços. Solicitada pelas autoridades judiciĂĄrias bĂşlgaras, a No âmbito do sistema de monitorização e avaliação da com requalificação de pavimentos detenção foi concretizada por agentes da Unidade de InforO MunicĂpio de Coimbra consignou um projecto de re- mação de Investigação Criminal da PJ, no cumprimento de situação da RegiĂŁo Centro, a ComissĂŁo de Coordenação e $ 1 8 $ um mandado de detenção europeu constante no Sistema de Desenvolvimento Regional apresentou, na terça-feira, um trabalhos de pavimentação de vĂĄrios arruamentos do concelho. Informação Schengen e na base de dados da Interpol. Segundo novo produto/conteĂşdo: a plataforma informĂĄtica Data 1 comunicado da PJ, o indivĂduo jĂĄ foi condenado, em Portugal, Centro – Informação para a RegiĂŁo (disponĂvel na Internet Prioridade – Construção de Vias de Comunicação, S. A., pelo pela autoria de furtos e estĂĄ indiciado como suspeito da prĂĄtica em http://datacentro.ccdrc.pt/). Trata-se de uma aposta da valor de 755 884 euros, e destina-se Ă recuperação das ruas cujo de outros ilĂcitos criminais, nĂŁo lhe sendo conhecida qualquer CCDRC num serviço pĂşblico de informação, gratuito, Ăşnico piso se encontra muito degradado ou a precisar da reposição de ( ao nĂvel da regiĂŁo, de fĂĄcil utilização e direccionado para um
% . $ " uma camada de desgaste. A primeira empreitada corresponde empresĂĄrios, autarcas, etc.), possibilitando ainda, atravĂŠs de Atrium Solum realizou sorteio de Natal Ă intervenção desde a ladeira de SĂŁo Martinho atĂŠ Ă rotunda de Almegue. Nos prĂłximo seis meses, vĂŁo ser executados traO Atrium Solum realizou na passada segunda-feira, webservice, a partilha e o acesso a esta informação por outras $ 1 dia 9, o sorteio de Natal. JoĂŁo Diogo Ramos, de Febres, entidades sem custos de manutenção e sem o Ăłnus da sua acde Coimbra, designadamente, nas freguesias de Santa Clara, foi contemplado com o primeiro prĂŠmio, ou seja, um cru- tualização periĂłdica. Organizado em cinco grandes domĂnios Trouxemil, Taveiro, S. Martinho de Ă rvore, Santo AntĂłnio dos zeiro com tudo incluĂdo pelo mar Mediterrâneo, para duas (RegiĂŁo Centro, QREN, Conjuntura, Europa e CCDRC), Olivais, Ribeira de Frades, SĂŁo Martinho do Bispo, AlmalaguĂŞs, pessoas, com saĂda de Barcelona e paragens em MĂłnaco, integra mais de 800 indicadores estatĂsticos de diferentes fonEiras, Santa Cruz, SĂŠ Nova, Antanhol, Souselas, Torre de Vilela Monte Carlo, Nice, Florença, Pisa, Roma, NĂĄpoles e Tunez. tes de informação, que podem ser combinados Ă medida das e SĂŁo Bartolomeu. Ao longo de 2012, o MunicĂpio de Coimbra O cupĂŁo correspondente ao segundo prĂŠmio (uma viagem necessidades do utilizador ou consultados atravĂŠs de tabelas espera investir cerca de um milhĂŁo de euros no melhoramento Ă escolha, entre Paris, Veneza e Roma, com duas noites em / 9 " " $ " " 1 hotel de quatro estrelas, para duas pessoas) coube a Ă“scar (regiĂŁo Centro, municĂpios, NUTS III). das estradas do concelho. 30968
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Loja ImpĂŠrio Bonança com imagem renovada REABERTURA 23 de Novembro de 2010 MEDIADORES Afonso Pires, Gracinda Vieira e LĂdia Moreiras MORADA Rua Paulo Quintela 196 B, Vale das Flores, Coimbra TELEFONE 239 403 563 ENDEREÇO ELECTRĂ“NICO lojaib.valedasflores@gmail.com
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B R E V E S
Active Space Technologies instala-se no CETEC
A Active Space Technologies, empresa com actividade no sector espacial e aeronĂĄutico, ĂŠ uma das primeiras empresas a instalar-se no CETEC – Centro de Empresas TecnolĂłgicas de Coimbra, onde recentemente foi inaugurado o BENEDITA OLIVEIRA FabLabCoimbra. Localizado bra e com facilidade de no Complexo TecnolĂłgico A loja ImpĂŠrio Bonan- estacionamento, a loja code Coimbra, no Loreto, o CEça, na rua Paulo Quintela, mercializa um vasto leque TEC – Centro de Empresas Vale das Flores, reabriu no de produtos, desde seguTecnolĂłgicas de Coimbra ĂŠ dia 23 de Novembro, com ros automĂłveis, passando uma iniciativa que visa proporLĂdia Moreiras, Gracinda Vieira e Afonso Pires cionar espaços devidamente imagem renovada. O espa- pelos seguros multiriscos e ço tem como mediadores mediador com 42 anos de nestes produtos do que as plataformas de apoio que infra-estruturados e equipaAfonso Pires, Gracinda como seja Planos Poupança experiĂŞncia no sector. propriamente os bancosâ€?. permitem que os clientes dos para o desenvolvimento Vieira e LĂdia Moreiras. Reforma (PPR), crĂŠdito Ă Os produtos que tĂŞm Os principais clientes façam a participação de um de negĂłcios, potenciando a dinamização de empresas “O objectivo desta loja $ mais procura sĂŁo, no en- desta loja ImpĂŠrio Bonança sinistro a partir de casa. que utilizam na sua actividade ĂŠ criar maior proximidade para aquisição de automĂł- tanto, acrescentou o espe- sĂŁo sobretudo particulares “Temos uma rede de recursos tecnolĂłgicos como a com os clientes e aumentar veis. cialista, os seguros obriga- e instituiçþes da ĂĄrea do oficinas de automĂłveis fabricação digital e a prototia qualidade dos serviços “Estamos inclusive ha- tĂłrios. Com uma procura comĂŠrcio e serviços que recomendadas, que inte- pagem rĂĄpida, ĂĄreas de interprestadosâ€?, referiu Afonso bilitados a abrir contas da crescente estĂŁo tambĂŠm, tĂŞm preferĂŞncia “por uma gram praticamente todos os venção do FabLabCoimbra. Pires. Caixa Geral de DepĂłsitos, observou Afonso Pires, os assistĂŞncia personalizadaâ€?. 1 Criada em Coimbra em 2004, Localizada numa zona uma vez que somos seus seguros de vida, que “que “NĂłs prestamos um aten- multimarca, nas quais, apĂłs a Active Space Technologies nobre da cidade de Coim- promotoresâ€?, contou o dĂŁo maior segurança em dimento especializado e a participação do sinistro, tem escritĂłrios na Holanda e caso de adversidadeâ€?. personalizado. Os nossos os clientes podem deixar na Alemanha. “As pessoas estĂŁo cada clientes sabem que quando o carro e, no prĂłprio movez mais preocupadas com tĂŞm um problema nĂłs tra- mento, levar um veĂculo Radio Popular o futuroâ€?, corroborou Gra- tamos de tudoâ€?, continuou de substituiçãoâ€?, rematou mantĂŠm-se sĂł em Taveiro cinda Vieira, realçando que a mediadora. Afonso Pires. Depois de sair do CoimhĂĄ tambĂŠm uma maior ape“A ImpĂŠrio Bonança A companhia ImpĂŠrio bra Retail Park, em Eiras, a tĂŞncia para os produtos de faz parte do maior gru- Bonança tem acordos com cadeia de lojas Radio Popular poupança, como os Planos po segurador de Portugal, a Ordem de Advogados, fechou tambĂŠm a sua unidade Poupança Reforma (PPR). o grupo Caixa Geral de Associação Sindical de Ju- do Forum Coimbra. A marca “Os PPR e outros produtos DepĂłsitosâ€?, frisou Afon- Ăzes Portugueses, GNR e especializada em electrĂłnica financeiros que a banca so Pires, realçando que a PSP, professores e jornalis- e electrodomĂŠsticos mantĂŠm vende sĂŁo das seguradoras companhia prima por um tas, aos quais proporciona agora apenas aberta uma loja em Coimbra, a do Parque (os bancos ĂŠ que vendem atendimento personalizado. desconto de grupo. A loja ImpĂŠrio Bonan- Mondego, em Taveiro. AtĂŠ ao os nossos produtos e nĂŁo o “Apostamos sobretudo prĂłximo domingo, a cadeia contrĂĄrio)â€?, razĂŁo por que, numa boa prestação de ser- ça estĂĄ aberta das 09h00 tem em curso uma campanha Ă s 12h00 e das 14h00 Ă s destacou a mediadora, “nĂłs viço. Isto ĂŠ o que nos difede desconto de dez por cento A ImpĂŠrio Bonança estĂĄ localizada estamos mais indicados 4 - 18h00, de segunda a sexta- em todos os produtos. na rua Paulo Quintela para aconselhar o cliente lista, dando como exemplo feira.
Padaria e pastelaria Parisienne abre no Forum Coimbra A padaria e pastelaria Parisienne abriu, no passado dia 3, no Forum Coimbra, em frente ao balcĂŁo da Worten. Trata-se, referiu SĂłnia Costa, de um conceito novo, que aposta essencialmente na pastela k : e na padaria francesa (que tambĂŠm ĂŠ tĂpica do Brasil). “Tentamos ser diferentes e ter produtos fora do comumâ€?, explicou a sĂłciagerente, acentuando que o espaço, que nĂŁo trabalha com congelados, tem fabrico prĂłprio, que diariamente ĂŠ ajustado Ă procura e gosto dos clientes. O espaço aposta na pastelaria brasileira e na padaria francesa Ao nĂvel da padaria, a Parisienne comercializa pĂŁo de bico (com uma massa mais No que respeita Ă pas- dutos que se destacam por e brigadeiros sĂŁo apenas macia) e os famosos cacetes, telaria, o espaço prima pela uma imagem extremamente trĂŞs das muitas especialidaentre outras especialidades. / - cuidada. Quindim, cocadas des comercializadas e que
prometem adoçar a boca dos conimbricenses. PĂŁo de queijo (outra especialidade brasileira) e salgados vĂĄrios estĂŁo tambĂŠm disponĂveis no espaço. A Parisienne aposta ainda em encomendas de bolos para os mais diversos eventos festivos, inclusive casamentos. “As pessoas gostam de experimentar coisas diferentes e estĂŁo a aderir bem a este projectoâ€?, relata a empresĂĄria natural do Brasil. Aberto das 08h30 Ă s 23h00, o espaço permitiu a criação de cinco postos de trabalho. A Parisienne integra o grupo Moura & Santos, que possui diversos estabelecimentos na ĂĄrea da restauração.
Catarino home.interior com soluçþes de arrumação Jesse A Catarino home.interior alargou a gama de marcas Ă Jesse, que se destaca pela funcionalidade e originalidade. Uma das propostas ĂŠ o aparador Frame, com base em metal e estrutura em nogueira e linhas direitas, que propor cação a qualquer ambiente, desde o mais clĂĄssico ao mais vanguardista. No quarto, especialmente para aqueles que privilegiam o espaço de arrumação sem limites, a Jesse sugere o roupeiro Sliding, em madeira ou lacado, de linhas simples, com mĂłdulos adaptĂĄveis Ă s diferentes necessidades e personalizĂĄvel. Para espaços mais generosos a Jesse disponibiliza o Closet Breeze, com estrutura em madeira e diversos mĂłdulos que permitem manter roupa e acessĂłrios organizados e localizĂĄveis com um simples olhar. A linha Open System, produzida Ă medida e ideal para organizar livros ou cds, ĂŠ outra das soluçþes disponĂveis.
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CartĂľes electrĂłnicos com chip
Novo sistema de bilhetes jĂĄ estĂĄ a funcionar nos SMTUC G. B.
A transição para o novo sistema, destinado a substituir os bilhetes magnĂŠticos de papel por cartĂľes electrĂłnicos com chip incorporado, estĂĄ a ser implementada pelos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), desde o inĂcio do ano. Actualmente, sĂŁo vĂĄlidos os dois sistemas de bilheteira mas os utentes sĂł poderĂŁo continuar a utilizar os tĂtulos de transporte antigos atĂŠ Maio. Quanto aos cartĂľes electrĂłnicos do tipo passe, o novo formato deverĂĄ co-
meçar a ser distribuĂdo no prĂłximo mĂŞs. Trata-se de uma mudança gradual que, segundo o administrador-delegado dos SMTUC, Manuel de Oliveira, “vai trazer melhorias " e para a empresaâ€?. O novo sistema, destinado Ă emissĂŁo, validação e controlo dos tĂtulos de transporte, baseia-se numa tecnologia sem contacto, com dois tipos de suportes distintos. O cartĂŁo em plĂĄstico, onde pode ser impressa a identificação do cliente, incluindo o nome e a fotografia, tem um custo de emissĂŁo de seis euros e
chama-se “Coimbra Convidaâ€?. É vocacionado para passageiros frequentes com tĂtulos do tipo passe ou assinatura. Para os passageiros ocasionais ou portadores de tĂtulos de transporte com viagens avulsas ĂŠ recomendado o bilhete que, apesar de ser em papel, possui um chip electrĂłnico onde sĂŁo registadas as informaçþes referentes ao serviço contratualizado. A emissĂŁo deste tĂtulo, que tem a designação de “Viagem ConVidaâ€?, custa 0,50 cĂŞntimos. Nesta fase inicial, apesar do tarifĂĄrio em vigor ser aquele que foi aprovado pelo MunicĂpio de Coimbra
para 2012, o novo sistema de bilheteira sĂł estĂĄ disponĂvel na modalidade de papel, sendo possĂvel carregar com o nĂşmero mĂnimo de trĂŞs (2,20 euros) e o mĂĄximo de 11 viagens (6,40 euros). Por ora, os novos tĂtulos de transporte podem ser adquiridos e recarregados nos pontos de venda e nas lojas dos SMTUC. Contudo, a tecnologia que estĂĄ a ser implementada pela empresa de Coimbra ĂŠ compatĂvel com a compra e carregamento de tĂtulos na rede de terminais multibanco, uma alternativa que, a par de outros serviços, deverĂĄ vir a ser disponibilizada no futuro.
Mudança de nome não estå descartada
Auto-Sueco (Coimbra) cria holding e alarga actividade ao MĂŠxico
EmpresĂĄrio crĂtica estratĂŠgia assente na austeridade "
“De Coraçãoâ€? com carta aberta a Pedro Passos Coelho
A revista inclui uma entrevista ao secretårio de Estado da Administração Local Paulo Júlio
“[O Sr. Primeiro-Ministro] corre o risco de / o coveiro deste paĂsâ€?. A tos de construção e logĂstica sĂĄrio, melhorar o serviço pres- automĂłveis (Volvo, Jaguar, $ { 2 B.O. (mĂĄquinas e equipamentos) tado a clientes e fornecedores. LR, Mazda e Mitsubishi) e Martins que no editorial A Auto-Sueco (Coimbra) serĂĄ da responsabilidade da O inĂcio do ano de 2012 camiĂľes (Volvo e Mitsubishi) do Ăşltimo nĂşmero da reestĂĄ a proceder a uma reestru- sociedade Auto-Sueco Coim- - na zona Centro do paĂs. vista “De Coraçãoâ€?, esturação societĂĄria. O objectivo, bra MĂĄquinas e Equipamentos forço da internacionalização Criada em 1959, a Au- creve uma espĂŠcie de carta contou ao nosso Jornal Ernes- Industriais (com sede em da Auto-Sueco (Coimbra). A to-Sueco (Coimbra) alargou aberta ao Primeiro-Ministo Gomes Vieira, ĂŠ criar uma Loures), enquanto a unidade partir de Fevereiro, o grupo progressivamente a ĂĄrea de tro Pedro Passos Coelho. holding, sob a forma de socie- de negĂłcio de automĂłveis e liderado por Ernesto Gomes actividade a novos negĂłcios, Embora salvaguardando dade anĂłnima, que abranja as camiĂľes darĂĄ origem Ă socie- Vieira vai passar a assegurar no sector dos automĂłveis mul- a ausĂŞncia de responsabidiversas ĂĄreas de actividade do dade Auto-Sueco Coimbra a distribuição de mĂĄquinas timarca, camiĂľes e mĂĄquinas lidade sobre os erros de grupo. NĂŁo descartada estĂĄ a 2 Vehicles (com sede em para obras pĂşblicas no MĂŠ- de obras pĂşblicas e construção governação do passado, possibilidade de mudança de Coimbra). xico. e aluguer de equipamentos, o presidente do Consedesignação. lho de Administração da A reorganização resulta De referir que a Auto-Sue- entre outros. A remodelação prevĂŞ ain- fundamentalmente do cres- co (Coimbra) ĂŠ jĂĄ distribuidora Actualmente, o comĂŠrcio Matobra alerta para os da a separação das diversas cimento registado pelo grupo da Volvo Construction Equi- de mĂĄquinas industriais para perigos de uma estratĂŠgia ĂĄreas de negĂłcio por empresas Auto-Sueco (Coimbra) nos pment em Portugal, Espanha, construção/obras pĂşblicas “mais assente na austeridistintas. Ăşltimos anos. Estados Unidos e Turquia. da Volvo Construction Equi- dade e numa sobrecarga Assim, a unidade de neA consolidação do grupo No paĂs, ĂŠ tambĂŠm con- pment ĂŠ a sua principal ĂĄrea 1 4 gĂłcio referente a equipamen- vai permitir, acredita o empre- 1 de negĂłcio. que no incentivo ao desenvolvimento econĂłmico, sobretudo com medidas HotĂŠis familiares de estĂmulo Ă s PME e a toda a indĂşstria exportadora. Os grupos LĂĄgrimas e e terĂĄ um presidente e um dade em 1995 com o Hotel crise, com o aumento do IVA Nesta edição, a revisAlexandre de Almeida ini- vice-presidente, com rotativi- Quinta das LĂĄgrimas Relais & ta conta ainda com uma ciaram o processo de fusĂŁo dade anual entre Alexandre de Chateaux, na posse da famĂlia acesso ao crĂŠdito bancĂĄrio por entrevista ao secretĂĄrio de operacional das suas unidades Almeida, presidente do grupo hĂĄ 300 anos. parte de algumas unidades Estado da Administração hoteleiras. AtĂŠ Março deverĂĄ com o seu nome, e Miguel Local e Reforma AdmiJĂĄ o Grupo Alexandre hoteleiras. ser conhecido o nome da mar- JĂşdice, do LĂĄgrimas. de Almeida possui o Bussaco Esta iniciativa visa ganhar nistrativa, Paulo JĂşlio. Para ca resultante da fusĂŁo destes Segundo um comunicado Palace, Curia Palace, AstĂł- dimensĂŁo e massa crĂtica, mas grupos de hotĂŠis familiares. do LĂĄgrimas Hotels, o novo ria, em Coimbra, Praia Mar, tem tambĂŠm a intenção de atrair colocam Ă regiĂŁo Centro, O processo prevĂŞ a cons- " em Carcavelos, MĂŠtropole e para o grupo outros hotĂŠis. nesta entrevista o govertituição de uma sociedade, de 675 quartos espalhados JerĂłnimos 8, em Lisboa. A “A conjuntura actual apre- nante refere o polĂŠmico em que cada um dos grupos por dez hotĂŠis e mais de 400 sociedade familiar jĂĄ vai na dossiĂŞ que tem a seu cargo deterĂĄ 50 por cento do capital colaboradores. As dez unida- terceira geração. que justificam uma conso- – a Reforma da Adminissocial e dos direitos de voto, des hoteleiras terĂŁo facturado O Grupo Alexandre de lidação entre empresas de tração Local – que mexerĂĄ para a gestĂŁo conjunta de todo cerca de 20 milhĂľes de euros Almeida ĂŠ o mais antigo grupo mĂŠdia dimensĂŁo, por forma com um modelo organizao portefĂłlio detido pelo novo no ano transacto. hoteleiro portuguĂŞs, com cer- a garantir a obtenção de uma cional com quase 40 anos e grupo, desde as compras e reO Grupo LĂĄgrimas ĂŠ ca de 100 anos de actividade, massa crĂtica empresarial e em questĂľes tĂŁo sensĂveis cursos humanos ao marketing, dono do Quinta das LĂĄgrimas, iniciados com a exploração do a racionalização dos recur- como o ordenamento do
1 ( em Coimbra, Hotel da Estrela, Palace Hotel do Bussaco. sos mĂştuosâ€?, comentou, em territĂłrio. A sociedade de gestĂŁo em Lisboa, Vila Monte, no Igualmente em entreA operação, jĂĄ idealizada comunicado, a secretĂĄria de hoteleira serĂĄ gerida por um Algarve, e Infante Sagres, no 1 / Estado do Turismo, CecĂlia vista, MĂĄrio Baptista, da Conselho de Administração Porto. Este iniciou a activi- com o actual contexto de Meireles. Marinevil, analisa a ac-
Alexandre de Almeida une-se ao Grupo LĂĄgrimas
tual situação do sector e perspectiva as melhores soluçþes para o futuro da construção civil no paĂs. JĂĄ Carlos Pereira, presidente do Conselho de Administração da Aleluia Cerâmicas, descreve a experiĂŞncia de sucesso de um dos maiores grupos cerâmicos do paĂs, detentor de diversas marcas de prestĂgio, entre as quais, a histĂłrica ViĂşva Lamego. Ă€ semelhança dos outros nĂşmeros, a revista destaca vĂĄrios projectos com assinatura Matobra, entre os quais se contam decoraçþes pensadas para espaços com diferentes " | des funcionais. A Matobra tem tambĂŠm uma nova linha de mobiliĂĄrio com acabamento em alto brilho, uma opção que realça as qualidades naturais da madeira. De referir que o tema “Ideias e Soluçþesâ€? apresenta o espaço Correio do Leitor, atravĂŠs do qual os leitores podem pedir sugestĂľes de decoração para uma divisĂŁo Ă equipa de
€ ( JĂĄ no espaço Galeria, a revista destaca o chuveiro Line Cascade, peça que venceu o Good Design Award 2010 de Chicago, na secção “banho e acessĂłriosâ€?, o mais prestigiado prĂŠmio de design do mundo, organizado pelo The Chicago Athenaeum - Museum of Architecture & Design.
VILA NOVA DE POIARES
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AmanhĂŁ assinala-se o Feriado Municipal
Jaime Soares reforça importância da Estrada da Beira Soares, que preside hĂĄ 37 anos Ă Câmara Municipal, Vila Nova de Poiares focando as condiçþes de assinala, amanhĂŁ, o 114.Âş desenvolvimento do conaniversĂĄrio de restaura- celho. ção do concelho, com o Conforme refere ao Feriado Municipal a ser “CampeĂŁoâ€? o autarca, foi comemorado com uma essencial a aposta na criasessĂŁo solene, pelas 11h15, ção de desenvolvimento onde o presidente da Câ- econĂłmico, atravĂŠs do fomara, Jaime Soares, irĂĄ mento da Zona Industrial, apresentar ao ministro da que captou investimento, Administração Interna os fez instalar unidades proresultados da estratĂŠgia de dutivas e criou postos de desenvolvimento que tem ( sido seguida e reforçar a 2 importância da Estrada estatĂsticos, Jaime Soares da Beira. O Dia do MunicĂpio lho de Poiares foi, em 10 1 anos, o terceiro em maior
$ crescimento populacional Centro de Protecção Civil, 2 que integra o quartel dos o 12.Âş na RegiĂŁo Centro, * – 1 sustentando que isto decom a presença de Mi- monstra “ter valido a pena guel Macedo, a iniciativa e dado frutos a estratĂŠgia “Semana da Chanfanaâ€?, seguidaâ€?. que prosseguirĂĄ atĂŠ 23 Acessibilidades de Janeiro (ver notĂcia na pĂĄgina ao lado), e um Para o presidente da espectĂĄculo no Centro Cultural de Poiares, ofe- Câmara Municipal de Vila recido Ă população, com Nova de Poiares, o prinPaco Bandeira, Ana Lains e a Real Companhia. O passado, o presente continuando a pugnar pela e o futuro de Vila Nova de Estrada da Beira (EN 17) Poiares irĂĄ ser um dos as- como a grande ligação ao
{ concelho, quer na circuL.S.
lação de mercadorias, de pessoas, quer de meios de socorro. â€œĂ‰ a Estrada da Beira a primeira prioridade para o desenvolvimento e nĂŁo outra via ou meio de transporteâ€?, refere o autarca, numa alusĂŁo implĂcita aos que tĂŞm pugnado pelo avanço do Metro Mondego/Linha da LousĂŁ. “Se queremos um desenvolvimento mais " $
) Beira que melhor serve e ĂŠ mais utilizada pelas populaçþesâ€?, refere Jaime Soares, para acrescentar: “Esta ĂŠ a via prioritĂĄria e nĂŁo outra que servirĂĄ apenas para quem olha para o " luxosâ€?. “Desafio que se faça um levantamento dos fluxos de utilização e ver-seĂ o que ĂŠ mais importante para o desenvolvimento econĂłmicoâ€?, eis o repto lançado pelo presidente de Câmara de Poiares, ) trada da Beira nĂŁo serve apenas o seu concelho, †7 Arganil e Pampilhosa da
Serra, entre outras ĂĄreas da regiĂŁo. “A solidariedade entre municĂpios nĂŁo pode sig primeira e os outros que se lixemâ€?, declara o autarca, conhecido por nĂŁo ter “papas na lĂnguaâ€?. Meio sĂŠculo
* 1 y` Jaime Soares assumiu, a 07 de Janeiro, a presidĂŞn ! " * Portugueses, funçþes para as quais foi eleito em congresso. â€œĂ‰ uma tarefa ĂĄrdua, complexa, difĂcil, mas acredito que, com os meus seremos capazes de a superarâ€?, refere, garantindo que esta nova missĂŁo nĂŁo o farĂĄ deixar a presidĂŞncia da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares. Jaime Soares ingressou * – 1rios de Poiares em 08 de Agosto de 1962 e diz que muito deve a esta escola de 3 %/ 8 4 desempenhou um papel importante na sua formação como homem e cidadĂŁo. } 3 irreverente, que gostava
O presidente da Câmara de Poiares ĂŠ agora, tambĂŠm, o lĂder da Liga de Bombeiros Portugueses
de coisas complicadas e difĂceisâ€?, aprendeu o “sentimento da solidariedade e do humanismoâ€?, onde a “humildadeâ€? ĂŠ o valor mais " ( 2 " mandante, o que para Jaime Soares ĂŠ “ser o primeiro a
dar o exemplo, a estar mais seus homens e mulheres, ter a atitude certa para se fazer respeitar sem ser preciso puxar pelos galĂľes, 4(
Inauguração da 2.ª fase das instalaçþes dos Bombeiros Voluntårios
Quartel Ê o maior centro operacional da região A segunda fase do * Voluntårios de Vila Nova de Poiares Ê inaugurada amanhã, pelas 12h30, numa cerimónia que conta com a presença do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e marca, 9 { Soares de comandante da $ -y anos. O Centro Municipal de Protecção Civil, situado na  " š * – 1 de Vila Nova de Poiares, implantado numa årea de
11 000 metros quadrados, representando um investimento de cerca de 1,5 milhĂľes de euros. A primeira fase de construção foi inaugurada a 16 de Julho de 2009, pelo Presidente da RepĂş 9 2 U " ministro da Administração Interna descerrar a placa de entrada em funcionamento da 2.ÂŞ fase, que inclui uma casa/escola, garagem para viaturas pesadas e um outro edifĂcio de serviços e lavandaria. Conforme refere ao “CampeĂŁoâ€? o comandante
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* VoluntĂĄrios e presidente da Câmara Municipal, estas instalaçþes em Vila Nova de Poiares sĂŁo “o maior centro operacional do distrito de 2 " $ 4( { Soares destaca tratar-se de uma “plataforma de socorro e de formaçãoâ€?, que pela sua localização permite servir uma vasta ĂĄrea. $ 1 em que Jaime Soares passa * O quartel de bombeiros em Poiares ĂŠ uma VoluntĂĄrios de Vila Nova plataforma de socorro e de formação ao serde Poiares a LuĂs Paulo Piviço de uma vasta ĂĄrea res de Sousa, actual segundo comandante, ascenden " de primeira classe Miguel Ă‚ngelo Si- Câmara hĂĄ 37 anos, deverĂĄ m Ăľ e s A l - / 8 meida Mar- pectiva dos seus 50 anos ta Soares.
-y Na ses- mandante da corporação sĂŁo solene 3 que seguirĂĄ grande orgulhoâ€? que sente Ă s cerimĂł- por “fazer parte desta grannias, o co- de famĂlia que todos os dias m a n d a n t e Telef./Fax: 239 428 380 - Telem.: 913 800 166 Jaime So- solidariedade, da fraternidaEntroncamento - Vila Nova Poiares isabelpatricio78@gmail.com a r e s, q u e de e do humanismo, dando
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a vida pelo outro homem, seu irmĂŁo, nĂŁo olhando a
" 4( Recorde-se que, na terça-feira, Jaime Soares / | como presidente da Fe $ *
} 2 onde esteve durante 31 anos, tendo tomado posse para este cargo AntĂłnio SimĂľes, comandante dos * – 1 Penacova. Na Direcção, AntĂłnio SimĂľes ĂŠ acompanhado por dois vices, o presidente da Direcção da AHBV de &1 €1 ! o comandante dos BV de Miranda do Corvo, Fernando Jorge, um tesoureiro, Francisco Dias, comandan *– †7 como secretĂĄrio Carlos LuĂs, comandante dos BV de Soure, e como vogais os presidentes de Direcção das AHBV de Brasfemes, Bruno Santos, e de Vila Nova de Oliveirinha, VĂtor Melo.
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VILA NOVA DE POIARES
DE JANEIRO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
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De hoje atĂŠ 23 de Janeiro
Mercado de produtos tradicionais ĂŠ novidade na Semana da Chanfana De hoje e atĂŠ 23 de Janeiro a chanfana volta a estar em destaque em Vila Nova de Poiares, sendo uma oportunidade para os apreciadores se deliciarem com este prato genuĂno da gastronomia tradicional " curso das “7 maravilhasâ€?. AĂ estĂĄ a “Semana da Chanfanaâ€?, que Ă semelhança de anos anteriores inclui um concurso para eleger e premiar os restaurantes do concelho de Poiares que garantem a autenticidade e a qualidade da chanfana, jĂĄ considerada um produto turĂstico de excelĂŞncia. O jĂşri do concurso, de acordo com os critĂŠrios de avaliação devidamente
" 1 | onde se apurarĂĄ o vencedor, atravĂŠs de uma “prova cegaâ€? a realizar durante a “Semana da Chanfanaâ€?. Ao vencedor serĂĄ atribuĂdo o painel de “Restaurante Recomendado pela Confraria da Chanfanaâ€?, tĂtulo que ostentarĂĄ durante todo o ano em curso. AlĂŠm do restaurante “O Confradeâ€?, que nĂŁo participa no concurso, participam neste evento os restaurantes “Casa dos Frangos - As Medasâ€?, “A Grelhaâ€?, “D.
Elviraâ€?, “Estrela da MĂłâ€?, “O Cantinho do Bitoqueâ€?, “Brasa Kenteâ€?, “Paddock 2â€? e o “Sol Douradoâ€?. AtĂŠ 23 de Janeiro a chanfana assume-se naturalmente como o centro das | 1 acompanhada de outras iguarias que comprovam a excelĂŞncia da gastronomia poiarense, como o arroz de bucho e os negalhos, sem esquecer o jĂĄ cĂŠlebre doce regional, o Poiarito, que faz as delĂcias de muitos.
Destaque ainda para o artesanato, jĂĄ que durante a “Semana da Chanfanaâ€? serĂŁo ainda distribuĂdas senhas para que os visitantes possam levar para casa uma peça feita Ă mĂŁo. “EstĂŁo assim reuni | para um evento de exce-
lĂŞncia, onde todos terĂŁo oportunidade de provar e comprovar a genuinidade dos produtos regionais tradicionais, em especial a gastronomia, ou nĂŁo fosse Poiares a ‘Capital Universal da Chanfana’â€?, conforme refere uma nota da Câmara Municipal.
Vai ser escolhido o restaurante que fizer a melhor chanfana
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Mercado ao domingo
A edição deste ano da “Semana da Chanfanaâ€? conta com uma iniciativa inovadora, a realização de um mercado de produtos tradicionais que terĂĄ lugar ao domingo, nos dias 15 e 22 de Janeiro, das 10h00 Ă s 16h00. Esta iniciativa reunirĂĄ vĂĄrios produtores locais, que, desta forma, vĂŁo proporcionar aos visitantes mais uma oportunidade de adquirir nĂŁo sĂł produtos frescos, como tambĂŠm outros gĂŠneros alimentares, mel e licores, ou ainda o comĂŠrcio de animais de capoeira, com a certeza de estarem a consumir produtos tradicionais, genuĂnos e biolĂłgicos.
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O ex-libris A gastronomia ĂŠ um dos ex-lĂbris de Vila Nova de Poiares, ou nĂŁo fosse este concelho denominado como a “Capital Universal da Chanfanaâ€?, que para alĂŠm deste prato tem o arroz de bucho e os negalhos, que seduzem e encantam o gosto dos mais exigentes comensais. A chanfana ĂŠ um dos pratos tradicionais mais famosos, cozinhado nos cĂŠlebres caçoilos de barro preto de Olho Marinho. A tradição deste prato levou, inclusivĂŠ, Ă criação da Confraria da Chanfana, que visa preservar e promover a confecção tradicional deste prato poiarense. A chanfana tem como ingredientes carne de cabra velha, vinho tinto, banha de porco, colorau, louro, cabeças de alho e piri-piri. Coloca-se a carne num caçoilo de barro preto e tempera-se com os ingredientes. Rega-se com o vinho (que deve ser graduado), vai ao forno de lenha durante duas a trĂŞs horas, deixando-se apurar. O prĂłprio nome Poiares terĂĄ origem nos fornos da Poia, onde se coziam os grandes pĂŁes de cabeça e a Chanfana. TambĂŠm os vinhos se obtinham de doces uvas, que se transformavam em aguardentes e licores, secando-se ainda alguns cachos para mais tarde saborear passas e sultanas. É assim, que na mais plena tradição da regiĂŁo, surge o “Poiaritoâ€?. Este doce “naturalâ€? de Poiares, apela aos ingredientes caracterĂsticos do paĂs e da zona beirĂŁ: açúcar, pĂŁo, ĂĄgua, mel, sultanas, gemas e licor, fazem deste doce tambĂŠm jĂĄ um ex-libris do concelho.
SAÚDE
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DE JANEIRO DE 2012 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
D.R.
Próteses mamárias defeituosas
CHUC avança para remoção de implantes de marca francesa
Campanha da IKEA solidária com hospitais
Sorrisos e peluches distribuídos às crianças do Pediátrico No âmbito de uma campanha de solidariedade lançada durante os meses de Novembro e Dezembro, ontem, a IKEA entregou peluches às crianças que estão internadas no Hospital Pediátrico de Coimbra. A iniciativa “2 Ajudam Mais que 1” decorreu em três lojas da marca e permitiu angariar cerca de 1 400 peluches, que estão a ser distribuídos por oito unidades pediátricas de Coimbra, Almada, Lisboa, Matosinhos e Porto. Para além do brinquedo de pelúcia adquirido pelos clientes, destinado a doação aos hospitais, a empresa sueca, através da IKEA Fundation, doou um euro para o fundo destinado a apoiar a educação de crianças em 45 países, de três
continentes. Lançada em 2003, esta acção já permitiu recolher mais de 35 milhões de euros. A campanha “2 Ajudam Mais que 1”, à qual se associou o cirurgião pediátrico Gentil Martins, na qualidade de embaixador do projecto, contou com grande entusiasmo por parte dos clientes e colaboradores da empresa. “Foi uma campanha fantástica. Temos que agradecer a todos os portugueses que contribuíram para que as crianças que estão longe do seu ambiente familiar possam ter um sorriso e um novo ano repleto de esperança”, declarou a responsável de Comunicação e Sustentabilidade da IKEA em Portugal, Ana Teresa Fernandes.
Estudantes do Instituto Superior de Miguel Torga
Jovens projectam actividades a pensar nos mais velhos Um grupo de estudantes do Instituto Superior de Miguel Torga (ISMT), alunos do curso de especialização tecnológica em Gerontologia, está a planear a realização de um dia de actividades para os mais idosos, em Coimbra. A iniciativa, intitulada “Viva a melhor idade!”, faz parte de um projecto académico relacionado com a organização e gestão de actividades físicas na velhice, dinamizado por Ana e Mariana Ribeiro, Ana Cardoso e Ana Mónica Oliveira, Anny Garcia, Antónia Mendes e Samuel Vale. As actividades de dança e ginástica, bem como o lanche que será servido no pavilhão de Nossa Senhora de Lurdes, em Celas, visam
proporcionar uma tarde de convívio à população sénior e, simultaneamente, a interacção com os alunos. Sob coordenação dos professores Pedro Filipe e Bruno Cordeiro, esta iniciativa permite aos sete estudantes do ISMT a oportunidade de obter experiência e colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante o curso. Ao incentivarem os idosos a praticar exercício físico e a envolverem-se em actividade lúdicas, os jovens pretendem contribuir para combater o declínio mental, físico e emocional, muitas vezes associado a situações de discriminação, exclusão social e inactividade, vividas pela população sénior.
com consulta marcada, tendente à avaliação da necessidade de retirar aquelas próteses, mas 200 mulheres poderão vir a ser chamadas. O director do Serviço de Cirurgia Plástica e Unidade de Queimados dos CHUC, Celso Cruzeiro, confirmou ao jornal Público que esta a decorrer uma avaliação clínica e radiológica às doentes que foram sujeitas à colocação de implantes mamários. Contudo, “é importante passar a mensagem que não existe relação comprovada entre esta marca de implantes e desenvolvimento de cancro, conforme tem sido dito e ainda que a sua
remoção e eventual troca não prejudica a saúde da mulher”, sublinhou Celso Cruzeiro. Segundo informações da DGS, citadas pelo jornal Público, estima-se que entre 1 500 e 2000 portuguesas tenham próteses da marca francesa, retiradas do mercado nacional em Março de 2010, devido a um elevado risco de ruptura. Estima-se que existem, em todo o mundo, cerca de 500 000 mulheres com este tipo de implantes de silicone, que eram vendidos para 65 países. Apesar de não serem conhecidas situações adversas relacionadas com os produtos PIP,
em Portugal, a DGS e o presidente do Colégio de Cir urgia Plástica e Re c o n s t r u t iva d a O rdem dos Médicos, Vítor Fer nandes, aconselharam as portadoras destes implantes mamários a dirigirem-se ao seu cirurgião para um exame de vigilância. Na composição das próteses de silicone, a empresa francesa, encer rada em Março de 2010, terá usado elementos químicos susceptíveis de prejudicar a saúde, nomeadamente, produtos utilizados em combustíveis e na indústria da bor racha, sem que os mesmo tenham sido clinicamente testados.
Prevenir infecções bucais é o objectivo
LBV promove saúde oral em quatro infantários de Coimbra O Centro Social de Coimbra da Legião da Boa Vontade (LBV) está realizar acções de prevenção em saúde oral em quatro infantários de Coimbra, no âmbito do Programa Sorriso Feliz. Através destas acções, a LBV pretende desmistificar a aversão ao dentista e consciencializar miúdos e graúdos para a realização de uma cor recta higiene oral, como forma de prevenir infecções bucais. A iniciativa ar rancou na segunda-feira, dia 9, com uma acção no Jardim de Infância Passo a Passo (Cruz dos Morouços), sendo que as próximas deslocações são ao jardim de Infância Dr.ª Odete Isabel, em Barcouço (ontem a acção destinou-se aos meninos entre os cinco e seis anos; já hoje os des-
O programa Sorriso Feliz tem como objectivo desenvolver campanhas de informação, prevenção e tratamento de saúde junto da comunidade em geral
tinatários são as crianças entre três e quatro anos), ao Centro Social e Comunitário Nossa Sr.ª dos Milagres, em Cernache (no dia 16) e ao Jardim de Infância Nossa Sr.ª de Fátima, na Pedrulha (no dia 18). O programa Sorriso Feliz tem como objectivo desenvolver campanhas de informação, prevenção e tratamento de saú-
CAMPOS COROA CLÍNICA OFTALMOLÓGICA, LDA Dr. José Emilio Campos Coroa Dr.ª M.ª Helena Campos Coroa
de, com especial enfoque para a saúde oral, junto das comunidades carenciadas e da sociedade em geral. Este programa é desenvolvido em Coimbra, Lisboa e Por to e conta com uma unidade móvel que oferece todas as condições de um g abinete dentário. Este veículo permite que higienistas orais e den-
tistas realizem rastreios, ao universo de crianças atendidas gratuitamente pelo “Sorriso Feliz”. A t r av é s d o Pr o g r a m a Sorriso Feliz, a LBV procura implementar hábitos de saúde oral saudáveis, realizando gratuitamente acções de rastreio e de prevenção junto de escolas, instituições, creches e lares, nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa.
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Peluches vão contribuir para animar as crianças de oito unidades pediátricas do país
O Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) está a contactar as pacientes que têm implantes do fabricante f r a n c ê s Po l y I m p l a n t Prothese (PIP), com o objectivo de avaliar se as próteses mamárias devem ser retiradas. A decisão da unidade hospitalar está relacionada com os riscos de ruptura e outras complicações detectadas neste produto, factores que levaram a DirecçãoGeral de Saúde (DGS) a ponderar emitir uma recomendação para que os implantes mamários de silicone da marca PIP sejam retirados. Até ao momento, há cerca de 50 pacientes
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DESPORTO
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Dar uma primeira (de)mĂŁo no sonho LUĂ?S CARLOS MELO
A Briosa pode dar hoje (20h15) um passo de gigante & ' " / 3/ % 4 / " / ! " # na primeira mĂŁo das meias ( 2 " ˆ $ . +%` * € 0( # " 9
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Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...
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Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra O CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA convidou esta semana, para o seu TEMPO/RĂ DIO, ANTĂ“NIO DUQUE presidente da CONFRARIA GASTRONĂ“MICA DO LEITĂƒO DA BAIRRADA. Temos pois a presença do representante legĂtimo de uma das SETE MARAVILHAS DA GASTRONOMIA PORTUGUESA: O LEITĂƒO DA BAIRRADA. Vamos pois saber em pormenor a dimensĂŁo desta iguaria Ămpar que desde o sĂŠculo passado ĂŠ um prato apetecido e muito cobiçado pelos bons gastrĂłnomos.
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ACTUALIDADE
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No concelho de Coimbra
Câmara “tira o chapĂŠuâ€? a 24 PME’s ExcelĂŞncia â€œĂ‰ de se tirar o chapĂŠu e reconhecer o mĂŠrito a quem o tem para incentivar outrosâ€?, declarou o presidente da Câmara Municipal de Coimbra na cerimĂłnia que, na sexta-feira, agraciou 24 empresas, com sede no concelho, as quais obtiveram o prĂŠmio “PME´s ExcelĂŞnciaâ€?. “TambĂŠm hĂĄ boas notĂciasâ€?, referiu JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, destacando que o nĂşmero de empresas g alardoadas subiu de 18 em 2010, para 24 em 2011, correspondendo a um volume de negĂłcios de 120 milhĂľes de euros. â€œĂ‰ nas ocasiĂľes difĂceis que se deve mostrar o que hĂĄ de melhorâ€?, declarou o
tiva da Câmara como “um reconhecimento do esforço e de quem trabalha de manhĂŁ, Ă tarde e Ă noite, com mĂŠrito e deve ser um exemplo para incentivar outrosâ€?. JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo disse que “Coimbra precisa muito de um tecido empresarial forte e dinâmico, de uma economia menos dependente de fundos pĂşblicosâ€?, desejando que “haja cada vez mais empresas e fazer bons negĂłcios e a ganhar dinheiro Ă volta da cidadeâ€?. O estatuto de PME ExcelĂŞncia ĂŠ atribuĂdo pelo IAPMEI, numa parceria com vĂĄrios bancos, a empresas que se destacam pelos melhores desempenhos 7 %
gestĂŁo, em vĂĄrios sectores de actividade. No concelho de Coimbra, sĂŁo 24 as empresas distinguidas com o estatuto de PME ExcelĂŞncia: COMÉRCIO - Britos - AcessĂłrios de FarmĂĄcia, Lda; Carsistema Portugal - Representaçþes, SA Espectro - Sistemas de Informação, SA; FarmĂĄcia SĂŁo JosĂŠ, Unipessoal Lda; Ferreira Morais & Morais, Lda; Frias & Teles Gonçal ! Š † % 8 nistas e Importadores de Material ElĂŠctrico, as; Pereira & Santos, SA; Proquifa - Sociedade QuĂmico-FarmacĂŞutica do Centro, Lda; Sempreluz - Canalizaçþes e Electricidade, Lda; Silfema - ComĂŠrcio de Iluminação
e Artigos Decorativos, Lda; CONSTRUĂ‡ĂƒO - Electroclima - Electricidade e Climatização, Lda; IPC - Instalaçþes TĂŠcnicas, as; Isomarca - Engenharia, Lda; INDĂšSTRIA - Bluepharma - IndĂşstria FarmacĂŞutica, SA; Lugrade - Bacalhau de Coimbra, SA; SERVIÇOS - CWJ Projecto, SA Era UniversitĂĄria - Mediação ImobiliĂĄria, Lda; Guberni, Lda; Instituto Educativo de Souselas, Lda; Mech-Consultores - Arquitectura e Engenharia, Lda; Rcsoft - Desenvolvimento de Software, Lda WIT - Software, Consultoria e Software para a Internet MĂłvel, SA; TURISMO - SolumBurguer - Refeiçþes RĂĄpidas, Lda.
) feira do livro a nĂvel nacional Maria JosĂŠ Azevedo Santos, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), ambiciona que o certame livreiro da cidade “entre no roteiro das feiras do livro do paĂsâ€?. A vereadora responsĂĄvel pelo pelouro da Cultura explicou, durante a Ăşltima reuniĂŁo do executivo municipal, que a decisĂŁo de “nĂŁo propor para 2012 a assinatura do protocolo com a ArcĂĄdiaâ€?, associação responsĂĄvel pela co-organização da feira do livro desde 2001, se deve Ă intenção de avançar com um novo modelo, mais “dinâmicoâ€? e “actualizadoâ€?, caracterizado por uma intensa participação de editoras e de autores. “A responsabilidade de Coimbra ĂŠ ter uma feira do livro que entre na rota livreira do paĂsâ€?, justificou Maria JosĂŠ Azevedo Santos. Mesmo que a “dimensĂŁo ambicionadaâ€? nĂŁo seja alcançada, acrescentou a autarca, ĂŠ necessĂĄrio “ousar fazer uma feiraâ€? que seja uma “referĂŞncia
nacionalâ€?. O presidente da direcção da ArcĂĄdia, Mateus Barreirinhas, denunciou nas redes sociais o afastamento daquela associação da organização do certame por parte da autarquia, atravĂŠs da nĂŁo renovação do protocolo anual. Segundo o dirigente, a edilidade invocou as crĂticas nos jornais “quanto ao local e programa cultural, este desenvolvido em parte pela prĂłpria CMCâ€?. Na sua pĂĄgina do Facebook, Mateus Barreirinhas admitiu ter criticado o local escolhido (o Parque Verde) para realizar a feira do ano passado, jĂĄ que, notou, este nĂŁo reunia as melhores condiçþes para acolher pĂşblico e livreiros. “O carro dos Bombeiros tinha todos os dias de regar toda a ĂĄrea para minimizar o contĂnuo pĂł, inimigo dos livros e dos visitantes, e assim fosse minorado o seu incĂłmodoâ€?, lembrou. Mateus Barreirinhas preconiza o regresso do evento Ă Praça da RepĂşblica, espaço que, a seu ver, ĂŠ o ideal da cidade para acolher este tipo de realização.
PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 258
SETE PALAVRAS RELACIONADAS COM VINHO
Tema de hoje – VINHO
HORIZONTAIS 1 – Vinho. Vinho. 2 – Grande porção. Vinho. Uma das cores do HVSHFWUR VRODU Âą 0RUDO *ULWRV GH DOHJULD $QWLJD Ă€DXWD GH SDVWRU Âą Nome de letra. Passada. AlĂşmen. Tio. 5 – Distrair. Vozes. 6 – SĂmbolo de amerĂcio. DifĂcil. VestĂgio. Outra pessoa. 7 – Torna balofa. Nota musical (pl). Pau-ferro. 8 – Tampouco. Idem (abr). EirĂł. SĂmbolo de cĂŠsio. Salva. 9 – Vinho. Vinho (pl). VERTICAIS 1 – Vinho. Partido Ecologista Os Verdes (abr). 2 – Chuvada. Sorri. 3 – Gaivota. Senhor. 4 – Conciliante. Plano Integrado de Habitação DEU Âą 9LQKR Âą 6tPEROR GH GHFLEHO $OWDU Âą 0DV &RQÂżH Âą Dois romanos. Aragem. 9 – Colocou. No tempo de. 10 – SĂmbolo de alumĂnio. Vinho. 11 – Nome prĂłprio feminino. 12 – Conseguir. TeraSrXWLFD GH 6XEVWLWXLomR GH 1LFRWLQD DEU Âą 1r %~IDOR GH $QJROD 14 – Vinho. ViĂşvo. 15 – Atais. Ocas.
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ENIGMA FIGURADO
Interpretando correctamente todos os sĂmbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-Ă uma conhecida expressĂŁo popular.
PROBLEMA N.Âş 258/A
HORIZONTAIS 1 – Laparotomia. 2 – IrĂłs. GraĂşdo. Nome prĂłprio masculino. 3 – Medos. 4 – Rapaz. Prego. Senhora. 5 – Calcar. Transpirada. 6 – 5pLV DEU 3UHÂż[R GH QHJDomR Âą 7RUQDUD VH FDPDUDGD Âą &HUUDU &ROXQD Âą 3HUIXPDUD Âą 3RUTXr +DELWDomR 9H] Âą &LGDGH de Portugal. Adorais. VERTICAIS 1 – Socalco. Palestra. 2 – Ventania. GrĂŁozinho. SĂmbolo de amerĂcio. 3 – Boleeiros. Apara. 4 – Equipar. 5 – Sussurro. Aldrabice. 6 – Sensação. Depois. Madrasta. 7 – Cacetes. Limalha. 8 – Imaginar. 9 – Conjunto da população. Leve. 10 – Avançar. Some. Dois (em numeração romana). 11 – Gemidos. Seguranças.
SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 250: Horizontais – 1 – cĂŠsio, mel, ouros. 2 – ola, platina, ero. 3 – ba, mu, las, sa, id. 4 – r, AESP, riba, i. 5 – ecto, r, a, argo. 6 – rasga, doida. 7 – por, Oto, ais, ala. 8 – em, amar, rosa, ia. 9 – Sousa, Ave, olhos. Verticais – 1 – cobre, pĂŠs. 2 – ela, cromo. 3 – sa, atar, u. 4 – i, meos, as. 5 – opus, goma. 6 – l, prata. 7 – mal, ora. 8 – eta. v. 9 – Lis, are. 10 – n, rĂĄdio. 11 – oĂĄsi, osso. 12 – u, abai, al. 13 – rĂŠ, Arda, h. 14 – ori, gĂĄlio. 15 – sĂłdio, aas. Problema n.Âş 250/A: Horizontais – 1 – evocatĂłrios. 2 – moral, pedra. 3 – IC, seres, li. 4 – REN, ter, SAD. 5 – e, abalada, a. 6 – sebe, a, elas. 7 – polĂticas. 8 – pĂł, Amora, ir. 9 – acaso, isola. 10 – par, Lis, ras. 11 – asilo, Amaro. Verticais – Âą HPLUHV SDSD Âą YRFr ĂŠpocas. 3 – or, nabo, Ari. 4 – cas, belas, l. 5 – aleta, imolo. 6 – t, relato, i. 7 – opera, iirisa. 8 – res, deas, m. 9 – id, sala, ora. 10 – orla, asilar. 11 – saĂdas, raso. Cinco metais: %iULR 0DQJDQrV /tWLR 9ROIUkPLR (VWDQKR (QLJPD ÂżJXUDGR Ouro de lei.
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DE JANEIRO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
Resposta a MĂĄrio Carvalho
Placebos de polĂtica interna nĂŁo serĂŁo “jardinistasâ€? Em resposta a artigo do sr. MĂĄrio Carvalho, intitulado “O ÂŤjardinismoÂť do Continenteâ€?, publicado na edição de 05 de Janeiro de 2012 do “CampeĂŁo das ProvĂncias, devo dizer que tenho alguma dificuldade em entender a prosa que o sr. “autarca do PSâ€? publicou, onde me compara a Alberto JoĂŁo Jardim, da Madeira. Digo que para mim, presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara, ĂŠ uma honra ser comparado a um dos mais conceituados polĂticos de Portugal. Mas nĂŁo ĂŠ esta comparação que me leva a responder ao “autarca do PSâ€?, que apenas ĂŠ um dos 64 deputados da Assembleia Municipal de Coimbra. NĂŁo compreendo tambĂŠm a postura do sr. “autarca do PSâ€?em referir o vencimento do presidente da Freguesia de Santa Clara, como se fosse ilegal ou desproporcionado, quando estĂĄ a falar de pouco mais de 500 euros entre a diferença de tempo inteiro e meio tempo. AlĂŠm disso, o ordenado dos eleitos locais ĂŠ pago pelo Orçamento Geral do Estado e nĂŁo pela Freguesia de Santa Clara. Quero lembrar ao “autarca do PSâ€? que a freguesia tem um presidente a tempo inteiro, porque a freguesia trabalha a tempo inteiro e nĂŁo como no passado, que apenas abria ao pĂşblico por pouco mais de duas horas semanais. Quando o “autarca do PSâ€? sugere que o ordenado do presidente da Freguesia ĂŠ oneroso e que nĂŁo o deveria receber, eu
digo ao “sr. autarca do PSâ€? que contribuo mensalmente com mais de 500 euros para a freguesia, jĂĄ que hĂĄ oito anos nĂŁo apresento qualquer mapa de quilĂłmetros ao serviço da freguesia, aos quais tenho direito por lei. 5HÂżUR DLQGD TXH TXDQGR IXL eleito, entrei para a freguesia com um carro novo com 18 000 quilĂłmetros, trĂŞs jornais (Folha de Santa Clara, Folha da Figueira, Correio da Figueira) e a participação no NotĂcias do Centro. Hoje, tenho um carro com quase 300 000 quilĂłmetros e apenas a Folha de Santa Clara. NĂŁo posso exercer a minha SURÂżVVmR GH MRUQDOLVWD SRUque nĂŁo ĂŠ compatĂvel com o exercĂcio de presidente da Freguesia de Santa Clara a tempo inteiro. Mesmo com prejuĂzo pessoal em questĂľes econĂłmicas nĂŁo me arrependo por um instante de estar ao serviço dos santaclarenses. Pergunto ao sr. “autarca do PSâ€? se estĂĄ disposto a prescindir do seu ordenado como funcionĂĄrio pĂşblico dos hospitais, quando estes estĂŁo com dĂvidas de alguns milhares de milhĂľes de euros, enquanto a Freguesia de Santa Clara nĂŁo deve nada a ninguĂŠm. Quando o “sr. autarca do PSâ€? diz que os antigos presidentes do PS nesta freguesia tinham de meter dinheiro do seu bolso, digolhe que nĂŁo hĂĄ qualquer reJLVWR VREUH HVVD ÂżODQWURSLD que tambĂŠm nĂŁo entendemos pois, nesse tempo, a Freguesia de Santa Clara recebia mais dinheiro da Administração Central do que
recebe hoje, portanto, nĂŁo sei o que faziam ao dinheiro, jĂĄ que Santa Clara estava parada no tempo, sem investimento, sem obras e nem os mortos enterravam na freguesia. Hoje, a Freguesia de Santa Clara paga os ordenados e horas extraordinĂĄrias antes do dia 20 de cada mĂŞs, paga todas as facturas a pronto, nĂŁo pĂĄra de fazer obras e ainda tem dinheiro no banco. Pode o “sr. autarca GR 36´ FRQÂżUPDU LVVR MXQWR dos trabalhadores e fornecedores da Freguesia, sem nunca ser preciso que algum elemento do executivo tenha de pĂ´r dinheiro do seu bolso. NĂŁo pratico ballet, daĂ que nĂŁo preciso de andar em bicos de pĂŠs para ser notado, nem tĂŁo pouco preciso de me encostar a dirigentes polĂticos para parecer que tambĂŠm sou polĂtico e muito menos publicar textos contra pessoas sĂł para ter algum protagonismo. O sr. “autarca do PSâ€? nunca ganhou qualquer eleição fora do partido e, mesmo partidariamente, apenas ganhou a presidĂŞncia da secção do PS de Santa Clara, que apenas representava um nĂşmero de apartado nos correios de Santa Clara. Como os correios foram encerrados a secção deixou de existir. Este sr. “autarca do PSâ€? mostrou-se ofendido por ter sido referido o seu nome na Assembleia de Freguesia (AF) de Santa Clara. O seu nome foi referido, de facto, estĂĄ em acta o que foi dito e nĂŁo hĂĄ qualquer secretismo no assunto.
Na Ăşltima AF de Santa Clara a bancada do PS instou o executivo da Freguesia para pressionar a Câmara de Coimbra a construir uma via entre o Vale Rosal e a piscina de LuĂs Lopes da Conceição, em S. Martinho do Bispo. Respondi que nĂŁo valeria a pena pressionar a Câmara quando o deputado municipal MĂĄrio Carvalho votou contra o centro de convençþes que estĂĄ a ser construĂdo no Convento de S. Francisco, obra em Santa Clara que ĂŠ o maior investimento da Câmara no ano de 2012. Foi apenas isto. No entanto, na Assembleia Municipal (AM) de Coimbra, onde sou tambĂŠm deputado como o Sr. MĂĄrio Carvalho, vendo que este votou contra o Plano de Actividades da Câmara para 2012, perguntei-lhe porque votou contra, jĂĄ que o maior investimento do documento era feito em Santa Clara. O sr. MĂĄrio Carvalho disse que votou contra por disciplina partidĂĄria. Mas nĂŁo foi assim, jĂĄ que o lĂder de bancada do PS na AM nĂŁo impĂ´s aos militantes socialistas qualquer indicação de voto, atĂŠ porque grande parte da bancada do PS absteve-se. O deputado MĂĄrio Carvalho votou contra porque quis e nĂŁo por lhe ter sido imposta qualquer disciplina de voto. Tudo que ĂŠ para Santa Clara o sr. MĂĄrio Carvalho vota contra, mesmo quando o lĂder da sua bancada diz que o partido vai votar a favor. Ainda recentemente a
JOSÉ SIMĂƒO*
AM de Coimbra propĂ´s atribuir a Medalha da Cidade a JosĂŠ Miguel JĂşdice, uma personalidade nacional como advogado e empresĂĄrio de hotelaria, que prestigia Santa Clara com o hotel Quinta das LĂĄgrimas, promovendo Coimbra e tambĂŠm InĂŞs de Castro, com a criação da Fundação de InĂŞs de Castro. Sobre o assunto, o lĂder da bancada do PS, LuĂs Marinho disse que a sua bancada ia votar favoravelmente a atribuição da medalha a Miguel JĂşdice e, na hora da votação, o sr. MĂĄrio Carvalho votou contra. Aqui estĂĄ mais uma prova da desonestidade intelectual do sr. MĂĄrio Carvalho, que acusa os outros daquilo que faz. Este sr. “Autarca do PSâ€? nĂŁo tem coragem para dizer o que quer na cara das pessoas, daĂ que se refugia em escritos nos jornais, onde sĂł diz banalidades, artigos favorĂĄveis a JosĂŠ SĂłcrates e contra JosĂŠ SimĂŁo. Na AM tambĂŠm costuma ir ler alguns textos Ă tribuna e, quando contestado face a face, nĂŁo aguenta e depois vem para os jornais, publicando o mesmo texto em todos os ĂłrgĂŁos diĂĄrios da cidade. No entanto este sr. “Autarca do PSâ€? jĂĄ esteve na AF de Santa Clara, onde se alcunhava de lĂder de bancada do PS, mas que nunca abria a boca, como se pode FRQÂżUPDU SHODV DFWDV É que na Assembleia
estamos de cara a cara uns com os outros e nĂŁo andamos a dizer o que queremos nas costas. Aconteceu que o sr. MĂĄrio Carvalho pediu a sua rescisĂŁo da AF de Santa Clara. A desonestidade intelectual de MĂĄrio Carvalho ĂŠ gritante ao dizer que eu, nesse ĂłrgĂŁo, nĂŁo deixo falar os outros. É mentira, sĂł falo quando instado a isso pelo sr. presidente da Assembleia, que dirige aquele ĂłrgĂŁo com rigor e disciplina. 7XGR SRGH VHU FRQÂżUPDGR nas actas da prĂłpria AF, pelos seus membros e pelo seu presidente. O problema do sr. MĂĄrio Carvalho ĂŠ o JosĂŠ SimĂŁo ganhar eleiçþes e apesar do sr. “autarca do PSâ€? andar sempre a posicionar-se para uma candidatura Ă Junta de Freguesia de Santa Clara, isso nunca aconteceu, porque o PS escolhe sempre candidatos de grande prestĂgio em detrimento dos placebos de polĂtica interna. Desejando um bom ano ao sr. MĂĄrio Carvalho que, apesar de tudo, considero que ĂŠ bom rapaz, peço-lhe que me deixe em paz, que me deixe ser presidente da Freguesia de Santa Clara e que venha a votos em prĂłximas eleiçþes, se for essa a sua vontade e do seu partido. (*) Presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara | Coimbra
CMC
Caça Ă s bruxas? Haja decĂŞncia! Fundada ou infundadamente, hĂĄ um rumor que avulta na Câmara de Coimbra. TerĂĄ sido aberta caça Ă s bruxas na expectativa de descobrir (ou inventar?) a fonte da notĂcia dada pelo “CampeĂŁoâ€? acerca do percalço sofrido pelo comandante da PolĂcia Municipal ao enviar uma mensagem
FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com
ao pessoal da autarquia na quadra natalĂcia. Quero crer que JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, presidente da CMC, nada tem a ver com o alegado frenesim, mas nĂŁo estou certo de que alguns vereadores e titulares de cargos de direcção intermĂŠdia tenham a mesma sensatez. Por outro lado,
a vida jå me ensinou que em determinadas instituiçþes hå sempre uns bajuladores empenhados em mostrar serviço, gente que se pela para ficar bem na fotografia caso convença superiores hierårquicos que identificou a fonte. AlguÊm explicarå a tal gente que hå limites
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para a tese da conveniĂŞncia da ÂŤmatançaÂť do mensageiro? Os votos de “relaçþes sexuais incrĂveisâ€?, formulados ao pessoal da autarquia pelo comandante da PM, Euclides Santos, terĂŁo deixado excitadas umas quantas pessoas, a ponto de nĂŁo enxergarem que o acto
RUI AVELAR
dele Ê censuråvel ainda que não tivesse sido noticiado. Por este andar, não tardarå quem proponha a ascensão de Santos ao altar da igreja de Santa Cruz, mas esses nunca terão a satisfação
de ver proscrita a fonte, pois o exercĂcio do jornalismo – que privilegia a transparĂŞncia – faz-se ao abrigo de regras ĂŠticas e deontolĂłgicas em que prevalece o anonimato a que a fonte tem direito.
Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares
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A Reforma da Administração Local (III)
Perspectiva histórica 2 3RGHU /RFDO VRIUHX grandes reformas ao longo da História, algumas claramente assumidas pelos poderes envolvidos – especialmente o Central – outras nem tanto. Quando os nossos primeiros monarcas iniciaram o processo foralengo, com DWULEXLomR GH FDUWDV GH IRUDO pretenderam implementar duas medidas, ambas reformistas do território que vigiavam e superintendiam: FRQWURODU DV ILQDQoDV SHOD GH¿QLomR HP OHL SUySULD GH tributos a cobrar localmente e, por outro lado, concedendo tambÊm em lei geral a GH¿QLomR GH SULYLOpJLRV GDV FRPXQLGDGHV ORFDLV 2X VHMD por um lado revelaram uma HYLGHQWH SUHRFXSDomR HFRQymica e, por outro, procuraram a salvaguarda dos direitos dos povos. 1HQKXP PRQDUFD GHVprezou esta realidade, que se manteve independentemente GDV WUDQVIRUPDo}HV QD RUgânica e funcionamento dos poderes locais, municipais e centrais que interagiam no Reino. Podemos mesmo afirmar que prevaleceu a continuidade em detrimento GD PXGDQoD HQWUH R 0XQLFLSDOLVPR 0HGLHYDO H R 0RGHUQR GH PRGR TXH FKHJDGRV DRV ¿QDLV GR VpF ;9,,, DV reformas administrativas pósIRUDLV KDYLDP VLGR SRQWXDLV Curiosamente, seriam os SUySULRV FRQFHOKRV ¹ JUDQGH parte pequenas comunidades com um ou dois lugares ¹ D GH¿QLUHP XPD UHIRUPD &RPR" 'H PRGR SUySULR
dialogando entre si, e associando-se para fazer face a despesas e gastos correntes, perante um poder central HFRQRPLFDPHQWH SUy[LPR j ÂłWUDGLFLRQDO´ UHJUD Âą VHP GLQKHLUR SDUD DV SHTXHQDV comunidades, mas esbanjador e permissivo com os grandes eventos. EstĂĄvamos QRV ÂżQDLV GR VpF ;9,,, H HVWD foi a reforma que designo por ÂŤsilenciosaÂť, feita sem sobressaltos, de iniciativa local H FRURDGD GH r[LWR 'R SRQWR GH YLVWD DGPLnistrativo, freguesia e parĂłquia foram sinĂłnimos atĂŠ Ă LPSODQWDomR GR OLEHUDOLVPR WDO FRPR FRQFHOKR H PXQLFtSLR 1HVWH FRQWH[WR HP PHDGRV GR VpF ;,; R SRGHU ORFDO seria confrontado com as WUDQVIRUPDo}HV OLEHUDLV (P especial, com a reforma administrativa saĂda do decreto GH GH -XOKR GH TXH passou a designar a antiga freguesia religiosa por junta de parĂłquia. E, aqui, entraria HP FHQD R ÂłVHWHPEULVWD´ 3DVVRV 0DQXHO PLQLVWUR GR Reino que, em curtos nove PHVHV GH JRYHUQDomR HQWUH 6HWHPEUR GH H -XQKR GH UHIRUPDULD R SRGHU municipal, adoptando um modelo centralista, concretizado QD DQXODomR GH PDLV GH SHTXHQRV FRQFHOKRV 8PD grande parte destes seriam transformando em freguesias que mantiveram como sedes os lugares dos antigos FRQFHOKRV 2 PXQLFtSLR FRQLPEULFHQVH WLQKD QD pSRFD XP YDVWR WHUPR TXH DEUDQJLD QmR Vy R
actual distrito, mas parte dos GLVWULWRV YL]LQKRV 1HOH RFRUreriam algumas reformas, de âmbito circunscrito, como a FULDomR GH QRYDV IUHJXHVLDV QRV DQRV >VpF ;;@ 'DGD D GLILFXOGDGH GH GHOLPLWDomR GH IURQWHLUDV entre algumas freguesias, promoveu-se na dĂŠcada de >VpF ;;@ R DUUHGRQGDPHQto das mesmas, processo FRQGX]LGR SRU XPD FRPLVVmR FRPDUFm D SULPHLUD D DYDOLDU DV UHLYLQGLFDo}HV GH DOJXQV locais quanto a fronteiras FRP R YL]LQKR GR ODGR FRP consequĂŞncias que, nalguns casos e por mal resolvidas, FKHJDUDP DRV QRVVRV GLDV 2XWUD LPSRUWDQWH UHIRUPD GHX VH FRP D /HL GH GH -XQKR GH TXH WRUQRX as antigas parĂłquias civis em IUHJXHVLDV VHQGR GH UHDOoDU as origens das primeiras, nalguns casos mais antigas GR TXH D IXQGDomR GD QDFLRnalidade! 2 (VWDGR 1RYR FULWLcĂĄvel em tantos aspectos, percebeu a importância das IUHJXHVLDV H QmR PH[HX HP aspectos centrais tais como: JHRJUDÂżD WHUULWyULR RUJkQLFD ou funcionamento, embora WHQKD j VHPHOKDQoD GR TXH IH] QRXWUDV iUHDV H[HUFLGR uma vigilância activa. $ &RQVWLWXLomR SyV GH Abril consagrou as freguesias como autarquias locais, a par dos municĂpios, atribuindoOKH FRPSHWrQFLDV H IXQo}HV SHUVSHFWLYD H DFomR TXH VH manteve atĂŠ tempos recenWHV FRP H[SRHQWHV QDV OHLV DXWiUTXLFDV H IXQGR GH ÂżQDQ-
ciamento das freguesias. As freguesias entraram QR VpF ;;, FRP IXQFLRQDPHQWR UHJXODU H EHP GHÂżQLGR prestando relevantes servioRV jV SRSXODo}HV ORFDLV vendo as suas competĂŞncias ampliadas, promovendo XQLmR HQWUH FRPXQLGDGHV cada vez mais a cĂŠlula base do funcionamento politicoadministrativo do Estado. Um pouco inesperadamente, e por acordo entre os principais partidos nacioQDLV 36 H 36' GHFLGLX VH DYDQoDU SDUD QRYD UHIRUPD a partir do centro, criticĂĄvel GH DOWR D EDL[R 2V UHVSRQsĂĄveis polĂticos envolvidos, sem respeito pela HistĂłria, DÂżUPDYDP LQLFLDOPHQWH TXH a reforma era inevitĂĄvel, para todos, sem prejuĂzo de uns HP IDYRU GRV RXWURV 0DV D prĂĄtica tem provado o conWUiULR RV FULWpULRV GHÂżQLGRV QR GRFXPHQWR YHUGH FULDUmR enormes discrepâncias intermunicipais, teremos fregue-
JOĂƒO PINHO *
VLDV FRP PLOKDUHV GH KDELWDQWHV REULJDGDV D DQH[DomR RX IXVmR SRUTXH QmR SHUID]HP os critÊrios (o mÊtrico porque defeito em meia dúzia de PHWURV R GHPRJUi¿FR SRUTXH QmR UH~QHP PDLV KDELWDQWHV ¹ WUDQVPLWLQGR D ideia de rÊgua e esquadro, de regras matemåticas aplicadas a realidades muito diIHUHQWHV HQWUH VL QmR H[LVWHP duas freguesias iguais, em iUHD KDELWDQWHV GLVSRVLomR WHUULWRULDO RX FRQFHQWUDomR GH VHUYLoRV Ficåmos tambÊm a coQKHFHU Ki FHUFD GH XP PrV TXH R 'RFXPHQWR 9HUGH IRL DOWHUDGR SDUD ³VDIDU´ PDLV IUHJXHVLDV FHGHQGR D lobbies. Queriam a reforma SURQWD HP PDV DJRUD Mi dizem que a reforma persistiUi SDUD Oi GH VHP TXH
se perceba como, onde e por TXr 6LP SRUTXH UD]}HV GH natureza econĂłmica, social RX PHVPR SROtWLFD QmR MXVWLÂżFDP R TXH VH SUHWHQGH ID]HU 1D UHDOLGDGH FDPLQKD se a passos largos para uma ÂłEDQGDOKHLUD´ GD UHIRUPD ORFDO 0DV Oi GL] R GLWDGR R TXH nasce torto tarde ou nunca se endireita: a Troika nunca H[LJLX WDO UHIRUPD DSHQDV D sugere e fala em autarquias, sem distinguir freguesias e municĂpios. Estaremos, a meu ver, perante um cenĂĄrio antigo no panorama nacional e transversal a vĂĄrios sectores: o pedigree, que pouparĂĄ nesta reforma os ÂżOKRV PXQLFtSLRV H GHJRODUi os inocentes enteados (as freguesias). (*) Investigador da HistĂłria Local e Regional
Ostracismo nĂŁo ĂŠ vĂcio de consumo de afrodisĂacos
Um paĂs carente de adeTXDGDV VDQo}HV LQIRUPDLV GH FRQWUROR VRFLDO H[SUHVVDV HP PDQLIHVWDo}HV LQHTXtYRcas de censura, de desprezo, sim, de desprezo pelos protagonistas de condutas tĂpicas de criminalidade de FRODULQKR EUDQFR RX SUySULDV GH Âł(VWDGR FULPLQyJHQR´ Âą QR fundo verdadeiras penas de PDUJLQDOL]DomR RVWUDFLVPR
ORLANDO MAÇARICO*
RX SURVFULomR Âą p SDtV FLYLFDmente inculto, doentiamente WROHUDQWH DÂżQDO GHVFUHQWH H GHVFRQÂżDGR GD HÂżFiFLD GDV VDQo}HV IRUPDLV GH FRQWUROR social. 4XH D VRFLHGDGH QmR SHoD SRLV DR GLUHLWR SHQDO DTXLOR TXH p LQFDSD] GH H[LJLU
de si prĂłpria. 6H DV VDQo}HV VRFLDLV IRUHP HILFD] SUHYHQomR KDYHUi DWp PHQRV QHFHVVLdade de direito penal, o qual, GHVVH PRGR Vy QmR HPDJUHcerĂĄ por amor Ă obesidade do legislador. (*) Advogado
A dĂvida pĂşblica e as Parcerias PĂşblico-Privadas (PPP) É um dado adquirido que Portugal, ao longo dos Ăşltimos DQRV FRQMXJRX ÂżQDQoDV S~blicas desequilibradas e um crescimento econĂłmico anĂŠmico, tendo isso conduzido Ă VLWXDomR ÂłH[SORVLYD´ FRQKHFLGD
por todos. No passado, os decisores polĂticos portugueses entenderam que quanto mais o Estado gastasse, maior seria o crescimento econĂłmico, tendo isso originado sucessivos e HOHYDGRV GpÂżFHV RUoDPHQWDLV
E como foram financiados HVVHV GpÂżFHV" 2UD TXDQGR um Estado gasta mais, do que aquilo que recebe, vĂŞ-se obrigado a pedir emprestado, ou seja, endivida-se, sendo que, no caso portuguĂŞs, como os gastos foram sendo H[FHVVLYDPHQWH HOHYDGRV por conseguinte, a dĂvida pĂşblica portuguesa revelou um crescimento absolutamente insustentĂĄvel. SĂł nos 6 Ăşltimos anos, a dĂvida pĂşblica praticamente que duplicou e a FXOSD QmR p VRPHQWH GD FULVH internacional, como alguns apregoam. É, em grande parte, fruto de mĂĄs polĂticas pĂşblicas, pois foi ainda antes dessa crise, que a dĂvida pĂşblica portuguesa em percentagem do PIB, ultrapassou a mĂŠdia da dĂvida pĂşblica dos paĂses da 8QLmR (XURSHLD D WDO FRPR se pode observar na Figura.
No entanto, apesar do descontrolo das contas pĂşblicas portuguesas, a polĂtica GHVSHVLVWD GR SDVVDGR QmR VH UHĂ€HFWLX QD WRWDOLGDGH QRV FRQKHFLGRV H HOHYDGRV GpÂżFHV As Parcerias PĂşblico-Privadas 333 VmR XP H[HPSOR GLVVR mesmo. A mais usual PPP, ĂŠ aquela em que num dado momento do tempo, uma entidade privada realiza uma obra pĂşblica, porque o Estado, QHVVH PHVPR PRPHQWR QmR tem recursos para o fazer. Em WURFD HVVH SULYDGR FRPHoD D receber, por parte do Estado, uma avultada renda que se pode prolongar durante dĂŠcaGDV 2UD QRV ~OWLPRV DQRV GH JRYHUQDomR VRFLDOLVWD XVRX VH H DEXVRX VH QD UHDOL]DomR GHVte tipo de contratos, tendo sido contratualizadas dezenas de PPP com prazos de dĂŠcadas, R FDVR PDLV Ă€DJUDQWH WDO FRPR
RICARDO FERRAZ*
se pode observar no Quadro, ĂŠ o da Barragem de Foz Tua, FRP LQtFLR HP H FXMR prazo ĂŠ de, nada mais, nada PHQRV GR TXH DQRV ,VWR tem elevados custos no futuro, atĂŠ porque os encargos, para R (VWDGR YmR VHQGR FUHVFHQtes com o passar dos anos. Apesar de actualmente, a IRUPXODomR GH QRYRV FRQWUDWRV PPP estar temporariamente VXVSHQVD TXDQGR GHL[DU GH R HVWDU R SDUDGLJPD QmR SRGH voltar a ser o mesmo. Neste VHQWLGR D EHP GDV JHUDo}HV futuras, um dado governo, sĂł GHYHULD SRGHU ÂżUPDU FRQWUDWRV
333 QR Pi[LPR DWp DR ¿QDO do seu mandato, podendo H[LVWLU D RSomR SDUD R JRYHUno seguinte, de renovar, ou de renegociar, esse mesmo contrato. É fundamental que em qualquer que seja o Governo, a transparência e o rigor imperem, e que os decisores SROtWLFRV WHQKDP SOHQD FRQVFLrQFLD GH TXH RV UHFXUVRV VmR escassos e que se endividaUHP R (VWDGR TXHU QR ³KRMH´ TXHU QR ³DPDQKm´ SURYDYHOPHQWH HVWDUmR D KLSRWHFDU R IXWXUR GDV JHUDo}HV YLQGRXUDV (*) Economista
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CULTURA / VINAGRETAS
Concerto de Ano Novo pela Orquestra Clåssica do Centro O pavilhão do Centro de Portugal, em Coimbra, recebe hoje à noite, pelas 21h30, um concerto de Ano Novo em que participam a Orquestra Clåssica do Centro e músicos da Brigada de Intervenção. Com interpretação de obras de Strauss, Mozart e Dvorak, este espectåculo terå regência do maestroArtur Pinho Maria e a entrada Ê gratuita.
QUINTA-FEIRA
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“Animais Nocturnosâ€? em cena no Teatro da Cerca de SĂŁo Bernardo AtĂŠ ao dia 29 de Janeiro, estĂĄ em cena no palco do Teatro da Cerca de SĂŁo Bernardo, a peça “Animais 1RFWXUQRV´ GH -XDQ Mayorga, com encenação de AntĂłnio Augusto Barros. O dramaturgo espanhol esteve em Coimbra, recentemente, no âmbito de umas jornadas organizadas pela companhia de teatro. Esta encenação foi criada em 2002, em resposta ao pedido feito a vĂĄrios dramaturgos europeus pelo Royal Court Theatre (Londres), para que escrevessem peças curtas VREUH DV SROtWLFDV GRV VHXV SDtVHV (P Âł$QLPDLV 1RFWXUQRV´ Juan Mayorga pega na problemĂĄtica das leis de imigração H UHĂ€HFWH VREUH D LQWROHUkQFLD R DEXVR VREUH RV IUDFRV SRU parte dos que se sentem superiores, a solidĂŁo, a falta de comunicação e a procura de liberdade nas sociedades contemporâneas. O elenco desta peça, em cena de quinta-feira a sĂĄbado (21h30) e aos domingos (16h00), ĂŠ composto por Maria JoĂŁo Robalo, Miguel Lança, Miguel MagalhĂŁes e 6RÂżD /RER
ção dos alunos do terceiro ano do curso de Teatro e Educação da Escola Superior de Educação de Coimbra, a peça ³2V ,N´ TXH FRQWD D KLVWyULD de uma população nómada do Uganda cujo território foi transformado em parque nacional, estå em cena na sala JUDQGH GD 2¿FLQD 0XQLFLSDO do Teatro, entre os dias 27 de Janeiro e 05 de Fevereiro. Telas de Santiago Ribeiro e Paula Rosa em exposição
Frederico Azevedo expĂľe na FNAC de Coimbra
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V I N A G R E T A S
Sessão muito concorrida – Numa altura de crise, quando se juntam empresas de sucesso Ê como falar de mel às abelhas. A sessão promovida pela Câmara de Coimbra, de congratulação por 24 empresas terem sido distinguidas com o estatuto de PME Excelência, foi bastante concorrida e muito disputada, nomeadamente por parte dos dois jornais diårios da cidade. O triunfo, em presenças, vai para o que tem instalaçþes na Estrada de Eiras, com sete elementos, contra cinco do que saiu de Taveiro para se ¿[DU MXQWR GD 6HJXUDQoD 6Rcial. Menos excelente, numa
sessão dedicada ao que de melhor se faz, foi a qualidade do som no salão nobre dos Paços do Concelho, com as palavras do presidente da Câmara, João Paulo Barbosa de Melo, a ouvirem-se aos soluços.
cretizar, estão reunidas todas as condiçþes para a implosão GDV ¿QDQoDV GRV SRUWXJXHVHV jå por si dizimadas pela austeridade governamental.
Inspector desenrascado – Um jurista, que transitou recentemente de uma Câmara A tempestade perfeita Municipal para a função de – Face Ă ameaça de embargo inspector tributĂĄrio, acaba Ă s exportaçþes do sempre te- de mostrar dotes para uma merĂĄrio IrĂŁo e de bloqueio do auspiciosa carreira ao ÂŤpasestreito de Ormuz, os analistas sar a pernaÂť ao Estado. Ao prevĂŞem – e os portugueses evidenciar olho vivo e pĂŠ jĂĄ começaram a sentir esta ligeiro, o indivĂduo fez do semana nos seus bolsos – a seu primeiro dia ao serviço da subida acentuada do preço 'LUHFomR *HUDO GDV &RQWULdos combustĂveis. Uma as- buiçþes e Impostos o Ăşltimo sociação do sector, a Apetro, na autarquia. Mera coinadmite mesmo que a escalada cidĂŞncia, pensarĂĄ, como eu GR FRQĂ€LWR SRGH ID]HU GLVSDUDU pensei, o leitor menos familo preço da gasolina para os iarizado com estas questĂľes. 2,13 euros por litro e o do Puro engano: ao agir assim, gasĂłleo para os 2,07 euros. Se sem tomar a iniciativa de o choque petrolĂfero se con- pĂ´r termo a um vĂnculo que
ia expirar por vontade da Câmara, o jurista habilitou-se a receber uma compensação pela caducidade do contrato. Uma mĂŁo lava a outra... Por que raio haveria o indivĂduo de ter escrĂşpulos em receber aquilo a que deixou de ter direito? Enganou o Estado, seu patrĂŁo, dir-se-ĂĄ. Coisa de somenos. Importante mesmo ĂŠ tratar-se de um jurista desenrascado, com indisfarçåvel vocação... para inspector tributĂĄrio. A Câmara, que ainda tem a faca e o queijo na mĂŁo, denota ser incapaz de mostrar ao indivĂduo que o tiro poderia sair-lhe pela culatra. A avaliar pela origem judaica do nome do jurista, talvez a autarquia se tenha resignado supondo tratar-se de um admirador de Cipriano, o feiticeiro.
Ă lvaro, “O DescontraĂdoâ€? – Por ocasiĂŁo do seu dia de aniversĂĄrio, o ministro da Economia, Ă lvaro Santos Pereira, mostrou-se afĂĄvel e, sobretudo, muito descontraĂdo. Um milKDU GH SHVVRDV Âż]HUDP D YLDJHP GH &RLPEUD /RXVm *yLV H Miranda do Corvo, atĂŠ Lisboa, para cantarem as Janeiras ao ministro e exigirem a obra do Metro em vez de um metro de obra. Ă lvaro trocou as voltas a todos, incluindo ao pessoal da PSP incumbido de zelar pela sua segurança. A dado momento, quando estes o esperavam Ă entrada do ministĂŠrio, jĂĄ ele se DEHLUDYD GRV PDQLIHVWDQWHV FRP RV ÂżOKRV FXPSULPHQWDQGR as pessoas e garantindo que o projecto vai andar para a frente, a começar, desde logo, pela colocação dos carris. O gesto do governante e a sua atitude, dando conta de estar perante gente GH EHP H WUDWDQGR WRGRV VHP FHULPyQLDV ÂłFDLX EHP´ D TXHP foi a Lisboa para lhe pedir satisfaçþes.
F _____ R _____ A
Entre os dias 18 de Janeiro e Abril, vai estar patente ao pĂşblico, na galeria da FNAC do FĂłrum Coimbra, uma exposição de imagens captadas por Frederico Azevedo, vencedor do prĂŠmio “Novo Talento Fnac FotograÂżD ´ $ PRVWUD LQWLWXODGD Âł,Q %HWZHHQ´ SURSRUFLRQD o contacto com um trabalho documental pessoal, uma espĂŠcie de diĂĄrio de viagem, no limiar de dois mundos. Frederico Azevedo iniciou o VHX SHUFXUVR IRWRJUiÂżFR HP 1998. Durante os primeiros anos, dedicou-se, sobretudo, ao autor-retrato e Ă encenação, a cores e a preto e branco, com preferĂŞncia por sĂtios desabitados, aos quais a luz dĂĄ uma nova vida. O TeatrĂŁo encena histĂłria de população nĂłmada Com encenação de AntĂłnio Mercado e a participa-
A partir do dia 14 de Janeiro, a galeria Quintal da Fonte, em Ançã (Cantanhede), recebe uma exposição dedicada ao surrealismo portuguĂŞs do sĂŠculo XXI. Tratase de uma mostra que reĂşne trabalhos do artista plĂĄstico conimbricense Santiago Ribeiro e da pintora Paula Rosa, a mesma que, recentemente, esteve patente ao pĂşblico no Museu do Moinho das Lapas, em Cernache. Desta vez, no espaço dirigido por JosĂŠ Tovim, elemento da Brigada de Victor Jara, poderĂĄ ser apreciada uma dezena e meia de obras, destinadas a celebrar a celebrar a transversalidade temporal do surrealismo, movimento artĂstico entendido como uma tomada de consciĂŞncia face Ă civilização e Ă cultura, rejeitando convencionalismos e mergulhando na esfera da absoluta liberdade de expressĂŁo.
Fernando Carvalho discreto... mas presente – Enquanto presidente da Câmara Municipal da Lousã, foi sempre um dos mais aguerridos defensores da concretização do Metro Mondego. Hå quem deixe tudo para trås quando abandona a vida autårquica mas esse não Ê o caso de Fernando Carvalho. O economista, que deixou recentemente a edilidade lousanense, esteve presente em Lisboa, solidårio para com os autarcas e PXQtFLSHV GD /RXVm &RLPEUD 0LUDQGD GR &RUYR H *yLV TXH foram cantar as Janeiras ao ministro, pedindo para que o metro QmR ¿TXH SHOR FDPLQKR &DUYDOKR PDQWHYH VH GLVFUHWR PDV D VXD SUHVHQoD IRL EHP QRWDGD R VX¿FLHQWH SDUD LQFHQWLYDU TXHP por ele, terå de continuar esta batalha.
Rostos de (bom) entendimento – Carlos Ferreira, FĂĄtima Ramos, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, Jaime Ramos e LuĂs Antunes sĂŁo os rostos que bem traduzem a indignação de uma regiĂŁo e a garantia de que as populaçþes dos concelhos de MiUDQGD GR &RUYR &RLPEUD /RXVm H PDLV UHFHQWHPHQWH *yLV nĂŁo se calarĂŁo atĂŠ que o Poder Central cumpra as promessas feiWDV H VLVWHPDWLFDPHQWH TXHEUDGDV SRU YiULRV *RYHUQRV 2 ERP entendimento alcançado pelos autarcas dos quatro concelhos foi notado por aqueles que, no Ăşltimo sĂĄbado, se deslocaram a Lisboa para cantar as Janeiras ao ministro da Economia, Ă lvaro Santos Pereira, pedindo-lhe que viabilize a continuação das obras tendentes Ă concretização do Metro Mondego.
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VINAGRETAS
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A L H E I A
3ˆ % % "
" / ) 1 : 1 1 ÂŹ ~  9 " ( % 8$ ‚ $ ' " / ÂŹ ~ Â( ' $ 8 $ ‚ ÂŹÂˆ$ 1 " 1 Â4( Paulo Ferreira, no Jornal de NotĂcias de 06/01/2012
BotĂŁo, a “rosaâ€? e os espinhos – A 14 de Outubro de 2010, no contexto da eleição do lĂder distrital do PS/Coimbra, o “CampeĂŁoâ€? deu Ă estampa a seguinte manchete: BotĂŁo da “rosaâ€? desabrochou para MĂĄrio Ruivo. Volvido um ano (a 27 de Outro de 2011), outra primeira pĂĄgina fazia saber que tambĂŠm
passa por Coimbra a investigação do foro criminal a AndrÊ Figueiredo, ex-braço direito de JosÊ Sócrates. Esta semana, JN e Correio da Manhã debruçaram-se sobre o assunto. Hå 15 meses, o nosso Jornal deu conta de como Victor Baptista ainda estava a pensar como foi apeado da presidência da
Maus copistas – Os diĂĄrios que se publicam em Coimbra aludiram, sexta-feira, ao encerramento da FarmĂĄcia de Celas, omitindo a origem da notĂcia, divulgada, dois dias antes, em
Federação conimbricense do 36 TXDQGR VH SHU¿ODYD SDUD quarto mandato consecutivo. Mårio Ruivo, que se bateu pela segunda vez com o então deputado à Assembleia da 5HS~EOLFD WHULD ¿FDGR D votos da provåvel vitória se não tivesse tirado do estado de hibernação a Secção socialista de Botão. Quase inactiva
desde 2002, altura em que os seus membros deixaram de pagar quotas, aquela Secção SURSRUFLRQRX HP votos a Ruivo, opositor de Baptista no Ăşltimo duelo eleitoral pela presidĂŞncia federativa (sendo que o anterior lĂder distrital do PS/Coimbra mobilizou apenas trĂŞs camaradas em BotĂŁo).
primeira-mĂŁo, pela edição electrĂłnica do “CampeĂŁoâ€?. Fugiulhes o pĂŠ para o chinelo, porquanto a informação tinha sido reproduzida, a 05 de Janeiro, pela AgĂŞncia Lusa, que citou o nosso Jornal em dois dos 11 parĂĄgrafos do despacho por ela distribuĂdo. Limitando-se a citar a Lusa, os autores das omissĂľes agiram com a esperteza saloia de quem parece julgar que os destinatĂĄrios da notĂcia, ainda por cima requentada, sĂŁo exclusivos leitores dos respectivos jornais, como se estivĂŠssemos no sĂŠculo XIX. NĂŁo se iludam crendo estar a iludir as pessoas, caros confrades! É, de resto, expectĂĄvel que quem envereda pela cĂłpia seja, pelo menos, bom copista.
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% /9 ~ " 4( JosĂŠ Manuel Pureza, no DiĂĄrio de NotĂcias de 06/01/2012 3 1 % / % : " $ 8 " ( ˆ$ 1 8$ $ 4( Jorge Bento, presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIM-BM), Ă revista C de 05/01/2012 3
" / ~ ( % 7 $ | 4( Idem, Ibidem
É tudo nosso – ManhĂŁ fria, mas soalheira, em Penela. %RPEHLURV H EDQGD ÂżODUPyQLFD SHUÂżODGRV HP IUHQWH DRV 3DoRV do Concelho, para a recepção ao ministro-adjunto e da Administração Interna. Vila ainda a despertar para o penĂşltimo dia do Penela PresĂŠpio, que havia de abrir. Tanto lugar para estacionar, mas o mais apetecĂvel ĂŠ junto ao Pelourinho, ou nĂŁo fosse uma viatura da televisĂŁo pĂşblica de Portugal, para ser bem visĂvel, atĂŠ porque o sub-director tambĂŠm estava lĂĄ.
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' ' 2 ( $ 1 % % 7 / 4( Fernando Santos, no Jornal de NotĂcias de 05/01/2012
A revelação do quarto segredo de Fåtima
3 2 / ) $ % / 8 " — 1 (
1 " ( ' $ ( & 8 /( 2
4( Manuel Catarino, no Correio da ManhĂŁ de 02/01/2012
Serviços Centrais: Baixa - Avenida Fernão Magalhães nº.92, 3000-607 Coimbra tel: 239855855 fax: 239855851 | Celas - 239854080 | Vale das Flores - 239793930 Solum - 239792079 | Quinta da Vårzea - 239440666 | Lousã - 239994033 Fig. da Foz - 233403060 | Aveiro - 234425999 | Condeixa - 239944666 | Portela - 239793939
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Tomada de posse decorreu na segunda-feira
Justiça nĂŁo pode ser medida a metro tiça, Noronha do Nascimento, que presidiu Ă ce“A Justiça ĂŠ um bem rimĂłnia, considerou que a demasiado precioso para ser crise na Justiça se deve Ă ÂŹ Â4 tendĂŞncia neo-liberalista novo presidente do Tribunal que enquadra os tribunais da Relação de Coimbra, que “no leque dos factores tomou posse na segundaprodutivosâ€?. feira. No seu discurso, IsaEste ĂŠ um modelo, Ăas PĂĄdua defendeu que o acusou o magistrado, em juiz deve ter tempo “para que os tribunais deixam decidir bem e em conscide garantir os direitos e ĂŞnciaâ€? e “reais condiçþesâ€? liberdades em que detripara “ser e sentir-se verdamento de “concepçþes deiramente independenteâ€?. eminentemente econoIsaĂas PĂĄdua ĂŠ o novo presidente do Tribunal Para IsaĂas PĂĄdua, a indepenmicistasâ€?. da Relação de Coimbra dĂŞncia dos juĂzes estĂĄ direc“Os tribunais tĂŞm uma tamente correlacionada com dupla função inscrita cona recredibilização da Justiça, sĂŁo algumas das medidas çãs impurasâ€?, o magistrado, sensualmente no seu ADN: jĂĄ que esta funciona como preconizadas pelo magistrado que sucedeu no cargo a Joa- garantir as liberdades e os “uma verdadeira garantia dos natural de Penedono. quim Piçarra, sublinhou que direitos individuais e, simulcidadĂŁosâ€?. “Se queremos uma Jus- “a floresta ĂŠ esmagadora- taneamente, decidir num O responsĂĄvel pelo Tri- tiça cĂŠlere, e feita em tempo mente composta por juĂzes prazo aceitĂĄvel e normal. bunal da Relação criticou oportuno, nĂŁo poderemos honestosâ€? e que “se o barco Para isso, o sistema jurĂdiainda o facto de, na Ăşltima continuar a querer simulta- da Justiça ainda nĂŁo foi com- co deve ser urgentemente dĂŠcada e meia, o paĂs ter neamente ÂŤo sol na eira e a pletamente ao fundo, muito expurgado de incidentes “uma excessivaâ€? produção chuva no nabalÂťâ€?, notou. se deve ao esforço e dedica- dilatĂłrios que permitem legislativa, que, muitas vezes, O prĂłprio sistema de ção desses juĂzes, atolados em uma dĂşplice justiça (para decorre, acusou, “de conjun- Justiça tem sido, advertiu, por 1 7 turas momentâneasâ€? e visa outro lado IsaĂas PĂĄdua, alvo vez mais complexosâ€?. ou nĂŁo) e deve ser centrado, a “satisfação de grupos de de uma “tentativa deliberadaâ€? de modo linear e transpaIncidentes dilatĂłrios interesses claramente descor- de desacreditação, que atinge rente, em processos (civil, tinĂĄveisâ€?. nĂŁo sĂł tribunais, mas tambĂŠm devem ser expurgados penal, administrativo) ex“Leis claras, facilmente os magistrados judiciais. peditos e vocacionados JĂĄ o presidente do para o julgamento rĂĄpido perceptĂveis, e procedimentos Embora reconheça que processuais simplificadosâ€? na Justiça tambĂŠm haja “ma- Supremo Tribunal da Jus- do diferendo substantiBENEDITA OLIVEIRA
vo�, declarou Noronha do Nascimento. Em nome da defesa do cidadão, da transparência do sistema e do combate à morosidade, o magistrado
/ xação de tabelas indicativas de honorårios judiciais, mas tambÊm a reformulação das
formas de recrutamento de magistrados e do prĂłprio Centro de Estudos JudiciĂĄrios (CEJ). Na opiniĂŁo de Noronha do Nascimento, o CEJ nĂŁo passa de uma “instituição com mĂłdulos de auto-reprodução, clonando juĂzesâ€?.
Ă‚ngulo inverso
Tirar aos pobres para manter os ricos? GERALDO BARROS
Um estudo recente, levado a cabo pela ComissĂŁo Europeia, analisou as acçþes tomadas pelos seis paĂses mais afectados pela crise, entre 2009 e 2011. Portugal distingue-se por ter sido o Ăşnico estado onde as medidas de austeridade exigiram aos pobres um esforço maior do que aquele que foi pedido aos ricos. As conclusĂľes de Bruxelas sĂŁo veiculadas pelo Jornal de NegĂłcios e indicam que o nosso paĂs ĂŠ dos que registam um dos maiores aumentos do risco de pobreza, comparativamente com a GrĂŠcia, a EstĂłnia, a Irlanda, o Reino Unido e a Espanha. Devido Ă s medidas de consolidação orçamental adoptadas durante a crise, o nĂşmero de portugueses em risco de pobreza chega jĂĄ a 20 por cento da população. Perante a crueza dos factos, pergunto-me, como podem sequer pensar em exigir mais sacrifĂcios aos portugueses, os mesmos que jĂĄ tudo deram e pouco ou nada tĂŞm?
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