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A secretĂĄria-coordenadora da Secção de SĂŠ Nova (Coimbra) do PS, Cristina Martins, disse ao “CampeĂŁoâ€? que vai apresentar ao MinistĂŠrio PĂşblico (MP) uma queixa-crime acerca de alegadas irregularidades no preenchimento de fichas de PĂĄgina 05 adesĂŁo ao seu partido.
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Incubadora WRC ganha duas novas empresas
dos ConsultĂłrios MĂŠdicos de Celas
^ a Medvertigo, que Ê consdo Clube de Inovação e ' Empreendedorismo da [ A Sanfil – Casa de sultórios MÊdicos nasce, Escola Superior de Tecno- ESTeSC. Z & Z 3 A cerimónia contou, continuou Henrique Ama- logia da Saúde de Coimbra assumiu, a meio do mês, ral Dias, para servir um (ESTeSC) foi marcado pelo entre outros, com a presena gestão dos Consultórios público mais exigente e lançamento de duas empre- ça do presidente do InstituMÊdicos de Celas. Criar que procura serviços que sas na Incubadora WRC da to PolitÊcnico do Coimbra, [ ;
â&#x20AC;&#x153;nĂŁo se coadunam com Curia, Anadia, na quinta- Rui Antunes, presidente da da parceria estabelecida ESTeSC, Jorge Conde, e do grandes salas de esperaâ&#x20AC;?. feira passada. As empresas apoiadas administrador da Incubaentre as duas entidades. Agora integrando o Localizada no nĂşmero Z Q - pelo de Clube de Inova- dora WRC, Pedro Maranha. \ % 8 ] O Clube de Inovação sultĂłrios MĂŠdicos de Celas ção sĂŁo a Dep, que conta JosĂŠ de Almeida, em Celas, vĂŁo passar a partilhar os & e Empreendedorismo ina unidade de prestação de Z ambiental da ESTeSC e [ <
& com as mais diversas enti- engenharia civil do ISEC, e e docentes desta ESTeSC. 5 % dades e sistemas de saĂşde. O espaço ConsultĂłQ # ] +; Q O espaço ConsultĂłrios MĂŠdicos de Celas estĂĄ o espaço tem como espe^ 3 ! va, de forma a assegurar a instalado numa vivenda, instalado numa vivenda a escassos metros do cialidades: cirurgia geral, > ! 3 [ 3 ! actividade hospitalar regular. casa de famĂlia restaura [ cruzeiro de Celas vai proceder Ă recolha de Recorde-se que houve 3 = ria, ginecologia, medicina sangue, na terça-feira, no
- mero de consultĂłrios e Sanfil, sublinhando que interna, neurocir urgia, cassos metros do cruzeiro ser vir uma população [ neurologia, or topedia, \ "25`" depois de ser divulgado que de Celas. com outro tipo de perfilâ&#x20AC;?, dar um novo impulso ao - #`5"" #$5"" o paĂs desperdiça plasma. HĂŠlder Trindade frisou â&#x20AC;&#x153;TĂnhamos necessi- referiu Henrique Amaral
% mologia/ alergologia e #k5""% O Instituto PortuguĂŞs que a quebra se deve a dade de aumentar o nĂş- Dias, director-geral da O Celas Sanfil Con- urologia. de Sangue continua a apelar <
Ă doação de sangue, com { ! |3 Projecto vai permitir monitorizar idosos Ă distância destaque para o sangue do vereiro ĂŠ um mĂŞs em que tipo O- e A-. 5 5 O presidente deste orga- 5 pectativa ĂŠ que o Giraff nismo reiterou recentemente ção no pagamento das taxas O OneCare, solução qualquer direcção. A solução de monito- possa começar a ser comer- a importância de os dadores moderadoras das urgĂŞncias inovadora da ISA Intellicare crĂłnicos como se se estivesque permite aos profis- rização remota de saĂşde ! "#$% - hospitalares. Com a solução da ISA, utiliza tecnologia e serviços sionais de saĂşde acompa- horas por dia. nharem e monitorizarem Ă AtravĂŠs do Giraff, o inovadores na medição, uma pequena consola que SaĂşde mental em debate na ESEnfC distância e em tempo real o prestador de cuidados pode - comunica atravĂŠs de um A Escola Superior de de trabalho, constituĂdas por estado de saĂşde dos idosos, visitar virtualmente os pa- alização de parâmetros de podem fazer as mediçþes de saĂşde, o que confere um cientes, interagir com eles Enfermagem de Coimbra resultados de investigação vai ser incorporado num parâmetros como a tensĂŁo (falar e ouvir, ver e ser visacompanhado em perma(ESEnfC) organiza o I En- produzida durante os cursos robĂ´ sueco vocacionado arterial, peso e/ou glicemia
nĂŞncia dos pacientes e assim contro Internacional de SaĂş- de pĂłs-graduação em Enpara a prestação de cuidados em casa, sendo que os dados uma câmara, monitor com evitar a institucionalização. + 2 3 de saĂşde. fermagem de SaĂşde Mental, das mediçþes sĂŁo disponibi- + "# leccionados na ESEnfC. Desenvolvido por uma altifalante e microfone. O universidade e empresa sue- Giraff ĂŠ alimentado por ser testado nalgumas re- ! suas instalaçþes em SĂŁo Marâ&#x20AC;&#x153;Estado da Arte em Encas, o Giraff vai permitir o motores que podem im- sidĂŞncias, estando agora saĂşde atravĂŠs de um portal tinho do Bispo. fermagem de SaĂşde Mentalâ&#x20AC;?, O encontro visa pro- â&#x20AC;&#x153;Literacia em SaĂşde Mental: auxĂlio e monitorização de pulsionar o dispositivo em a ser desenvolvidas no- web. Melhores cuidados, mover a discussĂŁo sobre as Promover a saĂşde, combavas funcionalidades como sensores ambientais, um maior proximidade e mais - tendo o estigmaâ&#x20AC;?, â&#x20AC;&#x153;Preven - qualidade de vida sĂŁo al- tigação em saĂşde mental e ção de comportamentos se de dados dos sensores, guns dos benefĂcios do a partilha de experiĂŞncias e % >
bem como um mĂłdulo de OneCare. Enfermagemâ&#x20AC;?, â&#x20AC;&#x153;Programas alarme imediato em caso de Este sistema tem ainda ' % de intervenção prevenção emergĂŞncia. a importante funcionaliEntre os conferencistas ) ? O desenvolvimento dade de enviar alertas nos convidados conta-se dois â&#x20AC;&#x153;Prevenção da violĂŞncia
casos em que os parâme- reputados especialistas aus- @ prolongar-se durante os tros ultrapassem os limiares tralianos: Claire Kelly e An- contributos de EnfermaprĂłximos trĂŞs anos, sendo previamente estabelecidos thony Jorm. Claire Kelly ĂŠ gemâ&#x20AC;? e â&#x20AC;&#x153;Enfermagem de & coordenadora do programa SaĂşde Mental em contextos decorrer em Roma. A ex- ' 4 5 + 6 5 3 multiculturaisâ&#x20AC;? sĂŁo os eixos aos diagnĂłs- Aid no Orygen Youth Heal- % ticos e pro- th and Research Centre, na O I Encontro Intercedimentos Universidade de Melbourne. nacional de SaĂşde Mental preventivos. 7 8 5 9 7 ; < tem o apoio da Unidade de O One- no Orygen Youth Health Investigação em CiĂŞncias da PRESTAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DE SERVIĂ&#x2021;OS MĂ&#x2030;DICOS Care foi distin- Research Centre na Uni- SaĂşde â&#x20AC;&#x201C; Enfermagem, do MEDICINA DO TRABALHO guido com o versidade de Melbourne e a CapĂtulo Phi Xi da Sigma HIGIENE E SEGURANĂ&#x2021;A NO TRABALHO prĂŠmio de ino- sua investigação foca-se nos Theta Tau International Rua do PalĂĄcio da Justiça | Ed. Qta. SĂŁo Mateus A - 3060-208 Cantanhede vação da So- conhecimentos e crenças do Honor Society of Nursing e Telef.: 231 428 758 - Fax: 231 428 759 - Telem.: 968 146 901 ) "##% pĂşblico sobre doenças men- 3 Q V info@cmsm.net | www.cmsaomateus.pt tais e particularmente em e a Tecnologia. ConsultĂłrios:COIMBRA - Largo da Portagem, 27 - 2.Âş - Telef.: 239 821 403 Os interessados em parintervençþes para melhorar FIGUEIRA DA FOZ - Praceta D. Maria Madalena Azevedo PerdigĂŁo, n.Âş 30
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Cidade poderĂĄ ter Baptista e ValĂŠrio como opositores Victor Baptista acaba de reiterar ao â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? que encara a hipĂłtese de presidĂŞncia da ComissĂŁo Po ' Q 5 Q |Q>QQ > Z ~ 5 Q Q aspira a ser reconduzido no
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O candidato Ă CMC HUGO DUARTE (*)
Cada um de nĂłs poderĂĄ conhecer vĂĄrios bons candidatos Ă presidĂŞncia da Câmara Municipal de Coimbra (CMC); atrevi-me, no entanto, a olhar para os diferentes tipos de capital apresentados por Pierre Bourdieu, pois uma eleição, em ultima instância, ĂŠ a aquisição de um â&#x20AC;&#x153;bem imaterialâ&#x20AC;?. O Ăşnico candidato atĂŠ agora conhecido, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo (PSD), pode ser analisado Ă luz destes capitais: Capital cultural: Conjunto de recursos, competĂŞncias e apetĂŞncias disponĂveis e mobilizĂĄveis em matĂŠria de cultura dominante ou legĂtima. Pode existir em dois estados: incorporado â&#x20AC;&#x201C; quando faz parte das disposiçþes, do habitus, dos agentes â&#x20AC;&#x201C; e REMHWLYDGR Âą TXDQGR p FHUWLÂżFDGR DWUDYpV GH SURYDV DWULEXWRV ou tĂtulos, designadamente escolares, JPBM: â&#x20AC;&#x153;Licenciado em Economia pela Universidade de Coimbra e doutorando, na mesma Universidade, na ĂĄrea do desenvolvimento regional e localâ&#x20AC;?. Capital social: O â&#x20AC;&#x153;agregado dos recursos efectivos ou potenciais ligados Ă posse de uma rede durĂĄvel de relaçþes mais ou menos institucionalizadas de conhecimento ou reconhecimento mĂştuoâ&#x20AC;?, JBPM: â&#x20AC;&#x153;Membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa de FamĂlias Numerosas e membro da Direcção da Associação de Defesa e Apoio Ă Vida (ADAV) de Coimbraâ&#x20AC;?. Capital simbĂłlico: PrestĂgio e/ou do carisma que um indivĂduo possui em determinado campo que determina a capacidade de â&#x20AC;&#x2DC;fazer verâ&#x20AC;&#x2122; e â&#x20AC;&#x2DC;fazer crerâ&#x20AC;&#x2122;, â&#x20AC;&#x153;nascido, em 1962, em Coimbra, FDVDGR H FRP TXDWUR ÂżOKRV´ O capital econĂłmico ĂŠ, aparentemente, menos relevante, a ausĂŞncia do mesmo ĂŠ verdadeiramente exclusiva. A forma como o candidato lida com o dinheiro tambĂŠm nĂŁo ĂŠ aspecto pouco UHOHYDQWH SRGH PLQDU FRPSOHWDPHQWH D FRQÂżDQoD GRV HOHLWRUHV Analisando o currĂculo de JoĂŁo Barbosa de Melo sob a ySWLFD GR FDSLWDO DFLPD UHIHUHQFLDGR 2 FDSLWDO FXOWXUDO DÂżJXUD VH PH VXÂżFLHQWHPHQWH DSURYLVLRQDGR Mi R FDSLWDO VRFLDO SDUHFH revelar muita fragilidade quando exposto ao voto. O presidente da Concelhia do PSD/Coimbra, Manuel de Oliveira, tem como principal bandeira a futura eleição de JPBM; Oliveira antecipou, de resto, a sua recondução, nĂŁo contando com militantes recentes que, dentro em breve, veriam o seu direito de voto activado. Por muito prestigio que se julgue ter na dita sociedade civil, os partidos ainda sĂŁo o maior meio de validação de um candidato, se nĂŁo vejamos o percurso do candidato independente HorĂĄcio Pina Prata nas ultimas eleiçþes. A fuga aos votos, por muito recentes que eles sejam, em nada valoriza o capital social e pode ser vista como cobardia. 2 FDSLWDO HP GpÂżFH p VHP G~YLGD R FDSLWDO VLPEyOLFR 7UDWD VH de um homem excessivamente institucionalizado, reproduz sempre a mensagem dominante, tem revelado incapacidade de afrontar quem quer que seja, pessoas ou interesses, a excessiva simpatia tem as suas inconveniĂŞncias, especialmente num momento em que se colocam em dĂşvida as qualidades das elites dominantes. Outro aspecto que se pode colocar em causa no simbĂłlico: constatar que JPBM sempre fez um percurso abrigado, no FRQIRUWR GH JDELQHWHV R TXH SDUD XP ÂżOKR GH XP H[ SUHVLGHQWH da Assembleia da RepĂşblica parece pouco emancipatĂłrio, previsĂvel e de reduzido rasgo. Espero que a balança de capitais apresentada tenha contribuĂdo para sistematizar as futuras escolhas de partidos e eleitores. (*) Militante do PS PUBLICIDADE
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DE FEVEREIRO DE 2012 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
ANAFRE assume apelo feito por um movimento
HĂĄ manifestação em Coimbra pela manutenção das freguesias A Delegação de Coimbra da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) assume como iniciativa dela uma manifestação a realizar na praça de 08 de Maio, a 03 de Março (pelas 15h00), inicialmente convocada pelo Movimento â&#x20AC;&#x153;Freguesias sempreâ&#x20AC;?. A decisĂŁo foi tomada, sĂĄbado, em reuniĂŁo de eleitos locais presidida pelo lĂder da referida Delegação da ANAFRE, JoĂŁo Pardal (Junta de Souselas). Ao imputar ambiguidades Ă proposta de lei tendente Ă instituição de critĂŠrios para agregação de freguesias, JoĂŁo Pardal disse que os membros das juntas e das assembleias
tĂŞm â&#x20AC;&#x153;pensamento prĂłprioâ&#x20AC;?. O Conselho Directivo da Associação deliberou, por seu lado, convocar para 10 de Março um â&#x20AC;&#x153;Encontro nacionalâ&#x20AC;? de autarcas, para o qual convida os dos municĂpios, tendo rejeitado a proposta de lei nÂş. 44/12. Na Ăłptica da ANAFRE, tal proposta, da autoria do Governo, visa â&#x20AC;&#x153;impor a agregação de freguesias, com carĂĄcter obrigatĂłrio, segundo o critĂŠrio da aplicação de percentagensâ&#x20AC;?. Para o anunciado â&#x20AC;&#x153;Encontro nacionalâ&#x20AC;? foram convidados, igualmente, os deputados Ă Assembleia da RepĂşblica, ĂłrgĂŁo de soberania que terĂĄ de se pronunciar so-
bre a proposta do Executivo. O Conselho Directivo da Associação decidiu ainda solicitar, com carĂĄcter de urgĂŞncia, audiĂŞncias aos lĂderes partidĂĄrios e aos grupos parlamentares. Em Coimbra, cerca de meia centena de eleitos locais reclamaram â&#x20AC;&#x153;respeito pelas < [ ? â&#x20AC;&#x153;injusto, incorrecto e lesivo do Poder Local democrĂĄticoâ&#x20AC;? o processo desencadeado pelo Governo. 7 > alguns deputados Ă Assembleia da RepĂşblica deviam â&#x20AC;&#x153;ser obrigadosâ&#x20AC;? a sujeitar-se a prĂŠ-candidatura para poderem ser autarcas de freguesia e alegou que â&#x20AC;&#x153;muitos deles
reprovariamâ&#x20AC;?. Para o presidente da Junta de Ribeira de Frades e dirigente nacional da ANAFRE, Jorge Veloso, que reclama para as assembleias das freguesias a prerrogativa de se pronunciarem em primeiro lugar, a proposta de lei consiste num retrocesso em relação ao â&#x20AC;&#x153;Livro verdeâ&#x20AC;? (instrumento com que o Governo desencadeou o projecto de reforma da Administração Local). â&#x20AC;&#x153;A proposta de lei nÂş. 44/12 menospreza os eleitos das freguesias e os cidadĂŁosâ&#x20AC;?, opinou Veloso, que alertou para o â&#x20AC;&#x153;risco de desumanização dos serviços prestados, hoje em dia, pelas juntasâ&#x20AC;?.
Freguesias e partidos, segundo Andrade â&#x20AC;&#x153;Uma coisa sĂŁo as freguesias, outra sĂŁo os partidosâ&#x20AC;?... A advertĂŞncia ĂŠ da autoria do lĂder da Junta de Santo AntĂłnio dos Olivais, Francisco Andrade, eleito, hĂĄ dias, para presidir Ă Mesa do plenĂĄrio da Concelhia de Coimbra do PSD. O autarca, que interveio na mais recente reuniĂŁo convocada pela Delegação distrital conimbricense da ANAFRE, deixou clara a sua oposição Ă proposta de lei nÂş. 44/12 e insurgiu-se contra â&#x20AC;&#x153;a mentira e o oportunismoâ&#x20AC;?. Veterano eleito local, Andrade alertou para â&#x20AC;&#x153;o calculismoâ&#x20AC;?, prevenindo os presentes nos seguintes termos: HaverĂĄ gente a fazer contas e a aderir Ă agregação de determinadas freguesias caso dela resulte outra gerida por um autarca do partido A ou do partido B. Com Santo AntĂłnio dos Olivais fora do alcance da referida proposta de lei, o presidente recomendou aos
demais para evitarem a fulanização ao proclamarem que â&#x20AC;&#x153;isto estĂĄ erradoâ&#x20AC;?. Andrade nĂŁo o disse, mas a sua intervenção foi suscitada pela do congĂŠnere de Vila Franca da Beira, JoĂŁo Dinis, que invocou a oposição â&#x20AC;&#x153;a sĂŠrioâ&#x20AC;? Ă fusĂŁo de freguesias por parte do PCP. Na intervenção de Francisco Andrade foi ainda perceptĂvel uma ponta de mĂĄgoa devido Ă â&#x20AC;&#x153;falta de solidariedadeâ&#x20AC;? de outros eleitos locais quando o anterior primeiro-ministro â&#x20AC;&#x153;retirou o vencimentoâ&#x20AC;? aos presidentes das juntas a exercer o cargo a tempo inteiro, remuneração que era paga pelo Orçamento do Estado. ArmĂŠnio Ferraz (PS), presidente da Junta de Brasfemes, replicou que Andrade nĂŁo tem razĂŁo. Contrariando uma prĂĄtica com mais de uma dezena de anos, o PS, sob proposta do primeiro Executivo de JosĂŠ SĂłcrates, impediu que em 2009 fosse o OE a custear tais salĂĄrios.
JoĂŁo Pardal (Ă esquerda) diz haver deputados sem mĂŠrito para serem autarcas
tal) comparou a iniciativa do Governo a um â&#x20AC;&#x153;desejo de mostrar serviço Ă ÂŤtroikaÂťâ&#x20AC;? e louvou â&#x20AC;&#x153;a dignidadeâ&#x20AC;? de alguns eleitos pelo PSD e pelo CDS/PP. â&#x20AC;&#x153;Podem acabar com a minha freguesia, criada hĂĄ 23 anos, mas com os cidadĂŁos e os eleitos locais nĂŁo irĂŁo acabarâ&#x20AC;?, assinalou o autarca, em cujo ponto de vista a reforma deixou de ser concebida a rĂŠgua e esquadro para ser equacionada a esquadro e rĂŠgua. Manuel Joaquim Peixoâ&#x20AC;&#x153;Maneira de to Ferreira (S. Martinho de calar vozesâ&#x20AC;? Ă rvore) alertou para â&#x20AC;&#x153;o desaparecimento da proximiCarlos Ferreira (Castelo dadeâ&#x20AC;? entre eleitores e eleitos, Â&#x20AC; [ [ vincando ser de â&#x20AC;&#x153;olhos nos pertencer ao MunicĂpio (o de olhosâ&#x20AC;? que estes tratam dos Coimbra) â&#x20AC;&#x153;mais avançado na problemas dos seus conterdefesa das freguesiasâ&#x20AC;?, mas râneos. confessou estar possuĂdo pela Para Peixoto Ferreira, â&#x20AC;&#x153;a dĂşvida. agregação de freguesias ĂŠ uma â&#x20AC;&#x153;As juntas irĂŁo ter de maneira de calar vozes de ajudar cidadĂŁos mais des- representantes dos cidadĂŁosâ&#x20AC;?. favorecidos em detrimento â&#x20AC;&#x153;Querem acabar com o da colocação de pedras e de Interiorâ&#x20AC;?, sintetizou AgostialcatrĂŁoâ&#x20AC;?, preveniu. nho Marques, presidente da JoĂŁo Dinis (Vila Franca Junta de Alvoco das VĂĄrzeas da Beira, Oliveira do Hospi- (Oliveira do Hospital). JosĂŠ Carlos Clemente (S. Bartolomeu), coordenadoradjunto da Delegação conimbricense da ANAFRE, aludiu a â&#x20AC;&#x153;teimosia de governantesâ&#x20AC;?, tendo alegado que a ÂŤtroikaÂť (FMI, ComissĂŁo Europeia e Banco Central Europeu) estĂĄ a â&#x20AC;&#x153;servir de desculpa para tudoâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Doa a quem doer, o Governo tem de perceber que ou mexe como deve ser ou nĂŁo mexeâ&#x20AC;?, advertiu o autarca, em cuja opiniĂŁo hĂĄ â&#x20AC;&#x153;alguma oscilaçãoâ&#x20AC;? do PS.
Inaugurada sede em Coimbra
Ruptura/FER formaliza saĂda do Bloco de Esquerda A inauguração de uma sede, em Coimbra, no passado ' bilidade polĂtica Ruptura/FER do seio do Bloco de Esquerda e a constituição como novo partido de Esquerda. Para se dar a conhecer aos trabalhadores e jovens de Coimbra, o Ruptura/FER abriu uma sede na cidade, na rua de Fernandes TomĂĄs (entre o Arco de Almedina e o Governo Civil), n.Âş 73, rĂŠs-do-
chĂŁo, tendo realizado um debate pĂşblico sob o mote â&#x20AC;&#x153;Porque ĂŠ preciso um novo partido de Esquerda? Porque ĂŠ preciso combater a austeridade?â&#x20AC;?. O debate contou com a presença de Gil Garcia, pela direcção do Ruptura/FER, de Hugo Bastos, delegado do Sindicato de MĂŠdicos da Zona Centro, e Renata Cambra, activista estudantil recentemente candidata Ă presidĂŞncia da Associação
AcadĂŠmica de Coimbra. O Ruptura/FER formalizarĂĄ a saĂda do Bloco de Esquerda a 03 de Março e formarĂĄ um novo partido no dia 10 de Março, numa festa/ comĂcio na Voz do OperĂĄrio, em Lisboa. Â&#x201E; W de 2011, um grupo de cerca de 200 activistas ligados Ă sensibilidade polĂtica Ruptura/FER decidiu abandonar o Bloco de Esquerda, partido ao qual
pertenceu durante mais de uma dĂŠcada e que ajudou a fundar. Segundo Manuel Afonso, â&#x20AC;&#x153;o Ruptura/FER batalhou durante anos, dentro do Bloco de Esquerda, para que este partido apresentasse uma plataforma de unidade com o PCP para construir uma alternativa unitĂĄria Ă Esquerdaâ&#x20AC;?, o que nĂŁo foi conseguido. De acordo com este elemento da Ruptura FER, â&#x20AC;&#x153;falta um novo partido Ă Esquerda
que obrigue a sentar Ă mesa as diversas forças polĂticas para discutir pontes de unidade contra a troika, contra o pagamento de uma dĂvida infame e por uma alternativa de governo Ă Esquerdaâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;TambĂŠm defendemos algo que a Esquerda parece ter esquecido: que os trabalhadores sĂł defenderĂŁo os subsĂdios de Natal e de fĂŠrias, os salĂĄrios sem cortes, as SCTUS sem portagens, os estudantes sem
as propinas a 1 000 euros, o [ < de hospitais sem taxas moderadoras, que os transportes rodoviĂĄrios e ferroviĂĄrios se mantenham pĂşblicos - a preços acessĂveis e com dignidade 5 W das Parcerias PĂşblico-Privadas vergonhosas, se neste paĂs houver um novo 25 de Abril que rompa com a troika e suspenda o pagamento da dĂvidaâ&#x20AC;? - considera.
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DE FEVEREIRO DE 2012 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
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Propostas de adesão de militantes sob suspeição
LĂder de Secção do PS queixa-se ao MP de alegada tramĂłia 2011, o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? noticiou que a referida Secção A secretĂĄria-coordena- tinha ÂŤchumbadoÂť 80 por dora da Secção de SĂŠ Nova cento de propostas de ade(Coimbra) do PS, Cristina sĂŁo feitas em dois meses e Martins, disse ao â&#x20AC;&#x153;Cam- aludiu a presumĂveis propeĂŁoâ&#x20AC;? que vai apresentar blemas da mesma Ăndole ao MinistĂŠrio PĂşblico (MP) na estrutura congĂŠnere uma queixa-crime acerca de de Penela; volvidas duas alegadas irregularidades no semanas, noticiou haver 5 5 militantes socialistas sob adesĂŁo ao seu partido. alçada disciplinar. Professora do ensino A decisĂŁo de Cristina secundĂĄrio, Cristina Mar- Martins em participar sustins indicou que irĂĄ con- peitas de irregularidades ao vocar uma conferĂŞncia MP acaba de ser precedida de Imprensa para 08 de de desenvolvimentos; por Março, tendo precisado um lado, a sede nacional que atĂŠ lĂĄ irĂĄ entregar um >Z dossiĂŞ ao Departamento de a que a Secção de SĂŠ Nova Investigação e Acção Penal sujeitou dezenas de propos(DIAP) de Coimbra. tas de ingresso no partido, A prestação de declara- por outro, terĂĄ hesitado çþes aos jornalistas chegou acerca dos alegados casos a estar prevista para 16 da Secção penelense. de Janeiro [de 2012], mas Como noticiou o nosso foi suspensa, sabendo o Jornal na anterior edição, o 7 lĂder distrital do PS/Coima dever-se a pressĂľes de bra, MĂĄrio Ruivo, ao interque a dirigente partidĂĄria vir num jantar em Penela, se escusa, pelo menos por apontou irregularidades no ora, a falar. 5 5 % Na convocatĂłria da Renato França, lĂder conferĂŞncia de Impren- concelhio do PS/Penela, sa agendada para meados estranhou a intervenção do do mĂŞs anterior, a docen- presidente da Federação cote prometia divulgar â&#x20AC;&#x153;a nimbricense, mas declarou posiçãoâ&#x20AC;? do Secretariado ao â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? que apenas da Secção socialista de SĂŠ internamente se pronuncia Nova â&#x20AC;&#x153;relativamemte a sobre o assunto. assuntos ultimamente torPor esta razĂŁo, França nados pĂşblicosâ&#x20AC;?. escusou-se a esclarecer se A 07 de Dezembro de R.A.
das propostas de adesĂŁo com o facto de, alegadamente, elas correrem o risco de ser rejeitadas pela Secção de SĂŠ Nova (Coimbra). Posteriormente, AntĂłnio Vilhena e Fernando Pereira enviaram Ă Redacção do nosso Jornal tomadas de posição acerca de supostas irregularidades em propostas por eles subscritas. Vilhena indicou que tuais falsas declaraçþes para adesĂŁo de militantes ao Partido Socialista susceptĂveis [ ' fraude.
MĂĄrio Ruivo (Ă esquerda) esteve na base de desenvolvimentos, AntĂłnio Vilhena insurge-se contra â&#x20AC;&#x153;situaçþes de opacidadeâ&#x20AC;?
maradas, afirma sempre ter confiado nos ĂłrgĂŁos partidĂĄrios e nos respectivos responsĂĄveis e acentua â&#x20AC;&#x153;A bem do PS, urge nunca ter havido qualquer evitar situaçþes de opaci- irregularidade. ? [ Â&#x2030;Z [ 5 partidĂĄrio e autarca, em militantes, de que fui pronota escrita. ponente, nĂŁo estĂŁo de acorVereador da Câmara do com a legalidade, noMunicipal de Coimbra, o meadamente as entregues militante socialista preside em Penela, entendo que se ao plenĂĄrio da ComissĂŁo deva proceder de imediato Concelhia conimbricense Ă s devidas averiguaçþes do seu partido e ĂŠ membro para reposição da verdade da ComissĂŁo PolĂtica de a bem da transparĂŞncia e Federação. do bom nome das pessoas Ao alegar desconhe- envolvidasâ&#x20AC;?, declarou ao cer, tal como Pereira, que â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? o dirigente
5 { partidårio. Secção de Penela,Vilhena Fernando Pereira acuinvoca o estatuto de pro- sou os seus camaradas Måponente de muitos ca- rio Ruivo e Cristina Martins Averigue-se, diz Vilhena
de terem boicotado adesĂľes ao Partido Socialista atravĂŠs da Secção de SĂŠ Nova (Coimbra). O militante socialista, [ { ceira, disse ao â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? orgulhar-se de ter sido proponente de algumas dezenas de ingressos no partido e estranha â&#x20AC;&#x153;a importânciaâ&#x20AC;? dada a tais fichas pelo â&#x20AC;&#x153;presidente ÂŤnomeadoÂťâ&#x20AC;? da Federação do PS/Coimbra, MĂĄrio Ruivo. Ao imputar a ambos os camaradas â&#x20AC;&#x153;falta de sentido democrĂĄtico para o debate polĂticoâ&#x20AC;?, Fernando Pereira alude a â&#x20AC;&#x153;inscriçþes em massaâ&#x20AC;?, sem que alguĂŠm se tenha pronunciado, alega-
damente patrocinadas pela secretĂĄria-coordenadora da Secção de SĂŠ Nova, Cristina Martins. â&#x20AC;&#x153;Quando as pessoas nĂŁo tĂŞm competĂŞncia para os cargos de ocupam, o melhor ĂŠ saĂrem e deixarem trabalhar quem honra a trĂade do PSâ&#x20AC;?, sugere Pereira, apontando como desĂgnio do partido â&#x20AC;&#x153;o combate ao Governo liberalâ&#x20AC;? de Pedro Passos Coelho. Ruivo replicou alegando haver camaradas com â&#x20AC;&#x153;desejo de protagonismoâ&#x20AC;? e precisou ter intervindo, em Penela, sobre o assunto ao ser â&#x20AC;&#x153;confrontado com a necessidade de o processo correcçþesâ&#x20AC;?.
MortĂĄgua
Situação em Coimbra
MĂŠdicas condenadas por corrupção para acto lĂcito
Deputados PS questionam bolsas do ensino superior
R.A.
Duas mĂŠdicas do Centro de SaĂşde de MortĂĄgua (Viseu) foram punidas com penas de multa, pelo Tribunal de Santa Comba DĂŁo, na semana passada, pelo cometimento do crime de corrupção passiva para acto lĂcito. Maria CecĂlia SimĂľes foi condenada a pagar 2 450 euros (140 dias de multa) e Suzana Clara Melo punida com o pagamento de 1 925 euros (110 dias), sendo que ambas poderĂŁo recorrer para o Tribunal da Relação de Coimbra. Apesar de as prescriçþes de fĂĄrmacos sujeitas a averiguação serem tidas
como lĂcitas, o Tribunal de primeira instância concluiu que as arguidas ÂŤmercadejaramÂť com a função ao aceitarem dinheiro para emitirem receituĂĄrio. Ă&#x20AC; data dos factos, presumivelmente ocorridos entre 2005 e 2007, o crime era punĂvel com pena de prisĂŁo atĂŠ dois anos ou com multa atĂŠ 240 dias. Outro mĂŠdico, Carlos Jorge Peixeiro, do Centro de SaĂşde de Oliveira de Frades, irĂĄ ser julgado pelo Tribunal daquela comarca. A matĂŠria averiguada ĂŠ atinente a â&#x20AC;&#x153;relaçþes imprĂłpriasâ&#x20AC;? dos trĂŞs arguidos com o LaboratĂłrio J. Neves, Lda., alegadamente assentes na â&#x20AC;&#x153;perspectiva
O acesso a todos os dados sobre as bolsas de estudo na de aumento de vendasâ&#x20AC;? de gratificação, sendo que a Universidade de Coimbra, produtos farmacĂŞuticos primeira terĂĄ recebido mais Instituto PolitĂŠcnico e Escola Superior de Enfermagem foi mediante prescrição daque- do que a segunda. les clĂnicos. Em quatro ou cinco si- solicitado por um grupo de A acusação deduzida tuaçþes, alega o MP, foram deputados do PS, em requeriaos arguidos, pelo Minis- entregues a CecĂlia envelo- mento dirigido ao Ministro da tĂŠrio PĂşblico (MP), ĂŠ da pes com quantias a oscilar Educação e da CiĂŞncia. Quantas candidaturas, autoria do Departamento entre 500 e 600 euros; em, de Investigação e Acção â&#x20AC;&#x153;pelo menos, duas ocasi- quais os pedidos jĂĄ processaPenal de Coimbra (DIAP). Ăľesâ&#x20AC;?, Suzana terĂĄ recebido dos, quantos foram indeferiA PolĂcia JudiciĂĄria de montantes estimados entre dos, qual o valor das bolsas pagas e quantos alunos jĂĄ Coimbra, que procedeu Ă 200 e 500 euros. abertura de inquĂŠrito, teve Segundo o DIAP de cancelaram as suas matrĂculas notĂcia do crime atravĂŠs de Coimbra, Carlos Jorge es- sĂŁo algumas das questĂľes um delegado de informa- colheu e recebeu â&#x20AC;&#x153;variadas colocadas pelos deputados ; gratificaçþesâ&#x20AC;?, nomeada- socialistas, onde se inclui Rui a investigação aos inspec- mente uma impressora HP Duarte, eleito pelo distrito de tores Eduardo Fontoura e Phtotosmart, uma consola Coimbra. Os parlamentares recorAna GĂłis. de jogos â&#x20AC;&#x153;Playstation2â&#x20AC;? e A avaliar pela peça acu- 5 dam que o novo regime de satĂłria, Maria CecĂlia e de futebol em que interveio atribuição de bolsas de acção Suzana Clara escolheram Â&#x2020; |  social escolar, aprovado em Setembro de 2011, â&#x20AC;&#x153;mereceu da aceitar dinheiro, a tĂtulo de e o Barcelona).
parte do PS inĂşmeras e sĂŠrias reservas quanto a grande parte ' 5 < dadas, essencialmente, no risco acrescido de deixar de fora do tos milhares, prejudicando de < [ muitos estudantes ao ensino superiorâ&#x20AC;?. Segundo os deputados, â&#x20AC;&#x153;os casos concretos de estudantes que abandonam diariamente o ensino superior por insuficiĂŞncia de meios econĂłmicos e que chegam ao conhecimento do Grupo Parlamentar do PS, avolumam-se, e nem a abertura de um perĂodo extraordinĂĄrio de candidatura para os alunos do primeiro ano deverĂĄ ser ' dades crescentes da população estudantilâ&#x20AC;?.
FIGURAS DA SEMANA
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Ascensor A
S U B I R
CĂĄtia Nascimento â&#x20AC;&#x201C; Ă&#x2030; a coordenadora de uma equipa de alunos (JoĂŁo de Carvalho, JosĂŠ Matias, Ricardo Leite, Tânia Maia e Tatiana Mesquita) de mestrado integrado de Engenharia que venceu um concurso para atenuar o actual problema de trĂĄfego na rotunda do Almegue, em Coimbra, e que mereceu um prĂŠmio de 700 euros. Eis um bom exemplo de como um trabalho acadĂŠmico pode ter utilização pĂşblica, poupando recursos, numa ligação entre a Faculdade de CiĂŞncia e Tecnologia e a Câmara Municipal de Coimbra. JoĂŁo Rodrigues â&#x20AC;&#x201C; O anterior presidente da sociedade Ă guas do Mondego (AdM) serĂĄ o futuro lĂder da Empresa Geral de Fomento (EGF), â&#x20AC;&#x153;sub-holdingâ&#x20AC;? do Grupo Ă guas de Portugal (AdP) para o sector dos resĂduos. Como administrador nĂŁo executivo, o gestor JoĂŁo Rodrigues esteve Ă frente da Administração da AdM numa fase em que a ComissĂŁo Executiva era liderada por Nelson Geada, actual presidente. Maria do RosĂĄrio Ă guas â&#x20AC;&#x201C; A ex-secretĂĄria de Estado entre 2003 e 2005 (que teve a Habitação, a Segurança Social e a Administração PĂşblica) e foi vereadora da Câmara da Figueira da Foz sob a presidĂŞncia de Pedro Santana Lopes (1998 - 2001), irĂĄ ser membro do Conselho de Administração da Empresa PĂşblica das Ă guas Livres (EPAL), tambĂŠm pertencente ao universo do Grupo AdP. JĂĄ foi deputado do PSD, eleita pelo Porto, por Vila Real e por Coimbra. Paulo Almeida â&#x20AC;&#x201C; Foi reeleito lĂder distrital de Coimbra do CDS/PP, sem concorrĂŞncia, depois de no primeiro mandato ter conquistado a presidĂŞncia ao mĂŠdico oftalmologista Carlos Nunes da Silva, que tinha sucedido a SĂłnia Sousa Mendes. O advogado viu reconhecido o trabalho que desempenhou Ă frente do partido, nomeadamente a eleição do mĂŠdico Serpa Oliva como deputado e o crescimento (sextuplicou) de estruturas concelhias com ĂłrgĂŁos eleitos. Rui Almeida â&#x20AC;&#x201C; Magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico, em comissĂŁo de serviço na Directoria do Centro da PolĂcia JudiciĂĄria, estĂĄ de parabĂŠns pela qualidade da investigação efectuada pelos inspectores Eduardo Fontoura e Ana GĂłis, a avaliar por uma recente decisĂŁo do Tribunal Judicial de Santa Comba DĂŁo (vide notĂcia nesta edição). Apesar de determinadas prescriçþes de fĂĄrmacos sujeitas a averiguação serem tidas como lĂcitas, o Tribunal de primeira instância concluiu que duas mĂŠdicas â&#x20AC;&#x153;mercadejaramâ&#x20AC;? com a função ao aceitarem dinheiro para emitirem receituĂĄrio. A
D E S C E R
JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo â&#x20AC;&#x201C; Reconhece-se que talvez seja impraticĂĄvel substituir a empresa Gertal no fornecimento de refeiçþes escolares, nesta fase do ano lectivo, mas, para agir como agiu, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra podia ter tido, hĂĄ muito tempo, este desempenho. No plano simbĂłlico do â&#x20AC;&#x153;braço-de-ferroâ&#x20AC;? protagonizado por JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo e JoĂŁo Orvalho, o Ăşltimo a rir, pelo menos por ora, ĂŠ o vereador. AprĂgio Santos â&#x20AC;&#x201C; O empresĂĄrio e presidente da Naval 1.Âş de Maio, da Figueira da Foz, foi condenado a dois anos de prisĂŁo (com pena suspensa) e ao pagamento de uma indemnização de 150 000 euros a favor da associação ambientalista Almargem, por crimes contra a natureza ao longo de vĂĄrios anos e praticados na Quinta da Rocha, na ria de Alvor (Algarve). Os juĂzes do Tribunal de PortimĂŁo concluĂram que o arguido teve como motivação â&#x20AC;&#x153;o lucro Ă custa do patrimĂłnio de toda a comunidadeâ&#x20AC;? e esta foi considerada uma das penas mais pesadas de que hĂĄ memĂłria em Portugal, por crimes desta natureza. Pedro Passos Coelho â&#x20AC;&#x201C; Foi um dia de Carnaval com serviços mĂnimos, onde muitas empresas privadas deram tolerância e o sector pĂşblico esteve a â&#x20AC;&#x153;meio gĂĄsâ&#x20AC;?. Sabendo que estava cĂĄ a Troika, o primeiro-ministro queria mostrar um paĂs em actividade, mas acabou por ser ele o â&#x20AC;&#x153;reiâ&#x20AC;? de todos os corsos carnavalescos.
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QUINTA-FEIRA
DE FEVEREIRO DE 2012 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
Norberto Pires A nomeação de Joaquim Norberto Pires da Silva para presidente da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) foi anunciada, a meio da semana passada, pelo MinistĂŠrio da Agricultura, Mar, Ambiente e do Ordenamento do TerritĂłrio. Norberto Pires â&#x20AC;&#x201C; que sucedeu, segunda-feira (20), a Alfredo Marques â&#x20AC;&#x201C; deixou de liderar a sociedade iParque, criada para instalar, em Antanhol, o Parque de Inovação em CiĂŞncia, Tecnologia e SaĂşde sob o controlo accionista da Câmara Municipal de Coimbra. AtĂŠ ao fecho desta edição, o gabinete da ministra Assunção Cristas nĂŁo revelou os nomes dos vice-presidentes da CCDRC nem a composição da ComissĂŁo Directiva do Programa Mais Centro, responsĂĄvel pela aplicação de fundos provenientes da UniĂŁo Europeia no âmbito do Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgico Nacional (QREN). Doutorado em Engenharia Mecânica (especialista em robĂłtica), Norberto Pires ĂŠ mestre em FĂsica TecnolĂłgica e professor universitĂĄrio. Maximino Morais â&#x20AC;&#x201C; A mulher do ex-autarca Maximino Morais, Alice Bandeira da Cruz, morreu, esta semana, em S. Martinho do Bispo, de forma sĂşbita, devido a uma embolia. A falecida, 61 anos de idade, foi cremada, anteontem (21), apĂłs a celebração de Missa de corpo presente. Maximino Morais, vice-presidente da Direcção da Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra, foi membro da Assembleia Municipal conimbricense (PS) e quadro da Caixa Geral de DepĂłsitos. Alice da Cruz Morais foi uma das primeiras mulheres a ingressar na PSP, pioneirismo que a levou a conceder uma entrevista a Lino Vinhal, proprietĂĄrio do â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, quando o jornalista se encontrava ao serviço do DiĂĄrio de Coimbra. TomĂĄs Veloso â&#x20AC;&#x201C; O atleta de natação pura do Clube NĂĄutico AcadĂŠmico de Coimbra (CNAC) foi, pela primeira vez, convocado para participar no estĂĄgio da selecção nacional prĂŠ-junior, apĂłs ter vencido o Torneio Nacional de Fundo. Este estĂĄgio, que decorreu entre segunda-feira e hoje, em Rio Maior, ĂŠ um reconhecimento, nĂŁo sĂł para o atleta, mas tambĂŠm para o seu tĂŠcnico, JoĂŁo Tsukagoshi, e para o CNAC, que vĂŞem assim premiado todo o trabalho desenvolvido ao longo de vĂĄrios anos. Paula Teixeira da Cruz â&#x20AC;&#x201C; A ministra da Justiça profere hoje, Ă noite, Hotel Quinta das LĂĄgrimas, uma conferĂŞncia sobre o tema â&#x20AC;&#x153;Reformas EmpreendonĂĄrias da Justiçaâ&#x20AC;?. A iniciativa insere-se no ciclo de conferĂŞncias â&#x20AC;&#x153;Quintas na Quintaâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x201C; Fundação InĂŞs de Castro. Paula Teixeira da Cruz ĂŠ advogada, membro da Associação Portuguesa de Direito Europeu, da Associação para o Progresso do Direito e da Associação Portuguesa de Arbitragem. Filipe Antunes dos Santos â&#x20AC;&#x201C; Filipe Antunes dos Santos lançou, no sĂĄbado passado, no auditĂłrio municipal de AnsiĂŁo o seu mais recente livro, â&#x20AC;&#x153;Respiração PoĂŠtica pelo Natalâ&#x20AC;?. Editado pela Temas Originais, a obra foi apresentada pelo poeta Xavier Zarco e por JoĂŁo PatrĂcio. A poesia de Filipe Antunes dos Santos anuncia o mundo tal qual ĂŠ percepcionado, onde o humano e a sua condição estĂŁo permanentemente patentes. Jacinto Lucas Pires â&#x20AC;&#x201C; Adalberto Silva Silva ĂŠ o tĂtulo da peça de teatro da autoria de Jacinto Lucas Pires que estreia hoje, pelas 21h30, no Teatro AcadĂŠmico Gil Vicente. Trata-se de uma comĂŠdia sobre a realidade. O bilhete custa sete euros e meio, sendo que estudantes, maiores de 65 anos e grupos com mais de dez pessoas o 5 %
Padre Anselmo Borges â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x153;Contributos das ReligiĂľes MonoteĂstas para a Paz e CompreensĂŁo Mundialâ&#x20AC;? ĂŠ o tema da intervenção que o Padre Anselmo Borges profere hoje Ă noite, a partir das 20h30, no Hotel D. InĂŞs. Organizado pelo Rotary Clube de Coimbra, o jantar-debate marca o 107Âş aniversĂĄrio da fundação do Rotary Internacional. Anselmo Borges ĂŠ padre da Sociedade MissionĂĄria da Boa = < 3 de Letras da Universidade de Coimbra. Considerado uma consciĂŞncia crĂtica da igreja e dos tempos actuais, o clĂŠrigo ĂŠ ainda autor de vĂĄrios livros. JoĂŁo Paulo Oliveira e Costa e Fernanda Bicalho â&#x20AC;&#x201C; As conferĂŞncias â&#x20AC;&#x153;Percepçþes e construçþes da Ă sia MarĂtima nos sĂŠculos XVI e XVIIâ&#x20AC;? e â&#x20AC;&#x153;Rotas, redes e trajectĂłrias no Atlântico-Sul nos sĂŠculos XVII e XVIIIâ&#x20AC;? vĂŁo ser apresentadas hoje, pelas 17h00, no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. A primeira vai ser proferida por JoĂŁo Paulo Oliveira e Costa, da Universidade Nova de Lisboa, enquanto a segunda vai ser protagonizada por Fernanda Bicalho, investigadora da Universidade Federal Fluminense, do Brasil. Este evento integra o programa ÂĽ < V Â&#x2030;> ] Â&#x2C6; Â&#x152; ĂŞncia Portuguesaâ&#x20AC;?, uma organização das Bibliotecas da Universidade de Coimbra, Centro de Investigação Interdisciplinar e do Centro de Estudos Sociais. Zeca Afonso â&#x20AC;&#x201C; O cantautor Zeca Afonso estĂĄ a 5 [ [ sala municipal de exposiçþes da Praça do ComĂŠrcio. Organizada pela Associação AcadĂŠmica de Coimbra e Associação JosĂŠ Afonso, a mostra patente atĂŠ amanhĂŁ ĂŠ composta pelos discos gravados por Zeca Afonso desde 1953 a 1985, propriedade da Associação JosĂŠ Afonso. A iniciativa integra-se no âmbito da semana â&#x20AC;&#x153;Zeca Afonso â&#x20AC;&#x201C; O rosto da Utopiaâ&#x20AC;? que assinala os 25 anos da morte do famoso cantor e compositor. IdalĂŠcio Cação â&#x20AC;&#x201C; A Junta de Freguesia de S. Caetano vai lançar um prĂŠmio literĂĄrio que homenageia o escritor gandarĂŞs IdalĂŠcio Cação. O projecto integra um vasto conjunto de iniciativas comemorativas do 100.Âş aniversĂĄrio de elevação de S. Caetano a parĂłquia. A apresentação do prĂŠmio vai decorrer no dia 17 de Março, Ă s 17h00, na sede do Centro Equestre de S. Caetano, numa cerimĂłnia que contarĂĄ com a presença do escritor e de outras personalidades ligadas Ă cultura da regiĂŁo gandareza. A apresentação serĂĄ ainda marcada pela declamação de poesia da autoria do patrono do prĂŠmio e por uma palestra proferida pela docente Fernanda CravidĂŁo, sobre as origens da Gândara. Os mĂşsicos VĂtor Santos e Manuel Ribeiro encerram o evento com um momento musical.
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QUINTA-FEIRA
DE FEVEREIRO DE 2012 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
FACTOS DA SEMANA
Movimento apela a uniĂŁo contra a fusĂŁo de freguesias
O Movimento â&#x20AC;&#x153;Freguesias Sempreâ&#x20AC;?, que resulta de contactos entre Juntas de Freguesias do Distrito de Coimbra, promove uma concentração no dia 3 de Março, Ă s 15h00, na Praça 8 de Maio, conta a extinção e fusĂŁo de freguesias. O Movimento apela Ă participação de toda a população. Travar aquele que ĂŠ considerado um â&#x20AC;&#x153;ataque ataque sem precedentes Ă s freguesiasâ&#x20AC;? ĂŠ o objectivo da concentração. A chamada Reforma Administrativa do Poder Local ĂŠ, nota o Movimento, â&#x20AC;&#x153;uma perigosa tentativa de acabar com o Poder Local democrĂĄticoâ&#x20AC;?. O Movimento critica ainda o facto de o Governo atirar agora a responsabilidade de extinção ou fusĂŁo de freguesias para â&#x20AC;&#x153;cima dos prĂłprios autarcasâ&#x20AC;?, ofe #$ < V do Orçamento de Estado para 2013 para as freguesias que aceitarem ser extintas. Sapadores simulam busca e resgate de vĂtimas na Estaco Os Bombeiros Sapadores de Coimbra efectuaram um exercĂcio de busca e resgate de vĂtimas resultantes do colapso de estruturas de vĂĄrios edifĂcios na FĂĄbrica Cerâmica da Estaco. O simulacro começou na sexta-feira de manhĂŁ e prolongou-se atĂŠ sĂĄbado Ă noite. Com a duração de 36 horas consecutivas, o exercĂcio destinou-se a avaliar e testar os conhecimentos adquiridos durante a formação que foi ministrada pela corporação a elementos dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra, Brasfemes, Miranda do Corvo e de Penacova. O exercĂcio visou a avaliação da situação em termos de riscos de estruturas e matĂŠrias perigosas; estabilização, extracção e evacuação de vĂtimas de superfĂcie; estabilização de estruturas; busca de vĂtimas soterradas; estabilização, extracção e evacuação ' < V entre outras julgadas importantes para a prossecução da missĂŁo. Leigos para o Desenvolvimento lançam livro A organização Leigos para o Desenvolvimento assinala o 25.Âş aniversĂĄrio com a apresentação do livro â&#x20AC;&#x153;Estamos juntos: 25 anos - 25 contosâ&#x20AC;?, no prĂłximo sĂĄbado, dia 25, pelas 15h45, no Museu Machado de Castro. A obra reĂşne o contributo de 25 personalidades, das mais diversas ĂĄreas, < < [ ! ' onde os Leigos para o Desenvolvimento estĂŁo presentes. A apresentação do livro estarĂĄ a cargo de Carlos Carneiro e Filipe Pinto, presidente da direcção dos Leigos para o Desenvolvimento. A verba angariada com a venda do livro reverte integralmente a favor dos projectos da organização, entre os quais se conta uma nova missĂŁo em SĂŁo TomĂŠ e PrĂncipe, na zona de Porto Alegre, e que visa o desenvolvimento comunitĂĄrio e o acesso ao emprego. Oficina sobre modelos de gestĂŁo da qualidade A KWL - Sistemas de GestĂŁo da Qualidade promove no dia 1 de Março, na sede do Grupo CH, no Parque Empresarial # 5"" Â&#x2030;+ [ dade das respostas sociais â&#x20AC;&#x201C; lares de idosos, implementação e
?% ÂŚ 3 §¨ Â&#x2030;^ + das Estruturas Residenciais para Idososâ&#x20AC;?, apĂłs o qual se segue a apresentação do caso prĂĄtico â&#x20AC;&#x153;A Implementação no Lar Adventista para Pessoas Idosasâ&#x20AC;? (LAPI), por JoĂŁo Faustino. Sediada em Coimbra, a KWL estĂĄ integrada no Grupo CH e ; recursos humanos. Especializada na implementação de sistemas de gestĂŁo de qualidade, ambiente, recursos humanos, segurança alimentar, higiene e segurança, entre outros, a KWL conta com uma equipa de consultores e auditores especializados. Criança do IPO de Coimbra conhece equipa do Benfica 8 Â&#x2020; Â&#x2C6;[ # Â&#x2C6;>^ Coimbra, contou com a ajuda da Make-a-Wish Portugal, instituição de solidariedade social que realiza desejos a crianças e jovens V #\ [ [
! 5 [ @ 5 Â&#x2020; % ^ Â&#x2020; 5 plantel e equipa tĂŠcnica e ainda recolher alguns autĂłgrafos. Este foi o 100Âş desejo realizado pela Make-a-Wish Portugal.
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Faculdade de Desporto assinala 20 anos 8 3 Q V Â&#x2019; 3' Â&#x201C; Q |3QÂ&#x2019; 3 W Â&#x201C;Q 5 " V Â&#x2019; W Geral da Autoridade MarĂtima e com a Federação Portuguesa de Natação. O programa de aniversĂĄrio, que engloba vĂĄrias actividades, iniciar-se, pelas 09h30, com um evento multidesportivo e lĂşdico, no EstĂĄdio UniversitĂĄrio de Coimbra. Pelas 14h30 decorrerĂĄ a sessĂŁo solene, com as presenças do reitor da UC, JoĂŁo Gabriel Silva, e do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, 7 > Â&#x2020; + % 8 [ V ; @ PrĂŠmio Carreira - concedido a JosĂŠ Manuel Borges, docente da FCDEF-UC, seleccionador nacional de natação e treinador de atletas olĂmpicos de natação; PrĂŠmio de MĂŠrito Desportivo - atribuĂdo a Nuno Santos, detentor do tĂtulo nacional individual elite de badminton; PrĂŠmio de +; W 7 > Q V Â&#x2019; mais elevada, sendo um prĂŠmio associado Ă Fundação LuĂs Figo. Gala Coimbra SolidĂĄria no TAGV O Teatro AcadĂŠmico Gil Vicente acolhe no dia 2 de Março, Ă s 21h30m, a Gala Coimbra SolidĂĄria que conta com a participação de AndrĂŠ Sardet, dos Antigos Orfeonistas, de 7%>% Z % 8
revertem a favor da Associação Nacional de Apoio ao Idoso |8=8Â&#x2C6; % ^ 5 ! % EDP investe em Braços e Vale Salgueiro A EDP Distribuição colocou em serviço dois novos postos de transformação nas localidades de Braços e Vale Salgueiro, ambas pertencentes ao concelho de Miranda do Corvo. Segundo a empresa elĂŠctrica, estes dois novos postos de transformação
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% 8 Â&#x2019;> Â&#x2019; V < ) braços de iluminação pĂşblica, localizados nas ruas de Arrais TomĂŠ, de Elias Cação Ribeiro e na avenida dos Pescadores, < V { [
% TrĂĄfico de droga na Figueira da Foz Dois indivĂduos, de 41 e 42 anos de idade, foram detidos por elementos da esquadra de investigação criminal da PSP da Figueira da Foz, por venda de produtos estupefacientes, segundo anunciou o Comando Distrital de Coimbra da corporação. A operação iniciou-se quando elementos policiais da Brigada de Prevenção Criminal detectaram um indivĂduo referenciado como traficante de droga, que se fazia transportar num veĂculo ligeiro de passageiros, numa zona conhecida por trĂĄfico/consumo de < 3 [ 3 !% 8 ] [V o suspeito foi interceptado, na zona de Buarcos, jĂĄ conjuntamente com outro indivĂduo, como passageiro, tambĂŠm este jĂĄ referenciado pela PSP por trĂĄfico de estupefacientes. A ambos foram apreendidos 12 pacotes de heroĂna (quantidade suficiente # V ] `" 5 e sete frascos de metadona. Os detidos, jĂĄ com antecedentes criminais por trĂĄfico de droga, foram presentes ao Juiz de Instrução do Tribunal Judicial da Comarca da Figueira da Foz.
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Concerto solidĂĄrio no ISCAC a favor de alunos carenciados O Lions Clube de Coimbra organiza hoje, Ă s 21h00, um concerto solidĂĄrio a favor dos estudantes carenciados do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC). O espectĂĄculo, apresentado por Braga da Cruz, decorre no auditĂłrio do ISCAC, na Quinta AgrĂcola de Bencanta, e conta com a com a participação de JoĂŁo Gentil & LuĂs Formiga e a Orquestra de Tangos de Coimbra. Os bilhetes custam 10 euros.
SĂĄbados com CiĂŞncia na Bertrand 8 ] Z Q V decorre este sĂĄbado, dia 25, entre as 17h30 e as 19h00, no auditĂłrio da Bertrand do Dolce Vita. JoĂŁo Fernandes, docente do Departamento de MatemĂĄtica e director do ObservatĂłrio AstronĂłmico da Universidade de Coimbra, ĂŠ o orador convidado do evento coordenado pelo bioquĂmico AntĂłnio Piedade.
implicaram um investimento, por parte da EDP Distribuição, na ordem dos 32 000 euros. A obra levada a cabo na localidade de Vale Salgueiro compreendeu, para alĂŠm da linha de mĂŠdia tensĂŁo e respectivo PT, a remodelação da rede de baixa tensĂŁo e de iluminação pĂşblica. No que se refere ao novo PT de Braços este vai alimentar, para alĂŠm desta localidade, tambĂŠm a povoação Imprensa da UC homenageia de Caneiro. â&#x20AC;&#x153;Com mais este investimento, a EDP Distribuição Amorim da Costa [ 8 Â&#x2030;Z Q V %  6 [ V 5 + AntĂłnio Marinho Amorim da Costaâ&#x20AC;? ĂŠ apresentada hoje, do Corvoâ&#x20AC;?, refere a empresa. { #\5"" + Q V % Q Z Praia de Quiaios com melhor luz J. Formosinho e Hugh D. Burrows, o livro ĂŠ editado pela A EDP Distribuição estĂĄ a proceder a trabalhos de re- Imprensa da Universidade de Coimbra. AntĂłnio Marinho & > Amorim da Costa ĂŠ professor catedrĂĄtico jubilado do Š 5 3 [ 3 !% Â&#x2030; V Departamento de QuĂmica da Universidade de Coimbra e < [ ! coordenador da Unidade de Investigação e Desenvolvimento que os braços das colunas de iluminação pĂşblica, tipo CUF, â&#x20AC;&#x153;QuĂmica-FĂsica Molecularâ&#x20AC;?, sĂłcio fundador da Sociedade evidenciavam efeitos acentuados de corrosĂŁo na parte metĂĄ- > [ 6 ] 3 Q V =& ' de HistĂłria da QuĂmica da Sociedade Portuguesa de QuĂmica. braçoâ&#x20AC;?, refere a empresa elĂŠctrica. Ainda de acordo com a Â&#x2030; 5 EDP Distribuição, â&#x20AC;&#x153;a queda dos pequenos destroços de betĂŁo, na ĂĄrea, a tĂłnica dos capĂtulos que amigos e colaboradores
V de AntĂłnio Amorim da Costa trazem a este livro vai desde provocar alguns danos, pelo que se decididiu da necessidade < 5 ] V ' de proceder Ă substituição dos braços de iluminação pĂşblica da sua prĂŠ-histĂłria, atravĂŠs da alquimia, a iatroquĂmica, o na rua de Novo Horizonte e em toda a zona envolvente Ă ' Â&#x152; [ ' Â&#x201C; ! Â&#x201A; ?% W ; histĂłria da quĂmica quântica e mecânica estatĂstica em tempos ao momento, em 22 colunas/braços de candeeiros, tendo a mais prĂłximos dos nossosâ&#x20AC;?, refere uma nota divulgada pela mesma implicado, tambĂŠm, a substituição das luminĂĄrias exis- Reitoria da Universidade.
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BENEDITA OLIVEIRA
A Proposta Comum â&#x20AC;&#x201C; CondomĂnios e Serviços Lda, que celebra este ano 19 anos de actividade, estĂĄ em pleno contra-ciclo. A empresa de administração de condomĂnios jĂĄ cresceu 11,2 por cento este ano. Segundo o empresĂĄrio Amândio Santos, o aumento de clientes ocorreu nos concelhos de Coimbra, Vila Nova de Poiares e Condeixa. Apesar da conjuntura particularmente difĂcil para as empresas, o responsĂĄvel W < turo, realçando que quem trabalha de forma sĂŠria e com qualidade acaba sempre por ser reconhecido
pelo mercado. Fundada inicialmente com a designação de Amândio Santos â&#x20AC;&#x201C; GestĂŁo e Administração de Propriedades Lda â&#x20AC;&#x201C;, a empresa dedica-se Ă gestĂŁo de condomĂnios e Ă prestação de serviços, como seja jardinagem, manutenção de edifĂcios, obras de conservação e reparação e limpeza. Outra vertente da Proposta Comum ĂŠ o serviço destinado a fazer â&#x20AC;&#x153;cobranças difĂceisâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Ainda hĂĄ muitos condĂłminos que acha que o condomĂnio ĂŠ a Ăşltima coisa que se paga em vidaâ&#x20AC;?, observou Amândio Santos, referindo que sĂł em caso de insolvĂŞncia ĂŠ que a empresa nĂŁo consegue recuperar as dĂvidas em falta.
A empresa Proposta Comum estĂĄ localizada em Monte Formoso
â&#x20AC;&#x153;Fruto da crise, hĂĄ cada vez mais procura do serviço de contenciosoâ&#x20AC;?, relata. A Proposta Comum estĂĄ presente nos concelhos de Coimbra, Condeixa, Penela, Miranda do Corvo, LousĂŁ e Vila Nova de Poiares, sendo que a partir de Abril a empresa de administração de condomĂnios conta alargar a actividade Ă Figueira da Foz. â&#x20AC;&#x153;Como na cidade existem muitas empresas a trabalhar neste sector, a Proposta Comum entendeu que devia alargar a outros concelhos a sua actividade. SĂł assim ĂŠ possĂvel ganhar dimensĂŁo e fazer face Ă s exigĂŞncias financeirasâ&#x20AC;?, refere Amândio Santos. A empresa tem permanentemente no exterior uma equipa que verifica e assegura a manutenção dos edifĂcios nos vĂĄrios concelhos. â&#x20AC;&#x153;A gestĂŁo de condomĂnios ĂŠ uma coisa complexa e que obriga a um trabalho contĂnuo, de modo a garantirmos que tudo funciona como deve serâ&#x20AC;?, diz o responsĂĄvel, sublinhando que a empresa tem ainda disponĂvel um serviço de piquete 24 horas por dia. â&#x20AC;&#x153;HĂĄ sempre um elevador que pĂĄra, um disjuntor que dispara ou uma ruptura de ĂĄgua. Ă&#x2030; importante ter um serviço de SOS permanentemente porque nunca sabemos quando aparecem os problemasâ&#x20AC;?, observa Amândio Santos. A empresa tem cerca de
Amândio Santos trabalha no ramo da administração de condomĂnios hĂĄ quase 20 anos
110 condomĂnios sob a sua gestĂŁo, distribuĂdos pelos vĂĄrios concelhos da regiĂŁo. A aposta na formação dos diversos colaboradores ĂŠ uma preocupação constante do sĂłcio-gerente que, por esta via, visa a melhoria contĂnua dos serviços prestados. O rigor e transparĂŞn Â&#x152;
W por exemplo, no envio da â&#x20AC;&#x153;memĂłria descritiva das obrasâ&#x20AC;? a efectuar com a convocação da reuniĂŁo de condĂłminos, de forma a que, posteriormente, na assembleia se discutam nĂŁo um mas vĂĄrios orçamentos.
â&#x20AC;&#x153;Isto ĂŠ uma inovação da Proposta Comum e uma mais-valia para os condĂłminos, porque nĂŁo raras vezes aparecem orçamentos ] ? o sĂłcio-gerente. A Proposta Comum tem actualmente quatro funcionĂĄrios, mas em breve, e face ao crescimento registado nos Ăşltimos tempos, conta criar mais um posto de trabalho. Instalada desde Maio no Monte Formoso, a empresa estĂĄ aberta das 09h00 Ă s 13h00 e das 14h00 Ă s 18h00.
Adega Cooperativa de Cantanhede eleita a melhor de 2011 tudo da marca Marquês de Marialva, sob a Êgide da qual são comercializados os melhores vinhos e espumantes DOC Bairrada. A fundação da Adega Cooperativa de Cantanhede remonta ao ano de 1954, altura em que um grupo de viticultores se juntou para rentabilizar o elevado potencial que jå então reconheciam aos vinhos produzidos no ter ritório de Cantanhede. A Adega Ê o maior produtor da região, representado 25 a 30 por cento da produção da Região Demarcada da Bairrada.
A Adega Cooperativa de Cantanhede comercializa os melhores vinhos e espumantes DOC Bairrada sob a marca MarquĂŞs de Marialva
Desde cedo a instituição de Cantanhede decidiu enveredar pela valorização
B R E V E S
Pingu´s English School abriu em Coimbra Aprender InglĂŞs a partir dos trĂŞs anos de idade para que as crianças tenham a capacidade de ser bilingues de forma natural ĂŠ o mote da Pingu´s English School, que abriu em Coimbra sob a gerĂŞncia de Carla Salgueiro e Carla Santos. Trata-se de um franchising que pĂľe em prĂĄtica um mĂŠtodo de aprendizagem do Â&#x2C6; [ V | [ | uma sĂŠrie televisiva para crianças muito popular, o Pingu, e que simula situaçþes da vida real. No mundo existe uma rede com 70 centros, abertos desde 2008, sendo que em Portugal existem cinco escolas. Para alĂŠm dos cursos Pinguâ&#x20AC;&#x2122;s English, esta escola contarĂĄ com vĂĄrias actividades, como workshops, ateliers, ocupação de tempos livres, festas de aniversĂĄrio e babysitting, num ambiente motivador e recompensador, de grande qualidade e segurança, onde as crianças serĂŁo supervisionadas e orientadas por pessoal altamente especializado. A Pingu´s English School estĂĄ localizada na Urbanização Quinta das Varandas, na rua Padre AntĂłnio Nogueira Gonçalves, lote 5, rĂŠs-do-chĂŁo, D.
Foto Cardal promove workshop de moda A Fotocardal life moments studio vai promover um workshop de moda no próximo såbado, dia 25 de Fevereiro, no Marialva Park Hotel em Cantanhede. A acção destina-se a crianças, jovens e a adultos que queiram experimentar o papel de modelo por um dia. A formação då direito a um book < [ % 8 inscriçþes são limitadas e podem ser feitas nas lojas Foto Cardal life moments estudio, em Cantanhede e Montemor-o-Velho.
Century 21 com nova agĂŞncia em Coimbra
Pela Revista de Vinhos
A Adega Cooperativa de Cantanhede foi distinguida com o prĂŠmio â&#x20AC;&#x153;Adega Cooperativa do Anoâ&#x20AC;?, na 15ÂŞ edição da entrega dos prĂŠmios â&#x20AC;&#x153;Os melhores do anoâ&#x20AC;?, promovida pela Revista de Vinhos. A instituição da Bairrada quebrou, assim, a hegemonia das cooperativas das regiĂľes do Douro e Alentejo. A distinção na actual conjuntura ganha ainda maior relevância e vem no seguimento da aposta da adega no melhoramento contĂnuo da qualidade e a consequente notoriedade dos seus produtos, sobre-
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das castas caracterĂsticas da regiĂŁo, apostando na produção de vinhos com
A Century 21 Portugal abriu recentemente uma nova agĂŞncia em Coimbra. Situada na rua Câmara Pestana, lote 1- loja 2, a Century 21 Imobriosa conta com uma equipa de 11 colaboradores maior qualidade. Inicial- seniores, com vasta experiĂŞncia mente eram comercializa- no mercado local, motivados para dos exclusivamente a gra- prestar o mais elevado nĂvel de nel, mas apenas nove anos serviço a quem procura vender, depois da sua fundação e comprar ou arrendar imĂłveis nesta regiĂŁo. Liderada por Isaque contra todas as correntes Ferreira, especialista no mercado do sector cooperativo de imobiliĂĄrio desta regiĂŁo hĂĄ jĂĄ sete entĂŁo, a Adega inicia, pio- anos, a Century 21 Imobriosa neiramente, a venda dos pretende recrutar, nos prĂłximos seus vinhos engarrafados meses, 20 novos colaboradores procurando uma alterna- para fazer face aos desafios da tiva para a diferenciação unidade de negĂłcio e dotar a dos vinhos de Cantanhede. equipa Century 21 de Coimbra de 6 [ um grupo de agentes imobiliĂĄrios mais de metade da sua prontos a satisfazer as necessidades produção com a Denomi- prementes das famĂlias e clientes conimbricenses. Os colaboradores nação de Origem Bairrada, terĂŁo formação disponibilizada assumindo uma destacada pela Century 21 Portugal, que toliderança neste segmento dos os anos se encontra na lista das e, tambĂŠm nos Vinhos melhores empresas portuguesas Regional Beiras. para trabalhar.
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DE FEVEREIRO DE 2012 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
Festival gastronómico decorre de 24 de Fevereiro a 04 de Março
Obra editada pelo MunicĂpio
Chanfana em destaque no cardĂĄpio de duas dezenas de restaurantes
HistĂłria do prato retratada em livro
G. B.
Concelho da Lousã aposta da promoção de um prato que faz parte da identidade gastronómica da região
dos LeitĂľes, Mimosa da Beira, O Burgo, O Gato, Pousada de Juventude â&#x20AC;&#x201C; LousĂŁ Catering, Sabores da Copa, SĂŁo Paulo e TĂł dos Frangos. M a d a l e n a C a r r i t o, presidente da Federação das Confrarias GastronĂłmicas, lembrou a importância que a chanfana t e m q u e r a o n Ă ve l d a identidade de um conjunto de concelhos quer enquanto mais-valia, ca-
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SimĂľes dos LeitĂľes de Talhos â&#x20AC;&#x153;o ZĂŠâ&#x20AC;? Unipessoal, Lda. LeitĂŁo Assado e LeitĂŁo de Churrasco COMĂ&#x2030;RCIO DE CARNES - ESPECIALIDADE PORCO PRETO NO ESPETO
paz de gerar riqueza e ser vir de embaixador turĂstico a toda a regiĂŁo. â&#x20AC;&#x153;Apostar na gastronomia e nos produtos endĂłg enos, relevando sempre a sua qualidade, ĂŠ a melhor for ma de levarmos o nosso saber e afir mar mos o nosso valor enquanto destino de turismoâ&#x20AC;?, referiu Madalena Carrito. IdĂŞntica perspectiva ĂŠ partilhada pelo presidente da entidade regional Turismo do Centro de Por tug al. Segundo Pedro Machado, o festival gastronĂłmico que a LousĂŁ dedica Ă chanfana, â&#x20AC;&#x153;insere-se na promoção de um produto turĂstico de excelĂŞncia, de que fazem parte a gastronomia e os vinhosâ&#x20AC;?.
A apresentação do Festival da Chanfana da LousĂŁ lançamento do livro â&#x20AC;&#x153;A Minha Breve HistĂłria da Chanfanaâ&#x20AC;?, da autoria de AntĂłnio Jorge Padilha SimĂľes Lopes. Com prefĂĄcio de JosĂŠ Ricardo de Almeida, a obra faz uma breve resenha histĂłrica da chanfana, desde a sua potencial origem atĂŠ { [ como especialidade da regiĂŁo. Licenciado em CiĂŞncias 6 ] 3 ] Universidade de Coimbra, SimĂľes Lopes relata que, pese embora se relacione a origem da chanfana com a retirada da terceira InvasĂŁo Francesa na regiĂŁo, que culminou com um combate em Foz de Arouce a 15 de Março de 1811, este petisco jĂĄ ĂŠ referido em 1801, na publicação â&#x20AC;&#x153;Obras PoĂŠticasâ&#x20AC;? de Nicolau Tolentino. O autor tambĂŠm coloca em causa a hipĂłtese de a chanfana ter nascido no Mosteiro de Semide, fundado em 1154 por beneditinos, argumentando que a obra ÂŤAs Monjas de SemideÂť que veio a lume em
1900, e que descreve todo o quotidiano deste mosteiro, Â&#x2030; [ cante referĂŞncia ao pitĂŠuâ&#x20AC;?. Apesar de a dĂşvida sobre a sua origem desta especialidade subsistir, SimĂľes Lopes realça que a chanfana â&#x20AC;&#x153;faz parte da gastronomia tradicional da Serra da LousĂŁ e tem muito a ver com a particular morfologia e pobreza do seu solo xistosoâ&#x20AC;?. O autor recorda ainda que a chanfana, entretanto elevada a iguaria regional, era um prato modesto e pobre: â&#x20AC;&#x153;a cabra velha quando jĂĄ nĂŁo tinha qualquer utilidade era abatida e por se rija, assada com vinho tinto certamente do ChĂŁo de Lamas, tiras de toucinho ou banha, cabeças de alho com as respectivas cascas, folhas de louro e sal. Seguidamente era levado ao forno de lenhaâ&#x20AC;?. Z  ! a sua obra recordando que em jantar realizado em Março passado, em Vila Nova de Poiares, foi decidido que os vĂĄrios municĂpios da regiĂŁo candidatassem a especialidade a Maravilha da Gastronomia Portuguesa.
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A chanfana ĂŠ prato tĂpico das gentes serranas de vĂĄrios concelhos da regiĂŁo Centro. Com orgulho do seu legado g astronĂłmico e perspectivando ag radar ao palato dos comensais, a LousĂŁ decidiu avançar com um festival dedicado a esta especialidade, confeccionado Ă base da carne de cabra. Apesar de se tratar da primeira edição de um certame dedicado Ă chanfana, o MunicĂpio conta com a colaboração de 21 restaurantes locais, estabelecimentos que, de bom grado, aderiram ao festival e perspectivam dar a provar a confecção deste afamado prato regional. A partir de amanhĂŁ e atĂŠ ao dia 04 de Março, a LousĂŁ volta a figurar no roteiro daqueles que apreciam os prazeres da boa mesa. Por ora, a certeza de que os comensais nĂŁo vĂŁo ficar defraudados, pois Ă mestria dos cozinheiros, junta-se a referĂŞncia de que a chanfana foi eleita finalista das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal. Ao long o de quase duas semanas, a especialidade regional pode ser degustada nos restaurantes Adega da Vila, Alto do PadrĂŁo, Arunce, Astro 2, Aviz, A Viscondessa, Bacalhau, Borges, Casa Velha, Chefe Lopes, Esplanada, Galinhamiga, Lousanense â&#x20AC;&#x201C; Travessa com Tapas, Meta
â&#x20AC;&#x153;A chanfana tem valor acrescentado para a regiĂŁo Centro, um destino que tem na gastronomia um dos seus produtos de excelĂŞnciaâ&#x20AC;?, defende Pedro Machado. O responsĂĄvel da entidade regional de Turismo disse ainda que â&#x20AC;&#x153;a chanfana tem notoriedade e dimensĂŁo nacionalâ&#x20AC;?, pelo que vale a pena continuar a apostar nesta especialidade da cozinha regional beirĂŁ. A decisĂŁo de apostar num festival dedicado Ă chanfana surge no âmbito Ă candidatura partilhada pelo concelho da LousĂŁ e pelo facto de este ser um prato que sempre suscitou o interesse dos estabelecimentos de restauração l o c a i s. L u Ă s A n t u n e s, presidente do MunicĂpio, considera que esta ĂŠ uma oportunidade para â&#x20AC;&#x153;potenciar os recursos endĂłg enos do concelho, da Serra da LousĂŁ e , a o m e s m o t e m p o, assumir uma identidade prĂłpria, capaz de gerar mais-valias e afirmar a regiĂŁo enquanto destino turĂsticoâ&#x20AC;?. Cientes do valor da gastronomia mas, tambĂŠm, dos produtos que estĂŁo na base da confecção dos pratos tĂŁo apreciados, o MunicĂpio aliou-se a outras entid a d e s, t e n d o e m v i s ta iniciar um processo tendente Ă qualificação do cabrito da Serra da LousĂŁ. Ă&#x20AC; semelhança do que vem sendo hĂĄbito, este f e s t iva l d e d i c a d o a o s prazeres da boa mesa, organizado pela Câmara Municipal da LousĂŁ, conta com o apoio da entidade regional Tur i s m o d o C e n t r o, d a Cooperativa LousĂŁmel, do Licor BeirĂŁo e da FĂĄbrica de Pastelaria S. Silvestre.
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Devido a doença de desembargadora
Acçþes da ACIFF e AD ELO
Recurso de Eduardo Simþes muda de mãos na Relação
Montemor divulga apoios a empresas
A Câmara Municipal de objectivo dar a conhecer as Montemor-o-Velho realiza medidas de apoio e a estrutura da pena, o outrora director clube, sendo que ele acu- abuso de poder e como se sexta-feira (dia 24), pelas 17h00, geral de funcionamento do R.A. de urbanismo de Coimbra mulou essas funçþes com o sĂł tivesse cometido um de as sessĂľes de apresentação do programa LEADER â&#x20AC;&#x201C; AD Em funçþes hĂĄ mĂŞs Eduardo SimĂľes fez che- cargo de director municipal corrupção passiva para acto Programa de Formação-Acção, ELO. AD ELO â&#x20AC;&#x201C; Associae meio, o presidente do gar o recurso Ă Relação no triĂŠnio 2003/05. pela Associação Comercial e ção de Desenvolvimento da ilĂcito. Tribunal da Relação de em Outubro, mas ele nĂŁo A suspensĂŁo da execuA condenação de Edu- Industrial da Figueira da Foz, e Bairrada e Mondego ĂŠ a â&#x20AC;&#x153;EnCoimbra, AntĂłnio IsaĂas teve andamento devido ao { V ardo SimĂľes por alegada pela Associação de Desenvolvi- tidade Gestoraâ&#x20AC;? responsĂĄvel PĂĄdua, acaba de ordenar a estado de saĂşde da referida da entrega de uma dĂĄdiva prĂĄtica de corrupção pas- mento da Bairrada e Mondego pela implementação do Eixo distribuição a outros juĂzes desembargadora. de 30 000 euros a duas siva levou a Vara Mista de (AD ELO). Destinada a micro- 3 do Programa de Desenvoldos processos atribuĂdos Ex-director municipal, instituiçþes particulares de Coimbra a ordenar a entre- empresas, a acção tem tambĂŠm vimento Rural (PRODER), Ă desembargadora Cacil- o lĂder da Briosa foi con- solidariedade social, caso o ga de 200 000 euros ao Es- por objectivo dar a conhecer os nos municĂpios de Cantanhede, da Sena, cabendo agora a denado a quatro anos e sete acĂłrdĂŁo proferido se torne tado, relativos a donativos incentivos disponĂveis no âm- Mealhada, Mira, Montemor-oBelmiro Andrade o papel meses de prisĂŁo, devido a % facultados Ă AcadĂŠmica/ bito do Eixo 3 - Dinamização Velho, Penacova e Vagos. De de relator no âmbito do presumĂvel autoria de nove das Zonas Rurais, intervenção igual modo e no âmbito das Segundo os juĂzes Eli- OAF. julgamento do recurso in- dos 12 crimes de que foi sabete Coelho Alves, LuĂs Em 2006, durante uma que assenta na abordagem suas funçþes, a ACIFF, em
7 ; - acusado (um de abuso de Cravo e VĂtor Amaral, o pa- ! >7 LEADER, integrada no Pro- parceria com o MunicĂpio de do SimĂľes, presidente da poder e 11 de corrupção gamento ĂŠ concebido como foram apreendidos 103 000 grama de Desenvolvimento Montemor-o-Velho, vai tamAcadĂŠmica/OAF, soube o passiva). â&#x20AC;&#x153;reforço do conteĂşdo ree- euros, que se encontravam Rural 2007-2013 (PRODER). bĂŠm desenvolver numa sessĂŁo â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?. 8 7 ; - ducativo e pedagĂłgicoâ&#x20AC;? da numa viatura do presiden- O Eixo 3 do PRODER â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x153;Di- de divulgação do Programa de A iniciativa prende-se gente da Briosa hĂĄ nove pena de substituição. te do clube, mas os juĂzes namização das Zonas Ruraisâ&#x20AC;? Formação-Acção para PME, com o facto de aquela ma- anos (presidente desde Com acusação deduzi- entenderam que nĂŁo se serĂĄ implementado segundo tipologia de intervenção 3.1.1, gistrada judicial se encon- Dezembro de 2004), era da por eventual autoria de trata de dinheiro confis- a abordagem LEADER, que no âmbito do Eixo PrioritĂĄrio trar doente. imputado, pelo MinistĂŠrio 12 crimes, correspondentes cĂĄvel. Segundo o arguido, se caracteriza pela participa- 3 â&#x20AC;&#x201C; GestĂŁo e AperfeiçoamenPunido, em primeira PĂşblico, favorecimento de a trĂŞs processos abertos pertencem-lhe cerca de ção dos agentes locais de um to Profissional do POPH instância, hĂĄ 11 meses, e es- promotores imobiliĂĄrios a > ' 7 90 000 euros englobados ] â&#x20AC;&#x201C; Programa Operacional do tando suspensa a execução troco de donativos para o arguido foi punido por naquele montante. estratĂŠgia local de desenvol- Potencial Humano. Recordevimento e que pretende dar se que a ACIFF - Associação Em Oliveira do Hospital resposta Ă s necessidades diag- Comercial e Industrial da nosticadas atravĂŠs da valoriza- Figueira da Foz abrange toda ção dos recursos endĂłgenos. a ĂĄrea dos concelhos que No âmbito das suas funçþes, constituem o Baixo Mondego, a AD ELO, em parceria com designadamente da Figueira da o MunicĂpio de Montemor-o- Foz, Montemor-o-Velho, CanVelho, vai dinamizar a sessĂŁo tanhede, Mira, Coimbra, Soure, Oliveira do Hospital social do interior do paĂs, de divulgação que tem como Condeixa-a-Nova e Penacova. vai acolher um projecto desenvolvendo simultaneObras sĂŁo lançadas hoje inovador de produção de amente ainda uma polĂtica biocombustĂvel a partir activa de prevenção de de vegetação espontânea. incĂŞndios. Contribuir para que o paĂs A breve trecho, a BLC diminua a dependĂŞncia 3 deverĂĄ criar um Centro de energĂŠtica dos combustĂTem lugar hoje, pelas FĂsica Molecularâ&#x20AC;? e, ainda, Desenvolvimento TecnolĂłveis fĂłsseis e simultaneagico no â&#x20AC;&#x153;clusterâ&#x20AC;? das bior- 18h00, no Museu da CiĂŞncia sĂłcio-fundador da Sociedamente para a limpeza da - da Universidade de Coim- de Portuguesa de HistĂłria e Â&#x152; cursos lenho-celulĂłsicos e bra, a apresentação da obra Filosofia das CiĂŞncias e do objectivos do projecto Biotecnologias avançadas, que â&#x20AC;&#x153;Sementes de CiĂŞncia - Livro NĂşcleo de HistĂłria da QuĂmica REFINA-Ter. tenha ligaçþes Ă s universi- de Homenagem a AntĂłnio da Sociedade Portuguesa de Promovido pela BLC ' Marinho Amorim da Costaâ&#x20AC;?, QuĂmica. 3 (Plataforma para o DePor outro lado, a obra e tecnolĂłgicas nacionais seguindo-se, pelas 19h00, no senvolvimento da RegiĂŁo Contribuir para diminuir a dependĂŞncia energĂŠtica e estrangeiras e, ainda, ao 8 Â&#x2C6;Â&#x20AC; 3 â&#x20AC;&#x153;Causa PĂşblicaâ&#x20AC;?, coordenada Interior Centro), o Bio- dos combustĂveis fĂłsseis e simultaneamente para Instituto PolitĂŠcnico de Letras, a apresentação da obra por Rita Marnoto e que serĂĄ REFINA-Ter ĂŠ o maior apresentada por Isabel Vargues Coimbra, atravĂŠs da Esco- â&#x20AC;&#x153;Causa PĂşblicaâ&#x20AC;?. a limpeza da floresta sĂŁo os principais objectivos projecto nacional na ĂĄrea O livro â&#x20AC;&#x153;Sementes da e AntĂłnio Pedro Pita, reĂşne la Superior de Tecnologia do projecto Bio-REFINA-Ter dos biocombustĂveis de e GestĂŁo de Oliveira do CiĂŞnciaâ&#x20AC;?, coordenado por Se- um conjunto de ensaios em segunda e terceira geração 7% 3 5 6 [5 Â&#x152; Hospital. e tem o LaboratĂłrio Nacio- de 25 milhĂľes de litros de a valorização territorial e Numa primeira fase e D. Burrows, ĂŠ um contributo a essĂŞncia conceptual do donal de Energia e Geologia biocombustĂveis lenho- urbanaâ&#x20AC;?. pretendendo colocar Portu- que amigos e colaboradores mĂnio pĂşblico, que conta com (LNEG) como parceiro celulĂłsicosâ&#x20AC;?. O LNEG, que clas- gal na vanguarda da tecno- de AntĂłnio Amorim da Costa contributos provenientes de privilegiado A instituição de in- Â&#x2020; Â&#x201E; 3Â&#x2C6;=8WÂ&#x201A; logia e da independĂŞncia do trazem de facetas da histĂłria vĂĄrios campos disciplinares. Orçado em 118 mi- vestigação e desenvolvi- como â&#x20AC;&#x153;pioneiro a nĂvel petrĂłleo, o projecto-piloto da ciĂŞncia relacionadas com Os trabalhos crĂticos que lhĂľes de euros, o projecto mento do ministĂŠrio da internacionalâ&#x20AC;?, destaca abrangerĂĄ os concelhos de a quĂmica e a sua prĂŠ-histĂłria, neste volume sĂŁo compilados vai permitir transformar a Economia, que recente- ainda que uma das mais- Oliveira do Hospital, TĂĄ- atravĂŠs da alquimia, a iatroquĂ- estendem-se do âmbito da vegetação espontânea da mente passou a deter a valias do projecto reside bua, Arganil e GĂłis, atravĂŠs ' Â&#x152; [ lĂngua ao da literatura, da hisÂ&#x152; '- coordenação nacional de <
Â&#x152; da construção de uma bior- ' - tĂłria das instituiçþes ao campo veis substitutos do gasĂłleo todo o processo da verifi- a vegetação espontânea mente, a histĂłria da quĂmica ' e da gasolina. cação de sustentabilidade serem a principal fonte de industrial com capacidade quântica e mecânica estatĂstica Portugal e ItĂĄlia, no âmbito da Numa primeira fase, o na produção de biocom- biomassa lenho-celulĂłsica para produzir anualmente em tempos mais prĂłximos do histĂłria e da ideologia literĂĄrias projecto-piloto abrangerĂĄ bustĂveis, justifica a coo- em Portugal, podendo cerca de 25 milhĂľes de nosso. e do Direito. AntĂłnio Amorim da os concelhos de Oliveira do peração, notando que se representar dois terços da litros de biocombustĂveis Inserida na colecção Leolenho-celulĂłsicos com base Costa, professor catedrĂĄtico nardo, esta obra resulta de uma Hospital, TĂĄbua, Arganil e trata de um â&#x20AC;&#x153;projecto de ĂĄrea total do paĂs. GĂłis, â&#x20AC;&#x153;atravĂŠs da constru- interesse nacional e de Para o coordenador em vegetação espontânea e jubilado do Departamento colaboração entre a Imprensa ção de uma biorrefinaria extrema importância para ' 7 = que nĂŁo entram em compe- de QuĂmica da Universidade da Universidade de Coimbra e de demonstração indus- o desenvolvimento da projecto permite optimizar tição nem com as culturas de Coimbra, ĂŠ coordenador o Instituto de Estudos Italianos trial com capacidade para regiĂŁo interior e da eco- as vertentes ambiental, alimentares nem com a da Unidade de Investigação e da Faculdade de Letras da UniDesenvolvimento â&#x20AC;&#x153;QuĂmica- versidade de Coimbra. produzir anualmente cerca nomia portuguesa e para energĂŠtica, econĂłmica e Â&#x152; %
Projecto aposta em biocombustĂveis a partir de vegetação espontânea
Livros contemplam ciĂŞncia e cidadania
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Refeiçþes escolares
â&#x20AC;&#x153;O Segundo SĂŠculo Vinteâ&#x20AC;?
Centro de Documentação 25 de Abril promove ciclo de debates O Centro de Documentação 25 de Abril lança hoje o ciclo de debates â&#x20AC;&#x153;Segundo SĂŠculo Vinteâ&#x20AC;? dedicado Ă guerra colonial, luta pela habitação e ao movimento estudantil em Portugal. A iniciativa tem periodicidade bimensal, sendo que as sessĂľes decorrem sempre Ă quinta-feira, Ă s 18h00, no CafĂŠ Teatro do Teatro AcadĂŠmico Gil Vicente. Intitulado â&#x20AC;&#x153;PĂĄra-arrancaâ&#x20AC;?, o debate inaugural, que se realiza esta tarde, ĂŠ moderado por Rui Bebiano e conta com a participação dos investigadores Guya Accornero e Miguel Cardina. Guya Accor nero ĂŠ doutorada em Sociologia HistĂłrica pelo Instituto de CiĂŞncias Sociais da Universidade de Lisboa, com uma
tese titulada â&#x20AC;&#x153;EfervescĂŞncia Estudantil. Estudantes, acção contenciosa e processo ' Novoâ&#x20AC;?, actualmente em processo de publicação. Ă&#x2030; investigadora de pĂłsdoutoramento em CiĂŞncia PolĂtica no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto UniversitĂĄrio de Lisboa (ISCTE) e no Centre de Recherche sur lâ&#x20AC;&#x2122;Action Politique da Universidade de Lausana. A sua investigação incide sobretudo nos movimentos sociais, carreiras militantes, mobilização e desmobilização polĂtica, repressĂŁo em vĂĄrios regimes polĂticos e em processos de transição. Miguel Cardina ĂŠ doutorado em HistĂłria pela Universidade de Coimbra, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e pĂłs-
doutorando do Instituto de HistĂłria Contemporânea da Faculdade de CiĂŞncias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Trabalha sobre o radicalismo polĂtico nas dĂŠcadas de 1960 e 1970 e as dinâmicas entre HistĂłria, memĂłria e testemunho oral. Publicou â&#x20AC;&#x153;Margem de Certa Maneira. O maoĂsmo em Portugalâ&#x20AC;? (vencedor em 2011 do PrĂŠmio Vitor de SĂĄ em HistĂłria Contemporânea), â&#x20AC;&#x153;A Esquerda Radicalâ&#x20AC;? e â&#x20AC;&#x153;A Tradição da Contestação. ResistĂŞncia Estudantil em Coimbra no Marcelismoâ&#x20AC;?. O objectivo desta sessĂŁo ĂŠ analisar as condiçþes e os motivos por que a histĂłria do movimento estudantil vive ciclicamente de experiĂŞncias, esquecimentos e recomeços, repetindo-se constantemente, prejudicando muitas vezes
% Durante os debates promovidos no âmbito deste ciclo, cuja cronologia começa na dĂŠcada de 60, o pĂşblico pode participar na conversa com os dois convidados e ter acesso a documentos do acervo do Centro de Documentação 25 de Abril relacionados com o tema, que estarĂŁo expostos no Teatro. Criado pela Reitoria da Universidade de Coimbra em Dezembro de 1984, o Centro de Documentação 25 de Abril visa recuperar, organizar e pĂ´r Ă disposição dos investigadores um acervo documental, que estava disperso pelo paĂs e mesmo no estrangeiro, sobre a transição democrĂĄtica portuguesa, os acontecimentos preparatĂłrios e as suas principais consequĂŞncias.
Alunos de mestrado da FCTUC vencem concurso
Estudos propĂľem semĂĄforos para rotunda do Almegue SemĂĄforos e pequenas alteração nas vias circundantes Ă rotunda do Almegue sĂŁo as soluçþes preconizadas pela equipa de alunos de Mestrado Integrado em Engenharia Civil (MIEC) da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologias da Universidade de Coimbra, vencedora de um concurso promovido pela Câmara Municipal de Coimbra. CĂĄtia Nascimento, JoĂŁo de Carvalho, JosĂŠ Matias, Ricardo Leite, Tânia Maia e Tatiana Mesquita apresentaram uma proposta de intervenção no nĂł do Almegue que permitiria a gestĂŁo de prioridades â&#x20AC;&#x153;de acordo com o volume de trĂĄfegoâ&#x20AC;? ao longo do dia. Este nĂł Ă s portas da cidade de Coimbra ĂŠ uma das zonas rodoviĂĄrias mais problemĂĄticas do concelho, com destaque para a entrada de Taveiro-Coimbra e o acesso Coimbra-IC2 Variante Sul. Os alunos da FCTUC, premiados com 700 euros,
dade de escoamento do tråfego estão relacionadas com a inclinação da via na aproximação à rotunda no sentido Taveiro-Coimbra (o
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mente pela simulação de introdução de semĂĄforos para fazer face ao trânsito caĂłtico que caracteriza esta zona. Extra-concurso foi ainda apresentado um trabalho realizado por alunos de doutoramento em Sistemas de Transportes, com duas soluçþes diferentes, partindo da mesma base que os alunos a concurso, mas com um horizonte de projecto a dez anos, que prevĂŞ uma taxa de A introdução de um sistema semaforizado crescimento de trĂĄfego de permite a gestĂŁo de prioridades â&#x20AC;&#x153;de acordo 1,50 por cento ao ano. com o volume de trĂĄfegoâ&#x20AC;? Os alunos de doutoramento Kamal K. Chandan, que diminui a visibilidade do de duas vias curtas, sendo JoĂŁo Santos e Tiago Cardoso Â&#x152; { uma destinada apenas ao (chefe de divisĂŁo na Câmara [ Â&#x152; '- movimento Coimbra-Va- Municipal de Coimbra) conda Coimbra-Taveiro (com riante Sul e possĂvel inversĂŁo cluĂram igualmente que com diminuição da percepção de marcha e outra destinada um pequeno investimento ĂŠ da intenção do movimento ao trĂĄfego proveniente da ' Â&#x152; ! de saĂda) e Ă existĂŞncia de Variante Sul que pretende de trĂĄfego na rotunda do Alum declive na entrada de ir para Bencanta ou Taveiro. megue, cuja tutela pertence Bencanta. Com recurso a um mi- Ă Estrada de Portugal. A solução preconiza- cro-simulador, a equipa venAtendendo Ă s soluçþes da pelos jovens prevĂŞ no- cedora comprovou que, em propostas e frisando que meadamente a deslocação relação Ă situação actual, a estas nĂŁo implicam elevapara a frente da entrada solução proposta apresenta dos meios financeiros, o de Taveiro-Coimbra e a grandes vantagens na velo- vereador com o pelouro do criação de uma â&#x20AC;&#x153;via curta cidade mĂŠdia, no tempo de trânsito, Paulo LeitĂŁo, refe Â&#x152; atraso, nĂşmero de paragens riu que a autarquia pretende sensibilizar a Estradas de saturação da entradaâ&#x20AC;?, com e tempo total de viagem. prioridade para a circulação A segunda equipa classi- Portugal para adoptar uma dos autocarros. ; solução na linha das que JĂĄ para o interior do nĂł, do MIEC, contemplada foram apresentadas pelos os alunos propĂľem a criação com 300 euros, optou igual- alunos.
Problemas irrepetĂveis, prometeu a Gertal Ă CMC A Câmara Municipal de Coimbra indicou ter recebido da sociedade Gertal a garantia de que â&#x20AC;&#x153;nĂŁo se ? ; ano lectivo, â&#x20AC;&#x153;os problemas atĂŠ agora detectadosâ&#x20AC;? no fornecimento de almoços Ă s crianças dos jardins-deinfância e do primeiro ciclo do ensino bĂĄsico. Segundo a autarquia, o presidente da empresa prometeu o â&#x20AC;&#x153;cumprimento escrupuloso das suas obrigaçþes contratuais, custe o que custarâ&#x20AC;?. Apesar disso, a CMC â&#x20AC;&#x153;vai continuar a trabalhar na identificação de alternativas de fornecimentoâ&#x20AC;?, diligenciando no sentido de alcançar â&#x20AC;&#x153;processos que, no futuro, tornem mais fĂĄcil e cĂŠlere (rĂĄpida) a substituiçãoâ&#x20AC;? dos prestadores do serviço, caso haja situaçþes de incumprimento contratual. A partir de hoje (23), haverĂĄ â&#x20AC;&#x153;equipas reforçadasâ&#x20AC;? da edilidade a agir nos estabelecimentos, sem prĂŠaviso, com o objectivo de avaliar os almoços e assistir Ă operação de descarga das refeiçþes.
Em reuniĂŁo com o presidente da CMC, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, a Gertal assumiu o compromisso de, a partir de 27 de Fevereiro, praticar uma â&#x20AC;&#x153;polĂtica de cozinha abertaâ&#x20AC;?, convidando autarcas e tĂŠcnicos da edilidade, responsĂĄveis das instituiçþes de ensino, pais e encarregados de educação para visitarem as instalaçþes de confecção da comida. A partir de Março, serĂŁo efectuadas reuniĂľes quinzenais entre a autarquia, a referida empresa e uma equipa do Instituto PolitĂŠcnico de Coimbra incumbida de proceder Ă monitorização da prestação do serviço. AtĂŠ amanhĂŁ (24), representantes da edilidade, a fim de se inteirarem de outras sensibilidades, reunir-se-ĂŁo com os directores dos agrupamentos de escolas do concelho de Coimbra e farĂŁo um inventĂĄrio das â&#x20AC;&#x153;sugestĂľes de melhoriaâ&#x20AC;?. Os representas das associaçþes de pais serĂŁo convidados, esta semana, a reunir-se com a Câmara.
Coimbra a â&#x20AC;&#x153;meio gĂĄsâ&#x20AC;? em Dia de Entrudo
Praça de 08 de Maio votada Ă s moscas O pessoal da Câmara Municipal de Coimbra nĂŁo desfrutou, anteontem, de tolerância de ponto, regalia de que tambĂŠm nĂŁo usufruĂram outros funcionĂĄrios pĂşblicos. Bancos e farmĂĄcias, por exemplo, estiveram encerrados, em Dia de Entrudo; algumas
lojas de comĂŠrcio da ÂŤBaixaÂť abriram portas e outras nĂŁo. Em sĂntese, Coimbra funcionou, anteontem, a â&#x20AC;&#x153;meio gĂĄsâ&#x20AC;?, nĂŁo sendo, por isso, de estranhar que, pelas 12h30, o aspecto da praça de 08 de Maio fosse o que a foto documenta.
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Um legado de 1976 do Prof. Doutor MĂĄrio Silva
Museu da CiĂŞncia e da TĂŠcnica serĂĄ integrado na Universidade LUĂ?S SANTOS
No prĂłximo dia 01 de Março o Museu Nacional da CiĂŞncia e da TĂŠcnica (MNCT) Doutor MĂĄrio Silva passa a integrar a Universidade de Coimbra (UC), com o patrimĂłnio e os recursos humanos, cessando a actividade enquanto serviço dotado de autonomia administrativa sob tutela do MinistĂŠrio da Educação e da CiĂŞncia. Para a vice-reitora Helena Freitas, este ĂŠ um [ forçar o projecto museolĂłgico da Universidade de Coimbra, nomeadamente o Museu da CiĂŞncia, desejando que seja reconhecido a sua importância a nĂvel nacional. A resolução do Conselho de Ministros de 22 de Dezembro de 2011, publicada em DiĂĄrio da RepĂşblica no Decretolei n.Âş 28/2012 de 08 de Fevereiro, enquadra a passagem para a Universidade de Coimbra do Museu Nacional da CiĂŞncia e da TĂŠcnica no âmbito do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), que visa a racionalização das estruturas do Estado.
A incorporação na UC do MNCT ĂŠ bem acolhida, conforme refere Helena Freitas, destacando a relevância do espĂłlio e garantindo que a Universidade claramente o legado do Prof. Doutor MĂĄrio Silva. De acordo com o decreto-lei, o patrimĂłnio mobiliĂĄrio que integra o domĂnio privado do Estado e que se encontra afecto ao Museu Nacional da CiĂŞncia e da TĂŠcnica ĂŠ reafectado Ă UC, ao serviço dos objectivos de formação, investigação, transmissĂŁo de conheci ' lĂłgico e outros prosseguidos pela instituição de ensino superior. A UC vai agora proceder Ă inventariação, classificação, preservação e conservação do acervo, tendo para tal um prazo de 180 dias a partir da data que o decreto-lei entra em vigor (01 de Março de 2012), contando com o apoio da Fundação para a CiĂŞncia e Tecnologia. As excepçþes em relação ao espĂłlio do MNCT, consagradas no diploma legal, sĂŁo um conjunto de mĂĄquinas de imprensa, que ĂŠ cedido, a tĂtulo
precĂĄrio e gratuito, ao Museu Nacional de Imprensa, e duas aeronaves (Piper Club, modelo J3, matrĂcula CS-ABF; Auter, modelo 4/108, matrĂcula CS-AMO) que sĂŁo cedi ' gratuito ao pĂłlo de Ovar do Museu do Ar. Ă&#x20AC; Universidade passa tambĂŠm a pertencer o prĂŠdio conhecido por Palacete Sacadura Botte, sito na rua dos Coutinhos, n.Âş 23, (artĂŠria de acesso ao largo da SĂŠ Velha), onde estava instalado o MNCT, assim como os veĂculos que integram o respectivo espĂłlio museolĂłgico. Muitas vicissitudes
â&#x20AC;&#x153;O Museu Nacional da CiĂŞncia e da TĂŠcnica, com sede em Coimbra, foi criado em 1976 por iniciativa do Prof. Doutor MĂĄrio Silva, eminente cientista percursor da divulgação da histĂłria da ciĂŞncia e da tĂŠcnica, cujo espĂrito de iniciativa, entusiasmo e dedicação possibilitou a sua existĂŞnciaâ&#x20AC;?, conforme se refere no preâmbulo do presente decreto-lei. Numa primeira fase, atĂŠ 1991, o Museu afirmou-se como uma insti-
tuição autĂłnoma, tendo, seguidamente, sido integrado na dependĂŞncia do entĂŁo designado Instituto PortuguĂŞs de Museus, atĂŠ que, em 1999, passou a revestir a natureza de instituição pĂşblica de investigação e desenvolvimento, com actividades essencialmente vocacionadas para a ĂĄrea da investigação da histĂłria da ciĂŞncia e da tecnologia, sem perder a sua componente museolĂłgica. A partir de 2002, o MNCT foi redefinido como um serviço dotado de autonomia administrativa com atribuiçþes no domĂnio da histĂłria da ciĂŞncia e da tĂŠcnica, no desenvolvimento de actividades de museologia, criação de exposiçþes e inventariação, recolha,
conservação e arquivo de espólio e património com interesse para o conhecimento e divulgação da história da ciência e da tÊcnica. Na orgânica do MinistÊrio da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, aprovada por Decreto-lei n.º 214/2006, de 27 de Outubro, no qual se integrava o MNCT, foi pre-
vista a sua externalização, nunca concretizada em diploma próprio. Agora, com a integração plena do MNCT na Universidade de Coimbra, refere-se a convergência de missão com a UC e a necessidade de perpetuar a obra e o legado do Prof. Doutor Mårio Silva. Cientista proscrito
OriginĂĄrio de uma famĂlia republicana, MĂĄrio Augusto da Silva (pai do conhecido pintor MĂĄrio Silva), nasceu em Coimbra, na SĂŠ Velha, em 1901, tendo-se licenciado em FĂsica, com distinção - 19 valores, na Universidade de Coimbra. Escolhido por Oliveira Salazar para encabeçar a lista dos docentes e investigadores afastados das universidades portuguesas, em 1947, foi discĂpulo e assistente de Madame Curie (Instituto do RĂĄdio de Paris â&#x20AC;&#x201C; 19251930). MĂĄrio Augusto da Silva criou em Coimbra, em 1931, o â&#x20AC;&#x153;Instituto do RĂĄdio da Universidade de Coimbraâ&#x20AC;?, que os opositores nunca deixariam começar a funcionar
(avançou oficialmente o de Lisboa), numa altura em que se começava a estudar a aplicação das radiaçþes emitidas por isĂłtopos radioactivos, nomeadamente no campo da Medicina. MĂĄrio Silva foi convidado oficialmente p e l o g ove r n o f r a n c ĂŞ s para, em 1967, assistir ao primeiro centenĂĄrio do nascimento de Madame Curie, enquanto a Academia das CiĂŞncias de Lisboa indigitou um francĂŞs para se fazer r e p r e s e n t a r. O Ăş n i c o membro por tuguĂŞs da American Physical Society, o cientista chegou a ser vendedor de vinho espumante das Caves Vice-Rei, para sobreviver. Foi reintegrado, em #2kÂŻ Professor CatedrĂĄtico da Universidade de Coimbra e lutou, atĂŠ Ă sua morte, em 13 de Julho de 1977, para que o edifĂcio pombalino, onde funcionou o antigo LaboratĂłrio de FĂsica, fosse um verdadeiro Museu Pombalino, integ rado num espaço museolĂłgico mais amplo, como o deveria ser o Museu Nacional da CiĂŞncia e da TĂŠcnica.
Fluence Z.E. e Kangoo Z.E sĂŁo a nova aposta da Renault
Litocar apresenta veĂculos elĂŠctricos A Litocar apresentou no fim-de-semana passado a gama de veĂculos elĂŠctricos Renault, composta pelos modelos Fluence Z.E. e Kangoo Z.E. JĂĄ disponĂvel para comercialização em Portugal, a nova gama promete revolucionar a indĂşstria automĂłvel. Com efeito, a Renault ĂŠ o primeiro fabricante a apostar numa gama de veĂculos 100 por cento elĂŠctricos, com zero emissĂľes de poluentes. Com a disponibilização do Fluence Z.E. e do Kangoo Z.E., a Renault demonstra a capacidade de inovar, de investir num futuro onde as pessoas sĂŁo o mais importante. Conduzir um dos novos veĂculos elĂŠctricos
assume-se como uma experiĂŞncia totalmente nova, nĂŁo sĂł devido ao silĂŞncio do motor, mas tambĂŠm ao facto de o automobilista ter o binĂĄrio inteiramente disponĂvel desde o arranque. O sector automĂłvel vive uma ĂŠpoca histĂłrica, em que tem de fazer face aos novos desafios energĂŠticos e a obrigaçþes ambientais, razĂŁo por que a motorização elĂŠctrica impĂľe-se, assim, como uma solução, por permitir, num futuro prĂłximo, propor uma gama de veĂculos globalmente mais respeitadora do ambiente. A Renault posicionase como precursora neste domĂnio, apresentando o Fluence Z.E. e o Kangoo Z.E.. Os modelos Twizy
Motorização chega Ă gama completa de veĂculos da marca
e ZOE, irĂŁo completar, dentro em breve, a primeira gama de veĂculos elĂŠctricos acessĂveis a todos. Revelado em Setembro de 2009, no SalĂŁo de Frankfurt, na forma de um â&#x20AC;&#x153;concept carâ&#x20AC;?, o Fluence Z.E. ĂŠ um veĂculo dedicado a clientes
particulares ou frotas que procurem unir economia e a causa ambiental. O Fluence Z.E. Ê a primeira berlina de três volumes 100 por cento elÊctrica proposta com um preço de um equivalente tÊrmico. O Fluence Z.E. possui uma linha sedutora, um habitåculo
confortĂĄvel e uma panĂłplia de tecnologias Ăşteis. O Renault Fluence Z.E. ĂŠ fabricado na fĂĄbrica OYAK-Renault em Bursa, na Turquia, na mesma linha de produção que os Fluence com motorização tĂŠrmica. Revelado no SalĂŁo de Hannover em 2010 e, posteriormente, na sua versĂŁo â&#x20AC;&#x153;Maxiâ&#x20AC;?, no SalĂŁo de Genebra em 2011, o Renault K ang oo Z.E. foi pensado para uma clientela profissional Ă procura de um comercial econĂłmico e respeitador do ambiente. Igualmente disponĂvel na versĂŁo Maxi de dois e cinco lugares, o Renault K ang oo Z.E. mantĂŠm as mesmas qualidades funcionais que a versĂŁo tĂŠrmica: o mesmo volu-
me de carga (de 2,4 a 4,6 metros cĂşbicos), a mesma carga Ăştil (650 quilos) e o mesmo confor to. O Renault K ang oo Z.E. propĂľe, para alĂŠm disso, uma condução silenciosa e suave, com um binĂĄrio inteiramente disponĂvel desde o arranque, uma aceleração linear graças Ă ausĂŞncia de passagens de velocidade, um menor custo de utilização e, claro, a satisfação de rolar com â&#x20AC;&#x153;zero emissĂľesâ&#x20AC;?. A Renault fabrica este automĂłvel na mesma linha de produção que a sua variante tĂŠrmica, na fĂĄbrica Maubeuge Construction Automobile, em França. Esta escolha permite uma industrialização mais rĂĄpida, com a garantia de um elevado nĂvel de qualidade.
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Desemprego jovem? Sim, o problema chama-se futuro... Esta crise louca em que nos meteram começa a ter efeitos dramĂĄticos nos nĂşmeros do desemprego, que nos Ăşltimos anos nĂŁo param de crescer. E, in fe l i z m e n te , os nossos jovens começam a engordar de maneira alarmante essas estatĂsticas, exigindo a situação respostas combinadas e urgentes. Ao reflectirmos, um pouco, sobre o que se passa, sentimos bem o que estĂĄ por trĂĄs deste aumento de desemprego. Por um lado, as pessoas â&#x20AC;&#x153;encolhem-seâ&#x20AC;? com receio do futuro, baixando o consumo. Sem ele, as fĂĄbricas produzem menos e dispensam trabalhadores. Pelo outro, a chegada ao mercado de trabalho, ano apĂłs ano, de uma população activa, sobretudo jovem, com poucas hipĂłteses de ser absorvida por uma economia que lhes oferece poucas oportunidades de aceder a qualquer posto de trabalho. NĂŁo pode constituir, por isso, surpresa que cerca de 30% dos nossos jovens estejam no desemprego, um nĂşmero que tende a crescer de maneira preocupante, o que faz deste grupo um dos mais afectados pela crise. AliĂĄs, se considerarmos as taxas de desemprego jovem nos paĂses da UniĂŁo Europeia, podese dizer que praticamente todos duplicaram as suas
prĂłprias taxas de desemprego total, nos Ăşltimos anos. Ora, este cenĂĄrio traz consigo uma outra enorme preocupação, que tem a ver com o facto de estes jovens, alguns deles muito capacitados, verem atrasada a sua emancipação e sentirem a sua incorporação no mercado laboral retardada, encurtando o seu trajecto profissional e das prĂłprias carreiras contribuitivas, colocando em causa o prĂłprio sistema de segurança social. Muitas vezes acontece, atĂŠ, que muitos deles retornam ao ensino Ă espera de melhores diasâ&#x20AC;Ś A questĂŁo ĂŠ nuclear, porque transporta um potencial de conflitualidade bastante elevado, exigindo respostas transversais e uma estratĂŠgia articulada, que saiba respeitar as especificidades do que estĂĄ em jogo. A situação, portanto, justifica bem um pacote de choque destinado Ă promoção do emprego para jovens, convertendo este esforço num objectivo estratĂŠgico da prĂłpria sociedade, capaz de transformar o crescimento econĂłmico em crescimento de emprego tambĂŠm para os jovens. DaĂ a necessidade de planear e pĂ´r no terreno um conjunto de medidas destinadas ao jovens com habilitaçþes acadĂŠmicas, de topo ou nĂŁo, dotandoas de um mĂnimo de co-
erĂŞncia global, para que todos possam adaptarse aos novos contextos competitivos e Ă s novas modalidades de organização do trabalho, que espreitam, jĂĄ, fruto do â&#x20AC;&#x153;Acordo Socialâ&#x20AC;? A primeira medida soa a marketing, mas ĂŠ fundamental. Ă&#x2030; preciso criar um mercado de emprego amigo dos jovens. E depois â&#x20AC;&#x153;inventarâ&#x20AC;? medidas inteligentes e pragmĂĄticas, que nĂŁo sejam repudiadas pelas actuais circunstâncias do mercado de trabalho. TĂŞm que ser iniciativas que possam dar um passaporte aos jovens para entrarem nas empresas e poderem mostrar o que valem, que melhorem a sua formação e qualificação, pondo as suas energias a colaborar na reactivação da nossa fragilizada economia. Como se consegue isso? Começando pelo princĂpio. O grande objectivo tem que ser criar um conjunto atractivo de medidas geradoras de estĂmulos pĂşblicos para abrir janelas de oportunidades em colaboração com as empresas. E como o dinheiro n ĂŁ o a b u n d a ĂŠ p re ci so hierarquizar objectivos, pensando em primeiro lugar nos que buscam o seu primeiro emprego, nos que nĂŁo recebem subsĂdios ou tĂŞm responsabilidades familiares.
Dentro desta preocupação geral cabem objectivos especĂficos, que poderĂŁo ser elencados por regiĂŁo, relacionados com as oportunidades de formação, qualificação e empregabilidade dos jovens para melhorarem o acesso ao mercado de trabalho. Neste contexto, nĂŁo afasto a ideia que se dĂŞ apoio diĂĄrio aos jovens desempregados com encargos familiares, em dinheiro, para lhes facilitar a frequĂŞncia de cursos de formação, atravĂŠs de um compromisso sĂŠrio onde os beneficiĂĄrios assumam a responsabilidade de uma atitude activa em todo o processo e onde o IEFP se comprometa, tambĂŠm, a levar a cabo acçþes, Ă medida, para incrementar e potenciar as suas possibilidades de acesso aos mercado laboral. Outra forma de dinamizar esta ĂĄrea pode passar pela disponibilização de dossiĂŞrs de formação, exibidos de maneira actualizada nos sites virtuais dos Centros de Emprego, com as acçþes formativas bemâ&#x20AC;?Ă vistaâ&#x20AC;? em cada momento e as especialidades profissionais mais procuradas pelas empresas. Poder-se-ia, tambĂŠm, fazer um â&#x20AC;&#x153;Plano,â&#x20AC;? dirigido aos jovens, focado em ĂĄreas diversas tais como: projectos profissionais, preparação
JOSĂ&#x2030; BELO*
para o emprego, experiĂŞncias profissionais, segurança e higiene no trabalho, empreendedorismo, etc. Neste contexto, ir-seia favorecer a aquisição de competĂŞncias prĂŠ-laborais e laborais mediante itinerĂĄrios de inserção suportados por tĂŠcnicos bem formados para o efeito. AliĂĄs, o reforço da densidade profissional dos tĂŠcnicos de emprego ĂŠ meio caminho andado para o ĂŞxito das medidas a implementar. Para alĂŠm disso, poder-se-ĂĄ aumentar a quota de lugares para os jovens nos diversos cursos de forPDomR SURÂżVVLRQDO 7DPbĂŠm aqui pode ter lugar a atribuição do subsĂdio diĂĄrio para incentivar e apoiar os jovens com encargos familiares. Tudo isto sem deixar de â&#x20AC;&#x153;mobilizarâ&#x20AC;? os jovens para a criação de negĂłcios autĂłnomos, com pelo menos a criação de um emprego, atribuindolhes um incentivo mediante um contrato de responsabilidade, por exemplo. Medidas e mais medidas, hĂĄ muitas: pelo lado das deduçþes fiscais especĂficas ou outras vias. Na Europa hĂĄ â&#x20AC;&#x153;nâ&#x20AC;? soluçþes jĂĄ testadas.
Neste momento difĂcil ĂŠ preciso queimar etapas, pelo que, com as devidas adaptaçþes, podem-se encontrar â&#x20AC;&#x153;imaginativasâ&#x20AC;? soluçþes, que nos dĂŞem o que se procura. Todas elas a reclamar a agilidade das Instituiçþes de referĂŞncia, que tĂŞm de assumir nĂveis significativos de inovação e a perda de algum protagonismo, abrindo-se a pontes com as Universidades, as empresas, o poder local e os parceiros sociais. O Governo jĂĄ deu mostras que sente a premĂŞncia do problema. E pĂ´s a bola nas mĂŁos do Ministro Miguel Relvas. Trata-se de um â&#x20AC;&#x153;peso pesadoâ&#x20AC;?, o que ĂŠ um sinal claro da importância que o Governo atribui a este desafio. O que estĂĄ em jogo ĂŠ de facto muito importante: chama-se futuro. Nota: parte do texto apoia-se na intervenção que fiz sobre â&#x20AC;&#x153; A Formação Profissional na Ă siaâ&#x20AC;?, na Universidade de Berkley, USA, em 1998. (*) Jurista, graduado em Estudos Avançados e doutorando em SHST
Do lado de cĂĄ
Faltam clientes, não trabalhadores O pensamento dominante defende mais trabalho, menos fÊrias, fim dos feriados, maior carga horåria de laboração. A Peugeot Citroen, em Mangualde, prepara o despedimento de centenas de trabalhadores. Não são despedidos por serem malandros ou trabalharem mal. Nem eles, nem os robôs com que operam, produzem carros de må qualidade. Vão para o desemprego porque não hå classe mÊdia para adquirir os carros que produzem. Em Portugal, em cada dia que passa, milhares de trabalhadores engrossam a ¿OHLUD GH GHVHPSUHJDGRV Não são números. São
pessoas, com famĂlias, ÂżOKRV DPLJRV H YL]LQKRVÂŤ O desemprego em Portugal nĂŁo se deve a dĂŠfice de capacidade de produção, mas sim a falta de poder de compra. Estes desempregados deixam de ir ao cinema, ao cafĂŠ, ao restauranteâ&#x20AC;Ś Deixam de comprar casa, roupa ou alimentos, como antes faziam. Os restaurantes estĂŁo a fechar nĂŁo porque os cozinheiros produzam pouco ou os empregados de mesa nĂŁo queiram servir os clientes, mas sim porque cada vez hĂĄ mais lugares vazios por falta de dinheiro disponĂvel, a circular de mĂŁo em mĂŁo.
Falo dos restaurantes como posso falar das clĂnicas, dos cabeleireiros, de incontĂĄveis outros negĂłcios. O drama de Portugal nĂŁo ĂŠ falta de produção, falta, isso sim, poder de aquisição. O desemprego fabrica pobreza e esta ĂŠ contagiosa. Hoje eles, amanhĂŁ nĂłs! Temos mais de um milhĂŁo de desempregados, pessoas e famĂlias que sĂŁo atiradas para a pobreza. Temos de os pĂ´r a consumir para que a economia nĂŁo se continue a afundar. Vivemos numa lĂłgica de sustentabilidade absurda. O Estado social ĂŠ sustentado pelas empresas que criam postos de trabalho. SĂŁo estas, com
os seus colaboradores, que pagam 34,75 por cento dos salĂĄrios de imposto para alimentar o â&#x20AC;&#x153;estado de bem-estarâ&#x20AC;?. Todos aqueles que fazem dinheiro de forma fĂĄcil, no mundo financeiro, ou nos sectores de elevada tecnologia, com recurso a mĂĄquinas e menos a trabalhadores, nĂŁo contribuem para a sustentabilidade do Estado ou fa]HP FRQWULEXLo}HV tQÂżPDV A crise assenta nestes dois aspectos essenciais, uma classe mĂŠdia em contracção, um sistema de financiamento da Segurança Social que penaliza as empresas criadoras de emprego e
JAIME RAMOS
favorece os investidores que geram desemprego. Ă&#x2030; preciso mudar de polĂtica e abrir os olhos Ă ÂŤtroikaÂť (FMI, ComissĂŁo Europeia e Banco Central Europeu). Portugal tem de honrar os compromissos e pagar as dĂvidas que levas sucessivas de polĂticos irresponsĂĄveis geraram. NĂŁo basta poupar, obrigar os trabalhadores a produzir mais, aumentar o desemprego.
O segredo reside em descobrir a fĂłrmula que permita aumentar o poder de compra da classe mĂŠdia, sem DXPHQWDU R GpÂżFH H[WHUQR NĂŁo ĂŠ fĂĄcilâ&#x20AC;Ś Se fosse simples bastariam mangasde-alpaca (funcionĂĄrios rotineiros). NĂŁo seriam precisos bons economistas, ou estadistas, bastaria mudar de moscasâ&#x20AC;Ś NĂŁo ĂŠ simples, mas ĂŠ posVtYHO VH Âż]HUPRV DV HVFRlhas polĂticas correctas.
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Cancro de Mama
SĂĄbado (04/02) foi o Dia Mundial Contra o Cancro, e domingo (05/02) o Dia Nacional da MamograÂżD $SURYHLWR DV GDWDV SDUD chamar a atenção sobre um mal que acomete cada vez mais pessoas. Reportagem feita por Sabrina Craide, da AgĂŞncia Brasil, informa que â&#x20AC;&#x153;o cancro de mama ĂŠ o segundo tipo mais frequente da doença no mundo (atrĂĄs do cancro de pulmĂŁo) e deverĂĄ ter aproximadamente 52,7 mil novos casos no Brasil este ano, de acordo FRP HVWLPDWLYDV GR ,QVWLtuto Nacional de Câncer ,QFD ´ Conforme ressalta o ,QFD ÂłR H[DPH FOtQLFR GD mama deve ser feito uma vez por ano pelas mulheres entre 40 e 49 anos.
( D PDPRJUDÂżD GHYH VHU realizada a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos, ou segundo reFRPHQGDomR PpGLFD´ ( mais: â&#x20AC;&#x153;Embora a hereditariedade seja responsĂĄvel por apenas 10% do total de casos, mulheres com histĂłria familiar de cancro de mama, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mĂŁe ou irmĂŁs) foram acometidas antes dos 50 anos, apresentam maior risco de desenvolver a doença. Esse grupo deve ser acompanhado por mĂŠdico a partir GRV DQRV ´ Quando detectado nos estĂĄgios iniciais, as chances de cura sĂŁo de aproximadamente 95%. Contudo, aponta Ricardo Caponero, GLUHWRU WpFQLFR FLHQWtÂżFR GD
Federação Brasileira de ,QVWLWXLo}HV )LODQWUySLFDV de Apoio Ă SaĂşde da Mama (Femama), â&#x20AC;&#x153;ainda falta conscientização das mulheres para a importância da realização periĂłdica da mamografia. (...) Apenas 30% das mulheres fazem R H[DPH´ 'HVGH R exame tem cobertura gratuita pelo Sistema Ă&#x161;nico de SaĂşde (SUS), no Brasil, direito assegurado pela Lei 11.664/2008. Em prol de sua saĂşde, as mulheres nĂŁo podem abrir mĂŁo desse benefĂcio.
gumas dicas de prevenção: â&#x20AC;&#x153;Evitar a obesidade, atravĂŠs de dieta equilibrada e prĂĄtica regular de exercĂcios fĂsicos, ĂŠ uma recomendação bĂĄsica para prevenir o cancro de mama, jĂĄ que o excesso de peso aumenta o risco de desenvolver a doença. A ingestĂŁo de ĂĄlcool, mesmo em quantidade moderada, ĂŠ contraindicada, pois ĂŠ fator de risco para esse tipo de tumor, assim como a exposição a radiaçþes ionizantes [raios x, por exemplo] em idade inferior DRV DQRV´
Prevenção Agradecimento Para melhor conhecimento de todos sobre o assunto, vale consultar o VLWH GR ,QFD ZZZ LQFD JRY EU 9HMDP SRU H[HPSOR DO-
C o i s a s
d a
Recebi do coronel Sila Pereira Rocha, comandante do 5o Grupamento de Bombeiros Militar, no Brasil,
JOSĂ&#x2030; DE PAIVA NETTO*
agradecimento ao apoio da /HJLmR GD %RD 9RQWDGH jV vĂtimas das cheias dos rios ParaĂba do Sul e MuriaĂŠ, que atingiram diversas cidades banhadas por eles QR QRUWH Ă&#x20AC;XPLQHQVH Âł9DOH VDOLHQWDU D SDUWLFLSDomR GD /%9 TXH PHVPR antes da primeira solicitação de ĂĄgua potĂĄvel para os municĂpios de Campos dos Goytacazes e Cardoso Moreira, jĂĄ se antecipou com uma entrega de 42 toneladas de ĂĄgua mineral, que foram disponibilizadas para vĂĄrios municĂpios atinJLGRV ´ Prosseguiu o coman-
dante: â&#x20AC;&#x153;Sinto-me no dever GH SDUDEHQL]DU D /%9 pela presteza, solidariedade e seriedade com que tratou os assuntos de apoio aos desabrigados e desalojados. (...) Apresento protesto de mais elevada estima e FRQVLGHUDomR´ Grato, coronel Sila. (*) Jornalista, radialista, escritor e presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade â&#x20AC;&#x201C; www.lbv.pt [A pedido do autor, este texto ĂŠ publicado segundo as regras do QRYR DFRUGR RUWRJUiÂżFR@
C i ĂŞ n c u a
A histĂłria quĂmica de uma raia elĂŠctrica A raia elĂŠctrica (Torpedo marmorata L.) possui ĂłrgĂŁos elĂŠctricos que podem dar um choque de mais de duzentos volts durante cerca de um segundo. Este peixe, assim como a enguia elĂŠctrica e o peixegato elĂŠctrico, desde sempre maravilharam os naturalistas e atraĂram a atenção de mĂŠdicos e cientistas. Os ĂłrgĂŁos elĂŠctricos destes peixes comportamse como verdadeiras pilhas elĂŠctricas com as quais estes animais podem atordoar as suas vĂtimas, mas sĂł depois GR ÂżQDO GR VpFXOR ;9,,, WDO FRmeçou a ser entendido. O excĂŞntrico Cavendish, ao construir um modelo da raia elĂŠctrica com base numa garrafa de Leiden, que era na altura um objecto cientĂfico bem conhecido pelos choques elĂŠctricos que dava, convenFHX D FRPXQLGDGH FLHQWtÂżFD GH que a mordedura destes peixes era de natureza elĂŠctrica. Mais tarde, a discussĂŁo HQWUH *DOYDQL H 9ROWD VREUH a existĂŞncia da electricidade DQLPDO FRQGX]LX 9ROWD DR desenvolvimento da primeira SLOKD HOpFWULFD $ SLOKD GH 9ROWD revelou-se um modelo muito melhor da raia elĂŠctrica, com a vantagem de proporcionar
FICHA TĂ&#x2030;CNICA EDIĂ&#x2021;Ă&#x192;O COIMBRA www.campeaoprovincias.com
uma corrente elĂŠctrica contĂnua. Estava aberto o caminho aos desenvolvimentos cientĂficos e tecnolĂłgicos que a electricidade nos trouxe. E tudo isso com a ajuda de uns peixes exĂłticos! Mais recentemente, a raia elĂŠctrica e os seus primos elĂŠctricos revelaram ser um Ăłptimo meio para estudar os mecanismos de transmissĂŁo dos impulsos nervosos nos animais. Os cientistas puderam fazer isso medindo as correntes elĂŠctricas ao mesmo tempo que manipulavam cĂŠlulas nervosas da raia elĂŠctrica e mediam as concentraçþes dos iĂľes no seu interior e exterior. 9HULÂżFDUDP TXH R SURFHVVR HQ-
volvia os iĂľes sĂłdio e potĂĄssio que circulavam para dentro e para fora das cĂŠlulas nervosas atravĂŠs de canais com a ajuda de uma molĂŠcula chamada acetilcolina que estes peixes produzem em grande quantidade e para a qual tĂŞm muitos receptores. Os cientistas contaram tambĂŠm com a ajuda de venenos de outros peixes e cobras que usaram para bloquear a transmissĂŁo dos impulsos nervosos e assim estudar melhor o funcionamento e controlo destes impulsos. SĂł hĂĄ pouco tempo foi possĂvel perceber qual a estrutura tridimensional dos canais iĂłnicos e entender melhor porque os canais de sĂłdio e SRWiVVLR VmR HVSHFtÂżFRV SDUD
Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade 5(*,92= (PSUHVD GH &RPXQLFDomR /GD Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsĂĄvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosĂŠ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) | Redacção LuĂs Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555) e LuĂs Carlos Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/
cada um destes iĂľes e nĂŁo permitem a passagem do outro iĂŁo. (1) Para isso, os cientistas contaram com uma tĂŠcnica muito poderosa para determinar a estrutura das molĂŠculas: a difracção de raios x. (2) Mas voltando Ă raia elĂŠctrica: por que razĂŁo nĂŁo dĂĄ esta choques em si mesma, pergunta o leitor? Os peixes elĂŠctricos controlam, atravĂŠs do seu sistema nervoso, o momento em que produzem a descarga elĂŠctrica. SĂŁo tambĂŠm muito sensĂveis aos campos elĂŠctricos que os rodeiam, controlando muito bem as descargas elĂŠctricas que produzem. Os peixes elĂŠctricos nĂŁo dĂŁo choques em si mesmos porque as suas cĂŠlulas produtoras de electricidade, assim como os ĂłrgĂŁos que originam a descarga elĂŠctrica, estĂŁo muito bem isolados do resto do seu corpo. Por outro lado, as suas vĂtimas recebem o choque elĂŠctrico em todo o corpo, atravĂŠs da ĂĄgua. Assim, embora nĂŁo dĂŞem choques em si mesmos, os peixes elĂŠctricos poderiam na prĂĄtica dar choques uns aos outros, o que normalmente nĂŁo fazem.
SĂ&#x2030;RGIO RODRIGUES
riĂłdicas, aparecem padrĂľes no espectro dos raios x difractados que, depois de analisados (actualmente usando programas de computador), revelam a estrutura tridimensional da molĂŠcula. Vale a pena o esforço, pois conhecer a estrutura e o funcionamento dos canais iĂłnicos ĂŠ muito importante para um melhor entendimento dos Notas (1) O sĂłdio nĂŁo passa no mecanismos de controlo da canal de potĂĄssio por, parado- dor e do vĂcio das drogas e se xalmente, ser muito pequeno e poderem desenvolver mediassim nĂŁo ser favorĂĄvel, em re- FDPHQWRV PDLV HVSHFtÂżFRV H lação Ă energia de solvatação, HÂżFD]HV $SHQDV HP IRL a energia de interacção deste obtida a estrutura dos canais com os resĂduos moleculares de potĂĄssio por raios x (PrĂŠmio do canal. JĂĄ o potĂĄssio nĂŁo Nobel em 2003). Nos livros passa no canal do iĂŁo sĂłdio de bioquĂmica publicados atĂŠ por ser demasiado volumoso. 2011 nĂŁo aparecem estruturas (2) A difracção de raios x tridimensionais do canal de estĂĄ relacionada com as tĂpicas sĂłdio. De facto, sĂł em Julho UDGLRJUDÂżDV DSHQDV SRU XVDU de 2011 foi publicado na Naradiação da regiĂŁo dos raios ture (The crystal structure of a x. De facto, a imagem que a voltage-gated sodium channel, difracção de raios x permite Payandeh J, Scheuer T, Zheng obter das molĂŠculas ĂŠ obtida N, Catterall WA, Nature. 2011, de forma indirecta. Primeiro Jul 10) a estrutura obtida por ĂŠ preciso que as molĂŠculas difracção de raios x de um catenham sido cristalizadas. Em nal de sĂłdio de uma bactĂŠria, seguida, como num cristal as revelando os â&#x20AC;&#x153;truquesâ&#x20AC;? utilizadistâncias entre os ĂĄtomos GRV SDUD D VXD HVSHFLÂżFLGDGH apresentam regularidades pe- para o sĂłdio.
ReferĂŞncias The Shocking History of Electric Fishes: From Ancient Epochs to the Birth of Modern Neurophysiology, S. Finger e M. Piccolino (OUP, USA, 2011). Biochemistry, J. M. Berg, J. L. Tymoczko e L. Stryer (Freeman, USA, 2002).
Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | ImpressĂŁo ),* ,QG~VWULDV *UiILFDV 6 $ Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição 9$63 6RFLHGDGH GH 7UDQVSRUWHV H 'LVWULEXLomR /GD 5 GD Tascoa, n.Âş 16 - 4.Âş Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo 65,3 VRE R Q Â&#x17E; ,661 ,&6 _ DepĂłsito Legal n.Âş 127443/98 Preço de cada nĂşmero 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mĂŠdia: 9.000 exemplares
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A evolução da taxa de desemprego em Portugal no sÊc. XXI
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Recentemente, o Instituto Nacional de EstatĂstica (INE) publicou um relatĂłrio atravĂŠs do qual deu a conhecer o valor estimado de 14 % para a taxa de desemprego em Portugal no 4.Âş trimestre de 2011. Mas este valor tem necessariamente de ser contextualizado. O actual Governo, que tomou posse em Junho de 2011, herdou uma situação gravĂssima de vĂĄrios pontos de vista, nomeadamente, no que UHVSHLWD jV ÂżQDQoDV S~EOLFDV j criação de riqueza e, tambĂŠm, precisamente, aos nĂveis de desemprego. No que concerne aos nĂveis de desemprego, para melhor percebermos a dimensĂŁo do problema, optei por FRQVWUXLU XP JUiÂżFR DWUDYpV da qual podemos observar a evolução da taxa de desem-
prego em Portugal no sĂŠc. XXI, comparativamente com a mĂŠdia da UniĂŁo Europeia a 27 (UE 27). 'H DFRUGR FRP D ÂżJXUD podemos concluir que foi na altura em que o Estado mais gastou e mais se endividou, que a taxa de desemprego cresceu a um ritmo mais acelerado, ou seja, estes gastos S~EOLFRV H[FHVVLYRV QmR FRQtribuĂram para, pelo menos, reduzir os nĂveis de desemprego no nosso paĂs. AliĂĄs, antes de 2006, a taxa de desemprego em Portugal encontrava-se abaixo da mĂŠdia da UE 27, e foi a partir de 2006 que Portugal ultrapassou esta mĂŠdia europeia. Isto evidencia que ĂŠ necessĂĄrio fazer algo mais profundo para promover o emprego e que uma tentativa de
RICARDO FERRAZ*
redução do desemprego, feito exclusivamente atravĂŠs de medidas pontuais, nĂŁo produz qualquer efeito substancial. E ĂŠ aqui que entram as necessĂĄrias reformas estruturais que o Governo tem vindo a aplicar quer na Justiça, quer na educação, quer no mercado de trabalho, e que visam sobretudo transformar a nossa economia, numa economia mais dinâmica, mais amiga da contratação, do investimento e do empreendedorismo. Simultaneamente, o Governo tem implementado outras medidas para alĂŠm das estruturais. A tĂtulo de exemplo, temos o programa de ajuda Ă s PME, designado por â&#x20AC;&#x153;PME Investâ&#x20AC;? com uma linha de crĂŠdito para as empresas no valor de 1.500 milhĂľes de euros, o programa â&#x20AC;&#x153;Revitalizarâ&#x20AC;? que irĂĄ permitir recuperar as empresas que sĂŁo viĂĄveis em vez de as empurrar para a insolvĂŞncia,
e tambĂŠm um novo apoio Ă contratação de jovens desempregados em que o Estado pagarĂĄ atĂŠ 419,22 euros por cada jovem desempregado que uma empresa contrate. Estas medidas que visam mais o curto-prazo, em conjunto com as reformas estruturais que visam um efeito no mĂŠdio-prazo, irĂŁo certamente contribuir para inverter o caminho que atĂŠ aqui foi trilhado e que levou ao resultado conhecido. ApĂłs este conjunto de reformas teremos por certo um paĂs mais moderno. Nessa altura estarĂŁo criadas as condiçþes fundamentais para TXH 3RUWXJDO SRVVD ÂżQDOPHQWH WHU DV VXDV ÂżQDQoDV S~EOLFDV equilibradas, produzir riqueza e inverter a tendĂŞncia crescente da sua taxa de desemprego. Eu acredito! (*) Economista
Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Ă&#x2030; convidado do espaço radiofĂłnico do CLUBE DA COMUNICAĂ&#x2021;Ă&#x192;O SOCIAL DE COIMBRA o Vereador da C.M.C. LUIS PREVIDĂ&#x160;NCIA para nos falar de assuntos ligados com os seus pelouros: DESPORTO, AMBIENTE e TURISMO.
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PALAVRAS CRUZADAS â&#x20AC;&#x201C; Problema n.Âş 264
PROBLEMA N.Âş 263/A
CINCO FRUTAS
Tema de hoje â&#x20AC;&#x201C; FRUTA
Utilizando todas as sĂlabas constantes do quadro, formar o nome de cinco frutas. HORIZONTAIS Âą )UXWD )UXWD Âą 6XÂż[R GH DXWRULD 8QLmR (XURSHLD GH RadiodifusĂŁo (abr). Ice. Decorres. 3 â&#x20AC;&#x201C; Fruta. Fruta. Fruta. 4 â&#x20AC;&#x201C; (QIH]DGD 6tPEROR GH HVFkQGLR 6tPEROR GH WiOLR 3RUTXr â&#x20AC;&#x201C; Pegadeira. Associação dos Arquitectos Portugueses (abr). 6 â&#x20AC;&#x201C; Aquelas. Mesmo. Nome prĂłprio masculino. SĂmbolo de ouro. 7 â&#x20AC;&#x201C; Arrastados. 8 â&#x20AC;&#x201C; Ataque. Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (abr). Raer. Mala. 9 â&#x20AC;&#x201C; Fruta (pl). Fruta (pl). VERTICAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Fruta. Associação dos Comerciantes de AutomĂłvel do Porto (abr). 2 â&#x20AC;&#x201C; Fruta. SĂmbolo de rĂĄdio. 3 â&#x20AC;&#x201C; Fruta (pl). 4 â&#x20AC;&#x201C; Excita. 5 â&#x20AC;&#x201C; Verdadeiras. Desanuviei. 6 â&#x20AC;&#x201C; Nome de letra. Placa. 7 â&#x20AC;&#x201C; Ă cido Ribonucleico (abr). 8 â&#x20AC;&#x201C; AlguĂŠm. 9 â&#x20AC;&#x201C; Moeda GR VpFXOR ;9, HTXLYDOHQWH D UpLV Âą 6XÂż[R GH RULJHP )UXWD Âą 0DJQtÂżFR 3DUDtVR Âą )UXWD Âą 6HUSHQWH 14 â&#x20AC;&#x201C; Catraia. DifĂcil.15 â&#x20AC;&#x201C; Ousar. Fruta (pl).
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HORIZONTAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Rude. 2 â&#x20AC;&#x201C; Nome prĂłprio feminino. Luminoso. 3 â&#x20AC;&#x201C; Mulher considerada traiçoeira. Teimosa. 4 â&#x20AC;&#x201C; Antigo territĂłrio SRUWXJXrV QD Ă&#x2039;QGLD Âą /HLWRU 0XOKHU PXLWR HQIHLWDGD SO 6 â&#x20AC;&#x201C; Semelhantes. 7 â&#x20AC;&#x201C; Poeira. Detesta. Nota musical. 8 â&#x20AC;&#x201C; PoilĂŁo. Tempo. Igual. 9 â&#x20AC;&#x201C; Mulher. SĂşplica. 10 â&#x20AC;&#x201C; Protelados. 11 â&#x20AC;&#x201C; Beldades. Perfuma. VERTICAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Teimoso, Servir de modelo. 2 â&#x20AC;&#x201C; Namorada. Altura. 3 â&#x20AC;&#x201C; Extremidade de um monte. Gemes. 4 â&#x20AC;&#x201C; Pega. Rezo. Nome prĂłprio feminino. 5 â&#x20AC;&#x201C; SĂmbolo de rĂĄdio. Relva. 6 â&#x20AC;&#x201C; Apesnas. Plica. 7 â&#x20AC;&#x201C; Corifeu. Suave. Piedade. 8 â&#x20AC;&#x201C; Estilo. Flanco. OrvaOKR Âą 6XDYL]DYD ,QĂ&#x20AC;XrQFLD Âą 9DOH 6XÂżFLHQWHPHQWH 11 â&#x20AC;&#x201C; Lavrais. Indignada.
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ENIGMA FIGURADO
Interpretando correctamente todos os sĂmbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-Ă uma conhecida expressĂŁo popular.
Palavras Cruzadas â&#x20AC;&#x201C; Problema n.Âş 256: Horizontais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; Aldina, AcĂĄcia. 2 â&#x20AC;&#x201C; m, i, adorara, a, m. 3 â&#x20AC;&#x201C; Eunice, o, LeĂłnia. 4 â&#x20AC;&#x201C; lr, ol, er, cl. 5 â&#x20AC;&#x201C; Isac, i, t, usai. 6 â&#x20AC;&#x201C; Aurora, Elvira. 7 â&#x20AC;&#x201C; lusa, pĂĄs, halo. 8 â&#x20AC;&#x201C; sal, protege, osa. 9 â&#x20AC;&#x201C; o, apear, casos, r. Verticais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; AmĂŠlia, sĂł. 2 â&#x20AC;&#x201C; l, Ă&#x161;rsula. 3 â&#x20AC;&#x201C; din, arula. 4 â&#x20AC;&#x201C; i, i, cĂłs, p. 5 â&#x20AC;&#x201C; naco, rapĂŠ. 6 â&#x20AC;&#x201C; AdĂŠlia, ra. 7 â&#x20AC;&#x201C; o, por. 8 â&#x20AC;&#x201C; ro, at. 9 â&#x20AC;&#x201C; a, sec. 10 â&#x20AC;&#x201C; Arlete, ge. 11 â&#x20AC;&#x201C; caer, çhes. 12 â&#x20AC;&#x201C; a, o, uva, o. 13 â&#x20AC;&#x201C; can, silos. 14 â&#x20AC;&#x201C; i, Ăcaros. 15 â&#x20AC;&#x201C; AmĂĄlia, ar. Problema n.Âş 256/A: Horizontais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; Ada, Lia, Ema. 2 â&#x20AC;&#x201C; ui, Rosas, at. 3 â&#x20AC;&#x201C; rn, agala, rĂŠ. 4 â&#x20AC;&#x201C; oĂĄsi, b, ruas. 5 â&#x20AC;&#x201C; r, novelas, t. 6 â&#x20AC;&#x201C; aro, ali, amo. 7 â&#x20AC;&#x201C; ebos, Dora. 8 â&#x20AC;&#x201C; ageno, avara. 9 â&#x20AC;&#x201C; li, asara, ir. 10 â&#x20AC;&#x201C; ena, i, ano. 11 â&#x20AC;&#x201C; Maria, Belas. Verticais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; Aurora, alĂŠm. 2 â&#x20AC;&#x201C; Dina, Regina. 3 â&#x20AC;&#x201C; a, snobe, ar. 4 â&#x20AC;&#x201C; raio, ona, i. 5 â&#x20AC;&#x201C; log, vasos, a. 6 â&#x20AC;&#x201C; Isabel, ai, 7 â&#x20AC;&#x201C; aal, lidar, b. 8 â&#x20AC;&#x201C; Sara, ova, e. 9 â&#x20AC;&#x201C; e, usara, al. 10 â&#x20AC;&#x201C; Mara, Marina. 11 â&#x20AC;&#x201C; atesto, aros. Leia o provĂŠrbio: A mulher ri quando pode e chora quando quer. (QLJPD ÂżJXUDGR Mulher de bigode pode mais que um homem.
PALPITANDO
Jogo interessante entre dois derrotados A AcadĂŠmica foi copiosamente der rotada (4-1) na Madeira, pelo Nacional, depois de ter perdido, em casa, com o Gil Vicente. Com a â&#x20AC;&#x153;Briosaâ&#x20AC;? apurada para a final da Taça de Portugal, a equipa tem vindo
PALPITES
a descer na tabela classificativa da Liga, podendo estar ameaçado o 10.º lugar que ocupa. Assim, o próximo jogo, no Estådio Cidade de Coimbra, reveste-se de particular interesse, atÊ porque o adversårio
serĂĄ o Benfica, que saiu derrotado de GuimarĂŁes e nĂŁo quererĂĄ perder mais postos, pois tem o FC Porto Ă espreita. ApĂłs a ronda passada, aq u i no â&#x20AC;&#x153; Pal pi t and oâ&#x20AC;? regista-se a grande ascensĂŁo do presidente
MARTA BRINCA
0-2
1-1
1-1
0-1
1-3
1-0
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2-0
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1-0
2-0 136
3-1 137
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3-0 149
1-0 151
3-0 153
2-0 170
Ă LVARO AMARO
ACADĂ&#x2030;MICA X BENFICA
0-2
0-2
0-2
0-2
SPORTING X RIO AVE
2-0
1-0
2-0 3-0 130
3-0 128
MIGUEL CORREIA
0-2
MĂ RIO CAMPOS
2-0 122
HELENA FREITAS
N a c i o n a l , B e i r a - M a rSetĂşbal e Olhanense-Gil Vicente, todos Ă s 16h00, S p o r t i n g - R i o Ave, Ă s 1 8 h 1 5 ( T V I ) , Po r t o Feirense, 29h15 (SportTv); segunda-feira, dia 27 â&#x20AC;&#x201C; Braga-GuimarĂŁes, Ă s 20h15 (SportTv).
JOĂ&#x192;O P. BARBOSA MELO
FRANCISCO ANDRADE
PONTOS
jornada do escalĂŁo principal da Liga de futebol ĂŠ os seguinte: sexta-feira, dia 24 â&#x20AC;&#x201C; MarĂtimo-Leiria, Ă s 20h15 (SportTv); sĂĄbado, dia 25 â&#x20AC;&#x201C; AcadĂŠmica-Benfica, Ă s 20h15 (SportTv); domingo, dia 26 â&#x20AC;&#x201C; Paços de Ferreira-
JOSĂ&#x2030; ALBERTO COELHO
JOSĂ&#x2030; M. CANAVARRO
PORTO X FEIRENSE
da Câmara Municipal de Gouveia, à lvaro Amaro, que passou do 6.º para o 4.º lugar. Assinale-se, igualmente, que foi reduzida a diferença pontual entre os ocupantes do pódio. O calendårio da 20.ª
JOSĂ&#x2030; M. PUREZA
FĂ TIMA RAMOS
MĂ RIO NOGUEIRA
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FUTEBOL
Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...
ACADĂ&#x2030;MICA X SL BENFICA Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com
Relato: LuĂs Carlos Melo
ABC
SĂ BADO, DIA 25, Ă&#x20AC;S 20:15H
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CULTURA / VINAGRETAS
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QUINTA-FEIRA
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EspectĂĄculo de dança na Oficina Municipal do Teatro Hyper Nova Utopic Empire ĂŠ o tĂtulo do espectĂĄculo de dança que se realiza no sĂĄbado, pelas 21h30, ^ + Â&#x201A; % Q > Rosa, o espectĂĄculo tem como ponto de partida < % complemento, o coreĂłgrafo do espectĂĄculo farĂĄ uma { Â&#x2018; estimulando os participantes a explorar diferentes for Â&#x2018; % ^
; 8 Â&#x2019;9 § 7 Â&#x2022; [ % O bilhete normal custa dez euros, sendo que estudantes e maiores de 65 anos tĂŞm um des $" % ^ [ ! [ % Oficina de dança contemporânea 8 ^ + Â&#x201A; ! Â&#x2018; W W % 8 adultos, com ou sem experiĂŞn < " % Q % ^ inĂcio das aulas serĂĄ dedicado { do corpo para o movimento e ao trabalho com sequĂŞncias
[ < % Z [ ' que estimulam a criatividade atravĂŠs do movimento, sendo abordadas qualidades especĂ < % ^ ' pares ou em grupo, explorando diferentes perspectivas sobre %
] % { Os bilhetes variam entre os #ÂĽ % 8
! % actividade tem como protagonistas os pĂĄssaros, as ĂĄrvores, os ninhos e os ovos, que preAPCC realiza mostra enchem as pĂĄginas dos diversos no CoimbraShopping 8 8 > < Q Q |8>QQ % 8 vai realizar uma mostra durante [ V 3 Q ; [ Z5 [% 8 [- ; Â&#x2030;Q 5 ? Â&#x2020; Â&#x2C6; < % 8 pretende divulgar o trabalho ' { [ W
! < #`5`" { #25`" [ `ÂŻ %  ! terça a sexta-feira, das 10h00 [ Q { #25`" Z5 [ Q ##5"" { #`5"" # 5"" { mostra ĂŠ constituĂda por uma #25""% ^ [ < [ < $ painel informativo, trabalhos %
realizados por clientes e outros % 8 ; complementada por demonstraçþes musicais e desporti % ^ Â&#x2022; Q 8>QQ
$ das 15h00, e duas horas mais Pedro Madeira tarde estĂĄ ainda prevista uma ao vivo na Fnac < > + % Onze, o seu terceiro trabalho [ { Exposição de Legos no Dolce Vita #k5"" 3 Q % ^ Â&#x2019; Q #2 continua a apostar na expe- Â&#x20AC; Q ; riĂŞncia de grandes nomes do V + %  [ % Â&#x201E; ! > ; Â&#x201E; ] Â&#x2022; ! |Â&#x2021; ÂŽ > ; =WÂ&#x2C6; [ > Â&#x201C;Â&#x2022; W 8 compositor conta agora com > [ Â&#x201C; ! 7 + |  [ Â&#x2019; ¨ Q 7 dar a conhecer as potenciali| Â&#x2019; [ + % dades no uso deste brinquedo, ^ ! Â&#x2030;Â&#x201A; > tanto na vertente lĂşdica como Viverâ&#x20AC;? e â&#x20AC;&#x153;InflamĂĄvelâ&#x20AC;?, dois na vertente didĂĄctica, a um temas que demonstram a sua pĂşblico que, regra geral, anda arredado das reais potenciali V % dades destas pequenas peças Be-dom actuam no % 8 CAE no dia 3 apresentadas demonstram bem Os â&#x20AC;&#x153;be-domâ&#x20AC;? actuam no [ Q 8
dos elementos que formam a |Q8 3 [ 3 ! =  > Â&#x201C;Â&#x2022;% ` + #5`"% ^ Â&#x2030; W ? [ Animação de leitura na ludoteca uma forte vertente teatral e de 8 Â&#x2020; Â&#x2C6; < ) humor, que usa instrumentos Â&#x2020; + reciclados e construĂdos a partir Q ; % 8 < ` + [ [ -
% > + inteligentes e carismĂĄticos, este ¨ 8 6 9 sexteto oferece uma experi- % V < % ° Â&#x2030;Q ? ; excelente espectĂĄculo de fa- [ { mĂlia, sem barreiras de lĂngua e prĂŠ-escolar (a partir dos quatro
Contos infantis na ludoteca 8 Â&#x2020; Â&#x2C6; < ) Â&#x2020; + Q ! sessĂľes de contos infantis, nos dias 27 de Fevereiro e 3 + % = [ W< |{ #\5"" ; Â&#x2030;Q vestirâ&#x20AC;? e ĂŠ dirigida a crianças de trĂŞs anos de idade (acom 5 % 8 nesta actividade tĂŞm inĂcio no ] % Â&#x2030;Q ? ; este ciclo de contos para a <Â&#x2018; ` + { #k5""% Â&#x2019; [ a partir dos seis anos de idade, na iniciativa decorrem a partir 5 % Coro Misto da UC actua hoje ^ Q + Â&#x201C; Q
5 { #5`" Q Q Â&#x2019; Â&#x2019; % 3 #2$ÂŻ Q + ĂŠ um dos sete organismos ] 8 8 ; Q % Â&#x2019; < participou em vĂĄrios festivais e > [ e no estrangeiro, a maioria do qual enquadrada no contexto % Q " Q ; < temente convidado para par ] Â&#x201C;Q QÂ&#x2018; + Q %
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RobĂłtica por cima  > Â&#x20AC; ! Z W g estor de for tunas ao Â&#x2020; > > [ V |Â&#x2020;>> < 5 pouco tempo, um dos { V Q Q Â&#x2019; Â&#x201E; [ Q |QQÂ&#x2019;Â&#x201E;Q % 8 5 8 < + ques proporcionou alu-
sĂľes a vĂĄrios nomes, sendo que a tutela tripartida { Q { [ Š Â&#x201E; ferĂŞncia EstratĂŠgico Na |ŠÂ&#x201E; = Š Q 8 [Â&#x2018; cas dos ministĂŠrios mantiveram o dossiĂŞ aberto [ % 8 referida tutela ĂŠ exercida
8 Q |^ Â&#x201A; ] Â&#x201D; Z > | + [ Â&#x201E; |8 Â % 8 QQÂ&#x2019;Â&#x201E;Q recaiu num especialista em robĂłtica, Norberto > saber especializado de Â&#x20AC; ! Z [ 5 < %
O seu a seu dono  Â&#x201C; dida pelo reitor da Uni Q 7 Â&#x2022; Z honras de primeira pĂĄgi 8 Â&#x2020; % =
> ' Q ! 8 desviou do nome do rei ~ ; | | [ pagela da manchete terĂĄ
< 7 ^ +; e tratou de rebaptizĂĄ-lo 7 ;%
F _____ R _____ A
Limar arestas  ^ secretĂĄrio de Estado > 7& { sua direita o profes > Â&#x2022; da assinatura de um protocolo com a Fa Â&#x2019; Q [ ventura, as matĂŠrias < 8  V que se encontra sob a batuta dele; imediata [
% Â&#x2C6; dĂşvida, o governante fez bem em procurar o contributo da Universidade conimbricense,
Â&#x2019; < %
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VINAGRETAS
DE FEVEREIRO DE 2012 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
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A L H E I A
â&#x20AC;&#x153;O Presidente da RepĂşblica, jĂĄ o sabĂamos, nĂŁo gosta de povo. Tem medo do povo. Foge do povo. Apesar de, paternalista, gostar de dizer que ĂŠ â&#x20AC;&#x2DC;o provedor do povoâ&#x20AC;&#x2122;. (â&#x20AC;Ś) Esta semana, mais uma vez, tal como em tantas outras ao longo da sua vida polĂtica, Cavaco Silva escondeu-se. NĂŁo o fez atrĂĄs de uma fatia de bolo-rei, como em Dezembro de 1995, ou refugiando-se no Pulo do Lobo, como em Maio de 1994. Agora, acantonou-se, Ă semelhança das Ăşltimas semanas, no PalĂĄcio de BelĂŠm. Assustado com uma micromanifestação de adolescentes Ă porta da AntĂłnio Arroioâ&#x20AC;?. Nuno Saraiva, DiĂĄrio de NotĂcias, 18/02/2012 â&#x20AC;&#x153;Cavaco Silva prepara-se para alcançar mais um feito inĂŠdito na nossa democracia: conseguir ser menos popular do que o primeiro-ministro, numa altura em que o paĂs atravessa uma crise sem paralelo e em que o Governo ĂŠ obrigado a tomar medidas violentas todos os diasâ&#x20AC;?. Raquel Abecassis, RĂĄdio Renascença, 20/02/2012
Trio de peso â&#x20AC;&#x201C; Aspecto da mais recente reuniĂŁo da Delegação de Coimbra da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE). Na primeira fila encontramse, entre outros autarcas, o presidente da Junta de Ribeira de Frades, o socialista Jorge Veloso (terceiro da esquerda para a direita) e, Ă esquerda dele (havendo um jovem de permeio) o presidente da Junta de S. Martinho do Bispo, Antonino Moura Antunes (PSD). Na segunda fila, atrĂĄs de Antonino, avulta a presença do lĂder da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais, outro social-democrata, Francisco Andrade, que aproveitou para ajustar contas com... JosĂŠ SĂłcrates (vide outra peça nesta edição)
Era Carnaval... â&#x20AC;&#x201C; O pagamento de taxa para estacionamento de uma viatura em Coimbra efectuado anteontem (Dia de Entrudo) conferiu aos condutores o direito de dele usufruĂrem em Quarta-feira de Cinzas). Ă&#x20AC;s quantias entradas nos cofres dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos (SMTUC) corresponderam recibos em que os parquĂmetros deixaram consignados os minutos ou as horas para estacionar ontem, sendo os perĂodos contados a partir das 08h00 de 22 de Fevereiro [de 2012]. Se, por um lado, o presidente do MunicĂpio, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, foi intolerante com a apetĂŞncia dos funcionĂĄrios da Câmara por uma folga carnavalesca, por outro, a programação dos parquĂmetros optou pela tolerância. Sendo Carnaval, o administrador-delegado dos SMTUC, Manuel de Oliveira, que ĂŠ lĂder concelhio do PSD/Coimbra, nĂŁo levarĂĄ a mal um gracejo. Com o sarcasmo prĂłprio da quadra, poder-se-ĂĄ questionar se a programação dos parquĂmetros foi feita para atenuar a irritação causada ao pessoal camarĂĄrio pela falta de folga. Talvez o secretĂĄrio de Estado da Administração Local, Paulo JĂşlio, outro potencial candidato do PSD Ă principal cadeira da praça de 08 de Maio, nĂŁo veja nisto um gesto de favorecimento a JoĂŁo Barbosa de Meloâ&#x20AC;Ś
CARTOON
Na ponta... â&#x20AC;&#x201C; Rosa Isabel Cruz, que, em 2010, nĂŁo era apoiante da candidatura de Carlos Cidade Ă liderança concelhia do PS/Coimbra, ĂŠ, agora, favorĂĄvel Ă recondução do camarada. Outrora secretĂĄria e adjunta do entĂŁo governador civil Henrique Fernandes, Rosa Isabel deu o seu contributo a comissĂľes concelhias do Partido Socialista lideradas por Fernandes e LuĂs Vilar. PĂ´de, assim, falar da sua experiĂŞncia quando os mandatos das estruturas partidĂĄrias coincidiam com as escolhas de candidatos Ă presidĂŞncia da Câmara Municipal de Coimbra e quando isso nĂŁo acontecia. Ao referir-se ao primeiro caso, Isabel Cruz falou de comissĂľes concelhias com eleiçþes autĂĄrquicas â&#x20AC;&#x153;na pontaâ&#x20AC;?. Acontece que no mandato de lĂder concelhio do PS/Coimbra de 2008/10, exercido por Henrique Fernandes, nĂŁo deixa de ser um eufemismo falar â&#x20AC;&#x153;de pontaâ&#x20AC;?. Houve, ĂŠ certo, eleiçþes municipais em 2009, mas Fernandes despertou tĂŁo tarde para o assunto que a ponta do mandato com vista para as autĂĄrquicas foi coisa que nĂŁo se viu. Em coerĂŞncia, Rosa Isabel encontra-se (foto) na ponta da mesa em que Cidade esteve acompanhado por Rui Duarte, Jorge Lemos e Manuel Milagre.
Zaug
â&#x20AC;&#x153;O Presidente da RepĂşblica tem de ter algum cuidado nas intervençþes e tem que estudar muito bem os sĂtios onde vai. EstĂĄ na moda o â&#x20AC;&#x2DC;tiro ao Cavacoâ&#x20AC;&#x2122;, ĂŠ uma mĂĄ moda e atĂŠ perigosaâ&#x20AC;?. O Presidente da RepĂşblica nĂŁo ĂŠ lĂder partidĂĄrio, representa a soberania do Estado e pode estar a ser posta em causa a credibilidade do paĂs em altura de criseâ&#x20AC;?. Marcelo Rebelo de Sousa, TVI, 19/02/2012 â&#x20AC;&#x153;Ele [Pedro Passos Coelho] nĂŁo estĂĄ a governar para ganhar eleiçþes, atĂŠ corre o risco de nĂŁo ganhar as prĂłximas eleiçþes, mas hĂĄ uma coisa que eu tenho a certeza: ele nĂŁo vai substituir nunca o interesse do paĂs pelo interesse do partido, nĂŁo vai colocar nunca o interesse das prĂłximas geraçþes abaixo do interesse das prĂłximas eleiçþes â&#x20AC;&#x201C; isto [ ?% Marques Mendes, PĂşblico, 18/02/2012 Â&#x2030;=] % NĂŁo tenho nenhum problema em ouvir as pessoasâ&#x20AC;?. Pedro Passos Coelho, em Gouveia, 19/02/2012 â&#x20AC;&#x153;Os betinhos e as betinhas de Lisboa que integram este Governo talvez ainda nĂŁo tenham percebido que estĂŁo a mexer com coisas muito sĂŠrias. O povo do interior, como noutras ĂŠpocas da histĂłria, saberĂĄ erguer-se para defender a sua dignidade. Este povo ĂŠ respeitador, mas nĂŁo abusem dos seus direitos, porque os povos, quando ! 5 5 [ ! histĂłria com muita veemĂŞncia. Os tribunais tĂŞm de existir em todas as localidades que tenham dignidade para ser sede de concelho, ainda que nĂŁo seja necessĂĄrio haver um juiz em permanĂŞnciaâ&#x20AC;?. AntĂłnio Marinho, PĂşblico, 17/02/2012 â&#x20AC;&#x153;Para o paĂs e para o Estado, ĂŠ mais cĂłmodo - conhecendo minimamente a maneira como eles funcionarem -, ter cĂĄ os chineses do que ter cĂĄ um alemĂŁo aos gritos. E hĂĄ outro jogo ainda. NĂłs nĂŁo podemos tambĂŠm deixar os alemĂŁes, que neste momento sĂŁo quem conta, mandar de mais na UniĂŁo Europeia, tomar conta de tudo. TambĂŠm hĂĄ o perigo alemĂŁo, e jĂĄ sabemos como os alemĂŁes sĂŁo, nĂŁo sĂŁo pĂŞra doceâ&#x20AC;?. Carlos Monjardino, jornal â&#x20AC;&#x153;iâ&#x20AC;?, 18/02/2012
Neste momento de crise, assiste-se ao regresso Ă horticultura
Helena, a rosa e os seus nabos
Â&#x2030;= 5 ; % Â&#x201E; ² chetsâ&#x20AC;&#x2122; que interpretam a quebra da natalidade como um sinal inequĂvoco de crise econĂłmica, ou um sinal de declĂnio moral ou civilizacional. Ă&#x2030; verdade que se nasce muito menos em Portugal, mas nasce-se muito melhor. E hĂĄ questĂľes que exigem respostas da sociedade: Porque ; ; 5 5 Âł Â&#x2019; ] !Âł ; [' que o Estado tenha uma doutrina sobre ter mais ou menos 5 Âł Â&#x2019; ; ; ;Âł 8 ; < ! 5 % AntĂłnio Barreto, DiĂĄrio de NotĂcias, 18/02/2012
ÚLTIMA
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DE FEVEREIRO DE 2012 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Hospitais EPE’s
“Lei dos compromissos” tida como impraticável A gestora hospitalar Teresa Sustelo, citada pelo semanário Expresso, considera a “Lei dos compromissos”, a que aludiu o “Campeão” na anterior edição, impraticável no sector da Saúde. Em declarações ao nosso Jornal, António Pedro Lopes, administrador do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC), já tinha prevenido que tal diploma vai “acarretar dificuldades à gestão”. Membro do Conselho de Administração daquele Centro, Pedro Lopes representou o presidente, José Martins Nunes, numa reunião de gestores dos hospitais cujo modelo societário é o de entidades públicas empresariais (EPE’s) com pessoal do Ministério das Finanças. A “Lei dos compromissos” visa impedir a acumulação de novos encargos, uma condição para Portugal poder utilizar verbas da transferência dos fundos de pensões
da banca para liquidação de dívidas dos hospitais EPE’s, desde que eles se comprometam a não contrair outras, indicou fonte do Ministério da Saúde citada pela Agência Lusa. Os fornecimentos que tenham de ser feitos àquelas unidades hospitalares só poderão ser efectuados na certeza de que há fundos para os pagar. Segundo a mesma fonte, uma eventual violação do compromisso orçamental implicará apuramento de responsabilidades com recaída de encargos sobre os administradores hospitalares. Neste contexto, o Expresso alude a ameaça de demissão em bloco por parte dos gestores hospitalares. Impedidos de assumir encargos que não consigam liquidar em três meses, os administradores rejeitam vir a ser responsabilizados, civil e criminalmente, por violação da referida lei, exigida pela «troika» (FMI, Comissão
Europeia e Banco Central Europeu). “Se for para a aplicar tal como está, então o Governo e a Assembleia da República têm de decidir que serviços fecham e que doentes ficam por tratar”, afir ma Teresa Sustelo, presidente do Centro Hospitalar de Lisboa Central. Segundo a gestora, “só um hemofílico consome mais de um milhão de euros em medicamentos por ano, quando está internado”. Igualmente citado pelo Expresso, Pedro Lopes declarou ser impossível qualquer administrador aceitar continuar em funções se não houver alterações ao diploma. De acordo com aquele administrador do CHUC, aos gestores hospitalares espera-os a condenação numa de duas circunstâncias: Se não compram um medicamento, para respeitar o que a lei diz, o doente morre e os familiares põem o hospital
em tribunal, mas, caso o adquiram, violam o diploma e são julgados no foro cível e criminal. Em declarações ao diário Público, António Correia de Campos, outrora ministro da Saúde (com António Guterres e José Sócrates) considerou que a “Lei dos compromissos” será “um falhanço completo”. “Farto de ver leis que não são cumpridas”, o exgovernante adverte que “esta vai ser mais uma”. Segundo Correia de Campos, com tal medida, “está-se a decapitar a inteligência dos gestores intermédios, que deviam usufruir da possibilidade de escolha”. Para o antigo ministro, os directores de ser viço têm de ter autonomia de gestão e a faculdade de escolher os seus médicos, fixar objectivos e responder por eles. Na óptica de Correia de Campos, a resposta para o controlo da despesa consiste em replicar o figurino das unidades
de saúde familiar (USF’s). “Numa organização em rede, em que o gestor do serviço sabe que pode usar os meios, cortar parte deles, substituíl o s e n e g o c i a r, e l e é responsável e produz melhor”, conclui o exgovernante.
Os hospitais EPE’s têm uma dívida a fornecedores estimada em cerca de três mil milhões de euros e o Ministério da tutela e o das Finanças elaboraram um plano de pagamento com aplicação prevista a partir de 2012.
Ângulo inverso
Passos de sensatez RUI AVELAR
Vaiado, domingo, por ocasião de uma visita a Gouveia, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, prometeu que 3RUWXJDO ³QmR YDL PHUJXOKDU HP GL¿FXOGDGHV DLQGD PDLRres”. Contrariamente ao que faria o seu antecessor, José Sócrates, e ao que, há dias, fez o Presidente da República – quando cancelou uma visita à Escola de António Arroio –, o chefe do Governo mostrou sensatez ao saber ouvir. É pouco, dir-me-ão, perante a crise económica e social que ameaça o futuro de milhares de portugueses. Reconheço que sim, mas Passos Coelho teve uma postura construtiva, contribuindo para atenuar a tensão. Passos de sensatez são indispensáveis, nesta conjuntura, como o pão para a boca, e o direito à indignação faz parte do exercício da cidadania; compreender isso e agir em conformidade, sem que haja governantes a proferir comentários pautados pelo cinismo, faz parte da centelha de esperança a que temos direito.
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