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Na redução de 66 autarquias no distrito (de um total de 209 passa para 143, menos 31,50 por cento), o concelho de Coimbra ĂŠ o que terĂĄ o maior corte (45,16 por cento), baixando das actuais 31 para 17 freguesias. Estes sĂŁo os dados apurados pelo “CampeĂŁoâ€? se forem cumpridas as regras da proposta do Governo de reforma da Administração Local, aprovada na Assembleia da RepĂşblica pela maioria PSD/CDS. O processo, que promete nĂŁo ser pacĂfico, irĂĄ ser confiado Ă s assembleias municipais, tendo a de Coimbra declarado jĂĄ a sua oposição total Ă lei. PĂĄgina 10 e 11
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CMC
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O “CampeĂŁo das ProvĂnciasâ€? inicia hoje uma nova rubrica, intitulada “Vidas (d)escritasâ€?, com o testemunho da Madre Teresa Granado. A mentora da Comunidade de S. Francisco de Assis jĂĄ percorreu “meio mundoâ€?, viu casos de escravidĂŁo (na dĂŠcada 50 do sĂŠculo passado no PaquistĂŁo) e confrontou-se com a pobreza extrema. Com uma vida dedicada ao
como uma pessoa determinada e lutadora. PĂĄgina 5
!" #
$ % & A 09 de Fevereiro [de 2012], o “CampeĂŁoâ€? viu na eleição da Concelhia de Coimbra do PSD a prĂŠ-indigitação de JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo para candidato Ă principal cadeira da praça de 08 de Maio; a 16, o nosso Jornal indicou que Paulo JĂşlio continua a denotar apetĂŞncia pelo cargo. A 03 de Março, voltou a haver um acto eleitoral no PSD sem que tenha sido perdida de vista a presidĂŞncia da Câmara Municipal de Coimbra. PĂĄginas 03 e 04
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SAĂšDE
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QUINTA-FEIRA
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Tecnologia desenvolvida por empresa de Coimbra
B R E V E S
Teste ajuda mulheres a detectar cancro do colo do Ăştero A Infogene, uma empresa biotecnolĂłgica criada no seio da Universidade de Coimbra (UC), escolheu o Dia da Mulher para lançar em Portugal o primeiro teste que permite a auto-colheita para a detecção precoce do cancro do colo do Ăştero. O “Teste da Mulherâ€? ĂŠ apresentado hoje no mercado e pretende ajudar a detectar aquele que ĂŠ o segundo tipo de cancro mais frequente nas mulheres, a nĂvel mundial. Trata-se do culminar de cinco anos de investigação e desenvolvimento levados a cabo por investigadores da UC. Para alĂŠm de ser o primeiro teste do gĂŠnero em Portugal, que permite a autocolheita, esta tecnologia de diagnĂłstico caracteriza-se por ser mais robusta e mais rĂĄpida do que o mĂŠtodo clĂĄssico, que consiste na realização de um exame citolĂłgico (Papanicolau), tendente a detectar a presença do VĂrus do Papiloma Humano (VPH), responsĂĄvel pela doença oncolĂłgica com a terceira maior taxa de incidĂŞncia em mulheres portuguesas.
Rapidez, simplicidade e segurança sĂŁo algumas das caracterĂsticas destacadas por Rui Costa, responsĂĄvel pela Infogene
Composto por um estojo de auto-colheita, este mÊtodo distingue-se, ainda, pelo facto co, de detecção precoce, capaz =>
VPH de alto risco, responsĂĄveis pela infecção persistente que causa o cancro do colo uterino. Em caso de resultado negativo, este teste garante Ă mulher um perĂodo de tranquilidade trĂŞs vezes mais dilatado do que o mĂŠtodo convencional. â€œĂ‰ um mĂŠtodo rĂĄpido,
simples e seguro, cumprindo todas as normas da UniĂŁo Europeia. A mulher, em qualquer momento, com conforto e na sua intimidade, pode efectuar a colheita e enviar para anĂĄliseâ€?, explica Rui Costa, director executivo da Infogene. O procedimento de teste ĂŠ extremamente simples. O estojo do “Teste da Mulherâ€? engloba um dispositivo em forma de “varinhaâ€?, destinado Ă colheita, um tubo de transporte, um envelope prĂŠ-pago para envio da amostra, um folheto de instruçþes e um
formulĂĄrio de requisição. ApĂłs a colheita, a porção de colheita deve ser colocada no tubo de transporte e este enviado para o laboratĂłrio. O teste desenvolvido pela Infogene ĂŠ dirigido, especialmente, para as mulheres com mais de 30 anos, que sĂŁo aquelas que correm maior risco de desenvolver o cancro do colo do Ăştero. A solução proposta pelos investigadores de Coimbra foi jĂĄ validada no Hospital UniversitĂĄrio de Uppsala (SuĂŠcia), atravĂŠs de um estudo comparativo com o teste de Papanicolau, em que participaram 4 000 mulheres. Nesta fase inicial, o “Teste da Mulherâ€? pode ser adquirido em laboratĂłrios de anĂĄlises clĂnicas mas prevĂŞ-se que, a curto prazo, venha a ser disponibilizada a sua comercialização, tambĂŠm, em farmĂĄcias. Especializada no desenvolvimento de mĂŠtodos nĂŁo invasivos de detecção precoce do cancro, a Infogene ĂŠ uma empresa criada, em 2006, na incubada do Instituto Pedro Nunes (IPN).
Valor inferior Ă mĂŠdia nacional
RegiĂŁo Centro tem a menor taxa de mortalidade infantil O nĂşmero de Ăłbitos entre os bebĂŠs nascidos na regiĂŁo Centro, inferior a duas mortes por cada 1 000 nados-vivos, ? @
no resto do paĂs, revelou o presidente da Administração Regional de SaĂşde (ARC), JosĂŠ Tereso. Este dado, respeitante Ă
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taxa de mortalidade infantil >K=K
pelo responsĂĄvel da ARS do Centro durante a abertura do V PlenĂĄrio das Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF) que, recentemente, se realizou em Coimbra. De acordo com as informaçþes mais recentes, a nĂvel nacional, a taxa de mortalidade infantil ĂŠ de 2,50 por cada 1 000 bebĂŠs nascidos. JosĂŠ Tereso sustenta que os nĂşmeros actuais sĂŁo o resultado de um grande esforço e evolução no que diz respeito Ă saĂşde materno infantil e lembrou que,
nos anos 70 [sĂŠc. XX], havia 53 crianças que morriam no decurso do primeiro ano de vida. Tereso lembra que, como estruturas operativas do Serviço Nacional de SaĂşde, as Unidades Coordenadoras Funcionais asseguram, de forma efectiva, a articulação entre os cuidados de saĂşde primĂĄrios e hospitalares. “SĂŁo um exemplo a replicar noutros domĂnios do sistema de serviços de saĂşdeâ€?, defende o presidente da ARS Centro. O V PlenĂĄrio das UCF da regiĂŁo Centro decorreu no Hospital PediĂĄtrico de Carmona da Motae contou com a particiPRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS MÉDICOS pação de 150 MEDICINA DO TRABALHO
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DE MARÇO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS
HUC e SaĂşde dĂŁo tema para dois livros “O Percurso da SaĂşde: Portugal na Europaâ€?, obra do antigo ministro da SaĂşde e eurodeputado, AntĂłnio Correia de Campos, em co-autoria com o professor Jorge SimĂľes, ĂŠ apresentada amanhĂŁ, em Coimbra, pelo mĂŠdico AntĂłnio LeitĂŁo Marques e pela jornalista da SIC, Dulce Salzedas. A sessĂŁo realiza-se na livraria Almedina EstĂĄdio, pelas 17h00. Percorrendo os paĂses da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento EconĂłmico (OCDE), o livro fala das circunstâncias histĂłricas que levaram Ă criação dos dois grandes modelos de sistemas de saĂşde europeus, destacando o Serviço Nacional de SaĂşde e a sua evolução desde o inĂcio da dĂŠcada de 70 [sĂŠc. XX] atĂŠ Ă actualidade. Outro livro, igualmente interessante e relacionado com a temĂĄtica da saĂşde, foi apresentado ontem, em Coimbra. Trata-se de uma obra do antigo director dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Fernando Regateiro, intitulada “HUC, 4 Anos e o Futuro...â€?. CĂŠrebro ĂŠ tema central de exposição No âmbito da Semana Internacional do CĂŠrebro, estĂĄ patente ao pĂşblico, em Coimbra, uma exposição promovida pelo Centro de NeurociĂŞncias e Biologia Celular (CNC). A
instituição, nas quais ĂŠ possĂvel observar o cĂŠrebro e as suas cĂŠlulas, recriando a imagem que se obtĂŠm atravĂŠs da objectiva de um microscĂłpio. Esta exposição pode ser visitada atĂŠ ao dia 01 de Abril, no centro comercial Dolce Vita e dĂĄ particular destaque Ă cor, ferramenta essencial para os investigadores ! "
#$ %&'*+/<
criada pela companhia de teatro Marionet, aquando da residĂŞncia artĂstica realizada no CNC, entre Janeiro e Julho de 2010. Trata-se um cĂŠrebro metĂĄlico, tendo por nĂşcleo artigos #$
memĂłria dessa residĂŞncia artĂstica. LAHUC promove jantar de solidariedade feminino Aproveitando o Dia Internacional da Mulher e visando a angariação de fundos para fazer face aos crescentes pedidos de ajuda que chegam a esta associação, a Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC) promove um jantar de solidariedade, hoje Ă noite, pelas 20h00, no restaurante RepĂşblica da Saudade, em Coimbra. Esta iniciativa contarĂĄ com mĂşsica ao vivo, por Daniel Romeiro e ZĂŠ Santos (Los Dos Melones) e poesia, no feminino. O jantar custa 20 euros e as reservas podem ser feitas para os telefones 239 400 584 ou 91 9158471. GĂŠneros alimentares, medicamentos, fraldas, ajudas tĂŠcnicas e pagamentos pontuais de despesas domĂŠsticas sĂŁo algumas das formas como a LAHUC tem vindo a apoiar mais de 30 famĂlias, de forma regular. Debate sobre os medicamentos e seus riscos Esclarecer a população sobre os medicamentos e os riscos da sua utilização ĂŠ o objectivo de um debate que se realiza hoje, pelas 21h00, na livraria Almedina, no EstĂĄdio Cidade de Coimbra. A sessĂŁo, de entrada livre, contarĂĄ com a presença dos mĂŠdicos LuĂz Santiago, Paula Miranda, Catarina Matias e Ana Rita SimĂľes. O sistema de absorção, distribuição, metabolização e eliminação dos medicamentos, a problemĂĄtica da prescrição e as interacçþes medicamentosas sĂŁo alguns dos assuntos que vĂŁo ser abordados. â&#x20AC;&#x153;CafĂŠ SaĂşdeâ&#x20AC;? ĂŠ uma iniciativa da livraria Almedina, dirigida a estudantes de medicina e internos da especialidade de Medicina Geral e Familiar, com interesse para o pĂşblico em geral. LPCC abre delegação em Aveiro O NĂşcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) abre hoje, em Aveiro, uma nova delegação. A cerimĂłnia de inauguração do espaço na rua de Espinho, n.Âş 19, agendada para as 17h00, contarĂĄ com a presença dos presidentes da Câmara Municipal de Aveiro e da LPCC, Carlos Freire de Oliveira. Segundo a instituição, os serviços disponĂveis nesta nova delegação visam promover a prevenção primĂĄria e secundĂĄria do cancro, o apoio social e a humanização da assistĂŞncia ao doente oncolĂłgico. A extensĂŁo a Aveiro da unidade de psico-oncologia, com a realização de consultas gratuitas dirigidas ao doente oncolĂłgico e familiares, ĂŠ a grande novidade introduzida nos serviços agora disponibilizados pela LPCC.
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POLĂ?TICA
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CCDRC
PSD
Norberto Pires diz que â&#x20AC;&#x153;vicesâ&#x20AC;? dĂŁo /
Candeia que vai Ă frente alumia duplamente...
Ana Abrunhosa e Isabel Damasceno, por ocasiĂŁo de uma visita a um complexo da ERSUC, ladeando Alberto Santos
Programa Operacional Regional (Mais Centro), estĂĄ ? çado pelo â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, hĂĄ duas semanas, atravĂŠs da edição electrĂłnica, porquanto ocorreu a recondução das economistas Ana Abrunhosa e Isabel Damasceno. Deixam de existir as funçþes de vogais nĂŁo executivos, anteriormente desempenhadas por Joaquim MorĂŁo (PS), presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, e Raul Martins. O Programa Operacional Regional, a cuja Autori-
dade de GestĂŁo Norberto Pires preside por liderar a CCDRC, ĂŠ o responsĂĄvel pela aplicação de fundos provenientes da UniĂŁo Europeia no âmbito do Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgico Nacional (QREN). Segundo Pires, â&#x20AC;&#x153;a manutenção das vogais executivas ? ? tinuidade na execução dos fundos comunitĂĄrios, aplicados ao reforço da coesĂŁo e competitividade do Centro de Portugal, com o objectivo fundamental de crescimento e criação de empregoâ&#x20AC;?.
Ex-presidente da Câmara de Leiria, Isabel Damasceno (PSD) foi indigitada pela Associação Nacional de MunicĂpios Portugueses. Professora auxiliar da Faculdade de Economia de Coimbra, Ana Abrunhosa ingressou na CCDRC como vice-presidente para coadjuvar o anterior lĂder do organismo, Alfredo Marques, e transitou para a ComissĂŁo Directiva do Mais Centro ao suceder a JoĂŁo Vasco Ribeiro, que ÂŤbateu com a portaÂť, hĂĄ dois anos, quando Marques lhe subtraiu competĂŞncias.
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CMC exortada a montar ecrã gigante na praça da República A Câmara de Coimbra foi exortada, pela Assembleia Municipal (AM), no sentido de agir a fim de haver, na praça da República, um ecrã gigante para visualização da transmissão #
de Portugal em futebol. A AcadĂŠmica/OAF e o Sporting irĂŁo protagonizar, em Maio, o desfecho da segunda competição mais importante do calendĂĄrio futebolĂstico nacional da ĂŠpoca de 2011/12, em jogo que serĂĄ disputado no EstĂĄdio Nacional (Jamor, Oeiras). A recomendação Ă Câmara, abrangendo a oferta de transporte para ida de autarcas e de outros conimbricenses a Lisboa, consta de uma moção da autoria de
Francisco Andrade, aprovada por unanimidade. Com o vereador do Desporto, LuĂs ProvidĂŞncia (CDS/PP), ausente da reuniĂŁo da AM, o PS, pela voz de JosĂŠ Manuel Ferreira da Silva, associou-se ao teor da moção. Presidente da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais (PSD), Andrade era o treinador da Briosa quando, pela Ăşltima vez, hĂĄ 43 anos, ela disputou a # W
& Y A primeira edição do trofĂŠu, em 1939, foi conquistada pela AcadĂŠmica, que era, entĂŁo, uma Secção da AAC. Andrade recordou que, devido a â&#x20AC;&#x153;vigilância cobardeâ&#x20AC;? da PIDE, no âmbito da
Crise AcadĂŠmica de 1969, houve um â&#x20AC;&#x153;ambiente de medoâ&#x20AC;? em redor da anterior & VĂtor Costa, presidente da Junta de AlmalaguĂŞs (PSD), sugeriu a prestação de uma homenagem aos futebolistas que representaram a AAC, vincando a sua % \ ^
polĂticaâ&#x20AC;?, porquanto ĂŠ co @
de hå 43 anos foi muito mais do que um jogo. A moção redigida por Andrade, felicitado pelos autarcas do Bloco de Esquerda com assento na AM, recomenda que, independentemente do resultado, a equipa da AcadÊmica/OAF seja recebida no salão nobre dos Paços do Concelho. JosÊ Carlos Clemente
(PS), presidente da Junta de S. Bartolomeu e vicepresidente da Briosa, observou que os dirigentes do clube tambĂŠm sĂŁo credores de aplauso. Outro membro da AM, JoĂŁo Pinto Ă&#x201A;ngelo (CDU), fez um apelo para que se faça da ida ao EstĂĄdio Nacional â&#x20AC;&#x153;uma jornada em prol de causas de Coimbraâ&#x20AC;?, tendo invocado, a tĂtulo de exemplo, a incerteza a pairar sobre o projecto de Metro de superfĂcie. â&#x20AC;&#x153;HĂĄ causas comuns que, em memĂłria de 1969, podemos _ <
autarca. Serafim Duarte (BE) exortou os jovens a fazerem # %
de protesto e de reivindicaçãoâ&#x20AC;?.
JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo encabeçou a Ăşnica lista candidata Ă eleição dos nove delegados do concelho de Coimbra ao prĂłximo Congresso do PSD. AlĂŠm do presidente da Câmara Municipal conimbricense (CMC), o vereador Paulo LeitĂŁo ĂŠ outro dos congressistas, sendo precedido na lista por Dino Alves, que era primeiro suplente e foi chamado a substituir Norberto Pires (lĂder da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro). A 24 horas da eleição, que ocorreu das 17h00 Ă s 23h00 de sĂĄbado (03), Pires foi declarado inelegĂvel por $ toral devido a alegada falta de pagamento de quotas, indicou fonte partidĂĄria. VerĂłnica Mendes, MoisĂŠs Geraldes Silva, Arnaldo Paredes, Hugo Gonçalves,
JosĂŠ Belo e Fernando Gomes completam o elenco, cujo Ăşltimo suplente ĂŠ, simbolicamente, o presidente da ComissĂŁo Concelhia social-democrata, Manuel de Oliveira. A composição da lista (Ă semelhança do que aconteceu, recentemente, por ocasiĂŁo da reeleição do lĂder partidĂĄrio de âmbito local) traduz a correlação de forças correspondente aos apoiantes de Oliveira e de Marcelo Nuno, presidente da ComissĂŁo Politica Distrital do PSD/ Coimbra. Oliveira, em cuja Concelhia Paulo LeitĂŁo tem assento como vice-presidente, ĂŠ defensor da indigitação de JoĂŁo Barbosa de Melo para candidato Ă liderança da CMC. O XXXIV Congresso do PSD realizar-se-ĂĄ, em Lisboa, a 23, 24 e 25 de Março.
Coimbra
Pequeno-almoço para crianças pedido ao Governo em moção A criação de um programa de pequeno-almoço nas escolas e jardins-deinfância, com distribuição gratuita, ĂŠ pedida ao Governo pela Assembleia Municipal (AM) de Coimbra. Uma moção, da autoria dos autarcas do Bloco de Esquerda (BE) JosĂŠ JoĂŁo Lucas e Serafim Duarte (ambos professores), irĂĄ ser enviada ao primeiroministro, ao ministro Nuno Crato, Ă presidente da Assembleia da RepĂşblica e aos grupos com assento no Parlamento. â&#x20AC;&#x153;Para que nenhuma criança ou jovem comece com fome o dia em que vai aprender coisas no-
vasâ&#x20AC;?, a medida preconizada assenta em inscriçþes feitas pelos encarregados de educação. â&#x20AC;&#x153;A escola pĂşblica e as comunidades educativas nĂŁo podem fechar olhos Ă multiplicação de situaçþes de carĂŞncia, decorrentes da crise econĂłmica e social em que vivemosâ&#x20AC;?, defende a moção, aprovada, por maioria, pela AM conimbricense, em que PS, CDU e BE desfrutam de 33 dos 64 mandatos. A iniciativa dos autarcas do Bloco foi aprovada com 48 votos favorĂĄveis e seis abstençþes, o que traduz uma adesĂŁo de 89 por cento de autarcas.
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O lĂder da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Norberto Pires, considera que os seus coadjutores (vice-presidentes) dĂŁo â&#x20AC;&#x153;garantia de trabalho, ^ < JosĂŠ Alberto Ferreira e LuĂs Filipe Caetano começaram a exercer funçþes quase duas semanas apĂłs a investidura do presidente. Segundo Pires, as vicepresidĂŞncias sĂŁo portadoras de â&#x20AC;&#x153;valĂŞncias complementares, o que permite vĂĄrias possibilidades de organização e divisĂŁo de tarefasâ&#x20AC;?. Ex-lĂder da sociedade Coimbra Inovação Parque, Norberto Pires (PSD) ĂŠ professor universitĂĄrio e doutorado em Engenharia Mecânica (especialista em robĂłtica). Ferreira (PSD), economista, ĂŠ docente da Escola Superior viseense de Economia e GestĂŁo, a que presidiu, e liderou a Associação para o Desenvolvimento e Investigação de Viseu. Caetano (CDS/PP), licenciado em GestĂŁo e Desenvolvimento Social, era gestor ao serviço do Millennium/BCP e dirigiu o Cen ` #$ !
de Viseu. Quanto à composição da Comissão Directiva do
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PSD da Figueira da Foz e as autĂĄrquicas
Miguel Almeida legitimado para decidir candidaturas â&#x20AC;&#x153;A primeira decisĂŁo que irei propor Ă ComissĂŁo PolĂtica Ao ser eleito presidente serĂĄ a de nomear o coordenada ComissĂŁo PolĂtica do PSD dor autĂĄrquico, para que se da Figueira da Foz, em lista inicie de imediato o trabalho, Ăşnica e com 89,4 por cento nomeadamente quanto Ă s fredos votos, Miguel Almeida guesias, porque nĂŁo podemos % $ deixar este aspecto, como ĂŠ deixar dĂşvidas que as respon- hĂĄbito, para pouco tempo sabilidades e as decisĂľes futu- antes das eleiçþesâ&#x20AC;?, refere, ras, para o bem e para o mal, sublinhando a necessidade de nĂŁo cabem a mais ninguĂŠmâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;se iniciar o trabalho, o mais â&#x20AC;&#x153;NĂŁo permitirei que ou- rĂĄpido possĂvel, para haver tros tomem decisĂľes pela tempo de preparar o combate, ComissĂŁo PolĂtica, porque freguesia a freguesiaâ&#x20AC;?. estamos completamente legiSucedendo a LĂdio Lopes timados para o fazerâ&#x20AC;?, declara na liderança do PSD da Fiao â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, afirmando, gueira da Foz, Miguel Almeida assim, que por ele passarĂĄ todo tem jĂĄ um vasto percurso o processo de candidaturas Ă s polĂtico, que começou na JSD, prĂłximas eleiçþes autĂĄrquicas. prosseguiu como vereador Nomes para a escolha do na presidĂŞncia da Câmara de candidato social-democrata Ă Santana Lopes, foi deputado, presidĂŞncia da Câmara Munici- volta agora a ser vereador na pal da Figueira da Foz? - â&#x20AC;&#x153;SĂł lĂĄ y "
" @ - do gabinete dos vereadores do remos a falar dissoâ&#x20AC;?, responde PSD na Câmara de Lisboa, Miguel Almeida, mas querendo tendo tambĂŠm como actividapĂ´r jĂĄ em marcha o processo
autĂĄrquico no concelho. da ĂĄrea do ambiente e energia. L.S.
Na lista agora eleita para os ĂłrgĂŁos concelhios do PSD da Figueira da Foz, o novo presidente destaca o facto de num total de 18 pessoas apenas trĂŞs terem experiĂŞncia de gestĂŁo partidĂĄria, com 15 a fazerem a sua estreia. â&#x20AC;&#x153;Considero isto fundamental e acho que mudando os protagonistas ĂŠ a Ăşnica forma de credibilizar o partido aos olhos da sociedadeâ&#x20AC;?, explica Miguel Almeida, acentuado que, para ele, esta â&#x20AC;&#x153;ĂŠ a Ăşnica forma de renovar e de nĂŁo se <
Se calhar corre-se mais riscos, mas ĂŠ preferĂvel assimâ&#x20AC;?, comenta. Erros e trapalhadas
Propondo â&#x20AC;&#x153;uma forma diferente de gerir o partidoâ&#x20AC;? e apostando â&#x20AC;&#x153;numa ligação maior e mais permanente com os presidentes de Junta e os candidatos eleitosâ&#x20AC;?, o lĂder social-democrata diz
que â&#x20AC;&#x153;a prioridade ĂŠ iniciar um trabalho para a reconquista da Câmara Municipalâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Nunca escondi que o objectivo desta ComissĂŁo PolĂtica ĂŠ ganhar as autĂĄrquicas e tambĂŠm nĂŁo escondo que ĂŠ difĂcil, porque temos um presidente de Câmara que estĂĄ num primeiro mandatoâ&#x20AC;?, refere Miguel Almeida, mas acreditando que â&#x20AC;&#x153;serĂĄ possĂvelâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; possĂvel ganhar porque os eleitos pelo PS nĂŁo estĂŁo a fazer um trabalho capaz, nĂŁo existe unidade no seio da equipa, nem com o <
que a Câmara presidida por JoĂŁo AtaĂde â&#x20AC;&#x153;tem erros e trapalhadas umas atrĂĄs das outrasâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Aplica-se exactamente a este Executivo a lei de Murphy: tudo o que pode correr mal, de facto corre. Ă&#x2030; que corre-lhes tudo mal, porque nĂŁo tĂŞm jeito, nĂŁo se aplicam, nĂŁo trabalhamâ&#x20AC;?, conclui Miguel Almeida. A nova ComissĂŁo PolĂtica
Para o novo lĂder do PSD figueirense, a prioridade ĂŠ reconquistar a Câmara
do PSD da Figueira da Foz integra TeotĂłnio Cavaco e Manuel Domingues (vicepresidentes), Paulo Pinto (tesoureiro), Carla Silva, JoĂŁo Ferreira, Humberto Figueiras, Carla Mouco, Francisco Ferreira, Margarida DurĂŁes, Pedro Silva e Tiago Jorge (vogais). A Mesa do plenĂĄrio ĂŠ presidida pelo professor universitĂĄrio Pedro Raposo, com o independente JoĂŁo Lopes
a presidir a um Conselho Consultivo e LuĂs Viegas, assistente no Parlamento Europeu, a liderar o Gabinete de Estudos. Para o Congresso do partido, que decorrerĂĄ de 23 a 25 de Março, em Lisboa, o PSD da Figueira da Foz elegeu como delegados LĂdio Lopes, o presidente cessante da Concelhia, Tiago Cadima, lĂder da JSD, e Manuel Domingues, presidente dos TSD.
Congresso do PSD
JoĂŁo Rebelo apontado Ă iParque
Pires ter-se-ĂĄ posto a jeito e foi alvo
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Administração da Metro 0 1
R.A.
Desencadeada por alegada falta de pagamento de quotas, a preterição de Norberto Pires como segundo elemento da lista (Ăşnica) para escolha dos delegados do concelho de Coimbra ao prĂłximo Congresso do PSD (vide a pĂĄg. 3) resulta de um ÂŤajuste de contasÂť entre facçþes partidĂĄrias, apurou o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?. RecĂŠm-investido na presidĂŞncia da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), o especialista em robĂłtica foi, pelo menos por ora, afastado do elenco de congressistas, e impugnou a eleição apesar
de o lĂder distrital do PSD/ Coimbra, Marcelo Nuno, ter tentado demovĂŞ-lo. A anĂĄlise da medida empreendida pelo militante ĂŠ da competĂŞncia do Conselho de Jurisdição Distrital do PSD/Coimbra, cujo plenĂĄrio, presidido por Francisco Rodeiro, se reuniu para o efeito apĂłs o fecho desta edição. Norberto Pires, que declinou prestar declaraçþes sobre o assunto, alega ter pagado e estranha, por isso, a declaração de falta de capacidade eleitoral, feita por Francisco Andrade, presidente da Mesa do plenĂĄrio concelhio conimbricense de militantes social-democratas, com
base em informação proveniente da sede nacional do partido. Afecto a Marcelo Nuno, alegadamente tambÊm com quotas em atraso, Pires tinha irritado o presidente da Concelhia, Manuel de Oliveira, e outros correlegionårios alinhados com o presidente da Câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, quando, em 2010, apontou ao autarca "
exercer o cargo devido à renúncia de Carlos Encarnação. Se Andrade poderia hesitar quanto à (in)elegibilidade de Norberto Pires, o vice-presidente da referida Mesa, Armando
Braga da Cruz, foi categĂłrico a imputar falta de capacidade eleitoral ao lĂder da CCDRC. Havendo militantes incomodados com a inclusĂŁo de Norberto Pires na lista de congressistas imediatamente a seguir a JoĂŁo Paulo, o eventual atraso no pagamento de quotas foilhe fatal, acentuam fontes partidĂĄrias. Contudo, segundo apurou o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, independentemente da deliberação do Conselho de Jurisdição, Pires poderĂĄ vir a ser delegado ao XXXIV Congresso do PSD na qualidade de representante da ComissĂŁo PolĂtica Distrital de Coimbra.
O Conselho de Administração (CA) da sociedade MetroMondego, cujo controlo accionista cabe ao Estado, ?
â&#x20AC;&#x153;quorumâ&#x20AC;? (trĂŞs gestores num universo de sete), apurou o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?. Ă lvaro Maia Seco renunciou, no Outono de 2010, Ă presidĂŞncia, em ruptura com o anterior secretĂĄrio de Estado dos Transportes, devido ao impasse acerca do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (Metro de superfĂcie concebido para ligar Coimbra a Serpins, LousĂŁ). Carlos Picado, vogal executivo, irĂĄ sair, em breve, para reassumir funçþes de docente do ensino superior em Aveiro, e Manuel Parola Gonçalves abdicou do cargo de vogal nĂŁo executivo, disseram ao
â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? fontes da empresa. A falta de â&#x20AC;&#x153;quorumâ&#x20AC;? ocorrerĂĄ se, como noticiou o nosso Jornal atravĂŠs da edição electrĂłnica, JoĂŁo Rebelo (igualmente vogal executivo) transitar para a presidĂŞncia da sociedade iParque, responsĂĄvel pela instalação em Antanhol de um Parque de Inovação em CiĂŞncia, Tecnologia e SaĂşde. Completam o CA da MetroMondego (MM), como vogais nĂŁo executivos, Carlos Ferreira, AbĂlio Vassalo Abreu e AntĂłnio SimĂľes. Embora o ministro Ă lvaro Santos Pereira tenha prometido a continuidade do projecto de Metro, desconhece-se, ainda, que papel poderĂĄ ser atribuĂdo Ă MM, cuja Assembleia Geral deverĂĄ reunir-se, este mĂŞs, sob a #$
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INCENTRO - Espaço de Entrevista
SĂ BADO, das 11 Ă s 12 h.
PatrocĂnio:
SNQTB
Parceria:
Coimbra IParque
Ouça na FM 96.2 ou em www.radioregionalcentro.com
ABC
Com Norberto Pires
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QUINTA-FEIRA
VIDAS (D)ESCRITAS
DE MARĂ&#x2021;O DE 2012 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
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Teresa Granado
NĂŁo sou pessoa de desistir BENEDITA OLIVEIRA
â&#x20AC;&#x153;Passei a minha infância na CovilhĂŁ. NĂŁo tinha muitos brinquedos, mas brincava muito. Lembro-me de brincar aos mĂŠdicos com caixas de sapatos com o meu irmĂŁo JoĂŁo, que foi mĂŠdico mais tarde. Os meus pais estiveram sempre muito perto dos filhos. Ă&#x20AC; noite cantĂĄvamos e isso unia-nos muito. Os meus pais nĂŁo eram de bater; de ralhar, sim. E eram exigentes. Uma vez um dos meus irmĂŁos, o AntĂłnio, teve notas baixas e ficou um mĂŞs no sapateiro a trabalhar de castigo! Ele tocava muito bem Beethoven em flauta de beiços, mas era preguiçoso nos estudos e o meu pai nĂŁo perdoava isso! Fiz atĂŠ ao 3.Âş ano do liceu na CovilhĂŁ e depois eu e a minha irmĂŁ Beatriz fomos para Lisboa para o colĂŠgio das irmĂŁs dominicanas irlandesas. GostĂĄvamos imenso de lĂĄ andar, porque as irmĂŁs eram muito abertas, apesar de serem de clausura. Nunca saĂamos acompanhadas. Ă?amos e vĂnhamos sozinhas para Lisboa e nunca nos aconteceu nada. Aprendemos desde muito novas a ser livres e responsĂĄveis.  bra. Eu fui para a Escola Normal Social e a minha irmĂŁ foi para a Universidade tirar MatemĂĄtica. Namorei como todas as raparigas, mas achava muito limitado namorar com um rapaz. A ideia de ser religiosa surgiu em Coimbra e decidi cortar com tudo e ir para fora. Fiz o meu noviciado em Le Chatelet, França, e como era para dar minha vida Ă China, decidi ir para lĂĄ. Conheci a escravidĂŁo
Primeiro tive um mandato para ItĂĄlia. Estive na nossa casa-mĂŁe, em Via Giusti, onde recebia as jovens que tinham feito os votos hĂĄ pouco tempo e
professores para colaborarem comigo. Cheguei a ir Ă casa de fĂŠrias do director da Faculdade de Letras, que era o professor PimpĂŁo, com o carimbo da Faculdade, porque o ofĂcio tinha de estar no dia seguinte nas mĂŁos do ministro da Educação. E Ă meia-noite fui entregĂĄ-lo ao director-geral, em Lisboa. Eu sou assim, quando tenho um objectivo tenho de o conseguir. NĂŁo sou pessoa de desistir. Nessa altura tirei o hĂĄbito porque era regra nĂŁo podermos falar com um homem sozinha. Ora eu nĂŁo podia chamar outra irmĂŁ, porque nĂŁo tinha irmĂŁs lĂĄ A Madre Teresa Granado esteve a trabalhar seis na escola. Em 1968 notei que os anos em Macau, antes de regressar a Coimbra filhos dos emigrantes deixavam acompanhava os peregrinos em mandou-nos para Macau para de ir Ă s aulas para ajudar os Roma. Mais tarde mandaram- comer o que ĂŠ dos imperialis- avĂłs na agricultura, pelo que me para Macau e eu fiquei tasâ&#x20AC;?. Nessa altura telefonou-se criei um movimento de apoio radiante. A viagem previa uma para a Casa Branca (Kennedy a estas crianças. Visitava as alpassagem pelo PaquistĂŁo, o que era o presidente) a pedir ajuda e deias mais recondidas do paĂs foi um choque. O PaquistĂŁo era os EUA mandou-nos dinheiro e a minha mensagem era: mais paupĂŠrrimo, conheci a escra- para fazermos ateliers de tra- vale darem cultura aos vossos vidĂŁo... Vi trĂŞs mulheres, todas balho. Foi uma altura bastante filhos do que construir agora cobertas, com umas argolas nos difĂcil para Macau. Outra vez a casa. Um dia perguntei a um lĂĄbios, carregadas de lenha e um (chocou-me bastante) chegou- miĂşdo o que ĂŠ que queria ser. E homem com cordas a puxĂĄ-las. nos uma rapariga ainda nova, ele disse-me que queria estudar, Nos passeios vi crianças e adul- que trazia um filho Ă s costas e mas nĂŁo tinha dinheiro porque tos a morrer. Foi uma situação outro pela mĂŁo, que caiu morta o pai emigrara hĂĄ pouco tempo. dolorosa. de tuberculose. FicĂĄmos com Eu disse-lhe que quando uma Â
os dois pequenitos. Era assim, pessoa quer, consegue. Mais criar a Escola de Enfermagem terrĂvel. tarde, o rapaz aparece-me no Macaense, que pus a funcionar. Instituto e diz-me: â&#x20AC;&#x153;Agora quero Â&#x201E;?  Tirei o hĂĄbito porque  ^ <
nĂŁo podia falar com aulas na escola de enfermagem, Fiquei um pouco embaraçada, um homem sozinha depois tambĂŠm na secção pormas disse-lhe: â&#x20AC;&#x153;NĂŁo costumo tuguesa de um colĂŠgio que lĂĄ decepcionar as crianças. Voltas Um dia, em 1962, disseram- para a tua terra porque eu nĂŁo tĂnhamos, com 3000 alunas, e do qual passei a directora, ajudava me que tinha de voltar para contava contigo. Mas dentro no dispensĂĄrio anti-tuberculose Portugal, porque o governo de uma semana garanto-te que e no bairro da Ilha Verde, onde exigia que a directora da Escola estĂĄs em Coimbra a estudarâ&#x20AC;?. chegavam muitos emigrantes da Normal Social fosse portuguesa Pedi a uma famĂlia da classe China. Mao TsĂŠ-Tung mandava e eu era a Ăşnica assistente social operĂĄria para receber a criança as prostitutas e os tuberculosos portuguesa na Congregação. e a alimentação, que era mais para lĂĄ. Eles tentaram envenenar Â
complicado, fui pedir ao lar Macau, mas Macau foi sempre minha ao fim de seis anos. Sagrado Coração de Maria. E Como directora da Escola ele veio estudar para Coimbra. muito acolhedor. Uma vez chegaram-nos 200 cegos ao Normal Social, actual Instituto Entretanto, começaram a vir colĂŠgio e perguntei-lhes o que Miguel Torga, decidi elevar o mais pedidos e fazia o mesmo. ĂŠ que queriam e eles disseram: curso para licenciatura. Na altura Um dia telefonam-me para eu â&#x20AC;&#x153;Como nĂŁo podemos trabalhar fui ter com o reitor Gouveia receber a mĂŁe e seis filhos que para o povo chinĂŞs, o governo Monteiro para me indicar alguns estavam nas maiores das misĂŠ-
BI
Dedicação ao prĂłximo Madre Teresa Granado nasceu na CovilhĂŁ em 1929. Tinha seis irmĂŁos, trĂŞs raparigas e trĂŞs rapazes. O pai era mĂŠdico e a mĂŁe domĂŠstica, embora tivesse os cursos de arpa e de piano. Ă&#x2030; oriunda de uma famĂlia de mĂŠdicos e mĂşsicos â&#x20AC;&#x201C; a tia, Elisa Pedroso, foi considerada uma das maiores pianistas do paĂs. Estudou na CovilhĂŁ atĂŠ ao 3.Âş ano do liceu e depois continuou os estudos em Lisboa, no colĂŠgio das irmĂŁs dominicanas irlandesas.
Tirou os cursos de assistente social e de enfermagem em Coimbra, tendo depois ingressado na ordem Franciscana Missionåria de Maria. Fez o noviciado em Le Chatelet, França, tendo depois ido trabalhar para Macau durante seis anos. Em Coimbra fundou a Comunidade de S. Francisco de Assis, que acolhe crianças e jovens desfavorecidos.
rias, porque o pai tinha morrido em França. Eu podia receber os rapazes, mas achava que não podia tirar à mãe o bebÊ e a menina de dois anos, pelo que fui bater à porta do lar Sagrado #$
* $
lå, com os mais novos, como auxiliar de cozinha e para os rapazes aluguei uma casa. Assim começou o primeiro internato *
nossa pedagogia foi construĂda com elesâ&#x20AC;?.
E AINDA...
Tenho muito boa opiniĂŁo [do dr. JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo], porque o conheço desde os trĂŞs anos. Andei com ele ao colo. O Instituto de Serviço Social era ao lado da casa do sr. presidente da Câmara e ele gostava muito de vir para ao pĂŠ de mim. Eu ia lĂĄ buscĂĄ-lo ao colo, atravĂŠs do jardim, e levava-o para o meu escritĂłrio. Contava-lhe histĂłrias e tudo. Portanto, gosto muito do dr. Paulo Barbosa de Melo. Acho que ĂŠ um rapaz muito inteligente, trabalhador e honesto. Sempre foi. Acho que o actual governo ĂŠ um governo de coragem. Ter a â&#x20AC;&#x153;troikaâ&#x20AC;? Ă s costas ĂŠ muito complicado. Ă&#x20AC;s vezes, tem de ter medidas que vĂŁo atĂŠ contra a sua maneira de ser. Tenho a certeza disso. NĂłs temos de obedecer Ă â&#x20AC;&#x153;troikaâ&#x20AC;?, senĂŁo nĂŁo temos o dinheiro que precisamos para ver se saĂmos deste buraco, que isto estĂĄ muito grave. O governo herdou na verdade o paĂs num caos. Em todos os aspectos. Ă&#x2030; a corrupção. Ă&#x2030; tudo. Julgo-o bem. Julgo que vai ter os seus maus momentos, porque hĂĄ milhares de portugueses, senĂŁo milhĂľes, que nĂŁo aceitam certas medidas. NinguĂŠm gosta quando se vai Ă algibeira das pessoas. } ~ \ #$ @
HĂĄ milhares de desempregados jovens... nĂłs aqui estamos a dar de comer a um jovem, porque ele nĂŁo tem nada para comer. Tem 27 ? Â&#x20AC;
Acho que nĂŁo ĂŠ nada fĂĄcil para o governo e que ĂŠ difĂcil julgar um governo nas actuais condiçþes. Podemos ĂŠ desejar-lhe muita coragem, dizer que vamos continuar a trabalhar e que amo o meu paĂs. Quero ser portuguesa a 100 por cento e continuar a trabalhar "  ~ @ ? " y
tambĂŠm quero morrer de pĂŠ. HĂĄ tambĂŠm muita emigração, sobretudo de jovens licenciados, porque nĂŁo encontram aqui emprego. Ă&#x2030; um momento muito complicado e acho que todos nĂłs temos de dar as mĂŁos.  Â&#x20AC;
que ĂŠ indecente uma pessoa receber, por mais competente que Â&#x20AC; Â&#x201A;KK @ y ! }
devia-lhe arder nas mĂŁos. NĂŁo sou contra os ricos. Os empresĂĄrios ĂŠ que asseguram o emprego. Mas hĂĄ ordenados muito grandes face Ă s exigĂŞncias que estĂŁo a ter para com a classe mĂŠdia e para com os trabalhadores. Acho que devia partir dos prĂłprios ceder uma quota parte, por exemplo, a uma instituição. Nem todos ganham 500 mil euros, mas mesmo quem ganha 14 mil euros por mĂŞs podia ceder a uma famĂlia que nĂŁo tem nada; pagar a propina de um jovem para que nĂŁo deixe a universidade. Acho que era importante. TambĂŠm sei que essas pessoas tĂŞm encargos, mas nĂłs agora temos de nos
Temos de olhar mais para o outro, senão por mais esforços que os governos façam não conseguimos sair desta situação. Acho que vamos conseguir, mas temos de fazer esta aprendiza } @ ?
desempregado tambĂŠm tĂŞm o direito de estudar. Acho que era um lindo gesto e que podia haver milhares de gestos assim. HĂĄ pessoas muito boas, que talvez nĂŁo tenham despertado para isso, mas espero que despertem rapidamente.
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FIGURAS DA SEMANA
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Ascensor A
S U B I R
JoĂŁo Barbosa de Melo Â? } Â&#x160;
nicipal de Coimbra considerou, anteontem, numa reuniĂŁo com representantes de ĂłrgĂŁos de comunicação social, que a projecção da cidade implica ser apreciada por quem lĂĄ vive. Trata-se de um reconhecimento importante e de um tĂłnico Ă abalada auto-estima dos conimbricenses. Acompanhado pela vereadora Maria JosĂŠ Azevedo Santos, o edil regozijou-se por ter sido premiada, pela Sociedade Portuguesa de Autores, a Programação Cultural AutĂĄrquica de 2011. A ano e meio da abertura do Centro de Convençþes e Espaço Cultural do convento de S. Francisco, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo acena com programação de nĂvel internacional e promete a convocação dos agentes culturais conimbricenses e a mobilização de outros, portadores de qualidade.
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Florbela Machado * `
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Cantanhedense/Oryzin Energias, bateu o recorde nacional de cinco quilĂłmetros, ao retirar 24 segundos Ă marca da anterior recordista. A jovem de 15 anos de idade tornou-se na nadadora portuguesa mais ? Â&#x160; @ Â&#x201A;Â&#x2022;
minutos, 34 segundos e 14 centĂŠsimos. O novo recorde nacional foi @ #$ / Â&#x201E;
 Â&#x160; @ ~
AtĂŠ ao momento, apenas a atleta Daniela InĂĄcio tinha completado esta prova em menos de uma hora. O tempo de Florbela Machado constitui a melhor marca ibĂŠrica no escalĂŁo jĂşnior e o terceiro melhor ibĂŠrico em termos absolutos.
AntĂłnio Vieira Lopes â&#x20AC;&#x201C; Falecido em meados de 2011, AntĂłnio Vieira Lopes irĂĄ ser homenageado, a tĂtulo pĂłstumo, LĂşcio Borges â&#x20AC;&#x201C; Pasteleiro premiado, LĂşcio Borges por iniciativa da Secção de SĂŠ Nova do PS, durante um jantar que %& < se realizarĂĄ, amanhĂŁ (09), no restaurante Cantinho dos Reis. As ^ %* & < Â&#x2C6; inscriçþes poderĂŁo ser feitas atravĂŠs dos telefones 239 823 911 Coimbra. Ao empresĂĄrio de Castelo Viegas, estamos todos (Partido Socialista), 91 90 80 870 / 96 815 13 69 / 93 83 64 488 reconhecidos, pois ĂŠ graças a ele que o espaço, localizado (Cristina Martins), 96 60 27 682 (Marcos JĂşlio) e 91 95 23 732 na rua de Ferreira Borges, volta a abrir portas, remodelado, (Armando Agria) ou via correio electrĂłnico (crismatiasmartins@ como padaria, pastelaria e restaurante. A este nobre estabe- gmail.com), indicando os interessados nomes e nĂşmero de lugalecimento, que foi em tempos de animadas tertĂşlias, volta o res. Vieira Lopes foi autarca e presidente da outrora denominada â&#x20AC;&#x153;bife Ă Brasileiraâ&#x20AC;? e a esperança de uma segunda vida. Para RegiĂŁo de Turismo do Centro. ~ Â&#x2C6; %& <
Pedro Gonçalves e Paulo Moreira â&#x20AC;&#x201C; Os dois judocas da dignidade que esta merece, ĂŠ preciso que apareça mais gente como LĂşcio Borges, e outros, com capacidade e arrojo Associação AcadĂŠmica de Coimbra (AAC) sagraram-se campeĂľes em Kodokan Goshin Jutsu, no Torneio da BĂŠlgica, a dignos de elogio. primeira competição do circuito europeu de katas de 2012. A VĂtor Marques â&#x20AC;&#x201C; Ă&#x20AC; praça de 8 de Maio, no cafĂŠ de competição, rotulada pela UniĂŁo Europeia de nĂvel â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;?, contou Santa Cruz, serve-se um doce inspirado em receituĂĄrio com a presença de mais de uma centena de atletas do velho tradicional, apurado pelo Centro Confeiteiro de Coimbra, continente, com a especial participação das selecçþes da ItĂĄlia a pedido de VĂtor Marques, responsĂĄvel pelo emblemĂĄtico ` # @
estabelecimento. Esta especialidade doceira, apresentada Campeonatos da Europa e Campeonatos do Mundo. Pedro esta semana, foi baptizada de â&#x20AC;&#x153;CrĂşziosâ&#x20AC;?, o nome dado aos Gonçalves e Paulo Moreira, actualmente vice-campeĂľes da cĂłnegos regrantes que, em tempos, habitavam no mosteiro Europa, foram os quartos a entrar no tapete, na fase preliminar Santa Cruz. Ă&#x2030;, tambĂŠm, com pequenos gestos como este, para demonstrar o kata, temdo os atletas da AAC obtido 596 @ ~ %& < Â&#x2C6; = Â&#x2030;
Coimbra. Felizmente, constatamos que hĂĄ cada vez mais >K Â&#x160;
empresĂĄrios a aperceberem-se de que, nesta luta, lhes cabe ! @
se encontravam os fortes representantes da BĂŠlgica e da ItĂĄlia, o papel principal. com os academistas a obterem a melhor nota da competição (602 pontos) e a conquistaram o lugar mais alto do pĂłdio. A A D E S C E R participação nesta competição inseriu-se no plano de preparação LuĂs ProvidĂŞncia Â? * @ ^ @ para o Campeonato da Europa, a ter lugar em Maio, em Koper, Â&#x201E; ! ^ W  Â&#x152;Â&#x2013;!!Y Â&#x2C6; Â&#x2014; na EslovĂŠnia. Assembleia Municipal de Coimbra â&#x20AC;&#x201C; areĂłpago privilegiado Maria JoĂŁo Monteiro â&#x20AC;&#x201C; Anterior chefe da DivisĂŁo de Gespara ouvir os presidentes das 31 freguesias do concelho â&#x20AC;&#x201C; levou-o, na semana passada, a passar ao lado de um desabafo $ ' Â&#x2039; Â&#x160;
de JosĂŠ Carlos Clemente, lĂder da Junta de S. Bartolomeu. Maria JoĂŁo Monteiro, 61 anos de idade, faleceu, domingo, vĂtima Clemente lamentou o â&#x20AC;&#x153;deplorĂĄvel estado de imundĂcieâ&#x20AC;? que de cancro. Era casada com Fernando Lourenço Monteiro. O Â&#x2DC;& Â&#x2122; administrador-delegado dos Serviços Municipalizados de Trans @ portes Urbanos (SMTUC), Manuel de Oliveira, que trabalhou Â&#x20AC; % ^ <
junto Ă estação ferroviĂĄria de Coimbra-A. empenho e dedicação. Segundo Oliveira, tratava-se de pessoa de VĂtor Gaspar â&#x20AC;&#x201C; O ministro das Finanças nĂŁo pode trato fĂĄcil e bom relacionamento por, entre outras qualidades, \ - despertar franca amizade. Maria JoĂŁo foi funcionĂĄria dos Serviços dida, anteontem, Ă RĂĄdio Renascença, pelo vice-presidente ~ WÂ&#x152; Y Â? @ * #$ ^ + W* +Y ! ^ Â&#x152; Â? Â&#x152; #
~ Â&#x2018;
Morais estranha que ainda nada tenha sido feito no tocante Saneamento (convertidos na empresa municipal AC) â&#x20AC;&#x201C; antes de Ă renegociação das parcerias entre o sector pĂşblico e agen- $ Â&#x160; tes privados, sustentando que ela teria evitado os cortes Camilo Pessanha â&#x20AC;&#x201C; Camilo Pessanha integra, desde o ? ` #$ !Â&#x201D; ^
sorvedouro de dinheiro, que ĂŠ de todos nĂłs, e o governante passado sĂĄbado, a toponĂmia da cidade. O nome do escritor foi * ^ dado a um arruamento do novo Hospital PediĂĄtrico de Coimbra no processo de privatizaçþes em curso tambĂŠm merece (artĂŠria que parte da avenida Afonso RomĂŁo para norte, sem um reparo do dirigente da ATI. Por outro lado, segundo o saĂda). O novo topĂłnimo foi aprovado em ReuniĂŁo da ComissĂŁo PĂşblico, o ministro acaba de autorizar a TAP a manter os =Â&#x2019;
# >K==
salårios, subtraindo, assim, pessoal daquela empresa pública, municipal a 18 de Abril de 2011. Camilo Almeida Pessanha nasceu @ $ em Coimbra, na freguesia da SÊ Nova, a 7 de Setembro de 1867, e faleceu em Macau, a 1 de Março de 1926. outros trabalhadores.
David Paredes â&#x20AC;&#x201C; Estudante de Psicologia, David Paredes _Â&#x152; ` ` ~ semana, sucedendo no cargo a MĂĄrio Paiva. Com o tĂtulo â&#x20AC;&#x153;O futuro ĂŠ agoraâ&#x20AC;?, a moção a sufrĂĄgio defende uma maior participação dos jovens na actividade interna das estruturas da JS e do PS e acima de tudo uma estratĂŠgia mobilizadora de todos os jovens na defesa das diversas polĂticas de juventude. Desta moção destaca-se a proposta de introduzir ao nĂvel das eleiçþes autĂĄrquicas a criação de cotas nas listas nos diversos ĂłrgĂŁos destinadas a jovens, hĂĄ # Â&#x20AC;? "
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#$ Â&#x160;
e o IEFP, a funcionar na autarquia e destinado essencialmente a promover a inserção dos jovens na vida activa. A esta parceria deverĂĄ juntar-se a ACIFF e a incubadora de empresas para que os jovens criem o seu prĂłprio emprego, passando pela autarquia a possibilidade de atribuição de subsĂdio pecuniĂĄrio aos melhores e mais inovadores projectos de criação de pequenas empresas. Jacob Jeremias Nyambir Â? }
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Jacob Jeremias Nyambir, participa no seminĂĄrio que decorre esta tarde na sede da Associação Comercial e Industrial de Coimbra. Subordinado ao tema â&#x20AC;&#x153;A Internacionalização para Moçambique - Oportunidades e Financiamentoâ&#x20AC;?, o seminĂĄrio conta ainda com intervençþes de JoĂŁo LacĂŁo (director geral da Multisector Innovation Consulting) e Diogo AraĂşjo (administrador da SOFID), entre outros. Cristina Jorge de Carvalho â&#x20AC;&#x201C; A designer de interiores Cristina Jorge de Carvalho foi recentemente distinguida com dois prestigiados prĂŠmios internacionais, atribuĂdos pelo International Hotel Awards, pelo projecto de arquitectura e design de interiores do Hotel Altis Prime, em Lisboa, que contou com a colaboração da Catarino hotel.interior. A empresa do Grupo Catarino participou com as peças de mobiliĂĄrio Design by CJC e com o fornecimento do projecto de decoração. O projecto conquistou o prĂŠmio â&#x20AC;&#x153;Best Hotel Interiorâ&#x20AC;? relativo a Portugal, mas tambĂŠm o prĂŠmio â&#x20AC;&#x153;Best Hotel Interiorâ&#x20AC;? a nĂvel da Europa.. Esta distinção ĂŠ eloquente reconhecimento do talento de Cristina Jorge de Carvalho e destaca o que de melhor se faz em Portugal no design de interiores na ĂĄrea hoteleira. JosĂŠ Souto Moura â&#x20AC;&#x201C; O Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça JosĂŠ Souto Moura profere hoje, pelas 21h15, no SalĂŁo Polivalente da Igreja S. JosĂŠ uma confe ^ %Â? $ Â&#x201D; <
* ^ @
da Igreja S. JosĂŠ intituladas â&#x20AC;&#x153;Da crise Ă esperançaâ&#x20AC;?. Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, JosĂŠ Souto Moura foi Delegado de Procurador em vĂĄrias comarcas, Procurador da RepĂşblica em SetĂşbal e Procurador-Geral da RepĂşblica. Foi ainda docente do Centro de Estudos JudiciĂĄrios e director de EstĂĄgios do MinistĂŠrio PĂşblico. Em representação do governo por ^  #$ " Â
Problemas Criminais do Conselho da Europa e presidente do grupo permanente Direito Penal Material, do Conselho da UniĂŁo Europeia.
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FACTOS DA SEMANA
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Morte surpreendeu-o a fazer pela vida Um rapaz, 23 anos de idade, morreu, domingo, num acidente de viação, ocorrido em Coimbra, na rua dos Combatentes da Grande Guerra, ao regressar a casa no termo de uma noite de trabalho. A viatura em que a vĂtima mortal se fazia transportar â&#x20AC;&#x201C; @ Â? KÂ&#x2019; Â&#x161;K
em veĂculos estacionados naquela artĂŠria citadina. Vasco Manuel Rodrigues residia em Casal de S. JoĂŁo, Castelo Viegas. Estudante
a discoteca NB, de onde acabara de sair pouco antes de sofrer o sinistro. O desencarceramento do cadåver implicou a comparência de pessoal da Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra. Praia de Fraga da Pena foi desclassificada A organização das 7 Maravilhas Praias de Portugal desclas ! ` ! *
duas praias de rios (Cascata de Cabreia/Sever do Vouga e a Praia Fluvial do Rio Homem/Terras de Bouro), com o argumento de que estas nĂŁo cumprem os critĂŠrios. A praia de Ferragudo (Lagoa/Algarve), a Praia Fluvial de AvĂ´ (Oliveira do Hospital/ Beira Litoral) e a Praia Fluvial de Fragas de S. SimĂŁo (FigueirĂł dos Vinhos/Beira Litoral) entraram, por essa razĂŁo, para a lista Â&#x203A;K " Â&#x152; ~ #$
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Multidão comparece na reabertura de A Brasileira Centenas de pessoas marcaram presença na reabertura do emblemåtico cafÊ A Brasileira, na rua Ferreira Borges. A julgar pela \ ^ @
# @ Â&#x201D;
valĂŞncia de padaria, pastelaria e restaurante, A Brasileira reabriu pela mĂŁo do empresĂĄrio LĂşcio Borges. O espaço recupera ainda o slogan â&#x20AC;&#x153;O melhor cafĂŠ ĂŠ o dâ&#x20AC;&#x2122;A Brasileiraâ&#x20AC;?. Concebido pela IPOTZ Studio e pelo gabinete Luis FlĂłrio Arquitectos, o projecto pretendeu recriar o ambiente daquele que foi um dos mais importantes locais de convĂvio e debate da cidade. A reabertura deste espaço permitiu criar 14 novos postos de trabalho.
terceiro lugar do pĂłdio. Em equipas, para alĂŠm da ADEBC, os tĂtulos de campeĂľes regionais foram tambĂŠm obtidos pela Escola de Carregal do Sal (iniciados femininos) e pela Escola SecundĂĄria MĂĄrio Sacramento (juvenis masculinos), de Aveiro. Em singulares, o tĂtulo de campeĂŁ de iniciados femininos foi conquistado por Ana Andrade (Viseu), e o de juvenis masculinos por Ă&#x201A;ngelo Silva (Leiria). O campeonato nacional irĂĄ realizar-se, proximamente, nas Caldas da Rainha.
hipermercado Continente. Considerada como a mais completa do paĂs, a pista da LousĂŁ vai colocar Ă prova a tĂŠcnica e condição fĂsica dos melhores pilotos da modalidade.
Judo Clube de Coimbra tem mais dois campeĂľes nacionais O Judo Clube de Coimbra (JCC) conquistou mais dois tĂtulos nacionais, graças Ă s prestaçþes da jĂşnior Joana Diogo e do veterano /" Â&#x152;
em Coimbra. Joana Diogo venceu o seu primeiro Campeonato Autarcas visitam Clube AutomĂłvel do Centro O vereador do Desporto da Câmara de Coimbra, LuĂs Pro- Nacional de Juniores, juntando este tĂtulo aos conquistados, nos vidĂŞncia, visitou, terça-feira, as instalaçþes da futura sede do Clube anos anteriores, no escalĂŁo de cadetes. Diversas vezes campeĂŁo SeminĂĄrio sobre organizaçþes positivas AutomĂłvel do Centro (CAC). Apesar de a maior parte da obra nacional de seniores, Nelson Santos venceu o Campeonato A Auchter - Consultoria e Formação promove amanhĂŁ Ă estar concluĂda, a colectividade, liderada por Francisco Fidalgo, / Â&#x153; Â&#x2019;Â&#x2019; Â&#x; " y ! Â&#x153; Â&#x201E;
$ peonato Nacional de Veteranos, destaque para a prestação de Rui BrĂĄs, outro atleta do JCC, que subiu ao pĂłdio para receber a seminĂĄrio sob o tema â&#x20AC;&#x153;RelatĂłrio Ăşnico em organizaçþes ~  Â&#x2022;K Â&#x;
positivasâ&#x20AC;?. Os participantes deverĂŁo aprender a preencher o relatĂłrio Ăşnico e respectivos anexos e ser sensibilizados para a ConvĂvio de Pesca no Rio Dueça importância deste como ferramenta de gestĂŁo. Ana Moreira, O Centro Popular de Trabalhadores (CPT) de Sobral de Paula Breda Marques, RosĂĄrio Mendes e Miguel Leite sĂŁo os Ceira promove no prĂłximo domingo o 15Âş ConvĂvio de Pesca no oradores convidados. Rio Dueça. As inscriçþes começam Ă s 08h00. Como ĂŠ habitual, o CPT vai distribuir um pequeno-almoço pelos participantes, IPC aposta em Academia sendo que quem nĂŁo pescar tem direito ao pequeno almoço no de Empreendedorismo Centro. O inĂcio do convĂvio de pesca estĂĄ marcado para as 09h00, O Instituto PolitĂŠcnico de Coimbra deverĂĄ abrir em breve terminando Ă s 12h00. Segue-se um almoço de confraternização a Academia de Empreendedorismo, que irĂĄ funcionar nas (porco na brasa) Ă s 13h00 e um lanche Ă s 18h00. instalaçþes da antiga vacaria da Escola Superior AgrĂĄria de Coimbra. A Academia terĂĄ como missĂŁo estimular e apoiar Foto Cardal promove workshops o desenvolvimento de novas empresas, criadas por estudan* ` ~ =Â&#x2019; =Â&#x203A;
# tes, mas tambĂŠm docentes e trabalhadores do politĂŠcnico. ? ÂĄ Â&#x; ? y
Segundo avançou recentemente o presidente do Instituto tĂŠcnicas e truques para melhor retratar a gravidez ĂŠ o mote da PolitĂŠcnico de Coimbra, Rui Antunes, esta iniciativa serĂĄ iminiciativa. TambĂŠm no dia 17 de Março, a Fotocardal promove portante para o â&#x20AC;&#x153;apoio, participação e o acompanhamento de ÂĄ Â&#x;
! Â&#x; Â&#x2039; projectos de negĂłcioâ&#x20AC;?. A Academia de Empreendedorismo nhede. A acção destina-se a crianças e jovens e que queiram funcionarĂĄ como uma incubadora de empresas, permitindo Telef.: 239 822 971 experimentar o papel de modelo por um dia. A formação dĂĄ que quem tenha projectos de negĂłcios possa ter uma infradireito a um book ? #$ _?
estrutura partilhada, assistĂŞncia permanente e formação na info@ihcoimbra.com nos dias 30 e 31 de Março, e tambĂŠm em regime pĂłs-laboral, ĂĄrea de negĂłcios. ÂĄ Â&#x; % <
Brasfemes: Bombeiros recebem do edifĂcio e fazer os arranjos exteriores, orçados em cerca de 50 >K * # "
equipamentos em fim de vida 000 euros. ProvidĂŞncia ouviu os responsĂĄveis do CAC e, ciente o objectivo da iniciativa. As inscriçþes sĂŁo limitadas e podem ser A Associação Portuguesa de GestĂŁo de ResĂduos (Amb3E) Â&#x160; Â&#x20AC; @
feitas nas lojas Foto Cardal, em Cantanhede e Montemor-o-Velho. assinou um protocolo com os Bombeiros VoluntĂĄrios de Bras- encontrar, em 2013, uma forma de ajudar a concluir a construção RescisĂľes e redução de horĂĄrio na Makro femes, viabilizando o respectivo quartel a receber ResĂduos de da sede do clube, onde deverĂĄ ser criado um museu dedicado ao *
Â&#x; ¢ ÂŁ ¤ $ Equipamentos ElĂŠctricos e ElectrĂłnicos (REEE). Esta parceria automĂłvel. No mesmo dia, durante a tarde, tambĂŠm o presidente permite Ă Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de do MunicĂpio, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, visitou a obra, tendo tual e a redução do horĂĄrio de trabalho para metade aos seus 1.500 Brasfemes dar continuidade a uma campanha, a que se associou reiterado o empenho da autarquia na resolução deste processo. funcionĂĄrios em Portugal. Segundo a retalhista alemĂŁ, a marca nĂŁo pretende sair do paĂs, mas sim optimizar os recursos, â&#x20AC;&#x153;com o objecdesde a primeira hora, e que se intitulou Quartel ElectrĂŁo. O tivo de melhorar e melhor se adaptar aos novos desafios do cenĂĄrio BE assinala 13Âş. aniversĂĄrio empenhamento e as campanhas de sensibilização levadas a cabo econĂłmico actualâ&#x20AC;?. O processo de rescisĂľes voluntĂĄrias, iniciado esta com uma jornada de debate junto das populaçþes na ĂĄrea intervenção traduziram-se num total â&#x20AC;&#x153;Os trabalhos da Esquerdaâ&#x20AC;? sĂŁo lema para uma jornada de segunda-feira, vai prolongar-se por um mĂŞs, admitindo a empresa de 54 290 quilogramas recolhidos, o que fez com que a AHBV & Â? Â&#x17E; Â&#x; =K= #Â&#x2014; debate com que o Bloco (BE) irĂĄ assinalar, em Coimbra (Casa $ *
Â&#x; !
da Cultura), depois de amanhĂŁ (sĂĄbado), o seu 13Âş. aniversĂĄrio. A desde 1989 e tem onze lojas. HĂĄ trĂŞs anos jĂĄ tinha avançado com de bombeiros voluntĂĄrios. â&#x20AC;?Defesa dos bens comunsâ&#x20AC;? ĂŠ objecto de um painel, moderado um despedimento colectivo de 100 pessoas. Associação de Escolas de Coimbra por Fabian Figueiredo, em que, a partir das 14h30, intervirĂŁo Martha Mendes lança livro infantil tem campeĂŁs regionais em Badminton Henriqueta Beato, Fernando Gomes e JosĂŠ AntĂłnio Bandeirinha, VĂĄrios tĂtulos regionais de badminton foram conquistados, no cabendo os comentĂĄrios a JoĂŁo Paulo AvelĂŁs Nunes. Em â&#x20AC;&#x153;DeO livro â&#x20AC;&#x153;A Janela do Leopoldinoâ&#x20AC;?, da autoria de Martha Men @ ! fender a democraciaâ&#x20AC;? usarĂŁo da palavra JosĂŠ Maria Castro Caldas, des e com ilustraçþes de InĂŞs Murta, ĂŠ apresentado no prĂłximo por atletas da Associação Desportiva Escolar de Badminton de Teresa Cunha e LuĂs Reis Torgal; os comentĂĄrios irĂŁo caber a ElĂsio sĂĄbado, pelas 17h00, na FNAC de Coimbra e, Ă mesma hora no Coimbra (ADEBC), que tem jovens das escolas Alice Gouveia, Estanque e a moderação serĂĄ assegurada por Catarina Martins. dia seguinte na FNAC de Leiria. O livro vai ser apresentado por Avelar Brotero, EugĂŠnio de Castro e Dom Duarte. A equipa de Ă&#x20AC; noite, durante um jantar no restaurante do Jardim da Manga, Ana Teresa Peixinho, em Coimbra, e Cristina Nobre, em Leiria. juvenis feminina (Ana Candeias, Daniela Oliveira, InĂŞs Medeiros haverĂĄ intervençþes polĂticas a cargo de AntĂłnio Marinho, Hugo Ana Peixinho ĂŠ professora da Faculdade de Letras da Universidade e PatrĂcia Santos) revalidou o tĂtulo de campeĂŁ regional, com a Ferreira e Francisco Louçã. de Coimbra e Cristina Nobre ĂŠ professora da Escola Superior de equipa de iniciados masculina (Luis, Miguel, VĂtor e JoĂŁo) a sagrarEducação de Leiria. Martha Mendes ĂŠ licenciada em Jornalismo se, tambĂŠm, campeĂŁ regional. Ana Candeias ĂŠ a nova campeĂŁ pela Universidade de Coimbra, estando neste momento a ultimar Downhill anima LousĂŁ este fim-de-semana regional de juvenis, em singulares, enquanto Miguel Raimundo A LousĂŁ recebe a Taça de Portugal de Downhilll/Vodafone a sua dissertação de mestrado em Comunicação e Jornalismo. â&#x20AC;&#x153;A ĂŠ o novo campeĂŁo regional de iniciados, singulares. A equipa de =K == * & Janela do Leopoldinoâ&#x20AC;? ĂŠ a sua primeira obra infantil e foi escrita em juvenis masculina (Afonso, Pedro, Rodrigo e Tiago) conseguiu o â&#x20AC;&#x153;Barraca Pretaâ&#x20AC;? (a 570 metros de altitude) e termina junto ao Macau, quando colaborava com o jornal â&#x20AC;&#x153;A Tribuna de Macauâ&#x20AC;?.
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EMPRESAS & NEGĂ&#x201C;CIOS Quinta da Estrada Real
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Espaço cuidado e atenção aos pormenores RAMO Hotelaria, restauração e organização de eventos RESPONSĂ VEIS Paulo QueirĂłs e Eduarda Antunes MORADA Estrada Real, n.Âş 1, 3040-478 Portela do Gato, Coimbra CONTACTOS 917 385 542 / 917 821 913 / 962 629 427 ENDEREĂ&#x2021;O ELECTRĂ&#x201C;NICO info@quintadaestradareal.com INTERNET www.quintadaestradareal.com
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Decoração aprumada e cuidado nos detalhes detalhes. Eis dois dos muitos pormenores que fazem a diferença no serviço que Ê prestado pela Quinta da Estrada Real, um espaço privilegiado para acolher casamentos, eventos sociais ou empresariais e outros momentos que se querem tornar especiais. Na localidade de Portela do Gato, a poucos quilómetros da cidade de Coimbra, uma propriedade com cerca de 15 000 metros quadrados, jardins cuidados e espaços vårios pensados para o lazer convida a deixar os
sonhos tornarem-se realidade, para que o evento, seja ele qual for, esteja Ă medida das expectativas. Natural do Porto, Paulo QueirĂłs despertou cedo para os saberes e sabores dessa nobre arte que ĂŠ a culinĂĄria. A par da sua esposa, Eduarda Antunes, engenheira alimentar, dĂĄ a Â? nalismo â&#x20AC;&#x201C; pela Quinta da Estrada Real. Trata-se de â&#x20AC;&#x153;um projecto conjunto,
ambosâ&#x20AC;?, revela o experiente chef de cozinha. Com notĂĄvel gosto pelos detalhes, patentes na decoração de todo o espaço ou na confecção e apresentação
TrĂŞs salas, decoradas a preceito, oferecem capacidade para acolher diferentes nĂşmeros de convidados
Propriedade tem agradåvel espaço ajardinado, com cascata de ågua e outros elementos decorativos
dos alimentos, Paulo QueirĂłs defende um conceito de serviço baseado na personalização, ao gosto do cliente, diferenciado, que vai desde a elaboração da ementa atĂŠ ao espaço ambiente ou a animação do evento. A versatilidade do chef e o facto de dispor de uma cozinha bem apetrechada permite-lhe proporcionar um cardĂĄpio variado e inspirado, que tanto pode ofercer a degustação de sabores do receituĂĄrio de inspiração regional como pratos de autor. O edifĂcio principal da Quinta da Estrada Real, inserido num terreno com dimensĂľes generosas, estacionamento para mais de 200 viaturas, espaço ajardinado com cascata de ĂĄgua e outros aspectos decorativos, dispĂľe de duas salas, uma com capacidade para 250 pessoas e outra, menor, capaz de acolher 150 convidados. Um bar exterior, piscina e um terraço elevado com agradĂĄveis vistas compĂľem o conjunto principal
de estruturas deste local para eventos. Para ocasiĂľes mais Ăntimas ou que, simplesmente, $ Â&#x20AC; #$
um espaço tĂŁo grande, a Quinta da Estrada Real tem â&#x20AC;&#x153;uma sala prĂłpriaâ&#x20AC;?. Na casa principal, localizada Ă entrada da propriedade, hĂĄ uma sala com capacidade para 25 pessoas, onde ĂŠ possĂvel reunir os amigos ou a famĂlia, falar de negĂłcios ou, por exemplo, reforçar o espĂrito de equipa em sessĂľes de culinĂĄria orientadas por Paulo QueirĂłs. Ainda este mĂŞs, mediante reserva, passarĂĄ a ser possĂvel apreciar uma boa refeição, confeccionada pelo chef, como se de um exemplar restaurante se tratasse. Paulo QueirĂłs, que estĂĄ a fazer um mestrado sobre a alimentação, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, ĂŠ um apaixonado pela cozinha e o entusiasmo ĂŠ grande quando fala dos pratos, da forma como sĂŁo feitos e apresentados, das combinaçþes de sabores
e de toda a decoração, que começa no prato e se espalha Ă sala. A Quinta da Estrada Real ĂŠ parte de um projecto mais abrangente, assumido por Paulo QueirĂłs e a sua esposa. Os dois sĂŁo responsĂĄveis pela Shotia, empresa de catering e organização de eventos, criada em 2003, que prima pela qualidade e integra colaboradores com formação interna ou ministrada em escola do ramo da hotelaria e restauração. â&#x20AC;&#x153;Seja qual for a ocasiĂŁo ou o serviço, o cliente ĂŠ acompanhado, desde o primeiro momento, pelas mesmas pessoas, criando #$ #
responsabilidadeâ&#x20AC;?, explica o responsĂĄvel. AmanhĂŁ, dia 09 de Março, a Quinta da Estrada Real proporciona um jantar com animação, dedicado ao Dia da Mulher. Um menu, com entradas, sopa, pratos de peixe e carne, sobremesa e bebidas, combina com uma noite que serĂĄ, certamente, de animação.
Na Solum
Dona V abriu primeiro franchising da marca em Coimbra A Dona V abriu no passado sĂĄbado, em Coimbra, o primeiro franchising da marca que estĂĄ a celebrar o 11.Âş aniversĂĄrio. Localizada na rua Jorge Anjinho, lote 11, r/c, loja 2, Solum, a loja tem como gestores LuĂs e Lurdes Manata, conhecidos empresĂĄrios de Cantanhede. A marca portuguesa de malas, sapatos, casacos de pele e acessĂłrios de moda apresentou na inauguração a nova colecção Primavera â&#x20AC;&#x201C; VerĂŁo, numa cerimĂłnia que contou com a presença de vĂĄrias personalidades, com destaque para as actrizes Rita Pereira e Carla Matadinho. A loja marca o arranque
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da nova estratĂŠgia empresarial da Dona V, que passa pela criação de uma rede de espaços, em regime de franchising, a nĂvel nacional. â&#x20AC;&#x153;A Dona V comercializa malas, sapatos e acessĂłrios de moda, como cintos, mas o atelier tambĂŠm desenha vestidos de noivas quando para isso ĂŠ solicitadoâ&#x20AC;?, referiu a responsĂĄvel da marca, Alina Guerreiro. A projecção nacional desta marca, garantiu, devese Ă qualidade dos produtos e Ă garantia de assistĂŞncia. â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; ainda possĂvel pedir qualquer tipo de alteração e fabricar um produto ao gosto do clienteâ&#x20AC;?, acrescentou Alina Guerreiro.
LuĂs Manata, Lurdes Manata, Alina Guerreiro e TozĂŠ VitĂłria
Direccionados para o segmento mĂŠdio/ alto, os produtos da marca Dona V pautam-se por uma imagem moderna e elegante.
A esmagadora maioria dos artigos sĂŁo fabricados em pele, sendo que existe uma linha de malas tambĂŠm em tecido, que ĂŠ â&#x20AC;&#x153;mais eco-
nĂłmica, mas igualmente eleganteâ&#x20AC;?. A Dona V procura ir ao encontro das tendĂŞncias da moda, satisfazendo os desejos dos mais diversos Com design de TozĂŠ VitĂłria, a Dona V ĂŠ uma das mais conceituadas marcas de acessĂłrios de moda portuguesa. A marca estĂĄ representada em todo o paĂs em casas multimarca de acessĂłrios de moda. Quatro anos apĂłs estar no mercado, a marca foi convidada pela APICCAPS/ICEP para representar o sector das malas de senhora no certame Mipel, em MilĂŁo.
Robbialac assinala aniversĂĄrio com promoçþes As Lojas Robbialac de Coimbra, localizadas na rua das Convertidas e na avenida de SĂĄ da Bandeira, assinalam mais um aniversĂĄrio da marca, com uma campanha promocional. As promoçþes e descontos em todos os produtos da marca estĂŁo em vigor atĂŠ sĂĄbado. LĂder nacional na comercialização de tintas e vernizes, a Robbialac destaca-se por disponibilizar uma vasta gama de produtos de elevada qualidade.
ACIB alerta para atraso no reembolso do IVA ApĂłs ter recebido vĂĄrias reclamaçþes sobre os atrasos que se tĂŞm verificado no reembolso do IVA, a Associação Comercial e Industrial da Bairrada (ACIB) enviou uma carta ao ministro das Finanças, VĂtor Gaspar, alertando-o para a situação e solicitando a sua breve resolução. Na missiva, a ACIB solicita a intervenção do ministro das Finanças neste assunto, no sentido de evitar que situaçþes como estas comprometam Â&#x201D;
das empresas, jĂĄ por si, debilitada. Numa altura em que tantos sacrifĂcios sĂŁo pedidos aos portugueses e em que se apela ao dinamismo do tecido empresarial portuguĂŞs, como forma de ultrapassar a crise, a ACIB espera que o Governo cumpra as suas obrigaçþes atempadamente, tal qual se comprometeu na sequĂŞncia da aprovação do Orçamento do Estado para 2012.
Especialização para TOC na CH Academy A CH Academy, empresa de formação do Grupo CH, promove a partir de sĂĄbado um programa de formação de especialização para TĂŠcnicos Oficiais de Contas (TOC). A especialização conta com uma equipa tĂŠcnica constituĂda por JĂşlio Baptista (coordenador de Equipas de Inspecção na Direcção de Finanças de Coimbra e Formador da Direcção Geral de Impostos - DGI) e Alcides Oliveira e AntĂłnio Cação (inspectores tributĂĄrios da  +Y  nais que trabalhem nas ĂĄreas de, a formação ĂŠ composta por seis cursos, abrangendo os impostos principais do sistema tributĂĄrio e algumas ?
de construção civil. Os participantes terão direito a 1,5 crÊditos por cada hora de formação frequentada, tendo os cursos duraçþes variåveis entre as 18 e as 24 horas.
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DE MARĂ&#x2021;O DE 2012 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
Na redução de 66 autarquias o concelho de Coimbra leva o maior corte
Lei impþe ao distrito de Coimbra redução de 209 para 143 freguesias LS/RA
A serem cumpridas as regras da proposta do Governo de reforma da Administração Local, aprovada na Assembleia da RepĂşblica pela maioria PSD/CDS, os concelhos do distrito de Coimbra passam de um total de 209 freguesias para 143, sofrendo uma redução de 66, sendo este o nĂşmero das que se tĂŞm de fundir com outras (ver quadro), apurou o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?. O processo nĂŁo vai ser fĂĄcil, nem pacĂfico, com a proposta de Lei n.Âş 44/ XII a atribuir a tarefa Ă s assembleias municipais, para depois o Parlamento tomar uma decisĂŁo. A legislação agrupa os concelhos em trĂŞs nĂveis, com base na densidade populacional e no nĂşmero de habitantes, estabelecendo, em seguida, as percentagens mĂnimas de freguesias a extinguir em função da sua localização
(meio rural ou urbano). No primeiro nĂvel foram integrados 30 concelhos do paĂs, no segundo 55 (onde estĂŁo Coimbra, Figueira da Foz e Montemor-o-Velho) e 223 no terceiro nĂvel (estĂŁo todos os outros municĂpios do distrito de Coimbra). O diploma, que exclui os concelhos com trĂŞs ou
nĂşmero mĂnimo (500) e mĂĄximo (50 000) de habitantes para as novas freguesias, estabelecendo que nos municĂpios de nĂvel 2 haja uma redução, no mĂnimo, de 50 por cento do nĂşmero de freguesias cujo territĂłrio se situe, total ou parcialmente, no mesmo lugar urbano ou em lugares urbanos sucessivamente contĂguos (população igual ou superior a 2 000 habitantes) e de 35 por cento do nĂşmero das outras freguesias. As percentagens para o nĂvel 3 sĂŁo de 50 e 25 por cento, respectivamente. A proposta de Lei tam-
bĂŠm incentiva os municĂpios a fundirem-se, acenando com um tratamento preferencial no acesso a linhas de crĂŠdito asseguradas pelo Estado e no apoio a projectos nos domĂnios do empreendedorismo, da inovação social e da promoção da coesĂŁo territorial, mas nĂŁo se vislumbra que haja qualquer Câmara que esteja disposta a acabar. Ao nĂvel das freguesias ĂŠ @ #$
obrigatĂłria, acenando-se com um aumento de 15 por cento nos fundos de @
avançarem para processos de fusĂŁo e extinção. Para tentar ultrapassar a recusa das freguesias em se agregarem, o diploma diz que deve ser incluĂda na respectiva denominação a expressĂŁo â&#x20AC;&#x153;UniĂŁo das Freguesiasâ&#x20AC;?, seguida dos nomes de todas as freguesias anteriores que nela se agregam e, incluindo, a manutenção dos sĂmbolos herĂĄldicos.
A criação de um Conselho de Freguesia, a funcionar junto da Assembleia de Freguesia, levanta muitas reticências por parte do meio autårquico e não se vislumbra a sua utilidade pråtica, para alÊm de ser mais um órgão, mas sem direito a senhas de presença ou a qualquer outro tipo de retribuição. Muitos nãos
Para alĂŠm de a nĂvel parlamentar a proposta de reforma da Administração Local nĂŁo merecer a aprovação de PS, BE, PCP e Verdes, tambĂŠm tem o parecer negativo da Associação Nacional de MunicĂpios Portugueses (ANMP) e
da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), com esta a defender que a agregação de freguesias tem de ser voluntĂĄria e nĂŁo imposta, avisando o Governo que tem de aceitar a vontade das populaçþes se quiser ter ĂŞxito. Â&#x152; " "
a moção aprovada com 36 votos a favor, 21 abstençþes (alguns da bancada PSD/CDS/PPM e da CDU) e sem votos contra, na Ăşltima reuniĂŁo da Assembleia Municipal de Coimbra, onde se â&#x20AC;&#x153;rejeita a proposta de Lei n.Âş 44/XII, considerando que ela nĂŁo responde de forma adequada Ă s necessidades e anseios dos autarcas, das populaçþes e do paĂsâ&#x20AC;?.
No texto preconiza-se â&#x20AC;&#x153;a realização obrigatĂłria de consultas locais [referendo] nas autarquias afectadas, quando, apĂłs estudo adequado das situaçþes, esteja em causa a criação, extinção, fusĂŁo ou alteração territorialâ&#x20AC;?. Na moção, apresentada por dois deputados municipais do Bloco de Esquerda, refere-se que â&#x20AC;&#x153;as assimetrias na administração territorial serĂŁo ainda mais acentuadas e a centralização do poder (que tanto tem prejudicado o ordenamento dos espaços urbanos) afastarĂĄ ainda mais as populaçþes da participação e das decisĂľes sobre a organização do territĂłrioâ&#x20AC;?.
REDUĂ&#x2021;Ă&#x192;O DE FREGUESIAS NO DISTRITO DE COIMBRA CONCELHO
ACTUAIS
FUTURAS
DIFERENĂ&#x2021;A
ARGANIL
18
13
-5
CANTANHEDE
19
14
-5
COIMBRA
31
17
- 14 (- 9 / - 5)
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(18 urbanas + 13 rurais)
(9 urb + 8 rurais)
CONDEIXA-A-NOVA
10
7
-3
FIGUEIRA DA FOZ
18
11
-7 (-1 / - 6)
(2 urbanas + 16 rurais)
(1 urb + 6 rurais)
GĂ&#x201C;IS
5
4
-1
LOUSĂ&#x192;
6
4
-2
(2 urbanas + 4 rurais)
(1 urb + 3 rurais)
(-1 / - 1)
MIRA
4
3
-1
MIRANDA DO CORVO
5
4
-1
MONTEMOR-O-VELHO
14
9
-5
OLIVEIRA DO HOSPITAL
21
15
-6
(2 urbanas + 19 rurais)
(1 urb + 14 rurais)
(-1 / - 5)
PAMPILHOSA DA SERRA
10
7
-3
PENACOVA
11
8
-3
PENELA
6
4
-2
SOURE
12
9
-3 -4
TĂ BUA
15
11
VILA NOVA DE POIARES
4
3
-1
TOTAL
209
143
- 66
31209
JoĂŁo Pardal mordaz em relação a Paulo JĂşlio O presidente da Junta de Freguesia de Souselas, JoĂŁo Pardal (PSD), ironizou, na semana passada, que talvez o MunicĂpio de Penela tome a iniciativa de se fundir com outro, aproveitando os incentivos para o efeito previstos pelo Governo. O autarca â&#x20AC;&#x201C; correlegionĂĄrio do secretĂĄrio de Estado Paulo JĂşlio, que liderou a Câmara penelense entre o Outono de 2005 e
meados de 2011 â&#x20AC;&#x201C; usava da palavra na Ăşltima sessĂŁo da Assembleia Municipal de Coimbra, onde outros presidentes de juntas tambĂŠm se insurgiram contra o teor da lei destinada a instituir critĂŠrios para a agregação de freguesias. Coordenador distrital da ANAFRE - Associação Nacional de Freguesias, Pardal nĂŁo mencionou o nome de Penela, mas dei-
xou claro a que concelho estava a referir-se. ArmĂŠnio Ferraz (Brasfemes) e JosĂŠ Carlos Clemente (S. Bartolomeu), ambos eleitos pelo PS, aludiram, em unĂssono, ao MunicĂpio a que o governante presidiu. JoĂŁo Pardal fez notar que a agregação de freguesias ĂŠ imposta, enquanto a fusĂŁo de municĂpios ĂŠ prevista ao abrigo da eventual vontade de se fundirem.
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QUINTA-FEIRA
ACTUALIDADE
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AntĂłnio Rochette
Montemor-o-Velho
A reorganização ĂŠ polĂtica em vez de ser territorial
Festival do Arroz e Lampreia saboreia-se em mais trĂŞs dias
O geĂłgrafo AntĂłnio Rochette considerou, esta semana, que a agregação de freguesias, empreendida pelo Governo, consiste numa â&#x20AC;&#x153;reorganização polĂtica em vez de ser territorialâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;O projecto tĂŠcnico morreuâ&#x20AC;? com o desaparecimento do â&#x20AC;&#x153;Livro verdeâ&#x20AC;?, afirmou o professor universitĂĄrio ao intervir num debate realizado na Faculdade de Letras de Coimbra, organizado pelo Â
da Universidade e pela Associação Portuguesa de GeĂłgrafos. Moderada por Rui Jacinto e Norberto Pinto dos Santos, a conferĂŞncia teve como oradores os presidentes dos municĂpios de Cantanhede e GĂłis, respectivamente, JoĂŁo Moura (PSD) e Lurdes Castanheira (PS), os seus congĂŠneres das freguesias de Santo AntĂłnio dos Olivais e de S. Bartolomeu, Francisco Andrade (PSD) e JosĂŠ Carlos Clemente (PS), e a catedrĂĄtica de HistĂłria Maria Helena da Cruz Coelho. Para AntĂłnio Rochette, ex-vereador (PS) da Câmara de Coimbra, a proposta de lei instituidora dos critĂŠrios de agregação ĂŠ um â&#x20AC;&#x153;documento muito vagoâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Houve demasiada pressaâ&#x20AC;? para reformar a Administração Local, sendo aquela incompatĂvel com um processo fundamental, opinou, acres-
centando ser necessĂĄria â&#x20AC;&#x153;muita atençãoâ&#x20AC;? para as questĂľes atinentes Ă ligação aos cidadĂŁos por parte dos presidentes das freguesias rurais. Segundo JoĂŁo Moura, que seria favorĂĄvel a uma Reforma da Administração Local â&#x20AC;&#x153;bem feitaâ&#x20AC;?, tem havido â&#x20AC;&#x153;um ataque sistemĂĄtico ao Poder Local, feito pelo actual e pelo anterior Governoâ&#x20AC;?. MunicĂpio com 19 freguesias, Cantanhede deverĂĄ ver desaparecer cinco, mas Moura e os seus homĂłlogos das juntas jĂĄ declararam oposição ao processo de fusĂŁo daquelas circunscriçþes territoriais. HĂĄ perto de sete anos na liderança camarĂĄria, o autarca #$ !
Local como uma â&#x20AC;&#x153;missĂŁo de serviço pĂşblicoâ&#x20AC;? e fez notar ter interrompido uma carreira de investigação e docĂŞncia universitĂĄria. Para Lurdes Castanheira, â&#x20AC;&#x153;a presente reforma nĂŁo resolve qualquer problema de GĂłis; pelo contrĂĄrio, afasta dos cidadĂŁos os agentes do Poder Localâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;AlĂŠm das dos cafĂŠs, ĂŠ a porta da Junta de Freguesia que abre, diariamente, em Colmeal e Cadafazâ&#x20AC;?, vincou a edil. Na Ăłptica da autarca, tratase de uma â&#x20AC;&#x153;reforma desajustada do ponto de vista da forma e do processoâ&#x20AC;?.
De amanhĂŁ (dia 09) atĂŠ domingo (dia 11) o Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho volta a receber o Festival do Arroz e da Lampreia, depois de um
que o certame gastronĂłmico Â&#x201D; mando o sucesso da iniciativa que se realiza desde 2002. Nesta sexta-feira, a partir das 19h00, e no sĂĄbado e
domingo a partir das 12h00, com entradas livres, eis mais uma oportunidade para que os apreciadores possam ir degustar dois dos melhores produtos da terra e do rio do Baixo Mondego. A par da (re)descoberta dos sabores tradicionais, o Festival passa pela mostra
do concelho, bem como por outros momentos musicais
e sessĂľes de provas gastronĂłmicas de cozinheiros e entusiastas da culinĂĄria que ensinam a confeccionar pratos com arroz carolino do Baixo Mondego. Nas tasquinhas, os visitantes podem apreciar, a par do arroz de lampreia, o arroz de cabidela, o sarrabulho, o arroz de pato ou as pataniscas de bacalhau, encontrando, ainda, o arroz doce, o deli-
cado pastel de TentĂşgal, a singular queijada de Pereira ou as saborosas pinhas doces de Montemor. O Festival do Arroz e da Lampreia tambĂŠm decorre ininterruptamente Ă mesa de 18 restaurantes aderentes, podendo ser apreciados os pratos bem caracterĂsticos do Baixo Mondego, onde nĂŁo falta a lampreia durante esta ĂŠpoca prĂłpria.
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No domingo
B.O.
O clube CĂŁes de Caça BTT promove mais uma prova de BTT no prĂłximo domingo, dia 11, na freguesia de S. Martinho do Bispo. A prova â&#x20AC;&#x153;Sobe e Desceâ&#x20AC;? inicia-se Ă s 09h00, junto Ă s instalaçþes da Escola de Futebol da Associação Recreativa Casaense. Cerca de 250 atletas deverĂŁo participar na competição de 40 quilĂłmetros, aberta a todos os nĂveis de desempenho. A prova, segundo ClĂĄudia Peralta, da organização, foi pensada para agradar aos adeptos do BTT, â&#x20AC;&#x153;sem esquecer a segurança e a garantia de um ambiente de sĂŁo convĂvioâ&#x20AC;?. Com um traçado misto (urbano e rural), a prova vai passar, entre outras localidades, por Valongo, Coalhadas, CovĂľes, Casas Novas, Casal da Bemposta e EspĂrito Santo das Touregas. A competição culmina nas instalaçþes da A. R. Casaense.
Grato com a parceria, que permite dinamizar mais um evento desportivo na freguesia, LuĂs Gaspar, da Escola de Futebol da AR Casaense, manifestou-se agradavelmente surpreendido com a qualidade da organização, realçando que a
na regiĂŁo. â&#x20AC;&#x153;Esta ĂŠ a festa de ciclismo da nossa freguesia e da cidade de Coimbraâ&#x20AC;?, comentou, por sua vez, o autarca Fernando Ferreira, fazendo votos para que o evento â&#x20AC;&#x153;envolva tambĂŠm as pessoas de S. Martinho do Bispoâ&#x20AC;?. O ano passado a verba angariada com a prova reverteu a favor da ConferĂŞncia de S. Vicente de Paulo. O terceiro raid â&#x20AC;&#x153;Sobe e Desceâ&#x20AC;? de S. Martinho do Bispo conta com a colaboração da A. R. Casaense, Junta de Freguesia, cafĂŠ Estrela de S. Bento e LiderBike, entre outras entidades.
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Competição de BTT anima S. Martinho do Bispo
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Eleiçþes decorrem em Abril
:
Lista candidata Ă ANIECA privilegia diĂĄlogo com tutela
Julgamento de ex-gestores da AC adiado por meio ano
B.O.
â&#x20AC;&#x153;O nosso sector depende muito do poder polĂtico, por isso, temos de eleger uma equipa politicamente bem relacionada com o poder actualâ&#x20AC;?, defendeu o presidente da direcção ANIECA â&#x20AC;&#x201C; Associação Nacional dos Industriais das Escolas de Condução AutomĂłvel, Eduardo Vieira Dias, na apresentação da lista A candidata Ă s prĂłximas eleiçþes da instituição, previstas para o dia 14 de Abril. Encabeçada por Fernando Santos, a lista pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela actual direcção. Numa altura em que se perfila um projecto eleitoral alternativo, o dirigente associativo salientou, na segundafeira no Hotel D. LuĂs, que hĂĄ que â&#x20AC;&#x153;eleger pessoas cujo passado ĂŠ de trabalho, de luta e transparĂŞnciaâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Temos de eleger uma equipa responsĂĄvel, que conheça bem o sector do ensino da conduçãoâ&#x20AC;?, argumentou, realçando que importa assegurar a â&#x20AC;&#x153;continuidade, a renovação e salvaguardar o futuro das escolas de condução, com responsabilidadeâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;NĂŁo podemos embarcar
em aventureirismosâ&#x20AC;?, advertiu Eduardo Vieira Dias, comentando que â&#x20AC;&#x153;o paĂs estĂĄ a pagar o preço da incompetĂŞncia e do populismo baratoâ&#x20AC;?. Com o slogan â&#x20AC;&#x153;Futuro ResponsĂĄvelâ&#x20AC;?, a lista liderada por Fernando Santos elege como prioritĂĄrio â&#x20AC;&#x153;reforçar as relaçþes privilegiadas, com a secretaria de Estado das Obras PĂşblicas e Transportes (SEOPT), Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) e demais entidades e instituiçþesâ&#x20AC;? do sector. AlĂŠm de reivindicar a introdução de novas metodologias de ensino nas escolas de condução, o candidato defende que a ANIECA deve ter tambĂŠm um papel activo na ĂĄrea da segurança rodoviĂĄria. JĂĄ JosĂŠ Diogo, candidato a presidente da Assembleia Ge % # < @
lhe inspirou a lista liderada por Fernando Santos e enalteceu a dedicação da actual direcção que, notou, â&#x20AC;&#x153;tem feito um trabalho notĂĄvelâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Ao ver uma equipa destas resolvi aceitar, porque sei o que ĂŠ ensinar, o que ĂŠ responsabilidade e dar o exemplo para que a segurança ? Â&#x20AC; ~ petenteâ&#x20AC;?.
JosĂŠ Diogo (em primeiro plano) candidata-se a presidente da Assembleia Geral da lista A
O julgamento de quatro ex-administradores da empresa municipal à guas de Coimbra (AC), acusados de abuso de poder, foi adiado para Setembro. AlÊm dos ex-presidentes Jorge Temido e Paulo Canha e dos antigos vogais do Conselho de Administração Nuno Curica e Joaquim Sousa, tambÊm são arguidos o outrora director-geral Carlos Rodrigues e o director de årea Rui Cardantas. Dos seis apenas Rui Cardantas permanece na empresa, sendo que Carlos Rodrigues se aposentou e Paulo Canha ingressou, como vogal, na Administração da sociedade à guas
do Mondego (sistema multimunicipal), tendo sido indicado para o cargo pela Câmara de Coimbra. O adiamento ficou a cação à AC do teor de um pedido de indemnização civil, apresentado por antigos directores de serviços, João Santos Seco e João Dias Pacheco, autores da denúncia subjacente à acusação deduzida aos arguidos. Com a posição de colaboradoras do MinistÊrio Público, podem constituirse como assistentes as pessoas que se julgam ofendidas, considerandose como tais os titulares de interesses que a lei especialmente quis proteger
G. B.
O British Council de Coimbra estĂĄ a leccionar inglĂŞs a alguns dos seus alunos, em instalaçþes da Escola de Martim de Freitas, soube o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?. A iniciativa, apesar de bem intencionada, desagradou a alguns pais por estar a colocar instalaçþes pĂşblicas Ă disposição de um agente privado. Para alĂŠm disso, hĂĄ encarregados de educação que admitem tratar-se de uma forma de discriminação, pois a formação sĂł ĂŠ ministrada aos alunos que
formalizem a inscrição naquele instituto britânico, sujeita a pagamento. No âmbito de um protocolo estabelecido entre o British Council e o Agrupamento de Escolas de Martim de Freitas, no presente ano lectivo hĂĄ duas turmas, abrangendo cerca de 20 alunos, a quem estĂĄ a ser leccionada a lĂngua inglesa. Ao nosso Jornal, a directora regional de Educação do Centro, Cristina Oliveira, disse desconhecer esta situação, mas admitiu ser comum haver a cedĂŞncia de instalaçþes escolares a entidades exteriores.
CARTĂ&#x201C;RIO NOTARIAL DE SĂ&#x201C;NIA PEREIRA, RUA JOĂ&#x192;O MACHADO, N.Âş100,1.Âş DIREITO EM COIMBRA
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EXTRACTO DE JUSTIFICAĂ&#x2021;Ă&#x192;O Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada em cinco de Março de dois mil e doze lavrada a folhas NOVENTA E DUAS do livro de notas para escrituras diversas nĂşmero SESSENTA - A, ADELINO DOS SANTOS NETO, e mulher, VIRGĂ?NIA DA CONCEIĂ&#x2021;Ă&#x192;O DE OLIVEIRA GOMES CARIDADE casados sob o regime da comunhĂŁo de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Antuzede e ela da freguesia de Coimbra (Santa Cruz), ambas do concelho de Coimbra, na primeira residentes habitualmente na Rua das Flores, nĂşmero 12, lugar de Antuzede, declararam ser donos e legĂtimos proprietĂĄrios, com exclusĂŁo de outrem, do seguinte imĂłvel: PrĂŠdio rĂşstico, denominado ChĂŁes composto de Semeadura com oliveiras e videiras em cordĂŁo, sito no lugar e freguesia de Antuzede, concelho de Coimbra, com a ĂĄrea de mil cento e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Alfredo Duarte Lopes, do sul e nascente com AntĂłnio Pedro e do poente com AntĂłnio Brito, omisso na Primeira ConservatĂłria do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz em nome de JosĂŠ Maria Gomes Caridade (antepossuidor) sob o artigo 770. Que o imĂłvel acima identificado lhes pertence por compra meramente verbal que dele fizeram Ă quele JosĂŠ Maria Gomes Caridade e mulher Maria Cândida da Conceição, residentes que foram no lugar e freguesia ditos de Antuzede, feita no ano de mil novecentos e oitenta e dois e portanto hĂĄ mais de vinte anos. Que desde que a mesma foi efectuada atĂŠ esta data, sempre eles justificantes usufruĂram o citado imĂłvel, ininterruptamente Ă vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, com a consciĂŞncia de utilizar e fruir coisa exclusivamente sua, adquirida de anterior proprietĂĄrio, pagando as respectivas contribuiçþes, cultivando-o, limpando-lhe o mato e retirando os seus normais frutos, produtos e utilidades. Que em consequĂŞncia de tal posse, em nome prĂłprio, pacĂfica, pĂşblica e contĂnua, adquiriram sobre o dito imĂłvel o direito de propriedade por usucapiĂŁo, nĂŁo tendo em face do modo de aquisição, documento que lhes permita comprovar o seu direito de propriedade perfeita. EstĂĄ conforme. CartĂłrio Notarial de Coimbra, a cargo da NotĂĄria SĂłnia Marisa Ramos Pereira, cinco de Março de dois mil e doze. A NotĂĄria:
31208
EXTRACTO DE JUSTIFICAĂ&#x2021;Ă&#x192;O
CampeĂŁo das ProvĂncias, n.Âş 614 de 8 de Março de 2012
A ida de Paulo Canha da AC para a sociedade Ă guas do Mondego (AdM), em 2007, poderĂĄ vir a ser escrutinada pelo
British Council lecciona em escola pĂşblica
Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada em vinte e sete de Fevereiro de dois mil e doze lavrada a folhas SESSENTA E QUATRO do livro de notas para escrituras diversas nĂşmero SESSENTA - A, FAUSTINO DE ARAĂ&#x161;JO CAVACO, e mulher, MARIA ALICE CORREIA PARREIRA, casados sob o regime da comunhĂŁo de adquiridos, naturais, da freguesia de Souselas, concelho de Coimbra, onde residem no lugar de SĂŁo Martinho do Pinheiro, declararam ser donos e legĂtimos proprietĂĄrios, do PrĂŠdio rĂşstico, composto de pinhal com a ĂĄrea de mil duzentos e noventa metros quadrados, sito em Braçais, freguesia de Souselas, concelho de Coimbra, a confrontar do norte com JosĂŠ Rodrigues, do sul com JosĂŠ da Silva, do nascente com Cipriano Ferreira Gomes e do poente com Delfim Santos Morais, omisso na Primeira ConservatĂłria do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz em nome de Fernanda Ferreira Soares (a antepossuidora) sob o artigo 4386. Que o imĂłvel acima identificado lhes pertence por compra meramente verbal que dele fizeram Ă quela Fernanda Ferreira Soares e marido AntĂłnio de Sousa, jĂĄ falecidos e residentes que foram no lugar de AdĂľes, freguesia de Trouxemil, concelho de Coimbra, feita no ano de mil novecentos e noventa e portanto hĂĄ mais de vinte anos. Que desde que a mesma foi efectuada atĂŠ esta data, sempre eles justificantes usufruĂram o citado imĂłvel, ininterruptamente Ă vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, com a consciĂŞncia de utilizarem e fruĂrem coisa exclusivamente sua, adquirida de anterior proprietĂĄrio, pagando as respectivas contribuiçþes, limpando-lhe o mato, cortando e vendendo pinheiros, plantando outros no local dos vendidos e retirando os seus normais frutos, produtos e utilidades. Que em consequĂŞncia de tal posse, em nome prĂłprio, pacĂfica, pĂşblica e contĂnua, adquiriram sobre o dito imĂłvel o direito de propriedade por usucapiĂŁo, nĂŁo tendo em face do modo de aquisição, documento que lhes permita comprovar o seu direito de propriedade perfeita. EstĂĄ conforme. CartĂłrio Notarial de Coimbra, a cargo da NotĂĄria SĂłnia Marisa Ramos Pereira, vinte e sete de Fevereiro de dois mil e doze. A NotĂĄria:
Outra suspeita a pairar
MinistĂŠrio PĂşblico (MP), soube o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?. A eventual intervenção da entidade titular da acção penal poderĂĄ estar relacionada com um acordo de cedĂŞncia de interesse pĂşblico, outorgado pela AdM e pelo Instituto de Emprego e Formação ! W+y`!Y Â&#x20AC;
quadro de pessoal Canha pertence (ou pertenceu). Segundo apurou o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, subjacente ao caso deverĂĄ estar a questĂŁo do vĂnculo de Paulo Canha ao IEFP, sendo que ele usufruiu de licença sem vencimento de longa duração a partir de meados da dĂŠcada de 90 [do sĂŠculo XX].
Aulas de InglĂŞs
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CARTĂ&#x201C;RIO NOTARIAL DE SĂ&#x201C;NIA PEREIRA, RUA JOĂ&#x192;O MACHADO, N.Âş100,1.Âş DIREITO EM COIMBRA
com a incriminação. Seco, que foi titular da Direcção de Exploração e Manutenção de Sistemas, e Pacheco, outrora director do Departamento de Recursos Humanos e JurĂdicos, foram destituĂdos dos respectivos cargos, hĂĄ quatro anos e meio, numa fase em que a empresa municipal era liderada por Jorge Temido (sucessor de Paulo Canha).
CampeĂŁo das ProvĂncias, n.Âş 614 de 8 de Março de 2012
Apesar de nĂŁo estar a par do teor do acordo celebrado entre as duas instituiçþes, Cristina Oliveira considera que â&#x20AC;&#x153;enquanto gestora de um espaço escolar, a direcção do agrupamento tem autonomia para fazer os protocolos que achar convenientesâ&#x20AC;?. A presidente da Direcção do Agrupamento de Escolas de Martim de Freitas confirmou ao â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? que houve arrendamento de instalaçþes escolares ao British Council, mediante um protocolo que prevĂŞ â&#x20AC;&#x153;contrapartidas vantajosasâ&#x20AC;?. AdĂŠlia Lourenço escusou-se a fornecer detalhes sobre o acordo, mas sublinhou que ĂŠ costume haver cedĂŞncia das instalaçþes da escola a entidades da comunidade em que esta se encontra inserida, quer elas tenham ou nĂŁo fins lucrativos. Na perspectiva da res-
ponsĂĄvel do agrupamento, esta ĂŠ uma situação normal e a parceria estabelecida com o British Council foi entendida como vantajosa pelos ĂłrgĂŁos de gestĂŁo da Martim de Freitas. â&#x20AC;&#x153;Quando decidimos fazer este protocolo, foram vĂĄrios os pais e encarregados de educação, incluindo a prĂłpria Associação de Pais, que acharam tratar-se de uma Ăłptima ideia, porque evitava os inconvenientes de terem de andar com as crianças de um lado para o outroâ&#x20AC;?, explica. Quanto Ă s famĂlias dos alunos sem condiçþes para pagar a inscrição dos seus educandos no British Council, mas que pretendem facultar-lhes formação de inglĂŞs adicional, na escola, AdĂŠlia Lourenço diz estar disponĂvel para tentar encontrar uma solução, devendo essas situaçþes ser levadas Ă consideração da direcção do agrupamento.
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CONVOCATĂ&#x201C;RIA Nos termos dos artigos 13Âş, 14Âş, 15Âş e 16Âş dos Estatutos, convocamse os associados do â&#x20AC;&#x153;CĂrculo de Amigos do Centro de Cirurgia CardiotorĂĄcica â&#x20AC;&#x201C; Coimbraâ&#x20AC;? para a Assembleia Geral, a realizar nas instalaçþes do Centro de Cirurgia CardiotorĂĄcica dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Piso 1, pelas 17.00 horas do dia 19 de Março de 2012 com a seguinte ordem de trabalhos: 1 â&#x20AC;&#x201C; Informaçþes 2 â&#x20AC;&#x201C; Apreciação e votação RelatĂłrio de Contas da Direcção do ano 2011 3 â&#x20AC;&#x201C; Outros assuntos A Assembleia funcionarĂĄ Ă hora marcada se estiver presente mais de metade dos sĂłcios com direito a voto, ou meia hora depois com qualquer nĂşmero de presenças. Coimbra, 02 de Março de 2012 O Presidente da Assembleia Geral ____________________________________________ (Prof. Doutor SebastiĂŁo JosĂŠ Formosinho Sanches SimĂľes)
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TĂ BUA
DE MARĂ&#x2021;O DE 2012 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
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No prĂłximo sĂĄbado e domingo
Feira do Queijo, enchidos e mel com gastronomia e artesanato para oferecer e promover, valorizando o Queijo Serra da A XXIII Feira do Queijo, Estrela, atravÊs da presença de Enchidos e Mel de Tåbua e a 22 produtores, mas tambÊm de III Mostra de Gastronomia e todos os recursos endógenos, Artesanato das Freguesias de da gastronomia e do artesanato, Tåbua vão decorrer no pró- num total de 53 expositores. =K
Na apresentação da iniciaW ? Y == W Y tiva, o vice-presidente da CâmaPavilhão Multiusos desta vila ra Municipal, Mårio Loureiro, do distrito de Coimbra. sublinhou a importância para As duas iniciativas, que o concelho da Feira do Queijo decorrem em simultâneo, cons- e de toda a tradição e gastronotituem uma prova real do que mia associada a uma realização o concelho de Tåbua tem destas, tendo em conta o apelo L.S.
Programa SĂĄbado, dia 10 =Â&#x201A; KK Â? + #$ =Â&#x2019; KK Â? * #$ %* ` ÂŚ Â&#x20AC; ? < =Â&#x203A; KK %}
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e Tiago GĂłis, vai mostrar a Feira do Queijo, Enchidos e Mel e a Mostra de Gastronomia e Artesanato, assim como tudo o que TĂĄbua e as suas Freguesias tĂŞm para oferecer.
e a necessidade cada vez maior do regresso Ă s tradiçþes e Ă agricultura. â&#x20AC;&#x153;Aqui pode-se apreciar #Â&#x2014;
o que representa a vida do concelho, a vida das pessoasâ&#x20AC;?, referiu o autarca. A Feira e a Mostra, segundo a vereadora da Cultura, Ana Paula Neves, assenta na divulgação do Queijo Serra da Estrela, seus produtores e formas manuais de o produzir, mas tambĂŠm, noutros produtos endĂłgenos do concelho e da regiĂŁo, como os enchidos, o mel, o pĂŁo e o vinho. %} # " =Â?
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ano passado, mas mantĂŠm-se a >K==
assegura-se mesma qualidade, e com melhores programas, resultante de se puxar pela imaginaçãoâ&#x20AC;?, refere a vereadora. A 23.ÂŞ edição da Feira do Queijo serĂĄ inaugurada sĂĄba =Â&#x201A; KK
uma hora depois a exibição %* ` ÂŚ Â&#x20AC;
de TĂĄbuaâ&#x20AC;?, onde as 22 ediçþes anteriores estĂŁo retratadas. O programa de animação # ? Â&#x2C6; =Â&#x203A; KK
Vivarte a recriarem â&#x20AC;&#x153;O grande circo das mil maravilhasâ&#x20AC;?, seguindo-se uma degustação de pratos gourmet, com o chefe MagalhĂŁes a confeccionar ao vivo o â&#x20AC;&#x153;folhado de queijo Serra da Estrela com legumes marinadosâ&#x20AC;? e a â&#x20AC;&#x153;trouxa de requeijĂŁo com doce de abĂłbora e melâ&#x20AC;?. Ainda durante a tarde haverĂĄ vĂĄrias demonstraçþes ao
vivo de artesanato e produção de queijo, para serem apreciadas por todos os visitantes, com este primeiro dia do certame a ser concluĂdo com um espectĂĄculo de malabares de fogo, pela companhia de animação Vivarte. No domingo, a Feira do Queijo e a Mostra de Gas Â&#x2C6; == KK
contam, logo, com a animação do grupo de concertinas â&#x20AC;&#x153;Sons Â&#x152; < " @ =Â&#x2019; KK
terĂĄ a apresentação do Centro de Interpretação do Queijo Serra da Estrela (CIQSE). Este ĂŠ um projecto que a Câmara Municipal de TĂĄbua vai desenvolver na Escola PrimĂĄria de Vila ChĂŁ, edifĂcio que estĂĄ neste momento devoluto, e que tambĂŠm foi apresentado na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL). Outro produto endĂłgeno do concelho, o vinho do DĂŁo, vai tambĂŠm estar em destaque, realizando-se uma prova com os trĂŞs produtores de TĂĄbua (FTP Vinhos, Vinhos Ladeira da Santa e Vinhos Donnaires), iniciativa que irĂĄ ajudar a divulgar este produto de excelĂŞncia desta regiĂŁo. Ainda durante o domingo, o Rancho FolclĂłrico â&#x20AC;&#x153;Os Pastores de SĂŁo RomĂŁoâ&#x20AC;? actuarĂĄ no PavilhĂŁo Multiusos de TĂĄbua, dando a conhecer os costumes e toda a tradição do pastoreio, enquanto os Vivarte, ao longo de todo o dia, animam o recinto, com o fecho desta edição a estar reservado para
Ana Paula Neves e MĂĄrio Loureiro: Os certames valorizam o regresso Ă s tradiçþes e aos produtos agrĂcolas
a Tuna Mista do ISEC (ISECOTuna). Muitas iguarias
Durante estes dois dias a Mostra de Gastronomia das Freguesias ĂŠ assegurada por nove tradicionais tasquinhas, onde toda as iguarias do concelho de TĂĄbua podem ser degustadas. Entre os pratos tĂpicos contam-se a sopa de feijĂŁo, a canja, a sopa de peixe, o caldo verde, a sopa de rabo de boi, a sopa da pedra, os torresmos, as codornizes, as favas com entrecosto, as bĂ´las de carne e bacalhau e as carnes de caça. A mostra de gastronomia e artesanato conta com a presença de todas as freguesias de TĂĄbua (Ă zere, Candosa,
Carapinha, Covas, Covelo, Espariz, Midþes, Mouronho, Meda de Mouros, Sinde, São João da Boa Vista, Tåbua, Vila Nova de Oliveirinha, Pinheiro de Coja, Póvoa de Midþes), com tudo de bom para dar a conhecer, como as tradiçþes,
costumes ancestrais. No artesanato tĂpico da regiĂŁo nĂŁo vai faltar o tanoeiro, a tecedeira, a paliteira, o oleiro, entre outros trabalhos manuais. A Feira do Queijo, Enchidos e Mel e a Mostra de Gastronomia e Artesanato das Freguesias ĂŠ uma organização da Câmara Municipal de TĂĄbua, com o apoio da AgĂŞncia para o Desenvolvimento Integrado (ADI) de TĂĄbua e Oliveira do Hospital.
Espaço Beira Serra
Concelho promoveu-se na BTL O MunicĂpio de TĂĄbua esteve presente no principal certame do paĂs que promove, interna e externamente, o que cada terra e as regiĂľes tĂŞm para oferecer e cativar visitantes. Na Bolsa de Turismo de
Lisboa (BTL), que decorreu de >Â&#x2022; ` KÂ?
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na FIL/Parque das Naçþes, o concelho de Tåbua integrou o Espaço Beira Serra. A iniciativa foi partilhada pela Associação de Desenvol-
vimento Integrado da Beira Serra (ADIBER) e pelos municĂpios de Oliveira do Hospital, Arganil e GĂłis, tendo contado com mostras e degustaçþes de produtos locais. Quanto Ă Câmara de TĂĄbua, esta deu tambĂŠm a conhecer o Centro de Interpretação do Queijo Serra da Estrela (CIQSE), no espaço da Beira Serra na BTL, aproveitando, igualmente, para promover a
edição da Feira que decorrerĂĄ A autarquia aproveitou a presença na maior montra de turismo do paĂs para sublinhar que tem no seu concelho um dos produtos de excelĂŞncia - o queijo Serra da Estrela, eleva %Â&#x203A;
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gastronĂłmicas de Portugal - e que vai lançar um projecto tendo em vista preservar este patrimĂłnio â&#x20AC;&#x153;imaterialâ&#x20AC;? de toda
a regiĂŁo serrana. No municĂpio de TĂĄbua ĂŠ importante a criação de ovelhas, destinada principalmente Ă produção de queijo, que pelo seu elevado grau de qualidade concedeu ao concelho um lugar na RegiĂŁo Demarcada do Queijo da Serra da Estrela, nomeadamente nas freguesias de Covas, MidĂľes, PĂłvoa de MidĂľes e Vila Nova de Oliveirinha, fomentando mais um no-
bre atractivo turĂstico da regiĂŁo. No queijo Serra da Estrela, as suas caracterĂsticas inconfundĂveis de aroma e paladar, juntamente com a sua cor amarelada, pasta semi-mole amanteigada, mais macio ou duro consoante a idade, satisfazem plenamente o paladar mais exigente e torna-o, indubitavelmente, um ex-libris nĂŁo sĂł do municĂpio mas de toda a regiĂŁo beirĂŁ.
Freguesia de Pinheiro de Coja
Quatro freguesias integram a RegiĂŁo Demarcada do Queijo Serra da Estrela
Rua do Rossio, n.Âş 31 - 3420-192 Pinheiro de Coja Telef.: 235 728 890 - Email: jfpinheirodecoja@sapo.pt
Junta de Freguesia de MidĂľes
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Presente na XXIII Feira do queijo, enchidos e mel e III Mostra Gastronomia e Artesanato de TĂĄbua
Presente na XXIII Feira do queijo, enchidos e mel e III Mostra Gastronomia e Artesanato de TĂĄbua Telef./Fax: 235 464 341 - Largo da Feira, n.Âş 3 3420-136 MidĂľes TĂĄbua junta.f.midoes@sapo.pt | www.jf-midoes.com
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Os encargos com as Parcerias PĂşblico-Privadas (PPP)
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A morte saiu Ă rua num vĂrus vulgar
Erros de uma estratĂŠgia criam pilares de uma catĂĄstrofe se insistimos na falĂŠsia como destino. Fui dos poucos que criticaram a estratĂŠgia dos Cuidados Continuados e do aumento de lares como lugar de abrigo da terceira idade. TambĂŠm estive contra a estratĂŠgia de destruir os hospitais de RICARDO FERRAZ* proximidade. Um dia, expliquei a uma atrevida que, nos Cuidados Numa crĂłnica publicada neste SemanĂĄrio hĂĄ 2 meses Continuados, em vez de tipoatrĂĄs pude abordar a problemĂĄtica das Parcerias pĂşblicologias rĂgidas, havia de colocar SULYDGDV 333 WHQGR DYDQoDGR QmR Vy FRP XPD GHÂżQLomR doentes por grau de proximidaacerca destas, mas tambĂŠm com uma tentativa de explicação de clĂnica. quanto Ă s suas implicaçþes na sustentabilidade das contas Acamados, sem relação pĂşblicas nacionais. social, num quarto. Os que faNa altura referi que nos Ăşltimos anos foram contratualilam em quartos comuns. A perzadas dezenas de PPP, com prazos de dĂŠcadas (exemplo: sonagem insistia que a norma DQRV VLJQLÂżFDQGR LVWR TXH R (VWDGR SDVVRX D HVWDU prevalecia sobre as pessoas. obrigado durante esse perĂodo a pagar avultadas rendas a Insistiam em retirar qualentidades privadas. quer capacidade de resposta Uma anĂĄlise mais pormenorizada permite perceber que aguda, insistiam em nĂŁo perĂ medida que os anos vĂŁo passando, o total dos encargos ceber a importância de garantir brutos suportados pelo Estado vĂŁo aumentando, antes protagonismo de enfermagem, mesmo de começarem a diminuir, prevendo-se que atinjam onde o cuidado das necessidao pico mĂĄximo no horizonte temporal 2015-2018, tal como des bĂĄsicas lhes cabe inteirinho. se pode observar na Figura 1. Ă&#x2030; ainda de salientar que sĂł Em Portugal, a maior parte as PPP rodoviĂĄrias respondem pela maioria destes encargos dos conceitos nasce de uma ÂżQDQFHLURV viagem saloia e a força de â&#x20AC;&#x153;ter Mas as previsĂľes sĂŁo isso mesmo, previsĂľes, o que deYLVWR Oi IRUD´ p TXDVH FLHQWtÂżtermina que inevitavelmente teremos sempre uma margem ca. Assim, vai de agrupar os de erro associada. E foi isso mesmo que o mais recente idosos, os convalescentes, os relatĂłrio da Direcção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) dependentes totais e os pĂłsrevelou, uma vez que os encargos lĂquidos previstos com operatĂłrios mais prolongados. estas PPP para 2011 ultrapassaram as previsĂľes e acabaram Sem critĂŠrio, muitas vezes se mesmo por revelar uma realidade ainda mais assustadora: misturaram infecçþes graves SĂł em 2011 o Estado portuguĂŞs suportou 1822,2 milhĂľes com gente em caquexia, mas de euros com o total das PPP, um valor que, para melhor saudĂĄvel. o entendermos, consegue mesmo ser superior ao valor do Houve um processo bucorte dos subsĂdios de Natal e de FĂŠrias na Administração rocrĂĄtico de distribuição de PĂşblica para 2012. A preocupante subida destes encargos camas, de favores polĂticos, de para o Estado, ao longo dos Ăşltimos anos, pode ser obserofertas a amigos e a presidentes vada na Figura 2, destacando-se que de 2008 para 2011, de misericĂłrdias, utilizando o os encargos subiram 1347 milhĂľes de euros, ou seja, uma poder do modo mais saloio e subida de mais de 280 %. Em suma, no passado as obras foram feitas e inauguradas, tendo-se gerado crescimento econĂłmico, mas o problePD p TXH R JURVVR GRV HQFDUJRV ÂżQDQFHLURV QmR IRUDP SDJRV foram sim empurrados para as geraçþes e governos futuros que provavelmente terĂŁo que tomar medidas impopulares O Dia Mundial da ReligiĂŁo, para os poderem conseguir pagar: cortarĂŁo nas despesas em 21 de janeiro, ofereceu-nos do Estado ou/e terĂŁo que aumentar as suas receitas, por XPD RSRUWXQLGDGH SDUD UHĂ&#x20AC;HWLU H[HPSOR DWUDYpV GR DXPHQWR GD FDUJD ÂżVFDO sobre a importância de vivermos Este ĂŠ sem dĂşvida um grave problema que merece a em todo o planeta a Democracia atenção especial por parte dos decisores polĂticos. Religiosa â&#x20AC;&#x201D; a liberdade de cada
menos inteligente. Criaram-se critĂŠrios de funcionalidade incomportĂĄveis, com menos de 65 camas, e depois ofereceram-se cuidados a instituiçþes com edifĂcios onde sĂł havia 18 ou 24 camas. Benesses que eram dĂvidas acumuladas, um caminho de DELVPR 7HU ÂżVLRWHUDSLD WHUDSLD da fala, rĂĄcio de enfermeiros e mĂŠdicos, dar de comer, manter higiene, actividades lĂşdicas, farmĂĄcia e toda a panĂłplia de exigĂŞncias de qualidade com o valor mĂŠdio de 75 euros por cama. Acrescentem a isto a dĂvida bancĂĄria de quem construiu os edifĂcios e tendes o cenĂĄrio da crise econĂłmica. Agora coloquem ainda a dĂvida acumulada dos 75 euros que demoram oito e nove meses a ser entregues Ă s instituiçþes (donas dosedifĂcios). Faltam fraldas, cremes, carinhos (haver pouca gente para muitos doentes diminui o amor e aumenta a pressa), falta bom senso. Nesta loucura, decidiram fazer o encerramento dos cuidados de proximidade, sendo que hospitais como Cantanhede, Pombal, Ă gueda, Anadia e Ovar, centros de SaĂşde com camas de internamento como LousĂŁ, Miranda do Corvo, etc. foram perdendo as suas funçþes e esvaziados em favor de uma coisa vista no estrangeiro. Claro que se os portugueses comiam cabidela e arroz de miĂşdos e tripas foi por necessidade que o engenho e arte converteram em identidade. Mas desde os governos de
DIOGO CABRITA*
Cavaco Silva que tivemos de ÂŤgramarÂť os tipos que viram a luz e nos conduzem ininterruptamente para o desperdĂcio, o estrangeirismo e o abismo. Os nossos centros de SaĂşde, por muito menos dinheiro, tiravam milhares de doentes aos hospitais. A estratĂŠgia de os IHFKDU HVWDYD HUUDGD $ GLYHUVLÂżFDomR FRP LGHQWLGDGH HVSHFtÂżca das funçþes de retaguarda ĂŠ fundamental Ă organização em SaĂşde e Ă s grandes instituiçþes hospitalares. O conceito de proximidade e a optimização do desejo de erro zero sĂŁo os pilares daquilo que o sistema devia construir em Portugal. A famĂlia como centro de acolhimento dos idosos, dentro da nossa tradição de sempre, cristĂŁ, catĂłlica e de procura da excelĂŞncia. Com pessoas capazes, FRP R SHUÂżO FHUWR D GLVSRQLbilidade certa e a formação e educação adequadas, seguidas da vigilância estreita, podĂamos ter milhares de idosos junto dos seus familiares desempregados e sem qualquer tarefa atribuĂda. NĂŁo sabe? Aprende! HĂĄ gente para ensinar e muitos interessados em o fazer. HĂĄ muita gente que se empenharia numa acção que ĂŠ serviço e ĂŠ carinho e ĂŠ partilha â&#x20AC;&#x201C; e ĂŠ portuguesa. O que quero dizer com isto tudo? 1 - HĂĄ que fechar muitos dos lugares de Cuidados Continuados e optimizar os que ÂżFDUHP FXPSULQGR FRP ULJRU
e bom senso, a sua função. 2 - Deve investir-se nos hospitais de retaguarda com essa HVSHFLÂżFLGDGH GH DJXGRV H GH doenças crĂłnicas. 3 - HĂĄ que investir na maior das proximidades â&#x20AC;&#x201C; a famĂlia. E porque vem toda esta verborreia? Porque morreram 3 000 pessoas numa semana! Morreram idosos, morreram doentes crĂłnicos, faleceram de gripe porque sĂŁo mais fracos, morreram aos milhares porque encontraram o vĂrus nos lugares onde os agrupam e isso mata; morreram porque os agrupam, morreram porque estĂŁo mais pobres (?) e comem pior (?) e tomam menos medicamentos (?), morreram porque as famĂlias cada vez menos os querem em casa, porque estĂŁo acumulados demasiado perto uns dos outros nos corredores das urgĂŞncias apinhadas, porque nĂŁo hĂĄ vagas hospitalares, porque nĂŁo hĂĄ enfermarias de proximidade. Morrem porque começamos a ter falhas de medicamentos (?), morrem porque a estratĂŠgia foi completamente errada e isto ĂŠ D IRWRJUDÂżD GD IDOpVLD Juntaram-se uma temperatura anormal, uma seca invulgar, uma drama econĂłmico, uma sĂŠrie de alteraçþes legislativas, que arrastam misĂŠria â&#x20AC;&#x201C; custos crescentes, distancias maiores para os cuidados â&#x20AC;&#x201C; e vem um Alien, um vĂrus vulgar, e ele mata, mata, mata de morte que diria matada. (*) MĂŠdico
Democracia Religiosa
(*) Economista
FICHA TĂ&#x2030;CNICA EDIĂ&#x2021;Ă&#x192;O COIMBRA www.campeaoprovincias.com
campanha â&#x20AC;&#x153;Democracia, Paz, ReligiĂŁo â&#x20AC;&#x201D; Respeiteâ&#x20AC;?. Outra iniciativa ĂŠ o ComitĂŠ de Diversidade Religiosa, criado para facilitar o diĂĄlogo entre representantes de diferentes religiĂľes um de seguir o caminho que e entre pessoas que nĂŁo tĂŞm achar melhor para si, procurando religiĂŁo. Com isso, promove-se QmR FRQĂ&#x20AC;LWDU FRP TXHP TXHU TXH o debate sobre polĂticas pĂşblicas seja por causa de crença ou des- com foco no reconhecimento crença. Vivamos a Fraternidade de diferenças, na promoção da EcumĂŠnica. Ă&#x2030; o que pensava diversidade e principalmente na tambĂŠm o saudoso papa JoĂŁo superação da intolerância. A CruPaulo II (1920-2005), porquanto zada de ReligiĂľes Irmanadas, DÂżUPRX HP YLDJHP DSRVWyOLFD j que Alziro Zarur (1914-1979) Ă?ndia, em novembro de 1999: â&#x20AC;&#x153;A deu inĂcio na dĂŠcada de 1950, foi liberdade de praticar ou mudar realmente um decisivo avanço de religiĂŁo deve ser considerada para se alcançar essa Paz que um direito fundamental do ser todos almejam. humanoâ&#x20AC;?. 2SRUWXQR HQWmR R VLJQLÂżFDSpielberg recebe tivo passo dado recentemente revista da LBV pelo governo federal do Brasil, por intermĂŠdio da ministra MaNo dia 11/01, Steven Spielria do RosĂĄrio (Secretaria de berg, consagrado cineasta Direitos Humanos), ao lançar a norte-americano, que hĂĄ pouco
Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsĂĄvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosĂŠ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) | Redacção LuĂs Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555) e LuĂs Carlos Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/
JOSĂ&#x2030; DE PAIVA NETTO*
recebeu o Globo de Ouro 2012 de Melhor Animação, ao passar em frente ao escritĂłrio da LegiĂŁo da Boa Vontade dos Estados Unidos, em Manhattan, Nova York (Rua 44, entre as 5a e 6a Avenidas), e ser saudado pelos representantes da LBV, recebeu com simpatia a revista â&#x20AC;&#x153;Globalização do Amor Fraternoâ&#x20AC;?. O Portal Boa Vontade destacou: â&#x20AC;&#x153;Spielberg posou fraternalmente para a foto, demonstrando atenção ao trabalho empreendido pela LBV. A publicação, que jĂĄ foi entregue a centenas de chefes de Estado, autoridades e personalidades, no Brasil e exterior, traz recomendaçþes e boas prĂĄticas realizadas pela LegiĂŁo da Boa
Vontade, enfatizando os resultados efetivos das atividades socioeducacionais da Instituiçãoâ&#x20AC;?. Na revista, consta o meu artigo â&#x20AC;&#x153;Oito Objetivos do MilĂŠnio â&#x20AC;&#x201D; Responsabilidade de todos os de bom sensoâ&#x20AC;?, em que abordo questĂľes do interesse dos povos, sob a luz da Espiritualidade EcumĂŠnica, considerando as oito metas estabelecidas pela 218 SDUD R PLOpQLR UDWLÂżFDGDV entre os paĂses membros, vĂĄlidas atĂŠ 2015. (*) Jornalista, radialista, escritor e presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade â&#x20AC;&#x201C; www.lbv.pt [A pedido do autor, este texto ĂŠ publicado segundo as regras do novo acordo RUWRJUiÂżFR@
Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares
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â&#x20AC;&#x153;HistĂłriasâ&#x20AC;? do arco da velha!
+i HVFDVVRV GLDV R %DQco Central Europeu (BCE) emprestou 529 000 milhĂľes de euros a cerca de 800 bancos, a um por cento a trĂŞs anos de prazo. AtĂŠ aqui tudo bem. Mas serĂĄ que estes bancos vĂŁo transferir a liquidez que receberam para emprĂŠstimos a empresas e particulares? SerĂĄ que toda esta verdadeira fortuna vai ser usada para conceder crĂŠditos a projectos de investimento e emprego? Face ao que tem acontecido, temos mais dĂşvidas que certezas! EntĂŁo para que vai servir tanto dinheiro? 6H FDOKDU SDUD UHÂżQDQciar velhas dĂvidas, o que VLJQLÂżFDUi GHVSHUGLoDU XPD flagrante oportunidade de UHVWDXUDU D FRQÂżDQoD QD WmR fragilizada imagem do sistema bancĂĄrio. Esta relação entre o BCE e os bancos ĂŠ uma verdadeira â&#x20AC;&#x153;histĂłria do arco da velhaâ&#x20AC;?, que vale a pena contar aos leitores. Vamos a isso. Era uma vez um banco, que se chamava Banco Central Europeu. Estamos a falar do Banco Central dos Estados da EU, que pertencem Ă zona euro como ĂŠ o caso de Portugal. Tem muito dinheiro, que
nĂŁo caiu do cĂŠu. Veio de onde? O dinheiro do BCE, ou seja o capital social, ĂŠ dinheiro de nĂłs todos, cidadĂŁos da UE, na proporção da riqueza de cada paĂs. Assim, Ă Alemanha correspondeu 20 por cento do total. Os 17 paĂses da UE que aderiram ao euro entraram, no conjunto, com 70 por cento do capital social e os restantes 10 dos 27 Estados da UE contribuĂram com 30 por cento. De facto, ĂŠ muito dinheiro! Mas vamos aos nĂşmeros: o capital social era 5,8 000 PLOK}HV GH HXURV PDV QR ÂżP de 2012, apĂłs aumentos em 2010 e 2011, esse capital serĂĄ de 10,6 000 milhĂľes. EntĂŁo, se o BCE ĂŠ o banco destes Estados pode emprestar dinheiro aos seus accionistas, incluindo naturalmente Portugal? â&#x20AC;&#x201C; NĂŁo, nĂŁo pode. â&#x20AC;&#x201C; NĂŁo pode? â&#x20AC;&#x201C; PorquĂŞ?! â&#x20AC;&#x201C; SĂŁo as regras. Ă&#x2030; que ele sĂł pode emprestar a outros bancos, a bancos alemĂŁes, bancos franceses ou portugueses, etc. DaĂ que quando Portugal, ou a Alemanha, precisam de dinheiro emprestado nĂŁo vĂŁo ao BCE, vĂŁo aos outros
bancos que por sua vez vĂŁo ao BCE. O dinheiro do BCE ĂŠ de todos nĂłs
Parece que os â&#x20AC;&#x153;estatutosâ&#x20AC;? do Banco foram feitos para complicar, ou entĂŁo para criar lucros leoninos aos â&#x20AC;&#x153;famigeradosâ&#x20AC;? banqueiros. Porque, de facto, custa a engolir que os paĂses accionistas nĂŁo possam ir directamente ao BCE. Por outro lado, se pensarmos, por exemplo, que o BCE, de Maio a Dezembro de 2010, emprestou cerca de 72 000 milhĂľes de euros a paĂses do euro, a chamada dĂvida soberana, atravĂŠs de um conjunto de bancos, a um por cento, e esse conjunto de bancos emprestaram ao Estado portuguĂŞs e a outros Estados a cinco ou sete por cento, dĂĄ volta ao estĂ´mago. Ă&#x2030; um verdadeiro â&#x20AC;?negĂłcio da China, feito em Frankfurt, que ĂŠ onde estĂĄ sediado o BCE. Neste exemplo, ganharam com o emprĂŠstimo a Portugal uns 3 ou 4 mil milhĂľes de euros, num abrir e fechar olhos. Com esse dinheiro, que ĂŠ dos contribuintes europeus, escusava-se atĂŠ de cortar nas pensĂľes, no subsĂdio de desemprego ou de nos tirarem parte do 13.Âş mĂŞs. Nesta histĂłria que estou
a contar, hĂĄ quem entre nela para, sarcasticamente, dizer que as pessoas tĂŞm de perceber que os bancos tĂŞm de ganhar bem, se nĂŁo como ĂŠ que podiam pagar os dividendos aos accionistas e aqueles ordenados aos administradores, que sĂŁo gente muito especializada e muito competente a dar cabo da vida das pessoas e dos paĂses. Mas quem ĂŠ que manda no BCE e permite um escândalo destes? â&#x20AC;&#x201C; Mandam os governos dos paĂses da zona euro. A Alemanha em primeiro lugar, que ĂŠ o paĂs mais rico, a França e os outros paĂses. Esta hierarquia tem outras consequĂŞncias: como a Alemanha ĂŠ rica e pode pagar bem as dĂvidas, os bancos levam sĂł uns trĂŞs por cento. A nĂłs, ou Ă GrĂŠcia ou Ă Irlanda, que estamos de corda na garganta e a quem ĂŠ mais arriscado emprestar, ĂŠ que levam juros a seis por cento, a sete por cento, ou muito mais, como aconteceu. De facto, dĂĄ que pensar: entĂŁo somos os donos do dinheiro e nĂŁo podemos pedir ao nosso prĂłprio banco? â&#x20AC;&#x201C; Bem, as coisas nĂŁo sĂŁo tĂŁo lineares assim. O paĂs em si, nĂŁo ĂŠ sĂł composto por gente vulgar, como nĂłs. NĂŁo se queira comparar um â&#x20AC;&#x153;bĂłnus pater famĂliaâ&#x20AC;? qualquer, que
JOSĂ&#x2030; BELO *
ganha 600 ou 800 euros por mĂŞs ou um qualquer desempregado, com um grande accionista, que recebe cinco ou 10 milhĂľes de dividendos por ano, ou com um administrador duma grande empresa ou de um banco que ganha, com os prĂŠmios a que tem direito, uns 50, 100, ou 200 000 euros por mĂŞs. NĂŁo se pode comparar. Ora, o que se vĂŞ nesta actual crise mundial, a maior desde hĂĄ um sĂŠculo, ĂŠ que essa coisa, a que chamam sistema financeiro, transIRUPRX R PXQGR GD ÂżQDQoD num casino mundial, como os prĂłprios casinos nunca tinham visto nem suspeitavam, e levou os EUA e a Europa Ă beira da ruĂna. Ă&#x2030; claro que essas pessoas importantes levaram o dinheiro para â&#x20AC;&#x153;casaâ&#x20AC;? e deixaram a gente, como nĂłs, que tinha metido o dinheiro nos bancos e nos fundos, a ver navios. Os governos nos EUA e na Europa, para evitar a ruĂna dos bancos tiveram de repor o dinheiro. E onde o foram buscar? â&#x20AC;&#x201C; Onde havia de ser!? Aos
impostos, aos ordenados, Ă s pensĂľes. De onde havia de vir o dinheiro do Estado?... Mas meteram os responsĂĄveis na cadeia? â&#x20AC;&#x201C; Na cadeia? Que disparate! (QWmR VH HOHV p TXH Âż]Hram a marosca, engenharias ÂżQDQFHLUDV VRÂżVWLFDGtVVLPDV sĂł eles ĂŠ que sabem aplicar o remĂŠdio, sĂł eles ĂŠ que podem arrumar a casa. Ă&#x2030; claro que alguns mais comprometidos, como Raymond McDaniel, que era o presidente da Moodyâ&#x20AC;&#x2122;s, uma dessas agĂŞncias de raWLQJ TXH FODVVLÂżFDUDP D FUHdibilidade de Portugal para pagar a dĂvida como lixo e atiraram com o paĂs ao tapete, foram passados Ă reforma. Ora como McDaniel ĂŠ uma pessoa importante, levou uma indemnização de 10 milhĂľes de dĂłlares a que tinha direito. E esta hein!!! NOTA: Este texto tem origem num email que me mandaram, sem autor, e que achei interessante â&#x20AC;&#x153;repassarâ&#x20AC;? aos leitores com alguma â&#x20AC;&#x153;maquilhagemâ&#x20AC;? da minha autoria. (*) Jurista
Obras faraĂłnicas no apoio social Os portugueses adoram obras faraĂłnicas, com gastos excessivos. Os nossos lideres, sejam polĂticos nacionais ou locais, dirigentes associativos, desportivos, humanitĂĄrios ou na solidariedade, caem frequentemente nesta tentação. $GRUDP ÂżFDU QD +LVWyULD como responsĂĄveis por obras milionĂĄrias, majestosas, onde se valoriza mais o que se gasta, de preferĂŞncia sempre mais do que o vizinho, e se despreza o que se poupa. Todos conhecemos gastos sumptuosos do Estado, desde o Centro Cultural de %HOpP DRV PDJQtÂżFRV HVWidios de futebol, passando por centenas de outros exemplos. Esta necessidade exibicionista ĂŠ bem evidente tambĂŠm ao nĂvel particular, na dimensĂŁo e custo das moradias, no tamanho dos andares, no nĂşmero de va-
randas que ninguĂŠm usa, nos modelos dos carros, nos telemĂłveis e nas marcas de roupaâ&#x20AC;Ś Esta caracterĂstica, que nos faz desperdiçar rios de dinheiro, ĂŠ mais criticĂĄvel quando se evidencia na ĂĄrea da solidariedade social. Custa-me ouvir dirigentes de instituiçþes de solidariedade a inaugurar lares para idosos, ou para outros pĂşblicos a necessitar de apoio social, declarando com satisfação que se trata de equipamentos de luxo, verdadeiros hotĂŠis de cinco estrelas. Os pobres, os idosos, os deficientes, os doentes mentais, todos tĂŞm o direito a exigir que a sociedade os trate com bondade, com dignidade, em instalaçþes com qualidade, com segurança e higiene adequadas. Aproveitar as suas necessidades para fazer projectos
ros (cinquenta e oito mil) por residente. Na Voz das MisericĂłrdias li que outra Santa Casa inaugurou um lar para 24 idosos onde gastou um milhĂŁo e meio de euros, o que corresponde a 62 500 euros (sessenta e dois mil e quinhentos) Haja respeito! por utente. Num semanĂĄrio do AlPermito-me referir trĂŞs exemplos concretos para garve, O Postal, de 24 de Fevereiro, li que uma instituiVXVFLWDU D UHĂ&#x20AC;H[mR +i GLDV OL QR 'LiULR GH ção de solidariedade social Coimbra, que uma Santa vai construir um lar para 30 Casa da MisericĂłrdia vai idosos onde tenciona gastar, construir um lar para pessoas sĂł nas obras, perto de dois com deficiĂŞncia. O lar terĂĄ milhĂľes de euros; cada cama capacidade para 36 uten- para idoso vai custar 65 000 tes e na construção irĂŁo ser euros (sessenta e cinco mil). Estes nĂşmeros sĂŁo esgastos mais de dois milhĂľes de euros. Teremos ainda de candalosos. Cada cama, nestes trĂŞs acrescentar terreno, custos com projecto, equipamento, exemplos, custa mais do que um apartamento T3, de roupas, etc. SĂł o investimento na qualidade mĂŠdia, numa das construção aponta para o nossas vilas. Nas orientaçþes tĂŠcnicas valor de cerca de 58 000 eucaros, desadequados, com FXVWRV H[FHVVLYRV SRXFR HÂżcientes, revelando evidentes desperdĂcios, ĂŠ um insulto Ă pobreza e ao respeito que as pessoas carenciadas nos devem merecer.
JAIME RAMOS*
do Instituo do Turismo de Portugal, considera-se que um hotel de quatro estrelas nĂŁo pode ultrapassar-se um custo de 100 000 euros por quarto para duas pessoas (50 000 por cliente), sob pena de o investimento nĂŁo ser rentĂĄvel. Podemos, num paĂs em crise, a mendigar dinheiro Ă ÂŤtroikaÂť (FMI, ComissĂŁo Europeia e Banco Central Europeu), gastar muito mais QXPD FDPD SDUD GHÂżFLHQWH ou idoso do que se gasta num apartamento para uma famĂlia de classe mĂŠdia ou num hotel de quatro estrelas, com os seus restaurantes, bares, piscinas, spas, etc? De quem ĂŠ a culpa? Dos regulamentos? De exigĂŞncias da Segurança Social? Do exi-
bicionismo megalĂłmano dos dirigentes? De arquitectos que desenham projectos desajustados? De todos nĂłs que nos calamos perante esta insensatez perdulĂĄria, gastadora? Portugal tem de poupar cada cĂŞntimo. O dinheiro disponĂvel deve ser bem investido, na produção de riqueza, criação de emprego e satisfação de carĂŞncias sociais. Ă&#x2030; no apoio aos mais necessitados que a exigĂŞncia de boa gestĂŁo se torna mais imperiosa. Perante as necessidades dos pobres, ĂŠ crime, e em santas Casas pecado, desperdiçar centenas de milhares de euros em gastos sumptuĂĄrios. (*) MĂŠdico
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ACTUALIDADE Casa tĂpica de Fado de Lisboa
Retiro dos Fados abre no dia 17 nas Lages A fadista Joana Mendes e os mĂşsicos AntĂłnio Catarino e LuĂs Carlos Santos, que tocam respectivamente guitarra portuguesa e viola de fado, sĂŁo os artistas convidados para actuar na inauguração do Retido dos Fados. A casa tĂpica de Fado de Lisboa abre portas no prĂłximo dia 17.
Espaço rĂşstico, com pormenores de â&#x20AC;&#x153;tasca tĂpicaâ&#x20AC;?, o Retiro dos Fados segue a escola do fado de Lisboa, mais castiço e vadio, procurando recriar o verdadeiro e genuĂno espĂrito popular e fadista dos bairros da capital. Localizado na estrada das Lages, em Coimbra, o espaço vai funcionar Ă s sextas-
feiras, såbados e domingos à noite. Aos såbados actuarå sempre um fadista convidado e os seus guitarristas, jå as sextas-feiras e os domingos são dedicados ao fado vadio, sendo que todos aqueles que tenham um pouco de talento para o fado poderão mostrar os seus dotes vocais neste espaço. Nestes dias, músicos
e fadistas amadores serão convidados a fazerem apontamentos de fado em total ambiente de tertúlia fadista. O Retiro dos Fados colocarå ainda à disposição dos clientes o tradicional caldo verde, diversos petiscos e vårios vinhos. A casa de fados funcionarå entre as 22h30 às 02h00.
Em Castelo Branco
, &= * !
Ă segunda edição do projecto Academia de PME, na passada sexta-feira, em Castelo Branco. A sessĂŁo de arranque contou com a participação de AntĂłnio LeitĂŁo Gomes, do Centro de Desenvolvimento Empresarial da CovilhĂŁ â&#x20AC;&#x201C; IAPMEI, que salientou a importância da aposta
na exportação e da inclusão da perspectiva internacional na tradicional gestão de clientes. O projecto Academia de PME integra 16 empresas, previamente seleccionadas, que irão desenvolver a temåtica da gestão de clientes ao longo de nove meses. Com o lançamento desta
#$ !
proporcionar perspectivas de crescimento sustentado a empresas que tĂŞm em comum o facto de desenvolverem actividades no sector Agro-Indus
do vinho, azeite, lacticĂnios, cereais, carne, hortofrutĂcolas e as complementares.
As empresas participantes vĂŁo ter acesso a sete workshops de formação e a intervençþes nas suas instalaçþes por formadores-consultores, com vista Ă implementação de planos estratĂŠgicos de mudança que possibilitem maximizar o lema do projecto: â&#x20AC;&#x153;O saber faz crescerâ&#x20AC;?.
Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana temos no TEMPO/RADIO do CLUBE DA COMUNICAĂ&#x2021;Ă&#x201A;O SOCIAL DE COIMBRA SĂ&#x2030;RGIO FONSECA que coordena um grupo de pessoas que se juntaram para, com acçþes de enorme alcance interventivo, colaborar na revitalização da baixa da cidade de Coimbra. Os alvos para jĂĄ estĂŁo focalizados na PRAĂ&#x2021;A DO COMĂ&#x2030;RCIO e LARGO DO PAĂ&#x2021;O DO CONDE. Mas prometem que outras ideias irĂŁo surgir e novos espaços serĂŁo recuperados.
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PALAVRAS CRUZADAS â&#x20AC;&#x201C; Problema n.Âş 266
PROBLEMA N.Âş 266/A
CINCO SINĂ&#x201C;NIMOS DE AMOR
Tema de hoje â&#x20AC;&#x201C; AMOR
8WLOL]DQGR WRGDV DV VtODEDV FRQVWDQWHV GR TXDGUR IRUPDU cinco sinĂłnimos de amor. HORIZONTAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Amor. Tema de hoje (pl). 2 â&#x20AC;&#x201C; Amor. Amor. Risquei. 3 â&#x20AC;&#x201C; RegiĂŁo AutĂłnoma (abr). Aprontam. SĂmbolo de amerĂcio. 4 â&#x20AC;&#x201C; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de igual. SĂmbolo de frâncio. 5 â&#x20AC;&#x201C; Associação Portuguesa de Argumentistas e Dramaturgos (abr). Cerca. 6 â&#x20AC;&#x201C; SĂmbolo de hĂŠlio. PartĂcula. OlĂĄ! SĂmbolo de estere. 7 â&#x20AC;&#x201C; Prego. Pois bem. SĂmbolo de decistere. Amor. 8 â&#x20AC;&#x201C; Apertar fortemente (um nĂł). Espantaporco. Sorte. 9 â&#x20AC;&#x201C; Graça. Amor (pl). Unidade de medida agrĂĄria. VERTICAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Amor (pl). 2 â&#x20AC;&#x201C; Pinotes. Amor. 3 â&#x20AC;&#x201C; Pretexto. Ordem dos $GYRJDGRV DEU 0DIXPHLUD Âą 6XÂż[R GLPLQXWLYR 5DSD] 2XWUD pessoa. 5 â&#x20AC;&#x201C; Luto. Amor. 6 â&#x20AC;&#x201C; Amor. 7 â&#x20AC;&#x201C; Bombeiros VoluntĂĄrios (abr). JĂĄ. 8 â&#x20AC;&#x201C; Amor. Ele. 9 â&#x20AC;&#x201C; Mala. Par. 10 â&#x20AC;&#x201C; Amor (pl). 11 â&#x20AC;&#x201C; MoÂżQD $PRU Âą 0DWD 1RWD PXVLFDO &RQYRVFFR Âą 1RPH GH letra grega. SĂmbolo de rĂĄdio. Toca. 14 â&#x20AC;&#x201C; Uni. Amor. 15 â&#x20AC;&#x201C; Amor.
PRĂ&#x2030;MIOS â&#x20AC;&#x201C; Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDI725$ 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ă&#x2C6;*8,$ H QR ÂżQDO do mĂŞs, mais um prĂŠmio especial, um exemplar do Ăştil e valioso DicionĂĄrio da LĂngua Portuguesa â&#x20AC;&#x201C; Colecção DicionĂĄrios Modernos, que inclui um CD-ROM, oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES â&#x20AC;&#x201C; AtĂŠ ao dia 15 do prĂłximo mĂŞs. ENVIO DE SOLUĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES â&#x20AC;&#x201C; Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 â&#x20AC;&#x201C; 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 258: Fernando Ferreira Batista, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; Cristina Isabel Duarte Pereira, de Coimbra, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA.
HORIZONTAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; EstalagmĂłmetro. 2 â&#x20AC;&#x201C; Pousio. Mandado. 3 â&#x20AC;&#x201C; Minha. &RQVWHODomR DXVWUDO 3UHÂż[R GH QHJDomR Âą 1RPH GH OHWUD 0XOD Âą 6XÂż[R GH DXPHQWDWLYR %DQKR $UPDGLOKR Âą 3HQsara antes de se decidir. 7 â&#x20AC;&#x201C; Que pesa. 8 â&#x20AC;&#x201C; DiscussĂŁo. Gritos. Âą (VWDU D ID]HU VH &KtFKDUR PL~GR /RV Âą 'RQDWLYR Escudeiro. Naquele lugar. 11 â&#x20AC;&#x201C; Velocidade. Adiante! VERTICAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Curso. SaĂda. 2 â&#x20AC;&#x201C; Pai. Lucros. 3 â&#x20AC;&#x201C; Ene. Petisco. Nociva. 4 â&#x20AC;&#x201C; Precisamente. Gabara. 5 â&#x20AC;&#x201C; Meta. Observara. 6 â&#x20AC;&#x201C; Bicicleta. Gemidos. 7 â&#x20AC;&#x201C; Causa. Aclimato. 8 â&#x20AC;&#x201C; Composição poĂŠtica lĂrica... AlĂŠm. 9 â&#x20AC;&#x201C; Tia. Obro. SĂmbolo de alumĂnio. 10 â&#x20AC;&#x201C; Gostar. Jogo de cartas anĂĄlogo ao voltarete. 11 â&#x20AC;&#x201C; Adicionaras. Pois.
SOLUĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES
ENIGMA FIGURADO
Interpretando correctamente todos os sĂmbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-Ă uma conhecida expressĂŁo popular.
Palavras Cruzadas â&#x20AC;&#x201C; Problema n.Âş 258: Horizontais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; abafado, palhete, 2 â&#x20AC;&#x201C; data, briol, anil. 3 â&#x20AC;&#x201C; ĂŠtica, ais, avena. 4 â&#x20AC;&#x201C; ge, ida, ume, ti. 5 â&#x20AC;&#x201C; agalar, verbos. 6 â&#x20AC;&#x201C; am, mĂĄ, ar, al. 7 â&#x20AC;&#x201C; p, opa, fas, itu, v. 8 â&#x20AC;&#x201C; er, id, irĂł, cs, sĂŁ. 9 â&#x20AC;&#x201C; vinhote, brancos. Verticais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; adega, PEV. 2 â&#x20AC;&#x201C; bĂĄtega, ri. 3 â&#x20AC;&#x201C; ati, amo, n. 4 â&#x20AC;&#x201C; fĂĄcil, PIH. 5 â&#x20AC;&#x201C; a, adamado. Âą GE DUD W Âą RUD ÂżH Âą ,, DU Âą SRV VRE Âą DO XYD U 11 â&#x20AC;&#x201C; l, AmĂŠrica. 12 â&#x20AC;&#x201C; haver, TSN. 13 â&#x20AC;&#x201C; ene, baĂş, c. 14 â&#x20AC;&#x201C; tintol, sĂł. 15 â&#x20AC;&#x201C; elais, vĂŁs. Problema n.Âş 258/A: Horizontais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; gastronomia. 2 â&#x20AC;&#x201C; ero, udo, Ari. 3 â&#x20AC;&#x201C; o, temores, a. 4 â&#x20AC;&#x201C; pĂĄ, oro, sa. 5 â&#x20AC;&#x201C; pisar, suada. 6 â&#x20AC;&#x201C; rs, r, e, r, im. 7 â&#x20AC;&#x201C; acamaradara. 8 â&#x20AC;&#x201C; tapar, pilar. 9 â&#x20AC;&#x201C; i, aromara, r. 10 â&#x20AC;&#x201C; car, lar, dia. 11 â&#x20AC;&#x201C; Amora, amais. Verticais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; geo, prĂĄtica. 2 â&#x20AC;&#x201C; ar, pisca, am. 3 â&#x20AC;&#x201C; sotas, aparo. 4 â&#x20AC;&#x201C; t, e, armar, r. 5 â&#x20AC;&#x201C; rumor, arola. 6 â&#x20AC;&#x201C; odor, er, ma. 7 â&#x20AC;&#x201C; toros, apara. 8 â&#x20AC;&#x201C; o, e, urdir, m. 9 â&#x20AC;&#x201C; massa, alada. 10 â&#x20AC;&#x201C; ir, adira, II. 11 â&#x20AC;&#x201C; ais, amarras. Sete palavras relacionadas com vinho: Moscatel, Madeira, Verde, Tinto, RosĂŠ, Porto, Fino. (QLJPD ÂżJXUDGR Vinho pela cor, pĂŁo pelo sabor.
PALPITANDO Depois do empate, aposta na derrota da AcadĂŠmica A maioria dos elementos deste painel de prognĂłsticos de resultados da Liga de Futebol acertou em cheio no empate (1-1) no jogo Feirense-AcadĂŠmica, da passada jornada, apostando agora numa
PALPITES PORTO X ACADĂ&#x2030;MICA
derrota da â&#x20AC;&#x153;Briosaâ&#x20AC;? na prĂłxima deslocação ao campo do Porto. Em relação aos â&#x20AC;&#x153;azuisâ&#x20AC;?, houve dois presidentes de Câmara (Barbosa de Melo e FĂĄtima Ramos) que conseguiram prever o triunfo no terreno do Ben-
o nĂşmero de golos (2-3). JĂĄ quanto ao Sporting, ninguĂŠm conseguiu antever a primeira derrota (1-0) em SetĂşbal da equipa agora treinada por SĂĄ Pinto. Em
2-0
2-0
2-1
2-0
0-1
0-1
1-1
0-1
1-1 153
1-0 155
0-0 157
1-0 160
MĂ RIO CAMPOS
JOSĂ&#x2030; M. PUREZA
Ă LVARO AMARO
2-0
2-0
3-0
2-0
1-2
1-2
0-2
SPORTING X GUIMARĂ&#x192;ES
1-0 139
1-1 142
1-0 146
0-0 153
PONTOS
JOĂ&#x192;O P. BARBOSA MELO
FRANCISCO ANDRADE
0-1
da 22.ÂŞ jornada do escalĂŁo principal da Liga de Futebol ĂŠ o seguinte: sexta-feira, dia 09 â&#x20AC;&#x201C; MarĂtimo-Feirense, Ă s 20h15 (SportTv); sĂĄbado, dia 10 â&#x20AC;&#x201C; BragaLeiria, Ă s 18h00 (SportTv), Porto-AcadĂŠmica, Ă s 20h15
JOSĂ&#x2030; ALBERTO COELHO
JOSĂ&#x2030; M. CANAVARRO
P. FERREIRA X BENFICA
essencialmente, a diferença de golos que ditou aproximaçþes e afastamentos, havendo a registar que o quarto lugar Ê agora partilhado por JosÊ Manuel Pureza e por à lvaro Amaro. O calendårio dos jogos
FĂ TIMA RAMOS
(SportTv); domingo, dia 11 â&#x20AC;&#x201C; Olhanense-Nacional, Rio Ave-SetĂşbal e BeiraMar-Gil Vicente, todos Ă s 16h00, Paços de FerreiraBenfica, Ă s 18h15 (TVI), Sporting-GuimarĂŁes, Ă s 20h15 (SportTv).
MARTA BRINCA
MIGUEL CORREIA
HELENA FREITAS
2-0
0-1
2-0
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MĂ RIO NOGUEIRA
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FUTEBOL
Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...
PORTO X ACADĂ&#x2030;MICA Relato: LuĂs Carlos Melo
ABC
SĂ BADO, DIA 10, Ă&#x20AC;S 20H15 Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com
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CULTURA / VINAGRETAS
EspectĂĄculo de novocirco para toda a famĂlia, com mĂşsica ao vivo, malabarismo, acrobacias, bolas de sabĂŁo gigantes, palhaços e magia cĂłmica, entre outras atracçþes, o circo Lari-Fari sobe ao palco do Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz, no dia 17 de Março, pelas 16h00. Produção da companhia Marimbondo, com Bernardo â&#x20AC;&#x153;Malabaristaâ&#x20AC;?, Detlef Schaft, Eva Cabral, JosĂŠ Baltazar e Mila Xavier, este espectĂĄculo traz a pĂşblico a loucura de um circo cujos artistas deram Ă sola, sem que o director se tenha apercebido. Esta ĂŠ a histĂłria de Paulina, a mulher mais gorda do mundo, Carbonara, o cozinheiro, Tamburelli, o palhaço pateta e AdĂŠlia, a mulher da limpeza cujo sonho era ser artista de trapĂŠzio. Os bilhetes para este espectĂĄculo custam cinco euros e estĂŁo Ă venda na bilheteira do CAE e em www.cae.pt.
da Orquestra ClĂĄssica do Centro promove, a 10 de Março, pelas 17h00, um cafĂŠ-concerto no PavilhĂŁo Centro de Portugal, sobre o tema â&#x20AC;&#x153;Ser Mulherâ&#x20AC;?. Para alĂŠm das professoras universitĂĄrias Helena Teixeira, Ana Maria Ramalheira e Helena Freitas, vice-reitora da Universidade de Coimbra, participam nesta iniciativa Isabel Flores, directora da revista â&#x20AC;&#x153;Mulher Africana, e Ivone Vila, representante da â&#x20AC;&#x153;Mulher Moçambicanaâ&#x20AC;?. A moderação das intervençþes serĂĄ de Carolina Silva, da RĂĄdio Universidade de Coimbra. O cafĂŠ-concerto integra um recital de piano e canto, por Tiago Nunes e Carla Bernardino. â&#x20AC;&#x153;Poesia Reunidaâ&#x20AC;? em livro de Liberto Cruz Colectânea editada pela Palimage, â&#x20AC;&#x153;Poesia Reunida, 1956-2011â&#x20AC;? ĂŠ uma obra da autoria de Liberto Cruz que serĂĄ apresentada hoje, pelas 18h00, na Casa da Escrita, em Coimbra. Sobre o livro, que junta textos de natureza poĂŠtica recolhidos entre 1956 e 2011, falarĂĄ JosĂŠ Carlos Seabra Pereira, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Natural de Sinta (1935), poeta, crĂtico, ensaĂsta, biĂłgrafo, tradutor e conferencista, Liberto Cruz ĂŠ licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa (1959). Criadores de Bruno Aleixo na Fnac Coimbra
Orquestra ClĂĄssica do Centro dedica concerto Ă s mulheres
No âmbito das comemoraçþes do Dia Internacional da Mulher, a associação
QUINTA-FEIRA
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Esculturas em couro na LBV O Centro Social da LegiĂŁo da Boa Vontade (LBV) tem patente uma mostra de esculturas de alto-relevo feitas em pele, da autoria de Carlos Seabra e Maria RosĂĄrio LuĂsa. A exposição, inaugurada na Ăşltima sexta-feira, assinala os 23 anos da LBV em Portugal e o 71.Âş aniversĂĄrio de JosĂŠ de Paiva Netto, presidente da instituição. As peças, com motivos ligados Ă arte sacra, sĂŁo totalmente artesanais e estĂŁo Ă venda atĂŠ 30 de Abril. Parte das receitas da exposição reverte para a LBV, nomeadamente para os programas socioeducacionais que o centro de Coimbra desenvolve. â&#x20AC;&#x153;A LBV tem crescido bastante nestes 23 anosâ&#x20AC;? e procurado fazer face Ă s crescentes necessidades das famĂlias em Coimbra, Lisboa e Porto. Segundo Maria JosĂŠ Pereira, a LBV tem-se notado um aumento de carĂŞncias, sobretudo desde 2011. Marimbondo leva circo Lari-Fari Ă Figueira da Foz
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JoĂŁo Moreira, JoĂŁo Pombeiro e Pedro Santo sĂŁo os autores de um formato televisivo de humor que dĂĄ pelo nome de â&#x20AC;&#x153;O Programa do Aleixoâ&#x20AC;?. AmanhĂŁ, na Fnac de Coimbra, pelas 21h30,
os trĂŞs criativos falam das aventuras e desventuras da sua personagem, Bruno Aleixo, uma criatura de hĂĄbitos muito prĂłprios que, com o seu charme, veio a tornar-se peça central de um programa de culto da televisĂŁo portuguesa. Evocação da vida e obra de MĂĄrio DionĂsio Um espectĂĄculo pelo Coro da Achada, amanhĂŁ, pelas 16h00, na biblioteca municipal de Coimbra, no âmbito da exposição â&#x20AC;&#x153;Navegando Ă Bolina pela vida e pela obra de MĂĄrio DionĂsioâ&#x20AC;?. A mostra, de entrada livre, pode ser visitada atĂŠ ao dia 15 de Março e ĂŠ constituĂda por 13 painĂŠis compostos
do neo-realismo e um dos \
do sĂŠculo XX, em Portugal. No prĂłximo sĂĄbado, inserida nesta iniciativa, haverĂĄ uma evocação da vida e obra de MĂĄrio DionĂsio, com a leitura de textos autobiogrĂĄficos, acompanhada da projecção de imagens. Concerto de Elisa Rodrigues no TAGV
Jovem voz do panorama do jazz portuguĂŞs, Elisa Rodrigues actua, hoje, na sala principal do Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente, em Coimbra. O concerto, promovido pela RĂĄdio Universidade de Coimbra no âmbito do seu 26.Âş aniversĂĄrio, tem inĂcio pelas 21h30. â&#x20AC;&#x153;Heart Mouth Dialoguesâ&#x20AC;?, editado >K== _*
Records, ĂŠ o mais recente trabalho de Elisa Rodrigues. No concerto de logo Ă noite, a cantora serĂĄ acompanhada pelo quarteto liderado por JĂşlio Resende.
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Figueira da Foz... em fĂŠrias! â&#x20AC;&#x201C; Como o VerĂŁo vai ser muito animado e extremamente preenchido com milhares de turistas, na Figueira da Foz, as principais entidades da cidade tĂŞm de descansar no Inverno para estarem em forma para a ĂŠpoca alta. Precisamente no dia em que foi apresentado o Festival dos Peixes Tradicionais na Bolsa de Turismo de Lisboa, a principal montra para o paĂs e o estrangeiro, a Câmara Municipal e a Figueira W Y } y Â&#x20AC; ~
JoĂŁo AtaĂde, e a vereadora Isabel Cardoso, encontravam-se de fĂŠrias e o vice-presidente, Carlos Monteiro, tambĂŠm deve ter sido dispensado. ConclusĂŁo, o Festival foi muito ? #$ @ ^
quiserem ter clientes, e o resto ĂŠ conversa. O presidente da entidade regional Turismo do Centro, Pedro Machado, teve de fazer as honras da casa, assim como o vereador social-democrata (da oposição) Miguel Almeida, agora lĂder concelhio do PSD. Com o !Â&#x152; ` ` ~ " " ¨ Conceituado â&#x20AC;&#x201C; No mais recente jantar-debate organizado pela Fundação de InĂŞs de Castro, com o apoio do Hotel da Quinta das LĂĄgrimas, em que foi oradora a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, um dos cidadĂŁos presentes era Alberto Braga Temido. O jurista foi titular da ProcuradoriaGeral Distrital de Coimbra (representante mĂĄximo do MinistĂŠrio PĂşblico na regiĂŁo Centro) e director-adjunto da PolĂcia JudiciĂĄria. Magistrado conceituado, Alberto Braga honrou o MP por nunca ter tido um desempenho tremido. Poder Local I â&#x20AC;&#x201C; O Poder Local de Coimbra esteve representado em mais uma edição do evento â&#x20AC;&#x153;Quintas na Quintaâ&#x20AC;? pelo presidente da Câmara Municipal, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, que teve assento na mesa da ministra da Justiça. A vereadora Maria JoĂŁo Castelo-Branco (Ă esquerda na foto, acompanhada por outra jurista, Zulmira Gonçalves) aproveitou para recordar o tempo em que se dedicava Ă advocacia.
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â&#x20AC;&#x153;Brasileiraâ&#x20AC;? capaz de encher a â&#x20AC;&#x153;Baixaâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x201C; HĂĄ quanto tempo nĂŁo se via a rua de Ferreira Borges, em plena â&#x20AC;&#x153;Baixaâ&#x20AC;? de Coimbra, pejada de gente. Na Ăşltima semana, soube bem testemunhar o entusiasmo, a expectativa e, sobretudo, a quantidade de pessoas que se juntaram para assistir Ă abertura de um espaço que todos estimamos. Obrigado, LĂşcio Borges, por nos devolver A Brasileira.
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Poder Local II â&#x20AC;&#x201C; JoĂŁo Orvalho (de gravata, ao lado de Rui Fonseca) foi outro dos edis que assistiram Ă conferĂŞncia proferida, em Coimbra, por Paula Teixeira da Cruz, ex-presidente da Assembleia Municipal de Lisboa. A ministra da Justiça e o secretĂĄrio de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa sĂŁo exemplos de que os autarcas tambĂŠm chegam a governantes.
Jorge Castilho, jornalista, e o advogado Manuel Rebanda, que acabou de passar a Luiz Santiago a ÂŤpastaÂť da presidĂŞncia da Associação dos Antigos Orfeonistas do Orfeon AcadĂŠmico de Coimbra. Parceiro de JosĂŠ Miguel JĂşdice no exercĂcio da advocacia, Rebanda sente-se na Quinta das LĂĄgrimas a ÂŤjogarÂť em casa.
Vereador X 11 â&#x20AC;&#x201C; Sob a mira do DiĂĄrio de Coimbra, por causa da imundĂcie que tem proliferado em algumas ruas da cidade, o vereador LuĂs ProvidĂŞncia (CDS/PP) encontra acolhimento nas pĂĄginas do diĂĄrio As Beiras. Na edição do Ăşltimo sĂĄbado do Jornal de AntĂłnio Teixeira, o edil surge em 11 fotos: seis numa pĂĄgina, quatro em duas e uma (a mais generosa) numa das centrais. Assuntos nĂŁo faltam. ProvidĂŞncia ĂŠ retratado a propĂłsito da candidatura da ÂŤAltaÂť conimbricense a
LuĂs Filipe Pereira (de gravata) e Paulo Almeida. Trata-se de dois jovens advogados de Coimbra, membros da sociedade Capa, a que pertenceram Ricardo Castanheira e Ricardo Candeias. LuĂs Filipe ĂŠ dirigente do PS e Paulo Almeida foi reconduzido, recentemente, na liderança distrital do CDS/ Coimbra. Advogados com costela de polĂtico, nĂŁo perderam pitada da intervenção da ministra da Justiça.
PatrimĂłnio da Humanidade da Organização das Naçþes Unidas para Educação, CiĂŞncia e Cultura (UNESCO) â&#x20AC;&#x201C; candidatura essa apoiada pela empresa municipal Turismo de Coimbra (TC), a que ele preside â&#x20AC;&#x201C;, da Bolsa de Turismo de Lisboa e de um protocolo celebrado por aquela sociedade e pelo piloto de automĂłveis Ricardo Leal dos Santos. Excesso de fotos? Nada disso; sendo 11 os membros da Câmara Municipal de Coimbra, LuĂs ProvidĂŞncia limitou-se a açambarcar o protagonismo dos edis.
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Pedro Machado (Ă esquerda na foto), lĂder da entidade regional Turismo do Centro de Portugal e vereador da Câmara de Montemor-o-Velho. Consta que, dentro de ano e meio, Machado poderĂĄ estar na pele de candidato Ă presidĂŞncia daquele MunicĂpio do Baixo Mondego. Mas o facto de ter a partilhado _ $ } ? @
solidariedade autĂĄrquica e partidĂĄria (ambos edis eleitos pelo PSD).
Orlando Maçarico, advogado, e Lina Duarte, solicitadora. O redactor das Vinagretas não Ê mosca, mas pode garantir que as conversas são animadas quando Orlando Maçarico estå presente.
Hoje ĂŠ Dia da Mulher! Celebre connosco este dia!
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Centenas de clientes dizem-se defraudados
IlusĂŁo de descontos acaba em tribunal G.B.
VĂĄrios clientes de uma empresa, que se dedicava Ă comercialização de cartĂľes de descontos, sentem-se lesados nos seus direitos e defraudados quanto Ă s expectativas que lhes foram criadas quando decidiram aderir aos produtos Key Club Premium e Prestige, soube o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?. Um grupo de pessoas entregou, terça-feira, uma PUBLICIDADE
queixa, no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), por alegada burla e fraude ! ++
Comercialização de CartĂľes de Descontos, SA. Sobre esta empresa, sediada em Lisboa e que se encontra em situação de insolvĂŞncia, pendem dezenas de queixas em todo o paĂs. A adesĂŁo ao Key Club Premium ou Prestige visava proporcionar aos portado-
res destes cartþes descontos vantajosos, sobretudo, na aquisição de viagens e estadias em hotÊis. Contudo, vårios dos clientes acabaram por se sentir defraudados, entre outras razþes, por não conseguirem efectivar as reservas nas unidades hoteleiras ou porque os preços praticados, mesmo com o prometido desconto, acabavam, alegadamente, por não trazer qualquer vantagem.
A aquisição dos cartĂľes era feita mediante pagamento de um valor fixo, que podia ser imediato ou convertido num crĂŠdito ao consumo, com liquidação de prestaçþes mensais. Para alĂŠm deste montante inicial â&#x20AC;&#x201C; que variava entre 3 000 e 5 000 euros Â?
ao pagamento anual, pelo prazo de 180 meses, de uma prestação adicional de valor correspondente a 20 por
cento do ordenado mĂnimo, justificada pela empresa como necessĂĄria para despesas administrativas. Um dos casos de descontentamento foi reportado ao nosso Jornal por uma pessoa que aderiu, em 2003, ao cartĂŁo de descontos comercializado pela Palme II. Contactado, via telefone, para participar numa sessĂŁo de apresentação do produto, numa unidade hoteleira de Coimbra, o excliente, que por ora prefere manter o anonimato, diz ter sofrido â&#x20AC;&#x153;grande pressĂŁoâ&#x20AC;? para adquirir aquele serviço sem que tenham sido explicados todos os aspectos contratuais. Passados trĂŞs anos, insatisfeito com o serviço e sem que tivesse conseguido usufruir das vantagens apregoadas, enviou uma carta Ă Palme II, registada e com aviso de recepção, solicitando a rescisĂŁo do contrato. A sociedade, que terĂĄ negado a aceitação deste pedido, tambĂŠm terĂĄ continuado a cobrar-lhe
a prestação anual. O nĂŁo pagamento destes montantes pelo excliente, por considerar que o vĂnculo que o ligava Ă Palme II cessara, veio a dar origem a acçþes movidas por esta junto do BalcĂŁo Nacional de Injunçþes, tendente Ă obtenção daqueles valores, mais os juros, atravĂŠs de penhora de parte do salĂĄrio ou de bens. O ex-cliente, que falou ao â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, contestou esta acção em tribunal, numa audiĂŞncia em que a Palme II nem se fez representar, acabando o processo por ser arquivado por falta de prova. Mas nem sempre ĂŠ este o desfecho. O plano de insolvĂŞncia da empresa, a que o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? teve acesso, nĂŁo prevĂŞ a prestação de qualquer tipo de serviço, atĂŠ 2016. O Ăşnico movimento
documento diz respeito a receitas, provenientes dos pagamentos a efectuar pelos clientes que adquiriram os cartĂľes Key Club Premium ou Prestige.
Ă&#x201A;ngulo inverso
Tiro ao Ă lv(ar)o LUĂ?S SANTOS
Faz parte da tĂĄctica polĂtica procurar o elo mais fraco. Desde os primeiros momentos deste Governo que se percebeu, logo, que o MinistĂŠrio da Economia â&#x20AC;&#x201C; o desemprego, a falĂŞncia de empresas, a falta de crĂŠdito â&#x20AC;&#x201C; seria R DOYR LGHDO $LQGD SRU FLPD D SDVWD IRL FRQÂżDGD D XP economista fora dos cĂrculos habituais de rotatividade, que nĂŁo ĂŠ da linha de Cascais, nasceu em Viseu e com XPD YLGD SURÂżVVLRQDO DOLFHUoDGD QR HVWUDQJHLUR &DQDGi NĂłs adoramos os emigrantes, mas os de cĂĄ ĂŠ que tĂŞm de mandar! Ainda por cima, habituado ao tratamento informal, chegou e apresentou-se como Ă lvaro. EntĂŁo o Sr. Doutor? E, depois, apresentou um pastel de nata como exemplo do que podemos valorizar, rentabilizar, potenciar. Mas por ser uma coisa tĂŁo simples, um doce, cometeu o pecado de nĂŁo ter sugerido um satĂŠlite em Ăłrbita, uma coisa mais H[WUDRUGLQiULD GR TXH 333ÂśV SDUD RV ÂżOKRV H RV QHWRV SDJDUHP &KHJRX D YH] GR 45(1 RV IXQGRV FRPXQLWiULRV GR 4XDGUR GH 5HIHUrQFLD (VWUDWpJLFR 1DFLRQDO H FRPR VH WUDWD GH GDU GLQKHLUR LPDJLQH VH R SRGHU TXH LD WHU H VHP HVWDU FRPSURPHWLGR FRP QHQKXP GRV ORELV IRL REMHFWR GH WRGD D FRELoD FRP QLQJXpP D FKHJDU VH j IUHQWH SDUD assumir que pagava as dĂvidas. Excepto o ministro das )LQDQoDV TXH DWUDYHVVRX R QRPH SHUDQWH D 7RLND ( YDL controlar. Passos Coelho resolveu distribuir os QRENâ&#x20AC;&#x2122;s SRU WRGRV SDUD TXH FDGD PLQLVWpULR ÂżTXH EHP YLVWR H QmR parecer que o ministro da Economia foi desvalorizado. 7XGR EHP PDV QLQJXpP QHVWH SDtV VH TXHVWLRQRX VREUH R HVVHQFLDO R TXH VHUi D ÂłUHSURJUDPDomR´" $L Ă&#x2C6;OYDUR FRPR RV WUHLQDGRUHV GH IXWHERO GHVWH SDtV GHVFRQÂżD GH quem vem dizer muito bem de ti!