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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 12 | Nº 616 | 22 MARÇO DE 2012 DIRECTOR LINA VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

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Sindicalismo com IndependĂŞncia

Fiscal da Turismo de Coimbra afastado pelo presidente Victor Rodrigues

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AntĂłnio Luis Sequeira Dias

A duas semanas do final de 2011, o fiscal Ăşnico da TC - Turismo de Coimbra foi convidado, pelo presidente da empresa municipal, LuĂ­s ProvidĂŞncia, a renunciar Ă função de substituto do Conselho Fiscal da sociedade, soube o “CampeĂŁoâ€?. O novo fiscal Ăşnico da TC, AntĂłnio PimpĂŁo, nĂŁo fala do assunto, tal como o antecessor, Gabriel Cortez Vidas (d)escritas Balhau da Piedade. Instado pelo nosso Jornal a dar explicaçþes, ao JoĂŁo Silva abrigo da Lei nÂş. 01/99, LuĂ­s ProvidĂŞncia ignorou o pedido, fazendo adensar o mistĂŠrio em torno da sua opção. PĂĄgina 20

Coimbra ĂŠ vĂ­tima de estratĂŠgias pessoais

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ParricĂ­dio

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Actual presidente da Direcção da Associação Humanitåria dos Bombeiros Voluntårios de Coimbra, numa missão cívica, João Silva tem a Saúde, mas teve maior visibilidade pública como vereador da Câmara Municipal, pelo PS. Adoptou Coimbra como sua e tem sido uma das vozes mais ! " #

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ACTUALIDADE

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LordemĂŁo

Operação de loteamento irĂĄ ser sujeita a auditoria Sob proposta de Carlos Cidade (PS), a Câmara de Coimbra irĂĄ sujeitar a auditoria uma operação de loteamento que nĂŁo tem cumprido o Plano Director Municipal (PDM). A opção pela auditoria foi preconizada pelo presidente da autarquia, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo (PSD), depois de o vereador ter proposto a realização de um “inquĂŠrito independenteâ€? aos procedimentos utilizados. “Receio que isto vĂĄ custar muito ao MunicĂ­pioâ€?, 5 5 ouviu o director camarĂĄrio

de urbanismo, António JosÊ Cardoso, invocar incumprimento do PDM. Segundo o titular da Direcção Municipal de Administração do Território, Ê imputåvel a um Fundo Especial de Investimento Imobiliårio Fechado (Fundial) a inexistência de Plano de Urbanização (PU) de Lordemão. Jå em fase de segunda versão, o referido PU temse pautado pelo impasse. Compromissos estabelecidos entre a Câmara, na era de Carlos Encarnação, e promotores têm por base um contrato de urbaniza-

ção para concretização da nova circular de Coimbra, onde se inclui o denominado anel rodoviårio da Pedrulha (concebido para ligar a circular externa ao IC2). O contrato foi aprovado, em Abril de 2008, pelos membros da maioria camaråria e pelos vereadores do PS Victor Baptista, à lvaro Seco e Luís Vilar, perante o voto contra de Gouveia Monteiro (CDU) e a abstenção de Fernanda Maçãs (PS). O PU de Lordemão, cuja unidade de execução foi aprovada em Dezem-

bro de 2005, começou por contemplar a construção de mais de 2 000 fogos e a

* ? @@@ pessoas. Os segundos outorgantes de um protocolo celebrado com a CMC comprometeram-se a executar, faseadamente, a rede viåria correspondente à primeira fase do anel da Pedrulha e as infraestruturas da rede de abastecimento de ågua. de execução corresponde a elaboração de um loteamento por emparcelamento, com a distribuição

de benefĂ­cios e encargos proporcionalmente Ă ĂĄrea bruta de construção autorizada a cada promotor. A primeira versĂŁo do projecto do PU de LordemĂŁo, aprovada em No /@@? K bilizada pelos membros da coligação “Por Coimbraâ€? e pelos edis socialistas Victor Baptista e Ă lvaro Seco, mediante a abstenção de Fernanda Maçãs e os votos desfavorĂĄveis de Gouveia Monteiro e FĂĄtima Carvalho (PS). Perante a desistĂŞncia de alguns proprietĂĄrios, a CMC, em Abril de 2009,

com o voto contra de Gouveia Monteiro, aprovou segunda versĂŁo daquele instrumento. O entĂŁo vereador Monteiro – que invocou o parecer desfavorĂĄvel do chefe da DivisĂŁo de Planeamento UrbanĂ­stico e Projectos Especiais, Fernando Rebelo – fez notar que, para um horizonte de 15 anos, a CMC assumia encargos subjacentes ao PU de LordemĂŁo de montante superior a 35 milhĂľes de euros. Na opiniĂŁo do outrora edil, era preferĂ­vel caber Ă autarquia a construção de infra-estruturas.

Iniciativa da UGT/Coimbra e Instituto de Psicologia

Gabinete aconselha desempregados A UGT/Coimbra e o Instituto de Psicologia Cognitiva, Desenvolvimento Vocacional e Social da Universidade de Coimbra criaram um gabinete destinado a apoiar os desempregados nas vertentes individual e familiar, com vista o ouvir, orientar e ter em conta os problemas sociais, um projecto que ĂŠ considerado “original e pioneiroâ€?. Com a participação de uma psicĂłloga (Carla Silva) e de uma assistente social (Joana Almeida), o Gabinete de Apoio ao Desempregado (GAD) irĂĄ funcionar Ă s terças-feiras, das 14h00 Ă s 18h00, nas instalaçþes

da UGT/Coimbra, que se situam na sede do Sindicatos dos BancĂĄrios do Centro (SBC), na avenida de FernĂŁo de MagalhĂŁes, em Coimbra. Segundo Carlos Silva, lĂ­der do secretariado da UGT/ Coimbra e presidente do SBC, trata-se de pĂ´r na prĂĄtica uma preocupação de Ă­ndole social por parte do meio sindical, perante um tĂŁo elevada taxa de desemprego, numa parceria de uma instituição universitĂĄria, “O GAD nĂŁo visa arranjar emprego, mas ĂŠ um espaço de escuta dos problemas sociais do desempregado, orientado

para a famĂ­lia e a situação familiarâ€?, refere Eduardo Santos, do Instituto de Psicologia Cognitiva, Desenvolvimento Vocacional e Social da Universidade de Coimbra, apoiado pela Fundação para a CiĂŞncia e a Tecnologia. Esta colaboração com a UGT/Coimbra, que jĂĄ tomava forma em actividades ao nĂ­vel da investigação, da formação de agentes sindicais e acadĂŠmicos, e de fĂłruns de discussĂŁo abertos a toda a comunidade, resultou “da consciĂŞncia da importância da aliança estratĂŠgica entre instituiçþes que, pela sua experiĂŞncia, fossem capazes

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As empresas abaixo mencionadas informam

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Ă€ 01h00 da madrugada do prĂłximo domingo, 25 de Março, os relĂłgios devem ser adiantados 60 minutos, entrando-se assim na hora legal de VerĂŁo.

vĂ­duos de modo a que estes

!mente a sua sobrevivĂŞncia/ cidadania, traduzindo-se na capacidade de obter, utilizar e desenvolver recursosâ€?, assim como “favorecer o recurso a estruturas formais que possam dar resposta Ă s suas necessidades (materiais e imateriais)â€? e “ajudar a tomada de decisĂľes, abrangendo informaçþes objectivas que possibilitem uma melhor utilização dos recursos pessoais e ambientaisâ€?. Pretende-se que os desempregados possam “desenvolver comportamentos que possibilitem estabelecer relaçþes que conduzam ao crescimento e realização pessoal, olhando nĂŁo apenas para as fragilidades, mas

Carlos Silva releva importância de colocar na pråtica preocupaçþes de índole social

igualmente para forçasâ€?, e “contribuir para a mudança, a nĂ­vel social, de polĂ­ticas e regras de funcionamento das instituiçþesâ€?.

Cidade tem vasta comunidade de estudantes caboverdianos

Embaixadora de Cabo Verde visita consulado em Coimbra

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Telem.: 917 237 065 Carlos SimĂŁo Quinta de SĂŁo Bento - 3130-386 - Tapeus - Soure Telef.: 236 911 171 - Fax: 236 911 171

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de dar resposta a problemas sociais decorrentes do crescente desemprego, entre outros problemas de natureza socialâ€?. O projecto, que envolve igualmente Ricardo Pocinho, secretĂĄrio-executivo da UGT/ Coimbra e investigador universitĂĄrio, considera “a experiĂŞncia de desemprego (e associadas), em toda a sua multiplicidade e heterogeneidade, afecta indivĂ­duos e famĂ­lias com recursos e caracterĂ­sticas muito 3 0 * uma acção integrar onde as as expectativas devem ser alvo de uma intervenção interdisciplinarâ€?. O Gabinete de Apoio ao Desempregado tem como objectivos “capacitar os indi-

Empreiteiro de Obras Públicas e Industrial da Construção Civil Vasco Cordeiro 96 58 05 878 E.N. 109 - Lagoa da Guia - 3105-099 GUIA - Pombal - Telef.: 236 951 633 - Fax: 236 952 340 E-mail: pavicorteslda@sapo.pt / http://planetaclix.pt/pavicortes

A nova embaixadora de Cabo Verde em Portugal fez, na terça-feira, ao consulado em Coimbra, a pri K Lisboa, tomando contacto com o trabalho desenvolvido junto de mais de meio milhar de caboverdianos aqui a estudar e a residir. A embaixadora Madalena Neves foi recebida pelo cônsul honorårio da Cabo Verde em Coimbra, o professor universitårio Agostinho Almeida Santos, com quem teve uma reunião de trabalho, tendo descerrado nas instalaçþes K do Presidente da República daquele país lusófono.

Madalena Neves e Agostinho Almeida Santos

O cĂ´nsul Agostinho Almeida Santos deu conta de que a vasta comunidade de estudantes caboverdianos se centraliza em Coimbra, nos esta-

belecimentos de ensino superior, mas tambĂŠm no ensino profissional, estendendo-se a Miranda do Corvo e Oliveira do Hospital.


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POLĂ?TICA

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Urbanismo

PS/Coimbra

FuncionĂĄrio da CMC constituĂ­do arguido

Paulo ValĂŠrio descarta na reconquista da CMC

$ K 5X ] Coimbra acaba de ser X K & 4 esclarecer os contornos da w y K divisão da årea do urbanis2 05 3 K { /@ 4 | /@+/} &4 procedido à recolha de documentação na edili2 ~ K 2 ciado pela pråtica de actividade delituosa não * K # K + ' /@++ 4

um complexo da socie2 & K ! w y K 5]5 € ' 2 linas (Fiscalização) e €  Z UrbanĂ­stica). A notĂ­cia relacionou o episĂłdio K da Direcção Municipal de Administração do ( ‚ Z{] ([ 2 ‚ 4 5 ter demarcado de uma proposta no sentido de embarg o das obras de instalação da empresa „ Z 5$†[ em Antanhol. No contexto de uma X 2 5X2 € ' Â

tendo sido substituí2 por JosÊ Teles de Oli2 ‡ K ] { 2 sabilidade de empresas complexo tecnológico & " K / @ + + numa delas ocorreu um acidente de trabalho. Os inspectores da PJ 2 2 € ' % K 2

(e estudante de Direito) desempenhou apenas durante nove meses o cargo de titular da Divi2 €

{ † ! tendo sucedido a FĂĄtima ‡ ser substituĂ­da. Uma notĂ­cia publica2 /ˆ 4 /@++

05 3 K de tornar inconciliĂĄveis as

# € ' 2 €  ‚ 4 5 Ao invocar um pro2 pĂłsito pedagĂłgico de K 2 K camarĂĄrios para lidarem com potenciais inves2 ‚ 4 preconizou uma “gestĂŁo de topo com uma postura K 3

Cantinas universitĂĄrias

JS pede à Câmara ajuda para alimentar alunos Perante o encerramento das cantinas universitårias 2 2 Juventude Socialista (JS) de 5 5X Municipal a avançar com a criação de um restaurante 2 0 Y2 3 Z ! [ 2 pulação mais carenciada e os estudantes do ensino superior. 0 4' pela redução do número excessivo de pedidos de ajuda ao Banco Alimentar 5 \* !

$ 2 dos estudantes mais caren2 ciados e da tĂŁo propalada economia do conhecimen2 3 K ] ] 2 K " Imprensa. A organização par2 tidĂĄria juvenil “saĂşda a do reitor da Universida2 5 K K K K 2 sibilidade do MinistĂŠrio da \ 5 "

$5 ' de Acção Social pouco

K ! estudantes mais carencia2 2 * 3 & 4' 0 2 2 como a base da economia 5X ] K ! % parte interessada do seu 2 " 5 3 \

K 2 2 0 ^ 2 Y _3 4' essa “nĂŁo ĂŠ uma solução 3 0 resolve o problema dos " serventia de cozinha em 2 am sem ter um local para 3 Segundo os jovens so2 0 2 2 2 \ 2 bilidades directas relativa2 mente ao acesso e garantia 3

CCDRC

‡ ‹ 0K sentido de Êtica e pudor

3 O nosso Jornal noti2 4 5 2 † K de um contrato de tra2 balho com o objectivo de despedir um vende2 dor de uma empresa do ‚

o economista era sĂłcio e gerente. “Nomear para uma X polĂ­tica e regional da Co2 missĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento um &'{ 2 K K X das promessas eleitorais de isenção e da obriga2

K (‌) e cuidar de devolver a governação da cidade &'3 K 2 ra CPC deverĂĄ ocorrer no primeiro semestre de /@+/ & k 2 ! /@+@ com Carlos Cidade (ve2 reador e jurista na socie2 dade Ă guas do Mondego) pela liderança concelhia do PS/Coimbra. Va l ĂŠ r i o o p t o u p o r “dar prioridade Ă con2 K 2 3

% K 5 0 2 K 2 * implica uma total inde2

" K 3

CovĂľes

“Grave erro polĂ­ticoâ€? no fecho de UrgĂŞncia, diz PS O Secretariado da Concelhia de Coimbra do &' K

0

3 $ " 5‰5 pelo Hospital dos Co2 vþes. 2 0 Š | ' ‹ } 2

# 3 Devido Ă constituição do Centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra Z5‰$5[ $ " antigo CHC irĂĄ estar en2

@/ 05 3 anterior edição. O CHUC K ! " de estudos tĂŠcnicos em curso. ' &' nome da racionalidade  tem introduzido “dis2 criminaçþes neg ativas no Serviço Nacional de ' ‹ ! K 2 direitos garantidos pela Constituição da RepĂşbli2 & 3

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MĂĄrio Ruivo lamenta nomeação de “viceâ€? O lĂ­der distrital do &'ÂŒ5 ] ‡ 2 2 2 sidente da ComissĂŁo de Coordenação e Desen2 volvimento Regional do Centro (CCDRC) de um economista condenado

K K 2 mento. \ # 05 3 % deputado Ă Assembleia da

Paulo ValĂŠrio disse ao 05 3

2 2 derança concelhia do PS/ 5 por estar convencido de /@+` " 5X local. 0\ 2 Par tido Socialista tem uma oportunidade única para vencer as próximas # 5

" 2 2 2 dade de empreender tal K 3 1 * k 2 5 2 missĂŁo PolĂ­tica Concelhia (CPC) socialista conim2 5 5 “desenvolver (‌) a mis2

revela bem os critĂŠrios

 2 3 ] Ruivo. Para o dirigente socia2 Cristas “deveria tirar as devidas ilaçþes de no2 # pena de se poder concluir serem os g over nantes # K

‹ * 3

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Carlos Horta e Costa e LuĂ­s Vilar entre 11 arguidos

NĂŁo houve dois sem trĂŞs para juĂ­za de Coimbra

Caso dos Correios irĂĄ ser julgado em Coimbra Tribunal Central de Instrução Criminal, cujo titular, Carlos O caso dos edifĂ­cios dos Alexandre, reiterou a acusação CTT, por que estĂŁo acusados deduzida, em 2009, pelo MP, a um ex-presidente daquela em- 11 dos 16 arguidos. presa e dois antigos autarcas, Entre as 11 pessoas que entre outros arguidos, irĂĄ ser irĂŁo ser submetidas a julgajulgado pela Vara Mista de mento, alĂŠm de Carlos Horta Coimbra, mediante decisĂŁo do e Costa (ex-presidente dos Supremo Tribunal de Justiça CTT e outrora dirigente do (STJ), soube o “CampeĂŁoâ€?. PSD), contam-se LuĂ­s Vilar (exA intervenção do STJ vereador do PS na Câmara de ocorreu na medida em que tri- Coimbra), VĂ­tor Camarneiro bunais de Lisboa e de Coimbra (antigo presidente da instituise tinham declarado incompe- ção particular de solidariedade tentes do ponto de vista territo- social AFMP - Associação de rial para realização da audiĂŞncia FernĂŁo Mendes Pinto e exde julgamento. vereador do PS na Câmara de ‰ ) Montemor-o-Velho) e o emcompetĂŞncias quando, em presĂĄrio conimbricense Carlos qualquer estado do proces- Godinho (que chegou a ter so, dois ou mais tribunais se alguma visibilidade enquanto considerarem incompetentes militante do PSD). para conhecer do(s) mesmo(s) Na componente referente crime(s) imputado(s) ao(s) a Coimbra, o caso remonta a mesmo(s) arguido(s). Março de 2003, altura em que ~ ) - um edifĂ­cio da ÂŤBaixaÂť, de que de-se com a circunstância de os Correios eram proprietĂĄserem sujeitos a julgamento rios, foi vendido a um fundo factos ocorridos nas duas refe- de investimento imobiliĂĄrio ridas cidades. aberto, GespatrimĂłnio RenNa fase de inquĂŠrito, da dimento, do Grupo EspĂ­rito responsabilidade do MinistĂŠrio Santo (GES). PĂşblico (MP), que foi coadjuO MP presume que a vado pela PolĂ­cia JudiciĂĄria, a conduta imputada a Vilar e a entidade titular da acção penal Camarneiro convergiu num entendeu dirigir a investigação aspecto: a viabilização do arrena partir da capital, tendo sido damento de parte do imĂłvel. para lĂĄ remetido o trabalho A empresa Demagre, que levado a cabo em Coimbra pelo a 20 de Março de 2003 interDepartamento de Investigação mediou a venda do referido e Acção Penal (DIAP) e pela PJ. edifĂ­cio dos Correios, garanNeste contexto, a fase de tiu, na vĂŠspera, a qualidade instrução esteve a cargo do de inquilina de GespatrimĂłR.A.

nio Rendimento (gerido pela ESAF - EspĂ­rito Santo Activos Financeiros) para proceder a subarrendamento do imĂłvel. Ao comprar o prĂŠdio aos CTT e ao vendĂŞ-lo a uma sociedade do GES, a Demagre lucrou 5,20 milhĂľes de euros. MilhĂľes

Segundo apurou o “CampeĂŁoâ€?, o subarrendamento da totalidade do prĂŠdio gerou uma receita anual de 2,85 milhĂľes de euros (valor correspondente a mais do dobro do montante que a Demagre se comprometera a pagar ao GES). De resto, o referido fundo de investimento imobiliĂĄrio aberto terĂĄ imposto o arrendamento como condição indispensĂĄvel para a compra do referido imĂłvel. Devido Ă valorização das rendas, que (mais tarde) passaram a ser pagas Ă ESAF, a Demagre beneficiou de um prĂŠmio de 6,50 milhĂľes de euros, sendo que a um montante de 12,50 milhĂľes foram deduzidos seis milhĂľes inerentes a obras pagas pela ESAF para funcionamento da Unidade de SaĂşde de Coimbra (USC). AlĂŠm dos CTT e da Câmara de Coimbra, tornaramse inquilinos da Demagre (e posteriormente do GES) o Instituto de GestĂŁo Financeira e Patrimonial da Justiça, devido Ă instalação do Tribunal Administrativo e Fiscal na avenida

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de Fernão de Magalhães, e a AFMP. A Demagre comprometeu-se, em 2003, com a referida instituição particular de solidariedade social de Montemoro-Velho a criar uma sociedade anónima, FMP Saúde, e a obter junto da Administração Regional de Saúde do Centro comparticipação para uma unidade de cuidados continuados com capacidade para cerca de 200 camas. O ex-presidente da AFMP estå sob suspeita de ter feito um acordo com o Serviço Nacional de Saúde como se a USC pertencesse exclusivamente à instituição particular de solidariedade social. Sobre Camarneiro, que passou a gestor da Fernão Mendes Pinto Saúde, recai outro tipo de suspeição: a de conivência com a empresa Demagre a ponto de a AFMP ter pagado, durante 10 meses, uma renda mensal de 136 400 euros (mais 7 000 do que a ESAF passou a cobrar à IPSS atÊ a qualidade de inquilina ser assumida pela referida sociedade anónima). Segundo o MP, a conivência imputada ao arguido inscreve-se no propósito de contribuir para a Demagre obter a satisfação dos interesses negociados com sociedades do Grupo Espírito Santo (aparentemente convertidos em receitas da referida empresa aproximadas a 12,50 milhþes de euros). Carlos Godinho Ê referido

Elisabete Coelho Alves ĂŠ a presidente do colectivo de juĂ­zes incumbido de julgar os arguidos com acusação deduzida no caso dos Correios, tendo-lhe cabido em 2010 e 2011 outros dois processos mediĂĄticos em que foram arguidos JosĂŠ Eduardo SimĂľes e LuĂ­s Vilar, apurou o “CampeĂŁoâ€?. O denominado caso dos edifĂ­cios dos CTT prende-se com a venda de dois imĂłveis que a empresa possuĂ­a em Coimbra e Lisboa. O MinistĂŠrio PĂşblico (MP) irĂĄ ser representado pela procuradora Fernanda Jarmelo, que, devido Ă densidade do processo, serĂĄ coadjuvada por uma procuradora-adjunta em serviço no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, Alexandra Alves. A condenação de LuĂ­s Vilar, com suspensĂŁo da execução da

K ( ‡ % mediante negação de provimento a um recurso interposto no Tribunal Constitucional; o desfecho do caso de Eduardo SimĂľes, igualmente punido em moldes que permitem a suspensĂŁo da execução da pena, estĂĄ Ă mercĂŞ de um recurso em anĂĄlise no Tribunal da Relação. Outrora vereador e antigo dirigente do PS, LuĂ­s Vilar foi acusado, entre outros ilĂ­citos, de autoria de corrupção passiva para acto ilĂ­cito e condenado por corrupção passiva para acto ) " JosĂŠ Eduardo, ex-director de urbanismo de Coimbra e presidente da AcadĂŠmica/OAF, estĂĄ punido, provisoriamente, por alegada prĂĄtica de corrupção passiva para acto ilĂ­cito e abuso de poder. Vilar foi defendido pelo advogado Alfredo Castanheira Neves e SimĂľes por Rodrigo Santiago. Na audiĂŞncia de julgamento de LuĂ­s Vilar a representação do MP esteve a cargo da magistrada Ă‚ngela Bronze e no de Eduardo SimĂľes a entidade titular da acção penal fez deslocar para a Vara Mista de Coimbra o procurador JosĂŠ LuĂ­s Trindade (que presta serviço no DIAP de Coimbra). nos autos como sendo a pessoa que deu a conhecer a LuĂ­s Vilar a disponibilidade dos Correios para procederem Ă venda do prĂŠdio que possuĂ­am na “Baixaâ€? conimbricense. Vilar, que reclama da sociedade Tramcrone (TCN) cerca de 900 000 euros na qualidade de antigo consultor,

estĂĄ sob suspeita de ter tentado “conferir aparĂŞncia legĂ­timaâ€? a remuneraçþes por ele auferidas. O MinistĂŠrio PĂşblico e a PolĂ­cia JudiciĂĄria ouviram perto de uma centena de pessoas (entre elas o ex-lĂ­der distrital de Coimbra do PSD Paulo Pereira Coelho) e intervieram em mais de 80 buscas.

Prestes a possuir terreno no iParque

De volta ao CalhabÊ a AIRC estå a caminho de Antanhol A Associação de Informåtica da Região Centro (AIRC) anunciou ter celebrado, hå dias, um contratopromessa de compra e venda de um terreno no iParque (Antanhol), para aí construir a sua sede, mas irå sair o mais råpido possível do antigo edifício dos Correios sito na avenida de Fernão de Magalhães para um espaço no Estådio Cidade de Coimbra.

De acordo com uma nota à Imprensa, o contrato referente à aquisição do lote 15, pelo montante de 168 268 euros, foi celebrado, a 09 de Março, pelo presidente do Conselho Directivo da AIRC, Jaime Soares, e pela sociedade iParque (Parque de Inovação em Ciência, Tecnologia e Saúde), atravÊs dos seus administradores Rui Pedro Bairrada Murtinho e

Paulo Miguel Janela Mendes. Estiveram presentes neste acto, alÊm dos advogados da Associação e da iParque, Sílvio Barroso e António Fontes, respectivamente; o vereador do pelouro do urbanismo da Câmara Municipal de Coimbra, Paulo Leitão; o secretårio-geral e o director da AIRC, respectivamente, JosÊ Dias Coimbra e JosÊ Simþes Marques.

De acordo com a Associação, apĂłs a assinatura do contrato realizou-se uma reuniĂŁo no gabinete do presidente da Câmara Municipal de Coimbra Z5]5[ 2 se os passos a percorrer ‚ nomeadamente “a saĂ­da possĂ­velâ€? da AIRC do antigo edifĂ­cio dos Correios

para o EstĂĄdio Municipal, onde a Associação iniciou a sua actividade hĂĄ perto de 30 anos (08 de Outubro de 1982). “Os presidentes Jaime Soares e JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo deram um passo importante na resolução de algo que os preocupava e nĂŁo menos aos munĂ­cipes de Coimbra, alĂŠm dos 30 municĂ­pios vinculados Ă

AIRCâ€?, assinala a referida a nota, acrescentando tratar-se de “um salutar exemplo de entendimentoâ€?. Devido Ă reconversĂŁo do antigo EstĂĄdio Municipal, no CalhabĂŠ, a CMC tomou de arrendamento instalaçþes para a Associação de InformĂĄtica da RegiĂŁo Centro, tendo desembolsado, em 10 anos, perto de trĂŞs milhĂľes de euros.

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VIDAS (D)ESCRITAS

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JoĂŁo Silva

Coimbra, Branca de Neve e os sete anĂľes a nossa incapacidade interna, uma incapacidade de unidade, “Fui convidado para a de propĂłsitos, de acçþes, de presidĂŞncia da Direcção da consonância e de posturas. TeAssociação HumanitĂĄria dos mos o hĂĄbito de nos desculparBombeiros VoluntĂĄrios de mos, quase sempre, com os Coimbra e, porque tinha disoutros. ponibilidade de tempo, expePela minha parte sou riĂŞncia de gestĂŁo e sentido de tentado a reagir com os serviço pĂşblico, aceitei candiinimigos quando eles sĂŁo exdatar-me. Pensei que seria um ternos, mas tambĂŠm contra desafio interessante exercer um ambiente interno que ĂŠ um cargo nĂŁo remunerado e prejudicial Ă cidade. Coimbra em regime de voluntariado, em ĂŠ relativamente pequena, que os meus conhecimentos e a todos nos conhecemos, e minha experiĂŞncia podiam ser ĂŠ uma cidade universitĂĄria, aproveitados. com determinados pergaContrariamente ao que minhos, em que o mundo algumas pessoas pensam sintouniversitĂĄrio e outro nĂŁo uni-me muito honrado por presiversitĂĄrio, o profano, vivem dir Ă AHBVC, porque apesar distantes e em que hĂĄ medo de tudo o que significa de uns dos outros. dificuldades, de incĂłmodos Coimbra tem vĂĄrios pode“A cidade nĂŁo pode estar ao sabor e de grandes angĂşstias pelos res e nĂŁo ĂŠ como uma cidade de estratĂŠgias pessoaisâ€? problemas existentes como mĂŠdia europeia, em que sabepoucas vezes tive na minha Nos tempos que correm, sentido de amor, de paixĂŁo e mos perfeitamente onde estĂĄ o 2 em que hĂĄ tanto materialismo, de gosto por esse espaço, para governo, quem ĂŠ o lĂ­der, onde mesmo a que o me ter metido tanto desejo de ter coisas, tanto que ele possa ter vitalidade. NĂłs se encontra a gestĂŁo e o planeno exercĂ­cio desta missĂŁo nĂŁo jogo de aparĂŞncia em detri- ) amento. Aqui hĂĄ um conjunto pareça acto muito inteligente mento da essĂŞncia - o quer ter Coimbra, o espaço fantĂĄstico de actores, que muitas vezes da minha parte -, entendo esquecendo o quer ser -, sinto- que herdĂĄmos. nĂŁo estĂŁo sintonizados. HĂĄ vĂĄque ĂŠ um serviço que devo me muito feliz com a formação Muitas das pessoas que rias lideranças frequentemente a Coimbra, uma cidade que que tive, com os valores que vĂŁo passando por Coimbra dessintonizadas, porque suborescolhi para viver, de que gosto vĂŞem a cidade como um tram- dinadas a diferentes estratĂŠgias muito, onde nasceram os meus opçþes polĂ­tico-partidĂĄrias [PS]. polim para outra coisa e a ca- pessoais e institucionais.

! Aderi a um partido por razĂŁo pital do reino, Lisboa, atrai-as. Veja-se que se se perguntar

- de valores, num momento que O sonho ĂŠ estar-se no poder, a qualquer dessas lideranças, a tes responsabilidades pĂşblicas esse partido estava na oposição, ĂŠ ter um conjunto de benesses essas entidades que tĂŞm um e autĂĄrquicas. sem qualquer visĂŁo de ganhos e regalias. Eu nĂŁo tenho essa peso relevante em termos Este ĂŠ um problema com- pessoais ou de carreirismo visĂŁo, gosto muito de Coimbra institucionais, possivelmente plicado do nosso paĂ­s, da nossa polĂ­tico. e em vĂĄrias ocasiĂľes da minha todas terĂŁo visĂľes diferentes da sociedade, o de ter tempo para Uma das questĂľes com- vida nĂŁo quis sair da cidade, cidade. Como nĂŁo hĂĄ sintonia dar aos outros e dar sem qual- plicadas do nosso tempo ĂŠ ser apesar de ter oportunidade nem de projectos nem de visĂŁo, quer tipo de visĂŁo de ganhos tudo muito rĂĄpido, tudo muito de ir para outros sĂ­tios; talvez acontece que hĂĄ dessintonias e futuros. AliĂĄs, as pessoas estĂŁo imagem e muita espuma, e o erradamente, mas foram op- desfasamentos no terreno. sempre a interrogar-se perante sonho dos mais novos ĂŠ pode- çþes que me tĂŞm dado muito Mais ainda, Ă volta de um acto de pura generosidade rem aceder muito rapidamente conforto interior. Coimbra, as estruturas partie a especular sobre onde se a um conjunto de bens, de conCoimbra tem vĂĄrios pro- dĂĄrias, em vez de se tornarem quererĂĄ chegar. forto, de regalias, percebendo blemas. Um deles ĂŠ a tendĂŞncia em espaços de debate, de diĂĄAcho que jĂĄ fui o que que o caminho mais fĂĄcil ĂŠ, para arranjar inimigos externos, logo, de emergĂŞncia de lĂ­deres poderia ser em Coimbra. Tive quase sempre, passando por o que faz parte de certas estra- para a cidade, mais parecem ! cima de valores fundamentais. tĂŠgias e dĂĄ jeito para agregar anĂľes que disputam pequenos sinto-me muito bem comigo Isto ĂŠ dramĂĄtico. as tropas, mas que no caso de poderes locais. Parece, um prĂłprio, nĂŁo tenho outro tipo Qualquer cidade, qualquer Coimbra ĂŠ frequentemente bocado, a Branca de Neve e os de ambiçþes. territĂłrio, precisa que exista um uma desculpa para esconder sete anĂľesâ€?!. LUIS SANTOS

BI

Na saúde e na Câmara Actual presidente da Direcção da Associação Humanitåria dos Bombeiros Voluntårios de Coimbra, João António Faustino da Silva, de 62 anos, casado, com três

5 5 K 4 concelho de Porto de MĂłs. € ‰ ‚ começou pela Caixa de PrevidĂŞncia e Abono de FamĂ­lia do Distrito de Coimbra, em 1973, e terminou com a aposentação como assessor principal da carreira tĂŠcnica superior do MinistĂŠrio da SaĂşde, tendo dirigido o gabinete de organização e informĂĄtica da Administração Regional de SaĂşde de Coimbra. O seu percurso na Câmara Municipal de Coim-

bra iniciou-se em 1990, como adjunto do presidente, Manuel Machado (PS), prosseguindo como vereador, a partir de 1993, e membro do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Ă gua e Saneamento. JoĂŁo Silva, que iniciou novo mandato, em 1994, foi reeleito nas autĂĄrquicas de 1997, sempre sob a presidĂŞncia de Manuel Machado, tendo sido responsĂĄvel pelos pelouros da administração, recursos humanos, moderni! ‚ % Bombeiros Sapadores e obras particulares. De Janeiro de 2002 a Novembro de 2005 foi deputado socialista na Assembleia Municipal de Coimbra.

O QUE PENSA DE...

Cavaco Silva â€œĂ‰ o Presidente que pensava que iria ser. Tem o seu estilo, a sua forma de estar e de ser e nĂŁo ĂŠ o Presidente que eu gostaria que fosse para o meu paĂ­s. NĂŁo o aprecio particularmente. Votei noutro candidatoâ€?. JosĂŠ SĂłcrates â€œĂ‰ uma personalidade difĂ­cil de avaliar. Tem o mĂŠrito de uma enorme tenacidade, sinto que foi mal aconselhado e cometeu o grave erro de nĂŁo se fazer acompanhar bem. É alguĂŠm que, tendo tido alguns mĂŠritos de governação e alguns projectos extremamente interessantes, tambĂŠm cometeu um conjunto de erros que o vĂŁo penalizar na histĂłria do paĂ­s. Tem duas faces: teve coisas boas e outras nĂŁo tĂŁo boas, que se lamentamâ€?. Pedro Passos Coelho “Demonstra uma enorme fragilidade polĂ­tica. É alguĂŠm que ainda nĂŁo me convenceu, minimamente, de que tenha condiçþes para ser o primeiro-ministro que nĂłs precisĂĄvamos neste momento, de ser um lĂ­der com ideias, voz e capacidadeâ€?. AntĂłnio JosĂŠ Seguro 0( K ! 1 apoiei enquanto militante do PS. É uma pessoa bem intencionada, que tem qualidades, mas tenho dĂşvidas de que seja o secretĂĄrio-geral indicado para o PS, especialmente no actual contexto polĂ­ticoâ€?. Manuel Machado “Para alĂŠm do polĂ­tico ĂŠ uma pessoa que muito considero, um amigo. É um homem Ă­ntegro, que deu muito a Coimbra, que conhece como ninguĂŠm a cidade e que por seu mĂŠrito deixou obras relevantes. É alguĂŠm que respeito muito, aprecio, e que foi marcante enquanto presidente da Câmara Municipal de Coimbraâ€?. Carlos Encarnação “Tenho uma mĂĄ impressĂŁo, por razĂľes diversas, nĂŁo apenas de combate polĂ­tico, mas sobretudo de postura. A questĂŁo que mais critico ĂŠ que foi com ele que a Câmara de Coimbra perdeu muito do seu crĂŠdito e do seu mĂŠrito como instituição, em termos ĂŠticos. NĂŁo podemos esquecer os diversos escândalos para que arrastou a Câmara, com pessoal, com projectos de obras, na ĂĄrea do urbanismo, etc. Custa-me a acreditar como foi possĂ­vel que tenha tido a atitude, Ăşnica no paĂ­s, de nomear director do urbanismo municipal um presidente de um clube de futebol, no momento em que toda a gente percebia que essa era uma decisĂŁo insensata que iria dar mau resultado. Foi o pior presidente de Câmara pĂłs-25 de Abrilâ€?. JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo “Uma pessoa profundamente correcta, com quem tenho tido um diĂĄlogo fĂĄcil, e uma pessoa inteligente, que sinto viver alguma ‚ “ que respeito e considero pela sua cordialidade e que me merece consideraçãoâ€?. Carlos Cidade â€œĂ‰ um homem muito voluntarioso e um trabalhador polĂ­tico, que fez um percurso extremamente interessante dentro do PS e que nĂŁo descurou a sua formação atĂŠ porque se licenciou a trabalhar. É, portanto, alguĂŠm que considero e a quem reconheço o mĂŠrito de ter uma grande capacidade de fazerâ€?. MĂĄrio Ruivo “Conheço-o mal e isto nĂŁo ĂŠ uma desculpa para nĂŁo responder. O que posso dizer ĂŠ que, na minha perspectiva, a Federação de Coimbra do PS precisava de um polĂ­tico com outra dimensĂŁoâ€?. Jaime Soares â€œĂ‰ uma pessoa que respeito, apesar de todas as divergĂŞncias polĂ­ticas que possa ter. Conheço-o hĂĄ muitos anos e admiro-o pela sua enorme persistĂŞncia no que diz respeito % # “ nal - foi eleito recentemente pelos bombeiros deste paĂ­s para presidente da Liga. Com a sua maneira peculiar de actuar ĂŠ, igualmente, alguĂŠm que me merece respeito pela sua capacidade de vir para a praça pĂşblica defender as suas causas, muitas vezes lançando alguns fogos, mas, tambĂŠm, com a capacidade de os apagar, porque ĂŠ um bombeiro sabedor e respeitadoâ€?.


FIGURAS DA SEMANA

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Ascensor

A

S U B I R

Carlos Barbosa – O presidente do AutomĂłvel Clube de Portugal (ACP) continua a ser das poucas vozes a fazerse ouvir perante o atentado Ă inteligĂŞncia e Ă carteira dos portugueses, que ĂŠ a escalada dos preços dos combustĂ­veis. Carlos Barbosa disse, mais uma vez, aquilo que todos sabem mas que o Governo tenta ignorar e branquear. É despropositado e incompreensĂ­vel o aumento dos combustĂ­veis em Portugal. O responsĂĄvel do ACP quer que o ministro da Economia venha, publicamente, explicar como ĂŠ possĂ­vel que o combustĂ­vel seja, hoje, mais caro do que quando o euro valia menos do que o dĂłlar. Tratase, admitiu Carlos Barbosa, de “um problema nacional qualquer que tem de ser resolvidoâ€?. Por isso, solicitou uma reuniĂŁo com Ă lvaro Santos Pereira, para falar sobre o aumento dos preços dos combustĂ­veis e sobre a proposta de criação de postos de gasolina a baixos custos, da qual ainda nĂŁo obteve qualquer resposta. Ricardo SĂĄ Pinto – O Sporting ainda nĂŁo ganhou a jogar em terreno alheio desde que Ricardo SĂĄ Pinto assumiu o comando tĂŠcnico da sua principal equipa de futebol, mas tem vencido em Alvalade e ĂŠ portador de uma atitude competitiva diferente da do tempo de Domingos PaciĂŞncia. Acresce que SĂĄ Pinto ĂŠ possuidor do crĂŠdito 2 2 da Liga Europa ao eliminar o Manchester City. A

D E S C E R

JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo – Dois em cinco vereadores (JoĂŁo Orvalho, Maria JoĂŁo Castelo-Branco e LuĂ­s ProvidĂŞncia) estĂŁo longe de apresentar um desempenho capaz de satisfazer o presidente da Câmara Municipal de Coimbra. Soam, por isso, como toque a rebate palavras proferidas, esta semana, numa entrevista concedida pelo deputado Ă Assembleia da RepĂşblica JosĂŠ Manuel Canavarro. Segundo o parlamentar, resta a JoĂŁo Paulo “assumir uma liderança mais forteâ€? na condução da Câmara, de molde a isso ser “muito bem percepcionado pelos munĂ­cipesâ€?. “Hesitação no modo de liderançaâ€?, eis o diagnĂłstico de JosĂŠ Manuel Canavarro. Acresce que o deputado nĂŁo dĂĄ como adquirida a indigitação de JoĂŁo Paulo para candidato do PSD, em 2013, Ă presidĂŞncia do MunicĂ­pio conimbricense.

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QUINTA-FEIRA

DE MARÇO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Regina Bento A nova administradora dos Serviços Sociais de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC), Regina Bento, tomou posse esta terça-feira, substituindo no cargo Jorge Gouveia Monteiro. Pela frente tem o ĂĄrduo ! `@ edifĂ­cios e mais de 500 trabalhadores. Regina Bento propĂľe-se trabalhar no sentido da modernização, embora se comprometa tambĂŠm em manter-se em “permanente diĂĄlogo com os estudantesâ€?, de modo a fazer face â€œĂ s suas reais necessidadesâ€?. O novo modelo de gestĂŁo dos SASUC deverĂĄ passar, segundo o reitor, JoĂŁo Gabriel Silva, por uma fusĂŁo com a UC, o que permitirĂĄ aumentar nomeadamente a mobilidade dos trabalhadores. Gouveia ] 0 ‹ 3 estar disponĂ­vel para participar nas soluçþes encontradas para fazer face aos Paulo Morais – A Associação Portuguesa de Direito do Consumo (apDC) defendeu, em Coimbra, a proibição da publicidade dirigida a crianças atĂŠ aos 12 anos, â€œĂ semelhança do que ocorre nos paĂ­ses mais desenvolvidosâ€?. Proibir “a publicidade dirigida a crianças seria uma medida de higienização social. Seria muito positivo e libertaria o paĂ­s de alguns problemas como o sobreendividamentoâ€?, afirmou o presidente da ComissĂŁo Criança & Consumo da APDC, Paulo Morais, considerando ainda que “os hĂĄbitos alimentares e a disciplina nas escolas seriam melhoresâ€?. O docente universitĂĄrio sustentou que as crianças vĂŞem cerca de trĂŞs horas de televisĂŁo por dia e cerca de 26 mil anĂşncios por ano, o que, na sua Ăłptica, “constitui uma verdadeira lavagem ao cĂŠrebroâ€?. Isto faz com que “os verdadeiros encarregados de educação das crianças sejam os aparelhos de televisĂŁoâ€?, disse Paulo Morais, ao defender a proibição, nos canais abertos, da publicidade dirigida aos menores. Joana Diogo e Catarina Costa – As duas judocas conimbricenses subiram ao pĂłdio para receberem a medalha de bronze na Taça da Europa de Juniores de Portugal, prova que se ! 2 2 { MĂĄrio Mexia, em Coimbra, e que contou com a participação de 368 atletas em representação de 17 paĂ­ses. Joana Diogo, do Judo Clube de Coimbra, obteve o 3.Âş lugar na categoria de -48 kg, ao derrotar a espanhola Julia Oliva. Começou por tambĂŠm vencer a espanhola Begona Alvarez e a austrĂ­aca Sarah Strohmayer, antes K Vaugarny Melodie, que acabou por conquistar a medalha de prata. Catarina Costa, judoca da AcadĂŠmica, conquistou o 3.Âş lugar, na categoria de -44 kg, ao vencer a espanhola Nayara Aranda. Começou por ultrapassar a italiana Elisa Adrasti, antes de ser derrotada pela espanhola Irene Lopez, que concluiu a prova na 2.ÂŞ posição. Quanto aos restantes portugueses, destaque para Gonçalo Mansinho (Judo Clube do Algarve), que venceu a categoria de -55 kg, e CĂŠlio Dias (Construçþes Norte-Sul), que arrecadou a medalha de ouro em -90 kg. Na categoria de -55 kg, Duarte Branco (Judo Clube de Lisboa) subiu ao 3.Âş lugar do pĂłdio, lugar que Nuno Saraiva (Judo Clube da Marinha Grande) alcançou em -73 kg. Kirill Samorodov (Sporting) acabou a categoria de -81 kg no 2.Âş posto. Portugal obteve a quarta melhor prestação entre os paĂ­ses que subiram ao pĂłdio, atrĂĄs da Alemanha, Ă ustria e ItĂĄlia.

AntĂłnio Luzio Vaz – A Associação dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra promove, amanhĂŁ, sexta-feira, uma homenagem ao que foi seu presidente da Direcção, AntĂłnio Luzio Vaz, falecido em Abril de 2011. O tributo irĂĄ realizar-se, pelas LuĂ­s ProvidĂŞncia – O presidente da Turismo de 19h00, no Centro Cultural D. Dinis, dos Serviços de Acção Social 5 Z(5[ ‹ - da Universidade de Coimbra, dos quais Luzio Vaz foi director,

! incluindo uma evocação a cargo do reitor honorĂĄrio Rui de Alar~  Â? & cĂŁo, apĂłs o que os Antigos Orfeonistas farĂŁo um apontamento lamentou que o convite tenha “prejudicado a profundida- coral. SerĂĄ tambĂŠm entregue um quadro Ă Casa de Infância do de e extensĂŁo do trabalho e testesâ€? por ele efectuados nos Dr. Elysio de Moura, instituição de solidariedade social, e seguirprimeiros 11 meses do ano transacto e alude a “lamentĂĄ- se-Ă , na sede da Associação dos Antigos Orfeonistas, na Rua de veis acontecimentos que estiveram na base da decisĂŁoâ€?. Bernardim Ribeiro, o descerramento de uma placa que darĂĄ o LuĂ­s ProvidĂŞncia, que parece agir como se a sociedade nome do homenageado a uma sala. fosse dele, tem explicaçþes a dar, esperando-se que o faça na prĂłxima reuniĂŁo da Câmara Municipal de Coimbra, Alberto Queiroz – Ex-presidente da Secção Regional do vedada Ă presença de jornalistas. Centro da Ordem dos MĂŠdicos, co-fundador e antigo presidente

da Sociedade Portuguesa de Cirurgia CardiotorĂĄcica e Vascular, Alberto Queiroz, que contava 82 anos de idade, faleceu, dia 14, em Coimbra, tendo-se realizado, no dia seguinte, o funeral para o cemitĂŠrio de Favaios (TrĂĄs-os-Montes), localidade de onde era natural. O mĂŠdico, distinguido em 2003 com a Medalha de MĂŠrito da respectiva Ordem, foi director do Serviço de UrgĂŞncia dos Hospitais da Universidade de Coimbra e do de Angiologia e Cirurgia Vascular e membro da Direcção ClĂ­nica da mesma unidade hospitalar. Segundo o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos MĂŠdicos, Fernando Gomes, irĂĄ perdurar a memĂłria de um homem que “sempre agiu em defesa da classeâ€?, com o antigo presidente dos HUC, Meliço Silvestre, a enaltecer “a dedicaçãoâ€? de Alberto Queiroz aos doentes e o empenho por ele posto nas “causas que abraçouâ€?. Sem embargo de admitir que discordaram acerca de alguns assuntos, Meliço Silvestre recorda-o pelo seu “feitio peculiarâ€? e confessa ter aprendido muito com ele. LuĂ­s ProvidĂŞncia – A entrega de um kimono personalizado ao vereador do Desporto da Câmara de Coimbra, LuĂ­s ProvidĂŞncia, que tambĂŠm recebeu o cinturĂŁo negro, mostrou o reconhecimento dos clubes da Associação Distrital de Judo de Coimbra (ADJC) pelo trabalho feito pelo autarca em prol do judo em Coimbra, com a Federação Portuguesa de Judo (FPJ) a entregar-lhe, tambĂŠm, uma placa. â€œĂ‰ uma pequena homenagem de agradecimento, mas sentida de forma profundaâ€?, referiu Carlos Andrade, com o presidente da FPJ a destacar “o homem que tem ajudado, em Coimbra, o judo nacional. JĂĄ com o kimono vestido, LuĂ­s ProvidĂŞncia sublinhou que “o prĂŠmio nĂŁo ĂŠ merecidoâ€?, admitindo que “era impossĂ­vel fazer pelo judo em Coimbra o que foi feito se nĂŁo houvesse muita gente a trabalharâ€?. ApĂłs agradecer ao Judo Clube de Coimbra, Ă AcadĂŠmica e Ă Associação CristĂŁ da Mocidade, assim como aos judocas de Coimbra, o vereador do Desporto destacou “uma pessoa fundamental, que ĂŠ Jorge Fernandes, presidente da ADJCâ€?. JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo sublinhou o “entusiasmoâ€? do vereador pelo judo, em Coimbra, com o presidente da Câmara a admitir dever-se a LuĂ­s ProvidĂŞncia “o trabalho que tem sido feito pela modalidade e pelo desportoâ€?. Alexandre Silva Marques – EmpresĂĄrio diligente, foi durante trĂŞs dĂŠcadas o gerente do cafĂŠ de Santa Cruz (Coimbra), k ] Âœ? anos, Alexandre da Silva Marques, casado com Maria LuĂ­sa Miran ' ] K ‰ Universidade de Coimbra. O funeral realizou-se na sexta-feira, na igreja de Nossa Senhora de Lourdes (Montes Claros), tendo o seu corpo sido cremado. “O que sou hoje, devo-o Ă educação que ele 3 05 3 k ] Com o pai, partilhou o entusiasmo de um projecto ligado Ă doçaria. Os “CrĂşziosâ€?, doce especialidade exclusiva do cafĂŠ de Santa Cruz, foram apresentados recentemente, num acto que VĂ­tor dedicou ao seu progenitor mas que ele, por se encontrar jĂĄ debilitado de saĂşde, “nĂŁo teve oportunidade de apreciar completamente, enquanto corolĂĄrio de uma ideia que ambos alimentamos e partilhamosâ€?, disse. Natural de Santa Ovaia (Oliveira do Hospital), a Alexandre Silva Marques deve Coimbra o agradecimento por ele, em tempos difĂ­ceis, ter evitado o encerramento de um dos mais emblemĂĄticos espaço da cidade. Descanse em paz.

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QUINTA-FEIRA

DE MARÇO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

FACTOS DA SEMANA

Concurso de Saltos reuniu 170 cavaleiros no Centro HĂ­pico O segundo Concurso de Saltos Nacional, que decorreu este

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AtĂŠ dia 16 de Abril

FUNDAĂ‡ĂƒO 1966 PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO JosĂŠ Carlos Martins MORADA Rua LuĂ­s Ramos, AdĂŠmia, Coimbra TELEFONE 239 433 777

presença numa sala e para que o resultado seja harmonioso nĂŁo poderĂĄ ser excessivamente grande ou desproporcionalmente pequeno, deverĂĄ integrar-se no estilo de decoração existente e o tecido escolhido deve ter em conta o tipo de uso que a peça terĂĄ. A altura das costas e do assento e o tipo de espuma sĂŁo tambĂŠm variĂĄveis que devem pesar na sua decisĂŁoâ€?, refere a empresa em comunicado. Para que a escolha daquela que ĂŠ uma das maiores peças da casa seja feita com toda a confiança, a Matobra disponibiliza uma equipa com formação em decoração e design de interiores, que garante um aconselhamento profissional. Exemplo de vitalidade e longevidade, a empresa

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Ramos Catarino ! de Santa Catarina coração com a “concepçãoâ€? de uma peça de mobiliĂĄrio original, adaptando a peça Ă s necessidades do cliente. Este instrumento ĂŠ de extrema utilidade sobretudo na optimização de espaços ! raçþes problemĂĄticas, como sĂłtĂŁos e vĂŁos de escada. Sempre Ă procura de reforçar a sua posição no sector e de ganhar dimensĂŁo, a Matobra associou-se desde a sua fundação Ă Emacor, central de compras nacional de materiais de construção. Empresa de referĂŞncia no comĂŠrcio de materiais de construção e decoração, a Matobra completou recentemente 45 anos de existĂŞncia. A Matobra estĂĄ aberta de segunda a sexta-feira das 09h30 Ă s 19h00 e aos sĂĄbados entre as 10h00 e as 19h00, com interrupção para almoço entre as 13h00 e as 14h00. Do universo Matobra faz ainda parte o outlet Mercado Popular, onde os preços sĂŁo sempre de ocasiĂŁo.

Mostra de construçþes Lego no AtriumSolum Ao longo do próximo fim-se-semana, såbado e domingo, o centro comercial AtriumSolum, em Coimbra, recebe uma exposição de constr uçþes Lego. Esta Ê uma iniciativa que resulta da parceria entre as lojas Leg o, a

administração do AtriumSolum e a Comunidade 0937, cujos elementos estarão presentes na mostra, para responder a perguntas e realizar originais construçþes, recorrendo às peças Lego. Durante os dois dias, entre as 10h00 e

as 23h00, hå no AtriumSolum um espaço especialmente criado para as crianças, onde estas poderão divertir-se com as originais peças que, atravÊs de muita criatividade, permitem construir um infindåvel mundo de fantasia.

Livro de Ana Machado marca inĂ­cio das comemoraçþes A ImoexpansĂŁo – Socie- Machado, ĂŠ dedicado a todos optimismoâ€?, acrescentou acreditar no sector, apesar de bons negĂłciosâ€?. os profissionais do sector imobiliĂĄrio. “Nestes tempos tĂŁo difĂ­ceis, em que o sector do imobiliĂĄrio estĂĄ largamente a ser atingido, quero homenagear todos os que 3 nosso Jornal a empresĂĄria, adiantando que a obra, que relata casos reais do sector, estĂĄ escrita com grande sentido de humor e transmite optimismo. “Acho que com 20 anos atingimos uma maturidade empresarial que nos permite encarar o sector com

Ana Machado. Outro dos eventos que a empresa estå a organizar, e que vai decorrer jå no Verão, conta com a presença de uma

tura nacional. A empresa familiar prima por um serviço de proximidade e qualidade. Honestidade, " lidade são os valores pelos quais se norteia a Imoexpansão. Empresa de referência, a Imoexpansão continua a

A obra de requalificação da ĂĄrea envolvente ao Forte de Santa Catarina, na Figueira da Foz, foi adjudicada, no passado dia 14, Ă Ramos Catarino. Orçada em cerca de 3,6 milhĂľes de euros, a obra tem um prazo de execução de oito meses e prevĂŞ intervençþes no chamado “Passeio da Esplanadaâ€?, na zona das instalaçþes da Administração PortuĂĄria e MarĂ­tima, bem como a criação de atravessamentos da avenida de Espanha, que serĂĄ requalificada, de forma a melhorar a acessibilidade e a mobilidade desta via, restabelecendo a relação entre o rio Mondego e a cidade. Um espelho de ĂĄgua, um passeio e ĂĄreas verdes vĂŁo embelezar a emblemĂĄtica construção militar, que ĂŠ um dos “cartĂľes de visitaâ€? da cidade da Figueira da Foz.

"# no exterior A Efapel, fabricante de material elÊctrico de baixa e mÊdia tensão, registou em 2011 um forte crescimento em Espanha, Angola, França e Rússia. No ano passado, a empresa da Lousã facturou 26,3 milhþes de euros, mais dois por cento do que em 2010. A empresa exporta para 48 países que jå representam 30 por cento da facturação global.

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ImpoexpansĂŁo completa 20 anos

dade de Mediação ImobiliĂĄria completou, no passado dia 8, duas dĂŠcadas de actividade. Para assinalar a data, empresa da Figueira da Foz vai promover vĂĄrios eventos ao longo do ano. O lançamento do livro “Casas e Casosâ€?, no dia 14 de Abril, Ă s 18h00, no Casino da Figueira, ĂŠ a primeira iniciativa. Da autoria de Ana Machado, a obra conta com ilustraçþes do pintor MĂĄrio Silva – os desenhos, inĂŠditos, foram pintados a carvĂŁo, entre 1948 e 1954. O livro, segundo Ana

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B R E V E S

Matobra com campanha promocional em sofĂĄs

A Matobra estĂĄ a promover uma campanha de descontos na gama de sofĂĄs e poltronas. Os descontos de 20 por cento estĂŁo em vigor atĂŠ ao dia 16 de Abril. “Conforto, design e resistĂŞncia a um preço de oportunidadeâ€? ĂŠ mote da campanha que garante promoçþes de 20 por cento nos modelos assinalados. Modelos contemporâneos e clĂĄssicos, peças de inspiração vintage e retro estĂŁo agora disponĂ­veis a um preço vantajoso e com o selo de qualidade da Matobra. Com um atendimento personalizado, a empresa da AdĂŠmia procura ir ao encontro das necessidades dos clientes, oferecendo as melhores soluçþes para o lar. “Um sofĂĄ ĂŠ, sem dĂşvida, um dos mĂłveis com maior

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deste estar a atravessar um “perĂ­odo menos dinâmicoâ€?. A experiĂŞncia e o now how do mercado sĂŁo consideradas as principais valias da empre a merecer a confiança dos clientes. “Sem eles nĂŁo teria sido possĂ­vel, porque sĂŁo eles, que com a mesma dedicação com que os servimos, nos retribuem em amizade, recomendando-nos aos seus conhecidos e amigos, divulgando a nossa empresa, e contribuindo para a realização

Optimista quanto ao futuro, a ImoexpansĂŁo vai continuar a “procurar estar em sintonia com a evolução que se vai efectuando no sector, muito embora, nunca percamos as nossas caracterĂ­sticas base: uma relação de amizade com os clientes, um atendimento personalizado e uma visĂŁo de investimento tendo sempre em conta os interesses do cliente, mantendo uma atitude de honestidade e segurança em todos os negĂłcios que viermos a realizarâ€?.

A F L AG p r o m o v e um workshop no prĂłximo sĂĄbado, das 10h00 Ă s 17h00, dedicado ao tema “Illustrator – Desenhar com precisĂŁoâ€?. Dirigido a todos os que desenvolvem projectos de design de g rĂĄficos vectoriais com recurso ao Adobe Illustrator, este workshop visa dotar os participantes dos conhecimentos necessĂĄrios para que tirem o maior partido deste software, com especial enfoque, na precisĂŁo e eficiĂŞncia proporcionada pelas opçþes de desenho que o mesmo disponibiliza .Entre os vĂĄrios conteĂşdos abordados, destacam-se: desenho vectorial com recurso a formas primitivas; selecção e organização de objectos, nomeadamente, ref lexĂŁo e rotação; tĂŠcnicas de alinhamentos automĂĄticos; edição e gradaçþes de cores; edição de texto e produção de artes finais.


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SAĂšDE

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Reconduzido um subdirector

AntĂłnio Arnaut

FarmĂĄcia com sucesso e com futuro, diz director

“O SNS ĂŠ um imperativo ĂŠtico e constitucionalâ€?

Francisco Veiga afirmou, na semana passada, que a Faculdade de FarmĂĄcia da Universidade de Coimbra (FFUC) tem “sucesso e futuroâ€?. Professor associado com agregação, o novo director da FFUC disse, no acto de posse, ser portador de trĂŞs prioridades, uma aposta e uma preocupação. A aposta ĂŠ a internacionalização, a preocupação prende-se com as restriçþes orçamentais e as prioridades consistem em valorização dos recursos humanos, transparĂŞncia na gestĂŁo e inovação na investigação e ensino. Segundo o docente e investigador, a sua Facul-

dade possui “vasta produ * indicadores, aproveitamento escolar e qualidade pedagĂłgicaâ€?. Francisco Veiga apelou ao reitor JoĂŁo Gabriel Silva para que a UC “privilegie a boa gestĂŁo das faculdadesâ€?. Fernando Ramos, JoĂŁo JosĂŠ SimĂľes de Sousa e Rui Barbosa sĂŁo os futuros subdirectores. O novo director sucedeu a AmĂ­lcar FalcĂŁo Ferreira, nomeado, entretanto, para vice-reitor. Dos anteriores subdirectores, Veiga ascendeu a titular da Direcção e Fernando Ramos foi reconduzido.

Apesar de se encontrar a convalescer de uma cirurgia recente, AntĂłnio Arnaut, responsĂĄvel polĂ­tico pela criação do Serviço Nacional de SaĂşde (SNS), dispĂ´s-se a fazer um sacrifĂ­cio para dar um abraço de solidariedade ao secretĂĄriogeral do Partido Socialista, AntĂłnio JosĂŠ Seguro, e avisar o Governo de que “nĂŁo pode brincar com a saĂşde dos portuguesesâ€?. Em Coimbra, o advogado, que foi ministro dos Assuntos Sociais do II Governo Constitucional, falou durante um fĂłrum dedicado pelo PS ao tema “SNS com Futuroâ€?, que culminou uma semana de iniciativas relacionadas com a SaĂşde. 05 calado numa altura em que o futuro do SNS estĂĄ ameaçado? ( 3 mou AntĂłnio Arnaut. CrĂ­tico para com aqueles que, resignados, “parecem aceitar como inevitĂĄvel o cerceamento de direitos legĂ­timos que levaram sĂŠculos a conquistarâ€?,

o jurista alertou para a desestruturação do SNS e o impacto na sua qualidade e universalidade, fruto de um conjunto de medidas restritivas impostas pela “troikaâ€? e implementadas pelo Governo. Apesar de considerar que “o governo submeteu o SNS Ă tortura do ÂŤleito de ProcustaÂť, sujeitando-o Ă desumanidade da sua visĂŁo neoliberal e mer 3 * responsĂĄveis “as pessoas de bem que hĂĄ nos dois partidos da coligaçãoâ€?, entre as quais, embora com alguma hesitação, o ministro da SaĂşde. “Porque ele [Paulo Macedo] deve estar manietado pelo insensĂ­vel ministro das Finançasâ€?, admitiu. Ao defender que “o SNS ĂŠ um imperativo ĂŠtico e constitucional, factor de justiça e de coesĂŁo socialâ€?, AntĂłnio 2 como “um cravo de Abril que nĂŁo murchou, apesar das muitas malfeitorias sofridasâ€?. Para o co-fundador do PS, esta conquista democrĂĄtica, alcançada hĂĄ 34 anos,

manter-se-ĂĄ enquanto os socialistas assumirem as suas responsabilidades histĂłricas e constitucionais. Suspender a democracia limitação dos cuidados de saĂşde, seria “a amputação ou mesmo a negação do Estado de direito democrĂĄtico-social, traçado na Constituição da RepĂşblicaâ€?, disse. ~ *2 bleia da RepĂşblica reconhece ao sector privado um importante papel complementar na prestação de cuidados de saĂşde mas, alerta, “nĂŁo deve parasitar ou viver Ă custa do sector pĂşblico, atravĂŠs de convençþes espĂşrias e de outras manigâncias conhecidasâ€?. Por convicção, coerĂŞncia e por imperativo ĂŠtico de consciĂŞncia, o Arnaut diz-se disposto a continuar a defender o SNS, contra as investidas daqueles que pretendem obrigar o \ econĂłmicos que tratam a saĂşde como um negĂłcio. Preocupado com os cres-

Arnaut recusa ficar calado perante a ameaça ao SNS

K * *2 governante lembra que hĂĄ um limite para o sofrimento. “A paciĂŞncia dos oprimidos estĂĄ prestes a esgotar-se. Se lhe tirarem o SNS ou o tornarem inoperante, a indignação

* 2 forma inusitada para os nossos brandos costumes�, alertou o antigo ministro.

Foi reiniciado hĂĄ uma semana

Transplantação hepåtica pediåtrica aguarda fígados compatíveis

Francisco Veiga (Ă esquerda) fez um apelo ao reitor

A deputada do partido comunista Rita Rato interpelou o ministro da Saúde sobre o encerramento do Hospital Psiquiåtrico do Lorvão. O PCP considera essencial a manutenção desta unidade de saúde mental no Lorvão, assim como a salvaguarda de todos os postos de trabalho e a qualidade dos cuidados prestados aos utentes. O PCP fez um requerimento a solicitar esclarecimentos sobre o encerramento desta unidade de saúde e as razþes que estão na origem desta decisão, anunciada em 2007 pelo anterior Governo. O partido quer saber, em concreto, para onde serão transferidos os utentes e quantos contra-

tos de trabalho pretende rescindir. Contestada pelos trabalhadores, os utentes e a população, a decisĂŁo representa, segundo o PCP, “mais um ataque ao Serviço Nacional de SaĂşdeâ€?. “Esta ĂŠ uma decisĂŁo com impactos graves na qualidade dos ser viços prestados a estes utentes, pois muitas vezes a decisĂŁo do seu regresso Ă famĂ­lia nĂŁo tem em conta as condiçþes concretas da famĂ­lia, designadamente econĂłmico-financeiras e sociais. Importa tambĂŠm assinalar que nem as famĂ­lias dos utentes, nem os trabalhadores tĂŞm qualquer informação para onde serĂŁo transferidosâ€?, frisou a deputada no requerimento.

realizados, ainda, nos Hospitais da Universidade de Coimbra Z‰$5[ ‚* mo mês.

Neste momento, hå oito crianças em lista de espera, com idades entre os 14 meses e os 17 anos.

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Rita Rato interpela Governo sobre fecho do Hospital PsiquiĂĄtrico

Reactivado hĂĄ uma sema- nesta ĂĄreaâ€?, assegurou o Conna, o programa de transplan- selho de Administração do tação hepĂĄtica, em Coimbra, Centro Hospitalar e Universiainda nĂŁo realizou qualquer tĂĄrio de Coimbra (CHUC), transplante, continuando Ă presidido pelo mĂŠdico Martins espera de fĂ­gados compatĂ­veis Nunes. O centro funciona, com as oito crianças em lista desde o passado dia 15, como de espera. uma unidade autĂłnoma, no Embora nos Ăşltimos sete Hospital PediĂĄtrico. dias tenham havido fĂ­gados A administração do disponĂ­veis para transplante, CHUC considera que “estĂŁo estes nĂŁo eram compatĂ­veis, reunidas todas as condiçþes K K 5 - para o reinĂ­cio da actividade dos tro Hospitalar e UniversitĂĄ- transplantes hepĂĄticos pediĂĄtririo de Coimbra (CHUC) ao cosâ€?, em Portugal. “CampeĂŁoâ€?, realçando que a Transitoriamente, os proactividade de transplantação cedimentos cirĂşrgicos serĂŁo â€œĂŠ completamente imprevisĂ­velâ€?. A reactivação do programa de transplantação hePRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS MÉDICOS pĂĄtica, sob direcção do cirurgiĂŁo MEDICINA DO TRABALHO Emanuel Furtado, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO “assegura as res- Rua do PalĂĄcio da Justiça | Ed. Qta. SĂŁo Mateus A - 3060-208 Cantanhede Telef.: 231 428 758 - Fax: 231 428 759 - Telem.: 968 146 901 postas necessĂĄrias info@cmsm.net | www.cmsaomateus.pt 31047

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DIA MUNDIAL DA Ă GUA

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Hoje no centro comercial Dolce Vita

Rastreio sensibiliza para importância de beber ågua BENEDITA OLIVEIRA

Ă€ semelhança de anos anteriores, as empresas Ă guas de Coimbra e Ă guas do Mondego voltam a promover em conjunto diversas acçþes de sensibilização, no âmbito das comemoraçþes do Dia Mundial da Ă gua. Entre essas acçþes destacase a realização de um rastreio gratuito, hoje, entre as 18h00 e as 21h00, no centro comercial Dolce Vita. Direccionada Ă população em geral, a iniciativa vai ser dinamizada pela nutricionista Sandra Costa. A especialista vai analisar diversos indicadores, tais como a tensĂŁo arterial, diabetes e o Ă­ndice de massa corporal, que permite avaliar nomeadamente a quantidade de ĂĄgua no organismo e determinar qual o valor mais indicado para cada indivĂ­duo. Os participantes receberĂŁo como brinde um saco de compras. O rastreio visa sensibilizar a opiniĂŁo pĂşblica para a importância de beber ĂĄgua, jĂĄ que o organismo humano ĂŠ constituĂ­do na sua maioria por

ĂĄgua – cerca de 70 por cento. A saĂşde e o funcionamento do corpo dependem, por isso, da quantidade de ĂĄgua que se ingere. A ĂĄgua corporal ĂŠ maior e mais simples componente do organismo, sendo que o percentual varia entre indivĂ­duos, de acordo com idade, sexo, massa muscular e tecido adiposo (armazenamento de gordura). A ĂĄgua corporal diminui com a idade e ĂŠ maior em atletas. A distribuição da ĂĄgua corporal ĂŠ em mĂŠdia de 70 por cento do peso corporal, distribuĂ­da da seguinte forma: no lĂ­quido extracelular (fora da cĂŠlula) cerca de 20 por cento (plasma, urina, etc) e no lĂ­quido intracelular (dentro da cĂŠlula) aproximadamente 50 por cento. A quantidade de ĂĄgua perdida em 24 horas deve ser reposta ao longo do dia para manter a saĂşde e o funcionamento do organismo. O adulto necessita em mĂŠdia de um mililitro de ĂĄgua por quilocalorias por dia ou 35 mililitros por quilo, enquanto as crianças precisam de 50-60

mililitros por quilo. Para os atletas a necessidade de ĂĄgua deve ser calculada individualizada, porque tendem a ter uma maior quantidade de ĂĄgua no organismo. A hidratação correta no desporto ĂŠ aquela que fornece reposição hĂ­drica antes, durante e depois dos exercĂ­cios fĂ­sicos em quantidades adequadas. A ĂĄgua desempenha um papel extremamente importante no organismo, porque ĂŠ ela que transporta nutrientes e os produtos resultantes do metabolismo e regula a temperatura do corpo. A ĂĄgua ĂŠ ainda articulaçþes. Ou seja, a ĂĄgua ĂŠ essencial para todos os pro ‚ absorção e excreção. A necessidade de ĂĄgua varia ao longo do dia, em função da alimentação, actividade fĂ­sica e temperatura ambiente. O peso da ĂĄgua na alimentação

Sabia que uma redução de apenas dois por cento de ĂĄgua no corpo pode causar perda X ‚ K ! -

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temåticas båsicas e problemas de focar a visão sobre uma tela de computador ou sobre uma pågina impressa? Segundo os especialistas, beber um mínimo de oito copos de ågua por dia te o risco de cancro. Para alÊm de sensibilizarem a população para a importância da ågua no organismo, as duas empresas de Coimbra

pretendem ainda alertar para o uso intensivo de ĂĄgua em determinados produtos. Sabia que, por exemplo, para se produzir um simples cafĂŠ ĂŠ preciso 140 litros de ĂĄgua? E que para se produzir um quilograma de carne por exemplo ĂŠ preciso 15 mil litros de ĂĄgua, enquanto um quilograma de trigo consome 1.500 litros?

A comemoração surgiu no âmbito da Conferência das Naçþes Unidas sobre Desenvolvimento e Ambiente que decorreu na cidade do Rio de Janeiro, em 1992. Os países foram convidados a celebrar o Dia Mundial da à gua e a implementar medidas com vista à poupança deste recurso e a promover a sua sustentabilidade.

Dirigido a jovens entre os 15 e 20 anos de idade

Ă gua na alimentação serve de mote a concurso de banda desenhada As empresas Ă guas de Coimbra e Ă guas do Mondego vĂŁo apresentar, hoje, Ă s 12h00, no Museu da Ă gua, em Coimbra, um concurso de banda desenhada, dedicado ao tema “A ĂĄgua e a segurança alimentarâ€?. Dirigido a jovens entre os 15 e os 20 anos de idade, o concurso visa alertar os mais novos, mas tambĂŠm a população em geral, para o crescimento da população e escassez de ĂĄgua e alimentos. A banda de desenhada vencedora vai receber um prĂŠmio monetĂĄrio e ser publicada, alĂŠm de ter direito a uma exposição no Museu da Ă gua. Os trabalhos podem ser enviados atĂŠ ao dia 22 de Junho. A iniciativa, apresentada no Dia Mundial da Ă gua,

insere-se no âmbito da polĂ­tica de responsabilidade social e ambiental das empresas Ă guas de Coimbra e Ă guas do Mondego. Hoje, segundo a Organização das Naçþes Unidas (ONU), existem no planeta 7 bilhĂľes de pessoas para serem alimentadas e em 2050 estimam-se que sejam 9 bilhĂľes. O mundo experimentarĂĄ uma crescente escassez de ĂĄgua, pelo que ĂŠ cada vez mais premente que cada indivĂ­duo tome uma atitude responsĂĄvel no que diz respeito ao consumo de ĂĄgua. Contribuir com uma dieta mais saudĂĄvel e sustentĂĄvel; consumir produtos menos intensivos em ĂĄgua; reduzir o desperdĂ­cio de alimentos – 30

por cento dos alimentos produzidos no mundo inteiro nunca ĂŠ devidamente utilizado e toda ĂĄgua usada para produzi-los ĂŠ perdida – e produzir mais alimentos, de melhor qualidade, com menos ĂĄgua, sĂŁo algumas das medidas que cada pessoa deve adoptar no seu dia-a-dia. A implementação de medidas de defesa da gestĂŁo sustentĂĄvel da ĂĄgua ĂŠ uma necessidade Ă escala global. O Dia Mundial da Ă gua começou a ser celebrado em 1993, um ano depois da ConferĂŞncia das Naçþes Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. A cada ano, a data pro ) * blemĂĄtica relacionada com os recursos hĂ­dricos.

Na Mealhada

Ă guas do Mondego promove acçþes de sensibilização em escolas A Ă guas do Mondego ‚ximos dias diversas acçþes de sensibilização, para a importância de se preservar a ĂĄgua e o ambiente, junto das escolas do 1.Âş ciclo do concelho da Mealhada. O ciclo da ĂĄgua e o ciclo urbano da ĂĄgua e o seu uso racional serĂŁo algumas das temĂĄticas transmitidas aos mais jovens. Os estabelecimentos escolares a visitar sĂŁo a EB1e

Jardim Infância Ventosa do Bairro, Jardim Infância do Canedo, Jardim Infância da Quinta Valongo, Jardim Infância do Luso, EB1 do Luso, EB1 da Vimieira, Centro de Assistência Paroquial de Pampilhosa e EB1 da Pampilhosa. A à guas do Mondego abastece, neste momento, sete municípios do seu sistema multimunicipal, a saber, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Lousã, Mealhada, Miranda do Corvo, Penacova e

Vila Nova de Poiares. Estes sete concelhos sĂŁo servidos pelo Subsistema de Abastecimento de Ă gua da Boavista (Coimbra, Condeixa-a-Nova, LousĂŁ, Mealhada e Miranda do Corvo) e pelo Subsistema de Abastecimento de Ă gua da Ronqueira (Penacova e Vila Nova Poiares), atravĂŠs de duas empreitadas, concluĂ­das em 2010, que permitem abastecer com ĂĄgua em qualidade e quantidade mais 275.000 habitantes.

Retrospectiva da marca ĂŠ inaugurada hoje

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Ă gua de Luso comemora 160 anos A Ă gua de Luso comemora 160 anos hoje, Ă s 11h00, no Casino do Luso, na vila do Luso, Mealhada. EstarĂŁo presentes na ceri ‚ 5 5 dente da Câmara Municipal da Mealhada, Nuno Pinto de MagalhĂŁes, da Sociedade Ă gua de Luso, entre outros parceiros da marca.

O Casino do Luso tem patente uma exposição que ‚ A Ă gua de Luso ĂŠ uma imagem de marca do paĂ­s alĂŠm fronteiras, chegando a vĂĄrias dezenas de paĂ­ses dos quatro cantos do mundo. Como sĂ­mbolo da portugalidade, seduz as comunidades da diĂĄspora e os

paĂ­ses de expressĂŁo portuguesa, mas tambĂŠm chega a mercados como o canadiano, inglĂŞs ou americano. A marca estĂĄ licenciada pela Food and Drug Administration (agĂŞncia responsĂĄvel pela saĂşde nos EUA), desde que se tornou fornecedora da Base das Lajes.


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DIA MUNDIAL DA Ă GUA/ACTUALIDADE

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Nos concelhos do interior

Exposição “Rio Voadorâ€? estĂĄ patente atĂŠ 12 de Abril

Museu da Ă gua comemora 5.Âş aniversĂĄrio Momento alto na programação do Museu da Ă gua, em Coimbra, o Dia Mundial da Ă gua ĂŠ tambĂŠm a data em que este espaço museolĂłgico completa cinco anos de actividade. Este ano, o Museu da Ă gua tem patente uma exposição/instalação intitulada “Rio Voadorâ€?. Integrada no projecto “Eau comme Patrimoine – Experiences et savoir-faire dans la rĂŠhabilitation des villes Š _ ) *3 a exposição “Rio Voadorâ€? promove e valoriza o rio Mondego, principal aquĂ­fero da cidade, que oferece uma enorme multiplicidade de utilizaçþes * populaçþes, para o desenvolvimento econĂłmico da regiĂŁo e para a sustentabilidade de um padrĂŁo de vida de elevada qualidade Ă sua volta, quer pela abundância de ĂĄgua, quer de outros recursos daĂ­ resultantes. A exposição ĂŠ composta por diversas maquetes que, no seu conjunto, criam uma peça suspensa, azul, linear, que surge ) * K e imaginativo do rio Mondego e das suas margens.

A BLC 3 – Plataforma para o Desenvolvimento da RegiĂŁo Interior Centro e a Universidade de Coimbra vĂŁo criar um projecto para fomentar a produção de cogumelos silvestres nativos no interior do paĂ­s.

A exposição Ê composta por uma instalação suspensa que retrata o rio Mondego

A exposição estarĂĄ patente atĂŠ ao dia 12 de Abril e poderĂĄ ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h00 Ă s 13h00 e das 14h00 Ă s 18h00. O Museu da Ă gua de Coimbra nasceu a 22 de Março de 2007 no seguimento da recuperação do edifĂ­cio da primeira captação de ĂĄgua de Coimbra, situado no Parque Dr. Manuel Braga. Desde entĂŁo, acolhe um Centro de Interpretação Ambiental e ĂŠ palco de um programa de actividades anual, que tem sempre como inspiração o elemento ĂĄgua. O Museu da Ă gua ĂŠ o lugar de encontro com a comunidade. É um espaço concebido sob o conceito da chamada

BLC 3 e UC potenciam produção de cogumelos silvestres

“nova museologiaâ€?, jĂĄ que, nĂŁo descurando os seus objectivos tradicionais – de reunir, coleccionar, estudar, preservar e divulgar o respectivo patrimĂł  2 como agente dinamizador desta temĂĄtica a nĂ­vel cultural e educativo. Desde a abertura, o espaço tem primado por uma progra que materializa a orientação estratĂŠgica da empresa Ă guas de Coimbra no que respeita ao desenvolvimento de acçþes de responsabilidade social. É um espaço de encontro e de partilha de conhecimento que % de pĂşblicos de todas as idades.

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Explorar o potencial económico destes fungos espontâneos, bastante valorizados nos mercados internacionais, Ê o principal objectivo do projecto biotecnológico, que estå a ser desenvolvido em parceria com a empresa Voz da

Natureza, com actividade na ĂĄrea da investigação ‚ O projecto, que este mĂŞs vai ser candidatado ao Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgico Nacional (QREN), atravĂŠs do “Compete – Programa Operacional Factores de Competitividadeâ€?, visa ainda investigar as condiçþes para a produção de trufas (fungos do solo que dĂŁo origem a cogumelos subterrâneos, cujo preço nos mercados internacionais varia entre os 400/500 euros por quilo). O paĂ­s, e em especial o interior, tem uma elevada

capacidade de produção de cogumelos nativos e apresenta excelentes condiçþes para a produção de trufas. Para desenvolver o potencial industrial, econĂłmico e ambiental associado aos cogumelos silvestres Â?€5 ` propĂľe-se criar um Centro de Micologia Aplicada. Ao contrĂĄrio do que jĂĄ acontece com paĂ­ses, como Espanha, França e ItĂĄlia, Portugal nĂŁo apresenta ) * tivos nesta ĂĄrea “que pode gerar actividades empresariais com elevado retorno ‚ 3 K Â?€5 3 em comunicado.

Obra em memĂłria de InĂŞs de Castro ĂŠ apresentada no dia 28

Câmara encomenda requiem à OCC BENEDITA OLIVEIRA

A vereadora da cultura da Câmara Municipal de Coimbra, Maria JosĂŠ Aze ' ~ questra ClĂĄssica do Centro (OCC) a criar um requiem de homenagem a InĂŞs de Castro, que custou 10.000 euros. A obra artĂ­stica foi composta pelo madeirense Pedro ] 5 gura “com uma grande projecção internacionalâ€?, frisou Artur Pinho Maria, maestro da OCC. Com cerca de 45 minutos, a obra de sete andamentos ĂŠ interpretada, em latim, por um barĂ­tono (que representa Pedro), uma soprano (em representação de InĂŞs) e um coro (que representa o povo portuguĂŞs). O requiem vai ser apresentado no dia 28 de Março, Ă s 21h30, na SĂŠ Nova, sob a direcção artĂ­stica de Artur Pinho Maria. A fechar o concerto, a OCC vai interpretar uma obra de Eurico Carrapatoso, sobre a mesma temĂĄtica, oferecida Ă cidade. A iniciativa insere-se no âmbito das comemoraçþes dos 650 anos da trasladação de InĂŞs de Castro de Coimbra para Alcobaça, que terminam no prĂłximo dia 1de Abril, na cidade alcobacense. De destacar ainda que as comemoraçþes incluem ainda o congresso internacional “Pedro e InĂŞs: o futuro do passadoâ€?, que decorre de 28 a 31 de Março. DeverĂŁo participar no congresso cientĂ­fico meia centena de especialistas na-

O congresso internacional dedicado Ă temĂĄtica Pedro e InĂŞs foi apresentado na Quinta das LĂĄgrimas

cionais e estrangeiros, que apresentarĂŁo conferĂŞncias e comunicaçþes em torno do tempo e das repercussĂľes sociopolĂ­ticas da uniĂŁo de Pedro e InĂŞs e das memĂłrias, desta singular histĂłria de amor. 0~ com ampla transversalidade e multidisciplinaridade, serĂĄ tratado por historiadores e vĂĄrios especialistas, desde a literatura, passando pela mĂşsica, atĂŠ ao teatroâ€?, referiu a coordenadora Maria Helena Cruz Coelho, sublinhando e culturais “estarĂŁo muito entrelaçadas nesta realização, que ĂŠ, de facto, muito abrangenteâ€?. Pedro e InĂŞs ĂŠ o mito mais transversal da lĂ­ngua e da cultura portuguesas, com ) * festaçþes criativas e artĂ­sticas, realçou o programador-geral Jorge Pereira de Sampaio, na conferĂŞncia de apresentação que decorreu no passado dia ˆ ¤ € O congresso internacional realizar-se-ĂĄ em Coimbra (nos dias 28 e 29 de Março, na Casa da Escrita), em Montemor-o-Velho (dia 30,

na biblioteca municipal) e Alcobaça (dia 31). As inscriçþes sĂŁo gratuitas. Paralelamente ao congresso vĂŁo ser organizadas exposiçþes sobre a produção que versa o tema inesiano, assim como visitas guiadas aos principais palcos deste romance histĂłrico, entre os quais se conta a fonte dos amores e os jardins da Quin € O congresso internacional ĂŠ organizado pela Associação dos Amigos de D. Pedro e D. InĂŞs, municĂ­pios de Coimbra, de Alcobaça e Montemor-oVelho, IGESPAR – Direcção Geral do PatrimĂłnio Cultura, Conselho da Cultura Galega, CĂĄtedra Jaime CortesĂŁo da Universidade de S. Paulo e Centro de HistĂłria da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra. As comemoraçþes dos 650 anos da trasladação de InĂŞs de Castro de Coimbra para Alcobaça contam com o alto patrocĂ­nio do Presidente da RepĂşblica, que preside igualmente Ă comissĂŁo de honra do congresso cien


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12.ª edição reforça a promoção e a preservação do doce ancestral

Bolo afamado tem feira no domingo L.S.

No prĂłximo domingo, dia 25, realiza-se a 12.ÂŞ edição da Feira do Bolo de Ançã, nesta vila histĂłria do concelho de Cantanhede, uma oportunidade para os visitantes apreciarem este doce genuĂ­no, de fabrico artesanal e cuja receita com ingredientes naturais ĂŠ mantida ao longo de geraçþes. Das 10h00 Ă s 17h30, no Terreiro do Paço, pode-se comprar e provar o Bolo de Ançã, nas nove boleiras presentes, tudo recheado com um programa cultural e de animação, onde se inclui passeios de carroça puxada por burros e visitas guiadas ao centro histĂłrico da vila. A origem do Bolo de Ançã perde-se no tempo, tendo o segredo do seu fabrico sido É um bolo de confecção simples, com ingredientes naturais (ovos, farinha de trigo, açúcar,

O segredo dos bolos estĂĄ, para alĂŠm dos ingredientes naturais, no fabrico artesanal

manteiga e canela), de reconhecida qualidade, estando no processo de fabrico artesanal – amassado manualmente e cozido em forno de lenha da regiĂŁo – que se encontra o seu verdadeiro segredo. Este fabrico tradicional, mantido durante geraçþes de boleiras,

torna-o num produto típico de Ançã, conhecido e apreciado em todo o país, sendo comum encontrar por toda a região as famosas boleiras com os seus açafates recheados de bolos dourados. Esses mesmos açafates representam, tambÊm, uma

Crianças com as mãos na massa

Confraria dedicada ao bolo Silva Malva e Luís Filipe dos Santos. O capítulo da Confraria Ê realizado de dois em dois anos, tendo o anterior decor rido em 2011 e o próximo serå a 2013, mas na edição do próximo domingo da Feira do Bolo de Ançã os confrades vão marcar presença, atÊ porque tambÊm apoiam a iniciativa. A Confraria adoptou como vestes um manto com sobrecapa, num tecido confortåvel e leve que se adapta às vårias estaçþes do ano. O amarelo torrado representa a cor do bolo quando sai do forno, enquanto o grenå a cor das

labaredas que crepitam no forno. O chapÊu Ê uma rÊplica do Bolo de Ançã. A feira do Bolo de Ançã tem como principais objectivos valorizar um doce que faz parte da tradição histórica da vila, promovendo mais de 200 anos da existência de um produto que desde Maio de 2009 Ê uma marca registada. O certame tem contribuído para divulgar e valorizar o caråcter genuíno desta especialidade regional, servindo tambÊm para preservar o uso das tÊcnicas tradicionais na confecção das suas três versþes conhecidas: o Bolo Fino, o Bolo de Cornos e o Bolo de Ovos.

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Chegada à 12.ª edição, a feira tem vindo sempre a evoluir, quer no número de boleiras presentes (agora atinge as nove), quer no número de visitantes, sempre em crescendo. Para alÊm de ser uma oportunidade para � Ançã, apreciado durante todo o ano e vendido pela região, o certame constitui uma oportunidade para atrair pessoas à vila e mostrar o que esta tem de património histórico e cultural. 1 dades, o fabrico e a venda do Bolo de Ançã constitui um meio de subsistência para vårias famílias, numa freguesia onde Ricardo Rosa, presidente da Junta de Freguesia, não se poupa a esforços no sentido da autarquia poder fazer o possível para que sejam concretizados vårios projectos por parte das associaçþes, aproveitando tambÊm sinergias.

Actividades e animação para todos

ConstituĂ­da hĂĄ seis anos

O Bolo de Ançã tem uma Confraria, que surgiu numa perspectiva de preservação e promoção do doce e como instituição capaz não só de potenciar a cultura gastronómica, como tambÊm contribuir para o registo e certificação deste produto de origens desconhecidas. A escritura de constituição da Confraria do Bolo de Ançã foi celebrada a 24 de Novembro de 2005, tendo como fundadores Jorg e Manuel da Silva Amaral (o actual grão-mestre), Liliana Isabel Ferreira Malva, João Miguel da Cruz Alegre Parreiral, Marta Maria da

verdadeira imagem de marca da vila, marcando, à beira da estrada, os locais do seu fabrico e comercialização, pelas próprias boleiras que os confeccionam, indo do forno directamente para as mãos dos consumidores. Como produto característico

de uma localidade, pretende-se que a sua confecção continue a vando as caracterĂ­sticas Ăşnicas que o tornaram num famoso patrimĂłnio gastronĂłmico. A Junta de Freguesia de Ançã iniciou jĂĄ o processo de Â? com a marca a estar registada desde 2009, instrumentos fundamentais para a protecção de quem se dedica ao seu fabrico, mantendo os mĂŠtodos tradicionais, bem como tendo em vista a protecção dos muitos admiradores e habituais consumidores deste verdadeiro embaixador da vila. A AVANÇA (Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Meio Rural de Ançã), que tem JoĂŁo Miguel como presidente, organiza o evento e tambĂŠm tem um stand onde haverĂĄ a demonstração do fabrico do Bolo de Ançã, que serĂĄ cozido num forno naquele local.

A feira abrirĂĄ Ă s 10h00, altura em que as ruas da vila serĂŁo animadas pelos gaiteiros, para meia hora depois, e atĂŠ ao encerramento do certame, decorrer o fabrico ao vivo do Bolo de Ançã no stand da AVANÇA (Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Meio Rural de Ançã). Este ano, a associação vai promover uma acção com as crianças, colocando os mais pequenos com as mĂŁos na massa, dado que elas prĂłprias terĂŁo os ingredientes Ă sua disposição e podem amassar e fazer um Bolo de Ançã. TambĂŠm a partir das 10h30 realizar-se-ĂŁo visitas guiadas Ă zona histĂłrica de Ançã, promovidas pelo Posto de Turismo, realizando-se, igualmente durante todo o dia, passeios de carroça puxada por burros. Esta actividade, que ĂŠ gratuita para as crianças, utiliza animais pertencentes Ă reserva de asininos criada pela associação, em 2005, para preservar uma espĂŠcie que desde sempre

As boleiras vĂŁo ensinar, a graĂşdos e miĂşdos, como se faz o tradicional bolo

esteve ligado Ă histĂłria do povo de Ançã. Ă€s 15h00 haverĂĄ a actuação do grupo “Roncos & Curiscosâ€?, que integra elementos de Ançã, animação musical que acontece numa altura em que o Terreiro do Paço costuma acolher o maior nĂşmero de visitantes. A cerimĂłnia de entrega dos prĂŠmios de participação Ă s boleiras serĂĄ Ă s 16h00, com a presença das entidades que apoiam o evento, nomeadamente a Câmara Municipal de Cantanhede, a Junta de

Freguesia de Ançã, a AVANÇA e a Confraria do Bolo de Ançã, entre outras. Palas 16h45 serĂĄ feita a prova pĂşblica do Bolo de Ançã, sendo oferecido aos visitantes fatias de bolo de cornos, de bolo de ovos ou acompanhadas por chĂĄ de folha de laranjeira (como se fazia antigamente para beber com o Bolo de Ançã), cafĂŠ de cevada e jeropiga de Ançã. A feira, durante a qual se podem adquirir as trĂŞs variedades de Bolo de Ançã, terminarĂĄ cerca das 17H30.

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O restaurante JoĂŁo dos LeitĂľes abriu no passado dia 8, em plena “Baixaâ€? de Coimbra. Localizado na rua da Gala (nĂşmero 45), nas imediaçþes da Loja do CidadĂŁo, o espaço ĂŠ, como o prĂłprio nome indica, dedicado a uma das especialidades mais apreciadas na regiĂŁo, o leitĂŁo assado. AlĂŠm de servir almoços, lanches e petiscos, o restaurante tem em permanĂŞncia um serviço de take away, sendo a referida iguaria comercializada ao quilo. Com uma lotação de 30 lugares, o restaurante confecciona tambĂŠm a famosa feijoada de leitĂŁo, Ă s terças e quintas-feiras. O cardĂĄpio inclui ainda diariamente um prato alternativo ao leitĂŁo, Ă base de grelhados. O espaço aposta ainda em sandes e empadas de leitĂŁo, assim como em pĂŁezinhos de leitĂŁo. Similares ao pĂŁo com chouriço, os pĂŁezinhos de leitĂŁo sĂŁo uma inovação desta casa e tĂŞm tido uma aceitação bastante

grande, contou o sĂłciogerente SĂŠrgio Rodrigues. Com uma imagem moderna e apelativa, o restaurante procura, frisa SĂŠrgio Rodrigues, ir ao encontro do gosto das pessoas. O restaurante, que permitiu a criação de cinco novos postos de trabalho, vem complementar a actividade do assador JoĂŁo dos LeitĂľes, com instalaçþes em Santa Clara, junto ao Centro de Inspecçþes. Com mais de meio sĂŠculo, esta empresa familiar alarga assim a actividade Ă restauração. Ao potenciar sinergias entre ambos espaços, o assador, com posto de venda ao pĂşblico, passou a comercializar tambĂŠm leitĂŁo assado ao quilo durante a semana. “AtĂŠ agora sĂł vendĂ­amos peças 2 2 e feriados, nos outros dias era sĂł leitĂľes inteiros, o que era uma grande limitaçãoâ€?, observa o empresĂĄrio. Apesar da crise, o assador de leitĂľes continua a

O espaço estå localizado junto à Loja do Cidadão

trabalhar a bom ritmo, se bem que, SĂŠrgio Rodrigues antecipe que este e o prĂł* “nada fĂĄceisâ€?. O assador de leitĂľes possui sete fornos tradicionais a lenha, cada um com capacidade para cinco animais, e abastece-se junto de pequenos produtores da regiĂŁo. A qualidade do

produto e o forno de lenha são, segundo o responsåvel, factores cruciais para um leitão saboroso e estaladiço. O restaurante João dos Leitþes estå aberto de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 19h30, e aos såbados atÊ às 15h00. Jå a casa-mãe, em Santa Clara, estå diariamente aberta das 08h30 às 19h30.

“Dou Mais Tempo Ă Vidaâ€? ĂŠ o lema do jantar de solidariedade que o Grupo de Voluntariado ComunitĂĄrio de Coimbra, do NĂşcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRC.LPCC) vai promover no prĂłximo dia 31 de Março, um sĂĄbado, Ă s 20h00. O evento decorrerĂĄ no Restaurante 39, no EstĂĄdio Cidade de Coimbra, e serĂĄ animado por uma passagem de modelos e por momentos de danças latino-americanas. A iniciativa insere-se no projecto “Dou Mais Tempo Ă Vidaâ€? da LPCC, que tem como objectivos principais a sensibilização da população para a prevenção e o diagnĂłstico precoce do cancro; a angariação de fundos destinados ao apoio social ao doente oncolĂłgico e o reforço da divulgação dos projectos

promovidos pela LPCC. E ĂŠ tambĂŠm por decorrer no âmbito de um projecto de sensibilização para a prevenção do cancro da mama que a organização pretende “proporcionar momentos de glamour e elegância com uma passagem de modelos de roupa femininaâ€?, vestidos por 11 mulheres, algumas com cancro da mama, num ambiente “com muito ritmo e alegria transmitidos pelas danças latino-americanasâ€?. Os bilhetes jĂĄ estĂŁo Ă venda em diversos locais (Stand da LPCC no Forum Coimbra, Ala Chic, Gracita Cabeleireiro, Perfumaria Mars, Escola de Dança Sabor Latino, Arte & Flor e Restaurante 39), com preços entre os 20 e os 10 euros, para adultos e crianças dos cinco aos 12 anos, respectivamente. As receitas obtidas revertem a favor da LPCC.

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ce e que teve um papel determinante nas InvasĂľes Francesasâ€?, explica JosĂŠ Augusto PadrĂŁo, o presidente da Junta de Freguesia. As comemoraçþes iniciam-se no sĂĄbado, com uma demonstração de trial (15h00) e sĂł terminam no domingo, com a recriação da batalha (16h30). Do programa consta uma garraiada Ă portuguesa, as actuaçþes do grupo de Cantares da PĂłvoa da Abraveia e da Escola de MĂşsica do Grupo Desportivo AroucePraia, uma missa campal e um desfile da marcha

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A recriação da batalha de Foz de Arouce, importante momento histĂłrico reportando ao perĂ­odo das InvasĂľes Francesa, ĂŠ um dos pontos altos das comemoraçþes que se realizam no prĂłximo fim-de-semana, naquela freguesia do concelho da LousĂŁ. Pe l o s e g u n d o a n o consecutivo, a freguesia de Foz de Arouce assinala a data da sua constituição, ao mesmo tempo que, com a deposição de uma coroa de flores junto ao obelisco que evoca a batalha ali travada, pretende-se, tambĂŠm, recordar todos os que perderam a vida no conflito. “Entendemos que este seria um momento oportuno para agradecer a toda a população o que tĂŞm feito e, ao mesmo tempo, homenagear aqueles que perderam a vida na batalha que se realizou em Foz de Arou-


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A culpa nĂŁo foi nossa, mas tambĂŠm foi nossa Eu nĂŁo sou daqueles que penso que se nĂŁo fosse o Terreiro do Paço, no PaĂ­s corria leite e mel! Porque, de facto, depois de chegarmos onde nos fizeram chegar, a culpa nĂŁo foi nossa, mas tambĂŠm foi nossa. A maioria dos portugueses usou mal, durante os Ăşltimos anos, a Ăşnica arma onde os fracos sĂŁo iguais aos fortes: o voto. HĂĄ quem defenda, que esta cegueira era tanta, que esta “mudançaâ€? sĂł aconteceu porque batemos no fundo, com o estrondo a ouvir-se em toda a Europa. Pois bem! Seja assim! PorĂŠm, agora, todo o paĂ­s deve saber assumir as suas responsabilidades, mas este Governo e estes governantes WrP TXH VDEHU ÂżFDU QD KLVWyULD como “alguĂŠmâ€? que soube marcar o seu tempo, sem PHGR GH LU D MXOJDPHQWR ÂżQDO no pelourinho da consciĂŞncia ĂŠtica e moral dos portugueses. Ora, este julgamento serĂĄ o mais importante para quem serve o interesse pĂşblico de forma desinteressada, porque atĂŠ deve gostar que os portugueses façam jus ao direito que lhes assiste de conhecer e avaliar, atĂŠ aos Ăşltimos deWDOKHV DTXLOR TXH Âż]HUDP HP seu nome, os que foram por ele eleitos. Estou certo que, quando chegar a hora de prestar contas, os portugueses vĂŁo atribuir XP JUDQGH DOFDQFH H VLJQLÂżcado Ă quilo que este Governo fez no combate Ă pobreza e ao empobrecimento. Da minha parte, posso DÂżDQoDU TXH Oi HVWDUHL QD SULmeira linha desse jĂşri popular,

rigoroso, mas com saudĂĄvel espĂ­rito crĂ­tico e de compreenVmR SHODV GLÂżFXOGDGHV TXH HVWH Governo herdou e que nos colocaram Ă porta da bancarrota. Mas assobiar para o lado, isso ĂŠ que nĂŁo! Seria renegar o contrato de responsabilidade que tenho, hĂĄ mais de 30 anos, com o social, seria desamar a social-democracia onde me revejo. Este Governo estĂĄ a lidar com problemas sociais que atingem milhĂľes de portugueses e quando estas questĂľes projectam tanta preocupação, ĂŠ sinal que atingiram um nĂ­vel preocupante. DaĂ­ que olhar para esta chaga social da pobreza e do empobrecimento, assuma uma premĂŞncia inafastĂĄvel, QmR Vy SHOR TXH VLJQLÂżFD SDUD os portugueses atingidos, mas tambĂŠm pela ameaça real que representa para a estabilidade, segurança e coesĂŁo sociais. SerĂĄ miopia polĂ­tica, que este Governo nĂŁo pode repetir, se Ă s preocupaçþes de ajustamento orçamental, HFRQyPLFDV H ÂżQDQFHLUDV TXH enchem os jornais todos os dias, nĂŁo se for capaz de pegar de frente esta problemĂĄtica da pobreza que medra e que em cada nĂşmero tem um rosto sofrido e tenso. O “ Plano de EmergĂŞncia Socialâ€? evidencia que este Governo jĂĄ fez o diagnĂłstico. Estes problemas existem, todos os conhecemos e nĂŁo podem ser colocados marginalmente em relação Ă dimensĂŁo econĂłmica e ao crescimento, exigindo, atĂŠ, destes, uma cuidada atenção dos seus prĂłprios efeitos sociais.

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NĂŁo ĂŠ aceitĂĄvel que nesta sociedade se registem nĂ­veis de desigualdade e de pobreza tĂŁo acentuados como os que se conhecem no nosso PaĂ­s. Estas assimetrias sĂŁo uma realidade e um risco. A realidade, nĂŁo precisa de power-point. Todos chocamos com ela na prĂłxima curva do caminho‌ Cada um de nĂłs sabe bem onde estĂŁo os problemas sociais graves, que existem, os rostos que os corporizam e a dimensĂŁo humana que comportam. Quanto ao risco, ele reside no acumular de tensĂľes que a incĂşria polĂ­tica recente deixou medrar com grande insensibilidade social. É bom saber-se que as reacçþes das pessoas sĂŁo cada vez menos ideolĂłgicas. SĂłcrates cansou as pessoas‌ Ora esta constatação torna muito responsabilizante e exigente a acção deste Governo, que tem esta desastrada herança nos braços. De facto, nĂŁo dĂĄ para se criarem cortinas de fumo, quando o relĂłgio anuncia a hora do almoço e do jantar de forma tĂŁo cruel para tantos! As situaçþes existem e as pessoas sentem-nas. Este Governo tem que saber reinventar o paĂ­s e encontrar respostas, que acalmem

a angústia das pessoas face ao futuro. Não vai ser fåcil remediar o que estå tão torto. Mas o Governo não pode falhar! Portanto, Ê preciso continuar a dar sinais de que se estå a assumir um projecto para Portugal, que vai conciliar a dimensão económica com a dimensão humana, mais representativo dos valores sociais do que tem acontecido ultimamente, porque só assim se favorece o envolvimento e a adesão dos cidadãos. Este Governo herdou um país de sofrimento. Mas todos, mas mesmo todos, sentimos que a pobreza e o empobrecimento de tantos portugueses, não pode ser o ¿P pWLFR H PRUDO GH TXDOTXHU projecto para Portugal. Temos que aprender com os erros do passado e arranjar soluçþes, que tornem compatíveis o crescimento e a competitividade com os objectivos das políticas sociais, cada vez mais embrulhadas num pragmatismo social, que procura soluçþes positivas para os QRYRV H IXWXURV GHVD¿RV TXH enfrenta o diålogo difícil entre o trabalho e protecção social e as exigências da nova economia num contexto de crise. Julgo que, chegados aqui, hå consenso. Valha-nos isso!

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habilitados a candidatos a segunda eleição, em sufrågio que tem como eleitores todos os cidadãos com os seus direitos activos na unidade administrativa em questão, GHVGH TXH QmR ¿OLDGRV QRXWUR partido político. O vencedor desta eleição Ê investido da responsabilidade de liderar a lista do Partido Socialista às eleiçþes autårquicas. No caso das eleiçþes legislativas, o resultado desta eleição escalona a lista de de-

HUGO DUARTE *

putados pelo respetivo circulo eleitoral. O objectivo da minha proposta consiste no reforço do vinculo entre eleitos e eleitores e da prestação de contas,

aumento da transparĂŞncia do sistema polĂ­tico e melhoria da democracia participativa como pilar fundamental da democracia portuguesa. (*) GeĂłgrafo

Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra O tempo-rĂĄdio do CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA tem esta semana como convidado o MANUEL MARIA MARQUES verdadeira raridade como coleccionador e que dedica a sua jĂĄ longa vida a cuidar do seu “museuâ€? onde estĂŁo relegiosamente cuidadas muitas velharias com histĂłria.


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OPINIĂƒO

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Ajudar a economia nacional Os produtos que são produzidos no nosso país têm grande qualidade e englobam, desde produtos alimentares que são saborosos, ao calçado que Ê hoje, mais do que nunca, exportado para os mais diversos mercados. De referir que de acordo com um relatório recente do INE, as exportaçþes da indústria portuguesa de calçado em 2011 totalizaram 1560 milhþes de euros, representando isto um aumento de 16% face ao ano anterior. Portanto, lå fora os nossos produtos são cada vez mais apreciados e procurados, algo que Ê muito positivo, dado que isso contribui para

gerar crescimento económico no nosso país. Contudo, não só Portugal deve exportar cada vez mais, como tambÊm os portugueses devem optar por consumir, sempre que possível, produtos de origem nacional. Os consumidores que o fazem estão a ajudar o nosso país, uma vez que contribuem para a redução das importaçþes. Para alÊm disso, estão tambÊm a estimular a produção nacional, o que por conseguinte cria nas empresas a necessidade de contratação de mais mão-de-obra, o que inevitavelmente faz com que se criem mais postos de trabalho e se reduza o número

de desempregados. Neste sentido, Ê fundamental que exista não só uma maior sensibilização para a importância do consumo destes produtos, nomeadamente atravÊs dos meios de comunicação social, como tambÊm uma melhor identificação dos mesmos, por forma, a existir uma clara distinção entre nacionais e estrangeiros. PorÊm, a lógica do preço quase sempre se sobrepþe à lógica do patriotismo, ou mesmo do altruísmo, pelo que o Estado que não deve ser grande ou pequeno, mas sim moderno e com forte sentido moral, não pode nem deve ser

condescendente com prĂĄticas menos correctas que ocorrem no estrangeiro e que acabam por prejudicar a nossa economia. É que nĂŁo ĂŠ com benefĂ­cios, tais como a isenção de direitos aduaneiros que beneficiam produtos de paĂ­ses terceiros, que jĂĄ por si apresentam preços reduzidos, devido ao nĂŁo respeito pelo ambiente e pelos direitos humanos, que o nosso paĂ­s conseguirĂĄ ter um crescimento econĂłmico minimamente sustentĂĄvel. Um exemplo disto, ĂŠ a recente decisĂŁo por parte da UniĂŁo Europeia (UE), em dar luz verde Ă entrada livre de produtos tĂŞxteis provenien-

RICARDO FERRAZ*

tes do Paquistão. Tal como o eurodeputado do CDSPP, Nuno Melo, tem vindo a alertar, isto serå ruinoso para o tecido empresarial do sector têxtil dos mais diversos Estados-Membros, em que se inclui Portugal. Portanto, pessoalmente considero ser muito importante que as nossas exportaçþes continuem a crescer a um elevado ritmo, algo que tem sido muito motivado pelos nossos decisores políticos. Contudo,

Ê tambÊm fundamental que se promova o consumo de produtos portugueses, quer estimulando a produção nacional, quer sensibilizando e criando uma melhor identificação desses mesmos produtos. Para alÊm disso, deverå simultaneamente proteger-se mais a economia portuguesa, reduzindo o seu grau de abertura a países terceiros que não respeitem o ambiente e os direitos humanos. (*) Economista

que “Viver nĂŁo ĂŠ necessĂĄrio. O necessĂĄrio ĂŠ criarâ€?. Por isso, a todos aqueles

que nĂŁo se reviram no texto, desejo um bom resto de vida...

Tenha um bom resto de vida... ou de carreira

Com a sua pirâmide de necessidades, Abraham Maslow ensinou-nos que só se atinge a autorrealização depois de conquistarmos a nossa autoestima. Naturalmente, a nossa autoestima atual Ê fruto da educação e das experiências que tivemos no passado. Os sucessos e os insucessos emocionais ou profissionais, os bons e os maus momentos com amigos ou família, tudo... Tudo nos acabou por servir de lição e nos transformar naquilo que somos. E Ê fåcil perceber que a nossa confiança e segurança seja fruto desses sucessos ou insucessos passados. Por isso, depressa aprendemos que reviver maus momentos nos deita para baixo e que a nossa confiança necessita de sucessos. PorÊm, se recordar sucessos passados Ê positivo para a nossa saúde mental, hå tambÊm um contraditório interessante. O ex-presidente dos Estados Uni-

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

dos, John F. Kennedy, dizia “Aqueles que olham apenas para o passado ou para o presente serĂŁo esquecidos no futuroâ€?. Queria com isto dizer que a mudança ĂŠ a lei da vida e que, como a sabedoria popular nos ensinou, “para a frente ĂŠ que ĂŠ o caminhoâ€?. Uma mĂĄxima usada, inĂşmeras vezes, no contexto empresarial dĂĄ razĂŁo Ă sabedoria popular: o que quer que o fez ter sucesso no passado nĂŁo o farĂĄ ter sucesso no futuro. Quem o dizia era Lewis Platt, o antigo diretor da HP, que deu corpo Ă ideia que reviver os sucessos passados nĂŁo ĂŠ, propriamente, benĂŠfico para a necessidade de constante inspiração criativa do mundo empresarial. Albert Einstein sempre defendeu a importância desta inspiração criativa e garantia mesmo que “a inspiração era mais importante que o conhecimentoâ€?. NĂŁo sendo propriamente um aluno brilhante, Einstein foi prova do que Anna Freud DÂżUPDYD ÂłDV PHQWHV FULDtivas sĂŁo conhecidas por sobreviver a qualquer tipo de mĂĄ aprendizagem...â€?. Olhando para o nosso siste-

ma educativo, a mĂĄ aprendizagem ĂŠ, cada vez mais, uma garantia. Por isso, neste aspeto atĂŠ pode ser que a futura geração seja mais criativa. Contudo, nĂŁo podemos esquecer que atĂŠ Pablo Picasso assegurava que a inspiração nĂŁo dependia dele. A Ăşnica coisa que podia fazer era garantir que, quando a inspiração aparecesse, ele estaria a trabalhar, reforçando a velha fĂłrmula de que a criatividade ĂŠ composta de 1% de “inspiraçãoâ€? e... 99% de “transpiraçãoâ€?. E neste aspeto da “transpiraçãoâ€?, jĂĄ nĂŁo acredito que o nosso sistema educativo facilitador esteja a ser um bom treinador para o que quer que seja... Na realidade, um criativo sabe que nĂŁo se pode esconder vangloriando-se dos sucessos de outrora, pois a sua autoestima e autorrealização nĂŁo sobrevivem, durante muito tempo, com antigas conquistas. Sempre que usamos o sucesso passado estamos a desgastĂĄ-lo e a tornĂĄ-lo mais fraco, como VH GH XPD IRWRJUDÂżD DQWLJD VH tratasse, que, sempre que a expomos Ă luz, se vai desvanecendo e perdendo a cor. A

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555) e Luís Carlos Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/

manutenção da criatividade necessita de estĂ­mulos diĂĄrios, pois ĂŠ esta elasticidade mental que, produzida pela resolução de problemas, mantĂŠm um criativo “vivoâ€?. Quer isto dizer que uma mente criativa tem que evitar, mais do que ninguĂŠm, recorrer aos sucessos anteriores. Desta forma, as mentes criativas abdicam de um equilĂ­brio mental, como as conquistas passadas, em prol da constante construção criativa. Mas, entĂŁo, serĂŁo as mentes criativas mais propensas a instabilidades emocionais?!?... Pois, quanto a LVVR SUHÂżUR QmR PH SURQXQciar. A Ăşnica coisa que sei ĂŠ que, como Gary Hamel nos ensinou, o conhecimento forma “apenasâ€? um bom tĂŠcnico, mas sĂł o conhecimento acompanhado da iniciativa e criatividade forma worklovers. O curioso, dizem os livros, ĂŠ que sĂł 2 adultos, em cada 100, reĂşnem caracterĂ­sticas suÂżFLHQWHV SDUD VHUHP FRQVLderados criativos. Ou seja, o mais provĂĄvel ĂŠ nĂŁo ter mais de 2% de leitores a rever-se neste texto e a compreender Fernando Pessoa, quando este dizia

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Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 1645 - 2968; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 268

PROBLEMA N.Âş 268/A

SEIS PALAVRAS RELACIONADAS COM BARCO

Tema de hoje – BARCO

Utilizando todas as sĂ­labas do quadro, formar seis palavras relacionadas com barco. HORIZONTAIS 1 – Barco. Barco. 2 – Relativo ao eixo de uma planta, etc. Barco. Assim seja! 3 – Ontem. Dueto. Costume. 4 – Barco. Barco. 5 – $YHUVmR *HPHU Âą *pQHUR GH SODQWDV GH Ă€RUHV EUDQFDV 1RPH da vigĂŠsima primeira letra do alfabeto grego. Cada. Associação Nacional de Basquetebol (sigla). 7 – Doença Sexualmente TransmissĂ­vel (abr). Barco. Benfeitor. 8 – SĂ­mbolo da resistividade. Estar a fazer-se. Milheiro. Entre. Barco. 9 – Sepulcro. Barco (pl). Barco. VERTICAIS 1 – Barco (pl). Barco. 2 – Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de vinagre. Nome genĂŠrico dos glĂ­cidos hidrolisĂĄveis (pl). 3 – Casinholos. 4 – Encarece. SuĂ­no. 5 – Barco. 6 – AtĂŠ. Separar-se. 7 – Associação Nacional de Discotecas (abr). 0r Âą 4XHU 0H Âą $UJROD 2OD Âą 0DOLJQD 'XURV Âą 8PD 12 – Soalheira. Por mĂŁo prĂłpria (abr). 13 – Revolta. 14 – Entregue. Obstinado. 15 – Barco. Ordem dos Advogados (abr).

PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH 0(' 9(7 H QR ÂżQDO GR PrV PDLV um prĂŠmio especial, um exemplar do Ăştil e valioso DicionĂĄrio da LĂ­ngua Portuguesa – Colecção DicionĂĄrios Modernos, que inclui um CD-ROM, oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 260: MĂĄrio Martins MĂłnica Bernardo, de Lisboa, com livro da PORTO EDITORA; Maria Adriana Silva, do Funchal, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA; EugĂŠnio Maria Batista Rebelo, de Porto Salvo, com a valiosa DiciopĂŠdia 2010, edição e oferta da PORTO EDITORA MULTIMÉDIA.

HORIZONTAIS 1 – Camadas de lanugem. 2 – Abrande. Esclareça com comentĂĄrios. 3 – Trabalho. Encaminhar-se. 4 – Ousas. Imposto de transmissĂŁo. 5 – Barrigas. 6 – Pungentes. 7 – SĂ­mbolo de ouro. Cidade de Portugal. O resto. 8 – Subsidiado. 9 – Brilhei. CĂłleras. 10 – PĂşrpuras. Respeito. 11 – Furioso. Salvas de metal. VERTICAIS 1 – Duração de uma pausa musical. Descontei. 2 – Jornadas. Donde. Riso. 3 – Criança. Terreno Ă volta de uma igreja. 4 – FrĂ­volos. Beiços. 5 – Alma. Seio de mulher. IndivĂ­duos sem famĂ­lia. 6 – Transporte gratuito. 7 – Supor. Forma reduzida de VHQKRUD (VWDV Âą 9LHJDV 4XH p Pi Âą 7HP D SULPD]LD 4XH QmR HVWi HVFULWR Âą &DVWD LQIHULRU GH MDSRQHVHV 6XD Ateira. 11 – Respeitante Ă noite. LusĂ­adas.

SOLUÇÕES

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 260: Horizontais – 1 – patĂŠ, crepe, bife. 2 – u, amplo, pudim, l. 3 – rampa, rua, afora. 4 – em, apo, cra, is. 5 – padas, ranas. 6 – tala, s, e, assa. 7 – aro, consomĂŠ, aos. 8 – pĂĄ, liso, menu, LM. 9 – a, mĂŁo, sĂŁo, amo, a. Verticais – 1 – purĂŠ, tapa. 2 – a, ampara. 3 – tam, alo, m. 4 – empada, lĂŁ. 5 – papa, cio. 6 – cl, ossos. 7 – ror, nĂłs. 8 – e, u, s, ĂŁ. 9 – PPA, omo. 10 – eu, creme. 11 – darĂĄ, ena. 12 – bifana, um. 13 – imo, asa, o. 14 – f, rissol. 15 – elas, asma. Problema n.Âş 260/A: Horizontais – 1 – piromancias. 2 – arum, reunia. 3 – rimel, sr, al. 4 – cĂĄ, gĂĄs, aula. 5 – a, patim, mas. 6 – caso, iras. 7 – ver, Sines, v. 8 – alom, mel, mi. 9 – le, as, Sabor. 10 – Ericos, taça. 11 – rememoraram. Verticais – 1 – parca, valer. 2 – iria, cĂŠlere. 3 – rum, paro, im. Âą yPHJDV PDFH Âą P ODWRV VRP Âą DU VL LP Vy Âą QrV QLPHV U 8 – cura, relata. 9 – im, umas, bar. 10 – aialas, moça. 11 – salas, viram. Leia o provĂŠrbio: Onde muitos mexem nĂŁo sai coisa que preste. (QLJPD ÂżJXUDGR 7HU R UHL QD EDUULJD

PALPITANDO

Equipa pouco “briosaâ€? estĂĄ a afundar-se A AcadĂŠmica/OAF jĂĄ vai no 11.Âş jogo consecutivo na Liga de futebol sem conseguir uma vitĂłria, tendo perdido (0-1) em Coimbra, no passado domingo, com o Paços de Ferreira, derrota que nĂŁo foi prevista por nenhum dos elementos deste painel de prog-

PALPITES

nĂłsticos. Com a (pouco) Briosa a baixar para o 12.Âş lugar da ‚* % na segunda-feira, em Braga, nĂŁo se adivinha nada fĂĄcil, apesar da equipa ter este ano uma “tradiçãoâ€? de empatar com os clubes da linha da frente. Pelo Palpitando houve quem falhas-

se ao pensar que Porto e Braga nĂŁo iriam obter os trĂŞs pontos da vitĂłria, na passada jornada, mas a maioria sĂł errou mesmo no nĂşmero de golos (0-2 e 1-4, respectivamente). Em ter 2 a ultrapassagem do ex-craque MĂĄrio Campos ao ex-treinador

JOSÉ M. PUREZA

JOSÉ ALBERTO COELHO

Francisco Andrade, ambos no pódio, assim como a subida ao 4.º lugar do ex-lídero parlamentar do Bloco de Esquerda, JosÊ Manuel Pureza, tendo alcançado o líder distrital de Coimbra dos Trabalhadores Social Democratas, JosÊ Alberto Coelho, e ultrapassado o presidente da

Ă LVARO AMARO

2-1

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FRANCISCO ANDRADE

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2-0

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OLHANENSE X BENFICA

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PAÇOS FERREIRA X PORTO

1-1 161

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1-1 175

1-2 175

MARTA BRINCA

HELENA FREITAS

MĂ RIO NOGUEIRA

MĂ RIO CAMPOS

domingo, dia 25 – Beira-MarNacional e SetĂşbal-Leiria, ambos Ă s 16h00, Rio Ave-GuimarĂŁes, Ă s 18h00 (SportTv), Paços de Ferreira-Porto, Ă s 20h15 (SportTv); segunda-feira, dia 26 – MarĂ­timo-Gil Vicente, Ă s 18h00, Braga-AcadĂŠmica, Ă s 20h15 (SportTv).

MIGUEL CORREIA

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

JOSÉ M. CANAVARRO

PONTOS

FĂ TIMA RAMOS

Câmara Municipal de Gouveia, Ă lvaro Amaro. O calendĂĄrio dos jogos da 24.ÂŞ jornada do escalĂŁo principal da Liga de Futebol ĂŠ o seguinte: sexta-feira, dia 23 – Olhanense-Benfica, Ă s 20h45 (TVI); sĂĄbado, dia 24 – SportingFeirense, Ă s 20h15 (SportTv);

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FUTEBOL

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

BRAGA X ACADÉMICA SEGUNDA-FEIRA, DIA 26, Ă€S 20H15 Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com

ABC

Relato: LuĂ­s Carlos Melo


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CULTURA / VINAGRETAS

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QUINTA-FEIRA

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Pintura habitada de Teresa Caria 0† 3 ( 5 * 0& 3 na apresentação feita pela directora da Casa-Museu Bissaya Â? „ ‰ k `@ terceira presença da artista, neste espaço de Coimbra, sendo { 0 de milhentas realidades e fantasiasâ€?. Ana Caria, da Escola de Belas Artes de Lisboa, bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, tem realizado vĂĄrias exposiçþes individuais azulejo e ilustração. A exposição estĂĄ na Casa Museu Bissaya Barreto (junto aos Arcos do Jardim) e pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 11h00 Ă s 13h00 e das 14h00 Ă s 17h00, e aos sĂĄbados e domingos, das 15h00 Ă s 18h00.

Elenco premiado estreia peça em Coimbra Nuno Cardoso ĂŠ o encenador de uma peça que junta, em Coimbra, para a estreia no Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente, os actores Albano JerĂłnimo, LuĂ­sa Cruz, AntĂłnio DurĂŁes e Mafalda Lencastre. 0Â? ÂŹ 3 29 de Março, pelas 21h30, ĂŠ uma actualização da tragĂŠdia 0~ 3 “ transformada por Mickael de Oliveira numa visĂŁo crĂ­tica sobre a polĂ­tica nacional, a corrupção, a manipulação e outros aspectos da decadĂŞncia de um paĂ­s. Recriação da “Feira dos LĂĄzarosâ€? no largo de D. Dinis

O Grupo FolclĂłrico da Casa do Pessoal da Universidade de Coimbra leva a cabo, no prĂłximo domingo, a re 0† € ! 3 no largo de D. Dinis. Esta ĂŠ uma tradição que recorda os tempos em que centenas de pessoas, de visita a familiares enfermos e doentes com lepra, se juntavam no antigo largo do castelo. A feira ĂŠ recriada, desde 1991, pelo grupo da Casa do Pessoal da UC, no penĂşltimo domingo antes da PĂĄscoa. A designação deste certame tem inspiração religiosa, por se tratar da data que a Igreja dedica Ă ressurreição de LĂĄzaro. Pequenos pĂĄssaros, feitos com massa de pĂŁo e ornados de vistosas penas, eram aqui vendidos e

0€ ! 3 2 sĂ­mbolo mais caracterĂ­stico desta feira. Este ano, a recriação conta com a participação do Grupo EtnogrĂĄfico de LorvĂŁo e do Rancho TĂ­pico de Vila Nova (Cernache). Fundado em 1985, o Grupo FolclĂłrico da Casa do Pessoal

da UC dedica-se Ă recolha, estudo e divulgação das tradiçþes populares de Coimbra, apresentando danças, cantares e trajes, na sua maioria, dos sĂŠculos XVIII, XIX e inĂ­cio do sĂŠculo XX. Ă€ conversa com o escritor David Machado Ficcionista, autor de contos vocacionados, sobretudo, para as crianças e jovens, o escritor David Machado estarĂĄ hoje, pelas 21h00, na livraria Almedina (EstĂĄdio Cidade de Coimbra). O escritor ĂŠ o convidado de mais uma sessĂŁo da comunidade de leitores, que contarĂĄ com a presença de Leonor Riscado e Rui Veloso, professores da Escola Superior de Educação de Coimbra. Esta iniciativa ĂŠ de entrada livre e orientada por Ana Paula Arnaut, em colaboração com o Centro de Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Frederico Azevedo expĂľe na FNAC 0„ Â? Y 3 de uma mostra estĂĄ patente ao pĂşblico na galeria foto † 5 e reĂşne os trabalhos de Frederico Azevedo, vencedor do prĂŠmio Novo Talento Fnac Fotografia 2010. A mostra pode ser visitada atĂŠ ao dia 18 de Abril e constitui um registo documental, semelhante a um diĂĄrio de viagem no limiar de dois mundos. Auto-retrato e encenação, a cores e a preto e branco, escolhendo, sobretudo, locais desabitados Ă s quais a luz ĂŠ susceptĂ­vel de dar nova vida, sĂŁo os ambientes de eleição de Frederico Azevedo, K em 1998. GNR apresentam “Voos DomĂŠsticosâ€? 0`@  k { ticosâ€? ĂŠ um espectĂĄculo que celebra a longa carreira dos GNR. O grupo, liderado por Rui Reininho, sobe ao palco do Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da

Foz, såbado (21h30), para um concerto que segue um conceito cÊnico renovado e intimista. Alicerçado em 30 anos de êxitos musicais inesquecíveis, este espectåculo, tal como o novo ålbum, in 0k { 3 mostra a pujança de uma banda que, mercê de contínua renovação e do lançamento de material inÊdito, continua a saber agradar ao público português. Os bilhetes para este concerto custam entre cinco e 15 euros e podem ser adquiridos na bilheteira do CAE ou, atravÊs da Internet, YYY Armanda Passos expþe no Edifício Chiado

0\* „„3 uma exposição de pintura, da autoria de Armanda Passos, conceituada protagonistas do meio artĂ­stico nacional. A mostra ĂŠ inaugurada a 24 de Março, no Museu Municipal – EdifĂ­cio Chiado, em Coimbra, e estarĂĄ patente ao pĂşblico atĂŠ ao dia 19 de Maio. Natural do Peso da RĂŠgua (1944), Armanda Passos nasceu no Peso da RĂŠgua. Licenciada em Artes PlĂĄsticas, pela Escola Superior de BelasArtes do Porto (ESBAP), vive e trabalha na cidade Invicta. ExpĂľe, regularmente, desde 1976, sendo criadora de uma obra intensa e singular.

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V I N A G R E T A S

Produção de desigualdades – Estava pres futebol entre o FC do Porto e a AcadĂŠmica/OAF, da Superliga, quando o jantar do 13Âş. aniversĂĄrio do Bloco de Esquerda realizado em Coimbra tambĂŠm se * Para gĂĄudio dos adeptos da Â? a equipa forasteira estava a vencer, no EstĂĄdio do DragĂŁo. PorĂŠm, o FCP acabou por empatar, atravĂŠs de uma grande penalidade, e a costela ÂŤencarnadaÂť de JosĂŠ Manuel Pureza fez das dela. O ex-deputado Ă Assembleia da RepĂşblica gracejou ao prometer uma intervenção de Francisco € 0 produzem as desigualdades em Portugalâ€?. “NegĂłcio da Chinaâ€? – Francisco Louçã fez uso dos seus dotes de tribuno, ao intervir, em Coimbra, num jantar comemorativo do 13Âş. aniversĂĄrio do BE. Disse o economista e coordenador do Bloco % 0 ‚cio da Chinaâ€? consiste no controlo do segmento da energia elĂŠctrica em Portugal por parte de empresas de Pequim. Na vĂŠspera, soubera-se que a sociedade China Three Gorges irĂĄ receber 144 milhĂľes de euros em dividendos atinentes ao exercĂ­cio de 2011 e correspondentes Ă participação de 21,35 por cento no capital da EDP (adquirida ao Estado portuguĂŞs). Para memĂłria futura, o redac-

tor das Vinagretas entende dever deixar expresso que o Estado chinĂŞs, dito comunista, anda por aĂ­ a comprar participaçþes accionistas em empresas detidas por capitalistas. Por este andar, Karl Marx vai ter de ÂŤressuscitarÂť para reescrever a sua obra-prima. Portas se fecham? – LuĂ­s ProvidĂŞncia (CDS/ PP), vereador da Câmara de Coimbra e presidente de uma empresa municipal, tem gizado, paulatinamente, a sua ascensĂŁo de agente polĂ­tico para suceder a JoĂŁo Serpa Oliva como deputado Ă Assembleia da RepĂşblica. O ex-delegado de Infor mação MĂŠdica começou, no plano partidĂĄrio, como lĂ­der concelhio, e ingressou na vicepresidĂŞncia da ComissĂŁo PolĂ­tica Distrital. Em 2015, estarĂĄ a acenar em nome de um lugar cimeiro na lista de candidatos a deputados, por Coimbra, do CDS/PP ao Parlamento. Mas tem pela frente duas contrariedades: Ter-se-ĂĄ esquecido de convidar Serpa Oliva para visitar o pavilhĂŁo da sociedade Turismo de Coimbra na mais recente edição da Bolsa de Turismo de Lisboa e consta que Paulo Portas ainda nĂŁo se esqueceu do entusiasmo com que o vereador era apoiante do anterior lĂ­der partidĂĄrio, JosĂŠ Ribeiro e Castro. “Murro na mesaâ€? – Consta que o presidente da Câmara Municipal de

Coimbra (CMC), JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo (PSD), deu um ÂŤmurro na mesaÂť, hĂĄ dias, por ocasiĂŁo de uma reuniĂŁo com o vereador JoĂŁo Orvalho. Mas terĂĄ de dar, pelo menos, mais dois, em encontros com os edis LuĂ­s ProvidĂŞncia e Maria JoĂŁo Castelo-Branco, sendo, por isso, legĂ­timo duvidar se o prefeito terĂĄ destreza para tanto trabalho manual. Canavarro dixit – A equipa de vereadores da CMC deixa a desejar e avulta, por outro lado, o diagnĂłstico feito pelo deputado Ă Assembleia da RepĂşblica JosĂŠ Manuel Canavarro, em entrevista concedida, esta semana, ao DiĂĄrio de Coimbra. Pai de um rapaz de 18 anos de idade, o parlamentar confessa preocupação, na medida em que, provavelmente, o jovem vai ter de rumar a outras paragens quando concluir os estu 0‰ de liderar internamente a autarquiaâ€?, eis um diagnĂłstico traçado por JosĂŠ Manuel em relação ao desem 4 & 0( de assumir uma liderança mais forte na condução da Câmara; isso tem de ser muito bem percepcionado pelos munĂ­cipesâ€?, adverte Canavarro. Na actual conjuntura camarĂĄria, em que hĂĄ vereadores a fazer gatosapato do papel de Barbosa de Melo, dir-se-ĂĄ que as palavras de JosĂŠ Manuel sĂŁo providenciais, assim o prefeito lhes dĂŞ ouvidos.

F _____ R _____ A

Camaradagem – Presente num jantar de homenagem ao socialista António Vieira Lopes (recentemente falecido), Manuel Queiró (CDS/PP) deu sinal de se sentir como peixe na ågua. O centrista – que &'{ 0 de Direita organizado à PCP� – gracejou como se o principal suporte do Governo % * 0‰ o CDS e o PS, cujo nome agora não me ocorre...�, ironizou o professor universitå-

rio de Engenharia Civil e antigo deputado Ă Assembleia da RepĂşblica. Apesar de ter confessado algum embaraço a lidar com a palavra camaradas, Manuel QueirĂł questio 0 \ daâ€?, na medida em que se sente bem entre socialistas. Irreverente e bem humorado, secretĂĄrio de Estado do Ensino Superior, mas o seu sentido de camaradagem falou mais alto do que o rĂłtulo partidĂĄrio.


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VINAGRETAS

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S E A R A

A L H E I A

“JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo tem de assumir uma liderança mais forte na condução da Câmara. NĂŁo sei se hĂĄ falta ou nĂŁo, acho apenas que a percepção de que hĂĄ alguma hesitação no modo de liderar internamente a CMC existeâ€?. JosĂŠ Manuel Canavararro, no DiĂĄrio de Coimbra de 19/03/2012 “O candidato deverĂĄ ser o melhor para ganhar a Câmara [de Coimbra]. HĂĄ tempo para se pensar nesse assunto e na devida altura o partido saberĂĄ escolher a candidatura capaz de ganharâ€?. Idem, Ibidem

Metro... em perigo? – Junto Ă estação da LousĂŁ, de onde os carris da centenĂĄria linha foram arrancados e levados para parte incerta, estĂĄ praticamente concluĂ­da a obra Em Serpins, Miranda do Corvo, Ceira e outras estaçþes e apeadeiros do Ramal da LousĂŁ, o cenĂĄrio ĂŠ idĂŞntico. Os empreiteiros jĂĄ concluĂ­ram a intervenção naqueles locais e o canal para circulação do metro jĂĄ estĂĄ aberto mas, da catenĂĄria e da linha prometidas pelo ministro da Economia, Ă lvaro Santos Pereira, nem sinal. O Ăşnico vislumbre, irĂłnico, de que a promessa do governante estĂĄ bem encaminhada ĂŠ a sinalĂŠctica avisando para o perigo de um elĂŠctrico a circular na linha... que ainda nĂŁo existe. Duas interpretaçþes podem surgir daqui. O sinal poder ser previdente, indicando que o metro estĂĄ no bom caminho e, portanto, deve haver cautela na travessia ou, pelo contrĂĄrio, tambĂŠm pode indicar que hĂĄ o perigo de %

Ei-los, os que avançam – Marco AntĂłnio Costa, secretĂĄrio de Estado da Solidariedade e Segurança Social, jĂĄ havia provado que nĂŁo era daqueles que vira a cara Ă s dificuldades ou desafios que lhe surgem pela frente. E, de forma descontraĂ­da, provou-omaisumavez,emMiranda do Corvo, aquando da recente inauguração da ResidĂŞncia do Cristo Redentor, meritĂłria obra da Fundação de AssistĂŞncia, Desenvolvimento e Formação & Z {†&[ 4 ‡ ~ governante preparava-se para visitar um edifĂ­cio em construção, onde irĂĄ ser criado um espaço de terapia ocupacional e de for " a comitiva percebeu que as portas da obra estavam fechadas e o empreiteiro nĂŁo se encontrava no local. Sem grandes cerimĂłnias, Marco AntĂłnio Costa meteu mĂŁos ao andaime e galgou a entrada improvisada. O gesto surpreendeu todos, incluindo Jaime Ramos e o o presidente da Assembleia Municipal de Miranda do Corvo, MĂĄrio Ricardo que, sem outra saĂ­da – leia-se, entrada – se viram forçados a seguir o exemplo do secretĂĄrio de Estado.

CARTOON

Zaug

“Se hĂĄ escrutĂ­nio que deve ser feito ĂŠ o dos gastos de recursos pĂşblicos. Por isso, andou muito bem a Associação Sindical dos JuĂ­zes Portugueses em recorrer Ă via judicial para obrigar os ministĂŠrios a explicarem como gastam o dinheiro dos contribuintes. (...) Em tempos de excepção, armas de excepção. Em tempos de abuso polĂ­tico, vigilância democrĂĄticaâ€?. Eduardo Dâmaso, no Correio da ManhĂŁ de 19/03/2012 “AlguĂŠm disse que em tempo de crise a maioria chora e alguns vendem lenços. (...) Os chineses nĂŁo sĂŁo os Ăşnicos a aproveitar os saldos. A endinheirada elite angolana atĂŠ chegou primeiroâ€?. Armando Esteves Pereira, no Correio da ManhĂŁ de 18/03/2012 “O Governo promete tirar algumas rendas excessivas Ă EDP. Mas vai ter de negociar com os chineses, que compraram um porco gordo e nĂŁo estĂŁo dispostos a abdicar de parte do presuntoâ€?. Idem, Ibidem “O ministro Miguel Relvas (ou melhor: o omniministro, como lhe chamou, com certeira ironia, Manuel AntĂłnio Pina) disse, anteontem, estar a fazer mais pela regionalização do que os ÂŤregionalistas de discursoÂť. É uma daquelas frases bonitas, que Relvas devia mandar emoldurar, para mais tarde mostrar aos netos como exemplo do perfeito soundbiteâ€?. Paulo Ferreira, no Jornal de NotĂ­cias de 18/03/2012 “O Governo actual olha para a saĂşde meramente como uma despesa, o Partido Socialista olha para a saĂşde como um investimento humanoâ€?. AntĂłnio JosĂŠ Seguro (PS), no PĂşblico de 17/03/2012 “Quando vi tanto BĂłbi e tanto Tareco sair em defesa de JosĂŠ SĂłcrates por causa de um simples prefĂĄcio de Cavaco Silva, tive de ir a correr Ă prateleira dos sais de fruto enfrascar-me em bicarbonato de sĂłdio, tal a dimensĂŁo do enjooâ€?. JoĂŁo Miguel Tavares, no Correio da ManhĂŁ de 16/03/2012

Caminho aberto... – O sociĂłlogo Boaventura de Sousa Santos (Ă esquerda) nĂŁo poupou nas palavras em matĂŠria de elogios a AntĂłnio Costa, cujo livro mais recente, “Caminho abertoâ€?, foi lançado, esta semana, em 5 ~ 0K ! polĂ­ticaâ€?, considerou ter ouvido de Sousa Santos “bastante mais do que poderia imaginarâ€?. “O cavaquismo ĂŠ o ‚ 5 3 Â? deixou implĂ­cito o seu desejo de ver o lĂ­der do MunicĂ­pio  censĂŁo Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica. “Caminho abertoâ€?... Raramente duas palavras tĂŞm um alcance tĂŁo multifacetado quanto as do tĂ­tulo do livro de AntĂłnio Costa, pois o autarca tem pela frente quatro trilhos: o da reeleição para a presidĂŞncia da Câmara Municipal de Lisboa e os &'  PresidĂŞncia da RepĂşblica.

0\ '‚ banco dos rÊus. Mas não perdoo a cara de pau dos cúmplices da bancarrota, que se continuam a passear pelas televisþes em defesa do padrinho, como se fossem um bando de inimputåveis. Caros Bóbis e Tarecos: porque Ê que não vão juntar-se ao vosso dono em Paris e acabam de vez com o latido?�. Idem, Ibidem

“A nossa BB�

0$ % ¤ usar o chico-espertismo como fĂłrmula de se colocar em bicos de pĂŠs ou pura e simplesmente sobreviver tanto pior. E das duas uma: ou sĂŁo tolerados nos seus golpes palacianos ou convĂŠm haver quem os meta na ordem. E depressa. O futebol portuguĂŞs ĂŠ um caso tĂ­pico de mĂĄ frequĂŞncia por estes diasâ€?. Fernando Santos, no Jornal de NotĂ­cias de 14/03/2012

Serviços Centrais: Baixa - Avenida Fernão Magalhães nº.92, 3000-607 Coimbra tel: 239855855 fax: 239855851 | Celas - 239854080 | Vale das Flores - 239793930 Solum - 239792079 | Quinta da Vårzea - 239440666 | Lousã - 239994033 Fig. da Foz - 233403060 | Aveiro - 234425999 | Condeixa - 239944666 | Portela - 239793939

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Turismo de Coimbra

! < # 9=:: tenha “prejudicado a profundidade e extensĂŁo do ~ ‹ trabalho e testesâ€? por ele da sociedade municipal Tu- efectuados nos primeiros rismo de Coimbra, Gabriel 11 meses do ano transacto, Cortez Balhau da Piedade, alĂŠm de ter aludido a “laK mentĂĄveis acontecimentos contas de 2011, pelo presi- que estiveram na base da dente da empresa, LuĂ­s Pro- decisĂŁoâ€?. vidĂŞncia, que o convidou a “Daqui resulta que os K testes mais profundos, ha“CampeĂŁoâ€?. K ~ - de exercĂ­cio, nĂŁo puderam tas lamentou que o convite ser realizados, pelo que o R.A.

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âmbito do meu trabalho em /@++ % cadoâ€?, assinalou Gabriel da Piedade num documento 4 acesso. O anterior fiscal Ăşnico constatou “a ausĂŞnciaâ€? da TC “de normas e procedimentos escritosâ€?, fazendo notar que, “eventualmente, poderiam gerar uma melhoria do ambiente de controlo internoâ€?. “A empresa continua a

gerar receita própria pouco fortemente dependente dos subsídios do Município�, cial de contas. Caso esta realidade não seja invertida, Gabriel da Piedade adverte que a continuidade da Turismo de Coimbra poderå ser posta em causa. Num parecer sobre os instrumentos de gestão

previsional para 2012, o ‹ ‚ PimpĂŁo, alerta para a eventualidade de “acontecimentos futuros poderem nĂŁo ocorrer da forma esperadaâ€?, adverte que “os resultados reais poderĂŁo vir a ser diferentes dos previstosâ€? e acentua que “as variaçþes poderĂŁo ser materialmente relevantesâ€?. Segundo PimpĂŁo, constitui “pressuposto crĂ­tico da demonstração dos resultados previsionalâ€? a aprovação, por parte da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), dos contratos-pro % ceitas inerentes a subsĂ­dios. Fonte autĂĄrquica disse ao “CampeĂŁoâ€? que uma das razĂľes da ruptura de LuĂ­s

ProvidĂŞncia com Gabriel da Piedade foi o facto de o presidente da TC e vereador ter sujeitado contratosprograma a “veto de bolsoâ€?. Em relatĂłrio sobre actividade de fiscalização exercida em 2011, aquele revisor oficial de contas alerta para Estatutos por adaptar, ĂłrgĂŁos sociais por registar, falta de documento de despesa (contraĂ­da em 2008) no montante de 22 000 euros e inexistĂŞncia de actas de reuniĂľes do Conselho de Administração (CA) da sociedade efectuadas no ano transacto. A composição do CA alterou-se, em meados de 2011, tendo LuĂ­s ProvidĂŞncia, vereador (CDS/PP), substituĂ­do LuĂ­s Alcoforado.

Corrupção ou crime conexo

ConstituĂ­do arguido um funcionĂĄrio da Direcção Regional de Economia Um funcionĂĄrio da Direcção Regional do Centro do MinistĂŠrio da Economia foi constituĂ­do arguido, sob suspeita de prĂĄtica de corrupção passiva ou de crime(s) conexo(s), soube o “CampeĂŁoâ€?. Ao abrigo das medi * sede de inquĂŠrito do foro criminal, mediante decisĂŁo judicial, o funcionĂĄrio foi suspenso do exercĂ­cio do cargo em que estava investido.

Segundo o Código de Processo Penal, sendo o crime por que Ê indiciado o arguido punível com pena de prisão de måximo superior a dois anos, um juiz de instrução pode impor-lhe, cautelarmente, a suspensão do exercício de função ou actividade. Sob a direcção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra (MinistÊrio Público), a investigação K & 4 diciåria.

Ă‚ngulo inverso

Surdo-murcho RUI AVELAR

Merecia mais o presidente do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC), Manuel Castelo-Branco, ao convidar um dos principais rostos do 25 de Abril de 1974 a intervir no ciclo de palestras “Isto jĂĄ nĂŁo ĂŠ um Estado de Direitoâ€? [democrĂĄtico]. O coronel Otelo Saraiva de Carvalho, que confessou estar surdo, tambĂŠm se apresentou murcho, Ă semelhança dos cravos, que foram sĂ­mbolo da revolução. Aparentemente despojado de ingenuidade, o militar na reserva fez-me despontar apetite pela generosidade de que foi portador. “Se forem ultrapassados os limites (‌) de resistĂŞncia do povo, as Forças Armadas (FA’s) devem intervirâ€?, opinou, fazendome recuar ao tempo em que elogiava, em simultâneo, a social-democracia e o regime despĂłtico cubano de Fidel Castro. O major-general Monteiro Valente replicou que as FA’s portuguesas, hoje em dia, “nada tĂŞm a ver com DV GH ´ QD PHGLGD HP TXH VH SURÂżVVLRQDOL]DUDP proporcionaram postos de trabalho e “estĂŁo longe de ser representativas da Naçãoâ€?. “A defesa da democracia cabe aos cidadĂŁosâ€?, advertiu Monteiro Valente. Receio que Otelo, cuja surdez constatei, nĂŁo tenha ouvido o seu camarada.


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