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Sindicalismo com IndependĂŞncia

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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 12 | Nº 620 | 19 ABRIL DE 2012 DIRECTOR LINA VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

Intervenientes hå ano e meio em eleiçþes do PS/Coimbra JA ainda hoje não podem votar

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Victor Baptista constitui-se assistente num processo em que AndrĂŠ Figueiredo ĂŠ arguido

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É sobre Coimbra e inspirado nas vivĂŞncias Ăşnicas da cidade do Mondego, dos estudantes, dos futricas e das tricanas, que publicamos, hoje, um caderno de 16 pĂĄginas, incluĂ­do num conjunto de trabalhos que o “CampeĂŁoâ€? estĂĄ a editar, ao longo das ediçþes de Abril, no âmbito do seu 12.Âş aniversĂĄrio (2.ÂŞ sĂŠrie). Depois dos temas da SaĂşde e do Conhecimento, eis mais um trabalho que contou com a colaboração do investigador para o futuro o registo do nosso Jornal sobre um quarto tema, igualmente importante, que ĂŠ Coimbra, o Turismo e as Empresas.

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SaĂşda o “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? pelo seu 12.Âş AniversĂĄrio

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Delegada sindical desde 1974, foi o 25 de Abril que marcou o caminho que FĂĄtima Carvalho viria a seguir, atĂŠ hoje. Numa “vida de militânciaâ€?, mobilizada pela luta e defesa das mulheres e dos trabalhadores, a lĂ­der do Sindicato dos TĂŞxteis, LanifĂ­cios e VestuĂĄrio do Centro sabe, como ninguĂŠm, o quanto os tempos sĂŁo difĂ­ceis. NĂŁo ĂŠ sĂł o sector dos tĂŞxteis que estĂĄ em crise, alerta. O problema ĂŠ mais grave e tem a ver, sobretudo, com uma mentalidade que urge mudar, mobilizando todos, na sociedade, a contribuĂ­rem para a construção de novos caminhos, mais justos e mais solidĂĄrios, tambĂŠm. “Somos todos poucos para fazer a mudançaâ€?, defende FĂĄtima Carvalho. PĂĄgina 5

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Coimbra, cidade de vivĂŞncias

“Somos todos poucos para fazer a mudançaâ€?

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FĂĄtima Carvalho

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VĂĄrias pessoas que intervieram, hĂĄ ano e meio, na eleição dos ĂłrgĂŁos da Federação distrital do PS/Coimbra estĂŁo, presentemente, impedidas de votar nos sufrĂĄgios partidĂĄrios de Junho de 2012 devido a alegada falta de pagamento de quotas respeitante, pelo menos, ao primeiro semestre de 2010, soube o “CampeĂŁoâ€?. A questĂŁo ĂŠ imputĂĄvel Ă â€œgestĂŁo de quotasâ€? admitida, em Outubro de 2010, pelo entĂŁo secretĂĄrio nacional adjunto AndrĂŠ Figueiredo, alega o anterior lĂ­der distrital do PS/Coimbra, Victor Baptista, que acaba de requerer a constituição como assistente num processo em que ĂŠ arguido o outrora ÂŤbraço direitoÂť de JosĂŠ SĂłcrates no largo do Rato.

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Eleiçþes de 2010 no PS

Federação do PS

“GestĂŁo de quotasâ€? volta Ă berlinda

Pedro Coimbra acena com a reconquista da CMC

R.A.

VĂĄrias pessoas que intervieram, hĂĄ ano e meio, na eleição dos ĂłrgĂŁos da Federação distrital do PS/Coimbra estĂŁo, presentemente, impedidas de votar nos sufrĂĄgios partidĂĄrios de Junho de 2012 devido a alegada falta de pagamento de quotas respeitante, pelo menos, ao primeiro semestre de 2010, soube o “CampeĂŁoâ€?. A questĂŁo ĂŠ imputĂĄvel Ă â€œGestĂŁo de quotasâ€? admitida, em Outubro de 2010, pelo entĂŁo secretĂĄrio nacional adjunto AndrĂŠ Figueiredo, considera o anterior lĂ­der distrital do PS/ Coimbra, Victor Baptista, que acaba de requerer a constituição como assistente num processo em que ĂŠ arguido o outrora ÂŤbraço direitoÂť de JosĂŠ SĂłcrates no largo do Rato. Ex-deputado Ă Assembleia da RepĂşblica, o economista quer constituir-se assistente

para insistir que a chamada “GestĂŁo de quotasâ€? ĂŠ “uma fraudeâ€? e pretende reclamar uma indemnização do anterior responsĂĄvel pela Organização do Partido Socialista. Victor suspeita, por outro lado, que a um dos cheques entrados no largo do Rato nĂŁo correspondia a esperada provisĂŁo. Em abono da sua tese, Baptista faz notar que se a iniciativa de regularização de quotas, ocorrida hĂĄ ano e meio, tivesse sido escorreita nĂŁo seriam detectados, agora, militantes aos quais ĂŠ imputada falta de pagamento no primeiro semestre de 2010. AlĂŠm de alegar que Figueiredo conferiu, indevidamente, em Abril de 2010, capacidade eleitoral a 90 camaradas, o economista alerta para a perda de direitos em que incorrem militantes com quotas por liquidar hĂĄ mais de dois anos.

CĂłpia de um polĂŠmico comprovativo

to “condiçþes pessoais, polĂ­ticas e curricularesâ€?. Candidato a presidente Foi presidente-adjunto da Federação conimbricen- da Federação distrital cose do PS, Pedro Coimbra nimbricense do PS, sob a considera que a eventu- liderança de Victor Bapal vitĂłria distrital do seu tista, vice-presidente da partido nas prĂłximas elei- ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regiotriunfar em, pelo menos, nal do Centro e directornove municĂ­pios, incluindo adjunto do Centro Distrital Coimbra e Figueira da Foz. de Coimbra da Segurança Afastado da liderança Social. ! Perante cerca de 500 1997, o PS reconquistou-a pessoas, o candidato agraatravĂŠs de um candidato deceu o “calor humanoâ€? independente, JoĂŁo AtaĂ­de, emprestado Ă cerimĂłnia em 2009, ano que se tor- pelos seus camaradas. nou maioritĂĄrio no distrito “A minha candidatura em termos de presidĂŞncias " de municĂ­pios. Em Coim- ĂŠ um meio para alcançar bra, o Partido Socialista # $

estĂĄ arredado da liderança Presidente da Câmara camarĂĄria desde 2001. de GĂłis, lĂ­der concelhia Apologista declarado do PS e coordenadora do do diĂĄlogo e do consenso, Departamento Federativo Pedro Coimbra aponta o de Mulheres Socialistas, “sentido de responsabili- Lurdes Castanheira aledadeâ€? dos socialistas como gou que “teria sempre de indispensĂĄvel para a recon- apoiarâ€? Pedro Coimbra, quista da presidĂŞncia do por se tratar, segundo ela, MunicĂ­pio conimbricense. de uma pessoa de afectos, No lançamento da sua dotada de determinação e candidatura Ă liderança de capacidade de liderança. socialista de âmbito disDos predicados do trital, o engenheiro civil engenheiro civil falaram, disse possuir para o efei- igualmente, os presidentes R.A.

das câmaras de Mira (João Reigota), Soure (João Gouveia) e Penacova (Humberto Oliveira) e o anterior líder do Município da Lousã (Fernando Carvalho). Apoios presidenciais

Apostado em apear o jurista Mårio Ruivo da liderança da Federação conimbricense do PS, o engenheiro civil tem o apoio da maioria dos presidentes de Câmara socialistas do distrito. Dos cinco presidentes de municípios inscritos no Partido Socialista, compareceram na apresentação da candidatura de Pedro Coimbra os de Soure (João Gouveia), Mira (João Reigota) e Góis (Lurdes castanheira), sendo que o de Condeixa-a-Nova (Jorge Bento, em restabelecimento de uma inter venção cirúrgica) fez-se representar pelo líder do PS local (Nuno Moita). TambÊm marcaram presença Humberto Oliveira (independente), líder

da Câmara de Penacova, Município cuja Assembleia Ê presidida por Pedro Coimbra, e o líder da Assembleia Municipal de Miranda do Corvo, Mårio Ricardo. Dos presidentes de municípios do distrito de Coimbra a militar no PS apenas esteve ausente o da Lousã, Luís Antunes, que sucedeu, em 2011, a Fernando Carvalho. Entre as ausências avultam, entre outras, as dos líderes concelhios socialistas de Coimbra (Carlos Cidade), Figueira da Foz (João Portugal) e Oliveira do Hospital (Francisco Rolo). Os ex-presidentes de Câmara Manuel Machado (Coimbra), Rui Crisóstomo (Cantanhede), Fernando Carvalho (Lousã) e Belmiro Moita (Condeixa) são outros dos socialistas que deram testemunho de apoio ao engenheiro civil. O anterior líder distrital do PS/Coimbra, Victor Baptista, Ê outro dos apoiantes de Pedro Coimbra.

AutĂĄrquicas Conselho Regional da CCDRC

“Limpezaâ€? de 170 milhĂľes de euros em projectos periclitantes G. B.

O G ove r n o e s t ĂĄ a proceder a uma depuração das verbas do Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgico Nacional. Na regiĂŁo Centro, hĂĄ cerca de 170 milhĂľes de euros que estavam atribuĂ­dos a vĂĄrios projectos mas que, em função de uma reavaliação da execução e reprogramação dos investimentos, deixam de estar cativos. A nĂ­vel nacional, a operação de “limpezaâ€? envolve cerca de 1 800 projectos e corresponde Ă libertação de um montante total superior a mil milhĂľes de euros, explicou ao “CampeĂŁoâ€? o secretĂĄrio de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques.

O g over nante afirmou que as verbas que passam a estar disponíveis serão canalizadas, prioritariamente, para aumentar a competitividade das empresas, as exportaçþes e apoiar a criação de emprego. Abrangidos por esta descativação estão os projectos que não têm qualquer execução hå mais de seis meses ou cujos níveis de concretização são inferiores a 10 por cento do montante aprovado. O secretårio de Estado admite que as verbas sejam transferidas para outros projectos, contudo, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro (CCDRC), Norberto Pires, espera que os montantes que

estavam cativos para projectos na regiĂŁo Centro sejam reinvestidos neste territĂłrio. Pires disse ao nosso Jornal que ainda ĂŠ prematuro afir mar que se trata da “descativação efectivaâ€? de 170 milhĂľes de euros. Segundo o presidente da CCDRC, hĂĄ projectos que podem vier a ser mantidos se for usada uma prorrogativa de excepção, que permite justificar a fraca ou nula execução de investimento. Para alĂŠm de Almeida Henriques, a reuniĂŁo do Conselho Regional do Centro, ocorrida na Ăşltima sexta-feira, em Coimbra, contou com a presença do secretĂĄrio de Estado do Ambiente e do Ordenamento do TerritĂłrio, Pedro Afonso de Paulo.

Neste encontro, em que participaram dezenas de autarcas e responsåveis de instituiçþes, foi apresentado o projecto Investir@Centro e discutidos o Programa Mais Centro e o Plano Regional de Ordenamento de Território (PROT-C). à lvaro Amaro, que preside ao Conselho Regional do Centro e à Câmara Municipal de Gouveia, reafir mou a intenção de continuar a afirmar este órgão da CCDRC como uma espaço privilegiado de discussão dos assuntos que são importantes para a região. Amaro revelou, ainda, que pretende dedicar uma próxima reunião ao tema dos transpor tes, com a presença de representantes da tutela.

Carlos Cidade reuniu-se com AntĂłnio JosĂŠ Seguro AntĂłnio JosĂŠ Seguro assegurou a Carlos Cidade, com quem se reuniu, sĂĄbado, que a indigitação do candidato socialista Ă presidĂŞncia da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) serĂĄ tratada em articulação da direcção nacional do PS e dos lĂ­deres locais (distrital e concelhio), disseram fontes partidĂĄrias ao “CampeĂŁoâ€?. O secretĂĄrio-geral socialista esteve em Coimbra a dirigir uma reuniĂŁo do LaboratĂłrio de Ideias e Projectos para Portugal, fĂłrum de alcance idĂŞntico ao dos “Estados-geraisâ€? concebidos por AntĂłnio Guterres para recolher contributos da sociedade civil antes de suceder a Cavaco Silva na % #

O presidente da Comissão Política Concelhia (CPC) socialista conimbricense aproveitou a deslocação do líder partidårio para uma troca de impressþes acerca das eleiçþes autårquicas de 2013. A escolha do nome de

um potencial presidente da CMC tem agitado a vida do PS/Coimbra, a dois meses da eleição da CPC e do presidente da Federação distrital socialista. Segundo fontes partidĂĄrias, o lĂ­der local socialista garantiu “solidariedade institucionalâ€? a Seguro, tendo presente rumores acerca da & pontos de vista entre Cidade e AntĂłnio Costa, apontado como eventual alternativa a AntĂłnio JosĂŠ para a liderança do PS. Carlos Cidade, cujo opositor ĂŠ Hugo Duarte, aspira a ser reconduzido como presidente da CPC, cargo para que foi eleito, hĂĄ dois anos, depois de ter ingressado na vereação da Câmara conimbricense. MĂĄrio Ruivo, lĂ­der distrital do PS/Coimbra, '" * * reeleição, tendo como opositor Pedro Coimbra, sendo que Cidade nĂŁo tenciona declarar apoio a qualquer dos camaradas.


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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

Arguido de 17 anos de idade punido com nove e meio de prisĂŁo

Opositor de Carlos Cidade no PS/Coimbra

Juíza adverte que tudo na vida tem solução, excepto a morte

Hugo Duarte diz agir de olhos postos para alĂŠm do partido

Sem ter concluĂ­do pela ocorrĂŞncia do abuso sexual invocado por JoĂŁo Carlos, o Tribunal de Pampilhosa da Serra condenou, anteontem, o arguido, 17 anos de idade, a nove anos e meio de prisĂŁo, por ter matado o pai a golpes de catana. Presidido pela magistrada judicial Elisabete Coelho Alves, sendo formado por trĂŞs juĂ­zes togados e quatro jurados, o Tribunal proclamou que “jamais um homicĂ­dio pode ser encarado como um acto herĂłicoâ€?. “Tudo na vida tem solução, excepto a morteâ€?, vincou a juĂ­za, que exortou JoĂŁo Carlos a meditar e o alertou para a circunstância de ter “a vida toda pela frenteâ€?. Ao abrigo da atenuação

de pena devida Ă idade, o limite mĂĄximo da moldura era de 16 anos e oito meses de prisĂŁo. Para o Tribunal, o arguido “quis o resultado obtidoâ€? e nĂŁo denotou verdadeiro arrependimento. “Assiste-se, hoje em dia, a um crescente desrespeito pelo valor da vida humanaâ€?, salientou Elisabete Coelho Alves. Reconhecidamente educado, reservado e ordeiro, o rapaz, segundo o Tribunal, serviu-se de “meio insidiosoâ€? para cometer o crime, num gesto traiçoeiro, com Carlos Manuel a dormir, e fez tĂĄbua * <

Não houve motivo jus # * ' laço de parentesco, concluíram magistrados judiciais e jurados. Ainda assim, foram leva-

dos em conta vĂĄrios aspectos atenuantes ao condenar-se o jovem por pouco mais de metade da pena mĂĄxima com que, em abstracto, poderia ter sido punido. Confessou parcialmente os factos, nĂŁo premeditou o cometimento do crime, < ? % K estudos no ensino secundĂĄrio com sucesso e evidenciou saturação com o ambiente familiar. Jorge Filipe, irmĂŁo do arguido, alegou que o “ambiente familiar era insuportĂĄvelâ€? e sintetizou como o falecido Carlos Manuel e JoĂŁo Carlos eram protagonistas de uma “relação impossĂ­velâ€?. Atingida pela doença de Parkinson, Alice de Jesus, em cadeira de rodas, disse que o seu relacionamento com o marido hĂĄ muito deixara de

ser caracterĂ­stico de um casal. A censura do Tribunal assenta, nomeadamente, no facto de JoĂŁo Carlos ter assumido a autoria do assassĂ­nio como se se tratasse de um acto libertador da famĂ­lia, sendo que juĂ­zes e jurados estranharam o comportamento dele imediatamente apĂłs o cometimento do crime (ao virar as costas ao cadĂĄver e caminhar, a pĂŠ, ao longo de 25 quilĂłme " % K Pampilhosa da Serra). Apesar de tudo ter ocorrido de forma sequencial e com rapidez, o Tribunal entendeu que JoĂŁo Carlos devia ter privilegiado a reflexĂŁo quando, como disse, matou o pai “a pensar a vidaâ€?. AtĂŠ a decisĂŁo da Justiça # irĂĄ permanecer em casa, com pulseira electrĂłnica.

LuĂ­s Marinho e Marcelo Nuno no “Praça da RepĂşblicaâ€?

Austeridade ĂŠ precisa, mas em certa medida autĂĄrquicas de 2013, nomeadamente quanto Ă s opçþes “Partir um copo propelos candidatos Ă Câmara voca cacos e as medidas de Municipal de Coimbra. austeridade causam recesNa Ăłptica do presidente sĂŁoâ€?, comentou o socialda ComissĂŁo PolĂ­tica Disdemocrata Marcelo Nuno trital do PSD, “Coimbra ĂŠ no regresso do programa importante no panorama “Praça da RepĂşblicaâ€?, noautĂĄrquico nacional e, por vamente aos sĂĄbados, pelas isso, a candidatura Ă CâmaLuĂ­s Marinho e Marcelo Nuno comentaram a 10h00, na RĂĄdio Regional ra nĂŁo vai passar por um polĂ­tica interna e a Europa do Centro (96.2 FM), com Marcelo Nuno qualquer, o socialista LuĂ­s Marinho ou por Manuel de Oliveira a contrapor que “falta um outremâ€? - foram umas vezes crise e vĂĄrias contradiçþesâ€?, [lĂ­der concelhio], mas por certo de sentido de conta coincidentes, completaram- porque para ele “mantĂŠm-se esferas mais elevadas do peso e medidaâ€?. se e nalguns momentos o sonho de uma Europa de partidoâ€?. Fazendo uma leitura “Sem pĂ´r em causa a divergentes. esperança, coesĂŁo, e solida polĂ­tica de rigor, hĂĄ coisas Marcelo Nuno referiu riedadeâ€?. que nĂŁo estĂŁo a correr bem, que “estamos a pagar os Para Marcelo Nuno, candidato social-democrata como o elevado aumento erros do passado e devemos : * ; < (actualmente ĂŠ JoĂŁo Paulo do desemprego, a recessĂŁo diabolizar os que geriram as “grandes mudanças que Barbosa de Melo que presina economia e um excesso o paĂ­s em função dos seus se vivem no mundo, num de Ă Câmara) nĂŁo serĂĄ uma de ideologia com a mexida interessesâ€?, sustentando estranho bailado entre as escolha meramente indivi ' $ + que “hĂĄ gente, em todos os condiçþes econĂłmicas e as * o ex-vice-presidente do partidos, a apropriar-se da sociais, onde nĂŁo hĂĄ em- Ă s estruturas locais do partiParlamento Europeu eleito causa pĂşblica para se en- prego Ă saĂ­da dos cursos do, Marcelo Nuno declarou pelo PS, com o lĂ­der dis- grandecerâ€?, enquanto LuĂ­s e se formam pessoas para que ainda nĂŁo decidiu se se trital de Coimbra do PSD Marinho considera “nĂŁo ser * - recandidata a um segundo

+ % # bom um ataque ao anterior cidasâ€?. Defendeu que “as mandado Ă liderança distrital “tem medidas acordadas % # # soluçþes nĂŁo podem ser as do PSD, pois tem “opçþes com a Troika para cumprir divergĂŞncias entre PS e PSD, mesmas, pois hĂĄ novas in- de vida para fazerâ€?. Quando a LuĂ­s Marinho, e a Ăşnica variĂĄvel onde pode em vez de se procurar uma quietaçþes para dar resposmexer ĂŠ a da reforma do Es- maior maioria de apoios, taâ€?, e ĂŠ preciso “recentrar o que nĂŁo tem nenhum cargo tado, pelo que deve avançar porque desconhecemos o debate sobre a funçþes e o na estrutura partidĂĄrio, sendo o lĂ­der da bancada sociae rapidamenteâ€?. que ainda vamos precisar desenho do Estadoâ€?. lista na Assembleia MuniciAs opiniĂľes expressas no futuroâ€?. AutĂĄrquicas pal de Coimbra, disse “aspipelos dois primeiros inA situação europeia foi em Coimbra rar a que o PS consiga um tervenientes - que como outro assunto analisado, candidato com credibilidade sublinha o moderador do com o ex-eurodeputado a De uma forma conci- e impactoâ€?. “O processo frente-a-frente, Lino Vi- recusar ser este “um monhal, “vinculam apenas os mento de derrotaâ€?, mas a = ; > estĂĄ a andar relativamente prĂłprios, porque ali no pro- considerar estar-se a atra- da RepĂşblicaâ€?, o processo bem e encontrar-se-ĂĄ uma grama ninguĂŠm representa vessar “um refluxo, uma tendo em vista as eleiçþes boa equipaâ€?, comentou. L.S.

acenando com o reforço da mobilização partidĂĄria. Duarte preconiza, ainda, o reforço da abertura do Partido Socialista Ă sociedade civil e propĂľe-se contribuir para o aprofundamento do debate dos problemas e dos projectos para o MunicĂ­pio conimbricense. Apoiante de Pedro Coimbra para a presidĂŞncia da Federação distrital socialista, Hugo Duarte deverĂĄ contar com o apoio do anterior lĂ­der federativo, Victor Baptista. Os ex-vereadores conimbricenses Fernando Pereira da Silva e Manuel Claro, ArmĂŠnio Ferraz (presidente da Junta de Freguesia de Brasfemes), Pedro Miguel Martins, JosĂŠ Silva, Ramiro Teles % U Pereira sĂŁo alguns dos apoiantes de Duarte. Cidade ĂŠ apoiado por 26 dos 28 secretĂĄrios-coordenadores das secçþes partidĂĄrias do concelho e por, pelo menos, oito dos 10 presidentes das juntas de freguesias de Coimbra lideradas por autarcas socialistas. Jurista, Carlos Cidade trabalha na sociedade Ă guas do Mondego e ĂŠ vereador da CMC desde Outubro de 2009. Docente do ensino secundĂĄrio, Hugo Duarte foi delegado (de Santo AntĂłnio dos Olivais) ao Congresso do PS realizado, hĂĄ um ano, em Matosinhos, onde protagonizou um episĂłdio pautado pela irreverĂŞncia. “Mais justiça, menos corrupção e mais globalização dos direitos ĂŠ igual a mais empreendedorismo e mais empregoâ€?. Foi este o teor de uma recomendação empunhada, em Abril de 2011, por Hugo Duarte, na qualidade de delegado de Coimbra ao XVII Congresso do Partido Socialista. Eleito congressista (tal como Pedro Miguel Martins) por uma moção de estratĂŠgia alternativa Ă de JosĂŠ SĂłcrates, o geĂłgrafo entregou ao entĂŁo presidente do PS, AntĂłnio Almeida Santos, uma camisola onde estava inscrita aquela mensagem.

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R.A.

Opositor Ă recondução de Carlos Cidade como lĂ­der concelhio do PS/Coimbra, Hugo Duarte disse ao “CampeĂŁoâ€? que o seu “compromisso maiorâ€? serĂĄ sempre com os concidadĂŁos “visando uma sociedade mais justa, livre e fraternaâ€?. “Qualquer apoio dado a algum projecto ou camarada serĂĄ sempre rompido quando, na minha Ăłptica, o interesse geral o justificarâ€?, declarou o geĂłgrafo, professor do ensino secundĂĄrio, em alusĂŁo ao facto de se perfilar para a presidĂŞncia da Concelhia de Coimbra do PS apĂłs ter apoiado Carlos Cidade. Ainda em jeito de justificação, Duarte promete enveredar por caminho prĂłprio “sempre que o projecto ou o candidato for alĂŠm do compromisso sem a devida auscultação das bases, sempre que nĂŁo se respeitem as secçþes e haja promessas acerca de eventuais candidaturas ainda que nem sequer tenham sido eleitos os ĂłrgĂŁos das estruturasâ€?. “JĂĄ rompi, no penĂşltimo Congresso socialista [hĂĄ um ano], com um primeiro-ministro, e atĂŠ tinha ajudado a elegĂŞ-lo, jĂĄ contestei camaradas, e nĂŁo foi baixinho, foi com frontalidade e educação, na rua de Oliveira Matos, ou, quando isso nĂŁo bastou, no espaço pĂşblicoâ€?. Para o geĂłgrafo, o Partido Socialista ĂŠ “um meio para atingir estes desĂ­gniosâ€?. Na perspectiva de Hugo Duarte, Carlos Cidade precipitou-se ao admitir candidatar-se Ă presidĂŞncia da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) antes da eventual reeleição para o cargo partidĂĄrio. Com a provĂĄvel escolha do candidato socialista Ă liderança do MunicĂ­pio conimbricense atravĂŠs de eleiçþes ÂŤdirectasÂť (ÂŤprimĂĄriasÂť), nem sequer faz sentido falar-se de sondagens, opina o geĂłgrafo. “O PS tem muito a ganhar com duas candidaturasâ€? [Ă Concelhia de Coimbra], alega o docente do ensino secundĂĄrio,


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Penela

Centro Escolar do Espinhal ĂŠ exemplo de investimento responsĂĄvel fundos pĂşblicos, o governante enalteceu a modernidade e ƒ : simplicidade daquele novo do Ensino, JoĂŁo Casanova de equipamento que, sem grandes Almeida, admitiu, segunda- extravagâncias arquitectĂłnicas, feira, que a construção do novo cumpre plenamente com a Centro Escolar Espinhal ĂŠ um = * ' exemplo de “investimento para a educação das geraçþes * # - futuras. tentadaâ€?. “NĂŁo se pretende que as Ao reconhecer que o Mu- condiçþes das escolas sejam nicĂ­pio de Penela, apesar de ser para alĂŠm daquelas que devem um territĂłrio do Interior, tem ter, tendo em conta a função a feito um trabalho exemplar que se destinamâ€?, esclareceu em prol da Educação, sem JoĂŁo Casanova de Almeida, a esquecer a responsabilidade querer vincar uma clara difede gerir com parcimĂłnia os rença com o anterior Governo G. B.

e com os montantes gastos pela Parque Escolar. “Vivemos momentos em que temos de perceber onde deve ser colocado o enfoque dos investimentos, se no essencial ou no acessĂłrioâ€?, acres :

O novo Centro Escolar „ = Espinhal e integra o edifício da

= cado. Neste equipamento foi investido um milhão e 182 000 euros, boa parte proveniente de = † #" dos programas Mais Centro e

Praud –, mas coube ao MunicĂ­pio de Penela garantir cerca de 310 000 euros para concretizar o projecto. â€œĂ‰ o momento de fazer mais com menosâ€?, explicou o presidente da Câmara, AntĂłnio Alves. O facto de o MunicĂ­pio nĂŁo ter recorrido a ajuste directo, ter optado por lançar um concurso pĂşblico e aguardar o visto do Tribunal de Contas, atrasou o lançamento da obra * ? poupança de 20 por cento do custo previsto em relação ao

UC solidĂĄria com vĂĄrias instituiçþes da cidade entregou um donativo de 1.550 euros a cada uma das associação de solidariedade social. Tal qual reiterou o reitor # apoiar anualmente diferentes instituiçþes da cidade que “em diferentes esferas tĂŞm marcado a diferença em muitas vidasâ€?. “Apesar de nĂŁo ser uma grande fortunaâ€?, o dinheiro, afirmou JoĂŁo Gabriel Silva, > + actividadesâ€? desenvolvidas pelas quatro instituiçþes. A Fundação Cultural da Universidade de Coimbra e o TAGV apoiaram as associaçþes de solidariedade social atravĂŠs da oferta da totalidade da receita angariada com a Gala ' | € Â‚€

quatro salas para o 1.º ciclo (equipadas com quadros interactivos) e duas destinadas ao ensino prÊ-escolar. Distribuídos por * " salas polivalentes, uma biblio = uma sala para os professores, um refeitório, uma cozinha, um espaço coberto e o recreio. No exterior, as que frequentam o centro escolar têm a possibilidade de desenvolver actividades no âmbito da agricultura, numa pequena horta pedagógica criada pela associação da Quinta das Pontes.

Coimbra

A Fundação Cultural da Universidade de Coimbra (UC) entregou, na quinta-feira passada, a verba angariada na 1.ª Gala ' | instituiçþes de solidariedade social da cidade: Associação w = `* ? ~ (ADAV), Associação Nacional de Apoio ao Idoso (ANAI), Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC) e Liga Portuguesa de Luta Contra o Cancro. O evento, que se realizou no dia 2 de Março, no Teatro AcadÊmico de Gil Vicente, e que envolveu toda a cidade, angariou um total de 6.200 euros. O presidente da Fundação Cultural da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva,

valor base, explicou o edil. “Quanto mais elevado for Z# a capacidade de ultrapassar os problemas que estĂŁo pela frenteâ€?, defendeu AntĂłnio ` # * ! de investir na Educação das crianças e jovens de Penela, como forma de alavancar o desenvolvimento do concelho. O novo Centro Escolar do Espinhal funciona como *‡ # # ligadas ao sector da Educação. Com mais de 2 400 metros

O sucesso da iniciativa – ' ? venda foram comprados – ĂŠ ? sociedade existe e que tem potencial. A vice-reitora, Clara Almeida Santos, declarou, por sua vez, que a Fundação Cultural da * > * Z# * + ? ' que cada uma das instituiçþes representa e apoiaâ€?. A Fundação Cultural da Universidade de Coim' < comprometida com a facilitação de meios e recursos que possam tornar mais acessĂ­veis ' Z desportivos.

Quatro pessoas acusadas, pelo MinistĂŠrio PĂşblico, de = nadas, esta semana, pela Vara Mista de Coimbra, que puniu o principal arguido com cinco anos e meio de prisĂŁo efectiva, soube o “CampeĂŁoâ€?. Carlos Ferreira – compa = Partido Socialista, de apelido # + * pensa na sua execução – aguardou a audiĂŞncia de julgamento em regime de prisĂŁo preventiva. As penas de outros dois homens, A. C. Horta e M. D. LuĂ­s, tambĂŠm estĂŁo suspensas na respectiva execução. Ferreira, 51 anos de idade, desempregado, conhecido pela alcunha de “Ding Dongâ€?, viu o Tribunal apreciar favoravelmente a sua personalidade, tendo os juĂ­zes concluĂ­do que ele teve o azar de cair nas malhas

Z '

O principal arguido e a companheira foram condenados ao abrigo do artigo 21Âş., nÂş. 01, do Decreto-Lei nÂş. 15/93, * = ? ' _<` I-C; enquanto A. C. Horta e U w { Z = * ? luz do mesmo diploma e por = ? ' _<

A diferença de tratamento para Carlos Ferreira e a companheira prende-se com a dimensão do período temporal em que ocorreram os factos por que foram julgados. A arguida foi condenada a 51 meses de prisão (acima de 60 a pena não seria suspensa), estando obrigada a submeter-se a regime de prova. Comerciante, residente nos arredores de Penela, Horta tambÊm respondeu por posse de arma proibida, tendo sido punido com 32 meses de cadeia

e pena de multa no montante de 2 250 euros. K = * Z inspector-chefe da corporação, o comerciante possuĂ­a uma pequena plantação de liamba ? U w { Z # * heroĂ­na. LuĂ­s, desempregado, residente nos arredores de Ceira, foi punido com 18 meses de prisĂŁo. A presidente de um colectivo de juĂ­zes, Elisabete Coelho Alves – ao alertar para a “especial necessidade de prevenção geralâ€?, tratando-se de um crime “tĂŁo prejudicial para a sociedadeâ€? – exortou a arguida, A. C. Horta e M. D. { Z ;

“Pena suspensa nĂŁo deixa de ser uma penaâ€?, advertiu a magistrada judicial.

LuĂ­s ProvidĂŞncia satisfeito com exercĂ­cio de 2011

NĂŁo serĂĄ por falĂŞncia tĂŠcnica que a Turismo de Coimbra acaba marca de Coimbra. O presidente da Câmara, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, que se regozijou com “o esforçoâ€? do novo Conselho de Administração da sociedade para “mudar as coisasâ€?, ad = * ser inglĂłrio. As contas do exercĂ­cio de 2011 foram aprovadas, esta semana, pela CMC, com o voto = # # # Partido Socialista e a abstenção do edil eleito pela CDU. Na esteira do seu camarada

AntĂłnio Vilhena, que associou o lucro da TC a “engenharia financeiraâ€?, Carlos Cidade disse que ao resultado positivo de 205 000 euros nĂŁo ĂŠ alheio o facto de o presidente da empresa ser vereador. >Y * = # feito pela Turismo de Coimbraâ€?, alegou. A bancada do PS na Assembleia Municipal conimbricense e a congĂŠnere do Bloco de Esquerda (BE) preconiza

TC. Antes da criação daquela sociedade, o tratamento das ? municipal cabia a uma divisão

O debate sobre as contas da empresa municipal levou o vereador LuĂ­s ProvidĂŞncia (CDS/PP) a questionar a formação acadĂŠmica em Direito do seu homĂłlogo Carlos Cidade (PS), atravĂŠs ? de JosĂŠ SĂłcrates em Engenharia Civil. “NĂŁo sei se [se licenciou]

com exames aos domingos�,

* Partido Popular ao dirigir-se ao jurista, formado pelo Instituto Superior de Bissaya Barreto (ISBB). Ao imputar a Carlos Cidade o lançamento de “suspeitas infundadasâ€? sobre a TC, o presidente da sociedade acusou o vereador socialista de “fazer ? * Z *\ honra e a capacidadeâ€? de outras pessoas. >: * mitesâ€?, reagiu Cidade; “aqui,

$ * # dĂŞncia, que levou o presidente da Câmara conimbricense, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo (PSD), a invocar a existĂŞncia “de algunsâ€?. Neste contexto, o autarca do PS considerou inadmissĂ­vel “a linguagemâ€? do seu homĂłlogo do CDS/PP. Cidade alegou, anteontem, atravĂŠs das redes sociais, que ProvidĂŞncia tem “horror a ser escrutinadoâ€? e concluiu que as palavras acerca da licenciatura pĂľem “em causaâ€? o ISBB.

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Satisfeito com o “resultado positivoâ€? de 205 000 euros no exercĂ­cio de 2011, o presidente da TC - Turismo de Coimbra, LuĂ­s ProvidĂŞncia (vereador do CDS/PP), declarou ao “CampeĂŁoâ€? que a dissolução da empresa municipal, caso # < falĂŞncia tĂŠcnica. O futuro da sociedade * ? * vação de uma lei atinente ao Sector Empresarial Local, mas o autarca acentua que a vocação dela consiste na promoção da


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VIDAS (D)ESCRITAS

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

FĂĄtima Carvalho

“Quando uma empresa fecha, algo morre dentro de nĂłsâ€? GERALDO BARROS

“As pessoas nĂŁo estĂŁo preparadas para o que se estĂĄ a passar. AtĂŠ somos um povo muito reivindicativo, de lamentação e de conversa de cafĂŠ mas, quando chega a altura de

* e persistentes. Infelizmente, temos uma cultura de subserviĂŞncia. Sou oriunda de Mira de Aire, onde fui criada, numa famĂ­lia humilde. Os meus pais trabalhavam no campo e, desde muito nova, senti que tinha de ajudar ao sustento da casa. Aos 16 anos comecei a trabalhar numa fĂĄbrica, tal como a minha irmĂŁ tinha feito, uns anos antes. Foi, nessa altura, que ingressei na Juventude OperĂĄria CatĂłlica (JOC) e começou a despertar a minha consciĂŞncia para as questĂľes sindicais. Curiosamente, indicavam-me sempre, com relativa faci * ? = das coisas e acabei por ser responsĂĄvel pela catequese na minha freguesia. Lembro-me de que as crianças gostavam muito de mim mas isso nĂŁo me livrou de ter alguns problemas com o bispo e com os padres, devido aos ideais da JOC e aquilo que eu defendia. Um dia, caĂ­ na asneira de falar aos miĂşdos que, em Lisboa, havia gente a viver em barracas e meninos, como eles, que nĂŁo tinham o que calçar. Na semana seguinte, aparecem-me lĂĄ com os seus sapatos, novos, a dizer que era para dar aos meninos e que queriam trazer mais coisas. Aquilo nĂŁo caiu muito bem e ainda me deu algumas chatices. O bispo ligou-me a pedir sa = : * ‡ como esse, houve muitos outros.

Sindicalista defende que todos devem envolver-se na construção de soluçþes para o futuro do país

Foi com o 25 de Abril que começou a minha história nesta vida de militância. Foi um caminho muito duro e difícil, feito de vårias lutas. Passar o 25 de Abril em Lisboa deve ter sido o êxtase, mas nas pequenas terras, como a minha, os tempos que se seguiram foram muito complicados. Não Ê só agora que o país anda a duas velocidades. Nessa altura, a minha irmã teve de vir de Angola e diziam que a culpa era minha. Sofri muito. Foram tempos muito difíceis e, a partir daí, tive de fazer o meu caminho, na medida em que, tambÊm, o sindicalismo foi ganhando força. A nossa tor menta maior tem sido a defesa do sector e procurar que as empresas não encerrem. Esta luta tem sido desgastante. Quando uma

empresa fecha, algo morre dentro de nĂłs. É, para mim, o maior sofrimento. O processo da Ideal, enquanto sindicalista, foi o que mais me ensinou. Apesar de nĂŁo termos conseguido resolver o problema, foi uma grande lição de vida. Neste momento, estamos cristalizados na maneira como mostramos a nossa indignação e reivindicamos. Faz falta um novo movimento de uniĂŁo entre as pessoas e de mobilização. Andamos todos demasiado alheados e acabamos por passar ao lado das coisas que sĂŁo realmente importantes. Este Governo estĂĄ lĂĄ hĂĄ pouco tempo e eu, porque sou independente e jĂĄ trabalhei com pessoas de vĂĄrios partidos, tenho esperança de nĂŁo virem a repetir-se os erros do passado. O anterior Gover-

no cometeu imensos erros mas, a dada altura, todos o tentaram diabolizar. Todos se apressaram a atirar pedras, porque dava jeito ter um bode expiatĂłrio. Infelizmente, temos muito a tendĂŞncia de ser do contra, sĂł porque sim. A governação de AntĂłnio Guterres marcou-me muito, pela positiva. Estava sempre disponĂ­vel para nos ouvir. Eu acredito num poder que ouve os outros e nĂŁo sĂł os tĂŠcnicos e bu # ? volta. Recordo-me de uma vez, em Coimbra, em que ele deixou uma multidĂŁo ? * ` ‡ para nos ouvir sobre a situação da Mondurel, uma empresa que estĂĄvamos a tentar salvar. Guterres veio ter connosco e disse-nos: ÂŤNĂŁo se preocupem com eles. Esta gente toda estĂĄ aqui para pedir coisas para eles mas vocĂŞs estĂŁo cĂĄ por causa dos trabalhadores. Venham cĂĄ e vamos conversar. Digam-me o que ĂŠ que se passaÂť. Este tipo de atitude por parte de quem estĂĄ no poder dĂĄ-nos ânimo. AtĂŠ pode nĂŁo resolver coisa nenhuma, mas dĂĄ-nos força e faz-nos acreditar que somos capazes. Cria esperança nas pessoas e alimenta a sua auto-estima. Olhando para o passado, hĂĄ muitos episĂłdios como este. No anterior Governo, apesar de todos os erros que cometeu, tĂ­nhamos algumas portas abertas, havia gente com sensibilidade para procurar uma solução. Hoje, isso nĂŁo acontece. E digo isto, lamentando. O mais grave ĂŠ sentirmos que nĂŁo conseguimos, se ? = governantes, fazĂŞ-los ouvir a nossa realidade. Se os sindicatos nĂŁo

BI

Um vida dedicada ao sindicalismo Optou “por uma vida de militânciaâ€?. O sindicalismo, da forma como o vive, intensamente, exige total dedicação. Maria de FĂĄtima Anjos Carvalho, natural de Mira de Aire, = „ ‰Š * * ` * balhou, desde os 16 anos, quando entrou para uma fĂĄbrica # # ? # `' ‹ tempos difĂ­ceis. De convicçþes fortes, fez o seu caminho, * # * que, ainda hoje, defende de forma aguerrida. O pedido de ajuda dos trabalhadores, daqueles que procuram um amigo que faça sua as suas lutas, falou sempre mais alto. Manuel Lopes – jĂĄ falecido – e KalidĂĄs Barreto foram, alĂŠm de grandes amigos, os seus “gurusâ€?. A estes, juntam-se Agos-

tinho Roseta e Augusto Mateus, com quem foi aprendendo e fazendo o seu caminho no sindicalismo, sempre desejosa de aprender e procurar soluçþes. Delegada sindical desde 1974, FĂĄtima Carvalho fez parte do Movimento Internacional de Mulheres e esteve envolvida na Federação e na UniĂŁo dos Sindicatos de Coimbra. Em Janeiro, devido ao limite de idade, deixou a ComissĂŁo Executiva e o Conselho Nacional da CGTP, estruturas a que estava ligada, desde ‚Â?Â?‰ ` * ? Sindicato dos TĂŞxteis, LanifĂ­cios e VestuĂĄrio do Centro. “Somos todos poucos para fazer a mudança. Haver vĂĄrias sensibilidades nĂŁo nos enfraquece, pelo contrĂĄrio, dĂĄ-nos mais forçaâ€?, defende. Somos inclinados a concordar.

contribuírem para o diålogo e para encontrar soluçþes, vão acabar por ser parte do problema e ` * precisam de sentir o apoio

de um ombro amigo nos O emprego Ê fundamental para as pessoas sentirem que têm valor, que têm um objectivo de vida�.

E AINDA

“Um assessor de um ministro deste Governo deu-me o nĂşmero do seu telemĂłvel. Em conversa, comigo a insistir pela solução de uma sĂŠrie de assuntos, acabou por se lamentar e dizer que os tĂŞxteis tĂŞm problemas. É verdade. TĂŞm. A cerâmica tem * * ' # '" : tĂŞm problemas. Isso quer dizer o quĂŞ? SerĂĄ que a estratĂŠgia do Governo ĂŠ ÂŤmatarÂť tudo o que tem problemas? Se ĂŠ esse o caso, entĂŁo preparem-se para uma subida do desemprego para os 30 por centoâ€?. “Vivemos um perĂ­odo sem esperança. A governação nĂŁo estĂĄ nada virada para este tipo de coisas. Estou assustada, triste, indignada. Quando, no ministĂŠrio de Economia, hĂĄ quem diga aos empresĂĄrios que o seu problema nĂŁo tem solução, que estĂĄ a apelar ao ministĂŠrio errado e que deve interpelar o da Solidariedade Social, estĂĄ tudo dito. Que tipo de mentalidade ĂŠ esta?â€?. “Tivemos um perĂ­odo muito complicado em Oliveira do Hospital. As empresas de tĂŞxteis e confecção estavam a fechar, umas atrĂĄs das outras. No caso da HBC, em Oliveira do Hospital, andamos dois anos para a salvar. O patrĂŁo tinha morrido e investidores nĂŁo havia. Foi um dos processos que mais marcou este sindicato. Se tivesse de entregar uma medalha de honra, enquanto polĂ­tico empenhado, era para o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, Carlos Alexandrino, que foi incansĂĄvel. NĂŁo descansou enquanto nĂŁo encontrou um investidor, numa atitude combativa que eu jĂĄ via hĂĄ muito tempoâ€?. “Sinto, no momento em que vivemos, uma grande ausĂŞncia de esperança. E sem esperança e sem um sentido para a vida, nĂŁo hĂĄ caminho de futuroâ€?. “JosĂŠ SĂłcrates exagerou ao dizer, sempre, que havia uma saĂ­da para a crise. Se calhar, nĂŁo o fez da melhor maneira mas, pelo menos, ele falava de esperança. Actualmente, temos um Governo que ainda consegue ser mais pessimista que a ÂŤtroikaÂťâ€?. “Se este Governo continua com a ausĂŞncia de atitude, se nĂŁo muda de estratĂŠgia e de rumo, se nĂŁo hĂĄ uma lĂłgica de futuro, de nada vale virem com apoios desgarrados para apostar, dizem, no empreendedorismo. Como ĂŠ que querem fazer isso se nem sequer tĂŞm uma estratĂŠgia para manter e desenvolver as empresas que existem?â€?. “Este Governo nĂŁo pode olhar para as coisas todas da mesma maneira. NĂŁo pode ter uma bitola idĂŞntica para todos os sectores. | " ; < < dia das pessoas. É urgente que os governantes comecem a ouvir as pessoas. O momento que vivemos ĂŠ crĂ­tico e exige a existĂŞncia de diĂĄlogo que ajude a promover soluçþesâ€?. “Houve alguns governante do PSD que me deixaram uma marca muito negativa, no tempo de Mira Amaral e de Cavaco Silva, quando era primeiro-ministro. Infelizmente, acho que os comportamentos nĂŁo sĂŁo muito diferentesâ€?. “A solução sĂł ĂŠ possĂ­vel se cada pessoa acreditar nela prĂłpria e nas forças que tem dentro de si. O problema ĂŠ que nĂłs nĂŁo promovemos isto junto dos mais novos, no ensino e na educação, para que eles acreditem nas potencialidades que tĂŞmâ€?. “HĂĄ um alheamento e um individualismo muito grande. Ou invertemos isto ou o nosso futuro vai ser muito duroâ€?. “Gosto muito da cidade de Coimbra, ĂŠ uma janela de oportunidades mas, ao mesmo tempo, ĂŠ uma tristeza grande ela nĂŁo aproveitar as oportunidades que tem. NĂŁo ĂŠ aquilo que poderia ser. Podia ser um laboratĂłrio de experiĂŞncia para o paĂ­s e para o mundoâ€?.


FIGURAS DA SEMANA

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w w w . campeao p r o vin cia s.co m

Ascensor

A

S U B I R

JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo – O exercĂ­cio de 2011 da Câmara de Coimbra apresenta um resultado positivo de 4,60 milhĂľes de euros e os das empresas municipais tambĂŠm sĂŁo satisfatĂłrios. A redução da despesa corrente da edilidade e o incremento da despesa de capital (investimento) sĂŁo alguns dos aspectos positivos. Francisco QueirĂłs – Foi pertinente a intervenção do eleito da CDU na Ăşltima sessĂŁo da Câmara de Coimbra, onde fez notar que ao lado de um investimento municipal de 250 000 euros na implantação de relvado sintĂŠtico num campo de futebol sobressai a falta de saneamento bĂĄsico a afectar cidadĂŁos residentes na Pedrulha. Paulo LeitĂŁo – Vereador social-democrata da Câmara conimbricense e vice-presidente da ComissĂŁo Concelhia do PSD, o autarca preveniu o Governo do seu partido que renunciarĂĄ Ă função de administrador da Sociedade de Reabilitação Urbana. Isso acontecerĂĄ, advertiu o edil, se o Estado, na prĂłxima reuniĂŁo da Assembleia Geral da MetroMondego, nĂŁo garantir a transferĂŞncia de patrimĂłnio da empresa concessionĂĄria do Sistema de Mobilidade do Mondego e, caso persista na omissĂŁo, inviabilizar a Â?Âœ & ž

Pinto da Costa – Ao longo de 30 anos na liderança do Futebol Clube do Porto (FCP), sĂŁo poucas as vezes em que o presidente dos “DragĂľesâ€? virou a cara Ă polĂŠmica ou deixou os seus adversĂĄrios sem uma resposta capaz de arrancar uma boa gargalhada Ă plateia. É verdade que nĂŁo sĂŁo consensuais as opiniĂľes sobre o lĂ­der portista. HĂĄ quem o ame, hĂĄ quem o odeie, mas contra factos nĂŁo hĂĄ argumentos. Jorge Nuno Pinto da Costa acaba de comemorar 30 anos em funçþes e ĂŠ o presidente com mais tĂ­tulos no futebol, a nĂ­vel mundial. Pinto da Costa chegou Ă liderança do FCP em meados de Abril de 1982 e, desde entĂŁo, moldou o clube Ă sua imagem, fazendo do sucesso e das vitĂłrias o Ăşnico caminho.

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Carlos Robalo Cordeiro Professor, mĂŠdico pneumologista dos Hospitais da Universidade de Coimbra (agora integrados no CHUC) e presidente da Sociedade Portuguesa * K ' = * ‹ Portuguesa do PulmĂŁo para receber o galardĂŁo de Personalidade do Ano 2011. Esta ĂŠ uma distinção que anualmente tem vindo a homenagear o trabalho de quem se destaca na investigação, ou no trabalho desenvolvido na ĂĄrea da prevenção e combate das doenças respiratĂłrias. Enquanto docente e coordenador do Centro de Pneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (Unidade 123 da Fundação para a CiĂŞncia e Tecnologia) procura promover o conhecimento e a investigação na pneumologia. Mas tambĂŠm tem sido, atravĂŠs da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, que Carlos Robalo Cordeiro tem procurado contribuir para a promoção e protecção da saĂşde respiratĂłria dos portugueses e apostado na educação e na formação # * *

` ‡ ' tĂ­tulo de Personalidade do Ano realiza-se amanhĂŁ, dia 20, no Hotel Vila GalĂŠ de Coimbra, pelas 18h30, com Carlos Robalo Cordeiro a ver o seu trabalho de mais de 20 anos a ser reconhecido, numa distinção atribuĂ­da em 2009 a Jorge Sampaio pelo seu trabalho como enviado especial da OMS para a tuberculose e, em 2010, a Francisco George pelo destaque que conferiu Ă luta antitabĂĄgica em Portugal. Norberto Pires – O lĂ­der da ComissĂŁo Directiva do Programa “Mais Centroâ€?, Norberto Pires, acaba de ser eleito para presidir ao ComitĂŠ de Investimento JESSICA, Holding Fund Portugal, e coordenar as autoridades de gestĂŁo dos programas operacionais envolvidos. JESSICA - Joint European Support for Sustainable Investment in City Areas (tida como uma forma inovadora de aplicação de fundos estruturais) ĂŠ uma iniciativa destinada a apoiar as autoridades dos estados membros da UniĂŁo : * ! ' # desenvolvimento urbano sustentĂĄvel. Norberto Pires lidera a ComissĂŁo Directiva do “Mais Centroâ€? (segmento do Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgico Nacional) na qualidade de presidente da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRC). As quatro ĂĄreas prioritĂĄrias de actuação para os * + * ‘ ' regeneração urbana incluindo regeneração de infraestruturas e * Â’ " # # ĂĄreas urbanas; a revitalização econĂłmica urbana, em especial no relacionado com PME ou companhias inovadoras; e tecnologias de informação e comunicação, incluindo banda larga =

Adriano Moreira e Maria JoĂŁo Rodrigues – O professor universitĂĄrio de ciĂŞncias polĂ­ticas Adriano Moreira e a economista e coordenadora do Conselho Europeu de Lisboa, em 2000, Maria JoĂŁo Rodrigues sĂŁo os oradores da conferĂŞncia “Um olhar sobre a UniĂŁo Europeiaâ€?, promovida no âmbito do primeiro ciclo Nico Rosberg † ƒ + # Estudos Europeus da Universidade de Coimbra. A conferĂŞncia campeĂŁo Keke Rosberg, conquistou a primeira vitĂłria da decorre amanhĂŁ, a partir das 21h30, no Teatro AcadĂŠmico Gil sua carreira na FĂłrmula 1, ao vencer, no Ăşltimo domingo, Vicente. ApĂłs as intervençþes serĂĄ apresentada a exposição sobre % "

Â&#x; * „ > a UE, preparada pelas Escolas da Rede de Bibliotecas de Coimbra, de peixe, sabe nadarâ€?. Nico Rosberg ĂŠ mais um caso de e exibido um mini-documentĂĄrio sobre os 25 anos de Portugal na * * # UE. O Coro dos Antigos Orfeonistas da UC encerram a iniciativa corridas na modalidade mais importante do automobilis- com um momento musical. mo, como ĂŠ o caso de Gilles e Jack Villeneuve e Graham Catarina Costa – A judoca da AcadĂŠmica, Catarina Costa, e Damon Hill. conquistou a medalha de ouro na Taça da Europa de Cadetes € Â‚€ < < U Corvo. No evento, a selecção portuguesa conquistou ao todo dez A D E S C E R medalhas (trĂŞs de ouro, duas de prata e cinco de bronze), tendo Fernando Pinto Monteiro – O procurador-geral da * : * # * ‚“ RepĂşblica, principal magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico lhas (quatro de ouro, cinco de prata e oito de bronze). Entre os (MP), fez insurgirem-se contra palavras dele, esta semana, medalhados portugueses na prova que integra o circuito europeu a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, a eurodepu- '<‚“ * = | # tada Ana Gomes (PS) e o deputado (PSD) Ă Assembleia (-90 kg) e Vasco RompĂŁo (+90 kg). Fausto Ferreira foi segundo da RepĂşblica Fernando NegrĂŁo (antigo director nacional •Â? Â– * da PolĂ­cia JudiciĂĄria). Pinto Monteiro, que enjeitou respon- + U —<“˜ – ™ U : # —<š“ – ™ sabilidades do MP na demora da conclusĂŁo do inquĂŠrito " —<‰˜ – ™ U | # —<“ Â– ™ : U —•“ Â– ™ Ă polĂŠmica compra de submarinos a uma empresa alemĂŁ, Este ano, a prova internacional realizada em Miranda do Corvo ouviu o que nĂŁo queria, a ponto de Ana Gomes questionar, contou com a participação de 206 atletas provenientes 18 paĂ­ses (Portugal, Alemanha, BielorrĂşssia, BulgĂĄria, BĂłsnia, Chipre, Dicom veemĂŞncia, a falta de desfecho do processo.

namarca, GrĂŁ-Bretanha, Luxemburgo, Noruega, Suíça, Espanha, ItĂĄlia, RomĂŠnia, RepĂşblica Checa, GeĂłrgia, PolĂłnia e CroĂĄcia). Paulo Gasparino Gomes Marques † Auto Maran, Paulo Gasparino Gomes Marques foi considerado U % ƒ ~ – › % Entrega dos TrofĂŠus de ExcelĂŞncia SIVA 2012, que decorreu recentemente no Casino do Estoril. InstituĂ­do em 2005, o prĂŠmio tem por objectivo evidenciar as melhores prĂĄticas da organização SIVA. Ao todo foram atribuĂ­dos 21 trofĂŠus. A cerimĂłnia destacou um conjunto de colaboradores que, durante o Ăşltimo ano, contri' Z * * # ~ – › ` |– ~ – › VeĂ­culos Comerciais. Francisco Paramos – Lançado recentemente, o livro “Adriana, Elisa, Manuela, Ludovina – Mulheres do Bairroâ€? retrata a vida de quatro mulheres dos bairros da Rosa e do Ingote. Da autoria de Francisco Paramos, o projecto começou como um w U " Departamento de Habitação da Câmara Municipal de Coimbra. ‹ # # * do dia-a-dia destas mulheres durante trĂŞs meses, tendo tirado trĂŞs mil imagens. Editado pela Editora LĂĄpis de MemĂłria, o livro conta com uma apreciação bastante positiva da antropĂłloga Frederica JordĂŁo que destaca que a obra tem o condĂŁo de dar mĂşltiplos sentidos Ă palavra casa. EugĂŠnia Carvalho – A investigadora do Centro de NeurociĂŞncias e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra, EugĂŠnia Carvalho, ĂŠ a prĂłxima convidada da iniciativa “SĂĄbados com CiĂŞnciaâ€?, que decorre no sĂĄbado, dia 21 de Abril, entre as ‚“ ˜ Â‚Â?   { # Âœ w ~ '

O tema da sessĂŁo ĂŠ “Uma palestra saudĂĄvelâ€?. O evento ĂŠ coordenado por AntĂłnio Piedade, bioquĂ­mico e comunicador da ĂĄrea da ciĂŞncia. Jorge Bento – O presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, Jorge Bento (PS), acaba de ser submetido a uma intervenção cirĂşrgica, na sequĂŞncia de outra, igualmente bem sucedida, aos intestinos, realizada hĂĄ oito meses, soube o “CampeĂŁo de fontes autĂĄrquicas. A mais recente operação, ocorrida no Hospital de Curry Cabral (Lisboa), ĂŠ fruto do ĂŞxito da anterior, efectuada no Hospital dos CovĂľes (Coimbra), indicaram as fontes. Em Agosto de 2011, o autarca foi internado para tratamento Ă vesĂ­cula, mas acabou por ter de ser operado aos intestinos. HĂĄ vĂĄrios anos na liderança da Câmara de Condeixa, Jorge Bento tambĂŠm preside Ă Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego, constituĂ­da pelos municĂ­pios de Coimbra, Condeixa-a-Nova, Penacova, Soure, Montemor-o-Velho, Figueira da Foz, Cantanhede, Mira, Mealhada (Aveiro) e MortĂĄgua (Viseu).

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FACTOS DA SEMANA

Jardim e Marinho e Pinto numa “conversa improvĂĄvelâ€? Alberto JoĂŁo Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, e AntĂłnio Marinho e Pinto, bastonĂĄrio da Ordem dos Advogados, sĂŁo os intervenientes na prĂłxima edição de “Conversas improvĂĄveisâ€?, evento que se realiza, a 25 de Abril, no Casino da Figueira da Foz. A iniciativa cabe Ă estação televisiva SIC e Ă # _ # * ` ' licenciados pela Faculdade de Direito de Coimbra, o lĂ­der do PSD/ Madeira e o ex-jornalista jĂĄ foram protagonistas de outra conversa improvĂĄvel, no Funchal, quando AntĂłnio Marinho ali exerceu a função de delegado da ANOP (agĂŞncia noticiosa). Volvidos cerca de 35 anos, tudo leva a crer que a prĂłxima conversa improvĂĄvel serĂĄ tĂŁo acalorada quanto aquela, apesar de mais amistosa. CovĂľes: Ministro deixou deputado sem resposta O deputado Ă Assembleia da RepĂşblica MĂĄrio Ruivo (PS) nĂŁo obteve resposta do ministro da SaĂşde quando o questionou, na semana passada, acerca do teor de um estudo subjacente Ă intenção do fecho nocturno da UrgĂŞncia dos CovĂľes, unidade do centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC). Segundo Ruivo, a invocação de tal estudo foi feita pelo presidente do CHUC, JosĂŠ Martins Nunes (secretĂĄrio de Estado da SaĂşde no Ăşltimo dos trĂŞs governos de Cavaco Silva). “O PS nĂŁo se opĂľe a um esforço de racionalização dos serviços, designadamente no domĂ­nio da urgĂŞncia mĂŠdica, mas esse processo tem de ser adequadamente fundamentado e realizado de modo transparenteâ€?, acentuou o deputado, em cujo ponto de vista “nĂŁo ĂŠ o que acontece com o anunciado encerramentoâ€?. O parlamentar assinalou que a = >* = ' $ * * * | ' da Ordem dos MĂŠdicos, JosĂŠ Manuel Silva, conhecedor da realidade hospitalar conimbricense. LousĂŁ apresenta programa JESSICA A Câmara Municipal da LousĂŁ realizou ontem uma sessĂŁo de esclarecimento sobre a iniciativa JESSICA – Joint European Support for Sustainable Investment in City Areas, que tem como objectivo apoiar a implementação de estratĂŠgias de desenvolvimento urbano. Promovido pela ComissĂŁo Europeia e pelo Banco Europeu de Investimento, o programa assume # apoiar o desenvolvimento sustentĂĄvel em ĂĄreas urbanas e a implementação de estratĂŠgias de desenvolvimento urbano.

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SASUC voltam a abrir cantina ao fim-de-semana Os Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC)

# # ' ` -de-semana, a partir do prĂłximo mĂŞs de Maio. Este serviço vai ser retoma < < š ‰ * Queima das Fitas deste ano, considerando a procura acrescida que se espera nesse perĂ­odo das festividades estudantis. Segundo o reitor da Universidade de Coimbra, JoĂŁo Gabriel Silva, “esta decisĂŁo vem dar resposta a uma necessidade muito sentida pelos estudantes desta Universidade, sendo possĂ­vel graças a uma reorganização dos recursos dos SASUC, que ainda estĂĄ a ser ultimada. Este anĂşncio ĂŠ efectuado agora para que os estudantes possam jĂĄ contar com a disponibilidade desta cantina na prĂłxima Queima das Fitasâ€?. PĂłlo do CNAC termina no pĂłdio No passado domingo teve lugar a 14.ÂŞ e Ăşltima jornada do Campeonato Nacional SĂŠnior Masculino da 2.ÂŞ DivisĂŁo em PĂłlo AquĂĄtico, no Complexo de Piscinas Rui Abreu, em Coimbra, tendo-se defrontado as equipas do Clube NĂĄutico AcadĂŠmico (CNAC) e do Sporting Clube de Espinho, jogo que terminou com uma vitĂłria expressiva da equipa da casa por 27-6 (6-2, 4-3, 9-0, 8-1). Com este resultado, o CNAC terminou em terceiro lugar no Nacional da 2.ÂŞ DivisĂŁo, num dos mais disputados e competitivos campeonatos dos Ăşltimos anos, e alĂŠm de subir uma posição em relação Ă ĂŠpoca anterior conquistou mais 10 pontos. Apesar *‡ * ' apenas a um ponto do segundo lugar, que daria acesso a Liguilha de promoção ao Campeonato Nacional da 1.ÂŞ divisĂŁo. Destaque para os 201 golos marcados pelos conimbricenses esta ĂŠpoca, que constituiu o segundo melhor ataque da competição, assim

Entrega de viatura Ă ADCA O vereador da Câmara Municipal com o pelouro do Desporto, LuĂ­s Providencia, entregou simbolicamente, ontem, ao presidente da Associação Desportiva e Cultural da AdĂŠmia (ADCA) a chave da nova viatura da instituição, que estĂĄ a comemorar o 32.Âş aniversĂĄrio. A viatura de nove lugares foi adquirida no âmbito do projecto de incentivo para aquisição de viaturas da Câmara Municipal de Coimbra, sendo que a ADCA foi uma das sete instituiçþes contempladas. Circular externa condicionada A circulação na Circular Externa de Coimbra estĂĄ reduzida a uma faixa de rodagem, em cada sentido, devido a obras. A empreitada, que serĂĄ levada a cabo de forma faseada, visa corrigir as anomalias que surgiram no pavimento. Planalto Seguro dinamiza actividades Os vĂĄrios parceiros do projecto “Planalto Seguroâ€? estĂŁo a dinamizar, desde segunda-feira, uma sĂŠrie de actividades abertas aos moradores desta zona da cidade. A iniciativa continua hoje, Ă s 14h30, com uma tertĂşlia dedicada Ă saĂşde, a cargo do Centro ComunitĂĄrio SĂŁo JosĂŠ da Caritas Diocesana de Coimbra. JĂĄ amanhĂŁ, tambĂŠm Ă tarde, estĂĄ prevista a actuação do “Grupo Amizadeâ€? e da escola de capoeira Muzenza, assim com a a realização de diversos jogos.

As lĂ­nguas sĂŁo o nosso futuro!

Cãofraria dos Bichos com esterilização A ARPA - Associação pela Redução Populacional e do Abandono de Cães e Gatos vai realizar uma campanha de esterilização a preços reduzidos, a 29 de Abril, no centro veterinårio Cãofraria dos Bichos, em Vila Nova de Poiares. Qualquer pessoa pode inscrever o seu animal, desde que tenha um rendimento mÊdio do agregado familiar igual ou inferior a um salårio mínimo nacional e ajudar com um valor entre 10 e 70 euros nos custos da campanha. Espinhal repovoou Ribeira da Azenha com trutas A Junta de Freguesia do Espinhal quer recuperar uma das imagens de marca da Ribeira do Azenha, a truta. Outrora um local apetecível para a pesca à truta a nível regional, a ribeira foi repovoada com esta espÊcie, numa iniciativa promovida pelo executivo local no âmbito das comemoraçþes do Dia Mundial da Floresta, que decorreu no passado dia 31. A espÊcie introduzida estå adaptada a åguas turbulentas, característica deste curso de ågua. Com um tempo mÊdio de vida de cerca de nove anos, esta espÊcie com um peso corporal de um quilograma poderå desovar entre 200 a 1500 ovos. Menção honrosa para Sítios dos Sons O projecto Sítios dos Sons, escola de música de Coimbra que estå instalada na Escola Secundåria JosÊ Falcão, recebeu recentemente uma menção honrosa pela sua participação na dÊcima edição da Festa do Jazz do São Luiz, em Lisboa. O projecto representou Coimbra pela segunda vez naquele evento, que reúne alguns dos mais consagrados nomes do jazz nacional. O projecto Ê composto por Laura Baptista (voz), Pedro Valente (guitarra), João Fragoso (baixo), Alexandre Madeira (saxofone) e Bruno Correia (bateria) e conta com a orientação do professor Ivan Silvestre. Para alÊm do reconhecimento, o festival valeu ao quinteto um convite para participar no Festival de Jazz de Valado dos Frades, que decorre entre os dias 4 e 6 de Maio.

Peça de teatro dirigida a futuros pais A peça de teatro “Vamos Ser Pais, E Agora?â€? vai ser apresentada no prĂłximo sĂĄbado, pelas 15h00, no Dolce Vita Coimbra. Trata-se de uma iniciativa promovida no âmbito do projecto “Conversas com Barriguinhasâ€?, da Crioestaminal, e que visa abordar temas de grande interesse para os futuros pais, de uma forma informal.

Curso intensivo de espanhol em Junho e Julho Inscriçþes Abertas Telef.: 239 822 971 info@ihcoimbra.com como a mesma posição como defesa menos batida. Em termos individuais, o jogador Filipe Oliveira arrecadou o tĂ­tulo de melhor marcador do campeonato, com um total de 73 golos. Fuga do EPC: Foi detido em Espanha outro recluso Treze dias depois de ter fugido do Estabelecimento Prisional de Coimbra (EPC), Augusto Anjos foi capturado, sĂĄbado (14), em Sevilha (Espanha), e irĂĄ ser extraditado para Portugal. O “Pecasâ€?, como ĂŠ conhecido o presidiĂĄrio no submundo da marginalidade, evadiu-se do EPC, a 01 de Abril, com outros dois reclusos, mas um deles, JoĂŁo Ramirez, entregou-se Ă GNR de Ă?lhavo, volvidos dois dias sobre a fuga. Anjos cumpria pena de 22 anos de prisĂŁo devido ao assassinato de um agente da PSP, ocorrido em Lagos (Algarve). Punido com quatro anos de cadeia, pela prĂĄtica de outro crime, Ramirez estava a meses de concluir o cumprimento da pena. O indivĂ­duo que ainda se encontra a monte cumpria 11 anos de reclusĂŁo. SPRC comemora 30 anos Alusiva Ă s comemoraçþes dos seus 30 anos de intensa actividade, o Sindicato dos Professores da RegiĂŁo Centro (SPRC) promovem, amanhĂŁ, uma sessĂŁo evocativa da efemĂŠride e uma homenagem aos que sĂŁo associados desde a fundação desta estrutura sindical. A festa de aniversĂĄrio vai realizar-se na Quinta do Outeiro, em TentĂşgal, a partir das 18h00. A sessĂŁo solene contarĂĄ com intervençþes da sĂłcia n.Âş 1, Graça Pedrosa, e do coordenador da Direcção do SPRC, MĂĄrio Nogueira, seguindose um momento musical com Manuel Pires da Rocha e alguns amigos e o jantar de aniversĂĄrio.

Escola Superior AgrĂĄria de Coimbra comemora 125 anos A Escola Superior AgrĂĄria de Coimbra (ESAC), a mais antiga instituição de ensino nacional ligada Ă agricultura, inicia o programa comemorativo dos seus 125 anos, no prĂłximo sĂĄbado. Uma cerimĂłnia solene, durante a manhĂŁ, culminarĂĄ com o descerramento de uma placa alusiva Ă efemĂŠride, seguindo-se, Ă tarde, a sessĂŁo de lançamento do III Volume da Y ‡ : ` Z '

# momentos, participam responsĂĄveis, alunos e docentes da ESAC, do Instituto PolitĂŠcnico e do MunicĂ­pio de Coimbra, entre outros. Uma nota enviada Ă imprensa, refere a importância de a ESAC > * = Z = " # que evidenciaram, ao longo dos tempos e na actualidade, uma actuação relevante nos locais e regiĂľes onde desenvolveram a sua actividadeâ€?, tanto em Portugal como alĂŠm fronteiras. Os ministros Nuno Crato (Educação e CiĂŞncia) e Assunção Cristas (Agricultura, Mar e Ambiente), foram convidados para a sessĂŁo solene comemorativa dos 125 anos, contudo, na quarta-feira, a * #

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Abusou de filha da companheira Um homem, de 44 anos, foi detido pela presumível pråtica de um crime continuado de abuso sexual de uma criança,

‚Š * vivia, segundo anunciou, ontem, a Directoria de Coimbra da PolĂ­cia JudiciĂĄria. A criança foi abusada sexualmente desde 2010 e o detido, sem antecedentes criminais, ĂŠ empregado fabril e divorciado, sendo presente a primeiro interrogatĂłrio judicial para aplicação das medidas de coacção tidas por adequadas. Para a prĂĄtica dos actos sexuais o suspeito aproveitou-se da proximidade que mantinha com a vĂ­tima, uma vez que a mĂŁe desta trabalha por turnos, deixando-os sozinhos na casa onde todos habitam.


“BAIXA� DE COIMBRA

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Câmara Municipal lança concurso para obras

Escola de Santa Cruz vai ser remodelada O edifĂ­cio da escola de Santa Cruz, ao fundo da avenida SĂĄ da Bandeira, junto Ă â€œBaixaâ€? de Coimbra, vai ser remodelado, confor me aprovou, na reuniĂŁo de segunda-feira, o executivo da Câmara Municipal, com o lançamento de concurso pĂşblico pelo valor base de 748 296 euros e um prazo de execução das obras de €“Â

Pretende-se dotar o edifício do ensino båsico de modo a satisfazer as actuais exigências que recaem sobre a escola, entendido como espaço de conforto e funcionalidade para acolhimento educa #  < de um edifício no centro da cidade de Coimbra, de inegåvel qualidade arquitectónica, do princípio do sÊculo XX, representando

um exemplar único no âmbito do parque das escolas U Z*

O imóvel tem, para alÊm das questþes funcionais, problemas físicos graves, ao nível das coberturas, sendo prioritåria a intervenção para evitar infiltraçþes provocadas por cedências na estrutura de madeira dos te

Os trabalhos a efec-

tuar vão incluir um refeitório e copa, quatro salas de aula com årea mínima de 48 metros quadrados, årea suplementar para as actividades de expressão plåstica, gabinetes de trabalho de professores, um gabinete de atendimento, uma sala de convívio para professores e um biblioteca escolar, para alÊm dos apoios de arrumos, instalaçþes sanitårias e

Novo espaço cultural da Canção de Coimbra

vestiårios para crianças e

A obra contemplarå a remodelação/execução de todas as infraestruturas inerentes, fazendo tambÊm parte do projecto Aberto todos os dias o tratamento do påtio exterior, que Das 9h30 às 00h00 serå nivelado e acabado a pavimento

Entrega de alimentos Rua Adelino Veiga n.º 33 r/c - Coimbra Telef.: 239 053 651 – 239 054 929 Telem.: 926 280 296

Junta de S. Bartolomeu ajuda Cozinha EconĂłmica ciativa com continuidade, traduzindo-se na aquisição e oferta periĂłdica de gĂŠneros alimentĂ­cios, de acordo com as necessidades, em termos de quantidades e variedade, jĂĄ transmitidas Ă Junta de Freguesia por parte „ : ‡

“Este ĂŠ o nosso espĂ­rito de solidariedade em prol da população carenciada,

que não se apregoa, mas pratica-se�, declara Carlos Clemente, apelando a que outras entidades da cidade sigam o exem*

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Dois espaços promovem o Fado

Aberto aos SĂĄbados Ă tarde

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dades com que vive aquele prestigiada instituição, que mesmo assim nĂŁo se furta a ajudar os mais necessitados e tem tido uma procura crescente por parte dos que precisam de uma refeiçãoâ€?, refere Carlos Clemente, presidente da Junta de Fre | Âœ

O autarca acrescenta que esta vai ser uma ini-

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O executivo da Junta ‹ | Âœ = manhĂŁ de ontem, a entrega de gĂŠneros alimentĂ­cios Ă Cozinha EconĂłmica, instituição que, na “Baixaâ€? de Coimbra, serviu durante 2011 mais de 86 000 refei *

“Esta nossa iniciativa # „ -

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&HQWUR &RPHUFLDO 6RÂżD O Fado de Coimbra sistir Ă actuação de gru- actuação das escolas da Loja 10 Coimbra pode ser apreciado, ao * * €€   | ‹ `` vivo, na “Baixaâ€? da cida- Enquanto se ouve o fado No domingo, dia 22, Peça o seu “CartĂŁo de Promoçãoâ€? Aurea & Paulo, Lda. de, em dois espaços que pode-se petiscar caldo a sessĂŁo de fados para ter acesso aos descontos /RMD 5XD -~OLR 0DUTXHV 7HOHI 6 0 %LVSR estĂŁo a promover este verde, chouriça assada, d e C o i m b r a /RMD /DUJR GDV 2ODULDV 7HOHI &RLPEUD Informe-se na nossa loja /RMD 5XD 'U 0DQXHO 5RGULJXHV $UQDGR gĂŠnero musical Ăşnico, o presunto, queijo da Ser- serĂĄ ao final que muito contribui para ra, tostas mistas, tapas da tarde, a RESTAURANTE a atracção de pĂşblicos e com cristais de sal e aro- partir das a animação desta zona mas, broa de milho e ‚Â?  Â

urbana histĂłrica, que du- * ' #

3UDoD GR &RPpUFLR Qž Âą &RLPEUD rante a noite se encontra Entretanto, na praça de Cozinhaa

08 de Maio, o cafĂŠ Santa Aproveite as novas coleçþes. BAIXA DE COIMBRA all Regional “Mais de Nas antigas instala- Cruz tem, regularmente, Orçamentos gratuitos. (atrĂĄs da loja do cidadĂŁo) 40 anos RAGO R çþes do Saul Morgado, noites de fado, estando E IN ao seu NC OM Colocaçþes gratuitas em cortinados E Sede: Rua dos LeitĂľes, n.Âş 45 - Qta. FĂŠtal D na rua de Adelino Veiga as prĂłximas agendadas serviçoâ€? AO Santa Clara - 3040-030 Coimbra e estores. (junto ao largo do Paço para hoje (dia 19), peTelef.: 239 438 651 - Fax: 239 437 174 5XD 6DUJHQWR 0RU &2,0%5$ Novidades em calhas e varĂľes. Loja 1: Rua da Gala, n.Âş 45 - Baixa de Coimbra do Conde), encontra-se las 22h00, e amanhĂŁ 3000-197 Coimbra - Telef.: 239 821 001 Tel. 239 822 936 - $WUiV GR %DQFR GH 3RUWXJDO o Be Fado Coimbra, que (dia 20), a partir contempla vĂĄrias valĂŞn- das 21h30, sencias: Sala cafĂŠ-concerto, do que esta cafetaria permanente, sala Ăşltima ĂŠ de catering para almoços e c o n s t i jantares de grupos, espaço t u Ă­ d a 6(*8526 de exposição e venda de pela artigos e, ainda, uma ĂĄrea # OURO - PRATAS - JĂ“IAS - RELĂ“GIOS R. Combatentes da Gr. Guerra, 70 - 3130-221 Soure Museu do Traje AcadĂŠmiFax.: 239 507 440 - Tel: 239 507 438 Av. FernĂŁo MagalhĂŁes, 438 - 3000-173 Coimbra '

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QUINTA-FEIRA

SAĂšDE

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Esclerose mĂşltipla

Coimbra

ESEnfC lança pós-graduação e incentiva investigação

Manifestante mobilizados pelo Serviço Nacional de Saúde

A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) acaba de criar um curso de pós-graduação em Enfermagem na esclerose múltipla, doença que afecta mais de 5 000 portugueses. Esta formação tem o apoio da Novartis e visa aumentar a especialização e formação dos enfermeiros para a gestão dos cuidados, na promoção de autonomia e no tratamento destes doentes. Segundo o responsåvel pedagógico pela pós-graduação, professor Carlos Oliveira, este curso vai contribuir, tambÊm, para desenvolver a pråtica

de investigação em enfermagem, relacionada com a esclerose múltipla. Sob a coordenação científica de Luís Cunha, Fernando Henriques, João RogÊrio Vieira e Lívia Sousa e com a coordenação pedagógica de Carlos Oliveira e Licínio Madeira, a primeira jornada desta formação arrancou a 14 de Abril e conta com a participação de 30 enfer meiros. As aulas decorrem na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e no Centro Hospitalar e Universitårio de Coimbra, atÊ Setembro de 2013.

Instituto de Medicina Integrativa

Reiki Maha Ê tema de curso e palestra Licenciado em Medicina pela Universidade de Coimbra e fundador da linhag em de Reiki Maha, Diog o Amorim vai proferir uma palestra sobre sobre este mÊtodo de cura atravÊs da imposição das mãos. A sessão realiza-se no dia 20 de Abril, pelas 20h30, no Instituto de Medicina Integrativa (rua de Afonso Duarte n.º 10 A), em Coimbra. O Reiki Maha, resultante da união das ve r t e n t e s o c i d e n t a l e tradicional do Reiki, visa

restabelecer o equilíbrio energÊtico e, assim, promover a saúde e o bemestar. Para aprender este mÊtodo, os interessados podem inscrever-se no c u r s o ( n í ve l I ) que o Instituto de Medicina Integrativa vai promover a 22 de Abril (09h30 às 20h30). Mais informaçþes estão disponíveis online, em www.reikimaha.com e www.medicinaintegrativa. pt, pelo telefone 239 045 270 e atravÊs do endereço electrónico geral@medicinaintegrativa.pt.

Vil de Matos

Um dia dedicado Ă sensibilização para a SaĂşde A Junta de Freguesia a colaboração de Joana d e V i l d e M a t o s, e m Coutinho e conta com Coimbra, prossegue, no a presença de elemendia 25 de Abril, com a tos credenciados de insiniciativa “Um Dia Pela tituiçþes como a Cr uz Sua SaĂşdeâ€?. Trata-se de Vermelha Portuguesa, o um conjunto de acçþes Instituto PortuguĂŞs de de sensibilização e infor- Naturologia, a Liga Pormação, rastreios, recolha tuguesa Contra o Cancro, de sangue e actividades o Instituto PortuguĂŞs do q u e v ĂŁ o d e c o r r e r n o Sangue, o LaboratĂłrio largo de Santana, entre Actualab e a Medicina as 10h00 e as 18h00, Integrativa, entre outros. destinadas a contribuir para uma melhor saĂşde da população local. PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS MÉDICOS Este prograMEDICINA DO TRABALHO ma dedicado HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO Ă sensibiliza- Rua do PalĂĄcio da Justiça | Ed. Qta. SĂŁo Mateus A - 3060-208 Cantanhede ção ĂŠ levada Telef.: 231 428 758 - Fax: 231 428 759 - Telem.: 968 146 901 info@cmsm.net | www.cmsaomateus.pt a cabo com 31047

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Dezenas de pessoas participaram, em Coimbra, no protesto nacional em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Junto à portaria dos Hospitais da Universidade, agora integrados no Centro Hospitalar e Universitårio de Coimbra, os manifestantes exibiram cartazes e gritaram palavras de ordem, defendendo a garantia de cuidados de Saúde conforme o que estå estipulado na Constituição da República Portuguesa, ou seja, um SNS de cariz público, acessível a todos, próximo dos cidadãos e tendencialmente gratuito. Do protesto realizado no såbado, organizado pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos e pela CGTP-IN, resultou a aprovação de uma resolução

Protesto juntou dezenas de pessoas que temem pelo futuro do SNS

que repudia a incapacidade de sucessivos governos em cumprir o estipulado na Constituição. O documento denuncia a restrição do acesso da esmagadora maioria dos portugueses aos cuidados de Saúde e exige a dotação

| | ceiros, tĂŠcnicos e humanos “que garantam com qualidade as funçþes que lhe sĂŁo atribuĂ­das pela Constituição da RepĂşblica Portuguesa, como instrumento para a realização do direito Ă SaĂşdeâ€?.

A resolução, que vai ser remetida ao Governo, ao Parlamento e ao Presidente da RepĂşblica, opĂľe-se a um conjunto de situaçþes resultantes das medidas implementadas pelo Executivo liderado por Pedro Passos Coelho, nomeadamente, o aumento das taxas moderadoras e do tempo de espera para consultas e cirurgias, o corte nos apoios ao transporte de doentes nĂŁo urgentes, o nĂşmero elevado de portugueses sem mĂŠdico de famĂ­lia e o encerramento de serviços de proximidade, naquilo que consideram ser “uma reestruturação hospitalar feita Ă medida dos cortes orçamentais com o Ăşnico objectivo de encerrar e racionar o acesso aos cuidados de SaĂşdeâ€?.

Cancro colo-rectal

Vida ou morte Ă mercĂŞ de detecção atempada O cancro colo-rectal ĂŠ a terceira causa de morte oncolĂłgica, logo a seguir Ă s patologias idĂŞnticas que afectam o pulmĂŁo e o estĂ´mago. Apesar de o nĂşmero de casos estar a aumentar em Portugal, o gastrenterologista JosĂŠ Manuel RomĂŁozinho defende que “este grave problema de saĂşde pĂşblica podia ser evitadoâ€?. Na regiĂŁo Centro veri < " um aumento de 73 por cento na incidĂŞncia desta patologia, conferindo ao cancro colo-rectal uma mortalidade superior Ă do cancro da mama, nas mulheres, e ao cancro da prĂłstata, nos homens. “Uma detecção atem-

pada por via endoscĂłpica poderia prevenir este cancroâ€?, defendeu o especialista ao intervir, em Coimbra, numa palestra promovida pelo Rotary Clube. JosĂŠ Manuel RomĂŁozinho, ex-presidente da Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva, explicou que a doença ĂŠ, geralmente, assintomĂĄtica. Contudo, quando atempadamente detectada, pode resultar numa taxa de cura que ultrapassa os 90 por cento. O cancro colo-rectal ĂŠ o tumor maligno mais susceptĂ­vel de ser prevenido, jĂĄ que a grande maioria dos casos tem origem em pĂłlipos benignos que se

desenvolvem no intestino, atĂŠ se tornarem malignos. Em 2009, segundo da < mais de um milhĂŁo de novos casos deste tipo de cancro, responsĂĄvel pela morte de 600 000 pessoas por ano, em todo o mundo. Em Portugal, esta patologia representa cerca

de 15 por cento do total da mortalidade oncológica, segundo números revelados pelo Instituto Nacional de Estatística. Em 2007, surgiram cerca de 400 novos casos e a incidência da doença tem vindo a registar um aumento continuado, em cerca de um por cento ao ano.

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Maior atractividade para o turismo cultural

Coimbra

Mosteiro de Santa Clara-a-Velha parceiro de restaurante temĂĄtico

Comemoraçþes do 90.º aniversårio da Biblioteca Municipal arrancam no dia 23

L.S

Juntar a oferta da gastronomia, de temĂĄtica histĂłrica, ao Mosteiro de Santa Clara-aVelha, passa a ser possĂ­vel, desde ontem, com a celebração de um protocolo que se enquadra no âmbito do turismo cultural e constitui mais um atractivo para quem visita Coimbra. O restaurante “Academia do LeitĂŁoâ€? (antiga Scotch) situa-se no local onde outrora a rainha Santa Isabel mandou erigir um hospital - ao lado do Paço Real, e nas proximidades do Mosteiro -, passando tambĂŠm desde ontem a denominar-se “LeitĂŁo do Burgoâ€?. Cada espaço tem uma decoração prĂłpria, adequada Ă ĂŠpoca Medieval, os funcionĂĄrios irĂŁo trajar de acordo com o ambiente e tambĂŠm os pratos da ementa adoptaram nomes condizentes com a histĂłria local. TrĂŞs anos apĂłs a abertura ao pĂşblico do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, conforme

Pedro Pereira, Artur Côrte-Real e Lígia Gambini apostam numa ligação entre o património e a gastronomia

recorda o responsåvel, Artur Côrte-Real, sempre com um número crescendo de visitantes, este espaço tem procurado inovar permanentemente, com este último passo a representar uma parceria entre um organismo da Administração Pública e uma entidade privada. A iniciativa corresponde ao que tem sido manifestado pelas agências turísticas, associando a

história à gastronomia, correspondendo, igualmente, a uma visão estratÊgica sobre como o património pode interagir com a cidade e a comunidade. Para Pedro Pereira, um dos sócios-gerentes do restaurante, este foi um desa * fazendo um espaço temåtico dedicado à história de uma Êpoca e estabelecendo

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uma ligação com a cultura. LĂ­gia Gambini, responsĂĄvel de museologia do Mosteiro, destacou que o restaurante ĂŠ uma forma de começar a conhecer a histĂłria dos espaços envolventes ao Mosteiro, de Pedro e InĂŞs, de Coimbra e do paĂ­s. E esta ligação dos monumentos Ă actividade econĂłmica tem sido acompanhada por Stella Quandt, que estĂĄ a elaborar uma tese de mestrado na Faculdade de Letras sobre lazer, patrimĂłnio e desenvolvimento. Esta parceria foi formalizada na data em que se assinalou o Dia Internacional dos Monumentos e SĂ­tios, tendo contado com a presença da directora regional da Cultura do Centro, Celeste Amaro, e foi acompanhada por mĂşsica medieval interpretada pelo grupo “Camerata da Cotoviaâ€?, a que se seguiu o jantar no restaurante e a actuação da Banda FilarmĂłnica Boa Vontade Lorvanense, que, sob a regĂŞncia do maestro Paulo Almeida, interpretou desde mĂşsica erudita ao fado, iniciativa que teve tambĂŠm o apoio da Câmara Municipal de Penacova.

B.O.

As comemoraçþes do 90.Âş aniversĂĄrio da Biblioteca Municipal de Coimbra arrancam na prĂłxima segunda-feira, 23 de Abril, Dia Mundial do Livro. Segundo a vereadora da Cultura, Maria JosĂŠ Azevedo Santos, as festividades deverĂŁo prolongar-se atĂŠ 2013. Trata-se de “uma abertura simbĂłlica, ainda que muito * todos nĂłsâ€?, comenta, adiantando que as comemoraçþes iniciam-se logo pela manhĂŁ com a intervenção do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, “havendo lem' „ Biblioteca e que permite que agora celebremos o 90.Âş aniversĂĄrioâ€?. Pinto Loureiro foi o grande impulsionador deste equipamento, tendo sido sucedido na direcção por outra Armando Carneiro da Silva. Carlos SantarĂŠm, que dirigiu a Biblioteca quando as novas = ĂŠ outra das personalidades incontornĂĄveis da histĂłria da Biblioteca Municipal de Coimbra, actualmente dirigida por Maria JosĂŠ Miranda. “Esta celebração ĂŠ apenas um motivo para divulgarmos a missĂŁo e o papel da Bibliote # centro activo de difusĂŁo da leitura e da escrita e ir para alĂŠm das suas funçþes tradi $ U " Azevedo Santos. “Estou convencida que a Biblioteca responde de forma

# # apesar da contençãoâ€?, considera a vereadora, dando como exemplo a instalação, hĂĄ cerca de um ano e meio,

de um gabinete de leitura de livros e gravação em braille. Ăšnico em Coimbra, o gabinete depende de dezenas de voluntĂĄrios que a, tĂ­tulo gracioso, dĂŁo voz Ă s gravaçþes dos mais diversos livros, que servem cegos, amblĂ­opes e * dades de leitura. A Biblioteca Municipal de Coimbra, destaca Maria JosĂŠ Azevedo Santos, possui, a par do serviço de emprĂŠstimo de livros, outras valĂŞncias importantes para a divulgação da leitura como a ludoteca infantil e a bibliomĂłvel (que diariamente visita as escolas dos lugares e freguesias que ainda nĂŁo tĂŞm biblioteca – de referir que desde 2010 foram criadas bibliotecas anexas em Trouxemil, Souselas e Cernache). As comemoraçþes do 90.Âş aniversĂĄrio deste importante equipamento cultural incluem ainda a exibição (Ă s 10h30 e 14h30) de uma adaptação da peça “A Biblioteca Russaâ€?, de Jorge Louraço Figueira, pel´O TeatrĂŁo, com entrada livre. JĂĄ Ă s 15h30 estĂĄ prevista a entrega dos prĂŠmios aos vencedores do concurso “HĂĄ poesia na escolaâ€?, promovido pela Biblioteca Municipal de Coimbra/ Serviço de Apoio Ă s Bibliotecas Escolares e Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares. Segue-se um momento de confraternização e o corte simbĂłlico do bolo de aniversĂĄrio. Sob o tĂ­tulo “A biblioteca pĂşblica: uma ca(u)sa-comâ€?, SansĂŁo Coelho vai entrevistar, a partir das 18h00, Henrique Barreto Nunes e Jorge Pais de Sousa. Na segunda-feira, a Biblioteca Municipal vai estar aberta ininterruptamente das 10h00 Ă s 22h00.

Actividades decorrem em vårios espaços de Coimbra

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FestyJovem prossegue atÊ domingo São inúmeras as acçþes que se prolongam atÊ ao próximo domingo, no âmbito da quarta edição da FestyJovem. Organizado pelo Município de Coimbra, atravÊs da Divisão de Juventude, este # # programa de actividades que tem os jovens como público alvo. Escolas, associaçþes e diversas entidades colaboram na organização, fazendo com que as iniciativas possam realizar-se em diversos pon-

tos da cidade e do concelho. A animação em trĂŞs locais da “Baixaâ€?, respectivamente, nas praças de 08 de Maio, do ComĂŠrcio e no largo da Portagem ĂŠ apenas uma das vertentes do programa de animação do qual fazem parte momentos musicais, demonstraçþes de de trabalho sobre diversas &* = outras acçþes. Ao apresentar a edição 2012 da FestyJovem, a bordo

>Âœ ‡ $ { Z # cia, vereador responsĂĄvel pelos pelouros do Desporto e Juventude, sublinhou a importância de proporcionar aos jovens o contacto com diversas realidades e iniciativas, oferecendolhes, neste perĂ­odo do ano, um conjunto de actividades de lazer que mostram a vitalidade da cidade de Coimbra. O programa detalhado das actividades da FestyJovem 2012 pode ser consultado na Internet, na pĂĄgina do MunicĂ­pio, em www.cm-coimbra.pt.


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Obras devem arrancar em Outubro no iParque

Figueira da Foz

Nova sede da AIRC ascende a cerca de trĂŞs milhĂľes de euros

Falta de animação pascal afogou festival de peixes

BENEDITA OLIVEIRA

A Associação de InformĂĄtica da RegiĂŁo Centro (AIRC) deverĂĄ arrancar com as obras da nova sede, no Coimbra iParque (Antanhol), no prĂłximo mĂŞs de Outubro, por ocasiĂŁo do 30.Âş aniversĂĄrio. O valor global do projecto ĂŠ de trĂŞs milhĂľes de euros, sendo que a primeira fase do investimento corresponderĂĄ a um milhĂŁo de euros. “Trata-se de um projecto muito ambicioso, mas que queremos concretizar com solidez e sem megalomanias, por isso, avançaremos com uma primeira fase, que contarĂĄ com o edifĂ­cio principal, para acolher os serviços principais da AIRC, seguindo-se, posteriormente, as restantes fases do projectoâ€?, referiu o presidente do Conselho Directivo da instituição, Jaime Soares. Posteriormente serĂĄ construĂ­do um refeitĂłrio, um auditĂłrio, salas de forma-

ção e outros equipamentos complementares Ă actividade da AIRC, declarou ao nosso Jornal o dirigente, realçando que “a obra progredirĂĄ conforme haja garantias de dinheiro, porque nĂŁo queremos contrair um emprĂŠstimoâ€?. A nova sede â€œĂŠ um sonho antigo mas, por força de vĂĄrias dificuldades de percurso, o projecto que nunca foi possĂ­vel concretizar encontrou um grande aliado no novo presidente da Câmara Municipal de Coimbra, dr. JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, que, em poucos meses conseguiu encontrar as soluçþes para um ‘problema’ que se arrastava hĂĄ mais de 20 anosâ€?, comentou o responsĂĄvel. O empenho do autarca de Coimbra na resolução do impasse da nova sede da AIRC foi reconhecido pela Assembleia Intermunicipal, que se reuniu no passado dia 11 para apresentar o RelatĂłrio de GestĂŁo, Balanço e

No rescaldo do Festival de Peixes Tradicionais, a iniciativa mais emblemĂĄtica de Demonstração de Resulta- sempre soube implementar, todo o conjunto gastronĂłdos de 2011. desenvolvendo com com- mico “Figueira com sabor a Apesar da crise econĂł- petĂŞncia e conhecimento marâ€?, a organização pertenmico-financeira, a AIRC tĂŠcnico produtos e soluçþes cente aos restaurantes fez continua na senda do cres- informĂĄticas inovadoras e de um balanço “menos bomâ€?, cimento, tendo registado no excelĂŞncia que, naturalmente, * > " primeiro trimestre do ano tĂŞm garantido prestĂ­gio e expectativasâ€?. Para o empresĂĄrio da um volume de negĂłcios 35 qualidade a esta instituição por cento superior ao perĂ­o- que, hoje, ĂŠ um verdadeiro restauração MĂĄrio Esteves, “se as coisas nĂŁo correram do homĂłlogo de 2011. exemplo de sucessoâ€?. Segundo o documenA internacionalização tĂŁo bem como se desejaria, to, a instituição apresen- " a Figueira Grande Turismo tou uma taxa de execução a AIRC tem pela frente. A e a Câmara Municipal sĂŁo orçamental superior a 90 instituição planeia desenvol- os principais responsĂĄveisâ€?. “Em outros concelhos por cento e ainda uma ver software para grandes diminuição de custos, sem empresas nacionais, com promovem-se as festas da por em causa a actividade. filiais em vĂĄrios paĂ­ses do PĂĄscoa, mas na Figueira da O prazo mĂŠdio de paga- mundo, assim como produ- Foz nada fazem nem tĂŁo mento a 30 dias, a redução tos e aplicaçþes para os mu- pouco aproveitam o que a das dĂ­vidas a terceiros e os nicĂ­pios dos PALOP (PaĂ­ses Igreja e o associativismo faz cerca de dois milhĂľes e 500 `= {Z ƒ nesta quadra e era sĂł uma questĂŁo de as divulgarâ€?, diz 000 euros de crĂŠditos a rece- Portuguesa). Desenvolver soluçþes o elemento da organização ber foram outros dos pontos fortes do relatĂłrio, que foi informĂĄticas capazes de do Festival de Peixes Tradiaprovado por unanimidade. responder Ă s constantes cionais. Como exemplo aponta Para o presidente da alteraçþes legislativas, e noCâmara Municipal de Poia- meadamente Ă polĂŠmica que “Buarcos e S. JuliĂŁo res, os bons resultados da Lei dos Compromissos, que (e nĂŁo sĂł estas freguesias > ; & o Governo pretende im- como outras no concelho) de uma gestĂŁo de rigor, mas plementar a curto prazo, ĂŠ tĂŞm festas alusivas Ă quadra tambĂŠm de uma estratĂŠ- outro objectivo que a AIRC pascal com realizaçþes religiosas importantes, a que gia de futuro, que a AIRC se propĂľe alcançar.

se associam outras da cariz popular como a tradição do Enterro do Bacalhau + + quaresmalâ€?. Para MĂĄrio Esteves “isto ĂŠ o que se chama remar contra a marĂŠ...â€?, com os empresĂĄrios “a terem a iniciativa, a investirem, a promovem a Figueira da Foz e os responsĂĄveis polĂ­ticos autĂĄrquicos a nada fazerem, a nĂŁo ser receber os impostos de quem trabalhaâ€?. O Festival de Peixes Tradicionais proporcionou pratos com carapau, faneca, petinga, raia, solha, chocos, polvo, azevias, cação, cavala, choquinhos, fatoco, ovas e muitas outra iguarias do mar, que foram Ă mesa ao longo de 10 dias em 22 restaurantes. Depois do SĂĄvel e da Lampreia decorreu o Festival de Peixes Tradicionais e irĂĄ seguir-se o Festival da Sardinha, de 22 de Junho a 8 de Julho, o Festival do Marisco, de 19 a 22 de Julho, e o Festival das Caldeiradas, de 1 a 16 de Setembro.

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Continua por divulgar um artista internacional

Mika actua em Cantanhede a 4 de Agosto ƒ ' ! U – " um dos cabeças de cartaz deste ano da Expofacic. O cantor de pop radicado em Londres actua Š ` o que segundo a organização # = # te a atractividade do cartaz de espectĂĄculos do certame. O artista internacional jĂĄ ac = # | * Âœ – | * K – —€  Â?™ – onde recebeu da crĂ­tica o *Z | * U – † | —€ Â‚ Â™ U " ~ # —€ Â‚‚™

A julgar pelas dezenas de milhar de fĂŁs que assistiram a &* # " :&* < w * # | U nesse dia uma das suas maiores enchentes de sempre. De relevar que o cantor participa no ' U Uw U – >% Âœ $ # * *

ƒ + # # €  � œ `› na categoria de Melhor Artista K # * ‡ * &

# >K &  Â– Easyâ€?. O vigor e a excentrici U – = ' Z para o seu enorme sucesso como artista. `*‡ U – a animação continua a cargo de  K ¤Â– ÂĽ ÂŚ uma dupla que tem triunfado nas pistas de dança da Europa # >Âœ = { $  K ¤Â– ; * w+

 < „ recentemente se tem vindo a impor no panorama musical europeu e que vai animar a :&* = ˜‚ Julho. JĂĄ anunciados estĂŁo os nomes de David Carreira e Diego Miranda ft. Ana Free —€š ™ `' U‡ ‹ „ —€‰ ™ Âœ | | U – —€“ ™  ¤ —€Â? ™ U „ —‚ ` ™ % „

da actualidade cultiva um estilo & conjugação com a voz quente ÂŚ * incendiar o entusiasmo do pĂşblico que visitar a Expofacic na noite de 4 de Agosto. " U –  K ¤Â– ÂĽ ÂŚ o certame de Cantanhede vai servir de palco a outro importante nome da mĂşsica + ‡ serĂĄ divulgado no inĂ­cio de * „

` : —€ ` ™ Âœ `  § – —˜ ` ™ U –  K ¤Â– ÂĽ ÂŚ —Š ` ™ ¨ ÂĽ *" —š ` ™ * * | w ÂŚ —€š ™  ' —€‰ ™ ¨< Š = —€“ ™ K U —˜‚ ™  Â– % # —‚ ` ™ ‹ ` # —€ ` ™ Š ¤ —˜ ` ™ ‹ –¤ € —š Agosto).

Rui Cunha Martins

Na Figueira da Foz

Unidade da IdealMed

Investigador de Coimbra premiado no Brasil

Gouveia divulga potencialidades do concelho

Novo hospital privado com abertura em Maio

K U # < coordenador do Centro de Estudos Interdisciplares do |" ¨¨ — :_|€ Â™ = * ‚˜ com a Medalha da Escola da Magistratura do Estado do K > mento pelos relevantes serviços * ? + Z poder judiciĂĄrio e Ă sociedade ' $ = * "

“Esta medalha representa para mim o reconhecimen ‚š + permanente colaboração e intercâmbio com instituiçþes # ' * * # * sabilidade redobrada: continuar * # <

' < # ! $ frisa Rui Cunha Martins. O vice-coordenador do :_|€ * "-

' Z investigador com o seu per Z >" ' indicador da necessidade de os estudos sobre a justiça e as ci * + * * & multidisciplinares e a pluralidade dos postos de observaçãoâ€?. O investigador lembra que * " " '" * Universidade de Coimbra. “Faz todo o sentido que me disponibilize a transportar toda a dinâmica e prestĂ­gio subjacentes a este * " * nomeadamente participando na implantação ou forjando de raiz # # quer novas ofertas formativas concebidas nos moldes transversais e de diĂĄlogo entre disciplinas que tĂŁo bons resultados e reconhecimento deu do lado ` ! $ K Cunha Martins.

# % # como um destino turĂ­stico e dar a conhecer as potencialidades deste concelho sĂŁo os principais objectivos * >% # † : $ destaque esta sexta-feira e sĂĄbado na Figueira da Foz. ƒ „ *

# * # # concelho nas suas diferentes # * ‡ * * ‡ ‡ " # # que decorrem ao longo do ano no concelho. Associada

* '" _ Encontro Nacional do CĂŁo | :

A acção promocional inicia-se amanhã com uma exposição no åtrio do Casino da Figueira. Jå ao longo do

A IdealMed - Unidade Hospitalar de Coimbra tem a abertura prevista para Maio e serĂĄ o maior estabelecimento de saĂşde privada da regiĂŁo Centro. ConstruĂ­do de raiz sob elevados padrĂľes de quali " „ a Unidade Hospitalar de Coimbra terĂĄ a direcção clĂ­nica do professor Carlos Robalo Cordeiro e promete congregar diversas especialidades com unidades funcionais altamente diferenciadas. “Num modelo de negĂł # ! _ U Y # Z * = * &* – ›< › associam a um projecto de

' colectividades do concelho vĂŁo animar diversos locais # pouco da riqueza cultural de % #

` ' „ < * ‚Â?   Â‹ * | < + tipicamente serrano e que musicalmente serĂĄ acompanhado pelo Quinteto da Âœ ‹ ‡ | U % # ApĂłs o jantar serĂĄ assinado * * # geminação das associaçþes Âœ ' ~ % # ‹ ‹ „ * | U % # ` Âœ U fecharĂĄ com chave de ouro esta iniciativa.

saĂşde altamente diferenciado com o objectivo de criar & $ = sub-holding do grupo Ideal  Â› * | agrega todos os negĂłcios — Z = # desenvolvimento). # IdealMed destaca a consulta * # ' * ‡ " intensivos - geral e neonatal < * da com as mais modernas " *

* < ' Z tas de especialidade e uma = & com recurso a tecnologia de última geração.

Momento histĂłrico para o clube

Penelense festeja subida Ă III DivisĂŁo ƒ * =

: = * ' à III Divisão do Campeonato Nacional de futebol. Trata-se de um momento histórico para ' = “�

Imediatamente apĂłs o en + "

* ' * | Z

CampeĂŁo Distrital da DivisĂŁo de Honra da Associação de Futebol de Coimbra e a almejada subida aos campeonatos nacionais. A festa rapidamente se espalhou ao concelho. ` + " no do campeonato e depois de € + * = + # # a equipa treinada por Jorge w # ' -

` ` " '" *

" | * w ' ao nosso Jornal que a subida # " > # <# $ um longo percurso iniciado hå “�

Na expectativa de percor # -

JoĂŁo Horta

PENELA sumiu que a equipa da prĂłxima "* ?

* ' consiga ter alguma da sorte que permitiu alcançar bons * "*

â€œĂ‰ um grande orgulho para os penelenses. Isto prova = w Equipa treinada por Jorge Duarte fez a festa " # mal terminou o jogo "* $ ` ‡ ` # * - * *‡ ' do concelho Ă III DivisĂŁo Nadente da Câmara Municipal de do clube mais emblemĂĄtico cional.

Estuques e Rebocos Felicita o Penelense pela subida à III Divisão Projectados, Moldes corridos e colados Nacional Aplicação de Isolamento TÊrmico (Sistema Capoto Projectado) Telem.: 918 708 076 - VENDA DOS MOINHOS - 3230-025 CUMIEIRA - PNL

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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

Space PC aposta no atendimento personalizado FUNDAĂ‡ĂƒO 16 de Março de 2009 SĂ“CIO-GERENTE Artur Andrade MORADA Rua Egas Moniz, lote 12, loja 5, Coimbra TELEFONE 239 042 454

queremos ĂŠ que o cliente volte. Foi isto que me fez abrir a Com mais de uma dĂŠcada Space PCâ€?, desabafa, notando &* * que como cliente sempre sector, Artur Andrade resol- foi confrontado com um veu apostar numa empresa atendimento que privilegiava especializada em informĂĄtica, a venda, sem atender Ă s suas a Space PC. reais necessidades. â€œĂ‰ uma ĂĄrea que gosto. “Aqui acima de tudo, proEstou no meu mundo, em- curamos esclarecer e aconsebora a altura nĂŁo seja a idealâ€?, lhar as pessoas, de forma a que comenta o empresĂĄrio, que jĂĄ o que compram se adeque ao geriu uma equipa com cerca que precisam. Acho que isso de 100 mĂĄquinas a seu cargo. ĂŠ o que ĂŠ mais importante. É Com instalaçþes na So- como comprar carro: depende lum, a empresa prima por um da famĂ­lia, dos quilĂłmetros que atendimento focalizado nas se fazem, do conforto que se necessidades dos clientes, pro- $ ` ` curando facultar as “soluçþes A qualidade ĂŠ outra das mais adequadas ao clienteâ€?. preocupaçþes da Space PC, A SPACE PC garante um que prima por uma actividade novo conceito de relação com * „ os seus clientes e da relação Criada em 2009, a Space destes com a informĂĄtica. PC comercializa todo o tipo de “O nosso objectivo nĂŁo ĂŠ sĂł material e equipamento inforvender. Vender por vender mĂĄtico – desde computadores qualquer pessoa faz. O que a impressoras, passando por BENEDITA OLIVEIRA

Artur Andrade tem mais de uma dĂŠcada de experiĂŞncia profissional na ĂĄrea da informĂĄtica

programas – faz reparaçþes (“de quase tudo, desde que valha a penaâ€?), assim como actualizaçþes e up grades dos mais variados equipamentos. w = vĂ­rus, a empresa pode proceder Ă limpeza, Ă remoção e protec-

ção de discos, instalando e actualizando o programa anti-vĂ­rus. Bastante requisitado ĂŠ tambĂŠm o serviço para criação de diferentes tipos de pode ser feita via telefone, ligação remota ou mesmo ao Z >w < inclusivamente ao domicĂ­lio para criar redes, configurar uma impressora central e atĂŠ o acesso Ă Internet e e-mail, se assim o cliente precisarâ€?, acrescenta o especialista. Com orçamentos rĂĄpidos e gratuitos, a Space PC oferece ainda serviços de diagnĂłstico, assegura a recuperação ou = = „ cĂłpias de segurança em diversos suportes.

A Space PC estĂĄ tambĂŠm habilitada a prestar serviços de outsourcing, consultoria " * ou por contrato a pequenas e mĂŠdias empresas. Apesar da conjuntura ‡ < ' lanço, declara Artur Andrade, ĂŠ positivo, sobretudo, destaca, porque ĂŠ cada vez mais frequente os clientes voltarem Ă loja. A Space PC estĂĄ aberta de segunda a sexta-feira das 10h00 Ă s 13h00 e das 15h00 Ă s 19h30 e aos sĂĄbados de manhĂŁ. A facilidade de estacionamento (gratuito) ĂŠ outra das vantagens desta loja especializada em informĂĄtica.

Dirigida a alunos A Space PC comercializa todo o tipo de material e equipamento informĂĄtico

Nos Estados Unidos

Critical Manufacturing parceira de empresa de produção fotovoltaica A Critical Manufacturing acaba de vender um sistema de software para uma empresa norteamericana de produção fotovoltaica. O sistema de software de gestĂŁo fabril (MES – Manufacturing Execution Systems) da Critical Manufacturing, o cmNavigo, foi seleccionado pela Solopower e estĂĄ em implementação, nas suas unidades em San Jose (California) e em Portland

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(Oregon), que arrancarĂĄ a sua produção durante este ano. A unidade de produção de Portland terĂĄ uma capacidade de 400MW e empregarĂĄ 450 pessoas. Segundo um comunicado da empresa, o software destaca-se por oferecer visibilidade e controlo totais das unidades fabris, “dotando-as dos meios necessĂĄrios para o aumento da produtividade e qualidade dos seus produtosâ€?.

A Solopower tem como objectivo tornar possível a produção de energia solar em telhados em todo o mundo. A empresa utiliza uma tecnologia inovadora para produzir, com baixo custo, cÊlulas fotovoltaicas #

Especializada na criação de soluçþes inovadoras para indústrias de alta tecnologia, a Critical Manufacturing Ê a empresa do grupo Critical, de Coimbra.

sobre comunicar em pĂşblico ` : Profitecla promoveu nos passados dias 11 e 12 a acção de formação intitulada “Falar em PĂşblico? Eu?! E agora?â€?. A iniciativa visou preparar os alunos, que defenderĂŁo oralmente as suas provas de aptidĂŁo * lectivo, para que saibam apresentar-se em frente a uma plateia com segurança e objectividade, promovendo a exposição dos mais variados temas de forma clara, consistente e criativa. A iniciativa esteve a cargo de SimĂŁo Barros, membro da Associação Teatro Construção, actor, produtor, promotor de

acçþes de formação em tÊcnicas de expressão verbal e não verbal. A acção proporcionou aos participantes um aperfeiçoamento das qualidades individuais dos participantes, fundamentais no processo comunicativo, visando gerar mudanças de comportamento e uma consciencialização sobre pontos fortes e fracos de cada um em termos de exposição pública. A iniciativa incluiu uma apresentação e exposição oral com suporte multimÊdia, exercícios vivenciais e simulação de apresentaçþes com público (individuais e em grupo, com respectivas correcçþes).

B R E V E S

Forum levou crianças ao Sea Life O Forum de Coimbra levou, no passado dia 13, os alunos da escola primĂĄria de EspĂ­rito Santo das Touregas, vencedores do concurso Mola MĂĄgica, a visitar o oceanĂĄrio do Porto, Sea Life. A viagem foi partilhada com os vencedores de Viseu (Escola BĂĄsica 1 Viseu Norte) e ao todo totalizavam 92 crianças. O concurso foi promovido * w „ bro, sendo que os centros comerciais de Coimbra e ~ dos respectivos concelhos a fazer trabalhos alusivos ao Natal. As espĂŠcies marinhas mais apreciadas pelos petizes foram as tartarugas, os tubarĂľes e o peixe-balĂŁo. w * vista para o mar no Sea Life, as crianças fizeram ainda uma pequena viagem pela cidade do Porto, tendo visto algumas das suas principais atracçþes, como seja o PalĂĄcio de Cristal, a Torre dos ClĂŠrigos, a SĂŠ, a Casa da U * w { Z

Ă gua de Luso premiada com medalha de ouro A Ă gua de Luso foi premiada pelo terceiro ano consecutivo pelo concurso Monde Selection de la QualitĂŠ com o mais alto g alardĂŁo do cer tame, a Grande Medalha de Ouro. A comemorar os 160 anos, a Ă gua de Luso ĂŠ considerada uma ĂĄgua de prestĂ­gio em todo o mundo, sendo exportada para mais de Š * Z 1903 como “purĂ­ssimaâ€? e de “sabor leve e muito agradĂĄvelâ€? pelo quĂ­mico = { * a Ă gua de Luso continua a ser reconhecida e premiada a nĂ­vel internacional pelas mais variadas organizaçþes ligadas ao sector. Esta ĂĄgua mineral ĂŠ explorada atravĂŠs de um sistema de captação que respeita altos padrĂľes de qualidade, de forma a garantir o respeito pela pureza e caracterĂ­sticas originais da matĂŠria-prima.

Impacto Club comemora 5.º aniversårio O Bar Impacto Club assinala amanhã, dia 20, o quinto aniversårio com uma festa, que incluirå um cocktail e vårios espectåculos. Localizado no Monte Formoso, Coimbra, o espaço de diversão nocturna aposta, entre outros shows, em despedidas de solteiro. O Impacto Club estå aberto, de segunda-feira a såbado, das 23h00 às 05h00.


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SessĂŁo solene dos 123 anos dos BVC decorreu no domingo

ImobiliĂĄrias

Coimbra estĂĄ afastada dos bombeiros radas hĂĄ muito antiquadas e desajustadas para a actividade O tom crĂ­tico marcou os dos bombeiros. Reivindicação discursos da sessĂŁo solene do com 30 anos, o novo aquar123.Âş aniversĂĄrio da corporação telamento parece agora mais dos Bombeiros VoluntĂĄrios de perto de se tornar realidade, Coimbra (BVC), que decorreu jĂĄ que a direcção do BVC e o no domingo. presidente da Câmara Muni` cipal de Coimbra comungam da corporação centenĂĄria, que da ideia de manter este “corpo se tem dedicado com “extremo de bombeiros no centro da empenho e zeloâ€? Ă cidade, sĂŁo cidadeâ€?. conhecidas, no entanto, notou Deslindada a solução uro presidente da direcção da banĂ­stica, falta agora, subliinstituição, Coimbra “continua nhou, avançar para o projecto incompreensivelmenteâ€? alhe- arquitectĂłnico, mas para isso ada “dos problemas dos seus â€œĂŠ preciso dinheiroâ€?. “Este ĂŠ bombeiros voluntĂĄriosâ€?. “A * nossa primeira preocupação ĂŠ tambĂŠm das soluçþes para que a da sustentabilidade [da cor- amanhĂŁ possamos construir a * ÂŽ$ | # obra que todos desejamosâ€?, apelando Ă sociedade civil para ' # | #

se mobilizar em prol desta cauƒ # sa. â€œĂ‰ necessĂĄrio que a cidade * perceba a importância dos seus nanciamento dos equipamento bombeiros voluntĂĄriosâ€? que, de protecção individual por salientou o dirigente, presta parte do presidente da Câmara “um bem inestimĂĄvel: garante Municipal de Coimbra. â€œĂ‰ um segurança a pessoas e bensâ€?. imperativo de segurança e de justiçaâ€? providenciar fatos de corporação ĂŠ a construção de protecção individual aos volunum novo quartel para substituir Âœ as actuais instalaçþes, conside- bosa de Melo, assegurando que

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BENEDITA OLIVEIRA

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Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana no TEMPO/RĂ DIO do CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA vamos estar Ă conversa com o ENGÂş HELDER RODRIGUES e a DRÂŞ MARIA DA PIEDADE TAVARELA, dois apaixonados por Coimbra e pela sua histĂłria mas com os olhos sempre postos no futuro.

ABC

ADÉMIA - COIMBRA

CĂƒES S. BERNARDO

dicação e cidadania activa, os ' ' = | precisam de ser ajudados, jå que cerca de 50 por cento das corporaçþes de voluntårios * 30 por cento sem verbas para

' # | apelou ainda à reformulação do sistema de protecção civil, para que os bombeiros sejam ressarcidos de uma forma justa pelos serviços prestados, | |

Carlos Magno falou sobre “fogueira mediĂĄticaâ€? G. B.

O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação | —:K ™ = ' + # ter liberdade para decidir o que ĂŠ ou nĂŁo ĂŠ notĂ­cia. Carlos Magno argumentou que “o poder editorial deve ser o Ăşnico poder dos jornalistasâ€? para, dessa forma, ser possĂ­vel assegurar a qualidade da notĂ­cia e o respeito pelas regras. Carlos Magno, ao intervir, sexta-feira, numa conferĂŞncia e jantar promovidos pela Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra, no âmbito do 123.Âş aniversĂĄrio da corporação, falou sobre o >` ‹ U $ ƒ * :K a importância de actividade jornalĂ­stica que, apesar de onerosa, ĂŠ um bom investimento e ĂŠ fundamental para a Democracia. >| + w $

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os BVC sĂŁo “fundamentais no dispositivo da protecção civilâ€?. O autarca adiantou ainda que uma melhor coordenação entre | * ~ > partilha de responsabilidadesâ€?, talvez seja possĂ­vel conseguir novas receitas. * { Âœ ' | suas crĂ­ticas, acusou os poderes instituĂ­dos de “andarem muito esquecidosâ€?. Exemplo de de-

OPINIĂƒO

AUTOMĂ“VEIS

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Ao longo de muitos anos entendeu-se que os conceitos ÂłVXVWHQWDELOLGDGH ÂżQDQFHLUD´ H “Sector Empresarial do EstaGR´ QDGD WLQKDP TXH YHU XP com o outro, tendo-se vivido na ilusĂŁo de que na economia portuguesa os recursos nĂŁo HUDP HVFDVVRV PDV VLP LQÂżQLtos. Para comprovar isto temos a rapidez do crescimento da dĂ­vida das “Entidades PĂşblicas 1mR )LQDQFHLUDV´ H[HPSORV Parque Escolar, CP, REFER, RTP, Carris, Estradas de Portugal etc). Se em 2009 o endividamento total destas entidades alcançou o valor astronĂłmico GH PLO PLOK}HV GH HXURV em 2010, essa dĂ­vida ultraSDVVRX D EDUUHLUD GRV Âł PLO´ situando-se no final desse DQR HP PLO PLOK}HV GH euros, um valor equivalente a mais de 40% do emprĂŠstimo total concedido pela designada Âł7URLND´ SDUD VDOYDU 3RUWXJDO GD iminente bancarrota. Um dos sectores que mais tem contribuĂ­do para a LQVXVWHQWDELOLGDGH ÂżQDQFHLUD do Sector Empresarial do Estado, ĂŠ o sector pĂşblico dos transportes, cuja dĂ­vida triplicou em apenas 10 anos tendo alcançado perto de 17 PLO PLOK}HV GH HXURV HP

Isto ĂŠ o mesmo que dizer que mais de metade da dĂ­vida das ditas “Entidades PĂşblicas NĂŁo )LQDQFHLUDV´ SHUWHQFH DRV transportes. O actual Governo, consciente desta grave situação, tomou um conjunto de medidas imprescindĂ­veis mas ao mesmo tempo impopulares para resgatar as empresas deste VHFWRU $ WtWXOR GH H[HPSOR RV preços dos transportes que ao longo das Ăşltimas dĂŠcadas KDYLDP VLGR GHVYDORUL]DGRV GHYLGR j LQĂ€DomR IRUDP ÂżQDOmente actualizados permitindo Ă s empresas aumentarem as suas receitas. E isto foi feito com preocupação pelas famĂ­lias de menores rendimentos H[HPSOR &ULDomR GR Âł3DVVH 6RFLDO ´ FRP GHVFRQWR GH 25%). Mas o Governo nĂŁo sĂł aumentou as receitas, como tambĂŠm reduziu custos, tendo por conseguinte introduzido nĂ­veis de rigor e disciplina nos gastos destas empresas, por forma, a que estas atinjam um equilĂ­brio operacional ainda em 2012. Tal como se pode observar no quadro, os custos operacionais das empresas pĂşblicas de transportes foram jĂĄ em 2011 efectivamente reduzidos, permitindo uma SRXSDQoD GH PLOK}HV GH

RICARDO FERRAZ*

euros. E ĂŠ assim que deve ser, pois ao contrĂĄrio do que se julgou, os recursos nĂŁo sĂŁo ilimitados e Portugal enIUHQWD KRMH XPD JUDYH FULVH HFRQyPLFR ÂżQDQFHLUD Os transportes pĂşblicos sĂŁo fundamentais em qualquer sociedade, dado que nĂŁo sĂł permitem a mobilidade em massa de cidadĂŁos entre GLIHUHQWHV SRQWRV JHRJUiÂżFRV como tambĂŠm simultaneaPHQWH DFDUUHWDP H[WHUQDOLGDdes positivas ao nĂ­vel ambiental, quando comparativamente com os automĂłveis. Qualquer sociedade dita moderna, tem bons transportes pĂşblicos, assim como boas acessibili-

GDGHV FRQWXGR p SUHFLVR H¿FLência na gestão dos recursos, atÊ porque a insustentabilidade ¿QDQFHLUD QR OLPLWH SRGH PHVmo conduzir ao encerramento das próprias empresas. A bem da sobrevivência das empresas públicas de transportes, o Governo implementou criteriosamente medidas com vista a defender não só o serviço público como WDPEpP R GLQKHLUR GRV FRQtribuintes, dado que Ê fundamental assegurar que tanto as JHUDo}HV SUHVHQWHV FRPR DV futuras têm e terão transportes públicos de elevada qualidade. (*) Economista


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OPINIĂƒO

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A MAC, a Espanha e o desastre portuguĂŞs

Cada macaco no seu galho respectivamente), mas diminuiu o nĂ­vel de escolaridade no Superior (13% para 12%). 'HYHPRV FRQVLGHUDU TXH HVWHV UHVXOWDGRV MXVWLÂżFDP a continuidade das polĂ­ticas seguidas? Parece-me muito discutĂ­vel. RICARDO LOPES*

DIOGO CABRITA*

(R.LOPES@TURISFORMA.PT)

A MAC (Maternidade Alfredo da Costa) Ê um lugar mítico português. Dela se falou bem e mal. Dela hå memória dolorosas e dela sobram aventuras históricas. Hå crianças roubadas, crianças mal tratadas, nados com fome, nados ricos, e tudo aquilo que a imaginação for capaz mais um pouco que Ê o que a realidade consegue surpreender. A MAC educou, instruiu, preparou, formou, e nela se investiu tecnologia e saber. Claro que como tudo, terå bem e mal, bom e sofrível. Encerrar a MAC Ê sobretudo simbólico para um desnorte. A Saúde tem de ser desenhadas de modo político e ter como fundamento os princípios que norteiam as SULRULGDGHV ¿ORVy¿FDV VXVWHQtadoras da civilização em que acreditamos. Primeiro hå o direito à vida. Depois o direito de todos a ter acesso à saúde. Em terceiro lugar o direito da livre escolha. Segue-se a sensação subjectiva de segurança que temos de dar às populaçþes. Hå ainda a discussão sobre o modo distributivo do bem comum. O que fazer do dinheiro que o Estado arrecada a partir dos impostos? Tudo isto Ê matÊria de discussão política e coloca-nos em barricadas distintas quando nos debruçamos sobre cada um dos temas. A MAC Ê um símbolo mais que uma instituição intocåvel. Nada físico Ê intocåvel, mas os princípios, os valores, esses fazem as fronteiras da intransigência e demarcam o lugar onde queremos ir, o espaço que deixamos violar e território onde se inicia a revolta. A facilidade com que falamos em fechar a MAC Ê preocupante. Quem fala assim fecha sem pestanejar os Covþes, o Santo António, o Lorvão, o Rovisco Pais, os Capuchos, o Santa Marta. Fecha porque a prioridade estå desfocada. A sustentabilidade da saúde tem de estar na H¿FLrQFLD GR VLVWHPD H QXQFD no fecho e na aglomeração. &ULDU SyORV H¿FLHQWHV H H[HPplares, produzir modelos de

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comportamento rentåvel e GH¿QLU SULRULGDGHV UHSOLFDU RV PRGHORV H¿FLHQWHV DFUHVFHQtar proximidade e pequeno à ideia (small is beautifull) Ê necessårio antes de fechar ou de desbaratar. Fechar devem fechar-se as quintas, os serviços de um homem só, os lugares de rentabilizar vaidade pessoal, de pagar monarquicamente na terra de república. O Serviço Nacional de Saúde Ê um lugar de Serviço e Ê violado cada vez que alguÊm recebe SRUQRJUD¿FDPHQWH SHOR EHP que exerce para benefício de todos. Estamos a atravessar este WHPSR GH DXVrQFLD GH GH¿QLção de prioridade e a sensação subjetiva de segurança começa a perigar. Ora todo este cenårio pode ser ainda mais negativo se por exemplo a Espanha pedir ajuda ao FMI e se a crise avançar a passos muito råpidos por aquele lado. Com as idiossincrasias das autonomias, com a memória dos Nacionalismos, o espaço crítico de Espanha Ê muito mais conturbado e muito mais explosivo que neste lugar atormentado mas não revolto. O pior cenårio pode estar eminente e era necessårio estabilizar Portugal num processo de construção de ideias e de pilares para a nossa sustentabilidade. Não se trata só da saúde, trata-se de tudo. Que justiça queremos, que saúde, que educação. Hå TXH GH¿QLU HQWUH WRGRV HVWD prioridade e esta política antes que o contågio seja destruidor e lamacento. O desenho da saúde para Coimbra Ê apenas um detalhe neste filme que se avizinha e a verdade Ê que não vemos objectivar trabalho, não vemos desenhar soluçþes e não vemos exigir mais aos protagonistas. As decisþes falam-se mas não se protagonizam. Tudo isto lembra a MAC e tudo isto Ê uma espiral de desassossego, de incerteza e de medo que incomoda e fermenta a panela da revolta. (*) MÊdico

Anteriormente evidenciei a necessidade de distinguir Formação de Educação, relevando alguns aspectos críticos deste sector, bem como outros que parecem indiciar uma correcção do rumo por parte deste Governo. Duas das medidas que destaquei apontavam para o princípio da especialização de cada instituição / entidade (e consequente retoma ao caminho da exigência e do rigor), ou a reavaliação / redução dos Centros Novas Oportunidades (CNO). Daqui, podemos entrar na segunda årea para a qual devo atenção: o Turismo.

Entretanto, a SecretĂĄria de Estado do Turismo veio defender o encerramento dos CNO nas Escolas de Hotelaria e Turismo porque “as disciplinas leccionadas nas FHUWLÂżFDo}HV HVFRODUHV QmR WLQKDP XPD UHODomR GLUHFWD com o turismoâ€?. CecĂ­lia Meireles defendeu assim, e na minha opiniĂŁo bem, o princĂ­pio da especialização destas instituiçþes. No entanto, entramos agora num perĂ­odo de expectativa e em que ĂŠ necessĂĄrio estudar com cuidado o caminho seguinte.

Parece-me inquestionĂĄvel que as Escolas de Hotelaria e Turismo nĂŁo devem leccionar disciplinas sem relação directa com o Turismo. Estas devem ter uma vocação objectiva e que vĂĄ de encontro Ă s necessidades do mercado da Hotelaria e Turismo. Mas serĂĄ fundamental, (P ÂżQDO GH DVVXPLX VH SXEOLFDPHQWH D GHFLVmR ainda, que nĂŁo se entre na tentação de as tornar em endo fecho dos CNO nas Escolas de Hotelaria e Turismo de WLGDGHV IRUPDGRUDV 2 QRPH LGHQWLÂżFD DV VmR HVFRODV Lisboa, Coimbra e Faro. Contra esta notĂ­cia levantaram-se Escolas diferentes, orientadas para um ensino tĂŠcnico e algumas vozes, em particular do Partido Socialista que de aplicação prĂĄtica. Escolas que devem seguir o exementende que o Programa Novas Oportunidades “permitiu plo de outros tempos dos institutos politĂŠcnicos, quando uma nova via de desenvolvimento pessoal a mais de meio apresentavam uma oferta de ensino superior diferenciado PLOKmR GH SRUWXJXHVHV FHUWLÂżFDGRV HQWUH H ´ das universidades (neste caso da escola comum). Analisemos o quadro seguinte e tiremos conclusĂľes acerca dos resultados: Que nĂŁo se caia nos erros do passado, gerando concorrĂŞncia entre instituiçþes que poderiam ter o seu prĂłprio papel diferenciador no mercado da educação / formação: que as escolas se preocupem com a estatĂ­stica relacionada com os nĂ­veis de escolaridade e a qualidade no ensino comum ou tĂŠcnico (em particular junto dos indivĂ­duos em idade escolar), enquanto as entidades forPDGRUDV VH FRQFHQWUDP QR DSHUIHLoRDPHQWR SURÂżVVLRQDO (da população activa). 2UD FRQVLGHUDQGR RV UHĂ€H[RV GR 3URJUDPD 1RYDV 3RU ÂżP TXHUR GHL[DU RV SDUDEpQV DR &DPSHmR GDV 2SRUWXQLGDGHV D SDUWLU GH IRL ODQoDGR HP ÂżQDO GH ProvĂ­ncias (e a todos os seus colaboradores) pelo seu 2005), podemos concluir que a população portuguesa 12.Âş aniversĂĄrio. aumentou em 1% o nĂ­vel de escolaridade BĂĄsico e (*) Gestor SecundĂĄrio atĂŠ 2010 (72% para 73% e 14% para 15%,

Jesus, o Mestre do Ensino, no ensino, como Mestre Quando cito em minhas palestras e escritos os educadores, procuro dirigir-me nĂŁo apenas aos heroicos profissionais dessa vocação, aos que realmente merecem essa deferĂŞncia, contudo, Ă queles que recebem de Deus (todos nĂłs) a missĂŁo de encaminhar pela estrada correta as futuras geraçþes. E tantas vezes – a HistĂłria estĂĄ repleta de exemplos – as liçþes cotidianas adquiridas nos bancos escolares da existĂŞncia tambĂŠm preparam o aluno para enfrentar os desafios de uma sociedade que chega aos estertores da postura suicida em relação ao meio ambiente. Da dialĂŠtica da Boa Vontade Ainda quanto aos percalços, em pleno Terceiro MilĂŠnio, que os docentes devem diariamente sobrepujar para viver com dignidade, veio-me Ă lembrança um trecho de um livro meu, ReflexĂľes e

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555) e Luís Carlos Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/

Pensamentos — DialĂŠtica da Boa Vontade (1987), na ĂŠpoca da dicotomia comunismo-capitalismo, em que, jĂĄ naquele perĂ­odo, alertava: Na realidade, falta tratamento digno aos professores, que sĂŁo ĂłrfĂŁos de um sistema econĂłmico desumano, que vigora em vĂĄrias regiĂľes do planeta. Para argumentar, podemos dizer que — onde lhes sĂŁo permitidas melhores condiçþes materiais — lhes ĂŠ negado o direito de pensar, sentir e — onde nĂŁo lhes ĂŠ vedada a ação do raciocĂ­nio — nĂŁo lhes ĂŠ concedido sobreviver decentemente... Assim esperamos nĂŁo se aplicar aos desportistas que irĂŁo defender-nos na OlimpĂ­ada de 2016. Linha Educacional EcumĂŠnica Aproveitando o ensejo, trago algumas reflexĂľes desenvolvidas por mim ao longo dos anos, no

RĂĄdio e na TV, e que hoje ajudam a pautar a linha educacional ecumĂŠnica das escolas da LegiĂŁo da Boa Vontade: A Pedagogia de Deus, da qual fazem parte a Pedagogia do CidadĂŁo EcumĂŠnico e a do Afeto, (marca da LBV no decorrer de seus mais de 60 anos,) visa Ă construção da criatura livre, pelo Amor, pela Verdade e pela Justiça Divinos. Consoante o Cristo, estĂĄ singularizada no “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discĂ­pulosâ€? e no “Conhecereis a Verdade [de Deus], e a Verdade [de Deus] vos libertarĂĄâ€? (Evangelho segundo JoĂŁo, 13:34 e 35, e 8:32). Por que Pedagogia do Afeto? Porque a estabilidade do mundo começa no coração da criança. A Pedagogia de Deus significa Jesus, o Mestre do Ensino, no ensino, como Mestre. Ora, da mesma maneira que,

JOSÉ DE PAIVA NETTO*

para sobreviver, precisamos do pão de trigo, necessitamos do pão espiritual, o que desceu do CÊu, o påbulo da liberdade plena, o alimento da vida eterna para todos aqueles que Nele confiam, pois O respeitam (Boa Nova, nos relatos de João, 6:22 a 59). Oportunamente, retomarei o tema. (*) Jornalista, radialista, escritor e presidente da Legião da Boa Vontade – www. lbv.pt [A pedido do autor, este texto Ê publicado segundo as regras do novo acordo ortogråfico]

Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 1645 - 2968; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 30,00\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂ­ncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â€?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225


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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 272

PROBLEMA N.Âş 272/A

SEIS PARTES DO CORPO HUMANO

Tema de hoje – CORPO HUMANO

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar seis partes do corpo humano. HORIZONTAIS 1 – Corpo humano. Corpo humano. 2 – NeĂłnio. Corpo humano. Ă?mpeto. 3 – Existe. Tua. Humedeço. Outra coisa. Noventa e nove romanos. 4 – Ilude. Quase. 5 – SĂ­mbolo de ouro. Corifeu. Corpo humano. Seguia. 6 – Corpo humano. Corpo humano. 7 – Cada. Nem. Corpo humano. Eis. CompaixĂŁo. 8 – Macaco. Corpo humano. 9 – Corpo humano. Transpira. Corpo humano. VERTICAIS 1 – Corpo humano. Corpo humano. 2 – Mexerico. 3 – Bom. Condor. Nome de letra grega. 4 – AtĂŠ. Senil. 5 – Apaparica. 6 – Opus (abr). Puxador. 7 – NĂłs. Corpo humano (pl). 8 – Corpo humano. 9 – Porco. EspĂŠcie de capa sem mangas... 10 – Morte. Apode. 11 – Pessoa que gosta de conduzir a alta velocidade. 12 – Corpo humano. PanegĂ­rico. 13 – Quarenta e nove em numeração romana. Abundância. Bafo. 14 – Secular. 15 – Corpo humano. Corpo humano.

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HORIZONTAIS 1 – Comida mal feita (pl). 2 – Qualquer. Tripulação. Jornada. 3 – Degradação. Uni. 4 – EstĂŠril. Folhoso. 5 – Centena. Nascer. 6 – Rotular. 7 – Venda. Aclimata. Uno. 8 – AlĂŠm. Xavante. Autoestima. 9 – Rasga-se. Manjar. Estas. 10 – Algarvias. 11 – Bolsa. Papagaio-do-mar. VERTICAIS 1 – Manhosos. Descobrir. 2 – Bem. Chefe. 3 – Que ĂŠ cruel. SĂ­mbolo de alumĂ­nio. 4 – Nome prĂłprio feminino. Pela. Âą 3UHÂż[R GH VHSDUDomR &LGDGH GH 3RUWXJDO Âą $VVLP TXH Combativo. 7 – Onde. OĂłcito. 8 – Amante. No momento presente. 9 – Sugerira. Atmosfera. 10 – Nome prĂłprio feminino (pl). Escabrosa. 11 – Sagos. Pedras de amolar.

SOLUÇÕES

CORRIGENDA

ENIGMA FIGURADO

Em “Leia o ProvĂŠrbioâ€? do n.Âş €“‚ € ÂŻ < ‘ ` † w † { † ` † |

DIA NACIONAL DO CHARADISMO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrarse-à uma conhecida expressão popular.

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Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 264: Horizontais – 1 – laranja, morango. 2 – ino, UER, ale, hĂĄs. 3 – mamoa, nĂłs, anona. 4 – anĂŁ, sc, tl, car. 5 – asa, o, a, AAP. 6 – as, tal, mmem, au. 7 – c, reboqueados, v. 8 – ar, IRC, m, rer, mĂĄ. 9 – papaias, bananas. Verticais – 1 – lima, ACAP. 2 – ananĂĄs, ra. 3 – romĂŁs, r, p. 4 – a, o, ateia. 5 – nuas, abri. 6 – je, coloca. 7 – ARN, q, s. 8 – o, um. 9 – maz, e, b. 10 – ol, tâmara. 11 – real, ĂŠden. 12 – a, n, amora. 13 – nhoca, s, n. 14 – ganapa, ma. 15 – osar, uvas. Problema n.Âş 264/A: Horizontais – 1 – rebarbativa. 2 – Elisa, solar. 3 – vaca, s, mula. 4 – e, a, Goa, d, i. 5 – ledor, maias. 6 – paralelas. 7 – pĂł, omina, si. 8 – oca, ano, par. 9 – saia, h, reza. 10 – a, adiados, d. 11 – rosas, olora. Verticais – 1 – revel, posar. 2 – ela, ĂŠpoca, o. 3 – bicada,aias. 4 – asa,oro, ada. 5 – ra, grama, is. 6 – b, sĂł, linha. 7 – as, ameno, dĂł. 8 – tom, ala, rol. 9 – iludia, peso. 10 – vale, assaz, r. 11 – arais, irada. Cinco frutas: Melancia, toranja, diĂłspiro, limĂŁo, meloa. (QLJPD ÂżJXUDGR De boa ĂĄrvore boa fruta.

PALPITANDO Depois da Taça cabe Ă AcadĂŠmica animar o EstĂĄdio ƒ : ' ' €˜ Šš€ < * '

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PALPITES

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Ă LVARO AMARO

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JOSÉ ALBERTO COELHO

JOSÉ M. CANAVARRO

MĂ RIO CAMPOS

FRANCISCO ANDRADE

ACADÉMICA X OLHANENSE

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BENFICA X MARĂ?TIMO

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PONTOS

JOSÉ M. PUREZA

FĂ TIMA RAMOS

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ƒ + €“ ÂŻ + * * { = ' " ‘ sexta-feira, dia 20 – ‹ <Âœ ? € ‚š —|*  #™’ sĂĄbado, dia 21 – Âœ = <U Z <

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MARTA BRINCA

HELENA FREITAS

MIGUEL CORREIA

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JOĂƒO P. BARBOSA MELO

MĂ RIO NOGUEIRA

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FUTEBOL

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

ACADÉMICA X OLHANENSE SEGUNDA-FEIRA, DIA 23, ÀS 20H15

ABC

Relato: LuĂ­s Carlos Melo

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com


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CULTURA / VINAGRETAS

QUINTA-FEIRA

w w w . campeao p r o vin cia s.co m

A Escola da Noite estreia peça em Évora Co-produção da companhia de teatro A Escola da Noite e do Cendrev, a peça “O Abajur LilĂĄsâ€?, de PlĂ­nio Marcos, ĂŠ apresentada hoje, pela primeira vez, no Teatro de Garcia de Resende, em Évora. Depois da temporada em terras alentejanas, atĂŠ ao dia 28 de Abril, este espectĂĄculo vai estar em exibição no Teatro da Cerca de SĂŁo Bernardo, a partir de 16 de Maio. “O Abajur LilĂĄsâ€? conta a histĂłria de trĂŞs prostitutas – Dilma, CĂŠlia e Leninha –, que partilham o quarto onde vivem e trabalham. Giro, o proprietĂĄrio do bordel, exerce pressĂŁo sobre elas, para que aumentem a produtividade, socorrendo-se sempre que necessĂĄrio de Osvaldo, o seu capanga. Encenada por AntĂłnio Augusto Barros, que dirige um elenco com actores das duas companhias, esta peça foi escrita por PlĂ­nio Marcos para falar da situação do Brasil, na dĂŠcada de 60 [sĂŠc. XX], vindo a tornar-se numa bandeira em defesa da liberdade de expressĂŁo e contra as diferentes formas de opressĂŁo e exploração. O elenco ĂŠ composto por Ana Meira, JosĂŠ Russo e RosĂĄrio Gonzaga (Cendrev) e Maria JoĂŁo Robalo e Miguel Lança (A Escola da Noite).

San’Tiago Sons da Alma presta tributo a Zeca Afonso No dia 25 de Abril, evocando os 38 anos da Revolução dos Cravos, o grupo conimbricense San’Tiago Sons da Alma actua, ao vivo, na Fnac de Coimbra. O concerto, agendado para as 17h00, pretende ser, tambĂŠm, um tributo a Zeca Afonso, intĂŠrprete Ă­mpar da canção de Coimbra e das vĂĄrias mĂşsicas que marcaram o Abril de 1974.

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arquitecto AntĂłnio MenĂŠres, patente ao pĂşblico no Museu da Ă gua (parque de Dr. Manuel Braga), em Coimbra. A mostra, inaugurada no inĂ­cio desta semana, pode ser visitada, de terça-feira a domingo, entre as 10h00 e as 13h00 e das 14h00 Ă s 18h00, atĂŠ 28 de Maio. No âmbito desta exposição, nos dias 23 e 24 de Abril, irĂĄ realizarse um colĂłquio no Teatro da Cerca de SĂŁo Bernardo, sobre o tema “O InquĂŠrito Ă Arquitectura Popular, 50 anos depoisâ€?.

Academia de Roysel Alfonso celebra a dança

“Dance Celebrationâ€? ĂŠ uma produção da Academia de Roysel Alfonso que conjuga as abordagens coreogrĂĄficas clĂĄssicas e “Arte Ă Mesaâ€? contemporâneas com os Figueira da Foz com obras ritmos das danças latinas e acolhe exposição de Fernando Cosme de rua. Pleno de ritmo, cor de pintura e alegria, este espectĂĄculo a trĂŞs dimensĂľes sobe ao palco do Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz, no prĂłximo domingo, pelas 17h00, numa mistura de dança com outras artes cĂŠnicas, nomeadamente, a mĂşsica e o teatro, que promete agradar ao pĂşblico. Os Pintura e desenho sĂŁo Os trabalhos realizados bilhetes custam dois euros duas das vertentes da mostra por alunos da Escola Secun- por pessoa e podem ser “Urbanidades inTemporaisâ€?, dĂĄria de Dr. Joaquim de Car- adquiridos na bilheteira do que pode ser apreciada atĂŠ ao valho, no âmbito da discipli- CAE ou, atravĂŠs da Internet, dia 28 de Abril, no restau- ƒ ` em www.cae.pt. rante Nacional, na “Baixaâ€? agora expostos ao pĂşblico no Noite de forrĂł de Coimbra. A exposição Museu Municipal de Santos no Centro Cultural reĂşne trabalhos de Fernando Rocha, na Figueira da Foz. de D. Dinis Cosme e insere-se na inicia- Trata-se de mostra dedicada AmanhĂŁ, a partir das tiva de cariz cultural “Arte Ă Ă interpretaçþes de obras de Mesaâ€? que, desde 1999, tem arte em trĂŞs dimensĂľes, que 22h00, a noite promete contribuĂ­do para divulgar pode ser visitada atĂŠ ao dia ser de animação no Cena obra de inĂşmeros artistas 12 de Maio. Este projecto foi tro Cultural de D. Dinis. plĂĄsticos. Num exercĂ­cio desenvolvido pelos alunos, O serĂŁo musical estĂĄ por eclĂŠctico, esta iniciativa conta entre Setembro e Outubro conta da banda ForrocatĂş com mais de 120 exposiçþes de 2011, com a coordenação que, como o prĂłprio nome realizadas, cruzando gastro- dos professores AdĂŠlia Bata- indica, traz a Coimbra os nomia e cultura, nas salas do ta e Rui Fonseca. As 24 peças ritmos contagiantes do patentes ao pĂşblico baseiam- forrĂł, fenĂłmeno musical restaurante Nacional. se, entre outras, em pinturas oriundo do nordeste do de Picasso, Dali, Magritte e Brasil mas que, mais recenArquitectura Isabelino Martins Coelho, temente, galgou fronteiras inspira mostra o Ăşnico pintor portuguĂŞs e atravessou o Atlântico. de fotografias “Arquitecturas Popula- representado, cujo quadro “A Este espectĂĄculo, inserido res – MemĂłrias do Tempo e Dama Perdidaâ€? foi o ponto na programação do Cendo PatrimĂłnio ConstruĂ­doâ€? de partida para a criação da tro Cultural de D. Dinis, ĂŠ o tema de uma exposição sua sobrinha, Sara PatrĂ­cio ĂŠ aberto a toda a comu = Martins Coelho. nidade.

DE ABRIL DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

V I N A G R E T A S

Lição de humildade – “As pessoas que vĂŞem e vivem a polĂ­tica fora das paredes da sede de qualquer partido, com horizontes amplos, querem rever-se naqueles que assumem os lugares para que foram eleitos, quando os conhecem e lhes reconhecem valorâ€?. SĂŁo palavras do novo presidente da Mesa do plenĂĄrio concelhio de militantes do PSD/Coimbra, Francisco Andrade, proferidas por ocasiĂŁo da sua investidura no cargo. LĂ­der veterano da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais, o autarca

sinalizou aos seus correlegionĂĄrios a “clara obrigação dos ĂłrgĂŁos do partido de demonstrarem isenção, maturidade e,

„ = sa dos interesses do MunicĂ­pio de Coimbra, sem embarcar em experiĂŞncias ou compadriosâ€?. Andrade e Churchill – As hipĂłteses de vitĂłria do PSD/Coimbra nas eleiçþes autĂĄrquicas de 2013 implicam que os seus dirigentes e militantes controlem e contornem as ÂŤcascas de laranjaÂť postas, diariamente, nos caminhos de-

les, advertiu, hå dias, Francisco Andrade, ao discursar perante os seus correlegionårios. O presidente da Junta de Santo António dos Olivais falou (mesmo) de cascas de laranja, sem aludir às de banana, bem conhecidas por favorecerem as escorregadelas. Andrade para= Š chill, em cujo ponto de vista os inimigos de um político são alguns dos respectivos companheiros de partido; o antigo estadista britânico distinguiu entre adversårios e inimigos, em política, assinalando que

Cantar de galo... sĂł em Barcelos – O SL Ben ' * > $ „ # a Taça da Liga mas, em Coimbra, foram os adeptos % ~ „ =

= „ = ? >~ ‡ $ Âœ = # ' * sente no EstĂĄdio Cidade de Coimbra, houve quem trouxesse para o apronto desportivo um galo... de Barcelos. Terminado o encontro, a vitĂłria da equipa de Jorge Jesus nĂŁo convenceu os adeptos que, arreliados, chegaram mesmo a aplaudir a exibição do Gil Vicente. Quanto ao galo gilista, terĂĄ cantado vitĂłria e, muito provavelmente, acabou dentro do tacho, em saborosa cabidela. A derrota, ĂŠ justo dizer-se, teve sabor a vitĂłria.

F _____ R _____ A

Canto sem encanto – A ponte pedonal de Pedro e InĂŞs, devido Ă frequĂŞncia com que se apresenta “quase Ă s escurasâ€?, suscitou um reparo do vereador AntĂłnio Vilhena (PS), na penĂşltima sessĂŁo da Câmara Municipal de Coimbra. Segundo o edil, ĂŠ indispensĂĄvel dar resposta aos “pre * Z# $ # dos na zona do Parque Verde do Mondego. “Como ĂŠ possĂ­vel nĂŁo haver instalaçþes sanitĂĄrias adequadas num espaço que acolhe milhares de criançasâ€??, questionou o autarca. Para AntĂłnio Vilhena, “nĂŁo se pode investir milhĂľes num convento [de S. Francisco] Ă s moscas e deixar Ă s moscas o lixo, um urso degradado, uma ponte nas trevas e uma inexplicĂĄvel ausĂŞncia de equipamentos sanitĂĄrios para criançasâ€?. “Nem sempre o que se canta no Mondego tem mais encantoâ€?, rematou. O autarca-poeta ĂŠ merecedor de aplauso devido Ă pertinĂŞncia da sua observação.

Jantar solidĂĄrio – Sensibilizados com o = *‡ = ` ‡ Figueiredo, do “DiĂĄrio de Coimbraâ€?, Francisco Andrade, JosĂŠ Belo e Carlos PĂĄscoa resolveram promover um jantar solidĂĄrio no prĂłximo dia 2 de Maio, num restaurante ainda a designar em Santo AntĂłnio dos Olivais. Trata-se de uma acção meritĂłria que procura angariar verbas * * * # = w de AntĂłnio Figueiredo foi assaltado recentemente no Parque Verde – onde se encontrava * † = + = # de memĂłria (alĂŠm da carteira de documentos). Quem se quiser associar ao jantar solidĂĄrio pode inscrever-se na Junta de Freguesia dos Olivais, Câmara Municipal e Fundação Bissaya Barreto ou atravĂŠs do nĂşmero 968137813 (do presidente da Junta dos Olivais).


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QUINTA-FEIRA

VINAGRETAS

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os primeiros sĂŁo membros dos partidos opositores.

de Coimbra de Mulheres Socialistas. Mãe Ê mãe e, por isso, Susana Pereira não deve Ler e saber menos – ter ficado arreliada com a ` & <= � ' ž diårio As Beiras fez de Isabel Marcelino por Isabel Gon% # Z w * - # ` * tamento Nacional de Mu- retira sentido a um lema por lheres Socialistas (DNMS), que devem pautar-se os jorcargo exercido por Catarina nais, o de que lê-los Ê... saber U _ ' % # mais. Parafraseando Joaquim Ê a mãe de Susana Pereira, Fidalgo, vai sendo tempo de ? se publicar menos notícias e Departamento Federativo =

S E A R A

Viva a charrete! – O ministro Miguel Relvas passeouse de charrete, hå dias, em Alvaiåzere, na companhia do presidente do Município, Paulo Tito, quando ambos

# w * # ƒ = de LuĂ­s CarregĂŁ, publicado pelo diĂĄrio As Beiras, tem o mĂŠrito de atestar que o autarca prescindiu do potente automĂłvel da Câmara ao tratar-se de transportar o governante. Fez bem o edil. A medida tem um alcance eminentemente ecolĂłgico, consentâneo com a gravata (verde) do ministro, e os munĂ­cipes agradecem a folga proporcionada aos cofres da autarquia.

A L H E I A

>~ ? * ; & ' * ' # * a passagem Ă vida da reforma ĂŠ profundamente negativo dos pontos de vista do emprego, da competitividade das empresas e ĂŠ profundamente desumano. Desumano porque nĂŁo se pode dizer a um trabalhador com uma longa carreira contributiva que agora estĂĄ impedido de se reformar e sĂł se pode reformar aos 65 anosâ€?. JoĂŁo Proença, secretĂĄrio-geral da UGT, no DiĂĄrio de NotĂ­cias de 16/04/2012 “O primeiro-ministro e o Governo tĂŞm cada vez maior ‡ ' em SĂŁo Bento e em confrontarem-se com a realidade do terrenoâ€?. Carlos Zorrinho (PS), no Correio da ManhĂŁ de 16/04/2012 “Este Governo estĂĄ cada vez mais isolado e mostra-se arrogante, sem capacidade de diĂĄlogo construtivo com os parceiros sociais e com o PS. (...) O ajustamento da economia portuguesa deve ser um objectivo colectivo e nĂŁo um caminho de empobre = $

Idem, Ibidem “O senhor Marques ĂŠ o mais bem humorado dos compinchas com quem partilho uma das alas do balneĂĄrio do ginĂĄsio onde tentamos tirar calorias ao corpo. (...) HĂĄ dias, entrou acabrunhado no balneĂĄrio. O Governo pregara-lhe uma partida: dissera-lhe que vai ter que esperar mais dois anos para se reformarâ€?. Paulo Ferreira, no Jornal de NotĂ­cias de 15/04/2012

NĂŁo hĂĄ bela sem senĂŁo – Ă?cone do Parque Verde do Mondego, o imponente urso ÂŤplantadoÂť na margem * * * = * „Z# Em recente reuniĂŁo da Câmara conimbricense, o vereador AntĂłnio Vilhena (PS) alertou para a existĂŞncia de “sinais claros de uma progressiva decadĂŞnciaâ€?, vincando > Z $ ƒ lixo que os recipientes nĂŁo comportam ĂŠ um “sintoma de laxismo a denunciar alguma falta de sensibilidadeâ€?, ' # >| # $ Vilhena, se os caixotes para os resĂ­duos sĂłlidos urbanos estiverem “a abarrotarâ€?, junto ao parque infantil.

Ă‚ngulo inverso

Efeito perverso BENEDITA OLIVEIRA

Para fazer face aos compromissos assumidos com a “troikaâ€?, o Estado tem sido destro a aumentar taxas e impostos. 2 REMHFWLYR Mi VH VDEH p DUUHFDGDU PDLV UHFHLWD ÂżVFDO PDV o facto ĂŠ que, por vezes, a sobrecarga destas medidas tem um efeito perverso e o consumo cai a pique. É o que tem sucedido com o caso do tabaco – com a agravante de incentivar ainda mais o contrabando e a conWUDIDFomR H SRU LQHUrQFLD D HFRQRPLD SDUDOHOD 6LWXDomR LGrQWLFD VH WHP YHULÂżFDGR QRV FRPEXVWtYHLV FXMD HVFDODGD de preços tem afastado os consumidores dos postos de abastecimento portugueses. O efeito perverso tem tido ainda UHĂ€H[R QDV UHFHLWDV GDV DXWR HVWUDGDV FRP HVSHFLDO GHVWDTXH SDUD DV DQWLJDV 6&87 TXH DJRUD QmR WrP SUDWLFDPHQWH DXWRPRELOLVWDV &RP HIHLWR R VHFWRU DXWRPyYHO p SRUYHQWXUD XP GRV PDLV IXVWLJDGRV SHOD DFWXDO FULVH HFRQyPLFD $WHQGHQGR j TXHGD abrupta das vendas de viaturas novas, podemos antever que, DOpP GH R SDUTXH DXWRPyYHO SRUWXJXrV FRQWLQXDU D HQYHOKHFHU (ainda mais), o sector poderĂĄ vir a ser obrigado a reduzir postos GH WUDEDOKR FRQWULEXLQGR QmR SDUD R DXPHQWR GD ULTXH]D PDV GR GHVHPSUHJR ÂżFDQGR R (VWDGR DLQGD PDLV RQHUDGR $ PDQWHU VH a tendĂŞncia, ĂŠ caso para se dizer que a magia bem se pode virar contra o feiticeiro.

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Serviços Centrais: Baixa - Avenida Fernão Magalhães nº.92, 3000-607 Coimbra tel: 239855855 fax: 239855851 | Celas - 239854080 | Vale das Flores - 239793930 Solum - 239792079 | Quinta da Vårzea - 239440666 | Lousã - 239994033 Fig. da Foz - 233403060 | Aveiro - 234425999 | Condeixa - 239944666 | Portela - 239793939

“A mim preocupa-me, dentro da alegada falta de sustentabilidade, o desperdĂ­cio que hĂĄ na saĂşdeâ€?. Germano Couto, bastonĂĄrio da Ordem dos Enfermeiros, no jornal As Beiras de 13/04/2012 > * Z | | " * Z # # * * ĂŠ que sofre. (...) O Estado deve ser pagador, mas tambĂŠm deve ser prestadorâ€?. Idem, Ibidem “A UniĂŁo Europeia ĂŠ hoje um antro muito mais liberal do que o FMIâ€?. JosĂŠ Reis, director da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, no Jornal de NegĂłcios de 12/04/2012 “NĂŁo hĂĄ empresas competitivas a pagar 400 euros [de salĂĄrio aos trabalhadores]. (...) Essas empresas nĂŁo prestam, nem se vĂŁo tornar competitivas a pagar 200 eurosâ€?. Idem, Ibidem >` ` = „ # „ = Z resultou. Mas aqui nĂŁo resultaria, o nĂ­vel de competitividade " ` # „ " * Z portuguesaâ€?. Idem, Ibidem “Temos de nos interrogar como conseguimos [o aumento das &* ÂŽ | por custos e margens, e nĂŁo sei se isso ĂŠ sustentĂĄvelâ€?. Idem, Ibidem 29077

BVC abertos aos turistas – No domingo passado, a festa de aniversårio dos Bombeiros Voluntårios de Coimbra, que assinaram os 123 anos, contaram tambÊm com a * — ™ # Curitiva, Brasil, não resistiu e associou-se à festa, tendo

* = ' * * Z * ' que caracteriza os brasileiros, os turistas “apoderam-seâ€? da viatura histĂłrica e tiraram inĂşmeros retratos.

>` " * * * * europeia que faz mover tanto bancos como políticos, porque Ê aí que estå grande parte do dinheiro e dos votos disponíveis, mas não tardarå que sejam os bebÊs aqueles que mais determinarão o futuro. É simples: só o aumento da taxa de natalidade poderå porventura impedir a morte anunciada do modelo social em que assentam as nossas democracias de bem-estar�. Manuel Tavares, no Jornal de Notícias de 14/04/2012


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