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REABILITAĂ‡ĂƒO / REMODELAĂ‡ĂƒO DE EDIFĂ?CIOS E ESPAÇOS COMERCIAIS

PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 13 | Nº 630 | 28 JUNHO DE 2012 DIRECTOR LINA VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

Sindicalismo com IndependĂŞncia

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Junta O Executivo da Freguesia convida a população em geral a visitar Cantanhede por altura das comemoraçþes de Freguesia da Freguesia de 29 de Junho a 01 de Julho de Cantanhede

Com 16 anos de idade, R. Pinto, residente no concelho de Coimbra, decidia, ao abrigo dos seus caprichos, o que fazer com a namorada, sugerem os autos do inquĂŠrito por que vai ser julgado, consultados pelo “CampeĂŁoâ€?. PĂĄgina 04

NESTA EDIĂ‡ĂƒO

Co-autoria de um crime de peculato

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Abuso sexual de criança: História sórdida repleta de cenas canalhas

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Menina de 12/13 anos foi vĂ­tima de rapazes de 16, no concelho de Coimbra

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investigação feita a João Gouveia Pågina 20

Vidas (d)escritas

EmĂ­lia Martins

A crise decorre da falta de rigor

Caderno de 8 pĂĄginas

“Esta crise tem muito a ver com falta de rigor e boa gestĂŁo por parte de quem nos tem conduzidoâ€?. A opiniĂŁo ĂŠ da presidente da direcção da Orquestra ClĂĄssica do Centro (OCC), EmĂ­lia Martins, que, lembra, quem tem responsabilidades de gestĂŁo nunca pode sucumbir Ă tentação de “querer agradar a todosâ€?. “As pessoas nĂŁo fazem as opçþes certas, nas alturas certas e acabamos por ter um paĂ­s desgovernadoâ€?, vaticina.

! maioria de razĂŁo, deve ser analisado o que ĂŠ feito e atentar em que os dinheiros sejam distribuĂ­dos de uma forma " # $ PĂĄgina 05

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SAĂšDE

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DE JUNHO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Desenvolvidas pela Ideal Clinical Software

Com o apoio Fundação Champalimaud

Soluçþes informåticas pioneiras apresentadas em Coimbra

Simpósio junta elite de investigação na visão

G. B.

A Ideal Clinical Software (ICS) acaba de apresentar, em Coimbra, duas soluçþes de software destinadas à gestão de dados e investigação clínica. Trata-se de ferramentas informåticas inovadoras para a årea da Saúde que, desenvolvidas em Portugal, representam um investimento superior a um milhão de euros. Enquanto o programa IdealTrial Ê uma ferramenta agregadora de informação sobre o doente, o software IdealCharts permite a gestão de ensaios clínicos e de projectos de investigação. Ambas as ferramentas

foram projectadas tendo o SaĂşde como o centro de todo o processo. Os programas desenvolvidos pela ICS, em colaboração com peritos da Harvard Medical School, estĂŁo jĂĄ a ser testados e utilizados em trĂŞs continentes. Para alĂŠm de se posicionarem como resposta Ă s necessidades do mercado nacional e mundial, estas ferramentas informĂĄticas estĂŁo vocacionadas, sobretudo, para unidades de SaĂşde ou instituiçþes que desenvolvam investigação mĂŠdica. Para alĂŠm da vertente de inovação associada Ă

actualização, tratamento e disponibilização da informação clínica e outras variåveis numa única aplicação, em perfeita interoperabilidade com as restantes soluçþes de informåtica que existem actualmente no mercado, Pedro Monteiro, responsåvel da ICS, destaca o facto de tanto o Ideal Trials como o Ideal Charts poderem contribuir como mais-valia para os profissionais de Saúde, facilitando e agilizando processos, maximizando % & custos. Ao apresentar os n ovo s p r o d u t o s, Jo s Ê Alexandre Cunha, administrador-delegado da

empresa de software, afirmou que o objectivo ĂŠ o de “potenciar uma ferramenta Ăşnica, simples, segura, fiĂĄvel e de extrema importância para quem actua no mercado da investigação em SaĂşdeâ€? JosĂŠ Alexandre, que ĂŠ tambĂŠm administrador executivo da sociedade Idealmed – Unidade Hospitalar de Coimbra, disse, assertivamente, que hĂĄ a pretensĂŁo de “apostar na busca de inovação baseada no conhecimentoâ€?. Ligadas ao sector da SaĂşde privada, a ICS e Idealmed sĂŁo duas sociedades do grupo Ideal Tower, pertencente ao empresĂĄrio Carlos Dias.

Dezenas de cientistas de renome estão reunidos, em Coimbra, para participar no simpósio que se realiza hoje, com o apoio da Fundação Champalimaud. Esta iniciativa conta com a participação de responsåveis e investigadores das três instituiçþes internacionais que são reconhecidas pelo Champalimaud Translational Centre for Eye Research, respectivamente, a Associação para Investigação BiomÊdica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), o L. V. Prasad Eye Institute da �ndia e o Instituto Paulista de Estudos e Pesquisas em Oftalmologia do Brasil. Neste encontro, agregando o Departamento de Oftalmologia do Centro

Hospitalar Universitårio de Coimbra, serão abordadas actividades de investigação conjuntas focadas na prevenção da progressão da retinopatia diabÊtica, o tratamento com cÊlulas estaminas de doenças oculares e a teleoftalmologia. Entre os convidados, destaque para o professores Neil Bressler, da Johns Hopkins University (EUA), Balasubramanian e Ajit Babu Majji, do L. V. Prasad Eye Institute (�ndia) e Michel Eid Farah (Brasil). O simpósio realiza-se no auditório Instituto BiomÊdico de Investigação de Luz e Imagem (Pólo III), a partir das 11h00. Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud, farå a primeira intervenção.

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Paula Alves ascende a directora clĂ­nica

Manuel António por 20 anos na liderança do IPO/Coimbra Manuel António Leitão Silva, recentemente reconduzido na presidência do Conselho de Administração do IPO de Coimbra (Centro Regional de Oncologia do Centro), acaba de garantir duas dÊcadas de permanência na liderança da instituição. Paula Alves sucede a JosÊ Eufråsio como directora clínica. A mÊdica, viúva do falecido presidente da Região de Turismo do Centro JosÊ Manuel Alves, dirigia o Serviço de Radioterapia. Com excepção da substituição de JosÊ Eufråsio,

que pediu para ser rendido, o Conselho de Administração (CA) mantÊm a mesma composição, cabendo ao presidente, Manuel António Leitão Silva, cumprir o último mandato (por motivo de idade). Frederico Valido, que presidiu ao CA em meados da dÊcada de 90 [do sÊculo XX], esteve nas cogitaçþes da Administração Regional de Saúde do Centro e do MinistÊrio da tutela para substituir Manuel António. Leitão Silva lidera a instituição hå 17 anos, independentemente das cores partidårias inerentes a oito

governos sucessivos. Como a eventual nomeação de Valido para a presidĂŞncia seria acompanhada pela promoção de Paula Alves a titular da Direcção ClĂ­nica, fontes do Instituto disseram ao “CampeĂŁoâ€? que a recondução de Manuel AntĂłnio e a ascensĂŁo da mĂŠdica agradaram Ă Maçonaria e ao PSD. Carlos Santos foi reconduzido como vogal executivo do CA e Maria Soledade Neves permanece como enfermeira-directora. O modelo societĂĄrio do IPO de Coimbra ĂŠ o de entidade pĂşblica empresarial.

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Associação aposta no apoio domiciliårio ao idoso A Associação Nacional de Apoio ao Idoso (ANAI) tem em funcionamento um serviço domiciliårio que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados a pessoas e famílias que, por ' * ou outro impedimento, não podem assegurar a satisfação das suas necessidades båsicas ou as actividades da vida diåria. Esta Ê uma resposta social, criada pela ANAI, no âmbito

do acordo de cooperação com a Segurança Social. A comparticipação de cada utente Ê calculada com base no rendimento per capita do agregado familiar. AtravÊs da componente de apoio domiciliårio, a associação presta cuidados de higiene e conforto pessoal, serviços de higiene habita-

cional, distribuição e acompanhamento de refeiçþes, acompanhamento do utente ao exterior, aquisição de bens de consumo e tratamento de roupa, entre outros. Mais informaçþes podem ser obtidas na Oficina do Idoso (rua de João Cabreira, n.º 18) ou pelo telefone 239 852 720.

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POLĂ?TICA

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Justiça

PCP

Governo quer processo sumĂĄrio a abranger cada vez mais crimes

Alerta para “agravamento da situação socialâ€?

O alargamento da possibilidade de julgar a generalidade dos arguidos em processo sumĂĄrio, desde / grante delito, consta de uma proposta de lei aprovada, na semana passada, pelo Conselho de Ministros. A proposta, tendente Ă alteração do CĂłdigo de Processo Penal (CPP), irĂĄ ser submetida Ă apreciação da Assembleia da RepĂşblica. Ă€ margem dos processos sumĂĄrios, que dispensam a realização de inquĂŠritos a cargo do MinistĂŠrio PĂşblico, permanecem os casos de criminalidade altamente organizada, os crimes contra a segurança do Estado e os ilĂ­citos relativos Ă s violaçþes do Direito Internacional HumanitĂĄrio. “O julgamento em processo sumĂĄrio possibilita uma Justiça cĂŠlere, que contribui para o apaziguamento socialâ€?, sustenta

o comunicado atinente Ă reuniĂŁo do Conselho de Ministros. O procurador-geral da RepĂşblica (Fernando Pinto Monteiro), o bastonĂĄrio da Ordem dos Advogados (AntĂłnio Marinho e Pinto) e o presidente da Associação Sindical de JuĂ­zes Portugueses (JosĂŠ Mouraz Lopes) jĂĄ se demarcaram do entusiasmo da ministra da Justiça (Paula Teixeira da Cruz) em relação Ă proposta. A anunciada revisĂŁo do CPP contempla, por exemplo, processos sumĂĄrios para julgamentos de homicidas capturados em / Segundo o Governo, trata-se de uma proposta de medida visando a “adequação entre, por um lado, a necessidade de celeridade % crime e a defesa da sociedade e, por outro, as garantias

dos direitos de defesa do arguidoâ€?. Mais consensual ĂŠ a proposta no sentido de as declaraçþes prestadas por arguido perante autoridade judiciĂĄria, nas fases de inquĂŠrito ou de instrução, serem tomadas como vĂĄlidas em julgamento (coisa que, hoje em dia, nĂŁo acontece, na medida em que o CPP pode impedir a reprodução de tais declaraçþes em audiĂŞncia). Quanto ao CĂłdigo Penal, o Governo preconiza que a pena acessĂłria de proibição de condução automĂłvel passe, tambĂŠm, a ser aplicĂĄvel aos crimes praticados no exercĂ­cio da mesma em que exista “violação dos bens jurĂ­dicos vida e integridade fĂ­sicaâ€?. O Executivo quer ver ainda alterado o regime de prescriçþes, incluindo-se nas causas de suspensĂŁo da prescrição do procedimen-

Programa “Praça da RepĂşblicaâ€?

A Organização Conce- partidĂĄria no MunicĂ­pio lhia de Coimbra do PCP, conimbricense. cuja Assembleia se reuMargarida Fonseca e to criminal a existĂŞncia de niu hĂĄ dias, alertou para o Isabel Melo insurgiramdecisĂŁo judicial condenatĂł- “agravamento da situação se contra “o ataqueâ€? do ria em primeira instância; socialâ€?, tendo-o associado Governo ao Serviço Napor outro lado, ĂŠ sugerida a Ă â€œaplicação de polĂ­ticas de cional de SaĂşde (SNS) e Ă Escola pĂşblica, tendo limitação do prazo mĂĄximo Direitaâ€?. O crescimento do de- alertado para “o riscoâ€? em que o procedimento pode estar suspenso por semprego, a “destruição de o fecho nocturno da efeito de contumĂĄcia (ten- do aparelho produtivoâ€?, o UrgĂŞncia do Hospital dos do em conta a gravidade do encerramento e descarac- CovĂľes “abrir caminhoâ€? terização de serviços pĂş- ao encerramento de oucrime cometido). O furto simples ocor- blicos e o “ataque Ă s micro tras valĂŞncias do Centro rido em estabelecimento e pequenas empresasâ€?, em Hospitalar UniversitĂĄrio de comercial, havendo recu- que avulta o aumento da Coimbra (CHUC). A IX Assembleia da peração dos artigos, passa taxa de IVA no sector da a ser de natureza particular, restauração, sĂŁo alguns dos Organização Concelhia pelo que terĂĄ de haver apre- aspectos a que aludiu, em de Coimbra do PCP, mosentação de queixa, de acor- conferĂŞncia de Imprensa, bilizadora de cerca de 70 do com a recomendação do a dirigente comunista An- delegados, adoptou “linhas dreia Pereira. de trabalho no sentido do Governo ao Parlamento. AlĂŠm de eleger a futura aprofundamento da luta Por outro lado, poderĂŁo + ComissĂŁo Concelhia, o de massas como elemento de coisas que impeçam ou referido plenĂĄrio aprovou fundamental na construção perturbem a exploração e uma proposta de resolu- de uma alternativa Ă s polĂ­tifornecimento ao pĂşblico de ção orientadora da acção cas de Direitaâ€?. electricidade, gĂĄs e outros FusĂŁo de freguesias bens essenciais, visando a medida preconizada “dar resposta ao alarme gerado por inĂşmeros furtos de cobreâ€?. Manuel Porto, catedrĂĄ- municipais (AM’s) acerca tico de Direito jubilado da da agregação de freguesias. Universidade de Coimbra, Em situação de desconfoi convidado para presidir Ă formidade da pronĂşncia de Unidade TĂŠcnica para a Re- uma AM, a UT apresentarorganização Administrativa lhe-ĂĄ um projecto de reorA parlamentar defen- do TerritĂłrio criada no con- ganização administrativa deu a “mutualização da texto da fusĂŁo de freguesias. territorial. Tal organismo funcioCom excepção de dedĂ­vida pĂşblica (as dĂ­vidas soberanas estĂŁo todas narĂĄ junto da Assembleia terminados casos, a delibeacima dos 60 por cento, da RepĂşblica (AR), caben- ração de uma AM que nĂŁo excepto no Luxemburgo), do ao Parlamento designar promova a agregação de a mudança do estatuto do cinco membros (um deles quaisquer freguesias ĂŠ equiparada, para efeitos da Lei Banco Central Europeu e presidente). A Unidade TĂŠcnica nÂş 22/2012, a inexistĂŞncia um controlo do mercado financeiroâ€?, lembrando (UT) foi criada ao abrigo de pronĂşncia. Ex-lĂ­der da ComissĂŁo que “o dinheiro nĂŁo desa- da Lei nÂş. 22/2012, que pareceu, com a Europa a aprovou o regime jurĂ­dico de Coordenação e Derepresentar, ainda, 22 por da reorganização adminis- senvolvimento Regional trativa territorial autĂĄrquica. do Centro, Manel Porto ĂŠ cento do PIB mundialâ€?. Compete Ă UT acompa- presidente da Assembleia Jaime Ramos, socialdemocrata e autor do li- nhar e apoiar a AR, nome- Municipal de Coimbra, que, vro “NĂŁo basta mudar as adamente elaborando pare- curiosamente, poderĂĄ ser moscas...â€?, referiu que “o ceres sobre a conformidade um dos ĂłrgĂŁos autĂĄrquicos % + - ou desconformidade das a nĂŁo se pronunciar sobre zer riqueza global sem estar pronĂşncias das assembleias a fusĂŁo de freguesias. assente na economia realâ€?, defendeu “nĂŁo se poder ter medo, nem acreditar que em COIMBRA democracia sĂł hĂĄ uma solu239 98 13 13 çãoâ€?, para insurgir-se, tambĂŠm, contra “um directĂłrio europeu que impĂľe comida CONDEIXA prĂŠ-feita e ĂŠ sĂł aquecerâ€?.

Manuel Porto preside a Unidade TĂŠcnica

O Metro ĂŠ questĂŁo de honra

Jaime Ramos e Marisa Matias tambĂŠm convergiram no tema europeu

Para Marisa Matias, deputado do Parlamento Europeu eleita pelo Bloco de Esquerda, â€œĂŠ Ăłbvio que se trata de uma questĂŁo de honra, de seriedade, pois estava-se perante uma situação vergonhosa, onde nĂŁo pode haver sectarismo, mas uniĂŁo e força de vontadeâ€?. A situação na Europa

foi outro tema em destaque, aproveitando a primeira presença de Marisa Matias, natural do concelho de Condeixa, que ĂŠ vice-presidente do Partido da Esquerda Europeia, com a deputada a criticar o actual modelo, onde “dois falam e 25 Estados estĂŁo caladosâ€?.

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Concretizar as obras do ramal da LousĂŁ e do Metro Mondego â€œĂŠ uma questĂŁo de honraâ€?, perante os compromissos assumidos, na opiniĂŁo do mĂŠdico Jaime Ramos e da eurodeputada Marisa Matias expressa no programa “Praça da RepĂşblicaâ€?, transmitido sĂĄbado, na RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM) e realizado no Hotel D. LuĂ­s. Comentando recentes declaraçþes do secretĂĄrio de Estado dos Transportes, que levam a crer que terĂĄ sido encontrada a saĂ­da que permitirĂĄ o avanço das obras a breve trecho, Jaime Ramos entende que, finalmente, “as pessoas sentiram, em Lisboa, que se tratava de cumprir o prometido, de dignidade polĂ­ticaâ€?, defendendo que “podemos estar rotos e sem dinheiro, mas temos de ser sĂŠriosâ€?.


ACTUALIDADE

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Menina de 12/13 anos vĂ­tima de rapazes de 16

HistĂłria sĂłrdida com requintes de malvadez R.A.

Com 16 anos de idade, R. Pinto, residente no concelho de Coimbra, decidia, ao abrigo dos seus caprichos, o que fazer com a namorada, sugerem os autos do inquĂŠrito por que vai ser julgado, consultados pelo “CampeĂŁoâ€?. De resto, por ocasiĂŁo da primeira relação sexual entre ambos, Pinto comunicou Ă menina, entĂŁo com 12 anos de idade, caber a outro arguido, Tiago G., praticar cĂłpula com ela. Segundo o processo, a rapariga expressou desagra-

do e tentou dissuadi-lo, mas R. Pinto terå ignorado os pedidos, advertindo-a de que possuía uma foto dela em trajes menores. Como noticiou o nosso Jornal, na anterior edição, dois rapazes, actualmente com 20 anos de idade, incorrem em penas de prisão de três a 10 anos devido a presumível < / gido a uma menina com idade inferior a 14 anos. Trata-se de um crime contra a autodeterminação sexual, tendo o acto sexual de relevo correspondido a cópula.

Se a vĂ­tima tivesse completado 14 anos de idade, a conduta dos arguidos seria punĂ­vel com penas de cadeia atĂŠ trĂŞs anos ou multa. AlĂŠm de lhes imputar a prĂĄtica do referido crime, o MinistĂŠrio PĂşblico acusa R. Pinto e Tiago G. (ambos com 16 anos Ă data dos factos) de

menor e extorsão. A R. Pinto foi ainda deduzida acusação por porno < sendo a vítima outra rapariga (esta adolescente). Os indivíduos terão ameaçado fazer uso de fotos da

vítima (quase nua) para lhe sacarem dinheiro mediante chantagem. Pinto, negando ter pedido a foto, admite ter-se servido dela para chantagear a rapariga, que só terå aceitado a pråtica de cópula com ele por recear a divulgação da imagem perante outras pessoas, nomeadamente o pai. Acresce que o arguido estå acusado de cometer abuso sexual na presença de amigos, fazendo uso de exibicionismo e gabarolice. A avaliar por depoimentos testemunhais incluídos nos autos, eram frequentes as

Combate sob “efeito de funil�

Justiça Portuguesa (OPJP). A oradora usava da palavra durante um simpĂłsio sobre “O crime econĂłmico em Portugalâ€?, realizado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e pela Associação Sindical de FuncionĂĄrios de Investigação Criminal por ocasiĂŁo do lançamento do terceiro nĂşmero da revista Investi-

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Tribunal do Trabalho da Figueira da Foz Secção Ăšnica Rua do Estendal- 3080- 080 Figueira da Foz Telef: 233401630Fax: 233093539 Mail: figfoz.tt@tribunais.org.pt

ANĂšNCIO Processo: 107/12.1 TTFIG Ação de Processo Comum N/ReferĂŞncia: 682880 Data: 25-05-2012 Autor: Adriano Domingues Sobreiro RĂŠu: Transportes Augusto Gomes Dias, Limitada e outro(s)‌ Nos autos acima identificados, correm ĂŠditos de 30 dias, contados da data da segunda e Ăşltima publicação do anĂşncio, citando o(a) rĂŠ(u) RĂŠu: Transportes Augusto Gomes Dias, Limitada, NIF- 503023221, domicilio: Rua Principal, Areal, 3140-201 Montemor-O-Velho, com Ăşltima residĂŞncia conhecida na(s) morada(s) indicada(s), para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos ĂŠditos, contestar, querendo, a acção, cujo pedido melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, Ă disposição do citando. Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de testemunhas e requerer quaisquer outras provas. Fica advertido de que ĂŠ obrigatĂłria a constituição de mandatĂĄrio judicial. O Juiz de Direito, Dr(a) Jorge Manuel Loureiro O Oficial de Justiça, Paula Cristina Marques Notas: Solicita-se que na resposta seja indicada a referĂŞncia deste documento. Nos termos do artÂş 32Âş do CPC. ĂŠ obrigaria a constituição de advogado nas causas da competĂŞncia de tribunais com alçada, em que seja admissĂ­vel recurso ordinĂĄrio; nas causas em que seja admissĂ­vel recurso, independentemente do valor; nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores, e, nos termos do ArtÂş 79 al. a) do CPT ĂŠ admissĂ­vel o recurso para o Tribunal da Relação independentemente do valor da acção, sempre que se discutam questĂľes como o despedimento do trabalhador, a sua reintegração na empresa, a validade do contrato de trabalho e a determinação da sua categoria profissional As fĂŠrias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de domingo de Ramos Ă segunda-feira de PĂĄscoa e de 1 a 31 de Agosto.

Instituto de Apoio Ă s Pequenas e MĂŠdias Empresas e Ă Inovação 11 768 euros – verba restituĂ­da, entretanto, ao IAPMEI –, tendo deixado de embolsar 40 000 euros. Vera LĂşcia Carvalho (formadora) ĂŠ funcionĂĄria da CH, Ă semelhança de LuĂ­s Carreto (economista) e Rosa Silva (tĂŠcnica oficial de contas). Os restantes arguidos sĂŁo Eva Matos (gestora), Carla Pires (gestora), AntĂłnio Morgado (tĂŠcnico de informĂĄtica), Carlos de Lacerda Cabral (gestor), Helena Rodrigues (engenheira mecânica), Paula Costa (gestora), VĂ­tor Ribeiro (consultor), Armanda Cristino (consultora e formadora), Ana Rita Pereira (consultora), Rita Maia (tĂŠcnica oficial de contas), Celso Carvalho (gestor de marketing), Adriano Esteves (designer grĂĄfico) e BĂĄrbara Correia (administrativa). O DIAP delegou na PolĂ­cia JudiciĂĄria a realização das averiguaçþes inerentes ao inquĂŠrito do foro criminal. Os arguidos, que desfrutam da presunção de inocĂŞncia, tĂŞm a prerrogativa de requerer a abertura de instrução; nesse cenĂĄrio, cabe ao Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra optar por ilibĂĄ-los ou reiterar a acusação que lhes foi deduzida. Caso nĂŁo haja lugar a despacho de pronĂşncia, poderĂĄ o MP recorrer para o Tribunal da Relação.

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“Praça icaâ€? da RepĂşbl

António Henriques acusado de fraude na obtenção de subsídio

AntĂłnio Henriques, presidente do Clube de EmpresĂĄrios gação Criminal (publicação acarreta prejuĂ­zos gravĂ­ssi- de Coimbra, acaba de ser acuda ASFIC). mos para o Estado, mas pa- sado, pelo MinistĂŠrio PĂşblico, “Quem nos garante rece que ele nĂŁo quer actuarâ€?, enquanto administrador do que, dentro de poucos anos, assinala. Grupo CH - Consulting, de conĂŁo iremos encontrar situaPor sua vez, o docente autoria de fraude na obtenção de çþes mais melindrosas com universitĂĄrio Paulo Morais subsĂ­dio, soube o “CampeĂŁoâ€?. as privatizaçþes, agora em disse que, a fim de haver O crime imputado ao arguicurso, do que com as par- crescimento econĂłmico em do terĂĄ sido praticado em 2006 cerias pĂşblico - privadosâ€??, Portugal, ĂŠ necessĂĄria co- e 2007; Henriques sucedeu a questionou, ao alertar para ragem dos polĂ­ticos para Pedro Vaz Serra, em 2011, na a falta de transparĂŞncia e afrontar os poderosos. liderança do Clube. de controlo, assente num AlĂŠm de AntĂłnio HenriNeste contexto, o antigo “dĂŠfice do exercĂ­cio da vice-presidente da Câmara ques, foram objecto de dedução cidadaniaâ€?. Municipal do Porto apontou, de acusação outros 18 arguidos A advogada aludiu a a tĂ­tulo de exemplo, o reinado (16 pessoas e as sociedades CH um “efeito de funilâ€?, carac- de D. JoĂŁo II, alegado man- - Business Consulting e ALH terizado, por palavras dela, dante de assassinatos de dois - Dinamização de Espaços e numa percepção alargada nobres, opositores das teses Eventos). do fenĂłmeno da corrupção, do monarca. O empresĂĄrio, administraa montante das seguintes Segundo o ex-autarca, as dor e principal accionista do etapas: pequeno nĂşmero de parcerias pĂşblico - privados Grupo CH, tambĂŠm ĂŠ sĂłcio participaçþes de casos ao Mi- nĂŁo sĂŁo renegociadas, devi- gerente da sociedade unipessoal nistĂŠrio PĂşblico ou Ă PolĂ­cia do a, “em muitos casos, os ALH. JudiciĂĄria, reduzido volume parceiros do Estado serem TrĂŞs das outras pessoas acude acusaçþes deduzidas e um famĂ­lias com poderio eco- sadas pelo MinistĂŠrio PĂşblico nĂşmero ainda mais escasso nĂłmicoâ€?. (MP,) atravĂŠs do Departamento de condenaçþes. “A corrupção ĂŠ uma de Investigação e Acção Penal “SĂŁo indispensĂĄveis polĂ­- maleita e Portugal um doen- (DIAP) de Coimbra, sĂŁo acticas pĂşblicas de Justiça para te que pode ser morto por cionistas do Grupo CH, Vera combate Ă criminalidade elaâ€?, advertiu, frisando que LĂşcia Carvalho, LuĂ­s Carreto e econĂłmicaâ€?, considera a uma constipação pode fazer Rosa Silva. coordenadora executiva do sucumbir um paciente. Sobre os arguidos recai a OPJP. Paulo Morais disse, ain- suspeita de terem agido no sentiPor outro lado, um fun- da, que 70 por cento da dĂ­- do de alguns deles figurarem ficcionĂĄrio da PJ de Coimbra vida privada contraĂ­da pelos ticiamente como participantes opinou que ĂŠ deficiente e @ num projecto de formação pro & ' Ă especulação imobiliĂĄria, fissional ao abrigo do Programa da insolvĂŞncia dolosa de ocorrida devido a mĂĄs prĂĄti- de Incentivos Ă Modernização empresas. cas urbanĂ­sticas das câmaras da Economia (PRIME). “Uma insolvĂŞncia dolosa municipais. O Grupo CH recebeu do

CampeĂŁo das ProvĂ­ncias, n.Âş 630 de 28 de Junho de 2012

recolher imagens, deprimentes para a rapariga, alusivas aos actos sexuais praticados por ambos. A menina sustentou que quando R. Pinto reclamava a comparência dela para relaçþes sexuais sentia-se coagida a satisfazer os caprichos do rapaz, que negou sentir por ela qualquer tipo de afecto. O início da audiência de julgamento, a cargo da Vara Mista de Coimbra, estå à mercê da realização de uma perícia para avaliação da personalidade de R. Pinto, cujo crescimento ocorreu no seio de uma família vítima de relacionamento disfuncional.

Presidente do Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra

Jurista alerta para “excessiva tolerânciaâ€? Ă corrupção A advogada Conceição Gomes alertou, hĂĄ dias, em Coimbra, para a existĂŞncia em Portugal de “excessiva tolerânciaâ€? acerca da corrupção. “Temos de baixar os nossos nĂ­veis de tolerância em relação ao fenĂłmenoâ€?, preconizou a jurista, coordenadora executiva do ObservatĂłrio Permanente da

atitudes de exibicionismo de R. Pinto, havendo mençþes de alguns jovens a mensagens enviadas pelo rapaz à vítima em que ele ordenava a satisfação dos seus instintos. Quanto a agressþes ale / = o arguido negou-as, excepção feita a um episódio em que apertou o pescoço da menina e a projectou contra uma parede. O rapaz alegou não ter gostado que, durante uma discussão, a namorada tivesse feito menção de lhe dar um estalo. Segundo a vítima, Pinto, que se gabava de ter muitas admiradoras, não se coibiu de

A actualidade em debate Apoio:

HOTEL D. LUIS Coimbra

PatrocĂ­nios:

Esta semana com os comentadores:

Francisco Andrade e Mårio Campos SINDICATO NACIONAL DOS QUADROS E TÉCNICOS BANCà RIOS


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QUINTA-FEIRA

VIDAS (D)ESCRITAS

DE JUNHO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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EmĂ­lia Martins

Esta crise decorre da falta de rigor “Nasci em Viseu, quando minha mĂŁe e o meu pai (Ă Z\ + '^ que abandonou para seguir o seu sonho e ser professor - e, pelo que sei, foi um grande mestre na sua ĂĄrea!) trabalhavam naquela regiĂŁo. Por força do trabalho de meus pais, o local de residĂŞncia da famĂ­lia ia variando. Assim, nasci na maternidade de Viseu que, na zona, era a mais conceituada e, obviamente por isso, os meus pais a escolheram para eu nascer. Mas nunca vivi em Viseu. Para Coimbra vim mui _W fiz o 11.Âş ano ĂŠ que vim para Coimbra, cidade que os meus pais escolheram para instalar a nossa casa de famĂ­lia. Era uma cidade para onde ambos podiam concorrer, com uma Universidade que era uma referĂŞncia nacional e internacional. Os meus pais todos os bons pais, quise a melhor das formaçþes e < @ _ W + dadoras da Orquestra ClĂĄssi \ do meio frequentava as aulas que o Maestro VirgĂ­lio Caseiro dava na ACM e ele lamentava nĂŁo haver uma orquestra \ W diversas conversas, reunimos um conjunto de pessoas que achavam que era importante lutar para que isto fosse uma realidade e, de facto, tivemos o melhor dos acolhimentos por parte da Câmara Municipal de Coimbra (ainda hoje ĂŠ o principal apoio que a Associação tem). Os meios sempre foram poucos em relação ao que se pretendia(e) fazer. Mas isso nunca impediu que " Acho que falta tambĂŠm alguma força polĂ­tica Ă cidade para reivindicar o que merece. Quando estamos num local devemos lutar para que seja o melhor possĂ­vel em todos os aspectos e quem aceita representar os outros deve, de facto, empenhar-se

“A crise nĂŁo ĂŠ sĂł financeira. É tambĂŠm uma crise de valoresâ€?, nota EmĂ­lia Martins

tante que as pessoas possam ` < @ terem uma oferta/resposta % { pois como Ê uma linguagem universal, a música Ê um veículo privilegiado para realizar muitas outras iniciativas. E a OCC tem, com efeito, a capacidade de fazer pontes, quer com países, quer associaçþes diferentes. Este projecto parece-me fundamental por vårias razþes e uma delas Ê porque pode ajudar a criar riqueza. AtÊ 2003 existiam candidaturas bianuais destinadas a apoiar as chamadas orquestras regionais. Com o despacho (1793 /2012) não deixa de ser interessante constatar que desde 2003 se congelaram estes concursos e continuam, no entanto, a ser sempre as mesmas orquestras a receber apoio Coimbra tem condiçþes, ! W ' % ocupa, para ter aqui uma or

nesse sentido. Deve ter essa vontade e capacidade para lutar pelo bem comum. A cidade tem potencialidades enormes. Aqui, o que quer que se queira fazer, tem imensas possibilidades de concretização. Os projectos nascem quase como o Milagre das Rosas. Coimbra Ê uma cidade muito atractiva, o que pode ajudar a desenvolver economicamente uma sÊrie de actividades. Acho que Coimbra tem de apostar na ligação da W e turismo. Se conseguirmos fazer a ligação entre estas três realidades, acho que a cidade e o país ganhariam muito. Penso que Ê importante desenvolver actividades que possam oferecer aos locais W termos culturais, mas tam ! W As orquestras regionais tornaram-se tambÊm importantes, porque permitem que as pessoas possam exercer % música. Acho que Ê impor-

e isso tem-se demonstrado ao longo destes dez anos. Entre todas, a nossa Orquestra Ê talvez aquela que tem tido a gestão mais rigorosa e a que se tem preocupado em concretizar um maior número de actividades diversificadas. Temos realizado inúmeras conferências e concertos pe W | + que agora outras começam apresentar). Uma das preocupaçþes que temos tido Ê levar este tipo de música, erudita, ao maior número de pessoas da Região Centro. Os gostos educam-se e se não se conhece não se Ê capaz de gostar. Quem tem o poder de decidir, tem de ter sempre a preocupação de servir as pessoas e não se servir delas. Este Ê o principio que nos tem orientado desde o inicio, neste projecto. Penso que a crise não ! W # ! uma crise de valores. Julgo que esta crise tem muito a ver com falta de rigor e boa gestão por parte de quem nos tem conduzido. Eu não posso gastar nunca mais do que aquilo que tenho e quando faço a gestão de uma determinada coisa não posso ter a preocupação de agradar a todos, mas de fazer o melhor que sei e posso para que as coisas possam continuar para alÊm de mim. Essa Ê uma preocupação que nem sempre se tem tido. Nesta altura, parece-me que Ê fundamental ver o que se faz e com quanto. Acho que quem governa tem tambÊm de estar atento ao que Ê feito (ou não) _W região Norte, hå a Orquestra Nacional do Porto que tem um orçamento mais de 1 milhão de euros, a Orquestra do Norte, que estå sediada em Amarante, que tem cerca de 900 mil euros e actualmente criaram uma outra em Guimarães onde estå previsto serem gastos

BI

Advogada socialmente empenhada Natural de Santa Maria de Viseu, Emília Maria Cabral de Carvalho Martins Ê licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Advogada com escri W } + & de algumas associaçþes da cidade de Coimbra, como seja o ZW ~ $ _ ~ _ \ Z & parte da direcção do Clube dos Empresårios de Coimbra e Ê

co-fundadora da Orquestra de Câmara de Coimbra (orquestra €€ Â‚ Y ' inicio as responsabilidades de administração. Em 2004 assumiu as funçþes de presidente da direcção, altura em que a associação alterou a designação para Orquestra ClĂĄssica do Centro. É ainda colaboradora da Fundação Landesjugendorchester de NRW- Alemanha.

7 milhþes de euros. Na Região Centro, hå a Orquestra das Beiras, mas que tem uma formação de câmara, e hå a nossa que jå existe hå 11 anos e tem um curriculum que nos orgulha. Quem g overna/administra deve ver o que tem sido feito e com que meios. O financiamento do Estado Ê importante e deveria existir. Infelizmen-

W com ele, mas esperamos que quem governa possa apreciar o nosso trabalho e & W produzimos! Em Êpocas de crise, acho que, por maioria de razão, deve ser analisado o que Ê feito e atentar em que os dinheiros sejam distribuídos de uma forma justa. É por isso que nos batemos.�

E AINDA

“O paĂ­s nĂŁo estĂĄ nas melhores condiçþes tambĂŠm muito por culpa de quem nos tem governado. Foi gasto muito mais do que aquilo que se tinha. Pretendendo agradar a todos, as pessoas acabam por nĂŁo fazer as opçþes certas, nas alturas certas e acabamos por ter um paĂ­s desgovernado. Tem faltado % decisĂľes para o bem de todos nas alturas em que elas devem ser tomadas.â€? “Penso que este governo ou outro terĂĄ de fazer algumas opçþes. As decisĂľes serĂŁo inevitĂĄveis, difĂ­ceis e como se impĂľe um maior rigor (rigor que anteriormente nĂŁo houve, como estĂĄ provado), nĂŁo serĂŁo escolhas muito populares. Acho que nĂŁo ĂŠ fĂĄcil governar numa situação como esta.â€? “Em geral, quem chega ao poder nĂŁo chega lĂĄ por ter capacidade e vontade de servir as pessoas, mas pela mĂĄquina partidĂĄria. Mas servir e nĂŁo ser servil ĂŠ que ĂŠ o objectivo nobre da PolĂ­tica. Quem nos serve tem de ter essa noção. Tem de estar lĂĄ pelas suas capacidades para servir a Nação, o PaĂ­s. Infelizmente, a maior parte das pessoas estĂĄ lĂĄ por outras razĂľes. NĂŁo estaremos nesta deprimente situação por isso?â€? “A existĂŞncia do MinistĂŠrio da Cultura ĂŠ essencial, mas, creio que o que ĂŠ importante ĂŠ que o governante responsĂĄvel por esta ĂĄrea (ministro ou secretĂĄrio de estado) faça uma distribuição justa das verbas, dos meios e esteja atento Ă realidade e Ă s necessidades do paĂ­s real! TambĂŠm acho que deveria haver uma maior descentralização, porque quem sabe o que se passa e onde devem ser empregados os dinheiros pĂşblicos sĂŁo as entidades que estĂŁo mais ligadas Ă s realidades locais. NĂŁo pode ser tudo decidido em Lisboa. Tem de haver uma descentralização nestas coisas.â€? “Pela primeira vez, vejo que representantes locais se batem [no Parlamento] por entidades locais, neste caso pela OCC. Foi com muito agrado que a direcção teve conhecimento disso. O secretĂĄrio de Estado disse que iria ver a questĂŁo da OCC, % & Acreditamos que as pessoas tenham vontade de melhorar o que merece ser melhorado.â€? “O que se pede Ă s orquestras regionais ĂŠ que elas tenham capacidade para gerar 20 por cento de receitas, de acordo com W acrescentar quase 200 por cento ao valor anual que recebemos da Câmara Municipal de Coimbra, que ĂŠ de 175 mil euros. Y W ronda os 400 mil euros, mas jĂĄ chegĂĄmos aos 500 mil. O que tentamos ĂŠ vender concertos e programar com outras instituiçþes actividades para gerarmos outras receitas e, repito, muita contenção, muito pudor na aplicação de verbas.â€? “Parece-me inconcebĂ­vel que quem tem responsabilidade nĂŁo vĂĄ ver o que se faz e o que merece de facto ser apoiado. A maior parte das orquestras tĂŞm dĂ­vidas enormes. Se isso acontecesse connosco jĂĄ cĂĄ nĂŁo estarĂ­amos hĂĄ muito tempo. Infelizmente, o que depende do Estado, deixa-se muitas vezes chegar a um ponto tal que ĂŠ equiparĂĄvel a um incĂŞndio enorme, que nada controla. É esse tipo de gestĂŁo, descuidada, populista, que leva a situaçþes complicadas como aquela que estamos a viver.â€?


FIGURAS DA SEMANA

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w w w . campeao p r o vin cia s.co m

Ascensor

A

S U B I R

Fernando Alonso – O piloto espanhol de FĂłrmula 1 ĂŠ, por ora, o Ăşnico que venceu, este ano, duas provas na principal disciplina do desporto automĂłvel. O corredor, que lidera o Campeonato Mundial de F1 com 20 pontos de vantagem sobre Âœ Â&#x; |š Â? ‚ + ˆ } ! da Europa, disputado em ValĂŞncia, apesar de ter saĂ­do da 11ÂŞ. posição da grelha de partida. Ainda assim, a Ferrari admite que a Red Bull desfrute de alguma supremacia. Guilherme Oliveira Martins – O Tribunal de Contas, \ W ˆ

a ser uma lufada de ar fresco no tocante a fazer prevalecer a transparência em matÊria de despesa pública. As parcerias público - privados, construção de estradas e de auto-estradas e obras levadas a cabo em escolas são alguns dos domínios sobre os quais o Tribunal tem ajudado a fazer luz.

QUINTA-FEIRA

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JosĂŠ Mouraz Lopes Magistrado judicial, JosĂŠ Mouraz Lopes acaba de ser nomeado juiz conselheiro alĂŠm do quadro do Tribunal de Contas, exercendo a função em comissĂŁo permanente de serviço. Residente em Coimbra, era desembargador no Tribunal da Relação do Porto e foi eleito, recentemente, para presidir Ă Associação Sindical de JuĂ­zes Portugueses. Z " concurso curricular para recrutamento para o Tribunal de Contas, tendo-se candidatado ao abrigo da alĂ­nea a) do nÂş. 01 do artigo 19Âş. da Lei nÂş. 98/97 (norma atinente aos requisitos de provimento). Doutorado em Direito, o magistrado judicial dirigiu o combate Ă W @ " PolĂ­cia JudiciĂĄria, na altura sob a alçada de JosĂŠ Santos Cabral. Tem-se dedicado ao estudo do fenĂłmeno da corrupção, uma ameaça aos alicerces do Estado de Direito democrĂĄtico, e ĂŠ autor do livro “O espectro da corrupçãoâ€?, apresentado, hĂĄ um ano, pelo representante mĂĄximo do MinistĂŠrio PĂşblico na regiĂŁo Centro, o procurador-geral adjunto Euclides Dâmaso.

JosĂŠ Martins Nunes – O livro “EssĂŞncia da vida & dignidade humana – Anestesia e Civilizaçãoâ€?, coordenado por Martins Nunes, presidente do Conselho de Administração dos CHUC, foi lançado na passada sexta-feira, no Hotel da Lapa Palace, em Lisboa. Apresentada por Marques Mendes e JosĂŠ Manuel Caseiro (IPO Lisboa), a obra inclui textos de Martins Nunes, Vitor Coutinho, Carlos Amaral Dias, Paulo Peixoto e J. Oliveira Branco e ĂŠ editada pela Ediçþes Minerva Coimbra. O livro vai ser lançado em Coimbra no dia 12 de Julho, estando a apresentação a cargo Nuno de Figueiredo – O prĂŠmio literĂĄrio de Miguel de Laborinho LĂşcio. “Um livro sobre civilização. Sobre a nossa Torga - Cidade de Coimbra / 2012, instituĂ­do pela Câmara civilização marcada pelo respeito da dignidade humana e pelo % ۠ • ž Z triunfo da anestesia. O melhor de ser mĂŠdico ĂŠ a eliminação do com o pseudĂłnimo de Miguel MarĂŁo, autor de “Vida e sombraâ€?. sofrimento. Os anestesistas sĂŁo os que melhor colocados estĂŁo A acção do livro premiado situa-se na Ăşltima fase do regime para o conseguirem. Com saber, persistĂŞncia, dedicação e fĂŠâ€?, ž <   Â™Â† ! como refere Fernando Leal da Costa, no prefĂĄcio. \ < + < LuĂ­s Mendes – O judoca LuĂ­s Mendes conquistou o sĂŠtimo social daquela ĂŠpoca. lugar, no escalĂŁo seniores, na Taça da Europa de Praga, que decorEdmundo BalsemĂŁo Pires ‰ W + @ @ \ ' + †‡ Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Edmundo de mais de 30 paĂ­ses. É de salientar que o atleta da AAC ĂŠ ainda BalsemĂŁo Pires recebeu, segunda-feira, o prĂŠmio Joaquim de jĂşnior e que vem de uma lesĂŁo grave que o afastou por trĂŞs meses Carvalho, no valor de 3 000 euros. Da sua autoria, a obra “A dos tapetes de judo o que faz com que a prestação alcançada seja Individuação da Sociedade Modernaâ€? foi considerada pelo ainda mais relevante. A prova serviu de Ăşltimo teste para muitos jĂşri como o melhor trabalho de investigação e de divulgação dos atletas que participam nos Jogos OlĂ­mpicos de Londres o que ~ Â? previa Ă partida uma excelente competição. em 2011. Ao receber o prĂŠmio, Edmundo BalsemĂŁo Pires Margarida Calafate Ribeiro e Bruno Sena Martins – Os defendeu a reinterpretação dos conceitos que ainda hoje sĂŁo utilizados para falar de polĂ­tica ou sociedade. Na opiniĂŁo do investigadores Margarida Calafate Ribeiro e Bruno Sena Martins W + @ % + sĂŁo os oradores convidados da terceira sessĂŁo da iniciativa “O Segundo SĂŠculo Vinteâ€?, um ciclo de debates e exposiçþes relaciorealidade contemporânea. nado com temas da HistĂłria recente de Portugal, organizado pelo Pedro Proença – O ĂĄrbitro portuguĂŞs ĂŠ um dos trĂŞs candi- { ' ‡ \ ~ = ˆ

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W % ' } " =  ÂŠ €€ +! Y Y \ ! ˆ ‹ vencer a de Espanha, em jogo que se disputa jĂĄ depois do fe- A conversa vai ser moderada por JoĂŁo Figueira. cho da edição do nosso Jornal. Por norma, a UEFA retira de Nuno Empadinhas – Uma equipa de investigadores % @ do torneio. Contudo, o facto de manter Pedro Proença entre & & o lote de provĂĄveis eleitos para apitar o jogo mais importante Z + ˆ ÂŒ + ' " % € da prova ĂŠ testemunho do bom trabalho desempenhado pela promove a investigação na ĂĄrea das glicociĂŞncias (açúcares biolĂł * ÂĄ ¢ Â&#x; gicos e suas funçþes). A equipa de Micobacteriologia Molecular ž š && liderada por Nuno Empadinhas, do Centro de NeurociĂŞncias e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, foi uma das 16 do Europeu. seleccionadas para a atribuição de uma bolsa de 2,20 milhĂľes de ienes (cerca de 20 000 euros), com a duração de um ano. Um dos objectivos ĂŠ estudar as enzimas que fabricam um tipo raro de poA D E S C E R lissacĂĄridos (açúcares complexos) envolvidos na gĂŠnese da parede AntĂłnio Henriques – O presidente do Clube de Empre- especial das micobactĂŠrias como as que causam tuberculose e que % ˆ ÂĄ ‰ as protege, por exemplo, da acção de muitos antibiĂłticos comuns. Consulting, ĂŠ suspeito de co-autoria de fraude na obtenção de Beatriz Gomes ‰ \ Â? & ˆ subsĂ­dio. O crime de que AntĂłnio Henriques foi acusado, pelo MinistĂŠrio PĂşblico, terĂĄ sido praticado em 2006 e 2007, antes de & ‡‘ este suceder a Pedro Vaz Serra na liderança do Clube, em 2011. Pista, que terminou este domingo, em Zagreb, CroĂĄcia. A atleta

JoĂŁo Evangelista – O pĂĄroco da SĂŠ Velha (Coimbra) foi distinguido, ontem, com o prĂŠmio “FĂŠ e liberdadeâ€?, graças ao seu trabalho em prol da Associação CristĂŁ de EmpresĂĄrios e ˆ |\ ˆ ‚ Y @ Universidade CatĂłlica, com o apoio da RĂĄdio Renascença. Foram igualmente distinguidos com o galardĂŁo o arcebispo emĂŠrito Â? | ' ‚ { • ˆ ' Â?

presidente da Pro Dignitate e da Cruz Vermelha Portuguesa.

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Z Â? & ˆ Europeu em duas distâncias, tendo terminado a sua participação Ҡ ‡€€ ganha pela tripulação da Alemanha, e com a medalha de bronze conseguida no K2 200 metros. A atleta do Clube Fluvial de " • ‹ _ – Â? —˜  Â‡Â† ™˜ milĂŠsimos da alemanha e a 160 da bielorrĂşssia. Portugal esteve presente nesta prova com um comitiva de nove atletas, entre eles a equipa feminina que estarĂĄ em Londres 2012. Lurdes Breda ‰ – / $ de Lurdes Breda, vai ser apresentado no dia 7 de Julho, pelas 21h00, no Bar do Hotel Moliceiro, Aveiro. O evento conta com a participação dos mĂşsicos ZetĂł Rodrigues e Marcos AraĂşjo e ˆ } ! \ +% š › Âœ obra serĂĄ apresentada por Rita Capucho. JosĂŠ Augusto Almeida – Foi sepultado, anteontem, o expresidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra JosĂŠ Augusto Almeida (eleito pelo PSD). O antigo edil foi vĂ­tima de cancro no fĂ­gado. Conquistou, pela primeira vez, em 1979, a presidĂŞncia do MunicĂ­pio para o PSD, na sequĂŞncia da vitĂłria dos socialistas em 1976, tendo-se recandidatado ao cargo pelo PS, sem sucesso, em 1997 e em 2001. LuĂ­s ProvidĂŞncia – Os Hospitais da Universidade de Coimbra atribuĂ­ram o nome do Prof. LuĂ­s ProvidĂŞncia ao LaboratĂłrio } + pela dedicação Ă frente do Serviço de Cardiologia, durante 22 anos. Docente jubilado da Faculdade de Medicina, tendo proferido a Ăşltima lição a 22 de Junho, LuĂ­s ProvidĂŞncia despediu-se do ensino e do hospital, mas pretende continuar a dedicar-se aos doentes, que foram sempre o primeiro objectivo da sua actuação. O Serviço de Cardiologia dos HUC tem trabalhado em estreita articulação com o Centro de Cirurgia CardiotorĂĄcica, atravĂŠs da primeira Â? Y ~ * \ ' paĂ­s, criada hĂĄ uma dĂŠcada. Maria da Conceição – Utente do lar do Centro de Recreio e ConvĂ­vio de AlvĂ´co das VĂĄrzeas (Oliveira do Hospital), Maria da Conceição completou, no Ăşltimo domingo, a vetusta idade de 106 anos. Este exemplo de longevidade foi comemorado por cerca de 200 pessoas, que participaram numa sardinhada realizada no parque de merendas local. Natural de Parceiro (S ˆ ‚ ' + ž casou, foi sempre muito independente e, hoje, mantĂŠm, ainda, uma memĂłria e uma lucidez invejĂĄveis, apesar das rugas de expressĂŁo denunciarem idade respeitĂĄvel. Em dia de festa, Maria da Conceição contou com a visita dos sobrinhos e, rodeada por amigos, responsĂĄveis e colaboradores da instituição de AlvĂ´co das VĂĄrzeas, arranjou fĂ´lego para soprar as velas que registam os 106 anos de experiĂŞncia.

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QUINTA-FEIRA

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FACTOS DA SEMANA

Entrega de oito medalhas no “Dia de Coimbraâ€? O “Dia de Coimbraâ€?, 04 de Julho, serĂĄ assinalado pela entrega de oito medalhas concedidas pela Câmara Municipal. A par de quatro de Ouro da Cidade, com que sĂŁo distinguidos AntĂłnio Arnaut, a AcadĂŠmica/OAF, o Instituto de Pedro Nunes e a Brigada de Intervenção, hĂĄ a atribuição a JoĂŁo Fernandes da Medalha de MĂŠrito Cultural, a Jorge SimĂľes Redinha da de MĂŠrito Empresarial e a AnĂ­bal Duarte de Almeida e Jorge Biscaia da de MĂŠrito da Solidariedade Social. Advocal: Amaro Jorge sucede a JosĂŠ Castanheira O advogado Amaro Jorge acaba de ser eleito para suceder ao seu colega JosĂŠ Castanheira na presidĂŞncia da Direcção da Associação ArtĂ­stica do Distrito Judicial de Coimbra (Advocal). Completam a Direcção Aurora Vieira de Oliveira, Lurdes SimĂľes de Carvalho, Maria JosĂŠ Fernandes, Carlos Martins Lopes, CĂĄtia Cabrita e Ana Vaz. JosĂŠ Castanheira passou a primeiro vogal do Conselho ArtĂ­stico (CA), de que tambĂŠm fazem parte o maestro Augusto Mesquita (presidente) e Elisabete Branco. Joaquim Forjaz de Sampaio, FĂĄtima de Almeida Ferreira e JoĂŁo Carlos Paz Valente compĂľem a Mesa da Assembleia Geral. O Conselho Fiscal ĂŠ constituĂ­do por Rui Pedrosa de MagalhĂŁes, Filomena Duarte Monteiro e Maria JosĂŠ Colaço Catarino. Cabe ao CA programar e deliberar acerca da actividade artĂ­stica do coro.

Pequena HistĂłria TrĂĄgico-MarĂ­tima marca regresso do TAGV Ă produção prĂłpria Exibido esta terça e quarta-feira, o espectĂĄculo “Pequena HistĂłria TrĂĄgico-MarĂ­timaâ€? marca o regresso do Teatro AcadĂŠmico Gil Vicente (TAGV) Ă produção prĂłpria. O teatro universitĂĄrio retoma assim o papel fundamental da Universidade de Coimbra na criação artĂ­stica. Inserido no âmbito da 24.ÂŞ Semana Cultural da Universidade de Coimbra (UC), o espectĂĄculo interpretado por dois actores retrata as agruras vividas pelos pescadores vĂ­timas de naufrĂĄgios. Fazendo alusĂŁo aos milagres e aventuras que estĂŁo associados a esta comunidade, a peça assenta na ideia que os pescadores sobrevivem Ă força das histĂłrias que contam e evocam. O espectĂĄculo tem a particularidade de resultar de um processo criativo global e integrado, no qual participaram alunos da licenciatura em Estudos ArtĂ­sticos da Faculdade de Letras da UC, assim como uma estudante de mĂşsica da Universidade de Aveiro. “Este ĂŠ um projecto muito singular porque pretende dialogar de forma nova com os cursos da UCâ€?, referiu o director do TAGV, Fernando Matos de Oliveira. Para o responsĂĄvel, a produção prĂłpria ĂŠ essencial para ' Y\ˆ‹ % ž % ' + W % & artĂ­sticos acadĂŠmicos, fazendo-se justiça Ă s origens do TAGVâ€?, considerou Fernando Matos de Oliveira, na sessĂŁo de apresentação. O espectĂĄculo deverĂĄ vir a ser exibido noutras salas nacionais e internacionais, nomeadamente no Brasil.

$ ` @ % deste programa e a presença das IPSS’s do concelho. A acção promovida pelo MunicĂ­pio, pelo serviço local da Segurança Social e pelo Centro de SaĂşde, pretendeu esclarecer os utentes sobre o programa comunitĂĄrio que, utilizando excedentes de vĂĄrios produtos agrĂ­colas, visa distribuir anualmente bens alimentares Ă s famĂ­lias mais necessitadas.

Nova fase das obras na Ponte-açude Gala do Olivais serĂĄ sĂĄbado fecha acesso da circular ao IC2 Na segunda-feira teve inĂ­cio a 6.ÂŞ fase dos condicionamentos Depois de um interregno de dois anos estĂĄ de regresso de trĂĄfego devido Ă s obras na Ponte-açude, com o corte da circu- a Gala dos Olivais, a qual decorrerĂĄ no sĂĄbado (dia 30), pelas lação na ligação Hospitais/Circular Externa/Casa do Sal ao IC2 21h00, no pavilhĂŁo Eng.Âş Augusto Correia, sendo uma forma Norte, por um perĂ­odo estimado de seis semanas. Entretanto, no de este clube de Coimbra, dedicado ao basquetebol, homenagear dia 22, foi reposta a circulação em duas vias por sentido no viaduto Norte (IC2), com limitação de velocidade a 50 km/ Miguel Estuda: InglĂŞs hora, bem como da circulação no ramo de saĂ­da da Ponte- PorquĂŞ? Quer jogar no Chelsea açude para os Hospitais/Circular Externa. Passatempo: Jogar Ă bola SMTUC alarga prazo de troca de bilhetes Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) concederam, atĂŠ 20 de Julho, um prazo excepcional para a troca dos mĂłdulos de bilhetes pelos novos multi-viagens. A troca de tĂ­tulos faz-se na Loja do Mercado D. Pedro V, de segunda-feira a sexta-feira, no horĂĄrio das 07h00 Ă s 19h00. O prazo para a utilização dos tĂ­tulos antigos terminou a 31 de Maio, mas os SMTUC concederam um perĂ­odo excepcional para poderem ser trocados pelos novos bilhetes, “tendo em consideração o actual contexto socioeconĂłmico que o paĂ­s atravessa, bem como o facto dos clientes jĂĄ terem despendido os seus recursos na aquisição dos tĂ­tulos de transporteâ€?.

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A tua cabeça estå cheia de sonhos?

“A Europa no seu labirintoâ€? estarĂĄ amanhĂŁ em debate “A Europa no seu labirintoâ€? ĂŠ o tema de um colĂłquio a realizar em Coimbra (Hotel de D. LuĂ­s), amanhĂŁ (sexta-feira), pelas 21h30, por iniciativa do “Clube Manifestoâ€?. É conferencista convidado Augusto RogĂŠrio LeitĂŁo, professor de Relaçþes Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, cabendo ao antigo eurodeputado LuĂ­s Marinho o papel de palestrante em representação do Clube. O debate serĂĄ moderado por AntĂłnio Casimiro Ferreira, que tambĂŠm ĂŠ docente da FEUC. Segundo Rui Namorado, ĂŠ mais do que oportuno discutir a Europa. “A evidĂŞncia de que a chamada crise das dĂ­vidas soberanas foi sempre, essencialmente, uma crise do euro no seu todo e de que as polĂ­ticas da UniĂŁo Europeia (e nĂŁo as decisĂľes nacionais) foram a principal causa do seu agravamento custa a ser digerida pelos principais dirigentes europeusâ€?, alega o dirigente do “Manifestoâ€?, clube de polĂ­tica adstrito ao PS.

NĂłs ajudamos a realizĂĄ-los

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atletas, treinadores, colaboradores e patrocinadores. SerĂĄ tambĂŠm homenageada uma personalidade, ou instituição, que se destacou a nĂ­vel nacional no Ăşltimo ano, com a atribuição do TrofĂŠu PrestĂ­gio. Projecto da FEUC com bolsa da Gulbenkian A candidatura da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) foi um dos projectos galardoados com uma bolsa “Gulbenkian Professorshipâ€?, no âmbito do concurso “Mobilidade AcadĂŠmica para Professores - Projectos de Desenvolvimento do Ensino Superiorâ€?. O objectivo do concurso ĂŠ apoiar a internacionalização das instituiçþes do ensino superior e estimular o rejuvenescimento com muita qualidade do seu corpo docente.

vĂĄrias entidades, e a “Noite Brancaâ€? abrilhantada pela Associação de MĂşsicos do Concelho de Cantanhede (apela-se que as pessoas vistam uma peça de roupa branca). E no domingo, ĂŠ de realçar '^ & Largo de S. JoĂŁo, e farĂŁo o percurso a pĂŠ ao som da fanfarra dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Cantanhede atĂŠ Ă Praça MarquĂŞs de Marialva, onde se irĂĄ realizar missa campal. A Junta apela a que as pessoas exponham nas varandas e janelas “colchas bonitasâ€? para dar um ar festivo ao evento. Golos dĂŁo desconto na EquiMondego A Escola de Equitação EquiMondego, do Centro HĂ­pico de Coimbra, estĂĄ de alma e coração a apoiar a Selecção Nacional no Euro 2012. Por cada golo marcado pela Selecção no Campeonato da Europa de Futebol, a EquiMondego oferece um desconto de dez por cento nas aulas de equitação e passeios a _W ! " quinas marcou seis golos, o que totaliza um desconto mĂ­nimo de 60 por cento nestes serviços (Ă hora do fecho da edição do nosso Jornal nĂŁo era conhecido o resultado do jogo que opĂ´s Portugal a Espanha). ISCAC com pĂłs-graduação em gestĂŁo imobiliĂĄria O Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra apresenta amanhĂŁ, pelas 18h30, a pĂłs-graduação em GestĂŁo da Actividade ImobiliĂĄria. O curso serĂĄ apresentado no âmbito de um seminĂĄrio sobre o sector imobiliĂĄrio, que terĂĄ como tema “Avaliação e GestĂŁo da Actividade ImobiliĂĄria – uma janela de oportunidadesâ€?. Reconhecida pelo Instituto Nacional da Construção e do ImobiliĂĄrio e acreditada pela ComissĂŁo de Mercado de Valores MobiliĂĄrios, a pĂłs-graduação decorrerĂĄ durante trĂŞs trimestres, em horĂĄrio pĂłs-laboral, Ă s < @+ % Servilusa organiza acçþes sobre o luto A Servilusa volta a inovar no sector funerĂĄrio ao organizar, hoje, na Junta de Freguesia de SĂŁo Bartolomeu, o primeiro workshop dedicado Ă psicologia do luto, no âmbito da sua polĂ­tica de responsabilidade social e de formação. A Servilusa organiza a formação em parceria com a Associação Portuguesa dos Pro _ Z % " + em fase de preparação para o luto.

ACM festejou aniversĂĄrio com homenagens No 94.Âş aniversĂĄrio da Associação CristĂŁ da Mocidade (ACM) de Coimbra, cuja festa decorreu, sĂĄbado, no campo de fĂŠrias Conde de Foz de Arouce, na LousĂŁ, foram homenageados Beatriz Ribeiro, David Ribeiro, JoĂŁo Marcelino Lopes, JoĂŁo David Fernando, JoĂŁo Tinoco Botelho, LuĂ­sa Silva, AntĂłnio Figueiredo, UC abre concurso para logĂłtipo \ \ ' šÂ?\_ @ š Â? \ _ % Tapas & Papas e festas da freguesia de Cantanhede Nuno Carvalho, Marta Amaro, Telmo DonĂĄrio, Filipe Belo Dias, A mostra Tapas & Papas volta a marcar presença em Canta- Ricardo Morais, JosĂŠ AraĂşjo, JoĂŁo Batista, Gilberto Ferreira, Jorge Ă procura da imagem de marca da candidatura da Universidade de Coimbra (UC) a patrimĂłnio mundial reconhecido pela UNESCO. nhede, de 29 de Junho a 1 de Julho. Desta vez, o municĂ­pio e a Junta Tito, Paul Diaz, Gonçalo Castanheira, Carlos Silva Faria da Cunha, Para isso acaba de lançar um concurso para encontrar o logĂłtipo de Freguesia de Cantanhede juntaram-se para organizar um vasto Orlando Manuel Andrade, AntĂłnio JosĂŠ Cabanas, Victor Manuel & • % conjunto de iniciativas, como seja a Semana Cultural (no âmbito Antunes Monteiro, Manuel Vaz Vieira, Pedro Monteiro, Vasco utilizado nas diversas campanhas de divulgação e promoção da das comemoraçþes do Dia da Freguesia), as comemoraçþes de Esperança, HĂŠlder SebastiĂŁo, Ă“scar Almeida e Carlos Miranda, que candidatura, com o vencedor a ser premiado com 2 000 euros. _ } \ % recebeu o prĂŠmio “Dedicaçãoâ€?, por 40 anos ao serviço da ACM. habitualmente, uma excelente oportunidade para se desfrutarem “Trata-se de uma homenagem Ă queles que se destacaram, ao os sabores e aromas da regiĂŁo. Nos festejos da freguesia ĂŠ de longo do ano, nas diversas secçþes e modalidadesâ€?, refere Fausto Penacova distribui produtos agrĂ­colas No âmbito do Programa ComunitĂĄrio de Ajuda Alimentar destacar esta sexta-feira, Ă s 20h30, a missa de S. Pedro, Ă qual se Carvalho, presidente da ACM de Coimbra. A festa de aniversĂĄrio a Carenciados, teve lugar no auditĂłrio do Centro Cultural de segue procissĂŁo animada pela banda da Pocariça. No sĂĄbado vai foi abrilhantada pelas actuaçþes da Orquestra de Sinos do Porto, Penacova, no dia 22, uma sessĂŁo de esclarecimento “Bem gerir realizar-se a “Tarde Recreativaâ€?, que conta com a participação de um coro gospel e o Grupo de Concertinas da LousĂŁ.


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Maquitudo abriu loja em Cantanhede ABERTURA 22 de Junho de 2012 RESPONSĂ VEIS Alberto Gonçalves e Paulo Neves MORADA Largo D. JoĂŁo CrisĂłstomo, n.Âş 22, Cantanhede TELEFONE 231 411 928 SĂ?TIO www.maquitudo.com ENDEREÇO ELECTRĂ“NICO maquitudo@maquitudo.com

Abriu na Ăşltima sexta feira, no nÂş. 22 do Largo D. JoĂŁo CrisĂłstomo, em Cantanhede (no espaço onde funcionou o Finibanco), a nova filial da Maquitudo - Sociedade de MĂĄquinas e Ferramentas, Lda, com sede no Bom Sucesso. O espaço de Cantanhede ĂŠ a nova aposta de Alberto Gonçalves e do seu sĂłcio, Paulo Neves, principais responsĂĄveis pela empresa, em actividade desde 1995. “ Te m o s mu i t o s clientes em Cantanhede e nos ar redores. A abertura desta loja foi uma forma de estarmos mais prĂłximos delesâ€?, explica Alber to Gonçalves. Por outro lado, a abertura do novo es-

paço em Cantanhede insere-se na estratÊgia de expansão da marca na zona Centro iniciada em 2008, com a abertura de uma filial na Figueira da Foz, no n.º 5 da Rua de Coimbra. Em Dezembro de 2010, a Maquitudo Sociedade de Måquinas e Fe r r a m e n t a s, L d a adquiriu a empresa Santos, Silva & Sousa, tambÊm na Figueira da Foz. Esta empresa, dedicada ao comÊrcio de produtos siderúrgicos e materiais de const r u ç ã o, v e i o a l a r g a r o leque de produtos comercializados pela Maquitudo. A Maquitudo Ê especializada na comercialização de måquinas, fer-

O novo espaço foi inaugurado na última sexta feira

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B R E V E S

RedEmprendia lança concurso de ideias de negócio

A RedEmprendia lançou o “Concurso RedEmprendia 2012: Da ideia Ă Acçãoâ€?, que visa impulsionar ideias de negĂłcio inovadoras nascidas no âmbito universitĂĄrio. A RedEmprendia vai atribuir trĂŞs prĂŠmios Ă s melhores ideias de negĂłcio apresentadas a concurso, sendo que podem concorrer todos os estudantes das universidades ibero-americanas que constituem esta rede, entre as quais a Universidade de Coimbra e a Universidade do Porto. Os projectos vencedores receberĂŁo 3 000 euros, bem como um curso de formação no Babson College, instituição mundialmente reconhecida no âmbito do empreendedoPaulo Neves e Alberto Gonçalves sĂŁo os responsĂĄveis pelo estabelecimento rismo. Os empreendedores receberĂŁo ainda assessoria e/ ramentas, componentes o clienteâ€?, salientam os vĂĄlidas que encontrem junto ou a possibilidade de particidos nossos clientes a mesma parem nos vĂĄrios projectos hidrĂĄulicos e de pneumĂĄ- seus responsĂĄveis. ou acçþes da RedEmprendia. ' W * As inscriçþes terminam no tica, rolamentos, vedanEmpresa ganhou depositado ao longo de todos dia 31 de Agosto. Os partites, para fusos, soldadura prĂŠmio PME LĂ­der estes anosâ€?. e acessĂłrios industriais cipantes poderĂŁo concorrer Em 17 anos de existĂŞncia individualmente ou enquanto 2012 para diversos fins (mea empresa tem feito uma sĂŠrie membros de equipas com, no talomecânica, manutenAtentos Ă contĂ­nua evo- de investimentos contĂ­nu- mĂĄximo, trĂŞs membros. ção industrial, mecânica, pintura, construção, lução do mercado, privile- os em estruturas, pessoas e outros equipamentos), giando a pesquisa e o estudo meios na busca permanente Ramos Catarino bem como transmissĂľes de novas soluçþes, mercĂŞ de soluçþes que satisfaçam constrĂłi centro mecânicas e material de uma cuidadosa selecção dos os seus clientes. Foi, aliĂĄs, esta fornecedores e ainda uma + comercial em Madrid protecção. A Ramos Catarino EspaÉ ainda importadora gestĂŁo dinâmica e funcional, e serviços de qualidade que e distribuidora de ferro a Maquitudo pode oferecer permitiram Ă empresa uma nha ĂŠ a empresa responsĂĄvel forjado para gradeamen- actualmente a quem a procura evolução constante na activi- pela construção da estrutura base do centro comercial uma extensa gama de produ- dade a que se dedica. tos e portĂľes. Camino Real, em San FerPara responder Ă s exi- nando de Henares, Madrid. A Esta empresa orgu- tos e serviços, coadjuvados lha-se de apresentar pro- com apoio tĂŠcnico/comercial gĂŞncias do mercado, a Ma- empresa do Grupo Catarino dutos certificados e de suportado em recursos hu- % vai executar a estrutura de manos especializados. APCER4413 para a manu- betĂŁo armado, bem como alta qualidade. “As exigĂŞncias actuais tenção de extintores. Neste as restantes infraestruturas, De destacar ainda o facto da Maquitudo pres- resultantes do vertiginoso momento estĂĄ em processo como seja as instalaçþes de tar assistĂŞncia a todas as desenvolvimento tecnolĂłgi- ' ĂĄgua e esgotos. A ĂĄrea de De destacar ainda o facto intervenção ĂŠ superior a 47 marcas que comercializa. co sĂŁo, em primeira anĂĄlise, “O nosso objectivo ĂŠ o nosso principal incentivo de ter ganho o prĂŠmio PME 500 metros quadrados e o investimento ascende a 34 o compromisso sĂŠrio com na procura de alternativas LĂ­der 2012. milhĂľes de euros. Com a adjudicação desta obra, Ramos TĂĄbua Catarino reforça a sua ampla experiĂŞncia na construção de grandes superfĂ­cies comerciais na PenĂ­nsula IbĂŠrica.

ImobiliĂĄria Terra dos Rios marcou presença na FACIT Ă€ semelhança dos Ăşltimos anos, a ImobiliĂĄria Terra dos Rios marcou presença na FACIT – Feira AgrĂ­cola, Comercial e Industrial de TĂĄbua, que decorreu de quarta-feira atĂŠ domingo passado. A empresa, cujo nome se deve aos belĂ­ssimos rios e Ă fertilidade desta terra beirĂŁ dominada pela Serra da Estrela, ĂŠ propriedade das empresĂĄrias holandesas Helena Terluow e Auk Dijkstra, que escolheram o interior do paĂ­s para morar e fixar residĂŞncia. “A feira deste ano correu muito bemâ€?, embora,

referiu Helena Terluow, a / * caĂ­do um pouco, eventualmente devido aos jogos de futebol. A FACIT, continuou a empresĂĄria, ĂŠ um evento importante para a afirmação do concelho e das actividades da regiĂŁo. “A Câmara Municipal fez um trabalho muito bom e os espectĂĄculos atraĂ­ram muitos visitantesâ€?, comentou ÂĄ Y ¢ ' A sede da Terra dos Rios situa-se na praça do que ĂŠ nas alturas de crise que as pessoas mais principal da vila de TĂĄbua se tĂŞm de empenhar nas suas diversas actividades A Terra dos Rios ĂŠ uma casas, sobretudo, nos concom vista a que o paĂ­s saia mediadora que se dedica ao celhos de TĂĄbua, Arganil e da crise. comĂŠrcio de propriedades e Oliveira do Hospital.

A mediadora tem-se afirmado essencialmente no mercado das casas e quintas histĂłricas, tendo como clientes nĂŁo sĂł portugueses (que, em regra, procuram uma segunda habitação em zonas rurais) como estrangeiros, que procuram o silĂŞncio e gostam do contacto com a natureza e de fazer nomeadamente permacultura ou agricultura biolĂłgica. A Terra dos Rios comercializa todo o tipo de imĂłveis, entre os quais se destacam propriedades antigas que, segundo Terluow, distinguem e dĂŁo “almaâ€? ao paĂ­s.

Coimbra recebe roadshow Destroika Depois de passar por 11 cidades, entre as quais Lisboa, Porto e Faro, Coimbra acolhe o workshop Destroika. A iniciativa realiza-se hoje à tarde, no auditório do Grupo CH, em Eiras. A Destroika Ê o novo produto do Grupo CH e visa incentivar à mudança positiva das organizaçþes, tendo em conta a sua sustentabilidade. A iniciativa reúne diferentes abordagens e metodologias de anålise sistÊmica, que promete refocalizar as organizaçþes naquilo que Ê verdadeiramente importante e alinhar as pessoas no projecto da empresa. António Henriques e Rui Fiolhais são os oradores.


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“Ascendumâ€? ĂŠ a nova designação do grupo

Auto-Sueco Coimbra renova marca e imagem Ascendum ĂŠ a nova designação da AutoSueco Coimbra. Tratase de uma alteração Ă imagem e Ă marca, que tem como objectivo reforçar uma renovada identidade corporativa e, ao mesmo tempo, transmitir aos mercados a real dimensĂŁo que esta sociedade tem, actualmente. Ernesto Gomes Vieira, presidente do Conselho de Administração do grupo Ascendum, SA, explica que a designação escolhida representa, igualmente, “a ambição, a vontade de elevar a exigĂŞncia e de satisfazer mais e melhor os clientes e parceiros da empresaâ€?. G.B.

CampeĂŁo das ProvĂ­ncias (CP) – A que se deve esta mudança da denominação do grupo AutoSueco Coimbra? Ernesto Gomes Vieira (EGV) – A mudança de nome nĂŁo ĂŠ mais do que assumir e melhor compatibilizar a dimensĂŁo internacional que o nosso grupo passou a ter desde que entrou em Espanha, em 1999. Acontece que, ao mesmo tempo que a empresa assume uma nova denominação, procedeu-se a uma profunda alteração societĂĄria, passando a Sociedade AnĂłnima (SA) e constituindo-se uma holding, a partir da qual sĂŁo criadas sub-holdings para cada paĂ­s em que a empresa estĂĄ presente. Em cada paĂ­s hĂĄ uma empresa, Ascendum Portugal, Ascendum Espanha, entre outras. Cada uma delas agrupa vĂĄrias empresas. No caso de Portugal, compreende a ASC VeĂ­culos, ASC MĂĄquinas, ASC Rental, Tractorrastos e Air-Rail Portugal. Esta estrutura de gestĂŁo permite replicar mais facilmente a nossa fĂłrmula do desejado sucesso alĂŠm fronteiras e ir criando novas sub-holdings Ă medida que a empresa for entrando em novos mercados.

Ernesto Gomes Vieira Ê o presidente do Conselho de Administração do grupo Ascendum, SA

Coimbra, Lda começou a ser redutora para a dimensĂŁo que a empresa tem hoje. HĂĄ muito que temos instalaçþes em vĂĄrios locais alĂŠm de Coimbra. Estamos, tambĂŠm, em outros quatro paĂ­ses, Espanha, EUA, Turquia e MĂŠxico. O nosso negĂłcio ĂŠ muito mais do que os veĂ­culos automĂłveis, passando, assim, a designação do nome “Autoâ€? ser desadequada. A referĂŞncia nĂłrdica, “Suecoâ€?, deixa de fazer sentido se considerarmos que os produtos e equipamentos que distribuĂ­mos e alugamos nĂŁo sĂŁo sĂł fabricados ou montados na SuĂŠcia, mas tambĂŠm em outros locais do mundo. As mais-valias desta reorganização passam pela maior modernização da gestĂŁo do grupo e, por outro, pela cla ' que hĂĄ muito deixou de estar focada apenas no sector automĂłvel. Por tudo isto, consideramos que a designação Ascendum reflecte a actual dimensĂŁo das nossas empresas nos vĂĄrios locais onde estamos e representa a nossa ambição, elevando a exigĂŞncia e satisfazendo mais e melhor os nossos clientes e parceiros.

CP – Quais sĂŁo os objectivos e as implicaçþes prĂĄticas? EGV – Os principais objectivos desta mudança CP – Com este novo sĂŁo modernizar, por um impulso de identidade, A designação Auto-Sueco sociedade, imagem e po-

sicionamento do grupo, quais sĂŁo as vossas expectativas? EGV – AtĂŠ agora a reacção tem sido muito positiva, tanto dos colaboradores, como dos clientes e dos parceiros. CP – Qual serĂĄ a composição deste novo universo de empresas e quem sĂŁo os seus responsĂĄveis mĂĄximos? EGV – Antes da reestruturação, a empresa era uma sociedade por quotas e Ricardo Mieiro exercia o cargo de gerente executivo. Havia os sĂłcios gerentes, enquadrados num Conselho de GerĂŞncia que foi extinto, dando agora lugar ao Conselho de Administração, que

inclui a Comissão Executiva presidida por Ricardo Mieiro, CEO do grupo. A Ascendum ao ser SA corporiza-se num Conselho de Administração alargado com administradores não executivos, representando os accionistas, ao qual eu presido.

outros dos segmentos alvo onde o grupo Ascendum se especializou. O grupo Ascendum estĂĄ em Portugal, Espanha, MĂŠxico, Turquia e em cinco estados dos Estados Unidos da AmĂŠrica, respectivamente, Carolina do Norte, GeĂłrgia, Carolina do Sul, Alabama CP – Em que sectores e Tennessee. Em Portugal, e mercados ĂŠ que o grupo as ĂĄreas de negĂłcio passam Ascendum opera? pelos equipamentos de consEGV – A empresa ĂŠ, trução e de infraestruturas, actualmente, um dos maiores automĂłveis e camiĂľes. Nas distribuidores mundiais da ‰ Volvo Construction Equip- nha, EUA, Turquia e MĂŠxico ment, para sectores de acti- –, os equipamentos de consvidade como a construção, trução e de infraestruturas indĂşstria transformadora e sĂŁo o nosso “core businessâ€?. < / A reciclagem, bem como os carĂĄ representado atravĂŠs da equipamentos para aeropor- ASC VeĂ­culos, que continua a tos, portos e ferrovias sĂŁo ser concessionĂĄrio de marcas

de automĂłveis e de camiĂľes. CP – Qual ĂŠ a importância da internacionalização dos negĂłcios? EGV – Crescer internacionalmente ĂŠ um dos nossos objectivos estratĂŠgicos. \ ĂŠ uma das prioridades. Em Portugal, a empresa mantĂŠm as ĂĄreas de negĂłcio ligadas Ă venda de automĂłveis, camiĂľes e mĂĄquinas, empregando 400 pessoas. PorĂŠm, a actividade nacional vale apenas 15 por cento no negĂłcio e dois por cento do resultado lĂ­quido. Apesar da actual conjuntura macroeconĂłmica, a actividade portuguesa tem tido resultados pequenos mas positivos e esperamos mantĂŞ-los.

Sobre o grupo e a empresa Em 2011, o grupo Ascendum atingiu um volume de negĂłcios de 500 milhĂľes de euros e obteve lucros (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no valor de 62 milhĂľes, o que corresponde a um crescimento de 39 e 97 por cento, respectivamente. Actualmente, tem cerca de 1 000 colaboradores espalhados por Portugal, Espanha, EUA, Turquia e MĂŠxico. Criada em 1959, com a constituição da Auto-Sueco Coimbra, como concessionĂĄria de auto- a reestruturação, constituição da holding do grupo mĂłveis e camiĂľes em seis distritos da regiĂŁo Centro, e transformação em sociedade anĂłnima, ao mesmo ' @ € tempo que entra no mercado mexicano.


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Falecimento de AntĂłnio Requixa gera pesar

Durante cinco semanas

“Punha alma naquilo que fazia�

PIAF Jovem apoia 53 crianças com excesso de peso

R. A. / G. B.

AntĂłnio Requixa “punha alma naquilo que faziaâ€?. As palavras sĂŁo do mĂŠdico Luiz Santiago, recordando o seu colega, falecido na sequĂŞncia de um trĂĄgico acidente de viação e sepultado, domingo, em Cantanhede. Santiago era ainda um aluno quando conheceu Requixa, entĂŁo docente de Medicina. Ambos conviveram, como companheiros fraternos da mesma causa, na Associação dos Antigos Orfeonistas do Orfeon AcadĂŠmico de Coimbra (AAOOAC). “VisĂŁo estratĂŠgica, a vontade e a capacidade de fazer coisasâ€? sĂŁo registos da passagem de AntĂłnio Requixa pela liderança da AAOOAC, assinala Luiz Santiago que, actualmente, preside Ă Direcção da Associação. No âmbito da Medicina, _ sional fabulosoâ€?, enquanto urologista e cirurgiĂŁo. O advogado Manuel Rebanda, outro dos companheiros de AntĂłnio Requixa nos Antigos Orfeonistas – e

presidente da Assembleia Geral da instituição –, lembra que o urologista “era por todos estimado e uma personalidade fortĂ­ssimaâ€?. Para alĂŠm de ter sido um dos mais entusiastas impulsionadores do Coro, quando este se apresentou, pela primeira vez, nas comemoraçþes do centenĂĄrio do Orfeon AcadĂŠmico, em Dezembro de 1980, Requixa foi o grande responsĂĄvel pela aquisição da actual sede dos Antigos Orfeonistas e o impulsionador maior, entre outras iniciativas, da realização de concertos no PĂĄtio da Escolas. “AntĂłnio Requixa era uma pessoa excepcional, um mĂŠdico distinto, pioneiro na ĂĄrea da Andrologia e uma personalidade reconhecida e considerada, a nĂ­vel nacional e internacional, pelos seus paresâ€?, declarou Manuel Rebanda, ao “CampeĂŁoâ€?. O director do Serviço de Urologia e Transplantação Renal do Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra, Alfredo Mota, recebeu com tristeza e pesar a notĂ­cia do

falecimento de “uma pessoa por quem tinha grande apreçoâ€?. AntĂłnio Requixa foi chefe do Serviço de Urologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde trabalhava, desde 2003, sob a direcção de Alfredo Mota. Apesar de se ter aposentado hĂĄ cerca de um ano, o mĂŠdico continuava a visitar regularmente o hospital, onde era admirado pelos seus pares. “Foi um elemento muito vĂĄlido deste Serviço, pioneiro da Andrologia e do tratamento das disfunçþes sexuais masculinas. Era uma pessoa e um mĂŠdico por quem tinha grande apreçoâ€?, disse Alfredo Mota. Ao nosso Jornal, chegou, ainda, uma mensagem de pesar do presidente da Academia do Bacalhau de Coimbra, dirigida ao “amigo e compadre Requixaâ€?. Expressando profunda gratidĂŁo, Francisco Paz recorda “as histĂłrias e o sentido de humorâ€? que o mĂŠdico colocava nas suas intervençþes, assim como “os apertos de mĂŁo que sempre vinham acompanhados de

um abraço forte e ternoâ€? que tinha o condĂŁo de fazer sentir-se muito importante aqueles que, simplesmente, partilhavam com AntĂłnio Requixa laços de amizade. “Quero agradecer a delicadeza, a estima e a ternura com que sempre trataste os compadres da nossa Academia, sempre disponĂ­vel para ajudar, mesmo quando nĂŁo eras solicitadoâ€?, escreve Francisco Paz, numa derradeira missiva dirigida, doravante, â€œĂ estrela mais brilhante e, simultaneamente, a mais humildeâ€?, que ilumina o cĂŠu. AntĂłnio Requixa faleceu quinta-feira, perto de Louriçal (Pombal), num sinistro que envolveu trĂŞs viaturas. O mĂŠdico urologista deslocava-se, com a esposa, Maria do Carmo, para o XIII Congresso Nacional de Andrologia, em Tomar, onde seria homenageado. Rui Pedro Henriques, 39 anos de idade, gerente da agĂŞncia de Pombal do Banif, foi outra vĂ­tima mortal causada pelo sinistro ocorrido no ItinerĂĄrio Complementar 8.

BENEDITA OLIVEIRA

Combater a obesidade infantil e juvenil ĂŠ o principal objectivo do Programa de Iniciação Ă Actividade FĂ­sica (PIAF) Jovem que arrancou esta semana na Escola Rainha Santa, em parceria com a delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia e o Centro de SaĂşde de Eiras. Este projecto destina-se Ă s 20 crianças que frequentam a consulta de obesidade infantil e juvenil do Centro de SaĂşde e aos 33 alunos do Agrupamento de Escolas Rainha Santa diagnosticados com excesso de peso – um estudo prĂŠvio realizado no primeiro ciclo revelou que 32 por cento de alunos do agrupamento tinha excesso de peso e 15 por cento das crianças jĂĄ sofriam mesmo de obesidade. AtĂŠ ao final de Julho, as crianças deverĂŁo realizar actividade fĂ­sica trĂŞs vezes por semana e participar em acçþes de promoção de hĂĄbitos alimentares saudĂĄveis, abertas tambĂŠm aos pais e

encarregados de educação. “Acolhemos com todo o gosto este projecto, porque a obesidade ĂŠ um problema que tambĂŠm nos preocupaâ€?, referiu Pedro Romano, adjunto do director do Agrupamento de Escolas Rainha Santa. Para se ser bem sucedido neste combate, notou a mĂŠdica do Centro de SaĂşde de Eiras, Ana Carvalhas, as crianças precisam nĂŁo sĂł de orientação alimentar como de realizar actividade fĂ­sica, sendo que, frisou, no perĂ­odo de fĂŠrias elas tendem a “engordar imensoâ€?. “Uma em cada trĂŞs crianças sofre de obesidade e sabemos que quando uma criança ĂŠ obesa serĂĄ quase garantidamente um adulto obeso e consequentemente diabĂŠtico, factores que estĂŁo na base das cardiopatiasâ€?, advertiu o presidente da delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Polybio Serra e Silva, acrescentando que “nĂŁo hĂĄ dĂşvida nenhuma que hĂĄ que investir nas crianças, atĂŠ porque a mensagem criança/adulto passa muito melhorâ€?.

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CiĂŞncia serve de mote a iniciativa

Campos de fĂŠrias da APPACDM

BENEDITA OLIVEIRA

Contribuir para a formação de cidadĂŁos tole ! que norteia os campos de fĂŠrias da APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Ci { de Coimbra. Liderada por Helena Albuquerque, a instituição vai dinamizar o primeiro campo de fĂŠrias, sob o

Š  Â† de Julho, no hotel de turismo social localizado na Quinta da Fonte Quente, na Tocha. Destinado a jovens  Â—  Â™ campo vai ter como tema a ciĂŞncia, mas incluirĂĄ, naturalmente, mĂşltiplas actividades desportivas e lĂşdicas. “Este ĂŠ um campo privilegiado para o desenvolvimento intelectual dos jovensâ€?, sendo que, notou a presidente da direcção da APPACDM, pretende formar “cidadĂŁos em toda a sua plenitudeâ€?, com uma “perspectiva humana e social muito forte, para que ajudem a construir uma sociedade diferenteâ€?. O campo de fĂŠrias conta com a participação voluntĂĄria de vĂĄrios professores da Universidade de Coimbra, que terĂŁo a

seu cargo a dinamização das sessĂľes temĂĄticas. “Onde estĂĄ uma pessoa como ela [Helena Albuquerque], generosa, dĂĄ vontade de tambĂŠm estar e ser generosoâ€?, comentou o fĂ­sico Carlos Fiolhais, reconhecendo que a dirigente da APPACDM tem “feito uma obra notĂĄvelâ€?. “Estamos numa altura de crise, mas hĂĄ um sĂ­tio onde nĂŁo podemos poupar que ĂŠ na formação dos nossos jovensâ€?, advertiu, frisando que “eles querem e tĂŞm direito a um futuro melhorâ€?. “Temos o dever de deixar a crise para trĂĄs e dar-lhes esse futuro. E somos nĂłs que cĂĄ estamos para os ajudar. Somos nĂłs que lhes devemos o futuro que eles merecemâ€?, declarou Carlos Fiolhais. “A componente fĂ­sica e lĂşdica associada Ă componente cognitiva, mas que ĂŠ tambĂŠm uma ĂĄrea de prazerâ€? ĂŠ o que este curso oferece, considerou Marisa Azul, biĂłloga que vai abordar o tema dos fungos, que, observou, “sĂŁo fundamentais para o funcionamento dos mais diversos ecossistemasâ€? e que se “podem encontrar desde a levedura do pĂŁo aos medicamentosâ€?. “Vamos fazer jogos, receitas e experiĂŞncias que pretendemos que estimulem

os jovensâ€?, garantiu a docente. “A ideia aqui ĂŠ fazer experiĂŞncias com materiais que nos rodeia, questionar os miĂşdos e acompanhar as reacçþes envolvidasâ€?, corroborou SĂŠrgio Rodrigues, professor do Departamento de QuĂ­mica. Os jovens podem praticar durante a manhĂŁ os mais diversos desportos, como seja andebol, futebol, escalada, artes radicais, equitação ou nadar na piscina, sendo que as sessĂľes temĂĄticas, com duração de uma hora e meia, realizar-se-ĂŁo sem  Â‡ €€ =  Â˜ —€ O primeiro dia serĂĄ dedicado Ă matemĂĄtica, o segundo Ă quĂ­mica, o terceiro Ă fĂ­sica, o quarto Ă botânica e o quinto Ă ĂŠtica na genĂŠtica. Na

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A instituição liderada por Helena Albuquerque vai dinamizar o primeiro campo de fÊrias, sob o novo figurino, de 8 a 14 de Julho


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Alegadas acumulaçþes

Presidente do CHUC promete ser implacåvel O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitårio de Coimbra (CHUC), JosÊ Martins Nunes, prometeu, esta semana, ser implacåvel em relação a situaçþes de acumulação de cargos alegadamente protagonizadas por directores de serviços, disse João Semedo, deputado à Assembleia da República. O parlamentar do Bloco de Esquerda reuniu-se com Martins Nunes, tendo passado em revista a criação do CHUC, o encerramento nocturno da Urgência do Hospital dos Co-

vĂľes e questĂľes levantadas pela entrada em funcionamento da UHC - Unidade Hospitalar de Coimbra (propriedade da sociedade IdealMed). Segundo Semedo, Nunes indicou que serĂĄ “implacĂĄvel quanto ao cumprimento da leiâ€? em matĂŠria de autorização a profissionais de SaĂşde para exercĂ­cio de actividade na UHC. Para o deputado, que invoca o teor do Despacho nÂş. 725/2007, “deve ser sempre considerado incompatĂ­vel o exercĂ­cio efectivo de funçþes de coordenação e direcção,

independentemente da sua natureza jurĂ­dica, em instituiçþes tencentes ao Serviço Nacional de SaĂşde (SNS), sujeitos ou nĂŁo ao regime da Administração PĂşblicaâ€?. Como noticiou o “CampeĂŁoâ€?, o CHUC desconhece, seus directores de serviços e um coordenador de unidade exerçam funçþes de direcção ou de coordenação tĂŠcnica sob a alçada da IdealMed. Segundo a referida sociedade, os cinco profissionais

de SaĂşde sĂŁo membros da sua “Equipa clĂ­nicaâ€?. De acordo com JoĂŁo Semedo, hĂĄ cinco mĂŠdicos com cargos de direcção ou coordenação no CHUC a desempenhar idĂŞnticas funçþes na UHC. Segundo apurou o “CampeĂŁoâ€?, e a avaliar pela versĂŁo do parlamentar (igualmente mĂŠdico), trata-se de Nascimento Costa (director do Serviço de Medicina Interna dos antigos HUC), PĂĄscoa Pinheiro (director de Medicina FĂ­sica e Reabilitação), Isabel Torgal

(directora de Ginecologia), Filipe Caseiro Alves (director de Radiologia) e Horåcio Firmino (coordenador da Unidade de Gerontopsiquiatria). Quanto a Påscoa Pinheiro, o Centro Hospitalar Universitårio assinala que ele alegou não ter funçþes de coordenação na årea de Medicina Física, Desportiva e de Reabilitação da Unidade Hospitalar de Coimbra. Informação disponibilizada pela IdealMed, atravÊs da Internet, não descarta que aqueles mÊdicos exerçam funçþes de coordenação tÊcnica na

sua Unidade Hospitalar. Interpelado pelo nosso Jornal, o administrador executivo da proprietĂĄria da UHC, JosĂŠ Alexandre, comentou que “a questĂŁo das incompatibilida ~ ! um tema cuja fundamentação a razĂŁo desconheceâ€?. “Nunca houve [na UHC] um Ăşnico mĂŠdico em situação de qualquer incompatibilidadeâ€?, sustenta o gestor, que estranha, por isso, “a continuada insistĂŞncia de algumas estruturas em tentar mediatizar uma nĂŁo-notĂ­ciaâ€?.

Zona Euro

Reacção Ă crise tem sido curta e tardia O anterior ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, entende que “a reacçãoâ€? da Zona Euro Ă crise econĂłmica e social tem sido “curta e tardiaâ€?. O ex-governante foi o orador da quarta sessĂŁo de um ciclo de conferĂŞncias subordinado ao lema “HĂĄ luz ao fundo do tĂşnelâ€??, organizado por Miguel Fonseca e pelo Clube MBA

da Faculdade da Economia da Universidade de Coimbra. Segundo aquele professor associado da Faculdade de Economia do Porto, ĂŠ indispensĂĄvel uma polĂ­tica de crescimento econĂłmico europeu, mobilizando recursos comunitĂĄrios, e sĂŁo igualmente necessĂĄrios “mecanismos de apoioâ€? Ă capitalização das empresas.

“HĂĄ falta de medidas de politica capazes de permitir Ă UniĂŁo Europeia (UE) tomar iniciativas para enfrentar a criseâ€?, alegou o orador, em cujo ponto de vista a crise das dĂ­vidas soberanas dos paĂ­ses da Zona Euro teve origem em desequilĂ­brios existentes no seio da UniĂŁo EconĂłmica e MonetĂĄria (UEM). “HĂĄ fragilidades que se prendem com

o processo de construção da UEMâ€?, precisou. Para Teixeira dos Santos, o modelo de coordenação das polĂ­ticas econĂłmicas no seio da Â? + O problema da Zona Euro consiste, segundo o exministro, em “fortes desequilĂ­brios internos em termos macro-econĂłmicos, sendo que os mercados exploram tais

desequilĂ­briosâ€?. “HĂĄ desequilĂ­brios, mas nĂŁo hĂĄ mecanismos para fazer face Ă s investidas dos mercadosâ€?, acentuou. De acordo com o docente universitĂĄrio, “o edifĂ­cioâ€? da moeda Ăşnica (euro) estĂĄ assente em “pilares desiguaisâ€?, razĂŁo por que sĂŁo necessĂĄrios “elementos comuns de polĂ­tica orçamental no âmbito da UEâ€?. Em alusĂŁo Ă situação do

nosso país, o ex-governante opinou que o esforço dos portugueses Ê credibilizado pelo relativo consenso partidårio. O peso da dívida externa líquida de Portugal quadruplicou entre 1999 e 2007. Segundo o economista, os custos unitårios do trabalho agravaram, nos últimos anos, o seu desfasamento em relação à produtividade.

RIBEIRA DE FRADES Mostra encerra jornadas culturais da freguesia

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edição ĂŠ composta por nove tasquinhas dinamizadas pelas colectividades locais e pela comissĂŁo de festas de Nossa Senhora da NazarĂŠ – o centro paroquial, devido a falta de pessoal, e o grupo de teatro amador, devido a indisponibilidade de agenda, nĂŁo participam este ano. No que respeita a especialidades gastronĂłmicas, as opçþes sĂŁo muitas passam por enguias, pernil assado no espeto, chanfana, leitĂŁo, tripas grelhadas, peixe grelhado e sopa do mar. A acompanhar vai estar, como nĂŁo podia deixar de ser, o bom vinho } & a refeição uma das sugestĂľes mais tĂ­picas ĂŠ o

cĂŠlebre arroz doce. “Este ano tentĂĄmos economizar mais do que na edição anterior, mas penso que mesmo assim temos uma boa mostra de artesanato e gastronomia, sendo que ao nĂ­vel da animação valemo-nos muito da ÂŤprata da casaÂťâ€?, comentou Jorge Veloso. O certame ĂŠ inaugurado no sĂĄbado, pelas 16h00, ao som do Grupo Infantil Camponeses do Mondeg o, seguindo-se a actuação do Grupo de Gaiteiros Boinas Pretas e Grupo Concertinas da SertĂŁ. Ă€ noite, o destaque vai para a actuação de sete jovens talentosos que participaram em diversos programas musicais televisivos. No âmbito do

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A VIII Mostra Gastro-

nĂłmica e de Artesanato no largo do Rossio, bem Tasquinhas da Ribeira de- no centro de Ribeira de

@ @ Frades. Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Ribeira de Frades, Jorge Veloso, este ano o evento conta com o reforço de artesĂŁos que esgotaram o espaço disponĂ­vel para o efeito. “Temos uma maior ' artesanato, porque este ano contamos com 13 artesĂŁos, sendo que boa parte deles trabalham ao vivoâ€?, referiu o autarca, acrescentando que os teares e os bordados sĂŁo alguns dos produtos em exposição. Com muita animação / * de pĂşblico, a mostra nesta

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espectĂĄculo “Uma canção para ti, Portugal tem talentoâ€? vĂŁo actuar Ana SimĂľes, Pedro Ferreira, Ana Ferreira, Ivo Soares, Rute Belgas, Elton Soares e Andreia Silva. O grupo musical Thema encerra a noite. No domingo, dia 1 de Julho, o certame abre Ă s 13h00, estando logo prevista animação pelo Grupo de Gaiteiros Boinas Pretas. Ă€s 18h00, sobe ao palco o Grupo de Concertinas Sons de Casconha e o Grupo de Ballet Passos de Encantar. A noite dedicada Ă juventude encerra com a actuação do grupo Ira. A Mostra GastronĂłmica e de Artesanato Tasquinhas da Ribeira representa o culminar das Jornadas Culturais da Ribeira de Frades, que arrancaram no inĂ­cio do mĂŞs, com a comemoração do Dia da Criança. “Penso que virĂĄ muita gente e esperamos que as pessoas pelo menos neste @ @ çam da criseâ€?, rematou Jorge Veloso.


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A PrevidĂŞncia Portuguesa entregou donativo

Sardinhada da Casa dos Pobres reuniu mais de 200 pessoas B.O.

Mais de 200 pessoas associaram-se à sardinhada de S. João promovida pela Casa dos Pobres de Coimbra, no såbado passado. O evento ficou marcado pela entrega de um donativo no valor de 1 250 euros por parte de A Previdência Portuguesa. A instituição liderada por Mårio Nunes realizara no

domingo anterior a iniciativa “Caminhada Mutualistaâ€?, com o propĂłsito de angariar verbas para apoiar a Casa dos Pobres de Coimbra. Aos 400 euros recolhidos no evento solidĂĄrio, a direcção de A PrevidĂŞncia Portuguesa juntou mais 850 euros, perfazendo desta forma um donativo total de 1 250 euros. “Penso que ĂŠ um acto de solidariedade importan-

te para com uma casa de solidariedade. Ao mesmo tempo ĂŠ uma forma de demonstramos Ă cidade que o mutualismo ĂŠ uma instituição que vai ao encontro do homem, sobretudo dos mais pobres, mais marginalizados e daqueles que nĂŁo tĂŞm inclusive famĂ­liaâ€?, referiu ao nosso Jornal MĂĄrio Nunes, reconhecendo que toda a gente tem “um amor, respeito e amizade

muito grandeâ€? pela Casa dos Pobres. “HĂĄ uma grande comunhĂŁo entre estas duas instituiçþes que quase nasceram na mesma altura (a Casa dos Pobres, tem 77 anos, enquanto A PrevidĂŞncia Portuguesa tem 83 anos) e que tĂŞm um objectivo comum: a valorização do homemâ€?, rematou MĂĄrio Nunes. O donativo “foi uma

agradĂĄvel surpresaâ€?, notou o presidente da direcção da Casa dos Pobres de Coimbra, comentando que “esta dĂĄdivaâ€? vai compensar uma despesa extra que entretanto apareceu. “AtrĂĄs de uma noite de tempestade hĂĄ sempre uma manhĂŁ radiosa de solâ€?, gracejou AnĂ­bal Duarte de Almeida.

“Esta ĂŠ uma obra de que Coimbra se pode orgulhar pelo exemplo de solidariedade e pelo rigor truĂ­ram a nova casa. Se todas as obras fossem como esta, o paĂ­s nĂŁo estava como estĂĄâ€?, considerou o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo.

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SĂŁo incompreensĂ­veis os contrastes em perĂ­odo de crise. Da Ucrânia, onde espero que a Selecção portuguesa continue “condenadaâ€? a jogar na data em que for publicado este artigo (se tiver conseguido derrotar a (VSDQKD QDV PHLDV ÂżQDLV e garantido o “passaporteâ€? SDUD D ÂżQDO FKHJDUDP QRtĂ­cias de que o alojamento em Donetsk estava a preços absurdos para os adeptos que quiseram apoiar “in locoâ€? a sua equipa, nĂŁo se encontrando quartos a menos de 300 euros (e com FRQIRUWR VRIUtYHO Em Coimbra, no EstĂĄdio onde joga a campeĂŁ da Taça de Portugal de 2012, voltĂĄmos a ter uma superestrela a actuar no passado domingo (desta vez a Madonna, depois dos Rolling Stones – em 2003, ou dos 8 Âą HP FRP D ORWDção de 45 000 lugares a nĂŁo esgotar para assistir ao seu concerto. Os bilhetes chegaram a estar a preço de saldo quando inicialmente custavam entre os 80 euros

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Vendem-se Ninhada acabada de nascer

Aceitam-se reservas Contacto: 919 902 028 Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana noTEMPO/RĂ DIO do CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA vamos estar Ă conversa com o escultor ARMANDO HERNANDEZ. Escultor cujos trabalhos estĂŁo espalhados por todo o mundo, tendo um amor especial pelo nosso PaĂ­s, onde passa largos perĂ­odos da sua actividade criativa.

aos 170 euros (os de 45 euros supostamente teriam HVJRWDGR SUHFRFHPHQWH Na Ăşltima semana assistiuse Ă Worten a “oferecerâ€? bilhetes com 20 por cento de desconto ou a emissĂŁo de novos bilhetes para a zona no recinto a 45 euros. A consequĂŞncia no dia do concerto: notĂ­cias de tentativas de vendas particulares a metade do preço facial dos bilhetes. Ou o futebol, efectivamente, comanda a economia europeia, ou ter-se-ĂĄ visto a repetição da histĂłria Ă volta do concerto da Madonna (em que a especulação foi constante com o anĂşncio, vezes sem conta, da venda dos Ăşltimos ELOKHWHV SDUD R HVSHFWiFXOR e, na Ucrânia, apareceram quartos a “pontapĂŠâ€? e a preços substancialmente mais baixos do que os anunciados atĂŠ aos dois ou trĂŞs dias anteriores ao jogo. Apesar disso, ĂŠ certo que muitos foram os adeptos que decidiram nĂŁo ir Ă Ucrânia devido aos preços iniciais, perdendo assim a

RICARDO LOPES * (R.LOPES@TURISFORMA.PT)

cidade e o paĂ­s a visita de centenas ou milhares de pessoas. Em Turismo hĂĄ um conceito “caroâ€?: o “Revenue Managementâ€?. O “Revenue Managementâ€? ou “Yield Managementâ€? ĂŠ o processo de conhecer, compreender, antecipar e reagir Ă s tendĂŞncias da procura (baseado em modelos matemĂĄticos de simulação e SUHYLV}HV GH WHQGrQFLDV para maximizar a receita/ ocupação, atravĂŠs do cĂĄlculo da melhor polĂ­tica de preços e optimizando/maximizando os lucros gerados pela venda de um produto ou serviço. E parece-me que, tanto no caso do concerto de Coimbra, como no alojamento nas cidades do Euro 2012 (pelo menos na 8FUkQLD HVWD WpFQLFD GH gestĂŁo nĂŁo estĂĄ a ser bem

aplicada ou sequer ĂŠ conhecida pelos respectivos responsĂĄveis. Quando o “Revenue Managementâ€? ĂŠ Mi WUDWDGR GH IRUPD SURÂżVsional em diversas unidades hoteleiras nacionais (e, claro estĂĄ, europeias e LQWHUQDFLRQDLV p LQFRPpreensĂ­vel o amadorismo demonstrado nestes casos. Mas a Madonna jĂĄ tem Coimbra atrĂĄs das costas (e, com certeza, depois de ter atingido o seu objectivo com a vinda a Portugal: DVVHJXUDU R VHX FDFKHW 6HUi TXH QD ÂżQDO HP .LHY os responsĂĄveis conseguirĂŁo ter mĂŁo nesta questĂŁo e impedirĂŁo mais esta vergonha? Era bom que sim e que Portugal lĂĄ conseguisse estar (para tentar melhor GR TXH HP * Gestor (escreve neste espaço quinzenalmente)

Cuidado, estamos respirando a morte!

Viver no presente momento ĂŠ administrar o perigo

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Telem.: 962 778 476

DE JUNHO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Exageros em crise: deficiĂŞncias de “Revenue Managementâ€?

ImobiliĂĄrias

M.S.M. 24 HORAS Assistência tÊcnica ao Domicílio. Todo o tipo de reparaçþes de construção civil. Orçamentos gråtis.

QUINTA-FEIRA

Atualmente, em vastas regiþes da Terra, o simples ato de respirar corresponde à abreviação da vida. Sofrimentos de origem pulmonar e alÊrgica crescem em progressão geomÊtrica. Hospitais e consultórios de especialistas vivem lotados com as vítimas das mais diferentes impurezas. Abeirar-se do escapamento de um veículo Ê suicídio, tal a adulteração de combustível vigente por aí. Isso sem citar os motores desregulados...

Cidades assassinadas Quando você se aproxima, por estrada, via aÊrea ou marítima, de grandes centros populacionais do mundo, logo avista paisagem sitiada por oceano de gases nocivos. Crianças e idosos moram lå... Merecem respeito. No entanto, de maneira implacåvel, a sua saúde vai sendo minada. A começar pela psíquica, porquanto as mentes humanas vêm padecendo toda a espÊ-

cie de pressþes. Por isso, pouco adiantarå cercar-se de muros cada vez mais altos, se de antemão a ameaça estiver dentro de casa, atingindo o corpo e a psicologia do ser. Em cidades praieiras, a despeito do mar, o envenenamento atmosfÊrico avança, sem referência à contaminação das åguas e das areias... O que surpreende Ê constituírem, muitas delas, metrópoles altamente politizadas, e só de algum tempo para cå os seus habitantes na verdade despertarem para tão terrível risco. Despoluir qualquer årea urbana ou rural deveria fazer parte do programa corajoso do político que realmente a amasse. Não se pode esperar que isso apenas ocorra quando se torna assunto lucrativo. Ora, nada mais proveitoso do que cuidar do cidadão, o Capital de Deus. As questþes são múltiplas, mas esta Ê gravíssima: estamos respirando a morte. Encontramo-nos

JOSÉ DE PAIVA NETTO*

diante de um tipo de progresso que, ao mesmo tempo, espalha ruína. A nossa própria. Comprova-se a precisão urgente de ampliar em largo espectro a consciência ecológica do povo, antes que a queda de sua qualidade de vida seja irreversível. Este tem sido R GHVD¿R HQIUHQWDGR SRU vårios idealistas pragmåticos. Entretanto, por vezes, a ganância revela-se maior que a razão. O descuido no preparo de certas comunidades, para que não esterilizem o solo, mostrase superior ao instinto de VREUHYLYrQFLD 

A poluição que chega antes A infinidade de poluiçþes que vêm prejudicando

a vida de cada um deriva da falĂŞncia moral que, de uma forma ou de outra, inferniza a todos. Viver no presente momento ĂŠ administrar o perigo. Mas ainda hĂĄ tempo de acolhermos a asserção de Antoine de Saint-ExupĂŠry â€œĂ‰ preciso construir estradas entre os homensâ€?. Realmente, porque cada vez menos nos estamos encontrando nos caminhos da existĂŞncia como irmĂŁos. Longe da Fraternidade, nĂŁo desfrutaremos a Paz. (*) Jornalista, radialista, escritor e presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade – www.lbv.pt [A pedido do autor, este texto ĂŠ publicado segundo as regras do novo DFRUGR RUWRJUiÂżFR@


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ACTUALIDADE

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

De hoje a domingo

No dia 06 de Julho

Alma de Coimbra actua em Madrid

Grupo San’Tiago då sons na Sereia

O Alma de Coimbra coro e grupo de guitarras e fados de Coimbra - estĂĄ em Madrid (Espanha) de hoje a domingo (01 de Julho), no seguimento do seu trabalho de promoção da mĂşsica portuguesa e lusĂłfona. AmanhĂŁ (dia 29) actuarĂĄ na Embaixada de Portugal e dois dias depois apresenta-se no “VII Encuentro Coral en la Diversidadâ€?, com o Coro AldebarĂĄn, na sala do Ateneo de Madrid. Sob a direcção do maestro Augusto Mesquita, autor de todas as harmonizaçþes do seu reportĂłrio, com InĂŞs Mesquita no piano, Daniel Tapadinhas

O grupo San’ Tiago “Sons da Almaâ€? vai realizar um concerto no dia 06 de Julho, pelas 21h30, no Jardim da Sereia, em Coimbra, actuação que ĂŠ inserido na iniciativa “Pausas MĂşsicais IIâ€?, que tem o apoio da Câmara Municipal

de Coimbra e da Fundação Bissaya Barreto. Neste “Sons da Sereiaâ€?, com entrada livre, o grupo vai interpreta temas diver ginais, mĂşsica portuguesa, nĂŁo esquecendo a mĂşsica de JosĂŠ Afonso.

Neste concerto o grupo irå tambÊm apresentar temas de tango argentino, que desde 2008 tem vindo a interpretar em alguns espectåculos, sendo acompanhado por mais oito instrumentistas e dois pares de dançarinos.

O coro ĂŠ formado por 35 vozes masculinas

no trompete e percussĂľes, Avelino Correia no violino e LuĂ­sa Mesquita no contrabaixo, o coro interpreta exclusivamente temas de poetas, autores e intĂŠrpretes de mĂşsica portuguesa e da Lusofonia.

Integram o coro - de vozes masculinas - cerca de 35 elementos, antigos alunos de Coimbra, hoje dispersos pelo paĂ­s e por diferentes ramos d e a c t iv i d a d e p r o f i s sional.

O grupo ĂŠ constituĂ­do por VĂ­tor Hugo, JoĂŁo CristĂłvĂŁo, FlĂĄvio Martins, Joana de Moura, Mariana de Moura, David Nunes e Paulo Paiva

PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 282

SETE INSETOS

PROBLEMA N.Âş 282/A

Tema de hoje – INSETOS (*)

HORIZONTAIS 1 – Inseto. Inseto. 2 – Inseto. Fomentar. Associação Portuguesa dos Empregados BancĂĄrios (abr). 3 – Ventre materno. ,QVHWR $ SUySULD SHVVRD Âą (VWDV $WRUPHQWHL 6RO 6XÂż[R GH origem. 5 – Regozijo pĂşblico. Suco vegetal concreto. 6 – Raer. Associação Nacional de Basquetebol (sigla). 7 – Secos. Inseto (pl). 8 – Nota musical. Inseto. Dois romanos. 9 – Inseto. Inseto. VERTICAIS 1 – Inseto. 2 – Clima. Depois. 3 – Escarnecer. Inseto. 4 – Ousara. SĂ­mbolo de decalitro. 5 – Unção. 6 – Possuia. Santo (abr). 7 – JĂĄ. 8 – Produzes. Sucede. 9 – Força AĂŠrea Portuguesa (abr). 10 – Lugar onde o povo vai orar. Doença. 11 – Tal. 12 – Relação SO $VVLP Âą 3DX GH DUFR 6XÂż[R GH UHVXOWDGR GH DomR Âą Reação pouco amigĂĄvel. BabĂĄ. 15 – Inseto (pl). (*) Segundo o novo acordo ortogrĂĄfico

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar o nome de sete insetos PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV um prĂŠmio especial, um exemplar do Ăştil e valioso DicionĂĄrio da LĂ­ngua Portuguesa – Colecção DicionĂĄrios Modernos, que inclui um CD-ROM, oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 274: Maria do RosĂĄrio Martins, com livro da PORTO EDITORA; HorĂĄcio Eduardo de Abreu Gomes, do Funchal, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555) e Luís Carlos Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/

HORIZONTAIS Âą &RPSHWrQFLD HP GHWHUPLQDGDV DWLYLGDGHV DUWtVWLFDV RX LQWHOHFWXDLV 2 – Enterra. Azedo. 3 – NĂł dos dedos. Revestem. 4 – Que estĂĄ doente. 5 – Cabeça. Munira de asas. SĂ­mbolo de prata. 6 – Algumas. Sem brilho. Âą *UDoD 3HJDGHLUD ,QWHOLJrQFLD Âą )L]HUD GRDomR Âą 1RPH GH OHWUD grega (pl). Antiar. 10 – Passados. Palmeira que produz frutos roxos-escuros de polpa comestĂ­vel. 11 – ExpressĂŁo que ĂŠ costume dizer-se a quem deve aproveitar os benefĂ­cios sem fazer comentĂĄrios. VERTICAIS Âą 0RFKLODV 7H[WXDOPHQWH Âą 6XÂż[R GH RULJHP +XPHGHFHU 1RWD PXsical. 3 – Patranha. Outra pessoa. Cigano. 4 – Poupas. QuinhĂŁo. 5 – Galeria. Ă“s. 6 – Pleito judicial. Qualquer crença religiosa. 7 – Namorar. Nome prĂłprio masculino. 8 – Respondam. Associação Portuguesa de Analistas ClĂ­nicos DEU Âą 1RPH GH OHWUD JUHJD &RULIHX 6XÂż[R GH VHPHOKDQoD Âą 1RPH de letra grega. Descrente. O mais. 11 – Peregrinação a lugar devoto. Menino.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 274: Horizontais – 1 – mazurca, minuete. 2 – ar, bi, RTP, um. oc. 3 – mear, rumba, beco. 4 – bolero, marcha. 5 – os, sal, oro, ar. 6 – as, mĂł, re, vs. 7 – e, lai, tua, atĂŠ, o. 8 – pior, polca, elas. 9 – swing, o, viras. Verticais – 1 – mambo, EP. 2 – areosa, is. 3 – z, al, slow. 4 – uberes, Ari, 5 – ri, rami, n. 6 – c, rolo, pg. 7 – aru, to. 8 – im, ulo. 9 – MPB, aC. 10 – i, amor, av. 11 – nu, ĂĄrea, i. 12 – umbro, ter. 13 – e, ec, vela. 14 – tochas, as. 15 – ecoar, os. Problema n.Âş 274/A: Horizontais – 1 – facultativo. 2 – Ăłbito, tomou. 3 – rate, p, cear. 4 – t, arredar, o. 5 – eirĂł, c, rins. 6 – desbarato. 7 – mes, ida, ova. 8 – em, ĂĄtomo, el. 9 – r, adorara, i. 10 – canal, damas. 11 – aio, axa, oro. Verticais – 1 – forte, merca. 2 – aba, idem, ai. 3 – citares, ano. 4 – Ăşteros, Ada. 5 – lo, r, bitola. 6 – t, pecador, x. 7 – at, d, ramada. 8 – tocara, ora. 9 – imĂŠrito, amo. 10 – voa, nove, ar. 11 – ouros, aliso. Cinco danças: Quadrilha, ciranda, fandango, corridinho, batuque. (QLJPD ÂżJXUDGR Alto e pĂĄra o baile.

Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 1645 - 2968; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 30,00\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

2V SDJDPHQWRV SDUD R &DPSHmR GDV 3URYtQFLDV HP FKHTXH GHYHP VHU HPLWLGRV HP QRPH GH ³5HJLYR] (PSUHVD GH &RPXQLFDomR /GD ´ 7DPEpP SRGHP VHU IHLWRV SRU WUDQVIHUrQFLD EDQFiULD DWUDYpV GR 1,%


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CULTURA / VINAGRETAS

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QUINTA-FEIRA

w w w . campeao p r o vin cia s.co m

EspectĂĄculo de homenagem a Zeca e Adriano A praça da Canção (Parque Verde do Mondego), em Coimbra, recebe, amanhĂŁ, um espectĂĄculo de homenagem a JosĂŠ Afonso e Adriano Correia de Oliveira. O concerto tem inĂ­cio pelas 21h30 e faz parte do programa das comemoraçþes do 30.Âş aniversĂĄrio do Sindicato dos Professores da RegiĂŁo Centro (SPRC). SĂŠrgio Godinho, os irmĂŁos Vitorino e Janita SalomĂŠ, a Brigada de Victor Jara, Jorge Cruz, Manuel Freire, RaĂ­zes de Coimbra, Paulo Vaz de Carvalho e Mariana Alves da Costa sĂŁo alguns dos mĂşsicos e cantores que participam neste espectĂĄculo, que conta com a colaboração da Câmara Y |Y ‚ = ' _}š Y ¢¢¢ Âœ

DE JUNHO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

V I N A G R E T A S

Bandeira ausente sidência acabou por as- mas quem desconhecesse – A conferência que o cender, e liderou o Banco a sua qualidade de exprofessor universitårio Português de Negócios governante jamais diria Z

Y - (BPN) apĂłs a respectiva que ele esteve seis anos xeira dos Santos proferiu, nacionalização. Sendo tĂŁo (2005/11) Ă frente do % ligado ao anterior ministro MinistĂŠrio das Finanças assinalada por uma ilustre das Finanças, era expec- e nunca iria supor que ausĂŞncia, a de Francisco tĂĄvel que Francisco fosse integrou governos ditos [Um metro] concurso foi lançado pela recebe a 03 de Julho, pelas Bandeira, economista de visitar Fernando por oca- socialistas. O professor da realidade Equipa de Apoio Social 21h30, um espectĂĄculo S. Martinho do Bispo. siĂŁo da recente ida deste universitĂĄrio revelou-se Ă miragem? Directo que dĂĄ apoio aos dedicado Ă Canção e Ă Lu- Bandeira, cuja actividade Ă Quinta das LĂĄgrimas. E um economista rendidos Alertar para a situação sem-abrigo. A mostra estĂĄ sofonia. O concerto, inti- na banca o levou a tra- se o conferencista fosse aos “mercadosâ€? (entidade caricata de uma obra que patente atĂŠ 2 de Julho. Y Y balhar, hĂĄ uns anos, no Armando Vara? E se fosse omnipresente e omnipoparou apĂłs a realização MĂşsicaâ€?, contarĂĄ com a Porto, tornou-se, entĂŁo, Augusto Santos Silva? E tente, que vai esmifrando de empreitadas de valor Festival Mun’Danças actuação do Coro dos Anti- _ Y - se fosse Joaquim Oliveira? as bolsas dos pobres e dos em Torres avultado – e que se encongos Orfeonistas da Univer- lação de amizade veio A avaliar pela coerĂŞncia membros da denominada do Mondego tram sem utilidade se nĂŁo sidade de Coimbra, de Ivan a revelar-se Ăştil ao co- de Bandeira, ĂŠ de crer que classe mĂŠdia). A adesĂŁo ao ž / Y - Lins e de Carlos do Carmo. nimbricense quando o nenhum deles levaria o conceito de que os “merforem terminadas – ĂŠ o objectivo de uma exposição res do Mondego, em Coim- Os bilhetes custam entre 15 portuense rumou a Lis- economista a descer a co- cadosâ€? agem com infali+ % % bra, decorre, atĂŠ amanhĂŁ, (geral) e 25 euros (cadeiras) boa (2005) para suceder lina de S. Martinho para a Y < ao pĂşblico no edifĂ­cio da o Festival Mun’Danças. e podem ser adquiridos nas a LuĂ­s Campos e Cunha margem do rio Mondego. _ Câmara de Miranda do Y @ lojas Fnac, Worten, El Cor- como titular do MinistĂŠrio de soberanas, enquanto Corvo. A mostra, organi- integra concertos, bailes te InglĂŠs , C. C. Dolce Vita, das Finanças. Francisco Rendido aos “mer- na vĂŠspera das recentes zada pelos trĂŞs municĂ­pios e oficinas de danças do Casino Lisboa, Galerias do Bandeira ingressou, en- cadosâ€? ‰ Z

Y - eleiçþes legislativas realique integram o projecto do mundo, ao som de quase Campo Pequeno, AgĂŞncia tĂŁo, na Administração da xeira dos Santos proferiu, zadas na GrĂŠcia franzia o Sistema de Mobilidade do 30 bandas de mĂşsica folk Abreu, MMM e Mundicen- Caixa Geral de DepĂłsitos em Coimbra, recente- sobrolho ao exercĂ­cio da Mondego (Metro), com a portuguesa, europeia, afri- Y (CGD), a cuja vice-pre- mente, uma conferĂŞncia, soberania por parte dos colaboração do Movimento cana e brasileira. Para alĂŠm Y \ ! ˆ CĂ­vico de LousĂŁ e Miranda da componente musical, o Vicente e online, em www. F _____ R _____ A do Corvo, foi inaugurada Mun’Danças integra prĂĄti- ticketline.sapo.pt. esta semana e pretende re- cas de yoga, meditação, rePaulo de Carvalho gistar, para memĂłria futura, < em espectĂĄculo de um mau exemplo de gestĂŁo macultura, instrumentos, carreira de dinheiros e projectos prĂĄticas orientais e cozinha A celebrar 50 anos de pĂşblicos. Segundo os or- espiritual. As actividades ganizadores, esta iniciativa no rio, os passeios na Na- carreira, Paulo de Carvalho, sublinha, ainda, a uniĂŁo de tureza, as tertĂşlias culturais

% `Madonna em Coimbra – O EstĂĄdio vĂĄrios concelhos e da socie- + sica portuguesa, dĂĄ um condade civil em torno de um gastronomia regional e certo no Centro de Artes e Cidade de Coimbra nĂŁo esgotou a capacidade objectivo comum, “uma biolĂłgica sĂŁo outros atrac- EspectĂĄculos da Figueira para o concerto de Madonna, mas estiveram uniĂŁo que foi, certamente, tivos desta iniciativa que da Foz, a 14 de Julho, pelas lĂĄ cerca de 40 000 pessoas! Que outro aconum dos motivos que levou terĂĄ continuidade na praia 22h00. Este espectĂĄculo re- tecimento, este ano, serĂĄ capaz de reunir na a que o processo nĂŁo caĂ­sse fluvial de Aldeia Viçosa mete para o longo percurso cidade tanta gente num mesmo local? - SĂł se (Guarda), entre 01 e 03 de artĂ­stico do cantor, sobre + + no esquecimentoâ€?. Agosto. Mais informaçþes o qual foi editado, este mesmo assim as bancadas tĂŞm uma capacidaOlhar dos sem abrigo estĂŁo disponĂ­veis online, ano, um DVD. “E Depois de inferior. Em Coimbra, palco da passagem sobre a cidade em http://mundancasfes- do Adeusâ€?, “Gostava de por Portugal da digressĂŁo mundial da “rainha Para sensibilizar a po- tival.wordpress.com. Vos Ver Aquiâ€?, “Nini dos da popâ€?, Madonna foi mais contida e apenas pulação para a problemĂĄtica Meus Quinze Anosâ€?, “Dez repuxou um pouco os calçþes para se ver uma dos sem-abrigo, a Inte- Orfeonistas, Ivan Lins Anosâ€?, “PrelĂşdio (MĂŁe % |" e Carlos do Carmo grar estĂĄ a promover uma Negra)â€?, “Os Meninos de introspectiva). O espectĂĄculo que veio dar exposição de fotografias, em concerto Huamboâ€?, “O Cacilheiroâ€? passou ao lado de demonstraçþes forçadas da autoria de alguns seme “O Meu Mundo Inteiroâ€? @ abrigo, na Galeria Minerva. sĂŁo alguns dos temas mais momento imponente de luz, som e imagem. “O olhar dos sem abrigo conhecidos de Paulo de Em “Like a prayerâ€? dançou e cantou com a sobre a cidade de Coimbraâ€? Carvalho, que o cantor tra- bandeira portuguesa, acompanhada por milhateve origem num concurso rĂĄ ao palco da Figueira da ! = $ +

Foz. Os ingressos para este Foi uma Madonna mais teatral que esteve em Coimbra, onde deixou uma mensagem, entre 5 de Dezembro e 12 espectĂĄculo custam entre ao interpretar “Open Your Heartâ€?: “Para mim, esta canção ĂŠ sobre acabar com os de Janeiro e que reflecte cinco e 10 euros e estĂŁo Ă < { @ O PĂĄteo das Escolas venda na bilheteira do CAE a respeitarem-se uns aos outros a partir do momento em que saĂ­rem deste concerto. as vivĂŞncias e percurso de vida desta comunidade. O (Universidade de Coimbra) e online, em www.cae.pt. Assim, nĂŁo haverĂĄ mais guerrasâ€?. PUBLICIDADE

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Com Norberto Pires


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QUINTA-FEIRA

VINAGRETAS

DE JUNHO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m V I N A G R E T A S

S E A R A

A L H E I A

ÂĄ% & = < ' | ‚ ÂŻ ` $ VĂ­tor Gaspar, ministro das Finanças de Portugal, Ă RTP N, a 22/06/2012 ž ! "

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‰ ÂŻ % ° " W W + ^ < $ Serpa Oliva, deputado do CDS/PP, n’As Beiras de 22/06/2012 \ ! % + % + ' + { < @ & % ` % } $ Idem, Ibidem ÂĄ% &^ ˆ

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ĂšLTIMA

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QUINTA-FEIRA

DE JUNHO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Soure

investigação feita a João Gouveia R.A.

Um inspector-chefe da Policia Judiciåria de Coimbra, António Gonçalves, e uma inspectora, Fernanda Pires, irão depor como testemunhas, a 03 de Julho, mediante requerimento do MinistÊrio Público (MP), na audiência de julgamento de autarcas de Soure e do presumível secretårio de um vereador. O pedido de comparência dos inspectores destina-se a esclarecer se a PJ ignorou documentação que, alegadamente, farå prova da inocência dos arguidos. O presidente do Município sourense, João Gouveia (PS), o vereador AmÊrico Nogueira e o seu suposto secretårio, AurÊlio Leite, estão a responder, perante o Tribunal local, sob a acusação de co-autoria de um crime de peculato.

Comete o crime de peculato o funcionĂĄrio que, ilegitimamente, se apropriar, em proveito prĂłprio ou de outra pessoa, de dinheiro ou de qualquer coisa mĂłvel (‌), que lhe tenha sido entregue, esteja na sua posse ou lhe seja acessĂ­vel em razĂŁo das suas funçþes. A proposta de dedução de acusação, remetida, pela PJ, ao MP, assentou na presunção de que os autarcas sĂŁo co-autores do despacho de nomeação de Leite para secretariar AmĂŠrico Nogueira sem que, alegadamente, o terceiro co-arguido tenha coadjuvado o vereador. Alfredo Castanheira Neves, defensor dos edis, e ArmĂŠnia Coimbra, advogada de AurĂŠlio Leite, deduziram oposição Ă pretensĂŁo do procurador em chamar os inspectores, mas a juĂ­za deferiu o requerimento do magis-

trado do MP invocando a descoberta da verdade e a boa decisĂŁo da causa. Castanheira Neves alegou que o MinistĂŠrio PĂşblico “dispĂ´s de todo o tempo do mundoâ€? para requerer a realização de diligĂŞncias. No contexto de respostas dadas pelo inspector JoĂŁo Craveiro a ArmĂŠnia Coimbra, a juĂ­za, Vanda Sousa, considerou que a investigação policial nĂŁo terĂĄ sido muito feliz no tocante Ă escolha dos funcionĂĄrios camarĂĄrios inquiridos. Segundo Castanheira Neves, hĂĄ documentos que reflectem a atribuição de funçþes a AurĂŠlio Leite enquanto secretĂĄrio de AmĂŠrico Nogueira. Craveiro replicou que, por exemplo, a telefonista da Câmara afirmou desconhecer a realização de tarefas presumivelmente deleg adas em AurĂŠlio Leite. O magistrado do MP

insistiu no propĂłsito de pĂ´r em evidĂŞncia o carĂĄcter “sui generisâ€? da contratação de Leite, vincando que ninguĂŠm o substituiu depois de, supostamente, ter exercido funçþes e que ninguĂŠm as desempenhara antes. Ouvida como testemunha, a vereadora Ana Treno classificou de antinatural o processo que levou Ă dedução de acusação aos arguidos e atestou a presença de Leite em reuniĂľes preparatĂłrias da prestação de apoio da autarquia aos alunos do ensino bĂĄsico. Sur preendido pelo teor da acusação deduzida, JoĂŁo Gouveia afirmou que jamais equacionaria nomear alguĂŠm que nĂŁo fosse para trabalhar. Em cerca de ano e meio, o terceiro co-arguido auferiu perto de 15 500 euros (Ă razĂŁo de cerca de 825 euros por mĂŞs). AurĂŠlio Leite, cuja

remuneração terå sido integralmente liquidada por ocasião de um recente internamento hospitalar, era pago, atravÊs de trans-

ferĂŞncia bancĂĄria, sem emissĂŁo de recibo verde. O crime ĂŠ punĂ­vel com pena de um a oito anos de prisĂŁo.

Ă‚ngulo inverso

De Carlos Magno... a PĂ´ncio Pilatos GERALDO BARROS

O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) admitiu que o relatĂłrio emitido por aquele organismo sobre o caso que envolve o ministro Miguel Relvas tem matĂŠria para ser trabalhada “politicamenteâ€? pelo deputados, “com ou sem ministro no Parlamentoâ€?. Apesar disso, a ERC ilibou o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares de alegadas pressĂľes sobre o Jornal PĂşblico e a redactora Maria JosĂŠ Oliveira. Carlos Magno [ERC] partilha o nome desse grande imperador do Ocidente, “Rei dos Francos e dos Lombardosâ€?, poUpP DUULVFD VH D VHU FRPSDUDGR D RXWUD ÂżJXUD KLVWyULFD Trata-se de PĂ´ncio Pilatos, governador da Judeia, que, ao testemunhar a injustiça, se limitou a lavar as mĂŁos e a entregar a outros a decisĂŁo sobre um assunto delicado. O desfecho ĂŠ o que se sabe. Cristo acabou pregado na cruz, UHVVXVFLWRX H DQRV PDLV WDUGH R RÂżFLDO URPDQR DFDERX por cair em desgraça junto do imperador CalĂ­gula.

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