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Neste dia de Festa a Farmåcia Barros Unip. Ida, congratula-se e agradece a todos os excepcionais clientes e amigos que desde 1959 se foram juntando à farmåcia integrada na freguesia de EIRAS desde sempre, formando desde então assim esta grande família que tem vindo a colaborar com instituiçþes da comunidade, como uma vez mais e desta vez de forma alargada apoia particularmente as grandes obras das instituiçþes ASOS e ADRA que mais do que de EIRAS são Instituiçþes QUE Servem TODA A COMUNIDADE quer EM COIMBRA como noutros pontos não menos importantes do País.Os CLIENTES da farmåcia são alÊm de clientes, muito queridos benfeitores da sociedade que cada vez mais vai precisando de todos.

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Alegada vĂ­tima e arguido residem no concelho de Coimbra

Um empregado fabril, residente no concelho de Coimbra, irĂĄ ser julgado, dentro de mĂŞs e meio, sob acusação de ter abusado sexualmente de uma menina de 10 anos de idade (actualVidas (d)escritas mente com 12), apurou o “CampeĂŁoâ€?. PĂĄgina 20 KalidĂĄs Barreto

A Presidente da Junta e da ComissĂŁo Social de Freguesia de Eiras Filomena Santos.

Junta de Freguesia de Soure

$QXQFLD R SUHVLGHQWH GD &kPDUD GH &RQGHL[D H GD &,0

Apesar de aposentado, KalidĂĄs Barreto mantĂŠm acesa a chama do sindicalismo, mote de vida e de acção que sempre o fez ser crĂ­tico e contundente, reivindicando direitos inalienĂĄveis em defesa dos trabalhadores do sector tĂŞxtil. Radicado em Castanheira de 3HUD Ki PXLWR WHPSR .DOLGiV Ă€OKR GR SRHWD pedagogo e escritor goĂŞs, Adeodato Barreto, tem na famĂ­lia o seu esteio de conforto e força. $SUHHQVLYR FRP R IXWXUR GRV Ă€OKRV H QHWRV como a generalidade dos portugueses nestes GLDV GH JUDQGHV GLĂ€FXOGDGHV .DOLGiV GL] TXH o paĂ­s estĂĄ agora a pagar a factura dos largos anos em que andou Ă deriva. PĂĄgina 05

Emília Filomena Semedo Teixeira Santos, Presidente da Junta de Freguesia de Eiras e da Comissão Social de Freguesia de Eiras, tem a honra de convidar V.Exª., para a inauguração do Espaço Social de Eiras (antigo Centro de Saúde de Eiras), sito na Rua da Cruz Nova, Nº.6, no próximo dia 25 de Julho, Dia da Freguesia e de S.Tiago, pelas 18h. No final da inauguração, seguir-se-å um convívio e animação cultural no Largo da Fonte, no centro de Eiras.

%DL[R 0RQGHJR YDL HVFROKHU modelo de desenvolvimento A Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIM-BM) vai lançar o debate sobre o modelo de desenvolvimento a seguir atĂŠ 2020 para esta regiĂŁo que engloba 10 concelhos (Cantanhede, Coimbra, Condeixa, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor, MortĂĄgua, Penacova, Soure). Segundo anunciou ao “CampeĂŁoâ€? o presidente da CIM-BM, Jorge Bento, pretende-se envolver as instituiçþes, as empresas e os cidadĂŁos nesta discussĂŁo, para que o modelo que vier a ser desenhado nĂŁo resulte apenas da anĂĄlise que os autarcas fazem do territĂłrio. PĂĄginas 10 e 11

Convidamos a visitar a Freguesia de Soure por altura do Roteiro Comercial e GastronĂłmico de Soure de 20 a 22 Julho

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“O paĂ­s andou Ă deriva durante largos anosâ€?

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OperĂĄrio acusado de LQĂ LJLU DEXVR VH[XDO D DĂ€OKDGD GD PXOKHU

Informamos os nossos estimados clientes que estaremos encerrados para fĂŠrias de 05 a 12 de Agosto.

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PrĂŠmio internacional para Coimbra

Solidariedade e Segurança Social

Bluepharma distinguida pelo exemplo de empreendedorismo

Governo pretende avançar com “bancoâ€? de medicamentos

A farmacĂŞutica Bluepharma e o seu administrador, Paulo Barradas, acabam de ser distinguidos pelo European Institute for Business Administration. O exemplo de empreendedorismo demonstrado garantiram Ă empresa e ao ser gestor o prĂŠmio INSEAD Entrepreneurship 2011/2012, um galardĂŁo atribuĂ­do pela reputada escola de negĂłcios internacional como forma de motivar novos empreendedores. A dimensĂŁo e maturidade da empresa, a permanĂŞncia e dedicação do gestor, a natureza do projecto e do seu responsĂĄvel foram critĂŠrios fundamentais que pesaram na avaliação e selecção dos projectos empresariais candidatos ao prĂŠmio INSEAD. Sediada em Coimbra, a Bluepharma destacou-se na OLVWD GH Ă€QDOLVWDV SHOR FDUiFter de inovação da actividade

Empresa iniciou a sua actividade em 2001, após a aquisição da unidade fabril da Bayer

que desenvolve, o crescimento demonstrado ao longo do tempo, a aposta sustentada na internacionalização e a sua relevância para Portugal. A criatividade, propensão para o risco, desenvolvimentos dos colaboradores e capacidade de liderança da equipa coordenada por Paulo Barradas foram outros factores valorizados pelo júri, composto por Filipe

Santos (INSEAD), Alexandre Soares dos Santos (JerĂłnimo Martins), Artur Santos Silva (BPI), GastĂŁo Taveira (Altitude Software) e Joaquim Paiva Chaves (INSEAD Portugal). O vencedor do prĂŠmio INSEAD 2011/2012 sĂł foi revelado na segunda-feira, numa cerimĂłnia que decorreu no Museu da Electricidade, em Lisboa, e onde esteve presente

o secretĂĄrio de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Carlos Nuno Oliveira. “Este reconhecimento ĂŠ o corolĂĄrio de todo o trabalho que, ao longo destes 11 anos, a Bluepharma tem vindo a desenvolver, graças ao empenho dos seus recursos humanos, das conquistas diĂĄrias, do crescimento sĂłlido e continuo que tĂŞm feito desta uma empresa de referĂŞncia HP 3RUWXJDOÂľ DĂ€UPRX 3DXOR Barradas, a propĂłsito da distinção alcançada. Produção de medicamentos para outras companhias, produção e comercialização de medicamentos genĂŠricos prĂłprios e prestação de serviços na ĂĄrea de investigação, desenvolvimento e registo de novos medicamentos sĂŁo as trĂŞs principais ĂĄreas de actividade da Bluepharma.

ConclusĂŁo de estudo de mestrado

Enfermeiros tĂŞm pouca exposição mediĂĄtica Um estudo de mestrado, defendido por Rodrigo JosĂŠ Martins Cardoso na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), concluiu que os enfermeiros tĂŞm pouca representatividade no espaço noticioso que os ĂłrgĂŁos de comunicação social dedicam aos temas relacionados com a saĂşde. A dissertação aponta para uma baixa exposição mediĂĄtica da classe, pelo que Rodrigo Cardoso defende TXH RV SURĂ€VVLRQDLV GHYHP desenvolver maior competĂŞncia na divulgação da importância da Enfermagem nos cuidados de SaĂşde. Os enfermeiros ocupam o sexto lugar nas fontes de informação, com um discurso a centrar-se muito na crise econĂłmica e nos FRUWHV Ă€QDQFHLURV QR VHFWRU concluiu o autor do estudo. O primeiro lugar no espaço mediĂĄtico sobre a saĂşde ĂŠ ocupado pelos mĂŠdicos, logo seguidos dos polĂ­ticos,

investigadores, gestores e administradores hospitalares. As conclusĂľes foram obtidas a partir de uma amostra de 1 271 artigos em formato escrito e publicados online, recolhidos entre Outubro e Novembro de 2011. O estudo, intitulado “Visibilidade da Enfermagem em meios de comunicação social portuguesa de cariz informativo da Internetâ€?, revelou que os enfermeiros foram fonte de informação em 6,60 por cento das notĂ­cias analisadas. “O conteĂşdo do discurso ĂŠ tendencialmente negativoâ€?, constata Rodrigo Cardoso, enfermeiro no Serviço de Radioterapia do Instituto PortuguĂŞs de Oncologia de Coimbra. Centrados nas questĂľes laborais, nos despedimentos e na crise econĂłmica, raros foram os artigos que evidenciaram a importância dos cuidados de enfermagem para a saĂşde da população ou

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que divulgaram os progresVRV FLHQWtĂ€FRV H RV UHVXOWDGRV da investigação nesta ĂĄrea, UHIHUH R Ă€QDOLVWD GH PHVWUDGR da ESEnfC. “Esta baixa visibilidade dos enfermeiros contribui para o desconhecimento da sociedade sobre o valor da SURĂ€VVmR R TXH WHQGHUi D repercutir-se no desinvestiPHQWR HP UHFXUVRV Ă€QDQceiros, materiais e humanos adequados e a impedir os cidadĂŁos de usufruĂ­rem dos cuidados de saĂşde a que tĂŞm direitoâ€?, defende Rodrigo Cardoso. â€œĂ‰ necessĂĄrio repensar a formação e o ensino dos enfermeiros, ao nĂ­vel das competĂŞncias de comunicação pĂşblica e de relação com os media, porque os doentes e cidadĂŁos necessitam de saber que os cuidados de enfermagem representam ganhos em saĂşde inegĂĄveis para as populaçþes, diminuem gastos econĂłmicos em saĂşde e contribuem para o desenvolvimento e coesĂŁo socialâ€?, defende o enfermeiro. Na sua opiniĂŁo, o en-

Um protocolo entre o Estado, as instituiçþes particulares de solidariedade social, o Infarmed e a Associação Portuguesa da IndĂşstria Portuguesa deverĂĄ permitir criar um “bancoâ€? de medicamentos destinado Ă população mais idosa. O ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou terça-feira, durante

Dia do Transplante

Importante sensibilizar para doação de ĂłrgĂŁos em vida A Sociedade Portuguesa de Transplantação, com o apoio da Novartis, vai lançar, amanhĂŁ, a campanha “Doar um rim faz bem ao coraçãoâ€?. Inserida nas comemoraçþes da realização do do primeiro transplante em Portugal, esta ĂŠ uma acção que se destina a sensibilizar a população portuguesa para a possibilidade e im-

fermeiro supervisor clĂ­nico, que poderĂĄ orientar dezenas de enfermeiros ao longo da carreira, â€œĂŠ o profissional indicado na disseminação estratĂŠgica deste tipo de conhecimentoâ€?. Rodrigo Cardoso, que hĂĄ dias defendeu a dissertação de mestrado em Enfermagem, ĂĄrea de especialização em SupervisĂŁo ClĂ­nica, obWHYH D FODVVLĂ€FDomR Ă€QDO GH 19 valores.

portância da doação de órgãos em vida. A cidade de Coimbra recebe, este ano, a cerimónia que irå reunir transplantados e a comunidade mÊdica ligada a esta årea da Medicina. A sessão solene realiza-se no auditório do Centro Hospitalar e Universitårio, a partir das 10h30.

Na lagoa de Mira

Passeio pela prevenção das doenças cardiovasculares A lagoa de Mira Ê o local escolhido pelo Núcleo do Concelho de Cantanhede da Fundação Portuguesa de Cardiologia para, a 21 de Julho, promover mais uma caminhada. Este passeio estå aberto a qualquer pessoa e pretende sensibilizar a população para a promoção da Saúde e, simultaneamente, contribuir para modificar estilos de

Rodrigo Cardoso defende que Ê preciso melhorar a comunicação

a audição parlamentar na Comissão de Trabalho e Segurança Social, que o acordo entre as vårias instituiçþes estå a ser ultimado. AtravÊs deste programa, o Estado pretende viabilizar a distribuição gratuita de medicamentos quando estes estão a seis meses de terminar o seu prazo de validade, uma condição que, por ora, impede a sua comercialização.

vida associados ao risco das doenças cardiovasculares. A caminhada tem inĂ­cio no parque de merendas do Casal de S. TomĂŠ e levarĂĄ os participantes por um percurso de 12 quilĂłmetros, com duração mĂŠdia de trĂŞs KRUDV H EDL[R JUDX GH GLĂ€culdade, terminando junto a um moinho de ĂĄgua, onde se realizarĂĄ o almoço.

SaĂşde e bem-estar

Coimbra recebe palestra e curso sobre Reiki Maha Licenciado em Medicina pela Universidade de Coimbra e fundador da linhagem de Reiki Maha, Diogo Amorim falarĂĄ, em Coimbra, sobre esta vertente de tratamento, saĂşde e bem-estar. A palestra e o curso vĂŁo realizar-se no Instituto de Medicina Integrativa (rua de Afonso Duarte, n.Âş 10A), nos dias 20 e 21 de Julho, respectivamente, Ă s 20h30

e entre as 09h30 e as 20h30. Para participar, a prÊinscrição Ê obrigatória. O Reiki Ê um mÊtodo de cura, atravÊs da imposição das mãos, com o objectivo de restabelecer o equilíbrio energÊtico e assim promover a saúde e o bem-estar. Mais informaçþes estão disponíveis em www.reikimaha.com e www.medicinaintegrativa.pt.

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POLĂ?TICA

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Soure

Defesa de autarcas arguidos diz que acusação “recauchutadaâ€? nĂŁo vale ção andaram mal e agiram, que cabia ao MP demonstrar objectiva, intensa e precisaâ€?. durante algum tempo, com a alegada autoria do crime em Segundo Castanheira Alfredo Castanheira Ne- a convicção de que AurĂŠlio vez de reclamar dos arguidos Neves, jamais Gouveia, Noves, advogado do presidente Leite estava nomeado para a produção de prova para JXHLUD H /HLWH Ă€]HUDP FRQOXLR da Câmara de Soure, JoĂŁo exercer funçþes a tempo serem ilibados. para violar o interesse pĂşblico. Gouveia (PS), e do vereador inteiroâ€?, considerou Alfredo “O MinistĂŠrio PĂşblico $PpULFR 1RJXHLUD FODVVLĂ€FRX Castanheira Neves. nĂŁo logrou fazer prova do que “MĂŁo-cheia de nadaâ€? as alegaçþes do MinistĂŠrio PĂşPara o causĂ­dico, foi in- TXHU TXH VHMDÂľ DĂ€UPRX R MXO magistrado do MP, blico (MP), feitas sexta-feira, vertido, durante a audiĂŞncia rista, em cujo ponto de vista de nova acusação aos arguidos de julgamento, o princĂ­pio os arguidos nĂŁo teriam sido Andrade Porto, que compae advertiu que esta “nĂŁo valeâ€?. da presunção de inocĂŞncia, sujeitos a julgamento “se a rou a defesa dos arguidos a Para o causĂ­dico, a fase de TXHUHQGR FRP LVWR VLJQLĂ€FDU investigação da PJ tivesse sido “uma mĂŁo-cheia de nadaâ€?, alegaçþes foi aproveitada pelo procurador-adjunto Andrade Porto para ÂŤrecauchutarÂť a acusação. O MinistĂŠrio PĂşblico (MP) preconizou DĂ€UPRX R SURFXUDGRU DGMXQWR $QGUDGH O mote para a tĂĄctica a condenação, por peculato, do presiden- Porto, em cujo ponto de vista ocorreu adoptada pela defesa foi dado te da Câmara Municipal de Soure, JoĂŁo uma nomeação mediante “conluio entre por ArmĂŠnia Coimbra, adGouveia, do vereador AmĂŠrico Nogueira os trĂŞs arguidosâ€?. vogada de outro co-arguido e de AurĂŠlio Leite, investido, em 2010, na O crime ĂŠ punĂ­vel com pena de um a acusado de peculato, AurĂŠlio função de secretĂĄrio do segundo autarca. oito anos de prisĂŁo. Leite, que durante 20 meses asComete o crime de peculato o funcioO advogado Alfredo Castanheira Nesessorou o referido vereador. nĂĄrio que, ilegitimamente, se apropriar, em ves, representante dos autarcas, e ArmĂŠnia Ao pĂ´r em causa o teor proveito prĂłprio ou de outra pessoa, de Coimbra, advogada de AurĂŠlio Leite, peda acusação deduzida, a jurista dinheiro ou de qualquer coisa mĂłvel (‌), diram a absolvição dos arguidos. acenou com “total ausĂŞncia de que lhe tenha sido entregue, esteja na sua &DVWDQKHLUD 1HYHV DĂ€UPRX WHU WLGR D provasâ€? capazes de sustentar o posse ou lhe seja acessĂ­vel em razĂŁo das expectativa de que o MP tambĂŠm precodespacho proferido pelo MP e suas funçþes. nizasse a absolvição. imputou falta de credibilidade ´1mR Ă€FiPRV D VDEHUÂľ SDUD TXH H[HUFtA sentença serĂĄ proferida a 23 de Ă averiguação efectuada pela cio de funçþes foi AurĂŠlio Leite investido, Julho. PolĂ­cia JudiciĂĄria. “Os titulares da averiguaR.A.

MP preconiza condenação

imputou parcialidade aos depoimentos de algumas testemunhas. Quanto Ă documentação exibida pela defesa com o propĂłsito de associar lisura Ă nomeação de AurĂŠlio Leite para coadjuvar Nogueira, Porto disse que “os papĂŠis aceitam o que neles se escreveâ€?. “Os Ăşnicos documentos redigidos pelo secretĂĄrio do vereador sĂŁo os recibos GR YHQFLPHQWRÂľ DĂ€UPRX R procurador-adjunto. O magistrado do MP insistiu no propĂłsito de pĂ´r em evidĂŞncia o carĂĄcter “sui generisâ€? da contratação de AurĂŠlio Leite, vincando que ninguĂŠm o substituiu depois de, supostamente, ter exercido funçþes e que ninguĂŠm as desempenhara antes. Na fase da audiĂŞncia, uma inspectora da PJ, Fernanda Pires, preconizou que documentos invocados por Castanheira Neves fossem submetidos a uma perĂ­cia para aferição da sua autenticidade.

A proposta de dedução de acusação, remetida, pela PJ, ao MP, assentou na presunção de que os autarcas sĂŁo co-autores do despacho de nomeação de Leite para secretariar AmĂŠrico Nogueira sem que, alegadamente, o terceiro co-arguido tenha coadjuvado o vereador. Em cerca de ano e meio, o terceiro co-arguido auferiu perto de 15 500 euros (Ă razĂŁo de cerca de 825 euros por mĂŞs). AurĂŠlio Leite, cuja remuneração terĂĄ sido integralmente liquidada por ocasiĂŁo de um recente internamento hospitalar, era pago, atravĂŠs de transferĂŞncia bancĂĄria, sem emissĂŁo de recibo verde. O magistrado do MP insistiu no propĂłsito de pĂ´r em evidĂŞncia o carĂĄcter “sui generisâ€? da contratação de AurĂŠlio Leite, vincando que ninguĂŠm o substituiu depois de, supostamente, ter exercido funçþes e que ninguĂŠm as desempenhara antes.

Programa “Praça da RepĂşblicaâ€?

HĂĄ elites que vivem a capturar o Estado L.S.

“O poder de regulação falha para favorecer alguĂŠm, assim como a legislaçãoâ€?, e “sempre houve uma elite que vive numa relação de proximidade com o Estado para captar bens pĂşblicosâ€? - eis uma constatação partilhada por Helena Freitas e JosĂŠ Manuel Pureza, ambos professores da Universidade de Coimbra, no Ăşltimo programa “Praça da RepĂşblicaâ€? da RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM), antes de um perĂ­odo de fĂŠrias, realizado no Hotel D. LuĂ­s. Para o ex-lĂ­der parlamentar do Bloco de Esquerda, “hĂĄ verdadeiros subsidio-dependentes, grupos privados que vivem do Estadoâ€?, citando ĂĄreas como as

da saĂşde e das obras, com a biĂłloga e vice-reitora a acrescentar as de produção de energia. O caso da licenciatura do actual ministro Miguel Relvas foi comentado como um episĂłdio, dado que, no entender de JosĂŠ Manuel Pureza, “mostra que o Estado falha na sua missĂŁo de regulação de instituiçþes do Ensino Superior, deliberadamente, numa promiscuidade com negĂłcios privados na ĂĄrea da educação, assim como em outros sectores, nĂŁo sendo por acaso surgirem situaçþes escandalosasâ€?. Helena Freitas corrobora e aponta que “existe uma ausĂŞncia cĂşmplice e deliberada do Estado, uma arquitectura de interessesâ€?, afirmando sentir-se

“chocadaâ€?, enquanto cidadĂŁ, com situaçþes como a de Miguel Relvas, porque “o Estado deve ser uma pessoa de bem, assim como quem o representaâ€?. A vice-reitora acentuou que a Universidade de Coimbra vive uma “situação de injustiça, revoltante, por nĂŁo ter uma histĂłria de incumprimento e sentir um corte orçamental tremendoâ€?, sentindo-se amargurada por nĂŁo saber o que irĂĄ acontecer ao Ensino Superior no perĂ­odo de 2012-13, com “os novos requisitos a ameaçarem a sobrevivĂŞncia das universidades pĂşblicas, assim como trazer tambĂŠm grandes problemas aos politĂŠcnicosâ€?. Numa anĂĄlise ao estado da nação, Helena Freitas alertou para

o facto de os meses de Setembro e Outubro serem “momentos crĂ­ticosâ€?, antevendo a possibilidade de “a tranquilidade nĂŁo perdurar muito tempo e podermos ter sĂŠrias convulsĂľes sociaisâ€?. Declarando-se “indignado pela forma como o paĂ­s estĂĄ a ser conduzidoâ€? e chamando a atenção para “a quantidade enorme de juros que se tem de suportarâ€?, a professora universitĂĄria, que jĂĄ foi deputada da Assembleia Municipal de Coimbra, eleita pelo PS, afirma “ser tempo de as elites assumirem as responsabilidades, promovendo e coordenando uma ampla discussĂŁoâ€?. “Se a Troika e o Governo nĂŁo introduzirem alteraçþes, vai acontecer um evidente falhanço

Helena Freitas e JosÊ Manuel Pureza partilham a indignação pela promiscuidade entre público e privado

da receita que estĂĄ a ser aplicadaâ€?, considera JosĂŠ Manuel Pureza, sustentando que “o rumo do ajustamento das contas pĂşblicas jĂĄ provou ser uma estratĂŠgia injusta, incompetente, com resultados ao contrĂĄrio do que se propĂľeâ€?. Para o dirigente do Bloco de Esquerda, “nĂŁo ĂŠ preciso ter

uma ideologia A, B, ou C para se verificar “o aumento do desemprego, da fragilidade social e o empurrar de uma geração para a emigraçãoâ€?. “NĂŁo nos devemos distrair com ‘fait-divers’, porque a dĂ­vida do paĂ­s ĂŠ maior e temos mais incapacidade para a pagarâ€?, considerou.

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Mulheres Socialistas de Coimbra

Reeleita como presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Coimbra (DFMSC), Lurdes Castanheira tomou posse na segunda-feira. Trata-se do terceiro mandato que a autarca de Góis vai exercer na liderança desta estrutura partidåria. Fomentar a participação das mulheres na vida política Ê

um dos objectivos apontados por Lurdes Castanheira, para os prĂłximos dois anos. Para alĂŠm da presidente, foram empossados os 40 elementos que compĂľem o Conselho Politico Federativo. A lĂ­der do DFMSC congratulou-se com as vĂĄrias “caras novasâ€? que marcaram presença na cerimĂłnia da sua tomada

de posse, sublinhando que â€œĂŠ um sinal de que o PS mobiliza e faz participar cada vez mais mulheres nos actos polĂ­ticosâ€?. 1D DĂ€UPDomR GDV SROtWLcas de Esquerda, do respeito pelos cidadĂŁos e do combate Ă demagogia e Ă s politicas neo-liberais de um governo de Direita que, segundo Lurdes Castanheira, “elegeu os

cidadĂŁos como seu principal inimigoâ€?, a presidente das Mulheres Socialistas de Coimbra defendeu a importância de reforçar a luta contra a destruição do Estado Social e do Serviço Nacional de SaĂşde, a DVĂ€[LD GR 3RGHU /RFDO H R HPpobrecimento econĂłmico do paĂ­s, que origina centenas de desempregados, todos os dias.

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Suspeita de corrupção

Santa Clara

Director de Coimbra sujeito a julgamento

Encontrado cadĂĄver de homem que desaparecera

O Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra decidiu sujeitar a julgamento, sob suspeita de corrupção, um director de serviços da Direcção Regional do Centro do MinistĂŠrio da Economia, Adelino Lopes de Sousa, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Lopes de Sousa, 62 anos de idade, engenheiro electrotĂŠcnico, e um colega lisboeta, AntĂłnio Carvalho, a prestar serviço na Direcção-Geral de Energia e Geologia, foram acusados, pelo MinistĂŠrio PĂşblico (MP), de prĂĄtica de corrupção prĂłpria, concussĂŁo e abuso de poder e

Ossadas humanas que Natural do concelho de foram encontradas, quinta- 3DPSLOKRVD GD 6HUUD R H[WLQfeira (12), em Coimbra, sĂŁo to foi sepultado, esta semana, IDOVLĂ€FDomR GH GRFXPHQWR crime por que ĂŠ indiciado o Fapricela (que, no passado parte dos restos mortais de em Amoreira de Cima. Segundo a PolĂ­cia Ju- arguido punĂ­vel com pena recente, se tornou proprietĂĄ- um empresĂĄrio do ramo de Segundo a PSP, as osdiciĂĄria, que abriu um in- GH SULVmR GH Pi[LPR VXSH- rio do diĂĄrio As Beiras), che- diversĂľes, disse ao “Cam- sadas foram transportadas quĂŠrito do foro criminal rior a dois anos, um juiz de gou a ser constituĂ­do arguido, peĂŁoâ€? o presidente da Junta para o Instituto Nacional em 2009, a investigação instrução pode impor-lhe, sob suspeita de corromper de Freguesia de Santa Clara, de Medicina Legal (INML) permitiu apurar que vĂĄ- cautelarmente, a suspensĂŁo Sousa, mas nĂŁo foi alvo de JosĂŠ SimĂŁo. e coube Ă PolĂ­cia JudiciĂĄria Segundo o autarca, o tomar conta da ocorrĂŞncia. rios cidadĂŁos entregaram GR H[HUFtFLR GH IXQomR RX dedução de acusação. aos arguidos vantagens actividade. O MP concluiu que o falecido, JosĂŠ Alves SimĂľes Ă€ luz dos manuais de inpatrimoniais, indevidas, a Num ano, Sousa terĂĄ empresĂĄrio agiu de boa-fĂŠ Valente (conhecido por vestigação criminal, a PJ troco de actos relacionados recebido bens de, pelo ao entregar 70 000 euros Senhor Caderno), tinha deverĂĄ ter solicitado ao com as funçþes pĂşblicas de menos, 141 entidades e ao referido director, que desaparecido numa oca- INML a deslocação de peSousa e Carvalho. pessoas singulares, tendo terĂĄ alegado ser necessĂĄrio siĂŁo em que estava a fazer ritos de Antropologia para Ao abrigo das medidas elaborado listas onomĂĄsti- remunerar um tĂŠcnico, e tratamento a uma doença que a remoção das ossadas GH FRDFomR Ă€[DGDV QR kP- cas em que incluĂ­a de, um ao conceder-lhe um em- cancerĂ­gena. haja respeitado as regras ´$Ă€QDO R 6HQKRU &D- FLHQWtĂ€FDV bito do inquĂŠrito, mediante lado, as pessoas singulares prĂŠstimo de 40 000 euros. decisĂŁo judicial, Lopes de ou colectivas de quem es- $SDUHQWHPHQWH 7HL[HLUD derno morreu a escassas O cumprimento de tais Sousa foi suspenso do perava receber vantagens, entendeu ter facultado um dezenas de metros da casa normas ĂŠ decisivo, neste H[HUFtFLR GR FDUJR HP TXH e, do outro, anotava a atri- crĂŠdito a Sousa, em 2008, onde moravaâ€?, assinalou caso em concreto, para a diestava investido. buição e aceitação. e este encarou a possibili- o presidente da Junta de ferenciação tipolĂłgica entre Segundo o CĂłdigo de $QWyQLR 7HL[HLUD HP- dade de nunca liquidar o Santa Clara. suicĂ­dio ou morte acidental. Processo Penal, sendo o presĂĄrio ligado ao Grupo emprĂŠstimo. Crime perpetrado em Taveiro Eventual difamação

Sessenta anos de prisĂŁo para autores de assalto violento

Relvas escolhe Castanheira Neves para processar Roseta e Expresso Miguel Relvas constituiu seu advogado o causĂ­dico de Coimbra Alfredo Castanheira Neves para entrega ao MinisWpULR 3~EOLFR GH TXHL[D FULPH contra Helena Roseta, indiciada por eventual difamação, e R VHPDQiULR ([SUHVVR VRXEH o “CampeĂŁoâ€?. O Jornal i noticiou, anteontem, que o ministro dos Assuntos Parlamentares decidiu processar a vereadora da &kPDUD 0XQLFLSDO GH /LVERD por esta ter afirmado que Relvas lhe fez, hĂĄ anos, uma proposta para contratar uma empresa a que Pedro Passos Coelho esteve ligado. A decisĂŁo prende-se com GHFODUDo}HV GD H[ EDVWRQiULD da Ordem dos Arquitectos Ă SIC, a 23 de Junho [de 2012],

segundo as quais Miguel Relvas teria sugerido a contratação de uma sociedade onde entĂŁo trabalhava Passos Coelho para desenvolver um conjunto de acçþes de formação para a ĂĄrea autĂĄrquica. Relvas foi secretĂĄrio de Estado da Administração Local no Governo de DurĂŁo Barroso (2002-04). Segundo Helena Roseta, o outrora secretĂĄrio de Estado chamou-a para lhe transmitir que havia a possibilidade de candidatura a um programa comunitĂĄrio de formação de arquitectos. “Chamou-me porque havia a possibilidade de Portugal se candidatar a um programa comunitĂĄrio de formação para arquitectos municipais, mas a

Ăşnica condição era que fosse a empresa do dr. Passos Coelho a dar essa mesma formaçãoâ€?, indicou a arquitecta. Roseta argumenta ter achado inaceitĂĄvel a condição que ter-lhe-ĂĄ sido proposta. ApĂłs ter prestado estas declaraçþes, a antiga bastoQiULD YHLR H[SOLFDU TXH FRQsiderou importante recordar, agora, o alegado episĂłdio para “se perceber a personalidade de uma pessoa que estĂĄ envolvida numa polĂŠmica em TXH Ki DĂ€UPDo}HV FRQWUDGLtĂłriasâ€?. “Se considera ter sido cometido um crime, Helena Roseta deveria fazer uma participação ao MinistĂŠrio PĂşblicoâ€?, opina o bastonĂĄrio da Ordem dos Advogados,

Escola pĂşblica

Doze anos de prisĂŁo foi D SHQD LQĂ LJLGD QD VHPDQD passada, a cada um dos cinco autores de um assalto AntĂłnio Marinho e Pinto. 2 ([SUHVVR LQGLFRX D a uma carrinha de valores, de Julho, numa altura em que perpetrado, hĂĄ 31 meses, o ministro recusava acesso ao em Taveiro. Uma viatura da emseu processo de licenciatura, que trĂŞs dos quatro profes- presa Esegur transportava sores de Miguel Relvas na cerca de nove milhĂľes de Universidade LusĂłfona nun- euros quando, em Dezemca o avaliaram. A informação bro de 2009, foi alvo de veio a revelar-se imprecisa e uma emboscada. Um inspector-chefe da o Jornal acrescentou, na sua Ăşltima edição, que o outrora PolĂ­cia JudiciĂĄria disse ao aluno foi avaliado pelo reitor Ă Tribunal que a operação foi “preparada ao milĂ­meparte do resto da turma. “Os erros que comete- troâ€?; ainda assim, nem tudo mos ao elencar os nomes dos correu conforme o planeaprofessores decorreram de mento, pois a brecha aberta uma investigação [jornalĂ­stica] no veĂ­culo sĂł proporcionou tentada travar por um muro aos assaltantes uma quantia de silĂŞncio que o ministro estimada em perto de 300 e a Universidade ergueram 000 euros. Um portuguĂŞs que reatĂŠ 06 de Julhoâ€?, assinalou o sidia em Paris e quatro ([SUHVVR franceses (um deles com 72 anos de idade) foram condenados por co-autoria de FULPHV GH URXER H[SORVmR A petição (em http://www. e detenção de armas proipeticaopublica.com/Peticao- bidas, tendo sido ilibados 9HU DVS["SL 3 1 da acusação de associação preconiza a revogação do criminosa e desfrutado de despacho normativo nÂş. 13- um entendimento mais A/2012 e do despacho nÂş. favorĂĄvel para o crime de apropriação de duas car5634-F/2012.

Petição sobe ao Parlamento Uma petição em defesa da escola pública, de que Ê proponente Maria do Rosårio *DPD H[ GLUHFWRUD GD (VFROD de D. Maria), congregou mais de 4 000 assinaturas e vai ser discutida pela Assembleia da

RepĂşblica, disse Hugo Duarte ao “CampeĂŁoâ€?. “A escola pĂşblica enfrenta um dos piores momentos da HistĂłria da democracia, com os seus valores a serem subvertidos pelo estigma da

austeridade e pelas medidas economicistasâ€?, adverte o documento. Os subscritores insurgemse contra a criação de megaagrupamentos e a constituição de turmas com 30 alunos.

rinhas para consumação do assalto; a Vara Mista de Coimbra entendeu que a apropriação dos veĂ­culos QmR FRQĂ€JXURX IXUWR TXDOLĂ€FDGR PDV IXUWR GH XVR Os juĂ­zes concluĂ­ram, por outro lado, nĂŁo ter ficado provada a prĂĄtica do crime de associação criminosa. O Tribunal entendeu, ainda, que nĂŁo foram provadas, em audiĂŞncia de julgamento, as imputaçþes feitas, pelo MinistĂŠrio PĂşblico, a outro portuguĂŞs, cuja acusação assenta em suspeita de cumplicidade na prĂĄtica dos crimes de roubo H H[SORVmR Neste processo, a PolĂ­cia JudiciĂĄria nĂŁo conseguiu idenWLĂ€FDU RXWUR LQGLYtGXR FXMD imagem surge em gravaçþes de um sistema de videovigiOkQFLD GH XP FHQWUR FRPHUFLDO de Aveiro na companhia dos ÂŤoperacionaisÂť e que terĂĄ beQHĂ€FLDGR GD GLVWULEXLomR GR produto do roubo. Na fuga, perto de Pombal, cinco assaltantes cortaram a vedação adjacente Ă auto-estrada a fim de seguirem por uma via secundĂĄria.

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QUINTA-FEIRA

VIDAS (D)ESCRITAS

DE JULHO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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KalidĂĄs Barreto

“Empurrar as pessoas para uma revolução ĂŠ fĂĄcil, respeitar a Democracia ĂŠ mais difĂ­cilâ€? onde fui convidado por uma empresa para ÂŤguarda-livrosÂť, “Olho para o momento designação que era dada aos que estamos a atravessar com contabilistas, naquela ĂŠpoca. bastante angĂşstia. HĂĄ pessoas A minha ligação Ă indĂşstria a viverem no desespero. ContĂŞxtil e ao sindicalismo ganha tudo, o papel dos sindicatos força nessa altura. Antes, jĂĄ mantĂŠm-se necessĂĄrio. HĂĄ havia em mim um sentimento vantagens e desvantagens para cĂ­vico e polĂ­tico, que me levou que assim seja. Empurrar as a integrar a comissĂŁo de apoio pessoas para uma revolução Ă candidatura de Humberto ĂŠ fĂĄcil, respeitar a Democracia Delgado Ă PresidĂŞncia da ĂŠ mais difĂ­cil. O problema sĂŁo RepĂşblica. as consequĂŞncias. É preciso O despertar mais sĂŠrio saber avaliar o tempo em que para o sindicalismo acontece vivemos. Felizmente, tem hade uma maneira inesperada. vido bom senso e isso faz com Como contabilista, passavamque os sindicatos nĂŁo sejam me pelas mĂŁos algumas ÂŤhatĂŁo agressivos como se supĂľe bilidadesÂť que se faziam em que poderiam ser. HĂĄ, ainda, todas as empresas. A gota de uma grande ponderação na ĂĄgua foi o despedimento de uma mulher grĂĄvida. Nessa acção sindical. ocasiĂŁo nĂŁo me consegui calar Herdei do meu pai a frone interferi. NĂŁo hĂĄ agora nem talidade e, ao mesmo tempo, a havia naquela altura qualquer disponibilidade para ser solidĂĄO despedimento de uma mulher grĂĄvida lei que permitisse fazer isso. rio com as pessoas. Recuar aos marcou o inĂ­cio da luta deste sindicalista Depois de uma grande distempos de infância obriga-me a falar de um homem, muito decidimos ir para Goa, uma dessa forma, era menos uma cussĂŁo foi aceite a minha querido, que se licenciou, decisĂŁo lĂłgica, pois era aĂ­ que boca para alimentar em casa. VXJHVWmR (QĂ€P HVWDYD GDGR simultaneamente, em Direito ainda havia famĂ­lia e oportu- Estamos a falar de um pe- o meu primeiro passo no e em Letras pela Universidade nidades. Contudo, ninguĂŠm se rĂ­odo complicado, de plena sindicalismo. Olhando para de Coimbra, que ainda tinha deu bem, excepto eu. Um tio guerra mundial, com grandes trĂĄs – isto foi uma situação muito para dar ao mundo ainda tentou convencer-me a restriçþes, racionamento de ocorrida muito antes do 25 mas que morreu novo, com Ă€FDU SRU Oi PDV DFDEDPRV SRU comida e muita misĂŠria. HĂĄ de Abril –, reconheço que apenas 32 anos. Como eu era regressar todos. Estivemos quem fique escandalizado nĂŁo foi um acto muito reainda uma criança quando ele por lĂĄ pouco tempo. Devia ter quando conto isto e diga que Ă HFWLGR 1XQFD DOLQKHL QRV faleceu, nĂŁo tenho dele uma cinco anos, quando voltamos a devia omiti-lo. Nem pensar. sindicatos corporativos e, PHPyULD Ă€UPH &RQWXGR DV Portugal. Foram tempo muito Pelo contrĂĄrio. Por diferentes entretanto, começou a haver minhas irmĂŁs, de uma forma complicados. motivos, tenho orgulho do um movimento em torno de pedagĂłgica, transmitiram-me Éramos quatro irmĂŁos e a meu pai mas tambĂŠm tenho uma corrente alternativa. O muitos dos ensinamentos que minha mĂŁe sĂł tinha a pensĂŁo muito orgulho da minha mĂŁe Manuel Lopes, do Sindicato dele aprenderam. da Ordem dos Advogados. que, com grande dignidade e dos TĂŞxteis e LanifĂ­cios, era Nasci em Montemor-o- Na mesma casa, na rua de VDFULItFLR FULRX RV VHXV Ă€OKRV natural de Castanheira de Novo, onde meus pais viviam, JosĂŠ FalcĂŁo, vivia a minha A primeira vez que fui Pera. Um dia, interpelou-me em 1932. A minha opção pela mĂŁe, a minha avĂł e quatro a Castanheira de Pera teria para concorrer nesse procesiUHD GD &RQWDELOLGDGH Ă€FRX D Ă€OKRV 3DVVDPRV SRU JUDQGHV uns 12 anos. Foi por inter- so, com uma lista. Coloquei dever-se ao simples facto de, GLĂ€FXOGDGHV PDV WHQKR PXLWR mĂŠdio da minha irmĂŁ mais como condição essencial naquela ĂŠpoca, nĂŁo ter dinhei- orgulho em dizer que a minha velha, que era funcionĂĄria dos sĂł aceitar se tivesse maioria ro para prosseguir os estudos mĂŁe viveu com dignidade. Correios e estava lĂĄ colocada. absoluta. Ora, esse foi o cee tirar um curso universitĂĄrio. &KHJRX D HVWDU QD Ă€OD SDUD LU (QWUHWDQWR Ă€] RV HVWXGRV QD nĂĄrio que veio a acontecer. O meu pai, sabendo da doença buscar alimentos e a ir lavar (VFROD &RPHUFLDO H ,QGXVWULDO Ganhamos as eleiçþes mas o que tinha, sempre encarou louça para a casa de pessoas de Avelar Brotero e acabei movimento que se gerou na a morte como uma certeza. bem colocadas, para ganhar SRU VHJXLU SURĂ€VVmR VHPSUH vila – era sĂł uma urna de voto Em Portugal, nĂŁo havia muito mais algum dinheiro que desse ligado Ă contabilidade. Come- – foi um espectĂĄculo digno que nos mantivesse por cĂĄ. para manter a famĂ­lia. Cos- cei a namoriscar com a minha de registo. Era mais gente a Quando ele faleceu, em 1937, tumava ir com ela porque, mulher e voltei Ă Castanheira, votar do que se fossem umas GERALDO BARROS

BI

Uma vida entre Lisboa e Castanheira de Pera LuĂ­s Maria KalidĂĄs Costa Barreto nasceu em Montemor-o-Novo, a 16 de Outubro de 1932. Filho do pedagogo, poeta e escritor goĂŞs Adeodato Barreto, que partiu com apenas 32 anos, vĂ­tima de tuberculose, KalidĂĄs recorda do pai uma tĂŠnue imagem, reforçada pelas irmĂŁs, que se encarregaram de lhe transmitir mais viva memĂłria do progenitor, que muito o orgulha. Em Coimbra, tirou o curso de ContaELOLGDGH H &RPpUFLR DFDEDQGR SRU VH Ă€[DU HP &DVWDQKHLUD de Pera. Sindicalista, foi director comercial em diversas empresas ligadas Ă indĂşstria tĂŞxtil. Com forte sentido cĂ­vico e polĂ­tico, integrou a comissĂŁo de apoio Ă candidatura de Humberto Delgado Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica e membro da oposição Ă Ditadura. ApĂłs o 25 de Abril, foi membro da

ComissĂŁo Administrativa de Castanheira de Pera, primeiro presidente eleito da Assembleia Municipal deste concelho e deputado Ă Assembleia Constituinte. Como sindicalista, foi um dos fundadores da Confederação Nacional dos Trabalhadores Portugueses (1970). Outrora lĂ­der da Organização Sindical de TĂŞxteis do Centro, foi dirigente nacional da CGTP e conselheiro tĂŠcnico de MissĂľes Portuguesas Ă 2UJDQL]DomR ,QWHUQDFLRQDO GR 7UDEDOKR $FWXDOPHQWH p SURYHGRU GR EHQHĂ€FLiULR GD )XQGDomR ,QDWHO H DSHVDU GH aposentado, continua a dividir o seu tempo entre Lisboa e Castanheira de Pera. Em 2004, KalidĂĄs Barreto foi agraciado pelo Presidente da RepĂşblica, Jorge Sampaio, com a 0HGDOKD GH *UDQGH 2Ă€FLDO GD 2UGHP GD /LEHUGDGH

eleiçþes nacionais. Essas são memórias que ficam. Hå alguns anos que deixei a militância sindical mais activa. Actualmente, apenas presido à Assembleia Geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Têxteis, Lanifícios e Vestuårio do Centro. Continuam a haver muitas injustiças. O país andou à deriva durante largos anos. Estamos agora a pagar a factura. Como Ê que se pode

compreender que o abate da nossa frota piscatória tenha sido subsidiado? Como Ê que podem ter esquecido – e pago para esquecer – que o mar Ê o nosso fundo de maneio? AlguÊm consegue justificar o que fizeram à nossa agricultura? Deixamos de produzir e passamos a importar tudo de que o país SUHFLVD (QÀP FRPHWHUDP VH GXUDQWH DQRV D ÀR HUURV gravíssimos�.

E AINDA

“Talvez nĂŁo seja elegante o que vou dizer, mas sempre fui frontal e, portanto, vou dizĂŞ-lo. Acredito que muitos dos deputados atĂŠ podem ser bons rapazes mas estĂŁo demasiado condicionados por regras. No meu tempo, quando queria falar, falava. Actualmente, estĂŁo demasiado condicionados pela disciplina partidĂĄria. Acho que as pessoas devem poder dizer o que pensamâ€?. “Lamentavelmente, percebemos que estĂŁo a desaparecer alguns sĂ­mbolos da Democracia. As pessoas olham Ă volta antes de falar, com receio de que alguĂŠm vĂĄ contar ao patrĂŁo. HĂĄ, quase, um delito de opiniĂŁo. É uma situação grave. Estamos a viver um perĂ­odo de Democracia muito condicionadaâ€?. “Vivemos um perĂ­odo em que os pobres sĂŁo cada vez mais pobres e a classe mĂŠdia estĂĄ seriamente ameaçada, perante uma minoria que acumula riqueza. JĂĄ ouvi de vĂĄrias pessoas que vĂŁo aguentar atĂŠ ao dia em que deixarem de ter FRPLGD SDUD GDU DRV VHXV Ă€OKRV $ SDUWLU GDt QmR VH HVSDQWHP que comecem a roubar e a fazer justiça pela prĂłprias mĂŁos. +i PXLWD JHQWH D YLYHU PRPHQWRV GH GHVHVSHUR 6RX SDFLĂ€VWD PDV WHQKR FLQFR Ă€OKRV H QHP TXHUR LPDJLQDU R TXH IDULD VH quando eles eram crianças, estivesse perante uma situação dessas. Tenho, ainda, netos licenciados e desempregadosâ€?. “O mal deste paĂ­s ĂŠ que hĂĄ muitos patrĂľes e poucos empresĂĄrios. Por outro lado, continua a faltar formação SURĂ€VVLRQDO DRV WUDEDOKDGRUHV e R PHVPR SUREOHPD GR Governo, onde faltam governantes. Estes sĂŁo problemas que jĂĄ se arrastam hĂĄ algumas dĂŠcadasâ€?. “PodĂ­amos ter um paĂ­s muito melhor. Basta ver os recursos que temos, em terra e no mar, que nĂŁo sĂŁo explorados. SĂŁo ĂĄreas onde, sucessivamente, as decisĂľes polĂ­ticas tĂŞm sido as erradasâ€?. “HĂĄ uma frase repetitiva, uma slogan para muita gente, que ouço hĂĄ muito tempo. Dizem que ĂŠ preciso medidas para FRPEDWHU D GHVHUWLĂ€FDomR GR ,QWHULRU PDV LQIHOL]PHQWH QmR se vĂŞ nenhuma acção concreta. O diagnĂłstico estĂĄ feito mas falta colocar em prĂĄtica as soluçþesâ€?. “De uma dĂşzia de fĂĄbricas tĂŞxteis que chegaram a existir em Castanheira de Pera, apenas uma se mantĂŠm a laborar. Para contrariar isto, seria preciso uma nova geração de empreendedores e que o Governo tivesse capacidade e vontade de a apoiarâ€?. Esclarecimento JosĂŠ Belo, protagonista da rubrica “Vidas (d)Escritasâ€?, publicada na Ăşltima edição do “CampeĂŁoâ€?, esclarece que, embora graduado em Estudos Avançados na vertente de Segurança, Higiene e SaĂşde no Trabalho, nĂŁo ĂŠ, ainda, doutorado pela Universidade de LeĂłn. Trata-se, esclarece o vereador da Câmara de Coimbra, de um processo ainda em curso e de cujo JUDX DFDGpPLFR GH GRXWRU FRUUHVSRQGH j IDVH Ă€QDO


FIGURAS DA SEMANA

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w w w . campea o p r o vin cia s.co m

Ascensor

A

S U B I R

JosĂŠ Vieira de Andrade – CatedrĂĄtico de Direito PĂşblico da Universidade de Coimbra, JosĂŠ Carlos Vieira de Andrade foi empossado, anteontem, pela ministra da Justiça, como membro de uma comissĂŁo incumbida de proFHGHU j UHYLVmR GR (VWDWXWR GRV 7ULEXQDLV $GPLQLVWUDWLYRV e Fiscais, do CĂłdigo do Procedimento Administrativo &3$ H GR &yGLJR GH 3URFHVVR GRV 7ULEXQDLV $GPLQLVWUDWLYRV &37$ 2 SUHVLGHQWH GR 7ULEXQDO $GPLQLVWUDWLYR e Fiscal de Coimbra, AntĂłnio PolĂ­bio Henriques, tambĂŠm tem assento na referida comissĂŁo, cuja coordenação ĂŠ assegurada por Fausto Quadros (catedrĂĄtico de Direito GH /LVERD 6pUYXOR &RUUHLD H 5XL 0DFKHWH VmR DOJXQV GRV restantes membros daquele organismo.

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QUINTA-FEIRA

DE JULHO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Ema Lopes A atleta do Sport Club Conimbricense (SCC), Ema Lopes, revalidou o WtWXOR GH FDPSHm GR PXQGR HP .DUDWH 6KXNRNDL -XQWDPHQWH FRP %UXQD Lopes e Paula Faria, representou o emblema de Coimbra na prova que se realizou, recentemente, em Atlanta, nos Estados Unidos da AmĂŠrica. A equipa feminina do SCC arrecadou quatro primeiros prĂŠmios nas duas modalidades de Kata e Kumite. Para alĂŠm de conquistarem o primeiro lugar em Kata Equipa, cada uma das atletas acabou por subir ao mais alto lugar do pĂłdio nas suas respectivas categorias, na modalidade de Kumite. A comitiva nacional, constituĂ­da por duas dezenas de atletas, acabou por somar sete primeiros lugares em diferentes categorias, com quatro tĂ­tulos mundiais a terem a chancela do clube de Coimbra. Estes resultados sĂŁo o corolĂĄrios do excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelos instrutores e responsĂĄveis do Sport Clube Conimbricense. Maria JoĂŁo Carvalho – Co-proprietĂĄria da “Loja das Meias “ (Coimbra), Maria JoĂŁo PatrĂ­cio Malaquias Carvalho faleceu, domingo (15), aos 84 anos de idade. A extinta, mĂŁe de LuĂ­s Filipe e Clara Maria, era casada com Cândido Carvalho.

Miguel Sampaio e Nora – JosĂŠ Miguel Sampaio e Nora, jurista de Coimbra, foi nomeado, na semana passada, para integrar a ComissĂŁo Executiva da Liga Portuguesa de )XWHERO 3URĂ€VVLRQDO 2 MRYHP IRL LQGLJLWDGR SHOR &RQVHOKR SĂŠrgio Ramos – Licenciado pela Universidade de de Presidentes da LPFP, um ĂłrgĂŁo colegial de natureza emi$YHLUR HP (QJHQKDULD (OHFWUyQLFD H 7HOHFRPXQLFDo}HV QHQWHPHQWH FRQVXOWLYD -RVp 0LJXHO ² Ă€OKR GR DGYRJDGR -RVp H HP (QVLQR GH (OHFWUyQLFD H ,QIRUPiWLFD 6pUJLR 5DPRV Sampaio e Nora (Cantanhede), vice-presidente do Conselho acaba de ser distinguido com o prĂŠmio de Educador de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol – ĂŠ um dos PrĂŠ-UniversitĂĄrio do Ano, atribuĂ­do pelo Institute of trĂŞs membros da ComissĂŁo Executiva, tendo-se juntado a (OHFWULFDO DQG (OHFWURQLF (QJLQHHUV ,((( 2 GRFHQWH GD MĂĄrio Figueiredo (presidente da Liga) e a Andreia Couto. Escola SecundĂĄria de Dr. MĂĄrio Sacramento, em Aveiro, LuĂ­s Mendes ² 2 MXGRFD GD $FDGpPLFD GH &RLPEUD conquistou este prĂŠmio mundial por, segundo a reputada instituição norte-americana,“promover o envolvimento YHQFHX QR Ă€P GH VHPDQD D 7DoD GD (XURSD HP 3DNV DFWLYR GRV DOXQRV HP &LrQFLD 7HFQRORJLD H (QJHQKDULD +XQJULD QD FDWHJRULD GH 7RS 5DQNLQJ NJ XPD GDV principais provas do circuito europeu de juniores. A AAC PRWLYDQGR RV SDUD VHJXLUHP FDUUHLUDV WpFQLFDVÂľ esteve presente com uma comitiva bastante numerosa de atletas, acompanhadas pelo treinador de competição JoĂŁo Neto, com LuĂ­s Mendes a fazer uma prova brilhante ao A D E S C E R YHQFHU RV VHLV FRPEDWHV TXH GLVSXWRX 1D Ă€QDO R MXGRFD Cavaco Silva ² 2 FRPLVViULR GR &RQVHOKR GD (XURSD de Coimbra defrontou um dos atletas mais cotados da para os Direitos Humanos alertou, hĂĄ dias, para a exis- FDWHJRULD GH NJ H R PDLV FRWDGR GD SURYD WHQGR VLGR R WrQFLD GH FULDQoDV SRUWXJXHVDV D HPLJUDU D Ă€P GH LUHP cabeça-de-sĂŠrie) o holandĂŞs Junior Degen, o qual venceu trabalhar por causa da crise, e tambĂŠm aludiu a famĂ­lias que por wazari e amealhou 70 preciosos pontos, que o farĂŁo UHWLUDP LGRVRV GRV ODUHV SDUD EHQHĂ€FLDUHP GDV UHIRUPDV subir ao top 05 da categoria. LuĂ­s Mendes deixou muito GRV PHVPRV $V DGYHUWrQFLDV GH 1LOV 0XL]QLHNV VXUJHP boas indicaçþes para o Campeonato da Europa de Juniores num relatĂłrio que resulta de uma visita a Portugal, entre a realizar em Porec, na CroĂĄcia, em Setembro. H GH 0DLR GXUDQWH D TXDO VH GHEUXoRX VREUH R impacto da crise e das medidas de austeridade sobre os Mariana Guerra – $ DWOHWD GD $ 6 6 6 &ROXPEyĂ€OD GLUHLWRV KXPDQRV 1HVWH FRQWH[WR 0XL]QLHNV H[SUHVVRX &DQWDQKHGHQVH 2U\]RQ 0DULDQD *XHUUD HVWDEHOHFHX XP preocupação em relação a relatos de que a pobreza infantil novo recorde nacional nos 200 L, no escalĂŁo de Juvenis, no estĂĄ a aumentar no nosso paĂ­s. Portugal elegeu, duas vezes, decorrer dos Campeonatos Interdistritais. Ainda durante para Chefe do Estado um cidadĂŁo que tinha sido primeiro- estes campeonatos, a nadadora bateu o recorde regional PLQLVWUR DR ORQJR GH XPD GpFDGD PDV QmR VH dos 400 estilos, que jĂĄ lhe pertencia. Participaram nestes vĂŞ AnĂ­bal Cavaco Silva ter uma postura assertiva, nestas Campeonatos Distritais de Absolutos 384 atletas em como noutras matĂŠrias. Que pensarĂĄ, de resto, o Presi- representação de 41 clubes oriundos das associaçþes de dente (que foi professor universitĂĄrio) acerca do modo Aveiro, Coimbra e Leiria. Colectivamente, e com a ajuda de FRPR VH OLFHQFLRX R PLQLVWUR 0LJXHO 5HOYDV" 7UDWD VH GH Maria Costa, Vanessa Machado, Iolanda Samagaio, Hugo mais um enigma da polĂ­tica Ă portuguesa. Neto, Eduardo Carvalheiro e Alexandre Coutinho, a SCC/ 2U\]RQ FRQTXLVWRX WtWXORV GH FDPSHmR UHJLRQDO H GH] LuĂ­s Montenegro ² 2 OtGHU SDUODPHQWDU GR 36' IRL tĂ­tulos de vice-campeĂŁo, obtendo assim a segunda posição mais cĂŠlere a dar notĂ­cia de uma iniciativa tendente a rever colectiva atrĂĄs do CNAC. As marcas obtidas abrem boas a legislação eleitoral autĂĄrquica do que a desencadear uma SHUVSHFWLYDV SDUD RV VHLV DWOHWDV GD 6&& 2U\]RQ (QHUJLDV negociação com o PS, cujos deputados sĂŁo indispensĂĄveis que irĂŁo participar nos Campeonatos Nacionais que se ao desfecho do processo. Pelo ÂŤandar da carruagemÂť, UHDOL]DUmR GH D GH -XOKR QD 3LVFLQD 2OtPSLFD GR pressente-se que a prometida alteração para eleição dos Jamor, Lisboa. executivos camarĂĄrios nĂŁo irĂĄ vigorar em 2013. HĂĄ anos que PSD e PS prometem tal mexida, mas hĂĄ em ambos JosĂŠ Cassandra ² 2 3UHVLGHQWH GR *RYHUQR 5HJLRos partidos autarcas avessos Ă mudança. Em linhas gerais, nal da Ilha do PrĂ­ncipe, JosĂŠ Cassandra, foi recebido, esta tem sido preconizada a escolha dos presidentes das câ- segunda-feira, pelo presidente da Câmara Municipal da maras mediante votação para as assembleias municipais, Mealhada, Carlos Cabral, que propĂ´s o estabelecimento de conferindo aos lĂ­deres dos executivos a prerrogativa de SDUFHULDV D FRPHoDU SHOD iUHD GD HGXFDomR 2 JRYHUQDQWH cooptarem os vereadores. africano frisou que a educação ĂŠ uma das prioridades do

seu executivo, jĂĄ que a maioria da população ĂŠ jovem. Em FLPD GD PHVD Ă€FRX D SRVVLELOLGDGH GH D (VFROD 3URĂ€VVLRQDO da Mealhada receber formandos da Ilha de PrĂ­ncipe jĂĄ no prĂłximo ano lectivo, sendo que a autarquia se ofereceu para assegurar a estadia dos jovens, enquanto a EPM deverĂĄ gaUDQWLU D DOLPHQWDomR 2 *RYHUQR 5HJLRQDO GHYHUi VXSRUWDU DV GHVSHVDV FRP DV YLDJHQV 2 JRYHUQDQWH GHVORFRX VH DLQGD j 0DWD 1DFLRQDO GR %XoDFR 2ULHQWDGR SHOD WpFQLFD Ă RUHVWDO GD )XQGDomR 0DWD GR %XoDFR -RVp &DVVDQGUD visitou os espaços mais emblemĂĄticos deste ex-libris do concelho de Mealhada. ApĂłs uma breve abordagem sobre a histĂłria do local, a comitiva visitou o interior da Mata, passando pela Alameda do Convento, o miradouro das Portas de Coimbra e a rĂŠplica da Via-Sacra, percurso Ăşnico em Portugal e no mundo jĂĄ que ĂŠ a Ăşnica representação da Via Dolorosa fora de JerusalĂŠm e construĂ­da Ă sua imagem. 1R Ă€QDO GD YLVLWD R 3UHVLGHQWH GD ,OKD GR 3UtQFLSH UHFHEHX das mĂŁos do presidente da Fundação Mata do Buçaco o NLW ´3URGXWRV GD 0DWDÂľ Florbela Machado – A Federação Portuguesa de Natação convocou a atleta Florbela Machado, da A.S.S.S. &ROXPEyĂ€OD &DQWDQKHGHQVH 2U\]RQ SDUD SDUWLFLSDU QRV Campeonatos Europeus de Juniores Ă guas Abertas, que se UHDOL]DUDP HP .RFDHOL 7XUTXLD HQWUH RV GLDV H GH -Xlho. Daqui a aproximadamente um mĂŞs, a nadadora Florbela Machado irĂĄ tambĂŠm, participar no primeiro Campeonato Mundial de Juniores Aguas Abertas, que se vai realizar em :HOODQG &DQDGi HQWUH RV GLDV H GH $JRVWR 3DUD HVWDV duas competiçþes internacionais a Federação Portuguesa de Natação convocou ainda a atleta AngĂŠlia AndrĂŠ, dos LeixĂľes. De referir que Florbela Machado esteve entre os dias 4 e 8 de Julho nos Campeonatos Europeus de Juniores de Natação Pura, que tiveram lugar em AntuĂŠrpia (BĂŠlgica), WHQGR REWLGR R ž OXJDU QRV /LYUHV H R ž QRV /LYUHV H R ž QD (VWDIHWD GH [ /LYUHV Joana Teles – A professora do Departamento de MaWHPiWLFD GD 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD -RDQD 7HOHV OLGHURX D HTXLSD OXVD TXH UHSUHVHQWRX 3RUWXJDO QDV Â? 2OLPStDGDV Internacionais de MatemĂĄtica, que decorreram na Argentina, entre os dias 8 e 15 de Julho. A equipa obteve o melhor resulWDGR GH VHPSUH HP 2OLPStDGDV ,QWHUQDFLRQDLV GH 0DWHPiWLFD Miguel Santos (da Escola SecundĂĄria de Alcanena) arrebatou uma medalha de ouro; Miguel Moreira (Escola SecundĂĄria 5DLQKD ' $PpOLD XPD GH SUDWD -RmR /RXUHQoR (VFROD 6HcundĂĄria Filipa de Vilhena) e LuĂ­s Duarte (Escola SecundĂĄria de Alcains) conseguiram duas medalhas de bronze e Francisco Andrade (Escola SecundĂĄria do PadrĂŁo da LĂŠgua) uma menção honrosa. A equipa lusa contou ainda com o apoio de Filipe Valeriano, tambĂŠm do Departamento de MatemĂĄtica da UC. 2V MRYHQV IRUDP VHOHFFLRQDGRV D SDUWLU GH XP JUXSR GH PHGDOKDGRV GDV FDWHJRULDV $ ž H ž DQRV H % GR ž DR ž DQRV GDV Â? H GDV Â? 2OLPStDGDV 3RUWXJXHVDV GH 0DWHPiWLFD $ SDUWLFLSDomR QDV Â? 2OLPStDGDV ,QWHUQDFLRQDLV de MatemĂĄtica foi organizada pela Sociedade Portuguesa de MatemĂĄtica e a selecção e preparação dos alunos esteve a cargo do Projecto Delfos, do Departamento de MatemĂĄtica da UC.

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QUINTA-FEIRA

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FACTOS DA SEMANA

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

EDP Distribuição dĂĄ asas Ă s aves A aplicação de espirais na linha elĂŠctrica Taveiro-SĂŁo Silvestre, no concelho de Coimbra, por forma a evitar o embate das aves, ĂŠ um exemplo de como a EDP Distribuição se preocupa com a protecção da avifauna, conforme refere a empresa. Esta preocupação ambiental ĂŠ uma iniciativa da Ă rea Operacional Coimbra da Direcção de Rede e Clientes Mondego, numa operação com um custo que ascendeu a 15 000 euros e desenvolvida pelo recurso Ă tĂŠcnica da bicicleta, o que permitiu a aplicação das espirais ao longo da linha de forma mais segura e mais rĂĄpida. Os dispositivos DQWL QLGLĂ€FDomR H DQWL FROLVmR SRU IRUPD D PLQLPL]DU R LPSDFWR das suas redes aĂŠreas na avifauna autĂłctone tĂŞm sido instalados GH IRUPD VLVWHPiWLFD H JHQHUDOL]DGD

Cria de veado nasce no Parque BiolĂłgico da Serra da LousĂŁ As condiçþes que o Parque BiolĂłgico da Serra da LousĂŁ oferece aos seus residentes, muito prĂłximas do seu habitar natural, sĂŁo propĂ­cias a TXH RV DQLPDLV VH UHSURGX]DP 1R ~OWLPR Ă€P GH VHPDQD R QDVFLPHQto de uma cria de veado veio contribuir para aumentar os motivos de atracção do parque biolĂłgico de Miranda do Corvo e deixa satisfeitos os seus responsĂĄveis e a Fundação ADFP, que tĂŞm feito um trabalho exemSODU QD SURWHFomR H GLYXOJDomR GD 1DWXUH]D $QLPDO GH JUDQGH SRUWH R veado-vermelho ĂŠ um mamĂ­fero artiodĂĄctilo ruminante, da famĂ­lia dos cervĂ­deos. As crias nascem apĂłs uma gestação de 240 a 262 dias, entre os meses de Maio e Junho. Ao nascer, pesam cerca de 16 kg. Em cativeiro, o veado-vermelho pode viver 20 anos e atĂŠ 13 anos em estado selvagem.

GH -XOKR $ DFomR YLVD HVFODUHFHU G~YLGDV GRV IXWXURV SDLV 1D visita guiada ĂŠ dada a oportunidade de conhecer melhor a Crioestaminal e ĂŠ explicada a criopreservação das cĂŠlulas estaminais do EquiMondego com Tardes Equestres de VerĂŁo sangue e do tecido do cordĂŁo umbilical, desde p processamento 'HSRLV GDV )pULDV (TXHVWUHV GH 9HUmR TXH IRUDP XP VXFHVVR DR DUPD]HQDPHQWR GDV DPRVWUDV GH FpOXODV HVWDPLQDLV 2V SDLV QD SULPHLUD TXLQ]HQD GH -XOKR D (TXL0RQGHJR WHP DJRUD HP interessados em visitar a empresa devem inscrever-se no sĂ­tio da FXUVR D LQLFLDWLYD ´7DUGHV (TXHVWUHV GH 9HUmRÂľ (VWD LQLFLDWLYD HPSUHVD RX SHOR Q~PHUR 2 HYHQWR HVWi OLPLWDGR D decorre atĂŠ 14 de Setembro, de segunda a sexta-feira, entre as 15 inscriçþes. K H DV K QD (VFROD GH (TXLWDomR (TXL0RQGHJR QR FarmĂĄcia de Celas reabriu em Coselhas Mercado ĂĄrabe na mira Centro HĂ­pico de Coimbra. Cada tarde custa 15 euros e inclui dos empresĂĄrios de Coimbra A FarmĂĄcia de Celas – que teve de fechar, hĂĄ meio ano, na XPD DXOD GH HTXLWDomR H D SDUWLFLSDomR QDV DFWLYLGDGHV GH OLPSH]D avenida de Armando Gonsalves – acaba de reabrir na Estrada no aparelhar e desaparelhar e no banho dos cavalos. A escola de A Câmara de ComĂŠrcio e IndĂşstria Ă rabe Portuguesa (CCIAP) de Coselhas (Coimbra). A reabertura ocorreu ao abrigo de um equitação tem preços especiais para irmĂŁos, grupos e alunos que RUJDQL]RX QD TXLQWD IHLUD SDVVDGD QR 0XVHX GD ÉJXD XPD VHVVmR SHGLGR GH UHORFDOL]DomR GHIHULGR SHOD $XWRULGDGH 1DFLRQDO GR WHQKDP SDUWLFLSDGR QDV )pULDV (TXHVWUHV GH 9HUmR H TXH VH LQV- de esclarecimento dirigida a empresas do concelho de Coimbra. Medicamento e Produtos de SaĂşde (INFARMED). No local crevam em vĂĄrias tardes. A EquiMondego aconselha as crianças 5HDOL]DGD HP SDUFHULD FRP D &kPDUD 0XQLFLSDO GH &RLPEUD D onde estava implantada a FarmĂĄcia de Celas (FC),sob a direcção e jovens a levarem roupa fresca e confortĂĄvel, bonĂŠ e lanche. A iniciativa teve por objectivo elucidar os empresĂĄrios sobre as potĂŠcnica de ClĂĄudia Silvestre, funciona agora uma parafarmĂĄcia. A PDUFDomR SUpYLD SRGH VHU IHLWD SDUD R ,QrV 6REUDO tencialidades e as reais oportunidades de negĂłcios existentes nos FC tinha fechado, a 03 de Janeiro, por indicação do INFARMED, ou atravĂŠs do endereço electrĂłnico equimondego@hotmail.com. mercados ĂĄrabes, bem como discutir quais as vias mais adequadas SDUD D LQWHUQDFLRQDOL]DomR GDV HPSUHVDV no aparente desfecho de um processo que andou 11 anos pelos tribunais administrativos. O pedido de encerramento partiu de Paulo Monteiro, proprietĂĄrio e director tĂŠcnico da FarmĂĄcia Escolas de Coimbra vencem iniciativa SĂŁo JosĂŠ (que funciona no Centro Comercial Primavera), na “Rolhas que dĂŁo folhasâ€? $ (VFROD %iVLFD GR ž &LFOR GH &DVDLV GH 9HUD &UX] /DsequĂŞncia da transferĂŞncia do estabelecimento visado de Monmarosa), o Jardim de Infância de Lamas (Miranda do Corvo) tes Claros (rua de AntĂłnio JosĂŠ de Almeida) para a avenida de H R -DUGLP GH ,QIkQFLD 6HUUD GD %RD 9LDJHP )LJXHLUD GD )R] $UPDQGR *RQVDOYHV D HVFDVVDV GH]HQDV GH PHWURV GR &HQWUR foram trĂŞs das 20 escolas vencedoras da iniciativa “Rolhas que Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra). GmR IROKDVÂľ 1R WRWDO D LQLFLDWLYD FRQWRX FRP PDLV GH Jovem agride o pai escolas participantes que correspondem a perto de 290 000 Um jovem que terĂĄ esfaqueado o pai, na localidade de alunos. O projecto ambiental recolheu mais de 45 000 sacos Lourenços (Soure), foi posto, quinta-feira (12), em prisĂŁo FKHLRV GH UROKDV TXH SHUID]HP XP WRWDO GH PDLV GH WRQHODGDV preventiva, situação em que irĂĄ aguardar o desenrolar do de rolhas que vĂŁo agora ser enviadas para reciclagem. LQTXpULWR GR IRUR FULPLQDO 2 MXL] GH LQVWUXomR FULPLQDO GH Habitação: MunĂ­cipes descrentes Soure, mediante proposta do MinistĂŠrio PĂşblico, optou por Durante 2011 e em metade de 2012 sĂł entraram na submeter o arguido Ă mais severa das medidas de coacção. A Câmara de Coimbra mais quatro pedidos de habitação social sofrer de epilepsia, a vĂ­tima de agressĂŁo tem 39 anos de idade GR TXH RV HQWUHJXHV HP HQWHQGHQGR R YHUHDGRU H R UDSD] )UDQFLVFR 4XHtUyV &'8 TXH LVVR WUDGX] D GHVFUHQoD GRV munĂ­cipes em ver satisfeitas as suas aspiraçþes. Em 2009 Seis traficantes somam WLQKDP VLGR DSUHVHQWDGDV VROLFLWDo}HV VLJQLĂ€FDQGR HVWHV penas de 30 anos de prisĂŁo Telef.: 239 822 971 Q~PHURV TXH R YROXPH GH SHGLGRV DXPHQWRX SRU FHQWR Seis pessoas foram condenadas, na semana passada, deviinfo@ihcoimbra.com daquele ano para o seguinte. O autarca votou a lamentar que GR D WUiĂ€FR GH GURJD SHOD 9DUD 0LVWD GH &RLPEUD D SHQDV GH prisĂŁo efectiva. O principal arguido, que tambĂŠm respondeu o Estado, atravĂŠs do Instituto de Habitação e Reabilitação por posse de muniçþes para uma arma, foi punido com oito Urbana (IHRU), ameace “deixar os municĂ­pios suspensos DQRV H TXDWUR PHVHV GH FDGHLD j FRPSDQKHLUD IRL LQĂ LJLGD XPD QD UHFWD Ă€QDO GH H[HFXomR GR 3URJUDPD 352+$%,7$Âľ FXMD Mestrados do ISCAC com inscriçþes abertas pena de seis anos. Outra mulher foi condenada a cinco anos de As candidaturas para os mestrados no ano lectivo de conclusĂŁo chegou a estar prevista para 2009. “As rendas apoiaFDGHLD H XP MRYHP IRL SXQLGR SRU WUiĂ€FR H SRVVH LOHJDO GH DUPD 2012/2013 do Instituto Superior de Contabilidade e Administra- GDV HVWmR HP ULVFR H R TXH VH DYL]LQKD HP WHUPRV GH SROtWLFD GH FRP PHVHV GH SULVmR $ GRLV LQGLYtGXRV IRUDP LQĂ LJLGDV SHQDV ção de Coimbra estĂŁo abertas atĂŠ dia 26 de Setembro. De referir KDELWDomR GR *RYHUQR p FDWDVWUyĂ€FRÂľ GLVVH HVWD VHPDQD HP de trĂŞs anos, sendo que outros trĂŞs arguidos foram absolvidos. que os mestrados desta instituição de ensino superior mereceram, FRQIHUrQFLD GH ,PSUHQVD R HGLO FRPXQLVWD TXH SUHFRQL]D D em 2011, o reconhecimento pela Direcção Geral de Recursos UHDOL]DomR GH REUDV SRU SDUWH GD DXWDUTXLD QRV EDLUURV FDPDUiMontemor-o-Velho mais acessĂ­vel Humanos da Educação. O ISCAC tem cursos de mestrados em rios de Celas e da Fonte do Castanheiro. Segundo QueirĂłs, hĂĄ $ &kPDUD GH 0RQWHPRU R 9HOKR DSUHVHQWRX R 3ODQR /RFDO AnĂĄlise Financeira, Auditoria Empresarial e PĂşblica, Contabilidade HP &RLPEUD FDVDV YD]LDV FHUFD GH SDUD DUUHQGDU de Promoção da Acessibilidade, no âmbito da aprovação da can- e Fiscalidade Empresarial, Contabilidade e GestĂŁo PĂşblica, Con- &RQWXGR VHJXQGR IRQWH FDPDUiULD Vy XPD GHODV Ă€JXUD QR SRUWDO didatura ao programa RAMPA (Regime de Apoio aos MunicĂ­pios trolo de GestĂŁo, GestĂŁo Empresarial e Sistemas de Informação do Mercado Social de Arrendamento. para a Acessibilidade), com o objectivo de dar continuidade Ă de GestĂŁo. As candidaturas sĂŁo feitas online, evitando deslocaçþes Congresso reĂşne cerca de 7 000 eliminação de barreiras arquitectĂłnicas, urbanĂ­sticas e psicolĂł- e tempos de espera desnecessĂĄrios. Testemunhas de JeovĂĄ JLFDV 0RQWHPRU R 9HOKR TXHU DVVLP FRQWLQXDU D FRQVWUXLU VH Curso de AnĂĄlise MicrobiolĂłgica Cerca de 7 000 Testemunhas de JeovĂĄ da regiĂŁo Centro vĂŁo como um municĂ­pio acessĂ­vel para todos e proporcionar melhor de BactĂŠrias em Alimentos participar no Congresso do Distrito de 2012, que vai decorrer entre qualidade de vida aos cidadĂŁos, os que residem, trabalham ou o O Biocant Park acolhe hoje e amanhĂŁ um curso teĂłrico- os dias 27 e 29 de Julho, no Europarque, em Santa Maria da Feira. visitam. Neste plano vĂŁo ser detectados problemas existentes e apresentadas as soluçþes e acçþes apropriadas para dotar Mon- prĂĄtico de AnĂĄlise MicrobiolĂłgica de BactĂŠrias PatogĂŠnicas em Subordinado ao tema “Proteja o seu Coraçãoâ€?, o congresso vai WHPRU R 9HOKR GH FRQGLo}HV SUySULDV SDUD XP DFHVVR XQLYHUVDO Alimentos. Com oito horas teĂłricas e seis horas prĂĄticas, o curso focar-se nas referĂŞncias bĂ­blicas ao coração. Discursos animados, bem como vĂŁo ser apontadas, igualmente, soluçþes orçamentais GHVWLQD VH D SURĂ€VVLRQDLV HQYROYLGRV QR FRQWUROH GH TXDOLGDGH DSUHVHQWDo}HV H OHLWXUDV EtEOLFDV GUDPDWL]DGDV H D HQFHQDomR GH XP WpFQLFRV GH DQiOLVHV FRQVXOWRUHV H DOXQRV SURĂ€VVLRQDLV GDV iUHDV drama sĂŁo algumas das acçþes previstas e que visam realçar que e modelos de execução. da restauração, distribuição alimentar, hotelaria e professores e SURWHJHU ´R FRUDomR Ă€JXUDWLYR PHOKRUDUi R EHP HVWDU HVSLULWXDO Eiras ganha Espaço Social investigadores da ĂĄrea da microbiologia. da pessoa e a vida em famĂ­liaâ€?. Ao todo, as Testemunhas de JeovĂĄ O antigo Centro de SaĂşde de Eiras vai acolher o Espaço YmR RUJDQL]DU FRQJUHVVRV HP FLGDGHV HVWH DQR $FWXDOPHQWH Social da Freguesia. A inauguração do centro estĂĄ agendada para Crioestaminal de portas abertas no dia 28 hĂĄ mais de 7,6 milhĂľes de Testemunhas de JeovĂĄ no mundo, em a prĂłxima quarta-feira, 25 de Julho, dia da freguesia e de S. Tiago. O laboratĂłrio da Crioestaminal estarĂĄ de portas abertas no dia mais de 109 000 congregaçþes. Fogo em viaturas IncĂŞndios em trĂŞs viaturas marcaram a madrugada de domingo(15) em Coimbra, disse ao “CampeĂŁoâ€? fonte da PSP. Na ]RQD GR ,QJRWH SRU FDXVD GHVFRQKHFLGD DV FKDPDV FRQVXPLUDP um automĂłvel e um veĂ­culo ligeiro de mercadorias; as viaturas estavam no mesmo local. A terceira viatura atingida pelo fogo HQFRQWUDYD VH QD Š$OWDÂŞ GD FLGDGH QXPD JDUDJHP H Ă€FRX FRP R PRWRU SDUFLDOPHQWH GDQLĂ€FDGR

Após a cerimónia segue-se um convívio e animação cultural no Largo da Fonte, no centro da localidade.


EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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w w w . campea o p r o vin cia s.co m

ĂŒQGLFH GH VDWLVIDomR GH FOLHQWHV

CONSTITUIĂ‡ĂƒO 2003 PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Marcelo Nuno MORADA Rua da Alegria nÂş 111, 3000 – 018 Coimbra TELEFONE 239 096 000

que lhes permitam analisar, anualmente, a percepção dos seus clientes relativamente aos bens /serviços fornecidos. No sector das åguas foram auscultados 2 258 clientes, que se pronunciaram, por exemplo, sobre a AC e as congÊneres de Santo AndrÊ, Almada, Oeiras e Amadora, Sintra, Ponta Delgada (Açores) e Viana do Castelo, bem como sobre a EPAL (Lisboa). Em mÊdia, são entrevistados 250 clientes por empresa. O inquÊrito revela que quatro em cada cinco (80 por cento) das pessoas auscultadas confessam satisfação e/ ou muita satisfação face ao abastecimento de ågua. Para Manuel JosÊ Vilares, do ISEGI - UNL, o aspecto da confiança revela-se uma variåvel importante, assumindo-se a qualidade apercebida e a imagem como aspectos a que estå inerente um melhor desempenho das empresas no sector.

Marcelo Nuno, ladeado pelos outros administradores da AC (Pedro Rodrigues e Sandra Pina)

O estudo de opiniĂŁo demonstra ser importante a sensibilidade ao preço, sendo RV VXEVHFWRUHV GH ,QWHUQHW Ă€[D e mĂłvel aqueles em que os clientes mais facilmente mudariam de fornecedor devido aos encargos facturados. Segundo Marcelo Nuno, presidente da AC, no sector das ĂĄguas trĂŞs em cada quatro pessoas (75 por cento) mudariam de fornecedor caso pudessem usufruir de um

serviço mais barato, aspecto que, segundo o economista, confere especial responsabilidade Ă empresa. AlĂŠm da AC, triunfaram, nos respectivos segmentos de negĂłcio, BPI (banca), Generali (seguros), Vodafone (serviço telefĂłnico mĂłvel e internet mĂłvel), Grupo Zon (televisĂŁo por subscrição), Grupo PT LQWHUQHW Ă€[D 'LDQDJiV JiV natural) e Metro de Lisboa. O estudo ECSI/Portugal (Ă?ndice Nacional de Satisfação do Cliente) resulta da realização de 14 947 entrevistas, via telefone, a clientes particulares de 14 sectores e subsectores de actividade. “Continuar a triunfarâ€?

Frequências relativas da satisfação por sector e subsector

Ao vincar que a distinção conquistada premeia todo o pessoal da Ă guas de Coimbra, o presidente enaltece a “melhoria contĂ­nuaâ€? da empresa e acentua ter sido possĂ­vel fazer mais e melhor com menos recursos.

A liderar a sociedade municipal hĂĄ perto de trĂŞs anos, o economista assinala que ela jĂĄ teve um orçamento superior ao actual em sete milhĂľes de euros, fazendo notar que os encargos com pessoal diminuĂ­ram cerca de 20 por cento. “Vamos prosseguir nesta senda e iremos continuar a triunfarâ€?, proclama, sem embargo de reconhecer tratarse de um sector em que ĂŠ “bastante elevado o Ă­ndice de exigĂŞncia dos consumidoresâ€?. Para Marcelo Nuno, “este posicionamento atinge especial relevância quando consideramos as condiçþes socio-econĂłmicas altamente adversasâ€? em que as entidades gestoras estĂŁo a operar. “A preservação e valorização do recurso ĂĄgua faz parte da missĂŁo da AC e ĂŠ necessĂĄrio mostrar que nĂŁo estamos sempre no topo por acaso, somos um serviço sustentadamente de excelĂŞnciaâ€?, conclui o economista.

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O Grupo Litocar acaba de ser nomeado concessionårio das marcas Mitsubishi Motors e Mitsubishi Fuso para a região de Castelo Branco. A Litocar, que era jå concessionårio Mitsubishi Motors para a região de Coimbra, vê assim a sua årea de actuação alargada para o interior centro. Instalada na Zona Industrial de Castelo Branco,

a Litocar prestarå serviço de venda de veículos e assistência tÊcnica após-venda. Com esta nomeação, a iUHD SULPiULD GH LQà XrQFLD da Litocar como concessionårio Mitsubishi Motors de Portugal passa a incluir tambÊm os concelhos de Castelo Branco, Idanha-aNova, Oleiros, Proença-aNova, Sertã e Vila Velha de Ródão. O Grupo Litocar conta

com uma histĂłria de 30 anos dedicada Ă distribuição automĂłvel. Actualmente, estĂĄ presente nos distritos de Coimbra, Viseu, Guarda e Castelo Branco e, para alĂŠm da Mitsubishi, representa as marcas Renault, Dacia, Nissan e Honda, bem como a sua prĂłpria marca de usados – Usados 100%. Com mais de uma dezena de pontos de venda, uma equipa experiente e

QUINTA-FEIRA

DE JULHO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

B R E V E S

ÉJXDV GH &RLPEUD YROWD D YHU UHFRQKHFLGR R GHVHPSHQKR

A empresa municipal Ă guas de Coimbra (AC), capaz de poder vir a servir a população de concelhos vizinhos, acaba de voltar a conquistar a primeira posição num inquĂŠrito efectuado para apuramento do Ă?ndice Nacional de Satisfação do Cliente (ECSI/Portugal). Vencedora em 2009, a $& WLQKD VH FODVVLĂ€FDGR HP segundo lugar no ano seguinte. O ECSI/Portugal ĂŠ um sistema de medida da qualidade de bens e serviços disponĂ­veis no mercado nacional, por via da satisfação do cliente, desenvolvido por uma equipa constituĂ­da por representantes do Instituto PortuguĂŞs da Qualidade, da Associação Portuguesa para a Qualidade e do Instituto Superior de EstatĂ­stica e GestĂŁo de Informação da Universidade Nova de Lisboa (ISEGI - UNL). O referido sistema foi criado com o objectivo de fornecer Ă s empresas meios

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mais de 160 colaboradores, o Grupo Litocar Ê hoje uma referência na distribuição automóvel da região Centro. A Mitsubishi Motors de Portugal distribui uma gama alargada de veículos automóveis de passageiros e de veículos comerciais. De destacar na gama Mitsubishi, o i-Miev (o primeiro veículo elÊctrico de produção em sÊrie), os

Crossover ASX e Outlander e a Pick-Up L200. Na gama Mitsubishi Fuso, o Chassis Cabina Canter mantÊm-se uma referência de robustez e fiabilidade a que se aliam soluçþes tecnológicas de última geração, como a caixa automåtica Duonic (a primeira caixa automåtica de dupla embraiagem num veículo comercial ligeiro).

Icreate promove RĂ€FLQD JUDWXLWD de expressĂľes A Associação Icreate realiza, no prĂłximo domingo, dia 22, a segunda fase da RĂ€FLQD JUDWXLWD GH H[SUHVsĂľes, na qual as crianças e os jovens animarĂŁo um espaço verde, ainda a designar, em &RLPEUD $ SULPHLUD RĂ€FLQD visava a criação de instruPHQWRV PXVLFDLV Ă€JXULQRV e folhetos, promovendo o contacto e interacção entre as crianças e jovens e formadores das ĂĄreas de expressĂŁo musical, expressĂŁo plĂĄstica e design. Localizada na rua Guerra Junqueiro, a associação tem como lema “Crio, logo existoâ€? e oferece XP YDVWR OHTXH GH RĂ€FLQDV a crianças, jovens, adultos e idosos.

$EHUWDV FDQGLGDWXUDV j 5HGH 30( ,QRYDomR COTEC A COTEC Portugal recebe atĂŠ 27 de Julho candidaturas Ă Rede PME Inovação e ao PrĂŠmio Produto Inovação COTEC-BPI. Para se candidatarem, as empresas deverĂŁo ter pelo menos trĂŞs anos de actividade, mais de dez empregados e um volume de negĂłcios superior a 200 000 euros. Com este projecto, a COTEC visa promover o reconhecimento de actividades inovadoras, estabelecer a cooperação entre os associados da COTEC Portugal e as PME da Rede e apoiar na atracção de investimento relevante e no suporte Ă sua internacionalização. Actualmente a rede conta com 176 empresas. Em 2011, o prĂŠmio foi atribuĂ­do Ă Derovo – Derivado de Ovos.

3RUWXFHO 6RSRUFHO FUHVFH QR PHUFDGR DQJRODQR O grupo Portucel Soporcel participa, pela sĂŠtima vez consecutiva, na Feira Internacional de Luanda, que decorre atĂŠ domingo, dia 22. Atendendo ao elevado potencial de crescimento econĂłmico do mercado angolano, o Grupo apostado fortemente neste paĂ­s africano, sendo actualmente o maior fornecedor de papel de qualidade para a impressĂŁo de livros escolares em Angola. LĂ­der europeu no VHFWRU GRV SDSpLV Ă€QRV GH impressĂŁo e escrita nĂŁo revestidos, o grupo ĂŠ responsĂĄvel por 62 por cento das exportaçþes europeias deste tipo de papel para Ă frica. O grupo exporta cerca de 95 por cento do que produz para 119 paĂ­ses em cinco continentes.


CONDEIXA-A-NOVA

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Decorrem de sexta-feira a 24 de Julho (feriado municipal)

Festa religiosa na terça-feira

Festas de Santa Cristina sĂŁo momento de convĂ­vio

Devoção sai à rua em procissão

L.S.

Margarida Guedes acentua o esforço e a vontade da Câmara em manter as festas dedicadas a todos os condeixenses

sado foram apenas trĂŞs), as noites tĂŞm animação musical, “com um bom cartaz, de qualidade, sem custos elevadosâ€?, conforme explica Margarida Guedes, sublinhando que os espectĂĄculos sĂŁo gratuitos para o pĂşblico. Nesta sexta-feira haverĂĄ o Casino Royal, o grupo Anaquim e Pianoplay, com o sĂĄbado reservado para fados de Coimbra, o espectĂĄculo de 30 anos de carreira do bem conhecido Fernando Mendes e a Banda Red. Domingo subirĂŁo ao palco os Diabo a Sete e o Dealema, enquanto que na segunda-feira serĂĄ a vez do concurso “Achas que

sabes cantar?â€? e na noite do dia feriado municipal (terça-feira) actuarĂĄ Miguel AraĂşjo e a banda Atlantis. A gastronomia ĂŠ outra das componentes das festas, com a presença de cinco tasquinhas, com pratos tradicionais e petiscos, a cargo da Associação de Venda da LuĂ­sa, dos Serviços Sociais dos Trabalhadores da Câmara; do OrfeĂŁo Dr. JoĂŁo Antunes; da Associação de Jovens de Ega da Associação Sempre a Aprender. “Este ĂŠ, sobretudo, um espaço onde as pessoas se podem encontrar com os amigos, os familiares e os que visitam o concelhoâ€?,

O feriado municipal de a fim de ouvir as missas Condeixa-a-Nova ĂŠ a 24 de dominicais. Julho, em honra de Santa A construção da igreja Cristina, dia em que se PDWUL] WHULD Ă€FDGR HP JUDQcumpre a devoção religiosa, de parte a cargo do Mosrefere a vice-presidente da com a celebração da missa, teiro de Santa Cruz, com a Câmara, com as tasquinhas pelas 16h30, seguindo-se a colaboração da população, a funcionaram a partir do tradicional procissĂŁo pelas WHQGR Ă€FDGR FRQFOXtGD PXLto possivelmente em 1543. Ă€QDO GD WDUGH H QR GRPLQJR ruas da vila. A Igreja de Santa Cristi- Contudo, o templo viria a e na terça-feira, algumas tambĂŠm Ă hora de almoço. na ĂŠ um monumento pecu- ser saqueado e incendiado O tradicional cabrito, liar, com as marcas de esti- em 1811, a par de diversos nado e criado na zona ser- los e sensibilidades distintas outros edifĂ­cios da vila, com UDQD GH 6LFy p TXH Ă€FDUi que os sĂŠculos atravessaram as invasĂľes francesas. Este de fora, dado que a sua e que vicissitudes histĂłricas nefasto episĂłdio obrigou Ă pSRFD p DWp Ă€QV GH 0DLR de diversa Ă­ndole ajudam a sua reconstrução, que lhe alterou profundamente o e tambĂŠm por se tratar de explicar. Erguida no sĂŠculo XVI traçado, conferindo-lhe um prato caro, que sai fora dos preços acessĂ­veis mais por determinação de D. o recorte neoclĂĄssico que de acordo com esta festa Manuel, aquando da sua presentemente exibe. Do primitivo traçado e para possibilitar que as passagem pela vila, esta pessoas, em conjunto com obra veio substituir uma conserva a pia baptismal e a famĂ­lia, possam apreciar velha igreja existente no a abĂłbada da capela-mor, mesmo local, indo ao en- de caracterĂ­sticas manuelimais vezes os pitĂŠus. Por outro lado, apesar contro das aspiraçþes da nas, e o arco da capela de de um certo constrangi- população, profundamente S. Francisco, a capela de mento de espaço, o nĂşmero desagradada por ter de se Santa Teresa e a do Senhor de stands vai ser de 27, deslocar Ă s igrejas do Sebal dos Passos, de inspiração um aumento em relação ou de Condeixa-a-Velha renascentista. ao ano anterior, quer pelo pedido das associaçþes do concelho, quer para aumentar a oferta com a ĂĄrea de artesanato e a de doçaria. Para alĂŠm das escarpiadas, tĂ­picas de Condeixa e presentes numa das tasquinhas e numa padaria-pastelaria que estarĂĄ tambĂŠm a vender pĂŁo tradicional e confeccionado na hora, os visitantes podem apreciar os doces de TentĂşgal, Ă“bidos, Alcobaça e o pĂŁo-de-lĂł de FigueirĂł O dia feriado municipal ĂŠ dedicado Ă celebração religiosa, com a procissĂŁo pelas ruas da vila dos Vinhos.

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As tradicionais Festas de Santa Cristina, em Condeixa-a-Nova, prosseguem este ano tambĂŠm no novo formado, decorrendo em torno das duas praças principais da vila, desde amanhĂŁ (dia 20) e atĂŠ terça-feira (24 de Julho), dia feriado municipal. “Em tempos de contenção orçamental, a Câmara Municipal faz um HVIRUoR H UHDĂ€UPD D YRQWDde de manter estes festejos concelhios dedicados a todos os condeixenses, para que as pessoas se divirtam e convivam, fazendo uma pausa da monotonia e das frustraçþes do dia-a-diaâ€?, sublinha a vice-presidente da autarquia, Margarida Guedes. “O municĂ­pio faz questĂŁo de nĂŁo associar outras iniciativas Ă s Festas de Santa Cristina, para que estas, para alĂŠm do programa de carĂĄcter religioso, sejam mesmo um momento de encontro, atraindo os munĂ­cipes para o centro da vila, D Ă€P GH XVXIUXtUHP GHVWH espaço recuperado no miolo urbano e poderem usufruir de espectĂĄculos que normalmente sĂł veriam noutros locais e, muitas vezes, a pagarâ€?, acentua a autarca, que tem os pelouros da acção social, cultura, educação e geminaçþes. Com um orçamento muito contido, que ascende a 60 000 euros, mas com as festas a estenderem-se por cinco dias (o ano pasPUBLICIDADE

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Presidente da Câmara Municipal e da Comu

Jorge Bento qu para melhorar L.S.

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Para o presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, a democracia participativa ĂŠ cada vez mais um instrumento de harmonização das vontades das populaçþes e da capacidade de execução dos polĂ­ticos. â€œĂ‰ uma forma clara de melhorar a nossa democracia, que bem ferida estĂĄ nos tempos que corremâ€?, refere Jorge Bento. Com o Orçamento Participativo Jovem, o MunicĂ­pio de Condeixa estĂĄ a “aproximar uma camada de população mais nova Ă polĂ­tica, sabendo o que normalmente se pensa dos polĂ­ticos: mentem e nĂŁo cumprem o prometidoâ€?, considera o autarca, aposWDGR HP JDUDQWLU R Ă€QDQciamento para as ideias e os projectos que vĂŁo sendo apresentados, apesar de todos os constrangimentos. “HĂĄ uma certa ansiedade, expectativa e vontade de colaborar neste processo, tambĂŠm por parte dos mais velhos, pelo que, eventualmente, alargaremos no prĂłximo ano o orçamento participativo a toda a população, reservando um bolo para os jovens para nĂŁo serem esmagados pelas outras vontadesâ€?, adianta. Para Jorge Bento, este ĂŠ “um dos caminhos que temos de trilhar no sentido de aperfeiçoar a democracia localâ€?, pois nota “um certo desencanto com a maneira como os partidos polĂ­ticos tomaram conta da democracia, com os polĂ­ticos, designadamente na Assembleia da RepĂşblica,

a deixam de representar a vontade dos eleitores para atenderem Ă vontade dos aparelhos e das direcçþes partidĂĄrias, subvertendo, de certa forma, aquilo que eram as expectativas das populaçþesâ€?. Lei dos Compromissos

Sobre a tĂŁo falada Lei dos Compromissos, Jorge %HQWR FRPHoD SRU FODULĂ€car que os presidentes de Câmara, que jĂĄ analisaram o assunto na Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIM-BM) , nĂŁo querem ser uma excepção e aceitam-a como um mecanismo para travar o endividamento municipal, para reduzir os prazos e a acumulação de pagamento em atraso, etc. Contudo, o autarca nĂŁo deixa de notar que se existe muita Câmara equilibrada, tambĂŠm hĂĄ as que estĂŁo desequilibradas em termos Ă€QDQFHLURV H RUoDPHQWDLV “com a complacĂŞncia do Tribunal de Contas, da Inspecção-Geral de Finanças e da IGAL, entidades para as quais os municĂ­pios mandaram sempre as suas contas de gerĂŞncias, nĂŁo esconderam a situação Ă€QDQFHLUD RV VHXV SODQRV de actividades, e, de certa IRUPD Ă€]HUDP YLVWD JURVVD Ă situaçãoâ€?. Ainda sobre a dĂ­vida - que “parece ter nascido hĂĄ dois dias e ĂŠ como nĂŁo tivesse antecedentes de largos anosâ€? -, Jorge Bento considera nĂŁo dever ser “diabolizadaâ€?, porque “uma organização e uma

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CONDEIXA-A-NOVA / ACTUALIDADE

unidade Intermunicipal do Baixo Mondego

uer tudo fazer r a democracia

O autarca diz-se desencantado pela forma como os partidos e os polĂ­ticos tomaram conta da democracia

empresa, seja pĂşblica ou privada, tĂŞm sempre um determinado nĂ­vel de dĂ­vida, para gerir e pagar, e hĂĄ as que tĂŞm de ser contraĂ­das para investimentoâ€?. Posto este cenĂĄrio, o que o autarca e presidente da CIM-BM diz sobre a Lei dos Compromissos ĂŠ o seguinte: “A lei estĂĄ mal elaborada, nĂŁo quando aos objectivos que subscrevemos, mas quanto Ă sua formulação, ao seu articulado. Tanto ĂŠ assim que a lei entrou em vigor em Fevereiro, mas sĂł em Junho ĂŠ que saiu em decreto regulamentar a explicar como ĂŠ que funciona, mas isto nĂŁo chega e ainda vai sair um manual para perceber como a lei ĂŠ aplicada. Isto VLJQLĂ€FD TXH D OHL QD VXD redacção, tem problemas que poderiam, com interpretaçþes directas do que se lĂŞ, levar Ă paralisação das autarquias. Era contra isso que nos insurgĂ­amos. Neste momento, face Ă s novas orientaçþes que vamos tendo conhecimento, percebemos que talvez haja um caminho para continuar a trabalhar e que o cenĂĄrio nĂŁo era tĂŁo negroâ€?. A CIM-BM

Sobre a Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego, o presidente anuncia o inĂ­cio dos trabalhos de anĂĄlise prospectiva do que vai ser o modelo de desenvolvimento para os prĂłximos anos, atĂŠ 2020, que começarĂĄ pela avaliação do que correu e bem, ou mal, neste Ăşltimo quadro comunitĂĄrio, e tentar fazer perspectivar os possĂ­veis impactos do prĂłximo. “Este trabalho, que va-

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mos adjudicar em breve e estĂĄ em processo administrativo de contratação pĂşblica, com luz verde para avançar, pretende, tambĂŠm, envolver os cidadĂŁos nesta discussĂŁo e neste debate. Temos de arranjar maneira de termos grupos de trabalho, conferĂŞncias temĂĄticas, para que o modelo que vier a ser desenhado nĂŁo resulte apenas na anĂĄlise dos que os presidentes de Câmara fazem do territĂłrio, mas resulte, o mais possĂ­vel, das visĂľes de cidadĂŁos, organizaçþes e instituiçþes, empresas, sindicatos, orGHQV SURĂ€VVLRQDLV XQLYHUsidades, etcâ€? - destaca. Jorge Bento chama tambĂŠm a atenção para o cuidado que se tem de ter em “evitar que as comunidades intermunicipais se transformem numa espĂŠcie de autarquia grandeâ€?. “Tem de se ter muito cuidado quando na QRYD OHL VH GHĂ€QLU R PRGR de governação - afastada que estĂĄ o modo de eleição directa, e a meu ver bem, do presidente da CIM, que conĂ LWXDULD FRP RV SUHVLGHQWHV de Câmara e seria um erro trĂĄgicoâ€?, considera. Para o autarca, terĂĄ, igualmente, de se ter cuidado na atribuição de competĂŞncias, porque “tambĂŠm nĂŁo se deve entrar em conflito com as dos municĂ­pios e as regionaisâ€?. “AtĂŠ recomendaria que nĂŁo mexessem muito na lei, que deixassem amadurecer este processo, porque, em Portugal, nĂŁo se estĂĄ quieto e basta mudar um membro do Governo para que haja uma revisĂŁo, com toda a gente a gostar de deixar a pegada - Ă s vezes ĂŠ mais uma patada – no corpo legislativoâ€?, refere.

CHUC

Tribunal ordena reintegração de Margarida Pires de Lima A reintegração da farmacĂŞutica Margarida Pires de Lima no Centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra acaba de ser ordenada pelo Tribunal Administrativo, soube o “CampeĂŁoâ€?. Em sede de processo disciplinar instaurado pelos HUC, a funcionĂĄria tinha sido afastada do respectivo posto de trabalho devido a furto de cloridrato de cocaĂ­na. Segundo um acĂłrdĂŁo do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra (TAFC), da autoria dos juĂ­zes Joaquim Cruzeiro, JosĂŠ Ferreira Gapo e Tiago de Miranda, a instrutora do processo disciplinar apenas

podia ter concluĂ­do que a farmacĂŞutica se apropriou de uma porção indeterminada daquela substância. Contudo, os HUC fundamentaram a punição com o alegado furto de mais de 500 gramas de cloridrato de cocaĂ­na, entendimento de que os juĂ­zes se demarcaram, invocando, nomeadamente o acĂłrdĂŁo de condenação de Margarida Pires de Lima no âmbito de um processo do foro criminal. Para o TAFC, a decisĂŁo da Administração dos HUC “fundamentou-se em pressupostos erradosâ€?. Segundo os magistrados, caso se tivesse dado como

provado, ao abrigo do procedimento disciplinar, que a funcionĂĄria furtara uma quantidade indeterminada de tal produto, talvez a punição nĂŁo correspondesse a afastamento do posto de trabalho. Se o acĂłrdĂŁo do TAFC REWLYHU DOFDQFH GHĂ€QLWLYR 0DUgarida Pires de Lima voltarĂĄ a desempenhar a sua função no Centro Hospitalar, porquanto foi suspenso o impedimento do exercĂ­cio da actividade SURĂ€VVLRQDO D TXH WLQKD VLGR sujeita pela Ordem dos FarmacĂŞuticos. A Ordem tinha punido a farmacĂŞutica, em sede de processo disciplinar, com 14

anos de suspensĂŁo (atĂŠ 2025), implicando a medida que ela sĂł pudesse retomar a actividade com cerca de 60 anos de idade. “Sendo a requerente farmacĂŞutica hĂĄ cerca de duas dĂŠcadas e tendo investido a sua vida nesta ĂĄrea, a proibição imediata de exercer funçþes [durante 14 anos] ĂŠ muito penalizadoraâ€?, tanto mais que ela nĂŁo estĂĄ habilitada para outro desempenho profissional, concluiu Joaquim Cruzeiro no âmbito de outra decisĂŁo judicial. Margarida Pires de Lima tem sido representada pelos advogados Paula RegĂŞncio, Rodrigo Santiago e Nuno JerĂłnimo.

No distrito de Coimbra

Mais 8 000 desempregados no espaço de um ano BENEDITA OLIVEIRA

Durante o primeiro ano do Governo liderado por Passos Coelho, que tomou posse em Junho do ano passado, mais 8 000 pessoas perderam o seu posto de trabalho no distrito de Coimbra, engrossando o nĂşmero de desempregados para os 25 500. Trata-se de uma “situação dramĂĄticaâ€? sem fim Ă vista, tanto mais que em Outubro, o nĂşmero de desempregados poderĂĄ subir para perto dos 30 000, devido Ă â€œexclusĂŁoâ€? quase total dos professores contratados das escolas. “Nos 17 concelhos do distrito nĂŁo hĂĄ um Ăşnico que tenha uma situação de crescimento de empregoâ€?, notou MĂĄrio Moreira, coordenador da UniĂŁo dos Sindicatos de Coimbra, correlacionando o aumento do desemprego com a estratĂŠgia polĂ­tica deste Governo. “As polĂ­ticas que estĂŁo a ser imprimidas por este Governo tĂŞm vindo a ser um profundo desastreâ€?, lamentou esta terçafeira o dirigente da UniĂŁo dos Sindicatos de Coimbra, em conferĂŞncia, realizada apĂłs reuniĂŁo de anĂĄlise da situação social e laboral do distrito. Ladeado por Paulo Anacleto (Sindicato dos Enfermeiros), JoĂŁo Louceiro (Sindicato de Professores da RegiĂŁo Centro) e Jorge Vicente (Sindicato dos Trabalhadores da IndĂşstria Cerâmica), AntĂłnio Moreira afirmou-se ainda bastante preocupado com o drama dos 3 500 trabalhadores, de 60 empresas (maioritariamente do sector da cerâmica e construção), que tĂŞm por receber hĂĄ vĂĄrios anos

cerca de 44,5 milhĂľes de euros em crĂŠditos e cujos processos sĂŁo alvo de recursos sucessivos. AntĂłnio Moreira manifestou tambĂŠm o total desagrado por parte da UniĂŁo dos Sindicatos de Coimbra por o Presidente PUBLICIDADE

da RepĂşblica ter promulgado a revisĂŁo do CĂłdigo do Trabalho que, realçou, “vem inverter a situação de protecção da parte mais fraca na relação laboralâ€?. A subcontratação de enfermeiros no Serviço Nacional

de SaĂşde (SNS) foi igualmente criticado pelos dirigentes sindicais, tendo esta situação sido considerada por Paulo Anacleto como “um ataque deliberado, calculado ao milĂ­metro, ao SNSâ€?.


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Cultura, desporto e animação, de amanhã atÊ domingo

Sexta, dia 20 20h00 – Inauguração da XX Feira de Artesanato. – “Ars Musicasâ€?, grupo de mĂşsica renascentista do IVG. 21h30 – Jantar-convĂ­vio ao ar livre. 22h30 – Actuação do Grupo FolclĂłrico de Santa Rita, do Funchal (Madeira). 23h00 – EspectĂĄculo com Rebeca. 00h30 – Baile com a banda Fax. 04h00 – Dj Nuka. SĂĄbado, dia 21 15h00 – Abertura da XX Feira de Artesanato. 22h00 – I Grande Corrida de Touros Ă portuguesa. – Actuação da Tuna Mista do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra. 22h30 – III Concurso de Karaoke do CAAS. 00h00 – Baile com o duo “SĂłRitmoâ€?. 04h00 – Dj Byt. O espectĂĄculo de Rebeca ĂŠ um dos atractivos das Domingo, dia 22 festas 09h00 – XV Grande PrĂŠmio de Atletismo do Concelho de AnsiĂŁo. – XX Grande PrĂŠmio de Atletismo de Santiago da Guarda. – III Passeio de BTT. 11h00 – Abertura da XX Feira de Artesanato. 17h00 – Fanfarra do Instituto Vasco da Gama. 17h00 – XXVIII Festival Nacional de Folclore: Grupo FolclĂłrico Cantares de S. Tiago (Santiago da Guarda); Rancho FolclĂłrico Danças e Cantares CampanhĂŁ (Porto); Rancho FolclĂłrico e Recreativo Clube Bom Jardim (Cernache Bom Jardim); Grupo FolclĂłrico de Santa Rita (Funchal, Madeira). 22h00 – Baile com AndrĂŠ Cardoso.

Festa valoriza a amizade e o artesanato L.S.

Santiago da Guarda, sede da freguesia mais populosa do concelho de $QVLmR YLYH XP Ă€P GH VHmana de grande animação, de amanhĂŁ (dia 20) atĂŠ domingo (dia 22), com a Festa da Amizade e a 20.ÂŞ edição da Feira de Artesanato, sem esquecer o 28.Âş Festival Nacional de Folclore. As iniciativas decorrem nas redondezas da residĂŞncia senhorial dos condes de Castelo Melhor, o ex-libris da localidade, com as festas a serem promovidas e a mostrarem o dinamismo do Centro de Amizade e Animação Social (CASS) de Santiago da Guarda, com o apoio da Junta de Freguesia, da Câmara Municipal, de patrocinadores, e da UniĂŁo Desportiva. A Feira de Artesanato, este ano com 120 participantes, estĂĄ intimamente associada Ă Festa da Amizade e ĂŠ uma das atracçþes do seu programa. Foi surgindo quase espontaneamente, a partir de 1990, com a presença de artesĂŁos locais e depois constitui-se como certame com um gradual aumento de participantes, oriundos de toda a regiĂŁo &HQWUR H FRP GLYHUVLĂ€FDGRV tipos de artesanato, agora tambĂŠm a nĂ­vel nacional. Carlos Ferreira, presidente da Direcção do

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O ex-libris de Santiago da Guarda, a residĂŞncia dos condes de Castelo Melhor

CASS, refere que o orçamento das festas Ê suportåvel, em tempos de crise, destaca a colaboração voluntåria de muitas pessoas e afirma o dinamismo e a vontade da instituição em manter e prosseguir anualmente com a Festa da Amizade. Esta realização iniciouse em 1986, por ocasião do primeiro aniversårio do CASS, mas só em 1990 foi baptizada com o nome que a tornou conhecida e a fez extravasar o âmbito local, tornando-a num cartaz festivo de reconhecida qualidade.

3ULPHLUD WRXUDGD SDUD RV DĂ€FLRQDGRV Na edição do ano passado da Festa da Amizade realizou-se um primeiro festival taurino, com a população de Santiago da Guarda e da regiĂŁo a corresponder a esta novidade, enchendo o recinto. Dado o ĂŞxito alcançado, Raul Freire Marques (RFM Eventos) promove, no

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de: Jorge Bernardino Casal do Louco - 3240-662 Santiago da Guarda Telem.: 93 837 61 64 ou 96 994 1005

próximo såbado, a primeira grande corrida de touros, numa praça com capacidade para 1 800 pessoas. O cartel desta tourada tem como cabeça de cartaz o bem conhecido cavaleiro Joaquim Bastinhas, com a lide a cavalo a contar tambÊm

com Marcos Bastinhas e Marcelo Mendes. Os dois grupos de focados amadores vêm de Alenquer e de Coimbra. O promotor do espectåculo assegura que esta corrida Ê de bom nível e espera uma boa casa, atÊ porque se trata da tourada que abre a temporada na região Centro. Os seis touros Congressos são da gaBanquetes nadaria de Casamentos Cunhal Patrício e cada um pesa cerca de 530 quilos. Telem.: 919 521 089 - Telef.: 236 676 003 - Lugar da Cabeça

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parte da resposta ao deVDĂ€R GR GHVHQYROYLPHQWR e um pequeno contributo Ă ocupação dos tempos livres e Ă valorização social, cultural e humana, propondo-se a redescoberta de uma identidade colectiva. Desde entĂŁo o CASS tem vindo a desenvolver, a um ritmo crescente, uma obra associativa com a comunidade local, que hoje permite a intervenção em vĂĄrias vertentes: Cultura, solidariedade social, folFORUH HWQRJUDĂ€D DUWHVDnato, desporto, recreio e tempos livres.

Com Joaquim Bastinhas

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Merece igualmente destaque a realização, na manhĂŁ do doming o, a partir das 09h00, do 15.Âş Grande PrĂŠmio de Atletismo de AnsiĂŁo e, simultaneamente, do 20.Âş Grande PrĂŠmio de Atletismo de Santiago da Guarda, iniciativas inseridas na Festa da Amizade e na Feira de Artesanato. A participação p OLPLWDGD D DWOHWDV Ă€OLDGRV na Federação Portuguesa de Atletismo ou no Inatel, existindo prĂŠmios individuais e por equipas.Ao surgir, em 1985, o Centro de Amizade e Animação Social desejou ser uma

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O Centro de Amizade e Animação Social (CASS) de Santiago da Guarda promove mais uma edição da Festa da Amizade e da Feira de Artesanato. Iniciativas culturais, desportivos e recreativas prometem marcar os três dias, que atrai inúmeros visitantes a Santiago da Guarda por esta ocasião festiva. O espectåculo de Rebeca, amanhã, a corrida de touros, no såbado, e o festival de folclore, no domingo, são alguns dos principais atractivos da Festa da Amizade e Feira de Artesanato de 2012.

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Programa

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QUINTA-FEIRA

ACTUALIDADE

DE JULHO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

1D ´%DL[D¾ GH &RLPEUD

Oliveira do Hospital

%LR UHĂ€QDULD GHFODUDGD GH LQWHUHVVH QDFLRQDO HP %UX[HODV

O secretĂĄrio de Estado da Energia, Artur Trindade, classificou de “interesse pĂşblico nacionalâ€? o projecto da bio-refinaria da BLC 3 – Plataforma para o Desenvolvimento da RegiĂŁo Interior Centro junto da UniĂŁo Europeia e assumiu FR Ă€QDQFLDU R SURMHFWR HP um milhĂŁo de euros. Trata-se de um passo decisivo para a aprovação da prĂŠ-candidatura, no valor de 118 milhĂľes de euros. Submetida o ano passado a Bruxelas, a candidatura jĂĄ havia sido seleccionada de entre um conjunto de 53 projectos apresentados por vĂĄrios paĂ­ses europeus, sendo que sĂł 17 dessas candidaturas receberam prĂŠaprovação. O projecto de biocombustĂ­veis de segunda e terceira geração – o BioREFINA-Ter – estĂĄ a ser

Amostras de biocrude

desenvolvido pela BLC 3. O BioREFINA-Ter, TXH HP IRL Ă€QDQFLDGR pelo Estado com 500 mil euros, atravĂŠs do IFAP, pretende, numa primeira fase, avançar com a cons-

WUXomR GH XPD ELR UHĂ€QDria de demonstração, com capacidade para produzir 25 milhĂľes de litros por ano de biocombustĂ­veis e abrangendo os concelhos de Oliveira do Hospital, TĂĄbua,

PSD requer reuniĂŁo H[WUDRUGLQiULD GD &0))

Centro urbano de Soure recheado de iniciativas par de realizaçþes culturais e musicais, tudo com o objectivo de promover a compra de produtos no comÊrcio local. Na sexta-feira haverå danças modernas (21h00), actuarå o Rancho Folclórico da Ribeira da Mata (21h30) e o Grupo de Folclore do Melriçal (22h00), terminando com animação de rua pelo Grupo Artes de Palco da Casa do Povo de Vila Nova de Anços. No såbado, as viaturas clåssicas reúnem-se junto à Câmara, para um passeio turístico pelo concelho, a

partir das 11h00, para Ă s 15h30 participarem numa gincana no centro urbano da vila. A noite terĂĄ um “Tributo a Raul Solnadoâ€?, pelas 21h00, e o XIII Festival Luso-Espanhol de Folclore, junto Ă Santa Casa da MisericĂłrdia. No domingo serĂĄ o encontro de motorizadas antigas, com passeio e exposição nas ruas, com a tarde a ser preenchida pela representação do Auto da Ă?ndia (14h00), pelo grupo de teatro Trai-la-rĂł, da Associação Cimeirense de Solidariedade Social, e

Pinheiro de CĂ´ja

Concurso de gado bovino na feira anual de São Tiago É secular em Pinheiro de Côja, freguesia do concelho de Tåbua, a feira anual de São Tiago. Esta romaria, que se realiza no parque de Santo Cristo a 29 de Julho, Ê uma das mais VLJQLÀFDWLYDV H XPD WUDGLomR que a comunidade mantÊm, tal como a de Santo Cristo, que normalmente ocorre

em Fevereiro. Festa de cariz religioso e popular, dedicada ao orago da freguesia, a feira anual de SĂŁo Tiago ĂŠ sobejamente conhecida pelo concurso de gado bovino que, todos os anos, traz a esta bela terra dezenas de participantes, interessados em mostrar os seus animais

e, claro estå, nos apetecíveis prÊmios monetårios que a organização atribui a todos os concorrentes. Este ano, o certame, organizado pela Junta de Freguesia de Pinheiro de Côja, tem início pelas 10h00 e, não falhe a tradição, serå de convívio a prolongar-se pelo dia fora.

0HWUR 0RQGHJR YDL GHPROLU DUPD]pQV HP IUHQWH DR ´%RWD $EDL[R¾

A Metro Mondego conAnunciada para arrancar signou, esta terça-feira, Ă no VerĂŁo de 2010, a obra sĂł empresa Ramos Catarino, as foi aprovada a 30 de Março Arganil e GĂłis. demoliçþes das parcelas 39 a Ăşltimo, depois de a CâmaO LaboratĂłrio Nacional 42, na “Baixaâ€? de Coimbra e ra Municipal de Coimbra de Energia e Geologia ĂŠ canal da Linha do Hospital determinar a intervenção o principal parceiro deste daquele sistema de mobili- urgente e demolição para projecto, que integra dade. salvaguardar a segurança uma rede de conheciA construtora tem um pĂşblica. mento composta por 32 prazo de 90 dias para deA intervenção prevĂŞ a entidades de investigação e molir os quatro armazĂŠns demolição integral dos armadesenvolvimento de cinco devolutos, situados em frente zĂŠns, tratamento das empepaĂ­ses europeus. ao “Bota-Abaixoâ€?, entre QDV GRV HGLItFLRV FRQĂ€QDQWHV A evolução do projec- a Cooperativa AgrĂ­cola de que fiquem a descoberto to (concebido para trans- Coimbra e a antiga fĂĄbrica da apĂłs as demoliçþes, empareformar a vegetação que Triunfo, jĂĄ demolida. damento dos vĂŁos existentes facilita a proliferação dos Em comunicado, a em- e a colocação da vedação incĂŞndios) permitirĂĄ fazer SUHVD MXVWLĂ€FD R DYDQoR GHVWD metĂĄlica de protecção. frente a dois dos maiores intervenção com o facto de O investimento total serĂĄ problemas com que o paĂ­s a cobertura dos edifĂ­cios em de cerca de 110 mil euros, se debate: os incĂŞndios causa estar “em ruĂ­na e as pa- valor a que acresce IVA. Ă RUHVWDLV H D GHSHQGrQFLD redes exteriores estarem em A empresa garante tamdo petrĂłleo. mau estado de conservação, bĂŠm que a obra cumpre os O BioREFINA-Ter visa DSUHVHQWDQGR Ă€VVXUDV JHQH- requisitos ambientais exigia conversĂŁo de resĂ­duos UDOL]DGDV H LQĂ€OWUDo}HV FRP dos e que jĂĄ foram realizadas lenho-celulĂłsicos da flo- XPD LQFOLQDomR VLJQLĂ€FDWLYD as necessĂĄrias prospecçþes resta em biocombustĂ­veis para o arruamentoâ€?. arqueolĂłgicas. substitutos do gasĂłleo e da 2UGHQDPHQWR FRVWHLUR gasolina e que nĂŁo competem nem com a agricultura QHP FRP D Ă RUHVWD

0HJD HVSODQDGD QR ÀP GH VHPDQD

Uma mega-esplanada com a adesão de 10 restaurantes, a feira do livro, um encontro de automóveis clåssicos e outro de motorizadas antigas, um festival de folclore e espectåculos musicais são as iniciativas que vão decorrer, no centro urbano de Soure, de amanhã (dia 20) a domingo (dia 22). Numa iniciativa da Associação Empresarial de Soure, com o apoio da Câmara Municipal, as principais zonas da vila vão animar-se com uma vasta oferta de gastronomia, a

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as actuaçþes do Rancho FolclĂłrico da Freguesia de Tapeus (14h30) e do Rancho FolclĂłrico Papoilas da Serra de Degracias (15h30). Ă€ noite, pelas 21h30, decorrerĂĄ no castelo de Soure um espectĂĄculo intitulado “MĂşsica & Muralhasâ€?.

A Câmara Municipal da Figueira da Foz (CMFF) irå reunir-se, extraordinariamente, a pedido dos vereadores do PSD, para obter informação acerca da revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Ovar / Marinha Grande (POOCOMG). Os edis social-democratas querem que a equipa de planeamento estratÊgico e ordenamento do território do Município figueirense faça ao executivo camarårio um ponto de si-

tuação sobre a revisĂŁo de tal instrumento. Para o efeito, pediram ainda a presença do coordenador executivo de uma equipa tĂŠcnica da Universidade de Aveiro incumbida de proceder a mexidas no POOCOMG. Face Ă realização da reuniĂŁo, os requerentes entendem ser a altura ideal para a autarquia “ouvir, de viva voz, a reflexĂŁo de um grupo de cidadĂŁos Ă€JXHLUHQVHVÂľ FXMR SRUWD voz ĂŠ o arquitecto Miguel Figueira.

PAMPILHOSA Festa a Santa Marinha

Freguesia honra santa padroeira Quatro dias de festa em honra de Santa Marinha, a padroeira da freguesia. Assim se mantÊm a tradição na Pampilhosa, concelho da Mealhada. Ontem, uma sardinhada e um espectåculo com o teclista Rui Saraiva marcaram o início de um programa festivo que se prolonga atÊ ao próximo domingo e que promete juntar toda a população e atrair à freguesia gente dos arredores, para cumprir promessa à santa padroeira ou, simplesmente, partilhar dos momentos de convívio no arraial. Terra antiga, com costumes e håbitos mantidos

pela comunidade ao longo dos tempos, a vila de Pampilhosa mantÊm forte devoção a Santa Marinha. A festa, que se realiza todos os anos, Ê disso prova fervorosa. Do cartaz de animação consta a actuação de GMB e do humorista Fernando

Rocha (dia 20, o grupo CEE e Ruizinho de Penacova com a sua banda (dia 21) e, a terminar, o acordeonista e teclista Miguel Agostinho (dia 22). Nas noites de sexta-feira e såbado hå, ainda, festa prolongada pelos dj’s PM e Bråulio.

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OPINIĂƒO

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Apocalipse e Genoma do Universo

O Livro da Revelação anuncia um novo CĂŠu e uma nova Terra No dizer de CĂ­cero (10643 a.C.), as profecias sĂŁo de interesse universal: “NĂŁo hĂĄ povo, por mais requintado e culto que seja, que nĂŁo acredite no dom que certas pessoas tĂŞm de prever o futuroâ€?. Encontramo-nos, pois, diante de assunto constantemente em voga, apesar da indiferença de alguns. Muita gente ainda pensa que o Apocalipse sinaliza o limite da vida planetĂĄria. SerĂĄ? O GĂŠnesis mosaico, primeiro livro da BĂ­blia, relata cifradamente a criação do mundo. Quanto ao Cosmos, sob forma diversa talvez, teria sempre existido, mesmo antes do big bang, do ilustre George Gamow (1904-1968)? Ou, entĂŁo, o que anteriormente havia? (Que tal se investigar a respeito do genoma do Universo?) Recorramos, agora, ao Livro da Revelação e poderemos concluir que QmR DQXQFLD R ÂżP DR FRQWUiULR o texto termina com uma bĂŞnção: “A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vĂłs para todo o sempre. AmĂŠmâ€? (Apocalipse, 22:21).

não me engano jå em 1983, um dos anos mais quentes da História, sobre o efeito estufa a mÊdio prazo? Logo foram desmentidos por outros que, supostamente, estariam atendendo a interesses de poderosos cartÊis que não tencionam diminuir, por menores Atos humanos que sejam, seus lucros. Esses e consequências outros estão esquecidos de Quando digo que não que desta vez podemos perder devemos temer o Apocalipse, a própria moradia, a Terra. Os de modo algum ignoro que fatos hoje têm repercussão gloaquilo que homens e povos bal, isto Ê, imediata. Contudo, plantaram singularizarå re- parece que alguns insistem WRUQRV EHQp¿FRV RX WUiJLFRV em fechar os olhos para tão para a sociedade. Um exemplo nefastos resultados. Por isso, emblemåtico: o que andamos SUH¿UR ¿FDU FRP D FRQFOXVmR fazendo com a Natureza acar- fortemente alertadora dos retarå graves consequências, primeiros estudiosos citados, o que, aliås, jå estå ocorrendo... atÊ porque as mudanças deSó não vê quem não quer. sagradåveis se encontram Bem que a consciência ecoló- em pleno curso, causando gica se expande pelo mundo. estrago consideråvel, a não ser E isso Ê bom. Não lancemos que haja enÊrgica e dinâmica fogo em nossa morada coletiva providência dos governos, forçada pelos seus cidadãos que nem a tornemos inabitåvel. ¿QDOPHQWH HVWmR DFRUGDQGR O aviso de cientistas Esse despertar tambÊm faz parte das profecias. ObserLembram-se da advertên- vemos a ilustrativa palavra do cia de diversos cientistas, se Apóstolo Paulo, na sua EpísE mais: no capítulo 21, temos a nova JerusalÊm, o novo CÊu, a novaTerra, depois de uma metamorfose jamais vista, desencadeada pela Humanidade. Trata-se de colheita obrigatória de semeadura que foi livre.

tola aos Romanos, 13:11 e 12: “E digo isto a vĂłs outros que conheceis o tempo: jĂĄ ĂŠ hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação estĂĄ, agora, mais perto do que quando no princĂ­pio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luzâ€?. É urgente demonstrar que profecia nĂŁo ĂŠ sinĂłnimo de terror, mas a exposição das correlaçþes entre causa e efeito. Ela ĂŠ somatĂłrio daquilo que antes realizamos de bem ou de mal. É necessĂĄrio que DSUHQGDPRV LVWR D ÂżP GH WRUQi las elemento para o progresso consciente, transformando-nos, de completo juĂ­zo, em agentes do nosso futuro. NĂŁo ĂŠ vĂŁo este comentĂĄrio do escritor francĂŞs Joubert (1754-1824): “Quando de um erro nosso surge uma infelicidade, injuriamos o destinoâ€?.

Temer o Apocalipse? A Lei de Causa e Efeito ĂŠ omnisciente, para dar a cada um de acordo com as

Cumprir o direito Ă cultura – no paĂ­s e em Coimbra A cultura ĂŠ o cerne da identidade de Coimbra. NĂŁo sĂł devido Ă Universidade, como sobretudo a uma dinâmica cultural assinalĂĄvel e a uma RIHUWD DUWtVWLFD GLYHUVLÂżFDGD H reconhecida, nacional e internacionalmente. Para alĂŠm da relevante criação amadora, a cidade possui uma sĂŠrie de estruturas profissionais que dĂŁo um contributo fundamental Ă cidade, atravĂŠs da criação e da formação artĂ­sticas e das dinâmicas associadas ao turismo e Ă economia criativa. Estas estruturas depenGHP GH ÂżQDQFLDPHQWR S~EOLFR para poderem fazer o seu trabalho. SĂł ele garante as condiçþes para a prestação de um serviço de interesse pĂşblico, reconhecido pela Constituição como o direito universal Ă criação e Ă fruição artĂ­sticas. Para alĂŠm disso, tem sido demonstrada a importância da criatividade para o desenvolvimento. É em nome dessa importância que a UniĂŁo Europeia tem aumentado sig-

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QLÂżFDWLYDPHQWH R LQYHVWLPHQWR pĂşblico nesta ĂĄrea. Pelo contrĂĄrio, nos Ăşltimos anos, o Estado portuguĂŞs tem reduzido sistematicamente o investimento na cultura, ao ponto de, em 2012, ele representar apenas 0,10 por cento (!) do Orçamento Geral do Estado. Esta situação reflecte a desvalorização da cultura na sociedade portuguesa. Enquadra-se na retracção generalizada da intervenção do Estado nas ĂĄreas onde se joga o interesse pĂşblico – saĂşde, educação, protecção social, justiça. Na cultura, o ponto de partida ĂŠ tĂŁo baixo que faz com que quase nĂŁo se dĂŞ pelo desinvestimento do Estado. Mas se o que se corta no financiamento Ă s artes nada resolve na redução GR GpÂżFH RX GD GtYLGD R VHX impacto nas nossas vidas ĂŠ brutal: dada a fragilidade das estruturas e a precariedade dos trabalhadores, estes cortes podem fazer desaparecer todo

CATARINA MARTINS JOSÉ MANUEL PUREZA E PEDRO RODRIGUES*

XP VHFWRU SURÂżVVLRQDO Por trĂĄs da frase “NĂŁo hĂĄ dinheiroâ€?, o secretĂĄrio de Estado da Cultura esconde um programa polĂ­tico que encara as artes como um produto comercial, sujeito Ă s regras do mercado. Tal posição conduzirĂĄ inevitavelmente Ă redução da oferta aos objectos de massas e Ă criação de um mercado elitista. Em Coimbra, a situação ĂŠ particularmente grave. Apesar de uma alteração de atitude por parte do poder autĂĄrquico, sentem-se ainda os efeitos de anos de hostilidade aberta da Câmara Municipal em relação aos agentes culturais. E mantĂŠm-se a crĂłnica suborçamentação da actividade cultural, em muitos casos agravada por atrasos na liquidação das verbas contratualizadas. e DOWXUD SRLV GH UHDÂżUPDU

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555) e Luís Carlos Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/

o interesse pĂşblico da criação artĂ­stica e do seu financiamento pelo Estado – sĂł assim se garante a liberdade dos criadores e o acesso Ă cultura de todos, independentemente da situação econĂłmica. Perante esta tentativa de desresponsabilização da Administração Central, exige-se do poder local uma especial atenção, nĂŁo sĂł no que diz directamente respeito Ă s suas competĂŞncias e Ă satisfação dos seus compromissos, como na defesa intransigente, junto do Governo, do patrimĂłnio cultural – material e imaterial – que a cidade soube construir e de que nĂŁo quer abdicar. (*) Catarina Martins e JosĂŠ Manuel Pureza sĂŁo investigadores e professores universitĂĄrios enquanto que Pedro Rodrigues ĂŠ produtor teatral

JOSÉ DE PAIVA NETTO*

próprias açþes. Nem sempre vemo-la agir de imediato, visto que sua atuação Ê natural, orgânica. Por isso, raras vezes conseguimos perceber sua mecânica. No momento certo, segundo o Relógio de Deus, todos colhemos o que semeamos. Portanto, não Ê contra o Apocalipse que nos devemos precatar; ao contrårio, porque ele Ê, para os que o leem sem

ideias preconcebidas, um belo recado divino com dois mil DQRV 0DOp¿FRV VmR HVWHV VLP os atos humanos desvairados, particulares ou coletivos. (*) Jornalista, radialista, escritor e presidente da Legião da Boa Vontade – www.lbv.pt [A pedido do autor, este texto Ê publicado segundo as regras do QRYR DFRUGR RUWRJUi¿FR@

Coisas da Ciência Quatro medalhas e uma menção honrosa

MatemĂĄtica portuguesa no pĂłdio olĂ­mpico O melhor resultado de sempre da matemĂĄtica portuguesa em OlimpĂ­adas Internacionais de MatemĂĄtica (OIM): Uma medalha de Ouro, uma de Prata, duas de Bronze e uma menção honrosa. A mais jovem equipa de sempre de matemĂĄticos lusos, que representou Portugal nas 53.ÂŞ OlimpĂ­adas Internacionais de MatemĂĄtica – que decorreram na Argentina, Mar da Prata, entre 08 e 15 de Julho –, acaba de atingir um novo recorde numa prestação de H[FHOrQFLD D PHOKRU FODVVLÂżcação portuguesa de sempre. Miguel Santos obteve a medalha de Ouro, Miguel Moreira a de Prata, JoĂŁo Nuno Lourenço e LuĂ­s Duarte receberam medalhas de Bronze e Francisco Andrade foi distinguido com uma menção honrosa A equipa portuguesa foi constituĂ­da por Francisco Tuna de Andrade (9.Âş ano, Escola SecundĂĄria do PadrĂŁo da LĂŠgua, Matosinhos), JoĂŁo Nuno Pereira Lourenço (12.Âş ano, Escola SecundĂĄria Filipa de Vilhena, Porto), Miguel

ANTĂ“NIO PIEDADE*

Moreira (10.º ano, Grande ColÊgio Universal, Porto), Nuno Miguel Arala Santos (9.º ano, ColÊgio Nossa Senhora de Lourdes, Porto), Miguel Martins dos Santos (11.º ano, Escola Secundåria de Alcanena) e Luís Pedro Lopes Duarte (11.º ano, Escola Secundåria com 3.º Ciclo do Ensino Båsico de Alcains). A equipa lusa foi seleccionada a partir de um grupo de 24 medalhados das categorias A (8.º e 9.º ano) e B (do 10.º ao 12.º ano) das XXX e das XXIX Olimpíadas Portuguesas de Matemåtica. A participação nas 53.ª OIM foi organizada pela Sociedade Portuguesa de Matemåtica. A selecção e preparação dos alunos esteve a cargo do Projecto Delfos, do Departamento de Matemåtica da Universidade de Coimbra, liderado pela professora Joana Teles. (*) Ciência na Imprensa Regional

A equipa portuguesa que participou nas OlimpĂ­adas Internacionais de MatemĂĄtica

Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 1645 - 2968; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 30,00\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

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DE JULHO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

OPINIĂƒO / CLASSIFICADOS Em Cepos, sua terra natal

Diocese de Lamego vai homenagear o bispo D. JoĂŁo da Silva Campos Neves Cepos vai celebrar no dia 23 um momento especial que ficarĂĄ indelevelmente gravado nos seus anais. A diocese de Lamego vai ali prestar uma significativa homenagem ao seu antigo bispo, D. JoĂŁo da Silva Campos Neves, no âmbito da comemoração do 50.Âş aniversĂĄrio da inauguração do SeminĂĄrio Maior de Lamego, erigido graças ao seu dinamismo e inaugurado com grande luzimento a 16 de Setembro de 1961. Devese ao prelado actual, D. AntĂłnio JosĂŠ da Rocha Couto, a louvĂĄvel e feliz ideia da organização de um convĂ­vio sacerdotal que inclui uma excursĂŁo a Cepos com o objectivo de evocar a memĂłria do insigne filho daquela terra serrana. Foi escolhida a data de 23 de Julho por ser a que mais se aproxima do dia do nascimento do bispo Campos Neves. O programa da visita ao torrĂŁo natal do antigo bispo lamecense consta de uma conferĂŞncia sobre “D. JoĂŁo da Silva Campos Neves: recordar e agradecerâ€? pelo Padre Luciano Moreira, da celebração da Eucaristia presidida pelo bispo de Lamego, de um almoço de confraternização e de uma visita ao PiĂłdĂŁo. Filho de JosĂŠ Maria da Silva e de Maria do Carmo Neves, D. JoĂŁo nasceu a 31 de Julho de 1889. No SeminĂĄrio de Coimbra concluiu o curso teolĂłgico em 1910, tendo sido ordenado diĂĄcono a 6 de Agosto de 1911 e depois presbĂ­tero a 23 de Dezembro por D. Manuel Correia de Bastos Pina, o cĂŠlebre bispo-conde de Coimbra, vindo a celebrar a primeira missa em Cepos a 25 seguinte. A ordenação teve lugar na capela do SantuĂĄrio de Nossa Senhora de Lourdes (Quinta da Costeira (Carregosa, Oliveira de AzemĂŠis), que Bastos Pina construiu junto Ă sua residĂŞncia familiar. No SeminĂĄrio de Coimbra D. JoĂŁo exerceu diversos cargos, vindo depois a ser beneficiado e cĂłnego da SĂŠ de Coimbra, vogal da comis-

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sĂŁo diocesana do Centro CatĂłlico, director da Congregação AcadĂŠmica de Mari a Imac ul ada e colaborador muito activo da pastoral no C. A. D. C. Organizou vĂĄrias peregrinaçþes nacionais a Lourdes e foi um dos fundadores do jornal “Correio de Coimbraâ€?. Evidenciou um carinho especial pelo SantuĂĄrio do Senhor da Serra cujo culto remonta pelo menos ao sĂŠc. XVII. Essa autĂŞntica jĂłia foi uma iniciativa de Bastos Pina, que encomendou o plano da obra a AntĂłnio Augusto Gonçalves, tambĂŠm colaborador exĂ­mio do restauro da SĂŠ de Coimbra a pedido daquele prelado e com o apoio da Rainha D.ÂŞ AmĂŠlia. Foi decisiva a colaboração da Escola Livre das Artes do Desenho de Coimbra e da Escola Industrial Brotero sob a orientação de Mestre JoĂŁo Machado, do Prof. Lapierre e do cĂŠlebre pintor Abel Eliseu de Coimbra. D. JoĂŁo empenhou-se em obras de beneficiação e muito contribuiu para a irradiação do seu culto, escrevendo em 1920 o precioso livro “O Divino Senhor da Serra de Semideâ€?. Outros como o saudoso Padre AntĂłnio Pedro dos Santos seguiram o exemplo de Campos Neves. A 27 de Maio de 1931, foi nomeado bispo titular de Vatarba (antiga sede episcopal da NumĂ­dia, ArgĂŠlia) e auxiliar do patriarcado de Lisboa. Ordenado na igreja de SĂŁo Domingos a 25 de Julho seguinte, teve como bispo sagrante D. Manuel Gonçalves Cerejeira. Campos Neves, imbuĂ­do de uma elevada espiritualidade e possuidor de dotes oratĂłrios invulgares, dedicou-se a mĂşltiplas actividades apostĂłlicas, uma espĂŠcie de Nova Evangelização como hoje se diz. Desejava promover a revitalização da vida cristĂŁ tĂŁo abalada durante as intempĂŠries que se seguiram a 1910. Nas comemoraçþes do tricentenĂĄrio da Padroeira em 1946 organizou a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de FĂĄtima

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QUINTA-FEIRA

MANUEL AUGUSTO RODRIGUES

por todo o Patriarcado. Ficou conhecido como O Bispo das Estradas. Em 29 de Outubro de 1948, foi transferido para a diocese de Lamego, tendo na entrada solene, a 6 de Março de 1949, proferido uma brilhante alocução pastoral. Sucedeu a D. Ernesto Sena de Oliveira, que seria o novo antístite de Coimbra. Lamego, uma das nossas mais antigas dioceses, teve como primeiro prelado Sardinårio que assistiu ao Concílio de Braga de 572. A diocese passou da metrópole de MÊrida para a de Braga graças a S. Martinho de Dume. Em Lamego o novo bispo realizou um trabalho pastoral asinalåvel. AlÊm do Seminårio Maior que construiu de raiz na Quinta da Rosa, nome da ilustre senhora que doou o terreno, procedeu em 1957 à reconstrução do Seminårio Menor de Resende que fora iniciado pelo seu antecessor, edificou vårias igrejas novas, sendo outras remodeladas, levantou capelas, residências e salþes paroquiais e adquiriu passais para os pårocos mais pobres. Fundou tambÊm a Gråfica de Lamego e a Mútua do Clero de S. JosÊ para assistência aos sacerdotes idosos e doentes. Como grande bispo, mecenas e construtor, foi ainda o responsåvel pela conclusão da escadaria do Santuårio de Nossa Senhora dos RemÊdios. Outros actos marcantes foram as peregrinaçþes: a da imagem de Nossa Senhora de Fåtima pela diocese em 1950 e as realizadas à Cova da Iria e aos RemÊdios, e a promoç ão de vårios congressos eucarísticos e encontros catequÊticos. O bispo Campos Neves publicou muitos documentos destinados a reestruturar a diocese e a dinamizar a pastoral: 107 provisþes, 21 decretos, 14 exortaçþes pastorais, 5 cartas pastorais, 2 instruçþes episcopais e 2 saudaçþes à diocese. O Sínodo Diocesano em

1953 e a promulgação das Constituiçþes Sinodais da diocese de Lamego em 8 de Setembro de 1954 constituĂ­ram pontos altos da sua dinâmica e fecunda actuação. A 27 de Maio de 1962 foi alvo de uma grande homenagem por ocasiĂŁo das suas bodas de ouro sacerdotais e do trigĂŠsimo aniversĂĄrio da sua ordenação episcopal. O Papa JoĂŁo XXIII conceGHX OKH R WtWXOR KRQRUtÂżFR de bispo assistente ao sĂłlio pontifĂ­cio e seu prelado domĂŠstico. D. JoĂŁo participou em vĂĄrias sessĂľes do Vaticano II e foi presidente e vogal da ComissĂŁo Episcopal de Liturgia. No dia 2 de Fevereiro de 1971, com 81 anos, leu uma comovente saudação de despedida na SĂŠ Catedral de Lamego, passando o governo da diocese para o seu sucessor, D. AmĂŠrico Henriques. O ilustre filho de Cepos faleceu a 2 de Março de 1980 na Casa de SĂŁo JosĂŠ. Os seus restos mortais repousam na capela-mor da SĂŠ Catedral de Lamego. A homenagem do dia 23 traduz a louvĂĄvel ideia de recordar os arautos do Evangelho que se distinguiram pela sua entrega Ă causa da Igreja e da sociedade. É altamente salutar perpetuar a sua memĂłria e dela extrair para o nosso tempo as ricas liçþes que encerra. Ao aproximar-se o inĂ­cio do Ano da FĂŠ ganha mais acuidade a evocação de uma das personalidades cimeiras da histĂłria da Igreja lusitana do sĂŠc. XX. Deixou uma grande obra realizada com invulgar espĂ­rito de serviço e de humildade. Ă€ homenagem associam-se naturalmente a Igreja de Coimbra, a comunidade de Cepos e, naturalmente, os seus familiares, em particular os sobrinhos JosĂŠ, AndrĂŠ e AntĂłnio, que sempre recordam o tio com sentimentos de saudade e gratidĂŁo. Com eles compartilham esta hora jubilosa os seus muitos amigos e admiradores.

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promotores, mantendo-se a confecção de algumas especialidades Ă moda da Figueira. Recorde-se que, este ano, a iniciativa “Figueira com sabor a marâ€?,em que participam mais de duas dezenas de restaurantes, estĂĄ a ser promovida por um grupo de trabalho da resWDXUDomR Ă€JXHLUHQVH 0iULR Esteves - Caçarola Dois, VĂ­tor Almeida - A Cantarinha e ArmĂŠnio Sousa - Lota Nova), “independentemente dos eventuais apoios da autarquiaâ€?. O conjunto de festivais começou com sĂĄvel e a lampreia, prosseguiu com os peixes tradicionais, a sardinha, tem agora lugar o do mariscos e terminarĂĄ, em Setembro, com as caldeiradas.

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O Festival de Mariscos, integrado na iniciativa “Figueira da Foz com sabor a marâ€?, decorre em vĂĄrios restaurantes da cidadepraia e do concelho entre hoje (dia 19) e domingo (dia 22). Desta vez este festival realiza-se numa versĂŁo mais curta, porque, segundo os organizadores, nem todas as unidades inseridas na iniciativa estĂŁo vocacionadas e especializadas para o marisco, produto de valor econĂłmico mais elevado que nĂŁo tem saĂ­da em todos os restaurantes, ao contrĂĄrio do que acontece nas marisqueiras. Ao reduzir-se o tempo do Festival do Marisco, existe um maior leque de restaurantes que podem aderir, de acordo com os

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Mariscos saboreiam-se na Figueira da Foz


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ACTUALIDADE

DE JULHO DE 2012 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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AntĂłnio Henriques, presidente do Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra, estĂĄ a ser sujeito a um processo de averiguaçþes no âmbito da OrGHP GRV 7pFQLFRV 2Ă€FLDLV GH Contas (OTOC), na sequĂŞncia de uma acusação que lhe foi deduzida pelo MinistĂŠrio PĂşblico, soube o “CampeĂŁoâ€?. Consoante o desfecho do inquĂŠrito, Henriques poderĂĄ ser alvo de processo disciplinar. Membro da OTOC, o empresĂĄrio ĂŠ administrador e principal accionista do Grupo

CH - Consulting e sĂłcio - gerente da sociedade unipessoal ALH. Como noticiou o “CampeĂŁoâ€?, hĂĄ trĂŞs semanas, Henriques foi acusado, na qualidade de gestor, de co-autoria de fraude na obtenção de subsĂ­dio. O crime imputado ao arguido terĂĄ sido praticado em 2006 e 2007; AntĂłnio Henriques sucedeu a Pedro Vaz Serra, em 2011, na liderança do Clube. AlĂŠm de Henriques, foram objecto de dedução de acusação outros 18 arguidos

(16 pessoas e as sociedades CH - Business Consulting e ALH - Dinamização de Espaços e Eventos). Os arguidos, que desfrutam da presunção de inocência, têm a prerrogativa de requerer a abertura de instrução; nesse cenårio, cabe ao Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra optar por ilibå-los ou reiterar a acusação que lhes foi deduzida. Caso não haja lugar a despacho de pronúncia, poderå o MinistÊrio Público recorrer para o Tribunal da Relação.

As cidades de Coimbra e da Guarda vĂŁo ser o palco do Mun’ Danças, o maior festival de danças e bailes de mĂşsica folk de toda a PenĂ­nsula IbĂŠrica e um dos maiores eventos do gĂŠnero, em toda a Europa. Num primeiro momento, entre 26 e 29 de Julho, o festival decorrerĂĄ na praia Ă XYLDO GH 7RUUHV GR 0RQGHgo, Coimbra. Posteriormente, de 01 a 03 de Agosto, o Mun’Danças prossegue com o ambiente de festa na praia Ă XYLDO GH $OGHLD 9LoRVD QD Guarda. O programa proposto para esta edição ĂŠ ambicioso

e reforça a dimensĂŁo internacional do evento. Do cartaz fazem parte mais de 40 conFHUWRV H EDLOHV RĂ€FLQDV GH dança, 50 actividades paralelas ligadas Ă mĂşsica, dança, meditação, relaxamento e ioga, 30 acçþes destinadas Ă s crianças, trĂŞs mercados e dezenas de tasquinhas e restaurantes que seguem o conceito de comidas e bebidas tradicionais ou biolĂłgicas. A edição 2012 deste festival dedicado Ă mĂşsica folk tem como cabeças-de-cartaz os portugueses Melech Mechaya, Beltaine (PolĂłnia), DoFDNHQH &RVWD GR 0DUĂ€P

Xtramonio e Martina Quiere Bailar (Espanha), Spakkabrianza (ItĂĄlia) e Les ZĂŠoles (França). Paralelamente, ĂŠ promovida a apresentação de ranchos e grupos locais H YiULDV RĂ€FLQDV GH GDQoDV inspiradas pela cultura de diferente paĂ­ses. Os bilhetes para este festival podem ser adquiridos, online, em mundancasfestival.com e em www.ticketline. pt, nos postos de Turismo de Coimbra e Guarda ou nos balcĂľes das lojas Fnac, Worten, agĂŞncia Abreu e centros comerciais Dolce Vita e El Corte InglĂŠs.

PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 285

LEIA O PROVÉRBIO

PROBLEMA N.Âş 285/A

Tema de hoje – LUA

Percorrendo todo o tabuleiro, sempre para o lado, para cima ou para baixo – nunca em diagonal – e começando na casa /1 para terminar na /2, encontrar-se-Ă um provĂŠrbio popular portuguĂŞs.

HORIZONTAIS 1 – Lua (forma verbal). Lua. 2 – Lua. Lavrem. 3 – Aguardente de cana. Lua (pl). No mesmo lugar (abr). 4 – Toureio. Lua. 5 – Mas. Ene. Ordem dos FramacĂŞuticos (abr). Deus. 6 – Dilata. AvĂł. 7 – Dinheiro. 8 – Como. RĂŠ. Organização dos Estados Americanos (abr). 9 – Lua. Lua (pl). Feliz. VERTICAIS 1 – Lua. Centro de Estudos JudiciĂĄrios (abr). 2 – Franja. Dura. 3 – CoerĂŞncia. 4 – Poder. Faz troça. 5 – Avenida (abr). Lua. 6 – Dianteira do navio. Seguiam. 8 – Quatro romanos. Importar. 10 – Entediado. Eu. 11 – Porte. Lua. 12 – Lua. 3UHÂż[R GH RSRVLomR Âą )HUUROKRV Âą 0RoD 6XÂż[R GH RULJHP Âą 6XÂż[R PDVFXOLQR )~ULD

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Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555) e Luís Carlos Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/

HORIZONTAIS 1 – Perceber. 2 – Peixinho. Entendimento. Continuação. Âą 6LWXDGD 7HUFHLUR Âą 'H IRUPD LUUHĂ€HFWLGD Âą 3HVDU Pugnai. SĂ­mbolo de ĂĄstato. 6 – Surgi. 7 – Placados. 8 – Dar aspecto de algodĂŁo. 9 – Cama. Estratagema. 10 – Apre! Senhora. 11 – Berço. Macaco. Pose. VERTICAIS 1 – Jogo de cartas. Nome prĂłprio masculino. 2 – Grainha seca. Enguia. 3 – Dinheiro. Arrendar. 4 – Companhia. IndivĂ­duos troca-tintas. 5 – Elas. Amigo dedicado. 6 – Relativo ao Sp GRV PROXVFRV 3RU Âą 3UHÂż[R GH QHJDomR 0mH Âą 9DOHU Nome prĂłprio masculino. 9 – Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (sigla). Volumosa. 10 – Asa do nariz. CĂłlera. 11 – Coloração das faces. Unir.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 277: Horizontais – 1 – menos, cem, fator. 2 – apua, somar, soma. 3 – iam, parares, tai. 4 – s, eril, soda, z. 5 – pro, d, t, ais. 6 – irĂł, pĂł, ou, sas. 7 – dĂł, au, ria, ri, lu. 8 – Avelino, redonda. 9 – sal, aditivo, aos. Verticais – 1 – mais, idas. 2 – epa, prova. 3 – nĂşmero, el. 4 – oa, rĂł, al. 5 – s, pi, puia. 6 – saldo, nd. 7 – cor, roi. 8 – Ema, i, t. 9 – mar, Ari. 10 – resto, ev. 11 – f, sĂł, urdo. 12 – ĂĄs, dĂĄ, io. 13 – totais, na. 14 – oma, saldo. 15 – raiz, suas. Problema n.Âş 277/A: Horizontais – 1 – cassumbular. 2 – Eça, mĂł, mito. 3 – suco, ri, mil. 4 – acolĂĄ, amado. 5 – rasara, usas. 6 – r, rigor, s. 7 – a, pi, Ă­ris, s. 8 – geral, Ăłculo. 9 – ira, is, ĂŠgua. 10 – taga, oo, ati. 11 – emascularas. Verticais – 1 – CĂŠsar, adite. 2 – açúcar, eram. 3 – sacos, praga.4 – s, olaria, as. 5 – um, Ari, li, c. 6 – mor, agvi, sou. 7 – b, ia, oro, ol. 8 – um, murice, a. 9 – limas, sugar. 10 – atidas, luta. 11 – rolos, soais. Cinco palavras relacionadas com contas: Adição, parcela, produto, subtotal, quociente. (QLJPD ÂżJXUDGR Um nunca acabar.

Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 1645 - 2968; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 30,00\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

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CULTURA / VINAGRETAS w w w . campea o p r o vin cia s.co m

Christoph PrĂŠgardien no Festival da Artes Considerado um dos maiores cantores lĂ­ricos da actualidade, o alemĂŁo Christoph PrĂŠgardien dĂĄ um concerto em Coimbra, no âmbito do Festival GDV $UWHV 2 WHQRU DSUHVHQWD VH KRMH QR DQĂ€WHDtro Colina de CamĂľes (Quinta das LĂĄgrimas), Ă s 21h00, acompanhado pelo pianista Michael Gees, para um espectĂĄculo intitulado “A Viagem na Cançãoâ€?. Os ingressos para este concerto custam 15 euros. A decorrer atĂŠ ao dia 29 de Julho, o Festival das Artes, organizado pela Fundação de InĂŞs de Castro, tem como mote a celebração dos 440 anos da edição de “Os LusĂ­adasâ€?, de LuĂ­s de CamĂľes. 'R H[WHQVR H GLYHUVLĂ€FDGR FDUWD] GD TXDUWD HGLomR deste certame dedicado Ă s artes, fazem parte nove concertos de mĂşsica, cinco exposiçþes e diversas outras iniciativas. Mais informação estĂĄ disponĂ­vel, online, em www.festivaldasartes.com.

LousĂŁ acolhe recital de ĂłrgĂŁo e canto Jo a n a M o n t e i r o e Mafalda Umbelino, do ConservatĂłrio Nacional de MĂşsica de Coimbra, sĂŁo as artistas convidadas para o recital de ĂłrgĂŁo e canto que se realiza no sĂĄbado, pelas 21h30, na igreja matriz da LousĂŁ. Co-organizado pela Câmara Municipal, este ĂŠ um espectĂĄculo que faz par te da rede cultural “MĂşsica & Muralhasâ€?, projecto lançado pela AgĂŞncia para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego. CAE exibe “Amigos ImprovĂĄveisâ€?

PelĂ­cula de Olivier Nakache e Eric Toledano, “Amigos ImprovĂĄveisâ€? ĂŠ exibido amanhĂŁ, pelas 21h30, no Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz. Com inter pretaçþes de François Cluzet, Omar Sy e Anne Le Ny, entre outros, este filme conta a histĂłria de Philippe, um aristocrata francĂŞs de meia-idade que decide contratar alguĂŠm que o apoie nas suas rotinas diĂĄrias, depois de ter sofrido um acidente de parapente que o deixou tetraplĂŠgico. É entĂŁo que conhece Driss, um jovem senegalĂŞs de um bairro problemĂĄtico, recĂŠm-saĂ­do da prisĂŁo. Entre os dois nascerĂĄ uma amizade que, apesar de improvĂĄvel, se tornarĂĄ mais profunda a cada dia. Os ingressos custam

quatro euros e podem ser adquiridos na bilheteira do CAE e, atravĂŠs da Internet, em www.cae.pt. Parque da Serra da LousĂŁ promove concurso de fotografia

Aberto Ă participação de crianças e adultos, o concurso de fotografia dinamizado pelo Parque BiolĂłgico da Ser ra da LousĂŁ vai decorrer naquele local, entre os dias 20 e 22 de Julho, inserido num programa de actividades lĂşdicas. Cada participante pode submeter d u a s f o t o s a vo t a ç ĂŁ o atravĂŠs do Facebook. O vencedor tem o privilĂŠgio de apadrinhar um animal do parque e ganha um diploma, um livre-trânsito de trĂŞs meses e uma oferta surpresa. Os preços de participação variam entre os seis e os oito euros (adultos) e incluem a entrada no parque, a participação no concurso e nas actividades lĂşdicas. Informaçþes e inscriçþes devem ser formalizadas para parquebiologicodaserradalousa@adfp.pt ou atravĂŠs do telefone 239 538 444. Dança e erotismo no Casino da Figueira “Loveâ€? ĂŠ o tĂ­tulo de um espectĂĄculo de dança, performance de teatro, sensualidade e erotismo que estrearĂĄ no Casino da Figueira, nos dias 03 e 04 de Ag osto, pelas 23h00. Depois do suces-

so obtido em anteriores apresentaçþes ligadas Ă dança do varĂŁo, a sala de espectĂĄculos figueirense volta a receber uma produção que apela aos sentidos, num ambiente nocturno, livre de tabus e censura. Com a participação do autor e encenador AmĂ­lcar Azenha e coreografias a cargo de Andreia Pinheiro e Sara Castanheira, “Loveâ€? ĂŠ uma co-produção da SELF e da Academia de Pole Dance. Canção de Coimbra no cafĂŠ de Santa Cruz

AtÊ ao final do mês de Julho, o ciclo musical dedicado à Canção de Coimbra prossegue no cafÊ de Santa Cruz, na praça de 08 de Maio. De segundafeira a såbado (22h00) e aos domingo (18h00), este emblemåtico espaço da cidade do Mondego recebe diferentes grupos e interpretes, convidando o público para espectåculos de grande qualidade e entrada livre. Mais informaçþes podem ser obtidas online, em www. cafesantacruz.com. Tributo a John Coltrane A Escola de Jazz do Porto promove no såbado, pelas 22h00, um espectåculo de tributo a John Coltrane, saxofonista e compositor de música jazz nor teamericano. O concerto realiza-se no espaço Fnac d o Fo r u m Coimbra e contarå com a interpretação de alguns dos temas mais representativos.

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Continua o fandango – “Oh Relvas, oh Relvas! / EstĂĄ a rua Ă vista / ĂŠs contrabandista / de sonhos e vulgaridades / e o povo estĂĄ farto / das tuas falsidadesâ€?. O poema foi empunhado por participantes numa manifestação, efectuada, segunda-feira, em Lisboa, com o objectivo de pressionar Pedro Passos Coelho a exonerar Miguel Relvas do cargo de ministro. Parece que irĂĄ continuar a haver fandango enquanto persistir a falta de carĂĄcter de Relvas, cuja licenciatura assenta na atribuição de equivalĂŞncias por parte da Universidade LusĂłfona a 32 das 36 disciplinas do plano de estudos do curso. Cidade e as rosas – Carlos Cidade levou, hĂĄ dias, para o Secretariado da ComissĂŁo PolĂ­tica Concelhia de Coimbra (CPCC) do PS uma antiga coadjutora do outrora governador civil Henrique Fernandes, Rosa Isabel Cruz. A camarada, que em 2008 apoiou o triunfante Henrique no duelo eleitoral por ele protagonizado com Carlos, secretariou o governador, numa primeira fase, e foi nomeada adjunta de Fernandes, sendo que a respectiva remuneração aumentou 80 por cento. Rosa Isabel, cuja cruz parece nĂŁo ter sido pesada na passagem

pelo Governo Civil de Coimbra, tem assento no referido Secretariado partidĂĄrio ao lado de Ana Rosa Gomes (namorada de Carlos). Historieta de VerĂŁo, o episĂłdio tem contornos quanto baste para Ă€FDU FRQKHFLGR FRPR ´&LGDGH e as rosasâ€?.

InversĂŁo de elenco – A lista patrocinada por Pedro Coimbra para a ComissĂŁo Politica da Federação distrital conimbricense do Partido Socialista tem a particularidade GH SRVVXLU XPD SRQWD Ă€QDO GH peso. Virado do avesso, o elenco apresenta os seguintes (20) Pedro e as quotas – En- nomes: Victor Baptista, JoĂŁo quanto Carlos Cidade acatou Gouveia, Lurdes Castanheira, a regra da proporcionalidade Jorge Bento, Ana Isabel Janede gĂŠnero para constituição las, JoĂŁo Reigota, Rui Duarte, do Secretariado da CPCC Ana Cristina Pereira, JosĂŠ do Partido Socialista, Pedro EmĂ­lio Campos Coroa, JoĂŁo Coimbra (lĂ­der distrital conim- Pedro Pimental, Fernanda SilEULFHQVH GR 36 Ă€FRX DTXpP va, AntĂłnio GirĂŁo, Pedro Maldo cumprimento do princĂ­pio ta, Teresa Pedrosa, LuĂ­s Miguel das quotas em matĂŠria de Silva, LuĂ­s Vilar, Ă‚ngela Pinto composição do Secretariado Correia, Carlos Ordens, MĂĄrio da Federação. Num universo Ricardo Lopes e Raquel Mende 15 camaradas, Pedro devia des. Neste segmento, Coimbra ter-se rodeado de cinco mu- acatou as quotas. lheres, mas sĂł trĂŞs ingressaram no ĂłrgĂŁo que o coadjuva (Ana Sempre a baixar – O Manaia, Ă urea Andrade e ministro Paulo Macedo aplica Sandra David). A namorada a sua receita para reduzir o de Pedro, NĂĄdia Gouveia, GpĂ€FH Ă€QDQFHLUR QR 6HUYLoR segunda mulher da lista por ele Nacional de SaĂşde. AtĂŠ agora patrocinada para a ComissĂŁo tem sido cortar e baixar, tenPolĂ­tica da Federação, nĂŁo as- tando, inclusivamente ver se cendeu ao Secretariado. Desta conseguir pĂ´r os mĂŠdicos e feita, andou bem Coimbra, os enfermeiros a serem pagos que se limitou a agradar ao Ă hora abaixo do preço de potencial sogro levando para uma empregada de limpeza! o Secretariado o vereador da A Ăşnica coisa que subiu foram Câmara de Soure AmĂŠrico as taxas moderadoras, pagas Nogueira (arguido por even- pelos contribuintes, tentando tual co-autoria de um crime fazer com que os cidadĂŁos de peculato). deixem de importunar os

F _____ R _____ A

Feriado em Penacova – “Nunca fui homem de baixar os braços e nunca o fareiâ€?, declarou o presidente da Câmara de Penacova na sessĂŁo comemorativa do Dia do MunicĂ­pio (17 de Julho), para desabafar: “A administração central nĂŁo pode demorar oito meses para aprovar uma candidatura ao QREN como estamos actualmente Ă espera. NĂŁo pode adiar sucessivamente a abertura dos avisos para apresentação da candidatura do Centro Educativo de LorvĂŁo e do ciclo urbano da iJXD 1mR SRGH EDVHDGR HP DUJXPHQWRV IDODFLRVRV FRUWDU QRV Ă€QDQFLDPHQWR DSURYDGRV que representam 20 000 eurosâ€?. Humberto Oliveira (na foto junto Ă praça dos Paços do Concelho, que estĂĄ a ser regenerada), eleito pelo PS, deixou outro recado ao Governo: “Ter uma acção polĂ­tica ao serviço do povo nĂŁo pode ser fechar tribunais, serviços de Ă€QDQoDV H GD VHJXUDQoD VRFLDO QmR SRGH VHU FRP R DWDTXH HIHFWXDGR DRV PXQLFtSLRV portuguesesâ€?. Para o autarca, “a solidariedade tem de ser recĂ­procaâ€?.


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S E A R A

A L H E I A

“NĂłs coimbrinhas achamos que Coimbra ĂŠ o centro do mundo e que 10 milhĂľes de portugueses nĂŁo pensam noutra coisa que nĂŁo em Coimbra. Mas nĂŁo ĂŠ verdade. Infelizmente, Coimbra promove-se muito malâ€?. JosĂŠ Miguel JĂşdice, As Beiras de 17/07/2012 centros de saĂşde e os hospitais, porque a presença parece sĂł causar despesa! Agora vem outra medida, fechemse 10 urgĂŞncias hospitalares e despromovam-se outras. Na mira estĂĄ a do Hospital dos CovĂľes, que nĂŁo basta jĂĄ fechar no perĂ­odo nocturno ainda irĂĄ baixar de Polivalente para mĂŠdico-cirĂşrgica. Pior, DLQGD Ă€FD D )LJXHLUD GD )R] com o hospital a ver reduzida a urgĂŞncia Ă categoria de bĂĄsica, pouco mais do que a de um centro de saĂşde. Aliado ao fecho da maternidade, os da cidade-praia sĂŁo cada vez mais encaminhados para Coimbra. A empresa proprietĂĄria da A14 agradece! Palavras com força de balas – As declaraçþes do

bispo das Forças Armadas, D. JanuĂĄrio Torgal Ferreira, atingiram o Governo com a força de balas. Antes que o prelado tivesse oportunidade de voltar Ă carga e insistir no ataque contra alguns “diabinhos negrosâ€? que, segundo ele, compĂľem o Executivo de Pedro Passos Coelhos, o ministro da Defesa, JosĂŠ Pedro Aguiar-Branco, desafiou D. JanuĂĄrio a escolher entre a sua função de membro da Igreja ou a de comentador polĂ­tico. Claramente, as palavras do bispo das Forças Armadas terĂŁo acertado no alvo ou feito ricochete em alguĂŠm prĂłximo do governante. NĂŁo fosse esse o caso, Aguiar-Branco escusava de ter vindo a pĂşblico dar (ainda) maior dimensĂŁo Ă s declaraçþes do membro do clero.

do i v ol s e r

“Coimbra ĂŠ uma cidade muito aristocrĂĄtica. HĂĄ a aristocracia da cultura, da universidade, etc... E acha um pouco de mau gosto exibir-se. Acham que as pessoas devem vir a Coimbra, apesar de &RLPEUD QmR GL]HU ŠYHQKDPÂŞ ,VWR p XP UHĂ H[R GH DULVWRFUDFLD Os aristocratas nĂŁo andam a fazer propaganda deles prĂłprios‌ querem estar sossegados. Coimbra promove-se mal. Acha atĂŠ um pouco possidĂłnio promover-se. Que ĂŠ uma coisa de gente de pouca categoria. E isso paga-seâ€?. Idem, Ibidem “(...) uma pessoa sair para ir trabalhar noutro paĂ­s, deixando a sua terra novo, muitas vezes sem saber outras lĂ­nguas, porque nĂŁo consegue aqui o sustento para os seus ĂŠ uma coisa muito dolorosa. Estamos a ter essa viagem outra vez. A histĂłria de Portugal actualmente estĂĄ a fazer-se outra vez de viagensâ€?. Idem, Ibidem Espelho meu, espelho meu – CenĂĄrio, segundo reza a lenda, do “milagre das rosasâ€?, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha ĂŠ um dos principais nĂşcleos histĂłricos da cidade. Depois de ser alvo de uma prolongada campanha arqueolĂłgica, o convento voltou a ostentar todo o seu “esplendorâ€? e a merecer os mais rasgados elogios nos mais diversos roteiros turĂ­sticos. No entanto, em matĂŠria de sinalĂŠtica, como a fotografia bem documenta, esta emblemĂĄtica edificação nĂŁo estĂĄ propriamente em destaque... Antes pelo contrĂĄrio.

Ă‚ngulo inverso

Pedro Passos Coelho, o magnânimo engenhoso RUI AVELAR

-DUGLQV Ă€QDOPHQWH VXVSHQVRV – De quando em vez, as Vinagretas tĂŞm o condĂŁo de chamar Ă atenção para pequenas coisas que, se corrigidas, fazem com que seja melhor a vida nesta urbe que tanto estimamos. Sabendo que esta rubrica ĂŠ lida por gente importante, uns que o admitem e outros que nem por isso, tentamos tirar partido desse nosso ilustre pĂşblico e, sempre que possĂ­vel, chamar a sua atenção para uma ou outra situação que convĂŠm corrigir. Ora, hĂĄ coisa de duas semanas, antes de um dos nossos redactores ir de fĂŠrias, a sua objectiva deparou-se com uma imagem SRXFR GLJQLĂ€FDQWH GH GHQVD HUYDULD D FUHVFHU QDV SDUHGHV dos viadutos e muros da ligação rodoviĂĄria entre as pontes da Portela e da Europa, passando pelo PĂłlo II da Universidade. Fez uma vinagreta e chamou-lhe, pedagogicamente, “jardins suspensos... Ă moda de Coimbraâ€?. Regressado da SDXVD QD ODEXWD R PHVPR UHSyUWHU Ă€FRX IHOL] SRU YHU TXH o alerta chegou aos ouvidos de gente competente que, de forma cĂŠlere, diligenciou para que aquela pouco digna VLWXDomR IRVVH FRUULJLGD 1mR WrP R TXH DJUDGHFHU DĂ€QDO (tambĂŠm) estamos cĂĄ para isso.

Miguel Relvas ĂŠ o governante escolhido, por Pedro Passos Coelho, para representar Portugal na Feira Internacional de Luanda (FILDA), que decorre de 17 a 22 de Julho. A notĂ­cia foi dada pelo Expresso, sob o tĂ­tulo “Primeiro-ministro envia ministro-adjuntoâ€? a Angola, vincando o Jornal que “o pretextoâ€? consiste num certame de negĂłcios. Se o ministro dos Assuntos Parlamentares precisasse de um testemunho da amizade de Passos Coelho, ele aĂ­ estĂĄ. Relvas parte numa ocasiĂŁo em que o ministro da Educação, relutante em comentar os contornos da licenciatura de um colega de Governo, decide antecipar uma auditoria Ă Universidade LusĂłfona. HĂĄ, porĂŠm, outra dimensĂŁo de magnanimidade na escolha do PM portuguĂŞs, pois Relvas parte quando JosĂŠ Eduardo dos Santos se apresta para se recandidatar, pela enĂŠsima vez, Ă PresidĂŞncia de Angola, onde Miguel passou parte da infância e da adolescĂŞncia. Face Ă sorte que Relvas tem dado a Coelho em campanhas eleitorais, talvez JosĂŠ Eduardo ouse ÂŤrequisitarÂť Miguel em busca de ser reconduzido SDUD D &KHÂżD GR (VWDGR DQJRODQR e SURYHUELDOPHQWH conhecida a relação entre a sorte e a audĂĄcia; ora, se 5HOYDV ÂżFDU HP /XDQGD R SULPHLUR PLQLVWUR SRUWXJXrV mais do que magnânimo, ĂŠ um sortudo audaz.

“HĂĄ jogos atrĂĄs da cortina, habilidades e corrupção. Este Governo ĂŠ profundamente corrupto nestas atitudes a que estamos a assistir. (...) NĂłs estamos numa peregrinação em direcção a Bruxelas e quando tudo estiver pago daqui de Portugal sai uma procissĂŁo de mascarados a dizer: vamos para um asilo, salvem-nosâ€?. D. JanuĂĄrio Torgal Ferreira, bispo das Forças Armadas, “PolĂ­tica Mesmoâ€? da TVI24, a 16/07/2012 “O problema ĂŠ civilizacional, porque ĂŠ ĂŠtico. Eu nĂŁo acredito nestes tipos, em alguns destes tipos, porque sĂŁo equĂ­vocos, porque lutam pelos seus interesses, porque tĂŞm o seu gangue, porque tĂŞm o seu clube, porque pressionam a comunicação social, o que VLJQLĂ€FD TXH RV DQWHULRUHV TXH IRUDP WmR DWDFDGRV HUDP XQV anjos ao pĂŠ destes diabinhos negros que acabam de aparecerâ€?. Idem, Ibidem “O destino do paĂ­s estĂĄ na mĂŁo de aposentados. O PresiGHQWH &DYDFR 6LOYD D SULPHLUD Ă€JXUD GR (VWDGR p UHIRUPDGR A segunda personalidade na hierarquia protocolar, Assunção Esteves, ĂŠ igualmente pensionista. TambĂŠm nos governos nacional e regionais hĂĄ ministros que recebem pensĂŁo de reforma, como Miguel Relvas ou atĂŠ Alberto JoĂŁo Jardim. No Parlamento, hĂĄ dezenas de deputados nesta situação. (...) A manutenção atĂŠ hoje destes privilĂŠgios e prebendas ĂŠ inaceitĂĄvel, em particular nos tempos de crise que atravessamosâ€?. Paulo Morais, no Correio da ManhĂŁ de 17/07/2012 “Dirigentes habituados a acumular reformas de luxo com bons salĂĄrios jamais compreenderĂŁo os problemas dos que tĂŞm de viver com salĂĄrios de misĂŠria; ou sequer entenderĂŁo as GLĂ€FXOGDGHV GRV TXH VREUHYLYHP DSHQDV FRP SHQV}HV GH YDORU ridĂ­culo. NĂŁo serĂŁo certamente estes reformados de luxo que conseguirĂŁo proceder Ă s reformas estruturais de que Portugal tanto estĂĄ a precisarâ€?. Idem, Ibidem “O PS nĂŁo estĂĄ no Governo, estĂĄ na oposição. Cabe ao Governo encontrar as medidas que entende adequadas e depois falar com a oposição sobre essas medidas. NĂŁo vamos confundir os papĂŠis. O Governo conhecia bem a situação do paĂ­s e o primeiro-ministro disse que nunca usaria como desculpa a situação herdada. Penso que as pessoas achavam que governar o paĂ­s era fĂĄcil, esqueceram-se dos nossos problemas estruturaisâ€?. Maria de BelĂŠm (PS), no Sol de 16/07/2012

Serviços Centrais: Baixa - Avenida Fernão Magalhães nº.92, 3000-607 Coimbra tel: 239855855 fax: 239855851 | Celas - 239854080 | Vale das Flores - 239793930 Solum - 239792079 | Quinta da Vårzea - 239440666 | Lousã - 239994033 Fig. da Foz - 233403060 | Aveiro - 234425999 | Condeixa - 239944666 | Portela - 239793939

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Alegada vĂ­tima e arguido residem no concelho de Coimbra

Empregado fabril responde por suposto abuso sexual R.A.

Um empregado fabril, residente no concelho de Coimbra, irĂĄ ser julgado, dentro de mĂŞs e meio, sob acusação de ter abusado sexualmente de uma menina de 10 anos de idade (actualmente com 12), apurou o “CampeĂŁoâ€?. $ DOHJDGD YtWLPD p DĂ€OKDda da mulher do presumĂ­vel violador, L. M. Cunha, 37 anos de idade. O suspeito negou a autoria do crime por que foi acusado pelo MinistĂŠrio PĂşblico, quer no primeiro interrogatĂłrio judicial a arguido detido, na sequĂŞncia de ter sido capturado pela PolĂ­cia JudiciĂĄria, quer atravĂŠs da contestação redigida pelo seu advogado para entrega na Vara Mista de Coimbra.

Cunha incorre em pena de prisão de três a 10 anos devido a presumível autoria de abuso sexual mediante coito oral, consistindo o alegado ilícito em crime contra a autodeterminação sexual. Se a vítima tivesse completado 14 anos de idade, a conduta do arguido seria punível com pena de cadeia atÊ três anos ou multa. O arguido alegou ter encontrado a menina a ver filmes pornogråficos num computador dele, apreendido pela PJ. A criança, que terå evidenciado mudança de comportamento, comunicou os alegados abusos à mãe, no início de 2012, depois de, supostamente, a situação se

ter arrastado durante perto de dois anos. A menina indicou nĂŁo ter contado mais cedo para proteger a madrinha, que,

ao tomar conhecimento da queixa, teve de ser internada no Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar Universitårio de Coimbra.

O arguido, que passou do regime de prisĂŁo preventiva para obrigatoriedade de permanĂŞncia na residĂŞncia, ĂŠ pai de uma menina de

nove anos de idade. Os pais da suposta vítima reclamam uma indemnização de 60 000 euros, a título de danos morais.

Doutrina de nĂŁo querer falar da sua experiĂŞncia traumĂĄtica a outras

O advogado AndrĂŠ Campos considera que, em geral, as crianças tidas como vĂ­timas de abuso sexual falam verdade. Autor do livro “O abuso sexual de crianças no CĂłdigo Penal - crĂ­ticas e sugestĂľesâ€? (Ediçþes Minerva), o jurista diz que, “em regra, as declaraçþes das crianças (‌) devem ser entendidas como verdadeirasâ€?. “Outra ideia errada (‌) ĂŠ a de a criança ser culpada (‌); GHYH Ă€FDU FODUR TXH D FXOSD p GR D DJUHVVRU D Âľ VXEOLQKD Francisco Allen Gomes e Tereza Coelho advertem que uma criança de 10 anos de idade “pode recordar-se muito facilmente do que lhe aconteceuâ€?. Segundo AndrĂŠ Campos, um dos factores que favorecem o “silĂŞncioâ€? inerente ao abuso ĂŠ a falta de crĂŠdito habitualmente atribuĂ­da Ă s denĂşncias das crianças. “Outro dos aspectos para que a vĂ­tima permaneça em silĂŞncio ĂŠ o facto

pessoasâ€?, acentua o autor. Para Campos, “nem sempre a conduta sexual da criança com o adulto pĂľe em perigo a liberdade ou autodeterminação sexual delaâ€?, peloque,opinaojurista,“deverĂĄseraferidocasoacasosehouveperigo efectivo para o livre desenvolvimento da personalidade da vĂ­timaâ€?. “SĂł se isso se verificar, o agente (arguido) deve ser punidoâ€?, preconiza. Neste contexto, o advogado sugere que o abuso seja encarado como perigo de crime concreto em vez de crime de perigo abstracto. $ GHĂ€QLomR GH DFWR VH[XDO GH UHOHYR SUHFRQL]DGD SRU Campos ĂŠ no sentido de se tratar de um episĂłdio com “forte gravidadeâ€? e “praticado com intenção de satisfazer apetites sexuaisâ€?, ocorrendo a forte gravidade se houver “violação intensa da liberdade de expressĂŁo sexual da vĂ­timaâ€?.

Miranda do Corvo

MP pede dissolução da Junta de Vila Nova A dissolução da Junta de Freguesia de Vila Nova (Miranda do Corvo) acaba de ser proposta, pelo MinistÊrio Público, ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Coim-

bra, soube o “CampeĂŁoâ€?. A acção declarativa para dissolução de ĂłrgĂŁo autĂĄrquico tem por base a falta de envio ao Tribunal de Contas da conta de gerĂŞncia

de 2009; o presidente, JosĂŠ Godinho(PS), foi punido com pena de multa. Desde Fevereiro de 2012, a Junta ĂŠ composta por JosĂŠ Godinho, AntĂłnio

Manuel Pereira Rodrigues (secretĂĄrio) e Leonel Antunes Rodrigues (tesoureiro), sendo que os vogais substituĂ­ram Susana Fontes Dias e JosĂŠ JoĂŁo de Jesus.

Susana Dias e JosÊ João – que renunciaram, hå cinco meses, aos cargos, respectivamente, de secretåria e tesoureiro – voltaram a ser membros da Assembleia de

Freguesia, onde o PS desfruta de sete mandatos e o PSD de dois. Preside à Junta o cabeça da lista mais votada para a Assembleia de Freguesia.

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