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JosĂŠ Dias Coimbra

1mR SRGHPRV VDFULĂ€FDU mais os portugueses JosĂŠ Dias Coimbra, que exerce hoje o seu Ăşltimo dia como administrador-delegado da AIRC, espera que com a saĂ­da da ÂŤtroikaÂť, prevista para meados de Maio, os portugueses se unam e cheguem a “um consenso a nĂ­vel QDFLRQDOÂľ ´1mR SRGHPRV VDFULĂ€FDU PDLV RV portugueses. Agora temos de escolher os homens que sĂŁo capazes de unir os portugueses.

NĂŁo hĂĄ alternativa. Vai embora a troika e os portugueses nĂŁo tĂŞm categoria para se servirem a eles mesmos? NĂŁo temos tantos jovens intelectuais espalhados pelo mundo de que nos orgulhamos? SĂł ĂŠ preciso acreditar e alguĂŠm que sobressaia e diga: ÂŤmeus amigos, vamos dar as PmRVÂŞÂľ DĂ€UPD R H[ DXWDUFD PĂĄgina 09

CDU defende extinção da MetroMondego

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Os eleitos da CDU para os órgãos municipais de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã acabam de defender a extinção da sociedade MetroMondego (MM) e a canalização de YHUEDV SDUD HOHFWULÀFDomR GR 5DPDO GD /RXVm D SDU GD PHOKRULD GRV 6078& Pågina 02 Presidente da Comissão Europeia visitou Cantanhede

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Em defesa do Ramal da LousĂŁ

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A 20 de Junho [de 2013], o “CampeĂŁoâ€? noticiou que uma das consequĂŞncias da investigação ao crime de Montes Claros (assassinato da ex-empresĂĄria Filomena Gonçalves) consistia em ÂŤempurrarÂť o director do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra no sentido de deixar o cargo.

VĂ­tor GuimarĂŁes acaba por sair, hoje, no termo de uma comissĂŁo de serviço de trĂŞs anos. Houve “mosquitos por cordasâ€? no MinistĂŠrio PĂşblico devido Ă s averiguaçþes e, apesar de pouco transparecer sobre o assunto, foi evidente, em algumas fases, a falta de sintonia entre VĂ­tor GuimarĂŁes e o titular da Procuradoria-Geral Distrital, Euclides Dâmaso. Talvez nunca se saiba se VĂ­tor GuimarĂŁes foi apeado ou se saiu por sua iniciativa. Uma coisa ĂŠ certa: o crime de Montes Claros,com julgamento agendado para PĂĄgina 03 meados de Junho, vai continuar a dar que falar.

Doces Tentaçþes!

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Crime de Montes Claros faz “cair� director do DIAP de Coimbra

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“Mosquitos por cordasâ€? no MinistĂŠrio PĂşblico

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POLĂ?TICA

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Coimbra

PrisĂŁo efectiva por abuso sexual LQĂ LJLGR D XPD TXDVH QHWD

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QUINTA-FEIRA

DE ABRIL DE 2014 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Ă?UJmR FRQVXOWLYR GD &0&

Plataforma visa alavancar GLQDPL]DomR HPSUHVDULDO

Uma Plataforma de Di- centrais sindicais (CGTP e namização Empresarial de UGT), IAPMEI (Instituto de Coimbra (PDEC) reuniu-se, na Apoio Ă s Pequenas e MĂŠdias menor Ă prĂĄtica de sexo oral. 2012, L.S.S. esteve em prisĂŁo SRUQRJUiĂ€FRV VXVSHLWDQGR VH semana passada, pela primeira Empresas e Ă Inovação), AIR.A. O CĂłdigo Penal pune com domiciliĂĄria durante alguns ainda que a beijava e apalpava. vez, por iniciativa da Câmara CEP (AgĂŞncia para o InvesUm engenheiro electrotĂŠc- pena de cadeia de trĂŞs a 10 meses, mas a medida de coVolvido um ano, a menina Municipal, com o intuito de timento e ComĂŠrcio Externo nico, 65 anos de idade, foi con- anos a autoria de acto sexual de acção foi suavizada atravĂŠs KDYHUi FRPHoDGR D HYLWDU Ă€FDU proceder Ă promoção e fortale- de Portugal) e Instituto de denado, na semana passada, relevo que consista em cĂłpula, de apresentaçþes Ă PSP (duas na companhia do presumĂ­vel cimento do tecido empresarial Pedro Nunes . pela Vara Mista de Coimbra, coito oral ou anal, quando o(a) vezes por semana) e mediante abusador, tendo indicado que do concelho. “NĂŁo se trata de um clube a seis anos de meio de prisĂŁo, menor tiver menos de 14 anos proibição de se ausentar da ci- nĂŁo gostava daquilo que, aleA PDEC propĂľe-se con- nem de um sindicato, trata-se devido a autoria de crimes de de idade e independentemente dade sem autorização expressa gadamente, ele fazia. tribuir para o reforço da ligação de um espaço de encontro de abuso sexual de criança.

Segundo a sobredita teste- e conexĂŁo entre os agentes agentes interessados no fortalede eventual consentimento. do Tribunal. Ă€ data do inĂ­cio dos ale- Outra forma de abuso sexual cimento do tecido empresarial A subtracção do arguido Ă munha, foi esta a incentivar a econĂłmicos locais. gados factos, a menor tinha de menor gravidade, por que pulseira electrĂłnica foi decre- rapariga a escrever em balĂľes o Segundo a edilidade, a pri- de Coimbraâ€?, onde serĂŁo apre12 anos de idade, altura em L.S.S. tambĂŠm foi condenado, tada, pelo Tribunal da Relação, que mais odiava e a propor-lhe meira reuniĂŁo visou a “criação sentadas e debatidas propostas que começou a processar-se a ĂŠ punĂ­vel com pena de prisĂŁo atendendo a que a alegada que os rebentasse para “pĂ´r de bases com vista Ă consolida- para “resolução de problemas, ção do papel de Coimbra no incentivo do investimento e transformação de criança em de um a oito anos. vĂ­tima passou a residir fora de Ă€P DR PDOÂľ adolescente.

Tratou-se, de acordo com contexto nacional e internacio- promoção da economia socialO colectivo de juĂ­zes, pre- Coimbra. a empresĂĄria, de uma brinca- nal e reforçar a sua competiti- mente Ăştilâ€?, assinalou Manuel O indivĂ­duo, que negou sidido por Manuel Figueiredo, Submetido a um exame deira sĂŠria, que teve o mĂŠrito vidade em alinhamento com Machado. a prĂĄtica de crimes contra a deu credibilidade ao depoi- feito por psicĂłlogo e psiquiatra, de fazer com que a alegada as necessidades de mercado e autodeterminação sexual, era mento da menor e considerou L.S.S. foi dado como “mentalO novo ĂłrgĂŁo consultivo vĂ­tima exteriorizasse os horro- UHVSHFWLYDV IRQWHV GH Ă€QDQFLD- da CMC deverĂĄ alargar o seu companheiro da sogra da mĂŁe que o arguido agiu com “dolo mente saudĂĄvel e capaz, sem mentoâ€?. res sofridos. da presumĂ­vel vĂ­tima. raio de acção a cidades - irmĂŁs intensoâ€? e pautando a sua indĂ­cios de patologiasâ€?. Ă“rgĂŁo consultivo da au- de Coimbra, sendo que as de A menor terĂĄ desenhado O advogado de defesa, conduta por “elevado grau de Uma sĂŠria um pĂŠnis, num balĂŁo, e, nou- tarquia, a PDEC congrega Salamanca (Espanha) e de Jacob SimĂľes, ditou para a acta ilicitudeâ€?. brincadeira tros, terĂĄ redigido o nome do mais de duas dezenas de Aix-en-Provence (França) jĂĄ o anĂşncio de que vai recorrer Para os magistrados juAs presumĂ­veis provas presumĂ­vel abusador. Depois, organismos, tais como as- manifestaram interesse em se para o Tribunal da Relação, diciais, a menina foi “objecto reunidas pela PolĂ­cia JudiciĂĄria munida de uma faca, haverĂĄ sociaçþes empresariais, as envolverem no projecto. razĂŁo por que, pelo menos por de uso pessoalâ€? tendo em ora, o arguido irĂĄ continuar su- vista a “satisfação de instintos para habilitar o MP a deduzir rebentado os balĂľes. acusação estĂŁo relacionadas, L.S.S. imputou Ă testemujeito a apresentaçþes periĂłdicas libidinososâ€?. )XWXUD FRPDUFD GH &RLPEUD Ă PSP. Sem antecedentes crimi- fundamentalmente, com con- nha a autoria de uma cabala, Divorciado e reforma- nais e socialmente bem in- versas alegadamente ocorridas alegadamente orquestrada do, L.S.S. incorria em pena serido, o arguido, segundo o entre a menina e uma testemu- FRP R SURSyVLWR GH Ă€FDU FRP a guarda da menina, mas o de trĂŞs a 10 anos de prisĂŁo, acĂłrdĂŁo, evidenciou falta de nha (empresĂĄria).

AlÊm de oferecer à rapa- Tribunal entendeu que a emporquanto estava acusado, arrependimento, em sede de A investidura de Isabel boa, Setúbal, Beja, Évora e riga peças curtas de vestuårio, presåria agiu para pôr termo pelo MinistÊrio Público audiência de julgamento.

Namora na presidência da Faro estão nomeados, respec(MP), de haver sujeitado a Detido em Novembro de / 6 6 Wr OD i SRVWR D YHU ÀOPHV ao abuso. futura comarca de Coimbra, tivamente, AmÊlia Catarino prevista para hoje (quarta- Correia de Almeida, Manuel (P GHIHVD GR 5DPDO GD /RXVm -feira), estå suspensa ao abri- Sequeira, JosÊ António Penego de uma decisão tomada tra Lúcio, Ana Mafalda Sequipelo Supremo Tribunal de nho dos Santos e SÊnio Alves.

Os eleitos da CDU para os Coimbra, o projecto da Me- nos enganaram as populaçþes portes Urbanos de Coimbra Justiça (STJ), como noticiou AntĂłnio Joaquim PiçarĂłrgĂŁos municipais de Coimbra, WUR0RQGHJR VLJQLĂ€FDULD SUL- e os executivos camarĂĄrios de (SMTUC). O vereador eleito o “CampeĂŁo, anteontem, ra, vice-presidente do CSM, Miranda do Corvo e LousĂŁ vatização de transportes (‌), Coimbra, LousĂŁ e Miranda do pela CDU para a Câmara de em primeira-nĂŁo, atravĂŠs da demarcou-se do desfecho do acabam de defender a extinção com prejuĂ­zos para os utentes Corvoâ€?.

Coimbra, Francisco QueirĂłs, edição electrĂłnica. processo de escolha, tendo exO STJ decretou a suspen- pressado “frontal discordânda sociedade MetroMondego e para o desenvolvimento do “Tal como a CDU sem- ĂŠ membro do Conselho de (MM) e a canalização de verbas distritoâ€?, sustentam aqueles pre denunciouâ€?, acrescenta Administração dos SMTUC VmR SURYLVyULD GD HĂ€FiFLD GH ciaâ€? acerca da “metodologia SDUD HOHFWULĂ€FDomR GR 5DPDO GD autarcas. o comunicado, o projecto de e o presidente da Câmara co- uma decisĂŁo do Conselho Su- utilizadaâ€? por uma comissĂŁo LousĂŁ, a par da melhoria dos Em comunicado, tais elei- Sistema de Mobilidade do nimbricense, Manuel Machado perior de Magistratura (CSM), criada no âmbito do ĂłrgĂŁo de SMTUC. WRV FODVVLĂ€FDP GH LQDFHLWiYHO R Mondego foi concebido de (PS), defende a fusĂŁo da MM ĂłrgĂŁo de governo dos juĂ­zes, governo dos juĂ­zes. “Tanto no Ramal [fer- encerramento do Ramal e con- costas voltadas para os Serviços com os Serviços Municipali- no sentido da nomeação daO CSM, Jorge Loureiro e quela magistrada judicial para Isabel Namora desfrutam de roviĂĄrio] da LousĂŁ como em sideram que “sucessivos gover- Municipalizados de Trans- zados. o novo cargo. cinco dias para se pronunciaPenacova EstĂŁo igualmente suspen- rem, sendo, depois, o processo sos actos de posse dos juĂ­zes devolvido ao juiz conselheiro designados para presidir Ă s Armindo Monteiro para emisfuturas comarcas de Lisboa, VmR GH GHFLVmR GHĂ€QLWLYD HP adequação do espaço Ă s novas os concelhos de Penacova e Ă Administração Central ao SetĂşbal, Évora, Beja e Faro. termos cautelares.

B.O. funçþes custaram cerca 300 Vila Nova de Poiares. “Com construir e mobilar o tribuAs decisĂľes do STJ foram Embora sem acolher par“Esta cerimĂłnia repre- 000 euros e foram suportadas este investimento evitamos o nalâ€?. Esta obra â€œĂŠ uma das tomadas ao abrigo de pedidos te dos argumentos de Jorge senta mais do que uma mera pela edilidade. encerramento de um serviço mais importantes realizadas no de providĂŞncias cautelares.

Loureiro, a Secção de Coninauguração. Significa que O autarca recordou o em- pĂşblico, mas sabemos que nada concelho nas Ăşltimas dĂŠcadasâ€?, Em alternativa a Isabel tencioso do STJ entendeu que mantemos o poder judicial penhamento do MunicĂ­pio no estĂĄ salvo. O mais importante considerou Pedro Coimbra, Namora, magistrada judicial a decisĂŁo do CSM acerca da no concelho, o que ĂŠ funda- processo que jĂĄ se arrastava ĂŠ ter capacidade de reivindicar acrescentando que o “poder da Vara Mista de Coimbra, escolha de alguns presidentes mental na tentativa de esvazia- hĂĄ 19 anos e que passou por e provar a todos os centralistas local tem tido um papel fun- SHUĂ€ODYD VH SDUD D SUHVLGrQFLD para as futuras comarcas ĂŠ mento do territĂłrioâ€?, defendeu “diversas vicissitudesâ€?. “Ava- que o paĂ­s sĂł terĂĄ futuro se tiver damental na coesĂŁo social, da futura comarca conimbri- eventualmente violadora dos Humberto Oliveira, presidente liĂĄmos as soluçþes possĂ­veis e a mesma velocidade e nĂŁo uma homogeneidade do territĂłrio cense um juiz desembargador princĂ­pios da igualdade e imdo MunicĂ­pio de Penacova, no escolhemos a que era menos para Lisboa e outra para o resto e no combate Ă s assimetriasâ€?. auxiliar, Jorge Loureiro. parcialidade. sĂĄbado passado, na sessĂŁo de onerosa para o erĂĄrio pĂşblicoâ€?, do paĂ­sâ€?, realçou o edil.

Belmira Felgueiras perO Conselho Superior de Manuel Machado, presiinauguração das novas instala- observou Humberto Oliveira, Pedro Coimbra, presiden- dente da Associação Nacional Ă€ODYD VH SDUD D OLGHUDQoD GDV Magistratura reuniu-se, ontem çþes do tribunal de Penacova. notando que o projecto quase te da Assembleia Municipal de de MunicĂ­pios Portugueses, comarcas de Lisboa, SetĂşbal (29), apĂłs o fecho desta edição, O tribunal foi instalado no Ă€FRX SHOR FDPLQKR GHYLGR j Penacova, felicitou a autarquia manifestou-se contra a decisĂŁo ou Beja; Edgar Valentes para a razĂŁo por que nĂŁo ĂŠ possĂ­vel edifĂ­cio de uma antiga escola “primeira proposta de reorga- “pela coragem polĂ­tica e pelo governamental de encerrar 47 da comarca de Évora; Beatriz divulgar, por ora, desenvolviprimĂĄria, desactivada apĂłs a nização do mapa judiciĂĄrioâ€?, empenhoâ€? neste projecto, tribunais no paĂ­s, adiantando Borges para a da comarca de mentos eventualmente ocorcriação do Centro Escolar lo- que preconizava o encerra- sublinhando que a edilidade estar disponĂ­vel para “dialogar Faro. ridos na sessĂŁo. cal. As obras de reconversĂŁo e mento do tribunal que serve “substituiu-se ao Estado e e encontrar soluçþesâ€?.

Para as comarcas de Lis-

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QUINTA-FEIRA

DE ABRIL DE 2014 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

ACTUALIDADE

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Novo catedrĂĄtico da Universidade de Coimbra

“Mosquitos por cordasâ€? no MinistĂŠrio PĂşblico

JosĂŠ Manuel Pureza promete DMXGD DR GHVDĂ€R GD PXGDQoD

VĂ­tor GuimarĂŁes deixou de dirigir o DIAP de Coimbra R.A.

Volvidos 10 meses sobre uma manchete do R.A. (*) “CampeĂŁoâ€?, cujo teor dizia JosĂŠ Manuel Pureza, que o director do Deparnovo professor catedrĂĄtamento de Investigação tico da Universidade de e Acção Penal (DIAP) de Coimbra (UC), prometeu, Coimbra estava a ser ÂŤemanteontem, dar ajuda para purradoÂť no sentido de que se continue “sempre a deixar o cargo, VĂ­tor Guimudar o presente e o futuro marĂŁes acaba por sair. e a pĂ´r neles mais justiça, A contextualizar a inmais autonomia, mais beleformação a edição de 20 de za e mais liberdade a sĂŠrioâ€?.

Junho [de 2013] do nosso A afirmação foi feiJornal aludia a “mosquitos ta ao ser investido como por cordasâ€? no MinistĂŠprofessor catedrĂĄtico da rio PĂşblico (MP) devido Faculdade de Economia de Ă investigação da PolĂ­cia Coimbra, responsĂĄvel pela JudiciĂĄria ao crime de MonĂĄrea de Relaçþes Internates Claros (assassinato da cionais. ex-empresĂĄria Filomena “Assumo o comproGonçalves). misso de nĂŁo desistir de Procurador-geral adser investigador e, por isso, junto, agora com assento assumo a responsabilidade no Conselho Superior do de aprender com o passado MinistĂŠrio PĂşblico medianJosĂŠ Manuel Pureza (em primeiro plano, Ă esquerda), acompanhado aquilo que ĂŠ necessĂĄrio para te escolha dos seus pares, por JosĂŠ Reis (director da FEUC) e JoĂŁo Gabriel (reitor da UC) continuar sempre a mudar VĂ­tor GuimarĂŁes começou o presente e o futuro e a a encarar o regresso ao Porutilizado essa sua con- vĂ­vio pelo trabalho; tem to quando estava a pouco pĂ´r neles mais justiça, mais universitĂĄria constitui um autonomia, mais beleza incremento Ă sua respon- dição na actividade polĂ­- muito espaço para os menos de um ano de ver ticaâ€?. e mais liberdade a sĂŠrioâ€?, sabilidade. afectosâ€?, assegura. terminada a comissĂŁo de Portas via ainda JosĂŠ “Pratica, vive e cumpre a serviço para coordenar o precisou.

Em alusĂŁo Ă ĂĄrea de Com este compromis- especialização do novo Manuel como “uma pessoa amizadeâ€?.

DIAP de Coimbra. so, Pureza propĂľe-se de- catedrĂĄtico, JoĂŁo Gabriel de extraordinĂĄria rectidĂŁo, A essa pretensĂŁo, noPureza confessa sentir volver Ă UC uma parte do Silva preconizou que a UC alguĂŠm que tem sempre, PXLWR DV DJUHVV}HV LQĂ LJL- ticiou na altura o nosso que ela lhe deu.

Jornal, não terå sido alheia tenha uma presença cada em cada gesto, uma ideia das a Coimbra.

Licenciado em Direito vez mais intensa fora de clara sobre o que ĂŠ certo e NĂŁo ĂŠ sĂł do Direito a conduta da hierarquia do errado, justo e injustoâ€?. e doutorado em Sociologia, portas. que lhe vem a profunda MP acerca do inquĂŠrito do NatĂŠrcia Coimbra, res- crença de que o mundo crime de Montes Claros JosĂŠ Manuel Pureza, conheJosĂŠ Reis, director da cido pela suas convicçþes Faculdade de Economia da ponsĂĄvel pelo Centro de pode mudar. “Sou crenteâ€?, (Celas). de catĂłlico, foi deputado Universidade de Coimbra, Estudos de 25 de Abril, O magistrado, que diriDĂ€UPD 2 TXH VLJQLĂ€FD Ă Assembleia da RepĂşblica dirigiu a JosĂŠ Manuel pa- destaca o lado acadĂŠmico vĂĄrias coisas. “Sou crente giu a PJ do Porto, foi inter(2009 - 11) e lĂ­der do Gru- lavras de reconhecimento de “um dos nossos maiores do ponto de vista religioso pelado, pelo “CampeĂŁoâ€?, sobre aquele e outros aspo Parlamentar do Bloco “pelo enriquecimentoâ€? especialistas em Relaçþes e, portanto, acho de Esquerda. que as coisas nĂŁo tĂŞm pectos, tendo privilegiado por ele proporcionado Ă Internacionaisâ€? e acentua a “grande capacidadeâ€? do de terminar mal (tambĂŠm o silĂŞncio.

O docente universitĂĄrio FEUC. investigador em matĂŠria de nĂŁo tĂŞm de terminar bem), insurgiu-se contra a apoloInconformado partilha do seu saber. gia da alegada inexistĂŞncia mas nĂŁo tĂŞm de se Nas palavras dela, tratade alternativas Ă s polĂ­ticas extinguir ali, sem in1XP SHUĂ€O GH -RVp 0D- -se de “um cidadĂŁo do teresseâ€?. “Somos sempre de empobrecimento. “A liberdade estĂĄ ame- nuel Pureza, redigido hĂĄ mundo acadĂŠmico, sem capazes de superar as coiaçada pelo rolo compres- oito anos, Paula Alexandra que isso o tivesse feito sas que nĂŁo vĂŁo correndo sor da tacanhez canhestra Almeida dizia nĂŁo ser fĂĄcil acomodar ao estatutoâ€?. bemâ€?, remata o jurista e dos que (‌) proclamam a falar dele. Mas, segundo ela, Pelo contrĂĄrio. “HĂĄ nele sociĂłlogo. inexistĂŞncia de alternativas JosĂŠ Dias, ex-assessor do um lado de cidadĂŁo miliPara ele, hĂĄ sempre Ă s politicas de empobreci- Presidente Jorge Sampaio, tante e inquieto que nĂŁo se uma atitude crente para PHQWR GH GHVTXDOLĂ€FDomR conseguiu reunir o que acomoda Ă situaçãoâ€?. com a realidade; crente do NatĂŠrcia Coimbra assi- ponto de vista de acreditar de submissĂŁo obediente e GHĂ€QH R QRYR FDWHGUiWLFR de inimizade para com os “Amigo, culto, organiza- nala a participação de JosĂŠ sinceramente nas cadireitos de todos e todasâ€?, do, determinado, catĂłlico, Manuel Pureza “na cons- pacidades das pessoas para disse o jurista e sociĂłlogo. mas nĂŁo fundamentalis- trução de uma nova mudarem a vida. elite de polĂ­ticosâ€? e Neste contexto, o do- ta, de Esquerda, mas nĂŁo JosĂŠ Manuel Pureza cente reiterou “a respon- ÂŤaparelhistaÂť, preocupado FODVVLĂ€FD R FRPR DOJXpP acredita, pois, que hĂĄ um sabilidade de ensinar a ver pelo global, pelo local e que “tem um profundo horizonte de transformapara lĂĄ do que estĂĄ e do que pelo social, universitĂĄrio e respeito pela polĂ­tica e que ção e que a realidade preacredita tratar-se de uma cisa nos ĂŠ dito que estarĂĄ para cidadĂŁoâ€?.

Para Miguel Portas, que actividade nobre que precisempreâ€?. de ser mudada, porque HĂĄ “inegĂĄvel mĂŠritoâ€? foi deputado ao Parlamen- sa de ser prestigiadaâ€?. tal como estĂĄ â€œĂŠ insuporMas nĂŁo ĂŠ tudo. A ami- tĂĄvelâ€?. E isto â€œĂŠ um comna chegada de Pureza Ă to Europeu, jĂĄ falecido, ga de longa data destaca promisso intelectual e um FiWHGUD DĂ€UPRX R UHLWRU GD aquilo que mais o impressionava (positi- tambĂŠm o espaço que JosĂŠ compromisso cĂ­vicoâ€?.

UC, em cujo ponto de vista o novo passo do professor vamente) em JosĂŠ Manuel Manuel Pureza insiste em dar aos afecde Relaçþes Internacio- Pureza era o facto de, “sen(*) Com Paula tos. “Ele nĂŁo troca o connais na respectiva carreira do crente, nunca ter Alexandra Almeida

À situação não Ê alheio o facto de a procuradora que era titular do inquÊrito do crime de Montes Claros, Maria João Barata, implacåvel em relação à PJ, ter passado a usufruir de escassa margem de manobra, depois de ter passado a ser coadjuvada pelo procurador Jorge Leitão, apurou o nosso Jornal.

A magistrada passou, hå 11 meses, a partilhar com o colega a direcção do inquÊrito, ao abrigo de despachos do representante måximo da Procuradoria-Geral da República na região Centro, Euclides Dâmaso, e do director do DIAP de Coimbra.

A 07 de Junho, Euclides Dâmaso, titular da Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra, declarou que Maria João Barata não deixou de intervir na investigação do assassinato da ex-empresåria Filomena Gonçalves, como indicara, nesse dia, o Correio da Manhã, que vinha fazendo eco da tese da PJ, cujo desempenho foi questionado pela procuradora.

Embora o Correio da Manhã (CM) tenha crucificado Maria João, a titularidade do inquÊrito KDYLD VLGR FRQÀDGD jTXHOD magistrada por se tratar de uma procuradora e devido à reconhecida complexidade do caso. Noutras circunstâncias, a direcção da investigação seria atribuída a um(a) procurador-adjunto(a).

FIGURAS DA SEMANA

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Ascensor A

S U B I R

António Arnaut – O advogado e escritor, co-fundador do 36 YDL UHFHEHU R JUDX GH GRXWRU ´KRQRULV FDXVD¾ SHOD )DFXOGDGH GH (FRQRPLD GD 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD $QWyQLR $UQDXW DQRV GH LGDGH QDWXUDO GH &XPLHLUD 3HQHOD IH] SDUWH GR ,, *RYHUQR &RQVWLWXFLRQDO HP FRPR PLQLVWUR GRV $VVXQWRV 6RFLDLV VHQGR FRQVLGHUDGR R ´SDL¾ GR 6HUYLoR 1DFLRQDO GH 6D~GH 616 )RL DLQGD PHPEUR GR &RQVHOKR 6XSHULRU GH 0DJLVWUDWXUD H JUmR PHVWUH GR *UDQGH 2ULHQWH /XVLWDQR 0DoRQDULD $ SURSRVWD GR &RQVHOKR &LHQWtÀFR GD )DFXOGDGH GH Economia foi aprovada, por unanimidade, pelo Senado da UC, TXH HQWHQGHX ORXYDU VREUHWXGR D FULDomR GR 616 $ FHULPyQLD HVWi DJHQGDGD SDUD GH 0DLR ArmÊnio Ferraz – Com ânimo, disponibilidade e vontade GH PRVWUDU VHUYLoR QD GHIHVD GR 3RGHU /RFDO WRPRX SRVVH na última semana, como coordenador distrital de Coimbra GD $VVRFLDomR 1DFLRQDO GH )UHJXHVLDV $1$)5( $UPpQLR )HUUD] TXH SUHVLGLX GXUDQWH YiULRV DQRV j -XQWD GH )UHJXHVLD GH %UDVIHPHV H GHVHPSHQKD DFWXDOPHQWH DV IXQo}HV GH VHFUHWiULR QDTXHOD DXWDUTXLD VXFHGH D -RmR 3DUGDO FXMD OLGHUDQoD VH SDXWRX SHOD GHIHVD GDV SRSXODo}HV WHQGR VLGR IRUWH RSRVLWRU j UHIRUPD GR PDSD DXWiUTXLFR TXH FRQGX]LX j H[WLQomR GH YiULDV IUHJXHVLDV 1DV SULPHLUDV SDODYUDV TXH SURIHULX DR WRPDU SRVVH )HUUD] SHGLX D WRGRV RV VHXV FRODERUDGRUHV QD $1$)5( TXH FRORTXHP GH ODGR DV RULJHQV SDUWLGiULDV H ´YLVWDP D FDPLVROD¾ das freguesias, para as quais reclama uma voz mais activa.

Catarina Costa – $ MRYHP MXGRFD GD $VVRFLDomR $FDGpPLFD GH &RLPEUD $$& DFDED GH FRQTXLVWDU D PHGDOKD GH RXUR QD 7DoD GD (XURSD GH -XQLRUHV SURYD TXH VH UHDOL]RX HP /LJQDQR ,WiOLD QR ~OWLPR ViEDGR &RQYRFDGD SHOD )HGHUDomR 3RUWXJXHVD GH -XGR &DWDULQD &RVWD FRPSHWLX QD FDWHJRULD GH NJ $SHVDU GH HVWH VHU R SULPHLUR DQR GD MXGRFD GD $$& QD FDWHJRULD GH M~QLRU HVWD QmR PRVWURX TXDOTXHU IUDTXH]D WHQGR DOFDQoDGR R OXJDU PDLV DOWR GR SyGLR DR YHQFHU WRGDV DV VXDV DGYHUViULDV 1D ÀQDO &DWDULQD &RVWD GHIURQWRX D LWDOLDQD (OLVD $GUDVWL j TXDO OHYRX YDQWDJHP FRP XP LSSRQ YDQWDJHP Pi[LPD GR MXGR

'HSRLV GD 7DoD GD (XURSD GH -XQLRUHV UHDOL]DGD HP &RLPEUD QR PrV SDVVDGR HVWD p D VHJXQGD YH] TXH D MXGRFD GD $$& FRQTXLVWD XPD PHGDOKD GH RXUR HP SURYDV GR FLUFXLWR PXQGLDO Manuel Machado – 2 0XQLFtSLR GH &RLPEUD DFDED GH ODQoDU XP 3ODWDIRUPD GH 'LQDPL]DomR (PSUHVDULDO 3'(&

FRP R REMHFWLYR GH FRQWULEXLU SDUD D SURPRomR H IRUWDOHFLPHQWR GR WHFLGR HPSUHVDULDO GR FRQFHOKR 7UDWD VH GH XPD ERD LGHLD GD HGLOLGDGH OLGHUDGD SHOR VRFLDOLVWD 0DQXHO 0DFKDGR SRUTXDQWR D 3'(& SURS}H VH UHIRUoDU D OLJDomR H FRQH[mR HQWUH RV DJHQWHV HFRQyPLFRV ORFDLV (VWH yUJmR FRQVXOWLYR GD DXWDUTXLD FXMD SULPHLUD UHXQLmR RFRUUHX QD VHPDQD SDVVDGD FRQJUHJD PDLV GH GXDV GH]HQDV GH RUJDQLVPRV WDLV FRPR DVVRFLDo}HV HPSUHVDULDLV DV FHQWUDLV VLQGLFDLV &*73 H 8*7 ,$30(, ,QVWLWXWR GH $SRLR jV 3HTXHQDV H 0pGLDV (PSUHVDV H j ,QRYDomR $,&(3 $JrQFLD SDUD R ,QYHVWLPHQWR H &RPpUFLR ([WHUQR GH 3RUWXJDO

H ,QVWLWXWR GH 3HGUR 1XQHV A

D E S C E R

SÊrgio Monteiro – (QTXDQWR 3HQHOD VH DSUR[LPD GH &RLPEUD FRP D DEHUWXUD GH ODQoR URGRYLiULR GD $ HQWUH $OPDODJXrV H 3RUWHOD GR 0RQGHJR FRQWLQXDP D GHVHVSHUDU DV SRSXODo}HV GH 0LUDQGD GR &RUYR H /RXVm SDUD TXHP D FRQFOXVmR GR SURMHFWR GR 0HWUR HVWi DLQGD ORQJH GH VH WRUQDU XPD UHDOLGDGH 7DO FRPR o Governo a que pertence, o secretårio de Estado das InfraesWUXWXUDV 7UDQVSRUWHV H &RPXQLFDo}HV 6pUJLR 0RQWHLUR WHP IHLWR ouvidos de mercador e recusa-se a dar uma resposta cabal sobre a YRQWDGH GD WXWHOD HP FRQFUHWL]DU R SURMHFWR 5D]mR WrP RV HOHLWRV GD &'8 SDUD RV yUJmRV PXQLFLSDLV GH &RLPEUD 0LUDQGD GR &RUYR H /RXVm TXH DFDEDP GH GHIHQGHU D H[WLQomR GD VRFLHGDGH 0HWUR0RQGHJR 00 H D FDQDOL]DomR GH YHUEDV SDUD HOHFWULÀFDomR GR 5DPDO GD /RXVm D SDU GD PHOKRULD GRV 6078&

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Conceição Bento Reorganizar e preparar a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) para assumir o estatuto de ensino universitĂĄrio, integrando a Universidade GH &RLPEUD p SRUYHQWXUD R SULQFLSDO GHVDĂ€R DVVXPLGR SRU &RQFHLomR %HQWR TXH QD SDVVDGD TXDUWD IHLUD WRPRX SRVVH SDUD PDLV TXDWUR DQRV GH OLGHUDQoD GD maior escola de enfermagem do paĂ­s. Este desĂ­gnio depende da “vontade polĂ­tica para nos conceder o tempo necessĂĄrio, mantendo-nos no actual estatuto [de HVFROD QmR LQWHJUDGD@ HQTXDQWR GHVHQYROYHPRV XP SODQR HVWUDWpJLFR GH H SDUD D WUDQVLFomRÂľ VLWXDomR TXH YDL H[LJLU QRYD ´UHRUJDQL]DomR QRYD FRQVWUXomR GH LGHQWLGDGH H D PRELOL]DomR GH WRGRVÂľ UHFRQKHFHX D UHVSRQViYHO GD (6(QI& QD FHULPyQLD GH WRPDGD GH SRVVH &RQFHLomR %HQWR UHLWHURX DLQGD D LGHLD GHIHQdida em Dezembro ao secretĂĄrio de Estado do Ensino Superior de que a cabe j WXWHOD GHĂ€QLU XP SODQR HVWUDWpJLFR FRP YLVWD j WUDQVLomR H WUDQVIRUPDomR GDV trĂŞs maiores escolas de enfermagem do paĂ­s (Coimbra, Lisboa e Porto) em unidades orgânicas do ensino superior. +i TXH GHĂ€QLU XP SODQR FRP DV ´FRQGLo}HV GH WUDQVLomR H TXH FRQWHPSOH XP FURQRJUDPD REMHFWLYRV DFo}HV LQGLFDGRUHV H PHWDV TXHU DR QtYHO GR FRUSR GRFHQWH H GRV UHFXUVRV SDUD TXH WRGRV SRVVDPRV FRQJUHJDU HVIRUoRV QR PHVPR VHQWLGRÂľ UHDOoRX &RQFHLomR %HQWR $ GRFHQWH 0DULD GD &RQFHLomR %HQWR IRL D SULPHLUD GLUHFWRUD GD (6(QI& TXH UHVXOWRX GD IXVmR GRV GRLV HVWDEHOHFLPHQWRV GH HQVLQR GH HQIHUPDJHP H[LVWHQWHV QD FLGDGH GLULJLQGR D LQVWLWXLomR GHVGH JosĂŠ Veiga Vieira – O mĂŠdico de saĂşde pĂşblica JosĂŠ XQLWHUDOPHQWH XP SDtV LQGHSHQGHQWH GD 6pUYLD HP Veiga Vieira faleceu, na semana passada, em Coimbra, aos WHQGR XPD SRSXODomR WRWDO HVWLPDGD HQWUH H PLOK}HV DQRV GH LGDGH 2 FRUWHMR I~QHEUH UHDOL]RX VH QD WDUGH GH KDELWDQWHV FRP YiULRV JUXSRV pWQLFRV GH GH $EULO SDUD D )LJXHLUD GD )R] Ticha Penicheiro – $QWLJD EDVTXHWHEROLVWD Ă€JXHLUHQVH SĂŠrgio Carvalho – Pro7LFKD 3HQLFKHLUR HQWURX SDUD R &RUUHGRU GD )DPD GR 'HVYDU D HĂ€FiFLD GH XP SURJUDSRUWR GR HVWDGR GH 9LUJtQLD QRV (VWDGRV 8QLGRV ´7LFKD PD LQRYDGRU GH LQWHUYHQomR 3HQLFKHLUR IRL XPD H[FHOHQWH MRJDGRUD GH 2OG 'RPLQLRQ HP REHVLGDGH H GLĂ€FXOGDGHV HQWUH H H OHYRX DV 0RQDUFKV DR WtWXOR GD 1&$$ no controlo alimentar ĂŠ o >FDPSHRQDWR XQLYHUVLWiULR@ HP Âľ UHIHUH D DSUHVHQWDomR REMHFWLYR GR SURMHFWR GH GD SRUWXJXHVD QR VtWLR RĂ€FLDO GR ´+DOO RI )DPHÂľ GD 9LUJtLQYHVWLJDomR %H)UHH TXH nia. O organismo recorda os vĂĄrios prĂŠmios individuais da HVWi j SURFXUD GH PXOKHUHV DWOHWD SRUWXJXHVD DR VHUYLoR GDV 0RQDUFKV UHDOoDQGR :DGH voluntĂĄrias para seguirem o 7URSK\ GH TXH SUHPHLD D PHOKRU MRJDGRUD GD , GLYLVmR SODQR FRP XPD GXUDomR GH do campeonato universitĂĄrio. “Depois da prestigiante carreira WUrV PHVHV 2 SURMHFWR DFHLWD XQLYHUVLWiULD 3HQLFKHLUR IRL D VHJXQGD HVFROKD GDV 6DFUDPHQFDQGLGDWXUDV GH PXOKHUHV WR 0RQDUFKV QR ÂśGUDIW¡ GH GD :1%$ 1D VXD FDUUHLUD FRP LGDGHV FRPSUHHQGLGDV HQWUH H DQRV UHVLGHQWHV GH DQRV QD OLJD SURĂ€VVLRQDO QRUWH DPHULFDQD 3HQLFKHLUR QR GLVWULWR GH &RLPEUD FRP REHVLGDGH RX H[FHVVR GH SHVR IRL TXDWUR YH]HV $OO 6WDU YHQFHX R FDPSHRQDWR HP H H GLĂ€FXOGDGHV QR FRQWUROR DOLPHQWDU 'HVHQYROYLGR GH UDL] p UHFRUGLVWD GH DVVLVWrQFLDV 3HQLFKHLUR IRL DLQGD LQWHJUDGD QD SRU XPD HTXLSD GR &HQWUR GH ,QYHVWLJDomR GR 1~FOHR HTXLSD GD GpFDGD GD :1%$ HP Âľ QRWD R RUJDQLVPR GH (VWXGRV H ,QWHUYHQomR &RJQLWLYR &RPSRUWDPHQWDO &,1(,&& GD )DFXOGDGH GH 3VLFRORJLD H GH &LrQFLDV GD Olinda Martinho Rio – 2 OLYUR ´2 SRUWR GD )LJXHLUD (GXFDomR GD 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD TXH SRVVXL XPD GD )R] RQGH R SDVVDGR FRQWD H R IXWXUR GHVDĂ€DÂľ GD DXWRULD ODUJD H[SHULrQFLD QR WUDWDPHQWR GH SHUWXUEDo}HV DOLPHQWD- GH 2OLQGD 0DUWLQKR 5LR GRXWRUDQGD HP (VWXGRV (XURSHXV UHV R %H)UHH UHFRUUH D HOHPHQWRV GH SURJUDPDV DSOLFDGRV YDL VHU DSUHVHQWDGR QD VH[WD IHLUD SHODV K QR DXGLWyULR com sucesso nos Estados Unidos e no Reino Unido. O GDV LQVWDODo}HV DGPLQLVWUDWLYDV GR SRUWR GD )LJXHLUD GD )R] %H)UHH YLVD ´SURPRYHU QRYDV IRUPDV GH DV PXOKHUHV TXH 7UDWD VH GH XP WUDEDOKR SUHPLDGR SHOD 0DULQKD 3RUWXJXHVD VRIUHP GH REHVLGDGH VH UHODFLRQDUHP FRP D DOLPHQWDomR QR kPELWR GDV -RUQDGDV GR 0DU H UHFHQWHPHQWH SXEOLFDGR H FRP DV VXDV HPRo}HV H PHOKRUDU R FRQWUROR DOLPHQWDU que destaca a importância do porto, como “recurso inconH D VXD TXDOLGDGH GH YLGDÂľ UHIHULX R LQYHVWLJDGRU 6pUJLR WRUQiYHO SDUD D FLGDGH SDUD D UHJLmR GR %DL[R 0RQGHJR H &DUYDOKR 1D SUiWLFD R SURJUDPD GHVHQYROYLGR QR kPELWR SDUD R SDtVÂľ $ REUD p FRQVLGHUDGD FRPR XP ´FRQWULEXWR GH XP HVWXGR Ă€QDQFLDGR SHOD )XQGDomR SDUD D &LrQFLD H para perspectivar o futuro e valorizar a HistĂłria, a memĂłria 7HFQRORJLD )&7 H FRRUGHQDGR SHOR SURIHVVRU -RVp 3LQWR H R SDWULPyQLR GDTXHOD LQIUD HVWUXWXUDÂľ Mi TXH VH GHEUXoD Gouveia, “fornece ferramentas e competĂŞncias estratĂŠgicas nomeadamente sobre a sua vida econĂłmica e dinâmicas SDUD XPD JHVWmR HPRFLRQDO HĂ€FD] DMXGDQGR D UHJXODU RV empresariais e o seu impacto social. episĂłdios de descontrolo alimentar. VĂĄrios estudos indicam TXH D H[LVWrQFLD GH HSLVyGLRV GH GHVFRQWUROR DOLPHQWDU HVWi Pedro Rosado – $OXQR GR ž DQR GH HVFRODULGDGH GD associada a quadros clĂ­nicos de obesidade mais severos e a (VFROD %iVLFD H 6HFXQGiULD 4XLQWD GDV )ORUHV 3HGUR 5RVDXPD PDLRU GLĂ€FXOGDGH HP SHUGHU SHVRÂľ GR p R YHQFHGRU GD Â? HGLomR GDV 2OLPStDGDV GD (FRQRPLD TXH GHFRUUHX QR SDVVDGR Ă€P GH VHPDQD QD )DFXOGDGH GH Carolina Freitas, Ana Rita Brito e Filipe Alves – (FRQRPLD GD 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD )(8& $ IDVH 8PD HTXLSD GD $VVRFLDomR 6D~GH HP 3RUWXJXrV HVWi D SDU- LQLFLDO GHFRUUHX QDV HVFRODV WHQGR VLGR VHOHFFLRQDGRV WLFLSDU QR SURMHFWR ´0HHWLQJ WKH &KDOOHQJHV RI 0LJUDWLRQÂľ HVWXGDQWHV SDUD GLVSXWDU D Ă€QDO 1R HYHQWR SLRQHLUR IRSURPRYLGR SHOR SURJUDPD -XYHQWXGH HP $FomR GD 8QLmR UDP DLQGD DWULEXtGDV PHQo}HV KRQURVDV D -RmR %HUQDUGR (XURSHLD QR .RVRYR $ HTXLSD FRQVWLWXtGD SRU $QD 5LWD *RQoDOYHV GD (VFROD -RVp )DOFmR H 3HGUR 5HVHQGH DOXQR %ULWR GLUHFWRUD H[HFXWLYD GR GHSDUWDPHQWR GH &RRSHUD- GD (VFROD 0DFHGR )UDJDWHLUR $YHLUR -RmR 3HGUR 6DQWRV omR &DUROLQD )UHLWDV WpFQLFD GH UHODo}HV LQWHUQDFLRQDLV H DOXQR GR ž DQR GH (FRQRPLD GD )(8& H UHVSRQViYHO SHOD )LOLSH $OYHV VRFLyORJR SDUWLFLSD QXP FXUVR HP *UDFDQLFD RUJDQL]DomR IH] XP EDODQoR SRVLWLYR GD LQLFLDWLYD DGLDQFRP SDUWLFLSDQWHV GH SDtVHV (VWH SURJUDPD HXURSHX tando que, se tudo correr como previsto, as OlimpĂ­adas WHP SRU REMHFWLYR D GLVFXVVmR GD SUREOHPiWLFD GDV PLJUD- GH (FRQRPLD VmR SDUD FRQWLQXDU D RUJDQL]DU ´'HVGH TXH o}HV UD]}HV H IXQGDPHQWRV GDQGR HVSHFLDO DWHQomR jV QRV DSUHVHQWDUDP R SURMHFWR Ă€FiPRV DQVLRVRV SDUD TXH PLJUDo}HV HXURSHLDV DVVLP FRPR j GLVFXVVmR GRV GHVDĂ€RV DFRQWHFHVVHÂľ FRPHQWRX -RVp 5HLV GLUHFWRU GD )(8& QD e oportunidades que daĂ­ advĂŞm. O Kosovo declarou-se VHVVmR GH HQWUHJD GH GLSORPDV DRV SDUWLFLSDQWHV

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FACTOS DA SEMANA

DE ABRIL DE 2014 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

www.campeaoprovincias.pt

IEFP com acçþes em Leiria e Viseu 2 ,QVWLWXWR GR (PSUHJR H )RUPDomR 3URÀVVLRQDO ,()3

assinou, segunda-feira, um acordo de cooperação com o Instituto PolitĂŠcnico de Leiria, com o objectivo de dinamizar acçþes de IRUPDomR SURĂ€VVLRQDO SDUD RV GHVHPSUHJDGRV SURPRYHQGR GHVWH modo a sua reinserção no mercado de trabalho. O acordo insere VH QR kPELWR GD PHGLGD 9LGD $FWLYD (PSUHJR 4XDOLĂ€FDGR a qual pretende “reforçar a qualidade e a agilidade das medidas DFWLYDV GH HPSUHJR HP SDUWLFXODU QR TXH UHVSHLWD j TXDOLĂ€FDomR SURĂ€VVLRQDO QRPHDGDPHQWH DWUDYpV GR GHVHQYROYLPHQWR GH formação modular que permita a aquisição de competĂŞncias de QDWXUH]D HVSHFtĂ€FD RX WUDQVYHUVDO EHP FRPR GH FRPSHWrQFLDV pessoais e empreendedoras que potenciem a empregabilidade dos VHXV GHVWLQDWiULRVÂľ 1R GLD HP 9LVHX QR DXGLWyULR GR 6HUYLoR GH )RUPDomR 3URĂ€VVLRQDO R ,()3 D $JrQFLD 1DFLRQDO SDUD D 4XDOLĂ€FDomR H R (QVLQR 3URĂ€VVLRQDO R ,QVWLWXWR 3RUWXJXrV GR 'HVSRUWR H -XYHQWXGH H R ,QVWLWXWR GD 6HJXUDQoD 6RFLDO UHDOL]DUDP uma sessĂŁo de divulgação e esclarecimento sobre a “Garantia Jovemâ€?, na qual estiveram mais de 100 representantes de diversas entidades da regiĂŁo. O programa, aprovada pelo Governo, em 'H]HPEUR GH WHP FRPR SULQFLSDO REMHFWLYR ´SUHYHQLU H combater o desemprego dos jovens portugueses, procurando proporcionar aos desempregados, ou afastados do sistema eduFDWLYR H IRUPDWLYR FRP LGDGHV HQWUH RV H RV DQRV R PDLV rapidamente possĂ­vel e gradualmente no prazo de quatro meses, uma oportunidade de emprego, educação, formação ou estĂĄgioâ€?.

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Mini-hĂ­drica no Mondego continua contestada

Na segunda-feira terminou o prazo da fase de discussão pública da Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) da construção do sistema de Aproveitamento HidroelÊctrico de Penacova e Poiares, com a Plataforma Mondego Vivo a reforçar a sua oposição ao projecto do promotor (Mota-Engil), sobre o qual o Governo irå anunciar uma decisão a 12 de Julho. Não tranquilos com o facto da AIA desaconselhar a construção da mini-hídrica, os elementos que constituem a Plataforma (câmaras de Penacova, Poiares e Coimbra, juntas de freguesia, confraria da Lampreia, empresas, colectividades e associaçþes ambientalistas) sublinham que infraestruturas e projectos existentes seriam afectados com a obra, a jusante da foz do Caneiro e D FLQFR TXLOyPHWURV DFLPD GD SUDLD à XYLDO GH 7RUUHV GR 0RQGHJR &RPR DVSHFWRV QHJDWLYRV UHIHUH VH HQWUH RXWURV SUHMXt]RV SDUD DTXHOD ]RQD EDOQHDU DVVLP FRPR SDUD XPD SUDLD à XYLDO H SDUTXH GH FDPSLVPR MXQWR DR DoXGH GR /RXUHGR 3RLDUHV DVVLP FRPR duas captaçþes de ågua e uma estação elevatória que teriam de ser deslocalizadas pelos municípios de Penacova e Poiares. Mas o SUySULR $,$ FRQVLGHUD TXH ´R SURMHFWR JHUD VREUH D HFRQRPLD LPSDFWHV QHJDWLYRV QmR PLQLPL]iYHLV H LUUHYHUVtYHLV FODVVLÀFDGRV FRPR PXLWR VLJQLÀFDWLYRV UHVXOWDQGR HVSHFLDOPHQWH QD LQYLDELOL]DomR GDV GHVFLGDV GH ULR HP œND\DN¡ H GD HOLPLQDomR GH FHUFD GH postos de trabalho directos e afectando, ainda, outras actividades conexas, sobretudo na årea da restauração e alojamento�.

a proporcionar gratuitamente o preenchimento e entrega das GUR GH $OYD &$63$( 2OLYHLUD GR +RVSLWDO 1iXWLFR $FDGpPLFR GHFODUDo}HV GH ,56 UHODWLYDV DR DQR GH $ LQLFLDWLYD Mi GH- )XQGDomR %HDWUL] 6DQWRV *LQiVLR )LJXHLUHQVH 9LJRU -) 3DLmR correu ontem e os alunos são acompanhados por professores Lousanense e o Clube Nåutico de Miranda do Corvo) e ainda H PHPEURV GD 2UGHP GRV 7pFQLFRV 2ÀFLDLV GH &RQWDV FRP o Clube de Futebol Os Belenenses, num total de 160 atletas de a acção a dirigir-se a todos os contribuintes que necessitem de DPERV RV VH[RV $ FODVVLÀFDomR GR WRUQHLR p FROHFWLYD SRQWXDQGR Dia aberto de informåtica e gestão algum esclarecimento e/ou apoio no preenchimento e entrega GRLV QDGDGRUHV SRU SURYD &RP 5LWD *RQoDOYHV H /XtV 6DQWRV QD 2 ´,* 2SHQ 'D\¾ LUi UHDOL]DU VH D GH 0DLR H VHUi XP GLD GDV GHFODUDo}HV GH ,56 (VWD p XPD GDV LQLFLDWLYDV SURPRYLGDV HTXLSD WpFQLFD RV DWOHWDV TXH UHSUHVHQWDUDP R )%6&OXEH IRUDP DEHUWR GHGLFDGR j ,QIRUPiWLFD H *HVWmR GR ,QVWLWXWR 6XSHULRU GH SHOR ,7$3 QR VHQWLGR GH DSUR[LPDU D HVFROD GD FRPXQLGDGH H Diogo Dias, João Dias, JosÊ Dias, Matilde Florêncio, Paulo Frota, &RQWDELOLGDGH H $GPLQLVWUDomR GH &RLPEUD ,6&$&

João Pereira, Camila Marques, Gustavo Marques, Esta iniciativa tem como principal objectivo dar a coAlexandre Martins, Ana Monteiro, Miguel Oliveira, nhecer o campus e o curso de Informåtica de Gestão Bruna Pinto, Adriana Pires, Diogo Ribeiro, Ana CaCurso de Inglês Residencial (IG), assim como todos os outros cursos disponíveis WDULQD 6LOYD -RDQD 6RDUHV *RQoDOR /RXUHQoR 0DULD QR ,6&$& D SRVVtYHLV IXWXURV DOXQRV ž DQR GDV 'LRQtVLR &DWDULQD %HOR $OH[DQGUH &DUGRVR 6RÀD na Cidade de Cork åreas de economia/tecnologia, por exemplo). A reali1XQHV 0DIDOGD *RQoDOYHV $OH[DQGUD 'HQ\VRYD H zação pretende, igualmente, ser um espaço de reunião Bernardo Fernandes.

GD FRPXQLGDGH GH ,QIRUPiWLFD GH *HVWmR GR ,6&$& Sagres e Creoula em livro (que inclui todos os actuais, ex-alunos e docentes de O NĂşcleo MuseolĂłgico do Mar, em Buarcos, InformĂĄtica de GestĂŁo), bem como da comunidade acolheu, no âmbito do programa comemorativo do do Instituto em geral. O dia aberto de IG ĂŠ promovido ž DQLYHUViULR GR GH $EULO GH SURPRYLGR SHOD SUHVLGrQFLD GR ,6&$& HP FRODERUDomR FRP RV pela DivisĂŁo de Cultura do MunicĂ­pio da Figueira alunos de InformĂĄtica de GestĂŁo, a Direcção de curso da Foz, uma sessĂŁo de autĂłgrafos dos livro bilingues e a Associação de Estudantes do Instituto. ´&UHRXOD 7UDGLomR H -XYHQWXGHÂľ H ´6DJUHV 6tPEROR Se tens entre 13 e 17 anos, nĂŁo percas esta oportunidade: Datas do curso: 13 a 26 de Julho *15 horas de aulas de inglĂŞs por semana Preço: â‚Ź1.500 PJ intercepta “correioâ€? de Portugalâ€?, da autoria do comandante AntĂłnio * Alojamento com pensĂŁo completa na bela Cidade de Cork na Irlanda Data limite de inscrição: 10 de Maio * Um programa de atividades recheado de desporto e cultura de droga para o EPC Manuel Gonçalves, mestre em HistĂłria dos Desco* Transfers e seguro de viagem Marca jĂĄ o teu lugar, so temos 15 vagas *Acompanhamento de um monitor, para garantir que te divertes A PolĂ­cia JudiciĂĄria, em estreita colaboração com o brimentos e da ExpansĂŁo Portuguesa, investigador do Estabelecimento Prisional de Coimbra (EPC), deteve Centro de Investigação Naval (CINAV) e colaborador uma mulher indiciada por autoria de um crime de da revista da Armada, revistas Oceanos, Naval Forces www.ihcoimbra.com WUiĂ€FR GH HVWXSHIDFLHQWHV UHYHORX Ki GLDV D 'LUHFWRULD H 7DOO 6KLSSV 1HZV GR &HQWUR $ VXVSHLWD VHP SURĂ€VVmR SUHSDUDYD VH PSP faz 136 anos e tem medalha para visitar um presidiĂĄrio, com o qual se relaciona, tendo-lhe de dar a conhecer o trabalho desenvolvido pelos seus alunos. Os Hoje, na Figueira da Foz, o Comando Distrital da PolĂ­cia de sido apreendidas 44 doses de haxixe (ocultadas no corpo). As LQWHUHVVDGRV GHYHP OHYDU R Q~PHUR Ă€VFDO GH FDGD FRQWULEXLQWH H 6HJXUDQoD 3~EOLFD 363 DVVLQDOD DQRV FRP D SUHVHQoD GR investigaçþes iniciaram-se, hĂĄ cerca de seis meses, com a detenção dependente(s), a senha para acesso ao Portal das Finanças de cada GH RXWUD PXOKHU DSyV D HQWUHJD GH GRVHV GH KD[L[H D RXWUR contribuinte e todos os documentos de rendimentos e despesas ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. No âmbito da comemoração, a Câmara Municipal da Figueira da Foz aprorecluso, tendo sido tambĂŠm apreendidas, entretanto, cerca de 120 a declarar.

YRX SRU XQDQLPLGDGH D FRQFHVVmR j 363 GD PHGDOKD GD FLGDGH doses da mesma substância estupefaciente (enviadas, via postal, Detido com 120 doses de liamba a qual vai ser entregue numa cerimĂłnia, pelas 11h00, em frente SDUD D PXOKHU DJRUD FRQVWLWXtGD DUJXLGD $ GHWLGD DQRV GH 8P MRYHP GH DQRV H LGDGH IRL GHWLGR SHOD 363 GH &RLP- aos Paços do Concelho. A sessĂŁo alusiva ao aniversĂĄrio ĂŠ, pelas idade, possui antecedentes criminais pelo mesmo tipo de ilĂ­cito. bra, com 120 doses de liamba escondidas dentro de um frasco K QD &DVD GR 3DoR GHFRUUHQGR GH KRMH DWp VH[WD IHLUD XPD FGT ilibada de acidente pirotĂŠcnico no interior do automĂłvel, segundo anunciou, hoje o Comando exposição dos meios policiais, num camiĂŁo junto Ă esplanada de $ VRFLHGDGH PXQLFLSDO )LJXHLUD *UDQGH 7XULVPR )*7 'LVWULWDO $ GHWHQomR RFRUUHX ViEDGR GLD SHODV + QD 6LOYD *XLPDUmHV 1R GLD GH 0DLR SHODV K QR &HQWUR acaba de ser dispensada de indemnizar quatro pessoas feridas, hĂĄ DYHQLGD GH 0DUQRXFR H 6RXVD HP &RLPEUD TXDQGR D 363 VH de Artes e EspectĂĄculos, realizar-se-Ă um concerto pela Banda nove anos, devido a um acidente por ocasiĂŁo do lançamento de apercebeu que o jovem assumiu uma atitude suspeita quando 6LQIyQLFD GD 363 fogo de artifĂ­cio, soube o “CampeĂŁoâ€?. A absolvição, decretada notou a presença dos agentes da PolĂ­cia. ApĂłs revista ao suspeito, EJC com medalhas de ouro SHOR 7ULEXQDO &HQWUDO $GPLQLVWUDWLYR GR 1RUWH 7&$1 UHFR- D 363 HQFRQWURX HVFRQGLGD QXPD PHLD XPD EDODQoD GH SUHFLVmR A Escola de Judo de Coimbra (EJC), com trĂŞs medalhas de nhece assistir razĂŁo Ă defesa da rĂŠ, a cargo do advogado AntĂłnio normalmente utilizada para pesar produtos estupefacientes, assim ouro, foi o melhor clube no Campeonato Nacional de Judo em 9D] GH &DVWUR $ HPSUHVD WLQKD VLGR FRQGHQDGD SHOR 7ULEXQDO como mortalhas, um quantia em dinheiro e um telemĂłvel. Numa Katas 2014, organizado em Miranda do Corvo pela Federação $GPLQLVWUDWLYR H )LVFDO GH &RLPEUD 7$)& D LQGHPQL]DU busca ao interior da viatura, foi encontrado, debaixo do banco do condutor, um frasco de plĂĄstico que continha um produto suspeito Portuguesa de Judo, com o apoio da Associação de Judo de TXDWUR SHVVRDV HP PRQWDQWH DSUR[LPDGR D HXURV 9LVWD GH VHU HVWXSHIDFLHQWH TXH GHSRLV GH VHU DQDOLVDGR YHULĂ€FRX VH WUDWDU Coimbra e da Câmara Municipal de Miranda do Corvo. Em Ju D IDFWXDOLGDGH DSXUDGD R 7&$1 FRQFOXLX VHU ´SDWHQWH TXH D Up GH OLDPED QXPD TXDQWLGDGH GH GRVHV 1R .DWD 3HGUR *RQoDOYHV H 1XQR 6LOYD VDJUDUDP VH FDPSH}HV procedeu a todas as diligĂŞncias e praticou todos os actos com vista QDFLRQDLV SHOD VpWLPD YH] FRQVHFXWLYD HQTXDQWR HP .RGRNDQ j QRUPDO H UHJXODU UHDOL]DomR GR HYHQWR H FRP R LQWXLWR Ă€QDO GH FBS vence “Rota da Chanfanaâ€?

Goshin Jutsu, a dupla de Coimbra Pedro Gonçalves e Paulo prevenir quaisquer danosâ€?. “A factualidade apurada exclui a culpaâ€?

2 FOXEH GD )XQGDomR %HDWUL] 6DQWRV )%6 GH &RLPEUD 0RUHLUD YLFH FDPSH}HV GD (XURSD H ž FODVVLĂ€FDGRV QR FDPGD )LJXHLUD *UDQGH 7XULVPR DFHQWXD R DFyUGmR ID]HQGR QRWDU TXH R 7$)& HQWHQGHX UHVSRQVDELOL]i OD VHP FKHJDU D DIHULU VH D sagrou-se tricampeĂŁo do torneio de cadetes “Rota da Chanfanaâ€?, SHRQDWR GR PXQGR UHDOL]DGR QR -DSmR HP YHQFHUDP FRP para atletas com idades entre os 08 e os 12 anos, ao vencer tambĂŠm XPD PDUJHP PXLWR VLJQLĂ€FDWLYD VREUH WRGRV RV DGYHUViULRV (P conduta da rĂŠ havia sido dolosa.

D HGLomR GHVWH DQR UHDOL]DGD QR GLD GH $EULO H SURPRYLGD SHOR .DWDPH 1R .DWD 3DXOR 0RUHLUD H 1XQR 6LOYD YLFH FDPSH}HV Clube Nåutico de Miranda do Corvo. Neste torneio participaram QDFLRQDLV HP FRQVHJXLUDP GHVWD YH] WUD]HU SDUD &RLPEUD Ajuda a preencher o IRS 2V DOXQRV GR FXUVR WpFQLFR GH FRPpUFLR GR ,7$3 HVWmR HTXLSDV GD $VVRFLDomR GH 1DWDomR GH &RLPEUD $VVRFLDomR D PHGDOKD GH RXUR -RDTXLP 3HUHLUD FRP DQRV GD (-& IRL R KRMH QR 0HUFDGR ' 3HGUR 9 HP &RLPEUD GDV K jV K $FDGpPLFD &ROXPEyÀOD &DQWDQKHGHQVH &DVD GR 3RYR GH 6 3H- atleta mais velho a participar nesta prova.

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EXPOSICĂ“

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Certame decorre no prĂłximo domingo em Condeixa

Queijo Rabaçal Ê rei entre vårios produtos endógenos LU�S CARLOS MELO

A feira do queijo Rabaçal centrarå as atençþes dos visitantes da 26.ª edição da Exposicó, a realizar no próximo domingo (dia 04), em Condeixa, numa organização da associação de desenvolvimento Terras de Sicó, em parceria com a autarquia local.

Cerca de meia centena de expositores divulgarĂŁo e comercializarĂŁo os produtos endĂłgenos da regiĂŁo, onde alĂŠm do queijo estarĂŁo tam-

bĂŠm o vinho, azeite e mel. “Desde 1989 que tePRV YLQGR D DĂ€UPDU D PDUFD ´Queijo Rabaçal´, um produto âncora do nosso territĂłrio, que tem servido de alavanca da sub-regiĂŁo de SicĂł, e ao qual temos vindo a juntar outros como o vinho, azeite e mel, SURFXUDQGR PDVVLĂ€FDU DLQGD mais o reconhecimento e a comercialização destes produtos no sentido de os valorizar e com isso valorizar tambĂŠm os territĂłrios e quem cĂĄ habitaâ€?, sublinhou Paulo Tito

Morgado, presidente da Terras de Sicó, na apresentação do evento, ontem (terça-feira) QR 0XVHX 0RQRJUiÀFR GH Conímbriga.

A ExposicĂł, vista como “um projecto de expansĂŁo e animação turĂ­stica do territĂłULRÂľ p Ă€QDQFLDGD SRU IXQGRV comunitĂĄrios, atravĂŠs do Proder (Programa de Desenvolvimento Rural), tendo um orçamento de 20 000 euros.

O certame vai decorrer nas praças da República e do Município, e abre portas

Ă s 08h00, estando a sessĂŁo solene marcada para as 11h00, a que se segue a visita ao certame por parte das entidades RĂ€FLDLV $ UiGLR 76) UHDOL]D no local, a partir das 09h00, o programa Terra a Terra.

Durante a tarde os visitantes terão oportunidade de assistir DR )HVWLYDO GH )ROFORUH GD 6HUUD de Sicó com a participação de grupos dos seis concelhos da VXE UHJLmR 5DQFKR )ROFOyrico do Centro Polivalente do Rabaçal (Penela), Rancho )ROFOyULFR H (WQRJUiÀFR GR

Louriçal (Pombal), Grupo de )ROFORUH GR 0HOULoDO 6RXUH

5DQFKR )ROFOyULFR H (WQRJUiÀFR GD &DVD GR 3RYR GH Maças D. Maria (Alvaiåzere), *UXSR )ROFOyULFR &DQWDUHV de Santiago (Ansião) e Grupo )ROFOyULFR H (WQRJUiÀFR GH Belide (Condeixa).

A Exposicó integra a 26ª )HLUD GR 4XHLMR 5DEDoDO ;9, 0RVWUD GH 9LQKRV 7HUUDV GH 6LFy ; 0RVWUD GH $]HLWH H 0HO 6HUUD GH 6LFy H 9 ([SRsição de Cerâmica Artística.

A Terras de SicĂł estĂĄ

empenhada em prosseguir uma estratÊgia de desenvolvimento local, apoiando micro e pequenas empresas em SURMHFWRV GH DÀUPDomR GRV produtos endógenos. Nesse sentido, anunciou Paulo Tito Morgado, vai avançar uma candidatura ao novo quadro comunitårio, visando fundos SDUD FRQWLQXDU ´D DÀUPDomR desta sub-região, território com história, que tem tido uma política activa no desenvolvimento local�, destacou o tambÊm autarca de Alvaiåzere.

Festival gastronĂłmico “Sabores de Condeixaâ€? tem inĂ­cio amanhĂŁ

Cabrito Ă mesa de 12 restaurantes

tugalâ€?, pode ser apreciado atĂŠ ao dia 11 de Maio ao “preço

especial� de 11 euros por pessoa, numa promoção que inclui refeição, bebida, cafÊ e escarpiada, uma especialidade da doçaria local.

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dez cabritos, o que possibilita a redução do custo de um prato habitualmente caro. “SerĂŁo 120 cabritos que iremos oferecer e esperamos que sejam todos consumidos pelos clientes dos restaurantes aderentesâ€?, referiu o presidenWH GD &kPDUD FRQĂ€DQWH QR ĂŞxito do festival.

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aos da vila, aumentando tambÊm o espaço temporal para permitir mais clientes�, justificou o autarca Nuno Moita, na apresentação do certame.

Nos anos anteriores o festival realizou-se numa tenda na Praça da RepúbliFD GXUDQWH XP ÀP GH VHmana e com a participação de seis restaurantes.

O cabrito Ă moda de Condeixa, segundo os organizadores “o melhor cabrito de Por-

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O festival gastronĂłmico “Sabores de Condeixa/ Semana do Cabritoâ€? tem inĂ­cio amanhĂŁ (quinta-feira) em 12 restaurantes daquele concelho, num evento integrado na ExposicĂł2014.

Mais dias, mais restaurantes e mudança de local sĂŁo as novidades da terceira edição da iniciativa promovida pela câmara municipal. “A nossa ideia ĂŠ alargar a outros restaurantes do concelho e nĂŁo apenas

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MĂŠdicos analisaram grande conquista de Abril

Maio mês do coração

SNS precisa de ser defendido

Caminhada vai unir Jardim da Sereia e Botânico

dade sem direitos sociais�.

Os convidados da tertĂşlia foram Francisco George (director-geral de SaĂşde), AntĂłnio Rodrigues (medicina geral e familiar), Pio de Abreu (presidente do Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos MĂŠdicos), Paulo Almeida (deputado do CDS eleito por Coimbra e da ComissĂŁo de SaĂşde PĂşblica da Assembleia da RepĂşblica), tendo como comentadores Jorge Seabra (ortopedista), Vasco Nogueira (interno de psiquiatria) e o Fernando Martinho (cirur-

gião e que fez a introdução).

Todos foram unânimes na questĂŁo de existirem “dois paĂ­ses e duas realidades diferentes, quase opostas, no antes e no depois do 25 de Abril de 1974â€?. Neste sentido, as intervençþes focaram a necessidade de defender aquela que foi a maior conquista da democracia, o Serviço Nacional de SaĂşde.

Francisco George acentuou que “23 em cada 100 portugueses que morreram em 2013 tinham menos de 70 anosâ€?, para quem este ĂŠ o

FĂĄtima Franco (Cadiopatia ,VTXpPLFD FRP LQVXĂ€FLrQFLD “Prevenir para nĂŁo sen- cardĂ­aca avançada), Luiz Miguel tirâ€? e “Segue o caminho para Santiago (Os diurĂŠticos na um coração saudĂĄvelâ€? sĂŁo terapĂŞutica na HTA), Elsa Feos motes das duas princi- liciano (Ă gua e alimentos), LuĂ­s pais iniciativas – as jornadas Lavrador (Cozinhar alimentos), FLHQWtĂ€FDV H XPD FDPLQKDGD Raul Martins (Actividade fĂ­sica) – organizadas pela delegação e Anabela Pereira (Stress e Centro da Fundação Portu- alteração do comportamento). guesa de Cardiologia (FPC) Outro momento alto do no mĂŞs de Maio, assinalan- programa comemorativo ĂŠ a do, desta forma, o mĂŞs do caminhada que se realiza no coração. dia 18 de Maio. Este ano, a As XIV Jornadas da dele- caminhada vai ligar o Jardim gação Centro da FPC decor- da Sereia ao Jardim Botânico, rem no prĂłximo dia 17, na Es- num percurso total de 3,5 cola Superior de Enfermagem quilĂłmetros. “Vamos ter uma de Coimbra. EstĂŁo previstas in- caminhada mais curta do que tervençþes de AntĂłnio Arnaut temos feito, porque queremos (histĂłrico socialista e pai do que as pessoas adiram e conviSNS), Pedro Marques da Silva YDPÂľ MXVWLĂ€FRX -RUJH $QWXQHV (que vai abordar o tema Risco da delegação Centro da FPC. TrombĂłtico), Paula Martins A concentração estĂĄ pre(Obesidade e diabetes na pers- vista para as 09h00, na Praça da pectiva pediĂĄtrica), Francisco RepĂşblica, onde serĂĄ realizada a Carrilho (Obesidade e diabetes habitual sessĂŁo de de Yoga de na idade adulta), Ana Carvalhas Riso. O almoço serĂĄ Ă base de (Escola de VerĂŁo: exercĂ­cio/ saladas e fruta. Ă€ tarde realizaalimentação/saĂşde), Severino -se o festival de desporto, dança de Oliveira (Cadeia de sobre- e jogos tradicionais, no quartel vivĂŞncia e via verde coronĂĄria), da Brigada de Intervenção.

Victor Matos (TerapĂŞutica de A iniciativa culmina com um ReperfusĂŁo no EAM), LuĂ­s momento musical pelos AntiElvas (Dispositivos elĂŠctricos gos Tunos da Universidade de implantĂĄveis no pĂłs-enfarte), Coimbra.

B.O.

Especialista desloca-se ao MĂŠxico

Duarte Nuno Vieira em missĂŁo da ONU

O professor catedrĂĄtico da Universidade de Coimbra

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Carlos Cortes, Paulo Almeida e Francisco George foram trĂŞs do participantes no debate

maior e mais importante deVDĂ€R GR SDtV QD iUHD GD VD~GH enquanto AntĂłnio Arnaut, que falou aos presentes no jantar de confraternização da tertĂşlia, lamentou que o SNS (do qual ĂŠ autor da lei que o criou enquanto ministro dos Assuntos Sociais, hĂĄ 35 anos) esteja a ser “destruĂ­doâ€? “ Na altura, o SNS surgiu por um imperativo ĂŠtico. Em 1978, no pĂłs-revolução 25 de Abril, havia 35 por cento de analfabetos, casas sem esgotos e morria-se sem assistĂŞncia mĂŠdica e a saĂşde era pagaâ€?, lembrou, sustentando que a lei do SNS nasceu para “aliviar o sofrimento do povoâ€?, com a saĂşde a “dever ser considerada um direito e nĂŁo uma mercadoriaâ€?.

O pneumologista Rui Pato recordou todo o seu percurso, desde o curso de Medicina em tempo de ditadura, e o rĂĄpido e inesperado envolvimento na revolução de 25 de Abril que levou os entĂŁo recĂŠm formados atĂŠ Ă periferia, onde se impuseram e obtiveram diversas conquistas como, por exemplo, a abertura de centros de saĂşde nas “casas do povoâ€? das aldeias. “Depois do serviço mĂŠdico Ă periferia, lutĂĄmos pelo sindicalismo mĂŠdico, pelas carreiras mĂŠdicas e, mais tarde, pela exclusividade mĂŠdicaâ€?, recordou, lamentando que “essa exclusividade se esteja a perder, bem como as carreirasâ€?.

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Quatro dĂŠcadas depois, o Serviço Nacional de SaĂşde (SNS) ĂŠ considerado uma das maiores “conquistasâ€? do 25 de Abril de 1974 (sĂŠculo XX), conforme foi assinalado numa tertĂşlia promovida pela Secção Regional do Centro da Ordem dos MĂŠdicos. “A SaĂşde e a Liberdade o antes e o depoisâ€? foi o tema da iniciativa, que se realizou trĂŞs dias antes dos 40 anos da “Revolução dos Cravosâ€?, no restaurante Gustav, na Quinta de S. JerĂłnimo, em Coimbra, com o presidente da Secção, Carlos Cortes, a considerar que “o SNS estĂĄ a passar por grandes dificuldadesâ€? e ĂŠ com o envolvimento da sociedade, em geral, que os mĂŠdicos “vĂŁo conseguindo fazer melhor saĂşdeâ€?. â€œĂ‰ importante que as pessoas se responsabilizem, porque ĂŠ obrigação de todos fazer algo para melhorar a saĂşde do nosso paĂ­sâ€?, referiu o clĂ­nico, numa sessĂŁo onde se considerou que “o 25 de Abril nĂŁo estĂĄ cumprido, porque nĂŁo hĂĄ liber-

e presidente do Conselho Europeu de Medicina Legal, Duarte Nuno Vieira, encontra-se no MÊxico a participar numa missão internacional da Organização das Naçþes Unidas (ONU).

Enquanto especialista em Medicina Legal e membro do Conselho de Consultores Forenses Internacionais do Procurador do Tribunal Penal internacional, Duarte Nuno Vieira estå a acompanhar o professor Juan MÊndez, relator especial da ONU contra a tortura e outros tratamentos ou puniçþes cruÊis, desumanos e degradantes.

Esta missĂŁo integra visitas a prisĂľes, esquadras de polĂ­cia, hospitais psiquiĂĄtricos e centros de interrogatĂłrio, com o objectivo de avaliar a implementação da nova legislação sobre processo penal e estabelecer um diĂĄlogo construtivo “tendente a assegurar, em conformidade com as normas do Direito, a promoção da investigação e repressĂŁo de todas as alegaçþes de tortura e de maus-tratos e reparação Ă s vĂ­timasâ€?.

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VIDAS (D)ESCRITAS

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JosĂŠ Dias Coimbra

Tenho esperança na AIRC BENEDITA OLIVEIRA

“Em 1982 fui fundador da Associação de InformĂĄtica da RegiĂŁo Centro (AIRC), como presidente da Câmara Municipal de Arganil, com 31 municĂ­pios. Nesta altura, o dr.

Fernando Nogueira era vice-presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro. Ele e o dr. à lvaro Amaro, que trabalhava com ele, Ê que tiveram a ideia de criar a AIRC e sensibilizaram as câmaras municipais dos distritos de Coimbra, Aveiro, Leiria, Guarda e Castelo Branco para aderir.

A primeira autarquia a sair foi Pombal. Mais tarde saiu a de Oliveira do Bairro e ÀFiPRV FRP DWp KRMH Não foi fåcil, porque a AIRC tinha uma dívida muito grande. Era presidente da Câmara de Coimbra, o eng. Moreira. O dr.

Carlos Encarnação era o administrador delegado.

Mais tarde, depois de deixar a autarquia em 1990, Ê que vim para administrador delegado. Fui presidente da Câmara antes e depois do 25 de Abril.

Se a AIRC foi capaz de sair do buraco em que estava e de se desenvolver foi graças a Jaime Soares, em estreita colaboração comigo e com o dr. JosÊ 0DUTXHV -DLPH 6RDUHV Àcarå sempre ligado à AIRC como o homem que a liderou, para a frente. Teve um papel importantíssimo.

Na parte tÊcnica, a AIRC não teria a projecção que tem hoje sem o dr. JosÊ Marques, que Ê o director-geral e o cÊrebro disto tudo. Estes dois homens são duas marcas na AIRC. Eu sou muito amigo do Jaime Soares. Ele tem um carisma muito grande. Em tudo que se mete ele quer ser sempre o melhor.

Eu nasci com difi-

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da Câmara, porque os tipos da PIDE controlavam tudo.

E o que eles escreveram de mim por causa das eleiçþes de 69? Ainda era delegado escolar, nomearam-me para fazer parte de uma das mesas de voto. Os boletins dos votos eram transparentes e eles viam em quem se votava. Um dos elementos da mesa quando o eleitor era do reviralho dava duas pancadas e o escrutinador punha à frente um sinal. No ÀQDO HOHV VDELDP TXHP HUD da oposição. Eu avisei três vezes para acabarem com aquilo, depois abandonei a mesa de voto.

NĂŁo ĂŠ como as pessoas julgam. Que agora [a fraude] acabou. Depois “Fui presidente da Câmara [de Arganil] antes da revolução, havia certas juntas de freguesia – e e depois do 25 de Abrilâ€? ainda hĂĄ – que punham os culdades. O meu pai era sĂł para os ricos e para os mortos e os vivos a votar, ferroviĂĄrio na estação da alunos que se distinguiam se nĂŁo estivessem lĂĄ os Pampilhosa. Fiz o curso na escola e conseguiam delegados dos partidos da oposição. Quantas vezes do MagistĂŠrio PrimĂĄrio bolsas de estudo. e, em 1955, fui trabalhar Eu vivia na escola. A eu fui a uma freguesia do para Arganil. LĂĄ fui dele- PLQKD Ă€OKD TXH p GRXWR- concelho de Arganil e eles gado escolar, presidente UDGD HP )LORVRĂ€D H QHVWH perguntavam-me ÂŤEntĂŁo, dos bombeiros voluntĂĄrios momento, responsĂĄvel pela sr. presidente, nĂŁo quer ir Ă e da MisericĂłrdia, criei um formação dos professores casa de banho?Âť. Era para rancho, a casa do povo... em toda a Beira Serra, nas- fazerem a embrulhada. E AtĂŠ que em 1960 fui para ceu em casa. NĂŁo havia ma- isto depois do 25 de Abril.

Por que Ê que nas eleia Câmara. Nessa altura, ternidade. As pessoas não o}HV GR %HQÀFD 6SRUWLQJ H os presidentes eram esco- têm ideias como isto era. lhidos pelos governadores Ainda hesitei em can- da AAC (e esta vai ser uma civis. Os governos civis jun- didatar-me novamente [a luta renhida pelo que estou tavam os designados ho- presidente da Câmara após a ver) têm que lå estar os mens bons do concelho. o 25 de Abril]. Foi uma delegados? Porque infelizEram aquelas pessoas que campanha muito quente, mente se não estiverem lå se dedicavam às populaçþes mas voltei a ganhar. Fui os delegados, os homens pela Aliança Democråtica. são homens e hå honestos e os industriais.

Os mais jovens nĂŁo sa- Os tipos do PSD em Arga- e desonestos antes e depois bem o que era viver naquela nil eram um bocado revolu- do 25 de Abril. NĂŁo haja altura. Na minha escola, sĂł cionĂĄrios. Achavam que eu ilusĂľes quanto a isso.

Em minha casa quase tinha duas crianças calça- estava muito fasciszado. das. Na minha escola não Tive de me inscrever no todos estudåmos. Só os havia auxiliares de limpeza. CDS. Só muito mais tarde mais velhos Ê que não, porque estavam a ajudar os Quem a fazia era eu e os Ê que aderi ao PSD. Foi complicado o tem- mais novos a tirar os cursos. alunos. Havia muita fome.

Os miúdos saiam da po da revolução e muito boa O meu salårio de professor escola preparados para o foi ela. A gente nova não era de 650 escuros mais 650 emprego. Entre os meus pode dar um testemunho escudos. Porque Salazar alunos tenho desde comer- da diferença que hå entre descontava metade para a FLDQWHV D ÀOyVRIRV /i KDYLD antes e agora. Passei um reforma. Salazar jå estava um colÊgio privado, mas era martírio como presidente a pensar no que havia de

BI

Professor dedicado à causa pública 1DWXUDO GD 3DPSLOKRVD 'LDV &RLPEUD p XPD ÀJXUD LQFRQWRUQiYHO GD UHJLmR GH &RLPEUD +RPHP GH FRQVHQVRV H SURIXQdamente cristão, Dias Coimbra soube como poucos dinamizar a comunidade, fomentando a cidadania activa dos seus pares.

Em Arganil, fundou e liderou diversas instituiçþes, como seja a Casa do Povo, o Rancho Infantil e o Lions Clube. Como presidente do Município foi sócio fundador da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, Centro de Estudos de Formação Autårquica e AIRC. Na qualidade de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arganil liderou ainda, durante vårios mandatos, a União das Misericórdias de Coimbra. A Associação Comercial e Industrial da Beira Serra, o Rådio Clube de Arganil, a Cooperativa de Cultura e a Confraria Gastronómica do Bucho são outras das instituiçþes que tiveram Dias Coimbra, entre outros, como mentor. Actualmente Ê vice-presidente da delegação de Coimbra da Associação de Solidariedade Social dos Professores.

Dias Coimbra foi agraciado com a Comenda de Ordem Infante D. Henrique e com a Medalha de Ouro da Câmara Municipal de Arganil, assim como pela União das Misericórdias.

acontecer Ă s reformas. E houve tanta gente que estragou dinheiro e continua a estragar...

6DEH R HVIRUoR TXH À] como presidente da Câmara para pôr o ensino oficial em Arganil? Pusemos primeiro o ensino preparatório gratuito (as pessoas não podiam ir para o colÊgio privado) e mais tarde o ensino secundårio.

Esta gente nĂŁo sabe o que estĂĄ a dizer quando crĂ­tica a democracia. As pessoas nĂŁo dĂŁo valor ao que tĂŞm.

Uma das diferenças, em termos económicos, Ê que eu pedia ao meu avô cinco tostþes e ele não tinha para me dar; o meu neto de 20 anos pede-me: ó avô, por acaso, tens aí 50 euros? Mas o neto de 35 anos diz: ó avô emprestas-me 500 euros?�

E AINDA

“Eu convivi [antes do 25 de Abril] com gente desoQHVWD KRQHVWD WUDEDOKDGRUD FRP PDODQGURV SURĂ€VVLRQDLV e agora na mesma.â€? “Trago comigo, na minha agenda, este pensamento do Papa Francisco, que ĂŠ aquilo que mais me preocupa: ÂŤInveja, Ăłdio e mentira envenenam a almaÂť.â€? “Tenho esperança na AIRC. EstĂĄ no bom caminho e vai melhorar ainda mais. Vou ter muitas saudades da AIRC. Deu-me muitas alegrias.â€? “Aquilo que mais me agradava quando era presidente da Câmara era saber que a Associação dos Bombeiros, a MisericĂłrdia, Juntas de Freguesia estavam a trabalhar bem... Hoje vejo gente ao contrĂĄrio. Quando hĂĄ instituiçþes a progredir e a desenvolver-se querem ĂŠ acabar com elas. E nĂŁo ĂŠ um nem 20 no paĂ­s a pensar assim. O poder local nĂŁo tem de ser ambicioso. O princĂ­pio da cidadania ĂŠ conviverem todos. Homens e instituiçþes.â€? “Hoje as crianças mexem num computador e telemĂłvel, como os mais velhos nĂŁo sĂŁo capazes. Os tempos evoluĂ­ram.â€? “Era muito mais fĂĄcil ser professor no meu tempo, do que agora. As crianças iam sĂł para a escola aos sete anos. Agora saem de casa pequenitos e passam muito tempo sem os pais. AĂ­ ĂŠ que estĂĄ o problema. Hoje ĂŠ mais difĂ­cil educĂĄ-los.â€? “Nas aldeia jĂĄ nĂŁo hĂĄ escolas primĂĄrias, creche, nem padre, embora haja igreja. No distrito de Coimbra hĂĄ padres que tĂŞm cinco freguesias muito distanciadas umas das outras.â€? “Nunca deveriam ter sido as freguesias do Interior a acabar ou ser unidas. Deveriam ter sido as freguesias sede dos concelhos. Tirando essas estava resolvida a imposição da troika.â€? “NĂŁo ĂŠ possĂ­vel haver tantos municĂ­pios. Eu era partidĂĄrio da regionalização. A regionalização foi uma imposição da Constituição, mas estĂĄ a ser desvirtuada. $V FRLVDV PRGLĂ€FDP VH 1yV QmR SRGHPRV ID]HU XPD regionalização como ela estava prevista hĂĄ 40 anos.â€? “TĂŁo depressa nĂŁo ĂŠ possĂ­vel inverter o problema GHPRJUiĂ€FR 2 TXH SHVD PDLV p D SDUWH HFRQyPLFD PDV tambĂŠm se sabe que quanto mais evoluĂ­da ĂŠ a sociedade PHQRV Ă€OKRV WrP DV IDPtOLDV 7HP GH KDYHU XPD VROXomR O professor Barbosa de Melo, esse sĂĄbio que temos em Coimbra, muitas vezes dizia-me: ÂŤĂ“ Coimbra, o portuguĂŞs hĂĄ-de arranjar maneira de resolver o problemaÂť.â€? ´1mR SRGHPRV VDFULĂ€FDU PDLV RV SRUWXJXHVHV $JRUD temos de escolher os homens que sĂŁo capazes de unir os portugueses num consenso a nĂ­vel nacional. NĂŁo hĂĄ alternativa. HĂĄ gente em Portugal em que a maioria dos portugueses acredita. Penso que apesar de tudo estamos a melhorar. Vai embora a troika e os portugueses nĂŁo tĂŞm categoria para se servirem a eles mesmos? NĂŁo temos tantos jovens intelectuais espalhados pelo mundo que nos orgulham? SĂł ĂŠ preciso acreditar e alguĂŠm que sobressaia e diga: ÂŤmeus amigos, vamos dar as mĂŁosÂť.â€?

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Informação foi dada em Cantanhede pelo presidente da Comissão Europeia

Europa disponibiliza mais de 80 000 milhþes de euros para investigação

sĂŁo Europeia explicou ainda que a maior parte dos 80 mil O prĂłximo Quadro Co- milhĂľes de euros a atribuir Ă munitĂĄrio vai dedicar mais investigação vĂŁo ser entregues de 80 000 milhĂľes de euros Ă â€œcom base na excelĂŞnciaâ€?, investigação. A informação foi pelo que serĂĄ dada prioridaprestada na Ăşltima quinta feira de a “programas em lĂłgica por DurĂŁo Barroso, presiden- corporativaâ€?, reunindo vĂĄrias te da ComissĂŁo Europeia, no instituiçþes de diferentes padecurso da visita que realizou Ă­ses. Embora Portugal ainda ao Biocant, em Cantanhede. se encontre abaixo da mĂŠdia O responsĂĄvel europeu europeia no que diz respeito presidiu Ă inauguração do a criar parcerias e geminaçþes edifĂ­cio UC-Biotech, o quarto com instituiçþes de outros edifĂ­cio em funcionamento no paĂ­ses, “se o conseguir fazer, Parque de Biotecnologia de teremos condiçþes que PorCantanhede, resultado de uma WXJDO EHQHĂ€FLH GHVWHV IXQGRV parceria com a Universidade europeusâ€?, acrescentou Dude Coimbra. rĂŁo Barroso.

'XUmR %DUURVR DĂ€UPRX Depois de apontar o Bioque a Europa estĂĄ a fazer cant como “um bom exemuma grande aposta na ciĂŞncia, plo da aplicação de fundos na inovação e na tecnologia, estruturaisâ€?, o presidente da uma vez que considera estas ComissĂŁo Europeia elogiou a ĂĄreas “decisivas para ganhar a visĂŁo de investir em investigabatalha da competitividadeâ€?. ção de ponta, em articulação Portugal, por seu turno, tem com as universidades de Aveium grande potencial na ĂĄrea ro e de Coimbra. da CiĂŞncia, pelo que “era de Desemprego todo importante que nĂŁo ĂŠ “principal pragaâ€? desperdiçasse estes fundosâ€?, JĂĄ na cerimĂłnia realizada sublinhou. pouco tempo antes, no salĂŁo O presidente da ComisREGINA BILRO

Durão Barroso foi recebido com pompa e circunstância à chegada a Cantanhede)

nobre dos Paços do Concelho de Cantanhede, DurĂŁo Barroso tinha aludido ao prĂłximo quadro comunitĂĄrio, que disponibiliza “mais de 351 mil milhĂľes de eurosâ€? para ajudar ao crescimento das economias dos diferentes paĂ­ses da UniĂŁo Europeia.

â€œĂ‰ muito dinheiro colocado Ă disposição das regiĂľes europeias para promover o desenvolvimento e mais especificamente, para ajudar os paĂ­ses a sair da crise e a criar empregoâ€?, acrescentou. O desemprego ĂŠ, aliĂĄs, segundo DurĂŁo

Barroso, a “principal praga existente na economia europeiaâ€? assumindo “nĂ­veis inaceitĂĄveisâ€? tanto em Portugal como noutros paĂ­ses europeus. Por essa razĂŁo, “os paĂ­ses devem utilizar todas as ferramentas disponĂ­veis para terminar com este

à DJHOR TXH DVVROD MRYHQV H menos jovens�.

Dirigindo-se aos polĂ­ticos, o presidente da ComissĂŁo Europeia pediu para que sejam capazes de “distinguir o essencial do acessĂłrioâ€?.

Apesar do acordo de parceira ainda estar a ser negociado entre a União Europeia e as autoridades portuguesas, para Portugal poderå vir cerca de 25 mil milhþes de euros de fundos estruturais. Destes, 2,7 mil milhþes de euros poderão ser destinados à região Centro. Nas negociaçþes para os próximos fundos comunitårios, disse Durão Barroso que Portugal deve ter como objectivo um crescimento inteligente, sustentåvel e incluso. Inteligente, porque deve ter em conta as åreas que podem trazer mais oportunidades ao país, como Ê o caso da ciência; sustentåvel, porque deve respeitar o meio ambiente; e incluso porque deve promover a coesão social e a criação de emprego.

UC-Biotech jĂĄ estĂĄ em funcionamento

Declaraçþes à margem da cerimónia

PLOK}HV GH ÀQDQFLDPHQWR DWp

“Portugal estĂĄ a recuperar D FRQĂ€DQoD GRV LQYHVWLGRUHVÂľ

À margem da inaugura- WR¾ DÀUPRX DRV MRUQDOLVWDV porque estava à beira da inção do UC-Biotech, incitado Quanto ao assunto que se solvência, Portugal não tinha pelos jornalistas, o presidente encontrava na ordem do dia, autonomia, não podia escoda Comissão Europeia atÊ a colocação de 750 milhþes lher, agora pode escolher�, Outubro próximo garantiu de euros de dívida pública a acrescentou. que não serå candidato à 10 anos, Durão Barroso disse Para o presidente da CoPresidência da República nas que esta medida Ê sinal de que missão Europeia, a recuperapróximas presidenciais.

Portugal “estĂĄ a recuperar a ção econĂłmica do paĂ­s deve“Depois de 30 anos de FRQĂ€DQoDÂľ GRV LQYHVWLGRUHV -se “aos grandes sacrifĂ­cios muita intensa actividade polĂ­tiSegundo o responsĂĄvel feitos pelos portuguesesâ€?. ca, estes dez anos na ComissĂŁo europeu, “Portugal, hoje em Foram esses sacrifĂ­cios que Europeia, cerca de 12 anos no dia, pode escolher a forma contribuĂ­ram para que PortuGoverno portuguĂŞs, alguns como vai sair do programa gal seja visto no exterior como anos como lĂ­der da oposição, [de ajustamento], aqui hĂĄ um paĂ­s “capaz de controlar EdifĂ­cio UC_Biotech tem capacidade para 15 grupos de investigação) acho que preciso de algum algum tempo nĂŁo podia es- a despesa, que ĂŠ capaz de Apesar da inauguração dores, em ĂĄreas como a ram comparticipados pelo tempo para mim prĂłprio, para colher. Quando pediu a ajuda S{U RUGHP QDV VXDV Ă€QDQoDV ter decorrido na Ăşltima biotecnologia molecular, Mais Centro, atravĂŠs do fazer coisas de que gosto mui- dos seus parceiros europeus pĂşblicasâ€?, enfatizou. quinta feira, 24 de Abril, jĂĄ sistemas biolĂłgicos, enge- Sistema de Apoio a Infra0RXUD RIHUHFHX %DJD *UDQGH 5HVHUYD hĂĄ largos meses que o UC- nharia de tecidos e desenho -estruturas CientĂ­ficas e -Biotech se encontra em de novos fĂĄrmacos, entre TecnolĂłgicas. funcionamento. outras.

AtĂŠ 2020, as expectaCom cerca de 5 000 Para alĂŠm de labora- tivas sĂŁo de que prestem metros quadrados, o novo tĂłrios de investigação e serviços no novo edifĂ­cio JoĂŁo Moura ofereceu tam- individualidades que visitam o implica uma total e completa edifĂ­cio – o quarto a en- ensino, o edifĂ­cio acolhe um cerca de 300 investigadores, trar em funcionamento no biotĂŠrio com capacidade se consigam trĂŞs bolsas do bĂŠm a DurĂŁo Barroso uma concelho de Cantanhede sĂŁo lucidez, DurĂŁo Barroso agraParque de Biotecnologia de cirurgia experimental e en- European Research Council garrafa do emblemĂĄtico DOC agraciadas com uma garrafa deceu a oferta, mas prometeu Cantanhede – permitiu ao saios de biodisponibilidade. (ERC), tenham sido regista- Bairrada Foral de Cantanhede e com a mesma sugestĂŁo: â€œĂ‰ abrir a garrafa apenas quando Centro de NeurociĂŞncias De acordo com Carlos das oito patentes, consegui- – Baga Grande Reserva 2009. um vinho para tomar antes das estiver em casa. da Universidade de Coim- Faro, vice-presidente do dos cinco licenciamentos Recorde-se que, desde o lança- grandes decisĂľesâ€?. “Vou provar e lembrarbra transferir para Canta- Biocant, o UC- Biotech de tecnologia e se tenha mento deste vinho, apontado Adivinhando a excelente -me de como fui bem recebinhede cerca de 15 grupos custou cerca de 11,5 mi- REWLGR XP Ă€QDQFLDPHQWR como o “topo de gamaâ€? do qualidade do vinho e cons- do em Cantanhedeâ€?, garantiu de investigação, num total lhĂľes de euros, dos quais de 50 milhĂľes de euros, catĂĄlogo da Adega Coopera- ciente de que a importância o presidente da ComissĂŁo tiva de Cantanhede, todas as das decisĂľes a serem tomadas Europeia. de cerca de 200 investiga- cerca de 85 por cento fo- defende Carlos Faro.

“Um vinho para tomar antes GH JUDQGH GHFLV}HVÂľ

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Biocant resuta do empenhamento da autarquia

Apoios comunitĂĄrios foram fundamentais

O presidente da ComissĂŁo Europeia, DurĂŁo Barroso, foi agraciado com a Medalha de Ouro da Cidade de Cantanhede, no decurso da recepção que lhe foi feita nos Paços do Concelho de Cantanhede e que antecedeu a inauguração do edifĂ­cio UC-Biotech. â€œĂ‰ uma distinção que muito me sensibilizaâ€?, respondeu DurĂŁo Barroso, depois de receber o mais alto galardĂŁo do concelho.

Mas antes de entregar a Medalha de Ouro, JoĂŁo Moura, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, fez uma breve apresentação do concelho de Cantanhede, com ĂŞnfase Ă aposta iniciada hĂĄ cerca de 15 anos, de “criação de condiçþes para que RV MRYHQV TXDOLĂ€FDGRV VH SRVVDP DĂ€UPDU SURĂ€VVLRnalmente no paĂ­sâ€?. “Os resultados estĂŁo Ă vista, e hoje temos em Cantanhede uma infra-estrutura que tem gerado opor tunidades para a afir mação profissional daquela que ĂŠ considerada a geração mais qualificada de sempre, promovendo por essa via a rentabilização econĂłmica

DurĂŁo Barroso recebeu Medalha de Ouro da Cidade de Cantanhede)

do conhecimento em que as famílias e o Estado tanto investiram�, acrescentou João Moura.

O autarca referia-se, naturalmente, ao Biocant, “projecto vocacionado para atracção de investimentos em actividades de I&D estruturantes e estratĂŠgicas que favorecem iniciativas empresariais de conhecimento intensivo em biotecnologia e onde estĂŁo instaladas empresas que

correspondem a 30 por cento do sector em Portugal�.

Aposta no Biocant foi consensual JoĂŁo Moura nĂŁo terminou o seu discurso sem antes referir que “os grandes avanços registados sĂŁo, em grande medida, fruto do trabalho e do empenhamento da autarquia na concepção dos projectos que vieram a merecer apoio

comunitårio, sem o qual o processo de desenvolvimento do Município de Cantanhede, não teria, nem de per to nem de longe, os contornos que hoje o distinguem�.

O presidente da Assembleia Municipal de Cantanhede, Maia Gomes, atribuiu tambĂŠm o sucesso do Biocant ao facto do projecto ter reunido o “total apoioâ€? da oposição, que colocou “os interesses concelhios Ă frente dos interesses partidĂĄriosâ€?. â€œĂ‰ uma postura que temos que enaltecer e que mostra tambĂŠm atĂŠ que ponto se tornou consensual a opção que o MunicĂ­pio de Cantanhede teve hĂĄ quinze anos em avançar com o investimento no Biocant Parkâ€?, sublinhou.

A propĂłsito deste consenso, Maia Gomes nĂŁo resistiu a formular o desejo de que a nĂ­vel nacional se olhe para o exemplo de Cantanhede e que “em matĂŠrias de interesse nacional as forças polĂ­ticas sejam tambĂŠm capazes de gerar consensos e de colocar os interesses do PaĂ­s Ă frente do calculismo e dos interesses partidĂĄriosâ€?.

CarĂĄcter de um povo

Cantanhede Ê um conFHOKR FRP XP SHUÀO PXLWR próprio. Feito de gente laboriosa, um pÊ no mar e outro às portas de Coimbra, Ê o maior em superfície de entre os concelhos do distrito de Coimbra. Fazendo da cultura da terra uma das actividades principais e do bom vinho uma preocupação constante, notam-se nas suas gentes toques de diferença na sua capacidade imaginativa e empreendedora que seria interessante alguÊm estudar, se para isso tiver jeito, tempo e gosto.

Jå vimos que o Biocant Ê uma pólo de excelência que apanhou muito gente de surpresa e que só agora muitas das forças vivas do país começam a saber do que se trata. Mas

pronto, não se fala mais disso. Vamos a coisas mais pequenas. As tasquinhas na Expofacic. Jå repararam na versão gandareza do ovo de colombo? Em vez de dar subsídio atrås de subsídio a tanta colectividade cheia de vida, ânimo e força, a Câmara abre-lhes as portas da alimentação de uma feira que movimenta mais de 500 mil pessoas e essas mesmas colectividades mobilizam-se a si próprias, montam as suas tascas, levam da melhor comida regional, ocupam os seus associados em tarefas de indiscutível interesse público, são a principal animação da feira e arranjam ali uns bons patacos para as suas outras actividades ao longo do ano. Sempre cheias, sempre a abarrotar nos

dias da Expofacic. Puder!.

Come-se ali do melhor que a regiĂŁo produz e sabe fazer. Parece simples, nĂŁo parece?

Mas quem, se nĂŁo gente destes lados, se iria lembrar de fazer uma feira dos grelos e carregar camiĂľes para vender nos mercados improvisados de algumas ruas de Paris? Ou assar batatas nas areias da praia da Tocha? Ou juntar em convĂ­vios sadios, seja em Febres ou na Tocha, das figuras cimeiras do paĂ­s (cimeiras nĂŁo pelos lugares que ocupam mas cimeiras pela sua valia ĂŠtica e cĂ­vica)?

Dirão: ah, pois Ê, mas eles têm gente capaz, dinâmica, competente, dedicada, apaixonada pelo seu torrão. Eu sei. Se eu tivesse um Casas de Melo, um

Abrantes, um Albano Pais de Sousa, um Jorge Catarino (maior sĂ­mbolo dos autarcas portugueses capazes de remover obstĂĄculos, ou nĂŁo fosse ele um “peitudoâ€? de matriz), JoĂŁo Moura (nĂŁo tenhamos medo das palavras e sejamos claros: de longe e hoje em dia o melhor autarca do paĂ­s), um PatrocĂ­nio Alves que fez da Expofacic a maior feira expositora‌ Se eu tivesse esta e outra gente tĂŁo boa como esta que por lĂĄ hĂĄ, o meu concelho tambĂŠm seria diferente. Eu sei. SĂł nĂŁo sei porque Cantanhede tem e o meu nĂŁo tem. A nĂŁo ser das batatas, dos grelos e do vinho, nĂŁo sei por que serĂĄ.

Ou ĂŠ a coisas como estas que se chama “carĂĄcter de um povoâ€??

LV

Jorge Catarino e JoĂŁo Moura

Os homens do Biocant

Jorge Catarino L.C.M.

O homem sonha e a obra nasce. O homem ĂŠ Jorge Catarino e a obra, o primeiro parque de biotecnologia de Portugal.

Em Dezembro de 1997, o empresårio vence o sufrågio autårquico e assume a presidência da Câmara Municipal de Cantanhede com um programa eleitoral apoiado num plano de desenvolvimento estratÊgico para o concelho, que contempla a execução de um projecto pioneiro no país. Empreendedor dinâmico e determinado, Catarino, antigo defesa da AcadÊmica e do Marialvas, joga ao ataque no convencimento dos seus pares e na procura de apoios estatais que permitissem o avanço da obra. A sua reconhecida capacidade persuasora vai deixando pelo caminho as reticências iniciais dos políticos de Lisboa à ideia visionåria surgida na região gandareza.

O Biocant Park começava então a ganhar forma e o autarca social-democrata chama para junto de si o amigo de infância João Moura, para a aquela que viria a ser a reeleição para o cargo.

Estamos em 2001.

Investigador e professor na Universidade do Minho, o acadÊmico destacava-se na gestão de projectos no domínio da ciência e tecnologia, tendo dinamizado a equipa que promoveu a aplicação da terapia fotodinâmica

JoĂŁo Moura

em doentes oncológicos seguidos no Hospital de S. Marcos, em Braga. No jå vasto currículo constava tambÊm a liderança de diversos projectos de Investigação e Desenvolvimento na Ilha da Madeira, a cuja universidade esteve ligado entre 1996 e 1998.

Jorge Catarino percebeu que estava ali o homem que precisava para alavancar o seu projecto.

Na altura com 44 anos, João Moura não resiste ao apelo para um regresso às origens. Assume a vereação com responsabilidades directas na concretização do parque GH ELRWHFQRORJLD GHVDÀR que o prende atÊ aos dias de hoje.

Jorge Catarino cumpriu dois mandatos como presidente da Câmara, retirando-se em 2005 para voltar a ajudar a família nos negócios empresariais. A ligação política ao concelho de Cantanhede manteve-a como líder da Assembleia Municipal, cargo que ocupou atÊ ao ano passado. João Moura iniciou hå meses o terceiro e último mandato, focado em dar continuidade a uma obra que o marcarå para a vida. Eles são, de facto, os homens do Biocant, num concelho onde as forças políticas, num bom exemplo para o país, souberam compreender a mais-valia de um projecto inovador, ao qual se rendeu o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, na visita que ali efectuou hå dias.

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Ana Alcoforado, directora do Museu Nacional de Machado de Castro

“Os museus sĂŁo espaços de identidade colectiva muito forteâ€?

GERALDO BARROS

Em 2013, o Museu Nacional Machado de Castro (MNMC), em Coimbra, foi distinguido com o PrÊmio de Melhor Museu Português, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).

Esta distinção ĂŠ apenas uma das mais recentes, entre vĂĄrias outras que este espaço museolĂłgico de caracterĂ­sticas Ăşnicas jĂĄ mereceu. â€œĂ‰ um grande incentivo para todos os que trabalharam neste projecto. As mudanças sĂł sĂŁo possĂ­veis se forem feitas com as pessoas. Houve um envolvimento muito activo de todos os intervenientes neste processo de mudançaâ€?, explica a directora do MNMC, Ana Alcoforado.

Aquando da reabertura total do espaço ao pĂşblico, ocorrida em 2013, o museu recebeu cerca de 60 000 visitantes, permanecendo no registo crescente alcançado em anos anteriores. “Sentimos que hĂĄ um verdadeiro interesse da comunidade. O museu tem diferentes olhares e nĂŁo basta visitĂĄ-lo uma vez para o apreciar verdadeiramente.

Este Ê um espaço que tem de ser vivido e queremos que o público sinta este espaço como seu. De pouco nos serve ter um museu fantåstico, renovado, com uma colecção de peças únicas, se não tivermos público. Os museus são espaços de identidade colectiva muito forte�, defende a directora do MNMC. Considerado um dos grandes museus nacionais, destaca-se, sobretudo, pelas

suas colecçþes, a årea expositiva e a história do edifício onde estå instalado. No que diz respeito à escultura – e tendo em consideração o seu acervo de obras de arte nesta vertente – Ê, indiscutivelmente, o museu mais importante, em Portugal.

Localizado na “Altaâ€? da cidade, no local onde, outrora, se ergueu o fĂłrum romano, este ĂŠ um museu que integra mais de 2 000 anos de vivĂŞncias, tornando-se num registo vivo da HistĂłria e da sociedade, ao longo dos tempos.

O imenso acervo inclui obras de escultura e ourivesaria, sobretudo, da Êpoca medieval e renascentista, tendo o MNMC das melhores colecçþes nacionais.

A importância do museu FRQLPEULFHQVH p UHDÀUPDda, tambÊm, pelo facto ter SHoDV FODVVLÀFDGDV SHOR Tesouro Nacional.

Actualmente, estĂŁo inventariadas cerca de 20 000 obras de arte, mas o nĂşmero total ĂŠ bem maior, uma vez que apenas 15 por cento do espĂłlio global do museu estĂĄ em exposição permanente. “A maior parte das pessoas nĂŁo imagina que temos um conjunto muito grande de obras que estĂŁo depositadas ou expostas em outras instituiçþesâ€?, explica Ana Alcoforado.

De facto, percorrendo o país, do Norte ao Sul, Ê fåcil encontrar peças do MNMC expostas em outros espaços museológicos, como Ê o caso do Museu do Oriente (Lisboa), do Paço dos Duques de Bragança (Guimarães) ou do Paço Ducal (Vila Viçosa).

A Universidade de

mestre António Augusto Gonçalves –, imprime um forte cunho identitårio ao MNMC, fazendo com que DV SHVVRDV R LGHQWLÀTXHP como salvaguarda do património e de intervenção cultural, a nível regional e nacional. Não raras vezes, a instituição Ê interpelada por cidadãos a pedir a intervenção em åreas do património que se encontra em risco.

Em finais da dÊcada de 90 [sÊculo XX], foi encetado um projecto de UHTXDOLÀFDomR H DPSOLDomR do espaço do museu, bem como a implementação de um novo conceito de museologia, centrado numa relação dinâmica com o espaço físico e a mais-valia das colecçþes, fazendo do MNMC uma referência em Portugal.

Apoiada por verbas do Quadro Comunitårio de $SRLR D UHTXDOLÀFDomR GR espaço e toda a componente de museologia Ê um investimento que ascende aos 15 milhþes de euros.

Este ĂŠ o maior montante alguma vez aplicado em museus portugueses, uma empreitada global e integradora que teve associada a complexidade de intervir “O museu tem diferentes olhares e nĂŁo basta visitĂĄ-lo uma vez para o num edifĂ­cio com 2 000 anos de histĂłria, assente apreciarâ€?, defende Ana Alcoforado no cripto-pĂłrtico romano, A relação entre as co- do essa marca atĂŠ aos dias a estrutura mais antiga da Coimbra, o PalĂĄcio de cidade de Coimbra.

São Marcos e o Tribunal lecçþes de arte e o edifício de hoje.

Dotado de uma dimen“O edifĂ­cio ĂŠ de tal de Coimbra sĂŁo outros onde estĂĄ instalado fazem dos locais onde podem do MNMC um museu com sĂŁo nacional, reconhecida for ma impor tante – e ser encontradas peças do caracterĂ­sticas Ăşnicas e uma pelo seu estatuto, o MNMC foi vivido ao longo dos MNMC, uma vez que seria identidade muito prĂłpria. mantĂŠm uma forte relação sĂŠculos, com constr uimpossĂ­vel ter capacidade Mesmo com todas as mu- com a comunidade onde çþes e sobreposiçþes de expositiva ou de reserva danças que sofreu, ao longo estĂĄ inserido, assumindo diferente ĂŠpocas – que para acolher todas as peças, dos anos, trata-se de um como sua a dimensĂŁo da se constitui, ele prĂłprio, por se tratar de um espĂłlio projecto expositivo que cidade e da regiĂŁo. como um museu de arquiPXLWR GLYHUVLĂ€FDGR H FRP quase replica a histĂłria do $ Ă€ORVRĂ€D GRV LGHDLV tectura, tendo uma identium âmbito histĂłrico muito local onde foi instalado – o republicanos, incutidos dade Ăşnicaâ€?, sustenta Ana alargado. fĂłrum da cidade –, manten- pelo seu fundador – o Alcoforado.

Projectos para futuro

2ÀFLQD GH FRQVHUYDomR YDL DYDQoDU HP EUHYH O projecto global de intervenção no Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC) estå, ainda, por concluir. Apesar da reabertura ao público do espaço museológico, hå uma segunda fase que visa, entre outras acçþes, a criação de

um auditĂłrio na Igreja de SĂŁo JoĂŁo (Almedina).

Caso se confirme a aprovação de uma canGLGDWXUD D ÀQDQFLDPHQWR de um fundo de salvaguarda da Direcção Geral do Património Cultural, a recuperação daquele imó-

vel pode vir a ser iniciada este ano, começando pela estrutura do telhado e da fachada, que se têm vindo a deteriorar.

Outro dos projectos que estå a ser preparado visa a instalação de uma RÀFLQD GH FRQVHUYDomR H

restauro no MNMC. A componente administrativa estĂĄ a ser ultimada e hĂĄ a expectativa de que esta valĂŞncia possa entrar em funcionamento nos prĂłximos meses.

Integrado na Rede Nacional de Conservação e

Restauro (RENACOR), o MNMC irå assumir a função de núcleo de apoio vocacionado para a intervenção na vertente de escultura em pedra, atravÊs de uma bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

A galeria de exposiçþes temporårias, tendo por base o projecto elaborado pelo arquitecto Gonçalo Byrne, Ê outro dos espaços que, a curto prazo, terå de ser ampliado, defende a directora do museu, Ana Alcoforado.

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Das artes em Coimbra, uma outra forma de estar e de ensinar

JOSÉ MANUEL PEDREIRINHO*

são por vezes os problemas que temos de enfrentar. Alguns parecem-nos mesmo absurdos como a continuada redução de Escolas Secundårias com Ensino Artístico, origem privilegiada dos nossos estudantes, com que ano após ano nos confrontamos.

Ao contrĂĄrio do que parece ser uma tendĂŞncia em considerar as artes como ĂĄreas quase diletantes e por isso (quase) inĂşteis, pensamos que serĂĄ pela criatividade das nossas ideias e pela capacidade de desenvolvermos novos conhecimentos que uma regiĂŁo e um paĂ­s como o nosso deverĂŁo ultrapassar DV VXDV GLÂżFXOGDGHV Ou a cada vez mais reduzida capacidade econĂłmica das pessoas para escolherem os cursos de

que gostam, que as leva a, cada vez mais frequentarem os que supostamente tĂŞm PDLV VDtGDV SURÂżVVLRQDLV Como se uma coisa tivesse de ser o oposto da outra.

Pelo contrårio, nós acreditamos que na situação de crise em que vamos vivendo, esta pode ser uma excelente ocasião para nos dedicarmos a fazer aquilo que gostamos. Esse Ê o SHU¿O GRV QRVVRV DOXQRV Culturalmente somos uma Escola de Coimbra, integrada nesta região e, por isso mesmo, tambÊm portuguesa (o que quer TXH LVVR SRVVD VLJQL¿FDU

o que quer dizer que somos sobretudo uma Escola Europeia. (*) Director da Escola UniversitĂĄria das Artes de Coimbra

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Na origem da ideia de criar uma Escola de Artes em Coimbra, nos inícios da jå longínqua dÊcada de setenta, esteve sempre o pressuposto de que esta era uma cidade de que a tradição artística de outros tempos se vinha por múltiplas e variadas razþes progressivamente afastando.

Foram estes os pressupostos que estiveram na origem da criação da ARCA e da posterior criação da EUAC, a sua estrutura escolar para o Ensino Superior, com cursos na årea das artes plåsticas, do design e da arquitectura, num esquema de ensino onde desde sempre se privilegiou a transdisciplinaridade de experiências e matÊrias, onde todas estas åreas se interpenetram e por isso mesmo se enriquecem.

Dos resultados dessas experiĂŞncias temos muitos motivos para nos sentirmos orgulhosos pelos jĂĄ muitos SURÂżVVLRQDLV TXH IRUPiPRV e pelos resultados que aqui, na regiĂŁo, mas tambĂŠm um pouco por todo o mundo eles vĂŁo obtendo.

Menos estimulantes

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A vista ambiciosa das janelas da Casa das Artes de Bissaya Barreto A comemorar 14 anos de notícias com a cidade de Coimbra no centro de cada pågina impressa, este semanårio dirigiu à Fundação Bissaya Barreto um convite para participar numa edição especial dedicada à Cultura nesta cidade. Grata pelo convite que reconhece o seu papel activo na promoção desta mesma Cultura, quis esta Fundação contribuir para a cor destas påginas com uma visita guiada à sua Casa das Artes.

Se todas as visitas começam com a história do lugar, esta teria de começar ainda longe dos muros da casa com as muitas rÊplicas da vida artística local de que a própria Fundação tem sido um parceiro activo. Destaque, claro, para a programação da Casa Museu Bissaya Barreto, do Auditório no Campus do Conhecimento e da Cidadania e do Portugal dos Pequenitos – cenårio privilegiado dos melhores momentos da infância dos que como eu cresceram em Coimbra e para tantos

outros a memĂłria mais viva da primeira visita Ă nossa cidade.

Este enredo de tantas histĂłrias tem mais um cento delas para contar desde que hĂĄ pouco mais de trĂŞs anos foi descerrada a placa da Casa das Artes Bissaya Barreto.

Nesse primeiro dia esperavam os visitantes do outro lado da porta, três associaçþes culturais, bem conhecidas da cidade. A Camaleão, a Fila K e a Marionet. Com elas o confirmar de uma nova vocação para as salas da casa cor-de-rosa no número 83 da Avenida Så da Bandeira.

7UDQVIRUPDGD HP R¿FLQD aberta para o trabalho artístico e criativo, beneficiando da localização no centro do centro de uma cidade a que os visitantes regulares e os habitantes sazonais pouco permitem o descanso. A casa foi sendo invadida por uma importante variedade de ideias e de formas de as concretizar.

Aos primeiros residentes juntaram-se durante este tempo outros, como a associação

Lugar Comum, ou o Jazz Ao Centro Clube e muitos outros, assíduos a trazer ali o seu trabalho em parceria com os residentes e com a própria Fundação.

Ao longo destes anos ali teve palco a estreia de novas peças de teatro, os primeiros encontros de alguns artistas com o público de Coimbra e tambÊm ali voltaram para expor o seu trabalho criadores que depois de partirem ainda não tinham encontrado um lugar para mostrar cå o que estão a fazer noutros lugares.

Com uma rara naturalidade, sem decreto da obrigação, ali se encontraram muitas vezes outros usos da invenção criativa, como a criação de jogos de computador e tabuleiro, a edição e composição de livros, a ilustração, a manipulação das imagens, etc – etc, porque não Ê possível ser justo nesta lista sem demorar demais.

Naturalmente satisfeitos pelo festim desta diversidade criativa mas observando que a cidade que perante tanta

ULTXH]D FRQWLQXD D WHU GL¿FXOGDGH HP FRQ¿UPDU VH FRPR o lugar onde os melhores criadores podem viver e trabalhar. E, atentos ao momento presente de uma Europa que procura formas de materializar as indústrias que a teoria e a HVWDWtVWLFD LGHQWL¿FDUDP FRPR iguais na sua interdependência criativa. No inicio deste ano voltåmos a empurrar para mais longe o horizonte da ambição da Casa das Artes abrindo, ainda mais, as portas para a entrada dos profissionais mais ambiciosos da cultura e da criatividade, incluindo no espaço um conjunto de serviços que permitirão a este lugar ser um verdadeiro condomínio criativo.

Hå uma imagem, em parte adaptada da língua inglesa, que talvez sirva para explicar o que estamos a fazer, nas poucas linhas que restam. Pensemos na Casa das Artes como o centro da roda de uma bicicleta, que os mais familiarizados com a mecânica das duas rodas

ALEXANDRE LEMOS*

conhecerão como cubo. Este centro pode pouco sem os raios e o aro que formam o resto da roda. Mesmo com todas as peças juntas D URGD WHUi GL¿FXOGDGHV HP equilibrar-se quando não estå em movimento. Juntando à sua volta uma comunidade GH SUR¿VVLRQDLV FRPSHWHQWHV que a cidade formou, tanto com as suas escolas, como com a sua vida cultural, queremos criar esse equilíbrio do movimento e levar cada novo projecto atÊ tão longe quanto o mundo em que vivemos permite e exige.

Daqui a 14 anos esperamos poder sugerir ao Campeão das Províncias que dedique a sua edição de aniversårio aos rostos de

todos os que estão construir este futuro. Pessoalmente, espero nessa altura ler uma edição incompleta, onde tenha faltado papel para tantas histórias. Para isso na Casa das Artes todos os dias estamos a trabalhar para FRQVWUXLU XPD R¿FLQD UHSOHWD de ferramentas feitas à medida para o ofício de cada novo residente, sem esquecer uma bancada central com as ferramentas partilhadas que permitirão que cada novo trabalho depois de pronto possa encontrar quem o procura para ser desfrutado e celebrado, em qualquer ponto do mundo, enquanto eles vivem aqui, em casa. (*) Coordenador da Casa das Artes Bissaya Barreto

Democracia e cultura 40 anos depois

Da euforia à incógnita Que emoçþes, que esperanças, com que realidades nos deparamos ao calcorrearmos os sinuosos caminhos desta jovem democracia?! O sentimento de incredulidade por um lado, e a alegria desmedida por outro, que nos invadiu na manhã do 25 de Abril de 1974, Ê completamente

indescritível para as jovens geraçþes que não viveram aquela Êpoca de repressão, de medo e de pobreza. Durante estes anos, com a esperança de uma sociedade com mais liberdade, mais igualitåria, mais justa e mais fraterna fomos confrontados com um culminar de vivências de

alguma forma semelhantes Ă s de outrora e que nĂŁo eram espectĂĄveis, nem desejĂĄveis.

Hoje, quarenta anos depois, estamos perante uma nova pobreza com a Troika instalada, os cortes nas pensþes, na saúde, na educação e na cultura. Com as jovens geraçþes a emigrarem à procura de um

futuro. Não Ê só à procura de um futuro melhor; Ê à procura de um futuro. À procura de um país que lhes dê trabalho. À semelhança de outrora. Só que hoje, os nossos jovens emigrantes, com as suas habilitaçþes, enriquecem os países para onde vão, cienWt¿FD H FXOWXUDOPHQWH ( QyV

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ISABEL GARCIA*

FRPR ¿FDPRV" 0DLV SREUHV seguramente. Ao longo destes 40 anos assistimos a uma democratização da cultura que permitiu novas dinâmicas, um fervilhar de criatividade e inovação absolutamente necessårias ao desenvolvimento e inerentes à competitividade entre os agentes culturais e tambÊm às próprias cidades. Dinamizou-se o trabalho em parceria e em rede, e acima de tudo reconstruiu-se uma consciência colectiva melhorando a qualidade de vida e incrementando a cidadania activa. A cultura nas suas vårias e variadas manifestaçþes Ê absolutamente necessåria para o equilíbrio de um ser como um todo.

Desde a literatura, passando pelo cinema, pelo teatro, pela música, pela dança, pelas novas tecnologias, associando o conceito das indústrias culturais e criativas, dando uma novo fôlego e uma nova oportunidade para sermos mais cultos, mais completos, mais felizes. Uma cidade hoje tem de ser sustentåvel, autêntica, centro de decisão, e tem de ter competitividade,

capital humano, capacidade para inovar, visĂŁo, liderança e marca. Temos potencialidades e, acima de tudo, temos uma marca que tem um valor imaterial incalculĂĄvel: Coimbra. Mas esta Coimbra que estĂĄ nos roteiros mundiais especialmente com as suas Ăşltimas “conquistasâ€? padece de desinteresse e desmotivação que advĂŠm da crise econĂłmica e social que o paĂ­s atravessa e que ĂŠ transversal.

A oferta cultural atĂŠ pode ser considerĂĄvel mas as pessoas andam desmotivadas, sem vontade de participar, a nĂŁo ser o indispensĂĄvel, porque a sua qualidade de vida alterou, na sua maioria, para pior.

Qual o futuro? Com os cortes na cultura a realidade não Ê animadora, por isso compete-nos a todos, mas acima de tudo a quem de direito, promover, dinamizar, incentivar as parcerias e as redes, apoiar, abrir caminhos, criar dinâmicas, projectar sonhos.

O que hoje se construir, farå a diferença amanhã. (*) Responsåvel pela editora MinervaCoimbra

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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS Restaurante aposta em peixe e grelhados

B R E V E S

*DUĂ€QKR j 3RUWXJXHVD celebra trĂŞs anos Abertura 26 de Abril de 2011 Gerente Jorge Matos Morada Avenida FernĂŁo de MagalhĂŁes 619, EdifĂ­cio Mondego, Loja 13, Coimbra Contacto 913 543 659

tividade prende-se, adianta Jorge Matos, com o aumento O Restaurante O Gar- do IVA para os 23 por cento, finho Ă Portuguesa acaba o que, nota, acaba por ser de celebrar o 3.Âş aniversĂĄrio. contra-producente em matĂŠria Segundo Jorge Matos, geren- GH UHFHLWD Ă€VFDO GDGD D TXDQWLte do espaço de restauração, dade de pessoas do sector que o balanço ĂŠ positivo apesar foram para o desemprego e os da conjuntura desfavorĂĄ- postos de trabalho perdidos na vel. “Reconheço que houve economia.

PXLWDV GLĂ€FXOGDGHV H IDVHV “Tenho esperança que menos boas, mas o balanço o IVA volte para o valor global, dentro do possĂ­vel, intermĂŠdio novamente. p SRVLWLYRÂľ DĂ€UPD R MRYHP Quanto a mim, o aumento empresĂĄrio. nĂŁo foi uma mais-valia.

O principal revÊs na ac- Antes pelo contrårio�, reBENEDITA OLIVEIRA

O espaço tem capacidade para 50 lugares, a contar com a esplanada

bitoque, omelete, francesinhas ou bifanas. “Temos muitas opçþes de escolha e acessĂ­veis. AlĂŠm disso, fazemos questĂŁo de variar sempre os pratos do dia, nĂŁo repetindo de uma semana para a outra as ementasâ€?, sublinha Jorge Matos.

O restaurante tem capacidade para 50 lugares sentados, a contar com a esplanada, que tambĂŠm ĂŠ fechada.

O espaço tambĂŠm serve jantares, por marcação, ou para O jovem empresĂĄrio Jorge Matos estĂĄ ligado grupos (neste caso o preço ronda os 10 euros, com tudo Ă restauração hĂĄ 14 anos incluĂ­do). fere, comentando que a consumir normalmente. Espe“Fazemos uma ginĂĄstica redução deste imposto ramos que a pior fase jĂĄ tenha muito grande para nĂŁo altepermitiria “fazer outro tipo passadoâ€?. rar muito os preços, sendo de trabalho e agradar mais “Neste momento estamos certo que todas as matĂŠos clientesâ€?.

FRP FOLHQWHOD GLiULD Ă€GHOL]DGD rias-primas aumentaram. “Esta zona acaba por o que no ano passado nĂŁo Mas nĂŁo podemos fazer de ser mais difĂ­cil, porque tem tĂ­nhamos. Era mais instĂĄvelâ€?, outra forma, porque caso sobretudo funcionĂĄrios da vaticina. contrĂĄrio nĂŁo chamamos a função pĂşblica e de serviços, 2 5HVWDXUDQWH 2 *DUĂ€- clientela. Tentamos manter que foram muito atingidos nho Ă Portuguesa serve diĂĄrias a relação preço/qualidade pelos cortes salariais. Sentiu- a seis e sete euros (com e sem dentro da melhor forma -se uma grande retracção no sobremesa, respectivamente). possĂ­velâ€?, comenta o jovem consumo, embora desde o O espaço tem sempre dois empresĂĄrio, que trabalha no inĂ­cio do ano as coisas este- pratos do dia, um de peixe e sector hĂĄ jĂĄ 14 anos. jam ligeiramente melhorâ€?, outro de carne. A aposta em Estabelecer-se por conta acrescenta o gerente do res- peixe fresco e em grelhados sĂŁo prĂłpria foi “um sonhoâ€? que taurante. duas imagens de marca da casa se tornou realidade, mas Jorge Jorge Matos afirma-se de restauração.

0DWRV WHP RXWURV GHVDĂ€RV SHOD PDLV FRQĂ€DQWH QR IXWXUR SRU $ HPHQWD GH 2 *DUĂ€QKR frente. A mĂŠdio prazo, o jovem conta de uma ligeira melhoria Ă Portuguesa conta ainda com empresĂĄrio conta, confessa, na actividade: “Parece que menus econĂłmicos, a partir abrir outras casas tambĂŠm na as pessoas estĂŁo, outra vez, a de quatro euros, como seja cidade de Coimbra.

Sociedade parceira da Manuel Rebanda, Pereira Monteiro & Associados

Este galardĂŁo, de enorme prestĂ­gio internacional, ĂŠ “o resultado da avaliação do mercado jurĂ­dico por entidade independente e YHP FRQĂ€UPDU 3/0- FRPR sociedade de primeira linha no panorama da advocacia portuguesa e, cada vez mais, do mundo lusĂłfono atravĂŠs da nossa rede e o excelente

trabalho desempenhado no Ăşltimo anoâ€?, considerou, em comunicado, a administração da sociedade de advocacia, sublinhando que â€œĂŠ tambĂŠm um reconhecimento pĂşblico e independente de que devemos manter a ambição de prosseguir o caminho que tem vindo a ser per-

corrido, designadamente de promoção da excelência, da qualidade, da inovação e da criatividade jurídica�.

Os prĂŠmios do mais prestigiado directĂłrio internacional, que avalia a actividade das maiores sociedades de advogados da Europa, foram entregues, em Londres, aos sĂłcios de

No sĂĄbado

ACIFF organiza “pedipaper� pelas empresas associadas

A Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) vai organizar, no sĂĄbado, o primeiro “shop paper do comĂŠrcio de ruaâ€?, assinalando, deste modo, o Dia da MĂŁe, que se comemora no domingo.

Este evento nĂŁo ĂŠ mais que

um “pedipaperâ€?, aberto Ă população em geral, que poderĂĄ inscrever-se atĂŠ hoje, atravĂŠs do endereço electrĂłnico aciff@aciff.pt ou numa das lojas aderentes.

No email de inscrição deverå constar o nome da equipa, pessoa de contac-

to e contacto telefĂłnico.

As equipas devem ser constituídas por dois elementos (excepto no caso de uma mãe OHYDU PDLV GR TXH XP ÀOKR

Não hå limite de idade e as inscriçþes e participação são gratuitas.

O passatempo desafia

as equipas a percorrer as 26 lojas associadas da ACIFF, recolher o brinde que estas tĂŞm para oferecer e obter a resposta Ă pergunta apresentada.

Existem trĂŞs prĂŠmios a atribuir Ă s trĂŞs equipas melhor classificadas, face Ă s respostas obtidas e tem-

Oficina de produção de cerveja artesanal A Fundação Mata do Buçaco vai organizar, no såbado, GDV K jV K XPD RÀcina de produção de cerveja artesanal, coordenado pelo mestre cervejeiro Pedro Sousa.

A actividade Ê dirigida a todos os apreciadores de cerveja. O objectivo do workshop Ê dar a conhecer o processo de fabrico de cerveja de alta qualidade, de uma forma simples, råpida, sem grandes custos e acessível a todos os apreciadores de cerveja artesanal de qualidade e aos curiosos que gostariam de aprender a produzir cerveja em casa. A actividade inclui a elaboração de cerveja pelos formandos a partir de malte em grão e de extrato de malte e degustação de cerveja artesanal durante o curso. O preço por participação Ê de 45 euros e as inscriçþes devem ser efetuadas atravÊs dosetoreducativo@ fmb.pt ou do 231 937 000.

Pedro Sousa Ê professor de Informåtica e proprietårio da www.psbrewery.com. Possui 16 anos de experiência na produção de cerveja, tendo estagiado na Baviera, onde foi responsåvel tÊcnico na criação da cerveja Sovina. É ainda consultor de projectos em Portugal e Espanha.

Novas lojas no Forum Coimbra BeautyFly, Eureka Shoes e Morgan sĂŁo os mais recentes espaços comerciais no Forum Coimbra, que vĂŞm alargar o leque de opçþes de compra aos visitantes. A BeautyFly – Esthetic Center abriu as portas no dia 4, no piso 0, e aposta em serviços de estĂŠtica. A Eureka Shoes, uma conceituada marca de acessĂłrios e calçado portuPLMJ, Nuno LĂ­bano Mon- guesa, instalou-se tambĂŠm no teiro e Manuel Santos Vitor, inĂ­cio do mĂŞs, no piso 1. Neste para os quais “esta distinção mesmo andar estĂĄ a Morgan, p IUXWR GD FRQĂ€DQoD TXH RV reputada marca de roupa que Clientes e aos nossos Parcei- apresentou em Coimbra a sua ros “depositam e renovam nova imagem nacional. Com em nĂłs todos os dias e estas trĂŞs aberturas, o Forum tudo faremos para manter a Coimbra pretende consolidar excelĂŞncia, rigor e inovação a aposta na diferenciação da do nosso trabalho ao vosso oferta comercial na regiĂŁo.

De referir ainda que o Forum serviço�.

Coimbra tem um novo espaço temporårio, o Theraphys, que disponibiliza diversos tanques com os peixes Garra Rufa que ajudam a atenuar os efeitos de doenças como pos de realização de prova. psoríase, eczema e micose A concentração serå na Pra- nos pÊs e mãos. Este conceiça do Meeting Point, pe- to de saúde e beleza tem por las 09h30. A prova realizar- base a ictioterapia, terapia -se-å entre o bairro novo extremamente comum em e a zona baixa da cidade. países como a Turquia e a Esta iniciativa Ê dedicada a �ndia e que Ê usada no tratatodas as mães, mas aberta a mento de diversas condiçþes da pele. toda a família.

PLMJ considerada a melhor sociedade de advocacia A PLMJ, que tem como parceira em Coimbra a sociedade Manuel Rebanda, Pereira Monteiro & Associados, acaba de ser eleita a Melhor Sociedade de Advogados Portuguesa nos Chambers Europe Awards 2014. A PLMJ jĂĄ tinha sido contemplada com este prĂŠmio em 2009 e 2012.

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França não quer voltar a desiludir

Ancorados na “boa estrelaâ€? de Deschamps D FpOHEUH FDEHoDGD DJUHVVmR Com 45 anos, Des GH =LGDQH QD Ă€QDO FRP RV FKDPSV WHP HVWDGR TXDVH Com a camisola 7, Didier LWDOLDQRV IRL XPD IRUWH DMXGD sempre do lado certo da Deschamps capitaneou na DR r[LWR WUDQVDOSLQR 'RLV KLVWyULD (QTXDQWR MRJDGRU Ă€QDO D VHOHFomR IUDQFHVD TXH WHUFHLURV OXJDUHV H VDJURX VH EL FDPSHmR HP HP VH VDJURX FDPSHm complementam o T X H Fran oD H YHQFHGRU D /LJD do mundo, derrotando na de melhor hĂĄ no dos CampeĂľes Ă€QDO GH 3DULV R %UDVLO SRU pecĂşlio pelo Dezasseis anos depois, o an tigo mĂŠdio, de origem basca, vai comandar a partir do banco a armada gaulesa Aguardamos em terras brasileiras e a sua visita!

WHP SHOD IUHQWH D WDUHID GH ID]HU HVTXHFHU D IUDFD SUHVWDomR GH Ki TXDWUR DQRV TXDQGR HQWmR sob o coman Dionísio Marques Agostinho, Lda do do polÊmico Raymond Dome info@padariadionisio.com nech o regresso a casa www.padariadionisio.com DFRQWHFHX QR ÀQDO GD SULPHLUD IDVH Sede: Rua da Padaria, n°. 1/3 - 3105-057 CARRIÇO Tel.: 236 959 330 - Fax: 236 959 331 No apuramento para Loja I: Largo Caras Direitas, Buarcos a prova canarinha, com o 3080-254 FIGUEIRA DA FOZ Gsm.: 968 010 196 primeiro lugar do grupo ´HQWUHJXH¾ j FDPSHm PXQGLDO Loja II: R. Dr. Luís Carriço, n°. 9 - 3080-189 FIGUEIRA DA FOZ Tel.: 233 411 809 e europeia Espanha, a luta ÀFRX FRQÀQDGD DR VHJXQGR Loja III: R. V. Gama ao Lg. Mato, n°. 8 - 3080 FIGUEIRA DA FOZ Tel.: 233 422 495 | Gsm.: 965 802 766 OXJDU TXH YDOLD R SOD\ RII JDUDQWLGR SHOD IRUPDomR GH Deschamps embora sem JUDQGH EULOKR 1RV GRLV MRJRV PXQGLDOLVWD IUDQFrV 0DUVHOKD (P ,WiOLD FRP D decisivos da repescagem, o 8OWUDSDVVDGR R IUDFDVVR camisola da Juventus, ganhou pior e o melhor: derrota da GH QD ÉIULFD GR 6XO WXGR R TXH KDYLD SDUD JDQKDU 8FUkQLD SRU H YLWyULD HP Didier Deschamps reconhece GHVGH R FDPSHRQDWR j WDoD FDVD SRU 'LItFLO PDV TXH D VXD HTXLSD QmR HVWi HQWUH intercontinental, repetindo REMHFWLYR DOFDQoDGR DV IDYRULWDV j YLWyULD ÀQDO ´$ DWp D FRQTXLVWD GD /LJD GRV 2V JDXOHVHV YmR SDUD D VHOHFomR IUDQFHVD SUHFLVD GH &DPSH}HV 3HOD VHOHFomR � SDUWLFLSDomR QR WRUQHLR D WHU DPELomR H GH VHU PDLV DUUHFDGRX RV WtWXORV PXQGLDO TXLQWD FRQVHFXWLYD H QR SDO FRPSHWLWLYD 9DPRV DR %UDVLO H R HXURSHX marÊs sobressai naturalmente com a vontade de chegar ao (P HVWUHRX VH R WtWXOR FRQTXLVWDGR QR VHX PDLV ORQJH SRVVtYHO¾ p R TXH como treinador ao comando UHGXWR (P HVWLYHUDP se atreve a prometer o antigo GR 0yQDFR TXH FRQGX]LX j SHUWR GH UHSHWLU R IHLWR PDV FDPSHmR GR PXQGR ÀQDO GD /LJD GRV &DPSH}HV LU�S CARLOS MELO

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JDQKD SHOR )& 3RUWR 'RLV DQRV GHSRLV IH] UHJUHVVDU a Juventus (envolvida num escândalo de resultados com ELQDGRV TXH D UHOHJRX SDUD D VHJXQGD GLYLVmR DR SULPHLUR HVFDOmR GR IXWHERO WUDQVDOSLQR (P DVVXPH R OHPH GR Marselha, onde esteve três pSRFDV H VH VDJURX FDPSHmR ´3HUJXQWR PH VH TXDQGR HOH QDVFHX caiu numa pia de ågua benta�, interroga VH D DQWLJD HVWUHOD IUDQFHVD 0LFKHO 3ODWLQL VREUH um Didier Deschamps, TXH ´VHPSUH WHYH VRUWH¾ Depois do (XUR� R WpFQLFR p FKD PDGR D GLULJLU D VHOHFomR ´EOXH¾ H R SULPHLUR REMHF WLYR TXH OKH IRL SHGLGR HVWi FRQFUHWL]DGR R %UDVLO HVWi Dt $ VXD DIDPDGD ERD VLQD FRORFRX OKH QR FDPLQKR 6X toD (TXDGRU H +RQGXUDV -i se viu em apertos maiores, atÊ SRUTXH ´PmR GH REUD TXDOL ÀFDGD¾ QmR OKH IDOWD )UDQFN 5LEpU\ /ORULV (ULF $ELGDO (YUD 9DUDQH 0DQJDOD 6DPLU 1DVUL 3DXO 3RJED RX .DULP %HQ]HPD VmR QRPHV TXH GLVSHQVDP DSUHVHQWDo}HV H GmR JDUDQWLDV $ )UDQoD HVWUHLD VH SHUDQ WH D VHOHFomR KRQGXUHQKD D GH -XQKR MRJD D OLGHUDQoD GR JUXSR FRP RV VXtoRV QR GLD H HQFHUUD D SULPHLUD IDVH IUHQWH DRV HTXDWRULDQRV D GH -XQKR

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que cada jogador tem dentro do grupo. Os interesses do grupo devem estar sempre acima dos valores individuais. No dia em que disserem que um jogador

que não joga estå satisfeito, isso retira-me capacidade de intervenção porque esse jogador estå acomodado e não consigo fazer nada dele�.

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riência�, constata o português, num regresso à realidade.

Carlos Queiroz, de 61 anos, guiou a selecção portuguesa à conquista de dois campeonatos do mundo sub-20, em 1989 e 1991, e jå no comando da equipa principal tentou marcar presença no Mundial de

2008 regressa ao comando da selecção lusa, conseguindo D TXDOLÀFDomR SDUD R 0XQGLDO GD ÉIULFD GR 6XO� H PDUcando presença pela primeira YH] QD IDVH ÀQDO GD SURYD (P 2011, o seu gosto pelo risco leva-o atÊ ao Irão.

Impôs disciplina, convenceu jogadores de ascendência iraniana que nunca tinham representado o país a vestirem a camisola branca e o resto foi tåctica: solidez defensiva e transiçþes em velocidade.

Numa equipa que ganhou experiência com a chegada de atletas que alinham em campeonatos europeus, Queiroz tem apostado em Heydari, Montazeri, Hosseini e Pooladi para uma linha defensiva que impeça JRORV QD EDOL]D FRQÀDGD a Ahmadi, secundado por Alireza Haghighi (do Sporting da Covilhã!).

Nekounam e Teymourian Rua Dr. AntĂłnio tĂŞm tomado conta do meioJosĂŠ de Almeida, 185 -campo defensivo, estando as 3000-044 Coimbra opçþes ofensivas entregues FA LTA L 1994, a homens como Dejagah, A M4 DI 3 D I A S PA R A O M U N num ob- Jabari, Khalatbari ou Shojaei, n u m jectivo falhado. sinal do declĂ­no apoio ao avançado Reza Seguiu-se a passagem Ghoochannejhad. nio de uma geração que em 2006 conseguiu marcar pelo Sporting, onde conquisO tĂŠcnico portuguĂŞs jĂĄ presença na Alemanha, embo- tou uma Taça de Portugal, definiu a estratĂŠgia a seguir, ra com o mesmo destino das MetroStars (Estados Unidos) que passa por uma observação participaçþes de 1978 e 1998: e Nagoya Grampus Eight intensa dos adversĂĄrios, “saber eliminados na fase de grupos. (JapĂŁo). Entre 1999 e 2002, sofrerâ€? e aproveitar o momenEm 2014 nĂŁo se antever orienta as selecçþes, primeiro to certo para fazer a diferença. nada de diferente, a nĂŁo ser GRV (PLUDGRV ÉUDEHV 8QLGRV H Colocada no grupo F, a como jĂĄ se constatou, o discur- GHSRLV GD ÉIULFD GR 6XO IRUPD- antiga PĂŠrsia, com “quartelso ambicioso do seleccionador. ção que apura para o Mundial -generalâ€? a instalar em Gua´$ TXDOLĂ€FDomR IRL D WUDYHVVLD da Coreia/JapĂŁo, mas que nĂŁo rulhos (S. Paulo), vai defrontar do inferno, agora começou a disputa por ter sido, entretanto, a NigĂŠria a 16 de Junho, em travessia do cĂŠuâ€?, reforça o bi- despedido. É ainda em 2002 Curitiba, a Argentina no dia -campeĂŁo mundial de juniores. que aceita o convite de Alex 21, em Belo Horizonte, e a Optimismo nĂŁo lhe falta, Ferguson para ser seu adjunto BĂłsnia-Herzegovina a 25 de todavia, a equipa que orienta no Manchester United, cargo Junho, em Salvador. ĂŠ “estruturalmente amadora e que repete em 2004 apĂłs uma “Misterâ€?, 78 milhĂľes de vai defrontar adversĂĄrios com passagem menos conseguida iranianos estĂŁo Ă espera de um jogadores que tĂŞm muita expe- pelo Real Madrid. No ano de milagre!

ItFLO -RJDU D TXDOLÀFDomR QD ÉVLD Ê muito complicado, porque as viagens são muito longas, a temperatura e a humidade são muito diversificadas e Ê complicado gerir as decisþes�, explica Carlos Queiroz.

O Irão falhou hå quatro DQRV D ÉIULFD do Sul,

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O mundo da fantasia iraniano “Nem para passar fĂŠrias, nem para ser o saco de pancadaâ€?. O IrĂŁo vai participar no quarto Mundial e o seleccionador Carlos Queiroz assume como meta para uma formação onde a inexperiĂŞncia dita leis, chegar aos RLWDYRV GH Ă€QDO “Eu sei que ĂŠ excessivamente um objectivo ilusĂłrio, sei que ĂŠ uma fantasia, mas eu nĂŁo acredito nas mensagens de que vamos ao campeonato do mundo para aprender.

Para elevar o grau de empenhamento as pessoas sĂł entendem isto, por isso nĂŁo me importo de criar esta fantasia, porque ĂŠ a melhor forma de elevar o empenhamentoÂť, explica o treinador portuguĂŞs.

Emaranhado nos problemas de organização de uma selecção em queda livre, Queiroz transformou fraquezas em forças e garantiu a presença GRV LUDQLDQRV QD IDVH ÀQDO GD grande competição. A quarta daquele país, a segunda do tÊcnico luso. $ TXDOLÀFDomR FRPHoRX bem, esteve depois tremida e acabou em extusiante festa.

As primeiras fases do apuramento foram um passeio, mas quando chegou o taco-a-taco com os conjuntos asiĂĄticos melhor apetrechados DV GLĂ€FXOGDGHV DXPHQWDUDP Em oito jogos, duas derrotas (UrbequistĂŁo e LĂ­bano) e um empate (Qatar) nas primeiras cinco partidas deixaram para o Ă€P D FRQFUHWL]DomR GR REMHFtivo de estar no Brasil. Valeram RV WUrV WULXQIRV Ă€QDLV R ~OWLPR diante da Coreia do Sul absolutamente decisivo no carimbar do passaporte. “Foi um trajecto muito di-

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Irmandade de Nossa Senhora das Necessidades dĂĄ resposta integrada

CASPAE disponibiliza Instituição de referência consultas de gerontologia na região Centro O Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola (CASPAE) estå a disponibilizar consultas gratuitas de gerontologia aos seus associados, permitindo que o idoso ou os familiares cuidadores possam usufruir de serviços especializados.

Para alÊm deste serviço, prestado pelo Núcleo de Acompanhamento e Orientação Gerontológicas, o CASPAE proporciona a entrega de fårmacos ao domicilio, revisão farmacológica e acompanhamento terapêutico e formação

especializada para cuidadores formais e informais, designadamente, familiares, vizinhos, amigos e colaboradores de lares ou centros de dia.

A consulta Ê feita por um gerontólogo social, especialista na avaliação multidimensional H QD SODQLÀFDomR GRV FXLGDGRV e estratÊgias para a pessoa idosa e rede de suporte familiar, articulando as questþes de saúde primåria com as questþes sociais e comunitårias.

O objectivo desta avaliação Ê o de desenvolver soluçþes para os problemas

biológicos, psicológicos e sociais que digam respeito às problemåticas do envelhecimento, atravÊs de uma perspectiva de promoção e prevenção da saúde.

Este serviço estå disponível na sede do CASPAE, Monte Formoso (quarta-feira, 15h00 às 16h00), na EB1 de Casal do Lobo (quinta-feira, 17h00 às 18h00), Pavilhão do União de Coimbra (segunda-feira, 10h00 às 11h00). As marcaçþes podem ser feitas pelos telefones 239 705 529 e 924 468 715.

Iniciativa promovida pela Câmara de Anadia

Idosos são protagonistas de projecto teatral Fomentar a participação da população idosa e, ao mesmo tempo, o intercâmbio entre instituiçþes sociais do concelho, são os objectivos do Festival de Teatro SÊnior de Anadia, evento que irå realizar-se, a 08 de Maio, no cine-teatro local.

Esta Ê a segunda edição de um projecto teatral encenado e protagonizado por idosos, autónomos e independentes, das instituiçþes sociais do concelho. A

iniciativa Ê promovida pela Câmara Municipal de Anadia e conta com a colaboração do Centro Social Cultural e Recreativo da Poutena, Centro Social e Cultural de Nossa Senhora do Ó de Aguim, Centro Social Recreativo e Cultural da Pedralva e Centro Social Cultural e Recreativo de Avelãs de Cima.

Durante os últimos meses, as associaçþes têm vindo a trabalhar de forma articulada com os seus utentes, na

preparação de uma peça de teatro comum, assente num processo dinâmico e interactivo, que serå apresentado em duas sessþes (10h00 e 14h00).

O Festival de Teatro SÊnior faz parte do Plano de Acção da Rede Social de Anadia e Ê dirigido aos idosos das instituiçþes sociais do concelho, com o objectivo de lhes proporcionar momentos de convívio e de partilha.

Valências de lar, centro de dia e apoio domiciliårio estão localizadas na Quinta das CamÊlias MORADA Quinta das CamÊlias, 3350-088, Vila Nova de Poiares CONTACTO 239 421 145 EMAIL geral@scmpoiares.pt INTERNET www.santacasadamisericordiapoiares.pt PROPRIEDADE Irmandade de Nossa Senhora das Necessidade – Misericórdia de Vila Nova de Poiares VALÊNCIAS Cuidados continuados, lar de idosos, centro de dia, apoio domiciliårio, reabilitação mÊdica e serviço de fisioterapia EQUIPA 130 pessoas

A Irmandade de Nossa Senhora das Necessidades – Misericórdia de Vila Nova de Poiares Ê responsåvel por um conjunto de valências sociais de referência na região Centro, sendo apontada como exemplo, a nível nacional.

O apoio ao cidadão Peça de teatro comum foi preparada pelos utentes de instituiçþes idoso, nas suas diversas verdo concelho tentes de cuidado integrado, Ê uma preocupação assumida por esta instituição, em Na Escola de Enfermagem Bissaya Barreto estreita colaboração com Seminårio debateu redes em saúde no envelhecimento os serviços e entidades do Manuel Santos Rosa e Envelhecimento�, seguinAs redes devem abran- Estado.

Manuel Teixeira VerĂ­ssimo, do a temĂĄtica lançada pela ger os serviços de saĂşde, a Para alĂŠm das instalaprofessores da Faculdade de semana cultural da Univer- assistĂŞncia social, a famĂ­lia, çþes de excelĂŞncia da unidaMedicina da Universidade sidade de Coimbra. os amigos e o prĂłprio idoso. de de cuidados continuados, Coimbra, foram os princiSegundo a organização, Por outro lado, o prĂłprio inauguradas em 2005, na pais oradores do seminĂĄrio os problemas dos idosos idoso, que ĂŠ o centro da Catraia das Necessidades, que decorreu, ontem, no sĂŁo mĂşltiplos e, como tal, rede, poderĂĄ contribuir para com capacidade para prestar auditĂłrio da Escola de En- tambĂŠm sĂł uma resposta o seu bom bem-estar, valo- serviços de apoio a 55 utenfermagem Bissaya Barreto. multifacetada e integrada em rizando-se e aprendendo a tes, a MisericĂłrdia de Vila O evento teve como rede poderĂĄ responder cabal- OLGDU FRP RV VHXV GpĂ€FHV H Nova de Poiares estĂĄ dotada de um outro equipamento tema “Redes em SaĂşde no mente Ă s suas necessidades. doenças.

social, na Quinta das CamĂŠlias, onde estĂĄ instalada a sede da Irmandade.

Vocacionada para um apoio mais abrangente à população nas vertentes de lar, centro de dia, apoio domiciliårio e assistência mÊdica, esta unidade dispþe, desde 1994, de um centro de reabilitação PpGLFD H VHUYLoR GH ÀVLRterapia, concentrando-se em assegurar os necessårios cuidados à população onde estå inserida e a todos os utentes abrangidos pelo Serviço Nacional de Saúde.

Ao utentes do lar, atravÊs de uma equipa profissional e multifacetada, são garantidos serviços de alimentação, tratamento de roupas e animação, assim como apoio mÊdico e de enfermagem, no qual intervêm clínicos e tÊcnicos de

enfermagem e psicologia, responsĂĄveis por todo o acompanhamento de que o utente necessite.

Assumindo como missão fundamental o sentido de servir ao próximo com espírito de dedicação e solidariedade, patente na gÊnese da Irmandade de Nossa Senhora das Necessidades – Misericórdia de Vila Nova de Poiares, Ê de valor inestimåvel o apoio que esta instituição presta à população idosa atravÊs da unidade de cuidados continuados e das valências de lar, centro de dia e apoio domiciliårio.

Globalmente, a instituição tem cerca de 130 FRODERUDGRUHV DÀUPDQGR-se como um dos maiores empregadores do concelho de Vila Nova de Poiares.

Atenta à evolução social e a um conjunto de novas patologias que afectam o cidadão idoso, a Irmandade de Nossa Senhora das Necessidades ambiciona vir a construir uma unidade para acolher doentes com Alzheimer. Apesar da mais-valia que este projecto constitui, o mesmo tem vindo a ser adiado por razþes económicas, uma vez que Ê grande o investimento necessårio à sua concretização.

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Em Ramalhais de Baixo, AbiĂşl, Pombal

Em Porto Coelheiro, concelho de Soure

Flor da Serra ĂŠ residĂŞncia sĂŠnior

Lourenço e Vicente Lar de Idosos

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O lar de idosos estå num local tranquilo e no meio de uma ampla vegetação A Flor da Serra - Residência SÊnior estå a aumentar a capacidade do lar para 40 pessoas

norma ISO 9001/2005 e no modelo EFQM. Partindo da noção de que “ser velho nĂŁo ĂŠ o mesmo que ser doente, ou incapazâ€?, na Flor da Serra cada utente ĂŠ tratado com “dignidade e respeito pela sua individualidadeâ€?. Conforme se refere: “A vida ĂŠ um percurso, pelo qual todos caminhamos com maior RX PHQRU GLĂ€FXOGDGH 3RXFR certos de onde vamos chegar, Esta ĂŠ uma residĂŞncia permanente para 25 idosos, a maioria na situação ou por onde devemos ir, o que de dependĂŞncia importa ĂŠ irmos caminhando.

Flor da Serra ĂŠ uma resi- tes de lar, sobre as diversas Passamos e estacionamos dĂŞncia sĂŠnior, com as valĂŞn- problemĂĄticas do idoso, com na velhice, fase da vida mais NOME Lourenço e Vicente – Lar de Idosos de esta instituição praticar MORADA Porto Coelheiro, 3130-540 Soure cias de lar e casa de repouso, a residĂŞncia Flor da Serra a madura e sabedoraâ€?. o preço Ăşnico de 750 euros, que se dedica a cuidar dos colocar “acima de tudo o bem nĂŁo fazer qualquer diferenTodos os utentes da Flor CONTACTO 236 910 560, 969 644 639 outros com qualidade e num cuidarâ€?. ciação quanto ao grau de da Serra participam nas muitas EMAIL lourencoevicente@sapo.pt ambiente familiar, num local dependĂŞncia do idoso.

A instituição tem uma actividades realizadas ao longo PROPRIEDADE Lourenço & Vicente, Lda harmonioso em plena serra, vasta equipa tĂŠcnica, com do ano, desde a feitura de bo- VALĂŠNCIAS Lar de idosos residencial O lar de idosos LouHP 5DPDOKDLV GH %DL[R QD IUH- assistente social, animadora linhos, o “halloweenâ€?, a cami- CORPO TÉCNICO Duas assistentes sociais, uma ani- renço e Vicente possui no guesia de AbiĂşl, no concelho sĂłcio-cultura, directora de QKDGD GR FRUDomR H[SUHVVmR madora, enfermeiro e mĂŠdico quadro tĂŠcnico, a tempo de Pombal. inteiro, duas assistentes TXDOLGDGH Ă€VLRWHUDSHXWDV HQ- plĂĄstica, animação cognitiva EQUIPA 08 pessoas Com o lema “nĂŁo te- fermeiro e mĂŠdico, estando a e motora, iniciativas de lazer, sociais, assim como uma mos idade - temos vida!â€?, ser implementado o Sistema para alĂŠm das celebraçþes das animadora. Tem serviços Num sĂ­tio muito calmo, ciada aos idosos que ali de enfermagem e mĂŠdicos, a residĂŞncia Flor da Serra, de GestĂŁo de Qualidade, de datas, como o Natal, o dia dos TXH DEULX HP Mi HIHF- acordo com o modelo das namorados, o relembrar do entre terrenos verdes e residem permanentemente, assim como o necessĂĄrio tuou obras em 2013, que se UHVSRVWDV VRFLDLV H[LJLGR SHOD 25 de Abril, as lembranças da Ă RUHVWD MXQWR j ORFDOLGDGH o lar tem um ambiente fa- TXDGUR GH DMXGDQWH GH ODU de Porto Coelheiro, na miliar, com toda a atenção empregadas de ser viço prolongaram atĂŠ este ano, a Segurança Social baseado na PĂĄscoa, entre outras. freguesia da Tapeus, con- 24 horas por dia, sempre JHUDO FR]LQKHLUD H DSRLR j Ă€P GH DPSOLDU D FDSDFLGDGH celho de Soure, localiza-se DWHQWD jV HVSHFLĂ€FLGDGHV H alimentação. de 30 para 40 pessoas, com o Lar de Idosos Lourenço necessidade de cada um. o respectivo processo legal Os idosos tĂŞm diversas e Vicente, pertencente a A confecção da alimen- DFWLYLGDGHV DGDSWDGDV jV D GHFRUUHU H HP IDVH Ă€QDO GH uma entidade privada, mas tação na cozinha prĂłpria, possibilidades de cada um, aprovação, conforme refere com o respectivo alvarĂĄ da permite ao lar proporcionar que passam pela realização Anabela Agostinho, gerente Segurança Social. uma ementa variada, com de variados trabalhos mada instituição.

Este lar residencial tem o parecer de uma nutri- nuais, entre outros diversiPara alÊm do lar residen25 idosos, a maioria na cionista para que todos os ÀFDGRV H[HUFtFLRV cial, a Flor da Serra possui 15 situação de dependência, pratos tenham os nutrienpessoas em centro de dia e O edifício principal tem e encontra-se actualmente tes essenciais aos idosos, RXWUR MXQWR SDUD GDU WRGR R presta apoio domiciliårio a 14 completo, o que traduz a com as correspondentes espaço e conforto aos idopessoas, sempre com o obnecessidade deste equipa- dietas vocacionadas para sos e aos serviços de apoio MHFWLYR GH GDU XP FRQWULEXWR mento social e a resposta cada caso. para melhorar a qualidade de necessårios, num local que que då no cuidado aos que A maioria dos utentes apesar de muito calmo e vida do idoso. precisam de ser acarinha- do lar são da zona de Soure aprazível tem o IC2 (EN1) Porque o cuidar Ê uma O presÊpio feito por utentes da instituição dos nesta fase da vida.

WDUHID H[LJHQWH VmR GLQDPL]De de Coimbra, a quem os muito perto, com cortada venceu o concurso promovido pela Câmara de Pela dedicação da equi- IDPLOLDUHV FRQÀDUDP R FXL- em Venda Nova para Porto das com regularidade acçþes pa que ali trabalha, asso- dado, com a característica Coelheiro.

GH IRUPDomR SDUD DV DMXGDQPombal NOME Residência SÊnior Flor da Serra MORADA Ramalhais de Baixo, 3100 - 051 Abiúl, Pombal CONTACTO Telf. 236 922 947/8 EMAIL flordaserra51@gmail.com INTERNET www.flordaserra.pt, www.facebook. com/FlorDaSerraResidencia PROPRIEDADE Flor da Serra – Residência SÊnio, L.da VALÊNCIAS Lar, Centro de Dia, Apoio Domiciliårio CORPO TÉCNICO Director tÊcnico, gerontologista social e clínico, enfermeira e animadora a tempo inteiro, mÊdico a tempo parcial EQUIPA 20 pessoas

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OPINIĂƒO

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Crianças pedem socorro A crescente violência no Brasil e no mundo tem chamado a atenção de todos. A cada dia aumentam os casos tristes e lamentåveis noticiados pela mídia.

Se ela hoje nos bate à porta, comecemos ontem, como muitos jå o fazem, a luta pelos direitos da criança e do adolescente, contra a fome, as desigualdades e em prol da sustentabilidade. Empreendamos hercúleo combate à pior das carências, que atravanca o êxito de qualquer tentativa GH WUDQVIRUPDomR EHQp¿FD na Terra: a falta de solidariedade, de fraternidade, de misericórdia, de justiça; por conseguinte, a aridez do Espírito, do coração.

Em Portugal, de acordo com as estatísticas disponíveis no site da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), registaram-se

922 crianças e jovens vítimas de violência domÊstica no ano de 2011, tendo este número aumentado, no ano de 2012, para os 1891.

Entre 2000 e 2012 a APAV registou um total de 8.274 processos de apoio de crianças e jovens vítimas de crime e de violência, que se traduziram num total de 13.438 fatos criminosos. De 2000 para YHUL¿FRX VH XP DXPHQWR processual de 167,2% (+555 processos de apoio).

Em 2013, destacada pesquisa global, divulgada pela ONU, traz uma informação alarmante: “Todos os anos, entre 500 milhĂľes e 1,5 bilhĂŁo de crianças sofrem algum tipo de violĂŞncia no mundo. Mesmo com as estimativas mais conservadoras, grande nĂşmero de crianças sofre seus efeitos fĂ­sicos, mentais e emocionais, e outros milhĂľes estĂŁo em

risco�. Aqui temos apenas HVWDWtVWLFDV R¿FLDLV H TXH GHVD¿DP D GLJQLGDGH KXPDQD ,VVR VLJQL¿FD TXH R TXDGUR deva ser ainda mais crítico e demande ação decidida e conscientização a partir das famílias, nas quais tambÊm ocorre a violência domÊstica.

O dr. ClĂĄudio Pita, formado em Direito pela Universidade Anhanguera, Brasil, relatou Ă Boa Vontade TV que na infância e na adolescĂŞncia vivenciou essa problemĂĄtica. Mas soube, com o devido amparo, superar tudo isso. Hoje ĂŠ diretor do Lar Nefesh, em SĂŁo Paulo, no Brasil, fundado por ele e que presta apoio Ă s crianças e Ă s famĂ­lias que passam por esses dramas. No seu entender, a sociedade tem papel indisSHQViYHO QD LGHQWLÂżFDomR dos casos de violĂŞncia: â€œĂ€s vezes, a coisa nĂŁo

estå acontecendo na minha casa, ou na minha família, mas acontece ao lado. E a criança que estå sofrendo tem medo de pedir socorro, tem receio de que o pai ou a mãe sejam presos e não quer desintegrar a família.

Então, ela mesma acaba não pedindo ajuda. E Ê importante que as pessoas que estão ao redor estejam atentas, possam encaminhar ao conhecimento do poder público, ao Conselho Tutelar, na própria Vara da Infância e da Juventude, às autoridades policiais, para que eles tomem providência�.

Recorro ao ilustre recifense JosuĂŠ de Castro (1908-1973) – mĂŠdico, professor, cientista social, polĂ­tico e ativista brasileiro, auWRU GRV IDPRVRV Âł*HRJUDÂżD da fomeâ€? e “GeopolĂ­tica da fomeâ€? –, que dedicou

JOSÉ DE PAIVA NETTO*

ULR LGHDLV SDFtÂżFRV PHVPR sofrendo a pungĂŞncia da Segunda Guerra Mundial.

O seu corajoso testemunho afasta o pessimismo que sĂł aumenta as enfermidades sociais dos povos: – “Apesar de todos e de tudo, eu ainda creio na bondade humanaâ€?.

Façamos, pois, a nossa parte em prol de tempos melhores. (*) Jornalista, radialista, escritor e presidente da Legião da Boa Vontade – www.lbv.pt [A pedido do autor, este texto Ê publicado segundo as regras do novo DFRUGR RUWRJUi¿FR@

a sua vida ao combate Ă misĂŠria humana. Certa vez, DÂżUPRX – “Os ingredientes da Paz sĂŁo o PĂŁo e o Amorâ€?.

Tenho dito que a estabilidade do mundo começa no coração da criança. Protegê-la Ê acreditar no futuro. Por isso, na rede de ensino da LBV, hå tantos anos aplicamos a Pedagogia do Afeto e a Pedagogia do Cidadão EcumÊnico, um esforço de Boa Vontade para aliar a Educação aos valores espirituais ecumÊnicos.

A jovem escritora judia-alemĂŁ Anne Frank (19291945) registou em seu diĂĄ-

25 de Abril: Fizemos “quase� tudo bem!

A revolução portuguesa assenta nos trĂŞs d´s, descolonizar, democratizar e GHVHQYROYHU H Âż[R PH QR Ăşltimo atravĂŠs da canção de SĂŠrgio Godinho “A paz, o pĂŁo, a habitação, saĂş-

de, educação�. Os artistas vão sempre mais longe, mais fundo e mais alto, analisemos os sucessos e insucessos da sociedade portuguesa.

A paz mantivemo-la

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Tempo Rådio do Clube da Comunicação Social de Coimbra

Esta semana temos como convidado do programa “A COR DO SOMâ€? do CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA o DR. ANTĂ“NIO ARNAUT que nos fala da actualidade nacional centrada em Coimbra e, como era inevitĂĄvel, no Serviço Nacional de SaĂşde.

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.pt

ao longo destes 40 anos, ajudamos outros a obtê-la, fizemos quase tudo bem! No entanto, as nossas Forças Armadas levaram quase 40 anos a fazer a transição de uma força que faz a guerra para a simples manutenção da paz, com custos inerentes à lentidão deste processo.

Quanto ao pĂŁo, hoje comemos muito melhor do que hĂĄ 40 anos, pois a fome era uma catĂĄstrofe. Fizemos quase tudo bem! No entanto, as polĂ­ticas pĂşblicas nĂŁo cuidaram de construir um paĂ­s sustentĂĄvel do ponto de vista alimentar (agrĂ­cola, pecuĂĄrio e pescas).

A habitação: as casas dos portugueses são muito melhores do que hå 40 anos.

Raul Solnado brincava com o matrimónio e apontava como o principal entrave ao matrimónio a falta de casa própria. Os portugueses deixaram de estar dependentes dos pais e dos avós por causa da casa e passaram a estar dependentes do banco. Fizemos muita coisa bem! É verdade que o banco mora lå em casa, mas tambÊm não perdoa os atrasos

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555) e Luís Carlos Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/

na prestação. A ilusão da casa própria afastou os trabalhadores dos empregos e criou uma imensa periferia de difícil sustentabilidade do ponto de vista das infra-estruturas (eletricidade, saneamento båsico, rodoviåria ou telecomunicaçþes).

O Estado nĂŁo cuidou das suas responsabilidades de ordenamento do territĂłrio e o Estado somos todos.

A saúde Ê o domínio onde o desenvolvimento do país foi mais notório, como foi o caso da taxa de mortalidade infantil ou esperança mÊdia de vida. Fizemos quase tudo bem!

No entanto, abrimos a brecha. A ADSE alimenta, muitas vezes de forma desnecessåria, lóbis que consomem recursos públicos. Ou o incumprimento das obrigaçþes do dever público por partes de mÊdicos e outros profissionais não foi devidamente reprimido e censurado.

Quanto à educação, demos um salto brutal, tanto na taxa de alfabetização como na escolaridade mÊdia dos portugueses ou número de doutoramentos e pós-doutoramentos ou paten-

HUGO DUARTE*

tes licenciadas. Fizemos quase tudo bem!

No entanto, estruturĂĄmos a rede de ensino pĂşblico que custa mais de 37 milhĂľes ao Estado sĂł ao nĂ­vel da escolaridade obrigatĂłria e houve um investimento sem grande retorno intelectual e competĂŞncias em cursos universitĂĄrios mal estruturados ou manifestamente pobres.

Nestes 40 anos, fizemos quase tudo bem! Mas podemos dizer que precisåvamos de ter feito mesmo tudo bem para conseguir chegar aqui de outra forma, com maior sustentabilidade económica. Fizemos quase tudo bem, o que nos sobrou em trabalho, sim porque os portugueses sempre trabalharam muito, nem sempre para as organizaçþes mais H¿FD]HV LJXDOPHQWH FRPpostas por portugueses, Ê bom que se diga.

Faltou-nos exigĂŞncia

ĂŠtica para como a gestĂŁo do bem pĂşblico. Faltou-nos a cultura moderna e clĂĄssica.

O projecto europeu Ê visto como salvação da Europa e a nossa, mas isso só Ê possível com duas premissas: A Europa compreender o nosso progresso e as suas condicionantes, ajudando a evitar a imploVmR GHPRJUi¿FD SRU RXWUR lado, nós portugueses reformulemos as instituiçþes e a nossa democracia de forma a reforçar a nossa exigência Êtica e a boa governança dos bens públicos, colocando-os a serviço de todos, e em primazia dos mais desfavorecidos, cumprindo-se de forma PDLV H¿FD] D &RQVWLWXLomR da República.

E mais: sĂł hĂĄ liberdade a sĂŠrio quando pertencer ao povo o que o povo produzir. (*) Militante do PS

Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 1645 - 2968; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 30,00\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂ­ncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â€?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225

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PASSATEMPOS

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 378 Tema de hoje – SEGUROS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

LEIA O PROVÉRBIO

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PROBLEMA N.Âş 378/A 1

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Percorrendo todo o tabuleiro, sempre para o lado, SDUD FLPD RX SDUD EDL[R ² QXQFD HP GLDJRQDO ² H FRPHoDQGR QD FDVD SDUD WHUPLQDU QD HQFRQWUDU VH j XP provÊrbio popular português.

7 8

11 HORIZONTAIS – ² $OPRWROLD GH OXEULÀFDomR ² 3Hquena. Renque. Hospitais da Universidade de Coimbra (abr). 3 ² 1RWD PXVLFDO 2OKD GH DOWR ,QWHUMHLomR GH DJUDGR H DSURYDomR ² /LJDU (OHPHQWR GH IRUPDomR GH SDODYUDV TXH H[SULPH D LGHLD GH SDU ² &RQYtYLR ² 5~VWLFR 7RUQD FpOHEUH ² ,QVWLJDGRU ² $Y{ -RJR GH FDUWDV (QWmR ² 9HOKLFH &DtUD 1RWD PXVLFDO ² 6HQVXDLV ² 9HUEDO 7DPDQFR VERTICAIS – ² &DOYDV &DORWH ² 2IHJDU 9D]LD ² 1mR 3UHSDUR FRP DPLGR $TXL ² *UDQGH FDODPLGDGH *RWHLUD ² &yOHUD *DEDU VH ² (P H[FHVVR /LoD ² &DVDO &RQFHVVRUD ² $JDVDOKR *HPLGRV ² ,QWHUMHLomR GH UHSXJnância. EspÊcie de canoa escavada num tronco de årvore. Ermo.

10 – Destruam. Andais. 11 – Censurar. Levanto.

9 HORIZONTAIS – ² 6HJXURV 6HJXURV ² 6XÀ[R de referente a. Seguros. Símbolo de prata. 3 – Rendimento.

Seguros (abr). Corte ligeiramente (o cabelo). 4 – Funcionar. Centro de ComÊrcio Internacional (sigla). Bolo FKDWR RULJLQiULR GD ÉVLD 3UHÀ[R GH QHJDomR ² %DVWD Altar. Grande quantidade. Símbolo de åstato. 6 – Partidas.

Frente de Luta Antitouradas (abr). 7 – Progredir. Quedas.

8 – Agrava. Escavado. EspÊcie de sofå sem costas. 9 – Ós.

AnĂşncio. Respeita.

VERTICAIS – 1 – Seguros. Rapaz. 2 – Consumira.

0LVHULFRUGLRVR ² (QJXLDV ² 6HJXURV ² 1mR VHU SRQWXDO ² 2UoDPHQWR 5HWLÀFDWLYR DEU 6HJXURV ² &RQWLQXDYD 5HYLVRU 2ÀFLDO GH &RQWDV DEU ² 6HJXURV (abr). Símbolo de cloro. 9 – Símbolo de cÊsio. Rio de Portugal. 10 – Porco. Estå ofegante. 11 – Seguros. 12 – Seguros (forma verbal). 13 – Seguros. 14 – Efetuaria. $QXrQFLD ² 6HJXURV 0DOpYROD

PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; PrĂŠmio surpresa, RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV um prĂŠmio especial: um exemplar do valioso (e “saborosoâ€?) livro de culinĂĄria, encadernado e profusamente ilustrado, “O Pequeno Tesouro das Cozinheirasâ€?, edição e oferta da PORTO EDITORA.

SOLUÇÕES

PRAZO PARA REMESSA DE SOLUdÂŽ(6 Âą $Wp DR GLD GR SUy[LPR PrV

Palavras Cruzadas – Problema n.º 370: Horizontais – 1 – albúmen, western. ² SyOHQ Q KtPHQ ² S G S QRQ I S R ² DSLFDQ W VORJDQ ² ]Q HWQ H LRQ LQ 6 – eon, rúmen, uun. 7 – dun, apn, ron, idn. 8 – csdn, e, i, dran. 9 – i, a, comecon, a, e.

Verticais – ² D SD] GHL ² OS SQHXV ² ERGL RQGD ² XO FHQ Q ² PHSDW D F ² HQ QQUS R ² Q Q XQHP ² QRWHP H ² Z Q HULF ² HK VLQR R ² VLà R Q Q ² WP RQX G ² HHSJ XLUD ² UQ DLQGD ² Q RQQ QQH Problema n.º 370/A - Horizontais – 1 – won, adn, gin. 2 – apan, a, neon. 3 – nu, RUQDL WR ² VLP ] ÀD ² S PHQRUHV V ² DFR XQL RYR ² FyORQ SyOHQ ² DODSH arado. 9 – temes, sarar. 10 – amor, t, dera. 11 – s, sacudam, s. Verticais – 1 – wan, pacatas. ² RSXV FROHP ² QD LPRODPRV ² QRPH RSHUD ² D U QXQHV F ² GDQ]RQ WX 7 – n, a, ripas, d. 8 – nife, orada. 9 – ge, isolarem. 10 – iota, vedar. 11 – nno, sonoras.

Seis palavras terminadas em “Nâ€?: Fortran, Fretilin, Cilpan, Koran, Gulbenkian, AlĂşmen.

(QLJPD ÀJXUDGR ÉPHQ p PDLV XPD TXH DFDED HP ´1¾ PREMIADOS Passatempos n.º 370 ² /XtV 0DQXHO 0DUTXHV GH 3HQHOD FRP OLYUR GD 32572 (',725$ $QWyQLR 0DQXHO 0RUJDGR *XHGHV GD &RQFHLomR GH 0RoDUULD FRP SUpPLR surpresa, oferta de à GUIA.

ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.º 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra.

ENIGMA FIGURADO

CORRIGENDA – 1R 3DVVDWHPSR Q ž HP /HLD R 3URYpUELR D ~OWLPD OHWUD GD SHQ~OWLPD OLQKD p ´,¾ 1R $ HP +25 � p (17( H QR +25 ž p &,5,2 $LQGD HP UHODomR DR Q ž FXMR WHPD p )XWHERO R DXWRU HVTXHFHX VH GH FKDPDU D DWHQomR SDUD R GLDJUDPD UHSUHVHQWDU XPD WDoD

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

PALPITANDO AcadÊmica joga pela última vez em Coimbra 1HVWD SHQ~OWLPD MRUQDGD da I Liga, a AcadÊmica - FuWHERO 6'84 MRJD SHOD ~OWLPD YH] SHUDQWH RV VHXV VyFLRV H adeptos, no Estådio Cidade de Coimbra, ao receber, no GRPLQJR j WDUGH R 9LWyULD GH *XLPDUmHV FOXEH TXH HVWi QR ž OXJDU FRP GRLV SRQWRV a menos que a Briosa. Para a

PALPITES

equipa de Coimbra, o campeonato terminarĂĄ, a 11 de Maio, HP 3DoRV GH )HUUHLUD HTXLSD TXH HVWi D OXWDU SRU QmR GHVFHU GH GLYLVmR $ $FDGpPLFD WHP R WUHLQDGRU 6pUJLR &RQFHLomR castigado, com 20 dias de VXVSHQVmR H XPD PXOWD GH HXURV HVWDQGR LPSHGLGR de estar no banco nos dois

JOSÉ ALBERTO COELHO

MĂ RIO CAMPOS

FRANCISCO ANDRADE

~OWLPRV MRJRV GHVWD /LJD 2 SUHVLGHQWH GD 'LUHFomR -RVp Eduardo Simþes, anunciou, em conferência de Imprensa, que vai recorrer do castigo aplicado pelo Conselho de Disciplina GD )HGHUDomR 3RUWXJXHVD GH Futebol (FPF), referindo que se trata de uma tentativa de DUUDQMDU XP ´ERGH H[SLDWyULR¾

Ă LVARO AMARO

MIGUEL CORREIA

SDUD DV PXLWDV VLWXDo}HV GH PDX comportamento no futebol português. O dirigente desportivo acusou o Conselho de Disciplina da FPF de falta de de FULWpULR QD DSOLFDomR GH FDVWLJRV porquanto outros actos mais JUDYHV QD VXD RSLQLmR ÀFDUDP SRU SXQLU RX FRP VDQo}HV EHP LQIHULRUHV j DSOLFDGD DR

JOSÉ M. PUREZA

ACADÉMICA X GUIMARĂƒES

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OLHANENSE X FC PORTO

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PONTOS

MARTA BRINCA

treinador da AcadĂŠmica. “Sentimos que hĂĄ dois pesos e duas medidas. A lei ĂŠ Ăşnica e deve ser aplicada de igual forma a WRGRVÂľ VXEOLQKRX R SUHVLGHQWH da Briosa.

2 FDOHQGiULR GD � MRUQDGD GR HVFDOmR SULQFLSDO GD /LJD de futebol Ê o seguinte: såbado GLD ² 1DFLRQDO 6SRUWLQJ

JOSÉ M. CANAVARRO

MĂ RIO NOGUEIRA

FĂ TIMA RAMOS

jV K 6SRUW7Y GRPLQJR GLD FRP WRGRV RV MRJRV jV K ² %HQILFD 6HW~EDO %HQÀFD 7Y 5LR $YH 3DoRV de Ferreira, Olhanense-Porto 6SRUW7Y $URXFD *LO 9LFHQWH $FDGpPLFD *XLPDUmHV 6SRUW7Y (VWRULO %HOHQHQVHV 6SRUW7Y %UDJD 0DUtWLPR 6SRUW7Y

HELENA FREITAS

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

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CULTURA / VINAGRETAS

Festival Fusing com cartaz completo

O festival Fusing Culture Experience regressa à Figueira da Foz nos dias 14, 15 e 16 de Agosto. As últimas novidades dizem respeito ao cartaz musical, que acaba de ser fechado com a inclusão de Cícero, Fachada e Noiserv à lista dos gruSRV H DUWLVWDV TXH YmR SDUWLFLSDU QR HYHQWR -i FRQÀUPDGRV estão tambÊm Dead Combo e The Legendary Tigerman, 3$86 &DSLFXD 3ULPLWLYH 5HDVRQ 2FWD 3XVK 6HQVLEOH Soccers, Norton, You Can’t Win Charlie Brown, When The Angels Breath, For Pete Sake e First Breath After Coma, novos nomes que se dão a conhecer ao público. Mais informaçþes sobre os concertos e outras actividades que fazem parte do Fusing Culture Experience podem ser consultadas DWUDYpV GD ,QWHUQHW HP ZZZ IXVLQJ SW RX QD SiJLQD RÀFLDO do evento na rede FaceBook.

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QUINTA-FEIRA

DE ABRIL DE 2014 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

V I N A G R E T A S

Costela de guerreiro – EmĂ­dio Guerreiro, secretĂĄrio de Estado do Desporto e da Juventude, esteve em Coimbra, a 25 de Abril, onde foi fotografado, por um jornalista do “CampeĂŁoâ€?, com cravo vermelho na lapela.

Ex-presidente da Direcção-Geral da Associação AcadĂŠmica, o governante presidiu Ă cerimĂłnia de inauguração de uma sala de trofĂŠus da Briosa a que foi dado o nome Encenação sobre a censura de Vasco GervĂĄsio. Parente de um antigo co-fundador do no Cineteatro de Anadia PPD/PSD, mais Ă Esquerda do que a actual orientação A peça de teatro “TrĂŞs Dedos Abaixo do Joelhoâ€? sobe do partido, EmĂ­dio mostrou possuir costela de guerreiro. ao palco do Cineteatro de Anadia, no prĂłximo sĂĄbado (03 de HistĂłria, com senĂŁo – A inauguração da sala de Maio), pelas 21h30, encerrando o programa das comemoraçþes dos 40 anos do 25 de Abril, promovido pelo MunicĂ­pio. trofĂŠus da Briosa, a que foi dado o nome de Vasco Ger$ HQFHQDomR GD DXWRULD GH 7LDJR 5RGULJXHV IRL FRQVLGHUDGD vĂĄsio, constituiu um momento importante da HistĂłria o melhor espectĂĄculo de 2012, pela Sociedade Portuguesa da AcadĂŠmica, mas teve o senĂŁo de ser maculada pelo de Autores. Trata-se de uma encenação que tem por base ambiente de prĂŠ-campanha eleitoral. A escolha dos futua censura exercida sobre o teatro, no perĂ­odo do Estado ros ĂłrgĂŁos sociais da AcadĂŠmica/OAF ocorrerĂĄ a 30 de Novo, em que intervĂŞm os actores Gonçalo Waddington e Maio. O convite para a cerimĂłnia foi subscrito pelo lĂ­der ,VDEHO $EUHX 2V ELOKHWHV SRGHP VHU UHVHUYDGRV QD &kPDUD cessante do clube, JosĂŠ Eduardo SimĂľes, pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, Fernando JosĂŠ Oliveira, e Municipal de Anadia. pelo congĂŠnere do Conselho Fiscal, AntĂłnio Preto. PesColectiva de pintura na Casa da Mutualidade soas presentes na inauguração e conotadas com a lista de “Criaçþesâ€? ĂŠ o tema de uma exposição colectiva de Nuno TeodĂłsio Oliveira, opositor de Eduardo SimĂľes, SLQWXUDV IRWRJUDĂ€DV H HVFXOWXUDV TXH UH~QH R FRQWULEXWR GH contavam-se pelos dedos de uma mĂŁo. E houve sĂłcios a vĂĄrios artistas que integram a associação Magenta. A mostra garantir que o sobredito convite nĂŁo era para todos. ĂŠ inaugurada hoje, pelas 18h00, na galeria de arte da Casa da Mutualidade e Centro de Mutualismo d’A PrevidĂŞncia Do monte Ă cidade – Manuel Baltazar, que maPortuguesa, em Coimbra. A exposição vai estar patente ao tou duas mulheres e feriu outras duas em Valongo dos pĂşblico atĂŠ ao dia 30 de Maio e pode ser visitada, de segunda Azeites, SĂŁo JoĂŁo da Pesqueira, pode estar em Coimbra, a sexta-feira, entre as 09h00 e as 13h00 e das 14h00 Ă s 18h00. RQGH D Ă€OKD HVWi LQWHUQDGD QRV &+8& GHSRLV GH WHU VLGR baleada pelo pai, segundo o “alertaâ€? noticiado, ontem, Metal, vidro e madeira conjugados em arte pelo “Correio da ManhĂŁâ€?. O jornal refere que a PSP Alison Louisa Marsh-Hulland ĂŠ responsĂĄvel pelas peças de de Coimbra procurava o suspeito, Ă noite, pelas ruas da arte que integram a exposição “Incorpor’Arteâ€?. Entre outros cidade, depois de, pelos menos trĂŞs pessoas, dizerem ter materiais, destaca-se a utilização de metal, vidro e madeira, visto o “Palitoâ€?, como ĂŠ conhecido lĂĄ na terra, que matou numa mostra que pode ser visitada, dentro de alguns dias, no a tia e a ex-sogra e provocou ferimentos na antiga mulher Posto de Turismo de GĂłis. Apoiada pelo MunicĂ­pio, esta expo- H QD Ă€OKD GH DPERV 'HSRLV GH GLDV H GLDV D PRQWH H GH sição tem inauguração agendada para 05 de Maio, pelas 18h00. ter ido comprado alimentos ao padeiro, Manuel Baltazar tem conseguido esconder-se, atĂŠ dos prĂłprios cĂŁes que as Zumba solidĂĄrio com Floresta Unida autoridades usaram para ver se o encontravam.

O aerĂłdromo da LousĂŁ recebe, a 03 de Maio, a partir das 16h00, um evento de zumba cuja receita alcançada com a 6HU ´MRUQDO RĂ€FLDOÂľ ² A ComissĂŁo Central da Queiinscrição dos participantes reverte para as acçþes e projectos ma das Fitas abriu, em Março, o concurso para o “jornal TXH D DVVRFLDomR )ORUHVWD 8QLGD GHVHQYROYH HP 3RUWXJDO A apadrinhar este evento estarĂĄ Miguel Guedes e outras Ă€JXUDV PHGLiWLFDV 2V IXQGRV DQJDULDGRV VHUmR DSOLFDGRV QD UHFXSHUDomR Ă RUHVWDO GD VHUUD GR &DUDPXOR QXPD DFomR GH grande escala que, em 2014, envolverĂĄ milhares de pessoas e dezenas de empresas. As inscriçþes devem ser efectuadas, por FRUUHLR HOHFWUyQLFR SDUD DWLYLGDGHV SW#Ă RUHVWDXQLGD FRP Concerto com sons de Abril na Casa das Artes A Casa das Artes, em Miranda do Corvo, recebe a 01 de Maio o grupo Ecos de NĂłs, com o espectĂĄculo musical “Abril na peleâ€?. Inspirado pelas comemoraçþes do Dia do 7UDEDOKDGRU HVWH p XP FRQFHUWR TXH FHOHEUD D 5HYROXomR GH Abril, atravĂŠs das vozes de Miguel Carvalho, Henriqueta Val GR 5LR H $QWyQLR 3HQLFKHLUR (P SDOFR WUrV SHVVRDV FRP percursos e vivĂŞncias que convergem numa incursĂŁo despretensiosa pelas sonoridades que trilharam os caminhos de Abril e que fazem, a seu modo, parte da identidade colectiva dos portugueses. Os bilhetes para este concerto custam trĂŞs euros e podem ser adquiridos na Casa das Artes de Miranda do Corvo. As reservas de ingressos podem ser efectuada no Posto de Turismo e na Biblioteca Municipal.

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RĂ€FLDOÂľ GHVWD IHVWD DFDGpPLFD GH &RLPEUD R TXH p QDturalmente, disputado pelos diĂĄrios que se publicam na cidade. Parece que ganhou o que tem o nome de Coimbra e ĂŠ curioso saber, segundo o anĂşncio entĂŁo feito pela organização da “Queimaâ€?, as imposiçþes a cumprir. De DFRUGR FRP DV UHJUDV GR FRQFXUVR R MRUQDO GLiULR ´RĂ€FLDOÂľ terĂĄ de oferecer 10 pĂĄginas de publicidade, incluir, sempre que possĂ­vel, chamadas de primeira pĂĄgina, publicar um suplemento diĂĄrio sobre a “Queimaâ€?, fazer reportagens das actividades desportivas, culturais e tradicionais, incluir uma contagem decrescente para o inĂ­cio da festa e, na ,QWHUQHW WHU ÂśOLQN¡ SDUD DV SiJLQDV RĂ€FLDLV GD ´4XHLPDÂľ H um vĂ­deo com suporte promocional. AtĂŠ a matĂŠria jorQDOtVWLFD HVWi UHJXODPHQWDGD FRP R ´MRUQDO RĂ€FLDLVÂľ D WHU de entrevistar a ComissĂŁo Central, o secretĂĄrio-geral, um elemento do Conselho Geral e a um secretĂĄrio!...

Depois da tempestade... – Durante meses, os condutores que circulam, diariamente, na Estrada da Beira, sofreram o calvårio das obras relacionadas com a construção do lanço rodoviårio da A13, entre Almalaguês e Portela do Mondego. O troço, que liga Penela a Coimbra, termina agora numa rotunda e travessia sobre o Mondego, a quatro faixas, duas em cada via. Para que a ampliação das faixas de rodagem na ponte da Portela fosse possível, KRXYH GLDV H VHPDQDV GH ÀODV GH WUkQVLWR LQVXSRUWiYHLV com circulação alternada ou condicionada. Os condutores, sobretudo, dos concelhos de Lousã e Miranda do Corvo, desesperaram mas aguentaram. Por estes dias, em que o WUiIHJR URGRYLiULR IRL ÀQDOPHQWH QRUPDOL]DGR LPSRUWD registar que depois da tempestade veio a bonança, neste caso, traduzida em melhores condiçþes para condutores e peþes que circulam naquele local.

Furto em sĂŠrie - Desde a passada semana que a rua Gomes Freire, que liga Celas Ă avenida Dias da Silva, estĂĄ “adornadaâ€? com uma VpULH GH VLQDLV GH WUkQVLWR e que ao coberto da noite, os amigos do alheio resolveram retirar todas as grades de protecção das sarjetas. Ao todo, os larĂĄpios levaram pelo menos sete grades.

Prontamente, os serviços camarĂĄrios colocaram as ditas sinalizaçþes para evitar que os automobilistas caĂ­ssem nas ditas “armadilhasâ€? e procederam Ă sua substituição. Os sinais de WUkQVLWR Oi SHUPDQHFHP SDUD TXH R FLPHQWR VROLGLĂ€TXH devidamente.

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Vencer a solidĂŁo – O serviço de apoio domiciliĂĄrio da Fundação ADFP, de Miranda do Corvo, estĂĄ a desenvolver a acção experimental “Semear a Solidariedadeâ€?, no âmbito do projecto “Vencer a SolidĂŁoâ€?, levando jovens ao domicĂ­lio dos idosos para acçþes lĂşdico-pedagĂłgicas que promovem o convĂ­vio intergeracional. A primeira fase do projecto decorreu de 07 a 23 de Abril e a iniciativa contou com a participação de um grupo de 12 jovens, entre os 12 e os 18 anos de idade, integrados no Lar de Infância e Juventude da Fundação ADFP, e os idosos da comunidade sinalizados atravĂŠs das respostas sociais de proximidade, como o serviço de apoio domiciliĂĄrio, com a colaboração da animadora cultural Ana LuĂ­sa Rosa. A segunda fase de “Vencer a SolidĂŁo serĂĄ nas fĂŠrias de VerĂŁo, um projecto em vigor desde 2013, proposto pela directora tĂŠcnica do apoio domiciliĂĄrio da ADFP, NatĂĄlia Leandro, concretizando, assim, a animação sĂłcio-cultural com idosos utentes daquele serviço, com momentos de convĂ­vio e ocupação.

Maus tratos na infância – A Câmara de Condeixa-a-Nova promoveu, segunda-feira, uma largada de balþes na praça da República, no âmbito do mês da prevenção dos maus tratos na infância, iniciativa concretizada por alunos do Agrupamento de Escolas de Condeixa, que se apresentaram vestidos com uma peça de roupa de cor azul, associando-se, deste modo, à sensibilização para aquela problemåtica. Ao longo deste mês de Abril, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Condeixa tem vindo a promover um conjunto de acçþes de sensibilização junto de todos os estabelecimentos de ensino do município, com distribuição de laços azuis e alguns materiais alusivos ao tema.

Nascidos a 25 de Abril – Tal como a “Revolução dos Cravosâ€?, quatro bebĂŠs nascidos a 25 de Abril de 1974 nas duas maternidades de Coimbra (Daniel de Matos e Bissaya %DUUHWR Ă€]HUDP DQRV 3DUD DVVLQDODU D HIHPpULGH ID]HQGR “a ligação da vida Ă democraciaâ€?, como referiu Martins Nunes, presidente do Conselho de Administração do, agora, Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC), realizou-se uma iniciativa com a presença de trĂŞs aniversariantes. Veio Cristina Botelho, a morar em Lisboa, AntĂłnio Martins, em Condeixa, e Edite Carvalho, no Dianteiro (Coimbra), com a ausĂŞncia do outro “bebĂŠâ€?, que se encontra em França. Houve a visita Ă s maternidades, o encontro com alguns dos mĂŠdicos que estavam de serviço de obstetrĂ­cia e neonatologia no dia da “Revoluçãoâ€?

e uma sessĂŁo sobre “A democracia e a saĂşde materno-infantilâ€?, com JosĂŠ Barros, actual director da unidade de gestĂŁo intermĂŠdia GH VD~GH PDWHUQD 3UHVHQoD PXLWR VLJQLĂ€FDWLYD IRL D GH $QWyQLR Arnaut, a quem chamam o “paiâ€? do Serviço Nacional de SaĂşde.

1R ÀQDO FDQWDUDP VH RV SDUDEpQV DRV DQLYHUVDULDQWHV GH GH Abril, com o bolo decorado com um cravo vermelho.

Sonho – A inauguração da sala de trofĂŠus da Briosa foi descrita, pelo presidente cessante da AcadĂŠmica/OAF, como “a concretização de um sonho de geraçþesâ€?. A sala do EstĂĄdio Cidade de Coimbra a que foi dado o nome de Vasco GervĂĄsio acolhe cerca de 350 peças, uma dĂŠcima parte das conquistadas pela Secção de Futebol da AAC (antes de 1974), pelo Clube AcadĂŠmico de Coimbra (CAC), na dĂŠcada subsequente, e pela AcadĂŠmica/OAF, nos Ăşltimos 30 anos. JosĂŠ Eduardo SimĂľes associou o “cumprimento de um sonhoâ€? a “uma ponteâ€? capaz de “unir o que nunca devia ter sido separadoâ€?. Eduardo SimĂľes fez votos para que a implantação da sala represente “o termo de guerras, questiĂşnculas, amores e desamores, da mesquinhez e da pequenezâ€?.

Mais do que um clube – Presente na inauguração da sala de trofĂŠus da Briosa, o reitor da Universidade de Coimbra, JoĂŁo GaEULHO 6LOYD DĂ€UPRX que a AcadĂŠmica ĂŠ “muito mais do que um clube de futebolâ€?. Fausto Correia, que liderou a AcadĂŠmica/ OAF, dizia que a instituição, mais do que um clube, ĂŠ “uma causaâ€?.

O reitor fez notar que a liberdade de pensamento ĂŠ uma matriz caracterĂ­stica da Academia conimbricense. EmĂ­dio Guerreiro, secretĂĄrio de Estado da Juventude e Desporto e antigo presidente da Direcção-Geral da AAC, felicitou a AcadĂŠmica/OAF pela “concentração de tantas memĂłrias no mesmo espaçoâ€?. Helena GervĂĄsio, viĂşva do “eterno capitĂŁoâ€?, que tambĂŠm foi treinador e dirigente clubĂ­stico, manifestou gratidĂŁo pela atribuição do nome do falecido marido Ă sala de trofĂŠus da Briosa.

Vista rara – Panorâmica de Ceira, captada de um lanço da A13 recentemente aberto e que liga Almalaguês à Portela do Mondego. A inauguração de mais um troço GR ,WLQHUiULR &RPSOHPHQWDU GRWDGR GH SHUÀO GH DXWR HVWUDGD contrasta com o abandono a que foi votado o projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (Metro de superfície). A vista proporcionada por um dos viadutos da A13 Ê rara, mas seria bem mais estimulante se houvesse composiçþes ferroviårias a circular entre Coimbra e Lousã.

Ă‚ngulo inverso

MP: A farinha e o farelo RUI AVELAR

Dois sĂ­tios do MinistĂŠrio PĂşblico na Internet foram alvos de ataques informĂĄticos, ocorridos a 25 de Abril, e um grupo, denominado “Anonymousâ€?, fez questĂŁo de associar as investidas a hipotĂŠtica incompetĂŞncia da entidade titular da acção penal. “Anonymousâ€? fala de descontentamento perante alegada “inĂŠrcia e cooperação com os marginais que tĂŞm levado Portugal a uma pobreza maior do que hĂĄ 40 anosâ€?.

A data dos ataques informåticos (40º. aniversårio da Revolução dos cravos) e o tipo de mensagem veiculada fornecem pistas sobre a origem do crime de acesso a dados pessoais de centenas de magistrados do MinistÊrio Público (MP).

Talvez o inquĂŠrito aberto pela Procuradoria-Geral da RepĂşblica permita deslindar o que se passou, mas conheço dois casos recentes, em que professoras de Coimbra foram vĂ­timas, cujas investigaçþes a cargo do MP deixam muito a desejar. “A informação ĂŠ uma armaâ€?, lembra o grupo “Anonymousâ€?. Mas nĂŁo se pense que estou a fazer a apologia de condutas como a dele.

Hå demasiados procuradores e inspectores da Polícia Judiciåria sentados atrås de secretårias e pouco despertos para informação indispensåvel para esclarecer a autoria de crimes.

Då vontade de chorar quando uma procuradora Ê alvo de um processo que tresanda a eventual retaliação. Då vontade de rir quando magistrados do MP se reúnem de emergência para equacionar se desencadeiam a realização de buscas visando um jornalista por ele ter dado notícia da dedução de uma acusação.

Para as pessoas menos familiarizadas com estas questþes, diga-se que naquela fase jå não hå segredo de Justiça; um instituto cuja aplicação serve, por vezes, infelizmente, para disfarçar as insuficiências da investigação do foro criminal.

HĂĄ procuradores e inspectores cuja postura se caracteriza por conviverem mal com o escrutĂ­nio a que os seus actos devem ser sujeitos por parte dos jornalistas. Neste contexto, surgem advertĂŞncias, que mais nĂŁo visam do que desviar os jornalistas do cumprimento dos respectivos deveres.

Concebido para proteger as averiguaçþes e a presunção de inocência dos arguidos, o segredo de Justiça acaba de conhecer uma nova dimensão, a avaliar por uma entrevista concedida à revista Visão pela procuradora-geral da República.

Segundo Joana Marques Vidal, um dos males da alegada violação do segredo de Justiça consiste na “criação de desprestĂ­gioâ€? [para o MinistĂŠrio PĂşblico, presumo eu].

Como os males que vêm por bem, os recentes ataques informåticos, cuja ocorrência lamento, podem comportar um mÊrito: o de pôr protagonistas da investigação criminal mais preocupados com a farinha do que com o farelo.

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A13 desemboca na Portela

Penela “mais pertoâ€? de Coimbra Penela estĂĄ, hĂĄ uma semana, ÂŤmais pertoÂť de Coimbra, devido Ă abertura de um lanço da A13 compreendido entre AlmalaguĂŞs e a Portela do Mondego.

A ligação daquela vila à FDSLWDO GH GLVWULWR HP SHUÀO de auto-estrada teve início, hå meses, com a inauguração de um novo traçado do Itinerårio Complementar 03 PUBLICIDADE

que atravessa o concelho de Condeixa-a-Nova.

O segmento recÊm-aberto compreende uma ponte sobre o rio Ceira e une Almalaguês à margem esquerda do rio Mondego, facilitando igualmente a ligação de Miranda do Corvo a Coimbra.

A travessia do Mondego, a Norte de Ceira, foi melhorada, sendo que a implantação

de duas faixas de rodagem em cada sentido resulta do desvio das zonas pedonais para a antiga ponte da Portela.

Plataforma logĂ­stica pedida a governante A criação de uma plataforma logĂ­stica, a Norte de Coimbra, foi pedida, hĂĄ dias, ao secretĂĄrio de Estados dos Transportes, disse ao “Cam-

peão� Maurício Marques, deputado à Assembleia da República e dirigente do PSD. Segundo o ex-líder do Município de Penacova, o desejo de criação de tal infra-estrutura surge associado ao GH EHQHÀFLDomR GD /LQKD GD Beira Alta e inscreve-se no propósito de a articular com os portos de Aveiro e Figueira da Foz.

Abriu o troço entre Almalaguês e Portela do Mondego

Dirigentes distritais do PSD, parlamentares eleitos pelo partido e representantes de autarcas social-democratas reuniram-se, ontem, com o secretårio de Estado SÊrgio Monteiro. $ UHTXDOLÀFDomR GD HVWDção ferroviåria de Coimbra QD /LQKD GR 1RUWH p RXWUR dos projectos para que foi sensibilizado o governante, a par da melhoria das acessibilidades em zonas do interior da região Centro.

MaurĂ­cio Marques, vice-lĂ­der distrital do PSD/Coimbra, indicou tambĂŠm ter sido pedida “uma clarificaçãoâ€? acerca do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego

(Metro de superfície concebido para ligação da cidade D 6HUSLQV

Segundo o deputado, Ê indispensåvel, a curto prazo, assegurar, pelo menos, a reposição da circulação ferroviåria correspondente à do FHQWHQiULR 5DPDO GD /RXVm O projecto do SMM, concebido como alternativa ao Ramal, estå prejudicado devido a uma situação de indecisão, que se arrasta desde a vigência do anterior Governo, e a indefinição no plano político levou a que nem sequer haja comboios a circular entre Coimbra e 6HUSLQV /RXVm

Livro lançado em Coimbra

Santa Cruz estĂĄ na rota dos cafĂŠs com histĂłria VĂ­tor Marques, gerente do cafĂŠ de Santa Cruz, em Coimbra, conseguiu concretizar um projecto de dois anos e, na segunda-feira, lançou o livro “Rota dos cafĂŠs com histĂłria de Portugalâ€?, espaços que, conforme destaca, “marcam a identidade das localidades, nĂŁo sĂł porque sĂŁo um lugar central na vida pĂşblica, mas, tambĂŠm, porque sĂŁo um espaço de convĂ­vio, um ponto de encontro, locais de tertĂşlia e de debateâ€?.

O objectivo da rota Ê promover um circuito turístico que divulgue espaços histórico-culturais, incentivando a oferta de produtos diferenciadores e tão característicos das vivências de cada local, ali constando o cafÊ de Santa Cruz (CoimEUD D %UDVLOHLUD H 9LDQD %UDJD 0LOpQLR H 7HFWR GH 0HUF~ULR *XLPDUmHV 6 *RQoDOR $PDUDQWH 3DVWHODULD *RPHV 9LOD 5HDO

Majestic, Guarany, Aviz H 3LROKR 3RUWR 3DUDtVR 7RPDU 1LFROD %UDVLOHLUD do Chiado, BĂŠrnard, Martinho da Arcada, Confeitaria Nacional, PastĂŠis de BelĂŠm H 9HUVDLOOHV /LVERD $OHQ-

WHMDQR 3RUWDOHJUH &DGHLD 4XLQKHQWLVWD (VWUHPR]

$UFDGD eYRUD &DOFLQKD /RXOp

Esta “rede de histĂłrias com sabor a cafĂŠ, uma edição do de Santa Cruz, tem prefĂĄcio da vice-reitora Clara Almeida Santos, com a iniciativa a estar associada Ă semana cultural da Universidade de Coimbra, cujo reitor, JoĂŁo Gabriel Silva destacou estes locais como “onde se tem ideias, criam-se oportunidades, GHĂ€QHP VH FDPLQKRVÂľ Na sessĂŁo, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel MachaGR GHVDĂ€RX D $VVRFLDomR dos CafĂŠs com HistĂłria a complementar a actividade empresarial com a valorização do patrimĂłnio, “perdurando a memĂłria colectiva de um povoâ€?.

Para o presidente da entidade Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, Ê de louvar a iniciativa privada empresarial na atracção de visitantes, combatendo a sazonalidade, e referiu-se à constituição de uma rede de cidades Património Mundial, com Coimbra, Tomar, Batalha e Alcobaça.