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Continuação na pág 3
Governo pondera privatizar a RTP1
2 de Maio
António Arnaut
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“Haja quem venha à rua gritar que o rei está nu” Acérrimo defensor da República e dos ideais que ela representa, António Arnaut admitiu ao “Campeão” que está ainda por cumprir muito do que se procurou concretizar em Portugal há um século atrás, quando António José de Almeida se dirigiu ao povo e aos seus pares, dizendo que implantar a República era um imperativo moral. O co-fundador do Partido Socialista, a quem reconhecem a “paternidade” do Serviço Nacional de Saúde, admite que a introdução do modelo empresarial neste sector foi “um cavalo de Tróia com o objectivo de abrir a porta à privatização”. Afastado da política activa por opção própria, considera ainda que o ambiente que se vive actualmente é “irrespirável”. António Arnaut, que durante largos anos, exerceu advocacia e desempenhou cargos ligados à magistratura, alerta para o desprestígio da Justiça, sustentando que “é urgente e inadiável que a magistratura recupere o prestígio de que já gozou”. Páginas 4 e 5
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Entrevista
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O Governo está a estudar a privatização do canal 1 da RTP, subtraindo assim ao PSD uma das bandeiras que têm sido empunhadas por Pedro Passos Coelho, soube o “Campeão” de fonte ligada ao processo. Segundo a nossa fonte, o estudo em curso aponta para a manutenção de um serviço público de informação a cargo do actual canal 2 da RTP, dos das regiões autónomas e da RTP/Internacional, da Antena 1 da RDP, da RDP/Internacional e da Agência Lusa. O futuro figurino poderá passar pela criação de uma sociedade gestora de participações sociais (SGPS, «holding»), que deverá ser a detentora das acções do Estado em cada uma das empresas. Página 15
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Para doces momentos...
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Ao completar 10 anos de publicação em Coimbra, o “Campeão das Províncias” saúda a sua comunidade de leitores e anunciantes, a quem deve a sua razão de existir e agradece todo o apoio que nos tem permitido esta caminhada, muitas vezes feita de trabalho ingrato. Tem sido um percurso feito de entusiasmo, de indisfarçável dedicação, por parte de uma equipa unida e motivada. De entrega total à causa do dever de informar com rigor e com verdade. E em respeito absoluto pelo nosso compromisso editorial plasmado na nossa primeira edição, onde logo dissemos ao que vínhamos e ao que nos propúnhamos: um jornalismo civicamente comprometido, eticamente cuidadoso, não acrítico e não indiferente ao desleixo, à incompetência e muitas vezes à má fé de alguns dos que nos governam e cujas entourages abocanham em proveito próprio o que à comunidade no seu todo pertence. Percepcionámos isso há dez anos atrás. E não fomos nem pioneiros nem originais. Apenas minimamente atentos e informados. Lino Vinhal
Dia da Mãe
Reforma prevê manutenção de serviço público
Editorial
Um país sem estratégia e uma sociedade sem valores
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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 11 | Nº 521 | 29 ABRIL DE 2010 DIRECTOR LINO VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759
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DE ABRIL DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
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Nos 10 anos da Fundação Portuguesa de Cardiologia
Coraçþes ao alto a dançar I.C.
A dança, cujo dia mundial se assinala hoje, 29 de Abril, marcou a festa do 10.Âş aniversĂĄrio da Fundação Portuguesa de Cardiologia, proporcionando a todos os coraçþes presentes um agradĂĄvel momento de convĂvio e de celebração da vida. No palco, a orquestra residente do complexo turĂstico “TrĂŞs Pinheirosâ€? tocou e cantou temas conhecidos. Na pista, os pares seguiram a mĂşsica, havendo mesmo quem se tenha destacado pelo rigor dos passos, elegância e (alguma) tĂŠcnica nos volteios. Tratando-se do aniversĂĄrio de uma instituição que preza a saĂşde do coração, a dança foi tambĂŠm a remissĂŁo do pecadilho cometido Ă mesa, onde os coraçþes tambĂŠm rejubilaram com um leitĂŁo Ă moda da Bairrada, que, para desgosto de algumas pessoas, foi acompanhado de batatas cozidas ao invĂŠs das saborosas, mas pouco recomendĂĄveis, batatas fritas. Quanto Ă s entradas e sobremesas, o melhor ĂŠ passarmos este capĂtulo...
Editorial
Começa a ser tarde Continuação da påg 1
A empresĂĄria Susana Redondo e Polybio Serra e Silva abriram o baile
(a par com o dono da casa, JosÊ Pires), Polybio Serra e Silva, presidente da Direcção da Delegação Centro, viu-se a braços com um imprevisto leilão de última hora, de uma garrafa de Licor Beirão, oferecido pela empresåria Susana Redondo. A brincar, a brincar, arrecadou 55 euros para a Fundação, mas não deu a noite como ganha, pois havia ainda uns envelopes nas mesas a apelarem à generosidade dos amigos do coração.
NĂŁo tem sido fĂĄcil. Coimbra nĂŁo ĂŠ nenhum paraĂso nem estĂĄ imune Ă sofreguidĂŁo dos que querem enriquecer depressa e muito, nĂŁo importa como. Num jornalismo de proximidade, sujeitamo-nos a reacçþes
citĂĄrias em retaliação do nosso trabalho e alguns organismos pĂşblicos tĂŞm sido exĂmios na arte de investimentos de favor. É fĂĄcil ter poder e ser gente importante distribuindo dinheiros
torna mais difĂcil o que jĂĄ de si nĂŁo seria fĂĄcil: viver seriamente num paĂs onde o nĂşmero dos nĂŁo escrupulosos per capita supera muitos paĂses do terceiro mundo..
os assuntos, devemos admitir. Mas sobra-nos ânimo para aproveitar do passado as liçþes que nos orientem no futuro. Com a esperança de que o erro maior não cometeremos: silenciar,
deveremos noticiar.
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sequer podemos aliviar a nossa consciĂŞncia, imputando a ou
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nados mas convivemos muito bem com essa realidade. Com as solas dos sapatos rotas, puxamos o brilho Ă graxa, como se a visibilidade social valesse mais que a honra. NĂŁo temos
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para o conservar. Reivindicamos feriados atrĂĄs de feriados e % *
nĂŁo quer trabalhar e de menos a quem trabalha ou a quem quer e nĂŁo pode. Fomenta o despedimento a troco de cursos de *
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desemprego, e uns biscates aquĂŠm e alĂŠm compensam muito mais do que dobrar a espinha num trabalho sĂŠrio e exigente. %
que os professores e quase tantos como os alunos, temos /
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nos vai entregando de mĂŁo beijada. ; )
nĂŁo se consegue um consenso polĂtico para banir a mediocridade, a preguiça e a ofensa ao povo que trabalha. A gente
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ouvir neste descair do sentimento pĂĄtrio que nos prometeram em pequeninos. Trinta e seis anos depois de Abril ainda se vĂŞ uma garotada impreparada alcandorada a grandes â&#x20AC;&#x153;tachosâ&#x20AC;? da Administração, paga a peso de ouro com dinheiros pĂşblicos, suportados em curricula feitos de cola e papel estampados nos muros do desleixo. Assim nĂŁo vamos lĂĄ. Assim alimentamos o ego e os vĂcios de uns tantos mas desmotivamos muitos mais. NĂŁo ĂŠ por ser cerimoniosamente evocado que Abril se cumpre. Abril nĂŁo era nada disto. Ou entĂŁo fomos nĂłs que na altura percebemos mal. Mas se Abril nĂŁo estĂĄ ainda conseguido, ( =
nossas próprias contradiçþes internas. Quisemos a República ( < ;
= *( < %
liberdade! Lino Vinhal
Nota: Escolhemos para tema central desta edição de aniversårio o centenårio da República, pedindo a colaboração de conceituados pensadores. A todos o nosso bem hajam.
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ENTREVISTA
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AntĂłnio Arnaut
â&#x20AC;&#x153;A RepĂşblica nĂŁo estĂĄ plenamente concretizadaâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; preciso que haja quem venha Ă rua clamar e gritar que o rei estĂĄ nuâ&#x20AC;?. Dito desta forma, parece bem que falemos da implantação da RepĂşblica. NĂŁo ĂŠ esse o caso. AntĂłnio Arnaut fala assim com o objectivo de alertar para a crise de valores que se implantou na sociedade portuguesa. Um sĂŠculo depois, Portugal atravessa um momento de grave letargia, de uma incompreensĂvel cumplicidade com aqueles que pervertem os valores da Liberdade, Igualdade e Fraternidade em nome de um capitalismo selvagem e desregrado. EstĂĄ por cumprir ainda muito do que representa a RepĂşblica e â&#x20AC;&#x153;o povo jĂĄ nĂŁo ĂŠ, infelizmente, uma instância moralâ&#x20AC;?, conclui AntĂłnio Arnaut. G. B. / R. A.
CampeĂŁo das ProvĂncias (CP) â&#x20AC;&#x201C; Foi GrĂŁo-Mestre do Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa. Qual foi o efectivo papel da Maçonaria na implementação da RepĂşblica? AntĂłnio Arnaut (AA) â&#x20AC;&#x201C; A RepĂşblica começou a ser construĂda com as revoluçþes liberais. Ă&#x2030; verdade que a proclamação da RepĂşblica estĂĄ muito ligada Ă acção da Maçonaria mas ĂŠ preciso esclarecer que, por via de regra, nĂŁo compete Ă Maçonaria fazer revoluçþes ou meter-se em
questĂľes polĂticas e religiosas. O paĂs vivia numa situação de profunda angĂşstia social e depressĂŁo. Ă&#x20AC; degenerescĂŞncia dos costumes, aviltamento dos partidos e total descrĂŠdito das instituiçþes polĂticas, junte-se o regicĂdio, o elevado desemprego, a fome e o anafabetismo, que rondava os 80 por cento. Os partidos polĂticos nĂŁo se entendiam e, perante este cenĂĄrio, constituĂa um acto patriĂłtico a mudança de regime. AntĂłnio JosĂŠ de Almeida dizia que implantar a RepĂşblica era um imperativo moral. NĂŁo havia mais nada a fazer. A Monarquia e os partidos monĂĄrquicos estavam esgotados e desacreditados. Proclamar a RepĂşblica era um imperativo ĂŠtico. A Maçonaria envolveu-se porque a situação e porque partilhava os valores da RepĂşblica, nomeadamente a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade. CP â&#x20AC;&#x201C; Mas a verdade ĂŠ que um sĂŠculo depois os ideais do republicanismo ainda nĂŁo se concretizaram em toda a sua plenitude... AA â&#x20AC;&#x201C; Ă&#x2030; um facto. A RepĂşblica nĂŁo estĂĄ plenamente concretizada. AliĂĄs, meia dĂşzia de anos depois da sua implantação jĂĄ havia quem chamasse Ă atenção para essa realidade. Apesar de tudo, a implantação da RepĂşblica trouxe um conjunto de alteraçþes sociais importantes, nomeadamente, a separação entre o Estado e a Igreja, o direito Ă greve, o descanso semanal, o seguro de trabalho e a regulamentação das relaçþes laborais, a instrução primĂĄria gratuita e obrigatĂłria, enfim, todo um conjunto de profundas reformas. Um dos erros da
A introdução do modelo empresarial no SNS foi um cavalo de Tróia com o objectivo de abrir a porta à privatização.
Primeira RepĂşblica foi ter-se acomodado e tornado burguesa. A adesĂŁo de muitos monĂĄrquicos condicionou a força do partido republicano e depois faltou tempo, faltaram condiçþes e, para determinadas acçþes, faltou vontade. Hoje, hĂĄ um contexto de mediocridade. Regra geral, os dirigentes polĂticos estĂŁo mais preocupados em conquistar e manter o poder, usando para isso todos os mĂŠtodos, incluindo a corrupção, do que em resolver os problemas do paĂs. Este ĂŠ, infelizmente, o paĂs que temos. Para se sair deste cerco ĂŠ preciso abrir uma brecha. Estamos bloqueados e ĂŠ preciso romper estas muralhas que nos cercam. CP â&#x20AC;&#x201C; Saiu da vida polĂtica mas continua a olhar atentamente para o paĂs... O que vĂŞ, preocupa-o? AA â&#x20AC;&#x201C; Retirei-me porque tive t necessidade de me manter autĂŞntico, de manter o respeito a que q tenho por mim. Afasteime m porque aquilo a que assisti era e demais para a minha es-
uma incompatibilidade visto que o modelo empresarial visa o lucro enquanto que o SNS pretende, somente, uma boa gestĂŁo dos recursos de que dispĂľe. Um hospital nĂŁo pode ter nem prejuĂzos nem lucros porque os actos praticados nos hospitais ou nos centros de saĂşde sĂŁo remunerados em função de uma tabela. Se faz 20 000 consultas, recebe o equivalente a esse nĂşmero e o mesmo se aplica Ă s cirurgias, transplantes e outros actos mĂŠdicos. HĂĄ depois uma verba para a gestĂŁo corrente. Independentemente do tipo de gestĂŁo, se ela for bem feita, o hospital recebe conforme a despesa que fez, conforme os actos praticados. Logo, esse prejuĂzo de que fala deixa-me cĂŠptico. CP â&#x20AC;&#x201C; NĂŁo acredita nas reformas que estĂŁo a ser trutura moral. SĂł tinha duas levadas a cabo na ĂĄrea da opçþes, ou estava calado â&#x20AC;&#x201C; e aĂ SaĂşde, em nome da sustenera cĂşmplice â&#x20AC;&#x201C; ou tinha de de- tabilidade? AA â&#x20AC;&#x201C; Duvido muito da
por ser desleal. Como nĂŁo sou bondade e da intenção dessas pessoa para estar calada ou ser reformas. A introdução do cĂşmplice, vim-me embora. modelo empresarial no SNS Hoje ĂŠ bem pior. O ambiente foi um cavalo de TrĂłia com o que se vive ĂŠ irrespirĂĄvel. A objectivo de abrir a porta Ă pripoluição polĂtica ĂŠ tĂŁo forte e vatização. Penso que esse risco intensa que eu sufocava, se lĂĄ estĂĄ afastado, mas a verdade ĂŠ estivesse. Por isso me afastei que nunca nenhuma conquista social estĂĄ assegurada se nĂŁo completamente. CP â&#x20AC;&#x201C; Para alguĂŠm que for permanentemente defenfoi ministro dos Assuntos dida, sobretudo se ela atentar Sociais e cujo nome estĂĄ contra interesses instalados, associado Ă paternidade do que ĂŠ o caso. O mesmo se Serviço Nacional de SaĂşde passa com as parcerias pĂşbli(SNS), como ĂŠ que encara co-privadas. SĂŁo outra janela as notĂcias recentes, sobre por onde espreitam os grupos os elevados prejuĂzos nos econĂłmicos, com o objectivo de entrar no SNS. hospitais? O argumento da insustenAA â&#x20AC;&#x201C; Nunca aceitei de - tabilidade ĂŠ esgrimido desde ça a introdução do modelo que o SNS foi criado. Ă&#x2030; verempresarial de gestĂŁo nos dade que a SaĂşde ĂŠ um sector hospitais, seja ele sob a forma oneroso mas nĂłs gastamos, de Sociedade AnĂłnima ou per capita, abaixo daquilo que Entidade PĂşblica Empresarial ĂŠ a mĂŠdia europeia e a nossa (EPE). Para ser bem gerido, o qualidade ĂŠ das melhores. O SNS nĂŁo precisa do modelo Tribunal de Contas diz que empresarial. HĂĄ, desde logo, hĂĄ cerca de 25 por cento de
desperdĂcio. Se conseguirmos reduzir este valor para metade, creio que nĂŁo ĂŠ ser demasiado ambicioso. CP â&#x20AC;&#x201C; Com a entrada dos privados no sector estĂĄ em causa o SNS como o conhecemos? AA â&#x20AC;&#x201C; Penso que nĂŁo. O nosso modelo pretende garantir a todos os cidadĂŁos, de forma igual e com qualidade, o mesmo tipo de cuidados de saĂşde. Ă&#x2030; um direito e sĂł assim ĂŠ se for reconhecido e garantido pelo Estado, de forma solidariedade implĂcita, em que os que podem pagar ajudam os que precisam de cuidados de saĂşde e nĂŁo tĂŞm recursos. O SNS sĂł ĂŠ destruĂdo se o Partido Socialista quiser ou deixar, permitindo a revisĂŁo ou alteração do artigo da Constituição que o prevĂŞ. Mas isso nĂŁo vai acontecer. Era o mesmo que o Partido Socialista negar-se a si prĂłprio, o mesmo que um mĂŠdico matar um doente em vez de o curar. A força do SNS vem do facto de ser necessĂĄrio, de ter qualidade e de haver a consciĂŞncia de que se trata de uma grande conquista. CP â&#x20AC;&#x201C; NĂŁo o preocupa que a saĂda de mĂŠdicos para o sector privado possa vir a prejudicar essa qualidade de que fala? AA â&#x20AC;&#x201C; Claro que preocupa. Mas essa ĂŠ uma situação que jĂĄ tem vĂĄrios anos. Antes disso, preocupa-me a reforma da Administração PĂşblica. Essa devia ser uma prioridade do Partido Socialista, que nĂŁo pode continuar a enfraquecer o Estado. Os mĂŠdicos tĂŞm de ter estabilidade profissional â&#x20AC;&#x201C; que lhes garanta a possibilidade de progredir na carreira conforme o mĂŠrito â&#x20AC;&#x201C; e um vencimento condigno. Hoje nĂŁo ĂŠ assim e esse ĂŠ o grande problema. CONTINUA
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CP â&#x20AC;&#x201C; A recente crise econĂłmica e financeira evidenciou uma chocante ausĂŞncia de moral e de valores. Aprendeu-se alguma coisa? AA â&#x20AC;&#x201C; Essa crise de valores foi responsĂĄvel pela crise econĂłmica. EstĂĄ tudo na mesma porque os sujeitos causadores dessa crise sĂŁo os mesmos que mandam nos governos. NĂŁo sei se serĂĄ necessĂĄrio reimplantar a RepĂşblica, no largo conceito da sua pureza inicial, mas ĂŠ certo que este modelo econĂłmico e polĂtico falhou. Ă&#x2030; preciso outra forma de governar os povos e de conciliar os cidadĂŁos com a polĂtica. NĂŁo pode haver polĂtica sem ĂŠtica e sem escutar a voz das elites morais, denunciando as situaçþes de desvio que existem. Despertei para a polĂtica muito novo, de uma forma activa, na apologia dos valores da RepĂşblica, da Democracia e do Socialismo. Atravessei escolhos e obstĂĄculos, mas resisti. A determinada altura, para me manter igual a mim prĂłprio e poder ter respeito por mim, tive mesmo de me afastar. Cheguei a um ponto em que jĂĄ nĂŁo era possĂvel
prestĂgio da Justiça resultam p de d um abaixamento generalizado z do nĂvel tĂŠcnico, humano e ĂŠtico dos juĂzes. A maior parte sĂŁo pessoas esforçadas, p convĂŠm reconhecer, mas a c ao meu alcance para que se corrupção tambĂŠm jĂĄ chegou aproxime o mĂĄximo possĂvel & : / da sua matriz, nĂŁo obstante a se compreende que os juĂzes e consciĂŞncia de que o que nĂłs os magistrados do MinistĂŠrio preconizĂĄvamos hĂĄ 37 anos ĂŠ PĂşblico tenham agora sindiferente e tem de se adaptar dicatos? Ă&#x2030; incompreensĂvel. & 6 Os sindicatos existem para sociedade. O que resta hoje tratar de questĂľes laborais. da utopia socialista ĂŠ o Estado NĂŁo lhes compete falar sobre Social. E jĂĄ ĂŠ muito, se for questĂľes que tĂŞm a ver com construĂdo. um ĂłrgĂŁo de soberania. Ă&#x2030; CP â&#x20AC;&#x201C; O Partido Socialis- inadmissĂvel a promiscuidade ta deve apoiar a candidatura que se criou entre a polĂtica de Manuel Alegre Ă presi- e a magistratura. Houve um dĂŞncia da RepĂşblica? sistema de vasos comunicanAA â&#x20AC;&#x201C; Deve. E esse apoio tes em que a polĂtica procurou começa a tardar. NĂŁo hĂĄ mo- ; < tivo para o Partido Socialista sob a alçada destes â&#x20AC;&#x201C; e, paralenĂŁo demonstrar o seu apoio a lamente, os juĂzes começaram Manuel Alegre. ConvĂŠm nĂŁo a aproximar-se dos polĂticos esquecer as suas virtudes en- porque passaram a ter de se quanto socialista. Ele tambĂŠm pronunciar sobre questĂľes e deu a sua vida ao partido e ĂŠ decisĂľes polĂticas. Por falta de dele uma referĂŞncia. O apoio tradição em julgar estas matĂŠa Alegre ĂŠ inevitĂĄvel e ĂŠ algo rias, por falta de maturidade e, que o Partido Socialista jĂĄ atĂŠ, em algumas ocasiĂľes, por devia ter feito. Manuel Alegre falta de isenção, os juĂzes nĂŁo tem condiçþes para ganhar as foram capazes de se manter eleiçþes. Ă&#x2030; um candidato que acima destas querelas. Ă&#x2030; mais une a Esquerda e tem muitos pernicioso o desprestĂgio dos ! :
& juĂzes do que o dos polĂticos. Direita. A Justiça ĂŠ o Ăşltimo reduto CP â&#x20AC;&#x201C; Como ĂŠ que vĂŞ e deve ter legitimidade para os ataques e as crĂticas que actuar quando tudo falha. Ă&#x2030; tĂŞm vindo a ser feitas aos urgente e inadiĂĄvel que a mamagistrados? gistratura recupere o prestĂgio AA â&#x20AC;&#x201C; As causas do des- de que jĂĄ gozou.
O ambiente que se vive ĂŠ irrespirĂĄvel. A poluição polĂtica ĂŠ tĂŁo forte e intensa que eu sufocava, se lĂĄ estivesse. Por isso me afastei completamente.
calar por mais tempo a minha indignação, em face do que presenciei nessa altura. Eu resisti, como muitos outros resistiram. Mas muitos outros tiveram de sair. Admiro aqueles que conseguiram permanecer sem se vender. Afastei-me em 1983 e nunca mais o Partido Socialista me convidou para nada. Nunca mais. CP â&#x20AC;&#x201C; Essa ausĂŞncia de convites do partido que ajudou a fundar causa-lhe alguma mĂĄgoa? AA â&#x20AC;&#x201C; Sim. Mas mesmo que houvesse algum convite, provavelmente, recusaria. Quando decidi afastar-me, afastei-me. Foi uma decisĂŁo consciente. Para mim, o Partido Socialista estĂĄ um pouco como a AcadĂŠmica/OAF. Sou sĂłcio, tenho as quotas em dia em ambos, mas nĂŁo frequento. CP â&#x20AC;&#x201C; RevĂŞ-se no actual Partido Socialista? AA â&#x20AC;&#x201C; Nunca tive outro nem nunca teremos em Portugal outro Partido Socialista. A minha obrigação ĂŠ de lutar e fazer tudo o que estiver
As causas do desprestĂgio da Justiça resultam de um abaixamento generalizado do nĂvel tĂŠcnico, humano e ĂŠtico dos juĂzes.
P E R F I L
HĂĄ uma crise de valores Foi por mero acaso que a conversa da qual viria a resultar esta entrevista foi marcada para o dia 19 de Abril, data do aniversĂĄrio da criação do Partido Socialista. Porventura, quis o destino honrar AntĂłnio Arnaut, um dos fundadores do partido. A propĂłsito da RepĂşblica, de que ĂŠ acĂŠrrimo defensor, revelou-se alguĂŠm que advoga como seus os valores do republicanismo, partilhados aliĂĄs pelo Grande Oriente Lusitano â&#x20AC;&#x201C; Maçonaria Portuguesa, de que foi destacado grĂŁo-mestre. DiscĂpulo de Fernando Vale, amigo prĂłximo de Miguel Torga, polĂtico com grande intervenção social, ocupou o cargo de Ministro dos Assuntos Sociais no II Governo Constitucional, marcando com a sua chancela a criação do Serviço Nacional de SaĂşde. Natural da Cumeeira, simpĂĄtica vila no concelho de Penela, AntĂłnio Arnaut nasceu numa famĂlia humilde, â&#x20AC;&#x153;gente da aldeia, camponeses, pequenos proprietĂĄrios, da classe dita remediadaâ&#x20AC;?, como o prĂłprio refere. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1959 e cedo despertou para a vida polĂtica. Participou activamente nos movimentos de oposição ao regime de Salazar, integrou a ComissĂŁo Distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Humberto Delgado (1958) e foi candidato a deputado pela ComissĂŁo DemocrĂĄtica Eleitoral, pelo cĂrculo de Coimbra, nas eleiçþes legislativas de
1969. Tornou-se militante da Acção Socialista Portuguesa em 1965 e foi co-fundador do Partido Socialista, em 19 de Abril de 1973, na cidade alemĂŁ de Bad MĂźnstereifel, tendo sido seu dirigente atĂŠ 1983, ano em que abandonou a polĂtica activa, decisĂŁo que imputa a â&#x20AC;&#x153;ditames da prĂłpria consciĂŞnciaâ&#x20AC;?. Exerceu advocacia e foi titular de diversos cargos na Ordem dos Advogados, tendo sido igualmente vogal do Conselho Superior da Magistratura. A escrita, nobre arte entre muitas & $ >
@ >
K de Sombras, questiona em que medida a acção polĂticopartidĂĄria serĂĄ ainda compatĂvel com a lisura de carĂĄcter e / W ! ser um retrato da sociedade portuguesa. O autor nĂŁo escamoteia essa intenção. â&#x20AC;&#x153;NĂŁo ĂŠ metafĂłrico. Ă&#x2030; a realidade e a / / ; se interroga interroga sobre qual serĂĄ o cenĂĄrio se todas a pessoas sĂŠrias saĂrem da polĂtica, deixando-a entregue aos oportunistasâ&#x20AC;?, explica AntĂłnio Arnaut. â&#x20AC;&#x153;Todo o escritor se escreve a si prĂłprio. O personagem do livro sou eu e muitas outras pessoas, que viveram os mesmos problemasâ&#x20AC;?, confessa.
E
A I N D A
â&#x20AC;&#x153;NĂŁo sou anti-monĂĄrquico. Pelo contrĂĄrio. Tenho muitos amigos monĂĄrquicos e respeito-os. Mas acho, sinceramente, que a verdadeira democracia sĂł ĂŠ possĂvel na RepĂşblica. O cargo mais nobre do Estado, pela sua dignidade e representatividade, nĂŁo pode ser hereditĂĄrio nem vitalĂcio, nĂŁo pode nem deve ser exercido por alguĂŠm que, por razĂľes do acaso, saiu primeiro de um ventre realâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Choca-me uma sociedade onde a mĂŠdia de remuneração dos gestores pĂşblicos possa ser vĂĄrias vezes superior ao vencimento do Presidente da RepĂşblica. Isso nĂŁo pode
!
justa, susceptĂvel de provocar reacçþes sociais violentasâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Vivemos um perĂodo conturbado. Ă&#x2030; um nĂł gĂłrdio. NĂŁo hĂĄ Democracia sem partidos e os partidos que temos sĂŁo o que sĂŁo. A verdade ĂŠ que os partidos polĂticos representam o povo como ele ĂŠ. E o povo tambĂŠm ĂŠ oportunista e invejosoâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;O mundo inteiro vive hoje numa sociedade capitalista, incluindo a China, que se diz comunista. O capitalismo criou mecanismo e uma organização global que nos impede de tentar outro tipo de experiĂŞncias. As coisas estĂŁo feitas de uma tal forma que nĂŁo hĂĄ maneira de um paĂs se livrar do capitalismo selvagem.â&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Uma parte significativa dos nossos dirigentes e responsĂĄveis partidĂĄrios sĂŁo oportunistas e medĂocres. Falta-lhes cultura e nĂŁo conhecem os valores da pĂĄtria. NĂŁo conhecem os problemas ou, se os conhecem, estĂŁose marimbando para a sua resolução porque vivem do imediato e da conservação do poderâ&#x20AC;?. "# ! $ % & geraçþes do presente e do futuro. Faltam, porque vĂŁo escasseando. Onde estĂŁo as pessoas que podiam ser a consciĂŞncia moral do paĂs?â&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Os valores morais que considero essenciais foramme, tambĂŠm, ensinados pela minha famĂlia, como a ho '
! * ! ! + â&#x20AC;&#x153;[Como dizia Fernando Vale] voluntariamente, nunca / ' + â&#x20AC;&#x153;Abdiquei do protagonismo em defesa da minha prĂłpria dignidadeâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Quem, como eu, valoriza mais o ser do que o ter, ĂŠ considerado um lĂrico. Ă&#x2030; por isso que, mesmo dentro do Partido Socialista, hĂĄ quem diga que eu tenho a mania que sou o Ăşnico socialista que ainda existe... um romântico, um lĂricoâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;O Partido Socialista deve apoiar Manuel Alegre porque isso ĂŠ uma inevitabilidade, sob pena de se descaracterizar, mostrar uma imagem que nĂŁo ĂŠ a sua ou de se afastar da sua matrizâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;A Maçonaria nĂŁo se deve envolver nas questĂľes da polĂtica mas, se eu fosse grĂŁo-mestre, tinha jĂĄ feito uma comunicação ao paĂs sobre a corrupção, doesse a quem doesse. Poucos altos dirigentes dos partidos escapam. Ou porque estĂŁo directamente envolvidos ou porque, indirectamente, sĂŁo cĂşmplicesâ&#x20AC;?.
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Eleição da Concelhia do PS/Coimbra
Cidade em campanha imputa â&#x20AC;&#x153;agonia politicaâ&#x20AC;? Ă CMC O vereador Carlos Cidade considerou, sĂĄbado, que a gestĂŁo autĂĄrquica de Carlos Encarnação faz pairar â&#x20AC;&#x153;profunda agonia polĂticaâ&#x20AC;? sobre a Câmara Municipal de Coimbra (CMC). > 6 $ $ da na qualidade de candidato a presidente da ComissĂŁo Concelhia conimbricense do Partido Socialista, durante um jantar de campanha em que tomaram parte cerca de 700 pessoas. Neste contexto, Cidade : X 6 (PSD) a â&#x20AC;&#x153;nĂŁo alimentar o tabuâ&#x20AC;? subjacente Ă possibilidade de o lĂder camarĂĄrio renunciar ao mandato antes do Outono de 2013. Ao referir-se ao Pla-
no EstratĂŠgico (PE) para Coimbra, o vereador socialista alegou tratar-se de um instrumento cujas travesmestras foram deixadas pelo outrora presidente Manuel Machado. â&#x20AC;&#x153;Coimbra perdeu, pelo menos, oito anos sem objec ! Y que outros interesses moveram a coligação de CentroDireita mais o seu apĂŞndice na encomenda mercantilista de um PE aparentemente novoâ&#x20AC;?, vincou. O orador acusou Carlos Encarnação de â&#x20AC;&#x153;fazer negociatas, que remedeiam sem, contudo, resolverem com eficiĂŞncia a acessibilidade Ă s futuras instalaçþes do Hospital PediĂĄtrico a partir
da circular externaâ&#x20AC;?. X " mar Coimbra como capital regionalâ&#x20AC;?, Carlos Cidade propĂľe-se â&#x20AC;&#x153;credibilizar o PS e uni-lo no respeito pela diversidade de opiniĂľes, proceder Ă mudança no sentido da inovação e do crescimento e mobilizar protagonistas portadores de novas ideiasâ&#x20AC;?. Vertente pragmĂĄtica
â&#x20AC;&#x153;Preconizo uma mudança responsĂĄvel e sĂŠria, com entusiasmo, dedicação e vontade, aliada a trabalho feito com humildade (...), por forma a congregar !
-
mação de um PS vencedorâ&#x20AC;?, O ex-presidente da CMC Manuel Machado, presidente da ComissĂŁo de honra da candidatura de Carlos Cidade, fez a apologia de â&#x20AC;&#x153;Coimbra com futuroâ&#x20AC;?, tendo sustentado que ela â&#x20AC;&#x153;precisa do Partido Socialista organizado, responsĂĄvel e capazâ&#x20AC;?. AntĂłnio Reis Marques (outro ex-autarca) gabou na pessoa do candidato a sucessor de Henrique Fernandes a frontalidade e a honestidade. AndrĂŠ Oliveira, presidente da Concelhia de : Z\ : dade como representante de â&#x20AC;&#x153;um PS renovado, credĂvel
e consistente do ponto de vista da ideologiaâ&#x20AC;?. Opositor de LuĂs Santarino e Paulo ValĂŠrio, Carlos Cidade reuniu camaradas que simbolizam a vertente pragmĂĄtica do Partido Socialista. Ex-militante do Partido Comunista, Cidade conta com o apoio de camaradas cujo denominador comum ĂŠ a antiga militância Ă Esquerda do PS (como, por exemplo, Linhares de Castro, Manuel Claro, Moura e SĂĄ, JoĂŁo Vasco Ribeiro e Fernando Tenente). Entre as pessoas presentes no jantar contavam-se Martim Portugal, Romero MagalhĂŁes, Marta Brinca, Maximino Morais, Carlos Cruz, Maria do RosĂĄrio
Pimentel, Pedro Martins, JosĂŠ Manuel Ferreira da Silva, AbĂlio Vassalo Abreu, AndrĂŠ Dias Pereira, Ă lvaro Seco, MĂĄrio Campos, Nelson Geada, Fernanda Maçãs, LuĂs Vilar, JosĂŠ Soares, Ă lvaro Maia Seco, AntĂłnio Vilhena, Jorge Alves, AntĂłnio Sequeira, Ramiro SimĂľes, MĂĄrio Carvalho, Milene Cunha, JoĂŁo Pedro TrovĂŁo, Marcelino Cardoso e Rosa Reis Marques, bem como os presidentes de juntas de freguesias de Coimbra eleitos pelo PS. MĂĄrio Lino (anterior ministro das Obras PĂşblicas), Ricardo Castanheira, JoĂŁo Vasco Ribeiro e Rui Duarte (lĂder distrital de Coimbra da JS) enviaram mensagens.
Viva com sabor!
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A Junta de freguesia felicita o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁo das ProvĂnciasâ&#x20AC;? pelo seu 10.Âş aniversĂĄrio
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â&#x20AC;&#x153;SerĂľes da ProvĂnciaâ&#x20AC;?
Pedro Passos Coelho amanhĂŁ em Coimbra O novo presidente do PSD estarĂĄ em Coimbra, amanhĂŁ, dia 30, a convite do â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁo das ProvĂnciasâ&#x20AC;?, para participar em mais uma sessĂŁo dos â&#x20AC;&#x153;SerĂľes da ProvĂnciaâ&#x20AC;?, que decorrerĂĄ, como habitualmente, a partir das 20h00, no restaurante do Parque de Campismo. Pedro Passos Coelho, que ĂŠ natural de Coimbra, vai dar a conhecer o que se propĂľe fazer Ă frente do maior partido da oposição e as suas propostas para o paĂs, tendo em atenção jĂĄ ter declarado que â&#x20AC;&#x153;sĂł por um milagre da ciĂŞncia polĂtica ĂŠ que este Governo durarĂĄ quatro anosâ&#x20AC;? e referido que as eleiçþes presidenciais de 2011 â&#x20AC;&#x201C; com o apoio Ă recandidatura de Cavaco Silva â&#x20AC;&#x201C; marcarĂŁo o arranque â&#x20AC;&#x153;de um novo ciclo que leve o PSD ao poderâ&#x20AC;?.
Durante os prĂłximos tempos, o novo lĂder dos sociais-democratas vai ter um intenso programa de deslocaçþes por todo o paĂs, com iniciativas que passam por visitas a universidades, empresas, centros tecnolĂłgicos e sociais, procurando a sua afirmação pessoal e polĂtica. O ingresso nos â&#x20AC;&#x153;SerĂľes das ProvĂnciasâ&#x20AC;? (em que cada qual pagarĂĄ o seu jantar) serĂĄ por convites, mas quem tiver especial interesse em par ticipar pode transmitir essa pretensĂŁo ao nosso Jor nal para o telemĂłvel 919 9 02 028. De fo r ma a garantir que a iniciativa seja viva e participada, os interessados poderĂŁo, dentro dos limites de tempo normais, dar as suas achegas e expor os seus pontos de vista.
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â&#x20AC;&#x153;NĂłdoaâ&#x20AC;? no p(l)ano da CMC
Afinal, houve aumento de encargos com pessoal Carlos Cidade (PS) disse ao â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? que, contrariamente ao cenĂĄrio divulgado, os encargos da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) com pessoal aumentaram 145 500 euros, em 2009, tomando como termo de comparação o ano anterior. O vice-presidente da edilidade, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, tinha anunciado (vide a nossa edição de 15 de Abril) uma redução da despesa com funcionĂĄrios, estimada em 146 000 euros, mercĂŞ da diminuição do nĂşmero de colaboradores (menos 36 num universo de 1 500). Segundo o vereador socialista, os encargos com pessoal passarem de 29,26 milhĂľes de euros para 29,40. A questĂŁo das contas
Houve erros e imprecisþes na prestação de contas
da edilidade, que suscitaram a abstenção dos presidentes de juntas de fregue-
sias do PS e dos membros da CDU na Assembleia Municipal (AM) conimbricense e o voto contra dos autarcas do Bloco de Esquerda, foi objecto de uma intervenção de JosĂŠ Manuel Ferreira da Silva na Ăşltima reuniĂŁo do ĂłrgĂŁo :': Segundo Ferreira da Silva (PS), cujos camaradas eleitos directamente para a AM se escusaram a votar, o total do passivo camarĂĄrio de curto prazo subiu 1,95 milhĂľes de euros apesar de ter sido anunciada uma diminuição de 0,93 milhĂľes. De resto, houve lapsos reconhecidos pela maioria camarĂĄria, sendo que o vereador Barbosa de Melo exortou os serviços da edilidade a â&#x20AC;&#x153;providenciarem para que, de futuro,
nĂŁo voltem a repetir-seâ&#x20AC;? determinadas imprecisĂľes e alguns erros. Na certificação legal
! lamentou que sete das 18 empresas com participação de capital da CMC nĂŁo tenham revelado os respectivos resultados. Ao recomendar a extracção de consequĂŞncias polĂticas, JosĂŠ Manuel preconizou a substituição de pessoas indicadas pela autarquia para os ĂłrgĂŁos ela esteja representada se os mesmos nĂŁo prestarem contas em tempo Ăştil. O autarca questionou, ainda, â&#x20AC;&#x153;como e em queâ&#x20AC;? foram gastos 1,27 milhĂľes de euros transferidos da Câmara para a empresa municipal Turismo de Coimbra.
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Ă guas de Coimbra
Bloco requer informação sobre futuro de empresa Autarcas do Bloco de Esquerda (BE) requereram, esta semana, informaçþes acerca do futuro da empresa Ă guas de Coimbra (AC), atravĂŠs de um requerimento entregue Ă Mesa da Assembleia Municipal. Como noticiou o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, em meados deste mĂŞs, o presidente da Câmara, Carlos Encarnação, declinou responder a uma pergunta do nosso Jornal sobre o assunto, apesar de decorrer uma negociação entre autarquias e a sociedade Ă guas de Portugal (AdP) cujo desfecho poderĂĄ ditar a 6 para a distribuição de ĂĄgua ao domicĂlio. Associada Ă eventual medida estĂĄ a celebração por parte da Câmara Municipal de Coimbra (CMC)
de um protocolo de parceria com o principal accionista da sociedade Ă guas do Mondego (o Grupo AdP) para usufruir de uma candidatura ao segmento de âmbito nacional do Quadro ComunitĂĄrio de Apoio (actual QREN). Para o BE, â&#x20AC;&#x153;a governação carece de transparĂŞncia onde hĂĄ secretismo, de clareza de processos onde campeiam o labirinto e a opacidade e de justiça onde reina a arbitrariedadeâ&#x20AC;?. Trata-se de â&#x20AC;&#x153;ing redientes, inimigos da democracia, que favorecem enor mes imoralidades na conduta pĂşblicaâ&#x20AC;?, alegam os membros da Assembleia Municipal de : \ _ e JosĂŠ JoĂŁo Lucas. Segundo os dois autarcas, se hĂĄ â&#x20AC;&#x153;campo onde
o secretismo e o manobrismo se tĂŞm exercido concertadamente [esse] ĂŠ o da propriedade e gestĂŁo dos sistemas de ĂĄguas e saneamentoâ&#x20AC;?. N e s t e c o n t e x t o, o Bloco insurge-se â&#x20AC;&#x153;contra a mercantilização e a privatização de bens essenciais como a ĂĄguaâ&#x20AC;? e reclama da CMC a prestação de contas aos munĂcipes. â&#x20AC;&#x153;O direito Ă ĂĄgua confunde-se com o direito Ă vida; nĂŁo sĂŁo coisas para negĂłcioâ&#x20AC;?, afirmou JosĂŠ JoĂŁo, que citou o teĂłlogo brasileiro Leonardo Boff, em cujo ponto de vista quem controla a ĂĄgua controla a vida. O â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? julga saber ser pretensĂŁo da autarquia conimbricense que a possĂvel transferĂŞncia do objecto da AC para
uma sociedade do Grupo AdP seja acompanhada da fusĂŁo dos sistemas multimunicipais Ă guas do Mondego (AdM) e SimLis. A provĂĄvel fusĂŁo poderĂĄ proporcionar Ă CMC uma receita aproximada a 15 milhĂľes de euros. Fontes do sector indicaram ao nosso Jornal que as transfor maçþes expectĂĄveis para a distribuição de ĂĄgua poderĂŁo operar-se mediante a verticalização, feita com base nos sistemas â&#x20AC;&#x153;em altaâ&#x20AC;? (os dos grossistas do ramo, como a AdM), ou atravĂŠs de acordos em que prevaleçam as posiçþes das câmaras municipais. W :_\kww $ que medidas de fundo sobre o futuro da AC devem ser acompanhadas da realização de um referendo local.
Arganil
Autarca queixa-se ao Tribunal Constitucional O autarca de Arganil Manuel Augusto Rodrigues participou ao Tribunal Constitucional, na semana passada, uma alegada negação do direito a ser informado e de acesso a documentos, soube o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?.
Eleito para a Assembleia Municipal pelo movimento de cidadĂŁos â&#x20AC;&#x153;Por Arganilâ&#x20AC;?, o mĂŠdico queixase de â&#x20AC;&#x153;impedimento ao direito democrĂĄtico de ser informadoâ&#x20AC;? quando pretendia instruir um processo
de contestação Ă obtenção de um emprĂŠstimo de quatro milhĂľes de euros por parte da Câmara local. Segundo o autarca, era sua intenção fazer uma exposição ao Tribunal de Contas â&#x20AC;&#x153;capaz de inviabi-
lizar o pedido de emprĂŠstimoâ&#x20AC;?. Manuel Augusto considera que a impossibilidade de aceder a documentos e a outra informação infringe â&#x20AC;&#x153;o estatuto dos direitos da oposiçãoâ&#x20AC;?.
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FIGURAS DA SEMANA
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A S C E N S O R
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S U B I R
AndrĂŠ Vilas Boas â&#x20AC;&#x201C; Ao triunfar em Matosinhos, a AcadĂŠmica/OAF, treinada por AndrĂŠ Vilas Boas, garantiu a permanĂŞncia no principal escalĂŁo do futebol portuguĂŞs. JosĂŠ Pedro Aguiar-Branco â&#x20AC;&#x201C; Belo discurso o do anterior lĂder do Grupo Parlamentar do PSD na sessĂŁo solene com que a Assembleia da RepĂşblica assinalou o 36Âş. aniversĂĄrio da â&#x20AC;&#x153;Revolução dos cravosâ&#x20AC;? (ocorrida a 25 de Abril de 1974). MĂĄrio Nogueira â&#x20AC;&#x201C; Residente em Coimbra, onde foi autarca, MĂĄrio Nogueira foi reconduzido, sĂĄbado, como coordenador da Federação Nacional de Professores (FENPROF). Consta que a liderança da CGTP poderĂĄ estar ao alcance do docente quando Manuel Carvalho da Silva abandonar as lides sindicais. Salvador Massano Cardoso â&#x20AC;&#x201C; Especialista em epidemiologia e em Medicina do Trabalho, acaba de ser reconduzido como provedor do Ambiente e Qualidade de Vida de Coimbra. Natural de Santa Comba DĂŁo, assume-se como portador de uma â&#x20AC;&#x153;veia heterodoxaâ&#x20AC;? e foi deputado pelo PSD Ă Assembleia da RepĂşblica. A
D E S C E R
AntĂłnio Mexia â&#x20AC;&#x201C; O gestor recebeu, diariamente, em 2009, cerca de 8 500 euros, mas nem por isso parte da localidade de Vila Pouca do Campo (Coimbra) esteve, na semana passada, vĂĄrios dias sem iluminação pĂşblicas nas ruas. Ricardo SĂĄ Fernandes â&#x20AC;&#x201C; A absolvição do empresĂĄrio Domingos NĂŠvoa â&#x20AC;&#x201C; que tinha sido condenado, em primeira instância, por alegada tentativa de subornar um vereador da Câmara de Lisboa â&#x20AC;&#x201C; representa a falĂŞncia do combate Ă corrupção protagonizado pelo advogado Ricardo SĂĄ Fernandes.
JosĂŠ Manuel Silva â&#x20AC;&#x153;Defender os mĂŠdicos, os doentes e a saĂşdeâ&#x20AC;? ĂŠ o lema da candidatura de JosĂŠ Manuel Silva a bastonĂĄrio da Ordem dos MĂŠdicos (OM), que apresentou, terçafeira Ă noite, em Coimbra, tendo Santana Maia (ex-bastonĂĄrio) como presidente da comissĂŁo de honra e o professor Linhares Furtado como mandatĂĄrio nacional. Actual presidente do Conselho Regional do Centro da Ordem '/ W
} ! Coimbra candidata-se, Ă s eleiçþes de Dezembro, pela â&#x20AC;&#x153;mudança, renovação, dinamização e recuperação do prestĂgio e da ĂŠtica da Ordem dos MĂŠdicosâ&#x20AC;?, referindo que comunga da " $ 6 / $
$
+ Z / ' \ ! considera que a Ordem â&#x20AC;&#x153;precisa de se renovar, de se tornar mais transparente, democrĂĄtica e participadaâ&#x20AC;?, defende uma alteração dos estatutos e quer uma OM como â&#x20AC;&#x153;parceira credĂvel e respeitada junto do poder polĂtico e da opiniĂŁo pĂşblicaâ&#x20AC;?. Miguel Gonçalves - Docente do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC), foi distinguido com a Ăşnica menção honrosa atribuĂda pelo jĂşri do PrĂŠmio Internacional Martim Noel Monteiro de HistĂłria da Contabilidade, iniciativa da APOTEC (Asso 6 w {/ :
| K * que nĂŁo houve vencedor do prĂŠmio A em questĂŁo, sendo apenas atribuĂda uma Ăşnica menção honrosa. A distinção $ $ "} â&#x20AC;&#x2DC;NotĂcia Esquecidaâ&#x20AC;&#x2122;: o Ensino da Contabilidade nas Aulas de ComĂŠrcio da Cidade do Porto no SĂŠculo XIXâ&#x20AC;?. Carvalho da Silva â&#x20AC;&#x201C; O secretĂĄriogeral da CGTP-IN apresenta â&#x20AC;&#x153;10 ideias com futuroâ&#x20AC;?, hoje, em Coimbra, no ciclo de conferĂŞncias-jantar no Hotel Quinta das LĂĄgrimas, promovido pela Fundação InĂŞs de Castro. O convidado da 21.ÂŞ conferĂŞncia â&#x20AC;&#x153;Quintas na Quintaâ&#x20AC;? vai explicar um â&#x20AC;&#x153;Manifestoâ&#x20AC;? que tendo por base â&#x20AC;&#x153;a verdade, a identidade e a mobilização dos portuguesesâ&#x20AC;?, sugere soluçþes para enfrentar os problemas que Portugal atravessa actualmente. Doutorado em Sociologia, Manuel Carvalho da Silva colabora, ao nĂvel da investigação, com o Centro de Estudos Sociais } ! :
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JosÊ Manuel Silva Couto - O Conselho Empresarial do Centro elegeu, na sexta-feira, JosÊ Couto, natural de Viseu e residente na Figueira da Foz, ligado aos sectores automóvel e da saúde, como novo presidente da Direcção, sucedendo a Almeida Henriques à frente da associação que Ê a Câmara de ComÊrcio e Indústria do Centro. As principais linhas de acção do mandato, atÊ 2013, estão centradas
$ 6 ! 6 regional, pretendendo o CEC/Câmara de ComÊrcio e Indústria do Centro fomentar a representatividade,
o desenvolvimento da região. O novo presidente da Direcção do CEC, com 51 anos de idade, Ê licenciado
# X } ! : bra, com formação pĂłs-graduada na ĂĄrea de Marketing Internacional e com um MBA. A Câmara de ComĂŠrcio e IndĂşstria do Centro - Conselho Empresarial do Centro ĂŠ a uniĂŁo das associaçþes empresariais dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, representando cerca de 42 000 empresas e 40 associaçþes. Fernando Nobre â&#x20AC;&#x201C; O mĂŠdico que lidera a AssistĂŞncia MĂŠdica Internacional (AMI), que jĂĄ anunciou a intenção de se candidatar Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica, esteve sĂĄbado, em Coimbra, no PavilhĂŁo Centro Portugal, onde deu a conhecer dois livros da sua autoria. â&#x20AC;&#x153;Humanidade - Despertar para a cidadania global so + "' @
+ sĂŁo os tĂtulos dos livros, cuja apresentação esteve a cargo de Alfredo Pinheiro Marques, docente universitĂĄrio e director do Centro de Estudos do Mar LuĂs de Albuquerque. Para a comissĂŁo executiva distrital de Coimbra de apoio Ă candidatura presidencial de Fernando Nobre, este â&#x20AC;&#x153;ĂŠ um mĂŠdico e activista com uma longa experiĂŞncia de mais de 30 anos ao serviço de causas humanitĂĄrias, embaixador de honra de vĂĄrios !
* !
pĂşblica portuguesa isenta e independente, de verdadeira projecção internacional e de verdadeira autoridade moral na sociedade contemporânea, que, desde hĂĄ algumas semanas, anunciou a sua candidatura, independente e apartidĂĄria, Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica (eleiçþes de Janeiro de 2011)â&#x20AC;?.
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AGOSTINHO ALMEIDA SANTOS Professor CatedrĂĄtico Medicina
ConsultĂłrio: Rua General Humberto Delgado, 419 - 1.Âş E - 3030-327 Coimbra
Marcaçþes: Telefone: 239 405 928
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Felicita o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁo das ProvĂnciasâ&#x20AC;? pelo seu 10.Âş aniversĂĄrio
Saudamos o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁo das ProvĂnciasâ&#x20AC;? pelo seu 10.Âş aniversĂĄrio
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www.freguesia-sazesdolorvao.sapoadsl.pt | geral-jfsazes@sapo.pt
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A Freguesia de Sazes do LorvĂŁo congratula o Jornal â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁo das ProvĂnciasâ&#x20AC;? pelo seu 10.Âş AniversĂĄrio
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FACTOS DA SEMANA
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IP3: 12 milhĂľes para reabilitar pontes A Estradas de Portugal lançaram um concurso pĂşblico, no valor de 12 milhĂľes de euros, para reabilitação e reforço estrutural das pontes inseridas na rede viĂĄria do IP3, nomeadamente na zona da Aguieira e na EN 234-6. As pontes que irĂŁo ter obras sĂŁo as do Cunhedo, MortĂĄgua, Foz-DĂŁo e Santa Comba DĂŁo, assim como a ponte sobre a ribeira de SĂŁo JoĂŁo das Areias. O !% 6 tros e pilares, substituição das juntas de dilatação, reparação dos sistemas de drenagem e execução de acabamentos com pintura W 6 / Â&#x201A;Â&#x192;Â&#x201E; concurso pĂşblico encontra-se em fase de recepção de propostas atĂŠ ao prĂłximo dia 26 de Maio.
Congresso nos prĂłximos dias 5 e 6 de Maio, no Hotel Vila GalĂŠ
EmpresĂĄrios partilham ideias e estratĂŠgias para o futuro O 1.Âş Congresso Clube dos EmpresĂĄrios de Coimbra (CEC) realiza-se nos prĂłximos dias 5 e 6 (quarta e quinta-feira), no recĂŠm-inaugurado Hotel Vila GalĂŠ. â&#x20AC;&#x153;Novas realidades. Novos horizontesâ&#x20AC;? ĂŠ o tema do congresso para o qual foram convidadas personalidades de relevo nacional e para o qual ĂŠ tambĂŠm aguardada a presença de representantes do Governo. AntĂłnio Saraiva, presidente da Confederação da IndĂşstria Portuguesa, e Francisco Banha, da Federação das Associaçþes de Business Angels, sĂŁo dois desses convidados de âmbito nacional. ÂŤSustentabilidade empresarialÂť, ÂŤEstratĂŠgia empresarial em tempos de mudançaÂť, ÂŤTerritĂłrios inovadoresÂť, ÂŤCultura, formação e lazerÂť e ÂŤCrescimento e internacionalizaçãoÂť sĂŁo os tĂłpicos dos paineis que compĂľem o programa. Entre os oradores, estĂŁo os responsĂĄveis por algumas das empresas locais que mais se tĂŞm destacado no panorama empresarial nacional. No primeiro dia, ao jantar, serĂŁo entregues os PrĂŠmios Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra â&#x20AC;&#x201C; 2009, uma outra iniciativa nova de carĂĄcter anual, em que serĂŁo premiadas as boas
prĂĄticas empresariais. Os seis vencedores foram seleccionados pelos ĂłrgĂŁos sociais do CEC; trĂŞs, das empresas premiadas, sĂŁo sĂłcias e as outras trĂŞs nĂŁo tĂŞm qualquer relação com a entidade organizadora. : / menageia empresĂĄrios jĂĄ falecidos que fazem parte da memĂłria da cidade, sĂŁo eles Manuel Madeira (Percurso Empresarial), Jorge Anjinho (Crescimento & Retorno), Luiz Ramos (Emprego & Oportunidade), JoĂŁo Vidal Xavier (Inovação & Criatividade), Jaime Braz de Carvalho (Comunicação & Imagem) e HermĂnio Manuel Palmeira (Ambiente & Bem-Estar). O jantar e a cerimĂłnia de entrega dos galardĂľes terĂŁo um fundo musical, da autoria da Orquestra ClĂĄssica do Centro, na interpretação de um tema alusivo Ă ÂŤHarmonia OrganizacionalÂť. A participação no congresso ĂŠ gratuita para os sĂłcios do CEC e para os estudantes do ensino secundĂĄrio (12.Âş ano) e do ensino superior. Para as restantes pessoas que queiram partici
! no congresso ĂŠ de 20 euros ou de 25 (com jantar).
4 Bio Inova sensibiliza alunos de hotelaria A 4 Bio Inova organizou, no dia 20 de Abril, na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, um workshop sobre produtos biolĂłgicos. A acção dirigiu-se ao curso de GestĂŁo e Produção de Cozinha, orientado por LuĂs Lavrador, chefe de cozinha da Selecção Nacional de Futebol, e visou sensibilizar os alunos para os benePenela apresentou projecto Smart Rural fĂcios do consumo de produtos biolĂłgicos. A iniciativa culminou K Â&#x2020; ! 6 num almoço, confeccionado pelos estudantes, que contemplou pastoreio), desenvolvimento social e bem-estar (saĂşde e lar a utilização de vĂĄrios produtos comercializados pela marca, tais de idosos), turismo e identidade (preservação do patrimĂłnio, como os hortĂcolas frescos, vĂĄrias variedades de arroz, purĂŠs, algas, caçadas virtuais, etc.) e cidadania e empreendedorismo (acesso cogumelos e compotas. Pertencente ao Grupo Catarino, a 4 Bio Ă Internet e participação pĂşblica), sĂŁo os vectores do projecto Inova ĂŠ uma empresa transformadora e distribuidora de produtos Smart Rural da rede europeia de Living Labs, que o MunicĂpio biolĂłgicos. de Penela passou a integrar e foi apresentado, ontem, na vila GĂłis Golf Cup teve prova na Curia romana do Rabaçal. Para o concelho, este ĂŠ â&#x20AC;&#x153;um passo ex# Â&#x201A;Â&#x192;
: tremamente importante para a consolidação da estratĂŠgia de desenvolvimento, no que concerne Ă ĂĄrea de empreendedorismo prova da GĂłis Golf Cup, jogada na modalidade de Foursomes ! 6 6 ! ; ! (entre quatro jogadores, que se constituem em equipas de dois). & ! Â&#x2021; 6 $ w e patrimĂłnioâ&#x20AC;?. SĂŁo parceiros do projecto a Universidade de Paredes e Arnaldo Paredes, com 38 pontos, seguidos de JoĂŁo Coimbra, Instituto Pedro Nunes, Escola Superior AgrĂĄria de K { W ! Â&#x2018;Â&#x201A;
w # Coimbra, a Sociedade Portuguesa de Inovação, a Câmara de Â&#x2019; :
6 6 ComĂŠrcio e IndĂşstria do Conselho Empresarial do Centro, assim Gross, Hugo EspĂrito Santo e MĂĄrio Filipe obtiveram o primeiro Â&#x2C6; Â&#x2030; ! _ Â&#x160; Â&#x2039; X
Â&#x192;Â&#x201A;
Z ! : { com a dupla MĂĄrio Campos e AntĂłnio Albuquerque em terceiro. IsGreen, Dedal, Filmes da Vida e Flopen.
Brisa e FCTUC reforçam parceria HĂĄ cinco anos a desenvolver soluçþes tecnolĂłgicas para a Brisa, a Universidade de Coimbra, atravĂŠs do Instituto de Sistemas e RobĂłtica (ISR), vai reforçar a parceria com a empresa, estendendo a colaboração Ă Brisa Inovação. O protocolo de colaboração entre as duas instituiçþes ĂŠ assinado hoje, pelas 14h30m, na Sala dos Conselhos da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia. Os projectos em desenvolvimento com a Universidade de Coimbra constituem, para a Brisa, um importante contributo para o seu projecto de auto-estradas â&#x20AC;&#x153;inteligentesâ&#x20AC;?, na vertente de segurança rodoviĂĄria e de gestĂŁo de trĂĄfego. Trata-se de uma parceria que, de acordo com o coordena
Â&#x2030;\K " % da investigação desenvolvida na Universidade de Coimbraâ&#x20AC;?. Por outro lado, realça Jorge Batista, â&#x20AC;&#x153;a estreita ligação entre
/ senvolvimento do paĂs. A transferĂŞncia de tecnologia para a sociedade tem impactos econĂłmicos e sociais muito relevantesâ&#x20AC;?. Para AntĂłnio Nunes de Sousa, presidente do Conselho de Administração da Brisa Inovação e Tecnologia, â&#x20AC;&#x153;atravĂŠs da ligação estabelecida com as universidades, a Brisa pretende dinamizar o conhecimento nacional, promover competĂŞncias
@ $ inovação em Portugalâ&#x20AC;?.
Promundo com jantar-concerto no Atrium Solum No próximo såbado, dia 1 de Maio, a associação Promundo realizarå um jantar-concerto no centro comercial AtriumSolum, em Coimbra, com o custo da refeição a ser de seis euros, podendo-se escolher entre um prato de peixe, carne ou vegetariano, incluindo bebida e cafÊ. A associação juvenil Promundo actua nas åreas da educação e sensibilização, intervenção social e comunitåria e na cooperação internacional, estado sediada na Escola Secundåria de Avelar Brotero. Entre as actividades realizadas contam-se a ocupação de tempos livres no Bairro da Conchada, iniciativas na Penitenciåria, em lares da terceira idade, contactos com os sem-abrigo, apoio à Casa de Saúde Mental de Condeixa e formação na årea de informåtica a pessoas sem recursos, com a associação a desejar promover um voluntariado juvenil ainda mais efectivo.
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O Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados felicita o Jornal â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁo das ProvĂnciasâ&#x20AC;? pelo seu 10.Âş AniversĂĄrio
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James Morrison em destaque na 20.ª edição da Expofacic B.O.
O britânico James Morrison é o cabeça de cartaz da 20.ª edição da Expofacic – Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede, que decorre de 23 de Julho a 1 de Agosto. O maior certame económico e festivo da região volta a prometer muita animação e diversão para todos os gostos. Este ano, o programa de espectáculos é composto por Buraka Som Sistema, DJ Vibe
(dia 23 de Julho), Rui Veloso (dia 24), Xutos & Pontapés (dia 25), D’ Zrt (dia 26), The Australian Pink Floyd, Edward Maya (dia 27), Amália Hoje, Ana Moura (dia 28), José Cid (dia 29), Ídolos (dia 30), James Morrison, Ana Free (dia 31) e Tony Carreira (dia 1 de Agosto). Depois de o ano passado ter acolhido a “Aldeia da Juventude”, o certame abre desta feita as suas portas às “Aldeias de Portugal”. Este novo espaço vai ser dinamiza-
do pelas regiões de turismo do Porto e Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Centro do país (a do Algarve declinou o convite por impossibilidade de organizar atempadamente uma exposição condigna). Novidade é também um espaço dedicado ao próprio certame que este ano celebra o 20.º aniversário. Este espaço retrospectivo vai, segundo o presidente da comissão executiva, José António Pinheiro, “mostrar os 20 anos de tra-
balho e o crescimento que a feira teve”. Conforme avançou o presidente da Câmara de Cantanhede, em conferência de Imprensa esta terça-feira, a “maior sala de espectáculos do país” só deverá ganhar um novo recinto em 2012. “Estamos a ultimar as especialidades e esperamos que dentro de dois anos a obra esteja concluída”, realçou João Moura. O projecto do parque de exposições de Cantanhede representa um investimento
total de 6,2 milhões de euros e inclui ainda a construção de um auditório e a reconversão urbanística do mercado municipal e da Quinta de S. Mateus (intervenção já realizada). Este ano, o preço dos “bilhetes sociais” sobe dos 2,5 euros para os três euros, sendo que o bilhete geral custa 34 euros. Já nos dias das actuações internacionais, 27 e 31 de Julho, o preço dos bilhetes é a sete e oito euros, respectivamente. Orçado em 1,250 milhões
de euros, o certame deverá alcançar novamente a autosustentabilidade, contando para isso com um subsídio camarário no valor de 80.250 euros. “Temos consciência que chegámos a números elevados [em termos de dimensão] e o que podemos continuar a fazer é apostar na qualidade da feira”, rematou o autarca, sublinhando a Expofacic “traz imensos benefícios em termos de projecção do concelho e do seu potencial económico”.
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O Executivo da Freguesia felicita o Jornal “Campeão das Províncias” pelo seu 10.º Aniversário APA - Admnistração do Porto de Aveiro, S.A. 27461
Rua de Coimbra, 21 - Vendas de Sant’Ana 3025-622 Vil de Matos - Telef./Fax: 239 913 196 geral@vildematos.com | www.vildematos.com
Edifício 9, Forte da Barra, Apartado 91 3834-908 Gafanha da Nazaré - Portugal
Telef.: +351 234 39 33 35 (9) Fax: +351 234 39 33 99
www.portodeaveiro.pt | geral@portodeaveiro.pt
A Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais felicita o Jornal “Campeão das Províncias”
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Domingo, entre a Praça da República e o Convento de Santa Clara-a-Velha
sĂŁo desafiadas a participar, bastando para isso compaNa manhĂŁ do prĂłximo recerem no local da partida, domingo, dia 2 de Maio, em onde se inscrevem e recebem Coimbra, hĂĄ uma caminhada uma t-shirt e um panamĂĄ, de aberta a toda a população, cor vermelha. entre a Praça da RepĂşblica e o Convento de Santa Clara- aproximadamente cinco quia-Velha, passando pela Rua lĂłmetros, podem submeter-se \ >! # aos rastreios (para avaliarem MagalhĂŁes, açude-ponte e a o estado da saĂşde), participar margem esquerda do Mon- em actividades de aerĂłbica e dego. degustar uma refeição saudĂĄvel > ! para ajudar a repor as energias, as 09h30, tem por objectivo composta por sopa, pĂŁo e fruta. enfatizar os benefĂcios do >
;
! exercĂcio fĂsico, para uma vida formar um coração humano. saudĂĄvel, e enquadra-se, um Rui Santos, do CLUVE vez mais, nas comemoraçþes * : Â&#x201D; > de â&#x20AC;&#x153;MĂŞs de Maio, mĂŞs do timo, sublinha o lado lĂşdico coraçãoâ&#x20AC;?, promovidas pela da caminhada, pelo convĂvio # 6 w : - que proporciona, e, sendo diologia â&#x20AC;&#x201C; Delegação Centro. domingo o Dia da MĂŁe, sugere Pessoas de todas as idades que a iniciativa seja encarada I.C.
tambĂŠm como um passeio em famĂlia. Na conferĂŞncia de imprensa em que foi anunciado o programa comemorativo do mĂŞs do coração, foi celebrado
#w: - Delegação Centro e o Convento de Santa Clara-a-Velha, pelo punhos dos respectivos responsåveis, o advogado Jorge >
@ > Corte-Real, que sela a parceira que agora se inicia. Henrique # ! ! Coimbra e sĂłcio honorĂĄrio da #w: $
/ novo compromisso. > Mondego serĂĄ cenĂĄrio de outras actividades, como ĂŠ o wÂ&#x2030;># < w Â&#x2030; 6 & > !
# ; ! Â&#x2020;
10 e os 30 anos). Neste caso, foi celebrado um protocolo, domingo passado, entre a #w: < _ 6 :
Turismo de Coimbra â&#x20AC;&#x201C; Empresa Municipal. Como ĂŠ costume, nesta altura do ano, a delegação realiza as suas jornadas (a dĂŠcima edição, no caso), subordinadas ao tema â&#x20AC;&#x153;Cultivar a SaĂşde de > + _ 6 e 7, na Quinta das LĂĄgrimas. Na vĂŠspera, dia 5, realizase um simpĂłsio satĂŠlite, no Cine-Teatro de Pombal, entre as 21h00 e as 23h00, sobre alimentação mediterrânica, tema central das comemoraçþes do mĂŞs do coração. Â&#x2022;Â&#x2013; # # formação, sobre tĂŠcnicas de
Jorge Antunes e Artur Corte-Real selaram protocolo entre a FPC â&#x20AC;&#x201C; Delegação Centro e o Convento de Santa Clara-a-Velha, apadrinhado por Henrique Fernandes
rasteio, de modo a ficarem habilitados para os rastreios que #w: !
Uma vez mais, o presidente da Delegação Centro, Polybio Serra e Silva manifestou-se contra a realização de rastreios por parte de estudantes que, segundo diz, não
têm a formação e competência suficientes para o fazerem. Nos dias 6, 7, 8, 9, 21, 28 e 29 de Maio realiza-se o pedi @ $ ! #w: para os quais os conimbricenses serão tambÊm chamados a colaborar.
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Produtores jĂĄ podem enviar as respectivas amostras
Julgamento com inĂcio
XII Concurso de Vinhos da ACIC com sentidos apurados para a qualidade I.C.
A 12.ÂŞ edição do Concurso de Vinhos da ACIC estĂĄ oficialmente aber ta. As provas decorrem nos dias 8 e 9, na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, e os prĂŠmios serĂŁo entregues na CIC 2010, que se realiza de 26 de Junho a 4 de Julho. Segundo LuĂs Teixeira, dirigente da ACIC, esta ĂŠ uma iniciativa de que ano para ano tem vindo a afir mar-se no panorama vitivinĂcola regional e nacional. Mais do que a quantidade, o empresĂĄrio diz que este concurso busca â&#x20AC;&#x153;a qualidadeâ&#x20AC;?, objectivo esse que pensa estar a ser alcançado, sobretudo quando vĂŞ alguns rĂłtulos premiados serem recomendados e consumidos nos restaurantes.
Na opiniĂŁo de Ana Pa u l a Pa i s, d i r e c t o r a do estabelecimento de ensino profissional anfitriĂŁo, aonde decorrem as provas, este certame representa um importante contributo para a promoção do sector vitivinĂcola, fortemente ligado Ă hotelaria e turismo, bem como uma opor tunidade para os alunos (entre os quais futuros escansĂľes) contactarem de perto com a dinâmica de uma competição do gĂŠnero e com enĂłlogos experientes. Os concorrentes deverĂŁo enviar as respectivas amostras para o secretariado da prova atĂŠ ao dia 21 de Maio, acompanhadas do respectivo pedido de insc r i ç ĂŁ o, b e m c o m o d e um boletim de anĂĄlise emitido por um laboratĂłrio idĂłneo. Por cada
vinho a concurso devem ser enviadas quatro amostras. De acordo com a organização, â&#x20AC;&#x153;podem concorrer todos os vinhos engarrafados, rotulados, desde que preencham os requisitos estabelecidos no regulamento do concurso, abrang endo v i n h o s r e g i o n a i s, e s pumantes e licorosos, desde que tenham a existĂŞncia mĂnima de 1.000 garrafas. PorĂŠm, em casos excepcionais, poderĂŁo concorrer produtos com uma existĂŞncia mĂnima de 500 garrafasâ&#x20AC;?. Os vinhos sĂŁo depois â&#x20AC;&#x153;criteriosamente ordenados por categ orias, grupos e cĂłdigos previstos no regulamento do concurso. De seguida, as amostras sĂŁo apresentadas aos jĂşris por ordem decrescente do ano de
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colheitaâ&#x20AC;? seguindo a ordem referida. Ciente de que este ĂŠ um sector estratĂŠgico a nĂvel nacional, a ACIC visa com esta iniciativa a promoção do sector de vinhos de qualidade e a estimulação da sua p r o d u ç ĂŁ o, c o n t r i b u i r para o desenvolvimento do turismo regional e nacional, desenvolver a s r o t a s d o s v i n h o s, fomentar a importância do sector dos vinhos em Portugal e estimular a discussĂŁo entre consumidores e produtores de diversas regiĂľes. Ă&#x20AC; â&#x20AC;&#x153;organização, dinamismo e exactidĂŁoâ&#x20AC;? q u e a AC I C p r o c u r a imprimir neste certame, junta tambĂŠm o espaço ag radĂĄvel e os profissionais de qualidade que a Escola de Hotelaria e Turismo lhe proporciona.
Reitor da UC e um padre abonam Fernando Seabra Santos, reitor da Universidade de Coimbra, e o padre AurĂŠlio de Campos sĂŁo duas das pessoas que irĂŁo testemunhar a favor do ex-director municipal JosĂŠ Eduardo SimĂľes, durante a audiĂŞncia de julgamento em que ele irĂĄ responder a partir de 05 de Maio. Completam o elenco de testemunhas abonatĂłrias o ex-presidente da Assembleia da RepĂşblica AntĂłnio Almeida Santos (PS), o deputado Paulo Mota Pinto (PSD) e o mĂŠdico Agostinho Almeida Santos (anterior presidente do Conselho de Administração dos Hospitais da Universidade). Paulo Mota Pinto sucedeu, hĂĄ dois anos, a AntĂłnio Almeida Santos na presidĂŞncia da Mesa da Assembleia Geral da AcadĂŠmica/OAF (clube cuja Direcção ĂŠ liderada por Eduardo SimĂľes desde o Â&#x192;Â&#x201E;Â&#x201E;Â&#x2014;| As outras testemunhas arroladas para prestarem
depoimentos acerca dos factos por que ĂŠ julgado o arguido sĂŁo cerca de 40. A juĂza Elisabete Alves Coelho procedeu Ă remarcação de datas para a audiĂŞncia, na medida em que houve lugar Ă apensação de um processo ao principal por que estĂĄ acusado o ex-director de urbanismo conimbricense. A acusação inerente ao primeiro processo jĂĄ foi proferida hĂĄ mais de trĂŞs anos, mas sĂł recentemente çþes de subir Ă Vara Mista de Coimbra. Um quarto inquĂŠrito aberto pela PolĂcia JudiciĂĄria, em que Eduardo SimĂľes tambĂŠm chegou a ser constituĂdo arguido, foi arquivado pelo MinistĂŠrio PĂşblico. Em trĂŞs processos, foi deduzida acusação, pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, por presumĂvel cometimento de 12 crimes (seis de corrupção passiva para acto
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Reforma prevê manutenção de serviço público
previsto para quarta-feira
a favor de JosĂŠ Eduardo SimĂľes ilĂcito, cinco de corrupção passiva para acto lĂcito e um de abuso de poder). Director de urbanismo na praça de 08 de Maio no
/ Â&#x192;Â&#x201E;Â&#x201E;Â&#x2018;kÂ&#x201E;Â&#x161; X SimĂľes estĂĄ acusado de eventual autoria de crimes 6 @ Â&#x2020; passiva para acto ilĂcito) por pairar sobre ele a suspeita de favorecimento de promotores imobiliĂĄrios a troco de donativos para a > / kW># Z / X o cargo de vice-presidente do clube, em 2003, quando foi investido na função de director de urbanismo, e,
Â&#x192;Â&#x201E;Â&#x201E;Â&#x2014; Ă liderança da Briosa, tendo sido reconduzido em Abril de 2008. O Ăşltimo caso por que foi acusado o ex-director municipal prende-se com a 6 Â&#x2014;Â&#x201E; $ ; to ao pavilhĂŁo do Olivais, inseridos num empreendimento composto de cinco pisos acima da cota de soleira e de trĂŞs caves para estacionamento.
O anterior processo / Z ' em que terĂĄ havido troca do Ăşnico piso para habitação 6 @ / o mais denso, foi imputado ao arguido o cometimento de oito crimes de corrupção passiva (quatro para acto ilĂcito e quatro para acto lĂcito). > :@ Penal referente a corrupção passiva para acto ilĂcito prevĂŞ a punição com pena de prisĂŁo de um a oito anos para funcionĂĄrio (corrompido) que, por si ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou rati 6 para si ou para terceiro, sem que lhe seja devida, vantagem patrimonial ou nĂŁo patrimonial, ou a sua promessa, para qualquer acto ou omissĂŁo contrĂĄrios aos deveres do cargo. A corrupção passiva para acto / ! / / Â&#x192;Â&#x2014;Â&#x201E;
Governo estĂĄ a estudar a privatização da RTP1 estudo em curso aponta para a manutenção de um serviço O Governo estĂĄ a estudar pĂşblico de informação a cara privatização do canal 1 da go do actual canal 2 da RTP, RTP, subtraindo assim ao Â&#x2122; @ PSD uma das bandeiras que K{wkÂ&#x2030;
tĂŞm sido empunhadas por >
Â&#x2022; K_w K_wk Pedro Passos Coelho, soube Internacional e da AgĂŞncia o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? de fonte ligada Â&#x160; ao processo. O futuro figurino poO estudo da medida foi derĂĄ passar pela criação de Z / \@ uma sociedade gestora das ao ministro da PresidĂŞncia, participaçþes sociais (SGPS, Pedro Silva Pereira, e ao titular ÂŤholdingÂť), que deverĂĄ ser da pasta dos Assuntos Parla- a detentora das acçþes do
Z Â&#x160; Estado em cada uma das A provĂĄvel concretização empresas. de tal reforma implicarĂĄ a Tal modelo societĂĄrio ! vigorou, sem ĂŞxito, na vigĂŞnserviço pĂşblico de informa- cia do segundo Governo de ção, hoje em dia assente em >
@ Â&#x2039; duas estaçþes de televisĂŁo te a instituição da Portugal Â&#x2020; / K{wk>6 K{wk Global. ' K{wkÂ&#x2DC;$ K{wk > Â&#x160; $ Internacional e da RTPN, da ANOP (estatal) e da AgĂŞnvia cabo), vĂĄrios canais de cia NotĂcias de Portugal (corĂĄdio (RDP) e uma agĂŞncia operativa), começou por ser, noticiosa. em 1987, uma cooperativa de Segundo a nossa fonte, o interesse pĂşblico, tendo sido R. A.
convertida, volvidos 10 anos, @ Na sequĂŞncia da mexida no modelo societĂĄrio da Â&#x160; X detentor de pouco mais de 50 por cento do capital social da empresa. A dĂvida da RTP Ă banca excedeu 800 milhĂľes de euros, em 2009, contra 231 milhĂľes da SIC e 109 milhĂľes da TVI. A receita publicitĂĄria do principal canal pĂşblico estĂĄ direccionada para o serviço da dĂvida, ficando aquela / 6Â&#x2122; ! das na medida em que o limite temporal para emissĂŁo de Â&#x2021; / $ 6 consagrados para o efeito na SIC e na TVI. Alberto Arons de Carvalho, que foi secretĂĄrio de Estado da Comunicação Social nos governos de Guterres (PS), fez publicar, na Ăşltima edição do Expresso, um artigo de opiniĂŁo em que se debruça
sobre os encargos com o funcionamento da RTP. Segundo ele, o custo da / Europa, cabendo a cada portuguĂŞs pagar mensalmente menos de 2,50 euros. â&#x20AC;&#x153;A comparação entre a RTP e a ponte de Vasco Â&#x2039; Â&#x2020; | / $ @ custos dos serviços pĂşblicos de televisĂŁo e de rĂĄdioâ&#x20AC;?, alega. Para o ex-governante, â&#x20AC;&#x153;a privatização da RTP levantaria questĂľesâ&#x20AC;? como, por exemplo, a de se saber quem estarĂĄ interessado em assegurar as emissĂľes dos canais da rĂĄdio pĂşblica ou da RTP2 se nĂŁo puder ser divulgada publicidade. Arons de Carvalho enumera, ainda, outros argumentos contra a privatização do canal 1 da empresa estatal de televisĂŁo como a defesa do pluralismo, da diversidade de programação e da independĂŞncia editorial.
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100 ANOS DA REPÚBLICA
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DE ABRIL DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Proclamação na cidade no dia 6 de Outubro de 1910
Câmara e povo de Coimbra aderiram com entusiasmo Em cada aniversário – e com esta edição são 10 anos – o “Campeão das Províncias” dedica uma parte substancial das suas páginas a um tema, de preferência uma efeméride que se assinale durante o ano. Desta vez era (quase) inquestionável a celebração do centenário da implantação da República, efeméride que ocorre a 5 de Outubro de 2010, mas cujas comemorações dos 100 anos já decorrem por todo o país, com Coimbra e o municípios desta região a não fugiram à regra. Esta é uma singela abordagem ao assunto, que dá “pano para mangas” e estará na ordem do dia ainda por muito tempo.
LUÍS SANTOS
Em 5 de Outubro de 1910, deu-se, em Lisboa, a proclamação da República. Sabendo-se que em Coimbra, com a Universidade, amadureceram aqui e fervilharam estes ideais, que se opunham a um regime monárquico cada vez mais enfraquecido. Como foi recebida a notícia? Claro que na cidade, com tantos académicos e estudantes, e ilustres figuras, soube-se no próprio dia dos acontecimentos ocorridos na capital do reino (até então), chegando também aos ouvidos do clero, d o s c o m e r c i a n t e s, d e outras artes e ofícios e do povo. Os “vivas à Repúbli-
ca”, esses, só aparecem registados oficialmente no dia seguinte, 6 de Outubro de 1910, conforme dá conta os “Anais do Município de Coimbra (1904 – 1919)”, no trigésimo ano da organização da Biblioteca Municipal, tendo como director José Pinto Loureiro, e editados em 1952. Eis o que nos dão conta os registos da época: “Vitorioso o movimento revolucionário re publicano e proclamada a Re pública em Lisboa, chegou a Coimbra na madrugada desse dia um emissário com a comunicação oficial do advento do novo regime. Pela manhã, de uma varanda do Governo Civil, foi pelo novo governador civil Dr. Fernan-
des Costa participado ao povo o acontecimento. À tarde, fez-se a proclamação oficial da República em Coimbra nos Paços do Concelho, do que se lavrou o seguinte auto, em perg aminho, subscrito por 368 assinaturas”. O auto é o seguinte: “Aos seis dias do mês de Outubro de mil novecentos e dez pelas duas horas da tarde nestes Paços do Concelho e sala das sessões, achando-se reunida a Câmara desta municipalidade de Coimbra composta dos cidadãos Sílvio Pélico Lopes Ferreira Neto, vice-presidente, servindo de presidente da mesma Câmara e dos vereadores Joaquim Pereira Gil de Matos, João António da
Cunha, Miguel José da Costa Braga, Vítor da Silva Feitor e José Henriques de Sousa Seco, deram entrada na referida sala os cidadãos Franc i s c o Jo s é Fe r n a n d e s Couto, na qualidade de Governador Civil desde distrito, nomeado pelo Governo provisório da Nação Portuguesa, António Cândido de Almeida Leitão, administrador interino deste concelho, foi pelo referido Gover nado Civil dirigida a assembleia numerosa que o escutava, por entre aclamações de adesão e entusiasmo, uma alocução, terminando pela aclamação sonele do Governo da República Portuguesa. Em seguida, com brados patrióticos, a multidão estacionada
e m f r e n t e a o s Pa ç o s Municipais, acolheu com saudações calorosas as palavras de proclamação ainda pronunciadas pelo mesmo Governador Civil, por entre vibrantes vivas à Pátria e à República Portuguesa. E para constar se lavrou este auto que vai ser por mim Francisco dos Santos de Almeida, Secretário da Câmara, ser assinado e pelos a ele presentes e por todos que pedirem para o assinar”. Aprovado por aclamação
A reunião seguinte da Câmara Municipal de Coimbra aconteceu a 13 de Outubro, com a particiCONTINUA
Irmandade de Nossa Senhora das Necessidades
Felicita o “Campeão das Províncias” pela passagem do seu 10.º Aniversário
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pação de â&#x20AC;&#x153;grande nĂşmero de cidadĂŁosâ&#x20AC;?, conforme consta dos Anais. Passouse o seguinte: â&#x20AC;&#x153;o secretĂĄrio da Câmara leu o decreto publicado no DiĂĄrio do Governo de 10 do corrente, no qual se determina: ÂŤque nos concelhos onde houver câmaras municipais republicanas, essas câmaras sejam mantidas; naquelas onde as nĂŁo houver, sejam substituĂdas as câmaras existentes pelas comissĂľes municipais electivas republicanas, onde nĂŁo houver estas, as câmaras sejam indicadas pelo povo, por eleição ou aclamaçãoâ&#x20AC;?. Seguiu-se uma proposta para a composição da ComissĂŁo Administrativa Republicana da Câmara Municipal de Coimbra, em que o primeiro nome era do Doutor SidĂłnio Bernardino Cardoso da Silva Pais. â&#x20AC;&#x153;Esta proposta foi aprovada por aclamação entre delirantes aplausos e vivas Ă RepĂşblica Portuguesa, Ă PĂĄtria e Ă Câmara Municipal de Coimbraâ&#x20AC;? - encontra-se,
assim, descrito no Anais, conforme damos conta, resumidamente. Seguiram-se discursos e a eleição do presidente e vice-presidente da Câmara, respectivamente SidĂłnio Pais e AntĂłnio Augusto Gonçalves, tendo-se deliberado que â&#x20AC;&#x153;as sessĂľes ordinĂĄrias da Câmara se efectuassem Ă s quintas-feiras Ă uma hora da tardeâ&#x20AC;?. Foi tambĂŠm aprovado, por aclamação, â&#x20AC;&#x153;enviaram-se telegramas ao Presidente do Governo ProvisĂłrio da RepĂşblica, aos Ministros da Guerra e da Marinha, ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e ao bacharel Cerqueira Coimbra, saudando o Governo e exprimindo admiração ÂŤpela bravura dos herĂłis militares de terra e mar e do povo de LisboaÂť, e significando tambĂŠm a mais calorosa simpatia pelo bacharel Cerqueira Coimbraâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Resolveu-seâ&#x20AC;?, como estĂĄ escrito, que â&#x20AC;&#x153;vĂĄ a Lisboa uma comissĂŁo de vereadores cumprimentar o Governo ProvisĂłrio da RepĂşblica e representar
Illustração Portugueza, IIª SÊrie, nº 244, 24/10/1910, p. 539
Coimbra nos funerais de Cândido dos Reis e Miguel Bombardaâ&#x20AC;?. Mudança de nomes
A 20 de Outubro, pelo que se encontra nos Anais,
percebe-se que houve grande agitação no meio acadĂŠmico. O MunicĂpio aprovou a seguinte moção: â&#x20AC;&#x153;A Câmara Municipal de Coimbra, lamentando profundamente os acontecimentos que se deram
na Universidade no dia da inauguração dos seus trabalhos escolares, e reprovando por completo os excessos ali praticados, fez votos para que a projectada reforma desse
nĂŁo venha ferir os interesses da cidadeâ&#x20AC;?. Com os locais de Coimbra a terem ainda nomes da realeza, eis que a Câmara aprova a seguinte proposta: â&#x20AC;&#x153;O Largo denominado Praça de D. LuĂs, passarĂĄ a ter o nome de Praça da RepĂşblica; o Largo do PrĂncipe D. Carlos, passa a ter a designação de Largo Miguel Bombarda; a Rua do Infante D. Augusto, terĂĄ o nome de Rua Cândido dos Reis; a Rua da Trindade terĂĄ o nome de JosĂŠ FalcĂŁo; satisfazendo o pedido da Federação das Associaçþes OperĂĄrias de Coimbra, dĂĄ-se Ă Couraça dos ApĂłstolos o nome de Rua Francisco Ferrerâ&#x20AC;?. Ficou tambĂŠm estipulada a reg ra de que â&#x20AC;&#x153;na designação de ruas, praças, largos e avenidas, se evite daqui em diante sistematicamente o nome de indivĂduos vivosâ&#x20AC;?.
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Viva o elĂŠctrico!
Ă&#x2030; num registo que denota entusiasmo que os Anais dĂŁo conta do que se passou em 1911, a seguir Ă implantação da RepĂşblica: â&#x20AC;&#x153;Inaugurou-se no primeiro dia do ano a viação elĂŠctrica. Foi este, sem dĂşvida, o mais notĂĄvel acontecimento da vida coimbrĂŁ, no perĂodo abrangido por este volume dos Anais do MunicĂpio, pois nenhum outro melhoramento terĂĄ contribuĂdo tĂŁo profundamente para o progresso e expansĂŁo de Coimbra. Qunado ainda hesitantemente a cidade começava a estender os novos arruamentos para atingir os entĂŁo chamados lugares de Celas e Santo AntĂłnio dos Olivais, e se iniciava a abertura dos bairros da Cumeada e de Montes Claros, simultâneamente vieram os trabalhos para a instalação dos transportes elĂŠctricos lançar a Câmara Municipal em mais este empreendimento, numa ĂŠpoca jĂĄ de si plena de realizaçþes brilhantes e fecundasâ&#x20AC;?.
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O “Campeão das Províncias” e a República O “Campeão das Províncias”, que precedeu ao próprio “Diário de Notícias” (cujo número zero foi lançado a 29 de Dezembro de 1864), surgiu em 1852 e, à semelhança de outros projectos editoriais da época, foi idealizado com o intuito de mobilizar a sociedade e promover a reflexão sobre questões de interesse público. De acordo com o trabalho académico “Campeão das Províncias – Duas séries, uma única identidade”, realizado pela jor nalista B e n e d i t a O l ive i r a n o âmbito da disciplina História da Imprensa Regional, da I Pós-Graduação em Imprensa Regional (2008/2009) do Instituto de Estudos Jor nalísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, este jornal foi, na sua génese, um importante actor no combate pelo liberalismo em Po r t u g a l , b a t e n d o - s e quer por uma opinião pública esclarecida quer por uma Imprensa livre. O contexto social e político do país, onde pontificava a crispação entre liberais e absolutistas, é um imenso “ c a l d e i r ã o ” f avo r á ve l ao florescimento de periódicos, na sua maioria de curta duração. Uma das raras excepções, no panorama regional, é precisamente o “Campeão” que perdurou no tempo (a primeira série foi publicada durante 72 anos) e atravessou vários regimes. O número de estreia saiu a 14 de Fevereiro de 1852, então com o título de “Campeão do Vouga”, por iniciativa de Manuel Fir mino de Almeida Maia (18241897), político originário de uma família burguesa de Aveiro e
um dos mais notáveis e prestigiados aveirenses. Sob a bandeira do “g rande par tido liberal”, e com o ímpeto da juventude do fundador (27 anos), o jornal apresentou-se como um “bissemanário político, literário e comercial”. A p o i a d o p e l a mu lher, Manuel Fir mino começara a idealizar o projecto editorial em meados de 1951, tendo a iniciativa sido entusiasticamente acolhid a p o r Jo s é L u c i a n o d e C a s t r o Pe r e i r a d e C o r t e Re a l , n a a l t u r a um jovem estudante de Direito. Em fins de Agosto desse mesmo ano foi distribuído um prospecto anunciando que: “Um novo jornal vai aparecer neste canto de Por tug al, um novo s o l d a d o ve m t o m a r a cr uz, e marchar para a santa cr uzada da emancipação do pensamento! (…)”. Ganhando a confiança dos cépticos e garantindo a colaboração de nomes de vulto c o m o J o s é E s t ê v ã o, M e n d e s L e i t e e Jo s é Maria de Almeida Teixeira de Queirós (pai de Eça de Queirós), entre outros, o jor nal saiu não como semanário, como era intenção inicial, mas como biss e m a n á r i o, c o m u m a edição aos domingos e outra às quintas-feiras. Em nome da causa pública
No número inaugural afir mou logo ser um jornal do campo das ideias liberais e com “uma crença fir me no prog resso do espírito humano”. “É necessário que sejamos revol u c i o n á r i o s, m a s n a s ideias, e não nas praças. Têm-nos alcunhado de anarquistas e demag o g o s, t a l ve z p o rq u e
Felicita o “Campeão das Províncias” pelos seus 10 Anos
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não sabem apreciar a sensatez do nosso juízo, a elevação das nossas ideias, a pr udência das nossas aspirações; talvez porque querem indispor-nos com a nação, e com a Europa. (…) Não renegamos as nossas crenças, nem encobrimos as cores da nossa bandeira, mas tePUBLICIDADE
mos bastante prudência para não comprometer o futuro com as nossas leviandades (…)”, justificava o periódico, p r o p o n d o - s e ava l i z a r os acontecimentos com tolerância e inde pend ê n c i a : “ H ave m o s d e apresentar os actos da administração pública à s u a ve r d a d e i r a l u z ,
apreciá-los sem ódio, nem afeição de partido. (…) Mas havemos de julg ar os actos, e não os homens. E, se porve n t u r a u n s e o u t r o s estiverem de tal modo identificados que na apreciação daqueles possamos ferir algumas susceptibilidades, desde já declaramos
sinceramente que nos leva a isso a suprema lei da utilidade pública, que, para nós, é omnip o t e n t e, e s u p e r i o r a todas as considerações pessoais”. A 12 de Novembro de 1859, o “Campeão CONTINUA
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d o Vo u g a ” m u d o u o título para “Campeão das Províncias”, justificando a alteração com o facto de a expansão exceder as regiões compreendidas no “pátrio do Voug a” – sabe-se, no entanto, que a alteração decor re de uma cisão entre Manuel Firmino e José Estevão e seus seguidores. Mantendo o mesm o p e r f i l , p o l í t i c o, e continuando inclusive a numeração do “Campeão do Vouga”, o jornal aveirense foi afirmandose no contexto regional, ora a favor ora contra as forças dominantes. Em Outubro de 1872 dá novo passo histórico ao lançar uma edição quinzenal para o Brasil, país onde possuía um número considerável de assinantes. A iniciativa, tão audaz quanto pioneira, manteve-se durante cinco anos, estreitando ainda mais os laços entre as comunidades dos dois continentes. Levar “ao império do Brasil, duas vezes em cada mês, as notícias mais importantes de Portugal e da Europa” era o propósito de tal iniciativa. Projecto centenário perdura
Com a morte de Manuel Fir mino, a 30 de
Julho de 1897, a direcção do jornal passou para o filho, Fir mino de Vilhena de Almeida Maia, que durante a n o s m i l i t o u n o p a rtido prog ressista, antes de abraçar a causa republicana e eng rossar as fileiras “democráticas”. For mado na “escola” do pai, pese embora menos dinâmico, manterá o jornal ao nível dos mais conceituados da província. C o m a m o r t e d e F i rmino de Vilhena a 5 de Outubro de 1922, o jornal passa para a alçada do neto do fundador, Manuel de Vilhena. A honrosa herança do avó e do pai não perdurou muito mais, tendo extinguindo-se com o n.º 6879, de 26 de Janeiro de 1924, ficando, no entanto, na história do jornalismo aveirense como o periódico mais duradouro e um dos seus filhos mais notáveis e representativos. Mais de 70 anos depois da I série, o emblemático título é retomado pela FEDRAVE – Fundação para o Estudo e Desenvolvimento da Região de Aveiro, entidade que tutela o Instituto Superior de Ciências de Infor mação e Administração (ISCIA). A primeira edição da II série sai a 1 de Outubro de 1998, já sob a direcção de Lino
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Vinhal. Jurista, professor e jornalista, Lino Vinhal é o principal dinamizador da nova série do “Campeão das Províncias”, trazendo “a lume” um semanário moder no, audaz e civicamente empenhado. Pouco tempo depois, e após uma crise directiva no ISCIA, o “Campeão das Províncias” passa a integ rar o universo Gr upo Media Centro, estr utura regional de comunicação social liderada por Lino Vinhal. Com uma carreira jornalística que remonta à época da censura, Lino Vinhal g arantiu, assim, a continuidade d o t í t u l o c e n t e n á r i o, projectando-o inclusivamente para além das fronteiras do distrito de Aveiro. A entrada no novo milénio coincidiu, com efeito, com a criação da edição de Coimbra do semanário, que rapidamente conquistou um lug ar de destaque no contexto regional, afir mando-se como um jornal de largo espectro infor mativo, credível e independente. O “Campeão” faz parte de um leque restrito de jor nais que, tendo eclodido nos tempos primórdios da Imprensa em Portugal, c o n t i nu a a s e r p u b l i cado.
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A ética e o regime
António José de Almeida simboliza duas valências No ano em que se comemora o centenário da República portuguesa, a livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra está a realizar, com o apoio do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20), uma reflexão sobre os ideais republicanos e os fundamentos políticos do regime. Num desses encontros o convidado foi Luís Reis Torgal, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), que falou do sexto presidente da Primeira República, António José de Almeida. “Há que fazer uma diferença - embora não estabelecer uma oposição - entre a República como ética, ou seja como ideal e como utopia, que envolve conceitos morais de coerência e até de resistência, e a República como regime, ou seja, a Primeira Re pública, entendida como sistema político que, no caso português, teve uma duração efémera e sobressaltada, com 46 governos, de 5 de Outubro de 1910 a 28 de Maio de 1926”, sublinhou Reis Torgal. O professor catedrá-
tico da FLUC analisou os conceitos de ética republicana e o regime político associado à ideia de República, tendo como objecto a figura de António José de Almeida, uma das vozes da propaganda republicana e um dos actores principais da Primeira República. Para Luís Reis Torgal, o político português António José de Almeida pode ser considerado como um símbolo das duas valências. “António José de Almeida sempre manifestou o seu ideal republicano, desde os tempos de estudante, e sempre se envolveu no regime, que ajudou a instaurar e que viveu profunda e, por vezes, amargamente, até à morte, em 1929, mas sobretudo até 1923, ano em que terminou o seu mandato de Presidente da República”, referiu o especialista. O coordenador de investigação do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) tem dedicado parte do seu trabalho científico à história da Primeira República, tendo nomeadamente assinado a obra “António José de Almeida e a
República. Discurso de uma vida ou vida de um discurso”, que foi distinguida com o prémio de História Contemporânea da Academia Portuguesa da História, instituído pela Fundação Eng.º António de Almeida. Figura de Penacova
António José de Almeida nasceu a 17 de Julho de 1866, em Vale da Vinha, na freguesia de Farinha Podre (hoje de S. Pedro de Alva), no concelho de Penacova, e formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, em 1895. De origens modestas, o seu pai torna-se um pequeno industrial e comerciante local, chegando no final do século XIX a ocupar a presidência da Câmara de Penacova. Foi o único Chefe de Estado da I República que cumpriu os quatro anos de mandato que a Constituição definia. Após a proclamação da República foi um dos líderes políticos mais influentes e, com poderes de dissolução do Parlamento, que utiliza por duas vezes, o seu man-
Na I República, António José de Almeida foi o primeiro presidente a cumprir os quatro anos de mandato
dato foi extremamente agitado, com sucessivas e graves crises governativas. Apesar de bons resultados no curso de Medicina, tendo sido agraciado com aluno “1.º distinto”, não foi admitido no corpo docente da Faculdade, episódio que é por si denunciado na obra Desaffronta (His-
tória d’uma perseguição), publicada ainda em 1894, nela acusando três lentes de terem preparado a sua exclusão, elogiando, pelo contrário, os que o terão defendido. Depois de lhe ter sido recusado o ingresso, Ant ó n i o Jo s é d e A l m e i da parte para S. Tomé, onde exerce clínica e se especializa em doenças
tropicais. Permanece na colónia até 1903, amealhando uma pequena fortuna que gasta mais tarde no jornalismo e na política. Re publicano desde o início do seu período académico, distinguese por um contundente ataque ao rei D. Carlos, sendo-lhe instaurando um processo judicial e foi condenado a três meses de prisão, que cumpriu, tendo sido alvo de aclamação popular à saída. Estreou-se nas act iv i d a d e s p a r t i d á r i a s, já como médico com consultório em Lisboa, nas fileiras do Partido Republicano Português. É eleito deputado nas eleições de 19 de Agosto de 1906. No ano seguinte entra na Maçonaria e, mais tarde, vem a pertencer à Carbonária. Proclamada a República, a 5 de Outubro de 1910, é nomeado ministro do Interior do governo provisório presidido por Teófilo Braga. É eleito Presidente da República em 6 de Agosto de 1919, tomando posse a 5 de Outubro desse ano. Durante o seu mandato, Portugal paga, a “elevada factura” da intervenção na I Guerra Mundial.
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Marcelo Rebelo de Sousa e LuĂs Reis Torgal foram os principais intervenientes
TertĂşlia republicana anima Feira do Livro Marcelo Rebelo de Sousa, professor catedrĂĄtico da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e o historiador LuĂs Reis Torgal, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foram os principais intervenientes numa â&#x20AC;&#x153;TertĂşlia Republicanaâ&#x20AC;? que teve lugar na Feira do Livro, em Coimbra, a pretexto do CentenĂĄrio da RepĂşblica. Na plateia, republicanos e monĂĄrquicos esgrimiram argumentos sobre o percurso de cem anos que a RepĂşblica, implanta-
da no paĂs a 5 de Outubro de 1910, traçou e qual tem % vida dos portugueses. Começando por dizer que ĂŠ republicano, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que hĂĄ muito a fazer, nomeadamente do ponto de vista social e econĂłmico, para que a RepĂşblica possa cumprir os seus objectivos. >
% de desigualdades, actualmente bastante sentida, e a necessidade de os eleitos do povo darem o exemplo, no que se refere Ă forma
MANUEL REBANDA
aos dois assassinos a aniquilação de El Rei Dom Carlos. Foi necessårio, para asse
instituição monĂĄrquica, matar tambĂŠm de forma covarde e Ă queima-roupa, Sua Alteza Real o PrĂncipe Dom LuĂs Filipe, ceifando uma vida na K
W$ Os assassinos mandatados pela Carbonåria, Alfredo Costa e Manuel dos Reis da Silva Buiça, foram endeusados como heróis nacionais.
como cuidam da coisa pĂşblica. Referindo-se aos bĂłnus milionĂĄrios atribuĂdos a gestores de empresas pĂşblicas, considera este um exemplo de algo que pode enfraquecer a RepĂşblica e a Democracia aos olhos da população, sobretudo numa altura em que â&#x20AC;&#x153;se exigem sacrifĂcios Ă queles que menos podem e nĂŁo se exigem, apesar de tudo mais mitigados, Ă queles que mais podemâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; uma questĂŁo de bom-sensoâ&#x20AC;?, sublinha o catedrĂĄtico e comentador de televisĂŁo.
Segundo diz, â&#x20AC;&#x153;o Estado tem instrumentosâ&#x20AC;? para contrariar as empresas com capitais pĂşblicos que nĂŁo acatam decisĂľes administrativas, designadamente em relação a vencimentos e bĂłnus, atravĂŠs da aprovação, na Assembleia da RepĂşblica, de uma lei nesse sentido. â&#x20AC;&#x153;Tratando-se de empresas com participação de capital pĂşblico, se o Estado accionista chega a uma assembleia-geral apresenta uma proposta de limitação de vencimentos, prĂŠmios ou bĂłnus, e ĂŠ
chumbada, de duas uma: ou aquilo era sĂł para por % ! mesmo importante. Se ĂŠ importante o Estado e o Â&#x2039; ! desautorizados e a Ăşnica % / avançarem com uma lei sobre a matĂŠria. A menos ; % ver, aĂ ĂŠ sĂł para fazer de conta...â&#x20AC;?, considera. LuĂs Reis Torgal, CatedrĂĄtico da Universidade de Coimbra, deixou um o apelo Ă â&#x20AC;&#x153;republicanização da RepĂşblicaâ&#x20AC;? e Ă â&#x20AC;&#x153;demo-
cratização da Democraciaâ&#x20AC;? e questionou: â&#x20AC;&#x153;A nossa repĂşblica ĂŠ realmente uma repĂşblica? SupĂľe o entusiasmo pela coisa pĂşblica ou estĂĄ constantemente a confundir a coisa pĂşblica com a coisa privada?â&#x20AC;?. No debate, Manuel Por to, professor catedrĂĄtico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC) e presidente da Assembleia Municipal de Coimbra, acabou por desabafar que â&#x20AC;&#x153;os paĂses do mundo mais igualitĂĄrios sĂŁo as monarquias do Norte...â&#x20AC;?
Por que nĂŁo sou republicano Se tivesse nascido nos Estados Unidos, por certo seria republicano (no sentido mais americano do termo). Como nasci em Portugal (embora a muito curta distância do vizinho reino de Espanha) custa-me muito aceitar como bom um regime que assentou as suas bases num duplo homicĂdio: o RegicĂdio de 1908. Na verdade, nĂŁo bastou
E convĂŠm nĂŁo esquecer o envolvimento de potĂŞncias estrangeiras no RegicĂdio, designadamente da nossa velha aliada Inglaterra. Por isso tenho grande dificuldade em aceitar o â&#x20AC;&#x153;branqueamentoâ&#x20AC;? de um crime hediondo. O verdadeiro 5 de Outubro de 1910 ocorreu de facto a 1 de Fevereiro de 1908. Como afirmou o regicida Aquilino Ribeiro, a Monarquia morreu naquela tarde
de 1 de Fevereiro de 1908, no Terreiro do Paço. Mas o RegicĂdio de 1908, mais do que um crime de duplo homicĂdio, foi um crime contra o Estado de Direito. Com efeito, a experiĂŞncia ainda embrionĂĄria de governo democrĂĄtico da nossa Monarquia Constitucional foi objecto de actos de subversĂŁo e de terrorismo armado e bombista, com o objectivo de destruição des-
sa experiência democråtica de eleiçþes regulares, em nome de uma anarquia generalizada a cujos destinos presidiu o Partido Republicano Português, minoritårio no Parlamento em todas as eleiçþes legislativas mas apoiado pela Carbonåria, seu braço armado, por forma a chegar ao poder pela força. E o resultado ficou à vista: a anarquia instalada em Portugal com o regime republicano, que viria a mo-
tivar a Ditadura do Estado Novo em 1926. Portugal viu, assim, interrompida a sua jornada democrĂĄtica, comum a todas as monarquias europeias, hoje todas elas mais ricas e desenvolvidas que nĂłs. O RegicĂdio de Dom Carlos e Dom LuĂs Filipe foi o verdadeiro assassinato da liberdade e do desenvolvimento de Portugal. Advogado
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A RepĂşblica e eu LINHARES DE CASTRO
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meus trĂŞs anos, o meu <
drogaria que tinha entĂŁo na PĂłvoa de Varzim e mostrava aos seus ami< gos do reviralho * < nha do petiz. Â Â&#x201A; (
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sonoro â&#x20AC;&#x153;VIVĂ PUCAâ&#x20AC;?, que encantava os ouvintes e
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do miĂşdo (que puto era
\ Â&#x20AC; #^Â&#x201E;y
Eu nem sequer sabia que k Y
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noite, Machado Santos < gueiro de marinha JoĂŁo Sardinha e o encarregara
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porta do jardim do quar<
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de pegar de estaca e &
uma das trĂŞs bandeiras que se arvoraram nos navios de guerra surtos ; ' Y
marinha JoĂŁo Sardinha ĂŠ
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Â&#x2021; #^k#
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ditadura, carinhoso com o neto Ăşnico que os aca<
< tinente. SĂł muitos anos mais parte compreendi o meu avĂ´ paterno e por
a admiração que se tem
acreditam em causas. ' < \
prĂłprio Machado Santos, que Jacinto Baptista des< Â Â&#x2C6; ~
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â&#x20AC;&#x153;VIVA A REPĂ&#x161;BLICAâ&#x20AC;?. Professor
DE ABRIL DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
Coragem para promover e enfrentar a mudança HELENA FREITAS
Aceitei este desa<
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Poder, com rigor, falar em RepĂşblica A evocação da RepĂşblica, hoje, no nosso O CentenĂĄrio da Im- paĂs , nĂŁo pode nunc a plantação da RepĂşblica acontecer numa tonalideve representar, acima dade nostĂĄlgica de pasde tudo, uma perseveran- sividade. Enquanto a poça teimosa e resistente breza marcar a vida de *
demasiadas portuguesas polĂticos e ĂŠticos do ideal e portugueses, crescendo republicano. Mais do que Ă medida do desemprego, a indispensĂĄvel evocação nĂŁo poderemos falar de de um acontecimento con- justiça social. creto, importa tornar preEnquanto as mulheres sente, real e consistente a forem exploradas e violenpromessa de emancipação tadas, e sempre as primeique, com o ideĂĄrio da Revo- ras vĂtimas do desemprego lução Francesa, constituiria e da pobreza, nĂŁo poderea marca distintiva da mo- mos falar de igualdade. dernidade, numa perspectiEnquanto, no discurso va que, apesar de todos os e nas prĂĄticas da nossa soparadoxos â&#x20AC;&#x201C; tambĂŠm eles ciedade, nĂŁo houver lugar signos da modernidade â&#x20AC;&#x201C; igual para o/a cigano/a e o/a nĂŁo pode deixar de ser de negro/a, o/a estrangeiro/a, construção e alargamento. o/a homossexual nĂŁo poEstes valores republi- deremos falar de liberdade canos que importa â&#x20AC;&#x201C; sem- â&#x20AC;&#x201C; da deles como da nossa. pre mais do que nunca Enquanto a justiça, a â&#x20AC;&#x201C; reconquistar, consolidar, educação, a saĂşde, a culexpandir sĂŁo a liberdade, a tura tiverem muitos pesos igualdade, a solidariedade. e muitas medidas, mas SĂŁo a democracia, os direi- sempre uma maior para os tos humanos na concepção ricos, nĂŁo poderemos falar mais alargada (liberdades em democracia. individuais, direitos sociais, Enquanto o ar que culturais e ambientais); a respiramos e a ĂĄgua que justiça social. SĂŁo tambĂŠm bebemos nĂŁo forem, para os deveres ĂŠticos da cida- todos/as nĂłs e para os dania e da polĂtica como o poderes polĂticos e econobre serviço Ă coisa pĂşbli- nĂłmicos que nos regem, ca. SĂŁo ainda a laicidade do respeitados como riquezas Estado como garantia da fundamentais que pertenequidistância em relação Ă s cem, de modo igual, a todos
/
*/
religiosos. presentes e futuras, nĂŁo CATARINA MARTINS
poderemos falar de solidariedade. Enquanto o Estado e as aristocracias polĂticas que em torno dele se incrustaram encararem os bens e os serviços pĂşblicos como mercadoria â&#x20AC;&#x201C; e nĂŁo como direitos, dos quais o Estado ĂŠ garante â&#x20AC;&#x201C; nĂŁo poderemos falar de justiça. Enquanto as mesmas aristocracias, perpassadas pela corrupção, desmantelarem o Estado, colocando-o, diligentemente, ao serviço de oligarquias econĂłmicas e aprofundando, pela sua acção deliberada, as injustiças sociais, as desigualdades, as ausĂŞncias nal, a ausĂŞncia manifesta de liberdade; enquanto a cidadania e a democracia forem sacrificadas nos altares egoĂstas daqueles que se servem, em vez de servir a res-publica, nĂŁo poderemos falar em RepĂşblica. Evocar a RepĂşblica, em Portugal, cem anos depois da sua implantação, ĂŠ assumir a RepĂşblica, os seus ideais e os seus valores, como dever. Para podermos, com rigor e orgulho, falar em RepĂşblica. Professora universitĂĄria, coordenadora concelhia do Bloco de Esquerda/Coimbra
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Razþes para ser republicano e festejar a República O voto O primeiro grande valor que eu gostaria de destacar, enquanto grande valor republicano fundamental, resulta da luta que os diversos órgãos e associaçþes republicanas tiveram de levar a cabo, bem como das diversas fases do partido e dos partidos republicano levaram por diante no sentido de prestigiar o voto, o sufrågio e no sentido de o tornar universal. Hå, realmente, uma fronteira que deve aqui estabelecer-se em relação à monarquia. Ao longo da monarquia constitucional não foi praticado o sufrågio universal. Nem toda a gente tinha direito de voto. Este era concedido, especialmente, aos terratenentes, àqueles que pagavam determinados montantes de impostos porque eram proprietårios e que, em função disso, atingiam escalþes a partir dos quais podiam exercer o direito de voto. Ou seja, no interior da monarquia constitucional havia o critÊrio da cidadania mas havia igualmente a distinção entre cidadãos
activos â&#x20AC;&#x201C; os poderosos e ricos a quem se atribuĂa o direito de voto â&#x20AC;&#x201C; e os que, nĂŁo atingindo esses lineares de imposto, pura e simplesmente, nĂŁo votavam (â&#x20AC;Ś). Portanto, primeira razĂŁo, somos republicanos porque prezamos o sufrĂĄgio universal e porque queremos que a experiĂŞncia do sufrĂĄgio universal, garantia fundamental das liberdades pĂşblicas, continue e perdure.
A constituição Mas serĂĄ sĂł esta a razĂŁo de sermos republicanos? NĂŁo. A RepĂşblica vai muito para alĂŠm disto. A RepĂşblica ĂŠ uma forma de constitucionalidade, pressupĂľe que os diversos direitos e deveres dos cidadĂŁos estejam explanados em determinados diplomas, que sĂŁo as constituiçþes. NĂŁo hĂĄ RepĂşblica digna desse nome que nĂŁo tenha chamado a si o princĂpio constitucionalista. E aqui tambĂŠm hĂĄ, efectivamente, determinadas distinçþes que se podem estabelecer entre o constitucionalismo que foi praticado no decurso da
monarquia constitucional, manifestamente diferente do que veio depois a ser o constitucionalismo republicano. A diferença estĂĄ na circunstância de o diploma que regeu toda a monarquia constitucional ser uma carta constitucional e nĂŁo, efectivamente, uma constituição. HĂĄ um distinção sig bĂłlico e atĂŠ no conteĂşdo, entre a existĂŞncia de um regime sob uma carta constitucional ou sob uma constituição. A grande diferença reside no facto de uma carta constitucional ser atribuĂda, concedida, quase por favor, pelo rei. O monarca, porque ĂŠ bondoso e magnânimo, entende que deve dar aos seus sĂşbditos uma carta constitucional. Esta diferença de cer
tambÊm se traduz no próprio modo de articulação dos poderes, que não se encontram de igual modo articulados numa monarquia constitucional e numa república. Veja-se o caso da monarquia constitucional que tivemos, onde o direito de legislar não era
apenas concedido aos representantes populares. JĂĄ em termos de constitucionalidade republicana, o que nĂłs temos ĂŠ um sĂł ĂłrgĂŁo a fazer leis, o Parlamento. Isto nĂŁo se passava rigorosamente assim na monarquia constitucional visto que ela conferia o direito a legislar a duas câmaras. Eis, entĂŁo, a segunda razĂŁo para sermos republicanos. Porque queremos um paĂs subordinado a uma prĂĄtica constitucional, onde o direito do sufrĂĄgio e onde a representatividade dos que, verdadeiramente, exercem o poder em nosso nome, tem legitimidade conferida, exclusivamente, por nĂłs. Porque queremos um paĂs onde nĂŁo ĂŠ uma entidade distinta de nĂłs que concede a uns e a outros competĂŞncia legislativa.
O laicismo Vamos entĂŁo Ă terceira razĂŁo, extremamente forte, para sermos republicanos. Fala-se muitas vezes na existĂŞncia de laicismo e, tem-se dito â&#x20AC;&#x201C; e CONTINUA
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abordar. Indo directamente ao modo concreto como esses desenvolvimentos se processam ou procurando, para alĂŠm deles, os valores dominantes e perenes dos diversos regimes. Efectivamente, vou repudiar o primeiro cenĂĄrio porque penso que esta segunda RepĂşblica, neste momento, nĂŁo tem muito que se lhe diga. Penso atĂŠ, na minha modesta perspectiva, que estĂĄ a AMADEU CARVALHO HOMEM* viver um mau momento. Vou tentar fazer uma Independentemente breve evocação daqui- do facto de estar a viver lo que considero ser os um bom ou mau momenvalores fundamentais da to, hĂĄ um conjunto de RepĂşblica e daquilo que valores que ficam para confere sentido Ă circuns- alĂŠm da espuma dos dias tância de podermos â&#x20AC;&#x201C; e e que nos obrigam a intedevermos â&#x20AC;&#x201C; continuar a riorizar a ideia de que soser republicanos. mos republicanos porque H ĂĄ , r e l a t i v a m e n t e vale a pena ser republicano aos diversos momentos e porque a RepĂşblica, ene ocorrĂŞncias sĂłcio-polĂti- quanto ideal comporta um cas, duas maneiras de os conjunto de significados PUBLICIDADE e de valores que, realmente, dĂŁo sentido a esta ideia Caixilharia em AlumĂnio e PVC de pertenResguardos (Banheira / Polibam) ça, a este K W Y# [\ # % % & # % ] ideal e a este ideĂĄwww.caixinunes.pt Telef./Fax: 235 728 205 * Telem.: 963 037 019 rio.
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razĂŁo para que possamos fazer nosso o credo repubem â&#x20AC;&#x201C; que o laicismo ĂŠ blicano. uma das notas do regime Foi em consequĂŞncia e do sistema republicano. deste laicismo que os repuAcerca do laicismo blicanos conseguiram uma tĂŞm-se construĂdo todos conquista muito estimĂĄvel. os mitos que podem ima- Todos nĂłs temos, hoje, ginar. Ă&#x2030; verdade que a dentro do nosso bolso, um luta polĂtica nunca ĂŠ um bilhete de identidade. Pois exercĂcio de ingenuidade, bem, foi uma dura e encaro que leva os adversĂĄrios *
do regime republicano a conduziu ao registo civil. dizer que a RepĂşblica ĂŠ Contudo, convĂŠm lembrar contra a religiĂŁo. NĂŁo ĂŠ que antes da vigĂŞncia e da verdade. NĂŁo sĂł nĂŁo ĂŠ * X "
verdade como ĂŠ necessĂĄ- efectivamente, os registos rio desfazer de uma vez de nascimento, casamento por todas este mito, esta e Ăłbito eram feitos pelos mentira interesseira e in- senhores priores. Nada teressada. O laicismo nĂŁo tenho contra eles mas, logo
* Ă partida, isto representava muito menos, sistemĂĄtica, *
Ă religiĂŁo. da prĂłpria gestĂŁo pĂşblica. Dentro dos ideais republicanos, o que o laicisMĂŠritocracia mo representa ĂŠ a reivindiA par disto, podemos * ainda dizer que a RepĂşEstado ou governamental blica representa a ideia nĂŁo esteja vinculado ou do princĂpio electivo. O subordinado a princĂpios republicano considera que religiosos. Dito por outras o provimento dos diversos palavras, pretende-se que lugares deve ser feito, funnĂŁo haja uma religiĂŁo de damentalmente, atravĂŠs Estado. *
(â&#x20AC;Ś) O laicismo tem nĂŁo tanto ou muito menos,
- *
do e constitui a terceira E nĂŁo tanto ou muito meCONTINUAĂ&#x2021;Ă&#x192;O
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nos do princĂpio de nome * ! O provimento dos lugares deve ser feito a partir de uma realidade, bem marcada pela apologia republicana, a chamada ÂŤmĂŠritocraciaÂť. O povo, que somos todos nĂłs, ĂŠ chamado a declarar se determinada personalidade, que se propĂľe exercer determinado lugar, seja na junta de freguesia, na câmara municipal ou no Parlamento, possui, na perspectiva do eleitora
ocupar esse lugar. Em ' * so atĂŠ dizer que, a partir do momento em que, na nossa terra, rege o sufrĂĄgio universal, nĂŁo temos muito de que nos queixar relativamente Ă repĂşblica que temos. Se ela ĂŠ mĂĄ, essa negatividade passou por uma escolha nossa. Portanto, saibamos nĂłs escolher melhor. A menos que haja trĂĄ K ) nos empurrĂľes ou tentativas de aliciamento â&#x20AC;&#x201C; e isso ĂŠ totalmente anti-republicano â&#x20AC;&#x201C;, ninguĂŠm nos pĂľe uma pistola junto Ă
fundamental â&#x20AC;&#x201C; do qual eu jĂĄ auferi mais do que uma vez â&#x20AC;&#x201C; que ĂŠ o princĂpio do divĂłrcio, entre muitas outras coisas. Ă&#x20AC;queles que criticam a Primeira RepĂşblica, eu Primeira RepĂşblica */
(â&#x20AC;Ś) Tem-se atacado ĂŠ que estes homens tivemuito a Primeira RepĂş- ram para que pudessem blica portuguesa porque
!
se diz que â&#x20AC;&#x201C; e com razĂŁo, progressivo, construtivo e, de facto â&#x20AC;&#x201C;, sobretudo na sobretudo, de abundância - material? dade e falta de ordem nas Ă&#x2030; preciso que se saiba ruas, os governos nĂŁo se que a Primeira RepĂşblica, aguentavam, havia ban- que se iniciou em 1910 e ditismo e assaltos a mer- acabou em 1926, recebeu
% como legado da monarmuita coisa foi dita para quia constitucional zero, desprestigiar e deprimir a em termos de economia Primeira RepĂşblica, mas pĂşblica. Zero. Recorde-se ĂŠ fundamental ir Ă reali- que, desde o Ultimato, a dade, recuar e perguntar monarquia constitucional
*/
foi um regime de cofres que tiveram os homens vazios e de escândalos da Êpoca para fazerem públicos. melhor do que aquilo que Hå outra verdade his %
- tĂłrica que nĂŁo podemos maram completamente o escamotear. Toda a genensino pĂşblico portuguĂŞs, te sabe que entre 1914 estabeleceram as leis da e 1918 se travou o prifamĂlia e deixaram de per- meiro conflito mundial e mitir que, num bilhete de Portugal, pela decisĂŁo
Â&#x2013; clarividente de um grande pai incĂłgnitoÂť. Estamos de republicano chamado a falar dos homens que Afonso Costa, travou esta estabeleceram o benefĂcio guerra ao lado da Ingla *
assim. O caciquismo nĂŁo desapareceu totalmente, mas ĂŠ muito mais atenuado do que nos tempos da monarquia constitucional.
terra, ao lado de quem havia de travar. Imaginem a existĂŞncia de um paĂs que vive uma experiĂŞncia revolucionĂĄria, que tem os cofres completamente vazios e sobre o qual cai ainda a imensa responsabilidade de travar uma grande guerra mundial(...). A ideia que vos quero trazer ĂŠ, fundamentalmente, de que temos boas razĂľes para ser republicanos, festejar a RepĂşblica e para lutar que daqui a muitos anos, quando nenhum de nĂłs cĂĄ estiver,
bisnetos possam comemorar o bicentenĂĄrio da RepĂşblica portuguesa. (*) Intervenção do professor catedrĂĄtico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e reputado especialista na histĂłria do republicanismo, durante a apresentação do programa comemorativo do centenĂĄrio da implantação da RepĂşblica, na LousĂŁ, a 09 de Abril de 2010, que o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? transcreve e resume, com a devida autorização do autor.
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Pelas ruas da amargura... evolução urbana dos protestos terĂĄ coincidido com o perĂodo conturbado da Revolução 1 â&#x20AC;&#x201C; As cidades tal como [
as conhecemos nos dias de contemporâneos da Revohoje são uma criação euro- lução Francesa os protestos peia relativamente recente. O de rua, a ocupação das ruas processo social e cultural de pelos revoltosos, as lutas nas aglutinação das pessoas em ruas. As barricadas revoluciocidades iniciou-se por volta do (
<
sĂŠculo XIII. Este movimento auge simbĂłlico dos protestos no sentido da urbanização populares. As lutas nas ruas, começou com a saĂda dos as execuçþes nas ruas, as campos para a congregação chacinas nas ruas, as reivindas aldeias, das vilas e de- dicaçþes nas ruas daquele pois das cidades no preciso tempo revolucionĂĄrio consubsmomento em que os agricul-
tores o deixaram de ser para ruas como sĂmbolo da revolta, passarem a ser comerciantes como sĂmbolo do protesto, e artesĂŁos. AtĂŠ essa altura, os como sĂmbolo da luta. Mas da K
\ luta , do protesto, da revolta da eram dirimidos ou nos campos esquerda. ou nos salĂľes dos palĂĄcios ou Remonta a esse tempo mesmo no interior das salas revolucionĂĄrio a apropriação conventuais. Assim era, pela das ruas pela esquerda. A rua simples e Ăłbvia razĂŁo que nĂŁo ĂŠ, desde entĂŁo, um territĂłrio havia â&#x20AC;&#x201C; ainda â&#x20AC;&#x201C; ruas. Se as simbĂłlico das esquerdas. Esta cidades ainda nĂŁo tinham sido simbologia atravessou todo ÂŤinventadasÂť, obviamente que o sĂŠculo XIX e perdurou atĂŠ nĂŁo poderiam existir ruas onde aos nossos dias; pelo que, K =
*/
quando a esquerda pretende descidas Ă rua para protestar < Â&#x2122; sĂł passaram a ser exequĂveis do, reivindicando, exigindo nas cidades. â&#x20AC;&#x201C; desce Ă rua. A esquerda O momento decisivo na considera, desde a Revolução CĂ&#x2030;SAR TOMĂ&#x2030;
AUGUSTAPERANGUSTA.CALT@GMAIL.COM
Francesa, que as ruas sĂŁo o seu territĂłrio privilegiado de luta. Os protestos ocupam as ruas, os partidos de esquerda <
2 â&#x20AC;&#x201C; Ora, as esquerdas sĂŁo tĂŁo ciosas das suas ruas que as demarcam como se de seus territĂłrios se tratasse. As esquerdas demarcam as suas ruas com toponĂmias prĂłprias. Chamam-lhes os nomes que encarnam os sĂmbolos, os herĂłis, os mitos das esquerdas. Surgem as ruas com os nomes da esquerda. SĂŁo as praças e as avenidas dos poetas, dos escritores, dos polĂticos, dos revolucionĂĄrios das esquerdas. A direita - talvez por nĂŁo considerar as ruas como territĂłrio seu - nĂŁo se tem importado que a toponĂmia se nĂŁo altere durante o tempo
Assim, as ruas com os nomes das esquerdas permanecem e sobrevivem. Foi por isso que chegaram atĂŠ aos nossos dias as ruas e praças dos liberais, republicanos, maçons, carbonĂĄrios, revolucionĂĄrios, socialistas, comunistas... Mesmo o Estado Novo nĂŁo alterou a grande maioria da toponĂmia
que lhe seria ideologicamente adversa talvez por nĂŁo atribuir grande relevância Ă s ruas. SĂŁo de tempos mais remotos as nomenclaturas de santos e religiosos atribuĂdas a algumas das nossas ruas, normalmente mais discretas. Esta metodologia toponĂmica perpassa um pouco por toda a Europa do Sul onde â&#x20AC;&#x201C; salvo raras excepçþes â&#x20AC;&#x201C; as ruas e a sua ocupação reivindicativa sĂŁo sĂmbolos de esquerda ou das esquerdas desde o ( )
Talvez por isto ĂŠ que a big apple nova iorquina, sĂmbolo (\
tenha optado â&#x20AC;&#x201C; em oposição â&#x20AC;&#x201C; por numerar as suas principais ruas e avenidas... em vez de as apodar com nomes de relevância e/ou consensualidade discutĂveis. = "
Ă ocupação das ruas pelas esquerdas, ĂŠ aquela que â&#x20AC;&#x201C; em tempos mais ou menos dramĂĄticos, cĂclicos e decisivos â&#x20AC;&#x201C; tem
Â&#x2030; '
*/
quer mediante as procissĂľes que nĂŁo sĂŁo mais do que a de-
monstração genuĂna e popular * 3 â&#x20AC;&#x201C; Estranhamente (?) vimos assistindo â&#x20AC;&#x201C; ultimamente â&#x20AC;&#x201C; a um outro e mais urbano ! * bana das ruas. Ultimamente, as mesmas ruas ocupadas, ciclicamente, pelas esquerdas reivindicativas sĂŁo disputadas !
misĂŠria social, cultural dos pobres, dos mendigos, dos sem % !
dilacera a nossa sociedade supostamente civilizada, rica e evoluĂda dissemina-se como metĂĄstases de uma doença degenerativa e incurĂĄvel. Esta ocupação compulsiva das
Â&#x2122; Â&#x2122; *
reivindicativa, nĂŁo tem voz, nĂŁo ( = *
e entusiasmo mediĂĄticos das */
Â&#x2026;
rua que transbordam das primeiras pĂĄginas dos jornais e das televisĂľes nĂŁo conseguem ocupar por segundos, sequer, os noticiĂĄrios quando se trata \
nossa incapacidade em dar a todos as mĂnimas condiçþes para uma vida decente. Mas os pobres, os mendigos, os
sem abrigo que ocupam â&#x20AC;&#x201C; paradoxalmente â&#x20AC;&#x201C; as mesmas ruas onde trabalhamos, onde passeamos e onde descem as esquerdas reivindicativas sempre que se organizam nesse
ouvir a sua voz ainda que de maneira surda ou murmurada. Ă&#x2030; que os paradigmas e os estereĂłtipos dos novos herĂłis do protesto de rua, de bandeiras vermelhas em punho, com t shirts do Che, cartazes de rosas sem espinhos e de polos de marca nĂŁo sĂŁo compatĂveis com os retratos sujos dos novos e velhos mendigos que com eles partilham as mesmas ruas revolucionĂĄrias â&#x20AC;Ś Ă&#x2030; certo que as pedras sĂŁo as mesmas, sĂŁo as mesmas ĂĄrvores, sĂŁo as mesmas ruas, sĂŁo os mesmos canteiros, sĂŁo os mesmos candeeiros â&#x20AC;&#x201C; sĂł que protesta-se e reivindica-se (mas) de costas voltadas aos
dos da sociedade que assim permanecem e se arrastam inexoravelmente â&#x20AC;Ś pelas mesmĂssimas ruas da amargura! Lisboa, quarta-feira de cinzas de 2010
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A GrĂŠcia vai disputar o segundo Mundial de futebol da sua HistĂłria. Dezasseis anos depois 6 va realizada nos Estados Unidos, os gregos tĂŞm 6 Â&#x2DC;$ \ Otto Rehhagel, no co 6 2001, foi o ´desmanchaprazeres´ portuguĂŞs no Euro´2004, mas falhou a $ 6 peonato do Mundo da Alemanha em 2006 e foi eliminado na primeira fase do Euro´2008. Os responsĂĄveis do futebol helĂŠnico mantiveram, 6 alemĂŁo e o veterano treinador nĂŁo desiludiu. Aos 72 anos vai disputar o seu primeiro Mundial. O apuramento surgiu apenas no play-off diante } Â&#x17E; w a perda do primeiro lugar \ 6 que levou por duas vezes a melhor no confronto entre ambos. Os empates com Â&#x2030; ' ! revelavam comprometedores mas duas vitĂłrias (Le-
Otto Rehhagel â&#x20AC;&#x153;tramouâ&#x20AC;? portugueses em 2004
@ Â&#x160; | Ăşltimas partidas permitiram garantir o segundo lugar e o derradeiro confronto com os ucranianos. Um empate Â&#x2020;Â&#x201E;*Â&#x201E;| ! @ por 1-0, em Donetsk chegaram para a festa. Agora, que equipa se apresentarĂĄ na Ă frica do \ ÂĄ > que ganhou o Europeu portuguĂŞs ou a frĂĄgil de hĂĄ Â&#x2DC; k\ 6 ÂĄ Tem a palavra as â&#x20AC;&#x153;estrelas da companhiaâ&#x20AC;?: Os nossos bem conhecidos Karagounis e Katsouranis, *Â&#x2019; Y : teas, que bateu Ricardo na X ¢Â&#x192;Â&#x201E;Â&#x201E;Â&#x2014;Y
ÂŁÂ? ¤ Â&#x2039; ¤ \@ % acumulada, que serĂĄ por certo Ăştil a Rehhagel. O â&#x20AC;&#x153;rei Ottoâ&#x20AC;?, como ĂŠ apelidado depois do brilharete em Portugal, atinge mais um marco na sua longa carreira, ao estar pre
$ 6 um campeonato do Mundo. Todavia, o palmarĂŠs do tĂŠcnico apresenta-se bem recheado. Fez desde 1974 carreira na sua Alemanha, ! 6 do Werder Bremen uma { 6 { 6 Â&#x2020;Â&#x2022;Â&#x2013;Â&#x2013;Â&#x192;| 6
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' ! { 6 UEFA em 1996. Venceu ainda um campeonato pelo Kaiserslautern (onde se evidenciou enquanto joga | 6
o Fortuna Dßsseldorf. Em 2001, rumou à GrÊcia, para três anos depois vencer o Euro´2004. Em 1994, nos Estados Unidos, os helÊnicos, então orientados por Panagoulias, somaram três derrotas em
; pela primeira fase. Mais de dĂŠcada e meia depois, a ! 6 $ â&#x20AC;&#x153;reclamaâ&#x20AC;? um melhor desempenho. : 6 ! grupo B, defrontando a : \ Â&#x2020;Â&#x2022;Â&#x192; Z | pode ser um bom tĂłnico
que apresentam um grau ! culdade: NigĂŠria, no dia 17 e a Argentina, de Messi, a 22 de Junho. Garantir um dos dois primeiros lugares, que permitem os oitavos-de
!% $ contudo, o histĂłrico da 6 " Â&#x2122; ! + e esta estĂĄ longe de o serâ&#x20AC;Ś
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A EslovĂŠnia pode ser considerada uma das grandes surpresas no apuramento para a prova sulafricana. NĂŁo porque seja a primeira vez ou nĂŁo tenha valor suficiente, mas porque desbravou um caminho de grandes obstĂĄculos. No grupo de 6 trĂĄs PolĂłnia e RepĂşblica Checa, e no play-off afastou a RĂşssia. A autĂŞntica â&#x20AC;&#x153;defesa de ferroâ&#x20AC;? apresentada, com quatro golos sofridos em dez jogos disputados, 6 Quem tem um desempenho assim merece estar junto dos melhores. Ă&#x2030; o que vai acontecer em Junho aos jogadores da 6 ! \ craques de grande monta, desde que Zahovic (que brilhou por cĂĄ no VitĂłria de GuimarĂŁes, FC Porto e Â&#x2019; | o pequeno paĂs admira a qualidade de jogadores
Eslovenos estĂŁo pela segunda vez num Mundial
como Novakovic, Samir
sua terra natal. Em 2006
6Â&#x2122; jovens do paĂs, sendo um nik, mĂŠdio do Nacional da ano depois promovido a Madeira, que apontou aos responsĂĄvel pela equipa russos um dos golos deci- principal. Conduziu a se ! & Â&#x2DC;$ \ 6 & 6 " O treinador, Matjaz sonhoâ&#x20AC;?, como referiu apĂłs Kek, de 48 anos, come- consumado o apuramento. 6 Agora ĂŠ desfrutar dele, em 2000 no Maribor, da porque a tarefa nĂŁo ĂŠ fĂĄcil.
Handanovic, Robert Koren, Zlatko Dedic ou Pec-
Em 2002, na primei 6 ! os eslovenos sofreram trĂŞs der rotas e foram para casa; agora, no grupo C, vĂŁo defrontar a > / Â&#x2020;Â&#x2022;Â&#x2018; Z | Estados Unidos (18 de Z | Â&#x2030; Â&#x2020;Â&#x192;Â&#x2018; Z | _ * sonharâ&#x20AC;Ś
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Livro de Bruno PaixĂŁo constitui estudo pioneiro em Portugal
â&#x20AC;&#x153;Escândalo polĂtico ĂŠ um acto intencionalâ&#x20AC;? G. B.
â&#x20AC;&#x153;O Escândalo PolĂtico em Portugalâ&#x20AC;?, livro da autoria de Bruno PaixĂŁo, foi recentemente apresentado em Coimbra. Ex-jornalista polĂtico, a trabalhar actualmente na ĂĄrea da comunicação, o autor defende que â&#x20AC;&#x153;o escândalo polĂtico ĂŠ um acto intencional, usado como uma arma pelos actores polĂticos, procurando enfraquecer adversĂĄrios em capitais como a 6 6 + Bruno PaixĂŁo desenvolveu a sua investigação partindo da premissa de que o escândalo polĂtico ĂŠ um fenĂłmeno que prolifera num campo de democracias abertas, onde a liberdade pĂşblica, a disputa pelo poder e os partidos competitivos sĂŁo fertilizantes naturais. Ă&#x2030; neste contexto que o autor procura entrar no triângulo de relação entre os media, os polĂticos e o pĂşblico, â&#x20AC;&#x153;uma tarefa sem atalhos, com um caminho ĂĄrduo para percorrer, onde o investigador ĂŠ facilmente atacado e tem de se preparar para seguir com a consciĂŞncia blindada, nĂŁo permitindo imposiçþesâ&#x20AC;?, explica.
O livro, apresentado por Joana Amaral Dias e JosĂŠ Manuel Paquete de Oliveira, constitui um estudo inĂŠdito em Portugal sobre o fenĂłmeno do escândalo polĂtico e integra a colecção â&#x20AC;&#x153;Comunicação, HistĂłria e MemĂłriaâ&#x20AC;?, da editora MinervaCoimbra, coordenada por Isabel Nobre Vargues. Em â&#x20AC;&#x153;O Escândalo PolĂtico em Portugalâ&#x20AC;?, PaixĂŁo constata que o aparecimento de um escândalo nĂŁo carece de uma transgressĂŁo efectiva. â&#x20AC;&#x153;Basta uma simples suspeita, um rumor ou uma mentira inspirada para que o polĂtico-alvo passe a andar nas bocas do mundo e isso pode minar a sua capacidade de obter o respeito e o apoio de outros, podendo levar ao +
Ao falar de alegados factos que sĂŁo depositados no colo dos jornalistas, o autor explica que â&#x20AC;&#x153;os polĂticos disputam o poder usando o escândalo, os media aproveitam-no para atingir os seus objectivos legĂtimos e o pĂşblico diverte-se com um polĂtico de calças na mĂŁoâ&#x20AC;?. Todavia, hĂĄ casos em que este triângulo de relaçþes nĂŁo ! > 6 ÂĄ _
Bruno PaixĂŁo que hĂĄ uma tendĂŞncia para o surgimento de escândalos sucessivos, mais velozes, uns vĂŁo anulando os outros e isto pode ser multiplicado pelo tempo. Freeport, Face Oculta e o recente caso dos submarinos, entre outros, sĂŁo disso exemplo. Para explicar a tolerância que os portugueses tĂŞm para com os escândalos que envolvem os polĂticos, seus representantes, o autor de â&#x20AC;&#x153;O Escândalo PolĂtico em Portugalâ&#x20AC;? recorre Ă comparação com o rei MitrĂdates VI, que ingeria pequenas doses de veneno para que, quando o tentassem envenenar ele estivesse entĂŁo imune. â&#x20AC;&#x153;Esta pode ser a metĂĄfora da resistĂŞncia ao escândalo por parte do pĂşblico. Acentuar sucessivos escândalos e levĂĄ-los ao limite da paciĂŞncia vai amolecendo a indignação das pessoas, que começam a nĂŁo decidir alterar o seu voto em função de alegados escândalosâ&#x20AC;?, sustenta Bruno PaixĂŁo. Para alĂŠm disso, hĂĄ tambĂŠm a questĂŁo de moral pĂşblica, numa sociedade de brandos costumes. O escândalo polĂtico ĂŠ um
fenĂłmeno que sĂł ĂŠ possĂvel em Democracia. Joana Amaral Dias, ex-deputada do Bloco de Esquerda (BE), constata que a razĂŁo pela qual nĂŁo se fala de escândalos polĂticos em regimes ditatoriais estĂĄ intimamente relacionada com as limitaçþes colocadas Ă investigação jornalĂstica e a inexistĂŞncia de liberdade de imprensa nesse tipo de sociedades. â&#x20AC;&#x153;Os casos que podem ameaçar o poder instalado sĂŁo imediatamente abafadosâ&#x20AC;?, conclui a psicĂłloga. Se a questĂŁo do escândalo polĂtico mexe com a moral pĂşblica, o poder dos media â&#x20AC;&#x201C; relacionado tambĂŠm com os interesses dos grupos econĂłmicos â&#x20AC;&#x201C; e a qualidade da Democracia, Ă luz dos actuais acontecimentos e olhando tambĂŠm para os dois perĂodos que sĂŁo abordados no livro, Joana Amaral Dias constata uma erosĂŁo sistemĂĄtica da credibilidade e reputação da classe polĂtica. Entre inocentes e culpados, hĂĄ quem seja atacado e veja posto em causa o seu nome, nem sempre reabilitado depois de terminado o frene-
Bruno PaixĂŁo crĂŞ que as pessoas valorizam mais a capacidade de executar polĂticas do que os capitais de reputação
sim mediĂĄtico. â&#x20AC;&#x153;NĂŁo estarĂĄ o escândalo a ser alimentado pela perversidade maior que ĂŠ o sistema judicial portuguĂŞsâ&#x20AC;?, questiona a militante bloquista. SĂłcrates imune aos escândalos?
Os vĂĄrios escândalos que envolvem o primeiro-ministro, JosĂŠ SĂłcrates, nĂŁo vĂŁo ser o factor determinante da sua queda. Dito por outras palavras, Bruno PaixĂŁo crĂŞ que â&#x20AC;&#x153;as pessoas valorizam mais a capacidade de executar polĂticas do que os capitais de reputação, o que indicia que o declĂnio da polĂtica ideolĂłgica estĂĄ a ceder terreno Ă polĂtica centrada no indivĂduo, no polĂtico que tem carismaâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;A reforma da moral pĂşblica ĂŠ porventura o maior de-
_ loca hoje. SĂł assim as pessoas podem exigir qualidade cĂvica aos nossos representantes, contribuindo para uma sociedade mais justa, mais decente e mais humanistaâ&#x20AC;?, explica. Natural e residente em Coimbra, Bruno PaixĂŁo formou-se em Jornalismo pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Foi jornalista polĂtico e estĂĄ ligado Ă ĂĄrea da comunicação. O livro agora publicado, resulta da dissertação de Mestrado em Comunicação e Jornalismo, pelo Instituto de Estudos JornalĂsticos, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, sobre o tema â&#x20AC;&#x153;O Escândalo PolĂtico em Portugalâ&#x20AC;?.
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Xâ&#x20AC;Ś Ă CampeĂŁo! PARABĂ&#x2030;NSâ&#x20AC;Ś muitos anos de Vida! â&#x20AC;Ś ao â&#x20AC;&#x153;meninoâ&#x20AC;? CampeĂŁo, uma salva de palmas! O â&#x20AC;&#x153;nossoâ&#x20AC;? SemanĂĄrio completou um decĂŠnio no transacto dia 27 de Abril. SĂŁo muitos anos! De * Â&#x; Â&#x201A;
lismo! De trabalho! Â&#x2C6; '
que cresceu em resultado da vontade e dinamismo de um Homem, Lino Vinhal. Com o apoio â&#x20AC;&#x201C; incondicional e insubstituĂvel â&#x20AC;&#x201C; da FamĂlia. Quem o conhece, sabe o valor exponencial que lhe atribui. Soube construir, paulatina, mas consolidadamente a realidade que representa, hoje, este ĂłrgĂŁo de comunicação social. No contexto da imprensa portuguesa. Soube afirmar-se. Reconhecido como o semanĂĄrio de maior expansĂŁo e divulgação na zona centro do paĂs. Â&#x2C6; -
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sĂŁo e valia, ĂŠ fruto do esforço â&#x20AC;&#x153;titânicoâ&#x20AC;? e diĂĄrio de um gru
Â&#x2122; versas ĂĄreas e com diferenciadas funçþes â&#x20AC;&#x201C; assertivos, dedicados e competentes, que procuram â&#x20AC;&#x153;servirâ&#x20AC;? os
) Consabidamente, todos ) tribuĂdo, com a sua quota parte, para o ĂŞxito que ĂŠ, notoriamente, manifesto. Para alĂŠm da â&#x20AC;&#x153;pesquisaâ&#x20AC;? aturada dos jornalistas que nos relatam as notĂcias, procurando a isenção e o rigor nos textos que nos informam e formam, existem â&#x20AC;&#x201C; como supra referimos â&#x20AC;&#x201C; em outras actividades, zelosos trabalhadores, que contribuem para a feitura do â&#x20AC;&#x153;nossoâ&#x20AC;? CampeĂŁo. NĂŁo serĂĄ, por certo, um trabalho â&#x20AC;&#x153;fĂĄcilâ&#x20AC;?! Bem pelo contrĂĄrio! Exige muita responsabilidade. Dado que, como qualquer instituição que â&#x20AC;&#x153;recolheâ&#x20AC;? o respeito a quem â&#x20AC;&#x153;serveâ&#x20AC;?, tem que se pautar pela credibilidade.
E, assim ĂŠ, â&#x20AC;&#x153;O CampeĂŁo das ProvĂnciasâ&#x20AC;?! Ă&#x2030; â&#x20AC;&#x201C; claramente â&#x20AC;&#x201C; manifesta a argĂşcia e a sagacidade, que o â&#x20AC;&#x153;timoneiroâ&#x20AC;? desta obra imprime, no que concerne Ă escolha dos profissionais que consigo laboram. Ă&#x2030; um dom que nĂŁo â&#x20AC;&#x153;colhe â&#x20AC;&#x153; a todos. Que se estende aos que exprimem as suas opiniĂľes nas pĂĄginas do semanĂĄrio. Textos, que reputamos de elevada qualidade. Personalidades provenientes dos mais diferenciados sectores e opçþes ideolĂłgicas e polĂticas. Estamos â&#x20AC;&#x201C; profunda Â&#x2122; )\ to evidenciado neste primeiro decĂŠnio terĂĄ continuidade, na exacta medida em que a projecção do CampeĂŁo ĂŠ uma manifesta realidade. Â&#x2C6;
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sido pioneiro em inĂşmeras iniciativas, ĂŠ garante, por si sĂł, de continuar a merecer a y dos seus anuncian-
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tes e leitores. Sabemos que o nĂvel de qualidade a que nos habituou, â&#x20AC;&#x153;convidaâ&#x20AC;? a uma maior responsabilidade, para manter o elevado â&#x20AC;&#x153;patamar â&#x20AC;&#x153; que patenteia. Permitam-nos destacar o â&#x20AC;&#x153;sĂtioâ&#x20AC;? do semanĂĄrio na internet. Contribui para, diariamente, podermos acompanhar, â&#x20AC;&#x153;on-lineâ&#x20AC;?, as notĂcias do nosso quotidiano. E, segundo alguns entendidos, muito bem elaborado. Felicitamos os seus trabalhadores e colaboradores! Continuem a pugnar por um ĂłrgĂŁo de comunicação social credĂvel! Que o â&#x20AC;&#x153;nossoâ&#x20AC;? SemanĂĄrio prossiga na senda do ĂŞxito! Com a â&#x20AC;&#x153;mestriaâ&#x20AC;? do seu lĂder! Porque os leitores o exigem! REGISTO: As comemoraçþes do 25 de Abril.
Seniores universitĂĄrios na Trazidos pelo amor Ă causa que constitui um complemento da sua alegria de viver, aproveitaram uma pausa das aulas que frequentam na universidade sĂŠnior Â&#x2122; = Â&#x2C6; dade da Terceira Idade â&#x20AC;&#x201C; e vieram enriquecer mais o espĂrito jovem, no contacto com a outra realidade, assistindo aos direitos da misĂŠria, com o dever da sua comunhĂŁo de fraternidade. Aquele grupo teve o atrevimento de desafiar a velhice da sua mocidade, opondo-se deste modo e em firme determinação, dar combate, sem trĂŠguas, Ă solidĂŁo que ronda, ao torpor ou tĂŠdio que surgem quando menos se espera, ao mesmo tempo que floriam as bermas da estrada de um itinerĂĄrio optimista, com as plantas aromĂĄticas
do seu sonho e da sua imaginação. A Casa dos Pobres, por alguns jĂĄ conhecida, era o destino do programa que haviam delineado, para cumprirem a missĂŁo de Amor, conciliada com o prazer da mesa glorificada pela fama, que nada da tem a ver com a gula, antes assenta na temperança dos magnânimos costumes. Queriam passar uns momentos agradĂĄveis na Instituição, olhando, olhos nos olhos, aqueles velhinhos, seu patrimĂłnio humano, que vivera â&#x20AC;&#x153;entre heranças e promessas, sem nunca ter deixado de ser o eterno esquecido da Sociedadeâ&#x20AC;?. Queriam, afinal, c r u z a r o o l h a r, c o m o as almas se beijam em
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OPINIÃO
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quem reza, “em dulcíssima alegria e bênçãos de reconhecimento à generosa cidade de Coimbra, sob cujo humanitário esforço foi possível realizar tão formosa instituição de assistência”. Como a tradição assim impõe, em cumprimento obrigatório da visita, houve almoço, num simples gesto de altruísmo e ajuda ao lar que visitavam, naquele fim de Março acinzentado e frio, mas aquecido pela dádiva fraternal da pureza da intenção. Seguindo os hábitos e as preferências, a ementa foi de cozido à portuguesa, antecedido de uma sopa, também ela bem lusitana, com fruta e doce na sobremesa, encerrando o cardápio com café. Outros visitantes, outros grupos, têm visitado a Casa dos Pobres, como o pessoal da Volvo, do Jorge Mendes, Lda., da Chamagás, da Matobra, do Clube dos Empre-
sários, da Ordem dos Advogados, da Ordem dos Médicos, da Ordem dos Engenheiros, do Governo Civil, do Tribunal da Relação de Coimbra, dos rotários, das Juntas de Freguesia, ou simples grupos de amigos como os “Românticos”, transportando todos eles o lábaro da Solidariedade e o desejo de se deliciarem com o gosto e a consagrada cozinha da casa, com sabores bem caseiros. É o somatório destes gestos bonitos que tem contribuído para a existência da Obra que Coimbra inteira tanto acarinha, para a sua consolidação e melhoria de instalações e dos serviços que presta. Bem-hajam todos e vinde sempre abafar os negrumes da desdita que atinge tantos infelizes, com o sol radioso da vossa bondade, do vosso espírito cooperante, da vossa firme vontade de amar o próximo.
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Torres do Mondego: Considerações sobre as autárquicas de 2009 O resultado eleitoral para a As s e mbleia de freguesia de Torres do Mondego, em Outubro do ano findo, teve o resultado final já esperado, com mais uma vitória dos comunistas, a sétima consecutiva desde 1986! Embora pouco expressiva, é certo, foi o suficiente para de algum modo humilhar os socialistas da minha terra. Lamentavelmente, mais uma vez, a Secção do Partido Socialista em Torres do Mondego não diligenciou no sentido de se apresentar uma candidatura ganhadora, capaz de destronar os comunistas. Mas disto não estão isentos de culpa alguns militantes, que (ingenuamente, ou talvez mais a troco de uns «comes e bebes» e quotas pagas por alguém que vem de fora) têm contribuído para tal descalabro, tornandose, de certo modo, inimigos do desenvolvimento e do progresso para o bemestar que é necessário haver na freguesia, com a principal responsabilidade a poder ser imputada, também, a alguns dirigentes federativos, que desde há anos a esta parte
escolhem ou impõem os seus «homens de mão». Até quando é que este lamentável procedimento vai durar? Havia e há outras alternativas. Pessoas com créditos firmados, com idoneidade e currículo suficientemente bons para ganhar de novo o executivo da freguesia. Porventura, d’hoje amanhã. essas pessoas suprirão esse jejum socialista que existe há mais de duas décadas! De maneira livre e sem peias de espécie alguma, com uma vontade firme, um puro bairrismo e amor à terra, decidindo pela sua própria cabeça, esses cidadãos levarão a cabo o que é necessário fazer, porque eles e muitos mais que residem na freguesia merecem isso, condenando a apatia que grassa no seio dos actuais dirigentes locais. Com estas minhas considerações, quero tãosó contribuir para uma melhor aceitação da imagem do Partido Socialista na freguesia de Torres do Mondego, pois ela é possível desde se constituam listas com pessoas que ao longo dos anos tenham
MARCELINO CARDOSO
dado provas das suas capacidades cívicas e de trabalho, quer como autarcas quer em acções de âmbito social ou associativo. Bom seria que os candidatos designados para os órgãos municipais, em especial aqueles cuja eleição é previsível, fossem votados por todos os militantes pertencentes aos órgãos das freguesias e órgãos municipais em exercício, aquando da elaboração das listas para as submeter a sufrágio eleitoral. Tal procedimento, terá, certamente, uma maior abrangêncía que não apenas com a dos membros da Comissão Política Concelhia do PS/Coimbra, havendo assim mais credibilidade e transparência, em especial, porque serão ouvidas as pessoas dignas de eleição, que estão no terreno, e como tal, melhor conhecem os problemas locais, mormente nas freguesias rurais. Quantas vezes sucede que o candidato à Câmara Municipal, em especial, mas também
os que se lhe seguem, não são pessoas gratas aos olhos de muitos dos eleitos ou candidatos à junta de freguesia, e não só. Depois, surgem as divergências e as votações inesperadas nas reuniões da Assembleia Municipal, como várias vezes tem sucedido em diversas ocasiões. Os métodos e critérios que têm sido usados não cativam os eleitores que querem os bons resultados para o partido, descredibilizam os políticos e arruínam a democracia. Parecer sério, não basta. Há que sê-lo nos actos e acções! É importante que todos nós contribuamos para baixar os valores do absentismo nos actos eleitorais. E isso não é tarefa impossível. Com as considerações aqui expressas, e outras mais achegas, o desalento irá continuando e dissipará injustamente a credibilidade à volta das pessoas de bem que não querem que as coisas vão de mal a pior. Ex-presidente de Junta
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Depois da grande evolução do automĂłvel ao nĂvel da segurança, a evolução actual ĂŠ a de ter cada vez mais carros â&#x20AC;&#x153;limposâ&#x20AC;?, com a chegada ao mercado dos hĂbridos e dos movidos unicamente a electricidade, conforme explica AndrĂŠ Figueiredo. Segundo o administrador da AutomĂłveis do Mondego, de Coimbra, todas as marcas estĂŁo a trabalhar em veĂculos elĂŠctricos, mais econĂłmicos no combustĂvel e menos poluentes, com a Peugeot a ser a primeira do mundo a lançar um carro hĂbrido a diesel. Sobre a retracção na venda de automĂłveis, em cerca de 30 por cento, â&#x20AC;&#x153;nĂŁo se trata de uma crise, mas de uma readaptação do mercado que estava sob o excesso de consumismoâ&#x20AC;?, considerou AndrĂŠ Figueiredo no programa â&#x20AC;&#x153;Dois dedos de conversaâ&#x20AC;?, realizado na GĂłis Joalheiro e transmitido, domingo, na
RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM). A AutomĂłveis do Mondego, uma das concessionĂĄrias em Coimbra da Peugeot, foi distinguida pela marca, pelo segundo ano consecutivo, com o PrĂŠmio Internacional de Qualidade, galardĂŁo Ăşnico atribuĂdo em Portugal. Para o administrador da empresa, isto traduz â&#x20AC;&#x153;o reconhecimento de uma equipa que trabalha muito, no dia-a-dia, para atingir os ; ! + â&#x20AC;&#x153;O prĂŠmio ĂŠ importante, mos bem dentro das polĂticas e padrĂľes de qualidade, representa um orgulho porque o trabalho que fazemos para os clientes dĂĄ frutosâ&#x20AC;?, refere > / # " mos contentes naquele dia e no seguinte continuĂĄmos a laborar normalmente, nĂŁo dormimos Ă sobra dos lourosâ&#x20AC;?, acrescenta. Sobre o facto de haver dois concessionĂĄrio Peugeot em Coimbra e o prĂŠmio ter
AutomĂłveis do Mondego, de que AndrĂŠ Figueiredo ĂŠ administrador, foi galardoada pela segunda vez com o prĂŠmio de qualidade
sido atribuĂdo a um deles, Ă AutomĂłveis do Mondego, o administrador desta empresa destaca que â&#x20AC;&#x153;nĂŁo $ 6 apenas local, mas de todos os demais que existem em Portugal, dado o âmbito nacional da distinçãoâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;TambĂŠm sĂŁo bons e altamente competitivos, mas estamos um passinho mais Ă frente, nomeadamente no serviço que vem a seguir Ă venda
e no acompanhamento do clienteâ&#x20AC;?, considera. A AutomĂłveis do Mondego foi fundada em 24 de Dezembro de 1945, tens novas instalaçþes em Antanhol, mas vai manter por razĂľes afectivas e histĂłricas o espaço onde surgiu, na avenida SĂĄ da Bandeira, em Coimbra, que actualmente se encontra fechado devido ao prĂŠdio ir ter obras de recuperação.
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Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana vamos falar do AERO CLUBE DE COIMBRA com o seu presidente CORONEL JOSĂ&#x2030; OLIVEIRA. Aproveitamos para saber a sua opiniĂŁo sĂ´bre as potencialidades de um aeroporto em Coimbra assim como dos malefĂcios causados pela nuvem vulcanica que paralizou toda a aviação na Europa.
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SETE PALAVRAS RELACIONADAS COM TAUROMAQUIA
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DE ABRIL DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
PROBLEMA N.Âş 169/A
Utilizando todas as sĂlabas constantes do quadro, formar o nome de sete palavras relacionadas com tauromaquia.
HORIZONTAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Tauromaquia. Tauromaquia. 2 â&#x20AC;&#x201C; Adores. Estava. Gavinhas. 3 â&#x20AC;&#x201C; PĂĄgina (abr). Pequena Ăłpera. Autocarro. 4 â&#x20AC;&#x201C; Dignidade militar entre os turcos (pl). Nome prĂłprio feminino. 5 â&#x20AC;&#x201C; Nome prĂłprio masculino. Bati. 6 â&#x20AC;&#x201C; Tauromaquia. Figura sinuosa. 7 â&#x20AC;&#x201C; Soldados. Desgastarem. 8 â&#x20AC;&#x201C; Rede de Observação da Terra (abr). Dispor. Insig Â&#x2020; ^ Â&#x2122; VERTICAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Tauromaquia. Escura. 2 â&#x20AC;&#x201C; Centro. Cigano. 3 â&#x20AC;&#x201C; Tauromaquia. Parecer. 4 â&#x20AC;&#x201C; Eles. Sociedade de )
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} Â&#x20AC; { Â&#x2122; *
6 â&#x20AC;&#x201C; Tauromaquia (pl). 7 â&#x20AC;&#x201C; AtĂŠ. Moinha. 8 â&#x20AC;&#x201C; Botequim. Pena. 9 â&#x20AC;&#x201C; Observa. SĂmbolo de rĂĄdio. 10 â&#x20AC;&#x201C; Tauromaquia. 11 â&#x20AC;&#x201C; Enjoa. 12 â&#x20AC;&#x201C; Soletra. Tauromaquia. 13 â&#x20AC;&#x201C; Rio da Europa. Lavrar. 14 â&#x20AC;&#x201C; Tauromaquia. Nome prĂłprio feminino. 15 â&#x20AC;&#x201C; Abrasa. ProprietĂĄrios.
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HORIZONTAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Leal. Nome prĂłprio masculino. 2 â&#x20AC;&#x201C; ArrĂĄs. Temporada. Barrigudinho. 3 â&#x20AC;&#x201C; InseparĂĄvel. Informação. Pico. 4 â&#x20AC;&#x201C; JĂĄ. Viagem. 5 â&#x20AC;&#x201C; Produto. Gesticula. 6 â&#x20AC;&#x201C; Meio-dia. ExpressĂŁo. 7 â&#x20AC;&#x201C; Nome prĂłprio feminino (pl). Sustento. ` Â&#x2122; X ) ^ Â&#x2122; ÂĄ sa. 10 â&#x20AC;&#x201C; Ratinho. Querido. ItinerĂĄrio. 11 â&#x20AC;&#x201C; Honraram. Desaparecer.
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VERTICAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Filhos. Parte imaterial do ser humano. 2 â&#x20AC;&#x201C; Seguiam. Autocarro. Ainda. 3 â&#x20AC;&#x201C; Ficas. Margens. Sua. 4 â&#x20AC;&#x201C; Pira. Homem. 5 â&#x20AC;&#x201C; Nome prĂłprio feminino. PelĂcula que envolve as castanhas ainda imaturas. 6 â&#x20AC;&#x201C; Nome prĂłprio masculino. E tambĂŠm nĂŁo. 7 â&#x20AC;&#x201C; Fundamental. ¢ < * ` Â&#x2122; Â&#x2020; ; ^ Â&#x2122; % la gente. Pelo contrĂĄrio. AvĂ´. 10 â&#x20AC;&#x201C; CĂłlera. Contracção. Criada de quarto. 11 â&#x20AC;&#x201C; Pessoa de grande valor. Bater.
PREMIADOS Passatempos n.Âş 161: Adelaide Pinho, do Porto, com livro da PORTO EDITORA; e JoĂŁo Manuel Bacalhau, do CacĂŠm, com prĂŠmio surpresa, oferta de MED-VET.
DIA NACIONAL DO CHARADISMO
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ENIGMA FIGURADO
< Â&#x17E; W$ )
Junho, o Dia Nacional do Charadismo. Os interessados em participar, neste tradicional convĂvio, podem dirigir-se a AntĂłnio Carlos Santos Morgado, Apartado n.Âş 1118 â&#x20AC;&#x201C; 2401 â&#x20AC;&#x201C; 801 LEIRIA, ou pelo telemĂłvel 965 701 327, para mais informaçþes a prestar pelo nosso confrade ADOGMOR. PUBLICIDADE
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Palavras Cruzadas â&#x20AC;&#x201C; Problema n.Âş 161: Horizontais â&#x20AC;&#x201C; # Â&#x2122; W Â&#x2122; k Â&#x2122;
4 â&#x20AC;&#x201C; dĂĄ, mĂĄ, is, ia. 5 â&#x20AC;&#x201C; o, eram, falo, a. 6 â&#x20AC;&#x201C; selara, aromas. 7 â&#x20AC;&#x201C; lado, ata, odor. 8 â&#x20AC;&#x201C; pĂŠ, i, amigo, o, ar. 9 â&#x20AC;&#x201C; ĂŠs, orla, ares, sĂŁ. Verticais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; ĂĄvidos, pĂŠ. 2 â&#x20AC;&#x201C; bera, eles. 3 â&#x20AC;&#x201C; ola, ela. 4 â&#x20AC;&#x201C; nĂłs, rĂĄdio. 5 â&#x20AC;&#x201C; az, maro, r. 6 â&#x20AC;&#x201C; r, cama, al. 7 â&#x20AC;&#x201C; fĂĄ, ama. 8 â&#x20AC;&#x201C; vil, ti. 9 â&#x20AC;&#x201C; mĂł, agĂĄ. 10 â&#x20AC;&#x201C; l, rifa, or. 11 â&#x20AC;&#x201C; at, saro, e. 12 â&#x20AC;&#x201C; dor, lodos. 13 â&#x20AC;&#x201C; ice, omo. 14 â&#x20AC;&#x201C; nazi, aras. 15 â&#x20AC;&#x201C; araras, rĂŁ. Problema n.Âş 161/A: Horizontais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; cria, e, baia. 2 â&#x20AC;&#x201C; aia, ama, gnu. 3 â&#x20AC;&#x201C; ba, fraga, ot. 4 â&#x20AC;&#x201C; r, lei, iça, o. 5 â&#x20AC;&#x201C; Abel, p, Ovar. 6 â&#x20AC;&#x201C; ro, aru, em. 7 â&#x20AC;&#x201C; m, atritos, a. 8 â&#x20AC;&#x201C; ev, remir, mu. 9 â&#x20AC;&#x201C; nĂłs, aal, cor. 10 â&#x20AC;&#x201C; ocos, d, mira. 11 â&#x20AC;&#x201C; rememorados. Verticais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; W Â&#x2122; ) k Â&#x2122;
Â&#x201E; Â&#x2122;
5 â&#x20AC;&#x201C; Ari, ĂĄrea, m. 6 â&#x20AC;&#x201C; Ema, primado. 7 â&#x20AC;&#x201C; agi, Ăştil, r. 8 â&#x20AC;&#x201C; b, aço, or, mĂĄ. 9 â&#x20AC;&#x201C; ag, aves, Cid. 10 â&#x20AC;&#x201C; ino, am, moro. 11 â&#x20AC;&#x201C; autor, auras. Cinco nomes de mulher começados por â&#x20AC;&#x153;Fâ&#x20AC;?: Fernanda, FĂĄtima, Filipa, Felismina, FlĂĄvia. ^ > > * Com todos os efes e erres.
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QUINTA-FEIRA
DESPORTO
DE ABRIL DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
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PALPITANDO
Barrigada de futebol ao jantar de domingo A penúltima ronda do principal escalão da Liga profissional de futebol irá realizar-se ao mesmo tempo, com todos os jogos marcado para começarem às 20h15 de domingo, dia 2 de Maio,
PALPITANDO ACADÉMICA X NACIONAL
dado que desta jornada podem resultar alterações na classificação, sendo o aliciante maior o encontro Porto-Benfica, com as atenções também viradas para Braga. Em relação à passada jornada, o desta-
JOSÉ ALBERTO COELHO
FRANCISCO ANDRADE
1-0
1-0
que vai para a vitória da Académica no campo do Leixões (1-3), com a equipa de Coimbra a respirar de alívio ao assegurar a permanência. O feito é relevante, de tal forma que dos elementos desde
ÁLVARO AMARO
0-0
CARLOS ENCARNAÇÃO
1-0
HELENA FREITAS
painel de prognósticos apenas Carlos Encarnação, Miguel Correia e Marta Brinca apostaram num triunfo (pela diferença mínima) da Briosa. Também Álvaro Amaro e Helena Freitas desta-
MIGUEL CORREIA
MARTA BRINCA
MÁRIO CAMPOS
1-1
1-1
1-1
1-0
1-0
2-1
1-0
2-0
2-0
2-0
2-0
2-0
1-1 273
1-0 280
1-1 283
2-1 284
1-3 294
SPORTING X NAVAL
2-0
2-0
2-0
1-0
2-0
2-0
2-0
FC PORTO X SL BENFICA
1-1 232
1-1 241
1-1 240
1-1 246
1-1 261
1-1 261
1-1 268
PONTOS
Guimarães, MarítimoSetúbal, Porto-Benfica (SportTv1), BelenensesLeiria, Olhanense-Leix õ e s, S p o r t i n g - N ava l (RTP1), Académica-Nacional, Braga-Paços de Ferreira (SportTv2).
JOSÉ M. PUREZA
JOSÉ M. CANAVARRO
2-0
caram-se, por serem os únicos a acertar no 1-1 com que terminou o jogo Leiria-Sporting. Os jogos da 29.ª jornada, com três deles com transmissão televisiva, são os seguintes: Rio Ave-
MÁRIO NOGUEIRA
FÁTIMA RAMOS
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Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rádio...
FUTEBOL
ACADÉMICA X NACIONAL
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Relato: Luís Carlos Melo Comentários: Francisco Andrade
ABC
DOMINGO, DIA 2, ÀS 20H15
Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com
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27295
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Deseja ao “Campeão das Províncias” os Parabéns
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VINAGRETAS
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QUINTA-FEIRA
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Intrigante, mas coincidência – O deputado António José Seguro (PS) almoçou, sábado, em Coimbra, no Cantinho dos Reis, a convite de membros de uma tertúlia formada por vários camaradas de
partido (entre eles Mário Ruivo, líder da minoria na Federação socialista conimbricense). Victor Baptista (igualmente deputado), também rumou ao Terreiro da Erva para confortar o estômago, tendo havido
quem estranhasse a sua incursão por aquelas bandas apesar de se ter tratado de mera coincidência. Seguro por cima – Chegado ao rés-do-chão do “Cantinho”, Victor Bap-
tista foi posto ao corrente da presença do camarada António José, que se encontrava no andar de cima. O inexcedível anfitrião, José Reis, diligenciou no sentido de o seu restaurante ser palco de uma troca
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de cumprimentos entre o presidente da Federação distrital conimbricense do PS e o eventual sucessor de José Sócrates na liderança socialista. Ainda assim, ela não ocorreu, na medida em que nem Seguro desceu nem Baptista subiu. O redactor das Vinagretas está em condições de garantir que Baptista (socrático de primeira hora) foi movido apenas pelo prazer da mesa. Coadjutor parlamentar – O presidente da Comissão Concelhia de Coimbra da JS, André Oliveira, rumou ao hemiciclo de São Bento (Lisboa), como coadjutor do Grupo Parlamentar do PS, depois de se gorar a sua expectável ida para adjunto do governador civil Henrique Fernandes. Consta que Victor Baptista considerou ser-lhe mais útil a presença de Oliveira na capital embora a eleição do futuro presidente da Federação de Coimbra do Partido Socialista vá ser decidida mais a Norte. Rasgo de Baptista, a quem o traquejo ensinou que o êxito na vida partidária se granjeia em qualquer latitude.
DE ABRIL DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Conversa animada – O jantar comemorativo da inauguração em Coimbra de uma unidade hoteleira do Grupo Vila Galé juntou na mesma mesa um co-proprietário e director do diário As Beiras, António Abrantes, e o seu ex-fiel escudeiro Arménio Travassos. A conversa esteve animada, apesar de Arménio, hoje em dia, ser director-geral do Grupo Diário de Coimbra. Consta até que Travassos se riu das lágrimas vertidas quando partiu de Taveiro para a Estrada de Eiras. A lição de Marcelo – Ao iniciar a intervenção na “Tertúlia Repúblicana”, na Feira do Livro de Coimbra, Marcelo Rebelo de Sousa aconselhou a assistência que estava de pé, a ir buscar as cadeiras que estavam arrumadas nos bastidores. Ainda esperámos um “click” da parte da organização, mas, vá lá, que as pessoas seguiram o conselho do professor e foram buscar elas próprias as cadeiras. O povo português é, de facto, muito acanhado em certas situações, como disse Marcelo Rebelo de Sousa, certo é que, neste caso, as cadeiras atrás de biombos. Ficou a lição, sem dúvida.
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VINAGRETAS
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ÚLTIMA
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Parabéns ao “Campeão das Províncias” pelo seu 10.º aniversário