Estado aliena parte por ajuste directo O Estado alienou parte do Quartel da Graça, tambĂŠm conhecido por Estamo – Participaçþes ImobiliĂĄrias, SA, empresa de capitais exclusivamente pĂşblicos. Publicado em DiĂĄrio da RepĂşblica no passado dia 28, o despacho governamental desafectou do domĂnio militar cerca de 13.400 metros quadrados daquele imĂłvel localizado na ascende a 2,420 milhĂľes de euros. O “CampeĂŁoâ€? solicitou, por correio electrĂłnico, informaçþes sobre o destino que vai ser dado Ă quele espaço, nĂŁo obtendo em tempo Ăştil qualquer esclarecimento. Continua na pĂĄgina 11
Covþes com nova UCI de Cardiologia Amanhã, sexta-feira, serå inaugurada, pelas 10h00, a nova Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) de Cardiologia do Hospital dos Covþes, do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), com a presença da ministra da Saúde, Ana Jorge. As obra de renovação e equipamento da UCI de Cardiologia foi um Mais Centro - Programa Operacional do Centro.
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Procurador pede nulidade de duas deliberaçþes camarårias
Urbanização de Buarcos posta em xeque pelo MP O MinistĂŠrio PĂşblico junto do Tribunal Administrativo de Coimbra acaba de pĂ´r em xeque uma urbanização de Buarcos (Figueira da Foz), com 24 lotes de construçþes unifamiliares, soube o “CampeĂŁoâ€?. O procurador Carvalho Gomes pede a declaração de nulidade de duas deliberaçþes da Câmara figueirense, a primeira delas tomada no Ăşltimo mandato do socialista Aguiar de Carvalho (jĂĄ falecido) e a segunda durante a presidĂŞncia de Santana Lopes (PSD).
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Entrevista
SNQTB quer criar instituição na ĂĄrea da banca O presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e TĂŠcnicos da Banca propĂľe-se liderar a criação de uma nova instituição financeira, nascida sobre os escombros do Banco Privado PortuguĂŞs (BPP). Afonso Pires Diz acredita que a crise atingiu o BPP porque este era um banco especializado e nĂŁo de retalho, universal, e apresentou Ă s autoridaução que representa des uma solução uma “grandee vitĂłria sindicalâ€?. o de um banco A constituição sticas populade caracterĂsticas mente o inverso res, “exactamente BPPâ€?â€?, ĂŠ BPP daquilo que era o BPPâ€?, te “caval o de d o mais recente “cavalo batalhaâ€? do sindicaom esta lista, que, com ocura proposta, procura ntro ir ao encontro as dos problemas do (des)em-pregados daquela instituição.
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Presidente da AcadÊmica/OAF começou ontem a ser julgado PUBLICIDADE
Co-arguido com Simþes terå de explicar envelope O empresårio JosÊ Pascoal – que tamente com JosÊ Eduardo Simþes, ex-director de urbanismo de Coimbra – vai ter de explicar ao Tribunal por que apareceu um envelope timbrado da sua empresa, com 5 000 euros, num
carro do presidente da AcadĂŠmica/OAF. A PolĂcia Judiciaria apreendeu, em Fevereiro de 2006, cerca de 103 000 euros numa viatura de Eduardo SimĂľes, que tinha sido director municipal no triĂŠnio 2003/05. Continua na pĂĄgina 8
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Afonso Pires Diz
POLĂ?TICA
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Nova edição de “SerĂľes da ProvĂnciaâ€?
CMC
Passos Coelho receia que seja o Estado a comprometer Portugal
Limitação de acesso sem punição judicial
O presidente do PSD afirmou, sexta-feira, em Coimbra, que nĂŁo serĂĄ o Estado a resolver o problema da falta de crescimento econĂłmico, mas considerou que pode ser ele a comprometer o objectivo. Pedro Passos Coelho, economista, falava durante uma tertĂşlia promovida pelo nosso Jornal, no âmbito de mais uma sessĂŁo da iniciativa “SerĂľes da ProvĂnciaâ€?. O lĂder do principal partido da oposição ao Governo exortou JosĂŠ SĂłcrates a reapreciar a aposta em determinados investimentos pĂşblicos, tendo alertado para “obras que poderĂŁo nĂŁo ser as mais necessĂĄriasâ€?. “Mesmo que houvesse levar por diante, haveria implicaçþes em matĂŠria de tas pĂşblicasâ€?, advertiu. Ao declarar-se “empenhado em encontrar forma de Portugal voltar a acreditar que pode ser mais desenvolvido e proporcionar mais ! mou ser necessĂĄrio conferir “dignidade e eficĂĄciaâ€? ao Estado portuguĂŞs. Neste contexto, condenou “as tentativas do Governo para nomear administradores de empresas privadasâ€? e considerou “inaceitĂĄvel que a posse de um cartĂŁo partidĂĄrio faça
O restaurante do Parque de Campismo de Coimbra esteve a abarrotar
a diferençaâ€? em termos de acesso a oportunidades de vida. Passos Coelho, que defendeu a revisĂŁo da legislação laboral e da das rendas de casa, disse ser “impossĂvel mudar a sociedade contra a prĂłpria sociedadeâ€?. â€œĂ‰ tempo de usar os sistemas de avaliação de desempenho para melhorar " # pesa gerada pela mĂĄquina do $ ! # O orador recomendou, ainda, a desgovernamen # ção PĂşblica e o reforço da autoridade das entidades de regulação da actividade econĂłmica. Para o economista, urge baixar o peso da despesa
pĂşblica face ao Produto Interno Bruto, “sob pena de o futuro de Portugal
! necessĂĄrio que o Governo adopte uma postura de humildade ao invĂŠs de o $ # que determinadas propostas do PSD consistem em “uma mĂŁo cheia de nadaâ€?. Noutro contexto, o orador rotulou de impensĂĄvel aquilo a que estamos a assistir na ĂĄrea da SaĂşde, cujo Serviço Nacional (SNS), segundo disse, ĂŠ “bom, mas caroâ€?. “O sector pĂşblico estĂĄ a inflacionar os encargos do Estado com o SNSâ€?, sustentou. Deputados social-democratas, o presidente da Câmara de Penela, vereado-
res da Câmara de Coimbra, dirigentes locais do PSD, AntĂłnio Barbosa de Melo, o conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça Santos Cabral, ArmĂŠnia Coimbra, Agostinho Almeida Santos, Costa Almeida, Armando Rocha, Serra Pacheco e Salvador Massano Cardoso foram algumas das individualidades intervenientes na tertĂşlia. A advogada ArmĂŠnia Coimbra, que apesar de independente jĂĄ foi autarca pelo PS, admitiu que Coelho serĂĄ chefe do Governo, “embora nĂŁo se saiba quandoâ€?, e declarou que isso nĂŁo a preocupa na medida em que a reconquista do poder % & # da “salutar alternânciaâ€?.
LĂder do PSD admite eleiçþes antecipadas Passos Coelho admite que possa ser necessĂĄrio haver, este ano, eleiçþes legislativas antecipadas e crĂŞ que, se esse ' * ' â&#x20AC;&#x153;Poderemos precisar (â&#x20AC;Ś), caso persista em Portugal + 7 # eleiçþesâ&#x20AC;? [antes de 2013], assinalou. Trata-se da resposta a uma pergunta do director-adjunto do â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? com o seguinte teor: Ă&#x2030; aceitĂĄvel que Cavaco Silva nĂŁo queira convocar legislativas antecipadas, devido ao calendĂĄrio da prĂłxima eleição presidencial 9 # ; demonstrar que elas sĂŁo necessĂĄrias? * < < -
çþes do Presidente da RepĂşblica, tendo assinalado que ainda nĂŁo ouviu qualquer declaração a apontar no sentido de ele se escusar a convocar legislativas no prĂłximo VerĂŁo (sendo que isso pode acontecer atĂŠ 09 de Setembro). â&#x20AC;&#x153;Se Portugal ficar bloqueadoâ&#x20AC;?, face Ă gravidade da crise econĂłmica e social, o lĂder do PSD crĂŞ que o Chefe do Estado optarĂĄ pela dissolução da Assembleia da RepĂşblica. De resto, Passos Coelho advertiu que â&#x20AC;&#x153;seria uma completa irresponsabilidadeâ&#x20AC;? caso alguĂŠm provocasse o colapso do Governo nos seis meses compreendidos entre Setembro e Março [de 2011], perĂodo em que a Constituição impede o PR de dissolver o Parlamento.
Carlos Encarnação (PSD) e os demais edis eleitos pela coligação â&#x20AC;&#x153;Por Coimbraâ&#x20AC;? foram absolvidos da instância destinada a pĂ´r em causa uma deliberação que veda o acesso dos jornalistas a parte das reuniĂľes da Câmara Municipal (CMC), soube o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?. O Tribunal Administrativo absteve-se de tomar conhecimento do objecto do pedido formulado por vereadores do % # > @ da considerado que lhes falta legitimidade para o efeito. Numa das primeiras reuniĂľes do presente mandato, contrariando uma prĂĄtica com perto de 30 anos, a CMC decidiu sĂł permitir a presença de jornalistas nas sessĂľes pĂşblicas (a primeira de cada mĂŞs). Na contestação, os autar-
cas da coligação maioritĂĄria alegaram que tal deliberação nĂŁo constitui, material ou adjectivamente, um acto administrativo. Segundo estes contrainteressados, trata-se de um K L # respeito ao funcionamento do executivo municipalâ&#x20AC;?, e, por isso, insusceptĂvel de impugnação judicial. Acresce que dois vereadores do PS, Ă lvaro Maia Seco e AntĂłnio Vilhena, optaram pela abstenção na fase de se pronunciarem acerca da medida proposta. Os edis da coligação â&#x20AC;&#x153;Por Coimbraâ&#x20AC;? alegaram ainda que apenas o primeiro vereador (presidente) tem legitimidade activa para impugnar deliberaçþes camarĂĄrias.
A caminho de Viseu...
de acordo entre PS e PSD Cambiantes de entendimento entre o Governo e o PSD poderĂŁo ser decisivas para a construção de uma autoestrada entre Coimbra e Viseu, admitem fontes partidĂĄrias auscultadas pelo â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?. Segundo as mesmas fontes, a reavaliação a que o Executivo indicou ir sujeitar o projecto da denominada auto-estrada do Centro nĂŁo deverĂĄ comprometer a desejada ligação entre as duas capitais de distrito. Ao esperado entendimento nĂŁo deverĂŁo ser alheios, por um lado, o gesto do novo presidente do PSD, Pedro Passos Coelho â&#x20AC;&#x201C; ao confortar o primeiro-ministro por ocasiĂŁo do agravamento das taxas de juro de emprĂŠstimos contraĂdos no estrangeiro â&#x20AC;&#x201C; e, por outro, a boa relação entre o lĂder socialdemocrata e o seu correlegionĂĄrio Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu. De resto no consulado de Manuela Ferreira Leite, a entĂŁo presidente do PSD manifestou-se reticente em relação Ă possibilidade de ser conferido carĂĄcter prioritĂĄrio Ă auto-estrada do Centro. Acresce que o secretĂĄrio de Estado da Administração
Local (PS) ĂŠ outro viseense, X X L L # # outro governante, o secretĂĄrio de Estado das Obras PĂşblicas, Paulo Campos. * Y# Z Hospital, Campos tem posto o seu dedo em vĂĄrios projectos rodoviĂĄrios importantes para a regiĂŁo Centro, casos da ligação da Estrada da Beira Ă LousĂŁ e da chamada subconcessĂŁo do Pinhal Interior. Deste empreendimento, projectado para contemplar 22 < # de proximidade que irĂŁo beneficiar municĂpios do interior do distrito de Coimbra e a construção de novo traçado do IC3 entre Coimbra e Tomar. Paulo Campos assistiu, sexta-feira, Ă inauguração de um sublanço do IC6 entre Arganil e Sinde, tendo sido felicitado pelo presidente da Câmara de TĂĄbua. Integrados na concessĂŁo da auto-estrada do Centro, parecem comprometidos, para jĂĄ, o projecto de beneficiação do IC2 no segmento Coimbra / Z # \*^_ entre Mealhada e Mangualde.
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Homenagem a tĂtulo pĂłstumo
Valores de Fausto Correia enaltecidos por AntĂłnio Costa O presidente da Câmara Municipal de Lisboa enalteceu os valores do serviço Ă causa pĂşblica, amizade e tolerância, cultivados por Fausto Correia, que foi homenageado, na semana passada, a tĂtulo pĂłstumo, na capital, por ocasiĂŁo do 11Âş. aniversĂĄrio da primeira Loja do CidadĂŁo. AntĂłnio Costa, que privou com Correia enquanto dirigentes do PS, membros dos governos liderados por AntĂłnio Guterres e eurodeputados, louvou o â&#x20AC;&#x153;espĂrito visionĂĄrioâ&#x20AC;? do secretĂĄrio de Estado da Administração PĂşblica no XIII Executivo. O conceito das lojas do cidadĂŁo, concebidas para
proporcionarem ao público diversas respostas no mesmo espaço de atendimento, veio do Brasil pela mão do outrora governante. A evocação, materializada pela Agência para a Modernização Administrativa, brotou de uma deliberação aprovada unanimemente pela Câmara de Lisboa a partir de uma proposta do vereador Pedro Santana Lopes. O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, tambÊm presente na cerimónia, destacou a vocação de serviço público de que o homenageado era portador. Assistiram ainda ao acto a viúva de Fausto, Lurdes
Correia; a secretåria de Estado da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques; o secretårio de Estado Paulo Campos; os governadores civis de Coimbra e Lisboa, Henrique Fernandes e António Galamba, respectivamente; o deputado à Assembleia da República Victor Baptista; os ex-governantes Arnaldo Silva e António Campos; o gestor Carlos Beja; o vicepresidente da Administração da Fundação INATEL, Carlos Mamede, e o mÊdico Joaquim Arenga. O deputado António JosÊ Seguro enviou uma mensagem. Membros dos gabinetes de Fausto (Gracinda Santos,
Carla Gisela, Rui Daniel, António Gameiro, Paula Garcês, Humberto Lobo e Lurdes Paz) tambÊm se associaram à homenagem. Fausto Correia, jurista, antigo administrador da RDP e da Agência Lusa, outrora presidente da AcadÊmica/OAF e vice-presidente da Câmara conimbricense, faleceu, em Outubro de 2007, com 55 anos de idade, quando exercia a função de deputado do PS ao Parlamento Europeu. No segundo Governo de Guterres, foi secretårio de Estado dos Assuntos Parlamentares e secretårio de Estado adjunto do primeiroministro.
â&#x20AC;&#x153;Parlamento abertoâ&#x20AC;?
Agricultura biolĂłgica em debate na ESAC Com o objectivo de vir a propor uma polĂtica que configure um plano nacional para a promoção da agricultura biolĂłgica, o Bloco de Esquerda (BE) realiza uma sessĂŁo sobre o assunto, depois de amanhĂŁ (sĂĄbado, a partir das 14h30), na Escola Superior AgrĂĄria de Coimbra (ESAC). Trata-se de uma iniciati-
va, denominada â&#x20AC;&#x153;Parlamento abertoâ&#x20AC;?, que terĂĄ dois painĂŠis. Terminadas as consideraçþes dos oradores convidados, haverĂĄ lugar a debate. A abertura caberĂĄ a Francisco Louçã, economista e lĂder do BE, estando prevista a intervenção do lĂder do Grupo Parlamentar do Bloco, JosĂŠ Manuel Pu # <
Sob coordenação da deputada Rita CalvĂĄrio, o primeiro painel estarĂĄ a cargo de JosĂŠ Pedro AraĂşjo, LĂĄzaro Simbine, Isabel de Maria MourĂŁo e JosĂŠ JoĂŁo Rodrigues. No segundo, coordenado pelo deputado Pedro Soares, intervirĂŁo Elsa Canavarro, Ă&#x201A;ngela da Rocha Pinto e Joaquim Morgado.
Elsa Canavarro ĂŠ professora da ESAC e JosĂŠ Pedro AraĂşjo e Isabel de Maria MourĂŁo sĂŁo docentes da Escola Superior AgrĂĄria de Ponte de Lima; LĂĄzaro Simbine, mĂŠdico veterinĂĄrio, ĂŠ especialista em homeopatia; JosĂŠ JoĂŁo Rodrigues ĂŠ produtor agrĂcola, tal como Joaquim Morgado e Ă&#x201A;ngela da Rocha Pinto.
â&#x20AC;&#x153;Politiquiceâ&#x20AC;? em Trouxemil
Nova Assembleia de Freguesia convocada para dia 10 de Maio tro do prazo. Entretanto, foi convocada nova reuniĂŁo, para dia 10 de Maio, e os respectivos editais foram { |} Respondendo Ă s queixas do lĂder da Secção do PS, JosĂŠ Maria Ferreira Nunes, diz que se trata apenas de â&#x20AC;&#x153;uma questĂŁo de protagonismoâ&#x20AC;?. Em declaraçþes ao nosso Jornal, o presidente da Junta, Artur Ferreira (PSD), minimiza o incidente e atribui-o â&#x20AC;&#x153;Ă politiquiceâ&#x20AC;?. A coligação â&#x20AC;&#x153;Por Coimbraâ&#x20AC;? conquistou quatro dos nove assentos da Assembleia, que ĂŠ presidida por Aires LeitĂŁo, cabendo trĂŞs mandatos ao PS, um Ă CDU e outro ao Movimento de CidadĂŁos por Trouxemil. O adiamento da reuniĂŁo
JosĂŠ Maria Ferreira Nunes, como um â&#x20AC;&#x153;acto de irresponsabilidade da coligação no poderâ&#x20AC;?. Alega que Aires LeitĂŁo deixou de cumprir o que se encontra legalmente estabelecido em matĂŠria de prazo para convocação do ĂłrgĂŁo autĂĄrquico. Segundo Ferreira Nunes, os membros da Assembleia sĂł foram convocados seis dias antes da data prevista para a reuniĂŁo e â&#x20AC;&#x153;apenas a 26 ! {
de editais; a documentação subjacente Ă ordem de trabalhos do plenĂĄrio da As + Y â&#x20AC;&#x153;a pouco mais de trĂŞs dias da sessĂŁoâ&#x20AC;?. Interpelado pelo â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, Artur Ferreira admitiu ter havido â&#x20AC;&#x153;problemas de comunicaçãoâ&#x20AC;? entre Aires LeitĂŁo e os demais autarcas do ĂłrgĂŁo fiscalizador da Junta, mas assinalou que o percalço seria sanado em breve.
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Confecção de T-Shirts e Sweats Ao â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁo das ProvĂnciasâ&#x20AC;? os votos de longa vida! Telef./Fax: 239 445 142 - Telem.: 966 455 314 Rua 1.Âş de Maio, 171 c/v - Fala - S. Martinho do Bispo 3040-181 COIMBRA
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A sessĂŁo da Assembleia de freguesia de Trouxemil (Coimbra) prevista para 29 de Abril teve de ser adiada, devido a um atraso na convocatĂłria, conforme noticiou o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, oportunamente, na sua edição electrĂłnica. O PS queixou-se de â&#x20AC;&#x153;irresponsabilidadeâ&#x20AC;?, da parte dos eleitos do PSD. Ouvido pelo nosso Jornal, o presidente da Mesa, o socialdemocrata Aires LeitĂŁo, ad y dizendo que houve uma falha no envio da convocatĂłria por correio electrĂłnico. Segundo o autarca, houve da sua parte uma tentativa de inovar com o intuito de â&#x20AC;&#x153;minimizar as despesas da Junta de Freguesiaâ&#x20AC;?. L { -
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Afonso Pires Diz, presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e TĂŠcnicos BancĂĄrios
Desaire do BPP deverĂĄ virar vitĂłria sindical negativas no rating da dĂvida pĂşblica do paĂs. Mas temos tido sempre ouvidos moucos e sĂł agora com esta Ăşltima carta aberta (dirigida concretamente ao sr. Presidente da RepĂşblica e ao da Assembleia da RepĂşblica, aos grupos parlamentares, ao sr. ministro das Finanças e em Ăşltima instância Ă Privado Holding) ĂŠ que as pessoas acordaram. Dissemos que, enquanto se tratou de salvar os interesses dos clientes toda a gente estava atenta e que agora parece que as pessoas estĂŁo indiferentes perante o espectro de centenas de trabalhadores poderem ficar desempregados (e hĂĄ casos em que marido e mulher vĂŁo ficar desempregados). Aproveitei para lancei um de L dizendo-lhes abertamente: â&#x20AC;&#x153;se vocĂŞs nĂŁo resolvem, entĂŁo o sindicato vai lançar um EBO (Employees Buy Out) â&#x20AC;&#x201C; o mais conhecido ĂŠ o MBO (Management Buy Out), isto ĂŠ, quando hĂĄ aquisição da empresa pelos administradores; ĂŠ muito mais raro que os empregados comprem a empresa. A partir desse momento, caiu aĂ a Imprensa toda e desdobrĂĄmo-nos em entrevistas e comunicados, dizendo basicamente que o EBO dar-se-ĂĄ com aquilo que sobrar do BPP. CP â&#x20AC;&#x201C; O que ĂŠ que isso quer dizer? APD â&#x20AC;&#x201C; O BPP estĂĄ tecnicamente insolvente, o que BENEDITA OLIVEIRA quer dizer que o seu passivo CampeĂŁo das ProvĂn- ĂŠ maior do que o seu activo; cias (CP) â&#x20AC;&#x201C; O dr. Afonso que os capitais prĂłprios nĂŁo Diz manifestou junto do Banco de Portugal (BdP) dĂvidas. Mas, de facto, podem a intenção de o SNQTB restar alguns incorpĂłreos e - sobretudo, e infelizmente para carem com a licença deste nĂłs, o capital humano. Os trabanco. Como ĂŠ que o BdP balhadores podem, no entanto, acolheu esta ideia? vir a ser considerados como Afonso Pires Diz (APD) um activo por nĂłs, porque sĂŁo â&#x20AC;&#x201C; Esta ĂŠ, digamos, a nossa L L dama, porque tecnicamente da banca e esta crise no BPP na banca nĂŁo hĂĄ desemprego, sĂł ocorre porque se trata de nem despedimentos colectivos. um banco especializado. NĂŁo ĂŠ Este ĂŠ um caso gravoso, porque um banco de retalho, universal. jĂĄ nem sequer estamos no apoCP â&#x20AC;&#x201C; O Sindicato nĂŁo geu da crise (estamos na fase vai assumir as dĂvidas do descendente da onda que ĂŠ a BPP, porque isso tornava-se crise); verdadeiramente os ban- incomportĂĄvel. cos que tinham de falir faliram e APD â&#x20AC;&#x201C; Ă&#x2030; o que restar de agora coloca-se a questĂŁo de vir lĂquido. NĂŁo as dĂvidas. E pode a falir um banco em Portugal. nĂŁo restar nada. HĂĄ ano e meio que andamos CP â&#x20AC;&#x201C; E se nĂŁo restar a chamar a atenção das autori- nada, como ĂŠ que fica o dades portuguesas que sendo o EBO? APD â&#x20AC;&#x201C; Claro que vai para economia, isso iria, com certe- a frente, sĂł nĂŁo se chamarĂĄ za, ter consequĂŞncias altamente EBO. Faremos o pedido junto
O lĂder do Sindicato Nacional dos Quadros e TĂŠcnicos BancĂĄrios (SNQTB) surpreendeu, recentemente, tudo e todos ao anunciar que estava interessado em ficar com o â&#x20AC;&#x153;que sobrarâ&#x20AC;? do Banco Privado PortuguĂŞs (BPP) juntamente com os (des) empregados desta instituição, entretanto declarada insolvente. Afonso Pires Diz conta ao CampeĂŁo que, passado ano e meio sobre o desaire bancĂĄrio, resolveu avançar com uma solução que enquadrasse os trabalhadores e representasse uma â&#x20AC;&#x153;grande vitĂłria sindicalâ&#x20AC;?. A organização sindical encontra-se actualmente a ponderar a forma jurĂdica do novo estabelecimento financeiro, estando em cima da mesa a constituição de uma caixa econĂłmica, cooperativa ou associação mutualista. Preocupado com a â&#x20AC;&#x153;situação dramĂĄticaâ&#x20AC;? do paĂs, Afonso Pires Diz manifesta-se apreensivo com o efeito que esta falĂŞncia poderĂĄ ter na economia portuguesa.
A falência [do BPP] mais assemelharå a debilidade das finanças portuguesas à fraqueza das finanças gregas
do BdP para a concessão de uma licença para funcionamento de um estabelecimento
L ' uma de trĂŞs formas: caixa econĂłmica, associação mutualista ou cooperativa. CP â&#x20AC;&#x201C; Estamos, entĂŁo, a falar de um banco de cariz nacional e universal. APD â&#x20AC;&#x201C; Candidatar-nosemos a uma licença para abrir uma instituição com os trabalhadores do BPP e outros que queiram ser mutuantes ou cooperantes e que, de algum modo, queiram dar o seu contributo para assegurar os postos destes colegas. CP â&#x20AC;&#x201C; E tĂŞm surgido apoios, palavras de incentivo? APD â&#x20AC;&#x201C; Posso dizer que difundimos para tudo que era sĂtio pedidos de audiĂŞncia e que fomos, em primeiro lugar, recebidos ecebidos pelos grupos parlamentares entares e depois pelo BdP. Expusemos xpusemos estas ideias ao dr. Nunes Pereira e Ă sua equipa, que nos disseram que era umaa iniciativa louvĂĄvel e que a irĂŁo o analisar sem qualquer preconceito ceito quando for devidaa mente formalizada ormalizada e ainda que, pelo facto cto de ter essa vertente social, sĂł Ăł nĂŁo a apoiarĂŁo se nĂŁo puderem. m. Na vĂŠspera tinha tido uma longa conversa onversa telefĂłnica com o presidente dente da Privado Hol-l ding, o dr. Diogo Vaz Guedes, que noss disse logo: â&#x20AC;&#x153;desejovos maiss sucesso do que nĂłs tivemosâ&#x20AC;?. â&#x20AC;?. Eles tĂŞm estado a hesitarrem em contar a histĂłria do que tem sido a sua sagaacom com este Governo, porque atĂŠ Ă s eleiçþes tudo indicava que o Governo ia sal-l var o banco nco como estĂĄ a fazer com o BPN, que ĂŠ um m sorvedouro de dinheiro, heiro, mas uma vez ganhas nhas as eleiçþes, mudou de opiniĂŁo. Eu aconselhei-o hei-o a escrever um livro ou a mobilizar a comuu nicação social, mas segundo ele hĂĄ outros interesses em jogo. NĂŁo ĂŁo deixarĂĄ, porĂŠm, de contar umas verdades, porque para a opiniĂŁo pĂşblica dĂĄ a L # L # nada para ra salvar o banco; que a Privado Holding esteve muda e queda, a, o que, de facto, nĂŁo corresponde onde de todo Ă verdade. CP â&#x20AC;&#x201C; Quais sĂŁo os prĂłximos passos para avançar com este te projecto? APD D â&#x20AC;&#x201C; Neste momento, estamoss a ponderar se a orgaa nização tem mais vantagens em apresentar-se esentar-se como caixa econĂłmica, mica, cooperativa ou
mutualista. Estas trĂŞs organizaçþes sĂŁo de geometria variĂĄvel e tĂŞm um capital mĂnimo, que nalguns casos nĂŁo sĂŁo mais do que algumas dezenas de milhar de contos â&#x20AC;&#x201C; enquanto L no que concerne aos bancos e Ă s companhias de seguros, ĂŠ de trĂŞs milhĂľes e meia de contos (17,250 milhĂľes de euros). Uma vez adoptada que esteja a solução jurĂdica começarĂĄ o @ pessoas tĂŁo experientes como ĂŠ o nosso caso (somos os quadros da banca, pelo que temos todos os ingredientes para ter uma iniciativa de sucesso) montar uma operação destas ĂŠ sempre difĂcil. Estamos a ponderar atĂŠ se a iniciativa aparecerĂĄ exclusivamente do Sindicato, dos trabalhadores ou se serĂĄ conjunta, porque se for sĂł dos trabalhadores pode assumir a forma de cooperativa ou mesmo de associação de socorros mĂştuos; se aparecer o Sindicato pĂľe-se a questĂŁo da cai-i xa econĂłmica e terĂĄ de constituirse como
NĂŁo sĂŁo obras faraĂłnicas que vĂŁo salvar a economia da recessĂŁo, porque nĂŁo geram emprego; nĂŁo sĂŁo empreendimentos de mĂŁo-de-obra intensiva, mas de capital intensivo. ConclusĂŁo: ficamos mais endividados e com o problema do desemprego na mesma ou agravado
pĂşblicas portuguesas ao estado 7 cada vez maior). O cerco estĂĄ a fechar-se. E obviamente, falir um banco ĂŠ o pior que nos pode acontecer. Fala-se que o Estado jĂĄ meteu 5 mil milhĂľes de euros no BPN e nĂŁo quer pĂ´r 700 milhĂľes no BPP e isso resolvia todos os problemas! Foi esta a verba que JoĂŁo Rendeiro pediu ao BdP e ao MinistĂŠrio das Finanças e levou uma nega. Seguiu-se imediatamente a nomeação de um Conselho de Administração que, nĂŁo salvann do o banco, nĂŁo se percebe qual foi a utilidade. Foi para liquidar o banco? As propostas que a Privado Holding, o BdP e a administração do BPP apresentaa ram ao MinistĂŠrio das Finanças foram todas chumbadas. Eram todas assim tĂŁo ineptas? CP â&#x20AC;&#x201C; Foi falta de vontade. APD â&#x20AC;&#x201C; Falta de vontade polĂtica. CP â&#x20AC;&#x201C; Disse que a crise estĂĄ em fase descendente. Acha que a retoma acontece este ano? APD â&#x20AC;&#x201C; Isto aparece aqui como um fenĂłmeno em contraciclo e como ĂŠ lĂłgico vai concentrar ainda mais os olhos sobre a economia e Y Z paĂs estĂĄ numa situação dramĂĄtica. No mundo hĂĄ autĂŞnticos vam que tentam debilitar o euro. Os Governos quando tĂŞm ces externos, para funcionar, tĂŞm de fazer emissĂľes de dĂvida pĂşblica. Em Portugal, o hĂĄbito ĂŠ emitirem-se Obrigaa çþes ou Bilhetes do Tesouro. Estas sĂŁo emissĂľes de papel, materializado ou desmaterializado, da dĂvida pĂşblica portuguesa, normalmente em prazos dilatados, que vĂŁo desde os cinco aos 15 anos, e em que se pagam juros bastante altos. O ataque A falĂŞncia do BPP pode ter â&#x20AC;&#x153;consequĂŞncias dĂĄ-se a partir do momento sociedade anĂłnima. Talvez adoptemos este formato jĂĄ que nos permitirĂĄ ter alguma tutela sob a instituição. Queremos que seja um banco de caracterĂsticas populares, exactamente o inverso daquilo que era o BPP, e com um grande grau de credibilidade. Inclusivamente fomos aconselhados a associar este projecto a alguĂŠm ligado Ă banca, que seja uma espĂŠcie de cabeça de cartaz. CP â&#x20AC;&#x201C; Estamos a falar de quantas pessoas? APD A â&#x20AC;&#x201C; Eram 220, restam 140, porque 140, porq p o ue muitas estĂŁo de baixa baixxa e outras deram outro bai rumo Ă sua vida. Ă&#x2030; evi-i dente que o Governo diz que a falĂŞncia do banco nĂŁo tem qualquer importância, mas nĂłs, quadros bancĂĄrios, temos a certeza que o degradado rating da RepĂşblica vai continuar a ser cada vez pior (nĂŁo ĂŠ por acaso que esta assi-i milação do estado ças
altamente negativas no rating da dĂvida pĂşblica do paĂsâ&#x20AC;?, alerta Afonso Pires Diz
CONTINUA
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QUINTA-FEIRA
ENTREVISTA
DE MAIO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m
sĂŁo obras faraĂłnicas que vĂŁo salvar a economia da recessĂŁo, em que se faz esta emissĂŁo, jĂĄ porque nĂŁo geram emprego; que essas grandes instituiçþes, nĂŁo sĂŁo empreendimentos de mĂŁo-de-obra intensiva, mas de absorvem parte da dĂvida que * Â&#x201A; depois inclusivamente incorpo- camos mais endividados e com o problema do desemprego na e lançam na Europa (e que mesma ou agravado! estiveram na origem da crise CP â&#x20AC;&#x201C; Como ĂŠ que se
 pode criar mais emprego? sĂł a chamada bolha imobiliAPD â&#x20AC;&#x201C; Em primeiro lugar, ĂĄria americana; tambĂŠm foi a faço um apelo: ĂŠ necessĂĄrio que dĂvida do Estado grego e de os empresĂĄrios tenham outra outros Estados europeus que mentalidade. Os empresĂĄrios ajudaram a criar a crise). vivem encostados Ă mesa do CP â&#x20AC;&#x201C; Pode-se estar, en- OE. Poderia dar muitos exemtĂŁo, a um passo de uma plos de sucesso, a começar pela nova crise. Critical Software, que jĂĄ tenho APD â&#x20AC;&#x201C; Exactamente. aqui, ou pelo Grupo JerĂłnimo CP â&#x20AC;&#x201C; Portugal corre o Martins que, sem ajudas do risco de vir a ser uma nova Estado, jĂĄ gera 80 por cento GrĂŠcia? das receitas no estrangeiro. Isto APD â&#x20AC;&#x201C; Sim, pois, como # y Â&#x2020; ĂŠ lĂłgico, esta falĂŞncia mais CP â&#x20AC;&#x201C; O caminho passa assemelharĂĄ a debilidade das pela inovação...
L APD â&#x20AC;&#x201C; Pela inovação e # no acreditar, mas ĂŠ preciso CP â&#x20AC;&#x201C; EntĂŁo nĂŁo acredita mudar a mentalidade. A PT, na retoma econĂłmica este por exemplo, ĂŠ um caso de ano no paĂs. orgulho nacional. Antes de ir APD â&#x20AC;&#x201C; Isso nĂŁo sou eu. para a administração dos suĂ&#x2030; toda a gente. VĂŁo destruir-se permercados Modelo, fui chefe mais 150 mil empregos; a saga do Gabinete de Organização do desemprego em Portugal sĂł e MĂŠtodos dos CTT-TLP (na pode crescer. CP â&#x20AC;&#x201C; E que comentĂĄrio da) e vĂĄrias vezes debatemos lhe merece o Orçamento do internamente que esta era uma Estado (OE) para 2010? empresa que tinha uma situaAPD â&#x20AC;&#x201C; O Estado tem ção estratĂŠgica mundial privileconseguido fazer com que as giada. A periferia do paĂs, que ĂŠ pessoas discutam futebol, a normalmente apontada como vinda do Papa, o casamento um handicap, ĂŠ a razĂŁo por que homossexual... Tudo serve para estĂŁo amarrados aqui todos os distrair os portugueses dos seus cabos submarinos; ĂŠ aqui que reais problemas. Inclusivamente funciona os grandes radares fez coincidir a discussĂŁo do OE para o rastreio de satĂŠlites. E com a discussĂŁo do PEC. Um eu pergunto, se estamos, neste ĂŠ um documento de consumo momento, a dar cartas nas interno e o outro externo; o energias renovĂĄveis, por que ĂŠ PEC ĂŠ para apresentar em que nĂŁo damos tambĂŠm nessas Bruxelas. O Governo quis, mais ĂĄreas? Por que ĂŠ que a nossa uma vez, embrulhar-se no aval OGMA nĂŁo faz parte, por da oposição e dizer que aquilo exemplo, do consĂłrcio da Airrepresentava a vontade dos bus? O director da manutenção ĂłrgĂŁos de soberania portuguesa. da TAP foi nomeado presidenNa obsessĂŁo do dĂŠfice, te da Federação Europeia das o Governo nĂŁo investe e nĂŁo Engenharias de Manutenção CONTINUAĂ&#x2021;Ă&#x192;O
NĂŁo [deverĂamos] estar Ă espera da retoma pelo investimento do Estado ou pelo arrastamento externo
Uma das medidas mais eficazes para a criação de emprego que se podia implementar em Portugal passa por apostar na recuperação do nosso património
da AeronĂĄutica... CP â&#x20AC;&#x201C; HĂĄ que apostar em ĂĄreas diferenciadoras e nĂŁo estar sĂł Ă espera da retoma das exportaçþes... APD â&#x20AC;&#x201C; NĂŁo estar Ă espera da retoma pelo investimento do Estado ou pelo arrastamento externo. A verdade ĂŠ que temos sectores e know how onde deverĂamos apostar nĂŁo sĂł pelo conhecimento interno como pelo externo. Por exemplo, uma das me # ção de emprego que se podia implementar em Portugal passa por apostar na recuperação do nosso patrimĂłnio. Como homem da raia, via do outro lado Y co que Franco estava a fazer em cidades como Toledo, Coria e CĂĄceres e como estas cidades foram nomeadas patrimĂłnio da humanidade. Os paraderos (a transformação de conventos em albergarias e hotĂŠis de luxo) sĂŁo uma invenção franquista. Isto ĂŠ juntar a construção civil com a agricultura, gente qualificada juntamente com L L nenhuma. Aqui sĂł se pĂľe uma questĂŁo: como ĂŠ que ĂŠ possĂvel fazer isto se as pessoas que nos governam nunca trabalharam, nunca tiveram experiĂŞncia empresarial? O drama ĂŠ este. HĂĄ mais de dez anos que temos previstos nos nossos estatutos que o Sindicato pode constituir associaçþes mĂştuas, cooperativas, bibliotecas, caixas econĂłmicas, fundaçþes... CP â&#x20AC;&#x201C; Ă&#x2030; um sonho antigo... APD â&#x20AC;&#x201C; Ă&#x2030; o sonho de quem sente aquilo que vive e gostaria que esta desgraça do BPP, que ĂŠ uma enorme derrota r para todos os sindicatos portugueses (e ĂŠ bom lembrar p que q nĂłs fomos o Ăşnico sindicato c que verdadeiramente se interessou pelo assunto), tenha i
a hipĂłtese de se transformar numa grande vitĂłria sindical. Estas ideias nĂŁo brotam de â&#x20AC;&#x153;geração espontâneaâ&#x20AC;?; sĂŁo alicerçadas no exemplo histĂłrico quer portuguĂŞs quer europeu. Temos grandes instituiçþes nacionais que foram de iniciativa sindical, desde a Voz do OperĂĄrio passando pelo Montepio; houve grandes nomes do sindicalismo portuguĂŞs (desde Antero de Quental, JosĂŠ Fontana, Martens FerrĂŁo ou Fradesso da Silveira) que estiveram ligados Ă criação de creches, escolas de instrução popular... Quando vim para Lisboa, a primeira rua onde vivi, na Ajuda, chamavase Aliança OperĂĄria, porque ao fundo da rua estava a Escola de Instrução Popular Aliança OperĂĄria, dinamizada por sindicalistas e republicanos. AliĂĄs, as primeiras caixas de previdĂŞncia foram todas de iniciativa de sindicalistas (as caixas dos vidreiros, lanifĂcios, marinheiros, indĂşstria tĂŞxtil, cerâmica...). Para alĂŠm de distraĂdos, andamos obcecados com o sucesso fĂĄcil, com o mediatismo e o imediatismo e desprezamos os que nos antecederam e en Y os sindicatos da indĂşstria tĂŞxtil, dos lanifĂcios, etc conseguiram formar caixas de previdĂŞncia, por que ĂŠ que actualmente sĂł o meu Sindicato tem um fundo de pensĂľes? Por que ĂŠ que sĂł o meu Sindicato tem uma fundação? Isto leva-me a supor que hĂĄ aqui um grande problema cultural, porque a maioria dos sindicalistas que andam por aĂ nunca estudaram sindicalismo, a organização social portuguesa. Desde o sĂŠculo XVIII atĂŠ ao sĂŠculo XXI hĂĄ um manancial de inspiraçþes que, se as pessoas quisessem recriar, devidamente adaptadas no tempo, poderiam tirar Portugal deste marasmo e desta crise.
P E R F I L
O homem sonha, a obra nasce Aos 66 anos, Afonso Pires Diz mantĂŠm-se na linha da frente em matĂŠria de sindicalismo em Portugal, impulsionando o desenvolvimento do SNQTB. A par do subsistema de saĂşde SAMS/QUADROS, que foi o principal impulsionador do desenvolvimento do SNQTB e que ainda hoje ĂŠ um caso paradigmĂĄtico a nĂvel nacional pela excelĂŞncia dos seus serviços e vantagens que proporciona aos sĂłcios, o sindicato destaca-se por seguir as pisadas dos seus congĂŠneres nĂłrdicos nomeadamente na promoção de projectos de Ăndole social. Exemplo deste paradigma ĂŠ o Complexo Social de Alcabideche, equipamento com dupla vocação (residĂŞncias
assistidas e lar) da Fundação Social do Quadro BancĂĄrio que deverĂĄ estar concluĂdo dentro de dois anos â&#x20AC;&#x201C; complexos similares estĂŁo tambĂŠm projectados para a cidade do Porto e ilha de Porto Santo. Â&#x2C6;' nanceira na ĂĄrea da banca ĂŠ o mais recente â&#x20AC;&#x153;cavalo de batalhaâ&#x20AC;? do SNQTB, que, mais uma vez, se coloca ao serviço dos trabalhadores, conjugando astutamente o sonho com uma causa nobre. Natural de Quadrazais, concelho do Sabugal, Afonso Pires Diz ĂŠ um quadro superior do Banco EspĂrito Santo â&#x20AC;&#x153;emprestadoâ&#x20AC;? hĂĄ cerca de duas dĂŠcadas ao SNQTB.
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A I N D A
â&#x20AC;&#x153;Ainda sou do tempo em que nĂŁo havia JerĂłnimo Martins; o que havia era a Martins e Costa que tinha duas lojas, uma na rua 1.Âş de Dezembro e outra na Praça da Figueira â&#x20AC;&#x201C; fui administrador dos supermercados Modelo e eles eram meus concorrentes.â&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;Se a JerĂłnimo Martins ĂŠ um caso de sucesso nacional, a Critical ĂŠ um caso de sucesso mundial. Ă&#x2030; uma empresa de investigação em novas tecnologias reconhecĂssima no mundo.â&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;Alicerçado na distribuição, o Grupo Sonae hoje jĂĄ tem uma L ' < L patrĂŁo Afonso Pinto de MagalhĂŁes.â&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;NĂłs participamos em eventos nacionais e internacionais, mas com particular ĂŞnfase nos internacionais uma vez que representamos quer o Sindicato quer a confederação do sindicalismo independente portuguĂŞs [a USI].â&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;O sindicalismo estĂĄ altamente desprestigiado [em Portugal]. O sindicalismo independente ĂŠ a força social emergente e todas as ajudas L independente portuguĂŞs sĂŁo bem-vindas.â&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;O Sindicato tem reconhecimento internacional; nacionalmente somos altamente penalizados pelo facto de nĂŁo estarmos no Conselho EconĂłmico e Social (CES). Devo dizer, a este propĂłsito, que vamos ser recebidos para a semana pelo novo presidente do CES, o dr. Silva Peneda, nĂŁo sĂł para lhe dar os cumprimentos, mas sobretudo para lhe testemunhar a nossa insatisfação. As nossas informaçþes no terreno dizem-nos claramente que somos a segunda força sindical, mas o facto de nĂŁo termos a visibilidade da contratação colectiva faz com que o sr. JoĂŁo Proença seja mais conhecido do que eu (o que nĂŁo me deixa minimamente afectado; ele ĂŠ, com certeza, melhor do que eu). A entrada da USI no CES ĂŠ uma questĂŁo que temos de resolver.â&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;O presidente deste Sindicato parece que caiu no goto de algumas pessoas e acaba por ser muito conhecido nalguns sĂtios â&#x20AC;&#x201C; dĂĄ-se a coincidĂŞncia de ser o mesmo rosto da USI e nunca sei por qual das instituiçþes sou mais conhecido.â&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;NĂŁo ĂŠ raro as pessoas brindarem-me com um simpĂĄtico â&#x20AC;&#x2DC;vi-o na televisĂŁoâ&#x20AC;&#x2122;.â&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;Fomos recebidos pelo grupo parlamentar do PS, em concreto pela deputada CustĂłdia Fernandes, que ĂŠ uma pessoa que teve os seus primĂłrdios polĂticos no sindicalismo como representante da UGT. Existe uma grande estima entre ela e mim e todos os anos hĂĄ, nem que seja, um simples bilhete de boas festas.â&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;Ao longo do ano somos recebidos vĂĄrias vezes pelos grupos parlamentares. A propĂłsito deste caso jĂĄ fomos recebidos pelos Verdes esta semana, na semana anterior fomos recebidos pelo PSD e PCP. Esta semana fomos recebidos pelo PS, na segunda-feira vamos ser recebidos pelo Bloco de Esquerda e na quarta-feira vamos ser recebidos pelo CDS.â&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;No apogeu da crise, o Governo portuguĂŞs mostrou-se interessado em salvar todos os bancos e concedeu inclusive 5 mil milhĂľes { gueses. E foi exactamente dentro desse aval que JoĂŁo Rendeiro pediu 700 milhĂľes. O pedido foi negado, ele foi convidado a apresentar a demissĂŁo e foi nomeado o Conselho de Administração, presidido pelo professor AdĂŁo da Fonseca, que fez o que pĂ´de, mas pĂ´de pouco â&#x20AC;&#x201C; nĂŁo por ele, que ĂŠ um homem muito trabalhador, mas pelo â&#x20AC;&#x2DC;Muro de Berlimâ&#x20AC;&#x2122; que foi construĂdo Ă volta dele.â&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;A Privado Holding prepara-se para colocar o Estado em tribunal; queixa-se que o Conselho de Administração que foi nomeado pelo BdP se comportou como comissĂŁo liquidatĂĄria e nĂŁo como Conselho de Administração para a viabilização do banco. Como legĂtima proprietĂĄria (uma vez que o banco nĂŁo foi privatizado), ela entende que tem direito a ser ressarcida atĂŠ dos prejuĂzos que ocorreram.â&#x20AC;? â&#x20AC;&#x153;A entrega do OE foi adiada devido Ă s eleiçþes, primeiro, para Novembro, depois para Dezembro e acabou por ser entregue em Janeiro numa pen que estava estragada. Isto mostra a falta de qualidade que o ministro das Finanças e seus colaboradores pĂľem nas relaçþes com a Assembleia da RepĂşblica. Mas tudo isto passa incĂłlume; sĂŁo tantas as embrulhadas do Governo que jĂĄ nos habituĂĄmos.â&#x20AC;?
FIGURAS DA SEMANA
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w w w . campeao p r o vin cia s.co m
A S C E N S O R A
S U B I R
Marisa Matias â&#x20AC;&#x201C; Tem chancela da eurodeputada do Bloco de Esquerda o relatĂłrio recentemente aprovado pela comissĂŁo do Ambiente, SaĂşde PĂşblica e Segurança Alimentar do Parlamento Europeu (PE), sobre uma directiva para combater a proliferação de medicamentos contrafeitos. Natural de Condeixa-a-Nova, Marisa Matias foi nomeada relatora e coordenou os trabalhos que decorreram durante nove meses, com o objectivo de criar uma directiva que visa legal. O documento passarĂĄ agora pela fase de debate, entre a ComissĂŁo Europeia, o Conselho Europeu e o Parlamento $ ' da futura lei. Carlos Silva â&#x20AC;&#x201C; O presidente do Sindicato dos BancĂĄrios do Centro (SBC) acaba de ser investido como membro do Conselho EconĂłmico e Social, em representação da UGT (central sindical). Trata-se de um ĂłrgĂŁo de consulta, vocacionado para a concertação em matĂŠria de polĂtica econĂłmica e social. JosĂŠ Mourinho â&#x20AC;&#x201C; O guarda-redes do Barcelona, Victor ValdĂŠs, bem tentou estragar a festa ao treinador portuguĂŞs ' X @ < correu pelo relvado do estĂĄdio Camp Nou, dando largas ao seu contentamento. Com a vitĂłria do Inter de MilĂŁo frente aos catalĂŁes, o tĂŠcnico portuguĂŞs carimbou o acesso a mais Â&#x160; * depois de ter levado a equipa do FC Porto Ă conquista do tĂtulo de campeĂŁo europeu. JoĂŁo Pina â&#x20AC;&#x201C; O judoca do Sporting conquistou a medalha de ouro em Viena, tornando-se campeĂŁo europeu na categoria de 73 kg ao derrotar o russo Batradz Kaimanov, $ < JoĂŁo Pina, que nunca tinha conseguido uma medalha em provas desta importância, como sĂŠnior. JoĂŁo Garcia â&#x20AC;&#x201C; O alpinista portuguĂŞs demonstrou inesgotĂĄvel força e determinação na persecução dos seus objectivos. Elevada capacidade de sacrifĂcio pessoal e persistĂŞncia sĂŁo qualidades que devem ser justamente reconhecidas a JoĂŁo Garcia que, ao trepar ao topo do â&#x20AC;&#x153;Annapurnaâ&#x20AC;?, acaba de entrar no restrito lote daqueles que jĂĄ superaram as 14 montanhas mais altas do mundo. Carlos Costa â&#x20AC;&#x201C; AtĂŠ aqui vice-presidente do Banco Europeu de Investimento, Carlos Costa acaba de ser indigitado para suceder a VĂtor Constâncio no cargo de governador do Banco de Portugal. NĂŁo obstante a sua reconhecida competĂŞncia para o exercĂcio das novas funçþes, o economista, de 60 anos, destaca-se dos seus antecessores pelo facto de ser o primeiro a assumir aquele lugar sem passar primeiro pelos corredores da polĂtica, coisa inĂŠdita desde que vigora o regime democrĂĄtico em Portugal. A
D E S C E R
Rui Pedro Soares â&#x20AC;&#x201C; Foi ao Parlamento, leu uma declaração escrita e logo avisou que nada mais iria dizer. Rui Pedro Soares perdeu alguma da pose mas, infelizmente, com ela, tambĂŠm o respeito pelas instituiçþes. O mundo do ex-administrador da PT parece que continua a girar em torno do seu + # tĂŁo chocante como poderia parecer Ă partida. Sobre alegados negĂłcios pouco claros, malbarato de dinheiros pĂşblicos ou suspeitas de corrupção e favores nada disse, arriscando-se ao pagamento de uma multa por desobediĂŞncia. Fraco puxĂŁo de orelhas para quem recebeu da PT uns quantos milhĂľes de euros pelos bons (?) serviços prestados. PUBLICIDADE
AnĂbal Duarte de Almeida A Casa dos Pobres de Coimbra assinala sĂĄbado, dia 8 de Maio, as â&#x20AC;&#x153;Bodas de Diamanteâ&#x20AC;? (75 anos) e a melhor prenda que a instituição e o sempre pujante e lutador presidente da Direcção poderiam receber seria os donativos necessĂĄrios para completar o equipamento das novas instalaçþes. AnĂbal Duarte de Almeida espera conseguir abrir o mais breve possĂvel o edifĂcio construĂdo de raiz na Quinta do Cedro, em S. Martinho de Bispo, para que a Casa dos Pobres % * Quem desejar comparecer no convĂvio, sĂĄbado, pelas ^|<}} ' <  < ainda, se der uma prenda de aniversĂĄrio â&#x20AC;&#x201C; e poderĂĄ saborear uma grelhada mista. Esta ĂŠ tambĂŠm uma forma, promovida por AnĂbal Duarte de Almeida, de agradecer todos os sectores de actividade da comunidade, bem como pela gente simples do povo.
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QUINTA-FEIRA
DE MAIO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
L # e respeito, fazendo emergir esses eventos que quase sempre detinham os nomes das regiĂľes turĂsticas nacionaisâ&#x20AC;?, recorda. Pelos inĂşmeros eventos que realizou, divulgando o turismo na regiĂŁo Centro (entĂŁo designada Costa de Prata), Lucas Santos defende que â&#x20AC;&#x153;nĂŁo seria despropositado a entidade regional de turismo perpetuar o nome de LuĂs Cabrita num prĂŠmio anual, que distinguisse a beleza feminina e a moda na regiĂŁoâ&#x20AC;?.
Carlos Alberto da Mota Pinto â&#x20AC;&#x201C; Faz amanhĂŁ, 7 de Maio, 25 anos que faleceu o vice-primeiro-ministro Carlos Mota Pinto, com apenas 48 anos de idade, e professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. A Câmara de Pombal vai assinalar a data atravĂŠs do lançamento de uma medalha evocativa desta distinta personalidade e da apresentação pĂşblica do projecto do Centro de Estudos Carlos Alberto da Mota Pinto, pelas 18h00, no Teatro-Cine de Pombal. Segundo a autarquia â&#x20AC;&#x153;ĂŠ consensual o reconhecimento da comunidade em relação Ă falta de um espaço museolĂłgico de estudo e investigação dedicado a < Y Y L enquanto espaço de partilha, de interacção com o grande pĂşReis Marques dirige a Psiquiatria dos HUC - AntĂłnio Reis Marques, que sucede a Adriano Vaz Serra, ĂŠ o novo direc- e no pĂşblico escolar em geral, assumindo uma dimensĂŁo nĂŁo tor do Serviço de Psiquiatria dos Hospitais da Universidade sĂł histĂłrico-cultural, mas tambĂŠm uma vertente didĂĄcticaâ&#x20AC;?. O de Coimbra. Ao abrigo da nova estrutura orgânica dos HUC projecto do Centro de Estudos representa â&#x20AC;&#x153;a possibilidade de (vide a edição do â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? de 18 de Fevereiro de 2010), a concretização de um objectivo do MunicĂpio de Pombal que Psiquiatria faz parte de uma das sete ĂĄreas de gestĂŁo integrada permite atribuir uma nova dimensĂŁo e valorização Ă Casa onde (a AGI MĂŠdica II). Reis Marques, ex-autarca, foi presidente da nasceu e viveu Carlos Alberto da Mota Pinto, como espaço Secção Regional do Centro da Ordem dos MĂŠdicos. Vaz Serra privilegiado e orientado para a promoção, estudo e investigação da vida e da obra deste ilustre pombalense, um dos que mais aposentou-se hĂĄ dois meses e meio. se distinguiu no seio da vida politica nacional no sĂŠculo XX e Jorge Fernandes â&#x20AC;&#x201C; Foi reempossado no cargo de presi- tendo em conta a sua carreira polĂtica e acadĂŠmica, enquanto dente da Direcção da Associação Distrital de Judo de Coimbra Professor de Direito da Universidade de Coimbra, Ministro do (ADJC), funçþes que desempenha desde 1997, depois de a ComĂŠrcio e Turismo no I Governo Constitucional (1976-1977), lista que encabeçava ter sido a Ăşnica a apresentar-se no recente primeiro-ministro do IV Governo Constitucional (1978-1979) sufrĂĄgio. O prĂłximo mandato de quatro anos serĂĄ, assegurou, e ainda vice-primeiro ministro e ministro da Defesa no IX K 7 # ! { y K Governo Constitucional de 1983 a 1985, ano em que faleceu. uma era no judo, em Coimbraâ&#x20AC;?. Jorge Fernandes tem o desejo Ă lvaro Maia Seco â&#x20AC;&#x201C; O presidente do Conselho de Adde nĂŁo terminar funçþes sem concretizar um objectivo: â&#x20AC;&#x153;queria sair em beleza e isso era ter um, dois ou trĂŞs atletas apurados para ministração da Metro Mondego foi reconduzido para o triĂŠnio os Jogos OlĂmpicos de Londres, em 2012â&#x20AC;?. A evolução do judo 2010-2012, tendo como vogais executivos Carlos Francisco da no distrito fez-se notar a diferentes nĂveis, desde os resultados Cunha Picado e JoĂŁo JosĂŠ Nogueira Gomes Rebelo (que entra obtidos atĂŠ aos atletas inscritos, manifestando o desejo de manter indicado pela Câmara de Coimbra e substitui JoĂŁo Casaleito), assim como vogais nĂŁo executivos AbĂlio Vassalo Abreu, AntĂłnio o treino federativo, Ă s quintas-feiras, em Coimbra. Manuel Fernandes SimĂľes (que entra para o lugar deixado em Odete Isabel â&#x20AC;&#x201C; ApĂłs 15 anos como directora dos Serviços aberto por Nuno Moita), Carlos Jorge Rodrigues Vale Ferreira e FarmacĂŞuticos dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Manuel Parola Gonçalves. A Mesa da Assembleia Geral continua @ Z \ y a ser presidida por Carlos Encarnação, mantendo-se tambĂŠm perpetuado numa placa no âmbito da homenagem promovida, Fernando Carvalho como vice-presidente e SĂłnia Serrano Pusexta-feira, pelo Conselho de Administração dos HUC. Ao jalres como secretĂĄria. A ComissĂŁo de Fixação de Vencimentos sair, disse ter â&#x20AC;&#x153;a sensação do dever cumpridoâ&#x20AC;?, mas sublinhou ĂŠ composta por Rita Pereira da Silva (presidente), Sara Alexandra que nesta ĂĄrea da ciĂŞncia â&#x20AC;&#x153;nunca estĂĄ tudo concretizadoâ&#x20AC;?, lem- & + @ X * Â&#x152; Z 7 L (ROC efectivo) ĂŠ Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, a necessidade de se apurar a segurança do medicamento e representada por JosĂŠ de Jesus Gonçalves Mendes. apelando ao avanço da farmacotecnia, a estrutura onde se preCarlos Ă&#x201A;ngelo SimĂľes de Almeida â&#x20AC;&#x201C; O presidente da param formulaçþes de medicamentos necessĂĄrios ao hospital L Y Â&#x2030; y L Direcção do Olivais recandidata-se na lista Ăşnica que estarĂĄ os Serviços FarmacĂŞuticos dos HUC tiveram, em 2009, um amanhĂŁ, entre as 10h00 e as 20h30, Ă votação dos associados, orçamento de 70 milhĂľes de euros, representando, conforme decorrendo a posse uma hora depois. Do elenco directivo fazem lembra Odete Isabel, â&#x20AC;&#x153;uma grande empresaâ&#x20AC;?. A farmacĂŞutica , parte JosĂŠ AmĂŠrico Abrantes Andrade, LuĂs Miguel Machado que em Abril deste ano recebeu a medalha de ouro de serviços Sousa Nobre, LuĂs Manuel Rebelo Cordeiro, LuĂs Manuel distintos do MinistĂŠrio da SaĂşde, foi candidata, independente, Calheiros Pereira, LuĂs JosĂŠ Marques Martins, Maria Margarida Ă presidĂŞncia da Câmara Municipal da Mealhada, nas eleiçþes Ferreira Costa Pontes Domingues, Maria do RosĂĄrio SimĂľes de Almeida, Pedro MĂĄrio Nabais Cordeiro, AntĂłnio JosĂŠ Teixeira autĂĄrquicas de 2001. Amaral, Henrique MarquĂŞs ChicĂłria, Maria Teresa Franqueira JosĂŠ LuĂs Cabrita â&#x20AC;&#x201C; Jornalista madeirenses e fundador da Baganha, AntĂłnio Manuel Carvalho dos Reis, Francisco Manuel revista TurisModa, que na Figueira da Foz realizou inĂşmeras Teixeira Lopes Gomes SimĂľes. Jaime Maria Monteiro Carvalho eleiçþes de misses, entre outros eventos de beleza, faleceu recen- Silva (presidente), Ana Isabel Rodrigues Silva Rosendo e JosĂŠ temente, tendo â&#x20AC;&#x153;deixado de forma serena os amigos e partido LuĂs Figueiredo Jesus sĂŁo os elementos da Mesa da Assembleia sem um adeusâ&#x20AC;?, conforme refere Lucas Santos, que para alĂŠm Geral e AntĂłnio JosĂŠ Pinto Albuquerque (presidente), AntĂłnio da amizade colaborou em muitas iniciativas. â&#x20AC;&#x153;LuĂs Cabrita era Paulo Oliveira Gonçalves Lopes e Artur Rodrigues Caetano do um homem bom, sĂŁo, irradiando simpatia e cordialidade, pro- Conselho Fiscal.
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FACTOS DA SEMANA
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CMC: PS fomenta diĂĄlogo com munĂcipes Os vereadores do PS na Câmara Municipal de Coimbra passaram a dispor de endereço prĂłprio de correio electrĂłnico (gabvereadores.ps@cm-coimbra.pt). O atendimento a cargo do gabinete daqueles edis ĂŠ feito, de segunda a sexta-feira, nos perĂodos das 09h00 Ă s 12h30 e das 14h00 Ă s 17h30. Outra autarca socialista, Eliana Pinto (membro da Assembleia Municipal), vai criar uma pĂĄgina na Internet para divulgar as propostas do Â&#x201C; % + # * Â&#x201D; ' ' + para os munĂcipes apresentarem problemas e porem questĂľes. PS/Olivais alerta para ruĂdo nocturno na Solum A Secção de Santo AntĂłnio dos Olivais do PS insurgiu-se, na semana passada, contra o ruĂdo nocturno que, alegadamente, estĂĄ a perturbar o descanso de cidadĂŁos de Coimbra moradores # Y L estrutura partidĂĄria alerta para a â&#x20AC;&#x153;falta de descansoâ&#x20AC;? de pessoas residentes nas imediaçþes da rotunda das Palmeiras. Segundo um comunicado, a noite tornou-se insuportĂĄvel, devido Ă presença constante de transeuntes que se aprovisionam de alimentos # < o â&#x20AC;&#x153;recurso a comportamentos menos adequadosâ&#x20AC;?. Lions receberĂĄ convençþes Z Â&#x160; * * ' +{ Y _}^}y_}^^ Â&#x2022;Â&#x160;\\ * Â&#x201D; Â&#x2022;Â&#x2022;\\ * & ^^Â&#x2013;*Â&#x201D; Â&#x2022;Â&#x2022;\\ * do Distrito 115CS. A candidatura do clube foi aprovada em Braga, onde decorreram as convençþes nacional e distritais do movimento Lions em Portugal. â&#x20AC;&#x153;Foi um momento em que se y Y L # Â&#x160; < ! refere o clube de Coimbra.
Portugal dos Pequenitos muito animado aos 70 anos O Portugal dos Pequenitos, em Coimbra, que comemora Â&#x161;} Â&#x203A; X < " tambĂŠm no prĂłximo, um vasto programa de animação, constituindo mais um atractivo para os visitantes deste espaço lĂşdico, + Y L # L < + Y Â&#x2C6; ^^<}} y L espaço, numa produção da Mandacaru, para mostrar quem mora ali, com um rei, uma rainha, um menino curioso, um feiticeiro, um fantasma, um contador e histĂłria, etc, que se repetirĂĄ a 22, 27 e 29 de Maio, prosseguindo em Junho e em X < y +{ 9 Â&#x153;; animação, com mĂşsica e fogo, pelos saltimbancos do Grupo de Teatro de Sobral de Ceira. A 15 de Maio, a Companhia de Teatro Vivarte proporcionarĂĄ uma retrospectiva sobre os primĂłrdios da histĂłria de Portugal atĂŠ ao reinado de D. & Â&#x203A; X < ' # ^Â&#x161; X < Â&#x2022;\Â&#x2022; 9Â&#x201C; * ; & y se, ainda, a peça de teatro â&#x20AC;&#x153;Ciranda BaĂş de Lendasâ&#x20AC;?, a 1 e a 7 de Junho, da autoria do grupo de teatro Tapafuros, uma â&#x20AC;&#x153;viagem inesquecĂvel pelas terras, lendas, e outras lusas sabedoriasâ&#x20AC;?. De 1 a 10 de Junho decorrerĂĄ uma feira # L L # Â&#x203A; X < ' L y y dos candidatos vencedores do concurso desenvolvido no âmbito do Serviço PedagĂłgico do Portugal dos Pequenitos
EmpresĂĄrios termina hoje O primeiro Congresso Clube de EmpresĂĄrios de Coimbra termina esta quinta-feira, no Hotel Vila GalĂŠ, ' & que assinalu o primeiro dia de trabalhos, foram entregues prĂŠmios de reconhecimento a empresas, algumas < + L " destacado, no plano regional e nacional. As premiadas foram: Auto-Sueco (Coimbra) - PrĂŠmio Manuel MaO fado de Coimbra nos anos 70 deira - Percurso Empresarial; Criostaminal - PrĂŠmio O ciclo de tertĂşlias sobre a canção de Coimbra prossegue X <  * Â&#x2030; Â? Â&#x2122; < _^<|} * Z y % Â&#x160; Y# Â&#x2030; y $ Z Â? 9Â&#x2030; Â&#x152; Â&#x2030; Â&#x2014; |Â&#x2DC; Â&#x201C;Â&#x201D;Â&#x2030;; K* - Critical Software - PrĂŠmio JoĂŁo Vidal Xavier - Inovação butos para a interpretação no fado de Coimbra â&#x20AC;&#x201C; 3.ÂŞ parte: os * Â? Â&#x2030; * y % X Â&#x152; # anos 70â&#x20AC;?, tendo Tiago Henriques da Cunha como moderador. de Carvalho - Comunicação e Imagem; ISA - PrĂŠmio A iniciativa ĂŠ promovida pela Escola da Guitarra, da Viola e do HermĂnio Manuel Palmeira - Ambiente e Bem-Estar. Fado de Coimbra, dirigida por Rui Paulo SimĂľes, que, na terça- KÂ&#x201D; Â&#x201D; < # ! feira, promoveu uma audição dos alunos das diferentes classes rico do congresso. população o trabalho desenvolvido na escola, nĂŁo apenas no Queima das Fitas começa logo Ă noite # * * A tradição manda e a monumental serenata acontece, bra, mas tambĂŠm nas diversas ĂĄreas (vocais e instrumentais) aĂ logo Ă noite, na SĂŠ Velha, para dar inĂcio Ă Queima das leccionadas. Â&#x2122; * % # # y $ ' Grupo Somitel concessionĂĄrio da Xerox de uma evocação dos 30 anos da retoma da Semana O Grupo Somitel ĂŠ agora o concessionĂĄrio, em Coimbra, AcadĂŠmica, momento marcado para as 13h00, Ă entrada da marca Xerox. Esta nova parceria foi apresentada no âmbito * Â&#x201D; # $ ' * * siĂŁo, MalĂł de Abreu recordarĂĄ o que foi feita Ă ĂŠpoca em < L que ele era dirigente da instituição. As este propĂłsito, o e tecnologias de ponta no domĂnio da impressĂŁo e cĂłpia. JosĂŠ mĂŠdico dentista convidou o estudante Francisco Barbosa Manuel Marques, presidente do Conselho de Administração Ribeiro (membro da ComissĂŁo Central da QF 2010) a estar Â&#x201C; 9 Â&#x2122; Â&#x2122; #; L < concessĂŁo da Xerox uma mais-valia na oferta de soluçþes globais L Â&#x201D; L # K Â&#x152; Â&#x2030; $ L " Yempresariaisâ&#x20AC;? que possui. O â&#x20AC;&#x153;know howâ&#x20AC;? comercial do grupo < < < e o prestĂgio que a marca Xerox tem no mercado, deixam o < Â&#x17E; # Â&#x201D; +{ empresĂĄrio antever uma relação frutuosa. Em breve serĂĄ aberto dias, vĂŁo estar no palco principal Daniela Mercury (este ao pĂşblico, em Coimbra, um ponto Somitel, na Rua Marques ' Â&#x203A;; Â&#x152; 9 ; @ Augusto Bom, n.Âş 9, que, segundo JosĂŠ Manuel Marques, vai Solveig (segunda-feira, 10 de Maio), David Fonseca (terçareforçar a ligação do grupo aos muitos clientes que tem nesta feira, 11 de Maio), Buraka Som Sistema (quarta-feira, 12 Â&#x201D; " ' # L @ ; ' Â&#x2C6; 9L y ^| @ ; Â&#x201C; esta ĂŠ sempre feita em casa do cliente. Entre outras novidades, a Apes (sexta-feira, 14 de Maio) e Tony Carreira (sĂĄbado, 15 Somitel divulgou um equipamento Ăşnico da Xerox, que permite de Maio). O bilhete geral para o parque custa 47 euros e imprimir logotipos a cores pagando o cliente o documento Radiologia Digital ao preço do preto e branco. O grupo Somitel ĂŠ formado por empresas da ĂĄrea das Osteodensitometria | TAC telecomunicaçþes, criação e remodelação de espaços coAgora com Radiologia convencional Radiologia de Intervenção # e Ecocardiogramas convencionados com o serviço Nacional de SaĂşde tambĂŠm impressĂŁo e cĂłpia.
o bilhete geral (que inclui garraiada e chĂĄ dançante) custa 55 euros. Feira de Artesanato abre hoje em Coimbra Perto de uma centena de artesĂŁos de vĂĄrios pontos do paĂs participam na 10.ÂŞ edição da Feira de Artesanato * Z < ^Â&#x161;<}} % RepĂşblica, e promete surpreender o pĂşblico, nĂŁo sĂł pela originalidade dos trabalhos apresentados como tambĂŠm pela perĂcia dos artesĂŁos a trabalhar ao vivo. Apesar do Â&#x201D; # < + visitantes podem conhecer e saborear algumas das mais famosas iguarias da doçaria da regiĂŁo. Outra novidade # dedicada Ă s tĂŠcnicas de exposição do produto em stand, *$ Â&#x2030;>$ Â&#x201D; haverĂĄ animação diariamente. AmanhĂŁ, segunda e terça abre Ă s 13h30 e encerra Ă s 23h30 e sĂĄbado e domingo ^Â&#x;<|} _Â&#x;<}} Â&#x201D; L y cionarĂĄ das 13h30 Ă s 22h00. PUBLICIDADE
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DE MAIO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
Presidente da AcadÊmica/OAF começou a ser julgado
Colaboradores em encontro de dois dias
Co-arguido com SimĂľes terĂĄ de explicar caso de envelope
Matobra e Prabitar reforçam espĂrito de equipa
Ter visĂŁo empresarial ĂŠ, em anos anteriores, foram cada vez mais, saber incutir o jogos tradicionais e uma nos colaboradores o espĂrito descida do rio Mondego que Director de urbanismo de equipa, reforçado por contribuĂram para incutir ou sido director municipal no envelope chegara Ă s mĂŁos Continuação da pĂĄgina 1 de SimĂľes, pelo Natal, com na praça de 08 de Maio no 7 reforçar nos colaboradores o _}}|ÂĄ}Â&#x2013; K L ! Parte desse dinheiro (5 um cartĂŁo pessoal, a acom- _}}|ÂĄ}Â&#x2013; $ R.A. O salutar convĂvio, que Â&#x201D; 7 y y 000 euros) encontrava-se panhar umas garrafas de SimĂľes estĂĄ acusado de O empresĂĄrio JosĂŠ Pas- vinho, alegadamente ofere- eventual autoria de crimes na, durante dois dias, cerca preencheu os dois dias, ajudou de corrupção prĂłpria (a ^_} ' tambĂŠm a aproximar os funcoal â&#x20AC;&#x201C; que começou a ser JosĂŠ Pascoal, cujo advoga- ' O procurador JosĂŠ LuĂs passiva para acto ilĂcito) por da Matobra e da Prabitar, cionĂĄrios e os seus familiares, julgado, ontem, juntamente do, MoisĂŠs Geraldes Silva, com JosĂŠ Eduardo SimĂľes, Trindade, que dirigiu a pairar sobre ele a suspeita de bem como os seus familiares, K Y ex-director de urbanismo corrupção activa, deduzida investigação, a cargo da PJ, favorecimento de promoto- juntaram-se no campo de la- ĂŠ parte interessada em que a de Coimbra â&#x20AC;&#x201C; vai ter de ao seu constituinte, como e representa o MinistĂŠrio res imobiliĂĄrios a troco de zer da Associação CristĂŁo da empresa progrida, por isso PĂşblico na audiĂŞncia, assi- donativos para o clube (de @ Â&#x2122; # pretendemos que a partir da explicar ao Tribunal por K ! Outros presumĂveis nalou, ontem, que â&#x20AC;&#x153;apenas L <' ; 9Â&#x160; ; Z - relação empresarial se crie um que apareceu um envelope A defesa do ex-director mente definido por Pedro famĂliaâ&#x20AC;?, explicou Pedro Martimbrado da sua empresa, corruptores do ex-direc- estĂŁo em causa actosâ&#x20AC;? de com 5 000 euros, num carro tor de urbanismo foram Eduardo SimĂľes enquanto municipal ĂŠ assegurada Martins, director comercial da tins, coordenador das actividapelo advogado Rodrigo Matobra, passou por â&#x20AC;&#x153;animar des em conjunto com MĂłnica do presidente da AcadĂŠmi- objecto de suspensĂŁo do Os presumĂveis cor- Z as hostes e incutir espĂrito de Sabino, tĂŠcnica informĂĄtica da processo, tendo aceitado ÂĄZ Â&#x2122; A PolĂcia Judiciaria depor como testemunhas ruptores nĂŁo procuravam o juĂzes da Vara Mista de equipaâ&#x20AC;?, ideias fundamentais @ % Partilhando desta visĂŁo Â&#x2122; - " presidente da AcadĂŠmica/ Coimbra ĂŠ composto por para superar os ventos adverempresarial, cada um dos Segundo apurou o Z Â&#x2122; - Elisabete Alves Coelho _}}Â&#x2DC; ^}| NĂŁo ĂŠ a primeira vez vĂĄrios fornecedores da Mato000 euros numa viatura de â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, Pascoal disse, tor de urbanismo de Coim- (presidente), LuĂs Cravo e que estas duas empresas de bra apoiou uma equipa, cujos Eduardo SimĂľes, que tinha na fase de inquĂŠrito, que o ¢Y referĂŞncia em Coimbra e elementos se vestiram a rigor na regiĂŁo promovem uma para enfrentar os desafios Centro Escolar tem capacidade para 350 alunos Â&#x201D; { " segundo â&#x20AC;&#x153;Tour Aventuraâ&#x20AC;?, com balanço francamente que prossegue com encontros positivo, ĂŠ para repetir, expliA ministra da Edu- e incentivarem os mais cionar em Setembro de â&#x20AC;&#x153;um equipamento fun- do gĂŠnero levados a cabo # cação, Isabel Alçada, deix- jovens a esforçarem-se _}}Â&#x153; < damentalâ&#x20AC;? para o conou palavras de apreço pelo < EB1 de Condeixa e outros celho, consubstanciando O Centro Escolar de provenientes de pequenas uma clara aposta e preotrabalho dos professores, pessoal auxiliar e famĂlias, Condeixa-a-Nova repre- escolas do concelho que ${ na inter venção que se senta um investimento foram sendo encerradas Apesar da importância deste investimento, o auseguiu Ă inauguração do de 1,50 milhĂľes de euros, 7 Jorge Bento, presi- tarca socialista admite que Centro Escolar de Con- aplicados pelo MunicĂpio deixa-a-Nova, na Ăşltima na renovação e ampli- dente do MunicĂpio de ele corresponde apenas a y - ação de um conjunto de Condeixa-a-Nova, con- â&#x20AC;&#x153;uma etapa do trabalhoâ&#x20AC;? ante reconheceu tambĂŠm edifĂcios escolares que sidera que o complexo que ainda ĂŠ preciso levar A equipa de coordenadores e os mais jovens, a o esforço do MunicĂpio jĂĄ existiam mas que se escolar, finalmente uma a cabo no sector da Eduesperança de futuro da â&#x20AC;&#x153;famĂliaâ&#x20AC;? Matobra e Prabitar na criação das melhores encontrava desactivados condiçþes para que os _}}Â&#x; Dotado de capacidade mais jovens possam, atravĂŠs do estudo, garantir |Â&#x2013;} ^ Â&#x2014; um futuro auspicioso, Ciclo do Ensino BĂĄsico VĂtor Lucas, na GĂłis Joalheiro reservando Ă s famĂlias o e do PrĂŠ-Escolar, o novo papel de acompanharem complexo começou a fun-
MunicĂpio de Condeixa investe na educação
DOIS DEDOS DE CONVERSA
Bacalhau ĂŠ o porco do mar
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CARTĂ&#x201C;RIO NOTARIAL DE SĂ&#x201D;NIA PEREIRA, RUA JOĂ&#x192;O MACHADO, N.°100,1.° DIREITO, COIMBRA
EXTRACTO DE JUSTIFICAĂ&#x2021;Ă&#x192;O
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â&#x20AC;&#x153;SĂł se pode chamar apenas bacalhau a uma espĂŠcie (Gadus Morhua) que existe no oceano Atlântico e por isso o consumidor deve ter o cuidado L duto quando deseja comprarâ&#x20AC;?, explica o administrador da Lugrade, empresa de Coimbra de transformação, secagem e K ! Segundo VĂtor Lucas, podemos ter bacalhau da zona da Noruega, Islândia, RĂşssia, % + % Y e paloco (escamudo) do Alasca, â&#x20AC;&#x153;espĂŠcies que sĂŁo todas diferentes e deverĂŁo ter a indicação + ! â&#x20AC;&#x153;O bacalhau demasiado L desidratado, que pode ter muito tempo de bancaâ&#x20AC;?, alerta o empresĂĄrio, que deu a conhecer tudo sobre o peixe mais tradicional dos portugueses
no programa â&#x20AC;&#x153;Dois dedos de conversaâ&#x20AC;?, realizado na GĂłis Joalheiro, e transmitido, domingo, na RĂĄdio Regional do * 9Â&#x153;Â&#x2DC; _ Â&#x2122;@; Conforme descreveu, â&#x20AC;&#x153;assim que o bacalhau sai da ĂĄgua sĂŁo lhe retiradas as ovas, ĂŠ cabeça - que nĂŁo ĂŠ apenas para fazer as caras, mas seca vendese na NigĂŠria - ĂŠ aproveitada, as espinhas tambĂŠm, assim como o fĂgado (para fazer + ; Y < ! KZ bacalhau ĂŠ o porco do marâ&#x20AC;?, referiu, sublinhando que â&#x20AC;&#x153;tudo ! De acordo com VĂtor Lucas, hoje em dia jĂĄ nĂŁo hĂĄ bacalhoeiros a descarregar peixe salgado nos portos nacionais, com o bacalhau a chegar acondicionado em contentores e transportado por camiĂľes, com a Lugrade,
com instalaçþes em Taveiro (Coimbra), â&#x20AC;&#x153;a alimentar, ainda, o sonho de instalar uma unidade de processamento na Â&#x2122; Â&#x2122; #! A empresa familiar, fun <' _| com cerca de 50 trabalhadores, tem uma facturação anual de { ^_ < K amigoâ&#x20AC;? desde fresco atĂŠ seco, com todos os subprodutos Parte do pescado provĂŠm de barcos contratados em exclusivo e a Lugrade apenas trabalha com bacalhau da Islândia, colocando em 1 000 postos de venda, de Norte a Sul de Portugal, bacalhau nos tamanhos â&#x20AC;&#x153;crescido maisâ&#x20AC;?, K 7 ! K ! Sobre o preço do bacalhau, VĂtor Lucas considera que â&#x20AC;&#x153;nĂŁo ! KÂ
A Lugrade, administrada por VĂtor Lucas, tem barcos a pescar bacalhau, em exclusivo para a empresa
quilo de bacalhau seco corresponde, aproximadamente, a | Â&#x2013; L _} |} quando se coloca de molhoâ&#x20AC;?, referiu, jĂĄ para nĂŁo falar das â&#x20AC;&#x153;1 001 formas de se confec !
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SANTO ANTĂ&#x201C;NIO DOS OLIVAIS
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Começa este såbado e realiza-se atÊ dia 5 de Junho
Romaria do EspĂrito Santo vai ter aspecto renovado
I.C.
A Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais preocupou-se este
ano com a ÂŤcosmĂŠticaÂť da Romaria do EspĂrito Santo. Numa ĂŠpoca em que tanto se fala da imagem, tambĂŠm a tradicional feira vai ter um toque de modernida L < ' mais funcional e bonita de se ver. A ideia consiste em substituir as tendas por stands padronizados, que, nĂŁo sĂł dĂŁo mais dignidade Ă actividade comercial, como tambĂŠm permitem arrumar melhor o espaço, que, como ĂŠ sabido, se tornou mais exĂguo depois das obras de remodelação do Largo Padre EstevĂŁo
O presidente da Junta de Freguesia dos Olivais defende â&#x20AC;&#x153;qualidade Ă porta de casaâ&#x20AC;?
Ferraz (mais conhecido por Largo dos Olivais). Tem sido preocupação da Junta de Freguesia, como organizadora, manter a tradição da romaria dentro dos condicionalismos que o espaço impĂľe. Francisco Andrade, o presidente, pensa que era jĂĄ altura de ser dada maior atenção ao aspecto da feira e assim vai acontecer a partir da edição que agora se avizinha. Os feirantes, que se vĂŁo inscrevendo ao longo do ano, nĂŁo tĂŞm mudado. HĂĄ deles que marcam presença hĂĄ jĂĄ alguns anos e atĂŠ jĂĄ tĂŞm clientela mais ou menos certa. Segundo o autarca, nĂŁo ĂŠ todo o tipo de feirante que tem capacidade e condiçþes logĂsticas para aguentar uma feira Â? da ĂĄrea e conhecem bem o mercado por onde se movimentam. Farturas, artesanato, biju Â&#x2020; L L lharia vĂĄrias, loiças de Barcelos e de Miranda do Corvo, brinquedos, um pouco de tudo isto poderĂĄ ser encontrado atĂŠao dia 5, no largo principal da sede da freguesia. O primeiro elemento festivo a chegar foi o carrossel, instalado no terreno habitual, onde tambĂŠm funciona o restaurante das, nĂŁo menos tradicionais, sardinhas assadas durante este perĂodo. Ao contrĂĄrio dos anos anteriores, ĂŠ um carrossel para adultos, jĂĄ que o de crianças deixou de estar licenciado, mercĂŞ da nova legislação. Cumprindo a tradição, no dia 30 de Maio o recinto da feira acolhe os romeiros que acompanham o cortejo do Imperador de Eiras.
Romaria do EspĂrito Santo começa este sĂĄbado e fica atĂŠ 5 de Junho
Este ĂŠ um momento festivo que evoca tempos muito antigos e as pessoas envolvidas se vestem Ă ĂŠpoca. Feira dos Santos Populares e Feira das Colectividades
A Romaria do EspĂrito Santo ĂŠ o pontapĂŠ de saĂda para um conjunto de iniciativas que recheiam o calendĂĄrio da Junta de Freguesia. Depois do dia 5 de Junho, o Vale das Flores ganha tambĂŠm outra vida, ao receber a festa dos Santos Populares, com Santo AntĂłnio a dar inĂcio Ă reinação. No local, hĂĄ sardinha assada, farturas e fogueiras para toda a gente dançar. A procissĂŁo realiza-se no dia 12 e as marchas no dia seguinte, no Largo Padre EstevĂŁo Ferraz. Entretanto, no mesmo local, estarĂĄ a decorrer a Feira das Colectividades, uma iniciativa nova que visa dar a conhecer todas
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as associaçþes recreativas, saudĂĄvel e prĂĄtica de exerculturais e desportivas da cĂcio. TambĂŠm no âmbito de freguesia. Em Setembro, regressa a Feira do Arte- um protocolo, desta feita sanato e em Novembro a com a APPC â&#x20AC;&#x201C; Associação Portuguesa de Paralisia Cefreguesia faz anos. Paralelamente, prosse- rebral, esta entidade dispoguem as actividades dedi- nibilizarĂĄ o Centro de Novas cadas Ă população sĂŠnior. Oportunidades para a popuNo âmbito de um proto- lação da freguesia que queira colo com a Escola Supe- acabar o 4.Âş, 6.Âş, 9.Âş ou 12.Âş rior de Enfermagem, sete < ' Â&#x2020; {Y Outro protocolo, com
'veis, nomeadamente, pela a Faculdade Psicologia e realização, dia 11 de Maio, Ciências da Educação da de uma sessão de partilha Universidade de Coimbra, de histórias e experiências vai permitir a realização de e de outra sobre envelhe- um para rastreio cognitivo. cimento e os direitos dos Objectivo: avaliar a meidosos e todos os estere- mória e fazer despiste de ótipos relacionados com doenças como Alzheimer, o envelhecimento. Dias entre outras outras. 17, 18 e 19 de Maio, vão fazer rastreio Churros dos factores Recheados de risco ase Bebidas sociados a doenças cardiovasculares e dar conselhos sobre ALQUEVES Santa Clara alimentação Telef. 239 811 317
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A tradicional Romaria do EspĂrito Santo começa este sĂĄbado, no Largo dos Olivais, e decorre atĂŠ dia 5 de Junho. No sentido de modernizar a feira e de a tornar mais funcional e agradĂĄvel Ă vista, a Junta de Freguesia aposta na arrumação do espaço.
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DE MAIO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
Francisco Andrade preocupado
Ruas esburacadas e parques degradados I.C.
O problema da falta de espaço no cemitério, cuja resolução Francisco Andrade chegou a pôr como condição para se recandidatar ao carg o de presidente da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, está ultrapassada “para já e para os próximos cinco anos”. Até lá, o autarca espera que seja seriamente ponderada a ideia de constr uírem um novo cemitério. Admite que a cremação está a ser cada vez mais a solução procurada pelas famílias, o que deixa no ar a ideia
a necessidade de o forno crematório de Coimbra avançar para também ajudar a solucionar a questão da falta de espaço nos cemitérios, que, aliás, é comum a muitas outras freguesias do concelho. N e s t e m o m e n t o, Francisco Andrade está “muito preocupado” com o mau estado em que se encontram algumas ruas da freguesia. Dá vários exemplos, entre os quais a Rua Daniel Rodrigues, cujo estado de degradação se assemelha a um manto de retalhos, conforme o “Campeão” teve oportunidade de confirmar no local, assim como noutras artérias próximas.
“As empresas que fazem inter venções nas ruas, repõem o pavimento mas não o deixam como estava. Há ruas que precisam de tapetes novos, com urgência. A parte urbana da freguesia está a ficar com muitos pavimentos degradados e este poderá ser um grande problema da cidade”, sublinha. Outros aspectos que aponta, e que o preocupam, dizem respeito à “má localização e sinalização de passadeiras”. Não entende, por exemplo, que se coloquem passadeiras logo a seguir a curvas; situação acaba por ser má para os transeun-
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tes e para os condutores. A falta de estacionamento em locais da freguesia aonde afluem muitas pessoas, como é o caso dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), é outra situação para a qual Francisco Andrade clama por uma solução. “Parece que o hospital vai fazer um silo automóvel, mas não será suficiente. Os moradores vivem o drama diário de quase nunca terem estacionamento à porta. Os carros são estacionados de manhã e levados ao fim do dia quando as pessoas vão para casa. Os locais são públicos, eu sei...”, sublinha. Francisco Andrade discorda da ideia de que os estacionamentos tiram lug ar aos passag eiros dos transportes públicos, mas sabe também que as pessoas fogem ao estacionamento pag o. Quanto aos parques periféricos, concorda com
Há já várias ruas na freguesia dos Olivais demasiado esburacadas e remendadas a exigirem piso novo
a ideia, desde que seja funcional. Terrenos por limpar
E por falar em parques, o autarca apela a quem de direito, para que cuide dos parques lúdicos da freguesia, como por exemplo o que existe no Vale das Flores, que por estes dias de Primavera já começa a ser muito utilizado por quem pratica caminhada e jogging.
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O autarca obser va que este parque, e um outro no Bairro Norton de Matos, estão a ficar com os equipamentos degradados. Pensa que é urgente também uma intervenção. Os próprios bancos para as pessoas descansarem das caminhadas ou simplesmente relaxarem, começam a acusar a passag em do tempo. Pensa que está na hora da Câmara Municipal tratar da manutenção dos referidos espaços. O presidente da Junta dos Olivais também lamenta o facto de não haver na freguesia um recinto desportivo ao ar livre, como têm outras, aonde possa promover actividades recriativas. “Sou defensor de grandes obras mas acho que em primeiro lugar deve haver qualidade à porta de casa”, sublinha. E porque o Verão já espreita, Francisco Andrade apela a todos os proprietários para que limpem os respectivos terrenos, sobretudo os que estão junto aos prédios, e lembra que há uma lei que penaliza quem não cumpre. “A Junta mais não pode fazer que alertar. Para intervir precisa de uma autorização da Câmara, pois as câmaras podem limpar e obter o pagamento pelo trabalho efectuado de forma coerciva”, adianta. PUBLICIDADE
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â&#x20AC;&#x153;Ninsâ&#x20AC;? de Henrique Fernandes narrados em escuta divulgada pelo Sol
Nem a conquista da CMC empolgava o governador R.A.
Henrique Fernandes terĂĄ dito que estaria â&#x20AC;&#x153;na mesma lixadoâ&#x20AC;? ainda que fosse eleito, em Outubro de 2009, para a presidĂŞncia da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), apurou o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?. Os sucessivos ÂŤninsÂť do governador civil em matĂŠria de eventual candidatura Ă presidĂŞncia da autarquia tiverem eco na Ăşltima edição do semanĂĄrio Sol, que divulgou parte de uma escuta telefĂłnica a que foram sujeitos ele, Paulo Penedos e Rui Pedro Soares. O desconforto a que aludirĂĄ o dirigente local do PS e governador civil prende-se com a presumĂvel necessidade de conciliar o exercĂcio de funçþes e o desejo de concluir a respectiva tese de doutoramento em Sociologia. O desabafo ocorreu, a 05 ou a 06 de Junho, no contexto de uma troca de impressĂľes com Paulo Penedos, que, Ă data, presidia Ă Mesa do plenĂĄrio da ComissĂŁo PolĂtica Concelhia de Coimbra do Partido Socialista.
A avaliar por um excerto de uma escuta telefĂłnica em que ambos sĂŁo intervenientes, Henrique Fernandes hesitava acerca da possibilidade (posta de parte) de encabeçar uma lista do PS para a CMC (autarquia de que tinha sido vereador na segunda metade da dĂŠcada de 90 [do sĂŠculo XX]). Segundo o Jornal, para tentar convencer Fernandes a perfilar-se para a liderança da edilidade, Rui Pedro Soares e Paulo Penedos prometeram-lhe um lugar no Taguspark (parque tecnolĂłgico de Oeiras). No âmbito de conversas de que os trĂŞs foram protagonistas, o governador terĂĄ encarado a hipĂłtese de se candidatar Ă CMC desde que fosse administrador nĂŁo executivo do Taguspark e da sociedade MetroMondego. Presume-se que a articulação de papĂŠis teria como objectivo proporcionar a Henrique Fernandes a conclusĂŁo da respectiva tese de doutoramento. Segundo um excerto de uma escuta telefĂłnica, Fernandes inclinava-se para â&#x20AC;&#x153;uma coisaâ&#x20AC;? onde pudesse acabar a tese.
Paulo Penedos, que era consultor jurĂdico da Portugal Telecom (empresa de que foi gestor Rui Pedro Soares, alĂŠm de administrador nĂŁo executivo do Taguspark), terĂĄ perguntado ao governador quanto auferem, a tĂtulo de honorĂĄrios, os administradores nĂŁo executivos da MetroMondego. A sociedade concessionĂĄria do Sistema de Mobilidade do Mondego tinha, em meados de 2009, quatro administradores nĂŁo executivos (trĂŞs conotados com o PS). Um deles, AbĂlio Vassalo Abreu, presidiu ao jĂşri de um concurso em que foi seleccionada para secretĂĄria do Governo Civil de Coimbra uma coadjutora do outrora vereador Henrique Fernandes. A avaliar pelas referidas conversas, apurou o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, o presidente da Concelhia conimbricense do PS terĂĄ ponderado a hipĂłtese de Joana Amaral Dias ou JosĂŠ AntĂłnio Bandeirinha (prĂł-reitor da Universidade de Coimbra), conotados com o Bloco de Esquerda (BE), figurarem em lugar de destaque numa lista
Fecho dos correios de Taveiro para a CMC por ele encabeçada. Como noticiou o nosso Jornal, a 25 de Junho de 2009, o anterior lĂder concelhio conimbricense do PS, LuĂs Vilar, convidou o Bloco a entender-se com os socialistas para apresentação de uma lista conjunta Ă referida autarquia. A iniciativa, ocorrida a 06 de Junho mediante um telefonema dirigido a Marisa Matias (BE), ficou votada ao fracasso, Ă semelhança de outra do mesmo cariz tomada em 2005. Interpelado pelo semanĂĄrio, o governador civil de Coimbra negou possuir â&#x20AC;&#x153;alguma recordaçãoâ&#x20AC;? das conversas agora invocadas. â&#x20AC;&#x153;Se as houve, nĂŁo passaram de mera efabulação generosa de Paulo Penedosâ&#x20AC;?, declarou Fernandes, em cujo ponto de vista, â&#x20AC;&#x153;se [Penedos] o fezâ&#x20AC;?, nĂŁo se afigura ao governador que isso corresponda a um comportamento menos bom. Embora nĂŁo se recorde das alegadas conversas, Henrique Fernandes terĂĄ perguntado se o â&#x20AC;&#x153;Taguspark ĂŠ o [AmĂŠrico] Thomatiâ&#x20AC;?. Contactado pelo â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, sexta-feira, Henrique Fernandesprometeufacultar-nos uma declaração, mas acabou por nĂŁo a prestar.
Grupo Postalia remete decisĂŁo para os CTT O Grupo PostĂĄlia, a explorar as estaçþes de correios de Taveiro (Coimbra) e do Bairro Novo da Figueira da Foz, desde 2004, refere que â&#x20AC;&#x153;tem vindo a desenvolver a sua actividade diĂĄria num registo de tensĂŁo constante com os CTTâ&#x20AC;?, esclarecendo que â&#x20AC;&#x153;este diferendo iniciou-se em Maio de 2006 com a baixa abrupta do comissionamento previamente acordadoâ&#x20AC;?. A divergĂŞncia, segundo o grupo, â&#x20AC;&#x153;agudizou-se hĂĄ cerca de dois meses, tendo os advogados de ambas as partes iniciado um processo de negociação no sen-
tido de encontrar uma solução justa e sensataâ&#x20AC;?. A exploração da estação na Figueira da Foz foi assumida directamente pelos CTT, mas a de Taveiro fechou as portas. Em relação a esta, o Grupo PostĂĄlia refere que â&#x20AC;&#x153;disponibilizou-se desde o primeiro momento e durante um perĂodo de transição para continuar a assegurar os serviços aos seus clientes em geral e Ă população de Taveiro em particular, mas os CTT preferiram manter o encerramento, opção que naturalmente se lamentaâ&#x20AC;?.
Estado aliena parte do Quartel Continuação da pågina 1
Segundo o despacho, a operação insere-se no âmbito da polĂtica de modernização das Forças Armadas e visa a reorganização e requalificação das infra-estruturas militares â&#x20AC;&#x201C; a Lei de Programação das Infra-Estruturas Militares prevĂŞ nomeadamente a cedĂŞncia de
imóveis para rentabilização. A Estamo Ê a empresa do grupo Sagestamo vocacionada para adquirir património imobiliårio, nomeadamente ao Estado, desenvolver acçþes de promoção e valorização imobiliåria e proporcionar ao Estado e a entidades públicas soluçþes para a reinstalação de serviços, mediante arrendamento.
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EMPRESAS & NEGĂ&#x201C;CIOS
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Cervejaria PÊrola tem licença atÊ às quatro da madrugada
Menus de amêijoa, camarão e mexilhão, frescos, apanhados por pescadores locais, são a grande aposta da nova Cervejaria Petisqueira PÊrola, na Costa de Lavos. Com licença de funcionamento atÊ às quatro da madrugada, vai ser um ponto de referência nas noites de veraneio I.C.
A Cervejaria Petisqueira % # " * Â&#x160; # ^ @ & > < X { y ' Â&#x201D; ¢ ' L < #y Â&#x160; Y
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B R E V E S
Petiscos à beira-mar na Costa de Lavos Cervejaria e Petisqueira PÊrola ABERTURA 1 de Maio de 2010 MORADA Costa de Lavos RAMO Restauração CONTACTOS 912233311 e 932999159 E-MAIL cpperola@gmail.com
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Servilusa investe na Figueira da Foz { <
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Os irmĂŁos David, Samuel e Pedro Nogueira sĂŁo os responsĂĄveis pela Cervejaria Petisqueira PĂŠrola
Santos & Santos com certificado
SalĂŁo abriu no Monte Formoso, em Coimbra
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Cabeleireiros Dinora querem marcar a diferença
EFAPEL contrata novos colaboradores
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Hugo Abrantes, Teresa Abrantes (cabeleireira), Cåtia Pimentel (manicure), Fernanda Duarte (cabeleireira), Dinora Abrantes (estÊtica), estão ao serviço da beleza
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A tradição serve-se com bom petisco e copo de vinho MIJACĂ&#x192;O Rua Nova, 8 - Coimbra
GERALDO BARROS
No número 8 da Rua Nova, calcorreada meia Rua da Sofia, Ê entre prÊdios que se encontra uma das poucas casas de vinhos e petiscos que vão resistindo nesta Coimbra. Outrora cidade de estudantes, futricas e afogueados trabalhadores, a urbe parece ter perdido a noção de que o povo gosta de tapar a cova do dente quando tem fome e molhar
a palavra com o vinho servido do pipo. Os tempos em que as ruas da â&#x20AC;&#x153;Baixaâ&#x20AC;? fervilhavam de gente atarefada, mole que mais se assemelhava a formigas obreiras jĂĄ lĂĄ vĂŁo. O constante entra e sai no MijacĂŁo jĂĄ nĂŁo ĂŠ o mesmo mas a tradição ainda ĂŠ amiga do estĂ´mago. Aqui reina a bifana, servida no pĂŁo,que sabe a manjar dos deuses. Pouco mais de um euro basta para lhe ferrar o dente. Se ao balcĂŁo sĂŁo os homens que atendem a clientela, na cozinha, Maria Marques, Conceição Ferreira e Irene Madeira s ĂŁ o t r ĂŞ s mu l h e r e s d e armas que, Ă mestria de mĂŁos experientes, asseguram que nada falta Ă clientela. No MijacĂŁo, no que a petiscos diz respeito, o receituĂĄrio ĂŠ o tradicional, consubstanciado nas moelas, a sardinha em cebolada, a orelha de porco temperada a preceito, as iscas de fĂgado â&#x20AC;&#x201C; pitĂŠu que ou se adora ou se detesta â&#x20AC;&#x201C; e o bacalhau, que tanto pode ser servido Ă posta como em pataniscas. Jorge Marques, que ainda moço se juntou ao
RESTAURANTE CARMINA DE MATOS
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pede mais um copo. Alberto Silva, pai de Jorge, comprou o estabelecimento em 1982. A casa, bem conhecida pelo sui generis nome, conta com clientes de todos os tipos. Aqui, as diferenças ficam Ă portam pois o preço do petisco estĂĄ ao alcance de qualquer um. Sobre o nome MijacĂŁo, hĂĄ quem avance â&#x20AC;&#x153;estĂłriasâ&#x20AC;? mais ou menos inspiradas. HĂĄ atĂŠ quem diga que se ficou a dever aos canĂdeos que tinham o pĂŠssimo hĂĄbito de â&#x20AC;&#x153;baptizarâ&#x20AC;? a porta do estabelecimento. Jorge Marques afiança que tal versĂŁo nĂŁo corresponde Ă verdade. O nome da taberna terĂĄ ficado em homenagem a um cĂŁo de louça que o antigo proprietĂĄrio, JosĂŠ Maria dos Santos, tinha Ă porta da tasca. Irreverente e de perna alçada, terĂĄ levado alguns clientes,
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quiçå, inspirados pelo tinto, a passarem a referir-se ao estabelecimento como â&#x20AC;&#x153;MijacĂŁoâ&#x20AC;?. A 02 de Maio, completaram-se 28 anos desde que o pai de Jorge Marques assumiu o negĂłcio e o transfor mou no sustento da famĂlia. A azĂĄfama ao balcĂŁo em nada se compara a outros tempos mas mantĂŠm-se uma clientela regular. A â&#x20AC;&#x153;Baixaâ&#x20AC;? estĂĄ degradada e desertificada, faltam lugares de estacionamento e hĂĄ cada vez menos pretexto para
passear pelas suas ruas, dando tempo ao tempo, para sentir o pulsar da cidade. â&#x20AC;&#x153;Os hĂĄbitos das pessoas mudam mas perdeuse um pouco da nossa identidade e do que ĂŠ tipicamente portuguĂŞsâ&#x20AC;?, lamenta Jorge Marques. Ainda assim, recomendase que esqueça por breves momentos as exigĂŞncias desta sociedade em que vivemos, o suficiente, para (a)provar o petisco e beber uma taça de vinho no MijacĂŁo. Por certo, nĂŁo se arrependerĂĄ.
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PEIXE: Ensopado do Mar, Bacalhau à Carmina, Polvo à Bordalesa, Bacalhau na Telha com Arroz à Marinheiro e Espetada de Lulas c/Gambas CARNE: Bife à Carmina, Matança de Porco na Telha, Espetada à Carmina, Churrascão Especial de Novilho e Cabrito Assado no Forno
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Sob a obreira da porta, o ramo de loureiro nĂŁo engana. Aqui ainda se vende o copo de vinho e serve-se o bom petisco. O primeiro alvarĂĄ do MijacĂŁo remonta a 1930 e, embora licenciada como restaurante, ainda hoje a casa se mantĂŠm fiel Ă sua identidade e aos seus clientes, ou seja, por norma, nĂŁo serve refeiçþes. Ă&#x2030;, assumidamente, uma tasca Ă antiga, Ă boa maneira coimbrĂŁ. Com muito orgulho.
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Casa de Vinhos e Petiscos
pai, Alberto Silva, atrĂĄs do balcĂŁo do MijacĂŁo, garante que â&#x20AC;&#x153;o petisco ĂŠ aquilo a que as pessoas estĂŁo habituadasâ&#x20AC;?. Aqui nĂŁo hĂĄ espaço para grandes inovaçþes. Nos Ăşltimos anos mudou apenas o que tinha de mudar, porque â&#x20AC;&#x153;quem vem sabe o que a casa ĂŠ o que tem para oferecerâ&#x20AC;?. Atraiçoar a identidade da casa pode ser fatal para o negĂłcio e afastar a clientela mais fiel. HĂĄ cerca de trĂŞs anos, as obras que foram feitas deram um â&#x20AC;&#x153;cara novaâ&#x20AC;? ao MijacĂŁo mas mantĂŠm-se o essencial. Por imposição das normas de higiene e segurança alimentar, os pipos e as bar ricas em madeira foram substituĂdos por cubas em inox mas o vinho continua a ser ser vido daĂ, como manda a tradição, jorrando da torneira s e m p r e q u e o cliente
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Quem sai aos seus nĂŁo degeneraâ&#x20AC;Ś A grande maioria dos nossos fiĂŠis leitores decerto saberĂĄ que na gĂŠnese do CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS esteve em 1852 o CampeĂŁo do Vouga. Na verdade, o tĂtulo inicial, criado por Manuel Firmino de Almeida Maia em 14 de Fevereiro de 1852, foi o de CampeĂŁo do Vouga. Todavia, nem todos saberĂŁo que um dos primeiros colaboradores do jornal foi â&#x20AC;&#x201C; em 1852 â&#x20AC;&#x201C; JosĂŠ Maria de Almeida Teixeira de Queiroz, o pai do grande Eça de Queiroz. Mas JosĂŠ Maria de A. Teixeira de Queiroz foi tĂŁo somente â&#x20AC;&#x201C; o pai de Eça de Queiroz? NĂŁo. JosĂŠ Maria de A. Teixeira de Queiroz foi â&#x20AC;&#x201C; essencialmente â&#x20AC;&#x201C; um probo cidadĂŁo, um notĂĄvel magistrado, um Ăntegro homem de leis, um homem livre. JosĂŠ Maria de A. Teixeira de Queiroz foi estudante em Coimbra. Estudou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra onde se licenciou em 1841. Conheceu bem a cidade, calcorreou as ruas da
Lusa Atenas, participou em tertúlias estudantis, fez teatro acadÊmico (fez de Balagnier na peça Um duelo no Teatro de Richelieu), foi dirigente de agrupamentos teatrais universitårios (Nova Academia Dramåtica e Instituto Dramåtico), foi poeta e romântico. Possui obra poÊtica publicada na Imprensa da Universidade (O Castelo do Lago). Foi percursor do romance histórico em Portugal com O Mosteiro de Santa Maria de Tamarães onde relata as heróicas façanhas de Gonçalo Hermingues, cavaleiro de D. Afonso Henriques, contra a moirama. Uma vez terminado o curso de Direito, iniciou a sua carreira como delegado do procurador rÊgio em comarcas do Minho por onde andou atÊ conhecer aquela que viria a ser a mãe do autor de Os Maias. A sua carreira profissional foi notåvel. Foi juiz da primeira instância em vårios tribunais de comarca, foi juiz desembargador e terminou a carreira como juiz conselheiro do Supremo
A profunda convicção da esmagadora maioria dos cidadĂŁos, oriundos dos mais diversificados estratos sociais que â&#x20AC;&#x201C; aqui e ali â&#x20AC;&#x201C; vamos escutando, vai no sentido de responsabilizar os â&#x20AC;&#x153;reguladoresâ&#x20AC;? (?) pela inĂŠpcia e incompetĂŞncia demonstradas no exercĂcio das funçþes que lhe estavam acometidas, no que concerne Ă difĂcil situação financeira e econĂłmica em que nos encontramos. E, ao que se julga, continuam a exercer os mesmos cargos. NĂŁo hĂĄ notĂcia â&#x20AC;&#x201C; penitenciamo-nos se assim nĂŁo for â&#x20AC;&#x201C; que alguĂŠm tenha sido substituĂdo em
função do notĂłrio incumprimento das tarefas que lhe estavam atribuĂdas. To d o s s a b e m o s o s elevados honorĂĄrios que auferem os funcionĂĄrios que desempenham e ocupam esses cargos. SerĂĄ que as medidas do PEC os irĂŁo â&#x20AC;&#x153;perturbarâ&#x20AC;?? Como ouvimos dizer, sem tibieza, hĂĄ uns dias, um concidadĂŁo â&#x20AC;&#x201C; e citamos â&#x20AC;&#x201C;â&#x20AC;?quem pecaâ&#x20AC;Ś nĂŁo paga!â&#x20AC;? A esmagadora das famĂlias, por certo! Agora, como ĂŠ do conhecimento de todos, surgem as agĂŞncias de notação
Tribunal de Justiça. Morreu em 1901, no ano a seguir ao falecimento do seu imortal filho. Como juiz da primeira instância do tribunal criminal do Porto protagonizou dois dos julgamentos mais mediĂĄticos do seu Â&#x152; ;F[? acusou criminalmente um conhecido e mui poderoso comerciante nortenho de nome AntĂłnio Alves de Sousa GuimarĂŁes que se havia envolvido em sĂłrdidos negĂłcios de moeda falsa. JosĂŠ Maria de Queiroz sentiu na pele os efeitos perniciosos â&#x20AC;&#x201C; jĂĄ Ă data â&#x20AC;&#x201C; do trĂĄfico de influĂŞncias do reino. Todavia, corajoso, integro e probo acusou o poderoso senhor e viu-se na obrigação e necessidade de denunciar os compadrios e a corrupção na Â&#x2030; fez num periĂłdico do mĂŞs de Setembro de 1860 (A PolĂtica Liberal). Mais tarde, JosĂŠ Maria de A. Teixeira de Queiroz viu cair-lhe nas mĂŁos, distribuĂdo pelo tribunal criminal do Porto, o famoso processo crime do alegado adultĂŠrio do
tambĂŠm grande Camilo Castelo Branco com Ana PlĂĄcido. TambĂŠm aqui JosĂŠ Maria de Queiroz se portou com uma integridade e uma rectidĂŁo dignas de um magistrado impoluto e Ăntegro. Sentiu-se incapaz de julgar o jĂĄ seu amigo escritor, por alegados delitos de amor, pelo que pediu escusa do processo. VĂĄrias foram as vicissitudes que os autos seguiram uma vez que tal escusa lhe foi inicialmente negada. Mas a sua honorabilidade e a sua consciĂŞncia ĂŠtica falaram mais alto e o meritĂssimo juiz JosĂŠ Maria de Queiroz pediu a sua movimentação para uma comarca inferior â&#x20AC;&#x201C; sĂł para nĂŁo ter que julgar o amigo Camilo Castelo Branco e exclusivamente por alegados delitos amorosos. Preferiu sair lesado na sua vida pessoal, familiar e na sua carreira profissional do que violentar a sua consciĂŞncia. O que fez, de facto â&#x20AC;&#x201C; alguns dias antes de se iniciar o julgamento, tomou posse como juiz de Vila Franca de Xira. Ora, foi um homem
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desta estatura moral e com esta competĂŞncia profissional que o entĂŁo CampeĂŁo do Vouga teve a honra de incluir entre os seus colaboradores iniciais. JosĂŠ Maria de Queiroz foi delegado do procurador rĂŠgio, foi advogado, foi magistrado, foi deputado, foi poeta, foi romancista, foi polĂtico liberal convicto, foi par do reino â&#x20AC;&#x201C; mas tambĂŠm soube ser ] Â&#x2030; ] ao serviço do CampeĂŁo do Vouga, progenitor do nosso CampeĂŁo das ProvĂncias. Foi jornalista no entĂŁo CampeĂŁo do Vouga â&#x20AC;&#x201C; entre Fevereiro e Abril de 1852 â&#x20AC;&#x201C; mas foi, essencialmente, um homem livre. Foi este homem de elevada craveira moral que â&#x20AC;&#x201C; neste vetusto periZ Â&#x2013; Â&#x152; ÂŤO CampeĂŁo do Vouga ĂŠ um periĂłdico de
verdade, de Justiça de tolerância e independĂŞn :Â&#x2030; ÂŤĂ&#x2030; necessĂĄrio que sejamos revolucionĂĄrios nas ideias e nĂŁo na pra :Â&#x2030; ÂŤTĂŞm-nos alcunhado de anarquistas e demagogos, talvez porque nĂŁo sabem apreciar a sensatez do nosso juĂzo, a elevação das nossas ideias, a grandeza das nossas afirmaçþesÂť. Honra qualquer um, enobrece qualquer jornal ter tido entre os seus colaboradores - embora que jĂĄ nos tempos idos de 1852 - homens como o probo pai de Eça de Queiroz â&#x20AC;&#x201C; o juiz JosĂŠ Maria de Almeida Teixeira de Queiroz. E quĂŁo Ăşteis nos seriam nos dias decadentes que vivemos actualmente, homens como este, quer como juiz, quer como cidadĂŁo, quer como jornalista !â&#x20AC;Ś
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financeira. Na transacta semana. Que nos trouxeram a pĂŠssima notĂcia de que reviram em baixa o â&#x20AC;&#x153;ratingâ&#x20AC;? de alguns bancos portugueses, designadamente a â&#x20AC;&#x153;nossaâ&#x20AC;? Caixa Geral de DepĂłsitos (CGD). Consabidamente, os juros que o Estado paga pela sua dĂvida, tornamse mais caros. O mesmo ĂŠ dizer-se que ao solicitar dinheiro emprestado no e x t e r i o r, p a g a r ĂĄ m a i s caro. Subscrevemos, sem reservas, o que lemos e ouvimos de muitos entendidos e especialistas nestas matĂŠrias.
Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar | Gerente da Redacção JosĂŠ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição LuĂs Santos | Redacção LuĂs Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508), LuĂs Carlos Melo (C.P. 2555), e Lino Vinhal (C.P. 190), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759
Que se trata de um â&#x20AC;&#x153;ataqueâ&#x20AC;? dos mercados financeiros! DaĂ, termos para nĂłs, que a atitude do lĂder do maior partido da oposição, ao disponibilizar-se num esforço conjunto com o Governo ĂŠ, nĂŁo sĂł de um elevado sentido de Estado. Mais! PatriĂłtica! Temos para nĂłs que a ComissĂŁo Europeia nĂŁo \ Este â&#x20AC;&#x153;ataqueâ&#x20AC;? dos especuladores deverĂĄ de ter uma resposta firme e adequada da UniĂŁo Europeia (UE). Para alĂŠm de poder pĂ´r em causa â&#x20AC;&#x201C; seriamente â&#x20AC;&#x201C; a coesĂŁo e sobrevi-
PEDRO SOUSA LOPES
vĂŞncia da moeda Ăşnica. Porque â&#x20AC;&#x153;elesâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x153;os agiotasâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x201C; nĂŁo vĂŁo limitarse a â&#x20AC;&#x153;sugarâ&#x20AC;? apenas alguns paĂses. â&#x20AC;&#x153;Istoâ&#x20AC;?, serĂĄ apenas o inĂcio, se os responsĂĄveis mundiais nĂŁo actuarem. â&#x20AC;&#x153;EstarĂŁo interessados?â&#x20AC;?. Questionaram-nos! Assinamos por baixo, as declaraçþes do Supremo Magistrado da Nação. Ă&#x2030; imperioso que os partidos polĂticos se entendam! Julgamos que seria sensato suspender todas as grandes obras pĂşblicas.
Pelo que nos ĂŠ dado o u v i r, a e s m a g a d o r a maioria dos nossos compatriotas ĂŠ favorĂĄvel a esta medida. O Governo â&#x20AC;&#x153;nĂŁo perderia a faceâ&#x20AC;? ao tomar essa decisĂŁo! Porque serĂŁo sempre â&#x20AC;&#x153;os mesmosâ&#x20AC;? a solver a dĂvida! Que as forças polĂticas se entendam, nesta fase crucial e delicada da vida dos portugueses! Â&#x2C6;8&"0Â&#x152; Papa a Portugal!
Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | ImpressĂŁo Â&#x2021;8Â&#x2C6; ' 8 $ Â&#x2C6; Q &\ \Â&#x2030; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.Âş 16 - 4.Âş Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo & 8, \` @@@>[Â&#x2039;Â&#x2030; 8&&!Â&#x152; ?FÂ&#x2039;B ' +[@@Â&#x2030; 8 &Â&#x152; ;@@>[F Â? DepĂłsito Legal n.Âş 127443/98 Preço de cada nĂşmero 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mĂŠdia: 9.000 exemplares
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Processo SumĂĄrio (artÂş 381.Âş CPP)
N/ReferĂŞncia: 2345034
ANĂ&#x161;NCIO A MmÂŞ Juiz de Direito do 3.Âş Juizo Criminal de Coimbra: FAZ SABER que no Processo SumĂĄrio (artÂş 381Âş CPP) n.Âş 46/10.OEACBR, em Â&#x192; Â&#x201E; +
y [Â&#x2020; \ < ~ \ > \ nandes e de Maria Graciete da Cruz Azenha GalvĂŁo, natural de Cernache (Coimbra), nacional de Portugal, nascido em 18-10-1975, estado civil: Casado, NIF 169384764, BI - 10534433 domicĂlio: Rua Eng. Felisberto Cardoso, N.Âş 25, 3040-792 Cernache - Coimbra, foi o mesmo condenado pela prĂĄtica de um crime de Especulação, p.p. pelo art.Âş 35.Âş, n.Âş 1, al. C), do Dec. Lei n.Âş 28/84, de 20 de Janeiro, praticado em 17-03-2010; por sentença proferida nos presentes autos e transita em julgado em 16-04-2010, na pena de: seis meses de prisĂŁo, substituĂdos por igual perĂodo de multa, e cem dias de multa, perfazendo duzentos e oitenta dias de multa, Ă razĂŁo diĂĄria de \10,00 (dez euros), num total de dois mil e oitocentos euros. Coimbra 28-04-2010 A Juiz de Direito, Dra. Sara AndrĂŠ dos Reis Marques A escrivĂŁ Adjunta, Ana Maria Fonseca CampeĂŁo das ProvĂncias, n.Âş 522 de 6 de Maio de 2010
Contacte Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | Rua Adriano Lucas, 216 - Az. D - Eiras | 3020-430 Coimbra
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Tempo Rådio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana temos como convidada a Drª BERTA DUARTE, chefe de divisão dos serviços museológicos da Câmara Municipal de Coimbra. Entre outros temas, falaremos das comemoraçþes dos 100 anos do CHIADO.
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PALAVRAS CRUZADAS â&#x20AC;&#x201C; Problema n.Âş 170
SEIS PALAVRAS QUE SIGNIFICAM PEQUENA PORĂ&#x2021;Ă&#x192;O
Tema de hoje â&#x20AC;&#x201C; PEQUENAS PORĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES
PROBLEMA N.Âş 170/A
Utilizando todas as sĂlabas constantes do quadro, ( \ HORIZONTAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Pequena porção. Pequena porção (pl). Pequena porção. 2 â&#x20AC;&#x201C; Endividar. Falecimentos. 3 â&#x20AC;&#x201C; Ali. Destapar. SĂmbolo de rĂĄdio. 4 â&#x20AC;&#x201C; Tela \ 0 \ > Â&#x2013; & T \ , \ 0 W Y\ Barbatana. 6 â&#x20AC;&#x201C; Fui Ă rua. Andavas. 7 â&#x20AC;&#x201C; Imagine. Pequena porção (pl). 8 â&#x20AC;&#x201C; Lavandisca. Monarca. Fileira. 9 â&#x20AC;&#x201C; Elas. Pequena porção. Pegas. Figura. VERTICAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Pequena porção. Pequena porção. 2 â&#x20AC;&#x201C; ObstĂĄculo. Gemidos. 3 â&#x20AC;&#x201C; A ti. Pequena porção. 4 -RĂŁ. Contracção. 5 â&#x20AC;&#x201C; Pequena porção. 6 â&#x20AC;&#x201C; Pequena porção. 7 â&#x20AC;&#x201C; Altar. 8 â&#x20AC;&#x201C; Grande quantidade. 9 â&#x20AC;&#x201C; Final. 10 â&#x20AC;&#x201C; Pequena porção. 11 â&#x20AC;&#x201C; Pequena porção. 12 â&#x20AC;&#x201C; Pequena porção. Associação de Estudantes (abr). 13 â&#x20AC;&#x201C; AerĂłdromo de Trânsito (abr). Pequena porção. 14 â&#x20AC;&#x201C; Reverso da moeda. Panela. 15 â&#x20AC;&#x201C; Ousar. Utilizar.
PRĂ&#x2030;MIOS â&#x20AC;&#x201C; Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDI"0 Â&#x2030; J Â&#x2122;Â&#x2C6; 8 Â&#x2030; mĂŞs, mais um prĂŠmio especial â&#x20AC;&#x201C; DicionĂĄrio de Verbos Portugueses, valiosa e Ăştil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES â&#x20AC;&#x201C; AtĂŠ ao dia 15 do prĂłximo mĂŞs. ENVIO DE SOLUĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES â&#x20AC;&#x201C; Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 â&#x20AC;&#x201C; 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 162: Fernando Ferreira Batista, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; e JosĂŠ Correia, de Lisboa, com prĂŠmio surpresa, oferta de MED-VET.
HORIZONTAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Some. Grande fome (pl). 2 â&#x20AC;&#x201C; UtensĂlio que contĂŠm tinta e serve para escrever. Respeitei. 3 â&#x20AC;&#x201C; SĂmbolo de amerĂcio. Nada. ArrĂĄs. B Â&#x2013; & \ &K \ , ] \ > Â&#x2013; \ \ & T actividade. 6 â&#x20AC;&#x201C; Nesse caso. Nome prĂłprio feminino. Localizas-te. Â&#x2039; Â&#x2013; , K Â&#x203A; Q W Y\ \ 0 \ F Â&#x2013; " \ Pronto Socorro (abr). Seja. 9 â&#x20AC;&#x201C; Nome prĂłprio feminino. Segunda vĂŠrtebra da regiĂŁo cervical. Observei. 10 â&#x20AC;&#x201C; InfortĂşnio. Começar a apodrecer. 11 â&#x20AC;&#x201C; Apago. Alberga por esmola. VERTICAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; OcasiĂŁo imprevista. PalavrĂŁo. 2 â&#x20AC;&#x201C; Mulher adulta. Socorrem. + Â&#x2013; , T ( \ - \ \ B Â&#x2013; 0 U \ ! \ 0 ( U " W Y\ > Â&#x2013; - \ " \ 6 â&#x20AC;&#x201C; IndĂcio. PĂĄssaro. TĂtulo que era dado outrora ao soberano do IrĂŁo. 7 â&#x20AC;&#x201C; EdifĂcio em construção. Pessoa que bebe em excesso. 8 â&#x20AC;&#x201C; SĂmbolo de ĂĄstato. Nome de letra grega. Tostes. 9 â&#x20AC;&#x201C; Magoei. O antigo. Planta liliĂĄcea oriunda da China. 10 â&#x20AC;&#x201C; Medulas. OvĂłide. 11 â&#x20AC;&#x201C; Dizimar. Tombara.
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CORRIGENDA
ENIGMA FIGURADO
DE MAIO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS
Palavras Cruzadas â&#x20AC;&#x201C; Problema n.Âş 162: Horizontais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; dĂĄ, tamborete, aC. 2 â&#x20AC;&#x201C; IRS, sou, una, ira. 3 â&#x20AC;&#x201C; voos, camas, atum. 4 â&#x20AC;&#x201C; ĂŁ, f, ah, ac, e, a. 5 â&#x20AC;&#x201C; banco, calma. 6 â&#x20AC;&#x201C; II, ais, Ana, um. 7 â&#x20AC;&#x201C; selim, cio, amigo. 8 â&#x20AC;&#x201C; al, paio, cepa, ar. 9 â&#x20AC;&#x201C; cadeira, amestra. Verticais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; divĂŁ, Isac. 2 â&#x20AC;&#x201C; aro, biela. 3 â&#x20AC;&#x201C; sofĂĄ, l, d. 4 â&#x20AC;&#x201C; t, a, naipe. 5 â&#x20AC;&#x201C; as, acimai. 6 â&#x20AC;&#x201C; mochos, ir. 7 â&#x20AC;&#x201C; bua, coa. 8 â&#x20AC;&#x201C; o, m, i. 9 â&#x20AC;&#x201C; rua, oca. 10 â&#x20AC;&#x201C; ensaca, em. 11 â&#x20AC;&#x201C; ta, canapĂŠ. 12 â&#x20AC;&#x201C; e, a, lamas. 13 â&#x20AC;&#x201C; item, i, t. 14 â&#x20AC;&#x201C; aru, augar. 15 â&#x20AC;&#x201C; cama, mora. Problema n.Âş 162/A: Horizontais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; planeta, ida. 2 â&#x20AC;&#x201C; r, poia, alom. 3 â&#x20AC;&#x201C; em, ra, opero. 4 â&#x20AC;&#x201C; gema, InĂŞs, r. 5 â&#x20AC;&#x201C; ala, alegar. 6 â&#x20AC;&#x201C; sĂŁ, apuro, as. 7 â&#x20AC;&#x201C; ouvido, ati. 8 â&#x20AC;&#x201C; a, neto, Ovar. 9 â&#x20AC;&#x201C; reino, IP, rĂŠ. 10 â&#x20AC;&#x201C; mica, Oder, n. 11 â&#x20AC;&#x201C; asa, apĂłcope. Verticais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; pregas, arma. 2 â&#x20AC;&#x201C; l, melĂŁo, eis. 3 â&#x20AC;&#x201C; ap, mĂĄ, Ăşnica. 4 â&#x20AC;&#x201C; nora, avena. 5 â&#x20AC;&#x201C; eia, apito, a. 6 â&#x20AC;&#x201C; ta, iludo, op. 7 â&#x20AC;&#x201C; a, onero, ido. 8 â&#x20AC;&#x201C; apego, OPEC. 9 â&#x20AC;&#x201C; ilesa, av, ro. 10 â&#x20AC;&#x201C; dor, ratar, p. 11 â&#x20AC;&#x201C; amor, sirene. Seis mĂłveis onde nos sentamos: Escabelo, canapĂŠ, banco, sĂłlio, divĂŁ, coxim. Enigma figurado: Na cama se nasce e na cama se morre.
No passatempo do n.Âş 169, na Ăşltima linha, leia-se â&#x20AC;&#x201C; RE â&#x20AC;&#x201C; RO.
8 K U encontrar-se-Ă uma conhecida expressĂŁo popular.
PALPITANDO
Vem aĂ a Ăşltima jornada do campeonato e a atribuição do tĂtulo de campeĂŁo da Liga principal de futebol, com a maioria dos elementos deste painel de prognĂłsticos a vaticinar a
PALPITANDO
fazer contas em relação Ă s L 9^ Â&#x2014; AcadĂŠmica e Naval). Relativamente Ă penĂşltima jornada, registe-se que a maior parte foi surpreendida pelo
consagração do Benfica. Para a derradeira ronda, a K% doâ&#x20AC;? tambĂŠm nĂŁo parece ir sofrer grande alteração, nomeadamente quanto ao pĂłdio, faltando, depois,
JOSĂ&#x2030; ALBERTO COELHO
FRANCISCO ANDRADE
Ă LVARO AMARO
CARLOS ENCARNAĂ&#x2021;Ă&#x192;O
JOSĂ&#x2030; M. CANAVARRO
empate entre a AcadĂŠmica e o Nacional (3-3), ninguĂŠm conseguiu prever a vitĂłria da Naval sobre o Sporting, enquanto o triunfo do Porto ao Benfica foi vaticinado por FĂĄtima
Ramos e MĂĄrio Nogueira. O calendĂĄrio da 30.ÂŞ jornada ĂŠ o seguinte: sĂĄbado, dia 8 â&#x20AC;&#x201C; Leiria-Porto, Ă s 19h15 (SportTv1), LeixĂľes-Sporting (RTP) e SetĂşbal-Belenenses, ambos Ă s
HELENA FREITAS
JOSĂ&#x2030; M. PUREZA
MĂ RIO CAMPOS
FĂ TIMA RAMOS
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21h15; domingo, dia 9 â&#x20AC;&#x201C; Paços de Ferreira-Olhanense, Ă s 16h00, Nacional-Braga (SportTv2), Naval-AcadĂŠmica, GuimarĂŁes-MarĂtimo Â&#x152; yÂ&#x2030; 9 Tv1), todos Ă s 18h00.
MIGUEL CORREIA
MARTA BRINCA
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Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...
NAVAL X ACADĂ&#x2030;MICA Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com Relato: LuĂs Carlos Melo
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DOMINGO, DIA 9, Ă&#x20AC;S 18H
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Hitzfeld conseguiu o apuramento para o Mundial apoiado numa mescla de juventude e experiĂŞncia de jogadores que sabem ter a orientĂĄ-los um ganhador. Alexander Frei ĂŠ a estrela e capitĂŁo de uma equipa que conta igualmente com o guarda-redes Benaglio (exNacional da Madeira), N´Kufo, Barnetta ou Berdiyok para uma presença que surpreenda. Na Ă frica do Sul, a SuĂça participa pela nona vez no campeonato do mundo da FIFA. Nos longĂnquos anos 1934, 1938 e 1954 ainda chegou aos quartos-de-final, mas nas ediçþes seguintes foi alternando entre a nĂŁo qualificação e o afastamento ao fim da primeira
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Camarþes: a selecção africana com mais presenças na prova
carreira de treinador em 1998 no Rennais, seguindo-se o Lyon, Glasgow Rangers e Paris Saint-Germain, onde esteve atĂŠ abraçar no ano passado a aventura africana. Samuel Etoâ&#x20AC;&#x2122;o, avançado do Inter de MilĂŁo de JosĂŠ Mourinho, ĂŠ o craque de uma equipa certeira a atacar (ou nĂŁo tivesse Eto´oâ&#x20AC;Ś) e forte CENTRO DE RECEPĂ&#x2021;Ă&#x192;O E DESCONTAMINAĂ&#x2021;Ă&#x192;O AUTOMĂ&#x201C;VEL VENDA PEĂ&#x2021;AS USADAS RECICLAGENS
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grande conquista, principalmente agora que ele acontece em Ă frica. Somos perigosos, porque temos um grupo experiente e aprendemos a jogar bem em equipaâ&#x20AC;?. Os â&#x20AC;&#x153;LeĂľes IndomĂĄveisâ&#x20AC;? integram o grupo E, defrontando o JapĂŁo (14 de Junho), Dinamarca (19 de Junho) e Holanda (24 de Junho)
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e segura a defender. Kameni, Makoun, Webo, Mbia, Emana, Geremi ou os Song sĂŁo nomes a seguir com atenção, nĂŁo vĂĄ, 20 anos depois, o Diabo tecĂŞ-las de novoâ&#x20AC;Ś O aviso ĂŠ do prĂłprio capitĂŁo Eto´o: â&#x20AC;&#x153;Fizemos as pessoas voltarem a acreditar na selecção. Disputar um campeonato do Mundo ĂŠ uma
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Corria o VerĂŁo de 1990. O mundo do futebol abre a boca de espanto. A selecção dos CamarĂľes, digna representante do futebol africano, somava ĂŞxito atrĂĄs de ĂŞxito no Mundial de ItĂĄlia. Liderada por um avançado de 38 anos (!), o histĂłrico Roger Milla, chegou L y y petição. No entanto, apĂłs esse ĂŞxito nĂŁo mais surpreendeu. Nas outras trĂŞs vezes que participou foi afastada na primeira fase, e hĂĄ quatro anos nem a L Agora tudo parece diferente. A caminhada para o torneio sul-africano atĂŠ começou mal e custou o lugar ao alemĂŁo Z % < francĂŞs Paul Le Guen mudou a errante trajectĂłria camaronesa e quatro vitĂłrias consecutivas garantiram o â&#x20AC;&#x153;passaporteâ&#x20AC;?. Le Guen, de 46 anos, antigo defesa central de Nantes e Paris Saint-Germain, iniciou a
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Segundo campeonato do mundo consecutivo para os suĂços mas novo treinador em relação hĂĄ quatro anos. A fraca campanha no Euro2008, jogado em casa, motivou troca de tĂŠcnico e a chegada de Ottmar Hitzfeld ao comando da selecção. Em boa hora, admita-se. O alemĂŁo protagonizou com os seus jogadores um bom percurso rumo Ă Ă frica do Sul. A vida atĂŠ lhe começou a correr para trĂĄs com um empate em Israel e uma derrota caseira frente ao Luxemburgo, todavia, cedo arrepiou caminho e vieram cinco decisivas vitĂłrias consecutivas frente Ă s selecçþes da LetĂłnia, GrĂŠcia e MoldĂĄvia. Mais dois empates (Israel e LetĂłnia) e uma vitĂłria (Luxemburgo) colocaram os suĂços no primeiro lugar do seu grupo. Ottmar Hitzfeld ĂŠ um dos tĂŠcnicos mais bem-sucedidos do futebol europeu. Ă&#x2030; um dos dois treinadores que conseguiram conquistar a Liga dos CampeĂľes da UEFA por dois clubes diferentes, o Borussia Dortmund e o Bayern de Munique. Começou a carreira em 1983 no modesto Zug, apĂłs
um percurso mediano como jogador onde o ponto mais alto foi a conquista do tĂtulo suĂço em 1972 ao serviço do Basileia e no ano seguinte o de rei dos marcadores daquele campeonato. JĂĄ como treinador sagrou campeĂŁo suĂço em 1985 no comando do Aarau. Conquista que repetiria em 1990 e 1991 pelo Grasshopper. Os feitos valeram-lhe o regresso ao seu paĂs para orientar com sucesso o Borussia Dortmund. CampeĂŁo alemĂŁo em 1995 e 1996, e vencedor da Liga dos CampeĂľes em 1997, ano em que foi considerado o melhor treinador do Mundo. O ĂŞxito abriu-lhe as portas do colosso Bayern de Munique. Ali nĂŁo deixou o crĂŠdito por mĂŁos alheias. De 1998 a 2004 conquistou â&#x20AC;&#x153;sĂłâ&#x20AC;? uma (mais uma!) Liga dos CampeĂľes, um Mundial de Clubes, quatro campeonatos e trĂŞs taças da Alemanha. NotĂĄvel! TrĂŞs anos depois voltaria ao clube, na temporada de 2007/2008, para somar mais um campeonato e uma taça. Em 2008 assumiu o comando da selecção do paĂs onde fez a maior parte da carreira como jogador.
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2 ( Durante trĂŞs dias, o convite para conhecer duas aldeias localizadas na Serra da LousĂŁ, que integram a rede das Â&#x2022; $ Â&#x152; < sinalado a 07 de Maio o dia em que terminou a II Guerra Mundial. Neste, que foi um dos primeiros locais do paĂs L < Â&#x2020; torre da igreja farĂĄ soar 1620 badaladas, em honra dos L % # % Â&#x2020; Â&#x201D; domingo, a partir das 09h30, no âmbito de um programa de promoção do desporto, o MunicĂpio de Arganil sugere K < Â&#x2022; Â&#x152; ! Esta iniciativa tem inscrição gratuita e propĂľe um percurso pedestre pela natureza, desatacando-se as quedas de ĂĄgua da â&#x20AC;&#x153;Fraga da Penaâ&#x20AC;?. No # < < Â&#x160; * < ' nas de trabalho dedicadas Ă saĂşde, ao bem-estar, Ă agricultura biolĂłgica e Ă apicultura K% Â&#x2022; $ yÂ&#x160; ! @ ser obtidas junto da ADXTUR, atravĂŠs do endereço electrĂłnico info@aldeiasdoxisto. pt ou pelo telefone Tel.: (+ 275 647 700. Oliveira e o seu contributo para os estudos da etnografia portuguesa, bem como dos estudos desenvolvidos O livro de Miguel Gomes em colaboração com Jorge da Silva chega ao mercado & @ & Â&#x152; livreiro com a chancela da Pereira e Fernando Galhano. K Editora. â&#x20AC;&#x153;O Pântano do A iniciativa â&#x20AC;&#x153;Encontros a Cisne â&#x20AC;&#x201C; panoramas de uma Pretextoâ&#x20AC;?, na qual se insere crise global crĂłnicaâ&#x20AC;?, assim esta acção, visa promover intitulada obra, pretende ser um conjunto de conversas um marco de viragem na informais, fomentar a partilha - de ideias e de experiĂŞncias enceiro, abordando, de forma tre estudiosos e interessados concreta, temas relacionados acerca de Ernesto Veiga de Oliveira e de temas diversos a bolsa e outros assuntos que que foram objecto do estudo suscitam o interesse generali- deste etnĂłlogo. zado. O livro ĂŠ apresentado hoje, pelas 21h30, no espaço â&#x20AC;&#x153;Galandum Galundainaâ&#x20AC;? Fnac do FĂłrum Coimbra. A ) ) * partir da anĂĄlise dos factos, o â&#x20AC;&#x153;Senhor Galandumâ&#x20AC;? ĂŠ o autor propĂľe-se lançar novos registo mais recente da discoaberto o caminho ao sentido KÂ&#x201C; crĂtico de cada leitor. Apesar Galundainaâ&#x20AC;?. ApĂłs vĂĄrios de conjugar textos originais anos dedicados Ă recolha e e crĂłnicas publicadas na im- divulgação da tradição musical prensa nacional ao longo e etnogrĂĄfica das terras de dos dois Ăşltimos anos, â&#x20AC;&#x153;O Miranda e do nordeste transPântano do Cisneâ&#x20AC;? supera a montano, este ĂŠ um ĂĄlbum ideia de mero livro de crĂł- marcado pela modernidade. O nicas. Segundo o autor, este quarteto, composto por Paulo esta obra â&#x20AC;&#x153;ĂŠ um conjunto de Preto e Paulo, Alexandre e pensamentos e ideias sobre Manuel Meirinhos, apresenta as diferentes fases de uma o seu Ăşltimo trabalho na Fnac crise que se tornou global, do FĂłrum Coimbra, no prĂłencadeados na cronologia dos ximo domingo, pelas 17h00. acontecimentos e conduzidas â&#x20AC;&#x153;Senhor Galandumâ&#x20AC;? ĂŠ um 7 Â&#x201A; disco onde os temas cantados em mirandĂŞs sĂŁo apresentaeconomia globalâ&#x20AC;?. dos com novas sonoridades, atravĂŠs da utilização muito ' ( prĂłpria de ritmos e timbres Ernesto Veiga de Oliveira dos diferentes instrumentos No âmbito das XIII Jor- e vozes, contando ainda com nadas de Cultura Popular, as participaçþes especiais de o Grupo de Etnografia e SĂŠrgio Godinho e da cantora Folclore da Academia de galega Uxia. Coimbra (GEFAC) promove hoje um encontro para falar KÂŻ Â&#x152; Rouquinho â&#x20AC;&#x201C; Vida e Obra de na Casa da Mutualidade A galeria de arte da Casa Ernesto Veiga de Oliveiraâ&#x20AC;?. A partir das 18h00, no foyer da Mutualidade de Coimdo Teatro AcadĂŠmico de Gil bra (Centro de Mutualismo Vicente, juntam-se Ă conversa da PrevidĂŞncia Portuguesa) os antropĂłlogos Clara Sa- acolhe atĂŠ ao dia 05 de Juraiva e JoĂŁo Leal, evocando nho uma exposição dedicada a vida de Ernesto Veiga de ao tema â&#x20AC;&#x153;Arte Cubana em
â&#x20AC;&#x153;O Pântano do Cisneâ&#x20AC;? $ %
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Coimbraâ&#x20AC;?. A mostra, ontem inaugurada, pode ser visitada de segunda a sexta-feira (10h00 Ă s 12h30 e das 14h00 Ă s 17h30) e conta com obras dos artistas plĂĄsticos Aisar Jalil, Carlos Estevez, Esterio Segura, Ibrahim Miranda, Mabel Poblet, RenĂŠ Francisco, RenĂŠ PeĂąa, Rigoberto Rosales, Roberto Diago. A organização desta exposição conta com a colaboração da galeria de arte contemporânea Nuno Sacramento.
Cidade â&#x20AC;&#x153;perdoadoâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x201C; DirĂĄ LuĂs Vilar a Carlos Cidade que o eventual futuro lĂder concelhio do PS/Coimbra estĂĄ â&#x20AC;&#x153;perdoadoâ&#x20AC;? por, em 2008, ter ousado afrontar Henrique Fernandes? Seja esse o desabafo, ou nĂŁo, a verdade ĂŠ que a reconciliação dos camaradas estĂĄ consumada. HĂĄ dois anos, altura em que o testemunho empunhado por Vilar foi entregue ao governador civil, Carlos soube quanto custa a oposição de LuĂs.
+ ) Manuel da Silva Gaio Â&#x152; @ de Coimbra tem patente ao pĂşblico atĂŠ ao dia 14 de Maio uma exposição comemorativa dos 150 anos do nascimento do poeta conimbricense Manuel da Silva Gaio. Dois anos depois da ' a Afonso Duarte e dando K nidades Electivasâ&#x20AC;?, iniciada em 2005, com a exposição K@ > Â&#x152; & ! Â&#x152; teca Municipal propĂľe agora um percurso dedicado Ă obra de Silva Gaio, escritor de Coimbra, revelado entre as geraçþes de 70 e a de 90 [sĂŠc. XX], testemunho privilegiado do itinerĂĄrio intelectual de â&#x20AC;&#x153;um homem de estudo que, sem perder o seu profundo instinto e o seu culto da vida, faria da meditação e da leitura a melhor substância dos seus diasâ&#x20AC;?, conforme palavras do seu auto-retrato psicolĂłgico, traçado no romance â&#x20AC;&#x153;Torturadosâ&#x20AC;?. Ainda no âmbito do aniversĂĄrio do nascimento de Manuel da Silva Gaio, a biblioteca disponibiliza um calendĂĄrio poĂŠtico virtual com poemas deste escritor, inseridos diariamente, seleccionados por alunos de escolas de Coimbra.
Desabafo de vereador â&#x20AC;&#x201C; Fernanda Maçãs parece meditar acerca da experiĂŞncia de Ă lvaro Maia Seco enquanto lĂder da oposição no seio do executivo camarĂĄrio de Coimbra. HĂĄ uma coisa a que Seco nĂŁo pode aspirar: ser substituĂdo nesse papel pela jurista. Fernanda, que ĂŠ vogal do Conselho Directivo da Entidade Reguladora dos Serviços de Ă guas e ResĂduos, passou quatro anos na vereação da praça de 08 de Maio, mas declinou repetir a ÂŤdoseÂť. Consta que a jurista sĂł estarĂĄ disponĂvel para ¢ Â&#x152; y presidente da Câmara Municipal de Coimbra.
(In)discriçþes â&#x20AC;&#x201C; Esta coisa de haver conversas interceptadas levou a que seguinte: 1) Henrique Fernandes (PS) acha que o seu ¢ Â&#x152; ga ter preenchido â&#x20AC;&#x153;o vazioâ&#x20AC;? inerente Ă morte de Fausto Correia, 2) o lĂder concelhio do PS/Coimbra estranhou a aspiração de Carlos Cidade y dĂŞncia da Câmara local, mas
< com as opçþes de MĂĄrio Ruivo no contexto da preparação da Ăşltima candidatura socialista Ă referida autarquia e 3) Henrique preferia Ă lvaro Maia Seco para opositor de Carlos Encarnação (PSD), passando para segundo plano JoĂŁo Vasco Ribeiro, admitindo-se que a isso nĂŁo seja estranha a relação de amizade entre Ribeiro e Cidade. Soube-se ainda que, ao privilegiar a conclusĂŁo da sua tese de doutoramento, Fernandes (professor do Instituto Superior de Miguel Torga) apostava em que o ministro Mariano Gago nĂŁo fosse â&#x20AC;&#x153;o coveiroâ&#x20AC;? da sua carreira de docente. Dieta do defeso â&#x20AC;&#x201C; HĂĄ um dirigente da AcadĂŠmica/ OAF que vai sentir a repercussĂŁo do defeso (hiato entre o termo de um campeonato e o inĂcio de outro) no plano gastronĂłmico. Sem jogos no EstĂĄdio Cidade de Coimbra, durante trĂŞs meses, a mulher dele vĂŞ-se forçada a prescindir de rissĂłis, croquetes e pastĂŠis de bacalhau.
Roto ou de nĂł ao cu? â&#x20AC;&#x201C; Esta coisa de andar a comparar a situação econĂłmica de Portugal Ă da GrĂŠcia ĂŠ de loucos. Que importa se ĂŠ igual, pior ou melhor? Certo, certo, ĂŠ que ĂŠ uma situação pĂŠssima, assustadora, altamente preocupante. Agora estar atrĂĄs ou Ă frente da GrĂŠcia sĂł serve para PrenĂşncio de vereação  $ * ¢ + Â&#x152; Y- alimentar â&#x20AC;&#x153;egosâ&#x20AC;? que se sat @ * < @ Â&#x152; isfazem com pouco. E dos campanha da candidatura de Carlos Cidade Ă presidĂŞncia dois paĂses venha o diabo e da ComissĂŁo Concelhia de Coimbra do Partido Socialista. escolha. Se um estĂĄ mal, o A foto, da autoria da jornalista Iolanda Chaves, parece outro nĂŁo anda longe. Faz deixar antever que a menina de cravo na lapela ĂŠ capaz lembrar aquela mĂŁe, pobre sabe Deus quanto, que se de ser candidata a vereadora em 2013. preparava num domingo de < < festa lĂĄ da aldeia. Depois de
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K> < < Y # que os polĂticos sĂŁo uns ladrĂľes e que os polĂticos sĂŁo uns # L <' { 9 ; Um polĂtico ladrĂŁo ĂŠ o pior que pode acontecer. Ă&#x2030; uma pessoa a viver Ă custa do Estado e a chupar o Estado sem ! MĂĄrio Soares, em declaraçþes Ă TVI24, a 23/04/2010 < < y vestir e neste entretanto < # < L a mĂŁe, para esconder as + e perante o cantarolar do
< Â&#x201A; K # < < + porque vai estrear uma roupa nova anda hoje tĂŁo contente! EstĂĄ a ouvir ²! Â&#x201D; da janela do piso superior Â&#x201A; KZ< L L ² + ²! % % que escolha.
Palavra de mordomo â&#x20AC;&#x201C; Z { L a presença de Pedro Passos Coelho em mais uma edição da 7 K % Y ! pĂ´s o restaurante do Parque de Campismo de Coimbra a ÂŤrey ¤ assim, o insuspeito observador vaticina que a queda de SĂłcrates nĂŁo estarĂĄ para breve. Se a rosa estivesse tĂŁo murcha como a recepção a Coelho parece # certo o jornalista da RTP JosĂŠ @ % y # K* !
KÂ&#x201D; L y < Â&#x201D; L L # y Â&#x2030; 7 9 ; L L L ! JosĂŠ SĂłcrates, no jornal i de 25/04/2010
Quem anda Ă chuva... Â Z * #y se acompanhar pela sua coadjutora, Rosa Isabel Cruz, na incursĂŁo pelos Fornos. Porventura na pele de ainda lĂder concelhio conimy bricense do PS, Henrique Fernandes teve a prova de que quem anda Ă chuva precisa de um assessor para empunhar o chapĂŠu.
KÂ&#x2C6;' % + L ! Silva Lopes, economista, em declaraçþes esta manhĂŁ Ă Antena 1, no programa â&#x20AC;&#x153;Antena Abertaâ&#x20AC;?, de 22/04/2010 K 7 Â&#x201D; < na despesa, ĂŠ preciso aumentar a receita. (...) O problema L Y # Â&#x201A; L Â&#x201D; L # L <'
Âą ! Rafael Barbosa, no Jornal de NotĂcias de 26/04/2010
K$ # perder tempo com comissĂľes de inquĂŠrito para discutir decisĂľes que nĂŁo se tomaram. Os polĂticos deviam estar, { y pança e a produtividade do paĂs. O que estĂĄ a destruir isto Salgado  ¢ Â&#x2C6; {y y ' ! * Idem, Ibidem Ă cidade para matar saudades da boa cozinha. O secretĂĄrio de Estado Paulo Campos ainda estarĂĄ a pensar como ĂŠ que Victor KZ < # Â&#x152; K* ! " ÂŁ ¤ L # ! repasto, que tinha convidado camaradas autarcas para o almoço. Vital Moreira, na edição online do Sol de 28/04/2010
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Zaug
SĂłcrates ao leitĂŁo â&#x20AC;&#x201C; JosĂŠ SĂłcrates aproveitou, hĂĄ dias, a Ăşltima deslocação a Coimbra para voltar ao restaurante do Rui dos LeitĂľes. Pela cara do comensal, nĂŁo pense o(a) leitor que o bĂĄcoro tinha espinhas.
KÂ y 7 para nĂŁo arcar sozinho com as consequĂŞncias da borrasca
L Y Z Y Z L < y ' { % % & (...) tornou evidente que o ÂŤBloco CentralÂť ĂŠ a mais duray ¢ ' @ L ! Paulo Martins, no Jornal de NotĂcias de 29/04/2010 K <' ÂŁ y ¤ Â&#x201D; Y % { interdito nĂŁo escrito sobre a situação do PaĂs e, por isso, y ! JosĂŠ Pacheco Pereira, na SĂĄbado de 29/04/2010
â&#x20AC;&#x201C; JoĂŁo Gouveia, presidente da Câmara de
Â&#x2020; { y almoço de autarcas socialistas do distrito de Coimbra com Y % > ' < L L {y do PSD tĂŞm no Partido Socialista? PUBLICIDADE
ViolĂŞncia domĂŠstica
KZ $ $ Z os seus tentĂĄculos, a rede de interesses e o caldo de dey " L y no centro de todas estas polĂŠmicas. Tivesse ele o tamay nho que se recomenda e, aposto, de todas estas poucas < # $ ' ! Pedro Norton, na VisĂŁo de 22/04/2010
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Procurador pede nulidade de duas deliberações camarárias
Urbanização de Buarcos posta em xeque pelo MP R.A.
Uma urbanização de Buarcos (Figueira da Foz), com 24 lotes de construções unifamiliares, foi posta em xeque pelo Ministério Público (MP) junto do Tribunal Administrativo de Coimbra, sendo que o procurador Carvalho Gomes pediu a declaração de nulidade de duas deliberações camarárias, soube o “Campeão”. Uma deliberação, a que PUBLICIDADE
aprovou a operação de loteamento, foi tomada em Junho de 1995, na vigência do último mandato de Aguiar de Carvalho (PS); a outra, que consistiu na primeira alteração ao loteamento, ocorreu durante a presidência de Santana Lopes (PSD). O magistrado do MP preconiza, ainda, a declaração de nulidade da segunda alteração ao alvará de loteamento, feita mediante despa-
cho de Duarte Silva (anterior presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz) durante o primeiro mandato do autarca (2002/05). A acção administrativa especial de pretensão conexa com actos administrativos assenta no pressuposto de que os actos de licenciamento do loteamento terão violado o regulamento do Plano Director Municipal 9%&@;
Entre a meia centena de contra-interessados contamse a empresa SiPombal, o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e cinco instituições bancárias (CGD, Barclays, BPI, BCP e Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pombal). Os referidos bancos são sujeitos activos em hipotecas voluntárias que recaíram sobre alguns lotes. A Câmara figueirense,
enquanto ré, está prestes a entregar a sua contestação à iniciativa do Ministério Público. A SiPOmbal requereu à autarquia o licenciamento de loteamento urbano de um terreno misto com cerca de 70 000 metros quadrados. Na óptica do MP, todos os lotes compreendem superfícies à margem dos espaços urbanos (sem vocação para implantação de
edificações), presumindose que quatro deles estão parcialmente situados em área da Reserva Ecológica Nacional. Segundo apurou o “Campeão”, um parecer emitido, em 2008, por técnicos da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), alega que quatro lotes, pelo menos, violam o PDM.