Jornal 523_13_05_2010

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Francisco Louçã nos “Serões da Província” O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, será o próximo convidado do “Campeão das Províncias” para participar em mais uma sessão dos “Serões da Província”, que decorrerá a 28 de Maio, em Coimbra. Economista, com 53 anos de idade, doutorado e professor na Universidade Técnica de Lisboa, Francisco Louçã é fundador do Bloco de Esquerda em 1999 e dirigente desde essa data, sendo também deputado desde esse ano, tendo em 2006 sido candidato à Presidência da República. Continua na pág 2

Agravamento de um milhão de euros compreende avença choruda de uma colaboradora

Anterior gestão da AC custou mais 17 por cento em pessoal Os encargos com pessoal da empresa municipal Águas de Coimbra (AC) aumentaram um milhão de euros (17,40 por cento) no triénio da presidência de Jorge Temido, entretanto substituído pelo economista Marcelo Nuno, apurou o “Campeão”. Com subidas insignificantes em 2006 e em 2007, a despesa com pessoal subiu 5,60 por cento em 2008, comparativamente a 2007, e 10 por cento em 2009, tomando como termo de comparação o ano anterior. Página 8

Entrevista João Gabriel Silva

Queijo do Rabaçal é o rei da festa

Metro de superfície desaponta autarca de Coimbra

Não se faz um engenheiro em três anos!

Carlos Encarnação lança repto acerca da Linha do Hospital

Para o director da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) não há milagres, apesar de as licenciaturas de Bolonha serem de três anos, João Gabriel Silva declara que só se formam engenheiros ao fim de cinco anos. Recusa entrar na via do facilitismo e tem como prova o mercado de trabalho a absorver os que concluem os cursos. O desafio, agora, é ao nível de um “mercado comum” europeu de ensino superior, em concorrência aberta, pelo que “sem visibilidade, prestígio e posicionamento lá fora, com estudantes, professores estrangeiros e projectos internacionais, não se vai a lado nenhum”, considera.

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) reclama do secretário de Estado dos Transportes “a urgência” indispensável à viabilização da Linha do Hospital inserida no projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM). Em carta dirigida a Correia da Fonseca, divulgada esta semana, Carlos Encarnação adverte que o Ramal da Lousã, mesmo reformulado, carece de ser complementado em Coimbra com uma linha urbana. Henrique Fernandes e a CMC O autarca assinala que a Linha do Hospital, concebida para ligar a zona da Em caso de derrota beira-rio à de Celas, está “adiada e sob escrutínio da sua rentabilidade”. “Com do PS que fosse a de a particular consideração”, acrescenta, “um nabo qualquer” “de que se tratará, porventura, do segmento presumivelmente mais rentável”.

Páginas 4 e 5

Continua na pág 3

Exposicó realiza-se domingo no Zambujal A Exposicó é um bom pretexto para uma visita à freguesia do Zambujal, em Condeixa, este domingo. O certame, organizado pela Terras de Sicó – Associação de Desenvolvimento, reúne a Feira do Queijo Rabaçal, a Mostra do Vinho Terras de Sicó, a Mostra de Azeite e Mel Serra de Sicó e a primeira Exposição de Cerâmica Artística. Páginas 10 e 11 PUBLICIDADE

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POLĂ?TICA

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DE MAIO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Eleição do líder concelhio do PSD/Coimbra

Henrique Fernandes e a candidatura do PS Ă CMC

Encarnação cumpre mandato, segundo Manuel Oliveira

Em caso de derrota que fosse a de “um nabo qualquer�

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Carlos Encarnação, perante Manuel de Oliveira e MalĂł de Abreu, disse que “misturar o partido com a Câmara ĂŠ estragar tudoâ€?

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A 28 de Maio

Francisco Louçã nos “SerĂľes da ProvĂ­nciaâ€? Continuação da pĂĄg 1

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Carlos Encarnação lança repto acerca da Linha do Hospital

Metro de superfície desaponta autarca de Coimbra Continuação da påg 1

ve, na vigĂŞncia do anterior Governo, a mudança de Segundo o presidente um conceito, que assentava da CMC, sempre se lhe numa parceria pĂşblico afigurou tratar-se de uma privados, para “um misto “solução menos boaâ€? a ?Y I$ % X opção pela divisĂŁo do pro- ele, que a parceira pĂşblico jecto do Metro de superfĂ­cie - privados assentava em “reem duas fases, sendo que avultam “regras distintas de prĂłprio, incluindo sistema exploração sob a ĂŠgide da de exploração e simultaneidade de construção das duas mesma empresaâ€?. Enquanto a primeira linhas principaisâ€?. % fase, correspondente ao Ramal, estĂĄ a desenrolar-se, rentabilidade da exploração o edil faz notar, em relação do Ramal no segmento MiĂ segunda, a existĂŞncia de randa do Corvo – Serpins uma “completa ausĂŞncia (LousĂŁ), pelo menos, o edil ?* ?Y vaticina que “o Ăłnusâ€? acabaessenciais do concurso, da rĂĄ por ser transferido para a exploração e da articulação sociedade MetroMondego, “com especial responsacom a fase precedenteâ€?. Neste contexto, Carlos bilidade das [trĂŞs] câmaras Encarnação disse a Correia municipais envolvidasâ€?. da Fonseca que o projecto do elĂŠctrico rĂĄpido de superUm recado do PS fĂ­cie lhe coloca “as maiores e outro da CDU ?Y I estado em que se encontra. Noutro contexto, os Segundo o autarca, hou- vereadores da CMC eleitos

pelo PS advertiram que a autarquia deverĂĄ assegurar a sua quota-parte para garantia do “completo desenvolvimentoâ€? de um plano de urbanização na entrada a Norte da cidade e para a ?* X beira-rio. “Neste perĂ­odo de ?Y * os investimentos cruciais para o seu desenvolvimento, em vez de, de forma desprestigiante, acusar o Governo de ser de ÂŤoperetaÂťâ€?, alegaram os mesmos autarcas. Segundo os edis socialistas, cabe a Coimbra mostrar com actos que valoriza determinados projectos para os quais reivindica apoio da % ?* $ Na Ăłptica de Ă lvaro Maia Seco, a partir do momento em que haja outra ponte sobre o rio Mondego, a jusante do açude, serĂĄ

possĂ­vel a CMC concretizar “uma pequena revoluçãoâ€? ao nĂ­vel do nĂł da Casa do Sal. O vereador Francisco QueirĂłs (CDU) alertou para a procura de habitação gerada pela situação de crise econĂłmica e social. Segundo o edil, regista = voâ€? do nĂşmero de cidadĂŁos que recorrem ao Departamento de Habitação da CMC na sequĂŞncia de ac?Y 4 por falta de pagamento de rendas. “SĂŁo praticamente diĂĄrios os pedidos de auxĂ­lio, o que se torna muito preocupante do ponto de vista social e humano e de cada vez mais difĂ­cil resposta no âmbito dos meios camarĂĄriosâ€?, sinalizou QueirĂłs, em cujo ponto de vista “o Governo nĂŁo pode continuar a fugir Ă s suas responsabilidadesâ€?.

Oposição aponta “irregularidades legaisâ€?

Contas da Junta de Trouxemil chumbadas pela Assembleia I.C.

O RelatĂłrio e Contas de 2009 da Junta de Freguesia de Trouxemil (Coimbra) + % sembleia de Freguesia, em reuniĂŁo realizada na passada segunda-feira, Ă noite, a que o “CampeĂŁoâ€? assistiu. Votaram contra, os cinco elementos da oposição (PS, Movimento CidadĂŁos por Trouxemil e CDU) e a favor os quatro eleitos da coligação PSD/CDS-PP/ PPM, força que lidera o executivo da Junta. Os trĂŞs elementos do PS e a representante do Movimento CidadĂŁos por Trouxemil subscreveram uma declaração de voto, por escrito, em que manifestam “indisponibilidade para viabilizar a aprovação de irregularidades legais e especialmente para evitar

futuras responsabilidadesâ€?. % Y varam ao chumbo foram levantadas pelo socialista JosĂŠ Maria Ferreira Nunes. % @ @ rigente da secção local do PS, começou por apontar a “pouca clarezaâ€? e “infor ?* I do relatĂłrio. Nas contas, propriamente ditas, apontou algumas pechas contabilĂ­sticas e denunciou a ausĂŞncia de documentação de suporte necessĂĄria Ă justificação de despesas, facto que o leva a falar de “irregularidades legaisâ€?. Pondo o dedo na ferida, Ferreira Nunes questionou o rendimento dos elementos do executivo, dizendo que o presidente da Junta nĂŁo deveria receber qualquer valor para alĂŠm do que lhe ĂŠ devido por lei no regime de compensação em

que se enquadra (os outros regimes sĂŁo a meio tempo e a tempo inteiro), como era prĂĄtica. Para provar o que estava a dizer, pediu a acta da reuniĂŁo do executivo anterior (que leu em voz alta), onde consta a aprovação de ] 40 euros, para cada um dos seus elementos (presidente, secretĂĄrio e tesoureiro), destinada a despesas, nomeadamente gasĂłleo, que Ferreira Nunes considera “ilegalâ€?, com a agravante de que, nas contas, “aparecem valores diferentesâ€?. O socialista aponta ainda o facto de a determinada altura do mandato, % _ o segundo mandato) passar a acumular a verba dele com a do secretĂĄrio, que, entretanto (e conforme

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sembleia), prescindiu da parte que lhe cabia evocando indisponibilidade para cuidar dos assuntos da Junta como vinha fazendo, alegadamente por motivos $ % _ 4 ta, defendeu-se dizendo X ?Y viatura prĂłpria para tratar dos assuntos da Junta de Freguesia e disse ainda

apoiam, nomeadamente na parte da contabilidade (actualmente entregue a outra contabilista). % ‰ * % _ sia, tambĂŠm pegou no argumento das despesas de deslocação para defender o presidente da Junta, mas, por outro lado, reconheceu que a ausĂŞncia de docu 4 gura uma situação irregular.

Eleição da Coordenadora Concelhia

BE com duas listas em Coimbra Duas candidaturas irão disputar, a 19 de Maio (quartafeira), a eleição da Coordenadora Concelhia de Coimbra do Bloco de Esquerda (BE),

% ? ^ quel Oliveira e outra (B) por Catarina Martins. “Construir o BE nas lutas, por uma Esquerda combativaâ€? ĂŠ

%† =k cer, consolidar� Ê o lema da B. Segundo fontes partidårias, a candidatura de Raquel Oliveira Ê expoente da ala radical do

Bloco, enquanto a de Catarina ] % sembleia Municipal de Coimbra, traduz um propĂłsito de ?* X $


ENTREVISTA

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JoĂŁo Gabriel Silva, director da FCTUC

Os nossos embaixadores sĂŁo os alunos tudo bem, porque ĂŠ que se hĂĄ-de mudar? Quando as coisas estĂŁo difĂ­ceis – e elas estĂŁo bem difĂ­ceis agora gora – hĂĄ outra abertura para mudar e hĂĄ que conseguir sobreviver obreviver & para fazemos as transformansformaçþes que precisamos.. E ĂŠ este ?Y ?Y que me faz estar hoje oje aqui nestas andanças, apesar esar das $ CP – Uma das grandes mudanças foi o novo ovo Regime JurĂ­dico do Ensino LUĂ?S SANTOS

JGS – Quando saiu, hĂĄ CampeĂŁo das ProvĂ­n cias (CP) – O Ensino Su- ' de na esperior estĂĄ em tempo de alteração muito grande trutura de funcionamento mento das mudança? ecto mais JoĂŁo Gabriel Silva universidades. O aspecto car como (JGS) – Nos Ăşltimos tempos interessante foi colocar tem havido uma densidade ĂłrgĂŁo de topo, o Conselho mente um de alteraçþes impressionante. Geral, com praticamente xteriores Durante muitos anos esteve terço de pessoas exteriores nquanto estĂĄvel e quando se criava um Ă Universidade. Enquanto curso ou se alterava uma regra no Senado anteriorr os rediam os era quase uma festa. Agora o presentantes defendiam ldades, ritmo ĂŠ tal que nĂŁo hĂĄ tempo interesses das faculdades, pectiva para nada. Vamos tentando agora hĂĄ uma perspectiva sa dos nos adaptar a tudo isto, mas externa e hĂĄ a defesa de facto temos de ir directos interesses globais daa Unioduz ao assunto, nĂŁo hĂĄ espaço versidade. Isto introduz ?Y - alteraçþes grandes que o \ $ % nĂłs sĂł estamos a cou meçar a sentir. Por ouque estamos - e estas notĂ­cias tro lado aproveitĂĄmoss que todos os dias caem em cima de nĂłs sĂł adensam o forma importannegrume das nuvens - tem te, a estrutura de de se ser extremamente prag- funcionamento mĂĄtico, porque os tempos sĂŁo da Universidade. Talvez porque os difĂ­ceis e nĂŁo vĂŁo melhorar. CP – Quando foi eleito anteriores estatutos tenham director jĂĄ sabia que ia ter sido feitos em perĂ­odo de estabilidade, eles tinham a JGS – Ah, sim! NĂŁo vim capacidade de decisĂŁo muito ao engano! Mas estes tempos dividida entre vĂĄrios ĂłrgĂŁos. ' E para se conseguir fazer uma oportunidade, essen- alguma coisa era preciso concialmente pelo facto de as seguir um consenso muito pessoas estarem muito mais grande. Tinha as suas vantadisponĂ­veis para mudar. Em gens, porque nĂŁo se faziam perĂ­odos de estabilidade as mudanças que o conjunto das pessoas sĂŁo muito resistentes pessoas nĂŁo sentisse como a alteraçþes. Acham que estĂĄ importantes,mas tambĂŠm

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) Ê das que tem mais projectos de investigação e maior ligação às empresas, com o director, João Gabriel Silva, a mostrar saber bem o que quer e qual Ê o caminho, não temendo as transformaçþes e os novos desafios.

Espero que o sistema de avaliação não seja nada pacífico, se não permitir apertar os calos aos professores que andam mais a dormir não servirå para nada

avaliação atĂŠ os catedrĂĄticos, que pensavam que jĂĄ estavam muito sossegadinhos, jĂĄ ninguĂŠm lhes dizia nada, vĂŁo ter que prestar alg algumas contas, de dizer o que aandam a fazer. O facto de haver avaliação vai ter um impacto im muito positivo, porque, porqu de uma maneira ou de outra, ou as pessoas acabam por p pĂ´r os pĂŠs ao caminho. JGS – NĂŁo sei se vai ser $ / que digo ĂŠ que ĂŠ nece necessĂĄria. Espero que o sistema sistem de avaliação nĂŁo seja na nada pa *

* apertar os cal calos aos professores professore que andam mais m a dormir dormi nĂŁo servirĂĄ servir para nada. nada C P TUC TU vai perder autonoau mia mi administ r a t iva ceira ce e, esta, ĂŠ es u m a grande g m u

JGS – A Faculdade podem desculpar para nĂŁo o cuidado de ouvir o Con- sĂł passou a ser autĂłnomo fazer nada pelo facto de nĂŁo + ;{{Â? terem poder. Neste momento pessoas, para nĂŁo fazer coisas ceu porque a administração

' * - que estejam completamente da Universidade era horrido exagerado, ĂŠ substancial, desalinhas com o que as pes- velmente incompetente, na altura. Tudo demorava eterni soas sentem. CP – Que implicaçþes dades e para se fazer alguma das coisas. Se com essa capacidade de intervenção nĂŁo vai ter a componente de coisa, um bocadinho diferente, fora da rotina, era uma conseguirem fazer nada, nĂŁo avaliação dos docentes? JGS – O processo estĂĄ dor insuportĂĄvel, demorava arranjem desculpas. CP – E como ĂŠ que isto $ y y e o reitor da Universidade de versidade que tem de estar na JGS – Esta Faculdade Coimbra deve estar em vias frente, de fazer coisas novas, foi das que sentiu menos a de aprovar o regulamento. de criar conhecimento, estar diferença, porque por deci- Acho que ficou um bom amarrada a uma administrad sĂŁo s prĂłpria do conjunto dos documento, mas como o ção que nĂŁo se mexe ĂŠ um professores e dos estudantes ?* @ ' desespero. A questĂŁo que se p nĂłs n jĂĄ estĂĄvamos a eleger a anos sĂł aĂ­ ĂŠ que vamos ter os levantava agora, com os Esmesma pessoa para presiden- primeiros resultados a sĂŠrio. tatutos, era se se mantinham m te t do Conselho Directivo e SĂł o facto de passar a haver as razĂľes que tinham levado impedia muito as mudanças. Neste momento, continuando a haver algum repartir dessa responsabilidade, hĂĄ muito mais clareclar lar a ear za na decisĂŁo. decisĂŁ sĂŁo. o As pessoas que ue estĂŁo como directodirecto ores de departamentos, de faculdades, ou o prĂłprio reitor - que tem mais poderes do que tinha antes nĂŁo s e

presidente do Conselho Cien + ;: $ AlĂŠm disso depende de quem ocupa o lugar. Por exemplo, o reitor tem tido o cuidado dado de de ouvir o Senado, apesar sa deste ser se apen a s consult i v o, e eu prĂłprio tenho

Ă necessidade de uma autonomia e, por outro lado, como havĂ­amos de dar os passos para termos uma adminis ?* ' precisamos. NĂŁo hĂĄ dinheiro para ter vĂĄrias administraçþes gente competente, uma na FCTUC, outra na Faculdade de Medicina e outra na restante Universidade. Juntamos os trapinhos e fazemos em conjunto uma administração melhor do que a que temos ' isso a proposta formal feita para o fim da autonomia FCTUC partiu de mim, com algum valor simbĂłlico. NĂŁo temos recursos nem faz sentido estar a desperdiçar. Isto nĂŁo quer dizer que garantidamente na junção irĂĄ resultar uma administração melhor, e atĂŠ pode ser pior, grande de X$ | mas nada nos impede de fazer ?* se nĂŁo formos capaz temos o que merecemos. ! " TUC em termos financeiros? JGS Â? w ' K ' / ? > tado, as propinas e o que nĂłs conseguimos angariar atravĂŠs de projectos de investigação e da prestação de serviços ao exterior. Como temos vindo a aumentar de forma externos que conseguimos obter em projectos de investigação, de desenvolvimento ligados Ă s empresas, temos conseguido mantermo-nos mais prĂłximo do equilĂ­brio. / > tem sido deficitĂĄrio e, nos Ăşltimos anos, andĂĄmos com saldo negativo e a consumir o pĂŠ de meia que tĂ­nhamos prudentemente guardado. CP – E em termos de #

JGS – A investigação tem vindo a aumentar. Temos neste momento uma CONTINUA

Ă€ descoberta dos medicamentos do futuro A atenção ao futuro estĂĄ presente na FCTUC, que se associou Ă s faculdades de Medicina e de FarmĂĄcia para criar uma licenciatura inova ! K ‘ Medicinal. O objectivo ĂŠ iniciar a

formação de cientistas capazes de conceptualizar, desenhar, sintetizar e optimizar novas molÊculas com efeitos

' venham a ser parte dos medicamentos do futuro. A licenciatura em QuĂ­-

mica Medicinal terå um número clausus de apenas <: seu início no ano lectivo de 7:;: 7:;;$ ` trais da sua formação (Química, Medicina e Farmåcia) existe actualmente uma

excelente empregabilidade em Portugal. Formação nova no nosso país, mas emergente na Europa, onde os químicos medicinais integram equipas multidisciplinares na indús '

contribuir para transformar ' cional, baseada em genĂŠricos, numa indĂşstria assente em medicamentos inovadores. â€œĂ‰ de esperar, nos prĂł] ;: enorme no desenvolvimen-

to de novos fårmacos e estamos a antecipar isso, estamos a criar um curso essencialmente para termos pessoas capazes de responder a essa procura que sabemos que vem aí�, refere João Gabriel.


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ENTREVISTA

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mostrar que ela existe, que anos atrås, mas não temos coÊ sólida, e isso trouxe-nos nhecimento de desemprego administração que jå nos muitos estudantes, muitos relevante. Na maior parte dos orgulha, porque conseguimos candidatos que acabaram cursos de engenharia temos para os coordenadores dos por vir para a Universidade 4 projectos mais importantes, de Coimbra e que andavam mestrado. Nós continuamos a

4 - arredios. dizer que a nossa formação ĂŠ mento europeu, dar um nĂ­vel CP – Como lidaram de cinco anos. As pessoas pode suporte administrativo e com o processo de Bolo- dem sair a meio, mas estĂŁo a X nha? sair a meio, nĂŁo estĂŁo a sair no se dediquem sĂł Ă ciĂŞncia, nĂŁo JGS – Temos conseguido $ `* X tendo de tratar das contas, marcar de forma muito clara a nĂŁo fazemos em trĂŞs o que da logĂ­stica das reuniĂľes, dos imagem – e isso corresponde fazĂ­amos em cinco. Aqui nĂŁo relatĂłrios de prestação de Ă realidade – de que a forma- hĂĄ engenheiros em trĂŞs anos. contas. Se nĂŁo tratĂĄssemos ção aqui ĂŠ sĂłlida. Depois de SĂŁo licenciados em ciĂŞncias bem aquilo que nos traz mais W + da engenharia, mas nĂŁo sĂŁo prestĂ­gio, mais dinheiro, mais das coisas que aconteceu foi engenheiros. conhecimento, mais inter- que as licenciaturas eram de CP – HĂĄ concorrĂŞncia nacionalização ĂŠramos um cinco anos e agora sĂŁo de trĂŞs. com o ensino politĂŠcnico, bocado parvos. Todas as pessoas se pergun- nas engenharias? CP – A FCTUC tam- tam que milagre ĂŠ este que JGS – NĂŁo nos fazem bĂŠm sentiu a redução do nĂşmero de estudantes? JGS – AndĂĄmos a perder É verdade que hĂĄ pessoas que me estudantes durante praticamenfalam disso (candidato a reitor),

;: $ w mas estĂĄ fora de tempo neste ;{{• [ ::: momento. Logo se vĂŞ estudantes, e a partir daĂ­ descemos para os 6 000 hĂĄ trĂŞs anos atrĂĄs. IniciĂĄmos entĂŁo a recu- aquilo que sĂł se conseguia concorrĂŞncia, embora ainda peração, apesar da diminuição ensinar em cinco anos agora + 4 se ensina em trĂŞs? É evidente compreensĂŁo. A nĂ­vel intertendĂŞncia e neste momento que nĂŁo hĂĄ milagre nenhum e nacional existem dois grandes • W + grupos de formação a nĂ­vel 000 alunos, o que ĂŠ notĂĄvel e estĂĄ longe de ser a mesma do ensino superior, o curto das histĂłrias de sucesso que coisa que uma licenciatura e o longo. O ensino superior podemos apresentar. W + $ % curto, que era aqueles que os CP – A que se deve, en- Faculdade, em particular, politĂŠcnicos deviam estar a tĂŁo, o aumento de alunos? conseguimos marcar bem fazer - e a maior parte deles JGS – Os nossos pri- no mercado de trabalho que atĂŠ estĂŁo - ĂŠ o ensino em que meiros embaixadores sĂŁo os um estudante com diploma se formam em pouco tempo nossos alunos, que no boca-a- da Universidade de Coimbra pessoas com conhecimento boca vĂŁo dizendo bem ou mal tem mais do que um pedaço tĂŠcnico profundo, mas ese a maioria tem razĂŁo para de papel impresso. Tem co- sencialmente operacional. dizer que a Faculdade estĂĄ a nhecimento por trĂĄs, capaci- As pessoas tĂŞm capacidade funcionar bem e tem vindo a dades e competĂŞncias. Muitas para manterem em funciomelhorar. Depois passĂĄmos a das escolas que tĂŞm seguido a namento estruturas de vĂĄrios ter uma polĂ­tica de divulgação via do facilitismo, que querem tipos. É isso que os politĂŠcda nossa actividade muito alunos e mais alunos, nĂŁo in- nicos, de acordo com a lei, intensa. Sem falsa modĂŠstia, teressando como, o mercado se deviam dedicar, embora somos a escola de ciĂŞncia e de emprego começa a olhar os cursos nem sempre sejam tecnologia largamente com ? $ correctamente desejados com mais presença na comunicaCP – E as saĂ­das pro- este objectivo. A outra via, ção social e temos mostrado o ensino superior longo, que nĂŁo estamos parados no JGS – Neste momento, destina-se a pessoas que tĂŞm tempo. Estamos Ă frente em com uma ou outra excepção, de ter um conhecimento tĂŠcmuitas ĂĄreas, temos ligação Ă todos os engenheiros que @ indĂşstria, ao mundo que nos formamos, apesar da crise, profundo. TĂŞm de conhecer rodeia, que nos paga, e temos desaparecem rapidamente tido um esforço muito grande no mercado de trabalho. construir fĂĄbricas novas. Por de divulgar essa actividade, Mais devagar do que hĂĄ trĂŞs isso a investigação estĂĄ esCONTINUAĂ‡ĂƒO

sencialmente associada ao ensino superior longo, universitĂĄrio. Se os politĂŠcnicos quisessem perceber isso vĂŞem que tĂŞm mais mercado do que as universidades e maior potencial de expansĂŁo, se a oferta de formação deles for adequada. Estarem continuamente a tentarem imitar as universidades sĂł faz com 4 W estas sĂŁo de pior qualidade e serĂŁo sempre olhadas como da segunda liga. Infelizmente vejo muita gente enganada nos politĂŠcnicos. O paĂ­s precisa de ensino superior curto, nĂŁo ĂŠ melhor nem pior, ĂŠ uma missĂŁo diferente. CP – A FCTUC tem $ ! reitor desta casa? JGS Â? ` nem prejudicada. Tenho con com o actual reitor, acho que tem sido bastante equilibrado. CP – Dizem que o senhor serĂĄ um bom candidato a reitor... JGS – É muito cedo para falar disso. O reitor ainda tem um mandato atĂŠ praticamente daqui a um ano, hĂĄ muita coisa a fazer atĂŠ lĂĄ, estar a introduzir a discussĂŁo de candidaturas ĂŠ neste momento muito prematuro. Mais para a frente hĂĄ-de-se falar disso. CP – Tem algum tempo no horizonte... JGS – NĂŁo me ocupa sequer muito o espĂ­rito neste momento. É verdade que hĂĄ pessoas que me falam disso, mas estĂĄ fora de tempo neste momento. Estou muito mais mobilizado para a construção do centro de serviços comuns que, isso sim, seja qual for o @ $ Ou temos uma administra?* expansĂŁo da Universidade, a internacionalização, ou vamos ao charco. CP – Quando chegar a altura de ponderar irĂĄ pensar nisso... JGS – Logo se vĂŞ.

P E R F I L

Encurtar distância entre investigação e a economia Fazer da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) uma escola europeia de investigação tem sido uma das grandes apostas do professor catedrĂĄtico JoĂŁo Gabriel, tentando sempre uma forte ligação Ă actividade econĂłmica. O director da FCTUC, presidente do Conselho Directivo desde 2006 e anteriormente vice-presidente, foi um dos fundadores do Departamento de Engenharia k ;{{Â’ ? ' ;{[: ;{[Â’ Departamento de ElectrotĂŠcnica, a desenvolver mĂłdulos base de software de sistema e da linha de montagem do >`>^ ; ::: ' produzido industrialmente.

Com vĂĄrios doutoramentos sob sua responsabilidade, JoĂŁo Gabriel tem coordenado inĂşmeros projectos de investigação e participado em projectos da NASA e da AgĂŞncia Espacial Europeia, tendo igualmente o seu nome tambĂŠm ligado Ă Critical Software. Na FCTUC, ao nĂ­vel da gestĂŁo, tem provas dadas. Logo quando chegou ao Conselho Directivo, onde assumiu o pelou _ @ de cerca de 2,4 milhĂľes de euros, o qual transformou num 7 +Y 7::Â’ que decorreu sem qualquer rotura a nĂ­vel do funcionamento dos diversos departamentos. N * € + " Â’7 @ natural de Pombal.

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A I N D A

“O ministro da CiĂŞncia e Tecnologia e Ensino Superior mostrou ter aprendido alguma coisa com a confusĂŁo que andou pelo ensino bĂĄsico e secundĂĄrio com a avaliação dos professores. Em vez de ter tentado impor um modelo de avaliação disse assim: vocĂŞs tratem disso. E cada Universidade tem de arranjar o seu.â€? => _ Â’:: nĂşmero, inevitavelmente, hĂĄ alguns menos activos... E estes garantidamente que precisam de um incentivo!â€? “O que estava em causa era, essencialmente, uma sensação ' ' % tração da Universidade, nĂŁo havia nenhum desĂ­gnio estratĂŠgico, nem uma declaração de independĂŞncia. Havia na altura algumas pessoas que defendias uma Faculdade de Engenharia separada, mas isso ĂŠ uma ideia que estĂĄ ultrapassada e nĂŁo vejo ninguĂŠm a defender isso neste momento. Quando havia essa ideia era ' y $I =`\ ?* ?* e a Faculdade, por exemplo, chegou a ter Ă volta de 400 funcionĂĄrios e neste momento tem 300, perdendo praticamente um terço nos Ăşltimos sete a oito anos. Perdemos tambĂŠm um nĂşmero equilibrar as contas. As universidades portuguesas, e esta em particular, tĂŞm menos dinheiro disponĂ­vel e por isso temos de X X$I “Uma dos episĂłdios tristes que aconteceu no ensino superior em Portugal foi a questĂŁo das entradas dos maiores de 23 anos. Uma percentagem elevada de instituiçþes, em particular politĂŠcnicos, mas tambĂŠm universidades, como se viram atrapa + ao nĂşmero de alunos, decidiram facilitar a entrada. Vimos muitas escolas a deixar de exigir matemĂĄtica para cursos de engenharia, uma coisa perfeitamente inacreditĂĄvel!â€? “Na FCTUC tem havido um acrĂŠscimo de alunos estrangei * Â?:: Â’:: W $ | quase nĂŁo tĂ­nhamos estudantes brasileiros e neste momento jĂĄ ĂŠ o segundo contingente dos estrangeiros, sendo o principal Cabo Verde desde hĂĄ muitos anos. O sĂ­tio onde pretendemos atrair @ W $ + o meio principal de uma Universidade angariar novos estudantes ĂŠ atravĂŠs da propaganda que fazem os anteriores estudantesâ€? “Temos feito um esforço muito grande para criar condiçþes para resolver problemas graves que tĂ­nhamos relativamente aos estudantes estrangeiros, particularmente africanos, com casos dramĂĄticos de pessoas que estavam a passar fome, clandestinas, e conseguimos resolver quase tudo. ModĂŠstia Ă parte, somos a Faculdade portuguesa que mais ajuda dĂĄ aos estudantes estrangeiros, mais enquadramento.â€? “As pessoas sabem que quem anda Ă procura de um diploma Ă borla nĂŁo vai Ă FCTUC. É claro que isto afasta alguns estudantes - se calhar os que nĂŁo querĂ­amos de qualquer forma -, mas no mercado de trabalho as empresas sabem que uma pessoa com um diploma da FCTUC sabe alguma coisa, nĂŁo entrou Ă borla, nĂŁo andou Ă borla e nĂŁo sai Ă borla. Uma escola sem prestĂ­gio ĂŠ uma escola que nĂŁo vale nada.â€? =/ * @ $ W + ' anos, essencialmente o que se criou foi o espaço europeu do ensino superior, que eu costumo chamar mercado comum. Este ' ou nĂłs conseguimos ganhar visibilidade, prestĂ­gio e posicionamento internacional, com estudantes, professores estrangeiros e projectos internacionais, ou nĂŁo vamos a lado nenhum.â€? “Em termos internacionais nĂŁo existe uma imagem prĂłpria para a FCTUC, para a Faculdade de Medicina ou para a de Direito, lĂĄ fora ĂŠ visto como Universidade de Coimbra e ou a Universidade de Coimbra tem prestĂ­gio e atractividade ou nenhuma das suas componentes, a nĂŁo se de uma maneira muito limitada, vai conseguir ter atractividade.â€?


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R A

S U B I R

VirgĂ­lio Caseiro – Maestro e invulgar humanista, vai ser distinguido com a Medalha de ouro de Coimbra. É regente da Orquestra ClĂĄssica do Centro e do Coro dos Antigos Orfeonistas do Orfeon AcadĂŠmico de Coimbra. AntĂłnio Santos Pereira – Inspector da PolĂ­cia JudiciĂĄria de Coimbra, concluiu, segunda-feira, as provas acadĂŠmicas para obtenção do grau de mestre em CiĂŞncias Forenses. HĂĄ perto de 30 anos na carreira de investigador criminal, o jurista apresentou uma dissertação intitulada =% ?* 4 ` Ă investigação criminalâ€?.

Papa Bento XVI Portugal recebe, desde terça-feira e atĂŠ amanhĂŁ, a primeira visita do Papa Bento XVI, num ano em que se assinala um sĂŠculo de proclamação da RepĂşblica. O facto nĂŁo foi esquecido pelo lĂ­der dos catĂłlicos, ao declarou que a separação do Estado “criou um espaço novo de liberdade para a Igrejaâ€?, acrescentado, sem aludir a nenhuma das recentes mudanças legislativas no nosso paĂ­s, que a Igreja “estĂĄ aberta a colaborar com quem nĂŁo marginaliza nem privatiza a essencial consideração do sentido humano da vidaâ€?. Sem esconder a realidade do paĂ­s, o Presidente da RepĂşblica disse ao Papa que os portugueses precisam de “mensagens de esperançaâ€?, no meio da “sede de justiça e solidariedadeâ€? e dos “tempos de incerteza que pĂľem Ă prova a solidez das convicçþes e a força dos laços que unem as comunidadesâ€?. O Papa estĂĄ hoje no santuĂĄrio de FĂĄtima, onde jĂĄ celebrou missa em 1996, como cardeal Joseph Ratzinger, reunirĂĄ com instituiçþes de solidariedade social, depois de ontem, em Lisboa, ter tido um encontro com acadĂŠmicos, cientistas, actores, escritores, pintores e mĂşsicos.

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a partir de 1974, pela nacionalidade portuguesa. Professor do ensino superior (doutorado em Medicina) dedica-se à pintura desde 1975. Associado do MAC desde 1988, começou a colaborar, a partir de 1994, no ensino de Anatomia Artística dirigido a alunos da ARCA-ETAC. A nova Direcção do MAC integra

JosĂŠ Santos Rosa (secretĂĄrio), AmĂŠrico Petim (tesoureiro), Sousa Varela e Joaquim Baptista (vogais), SĂŠrgio Eliseu e Zulmira M. Silva (suplentes). A Mesa da Assembleia Geral ĂŠ constituĂ­da por Augusto Alfaiate (presidente), Daniel N N$ $ _ reira Coutinho (suplente). O Conselho Fiscal ĂŠ composto por Machado Lopes (presidente), LuĂ­s Pimentel e Manuela CarvalhĂŁo (vogais), FĂĄtima Cordeiro (suplente). Ă€ toma de posse segue-se o lançamento da revista Atena, a cargo de SĂŠrgio Eliseu, mestre em criação artĂ­stica contemporânea.

JosĂŠ Carlos Santos – Professor adjunto da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, foi Augusto InĂĄcio – A Naval 1Âş. de Maio, da Figueira convidado para fazer parte do _ X ?* + painel internacional de peritos cação de sempre) o campeonato do principal escalĂŁo do da Horatio, associação europeia futebol portuguĂŞs. Cotar-se na primeira metade da tabela de enfermeiros de psiquiatria

@ sediada na Holanda. Agora com clube presidido por AprĂ­gio Santos, ainda por cima com a presença do professor doutor mais vitĂłrias e empates do que derrotas. EstĂĄ de parabĂŠns JosĂŠ Carlos Pereira dos Santos, o treinador Augusto InĂĄcio. vai ser criado o grupo de estudo dos comportamentos suicidĂĄrios, do qual farĂŁo parte, numa Hugo Pereira – Natural de Ă gueda, este jovem acaba primeira fase, alĂŠm dos membros europeus, peritos dos de ser eleito para presidir Ă Associação Internacional de Estados Unidos da AmĂŠrica e do CanadĂĄ. O painel de peMaria JosĂŠ Brenha – Licenciada em Serviço Social, ritos ĂŠ constituĂ­do por enfermeiros da ĂĄrea de enfermagem Estudantes de CiĂŞncias EconĂłmicas e Comerciais, que promove anualmente cerca de 8 500 estĂĄgios e operaçþes + # * € * de saĂşde mental e psiquiatria, especialistas internacionais de intercâmbio. Em entrevista ao Expresso, Pereira expli- Social da Câmara Municipal de Coimbra. nas ĂĄreas da educação, investigação, polĂ­tica, teorias de enfermagem, prĂĄtica clĂ­nica e psiquiatria forense. Doutor cou que o segredo para ter ascendido ao cargo consiste Maximino Morais – Antigo funcionĂĄrio da Caixa em SaĂşde Mental, com mestrado em Sociopsicologia da em coragem, ambição e “mentalidade globalâ€?. Geral de DepĂłsitos, tendo exercido funçþes de gerente SaĂşde, o professor JosĂŠ Carlos Santos ĂŠ membro dos ĂłrgĂŁos Jorge Jesus – Depois de ter dado nas vistas em Bra- de agĂŞncia (em Soure e Coimbra), passou, recentemente, sociais da Sociedade Portuguesa de Suicidologia e autor do ga, o tĂŠcnico ĂŠ o protagonista do 32Âş. tĂ­tulo de campeĂŁo Ă situação de aposentado. Foi membro da Assembleia livro “Para-suicĂ­dio. O que dizem as famĂ­lias. A Emoção W Municipal conimbricense, eleito pelo PS, cabendo agora Expressa.â€?, editado pela Formasau. do primeiro lugar do pĂłdio desde a ĂŠpoca de 2004/05. Ă s colectividades de SĂŁo Martinho do Bispo aproveitar o Norberto Santos e SĂłnia Santos – Voar num fĂłrmula Domingos PaciĂŞncia, treinador do Sporting de Braga, saber acumulado pelo ex-bancĂĄrio. um dos cĂŠus, passear de balĂŁo, conduzir um topo de gama, tambĂŠm merece aplauso por ter levado o clube minhoto MĂĄrio Mexia – A Secção ou ser pescador por um dia: a procura de novas experiĂŞncias a sagrar-se vice-campeĂŁo (Ă frente do FC do Porto e do de Basquetebol da Associação tem estimulado o desenvolvimento de uma ĂĄrea de negĂłcios Sporting). AcadĂŠmica de Coimbra e um contĂ­gua ao turismo - a economia do lazer. Mas poderĂĄ o grupo de antigos basquetebolistas investimento neste novo sector constituir uma aposta viĂĄvel leva a efeito, no prĂłximo dia 22 para as empresas portuguesas? Na Ăşltima sessĂŁo do ciclo A D E S C E R de Maio, sĂĄbado, uma home“Economia Ă Sextaâ€?, Norberto Santos, geĂłgrafo e investinagem nacional a MĂĄrio Mexia, gador da Universidade de Coimbra, e SĂłnia Gomes, expeAscenso SimĂľes – O Governo dĂĄ tratos de polĂŠ Ă s recentemente falecido e que ĂŠ rience manager do operador de animação tiurĂ­stica “NĂŁo entidades de supervisĂŁo e nĂŁo se coĂ­be de nomear um ex- considerado por muitos como o HĂĄ Tectosâ€?, fazem uma incursĂŁo pelas potencialidades e secretĂĄrio de Estado e membro do Secretariado Nacional maior basquetebolista de todos X $ % do PS para administrador da Entidade Reguladora dos os tempos. O programa jĂĄ estĂĄ terĂĄ lugar amanhĂŁ, Ă s 21h00, na livraria Almedina EstĂĄdio Serviços EnergĂŠticos. em como ponto alto, Cidade de Coimbra. pelas 18h00 horas, a cerimĂłnia Henrique Fernandes – O governador civil de de atribuição do nome de MĂĄrio Isabel Stilwell – A jornalista e escritora vai estar em Coimbra ĂŠ a versĂŁo contemporânea de Dâmaso Salcede Mexia ao PavilhĂŁo Multidesportos Coimbra, no prĂłximo domingo, dia 16, pelas 15h00, no (vide “Os Maiasâ€?, de Eça de Queiroz). NĂŁo ĂŠ homem de Coimbra, aprovado por unanimidade pelo executivo da Câmara PavilhĂŁo Centro Portugal, no Parque Verde do Mondego, para se bater nem para se desdizer. Tem da função de Municipal de Coimbra. O ponto de encontro, marcado para as numa iniciativa do Lions Clube de Coimbra. Para alĂŠm do representante do Governo o conceito de “uma coisaâ€? 14h00 horas, serĂĄ no Campo Santa Cruz, onde uma hora depois lançamento de um livro infantil haverĂĄ a participação da onde possa acabar a tese de doutoramento em Socio- serĂĄ descerrada uma placa evocativa do homenageado. De segui- Associação de Jardins-Escola JoĂŁo de Deus, com momentos logia, mas nĂŁo percebe o ridĂ­culo em que caiu. Como da, os presentes, farĂŁo uma romagem ao cemitĂŠrio da Conchada musicais protagonizados por crianças. Esta iniciativa tem para lembrar todos os atletas e dirigentes que representaram o ] $ % ?* k Basquetebol da AcadĂŠmica. Pelas 17h00 horas serĂĄ celebrada uma diapasĂŁo, Fernandes permanece em funçþes como se missa em memĂłria de MĂĄrio Mexia e de todos os falecidos. O MontalvĂŁo Machado – Advogado portuense e nada se tivesse passado. jantar, Ă s 20h00 horas, estĂĄ marcado para a Quinta das LĂĄgrimas, co-fundador do PPD/PSD, MĂĄrio MontalvĂŁo Machado onde actuarĂŁo grupos de fados e tunas acadĂŠmicas. Foram vĂĄrias faleceu, terça-feira, com 89 anos de idade. Ingressou na JosĂŠ SĂłcrates – Se nĂŁo fosse a condução errĂĄtica do as personalidades que aceitaram fazer parte da comissĂŁo de honra

˜ ' _ " Governo, os portugueses jĂĄ nem se lembrariam de que da homenagem, a começar pelo Presidente da RepĂşblica, foi dirigente do PSD durante vĂĄrios anos e em destacados hĂĄ em Portugal um primeiro-ministro. cargos. Parlamentar respeitado e tribuno brilhante, o jurista, Cavaco Silva. nascido em Montalegre, foi conselheiro de Estado. Em Ricardo Rodrigues – O deputado açoriano do PS AntĂłnio Mamede Albuquerque – O presidente do 2007 foi agraciado, pelo presidente da RepĂşblica, AnĂ­bal furtou gravadores a jornalistas que ousaram fazer-lhe uma Movimento ArtĂ­stico de Coimbra (MAC), que vai tomar Cavaco Silva, com a GrĂŁ-Cruz da Ordem da Liberdade. entrevista incĂłmoda. HĂĄ parlamentares que fazem coisas posse amanhĂŁ, pelas 17h30, na Casa Municipal da Cultura, Era pai do tambĂŠm jurista e deputado do PSD AntĂłnio para lamentar. nasceu em Cabo Verde em 1943. De dupla nacionalidade optou, MontalvĂŁo Machado. PUBLICIDADE


QUINTA-FEIRA

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FACTOS DA SEMANA

HUC comemoram 2 000 transplantes renais O primeiro-ministro vai estar amanhĂŁ, dia 14, nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), onde participarĂĄ na sessĂŁo de abertura da comemoração de 2 000 transplantes renais, em conjunto com a ministra da SaĂşde, Ana Jorge. Na sessĂŁo inicial, pelas 09h30, intervirĂŁo o director do Serviço de Urologia e Transplantação Renal dos HUC, Alfredo Mota, os presidente do Conselho de Administração dos HUC, da Ordem dos MĂŠdicos e da Sociedade Portuguesa de Transplantação, assim como Ana Jorge e JosĂŠ SĂłcrates. A comemoração inclui uma anĂĄlise da transplantação renal nos HUC, por Linhares Furtado, Henriqueta Breda, Adelino Marques e LuĂ­s Borges, assim como uma abordagem Ă histocompatibilidade, por LuĂ­sa Pais. Ana Maria CalvĂŁo da Silva falarĂĄ sobre o Gabinete Coordenador de Colheita de Ă“rgĂŁos, enquanto Fernando MacĂĄrio abordarĂĄ a realidade casuĂ­stica e os resultados da transplantação renal. A conferĂŞncia de encerramento serĂĄ =# ?* I ?* de Medina Pestana, director do sector de transplantação renal do Hospital do Rim e da HipertensĂŁo de S. Paulo (Brasil). Festea no Museu Machado de Castro A 12.ÂŞ edição do Festival Internacional de Teatro de Tema ClĂĄssico (Festea) prossegue, amanhĂŁ, pelas 11h00, com o El Aedo Teatro a apresentar a peça “Prometeu Agrilhoadoâ€? no Museu Nacional de Machado de Castro, em Coimbra. TambĂŠm na tarde de sexta-feira, e no mesmo local, Ă s 15h30, o grupo espanhol apresenta “O Trucu I ! $ / _ sempre no Museu Nacional de Machado de Castro, com a apresentação, sĂĄbado, Ă s 21h00, de “As Bodas de FĂ­garoâ€?, pelo grupo Canto e Drama do ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra, e no domingo, Ă s 18h00, de “O fulaninho de Cartagoâ€?, de Plauto, pelo Grupo ThĂ­asos do IEC. Grupo LĂĄgrimas na rota das estrelas O Grupo LĂĄgrimas vai acolher o roteiro gastronĂłmico “Rota das Estrelasâ€?, nos restaurantes Arcadas, na Quinta das LĂĄgrimas, em Coimbra, no Eleven, em Lisboa. Hoje e amanhĂŁ, o chef Albano Lourenço, do restaurante Arcadas, recebe o chef JosĂŠ Avillez, do restaurante Tavares, e o chef Vincent Farges, do restaurante Fortaleza do Guincho. O roteiro gastronĂłmico, ao longo da Primavera, decorrerĂĄ de Norte a Sul do paĂ­s, incluindo a ilha da Madeira, em restaurantes premiados com estrelas Michelin. Cada um + * outros dois chefs convidados, preparando um menu de degustação em equipa, o que auspicia experiĂŞncias gastronĂłmicas inesquecĂ­veis.

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Reatamento da “Queima�

Evocação de uma “briosa geraçãoâ€? O 30Âş. aniversĂĄrio do reatamento da Queima das Fitas da Academia de Coimbra foi assinalado, domingo, com o descerramento de uma lĂĄpide alusiva Ă â€œbriosa geração de setentaâ€?. AntĂłnio MalĂł de Abreu, que tinha sido eleito em 1979 para a presidĂŞncia da Direcção-Geral da AAC, regozijou-se por ela ter proporcionado, nesse ano, a realização do “teste da Semana AcadĂŠmicaâ€?. “Sentimos a vontade incontornĂĄvel da maioria dos alunos e dos antigos estudantes, a adesĂŁo incondicional do povo de Coimbra e o incentivo caloroso de muita e boa genteâ€?, recordou. Presidente da ComissĂŁo Central da “Queimaâ€? de 1980 (a primeira apĂłs o hiato inerente ao luto acadĂŠmico decretado em 1969), MalĂł lembrou Nuno Barbosa Ribeiro, Joaquim Pelote e JosĂŠ Lopes (jĂĄ falecidos). Aqueles e outros, acentuou o orador, “deram o melhor do seu esforço e do seu tempo para que a Academia continue, hoje, dona e senhora dos seus destinos e portadora de sementes de esperançaâ€?. Assistiram ao acto o reitor da Universidade de Coimbra (Fernando Seabra Santos), o presidente da Câmara Municipal (Carlos Encarnação) e o lĂ­der da AAC (Miguel Portugal). Seabra Santos, que hĂĄ 30 anos tinha outra opiniĂŁo sobre o reatamento da “Queimaâ€?, considerou que determinados sectores da Esquerda “cometeram o erroâ€? de encarar as tradiçþes acadĂŠmicas como se se tratasse de exclusivo patrimĂłnio da Direita. gineta ĂŠ um carnĂ­voro de mĂŠdio porte, com hĂĄbitos crepusculares e nocturnos, sendo um animal solitĂĄrio. Esta espĂŠcie alimenta-se de roedores e aves, mas pode tambĂŠm, consoante a ĂŠpoca do ano, comer pequenos rĂŠpteis, frutos e insectos. Quanto ao furĂŁo, o seu corpo pode apresentar vĂĄrias tonalidades, desde o branco ou creme (nos espĂŠcimes albinos) atĂŠ ao castanho-escuro, passando por vĂĄrios tons de castanho. A cor mais caracterĂ­stica na natureza ĂŠ o castanho-escuro, apresentando uma mĂĄscara branca na face e umas orelhas relativamente pequenas. Como animal carnĂ­voro alimenta-se essencialmente de ratos, ratazanas e coelhos. O Parque, um projecto da Fundação ADFP % ' # _ ?* ! * \ e o conhecimento da natureza, mas tambĂŠm criar postos + ] * e doentes mentais.

ConvĂ­vio intergeracional no Parque Verde A Câmara Municipal de Coimbra, em parceria com a Administração do Parque Verde Mondego, a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, a Associação Mandinga de Ă?una e ainda o Grupo de AutomĂłveis e Motos dos Encontros Praxis, comemora o Dia Internacional da FamĂ­lia no prĂłximo sĂĄbado, entre as 11h00 e 12h30 e as 14h30 e 17h30, no Parque Verde Mondego. O programa engloba um conjunto de actividades de carĂĄcter lĂşdico, pedagĂłgico e recreativo, entre as quais capoeira, zarabatana e jogos Das 19 praias da regiĂŁo Centro com bandeira azul tradicionais. O Rock CafĂŠ Coimbra, o Mondego Irish Pub 7:;: ˜ ‰ ? + ! e o restaurante A Portuguesa oferecem um desconto de por ser a Ăşnica desta categoria, no distrito de Coimbra, a 50 por cento no preço da refeição das crianças que se conseguir o galardĂŁo de qualidade balnear (e pelo 4.Âş ano façam acompanhar dos pais. As famĂ­lias numerosas e/ consecutivo), a que se junta a de Aldeia Viçosa e Valhelhas, ? mas na Guarda. A Praia de Mira tambĂŠm merece realce de ingressos para a utilização gratuita dos equipamentos por, pelo 24.Âş ano consecutivo, ir hastear o galardĂŁo que ˜ \ $ % garante a qualidade ambiental das zonas balneares, sendo ;Â?+:: @ um caso Ăşnico na costa portuguesa e representa a crescen- correrĂĄ vĂĄrias artĂŠrias da cidade. te preocupação e sensibilidade da população e entidades locais relativamente Ă preservação do meio ambiente. As Montemor: 15 milhĂľes para acabar o CAR praias marĂ­timas da regiĂŁo Centro com bandeira azul sĂŁo O presidente da Câmara Municipal de Montemor-oas seguintes: Ovar – Esmoriz, Cortegaça, Furadouro; › + ‰ ‰ ‰ Murtosa – Torreira; Aveiro – S. Jacinto; Ă?lhavo – Barra, ciamento do Centro de Alto Rendimento (CAR). Com Costa Nova; Vagos – Vagueira, AreĂŁo; Mira – Poço da um custo superior a 15 milhĂľes de euros (total elegĂ­vel), a Cruz, Praia de Mira; Cantanhede – Tocha; Figueira da infra-estrutura vai ser comparticipada a 70 por cento atraFoz – Quiaios, RelĂłgio, Cova Gala, Leirosa; Pombal – vĂŠs do Programa Operacional TemĂĄtico de Valorização Osso da Baleia. do TerritĂłrio (10,4 milhĂľes de euros), sendo que o montante em falta ĂŠ assegurado pelo Instituto do Desporto Parque BiolĂłgico com mais crias de Portugal (745 mil euros) e pela Câmara Municipal de O Parque BiolĂłgiMontemor-o-Velho. Para o autarca montemorense, “foi co da Serra da LousĂŁ, dado mais um passo decisivo para a conclusĂŁo de uma em Miranda do Corvo, obra de âmbito nacional e que vai ser um pĂłlo dinamizaregistou no espaço dor da canoagem, remo, triatlo e natação em ĂĄguas livresâ€?. de vida selvagem os =` \] › + nascimentos de trĂŞs tivamente, um centro de desenvolvimento desportivoâ€?, crias de gineta e cincos concluiu. A par da construção dos canais de aquecimento e de furĂŁo (na foto). A arrefecimento de apoio Ă pista existente, o projecto ĂŠ mais

arrojado e contempla, a título de exemplo, a construção de um percurso ciclåvel, uma pista de atletismo, revisão dos sistemas de adução de ågua para a melhoria da qualidade da ågua e aquisição de equipamentos. Monges budistas em Coimbra O monge Ajahn Sumedho, fundador do mosteiro Amaravati, em Inglaterra, esteve, recentemente, em Coimbra. A acompanhå-lo teve, entre outras pessoas, o monge Dhammiko, um português, natural de Lisboa, com ligaçþes afectivas à cidade do Mondego (onde cumpriu serviço militar), que trocou uma vida de excessos pela pråtica da meditação e dos preceitos budistas. O crescente interesse pelo budismo trouxe Ajahn Sumedho pela quarta vez a Portugal, país onde deverå ser criado, brevemente, um mosteiro budista Theravada (o ramo mais antigo do Budismo), por iniciativa da Fundação Maitreya, sedeada em Cascais.. PUBLICIDADE

ABC

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ACTUALIDADE

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Agravamento de um milhão de euros compreende avença choruda de uma colaboradora

Despesa da AC com pessoal subiu 17,40 por cento no triĂŠnio 2007/09 R.A.

Os encargos com pessoal da empresa municipal Ă guas de Coimbra (AC) aumentaram um milhĂŁo de euros (17,40 por cento) no triĂŠnio da presidĂŞncia de Jorge Temido, entretanto substituĂ­do pelo economista Marcelo Nuno, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Em 2006, sob a liderança de Paulo Canha e com Temido a vogal do Conselho de Administração (CA), a empresa gastou 5,75 milhĂľes de euros; volvidos trĂŞs anos, a despesa com remuneraçþes a funcionĂĄrios ascendeu a 6,75 milhĂľes de euros. No Ăşltimo ano da presidĂŞncia de HorĂĄcio Pina Prata (2005), os encargos foram de 5,73 milhĂľes de euros, tendo-se cifrado em 17,80 por cento o respectivo crescimento no horizonte de quatro anos.

Em função da despesa de 2005, a de 2008 saldouse por um aumento de 6,97 por cento. cantes em 2006 e em 2007, a despesa com pessoal subiu 5,60 por cento em 2008, comparativamente a 2007, e 10 por cento em 2009, tomando como termo de comparação o ano anterior. Colaboradora aufere 40 000 euros

O relatĂłrio e contas de 2009 alude ao agravamento de 620 000 euros, registado nesse ano em função do de 2008, como “reflexo da actualização salarial da Função PĂşblica, da progressĂŁo salarial do pessoal do quadro da AC e do aumento do nĂşmero de colaboradores, resultante, fundamentalmente, da conversĂŁo de

contratos de prestação de serviços em contratos a termoâ€?. Cerca de 40 000 dos 620 000 euros correspondem aos honorĂĄrios de uma prestadora de serviços, contratada em Abril de 2008 por iniciativa de Jorge Temido. Os honorĂĄrios de Teresa Telo sĂŁo de montante idĂŞntico ao vencimento do presidente da empresa municipal. A poucas semanas do termo do mandato do anterior presidente da Ă guas de Coimbra, no Outono de 2009, tal contrato de prestação de serviços foi renovado. O director-geral da empresa municipal indicou, entĂŁo, tratar-se de uma “contratação essencial para o cumprimento de um dos objectivos estratĂŠgicosâ€? da AC, o qual, segundo disse, consiste na “implementação de um sis-

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Coimbra

Estação central integra TGV, Metro e a Linha do Norte

Um protocolo de colaboração subjacente ao projecto de construção da futura estação ferroviĂĄria central tema de gestĂŁo integradoâ€?. de Coimbra foi assinado, Tal desiderato, segun- na semana passada, pelo do Carlos Rodrigues, visa presidente da Câmara local “a criação de um sistema e pelos seus homĂłlogos das - empresas RAVE e Refer. ção da empresa nas vertenO prometido complexo tes ambiental, da qualidade irĂĄ integrar a Rede de Alta do serviço, segurança e Velocidade, as linhas ferhigiene e ainda da respon- roviĂĄrias convencionais e a sabilidade socialâ€?. do Sistema de Mobilidade O “CampeĂŁoâ€? pediu, do Mondego (Metro de hĂĄ dois anos, a Jorg e superfĂ­cie). Temido para ele esclareA nova estação ficarĂĄ cer por que critĂŠrios foi situada um pouco a Norte escolhida Teresa Telo, da actual de Coimbra-B, em que consistia a pres- esperando-se que potencie tação de serviço, por que a reconversĂŁo urbanĂ­stica auferia ela uma avença de toda a zona envolvente. mensal de 3 600 euros Neste contexto, foram apre(IVA incluĂ­do) e se eram sentados estudos atinentes colegas no âmbito de um ao Plano de Urbanização da MBA que ambos terĂŁo entrada citadina a Noroeste frequentado. de Coimbra. O nosso Jornal insisDurante alguns anos, tiu, sexta-feira, junto de foi equacionada a coexistĂŞnJorge Temido, via correio cia da estação de CoimbraelectrĂłnico, na expectativa B com a criação de outra 4 ?* vocacionada para a Rede mas o ex-gestor voltou a de Alta Velocidade (TGV), remeter-se ao silĂŞncio. cuja implantação chegou a

estar prevista numa de duas freguesias, Ribeira de Frades ou Taveiro. Segundo foi anunciado, o futuro complexo intermodal de transportes incluirå um terminal rodoviårio e um parque de estacionamento. O TGV entrarå em Coimbra (no sentido Sul / Norte) atravÊs de um túnel sob o planalto de Santa Clara e o rio Mondego. O protocolo, subscrito por Carlos Encarnação e por Luís Pardal (presidente da Rede Ferroviåria Nacional e da Rede de Alta Veloci cooperação entre a Câmara conimbricense e as referidas empresas. Segundo Carlos Fernandes, um dos gestores da RAVE, o TGV irå permitir viajar em 45minutos de Coimbra a Lisboa e em meia hora entre Coimbra e Porto, garantindo a ligação entre as duas principais cidades portugueses num horizonte de 75 minutos (em vez das duas horas e meia actualmente necessårias).

O modo natural para impulsionar a sua vida sexual! A idade limita-nos de modos muito diferentes. Nos homens tende a perturbar as suas vidas sexuais. Muitos homens apresentam problemas em atingir – e manter – uma erecção adequada e deste modo, sĂŁo incapazes de desfrutar das relaçþes sexuais. A boa notĂ­cia ĂŠ que foi descoberta uma solução natural. Envelhecer tem os seus aspectos positivos, mas tambĂŠm existe um lado negativo de ser sĂŠnior – por exemplo, a perda de erecção nos homens. Existem inĂşmeras razĂľes, desde as causas cardiovasculares aos aspectos psicolĂłgicos, mas as boas notĂ­cias mostram que a ciĂŞncia encontrou uma solução mais

tos homens de modo surpreendente.

NĂŁo sĂł ĂŠ eficaz, como ĂŠ natural. Alcançar A associação de duas substâncias uma erecção espontânea biologicamente activas demonstrou bons em qualquer momento efeitos no desempenho sexual, melhoAo contrĂĄrio dos medicamentos ˜ ] & X disponĂ­veis para tratar a disfunção ajudando o homem a obter uma erecção erĂŠctil, a combinação de Pycnogenol e – o mais importante – a mantĂŞ-la. e L-arginina deve ser utilizada diariamente, e nĂŁo apenas como tratamento Melhor desempenho sexual a ser tomado imediatamente antes Uma das substâncias ĂŠ o Pycnoge- da relação sexual. AtravĂŠs da toma nol, um extracto da casca do pinheiro diĂĄria do suplemento com estas duas que contĂŠm procianidinas, reconhecidas substâncias activas proporciona as ˜ ] - condiçþes ideais para obter e manter recer a circulação sanguĂ­nea. A outra uma erecção – sempre que desejar. Por substância ĂŠ o aminoĂĄcido L-arginina, outras palavras, com este suplemento que estimula a libertação de Ăłxido nĂ­trico os homens podem melhorar o seu (ON), um neurotransmissor que envia desempenho sexual de modo natural = ] I & e duradouro, sendo esta a razĂŁo pela vasos sanguĂ­neos. Tal aumenta o diâme- qual alguns referem ter recuperado tro dos vasos, permitindo que o sangue as erecçþes matinais – como numa ˜ $ situação normal.

Substâncias documentadas 50 doentes do sexo masculino com disfunção erÊctil (DE) ligeira a moderada foram tratados durante um mês com comprimidos de Pycnogenol e L-arginina ou comprimidos idênticos inactivos (placebo). Os níveis de testosterona e de ON (óxido nítrico) no endotÊlio (o revestimento da parede dos vasos sanguíneos) foram avaliados, bem como as anålises clínicas de rotina. Observou-se o seguinte no grupo de tratamento:

Função erÊctil foi normalizada - Duplicou a frequência de relaçþes sexuais - Níveis de testosterona no sangue aumentaram - Níveis de colesterol e tensão arterial baixaram - Não foram referidos efeitos secundårios indesejåveis Conclusão: Pycnogenol e L-arginina Ê uma alternativa natural para solucionar a disfunção erÊctil ligeira a moderada. Fonte: International Journal of Impotence Research (2007), 1-8

Como escolher um bom produto? Existem vĂĄrios produtos dispoExist nas farmĂĄcias que ajudam a nĂ­veis n tratar a disfunção erĂŠctil. Um dos X @ ! ] & farmĂĄcias, farmĂĄc que tem a particularidade de nĂŁo ter que ser tomado oportunamente “antesâ€? da actividade sexual. A toma regular permite uma excitação sexual espontânea. Para alĂŠm se disso, disso este suplemento nĂŁo apresenta efeitos secundĂĄrios e pode ainda, em alguns casos, reduzir o colesterol e a pressĂŁo arterial.


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“Dois dedos de conversaâ€? na GĂłis Joalheiro, com Lino Vinhal

Informação ĂŠ pilar da sociedade “Se hoje nĂŁo fosse a comunicação social a ter algum grau de exigĂŞncia, imagine-se onde nĂłs estarĂ­amos e para onde caminhĂĄvamosâ€?, destaca Lino Vinhal, para sustentar que “a informação ĂŠ um dos pilares mais sĂłlidos das sociedades modernas e eticamente suportadasâ€?. “O escorregar do paĂ­s, a perda de valores, a acomodação a certas prĂĄticas, fezme criar pela informação mais respeitoâ€?, referiu o jornalista e lĂ­der do Grupo Media Centro no programa “Dois dedos de conversaâ€?, realizado na GĂłis Joalheiro e transmitido, domingo, na RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM). A propĂłsito de alguns

casos mediĂĄticos, Lino Vinhal nota que “se nĂŁo houvesse a comunicação social nĂŁo se saberia de muitos grandes crimes, socialmente comprovados, que foram cometidos e nunca dĂŁo em nadaâ€?. Na base do semanĂĄrio “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? esteve a intenção de “se poder fazer alguma intervenção mais visĂ­vel e de se estar atento Ă vida pĂşblica em Coim I 4 ? que “alguns julgamentos que estĂŁo a começar nĂŁo chegariam, provavelmente, a decorrerâ€?. Caracterizando Coimbra como “uma cidade mĂŠdia, de grande valor, mas com um estatuto de acomodação por viver muito do Orçamento de Estadoâ€?, o director do “CampeĂŁoâ€?, do

“Despertarâ€? e da RĂĄdio Regional do Centro, diz que “a polĂ­tica local desceu a um nĂ­vel infantilizado e perdeu forçaâ€?. “Ao vulgarizar-se a sede do PS e a do PSD e ao fechar-se a da Antero Quental, afastou-se muita gente, nomeadamente do meio acadĂŠmico, e instalaram-se pessoas que sĂł querem dinheiro e ganharam muitoâ€?, comenta. Lino Vinhal evoca o tempo em que estava Ă frente do “DiĂĄrio de Coimbraâ€?, para recordar que “o jornal foi objecto, na altura, dos primeiros actos de corrupção no paĂ­sâ€?. “Foi miseravelmente roubado na atribuição da licença de rĂĄdio, a classe polĂ­tica portou-se mal e começou aĂ­ a fragilização de Coimbra, com ascensĂŁo de pessoas

que nĂŁo tinham nĂ­vel para issoâ€?, acrescenta. A “Baixaâ€? de Coimbra, onde viveu, merece tambĂŠm da parte de Lino Vinhal um comentĂĄrio: â€œĂ‰ dos melhores espaços tradicionais que conheço a nĂ­vel mundial, mas Coimbra prova a sua pouca força em nĂŁo a valorizarâ€?. “A Baixa acordou jĂĄ numa fase de desertificação, os dinheiros pĂşblicos tardaram, hĂĄ algum egoĂ­smo por parte dos comerciantes em nĂŁo disponibilizaram o condomĂ­nio como um espaço de todos, e a lei das rendas tem uma responsabilidade enorme porque impediu os senhorios de fazerem obrasâ€?, diz. O programa, promovido a pretexto dos 19 anos das Lojas GĂłis, 20 anos da

Jorge Bento lança repto na inauguração do novo edifício autårquico

Câmara de Condeixa incentiva regeneração da vila de Condeixa I.C.

Ao inaugurar o novo edifĂ­cio onde funcionam agora o departamento de obras, a divisĂŁo de ambiente e serviços urbanos e a divisĂŁo de planeamento urbanĂ­stico, o presidente da Câmara Municipal de Condeixa apelou aos proprietĂĄrios dos imĂłveis do centro da vila, para que sigam o exemplo e invistam na recuperação dos respectivos edifĂ­cios. Embelezar e dar vida Ă s ruas da vila ĂŠ o que deseja o autarca e ĂŠ esse o sentido da “regeneração urbanaâ€? que quer concretizar e para a qual espera contar com a cooperação dos munĂ­cipes, certo de que todos terĂŁo a ganhar, nomeadamente o comĂŠrcio local. Segundo Jorge Bento, a autarquia estĂĄ disponĂ­vel para co-financiar as obras ao nĂ­vel das fachadas e anunciou ainda que as câmara estĂĄ na posse de um estudo urbanĂ­stico que permitirĂĄ aos tĂŠcnicos camarĂĄrios aconselhar os munĂ­cipes relativamente ao melhor caminho a seguir, no sentido do rigor tĂŠcnico das obras a realizar. A recuperação do edifĂ­cio, que em tempos

Para Lino Vinhal, Coimbra acomoda-se por viver muito do Orçamento de Estado e na política instalaram-se pessoas que só querem dinheiro

RĂĄdio Regional do Centro e 10 anos do “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€?, revela Lino Vinhal como “um apaixonado pela informaçãoâ€? e “um homem de jornais e de afectosâ€?, que foi surpreendido pela rĂĄdioâ€?. “Mas um dos encantos da vida ĂŠ ela prĂłpria ser uma surpresa, para alĂŠm das rotinasâ€?, refere. Sobre a longevidade

da rĂĄdio e de outros meios que possui e dirige, diz nĂŁo haver segredo:“O que hĂĄ ĂŠ organizaçþes que tĂŞm boas equipas, trabalham mais e de um forma mais sĂŠria, sem telhados de vidro e nĂŁo agindo com mĂĄ-fĂŠ. Ganhase no peito da sociedade algum respeito, porque nĂŁo somos melhores do que ninguĂŠmâ€?.

Instituição assinalou 75 anos

Casa dos Pobres abrirå com lotação esgotada

no esforço de moderniAs novas instalaçþes da Casa dos Pobres de zação patenteado que, Coimbra, na Quinta do Cedro, em S. Martinho segundo disse, insere-se do Bispo, irĂŁo abrir este ano, faltando o equinos objectivos do Gopamento para os quartos e os gabinetes. É uma verno e ĂŠ um serviço de obra que recebeu, sĂĄbado, centenas de pessoas excelĂŞncia prestado aos que se quiseram associar Ă s comemoraçþes dos munĂ­cipes. A talhe de 75 anos e contribuĂ­rem para que AnĂ­bal Duarte foice, considerou que de Almeida, o presidente da Direcção, veja o seu estĂŁo tambĂŠm reunidas sonho tornado realidade. as condiçþes para que Fundada a 8 de Maio de 1935, a Casa dos a autarquia possa fazer Pobres estĂĄ limitada no edifĂ­cio provisĂłrio na candidaturas aos estĂĄgios “Baixaâ€? de Coimbra, mas quando os 49 utentes da Administração Local se mudarem, com mais 11 a entrarem de novo, que em breve vĂŁo abrir. a lista continua com 430 pessoas a aguardarem Perante a vontade de vez, o que traduz bem o estado a que a sociedade investir, manifestada pela votou os idosos. Neste edifĂ­cio funcionam agora o departamento A obra, no valor de dois milhĂľes de euros, ĂŠ o de obras, a divisĂŁo de ambiente e serviços urbanos Câmara de Condeixa, o secretĂĄrio de Estado disse resultado de muitas boas vontades, a começar pela e a divisĂŁo de planeamento urbanĂ­stico dos 500 milhĂľes de euros Segurança Social que cedeu o terreno e contribuiu funcionou como Paços Por dentro, as vĂĄrias salas do QREN para a regiĂŁo com 646 000 euros. do Concelho, custou um sĂŁo modernas e adaptadas Centro, apenas hĂĄ 184 O projecto, oferecido pelo arquitecto Vasco milhĂŁo e 100 mil euros, Ă s novas funcionalidades. A milhĂľes candidatados e Cunha foi concretizado numa ĂĄrea de 13 000 financiados em 256 mil destes, apenas 24 milhĂľes metros quadrados, num edifĂ­cio com cave, rĂŠseuros pela Secretaria de Ăłptica permitirĂĄ a ligação estĂŁo no terreno, um valor do-chĂŁo e primeiro andar, com 32 quartos, oito Estado da Modernização constante com os Paços do que “estĂĄ muito aquĂŠm do camas de enfermaria, lavandaria (oferecida pela Administrativa. A autarquia Concelho. valor global que pode ser Junta de Freguesia de S. Bartolomeu), cozinha Moradores e comer- disponibilizadoâ€?. Exorassumiu o restante, para (com equipamento oferecido pelos clubes rotĂĄrios jĂĄ, mas o edil espera ainda ciantes tiveram oportuni- tou, por isso, as câmaras de Coimbra), sala de refeiçþes, salas de estar, salĂŁo ‘ dade de dizer o que pensam a aproveitarem este oporpolivalente e capela. de ReferĂŞncia EstratĂŠgico e pelo que se viu e ouvi, tunidade. atravĂŠs de um vĂ­deo, seNacional (QREN). O facto de juntar os guido com atenção pelo Radiologia Digital serviços de obras, ambiente secretĂĄrio de Estado da e urbanismo foi um aspecto Administração Local, JosĂŠ realçado pelo presidente da Junqueiro, a obra agrada e Osteodensitometria | TAC autarquia, porquanto per- ĂŠ sinal de esperança de que mitirĂĄ aos funcionĂĄrios te- a rua 25 de Abril voltarĂĄ a Agora com Radiologia convencional Radiologia de Intervenção rem “uma visĂŁo globalâ€? do ter a importância de outros e Ecocardiogramas convencionados com o serviço Nacional de SaĂşde tempos. que se passa nestas ĂĄreas. JosĂŠ Junqueiro juntou Por fora, o edifĂ­cio Urbanização Alberto Santiago, Lt. 11 - r/c | 3100-502 Pombal mantĂŠm a traça original. a sua voz Ă dos munĂ­cipes Telef.: 236 200 890/98 | Fax: 236 200 699 | E-mail: ecobal@ecobal.pt | www.ecobal.pt PUBLICIDADE

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Este domingo, na freguesia do Zambujal

Feira do Queijo do Rabaçal homenageia as queijeiras Arquivo

Seis anos depois, a Exposicó volta à freguesia do Zambujal, no concelho de Condeixa. Esta edição ficarå perpetuada numa eståtua que homenageia as queijeiras. Ao queijo juntam-se muitos outros produtos regionais produzidos nas serras de Sicó. IOLANDA CHAVES

Os produtos endógenos das Terras de Sicó vão estar uma vez mais em destaque na feira que tem à cabeça o queijo. A exposição inclui a XXII Feira do Queijo Raba-

çal, a XII Mostra do Vinho Terras de SicĂł, a VI Mostra de Azeite e Mel Serra de SicĂł e a I Exposição de Cerâmica ArtĂ­stica. Uma vez mais, as gentes das terras de SicĂł - territĂłrio formado pelos municĂ­pios de AlvaiĂĄzere, AnsiĂŁo, Condeixaa-Nova, Penela, Pombal e Soure – vĂŁo promover em ambiente de festa o que de mais genuĂ­no fazem, os seus sabores e saberes tradicionais. O programa deste ano, para alĂŠm do certame propriamente dito, oferece uma ˜ " \$ / evento insere-se nas actividades do Plano de Animação e Aquisição de CompetĂŞncias (PACA) do Eixo 3 do PRO-

Programa 08h00 - Recepção aos Expositores 09h00 - “Flora de SicĂł ‌ Naturalmenteâ€?. Passeio ˜ " \ ?Y $ 09h30 – Workshop: “Cultura Cerâmica, Tradição e Inovaçãoâ€? - SalĂŁo da Junta de Freguesia do Zambujal. ;;+<: ^ ?* & $ " * Solene de Abertura da XXII Feira do Queijo Rabaçal - EXPOSICĂ“ 2010 – www.terrasdesico.pt. 12h15 - Inauguração de estĂĄtua de homenagem Ă s queijeiras. ;7+<: › ] $ 15:h00 - XXII Festival de Folclore da Serra de SicĂł: ^ + _ \ > ! Maçãs D. Maria -ALVAIĂ ZERE, Rancho FolclĂłrico da ACREP – Associação de Cultura e Recreio de Pou ˜ %`"kÂ&#x;/ ^ + _ \ > de Eira Pedrinha -CONDEIXA-A-NOVA, Rancho FolclĂłrico do Centro Social Polivalente do Rabaçal -PENELA, Rancho FolclĂłrico de Vila CĂŁ – POMBAL e Rancho FolclĂłrico doCercal. PUBLICIDADE

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DER que a Terras de SicĂł coordena no territĂłrio. Fernando Abreu, que cumpre o terceiro mandato como presidente da Junta de Freguesia do Zambujal, manifesta-se satisfeito com o facto de “seis anos depoisâ€? a feira voltar a esta localidade. Segundo disse ao “CampeĂŁoâ€?, a freguesia do Zambujal padece dos mesmos males que muitas outras por este Portugal fora: despovoamento e envelhecimento da população. No sentido de contrariar o rumo das coisas, o executivo local que lidera procura, dentro das suas competĂŞncias, dinamizar a terra, o melhor possĂ­vel, com iniciativas vĂĄrias. A feira que no prĂłximo domingo se realiza, sob a “batutaâ€? da Terras de SicĂł – Associação de Desenvolvimento, ĂŠ, por assim dizer, uma oportunidade de visibilidade e de captação de * pois, como ĂŠ sabido, este ĂŠ um certame de que, de ano para ano, conquista admiradores e serve de pretexto para outras actividades paralelas, todas

Queijo, vinho, mel e outras iguarias, com a marca SicĂł, podem ser encontradas este domingo, no Zambujal

com o pendor da tradição e do desenvolvimento local. Acerca do Zambujal e do seu lugar na história e no território, Fernando Abreu lembra que faz parte dos caminhos de Santiago e tem marcas das invasþes francesas, aspectos estes que, enquanto autarca (com a responsabilidade acrescida de ser professor de História, no Ensino Secundårio), tem tido

a preocupação de assinalar de forma a passar a palavra e a memória às geraçþes do presente e do futuro. Com uma população estimada em 435 habitantes, \metros, a sudeste, da vila de Condeixa-a-Nova. Engloba os lugares de Fonte Coberta, Póvoa da Pega, Serra de Janeanes e Zambujal, num total de 20 quilómetros quadrados de årea.

A paisagem Ê agreste. ` vegetação rasteira. A criação de ovelhas e cabras Ê uma das actividades em que assenta parte da sua economia, e, por esse motivo, Ê um dos locais de produção do Queijo do Rabaçal, possuindo duas queijeiras licenciadas para comercializar este rótulo. De resto, este queijo Ê ainda, em larga medida, fabricado de forma caseira.

Terras de SicĂł – Associação de Desenvolvimento

Em defesa de um territĂłrio A ExposicĂł ĂŠ organizada pela Terras de SicĂł – Associação de Desenvolvimento, sucessora da Associação de MunicĂ­pios da Serra de SicĂł – ADSICĂ“, que em 1988 foi o primeiro passo na assunção tĂŠcnica e polĂ­tica da sub-regiĂŁo. Ă€ altura, os autarcas de AlvaiĂĄzere, AnsiĂŁo, Condeixa-a-Nova, Penela, Pombal e Soure “entenderam a contiguidade fĂ­sica territorial em torno do maciço da Serra de SicĂł precisava de escala polĂ­tica, afirmando um projecto

intermunicipal de desenvolvimento local a benefĂ­cio das suas populaçþes - espaço de solidariedade activa!â€? Em 1995, e numa perspectiva de alargamento, ĂŠ, entĂŁo, criada a Terras de SicĂł, subscritora de um projecto com mais 24 instituiçþes do territĂłrio, que representam os sectores econĂłmico, ensino

@ ceiro, cultural e recreativo e solidariedade social. De acordo com o site da associação, passados

mais dez anos “a Terras de SicĂł foi uma aposta clara na organização dos agentes privados em torno das atribuiçþes e competĂŞncias pĂşblicas, originando um projecto de territĂłrio e uma marca de referĂŞnciaâ€?. “Falar hoje da Terras de SicĂł - Associação de Desenvolvimento ĂŠ afirmar um projecto plural a favor do desenvolvimento local e das suas populaçþes, concentrando esforços no marketing global, no estudo e promoção de produtos turĂ­sticos, na

organização de espaços e novas oportunidades de mercado, na generalização ?* nos investimentos nos vĂĄrios sectores da economia, do social e da culturaâ€?, sublinham. A Terras de SicĂł tem sede na Redinha (Pombal) e a presidĂŞncia da direcção ĂŠ exercida rotativamente por cada um dos municĂ­pios que a compĂľem. Actualmente, essa responsabilidade estĂĄ nas mĂŁos da autarquia de Soure, presidida por JoĂŁo Gouveia.

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Confraria do Queijo do Rabaçal homenageou Fernando António Almeida

Escritor de Condeixa ĂŠ confrade de honra

I.C.

O escritor e jornalista Fernando AntĂłnio Almeida

Ê o novo confrade de honra da Confraria do Queijo do Rabaçal e, como tal, foi * solene do nono capítulo realizada nos Paços do Concelho de Condeixa. Natural de Condeixa, estå a ultimar uma mono & + $ " \nia, foi a percorrer outros + ' tence a um território.

Permitindo-se discordar ' \ SĂłcrates, Fernando AntĂłnio % Y & cĂŠlebre frase do pensador =`*

* I outra, da sua autoria: “Sou ' ]

* I$ Para alĂŠm do confrade de honra, foram tambĂŠm entronizados os novos confrades efectivos: Carlos Nu _ % > W #

Fernando Antunes, na qualidade de grão-mestre e chanceler, conduziu o ritual de entronização dos cinco novos confrades

Anuncia Madalena Carrito

Gala vai premiar defensores da gastronomia portuguesa % _ ?* ! € tronĂłmicas (FPCG) estĂĄ a promover um concurso des, individuais e colectivas, pĂşblicas e privadas, + $ sidente da FPCG, falou * solene do IX CapĂ­tulo da Confraria do Queijo do Rabaçal, exortando todas as confrarias a mobilizarem-se no sentido de passarem a

X +

& ?* $ > 4 * @ K =_ ?* ! sa das Confrarias Gastro \ I = ^ ` I = I =k ?* X + w I =k ?* I = ?* " I =! % I => % I$ % responderå um júri e os Y * € _ ?* !

GastronĂłmicas, a realizar no inĂ­cio do prĂłximo semana, $ " @ @ mor da Confraria da Chanfana de Vila Nova de Poiares, o nĂşmero de confrarias tem vindo a aumentar. Assinala este facto

?* ] \ + * economia nacional. / ponĂ­vel no site da FPCG, Â Â Â $ $ $

W + _ \ Santos, de Condeixa; Pascoal Leandro Gomes e Ví W N de Alvaiåzere. ! * e chanceler da Confraria do Queijo do Rabaçal, Fernando Antunes, os recÊm + 4 ?* 4 objectivo Ê, precisamente, ?* 4 X um pouco por todo o território de Sicó. Na assistência estavam representantes de duas dezenas de confrarias de vårios pontos do país, em espe * ] N W * $ % + caiu com intensidade, du +* bado, os confrades cumpri Condeixa-a-Velha e pelos testemunhos do passado preserva. _ * @ a palavra a presidente da

O jornalista e escritor Fernando António Almeida Ê agora confrade de honra da Confraria do Queijo do Rabaçal

_ ?* ! Confrarias GastronĂłmicas, ] X + pelas ruas da vila de acolhi-

mento, acompanhadas por $ % jornada encerrou com um almoço-convívio, servido no ATL da Santa Casa da \ ] $

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Capítulo molhado, capítulo abençoado. A chuva caiu com intensidade, mas não estragou a festa anual da Confraria do Queijo do Rabaçal, realizada uma semana antes da grande feira que divulga os produtos gastronómicos das Terras de Sicó.

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Estacionamento Privativo [;Y= K"=?*= ' "# ' V \ ' & *+; <"= J & ' &

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Jardim da Manga

Ex-libris da cidade e lugar de boa gastronomia

GERALDO BARROS

Francisco Almeida assumiu, naturalmente, a gerĂŞncia do estabelecimento criado em 1977 pelo seu tio, Armindo Teixeira de Faria. Hoje, como no passado, o Jardim da Manga – ou Claustro da Manga – ĂŠ um dos ex-libris da cidade, vertente que a gerĂŞncia se orgulha de preservar e manter como cartĂŁo-de-visita da prĂłpria cidade. Se o monumento, com os seus lagos, jardins e repuxos, convida a aproveitar o refĂşgio do buliço citadino, o restaurante Jardim da Manga oferece um cardĂĄpio, completo

o palato para a degustação do cozido Ă portuguesa, o bacalhau com natas, o entrecosto Ă serrana ou o cabrito no forno, entre outras propostas igualmente tentadoras que, da cozinha para a mesa, devem a sua confecção Ă mĂŁo experiente de Judite Estrela. Apreciado o repasto e enquanto se espera pela sobremesa, aqui consubstanciada sob a forma de arroz doce, maçã assada ou torta de laranja, entre outras doces tentaçþes, saiba que estas receitas “tĂŞm segredoâ€?, conforme explica ao “CampeĂŁoâ€? Francisco Almeida. Qual? NĂŁo o revela, portanto, o melhor ĂŠ saborear e tentar descobrir. Da esplanada, agradĂĄvel espaço Ă entrada do restaurante, oferece-se Ă contemplação o Jardim da Manga, cujo nome alguns atribuem

O restaurante foi pioneiro em Coimbra na implementação do self-service

RESTAURANTE CARMINA DE MATOS

MIJACĂƒO

COZINHA TRADICIONAL PORTUGUESA

PEIXE: Ensopado do Mar, Bacalhau à Carmina, Polvo à Bordalesa, Bacalhau na Telha com Arroz à Marinheiro e Espetada de Lulas c/Gambas CARNE: Bife à Carmina, Matança de Porco na Telha, Espetada à Carmina, Churrascão Especial de Novilho e Cabrito Assado no Forno 27642

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Casa de Vinhos e Petiscos Rua Nova, 8 - Coimbra

Jardim da Manga foi classificado como monumento nacional em 1934

primeira escolha quando chega a hora da refeição, seja ao almoço, ao jantar ou atĂŠ mesmo em convĂ­vio de amigos. A estes juntam-se tambĂŠm os turistas, ora atraĂ­dos pelo monumento ora pela justa referĂŞncia do restaurante Jardim da Manga em prestigiados guias internacionais. “HĂĄ um vasto conjunto de razĂľes que traz as pessoas ao Jardim da Manga. A cozinha tradicional, o atendimento e a qualidade do serviço sĂŁo argumentos, mas convĂŠm nĂŁo esquecer que este ĂŠ um dos ex-libris de Coimbra, que atrai imensa gente, sobretudo estrangeirosâ€?, sustenta Francisco Emanuel Almeida. A partir do projecto de arquitectura da autoria de LuĂ­s Neto, o restaurante foi sujeito a obras de requalificação, concluĂ­das hĂĄ cerca de dois meses pela empresa Ramos Catarino 2. Esta consciĂŞncia de preservação e valorização de um patrimĂłnio da cidade de Coimbra, que ĂŠ de todos mas que suscita particular orgulho a quem com ele (con) vive diariamente, estĂĄ bem

Praça 8 de Maio n.Âş 2 – Coimbra – Tlf.: 239 823 510 Tlm. (gerente) 917 776 418 – carminadematos@iol.pt www.restaurantecarminadematos.com

patente nos largos painÊis de azulejos que decoram a sala de refeiçþes. A história de Coimbra, cidade do Mondego e dos estudantes, estå bem representada quer pela alusão ao tróleicarro que percorria as ruas da urbe quer pela antiga Torre de Santa Cruz, cuja representação foi feita a partir

jå existia no restaurante. & a sugestão para aproveitar o repasto na esplanada do Jardim da Manga, à noite, por exemplo, quando a moderna iluminação sublima a beleza desta monumento nacional e nos transporta para outros tempos em que, por certo, a gastronomia era tambÊm respeitada. Especialidades: Arroz de Tamboril com Gambas, Cataplana Rica do Mar, Churrascão na Telha, Bife na Pedra,

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Em tempos que reconhecem ao turismo um lugar preponderante na economia e na afirmação da identidade portuguesa ao resto do país e ao mundo, Ê com redobrado entusiasmo que, a pretexto da boa mesa, conjugamos a descoberta do património da cidade de Coimbra com uma visita ao Jardim da Manga, um monumento nacional onde vamos redescobrir um restaurante que, hå mais de trinta anos, se destaca pela qualidade da sua cozinha tradicional.

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=> ? > % ! ' J ! ! ' ! ' K Q ! ' *+; <"= ' V+" WX=Y

CERVEJARIA / MARISQUEIRA RESTAURANTE 27643

Rua Nicolau Rui Fernandes - 3000 COIMBRA - Telef.: 239 829 156

Munich - Rua do Brasil, 256-258 - Telef.: 239 701 577 Munich2 - Rua do Brasil, 344 - Telef.: 239 402 455 - 3030 Coimbra

- Baptizados - Congressos - Cocktails - AniversĂĄrios Telem.: 912 525 294 - Largo da Sota, 6 e 7 3000-449 COIMBRA - Telef.: 239 826 729

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Reabrimos completamente remodelados e com serviço take-away.

ao facto de D. JoĂŁo III ter gizado a sua arquitectura na manga do gibĂŁo que vestia naquela ĂŠpoca. Do quadro arquitectĂłnico original, restam as construçþes que preenchiam o centro do jardim, designadamente, os cubelos onde ainda podem ser apreciados quatro pequenos retĂĄbulos (bastante degradados, infelizmente), cuja autoria ĂŠ atribuĂ­da ao artista escultor JoĂŁo de RuĂŁo. O claustro ĂŠ, desde 1934, mo em qualquer guia turĂ­stico merecedor desse nome. Voltando ao restaurante, que ĂŠ por isso que viemos ao Jardim da Manga, ĂŠ de relevar que o estabelecimento de Francisco Almeida foi inovador e pioneiro em Coimbra, ao implementar a vertente de self-service, hoje coordenada por Miguel Dinis. “Pautar pela diferençaâ€? ĂŠ valor assumido pelo gerente e pelo seu filho, Francisco Emanuel Almeida que, com a restante equipa do restaurante, primam pela simpatia e pelo profissionalismo do atendimento. “Para se manter e agradar aos clientes, uma casa deve apostar na qualidade e, quando assim ĂŠ, o passa palavra ĂŠ a melhor publicidadeâ€?, explica o gerente. A clientela ĂŠ variada e hĂĄ quem faça deste restaurante


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QUINTA-FEIRA

DIA DOS MUSEUS

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Entradas gratuitas e espaços aberto à noite

Meia centena de iniciativas de amanhĂŁ atĂŠ dia 18 Ouvir jazz no Museu Nacional de Machado de Castro, assistir a uma reconstituição histĂłrica da ĂŠpoca medieval no Portugal dos Pequenitos, fazer observaçþes astronĂłmicas no Museu da CiĂŞncia, reciclar jĂłias, assistir a vĂĄrios concertos, peças de teatro ou participar em visitas guiadas sĂŁo algumas das 47 iniciativas que terĂŁo lugar em Coimbra, amanhĂŁ (dia 14), sĂĄbado (dia 15) e terça-feira (dia 18), para comemorar o Dia Internacional dos Museus. Ao todo, sĂŁo quase meia centena de actividades que oito dos museus da cidade de Coimbra promovem para assinalar o Dia Internacional dos Museus, este ano dedicado Ă â€œHarmonia Socialâ€?. É de assinalar a habitual “Noite dos Museusâ€?, no sĂĄbado, em que os espaços vĂŁo estar abertos atĂŠ fora de horas (Ă excepção do Museu da Ă gua, Portugal dos Pequenitos e Mosteiro de Santa Clara-a-Velha) e com entradas gratuitas, com o intuito de atrair e criar novos pĂşblicos. Desde as habituais visitas PUBLICIDADE

guiadas, passando por concertos, representaçþes teatrais e palestras, atĂŠ actividades menos usuais na programação dos museus, a oferta para estes trĂŞs dias ĂŠ ampla e $ Entre os museus que apostaram no teatro contase o Museu Nacional de Machado de Castro, com espectĂĄculos que variam entre a tragĂŠdia, comĂŠdia ou teatro de sombras. Mas a programação deste museu nĂŁo se esgota por aqui, propondo tambĂŠm a visita Ă Feira das Artes e do Livro, um workshop para ensinar a recriar e reciclar jĂłias, uma palestra sobre “A cidade romana de Aeminiumâ€?, visitas dramatizadas ao CriptopĂłrtico e vĂĄrios momentos musicais, de jazz, piano e canto lĂ­rico. No Portugal dos Pequenitos, a proposta a nĂŁo perder ĂŠ uma animada retrospectiva e reconstituição histĂłrica da ĂŠpoca medieval em Portugal, com o assalto ao castelo, cortejo, danças cristĂŁs e sarracenas, monges copistas, freiras clarissas e muito mais. Para alĂŠm das visitas guia-

das, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha promove a apresentação de uma comunicação sobre o desenvolvimento da horta monĂĄstica, seguida da respectiva visita Ă horta, no Paço da Rainha. Em Santa Clara-a-Velha haverĂĄ ainda sessĂľes de poesia contemporânea. De salientar a Universidade de Coimbra, que terĂĄ abertos todos os seus espaços de visita das 19h30 Ă s 24h00, e visitas guiadas Ă Biblioteca Joanina e Ă Sala dos Capelos, entre 20h30 e as 22h30. Oportunidade ainda para assistir, na Capela de S. Miguel, ao concerto “Louvor a Mariaâ€?, pelas 21h00. TambĂŠm o Museu da Santa Casa da MisericĂłrida, o Museu Municipal, incluindo o EdifĂ­cio Chiado, NĂşcleo da Cidade Muralhada e Galeria de Instrumentos Musicais LouzĂŁ Henriques, Museu da CiĂŞncia e Museu Nacional de Machado de Castro estarĂŁo de portas abertas pela noite dentro. Por iniciativa da Turismo de Coimbra, o Grupo de MĂşsica de Câmara animarĂĄ, ainda na noite de sĂĄbado, vĂĄrios museus.

No prĂłximo dia 18 vai ser inaugurada no Museu da Ă gua, sito no Parque Dr. Manuel Braga, uma exposição de lada “Raios de Luz LĂ­quidaâ€?, da autoria de Rui Guerra. A mostra estĂĄ patente atĂŠ 11 de Junho e poderĂĄ ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h00 Ă s 13h00 e das 14h00 Ă s 18h00. Entretanto, na passada terça-feira, foi lançado, no Mosteiro de Santa Clara-aVelha, o livro “Santa Clara das Ă guas - HistĂłria de um Mosteiro e de um Rio que nunca lhe deu Pazâ€?, da autoria de JosĂŠ Jorge Letria , com ilustração de InĂŞs Massano. “Santa Clara das Ă guasâ€? integra um conjunto de propostas que fazem parte de um protocolo de colaboração entre o Mosteiro a Ă guas de Coimbra/Museu da Ă gua e as Ă guas do Mondego SA. Um pequeno excerto do livro - “E por favor nunca se esqueçam de que aquilo que a pedra guardou na memĂłria dos tempos vai durar para sempre, muito alĂŠm de nĂłs, ĂŠ tambĂŠm o mote para o

concurso “Quem Somos Sempreâ€?, promovido pelo Museu da Ă gua, com a colaPUBLICIDADE

boração do Mosteiro, dirigido aos alunos das escolas EB 2, 3 do concelho de Coimbra.


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A avenida de Fernão de Magalhães, registo da década de 50 [séc. XX], cedido pela Imagoteca-Biblioteca Municipal de Coimbra

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O edifício da Auto Industrial Coimbra é um dos mais emblemáticos da avenida

Serviços públicos, comércio e escritórios estão localizados numa das vias mais movimentadas da cidade

Via incompreendida, aguarda outro rumo

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G. B.

Homenagem um dos m a i o r e s n a ve g a d o r e s portugueses do período d o s D e s c o b r i m e n t o s, responsável pela primeira viagem de circum-naegação ao globo terrestre, a avenida Fernão de Magalhães é um registo vivo, em constante mutação, do crescimento da urbe. Se hoje é o resultado das políticas de urbanismo do passado, no presente projectam-se novos planos e projectos que, por certo, deixarão às gerações vindouras uma avenida bem diferente do que ela é hoje ou do que era na década de 50 [séc. XX]. “A cidade antiga extravasou. Do arrabalde medieval, Coimbra, no segundo quar tel deste século, estendeu-se além rio, prolongou-se para a Sofia, inf lectiu para Montarroio, cresceu para C e l a s, a c r e s c e n t o u - s e para os Olivais, desceu até ao Calhabé, aumentou de movimento com a vinda do caminho-deferro e expandiu-se do lado da rua Direita até ao Arnado”, escreve o

historiador e ex-vereador da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra, Mário Nunes, no livro “Ruas de Coimbra”, a propósito da avenida de Fernão de Magalhães. É curioso o facto do autor assinalar que foi perante esta evolução natural, numa cidade em crescimento, que Coimbra “sentiu necessidade absoluta de abrir uma via que dê escoamento ao crescente aumento de gentes e de veículos que demandam, circulam e utilizam a rodovia que vem da rua da Figueira da Foz e se dirige à rua da Sofia e praça de 8 d e M a i o ” . H o j e, e s s a necessidade de crescimento, de demanda por novas soluções de gestão de tráfego, verificam-se ainda com maior urgência. Crescimento ao ritmo da cidade

H i s t o r i c a m e n t e, o primeiro passo para a abertura da avenida de Fe r n ã o d e M a g a l h ã e s partiu do vereador Francisco Vilaça da Fonseca, na reunião camarária de 03 de Junho de 1920, ao

apresentar uma proposta para proceder aos estudos necessários e promover a execução da planta para a sua abertura. Um ano depois, ainda em projecto, já a nova via era designada de avenida de Fernão de Magalhães. Não obstante ser essa a designação que hoje lhe conhecemos, esta esteve para adoptar a designação de avenida da Madalena, topónimo que “resultava da manutenção do nome existente naquele sítio e rua, e referenciado em documentos de 1418”, conforme regista Mário Nunes no seu livro dedicado às ruas de Coimbra. A sugestão teve acolhimento favorável do Instituto de Coimbra, com deliberação de 14 de Abril de 1921 e, dez anos mais tarde, a edilidade chegou até a denominar de avenida de Oliveira Salazar o troço da avenida entre a rua da Moeda e o Arnado, decisão que viria a ser repensada em 1959, data a partir da qual uma deliberação publicada em edital firmava o espaço sujeito ao topónimo da CONTINUA

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É, porventura, das avenidas mais conhecidas da cidade de Coimbra. Ponto inevitável de passagem para alguns, destino incontornável para outros, a avenida de Fernão de Magalhães, que se estende, grosso modo, desde o largo das Ameias até à rotunda da Casa do Sal, acolhe nos seus edifícios dezenas de serviços públicos – incluindo a Loja do Cidadão –, estabelecimentos de comércio, escritórios de empresas, cafés e restaurantes que, entre tantos outros, constituem um vivo pulsar da própria cidade.

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AVENIDA DE FERNÃO DE MAGALHÃES

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CONTINUAÇÃO

avenida de Fer não de Magalhães, que passou a estender-se desde o Larg o das Ameias até à rotunda da variante da Estrada Nacional 1, junto às instalações da Auto-Industrial. “Desta forma, a avenida along ou-se, partindo da rua do Padrão e ch e g a n d o a o L a r g o das Ameias, recebendo no seu enfiamento as seguintes ruas, do lado direito, a rua do Arnado, dos Oleiros, da Azinhaga da Pitorra e de António Granjo, do lado esquerdo, as ruas de João A. Machado, de Dr. Manuel Rodrigues, de Dr. Simões de Castro, do Carmo, de João Cabreira, da Moeda (reduzida parcialmente, devido às expropriações efectuadas para a avenida Central), da Louça, de Simão de Évora, das Padeiras e de Adelino Veiga”, regista o autor do livro “Ruas de Coimbra”. Se numa primeira fase, até 1939, a avenida de Fernão de Magalhães

se prolongava até ao edifício da Auto Industrial Coimbra– que ainda hoje se mantém, apesar de a empresa pretender mudar, a curto prazo, para as instalações da antiga fábrica Faianças Subtil, na Estrada de Eiras –, foi aprovado nesse mesmo ano o projecto de ligação à rua da Figueira da Foz e, posteriormente, prolongada a avenida até ao cruzamento da estrada de Coselhas e Choupal, à rua do Padrão, junto da Rodoviária, adoptando a avenida a configuração aproximada à que hoje lhe conhecemos. A propósito da evolução da avenida de Fernão de Magalhães desde que foi criada, com sucessivos alargamentos e prolongamentos, motivados pela necessidade de dar resposta ao crescente tráfeg o de pessoas e, sobretudo, de veículos, Mário Nunes faz notar que esta via, conforme a conhecemos hoje, “resultou da justaposição de diversos segmentos de ruas”.

Impacto do Sistema de Mobilidade do Mondego pode ser positivo

À espera de uma verdadeira urbanização Em 2003, aquando da segunda edição do livro lançado pelo Grupo de Arqueologia e Arte do Centro, ao reflectir sobre a avenida de Fernão de Magalhães – como a conhecemos na última década e admitindo que não tem sofrido grandes alterações desde então – Mário Nunes escrevia que “a artéria permanece numa indefinição arquitectónica impressionante – prédios altos, grandes, pequenos, atarracados, na longitudinal, recuados, avançados e em posições esquisitas”. Este é, efectivamente, um retrato fiel da grande avenida da cidade de Coimbra, “uma via pejada de oficinas e lojas de exposição de automóveis, de companhias de seguros, de residenciais e hóteis, de cafés e restaurantes, de lojas de electrodomésticos e móveis, de livrarias e armazéns, da Segurança Social e de sindicatos, de ser viços públicos e escritórios”, regista o ex-vereador da Cultura. Não obstante a distância que nos separa da data em que foi editada esta obra sobre as ruas da cidade de Coimbra, mantém-se actual a realidade constatada por Mário Nunes, ou seja, “uma rua deficientemente iluminada nalguns trechos, valendo-se dos faróis dos veículos motorizados, em catadupas, e dos escassos anúncios que encimam ou se debruçam

O intenso tráfego rodoviário é um dos factores que contribui para os níveis de poluição que se verificam

das fachadas dos imóveis, para colmatar a deficiência”. Nota o autor que a avenida de Fernão de Magalhães é “uma artéria que proporciona, à noite, o desenrolar de actos de d u v i d o s a m o r a l i d a d e, enfim, uma via a necessitar de uma autêntica urbanização”. A propósito desta alteração da malha urbana a que alude Mário Nunes, poderá ter uma palavra a dizer a futura execução do Sistema de Mobilidade do Mondego, uma vez

que a implementação do metropolitano ligeiro de superfície prevê uma ampla requalificação entre a “Beira Rio” e a praça de 8 de Maio, bem como a criação de duas estações , Aeminium/Loja do Cidadão e Câmara. Este projecto, que prevê o troço de ligação entre a frente do rio Mondego e a rua da Sofia, atravessando a avenida Fernão de Magalhães e a “Baixinha”, é da autoria do arquitecto Gonçalo Byrne. Menos carros, menos poluição?

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Os níveis de poluição que se verificam na avenida de Fer não de Magalhães são bem conhecidos e relacionamse, sobretudo, com o elevado número de veículos automóveis que, diaria-

mente, circulam nesta via. Para o provedor do Ambiente e Qualidade de Vida Urbana de Coimbra, Massano Cardoso, a implementação do metropolitano ligeiro de superfície nesta zona da cidade pode constituir uma medida positiva para combater o nível de poluição. Epidemiologista e professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Massano Cardoso considera que a intervenção prevista pelo Sistema de Mobilidade do Mondego para a avenida de Fernão de Magalhães vai ao encontro da política ambiental que defende para a cidade de Coimbra e releva que a redução do tráfego automóvel – previsível com a implementação do metro – é bem vinda.

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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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ClĂ­nica aposta em abordagem multidisciplinar estudar os seus doentes com auxĂ­lio de meios complementares de diagnĂłstico. Margarida Santiago conta que nunca receita um medicamento sem investiUma abordagem glo- | gar a origem do sintoma. bal e humanizada ĂŠ o que Militar de Coimbra e a “NĂŁo receito pelo sintoma; propĂľe o Instituto de Neu- sucursal do Instituto em sĂł o faço depois de saber o que estĂĄ na sua causaâ€?. rologia e Neurofisiologia Viseu. Parafraseando S. JoĂŁo Realizou uma sub-esdirigido pela neurologista draÂŞ Margarida Santiago. pecialização em electro- da Cruz, que dizia que “toNa fase inicial da carreira | dos os males resultam de foi neurologista dos HUC de Jonhs Hopkins em Bal- uma disfunção anterior e onde dirigiu o LaboratĂłrio timore (Estados Unidos interiorâ€?, a directora clĂ­nica de Electroencefalografia da AmĂŠrica). Depois de do Instituto de Neurologia dos mesmos Hospitais. regressar a Portugal, a es- ` Actualmente ainda lidera pecialista resolveu criar que se deve “procurar saber o LaboratĂłrio de Electro- uma clĂ­nica onde pudesse o que desorganiza o todo para depois se entender a sua causaâ€?. Com doze colaboradores, o Instituto de Neurolo ` @ Margarida Santiago, um sonho tornado realidade. “Comecei a trabalhar sozinha, mas rapidamente me dei conta que precisava de ter uma consulta assistida. Hoje todos os meus doentes vĂŁo antes da minha consulta Ă entrevista com a psicĂłloga e ao enfermeiro para fazer anĂĄlises e Marta Ramos (assistente social), LuĂ­s Amaral avaliação de sinais vitais. (enfermeiro-chefe) e Margarida Santiago Posteriormente, continuaFUNDAĂ‡ĂƒO 1987 RAMO SaĂşde MORADA Alameda Calouste Gulbenkian 98 - A - sala 5- 3000-090 Coimbra

FCTUC acolhe conferĂŞncia dedicada ao empreendedorismo Mais de cinco centenas de pessoas deverĂŁo participar na conferĂŞncia SWiTCH, promovida pela Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologias da Universi de-semana. O objectivo ĂŠ promover a trocar de experiĂŞncias e a partilha de saberes. A palavra-chave do evento ĂŠ a diversidade

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B R E V E S

Formação ensina a relaxar A empresa Auchter promove no prĂłximo sĂĄbado, Ă tarde, o workshop “Aprender a Relaxarâ€?. “O nosso estado de espĂ­rito depende nĂŁo tanto daquilo que nos acontece na vida mas, acima de tudo, da nossa resposta e reacção Ă quilo que nos sucedeâ€?, refere o comunicado da empresa, acrescentando que hĂĄ que “reconhecer os hĂĄbitos emocionaisâ€? que impedem “de viver a vida em paz e alegriaâ€?. Na formação serĂŁo praticadas algumas tĂŠcnicas de relaxamento destinadas a desbloquear as tensĂľes do dia-a-dia e a controlar hĂĄbitos mentais. A acção tem como formador Miguel Valente e custa 45 euros.

Ă gua do Luso distinguida

A Ă gua do Luso foi distinguida com a Grande Medalha de Ouro num dos mais prestigiados concursos mundiais dedicados a este recurso, o Monde Selection de la QualitĂŠ. Comercializada desde 1894, esta ĂĄgua mineral chega a largas A mĂŠdica neurologista Margarida Santiago dezenas de mercados, sendo que a marca estĂĄ licenciada criou a clĂ­nica apĂłs regressar dos EUA pela Food and Drug AdminisO Instituto de Neurolo- tration (agĂŞncia responsĂĄvel rĂŁo a frequentar as mesmas valĂŞncias sempre que tal se ` Y pela saĂşde nos EUA) desde de consultas de neurologia, que se tornou fornecedora da 4 I$ Base das Lajes. A empresa que É um dos centros de psicologia, psicometria, detĂŠm a marca, a Sociedade electroencefalografia da psicoterapia, nutrição e po- Central de Cervejas, apostou regiĂŁo que realiza todos os dologia, assim como de um recentemente, em parceria exames, inclusive a recĂŠm- hospital de dia com serviço com a MaloClinic, num novo de enfermagem. nascidos. modelo de termalismo que combina o conceito clĂĄssico e o SPA (SaĂşde pela Ă gua) termal com um centro mĂŠdico. Entre Grupo originĂĄrio da Figueira da Foz as valĂŞncias disponĂ­veis pelo ? o controlo de tensĂŁo arterial e colesterol e o tratamento de A empresa, que assegu- OHSAS 18001 (sistemas de catapultou o grupo para doenças cardĂ­acas. JĂĄ em 2009, sela, o novo espaço tem mais de 21 mil metros quadrados ra o transporte gratuito de gestĂŁo, segurança, higiene e o top trĂŞs do universo a empresa criou a Fundação de ĂĄrea e representa nĂŁo sĂł a clientes para o cento de Vi- saĂşde no trabalho), o que Renault em matĂŠria de Luso que tem por missĂŁo promover acçþes na ĂĄrea da saĂşde marca Renault como a Dacia. seu, criou para jĂĄ 25 postos ˜

crescimento. e ambiente. Fundado na Figueira da A par de veĂ­culo novos, de trabalho, nĂşmero que na qualidade. A instalação em Viseu Foz, o grupo, que possui o concessionĂĄrio aposta nas espera vir a ampliar dentro Ramos Catarino encerra um capĂ­tulo na ainda instalaçþes em CanvalĂŞncias Usados 100%, de alguns anos. mantĂŠm crescimento As instalaçþes na ci- estratĂŠgia de expansĂŁo do tanhede, Castelo Branco, Renault Pro, Renault Rent, Centro ColisĂŁo Multimarca, dade de Viriato estĂŁo cer- grupo que nos Ăşltimos Coimbra, CovilhĂŁ e Guarem Espanha Renault Minuto e Carroça- tificadas sob as normas tempos investiu fortemen- da, facturou 48,5 milhĂľes A Ramos Catarino EspaISO 14001 (ambiente) e te na Beira Interior, o que de euros em 2009. ria RĂĄpida. nha cresceu 17,6 por cento em 2009, em relação ao ano anterior, revelou a empresa em comunicado. Tendo em conta a conjuntura, ressalva o documento citando VĂ­tor Catarino, trata-se de um desempenho â€œĂłptimoâ€?. Para 2010 a Ramos quer de ideias quer de par- a possĂ­veis investidores, Fiolhais (fĂ­sico e divul- Ă Internet e tecnologia a Catarino Espanha tem jĂĄ asticipantes, entre os quais se assim como ao pĂşblico em gador de ciĂŞncia), Celso nĂ­vel internacional como segurada uma facturação de contam empreendedores e geral. A cargo da WeBre- Martinho (CTO da Sapo), por exemplo Loic LeMeur cerca de 10 milhĂľes de euros, akStuff, a startup compe- Fred Oliveira (fundador (CEO da Seesmic e Fun- tendo sido seleccionada para a cientistas. construção de diversas obras Em paralelo vai decor- titionâ€? visa ainda premiar da WeBreakStuff), An- dador da LeWeb), Laurent dispersas por vĂĄrios pontos rer uma “startup competi- o que de melhor ĂŠ feito em tĂłnio Coutinho (director Haug (CEO da LiftLab e do territĂłrio espanhol, como tionâ€? que, aproveitando a termos de empreendedoris- do Instituto Gulbenkian o Homem por detrĂĄs da Madrid, Barcelona, Bilbao, da CiĂŞncia e da Fundação conferĂŞncia Lift), Stephanie ValĂŞncia, MĂşrcia, CĂĄceres, massa crĂ­tica presente no mo em Portugal. AlĂŠm dos oradores Champalimaud), entre Booth (bloguer e consul- CoruĂąa, Valladolid e Huelva, evento, vai dar a oportunidade a novos empreende- por tugueses de relevo outros, estarĂŁo tambĂŠm tora freelance) e Michael sendo que El Corte InglĂŠs e dores para demonstrar as c o m o L u Ă­ s M o n t e i r o presentes neste evento Bauwens (fundador da P2P Sport Zone conta-se entre as novas obras adjudicadas. suas ideias e apresentĂĄ-las (empreendedor), Carlos grandes nomes ligados Foundation).

Litocar expande-se para Viseu TrĂŞs milhĂľes e meio de euros ĂŠ o valor do investimento que a Litocar fez em Viseu, cidade onde acaba de abrir um concessionĂĄrio Renault. Trata-se de mais um marco importante na histĂłria do grupo que remonta a 1982. Instalado na avenida Fortes da Gama, em Frago-

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Pedro Passos Coelho, um lĂ­der de novo tipo O figurino anunciado pelo CampeĂŁo das ProvĂ­ncias, promotor da tertĂşlia “SerĂľes da ProvĂ­nciaâ€?, que decorreu no restaurante do Parque de Campismo de Coimbra, foi largamente condicionado pela enorme expectativa que entretanto se estĂĄ a gerar, dentro e fora do PSD, em torno do convidado de honra, o recĂŠm-eleito presidente do partido, Pedro Passos Coelho. Bastantes mais pessoas do que o nĂşmero inicialmente previsto aguardavam esta oportunidade para ouvir a palavra de quem se estĂĄ a transformar, pela força das circunstâncias e por mĂŠrito prĂłprio, num dos principais actores da cena polĂ­tica portuguesa. A expectativa nĂŁo saiu gorada. Pedro Passos Coelho ĂŠ, definitivamente, um lĂ­der de novo tipo. Um lĂ­der com visĂŁo estratĂŠgica e pragmĂĄtica, que percebe que “a Europa jĂĄ nĂŁo ĂŠ a

panaceia para todos os nossos problemasâ€?, ĂŠ preciso ser arrojado, tirar partido, por exemplo, da nossa “matriz cultural “, da nossa experiĂŞncia de convivĂŞncia no espaço de lĂ­ngua portuguesa. Um lĂ­der que se identifica com liberdade e democracia, que tem consciĂŞncia do valor da conversação, da sua capacidade de aproximar as pessoas. Pedro Passos Coelho parece demonstrar uma qualidade em falta nos polĂ­ticos portugueses. Capacidade de diĂĄlogo e de responsabilidade. Uma boa parte dos portugueses ficou especializada em dizer mal, em bloquear as acçþes dos outros. PPC nĂŁo se limita Ă verbalização de soluçþes, Ă declamação de bons caminhos, Ă enunciação de boas prĂĄticas, concretiza: 28 de Abril de 2010, o dia da reuniĂŁo com o primeiro-ministro, vai ficar na histĂłria da polĂ­tica portuguesa. O Governo

e o principal partido da oposição a trabalhar em conjunto para oferecer a Portugal um quadro de estabilidade que permita cumprir os nossos compromissos internacionais. O paĂ­s estĂĄ debaixo de fogo, vive uma grave situação econĂłmicofinanceira. Numa democracia moderna a oposição tem que ser responsĂĄvel, tem que ser comprometida com o paĂ­s. O PSD tinha de mudar de rumo e ir ao encontro dos problemas reais. Criticar ĂŠ fĂĄcil, mas ser capaz de contribuir para as medidas difĂ­ceis que tĂŞm que ser tomadas , nĂŁo estĂĄ ao alcance de todos. Francisco SĂĄ Carneiro ensinou-nos a colocar os interesses do paĂ­s Ă frente dos interesses do partido. Os primeiros dias da liderança de Passos Coelho mostram que ĂŠ isso mesmo que ele estĂĄ a fazer. E estĂĄ a fazĂŞ-lo bem. É uma postura madura

e responsĂĄvel que os portugueses apreciam e saberĂŁo valorizar. PPC nĂŁo tem medo de ser humilde, nĂŁo precisa de ser autoritĂĄrio para se afirmar. O seu lema nĂŁo ĂŠ ruptura mas mudança . No seu livro “MUDARâ€? sĂŁo recorrentes as expressĂľes, “julgo euâ€?, “deixem-me‌â€?, “parece-meâ€?, “confesso-vosâ€?, “com a devida modĂŠstiaâ€?, fala em “abrir debates e caminhosâ€?, em “mostrar mais do que demonstrarâ€?, em “dar a sentir mais do que impor um sentidoâ€?. Se foi a excessiva turbulĂŞncia e instabilidade polĂ­tica que permitiu a Cavaco, em 85, tirar partido da sua reconhecida assertividade e auto-confiança para obter duas maiorias absolutas; se foi a excessiva rigidez do seu carĂĄcter que, por sua vez, permitiu a Guterres apresentar-se com uma postura de grande abertura ao diĂĄlogo com a

OLINDA RIO

sociedade e a impor-se ao eleitorado em 95; se foi o seu excessivo tributo Ă participação que, tomada como indecisĂŁo, abriu de novo as portas do Governo ao PSD, desta vez atravĂŠs da determinação de DurĂŁo Barroso; se foram as intervençþes de Santana Lopes, injustamente consideradas “trapalhadasâ€? e magistralmente aproveitadas pela oposição que favoreceram a imergĂŞncia de um polĂ­tico que conseguiu obter uma maioria absoluta sem um projecto claro, terĂĄ chegado a altura em que as caracterĂ­sticas de JosĂŠ SĂłcrates deixaram de ser uma mais valia para ele e passaram a ser uma

mais valia para o seu sucessor. Pedro Passos Coelho tem capacidade e qualidades para conseguir afirmar-se internamente, dar coesão e credibilidade ao PSD e afirmå-lo como alternativa sÊria de Governo. Um Governo capaz de romper com o actual cenårio de estagnação e empobrecimento, capaz de devolver a liberdade e garantias nas quais acreditåmos hå 36 anos, capaz de construir um país mais equilibrado e mais justo, que nos proporcione a paz e a tranquilidade económica e política em que merecemos viver. Deputada Municipal

“VERMELHĂƒOâ€?! Sport Lisboa e Benfica! CampeĂŁo Nacional 2009/2010! ApĂłs a vitĂłria (2-1) frente ao Rio Ave – na “derradeira jornadaâ€? – o EstĂĄdio da Luz, “explodiuâ€?! Finalmente, estava concretizado o desejo de milhĂľes de adeptos do “glorioso “. O “grito de almaâ€?, de hĂĄ muito entoado, “nĂłs sĂł queremos o Benfica campeĂŁoâ€?, tinha atingido o seu desiderato. A festa encarnada, p r o m e t i a ! Te v e o s e u inĂ­cio no EstĂĄdio – “A Catedralâ€? – com mais de 60.000 cantando, entusiasticamente, “CampeĂľes, CampeĂľes, nĂłs somos CampeĂľes!â€? Do “desafioâ€?, apenas salientar a rĂŠplica do antagonista. Que actuou

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com dez elementos, por expulsĂŁo (justa) de um dos seus jogadores, desde a metade do primeiro tempo. O resultado “falaâ€? por si. TerĂĄ sido “testemunhadoâ€? por milhĂľes de telespectadores. Tivemos o privilĂŠgio de assistir “ao vivoâ€?. PresenciĂĄmos – siderados – o fervor daqueles milhares de benfiquistas. Mulheres e homens. De diferenciados estratos sociais. De todos os sectores etĂĄrios (de crianças a idosos). Que se deslocaram para assistir ao “jogo do tĂ­tuloâ€?. Em particular, antes do inĂ­cio do jogo, quando cantaram o hino do seu clube. “Ser benfiquista... sĂŁo papoilas saltitantes!â€?

Numa anĂĄlise de “treinadores de bancadaâ€?, dirĂ­amos que o novo campeĂŁo nacional foi um justo vencedor. Corroborada. Por especialistas. Dirigentes. Treinadores e jogadores de clubes antagonistas. E, adeptos. Independentemente da sua cor clubista. Dos que sabem ganhar e perder. De facto, a equipa encarnada, era constituĂ­da por um conjunto de jogadores de elevado “gabaritoâ€?. Jogadores internacionais. Que integram as selecçþes de paĂ­ses de reconhecido mĂŠrito futebolĂ­stico. De nĂ­vel mundial. Comandados por um lĂ­der. De seu nome, Jorge Jesus. Uma aposta acertada

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do Presidente LuĂ­s Filipe Vieira. Que tem feito “obraâ€? no Benfica. A vĂĄrios nĂ­veis e sectores. Que ĂŠ, claramente, notĂłrio e manifesto. E, a festa continuou, jĂĄ “portas foraâ€? do estĂĄdio. Um “oceano vermelhoâ€? invadiu o paĂ­s. Como seria natural, Lisboa foi o “palcoâ€? mais visĂ­vel. Um autocarro panorâmico “fintouâ€? muitos adeptos, dado que o anunciado trajecto foi encurtado. RazĂľes de segurança, segundo nos informaram na Praça MarquĂŞs de Pombal. Seriam cerca de 200.000 de pessoas que “inundouâ€? o centro nevrĂĄlgico da festa benfiquista.

PEDRO SOUSA LOPES

Um espectĂĄculo inadjectivĂĄvel. “O Povo saiu Ă rua‌â€?! O Futebol! Uma Festa! Deveria ser, sempre, assim. Que deveria tĂŞ-lo sido em todo o paĂ­s. Somos, sem tibiezas, contra todo o tipo de violĂŞncia. “Venha de onde vierâ€?, como diz o Povo. Te n h a a “ c o l o r a çãoâ€? que tiver. Em qualquer tipo de evento. Na “Vidaâ€?! Permitam-nos que expressemos o nosso entendimento no que concerne aos melho-

res desta ĂŠpoca, a saber: Jogador: David Luiz. “O mĂ­ninoâ€?! Como lhe chama, um amigo nosso. Treinador: Jorge Jesus. Dirigente: LuĂ­s Filipe Vieira. Felicitamos os jogadores! Na pessoa do “capitĂŁoâ€? Nuno Gomes. O SLB e o seu presidente, LuĂ­s Filipe Vieira! Os adeptos! “Honra aos vencidos, GlĂłria aos vencedoresâ€?, como “rezaâ€? o ditado! REGISTO: A visita do Papa Bento XVI!

Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares


OPINIĂƒO

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Antecipação de eleiçþes? NĂŁo se dĂĄ nenhuma novidade se se disser que a actual crise se gerou devido Ă falta de capacidade de antecipar medidas adequadas para domesticar atempadamente um capitalismo de casino, impedindo a ganância desbragada de uns poucos, que souberam aproveitar-se da inexistĂŞncia de regulação rigorosa te tsunami dos mercados a prĂłpria construção europeia levou um abanĂŁo, ameaçada por algumas ideias “popularuchasâ€? acer por alguma manifestação de pouca solidariedade por parte da Alemanha na questĂŁo grega. As medidas Portugal importa, antes de mais, repartir as cargas da crise com justiça e equidade, num diĂĄlogo transversal com todos, mas mesmo todos, os sectores da nossa sociedade. É importante, por isso, conciliar as opçþes polĂ­ticas, que hĂĄ que assumir, com a justiça social, sob pena de se criar um poço sem fundo de ressentimentos na classe mĂŠdia, nos funcionĂĄrios, nos precĂĄrios, nos desempregados, etc. Ora o Governo, com o pacote de medidas que vai lançar, parece querer sadicamente avisar os mais desfavorecidos, dizendolhes que eles nĂŁo podem contar com o Governo, que o Governo se demite

clusĂŁo a tirar ĂŠ que, nesta

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ceira, o Governo evidenciou que pĂľe a ĂĄrea financeira Ă frente das pessoas, pois para esta foi cĂŠlere a carrear apoios vultuosos. Considerando que o paĂ­s tem centenas de milhares de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza e que tem um fosso obsceno entre o topo da pirâmide e o “povĂŁoâ€?, no que concerne Ă distribuição da riqueza, isto pode significar uma verdadeira bomba relĂłgio social, que pode rebentar a qualquer momento, mesmo num paĂ­s onde as “Marias da Fonteâ€? sĂŁo raras. " mais nos cortes nas ĂĄreas sociais, quando ainda hĂĄ tantos segmentos da despesa que estĂŁo incĂłlumes (os gabinetes ministeriais tiveram um aumento de 3,2%,por ex:!!) e que podem libertar sobejos nĂŁo negligenciĂĄveis; quando nĂŁo se vĂŞem polĂ­ticas para o crescimento e para a criação de emprego; quando a banca continua sem ser tributada ao nĂ­vel das restantes empresas; quando nĂŁo se tem coragem de cortar com as reformas vitalĂ­cias e dar apenas a cada um a reforma a que tem direito pelas regras existentes para 99,99% da população; quando nĂŁo se ĂŠ capaz de reduzir o nĂşmero de MinistĂŠrios, autarquias e freguesias sem densidade para tal; quando, $ & ' se cortam altos cargos da Administração, nĂŁo se fundem empresas e nĂŁo se ĂŠ capaz de diminuir o nĂşmero de administradores pagos

indecente atĂŠ, pretender que sejam sempre os mesmos a pagar “o dĂ­zimo Ă s circunstânciasâ€? numa imoral desproporção. Assumir estas elementaridades, vizinhas do Ăłbvio, pode dar margem de manobra, no jogo da arrumação da casa e da distribuição equitativa dos sacrifĂ­cios, a um Governo que, cada vez mais, projecta a imagem de imunidade Ă pressĂŁo do social, das humanidades e que apresenta sinais preocupantes de desnorte, dizendo hoje uma coisa (Ministro das Finanças) e amanhĂŁ o seu contrĂĄrio ?K W questĂŁo das grandes obras pĂşblicas,verdadeira “birraâ€? socrĂĄtica que o bom senso liminarmente rejeita. Y [ ter a crise que o Governo estĂĄ a utilizar ĂŠ um libelo acusatĂłrio contra os mais desfavorecidos; serĂĄ inaceitĂĄvel que a factura recaia, mais uma vez, sĂł “no mexilhĂŁoâ€?; ĂŠ preciso saber olhar o futuro e as suas Y # e justa para tornar possĂ­vel a saĂ­da do labirinto em que nos meteram, o que para muitos, com este Governo, ĂŠ missĂŁo quase impossĂ­vel. MissĂŁo \ = >' quase impossĂ­vel nos grandes empreendimentos, que elucidam acerca Custa a acreditar, mas da concepção do interesse perante os factos somos le- pĂşblico do Governo em temvados a pensar que o actual pos de vacas magras, nĂŁo governo ainda nĂŁo tomou ĂŠ tambĂŠm um premeditado consciĂŞncia deste punha- esticar de corda no sentido do de evidĂŞncias. Falando de, por um lado, mobilizar as claro e usando as palavras jĂĄ divididas hostes socialistas " Ă volta de uma causa e, por politicamente desastroso, outro, provocar rupturas, das empresas pĂşblicas com mais de 6 elementos; quando se assobia para o lado face aos milhĂľes dos salĂĄrios dos gestores das grandes empresas publicas, que ostensivamente rejeitam as orientaçþes do Governo, sem que este * + que possui. & " caçþes ofensivas para os desempregados e “seiscenteuristasâ€?, podia continuar a encher linhas e linhas, agredindo mesmo aqueles que jĂĄ tĂŞm embutido no seu cĂŠrebro o cĂłdigo de alguma insensibilidade face Ă s “leviandadesâ€? polĂ­ticas com que foram brindados ao longo destes Ăşltimos anos Ataque-se a despesa supĂŠr< =

toneladas de Êtica na gestão da coisa pública e na distribuição da riqueza, crie-se

> $ & bancos ao serviço da economia sem relaçþes leoninas, assumam-se políticas de crescimento, combata-se o desemprego e talvez seja possível mobilizar, ainda, a compreensão de todos para as medidas que se querem implementar.

JOSÉ BELO

ignorando ostensivamente os avisos do Presidente da RepĂşblica e as posiçþes do lĂ­der do maior partido da oposição, para levar, no curto prazo, Ă antecipação de eleiçþes? O que, a ser verdade, seria grave. NĂŁo se brinca Ă polĂ­tica numa altura destas. ^ _ = tava escrito, hĂĄ vĂĄrios dias, ` tes se “rendeuâ€?, levantando, porĂŠm, apenas uma das mĂŁos no caso das grandes obras pĂşblicas - aeroporto e terceira ponte sobre o Tejo ? k y { W Y em Bruxelas, pressionado pelas vozes de quem manda, depois de intra muros ter erguido a bandeira dos grandes investimentos como medida estratĂŠgica e prioritĂĄria no combate Ă crise. Pode parecer que esta cedĂŞncia parcial Ă s razĂľes internas e externas altera os pressupostos em que assenta a tese da antecipação das eleiçþes, alimentando a

` dou de agulha e que quer manter-se ao leme atĂŠ ao K ' \ estĂĄ sem rumo, sem norte.

ziguezague contraditĂłrio onde os elefantes a engulir sĂŁo cada vez mais densos. Ora sĂŁo os ministros, ora ĂŠ o 1.Âş ministro. O governo estĂĄ numa fase delicada do degrau em degrau atĂŠ

*$} + ` [ [ $ Bento só aumenta a descredibilização e ajuda a secantizar mais votos. No

~ $ ' sobre ele vai subir de tom. Cumprir o mandato atĂŠ ao $

` $ >' de eleiçþes pode minorar os danos. NĂŁo hĂĄ margem de manobra para, com estas polĂ­ticas, acalmar a “nação socialistaâ€? e atĂŠ o interesse nacional. Cada dia serĂĄ mais um passo na abĂşlica via sacra governamental, a revelar nebulosa incapacidade para nos propor um aceitĂĄvel destino colectivo em tempos de grave crise. çam, tambĂŠm, a aceitar, que podemos muito bem passar sem este Governo. ` ~ [# sentem isso. DaĂ­ que, apesar das declaraçþes sobre alguns dos grandes empreendimentos, me atreva a ` Y tudo para “inventarâ€? um bom (mau) motivo para ir votos logo que sinta que o possa fazer com um mĂ­nimo de estragos polĂ­ticos, antes de terminar o mandato. Licenciado em Direito; pĂłs-Graduação em Recursos Humanos; Estudos Avançados (doutoramento em SHST)

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BolĂŞta celebra EspĂ­rito Santo religioso ĂŠ abrilhantado pela Banda FilarmĂłnica de AlqueidĂŁo. Segue-se um baile com o grupo Wannabes e o DJ Cidades. No sĂĄbado, dia 22, o destaque vai para os jogos tradicionais e a habitual garraiada (Ă tarde). JĂĄ Ă noite, a animação estĂĄ z SAĂšDE z FORMAĂ‡ĂƒO a cargo da z SHST - SaĂşde, Higiene e Segurança no Trabalho z PRODUTOS Academia de z HACCP - Higiene e Segurança Alimentar Dança Los Ru m b e r o s, SEDE: Amieiro | 3140-021 Arazede | Telef. 239 607 393 | Fax: 239 607 470 | Tlm. 969 816 150 | e-mail: geral@peroneo.pt FILIAL: Vilarinho do Bairro | 3780-599 Anadia | Telef. 231 950 847 | Fax: 231 950 539 | Tlm. 961 444 679 | e-mail: vilarinho@peroneo.pt do grupo

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de São Braz. Na segunda, quarta e quinta-feira (dias 17, 19 e 20), sempre às 21h00, a população Ê convidada a rezar o terço na capela local, sendo que terça-feira,

à mesma hora, realiza-se missa solene, seguida de terço. A tradicional procissão de velas realiza-se na sextafeira, dia 21, às 22h00, sendo que este ano o ritual

27854

A povoação da Bolêta celebra a partir do domingo, dia 16, e durante oito dias, o divino Espírito Santo. A localidade pertencente à freguesia da Ca-

Alta Rotação e do DJ Cidades. No derradeiro dia dos festejos, domingo, 23, estĂĄ prevista uma missa campal e a largada de pombos (Ă s 15h00). A tarde ĂŠ dedicada ao leilĂŁo das oferendas e ao folclore (com actuaçþes do Rancho FolclĂłrico Flores do Monte e do Rancho FolclĂłrico da Caparinheira). Ă€ noite, ĂŠ a vez de actuar a Orquestra Juvenil da Carapinheira e a Banda Mix. O espectĂĄculo musical inclui fogo de artifĂ­cio Ă meia-noite.


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Processo SumĂĄrio (artÂş 381.Âş CPP)

N/ReferĂŞncia: 2345034

ANĂšNCIO 2.ÂŞ publicação A MmÂŞ Juiz de Direito do 3.Âş Juizo Criminal de Coimbra: FAZ SABER que no Processo SumĂĄrio (artÂş 381Âş CPP) n.Âş 46/10.OEACBR, em €#  # "

# X >‚ K % \ K * K X

` * #ƒ =ƒ \ X >‚ % `# * \ * k % nacional de Portugal, nascido em 18-10-1975, estado civil: Casado, NIF 169384764, <; '

„ "# K k ` * % ? j % '& * \ - Coimbra, foi o mesmo condenado pela prĂĄtica de um crime de Especulação, p.p. pelo art.Âş 35.Âş, n.Âş 1, al. C), do Dec. Lei n.Âş 28/84, de 20 de Janeiro, praticado em 17-03-2010; por sentença proferida nos presentes autos e transita em julgado em 16-04-2010, na pena de: seis meses de prisĂŁo, substituĂ­dos por igual perĂ­odo de multa, e cem dias de multa, perfazendo duzentos e oitenta dias de multa, Ă razĂŁo diĂĄria de \10,00 (dez euros), num total de dois mil e oitocentos euros. Coimbra 28-04-2010 A Juiz de Direito, Dra. Sara AndrĂŠ dos Reis Marques A escrivĂŁ Adjunta, Ana Maria Fonseca CampeĂŁo das ProvĂ­ncias, n.Âş 523 de 13 de Maio de 2010

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PASSATEMPOS

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DE MAIO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

PROBLEMA N.º 171/A

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SOLUÇÕES

Palavras Cruzadas – Problema n.º 163: Horizontais – 1 – $' & & $ # rum, anoto. 8 – ui, cafeteira, er. 9 – saia, au, la, lisa. Verticais – 1 Y Y

& ENIGMA FIGURADO Y $ # ' Y & $ Problema n.º 163/A: Horizontais – 1 – grave, prata. 2 – r, K [ # [ [ y

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PALPITANDO

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HELENA FREITAS

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JOSÉ M. PUREZA

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MÁRIO CAMPOS

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FÁTIMA RAMOS

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CULTURA

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QUINTA-FEIRA

w w w . campeao p r o vin cia s.co m

V I N A G R E T A S

Concerto de louvor na Capela de S. Miguel No prĂłximo sĂĄbado, dia 15 de Maio, a partir das 21h00, a Capela de S. Miguel (Universidade de Coimbra) acolhe um concerto de louvor a Maria, pelo grupo vocal Ad Libitum, o grupo infantil Ad Libitum Cherubinni (ambos sob direcção de Isilda Margarida) e o Coro LitĂşrgico da Imaculada Conceição (TentĂşgal), dirigido por SĂ­lvia Monteiro, acompanhados ao ĂłrgĂŁo por JoĂŁo Santos. Este concerto, de entrada livre e gratuita, ĂŠ promovido pelo Departamento de Cultura do MunicĂ­pio de Coimbra, em colaboração com a Reitoria da Universidade de Coimbra, relevando a importância de que se reveste, no calendĂĄrio litĂşrgico catĂłlico, o mĂŞs de Maio – dedicado a Maria.

Pintura e literatura na galeria Minerva MĂĄrio Silva, Miguel Barbosa e Vasco Berardo sĂŁo os pintores cujas obras integram a exposição de pintura patente ao pĂşblico na galeria Minerva, em Coimbra. A exposição, inaugurada esta semana no âmbito da iniciativa de carĂĄcter cultural “Terçasfeiras de Minervaâ€?, contou com uma intervenção do sociĂłlogo JosĂŠ Luis Ferreira, a propĂłsito do tema “As Artes PlĂĄsticas – RepĂşblica, Estado Novo e Democracia em torno da censura e da liberdadeâ€?. A mostra pode ser visitada atĂŠ ao dia 09 de Junho. Paralelamente, a livraria dedica a este tema a divulgação de obras que podem ser adquiridas pelos visitantes. Com a chancela da editora MinervaCoimbra, ĂŠ apresentado no prĂłximo sĂĄbado o livro “Quase poesia Quaseâ€?, da autoria de Paulino Mota Tavares. Ilustrado por Valdemar Peixoto, o livro serĂĄ apresentado por Regina Rocha. A sessĂŁo decorre na livraria, a partir das 18h00, e contarĂĄ com a leitura de poemas por JosĂŠ Machado Lopes e um momento musical por Sara Travassos.

“Homens da Lutaâ€? na Fnac de Coimbra Fervorosos personagens de cariz revolucionĂĄrio, celebrizados pelo programa televisivo “Vai Tudo Abaixoâ€?, Neto e Falâncio apresentam-se agora ao pĂşblico portuguĂŞs com um ĂĄlbum de mĂşsica de intervenção, onde as raĂ­zes tradicionais se misturam com ritmos africanos e muito humor. Acompanhados por mĂşsicos profissionais, os dois apresentam-se hoje (quintafeira), ao vivo, pelas 19h00, na Fnac Coimbra, em espectĂĄculo de divulgação do trabalho discogrĂĄfico “A Cantiga ĂŠ Uma Armaâ€?, um original registo que conta com a participação especial

do camarada “GaudĂŞncioâ€?, o mĂşsico Rui Veloso, que interpreta o tema Tarrafal.

Colectiva de pintura no restaurante Nacional Inaugurada na Ăşltima semana, pode ser visitada atĂŠ ao dia 29 de Maio no restaurante Nacional, em Coimbra, uma exposição colectiva de pintura. A mostra dĂĄ continuidade Ă iniciativa de cariz cultural “A Arte Serve-se Ă Mesaâ€? e conta com obras dos artistas plĂĄsticos Carlos ClĂŠrigo, Carolina MĂĄxima, Catarina Bento, Fernando Cosme, Joaquim Baptista, Josefa Reis, PatrĂ­cia Roque, Rui Matos, SĂłnia Santos e Victor Costa.

dos autoclismos contrata a empresa para implementar nos seus produtos um som agradĂĄvel e original. O espectĂĄculo vai estar em cena 18 de Maio a 30 de Junho, Ă terça e quarta-feira, no ExploratĂłrio Infante D. Henrique – Centro de CiĂŞncia Viva de Coimbra, sujeito a marcação prĂŠvia.

Nelson Gomes expĂľe no Centro Cultural D. Dinis

“VisĂľes de um milĂŠsimo de segundoâ€? ĂŠ o tĂ­tulo da exposição de pintura que reĂşne obras da autoria de Nelson Gomes, patente ao pĂşblico na galeria do Centro Cultural D. Dinis, em Coimbra. Segundo o artista, esta mostra traduz a interpreta“Encerrado para Obrasâ€? apresenta ção da visĂŁo, enquanto “ferramenta para organização nova produção de uma composição, sem a Sediada em Penela, a preocupação de orientar essa

+ criação para um movimento teatro e mĂşsica “Encerrado } ~ para Obrasâ€? acaba de estrear tivoâ€?. Pode ser visitada atĂŠ ao o seu mais recente espectĂĄ- dia 21 de Maio, de segunda culo, intitulado “FĂĄbrica de a sexta-feira, entre as 12h00 Sonsâ€?. Co-produzido em e as 23h30. colaboração com o ExploratĂłrio Infante D. Henrique Um olhar – Centro de CiĂŞncia Viva de Coimbra, que deu apoio sobre o Holocausto

?* / materiais pedagĂłgicos e dis- e uma viagem Ă PolĂłnia ponibiliza o seu espaço para serviu de pretexto a AntĂłapresentaçþes, “FĂĄbrica de nio Nunes Farias e MĂĄrio Sonsâ€? procura desvendar Raposo darem vida a uma o que ĂŠ o “somâ€?, integran- ] ?* do as principais temĂĄticas um dos maiores horrores relacionadas com o estudo da histĂłria, o Holocausto.

- Os dois jornalistas da RTP pectĂĄculo com um discurso viajaram atĂŠ Ă PolĂłnia, Aussimples e dinâmico, onde chwitz e Treblinka, onde a Ă­ntima relação entre som testemunharam o registo e movimento ĂŠ colocada dramĂĄtico dos campos de em primeiro plano. O es- concentração nazis. O repectĂĄculo retrata um dia na sultado de duas viagens teve vida duma empresa familiar como resultado uma expomuito caricata, a FĂĄbrica de ?* Sons, gerida pelo casal Juleu “Shoah – um olhar sobre ^ $ / o holocaustoâ€?. A mostra, composta por 20 imagens, reside em inventar novos pode ser visitada na delegasons para a humanidade. ção do Instituto PortuguĂŞs Tudo se complica quando da Juventude em Coimbra um empresĂĄrio do ramo atĂŠ ao dia 28 de Maio.

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Lacunas – Qual dos diĂĄrios de Coimbra se esqueceu de publicar, segunda ?* campeonatos portugueses Š > qual dos diĂĄrios das Beiras divulga uma peça sobre o Baile de gala da Queima das Fitas assinada pelo apresen Š Dura lex, sed lex – O vereador da Câmara de Coimbra AntĂłnio Vilhena (PS) questionou a sua congĂŠnere do PSD Maria JoĂŁo Castelo-Branco acerca do critĂŠrio da PolĂ­cia Municipal para punir os condutores de viaturas mal estacionadas. Segundo ele, houve, pelo menos, uma situação em que “apanharam multas trĂŞs ou quatroâ€? e escaparam uns tantos. Maria JoĂŁo, fazendo uso da sua costela de jurista, alegou haver o mesmo critĂŠrio para todos. “Dura lex, sed lexâ€?..., assinalou a vereadora.

dĂŠmico decretado em 1969. Capitaneados por AntĂłnio MalĂł de Abreu, que presidiu Ă ComissĂŁo Central da “Queimaâ€? de 1980 e tinha liderado a Direcção-Geral da AAC no ano anterior, assistiram ao descerramento de uma lĂĄpide evocativa da efemĂŠride, entre outros, Manuel Castelo-Branco, Rui Marques, LuĂ­s Santiago, Manuel QueirĂł, JoĂŁo Paulo Pinto Mendes, Jorge Antunes, Francisco Veiga, Maria JoĂŁo Castelo-Branco, Francisco Costa, Paulo LeitĂŁo, Rijo Fernandes, LuĂ­s ProvidĂŞncia, Jorge Santiago, EmĂ­dio Guerreiro, JoĂŁo Ramos de Carvalho, JosĂŠ Alberto Pereira Coelho e Fausto Gonçalves. Jornalistas e ex-jornalistas como Lino Vinhal, AntĂłnio Cabral de Oliveira, Graça Barbosa Ribeiro e MĂĄrio Martins tambĂŠm marcaram presença.

“Futebol, FĂĄtima e Fadoâ€?, agora ĂŠ “Futebol, FĂĄtima e Futebolâ€?. De tempestade em tempestade – As estaçþes do ano jĂĄ nĂŁo sĂŁo o que eram; os adĂĄgios populares * $ > que ĂŠ que os portugueses +* Š ` cos ĂŠ que nĂŁo ĂŠ certamente. É que apĂłs um ano de algum alĂ­vio orçamental, @ num ĂĄpice para mais de nove por cento! Em vez de a bonança se seguir Ă tempestade, a situação volta a ser crĂ­tica. Muito crĂ­tica. As medidas de austeridade estĂŁo de volta (e mais agravadas) e o cenĂĄrio parece mais negro do que nunca.

EmergĂŞncia nacional – Com a sua habitual posse de estadista, o novo lĂ­der do PSD tornou pĂşblico que sĂł aceitarĂĄ a subida Trancas Ă porta – de impostos com fortes % \ contrapartidas do Governo. Risco, disse ele – Ă escala mundial, as institui- Entre as propostas avanAntĂłnio Vilhena tambĂŠm çþes viram as atençþes para çadas por Pedro Passos aproveitou a Ăşltima reuniĂŁo as transacçþes especulativas. Coelho conta-se a exigĂŞncia da Câmara Municipal de Fala-se em novos organis- de corte salarial da classe Coimbra para alertar para mos de supervisĂŁo e mais polĂ­tica e de gestores pĂşuma “situação de riscoâ€?, poder de controlo, mas blicos. O social-democrata registada amiĂşde no par- tambĂŠm que a ComissĂŁo considera que a situação de que de estacionamento do Europeia estĂĄ a estudar a “emergĂŞncia nacionalâ€? sĂł “Bota-abaixoâ€?. O vereador possibilidade de proibir as se coaduna com o emagrelembrou que o complexo da operaçþes altamente es- cimento da despesa pĂşblica empresa BragaParques, de- peculativas nos mercados e uma redução dos salĂĄrios pois de ter tido o privilĂŠgio - de polĂ­ticos e gestores pĂşde possuir duas saĂ­das, pas- çþes sobre a dĂ­vida pĂşbli- blicos, no mĂ­nimo, de 2,9 sou a contar com uma. Seria ca dos paĂ­ses europeus. É por cento. Moralmente, essa a normalidade se nĂŁo como diz o ditado popular nĂŁo hĂĄ dĂşvida, que o povo desse o caso de a existente “depois de casa roubada, entenderĂĄ melhor as medesembocar na avenida de trancas Ă portaâ€?. SĂł ĂŠ pena didas de austeridade se os FernĂŁo de MagalhĂŁes e, que a reorganização do @ X frequentemente, formar- 4 um esforço para apertarem X Ă custa de milhares de em- o cinto. AliĂĄs, esta mesma ideia jĂĄ foi posta em prĂĄtica viaturas cujos condutores pregos. no paĂ­s vizinho, que, sem aspiram a voltar Ă superfĂ­cie. Estrategos – Depois hesitaçþes, jĂĄ anunciou que HĂĄ casos provocados pela acumulação de monĂłxido de jurar reiteradamente que vai cortar em 15 por cento de carbono no parque a nĂŁo tinha qualquer intenção nos rendimentos dos memrecomendar que ĂŠ capaz de de aumentar impostos, o bros do Governo. ser preferĂ­vel voltar a abrir Governo inverteu o discurPSD tem mais um $ > @ XŠ outra saĂ­da. No dia em que o paĂ­s estava presidente Â? % Um punhado de “ma- de ressaca devido Ă vitĂłria PSD de Coimbra tĂŞm mais durosâ€? – Uma singela ceri- W + um militante, conforme foi mĂłnia evocativa do 30Âş. ani- mediĂĄticos se focavam no anunciado na apresentação versĂĄrio do reatamento da anĂşncio dos “pupilosâ€? de da recandidatura de Manuel Queima das Fitas da Acade- Carlos Queiroz e na visita de Oliveira Ă liderança conmia de Coimbra mobilizou do Papa a Portugal! De fac- celhia. O ingresso de Ricarum punhado de ÂŤmadurosÂť, to, a conjugação ĂŠ perfeita. do Rodrigues, presidente outrora empenhados em É a nova versĂŁo da cĂŠlebre da Junta de Freguesia de pĂ´r termo ao interregno da “trĂ­adeâ€? do tempo da outra Torre de Vilela, foi saudado festa causado pelo luto aca- senhora! SĂł que em vez de com uma salva de palmas


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VINAGRETAS

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V I N A G R E T A S

S E A R A

A L H E I A

“Neste momento, JosĂŠ SĂłcrates ĂŠ o FMI em Portugal. O encontro com Passos Coelho ĂŠ uma ÂŤsanta aliançaÂť do FMI: X Y ] ?* desempregoâ€?. Francisco Louçã, em entrevista ao Jornal de NotĂ­cias de 03/05/2010

pelos presentes, muitos dos quais tambĂŠm lideram juntas eleitos sob a bandeira “laranjaâ€?. E do meio da sala ouviu-se alguĂŠm comentar: =% @ I§ " se que Ricardo Rodrigues ĂŠ membro do gabinete do presidente da Câmara, Car > ?* saber quem ĂŠ que o conseguiu convencer a tornar-se, democrata. Trabalho de casa exige tempo... – O adiamento da Assembleia de Freguesia w ] ?* !" permitiu ao eleito socialista Ferreira Nunes fazer o tra + * seguinte, realizada na passada segunda-feira. Como ?* ?* \ 7::{ da Junta de Freguesia lhe exigia uma aturada consulta de documentos, aproveitou o tempo de “esperaâ€? atĂŠ Ă nova Assembleia para revi-

=/ @ X $ ?* 4 + 4 $ $$$ % ' ?* ? ] * I$ Boaventura de Sousa Santos, na VisĂŁo de 06/05/2010

rar os dossiers. Facto ĂŠ, que deu o tempo por bem aproveitado ao conseguir que as contas fossem chumbadas... Coimbra incontornĂĄvel Â? % * % suntos EconĂłmicos, Ino ?* # Regional da Assembleia da RepĂşblica efectuou uma visita a ĂĄrea regional de Turismo do Centro de Portugal, entidade que, como se sabe, tem sede em Aveiro e ĂŠ presidida pelo tambĂŠm lĂ­der distrital de Coimbra do PSD, Pedro Machado. O programa incluiu, naturalmente, um percurso pela * sendo curioso notar que a passagem por Coimbra foi incontornĂĄvel, nomeadamente a visita ao Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e ao Portugal dos Pequenitos. O curioso ĂŠ que o municĂ­pio de Coimbra ainda * * X da entidade regional de turismo...

Ex-libris – Apesar das obras de restauro e conserva?* y de Coimbra, continua a “imperarâ€? sobre a “Altaâ€? da cidade com a dignidade que merece. Inserida no âmbito da

y ! \ y`>" / ?* preservar a imagem deste ex-libris com uma tela com a ?* + $ / censes agradecem e os turistas, com certeza, tambĂŠm. De referir, aliĂĄs, que atĂŠ ao mĂŞs de Agosto ĂŠ possĂ­vel visitar ] ?* * \ & ?* & + \

$ % ?* pretende aumentar a dignidade visual do monumento ` ;{;: dotĂĄ-lo dos requisitos adequados para a sua abertura ao pĂşblico. Entre as tarefas previstas conta-se a limpeza e o ?* ] + ? ?Y ? ?* $

CARTOON

InĂĄcio retribui aos Maravilhas – O Colectivo Maravilhas, a claque da equipa da Naval 1.Âş de Maio, agradeceu a Augusto InĂĄcio o trabalho desenvolvido. Na faixa, exibida antes do inĂ­cio do jogo, quando as equipas entravam em campo ao som do hino da equipa da casa, lia-se: “Grande $ / k $I ` *

?* % dĂŠmica ganhou por 1-0), o tĂŠcnico atravessou o campo e foi entregar a braçadeira de treinador Ă claque. Apesar de * ¨$ÂŁ k ‰ conforme era desejado pelos locais, o 8.Âş lugar ĂŠ o melhor ` * futebol portuguĂŞs, conforme foi realçado pela “vozâ€? de ? $ % › * § PUBLICIDADE

Zaug

“Quando todos os alarmes dispararam, o paĂ­s deu sinais ? aproximava. Os sinos tocaram a rebate, mas tocaram baixinho. Centrada no aperto das prestaçþes sociais, a que se juntaram decisĂľes tĂ­midas de cortes de despesa, a resposta € } ~ X * I$ Pedro Camacho, na VisĂŁo de 06/05/2010 =! ?Y $ _ ?* & ?* transparĂŞnciaâ€?. Idem, Ibidem “Muito do bem-estar de que desfrutĂĄmos nos Ăşltimos anos 4 * \ + $ ‘ * + + \ X I$ Pedro Norton, na VisĂŁo de 06/05/2010 “GrĂŠcia, Portugal, Espanha e ItĂĄlia, com graduaçþes diferentes, comungam de vĂ­cios idĂŞnticos: a aposta no papel determinante do Estado na economia, que substitui a concorrĂŞncia entre empresas, baseada no mĂŠrito, pela promiscuidade entre o pĂşblico e o privado, fundada no favor e ˜ ' I$ Miguel Sousa Tavares, no Expresso de 08/05/2010 =`* * ? * & ?* w€› ‰ $ $$$ › + conseguirmos sempre encontrar o que nos distraia nos piores momentos. Na semana que entra, Portugal vai estar W * ! ?* lamentar de SĂłcratesâ€?. Idem, Ibidem “Percebe-se a mal dissimulada ansiedade de Alegre. A demora socialista fragiliza-o. E a presença de outro candidato no terreno inquieta-o. Na verdade, por mais irrelevante que agora pareça, a candidatura de Fernando Nobre ĂŠ uma in \ X + ?* presidencialâ€?. Fernando Madrinha, no Expresso de 08/05/2010

Intolerância papal

=^ ^ * \ jornalistas: fugiu do seu passado, com dois gravadores no bolso. Pensando, ingenuamente, que um se apaga com a @ I$ Idem, Ibidem


ÚLTIMA

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DE MAIO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Negócio compromete tese de Eduardo Simões

Jardins do Mondego põem a Fundimo sob suspeita A Fundimo, sociedade detida pela Caixa Geral de Depósitos, a quem o promotor dos Jardins do Mondego entregou a gestão do fundo de investimento imobiliário fechado Promovest, confiou a outra sociedade do mesmo empresário o estatuto de coordenadora do empreendimento, soube o PUBLICIDADE

“Campeão”. Isto apesar de a gestão de tal fundo ter de ser assegurada por uma entidade de idoneidade reconhecida pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A Fundimo deixou sem resposta um pedido de esclarecimento, feito pelo nosso Jornal, destinado a apurar por que optou pela empresa Quinta

do Junqueiro. Esta sociedade, de que Emídio Mendes é accionista, foi a promotora dos Jardins do Mondego até o referido empresário e familiares criarem o Promovest. Um outrora presidente da Fundimo, Pedro Costa Alemão, foi colaborador de Mendes depois de sair da sociedade gestora detida pela Caixa. O panorama é relativamen-

te diferente de uma tese levada a Tribunal por José Eduardo Simões, ex-director de urbanismo de Coimbra, no início do seu julgamento, cuja audiência teve as primeiras sessões na semana passada. Em abono da alegada expectativa de que a edificação do referido complexo respeitaria a legalidade, o arguido invocou tratar-se de um empreendi-

mento com a chancela da Caixa Geral de Depósitos. Eduardo Simões declarou a um colectivo de juízes ter ficado estarrecido ao tomar conhecimento da existência de um piso a mais em vários lotes dos Jardins do Mondego. A testemunha Mário Ferreira, antigo colaborador de Mendes, afirmou ter sido informado pelo empresário da edificação de mais um andar e outra testemunha, a técnica camarária Marta Nobre, manifestou estranheza por ter sido convidada a tomar contacto com a obra na companhia de um filho do respectivo promotor. Emídio Mendes, cuja prestação de depoimento foi adiada para a próxima semana devido

a doença, terá emprestado 3,50 milhões de euros a Eduardo Simões, que, por sua vez, tê-los-á posto ao serviço da Académica/ OAF. Director municipal de Administração do Território conimbricense no triénio 2003/05, Simões está acusado de eventual autoria de crimes de corrupção própria por pairar sobre ele a suspeita de favorecimento de promotores imobiliários a troco de donativos para a Briosa. José Eduardo assumiu o cargo de vice-presidente do clube, em 2003, quando foi investido na função de director de urbanismo, e, no final de 2004, ascendeu à liderança do clube, tendo sido reconduzido em Abril de 2008.

CMC ia perdendo 215 000 euros

Eduardo Simões admite ter errado José Eduardo Simões, ex-director de urbanismo de Coimbra, acaba de assumir a autoria de um erro que ia custando à Câmara Municipal (CMC) a perda de uma receita de, pelo menos, 215 000 euros em taxas urbanísticas. O gesto do outrora titular da Direcção Municipal conimbricense da Administração do Território (DMAT) ocorreu no âmbito da audiência em que está a ser julgado pela presumível prática de nove crimes de corrupção passiva (quatro para acto lícito e cinco para acto ilícito). Como noticiou o “Campeão”, há um ano, a autarquia

foi instada, pela InspecçãoGeral da Administração Local (IGAL), a reclamar da empresa Abreu & Mota mais 377 000 euros de taxas urbanísticas do que o montante de 4 640 euros por ela inicialmente fixado. Porém, um cálculo feito pelo director do Departamento de Gestão Urbanística e Renovação Urbana aponta para a cobrança de 214 600 euros. Um sócio da empresa Abreu&Mota ter-se-á encontrado com o então director de urbanismo depois da entrega de um donativo de 15 000 euros destinado à Académica/ OAF.

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R.A.


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