Jornal 528_10_07_2010

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Entrevista

Mário Pessoa responderá em Montemor-o-Velho pela morte da mulher e de um militar da GNR

Acusado de duplo homicídio arrisca a pena máxima Mário Pessoa, acusado de ter assassinado a mulher, Manuela Rama Costa, e um militar da GNR, José David Dias, será julgado, em breve, pelo Tribunal de Montemor-o-Velho, e poderá ser condenado à pena máxima (25 anos de prisão), apurou o “Campeão”. A acusação, deduzida pelo Ministério Público (MP), assinala a relação de parentesco de uma das vítimas com o arguido e faz notar que a outra era membro das forças de segurança. Qualquer das circunstâncias está prevista como agravante, no Código Penal. O magistrado do MP Celso Gonçalves invoca, por outro lado, uma norma do mesmo Código penalizadora do arguido quando agir “determinado por avidez, pelo prazer de matar ou de causar sofrimento (...) ou por qualquer motivo torpe ou fútil”. Página 20 Figueira da Foz

Coimbra animada mas sujeita ao aperto do cinto

Marchas e sardinhada alimentam folia de S. João

Aquando do início da época escolar, venha conhecer a nossa colecção de Bibes para infantários e colégios

Páginas 8 a 10

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A diversidade de conteúdos lúdicos, dos espaços onde decorrem as iniciativas e dos públicos a que se dirigem marca o programa deste ano das Festas de Coimbra e da Rainha Santa Isabel, o qual arranca já a 25 de Junho e se prolonga até ao dia 11 de Julho. A CIC, Feira Comercial e Industrial de Coimbra, que este ano cumpre a 30.ª edição, realiza-se de 26 de Junho a 4 de Julho. Mercê do contexto económico, ambos os eventos são marcados pela contenção orçamental. Página 17

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OPINIĂƒO

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Sindicatos fortes, precisam-se. sindical democrĂĄtico um papel fundamental na ordem econĂłmica e social do Estado portuguĂŞs.

cem ao Conselho Nacional do PSD.

dical, que apetece subscrever. Assim: – Fomentar estruturas transFalta independĂŞncia nacionais de acção sindical; Sindicatos / partidos – Mudar a imagem e formas polĂ­ticos Estamos perante verdadei- de comunicação; ras enormidades jurĂ­dicas, por– Desenvolver recursos exMas os sindicatos portugue- que a Constituição da RepĂşblica ternos de conhecimento ( Think ses tĂŞm alienado a sua prĂłpria proĂ­be taxativamente a relação Thank, consultadorias, etc) independĂŞncia, sobretudo em partidos/sindicatos e impĂľe – Participar em organizarelação aos partidos polĂ­ticos, que a lei estabeleça garantias çþes de solidariedade local; descredibilizando-se e afastando dessa independĂŞncia. Essa – Desenvolver novas formuitas “devoçþesâ€?. incompatibilidade estĂĄ vertida na mas de acção, pressĂŁo e conO princĂ­pio da independĂŞn- legislação sindical desde 1975, Ă€LWXDOLGDGH cia dos sindicatos em relação segundo creio. Cumprir a lei, – Integrar-se em novos aos partidos ĂŠ uma questĂŁo de mesmo contra interesses instala- movimentos de justiça social e fundo, que nĂŁo deve ser chuta- dos, serĂĄ meio caminho andado de desenvolvimento sustentĂĄvel; da para o lado, sobretudo em para mobilizar e credibilizar o – Procurar alianças com momentos de grave crise social movimento sindical. AlguĂŠm tem ONG e movimentos de cidacomo aquele que estamos a que começar. E o novo modelo dania; viver. E, se calhar, nĂŁo erro se sĂłcio-econĂłmico, que se estĂĄ a – Acentuar a presença nas DÂżUPDU TXH QDV QRVVDV &HQWUDLV construir, precisa bem de novos empresas para garantir/ampliar Sindicais tem havido, atĂŠ, des- rostos, novas ideias e novas os direitos laborais e sindicais respeito grosseiro da lei, porque lideranças, nesta ĂĄrea. nas empresas; parece existir violação evidente É minha convicção que a – Oferecer serviços persodo princĂ­pio da independĂŞncia utilização dos sindicatos e das nalizados e interactivos; dos sindicatos em relação aos Centrais Sindicais pelos partidos – Alargar as coligaçþes partidos polĂ­ticos. polĂ­ticos, em algumas fases a certos grupos de interesTodos conhecemos casos da nossa vida democrĂĄtica, ses sobre temas especĂ­ficos numa e noutra Central: na CGTP tem tido uma influĂŞncia, nĂŁo (mulheres, jovens, emigrantes, cerca de 9 dos 29 membros da negligenciĂĄvel, na prĂłpria crise precĂĄrios, etc.); ComissĂŁo Executiva sĂŁo mem- sindical, acentuando as vĂĄrias – Aumentar a presença sinbros do ComitĂŠ Central do PCP e patologias de que padece, pelo dical nos sectores mais marginais um integra a ComissĂŁo Nacional que o debate sobre a estratĂŠgia do mercado laboral, interagindo GR 36 1D 8*7 D IRWRJUDÂżD p D de revitalização do movimento com eles, porque a base social do mesma. A começar logo pelo sindical no sĂŠc. XXI ĂŠ bem-vindo, potencial recrutamento ĂŠ cada vez SecretĂĄrio-Geral que pertence SRUTXH R IXWXUR FRORFD GHVDÂżRV mais complexa e fragmentada. por inerĂŞncia ao Congresso, Ă bem diferentes daqueles que )RL JUDWLÂżFDQWH RXYLU QR ComissĂŁo Nacional e Ă Comis- resultam das tradiçþes fordistas de Junho, o Presidente da ResĂŁo PolĂ­tica Nacional do PS, do sĂŠc XX. pĂşblica repetir o que hĂĄ um mĂŞs por ser Presidente da tendĂŞncia E, a este propĂłsito, li um escrevi acerca do diĂĄlogo social sindical do PS. curioso artigo de opiniĂŁo, de como sherpa na crise. De facto, O PSD tem, igualmente, Holm-Detlev Kohler, acerca dos a sua superação terĂĄ de passar uma estrutura sindical que sĂŁo sindicatos e dos desafios da por um contrato social. E nele, os TSD, com representantes por globalização e mudanças tec- em todas as suas dimensĂľes, inerĂŞncia nos ĂłrgĂŁos nacionais QROyJLFDV TXH D ÂżQDO HOHQFDYD VXUJHP QRYRV GHVDÂżRV SDUD DV do Partido. HĂĄ, atĂŠ, segundo algumas medidas que poderiam organizaçþes sindicais. creio, membros do Secretariado ser mais-valias no sempre actual E esta necessidade nĂŁo ĂŠ Nacional da UGT, que perten- debate sobre o movimento sin- um efeito sem consequĂŞncias,

JOSÉ BELO

conhecendo-se a fragilidade em que se movimentam as forças sindicais elas próprias vítimas das suas contradiçþes. E agora que a questão da flexibilidade da legislação laboral estå de novo na crista da onda, importa que os parceiros sociais sejam capazes de alcançar boas soluçþes por via das negociaçþes tripartidas. 4XHUHU LVWR p D¿UPDU DOWR H ERP som, as virtudes das pråticas concertativas em Portugal, num processo de expressão participativa dos parceiros sociais em políticas laborais determinantes para o futuro das empresas, dos trabalhadores, do próprio País e tambÊm do aprofundamento de uma democracia solidåria, que exige, no mínimo, uma mesma visão partilhada da sociedade, nos seus traços fundamentais.

adequada de protecção social, financeiramente sadia e o equilĂ­brio do mercado de emprego, a concertação social estratĂŠgica tem, doravante, quiçå, o seu maior desafio de sempre. Acredito que o nĂŁo vai perder. Mas nĂŁo pode perder tempo. Se o alcançar, talvez seja apropriado dizer-se que pela concertação social passou a efectivação do direito fundamental ao trabalho, atravĂŠs do direito do trabalho negociado. O antagonismo que alguns, hoje, invocam entre o direito do trabalho e o direito ao trabalho, nĂŁo se resolve senĂŁo pela harmonização entre ambos. TĂŁo perigoso seria um vazio legislativo e convencional no campo da regulamentação das relaçþes e condiçþes de trabalho (porque se abriria a porta Ă lei da selva), Direito do trabalho / como nefasto seria um ordenadireito do trabalho mento normativo do trabalho que se erigisse como obstĂĄculo E ao abordar este tema veio- ao direito ao trabalho, enquanto me Ă memĂłria o amigo e saudo- direito fundamental de cada um so, Dr. Nascimento Rodrigues, e de todos os homens “ ex-Provedor de Justiça, que, Aqui se focaliza o maior D GDGR SDVVR GD VXD UHĂ€H[mR objectivo da concertação social: intitulada “ A Inevitabilidade do ajudar a garantir a dignidade 'LiORJR 6RFLDO´ DÂżUPDYD FRP do homem no trabalho e pelo grande acuidade: trabalho. E para isso sĂŁo precisos “No xadrez extremamente di- sindicatos adultos, independenfĂ­cil e melindroso em que se joga o tes, patriĂłticos, ĂŠticos e com alto crescimento da nossa economia, sentido de missĂŁo. a competitividade das nossas Licenciado em Direito, empresas e de outras instituiçþes, pĂłs-graduado em Recursos a redefinição do papel do Estado, Humanos e Estudos Avançao reequacionamento de uma rede dos (doutoramento em SHST)

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A crise financeira estĂĄ a ir para o abismo e com ela a economia vai-se fragilizando cada vez mais. Mas a crise social jĂĄ estĂĄ aĂ­ estĂĄ num paĂ­s de gritantes desigualdades. A precariedade e o desemprego evidenciam-se. Os prĂłprios quadros sentem-se desvalorizados. Os mesmos que atiraram rios de GLQKHLUR QR VLVWHPD ÂżQDQFHLUR serĂŁo aqueles que tambĂŠm se vĂŁo atirar ao CĂłdigo de Trabalho, inventando soluçþes grotescas na contratação inicial ou entĂŁo no preço dos despedimentos. Ora este quadro ĂŠ preocupante. Para o sistema econĂłmico funcionar ĂŠ preciso ter trabalhadores motivados, com relaçþes minimamente estĂĄveis. E, sobretudo, existirem tambĂŠm as almofadas sociais que este Governo teima em fragilizar, QXPD IDVH HP TXH D GHĂ€DomR o crescimento negativo e o GHVHPSUHJR YLHUDP SDUD ÂżFDU DaĂ­ ter andado bem Pedro Passos Coelho quando jĂĄ veio anunciar a vontade de mexer no CĂłdigo do Trabalho para almofadar o emprego, criando soluçþes imaginativas na sua defesa. Tudo o que defenda a estabilidade dos postos de trabalho ĂŠ bem-vindo. E, entĂŁo, se tal iniciativa vier do principal partido da oposição, as boas intençþes ganham outra dimensĂŁo e as expectativas aumentam. É que se olharmos para o movimento sindical o que vemos ĂŠ um declive constante, que jĂĄ vem de hĂĄ GpFDGDV DFHQWXDQGR DV GLÂżFXOdades crescentes, deparando FRP GHVDÂżRV SDUD RV TXDLV QmR se vislumbram grandes saĂ­das, apesar de pensar que a dinâmica social outorga ao movimento


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POLĂ?TICA/OPINIĂƒO

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Eventual indemnização como desfecho do “braço-de-ferroâ€? de deputados de Coimbra

Pureza (BE) poderĂĄ ser demandado por Baptista (PS) com pedido cĂ­vel R.A.

Victor Baptista, lĂ­der distrital do PS/Coimbra, poderĂĄ visar JosĂŠ Manuel Pureza (BE) com um pedido cĂ­vel de indemnização na medida em que o deputado do Bloco estĂĄ a coberto da imunidade parlamentar a respeito de uma queixa contra ele entregue no MinistĂŠrio PĂşblico (MP), apurou o “CampeĂŁoâ€?. Os factos remontam a meados de Setembro de 2009, num contexto de campanha para as Ăşltimas eleiçþes legislativas em que o entĂŁo cabeça da lista de candidatos a deputados do BE pelo cĂ­rculo de Coimbra concedeu uma entrevista. Na iminĂŞncia de ser constituĂ­do arguido, situação processual que poderia nĂŁo implicar a dedução de acusação, o lĂ­der do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda foi ÂŤpoupadoÂť a essa diligĂŞncia pela Comis-

sĂŁo de Ética da Assembleia da RepĂşblica. Os membros da referida comissĂŁo, com excepção dos do PS, nĂŁo subtraĂ­ram Pureza Ă imunidade parlamentar. Em reacção Ă decisĂŁo, Baptista insurgiu-se, em artigo de opiniĂŁo, contra aquilo TXH FODVVLĂ€FRX GH ´pWLFD GD cobardiaâ€?. Para o lĂ­der distrital do PS/Coimbra e igualmente deputado, JosĂŠ Manuel “esconde-se atrĂĄs da imunidade parlamentar para nĂŁo assumir a responsabilidade dos seus actosâ€?, denotando “falta de coragem e incapacidade de pedir desculpa ou de esclarecer a calĂşnia e a difamação, numa atitude de FREDUGLD LQTXDOLĂ€FiYHOÂľ Fonte prĂłxima do lĂ­der parlamentar bloquista disse ao “CampeĂŁoâ€? que Pureza aceita a imunidade parlamentar por entender ser “para isto que ela existeâ€?: habilitar os deputados para “um debate polĂ­tico frontalâ€?. Contactado pelo nosso

Jornal, hĂĄ nove meses, o HQWmR SRWHQFLDO DUJXLGR DĂ€Umou aguardar “com serenidadeâ€? o eventual desenrolar do processo. JosĂŠ Manuel disse, na altura, registar que Baptista se sentisse acusado num contexto em que, sem referĂŞncia a nomes, ele se insurgiu contra malfeitores. “A acusação de que existe um ÂŤBloco Central de MalfeitoresÂť e, simultaneamente, ao envolver-me, ĂŠ uma indignidade de quem nĂŁo sabe estar na polĂ­tica, (...) perde facilmente a cabeça e recorre a todos os meios para atingir os seus finsâ€?, declarou, na ocasiĂŁo, Victor Baptista. JosĂŠ Manuel Pureza replicou ter-se referido “a casos de que toda a gente falaâ€?, inscrevendo a sua atitude no desejo de, “sem envolver nomes, dar voz ao sentimento de muitos cidadĂŁosâ€?. Em entrevista ao diĂĄrio As Beiras, Pureza aludiu a “uma elite polĂ­tica a que toda a gente imputa comporta-

mentos reprovĂĄveis no que respeita Ă fronteira entre boa e mĂĄ polĂ­tica, entre a boa e a mĂĄ condutaâ€?. “Quando se fala em ÂŤBloco central de interessesÂť, em Coimbra ĂŠ muito pior do que isso, ĂŠ um ÂŤBloco central de malfeitoresÂťâ€?, alegou Pureza, em cujo ponto de vista “nada estava a dizer do que nĂŁo seja sabido ou que entre numa esfera judicialmente incompleta ou perigosaâ€?. Fonte prĂłxima do lĂ­der distrital do PS/Coimbra disse ao “CampeĂŁoâ€? tratar-se de DĂ€UPDo}HV OHVLYDV GD ´KRQUD e da imagemâ€? de Victor Baptista e da “consideração que lhe ĂŠ devidaâ€?. Tal fonte imputa a JosĂŠ Manuel Pureza o desejo de, em crĂ­tica subjectiva, associar o dirigente socialista a negĂłcios alegadamente corruptos em que intervieram representantes de entidades pĂşblicas, como se ele fosse membro de um ÂŤBloco central de malfeitoresÂť.

Das mås razþes para o encerramento de escolas A recente decisão, anunciada pelo MinistÊrio da Educação (ME), de encerrar escolas do 1º ciclo com menos de 20 alunos merece a mais forte e assertiva contestação. Contudo, a recusa desta medida, que não passa de puro economicismo, deve assentar em motivaçþes correctas, e não em pura demagogia populista ou corporativa, a qual não serve nem os interesses das crianças nem o futuro do país. Tem razão o presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), em declaraçþes ao Diårio de Coimbra de HP FODVVL¿FDU D PHGLGD de estupidez. A chantagem de retirar um professor às escolas que se mantenham em funcionamento não só revela à saciedade a falsidade da vontade do governo de negociar os encerramentos com as autarquias como evidencia inequivocamente que não Ê o interesse pedagógico e social que move o ME, nem tão pouco o desejo de promover o sucesso educativo. PorÊm, não tem razão Carlos Encarnação quando

considera como Ăşnica alternativa ao fecho de escolas a construção de centros educativos em zona urbana, o que condenaria as crianças das freguesias rurais do concelho de Coimbra a deslocar-se diariamente para a cidade. Isto ĂŠ um erro crasso da polĂ­tica da CMC, que pretende apenas construir um centro educativo em todo o concelho – na zona privilegiada da Solum. Por outro lado, tambĂŠm nĂŁo tĂŞm razĂŁo aqueles – Encarnação ĂŠ apenas um deles - que defendem a manutenção, a todo o custo, de escolas do sĂŠc. XIX, sem condiçþes para garantir uma educação de qualidade. Desta forma, agravam situaçþes de desigualdade em relação Ă quelas crianças que frequentem outros estabelecimentos de ensino com as condiçþes pedagĂłgicas mĂ­nimas exigidas pela educação no sĂŠc. XXI. Estas incluem, entre outros, uma sala e um professor por turma/ano, refeitĂłrio, biblioteca, instalaçþes para a prĂĄtica desportiva e para as actividades de enriquecimento curricular, laboratĂłrios para o ensino das ciĂŞncias, espa-

CATARINA MARTINS

ços de convĂ­vio e recursos pedagĂłgicos e tecnolĂłgicos modernos. A garantia destas condiçþes sĂł ĂŠ possĂ­vel nos modernos centros educativos, os quais, sublinhe-se, nĂŁo tĂŞm de ser construĂ­dos em zona urbana. Podem – e devem, como tem, aliĂĄs, acontecido noutros municĂ­pios – ser construĂ­dos em zonas peri-urbanas RX UXUDLV QD FRQĂ€XrQFLD GH um conjunto de freguesias que permita reunir o nĂşmero de crianças adequado. Em Coimbra, seria defensĂĄvel, por exemplo, a construção de centros educativos na zona Tovim - Casal do Lobo - Rocha Nova – Dianteiro; bem como em Santa Clara - SĂŁo Martinho do Bispo. Deste modo seria garantida igualdade destas crianças no acesso Ă educação de qualidade, sem terem de se deslocar para o centro urbano, desde que fossem garantidos tambĂŠm os devidos serviços de transporte e de apoio Ă famĂ­lia. Ora, ĂŠ nisto que nem o ME nem a CMC querem in-

vestir. O ME encerra escolas sem que estejam construídos os centros educativos e sem dotar as autarquias de recursos suficientes para garantir os serviços de transporte necessårios. Carlos Encarnação prefere o conforto da demagogia, atribuindo exclusivamente ao ME a sua pesada parte de responsabilidade na mesma política de desinvestimento nas escolas, reduzida a remendos sem nexo. Em relação à estratÊgia de ambos, cabe perguntar: para que foram elaboradas, então, as Cartas Educativas, por tÊcnicos especializados e com investimento de recursos públicos? Estas Cartas deviam servir para o planeamento atempado e racional da rede escolar. Mas tambÊm elas parecem ter sido alvo do corte cego da tesoura. Coordenadora do Bloco de Esquerda / Coimbra coimbra.distrital@bloco.org

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Albano Pais de Sousa orgulhoso de Cantanhede mas preocupado com a actual situação do país

“Os polĂ­ticos deviam ser os primeiros a fazer os maiores sacrifĂ­cios!â€? Albano Pais de Sousa foi o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cantanhede apĂłs o 25 de Abril de 1974 e o mentor da proposta que elevou a vila a cidade, em 1991. Ao ter de escolher entre a advocacia e a polĂ­tica, optou pela primeira e ainda hoje se mantĂŠm no activo. Olhando Ă sua volta, sente orgulho pela terra onde nasceu, e que ajudou a construir, e uma grande preocupação pela actual situação do paĂ­s, para a qual nĂŁo perspectiva, para p jĂĄ, j melhores dias. Ă€ classe polĂ­tica pede postura. IOLANDA CHAVES

Campeão das Províncias (CP) – Acha que valeu

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ver tambĂŠm razĂľes histĂłricoSROtWLFDV TXH MXVWLĂ€FDVVH HVVD categoria. Na altura em que quis concretizar esta ideia, o PHX Ă€OKR /XtV 3DLV GH 6RXVD era deputado na Assembleia da RepĂşblica e foi atravĂŠs dele que a proposta se concretizou. Foi uma grande alegria. Cantanhede tem tido um desenvolvimento harmĂłnico, em parte graças Ă s LPHQVDV REUDV TXH Ă€]HPRV nos quatro mandatos em que fui presidente. Cantanhede nĂŁo tinha saneamento, tinha uma rede incompleta e velha de abastecimento de ĂĄgua. Nem passeios tinha (tinha valetas!). Conseguimos dotĂĄla de diversas infraestruturas, quer a nĂ­vel de ĂĄgua e saneamento, de luz e arruamentos. As variantes foram obra do meu tempo. A variante a Nascente, que ainda hoje existe, veio, nĂŁo sĂł, dar um novo acesso Ă cidade como permitir desviar o trânsito de dentro da povoação e ainda

ciam a um grupo que nĂŁo teve sucesso em termos Ă€QDQFHLURV +DYLD UHDOPHQte, necessidade de resolver essa situação e, por iniciativa da Câmara, conseguimos arranjar interessados para os pavilhĂľes que jĂĄ existiam. Uma das maneiras encontradas para chamar a atenção para as potencialidades de Cantanhede, foi a Expofacic, que, como diz a sigla, ĂŠ uma exposição das actividades agrĂ­colas, comerciais e industriais. A zona industrial foi sendo alargada e preenchida, tambĂŠm por empenho dos meus sucessores, e hoje a obra estĂĄ Ă vista de toda a gente. CP – Relativamente Ă feira em si, surpreende-o a dimensĂŁo que ela atingiu? APS – A primeira e a segunda Expofacic foram feitas no recinto que envolve a Escola SecundĂĄria. AtravĂŠs de um convĂŠnio com a escola, adaptĂĄmos o recinto, alca-

a funcionar. O espaço era menor e o nĂşmero de empresas tambĂŠm... mas foi uma iniciativa que a população recebeu bem e Ă qual aderiu. Tanto aderiu que a feira foi crescendo e ĂŠ hoje uma realização muito importante. A Expofacic ultrapassa hoje o objectivo inicial, que era o de chamar a atenção dos empresĂĄrios para Cantanhede, no sentido de os convencer que pela localização, pelos meios rodoviĂĄrios (tĂ­nhamos o caminho-de-ferro, que nunca foi muito importante, mas que existia) e a sua localização no centro do paĂ­s, entre Aveiro, Coimbra e Figueira da Foz, era aliciante (ao contrĂĄrio do que muitos pensavam). Esta mensagem passou e, efectivamanete, temos uma zona industrial onde, penso eu, nĂŁo hĂĄ um espaço que nĂŁo esteja ocupado... CP – O que ĂŠ que recorda do seu primeiro

do pessoal, que era tambĂŠm em muito menor nĂşmero. Havia apenas um engenheiro, que tinha a seu cargo toda a direcção tĂŠcnica. Esse engenheiro, infelizmente, faleceu, e foi substituĂ­do por um outro que acabou por ser uma pedra muito importante no desenvolvimento de Cantanhede, na elaboração de projectos que nos permitiram fazer muitas obras... CP – Quem era esse engenheiro? APS – Era o Eng.Âş Sardinha, que, digamos, veio a ser repescado, por uma entidade privada, que lhe reconheceu o mĂŠrito! TambĂŠm tivemos um consultor, que se deslocava a Cantanhede uma vez por semana, e cujo trabalho foi muito imporWDQWH SDUD GHĂ€QLU H GHOLQHDU a ĂĄrea urbana. As variantes foram traçadas por ele e a SDUWLU GDt Ă€]HPRV R 3ODQR Director Municipal e um 3ODQR GH 8UEDQL]DomR (VVHV

ĂŠpoca, nĂŁo? APS – Era avançado, sim. Repare que ainda hoje estas quatro zonas indusWULDLV TXH GHĂ€QLPRV VmR DV mesmas (claro que com ĂĄreas alargadas, especialmente a de Cantanhede). A de Febres ĂŠ a mais reduzida em ĂĄrea, SRUTXH WLYHPRV GLĂ€FXOGDGH em encontrar terrenos para a constituir. NĂŁo querĂ­amos de forma nenhuma “violentarâ€? os proprietĂĄrios e, portanto, foi atravĂŠs de uma acção coordenada da Câmara e da Junta de Freguesia de Febres que se conseguiu convencer um nĂşcleo de proprietĂĄrios a ceder os seus terrenos. 3RU LQLFLDWLYD PLQKD SHVVRDO (porque tive condiçþes para o fazer), a zona industrial de Murtede arrancou com a fĂĄbrica que hoje ĂŠ a Mahle, mas que na altura era a Cofap Europa, e com uma outra fĂĄbrica (que tambĂŠm obtive, pessoalmente), de construção de modelos jantes para ue ainda existe, . ando diz que essoalmente, er o quĂŞ? NĂŁo estive na as fui um dos WDQWHV GR 36' ha uma estreita muitos que acar governantes. a possibilidade ctos pessoais os que tinham dizer e que eu ra a importânestimentos. A p Europa, que 600 postos de uma conquista UDYpV GR 3URo Silva que na meiro-ministro que a empreCantanhede, disputadĂ­ssima âmaras, como Montemor e s conseguimos os, as infraess, os acessos ais condiçþes que ela viesse r um pĂłlo de envolvimento. acordo que HPRV FRQVWDque a fĂĄbrica, ravĂŠs da sua dministração, CONTINUA


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CONTINUAĂ‡ĂƒO

obrigava-se a contratar mĂŁode-obra do concelho de Cantanhede e tambĂŠm da Mealhada. Isto beneficiou centenas de famĂ­lias, foi algo realmente importante. Mas, o que começou a desenvolver Cantanhede foram as obras da variante. A variante começava na linha de caminho-de-ferro para Norte, ladeava Cantanhede pelo lado Nascente e ia sair Ă estrada de Mira. Essa obra foi conseguida, em primeiro lugar, com a grande colaboração das dezenas de proprietĂĄrios que cederam os seus terrenos, de acordo com as propostas que a Câmara lhes fez (sĂł duas pessoas foram expropriadas). Em segundo lugar, conseguimos interessar ao tempo a Junta AutĂłnoma de Estradas, demos-lhe essa variante a JAE entregou-nos as estradas nacionais que passavam pelo centro de Cantanhede, que vinham de Coimbra, da Mealhada, da Figueira da Foz. Ao passarem a estradas municipais, passĂĄmos a ter possibilidade de intervir e de aprovar as construçþes que se entendesse fazer. Cantanhede acabou por ter outra forma, com espaços livres que originaram largos arranjados e convidativos. CP – Qual foi uma das obras mais complicadas que teve resolver? APS - O PalĂĄcio de Justiça foi um drama. Quiseram-me impor uma equipa de arquitectos, mas eu nĂŁo deixei, pois a Câmara de Cantanhede tinha escolhido um arquitecto do concelho – o Arq. Amoroso Lopes – que jĂĄ tinha, inclusive, trabalhado para o MinistĂŠrio da Justiça. O primeiro pontapĂŠ de saĂ­da foi dado pelo Dr. Rui Machete, de quem sou amigo. Depois passou pelo Dr. MĂĄrio Raposo e pelo Dr.

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Fernando Nogueira, que foi quem decidiu que o PalĂĄcio de Justiça teria de ser para dois juĂ­zos, como eu queria, e ainda passou pelo Dr. Laborinho LĂşcio. Hoje, temos um tribunal que satisfaz as necessidades da comarca. CP – Acabou por renunciar ao cargo de presidente da Câmara, por incompatibilidade com a VXD SURĂ€VVmR H LQFOXVLvamente, recusou convites para outros cargos polĂ­ticos, pela advocacia... APS – AtĂŠ hoje exerço a advocacia e sou, ainda, o Ăşnico advogado que chegou a presidente do Conselho Distrital de Coimbra sem ter escritĂłrio em Coimbra, mas sim em Cantanhede. Fui nove anos membro do Conselho Distrital, trĂŞs dos quais presidente. Fui convidado para governador civil, por dois ministros, mas recusei e fui a Lisboa explicar o meu nĂŁo. O lugar de governador civil impedia-me de exercer a actividade de advogado, ao passo que o de presidente da Câmara, nĂŁo. Durante quase 14 anos, fui presidente da autarquia, em part-time (nĂŁo que nĂŁo trabalhasse oito horas para a Câmara, atĂŠ trabalhava mais!) e advogado. Na sequĂŞncia de uma queixa, de um colega meu, o Conselho Superior deu-me D HVFROKHU H HX HVFROKL Ă€FDU na advocacia e deixar a autarquia. TambĂŠm fui convidado para candidato Ă Câmara de Coimbra, mas recusei, com o argumento de que nĂŁo fazia sentido fazĂŞ-lo depois de ter deixado a de Cantanhede... CP – O que ĂŠ que penVD GD SURĂ€VVmR KRMH H GRV problemas de ĂŠtica apontados aos advogados... APS - Estive nove anos no Conselho Distrital e que eu me recorde nunca um advogado foi suspenso. Hoje, as suspensĂľes sĂŁo quase todos os dias! É mau sinal

para nĂłs advogados. É muito importante que as pessoas confiem no advogado e que ele saiba retribuir essa confiança, nĂŁo sĂł em termos de competĂŞncia, mas tambĂŠm de honestidade. A formação dos advogados ĂŠ tambĂŠm muito importante. Julgo que, apesar de tudo, uma Faculdade de Direito de Coimbra forma melhor os seus alunos do que outras faculdades privadas. Nos muitos estagiĂĄrios que tive, notei essa diferença de preparação. CP – É quando sai da &kPDUD TXH R 36 JDQKD as eleiçþes... APS – Sim, porque o PSD escolheu mal o candidato. Na altura, era responsĂĄvel pelas eleiçþes autĂĄrquicas o Dr. Fernando Nogueira e era presidente da ComissĂŁo PolĂ­tica Concelhia o Dr. EspĂ­rito Santo Lopes e eu disse-lhes que a escolha feita nĂŁo seria do gosto da população, porque estavam a escolher o comandante de uma autoridade que os autuava, que os prendia... era o comandante da GNR... Na vĂŠspera do Ăşltimo dia da campanha eleitoral, o Dr. Fernando Nogueira ligoume, em nome do Dr. Cavaco Silva, a pedir-me para ir Ă Tocha dar uma ajuda e eu fui porque tambĂŠm lhes devia isso, mas a verdade ĂŠ que se perdeu as eleiçþes. Entretanto, reconquistou-se a Câmara... CP – Cavaco Silva ĂŠ o seu Presidente da RepĂşblica? APS – Perante os outros dois que se alinham, ĂŠ o meu candidato, sim, embora nĂŁo concorde com ele em certas coisas, como por exemplo o casamento gay. A argumentação dele a mim nĂŁo me convence. Dizer que o paĂ­s estĂĄ em crise econĂłmica e que se ele vetasse isso perturbaria mais o paĂ­s, nĂŁo me

convence. O assunto voltaria Ă Assembleia da RepĂşblica, voltaria a ser aprovado pelo Bloco Esquerda, PCP e PS e ele, entĂŁo, seria obrigado a publicar a lei. Agora, um indivĂ­duo que se diz catĂłlico, que andou com o Papa, estes trĂŞs dias em que ele cĂĄ esteve, e vem com esse argumento, nĂŁo me convence! Apesar de discordar dele, continua a ser o meu candidato! Os homens nĂŁo fazem sempre tudo bem!... CP – O que ĂŠ que mais o desgosta no Mundo? APS – Apesar da idade que tenho, ainda gosto muito de estar neste Mundo! Contundo, vejo criar-se, a nĂ­vel nacional, um fosso cada vez maior entre as pessoas que acumulam riqueza (que nĂŁo sabemos se serĂĄ discutivel, ou nĂŁo...) e a generalidade da população, que cada vez vive pior. O problema do desemprego e da muita gente que envergonhadamente vive mal sĂŁo fenĂłmenos que nĂŁo vejo que se esteja a tentar debelar, pelo contrĂĄrio. Incomoda-me ver tanta gente a viver mal! NĂŁo ĂŠ uma posição partidĂĄria, que nĂŁo ĂŠ, mas nĂŁo vejo melhores dias para o nosso paĂ­s. A actual classe dirigente e aquela que se perspectiva nĂŁo diferem muito e acho que nĂŁo hĂĄ um verdadeiro propĂłsito de melhorar as coisas. Os polĂ­ticos deviam ser os primeiros a fazer os maiores sacrifĂ­cios, mas o nĂŁo fazem. Eles sĂŁo os que nĂŁo fazem sacrifĂ­cios ou os que fazem os mais pequenos sacrifĂ­cios. NĂŁo ĂŠ uma questĂŁo de exemplo, ĂŠ uma questĂŁo de postura e ĂŠ essa postura que nĂŁo existe na classe dirigente. Para mim, tanto sĂŁo culpados os do PS como os do PSD. O PS manda, mas o PSD concorda. Repito: nĂŁo vejo que se dĂŞem exemplos no sentido de melhorar o que aĂ­ vem.

P E R F I L

Cantanhedense de alma e coração Albano Pais de Sousa nasceu em Cantanhede hĂĄ 84 anos. Filho Ăşnico, ficou ĂłrfĂŁo de mĂŁe ainda na adolescĂŞncia e teve no pai o seu principal apoio. Em Arazede, onde o progenitor era o chefe da estação de comboios, frequentou a escola primĂĄria, da primeira Ă terceira classe. De volta a Cantanhede, onde o pai iniciou uma vida nova como chefe da secretaria da Câmara Municipal, fez o liceu no ColĂŠgio Infante de Sagres. No sĂŠtimo ano, escolheu o caminho das Letras e acabou por ingressar na Faculdade de Direito, embora se sentisse Ă vontade para seguir as MatemĂĄticas. Foi na terra natal de fez carreira e constituiu famĂ­OLD 2UJXOKRVR GRV VHXV VHLV Ă€OKRV H QHWRV VHQWH VH XP KRPHP UHDOL]DGR D QtYHO SURĂ€VVLRQDO H IDPLOLDU

O espĂ­rito de cidadania que o anima fĂŞ-lo ocupar cargos de responsabilidade em colectividades locais, nomeadamente no Clube de Futebol “Os Marialvasâ€? (clube em que presidiu Ă Direcção e Ă AssembleiaGeral), nos Bombeiros VoluntĂĄrios de Cantanhede, na Santa Casa da MisericĂłrdia de Cantanhede (onde esteve 18 anos como presidente da Assembleia-geral) e na Adega Cooperativa. NĂŁo se achava dado para a polĂ­tica, mas depois do 25 de Abril, quiseram-no para presidente da autarquia e veio a desempenhar o cargo durante 14 anos. Foi presidente da ComissĂŁo PolĂ­tica Distrital de Coimbra do PSD e membro da ComissĂŁo PolĂ­tica Nacional, com Mota Pinto na presidĂŞncia do partido.

E

A I N D A

“Primeiro, veio a revolução, com os seus excessos, depois veio a entrada na UniĂŁo Europeia, que claramente apoio, mas que foi para os portugueses um deslumbramento. Os portugueses que estavam a caminhar para a misĂŠria, para a ruptura, pensaram que ficaram ricos e começaram a fazer vidas que nĂŁo podiam e eis-nos chegados a esta situação. Penso que este nĂŁo ĂŠ sĂł um problema do Governo, mas ĂŠ um problema atĂĄvico.â€? “Os portugueses tĂŞm uma tendĂŞncia para a improvisĂŁo, para o dinheiro fĂĄcil, para se for possĂ­vel trabalhar menos e ganhar mais, e nĂŁo ĂŠ isso que vai ajudar o paĂ­s a sair da crise.â€? “Nunca tive grande inclinação para a polĂ­tica, mas desempenhei alguns cargos sociais em Cantanhede, nomeadamente nos Bombeiros, no Marialvas e na Adega Cooperativa.â€? “Depois do 25 de Abril, houve um amigo meu que me convidou para assistir a uma reuniĂŁo na qual participariam alguns professores de Direito, que eram o Dr. Mota Pinto, o Dr. Barbosa de Melo, o Dr. Figueiredo Dias e o Dr. Manuel Porto. Sabia que era uma reuniĂŁo polĂ­tica, mas nĂŁo sabia que era tĂŁo declaradamente polĂ­tica. Estavam a divulgar o PPD (na altura nĂŁo era PSD...) e gostei do que ouvi. Resolvi inscrever-se e sou militante 400 e tal! Sou dos da primeira hora.â€? “Acabei por ocupar funçþes no Conselho de Jurisdição Nacional do PSD e na ComissĂŁo PolĂ­tica Nacional, fui, durante muitos anos, presidente da ComissĂŁo PolĂ­tica Concelhia e da ComissĂŁo PolĂ­tica Distrital e foi isso que tambĂŠm me deu facilidades de contacto quando cheguei Ă Câmara de Cantanhede.â€? “NĂŁo ĂŠ vaidade, ĂŠ verdade, em 14 anos, se fui meia dĂşzia de vezes a Lisboa falar com ministros foi muito. Telefonava-lhes.â€? “Penso que o Biocant [Centro de Inovação em Biotecnologia] ĂŠ uma iniciativa de mĂŠrito que, com toda a franqueza, se deve ao actual presidente da Câmara, um homem ligado Ă CiĂŞncia.â€? “Em termos pessoais, familiares e em relação Ă cidade onde vivo, sinto-me bem. Como cidadĂŁo, sinto-me preocupado.â€? “A minha rotina diĂĄria continua a ser casa-escritĂłrio, embora jĂĄ nĂŁo trabalhe tanto quanto gostaria porque a minha idade nĂŁo o permite. Vou ao cafĂŠ e leio, mas tambĂŠm nĂŁo tanto quanto gostaria.â€? “Cheguei a ser o melhor aluno do paĂ­s num exame de literatura! Sempre gostei de ler. Leio autores que jĂĄ nĂŁo estĂŁo entre nĂłs, os clĂĄssicos, por exemplo, e dos vivos gosto de ler os irmĂŁos Lobo Antunes. TambĂŠm leio alguma coisa de Saramago, mas as obras mais recentes. Acho que tem vindo a melhorar...â€? “Optei pelo Direito em parte pela a circunstância de ter um tio licenciado em Direito e tambĂŠm porque o meu pai achava que a profissĂŁo de Direito era muito bem vista. Cantanhede era uma comarca importante. Trabalho nĂŁo faltava.â€? “O meu tio, o Dr. MĂĄrio Pais de Sousa, foi aluno de Salazar e do cardeal Cerejeira, chegou a ministro do Interior e foi governador Civil de Coimbra. O meu pai, e os outros irmĂŁos dele (eles eram 12!), ajudaram esse meu tio a formar-se em Coimbra, na Faculdade de Direito.â€?


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R

A

S U B I R

Guilherme Oliveira Martins ² 2 SUHVLGHQWH GR 7ULbunal de Contas tem dado provas de competĂŞncia, rigor H GHGLFDomR DR VHUYLoR S~EOLFR QXP GHVHPSHQKR TXH afasta os receios de quem temia pela eventual imparcialiGDGH SRU HOH WHU VLGR PLQLVWUR GH $QWyQLR *XWHUUHV 36 6HP VH S{U HP ŠELFRV GH SpVÂŞ 2OLYHLUD 0DUWLQV DFDED GH preconizar a realização de um balanço acerca da aplicação GR &yGLJR GRV &RQWUDWRV 3~EOLFRV H IRL VXJHULQGR DOWHUDo}HV FDSD]HV GH SURSRUFLRQDUHP DR 7ULEXQDO GH &RQWDV R FXPSULPHQWR GD VXD PLVVmR GH Ă€VFDOL]DomR GR JDVWR GR GLQKHLUR GD 1DomR

Augusto Mesquita “Almaâ€? ĂŠ o tĂ­tulo do primeiro registo discogrĂĄfico do coro Alma de Coimbra, que tem no maestro Augusto Mesquita o seu regente e um GRV PDLV GLQkPLFRV LPSXOsionadores do projecto. O disco foi apresentado, ontem, no AuditĂłrio dos Oceanos do Casino de Lisboa, numa cerimĂłnia que contou com a presença de 650 convidados. ApĂłs quatro anos de intensa actividade e dezenas de concertos quer em 3RUWXJDO TXHU QR HVWUDQJHLUR ² FRP HVSHFWiFXORV QD ÉXVWULD ,QGRQpVLD (VWDGRV 8QLGRV GD $PpULFD ĂŒQGLD ,WiOLD 0DFDX 5HSXEOLFD &KHFD 7LPRU H 7XQtVLD ² R coro Alma de Coimbra fez uma pausa para gravar o VHX SULPHLUR GLVFR XPD FROHFWkQHD GH P~VLFDV HP SRUWXJXrV FRP KDUPRQL]DomR GR PDHVWUR $XJXVWR Mesquita. Com este ĂĄlbum, o grupo pretende retratar a lusofonia como embaixadora da divulgação cultural, oferecendo ao pĂşblico uma viagem apaixonada que, PXVLFDOPHQWH YDL GH &RLPEUD D /LVERD GD %HLUD %DL[D DR $OHQWHMR GRV $oRUHV D &DER 9HUGH

Carlos Cabecinhas ² 'HL[D DV IXQo}HV GH 3UHIHLWR do SeminĂĄrio Maior de Coimbra, passando a integrar o ColĂŠgio de Consultores da Diocese de Leiria-FĂĄtima. &DUORV 0DQXHO 3HGURVD &DEHFLQKDV IRL QRPHDGR &DSHOmR do SantuĂĄrio de FĂĄtima, passando a integrar o grupo de capelĂŁes da instituição religiosa. O sacerdote mantĂŠm as funçþes de director do Departamento de Liturgia, JosĂŠ Manuel Silva – O mĂŠdico e presidente da Secção PHPEUR GR 6HFUHWDULDGR 1DFLRQDO GH /LWXUJLD GRFHQWH QR ,QVWLWXWR 6XSHULRU GH (VWXGRV 7HROyJLFRV GH &RLPEUD Regional do Centro da Ordem dos MĂŠdicos, apresentou esta quarta-feira, na Aula Magna da Faculdade de Medicina H QD 8QLYHUVLGDGH &DWyOLFD 3RUWXJXHVD de Lisboa, a sua candidatura a bastonĂĄrio. JosĂŠ Manuel Silva Carlos Costa – Muito se espera do novo gover- apresenta-se a sufrĂĄgio com um programa de mudança, reQDGRU GR %DQFR GH 3RUWXJDO H H[ YLFH SUHVLGHQWH GR novação e dinamização sob o lema “Defender os mĂŠdicos, %DQFR (XURSHX GH ,QYHVWLPHQWRV %(, $V SULQFLSDLV os doentes e a SaĂşdeâ€?, com base numa sĂŠrie de princĂ­pios e SULRULGDGHV GR VXFHVVRU GH 9tWRU &RQVWkQFLR FRQVLVWHP YDORUHV FRPR ´TXDOLGDGH HVWUDWpJLD GLJQLGDGH ULJRU Ă€UPH]D H QR UHIRUoR GD VXSHUYLVmR GR VHFWRU Ă€QDQFHLUR GHIHVD GH SURĂ€VVLRQDOLVPRÂľ /LQKDUHV )XUWDGR SURIHVVRU FDWHGUiWLFR GD polĂ­ticas econĂłmicas de contenção salarial e fomento das Universidade de Coimbra jubilado e mandatĂĄrio nacional), JosĂŠ exportaçþes. Carlos Costa alerta para a dependĂŞncia da )HUQDQGHV H )HUQDQGHV GLUHFWRU GD )DFXOGDGH GH 0HGLFLQD GH economia portuguesa da poupança externa, na medida /LVERD H PDQGDWiULR SDUD R 6XO H ,QrV 5RVHQGR SUHVLGHQWH HP TXH D LQWHUQD WHP VLGR LQVXĂ€FLHQWH SDUD ID]HU IDFH DR GR &RQVHOKR 1DFLRQDO GR 0pGLFR ,QWHUQR H PDQGDWiULD SDUD a juventude) foram os outros intervenientes. investimento. Paulo Cipriano – O Departamento de Administração *HUDO H 5HFXUVRV +XPDQRV '$*5+ GD &kPDUD 0XQLFLSDO GH &RLPEUD &0& WHP XP QRYR GLUHFWRU 3DXOR &LSULDQR Soares de Almeida, que estĂĄ a exercer o cargo em regime de substituição, disse ao “CampeĂŁoâ€? fonte camarĂĄria. A investidura em funçþes inscreve-se no propĂłsito de abertura de procedimento concursal para provimento do lugar, que se HQFRQWUDYD YDJR Ki TXDWUR DQRV H PHLR 2ULXQGR GD &kPDUD GH 3DOPHOD RQGH FKHĂ€DYD D 'LYLVmR GH $WHQGLPHQWR 3DXOR Cipriano ĂŠ licenciado em Organização e GestĂŁo de Empresas SHOR ,QVWLWXWR 6XSHULRU GH 1RYDV 3URĂ€VV}HV H GHVHPSHQKRX A D E S C E R funçþes na banca. O DAGRH estava sem titular desde que, no Carlos Queiroz – Esteve mal do ponto de vista tĂĄcti- Outono de 2005, o presidente da edilidade conimbricense, CarFR IDOKRX QDV VXEVWLWXLo}HV TXH IH] H RXWUDV TXH Ă€FDUDP los Encarnação, deu por terminada a requisição de Fernando por fazer) e nĂŁo soube incutir nos jogadores o espĂ­rito 6LOYD j &kPDUD GH 6RXUH 7DO GHSDUWDPHQWR IRL GLULJLGR GXUDQWH vencedor necessĂĄrio para sair de campo com o resultado DQRV SRU *LOEHUWR /RSHV FKHIH GH JDELQHWH GR DFWXDO SUHVLTXH VH H[LJLD IUHQWH j &RVWD GR 0DUĂ€P ,QIHOL]PHQWH D GHQWH GD &kPDUD GH /HLULD PDV R MXULVWD IRL DSHDGR HP equipa das quinas ĂŠ a imagem do seu treinador. AlĂŠm de e o substituto em regime de substituição, Fernando Silva, nĂŁo fraca, nĂŁo convence. Carlos Queiroz, como jĂĄ vem sendo FKHJRX D ŠDTXHFHU R OXJDUÂŞ (P 1RYHPEUR GH PHGLDQWH KiELWR VDFXGLX D iJXD GR FDSRWH TXDQGR R GHVIHFKR IRL GHVSDFKR GH &DUORV (QFDUQDomR IRL DQXODGR XP SURFHGLPHQWR o que se viu. O seleccionador sĂł pode queixar-se de si FRQFXUVDO TXH WLQKD VLGR ODQoDGR SDUD SURYLPHQWR GR FDUJR mesmo, pois soa a desculpa de mau pagador questionar o de director do DAGRH. critĂŠrio que levou a FIFA a autorizar Drogba a jogar com LuĂ­s Santarino ² 2 0LQLVWpULR 3~EOLFR 03 SHGLX HVWD uma protecção no braço direito, devido a uma lesĂŁo. Uma coisa nada tem a ver com a outra. Se o seleccionador quer semana, a punição do ex-autarca socialista LuĂ­s Santarino, HQFRQWUDU XP ERGH H[SLDWyULR SDUD H[SOLFDU HVWH 3RUWXJDO TXH HVWi D VHU MXOJDGR SHOR 7ULEXQDO &ULPLQDO GH &RLPEUD VRE DSDJDGR H VHP FKDPD TXH WUDWH GH VH ROKDU DR HVSHOKR H a acusação de ofensa mĂ integridade fĂ­sica simples. Caso a perguntar a quem lĂĄ vir o que leva um treinador a colocar PDJLVWUDGD MXGLFLDO GR ,,, -Xt]R &ULPLQDO GH &RLPEUD SHUĂ€OKH um jogador como Deco, que nunca na vida jogou como a tese de uma procuradora-adjunta, o arguido poderĂĄ incorrer H[WUHPR D GHVHPSHQKDU HVVD IXQomR 2EYLDPHQWH QmR em pena de multa e na obrigação de indemnizar o queixoso, rendeu e foi substituĂ­do. Ainda se espantam? Um exemplo +XJR 'XDUWH $ VHQWHQoD VHUi SURIHULGD D GH -XQKR $ GHGR PDX WUDEDOKR GH &DUORV 4XHLUR] HQWUH PXLWRV RXWURV GXomR GH DFXVDomR IHLWD SHOR 03 RFRUUHX QD VHTXrQFLD GH XPD Fernando Gomes ² 1mR VH WUDWD GH XP H[ IXWHEROLVWD GR )& GR 3RUWR H GR 6SRUWLQJ WUDWD VH GR QRYR SUHVLGHQWH GD /LJD 3RUWXJXHVD GH &OXEHV GH )XWHERO 3URĂ€VVLRQDO Apesar da sua ligação ao emblema azul-e-branco, espera-se de Gomes verticalidade para garantir que os campeonatos se pautam pela verdade desportiva. Herculano Lima sucede a Ricardo Costa na presidĂŞncia da ComissĂŁo Disciplinar da Liga.

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QUINTA-FEIRA

DE JUNHO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

queixa de Hugo Duarte, que sustenta ter levado dois murros. $PERV PLOLWDQWHV GR 36 WHUmR SURWDJRQL]DGR XPD DOWHUFDomR marginal Ă polĂ­tica, a 26 de Fevereiro de 2009, num espaço FRPHUFLDO GD ]RQD GD 6ROXP &RLPEUD 3DUD D PDJLVWUDGD GR 03 D DXGLrQFLD GH MXOJDPHQWR SURSRUFLRQRX D SURYD GRV IDFWRV LPSXWDGRV DR DUJXLGR 1D ~OWLPD GHFODUDomR SURIHULGD SHUDQWH R 7ULEXQDO 6DQWDULQR LQYRFRX 'XDUWH SDUD DĂ€UPDU TXH ele admitiu ter sofrido apenas um murro. O advogado Ricardo )HUUHLUD GD 6LOYD HP FXMR SRQWR GH YLVWD Ă€FDUDP SRU SURYDU os factos constantes da acusação, preconizou uma repreensĂŁo para o arguido e outra para o queixoso por considerar que SURWDJRQL]DUDP XP HSLVyGLR VHP UHOHYkQFLD SDUD VXELU D MXOgamento. Ao conferir determinada contextualização ao caso, o defensor alegou que o sentido crĂ­tico do seu constituinte ĂŠ susceptĂ­vel de incomodar muita gente. Ă lvaro Amaro ² 2 SUHVLGHQWH GD &kPDUD 0XQLFLSDO GH Gouveia foi uma das vozes que, imediatamente, se insurgiu contra o encerramento de escolas com menos de 21 alunos. 6HP URGHLRV R DXWDUFD FODVVLĂ€FRX D PHGLGD GH ´DXWrQWLFR disparateâ€?, lembrando o Governo de que a Educação ĂŠ uma ĂĄrea onde se deve investir em vez de procurar a poupança a TXDOTXHU FXVWR (P HQWUHYLVWD DR &RUUHLR GD 0DQKm ÉOYDUR Amaro lembrou ainda que, entre outras coisas, o encerramento dos estabelecimentos de ensino vai fazer aumentar ainda mais o desemprego entre professores e funcionĂĄrios. Em Gouveia, o MinistĂŠrio da Educação pretendia encerrar 12 das 19 escolas TXH H[LVWHP 2 SUHVLGHQWH GD &kPDUD DSHQDV FRQFRUGD TXH VHMDP IHFKDGDV VHLV TXH FRQWDP FRP DSHQDV TXDWUR DOXQRV FDGD Fontes Baganha ² 2 SURIHVVRU FDWHGUiWLFR GH 3QHXPRlogia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra DWLQJLX WHUoD IHLUD D VXD MXELODomR 7DO PRWLYR HVWi QD EDVH GH XPD KRPHQDJHP TXH LUi VHU IHLWD D )RQWHV %DJDQKD HP 9LVHX QR ž &RQJUHVVR GH 3QHXPRORJLD GR &HQWUR TXH GHFRUUHUi atĂŠ sexta-feira. Nuno Marques ² (QJHQKHLUR FLYLO D SUHVWDU VHUYLoR j VRFLHGDGH &RUUHLD 0DUTXHV 1XQR 0DUTXHV MXQWD VH D RXWUR FROHJD GH SURĂ€VVmR $OEHUWR *RPHV IXQFLRQiULR GD HPSUHVD $QWyQLR &DUULQKR H DRV HPSUHViULRV (PtGLR 0HQGHV H $GHOLQR -RmR TXDWUR WHVWHPXQKDV TXH LUmR VHU REMHFWR GH XP inquĂŠrito do foro criminal, relacionado com as declaraçþes que prestaram no julgamento de JosĂŠ Eduardo SimĂľes, dirigente da $FDGpPLFD 2$) Ki VHWH DQRV H GLUHFWRU PXQLFLSDO QR WULpQLR 2 SURFXUDGRU -RVp /XtV 7ULQGDGH GR 'HSDUWDPHQWR GH ,QYHVWLJDomR H $FomR 3HQDO ',$3 GH &RLPEUD UHTXHUHX D H[WUDFomR GH XPD FHUWLGmR GR GHSRLPHQWR GH 1XQR 0DUTXHV por presumir que ele prestou falsas declaraçþes. Cabe agora DR 0LQLVWpULR 3~EOLFR 03 GHGX]LU OKHV DFXVDomR RX DUTXLYDU os autos. Eduardo SimĂľes estĂĄ a ser julgado sob suspeita de favorecimento de promotores imobiliĂĄrios a troco de donativos SDUD D %ULRVD Carlos Cidade ² 2 QRYR OtGHU FRQFHOKLR VRFLDOLVWD FRQLPEULFHQVH LQYHVWLGR DQWHRQWHP HP IXQo}HV GHĂ€QLX o seu mandato como “virar de pĂĄginaâ€?. Sucessor de Henrique Fernandes, o jurista e ex-dirigente sindical prometeu XPD ´PXGDQoD UHVSRQViYHO FDSD] GH FUHGLELOL]DUÂľ R 36 HP Coimbra e exortou o Governo “a saber explicarâ€? as medidas GH DXVWHULGDGH 1R SODQR DXWiUTXLFR &LGDGH TXH WDPEpP p vereador, lamentou que os executivos camarĂĄrios liderados por &DUORV (QFDUQDomR 36' WHQKDP LJQRUDGR DOHJDGDPHQWH R papel da SaĂşde como desĂ­gnio estratĂŠgico para Coimbra. Fazer do Centro HistĂłrico citadino a principal atracção da urbe foi um dos propĂłsitos proclamados pelo autarca. Carlos Cidade H[SUHVVRX SRU RXWUR ODGR ´HPSHQKR H GHWHUPLQDomRÂľ HP SURO GD HOHLomR GH 0DQXHO $OHJUH SDUD D &KHĂ€D GR (VWDGR 9LFWRU %DSWLVWD OtGHU GLVWULWDO GR 36 &RLPEUD FRUURERURX R camarada, tendo considerado nĂŁo ser este um “momento para ressentimentosâ€?. Ao assinalar que o triunfo de Alegre “ajudarĂĄ a prolongarâ€? o presente ciclo polĂ­tico, caracterizado pela JRYHUQDomR GH -RVp 6yFUDWHV %DSWLVWD H[RUWRX RV FDPDUDGDV D FRQWULEXtUHP SDUD ID]HU FKHJDU R SRHWD DR 3DOiFLR GH %HOpP


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QUINTA-FEIRA

FACTOS DA SEMANA

DE JUNHO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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Legião da Boa Vontade divulga acções desenvolvidas A Legião da Boa Vontade (LBV), instituição educacional, cultural e de solidariedade social que, há 21 anos, desenvolve actividade em Portugal, acaba de lançar mais uma edição da sua revista. No sexto número desta publicação, o destaque vai para o trabalho desenvolvido pela LBV através das unidades móveis de Saúde Oral. Presidida por José de Paiva Netto, a LBV tem vindo a desenvolver a sua actividade, em diversas áreas sociais, através de grupos de voluntários e uma estreita colaboração com entidade públicas e privadas. Os melhores da época no Olivais FC Como habitualmente, em todos os anos desportivos, o Olivais FC distingiu os atletas, treinadores e seccionistas, que mais se distinguiram na época 2009/2010. Assim, foram apurados os vencedores, em diversas categorias, do Troféu Olivais 2010 OLIVAIS, revelados na cerimónia de encerramento do X Torneio Internacional Dr. Valdemar Pinho,no passado domingo. Os vencedores foram: Ana Carla Fonseca - sénior (atleta de competição feminino), Nuno Rafael Ferreira (atleta de competição masculino), Andreia Rebelo (atleta de formação feminino), José Francisco Marques (atleta de formação masculino), José Miguel Araújo (treinador de competição), Tiago Sá (treinador de formação) e Ana Isabel Rosendo (seccionista do ano). Escola Secundária de D. Dinis vence Escolíadas A Escola Secundária de D. Dinis venceu a 21.ª edição das Escolíadas, cuja final foi disputada no Velódromo de Sangalhos. Apurada para a fase final da competição, que contou com a participação de 20 estabelecimentos de ensino, com 311 pontos, a escola de Coimbra conseguiu destacar-se em relação ao Colégio de Albergaria-a-Velha, segundo classificado (307 pontos) e à Escola Secundária Homem Cristo, de Aveiro, terceira classificada (296 pontos). O quarto lugar foi conquistado pela Escola Secundária de Dr. Jaime Magalhães Lima, de Esgueira (294 pontos). A cerimónia de entrega dos prémios realizou-se no Centro Cultural de Ílhavo. Manual de prevenção de SIDA e IST Os Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra lançaram o “Manual do Formador – Desenvolvimento de Competências para a Prevenção do VIH/SIDA e IST [Infecções Sexualmente Transmissíveis]”. Coube a António Meliço-Silvestre, professor universitário, especialista em doenças infecciosas, a apresentação do Manual. Esta publicação, organizado por Anabela Pereira, Elisa Decq Motta, António Luzio Vaz e Paulo Nossa é editado pela PsicoSoma. Afirma-se como um importante auxílio para educadores, estudantes, profissionais de saúde, técnicos de acção social escolar e outros profissionais com funções ao nível da Educação para a Saúde, visando potenciar intervenções consistentes e de sucesso ao nível da prevenção de comportamentos de risco responsáveis pelo crescimento deste flagelo mundial, que são a SIDA e as IST. Coimbra recebe seminário da APEMIP A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) organiza em Coimbra, a 22 de Junho, um seminário dedicado ao tema “Retoma Económica passa pela Reabilitação das Cidades”. O encontro vai decorrer no Pavilhão Centro de Portugal e contará com as presenças do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, João Tiago Silveira, o presidente da APEMIP, Luís Carvalho Lima e o director-geral da ADENE – Agência para a Energia, Alexandre Fernandes. Mais informações estão disponíveis na Internet, em www.apemip.pt. Disco presta homenagem a Carlos Zel “Quartas de Fado – Carlos Zel... e convidados” é o título do CD ontem apresentado no Casino de Lisboa, no Zeno Lounge, espaço que pertenceu ao antigo Wonder Bar e onde o músico e fadista congregou as actuações registadas neste álbum discográfico, que será editado pela MoviePlay a 21 de Junho. “Quartas de Fado” reúne duas dezenas de fados que Carlos Zel, falecido repentinamente em 2002, cantou no Casino do Estoril, acompanhado quer à guitarra portuguesa quer por outros artistas. Este trabalho discográfico é

Rotas propõem descobrir sabores e património de Penela O Município de Penela acaba de apresentar o projecto “Sabores e Património”, uma iniciativa dinamizada pela autarquia em parceria com os restaurantes do concelho e que, durante os meses de Junho, Julho e Agosto, pretende dar a conhecer o melhor da gastronomia local, conjugada com a beleza do património natural e edificado do concelho. O folheto promocional, apresentado no último fim-de-semana, na praia da Louçainha – onde foi hasteada a Bandeira Azul e a de Praia Acessível – propõe três rotas temáticas em que o visitante é desafiado a partir à descoberta do concelho de Penela e, simultaneamente, provar a gastronomia e os produtos endógenos. Os castelos do Germanelo e de Penela, o espaço-museu e a villa romana do Rabaçal, bem como a aldeia da Ferraria de S. João, a praia da Louçainha e a cascata da Pedra Ferida (na freguesia do Espinhal) servem de base a três rotas alusivas, respectivamente, aos castelos, à romanização e aos percursos de natureza. Esta iniciativa surge na sequência de uma candidatura apresentada em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), no âmbito do Programa Mais Centro, que abrange de forma idêntica o município de Penacova. Paulo Júlio, presidente da Câmara Municipal, lembrou que Penela recebeu no último ano a visita de aproximadamente 100 000 pessoas e que as rotas propostas pelo projecto “Sabores e Património” constituem uma nova forma de organizar e potenciar esse interesse turístico. O autarca sublinhou ainda a importância de “apostar numa estratégia de valorização e desenvolvimento sustentável do território que tenha em conta as vertentes da natureza e do ambiente”. ainda uma homenagem ao fadista e um registo dos inesquecíveis momentos dessas inesquecíveis jornadas dedicadas à música, onde Carlos Zel cantou, lado a lado, com uma nova geração de fadistas. Democracia, Liberdade e Segurança em debate A delegação de Coimbra da Associação 25 de Abril promove no dia 21 de Junho, a partir das 21h30, um debate sobre o tema “Democracia, Liberdade e Segurança”. Luís Andrade e o majorgeneral Augusto Monteiro Valente juntam-se ao constitucionalista Gomes Canotilho e ao bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho e Pinto para falar sobre questões relacionadas com os direitos fundamentais, a segurança, a Justiça, a sociedade e a cidadania, entre outras, perspectivando ainda a resposta para a questão “Que modelo de polícia para Portugal?”. O debate será moderado por Manuel Matos e é aberto à participação do público em geral. Santo António ganha dois doces “ex-libris” Vasco da Gama e Tosta Rica foram as pastelarias vencedoras do desafio lançado pela Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais para confeccionarem o “Bolo” e o “Mimo” de Santo António. Os dois doces foram escolhidos no domingo, no âmbito da Feira das Colectividades, por um júri composto por elementos de várias instituições da cidade, assim como da Associação de Comércio e Indústria da Panificação e do Turismo do Centro. As pastelarias Vasco da Gama, Tosta Rica e Vénus apresentaram ao todo oito doces para o “Mimo” e três para o “Bolo” de Santo António, todos eles feitos obrigatoriamente com um ou mais produtos de uma lista composta por azeite, farinha de arroz, flor de laranjeira, ervas aromáticas, frutos secos, fruta da época, leite e produtos hortícolas. O “Bolo de Santo António”, comercializado pela Pastelaria Vasco da Gama, tem a particularidade de ter a imagem do padroeiro na cobertura e um recheio à base de gema de ovo, abóbora, casca de laranja, frutos secos e açúcar. O “Mimo de Santo António”, comercializado pela Tosta Rica, é inspirado no “manjar branco” e tem como ingredientes farinha de arroz, água de flor de laranjeira, leite, açúcar e fios de ovos. A Junta de Freguesia liderada por Francisco Andrade pretende agora certificar os dois doces. Macolis renova exposição em Leiria A Macolis inaugura no próximo sábado o novo show-room, integrado no seu renovado espaço de exposição na Boa Vista, Leiria, num evento que marca o encerramento das comemorações do 25.º aniversário. A apresentação oficial do espaço está prevista para as 17h00. No renovado show-room, vão estar expostas as várias soluções num conceito de ambientes, permitindo aos clientes profissionais e consumidor final encontrarem respostas adequadas às suas expectativas, dentro das áreas de negócio MACOtécnica – sistemas solares, pavimento radiante, ar condicionado, radiadores decorativos

e na relançada MACOconfort – recuperadores de calor, torneiras, sistemas de banho e decoração. Este espaço terá a particularidade de ter em funcionamento um sistema de pavimento radiante e iluminação do próprio espaço alimentada por energia fotovoltaica, além dos objectivos económicos e práticos permitem melhor entendimento das soluções comercializadas pela Macolis. Actualmente, a empresa com sede em Leiria e instalações em Coimbra, é especialista na área da climatização e energias renováveis enfoque do seu negócio, em que tem desenvolvido soluções integradas que respondem a vários patamares de exigência e necessidades. Fundação INATEL comemora 75 anos com concerto A praça do Comércio, em Coimbra, acolhe no próximo sábado, pelas 22h00, um concerto comemorativo do 75.º Aniversario da Fundação INATEL. Dinamizado pela a agência de Coimbra, este espectáculo contará com a participação da Phylarmonica Ançanense, da Sociedade Musical Santanense e da Filarmónica União Taveirense. Tábua em festa As Festas da Vila de Tábua e a FACIT - Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Tábua realizam-se de 29 de Junho a 03 de Julho. José Cid & Big Band (dia 02) e Xutos & Pontapés (dia 03) são os artistas em destaque nesta segunda edição da mostra de actividades. Uma centena de empresas, 95 por cento das quais sedeadas no concelho, marcam presença na FACIT. A feira, propriamente dita, decorre no Pavilhão Multiusos, e a restante animação no espaço exterior, com zona de restauração, conferências, actividades desportivas, espaço infantil e espectáculos musicais. Esta é uma organização da Câmara Municipal de Tábua, com o apoio da Agência de Desenvolvimento Integrado Tábua e Oliveira do Hospital, ADIBER e EPTOLIVA. As festas arrancam dia 29, com um grande arrail de S. Pedro animado pelos ranchos folclóricos concelhios. O bilhete geral custa 08 euros. Quem optar por ver apenas os Xutos & Pontapés paga 05 euros e o bilhete para o espectáculo de José Cid custa 02 euros. Anadia Fashion decorre este sábado A Associação Comercial e Industrial da Bairrada (ACIB), no âmbito das actividades da candidatura ao MODCOM e em parceria com a Câmara Municipal de Anadia, vai promover a segunda edição do Anadia Fashion, no próximo sábado, 19 de Junho, pelas 22 horas, na Feira da Vinha e do Vinho. O objectivo desta iniciativa é divulgar a oferta do concelho, ao nível do vestuário, acessórios, cabeleireiro e maquilhagem como forma de apelar ao consumo no comércio local. A iniciativa conta com o apoio do Centro de Atendimento e Desenvolvimento Integrado do programa Escolhas de Anadia, da Quest, da Incograf, e de vários jovens da região que irão desfilar.

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Festas da Cidade prolongam-se atĂŠ 4 de Julho

JosÊ Cid e AndrÊ Sardet são cabeças de cartaz pre concorridas fogueiras de São João na praia do 5HOyJLR DV IHVWDV DR VRP dos DJs e os arraiais populares, com os grupos 79( H %DQGD &KLF TXH vão pela noite dentro no %DLUUR 1RYR R HVSHFWiculo piro-musical que vai colorir e iluminar o areal durante 15 minutos.

BENEDITA OLIVEIRA

Antecipando a animação tĂ­pica da ĂŠpoca estival, a Figueira da Foz abre as suas “portasâ€? aos foliĂľes do SĂŁo JoĂŁo e aos adeptos de demais festejos populares. Como manda a tradição, a cidade-praia volta a estar engalanada, celebrando com muita cor e luz as festas joaninas. Desde a entrada da cidade, Ă marginal oceânica, passando pelo Bairro Novo e Buarcos, sĂŁo vĂĄrias as ruas e os locais decorados a preceito nesta quadra. AtĂŠ dia 4 de Julho, as Festas da Cidade / SĂŁo JoĂŁo 2010 prometem muita animação, convĂ­vio e apetitosas iguarias gastronĂłmicas, ingredientes para uma receita de sucesso, seguramente. A novidade na edição deste ano das festas da cidade da Figueira da Foz sĂŁo os concertos, gratuitos, protagonizados por JosĂŠ Cid e AndrĂŠ Sardet. O artista celebrizado por cançþes como “Na cabana junto Ă praiaâ€?, “Cai neve em Nova Iorqueâ€? e “A lenda de el Rei D. SebastiĂŁoâ€? actua amanhĂŁ, dia 18, no Forte de Santa Catarina. Neste mesmo recinto, mas um dia depois, ou seja no sĂĄbado, actua o cantor de Coimbra que se afirmou

Gastronomia tĂ­pica

A gastronomia tĂ­pica da regiĂŁo tambĂŠm vai estar em destaque. De 25 de Junho a 4 de Julho, a Feira das Freguesias, congrega as 18 freguesias do concelho, sendo esta considerada a maior mosO cantor de Coimbra AndrĂŠ Sardet ĂŠ uma das JosĂŠ Cid estĂĄ de regresso aos palcos com tra de iguarias tĂ­picas da atracçþes das festas da cidade da Figueira da Foz o CD “Coisas do Amor e do Marâ€? Figueira da Foz. A Feira das Freguesias por interpretar “Adivinha de Junho, na Avenida 25 que, ao juntar 55 crianças &DQWDUHV ´9LYHU HP $OH- ĂŠ, pois, um local privilegiaquanto gosto de tiâ€?, “Foi de Abril, e a 24 de Junho, e nove mĂşsicos sob o JULDÂľ &RLPEUD 0DUFKD GR do para provar e saborear feitiçoâ€? e “Quando eu te no Coliseu, sendo que tema “Fadoâ€?, constituem Centro Social e Paroquial enguias fritas ou de caldeifalei de amorâ€?. a despique estarĂŁo trĂŞs a marcha mais jovem do de MeĂŁs do Campo (Mon- rada, raia de pitau, feijoada Promovidas pela Câ- marchas: a do Rancho Et- SĂŁo JoĂŁo 2010. WHPRU R 9HOKR H D 0DUFKD de bĂşzios, massadas de mara Municipal da Figueira QRJUiĂ€FR GH /DYRV FRP R A extra-concurso des- Popular de Antanhol. peixe, pataniscas de bacada Foz e Administração da WHPD ´3ULPDYHUD HP Ă RUÂľ Ă€ODP DLQGD QD QRLWH GR O dia 24 ĂŠ tambĂŠm lhau, o famoso Chouriço Figueira Grande Turismo do Grupo de Instrução e GLD DV PDUFKDV FRQYL- o dia da festa do banho de Quiaios assado, papas – Entidade Empresarial Sport, com o tema “Rio dadas: Os Amigos Terra santo e das celebraçþes de moado, arroz doce, broa Municipal, os festejos po- Mondego das nascente atĂŠ H 0DU GD 3UDLD GH 0LUD religiosas, que incluem, a doce, entre muitas outras pulares incluem, como nĂŁo j IR]Âľ GR 4XLDLRV &OXEH Marcha Popular de Brasfe- partir das 17h00, a missa especialidades da regiĂŁo. podia deixar de ser, mar- com o tema “Quiaios na PHV 0DUFKD 9LOD 1RYD GH solene em honra de SĂŁo Actividades desportichas e bailaricos, fogueiras tradição, traz o chouriço Anços (Soure) e Marchas JoĂŁo na Ig reja Matriz, vas sĂŁo outras das atrace fogo de artifĂ­cio. ao S. JoĂŁoâ€?. GD 9LOD 0DULD SUDLD GH seguida da procissĂŁo e çþes da Figueira da Foz, O cortejo ĂŠ inaugura- Mira). bĂŞnção do mar junto Ă sendo que no prĂłximo do pela Imperial Neptuna Marchas populares JĂĄ no dia 24 de Junho, Doca de Recreio. Ă€P GH VHPDQD p GH GHVAcadĂŠmica que ĂŠ secunda- as marchas convidadas a No programa do SĂŁo WDFDU D UHDOL]DomR GD Â? As famosas marchas da pela marcha do Centro animar a noite sĂŁo: Marcha JoĂŁo da Figueira da Foz Regata do Porto de AveiSRSXODUHV GHVĂ€ODP D Paroquial de Maiorca, do Grupo de Danças e hĂĄ ainda a realçar as sem- ro, organizada pela Associação MENTOR. 1R Ă€P GH VHPDQD GH 26 e 27 de Junho, o teatro CARLOS CABETE sai Ă rua, no Bairro Novo, CAĂ‡ĂƒO, LDA. por iniciativa da DivisĂŁo de Juventude, Desporto e - Posto de Abastecimento Colectividades da Câmara - GasĂłleo de Aquecimento Petiscos Diversos DiĂĄrias s/ sobremesa 5,50\ c/sobremesa 6,00\ - PetrĂłleo - Serviço de Pneus Municipal da Figueira da REFEIÇÕES para fora Estação de Serviço Motores e Artigos de Rega u SERVIÇO Ă LISTA JĂĄ Abri Foz. “Personagens Ă Sol /XEULÂżFDQWHV H )LOWURV e Jardim ĂŞncia) taâ€? ĂŠ o nome da peça a exi(com nova Ger Contactos: 912 984 433 | 233 041 974 Rua do Ateneu, 38 | 3090-401 Alhadas - FIGUEIRA DA FOZ bir pelo grupo camarĂĄrio. Folga Ă Segunda Telefone: 233 930 137 - Fax: 233 939 317 Rua 31 de Julho, n.Âş 12 R/ch - 3080-116 Figueira da Foz PUBLICIDADE

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Sardinha ĂŠ rainha atĂŠ 27 de Junho

A sardinha assada pode ser apreciada em 29 restaurantes

da por milhares de turistas. Este ano a novidade ĂŠ a oferta de um passaporte gastronĂłmico a todos os convivas dos festivais que os habilita a uma estadia de uma noite na Figueira da Foz, com um almoço e um jantar incluĂ­do. Os tĂ­picos fogareiros desta ĂŠpoca festiva, desde feita, nĂŁo vĂŁo fumegar Ă s entradas dos restaurantes aderentes, dado que a autarquia figueirense proibiu a utilização dos assadores na via pĂşblica. A Ăşnica excepção permitida era na vĂŠspera e no dia de SĂŁo JoĂŁo, mas os restaurantes recusaram a sua utilização apenas naquela data. “A afluĂŞncia de pessoas Ă Festa da Sardinha tem sido boaâ€?, refere o administradorexecutivo da Figueira Grande Turismo, Pedro Malta, co-

mentando, no entanto, que os SUy[LPRV GRLV Ă€QV GH VHPDQD sĂŁo tradicionalmente os mais concorridos. Satisfeito com a adesĂŁo dos empresĂĄrios da restauração, o responsĂĄvel acrescenta que este ĂŠ o certame gastronĂłmico mais emblemĂĄtico da Figueira da Foz e que a VDUGLQKD FHUWLĂ€FDGD GD UHJLmR (caso Ăşnico no paĂ­s) ĂŠ uma garantia de qualidade. Se merecerem a bĂŞnção de S. Pedro, tal qual ĂŠ previsĂ­vel, as festas da cidade vĂŁo ter uma “boa moldura humanaâ€?, antecipa Pedro Malta, relacionando o sucesso deste evento com o da ĂŠpoca estival. A Festa da Sardinha ĂŠ organizada pela Figueira Grande Turismo e Associação de Hotelaria e Restauração do Centro.

O presidente da Câmara da Figueira João Ataíde das Neves (ao centro) durante a apresentação das festas da cidade

)LJXHLUD DFROKH GHVDĂ€R LQWHUQDFLRQDO GH UkJXHEL A Figueira da Foz acolhe, dentro de um mĂŞs, o maior torneio de râguebi de praia realizado na Europa, o Figueira Beach Rugby International. Com um prĂŠmio monetĂĄrio no YDORU GH HXURV R GHVDĂ€R realiza-se na praia da Claridade entre os dias 16 e 18 de Julho. Organizada pela Doc-

torSport, Câmara Municipal da Figueira da Foz, Figueira Grande Turismo e Rugby Club de Coimbra, a competição deverå contar com a participação de 56 equipas (40 masculinas e 16 femininas), 20 das quais internacionais. O torneio internacional de râguebi de praia, mascu-

lino, feminino e veteranos, ĂŠ um dos principais eventos desportivos deste VerĂŁo, mas paralelamente a este evento estĂŁo programadas acçþes de animação desportiva de praia, torneios e actividades de râguebi infantil, zona de bar e festas RĂ€FLDLV DEHUWDV j SDUWLFLSDomR do pĂşblico.

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Cidade turĂ­stica por excelĂŞncia, a Figueira da Foz ĂŠ tambĂŠm sinĂłnimo de gastronomia variada, feita sobretudo Ă base de produtos do mar, ou nĂŁo fosse esta uma das principais regiĂľes piscatĂłrias do paĂ­s! Consciente da mais-valia que o peixe representa para o desenvolvimento turĂ­stico do concelho, a autarquia hĂĄ muito que promove periodicamente eventos dedicados a diversas iguarias – a iniciativa Figueira GastronĂłmica ĂŠ constituĂ­da por seis eventos temĂĄticos, sendo que se realizam de Fevereiro a Novembro e retratam as diferentes ĂŠpocas do pescado. Por altura dos santos populares, a sardinha assada ĂŠ, como nĂŁo podia deixar de ser a rainha da gastronomia na Figueira da Foz (e nĂŁo sĂł). Depois do sĂĄvel e da lampreia e dos peixes tradicionais, a dourada e apetitosa sardinha assada (acompanhada por uma fatia de broa de milho, de preferĂŞncia) ĂŠ a iguaria em destaque. A contar com a adesĂŁo de 29 restaurantes, a Festa da Sardinha promete fazer a delĂ­cia dos apreciadores atĂŠ 27 de Junho. Da ementa tradicional do evento fazem ainda parte o caldo verde, a broa de milho, os pimentos assados, a batata com pele e, para terminar a refeição, a sugestĂŁo vai para as Brisas da Figueira da Foz, doce tradicional muito apreciado Ă base de ovos e amĂŞndoa, e para os tĂ­picos Penhascos. Os festivais gastronĂłmicos sĂŁo uma imagem de marca da Figueira da Foz, que anualmente ĂŠ procura-

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“Piscina de Mar” da Figueira da Foz

FGT imputa a ex-concessionária intuito de violação de normas R.A.

A empresa municipal Figueira Grande Turismo (FGT), que acaba de viabilizar a exploração da “Piscina de Mar” na presente época balnear, imputa a uma ex-concessionária, a Building Strategies (BS), um intuito de “clara violação” das regras da contratação pública. Segundo a FGT, a BS apresentou, no quadro de uma tentativa de conciliação, um novo projecto para o referido complexo (“claramente distinto do que fora posto a concurso em 2003”). Como noticiou o “Campeão, a 30 de Maio de 2010, através da edição electrónica, a ex-concessionária da exploração da “Piscina de Mar” figueirense recorreu ao Tribunal Administrativo para reclamar o imediato reatamento da posição contratual, posta em xeque há ano e meio pela empresa municipal. De acordo com a

FGT, a solicitação de medidas cautelares, apresentada pela Building Strategies, foi rejeitada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra. Ao abrigo de um pedido de providência cautelar, a BS, re presentada pelo empresário Fernando Rui Cruz, invocava a proximidade de nova época balnear para solicitar que a Figueira Grande Turismo fosse intimada a per mitir a imediata retoma da referida exploração por parte da requerente. Subjacente ao pedido de providência cautelar existe uma acção administrativa especial de impugnação da resolução do contrato, medida tomada pela FGT, sob a liderança de Ana Redondo, a 06 de Outubro de 2008 (a um ano do termo do mandato do então presidente da Câmara Municipal figueirense Duarte Silva). Para o advog ado Veiga e Moura, que patrocina a acção movida pela ex-concessionária,

a resolução do contrato, ordenada pela empresa municipal, configura uma situação de manifesta ilegalidade. A Figueira Grande Turismo, que imputa à BS violação do dever de realização de obras, alega a legalidade da exploração do referido complexo na presente época balnear e sustenta a resolução do contrato de concessão (ocorrida em Outubro de 2008). A empresa municipal esclarece ter efectuado convites a 15 entidades, os quais deram azo a cinco propostas, ao abrigo de um procedimento de ajuste directo, para exploração da “Piscina de Mar” e do bar de apoio. Neste contexto, faz notar que o alcance do mais recente procedimento concursal é mais restrito do que o do concurso realizado há sete anos. Segundo apurou o nosso Jornal, a parceira da FGT no âmbito do contrato ag ora outorgado é uma firma per-

tencente a um parente do empresário Aprígio Santos (presidente do clube de futebol Naval 1º. de Maio). O contrato outorgado em 2003, cujo teor incluía a exploração de bares de apoio ao complexo, foi concebido para vigorar por 30 anos e subscrito, em representação da Figueira Grande Turismo, por Nuno Encarnação e Graça Magalhães Albuquerque Vasco. De acordo com a empresa municipal, era desejo da ex-concessionária que se procedesse à revogação da resolução contratual operada em 2008, cabendo, nesse contexto, a uma nova empresa, pertencente a Fernando Rui Cruz e a outros parceiros, assumir a posição anteriormente detida pela Building Strategies. Tal empresa, acrescenta a FGT, levaria a cabo um novo projecto, “totalmente distinto daquele que tinha sido objecto de concurso em 2003”.

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3DVVHLRV ÁXYLDLV QR HVWXiULR do rio Mondego Um passeio pelo estuário do rio Mondego, numa réplica de um tradicional batel de sal, é uma das muitas actividades que os veraneantes podem usufruir, por esta altura do ano, na Figueira da Foz. Promovida pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, em parceria com a empresa de animação turística “d’Evento em popa” e a Figueira Grande Turismo, a iniciativa visa promover o contacto com o ecossistema que constitui o estuário do rio Mondego, assim como com o Núcleo Museológico do Sal. As viagens estão sujeitas a marcações prévias e incluem uma visita ao Núcleo Museológico do Sal. A Rota Fluvial do Estuário do Rio Mondego é reali-

zada numa réplica da embarcação tradicional em tempos utilizada para o transporte do sal tradicional e é constituída por dois percursos alternativos. Um percurso inicia-se na Marina da Figueira da Foz, subindo o rio Mondego até à ponte da Ereira, passando pelo esteiro dos Armazéns de Lavos, com paragem para visita ao Núcleo Museológico, rio Pranto e Moinho das Marés, com a possibilidade de almoço ou lanche, ao ar livre, numa envolvente paisagem. Outro local para apanhar o “batel turístico” é o cais de acostagem do Núcleo Museológico do Sal, sendo que a embarcação dirige-se em seguida para o esteiro dos Armazéns de Lavos, boca do rio Mondego e rio Pranto.

Seminário debate defesa do azulejo Concertar estratégias para combater a delapidação do património azulejar português é o grande desígnio do Seminário Anual do Projecto SOS Azulejo que decorre amanhã, dia 18, na Casa do Paço, na Figueira da Foz. Promovido pela Associação Nacional de Municípios Portugueses, Projecto SOS Azulejo do Museu da Polícia

Judiciária e Câmara Municipal da Figueira da Foz, o evento vai promover a partilha de experiências, pesquisas, estudos e modelos, entre os vários profissionais e especialistas ligados aos diversos sectores desta temática. O seminário terá como enfoque principal a acção camarária na salvaguarda do património azulejar, que se deseja modelar e estruturante.

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pĂŁo alentejano – , a lagarada de polvo com migas, a espetada de lulas com gambas, os chocos grelhados, o arroz de PEIXE: Ensopado do Mar, Bacalhau Ă Carmina, Polvo Ă Bordalesa, Bacalhau na Telha com Arroz Ă Marinheiro e Espetada de Lulas c/Gambas CARNE: Bife Ă Carmina, Matança de Porco na Telha, Espetada Ă Carmina, marisco e a dourada grelhaChurrascĂŁo Especial de Novilho e Cabrito Assado no Forno Praça 8 de Maio n.Âş 2 – Coimbra – Tlf.: 239 823 510 da. Para alĂŠm do bacalhau, Tlm. (gerente) 917 776 418 – carminadematos@iol.pt confeccionado Ă lagareiro, www.restaurantecarminadematos.com â€œĂ Carminaâ€?, Ă Italiana ou refeição, nĂŁo quer perder o assado na brasa, a lampreia, Em plena “Baixaâ€? da cidade de Coimbra, Ă contacto com a zona histĂł- pescada na Foz do Mondego, rica da cidade de Coimbra. ĂŠ outro prato que, embora praça de 8 de Maio, O cardĂĄpio traz ao pri- sazonal, ĂŠ muito apreciado. junto Ă Igreja de SanNo Carmina de Matos, ta Cruz, encontramos meiro plano a cozinha regional portuguesa, pontuada, junto Ă igreja de Santa Cruz e um restaurante que, nas entradas, por chouriço com a desculpa de que as cacom oito dĂŠcadas de assado, salada de polvo ou lorias poderĂŁo ser queimadas histĂłria, mantĂŠm e honra o nome da mu- bacalhau, a tĂĄbua de queijos com um passeio pela “Baie as omeletas, entre outras xaâ€? de Coimbra, nĂŁo deixe lher que o fundou. propostas. A preparar o de (a)provar as sobremesas, estĂ´mago, sugere-se ainda designadamente, a torta â€œĂ G. B. uma boa sopa, de legumes, Carminaâ€? – gulosa tentação ReferĂŞncia na cozinha nabiças, Ă portuguesa ou com nozes e doce de ovos –, a torta de laranja, o bolo tradicional, o Carmina de creme de grĂŁo. $ HPHQWD p GLYHUVLĂ€FDGD de bolacha, a tarte de coco, Matos destaca-se quer pela simpatia no atendimento e, no que aos pratos de carne o doce da casa, a mousse de TXHU SHOD HĂ€FLrQFLD GR VHU- diz respeito, integra, entre chocolate ou a salada de fruta. A herança de oito dĂŠcaviço, combinadas com um outros, o cabrito assado no ambiente agradĂĄvel pro- forno, o bife e a espetada â€œĂ das, de uma fĂĄbrica de “piporcionado por duas salas Carminaâ€?, a picanha, o arroz rolitosâ€? que, por Carmina de de refeiçþes que, com ca- de pato Ă antiga e o bife na Matos, viria a transformar-se pacidade para cerca de 100 pedra. Ă€ escolha dos visitan- em reputado restaurante, foi pessoas, primam pela deco- tes encontra-se ainda uma assumida por Manuel Alburação acolhedora. Nos meses grande variedade de pratos querque hĂĄ cerca de oito anos, de veraneio, a esplanada ĂŠ de peixe, designadamente, o TXDQGR DFHLWRX R GHVDĂ€R GR igualmente uma interessante ensopado do mar – agrada- sogro, MĂĄrio Pereira, dono opção para quem, durante a velmente servido dentro de do imĂłvel, bem como grande empreendedor na “Baixaâ€?, hĂĄ mais de 50 anos. Nestes longos anos, passo a passo, com criação de uma segunda CERVEJARIA / MARISQUEIRA sala de refeiçþes no primeiro RESTAURANTE andar, a cozinha de qualidade, Munich - Rua do Brasil, 256-258 - Telef.: 239 701 577 o ambiente acolhedor e um Munich2 - Rua do Brasil, 344 - Telef.: 239 402 455 - 3030 Coimbra serviço sem mĂĄcula acabaram por tornar o restaurante Carmina de Matos numa referĂŞncia digna de qualquer guia gastronĂłmico. CafĂŠ “A nossa aposta ĂŠ na coziRestaurante nha tradicional tendo sempre Largo da Portagem, 10 - Telfs.: 239 823 475 presente que o cliente saia 239 833 819 - 3000-326 COIMBRA do nosso restaurante o mais agradado possĂ­vel, tanto com os sabores da nossa comida - Baptizados como com a forma como - Congressos foram atendidos e acolhidosâ€?, - Cocktails explica Manuel Albuquerque. - AniversĂĄrios Valorizar o restaurante, a Telem.: 912 525 294 - Largo da Sota, 6 e 7 zona onde o edifĂ­cio estĂĄ in27632

COZINHA TRADICIONAL PORTUGUESA

A esplanada, colocada na praça de 8 de Maio, Ê uma agradåvel alternativa para as refeiçþes durante os meses de Verão

que o restaurante Carmina de Matos passarĂĄ a ter quando forem concluĂ­das as obras

tendentes à implementação do metropolitano nesta zona da cidade.

MORADA Praça 8 de Maio, n.Âş 2, 3000-300 Coimbra TELEFONE 239 823 510 FAX 239 964 034 TELEMĂ“VEL 917 776 418 ENDEREÇO ELECTRĂ“NICO carminadematos@iol.pt SĂ?TIO NA INTERNET www.restaurantecarminadematos.com HORĂ RIO 12h00 Ă s15h00 e das 19h00 Ă s 22h00

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serido – “Baixaâ€? da cidade de Coimbra – e, simultaneamente, procurar proporcionar ao cliente o melhor serviço ĂŠ o objectivo de uma conjunto de obras que deverĂŁo ser iniciadas em breve no restaurante. A par da manutenção do imĂłvel, esta intervenção permitirĂĄ aumentar o espaço de refeiçþes com uma nova sala para 60 pessoas e tirar partido da nova centralidade


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Sanrio Store Coimbra

B R E V E S

Hello Kitty congrega vĂĄrias geraçþes ABERTURA 12 de Dezembro de 2009 RAMO ComĂŠrcio MORADA R. Eng. Jorge Anjinho Lote 15, loja 1 3030 – 482 Coimbra

ainda um vasto conjunto de acessĂłrios de moda, para o Mundialmente famosa, a automĂłvel, animais domĂŠsgatinha de rosto arredondado, ticos e para o lar – ĂŠ possĂ­vel olhar doce e lacinho vermelho inclusivamente decorar quase ĂŠ um fenĂłmeno de popularida- integralmente o quarto, a casa de. Criada hĂĄ mais de 30 anos, GH EDQKR H DWp D FR]LQKD FRP a Hello Kitty continua a con- produtos Hello Kitty, nomequistar fĂŁs, de todas as idades. adamente electrodomĂŠsticos. Mas desengane-se quem Joana Leite, responsĂĄvel julga que a marca da Sanrio pela instalação da Hello Kitty sĂł se destina Ă s crianças. Pode em Coimbra, conta que a marID]HU SDUWH GR XQLYHUVR LQIDQWLO ca foi crescendo com as pessomas a gata cresceu tal qual os as. “Quem gostava, continuou seus admiradores. O mesmo ĂŠ a gostarâ€?, observa, referindo GL]HU VH TXH DODUJRX H GLYHUVL- que hĂĄ inclusive linhas para Ă€FRX D VXD JDPD GH SURGXWRV EHEp H PDPm D FRQGL]HU ´$V A loja dedicada Ă marca japonesa estĂĄ localizada na Solum, uma das A par dos tradicionais ma- mĂŁes que eram fĂŁs da Kitty ĂĄreas nobres da cidade teriais escolares, dos peluches SDVVDP HVVH JRVWR SDUD DV Ă€Natural do Porto e fĂŁ da e das roupinhas para bebĂŠ e lhasâ€?, relata, comentando que mudança de casa ou uma re- e, por isso, a colecção contemFULDQoD D 6DQULR GLVSRQLELOL]D as progenitoras aproveitam a novação para decorar o quarto pla igualmente os meninos. A marca desde a meninice, a jodas filhas com os produtos HPSUHViULD GH DQRV GL] PHV- vem empreendedora resolveu PR TXH RV UDSD]HV WDPEpP abrir uma loja Sanrio Store em Hello Kitty. Mas o universo da gata gostam de ir Ă loja, embora a Coimbra, cidade a que estĂĄ japonesa nĂŁo ĂŠ sĂł para meninas. esmagadora maioria dos pro- ligada por laços familiares. “JĂĄ conhecia a cidade e Os verdadeiros fĂŁs conhecem dutos se destinem ao pĂşblico achei estranho nĂŁo ter ainda pelo nome os amigos da Kitty feminino. uma loja da Kitty. Achei que era uma oportunidadeâ€?, lembra, sublinhando que esta ideia de negĂłcio permitiu “juntar o Ăştil ao agradĂĄvelâ€?. Passado meio ano sobre a abertura, a loja, nota Joana Leite, continua a ser uma “descobertaâ€? para muitas pessoas, apesar de, adianta, esta ser uma â€œĂĄrea residencial e comercialâ€? bastante frequentada. A Sanrio Stora de Coimbra funciona de terça-feira a sĂĄbado das 10h00 Ă s 13h30 e das AlĂŠm de acessĂłrios de moda, a marca disponibiliza 14h30 Ă s 19h30 e Ă segundaO universo da Hello Kitty cresceu com os feira das 14h00 Ă s 19h30. produtos para o lar e atĂŠ para o automĂłvel BENEDITA OLIVEIRA

anos, tal qual os seus fĂŁs

Bianchi Vending Portugal coloca no mercado mĂĄquina pioneira

Orlando Ê a imagem da nova LEI 700 Um novo modelo de måquina de venda automåtica – a LEI 700 – estå a ser colocado no mercado, a nível nacional e internacional, pela Bianchi Industry, uma emSUHVD LWDOLDQD FRP ÀOLDO HP Coimbra, a Bianchi Vending Portugal. Orlando, capitão de equiSD GD $FDGpPLFD IRL D ÀJXUD pública escolhida para ser, em Portugal, a imagem do novo equipamento com características algo revolucionårias, DSUHVHQWDGR RÀFLDOPHQWH QR passado dia 1 de Junho. Esta måquina LEI 700 Ê de bebidas quentes com

touch-screen e com a particularidade Ăşnica comportar um LCD, que permite a divulgação de toda a informação Ăştil a quem usufruir dos seus serviços. Produtora de mĂĄquinas para bebidas quentes e frias, latas e garrafas, snacks e produtos alimentares, a Bianchi Industry, com sede em ItĂĄlia, ĂŠ uma das lĂ­deres no mercado de vending. A multinacional emprega O capitĂŁo da AcadĂŠmica, Orlando, junto Ă mais de 500 funcionĂĄrios em mĂĄquina LEI 700, a coqueluche da Bianchi trĂŞs unidades de produção em Vending Portugal ,WiOLD XPD QR %UDVLO H Ă€OLDLV por todo o mundo, chegando A empresa, que este 51 anos de fundação, foi a mais de 40 paĂ­ses. ano estĂĄ a comemorar adquirida pelo banco co-

mercial Goldman Sachs HP Ă€QDLV GH SUHSDrando-se assim para uma nova era. Sediada em Coimbra, a Bianchi Vending Portugal, Ă€OLDO SRUWXJXHVD GR JUXSR Bianchi, tem como director-geral Carlos Pereira, segundo o qual, a missĂŁo da empresa ĂŠ “ser lĂ­der no mercado global, atravĂŠs da capacidade inovadora, qualidade e design, propondo todos os anos inovaçþes tecnolĂłgicas e as melhores soluçþes para cada cliente, fornecendo o melhor produto e serviço possĂ­velâ€?.

Penela ganha trĂŞs novas empresas Apesar da crise, o concelho de Penela acaba de ganhar trĂŞs novas empresas. O municĂ­pio aprovou recentemente a instalação de mais trĂŞs projectos empresariais no Mini-habitat de Empresas, obrigando Ă expansĂŁo desta estrutura a escolas encerradas e lojas comerciais. O Mini-habitat vai estender-se assim, inicialmente, Ă escola dos Fetais Cimeiros (uma das escolas primĂĄrias que vai encerrar) e ao mercado municipal para alojar temporariamente as empresas de jovens empreendedores. Numa das lojas do mercado Ă€FDUi LQVWDODGD D $FWLDXWyQRmo, uma empresa da ĂĄrea de prestação de serviços em empreendedorismo, educação Ă€QDQFHLUD H FRPHUFLDOL]DomR de material didĂĄctico que respeite a sustentabilidade ambiental. JĂĄ a escola dos Fetais Cimeiros serĂĄ ocupada pela Verdes Paisagens, futura empresa da ĂĄrea do viveirismo e produção de espĂŠcies autĂłctones que se dedica ainda ao desenvolvimento de investigação aplicada. InsWDODGD QR 0LQL KDELWDW Ă€FDUi ainda a PenelaDigital, empreVD GD iUHD FRPHUFLDOL]DomR de produtos e equipamentos informĂĄticos e da prestação de serviços na ĂĄrea das TIC.

Dolce Vita sorteia automĂłvel Os centro comerciais Dolce Vita vĂŁo sortear um Kia Venga entre os clientes durante o Campeonato do Mundo de Futebol, que decorre atĂŠ 11 de Julho na Ă frica do Sul. Para se habilitarem ao automĂłvel os clientes tĂŞm de efectuar compras no valor igual ou superior a 20 euros nas lojas aderentes. Os shoppings, o inclusive de Coimbra, vĂŁo transmitir em directo todos os jogos em alta deĂ€QLomR H SURPRYHU GLYHUVRV passatempos. Os visitantes vĂŁo ter ainda oportunidade de assistir, na praça central de cada Dolce Vita, a partidas do Dolce Vita Kid’s Cup, um campeonato de futebol infantil trĂŞs por trĂŞs.

Foz Plaza dedica mĂŞs ao mundial 2 FHQWUR FRPHUFLDO )R] 3OD]D YDL WUDQVPLWLU HP GLUHFWR todos os jogos do mundial de IXWHERO 1RV GLDV GRV GHVDĂ€RV de Portugal, os clientes irĂŁo ter a possibilidade de receber brindes surpresa para apoiar com entusiasmo a selecção portuguesa. O criou ainda um Muro de Apoio Ă Selecção para os adeptos escreverem mensagens de incentivo aos craques portugueses.


OPINIĂƒO

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Inclusão digital Nesta primeira dÊcada do Terceiro MilÊnio, o Brasil ocupa posição de destaque na internet. Em recente pesquisa do Ibope Nielsen Online, o país terminou 2009 com a expressiva marca de 67,5 milhþes de acessos, 8,2% maior em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Os dados englobam a navegação feita pelos internautas das residências, dos locais de trabalho, das lan houses, das bibliotecas e dos telecentros. Não obstante esse avanço, temos muito a conquistar no que diz respeito ao acesso de um número cada vez maior de usuårios a essa ferramenta imprescindível, quando bem usada, para a democratização do saber. O programa Sociedade Solidåria, da Boa Vontade TV (canal 23 da SKY), entrevistou o director de projectos do Instituto

esses trĂŞs aspectos, esse tripĂŠ do conhecimento, nĂŁo ĂŠ possĂ­vel se inserir na nova sociedadeâ€?. Revelou ainda que, dos trĂŞs itens citados, o hardware ĂŠ o mais complicado. Contudo, essa GLÂżFXOGDGH SRGH VHU DPHQL]DGD FRP D SUySULD WHFQRORJLD Âł2 cloud computing [computação por nuvem] permite que um computador quase que vazio ou mesmo um celular — tendo os softwares disponĂ­veis na internet — possa ter a capacidade tanto de processamento quanto de armazenamento compartilhado Nova sociedade em toda a base ociosa na redeâ€?. O hardware ĂŠ a parte fĂ­sica Sobre os obstĂĄculos para a expansĂŁo do universo digital GR FRPSXWDGRU SHoDV H FRPEUDVLOHLUR ,QIDQWR]]L DSRQWRX ponentes. “Para que haja uma inclusĂŁo Escolas e parcerias social efectiva, trĂŞs factores sĂŁo IXQGDPHQWDLV DFHVVR DR FRPDurante a entrevista, o direcputador, Ă rede de dados mundial e Ă capacitação. Sem abarcar tor do Instituto Impacta acrescen-

TecnolĂłgico Impacta, professor Ricardo Infantozzi, que trouxe sua colaboração ao tema. ,QGDJDGR DFHUFD GR UHĂ€H[R da inclusĂŁo digital, o acadĂŠmico IRL WD[DWLYR Âłe PXLWR LPSRUWDQWH YHULÂżFDU TXmR UHDOL]DGDV VH WRUnam as pessoas que passam a ter a oportunidade de uma renda melhor, de um crescimento proÂżVVLRQDO DSyV SDVVDU SRU XPD capacitação, por algo que permita que elas desenvolvam todo o seu potencialâ€?.

tou que actualmente o mercado UHPXQHUD PHOKRU RV SURÂżVVLRQDLV do conhecimento, aqueles que actuam por tornar a sociedade PDLV LQWHJUDGD Âł( VH YLYHPRV a era do conhecimento ĂŠ fundamental a participação das escolas dentro desse processoâ€?. Nesse contexto, a LegiĂŁo da Boa Vontade desenvolve em seus centros comunitĂĄrios e educacionais cursos de inclusĂŁo digital voltados Ă população de baixa renda. Ainda sobre o papel dos estabelecimentos de ensino na preparação do aluno para o convĂ­vio com a tecnologia, o professor Ricardo chamou a atenção para o fato de que “toda a capacitação deve partir do preparo do professor, mostrando a ele como agregar valor Ă sua aula utilizando a tecnologiaâ€?. AlĂŠm disso, as parcerias

JOSÉ DE PAIVA NETTO

Banda larga e Notebooks

calor da “refregaâ€?, vemos lances do ÂłGHVDÂżR´, que se traduzem em defesa da equipa de que somos simpatizantes. É entendĂ­vel! Que nĂŁo – de todo – defensĂĄvel. ApĂłs algumas horas GR ÂżQDO GR MRJR H FRPHoDPRV paulatinamente, a serenar o “estado de espĂ­ritoâ€?, regressa a isenção. NĂŁo ĂŠ fĂĄcil, repetimos! Em particular, quando a nossa equipa nĂŁo obteve o resultado a contento. NĂŁo foram surpresa as declaraçþes do tal “fifeiroâ€?. $SHQDV FRQÂżUPDUDP R TXH D esmagadora maioria de “tifosisâ€? tĂŞm como adquirido. HĂĄ quem nĂŁo queira Verdade no futebol!â€?Tout courtâ€?!â€?And so on‌â€?! E, fiquemos por aqui!

NinguĂŠm carece que se faça o “desenhoâ€?! Exemplos hĂĄ muitos! Como a forma “vergonhosaâ€? como a respeitĂĄvel equipa IUDQFHVD VH FODVVLÂżFRX SDUD R presente Mundial. É isto que desejamos? Que dizer das “tendenciosasâ€? arbitragens que prejudicaram equipas na Ăşltima edição da “Championsâ€??! Que â€? sançãoâ€? para os autores daquelas ÂłGLJQLÂżFDQWHV´ prestaçþes? A presença na Ă frica do Sul!â€?EstĂĄ claroâ€?! Ă€ medida das ÂłItÂżDV´! E, dos “fifeirosâ€?! Vergonha? Faz parte da “cartilhaâ€?! Quem medo da utilização das novas tecnologias em

Jornalista, radialista, escritor e director-presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade (www.lbv.pt)

Quanto a inovaçþes que facilitam a propagação e ingresso j LQWHUQHW ,QIDQWR]]L UHVVDOWRX ³e

FIFA & “FĂ­fiasâ€?, SA! “FAIR PLAYâ€?? O (ir)responsĂĄvel mĂĄximo do futebol mundial fez jus a esta missiva da “tretaâ€?. Para muitos! Que sabem “VERâ€? futebol. Com isenção. Sabemos que nĂŁo ĂŠ fĂĄcil. Porque o desporto-rei convida Ă â€œcegueiraâ€?. Que ĂŠ humanamente sustentĂĄvel, quando ĂŠ vivida pelo anĂłnimo adepto. Que discordamos, sem tibiezas! Contudo, nĂŁo tĂŞm a responsabilidade que outros deveriam pautar e GLJQLÂżFDU as funçþes que desempenham. Para o comum dos adeptos, o futebol ĂŠ uma paixĂŁo. Por vezes “sem barreirasâ€?! Mas, na maioria das situaçþes, aquela ĂŠ mais patente no decurso dos jogos. Todos nĂłs, no

essencial que os custos de toda essa infraestrutura para acesso Ă informação sejam cada vez menores. E o principal factor ĂŠ o da banda larga. Uma vez conectado com o mundo, as possibilidades VmR LQÂżQLWDV $ SDUWH GD PiTXLQD do netbook, do notebook, ou seja, a porta de entrada para a rede mundial do conhecimento, ela tambĂŠm ĂŠ importante, mas nĂŁo o elemento principalâ€?. Grato, professor Ricardo, por suas elucidativas explanaçþes.

podem ser estabelecidas nas SUySULDV HVFRODV ([HPSOLÂżFRX “Saliento esse aspecto nas instituiçþes de ensino superior. Muitos dos estudantes que lĂĄ estĂŁo tĂŞm a capacidade de ser multiplicadores para os jovens aprendizes, para as pessoas com GHÂżFLrQFLDV %DVWDP DSHQDV %RD Vontade e dedicação de cada um no aspecto do voluntariado. Isso ĂŠ muito importanteâ€?.

PEDRO SOUSA LOPES

prol de um futebol com a diminuição do erro humano (“dando de baratoâ€? que nĂŁo H[LVWH SURSyVLWR HP EHQHÂżciar quem quer que seja)? Pese – reconheçamos – os ĂĄrbitros terem de decidir “na horaâ€?, deseja-se que actuem tĂŠcnica e disciplinarmente com HÂżFLrQFLD H HÂżFiFLD ,PSDUFLDLV Com critĂŠrio uniforme! Sem LQĂ€XrQFLD QR UHVXOWDGR Que sejam felizes nas suas actuaçþes! Acontecimento “marcanteâ€? YHULÂżFRX VH QD UHVLGrQFLD do lĂ­der histĂłrico e Nobel da Paz (1993) – personalidade mundialmente carismĂĄtica – Nelson Mandela, pois queria conhecer Cristiano Ronaldo. O seleccionador Carlos

guraram o marcador. Tshabalala foi o autor do primeiro golo (54) do Mundial, sem hipĂłtese para Oscar Perez. Os “visitantesâ€? empatam. Rafa MĂĄrquez empata (78) batendo Khune. Consabidamente, o resultado cifrou-se num empate a uma bola. Que nĂŁo haja “Apito Negroâ€? (versĂŁo afro do “famigeradoâ€? dourado)! Sem‌ “BATOTAâ€?! Porque merece, o melhor do futebol – O ADEPTO!

Queiroz (que o anciĂŁo Madiba jĂĄ conhecia, dado ter sido responsĂĄvel dos “Bafana, Bafanaâ€?, quando ele era Presidente do seu paĂ­s) e o director Carlos Godinho estiveram presentes. O “naveganteâ€?capitĂŁo ofereceu uma camisola da Selecção Nacional com o nome de N. Mandela e o nĂşmero 91 (idade GR DQÂżWULmR Apenas iremos fazer referĂŞncia ao jogo de abertura, dado o momento a que estamos a elaborar este texto. “Soccer Cityâ€? em Joanesburgo. Ă frica do Sul vs MĂŠxico. Rashvan Irmatov apitou! Teve inĂ­cio o Mundial! Os “Bafana,Bafanaâ€? inau-

5(*,672 – O Dia de PORTUGAL, de Camþes e das Comunidades!

Esquizofrenia um drama social e familiar A esquizofrenia ĂŠ uma doença mental que se caracteriza por uma desorganização ampla dos processos mentais. É um quadro complexo apresentando sinais e sintomas na ĂĄrea do pensamento, percepção e emoçþes, causando marcados prejuĂ­zos a nĂ­vel das relaçþes interpessoais e familiares. Muitas sĂŁo as famĂ­lias que no seu seio tĂŞm um doente esquizofrĂŠnico e nem sempre tem o apoio de que necessitam. Em muitos casos sĂŁo famĂ­lias carenciadas e sem condiçþes sociais, culturais e econĂłmicas,

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para albergar um doente com FDUDFWHUtVWLFDV WmR HVSHFLÂżFDV A pessoa com este quadro perde o sentido da realidade ÂżFDQGR LQFDSD] GH GLVWLQJXLU D experiĂŞncia real da imaginĂĄria. É uma doença que se manifesta atravĂŠs de crises agudas com sintomatologia intensa, intercaladas por perĂ­odos de remissĂŁo com um abrandamento dos sintomas, continuando alguns a manifestarem-se mas com menos intensidade. Em perĂ­odos de crise aguda as famĂ­lias recorrem aos hospitais e consequentemente vĂŞm o

VHX IDPLOLDU D ¿FDU LQWHUQDGR DWp TXH PHOKRUH 0DV QR ¿QDO GHVWH internamento o doente volta ao seu meio familiar, que com toda a certeza Ê o melhor sitio para ele estar. Salvo raro excepçþes de famílias abastadas, que conseguem suportar o acompanhamento especializado e manter o seu familiar controlado, na maior parte das situaçþes a família não consegue oferecer todos os cuidados que o doente necessita, pelo que se torna insustentåvel a permanência do doente no domicilio. Nestes casos vai acontecer uma nova

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508), Luís Carlos Melo (C.P. 2555), e Lino Vinhal (C.P. 190), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759

recaĂ­da e um novo internamento, sendo um movimento porta DEHUWD VHP ÂżP D YLVWD Assim quando a famĂ­lia faOKD R GRHQWH ÂżFD GHVSURWHJLGR pois nĂŁo existe em Portugal uma rede social de apoio esSHFLÂżFR D HVWHV GRHQWHV H TXH substitua a famĂ­lia. Segundo a lei da saĂşde mental “a prestação de cuidados de saĂşde mental ĂŠ assegurada por equipas multidisciplinares habilitadas a responder, de forma coordenada, aos aspectos mĂŠdicos, psicolĂłgicos, sociais, de enfermagem

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e de reabilitação.â€? SerĂĄ que em momento de grave crise econĂłmica, marcado por constantes transformaçþes como as actuais, existindo organizaçþes que asseguUDP R GHVDÂżR GH FRQVHJXLU a qualidade, produtividade e

competitividade exigidas. O pais tem capacidade para criar outro tipo de respostas que economicamente “poderĂŁoâ€? ser ainda mais dispendiosas? Enfermeiro no Serviço de InimputĂĄveis do Hospital Sobral Cid

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DOIS DEDOS DE CONVERSA

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QUINTA-FEIRA

DE JUNHO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Paulo Barradas, presidente executivo da Blupeharma

GenĂŠricos sĂŁo indicadores de qualidade de vida G. B.

Sediada em Coimbra, a Bluepharma produz e exporta medicamentos para algumas das mais importantes farmacĂŞuticas multinacionais, quer da UniĂŁo Europeia quer dos Estados Unidos da AmĂŠrica. Convidado do programa “Dois Dedos de Conversaâ€?, gravado na GĂłis Joalheiro e que foi transmitido no Ăşltimo domingo pela RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM), Paulo Barradas, presidente executivo da empresa, defendeu que “ninguĂŠm pode ser contra os genĂŠricosâ€?, pois eles representam qualidade e preço. A partir da aquisição da fĂĄbrica portuguesa da Bayer, em SĂŁo Martinho do Bispo, foi criada em 2001 a Bluepharma. Ao longo de nove anos, que decorreram desde o seu lançamento, a empresa executou um

plano de negĂłcio no sector farmacĂŞutico sustentado pela inovação, internacionalização e investimento. Apesar do bom ritmo de crescimento, Paulo Barradas considera que “o projecto ainda ĂŠ uma criançaâ€? apesar de estar alicerçado num grupo de trabalho com caracterĂ­sticas raras e que hĂĄ, em Coimbra, “um pouco do melhor que se faz no mundo, em termos da saĂşdeâ€?. A rĂĄpida evolução que a venda de genĂŠricos teve em Portugal – em seis anos foi atingida uma quota de mercado na ordem dos 20 por cento – leva-o a admitir que, apesar de algumas GLĂ€FXOGDGHV LQLFLDLV D SURgressĂŁo dos genĂŠricos e a sua aceitação ĂŠ “indicador de qualidade de vida da populaçãoâ€?. Nos Estados Unidos da AmĂŠrica (EUA), sete em cada 10 medicamentos

Paulo Barradas Ă conversa com o joalheiro Carlos GĂłis

vendidos na farmĂĄcia sĂŁo genĂŠricos. Esta ĂŠ a realidade TXH VH YHULĂ€FD DFWXDOPHQWH na generalidade dos paĂ­ses, contudo, Paulo Barradas recorda que, hĂĄ nove anos, quando a Bluepharma apresentou o seu projecto aos responsĂĄveis farmacĂŞuticos, muitos foram cĂŠpticos

sobre a sua viabilidade, tendo em conta o investimento necessĂĄrio. O tempo veio a dar razĂŁo ao responsĂĄvel da empresa farmacĂŞutica sediada em Coimbra. “Hoje estamos estamos a produzir dia e noite, ampliamos a fĂĄbrica e o centro de investigação e desen-

volvimento, aumentamos a exportação para todos os paĂ­ses europeus, exportamos para os EUA e estamos em todo o mundoâ€?, explica. Ăšnica empresa farmacĂŞutica portuguesa certificada para produzir cĂĄpsulas e comprimidos para o mercado norte-americano, fruto de um desenvolvimento farmacĂŞutico e tecnolĂłgico que tem alavancado todo o projecto, a Bluepharma começou a laborar com 58 colaboradores, a partir das instalaçþes em SĂŁo Martinho do Bispo, adquiridas Ă multinacional farmacĂŞutica Bayer. Neste momento, a farmacĂŞutica emprega 180 pessoas, a maioria licenciados pela Universidade de Coimbra. “Quando hĂĄ estratĂŠgia e vontade de trabalhar tudo ĂŠ possĂ­vel. O que faz a diferença sĂŁo as pessoas e o gosto que tĂŞm no que fazemâ€?, disse Ă RĂĄdio Regional do Centro o presidente

executivo da Bluepharma. Transformar conhecimento em valor de base WHFQROyJLFD VRĂ€VWLFDGD SDUD a produção de medicamentos e crescer de forma sustentada ĂŠ o objectivo. Criada em 2001, a empresa estĂĄ no mercado dos medicamentos genĂŠricos e conta com um portfĂłlio de 40 medicamentos num total de mais de 100 apresentaçþes. O Presidente da RepĂşblica, AnĂ­bal Cavaco Silva, inaugurou recentemente em Coimbra as novas instalaçþes e o centro de investigação e desenvolvimento, um investimento de que irĂĄ per mitir triplicar a capacidade de produção, duplicar a capacidade de embalamento e, consequentemente, aumentar o volume de negĂłcios, a taxa de internacionalização e o nĂşmero de colaboradores.

PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 176

SEIS TIPOS DE CHĂ

Tema de hoje – CHĂ

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar o nome de seis tipos de chĂĄ. HORIZONTAIS 1 – ChĂĄ. ChĂĄ. 2 – SĂ­mbolo de Prata. ChĂĄ. Tampouco. 3 – ChĂĄ. ChĂĄ. ChĂĄ. 4 – Esmaga. ChĂĄ. 5 – MinistĂŠrio PĂşblico (abrv.). Consentimento. Adore. Rio de ItĂĄlia. 6 – CĂłlera. Apenas. CĂłdigo Penal (abr.). Amor. 7 – Ele. Verdade ira. Natureza de algo. Bata. 8 – Ligas. Lugar plantado de amieiros. Clima. 9 – Esses. Trajarias. Partir. VERTICAIS 1 – ChĂĄ. 2 – Nome de letra. ChĂĄ. 3 – SĂ­mbolo de laurĂŞncio. Elas. 4 – Cidade de Portugal. Vossa Senhoria (abrv.). 5 – Desenrugue. 6 - SĂ­mbolo de amerĂ­cio. ChĂĄ. 7- Entre. Patroa. 8 – NĂŞ. Avançar. 9 – SĂ­mbolo de tĂĄlio. TailandĂŞs. 10 – Nota musical. ChĂĄ. 11- TampĂŁo. 12 – Cegueira. SĂ­mbolo de rĂĄdio. 13 – Ele. Sorri. 14 – Consigo. Estar arriscado a. 15 – Pregadores.

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ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-å uma conhecida expressão popular.

PROBLEMA N.Âş 176/A

1 – Armadura completa dos antigos guerreiros. Agradecia. 2 – Letra grega. Romeno (abrv.). 3 – SĂ­mbolo de rĂĄdio. Disponho por lotes. Madrasta. 4 – Intimo. OcasiĂŁo. 5 – Triturada. Clima. 6 – Derivação. Verbal. 7 – Qualquer. Aventuras. 8 – Nome prĂłprio masculino. PĂĄssaro. 9 – Continuar. Manjar. SĂ­mbolo de actĂ­nio. 10 – Energia. Nome prĂłprio feminino. 11 – Cidade do JapĂŁo. Fazer roque no jogo do xadrez. VERTICAIS 1 – Acender (luz). Apresso. 2 – Nome prĂłprio masculino. ArrĂĄs. 3 – Casamento. Sorte. Sua. 4 – Nome prĂłprio feminino. Senhor. 5 – Estampilhado. Zona. 6 – Saboreia. Terra maninha reduzida a cultura. 7 – Homem considerado atraente. Passar em silĂŞncio. 8 – Anel. Ouso. 9 – Atmosfera. Mentira. Antes de Cristo (abrv.). 10 – Qualidade sonora. Levanta. 11 – Andorais. Enxugar.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 168: Horizontais – 1 – relatos – DQWHQDV Âą U Âą DLV Âą $)$ Âą LUy Âą R Âą &,9 Âą ÂżOPDUD Âą WXP Âą WDO Âą U Âą D Âą HLV 5 – mĂşsica – discos. 6 – i – sc – d – i – CI – e. 7 – crer – ĂĄlveo – oĂĄsi. 8 – ro – am – rĂłs – al – or. 9 – omasos – z – amarra. Verticais – 1 – RRC – micro, 2 – e – itu – rom. 3 – lavasse – a. 4 – ai – licras. 5 – TSF – c – mĂł. 6 – o – irada – s. 7 – sal – lr. 8 – FM – voz. 9 – AAA – es. 10 – n – rĂĄdio – a. 11 – tia – i – am. 12 – er – escola. 13 – notĂ­cia – r. 14 – a – uso – sor. 15 – som – seira. Problema n.Âş 168/A: Horizontais – 1 – clave – acaba. 2 – hĂŠlice – trom. 3 – agĂĄ – ora – ano. 4 – mĂĄ – asilo – el. 5 – a – em – ledice. 6 – apĂłs – Meca. 7 – atirar – to – a. 8 – pi – Alice – of. 9 – ate – axe – avo. 10 – gata – animar. 11 – orais – arola. Verticais – 1 – chama – apago. 2 – lega – atitar. 3 – ala – epi – eta. 4 – vi – Amora – ai. 5 – ecos – sala – s. 6 – eril – rixa. 7 – a – alĂŠm – cena. 8 – ct – Odete – ir. 9 – ara – iço – amo. 10 – boneca – oval. 11 – amole – afora. Seis palavras relacionadas com rĂĄdio: Ondas, Curtas, MĂŠdias, Locutores, Ouvintes, Pilhas. (QLJPD ÂżJXUDGR Ouvir rĂĄdio ĂŠ saber mais.


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QUINTA-FEIRA

ACTUALIDADE

DE JUNHO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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)HVWDV GH &RLPEUD H GD UDLQKD 6DQWD ,VDEHO GHFRUUHP HQWUH H GH -XOKR

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conta os visitantes nacionais e estrangeiros. /XtV $OFRIRUDGR SUH sidente do conselho de ad PLQLVWUDomR GD 7XULVPR GH &RLPEUD ( 0 FRQVLGHUD TXH R SURJUDPD GDV IHVWDV GD cidade e da Rainha Santa Isa EHO p ´DPELFLRVRµ FRQWXGR UHYHOD D SUHRFXSDomR FRP D necessidade de controlar cus WRV SDWHQWH QXP RUoDPHQWR GH DSUR[LPDGDPHQWH HXURV FHUFD GH PHWDGH GD edição anterior. 5RGULJR /HmR 7D[L &D PDQp (QHLGD 0DUWD $]HL WRQDV $QDTXLP H R P~VLFR brasileiro Cyro Baptista são RV DUWLVWDV PDLV FRQKHFLGRV GH XP ORQJR H GLYHUVLÀFDGR FDU U WD] PXVLFDO TXH HQWUH RV GLDV H GH -XOKR SURPHWHP

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vilhão Centro de Portugal. O JUDQGH REMHFWLYR p VHJXQGR D RUJDQL]DomR ´ID]HU UHÁHF tir a diversidade cultural de &RLPEUD PRVWUDQGR XPD FLGDGH PDLV SDUWLOKDGD H PDLV vivida”. (P FRODERUDomR FRP D HPSUHVD PXQLFLSDO D &RQ IUDULD GD 5DLQKD 6DQWD ,VDEHO p XP GRV SDUFHLURV PDLV LPSRU U WDQWHV VHP R TXDO D IHVWD TXH honra a padroeira não seria a PHVPD $QtEDO 3LQWR &DVWUR presidente da confraria disse ter sido surpreendido pelas SURSRVWDV GD 7XULVPR GH &RLPEUD H VREUHWXGR SHOD disponibilidade para acolher VXJHVW}HV FDSD]HV GH DJUD dar a todos, conjugando a YHUWHQWH UHOLJLRVD FRP D IHVWD popular.

$ &,& IHLUD FRPHUFLDO H LQGXVWULDO GH &RLPEUD TXH HVWH DQR DVVLQDOD D HGLomR UHDOL]D VH GH GH -XQKR D GH -XOKR na Praça da Canção. $SHVDU GD FRQMXQWXUD HFRQyPLFD R SUHVLGHQWH GD $V VRFLDomR &RPHUFLDO H ,QGXVWULDO GH &RLPEUD 3DXOR 0HQGHV DFUHGLWD TXH R FHUWDPH WHP FRQGLo}HV SDUD YROWDU D VHU XP JUDQGH FHUWDPH HPSUHVDULDO 6HJXQGR D RUJDQL]DomR HVWi D VHU GHVHQYROYLGD XPD UHOHYDQWH DFomR GH FRPXQLFDomR TXH SHUPLWLUi XPD YLVLELOLGDGH VLJQLÀFDWLYD DRV H[SRVLWRUHV H R FRUUHVSRQGHQWH Q~PHUR HOHYDGR GH YLVLWDQWHV $ &,& SURPHWH FRQWULEXLU HP VLPXOWkQHR SDUD R GHVHQYROYLPHQWR UHJLRQDO H SDUD D SURPRomR GRV QHJyFLRV GRV H[SRVLWRUHV SUHVHQWHV (VWH DQR R FHUWDPH FRQWD FRP FHUFD GH HPSUHVDV Q~PHUR LGrQWLFR j HGLomR DQWHULRU $JXDUGDQGR FRP H[SHFWDWLYD D FRQVWUXomR GR SDYLOKmR PXOWLXVRV TXH VHJXQGR 3DXOR 0HQGHV UHSUHVHQWDUi XP PR PHQWR GH YLUDJHP QD KLVWyULD GR FHUWDPH HPSUHVDULDO D $&,& UHHGLWD D IHLUD DQXDO GD FLGDGH DSRVWDQGR QXP SURJUDPD GH DQLPDomR DOLFHUoDGR HP SDUFHULDV FRP RXWUDV LQVWLWXLo}HV GD região. 2V WHPSRV VmR GH FRQWHQomR UHFRQKHFHX R GLULJHQWH DÀUPDQGR VH FRQYLFWR TXH R ´HYHQWR WHP WXGR SDUD VHU HFR QRPLFDPHQWH HTXLOLEUDGRµ 2 FHUWDPH GHVWH DQR UHFHEH XP VXEVtGLR FDPDUiULR GH HXURV 2 H[HFXWLYR PXQLFLSDO DSURYRX SRU XQDQLPLGDGH QD VHJXQGD IHLUD DLQGD D DWULEXLomR GH XP VXEVtGLR QR YDORU GH HXURV j )HLUD 3RSXODU TXH WDPEpP YDL GHFRUUHU QD PDUJHP HVTXHUGD GR 0RQGHJR HQWUH H GH -XOKR 1HVWH FDVR D DXWDUTXLD WHP DLQGD D VHX FDUJR D OLPSH]D GLiULD GR UHFLQWR D FHGrQFLD GH YDVRV FRP SODQWDV SDUD GHFRUDomR H R IRUQHFLPHQWR GH HQHUJLD HOpFWULFD

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­V K QR UHVWDX rante “Ti Matilde”, no &DPSRUrV WHP OXJDU XPD KRPHQDJHP SyVWXPD D 0DQXHO 0HGHLURV PpGLFR QDWXUDO GD IUHJXHVLD TXH HP YLGD DVVXPLX XPD SRVWXUD GH SURÀVVLRQDO DEQHJDGR FRP VHQWLGR KXPDQLWiULR FRPSDUDWLYR j SHUVRQDJHP GR YHOKR PpGLFR UXUDO -RmR 6HPDQD GD REUD GH -~OLR Dinis “As Pupilas do Se nhor Reitor”. Segundo Alfredo Mo UHLUD SUHVLGHQWH GD -XQWD GH )UHJXHVLD HUD Mi WHPSR GH $YHODU SUHVWDU XPD KRPH QDJHP D XP FRQWHUUkQHR

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GH FRQFHOKR HQWUH H H YROWRX D VHU YLOD D GH -XQKR GH GDWD TXH DJRUD VH FRPHPRUD (UD FRQVWLWXtGR DSHQDV SHOD freguesia da sede e, de acor GR FRP GDGRV GLVSRQLRELOL ]DGRV SHOR VLWH GD &kPDUD Municipal de Ansião, tinha, HP KDELWDQWHV ´(PERUD VHMD XPD GDV PDLV SHTXHQDV IUHJXHVLDV D VXD VHGH D YLOD GR $YHODU p XP GRV JUDQGHV DJORPH rados urbanos do concelho, FRP JUDQGHV WUDGLo}HV QR TXH UHVSHLWD j LQGXVWULDOL]D omR Wr[WLOµ DGLDQWD D PHVPD fonte.

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CULTURA

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QUINTA-FEIRA

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“Pigments and Rocksâ€? reĂşne quatro artistas plĂĄsticos Duarte VitĂłria, Duma, JoĂŁo Noutel e Pedro Figueiredo sĂŁo os quatro artistas plĂĄsticos representados na exposição “Pigments and Rocksâ€?, patente ao pĂşblico na galeria de arte e centro de mutualismo d’A PrevidĂŞncia Portuguesa, em Coimbra. Os trabalhos que integram esta mostra, nas vertentes de pintura e escultura, sĂŁo reveladores do reputado currĂ­culo dos quatro artistas. Segundo a organização, “Pigments anda Rocksâ€?, que pode ser visitada atĂŠ ao dia 06 de Julho, constitui o contributo d’A PrevidĂŞncia Portuguesa “para sensibilizar os cidadĂŁos SDUD D DUWH H DĂ€UPDU &RLPEUD FRPR FDSLWDO GD &XOWXUD H FLGDGH GR &RQKHFLPHQWRÂľ A curadoria desta exposição ĂŠ da responsabilidade de Nuno Sacramento, da galeria de arte contemporânea Nuno Sacramento.

Alegremente desavindos – A Ăşltima reuniĂŁo da ComissĂŁo PolĂ­tica da Federação de Coimbra do PS proporcionou uma animada troca de palavras entre Cristina Martins, de um espectĂĄculo de bene- (EHTC), dispĂľem-se a ensi- secretĂĄria-coordenadora Crianças e animais à ÀFrQFLD TXH YDL UHDOL]DU VH nar receitas simples adequa- da Secção da SĂŠ Nova, e solta no Museu amanhĂŁ, pelas 21h30, no das ao VerĂŁo. Este ĂŠ o mote JosĂŠ Silva, autarca e memda CiĂŞncia auditĂłrio do Instituto Supe- do ciclo “Sabores de VerĂŁoâ€?, bro do Secretariado partiNo âmbito das acçþes rior de Engenharia do Porto uma iniciativa organizada em dĂĄrio de âmbito distrital. de comemoração do Ano (ISEP). Este espectĂĄculo, conjunto pela livraria Alme- Enquanto ela se batia pelo Internacional da Biodiver- dinamizado pela associação dina, Ideias Concertadas e apoio do Partido Sociasidade, o Museu da CiĂŞncia conimbricense SaĂşde em EHTC que, a partir de hoje, lista a Manuel Alegre, ele da Universidade de Coimbra PortuguĂŞs, irĂĄ contar com pelas 18h00, terĂĄ no chefe fazia eco do desconforto abre as suas portas para uma a participação do grupo de Ricardo Santos o primeiro com que alguns socialistas aventura diferente, dedicada metais e orquestra de sopros RULHQWDGRU GH XPD RĂ€FLQD encaram a (re)candidatura Ă s crianças, em que os petizes de Escola Superior e das de trabalho sobre pratos presidencial do poeta. VmR GHVDĂ€DGRV D GHVFREULU D Artes do EspectĂĄculo (ES- frescos e saudĂĄveis. No dia A Secção da SĂŠ Nova identidade secreta do animal MAE), sob direcção musical 24, tambĂŠm de entrada livre, (Coimbra) do PS expresTXH VH SHUGHX SHORV FRQĂ€QV de Kevin Wauldron. a segunda acção dos “Sabo- sou apoio Ă pretensĂŁo do do museu. No prĂłximo res de VerĂŁoâ€? ĂŠ animada pelo seu militante em ascender sĂĄbado, dia 19, as crianças Vida de Mozart inspira chefe Eduardo Vicente, que j &KHĂ€D GR (VWDGR DQWHV entre os 7 e os 11 anos sĂŁo irĂĄ mostrar aos participantes de os ĂłrgĂŁos nacionais teatro musical GHVDĂ€DGDV D SDUWLFLSDU QXPD como confeccionar cocktails do partido se manifestaaventura cientĂ­fica que as sem ĂĄlcool e outras compo- rem nesse sentido. Para despertarĂĄ para a imporsiçþes saudĂĄveis. Cristina Martins, Alegre tância da biodiversidade, SHUVRQLĂ€FD D GHFODUDomR pernoitando no primeiro DocumentĂĄrio de Euge- de princĂ­pios do Partido laboratĂłrio construĂ­do em Socialista, assegura a defenio Polgovsky estreia sa dos valores da liberdade Portugal. Entre as 21h00 de sĂĄbado e as 09h00 de no TAGV e da justiça social, plasdomingos, os participantes “Los Herederosâ€?, o mados na Constituição da tĂŞm a oportunidade de desA partir da criação da Aca- mais recente documentĂĄrio RepĂşblica, e ĂŠ “o garante cobrir as caracterĂ­sticas de demia de Teatro Artonus, do realizador mexicano do projecto de esperança animais e plantas caracterĂ­s- com mĂşsica e interpretes da Eugenio Polgovsky, estreia de Abrilâ€?. ticos do territĂłrio nacional. Academia de MĂşsica Ordem hoje, dia 17, no Teatro Pijama, saco-cama, vontade de Crista, o palco do Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente A “chefaâ€? – Outra de brincar e de aprender AcadĂŠmico de Gil Vicente (TAGV) pelas 21h15. Com “aleg ristaâ€?, Rosa Pita, sĂŁo alguns dos requisitos (TAGV) acolhe, no prĂłximo esta abordagem cinemato- acabou por dar nas vistas para participar nesta acção. sĂĄbado, a peça de teatro musical JUiĂ€FD 3ROJRYVN\ FRQTXLV- durante a mais recente As inscriçþes, obrigatĂłrias, “Best of Mozartâ€?. O espectĂĄtou jĂĄ diversas distinçþes, reuniĂŁo da ComissĂŁo Poculo, de carĂĄcter pedagĂłgico, tĂŞm o valor de 40 euros por nomeadamente, o PrĂŠmio lĂ­tica da Federação distrital tem inĂ­cio pelas 21h30 e aborda criança. Mais informaçþes Amnistia Internacional no conimbricense do Partido as peripĂŠcias mais marcantes da podem ser obtidas atravĂŠs vida do compositor austrĂ­aco, IndieLisboa2009. O docu- Socialista. A dirigente sindo endereço electrĂłnico gerecriando o ambiente de festivo mentĂĄrio “Los Herederosâ€? dical puxou pelos ÂŤgalĂľesÂť ral@museudaciencia.org ou de apoiante de Manuel pelo telefone 239 854 350. dos finais do sĂŠculo XVIII. relata a existĂŞncia de crian- Alegre desde a primeira “Best of Mozartâ€? tem entrada ças oriundas do MĂŠxico gratuita, bastando levantar o in- que sĂŁo abandonadas e hora, a ponto de ter cauSaĂşde em PortuguĂŞs gresso na bilheteira do TAGV, vivem em condiçþes quer sado calafrios a alguns camaradas. Quem nĂŁo entre as 17h00 e as 22h00. promove concerto precĂĄrias quer preocupan- gostou fez circular um tes, trabalhando de sol a papelinho a sugerir que de solidariedade Angariar fundos para o “Sabores de VerĂŁoâ€? na sol. Esta situação, captada o poeta, caso ingresse no pela objectiva do realizador PalĂĄcio de BelĂŠm, poderĂĄ projecto de telemedicina a livraria Almedina desenvolver entre o Hospital Os chefes Ricardo San- mexicano, ĂŠ exibida sem equacionar a indigitação PediĂĄtrico de Coimbra e o tos e Eduardo Vicente, for- imagens de arquivo, sem GH 5RVD 3LWD SDUD D FKHĂ€D Hospital Baptista de Sousa, madores na Escola de Hote- entrevistas e sem voz, crua, da Casa Militar da PresidĂŞncia... em Cabo Verde, ĂŠ o objectivo laria e Turismo de Coimbra como a realidade. PUBLICIDADE

DE JUNHO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

V I N A G R E T A S

Entre camaradas – Carlos Cidade, que convidou o camarada Paulo ValĂŠrio para integrar o Secretariado da ComissĂŁo Concelhia de Coimbra do Partido Socialista, ÂŤselouÂť a sua iniciativa com um rasgado cumprimento ao jovem. O presidente da Federação distrital conimbricense do PS, Victor Baptista, que nĂŁo ÂŤmorre de amoresÂť por ValĂŠrio, disse que “hĂĄ-de chegar o tempoâ€? dele. AndrĂŠ Figueiredo, dirigente partidĂĄrio de âmbito nacional, presente na investidura da nova Concelhia do PS/Coimbra, divergiu de Baptista ao alegar que “o tempoâ€? de Paulo ValĂŠrio jĂĄ chegou. SerĂĄ caso para dizer que Carlos Cidade estarĂĄ inclinado a concordar com AndrĂŠ e Victor? Talvez o novo lĂ­der concelhio socialista conimbricense se nĂŁo importe de passar o ÂŤtestemunhoÂť a ValĂŠrio lĂĄ para 2018...

CARTOON

Zaug

Discurso de 10 de Junho


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QUINTA-FEIRA

VINAGRETAS

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V I N A G R E T A S

S E A R A

A L H E I A

“Os ÂŤcall-centersÂť sĂŁo mesmo uma metĂĄfora da globalização. Podem estar em qualquer lugar. (...) Em Portugal ganha-se mal e os call-centers nĂŁo fogem Ă regra. Mas nĂŁo sĂŁo piores do que outros sectoresâ€?. Maria JosĂŠ Chambel, professora da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, que efectuou um estudo sobre os call-centers, Ă VisĂŁo de 10/06/2010 ConciliĂĄbulo ² -RmR 6LOYD TXH QmR FRPSDUHFLD Ki EDVWDQWH WHPSR QXP HYHQWR SDUWLGiULR DSURYHLWRX R DFWR de posse da Concelhia do PS/Coimbra para trocar impresV}HV FRP (OLDQD 3LQWR PHPEUR GD $VVHPEOHLD 0XQLFLSDO de Coimbra (ĂłrgĂŁo de que ele tambĂŠm fez parte depois de ter sido vereador). Presume o redactor das Vinagretas TXH DV RUHOKDV GH &DUORV (QFDUQDomR 36' WHUmR Ă€FDGR ŠD DUGHUÂŞ 2 GHVHPSHQKR GR SUHIHLWR p GH UHVWR FRPHQtado nas hostes socialistas nos seguintes termos: Volta 0DFKDGR HVWiV SHUGRDGR

ProvĂĄvel explicação ² +HQULTXH )HUQDQGHV j GLUHLWD QD IRWR RXYH FRP DWHQomR DTXLOR TXH DSDUHQWD ser uma explicação de Carvalho Nunes (oportunamente registada pela jornalista Iolanda Chaves). DirĂĄ Nunes a Fernandes que lhe faltou “um bocadinhoâ€? menos de incapacidade de decisĂŁo para exercer o cargo com UD]RDELOLGDGH" 1mR VDEHPRV 3RUpP D IRWR HYLGHQFLD como Henrique absorve as palavras do camarada. Tendo presente anteriores simpatias de Carvalho Nunes pelo PSD e pela Liga de Unidade e Acção RevolucionĂĄria /8$5 HVWD GR WHPSR HP TXH )HUQDQGHV HUD Im GH /HRQ 7URWVN\ p SURYiYHO TXH +HQULTXH R FRQYLGH HP EUHYH D Ă€P GH REWHU XPDV DFKHJDV SDUD FRQFOXVmR GD WHVH GH doutoramento em Sociologia.

“JosĂŠ SĂłcrates terĂĄ deixado de constituir o Ăşltimo bastiĂŁo GH FRQĂ€DQoD GRV FLGDGmRV GDQGR XPD DSDUHQWH GLUHFomR Ă€UPH]D H FRHUrQFLD j OLGHUDQoD GR SDtV 2EVWLQDomR GHWHUPLQDomR FRQYLFomR HQHUJLD VmR TXDOLGDGHV LPSUHVFLQGtYHLV DR OtGHU ² H 6yFUDWHV WHP QDV RX WLQKD DVÂľ JosĂŠ Gil, na VisĂŁo de 10/06/2010 “Este paĂ­s Ă beira-mar plantado vive uma situação insĂłlita. Quase toda a gente acha que o Governo jĂĄ nĂŁo tem condiçþes para enfrentar e resolver os graves problemas que o afectam. 0DV DV PHVPDV SHVVRDV FRQVLGHUDP TXH QmR Ki FRQGLo}HV SDUD VXEVWLWXLU R *RYHUQR (VWUDQKR QmR p"Âľ LuĂ­s Marques, no Expresso de 11/06/2010 ´2 *RYHUQR WHP HVWULWD REULJDomR GH H[SOLFDU DR SDtV GHYLGD H GHWLGDPHQWH RSo}HV H GHFLV}HV TXH DIHFWDP D YLGD GH milhĂľes de portuguesesâ€?. JosĂŠ Carlos de Vasconcelos, na VisĂŁo de 10/06/2010 “O que esta crise coloca em causa jĂĄ nĂŁo ĂŠ apenas o funFLRQDPHQWR GDV LQVWLWXLo}HV H GRV PHUFDGRV PDV WDPEpP D matriz com base na qual estruturamos a nossa organização econĂłmico-socialâ€?. Marcelo Nuno, no DiĂĄrio de Coimbra de 14/06/2010

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´$R GLVFXUVR FDWDVWURĂ€VWD TXH QRV FRQWDPLQD D WRGRV juntam o facto de terem feito previsĂľes em devido tempo. (‌) O Ăşltimo a juntar-se ao coro foi o Presidente da RepĂşEOLFD (P WRP PDLV FRQWLGR PDV UHPDWDQGR R GLDJQyVWLFR de ÂŤpaĂ­s insustentĂĄvelÂť com um sonoro ÂŤeu bem aviseiÂť. )DODPRV GH XP KRPHP TXH DR ORQJR GRV ~OWLPRV DQRV HVWHYH VHPSUH QR WRSR GD SLUkPLGH GR 3RGHU PDV TXH DFKD que nĂŁo tem nada a ver com o pântano em que o paĂ­s merJXOKD &KDPD VH D LVVR HP ERP SRUWXJXrV VDFXGLU D iJXD do capoteâ€?. Rafael Barbosa, no Jornal de NotĂ­cias de 14/06/2010 “A comissĂŁo de inquĂŠrito ao negĂłcio PT-TVI diz tudo e o seu contrĂĄrio sobre as mentiras que sĂŁo verdades e as verdades que sĂŁo mentiras. Por causa da crise. A mĂŁe de todas as culpas. A mĂŁe de todas as desculpas. A mĂŁe de todas as misĂŠrias. A mĂŁe de todos os miserĂĄveis. Ide em paz e que a crise vos acompanheâ€?. AntĂłnio Ribeiro Ferreira, no Correio da ManhĂŁ de 14/06/2010 ´$V YXYX]HODV UHWLUDUDP R HQFDQWR jV FODTXHV H DRV FkQWLFRV DOpP GH GLĂ€FXOWDUHP R WUDEDOKR GRV WUHLQDGRUHVÂľ Humberto Coelho, na VisĂŁo de 10/06/2010 “NĂŁo estou nada preocupado. Os golos sĂŁo o como keWFKXS TXDQGR DSDUHFHP p WXGR GH XPD YH]Âľ Cristiano Ronaldo, no PĂşblico de 13/06/2010 “Alguma vez pensei que JosĂŠ Mourinho pudesse ser o PDLV EDGDODGR WUHLQDGRU PXQGLDO" &ODUR TXH QmR WmR SRXFR TXDQGR WUDEDOKiPRV MXQWRV QR %HQĂ€FD DQRV GHSRLV $LQGD DVVLP WUDQVSRUWDYD XP WLTXH WmR EDEXMDQWH GH FODULYLGrQFLD H GH entusiasmo que sĂł poderia ser homem para nĂŁo se meter em JXHUUDV $QWHV GHFLGL ODVÂľ JoĂŁo Malheiro, no Destak de 13/06/2010 ´3ULPHLUR SHGLX PH SDUD DEULU QD GLUHLWD FRLVD TXH QXQFD Ri-se de quĂŞ? ² 1R Ă€] QD PLQKD FDUUHLUD SRLV QmR VRX H[WUHPR H GHSRLV WLURX PH momento de cessar fun- 1mR Ă€FR FKDWHDGR SRU VDLU HQWHQGR p TXH QmR p DVVLP TXH çþes como presidente conseguimos resultadosâ€?. Deco, no PĂşblico de 15/06/2010 da ComissĂŁo Concelhia GH &RLPEUD GR 36 SH´4XDOTXHU SHVVRD TXH HVWi LQVFULWD QXP FHQWUR GH HPSUHJR rante o equĂ­voco em que consistiu o mandato de j SURFXUD GH XP HPSUHJR QmR SHUFHEH R TXH p D DFXVDomR GH +HQULTXH )HUQDQGHV p SUHFDULHGDGH SRUTXH QmR Ki SLRU SUHFDULHGDGH GR TXH QmR WHU caso para perguntar de um empregoâ€?. Marco AntĂłnio Costa, vice-presidente do PSD, que se ri ele. ao Jornal de NotĂ­cias de 16/06/2010


ÚLTIMA

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QUINTA-FEIRA

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Montemor-o-Velho

Acusado de duplo homicídio arrisca 25 anos de cadeia R.A.

Pena máxima de prisão (25 anos) é um cePUBLICIDADE

nário plausível para o indivíduo sob suspeita de ter matado a mulher e um soldado da GNR

de Montemor-o-Velho, constata o “Campeão” com base na acusação imputada pelo Ministério Público (MP) ao arguido. Contudo, Mário Pessoa, 41 anos de idade, pai de dois filhos (um rapaz de 14 e uma menina de seis), desfruta da presunção de inocência até eventual condenação e trânsito em julgado da punição. A acusação deduzida, que ainda poderá ser escrutinada por um juiz de instr ução criminal, aponta para a prática de dois crimes de homicídio qualificado, de outros dois de homicídio qualificado na for ma tentada (visando a filha do arguido e outro militar da GNR), posse de arma proibida, violência doméstica, fogo posto, c o n d u ç ã o p e r i g o s a e, ainda, de dois crimes de coacção agravada. O magistrado do MP Celso Gonçalves assinaPUBLICIDADE

la a relação de parentesco de uma das vítimas mortais com o arguido e faz notar que a outra era membro das forças de segurança. Qualquer das circunstâncias está prevista no Código Penal, cujo ar tig o 132º. também ag rava uma eventual punição se o arguido for condenado por agir “deter minado por avidez, pelo prazer de matar ou de causar sofrimento (...) ou por qualquer motivo torpe ou fútil”. Ao aludir a um alegado clima de violência doméstica, que levara Maria Manuela a abandonar a residência do casal cerca de 16 meses antes da sua morte, o libelo acusatório descreve como a vítima foi perseguida no dia do assassinato (a 29 de Novembro de 2009). Acarinhada pelo sog ro, Maria Manuela apresentou naquele dia, pela primeira vez, queixa contra o marido. Seguiu-

se uma perseguição que impediu uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Velho de levar a vítima ao Gabinete Medico-legal da Figueira da Foz. Ju n t o a o p o s t o d a G N R e m M o n t e m o r, Mário Pessoa disparou sobre a mulher e a filha e, no interior do mesmo, alvejou dois militares. Segundo a peça acusatória, o arguido possuiu sempre “consciência da direcção imprimida aos disparos”, tendo agido “num quadro de manifesta desproporção, superioridade e aleivo s i a , a t e n d e n d o a o s instrumentos utilizados, ao motivo da conduta e à curta distância a que se encontrava das vítimas”. D e r e s t o, a c e n t u a o procurador-adjunto, Pessoa “bem sabia que as vítimas e ofendidos não representavam qualquer perigo para a integridade física dele, pois

estavam desar mados e n ã o t iver a m q u a l q u e r g esto de animosidade nos momentos que precederam os disparos”. Duas vítimas mortais e quatro jovens órfãos (metade de mãe e metade de pai) avultam no balanço trágico de um acto tresloucado, cometido, a um domingo, em Montemor-o-Velho, por Mário Pessoa. Ao ceifar a vida da mulher, Manuela Rama, 36 anos de idade, o indivíduo tirou a mãe a dois filhos do casal. Órfãs de pai ficaram duas meninas (igualmente menores), filhas de um agente da Guarda Nacional Republicana, José David Dias, 42 anos de idade. Mário Pessoa e Manuela Rama possuíram um bar, em Carapinheir a , o “ N o v ’ A l h a s t r o, que ele ainda explorava, limitando-se a mulher, no passado recente, a tarefas de limpeza.


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