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Apelido do primeiro-ministro ocultado face a Aristóteles e Platão

Professor do ISCAC mete-se com Sócrates por “puro acaso”

sócrates é preterido em relação a dois outros antigos filósofos, aristóteles e platão, no âmbito de provas realizadas, este ano, no instituto superior de contabilidade e administração de coimbra (iscac). não obstante a falta de protagonismo do filósofo grego, um professor inspirou-se no caso “Face oculta” para redigir provas em que é visado o primeiro-ministro português, soube o “campeão”. porém, o docente preveniu tratar-se de casos práticos ficcionados, sendo “qualquer semelhança fruto do mais puro acaso”. Página 4

Entrevista

Lurdes Castanheira

“Assistimos à descapitalização do Interior”

É com um olhar de confiança que encara o futuro, embora tenha a plena noção de que há ainda muito a fazer pelo concelho de Góis. O caminho faz-se caminhando e, consciente disso, a autarca socialista Maria de Lurdes Castanheira assumiu o desafio de presidir a um município que sucessivos governos, de várias cores políticas, votaram ao abandono. Página 5

Estado no banco dos réus

Governo Civil exerce direito de resposta

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Coimbra

João Silva perfila-se para a Direcção dos BV

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quinta-feira

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Há em Coimbra mais de 500 pedidos activos de habitação

Solução para a falta de casas passa pelo PDM e Prohabita

Nova candidatura de Coimbra ao Prohabita (Programa de financiamento para acesso à habitação) e a aplicação do artigo 67º. do regulamento do Plano Director Municipal (PDM) são duas das medidas que o vereador Francisco Queirós espera ver concretizadas para se dar satisfação aos Publicidade

cada vez mais frequentes pedidos de casas. Criado em 2004, o Prohabita visa “a resolução de situações de grave carência habitacional de agregados familiares”, sendo concretizado através da celebração de acordos de colaboração entre as câmaras municipais e o Instituto de Habita-

ção e Reabilitação Urbana (IHRU). O edil eleito pela CDU bate-se, entretanto, pela aplicação de uma norma do regulamento do PDM conimbricense, cujo teor estabelece que, em determinadas circunstâncias, as operações urbanísticas para fins residenciais prevejam

“fogos destinados a habitação, a custos controlados ou a renda condicionada”. O autarca estranha, de resto, que sucessivos executivos camarários tenham feito gato-sapato daquela disposição. Isto, acentua, sem esquecer que “o Governo foge às suas responsabili-

dades, fomentando a sacralização do mercado, o qual empurra milhares e milhares de pessoas para as coroas periféricas das áreas urbanas”. O vereador da Habitação da Câmara de Coimbra dá conta de cada vez mais pedidos de casas, estimando que eles excedam, este ano, os 300 (contra 229 em 2009). Presentemente, as solicitações activas de habitação entradas na autarquia cifram-se em 520, correspondendo 11 por cento a situações de emergência. A freguesia de Eiras surge à cabeça em matéria de origem dos pedidos (quase 21 por cento), seguindo-se as de Santo António dos Olivais e de Santa Cruz. As três são responsáveis por mais de metade das solicitações. Entre os motivos inerentes aos pedidos avaliados avultam as situações de insolvência económica dos agregados familiares (38 por cento) e a falta de condições habitacionais (23

por cento). Segundo o edil eleito pela CDU, há novos segmentos de pobreza em camadas da população que se julgava estarem arredadas da exclusão social. Neste contexto, a Câmara conimbricense aprovou, esta semana, critérios para análise das situações de emergência e uma matriz de classificação para conferir prioridade aos pedidos de mudança de habitação. Interpelado pelo “Campeão”, o presidente da autarquia, Carlos Encarnação (PSD), disse que houve “cinco anos de estagnação” em matéria de política de habitação social. Francisco Queirós preconiza a regulamentação do artigo 64º. do Novo Regime do Arrendamento Urbano, a alteração do Decreto-Lei 166/93, a subtracção de solos à especulação, a recuperação dos centros históricos citadinos, a promoção do mercado de arrendamento e a instituição de bolsas de habitação, tendo presente o volume de fogos devolutos.

Desenvolvimento Social

Coimbra com plano para quatro anos A Câmara Municipal de Coimbra aprovou, esta semana, um Plano de Desenvolvimento Social (PDS) para o quadriénio 2010/13, definido com instrumento estruturante do combate à pobreza e à exclusão social. O documento, que prevê compromissos entre entidades públicas e privadas, assenta em 10 eixos de intervenção, contemplando 29 objectivos específicos e 52 metas. Segundo a autarquia, o PDS constitui um instrumento de planeamento estratégico da intervenção social local, reflectindo o grau de participação dos membros da denominada Rede Social e “a vontade de contribuir para que o concelho de Coimbra se assuma como exemplo de boas práticas na execução de acções e projectos”. Além de estabelecer objectivos em termos de

redução da pobreza e da exclusão social, o Plano comporta metas de carácter preventivo. “Traça o retrato de uma situação social desejável sem deixar de ser realista, na medida em que compreende programação de etapas e estratégias”, assinala a Câmara Municipal. A melhoria da qualidade de vida dos moradores nos bairros da Rosa e do Ingote é um dos objectivos gerais do PDS, desiderato que pressupõe o reforço das competências pessoais e profissionais da população ali residente, a diminuição do consumo de drogas e a redução do absentismo e do abandono escolar. A prevenção da violência doméstica é outro objectivo da Rede Social de Coimbra, estando prevista a elaboração de um diagnóstico sobre a realidade do problema no concelho.


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política

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Reunião em Cantanhede dos sociais-democratas

Autarcas abertos a mudanças no mapa e nos mandatos L.S.

Os Autarcas Sociais Democratas (ASD) têm a porta aberta a reformas no mapa autárquico, desde que “não sejam propostas baseadas em supostas poupanças”, assim como ao aumento da duração dos mandatos de quatro para cinco anos nos governos municipais e das freguesias. A opinião foi expressa pelo presidente da Comissão Política Nacional dos ASD, Manuel Frexes, órgão que reuniu, segunda-feira, em Cantanhede, no Museu da Pedra, a convite do presidente da Câmara local, João Moura, aproveitado igualmente a realização da Expofacic. Com a revisão constitucional em cima da mesa, proposta pelo par tido (PSD) destes autarcas, e o PS a equacionar contrapropostas, o presidente da Câmara Municipal do Fundão disse que municípios e freguesias também podem acompanhar o aumento de um ano de mandato, como se equaciona para o Go-

João Moura (Cantanhede) recebeu autarcas social-democratas, como Manuel Frexes (Fundão) e Jaime Soares (Poiares)

verno, de quatro para cinco anos, e para o Presidente da República, de cinco para seis anos. Com a actual limitação de mandato dos autarcas fixados em três (12 anos), Manuel Frexes refere que não existe ainda uma opinião formada sobre se poderá baixar para 10 anos (dois mandados de cinco anos), ou subir para 15 anos. Quanto a uma perspec-

tiva de redefinição do mapa autárquico, o líder dos ASD avisa que “a extinção não é o caminho”, sublinhando a grande desigualdade na repartição dos recursos, com o Poder Central a ter 89 por cento e o Poder Local 11 por cento. “Não nos levem mais dinheiro”, declara, mostrando-se favorável à regionalização, se esta “trouxer os recursos para mais próximo das populações”.

Para já, a maior preocupação prende-se com o PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento), que “está a penalizar as autarquias”, com Manuel Frexes a insurgir-se com a recente retirada de verba às câmaras para o Serviço Nacional de Saúde e a exprimir a preocupação dos autarcas em relação a encerramentos de extensões de centros de saúde, depois do fecho de muitas escolas.

Eleições para a Federação de Coimbra do PS

Baptista tem provas dadas As temperaturas vão altas no distrito de Coimbra. Por estes dias, os vários dispositivos de registo têm assinalado números na ordem dos 40 graus. Também ao nível político se sente o fervilhar, o borbulhar de sentidos nas hostes dos socialistas. Até ao momento, duas candidaturas assumiram querer ter em mãos a liderança da Federação do PS/Coimbra. Por um lado, uma protagonizada por Mário Ruivo; por outro lado, Victor Baptista, actual líder distrital, que se apresenta pela última vez. Como sempre acontece nestas situações, há momentos de paixão, de luta acesa, de esgrimir de argumentos, de ideias e projectos. Mas também há camaradas insatisfeitos, que procuram na crítica,

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a maior parte das vezes desprovida de substância, de conteúdo funcional e objectividade, criar a intriga através do semear constante de argumentos que carecem da sustentação necessária para a elevação do debate. Afinal, é isso que se pretende: debater politicamente o Partido Socialista ao nível do distrito, neste caso particular. Quanto a programas/ projectos, às ideias, aos caminhos apontados, às linhas orientadoras em discussão, tudo deve ser feito com o máximo de elevação, dignidade e respeito pela democracia interna do partido, sob pena de, em vez de estarmos a construir algo de positivo e trazermos algum valor acrescentado à História do PS, cairmos na tentação e no erro da maledicência que não acrescen-

Mário CarvaLho *

ta nada ao grande objectivo de todos: contribuir para um partido cada vez mais forte, ganhador, no qual os cidadãos se revejam. Devemos, pois, evitar estas situações de circunstância e centrarmos/pautarmos a nossa actuação naquilo que é verdadeiramente essencial: batermonos por causas, princípios e convicções, que tenham sempre como objectivo contribuir para a construção de um mundo melhor. Um mundo mais igual, mais fraterno e mais solidário.

O camarada Victor Baptista tem trabalho feito enquanto presidente da Federação e não só. Tem provas dadas, mais do que suficientes, para o exercício das funções de líder federativo do PS/Coimbra. Portanto, em Outubro, os militantes do PS, com toda a liberdade que lhes é conferida por um partido livre e plural, irão escolher entre as duas candidaturas. Que, acima de tudo, saia vencedor o Partido Socialista! (*) Membro da Concelhia de Coimbra e autarca


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Apelido do primeiro-ministro ocultado face a Aristóteles e Platão

No âmbito da delegação de competências municipais

Professor do ISCAC mete-se com Sócrates

Freguesias reparam escolas para o início do ano lectivo

R.A.

Um docente do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) inspirou-se, este ano, no caso “Face oculta”, para redigir provas em que José Sócrates é visado, mas preveniu tratar-se de casos práticos ficcionados, sendo “qualquer semelhança fruto do mais puro acaso”. Numa prova de avaliação contínua, José Platão surge a liderar o XXV Governo da República portuguesa; num exame, cabe a José Aristóteles chefiar o mesmo Executivo. O enredo, “ficcionado e sem qualquer correspondência na realidade nacional”, pouco difere em

ambas as situações. Sempre “por mero acaso”, via telefone, Platão e Aristóteles têm conversas que são objecto de escutas telefónicas. “Incrédulo com o teor de comunicações interceptadas”, nas quais Platão é interveniente, “o juiz de instrução de Taveiro de Baixo interiorizou a ideia de que estavam presentes indícios, sérios e objectivos, de se encontrar em curso um desvirtuamento das regras democráticas da transparência e concorrência em sede de meios de comunicação social”. Em conversas de Aristóteles, também sujeitas a escutas presumivelmente legais, tal “juiz de instrução” vislumbrou indícios da exis-

Acusação de plágio e reacção com queixa-crime

Um professor do ISCAC apresentou queixa-crime contra um colega, por ele lhe ter imputado a prática de plágio no âmbito da preparação de uma dissertação para provas de doutoramento, apurou o “Campeão”. A participação elaborada pelo suposto autor de plágio foi entregue ao Ministério Público, cabendo à entidade titular da acção penal deduzir acusação, se concluir que houve calúnia, ou arquivar o processo. Um docente do referido Instituto queixou-se, perante autoridades académicas, de ter sido copiada, abusivamente, parte da sua dissertação de mestrado. Os factos remontam a 2008. Interpelado pelo nosso Jornal, o eventual plagiador escusou-se a prestar declarações, mas deixou implícito que a prova pública de discussão da tese de doutoramento já poderia ter sido realizada apesar da imputação de que foi alvo. A advertência relacionada com a alegada autoria de plágio foi comunicada a órgãos de gestão do ISCAC, à Reitoria da Universidade de Coimbra e a órgãos de gestão de uma faculdade. Caso se confirme a ocorrência da fraude imputada ao doutorando, disso será dado conhecimento ao Ministério Público.

tência de “um «tentacular plano» para desvirtuamento das regras democráticas da transparência, pluralidade e concorrência em sede de meios de comunicação social e de entidades bancárias”. Em ambas as situações, o magistrado judicial ordena a extracção de certidões para serem enviadas ao procurador-geral da República. Neste contexto, o responsável máximo do Ministério Público, entidade titular da acção penal, opta pela abertura de um inquérito administrativo, em vez de um do foro criminal. “Como se tal não bastasse”, lê-se no enunciado das referidas provas realizadas no ISCAC, o procurador-geral “arrogou-se o direito de declarar a nulidade das escutas telefónicas”, por entender que as mesmas deveriam ter sido autorizadas pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Num excerto de um enunciado de um exame, o referido docente do ISCAC, levando mais a fundo a ficção, designa o presidente do Supremo como “Bolota do Esquecimento”. No cotejo com o processo “Face oculta”, pressentese o desfecho da narração: o juiz conselheiro ordena a destruição das escutas e alguns arguidos opõem-se, alegando que elas são imprescindíveis ao exercício do seu direito de defesa. Em ambos os casos, há um banqueiro e um empresário, com negócios de sucata, elevados a protagonistas. É, de resto, ao ouvir excertos de comunicações interceptadas, que o “juiz de

Mil e uma ideias para a “Baixa”

A Agência para a Promoção da «Baixa» de Coimbra (APBC), dotada de novos órgãos sociais, possui mil e uma ideias para revitalizar aquela zona do Centro Histórico. Uma delas consiste na entrega de compras ao domicílio. Reconduzido na presidência da Direcção para o triénio 2010/12, Armindo Gaspar

(Perfumaria Pétala) exorta a “não jogar à defesa”, alegando haver “muito para fazer, assim os comerciantes se capacitem disso”. À próxima “Noite branca”, que ocorrerá em meados de Setembro, espera-se a adesão de muitos estabelecimentos. A ideia é as pessoas acotovelarem-se nas ruas da «Baixa».

“Queremos uma dinâmica alegre e positiva”, acentua Gaspar, acenando com mais de 400 lojas, 3 000 lugares de estacionamento e uma boa rede de transporte público. Completam a Direcção Arménio Henriques (Sofimoda), Miguel Pignatelli Queiroz (Câmara Municipal), Vítor Marques (Café de Santa Cruz),

instrução” se apercebe de conversas com o chefe do Governo, cujo teor remeterá para “pressão económica e subornos diversos” alegadamente atinentes à “perpetuação da «sede de poder» do primeiro-ministro”. O fio da meada remeterá, por sua vez, para “acções que passam pela «chantagem económica» dos grupos detentores de meios de comunicação social e pela tomada de diligências no sentido de acabar com o Jornal da Noite da TV na Quatro”, estação em que, “de forma incómoda, vinham passando noticiários não abonatórios da imagem do primeiroministro, levados a cabo pela jornalista Matela Toura Queda”. Segundo a ficção, a jornalista veio a ser encontrada morta, junto à respectiva habitação, “sendo perceptível, debaixo das suas unhas, [a existência de] pedaços de pele e cabelos”. Acrescenta a narração criativa que, no dia seguinte ao falecimento, “o primeiro-ministro e o banqueiro apresentavam, na face, fortes arranhões”. A ficção prossegue dizendo que, “de algum tempo a esta parte, o chefe do Governo (...) conseguiu chantagear e controlar todos os meios de comunicação”. Neste contexto, meios de comunicação “não afectos” a determinado partido político começaram a desaparecer devido a «estrangulamento economico-financeiro», “tendo deixado de ser vulgar ouvirem-se quaisquer críticas literárias ou televisivas ao primeiro-ministro”.

Isabel Campante (Escola da Noite), Pinto dos Santos (Junta de Santa Cruz), Júlio Neves (Junta de São Bartolomeu), Telmo Costa (Salão Brasil) e Pinto Sousa (Modas Xangai). O vice-presidente da Câmara, João Paulo Barbosa de Melo, lidera a Mesa da Assembleia Geral da APBC e Carlos Clemente (Junta de São Bartolomeu) preside ao Conselho Fiscal.

Os presidentes das juntas assinaram protocolos com Carlos Encarnação

As 31 freguesias do concelho de Coimbra vão receber da Câmara Municipal um total de 217,341 euros para obras de reparação e conservação dos jardins de infância e escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Os protocolos de delegação de competências foram celebrados nos Paços do Concelho, entre os presidentes das juntas e o presidente da autarquia, Carlos Encarnação. Os apoios variam entre os 1.436 euros (Vil de Matos) e os 55.617 euros (Santo António dos Olivais, a maior freguesia do concelho). A maior parte dos apoios situa-se abaixo dos cinco mil euros. S. Martinho do Bispo, Eiras e S. Paulo de Frades recebem da parte da Câmara Municipal valores acima dos 10 mil euros. De acordo com informação da autarquia, o valor atribuído a cada freguesia teve em

conta o número de divisões e o número de alunos de cada estabelecimento de ensino. Esta medida faz parte do quadro de descentralização e apoio às juntas de Freguesia por parte da Câmara Municipal que, no total, distribui três milhões de euros pelas 31 freguesias. A maior fatia (dois milhões) vai para a realização de obras municipais e conservação de equipamento municipal. Para a conservação e limpeza de vias e infra-estruturas municipais são transferidos 525 mil euros e para apoio ao funcionamento da juntas, cada uma recebe 10 mil euros, perfazendo um total de 310 mil euros. Relativamente às escolas, em Coimbra vão ser encerrados dois estabelecimentos de ensino primário, no próximo ano lectivo, um em Vila Pouca (freguesia do Ameal) e outro em Pereiros (Castelo Viegas).

Mediação de seguros

Estudoplase abriu escritório em Antanhol

A empresa de mediação de seguros Estudoplase abriu o seu escritório em Antanhol (Estrada da Chapeleira, n.º 14), nos arredores de Coimbra, deixando o centro da cidade, onde se encontrava, na avenida de Fernão de Magalhães. O facto de aquele zona não ter uma empresa dedicada à gestão, consultadoria e mediação de seguros, assim como a facilidade de acesso e de estacionamento, levou Luís Perdigão, proprietário da Estudoplase, a tomar esta opção. “Optámos por Antanhol devido ao grande desenvolvimento empresarial e crescimento demográfico que

se tem verificado nesta área geográfica, ainda acrescido por se tratar de uma zona desprovida de um escritório da importante área dos seguros”, explica o empresário. Este escritório de seguros está a promover uma campanha, oferecendo 11 cêntimos de desconto em litro de combustível, aquando da subscrição de uma apólice. Disponibilizando toda a área de seguros, a Estudoplase representa as seguradoras Açoreana, Allianz, April, Axa, Fidelidade/ Mundial, Global, Império/ Bonança, Macif, Tranquilidade e Victória.

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“DOIS DEDOS DE CONVERSA” esta semana com: Fernando Moura

Apresenta:

Blogue “O Sexo e a Cidade”

Domingo das 12 às 13 horas - Ouça em 96.2 ou www.radioregionalcentro.com


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entrevista

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Lurdes Castanheira, presidente da Câmara Municipal de Góis

“Durante décadas, estas foram terras votadas ao abandono” Conhece bem o concelho de Góis, onde durante largos anos foi assistente social e vereadora. e é com o olhar atento, de alguém que vê com outra sensibilidade as dificuldades das gentes simples, que maria de lurdes Castanheira assumiu o desafio de presidir a um município onde “já se fez muito mas há ainda outro tanto a fazer”. sem pejos, a autarca socialista aponta o dedo a sucessivos governos, de várias cores políticas que, durante anos a fio, se esqueceram de terras que, como Góis, votadas ao abandono, foram perdendo gente, algo que “só pode ser explicado pela falta de uma estratégia para o desenvolvimento do país”, admite a autarca. Geraldo Barros

Campeão das Províncias (CP) – enquanto líder, sente necessidade de se envolver em tudo ou é capaz de delegar tarefas facilmente? Lurdes Castanheira (LC) – Não sou pessoa de controlar tudo mas faço questão de acompanhar porque sinto que essa é uma forma de estar mais próxima das pessoas que estão a trabalhar comigo e uma maneira de partilhar as responsabilidades. Quando acompanhamos uma determinada acção, assumimos o que está a ser feito e, dessa forma, não podemos dizer que não tínhamos conhecimento ou que estávamos alheios ao que se estava a passar. É uma questão de responsabilidade e responsabilização.

CP – Qual é o balanço que faz desta nova experiência enquanto presidente de câmara? LC – Estamos numa fase de reorganização dos serviços. Sinto que a Câmara de Góis não acompanhou grande parte das mudanças que aconteceram na última década, relacionadas com a inovação dos serviços e a proximidade ao cidadão. Hoje somos confrontados com dificuldades em responder de forma eficaz e célere às solicitações dos cidadãos. A exigência dos munícipes implica uma reestruturação dos serviços e a reorganização das equipas mas, também, fazer um balanço para percebermos qual o caminho que devemos seguir. CP – no distrito de Coimbra, há apenas outra mulher à frente de um município, Fátima ramos, que preside à Câmara de Miranda do Corvo... alguma vez sentiu que isso criasse dificuldades acrescidas ao seu trabalho autárquico? LC – Tenho imensa pena de fazer parte das minorias. Somos apenas sete por cento, o que é uma perfeita anormalidade. Culturalmente, este é um indicador de que o nosso país ainda está francamente atrasado em algumas áreas. Há um longo caminho a trilhar mas, respondendo à sua q u e s t ã o, não posso omitir que há algumas dificuldades e constrangimentos.

CP – inerentes ao facto de ser mulher ou por se tratar de um pequeno concelho? LC – Não tem a ver com a dimensão do concelho de Góis e a prova está à vista. Concorri e ganhei quando o candidato opositor era um homem. É uma questão de competência, afirmação e confiança das populações. Por vezes, surjem algumas dificuldades mas há muito que já ultrapassei esse estigma. Sempre lidei bem com toda a gente mas admito que ainda vai demorar bastante tempo até que algumas resistências à participação das mulheres na política sejam diluídas. CP – O facto de Góis ser um concelho do interior também não ajuda... LC – Os problemas relacionados com a interioridade são hoje menos perceptíveis. Já é possível afirmar, sem qualquer favorecimento, que é bom viver em Góis. Apesar de estarmos longe da capital do distrito e de haver alguns constrangimentos, a qualidade de vida é inquestionável. Ser uma pequena vila do Inte-

rior também tem as suas vantagens. Os problemas que existem estão directamente relacionados com o facto de sucessivos governos não terem apostado no desenvolvimento destes territórios. Durante anos e décadas, estas foram terras sejam votadas ao abandono. E isto só pode ser explicado pela falta de uma estratégia para o desenvolvimento do país. Independentemente das minhas convicções político-partidárias, não posso estar de acordo com a classe política, seja ela de que quadrante for, quando os discursos não correspondem a acções no terreno. Assistimos a uma contínua descapitalização do Interior. Todos os dias encerram serviços públicos e fecham empresas. É possível fixar pessoas desta forma? Não. Para isso é preciso atrair bens e serviços – públicos e privados – para que as pessoas não tenham de se deslocar dezenas de quilómetros para a eles aceder. CP – enquanto presidente do Departamento Federativo de Coimbra das Mulheres socialistas, como é que vê o futuro das mulheres na política? LC – Há sempre a possibilidade de uma alteração de paradigma, a qualquer momento. Mas isso só acontece se os protagonistas assim o quiserem. Motivar as mulheres para a política implica criar uma cultura de participação que não existe. Estamos perante um novo paradigma, onde as mulheres são chamadas à participação – quase por diploma ou decreto – porque têm de se cumprir determinadas quotas. Apesar do romper com um passado recente, a alegada indisponibilidade das mulheres para o exercício da política também serve de desculpa para não cumprir

p e r f i l

Mulher de convicções

Não gosta de ficar sozinha em casa, prefere conduzir a ser conduzida e, enquanto líder, admite já ter tomado decisões injustas. A socialista Maria de Lurdes Castanheira é, desde as últimas eleições autárquicas, presidente da Câmara Municipal de Góis, desafio que

aceitou na convicção de que vale a pena lutar por aquilo em que se acredita, mesmo que o caminho não seja fácil. Desenvolver o concelho de Góis, alicerçando a mudança na fixação de pessoas e empresas é um objectivo mais fácil de definir do que de concretizar, contudo, para a

líder da Concelhia do PS, presidente do Departamento Federativo de Coimbra das Mulheres Socialistas e membro efectivo do Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses, “viver numa pequena vila do Interior também tem as suas vantagens”.

com uma maior representatividade destas na política. Não cumprir quotas dizendo que isso se deve ao facto das mulheres não estarem interessadas em participar é uma atitude demasiado simplista e confortável. Há sempre um caminho a percorrer para alcançarmos determinados objectivos. A Lei da Paridade foi, de facto, um passo importante, mas não basta... CP – nas últimas eleições para a Federação Distrital do Partido socialista inclinou-se para o apoio a victor Baptista. Perante novo processo eleitoral, com Mário ruivo a perfilar-se como opção, mantém a sua posição? LC – Sim. Vou apoiar o Victor Baptista. Não é nenhuma inclinação. É por convicção. Nunca apoiei ninguém por obrigação mas defendo que as solidariedades têm dois sentidos. Eu tive o apoio da Federação e do seu presidente, Victor Baptista, quando dele precisei, à data e

da minha candidatura. Foram momentos difíceis em que ele deu a cara por mim, acreditou na minha vitória e colocou-se a meu lado. Acho que era uma grande ingratidão não lhe manifestar agora o meu apoio. CP – Que impressões lhe suscita a candidatura de Mário ruivo? LC – Tenho muito boa impressão dele. É alguém com quem mantenho uma proximidade institucional e, nessa matéria, tenho de lhe tecer os mais rasgados elogios. Quanto à sua candidatura à Federação, não tenho rigorosamente nada contra. Aliás, o meu apoio a Victor Baptista não é contra o Mário Ruivo. Jamais. Simplesmente, a minha aposta continua a ser outra. Mário Ruivo teve, há dois anos, um resultado interessante que não deve ser descurado... CP – Há quem diga que Mário Ruivo tenciona capitalizar esse mesmo resultado... LC – É possível. Mas é preciso trabalhar para ganhar.

a i n d a

“Para aumentar a atractividade de um concelho como Góis é preciso apostar em investimentos públicos que garantam qualidade de vida. É fundamental que as pessoas de um concelho do Interior tenham as mesmas oportunidades do que aqueles que vivem no Litoral. Isso só se faz com a fixação de empresas, a criação de emprego e a aposta na formação e qualificação”. “O Turismo é uma área à qual demos prioridade em termos de projecto autárquico. Temos grandes potencialidades neste sector mas depois esbarramos num conjunto de dificuldades e constrangimentos que não nos permite tornar este potencial no grande vector de desenvolvimento do concelho de Góis”. “Já se fez muito mas há ainda outro tanto a fazer no concelho. (...) A nossa riqueza natural não se resume à floresta. Há outros recursos que podem e devem ser potenciados e aproveitados”. “Este ano não vamos ter nenhuma escola encerrada mas a realidade é que temos escolas com menos de 21 alunos. Tal como outros autarcas, com os quais ou não podia estar mais de acordo, acho que esta política cega não pode ser seguida em ambientes rurais e concelhos do Interior, cuja realidade é bem diferente do resto do país”. “Enquanto autarca, entendo que há determinados serviços de apoio à população que não podem ser vistos numa óptica meramente financeira ou económica. É o caso da Saúde ou da Educação, entre outros”. “Não sou mais elitista mas sou exigente. O facto de estarmos em Góis, um concelho pequeno, não deve diminuir as populações”. “Conheço muito bem o concelho de Góis porque essa é a minha obrigação. Se me perguntar quem é que vive numa determinada aldeia que tem cinco habitantes, seguramente lhe sei dizer os nomes. Não é nada de extraordinário. É, no mínimo, a minha obrigação e só revela que presto atenção àquilo que me rodeia todos dias”.


figuras da semana

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a s c e n s o r a

s u b i r

José Diogo – O Consulado de S. Tomé e Príncipe na zona Centro, liderado pelo conhecido empresário José Diogo, tem tido ao longo dos últimos anos uma actividade verdadeiramente invulgar. Sabe-se da enorme satisfação com que os sucessivos Governos de S. Tomé e Príncipe têm acompanhado a acção desenvolvida por este Cônsul honorário e não é caso para menos. Do peito de um homem simples, discreto, pouco dado às grandes lamparinas, nasceu um diplomata solidário, um amigo de quem precisa, uma pessoa disponível para as causas que envolvam gente daquele simpático país africano. São mais de mil jovens alunos santomenses espalhados por diversas escolas da região (na sua maioria escolas profissionais mas não só), são muitos os doentes que pela via do consulado conseguem em Coimbra os tratamentos médicos de que o seu país não dispõe, são incontáveis os apoios logísticos que diariamente José Diogo dispensa aos santomenses que a ele recorrem (e fazem-no a cada instante), são muitas as realizações onde faz vincar as potencialidades de um país e de um povo que, sendo pobres, mais precisam da solidariedade do mundo. Tudo isto ficou (e está) claramente demonstrado na Expofacic, onde há dias decorreu um almoço/convívio em que José Diogo soube reconhecer publicamente o apoio que a região tem dado ao país que representa e ao povo que sente como seu. António Marinho e Pinto – Resoluto, como é seu timbre, o bastonário da Ordem dos Advogados apresentou, em Coimbra, o livro de sua autoria “Um combate desigual”. A obra consiste num testemunho do que se passou com ele nos primeiros 30 meses de mandato. “Nunca ninguém me calou, nem pela força nem pelo aliciamento, mas só quando me demonstraram estar errado”, assinala o jurista. Candidato a segundo mandato, o bastonário adverte tratar-se de “um osso mais duro do que esperavam os opositores”. Helena André – Quem for beneficiário do Rendimento Social de Inserção, e tiver entre 18 e 55 anos de idade, vai deixar de poder virar a cara ao trabalho. A medida da ministra Helena André vem moralizar um pouco as coisas, pois não estamos em tempo de proporcionar rendimento a quem só pensa em viver à custa do Estado social. Maria José Azevedo Santos – Menos de um ano volvido sobre a tomada de posse, a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra apresentou uma proposta para a praça da República deixar de albergar eventos que impliquem a montagem de tendas. Pedro Silva e Ricardo Monteiro – A equipa feminina de futsal da Associação Académica de Coimbra, orientada por Pedro Silva e Ricardo Monteiro, sagrou-se, domingo, campeã europeia da modalidade em meio universitário. José Sócrates – Indirectamente visado por uma investigação do foro criminal que se prolongou por meia dúzia de anos, o primeiro-ministro ganha novo fôlego com o despacho de encerramento do caso do Freeport. Não obstante os mais variados rumores, o Ministério Público deduziu acusação apenas a dois arguidos, Charles Smith e Manuel Pedro, sócios da empresa incumbida de proceder à promoção do complexo comercial. a

d e s c e r

Carlos Queiroz – O treinador a quem a Federação Portuguesa de Futebol confiou o comando da sua principal selecção está a braços com um inquérito devido a peripécias ocorridas na fase de estágio para o Campeonato Mundial recentemente disputado na África do Sul. Parece que o técnico não era alheio à origem do mal-estar reinante no grupo de trabalho. Jardim Gonçalves – O antigo presidente do Millennium/BCP vai ter de responder por presumível falsificação de documento e alegada manipulação de mercado. Com ele, irão a Tribunal outros três antigos gestores (Filipe Pinhal, Christopher de Beck e António Rodrigues). Por decisão do Tribunal de Instrução Criminal, caiu a acusação de burla qualificada (que tinha sido deduzida pelo Ministério Público).

Patrocínio Alves

Expofacic aí está a comemorar os seus 20 anos, cheia de força, de ânimo e de confiança no futuro. Está ali, a dois passos, o que Coimbra não conseguiu fazer com a CIC, pese embora esta tenha nascido bem e com boas intenções. Depois enredou-se nas teias do desânimo com que Coimbra gosta de tecer as suas próprias mantas e da CIC inicial resta uma agonia continuada. Mas se olharmos um pouco para além da biqueira dos nossos próprios sapatos, facilmente se detecta que a Expofacic não é uma Exposição de Cantanhede, mas em Cantanhede. É uma realização que consubstancia uma ideia, um projecto e uma valia que a, atingida a maioridade, a confirma como uma das Feiras/Exposição mais fortes do país, ombreando com outras, seja em Santarém, Beja ou outra terra qualquer. Daí que seja um orgulho e uma responsabilidade que devem ser assumidos por toda a região e pelo próprio país. Claro que não se pode, nem se pretende, tirar o mérito às gentes de Cantanhede que a conceberam, dimensionaram e realizam. E se esse mérito não pode ser recusado aos Executivos que Cantanhede tem a sorte de ter tido à frente dos seus destinos, não é menos verdade que tudo poderia ser diferente se à frente da Comissão Realizadora não estivesse um homem com a capacidade de trabalho, a postura de vida e a seriedade empreendedora do Engº Patrocínio Alves, inequivocamente a alma mater da Expofacic, desde logo como o grande motivador de uma equipa que se entrega a esta realização com indisfarçável orgulho. Um grande líder de uma grande realização. É credor da gratidão de todos quantos se preocupam com o desenvolvimento da sua terra e do seu país. Pio Abreu de luto – A mulher do médico José Luís Pio Abreu, Dulce Zamith Cerveira de Moura, faleceu, na semana passada, em Coimbra, vítima de doença. Dulce Zamith, 66 anos de idade, irmã de António Luís Zamith, era médica (pediatra) e dedicava-se à pintura, interesse que se intensificou após a aposentação. Pio Abreu, figura proeminente da “Crise académica” de 1969, é psiquiatra e professor associado da Faculdade de Medicina de Coimbra. Francisco da Câmara Pereira – Chama-se AIDA (Affective Intelligent Driving Assistant) e, no futuro, estará incorporado nos automóveis da Audi. Trata-se de um sistema de navegação que interage com o condutor, antecipando tudo que está a acontecer na cidade para garantir a rota perfeita para os seus destinos habituais. O AIDA está a ser desenvolvido nos laboratórios do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e na equipa está o investigador Francisco da Câmara Pereira, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. O primeiro protótipo vai ser testado já no final deste ano, na cidade de S. Francisco (EUA), nos modelos A5 e A8 da AUDI. A grande mais valia deste sistema de navegação futurista que, inclusive, faz comentários sobre a condução, aconselhando e ajudando o condutor, se for o caso, a ter comportamentos mais seguros “é a sua capacidade compreender e analisar a cidade a partir das prioridades e necessidades do condutor, evitando-lhe qualquer tipo transtorno. Em paralelo, o AIDA está atento a detalhes como o nível de combustível ou a pressão dos pneus, de forma a prevenir algum percalço”, realça o também docente da FCTUC.

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Tiago Alves – Atleta da Associação Académica de Coimbra (AAC) e uma das grandes promessas do judo nacional, faleceu, na semana passada, vítima de cancro. Tiago Alves, de apenas 18 anos, já estava doente (sem saber) quando no passado mês de Abril conquistou uma medalha de bronze na Taça da Europa de Esperanças, na Estónia, que lhe permitiu conseguiu os mínimos para os campeonatos Europeus e Mundiais e alcançar o estatuto de atleta de Alta Competição. Em Maio, defenderia ainda as cores da Académica, no Campeonato Nacional de Equipas Seniores. Era natural de Lisboa, mas residia com a família na freguesia de Lamas, no concelho de Miranda do Corvo, desde 2003. Frequentou a Escola Secundária de Avelar Brotero e como atleta foi seleccionado para integrar o projecto do Centro de Alto Rendimento, da Câmara Municipal de Coimbra, cujo treinador responsável é João Neto (Campeão da Europa em 2008). A humildade, perserverança e o espirito de sacrificio foram atributos que fizeram dele um vencedor e que a secção de Judo da AAC destacou num comunicado à imprensa. À família enlutada, o Campeão apresenta sentidas condolências. Filipe Albuquerque – O piloto conimbricense somou mais dois pódios, no passado fim-desemana, na quinta jornada do Campeonato Italiano de GT3 que se realizou em M u g e l l o, ao conseguir um segundo e um terceiro lugar. Filipe Albuquerque ocupa a segunda posição do campeonato, com duas vitórias e mais cinco subidas ao pódio, e com o seu companheiro de equipa Marco Bonanomi, no Audi R8 LMS, continuam a oito pontos do líder (GianLuca Roda, em Porsche 997 GT3 R), quando ainda faltam disputar duas jornadas num total de quatro corridas. A próxima jornada decorrerá a 25 e 26 de Setembro em Vallelunga. Victor Baptista – Candidato a quarto mandato como presidente da Federação Distrital do PS de Coimbra, reuniu-se esta semana com cerca de 200 quadros militantes do partido. A marcar o início de uma série de contactos com as várias estruturas partidárias espalhadas pelos concelhos do distrito, este jantar de trabalho, na Churrasqueira da Pedrulha, contou com a presença de autarcas e vários dirigentes do PS. Manuel Machado, mandatário da candidatura de Victor Baptista à Federação, e Lurdes Castanheira, presidente da Câmara Municipal de Góis e mandatária para as mulheres, foram intervenientes neste encontro.


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factos da semana

Governo interpelado sobre comboios em Coimbra

O Bloco de Esquerda e o Partido Comunista dirigiram requerimentos ao Governo, na semana passada, acerca da suspensão da circulação entre as estações ferroviárias de Coimbra. Tal medida, com um alcance temporal indeterminado, foi adoptada pela CP, há 15 dias, devido aos trabalhos de reparação de um pilar onde assenta uma plataforma de acesso à ponte-açude. Em síntese, ambos os partidos perguntam que vai o Governo fazer, no sentido de garantir aos utentes daquela empresa um serviço alternativo de qualidade, assinalando que a medida foi tomada sem ter sido precedida de aviso. A CP diligenciou, entretanto, para a Câmara de Coimbra instruir os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos (SMTUC) em ordem a minimizar o impacto da suspensão da ligação ferroviária entre CoimbraA e Coimbra-B. O requerimento do PCP questiona, por outro lado, se foram efectuadas as inspecções indispensáveis para prevenir o colapso de um pilar de suporte do acesso da rotunda da Casa do Sal ao açude-ponte de Coimbra.

Prisão para presumíveis traficantes de droga

Recentemente julgados pelo Tribunal de Coimbra - Vara Mista, os dois principais arguidos de uma rede de tráfico de droga foram condenados a penas de oito anos de prisão. Outros quatro foram punidos com penas ligeiramente superiores a 60 meses. A suspensão da execução das penas é possível quando elas não excedam cinco anos. Mais seis arguidos, de um total de 16, também foram condenados, mas as respectivas penas foram suspensas. Outros quatro arguidos foram absolvidos.

“Operação Mosqueteiros”: mais um elemento detido pela PJ A Directoria de Coimbra da Polícia Judiciária (PJ) anunciou, sexta-feira, a detenção de mais um membro do grupo que se dedicava a roubos à mão armada a hipermercados e ourivesarias, cujo valor ultrapassou um milhão de euros, ainda no âmbito da operação “Mosqueteiros”. Segundo a PJ, o detido foi localizado na área da Grande Lisboa e na sequência de busca domiciliária foram apreendidos uma arma proibida, droga, material informático e de telecomunicações, que o ligavam à prática da actividade criminosa. O detido, de 26 anos de idade, desempregado, foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção de prisão preventiva, conforme informa a PJ. Recorde-se que o grupo organizado e violento preparava-se para perpetrar o seu 13.º assalto quando foi interceptado pela Polícia Judiciária, tento na altura sido detidos oito pessoas, seis homens e duas mulheres. Ao todo foram praticados 12 assaltos, entre 28 de Outubro de 2009 e 25 de Maio de 2010, nos Intermarché de Miranda do Corvo, Condeixa-a-Nova, Montemor-o-Velho, Pombal, Viseu e Tomar, no Lidl de Santa Clara (Coimbra) - onde também roubaram o carro de uma cliente -, em ourivesarias em Coimbra e Santa Comba Dão, numa empresa em Lisboa, com tentativa de assalto a outra ourivesaria em Moimenta da Beira e em Carregal do Sal, tendo neste último os proprietários sido violentados. Nesta operação “Mosqueteiros” a PJ efectuou mais de dezena e meia de buscas, entre as residências dos suspeitos, garagens, anexos, esconderijos e oficinas, onde foi apreendido um manancial imenso e variado de equipamento.

CMC: Reunião a 09 de Agosto A próxima reunião pública da Câmara Municipal de Coimbra realizar-se-á a 09 de Agosto. Nos termos da lei, os executivos camarários reúnem-se duas vezes por mês, sendo uma das sessões de carácter público. Publicidade

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Gastronomia é tema de encontro a realizar em Novembro

Ao assinalar dez anos decorridos desde a publicação em Diário da República do diploma que reconhece à gastronomia portuguesa o estatuto de património cultural, a Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas anunciou esta semana a intenção de promover, em Novembro, um encontro nacional para debater a importância das artes culinárias e a sua interacção com diversos vectores da sociedade. Organizado pela Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas (FPCG), em parceria com a Direcção Regional da Cultura do Centro e em colaboração com a entidade regional Turismo do Centro, este encontro vai reunir na região Centro vários especialistas, de diversas áreas, para debater o impacto económico da gastronomia num determinado território, explicitar a ligação entre as artes culinárias e outras áreas do saber e, também, tentar perceber de que forma é que é possível associar a gastronomia a outras manifestações artísticas. Entre as várias iniciativas que vão ser dinamizadas no âmbito deste encontro, destaque para uma exposição com obras comestíveis, que pretende provar que a gastronomia é uma forma de arte útil e concreta. No Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, onde decorreu a cerimónia, Madalena Carrito, mordomo-mor da Confraria da Chanfana de Vila Nova de Poiares e presidente da Direcção da FPCG, aproveitou a ocasião para lembrar da urgência da elaboração de uma Carta Gastronómica que possa identificar e inventariar todos os produtos gastronómicos existentes na região, acção que tem vindo a ser protelada devido à falta de financiamento. Carrito pediu “vontade política” para desbloquear este processo e lembrou que “ao longo destes anos têm sido as confrarias gastronómicas os verdadeiros pilares da preservação e da promoção da gastronomia e dos produtos nacionais”.

Praça da República sem tendas A praça da República em Coimbra vai deixar de albergar eventos que impliquem a montagem de tendas, decidiu, esta semana, a Câmara Municipal. Segundo o presidente da autarquia, Carlos Encarnação, houve consenso no executivo municipal acerca de uma proposta da vereadora da Cultura, Maria José Azevedo Santos. A medida, que visa restaurar a dignidade daquele espaço no ano do centenário da implantação da República portuguesa, põe acento tónico na ligação ao Jardim da Sereia (Parque de Santa Cruz) como local vocacionado para actividades de recreio e lazer. A praça da Canção (Choupalinho), o Parque Verde, as instalações da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) na Relvinha e o Terreiro da Erva passarão a albergar os eventos outrora realizados na praça da República.

Relvado sintético para a Juventude de Arzila

A Câmara Municipal de Coimbra, através do Departamento de Desporto, Juventude e Lazer anunciou esta semana que vai apoiar a colocação de um relvado artificial no campo de futebol da Juventude Desportiva e Recreativa de Arzila. Depois do Casaense, que tem obra semelhante em vias de ser iniciada, o clube de Arzila vai receber da autarquia uma verba superior a 120 000 euros destinada à instalação do pavimento sintético. Os trabalhos deverão ser concluídos em meados do próximo ano. Luís Providência, vereador do Desporto, declarou a intenção da autarquia em prosseguir com a requalificação de um conjunto de campos de futebol no concelho, objectivo que deverá ser reforçado com a intervenção em mais dois recintos em 2012, por forma a corresponder às expectativas das colectividades e das populações. Com este investimento no recinto desportivo do Arzila, eleva-se para 11 o número de campos que beneficiaram da colocação de relvado sintético, designadamente, Almalaguês, Cernache, S. Martinho do Bispo (Esperança), Fala (Vigor) Brasfemes, Adémia, Eiras, Souselas, Arregaça, Casaense e Arzila.

Arte no Jardim Botânico a propósito de Pierre Klossowski

A Faculdade de Ciências e Tecnologia, em parceria com a Reitoria da Universidade de Coimbra e a Fundação Berardo, promovem, a partir de amanhã, a instalação “Tentativa de um Ensaio de Pierre Klossowski”, patente ao público na Sala do Exame Privado da Reitoria e na Estufa do Jardim Botânico. Até ao dia 17 de Setembro, esta iniciativa, cuja inauguração está agendada para as 21h30, inclui a apresen-

tação de três sessões do “Transnatura Videolab” (dias 29 e 30 de Julho e 02 de Agosto), dedicadas ao pintor e escritor nascido em Paris, em 1905.

Kempo: União Clube Eirense destaca-se na Taça de Portugal

Terminou da melhor maneira a participação do União Clube Eirense na Taça de Portugal da Federação Portuguesa de Kempo Chinês. A prova, disputada em Alenquer, contou com a presença de 15 atletas do clube de Coimbra que, nos vários escalões, conseguiram conquistar várias medalhas. Deste grupo fazem parte alguns praticantes de Kempo que integram a Selecção nacional da modalidade e que, em Outubro, vão participar no Campeonato do Mundo WTKA, conceituada prova de artes marciais que irá ser disputada em Itália. Instrutor dos atletas do União Clube Eirense e também treinador-adjunto da Selecção, Rui Soares acredita que estes jovens podem vir a destacar-se nesta competição mundial, pois já evidenciam grande nível técnico. Ainda esta semana, o Eirense inaugurou duas novas salas de apoio, nas instalações junto ao campo, para onde o clube pretende transferir, em breve, a sua sede social. Durante a cerimónia de descerramento de uma placa alusiva a este investimento, Luís Providência, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Coimbra, lembrou o trabalho que a colectividade tem vindo a desenvolver, através de várias modalidades, na promoção da actividade desportiva junto da população de Eiras.

Nova tecnologia de iluminação pública em teste no edifício central da FCTUC

Uma luminária com tecnologia LED (Light Emitting Diode), desenvolvida pela empresa Arquiled em parceira com o Instituto de Sistemas e Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (ISR-FCTUC) e a EDP - Direcção de Tecnologia e Inovação, permite reduzir os consumos em mais de 50 por cento com uma melhoria substancial da qualidade da iluminação. A tecnologia já está em fase de experimentação nos pilotos definidos em Coimbra (pólo II da FCTUC), no Porto e, futuramente, em Évora (InovCity). Os investigadores da FCTUC focam-se agora no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o controlo inteligente destas novas luminárias, através do Projecto Neurocity – no âmbito do QREN, o que vai permitir atingir uma redução em 75 por cento dos consumos de iluminação pública, representando um potencial de poupança de cerca de 100 milhões de euros por ano.


empresas & negócios

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Empresa de Coimbra é assídua na feira-festa de Cantanhede há seis anos

“Armazéns do Calhabé” promovem fornecedores na Expofacic 2010

O sócio-gerente Hélder Fonseca (à esquerda na foto) e um dos seus colaboradores junto ao stand da empresa

Os fornecedores estão em grande destaque no stand dos “Armazéns do Calhabé”. Esta é uma empresa com grande tradição em Coimbra, no sector dos materiais de construção, presente na Expofacic – Exposição Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede pela sexta vez consecutiva. Segundo o sócio-gerente Hélder Fonseca, o espaço ocupado pela empresa aumentou, tal é o retorno positivo que a Expofacic tem proporcionado. Neste momento, ocupa os stands 129, 130 e 131. “Esta é, de momento, a única feira em que participamos. Fazemos aqui muitos contactos, inclusivamente chegamos a fechar negócios. Por outro lado, ao longo do ano há pessoas que nos procuram porque

nos visitaram na Expofacic e levaram o cartão para contacto futuro”, sublinha. Hélder Fonseca pensa que o êxito da feira está na boa organização do certame no global. Agrada-o o tipo de programação, os espaços e os horários praticados. O facto dos espectáculos principais se realizarem mais tarde é, na opinião do empresário, uma forma de fazer com que as pessoas circulem mais entre os diversos espaços. As marcas, bem visíveis no stand , são Umbelino Monteiro (telhas), Weber (nova gerão em colas), Sika (produtos de impermeabilização e construção), Onduline (especialistas em coberturas) e ainda Velux, uma empresa especializada em janelas de sótão que apresenta como novidade janela para cobertura plana. Há também uma roda da sorte que não passa desperce-

A Expofacic tem sido uma feira com bom retorno para os “Armazéns do Calhabé”

bida. Esta sexta-feira, sábado e domingo, quem visitar a Expofacic pode habilitar-se a um brinde exclusivo dos “Armazéns do Calhabé” preenchendo um cupão distribuído pela feira. Esta empresa teve, ao longo dos anos, a Rua do Brasil como único ponto de referência. Actualmente, o armazém principal está na Rua Vila Franca, no Pinhal de Marrocos, próximo do Polo II da Universidade de Coimbra. No início, os clientes estranharam o novo percurso, mas, segundo Hélder Fonseca, já aprenderam o caminho. Em Novembro, os “Armazéns do Calhabé” celebram meio século de existência (50 anos), ao serviço do sector da construção. Ainda que não haja nada definido em termos de celebração, é esperado que a data seja assinalada.

Esta sexa-feira, sábado e domingo há sorteio de brindes na roda da sorte!

Aconselhamento personalizado em crédito bancário e seguros

Decisões e Soluções abre agência na Lousã

A Decisões e Soluções inaugurou esta semana uma agência na Lousã. Localizada na praceta de Sá Carneiro, a nova representação desta empresa de consultadoria financeira, especialista no aconselhamento personalizado em operações de crédito bancário e seguros, faz parte da “estratégia de expansão” que visa “reforçar a presença no país e aproximar-se ainda mais dos clientes e da população em geral”. A agência da Lousã é a 18.ª a abrir este ano. A cerimónia contou com a

Luís Tavares, Carla Rodrigues, Paulo Abrantes e Helena Caeiro estiveram presentes na inauguração

presença de Paulo Abrantes, director-geral da Decisões e Soluções, Luís Tavares, director-coordenador nacional, Helena Caeiro, co-

ordenadora da zona Centro, representantes de várias instituições bancárias e seguradoras locais, bem como outros convidados.

Carla Rodrigues, directora da representação da Decisões e Soluções na Lousã, afirmou a intenção de “abranger todo o mercado populacional da Lousã e concelhos limítrofes, apostando num serviço especializado e personalizado, indo ao encontro do cliente e das suas necessidades na área da banca e dos seguros”. Criada com o objectivo de “colmatar a inexistência de um serviço de consultoria especializado e imparcial na área financeira e de seguros na região”, a agência da Lou-

sã constitui, segundo Ricardo Ferreira, também director de agência, “uma forma eficaz, rápida e competente, de verificar a melhor solução para cada cliente poupando-lhe tempo e dinheiro.” Constituída em Outubro de 2003, a Decisões e Soluções conta actualmente com uma vasta rede de agências em todo o território nacional (cerca de 100 agências e mais de 900 profissionais) que prestam aconselhamento financeiro, a particulares e empresas, em operações de crédito bancário e seguros.

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b re v e s

Resolve abre agência em Coimbra Empresa de assessoria financeira da rede ERA, a Resolve abriu em Coimbra a sua oitava agência. O novo espaço está situado na Solum (rua dos Combatentes da Grande Guerra, n.º 10) e tem como responsável Américo Redinha. Com este investimento, a subsidiária da rede ERA pretende dar continuidade à expansão da marca que conta já com agências em Braga, Amora, Caparica, Cartaxo, Monção e Sines, dotando a Resolve de uma maior proximidade dos seus clientes e garantindo uma maior presença a nível nacional. Segundo João Pedro Pereira, administrador executivo da Resolve, “a nova agência irá permitir a cobertura de uma das cidades mais populosas do país que, por esse motivo, representa uma zona estratégica e uma oportunidade de negócio”. Ainda este ano está prevista a abertura de mais de uma dezenas de novas agências, um investimento de cerca 50 000 euros, em regime de franchising. Catarino Mobiliário ganha novo projecto Depois de equipar o conceituado restaurante “O Largo”, da autoria de Miguel Câncio Martins, a Catarino Mobiliário, empresa de decoração de interiores do grupo Catarino, acaba de ser seleccionada para equipar o Altis Prime, um novo conceito de apartamentos de luxo, localizado no centro financeiro de Lisboa. Projecto recente do grupo Altis Prime, com inauguração prevista para o segundo semestre deste ano, o hotel conta com o apoio da Catarino no equipamento de todas as áreas públicas e dos 78 apartamentos. Para a execução deste projecto, a empresa do grupo Catarino contou com a colaboração do gabinete de arquitectura CJC – Cristina Jorge de Carvalho, procurando seguir uma linha contemporânea que alia conforto e sofisticação. A Catarino dispõe de um departamento especializado em decoração e equipamento de unidades hoteleiras e de restauração, tendo participado em diversos empreendimentos em Portugal e Espanha. Ao longo de 40 anos de experiência nesta área, a empresa tem trabalhado com diversos gabinetes de arquitectura, designers e decoradores, garantindo acompanhamento técnico qualificado em todas as fases do processo.


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Iniciativa do Município de Penela ajuda agricultores

Restaurantes levam à mesa produtos locais I.C.

O Município de Penela é o promotor e intermediário de uma nova relação comercial entre os agricultores e os restaurantes locais. A iniciativa visa a manutenção da actividade agrícola, o desenvolvimento da economia local, a sustentabilidade ambiental e social, um estímulo ao espírito comercial e a promoção de uma alimentação saudável. Esta ligação decorre no âmbito de um programa designado “agri.consumir.local”, cujos destinatários são os profissionais de restauração, produtores agrícolas, vitivinicultores, apicultores, olivicultores e produtores de Queijo Rabaçal (do concelho de Penela). O circuito é simples e menos dispendioso, em termos de transporte, dada a proximidade entre os dois agentes económicos. Basicamente, os restaurantes (e também as cantinas e centros de dia) fazem a encomenda junto da en-

Carlos Zuzarte (Restaurante D. Sesnando), o autarca Paulo Júlio, os agricultores Salvador Balão e José Vaz e Vasco Rodrigues (Restaurante Sto. Amaro) na apresentação do programa “agri.consumir.local”

tidade municipal responsável pelo programa que, por sua vez, faz chegar o pedido aos produtores. Estes asseguram a entrega e o pagamento imediato da mercadoria. Os restaurantes Louçainha Restaurante, O Terreiro do Lagar, Varandos do

Castelo, Santo Amaro, D. Sesnando, O Pastor, Boa Esperança e Pateo da Villa são aqueles que, ainda esta semana, começam a ostentar à porta o autocolante que os sinaliza como aderentes ao programa “agri. consumir.local”. À mesa, os clientes serão também

surpreendidos com uma carta com o logotipo e as cores da iniciativa. Ao apresentar a novidade, o presidente da Câmara Municipal de Penela, Paulo Júlio, rodeou-se de representantes das entidades envolvidas, tendo a seu lado os responsáveis pelos

restaurantes D. Sesnando (Carlos Zuzarte) e Santo Amaro (Vasco Rodrigues) e os agricultores José Vaz e Salvador Balão. À intervenção do autarca, que explicou as razões e os benefícios da iniciativa, seguiu-se um beberete com vinhos da marca Sicó, queijos produzidos por uma queijeira local e pão caseiro. A apresentação decorreu no pátio da Casa do Zé Sapateiro, naquele que é, para já, o primeiro espaço de turismo rural na aldeia de Ferraria de S. João. É propriedade de Paulo Guilherme e Conceição Silva, um casal da Marinha Grande, ligado à restauração, que assim se estreou na hotelaria. A casa, inaugurada em Março do ano passado, tem quatro quartos duplos e uma suite (equipados com casa de banho privativa), em que as antigas paredes em pedra se conjugam com uma decoração moderna. Brevemente, serão disponibilizados mais dois quartos e uma

loja para venda de produtos gourmet, que será mais um ponto de escoamento para os agricultores locais. Até final do ano, a poucos passos de distância, um novo empreendimento do género deverá abrir portas. Propriedade de Pedro Pedrosa, vai aumentar a oferta de alojamento na aldeia para três quartos e é vocacionado para turistas praticantes de cicloturismo. Não se trata aqui de concorrência, segundo o empresário, mas de complementaridade, sendo que a futura casa rural prestará outros serviços para além de alojamento, nomeadamente massagens, produtos e serviços de apoio à prática de BTT, sendo de referir que fica equidistante entre o Centro de BTT e a Casa do Zé Sapateiro (inaugurados na mesma época). Para a conclusão da obra, o empresário, ele próprio entusiasta de BTT, aguarda um apoio do PRODER (via Associação Terras das Sicó).

Corpos sociais tomaram posse para concretizar o sonho

Casa dos Pobres muda em Setembro L.S.

Aníbal Duarte de Almeida tomou posse, segunda-feira, para mais um mandato como presidente da Direcção da Casa dos Pobres, liderando uma equipa, reforçada, pois a concretização do sonho de muitos anos está prestes a ser uma realidade: as novas instalações em S. Martinho do Bispo vão abrir a 25 de Setembro. “Nunca ninguém é herói sozinho, sem retaguarda”, referiu Aníbal Duarte de Almeida, não esquecendo o falecido Augusto Correia e o eng. José Maria, ali presente, que dirigiu as obras, como exemplo dos que têm dado apoio, colaborando, ou com contributos, como o de um cidadão, que no anonimato ofereceu 20 000 euros.

Lino Vinhal, director do “Campeão”, que como jornalista acompanha desde há anos a vida de Coimbra, recordou o tempo em que “a cidade escondia a fome e a pobreza no Pátio da Inquisição”, declarando a sua admiração pela obra (não apenas física) impulsionada por Aníbal Duarte de Almeida. “Pela postura de vida, por fomentar a vontade de dar, é das pessoas que mais admiro na vida e mais honra tenho em conhecer”, declarou. Sem empréstimos, está à vista de todos uma obra de 1,5 milhões de euros, na Quinta do Cedro, edifício preparado para receber 60 utentes, em quartos duplos, individuais e enfermaria, mas com uma lista de espera onde já constam 420 pedidos. A Direcção da Casa dos Pobres tem Armando

Um quarto de século depois, este elenco directivo, liderado por Aníbal Duarte de Almeida, vai abrir a novas instalações da Casa dos Pobres

Braga da Cruz como vicepresidente, recebe agora Mário Nunes (ex-vereador da Cultura) como secretário, tendo Flávio Santos Ferreira como tesoureiro e Valido Tavares Rodrigues, Maximino Godinho Morais e Victor Manuel

Maia Lopes como vogais, para além de sete membros como suplentes, mas que dizem presente para colborar. A Assembleia Geral é presidida pelo juiz conselheiro Hugo dos Santos Lopes, acompanhado de Jorge Pessoa

Amaral e Jaime Correia Fernandes (Fernandes Oculista), como secretários. O professor catedrático Carlos de Sá Furtado preside ao Conselho Fiscal, que integra Armindo Martins Andrade e Aurélio Pereira Lopes.

SMTUC asseguram transporte à CP

Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) e a CP chegaram a um acordo no sentido de assegurarem o transporte dos passageiros dos comboios entre a Estação Velha (Coimbra B) e o centro da cidade. Em causa está o facto de a linha que liga as duas estações ferroviárias – Coimbra A e Coimbra B – ter sido interrompido em virtude da obra de reparação do pilar do IC2, que levou à interrupção desta importante via de comunicação. O serviço é assegurado pelos autocarros cujas carreiras contemplam a passagem pela Estação Velha, não implicando, por isso, desvio de rota.

O Campeão das Províncias leva-o à Expofacic. Temos bilhetes para oferecer.

Contacte-nos: tlm. 917 039 033


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Certame continua a cumprir os objectivos de feira-festa

Palco de todos os acontecimentos novas gerações e mantém a festa pela madrugada dentro. Por ele têm passado alguns dos mais populares dj da actualidade. Esta noite, quem passa música é Miss Pink, amanhã é Pedro Cazanova, Rui Vargas actua no sábado e, a finalizar, Diego Miranda é promessa de uma noite a bombar, nomeadamente, ao som do famoso “Ibiza for Dreams”. Quem ainda não passou pela Expofacic, está a tempo. Há muito para ver nos stands das empresas e das instituições e a zona agro-pecuária está ainda mais povoada de animais (entre animais de trabalho, de competição e exóticos), para além dos muitos produtos e equipamentos de lavoura em

exposição. Enquanto circula pela feira, o visitante acaba por seguir os aromas que o levarão, mais tarde ou mais cedo, a sentar à mesa de uma das tasquinhas. E como se já não bastassem estes argumentos, há ainda a Feira Popular. Três euros é o custo do ingresso, à excepção do bilhete de amanhã, que é de oito euros.

Na tenda que assinala os 20 anos da feira, estão expostas as imagens daquele que será o futuro recinto da Expofacic

Câmara tem compromisso do Governo para o Biocant I.C.

Antes de inaugurar a XX Expofacic, Vieira da Silva, ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, visitou o Biocant Park, que não conhecia, e ficou a par do que está feito e do que ainda há para fazer, nomeadamente a construção de novos edifícios. À conta desta visita, e porque o governante vinha de um outro compromisso em Guimarães, a inauguração começou com uma hora de atraso. Nos discursos, especialmente no do presidente da autarquia, João Pais de Moura, ficou explicado o interesse da passagem de Vieira da Silva por aquela que é, actualmente, a “jóia da coroa” do Município de Cantanhede.

O autarca quis que o ministro visse com os próprios olhos o que está a ser feito e ouvisse da parte do director do parque biotecnológico, Carlos Faro, os argumentos do projecto. No momento de vincar a importância do Biocant Park, João Pais de Moura recordou, já no palanque da feira, as declarações proferidas por José Sócrates, em Fevereiro, na inauguração do terceiro edifício do empreendimento. “Na ocasião, o senhor primeiro-ministro enalteceu, e passo a citar, «a visão estratégica da autarquia que conseguiu fazer em Cantanhede, um dos clusters mais importantes em biotecnologia (...) juntando universidades, empresas e investigação aplicada com tecnologia de vanguarda e recursos alta-

mente qualificados e o desenvolvimento de produtos e serviços competitivos no mercado global».” Perante esta avaliação superior, o autarca pediu uma taxa de comparticipação de 80 por cento às candidaturas que o Biocant apresentou para a segunda fase, “à semelhança do que está a acontecer com projectos do sector que constam no acordo celebrado entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses.” A rematar a cerimónia, o ministro respondeu positivamente a João Pais de Moura dizendo que perante os resultados que começam a aparecer, a Câmara poderá contar com o Governo. “Faremos esse trabalho conjunto, para bem de Portugal e dos portugueses.”

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para outros acontecimentos paralelos. São mais de 600 espaços de exposição, que ainda podem ser visitados até domingo, dos quais 75 por cento correspondem aos sectores industrial, comercial e agrícola, destinando-se os restantes a expositores institucionais, associações, juntas de freguesia e escolas do Município, e 43 tasquinhas geridas por colectividades do concelho. A Expofacic deve muito do que é a uma vasto e variado programa de animação que percorre todo o recinto e tem sete palcos para espectáculos destinados a agradar a “gregos e troianos”. Um desses palcos, o número 4, é voltado para as

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José Cid é o artista que segue, esta noite, no palco principal da Expofacic - ExposiçãoFeira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede. Amanhã, o espectáculo principal está por conta dos finalistas do programa Ídolos (SIC), no sábado é a vez da estrela internacional James Morrison e de Ana Free animarem a noite, e, no domingo, Tony Carreira deixa antever uma enchente final de público. O certame, que assinala o 20.º aniversário, tem vindo a afirmar-se na última década como uma das maiores e melhores realizações económicas e festivas do país e este ano não foge à regra, servindo também de ponto de convergência


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Feira de Artesanato, Velharias e Antiguidades, de 6 a 9 de Agosto

Vai ser uma grande FAVA L.S.

Com o dobro dos participantes da edição anterior, a Feira de Artesanato, Velharias e Antiguidades (FAVA) de Coja (Arganil) tem este ano mais atractivos para todos os que desejem visitar a iniciativa que se realiza de 6 a 9 de Agosto e apreciar, também, as belezas da “Princesa do Alva”. São 30 os participantes na edição deste ano da FAVA, o que para o presidente da Junta de Freguesia de Coja, João Oliveira, “é um bom sinal, supera as expectativas e perspectiva um êxito ainda maior de anteriores certames, os quais revelaram-se do agrado dos participantes e dos muitos visitantes”. Para além da divulgação dos produtos endógenos e artesanato produzidos na freguesia, a FAVA recebe, também, vários elementos de outras regiões do país, não apenas ao nível de ar-

tefactos, mas também dos tradicionais e apreciados produtos gastronómicos. De ano para ano o espaço tem-se revelado pequeno para tanta procura por parte de expositores, com a organização a procurar sempre corresponder, dentro das possibilidades, ao interesse demonstrado, e a pedir desculpa a todos os que têm de ficam de fora, esperando e desejando corresponder aos pedidos no ano seguinte. A iniciativa da Junta de Freguesia de Coja conta com o apoio da Câmara Municipal de Arganil e da Associação de Freguesias do concelho. E, sublinhe-se, que durante a realização da FAVA o comércio local está aberto e promete preços especiais, sem esquecer que se pode apreciar, nos restaurantes, os pratos típicos regionais. A freguesia de Coja é

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a mais importante do concelho de Arganil, a seguir à sede do concelho, devido não só à sua história mas também em termos populacionais, industriais, comerciais e equipamentos de interesse colectivo. A sua proximidade da serra do Açor e da Estrela são motivos, mais do que suficientes, para que seja incluído nos roteiros turísticos do interior de Portugal. Além da vila de Coja, fazem parte da freguesia as povoações de Pisão, Esculca, Salgueiral, Machouro, Medas, Vale do Carro, Casal Mourão, Pai Espada e Travasso. O reordenamento da rede escolar trouxe também alterações na freguesia de Coja, que, apesar de manter os estabelecimento de ensino, viu o agrupamento de escolas passar para a sede do concelho, Arganil. Quer o presidente da Junta, João

Oliveira, quer o presidente da Câmara, Ricardo Alves, já deram público conhecimento do desacordo pela forma como o processo decorreu, com o autarca da freguesia a destacar os inconvenientes, nomeadamente de ordem económica, que tal medida governamental acarreta.

O artesanato presente no certame abrange diversas áreas, incluindo os sabores bem tradicionais da gastronomia

Festival de Folclore no domingo

Coja vai animar-se no próximo domingo, dia 1 de Agosto, com a realização do Festival Nacional de Folclore, iniciativa que com esta edição assinala 25 anos. A organização é do Rancho Folclórico Rosas de Coja e tem quatro grupo convidados: Rancho Folclórico Etnográfico “Estrelas do Arnóia” (Óbidos); Rancho Folclórico da Associação Danças e Cantares de Gestaçô (Baião); Rancho Folclórico Publicidade

de Carapinheira (Montemor-o-Velho); Rancho Folclórico de Mangualde. A concentração dos grupos participantes será às 12h30, junto às escolas, seguindo-se, a partir das 13h00, o almoçoconvívio. O início do desfile dos grupos até ao Pavilhão Gimnodesportivo da Casa do Povo de Coja está marcado para as 15h30, com o Festival Nacional de Folclore a começar pelas 16h00.


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Na “Princesa do Alva”

A banhos na praia fluvial

Coja, considerada a “Princesa do Alva”, tem no rio a delícia de todos quantos se querem refrescar neste tempo de Verão, quando o calor aperta. A praia fluvial, do Caneiro, tem todas as infraestruturas para bem acolher os centenas de banhistas que ali acorrem, principalmente em Agosto. Conforme comprovam o resultado das colheitas à água (realizadas semanalmente), esta apresenta-se de “boa saúde”, com boa qualidade, sem manchas de óleo, resí-

duos de alcatrão, espumas, vidros, papel, plásticos nem alteração de cor. Um dos seus principais ex-libris de Coja é o rio Alva, possuindo locais paradisíacos e paisagens luxuriantes, abundando nas suas margens o salgueiro, o choupo e a salgueirinha. A qualidade das suas águas favorece uma fauna rica em barbos, bogas, enguias e trutas que proporcionam àqueles que se banham nas suas praias fluviais um contacto permanente com a natureza.

O curso das suas águas e os diversos açudes que existem desde a nascente, criam as condições ideais para a prática de canoagem e desportos radicais, sempre no permanente contacto com a natureza. É na Serra da Estrela que nasce o Alva, descendo os fraguedos agrestes das encostas e regando, solícito, verdes campos de milho e hortas viçosas, por entre aldeias de um pitoresco sem par, muros de xisto e travejamento de castanho, aldeias velhas de

Praia fluvial do Caneiro é destino procurado por milhares de banhistas em época de veraneio

muito séculos, mas novinhas em folha para solicitações turísticas no nosso tempo. A vila de Coja é possuidora de um grande potencial turístico a par de uma ancestral património histórico e cultural. Coja teve o seu pri-

meiro foral em 12 de Setembro de 1260 atribuído por D. Egas Fafes, bispo de Coimbra e “renovado” por D. Manuel I, aquando da reforma dos forais, tendo recebido a vila “nova carta” em 12 Setembro de 1514.

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A partir da vila de Coja pode-se descobrir todo o concelho de Arganil. Em plena Serra do Açor é indispensável uma visita à Mata da Margaraça, reserva natural parcial, e à Fraga da Pena, reserva de recreio, inseridas na Área de Paisagem Protegida da Serra do Açor que integra as freguesias de Benfeita e Moura da Serra e a aldeia histórica do Piódão. Pode-se, ainda, visitar Vila Cova do Alva, conhecida até 1924 como Vila Cova de Sub Avô, cujas belezas naturais levaram a que fosse denominada “Sintra das Beiras”, salientando-se também o passado histórico desta localidade, bem visível no seu património.

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EREIRA

actualidade

São 155 os estabelecimentos a encerrar na região Centro

De 1 a 9 de Agosto

Festas honram N.ª S.ª do Rosário As festividades em honra de Nossa Senhora do Rosário, na Ereira (Montemor-o-Velho), remontam há largos anos, realizandose durante a primeira quinzena de Agosto a pensar, igualmente, nos emigrantes que neste período vêm matar saudades da terra natal. Os actos religiosos marcam o programa das também designadas como “Festas de Verão”, com o apoio da Junta de Freguesia da Ereira e da Câmara Municipal de Montemoro-Velho, que incluem iniciativas culturais, recreativas, de convívio e animação popular. Embora, eclesiasticamente, a capela da Ereira tenha a invocação a Santo António, a razão primeira das “Festas de Verão” desta comunidade prende-se com a profunda venera-

ção a Nossa Senhora do Rosário. Programa Dia 1 (domingo) Festa das Flores, com cada uma das ruas com o seu padrão de decoração. Dias 3, 4 e 5 Ruas sem Fronteiras Dia 6 (sexta) 17h00 – Início dos festejos. 21h30 – Procissão das velas. 23h00 – Actuação de Quim Martinho. Dia 7 (sábado) 07h00 – Salva de 21 tiros. 07h30 – Convívio de pesca (sem engodar). 08h00 – Chegada do grupo de gaiteiros “Tokandar”. 13h00 – Almoço-convívio dos participantes do convívio de pesca. 17h00 – ogo de futebol solteiros-casados. 23h00 – Baile com a banda “Taxxis”. Dia 8 (domingo) 08h00 – Chegada do grupo

de gaiteiros “Tokandar”. 09h00 – Arruada com a Filarmónica União Verridense pelas ruas da freguesia. 16h00 – Missa em honra de N.ª S.ª do Rosário, acompanhada pelo Grupo Coral da Ereira, seguida de procissão. 19h00 – Recolher da procissão, com lançamento de fogo. 19h30 – Concerto com a Filarmónica União Verridense. 21h00 – Baile com o grupo “Estrelas Incompatíveis”. 23h00 – Actuação de Ana Malhoa e a a sua banda. 24h00 – Fogo de artifício. 00h15 – Continuação dos festejos. Dia 9 (segunda) 11h00 – Missa pela intenção dos ereirenses falecidos. 14h00 – Início de tarde de jogos tradicionais. 18h00 – Entrega da bandeira à comissão de festas para 2011, acompanhada de grupo de gaiteiros. 22h00 – Baile com o grupo “Bandazona” e a espectacular “Malhusca”.

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DREC mantém secretismo sobre escolas que fecham L.S.

Das 701 escolas do 1.º ciclo que já não abrir neste próximo ano lectivo, 155 são da área da Direcção Regional de Educação do Cento (DREC) – o segundo maior contingente a nível nacional – que serão reunidas em 28 novas unidades de gestão. Ao “Campeão”, quando questionada sobre o elenco dos estabelecimento de ensino que encerram, a DREC respondeu com o silêncio, até à hora do fecho desta edição, mas também a Federação Nacional de Professores (Fenprof) se queixa do mesmo em relação ao Ministério da Educação. Perante a falta de respos-

ta sobre questões concretas do reordenamento da rede escolar, a Fenprof considera “poder levar a crer que não existe qualquer avaliação sobre a relevância dos agrupamentos de escolas na promoção do sucesso, como, provavelmente, não será verdade que as escolas do 1.º ciclo, com menos de 21 alunos, apresentem taxas de insucesso mais elevadas do que as de maior dimensão”. Oficialmente, o Ministério da Educação anunciou que vão fechar 701 escolas (mais 200 do que as estimativas iniciais do Governo), das quais 383 (mais de metade) na área do Norte, 155 na do Centro, 119 na DRE de Lisboa e Vale do Tejo, 32 no Alentejo e 11 no Algarve. Estes números

juntam-se as cerca de 2.500 escolas primárias, de mais reduzida dimensão, que encerraram aquando do mandato da anterior ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Já só restam cerca de 200 escolas do 1.º ciclo abertas com menos de 21 alunos e os 701 fechos agora anunciados abrangem 10 000 crianças. A actual titular da pasta da Educação, Isabel Alçada, justifica que, “com esta reorganização, as escolas do primeiro ciclo com menos de 20 alunos, na sua esmagadora maioria escolas de sala única, onde o professor ensina ao mesmo tempo, e na mesma sala, alunos do 1.º ao 4.º ano, passam a ser uma excepção”.

Renovação de assinaturas

O nosso Jornal relembra que se encontra a decorrer o período de renovação anual da assinatura, ou a inscrição como assinante, pelo que damos a conhecer os principais dados para os nossos leitores o poderem efectuar. O pagamento (no valor de 29,93 euros) para o “Campeão das Províncias”, em cheque, deve ser emitido em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação,Lda” e enviado para

Rua de Adriano Lucas, 216, Az. D – Eiras, 3020-430 Coimbra. Se desejar efectuar por transferência bancária, o NIB é o seguinte: 001000003179749000225. Qualquer esclarecimento pode ser obtido através do nosso telefone 239 497 750, do fax 239 497 750, ou de email: jornalcp@mail. telepac.pt


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Simplesmente, Obama! “Yes”, Obama! O presidente dos Estados Unidos, prometeu e… conseguiu. Após um ano de intensa e árdua discussão, em que a Administração norte-americana - liderada pelo seu timoneiro – se empenhou fortemente, na Reforma do Sistema Financeiro. Inquestionavelmente, a maior! Desde o tristemente célebre “crash” dos anos trinta do passado século. Sim, Obama conseguiu! Que o Congresso aprovasse a reforma que alterará, de facto, “as regras do jogo” dos reguladores de mercado. Após oitenta anos, um presidente americano teve

a coragem de dizer aos “desmandos” de Wall Street, “basta”! Com a implementação desta nova lei, o povo norte-americano deixará de “pagar” o preço dos erros cometidos por Wall Street. Esta é, segundo o que versam as novas regras, a conclusão a extrair. Assim como, do discurso presidencial, na cerimónia que teve lugar no Centro de Conferências de Washington – expressamente realizada – onde promulgou a nova lei. Com muitos “recados” para os (des) reguladores. E, com várias promessas ao povo americano. Entre elas – bem taxativa – a de que não haverá mais

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A N O S

D A

“planos de salvação” financiados pelos contribuintes. E, referiu ainda, convictamente, que “ estas reformas representam as medidas de protecção financeira do consumidor, mais sólidas de sempre, em toda a História”. Contudo, existem medidas no novo texto legal que irão demorar algum tempo a ter efeitos práticos, dado tratar-se de uma reforma complexa, segundo alguns especialistas. No entanto, os mesmos entendem que uma crise como a presente, não se repetirá nos Estados Unidos. A verificar-se este prognóstico – dado que esta

F U N D A Ç Ã O

E

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pedro sousa lopes

nova reforma introduz normas muito exigentes – é uma boa notícia. Não só para o contribuinte norte-americano. Para todo o mundo. Sempre acreditámos no empenho e vontade férrea do líder dos EUA. Em diversos textos relativos à acção de Barack Obama, defendemos que era nossa convicção estar na presença de um político com ideias claras e com capacidade para as pôr em prática. Esta reforma representa à saciedade, a determinação de um Homem que – estamos convictos – ficará na História. orque, está a fazer História.

A N O S

D O

E, nós? Na “velha” Europa? Que garantias nos apresentam os líderes europeus? Em particular, a Comunidade Europeia. A exemplo do que foi agora protagonista a Administração norte-americana?! Julgamos que os cidadãos da Comunidade Europeia necessitam de uma maior segurança em termos de política do sistema financeiro. Será que as que foram tomadas nos garantem a mesma solidez das que foram implementadas pelos nossos aliados americanos?

E D I F Í C I O

D O

Segundo, e ainda, alguns “experts” que ouvimos sobre esta problemática, seria urgente e benéfico para a economia europeia, um “sinal” consistente e sólido. Por certo, que aumentariam os níveis de confiança dos investidores – que não “especuladores” – nos países da Comunidade Europeia. Que a União Europeia desenvolva medidas concretas e conducentes a obviar a especulação. Para protecção eficaz e eficiente dos cidadãos europeus. Numa Europa justa e solidária! REGISTO: Alberto Contador venceu o “Tour de France” de 2010.

C A L H A B É

Escola Brotero – Pedaços da sua História (n.º 11) Até aos anos setenta, quando a Escola apresentava em força o seu cariz tecnicizante, abrindo de imediato as portas à vida activa, a Brotero recebia alunos oriundos das classes mais desfavorecidas da população, tanto da cidade como dos subúrbios como ainda das zonas mais distantes (que longas e sonolentas e cansativas aquelas madrugadoras viagens de comboio ou de camioneta!...). Os jovens de outros estratos sociais, por tradição ou por preconceitos, preteriam a Escola Brotero em favor dos liceus. Com a implementação do Ensino Unificado,

alterar-se-ia, ainda que não a curto prazo, esse estado de coisas. De facto, gradualmente, com o passar do tempo, foi-se operando a mudança. A verdade é que a antiga diferenciação social entre a população discente das outras escolas secundárias da cidade e a desta deixou de existir. Por paradoxo, a Brotero (cuja procura passou a exceder em muito a oferta), chegou mesmo, no dizer de alguns, a tornar-se a escola dos meninos-bem de Coimbra. É justo reconhecer-se que tal mudança não assentou apenas na inovação do sistema. Na sua génese esteve, na realidade, como

factor de peso o prestigiado carácter, a diversos níveis, da Escola Brotero. Curiosamente, nos anos seguintes aos da fusão, o chamado fenómeno Brotero, com todo o seu antigo e característico espírito fraterno de união, força, cumplicidade, de saudável ambição, manteve-se entre os alunos. Continuava, de facto, a sentir-se, gerando uma coesão quiçá ainda mais notória. Os alunos desta Escola outrora singular eram ainda também diferentes (não o nível de configuração social, mas de postura e anseios). Depois, esse espírito de coesão intrínseca pareceu

D I R E I T O Exmos. Senhores O Governo Civil de Coimbra, referido em notícia publicada na vossa edição de 8 de Julho de 2010, requer, ao abrigo do disposto no artigo 24.º, n.º 1 da Lei n.º 2/99, de 13 de Janeiro, a publicação de resposta à vossa notícia, requerendo, ainda, que à mesma seja dado destaque semelhante à notícia publicada por V. Exas., conforme decorre do estatuído no artigo 26.º, n.º 3 da referida lei, mormente no que concerne ao título de primeira página. Tendo sido publicado pelo Campeão das Provín-

cias, na sua edição de 8 de Julho de 2010, notícia cujo destaque de primeira página referia “Governo Civil de Coimbra inclinado a pagar 125.000 euros a jurista dispensada”, importa efectuar os seguintes esclarecimentos: O Governo Civil de Coimbra não é parte no processo que noticiaram, sendo único Réu nesse processo o Estado Português - o Senhor Governador Civil é, aliás e apenas, testemunha indicada pela Exma. Senhora Dr.ª Ana Cristina Braga da Cruz. O Estado Português é

D E

representado no processo pelo Ministério Público, cabendo ao Exmo. Senhor Procurador Geral da República e posteriormente ao Exmo. Senhor Ministro da Administração Interna aceitar um eventual acordo no mesmo. Ademais, a situação reputada de ilegal pela Exma. Senhora Dr.ª Cristina Braga da Cruz nasce em momento muito anterior ao início do exercício de funções do actual Governador Civil, tendo sucedido que, como é referido, e bem, na notícia, o Ministério da Administração Interna entendeu não ser

diluir-se, dando lugar a uma desagregação egoísta, demolidora do espírito de classe, de escola. Impelida dos ventos do exterior, a grande massa de alunos, buscando uma boa escola-tranpolim para o ensino superior, terá encontrado na norma dos muitos outros a povoar o país. Tentando um diploma, lutando por uma nota, para prosseguir. Alunos iguais aos outros alunos. No período nocturno, o antigo clima, esse, ia-se respirando ainda. Os alunos da noite tinham sido quem, na verdade, nos seus primórdios, dera corpo à velha Escola. Foi a Brotero a escola de Coimbra que primeiro os

M. de Lourdes Figueira

recebeu. E também a única durante largos anos. Mais recentemente, porém, verifica-se que os jovens da Brotero estão querendo fazer retroceder a roda da História. Muitos (mesmo muitos… - quase tantos como os das outras escolas de Coimbra no seu todo) há já que tentam conquistar rapidamente (ou apenas conquistar…) um lugar no mundo do trabalho, frequentando na Brotero, em jeito de quase invasão, os muitos e variados e modernos cursos profissionais que esta lhes oferece.

Olhando bem, sabe-se, sente-se que a alma desta escola, embora vagueie, perdida na busca plena de si própria, afinal não morreu. Como não morreram os nomes de Daniel Rodrigues, Lourenço Chaves de Almeida, Pompeu Aroso, Egas Moniz (o nosso Nobel), Bissaya Barreto, Amílcar Duarte Matias, Jaime Cortesão, e tantos, tantos outros, que nos seus bancos se sentaram. Um sabor gostoso vai pairando novamente no ar e a pouco e pouco todos se apercebem disso.

sor”, é atribuída ao Senhor Governador Civil de Coimbra uma conduta que este não teve. A descrição de um comportamento impróprio tido junto de um jornalista, surge no jornal sem que seja assinada, o que pressupõe outra fonte que não a mesma que assinou a notícia onde surge relatado o circunstancialismo que envolve o processo judicial supra referido. Tal fonte relata um episódio inverídico, sem qualquer correspondência com a realidade e pretenderá somente vexar alguém que,

para além de sempre ter tido um comportamento social adequado, nunca deixou de respeitar e defender a liberdade de expressão do pensamento, de que a imprensa é instrumento privilegiado e constitui um direito fundamental. Perante a referida falsa imputação, a qual atenta de forma grave contra a honra e a dignidade do visado, deverá o Jornal que V.Exa dirige repor a verdade dos factos, e assim minorar os prejuízos morais, já sofridos no seu bom nome e imagem, devido à publicação daquela pseudo notícia.

R E S P O S T A lícito o descongelamento de uma vaga - situação à qual este Governo Civil do Distrito de Coimbra é, assim, completamente alheio. Muito se estranha, também, que V. Exas. se refiram, na notícia publicada, à Exma. Senhora Dr.ª Rosa Isabel Cruz dado que não é minimamente perceptível a relação entre o processo judicial da Dr.ª Cristina Braga da Cruz e o vencimento que, nos termos da lei que não podemos alterar, é pago à Senhora Chefe de Gabinete. Na mesma edição do jornal, na rubrica “Ascen-


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Uma personalidade esquecida pela poeira dos tempos – Diogo José dos Santos (1810-1881) Diogo José dos Santos nasceu no lugar de Larçã, a 8 de Setembro de 1810, tendo sido baptizado na Igreja Matriz da freguesia, a 16 do mesmo mês. Filho do Capitão Francisco José dos Santos, e de Joaquina dos Prazeres, criada de servir, ambos naturais de Larçã. Em termos académicos matriculou-se no Curso de Leis (1.º ano jurídico) a 26 de Outubro de 1826, obtendo o Bacharelato em Direito. Do seu currículo destaca-se a passagem pela municipalidade conimbricense durante 1863, onde foi vereador na presidência do município pelo Dr. Henriques Seco. Teve o pelouro dos “Litígios e exame de contas das Juntas de Paróquia”. Nesta qualidade formulou algumas propostas: - A primeira que apresentou data de 9 de Fevereiro. Relaciona-se intimamente com as suas origens e com as obras do caminho-de-ferro então em curso na zona:

“Que as obras do caminho-de-ferro nos sítios de vale de cavalos e malgeirão tem tornado sumamente dificultosa a comunicação dos povos da freguesia de Botão, e outras do nascente desta com as do poente daquele caminho, e com a feira das Neves, sendo mesmo impossível naqueles sítios a passagem duma carrada volumosa. E porque a empresa é obrigada a remediar (…) estes inconvenientes (…) proponho que se oficie ao chefe dos trabalhos desta secção, convidando-o a comparecer em qualquer sessão desta câmara». Mais tarde, em Junho de 1863, a CMC designou-o como seu representante para se «…entender com a companhia dos caminhosde-ferro para que no sitio da ponte Pedrinha junto ao Ribeiro se continue a dar servidão de pé e carro». - Na reunião de 12 de Março de 1863 o vereador Diogo veria outra proposta sua aprovada:

Patrice de Plunkett, jornalista e escritor bem conhecido, autor do livro «Benoît XVI et le Plan de Dieu» escreveu em 2008 um outro intitulado “Écologie, de la Bible à nos jours. Pour en finir avec les idées recues”. Numa entrevista justifica a obra por duas razões: a crise mundial do ambiente, que conduz a uma forma nova de viver; e a urgência de fazer conhecer a todos, em especial aos ecologistas, o pensamento cristão neste domínio. É uma investigação sobre o passado e o presente: que sucedeu com a era vétero-testamentária, com o aparecimento do cristianismo, com a Idade Média, com Descartes, com as Luzes e com o capitalismo industrial? Porque é que a situação no séc. XX tornou necessária a ecologia, porque é que a questão vai dominar o séc. XXI, porque é que nos diz respeito a todos. A crise alimentar, as crises do petróleo, da biodiversidade, do clima, da deflorestação, quais são as causa? Qual é o seu impacto na política e nas ideias? Não há dúvida de que se trata de um problema vital que define o futuro do planeta e, por conseguinte, da humanidade. Ao percorrermos a Bíblia podemos ver como a sua mensagem sobre o homem e a natureza é total-

mente positiva. Deus criou o homem e fez dele jardineiro, pastor e sacerdote de toda a criação, não para a destruir mas para a aperfeiçoar e melhorar e assim ser mais feliz. E Paulo diz que toda a criação e não só o homem é chamada à salvação em Jesus Cristo. É uma promessa e uma responsabilidade para toda a humanidade. O espírito profundo da ecologia é a Revelação judéo-cristã. Na Idade Média constatamos que o espírito ecológico promana da Bíblia. O mundo dos monges é o dos Salmos que enaltecem o ritmo do cosmos e a beleza da criação (“mirabilia Dei”). O mundo arquitectónico das catedrais é uma admirável demonstração da fusão da fé com os elementos naturais que a compõem. O retábulo do Cordeiro Místico de van Eyck é um hino à natureza transfigurada. Os teólogos mais rigorosos (Alain de Lille, Hugo de São Víctor, Hildegarda de Bingen) manifestam nos seus livros sinais evidentes de admiração e salvaguarda da natureza. O símbolo do jardim verdejante aparece em todo o pensamento religioso medieval. O movimento franciscano do séc. XIII está muito próximo da ecologia cristã actual: solidariedade do homem com o resto da criação: «o

«…que se oficiasse às Juntas de Paróquia e Juízes Eleitos das Freguesias do Concelho, pedindo-lhes que dêem conta a esta Câmara de qualquer usurpação de terreno público, ou logradouro, estradas, fontes, ou ribeiros públicos, a fim de se tomarem providencias». - A 16 de Abril de 1863 apresentaria a proposta mais curiosa e original, tendo em vista a alteração do uniforme dos vereadores: «O uniforme que este corpo costuma usar nos actos solenes se deve considerar obsoleto, e como assim se deve substituir por outro no gosto da época. Que este corpo é verdadeiramente popular, e por isso também o deve ser o seu uniforme, pelo que julga bastante que se use de casaca e calça preta, colete e gravata branca, e para distintivo se use uma divisa na gola ou peito da casaca, conforme também o gosto da época». A sua proposta iria

avante: em 17 de Maio de 1863 o município mandava fazer 7 chapéus novos à maneira dos vereadores da Cidade do Porto, para servirem na procissão de Corpus Christi, visto o péssimo estado das que existem. A única proposta não aceite pela edilidade foi apresentada na sessão de 31 de Março de 1863/64. Está intimamente ligada com a Saúde: “Que o objecto que chama em primeiro lugar a atenção do homem, e deve chamar a da Sociedade, é o cuidado pela Saúde. Que desde tempos remotos os governos tem criado partidos médicos e cirurgiões nas municipalidades para cuidar daquele ramo (…) Que sendo feita por ele Vereador em Sessão Camarária a proposta para a criação de dois partidos médicos e dois de cirurgiões nas freguesias rurais, o Ex.mo Presidente reconheceu a conveniência, ou mesmo necessidade da medida; mas admitindo-a

João Pinho *

somente com a condição de serem os partidos pagos por uma contribuição especial lançada sobre as Freguesias rurais, por isso que as da cabeça do município não careciam de medico de partido. Que semelhante condição é inadmissível porque todos os povos são igualmente filhos do município, e devem por eles ser protegidos segundo as suas necessidades. Que por estes fundamentos propunha, que depois das despesas obrigatórias se designasse uma verba de 700$00 rs para dois partidos de medicina e dois de cirurgia, com declaração de serem estes últimos providos com cirurgiões das novas esco-

las, e sendo colocados nas freguesias rurais segundo a Câmara entender”. Diogo foi ainda Presidente da Junta de Paróquia de Botão em 1872-1873 e vice-presidente do mesmo órgão entre 1854-1859 e 1863. Ainda na freguesia foi juiz eleito durante 185455 e 1870-1873. Em 1853 o município aprovou-o para repartidor da décima predial na zona de Botão. Diogo José dos Santos não se casou e foi na época um considerado e abastado proprietário. Faleceu com 71 anos, a 23 de Maio de 1881, em Larçã, pelas 6 horas da tarde. Seria sepultado no Adro da Igreja de Botão. *Historiador

Religião e ecologia meu irmão sol», «a minha irmã água», segundo S. Francisco que João Paulo II proclamou patrono dos ecologistas. Os progressos da Idade Moderna não são em si contra a ecologia. As conquistas científicas são boas se forem utilizadas para o bem do homem e da natureza animal e vegetal. Houve autores que falaram da ideia de «ciência-poder» e de uma natureza «máquina» entregue ao homem (também ele “máquina”) para que a explore sem limites. É uma visão radical que se opõe à concepção humana e cristã. Veio depois a revolução industrial do séc. XIX que, de certo modo, transformou os trabalhadores em escravos e a natureza em campo de labuta. No séc. XXI verifica-se que a natureza está esgotada e os seus recursos muito diminuídos e os seus equilíbrios desregulados. O homem ficou desolado e triste ao ver que o seu habitáculo corria sérios perigos. Há quem veja na tecnologia o substituto da natureza, mas é uma utopia. O homem não pode deixar de fazer parte da biosfera da qual faz parte. Tem, pois, de mudar os seus hábitos e a sua concepção da vida. O verdadeiro progresso consiste em conduzir a actividade económica a

uma dimensão humana, libertar-se da tirania do proveito, de renunciar ao mito do crescimento produtivo sem barreiras, sendo o caso do petróleo paradigmático. Tirania e mito que estão em contradição com a consciência, a mensagem bíblica e de outras religiões. Houve percursores da ecologia: o aquecimento climático foi anunciado desde 1880 pelo padre Stoppani (geólogo da Real Academia das Ciências de Milão) e em 1900 por Arrhenius (sueco, prémio Nobel de Química). Mas a ecologia nasce em fins dos anos 1960, quando se toma consciência dos efeitos do produtivismo industrial “ad infinitum”. Por volta de 1970, nasce a ecologia política, que pretende levar os governos a tomar em linha de conta a responsabilidade do homem para com a natureza. Mais do que um cuidado do ambiente, trata-se de reinventar a política para que ela esteja à altura dos desafios do futuro. Plunkett critica os que não aceitam o aquecimento do globo e igualmente os climatólogos que duvidam do papel da actividade económica no aquecimento. E lembra alguns papas que têm abordado a questão: a mensagem de João Paulo II para o Dia da Paz de 2 de Janeiro de 1990; o

Manuel Augusto Rodrigues

discurso de Bento XVI aos jovens, em Loretro, a 2 de Setembro de 2007; e um documento do episcopado francês de 2000. Em 2009 surgiu a encíclica de Bento XVI, “Caritas in veritate” que contém elementos bastante lúcidos sobre o tema. O mesmo papa, ainda cardeal, escreveu uma carta para a revista “L’Écologiste” em 2005 »; por isso foi aclamado com um “Habemus papam ecologistum” aquando da sua eleição». P. de Plunkett lembra que o afecto de Bento XVI por S. Bento e pelos beneditinos e o facto de ser bávaro podem ter contribuído para a sua mentalidade cósmica e ecologista. Não se pode ser teólogo sem amar o que Deus criou. A ecologia é inseparável do aspecto social, ou seja, do que respeita ao humano. A ecologia “radical” não separa os domínios que estão ligados ao modelo económico, constituindo o todo a sociedade humana. Se se quer remediar os males que tão duramente atingem o homem e a natureza, é preciso modificar o modelo económico, como afirmou Bento XVI em 12 de Novembro de 2006. E aqui entra o papel determinante

do político, mas para tal tem que possuir uma sólida visão da vida, da filosofia social e do mundo espiritual. Tudo está interligado. Por isso a ecologia faz parte da doutrina social da Igreja. As realizações levadas a cabo pelos estados para tentar resolver o problema ambiental têm sido tímidas e por vezes contraditórias. Sem uma formação verdadeiramente ecológica e com interesses económicos a dominar os debates torna-se difícil ultrapassar o problema. Mas não é de esquecer que essa formação pertence também ao cidadão e à sociedade. E igualmente as religiões têm aqui a sua palavra. O último número da revista “Soka Gakkai International” do Forum budista para a paz, cultura e educação foi dedicado ao tema “Religião e Ecologia”. No fundo todas elas se revelam defensoras do ambiente e denunciam os atentados que por toda a parte são praticados afectando a atmosfera, as águas, os solos, a vegetação, o reino animal, etc. etc., numa palavra, contribuindo para a descaracterização e até destruição do próprio homem e da sua autêntica morada, a natureza.


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actualidade Coimbra

João Silva perfila-se para presidente dos BV

O ex-vereador João Silva deverá candidatar-se à presidência da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, soube o “Campeão”. Caso se confirme que haverá apenas uma lista a sufrágio, o antigo autarca irá suceder a Fausto Garcia, que pediu a exoneração devido a doença. Ribeiro de Almeida, outrora inspector do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, será reconduzido, em princípio, como presidente da Assembleia Geral, em cuja Mesa deverá permanecer o ex-vereador Mário Nunes. Do elenco provavelmente encabeçado por João Silva farão parte, entre outros, Serra Pacheco (ex-presidente da sociedade Águas do Mondego e antigo director-geral da empresa municipal Águas de Coimbra), Maximino Morais (ex-quadro da Caixa Geral de Depósitos e antigo autarca), José Soares (outrora funcionário dos HUC) e António Pinheiro (ex-director do Departamento Financeiro da Câmara Municipal de Coimbra). Fausto Garcia, presidente cessante, deverá liderar o Conselho Fiscal.

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DOIS DEDOS DE CONVERSA www.campeaoprovincias.com

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Maria José Azevedo Santos na Góis Joalheiro

“A cultura não tem preço” A vereadora da Câmara Municipal de Coimbra considera que “a cultura não tem preço mas, infelizmente, a perspectiva economicista de que deve dar lucro está a minar a nossa sociedade”. Maria José Azevedo Santos, que tutela o pelouro da Cultura, foi a convidada do programa “Dois Dedos de Conversa”, gravado na Góis Joalheiro (Solum) pela Rádio Regional do Centro (96.2fm). Professora catedrática da Faculdade de Letras e directora do Arquivo da Universidade de Coimbra, Maria José Azevedo Santos sustenta que “todos devem ter acesso à cultura” e, dessa perspectiva, admite que as suas funções, enquanto vereadora, constituem “o

Vereadora da Cultura à conversa com Carlos Góis

desafio que é feito a alguém que, com os seus conhe-

cimentos, competências e experiência, procura dar um

contributo à sua cidade”, no âmbito cultural.

Apesar de considerar que “a política é para os políticos”, Maria José Azevedo Santos recorre à análise etimológica da palavra para evidenciar que “política significa a vida na cidade”. E, a partir dessa abordagem, admite que o seu perfil académico, as competências, conhecimentos e natural interesse pela cultura fizeram com que estivesse “disponível para assumir missões de natureza cívica ou política”, como é o caso do pelouro da Cultura no Município de Coimbra. No entanto, não foi a política – no sentido lato da palavra – que a seduziu, mas sim a vontade de promover a cultura, desenvolver a cidade e incutir dinâ-

mica a este departamento do Município. “Coimbra, no sentido geral, está carente de inovação e mudança”, constata a vereadora da Cultura. A pouco e pouco, o desafio que enfrenta é o de tentar contrariar essa realidade. Em tempos de crise, os cortes orçamentais e a contenção financeira não poupam nenhum dos sectores da gestão autárquica, afectando, invariavelmente, todos os pelouros. No que à Cultura diz respeito, Maria José Azevedo falou da programação que tem vindo a ser dinamizada na cidade de Coimbra, reconhecendo que uma dotação superior permitiria “com maior facilidade, fazer mais e melhor”.

passatempos PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 182 Tema de hoje – FAMÍLIA

HORIZONTAIS 1 – Família. Família. Documento justificativo. 3 – Automóvel. Família. Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (abr). 3 – Is. Esses. Outra pessoa. Bolsa. 4 – Sobre. Por exemplo (abr. latina). O (arc). Perigosa. 5 – Elas. Núcleo dos Impostos sobre o Rendimento (abr). Família. Nota musical. 6 – Jovem bem comportado, geralmente um pouco presumido. Terreno inculto. 7 – Respeito. Família. Justaponho. 8 – Magistratura. Família (pl). Impulsos. 9 – Símbolo de amerício. Ecoa. Gemidos. Sufixo de sentido referente a. VERTICAIS 1 – Família. Termina. 2 – Ignorantes. Centena. 3 – Cláusula. Brigada Anticrime (abr). 4 – Dente molar (pl). Família (pl). 5 – Sequência. 6 – Família. Símbolo de sódio. 7 – ós. Cevado. 8 – Por exemplo (abr. latina). Raiva. 9 – No momento presente. Barbatana. 10 – Asa do nariz. Senhora. 11 – União. 12 – Arrás. Tenhas aproximadamente. 13 – Tornam balofo. Antiga porcelana do Oriente. 14 – Novilhas. Família. 15 – Família. Tormentosa.

seis pessoas de família

PROBLEMA N.º 182/A

Utilizando todas as sílabas constantes do quadro, formar seis pessoas de família.

HORIZONTAIS 1 – Maometanos. Morteiro. 2 – Molestar. Ocasião. 3 – Bolor. Biltre. 4 – Maneira. Madeixas. 5 – Elas. Jaqueta. 6 – Menuras. Taberna. 7 – Socorres. Prefixo de direcção. 8 – Ultimar. Oda. 9 – São. Fiança. 10 – Altar. Adeus! 11 – Senhora. Xipófago.

PRÉMIOS – Obra literária, oferta da PORTO EDITORA; Prémio Surpresa, oferta de ÁGUIA; e, no final do mês, mais um prémio especial – Dicionário de Verbos Portugueses, valiosa e útil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – Até ao dia 15 do próximo mês. ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.º 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.º 174: Cláudio Costa, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; e Mário Martins Mónica Bernardo, de Lisboa, com prémio surpresa, oferta de MED-VET.

enigma figurado

Interpretando correctamente todos os símbolos e operações apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

VERTICAIS 1 – Junta. Preguiça (mamífero). 2 – Costurei. Calcadouro. 3 – Fora. Região Autónoma da Madeira (abr). Atmosfera. 4 – Amor. Porcarias. 5 – Encontras-te. Guarita de cão (pl). 6 – Curas. Mulheres adultas. 7 – Fazer fugir. Gemido. 8 – Falta de chuva (pl). Nome próprio feminino. 9 – Símbolo de rádio. Os. Ovacionem. 10 – Azeite. Qualquer. 11 – Madrasta. Estafas.

soluções Palavras Cruzadas – Problema n.º 174: Horizontais – 1 – Rossini, Palermo. 2 – oca, Marconi, ear. 3 – moca, parra, Pisa. 4 – a, Arno, leis, l. 5 – t, aal, ira, p. 6 – EUA, se, só, PAB. 7 – trio, sopre, lava. 8 – nisso, loa, fugir. 9 – am, osga, saia, ai. Verticais – 1 – Roma, Etna. 2 – oco, Turim. 3 – saca, ais. 4 – s, ara, oso. 5 – im, nas, os. 6 – Mápoles, g. 7 – ira, ola. 8 – cr, Pó. 9 – pôr, rás. 10 – análise, a. 11 – li, ero, fi. 12 – e, pia, lua. 13 – reis, pag. 14 – mas, Pavia. 15 – oral, Bari. Problema n.º 174/A: Horizontais – 1 – ura, ovo, Eva. 2 – sic, por, ler. 3 – orara, arame. 4 – basilar. 5 – anal, l, lais. 6 – te, anuia, dó. 7 – amar, d, vias. 8 – vacilar. 9 – acama, usado. 10 – ver, ris, vem. 11 – ema, asa, aro. Verticais – 1 – uso, ata, Ave. 2 – rir, nem, cem. 3 – acaba, avara. 4 – ralaram. 5 – opas, n, cara. 6 – vo, iludi, is. 7 – oral, i, lusa. 8 – ralavas. 9 – elara, irava. 10 – vem, ida, der. 11 – are, sos, omo. Seis palavras relacionadas com Itália: Veneza, Milão, Génova, Vesúvio, Tibre, Capri. Enigma figurado: Roma e Pavia não se fizeram num dia.


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desporto

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Atleta do Judo Clube de Coimbra

Jorge Fernandes defende Portugal no Brasil

Jorge Fernandes, judoca do Judo Clube de Coimbra (JCC), encontra-se no Brasil em representação da selecção portuguesa de judo, que iniciou um estágio em Salvador. Convocado pela Federação Portuguesa de Judo (FPJ), o conimbricense integra a comitiva que defende as cores nacionais na Taça do Mundo por Equipas. As eliminatórias foram disputadas na sexta-feira e no sábado passados, em Belo Horizonte. Uma fase da competição na qual Fernandes não participou, uma vez que se juntou mais tarde ao grupo de eleitos do seleccionador nacional, Michel Almeida, em virtude da lesão de João Pina, actual campeão da Europa de -73 quilogramas. Agora, o judoca de Coimbra, ainda a cumprir o primeiro ano de sénior, está a disposição do seleccionador para tentar con-

por equipas seja incluída nos Jogos Olímpicos de 2016, que se realizam, precisamente, no Brasil. Alexis Fontes em Praga

O judoca de Coimbra, Jorge Fernandes (à direita, na foto), participa na Taça do Mundo por Equipas

quistar vitórias na categoria de -73 quilogramas. A Taça do Mundo por Equipas prossegue esta semana, em Salvador, estando combates marcados para hoje,

amanhã e sábado, dias 29, 30 e 31. A Taça do Mundo por Equipas da Federação Internacional de Judo (FIJ) é, desde 2008, realizada anu-

almente, com as melhores selecções de cada continente a garantirem a participação. A FIJ está a tentar, junto do Comité Olímpico Internacional, que a competição

Natação: Náutico-Matobra brilhou nos nacionais de infantis

Oito títulos de campeão e dois recordes

O Clube Náutico Académico - Matobra foi uma das equipas em maior destaque nos Campeonatos Nacionais de Infantis realizados nos dias 23 a 25 de Julho na piscina de Campanhã (Porto), competição que reuniu 95 equipas e cerca de cinco centenas de atletas oriundos de todos os pontos do país. Esta foi, seguramente, uma das melhores prestações do clube em campeonatos nacionais, quer pela forte representação conseguida (20 atletas, a segunda maior comitiva presente), quer pelos resultados e classificações. O destaque colectivo vai para Daniela Metello, Matilde Gameiro, Andreia Morgado e Beatriz Craveiro que alcançaram os títulos de campeãs nacionais nas três estafetas do programa, 4x100 Estilos, 4x100 Livres e 4x200 Livres. Nas estafetas 4x200 Livres, que nadaram em 9.17.96 e 4x100 Livres que nadaram em 4.17.71, alcançaram novos recordes nacionais. Individualmente o destaque vai para as prestações

Os nadadores do Náutico-Matobra foram os segundos mais medalhados a nível nacional, tendo subido por 13 vezes ao pódio

de Tomás Veloso e de Beatriz Craveiro que se sagraram campeões nacionais. Tomás Veloso nadou cinco provas e foi campeão nacional em quatro. Venceu os 400 Estilos, 100 Bruços, 200 Estilos e 200 Mariposa e foi vicecampeão nacional na prova de 400 Livres. A sua colega de equipa Beatriz Craveiro foi campeã nacional na prova de 200 Livres e vice-campeã na prova de 100 Livres. Para além destas classi-

ficações, os nadadores do CNAC/Matobra subiram por treze vezes ao pódio, merecendo também destaque as prestações das equipas de estafeta feminina nascida em 1998, Mariana Costa, Rita Damasceno, Rita Lopes e Matilde Andrade que alcançaram três terceiros lugares nas estafetas de 4x200 Livres, 4x100 Estilos e 4x100 Livres. O Náutico-Matobra foi o segundo clube mais medalhado, ao conquistar 13 medalhas, sendo oito de

ouro, duas de prata e três de bronze, enquanto que o Famalicão conquistou 18, as mesmas oito de ouro, cinco de prata e cinco de bronze. Um outro aspecto a merecer relevo foi o relacionado com a obtenção de 17 novos recordes regionais, factor que se reveste de notoriedade pelo facto de se ter nadado numa piscina ao ar livre e com vento. Oito destes recordes regionais foram igualmente melhores marcas em todas as piscinas.

Além de Portugal, a competição reúne as selecções do Brasil, Japão, Coreia do Sul, França, Itália, Espanha e Inglaterra. Hoje, a selecção nacional, que se encontra a preparar o Campeonato do Mundo, marcado para Setembro, em Tóquio, no Japão, combate frente às equipas francesa e japonesa, com o objectivo de atingir as meias-finais da Taça do Mundo por Equipas. Ao fim das duas primeiras jornadas, disputadas em Belo Horizonte, Portugal ocupa o 4.º lugar entre oito selecções. No primeiro dia, os portugueses ganharam à Grã-Bretanha e à Itália, por 3-2 e 4-1, respectiva-

mente, tendo perdido, por 1-3, com a Espanha. No segundo dia, Portugal perdeu, por 0-5, com o Brasil, além de ter sido derrotado pela Coreia do Sul, por 3-2. Após o estágio, em Salvador, Portugal mede forças com as selecções do Japão e da França na derradeira jornada de apuramento. Para alcançar as meias-finais, os comandados de Michel Almeida precisam ganhar aos franceses, mas, mesmo assim, ficam dependentes dos resultados obtidos pela Itália e pela Espanha. Alexis Fontes, também atleta do JCC, foi convocado pela FPJ para a Taça da Europa de Juniores de Praga, na República Checa, agendada para 31 de Julho e 1 de Agosto. O actual campeão nacional júnior da categoria de -90 quilogramas é um dos judocas que será acompanhado pela treinadora nacional, Filipa Cavalleri Serpa.

Campeã Mariana Guerra apoiada pelo Grupo Catarino

A nadadora Mariana Guerra conquistou quatro títulos de campeã nacional e um de vice-campeã, no Campeonato Nacional de Infantis realizado nas Piscinas Municipais de Campanhã. A atleta da Columbófila Cantanhedense é, entre outras, das que vai receber apoio do Grupo Catarino para poder ir mais além na conquista de lugares no pódio, no país e no mundo. Numa conferência de imprensa realizada no stand do Grupo Catarino, na Expofacic, o empresário Jorge Catarino anunciou a celebração de um protocolo com a Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense (ASSSCC) que visa patrocinar a preparação dos nadadores da colectividade com potencial para desenvolverem as respectivas carreiras como atletas e almejarem, inclusive, os Jogos Olímpicos. Mariana Guerra, de 12 anos, é uma dessas promessas. Tem já um palmarés de respeito e o sonho de um dia competir ao nível olímpico. O treinador que está com ela há um ano descreve-a como uma atleta esforçada e com capacidades específicas, ao que se acresce também o facto de ser boa aluna na

Mariana Guerra, campeã nacional de natação, residente em Cantanhede

escola. São atletas com estas características, de preferência em colectividades amadoras que apostam na formação, que o Grupo Catarino privilegia quando tem de optar pelos patrocínios a atribuir. Desta forma vem apoiando o atletismo (nomeadamente a equipa Gira Sol, que recentemente conquistou o 5.º lugar a nível nacional), o futebol (o Febres e os juniores da AAC-OAF) e a natação da Columbófila Cantanhedense. O Grupo Catarino, fundado em 1949, em Febres, engloba 16 empresas, em diferentes sectores de actividade: construção, imobiliário, interiores, hotelaria, fileira florestal, paisagismo, trading e montagem de negócios, alimentação biológica e joalharia.


cultura

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Jazz na Praça do Comércio – A Fundação Inatel promove no próximo sábado um concerto de música jazz na Praça do Comércio, em Coimbra. O espectáculo tem início pelas 22h00 e contará com a presença dos grupos Dixie Gringos – Jazz Band e Cátia Montemor + Quarteto de Saxofones. Este evento, organizado pela Agência de Coimbra da Fundação INATEL e pela Junta de Freguesia de S. Bartolomeu conta com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra.

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Novos sons de Timor no Salão Brazil – Galaxy é o nome de uma das principais bandas timorenses da actualidade. Pela primeira vez em Portugal, o grupo fará a sua estreia europeia no palco do Festival Músicas do Mundo de Sines, no próximo sábado, actuando de seguida em Coimbra, no espectáculo agendado para o dia 05 de Agosto no Salão Brazil (21h45) e, posteriormente, no Porto e em Lisboa. Segundo o vocalista, Melchior Dias Fernandes, “Timor-Leste é uma nova nação e quer mostrar ao mundo a sua identidade através da cultura e da música, agora à luz da Liberdade”. Criado no seio artístico da Arte Morris, a única escola de arte de Timor lançada como um abrigo para crianças e jovens de rua no pós-conflito que assolou o país, o grupo Galaxty é representativo do espírito revolucionário da juventude timorense, que cresceu durante o tempo da ocupação indonésia. A banda estreou-se em 2002 e Portugal é o terceiro país onde a música os leva, depois da Austrália (2006) e da Indonésia (2007). A actual digressão está a ser organizada pela Moving Cause, associação sem fins lucrativos dedicada à disseminação do empreendedorismo social. Lembrar a Batalha do Buçaco – No âmbito das comemorações dos 200 anos da Batalha do Bussaco, o quarteto de cordas da Orquestra Clássica do Centro dá um concerto no Casino do Luso, amanhã, pelas 21h00, na cerimónia de inauguração da exposição “A Guerra Peninsular e a Literatura”, mostra que irá estar patente ao público naquele local até ao dia 31 de Agosto. Professor de História da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, José Valle Figueiredo irá proferir, nesta ocasião, uma conferência sobre o tema da Guerra Peninsular, de cuja Batalha do Bussaco é um dos momentos marcantes.

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Góis acolhe orquestra de sopros – Até ao dia 30 de Julho, decorre na vila de Góis o primeiro estágio de orquestra de sopros, uma iniciativa que irá contar com a presença de 60 músicos, oriundos de vários pontos do país. A ideia deste encontro partiu de dois jovens – Nuno Baeta e Rita Pereira – tendo sido imediatamente apoiada pela presidente do Município de Góis, Maria de Lurdes Castanheira. Este estágio, iniciado na segunda-feira, prolonga-se até ao próximo sábado e conta com a direcção do professor e maestro Daniel Tapadinhas. Composto por três ensaios diários, o estágio tem a duração de uma semana e pretende conjugar a vertente formativa com os momentos de lazer e convívio. Amanhã, sexta-feira, a partir das 21h30, há um concerto de encerramento no largo de Francisco Inácio Dias Nogueira, em Góis.

Klepht ao vivo na Fnac – Depois do trabalho homónimo, de onde surgiram temas como “Por Uma Noite” ou “Antes e Depois”, os Klepht regressam com um novo disco, intitulado “Hipocondria”. A banda apresenta-se em concerto amanhã, sextafeira, pelas 22h00, na Fnac

do Fórum Coimbra. O novo trabalho discográfico surge depois de a editora ter recusado uma proposta da banda, obrigando os Klepht a lançar-se no mercado de forma independente. As gravações decorreram em Weed, pequena cidade do estado da Califórnia, contando com a produtora Sylvia Massy, conhecida pelos seus trabalhos com Johnny Cash, Prince, Tool, Foo Fighters ou Smashing Pumpkins, entre outros. Os Klepht formaram-se em 2008 mas lançaram o primeiro álbum apenas em 2008. Semana cultural em terras dominadas pelo xisto – As aldeias de Janeiro e Bogas de Cima, Silvares, Bogas de Baixo, Lavacolhos, Barroca e Castelejo, no concelho do Fundão, recebem entre os dias 31 de Julho e 07 de Agosto a semana cultural Terras do Xisto 2010, uma iniciativa que congrega actividades lúdicas com a possibilidade de descobrir um território marcado pela genuinidade das suas gentes e a vontade de bem receber. Teatro, cinema, observação de estrelas, visitas a apiários, provas de degustação de mel e um concerto com os “Virgem Suta”, no último dia do evento, são apenas algumas das vertentes desta semana dedicada à cultura. Mais informações podem ser obtidas junta da ADXTUR - Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto, através do telefone 275 647 700 ou na Internet, em www. aldeiasdoxisto.pt.

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v i n a g r e t a s

Ingénuos de nascença – Admiram-se que as contas públicas do nosso país, apesar das medidas tomadas, tenham continuado a derrapar? Acreditam que é porque o PEC 2 só se vai reflectir no segundo semestre deste ano, como diz o ministro das Finanças? Para campeões da ingenuidade não nos falta nada. Nadinha mesmo. Vejam lá se eles mexem no deles. São os primeiros a saber que isto não pode durar muito. Por isso só querem pesca de arrastão para eles e para o povo umas petingas a anzol. Presidente confortável – Claro que o Presidente da República se sente confortável nos poderes que a Constituição lhe confere. Pudera. Está tudo a correr-lhe de feição. Assim estivessem as coisas para o país. AMI na Saúde, AMIM na política – O candidato presidencial Fernando Nobre andou por aí, por terras do distrito, dir-se-ía em précampanha. Enquanto presidente da AMI (Assistência Médica Internacional) é um senhor muito respeitável. Mas enquanto candidato a coisa está chocha. Parece os aviões de recreio na aeródromo dos campos do Mondego: faz-se que levanta, mas mal se mexe. Não seria melhor deixar a AMI por uns tempos e virar-se para a AMIM? Ou então ao contrário e virar-se só para a AMI. Talvez fosse boa ideia. Olá, Manuel Machado! – Há por aí, sobretudo na política, uns coca-bichinhos do diabo que são danados para antever o futuro. Há dias, na esplanada de um café da “Baixa” (claro que ao fim da tarde as cadeiras já estavam encavalitadas umas nas outras, mas o nosso pensador é rápido nos raciocínios mas lento a tomar café) o nosso homem ía soprando na bica aquecida e debitando raciocínios, quanto a nós totalmente descabidos. “Aqui há gato”, cogitava ele. “O Carlos da Encarnação vai-se embora no final do mandato (e se lhe derem pretexto ainda vai antes); o Manuel Machado, afastado há anos,

aparece ali surrateirinho como mandatário do Victor Baptista, com quem até nem ía muito à bola. O Carlos Cidade de pedra e cal à frente da Concelhia, ele que nem é ingrato nem tem a memória curta. “Querem ver” , dizia o nosso palpitador, “que o Manel se está a preparar para voltar?”. Claro que a “Baixa” é, e sempre foi, um espaço de devaneios. Não é fácil, Professor, não é fácil – No almoço oferecido na semana passada pelo Consulado de S. Tomé e Princípe em Cantanhede, os meios técnicos não deram grande ajuda. Sobretudo um arreliador microfone sem fios que, volta e meia pifava, dizem que por falta de pilhas. De pouco valeu o conselho do Professor Fernando Regateiro (ali destacado pela disponibilidade sempre revelada pelos HUC para com os doentes de S. Tomé) ao sugerir ao cônsul José Diogo que o (microfone) mantivesse na horizontal. Sugestão correcta, mas pouco eficaz porque o cônsul, volta e meia, deixava cair o dito microfone e lá se ía o som. Voz marota de uma mesa vizinha: conselho sem prescrição não resulta. Erva afrodisíaca – A ementa servida no almoço promovido pelo Consulado de S. Tomé e Príncipe foi toda ela confeccionada à maneira daquele país irmão. E uma das iguarias terá levado (como tempero?) uma erva qualquer a que, alegadamente, são atribuídos efeitos afrodisíacos. Mal soube da coisa, o presidente da Câmara de Cantanhede, sempre correcto, sempre simpático, lá foi agradecendo a ideia, mas devolvendo a solidariedade: “Estava muito bom, sim senhor, mas nós, aqui em Cantanhede, ainda não precisamos”. Nota-se muito bem na pujança da Expofacic. Haja decência! – Francisco Moita Flores, ex-inspector da Polícia Judiciária e presidente da Câmara Municipal de Santarém, escreveu, indignado, acerca do arquivamento, por parte do Parlamento, do caso do

deputado do PS Ricardo Rodrigues, que se apoderou do gravador de dois jornalistas da revista Sábado. Segundo o autarca, a decisão espelha “a dimensão ética” do deputado em apreço. A Assembleia da República, adverte o articulista, tornouse “uma casa que nada faz para se prestigiar e tudo faz para se autoflagelar”. Moita Flores assinala que “quem está na vida pública é sujeito aos mais desencontrados enxovalhos, às perguntas mais disparatadas e às insinuações mais pérfidas”. Neste contexto, o ex-inspector diz estar a ver os gatunos a entrarem na PSP ou na PJ e a explicarem-se nos seguintes moldes: “Aconteceu-me o mesmo que ao Senhor deputado; vi a mala da senhora, que recordava a mala da minha falecida mãezinha, e, dominado por um sofrimento horrível, exerci a acção directa”. Nada de furto ou de roubo, “apenas a expiação do sofrimento por acção directa”. Quanto à mala, ficará apensa a um processo movido pelos gatunos contra a mulher que a levava. “Uma entrevista não pode provocar sofrimento”, conclui Moita Flores, fazendo notar ninguém ser obrigado a concedê-la. Para o autarca, o que ocorreu foi uma “vergonha sem limites”, mas, ao que parece, “já nos vamos habituando a esta baixeza moral, que degrada a democracia e as instituições públicas”. Mudança... – A 03 de Julho, em As Beiras, António Vilhena alegou que Mário Ruivo não tinha estado feliz na entrevista em que reagira a outra, concedida por Victor Baptista. A 26, no Diário de Coimbra, Ramiro Simões pronunciou-se sobre as considerações de Vilhena , rotulado pelo camarada de poeta “situacionista”. Vereador e membro do Secretariado da Federação do PS/ Coimbra, outrora apoiante de Ruivo, António Vilhena proclamou que ninguém iria compreender o opositor de Baptista. Volvidas três semanas, Simões alega que Ruivo não mudou e que isso aconteceu com o poeta.


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s e a r a

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“Se a UE acabar por nos tirar as golden shares, o Parlamento não deve hesitar em estabelecer, por lei, os direitos de veto do Governo nas empresas estratégicas”. Freitas do Amaral, na Visão de 22/07/2010

A voltinha – Por momentos, a voltinha que o ministro Vieira da Silva e restante comitiva fizeram à Expofacic, no dia da inauguração, fez lembrar a voltinha que Alberto João Jardim costuma fazer pelas tasquinhas da festa do PSD-Madeira, no Chão da Lagoa. Entre o bebe e o faz que bebe, o membro do Governo, os autarcas locais, os membros da comissão executiva da feira, entre outros convidados, passaram pelos espaços mais representativos, nomeadamente pelos stands das 19 freguesias do concelho. No de Cantanhede, foram agraciados por Fátima Negrão com o famoso Licor de

“E se essa e outras medidas semelhantes também forem consideradas «ilegais» à luz do Direito Comunitário (!), então haverá que caminhar sem receios para a nacionalização (...). O Estado português não pode ceder. Tem de traçar um risco no chão, dizendo em voz alta e sem complexos: daí para cá não passam”. Idem, Ibidem “O Governo e a oposição estão distraídos e é a Igreja que tem de assumir o papel de olhar pelos mais carenciados. Parece que ninguém cuida dos problemas reais das pessoas e esta vida, assim, não tem graça”. Declarações de D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa e presidente do Conselho da Comissão Episcopal da Pastoral Social, à Rádio Renascença, a 22/07/2010 “Não tenho nada contra os negócios. Não devem é ser feitos à custa da credibilidade da CPLP”. Ana Gomes, eurodeputada socialista, a propósito da entrada da Guiné Equatorial na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e dos interesses petrolíferos naquele país, na Visão de 22/07/2010

Merda. Criada no chamado Verão quente de 1975, esta bebida espirituosa tem a

irreverência na sua génese e é sempre susceptível a mensagens subliminares. Neste caso, e depois de o governante ter passado uma mensagem de confiança a João Pais de Moura no

que ao Biocant diz respeito, estamos em crer que foi tão somente um gesto de amabilidade e de bem receber da parte da presidente da freguesia de onde o licor é originário.

cartoon

A terceira parte é a melhor – Aproveitando a realização da Expofacic, o presidente da Câmara Municipal de Cantanhede convidou os elementos da Comissão Política Nacional dos Autarcas Social Democratas (ASD), de que faz parte, para reunirem na cidade e ficarem a conhecer o maior certame do género na região Centro e um dos já mais afamados do país. Se para a reunião, ao final da tarde, as presenças foram em menor número, já para o convívio que se seguiu, na zona das tasquinhas da feira, atingiram cerca de três dezenas. A convite de João Moura, para o jantar, juntaram-se Luís Leal (Montemor-o-Velho), Ricardo Alves (Arganil), Paulo Júlio (Penela), Litério Marques (Anadia), Mário João Oliveira (Oliveira do Bairro), João Agostinho Pereira (Albergaria-a-Velha), José Eduardo de Matos (Estarreja) António Sousa (Murtosa), Alfredo Henriques (Santa Maria da Feira) e José António da Silva (Vale de Cambra).Estiveram ainda presentes o presidente da Assembleia Municipal de Cantanhede, Jorge Catarino, a vice-presidente da autarquia, Helena Teodósio, e Armando Vieira, presidente da Anafre (Associação Nacional de Freguesias), entre outras individualidades. Publicidade

Zaug

“Por mais esforçada que seja a busca, não se consegue encontrar um só português cuja preocupação primeira seja rever a Constituição. Será defeito de quem procura, evidentemente, porque há pelo menos um punhado de portugueses - Pedro Passos Coelho e a sua entourage - que a elegem como prioridade das prioridades, para dar solução aos problemas do país”. Paulo Martins, no Jornal de Notícias de 22/07/2010 “A bola passou para o lado do PS, que não pode simplesmente assobiar para o ar, porque é parceiro incontornável do PSD sempre que se trata de mexer na Constituição. É um desafio muito sério, aquele a que Sócrates é chamado a responder”. Idem, Ibidem “Do PSD pode não vir aos portugueses pão, mas circo não falta. Ainda não se tinham extinguido os ecos da proposta de suspensão por seis meses da Democracia da anterior presidente do PSD, já o seu sucessor quer dar um salto mortal constitucional para trás, limpando da Constituição tudo o que cheire a Estado Social”. Manuel António Pina, no Jornal de Notícias de 22/07/2010 “Não bastava ao dr. Passos Coelho impor-nos o Governo por mais um ano; faltava-lhe, pelos vistos, oferecer-lhe um balão de oxigénio que tem o condão de transformar o eng.º Sócrates no grande paladino do Estado Social – que, ele, aliás, com os seus erros, se tem encarregue de destruir ao longo dos últimos anos”. Constança Cunha e Sá, no Correio da Manhã de 23/07/2010

biodiversidade – caranguejo

“Para esta geração degenerada do PSD, o Portugal ideal seria aquele em que a Lei do Trabalho fosse igual à da Índia, a Segurança Social copiada da chinesa, as leis de Segurança como as do amigo Kadafi (de Ângelo Correia) e os impostos cobrados, como na Suécia. A Educação gratuita para os indigentes, a Saúde primária tolerada para os moribundos, a Justiça acessível para os bandidos sem salvação e a Liberdade de Imprensa controlada por uma comissão que liquidaria os direitos dos jornalistas, começando pelos direitos de autor”. Luiz Carvalho, no seu blogue “Instante Fatal” (http://instantefatal.blogspot.com)


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