Jornal_536_26_08_2010

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MunicĂ­pio cativa verbas para controlar a despesa

Câmara de Coimbra aperta o cinto As verbas para projectos do Plano e Orçamento, transferĂŞncias, horas extraordinĂĄrias e custos de representação estĂŁo cativadas em 27 por cento, por despacho do vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra. JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo quer “segurar a despesaâ€? em face da “actual conjuntura ecoEntrevista Carlos Carranca nĂłmica e financeiraâ€?, assim como da limitaçþes impostas pelo Estado atravĂŠs do Programa de Estabilidade e Cresci“O pato-bravismo tomou mento (PEC), que reduz os montantes a receber pelas autarconta de Coimbraâ€? quias. Em tempo de contenção, os municĂ­pios estĂŁo a “aperProfessor e poeta, ensaĂ­sta e declamador, tar o cintoâ€?, como sucede na Câmara de Coimbra, a cativar Carlos Carranca assume-se como “um conserdotaçþes, e na de Miranda do Corvo, a adiar iniciativas. vador socialista de raiz anarquistaâ€?. Embora admita que a natureza do ser humano possa ser conservadora, sustenta que o espĂ­rito ĂŠ e serĂĄ sempre revolucionĂĄrio. Inconformado por natureza e porque sente como os poetas, lamenta que Coimbra se tenha tornado numa cidade na lĂ­ngua, Carranca diz que “o pato-bravismo tomou conta de Coimbra, uma cidade universitĂĄria onde quem manda sĂŁo os empreiteirosâ€?. Para contrariar esta mentalidade, recomenda maior exercĂ­cio de cidadania, a mesma concepção de intervenção cĂ­vica que o leva a apoiar Fernando Nobre nas prĂłximas eleiçþes presidenciais.

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A. G. da Metro Mondego em Setembro ciedade Metro Mondego estå prevista de trabalhos constarå a proposta de revisão das bases de concessão da Metro Mondego, o plano de actividades para este ano e o plano estratÊgico que o actual Conselho de Administração se propþe a cumprir atÊ final do mandato (2012). representar, enquanto accionista maioritå-

rio (53 por cento), a assembleia não terå caråcter deliberativo e, uma vez mais, os restantes accionistas, entre os quais as câmaras municipais de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, não terão oportunidade de saber atÊ que ponto o Programa de Estabilidade e Crescimento - PEC implicarå a reprogramação dos investimentos da Metro Mondego e consequente atraso de todo o projecto. Continuação påg 20

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O Executivo da Junta de Freguesia felicita os Bombeiros VoluntĂĄrios de Cantanhede pelo seu 108.Âş AniversĂĄrio

A passada segunda-feira (23 de Agosto) foi um dia particularmente intenso em contradiçþes, em todo o mundo. Enquanto em Manila (Filipinas) um ex-polícia sequestrou um autocarro (primeira foto) e houve um banho de sangue; em Portugal, na A25, (foto do fundo) dois gigantescos acidentes (entre os 417 re seis mortos e 72 triunfava com a mexicana Jimena Navarrete a ser Miss Universo.

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O b i t u ĂĄ r i o

Município de Coimbra tambÊm em contenção

Câmara cativa verbas para controlar a despesa No despacho, com data de 16 de Agosto, o vice-pre“Segurar a despesa para sidente determina a cativação efectuar uma execução or- de 27 por cento das dotaçþes çamental com calma e, tam- inicialmente aprovadas para os bĂŠm, ter os pagamentos projectos inscritos nas Granasseguradosâ€?, foi como o des Opçþes do Plano e Orçavice-presidente da Câmara mento, assim como a mesma Municipal de Coimbra jus- percentagem da dotação ini !$ # cial inscrita em transferĂŞncias despacho de cativação de 27 correntes no orçamento da por cento das dotaçþes. Câmara Municipal. JoĂŁo Paulo Barbosa de SĂŁo tambĂŠm cativadas Melo, que tem os pelouros 27 por cento das dotaçþes da gestĂŁo financeira e do iniciais das rubricas orçaPlano e Orçamento, recorda mentais destinadas ao paque todos os anos tĂŞm sido gamento de horas extraorposta em prĂĄtica esta medi- dinĂĄrias e as despesas de da pela autarquia, acentuan- representação dos serviços. do que o prĂłprio Governo, Em caso de jĂĄ nĂŁo ser a nĂ­vel central, jĂĄ adoptou possĂ­vel efectuar as cativauma medida semelhante. çþes dos projectos inscritos L.S.

nas Grandes Opçþes do Plano e Orçamento, por insuficiĂŞncia de dotação, os respectivos dirigentes deverĂŁo indicar as rubricas alternativas sobre as quais, complementarmente, deverĂĄ incidir a cativação. “Em casos excepcionais e devidamente fundamentados poderĂĄ vir a ser autorizada a ‘descativação’ e a utilização total ou parcial das verbas cativas, por despacho do vereador responsĂĄvel " # % no despacho. Para a tomada destas medidas – a cativação de dotaçþes – o vice-presidente da Câmara de Coimbra & ! -

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' ceira, bem como o conjunto de medidas que visam a consolidação orçamental previstas no Orçamento de Estado e reforçadas no Programa de Estabilidade e Crescimento, as quais vĂŞm limitar significativamente as transferĂŞncias para as autarquias locaisâ€?. Para JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, “torna-se imprescindĂ­vel e imperioso, neste quadro, adoptar medidas e procedimentos que garantam um controlo efectivo e rigoroso da despesa, de forma a conseguir um ade * da Câmara Municipal de Coimbraâ€?.

Carlos Rodrigues rimava com Gondramaz I.C.

MunicĂ­pio de Miranda do Corvo passa iniciativas a bienais

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Miguel Peres deverĂĄ ser reintegrado como sĂłcio

Geraldo Barros

Muito antes de se falar da rede das Aldeias de Xisto, um homem, de nome Carlos Rodrigues, fazia do Gondramaz, no concelho de Miranda do Corvo, uma referĂŞncia a nĂ­vel nacional, graças Ă s suas esculturas de pedra. Natural de Campelo, FigueirĂł dos Vinhos, foi na aldeia mirandense que conheceu a mulher, Maria das Dores, e descobriu, por volta dos 50 anos de idade, o talento para retirar da pedra as formas que lhe iam na imaginação. / arte e muito procuradas por quem a conhecia. O Santo AntĂłnio e a PietĂ (Nossa Senhora da Piedade) eram rePara racionalizar custos presentaçþes que o entusiasmavam, assim como outras, de Ă­ndole religiosa e pagĂŁ. Carlos Rodrigues faleceu no passado dia 10 de Agosto, e o Grupo Desportivo dos aos 81 anos, deixando a sua marca um pouco por toda Com o objectivo de “vai desenvolver vĂĄrias periodicidade bienal. “Apesar da contenção, Moinhos, para fomento a aldeia, hoje tambĂŠm afamada no paĂ­s pelas suas casas diminuir despesas, manten- acçþes com o objectivo de do “investimentos estru- diminuir despesasâ€?, com a Câmara Municipal nĂŁo das actividades desportivas, de xisto e por um projecto de animação cultural, social e turantes e que melhorem “medidas de contenção deixarĂĄ de realizar investi- que “tiveram uma redução desportiva que a autarquia local tem vindo a implemena qualidade de vida das que passam por cortes em mentos e de apoiar even- de 10 por centoâ€?, com tar com a colaboração de moradores, empresĂĄrios, entre pessoasâ€?, a Câmara Muni- vĂĄrias ĂĄreas, para que seja tos, nomeadamente para a reduçþes a sentirem-se, outros agentes locais. cipal de Miranda do Cor- possĂ­vel manter investi- ĂĄrea da juventudeâ€?, refere tambĂŠm, nos subsĂ­dios a O escultor do Gondramaz, como era conhecido, deixa vo anunciou o adiamento mentos em ĂĄreas essenciais a autarquia, acrescentan- atribuir Ă s colectividades a sua marca para a posteridade em diversos recantos da para 2011 do festival da e apoiar as famĂ­lias mais ! " para apoio a eventos. terra que o acolheu e que ele adoptou como terra do coâ€œĂ‰ importante que to- ração. Um pouco por todo o paĂ­s, existem trabalhos dele construção de um Centro juventude Rock na Quinta, carenciadasâ€?. A iniciativa Rock na Educativo e adjudicou a dos sintam que os recursos em colecçþes particulares, adquiridos, como ele costumava alterando tambĂŠm para de dois em dois anos o festival Quinta nĂŁo se realiza este realização de um parque sĂŁo escassos e que ĂŠ ne- dizer, “por doutores e engenheirosâ€?, que o iam visitar ao ano, para que, segundo radical e parque de lazer cessĂĄrio reduzir, de forma Gondramaz para esse efeito. do Bem-estar. Em nota divulgada pelo a Câmara, “seja possĂ­vel # a garantir uma gestĂŁo susUma, entre outras situaçþes caricatas que protagoniO MunicĂ­pio salienta, # zou, aconteceu durante uma actuação do grupo de teatro gabinete da presidĂŞncia, manter a sua organização o MunicĂ­pio começa por com qualidade, racionali- ainda, os protocolos com o nota da Câmara Municipal mirandense “Filhos do Palcoâ€?. A peça em cena era alusiva referir que “o paĂ­s atravessa zando custosâ€?, os serĂľes do Clube AtlĂŠtico Mirandense de Miranda do Corvo. Ă aldeia e aos seus habitantes. No preciso momento em uma situação grave de crise Gondramaz sĂŁo reduzidos que estĂŁo a representar a cena do escultor, surge o prĂłprio. Sindicato dos BancĂĄrios do Centro que estĂĄ a obrigar Ă racio- de duas para apenas uma Animado por “uns copitosâ€?, Carlos Rodrigues acaba por nalização de custosâ€?, para noite, passando tambĂŠm o dar uma achega ao guiĂŁo, que, entretanto, acaba por ser anunciar que a autarquia festival do Bem-estar a uma substituĂ­do por uma rĂĄbula improvisada entre o actor e o aldeĂŁo. CARTĂ“RIO NOTARIAL DE SĂ”NIA PEREIRA, Por razĂľes de saĂşde, da vista, sobretudo, o escultor RUA JOĂƒO MACHADO, N.°100,1.° DIREITO EM COIMBRA Miguel Peres, ex-can- acto eleitoral para os ĂłrgĂŁos do Gondramaz, tambĂŠm apelidade de “MĂŁos de Pedraâ€?, EXTRACTO DE JUSTIFICAĂ‡ĂƒO didato Ă presidĂŞncia da Di- sociais do Sindicato dos ; ! "# $ recção do Sindicato dos BancĂĄrios do Centro (SBC), actividade artĂ­stica. Ele era uma referĂŞncia na aldeia, e % &# ! ! $! !' (" !)!$ ) %

* $ + BancĂĄrios do Centro (SBC), realizado hĂĄ cinco anos, na assim continuarĂĄ atravĂŠs da sua obra e das memĂłrias de

- 68::; $ * < + *= > ? <! "! " ) $ @ + # deverĂĄ ser reintegrado como sequĂŞncia do qual Carlos todos aqueles que com ele privaram. * + ' ' membro do organismo, me- Silva foi investido como ? F < * $ diante decisĂŁo do Tribunal presidente. K ( $ $ @ K " = @ K * Segundo a magistrada do Trabalho de Coimbra, @ * QVW6XX judicial, o SBC nĂŁo exerceu soube o “CampeĂŁoâ€?. & K * ! @ * * A juĂ­za Paula Roberto o direito de que era titular F < $ 6 X & K entendeu que a sanção de no prazo estatutariamente Y Z K * * F < [> \ > + / 4889 previsto para dedução de [ ] foi aplicada de forma ilegal nota de culpa. Ainda assim, - Z @ * * 6X XX & [ K ' devido Ă prescrição de um Paula Roberto opina nĂŁo ] * [ ' \ ? > processo disciplinar movi- ter resultado dos autos que ' + * * = * Miguel Peres haja cometido do ao bancĂĄrio. ^ 6X & \ K = % = Sobre esta decisĂŁo po- infracção disciplinar punĂ­ K derĂĄ haver ainda interpo- vel com expulsĂŁo. 6XXXXXXXXXXX ! > 6XXXXXXXXXXXXXXXX Opositor de Carlos sição de recurso para o K * > $Y < @ :: Silva, em 2005, Peres era Tribunal da Relação. * W_:_6XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX O escultor foi actor acidental numa peça > 6 A sanção de expulsĂŁo membro suplente da Mesa do grupo “Filhos do Palcoâ€? que retratava tinha sido aplicada a Miguel da Assembleia Geral daqueos habitantes da aldeia Peres no rescaldo do Ăşltimo le organismo de classe. @ = 6` Qb; W; * W_:_


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Distrito de Coimbra com metade das que encerram no de Viseu

Pombal, Montemor, Anadia e MortĂĄgua com maior nĂşmero de escolas fechadas cĂ­pio de Montemor-o-Velho, seguindo-se os de Penacova, Com 79 escolas do 1.Âş ciclo Penela e TĂĄbua, onde encerdo ensino bĂĄsico na lista para fe- ram cinco em cada um destes charem as portas neste ano lecti- concelhos. vo, o distrito de Viseu ĂŠ o que, na Z / Z regiĂŁo Centro, apresenta o maior quatro escolas, enquanto que nĂşmero de estabelecimentos a em Oliveira do Hospital e em encerrar, com o de Coimbra a Soure encerram trĂŞs, em cada ficar-se por quase metade (40). um destes concelhos. Acima de Coimbra estĂŁo os Coimbra e Condeixa-ade Aveiro (48) e de Leiria (45) Nova sĂŁo os concelhos onde e abaixo os da Guarda (33) e de fecham duas escolas, enquanto Castelo Branco (11). que apenas uma encerra nos Em termos de concelhos, de Mira, Miranda do Corvo e o de Pombal destaca-se por Vila Nova de Poiares. ter nove escolas para fechar, Recorde-se que o MinistĂŠseguindo-se os de Anadia, rio da Educação anunciou no Montemor-o-Velho e MortĂĄ- inĂ­cio de Junho um reordenagua com oito. Numa ĂĄrea mais mento da rede escolar, desig / ; / H - nadamente o encerramento ro de “primĂĄriasâ€? que fecham de cerca de 500 escolas do 1.Âş nos concelhos de Lamego (21) ciclo com menos de 21 alunos e Caldas da Rainha (10). e a agregação de unidades Das 701 escolas primĂĄrias de gestĂŁo (agrupamentos e que vĂŁo encerrar a nĂ­vel nacio- escolas nĂŁo agrupadas). No nal, 152 sĂŁo na regiĂŁo Centro, entanto, em Julho, a tutela com o Norte a ver fechadas somou mais 200 escolas do 384, mais do que no resto que inicialmente previu a esta do paĂ­s, enquanto a regiĂŁo de lista, encerrando ao todo 701 K W Y & jĂĄ este ano lectivo. 121 escolas, o Alentejo com O MinistĂŠrio da Educação menos 32 e o Algarve sem 12. & No distrito de Coimbra trĂŞs princĂ­pios: “Integração fecham oito escolas no muni- das unidades orgânicas, permiL.S.

tindo o acompanhamento dos alunos, desde o prĂŠ-escolar ao 12.Âş ano; o dimensionamento adequado de escolas, oferecendo uma educação adequada a todos os alunos e a todos os nĂ­veis educativos, incluindo o prĂŠ-escolar; e a consagração de edifĂ­cios de qualidade, com recursos a que todos os alunos devem ter acessoâ€?. Contudo, a Associação Nacional de MunicĂ­pios (ANMP) avisou que as autarquias “nĂŁo tĂŞm condiçþesâ€? para pagar do prĂłprio bolso os encargos adicionais com o transporte de alunos transferidos das escolas do 1.Âş ciclo agora fechadas. Em causa estarĂĄ uma diferença de vĂĄrios milhĂľes de euros entre o custo real e o que o Governo quer dar. O MinistĂŠrio da Educação diz que estes sĂŁo “uma responsabilidade das autarquiasâ€?, que o Governo comparticipa “com 300 euros por criança/ anoâ€? e, tendo em conta que estĂĄ prevista a deslocação de 10 mil crianças de 701 escolas a fechar, isto implicarĂĄ gastos adicionais de trĂŞs milhĂľes de euros.

Lista das escolas No distrito de Coimbra são as seguintes as escolas que encerram nos concelhos indicados. Coimbra: Vila Pouca do Campo e Pereiros. Condeixa-a-Nova: Avenal e Bruscos. Figueira da Foz: Porto Godinho, Ribas e Tromelgo. Mira: Barra. Miranda do Corvo: Espinho. Montemor-o-Velho: Abrunheira, Bebedouro, Ereira, Faíscas, Liceia, Pelichos, Gatþes e Verride. Oliveira do Hospital: Casal do Abade, Avô e Gramaços. Penacova: Chelo, Miro, Travanca, Espinheira e Gondelim. Penela: Carvalhal de Santo Amaro, Podentes, Cerejeiras, Fetais Cimeiros e Rabaçal. Soure: Casal do Marachão, Cavaleiros e Paleão. Tåbua: São João da Boavista, Covelo de Cima, Espadanal, Covas e Vila Seca. Vila Nova de Poiares: Algaça.

Ă guas de Coimbra

Colaboradora representou 6,45 por cento do aumento da despesa com pessoal Os honorĂĄrios auferidos pela colaboradora da empresa municipal Ă guas de Coimbra Teresa Telo representaram, em 2009, 6,45 por cento do agravamento dos encargos com pessoal tomando por base o exercĂ­cio de gestĂŁo de 2008, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Teresa Telo, contratada como prestadora de serviços na vigĂŞncia da anterior Administração da AC (liderada por Jorge Temido), aufere mensalmente uma avença de 3 000 euros. O relatĂłrio e contas da empresa relativo a 2009 alude ao agravamento das despesas com pessoal em 620 000 euros, registado nesse ano em função do 488> ! + actualização salarial da Função PĂşblica, da progressĂŁo salarial dos funcionĂĄrios do quadro e do aumento do nĂşmero de colaboradores, resultante, fundamentalmente, da conversĂŁo de

contratos de prestação de serviços em contratos a termoâ€?. A renovação da prestação de serviços assegurada por Teresa Telo ocorreu no Outono de 2009, a poucas semanas do termo do mandato do entĂŁo presidente Jorge Temido, que foi substituĂ­do pelo ex-vereador Marcelo Nuno. O “CampeĂŁoâ€? pediu, hĂĄ dois anos, ao outrora lĂ­der da empresa municipal para ele esclarecer por que critĂŠrios foi escolhida tal colaboradora, em que consistia a prestação de serviços, por que auferia ela uma avença mensal de 3 600 euros (IVA incluĂ­do) e se eram colegas no âmbito de um MBA que ambos terĂŁo frequentado. Em Maio de 2010, o nosso Jornal insistiu junto do anterior presidente, via correio electrĂłnico, na + & esta opção, mas o ex-gestor

voltou a remeter-se ao silĂŞncio. A questĂŁo da remuneração de tal colaboradora da Ă guas de Coimbra, anteriormente noticiada pelo “CampeĂŁoâ€?, voltou Ă ordem do dia, a 9 de Agosto, por iniciava do vereador LuĂ­s ProvidĂŞncia (CDS/PP). Em sessĂŁo pĂşblica da Câmara conimbricense, o edil lançou um repto no sentido de a empresa municipal cortar em determinadas despesas e invocou o caso protagonizado pela referida prestadora de serviços (sem mencionar, contudo, o nome de tal colaboradora). LuĂ­s ProvidĂŞncia, outrora cunhado do anterior presidente da empresa, optou por nĂŁo tomar parte nas votaçþes camarĂĄrias subjacentes Ă eleição de Temido para membro do Conselho de Administração da Ă guas de Coimbra.

Jorge Temido ingressou, no Outono de 2005, na Administração da AC, como vogal, e ascendeu à liderança da empresa, em 2007, quando Paulo Canha transitou para gestor da sociedade à guas do Mondego mediante indicação da Câmara de Coimbra. No triÊnio da presidência de Temido, os encargos da AC com pessoal aumentaram um milhão de euros (17,40 por cento). Em 2006, sob a liderança de Canha, a empresa gastou 5,75 milhþes de euros; volvidos três anos, a despesa com remuneraçþes a funcionårios ascendeu a 6,75 milhþes de euros. Com crescimentos insignificantes em 2006 e em 2007, os encargos com pessoal subiram 5,60 por cento em 2008, comparativamente a 2007, e 10 por cento em 2009, tomando como termo de comparação o ano anterior.

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Carlos Carranca

Coimbra é uma cidade vazia Profundo admirador de Miguel Torga, em quem reconhece uma “alma gémea”, Carlos Carranca é professor, poeta, ensaísta, declamador e, acima de tudo, uma voz inconformada. Porque quem ama cuida, é o amor por Coimbra e pela Académica que o leva a ser particularmente crítico com o estado das coisas. Diz que o principal problema de Coimbra é estar carregada de “coimbrinhas” e, contrapõe, “esta mentalidade só se contraria com maior exercício de cidadania”. Essa mesma disponibilidade cívica leva-o a apoiar a candidatura de Fernando Nobre nas próximas eleições presidenciais. GERALDO BARROS

Campeão das Províncias (CP) – Ser poeta é o caminho para a realização, enquanto professor, ensaísta, declamador e cantor? Carlos Carranca (CC) – Sou um simples trolha, como diria o meu amigo Isolino Vaz. Tento ser um operário em construção. O mais provável é que as pessoas me conheçam pela autenticidade e empenho que ponho naquilo que faço. Se insistir em perguntar em qual dessas vertentes me revejo... sinto-me poeta desde miúdo. Nunca fui um erudito mas sim um apaixonado pelas coisas. Gosto de acreditar, embora carregado de dúvidas. É um pouco como Miguel Torga que, por ter defeitos, é que era um grande poeta. CP – Tem uma gran-

de paixão por Coimbra que, apesar disso, não lhe tolda o espírito crítico... CC – Coimbra é o meu partido mas tenho uma pena extraordinária que as elites desta cidade sejam o que são. Nasci na Figueira, sinto uma ligação especial à Lousã – é a minha pátria pequenina – mas a Coimbra liga-me a ternura. Coimbra é, para mim, as sombras das ruas da “Alta”, perceber onde nasceu Eugénio de Castro e que ali, em determinado sítio, esteve Antero de Quental. Compreender Coimbra é saber respeitar o drama dos salatinas. Um dos grandes problemas desta cidade passa por não haver uma relação próxima entre as elites intelectuais e o povo. As pessoas continuam a olhar para a Universidade, a partir da praça de 8 de Maio e, exclamando, dizem que enquanto lá em cima estiver a “torre”, está tudo bem. O principal problema de Coimbra é estar carregada de “coimbrinhas”. Esta mentalidade só se contraria com maior exercício de cidadania. Para que isso aconteça é preciso que as pessoas estejam informadas e pensem pela sua própria cabeça. Coimbra é a cidade mais desenraizada deste país. Tenho com ela uma relação de amor e ódio. É, simultaneamente, a minha paixão e a minha desgraça, porque queria outro destino para esta cidade que tanto aprecio. Gostava que fosse menos pequeno-burguesa e menos autista e, simultaneamente, mais fraterna e autêntica. CP – A cidade está demasiado concentrada na sua Universidade? CC – A Coimbra do poder político, o mais visível, já não existe. Esta é uma cidade vazia de capacidade de influência. Miguel de Unamuno

O pato-bravismo tomou conta de Coimbra. É uma cidade universitária onde quem manda são os empreiteiros

costumava chamar ao salazarismo o “fascismo de cátedra”. Não é preciso dizer mais anda. Coimbra esteve sempre à sombra da sua Universidade. Foi sempre demasiado acomodada e, quando reagiu, fê-lo de forma demasiado disciplinada. Salvo honrosas excepções, faltou e continua a faltar a chamada irreverência coimbrã. Um dos grandes problemas desta cidade continua a ser o catedratismo, que contrasta com a falta de operariado. Antigamente, esta era uma cidade de estudantes que tinha alguma indústria. Hoje, é uma cidade vazia, que tem vindo a perder influência aos mais diversos níveis. CP – O poder políti-

co faz parte da solução ou do problema? CC – Creio que não há uma solução cabal para aquilo que se passa com a cidade de Coimbra. Dialogando e conversando, enquanto cidadão, tenho procurado dar o meu contributo mas o problema é que Coimbra está mal servida no que diz respeito ao exercício da cidadania. Tudo se resume aos clubes partidários, tanto do PS como do PSD. E enquanto assim for... não é fácil arrepiar caminho. Falta cultura àqueles que, sendo de Coimbra, não conhecem a sua cidade. Conhecer uma cidade é conhecer o seu povo e sentir com ele, uma coisa que os po-

líticos de hoje não fazem. O pato-bravismo tomou conta de Coimbra. É uma cidade universitária onde quem manda são os empreiteiros. CP – No exercício dessa cidadania e da intervenção cívica de que fala não se revê na matriz ideológica de nenhum partido? CC – Tenho pautado a minha acção pela intervenção cívica e não por alinhamentos políticos. Aos meus alunos, costumo dizer que sou um conservador socialista de raiz anarquista. A nossa natureza é conservadora mas o espírito é e será sempre revolucionário. Sou socialista porque acho que o capitalismo é execrável

e anarquista porque sou contra uma clara tendência – bem visível no nosso país – para abusar do poder. O objectivo do socialismo não é o de gerir o capitalismo. Emídio Guerreiro costumava dizer que o socialismo serve para distribuir as míseras migalhas que sobram do banquete capitalista mas acredito que o socialismo tem de servir para transformar a sociedade. Correndo o risco de ser politicamente incorrecto, a verdade é que, infelizmente, o Partido Socialista tem servido para alimentar o capitalismo. CP – Está a dizer que o PS traiu a sua matriz ideológica? CC – Não tenho por hábito confundir a beira da estrada com a Estrada da Beira. O actual Partido Socialista nada tem a ver com o socialismo. É uma anedota. Da mesma forma que o actual PSD nada tem a ver com a social-democracia e o CDS não é um partido do centro político. A política serve hoje para alimentar clientelas, provenientes de vários quadrantes da sociedade e servindo diversos interesses. CP – No meio dessa embrulhada política de que fala, ainda há gente séria? CC – Claro que sim. Não podemos entrar por aquele caminho fácil e demagógico que consiste em dizer mal dos políticos como se todos nós não tivéssemos culpas. Eles são eleitos. O problema é que o socialismo em que eu acredito – que tem tanto de cristão como de marxista, o socialismo fraterno em que Fernando Vale e Miguel Torga acreditavam e que António Arnaut ainda defende – foi destruído pelo próprio Partido Socialista. Actualmente, o Partido Socialista funciona com funcionários e administrativos e é dirigido por dirigentes. O socialismo prostituiu-se e é por isso que esta sociedade está como está. Não se pode culpar o capitaCONTINUA


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corresponde Ă realidade do paĂ­s. lismo, porque este nunca CP – Mas a candidateve pĂĄtria. O capitalismo tura de Manuel Alegre tem apenas contabilista e assume-se como capaz folha de caixa. de unir a Esquerda... CP – Colocou-se ao CC – Manuel Alegre lado de Manuel Alegre tem um ideia romântica nas Ăşltimas eleiçþes da Esquerda, onde cabem presidenciais. Ele re- as figuras de Pablo Nerucandidata-se Ă Presi- da e de Salvador Allende. dĂŞncia da RepĂşblica, E nesta ideia romântica desta vez com a benção da polĂ­tica, Alegre quer do Partido Socialista. ser uma espĂŠcie de SalvaVai manter o seu apoio? dor Allende de Portugal, C C – Te n h o p o r que vai a votos, perde as Manuel Aleg re g rande eleiçþes mas fica com respeito e consideração esse momento registado como poeta mas, enquan- no seu currĂ­culo. Prefiro to polĂ­tico, vejo nele uma acreditar que Fernando ` Nobre ĂŠ o candidato da Integrei a comissĂŁo de oposição democrĂĄtica e honra da sua candida- que os candidatos Cavatura nas Ăşltimas elei- co Silva e Manuel Alegre çþes mas a polĂ­tica ĂŠ representam, respectivaoutra coisa que nĂŁo o mente, o situacionismo a m i g u i s m o. S e e s t ive da Direita e da Esquerda. com Manuel Alegre nas CP – EstĂĄ, portanto, Ăşltimas eleiçþes – a seu com Fernando Nobre? c o nv i t e – f o i p o rq u e CC – Sim. Porque a considerei que ele era o sua candidatura dĂĄ espaço candidato da sociedade Ă queles que querem ser civil. Era, naquele mo- cidadĂŁos na sua pĂĄtria, mento, o candidato da que pensam pela sua cacidadania. Hoje, esse ĂŠ beça em vez de obedecer o estatuto que devemos a uma militância partidĂĄreconhecer a Fernando ria cega. Fernando Nobre Nobre. Manuel Alegre, traz consigo uma acção alegadamente, apoiado exemplar ao nĂ­vel humapelo Partido Socialista, nitĂĄrio e quero acreditar faz o papel de MĂĄrio So- que ele terĂĄ igual coraares. E fĂĄ-lo pior, porque gem cĂ­vica e patriĂłtica na enquanto que Soares era polĂ­tica. Alegre e Cavaco o candidato do partido, " Alegre estĂĄ a representar partidĂĄria e esse ĂŠ o lado um saco de gatos onde perverso do exercĂ­cio da cabe o Partido Socialista, Democracia. O povo, que o Bloco de Esquerda e estĂĄ descontente com os mais aquilo que estĂĄ na polĂ­ticos e os partidos, cabeça dele mas que nĂŁo tem em Fernando Nobre CONTINUAĂ‡ĂƒO

Fernando Nobre representa aquilo que Manuel Alegre representou nas últimas eleiçþes e, ao fazê-lo, consegue ser ainda mais claro e transparente, uma vez que nunca viveu da política

Sou um conservador socialista de raiz anarquista. A nossa natureza ĂŠ conservadora mas o espĂ­rito ĂŠ e serĂĄ sempre revolucionĂĄrio

um candidato com o qual se pode identificar. NĂŁo sou polĂ­tico e, como tal, jogo sempre limpo. Do ponto de vista polĂ­tico, seria mais cĂłmodo estar com Manuel Alegre. Mas seria tambĂŠm uma posição conservadora. A candidatura de Manuel Alegre – com a qual me identifiquei e apoiei nas Ăşltimas eleiçþes – perde sentido polĂ­tico a partir do momento em que recebe o apoio do aparelho partidĂĄrio. Fernando Nobre representa aquilo que Manuel Alegre representou nas Ăşltimas eleiçþes ` % / ser ainda mais claro e transparente, uma vez que nunca viveu da polĂ­tica. CP – É um homem que vive intensamente os seus amores. Tal como acontece com a cidade de Coimbra, tem com a Briosa uma relação tumultuosa, ao ponto de ter dito que a AcadĂŠmica que ama jĂĄ nĂŁo existe... CC – Alguns dirĂŁo que eu tenho uma visĂŁo romântica e utĂłpica da AcadĂŠmica mas creio que nĂŁo estou isolado nesta apreciação. Continuo a usar o emblema da Briosa na lapela. Quando nĂłs acreditamos com muita força em qualquer coisa, ela existe por si sĂł. Existe na nossa vontade e nos nossos valores, logo, tem carga espiritual. NĂŁo posso trair o sonho da minha juventude mas tambĂŠm ĂŠ verdade que os sonhos / -

tação na realidade. Admito que o futebol ĂŠ hoje uma realidade completamente diferente de hĂĄ 40 anos, pelo que ĂŠ preciso falar claro e dizer, de uma vez por todas, se queremos esta AcadĂŠmica ou aquilo em que ela se tornou. Podemos chegar Ă conclusĂŁo de que aquilo que nĂłs dizĂ­amos que era a AcadĂŠmica, acabou... Se ĂŠ esse o caso, subsiste apenas o nome e um emblema, pelo qual o clube paga Ă Direcção Geral da Associação AcadĂŠmica de Coimbra. É este um clube como outro qualquer? Se ĂŠ esse o caso, tratemos de agir em conformidade. Isso eu atĂŠ percebo. O que eu nĂŁo posso compreender ĂŠ que se diga que aquilo que existe actualmente ĂŠ o clube dos estudantes, representante das tradiçþes da vetusta AcadĂŠmica. NĂŁo ĂŠ. A AcadĂŠmica tem de ser um acto de cultura e nĂŁo um mero exercĂ­cio de saudosismo misturado com outras motivaçþes que me escapam e sobre as quais dispenso saber os pormenores. HĂĄ um conjunto de coisas que sĂŁo exequĂ­veis e que mantĂŠm ; de Coimbra. Se queremos que a nossa sociedade tenha futuro ĂŠ fundamental que tenha princĂ­pios e valores. A conclusĂŁo a que chego ĂŠ de que falta AcadĂŠmica ao Organismo AutĂłnomo de Futebol. Infelizmente, a AcadĂŠmica ĂŠ, hoje, os empresĂĄrios que compram e vendem jogadores.

E

A I N D A

“Tudo quanto sĂŁo sonhos de transformação e de muddança para melhor, sĂŁo utopias. E sĂŁo-no porque ainda nĂŁo existem. As utopias sĂŁo o que forma a humanidade, n sĂŁo as ideias mais profundas e mais belas. Estamos, hoje, enredados no pragmatismo que ĂŠ prĂłprio do capitalismo, que nega a utopia e o romantismo, enquanto gĂŠnese da liberdadeâ€?. “Todos os grandes poetas diziam mal da Universidade de Coimbra. NĂŁo encontra um sĂł que diga o contrĂĄrio. ] ' naria a cidade quando lhe pegassem fogo, Eça de QueirĂłs dizia que os professores eram canhestros, Teixeira de Pascoes chamava-lhes caveiras de erudição e assim su Y / Y / + crĂ­tico. Dizia que Coimbra nĂŁo estava habituada a dialogar, bastava falar de cĂĄtedraâ€?. “A Universidade de Coimbra foi sempre subserviente e alinhada. Quis, sempre, estar com o poder. Quem ousou tomar posição contra os interesses instalados foi sempre posto fora da carroçaâ€?. “Vivemos no unanimismo e dizemos quase todos a mesma coisa. Isso era que se fazia no tempo do Salazar. Infelizmente, a maioria dos portugueses ainda nĂŁo percebeu que estamos cheios de tiques do tempo da ditadura agora aplicados pela Democraciaâ€?. “Coimbra deve promover uma ideia de futuro. NĂŁo pode continuar amarrada a um passado remoto de negociataâ€?. !Y ^ _

/ ; ` / % prejudicado a prejudicar alguĂŠm. Em Torga encontrei tambĂŠm essa autenticidade e honestidadeâ€?. “Miguel Torga foi o meu pai espiritual. Mais do que falar com ele, ler a sua obra deu-me alento em inĂşmeras ocasiĂľesâ€?. “Miguel Torga era o meu mestre e, simultaneamente, uma alma gĂŠmea. O meu socialismo ĂŠ torguianoâ€?. “Infelizmente, em Portugal, quem tem poder abusa dele, para que todos percebam que tem poder. Essa cultura estĂĄ completamente erradaâ€?. “Gostava de ter menos trabalho mas nĂŁo consigo dizer

_ # “Tenho grande respeito pelo comum dos mortais, pois ĂŠ ele que faz a histĂłria mas, sendo poeta, hĂĄ uma sina desgraçada que me leva a ser solidĂĄrio e, ao mesmo tempo, solitĂĄrio. O poeta ĂŠ aquela que procura a palavra perdida. A palavra ĂŠ essencialâ€?.

P E R F I L

Em Torga, a “alma gĂŠmeaâ€? Nasceu na Figueira da Foz e Ă LousĂŁ ligam-no grandes laços afectivos. Defensor aguerrido de Coimbra, trabalha em Lisboa mas reside hĂĄ vĂĄrios anos em Cascais, terra pela qual acabou por ganhar particular estima. Carlos Carranca, 52 anos, ĂŠ professor do ensino superior, poeta, ensaĂ­sta, declamador, cantor e animador cultural. Licenciado em HistĂłria, ĂŠ professor auxiliar convidado da Universidade LusĂłfona e docente da Escola Superior _ w de Teatro de Cascais. Em Miguel Torga tem incontor " / ` _ desde os tempos de infância. Encanta-o, em particular, uma autenticidade e uma modernidade que a maior parte das pessoas nĂŁo compreenderĂĄ. Diz Carranca que !Y / " # ` grandeza. Cruzando a obra de Miguel de Unamuno com

a de Miguel Torga, partiu Ă descoberta dos dois escritores e, nas suas obras, constatou que atravĂŠs do diĂĄlogo de culturas e no respeito pelas diferenças, a IbĂŠria tem uma identidade prĂłpria. “O Casticismo em Unamuno e Torgaâ€? foi tema da recente tese de doutoramento de Carlos Carranca. Presidente da direcção da Sociedade de LĂ­ngua Portuguesa e fundador e elemento da Direcção do CĂ­rculo Cultural Miguel Torga, bem como sĂłcio fundador da Sociedade AfricanĂłloga de LĂ­ngua Portuguesa, Carlos Carranca integra o Centro de Estudos de HistĂłria Contemporânea e fundou o Centro de Iniciação Teatral, juntamente com Carlos Avilez e JoĂŁo Vasco. Estudioso das tradiçþes populares e acadĂŠmicas de Coimbra, ĂŠ como poeta que se torna conhecido ao / y " / damente, “Serenata Nuclearâ€?, “7 Poemas para Carlos Paredesâ€? e “Coimbra Ă Guitarraâ€?.

“Acredito nos empresĂĄrios e tenho por eles uma grande consideração, desde que as leis sejam do trabalhoâ€?. “As pessoas sabem que, quando tomo determinada posição, nĂŁo o faço com intenção de agredir seja quem for. Foi assim com Manuel Alegre, que apoiei nĂŁo obstante a amizade e consideração que tinha e tenho pela Maria Barroso. Sempre assumi as minhas opçþes e por isso nĂŁo tenho qualquer problema em apoiar Fernando Nobreâ€?. “A Democracia sĂł ganha sentido quando o povo, o eleitor, sente proximidade com o eleito. E nĂŁo ĂŠ isso que acontece actualmenteâ€?. “A UniĂŁo Europeia tem servido muito mal a Democracia. O povo sente que a sua acção enquanto cidadĂŁo nada tem a ver com aquelas coisas que acontecem em Bruxelas. A verdade ĂŠ nunca estivemos tĂŁo perto de sermos um protectorado europeu como acontece actualmenteâ€?.


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R

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S U B I R

LuĂ­s ProvidĂŞncia – Coimbra estĂĄ na mira da Federação Portuguesa de Basquetebol enquanto provĂĄvel local para a instalação de um centro de alto rendimento % + ser uma forma de reconhecimento pelo trabalho que tem vindo a ser levado a cabo pelo vereador do Desporto do MunicĂ­pio de Coimbra. Lufada de ar fresco num W ` o edil aproveitou uma sessĂŁo pĂşblica da Câmara para lançar um repto no sentido de a empresa Ă guas de $ / melhor gestĂŁo dos recursos. ProvidĂŞncia foi pragmĂĄtico "

` ^ _ / municipal (vide notĂ­cia publicada pĂĄg. 02 desta edição). Fernando Barata – O director do Serviço de Pneumologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra |} $~ ^ ; ^ ' ; '

* $€ K $ ^ * Z  ! * solidårio e humanista para todos quanto o procuram�.

Eliana Pinto A autarca Eliana Pinto vai frequentar o Centro de Estudos JudiciĂĄrios (CEJ) + `

_ & * nos tribunais administrativos !$ # & ^" Š8 membro da Assembleia Muni $ % ^ renunciar ao estatuto de autar ‚" Secretariado da Comissão Concelhia conimbricense do w `

_ ^ de Carlos Cidade. Antiga funcionåria da Câmara Muni $ w + / de directora dos Serviços de Recursos Humanos da Direcção-Geral de Reinserção Social. Foi presidente da Comissão Concelhia de Pampilhosa da Serra do Partido &

+% " Z ‡ ^ & ` $ ‚ % / €

•™ Zulmira Gonçalves – A jurista Zulmira Gonçal ^ ` $€

$ |$ $~ / / _ _ de Recursos Humanos da Direcção-Geral de Reinserção Social. A nomeação ocorre na sequĂŞncia do ingresso de Eliana Pinto na magistratura judicial dos tribunais admi W y $ $ ^ penhando o cargo de titular da DivisĂŁo Administrativa e de Atendimento (Departamento de Administração Geral ‡ } ~ ‰ _ ^ chefe de divisĂŁo e directora de departamento na Câmara da Figueira da Foz.

Jorge Costa – NĂŁo podia ser mais auspiciosa a ‚ / $ y ` ;  $ & ; ƒ Z &" ^  Âƒ ^ ^ * ; H ‚ / $ % ^ ' / '+ AndrĂŠ Gonçalo Dias Pereira – Assistente da Facul / _ ` $ ` Beira-Mar. para os ĂłrgĂŁos dirigentes da Associação Mundial de Direi ; _ Š> ‹ /

Gabriela Canavilhas – As doaçþes gratuitas de da especialidade. Aquela associação tem como objectivo livros por editoras e livrarias a instituiçþes de so- promover o estudo e o debate das questĂľes relacionadas lidariedade social ou de carĂĄcter cultural passam a ; K / ÂŒ estar isentas do pagamento do IVA. A nova legisla- _ ^ ; ção concretiza uma medida defendida por Gabriela w ; / $ 48 |$ $ ^ Z `

‘ ; Â’Â’~ ; " destruição de dezenas de milhares de livros de autores * $  ; / K „ / - $ ÂŒ w / ; _ ` / † / } `

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% ^ _ Y / _ * A D E S C E R da actual ComissĂŁo PolĂ­tica Concelhia de Coimbra do PS. Duarte Lima – Embora desfrute da presunção de +% / w seu nome associado a uma investigação com contornos ; / / ‡ ‡ / investigação devido a aparentes contradiçþes no depoi K % ! ^ # ; +% ^ " KH Y ; Z

Gonçalo Fernandes – O jovem cavaleiro tauromĂĄquico praticante Gonçalo Fernandes tomou a " 4Š Z / Z 5.ÂŞ Grande Corrida RĂĄdio Y w / † ^ ; –‰ — Z _ Z nandes ascendeu ao paAlmerindo Marques – Quando ainda paira no ar $ Z / a poeira levantada pela introdução do pagamento de ' ‡ Y portagens nas auto-estradas sem custos para os utiliza- ‚ ;

'  | $ Y~ w / Y ' Z | w~ H ; " - K $^ ção de mais portagens para assegurar a viabilidade da de Higino Soveral. Gonçalo Fernandes debutou como ; 488Š " ` y _ 488˜ K / anĂłnima de capitais pĂşblicos detida pelo Estado mas / Z / devia ter melhor noção do sentido de oportunidade Z & para trazer este assunto Ă baila. que para tal integrou as cortesias no inĂ­cio da corrida.

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QUINTA-FEIRA

DE AGOSTO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Filipe Albuquerque – Depois da vitória na corrida de resistência do campeonato internacional da República $^

` ; – — ; – — % % ^ • Y $ Z Albuquerque volta uma vez mais a cimentar a sua posição ^ regressando agora a Portugal para a 25 e 26 de Setembro ` $ ‘ Y segundo lugar da tabela. Armando Nunes da Silva ” Z * / / $ ‘ / Z _ w |‘ Zw~ `

_“ + 488™ †

˜4 Z _ ; ‘ Zw ` % / Ššš8 4888 / ‘ _ ‡ / Desconcentrada do Emprego do Programa Operacional $ y _ $ Z _ w / / _ $ ‘ w ‘ |Šš>9 Šš>š~ ` Instituto de Contabilidade e Administração de Coimbra. JoĂŁo Santos ” $ conquistou a medalha prova de ski`` ; Campeonato Europeu UniversitĂĄrio ‡ alizando em AmesterdĂŁo (Holanda). O aluno de GestĂŁo de Empresas foi apenas

/ } ` ^ ^

† w _ _ ˜ ‹ / ` ‘ w ; $ y / ` _ †" $ `  › `` / ˜ ‹ / / &" / ' Francisco Lopes ” $ ™™ * H ; w $

w / y 48ŠŠ Z K ` ; ^ %` w$w ; ! / # årea sindical e laboral. Este membro da Comissão Política $ ; $ w$w &

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% “Ti LuĂ­s Latoeiro!â€? – Manuel Antunes de Car ^ ^ !Y K * K # ` _ %` 4• š8 † $ + % %† $ ^ ^" ` ^ / ‚

Z / ocasião da inauguração do Museu Moinho das Lapas. ^ $ jovem licenciado em História `

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" `" era presença assídua em feiras de artesanato e em escolas aonde dava a conhecer a arte da latoaria.


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QUINTA-FEIRA

DE AGOSTO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

FACTOS DA SEMANA

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Figueira da Foz com 13 restaurantes ecolĂłgicos Foram 13 os estabelecimentos que na segundafeira, dia 23, receberam, no salĂŁo nobre da Câmara A Feira das Cebolas, reposição da antiga Feira de S. BartoMunicipal da Figueira da Foz, os certificados “Restaulomeu, cumpre este ano um quarto de sĂŠculo e estĂĄ a animar ração EcolĂłgicaâ€?, que atestam a boa triagem, redução a Praça do ComĂŠrcio, em Coimbra, desde o dia 21 e atĂŠ ao e acondicionamentos dos resĂ­duos. A entrega de certiprĂłximo sĂĄbado, dia 28, com as ceboleiras, a gastronomia e o ficados foi o culminar da campanha de sensibilização folclore. Na antiga Praça Velha o dia ĂŠ animado por muitos dos “Pratos limposâ€?, que decorreu desde Fevereiro de que fazem do cultivo da terra, na freguesia de Cernache, uma 2010, numa parceria entre o MunicĂ­pio e a empresa actividade diĂĄria. A venda das tranças de cebolas cria um cenĂĄrio SUMA (Serviços Urbanos e Meio Ambiente), que secular, de caracterĂ­sticas muito peculiares, que atrai, nĂŁo apenas incluiu acçþes de informação e duas auditorias aos a população local mas, tambĂŠm, os turistas. A gastronomia e a estabelecimentos aderentes. Segundo uma nota do doçaria tĂ­picas do concelho de Coimbra estĂŁo representadas na gabinete da presidĂŞncia da Câmara da Figueira da Foz, tradicional “Tasquinha do Timpanasâ€?, onde se pode saborear o a acção visou “sensibilizar os proprietĂĄrios, gerentes caldo verde, a sardinha de pasta, os bolos e pataniscas de bacalhau, e empregados do sector para as vantagens comerciais o arroz doce, escarpadas e arrufadas, tudo “regadoâ€? com o licor e ambientais decorrentes da integração de rotinas de de canela, a jeropiga ou o bom vinho tinto de lavrador. Hoje, a animação nocturna (22h00) conta com a actuação correcto acondicionamento e deposição de resĂ­duos do Rancho FolclĂłrico da Casa do Povo de Ceira e do Grupo FolclĂłrico da Casa do Povo de Santa Cruz, ilha da e, simultaneamente, distinguir os estabelecimentos Madeira. AmanhĂŁ exibir-se-Ă o Grupo FolclĂłrico “As Moleirinhas de Casconhaâ€?, de Cernache, e o Rancho Etnoque praticam ‘restauração ecolĂłgica’, reconhecendo / " W _ "/ " " ‡ ^ Z ' ‡ K o seu contributo para a salvaguarda e valorização do Batalha, e do Grupo de Danzas y Coros de Toledo – la Mancha, de Espanha. A Feira das Cebolas ĂŠ promovida recursosâ€?. Os estabelecimentos que receberam os cerpelo Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Coimbra e pelo Grupo FolclĂłrico Camponeses de Vila !‡ _ '/ # Âœ ›% Nova, Cernache. A Paula; Churrasqueira Carvalhinho; NĂşcleo Sportinguista; Caçarola 2; Flor Ipanema; Pizzeria Bela Napoli; Centro Hospitalar de Lisboa Norte (Santa Maria) foram as Centenas de judocas em estĂĄgio A Cantarinha; Cervejaria Sagres; O Rancho; Casino O EstĂĄgio Internacional de VerĂŁo da Secção de Judo unidades de saĂşde para onde foram transferidos os feridos Figueira; Mar-Ă -vista; MarĂŠgrafo; Fernando’s Hideaway. da Associação AcadĂŠmica de Coimbra (AAC) decorre envolvidos nos acidentes da A25. A GNR considera que atĂŠ este sĂĄbado, no PavilhĂŁo Multidesportos de Coimbra. a Ăşltima segunda-feira foi um dia “atĂ­picoâ€? em matĂŠria de Casa-Museu Miguel Torga fechada para obras Considerado o mais importante evento do gĂŠnero a nĂ­vel sinistralidade rodoviĂĄria, tendo-se registado 417 acidentes, A Casa-Museu Miguel Torga encerrou ao pĂşbli- nacional, ĂŠ tambĂŠm uma referĂŞncia internacional. Aos judo- nove mortos, 41 feridos graves e 174 feridos ligeiros. De co na segunda-feira e mantĂŠm-se fechada atĂŠ 31 de cas portugueses juntam-se atletas provenientes de Espanha, acordo com os dados disponibilizados pelas autoridades, Agosto para a realização “urgente e imediataâ€? de França, Holanda e Israel, num total de quatro centenas de a mĂŠdia de acidentes registados na Ăşltima semana ĂŠ de 250 algumas obras de conservação, segundo anunciou a participantes. A responsabilidade tĂŠcnica estĂĄ por conta de sinistros por dia, com duas mortes em cada dia. vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Coim- ; * w › W ” > ‹ bra. A vereadora Maria JosĂŠ Azevedo Santos referiu Dan (antigo campeĂŁo francĂŞs, medalha olĂ­mpica e treinador Jornalista Casimiro SimĂľes lança segundo livro que a medida ĂŠ tomada na sequĂŞncia de “uma vistoria da Federação Francesa de Judo), Nuno Delgado (campeĂŁo satirizando o Poder Local geral solicitada aos serviços competentes, com o co- da Europa e medalhado olĂ­mpico) e JoĂŁo Neto (campeĂŁo “Campanha bufa – Porco no espeto na safra de Vale nhecimento da conservadora da Casa-Museu Miguel da Europa e medalhado do Campeonato do Mundo). Para Tudoâ€? ĂŠ o tĂ­tulo do mais recente livro de Casimiro SimĂľes. Torga, Cristina Robalo Cordeiro, empenhada, desde alĂŠm do estĂĄgio de competição, decorre, em horĂĄrio distinto, Depois da estreia literĂĄria, hĂĄ menos de um ano, com a hĂĄ uns meses a esta parte, em conferir Ă Casa-Museu › publicação da obra “Com as botas do meu pai – Pegadas toda a dignidade e distinção que ela exigeâ€?. O espaço ‚ W ” 9%‹ | % do poder autĂĄrquico na vila de Vale Tudoâ€?, concebida reabrirĂĄ no dia 1 de Setembro, voltando a funcionar Â&#x; ~

” ˜ ‹ |& › como sĂĄtira a um certo modo de exercer o Poder Local em de segunda a sexta-feira, entre as 14h30 e as 18h00. ‚ ~  †

” > ‹ Portugal, o jornalista da Delegação do Centro da agĂŞncia que ĂŠ o judoca mais graduado do paĂ­s, foi ontem Ă noite noticiosa Lusa dedica este segundo livro aos protagonistas Muitos fogos e PJ a deter incendiĂĄrios alvo de uma homenagem. O estĂĄgio tem a particularidade mais Ă­ntegros da RepĂşblica Portuguesa sonhada em 1910 e Na passada semana, com temperaturas altas e em de ser a Ăşltima preparação da Selecção Nacional de Seniores a todos os que preservaram o ideal republicano nestes cem que o nĂşmero de incĂŞndios diĂĄrios chegaram a ultra- para o Campeonato do Mundo que se realiza de 9 a 13 de anos, designadamente, AntĂłnio Arnaut, LouzĂŁ Henriques, passar meio milhar, a PolĂ­cia JudiciĂĄria (PJ) anunciou Setembro em TĂłquio (JapĂŁo). JoĂŁo Neto, atleta da AAC, ĂŠ AntĂłnio Luzio Vaz, JoĂŁo Poiares Malta, Zilda Carvalho, a detenção de vĂĄrios suspeitos de atearem incĂŞndios, um dos judocas que vai representar Portugal na competição. Palmira Sales e JoĂŁo Mesquita (estes dois Ăşltimos a tĂ­tulo com o nĂşmero de acusados a ultrapassarem as duas pĂłstumo) e Ă Sociedade FilarmĂłnica Lousanense. A acomdezenas. Entre os detidos conta-se um ex-bombeiro, panhar uma forte gargalhada em louvor da liberdade de Cinco dos feridos no acidente na A25 por suspeita de ter provocado um incĂŞndio florestal imprensa, o autor questiona se, na vila de Vale Tudo, onde continuam internados em Coimbra no concelho de AlvaiĂĄzere, segundo anunciou a DiQuatro das nove vĂ­timas dos acidentes de segunda- toda a acção se desenrola, “estarĂŁo hoje mais impunes rectoria do Centro da PJ. O fogo posto ocorreu no feira na A25 continuam internadas nos Hospitais da Uni- os inimigos da RepĂşblicaâ€?. Com prefĂĄcio do historiador dia 15 de Agosto e o presumĂ­vel incendiĂĄrio, de 31 versidade de Coimbra (HUC), com quadro clĂ­nico estĂĄvel. Amadeu Carvalho Homem, professor da Faculdade de anos, divorciado e electricista de profissĂŁo, usou um Ontem, para alĂŠm destes e da criança que estava internada Letras da Universidade de Coimbra, e capa e ilustraçþes cigarro envolto em fĂłsforos, que acendeu e atirou para na unidade de cuidados intensivos do Hospital PediĂĄtrico da Carlos Alvarinhas, o livro foi escrito ao abrigo do um terreno florestal, sem outra motivação aparente do Centro Hospitalar de Coimbra (onde foram atendidas ƒ / " !$ ^ ` ” w do que causar um grande incĂŞndio. Outro dos deti- duas outras que jĂĄ tiveram alta), em Viseu, no Hospital no espeto na safra de Vale Tudoâ€? ĂŠ apresentado no dia dos pela PJ, com a colaboração da GNR de Viseu, ĂŠ de SĂŁo TeotĂłnio, permaneciam internados trĂŞs doentes, 11 de Setembro, pelas 15h00, na Sociedade FilarmĂłnica acusado da autoria de seis fogos florestais, ocorridos um dos quais transferido dos HUC. Segundo informação Lousanense, por Carvalho Homem e a jornalista Leonete entre os dias 12 e 15 de Agosto, na freguesia de Rio do MinistĂŠrio da SaĂşde, o Centro Hospitalar de Lisboa Botelho,editora de PolĂ­tica do jornal PĂşblico. Na introdude Loba, concelho de Viseu. Trata-se de um jovem, Norte tambĂŠm recebeu um doente proveniente da uni- ção Ă obra, intitulada “O papagaio sobe contra o ventoâ€?, de 16 anos de idade, que terĂĄ usado um isqueiro para dades hospitalar de Coimbra, que se encontra internado Casimiro SimĂľes lembra que “Portugal que jĂĄ mal frui a atear o fogo, manifestando o autor dos crimes atracção na unidade de queimados, com prognĂłstico reservado. chama fraterna do 25 de Abril, na PĂĄtria que cambaleia pelas chamas e pelo “aparatoâ€? proporcionado pelo Os restantes acidentados jĂĄ tiveram alta. Recorde-se que perante novas ameaças Ă vontade democrĂĄtica, Ă liberdade combate aos incĂŞndios. Acusado de dois crimes de os acidentes da A25 ocorreram na segunda-feira, por de expressĂŁo sem mordaças, em especial Ă liberdade de incĂŞndio, ateados a 11 e a 16 de Agosto e que destru- volta das 16h00, junto ao nĂł de Talhadas, em Sever do imprensa, Ă participação dos cidadĂŁos na vida pĂşblica e, Ă­ram uma ĂĄrea florestal superior a 50 hectares na zona Vouga, um em cada sentido de circulação. Dos choques em geral, ao Estado de Direito DemocrĂĄticoâ€?. Com este de Castro Daire, foi detido um homem, de 32 anos em cadeia, envolvendo mais de meia centena de veĂ­culos livro, o jornalista propĂľe-se “retomar um olhar apreende idade. O arguido jĂĄ tinha antecedentes criminais resultaram seis mortos e 72 feridos, 48 dos quais em es- sivo sobre o actual rumo da RepĂşblica, simbolizada no pelo mesmo tipo de crimes – fora jĂĄ detido em 2005 tado grave. Hospital Infante D. Pedro (Aveiro), Hospital microcosmos de Vale Tudoâ€? onde, tal como numa Ăłpera como incendiĂĄrio – e por furto e condução sobre o de SĂŁo TeotĂłnio (Viseu), Hospitais da Universidade de bufa, “hĂĄ uma campanha que tem servos e trapaceiros, efeito de ĂĄlcool, encontrando-se a cumprir pena de Coimbra, Hospital PediĂĄtrico do Centro Hospitalar de ^ ; & / prisĂŁo em regime de dias livres. Coimbra, Hospital de Ă gueda, Hospital de SĂŁo JoĂŁo e Franganito e os netos do salazarista Sandoeiraâ€?.

Feira das Cebolas atĂŠ sĂĄbado com gastronomia e folclore

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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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Fernandes Oculista

A Fernandes Oculista, uma das mais antigas Ăłpticas de Coimbra e da regiĂŁo, acaba de celebrar o 47.Âş aniversĂĄrio. SinĂłnimo de longevidade empresarial, a casa alicerça a sua activi “Ao longo destes anos a empresa foi sempre procurando evoluir de uma forma estruturada, pondo sempre a tĂłnica no cliente, seja no aspecto pessoal (cultivando amizades), seja no aspecto tĂŠcnico (procurando sempre ` ^ y _ dos clientes)â€?, conta o optometrista HermĂ­nio Carvalho. Fundada por Jaime Fernandes, a empresa nos primeiros anos dedicou-se essencialmente Ă prescrição mĂŠdica, dando um salto na dĂŠcada de 80 com a expansĂŁo dos serviços Ă contactologia. JĂĄ nos anos 90, a Fernandes Oculista estendeu os ser viços Ă optometria, abrindo, para o efeito, uma segunda loja, na rua Ferreira Borges, tas diĂĄrias. A conjugação das valĂŞncias de Ăłptica, optometria e contactologia foi, nota o genro do f u n d a d o r, “ u m p a s s o importante para a em tar um serviço melhor e mais amplo aos clientesâ€?. Actualmente, a Fernandes Oculista estĂĄ vocacionada para fazer desde o diagnĂłstico ao rastreio visual, passando pelas consul-

O optometrista HermĂ­nio Carvalho assegura consultas diĂĄrias na Fernandes Oculista

“Cada um tem a noção da sua responsabilidade, mas esta ligação ĂŠ importante, nhar e solicitar opiniĂľes em determinados casos. Isto ĂŠ importante para nĂłs e para ^ solução finalâ€?, afirma o responsĂĄvel. Co-fundadora do Grupo OptivisĂŁo, a Fernandes Oculista tem acordos com as mais diversas entidades, com ce Care, ADMG, ADM, CGD e SAMS/Quadros (cujas comparticipaçþes sĂŁo feitas directamente na loja), Medis, Multicare, PT, Casa Pessoal da EDP, Casa de Pessoal da CMC e Liga dos Amigos A loja da rua Ferreira Borges centraliza vĂĄrios dos HUC. serviços

A insígnia de mÊdia dimensão dispþe de produtos de alimentação, lazer, perfumaria, drogaria e complementos para o lar, assim como de serviços de cafetaria e de revelação de ` / O El Corte InglÊs Ê um dos maiores grupos de empresas de distribuição

da Europa, sendo lĂ­der de mercado em Espanha. A primeira loja do paĂ­s foi instalada em Lisboa em 2001, seguindo-se a abertura do Supercor da Quinta da Beloura, em 2004, e o de Gaia, em 2006. Com dois armazĂŠns de grande dimensĂŁo em Lisboa e Vila Nova de Gaia,

A Macolis, aliada Ă sua representada marca Baxiroca, presta o mais diverso apoio tĂŠcnico na organização do processo de candidaturas a incentivos ao QREN – Quadro de ReferĂŞncia EstratĂŠgico Nacional na ĂĄrea do solar tĂŠrmico. Podem candidatar-se micro, ; (PME) de todos os sectores de actividade (comĂŠrcio, indĂşstria, serviços, nomeadamente hotelaria e restauração), instituiçþes particulares de solidariedade social (IPSS) e associaçþes desportivas de utilidade pĂşblica (ADUP) na utilização racional / /; colectivos. Os apoios tĂŞm como principal objectivo a redução dos consumos energĂŠticos nos edifĂ­cios, podendo abranger ainda investimentos em instalação de sistemas "/ sanitĂĄrias, climatização e substituição de caldeiras de apoio y "/ ƒ podem variar entre 70 por cento e os 40 por cento, sendo apresentadas, respectivamente no caso das PME e IPSS, atĂŠ 15 e 29 de Outubro.

Teatro Helen O’Grady com inscriçþes abertas

A Academia de Teatro Helen O’Grady tem as inscriçþes abertas para o prĂłximo ano lectivo, cujo inĂ­cio estĂĄ agendado para o prĂłximo dia o grupo espanhol jĂĄ estĂĄ a 13 de Setembro. Com pĂłlos proceder ao recrutamento em Coimbra, LousĂŁ, Miranda de colaboradores para a do Corvo e Penela, a instituição liderada por Ana Vaz unidade de Coimbra, em e Liliana Brites dedica-se ao parceria com o Instituto ensino lĂşdico do inglĂŞs atravĂŠs de Emprego e Formação da dramatização. Inscriçþes w ` e esclarecimentos podem ser o processo implica a fre- remetidos para o endereço electrĂłnico helenogrady.pt@ formação no Porto durante gmail.com. dois meses.

Supermercado do El Corte InglĂŠs abre em 2011 Localizado na Quinta da Fonte da Cheira, o Supercor ocuparĂĄ o rĂŠs-do-chĂŁo de um novo edifĂ­cio junto Ă rotunda da Casa Branca. Este ĂŠ o segundo investimento do gigante espanhol, $ uma loja de pronto-a-vestir da marca Sfera, no Centro Comercial Dolce Vita.

Coimbra Editora e Sodilivros formam grupo

Macolis apoia candidaturas a incentivos ao QREN

Na Quinta da Fonte da Cheira

Depois da årea metropolitana de Lisboa e Porto, o supermercado do grupo El Corte InglÊs instala-se em Coimbra. A abertura deverå ocorrer no primeiro trimestre do próximo ano. O El Corte InglÊs reforça assim a estratÊgia de expansão da sua rede de supermercados.

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A Coimbra Editora e a Sodilivros divulgaram esta semana a concentração das duas empresas num Ăşnico grupo, com actividade nas ĂĄreas da _ / " _ retalho livreiro. O grupo Coimbra Editora (CE) ĂŠ constituĂ­do $ " | / / / Coimbra Editora, na “Baixaâ€?), CE Sodilivros e CE Livrarias. Vocacionado para a distribuição generalista e tĂŠcnica, o grupo CE tem unidades de negĂłcio em Coimbra, Lisboa e Luanda e assume-se como uma “nova rede de retalho livreiro, constituĂ­da em parceria comercial com o grupo Leyaâ€?.

FUNDAĂ‡ĂƒO 8 de Agosto de 1963 RAMO SaĂşde ocular MORADA Rua Visconde da Luz, 41/45 e Ferreira Borges 48 Coimbra

! anormalia a nĂ­vel da patologia ocular os pacientes sĂŁo encaminhados para os serviços oftalmolĂłgicos competentes ou centro de saĂşdeâ€?. A casa prima pelo acompanhamento permanente dos clientes, assegurando o seu bemestar desde o serviço de prescrição atĂŠ Ă escolha dos produtos oculares. “O nosso acto ĂŠ muito vender. Temos de saber vĂĄ ao encontro do seu gosto e simultaneamente * ; nicoâ€?, defende HermĂ­nio Carvalho, acrescentando ; sencial para garantir a mĂĄxima satisfação “a todos serviçosâ€?. A empresa procura ainda estar sempre na vanguarda a nĂ­vel tĂŠcnico e de produtos, evoluindo com o prĂłprio sector. “Traba ^ sideramos ser as marcas ^ / ` _ # _ o especialista – a Fernandes Oculista comercializa marcas como Essilor, Zeiss e Hoya (lentes), Armani, Bugari, Silhouette, Ray Ban, Yves Saint Laurent, Vogue, Dior (armaçþes), Johnson, Ciba, Cooper Vision e Bausch & Lomb (contactologia), entre outras. Igualmente relevante na actividade da empresa ĂŠ a “colaboração estreitaâ€? com oftalmologistas, refere HermĂ­nio Carvalho.

QUINTA-FEIRA

B R E V E S

Empresa celebrou o 47.Âş aniversĂĄrio Benedita Oliveira

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TASQUINHAS DA ILHA

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AmanhĂŁ, sĂĄbado e domingo

Freguesia e colectividades mostram e dão a provar o que de melhor têm As Tasquinhas da Ilha realizam-se esta sexta-feira, såbado e domingo. Esta Ê a 15.ª edição da feira, que då a conhecer as actividades que dinamizam a freguesia da Ilha, no concelho de Pombal, e pþe os visitantes a deliciarem-se com os melhores pratos regionais, apanågio de um território que tem muito orgulho na gastronomia local. Meia centena de expositores participam no certame, conhecido como Tasquinhas da Ilha. Em pleno Verão, esta Ê mais uma oportunidade de encontros e reencontros entre locais e forasteiros e os muitos emigrantes que nesta Êpoca do ano visitam a terra natal. A organização do certame, tambÊm conhecido como Feira das Actividades, Mostra e Gastronomia, Ê da responsabilidade da Junta de Freguesia e conta com o empenho de colectividades e outras instituiçþes locais. Segundo o autarca local, Carlos Domingues, este Ê

acontecimento que de ano para ano revela uma grande dinâmica, em grande parte resultante do carĂĄcter proactivo das diversas entidades envolvidas que querem sempre mais e melhor. “HĂĄ nove anos que acompanho esta feira enquanto presidente da Junta de Freguesia e posso dizer que tem havido sempre uma evolução, e ĂŠ assim que queremos continuar, com a ajuda de todos, como se impĂľe. Melhorar em qualidade tem sido um dos nossos objectivos a cada edição que passaâ€?, sublinha o autarca. O Largo da Igreja ĂŠ o espaço de referĂŞncia das tasquinhas e de toda a animação. Os restaurantes estĂŁo por conta do Grupo Desportivo da Ilha, FilarmĂłnica Ilhense, Centro Social e Paroquial da Ilha e Rancho Etno Popular da Ilha FolclĂłrico e os bares sĂŁo da responsabilidade dos Bombeiros do Oeste, Associação Recreativa e Cultural dos Helenos e Associação Recreativa Cultural de Escoura, Grupo de Jovens O artesanato ĂŠ uma das vertentes que tambĂŠm se destaca neste certame. ArtesĂŁs locais mostram a arte do

bracejo, fazendo trabalhos de capacho, típicos da freguesia. Olaria da Bajouca e vimes são outras artes que tambÊm marcam presença. Centro educativo Ê uma necessidade

Carlos Domingues ĂŠ pe ' ! pessoas sĂŁo o que melhor tem a freguesiaâ€? e ĂŠ graças a essas pessoas, envolvidas mas mais diversas actividades, ao serviço da comunidade, que a feira tem crescido. O autarca sublinha tambĂŠm as belezas naturais e a proximidade da ` / a apenas 10 quilĂłmetros da praia. No plano das necessidades, reivindica a conclusĂŁo da rede de saneamento bĂĄsico, que considera fundamental ao contĂ­nuo desenvolvimento da terra, a melhoria da rede viĂĄria e a construção de um centro escolar, no centro da freguesia, que proporcione melhores condiçþes Ă s crianças do primeiro ciclo. Na Ilha vai encerrar uma das quatro escolas “primĂĄriasâ€? existentes na freguesia, que era frequentada por 16 alunos. Na opiniĂŁo de

Carlos Domingues, as três escolas que se mantêm em funcionamento têm vårias carências e estão próximas umas das outras. Por isso, um único centro educativo seria a melhor solução. O projecto jå existe e faz parte do plano de actividades da autarquia. O passado e as tradiçþes

A freguesia da Ilha foi criada em 1989 a partir da divisĂŁo da freguesia da Mata Mourisca. A primeira ermida no territĂłrio que constitui hoje a freguesia, foi construĂ­da no ano de 1677, nela estĂŁo enterradas as vĂ­timas martirizadas pelos soldados aquando das InvasĂľes Francesas. A Igreja Matriz, a Capela de SĂŁo BrĂĄs na Ă gua Formosa e o Parque de Lazer da Ilha sĂŁo pontos de referĂŞncia e de visita obrigatĂłria. No capĂ­tulo das tradiçþes, destacam-se a gastronomia (de que sĂŁo “embaixadoresâ€? os torresmos, sopa de vaca e carneiro cozido), o artesanato (cestaria, olaria, pintura em cerâmica, artesanato de bracejo e tapeçaria) e as festas e romarias (a Festa da Chou-

O Largo da Igreja vai acolher, uma vez mais, as Tasquinhas da Ilha

riça, em Janeiro; S.Brås, em Fevereiro; S. JosÊ, em Março;

Imaculada Conceição, em Agosto).

PROGRAMA Sexta-feira, 27 de Agosto 48^88 ” _ da Câmara Municipal de Pombal, actuação da FilarmĂłnica Ilhense 21h30 – Actuação de Augusto CanĂĄrio e Amigos 23h30 – VirgĂ­lio Pereira 01h30 – Glup Glup Glup SĂĄbado, 28 de Agosto 12h00 – Reabertura das Tasquinhas 21h00 – Tuna Infantil do Seixo 21h30 – XXI Gala Nacional e Internacional de Folclore: Rancho Etno Popular da Ilha; Rancho FolclĂłrico “Pesca ^ #¢ ‡ ^ Z ' / " “As Mondadeirasâ€?, de AlgierĂŁo; Grupo FolclĂłrico de Taveiro; Coros 4 Danzas JuĂŠllega Extremena 23h30 – Teclista Anabela. Domingo, 29 de Agosto 10h30 – Passeio a pĂŠ Ă freguesia 12h00 – Reabertura das Tasquinhas 13h00 – Trio ZĂŠ Manta 17h00 – Passeio pelas principais ruas da Freguesia, por um / + _ 18h00 – Fanfarra da Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros de Pombal 20h00 – Grupo de MĂşsica Popular “Os Semibrevesâ€? 21h00 – Agrupamento “Thema 1â€?.

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O Executivo da Freguesia convida a visitar as tasquinhas da Ilha de 27 a 29 Agosto

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Sexta-feira, sĂĄbado e domingo

Suspeitas de crimes sexuais em Coimbra

Festival da Juventude anima TĂĄbua

Menina abusada pelo pai terĂĄ sido violada por adolescente

O 4.Âş Festival da Juventude de TĂĄbua, organizado pela associação juvenil TĂĄbua XXI, realiza-se esta sexta-feira, sĂĄbado e domingo. Ă€ semelhança das ediçþes anteriores, a parte musical vai ser complementada com outros divertimentos e atracçþes, nomeadamente uma mostra informativa e actividades radicais, no exterior do pavilhĂŁo multiusos. Uma novidade ĂŠ o facto de o festival estar aberto a todos durante as tardes de sĂĄbado e domingo com as actividades a terem inicio Ă s 15h00. Na mostra informativa, os visitantes vĂŁo ter oportunidade de assistir a uma “viagemâ€? pelo interior do corpo humano, no ChampimĂłvel, um simulador integrado no projecto “O Futuro da CiĂŞnciaâ€? da Fundação Champalimaud, que proporciona uma viagem pelo interior do corpo humano. O Infobus “Cuida-teâ€?, do IPJ – Instituto PortuguĂŞs da Juventude, vai tambĂŠm marcar presença, com uma equipa tĂŠcnica especializada na ĂĄrea da saĂşde juvenil, e vai efectuar o atendimento e aconselhamento aos jovens sobre questĂľes relacionadas com a saĂşde juvenil. A campanha “Pela diversidade, contra a discri-

O ChampimĂłvel ĂŠ um simulador da Fundação Champalimaud que promove uma “viagemâ€? ao interior do corpo humano

minaçãoâ€?, com um infobus da CIG - ComissĂŁo para a Cidadania e Igualdade de GĂŠnero, pretende sensibilizar os jovens para a legislação anti-discriminação existente e para a discriminação em geral, bem como promover os benefĂ­cios da diversidade. VĂŁo estar presentes mais duas campanhas, uma do IDT – Instituto da Droga e ToxicodependĂŞncia e outra do Centro de Aconselhamento e Detecção Precoce do VIH – CAD Coimbra que pretende alertar os jovens para os perigos inerentes a estas problemĂĄticas. Na Zona Radical XXI, vai estar Ă disposição dos visitantes uma parede de escalada e slide, o touro me-

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€ " Para a noite, a mĂşsica vai preencher o festival. AmanhĂŁ, sexta-Feira, dia 27, a Banda Plasma vai animar a primeira noite e antecede outra novidade neste 4Âş Festival da Juventude, a tenda electrĂłnica. Os dj residentes (exPULLSe e Ed Gein) vĂŁo ter este espaço por conta deles, para animarem todos os presentes. No sĂĄbado, o recinto reabre novamente Ă s 15h00, com todos os divertimentos, campanhas e simulador ChampimĂłvel disponĂ­veis aos jovens e menos jovens de forma gratuita. Ă€ noite, actua a banda Cool Drive, um agrupamento com sonoridades rock/pop proveniente de Aveiro. Segue-se

a actuação dos dj residentes na tenda electrĂłnica. No domingo, na Praça Dr. AntĂłnio Castanheira Neves (Praça do PalĂĄcio da Justiça), vai ter lugar o II TĂĄbua Fashion. Esta passagem de modelos, realizada em parceria com o Cabeleireiro ZEN, conta com a colaboração de vĂĄrias lojas comerciais de TĂĄbua, e vai encerrar o festival. A associação juvenil TĂĄbua XXI conta com o apoio da Câmara Municipal de TĂĄbua, Instituto PortuguĂŞs da Juventude, Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de TĂĄbua, Junta de Freguesia de TĂĄbua, Mizar, Hotel Turismo de TĂĄbua, IntermarchĂŞ – TĂĄbua, Federação das Associaçþes Juvenis do Distrito de Coimbra, Federação Nacional de Associaçþes Juvenis, Frutaria da Vila, Ediçþes Fergui, Jornal de TĂĄbua, Cerveja Sagres e Fundação Champalimaud. Para a realização do TĂĄbua Fashion, a associação conta com o apoio das seguintes lojas do comĂŠrcio local de TĂĄbua. Karlluy´s Kids, Boutique Bambino, Mais que Beleza, Centro Ă“ptico de TĂĄbua, Estilos Irreverentes - Moda, Impacto – Malas e AcessĂłrios, PĂŠxato Sapataria, OMB Grupo Ă“ptico e Boutique Tentaçþes.

anal ou oral, o autor do crime incorre em pena de trĂŞs a 10 Uma rapariga residente anos de cadeia. em Coimbra, menor de ida$ " de – suposta vĂ­tima de abuso de abuso por parte do prosexual, cuja autoria ĂŠ imputada genitor, a pena aplicĂĄvel serĂĄ ao pai – terĂĄ sido violada por agravada de um terço nos seus um rapaz de 17 anos, soube o limites mĂ­nimo e mĂĄximo. “CampeĂŁoâ€?. A rapariga, que frequenta A Policia JudiciĂĄria chegou uma instituição depois de a a este cenĂĄrio depois de, numa mĂŁe ter abandonado o lar, tem primeira fase, os indĂ­cios exis- / _ tentes deixarem o progenitor da ao estabelecimento. da alegada vĂ­tima Ă margem de O pai e o indivĂ­duo ao qualquer suspeita. qual ĂŠ imputada a suposta O pai, 52 anos de idade, violação estĂŁo impedidos de ex-feirante, levou Ă descoberta contactar a menina e apreda presumĂ­vel violação da me- sentam-se periodicamente nina na expectativa de que isso Ă s forças de segurança, ao permitisse encobrir o crime abrigo de medidas de coacção (de abuso) que lhe ĂŠ imputado. decretadas pelo Tribunal de O CĂłdigo Penal prevĂŞ Instrução Criminal. como “acto sexual de relevoâ€? O rapaz (presumĂ­vel viola / dor) terĂĄ conhecido a rapariga com menos de 14 anos de na instituição em que esta se idade, determinando uma encontra e de onde ela saĂ­a, pena de prisĂŁo de um a oito anteriormente, para passar anos. Se o acto sexual de rele- % % vo consistir em cĂłpula, coito um irmĂŁo (igualmente menor). R.A.

ColĂŠgio Bissaya Barreto ĂŠ uma Eco-escola O ColĂŠgio Bissaya Barreto, de Coimbra, vai receber o galardĂŁo Eco-escola Bandeira Verde 2010, o qual serĂĄ entregue a 24 de Setembro, em cerimĂłnia que decorrerĂĄ em OurĂŠm. Para os responsĂĄveis do ColĂŠgio, este ĂŠ “um testemunho do renovado cumprimento, nesta

escola, da aplicação do programa de educação para a sustentabilidade coerente, ao adoptar as metodologias propostas pelo programa Eco-escolas da Foundation for Environmental Education, representado em Portugal pela ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa)â€?.


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AC respondeu a documento da Entidade Reguladora

Preço da ĂĄgua nĂŁo deverĂĄ ter grande variação em Coimbra ~ ` ; ; No caso da Ă guas de Coimbra, a tarifa de ĂĄgua, para consumos domĂŠsticos, ĂŠ de 0,480 euros por metro cĂşbico para consumos atĂŠ cinco metros cĂşbicos, de 0,8 euros para consumos entre os seis e os 15 metros cĂşbicos, sendo de 1,6 euros no escalĂŁo seguinte |Š˜ 4™ H ~ 2,4 euros acima dos 25 metros H Segundo a recomendação da ERSAR, e em nome da progressiva uniformização da estrutura de preços para todo o territĂłrio nacional, uma famĂ­lia com um consumo mensal da ordem dos 10 metros cĂşbicos

onde fundamenta a sua posição relativamente Ă s vĂĄrias proposA Entidade Reguladora tas constantes do documentos dos Serviços de Ă guas e Re- que esteve em discussĂŁo pĂşbli * | ‡ ‡~ “ ca, merecendo um sublinhado progressiva uniformização da positivo para o esforço de e estrutura dos preços para todo entidade reguladora tentar criar o paĂ­s, o que poderĂĄ causar uma matriz de uniformidade a aumentos considerĂĄveis na * ` $ $ w conforme apurou o “Cam- EstratĂŠgico de Abastecimento peĂŁoâ€?, o preço da ĂĄgua nĂŁo de Ă gua e de Saneamento de deverĂĄ sofrer grande variação, Ă guas Residuais, os preços dado que se encontra prĂłximo de venda do metro cĂşbico da realidade, exceptuando se de ĂĄgua variam actualmente surgir uma acentuada necessi- entre os 0,15 e os 1,56 euros, sendo que em 44 municĂ­pios A empresa municipal + 8 •8 ¤/ $ | $~ - H ' 4ÂĽ rante as recomendaçþes da ER- (que correspondem a uma SAR, elaborou uma resposta população de 1,7 milhĂľes de L.S.

" / 8 š4 A proposta inclui, em ane H xo, um “tarifĂĄrio hipotĂŠticoâ€? com base no qual ĂŠ proposta a _ ` + Uniformidade 2,40 euros mensais para todos O objectivo ĂŠ pĂ´r em os utilizadores domĂŠsticos, prĂĄtica uma “estrutura pro- acrescida de uma tabela com gressivamente uniformeâ€? nos quatro escalĂľes, na qual o preço tarifĂĄrios aplicados em todo do metro cĂşbico varia entre os o paĂ­s, “devendo os nĂ­veis de 0,4 e os 2,8 euros, tendo em encargosâ€? suportados pelos * ‡ % consumidores reflectir um “crescente grau de recuperação te, a Ă guas de Coimbra cobra dos custosâ€? com a prestação 3,65 euros por mĂŞs, atĂŠ 15 do serviço, com a proposta da mm, pela disponibilidade ERSAR a incluir um conjunto do serviço de abastecimento de cĂĄlculos a partir dos quais de ĂĄgua, valor que ĂŠ de 6,50 os municĂ­pios e as entidades euros para 20 mm e de 10,50 gestoras dos sistemas multi- euros para 25 mm, crescendo municipais devem elaborar as sempre para valores mais

w

AC, ĂŠ bom que a entidade reguladora tenha uma função pedagĂłgica ao explicar bem aos consumidores a necessidade das tarifas bipartidas | ` + " ~ + & confundida com “consumos * # Menos concordância por parte da AC merece a questĂŁo da introdução de tarifĂĄrios especiais para atender a necessidades sociais, constante da proposta da ERSAR, o que no entender da empresa municipal irĂĄ “criar um sistema burocrĂĄticoâ€?, cabendo, sim, ao Estado, ter em atenção esses

CANTANHEDE Bombeiros de luto adiam comemoração dos 108 anos Ă€ parte dos referidos assuntos que os tĂŞm inquietado, os bombeiros de Cantanhede foram confrontados, no espaço de mĂŞs e meio com o falecimento de duas / _ w ' Augusto Eva, no inĂ­cio de Julho, e depois Marco Sousa, de apenas 36 anos, encontra Marco Sousa, antigo mili + ^ ^ / referĂŞncia no concelho de Cantanhede, o presidente do Rancho Regional “Os Esticadinhos de Cantanhedeâ€?, AurĂŠlio `

_“ de segundo comandante, que desempenhava nos Bombeiros Freguesia VoluntĂĄrios de de Portunhos Cantanhede, desde 2009, associa-se no final do Ă s comemoraçþes passado mĂŞs do 108.Âş AniversĂĄrio de Julho, numa dos Bombeiros demissĂŁo em VoluntĂĄrios de Cantanhede

“NĂŁo se pode deixar o concelho de Cantanhede sem protecção, por isso gostaria de ver todos os VoluntĂĄrios a aparecerem ao toque de sirene, e arrancarem para proteger os cidadĂŁos deste concelho das calamidades que / ƒ podem ser resolvidos, mas ^ ` Disponibilizo-me desde jĂĄ a ajudar-vos no requerimento w bleia para que se faça uma Assembleia ExtraordinĂĄria para debater os assuntos que tĂŞm inquietado os Bombeiros de Cantanhedeâ€?, pode ler-se no blogue (http://cantinho / ~

acerca da actual situação da corporação e do protesto dos Os Bombeiros VoluntĂĄ- rios de Cantanhede comple- Julho deixou transparecer taram 108 anos na passada para a opiniĂŁo pĂşblica um terça-feira, mas a comemora- % ção, prevista para o prĂłximo Recorde-se que num domingo, foi adiada para data gesto de solidariedade para ƒ /

com o então comandante, o presidente da Direcção major Mårio Vieira, houve da Associação Humanitåria, bombeiros que entenderam IdalÊcio Oliveira, prende-se suspender funçþes, precisacom o recente falecimento mente no dia da inauguração do ex-segundo comandante + ` Na ocasião, Mårio Vieira Devido a esta infeliz publicou no blogue Cantinho ocorrência, a Direcção da do Bombeiro, um apelo no Associação Humanitåria en- sentido de impedir o protesto tendeu adiar para Setem- dos bombeiros e de resolvebro, quaisquer comentårios, rem os diferentes pela via do opiniþes e esclarecimentos " / I.C.

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Š¼ ‚ ^ Šš84 _ ^ % se uma histĂłria, que jĂĄ vai longa, de uma instituição * ^ '

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Camus, verdade, absurdo e futebol 1 – Desde que li Desmond Morris e que tomei conhecimento das anĂĄlises etolĂłgicas do futebol que encaro o fenĂłmeno futebolĂ­stico de uma forma diferente. Sou daqueles que acham que as razĂľes de tanta paixĂŁo por este desporto residem – em essĂŞncia – na circunstância de no rectângulo do jogo se consubstanciarem as regras filogenĂŠticas que ÂŤregemÂť as sociedades e as culturas humanas. De facto, entendo que no terreno do jogo onde se confrontam duas equipas estĂŁo presentes a hierarquia, o territĂłrio, a agressividade, os rituais de vinculação que sĂŁo – a meu ver – o cerne da vida comportamental em sociedade. Estas bases profundas da sociedade encontram-se ali tĂŁo evidentes e tĂŁo presentes que + = desporto tĂŁo bem concebido e tĂŁo humano‌ tĂŁo visceralmente humano pelo que de bio psico sĂłcio cultural contem‌

2 – Leio e vejo sempre com atenção e simpatia os textos e as palavras de autores e pensadores de relevância ‚ ? se debruçam sobre o chamado desporto rei. ' me a Albert Camus. Albert Camus viveu entre 1913 e 1960. Nasceu na ArgĂŠlia quando este PaĂ­s ainda era uma colĂłnia francesa. Camus foi um pied noir. Nasceu na ArgĂŠlia e radicou-se em França. Pertenceu ao Partido Comunista FrancĂŞs mas veio a renegar formal e frontalmente o comunismo quando viu neste uma forma ÂŤabjecta de totalitarismo sĂł equiparĂĄvel ao nazismoÂť. Este corte radical face ao comunismo valeu-lhe a forte animosidade de vĂĄrios ortodoxos, animosidade esta que ainda hoje permanece. Jean Paul Sartre foi um dos seus mais cĂĄusticos e agressivos antagonistas da altura. Camus seguiu o seu caminho

polĂ­tico-ideolĂłgico prĂłprio, independente e sobretudo livre. AliĂĄs era Camus quem dizia repetidamente que os Ăşnicos valores e bens pelos quais se [ * > co eram a verdade e sobretudo a liberdade! Imagine-se – a verdade e a liberdade – que tĂŁo mal tratados se encontram nos dias actuais mesmo no Ocidente ÂŤcivilizado e cultoÂť! Camus foi prĂŠmio Nobel da literatura em 1957 ÂŤpelo conjunto da sua obra que evidencia os problemas que se colocam actualmente Ă consciĂŞncia dos homensÂť, dizia o texto que fundamentava entĂŁo a sua escolha pelos jurados de Estocolmo. Morreu em 4 de Janeiro de :V;_ ‰ ' cinquenta anos (esquecidos) sobre a sua morte -vĂ­tima de um brutal e ÂŤabsurdoÂť acidente de viação contra uma arvore, quando se deslocava para Paris com o amigo Gallimard. Se

tivesse sido artista de cinema ou jogador de futebol decerto se teria alcandorado ĂĄ galeria dos mitos naquele fatĂ­dico dia em que perdeu a vida com a idade de apenas 47 anos. Mas nĂŁo sucedeu assim! Š [> cientemente jovem, ou porque era ÂŤexcessivamenteÂť livre ou porque nĂŁo se enquadrava nos padrĂľes estĂŠticos dos anos sessenta. Camus deixou dito que ÂŤa beleza ĂŠ a justiça perfeitaÂť! Foi o autor de obras imorredoiras como O Estrangeiro, A Peste, O Mito de SĂ­sifo, Os Justos. 3 – Camus adorava futebol, apreciava ver futebol. Ele prĂłprio fora futebolista quando ainda vivia jovem na ArgĂŠlia. Vestiu as camisolas de dois clubes locais, embora a sua paixĂŁo futebolĂ­stica se tenha fortalecido no seu RUA, Racing Universitaire d´Alger. SĂł a tuberculose que o acometeu ĂŠ que o impossibilitou de

CÉSAR TOMÉ AUGUSTAPERANGUSTA.CALT@GMAIL.COM

prosseguir a sua pråtica futebolística de que tanto gostava. Mas a paixão pelo desporto rei sempre permaneceu pela vida fora. Mais tarde jå em Paris, era espectador assíduo no Parque dos Príncipes onde era visto frequentemente aos domingos na companhia de amigos vibrando e revivendo a juventude. Raymon Aron era um dos seus companheiros futebolistas de bancada‌ Os jogos de domingo num estådio cheio e o teatro que eu amei como uma paixão sem igual são os únicos sítios no Mundo onde me sinto verdadeiramente inocente - dizia. Comparava o futebol à própria vida quotidiana de agruras, escolhos e armadilhas quando dizia que tal como no futebol tambÊm na vida se era surpreendido por

bolas e pontapĂŠs de todos os lados. Camus via no futebol a liberdade intrĂ­nseca ao prĂłprio jogo, via a verdade do esforço vitorioso dos melhores e mais capazes e via o absurdo niilista que tĂŁo caro lhe era, nas vitĂłrias sem sentido e ÂŤnas estĂşpidas lĂĄgrimas das tardes de derrotaÂť. A verdade, a liberdade e paradoxalmente o humanismo e o absurdo foram algumas das suas bandeiras ‚ * * textos e livros que deixou. Nestes tempos futebolĂ­sticos que vivemos, recordar Albert Camus futebolista ĂŠ mais um pretexto para lembrar este pensador e escritor livre, humanista, amante da verdade; tĂŁo injustamente esquecido nos cinquenta anos do seu ÂŤabsurdoÂť desaparecimento.

Escola Brotero - Pedaços da sua História (12) A Brotero não serå apenas uma fortaleza de sólidas muralhas ou um repositório de programas, normas, cursos e leis. Tal como os castelos de outrora, Ê tambÊm o baluarte da força anímica dum povo, eivado de projectos, de sonhos, da força de viver (e conviver), do sentido do bem e da beleza, do espírito de aventura, da ânsia de buscar, da dureza das pedras, do perfume das rosas... Ora, a circunstância de a Escola ser durante largos anos frequentada por jovens cuja formação predominantemente tecnicizante deixava na base sÊrias lacunas culturais levou a que a Brotero, desde muito cedo, se preocupasse com a

dinamização de actividades de complemento curricular. Assim, muitas iniciativas foram tomadas (quer por professores, quer por alunos, quer pelos ĂłrgĂŁos de gestĂŁo), iniciativas que posteriormente continuaram, agora jĂĄ tambĂŠm por razĂľes diferentes – preenchimento saudĂĄvel de tempos livres, prevenção de vĂ­cios sociais, descoberta e desenvolvimento de competĂŞncias, recreio e diversĂŁo, conquista de bemestar... Foi a criação de Clubes (prĂĄtica corrente): de Teatro, a actuar dentro e fora da Escola; RĂĄdio – aqui nasceu o pivĂ´ da RTP JoĂŁo Fernando Ramos; MĂşsica, que chegou a atravessar fronteiras; Folclore;

CiĂŞncia; Filatelia (com parce Â?Â? - * Â? Artes PlĂĄsticas; NumismĂĄtica; InformĂĄtica (alargada aos utentes da Escola); Montanhismo; Clube Europeu; RobĂłtica, que recentemente conseguiu o 3.Âş lugar num festival nacional em Castelo Branco; o Clube do Mar, ligado Ă Expo’98; e muitos, muitos outros. SĂł o cĂŠlebre CDAI (CĂ­rculo de Desporto, Artes e Ideias), verdadeiro fenĂłmeno de impacto, nascido em 1987 graças ao empenho do professor Fernando Castro, chegou a ter em funcionamento simultâneo e de forma excepcionalmente dinâmica trinta e cinco Clubes (chegando ao conhecimento dos ministros da Juventude da

CEE em 1990). Foram as famosas Majorinhas que, acompanhadas da igualmente famosa Fanfarra, se abriram Ă cidade (e ao paĂ­s) no inĂ­cio dos anos setenta, pela mĂŁo do professor Joaquim Teixeira Santos. SĂŁo as Feiras do Livro; os Jogos Florais; as Comemora ^ Â’ ) > publicação d’ Os LusĂ­adas, IV CentenĂĄrio da morte de CamĂľes,...); as festas e campanhas de Natal; os arraiais populares no final do ano Â? Â? a montagem de uma sala de jogos; as campanhas humanitĂĄrias, incluindo as promovidas pelo NĂşcleo de Projectos SolidĂĄrios; os jornais (que se

“A Banhosâ€?! Como ĂŠ habitual, a maioria dos portugueses prefere o mĂŞs de Agosto para gozar um perĂ­odo de fĂŠrias. As praias do nosso paĂ­s – de norte a sul – sĂŁo o destino privilegiado pelos nossos concidadĂŁos. # * a sul. Preferencialmente para o Algarve. Apesar de ser mais dispendioso. Muitos adquiriram, naquela regiĂŁo – “em bom tempoâ€? – apartamentos ou vivendas para poderem desfrutar do excelente clima algarvio. Contudo, notou-se ‚ ? 6 com anos anteriores. De igual

zonas do paĂ­s. Um decrĂŠscimo do nĂşmero de turistas. Nacionais e estrangeiros. O que demonstra que a crise ĂŠ, consabidamente, global. De facto, a situação K atravessamos, fez-se sentir. Notou-se, por parte dos “veraneantesâ€?, maior contenção nas despesas. Nas esplanadas ‚ \ menor. E, segundo ouvimos por parte de alguns trabalhadores sazonais, os clientes nĂŁo despendiam tanto dinheiro como em outros anos. Todos sabemos como sĂŁo “badaladasâ€? as noites

algarvias. Em bares e, particularmente, em discotecas. Com maior incidĂŞncia na primeira quinzena de Agosto. Invariavelmente. Mas, estamos recordados, que nĂŁo hĂĄ muito tempo atrĂĄs, as “longas noitesâ€? tinham inĂ­cio no mĂŞs de Julho e prolongavam-se atĂŠ Ă primeira semana de Setembro. “A tradição jĂĄ nĂŁo ĂŠ o que eraâ€?! ExpressĂŁo mais apropriada para simbolizar que muito mudou. Infelizmente. Para o turismo e para todos nĂłs. Pese a inĂşmera publicidade com que eram presenteados os turistas, nos mais diversos locais, “a noiteâ€? nas discotecas, salvo

MARIA DE LOURDES FIGUEIRA

escrevem ou lĂŞem). SĂŁo as competiçþes desportivas; os dias temĂĄticos (Dia Mundial da Criança, Dia Internacional para a NĂŁo-ViolĂŞncia,..); as jornadas (de Secretariado,...), com a colaboração de pessoas extra-escola e empresas; a participação em concursos (OlimpĂ­adas de MatemĂĄtica, OlimpĂ­adas do Ambiente,...) e projectos nacionais (Escola – ElectrĂŁo, Educação para o Empreendedorismo,... ); a programação de sessĂľes e palestras (Energias Alternativas, FamĂ­lia,...), dinamizadas por figuras de prestĂ­gio da

cidade; as semanas culturais; os programas de Escola Aberta em tempo de fÊrias; as variadíssimas exposiçþes (em comemoração do Dia Mundial da Saúde, do Dia Mundial dos Direitos Humanos,...) que se promovem ou se visitam; o aproveitamento da Biblioteca/ Mediateca; as visitas de estudo; as iniciativas do actual Gabinete do Aluno (exposiçþes seguidas de debate, projecção ' = 666�� \ cia a espectåculos de teatro; etc., etc... ! gem sem termo...

PEDRO SOUSA LOPES

? ^ + do expectĂĄvel. O que relatĂĄmos, nĂŁo * + * nĂŁo tenham encanto. De todo! Apenas e tĂŁo sĂł, constatĂĄmos algumas diferenças. O tempo, “esseâ€?‌continua soberbo. As pessoas na praia, passavam a maior parte do tempo, dentro de ĂĄgua. O calor, assim convidava. ApĂłs o jantar, como ĂŠ usual, as famĂ­lias dirigiam-se para as ruas e avenidas mais frequentadas. As esplanadas estavam repletas. A temperatura era eleva-

da, se atendermos ao horĂĄrio. Como ĂŠ caracterĂ­stico no Algarve. as famĂ­lias a permanecerem por mais tempo nos locais onde se encontravam. AtĂŠ que‌ era hora de irem repousar. Adultos e crianças, paulatinamente, regressavam a suas casas. “A noiteâ€?, para os mais jovens, era uma “criançaâ€?. “Um marâ€? de festas, os aguardava. Que ĂŠ prĂłdigo o Algarve – em particular – na primeira quinzena. Como hoje ĂŠ hĂĄbito, ape-

nas pelas duas ou trĂŞs da manhĂŁ “zarpavamâ€? dos bares em direcção Ă s discotecas. Onde o ritmo da mĂşsica propiciava um maior consumo de bebidas. AtĂŠ o sol nascer‌ > \ dos agentes de segurança. A sua presença era discre 6 NĂŁo descortinĂĄmos (bom sinal) nenhuma alteração Ă ordem pĂşblica, nos locais por onde passĂĄmos. Bom regresso de fĂŠrias! REGISTO: Presidente da RepĂşblica promulgou “pacoteâ€? anti-corrupção.


OPINIĂƒO

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Os sons da Alma e a sociedade ouvinte (I) É digna de respeito e * + activista social, escritora e conferencista norte-americana Helen Keller (1880-1968). Embora se saiba que, aos dezoito meses de vida, estava cega e surda, tornou-se, com o imprescindível apoio de sua amiga e professora Anne Sullivan Macy (1866-1936), um dos mais importantes ícones da luta pela qualidade de

\ \ 6 # – “AtĂŠ que a grande massa de pessoas seja preenchida com o senso de responsabilidade para o bem-estar de todos, a justiça social jamais serĂĄ alcançadaâ€?.

Coragem e perseverança Apesar do encantamento que histórias como essa despertam, enganam-se os

que acreditam que se trata de acontecimentos esporĂĄdicos da coragem e perseverança humanas. Na verdade, exemplos semelhantes ao de Helen estĂŁo por todo lugar, habitando, com frequĂŞncia, o quotidiano. No que se refere Ă perda da audição, temos, actualmente no Brasil, quase 6 milhĂľes de pessoas nesse estado. Numa entrevista conduzida pelo apresentador Daniel GuimarĂŁes, no programa “Sociedade SolidĂĄriaâ€?, da Boa Vontade TV (canal 23 da SKY), os actores Sueli Ramalho e Rimar Segala, irmĂŁos surdos de nascença, narraram belas experiĂŞncias da trajectĂłria de vida de ambos. Ao ser indagada sobre de que modo encarava ausĂŞncia de som na infância, $ – š$ pais, avĂłs paternos e bisavĂłs surdos. Para mim, era nor-

mal. A minha lĂ­ngua materna sempre foi a de sinais. Eu achava que o mundo lĂĄ fora 6 * de dĂł das crianças na rua, pois achava que mexiam a boca porque estavam com fome, porque nĂŁo tinham chiclete ou rebuçados na boca. Que mundo diferente ĂŠ esse que nĂŁo tinha chiclete? (risos) Queria ensinar todas essas pessoas a falar com as mĂŁos. Era essa a minha preocupaçãoâ€?. Por sua vez, Rimar Segala, por gestos traduzidos – š jectĂłria da Sueli foi diferente da minha. Embora sejamos surdos, a forma de comunicação ĂŠ totalmente diferente. Sueli aprendeu [com ajuda de aparelho] a falar. Eu ainda nĂŁo desenvolvi a fala. Quero muito falar com a sociedade ouvinte (termo que utilizamos para a pessoa que

Â?›6 $ – “Foi muito difĂ­cil aprender a lĂ­ngua portuguesa. Levei muitos anos para aprender a comunicar-me com a socieJOSÉ DE PAIVA NETTO dade ouvinte, porque o nosso recurso ĂŠ totalmente visual. Ainda ‘apanho’ da lĂ­ngua segui com a minha famĂ­lia ças na escola achando que o portuguesa!â€?. [risos] tudo o que aprendi. EntĂŁo professor tem que fazer um sobressaĂ­a-me nessa esco- milagre, como se a surdez Companhia la. Quando me graduei em fosse uma doença, por nĂŁo Arte e SilĂŞncio Fundadores da Compa- MatemĂĄtica, acabei criando possuĂ­rem a correcta infornhia Arte e SilĂŞncio, eles per- uma histĂłria, uma adaptação mação. DaĂ­ termos montado ceberam, desde muito cedo, atravĂŠs dela. Comecei a ser a peça ‘A Orelha’â€?. Em breve, continuare ‚ \ um criador de histĂłrias. Isso educação e a arte poderiam acabou direccionando-me mos esta incrĂ­vel viagem a um universo silencioso, mas ser instrumentos valiosĂ­ssi- para o teatroâ€?. Ainda sobre o papel da repleto dos mais belos sons ?= 6 ? – š! $ na alma dos que escutam minha casa tinha muita cultu- š com os olhos do coração. 6 < crianças surdas tĂŞm ĂŠ da coJornalista, radialista, histĂłrias da BĂ­blia, de MoisĂŠs, municação na prĂłpria famĂ­lia. escritor, presidente da e quando fui para a escola É nela a primeira educação. LegiĂŁo da Boa Vontade especial de surdos, percebi Muitos pais querem aprender paivanetto@lbv.org. a falta de sensibilidade com a se comunicar com seus a parte didĂĄctica, da histĂłria 6 br; www.boavontade.com; www.lbv.pt da educação do surdo. Con- Alguns deles ‘jogam’ as crian-

P A N O R A M A

Flores – sĂ­mbolos de ternura As flores , enquanto â€œĂłrgĂŁos de reprodução das plantas fanerogâmicasâ€?, sĂŁo tambĂŠm fontes de inspiração de poetas e prosadores, quase como Hipocrene a derramar a ĂĄgua lustral ao regadio da arte de cultivar as letras. AntĂłnio Nobre, no seu melancĂłlico “SĂłâ€?, nĂŁo olvida o convite para “furtar beijos, colher flores/Por estes deliciosos arredo ›Â? ” Z com o arroubo triunfal do seu genial talento, evoca š* ‚ › terra-berço de total identidade transmontana, que ĂŠ Freixo de Espada Ă Cinta, confundida por Albino Avranhos (Eça de Queiroz-O Conde de Avranhos), por š < ›Â? Z + Pinto Carneiro, advogado, sacerdote e notĂĄvel orador, na saudação que dirigiu Ă Rainha Santa, nas festas em homenagem Ă Excelsa Soberana, no ano de 1952, usou a metĂĄfora “Enchemvos as mĂŁos migalhas de ‚ › ] que a nobre Senhora dirigiu ao seu marido, o rei D. Di-

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

niz, quando este perguntou o que levava no regaço š$ $ ›Â? quadras populares dirigidas a Santo AntĂłnio e coligidas por THAMAR, “Santo AntĂłnio ĂŠ um cravinho/ Faz figura no craveiro/ Quem nĂŁo for Ă sua festa/ NĂŁo + ›Â? Cantigas dos Reis, no perĂ­odo do Natal, “As palhinhas = –Â? < meus alĂ­vios./As palhinhas deitam cravos/ Menino sois ›Â? tos de D. JoĂŁo da Câmara, em “As estrelas do cĂŠuâ€?, o autor narra que,â€?pela porta aberta de par em par, onde a multidĂŁo se acotovelava Ă saĂ­da, vinha de dentro da igreja um perfume religioso ‚ ›Â? Âœ Leite (Livro da Menina – Lenda da Salva) revela que š - + ‚ bendita entre todasâ€?, e cita que, quando os carrascos de Herodes procuravam os meninos para os estrangular, Nossa Senhora, dirigindo-se Ă roseira mais prĂłxima e suplicou a uma – š' '

e esconde na tua folhagem o menino que querem matar com a pobre mĂŁe agonizan ‚ › – 'š depressa o teu caminho, pois os algozes poderiam fazer-me murchar e Ă s outras rosas. Os goivos tĂŁo perto. Pede-lhe abrigo e eles to darĂŁoâ€?. -“ Goivos gentis – disse entĂŁo Maria – abram- se bem e escondam com as suas folhas a pobre criança que querem matar com a sua * ‚ ›6 - “Segue depressa o teu caminho‌nĂŁo tenho sequer tempo para te ouvir, estou muito ocupado em florir! A salva estĂĄ muito Â? recurso da gente humildeâ€?. - Salva, minha boa salvazinha! Abre-te bem e esconde com as tuas folhas o menino que querem matar e a sua pobre mĂŁe agoni ‚ ›6 Tanto e tĂŁo bem se abriu a salvazinha, tanto e tĂŁo bem alargou as folhas ‚ * Menino-Deus e a sua MĂŁe SantĂ­ssimaâ€?

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508), Luís Carlos Melo (C.P. 2555), e Lino Vinhal (C.P. 190), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759

A camĂŠlia, flor muito bonita mas sem fragrância, com ciumeira face Ă inebriante rosa, deu lugar a – š# camĂŠlia vaidosa/Movida pelo ciĂşme/ Foi-se juntar a uma rosa/P’ra lhe tirar o perfumeâ€? * [> as consequĂŞncias da ruĂ­na que se instalava Ă sua volta, comprometendo o prĂłprio patrimĂłnio, no dia do aniversĂĄrio natalĂ­cio, quando menos contava, foi surpreendido com as felicitaçþes de um vizinho, proletĂĄrio de condição, contidas num “simpĂĄticoâ€? cartĂŁo que lhe desejava as maiores felicidades por longos anos. A saudação tĂŁo “amistosaâ€?, vinha acompanhada de uma caixa com os berloques e os lacinhos vistosos usados nas prendinhas festivas. Ao abrir a embalagem, o fidalgo, estupefacto, viu que a lembrança do vizinho era um par de chifres. ImperturbĂĄvel, com a delicadeza que ĂŠ apanĂĄgio das pessoas de bons costumes, o aniversariante “prendadoâ€? com o estranho

ANĂ?BAL DUARTE DE ALMEIDA

e provocante presente, pediu Ă empregada que ‚ lindas do jardim e delas fazer um aprazĂ­vel ramo que mandou ao proletĂĄrio, * – “Agradeço, muito sensibilizado, as saudaçþes que me endereçou no dia do meu aniversĂĄrio, bem como a gentileza da sua simpĂĄtica prenda. Impossibilitado de retribuir como tanto deseja ‚ mais lindas que cultivo no meu jardim e que lhe envio, com muita satisfação. Desculpe a modĂŠstia da lembrança, mas cada um dĂĄ o que temâ€?‌ Como remate desta sĂ­nese em torno das flores, registe-se que um conhecido comerciante de Coimbra, JosĂŠ da Cunha Marques, hĂĄ cerca de meia

dĂşzia de anos vem presenteando a “meninaâ€? do Nicola, que conta 93 anos, no dia do seu aniversĂĄrio , com um bonito ramo de flores naturais. Nascida a 17 de Março de 1917, esta “meninaâ€? chama-se Maria AmĂŠlia da Conceição Fonseca, e teve honras de crĂłnica no “CampeĂŁoâ€?, no dia 22 de Julho passado, com muitas felicitaçþes Ă visada. TambĂŠm este gesto do amigo JosĂŠ da Cunha Marques repercute os ditames do Evangelho onde “os humildes serĂŁo exaltadosâ€?, com a simplicidade de uma ‚ + – Um gesto que consola E que enche de emoção A “meninaâ€? do Nicola,

Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | ImpressĂŁo - ” ' % ” > $6 6Â? Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.Âş 16 - 4.Âş Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo $ @ 6` WWWQ;•Â? $$ – _—•˜ ' b;WWÂ? $– :WWQ;— ™ DepĂłsito Legal n.Âş 127443/98 Preço de cada nĂşmero 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mĂŠdia: 9.000 exemplares

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 184

LEIA O PROVÉRBIO

Tema de hoje – SOPAS

Percorrendo todo o tabuleiro, sempre para o lado, para cima ou para baixo – nunca em diagonal – e começando na casa /1 para terminar na /2, encontrar-se-Ă um provĂŠrbio popular portuguĂŞs. HORIZONTAIS 1 – Sopa. Sopa. 2 – Ribanceira. Sopa. SĂŁo. 3 – Ligar. Sopa. Sopa. 4 – Granja. Ampliar. 5 – Escapam. Sopa. 6 – Unidade de medida agrĂĄria. FlĂşmen. 7 – EntĂŁo. Rim. Abismo. Namorada. 8 – Sopa. Estou. Contaminar. 9 – Sopa. Sopa. VERTICAIS 1 – Sopa. Fedor. 2 – Equipara. 3 – Dança. Orquestra Nacional do Porto (abr). 4 – Oblata. Nome de letra. 5 – Nota musical. Vagueai. 6 – Maquinei. 7 – Senhor (abr). A. 8 – Parelha. 9 – O. Meu. 10 – ZebrĂłide. 11 – Aqueles. Serra de Portugal. 12 – Peixe-boi. Andais. 13 – Querida. Nome prĂłprio feminino. 14 – PadrĂŁo. 15 – Cidade de Portugal. Anel.

PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; @ + ¤Â”# Â? \ prĂŠmio especial – DicionĂĄrio de Verbos Portugueses, valiosa e Ăştil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 do prĂłximo mĂŞs. ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 176: Francisco Cruz, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; e Maria Isabel Marques Ferreira, de Odivelas, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA.

DE AGOSTO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

PROBLEMA N.Âş 184/A

HORIZONTAIS 1 – Laxa. 2 – Lota. Mole. 3 – Fora! Faca. 4 – Peguei. Haja. Debaixo. 5 – Forte. 6 – Dobra. Ralo. 7 – Porco. Mofa. 8 – Viço. Caro. Onda. 9 – Bafo. Teta. SĂ­mbolo de alumĂ­nio. 10 – Mina. Toco. 11 – Ousara. Unir. VERTICAIS 1 – Amigas. Outono. 2 – Ligas. Ă“dios. 3 – Atento. Rapaz. 4 – Rocha. Argola. Ferros. 5 – Brutal. Aselha. Mim. 6 – Assembleia Geral de Trabalhadores (abr). Metade. 7 – Sobre. Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de vento. DĂł. 8 – AptidĂŁo inata. Casa de habitação. Jogo da glĂłria. 9 – Falso. Epiglote. 10 – Oferecido. Descaramento. 11 – Natural da ArĂĄbia. PrĂŠstimo.

SOLUÇÕES

ENIGMA POPULAR

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

Palavras Cruzadas – Problema n.º 176: Horizontais – 1 – canela, e, funcho. 2 – ag, l, menta, o, er. 3 – malva, mel, tília. 4 – o, rala, mate, d. 5 – mp, sim, ame, pó. 6 – ira, só, CP, mor. 7 – le, vera, teor, de. 8 – atas, amial, ares. 9 – os, usarias. Verticais – 1 – camomila. 2 – agå, preto. 3 – n, lr, a, as. 4 – Elvas, vs. 5 – l, alise, u. 6 – am, amoras. 7 – em, ama. 8 – tl, tai. 10 – få, macela. 11 – u, tampo, s. 12 – noite, ra. 13 – c, le, m, ri. 14 – hei, poder. 15 – oradores. Problema n.º 176/A: Horizontais – 1 – arnês, grata. 2 – b, ómega, rom. 3 – ra, aloto, må. 4 – imo, azo, a, i. 5 – ralada, ares. 6 – ramo, oral. 7 – todo, amores. 8 – r, a, Ari, Ave. 9 – ir, prato, aC. 10 – gås, Elisa, a. 11 – Osaca, rocar. Verticais – 1 – abrir, trigo. 2 – r, Amaro, ras. 3 – nó, olada, sa. 4 – Ema, amo, p, c. 5 – selado, årea. 6 – goza, aral. 7 – gato, omitir. 8 – r, o, aro, oso. 9 – ar, arara, aC. 10 – tom, eleva, a. 11 – amais, secar. Seis tipos de chå: Limão, verde, cebola, cenoura, hortelã. O chå faz bem.

PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 185

SEIS AVES

Tema de hoje – AVES

HORIZONTAIS 1 – Ave. Ave. 2 – Ave. Ave. Pundonor. 3 – Semelhante. Prendera. Astro. 4 – Vai-te! Ave. 5 – Caloteiros. Viva. 6 – Pum. Quarenta e nove romanos. SĂ­mbolo de estanho. SĂ­mbolo de tĂŠrbio. 7 – Consentimento. Ave. Ave. 8 – Coisa sensacional (pl). Acredita. Ave. 9 – Altar. Ave. Cevados. VERTICAIS 1 – Ave. Ave. 2 – Nome prĂłprio masculino. Escutar. 3 – Ave (pl). Lavra. 4 – Doutor (abr). Domesticador de serpentes. 5 – Vantagem. SĂ­mbolo de escândio. 6 – Embriagados. 7 – Nome de letra. ObservatĂłrio das CiĂŞncias e das Tecnologias (abr). 8 – Ratinho. Auroque. 9 – Marchava. Partido Ecologista os Verdes (abr). 10 – Grande quantidade. 11 – Alta Autoridade para a Comunicação Social (abr). SĂ­mbolo de gĂĄlio. 12 – SĂ­mbolo de antimĂłnio. Raia. 13 – Melhor aluno de um curso (pl). Artigo (abr). 12 – Escudeiro. Espevito (morrĂŁo). 15 – Ave. Perfeitas.

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar o nome de seis aves. PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; @ + ¤Â”# Â? \ prĂŠmio especial – DicionĂĄrio de Verbos Portugueses, valiosa e Ăştil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 do prĂłximo mĂŞs. ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 177: Rui Carlos Baptista, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; Julieta Soares Martinho, do CacĂŠm, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA; e HorĂĄcio Eduardo Abreu Gomes, do Funchal, com DicionĂĄrio de Verbos Portugueses, edição e oferta da PORTO EDITORA.

ENIGMA POPULAR

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

PROBLEMA N.Âş 185/A

HORIZONTAIS 1 – Concha de balança. Azeda. 2 – Guarda-nocturno (pl). 3 – Estrada Nacional (abr). Rally (pl). Entre nĂłs. 4 – Coisa desconhecida. Cigano. Raer. 5 – Ovado. Duradouro. 6 – PerĂ­odos. SĂŠtimo. 7 – Conjunto de vozes. ExtraordinĂĄria. 8 – FamĂ­lia. E tambĂŠm nĂŁo. Czar. 9 – FĂ´lego. Jucundas. Danadas. 10 – Esponjosas. 11 – Nome prĂłprio masculino. Outrossim. VERTICAIS 1 – Entrelaçamento. EsclerĂłtica. 2 – Aterrar. 3 – Elas. Cicatrizar. Rapaz. 4 – Possuir. LĂŁ. Sofrimento. 5 – Pregar. Harmonioso. 6 – VĂ­nculos. BĂĄcoro. 7 – Vontades. Alimentação. 8 – Mealheiro. Entender. Graça. 9 – Caminhais. Nome prĂłprio feminino (pl). Nota musical. 10 – Concederam. 11 – Oução. Feris.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 177: Horizontais – 1 – cafĂŠ, mesas, bica. 2 – e, apĂłs, o, agĂĄs, ç. 3 – vo, Ăłdio, arar, mu. 4 – a, ice, imo, c. 5 – Donato, etarra. 6 – al, set, ran, ar. 7 – hg, sĂŠ, r, rs, ti. 8 – pois, leite, soda. 9 – rum, som, uso, seu. Verticais – 1 – cevada, PR. 2 – a, o, olhou. 3 – fa, in, gim. 4 – ĂŠpocas, a. 5 – Odetes, s. 6 – MSI, Otelo. 7 – e, o, em. 8 – sĂł, ri. 9 – a, a, tu. 10 – sar, erres. 11 – gaitas, o. 12 – barman, s. 13 – is, or, tos. 14 – c, m, raide. 15 – açucar, au. Problema n.Âş 177/A: Horizontais – 1 – bar, vacilar. 2 – ovos, vacina. 3 – temor, s, mas. 4 – IL, mal, sĂłs. 5 – car, migas, a. 6 – ar, macas, aC. 7 – s, pĂłlos, aba. 8 – dor, res, am. 9 – rol, s, seita. 10 – etapas, unar. 11 – serenar, osa. Verticais – 1 – boticas, res. 2 – Avelar, dote. 3 – rom, r, polar. 4 – som, mor, pĂŠ. 5 – v, ramal, san. 6 – av, licor, sa. 7 – cas, gases, r. 8 – IC, sas, seu. 9 – limos, a, ino. 10 – Anas, abatas. 11 – rĂĄs, acamara. Sete palavras relacionadas com bar: Licor, balcĂŁo, mĂşsica, bancos, cerveja, vinho. CafĂŠ do primeiro e chĂĄ do Ăşltimo.


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QUINTA-FEIRA

DESPORTO

DE AGOSTO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

PALPITANDO

JoĂŁo Barbosa de Melo substitui Carlos Encarnação EstĂĄ dado o pontapĂŠ de saĂ­da para a 8.ÂŞ edição do “Palpitandoâ€?, com um painel de 12 personalidades que vĂŁo fazer o prognĂłstico dos resultados dos jogos da K / Z w nal de 2008/09, ao longo de 30 jornadas. A “equipaâ€? estĂĄ de novo reunida e o “CampeĂŁoâ€? regista o facto de termos um estreante: JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, que substitui Carlos Encarnação, o presidente da Edilidade, que solicitou ser rendido. A este, os nossos sinceros agradecimentos pela constante disponibilidade desde a primeira hora – e jĂĄ lĂĄ vĂŁo uns bons anos – e pela forma empenhada

mĂĄtica, Plano, Orçamento e Conta, assim como a polĂ­tica de desenvolvimento econĂłmico. A ordenação deste “Palpitandoâ€?, relativo a & K / _ terminou a edição passada (JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo entra no lugar de Carlos Encarnação) e, a partir de agora, avizinhamse muitas alteraçþes e surpresas. A edição da ĂŠpoca passada foi ganha por JosĂŠ Alberto Coelho, jurista na ĂĄrea da SaĂşde e que por dois anos consecutivos perseguia o primeiro lugar do pĂłdio, sendo de referir que o triunfo da ĂŠpoca anterior coube a FĂĄtima Ramos, presidente da Câmara Munici-

com que sempre colaborou. Ao recÊm-chegado as boasvindas e o desejo de bons prognósticos. João Paulo Barbosa de Melo, de 47 anos de idade, assistente da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, foi presidente do Centro de Estudos e Formação Autårquica (CEFA) e neste executivo camarårio, onde pela primeira vez integrou uma lista da coligação liderada pelo PSD, tem a seu cargo a coadjuvação do presidente da Câmara nas tarefas de coordenação geral, assim como os importantes pelouros de administração e gestão urbanística, licenciamento de obras particulares, administração geral, / ` -

pal de Miranda do Corvo, a qual demonstrou que nisto de futebol as mulheres atĂŠ dĂŁo cartas aos homens. O anterior ciclo de vitĂłrias foi protagonizado por Francisco Andrade, presidente da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais, que jĂĄ ganhou por trĂŞs vezes o “Palpitandoâ€?, e pelo mĂŠdico MĂĄrio Campos, ex-jogador que ĂŠ uma das glĂłrias da AcadĂŠmica, que triunfou por duas vezes. Neste painel contamos igualmente com a presença de Ă lvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Gouveia, que se dedica de alma e coração Ă quela bonita cidade da Serra da Estrela, mas continua bem presente em Coimbra, e

obteve na ĂŠpoca passada a “medalha de prataâ€? do “Paltitandoâ€?. DĂŁo-nos igualmente a honra de continuarem a pertencerem a esta “equipaâ€? MĂĄrio Nogueira, secretĂĄrio-geral da Fenprof; JosĂŠ Manuel Pureza, lĂ­der parlamentar do Bloco de Esquerda e professor da Faculdade de Economia especialista em Relaçþes Internacionais; JosĂŠ Manuel Canavarro, professor da Faculdade de Psicologia e CiĂŞncias da Educação e que jĂĄ foi secretĂĄrio de Estado da Educação; Helena Freitas, professora da FCTUC e directora do Jardim Botânico; a mĂŠdica obstetra Marta Brinca, que nunca coloca a AcadĂŠmica a perder; e o jovem Mi-

guel Correia, indefectĂ­vel academista e que nĂŁo quer deixar de manter aqui bem viva a memĂłria de seu pai, o ex-eurodeputado Fausto Correia, que desde a primeira hora alinhava com entusiasmo nestes palpites. A 3.ÂŞ jornada do escalĂŁo principal da Liga de futebol tem o seguinte calendĂĄrio: sĂĄbado, dia 28 – Nacional-GuimarĂŁes, Ă s Šš^Š™ | Y ~  % SetĂşbal, Ă s 21h15 (TVI); domingo, dia 29 – Paços de Ferreira-Portimonense e Beira-Mar-AcadĂŠmica, Ă s 16h00, Braga-MarĂ­timo, Ă s 18h00 (SportTv), Olhanense-Leiria, Ă s 19h00, Rio-Ave-Porto, Ă s 20h15 (SportTv); segunda-feira, dia 30 – Naval-Sporting, Ă s 20h15 (SportTv).

1.Âş

Porto

Benfica

Benfica

Porto

Porto

Benfica

Benfica

Porto

Porto

Benfica

Sporting

Benfica

ACADÉMICA

10

10

7

5

10

7

9

8

8

8

8

6

NAVAL

9

11

9

10

12

12

13

10

9

10

11

8

HELENA FREITAS

JOSÉ M. PUREZA

MĂ RIO CAMPOS

FĂ TIMA RAMOS

MIGUEL CORREIA

PALPITES

MARTA BRINCA

JOSÉ ALBERTO COELHO

Ă LVARO AMARO

FRANCISCO ANDRADE

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

JOSÉ M. CANAVARRO

BEIRA-MAR X ACADÉMICA

0-1

1-1

1-1

2-2

0-0

1-1

1-2

0-0

0-2

0-1

1-1

0-1

NAVAL X SPORTING

1-1

1-1

1-2

2-1

1-1

1-1

1-2

0-1

1-1

1-1

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0-1

BENFICA X SETĂšBAL

2-0 0

1-0 0

3-0 0

4-1 0

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3-0 0

1-0 0

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3-1 0

3-0 0

2-1 0

1-0 0

PONTOS

MĂ RIO NOGUEIRA

Aos comandos de um BMW X3

Ricardo Leal dos Santos participa no Dakar 2011 O conimbricense Ricardo Leal dos Santos foi anunciado como piloto da equipa BMW X-Raid para a próxima edição do Dakar, onde irå pilotar um BMW X3 CC da formação de primeiro plano do todo-o-terreno mundial. Ricardo Leal dos Santos, acompanhado de Pau-

lo Fiúza, teve um excelente desempenho na última edição do Dakar, aos comandos do BMW X5 inscrito pelo Delta Q

Desert Team, prestação Delta, que atravÊs da marca dos Santos para a equipa que foi muito elogiada pelo responsåvel måximo da equipa oficial germânica, ] ' nal da mais importante competição mundial da modalidade desenvolveu-se um processo que culminou, / H

deste importante passo na sua carreira de piloto. “Estou muito satisfeito. NĂŁo posso deixar de agradecer ao Sven Quandt por esta aposta, mas tambĂŠm Ă

Delta Q nos foi permitindo evoluir cada vez mais e que agora vai continuar a estar connosco neste projecto, duma forma muito interessante que estamos a ultimar, assim como as outras provas e actividades que iremos desenvolverâ€?, salienta Ricardo Leal dos Santos, que tambĂŠm tem tido o apoio da Câmara Municipal de Coimbra. Para Sven Quandt a escolha de Ricardo Leal

assenta no reconhecimento do seu potencial: “Estamos muito contentes por ter o Ricardo como um elemento da equipa. TrabalhĂĄmos bem em conjunto no passado e acredito que se integrarĂĄ muito bem na equipa. A sua prestação consistente e especialmente o notĂĄvel 14.Âş lugar no rali Dakar deste ano aos comandos de um desactualizado BMW X5 demonstram claramente o seu potencialâ€?.

O piloto conimbricense integra a equipa oficial alemĂŁ

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FUTEBOL

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com Relato: Luís Carlos Melo

ABC

BEIRA MAR X ACADÉMICA DOMINGO, DIA 29, ÀS 16H


CULTURA

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QUINTA-FEIRA

w w w . campeao p r o vin cia s.co m

V I N A G R E T A S

: ; < %; * ( < = < Tributo Ă mĂşsica popular brasileira e, simultaneamente, Ă mĂşsica portuguesa, o mais recente trabalho de FafĂĄ de BelĂŠm inclui a interpretação de temas de Caetano Veloso, Cazuza e Paulo Gonzo, entre muitos outros, num registo acĂşstico e intimista. A cantora apresenta-se no Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz a 04 de Setembro, pelas 22h00, acompanhada ao piano por Luiz Karan, para um concerto que promete evocar a magia de uma longa carreira, pontuada por mĂşsicas como “Foi Assimâ€?, “Coração do Agresteâ€?, “Bilheteâ€?, “MemĂłriasâ€?, “AvĂŠ Mariaâ€? e “Abandonadaâ€?. Os bilhetes para o espectĂĄculo custam entre cinco e 18 euros. Pop Dell’Arte Decorridos 15 anos desde o Ăşltimo disco de originais (“Sex Simbolâ€?, 1995), os Pop Dell’Arte acabam de lançar um novo ĂĄlbum, intitulado “Contra Mundumâ€?. Editado numa edição de luxo, limitada e numerada, este ĂŠ um objecto de colecção, que incluiu uma brochura de 24 pĂĄginas ilustradas e um poster de face dupla. A celebrar de 25 anos de uma carreira invejĂĄvel, cujo reconhecimento da importância da banda tem sido notĂłrio ao ponto de estar sempre presente nas listas dos melhores ĂĄlbuns portugueses de sempre, os Pop Dell’Arte apresentam $ ƒ Municipal do Teatro, para um concerto a 09 de Setembro, pelas 21h30.

AtravÊs da fonoteca, serviço integrado na Biblioteca Municipal de Coimbra, o departamento de Cultura promove a partir de 06 de Setembro uma exposição de capas raras de discos de vinil. Alusiva à música jazz, a mostra pode ser visitada na Galeria Pinho Dinis (Casa Municipal da Cultura) atÊ 01 de Outubro, data em que se celebra o Dia Mundial da Música. Proveniente, na sua grande maioria, de uma doação feita ao Município pela extinta Rådio Difusão Portuguesa (RDP), em 2004, o espólio de discos em vinil da fonoteca da Biblioteca Municipal Ê constituído por cerca de 20 000 ålbuns de 78, 45 e 33 rotaçþes. Esta exposição de capas raras surge na sequência de uma primeira realizada em Outubro do ano passado, dedicada à música portuguesa produzida na segunda metade do sÊculo XX. ! " ! Os desenhos e projectos arquitectónicos de alguns dos edifícios mais emblemåticos da cidade de Pombal, datados da primeira metade do sÊculo XX, estão expostos no centro cultural Celeiro do Marquês, numa exposição que pode ser visitada atÊ ao dia 30 de Setembro. Entre as vårias concepçþes e soluçþes tÊcnicas apresentadas, destaque para alguns edifícios, como Ê o caso dos projectos do antigo teatro-cine de Pombal ou de algumas casas desenhadas pelo atelier de Ernesto Korrodi, reputado arquitecto de origem suíça, nascido em 1870, que se naturalizou português.

A galeria fotogrĂĄfica da Fnac de Coimbra tem patente ao pĂşblico atĂŠ ao dia 12 de Outubro uma exposição da autoria de Gonçalo Cadilhe. A mostra, intitulada “Uma foto de cada vezâ€?, ĂŠ uma selecção de imagens de locais exĂłticos e distantes que o escritor visitou. Embora tenha canalizado a sua energia para a produção literĂĄria, Gonçalo Cadilhe fotografa hĂĄ quase uma dĂŠcada, desde que se deixou seduzir pela ideia de partir em direcção a terras separadas pelo mundo. Filipinas, GalĂĄpagos, Andes e CalifĂłrnia sĂŁo, entre muitos, alguns dos locais ilustrados

` / / # $ % ! & ' ( esta exposição que, embora ) * fotogrĂĄfica, nĂŁo deixa de Editado pela GATAfupiscar o olho Ă produção nho, o livro “O Alfabeto literĂĄria do autor.

TrapalhĂŁoâ€?, escrito por Lurdes Breda e ilustrado por Rute ReimĂŁo, ĂŠ lançado a 05 de Setembro na galeria municipal de Montemor-o-Velho, pelas 15h00. Professora do 1.Âş Ciclo do Ensino BĂĄsico (CEB), Ana Cristina Jorge, actual directora do agrupamento de escolas de Arazede, farĂĄ a apresentação da obra. A cerimĂłnia contarĂĄ com a intervenção do mĂşsico JoĂŁo Gentil e do grupo instrumental Orff, da unidade funcional de Montemor-o-Velho da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do CidadĂŁo | ww CDM), acompanhado pela professora Lina CarregĂŁ. + / ! 9

A partir de textos de autores que marcaram a cultura humanĂ­stica e literĂĄria da ĂŠpoca, dez temas representativos do contexto social, polĂ­tico, cĂ­vico e cultural da sociedade portuguesa Ă data da implantação da RepĂşblica, serviram para lançar ilustradores. O resultado estĂĄ patente na exposição “Letras e Cores, Ideias e Autores da RepĂşblicaâ€?, preparada pela DirecçãoGeral do Livro e das Bibliotecas em colaboração com a ComissĂŁo Nacional para as Comemoraçþes do CentenĂĄrio da RepĂşblica. A mostra estĂĄ patente ao pĂşblico na biblioteca municipal de AntĂłnio Francisco Barata, em GĂłis, atĂŠ ao dia 05 de Outubro, data em que se comemoram os 100 anos da implantação da RepĂşblica.

DE AGOSTO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Fernandes faz “escolaâ€?? – A avaliar pela Ăşltima edição do Expresso, a promessa do governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, de esbofetear “o focinhoâ€? do directoradjunto do “CampeĂŁoâ€? ĂŠ coisa que parece fazer “escolaâ€? na capital. Segundo aquele semanĂĄrio, um grupo de militares ameaça sovar o escritor AntĂłnio Lobo Antunes, a quem ĂŠ imputada a autoria de “infames mentirasâ€?. AlĂŠm de ser visado numa eventual queixa-crime, por alegada prĂĄtica de difamação a respeito do passado de alguns militares no âmbito da antiga guerra colonial em que Portugal interveio, o escritor estarĂĄ em risco de ver ser-lhe infligido “um par de murrosâ€?. Ainda assim, a avaliar pela referida notĂ­cia do Expresso (“Grupo de militares ameaça ÂŤir ao focinhoÂť de Lobo Antunesâ€?), Henrique Fernandes revelou-se bem mais pacato ao prometer “um par de estalosâ€? a Rui Avelar, pois nĂŁo rotulou o jornalista de bandalho nem de atrasado mental (ao invĂŠs do que fazem alguns militares em relação a AntĂłnio Lobo Antunes). Par ece que vir ou moda – Visivelmente transtornado apĂłs a queda de uma palmeira de grande porte sobre uma multidĂŁo, em Porto Santo, o lĂ­der do governo regional da Madeira abandonou o comĂ­cio da rentrĂŠe do PSD-Madeira a “descarregarâ€? sobre a jornalista do Sol. “VocĂŞs

de sĂĄbado do DiĂĄrio de Coimbra, dando conta da liderança da SuperLiga por parte da AcadĂŠmica/OAF, resistiu apenas umas horas (atĂŠ Ă realização dos desafios VitĂłria de SetĂşbal - Sporting de Braga e Na %  ~ † e noite de sĂĄbado, o triunfo do emblema insular sobre o campeĂŁo em tĂ­tulo e o empate do clube minhoto na margem do rio Sado apearam a Briosa do primeiro / do principal campeonato portuguĂŞs de futebol. Se a AcadĂŠmica/OAF tivesse repetido frente ao Olhanense a proeza alcançada, uma semana antes, perante o Benfica, os pupilos de Jorge Costa estariam agora num dos lugares do pĂłdio da SuperLiga. A manchete do DC faz lembrar, por isso, outra publicada, hĂĄ anos, pelo DiĂĄrio de NotĂ­cias. Ao fechar a edição antes da conclusĂŁo do escrutĂ­nio de uma eleição presidencial nos Estados Unidos da AmĂŠrica, o matutino lisboeta repartiu as duas metades da primeira pĂĄgina pelos candidatos do Partido Republicano e do Partido DemocrĂĄtico, apesar de apenas um ter triunfado. HĂĄ estilos de informação condenados a serem eminentemente efĂŠmeros.

CoerĂŞncias e incoĂŞrencias de um padre – De acordo com notĂ­cia veiculada nos Ăşltimos dias, um padre francĂŞs, de uma parĂłquia de Lille (França), terĂĄ dito na missa dominical, que reza todos os dias para que o presidente Nicolas Sarkozy sofra um ataque cardĂ­aco que o impeça de expulsar os ciganos do paĂ­s. Arthur Hervet, de 71 anos, ĂŠ bastante popular entre a comunidade cigana, sendo conhecido o apoio que presta aos membros desta etnia. Se por um lado cometeu a incoerĂŞncia de querer o mal de um seu semelhante, por outro teve a coerĂŞncia de devolver ao Estado francĂŞs uma medalha de honra que lhe fora atribuĂ­da em tempos. A tomar o pulso? – O presidente cessante da Federação de Coimbra do Partido Socialista, Victor Baptista, que tambĂŠm ĂŠ deputado Ă Assembleia da RepĂşblica, almoçou, anteontem, em Lisboa, com o * / Naval 1.Âş. de Maio, AprĂ­gio Santos. Baptista e Santos reuniram-se num restaurante onde tambĂŠm almoçou um redactor das Vinagretas. O semblante do deputado contrastava com o de AprĂ­gio, ainda a saborear o recente triunfo da sua equipa de futebol em PortimĂŁo,

Pe ç a m - l h e , que ela explica! – Maria do Carmo, natural de Coimbra, encontrou um “porto de abrisĂŁo uns bufos, escreva aĂ­, goâ€? na Fundação vocĂŞs, essa corporação, sĂŁo ADFP, em Miranuns bufos. Mas vĂŁo acabar no da do Corvo, vai desempregoâ€? para cinco anos. de exigir a expulsĂŁo da jor- Na Quinta da Painalista do semanĂĄrio: “Que- va, ela faz cestos ro esta gaja fora daqui jĂĄâ€?. E em vime e no Muos militantes que ladeavam seu da Tanoaria, o lĂ­der do PSD-Madeira integrado no Parseguiram o exemplo dos que BiolĂłgico da impropĂŠrios e gritaram. Serra da LousĂŁ, ela “P...., vai tomar banhoâ€?! ĂŠ uma cicerone de Para rematar, sĂł mesmo se lhe tirar o chacitando o que pediu, na pĂŠu. Ela conhece mesma altura, Alberto JoĂŁo o processo de fabrico dos tĂłneis, sabe o nome de cada Jardim: “Rezem para que instrumento e de cada peça e explica alguns porquĂŞs. É um exemplo, digno de registo, do trabalho desenvolvido pela este ano acabe depressaâ€?. Fundação em prol de pessoas diferentes, aparentemente LĂ­der por um dia incapacitadas, que a maior parte das pessoas indiferentes – A manchete da edição nĂŁo sabe, ou nĂŁo quer, valorizar.


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QUINTA-FEIRA

VINAGRETAS

DE AGOSTO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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V I N A G R E T A S

S E A R A

A L H E I A

“[Em Portugal] a maior parte dos editores ou sĂŁo ignorantes ou sĂŁo vigaristas, oferecendo ao pĂşblico pacotilha impressa: um bom editor, tal como um bom leitor, ĂŠ mais raro que um bom livro. (...) O argumento temos de pĂ´r as pessoas a ler ĂŠ idiota: o que temos ĂŠ de ensinar as pessoas a lerâ€?. AntĂłnio Lobo Antunes, na VisĂŁo de 19/08/2010 sendo compreensĂ­vel que Victor ande apreensivo pela duração da legislatura e com o duelo eleitoral com MĂĄrio Ruivo pela liderança distrital w ÂŹ$ assim, estaria Baptista a to membro da sociedade civil acerca da sua hipotĂŠtica candidatura, em 2013, Ă presidĂŞncia da Câmara Municipal da Figueira da Foz? Passagem de testemunho – O “CampeĂŁoâ€? tem, desde hĂĄ oito anos, um conjunto de personalidades que, semanalmente, faz os / ' de trĂŞs jogos do principal escalĂŁo da Liga de Futebol w ;mica e da Naval. Em todo este tempo a equipa sofreu uma mexida, infelizmente pelo falecimento do eurodeputado Fausto Correia, tendo o seu filho Miguel Correia acedido gentilmente ' pai, que participava sempre com o seu conhecido entusiasmo. Nesta ĂŠpoca a “equipaâ€? sofreu a segunda alteração em todo o seu historial, com o presidente da Câmara de Coimbra, presença desde a primeira hora, a solicitar a sua substituição. Carlos Encarnação sugeriu o seu vice-presidente, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, que desde logo aceitou entrar na iniciativa do nosso Jornal, conforme se dĂĄ conta nesta edição. Contudo, as Vinagretas registam que o redactor responsĂĄvel pelo “Palpitandoâ€? teve momentos de hesitação e dĂşvida: vacilou entre paginar o texto

_ na da Política... Paciência... ” gos Paciência, treinador do /  / todos os elogios pela qualiPUBLICIDADE

_ lionĂĄria Liga dos CampeĂľes em futebol. “Estou muito contente pela estrutura e pelo presidente. Eu nĂŁo passo ao lado do que estou a viver, porque conseguir grandes feitos com equipas pequenas, e o Braga ĂŠ o quarto ‘grande’ de Portugal, ĂŠ muito bomâ€?, disse ; '

` ^ •%¼ |™%¼ nas duas mãos). Com humildade, e humor, diz que

“entraram na competição como pequeninos, mas jĂĄ estĂŁo uns centĂ­metros mais crescidosâ€?, para acrescentar: “Queremos lutar com as equipas com grandes jogadores, porque sĂŁo poucas as oportunidades que temos de defrontar um Manchester United ou um Real Madrid. Eu preferia uma equipa destas, porque o presidente nĂŁo definiu como objectivo ganhar a Champions. Como tal,

CARTOON

vamos acreditar nas nossas capacidades e nĂŁo entrar em deslumbramentos. Vamos competir com os melhores, mas hĂĄ que ter ambição e pensar sempre da mesma forma - jogar para ganhar e ser rigorososâ€?. Para os mais distraĂ­dos, este ĂŠ o treinador que jĂĄ comandou a AcadĂŠ ÂŹÂƒ Z dos melhores resultados da equipa de Coimbra no + % sair... paciĂŞncia!

Zaug

O nĂşmero de cidadĂŁos sem emprego hĂĄ mais de um ano dispara e ninguĂŠm sabe ao certo quantos milhares jĂĄ nĂŁo recebem um cĂŞntimo de subsĂ­dios estatais. Uma misĂŠria, uma desgraça que ` ' * / / / / a sua culpa, a sua incompetĂŞncia e a sua irresponsabilidade. (...) Andam a brincar com o fogo. Com fome e desespero nĂŁo hĂĄ democracia que resistaâ€?. AntĂłnio Ribeiro Ferreira, no Correio da ManhĂŁ de 19/08/2010 “No Carnaval, temos os corsos e os gigantones; no Natal, as rabanadas e o menino Jesus; na PĂĄscoa, o folar e as amĂŞndoas e,

W ` /

y _“ * e reage ao fogoâ€?. Pedro Ivo Carvalho, no Jornal de NotĂ­cias de 13/08/2010 “Temos leis aos pontapĂŠs, o problema ĂŠ fazĂŞ-las cumprir. (...) Os bombeiros, em vez de estarem preocupados em defender a ` " casas das pessoasâ€?. Vasco de Campos, presidente da CAULE – Associação Florestal da Beira Serra, no DiĂĄrio de Coimbra de 22/08/2010 “Perante os milhares de hectares transformados em cinzas, o Governo ainda encontra um motivo de orgulho: ardeu menos que em 2003 e em 2005. TrĂĄgico consoloâ€?. Manuel Catarino, no Correio da ManhĂŁ de 23/08/2010 Ele era um militante com uma personalidade bem vincada, * ' w bem, puseram-lhe uma mĂĄscara, escolheram-lhe uma nova roupagem e temos um novo homem, que diz os lugares comuns da polĂ­tica inĂştil. Um discurso velho e relho feito com ameaças, mas sobretudo um discurso que nĂŁo tem nada que ver com os interesses nacionais. Gente de todas as orientaçþes * w &" _ _ gritante entre Passos Coelho antes do VerĂŁo e Passos Coelho depois do VerĂŁoâ€?. EmĂ­dio Rangel, no Correio da ManhĂŁ de 21/08/2010 !ƒ " ‚ ; ' ; `" Âœ w ; um ser responsĂĄvel e digno de atenção; se nĂŁo concordar, ĂŠ um irresponsĂĄvel e um indivĂ­duo desprezĂ­velâ€?. Pedro Marques Lopes, no DiĂĄrio de NotĂ­cias de 22/08/2010 !] w w $ ‘‘ mostrou que era um partido com que se podia contar para resolver / * w * ] w $ ^ que este Governo nĂŁo governa e que ĂŠ urgente mudar, mostra que ĂŠ alguĂŠm sedento de poder e que quer originar uma crise polĂ­tica. Um irresponsĂĄvel, portantoâ€?. Idem, Ibidem

Sem capacete

! crise do Orçamento nĂŁo se coloca. NĂŁo se pode ĂŠ permitir que um partido responsĂĄvel passe um cheque em branco. NĂŁo vamos contribuir para a estagnação da economia portuguesaâ€?. Paula Teixeira da Cruz, vice-presidente do PSD, ao Correio da ManhĂŁ de 23/08/2010


ÚLTIMA

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26

QUINTA-FEIRA

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DE AGOSTO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Montemor em festa de 4 a 8 de Setembro

PIAF completa 1 ano a 7 de Setembro

Ambição apesar da contenção orçamental

Fundação de Cardiologia relança programa de prática desportiva

B.O.

Contingências orçamentais ditaram a redução de seis para cinco o número de dias das festas da vila de Montemor-oVelho, que este ano se realizam de 4 a 8 de Setembro. Orçado em 200.000 euros (menos 14 por cento em relação a 2009), o evento conta, no entanto, com nomes sonantes da música portuguesa que garantem, segundo o executivo municipal, a “dignidade e atractividade” dos festejos. Xutos e Pontapés, Tony Carreira e OqueStrada são os cabeças do cartaz desta edição,

actuando respectivamente a 4, 5 e 7 de Setembro. “Apesar da redução orçamental, houve o cuidado de garantir uma animação forte, direccionada para várias faixas etárias”, comentou, esta segunda-feira, na conferência de apresentação do certame, a vereadora Alexandra Ferreira. Segundo a responsável pelos pelouros da Cultura e Associativismo, as elevadas quantias pagas a dois dos nomes maiores da música nacional justifica-se com o facto de “à partida poderem atrair maior número de visitantes ao concelho e garantir retorno financeiro”.

Dispondo de uma nova organização expositiva, pautada por núcleos dedicados à cultura, folclore, música, recreio e desporto, a festa é ainda marcada por múltiplos eventos, como seja o Prémio Afonso Duarte, o III Troféu de Ciclismo Alves Barbosa, a já tradicional Feira do Cavalo e a IV Corrida de Touros. De destacar que entre os dias 10 e 12 de Setembro, o concelho volta a “estar em festa” ao receber, pela primeira vez, o Campeonato Europeu de Remo, organizado pela respectiva federação nacional. “Penso que estão reunidas

todas as condições para o concelho manter uma grande atractividade, não só devido às festas, mas também ao Campeonato Europeu”, referiu Alexandra Ferreira, manifestando-se confiante inclusivamente num aumento do número de visitantes no concelho em relação à edição anterior (que registou cerca de 50.000 visitantes). Este ano, as festas da vila, frisou Pedro Machado, vereador do Turismo, celebram ainda e sempre a “memória e identidade” concelhias, sendo disso exemplo as comemorações dos 500 anos do nascimento de Fernão Mendes Pinto.

Anúncio dos vencedores dos concursos já lançados para o material circulante depende do Governo

Accionistas da Metro Mondego reúnem em Setembro Continuação da pág 1 I.C.

Na dependência do Governo está o anúncio dos vencedores dos concursos já lançados para o material circulante, construção da infra-estrutura no troço São José – Alto S. João, sinalização, telecomunicações, energia e subestações e construção da infra-estrutura PUBLICIDADE

no troço Coimbra B – Portagem. Enquanto isso, os utentes do ramal da Lousã continuam a utilizar os chamados Serviços Alternativos, em autocarros fretados para o efeito, e na Metro Mondego estão em fase de análise dois questionários lançados juntos dos passageiros. Um desses questionários, realizado entre 01 e 30 de Abril, pretende apurar o grau de satisfação

das pessoas em relação a estes serviços. Fonte da empresa disse ao “Campeão” que os resultados serão oportunamente divulgados. Os utilizadores dos Serviços Alternativos, que sejam também utilizadores de Internet, têm um blogue, ligado ao site da Metro Mondego. Na coluna de perguntas e respostas que visa esclarecer dúvidas, os passageiros são alertados para a eventua-

lidade de o prazo de interrupção do serviço ferroviário vir a ser alterado por causa do PEC. “Por quanto tempo o serviço ferroviário estará interrompido? O projecto prevê que o serviço ferroviário esteja interrompido durante aproximadamente 2 anos. Contudo, por via do cumprimento do PEC, este prazo poderá ser alterado”, lê-se no blogue (http://servicosalternativos.blogspot.com).

A delegação do Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) vai reiniciar em Setembro o Programa de Iniciação à Actividade Física (PIAF). Prestes a completar um ano, o projecto de prática desportiva tem actualmente as inscrições abertas para novos participantes. Desenvolvido em parceria com o Parque de Campismo de Coimbra, o PIAF promove a prática de exercício físico três vezes por semana, em condições de segurança e com monitorização desportiva especializada – para despistar eventuais contraindicações é necessário efectuar um exame médico prévio. Em jeito de balanço, Polybio Serra e Silva, presidente da delegação Centro da FPC, congratulou-se, em declarações ao “Campeão”, com os resultados obtidos no primeiro ano do programa, sublinhando que a prática de exercício físico é essencial para um estilo de vida mais saudável

e para perder peso. “Está mais do que provado que um indivíduo só consegue emagrecer se a par de uma _ vidade física”, sustenta o responsável. O P I A F, c o n t i nu a Polybio Serra e Silva, é constituído não só por exercícios, desde marcha a aeróbica, como por diversas acções sobre alimentação e as melhores formas de confecção dos alimentos. Incutir a prática de exercício físico é o principal objectivo do PIAF que num ano contou com a participação de sete dezenas de pessoas, entre os 35 e os 84 anos. “Sessenta e três por cento dos participantes perderam peso, quase 83 por cento reduziram o perímetro abdominal e 100 por cento melhorarem a qualidade de vida”, sintetiza o presidente da delegação Centro da FPC, concluindo que o programa é “realmente aliciante”.


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