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Ă€s 02h00 da madrugada do prĂłximo domingo, 31 de Outubro, os relĂłgios devem ser atrasados 60 minutos, entrando-se assim na hora legal de Inverno

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Entre meados de 2004 e meados de 2005, a AcadĂŠmica/OAF recebeu 1,08 milhĂľes de euros em donativos; no perĂ­odo homĂłlogo de 2007/08, tal receita ficou limitada a 10 947 (quase 100 vezes inferior), apurou o “CampeĂŁoâ€? com base num documento das Finanças. Pelo meio, aconteceu que JosĂŠ Eduardo SimĂľes, presidente do clube, deixou de estar, em simultâneo, na Direcção da Briosa e a exercer o cargo de director de urbanismo de Coimbra. PĂĄgina 24

As empresas abaixo mencionadas informam

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Donativos Ă AcadĂŠmica encolheram 100 vezes em trĂŞs anos

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HĂĄ outra queixa por assĂŠdio de professor

da despesa. JĂĄ o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, replicou que o PSD “recusou sempre avançar com propostas de corte de despesa que compensassem a perda de receitasâ€?. Entretanto, o Presidente da RepĂşblica convocou o Conselho de Estado para amanhĂŁ, para anĂĄlise da situação polĂ­tica depois de ter falhado o entendimento entre social-democratas e socialistas.

taurante es

A viabilização do Orçamento de Estado para 2011 estå à mercê da eventual Ex-alunas do ISCAC abstenção do PSD, tida como provåvel, apesar de ontem terem falhado as negociaçþes realizadas com o Governo, as

na Assembleia da RepĂşblica. Eduardo Catroga, que liderou a equipa social-democrata, considerou ter faltado “vontade PĂĄgina 15 polĂ­ticaâ€? para um esforço maior de corte

ira que ***

O Partido Socialista em Coimbra, em turbulĂŞncia hĂĄ algumas semanas atrĂĄs, acabou por se entender e apazigoou-se no seu recente Congresso, cantando hossanas a uma unidade que nada tem de real e verdadeira. E pior seria ainda se tivesse. NĂŁo ĂŠ louvĂĄvel nem aplaudĂ­vel que existam dentro dos partidos polĂ­ticos pequenas comunidades de militantes que se movimentam num quadro de valores cĂ­vica e politicamente censurĂĄveis, Ă luz de interesses pessoais ou de grupo sem nenhum suporte ĂŠtico. E se ĂŠ verdade que o PS (e nĂŁo sĂł) tem muito disso, tambĂŠm quero crer que hĂĄ nele (e nĂŁo sĂł) alguma gente que se movimenta num plano diferente. NĂŁo sei se alguĂŠm ofereceu ao ex-presidente federativo lugares pĂşblicos, pagos a dinheiro de todos nĂłs, para que se abstivesse de continuar Ă frente das estruturas socialistas do distrito de Coimbra, por acaso das mais importantes do paĂ­s. A ter sido verdade (e custa-me a acreditar que estas coisas se inventem assim, sem mais nem menos), ĂŠ apenas mais um sinal de como o nosso paĂ­s ĂŠ gerido e por quem ĂŠ gerido. Mas ao ter calado na altura a oferta e revelĂĄ-la muito mais tarde e apenas quando sentiu o chĂŁo partidĂĄrio mover-se debaixo dos pĂŠs, Victor Baptista mostrou mais uma vez a grande necessidade que o PS de Coimbra tinha de encontrar novo lĂ­der.

Com a saída de Eduardo Simþes da Câmara

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Os pequenos ditadores das pequenas democracias

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POLĂ?TICA

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Federação do PS/Coimbra

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FigueirĂł dos Vinhos

ComissĂŁo PolĂ­tica de “risco ao meioâ€? Deduzida acusação R.A.

Na abertura do XIV Congresso do PS/Coimbra, Victor Baptista, anterior lĂ­der distrital, aludiu a uma Federação “de risco ao meioâ€?; no final do conclave, a composição da ComissĂŁo PolĂ­tica (CPF) traduziu o “esforço de unidadeâ€? empreendido por MĂĄrio Ruivo. ColĂŠgio incumbido da eleição do Secretariado da Federação, a CPF, ĂłrgĂŁo mĂĄximo entre congressos, confere a Ruivo uma vantagem tangencial. Com a porta para o consenso entreaberta, MĂĄrio Ruivo, novo presidente federativo, proclamou o desejo de “dar para o exterior uma imagem de unidade e de coesĂŁoâ€?. “HĂĄ uma questĂŁo em politica em equação e ele estĂĄ para alĂŠm de uma mera contagem de votosâ€?, anuiu Baptista. Hugo Duarte ainda advertiu tratar-se o “risco ao meioâ€? de um estilo de penteado “um bocadinho ultrapassadoâ€? e aludiu ao triunfo das bases partidĂĄrias sobre o ÂŤaparelhoÂť, mas os dados estavam lançados. Outro congressista, AndrĂŠ Dias Pereira, no rasto de Hugo

Castanheira (ex-mandatårio de Ruivo) e a da Comissão de Fiscalização Económica e Financeira a António Santos Vaz (apoiante de Baptista).

Um vereador do PS, O arguido, actual chefe Carlos Lopes, que se can- do gabinete de apoio pesdidatou, hĂĄ um ano, Ă pre- soal do governador civil sidĂŞncia da Câmara Mu- de Leiria, foi deputado Ă Fernandes nicipal de FigueirĂł dos Assembleia da RepĂşblica desancado Vinhos (CMFV), acaba de ! " # ser acusado, pelo MinistĂŠ- camarĂĄria em FigueirĂł dos JosĂŠ ValĂŠrio, outro con- rio PĂşblico, por eventual Vinhos. gressista, reputou de absurda autora de 19 crimes de Manata, que liderou a “a posturaâ€? de Henrique Fer- corrupção passiva, revelou, CMFV entre 1990 e 2005, nandes enquanto anterior lĂ­der anteontem, o DiĂĄrio de demarcou-se do camarada, concelhio do PS/Coimbra NotĂ­cias. hĂĄ ano e meio, sem o hosdevido ao seu desempenho na Na base da dedução tilizar, tendo invocado que preparação das eleiçþes autĂĄr- de acusação, a cargo do discordava da candidatura InĂ­cio de mandato de MĂĄrio Ruivo quicas de 2009. Departamento Central de de Lopes Ă autarquia em marcado por vitĂłrias tangenciais Segundo o orador, Fer- Investigação e Acção Penal eventual acumulação com Duarte, alertou para a chegada coesĂŁo, havia em rostos de nandes “protagonizou o perĂ­- (DCIAP), estĂĄ uma inves- a inclusĂŁo na lista de cande um “estilo diferenteâ€? de li- apoiantes de MĂĄrio Ruivo o odo mais negro da HistĂłria do tigação Ă campanha para didatos a deputados do PS derança, assente na “discrição e desencanto caracterĂ­stico de Partido Socialistaâ€? no concelho as eleiçþes autĂĄrquicas de ao Parlamento (AR). determinaçãoâ€?, e acentuou que quem sentia ter sido dispen- conimbricense e, “como gover- 2005, ocasiĂŁo em que o As Ăşltimas eleiçþes leo PS/Coimbra “nĂŁo ĂŠ a Coreia sado da Ăşltima batalha. Eles socialista Fernando Ma- gislativas e as autĂĄrquicas nata perdeu a presidĂŞncia de 2009 ocorreram, respecdo Norteâ€?. “Houve como que preferiam ver os votos dos Governoâ€?. O mote para a intervenção tivamente, em Setembro e uma vitĂłria das bases contra congressistas repartidos por membros de estruturas dirigen- duas listas, para eleição da CPF, de JosĂŠ ValĂŠrio tinha sido dado, para Rui Silva (PSD). Outubro. tesâ€?, considerou o jurista. ainda que fosse Baptista a des- no jantar de campanha de VicRosa Bronze fez o elogio frutar de vantagem tangencial tor Baptista, quando Henrique Sem contactos um dia apĂłs anĂşncio da recandidatura & ' naquele ĂłrgĂŁo. “honesto, solidĂĄrio, humilde, O acordo em prol do con- do invocar a mudança (lema de trabalhador e gerador de con- senso dita que a presidĂŞncia da Ruivo) para ganharâ€?. “Viu-se que a maioria dos sensosâ€?; sintetizando, disse ela, Mesa da CPF caberĂĄ a Victor trata-se “do lĂ­der exigido pela Baptista. A presidĂŞncia da nossos camaradas nĂŁo conconjunturaâ€?. ComissĂŁo Federativa de Juris- cordou com Henrique FerApesar dos hossanas Ă $# % nandesâ€?, alegou o congressista.

Cavaco Silva deve manter a estrutura em Coimbra

Coimbra

FusĂŁo dos trĂŞs hospitais preocupa Concelhia do PSD I.C.

MalĂł de Abreu, lĂ­der da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Coimbra e presidente do Conselho de OpiniĂŁo do PSD de Coimbra, questionou, em conferĂŞncia de imprensa, os motivos que levam o Governo a fundir os trĂŞs grandes hospitais da cidade – Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), Centro Hospital e Centro Hospitalar PsiquiĂĄtrico. Segundo o deputado municipal, as fusĂľes nĂŁo “trazem diminuição de gastos, sĂł as extinçþesâ€?. Na opiniĂŁo do mĂŠdico dentista, “o assunto ĂŠ demasiado sĂŠrio para ser tratado de uma forma levianaâ€?. Preocupa-o a eventual redução de serviços, nomeadamente de UrgĂŞncia. “Para quando a fusĂŁo? A que melhoramentos leva?â€?, sĂŁo questĂľes levantadas por MalĂł de Abreu, que, segundo disse, nĂŁo encontra na cidade um PS forte com o qual o PSD possa dialogar acerca das questĂľes que o inquieta. Ainda no domĂ­nio da

a vereador do PS

saĂşde, o social-democrata equiparou a situação do novo Hospital PediĂĄtrico de Coimbra com a derrapagem na obra da Ponte Rainha Santa Isabel, ainda que “mais graveâ€?. “Queremos uma data do PediĂĄtricoâ€?, sublinhou. A conferĂŞncia de imprensa foi convocada pelo presidente da Concelhia do PSD, Manuel Oliveira, e contou tambĂŠm com a presença e intervenção do vice-presidente, JoĂŁo Francisco Campos, do presidente da Mesa do PlenĂĄrio da concelhia de Coimbra do PSD, MoisĂŠs Geraldes, do presidente do Gabinete de Estudos, JoĂŁo Orvalho, e do presidente da Junta de Freguesia de S- Martinho do Bispo, Antonino Moura Antunes. Manuel Oliveira quis assim dar “uma resposta a uma sĂł vozâ€? ao Partido Socialista (PS) que, no seu entender, “encara Coimbra com inimizade e rancorâ€?. Como “prova cabalâ€? invocou a “liquidação do projecto do Metro Mondego, suspensĂŁo de projectos

vĂĄrios estruturantes como a auto-estrada CoimbraViseu, o adiamento sucessivo do Hospital PediĂĄtrico, da Estação Multimodal de Coimbra, da nova penitenciĂĄria e do novo tribunalâ€?, ao que juntou ainda a retirada de direcçþes regionais. “De facto, os acontecimentos recentes infe tomada de posse da ComissĂŁo PolĂ­tica da Secção no passado mĂŞs de Junho: o PS de Coimbra estĂĄ totalmente arredado do centro de decisĂŁo governamental e ĂŠ uma estrutura politicamente irrelevante para o Governo socialistaâ€?, declarou o lĂ­der social-democrata. MoisĂŠs Geraldes, presidente da Mesa do PlenĂĄrio da concelhia de Coimbra do PSD, referiu-se Ă diminuição do investimento do Estado no concelho, recordando que o Orçamento de Estado para 2005 contemplava 74 milhĂľes de euros e que o de 2011 prevĂŞ apenas 11 milhĂľes de euros. Por seu turno, JoĂŁo Orvalho disse que o PSD quer saber o que ĂŠ que o

Governo pretende fazer em relação ao projecto do Metro e considerou de “enorme falta de respeitoâ€? o facto de os municĂ­pios afectos Ă Metro Mondego nĂŁo terem sido ouvidos acerca da extinção da Sociedade Metro Mondego. Antonio Moura Antunes fez sentir a preocupação dos presidentes das juntas de freguesia face aos cortes de verbas, dos vencimentos a tempo inteiro (corte na ordem dos 30 mil euros) e do Fundo de Financiamento das Freguesias (corte de 8,6 por cento). Segundo o autarca, a redução de verbas destinadas Ă s juntas implicarĂĄ menos apoios Ă s colectividades e aos moradores que solicitam ajuda. sidente da concelhia sublinhou a ideia de que PS de Coimbra nĂŁo tem peso junto do Governo e criticou o facto de os socialistas locais estarem mais preocupados com a abertura dos hipermercados ao domingo do que, por exemplo, com as questĂľes referentes ao Metro e ao PIDDAC.

Ontem, um dia apĂłs o anĂşncio da recandidatura Ă PresidĂŞncia da RepĂşblica por parte de Cavaco Silva, os principais elementos de Coimbra que hĂĄ cinco anos estiveram na estrutura de apoio da campanha eleitoral ainda nĂŁo tinham sido contactados para saber da disponibilidade para voltarem a darem o seu contributo. No entanto, tendo em conta a manutenção de alguns nomes a nĂ­vel nacional por par te da Cavaco Silva, com o neurocir urgiĂŁo JoĂŁo Lobo Antunes a voltar a ser o mandatĂĄrio, ĂŠ previsĂ­vel que a nĂ­vel de Coimbra o cirurgiĂŁo Manuel Antunes, director do Centro de Cir urgia CardiotorĂĄcica dos HUC, volte a ser convidado, assim como Pedro Machado (lĂ­der distrital do PSD e presidente da entidade regional Turismo do Centro), para a liderança da campanha. Ao lançar a recandidatura a BelĂŠm, Cavaco Silva prometeu para o prĂłximo mandato exercer uma “magistratura activaâ€? (substituindo a actual, que designou como de “influĂŞnciaâ€?)

que “favoreça a modernização da sociedade e o crescimento da economia, a criação de emprego, melhores condiçþes para os jovens, que favoreça o combate Ă precariedade do trabalho e Ă pobreza e a preservação da coesĂŁo nacionalâ€?. “Conhecimento, experiĂŞncia, rectidĂŁo, serenidade, realismo e bom sensoâ€? sĂŁo caracterĂ­sticas que deve ter um Chefe de Estado, nas palavras de Cavaco Silva, que deixou tambĂŠm um aviso aos seus adversĂĄrios na corrida a BelĂŠm (Manuel Alegre, Fernando Nobre, Francisco Lopes e Defensor de Moura), ao referir que, a partir de agora, saberĂĄ “distinguir as duas qualidadesâ€? de que ĂŠ “portadorâ€? e reiterou que, mais do que um interesse “pessoalâ€?, a sua recandidatura consiste num “dever para com os portuguesesâ€?. Cavaco Silva prometeu uma campanha poupada, em face da situação do paĂ­s, anunciando que nĂŁo terĂĄ outdoors e que a despesa total da sua campanha nĂŁo irĂĄ ultrapassar metade do valor permitido por lei (rondarĂĄ 2,09 milhĂľes de euros.


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ACTUALIDADE

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Reacçþes à extinção da sociedade Metro Mondego

Câmara de Coimbra protesta e repudia L. S. / G. B.

Os vereadores de todas as forças polĂ­ticas do Executivo da Câmara Municipal de Coimbra foram unânimes no protesto pela anunciada (pelo Governo) extinção da sociedade Metro Mondego (MM), repudiando, igualmente, a forma como foi feita, atravĂŠs de umas linhas no Orçamento de Estado para 2011. * # Edilidade, na segunda-feira, o vice-presidente JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo deu conta do “repĂşdioâ€? pela forma como a autarquia tem sido tratada, com a ausĂŞncia de qualquer comunicação sobre o assunto, apesar do MunicĂ­pio ser accionista da empresa. Pelo PS, Carlos Cidade, recordou tambĂŠm as crĂ­ticas jĂĄ tecidas ao MinistĂŠrio dos Transportes, veiculadas em conferĂŞncia de imprensa da ComissĂŁo PolĂ­tica Concelhia, sendo de sublinhar que o presidente da sociedade MM, Ă lvaro Maia Seco (vereador socialista e que foi o candidato Ă presidĂŞncia da Câmara), encontra-se demissionĂĄrio.

TambĂŠm o vereador da CDU, Francisco QueirĂłs, manifestou descontentamento, considerando que Coimbra “vĂŞ perderem-se investimentos e comprometer-se sem solução o prĂłprio desenvolvimento e requalificação urbanĂ­stica da Baixa e de outras zonas da cidadeâ€?. Deputados na AR querem garantias

Na Assembleia da República (AR), a intenção do Governo em extinguir a sociedade MM e integrå-la na Refer, levou os deputados de vårios partidos, eleitos pelo distrito de Coimbra, a questionar a tutela sobre as suas intençþes quanto ao futuro do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM). O deputado do Partido Socialista (PS), Horåcio Antunes, quer que o Governo esclareça se vão ser executadas as empreitadas que jå estão adjudicadas e saber quando Ê que a tutela pretende adjudicar

Moção apresentada no Congresso da Federação Distrital de Coimbra

Socialistas apelam Ă nĂŁo suspensĂŁo do Metro Uma moção subscrita pelos lĂ­deres das estruturas concelhias e da juventude do Partido Socialista de LousĂŁ, Miranda do Corvo e Coimbra propĂľe que o presidente da Federação, MĂĄrio Ruivo, em conjunto com os ĂłrgĂŁos federativos eleitos, desenvolvam todas as diligĂŞncias na defesa da concretização do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM). Apresentada no Ăşltimo sĂĄbado, ao Congresso local do PS, a moção “Pela nĂŁo suspensĂŁo do Metroâ€? deverĂĄ ser votada na primeira reuniĂŁo da nova ComissĂŁo PolĂ­tica da Federação. Para alĂŠm dos presidentes da Federação do PS e da Juventude Socialista (JS), MĂĄrio Ruivo e Rui Duarte, subscrevem o documento os presidentes das comissĂľes polĂ­ticas concelhias do PS dos trĂŞs concelhos abrangidos pelo projecto do SMM (LousĂŁ, Miranda do Corvo e Coimbra), respectivamente,

LuĂ­s Antunes, Miguel Baptista e Carlos Cidade, e ainda os lĂ­deres concelhios da JS, Marco Antunes, Pedro Fonseca e AndrĂŠ Oliveira. Na moção, a que o nosso Jornal teve acesso, os socialistas consideram que os compromissos de investimento referentes ao projecto do SMM nĂŁo podem ser adiados por tempo indeterminado, sob pena de se descredibilizar e suspender o projecto global de desenvolvimento integrado da regiĂŁo. Ao considerarem que o cumprimento das metas estabelecidas no PEC nĂŁo pode ser feito Ă custa de um projecto jĂĄ em execução, os dirigentes do PS sustentam que “a estratĂŠgia intervencionista do Estado pelo investimento pĂşblico assume um efeito de antĂ­doto, como um mecanismo de estĂ­mulo ao crescimento econĂłmico e um importante instrumento de combate ao desempregoâ€?.

novas obras para o ramal da Lousã, previstas no âmbito do projecto. Em requerimento apresentado na Assembleia da República pelo deputado socialista, dirigido ao ministro das Obras Públicas, António Mendonça, e ao secretårio de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, o deputado socialista quer saber se a tutela pretende prosseguir com os estudos e projectos referentes ao troço urbano previsto para a cidade de Coimbra e se o futuro do SMM estå assegurado. Antunes admitiu, tambÊm, estar preocupado quanto ao futuro dos tÊcnicos actualmente ao serviço da sociedade MM. Preocupaçþes semelhantes foram tambÊm manifestadas pelo líder do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda na Assembleia da República, JosÊ Manuel Pureza. Os deputados bloquistas querem do Governo a garantia de que não estå em risco a continuidade do projecto do SMM, concretamente, as obras no ramal da Lousã, a instalação e a entrada em funcionamento do material circulante, conforme previsto. O requerimento apre-

sentado por JosĂŠ Manuel Pureza exige do Governo a garantia de que a extinção da sociedade MM nĂŁo constitui um passo acrescido para mais um adiamento ou mesmo do SMM. Admitindo que esta medida possa implicar atrasos no projecto, o deputado bloquista quer saber quais sĂŁo as intençþes da tutela em relação ao novo calendĂĄrio de intervenção e quais sĂŁo as diligĂŞncias que vĂŁo ser tomadas para que a nova concessionĂĄrio do SMM assegure a rĂĄpida concretização e boa gestĂŁo do projecto uma vez que, segundo o BE, a Refer “nĂŁo tem manifestamente vocação para o efeito, nomeadamente na ĂĄrea urbanaâ€?. As preocupaçþes dos deputados do PS e do BE sobre o futuro do SMM sĂŁo partilhadas pelo PSD, cujos eleitos pelos distrito de Coimbra apresentaram um requerimento na Assembleia da RepĂşblica no sentido de ouvir no Parlamento os autarcas dos municĂ­pios abrangidos pelo projecto, respectivamente, os social-democratas Carlos Encarnação (Coimbra) e FĂĄtima Ramos (Miranda do Corvo), e o socialista Fernando Carvalho (LousĂŁ).

U I I A E

ADENDA AO EDITAL N.º 95/2010 Proposta de delimitação da Zona Especial de Protecção (ZEP) da Igreja Matriz da Vila de Souselas, sita em Souselas, no Largo 25 de Abril (antigo Largo da Igreja), freguesia de Souselas, concelho e distrito de Coimbra, classificada como Imóvel de Interesse Público, por homologação de 2003.05.29 de Sua Excelência o Ministro da Cultura. Convidam-se, assim, os interessados, a apresentar quaisquer reclamaçþes, no prazo de TRINTA DIAS, que tenham por objecto a ilegalidade ou inutilidade da constituição ou alteração da servidão ou a sua excessiva amplitude ou onerosidade. E, para constar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares de estilo. Paços do Município de Coimbra, 18 de Outubro de 2010 O Vice-Presidente João Paulo Barbosa de Melo, Dr. Campeão das Províncias, n.º 545 de 28 de Outubro de 2010

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DEPARTAMENTO FINANCEIRO DIVISĂƒO DE CONTABILIDADE

ACTUALIDADE 28

EDITAL N.Âş 122/ 2010

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Entidade A.A.C. - Secção de Basquetebol

Descrição Data de decisão Apoio destinado a fazer face aos custos com a Organização do Torneio Internacional Cidade de Coimbra, Delib. 09/12/2009 realizado nos dias 19 e 20 de 2009.

Valor 30.000,00 \

Apoio destinado a contribuir para o fomento, desenvolvimento e estimulo para a obtenção de maioresresultados Delib.27/04/2009 na modalidade. Apoio destinado à organização da XVII Regata Internacional da Queima das Fitas e XV Memorial JosÊ Matos".Delib.29/06/2009

13.000,00 \

Comparticipação Financeira dest. à aquisição de cobertura móvel simplificada para um dos campos, melhorando Delib.16/02/2009 as pråticas desportivas.

50.000,00 \

Total da Entidade ........ A.A.C. - Secção de Desportos NĂĄuticos A.A.C. - Secção de Desportos NĂĄuticos Total da Entidade ........ A.A.C. - Secção de TĂŠnis Total da Entidade ........ ACIC - Associação Comercial e industrial de Coimbra Total de Entidade‌‌‌ ADARTE - Associação para o desenvolvimento Cultural de Coimbra ADARTE - Associação para o desenvolvimento Cultural de Coimbra ADARTE - Associação para o desenvolvimento Cultural de Coimbra Total da Entidade ........ AgĂŞncia para a promoção da Baixa de Coimbra AgĂŞncia para a promoção da Baixa de Coimbra Total da Entidade ........ ArcĂĄdia - Associação para a Organização da Feira do Livro Total da Entidade ........

Apoio destinado à realização da CIC 2010, na Praça da Canção, no período de 07 de Junho a 09 de Julho de 2010. Delib.14/06/2010

30.000,00 \ 7.500,00 \ 20.500,00 \ 50.000,00 \ 100.000,00 \ 100.000,00 \ 22.000,00 \ 16.500,00 \ 16.500,00 \ 55.000,00 \ 12.500,00 \ 12.500,00 \ 25.000,00 \ 25.000,00 \ 25.000,00 \

Apoio destinado à realização do Festival de Música de Coimbra - Edição 2009. Apoio destinado à realização do Festival de Música de Coimbra - Edição 2009. Apoio destinado à realização do Festival de Música de Coimbra - Edição 2009.

Delib.17/08/2009 Delib.17/08/2009 Delib.17/08/2009

Apoio destinado à promoção do ComÊrcio Tradicional. Apoio destinado à promoção do ComÊrcio Tradicional.

Delib. 14/12/2009 Delib. 14/12/2009

Apoio destinado à organização da Feira do Livro de Coimbra - Edição 2010.

Delib.15/03/2010

Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental

Protocolo de Cooperação - Pagamento de acordo com a claúsula 2ª, referente ao mês de Janeiro/09.

Delib. 14/07/2003

Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental

Protocolo de Cooperação - Pagamento de acordo com a claúsula 2ª, Nº 1, referente ao mês de Fevereiro/09. Delib. 14-07-2003

3.530,00 \

Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental

Apoio destinado a suportar as despesas com as obras realizadas no LarResidencial de S.Silvestre.

Delib. 14/02/2010

23.697,37 \

Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental

Apoio destinado a suportar as despesas com as obras realizadas no LarResidencial de S.Silvestre. Delib. 14/02/2010 Protocolo de Cooperação - Pagamento de acordo com a claúsula 2ª, referente ao mês de Março/2010. Delib. 14/07/2003 Total a Transportar Transporte Protocolo de Cooperação - Pagamento de acordo com a claúsula 2ª, Nº 1 e 2, referente ao mês de Abril/2010. Delib. 14/07/2003 Protocolo de Cooperação - Pagamento de acordo com a claúsula 2ª, Nº 1 e 2, referente ao mês de Maiol/2010.Delib. 14/07/2003 Protocolo de Cooperação - Pagamento de acordo com a claúsula 2ª, Nº 1 e 2, referente ao mês de Junho/2010.Delib. 14/07/2003

23.697,37 \ 3.530,00 \ 305.500,00 \ 305.500,00 \ 3.530,00 \ 3.530,00 \ 3.530,00 \ 68.574,74 \ 10.000,00 \

Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental Total da Entidade ........ Associação de Futebol de Coimbra Associação AcadÊmica de Coimbra Total da Entidade ........ Associação Desportiva de Souselas Total da Entidade ........ Associação Desportiva e Cultural da AdÊmia Total da Entidade ........ Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra

Apoio destinado ao III Torneio Internacional de Futsal Masculino - Cidade de Coimbra 2009. Delib. 02/03/2009 Comparticipação financeira destinada à organização do Torneio Internacional Cidade de Coimbra Sub-18, Delib. 15/03/2009 de 14 a 17 de Maio 2009. Apoio destinado à conversão do Campo do Calvårio para campo com piso em relva artificial - 1ª Prestação Delib. 27/07/2009 referente ao ano de 2010. Apoio destinado à conversão do campo Ramos Carvalho para campo com piso em relva artificial - 1ª Prestação Delib. 27/07/2009 referente ao ano de 2010.

Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra

Delib. 17/04/2000 Adenda de 28/09/2004 Protocolo de Cooperação - Pagamento de acordo com a clåusula 10, referente ao mês de Dezembro/2009. Delib. 17/04/2000 Delib. 17/04/2000 Adenda de Protocolo de Cooperação - Pagamento referente ao mês de Janeiro/2010. 09/05/2005 Delib. 17/04/2000 Adenda de Protocolo de Cooperação - Pagamento referente ao mês de Janeiro/2010. 28/09/2004

Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra

Protocolo de Cooperação - Pagamento de acordo com a clåusula 10ª, referente ao mês de Janeiro/2010.

Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra

Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Total da Entidade ........

Associação Escola de Música Filarmónica do Planalto

Protocolo de Cooperação - Pagamento referente ao mês de Dezembro/2009.

Delib. 17/04/2000 Delib. 17/04/2000 Protocolo de Cooperação - Pagamento referente ao mês de Janeiro/2010. Adenda de 09/05/2005 Protocolo de Cooperação - Pagamento de acordo com a clåusula 9, n.sº 1 e 2, referente ao mês de Fevereiro/2010. Delib. 17/04/2000 Delib. 17/04/2000 Adenda Protocolo de Cooperação - Pagamento referente ao mês de Fevereiro/2010. de 28/09/2004 Delib. 17/04/2000 Adenda de Protocolo de Cooperação - Pagamento referente ao mês de Fevereiro/2010. 09/05/2005 Delib. 17/04/2000 Adenda de Protocolo de Cooperação - Pagamento referente ao mês de Março/2010. 28/09/2010 Protocolo de Cooperação - Pagamento referente ao mês de Março/2010. Delib. 17/04/2000 Protocolo de Cooperação - Pagamento referente ao mês de Março/2010. Delib. 17/04/2000 Protocolo de Cooperação - Pagamento de acordo com a clåusula 9, n.sº 1 e 2, referente ao mês de Abril/2010.Delib. 17/04/2000 Delib. 17/04/2000 Adenda de Protocolo de Cooperação - Pagamento referente ao mês de Abril/2010. 28/09/2004 Delib. 17/04/2000 Adenda de Protocolo de Cooperação - Pagamento referente ao mês de Abril/2010. 09/05/2005 Delib. 17/04/2000 Adenda de Protocolo de Cooperação - Pagamento referente ao mês de Junho/2010. 28/09/2004 Protocolo de Cooperação - Pagamento de acordo com a clåusula 10º, referente ao mês de Maio/2010. Delib. 17/04/2000 Delib. 17/04/2000 Adenda de Protocolo de Cooperação - Pagamento referente ao mês de Maio/2010. 09/05/2005 Total a Transportar Transporte Apoio destinado às actividades levadas a efeito pela Associação, incluindo participação em iniciativas integradas Delib. 30/03/2009 no Programa ANIMARTE.

3.530,00 \

10.000,00 \ 20.000,00 \ 17.507,48 \ 17.507,48 \ 17.507,48 \ 17.507,48 \ 2.700,00 \ 1.785,00 \ 3.609,20 \ 2.818,34 \ 1.900,00 \ 3.609,20 \ 1.852,51 \ 2.770,85 \ 3.609,20 \ 2.834,17 \ 1.900,00 \ 3.609,20 \ 1.900,00 \ 2.501,74 \ 3.609,20 \ 2.375,00 \ 1.900,00 \ 3.609,20 \ 48.892,81 \ 477.982,51 \ 477.982,51 \ 30.000,00 \ 30.000,00 \ 20.000,00 \ 20.000,00 \ 20.000,00 \ 20.000,00 \ 200,00 \

Total da Entidade ........ Associação Humanitåria dos Bombeiros Voluntårios de Brasfemes Total da Entidade ........ Associação Humanitåria dos Bombeiros Voluntårios de Coimbra Total da Entidade ........ Associação Recreativa e Cultural da Cova do Ouro e Serra Associação Recreativa e Cultural da Cova do Ouro e Serra

Apoio destinado às actividades culturais de 2009, atribuído no âmbito do "Apoio ao Associativismo Cultural 2009"Delib. 27/07/2009

2.000,00 \

Associação Recreativa e Cultural da Cova do Ouro e Serra

Comparticipação Financeira atribuída mediante celebração Contrato-Programa de Desenvolvimento Desportivo Delib. 31/08/2009 (Construção do Polidesportivo). Apoio destinado a obras na sede da Associação - atribuído no âmbito do "Apoio ao Associativismo Cultural 2009". Delib. 28/09/2009

40.000,00 \

Associação Recreativa e Cultural da Cova do Ouro e Serra Total da Entidade ........ Casa de Repouso de Coimbra Casa de Repouso de Coimbra Casa de Repouso de Coimbra Casa de Repouso de Coimbra Casa de Repouso de Coimbra Total da Entidade ........ Casa do Pessoal da C.M. e Serviços Municipalizados de Coimbra Total de Entidade‌‌‌ Centro de Artes Visuais - Encontros de Fotografia Total da Entidade ........ Corpo Nacional de Escutas (C.N.E.) Total da Entidade ........ Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego(CIM-BM) Total da Entidade ........ Fernanda Maria da Silva Dias Delgado CravidĂŁo

Apoio atribuido nos termos da clåusula 2ª do Protocolo de Colaboração.

Delib. 26/04/2010

Apoio atribuido nos termos da clåusula 2ª do Protocolo de Colaboração.

Delib. 26/04/2010

Apoio destinado à participação no projecto "Tradição Abraça Coimbra"

Delib. 27/07/2009

Apoio destinado ao fornecimento de refeiçþes à população idosa do Centro Histórico de Coimbra - Mês de Delib. 30/03/2009 Agosto/2009. Apoio destinado ao fornecimento de refeiçoes à população idosa do C.H. de Coimbra - Mês de Setembro/2009.Delib. 30/03/2009 Apoio destinado a fazer face aos custos com a gestão do Centro de Noite "Telha Amiga", a funcionar desde Delib. 23/11/2009 Setembro de 2009. Apoio destinado ao fornecimento de refeiçoes à população idosa do Centro Histórico de Coimbra. Delib. 30/03/2009 Apoio destinado ao fornecimento de refeiçoes à população idosa do Centro Histórico de Coimbra. Dezembro 2009Delib. 03/03/2009 Apoio destinado à realização da Festa de Natal de 2009.

Delib. 09/12/2009

Apoio atribuido de acordo com a clåusula 2ª do Protocolo de Colaboração - Pagamento das 1ª e 2ª Tranches. Delib. 15/03/2010 Apoio destinado à instalação de um prÊ-fabricado para a sede do agrupamento 1199 de Santa Apolónia.

Delib. 31/08/2008

Transferência do montante decorrente da extinção da Grande à rea Metropolitana de Coimbra.

Delib. 18/01/2010

Adiantamento de parte da comparticipação de 24.888,51 \, relativo a obras no edifício da Rua Joaquim Delib. 27/10/2008 A.Aguiar, 66-70-RECRIA.

Total da Entidade ........ Fundação Portuguesa "A Comunidade Contra a Sida"

Total da Entidade ........ JoĂŁo AndrĂŠ de Oliveira Coimbra do Amaral

O Teatrão - Teatro p /Infância de Coimbra Total da Entidade ........ olivais Futebol Clube olivais Futebol Clube olivais Futebol Clube

20.000,00 \ 25.000,00 \ 36.000,00 \ 36.000,00 \

Delib. 15/03/2010

Adiantamento de parte da comparticipação de 84.507,92 \, relativo a obras no edifício da Rua Fernandes Delib. 17/11/2008 Fernandes Tomås, 72-74-RECRIA.

Apoio atribuido nos termos do artigo 4Âş, nÂş 1, do Protocolo - 1Âş Tranche. Apoio atribuido nos termos do artigo 4Âş, nÂş 1, do Protocolo - 2Âş Tranche referente ao mĂŞs de Junho/2010.

Delib. 15/12/2009 Delib. 15/03/2010 Delib. 15/12/2009 Delib. 15/03/2010

Comparticipação financeira destinada ao pagamento de parte das despesas com a organização da X Gala Delib. 15/06/2009 Anual do Clube. Comparticipação financeira destinada ao pagamento de parte das despesas com a organização do IX Torneio Delib. 13/07/2010 Internacional de Minibasquete Dr. Valdemar Pinho. Apoio destinado a comparticipar as despesas com a participação da equipa feminina de basquetebol na Delib. 10/11/2009 Eurocup Woman 2009. Total a Transportar Transporte Apoio destinado à realização do Concerto Aquåtico, que teve lugar no dia 06/06/2009, no Complexo Olímpico Delib.31/08/2009 das Piscinas. Apoio nos termos da clåusula 2ª, do Protocolo - Pag. da 1ª Tranche Delib. 15/03/2010 Apoio atribuído de acordo com a clåusula 2ª do Protocolo - Pag. da 2ª Tranche referente ao mês de Junho/2010.Delib. 15/03/2010 Pagamento de acordo com a clåusula 7ª, nos termos do Protocolo de Cooperação. Total Geral

66.265,36 \ 66.265,36 \ 22.599,47 \ 22.599,47 \ 20.000,00 \ 20.000,00 \ 40.000,00 \ 1.800,00 \ 2.000,00 \ 30.000,00 \ 33.800,00 \ 1.098.712,21 \

Total da Entidade ........

Orquestra ClĂĄssica de Centro Orquestra ClĂĄssica de Centro Orquestra ClĂĄssica de Centro Total da Entidade ........ Universidade de Coimbra Total da Entidade ........

20.000,00 \

Apoio destinado à realização da VIII Edição dos Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra.

Comparticipação no âmbito Programa RECRIA, relativa a obras no Edificio Travessa Rua António JosÊ de Delib. 29/06/2009 Almeida, Nº 3.

Total da Entidade ........ O Teatrão - Teatro p /Infância de Coimbra

1.077,57 \ 1.258,70 \ 34.540,53 \ 25.500,00 \ 25.500,00 \ 40.000,00 \ 40.000,00 \ 53.000,00 \ 53.000,00 \ 110.824,34 \ 110.824,34 \

25.000,00 \

Total da Entidade ........ NĂşmeros Inteiros, Lda

1.043,80 \ 30.000,00 \

Apoio destinado a financiar as actividades do ano de 2008 levadas a efeito no concelho de Coimbra pela Fundação. Delib. 28/09/2009

Total da Entidade ........ Jazz ao Centro Club

1.000,00 \ 43.200,00 \ 1.160,46 \

Delib. 03/11/2008

1.098.712,21 \ 5.000,00 \ 75.000,00 \ 50.000,00 \ 130.000,00 \ 25.000,00 \ 25.000,00 \ 1.253.712,21 \

Para constar e para os devidos e legais efeitos se publica o presente edital que vai ser afixado no åtrio dos Paços do Município e demais lugares de uso e costume. O Presidente da Câmara Municipal Paços do Município, de de 2010 (Carlos Manuel de Sousa Encarnação) Campeão das Províncias, n.º 545 de 28 de Outubro de 2010

Iniciada a obra junto ao Convento de S. Francisco

Maior auditĂłrio de Coimbra concretiza sonho com 25 anos L.S.

Com o auto de consignação das obras no Convento de S. Francisco, celebrado na passada quinta-feira, começou a contag em decrescente para que Coimbra tenha, em 2012, um cento de c o nve n ç þ e s e e s p a ç o cultural com um auditório com 1 150 lugares, preparado para congressos, concertos musicais, teatro e ópera. O projecto, da autoria do arquitecto Carrilho da Graça, foi entregue pela Câmara Municipal de Coimbra à empresa MRG, pelo valor de 24,3 milhþes de euros, com um prazo de construção de 700 dias (cerca de dois anos), em cerimónia que contou com a presença do secretårio de Estado da Cultura. O C o nve n t o d e S. Francisco, com uma årea de 5 495 metros quadrados, irå ter um auditório com 11 158 metros quadrados, mais um restaurante (650 metros quadrados) e um parque de estacionamento subterrâneo com capacidade para 541 viaturas (19 626 metros quadrados), com a empreitada a incluir 14 562 metros quadrados de espaços exteriores. O presidente da Câmara Municipal de Coimbra recordou que o Convento de S. Francisco foi

SĂ­lvio Ferreira

Carlos Manuel de Sousa Encarnação, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, torna público, nos termos do disposto no art. 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alteraçþes introduzidas pela Lei n.º 5-A de 2002, de 11 de Janeiro e para efeitos do cumprimento do estabelecido no art. 1.º e do n.º 3 do art. 3.º da Lei n.º 26/94, de 29 de Agosto, a relação das transferências correntes e de capital efectuadas a favor de pessoas singulares ou colectivas, exteriores ao sector público administrativo a título de subsídio, subvenção, bonificação, ajuda, incentivo ou donativo. Transferências correntes e de capital 1º Semestre 2010

QUINTA-FEIRA

DE OUTUBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

O arquitecto Carrilho da Graça explica que projectou o novo edifĂ­cio com “sentido prĂĄtico de funcionalidade e flexibilidade de utilizaçãoâ€?

adquirido pela autarquia hĂĄ um quarto de sĂŠculo (10 de Julho de 1986), altura em que se iniciou “uma long a discussĂŁo sobre o seu destino Ăştilâ€?, com Carlos Encarnação a admitir que “a nossa histĂłria colectiva ĂŠ muito mais densa em projectos que o tempo consome, do que em grandes projectos realizadosâ€?. Agora com as obras a iniciaram-se, e depois de trabalhos desenvolvidos desde hĂĄ 14 anos sob orientação do arquitecto Carrilho da Graça, o autarca disse ter-se chegado ao fim de um processo “longo e emocionanteâ€? de nove anos, recordando os seis anos de espera para se ultrapassar as condicionantes das ĂĄreas de protecção a Santa Clara-a-Velha, mais um ano para a publicação da portaria, mais dois anos passados com o concurso, visto do Tribunal de Contas e a aprovação do

financiamento comunitĂĄrio de 18 milhĂľes de euros (70 por cento do valor elegĂ­vel). Na presença do bispo de Coimbra, o presidente da Câmara anunciou que o projecto vai contemplar a recuperação da igreja do Convento como um Centro de Artes, vocacionado para a ĂĄrea contemporânea, com Carlos Encarnação a considerar tratar-se de “um casamento perfeito e inovadorâ€?. O autarca destacou, ainda, o conjunto existente na margem esquerda, com o Centro de Convençþes a juntar-se ao Convento de Santa Clara-a-Nova, ao Portug al dos Pequenitos, Ă Quinta das LĂĄgrimas com o seu futuro Centro de Interpretação da Primeira Dinastia, ao Convento de Santa Clara-aVelha, ao ExploratĂłrio e Ă zona de lazer junto ao rio Mondego.

Custo total ascende a 31,3 milhĂľes de euros

Câmara vai recorrer a emprÊstimo A Câmara Municipal de Coimbra irå recorrer a um emprÊstimo atÊ 11 milhþes " cabe do futuro Centro de Convençþes e Cultura do Convento de S. Francisco, um investimento total que ascende a 31,3 milhþes de euros. Com a capacidade de endividamento reduzida para os municípios, no âmbito do PEC II (Programa de Estabilidade e Crescimento), o pedido excepcional de autorização vai seguir para a DirecçãoGeral das Autarquias Locais e necessitarå tambÊm da aprovação do ministro das Finanças. * # + na segunda-feira, o vice-presidente da autarquia, João Paulo Barbosa de Melo,

sublinhou que se trata de concretizar “um projecto âncora para as actividades < braâ€?, o qual se encontra comparticipado com 16,5 milhĂľes de euros por fundos comunitĂĄrios. Os custos do empreendimento sĂŁo de 24,3 milhĂľes de euros, valor pelo qual foram adjudicadas as obras, mais 6,1 milhĂľes de euros para o equipamento e =>@ # $# coordenação de segurança. A necessidade de fundos prĂłprios da Câmara ĂŠ de 14,8 milhĂľes de euros, com a Edilidade a pretender recorrer a um pedido de emprĂŠstimo de 11,1 milhĂľes de euros e aplicar 3,7 milhĂľes de euros do seu orçamento.


28 QUINTA-FEIRA

ENTREVISTA

DE OUTUBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Jorge Pelicano, realizador dos documentĂĄrios ÂŤAinda hĂĄ Pastores?Âť e ÂŤPare, Escute e OlheÂť

“NĂŁo quero desiludir as pessoas que nos abrem as portas da sua vidaâ€? Jorge Pelicano ĂŠ um discreto repĂłrter de imagem e um surpreendente realizador de documentĂĄrios, natural da Figueira da Foz. Os seus dois filmes ÂŤAinda hĂĄ Pastores?Âť e ÂŤPare, Escute e Olheâ€? - sĂŁo premiados e passaram jĂĄ em Lisboa, Porto e Coimbra. SĂŁo histĂłrias de gente real, personagens castiças que nos conquistam pela simplicidade e franqueza, gente humilde, de zonas recĂ´nditas de um Portugal (quase) desconhecido, que o realizador acaba por integrar no seu cĂ­rculo de amigos. IOLANDA CHAVES

Campeão das Províncias (CP) – Como e quando nasceu em si o gosto pela imagem? Jorge Pelicano (JP) – Desde muito cedo que o cinema me fascina. Via imensa televisão e sempre que podia ia ao cinema, ainda no Casino da Figueira, às sessþes da tarde. No início da minha adolescência o meu pai comprou uma

K W & W < dia, dado jĂĄ se terem apercebido dessa minha tendĂŞncia, fui convidado a fazer um vĂ­deo de casamento de um familiar. Portanto, foi algo que se desenvolveu naturalmente. CP – Por exemplo, que filmes ou programas de televisĂŁo guarda da infância? Gosta de desenhos animados? JP - Gostava muito dos Y '< $ Z '[\\@ ] $ ZW + ^ mal, jogava futebol, gostava

de estar com os amigos, sair, por isso nĂŁo passava muito tempo em frente Ă televisĂŁo. Quanto a desenhos animados, volta e meia tambĂŠm os vejo no cinema. CP – Penso que tem jĂĄ uma “marcaâ€?, um estilo prĂłprio. JĂĄ fechou esse processo? JP _ *# W * # estamos sempre a crescer, Ă procura de novas abordagens, da melhor forma e ângulo para captar a realidade e contar uma histĂłria. Gosto de chegar a um local, olhar atentamente e $ W ` importante sentir o ambiente, estar concentrado, mas sobretudo, como jĂĄ disse, perceber o que realmente se passa e apenas acompanhar a realidade tentando interferir o mĂ­nimo possĂ­vel. ĂŠ repĂłrter de imagem numa televisĂŁo, mas presumo que

ca esteja no seu horizonte... JP - Gosto muito do trabalho na televisĂŁo, sobretudo % $ reportagem. Gosto da possibilidade de viajar e de trabalhar

% W ] documentĂĄrio ĂŠ algo que para jĂĄ tenho tentado conciliar, mas ĂŠ difĂ­cil viver-se apenas dessa ĂĄrea em Portugal. CP - Tem algum realizador, portuguĂŞs ou estrangeiro, que o tenha de algum

nho que estĂĄ a seguir? JP _ k ] Y & Y Y w # < Frederic Wiseman, Tiago Guedes, AntĂłnio Ferreira, entre outros tantos. A propĂłsito do Frederic Wiseman, lembro-me que deu uma entrevista no '{ Z |Y& % achar inacreditĂĄvel, pois estava a verbalizar muitas coisas que

P E R F I L

Realizador premiado ‹ { Œ[ ~ & & W † < $# $ˆ { % < $# ‹ & † � < W { ~

Yw< % } " W < } � "} ‘’

@“ ~ �{ + ] " ’ ^ ~ ~ " Documentårio Português.

O mais recente filme de Jorge Pelicano vai estar em DVD a partir de Dezembro

% $ W *# pessoa fechada, vejo todo o } W ` mos de mente aberta‌ tenho aprendido bastante. CP – Logos nos seus da hĂĄ pastores?â€? e “Pare, Escute e Olheâ€? - começou a ganhar prĂŠmios, nacionais e internacionais. Sente algum receio de desiludir? JP – Trabalho de uma forma intensa e muito verdadeira. Acima de tudo nĂŁo quero desiludir as pessoas que nos abrem as portas da sua vida. Agora claro que o grau de exigĂŞncia de projecto para projecto vai aumentando, mas ĂŠ uma exigĂŞncia que colocamos a nĂłs prĂłprios. Por exemplo, para '{ + ] " Z # querĂ­amos voz off, querĂ­amos ter uma banda sonora original, felizmente conseguimos. Quanto a agradar todos isso ĂŠ muito difĂ­cil‌ por exemplo, os crĂ­ticos deram-nos desde uma estrela a cinco. Contudo, este ~

que tem como objectivo levar as pessoas a parar sobre uma realidade e fazer com que re €W * %  sentido muito isso o que nos deixa muito satisfeitos. ! cute e Olheâ€? tem uma mensagem muito forte, dirigida Ă classe polĂ­tica dominante. AlguĂŠm o “chateouâ€? por causa disso? JP – Curiosamente toda a

gente pergunta, mas nĂŁo senti qualquer tipo de pressĂŁo nem por parte de polĂ­ticos nem de outras pessoas. CP – HĂĄ duas personagens deliciosas nos seus documentĂĄrios, duas personagens-chave para a captação do afecto do pĂşblico, quanto a mim: o pastor HermĂ­nio e o senhor AbĂ­lio sentado na antiga estação. Levaram muito tempo a descobri-los ou houve um golpe de sorte? JP – Diria que ĂŠ estar no terreno e claro termos a sorte de cruzarmos os nossos caminhos com estas personagens deliciosas. NĂŁo sei explicar a fĂłrmula, mas acho que ĂŠ muito simples, sobretudo se respeitarmos as pessoas, depois toda $# W < mente, sĂŁo os dois cĂłmicos, algo que me agrada bastante W " dramĂĄtico em mente? JP – Para jĂĄ estamos numa fase de ressaca, foram trĂŞs anos W ‚ $ trabalhar nos extras do DVD. Quanto a futuros trabalhos temos alguns temas em vista, mas nada em concreto. Para jĂĄ vou continuar no documentĂĄrio, nesse campo ainda temos um longo caminho a percorrer em Portugal, embora festivais

„]< † w † < + ano para ano mais público‌ # ‡ $# W CP - Após a entrada do

notou alguma mobilização por parte da sociedade civil? JP - NotĂĄmos, mas nĂŁo tanto como estĂĄvamos Ă espera. VĂĄrias entidades criaram um manifesto, ao qual nos associamos, uma carta aos deputados. Agora estamos na ‡ ‡ $# Yw< | # $ do DVD, que serĂĄ em Dezembro. Quanto atingirmos $# assunto os polĂ­ticos deviam

W # ~ xĂľes. Compete a cada um $# confortĂĄvel, questionar e reivindicar pelo nosso patrimĂłnio e identidade Ăşnica. Com o documentĂĄrio levantamos a # $ WWW & aos polĂ­ticos visĂľes estratĂŠgicas a longo prazo, conhecer as potencialidades do pais e $ˆ interior estĂĄ muito distante do $# " € ] % ‡ $# volver as regiĂľes? CP - MantĂŠm ligação com as populaçþes da Ribeirinha e Vilarinho? JP – Claro. Ainda agora nas nossas fĂŠrias fomos visitar Y

+ trela e estivemos dois dias na " ‚ " W + pessoas abriram-nos as portas,

$ são como família de quem sentimos saudades, visitamos pelo Natal e fÊrias‌ e não po os ver, são amigas e o tempo que lå passamos ajudam-nos a recarregar energias. CP - A região de Tråsos-Montes não terå nada a ganhar com a barragem? JP ] ambiental diz que a constru$# ~ % } com impactos negativos ao W + ^} # ~ se devia estar aqui a tomar partido, mas... depois penso, se o clima vai alterar, se vamos perder património e identidade únicos, possibilidades de desenvolvimento, transportes, \ ‰ $# " ~ € & Š Y $ uma terra de comboios, unida entre regiþes em prol da comunidade e turismo. Por ter presenciado esse modelo de desenvolvimento consigo } € Y

# " % $ político ou se não entregarem isto a empresas privadas com essa visão claro que Ê difícil‌

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A I N D A

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quatro mil pessoas e fora desse circuito por cerca de cinco mil. ] † { W Apesar de toda a cobertura mediĂĄtica demorou mais de um mĂŞs a chegar a outras salas do paĂ­s e em Coimbra chegou " } @ÂŒ"\\ @”"ÂŒ\ \\"\\W *# " privilĂŠgios, mas o cinema portuguĂŞs ainda nĂŁo conquistou o $ "} fazer neste campo.â€? '+ { ~ nacional nĂŁo ĂŠ de facto tratado % W ] mentĂĄrios, sobretudo, ainda nĂŁo tĂŞm visibilidade. Quanto Š $# fazemos, na altura da estreia atĂŠ cartazes fomos colar.â€? '{ ao lado, o interior sempre me % W ] % dado na Guarda aumentou W + | } $# % $# linhas-fĂŠrreas, pois quando se desactivam ĂŠ sinal que nĂŁo hĂĄ pessoas, as terras ficam abandonadas. Ao aprofundar ˆ @””[ retiraram as automotoras de • $ alegando que era para manu $# € ~ " ^ W + % da histĂłria‌â€? ' voamento, curiosamente dois temas patentes em ambos trabalhos, foram coincidĂŞncia. Vou estando atento Ă realidade e hĂĄ temas que me vĂŁo W ] nosso paĂ­s tem muitas estĂłrias para retratar, apesar de tĂŁo ~ como trabalho em televisĂŁo, os tempos para se fazer um trabalho sĂŁo outros, sempre mais curtos e apertados, por isso no documentĂĄrio posso aprofundar, estar mais tempo no terreno, viver mais determinada realidade.â€?


FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R A

S U B I R

Carlos Fiolhais – Director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (UC) hĂĄ seis anos, Carlos Fiolhais admite colocar o lugar Ă disposição em Fevereiro, quando for escolhido o novo reitor. Professor catedrĂĄtico, fĂ­sico e cientista, Fiolhais tem conseguido imprimir uma dinâmica relevante Ă quela que ĂŠ uma das bibliotecas portuguesas mais antigas e que alberga um valioso acervo. O investigador deixa o cargo porque pretende retomar, com mais regularidade, a docĂŞncia e a publicação de livros. Fica, ™

^ " cargo de director da frente da Biblioteca Geral da UC. Ernesto Carvalhinho – É com o sentido do dever cumprido que encerra o mandato na Provedoria Municipal das Pessoas com Incapacidade da LousĂŁ, uma estrutura que ajudou a criar e cuja actividade tem efeitos prĂĄticos no dia-a-dia das populaçþes. Em colaboração com o MunicĂ­pio da LousĂŁ, concelho que pretende ser destino de turismo acessĂ­vel, Ernesto Carvalhinho deixa obra feita mas tambĂŠm o alerta para o muito que hĂĄ ainda a fazer para tornar a sociedade mais justa e mais acessĂ­vel, para que nĂŁo sejam penalizados aqueles que tĂŞm algum tipo de incapacidade. Edite Estrela – O Parlamento Europeu aprovou na Ăşltima semana um conjunto de propostas apresentadas pela deputada do Partido Socialista. De carĂĄcter inovador, o pacote legislativo defendido por Edite Estrela alarga o perĂ­odo de licença de maternidade na UniĂŁo Europeia das actuais 14 semanas para as 20 semanas, pagas por inteiro. Os eurodeputados votaram a proposta de criar uma licença de paternidade de duas semanas pagas na Ă­ntegra. Trata-se de um conjunto de novas leis que prevĂŞ, igualmente ,uma sĂŠrie de medidas que reforçam a protecção e a segurança das mĂŁes no local de trabalho.

JosĂŠ Sampaio Nora JosĂŠ Sampaio Nora deverĂĄ ser eleito, a 20 de Novembro, para a presidĂŞncia do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). O advogado encabeça uma lista (Ăşnica) constituĂ­da para completar o mandato do CJ cessante, cujos membros estĂŁo demissionĂĄrios (entre eles dois juĂ­zes jubilados de Coimbra, Sousa Dinis e DionĂ­sio Correia). Por se tratar de completar um mandato em curso, a duração do cargo ĂŠ de escasso meses, desconhecendo-se, por ora, se os futuros membros daquele ĂłrgĂŁo irĂŁo candidatar-se ao exercĂ­cio da função no triĂŠnio 2011/13. Candidato Ă liderança da AcadĂŠmica/OAF em 2003 (altura em que foi eleito JoĂŁo Moreno) e membro da Assembleia Municipal de Coimbra no quadriĂŠnio 2002/05, JosĂŠ Sampaio Nora ĂŠ um conceituado jurista especializado em Direito PĂşblico. Maria Cavaco Silva – A primeira-dama desloca-se hoje a Coimbra, onde visitarĂĄ o Centro de Actividade Ocupacionais da Quinta dos Olivais, uma das valĂŞncias da associação Integrar. Maria Cavaco Silva vai inteirar-se da actividade desenvolvida neste centro, em particular, no que diz respeito Ă integração dos utentes e actividades ocupacionais nas ĂĄreas da agricultura, fruticultura, jardinagem, pecuĂĄria e bricolage, entre outras. Durante a tarde, a visita prossegue ao Centro de Acolhimento e Inserção Social (CAIS), na rua do Brasil, onde serĂĄ feito o enquadramento da intervenção que a associação desenvolve junta da população sem-abrigo. A encerrar, Maria Cavaco Silva ĂŠ agraciada com um beberete preparado pelos utentes do CAIS.

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no Ăşltimo semestre do curso de GestĂŁo Hoteleira – Res $# • w‚ a jovens e adultos que tenham como habilitação escolar mĂ­nima o ensino secundĂĄrio. Oriundo de uma famĂ­lia de empresĂĄrios da restauração daquela zona da Serra da Estrela, este jovem mudou-se para Coimbra ainda com 16 anos para frequentar a EHTC, com o intuito de se formar e, futuramente, ajudar a desenvolver o negĂłcio familiar. JosĂŠ Manuel Pureza – O deputado JosĂŠ Manuel Pureza reuniu-se com a ComissĂŁo de Pais e Encarregados de Educação de Alunos com Necessidades Educativas Especiais (CPEEANEE) do Concelho da LousĂŁ, HĂŠlder Bruno, vereador da Câmara Municipal da LousĂŁ (responsĂĄvel pelos Pelouros da Educação e Cultura); Marques Leandro, presidente da ARCIL (Associação para a Recuperação do CidadĂŁo Inadaptado da LousĂŁ); e Henriqueta Oliveira, directora do Agrupamento de Escolas † #W ] ~ da Educação para a colocação de auxiliares pedagĂłgicos especializados nas Escolas do Agrupamento da LousĂŁ foi a principal preocupação manifestada e mereceu da parte do deputado um compromisso de que farĂĄ o que estiver ao seu alcance no sentido de que o trabalho desenvolvido na LousĂŁ, hĂĄ mais de trĂŞs dĂŠcadas, em prol das crianças

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AntĂłnio Pais Antunes – O investigador da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) foi seleccionado pelo governo de Singapura e pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) para integrar o Conselho < < Ricardo Castanheira – MandatĂĄrio da candidatura de SMART, um programa MĂĄrio Ruivo Ă liderança distrital do PS/Coimbra, Ricardo Casde elite mundial de intanheira ĂŠ um dos obreiros da mudança na estrutura federativa vestigação responsĂĄvel do partido, fazendo jus ao instinto polĂ­tico por ele evidenciado pelo desenvolvimento de desde muito novo. Ainda jovem, e com um futuro promissor % % ^ " Santos Manuel – O actor ĂŠ agraciado pelo MunicĂ­pio soluçþes inovadoras que irĂŁo marcar a ciĂŞncia e tecnologia o prĂŠmio inerente Ă coragem para fazer rupturas. Para alĂŠm de da Figueira da Foz, amanhĂŁ, com a entrega da medalha de nos prĂłximos anos, em particular na ĂĄrea da mobilidade Castanheira, contribuĂ­ram para a mudança operada, entre outros, MĂŠrito Cultural em Prata Dourada. A cerimĂłnia realiza- urbana. A escolha de AntĂłnio Pais Antunes resulta de um Paulo Campos, Joel Vasconcelos, LuĂ­s Antunes, Carlos Teixeira, se no salĂŁo nobre dos Paços do Concelho, pelas 19h00. exigente processo de selecção liderado, numa primeira Francisco Rolo, Ana Gouveia (mandatĂĄria para as mulheres) e Natural da Figueira da Foz, onde viveu atĂŠ aos 18 anos, fase, pelo MIT, que propĂ´s 25 cientistas ao governo de LuĂ­s Ribeiro (mandatĂĄrio para a juventude). Segunda mulher a Santos Manuel estreou-se no Teatro Amador, em 1958, Singapura que, por sua vez, escolheu os cinco elementos ser eleita para ComissĂŁo PolĂ­tica da Federação, Elisabete Lemos na Companhia do Teatro Popular de Almada, com a Peça < " < < Y |W ~ merece referĂŞncia entre os apoiantes de Victor Baptista. “Todo Mundo e NinguĂŠmâ€? de Gil Vicente, numa encena- investigador de Coimbra foram escolhidos dois norteção de Alexandre Passos. Fundador da Companhia Casa americanos, das Universidades de Michigan e Berkeley, U IIAE < ~ @”>[

um da Universidade de NĂĄpoles (ItĂĄlia) e, para representar nesse mesmo ano em “Regresso ao ParaĂ­soâ€?, de Teixeira a indĂşstria, o vice-presidente da General Motors para a de Pascoaes, com encenação de Fernando Amado. No inovação. “Singapura ĂŠ, sem dĂşvida, das cidades mais

@”>– 'Y avançadas do mundo ao nĂ­vel da mobilidade urbana. Por Selmaâ€?. Ao longo da sua carreira, colaborou igualmente isso, as evoluçþes que ali se registarem terĂŁo, com toda a em diversos trabalhos no âmbito do teatro televisivo. probabilidade, um forte impacto mundialâ€?, refere o docenDistinguido com vĂĄrios prĂŠmios nacionais e internacio- te da FCTUC especialista em Urbanismo e Transportes. nais nas ĂĄreas do teatro e do cinema, ĂŠ agora agraciado pelo MunicĂ­pio da sua terra natal, pela forma como com JosĂŠ Elias da Costa – O administrador do Sanhumildade, sabedoria e trabalho tem vindo a levar alto o tander Totta, JosĂŠ Elias da Costa, profere hoje Ă noite A D E S C E R nome da Figueira da Foz na ĂĄrea da representação. um jantar-palestra na Galeria de Arte de “A PrevidĂŞncia AnĂ­bal Cavaco Silva _ *# Portuguesaâ€?. Promovido pelo Clube de EmpresĂĄrios de anteontem, que Portugal estaria ainda pior se nĂŁo fossem as Marco Silva – Marco Silva, de Coimbra, o debate ĂŠ dedicado aos apoios da banca Ă s emadvertĂŞncias dele. É certo e sabido que o ÂŤchumboÂť da proposta 20 anos de idade, natural de Tourais, presas portuguesas. Qual ĂŠ o papel da banca na economia de Orçamento do Estado para 2001, apresentada pelo Governo, Seia, aluno do Curso de GestĂŁo ‘ <

$# Hoteleira – Restauração e Bebidas contar os empresĂĄrios no futuro prĂłximo?, sĂŁo algumas passeio para Cavaco Silva, mas isso nĂŁo basta para omitir as da Escola de Hotelaria e Turismo de das questĂľes que JosĂŠ Elias da Costa deverĂĄ abordar esta suas responsabilidades na degradação da situação polĂ­tica. HĂĄ Coimbra (EHTC), ĂŠ o novo Camnoite. Licenciado em Finanças pelo Instituto Superior mĂŞs e meio que o Chefe do Estado estĂĄ impedido de dissolver peĂŁo Europeu de Serviço de Resde Economia de Lisboa e antigo SecretĂĄrio de Estado a Assembleia da RepĂşblica, prerrogativa que o prĂłximo PR sĂł taurante, no âmbito do concurso da das Finanças e da Construção e Habitação, JosĂŠ Elias da poderĂĄ exercer dentro de cinco meses. Com outro calendĂĄrio AEHT – Association EuropĂŠenne Costa ĂŠ actualmente responsĂĄvel pela Ă rea de Empresas eleitoral, ter-se-ia Cavaco Silva dado ao luxo de encolher os des Ecoles D’HĂ´tellerie et de Toudo Banco Santander Totta. Como secretĂĄrio de Estado ombros? risme, que decorreu em Lisboa este das Finanças, o economista foi responsĂĄvel pelo processo mĂŞs de Outubro. O jovem portuguĂŞs de privatização em Portugal entre Janeiro de 1990 e 1993, Pedro Coimbra – Depois de Victor Baptista, Pedro Coim- fez equipa com dois outros colegas executando 48 operaçþes no mercado de capitais relativas bra ĂŠ o principal expoente das hostes partidĂĄrias recentemente de outras escolas europeias representadas (uma das regras Ă privatização de 38 empresas de capital pĂşblico (banca, derrotadas na Federação distrital de Coimbra do PS. Investido, da prova, fazer equipas com alunos de diferentes paĂ­ses), seguros, cimentos, rodovia, comunicação social). O janhĂĄ meses, no estatuto de presidente-adjunto da Federação, o # W „ tar/debate surge na sequĂŞncia das iniciativas promovidas ^ % " trĂŞs anos ter frequentado e concluĂ­do com sucesso o pelo Clube de EmpresĂĄrios, no âmbito do ciclo “Novas demasiado cedo. Henrique Fernandes e Manuel Machado sĂŁo ˜• www Realidades. Novos Horizontesâ€? que visa abrir novas outros rostos perdedores. equivalĂŞncia ao 12.Âş Ano, Marco Silva estĂĄ neste momento perspectivas de expansĂŁo ao tecido empresarial da regiĂŁo.


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FACTOS DA SEMANA

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Paragem ObrigatĂłria

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Restaurante aposta em diĂĄrias bem servidas

Crioestaminal abre portas do laboratĂłrio

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BENEDITA OLIVEIRA

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ACTUALIDADE

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Francisco Rolo candidata-se à Secção Regional do Centro

MĂŠdicos nĂŁo querem a SaĂşde ' 8 L.S.

privilegiados dos doentesâ€?. Francisco Rolo, canSobre a proposta de didato Ă presidĂŞncia do junção dos HUC com Conselho Regional do o Centro Hospitalar de Centro da Ordem dos Coimbra e o Centro PsiMĂŠdicos, considera que quiĂĄtrico, Francisco Rolo “a SaĂşde ĂŠ importante de considera que “a tentativa mais para andar ao sabor de diminuição de custos da polĂ­tica partidĂĄriaâ€?, o tem de ser bem fundaque no seu entender se mentada, porque a econodeve “a uma incapacidade mia de escala, em SaĂşde, $ ™ Z nĂŁo funcionaâ€?, realçando do organismos da classe que “serĂĄ essencial a par W ticipação dos profissioO mĂŠdico, do Serviço naisâ€?. de Urologia dos HospiPara AmĂŠrico Figueitais da Universidade de redo, â€œĂ partida nĂŁo existe Coimbra, concorre sob nada contra, nem a favor, o lema “A Ordem somos pode ser uma oportunidatodosâ€?, justificado pelo de para acentuar Coimbra mandatĂĄrio regional, o ‡ ™ dermatologista AmĂŠrico cia na SaĂşde, mas nĂŁo se Figueiredo, como “uma chamada aos clĂ­nicos que ciĂŞncia e a qualidade que tĂŞm estado afastados, pela os dois hospitais centrais % tĂŞm actualmente, com clĂ­nicos nas mudanças que Ă­ndices dos mais elevados tĂŞm decorrido, do Serviço a nĂ­vel nacionalâ€?. Nacional de SaĂşde como Na apresentação da Ăşltimo bastiĂŁo do Estado candidatura, que decorsocial e como advogados reu no passado dia 20,

Francisco Rolo quer reunir todos os mĂŠdicos Ă volta da Ordem

o otor rino Luís Filipe Silva, cabeça-de-lista para o Conselho Distrital de

Coimbra, sublinhou que existem nesta ĂĄrea mais de 4 000 mĂŠdicos, dos

quais uma grande quantidade ĂŠ jovem, apelando Ă participação na Ordem “neste momento crĂ­tico no exercĂ­cio da Medicinaâ€?. O programa eleitoral da candidatura, com 10 objectivos para trĂŞs anos, defende, entre outros aspectos, a necessidade de “uma qualificação profissional mĂŠdica para a prĂĄtica de todo e qualquer acto mĂŠdicoâ€?, quer assegurar que “a actualização e valorização seja incluĂ­dos nas condiçþes contratuais dos mĂŠdicosâ€?, pretende “recentrar o papel da Ordem nas decisĂľes relacio graduado, o exercĂ­cio da Medicina e o ajustamento do nĂşmero de vagas de ingresso nas faculdades e especialidadesâ€?. Para alĂŠm de Fernando Rolo, integram a lista para o Conselho Regional Y ‚ Carla Serra, Carlos Cortes,

CesĂĄrio Andrade Silva, Francisco Matos, Guilherme TralhĂŁo, Isabel Luzeiro, JoĂŁo Carlos Ribeiro e Paula Alves. Ainda a nĂ­vel regional, Joaquim Murta concorre a presidente da Mesa da Assembleia, JosĂŠ Manuel Nascimento Costa ao Conselho & & ‚ Conselho Disciplinar. Para a Secção Distrital de Coimbra o candidato a presidente ĂŠ LuĂ­s Filipe Silva, com Filipe Caseiro Alves para a presidĂŞncia da Assembleia e uma lista de 16 nomes encabeçada por Alice Silveira e Castro para o Conselho Consultivo. As eleiçþes para a Ordem dos MĂŠdicos, incluindo para bastonĂĄrio # estĂŁo marcadas para 15 de Dezembro, tendo tambĂŠm jĂĄ sido apresentada a candidatura de Fernando Gomes Ă liderança do Conselho Regional do Centro.

Acabe com as dores nas articulaçþes! É um facto que a cartilagem protectora das nossas articulaçþes começa a deteriorar-se ao longo do tempo, levando eventualmente a uma situação dolorosa e debilitante designada osteoartrose. A boa notĂ­cia ĂŠ que pode impedir o desenvolvimento desse desgaste – e provavelmente ajudar a reparĂĄ-lo. Existe um momento na vida de todos em que as articulaçþes se tornam dolorosas e a perda de mobilidade parece inevitĂĄvel. A osteoartrose ĂŠ uma deterioração gradual da cartilagem articular que provoca sintomas como dor, inchaço, e fraca mobilidade.

A boa notĂ­cia ĂŠ que investiga substâncias no marisco que estĂŁo envolvidas na sĂ­ntese de cartilagem, substância extremamente elĂĄstica, forte ‡ ‡ dades dos ossos e previne a sua fricção directa.

Sulfato de glucosamina 9 : 8 * A glucosamina encontra-se comercialmente disponĂ­vel sob 3 formas: cloridrato de glucosamina (HCl), sulfato */ cosamina. A Ăşnica forma que foi o sulfato de glucosamina. # 7! & 9 a glucosamina necessita do grupo sulfato (que contĂŠm enxofre) para funcionar.

Travar a osteoartrose de forma natural

$# ca descobriu um tratamento capaz de travar a deterioração das articulaçþes. A substância eficaz, no extracto de marisco, para o tratamento e prevenção da osteoartrose chama-se glucosamina. No entanto, existem outros factores envolvidos na saúde da cartilagem articular. Uma substância activa designada sulfato de condroitina, um componente estrutural importante da cartilagem. Com a descoberta da glucosamina e da condroitina, duas substâncias naturais com um papel fundamental

na síntese da cartilagem, parece ter sido encontrada uma solução para travar a deterioração da cartilagem relacionada com a idade, que de outro modo limitaria a liberdade de cada um. Alguns acreditam mesmo que a utilização regular destas duas substâncias pode reparar a cartilagem jå deteriorada, tornando possível a melhoria da osteoartrose inicial. AtÊ hoje, diversos estudos realizados com glucosamina e condroitina, combinadas ou isoladas, sustentam este efeito positivo. A parte importante Ê que estas substâncias do marisco estão disponíveis em comprimidos e podem ser tomados para estimular a produção natural de cartilagem.

Como escolher um bom produto? cazes Ê o BioActivo Glucosamina Duplo, à venda em farmåcias, cuja fórmula contÊm as sub ! documentados. Ao contrårio de outros produtos, este suplemento contÊm a dose mínima diåria recomendada (1000mg de sulfato de glucosamina e 800mg de sulfato de condroitina que de acordo com os investigadores Ê a dose necessåria para obter bons resultados). Outra das vanta " # $ % & ! #'* + / 2 3 ! 3 45 utilizados nos casos de doenças nas articulaçþes.

Como funciona na a a glucosamina e a condroitina na ?

Quanto a car-tilagem se des-gasta, os ossoss ficam expostos os do inentre si, causando $#

articulaçþes e imobilidade. mobilidade. A glucosamina e a condroitina previne estes tes acontecimentos fornecendo necendo a matÊria prima necessåria ao seu organismo, mo, para produzir cartilagem agem articular saudåvel, l, suave e elåstica. A combinação inação das duas substâncias (sulfato de glucosamina e condroitina) ondroitina) provou conseguir: r: Reduzir a dor or das articulaçþes; $# $# das articulaçþes; Estimular a reparação paração da cartilagem; Inibir as enzimas zimas que destroem as cartilagens; lagens; Preservar o espaço de articulação; - Actuar enquanto uanto anti


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Festival gastronĂłmico culmina com feira de produtos endĂłgenos

SeminĂĄrio fomenta debate sobre os problemas que afectam a apicultura

Sabores de Outono a rematar com mel e castanhas

Menos quantidade, mantĂŠm-se a qualidade

o certame dedicado aos _ % _ ^ Š natureza, como ĂŠ o caso de w < $# * • " $ˆ gação sobre a apicultura, um mercado de produtos de Mel DOP Ser ra da LousĂŁ e uma caminhada de SĂŁo Martinho, que culmina com a recriação de um magusto tradicional, oferecido Ă população pelo MunicĂ­pio, no dia \– * W „ prog rama que promete animar os dois dias da feira, destaque para a '† < + da LousĂŁ), a actuação de } " folclore do concelho e uma concentração de confrarias } W

W " Z † # W Para alĂŠm da comercialização em feiras da especialidade, o mel produzido pelos apicultores dos dez concelhos que integram a „]{ Y

† # ~ dido no mercado nacional, em algumas superfĂ­cies de ~ # W Uma boa parte da produção segue tambĂŠm para o estrangeiro, nomeadamente, para a Alemanha, Noruega W Entre as razĂľes apontadas para a menor produção ano estĂŁo a morte de muitas " $ e o roubo de colmeias, $ˆ # abordadas por especialis-

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Convida a visitar a LousĂŁ pela altura do Festival Sabores de Outono 2010!

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tas durante uma sessĂŁo de trabalhos agendada para \– * partir das 09h00, no parque municipal de exposiçþes da † #W “Apicultura em modo $# Z “Sistemas de localização de colmeias por GPSâ€? e “Tra

Z # # Vilas Boas, Rui Fernandes e Francisco Bruchado, seguindo-se um espaço de W As inscriçþes estão abertas e podem ser forma ^ ~ telefone 239 995 249 e pelo $ ª W W

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^

os dias 29 de Outubro e \– * @‰ restaurantes do concelho, e culminam nesse mesmo $# [@WÂ? $# & < " no parque municipal de exposiçþes da LousĂŁ, um certame que conta este ano com a presença de mais de meia centena de produtores, a maioria ligada Ă W '] ^ ~

Lousã como destino turís Z ‡ & < " <K W Apesar de não ser pos concelho, mobilizados por tarca reconhece que hå um comÊrcio local, sobretudo nos estabelecimentos ligados aos sectores da hotela $# W Y# @‰ %

< • Â&#x; # { menta, Adega da Vila, Tra | k " miga, Serpinense, Girassol, { ‹ LousĂŁ, O Burgo, SĂŁo Paulo, O Gato, Barca do Arouce e < ‚ " tos onde a gastronomia beirĂŁ e os produtos da ĂŠpoca # ! W ‹ MunicĂ­pio aposta na promoção da LousĂŁ enquanto “Destino de Turismo Aces Z ~ # nas ementas, indicação dos restaurantes com selo de acessibilidade e distribuição W ] % co culminarĂĄ no fim-desemana de 06 e 07 de No $# da tradicional feira, uma das mais aguardadas pelos # a castanha, frutos secos e ~ caso de doces, compotas e W † da autarquia, considera que ~ % ' ~ da feira, trazer gente para % ~ % % W Dinamizado em par de apicultores LousĂŁmel,

Este ano foram produzidas 25 toneladas de mel certificado

AGRUPAMENTO DE PRODUTORES LOUSĂƒMEL Cooperativa AgrĂ­cola dos Apicultores da LousĂŁ e Concelhos LimĂ­trofes, C.R.L.

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A gastronomia e os produtos endĂłgenos estĂŁo em destaque nas ementas de 15 restaurantes do concelho

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Conjugar a gastronomia local com os produtos endĂłgenos ĂŠ receita bem conhecida, cujos resultados positivos para os sectores do turismo, hotelaria e restauração sĂŁo bem conhecidos. A Câmara Municipal da LousĂŁ volta a seguir os moldes de confecção de anteriores festivais dedicados Ă boa mesa para promover um evento dedicado aos “Sabores de Outonoâ€?, que culmina com a tradicional feira do mel e da castanha.

A última campanha apícola na årea da Denominação de Origem Protegida (DOP) do Mel Serra da Lousã saldou-se por uma diminuição da produção, no entanto, estão garantidas cerca de 25 toneladas de mel

W < lho, presidente da Direcção LousĂŁmel, garante que “apesar de menos quantidade, a ~ ZW HĂĄ alguns anos, a co coar a produção dos seus W ] „]{ Serra da LousĂŁ, possuidor de caracterĂ­sticas que tornam o seu sabor distinto, conquistar apreciadores e entrar no mercado mais

W < $# " ^ tal Ê a procura, que são os apicultores que não têm mãos a medir para atender às solicitaçþes dos consumidores, com a produção de mel certificado a não

" W cultores para aumentarem a sua produção, nomeadamente, pagando-lhes mais W “A situação alterou-se

W começaram a apreciar o Mel DOP Serra da LousĂŁ, atĂŠ aĂ­ " W Â&#x; ^ # problema em escoar o que

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Central de processamento de mel aguarda licenciamento G. B.

Longo foi o caminho percorrido pela Lousãmel, desde que foi criada em 1988. O recente investimento na ampliação das instalaçþes e a criação de uma unidade industrial destinada à extracção, anålise, embalagem e expedição de mel marcam um novo capítulo da história da cooperativa de apicultores, sediada na Lousã. As obras começaram no início de 2010 e foram concluídas em Maio. O licenciamento, pela Direcção Geral de Veterinåria, Ê o passo que falta para que a unidade de processamento de mel possa entrar em funcionamento. António Carvalho, presidente da Direcção da Lousãmel, acredita que atÊ ao final do ano o processo estarå concluído, dotando a cooperativa dos adequados meios tÊcnicos para que esta possa atender às exigências da legislação e, simultaneamente, prestar um melhor serviço aos cerca de 300 apicultores que produzem o Mel Denominação de Origem Protegida (DOP) Serra da Lousã. O investimento global feito pela Lousãmel rondou os 275 000 euros e contemplou a renovação e ampliação das instalaçþes bem como a aquisição

dos equipamentos necessĂĄrios para a central meleira. SĂł em maquinaria, foram gastos cerca de 100 000 euros, dotando a unidade industrial de uma capacidade instalada para tratar mais de 25 toneladas de mel, o $# apicultores seus associados mas tambĂŠm para outros, que necessitem dos serviços que a cooperativa passarĂĄ a assegurar, como ĂŠ o caso da anĂĄlise, embalagem ou rotulagem. A verba aplicada neste projecto foi garantida por capitais prĂłprios da cooperativa mas, tambĂŠm, pela generalidade dos municĂ­pios que integram a DOP e que, em 2002, assinaram um protocolo de colaboração com a LousĂŁmel, designadamente, as câmaras de Arganil, Castanheira de Pera, FigueirĂł dos Vinhos, GĂłis, LousĂŁ, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra, PedrogĂŁo Grande, Penela e Vila Nova de Poiares. A cooperativa recebeu ainda uma comparticipação do Programa ApĂ­cola Nacional, na ordem dos 40 por cento. “Este investimento traz claras vantagens, porque permite acautelar todas as exigĂŞncias que a legislação coloca e permite aos apicultores expandirem a sua actividadeâ€?, explica AntĂłnio Carvalho.

Falar apenas na renovação das instalaçþes da cooperativa de apicultores Ê dizer pouco quando, na verdade, a actual sede da Lousã Ê um edifício novo, dotado de todas as condiçþes para responder aos

sector apĂ­cola. Para alĂŠm da unidade industrial de processamento de mel, o edifĂ­cio sede da LousĂŁmel passa a dispor de um laboratĂłrio de anĂĄlises, uma sala de reuniĂľes, um auditĂłrio,

gabinetes tÊcnicos e um espaço reservada à Confraria do Mel Serra da Lousã, entre outros. A curto prazo, as novas instalaçþes vão tambÊm acolher um centro interpretativo % }

apenas um armazÊm para venda de material apícola, uma necessidade que ainda não foi possível satisfazer porque o terreno onde estão localizadas as actuais instalaçþes jå não permite esta ampliação.

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Esta segunda-feira, dia 01, no Parque do BaiĂŁo

Feira dos Santos anima feriado na vila Como ĂŠ hĂĄbito por esta altura do ano, a Feira dos Santos do Mel e da Castanha anima a vila de GĂłis no prĂłximo feriado, dia 01 de Novembro. Este ano, o programa começa na vĂŠspera, domingo, com um percurso guiado â€œĂ€ descoberta a Cruz de Santiagoâ€?. I.C.

Recorde-se que o castanheiro (castanea sativa) teve grande relevância na regiĂŁo tendo inclusivamente originado alguns pratos confeccionados com este fruto, nomeadamente, a sopa de castanhas. Neste caso, dĂĄ-se a provar o lado mais doce deste fruto outonal. Outro concurso, que vai na terceira edição, ĂŠ o do mel com DOP (Denominação de Origem Protegina), no caso, Mel da Serra da LousĂŁ, uma oportunidade para os apreciadores de mel se abastecerem e conhecerem “in locoâ€? o trabalho daqueles que se dedicam a uma das mais ancestrais actividades da regiĂŁo, a apicultura. Um novo concurso O Mel da Ser ra da LousĂŁ ĂŠ conhecido pelas Segue-se, tambĂŠm no suas propriedades antirecinto da feira, o concur- reumĂĄticas, diurĂŠticas e de so de doçaria confecciona- protecção contra os cĂĄlcuda com mel e frutos secos. los biliares, e hĂĄ quem dele Ao longo da semana, os nĂŁo prescinda na altura % do frio para adoçar o chĂĄ a apresentarem as suas e outras bebidas quentes. melhores receitas doces, Este ano, hĂĄ a acrestendo os frutos secos e centar o concurso de “A o mel como ingredientes Melhor Bebida Engarraprincipais. Em plena feira, fadaâ€?, uma novidade no aonde os bolos e doces programa. O artesanato, serĂŁo dados a provar, os produto endĂłgeno a preconcorrentes ouvirĂŁo o ser var, tambĂŠm marca W presença. apresentar duas equipas. As inscriçþes sĂŁo gratuitas e encerram hoje, quintafeira, 28. Entretanto, tambĂŠm no pavilhĂŁo, decorre o I Torneio de Judo da Vila de GĂłis, com a presença de vĂĄrios clubes da modalidade. Ainda durante a manhĂŁ, haverĂĄ plantação de ĂĄrvores e a inserção das ĂĄrvores a plantar no âmbito do projecto “The Billion Tree Campaignâ€?. Depois do almoço, por volta das 14h30, hĂĄ mĂşsica e folclore, com o Rancho Mensageiros da Alegria da Associação dos Amigos da VĂĄrzea Pequena e a Escola de Concertinas e Instrumentos de Corda de GĂłis.

AtravĂŠs da fruta

Crianças sensibilizadas para alimentação saudĂĄvel A fruta faz agora parte do lanche das crianças dos Estabelecimentos de Ensino do 1Âş Ciclo do Agrupamento de Escolas de GĂłis. No âmbito do Regime de Fruta Escolar, duas peças de fruta sĂŁo distribuĂ­das Ă

população escolar de Alvares, Bordeiro, Góis, Ponte do Sótão e Vila Nova do Ceira. O Regime de Fruta Escolar resulta de uma iniciativa da União Europeia que visa promover håbitos

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AntĂłnio Manuel Alves & Duarte, Lda.

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saudĂĄveis e uma dieta equilibrada entre as crianças, tendo em mente um grande objectivo – mudar os seus hĂĄbitos alimentares. Com esta iniciativa, pretende a UE reduzir a obesidade infantil na Europa, no âmbito de uma estratĂŠgia em matĂŠria de nutrição, actividade fĂ­sica e saĂşde, sensibilizando os mais pequenos, e consequentemente as famĂ­lias, para a importância de uma alimentação saudĂĄvel. “A adesĂŁo a este programa por parte do MunicĂ­pio de GĂłis demonstra a

preocupação da Autarquia com este tipo de acçþes, que possam contribuir para a mudança de atitudes e criação de hĂĄbitos saudĂĄveisâ€?, refere uma nota de imprensa da autarquia, enviada ao ÂŤCampeĂŁoÂť. Paralelamente com a distribuição de fruta nas escolas, o MunicĂ­pio estĂĄ a articular-se com o Agrupamento de Escolas de GĂłis, no sentido de promoverem em conjunto actividades de sensibilização dos jovens para a adopção de hĂĄbitos de vida e alimentação saudĂĄvel.

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A Feira dos Santos do Mel e da Castanha Ê uma iniciativa com grande tradição na vila de Góis e um motivo de atracção de inúmeros visitantes dos concelhos limitrofes, que aproveitam o programa para um feriado em família. Ao longo dos anos, a feira goiense, co-organizada pela Câmara Municipal de Góis e pela ADIBER, tem sido um pólo agregador da população local e tambÊm de pessoas de

outras localidades, atraĂ­das pela oportunidade de provarem e comprarem produtos endĂłgenos e outonais, como o mel e as castanhas. Este ano, o programa começa na vĂŠspera, doming o, 31, com um percurso guiado â€œĂ€ descoberta da Cruz de Santiagoâ€?, desenhada numa das encostas da vila, que lembra que em tempos o concelho fez parte do caminho alentejano que os peregrinos faziam rumo a Santiago de Compostela. O ponto de encontro dos caminhantes ĂŠ o Largo do Pombal. A manutenção do imponente sĂ­mbolo ĂŠ da responsabilidade da autarquia, estando a execução do trabalho entregue aos W „ do Ă inclinação do terreno, trata-se de um trabalho Uma visita guiada Ă Cruz de Santiago, que exige algumas medieste domingo, ĂŠ uma das iniciativas previstas das de segurança. no programa A feira, propriamente dita, no dia 01, começa Ă s 08h00 e prolonga-se atĂŠ Ă s 18h00, no Parque de Lazer gimnodesportivo realizado BaiĂŁo, sala de visitas do se o VIII Torneio de Maconcelho por excelĂŞncia lha Inter-Colectividades, onde, anualmente, aconte- uma competição que tem cem outros eventos igual- por base um jogo tramente apelativos, como ĂŠ dicional e ĂŠ um motivo a jĂĄ famosa concentração de encontro e convĂ­vio mototurĂ­stica de Agosto. entre vĂĄrias colectividaĂ€s 09h00, no pavilhĂŁo des, podendo cada uma


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ISCAC

Sementes para recuperar a tradição jå germinaram

Outra ex-aluna a queixar-se de assĂŠdio de professor

G. B.

Um projecto da Junta de Freguesia de Castelo Viegas pretende devolver à couve autóctone a importância que esta teve em tempos idos. A primeira leva de 900 pÊs de couve plantados numa horta comunitåria em finais de Agosto cresceu viçosa e foi agora entregue a vårias instituiçþes de solidariedade. Durante anos, a couve de Castelo Vieg as, espÊcie autóctone que se destaca por ser mais rasteira e o seu sabor ligeiramente adocicado, foi o meio de subsistência de muita gente da freguesia, ora servida à mesa ora vendida em feiras e mercados da região. Hå alguns anos, a falta de saneamento acabaria por dar må fama ao vegetal, quase acabando com o seu cultivo. Num pequeno lote de terrenos cedidos por particulares para a criação de uma horta comunitåria, a Junta de Freguesia lançou mãos ao trabalho

SĂ­lvio Ferreira

Junta de Freguesia de Castelo Viegas pretende recuperar couve autĂłctone

Crianças da creche e jardim-de-infância ajudaram, entusiasmados, a retirar da terra os primeiros pÊs de couve plantados na horta comunitåria

com o objectivo de devolver Ă couve de Castelo Viegas o estatuto de produto hortĂ­cola de qualidade e incentivar os populares a retomarem a sua produção. “Trata-se de recuperar aquilo que ĂŠ tradição e identidade da freguesia, e devolver a esta c o u ve o e s t a t u t o q u e ela merece, por direito prĂłprioâ€?, explica Car-

los Ferreira, presidente da autarquia local. Para ajudar Ă promoção do vegetal, existe a Confraria da Couve de Castelo Viegas, constituĂ­da no dia 13 de Outubro. O autarca espera a g o r a q u e o e xe m p l o dado “pegueâ€? junto da população e mais pessoas se interessem pela hor ta comunitĂĄria. As primeiras couves foram

tiradas da ter ra sob o olhar curioso das crianças da creche e jardimde-infância da freguesia, que terão, certamente, o gosto de as provar, assim como os utentes do Instituto de Almalaguês, Centro Social de Castelo Vieg as e a associação de solidariedade social Celium, que tambÊm receberam igual cabaz hortícola.

Uma ex-aluna do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) disse ao “CampeĂŁoâ€? que tambĂŠm enviou, ao Conselho Directivo, uma carta a imputar assĂŠdio de cariz sexual a um dos professores. Trata-se da segunda rapariga a agir desta maneira no horizonte de duas semanas, alegando ambas que outras tĂŞm igualmente razĂŁo para se queixar. Os contornos do episĂłdio sĂŁo em tudo idĂŞnticos aos do caso narrado, na semana passada, pelo nosso Jornal. O mais recente testemunho indica que, no momento da apresentação de determinada disciplina, o docente facultou Ă estudante um endereço de correio electrĂłnico para adicionar ao Messenger (programa de conversação instantânea). A generosidade do gesto, que permitia a prestação de ajuda Ă aluna para esclarecimento } " por propostas alegadamente

A partir deste sĂĄbado, dia 30, no Restaurante Nacional

Zaug expĂľe cartoons publicados no ÂŤCampeĂŁoÂť I.C.

PinkFashion

Moda juntou dezenas em prol do cancro da mama Dezenas de pessoas assistiram, no domingo que se realizou no Convento de Sandelgas. Promovido pelo Movimento Vencer e ‚ * do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), no âmbito do mĂŞs da prevenção do cancro da mama, o PinkFashion decorreu sob o signo da cor rosa (que simboliza esta causa solidĂĄria). Sensibilizar para a importância da prevenção precoce do cancro da mama, enaltecendo a mulher e a beleza, assim como % * cleo Regional do Centro da LPCC foram os principais objectivos da iniciativa que contou com a colaboração de trinta e dois modelos, entre os sete e os 60 anos. Os mais novos foram os primeiros a pisar a passa-

deira rosa, seguindo-se os restantes manequins. sociaram-se as lojas de roupa Quina Lopez, Junior’s e The Gang, a perfumaria 112 e cabeleireiros de Coimbra, que mostraram algumas das mais recentes tendĂŞncias para Outono/Inverno. A abertura e encerramento do espectĂĄculo foi assegurado pelas alunas da Escola de Dança do ColĂŠgio Rainha Santa Isabel, de Coimbra. Congratulando-se com # * } Amaral, mĂŠdica do Serviço de Ginecologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra, encerrou a iniciativa lembrando que o peditĂłrio anual da instituição decorre entre o dia 30 de Outubro e 2 de Novembro. Anualmente sĂŁo detectados cerca de 4.500 casos de cancro da mama em Portugal

O PinkFashion contou com modelos de todas as idades

e 1.500 mulheres morrem por ano com esta doença. O cancro da mama representa 23 por cento dos casos de cancro que afectam a mulher. O cancro da mama Ê a primeira causa de morte das mulheres entre os 35 e os 55 anos e a segunda entre as mulheres de todas as idades. Calcula-se que uma em cada dez mulheres irå desenvolver cancro da mama. Presente em todas as capitais de distrito da re-

gião Centro, o Movimento Vencer e Viver Ê desenvolvido no âmbito da LPCC e estå vocacionado para prestar apoio à mulher com cancro da mama, desde o momento em que lhe Ê diagnosticado o cancro da mama, realizando visitas hospitalares e domiciliårias e prestando consultas de psico-oncologia a todos os membros da família atingida por esta doença oncológica.

feitas pelo regente da cadeira. ‡ wY< < ma que o professor “desejava marcar encontros com cariz sexualâ€? e pretendia que ela fosse supostamente, ser confrontada com sugestĂľes que a deixavam “bastante constrangidaâ€?. “Perante este cenĂĄrio, e com exame marcadoâ€?, a rapariga confessa ter tido “medo de rejeitar constantes insinuaçþesâ€? e admite a entrada “no jogoâ€?, sem, contudo, oferecer “o que ele queriaâ€?. “Deixei esta situação prolongar-se atĂŠ ao dia da conclusĂŁo da cadeira, com medo que uma atitude de rejeição da minha parte pusesse em causa a nota Z W Ao assinalar alĂ­vio de consciĂŞncia, a ex-aluna diz ter sentido um impulso para redigir a carta quando, atravĂŠs da anterior edição do “CampeĂŁoâ€?, soube da existĂŞncia de outra W '*# ter de prestar, tambĂŠm, o meu testemunhoâ€?, sublinha.

limiar do risco entre o autor e o visado. A censura aqui presente TrĂŞs dezenas de cartoons vem de dentro e nĂŁo de fora, da autoria de Zaug (nome ar- como de outra forma nĂŁo tĂ­stico do mĂŠdico JosĂŠ Augusto poderia deixar de ser. EnquanCoimbra), a maior parte deles to houver editores e espaços publicados no ÂŤCampeĂŁoÂť, vĂŁo para expor a liberdade existe estar expostos no Restaurante pois hoje nĂŁo estĂĄ em causa a Nacional, a partir deste sĂĄbado, liberdade mas sim as condiçþes 30. do seu exercicio. Este ĂŠ o meu Zaug iniciou-se no cartoon contributo nesta luta contra hĂĄ cinco anos, no Jornal de a intolerância e no exercĂ­cio Arganil, com o qual continua pleno da liberdadeâ€?, sublinha. A exposição de cartoons ras e situaçþes da vida social e insere-se na rubrica “A Arte polĂ­tica local. Serve-se Ă Mesaâ€?, que hĂĄ 12 HĂĄ pouco mais de um ano, anos, sob coordenação de Rui tornou-se presença semanal Mendes, transforma, pontualno ÂŤCampeĂŁoÂť. Neste caso, a mente, as salas do Restaurante inspiração galga as fronteiras Nacional em galeria de arte. da cidade, do concelho e atĂŠ Fernando CĂŠsar, gerente da regiĂŁo. do espaço comercial, cede Atento ao que o rodeia, ao com gosto o espaço porquanto “pequeno sim e ao pequeno considera que tem contribuĂ­do nĂŁoâ€? que a sociedade sempre de forma positiva para a divullhe desperta, Zaug aproveita gação de talentos artĂ­sticos ao os bocadinhos de descanso mesmo tempo que tem tido que tem para “num diĂĄlogo o privilĂŠgio de mostrar obras de

} % } alguns pintores com projecção o correctorâ€? dar asas ao seu nacional. sentido crĂ­tico. Os cartoons de Zaug (que “Provocando sorriso pro- ĂŠ tambĂŠm pintor e escultor voco e critico sendo o meu auto-didacta) vĂŁo estar exposlema nĂŁo ofender ninguĂŠm, ™ W * nem agradar a todos, talvez a alguns. ExpressĂŁo da liberdade lĂĄpis do artista poderĂŁo levar os o cartoon serĂĄ sempre a liber- respectivos cartoons para casa, dade de expressĂŁo, vivendo no como oferta do autor.


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De 1 a 4 de Novembro, na Guarda, Belmonte e Trancoso

Coimbra

Festival aviva a memĂłria sobre os judeus sefarditas

Bombeiros VoluntĂĄrios precisam de mais sĂłcios

L.S.

Afirmar e partilhar a herança histĂłrico-cultural dos judeus sefarditas ĂŠ o principal objectivo do primeiro festival e congresso que irĂĄ decorrer de 1 a 4 de Novembro, na Guarda, em Belmonte e em Trancoso, iniciativa promovida pelo PĂłlo de Turismo da Serra da Estrela. Cerca de meio milhar de pessoas jĂĄ manifestaram o interesse em participar na iniciativa, estando confirmadas presenças vindas dos EUA, Israel, Inglaterra e GrĂŠcia, assim como o embaixador em Portugal de Israel e uma equipa de reportagem da BBC. “Pelo ĂŞxito jĂĄ conseguido por este primeiro evento, estamos a preparar acçþes anuais ligadas Ă influĂŞncia que a comunidade sefardita teve no mundoâ€?, referiu ao “CampeĂŁoâ€? o presidente da entidade de turismo da Serra da Estrela. Jorge PatrĂŁo sublinha o potencial que representa para esta regiĂŁo as raĂ­zes judaicas, em termos patrimoniais e culturais, que potenciam o turismo, sem esquecer a vertente econĂłmica, relevando existirem cadeias internacionais interessadas nos produtos kosher (que obedecem ao preceitos da religiĂŁo ju-

daica) produzidos no nosso país. No início do sÊculo XIV viviam em Portugal cerca de 200 000 judeus, tendo uma grande parte contribuído de forma decisiva para o sucesso dos Descobrimentos. Em 1492, com a expulsão dos judeus de Espanha, Portugal recebeu 150 000, formando uma faixa muito consideråvel da população (30 por cento) que atÊ ao final do sÊculo XV foi sujeita a perseguiçþes, segregaçþes e conversþes forçadas. O início da Inquisição, em 1536, provocou um agravamento nas condiçþes de vida dos judeus em Portugal, razão que levou muitos deles, sobretudo os mais ricos, a abandonar o país com destino a Amesterdão, Salónica, Livorno, Hamburgo e tantos outros destinos no velho e novo mundos, formando aí comunidades que ainda hoje persistem e dando origem ao judaísmo sefardita (termo usado para designar os descendentes de judeus originårios de Portugal e Espanha, tendo a palavra origem na denominação hebraica para designar a Península IbÊrica). O I Festival Internacional da Memória Sefardita começa na próxima segunda-feira, com um cocktail de boas-vindas no

Museu Judaico de Belmonte, com um recital de cantigas sefarditas acompanhado por alaĂşde mĂŠdio-oriente. O Congresso iniciar-se-Ă no dia 2, pelas 09h30, no Teatro Municipal da Guarda, seguindo-se um primeiro painel dedicado ao tema “Os sefarditas portugueses na globalizaçãoâ€?. De tarde haverĂĄ uma recepção na Comunidade Judaica de Belmonte, com uma palestra pelo rabino Elisha Salas e por dirigentes da Shavai Irsael. Na quarta-feira, dia 3, pelas 09h30, prossegue o congresso, no Teatro Municipal da Guarda, com uma sessĂŁo dedicada a Gracia Nassi, incluindo uma homenagem a esta mulher, nascida em 1510, em Lisboa, que liderou um impĂŠrio comercial e financeiro na Europa, fugiu para a Holanda e salvou centenas de judeus da morte das perseguiçþes. Da parte da tarde serĂĄ apresentada a Casa da MemĂłria, Identidade e PatrimĂłnio – Aristides Sousa Mendes, seguindo-se uma visita Ă cidade da Guarda (SĂŠ Catedral, antiga Judiaria, Igreja de S. Vicente) e a Sortelha. No dia 4, a parte da manhĂŁ do congresso serĂĄ dedicada a Aristides de Sousa Mendes e ao impacto da herança judaica

no turismo, enquanto que de tarde decorrerå uma visita a Trancoso, onde serå apresentado o Centro de Interpretação Judaica Isaac Cardoso, pelos arquitectos Gonçalo Byrne e JosÊ Laranjeira. A Orquestra Clåssica da Beira Interior proporcionarå um concerto de encerramento do congresso, antes da ceia medieval no Castelo de Trancoso. Nos dias 5 e 6 as iniciativas no âmbito do Festival Internacional da Memória Sefardita decorrem em Lisboa, incluindo uma paragem e almoço em Castelo de Vide, e um encontro com a Comunidade Israelita de Lisboa. O Turismo da Serra da Estrela propþe a descoberta das antigas judiarias, o que pode ser aproveitado por ocasião do Festival Internacional da Memória Sefardita, mas tambÊm durante todo o ano para quem desejar conhecer a herança judaica. No sítio da Internet da entidade de turismo existe uma ampla informação, para conduzir os interessados, que passa pelas localidades Belmonte, Covilhã, Guarda, Gouveia, Linhares da Beira, Celorico da Beira, Trancoso, Pinhel e Penamacor. (Ver artigo de opinião na pågina 19)

Cerca de duzentos sócios da Associação dos Reformados e Pensionistas Bancårios (ARCPP) reúnem-se no próximo såbado, dia 30, na Quinta dos Três Pinheiros, na Mealhada. O encontro destina-se a fazer o ponto de situação sobre o processo judicial instaurado contra mais de meia centena de instituiçþes, entre as quais se conta bancos e sindicatos, que subscreveram o acordo colectivo de trabalho dos bancårios. A acção em curso contesta a forma de cålculo das reformas e pensþes da classe, sendo que o objectivo Ê invocar a inconstitucionalidade da norma, jå que esta Ê discriminatória entre os bancårios que descontam para o regime público e os que se regem pelo acordo colectivo. A ARCPP surgiu por iniciativa de um grupo de quadros e tÊcnicos reformados do CrÊdito Predial Português (CPP),

Aumentar o número de sócios Ê um dos objectivos que vai nortear parte das iniciativas da Direcção nos próximos tempos, para que a corporação possa continuar e melhorar a missão de proteger pessoas e bens que lhe estå na gÊnese. As próximas visitas deverão ter como público-alvo crianças de escolas da cidade. Esta Ê uma iniciativa que, de certo modo, retoma uma tradição muito antiga da corporação, dos anos 20 do sÊculo passado, em que esta abria as portas à cidade para se dar a conhecer. Inclusivamente, e de acordo com reproduçþes de cartazes da Êpoca mostrados por João Silva, faziam sorteios apelativos. Um dos prÊmios chegou a ser um prÊdio de 500 contos! A corporação comemora 121 anos no próximo dia 15 de Novembro.

Revista Pulsar 2010 retrata universo do Grupo Catarino

O Grupo Catarino acaba de lançar a edição anual da revista Pulsar. Trata-se de uma edição de luxo de 124 pĂĄginas e uma cuidada ima } W A revista de lifestyle retrata o universo do grupo Associação intentou acção contra bancos e sindicatos de Febres que actualmente intervĂŠm em oito sectores de actividade: construção, } " aquando da sua integração “A acção que estĂĄ a correr nais nos vĂŁo dar razĂŁoâ€?, conti- telaria, trading e montagem no Banco Santander/Totta – hĂĄ cerca de dois anos ainda nĂŁo nuou o presidente da ARCPP, de negĂłcios, alimentação posteriormente a associação tem decisĂŁo Ă vista, em todo o salientando que a acção estĂĄ biolĂłgica e joalharia. A 10.ÂŞ edição da Pulsar alargou o seu âmbito de acção a caso, os bancos estĂŁo a dar-nos “escudadaâ€? em pareceres de toda a classe –, e reivindica uma razĂŁo ao defenderem a integra- dois dos mais reputados juristas analisa ainda a importância reforma idĂŞntica aos colegas ção dos fundos de pensĂľes na portugueses, Jorge Miranda e crescente da China na economia mundial, divulga desintegrados na Segurança Social. Segurança Socialâ€?, comentou o Freitas do Amaral. “Os empregados do CPP dirigente associativo, reconheConstituĂ­da em Dezembro tinos turĂ­sticos tĂŁo diversos foram condicionados a aceitar cendo que as motivaçþes de de 2003, a ARCPP tem por como a cidade do Porto, a a reforma, sendo prejudicados ambas as partes sĂŁo distintas e missĂŁo a defesa dos interesses ilha da Madeira e a aldeia da nas suas vidas activas e alta- decorrem da actual conjuntura. dos empregados bancĂĄrios PĂłvoa DĂŁo (Viseu), assim mente penalizados nos seus Os trabalhadores e pensio- reformados e pensionistas como a sua biodiversidade – rendimentos como pensionis- nistas consideram injusta a fĂłr- da banca, a defesa e contro- cuja inventariação estĂĄ a ser tasâ€?, destacou ao “CampeĂŁoâ€?, mula de cĂĄlculo das reformas le do fundo de pensĂľes do feita por uma equipa de eso presidente da ARCPP, Mo- atribuĂ­das pela banca privada, CPP, assim como a entrea- pecialistas das universidades desto Morais, sublinhando que por ter em conta apenas a juda e aconselhamento aos de Coimbra e Aveiro. A ecologia, a sustentabiestes funcionĂĄrios tentaram retribuição base, apesar de os mais carenciados. A associação primeiro estabelecer, por via funcionĂĄrios descontaram ao compromete-se a apoiar os lidade e a responsabilidade negocial, um acordo com os longo da carreira contributiva bancĂĄrios a melhorarem a sua social, que fazem parte da bancos, partindo apenas depois sobre a totalidade dos seus pensĂŁo de reforma e a desen- polĂ­tica do grupo liderado para uma acção judicial. rendimentos. volver todos os esforços para por VĂ­tor Catarino e Jorge A associação intentou uma Em muitos casos, adiantou & Catarino, estĂŁo tambĂŠm em acção contra bancos e sindica- Modesto Morais, a pensĂŁo de PensĂľes de modo assegurar destaque nomeadamente nos tos que, em representação dos de reforma representa um a todos os trabalhadores (refor- artigos sobre uma estação de trabalhadores, subscreveram o rendimento entre 40 a 50 por mados e activo) e pensionistas serviço que recorre Ă energia acordo colectivo de trabalho, cento inferior ao valor auferido do CPP para que recebam e ve- geotĂŠrmica, a compensação “porque entendemos que nĂŁo no activo. nham a receber garantidamente do carbono gerado pelo salvaguardaram os nossos di“NĂŁo hĂĄ dĂşvida que a a sua pensĂŁo de reforma ou de Rock in Rio e uma campanha de plantação de ĂĄrvores.

~ Z ^ W razĂŁo nos assiste e que os tribu- sobrevivĂŞncia.

Pensionistas e funcionĂĄrios bancĂĄrios reĂşnem-se este sĂĄbado na Mealhada BENEDITA OLIVEIRA

Um grupo de cidadĂŁs acedeu a um convite da actual Direcção da Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra para uma visita ao quartel, guiada pelo novo presidente, JoĂŁo Silva, e tambĂŠm pelo comandante Fernando Ferreira e outros membros dos corpos sociais. * ‹ # Y ceu a disponibilidade demonstrada pelas senhoras e apelou para que passem a mensagem acerca do que viram e ouviram, no sentido de ajudarem na angariação de novos sĂłcios e na concretização de alguns projectos e ideias em carteira. Uma ideia na calha visa proporcionar explicaçþes aos " ~ bombeiros, em diferentes disciplinas. Para isso, ĂŠ necessĂĄria a colaboração, a tĂ­tulo gracioso, de pessoas com habilitaçþes literĂĄrias (professores aposentados, por exemplo).

A alimentação biolĂłgica e hortas urbanas sĂŁo outros aspectos focados pela revista, que disponibiliza igualmente conselhos de jardinagem. Na ĂĄrea da construção, o grupo destaca algumas das suas obras mais emblemĂĄticas como o restauro do edifĂ­cio da Câmara Municipal de Vila Real de Santo AntĂłnio, a creche S. JosĂŠ em Torres Vedras, o Lar de Idosos da MisericĂłrdia de AlcĂĄcer do Sal e a superfĂ­cie comercial da Ikea na Corunha. De destacar ainda entrevistas com arquitectos portugueses, que falam dos seus projectos e percursos de vida, assim como alguns ambientes idealizados pela equipa de designers, decoradores e arquitectos do grupo na ĂĄrea residencial e em hotelaria. Em editorial, VĂ­tor Catarino e Jorge Catarino realçam que a estratĂŠgia do Grupo Catarino tem como princĂ­pios basilares a “dedicação, humildade, ĂŠtica e posicionamento humanistaâ€?. “NĂŁo queremos estar entre os maiores. O que nos move ĂŠ um desejo de melhoria constante, a conciliação de interesses entre todos os stakeholders, uma incessante busca de excelĂŞnciaâ€?, escrevem.


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O Governo e a banca

Os impostos esquecidos Ao olhar-se para o Orçamento de 2011 e sobretudo para a distribuição dos sacrifícios, que se pedem aos diversos sectores da sociedade portuguesa, permanece de pÊ a questão do contributo/participação do sistema bancårio, que se apresenta aos olhos de todos como um verdadeiro imperativo moral e Êtico. Ao ignorar o acatamento destes imperativos, o Governo abre espaço à crítica fundada e contundente de todos os que, sem terem nada a ver com a crise, estão a ser os primeiros protagonistas no seu combate. Somos um país desequilibrado do ponto de vista da distribuição das vantagens, mas tambÊm dos sacrifícios. Neste domínio, Portugal Ê uma monstruosa iniquidade. AlÊm do abismo que, cada vez mais, separa os mais ricos dos mais pobres, o Governo faz questão de manter o sector bancårio longe da sua acrescida responsabilidade neste momento de verdadeira emergência nacional. Trata-se de uma omissão vexatória para tantos que estão a sentir na pele os efeitos da borrasca, que atravessamos, onde os fautores do orçamento

Se olharmos para o histĂłrico da banca ĂŠ de corar de vergonha! Todos sabemos que conNĂŁo paga IVA tinuam a pagar uma taxa Era neste sector onde efectiva de imposto muito se fazia mister algum arrojo, inferior Ă s PME. O que dealguma inovação, alguma termina uma elevada perda responsabilidade alguma jus- ÂżVFDO Por exemplo, se em WLoD ÂżVFDO TXH DFDEDVVH FRP o distanciamento do sistema 2006/07 a banca tivesse ÂżQDQFHLUR IDFH DR FRQMXQWR p a g o u m a t a x a c o r r e s de soluçþes gravosas, que foi pondente Ă legal, ou seja preciso criar nesta conjuntura aquela que as PME pagam, o Estado teria recebido complicada que se vive. Sem pĂ´r em causa o direito mais 621MilhĂľes de euros ao lucro, julga-se que a banca e de IRC e derrama, do que tudo o que tem a ver com mais- recebeu. AtĂŠ parece que os contriYDOLDV H WUDQVDFo}HV ÂżQDQFHLUDV devem ser taxadas, numa situa- buintes ignoram que, quanto a impostos, as famĂ­lias pação do PaĂ­s como esta. Os que tĂŞm mais eleva- gam 15 a 20 vezes mais do dos lucros tĂŞm de ser os que que a banca, que ĂŠ, curiosamais devem contribuir. mente, o sector mais lucrativo Dir-me-ĂŁo: - HĂĄ no Or- e concomitantemente o que çamento um imposto sobre teve mais responsabilidade a banca. na situação em que se enÉ verdade. contram as contas pĂşblicas A partir de 1 de Janei- e a nossa economia. ro irĂŁo começar a pagar E ĂŠ bom nĂŁo esquecer, um novo imposto, que ĂŠ de que este sector tambĂŠm be0,001% a 0,05% e incidirĂĄ QHÂżFLD QD (8 GH LVHQomR GH sobre o seu passivo, depois IVA, pelo que a criação de um de deduzidos os valores dos imposto sobre as actividades fundos prĂłprios de base e financeiras, garantiria que complementares e de subtra- ele nĂŁo continuasse a ser Ă­do o montante dos depĂłsitos subtributado em relação aos abrangidos pelo Fundo de outros. Por outro lado, contriGarantia de DepĂłsitos. buiria de forma mais justa e Sabem quanto vai render VXEVWDQFLDO SDUD DV ÂżQDQoDV para os cofres do Estado? pĂşblicas, proporcionando Entre 100 a 150 milhĂľes fontes de receitas adicionais. de euros. Mas enquanto tocam os nĂŁo ficam nada bem na fotografia.

sinos a rebate a convidar quase todos para a missa do sacrifĂ­cio, a arrogância dos especuladores e a protecção da banca andam de mĂŁos dadas, criando uma onda de repulsa, que irĂĄ medrando e que mais tarde ou mais cedo vai ter eco em quem governa, pela força dos seus decibĂŠis‌

JOSÉ BELO *

lhĂľes e milhĂľes de pessoas afectadas por soluçþes socialmente agressivas, existe este “esquecimentoâ€? do Orçamento face ao sistema bancĂĄrio? É de interpelar, porque Contaminação venal razĂŁo o interesse geral estĂĄ a AliĂĄs, nĂŁo deixa de ser ser subvertido face ao poder motivo de grande especu- ÂżQDQFHLUR" Porque carga de ĂĄgua o lação a aliança entre quem JRYHUQD H R SRGHU ÂżQDQFHLUR poder continua a “apaparicarâ€? Esta “promiscuidadeâ€? ĂŠ, po- HVWD LQG~VWULD ÂżQDQFHLUD QXP rĂŠm, comum a quase todos tempo em que se devia exigir, de todos e de cada um Ă sua os paĂ­ses. A contaminação venal medida, a participação num começa logo nas campanhas esforço colectivo de salvaeleitorais. A lei existe, bem ção da prĂłpria soberania do feitinha, bem intencionada. paĂ­s? SerĂĄ que os polĂ­ticos, Aparentemente sem buracos, em geral, sabem que o seu em defesa da igualdade dos tempo de “estarâ€? nos lugares candidatos e dos partidos. Mas, hĂĄ sempre um do Governo ĂŠ fugaz e que Ă saĂ­da os pode esperar mas‌ É sĂł ir ao baĂş da memĂł- um lugar dourado Ă mesa ria recente e lembrar o caso do orçamento da oligarquia daquele dirigente partidĂĄrio, ÂżQDQFHLUD" Seria interessante fazer que fez depĂłsitos, mĂşltiplos, um estudo do percurso dos para subsidiar a campanha do seu partido, cujos mon- principais polĂ­ticos, apĂłs a tantes estavam ligeiramente cessação de funçþes, para DEDL[R GR YDORU Pi[LPR Âż[D- ver os seus novos espaços do pela lei para os doadores. profissionais, fotografando E a soma global desses as cadeiras onde se sentam, bem como a ligação a elas, depĂłsitos era obscena. De facto, dĂĄ que pensar directa ou indirecta, enquanto porque ĂŠ que havendo mi- responsĂĄveis polĂ­ticos.

Na banca ou nas grandes empresas. Estou a lembrar-me, sem mĂĄ intenção, do Dr. Pina Moura e do Deputado Agostinho Branquinho. ÂŤSubjugados ao sector financeiro hĂĄ dĂŠcadas, os governos sĂł se virarĂŁo por si prĂłprios contra ele (sector financeiro), se este sector os agredir directamente de tal forma que lhes pareça intolerĂĄvelÂť, dizia hĂĄ escasso tempo o conhecido economista FrĂŠdĂŠric Lordon. Sabem os leitores? ConÂżR TXH DV ÂłFRLVDV´ SRGHUmR acontecer mais depressa do que espera FrĂŠdĂŠric Lordon, se nĂŁo houver relaxação na opiniĂŁo pĂşblica e se esta continuar a pugnar, com determinação, por uma justiça ÂżVFDO HTXLOLEUDGD H VREUHWXGR socialmente mais humana. FazĂŞ-lo, nunca serĂĄ um passo atrĂĄs, sobretudo se encararmos, com verdade, os principais factores de crise, se averiguarmos as causas e tirarmos daĂ­ as respectivas responsabilidades. E nelas, a banca tem muito para contar‌ * Jurista

A cor do mealheiro! Como foi – profusamente – noticiado a “metaâ€? do corte que o Governo se propĂľe atingir, cifra-se nos 4,44 mil milhĂľes de euros. &RQIRUPH DÂżUPDGR HP artigos anteriores e corroborando as inĂşmeras anĂĄlises de especialistas em matĂŠria fiscal, a classe mĂŠdia e as PME serĂŁo – indubitavelmente – as mais penalizadas com as medidas incertas no documento que contempla o Orçamento de Estado para 2011. No que concerne Ă s pessoas, dado que se irĂĄ restringir o que os contribuintes podiam deduzir – no passado – aumentarĂĄ de forma automĂĄtica o imposto a solver em sede de IRS. A situação da nossa economia – consabidamente – nĂŁo ĂŠ “famosaâ€?. Contudo – o Estado – face ao documento em

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presença, nĂŁo “atendeâ€? em aumentar a receita atravĂŠs do lucro declarado pelas empresas. Relativamente a estas vai-se tributar a despesa? Julgamos que serĂĄ um contra-senso. NĂŁo vislumbramos e nĂŁo se entende. Pois destruirĂĄ, em nosso modesto entendimento e segundo a opiniĂŁo dos diversos analistas que temos ouvido, o nosso “depauperadoâ€? tecido econĂłmico. Acrescendo que do “mealheiroâ€? de muitas famĂ­lias, nĂŁo “jorrarĂĄâ€? muitos euros. Hoje! E, que dizer do ano vindouro? Muitos portugueses – os funcionĂĄrios pĂşblicos – sofrerĂŁo “cortesâ€? nos respectivos salĂĄrios. Pelo que, necessariamente, o consumo diminuirĂĄ, de forma notĂłria. A nosso ver e pelo que ouvimos a muitos concidadĂŁos,

por uma dupla razĂŁo. Menos euros e‌ receio de gastar. O futuro nĂŁo tranquiliza ninguĂŠm. Porque a actual situação nĂŁo se restringe ao nosso paĂ­s. Pelo que‌ $ 8QLmR (XURSHLD H RV seus lĂ­deres deviam repensar a celeridade nos objectivos a que se propuseram DWLQJLU 1R TXH DRV ÂłGHÂżFLWV´ pĂşblicos concerne, em diversos paĂ­ses da nossa (?) Comunidade. Os tidos como mais poGHURVRV GHYHULDP UHĂ€HFWLU Como diz o nosso sĂĄbio povo, “o feitiço pode virar-se contra o feiticeiroâ€?! Lembramos que ĂŠ uma anĂĄlise (o repensar, como supra referimos), que jĂĄ foi defendida por renomados especialistas. $ 8QLmR (XURSHLD HVWDUi “doenteâ€?? Alemanha e França estĂŁo aâ€?esticar a cordaâ€?!

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NĂŁo ĂŠ saudĂĄvel para a Comunidade! NĂŁo sĂł – mas, tambĂŠm – pelas manifestaçþes que “grassamâ€? em alguns paĂ­ses do espaço eurocomunitĂĄrio. Somos – por formação – avessos Ă violĂŞncia. Contudo, os responsĂĄveis polĂ­ticos deveriam contribuir SDUD D SDFLÂżFDomR ÂłJL]DQdoâ€? medidas conducentes a XPD PDLV HÂżFLHQWH H HÂżFD] justiça social. 8P VLPSOHV H[HPSOR Vale o que vale. Se os preços dos combustĂ­veis “baixamâ€? nos mercados, porque PRWLYR QmR VH UHĂ€HFWH QR consumidor? PorquĂŞ? Questionamse os consumidores. É revoltante, de facto! As razĂľes que sĂŁo avançadas, nĂŁo convencem. Como dinamizar a nossa economia? Todos nĂłs

PEDRO SOUSA LOPES

sabemos que a sobrevivĂŞncia de muitas empresas e a consequente manutenção dos postos de trabalho dependem do volume da despesa. Se os preços dos combustĂ­veis descessem, seria um contributo que poderia PLQRUDU DV GLÂżFXOGDGHV GH muitas – em particular – PME. Julgamos que o Estado deveria tomar uma atitude nesta matĂŠria. As medidas contempladas no Orçamento de Estado jĂĄ nĂŁo contribuem para o crescimento da economia. E como adjectivar todas estas “ajudasâ€?? IrĂŁo “acelerarâ€? a recessĂŁo da nossa economia. De facto, com esta situação ĂŠ – manifesta-

mente – arrojado e audaz investir. DaĂ­, entender mos que a banca nacional deveria propiciar condiçþes mais favorĂĄveis para minimizar o actual quadro. De certo, tambĂŠm retirariam benefĂ­cios. A solidariedade deveria estar presente nas polĂ­ticas daquele sector. IngĂŠnuos? Talvez‌ Mas, tambĂŠm, nĂŁo estarĂŁo tranquilos. Pelas audiĂŞncias solicitadas‌ Que o Governo atenda a sugestĂľes que melhorem o O.E. para 2011! Por parte de todos os partidos! Por um paĂ­s mais solidĂĄrio! REGISTO: O estado da Justiça em Portugal!

Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂ­ncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â€?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225


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Congresso internacional sobre a MemĂłria Sefardita Vai realizar-se no Teatro Municipal da Guarda, de 01 a 04 de Novembro, o I Congresso Internacional da MemĂłria Sefardita que inclui conferĂŞncias sobre alguns temas relevantes como: os sefarditas portugueses na globalização, Gracia Nassi e a cultura sefardita, Aristides de Sousa Mendes e Isaac Cardoso. Enriquece o congresso um programa social em que se destacam, entre outros, visitas a sĂ­tios marcados pela presença judaica, como Belmonte e Trancoso, e vĂĄrios concertos de mĂşsica sefardita. Como jĂĄ escrevemos no penĂşltimo nĂşmero deste periĂłdico, o nosso paĂ­s estĂĄ bastante ligado Ă presença judaica e Ă origem de uma cultura sefardita que Ă€RUHVFHX EDVWDQWH QD 3HQtQVXOD IbĂŠrica e tambĂŠm em terras estrangeiras, em especial na Holanda. Ramalho OrtigĂŁo no seu livro “Holandaâ€? enaltece o relevante papel que os hebreus H[HUFHUDP QRV 3DtVHV %DL[RV Em 1875 foi celebrado o 2.Âş centenĂĄrio da sinagoga de AmsterdĂŁo com grande solenidade. O sefardismo caracteriza-se por uma tendĂŞncia forte em defesa do indivĂ­duo e do individualismo e por uma grande veneração da tradição, por uma profunda piedade e por uma acentuada sensibilidade pelo simbolismo. HĂĄ pequenas diferenças entre a liturgia sefardita e a askenazita. O grande rabinato em Israel ĂŠ bicĂŠfalo: hĂĄ um rabino sefardita e outro askenazita e em cada cidade sucede o mesmo. Na histĂłria da diĂĄspora hebraica ibĂŠrica assistiu-se a um abundante surto editorial que abrange, praticamente, todos domĂ­nios do saber. O valioso patrimĂłnio sefardita merece ser mais conhecido e explorado

e certamente o congresso da vetusta Cidade Egitanense irĂĄ contribuir em muito para tal. 3HOR VLJQLÂżFDGR H DOFDQFH de que se reveste, lembramos que na Assembleia da RepĂşblica foi entregue a 10 de Maio deste ano pelo deputado JosĂŠ Ribeiro e Castro um requerimento dirigido aos Ministros da Justiça e da Administração Interna sobre “O retorno de judeus expulsos. O problema da reaquisição da nacionalidade portuguesa pelos juGHXV VHIDUGLWDV´ 3RUWXJDO p GRV poucos paĂ­ses, senĂŁo o Ăşnico, que nĂŁo dispĂľe de normas para reaquisição de nacionalidade pelos descendentes de judeus expulsos. 3DUD DSUHFLDUPRV PHOKRU o mĂŠrito da cultura sefardita, vejamos alguns nomes de escritores famosos. Yehudah ha-Levi (Toledo ou Tudela, 1075 ou 1086 Âą ,VUDHO UHSXWDGR ÂżOyVRIR e mĂŠdico judeu e, sobretudo, juntamente com Ibn Gabirol e Samuel ibn Nagrela, um dos poetas judeus mais excelsos da literatura hebraico-espanhola com uma obra poĂŠtica admirĂĄvel tanto religiosa como profana e o inventor do gĂŠnero “sionitaâ€?, no qual exprimia o amor pela longĂ­nqua JerusalĂŠm; escreveu Kuzariâ€?, obra dividida em cinco ensaios (“ma’amarimâ€?) e que ĂŠ construĂ­da na forma de um diĂĄlogo entre o rei pagĂŁo dos Kazares e um judeu convidado a ensinar-lhe a religiĂŁo judaica; escrito originariamente em ĂĄrabe, foi sendo traduzido por numerosos estudiosos (como ibn Tibbon) para o hebraico e outras lĂ­nguas. Salomon Ibn Gabirol (MĂĄlaga, ca. 1021 – ValĂŞncia, 1058) VREUHVVDLX FRPR H[tPLR ÂżOyVRIR H poeta, tendo escrito o cĂŠlebre livro “Fons vitaeâ€? em que envereda

pelo neo-platonismo, sendo um dos primeiros mestres europeus a seguir essa corrente; o livro ĂŠ XP GLiORJR ÂżORVyÂżFR HQWUH XP mestre e um discĂ­pulo em que expĂľe o tema da matĂŠria e da forma como base da existĂŞncia e fonte da vida de tudo o que existe. Abraham ibn Ezra (Tudela, 1089 – Calahorra, ca. 1092-1093), um dos mais distintos judeus medievais, evidenciou-se como ÂżOyVRIR DVWUyQRPR H DVWUyORJR SRHWD OLQJXLVWD H H[HJHWD ÂżFRX conhecido como o “Homos, o Grande, o AdmirĂĄvel Doutorâ€?). MoisĂŠs MaimĂłnides, tambĂŠm era conhecido pelo acrĂłnimo Rambam (Rabino MoisĂŠs MaimĂłnides) (CĂłrdova, 30 de Março de 1135 ou 1137/1138 — Egipto, 13 de Dezembro de 1204), extraordinĂĄrio filĂłsofo, religioso, FRGLÂżFDGRU UDEtQLFR H PpGLFR MoisĂŠs Nahmânides (Gerona, daĂ­ o chamar-se “Gerondiâ€?, 1194 3DOHVWLQD FD QRWDELOL]RX VH como insigne talmudista, exegeta e mĂŠdico; foi o maior comentador GR 3HQWDWHXFR MXQWDPHQWH FRP Raschi e Salomon bem Adret. Depois da expulsĂŁo de EsSDQKD H 3RUWXJDO PXLWRV GHOHV tomaram rumos diferentes: TurTXLD ,WiOLD 3DtVHV %DL[RV 1RUWH GH ĂˆIULFD 3Uy[LPR 2ULHQWH HWF e depois para o Novo Mundo. Os grandes mĂ­sticos da cidade de Safed, na Galileia Superior, lançaram os fundamentos da mĂ­stica judaica. (P 3RUWXJDO SDVVRX D KDYHU cristĂŁos-novos e cristĂŁos-velhos, diferença que sĂł foi abolida pelo 0DUTXrV GH 3RPEDO HP 2V TXH SRU Fi ÂżFDUDP IRUDP muitas vezes acusados de judaizar e, por isso, condenados pela inquisição que, criada em 1536, sĂł terminou em 1821, tendo ÂżFDGR FRPR XPD GDV SiJLQDV mais negras da nossa histĂłria.

A abundante literatura criada pelos sefarditas pode dividirse em trĂŞs categorias: aquela que foi escrita em hebraico e que inclui obras bĂ­blicas, polĂŠmicas, literĂĄrias, jurĂ­dicas e mĂ­sticas, destacando-se nestas Joseph &DUR (VSDQKD 3RUWXJDO 6DIHG 3DOHVWLQD TXH p FRQVLGHUDGR R PDLRU FRGLÂżFDGRU da halachĂĄ, a lei do judaĂ­smo; ainda criança foi obrigado a emigrar com a sua famĂ­lia para a Turquia e deixou o tratado “Shulchan Aruchâ€?. Manasseh ben Israel (Madeira, 1604- MidGHOEXUJ 3DtVHV %DL[RV oriundo da Madeira, cujo nome cristĂŁo era Manuel Dias Soeiro, foi um grande intelectual e o fundador da primeira impressora portuguesa em AmsterdĂŁo, e tambĂŠm lĂ­der religioso da comunidade judaica daquela cidade, tendo igualmente sido o primeiro rabino portuguĂŞs formado em AmsterdĂŁo; escreveu a cĂŠlebre apologia “Vindiciae judaeorumâ€? (1656); dirigiu-se a Cromwell a favor do retorno dos judeus a Inglaterra e foi o fundador da moderna comunidade judaica nesse paĂ­s; 200 anos depois, os judeus estavam perfeitamente integrados na sociedade britânica e havia mesmo um primeiroministro de religiĂŁo judaica, Benjamin Disraeli. Baruch Spinoza (AmsterdĂŁo, 24 de Novembro de 1632 21 de Fevereiro de 1677) nasceu no seio de uma famĂ­lia judaica portuguesa e ĂŠ considerado o fundador do criticismo bĂ­blico moderno; foi um dos grandes racionalistas do sĂŠculo XVII dentro da chamada filosofia moderna, juntamente com Descartes e Leibniz; notĂĄvel ĂŠ o seu livro sobre ĂŠtica, bem como o “Tractatus theologico-politicusâ€?, ambos escritos em latim.

MANUEL AUGUSTO RODRIGUES

A segunda sĂŠria inclui a literatura escrita em espanhol, em portuguĂŞs ou em ladino: a %tEOLD GH )HUUDUD H XP 3HQWDteuco de Aboab da Fonseca (Castro Daire, 1605 - 1693) que recebeu a educação, a partir dos sete anos, na Holanda, tendo o cĂŠlebre Uriel Costa como PHVWUH SDUD FKHÂżDU XPD FRPXnidade judaica, em crescimento acelerado no Recife, ĂŠ enviado ao Brasil em 1642, passando a ser o primeiro religioso judeu das AmĂŠricas; deixou algumas publicaçþes. Entre os tratados polĂŠmicos, temos a “Consolação Ă s tribulaçþes de Israelâ€? de Samuel Usque (sĂŠculos XV-XVI), judeu portuguĂŞs, cujos antecedentes (como ele prĂłprio diz) fugiram de &DVWHOD 3URYDYHOPHQWH QDVFHX em Lisboa, mas depois furtou-se Ă s barbĂĄries do Santo OfĂ­cio e viveu durante algum tempo em Ferrara. AĂ­ foi publicada a sua Ăşnica obra conhecida jĂĄ mencionada, impressa por AbraĂŁo Usque em 1553. No referido livro serve-se de uma prosa inspirada nos textos bĂ­blicos, na literatura sagrada e nos clĂĄssicos, para contar a histĂłria de do povo judaico, mĂĄrtir e perseguido e ao mesmo tempo declara a esperança dos Judeus atingir a Terra Santa. É uma obraprima da literatura portuguesa e sefardita, editada em Coimbra por Mendes dos RemĂŠdios em 1906, e em 1989 pela Fundação Calouste Gulbenkian, por Yosef Hayim Yerushalmi e JosĂŠ 9 GH 3LQD 0DUWLQV +i YHUV}HV estrangeiras. TambĂŠm o “Consiliatorâ€? e a “Experenza de Israelâ€? de Manas-

seh ben Israel (AmsterdĂŁo, 1632) se enquadram nesta categoria de autores polemistas; por seu turno Isaac Cardoso (Celorico da Beira, 1615 - Verona, 1680) elaborou “Las Excelencias y calunias de los Hebreosâ€? (AmsterdĂŁo, 1679), PDV D VXD REUD FDSLWDO p D Âł3KLlosophia Liberaâ€? (1673), dedicada ao prĂ­ncipe e senadores de Veneza; no frontispĂ­cio lĂŞ-se: ÂŤMedico, DF 3KLORVRSKR SUDHVWDQWLVVLPRÂŞ JUDGXRX VH HP )LORVRÂżD H 0HGLFLna por Salamanca, tendo ascendido ao cargo de fĂ­sico-mor da Corte de Madrid; por razĂľes que certamente se prendem com a sua crença refugiou-se em ItĂĄlia, onde professou abertamente o judaĂ­smo. O sector da ĂŠtica estĂĄ bem representado pelo livro “MĂŠ-am Loezâ€? de Jacob Culi, talmudista e comentador bĂ­blico do sĂŠc. XVII-XVIII que descendia de uma famĂ­lia ibĂŠrica exilada e que veio a falecer em Constantinopla a 9 de Agosto de 1732, tendo GHL[DGR LPSRUWDQWH ELEOLRJUDÂżD O “MĂŠ-am Loezâ€? ĂŠ um comentĂĄrio da BĂ­blia em ladino e que se tornou quase um livro santo dos sefarditas. A Ăşltima sĂŠrie abrange uma literatura popular anĂłnima em ladino que compreende baladas e romanceiros. Em 1885, foi feita em SalĂłnica uma recolha que mais tarde seria completada por 0HQpQGH] 3LGDO 0DGULG De IsaacAbravanel e de seu ÂżOKR -XGDK /HRQ $EUDYDQHO /HmR Hebreu), autor dos “DiĂĄlogos de Amorâ€?, jĂĄ falĂĄmos no artigo anterior, bem como de Gracia Nassi. E podĂ­amos acrescentar muitos mais nomes de sefarditas preclaros.

P a n o r a m a

A Casa dos Pobres AquĂŠm e AlĂŠm-Mar 3RUWXJDO QR WHPSR GDV 'HVcobertas, deu inĂ­cio a uma cruzada que havia de levar a estĂłica gente lusa Ă s quatro partidas do mundo. Deste pequeno quadrilĂĄtero partiram as naus construĂ­das pela madeira do pinhal de Leiria, que o soberano senhor D. Dinis mandou plantar, decerto jĂĄ com as duas intençþes que a gesta lusitana tinha premeditado: a defesa das terras costeiras das agressividades do mar e a produção de madeira para o cumprimento do sonho do infante D. Henrique, um dos da Ă?nclita Geração, assim designada por &DP}HV DRV ÂżOKRV GH ' -RmR , o de Boa MemĂłria, e de D. Filipa de Lencastre. O Ultramar, em termos de presença fĂ­sica e soberania portuguesas, terminou, num perĂ­odo de incompreensĂľes, de Ăłdios, de vinganças e de retaliaçþes vĂĄrias, no gĂŠnero de â€œĂ volta cĂĄ te HVSHUR´ PDV ÂżFDUDP Âł$V PHPy-

rias gloriosas/Daqueles Reis que foram dilatando/A FĂŠ, o impĂŠrio; e as terras viciosas/De Ă frica e de Ă sia andavam devastandoâ€? e daĂ­ surgiram “Aqueles que por obras valor valerosas/Se vĂŁo da lei da morte libertandoâ€?, como nos ensinou CamĂľes. 3HUFRUULGRV RV VpFXORV QR rodopio interminĂĄvel do tempo, HVVH WHPSR TXH R 3DGUH $QWynio Vieira diz que se “atreve a colunas de mĂĄrmore, quanto mais a coraçþesâ€?,surgiu a independĂŞncia desses territĂłrios, descobertos com audĂĄcia, heroĂ­smo e fĂŠ, com dificuldades de toda a sorte, “Mais do que prometia a força humana/Entre perigos e guerras esforçadosâ€?, construindo “Novo reino que tanto sublimaramâ€?, dando lugar a que voltĂĄssemos, de novo, a este “jardim Ă beira-mar plantadoâ€?, que o senhor D. Afonso Henriques nos legou, apĂłs pelejas vĂĄrias, RÂżFLDOL]DGR SRU LURQLD GR GHVWLQR

no dia 5 de Outubro de 1143, na tal Convenção de Zamora, data desconhecida de muitos portugueses, porque nĂŁo tem honras de feriado no almanaque, nem no calendĂĄrio, por coincidir com o dia da proclamação da RepĂşblica, que acaba de completar 100 anos, e nestes acontecimentos GD +LVWyULD H GD 3ROtWLFD DSHVDU dos 867 anos de Monarquia, nem sempre a antiguidade ĂŠ um posto, como na tropa. Timor fica lĂĄ longe, nos FRQÂżQV GD 2FHkQLD H DSyV D independĂŞncia, sofreu guerras e maus tratos da vizinha IndonĂŠsia que, nĂŁo obstante o seu territĂłrio ser constituĂ­do por um nĂşmero incontĂĄvel de ilhas e ilhotas, ainda lhe dava jeito aquele bocadito que era portuguĂŞs desde 1566, tal como sucedeu com os holandeses que o invadiram em 1651. 3RUWXJXHVHV SDUD Oi D GDrem a sua ajuda Ă pequenina QDomR TXH Ă€RUHVFLD j OX] DEHQ-

çoada da “libertação dos povos oprimidosâ€?, timorenses para cĂĄ a pedirem ajuda, quase Ă semelhança dos “Emigrantesâ€?, do nosso Ferreira de Castro que na quietude das terras de Oliveira de Azemeis, aqui hĂĄ uns DQRV LD FDQWDQGR 3RUWXJDO H DV gentes com suas agruras, nada comparadas com as da actuais – sĂŁo outros tempos os de agora, com pessoas mais capazes de transmitirem progresso ao paĂ­s e felicidade ao povo, em plena OLEHUGDGH FRP 3URJUDPDV GH Estabilidade e Crescimento sempre a crescerem, num estertor do apertar o cinto – que veio parar Ă &DVD GRV 3REUHV R VHQKRU $Pprico TomĂĄs, por feliz coincidĂŞncia, do nome que ĂŠ inteiramente portuguĂŞs e da portuguesĂ­ssima data do nascimento que foi em 10 de Junho de 1949. Estes esclarecimentos constam do Assento de Nascimento n.Âş 754D da ConservatĂłria dos Registos

ANĂ?BAL DUARTE DE ALMEIDA

Centrais que dizem ter nascido na freguesia de Iliomar, concelho de Lantim, cujos pais eram Bou Leça, jĂĄ falecido, e de Uata Bui, ambos naturais de Timor. 9LQGR SDUD 3RUWXJDO QD FRPpanhia de uma famĂ­lia portuguesa para quem trabalhava e da qual se separou por razĂľes desconhecidas, rumou a Coimbra, habitando uma barraca no sĂ­tio do “Laranjalâ€?, na Ă­nsua dos %HQWRV DR IXQGR GR 3DUTXH GD cidade, privando com famĂ­lias de etnia cigana e tendo como companhia uns cĂŁes, decerto WmR ÂżpLV FRPR R LQIHOL] Âł)LHO´ GR poema de Guerra Junqueiro. Despojado da barraca devido Ă intervenção camarĂĄria no local, ĂŠ encaminhado para o

Sobral Cid, onde se mantĂŠm cerca de um ano, sendo depois UHFHELGR QD &DVD $EULJR 3DGUH AmĂŠrico, daĂ­ transitando para D &DVD GRV 3REUHV RQGH YLYH os seus dias, peregrinando diariamente pelas ruas da cidade, longe da terra distante que lhe serviu de berço, mas nĂŁo lhe deu guarida de continuidade, considerando-o “forasteiro na SUySULD WHUUD QDWDO´ 3RU LVVR CamĂľes desabafa: “Corri terras e mares apartados, Buscando Ă vida algum remĂŠdio ou cura; 0DV DTXLOR TXH HQÂżP QmR TXHU Ventura, 1mR R DOFDQoDP WUDEDOKRV DUriscadosâ€?


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Nunquam Sumus Singuli Quanto mais cĂŠlebre, no sentido de portador de notoriedade, for uma pessoa mais o domĂ­nio da sua vida pĂşblica ĂŠ aberto em detrimento do da sua vida privada. Por isso, ocorre, na circunstância, um natural reajustamento das suas medidas de protecção. HĂĄ, atĂŠ, quem entenda que “a vida privada do homem pĂşblico ĂŠ pĂşblicaâ€?; caso em que a zona protegida por qualquer segredo ĂŠ consideravelmente reduzida. Por maioria de razĂŁo, a “vida pĂşblica de personagem pĂşblicaâ€? ĂŠ, claramente, pĂşblica. Dir-se-ĂĄ que, neste caso, hĂĄ como que um tĂĄcito, mesmo indisponĂ­vel,

consentimento de ingerênFLD YROHQWL QRQ ¿W LQMXULD O público, esse tem, legitimamente, direito à transparência do homem público. Daí decorrendo, como corolårio, um interesse geral à informação relevante, útil e actual sobre factos da vida pública de homem público. Utilidade, relevância e actualidade surgem, assim, como pressupostos incontornåveis de legitimidade de difusão de informação. No que respeita à presunção de inocência, só tem cabimento a invocação do princípio a partir de uma acusação, no sentido ou interpretação autónoma que lhe då a Convenção

ORLANDO MAÇARICO

Europeia dos Direitos do Homem. Ademais, a Convenção e o princĂ­pio supracitado nĂŁo se aplicam Ă s relaçþes entre particulares. DaĂ­ que, tambĂŠm, ainda que existisse uma qualquer campanha cromĂĄtica da imprensa contra um qualquer homem pĂşblico, a C.E.D.H. nĂŁo se aplicaria. Finalmente, ainda a propĂłsito de presunção de inocĂŞncia, seja-me permitido reproduzir, do sugestivo tĂ­tulo de Eduardo Lourenço – “O Esplendor do Caosâ€? –, a seguinte passagem: Âł$ ÂżFomR OHJDO GD SUHsunção de inocĂŞncia pode

ler-se – e ĂŠ lida por aquele que ĂŠ inculpado – como o exemplo mesmo de mĂĄ ÂżFomR 'H UHVWR D HVIHUD da justiça, o lugar onde o seu exercĂ­cio se efectua, o dispositivo legal que o autoriza, o sujeito atravĂŠs do qual a sua exigĂŞncia se manifesta e se cumpre – o juiz -, supĂľem, nĂŁo a presunção, mas a verdade, nĂŁo enunciada nunca mas implĂ­cita, de uma espĂŠcie de evidĂŞncia inconfessĂĄvel, a da nĂŁo inocĂŞncia da condição humana. O que Hegel, numa fĂłrmula genial e atroz, exprimia, escrevendo: ÂŤSĂł as pedras sĂŁo inocentes.Âťâ€?.

Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra A publicação do livro “ E SE UM CĂƒO VADIO DE REPENTE PUDESSE ESCREVERâ€? foi tema de conversa com o autor DR. MANUEL RODRIGUES LAPA, que nos falou tambem da sua sua carreira acadĂŠmica como professor de Geologia na Universidade de Coimbra.


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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 194

PROBLEMA N.Âş 194/A

SEIS PALAVRAS RELACIONADAS COM BOTĂ‚NICA

Tema de hoje – BOTÂNICA

HORIZONTAIS 1 – Botânica. Botânica. 2 – Cidade de Portugal. Botânica. Temporadas. 3 – SĂ­mbolo de rĂĄdio. Extraterrestre (abr). Botânica (pl). PolĂ­cia Naval (abr). DĂł. 4 – Obrigaçþes do Tesouro (abr). Grande. Setembro (abr). Entre aquela frente. 5 – Botânica. 6 – EstrĂłbilo. Imposto de TransmissĂŁo. 7 – SĂ­mbolo de ĂĄstato. Lavandisca. Sociedade AnĂłnima Desportiva (abr). SĂ­mbolo de rubĂ­dio. 8 – Magistrado com funçþes administrativas e policiais. Botânica. 9 – PerĂ­odo de um processo. Fatigante. Botânica. VERTICAIS 1 – Botânica. Por favor (abr). 2 – Milho. Sulca. 3 – RegiĂŁo AuWyQRPD DEU 0LQLVWpULR GD &LrQFLD 7HFQRORJLD H (QVLQR 6XSHULRU (abr). 4 – Botânica. AtĂŠ. 5 – Botânica. 6 – Palavra que no dialecto SURYHQoDO VLJQLÂżFDYD VLP (VSpFLH GH JDWR EUDYR Âą $EUHYLDWXUD de obra. 8 – Acredita. O mesmo. 9 – MinistĂŠrio da SaĂşde (abr). 10 – Com. Botânica. 11 – Botânica. 12 – Fracas. Doutor (abr). 13 – Acontecer. Chuva. 14 – Botânica. Brigada Ligeira Independente (abr). 15 – Botânica. Alcateia.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

Utilizando todas as sílabas constantes do quadro, formar seis palavras relacionadas com botânica.

HORIZONTAIS 1 – Torna vaidoso. 2 – Amotinado. Cebola-albarrĂŁ (pl). 3 – DuUDomR VHP ÂżP 0DWD 9LJRU GDV SODQWDV Âą 3XQJHQWH Âą &DMDQR Verga. 6 – Quantidade considerĂĄvel. Lado. Orla. 7 – Condizeis. &RLVD LPSRUWXQD (VVDV Âą 6HP MXt]R $UJROD 6XÂż[R TXH H[SULPH a ideia de atitude. 9 – Jarro. O campo, em oposição Ă cidade. 10 – Adstringente. Que. Elementos. 11 – Murmurador. Unidade de medida. VERTICAIS 1 – Que vive em grupo. Quadrar. 2 – SĂ­mbolo de electrĂŁovolt. Coisa de pouca importância. 3 – Acesso. VĂŁo. 5 – Uso. Quer. 6 – Calambuco. Dinheiro. 6 – Que tem ventosas. Pequena moeda chinesa. 7 – Brado. NĂŁo! 8 – Eles. SĂ­mbolo de rĂĄdio. 9 – EncalĂĄ. Levantamento. 10 – Preguiça. Planta do Brasil, de frutos comestĂ­veis. 11 – Sarna. Assento.

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Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 187: Horizontais – 1 – Paredes, patamar. 2 – Ăłculos, w, pevide. 3 – rama, tecto, aras. 4 – t, osso, sala, t. 5 – APS, or, sn, RBE. 6 – i, atĂŠ, ode, i. 7 – esa, ĂŁ, bua, a, udo. 8 – consolo, paredes. 9 – osar, ĂĄtrio, rasa. Verticais – 1 – porta, eco. 2 – aca, pisos. 3 – rumos, Ana. 4 – elas, a, sr. 5 – dĂł, sĂłtĂŁo. 6 – estore, la. 7 – s, e, bot. 8 – wc, u, r. 9 – p, t, API. 10 – aposso. ao. 11 – te, andar. 12 – aval, e, er. 13 – mirar, uda. 14 – Ada, bidĂŠs. 15 – reste, osa. Problema n.Âş 187/A: Horizontais – 1 – crise, imota. 2 – lĂ­rica, au, l. 3 – as, mĂłvel, ct. 4 – voz, sal, pro. 5 – l, os, legais. 6 – anal, Sado. 7 – Amaros, sa, a. 8 – ros, jaz, sam. 9 – nr, nadar, rb. 10 – e, vâ, agonia. 11 – seios, aliĂĄs. Verticais – Âą FODYH DUQrV Âą ULVR DPRU H Âą LU ]RQDV vi. 4 – sim, sar, nĂŁo. 5 – ecos, loja, s. 6 – aval, sada. 7 – i, eles, zaga. 8 – mal, gas, rol. 9 – ou, padas, ni. 10 – t, crio, ĂĄria. 11 – altos, ambas. Leia o provĂŠrbio: %RD URPDULD ID] TXHP HP VXD FDVD ÂżFD HP SD] (QLJPD ÂżJXUDGR Cada um em sua casa ĂŠ rei.

PALPITANDO

Maioria acerta no bom resultado da AcadÊmica A vitória da AcadÊmica/ OAF na recepção ao Marítimo mantÊm a equipa de Coimbra no pódio da Liga de futebol, com a maioria dos elementos deste painel de prognósticos a acertarem no triunfo, embora o resultado (2-1) só

FRANCISCO ANDRADE

JOSÉ ALBERTO COELHO

ACADÉMICA X FC PORTO

1-2

0-2

BEIRA-MAR X NAVAL

1-0

2-1

PALPITES

LEIRIA X SPORTING

PONTOS

com que terminou o Portimonense-Benfica. Feita a contabilidade, registase que o presidente da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais isolou-se no primeiro lugar, sendo perseguido por um trio constituĂ­do por um

foi adivinhado por Francisco Andrade, JosĂŠ Alberto Coelho, FĂĄtima Ramos e MĂĄrio Nogueira. O desfecho do jogo MarĂ­timo-Naval (1-0) foi previsto por mais de metade, com Ă lvaro Amaro e MĂĄrio Nogueira a colocarem certo o 0-1

0-1 43

1-2 46

mĂŠdico e dois juristas. O SUy[LPR GHVDÂżR GD %ULRVD serĂĄ tambĂŠm em casa, mas frente ao lĂ­der do campeonato, com muitos a preverem um triunfo do FC Porto, embora haja quem aposte em que a AcadĂŠmica possa “bater o

MIGUEL CORREIA

HELENA FREITAS

FĂ TIMA RAMOS

Ă LVARO AMARO

0-1

1-0

1-1

0-2

1-0

1-1

1-0

1-1

1-1 47

2-1 51

MĂ RIO CAMPOS

0-1 46

1-2 46

pĂŠâ€? e conseguir um ponto. O calendĂĄrio da 9.ÂŞ jornada ĂŠ o seguinte: sexta-feira, dia 29 – Benfica-Paços de Ferreira, Ă s 20h15 (SportTv); sĂĄbado, dia 30 – Rio Ave-Braga, Ă s 19h15 (SportTv), AcadĂŠmica-Porto, Ă s 21h15

JOSÉ M. PUREZA

(TVI); domingo, dia 31 – Nacional-Setúbal, BeiraMar-Naval e OlhanenseMarítimo, todos às 16h00, Leiria-Sporting, às 20h15 (SportTv); segunda-feira, dia 1 – GuimarãesPortimonense, às 20h15 (SportTv).

MARTA BRINCA

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

MĂ RIO NOGUEIRA

JOSÉ M. CANAVARRO

0-1

1-1

1-1

0-1

1-0

1-2

1-1

1-0

0-1

1-0

1-1

1-1

1-1 55

1-1 58

1-2 63

0-1 63

0-1 52

0-1 53

U I I A E

FUTEBOL

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

ACADÉMICA X FC PORTO Sà BADO, DIA 30, ÀS 21.15H Comentårios: Francisco Andrade

Relato: LuĂ­s Carlos Melo

ABC

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com


CULTURA

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V I N A G R E T A S

Jorge Cravo lança “Cançþes d’uma cidade e d’um rioâ€? '< $ˆ ° ° Z ~ $# < ‹ < ¤ ‹ ~ =\W | " # ‹ <

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28

QUINTA-FEIRA

VINAGRETAS

DE OUTUBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

23

www.campeaoprovincias.com

V I N A G R E T A S

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Requiem para o voto

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U I I A E

24 Estatística das Finanças

R.A.

Entre meados de 2004 e meados de 2005, a Académica/ OAF recebeu 1,08 milhões de euros em donativos e no período homólogo seguinte 270 000 euros (quatro vezes menos), apurou o “Campeão” com base num documento das Finanças. Na primeira destas anuidades, José Eduardo Simões esteve, em simultâneo, na Direcção do clube e a exercer o cargo de director de urbanismo de Coimbra; na segunda, a simultaneidade de funções só ocorreu no segundo semestre de 2005. Eduardo Simões, que é dirigente da Briosa desde Março de 2003 (presidente desde Dezembro de 2004), foi director municipal no triénio 2003/05 e está a responder por eventual autoria de seis crimes de corrupção passiva para acto ilícito e cinco de corrupção passiva para acto lícito sob suspeita de favorecimento de promotores imobiliários a troco de donativos para o clube. No primeiro semestre de 2004, o volume de donativos entregues à Académica/OAF cifrou-se em 650 840 euros; em 2003, a receita homóloga foi de 199 000 euros. De meados de 2006 a meados de 2007, ao abrigo da mesma rubrica, o clube auferiu 41 756 euros; no período homólogo seguinte, tal receita caiu para 10 947 euros. Verifica-se, pois, que o maior volume anual de donativos (época futebolística de 2004/05) é cinco vezes superior ao de idêntica receita correspondente ao primeiro ano de

acumulação de funções de José Eduardo na Briosa e na Direcção Municipal de Coimbra de Administração do Território. Comparado com os montantesdetemporadasfutebolísticas mais recentes, o referido milhão de euros é 26 vezes superior a idêntica receita auferida em 2006/07 e 100 vezesmaiordoqueomontantede donativos auferido em 2007/08. Ansiedade Um excerto de uma escuta telefónica, ouvido esta semana no Tribunal de Coimbra - Vara Mista, mostra José Eduardo Simões bastante apreensivo perante o atraso de uma transferência de meio milhão de dólares do empresário Emídio Mendes para uma conta bancária do presidente da Académica/ OAF, constatou o “Campeão”. Os referidos 500 000 dólares eram necessários para a Briosa assegurar a inscrição do futebolista Marcel, cujo passe pertencia a um clube da Coreia do Sul. No excerto é audível a voz de Simões a confessar-se “muito atrapalhado”, na medida em que acabara de facultar aquela importância à Briosa e não entrara na conta dele a verba prometida pelo promotor do empreendimento imobiliário Jardins do Mondego. Emídio Mendes, que garantiu resolver o problema em minutos (como acabou por acontecer), indicou ao Tribunal de Coimbra - Vara Mista ter emprestado ao arguido cerca de três milhões de euros. Após a transferência efectuada por Mendes, o tom de voz de Simões voltou a ser normal,

O nosso comentário Cabe à Vara Mista de Coimbra aferir se determinadas condutas de Eduardo Simões enquanto director municipal e dirigente daAcadémica/OAF são criminalmente puníveis. Nós exercemos a nossa missão. Como assinalamos há anos, a acumulação de funções consentida pelo presidente da Câmara Municipal de Coimbra era inaceitável, pelo menos, do ponto de vista da ética e dos bons costumes.

Ângulo inverso De queda em queda... RUI AVELAR

Nos últimos 10 anos, Portugal recuou 11 posições na tabela da Transparência Internacional (TI) acerca da percepção da corrupção. O país perverteu-se mais e nós empobrecemos. Por outro lado, Portugal sofreu, no último ano, o revés correspondente à queda de 10 lugares na classificação da organização Repórteres Sem Fronteiras atinente à liberdade de expressão. Trata-se de um aspecto aflitivo face ao honroso oitavo lugar de 2007. Perante a falta de melhores antídotos, a liberdade de Imprensa, um dos pilares da liberdade de expressão, é decisiva no combate ao deslumbramento e ao sentimento de impunidade dos agentes da corrupção.

contrastando com o da fase em que o presidente da Académica/ OAF se queixava da demora. A conta de José Eduardo para a qual eram feitas transferências por Emídio Mendes era caucionada por um título de crédito, livrança, havendo lugar a pagamento de juros caso a mesma ficasse a descoberto. U I I A E

28818

Donativos à Briosa caíram de quatro a 100 vezes em três anos


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