Revista excelência saúde coimbra 2014

Esta Revista faz parte integrante do Jornal “Campeão das Províncias” de 5 de Junho 2014 e não pode ser vendida separadamente

COIMBRA Excelência da Saúde em Portugal

Director Lino Vinhal | Junho 2014

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Junho 2014

Localizado na zona de Celas, o Smile Studio - Instituto de Estética Dentária é um espaço moderno, acolhedor, vocacionado para a saúde oral, com um atendimento personalizado onde o conforto e a resposta adequada às necessidades do paciente são sempre privilegiados.

Com uma filosofia centrada no doente e alicerçada nos muitos anos de experiência de profissionais reconhecidos, o Smile Studio – Instituto de Estética Dentária colheu o que de melhor provém de um passado de excelência, integrando-o num projeto voltado para o futuro.

De facto, tem ao seu dispor os

mais atuais recursos tecnológicos que permitem a prática de uma Medicina Dentária do século XXI, onde o paciente poderá usufruir das mais recentes formas de análise e planeamento, bem como de técnicas que proporcionarão a solução mais adequada para um bem-estar físico, psicológico e oral.

Prof. Doutor Fernando Guerra – Diretor Clínico (Personalidade do Ano em Implantologia, Prótese Dentária), Marta de Jesus, Marta Sousa, Prof. Doutor Paulo Palma (Endodontia, Traumatologia Dentária), Cláudia Brites, Dr. Rui Isidro Falacho (Estética Dentária).

Fazem ainda parte da equipa os: Dr. Marcolino Gomes (Ortodontia) e Dr. João Pedro Marcelino (Cirurgia Maxilo-Facial)

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O Smile Studio - Instituto de Estética Dentária tem como uma das principais áreas a Reabilitação Oral com grande ênfase na Estética Dentária e Facial.

A busca da estética adequada tornou-se um aspeto fundamental na Medicina Dentária contemporânea.

Com a disseminação do conhecimento, as expetativas estéticas dos pacientes tornaram-se justificadamente mais elevadas, não só a nível dentário, mas também facial, fazendo parte integrante de qualquer recuperação da saúde oral. Desta forma, a análise facial deve ser o ponto de partida para qualquer tratamento estético dentário.

Cada indivíduo apresenta especificidades na forma e composição do seu rosto que são preponderantes no tratamento dentário. Um plano de tratamento corretamente delineado, com a inclusão de uma análise relativa à arquitetura facial e dentária permite a reabilitação da função, bem como uma melhoria estética harmoniosa.

Venha conhecer a nossa metodologia inovadora de trabalho na qual realizamos uma cuidada análise oral e facial recorrendo a registos fotográficos efetuados no

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Arina Kozachuk com Vanessa Kuzer (Make-Up Artist) durante os preparativos para a sessão fotográfica final oferecida pelo Smile Studio

Arina Kozachuk antes e após o tratamento

nosso Estúdio Profissional de Fotografia, como se pode ver nas imagens anexas, com posterior utilização de software de Medicina Dentária para elaboração de um plano de tratamento totalmente

personalizado e adequado às suas necessidades, proporcionando-lhe um sorriso único e adaptado às características particulares da sua face para que sejam otimizados todos os parâmetros estéticos.

Arina Kozachuk, estudante de Erasmus e Modelo da Estónia, antes e após o tratamento

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Índice

Razão de ser

Coimbra assume excelência na Saúde ................................................................................... 6 “Coimbra Health”: Uma marca para cativar o mundo ............................................................. 8 CHUC tem serviços únicos no país ........................................................................................ 9 Serviço de Pneumologia (CHUC) lidera tratamento das doenças respiratórias ...................... 10 Excelência a tratar o Cancro do Pulmão............................................................................... 11 Em Coimbra nasce-se bem (Unidade Materno-Fetal do CHUC) .............................................. 12 Diabetes, Tiróide e Obesidade são as grandes patologias do Serviço de Endocrinologia Diabetes e Metamolismo ........................................................................ 14 Detecção do Cancro da Mama com equipamento inovador .................................................. 16 Serviço de Gastrenterologia é o melhor no tratamento das doenças digestivas .................... 18 Clínica do Pé destaca-se na cirurgia mini-invasiva ............................................................... 19 Clínica Particular de Coimbra: A qualidade com novas ofertas na Saúde .............................. 20 Sanfil é o quarto maior grupo de Saúde em Portugal ........................................................... 22 Médicos querem e podem ajudar a melhorar a Saúde (entrevista com presidente da SRC da Ordem dos Médicos) ................................................. 24 Sanus Clinic reúne cuidados médicos e dentários................................................................ 26 Idealmed está a crescer no país e no estrangeiro ................................................................ 28 EnferSAD; Serviços de apoio domiciliário são mais-valia na Saúde ....................................... 30 Escola Universitária Vasco da Gama e o ensino das terapêuticas não convencionais ............ 31 Centro de Cirurgia Cardiotorácia: Já são 258 corações transplantados ................................ 32 Transplantes hepáticos em crianças realizam-se só em Coimbra ......................................... 34 Oftalmologia é base e referência no Centro Cirúrgico de Coimbra ....................................... 36 MHM: Competência técnica e humana no apoio ao domicílio ............................................... 39 CLIMAG: Modernidade com passado ................................................................................... 40 Farmacêutica Bluepharma reconhecida pelo volume de exportação ..................................... 41 Estatuto do Biocante ampliado com investigação em Neurociências .................................... 42 MALO CLINIC Termas Luso: Termalismo para a saúde e bem-estar ...................................... 42 A função visual e as alterações da idade (Oftalmologista Roque Loureiro) ........................... 44 Excelência da Enfermagem é excelência da Saúde

Coimbra, enquanto pólo principal da zona Centro do país, ocupa hoje um lugar de relevo no panorama dos cuidados de Saúde em Portugal.

Apesar de ser este um dado informativo que ninguém questiona, reafirmá-lo sempre que possível é um dever de reconhecimento a que ninguém se deve furtar, particularmente a comunicação social cuja função engloba também esta tarefa de evidenciar o muito de bom que o país tem.

Seja a nível médico ou cirúrgico, Coimbra é hoje uma referência que dispõe de meios, técnicos e humanos, que tranquilizam toda a comunidade vizinha e o próprio país. Muito do que se faz aqui, em Coimbra, é do melhor que se faz no mundo e será, neste sector, como no universitário também, que se vêem os melhores resultados nos investimentos para aqui canalizados, sejam públicos sejam privados. Exactamente ao contrário do que acontece em muitos outros equipamentos hospitalares, onde as esquisitas parcerias público-privadas ficaram muito aquém do prometido e do desejado.

Coimbra não está sozinha neste quadro de excelência no sector da Saúde. Lisboa e Porto, para além de outras pequenas unidades hospitalares que, aqui e além, vão resistindo nesse patamar de muita qualidade, são também disso um bom testemunho. Ainda bem para o país. Que somos, afinal, todos nós.

Esta caminhada vem a ser feita há um par de anos. De forma segura, discreta mas ousada e eficaz, eis-nos chegados a um ponto sem recuo admissível e onde o único caminho a percorrer é seguir em frente. Assim no-lo permitam os homens e as circunstâncias.

Esta Revista que o “Campeão das Províncias” hoje edita é o reconhecimento desta realidade coimbrã que pretende ser também de gratidão e homenagem a todos aqueles que deram e dão o melhor do seu esforço para bem de todos nós.

Lino Vinhal

(presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros)................................ 46

COM O APOIO DE:

C L IMAG CLÍNICA DE DIAGNÓSTICO DE IMAGEM

CENTRO CLÍNICO

DAVID REBELO

GINECOLOGIA | MÉDICO ESPECIALISTA

CLINICA DO CORAÇÃO

OFTALMOLÓGICO

ALBUQUERQUE E LIMA

FICHA TÉCNICA

ACTIVIDADES DE MEDICINA

MHM - Saúde

Edição Campeão das Províncias / Departamento Edições Especiais

Director Lino Vinhal | Coordenação editorial Luís Santos | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Coordenação comercial Adelaide Pinto | E-mail adelaide.pinto@mail.telepac.pt | Contactos Tel. 239 497 750 Fax 239 497 759 | Paginação e Maquetagem Campeão das Províncias /Jorge Capelo | Impressão FIG Coimbra Esta Revista faz parte integrante do “Campeão das Províncias” (edição de 5 de Junho de 2014) e não pode ser vendida separadamente.

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ALIADA AO CONHECIMENTO CIENTÍFICO, INVESTIGAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS

Coimbra assume excelência na saúde A saúde como área de excelência de Coimbra está a ser assumida pela própria cidade para afirmar esta realidade e mais-valia diferenciadora a nível nacional, assim como projectar estes recursos a nível internacional.

O elevado patamar e a vasta oferta de prestação de todos os cuidados de saúde estão em destaque na recente revisão do Plano Director Municipal (PDM) de Coimbra, que junta a isto o conjunto de conhecimentos científicos existentes, a investigação e o desenvolvimento tecnológico já patente em muitas empresas, a diversificada produção cultural, com a cidade a ser igualmente valorizada e catapultada para todos os continentes com a classificação como Património Mundial da UNESCO. O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que resultou da fusão dos Hospitais da Universidade, Centro Hospitalar (Covões, Pediátrico e Maternidade Bissaya Barreto) e unidades Psiquiátricas, tem todas as

especialidades básicas, diferenciadas e altamente diferenciadas, sendo o maior do país.

A juntar a isto, Coimbra tem, ainda, o Instituto Português de Oncologia (IPO), o Centro de Histocompatibilidade do Centro, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação, a Unidade de Alcoologia do Centro, o Centro de Atendimento a Toxicodependentes e o Centro de Diagnóstico Pneumatológico, a nível público.

A cidade conta com toda a formação na área da saúde, através da Faculdade de Medicina, da Escola Superior de Enfermagem (que junta a de Ângelo da Fonseca e a de Bissaya Barreto) e da Escola Superior de Tecnologias de Saúde, que se completam com os estágios e a prática nas unidades hospitalares.

A iniciativa privada tem sido, em Coimbra, muito activa e empreendedora, com unidades de reconhecido mérito, como a Sanfil, que completou em Dezembro seis décadas de actividade e é, actualmente, o quarto maior grupo

Em cada sete pessoas uma trabalha na saúde A importância do sector da Saúde em Coimbra também se traduz em números. Numa análise aos dados constantes da revisão do PDM (com base em vários suportes estatísticos), constata-se que existem no concelho 10 585 pessoas a trabalhar na área da saúde e acção social, o que representa 15,2 por cento da população.

Isto significa aproximadamente sete terços, ou seja, em cada sete pessoas existe uma que tem a sua profissão na área da saúde. E estes números podem pecar por defeito, sabendo-se que só no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra trabalham 7 800 pessoas.

A generalidade da população está bem servida no que respeita à oferta de serviços de saúde, quer em termos quantitativos quer qualitativos.

Coimbra possuía (dados de 2010), 27,7 médicos e 26,5 enfermeiros por 1 000 habitantes e 21 camas por 1 000 habitantes, valores muito acima da média do país.

A elevada formação das pessoas que vivem no concelho de Coimbra é bem notória: 23,82 por cento da população (34 156 habitantes) possui curso superior, o que representa 2,7 por cento do total nacional, e cerca de 37 000 pessoas frequentam o ensino superior.

de saúde de Portugal, com cerca de 20 unidades de saúde na região Centro, entre as quais se contam dois hospitais: a Casa de Saúde Santa Filomena, em Coimbra, e o Centro Hospitalar de S. Francisco, em Leiria.

A oferta ao nível da saúde foi reforçada, com um elevado patamar de qualidade, com a abertura, em Maio de 2012, da IDEALMED – Unidade Hospitalar de Coimbra, o maior hospital privado da região Centro, a que se seguiu, em Setembro do mesmo ano, a Clínica Particular de Coimbra, com a realização de cirurgias, consultas e exames complementares de diagnóstico em todas as áreas de especialidades médicas, que atraem pessoas de todo o país e, inclusivamente, do estrangeiro.

Tudo isto sem esquecer o Centro Cirúrgico de Coimbra, onde a oftalmologia é uma especialidade que teve e tem um lugar estratégico, mas rapidamente abrangeu outras áreas médicas, ou a Casa de Saúde “Coimbra”, também conhecida por “Clínica da Sofia”, que remonta à década de 40 do século XX, uma unidade hospitalar do sector social e de tipo polivalente, tanto em ambulatório como internamento.

Em toda esta capacidade de serviços hospitalares privados com internamento incluiu-se, igualmente, a Clínica de Montes Claros, que para além do tradicional espaço abriu um novo no Estádio Cidade de Coimbra.

Ainda a todos estes equipamento de saúde juntam-se inúmeras outras clínicas localizadas por toda a cidade, com consultas e tratamentos, centros altamente especializados em meios complementares de diagnósticos, laboratórios de análises e cerca de meia centena de farmácias.

Tudo isto sem esquecer a importante unidade industrial farmacêutica, a Bluepharma, com mais de 80 por cento das vendas para o mercado internacional (mais de 40 países) e que participa já em 10 empresas, nomeadamente em start-ups inovadoras.

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“COIMBRA HEALTH” - MEDICINA, UNIVERSIDADE, TECNOLOGIA

Uma marca para cativar o mundo “Coimbra Health” é a marca que coloca a cidade no caminho da internacionalização, com uma oferta na área assistencial, mas também na formação e a nível científico, onde se integram os ensaios clínicos.

A estratégia consolida a importância do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), uma entidade pública empresarial (EPE) que é a maior empregadora da região Centro e a segunda em volume financeiro, mas actuando em conjunto com outras instituições e empresas.

Conforme refere o presidente do Conselho de Administração do CHUC, José Martins Nunes, “Coimbra tem condições extraordinárias para a internacionalização, com uma Faculdade de Medicina e uma Universidade de grande prestígio, a marca Coimbra construída pela sua história, mas, também, no presente, uma instituição hospitalar que ultrapassa as fronteiras da sua área de referência”.

O que tem sido feito nos grandes hospitais do mundo tem sido observado, para seguir os bons exemplos, nomeadamente no John Hopkins (Baltimore, EUA), King’s College (Londres, Inglaterra), Brompton (Londres), Charité (Berlim, Alemanha), Dom Carlos (Espanha), onde em todos eles existe um “mix” de oferta, com áreas científicas, onde se integram os ensaios clínicos, e áreas de formação e assistenciais.

“É com esta ideia de Coimbra Health (saúde) que temos percorrido o caminho da internacionalização, utilizando duas turbinas: Uma, a nossa diplomacia económica, outra a diplomacia científica, que vão para além da política”, explica Martins Nunes.

Nesta missão, o CHUC não está só, mas associado às faculdades de Medicina e de Farmácia, a algum sector privado da saúde, a empresas tecnológicas, a uma empresa farmacêutica, ao Instituto Pedro Nunes, a escolas de Enfermagem, ao Centro de Neurociência, ao Centro de Simulação Biomédica e ao Instituto de Ciências Nucleares aplicadas à Saúde.

“A estratégia - explica Martins Nunes - é fazer alguns acordos no centro da Europa, sobretudo na Alemanha, Inglaterra e em França, que possam turbinar o conjunto da internacionalização, sabendo nós que esta é uma atitude de grande paciência, força de vontade e que demora tempo”.

Na Alemanha já foram firmados dois acordos, um com a TK - Techniker Krankenkasse, a segunda maior caixa pública de saúde alemã, e outro com a a Caixa Pública de Saúde Alemã DAK Gesundheit, estando em vias de o CHUC conseguir um terceiro acordo.

Utilizando a diplomacia, através da Embaixada de Portugal em Londres, foi ali realizado um roadshow e efectuado um acordo com a maior CRO (Contract

Research Organization) do mundo, a KingsPath, que permitirá ao CHUC ser o “focal point” de ensaios clínicos em Portugal. Ainda em Inglaterra, estabeleceu-se uma ligação do director da Faculdade de Medicina com os directores do King’s Collegen e do Brompton, com os parceiros do Coimbra Health a fazerem alguns negócios interessantes para a região.

Seguiu-se Paris, onde também se realizou um roadshow e o CHUC estabeleceu um acordo com a maior seguradora do mundo, a Europ Assistance, o que permite, com esta e as duas caixas alemãs, que Coimbra possa ser “o Centro Hospitalar diferenciado e de referência”, explica Martins Nunes. O presidente do Conselho de Administração do CHUC refere, igualmente, que são possíveis parcerias em África, “uma zona do globo que tem alguns países com velocidade de crescimento, com a área da saúde ainda por fazer”. Com um ano e meio de trabalho na internacionalização, o CHUC já integra dois consórcios que apresentaram candidaturas a projectos em Angola, na qual participa com a área de consultadoria, e está a formar, em Coimbra, parteiras angolanas.

Recorde-se que o CHUC inaugurou, recentemente, o Centro de Ensaios Clínicos (Fase I), o primeiro do Serviço Nacional de Saúde, o qual vai responder a uma concorrência com centros do Norte da Europa nesta área.

DOENÇAS E CIRURGIA OCULAR | EXAMES CARTA DE CONDUÇÃO

MÉDICOS OFTALMOLOGISTAS : - Roque Loureiro - Rui Pinheiro - Manuel Mariano - Filipe Henriques

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ÁREAS DIFERENCIADAS E ESTRATÉGICAS

CHUC tem serviços únicos no país O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) ocupa o primeiro lugar do ‘ranking’ feito pela Escola Nacional de Saúde Pública, com o presidente do Conselho de Administração, José Martins Nunes, a considerar que a distinção evidencia “recursos humanos altamente qualificados e que dão o seu melhor no dia-a-dia”, numa instituição que se diferencia por “ter excelência, competência e ambição”.

Resultado da fusão de sete unidades hospitalares, que demorou dois anos a ser feita, o CHUC congrega 7 800 profissionais e herda o legado da assistência em Coimbra, assim como junta o património do conhecimento adquirido, com o contributo de todos, consolidando o esforço das administrações das últimas décadas que fizeram dos HUC um grande hospital de referência.

Conforme dá conta Martins Nunes, na área assistencial, o CHUC escolheu alguns “nichos”, tentando diferenciar-se do resto do país. É assim que Coimbra tem a única unidade de transplantes pediátricos de Portugal, quando há três anos as crianças portuguesas ainda tinham de recorrer a Espanha, recebendo, agora, também crianças estrangeiras.

Refira-se que os transplantes estão definidos como uma área estratégica do CHUC, desde os do coração, passando pelos do fígado, córnea e dos rins, com Coimbra a ser líder no país, desde a doação até ao transplante, com excepção dos hepáticos em adulto, mas em que é o segundo centro nacional.

Martins Nunes já colocou o CHUC além fronteiras

Coimbra, tem, também, o único Centro Nacional de Tumores Oculares, área onde cerca de 50 portugueses, anualmente, tinham de ser tratados no estrangeiro. “Com o apoio da Fundação EDP construímos este Centro e, hoje, estamos tranquilos e recebemos todos os doentes do país”, refere Martins Nunes.

Outro exclusivo de Coimbra, ao serviço de todo o país, é a Unidade Reconstrutiva Genito-Urinária e Sexual (URGUS), para os casos de mudança de sexo (de homem para mulher, ou a situação inversa), que integra as especialidades de psiquiatria, psicologia, endocrinologia, cirurgia plástica, sexologia, urologia e ginecologia.

No CHUC estão definidas como

áreas estratégicas a cirurgia da epilepsia, a reatribuição de sexo, a cirurgia cardíaca, a cardiologia de intervenção, os transplantes em dador vivo. “São áreas que não têm lista de espera, possuem alta tecnologia e um valor acrescentado enorme, produzido no próprio hospital”, explica Martins Nunes.

Conforme sublinha o presidente do Conselho de Administração do CHUC, “houve necessidade de procurar introduzir no hospital, que era exclusivamente de serviços, também a componente de oferta de produtos, que possam ser disponibilizados para portugueses e estrangeiros, correspondendo a entrada de financiamento que vai ajudar à sustentabilidade”.

“Estamos a cerzir uma ‘network’ onde o CHUC e Coimbra possam constituir-se como a marca portuguesa na saúde, com tranquilidade de espírito, muita paciência e esforço, com a autarquia, a Universidade, a CCDRC e o tecido empresarial”, refere.

Martins Nunes acrescenta que o CHUC “tem enorme responsabilidade com a sustentabilidade de Coimbra e da própria região”, sublinhando que “já conseguiram interessar por este projecto um volume razoável das empresas tecnológicas que hoje estão no mercado”.

Trata-se, igualmente, de aproveitar as oportunidades do Horizonte 2020, um programa-quadro de investigação e inovação da União Europeia, dispondo de um total de 77 mil milhões de euros para sete anos, que visa ter repercussão nas pessoas.

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SERVIÇO DO CHUC NO PRIMEIRO LUGAR DO RANKING HOSPITALAR

Pneumologia lidera tratamento das doenças respiratórias O Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) alcançou, nos dois últimos anos, o primeiro lugar do ranking nacional no tratamento das doenças respiratórias e, nos últimos cinco anos, no tratamento do cancro do pulmão.

Questionado sobre a razão destes sucessos, o médico Mário Loureiro, director do Serviço, justifica: “Colocamos em prática uma direcção e organização participadas; fazemos uma revisão periódica dos processos clínicos; definimos prioridades nas áreas da assistência, investigação e docência; existe um empenhamento dos diversos grupos profissionais, nomeadamente dos médicos, na obtenção dos resultados definidos; acrescentando-se a perseverança na acção, lealdade nas relações humanas e determinação em bem fazer”.

O Serviço de Pneumologia é dos mais antigos dos HUC-CHUC e tem a sua origem nos antigos sanatórios ligados â Tisiologia, nas décadas 30/50 do século passado, ao contrário da grande maioria das outras especialidades médicas, que derivam e entroncam na Medicina Interna. A Pneumologia, sendo uma especialidade médica, tem características próprias, que a diferenciam, como a prática de várias técnicas, nomeadamente as endoscópicas e os tratamentos com elas relacionados, para além das provas de função respiratória, testes de alergia, estudos do

Mário Loureiro, director do Serviço de Pneumologia

sono e, ainda, a ventilação não invasiva (VNI), nas diversas modalidades, aplicadas em regime de internamento e, principalmente, em ambulatório.

“Na Pneumologia desenvolvemos a nossa actividade repartida pela assistência clínica, investigação e docência e, ainda, na formação de médicos nos diversos internatos, de alunos de enfermagem e de técnicos de cardiopneumologia”, refere o director do Serviço.

A investigação é uma área de actividade tradicionalmente importante e destacada no Serviço, comprovada no facto de actualmente cinco dos seus elementos estarem envolvidos em processos doutorais.

“Claro está que, independentemente

destes processos terem carácter mais individual, não deixam de ter repercussão no Serviço, criando ambiente favorável e pró-investigação”, refere.

“Penso que, também nesta área, não sendo provavelmente modelares, não ficamos atrás dos outros Serviços”, refere Mário Loureiro, acrescentando que acresce à investigação efectuada no Serviço a que é desenvolvida pelo Centro de Pneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, coordenado pelo professor Carlos Robalo Cordeiro.

A docência médica é da responsabilidade da Faculdade de Medicina e está sob orientação do professor Carlos Robalo Cordeiro, que é o regente da cadeira de Pneumologia, mas vários dos pneumologistas seniores do Serviço que participam, por convite, no ensino.

Na enfermagem, a responsabilidade da formação é da Escola Superior de Enfermagem e a dos técnicos de cardiopneumologia da Escola de Tecnologia de Coimbra, colaborando nessas docências os enfermeiros e técnicos do Serviço.

Os planos de desenvolvimento para o futuro não podem deixar de reflectir os condicionalismos e limitações económicas actuais, mas, segundo Mário Loureiro, o Serviço de Pneumologia “precisa urgentemente de renovar e adquirir de novo algum equipamento para as áreas técnicas, nomeadamente na endoscopia e no estudo da função respiratória”.

Serviço faz 15 000 consultas O Serviço de Pneumologia dos HUC-CHUC é constituído por 17 médicos seniores e oito internos, 36 enfermeiros, seis técnicos de cardiopneumologia, seis assistentes técnicos e 16 assistentes operacionais.

O Serviço dispõe de 45 camas, um Hospital de Dia de Pneumologia e outro de Oncologia Pulmonar, um centro de técnicas e tratamentos endoscópicos, outro de estudos respiratórios e do sono, para além da consulta externa e da participação diária, durante 24 horas, na Urgência.

Em 2013 houve 1 450 internamentos, efectuaram-se cerca de 15 000 consultas, realizaram-se cerca de 30 000 estudos da função respiratória e sono e 1 000 estudos endoscópicos e tratamentos.

Na consulta externa, para além da consulta de pneumologia geral, cada médico coordena ou tem a seu cargo uma das consultas específicas, a saber: Asma Severa - dr. Mário Loureiro e dr.ª Cláudia Loureiro; Desabituação Tabágica – dr.ª Ilda Ferreira e dr.ª Benedita Paiva; Fibrose Quística – dr.ª Fernanda Gamboa; Interstício - Prof. Doutor Carlos Robalo Cordeiro e dr.ª Sara Freitas; Patologia Profissional - dr. António Jorge; Sono e Insuficiência Respiratória – dr.ªs Maria João, Alexandra Catarino, Fátima Fradinho e dr. Paulo Lopes; Pré Transplante Pulmonar – dr.ª Alcides Marques; Telemedicina - dr. Paulo Lopes e dr.ª Ana Franco; Tuberculose (CDP – Coimbra) – dr.ª Celeste Alcobia; Oncologia Pulmonar – dr.ª. Alice Pêgo e dr.ª Jéssica Jones.

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NO HOSPITAL DE S. JERĂ“NIMO DO PĂ“LO HUC

ExcelĂŞncia a tratar o cancro do pulmĂŁo O tratamento do cancro do pulmĂŁo, no Hospital de Dia de Oncologia que funciona no edifĂ­cio de S. JerĂłnimo, no pĂłlo dos HUC do Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra, ĂŠ considerado o melhor do paĂ­s pela Escola Nacional de SaĂşde PĂşblica, desde hĂĄ cinco anos, consecutivamente.

A Oncologia Pulmonar, coordenada pela mĂŠdica Alice PĂŞgo e pertencente ao Serviço de Pneumologia do CHUC dirigido por MĂĄrio Loureiro, tem por dia uma mĂŠdia de 28 a 30 doente em tratamentos e consultas. “O doente chega com um diagnĂłstico, vai a uma decisĂŁo mĂŠdica multidisciplinar e em conjunto elaboramos um plano de terapĂŞutica para o doente.

Depois ĂŠ realizada aqui a quimioterapia e o doente ĂŠ sempre acompanhado por mimâ€?, explica Alice PĂŞgo. “Aqui no serviço o doente fica sempre com os tratamentos previamente marcados, falamos bastante com ele, tentamos responder a todas as suas dĂşvidas, colmatar todas as incertezas e dando sempre uma esperança para que o doente ande psicologicamente bemâ€?, sublinha.

Segundo a mĂŠdica, a oncologia pulmonar beneficia pelo facto de “estar inserida num hospital central, de referĂŞncia nacional, com tecnologia avançada, com todas as valĂŞncias mĂŠdico-cirĂşrgicasâ€?. “Oferecemos tudo o melhor que podemos e tambĂŠm temos disponĂ­veis

A Oncologia Pulmonar ĂŠ coordenada pela mĂŠdica Alice PĂŞgo

todos os medicamentos inovadores do foro oncológico, em consonâncias com as normas nacionais e internacionais�, acrescenta.

De acordo com Alice PĂŞgo, “a mais-valia do serviço ĂŠ a parte humana e a dedicação e disponibilidade dos profissionaisâ€?. “O meu telefone estĂĄ sempre ligado e, mesmo ao fim-de-semana, estou sempre receptiva a falar com os doentes, para que andem psicologicamente bem, ultrapassem o receio inicial devido ao diagnĂłstico de cancro do pulmĂŁo e agarrem bem a terapĂŞuticaâ€?, refere.

A mĂŠdica destaca o facto de “nĂŁo haver listas de esperaâ€?, revelando que “os doentes de cancro do pulmĂŁo referenciados pelos hospitais distritais, ou pelos centro de saĂşde, vĂŞm no dia a seguir, ou no prĂłprio dia se forem de Coimbraâ€?.

C L IMAG

Para o ĂŞxito e o lugar de destaque a nĂ­vel nacional, Alice PĂŞgo destaca a “boa ligação ao Serviço de Pneumologiaâ€?, ao qual pertence, e “o esforço de todos para conseguirem bons resultadosâ€?.

Conforme destaca o director do Serviço de Pneumologia, para a posição cimeira no tratamento do cancro do pulmão merece uma referência especial a Consulta de Oncologia Pulmonar, coordenada por Alice Pêgo, bem como ao grupo de Decisão Terapêutica, constituído por elementos de vårios Serviços, nomeadamente: Cirurgia Pulmonar - Luís EugÊnio e João Bernardo; Imagiologia - Luísa Teixeira e Fernando Alves; Radioterapia - Ana Cleto; Anatomia Patológica - Lina Carvalho; Medicina Nuclear – Paula Lapa.

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UNIDADE DE GESTÃO INTERMÉDIA MATERNO-FETAL DO CHUC

Em Coimbra nasce-se bem A Unidade de Gestão Intermédia Materno-Fetal do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que engloba as maternidades Daniel de Matos e Bissaya Barreto, foi distinguida com um índice de avaliação que a coloca em destaque a nível nacional, com elevados indicadores de qualidade que se repetem desde há três anos, demonstrando um patamar de excelência que não é esporádico, mas continuado.

Esta Unidade, dirigida pelo Professor Doutor José Sousa Barros, resultou da junção administrativa e organizacional no CHUC de quatro serviços - dois de Obstetrícia e dois de Ginecologia, um de cada dos Hospitais da Universidade de Coimbra e do Centro Hospitalar de Coimbra-, envolvendo igualmente a Medicina da Reprodução e também a Neonatologia (que toma conta dos recém-nascidos, principalmente aqueles que têm patologias que precisam de cuidados especiais ao nascer).

Respondendo a quem questiona sobre a razão de se atingir estes patamares de excelência, José Barros refere: “Não fazemos diferente de outros hospitais da nossa tipologia, mas o que fazemos é bem feito com muita regularidade, o que nos tem diferenciado”.

“Na área da ginecologia, nomeadamente na área oncológica, quando avaliaram as complicações, a complexidade das doentes tratadas,

A Unidade dirigida por José Sousa Barros inclui as duas maternidades

verificou-se que temos uma baixa taxa de reinternamentos por complicações, apesar da grande complexidade dos casos”, adianta.

Segundo o director, “isto deve-se aos recursos humanos, pessoas formadas ao longo destes 40 anos e que tiveram um ensino e uma formação de excelência”, destacando que tudo isto

Cerca de 5 000 bebés por ano Ainda nascem cerca de 5 000 bebés por ano nas duas maternidades de Coimbra, do CHUC, representando uma diminuição, mas não tão acentuada como a média do país, com os dados do primeiros trimestre deste ano a apontaram uma quebra menor, na ordem dos três por cento.

A mortalidade infantil em 1974 (século XX) era de 38 por 1 000 e em 2012 foi de 3,4, o que denota bem a evolução que a saúde materno-infantil teve no nosso país.

Há outros indicadores mais próximos, a taxa de mortalidade perinatal e neonatal (primeiros dias de vida),

com esta última a situar-se em 22 por 1 000 em 1975 e, agora, a ser de 2,2. No CHUC esta taxa é superior à nacional (3,6), “mas é preciso ter em atenção - e classifica-nos bem na avaliação - que aqui os casos são os mais complexos”, refere o director da Unidade Materno-Fetal.

Em recém-nascidos muito frágeis, com peso de 1 000 gramas ou mais, a taxa neonatal foi de 0,8, enquanto que nos bebés ainda mais pequenos, com 500 gramas, é de 4,1. “Todos estes bebés não tinham qualquer chance de vida há 40 anos e alguns anos depois”, refere José Barros.

“envolve equipas muito amplas e não são só de médicos, mas de enfermagem, assistentes técnicos, auxiliares e administradores, conseguindo trabalhar de modo a que o trabalho de uns facilita o de outros”.

Conforme sublinha, também na área da Obstetrícia a evolução “é espectacular”, com “indicadores fabulosos”, em Coimbra, na região Centro e a nível do país. “As nossas taxas de mortalidade de recém-nascidos e de mortalidade infantil são muito baixas e a taxa de mortalidade materna, que em 1975 (século XX) era de 42 por 100 000, (em 100 000 mulheres grávidas morriam 42), foi de 4,5 em 2012”, refere. E em Coimbra, nas duas maternidades, José Barros não se lembra de ter morrido uma grávida na última década.

No conjunto, estamos perante serviços que têm, anualmente, 93 000 consultas, das quais quase 5 000 de recém-nascidos, cerca de 5 000 doentes operados em ginecologia e obstetrícia, à volta de 33 000 urgências e, em 2013, 4 950 nascimentos.

De acordo com o director da Unidade do CHUC, esta encontra-se em primeiro ou segundo lugar com menos trauma obstétrico (bebés que têm lesões porque o parto não correu bem), conseguindo “aliar uma taxa de cesarianas razoável e boa com os partos vaginais”.

A nível do CHUC, o projecto da Unidade Materno-Fetal é de concentração das duas maternidades numa, a construir junto ao pólo HUC, aproximando todos os serviços para se tornarem mais eficientes e reduzindo custos.

“Atendendo ao facto de que, hoje, as mulheres são mães mais tarde, tendo o primeiro filho entre os 29 e os 30 anos de idade, há mais grávidas com patologias. Temos mulheres com doenças - diabéticas, hipertensas, com problemas cardíacos - exigindo cuidados redobrados e uma vigilância mais apertada, pelo que precisamos do contributo de todas as especialidades médicas e cirúrgicas, que estão no pólo central do CHUC (HUC)”, justifica o médico.

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SERVIÇO DE ENDOCRINOLOGIA, DIABETES E METABOLISMO DO CHUC

Diabetes, tiróide e obesidade são as grandes patologias O Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), dirigido pelo médico Francisco Carrilho, vai completar 40 anos em Novembro, sendo um dos mais antigos, completos e maiores do país.

Reconhecido a nível nacional pela excelência, o seu director considera que também devia constar do ranking o que o Serviço oferece de diferenciado nas muitas patologias que abarca. “Temos de estar preparados para receber o difícil, o que não se consegue resolver noutros locais, e ir ao pormenor, à diferenciação”, refere Francisco Carrilho, traçando também como objectivos “continuar a aperfeiçoar e estar-se atendo às áreas emergentes”.

As três grandes patologias tratadas são a diabetes, a tiróide e a obesidade, seguindo-se as doenças da supra-renal, da hipófise e alterações no crescimento.

“As mudanças do estilo de vida vieram trazer um volume de doentes a esta especialidade que não tinha”, explica o médico, dando como exemplo a diabetes, “uma epidemia porque as pessoas são gordas, devendo-se, em 70 por

Francisco Carrilho é o director do Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo

cento dos casos, ao excesso de peso, ao sedentarismo e ao stress”.

O Serviço tem uma vertente assistencial, outra associada ao ensino e formação em Medicina com uma unidade curricular ligada à Faculdade, cuja responsável é a Prof.ª Leonor Gomes, assim como outra vertente de ensino

Áreas muito diferenciadas Uma das características do Serviço, que também tem Hospital de Dia, é ter um vasto leque de consultas diferenciadas: Tumores Hipofisários I (Isabel Paiva), Turmores Hipofisários II (Prof.ª Leonor Gomes); Oncologia Tiroideia (Cristina Ribeiro), Bombas Infusoras de Insulina (Luísa Barros), Obesidade e Obsidade pós-operatória (Dircea Rodrigues), Transição em Diabetologia (Luísa Barros), Transição em Endocrinologia (Margarida Bastos).

Tem consultas multidisciplinares que envolvem médicos de outras especialidades: Endocrinologia Obstétrica (Luísa Ruas); Diabetes e Transplantação Renal (Margarida Bastos); Distúrbios alimentares sobre anorexia e bulimia (Dircea Rodrigues), com a Psiquiatria; Pé Diabético (Patrícia Oliveira),

em colaboração com a Ortopedia e a cirurgia vascular.

O Serviço tem o URGUS, Unidade Reconstrutiva Genito-Urinária e Sexual, área criada no hospital para pessoas que querem mudar de sexo, único em Portugal e que para além da endocrinologia inclui cirurgiões plásticos, urologistas, psiquiatras e nutricionistas.

No ano passado, o Serviço teve 22 603 consultas, 2 048 consultas a internados, 681 internamentos, 2 050 sessões em Hospital de Dia, com a equipa a participar em 176 reuniões científicas no país e em 25 no estrangeiro. O Serviço tem 12 médicos especialistas, dois internos especialistas, nove internos da especialidade, 13 enfermeiros, sete assistentes técnicos administrativos, oito assistentes operacionais.

aos médicos já formados, que queiram saber mais de doenças endócrinas. A investigação também está presente, com a unidade de estudos moleculares em endocrinologia.

O acesso básico ao Serviço faz-se através das consultas externas de endocrinologia, tiróide e diabetes, com doentes também a entrarem através da urgência e a serem internados.

“Ao mesmo tempo, o Serviço tende a diferenciar-se cada vez mais, não excluímos nada do mundo da endocrinologia e, para isso, temos consultas específicas em cada uma das áreas”, explica Francisco Carrilho, dando conta, também, da telemedicina, que é realizada quinzenalmente com a Sertã, assim como do sector próprio de ecografia e citologia da tiróide.

O Serviço foi pioneiro na monotorização contínua da glicose, assim como na colocação das bombas difusoras de insulina (em 1996), com 130 pessoas actualmente em tratamento. Mais recentemente foi criada a unidade de estudo molecular em doenças endócrinas, porque “cada vez mais há uma correlação com a genética e é fundamental estarmos actualizados”, refere o médico.

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CENTRO DE SENOLOGIA E ECOGRAFIA DE COIMBRA

Detecção do cancro da mama com equipamento inovador O Centro de Senologia e Ecografia de Coimbra adquiriu e tem já em pleno funcionamento (desde Março) um novo equipamento para a realização de exames de mamografia, capaz de executar a mamografia digital convencional (2D) e também a sua mais recente tecnologia, designada tomossíntese (mamografia 3D).

Actualmente existem ainda poucos equipamentos destes instalados em Portugal e na Europa, mas, brevemente, esta tecnologia pode substituir integralmente a mamografia digital convencional (2D), conforme acreditam Dário Cruz e José Meireles e Silva, os dois médicos responsáveis pela direcção clínica do Centro.

“A crescente divulgação de resultados já apurados com este método está a impô-lo definitivamente, quer na Europa, quer nos EUA, onde 30 por cento dos radiologistas estão já a usá-lo com carácter de rotina”, referem.

A Imagiologia médica tem dado grandes saltos qualitativos nos últimos anos e o Centro de Senologia de Coimbra tem tentado acompanhar esse progresso, nomeadamente na área da ecografia, a sua principal valência imagiológica e onde tem existido sempre a preocupação de adquirir equipamentos de última geração.

O novo equipamento adquirido - FUJIFILM Amulet Innovality - pode realizar tomossíntese de grande qualidade, tecnologia cuja investigação se iniciou em 1992, mas só muito recentemente foi considerada definitivamente eficaz e aconselhável no rastreio e diagnóstico precoce do cancro da mama, tendo sido formalmente aprovada pela Food and Drog Administration (FDA), em 2011.

Neste contexto, o Centro de Senologia entendeu que estavam reunidas as condições de garantia da indiscutível utilidade prática desta nova tecnologia para que adquirisse o equipamento, “embora fosse uma decisão muito arriscada do ponto de vista financeiro”.

José Meireles e Silva e Dário Cruz, responsáveis pela direcção clínica do Centro

Em termos estritamente técnicos, o objectivo é substituir a imagem única da mama, com sobreposição de todos os tecidos que a integram, por várias imagens de pequenas (milimétricas) “fatias” da mama, conseguidas através de um curto movimento de angulação (15/25 graus) da ampola.

O que traz de novo a Tomossíntese De acordo com os médicos Dário Cruz e José Meireles e Silva, a tomossíntese veio aumentar a sensibilidade da mamografia, permitindo a detecção de lesões não identificadas pela mamografia convencional (2D), com realce para os casos de muito pequenas lesões ou da presença de microcalcificações, sobretudo em mamas estruturalmente densas ou muito densas.

Por outro lado, possibilitou o aumento da especificidade da mamografia, permitindo excluir lesões consideradas duvidosas ou suspeitas na mamografia convencional (2D),

evitando, assim, biópsias ou outros procedimentos adicionais desnecessários.

Outra das vantagens prende-se com o facto de melhorar a caracterização das lesões (forma, dimensões e localização), com impacto positivo na abordagem e decisão terapêuticas.

Em termos gerais, os médicos radiologistas referem poder afirmar-se que a utilização sistemática da tomossíntese permitirá aumentar a taxa de detecção do cancro da mama em cerca de 15 por cento, podendo atingir 25 por cento ou mais nas mamas densas; reduzir a taxa de biópsias em cerca de 11 por cento; e reduzir em cerca de 20 por cento a taxa de reconvocação para “aferição diagnóstica” de mulheres integradas em programas de rastreio, como é o caso do programa da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).

“Estamos perante uma tecnologia já com suficientes provas dadas para que possamos considerá-la irreversível e que a curto/médio prazo irá certamente substituir integralmente a

COIMBRA Excelência da Saúde em Portugal mamografia digital convencional (2D), com reais benefícios práticos de vária ordem e em diversos campos da Senologia, designadamente no rastreio e diagnóstico precoce do cancro da mama”, consideram Dário Cruz e José Meireles e Silva.

Visão mais clara e precisa da mama Com este novo equipamento, a tomossíntese e a mamografia digital convencional (2D) são realizadas no mesmo aparelho, em simultâneo ou em diferido, sem qualquer desconforto adicional para a mulher ou aumento significativo da dose de radiação na mama. A mulher não necessita de qualquer preparação especial para fazer este exame, cuja execução tem, na prática, a mesma simplicidade da mamografia convencional.

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“O tempo para a obtenção de imagem é semelhante e a comodidade pode até ser melhorada no que respeita aos níveis de compressão nas mamas mais sensíveis, sem prejuízo da qualidade de imagem. Uma das situações mais comuns em que este aperfeiçoamento técnico se revela extremamente útil é o caso de próteses”, sublinham os médicos.

Este equipamento permite, mediante um “micro-disparo” (modo inteligente), a identificação distinta do tecido mamário e do material de prótese e a adequação do exame a esta realidade, dispensando praticamente a compressão da mama e garantindo uma grande qualidade de imagem dos tecidos moles da mama operada.

Os clínicos referem que a tomossíntese é, sem dúvida, o maior e mais recente avanço da mamografia, fornecendo ao radiologista uma visão

O novo equipamento executa a mais recente tecnologia, designada tomossíntese (mamografia 3D)

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mais clara e mais precisa da mama e dos seus componentes anatómicos, minimizando o efeito negativo da sobreposição de todo o tecido mamário, como acontece na mamografia convencional (2D). “A mamografia 3D permite identificar, de forma muito mais clara e eficaz, qualquer anomalia mamária, a sua forma e dimensões, bem como a sua localização exacta”, explicam.

“Com este novo equipamento e esta nova tecnologia, são feitos disparos fraccionados, sendo que cada disparo resulta na imagem de uma ´fatia’ de mama de espessura milimétrica (1-5 mm, em função do grau de resolução que se pretende), o que permite detectar lesões muito pequenas, mesmo nas mamas de estrutura fibrosa, densas ou muito densas, em que a mamografia 2D tem grande dificuldade, por vezes, mesmo impossibilidade de o conseguir”, acrescentam.

A tomossíntese permite aumentar a taxa de detecção do cancro da mama em cerca de 15 por cento

Mais de 30 anos ao serviço da mulher O Centro de Senologia e Ecografia de Coimbra, criado em Outubro de 1983, está localizado na avenida Calouste Gulbenkian, Edifício Cruzeiro, n.º 4, à Cruz de Celas.

Com uma área útil de 300 metros quadrados, o Centro tem salas de mamografia digital, gabinetes médicos dotados de ecógrafos e de estações digitais de leitura de exames (Work Station), munidas de Sistema CAD (Computer Aided Detection), sala de ecografia geral e salas de serviços de apoio.

A actividade do Centro de Senologia e Ecografia de Coimbra desenvolve-se em diversas áreas da Radiologia/ Imagilogia, nomeadamente Imagilogia Mamária, em todas as suas vertentes, Ecografia geral, com realce na área da patologia mamária e, ainda, Osteodensitometria, de grande importância na avaliação da robusta óssea da mulher pós-menopáusica.

Actualmente, trabalham no Centro de Senologia nove médicos, todos especialistas em Radiologia, cinco dos quais praticamente dedicados em exclusivo à Senologia, concretamente à Imagiologia Mamária e Radiologia de Intervenção que lhe está associada, designadamente as cito-punções e punções biópsicas (“Core” Biópsias”), estereotáxicas ou ecoguiadas.

Dário Cruz e José Meireles e Silva realçam o atendimento personalizado do Centro: “Ao observar a mulher, o radiologista tem a possibilidade de, simultaneamente, visualizar as respectivas imagens radiológicas e ecográficas na ‘Estação de Diagnóstico’ da sua sala de trabalho, onde dispõe ainda de um ecógrafo próprio, para que possa realizar este exame sem que haja necessidade de deslocação. Ou seja, há mais comodidade e qualidade de atendimento para a mulher, economia de tempo e, sobretudo, benefícios técnicos”.

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SERVIÇO DE GASTRENTEROLOGIA DO CHUC

O melhor no tratamento de doenças digestivas O Serviço de Gastrenterologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra, integrado no CHUC, esteve sempre bem classificado e agora, desde há três anos dirigido pelo Prof. Carlos Sofia, culminou com o primeiro lugar do ranking no tratamento de doenças digestivas, relacionadas com estômago, intestino, fígado, pâncreas e vias biliares.

As patologias mais frequentes são a cirrose hepática, a doença inflamatória intestinal, a patologia ligada ao pâncreas e às vias biliares e, também, uma parte importante, a área oncológica, com os tumores relacionados com o estômago, o cólon, o recto e o pâncreas.

“No futuro, o nosso papel é manter este Serviço como de referência a nível da gastrenterologia, com grande capacidade ao nível de internamento, consulta externa e unidade de endoscopia, dando

resposta a solicitações que não se limitam à região Centro mas de todo o país, devido a termos técnicas endoscópicas mais sofisticadas e complexas”, refere Carlos Sofia.

O Serviço tem 21 médicos especialistas, um grupo de 15 internos em formação, 54 enfermeiros, 23 auxiliares de acção médica, um técnico de diagnóstico e terapêutica e oito administrativos, mantendo uma unidade de endoscopia a funcionar no Hospital Geral (Covões) e dando apoio ao Hospital Pediátrico através da equipa de urgência.

Com 48 camas de internamento (sector A e B), é o Serviço da especialidade com maior capacidade do país e possui, também, uma unidade de cuidados intensivos em gastrenterologia (UCIG) e Hepatologia.

Para além da consulta externa, de

Diminuir espera nas colonoscopias O Serviço tem uma unidade de endoscopia que dá resposta nas técnicas convencionais e complexas, como é o caso da CPRE, da Mucossetumia, da Ecoendoscopia, e dos PEG’s (gastrostomia endoscópica percutânea), com uma demora que vai entre uma semana a cerca de dois meses.

A excepção era nas colonoscopias, onde, segundo Carlos Sofia, “existia uma situação preocupante, mas antes mesmo

de surgirem alguns casos mediáticos o Serviço, com os seus próprios recursos, decidiu diminui o atraso de cerca de 2 000 para 1 700 em espera”.

O director anuncia que, agora, “foi posto em prática um programa específico de combate às listas de espera, prevendo-se que a situação venha a resolver-se nos próximos três a seis meses, numa iniciativa que teve uma boa sintonia com o Conselho de Administração do CHUC”.

Carlos Sofia dirige a Gastrenterologia

manhã e de tarde, a Gastrenterologia do CHUC tem o Hospital de Dia, com três sectores: um pequeno de apoio a terapêuticas endovenosas, nomeadamente ligada à doença inflamatória do intestino; outro de apoio aos exames endoscópicos que precisam de recobro; e uma sala inserida na unidade de endoscopia de apoio aos exames.

Inserido no Serviço existe o Centro de Gastrenterologia e Hepatologia da Faculdade de Medicina, na área de investigação, com equipa própria e que dá apoio na investigação clínica.

Carlos Sofia sublinha, igualmente, a unidade de endoscopia, que funciona de manhã e à tarde e “dá grande visibilidade ao Serviço, pois executa cerca de 15 técnicas endoscópicas diferentes, de diagnóstico e terapêutica, sendo uma referência no nosso país.

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INTERVENÇÃO PERCUTÂNEA TRATA MAIORIA DAS DEFORMIDADES

Clínica do Pé destaca-se na cirurgia mini-invasiva António Fernandes Costa é médico ortopedista. Fez a sua especialização no Centro Hospitalar de Coimbra, com uma vertente importante na ortopedia infantil e efectuou vários estágios no estrangeiro (Inglaterra, Itália, Espanha, Suíça, Rússia) em diversas áreas da sua especialidade.

Actualmente exerce apenas clínica privada abrangendo todas as áreas da patologia ortopédica.

Com um espírito inovador que lhe é peculiar, em Janeiro de 2007 introduziu na zona Centro uma nova técnica de tratamento das patologias do pé: a cirurgia mini-invasiva percutânea, Familiarizou-se com esta técnica em Espanha, através do Prof. Mariano de Prado, que a aplica há mais de 15 anos.

Conversámos com o Dr. António Fernandes Costa, que nos prestou algumas informações sobre esta técnica pela qual já tratou perto de 2 000 doentes provenientes de todo o país (continente, Açores e Madeira) e de muitos outros países tais como Brasil, Irlanda, Suécia, Luxemburgo, entre outros).

Explicou-nos que este tipo de cirurgia “se iniciou algumas décadas atrás nos EUA onde foi utilizada de uma forma pouco sistematizada. Foram Mariano de Prado e outros em estreita colaboração com o Dr. Stephen Isham (dos EUA) e com Pau Galanó, anátomo-patologista, Professor da Fac. de Medicina da Universidade de Barcelona, que procederam a estudos e aplicações rigorosas que permitiram a perfeição hoje reconhecida”.

Ficámos a saber que efectua a cirurgia percutânea do pé com anestesia local e sem internamento. O doente sai do Bloco Operatório pelo seu pé e regressa ao domicílio no mesmo dia caminhando com sapato próprio. O doente não necessita de canadianas ou outro apoio para caminhar desde o dia da operação.

“A cirurgia é feita através de pequenos orifícios, que geralmente não são maiores que 3 mm e que se fecham geralmente com um só ponto”.

Pelo facto de se utilizarem apenas incisões tão pequenas, “o doente tem um

(Caso 1) Antes de operar e aspecto depois de operar

pós operatório relativamente confortável e são reduzidas ao mínimo as possibilidades de complicações”.

Também com a cirurgia mini-invasiva percutânea “as cicatrizes são praticamente imperceptíveis ou não existem”.

A Clínica do Pé está actualmente sediada na Idealmed, em Coimbra, onde o Dr. António Fernandes Costa, efectua as consultas e cirurgias.

Contudo, na sua área de actuação tanto em consultas como cirurgias, estão abrangidas todas as patologias rtopédicas.

Existem acordos com a generalidade das seguradoras e subsistemas de saúde e para tratamento de doentes do SIGIC (Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia).

As patologias mais frequentes, cujo tratamento é possível através da cirurgia mini-invasiva percutânea são, entre outras, o joanete (Hallux Valgus), dedos em martelo, dedos em garra, desvios de dedos, metatarsalgias, neuroma de Morton, esporão de calcânea (fascaíte plantar), Doença de Haglund.

A cirurgia mini-invasiva, actuando apenas sobre a zona afectada e de modo

muito limitado, permite tratar numa só sessão cirúrgica grande diversidade de patologias habitualmente presentes no mesmo pé.

Trata-se de uma cirurgia de grande precisão, exigindo treino adequado e utilização de tecnologias e instrumentos especificamente concebidos e aprovados para o efeito.

“Determinadas situações de pé diabético que exijam tratamento cirúrgico são também uma boa indicação para esta técnica, que por ser mini-invasiva permite uma abordagem com agressão irrelevante para os tecidos muito sensíveis nesta patologia”, nota António Fernandes Costa, adiantando que, por exemplo, as ulceras de pressão podem ser uma boa opção para tratamento”.

Para António Fernandes Costa, a medicina privada em Coimbra oferece “muito boa qualidade em todas as áreas” e expressa a sua convicção de que “Coimbra aumentou a notoriedade que já tinha no sector com o surgimento de novas unidades clínicas”.

A Clínica do Pé está na Idealmed Unidade Hospitalar de Coimbra, junto à Circular Externa, com contacto para consultas pelo telefone 239 096 900.

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(Caso 2 - Anteriormente operado por duas vezes por cirurgia tradicional, com mau resultado). 1 - O aspecto depois das duas operações por cirurgia tradicional.

2 - No Bloco Operatório mostrando as incisões e antes de suturar.

3- O resultado final

Perto de 2 000 operados Desde que introduziu a cirurgia em Coimbra, há sete anos, o médico António Fernandes Costa já operou perto de 2 000 casos. Fez as primeiras intervenções por cirurgia mini-invasiva no Hospital dos Covões, tendo introduzido esta técnica no Brasil, ainda em 2007, na Clínica Genius/ Hospital de S. Mateus, em Cuiaba. Refira-se, ainda, que Fernandes Costa foi pioneiro na utilização do Método de Ilizarov em Portugal, tratando inúmeros casos problemáticos da patologia ortopédica, muitos deles inacessíveis a outros métodos.

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CLÍNICA PARTICULAR DE COIMBRA

A qualidade com novas ofertas na saúde “As pessoas vêm pela confiança que têm no médico, mas face ao excelente serviço e atendimento passam a querer ser tratadas na Clínica Particular de Coimbra, porque a confiança estabelece-se”, refere António Mota, administrador desta nova unidade de saúde que só em Setembro completará dois anos.

A Clínica tem vindo a apresentar crescimentos que “eram expectáveis, sustentáveis e consideráveis”, mas sempre com “a preocupação de servir da melhor forma os clientes, não entendendo isto como negócio, mas como uma actividade económica”, refere.

A consulta tem sido uma porta de entrada, com as pessoas a ficarem agradadas e a passarem a usar todas as valências da Clínica Particular de Coimbra. Esta é uma das mais-valias, pois esta unidade de saúde tem os

serviços integrados, incluindo meios complementares de diagnóstico, como a Imagiologia (radiografias, TAC e ecografias), com acordos com todas

Crescimento pode atingir 75 por cento “A qualidade em detrimento da quantidade” é um dos lemas da Clínica Particular de Coimbra, com a preocupação de “servir da melhor forma as pessoas”. A capacidade instalada – quatro salas de cirurgia e o internamento com 28 quartos – permite um crescimento sustentado, o qual está a acontecer com um aumento de procura, dado o reconhecimento da mais-valia do corpo clínico e as excelentes condições das infraestruturas.

A Clínica Particular de Coimbra já sentiu um incremento considerável de procura, com a adesão ao SIGIC (Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia) e à ADSE, juntando-se às convenções e acordos com as principais companhias de seguros e subsistemas de saúde.

Segundo o administrador António Mota, “o nível de facturação irá duplicar, ou andar perto disso”, tendo esta unidade de saúde crescido cerca de 60 por cento nos dois primeiros meses deste ano, registado um acréscimo em Maio, com a perspectiva de atingir o final deste ano com um crescimento de 75 por cento.

Para além de pessoas de Norte a Sul do país, a Clínica conta já com um peso significativo de utentes dos PALOP, mas ali já foram tratadas outras vindas de Macau ou do Dubai, o que é entendido como “um reconhecimento dos médicos e de um dos melhores corpos clínicos de Coimbra”.

as entidades, a que acresce os serviços de gastrenterologia (endoscopia e colonoscopia) e outros exames (análises clínicas, pneumologia, audiométricos, estudos do sono, reabilitação física, chek-up, anatomia patológica).

A Clínica Particular de Coimbra tem agregado outros médicos a este projecto, que se caracteriza por um atendimento personalizado, pois “um gesto, um carinho, uma atenção fazem toda a diferença”.

A Unidade Oncológica, com as unidades da mama, cabeça e pescoço e urologia, e sob a responsabilidade do médico João Ganho, com uma vasta experiência no IPO, alargou a equipa e irá começar a fazer tratamentos de quimioterapia.

A cardiologia, com o médico Mariano Pêgo, tem sido outra das especialidades em desenvolvimento, destacando-se a colocação recente de pacemaker de segunda geração, numa Clínica em que pelo reconhecimento das valências e da capacidade real da área médico-cirúrgica atraia a Coimbra pessoas de todo o país e já do estrangeiro.

Outro projecto que a Clínica equaciona desenvolver é o do atendimento permanente, mas não descurando o

COIMBRA Excelência da Saúde em Portugal turismo de saúde, defendendo a agregação de todos os intervenientes da cidade de Coimbra. “O CHUC tem de ter papel preponderante, mas deve tratar os ‘players’ de igual forma, sem discriminação, e fazer agregar a um projectos comum”, refere António Mota.

“Coimbra Health” (saúde) deve ter uma estratégia - que já esteve mais dinâmica do que agora - de projecção nacional e internacional, a nível de comunicação e de divulgação de todos os serviços, do sector público e privado, porque se não o fizer outros vão fazê-lo”, considera, A Clínica Particular de Coimbra tem quatro blocos operatórios certificados para qualquer tipo de cirurgia, seis camas de recobro, 28 quartos individuais e 27 gabinetes de consulta na área de ambulatório. Ao todo, a unidade privada de saúde ocupa uma área de 8 500 metros quadrados.

“Todas as nossas salas cirúrgicas são certificadas com a ISO 5 ou 6, o que nos garante uma qualidade de serviço, comparável, somente, com unidades de referência internacional”, realça a administração da Clínica.

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A Clínica Particular de Coimbra situa-se junto ao Hospital Pediátrico

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60 ANOS DE EXPERIÊNCIA CIMENTAM INOVAÇÃO

Sanfil é o quarto maior grupo de saúde em Portugal A Sanfil Medicina é, actualmente, o quarto maior grupo de saúde em Portugal. A importância alcançada por este projecto, que tem a sua génese em Coimbra, é o culminar de 60 anos de contínua evolução e crescimento, afirmando valores de confiança e excelência no que concerne aos cuidados médicos.

Composto por 20 unidades de saúde, entre as quais dois hospitais – Casa de Saúde de Santa Filomena e Centro Hospitalar de São Francisco –, o grupo Sanfil Medicina está presente nas cidades de Coimbra, Leiria, Alcobaça, Pombal, Viseu, Aveiro e Guarda, com um amplo conjunto de serviços.

A posição de referência alcançada a nível nacional foi possível graças a uma visão inovadora e um cuidado projecto de desenvolvimento e crescimento, tendo sido determinante a recente aquisição do Centro Hospitalar de São Francisco, unidade hospitalar privada com mais de 30 anos de actividade, localizada em Leiria.

Parcerias estratégicas, como a que foi estabelecida com a Urgicentro – criando um serviço de atendimento urgente 24 horas – e a aquisição de outras unidades de saúde – como é o caso da Diaton, entidade de referência em Coimbra em meios auxiliares de

diagnóstico, que possui ainda unidades a funcionar em Leiria, Aveiro e Viseu – permitiram ao grupo Sanfil Medicina reforçar a sua presença no sector privado de saúde da região Centro e alcançar um lugar de destaque a nível nacional.

Crescimento sustentado, investimento em meios de tratamento, diagnóstico e cirurgia de última geração e uma gestão altamente profissional são aspectos que revelam bem a excelência do grupo Sanfil Medicina, uma marca nascida em Coimbra mas cuja actividade tem dimensão nacional relevante na oferta de serviços de saúde e de cuidados médicos do sector privado às populações.

Equipamentos e tecnologias inovadoras em Portugal

UNIDADE DE COLUNA DO GRUPO SANFIL MEDICINA

A excelência do Spine Center A criação do Spine Center é a evolução natural e concretizada de um projecto que teve, como primeiro passo, o desenvolvimento de uma unidade de coluna no grupo Sanfil Medicina.

Fortemente vocacionado para a internacionalização, este centro de excelência é liderado por Luís Teixeira, reputado médico ortopedista.

O Spine Center envolve médicos especialistas das áreas de Ortopedia, Neurocirurgia, Neuroradiologia, Neurologia e Fisiatria, uma equipa clínica multidisciplinar que, actuando de forma articulada e complementar, possui capacidade para dar resposta às diversas solicitações na área da coluna vertebral.

Uma das principais apostas é a utilização de técnicas minimamente invasivas, que permitem uma melhoria nos resultados e um mais fácil e mais rápido retorno do paciente às actividades laborais.

Através da Bureau Veritas – uma das entidades certificadoras mais credíveis na área da saúde a nível internacional – está a decorrer o processo de certificação do Spine Center, que deverá ser concluído em breve.

Enquanto centro de formação, esta unidade do grupo Sanfil Medicina recebe médicos internos de Ortopedia e Neurocirurgia de vários hospitais do país.

Apesar da longa história do grupo Sanfil Medicina, que teve os seus primeiros passos dados através da Casa de Saúde de Santa Filomena, há 60 anos, este projecto privado de prestação de cuidados de saúde foi capaz de olhar para o passado para conceber o presente e projectar-se no futuro, garantindo uma capacidade de inovação que, em grande parte, explica o sucesso alcançado. À qualidade e profissionalismo dos médicos especialistas e equipas auxiliares soma-se um forte investimento na aquisição de meios e equipamentos altamente avançados tecnologicamente e, alguns deles, pioneiros em Portugal. É o caso da utilização dos sistemas robóticos de cirurgia Da Vinci e de neuronavegação O-arm®, que colocam a Sanfil na vanguarda das técnicas de medicina mais avançadas do mundo. De igual forma, é de referir a Endoalpha, uma sala cirúrgica integrada, com equipamentos de última geração, baseada num sistema multi-disciplinar que permite um controlo centralizado de todos os equipamentos médicos e uma maior produtividade cirúrgica, conforto e segurança para o paciente.

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CARLOS CORTES, PRESIDENTE DA SECÇÃO REGIONAL DO CENTRO DA ORDEM

Médicos querem e podem ajudar a melhorar a Saúde “Se Coimbra quer manter a posição de destaque na saúde vai ter que investir muito mais nos recursos humanos que tem”, alerta o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, dando conta de que se está a atravessar “uma fase muito complexa, com muitas fragilidades, que tem a ver com a fusão de vários hospitais - onde se inclui o CHUC -, com aspectos a correr mal”.

Para o médico Carlos Cortes, “Coimbra tem condições para

ter um patamar de qualidade muito importante na saúde, mas vai ter de se esforçar muito para ser considerada a capital da saúde do país”. Conforme refere,

Carlos Cortes: “Os médicos não são figurantes na saúde”

Coimbra estava habituada a passividade “Coimbra estava habituada a uma Ordem dos Médicos muito mais passiva e até houve um colega meu, numa das tertúlias que organizámos, que transmitiu a imagem de uma estrutura asséptica, no passado”, refere o presidente da Secção Regional do Centro, para dar conta de que essa maneira de estar “mudou substancialmente”.

“Não somos figurantes neste panorama da saúde e a Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos assume-se como um agente pro-activo e interveniente, que pressiona o poder decisor para que haja uma acção positiva sobre a saúde”, afirma Carlos Cortes.

“Os médicos querem o melhor para o doente, mas se neste momento não o podem dar - porque o país não tem capacidade para isso -, seremos intransigentes para que tenham o mais adequado e não abdicaremos para que isso esteja disponível”, refere o clínico, garantindo que “será sempre incansável quando perceber que as unidades de saúde não estão a possibilitar aos doentes aquilo que devem dar”.

Segundo Carlos Cortes, “os médicos têm sentido de responsabilidade, de cidadania, têm a noção de que deve haver alguma moderação e contenção, fazendo diariamente um esforço nesse sentido”, mas, apesar disso, considera que “não há reconhecimento por parte do ministro da Saúde”, o qual “tem de se mentalizar que a grande poupança que está a conseguir fazer não é só obra dele, mas também à custa do esforço e do sacrifício dos profissionais de saúde”.

“O panorama é negro e digo-o com grande frontalidade: este ministro da Saúde está a fazer um mau trabalho, não está a servir o país em oferta de saúde e, neste momento, está a prejudicar a qualidade. Esta não se mede só em número, numa folha de Exel, mas, sobretudo, em ganhos de saúde e em perceber o que está a acontecer no dia-a-dia dos hospitais.

E o que está a acontecer é muito feio, com dificuldade no acesso e falta de equidade no tratamento, consoante o hospital e o ponto do país”, considera o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.

a Ordem dos Médicos pode e quer ajudar neste desígnio, nomeadamente no que diz respeito à exigência da qualidade”, mas convoca para este esforço, em primeira linha, os conselhos de administração das unidades hospitalares, a ARS e, sobretudo, o Ministério da Saúde.

“A fusão de hospitais até pode ser uma coisa muito interessante, porque vai ajudar a congregar sinergias, vai criar centros de excelência, vai juntar pessoas, dinamizar equipas, vai haver troca de saberes e de conhecimento, e isso é importante” - sustenta, para evidenciar que, em Coimbra, “a fusão de serviços foi mal preparada, partindo apenas do pressuposto económico e financeiro Segundo Carlos Cortes, “o motivo da fusão não foi aumentar a qualidade dos cuidados de saúde, mas poupar dinheiro”. Entende que esta seja uma “razão legítima”, mas pensa que a manutenção dos patamares de qualidade na saúde “foram um pouco esquecidos e não foram acautelados, assim como os aspectos de formação - e isso é grave -, porque é um dos aspectos dos hospitais”.

Para o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) “está em colapso, há um sub-financiamento evidente, muito mais grave do que possa parecer através dos órgãos de comunicação social”. “Os hospitais entram em ruptura de medicamentos, de dispositivos médicos, em ruptura de reagentes, e chega a haver tempos de cirurgia que são perdidos por falta de material, às vezes com uma coisa tão simples como uma bata esterilizada”.

“Há um grande estrangulamento nos hospitais e eu considero, sem dúvidas nenhumas, que quem consegue neste momento manter o SNS como o conhecemos, o nível de qualidade adequado dos serviços das unidades

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de saúde, são os profissionais, a dedicação que dão ao seu trabalho, à sua profissão, à sua causa, nos serviços, nas consultas, nos serviços de urgência”, considera, para acrescentar que “há uma grande desmotivação e a saída de profissionais do país, dos centros de saúde e dos hospitais”, situação que “é preocupante, porque a confirma-se esta tendência será o colapso do SNS”.

Pela causa do doentes Segundo Carlos Cortes, “a Secção Regional do Centro da Ordem pretende saber explicar à opinião pública qual é o papel do médico, fazer saber que esta casa não é só dos clínicos, mas também dos doentes”. “Quero que os doentes se sintam seguros, saibam que há uma Ordem dos Médicos preocupada, empenhada e actuante, em relação às unidades de saúde, públicas ou privadas”, refere.

“A minha grande preocupação é verificar se os hospitais e as clínicas privadas estão a fazer o seu trabalho de forma correcta, se estão a dar o que é adequado em termos de saúde aos doentes, e a intervir caso não o façam”, revela.

Para este responsável, “muitas vezes entende-se que há um corporativismo médico ao falar-se destas questões, mas o grande objectivo do

A Secção Regional do Centro está “preocupada, empenhada e actuante para que os doentes se sintam seguros”

médico é servir o doente, aperfeiçoar-se do ponto de vista profissional, melhorar os seus conhecimentos na sua área específica, para o doente poder usufruir da melhor qualidade em saúde”.

De acordo com Carlos Cortes, “isso depende em grande parte do profissional, do exercício da Medicina, da arte médica, mas também depende muito dos recursos”. “Não estamos na Medicina como há 40 anos e hoje são necessários equipamentos, meios

de diagnóstico e de intervenção terapêutica que são caros. Também cada vez mais os medicamentos são mais caros, porque cada vez são mais específicos, e cada vez mais há terapias inovadoras”, acrescenta. É desta forma que o médico aponta que “o acesso a isto tudo está, infelizmente, a ser dificultado por este Ministério da Saúde e o peso burocrático que cai sobre a dispensa de determinados medicamentos dificulta muito o tratamento dos doentes”.

Há um contestação crescente “Talvez a melhor solução para o Ministério conseguir poupar é não haver doentes””, refere, com ironia, o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, recordando “uma frase infeliz - e não é difícil encontrá-las no secretário de Estado Leal da Costa - a pedir ao doentes para não se deslocarem aos hospitais e para tentarem tratar-se em casa”. “Como se as pessoas gostassem de estar doentes e quando o estão, em vez de procurarem em tratamento nos locais próprios, nas unidades de saúde, tivessem a obrigação de ficar em casa”, replica.

Para Carlos Cortes, outra proposta “desastrosa” foi a lei das incompatibilidades dos médicos, com o Ministério a

produzir um diploma que, depois, teve de regulamentar com uma portaria “oposta ao documento que publicou”.

“Estas coisas até têm alguma piada”, comenta, mas no seu entender “estas situações só reforçam a contestação que se está a sentir”. “Há uma contestação crescente da classe médica que a Ordem sente, percebe e que vai necessariamente ter que expressar”, refere.

Recordando a greve mais participada de sempre em Portugal, realizada em Julho de 2012, que foi desencadeada pelo movimento dos Médicos Unidos, o qual dinamizou, Carlos Cortes entende que, neste momento, “ainda há condições objectivas mais gravosas do que existiam há dois anos”.

“A Ordem dos Médicos percebe isso, está atenta, e a Secção Regional do Centro, que eu lidero, não é de contemplação dos problemas, mas quer a sua resolução”, afirma o presidente desta estrutura, garantindo que, num primeiro momento, tentará resolver as situações nas vias institucionais, alertando para aquilo de mau que está a acontecer na saúde.

No entanto, Carlos Cortes afirma que “se este primeiro tempo não for entendido pelo poder decisor, obviamente que a Ordem dos Médicos terá que utilizar outros instrumentos de alguma contestação, de alguma visibilidade pública, para fazer entender o seu ponto de vista, sempre com a meta da defesa da qualidade da Medicina”.

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NO ATRIUM SOLUM, EM COIMBRA

Sanus Clinic reúne cuidados médicos e dentários A Sanus Clinic traduz um conceito inovador na saúde ao reunir pela primeira vez, num centro comercial de Coimbra, várias especialidades médicas e a medicina dentária, afirmando-se como referência no atendimento clínico e promoção do bem-estar dos seus utentes.

Este novo centro médico e dentário, inaugurado no início deste ano, presta cuidados de saúde desde o recém-nascido até ao idoso e em especialidades distintas, procurando, deste modo, ir ao “encontro das necessidades da população no seu conjunto”.

Tendo como directoria clínica e gerente Elisabete Santos, médica especialista em ginecologia e obstetrícia, a Sanus Clinic encontra-se no aprazível centro comercial Atrium Solum, com excelente localização e fácil acesso, incluindo estacionamento gratuito para os utentes da clínica.

“Esta unidade de saúde possui uma equipa multidisciplinar, com larga experiência e grande qualidade, e está

A directoria clínica e gerente Elisabete Santos, médica especialista em ginecologia e obstetrícia

Vera Estrela, gestora da Sanus Clinic, efectuando uma ortopantomografia

dotada da mais moderna tecnologia”, destaca Elisabete Santos, sublinhando “as óptimas instalações, num espaço com uma decoração propícia a um ambiente familiar e fugindo da imagem hospitalar”.

“O nosso objectivo é tratarmos as pessoas com o máximo de eficiência possível e em tempo útil, de forma a

darmos resposta às várias necessidades da população”, refere Vera Estrela, gestora da Sanus Clinic, sublinhando que a unidade de saúde “afirma-se como um espaço de excelência em Coimbra”.

“Coordenamos as várias consultas e agendamo-las de acordo com as necessidades das pessoas e disponibilidade dos médicos”, refere Vera Estrela, numa clínica que de segunda-feira a sábado funciona, sem interrupção, das 10h00 às 21h00, e ao domingo também está aberta, das 10h00 às 13h00.

Este centro médico e dentário dispõe de uma sala de espera, com uma área lúdica para as crianças; três consultórios, um deles dentário; sala técnica e de esterilização; sala de radiologia; casa de banho adaptada a pessoas com mobilidade condicionada; e vestiários.

A clínica dispõe de um ortopantomógrafo, essencial em estomatologia, e ali são realizados também diversos exames complementares de diagnóstico, nomeadamente ecografia ginecológica, ecografia prostática, biópsia prostática, ecografia renal, ecografia vesical e electrocardiograma.

A Sanus Clinic fica na avenida de Elísio de Moura, centro comercial Atrium Solum, loja 20/34, em Coimbra, com o telefone 239 705 012, o site na Internet www.sanusclinic.pt e o e-mail consultas@sanusclinic.pt.

Aproveitar o cheque dentista A medicina dentária é uma das apostas fortes da Sanus Clinic, área em que está vocacionada para prestar as mais diversas valências: cirurgia oral, dentisteria estética, endodontia, higiene oral, implantologia, oclusão, odontopediatria, ortodontia, periodontologia, prótese fixa e prótese removível.

Carla Coimbra é a director clínica da medicina dentária

A directora clínica da área de medicina dentária é Carla Coimbra, com uma equipa constituída por cinco médicos e apoiada em termos de equipamento por um ortopantomógrafo, que permite fazer exames na hora, um raio x intra-oral e com todo o sistema ligado à cadeira de dentista.

A Sanus Clinic trabalha com o cheque dentista, que é gratuito para crianças, grávidas e idosos, e tem uma campanha promocional, que decorre até 30 de Junho, com um ‘check up’ oral gratuito e, também, 10 por cento de desconto em todas as consultas.

A equipa da Sanus Clinic é composta por 20 médicos, com Acupuntura, Cardiologia, Cirurgia Geral, Dermatologia, Diabetologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Ginecologia / Obstetrícia, Medicina Dentária, Medicina Desportiva, Medicina Geral e Familiar, Medicina Interna, Nutrição e Dietética, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Psicologia Clínica, Psiquiatria, Reumatologia, Terapia da Fala e Urologia.

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UNIDADE HOSPITALAR DE COIMBRA

Idealmed está a crescer no país e no estrangeiro “A Idealmed tem-se afirmado como um projecto de excelência em Coimbra e em toda a região Centro”, refere o administrador José Alexandre Cunha, dado conta de que, até final de 2014, a Idealmed, cujos serviços estão em todas as áreas de diagnóstico e terapêutica, continuará os projectos de parcerias com entidades em Shanghai (China) e Macau, assim como da Unidade Hospitalar de Cabo Verde.

Desde 2013 que a Idealmed - Unidade Hospitalar de Coimbra é procurada por utentes dos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), Europa Ocidental e Central, principalmente nas áreas de Medicina de Reprodução, Cirurgia Estética e Plástica e exames de imagem (Imagiologia).

Para José Alexandre Cunha, “todo este reconhecimento externo está intimamente ligado ao facto de Coimbra ser identificada como um pólo de excelência internacional na prestação de serviços de saúde”. “A competência da medicina

José Alexandre Cunha, presidente do Conselho da Administração da Idealmed

portuguesa e da organização da Idealmed trouxe-nos convites de distintos países: africanos, asiáticos e do Médio Oriente”, refere.

Qualidade na diferenciação A Idealmed - Unidade Hospitalar de Coimbra viu os seus serviços reconhecidos pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), ao serem-lhe atribuídas estrelas em todas as dimensões avaliadas: Excelência Clínica; Segurança do Doente; Adequação e Conforto das Instalações; Focalização no Utente; Satisfação do Utente.

A unidade hospitalar já aderiu ao SIGIC e acolhe todas as pessoas que a procuram no âmbito deste programa, tendo igualmente acordos com a ADSE, entidades seguradoras, subsistemas de

saúde e o Serviço Nacional de Saúde. Por outro lado, a Idealmed desenvolveu o seu próprio sistema de acesso da população à estrutura, a baixo custo e de grande comodidade, através dos planos de saúde Idealcare.

A Unidade Hospitalar de Coimbra tem 40 especialidades clínicas, 52 camas de internamento, 22 camas destinadas a acompanhantes, duas camas pediátricas, 11 berços destinados à maternidade e cuidados neonatais, cinco blocos operatórios, 124 gabinetes médicos e 26 salas de espera.

Por mês, a Unidade Hospitalar de Coimbra realiza cerca de 18 000 consultas de especialidades e mais de 500 cirurgias, um número que aumenta com a integração no SIGIC. “A Idealmed apresenta-se como uma resposta integrada e abrangente no sector da saúde, sendo já considerada um caso de sucesso. Este projecto representa um investimento de cerca de 50 milhões de euros, tendo sido construído sem qualquer apoio público”, explica José Alexandre Cunha.

“O reconhecimento alcançado logo no primeiro ano de actividade motiva-nos a procurar melhorar os vectores essenciais da nossa actividade. Continuamos a elevar a diferenciação qualitativa das nossas instalações, equipamentos e recursos humanos, por forma a garantirmos a confiança de todos os que escolhem os nossos serviços”, declara o administrador.

Aberta ao público a 17 de Maio de 2012 , a Idealmed, que já criou mais de 400 postos de trabalho, é o maior hospital privado da região Centro, com os 35 000 metros quadrados ocupados a agregam todas as especialidades médicas e cirúrgicas, organizadas em grupos de elevada competência.

A Unidade Hospitalar de Coimbra dispõe de um Atendimento Médico Permanente (24 horas/sete dias por semana) e, brevemente, terá, ainda, um Centro de Peritagens Médico-Legais e Forenses, com características únicas no país.

“Num modelo inovador e dinâmico, a Idealmed agrega valências clínicas e profissionais de referência da região que, pela sua experiência e know how reconhecido e comprovado, se associaram a um projecto de saúde altamente diferenciado com o objectivo de criar um cluster de excelência no sector da saúde”, refere José Alexandre Cunha.

A Idealmede dispõe, ainda, das seguintes unidades na região Centro: Clínica Solum (Coimbra); Clínica Pombal; Ponte Galante (Figueira da Foz); Clínica Cantanhede; e Sangalhos (Anadia).

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A ENFERSAD - SERVIÇOS DE SAÚDE, UNIPESSOAL Lda., inicialmente denominada CÉLULA VIVA, SOLUÇÕES EM AMBIENTE E SAÚDE, Lda., foi criada em 2007 com o objectivo GH SUHVWDU XP FRQMXQWR GH FXLGDGRV LQGLYLGXDOL]DGRV adequados à satisfação das necessidades e expectativas de todos os cidadãos em situação de dependência.

Enfermagem Apoio DomiciliĂĄrio

5XD GH 2OLYHQoD _ (GLItFLR 7RSi]LR N.Âş 21 - 3.Âş Andar - Sala 312 Tlf. 239 832 361 | Tlm. 910 512 115 E-mail: geral@enfersad.pt www.enfersad.pt

‡ (QIHUPDJHP ‡ $FRPSDQKDPHQWR D &RQVXOWDV ‡ $FRPSDQKDPHQWR 1RFWXUQR ‡ &XLGDGRV GH +LJLHQH H &RQIRUWR 3HVVRDO ‡ &XLGDGRV 3yV $OWD +RVSLWDODU ‡ $SRLR D 'RHQWHV FRP $O]KHLPHU e outras Demências ‡ 3UHSDUDomR H $GPLQLVWUDomR GH 0HGLFDomR ‡ $FRPSDQKDPHQWR HP 6LWXDo}HV de Emergência ‡ )LVLRWHUDSLD ‡ )RUPDomR DR &XLGDGRU H )DPtOLD

24 Horas

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UMA NECESSIDADE CADA VEZ MAIS PREMENTE

Serviços de apoio domiciliário são uma mais-valia na saúde Os cuidados individualizados e personalizados no domicílio, na área da saúde, são uma necessidade cada vez mais premente e essencial para a manutenção da autonomia, indepen-

Rui Girão, enfermeiro e director técnico da empresa EnferSAD/Célula Viva

dência e qualidade de vida das pessoas idosas, ou fisicamente debilitadas.

O serviço de apoio domiciliário está disponível, 24 horas por dia, através da EnferSAD - Serviços de Saúde, inicialmente denominada Célula Viva e criada em 2007, tendo como sócio-gerente o enfermeiro Rui Girão, profissional de saúde com uma carreira de mais de 30 anos.

A empresa, que tem alvará da Segurança Social para a Região Centro e garante um serviço de apoio domiciliário na área da saúde de qualidade, possui quatro enfermeiros, uma gerontóloga - especialidade que tem um conhecimento vasto na área do idoso - e 30 ajudantes de acção directa, todos com formação específica.

“Esta é uma área muito específica e considero que tem de ter uma formação concreta. Julgo que todo o trabalho nesta área deve ser desenvolvido com supervisão de enfermagem”, defende Rui Girão, sublinhando que “a opção pelos serviços e cuidados de saúde ao domicílio evita ou retarda, em muitos casos, o internamento em unidades hospitalares e até a institucionalização dos cidadãos”.

O problema, nota o enfermeiro, é que “não há qualquer apoio estatal para o serviço de apoio domiciliário, quando existe, por exemplo, para

Melhor qualidade de vida “Por diversos estudos efectuados ao longo dos últimos anos, conclui-se que a qualidade de vida apresentada no domicílio é superior à dos cuidados prestados institucionalmente”, refere Rui Girão, num trabalho efectuado no curso de pós-graduação em Economia e Gestão em Organizações de Saúde.

Conforme refere, “o Serviço de Apoio Domiciliário procura a manutenção da pessoa idosa no seu meio habitual de vida, permitindo um processo de institucionalização cada vez mais tardio ou inexistente, devendo articular-se com outros serviços e actuar com equipas multidisciplinares , integrando prestadores formais de cuidados (profissionais de saúde) e prestadores informais (família, vizinhos, voluntários)”.

“Manter-se no domicílio deve constituir um direito de cada um e ser possibilitado a todo o idoso que assim o deseje, reconhecendo-se que a assistência domiciliária é a forma mais natural de apoio à pessoa idosa”, sustenta.

as famílias que optam por institucionalizar um familiar”, defendendo, igualmente, que dado tratar-se de uma actividade com reconhecimento da Segurança Social deveria, como tal, também devia ser considerada parceiro”.

As empresas prestadoras de serviços ao domicílio são, hoje em dia, cruciais para manter o bem-estar da população idosa ou com pouca autonomia, disponibilizando respostas que vão desde o acompanhamento 24 horas por dia, ou parcial, até à prestação de cuidados na área social ou médica.

“Defendo que nesta área, os cuidadores devem ter formação específica, o que não é exigido por lei.

No caso de um idoso acamado, a higiene deve ser mesmo bem cuidadosa, mas também é preciso deixá-lo num posicionamento correcto, para a prevenção de determinadas patologias que podem aparecer com a fragilidade do idoso, como problemas pulmonares e cardíaco”, frisa o enfermeiro.

“Este serviço pode pesar no orçamento familiar, mas, por outro lado, se a pessoa for institucionalizada, ou se se aumenta o tempo de internamento, o Estado teria de suportar os custos. Então, porque não pode estar em casa, devidamente acompanhada, com a devida comparticipação?”, argumenta Rui Gião.

Quando as entidades públicas e de solidariedade não têm capacidade de resposta face às necessidades da população, e uma vez que nem todas as famílias podem recorrer ao serviço de apoio domiciliário, Rui Girão defende que as entidades privadas poderiam ser chamadas a assegurar esse apoio.

“Acho que deve haver um levantamento das necessidades da população idosa e verificar se há capacidade de resposta por parte das entidades responsáveis. Se não há, elas deviam procurar soluções complementares”, nota o enfermeiro.

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Escola Universitária Vasco da Gama e o Ensino das Terapêuticas não Convencionais A “cultura do bem-estar” está instalada no dia-a-dia das pessoas. O equilíbrio do ser humano passou a ser reconhecido e assumido como um todo e as terapêuticas não convencionais são nucleares para atingi-lo. Por esse fato, a sua procura, numa perspetiva preventiva ou curativa, tem vindo a aumentar.

O Decreto de Lei Nº 71/2013, publicado a 2 de Setembro, vem regulamentar o exercício profissional destas práticas de Saúde e consequentemente acentuar a necessidade de formar profissionais com os conhecimentos teóricos e práticos adequados.

Formar numa abordagem holística no contexto das terapêuticas não convencionais, habilita os discentes a atuar em equipas de Saúde.

Assegurar que estes adquiram os conhecimentos que lhes permitam adequar a prática terapêutica em benefício do bem-estar das pessoas constitui o objetivo formativo, assim como reconhecer e

assimilar recursos terapêuticos integrados por forma a aplicá-los na prevenção e tratamento de alterações da Saúde.

Há um enorme trabalho a fazer de divulgação, sobre os benefícios destas terapêuticas não Convencionais. Por outro lado, é crucial que de forma progressiva estas terapêuticas possam ser parte integrante do Serviço Nacional de Saúde, uma vez que só assim se democratiza o seu acesso a todos os portugueses.

A Escola Universitária Vasco da Gama – EUVG/Coimbra pretende posicionar-se como a Instituição de Ensino Superior das Terapêuticas Integrativas na Grande Região Centro. Nesse sentido, estabeleceu protocolo de colaboração com o ITS-Instituto de Técnicas da Saúde, tem colaboração com a C.E.M.I.-Câmara dos Especialistas em Medicina Integrativa, e iniciará em breve Curso Básico de Homeopatia-Programa Europeu, em colaboração com o Laboratório Célticum. Com a Instituição colaboram

ainda Médicos e outros Profissionais de Saúde de reconhecido mérito e que há anos se dedicam à prática das terapêuticas não Convencionais. A EUVG ministra Cursos de Osteopatia desde o Ano de 2012. De momento, encontra-se em funcionamento na EUVG-Coimbra, um Curso de Osteopatia para Profissionais de Saúde.

O Presidente do Conselho de Direcção Humberto Rocha (Prof. Doutor) Coimbra, 29 de maio de 2014

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CENTRO DE CIRURGIA CARDIOTORĂ CIA

Jå são 258 coraçþes transplantados Desde Novembro de 2003, quando se iniciou o programa de transplantação cardíaca, atÊ final de 2013, foram 258 doentes que receberam um coração no Centro de Cirurgia Cardiotoråcia (CCC) dos Hospitais da Universidade de Coimbra, agora englobados no CHUC. Destaque-se que o CCC, dirigido pelo Prof. Manuel Antunes, efectuou 30 transplantaçþes cardíacas durante o ano transacto, igualando o recorde de 2005 e invertendo a tendência de baixa que vinha a registar se nos últimos três anos.

Em 2013, o ano da celebração do 25.º aniversårio de actividade do Serviço de Cirurgia Cardiotoråica, as actividades assistencial, científica e

pedagĂłgica colocaram-no no patamar mais elevado da especialidade no nosso paĂ­s, sendo reconhecido por todos os sectores da sociedade.

O ano passado testemunhou, tambĂŠm, o estabelecimento de um novo recorde no que diz respeito Ă actividade cirĂşrgica do Centro. Foram efectuadas quase 2 000 cirurgias cardĂ­acas, pulmonares e torĂĄcicas em geral.

De acordo com Manuel Antunes, “a maior contribuição para este incremento foi dada pela cirurgia pulmonar e torĂĄcica geral , que tem vindo a crescer quase exponencialmente nos Ăşltimos anos, consolidando, assim, por larga margem, a sua posição de Centro mais activo do paĂ­s nesta ĂĄrea

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Manuel Antunes colocou Coimbra no topo da cirurgia cardĂ­aca

e, possivelmente, tambÊm da Península IbÊrica�.

Recentemente foi lançado pelo CHUC a “Coimbra Heart Allianceâ€?, um projecto de cooperação entre os trĂŞs serviços de cardiologia e de cirurgia, “mantendo cada um a sua total independĂŞncia, autonomia de gestĂŁo e tĂŠcnico-cientĂ­ficaâ€?, segundo o presidente do Conselho de Administração, JosĂŠ Martins Nunes.

Trata-se de um projecto “consistente, quanto Ă adesĂŁo de todos os profissionais dos diversos serviços, e robusto quanto aos seus objectivosâ€?, refere sublinhando a cooperação entre os directores dos diversos serviços, Manuel Antunes, Mariano Pego, Eduardo Castela e LeitĂŁo Marques, assim como a colaboração do presidente da ARS do Centro, JosĂŠ Tereso.

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TRANSPLANTES HEPÁTICOS EM CRIANÇAS SÃO APENAS EM COIMBRA

Emanuel Furtado bateu marca histórica do pai

O cirurgião Emanuel Furtado realizou o 70.º transplante hepático no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), no final de 2013, batendo o anterior recorde (68) que pertencia ao seu pai, o Prof. Linhares Furtado, e que tinha sido alcançado em 2001.

O feito aconteceu, a 19 de Dezembro, no CHUC, onde se realizou também a 100.ª colheita de órgãos, a par do 70.º transplante hepático, este efectuado numa doente do sexo feminino, com 21 anos de idade.

“Tempos assinaláveis para o CHUC e para Coimbra”, refere o Conselho de Administração, cujo presidente, José Martins Nunes, lembra que Emanuel Furtado foi chamado a liderar a equipa de transplantação hepática pela

sua mão, logo que tomou posse, em Dezembro de 2011.

A Unidade de Transplantação Hepática de Adultos e Crianças do CHUC, dirigida por Emanuel Furtado, funciona também, desde então, como “Centro Nacional para os Transplantes Hepáticos Pediátricos”, para onde são referenciadas em Portugal todas as crianças para transplante.

A actividade de transplantação hepática pediátrica foi reiniciada em Março de 2012, data até à qual as crianças portuguesas eram transplantadas em Madrid, no Hospital de La Paz, mas, com o recomeço do programa de transplantação hepática pediátrica, passaram a ser tratadas em Coimbra.

O programa de transplantação hepática é dirigido pelo cirurgião Emanuel Furtado e pela hepatologista pediátrica Isabel Gonçalves e o Centro Nacional “já abriu portas à transplantação de crianças do estrangeiro”.

Este Centro, que tem merecido reconhecimento nacional e internacional, propõe-se, numa primeira fase, tratar crianças através de transplante de dador vivo, retomando esta modalidade técnica que já foi aqui executada entre 2001 e 2009”, acrescenta.

Para tudo isto contribui, também, o tempo de espera para transplante hepático de adulto em Coimbra que é muito baixo: de menos de três meses, para os casos electivos mais

82anos 1932 / 2014

www.couto.pt

O cirurgião Emanuel Furtado é o único a efectuar transplantes do fígado em crianças

graves. Para crianças, a lista de espera é praticamente inexistente.

Sobre o sucesso nos transplantes hepáticos, Emanuel Furtado refere que “esta unidade demonstrou, ao longo de 2013, uma excelente capacidade de crescimento, com os recursos existentes, estando disponível, em 2014, para receber doentes de todo o país”.

“Este é o resultado do trabalho de um conjunto de profissionais de diversas áreas, de elevado nível de competência e sentido de responsabilidade”, refere o cirurgião, realçando que “contribuiu, também de forma decisiva, uma taxa de doação e aproveitamento de órgãos, na área sob a responsabilidade do Gabinete de Coordenação de Colheita e Transplantação da Região Centro, notavelmente elevada, sendo a mais elevada do país e das mais altas do mundo”.

Emanuel Furtado destaca, ainda, que a Unidade de Transplantação Hepática de Adultos e Crianças do CHUC tem capacidade para alargar a sua actividade para programas de internacionalização de acordo com as perspectivas do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra”.

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PRIORIDADE AO DOENTE E ATENDIMENTO DIFERENCIADO

Oftalmologia é base e referência do Centro Cirúrgico de Coimbra O Centro Cirúrgico de Coimbra é uma das principais unidades privadas de excelência que em muito tem contribuído para afirmar a cidade e a região como um

pólo de referência na saúde em Portugal.

A Oftalmologia surge destacada como a especialidade-âncora do Centro Cirúrgico de Coimbra, sendo reconhe-

cido o seu valor estratégico e identitário, através da intervenção clínica de referência, investigação e utilização de tecnologia de ponta.

O desempenho visionário alcançado por esta especialidade é suportado pelo registo de todos os casos clínicos e, igualmente, serviu de referência para o vasto conjunto de outras áreas médicas que, rapidamente, passaram a integrar a resposta do Centro Cirúrgico de Coimbra.

Apesar das mudanças implementadas ao longo dos anos, persiste, como matriz genética desta unidade de saúde particular, uma preocupação máxima com o doente, seguindo códigos de segurança e condutas invioláveis.

“Procuramos fazer sempre o melhor pelo doente, porque temos a certeza que só podemos ter sucesso se as pessoas reconhecerem que foram aqui tratadas de uma forma diferenciada. O nosso êxito é o sucesso dos doentes”, sublinha António Travassos, reputado cirurgião oftalmologista e presidente do Conselho de Administração do Centro Cirúrgico de Coimbra.

Esta permanente atenção dada à saúde e bem estar do doente só é possível com médicos especialistas de excelência, que têm ao seu dispor meios de diagnóstico avançados e dispositivos médicos de qualidade. O grau de exigência estende-se aos restantes profissionais que, em conjunto, trabalham para garantir o respeito pela vida de qualquer ser humano.

Resumir a excelência do Centro Cirúrgico de Coimbra é falar dos melhores meios técnicos e médicos dedicados, especialistas em Oftalmologia, Angiologia e Cirurgia Vascular, Cardiologia, Cirurgia Maxilo-facial e Pediátrica, Dermatologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Ginecologia/Obstetrícia, Imuno-alergologia, Medicina de Reprodução, Pediatria, Urologia e várias outras vertentes de consulta ou tratamento que têm o doente no centro de toda a prática clínica.

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ALBUQUERQUE E LIMA ACTIVIDADES DE MEDICINA

MEDICINA DE REPARAÇÃO

CENTRO DE PERÍCIAS PRIVADO EM COIMBRA

A Medicina de Reparação, um capítulo moderno da Medicina Legal, surgiu para dar resposta à sinistralidade rodoviária. Perante a crescente “epidemia” dos acidentes de viação impunha-se uma resposta adequada da Medicina. Não bastava tratar bem as vítimas dos acidentes facultando-lhes uma terapêutica adequada. Era absolutamente necessário intervir de forma conhecedora e esclarecida na sua justa reparação.

A Medicina de Reparação constitui hoje uma das vertentes da Medicina Legal e é também uma competência reconhecida pela Ordem dos Médicos. Desdobra-se em duas sub-especializações: a Avaliação do Dano Corporal (acidentes de viação e de trabalho) e a Peritagem Médica da Segurança Social (reforma por invalidez e aposentação por doença natural).

A comprovação da doença e a determinação de incapacidades fazem parte integrante da actividade clínica privada da Albuquerque e Lima no consultório situado na Rua de Tomar, nº 2, em Coimbra (telefone 963785605).

QUADRO TÉCNICO DA ALBUQUERQUE E LIMA Dirigidas por Mamede Albuquerque, um dos sócios gerentes da Albuquerque e Lima, as actividades de medicina da referida firma são complementadas, sempre que necessário, por outros peritos médicos e têm a colaboração regular do psiquiatra Francisco Santos Costa.

ACTIVIDADES DE MEDICINA DA ALBUQUERQUE E LIMA NO CENTRO DE PERÍCIAS »» ACIDENTES DE VIAÇÃO É promovida a defesa médico-pericial do examinado nas juntas, nas audiências e em outras diligências necessárias para a obtenção do dano patrimonial e não patrimonial arbitrado nos seus pareceres ou relatórios. A reparação do dano corporal traduz-se, em regra, na atribuição de uma indemnização. »» ACIDENTES DE TRABALHO Após entrevista e análise dos diversos elementos o sinistrado é informado se a indemnização proposta pela sua seguradora é ou não justa. Não sendo justa é realizado um parecer atribuindo uma incapacidade mais adequada à gravidade das sequelas. A vítima do acidente é acompanhada nas diversas fases do processo promovendo-se à sua defesa médico-pericial nas juntas médicas subsequentes.

acréscimo dos pedidos de reforma. A administração respondeu com um aumento de exigência na análise dos documentos justificativos dos pedidos de reforma. Nestes casos aposta-se na realização de pareceres devidamente organizados e documentados por exames complementares. Mais do que quantificar clinicamente a patologia, interessa equacionar de forma pericial a qualidade da doença e o modo como esta incapacita o examinado para a sua profissão. No caso da decisão da Junta ser negativa o interessado pode reclamar e solicitar Junta de Recurso apresentando o nome do médico que o irá defender na referida junta. »» BENEFÍCIOS FISCAIS Se a incapacidade do examinado for superior a 60% este pode usufruir de benefícios fiscais (IRS, compra de habitação, contas bancárias, etc.). »» DOENÇA PROFISSIONAL E ACIDENTES EM SERVIÇO

»» REFORMA E APOSENTAÇÃO POR DOENÇA A mudança da idade da reforma e a delapidação progressiva das condições de trabalho dos funcionários públicos determinaram um

É promovida a defesa médico-pericial dos examinados nas juntas e em outras diligências necessárias para a obtenção do ressarcimento das incapacidades por doença profissional ou acidentes em Serviço.

MEDICINA DE REPARAÇÃO _ 5HODWyULRV GH ,QFDSDFLGDGH | Pareceres médico-periciais | Juntas de recurso web sites: http://pmadac.com | http://mamede-albuquerque.com

Rua de Tomar, 2 | COIMBRA | Tel. 963 785 605

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MHM - Saúde MEDICAL HOMECARE OMECARE - Assistência MÊdica (24h) - Enfermeiro de Família - Cuidados de e Enfermagem (24h) - Reabilitação o Geriåtrica - Estimulação o Cognitiva a - Monitorização ção Remo Remota ota a

HOMECARE FFACILITIES ACILLITIES - Serviço de Apoio Apoio Domiciliårio Dom miciliårio ((24h) 24h h) - Teleassistência nciia ((Serviço Serviço perm permanente manente 2 24h 4h e em m ssituaçþes ituaçþes d de eu urgência/emergência) rgência/emergência) - Cuidados de e Higiene, Higiene e, conforto conforto e imagem imagem - Higiene Habitacional, bitacional, Alimentação, Alimen ntação, Tratamento Tratam mento de Roupa Roupas as - Acompanhamento amento ao exterior

Rua Padre EstevĂŁo tevĂŁo Cabral n.Âş 120, SL 201 | 3000-3 3000-316 316 Coimbra | ggeral@mhmsaude.com eral@mhmsaude.com Tel: 239 8266 049 | Tlm: 912 930 545 (atendimentoo permanente) permanennte) | Fax: 239 826 049

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MHM – CUIDADOS DE SAÚDE

Competência técnica e humana no apoio ao domicílio

A Unidade Un de Saúde ao Domicílio®,

dade e profissionalismo que oferece.

remota do estado de saúde dos seus

em e m funcionamento func desde 2010 integra

A USD – Medical HomeCare, dedica-

doentes aliada à prestação direta de

du uas áreas áre complementares de atividade, duas

-se integralmente a servir doentes com

Cu C uidad do de Saúde – Medical HomeCare Cuidados

neoplasia, insuficiência crónica de órgão,

Utilizando um sistema próprio de

e Serviço Se erv r iço de Apoio Domiciliário – Home-

paliativos e pós-traumáticos, entre ou-

registos digital com linguagem classifi-

Care Facilities.

Ca Fac

tros, com capacidade instalada para rea-

cada (CIPE), proporciona, através de uma

cuidados.

Ass Assente numa cultura holística de-

lizar mais de 12.000 visitas domiciliárias

plataforma web, a visualização do estado

senvolve o seu trabalho com base no

programadas por ano, às quais acresce a

de saúde do doente bem como dos cui-

modelo do Enfermeiro de Família.

disponibilidade para permanência clínica

dados prestados, fazendo em articulação

Tem como missão prestar cui-

e não clínica 24 horas no domicílio do do-

com a família a otimização assistencial.

dados de d saúde e serviços de apoio

ente. Conta ainda com serviço médico e

A liderar este projeto está o Enfer-

domicil domiciliários de excelência que lhe

de enfermagem domiciliário de urgência.

meiro Mário Hugo Macedo, que conta

tem per permitido uma implementação no

Com um considerável investimento

com a preciosa ajuda de uma equipa

mercad mercado acima do esperado, sendo

em curso, pretende alterar o paradigma

multidisciplinar qualificada, que tem per-

conside considerada um caso de sucesso pela

do apoio domiciliário, dispondo de tec-

mitido garantir a qualidade e excelência

confian confiança, disponibilidade, acessibili-

nologia que permite uma monitorização

preconizadas.

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DIAGNĂ“STICO DE IMAGEM

CLIMAG, modernidade com passado A CLIMAG – Clínica de Diagnóstico de Imagem, Lda. – tem na sua base uma história que remonta aos anos 30 do sÊculo passado. Muita coisa mudou, desde então. Mudou de nome, mudou de morada e atÊ de timoneiros. Só não mudou o profissionalismo e a busca de excelência, traduzida em formação científica contínua.

Henrique Vilaça Ramos, Margarida Martins, Filipe Caseiro Alves e Rui Borralho, quatro mÊdicos radiologistas com crÊditos firmados no domínio da Imagiologia, são os actuais sócios da clínica.

Henrique Vilaça Ramos, professor catedråtico aposentado de Radiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (UC), foi, entre 1975 e 1998, o director da Clínica Universitåria de Imagiologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC). Sucedeu-o no cargo, Filipe Caseiro Alves, tambÊm ele professor catedråtico de Imagiologia na UC. Recuando no tempo, a CLIMAG tem na sua origem o Consultório de Radiologia Dr. Guedes Pinto, aberto no início da Segunda Guerra Mundial, na Portagem, uma zona da cidade de Coimbra onde, à Êpoca, se situava grande parte dos consultórios mÊdicos.

Ao mÊdico Guedes Pinto sucederam os mÊdicos António Fonseca e à lvaro Martins (tambÊm antigos directores do Serviço de Imagiologia dos HUC). Em 1957, ingressou o radiologista Telo de Morais e em 1968 foi a vez de Vilaça Ramos iniciar o seu contributo. Marga-

Måquina telecomandada para realização de radiografias

rida Martins juntou-se-lhes em 1987 e Caseiro Alves em 1989, quando Telo de Morais abandonou a actividade. Por fim, entrou Rui Borralho jĂĄ em meados dos anos noventa.

A passagem de testemunho tem sido um passo no sentido da evolução da clínica, nunca de estagnação, e outra coisa não seria de esperar de um corpo clínico comprometido com a investigação e, consequentemente, com o progresso científico.

A Imagiologia constitui o paradigma das especialidades mĂŠdicas de base tecnolĂłgica e, por isso, ĂŠ uma das ĂĄreas da Medicina que mais tem progredido em matĂŠria de novas tecnologias.

Longe vão os tempos em que o radiologista revelava as chapas de raios-x, numa câmara escura, como faziam os fotógrafos, e o diagnóstico råpido levava o seu tempo...

Hoje em dia, em plena era digital, a CLIMAG assegura diagnĂłsticos na hora.

Em 1987, a necessidade de alargar a oferta a novas valências levou à mudança para as actuais instalaçþes, ao fundo do Parque Dr. Manuel Braga.

Mamografia, densitometria óssea, radiologia panorâmica dentåria, ecografia, ecodoppler, ecocardiografia e galactografia (radiografia dos canais mamårios, importante para a descoberta de alguns cancros da mama em estado inicial) são exames possíveis na CLIMAG. Para alÊm dos quatro sócios, o corpo clínico tem, noutros lugares-chave, os mÊdicos Ana Paula Pinto (dedicada ao ecodoppler), Paula Cristina Avidago (mamografia), Luísa Teixeira (ecografia), Luís Semedo e Henrique Rodrigues (ecografia articular) e Rui Pires (ecocardiografia).

A qualidade dos seus serviços Ê largamente reconhecida, granjeando-lhe clientes de todo o País e a preferência dada por organismos estrangeiros, nomeadamente a nível de embaixadas.

O corpo de colaboradores – tÊcnicas de radiologia, administrativos, etc – Ê de excelente qualidade, concitando o apreço dos que recorrem à CLIMAG, o que Ê comprovado pelos inquÊritos anónimos que esta clínica promove continuamente.

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FARMACÊUTICA VAI CONSTRUIR FÁBRICA FORA DO PAÍS

Bluepharma reconhecida pelo volume de exportação A farmacêutica Bluepharma, sediada em S. Martinho do Bispo (Coimbra), tem 84 por cento de vendas para o mercado internacional e vai construir uma unidade industrial num país fora de Portugal Recentemente, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos Ferreira, esteve na Bluepharma para transmitir o reconhecimento do Governo pelo “ímpeto exportador da empresa e o seu contributo para o mercado externo nacional”, considerando tratar-se de “uma grande mais-valia da afirmação de Portugal no mundo”.

“Esta é uma empresa de referência da região e do país, com um emprego altamente qualificado, produção científica e elevados níveis de investigação, com uma forte aposta nos mercados de língua portuguesa”, realçou o membro

www.makro.pt

do Governo. Paulo Barradas, presidente do Conselho de Administração da Bluepharma, afirma que “é com muita satisfação que, mais uma vez, vê reconhecido o cariz exportador da Bluepharma”, o qual “tem sido possível graças à aposta clara que na inovação e na qualidade”.

“Orgulhamo-nos de sermos, hoje, uma empresa capaz de competir no mercado internacional, com soluções inovadoras na área da saúde, gerando valor económico e social para a nossa região e para o nosso país”, acrescentou.

O líder da empresa escusou-se a especificar onde é que a Bluepharma irá construir uma unidade industrial, referindo que ainda estão em análise várias localizações e propostas por parte de muitos países que desejam acolher o investimento.

Em 2013, a taxa de exportação da Bluepharma atingiu o seu máximo histórico, traduzindo-se em 84 por cento da facturação e, através do conhecimento gerado nos seus laboratórios de I&D e medicamentos produzidos na sua unidade industrial, a empresa tem conquistado e fidelizado clientes em mais de 40 países.

Presente com agentes na Alemanha, Rússia, China, na América Latina e no Médio Oriente, a empresa reforçou, recentemente, a aposta nos mercados de língua portuguesa, com o lançamento das participadas Bluepharma Angola e Bluepharma Moçambique.

Com mais de 60 medicamentos no mercado, dispõe de um laboratório próprio de I&D e é a primeira empresa do sector da indústria farmacêutica em Portugal com certificação integrada.

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UC-BIOTECH DE CANTANHEDE

Estatuto do Biocant ampliado com investigação em neurociências Um novo edifício, com cerca de 5 000 metros quadrados, é o local de trabalho de 15 grupos de investigação transferidos para o Biocant de Cantanhede pelo Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra.

O UC-Biotech, inaugurado a 24 de Abril por Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, é o quarto edifício a entrar em funcionamento no Parque de Biotecnologia de Cantanhede.

gação avançada e da biotecnologia, na região Centro e em Portugal, este novo edifício corresponde à ampliação há muito pensada pelos responsáveis do Biocant, acompanhando as exigências do presente e os desafios do futuro.

O UC-Biotech corresponde a um alargamento modular do Biocant e representa um investimento que ascende aos 11,50 milhões de euros. O projecto foi apoiado financeiramente por fundos

A unidade, resultante de uma parceria entre o Biocant e a Universidade de Coimbra, já se encontra em funcionamento há largos meses, acolhendo cerca de 200 investigadores das áreas da biotecnologia molecular, sistemas biológicos, engenharia de tecidos e desenho de novos fármacos, entre outras.

Para além de laboratórios de investigação e ensino, o UC-Biotech dispõem de um biotério com capacidade cirúrgica experimental e ensaios de bio-disponibilidade.

Afirmando o Parque Tecnológico de Cantanhede como uma referência incontornável na vertente da investi-

do Mais Centro em cerca de 85 por cento, através do Sistema de Apoio a Infra-estruturas Científicas e Tecnológicas.

Até 2020, há expectativas de que o novo edifício apoie cerca de 300 investigadores e se consigam três bolsas do European Research Council (ERC), revelou, recentemente, Carlos Faro, vice-presidente do Biocant.

Entre os objectivos delineados estão, também, o registo de oito patentes, a obtenção de cinco licenciamentos de tecnologia e alcançar um financiamento que pode ascender aos 50 milhões de euros.

Comissão Europeia reforça verbas para investigação O próximo quadro comunitário de apoio, vigente de 2014 a 2020, prevê o reforço de verbas destinadas à investigação, no montante de 80 000 milhões de euros. Esta informação foi revelada pelo presidente da Comissão Europeia (CE), Durão Barroso, durante a visita ao Biocant de Cantanhede, ocorrida em Abril.

O líder da CE afirmou que a Europa está a fazer uma grande aposta na ciência, na inovação e na tecnologia, áreas que são vista como “decisivas para ganhar a batalha da competitividade”.

No decorrer da cerimónia de inauguração do UC-Biotech, em Cantanhede, Durão Barroso reconheceu o potencial de Portugal na área da Ciência e sublinhou a importância de o país não desperdiçar os fundos que estão disponíveis para a investigação.

Um dos factores diferenciadores na atribuição dos cerca de 80 000 milhões de euros tem por base os projectos de excelência – como é o caso do Biocant –, sendo dada prioridade a programas articulados numa lógica corporativa que reúna instituições de diferentes países.

Apesar de Portugal se encontrar abaixo da média europeia no que diz respeito a criar parcerias e geminações com instituições estrangeiras, Durão Barroso acredita que é possível melhorar este aspecto.

O presidente da CE apontou o Parque Tecnológico de Cantanhede como “um bom exemplo da aplicação de fundos estruturais”, ao investir em investigação de ponta e fomentar a articulação com as universidades de Aveiro e de Coimbra.

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MALO CLINIC TERMAS LUSO

Termalismo para a Saúde e o Bem-Estar As requalificadas Termas de Luso aliaram a tradição à modernização das infraestruturas, mantendo os espaços mais emblemáticos onde se destaca a piscina de reabilitação, desenhada por Gustave Eiffel, e criando novas e modernas áreas que oferecem valências complementares ao Termalismo de Saúde e Bem-Estar: o Spa termal (com as vertentes Esthetics e Acqua) e o Medical Center, com uma oferta integrada de serviços de saúde e bem-estar.

A acção benéfica das Termas de Luso não se esgota nas virtudes terapêuticas das suas águas termais, aliando uma infra-estrutura integrada com o Grande Hotel de Luso, tudo rodeado pelo encanto da arborização secular da Serra do Buçaco, permitindo a recuperação do equilíbrio perfeito entre corpo, mente e alma.

Da parceria entre a MALO CLINIC e a Sociedade da Água de Luso resultou a reabilitação e requalificação das Termas de Luso, implementando um conceito inovador de Medical Spa. Pelo seu nível de excelência e localização geográfica, este renovado Complexo Termal, Spa Termal, Centro Médico, contribui para o desenvolvimento do turismo de saúde em Portugal e, em particular, na região.

Na vertente de termalismo, a água termal de Luso tem uma notável acção terapêutica nas afecções crónicas do aparelho reno-urinário (litíase renal e insuficiência renal), hipertensão arterial, doenças metabólicas (hipercolesterolémia, diabetes, gota), afecções respiratórias crónicas (bronquite, sinusite), reumatismos, perturbações do aparelho locomotor e patologias dérmicas.

Composto por 13 salas de tratamento, oferecem-se vários programas termais: Piscina; emanatório; aerossóis e nebulizações; electroterapia; hidromassagem; massagens; duche de agulheta e duche de aspersão com e sem leque; tratamento Bertholet; terapia de

flutuação; duche Vichy.

O Spa termal oferece rituais clássicos que combinam com soluções inovadoras, explorando os benefícios da água termal de Luso: Tratamentos de assinatura; programas exclusivos; rituais de rosto; rituais de corpo; rituais de massagem; rituais com água; rituais de banho e experiência a dois; toques finais (manicure, pedicure e depilação).

A Acqua Sensations é uma zona de excelência para experiências aquáticas e de calor com piscina interactiva, camas de hidromassagem, jactos bico de pato, jactos de cascata e jactos de massagem subaquática, fonte de gelo, sauna, Hamman, duche sensações com cromoterapia e fragrâncias, duche suíço.

O Medical Center tem apoio médico especializado, com particular incidência em programas de reabilitação física e de prevenção. O Centro dispõe de um ginásio de reabilitação física e uma piscina termal para tratamentos de cinesioterapia individual, ou em grupo, bem como salas de electroterapia e termoterapia, oferecendo condições de excelência para a recuperação de lesões no aparelho locomotor.

Com 70 anos de história, o Grande Hotel de Luso, um emblemático de quatro estrelas, projectado pelo arquitecto Cassiano Branco, é uma marca dominante na vila. Foi recentemente remodelado de forma a acompa-

Duche sensações, com cromoterapia e fragrâncias

Suite de massagens, com vários programas, incluindo a dois

nhar as novas tendências e exigências dos clientes, com uma moderna decoração e valorizando a singularidade da sua arquitectura.

Uma referência em Coimbra A MALO CLINIC iniciou a sua actividade na Medicina Dentária, área onde se destaca no país e internacionalmente.

A aposta nas Termas de Luso, em 2009, resulta de uma visão mais abrangente de Saúde.

A 20 minutos do Luso, em Coimbra, a MALO CLINIC conta com uma moderna clínica dentária, na Rua do Brasil, servindo a população do Centro do país.

Distribuída por dois pisos e localizada numa zona de elevado fluxo de tráfego da cidade de Coimbra, dispõe de 16 gabinetes de medicina dentária, dois blocos operatórios, duas salas de recobro, serviço de Imagiologia e laboratório de apoio de prótese fixa dentária.

A clínica tem agradáveis espaços de espera, com TV, zona web, zona de leitura e uma área lounge, possibilitam aos pacientes e seus acompanhantes todo o conforto enquanto aguardam pela consulta.

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A função visual e as alterações da idade ROQUE LOUREIRO*

esclerótica

ligamentos

coróide

Uma boa visão não é possível sem um correcto funcionamento do sistema visual. Este mesmo sistema é composto pelas pálpebras, sistema lacrimal, conjuntivas, globo ocular e vias ópticas visuais que terminam no córtex occipital do cérebro.

Como todo o nosso organismo, também o sistema visual sofre o impacto do envelhecimento, ainda que dependendo de características individuais, genéticas, ambientais e iatrogénicas e de outras pessoais e relacionais.

Quem nos olha na face, fixa antes de mais os nossos olhos, e do “ritus” facial tira na maioria dos casos, uma ideia da nossa idade ,do nosso estado psicológico, etc.

As pálpebras são o sistema de protecção do olho contra tudo aquilo que o pode agredir e também elas sofrem alterações com a idade. A lágrima é essencial lubrificando a superfície anterior do globo ocular e permitindo o deslizamento das pálpebras, mas com a idade a sua quantidade diminui e pode causar irritação da superfície anterior do olho.

No entanto o primeiro sinal de envelhecimento do sistema visual é a presbiopia progressiva, definida com a dificuldade na visão ao perto, que ocorre em mais de 90 por cento da população entre os 40 e os 50 anos de vida. Esta situação é devida à perda de capacidade acomodativa do sistema visual: musculo ciliar - cristalino. Este problema visual resultante do envelhecimento resolve-se com o simples uso de óculos para a visão de perto.

A lente anterior do olho - córnea em contacto com o filme lacrimal, não é normalmente sede de processos de envelhecimento que afectem significativamente a visão. Existem no entanto algumas distrofias endoteliais com grande potencial de afectação visual. Nestes casos o transplante corneano constitui uma terapêutica eficaz.

O Glaucoma O segmento anterior do olho tem um sistema de manutenção da estrutura e

íris

retina fóvea

pupila córnea nervo óptico humor aquoso cristalino vasos sanguíneos corpo vítreo

Esquema do olho humano

de fornecimento de nutrientes a alguns tecidos ,o humor aquoso. Este, derivado da filtração do soro sanguíneo e de recomposição ao nível dos processos ciliares é filtrado para sair da câmara anterior do olho através da malha trabecular. Com a idade dão-se alterações desta estrutura que, dificultam a eliminação do humor aquoso. O aumento da pressão é insidioso (não provoca dores, a não ser para tensões superiores a mais do dobro do normal) e leva a uma deterioração progressiva do campo visual, normalmente só percebida pelo doente numa fase tardia e sem recuperação.

Esta patologia atinge 2 a 4 por cento da população acima dos 60 anos pelo que exames oftalmológicos periódicos devem ser realizados.

A primeira manifestação percebida pelo doente é normalmente a perda do campo visual o que já significa uma fase muito avançada da doença. As alterações de perda de visão e campo visual devido a esta patologia são irreversíveis.

Actualmente a maior parte dos doentes com esta patologia são controlados com medicamentos em gotas, não sendo necessário recorrer à cirurgia.

A Catarata É a causa mais frequente de perturbação visual acima dos 60 anos de idade, apesar de poder aparecer mais precocemente. É uma alterações da transparência do cristalino devida a desnaturação das proteínas. Esta lente é como um cristal e com a idade sofre alterações dessa transparência e dificultando a entrada dos raios luminosos no olho. A visão torna-se assim progressivamente mais baça.

Factores genéticos estão seguramente envolvidos porque o envelhecimento e a resistência ao stress oxidativo não é igual em todos nós.

Esta alteração da transparência é progressiva com a idade. O aparecimento de uma opacidade mais intensa provoca a consequente diminuição da capacidade visual. Quando operar uma catarata é uma pergunta que qualquer doente com alterações da visão gosta de ver respondida. As necessidades específicas de cada um podem impor cirurgias mais precoces como nos condutores profissionais, operadores especiais de ecrãs, pintores, controladores de tráfico aéreo etc.

O grau de visão nas condições de iluminação máxima (sol) ou no escuro, o que dependendo do tipo de catarata, pode constituir também uma indicação. Opere-se quando sentir necessidade - dificuldade na sua actividade diária, ou tiver uma indicação específica do seu oftalmologista habitual.

A cirurgia é hoje simples, feita em ambulatório e na maioria dos casos pode retomar a sua actividade normal no dia seguinte.

No segmento posterior do globo ocular existem, do ponto de vista geral, três estruturas: o vítreo, a retina e o nervo óptico.

O vítreo é um gel transparente, constituído por fibras de colagéneo que preenchem o segmento posterior do globo ocular (figura 1). Com o envelhecimento produz-se morte celular e aparecem, na linguagem popular, as “teias de aranha”, as “moscas”, etc., que são corpos flutuantes, devido à consistência gelatinosa e que se movem consoante a direcção do olhar. A estrutura vítrea, mais densa na sua periferia, tem pontos de adesão à retina que, no caso de descolamento da vítreo, têm que ser quebrados.

Em algumas zonas essas adesões são mais fortes e ao romperem-se pode provocar rasgaduras da retina que, se negligenciadas, conduzem ao descolamento da retina.

COIMBRA Excelência da Saúde em Portugal O aparecimento de flashes luminosos, que pela sua pequena intensidade, são normalmente percebidos apenas em baixas condições de iluminação ambiente deve motivar uma observação no seu oftalmologista.

O descolamento do vítreo é fisiológico na raça humana e já se processou aos 75 anos em mais de 90 por cento das pessoas. Apesar da taxa de descolamento da retina ser inferior a um por cento há situações de fragilidade retiniana e mesmo a fase inicial de algumas rasgaduras que podem ser tratadas com laser, evitando o aparecimento do descolamento da retina e a consequente cirurgia.

Com o envelhecimento, o sistema circulatório e o seu componente hematológico sofrem alterações, quer dependentes da tensão arterial quer do colesterol e triglicerideos, que levam à esclerose vascular e favorecem o aparecimento de lesões oculares retinianas ou do nervo óptico.

A retina é altamente vascularizada e os vasos retinianos são de pequeno calibre e as células retinianas têm um grande consumo de oxigénio.

Especialidades (Marisco e Peixe) Açorda de Marisco Arroz de Marisco 0DLRQHVH GH *DPEDV Paelha de Marisco Polvo à Lagareiro Bacalhau à Dom Duarte Espetada de Tamboril FRP *DPEDV

As perturbações circulatórias já referidas podem levar a oclusão da artéria central da retina e oclusões venosas ( trombose ) com consequências graves para a visão.

Na retina, onde estão colocadas as células visuais - fotoreceptores - a baixa da taxa de oxigénio provoca alteração celular com diminuição da resistência aos factores oxidativos. Factores genéticos e ambientais parecem não ser alheios à morte precoce das células.

A degenerescência macular constitui o paradigma do descrito anteriormente.

Existe uma alteração do funcionamente das células retinianas que pode levar à atrofia ou a uma resposta proliferativa.

Manifesta-se quer por diminuição progressiva da visão, quer pela distorção das imagens na forma exsudativa desta doença, o que leva a uma perda a visual grave. Os novos tratamentos da forma exsudativa permitem conservar algum grau de visão útil.

O controlo de todos os factores de risco vasculares constitui um meio de evitar a maioria destas situações.

Doenças gerais, como a Diabetes, interferindo com todo o sistema circula-

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tório provocam na retina uma patologia grave, que constitui uma das principais causas de cegueira nos países desenvolvidos. O controlo metabólico - Glicemia - e dos factores de risco associados constitui o único meio de atrasar o aparecimento de lesões graves.

O exame oftalmológico regular pode identificar o aparecimento desta patologia e levar ao seu tratamento, diminuindo o risco de evolução para a cegueira.

O nervo óptico pode também ser alvo de alterações circulatórias, com grave dano para a visão.

Existem pois indicações do ponto de vista da saúde oftalmológica que devem ser seguidos. A partir de determinada idade preocupamo-nos com a tensão arterial, o colesterol, o rastreio de algumas patologias prevalentes mas só consultamos o Oftalmologista quando sentimos alteração da visão.

Assim, a partir dos 60 anos de idade, a consulta oftalmológica regular pode diminuir a prevalência de algumas patologias e conservar mais tempo a nossa visão. (*) Médico Oftalmologista

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COIMBRA Excelência da Saúde em Portugal

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Excelência da Enfermagem é excelência da Saúde

ISABEL DE JESUS OLIVEIRA*

A excelência na Saúde está umbilicalmente ligada à excelência da enfermagem, à qualidade dos seus profissionais, ao brio e dedicação com que 24 horas por dia, e 365 dias por ano, se entregam a cuidar dos cidadãos nas instituições de saúde.

Portugal é dos países que melhor prepara os futuros enfermeiros. A qualidade do ensino é reconhecida internacionalmente ao ponto de anualmente serem aos milhares os que partem para seguir um carreira no estrangeiro, apesar de a maioria das instituições de saúde e lares apresentarem elevados défices de enfermeiras e enfermeiros.

A Ordem dos Enfermeiros é uma Associação de Direito Público, à qual o Estado devolveu (aos profissionais) poderes que permitem a sua autorregulação e controlo do exercício da profissão, assegurando o cumprimento das regras de Ética e Deontologia, por forma a garantir a prossecução do interesse público e a dignidade do exercício da enfermagem.

Compete-lhe também levar a cabo programas de melhoria contínua e que promovam as boas práticas dos cuidados de enfermagem que quotidianamente disponibilizam aos cidadãos nos serviços de saúde.

Uma das actividades com maior impacto público são as Visitas de Acompanhamento do Exercício Profissional (VAEP), em que equipas credenciadas da Ordem dos Enfermeiros verificam em cada serviço hospitalar, público ou privado, em centros de saúde, ou lares, se os cuidados de enfermagem oferecidos aos utentes são prestados com qualidade e segurança, se o são por enfermeiros credenciados, e se estes são em número suficiente para as necessidades.

Actualmente, com a crise económica e social que afecta o país, e com

os constrangimentos das políticas do Governo à contratação de novos profissionais, podemos afirmar que há instituições em que a qualidade e segurança dos cuidados de enfermagem estão em risco.

Há instituições, de Coimbra, da Região Centro, e em todo o país, em que os enfermeiros têm milhares de horas a crédito, e as equipas estão muito cansadas e saturadas, pela intensidade de trabalho a que são sujeitas para garantirem a prestação dos cuidados que os cidadãos merecem e a que têm direito.

Esse mandato conferido pelo Estado à OE de autorregulação e controlo do exercício da profissão tem uma grave limitação que é urgente eliminar, no sentido de reforçar a segurança dos cuidados aos cidadãos.

Actualmente, sempre que a OE pretende avaliar as condições do exercício profissional e a qualidade dos cuidados de enfermagem que são prestados à população necessita de anuência por parte da instituição onde são prestados.

Nem sempre as instituições colaboram, colocando entraves à vista da OE, levando-nos a questionar que motivos terão para não colaborarem naquilo que deveria ser o interesse comum, e das próprias instituições de saúde: a prestação de cuidados de saúde de excelência à população.

O cidadão, enquanto destinatário dos cuidados que são prestados, tem um papel decisivo. Era importante que colaborasse ainda mais com os enfermeiros em prol de uma saúde de maior qualidade, exigindo onde nota lacunas, e interrogando a instituição que lhe presta os cuidados se dispõe dos profissionais em número suficiente, e se o seu direito, constitucionalmente consagrado, é devidamente assegurado pelo Estado que lhe cobra impostos e taxas moderadoras.

Em prol dessa excelência, o enfermeiro também deve assumir-se cada vez mais como o parceiro do projecto de saúde de cada cidadão. Entre ambos deve existir uma parceria que produza bons resultados, em segurança, durante todo o ciclo de vida.

Mais do que dizer que os enfermeiros executam, diz-se que os enfermeiros gerem e capacitam… nada melhor do

que capacitar cada indivíduo a responder aos seus problemas ou dependências, enfim, dar-lhe ferramentas para ser mais independente e mais feliz.

Os enfermeiros existem em toda a amplitude do sistema de saúde - nos momentos de tristeza ou de alegria.

Exercem dentro de quatro paredes ou debaixo dos pirilampos azuis da emergência. Podem-se encontrar nos helicópteros, nos hospitais, centros de saúde, veículos de emergência, lares, maternidades, entre tantas outras instituições de saúde e ensino.

Ao estender a mão quando necessita de cuidados, num qualquer dia da sua vida, certamente o cidadão encontrará a mão de um enfermeiro; ao abrir os seus olhos, provavelmente encarará com um enfermeiro; se dores ou a agonia se apoderarem de si, provavelmente, serão atenuadas por um enfermeiro.

No entanto, o real papel do enfermeiro no Sistema Nacional de Saúde e na vida de cada pessoa ainda não é devidamente percepcionado pela opinião pública, e até há decisores políticos que pensam que estes profissionais são meros tarefeiros subjugados a alguém.

Há reformas por fazer que muito iriam beneficiar os cidadãos, economizar no orçamento do SNS e fazer justiça ao saber e competência destes profissionais. Estudadas, reconhecidas na sua valia e prometidas pelos vários governos, são sucessivamente adiadas.

São os casos do Enfermeiros de Família, da competência no acompanhamento de gravidezes normais, ou na capacidade de prescreverem.

Muitas delas já estão em vigor com sucesso noutros países cuja formação em enfermagem é de nível médio, e não superior como em Portugal. A situação em relação às grávidas viola até uma Directiva Comunitária.

Frequentemente o discurso político enaltece o enfermeiro como o “pilar do SNS”. Também o cidadão ao estender a mão encontra sempre a mão de uma enfermeira ou de um enfermeiro, e com gratidão o reconhece.

Saúde de excelência só o é com enfermeiras e enfermeiros. Com enfermagem de excelência! (*) Presidente do Conselho Directivo da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros

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