ENTREVISTA - ROBERTO HOLLANDA, PRESIDENTE DA BIOSUL
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Retrospectiva 2013 Uma palavra certa para se resumir a ano de 2013 seria “Aprendizagem”.
MS Agro pág. 48
Seprotur: Secretária analisa crescimento da indústria nos últimos 7 anos pág. 55
Opinião pág. 28
ENTREVISTA 16 ROBERTO HOLLANDA FILHO, PRESIDENTE DA BIOSUL
GENTE QUE FAZ 10
VOCÊ SABIA? TRANSFERIR A INCORPORAÇÃO DE NOVOS CONHECIMENTOS NA AGRICULTURA
ESPECIAL 20
O 2º MAIOR PRODUTOR DE CANA-DE-AÇÚCAR DO PAÍS
SUSTENTABILIDADE 22
RESPONSABILIDADE - EU TENHO?
SAFRA DE CANA 34
SAFRA DE CANA-DE-AÇÚCAR EM MS É REAVALIADA EM 40,3 MILHOES DE TONELADAS
ANCONTECEU 36
CANASUL E AGROMETAL 2013
CAPA
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METALÚRGICA NIERI: EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO
AGROBUSSINES 38
SHOWTEC 2014
FUNDAÇÃO MS APRESENTA NA FEIRA ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS PARA O PRODUTOR RURAL
INOVAÇÃO & TECNOLOGIA 40 POR DENTRO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DO SETOR...
VOCÊ SABIA? 44
COCA-COLA É ARRASTADA AO CONFLITO TERRITORIAL DE ÍNDIOS NO BRASIL
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INDÚSTRIA FECHA 2013 COM CRESCIMENTO DE 17,4% E FIEMS ESTIMA AVANÇO DE ATÉ 12,2% PARA 214
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EDITORIAL
Em tempos de avanços!
Edição nº 15, dezembro 2013/janeiro 2014 www.canaldacana.com.br Cana S.A. é uma publicação do Canal da Cana Jornais e Revistas Ltda-ME CNPJ: 10.939.324/0001-43
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esta edição abordaremos algumas novidades do setor, para mostrar que através de novas tecnologias, o agronegócio esta cada vez mais eficiente ao homem. Conheça um pouquinho mais sobre a Odebrecht Agroindustrial que promete grandes investimentos no Estado de Mato Grosso do sul para 2014, conheça também sobre a pequena cidade Rio brilhante, que alcançou o 2º lugar na produção de Cana-De-Açúcar a nível nacional. Aos interessados em Responsabilidade Social, trouxemos alguns pontos importantes para serem observados, em relação à consciência dos empresários e produtores quando se trata de respeito ao meio ambiente. Nosso artigo de opinião trás dicas sobre a requalificação profissional e sua importância para o setor sucroenergético, e para nossa entrevista trouxemos Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul, Roberto Hollanda. Fiquem por dentro dos nossos melhore momentos de 2013, através de nossa retrospectiva, com as mais importantes notícias do ano no seguimento. Como exemplo de determinação e esperança, trouxemos um pouco da histótia da metalurgica Nieri, que servirá de espelho para muitos outros empresários, indústrias e colaboradores do setor. Nós da equipe Cana S.A. buscamos o melhor para você leitor. Feliz natal, um ótimo ano novo e boa leitura!
Inscrição estadual: Isenta Inscr. municipal: 137.361.000 Diretor-Executivo
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Junior Cordeiros Redator chefe Revista Cana S.A.
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Críticas, sugestões, elogios e artigos podem ser enviados para: redacao@canaldacana.com.br
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Com 24 usinas de processamento de cana-de-açúcar em operação, Mato Grosso do Sul vê a cadeia do setor sucroenergético crescer e ocupar posto entre as mais expressivas do agronegócio do Estado. Com o desenvolvimento do setor, cresce a demanda por conteúdos especializados. A CanaS.A dá importante contribuição para suprir a necessidade deste fluxo de informações, disseminando conhecimento entre todos os atores da cadeia e amarrando as pontas entre produtor e consumidor.
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Desenvolvimento regional
Agroindustrial investe mais R$ 300 milhões no Estado
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Odebrecht Agroindustrial gerou mais de 15 mil empregos diretos nos Estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso nos últimos anos, totalizando capacidade para moer 40 milhões de toneladas de cana e produzir 3 bilhões de litros de etanol. A cada ano que passa, a produção de cana-de-açúcar no Estado cresce, e apesar das últimas colheitas terem sofrido com problemas climáticos como a geada ocorrida no mês de agosto deste ano, a Odebrecht Agroindustrial continua a investir em melhorias e projetos que favoreçam não apenas a produção da planta, como também o crescimento da região onde atua e do Estado do Mato Grosso do Sul. Segundo a Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), o Estado é o 5º maior produtor de cana-de-açúcar no País, e o 4º maior produtor de Etanol, sendo o Mato grosso do Sul
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70% produtor de Etanol e 30% produtor de açúcar. A Biosul auxilia a Odebrecht Agroindustrial quanto a melhorias e capacitação tanto de funcionários quanto de produção, para que juntos consigam um produto de qualidade, trazendo benefícios para o Estado e para a Empresa. Para a safra 2013/2014, a empresa investirá aproximadamente R$ 1 bilhão de reais, que serão destinados para o aumento da área plantada pela empresa, em mais de 100 mil hectares, incluindo investimentos significativos nas áreas industriais. Com esse investimento a Odebrecht Agroindustrial prevê atingir a moagem de 25 milhões de toneladas de cana, 29% a mais que a safra anterior. O que permitirá aumentar a produção para 1,78 bilhões de litros de etanol, gerando assim, 2,5 mil GWh de energia elétrica e atingindo a fabricação de 580 mil toneladas de açúcar. No Mato Grosso do Sul o
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investimento será de aproximadamente R$ 300 milhões, favorecendo as unidades localizadas em Eldorado, Rio Brilhante, Nova Alvorada do Sul e Costa Rica, áreas onde a Odebrecht Agroindustrial tem unidades. O número de área plantada no Estado está, em cerca de, 150 mil hectares de cana, mas a previsão de aumento é alcançar mais 40 mil hectares, envolvendo as três unidades do Mato Grosso do Sul com capacidade para moer mais de 12 milhões de toneladas de cana e produzir 920 mil m³ de etanol. Na região, a empresa destaca a atuação de duas novas desidratadoras nas Unidades Santa Luzia e Costa Rica, que aumentarão a capacidade de produção de etanol anidro, produto que é adicionado a gasolina. As unidades de desidratação de etanol permitem aumentar a produção, com isso, gerando uma flexibilidade do mix de produtos para aproveitar as oportunidades de negócio. Flávia Andrade
Gente que faz
VOCÊ SABIA... Transferir a incorporação de novos conhecimentos na agricultura
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ncorporar novos conhecimentos aos sistemas de produção agrícola, visando à melhoria da eficiência destes é a melhor estratégia para aumentar a oferta de alimentos, fibras e energia, que se dará via aumento da produtividade, redução do consumo de energia e minimização de riscos. A incorporação de novos conhecimentos aos sis-
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temas agrícolas de produção é feita a partir de resultados de pesquisa que são disponibilizados principalmente na forma de produtos e processos. Na maioria das vezes o conhecimento é incorporado ao sistema de produção quando for solução para o produtor, tendo-se em vista as suas necessidades. A troca de informações ou habilidades entre aqueles que geram uma determinada tecnologia e os que a utilizam denomina-se Transferência de Tecnologia. Essa transferência se dá na forma de contratos de pesquisa e desenvolvimento, serviços de consultoria, formação profissional, inicial e continuada, comercialização de patentes, marcas e processos industriais, publicação na mídia científica, apresentação em congressos, programas de assistência técnica, inteligência industrial e atuação de empresas que comercializam máquinas, sementes, fertilizantes, defensivos e produtos veterinários. Tecnologias envolvem além das variáveis técnicas e econômicas, fatores sociais, ambientais, o diagnóstico da situação anterior e dos impactos posteriores à adoção das tecnologias recomendadas. A recomendação de uma tecnologia se dá via o obtentor do conhecimento que gerou a tecnologia ou de pessoas capacitadas para isto.
Nova técnica pretende melhorar produtividade da cana de açúcar
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Centro de Pesquisas de Cana do IAC (Instituto Agronômico de Campinas) estuda o melhoramento genético da cana-de-açúcar e 20 novas variedades. O desafio dos pesquisadores era desenvolver uma forma de multiplicar essas variedades de maneira rápida. Por isso, eles criaram uma técnica que promete aumentar a velocidade com que o produtor obtém novas plantas de cana. O sistema se chama MPB (muda pré-brotada) que nada mais é do que substituir o método atual que utiliza toletes, que são pedaços do forro da cana enterrados diretamente no sulco para mudinhas já formadas. O primeiro passo é a extração das gemas, que as pessoas costumam chamar de “olhadura”, porque parece um olho mesmo. A gema fica em cada nó do colmo e dali que brota a nova planta. A máquina corta os colmos e o técnico já vai separando as gemas viáveis e descartando aquelas que não servem. Um dos tocos se chama mini rebolo e é ele que vai dar origem ao MPB. Os mini rebolos passam, primeiro, por um banho térmico a uma temperatura de 52 graus durante meia hora, para eliminar doenças, e por um rápido enxágue com um fungicida e um produto que
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estimula o crescimento das raízes. Depois de secos, são colocados no substrato, feito de matéria orgânica própria para a produção de mudas. É importante prestar atenção porque as gemas têm que ficar sempre viradas para cima. Os mini rebolos são totalmente cobertos e vão para a estufa. 12 dias depois serão individualizadas, ou seja, cada gema brotada vai ganhar um tubete próprio. Depois, eles voltam para a estufa, onde vão receber sombra e água fresca. É nesse momento que a muda vai se adaptar e formar as suas raízes. Serão mais 15 dias de, digamos assim, uma vida boa. Até que chega a hora da rustificação. É quando a muda deve ganhar força para enfrentar a dureza do campo. Algumas podas são feitas, reduz-se a irrigação, o sol é pleno e serão 25 dias até a mudinha ficar pronta para o plantio. Para o plantio no IAC, eles adaptaram uma transplantadora de mudas usada em outros cultivos. A muda é encaixada em uma das pás que gira como uma roda gigante. Numa mesma operação, a muda é plantada e o sulco fechado. Em um viveiro de multiplicação, as mudas pré-brotadas de cana tem 40 dias.
Diesel de dendê pode ser mais poluente que o de petróleo, alerta estudo
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ma das apostas do Brasil para reduzir sua dependência do petróleo é investir em combustíveis produzidos a partir de plantas, seja o conhecido etanol de cana-de-açúcar ou, mais recentemente, o biodiesel feito de óleo de palma, o famoso dendê. O governo brasileiro e empresas como Petrobras e Vale estão investindo pesado no óleo de palma, especialmente por causa de sua alta produtividade, em comparação com outras opções agrícolas para a produção de biodiesel. No entanto, o coro dos ambientalistas - que criticam a exploração do dendê para esse fim acaba de ganhar mais um apoio importante. Duas pesquisadoras do Instituto de Estudos de Transportes da Universidade da Califórnia, em Davis, publicaram no dia 14 de novembro de 2013 um estudo, fazendo um alerta sobre como a produção de biodiesel de óleo de palma, no Pará, pode gerar muito mais emissões de CO2 do que a do diesel tradicional, feito de petróleo. A pesquisa, feita por Sahoko Yui e Sonia Yeh, afirma que o governo brasileiro precisa intensificar a fiscalização contra o desmatamento de florestas para o plantio de palmeira de dendê. Caso contrário, a expansão do setor pode se tornar inviável sob o prisma de se ter outra fonte de energia renovável, não apenas ampliando a emissão de poluentes mas também intensificando o desmatamento da floresta amazônica no Pará, maior produtor de dendê. Segundo elas, o governo não está levando em consideração as emissões provenientes do transporte, que são especialmente importantes dada as amplas distâncias a serem percorridas em um estado grande como o Pará. A principal diferença entre os cenários é a possibilidade de o plantio da palmeira não ocorrer apenas em áreas já desmatadas, como sustenta o Zoneamento Agroecológico da Palma, mas tomar áreas protegidas, diante da fiscalização precária na região. No primeiro cenário, apenas um terço das plantações aconteciam em regiões já desmatadas, com o restante ocupando áreas de conservação ambiental e em terras indígenas. No segundo e no terceiro, uma proporção maior das plantações (46% e 78%, respectivamente) ocorria em áre-
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as já desmatadas. Em cada cenário, 22,5 milhões de hectares de terra foram usados para a plantação, gerando quase 110 bilhões de litros de biodiesel por ano. No primeiro e no segundo cenários, onde havia nenhuma ou pouca fiscalização, a mudança no uso da terra resultou em, respectivamente, 84 e 69 gramas de CO2 emitidas por megajoule. De acordo com a Comissão Europeia, a intensidade da emissão de carbono com o diesel é de 83,3 gramas de CO2 por megajoule. No entanto, as pesquisadores deixam claro que se a extração, o refino, o transporte e a combustão real do biodiesel forem levados em consideração e adicionados às emissões calculadas nesses dois cenários, o total de emissões vai superar em grande escala a do diesel. “Se o governo brasileiro quer promover políticas que encorajem o uso de terras desmatadas próximas de áreas ambientalmente e ecologicamente sensíveis, então ele também deveria considerar as consequências associadas à fiscalização precária, se quiser evitar danos irreversíveis ao meio ambiente”, disse Yeh.
Sorgo biomassa cresce como alternativa para Bioenergia
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nquanto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Brasil cresceu 0,9% o PIB em 2012 em relação ao ano anterior, a ANEE (Agencia Nacional de Energia Elétrica) divulgou que no mesmo período o consumo de energia elétrica brasileiro aumentou 3,5%. Fortemente impulsionado por um abastecimento via hidrelétricas, o Brasil, no entanto, vem nos últimos anos avançando em fontes alternativas de energia como se pode observar nos últimos leilões de energia realizados no país, sendo o ultimo deles fechado em 28 de Agosto. A busca por alternativas para atender a crescente demanda de energia no Brasil são diversas, entre as biomassas: cavaco de madeira e o bagaço de cana são as fontes de matéria-prima mais comuns, no entanto devido à alta demanda e relativa escassez, uma nova tendên-
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cia surge: culturas dedicadas especificamente à produção de biomassa, entre as propostas destaca-se o sorgo biomassa. A perspectiva do aumento de área plantada com biomassas dedicadas é grande desde a matéria prima proposta atenda o mercado em: custo, facilidade de cultivo e boa geografia para avanço. O crescimento da população requer da área agrícola mais alimentos e também maior produção de energia. O Sorgo Biomassa tem um ciclo rápido, com cerca de 100 a 120 dias, podendo claramente ter duas safras por ano. Agricultores do Cerrado já estão ampliando suas fronteiras agrícolas plantando culturas energéticas em áreas de baixo potencial para produção de alimentos. “Isso é uma perfeita integração de como a área agrícola pode cumprir sua função e prover a humanidade de alimentos e também energia.
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Trabalho & Emprego
Prefeitura de Dourados planeja ações de desenvolvimento para 2014 Reunião com representantes do comércio para traçar metas de trabalho para 2014
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Prefeitura de Dourados está planejando as ações para 2014 nas áreas de indústria, comércio e serviços, por segmento e com os parceiros. A ação faz parte da proposta do prefeito Murilo de ouvir a sociedade sobre suas necessidades e partilhar as decisões para o desenvolvimento da cidade. Após a reunião com o pessoal do setor metalmecânico, esta semana foi a vez do comércio. O prefeito e a secretária Neire Colman (Desenvolvimento Econômico Sustentável) receberam o presidente da Fecomércio (Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul) Edilson Ferreira de Araújo e dirigentes do Sindicom, Sebrae, Senac, Sesc, Abrasel/MS, Aced e CDL. A secretária apresentou aos parceiros os projetos da prefeitura que já têm ações previstas para 2014, que são o “Feirantes Empreendedores de Dourados”, voltado para organizar e qualificar os feirantes e ainda melhorar a estrutura das feiras; “Desenvolvimento do Setor de Alimentos”, que dá apoio aos donos de casas de carnes; “Varejo no Bairro”, que visa fortalecer centros comerciais nos bairros; “Sala do Empreendedor”, que oferece informações e
Foto: A. Frota
auxilia o empresário a reinvestir ou o empreendedor a abrir um negócio e o “Projeto Gastronômico”, voltado para o turismo. Neire falou ainda do Ciat (Centro Integrado de Atendimento ao Trabalhador), que apoia de maneira fundamental o empresário na contratação de funcionários. O Ciat, que fica na sede da Secretaria de Desenvolvimento, tem até uma sala que é oferecida ao empresário para seleção de funcionários. Além disso, o prefeito Murilo criou o programa “Qualifica Dourados”, que já preparou milhares de trabalhadores para atender todos os segmentos de negócios de Dou-
rados. Murilo entende que mão de obra qualificada, desburocratização e a infraestrutura é tudo o que o empresário precisa para melhorar o seu negócio e gerar empregos. Neste sentido, a administração municipal tem projetos estratégicos que possibilitam a criação de novas cadeias de negócios, como a do setor sucroenegético, por exemplo, com milhares de empregos benefícios ao comércio. Todas as entidades do comércio vão se reunir e preparar propostas para o desenvolvimento do comércio de Dourados. Em janeiro, haverá uma nova reunião para a definição das ações estratégicas e o estabelecimento das metas comuns. Fonte: Assecom
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Entrevista
ROBERTO HOLLANDA FILHO, PRESIDENTE DA BIOSUL
Na edição de dezembro da revista Cana S.A entrevistamos o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho. A Biossul congrega o sindicato de açúcar, etanol e da bioeletricidade numa associação com modelo mais moderno, são 24 unidades sendo atendidas pela Biosul.
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entrevista da edição de dezembro/janeiro é com o Sr. Roberto Hollanda Filho, natural de recife. Hollanda, é administrador de empresas com especialização em marketing, entrou para o setor há 10 anos como secretário executivo da Associação Brasileira da Indústria de Álcool (Alco). Após três anos de atuação na entidade, foi eleito presidente, até ser convidado em 2008, Para assumir o Sindicato das Indústrias de Álcool no Estado do Mato Grosso do Sul (Sindal), já com a missão de desenvolver uma nova entidade. A criação da entidade já vinha sendo discutida desde setembro de 2008, e em janeiro de 2009, nasceu a Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), que além do Sindal congrega o Sindicato das Indústrias de Açu-
car e Álcool (Sindaçucar) e o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia (Sinergia). A Biosul foi criada em 2009, a ideia foi profissionalizar a representação institucional no Estado, temos todos os sindicatos de açúcar, álcool e etanol em um só lugar, o modelo associativista é um mo-
delo mais moderno, e a Biossul congrega o sindicato de açúcar, etanol e da bioeletricidade numa associação com modelo mais moderno, são 24 unidades sendo atendidas pela Biosul. A Associação de Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul) tem mais de 30 projetos em desenvolvimentos,
atendendo as mais diversas áreas da indústria da cana. Cana S.A. - Qual a influência e a importância que a Biosul proporciona aos produtores regionais (MS), em relação ao cenário nacional de Bioenergia? Roberto Hollanda Filho - A Biosul auxilia as unidades na produção e colheita da cana-de-
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Entrevista -açucar, através de estudos de melhorias, sempre levando em consideração que, as questões climáticas influenciam o resultado da produção, então, mesmo que tenhamos tudo planejado, existem contratempos como a geada que ocorreu no mês de agosto desse ano. Cana S.A. - Como a Biosul avalia as feiras e os eventos existentes no cenário sucroenergético tanto no foco estadual como nacional, e de que forma elas contribuem para o desenvolvimento do setor? Roberto Hollanda Filho - É importante haver essa troca entre a sociedade, como em todos os lugares do Brasil, o Mato Grosso do Sul, não foge da importância das feiras e da mostra de tecnologias referentes a área. Cana S.A. – Com relação ao âmbito nacional, o Mato Grosso do Sul está dentro do esperado em questão de produção? Roberto Hollanda Filho - Sim, nós somos hoje o 5º maior Estado, produtor de Cana-de-açucar do Brasil, e o 4º maior produtor de Etanol. Os momentos de mercado influenciam na valorização do açúcar ou etanol, sendo o Estado mais voltado 70% para produção de Etanol, porém ainda mantendo produção de açúcar, pois um produto
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complementa o outro. Cana S.A. - Como o Biosul incentiva os produtores no desenvolvimento sustentável? Roberto Hollanda Filho - O nosso setor é altamente sustentável, primeiro porque os nossos produtos são limpos. O etanol emite 89% menos CO² que a gasolina, a bioeletricidade, hoje a gente exporta o suficiente para economizar e abastecer todo o consumo residencial do Estado do Mato Grosso do Sul, é considerado ainda mais limpo do que energia hidrelétrica. Nós somos sustentáveis por essência, a chegada do nosso setor nas cidades do interior, traz benefícios sociais incríveis, a renda dos municípios aumenta, a riqueza distribuída nos municípios aumenta a geração de empregos também, então, isso tudo, porque a sustentabilidade é um tripé econômico, social e ambiental. Somos econômicos porque geramos riquezas, somos sociais porque geramos empregos de boa qualidade, temos a melhor média salarial da agricultura, da indústria, emprego tecnificado. Nossos produtos são absolutamente verdes, por assim dizer, e a nossa cultura também, é uma cultura como todas as outras altamente monitoradas, estamos quase que eliminando a queima da cana, o Mato Grosso do Sul é o Estado mais avançado nesse proces-
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so de substituição do processo de colheita, a nossa exploração tem se dado prioritariamente em areas degradadas, em áreas de pastagem, onde você converte uma terra degradada em uma terra produtiva, você tem fotossíntese, todo um benefício de ocupar uma terra que estava sem ser aproveitada, com agricultura que traz, microbiologia, fixação de nitrogênio, sequestro de CO² por causa da fotossíntese, e várias outras, nosso setor é sim sustentável. Cana S.A. – Como as industrias são na maioria no interior do Estado, onde as pessoas não tem oportunidade de se qualificadas, como a Biosul incentiva esses moradores para o trabalho? Roberto Hollanda Filho - O interior do Estado é uma surpresa muito boa, bem tecnificado, mas evidentemente que qualificação é um desafio, e é um dos pilares da Biosul, graças a Deus conseguimos qualificar e requalificar pessoas. Fizemos agora um convênio com o Ministério do Desenvolviment da Indústria e Comércio, para qualificar pessoas no âmbito do programa Pronatec, serão cerca de 1700 pessoas, em uma primeira fase, e na segunda fase ainda no ano que vem, serão 2 a 3 mil pessoas, então estamos nos esforçando para requalificar pessoas na indústria e nos empregos que
o setor gera. Aproveitando essas mãos de obra que saiam do corte manual da cana, para que elas não ficassem sem empregos e pudessem assumir funções em outras áreas do nosso setor.
toda uma reforma de Estado em andamento, sendo uma questão muito mais macro e nacional,que ainda está sendo discutida, no sentido Federal, porém o Governo do Estado faz uma questão de incentivo fiscal Cana S.A. – Como a Biosul para o setor, que compensa essa vê o crescimento das empresas do carga tributária para o produtor, Estado do Mato Grosso do Sul nos então o Estado tem uma polítiútlimos 4 anos? ca diferenciada que tem trazido Roberto Hollanda Filho muito investimento, tornando o - Hoje decididamente o Centro- Estado cada vez mais produtivo. -Oeste é uma das novas fronteiras da bioenergia do Brasil, Cana S.A. - Segundo os somos a região que mais cresce dados recente da União da Indúse acredito que estamos trazendo tria de Cana-de-açúcar – UNICA, desenvolvimento e esperamos O volume de cana-de-açúcar procontinuar assim. cessado pelas unidades produtoras da região Centro-Sul do Brasil Cana S.A. – O Mato Gros- totalizou 31,17 milhões de tonelaso do Sul é a 5ª maior produção de das nos primeiros 15 dias de outucana, quais são os outros Estados bro, 17,95% abaixo do montante mais fortes? registrado na mesma quinzena do Roberto Hollanda Filho ano anterior. – São Paulo, Goiás, Minas e ParaRoberto Hollanda Finá, são os Estados mais fortes. lho – Foi baixa por questões climáticas, 1 milhão e 700 mil foi Cana S.A. - Na competi- a produção da primeira quinzena ção Etanol e Gasolina sabemos de outubro, muito abaixo do valor que a participação do governo alcançado no ano passado que é fundamental, através da dimi- foi de 2 milhões e 300 mil. nuição da taxas e das políticas de incentivos. Qual a opinião Cana S.A. - Segundo a UNIque a Biosul tem em relação às CA o recuo se deve as chuvas que estas medidas, e se existe algum novamente atingiram tradicionais novidade anunciada que venha a áreas canavieiras, prejudicando beneficiar o mercado de 2014? a operacionalização da colheita. Roberto Hollanda Fi- Além de diminuir a moagem, o exlho - Existe uma política tri- cesso de chuvas também reduziu butaria no âmbito nacional, consideravelmente a concentração
de açúcares na planta. Roberto Hollanda Filho - O clima afeta qualquer cultura agrícola, e tem afetado o Estado, nas últimas 4 safras, o setor tem passado por um problema climático. O setor está muito abaixo do esperado em comparação com o mesmo período do ano passado, há 4 anos consecutivos nós estamos obtendo uma produção abaixo com relação a questões climáticas. Esse ano por exemplo, tivemos a geada que afetou muito a produção. Com isso a planta acaba sendo colhida antes do prazo correto, deixando de crescer o necessário para uma boa produção. Cana S.A. – Nos últimos 4 anos a Biosul tem investido em estudos para acompanhar essa oscilação climática? Roberto Hollanda Filho - Sim, nós investimos muito em produção, mas com o clima não tem muito o que fazer, podemos adaptar variedades, nas regiões onde tem geada, por exemplo, implantamos a variedade precoce, para colher antes da geada, para não perder a produção, é um setor muito ligado a tecnologia, então sempre estamos buscando opções. Flávia Andrade
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Especial
Rio Brilhante... O 2º maior produtor de
Cana-de-Açúcar do País Com uma população estimada de 33.362 mil habitantes numa área territorial (km²) 3.987,397, quem nasce em Rio Brilhante é rio-brilhantense, Localizada a 160 quilômetros da capital Campo Grande, Rio Brilhante foi considerada o 2º maior produtor de cana-de-açúcar do país, com geração de 5,71 milhões de toneladas, em 2012.
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a região centro-oeste, Rio Brilhante é líder absoluto, seguido de Nova Alvorada do Sul e do município goiano de Quirinópolis. No ranking nacional, as duas cidades ocupam, respectivamente, a sétima e oitava maior produção. Com um crescimento econômico impulsionado pela agricultura, o maior desenvolvimento da cidade se obteve após as instalações de usinas do ramo sucroalcooleiro, que, segundo estimativas da prefeitura, aumentaram a arrecadação do município em 450% o que tornou Rio Brilhante o maior produtor de cana-de-açúcar do estado, em 2006. As terras que atualmente compreendem o Município de Rio Brilhante são ligadas a história de Paranaíba, pois, na terceira década do século XIX, os pioneiros das famílias Lopes, Souza Leal, Pereira, Garcia e Barbosa atravessaram os campos daquela região e entraram pelos cerrados de Três La-
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goas, iniciando a história do povoamento do sul do Estado. Gabriel Francisco Lopes foi o que primeiro penetrou nos campos de Vacaria, onde encontraram 60 vacas e 1 touro, ai deixados pelos Jesuítas, e, por volta de 1841, trouxe para ali o seu sogro, Antônio Gonçalves Barbosa, que se fixou num local a que denominou Boa Vista, entre os Rios Vacaria e Brilhante; foi o primeiro povoador, depois da retirada dos castelhanos. Algum tempo depois, grande leva de gaúchos, com sua famílias, trazendo seus pequenos rebanhos de bovinos, equinos e ovinos, veio se instalar nestas paragens, e, ao mesmo tempo que os descendentes das famílias pioneiras, se dispersaram, buscando preferentemente as margens dos Rios Brilhante, Vacaria e Dourados, fomentando nelas a pecuária e a agricultura. Em 1862, o início das hostilidades entre o Brasil e o Paraguai provocou o êxodo dos habitantes que fugiam à agressão do invasor guarani. A região de Entre-Rios tornou a conhecer nova fase de progresso, com o ciclo da erva-mate. A extração e industrialização desse produto se constituíram em importante fator de desenvolvimento da região, pois se criou aí um ponto de concentração da produção, para posterior remessa aos centros consumidores, através dos rios Brilhante e Ivinhema. De acordo com a secretária municipal de Administração, Rio Brilhante aderiu à produção de cana há sete anos. A população aumentou 35%. O crescimento é reflexo da instalação de três usinas de álcool e açúcar na cidade. O município perde apenas para Morro Agudo (SP), conforme levantamento da produção agrícola realizado pelo IBGE. Hoje as empresas da região geram mais de 10 mil empregos diretos e indiretos. Entre os estados, Mato Gros-
so do Sul é o quinto maior produtor de cana, com geração de 37,7 milhões de toneladas e movimentação financeira de R$ 2,16 bilhões no ano passado. O maior produtor nacional é São Paulo, seguido de Minas Gerais, Goiás e Paraná. O excesso de chuva e as geadas fizeram o setor da cana-de-açúcar amargar queda de 10% na safra, em comparação a 2012. Inicialmente, a previsão era de que a produção de cana-de-açúcar crescesse 18,23%, passando das 37,3 milhões de toneladas para 44,1 milhões. Em valores, as perdas representam R$ 600 milhões. Além da quantidade, a qualidade da cana foi afetada, com redução da sacarose. Um dos maiores produtores do Estado de cana-de-açúcar e arroz irrigado, 2º maior produtor de soja, 10º no rebanho de suinos, 8º produtor de milho, 15º efetivo de aves, 8º em arrecadação de ICMS, 16 º em população e 12º produtor de mel de abelha. Todo o território de Rio Brilhante está localizado sobre o Aquífero Guarani, banhado pelos rios Brilhante e Vacaria, o clima predominante tropical, possuindo invernos secos e verões úmidos, chuvosos e quentes. A temperatura média anual é de 20ºC, sendo a média da temperatura máxima 22ºC e a média da temperatura mínima 18ºC. A Cidade possui um fácil escoamento da produção com estradas vicinais de boa qualidade, sendo servida por duas Rodovias Federais: BR 163, BR 267, que liga aos grandes centros ou aos portos, como é o caso do Porto Murtinho no Rio Paraguai. Com isso a cidade está num ponto estratégico para o Mercosul, estando na rota dos países signatários do Conesul. Junior Cordeiros
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Sustentabilidade
Responsabilidade Ambiental
Eu tenho?
V
ivemos em um período, onde muitas empresas, setores, indústrias entre outros seguimentos, se dizem trabalhar a par do desenvolvimento sustentável, e por meio de ações que mostram que estão preocupadas com a de gradação do meio ambiente o esgotamento dos recursos naturais. Será que eu Dono, Empresário, Funcionário sei o verdadeiro sentido da responsabilidade ambiental? Ao seguir as normas e leis que tange ao meio ambiente e a sociedade, minha ação pode ser considerada responsabilidade socioambiental? Segundo o Conselho Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, a responsabilidade socioambiental é um compromisso permanente por parte dos empresários e
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funcionários na adoção de uma postura e ações de mercado éticas, que contribuam para o desenvolvimento econômico de forma consoante com a qualidade de vida de seus clientes internos e externos. Não, não é apenas cumprir as leis que regem, mas, nada mais que ter um pensamento ecológico a favor das diversas ações ambientalistas ao redor do mundo. Exige que a empresa revise seu modo de produção e padrões de consumo. Dentre as principais ações, é lidar com projetos de reciclagem, saneamento (incluindo o tratamento do esgoto industrial), reflorestamento, educação ambiental e coleta de lixo. A empresa só terá sucesso socioambiental se for capaz de ouvir as diferentes partes como sócios, funcionários, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e conse-
guir incorporá-los na sua realidade local, tornando-se, assim, mais bem preparadas para assegurar a sustentabilidade em longo prazo dos negócios, por estarem sincronizadas com as novas dinâmicas que afetam a sociedade e o mundo empresarial. Para alcançar esta consciência, basta ver que a responsabilidade socioambiental deve ser aplicada, não somente ao produto final e sim ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo, ou seja, do atendimento telefônico à entrega dos documentos ao cliente, do responsável pela limpeza ao diretor-executivo da empresa. Essas ações podem ser dar por meio de ações preventivas, educativas, culturais, artísticas, esportivas e assistenciais, de defesa de direitos humanos, do trabalho e do meio ambiente, de busca da justiça social e o apoio ao combate à ilegalidade. Ter este tipo de responsabilidade implica em pensar de forma sustentável, em criar estratégias de desenvolvimento, pensar em questões sociais é a usar de forma consciente os recursos disponíveis no meio ambiente, permitindo a satisfação da necessidade atual sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atenderem suas próprias. Junior Cordeiros DEZEMBRO 2013/JANEIRO 2014 | CANA S.A. | A energia da informação
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Cana EM FOCO
6ª edição do Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável O evento tem como objetivo estimular a geração de conhecimento sobre temas relacionados à contribuição das engenharias para o desenvolvimento sustentável, além de difundi-los junto à comunidade acadêmica brasileira e à sociedade. Serão cinco trabalhos premiados com R$ 60 mil reais, sendo que o autor, ou grupo de autores, orientador e instituição de ensino ganham R$ 20 mil reais cada. WOs estudantes autores dos projetos classificados também serão convidados a participar de processos seletivos para vagas nas empresas da Organização Odebrecht. Desde sua criação, o Prêmio já contou com mais de 340 projetos inscritos no Brasil e reconheceu um total de 25 trabalhos, concedendo R$ 1,5 milhão em premiações. A premiação acontece em março de 2014
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Desafios na Logística e Armazenagem no Agronegócio O seminário “Desafios na Logística e Armazenagem no Agronegócio” acontece nos dias 28 e 29 de novembro em São Paulo. O evento conta com painéis, debates e workshops sobre estratégias para aumentar a eficiência da operação logística e diminuir custos em diferentes fases da operação, desafios para implantação e consolidação da logística integrada, a construção de hidrovia como prioridade para aumentar a eficiência do transporte nos rios brasileiros, aumento da capacidade de escoamento de grão por ferrovias, novos concessionários: direto de passagem e novas rotas disponíveis para a concessão A programação trás os principais agentes do agronegócio para debater e aprofundar as soluções viáveis para driblar os problemas logísticos e superar os gargalos de Armazenagem e Escoamento da produção nacional.
Opinião Opinião
Requalificação profissional setor sucroenegético e a importância para o
“
Ao avaliar a safra 2013/2014, a Biosul – Associação de Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul – concluiu que as expectativas poderiam ser melhores se a geada dos meses de julho, agosto e setembro não tivesse prejudicado tanto os canaviais. O crescimento antes estimado em 18%, caiu para 8%, o que significa uma perda de 4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
M
esmo com um quadro adverso da safra atual, o setor sucroenergético caminha no sentido de conquistar resultados positivos. Como é o caso do convênio assinado pela Biosul com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Sistema Pronatec Industrial – PBM (Plano Brasil Maior). O programa tem como objetivo qualificar trabalhadores do setor sucroenergético do Estado. Para 2013, o total de trabalhadores a participarem do programa soma mais de 1.600 funcionários. A necessidade da qualificação destes profissionais é ocasionada pela demanda das usinas. A velocidade com que as empresas precisam de
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mão-de-obra é maior que a quantidade de pessoas qualificadas para atuarem nas vagas disponíveis. Algumas das funções demandadas são para eletricista de automóveis, operador de máquinas e implementos agrícolas, caldeireiro, agente ambiental de resíduos sólidos, eletricista industrial, mecânico de máquinas agrícolas, tratorista agrícola, entre outros. Para as usinas, o investimento em cursos de qualificação para seus funcionários significa melhor desempenho e produtividade. A qualificação é parte de um grande esforço do setor, no sentido de recuperar a produtividade com trabalhadores preparados para funções que demandam conhecimentos específicos, dando
mais ritmo à produção da cana, do açúcar e do etanol. Parceira desta ação, a Biosul realiza o levantamento da demanda de vagas e de cursos junto às suas associadas e estabelece com o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e SESI (Serviço Social da Indústria), entidades que executam os cursos a pré-matrículas dos interessados no Pronatec Industrial - PBM. Dessa forma, as turmas são organizadas para que haja então o curso de qualificação. Os cursos começaram oficialmente neste mês de setembro. Até o final deste ano, as cidades de Caarapó, Costa Rica, Deodápolis, Doura-
dos, Maracaju, Nova Alvorada do Sul e Rio Brilhante, tem 19 cursos autorizados pelo SENAI/MS, disponibilizando 1.338 vagas, com investimento de R$ 3.597.900 milhões. Em Nova Andradina outros dois cursos serão oferecidos pelo SENAR/ MS, disponibilizando 369 vagas e recebendo um investimento de R$ 576 mil.
Por Paulo Aurélio Vasconcelos Gerente Executivo da Biosul
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Capa
Metalúrgica Nieri Por Fernanda Mara
A única do Estado do Mato Grosso do Sul que atende usinas no setor de roletes 30
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s indústrias no estado de Mato Grosso do Sul apontam um crescimento com expectativas para o próximo ano. Um setor que precisa ser moldados por algumas entraves, mas que segue firme na busca de bons resultados. Em 2013 o estado Sul matogrossense obtêm 11. 460 Mil Indústrias que empregam aproximadamente 145 milhões de empregados. O nosso PIB arrecadou 12, 1 Bilhões, prometendo crescer 5% o numero de indústrias no estado e promete um aumento de 12,2% no PIB e um faturamento de 6,4%. No meio de 11 Mil Indústrias em nosso estado, conhecer a metaurgica NIERI, refência no seguimento de roletes, é mostrar as empresas de nosso estado que apesar das dificuldades, é preciso acreditar no setor, seguir com determinação e foco. A 197 km de Campo Grande esta o município de Douradina, para chegar à única empresa do Estado do Mato Grosso do Sul especializada em roletes para usinas de cana
de açúcar e pedreiras, A Metalúrgica Nieri, que hoje atende 18 usinas dentro do Estado. Douradina é menor município do Estado com 280 km de área e cinco mil habitantes, e está localizada a cinco quilômetros da BR163. A cidade é pequena, abriga à metalúrgica Nieri que com 15 funcionários atende diversas usinas em Mato Grosso do Sul. Além da unidade de Douradina a metalúrgica possui um pólo em Corumbá na qual atende a Vale do Rio Doce. A empresa está localizada na Avenida Presidente Vargas e atendem as usinas e pedreiras
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com trabalhos em roletes e outros serviços ligados ao setor. Há 14 anos no mercado a empresa comandada por Djalma Nieri Junior já passou por diversas dificuldades, mas hoje está estruturada para atender os interessados. Djalma Nieri natural de São Paulo veio para o Estado com objetivo de alavancar o setor e aos poucos foi ganhando espaço. No inicio da metalúrgica, atendia apenas pedreiras, e que com dois anos de estrutura, Djalma conta que levou um tombo que a primeira solução foi desistir, “queria vender tudo e voltar para São Paulo, mas mesmo se eu vendesse tudo não dava para quitar minhas dividas e ir embora.” Afirma Djalma. Com uma nova força e estrutura a metalúrgica se reergueu e no ano de 2008 começou a atender as usinas de cana de açúcar. Atualmente ainda não atende todas as indústrias do setor no Estado, mas garante mão de obra qualificada. A Metalúrgica Niere por falta de investimento no setor é única produtora do segmento na região, vem a competir somente com metalúrgicas de outros grandes centros urbanos. O problema enfrentado por Djalma é o pouco incentivo do Estado em relação ao setor, segundo ele devido às cargas tributárias serem altas, a empresa não consegue colocar um preço mais baixo em relação às grandes empresas que trabalham no setor. Com perspectiva de crescimento Djalma Nieri Junior afirma, “o setor tem muito que crescer no Estado devido à
Capa valorização da cana de açúcar, mas falta mais investimento do poder público para o setor.” A metalúrgica compete diretamente com as grandes indústrias do setor que estão localizadas em Sertãozinho e Paraná, “gostaria que meus concorrentes estivessem aqui no Estado porque assim poderia disputar de igual para igual no preço e na qualidade da mão de obra.” Desabafa Djalma. Em pleno desenvolvimento a metalúrgica busca cada vez mais agregar serviços para atender mais setores das indústrias de cana de açúcar para assim obter trabalho durante o ano inteiro e também facilitar para as usinas. “Tenho uma boa mão de obra com serviços de qualidade, quero cada vez mais crescer no Estado e me tornar uma referência.” Finaliza o proprietário Djalma. Assim como qualquer outra empresa que preze pelo seu trabalho a metalúrgica Nieri busca a qualidade em seus serviços, os roletes dão projetados para atenderem rigorosamente as especificações CEMA, dentro de toda gama de classificação. Um controle de qualidade rigoroso que dá a todos os componentes uma alta confiabilidade, contribuindo Para um perfeito desempenho dos roletes.
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Segundo a metalúrgica os projetos são dimensionados de acordo com as normas da ABNT, e permitem a intercabialidade com os roletes de outros fabricantes. O sistema de reposição dos rolos é simples e rápido, dispensando o uso das ferramentas. Junior Cordeiros e Fernanda Mara
Safra de Cana
Safra de cana-de-açúcar em MS é reavaliada em 40,3 milhões de toneladas
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xpectativa inicial para a Safra 2013/2014 era de moer 44,1 milhões de toneladas de cana Conforme a primeira estimativa, Mato Grosso do Sul deveria moer 18,3% a mais de cana-de-açúcar se comparado a safra 2012/2013, podendo processar cerca
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de 44,1 milhões de toneladas de cana. Entretanto, com a chuva no início da safra e as geadas de julho e agosto, Biosul apresenta novos números. Após reavaliação de safra chegou-se à estimativa de 40,3 milhões de toneladas de cana, ainda assim um aumento de 8% se comparado a safra anterior.
Apesar da expectativa para a atual safra ter mudado, o que se observa é que Mato Grosso do Sul continua aumentando ano a ano sua capacidade de moagem. Na safra 2012/2013, esse número foi de 37,29 milhões de toneladas, na anterior (2011/2012), 33,8 mi t e em 2010/2011 33,5 mi t.
Reajuste da gasolina e do diesel N
este inicio de dezembro a população Brasileira se deparou com um novo preço nos postos de abastecimentos, segundo a Petrobras, o aumento é devido à gasolina ter ficado 4% mais cara nas refinarias e o diesel, 8%. Em alguns estabelecimentos, o reajuste excedeu a porcentagem informada pela empresa. Segundo o diretor Técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues “O impacto da alta do diesel no custo de produção do etanol é muito significativo. Devido ao grau de mecanização hoje na atividade agrícola, o diesel mais caro afeta plantio, colheita, carregamento e transporte. É um dos insumos mais importantes para a produção do biocombustível de cana”. Os reajustes anunciados pela Petrobras também deixaram inalterado um dos maiores obstácu-
los para a ausência de investimentos na retomada do crescimento do setor sucroenergético brasileiro, que é a falta de previsibilidade na formação do preço da gasolina. A Petrobras informou que o Conselho
de Administração da empresa aprovou a implementação de uma política de preços, mas por razões comerciais, os parâmetros da metodologia de precificação serão estritamente internos à companhia.
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Aconteceu
Canasul e Agrometal 2013 Só na rodada de negócios foram fechados R$ 15 milhões em perspectivas, contra R$ 10 milhões do ano passado, com um crescimento de 50%.
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ealizada nos dias 2, 3 e 4 de outubro o 7º Congresso da Cana de Mato Grosso do Sul e a 3ª Feira Agrometal levaram ao parque de Exposições de Dourados cerca de 3.900 visitantes, gerando 3.900 visitantes. A feira que já está consolidada na região, Faz de Dourados um pólo do setor sucroenergético cada vez mais potente, trouxe três dias palestras, discussões sobre o setor sucroenergético, industrial, técnicas agrícolas e a manutenção industrial. O Canasul e a Agrometal reúniu produtores rurais, instituições, acadêmicos,
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comunidade, e também o meio sucroenergético, com representantes de usinas, empresas fornecedoras, empresários, técnicos industriais e agrícolas. O volume de negócios da feira superou aos R$ 9 milhões do primeiro ano e aos R$ 30 milhões do ano passado. A maioria das perspectivas de negócios ocorreu entre os 63 expositores. São R$ 98,9 milhões em negócios fechados ou iniciados dentro do evento. O crescimento foi de 558% em relação ao ano passado. Junior Cordeiros
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Agrobussines
Showtec 2014 Fundação MS apresenta na feira alternativas tecnológicas para o produtor rural
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Showtec pretende dobrar a participação de empresas voltadas para a pecuária na edição de 2014, marcada para acontecer de 22 a 24 de janeiro, em Maracaju. De acordo com a Fundação MS, que organiza a feira, o objetivo da intensificação é que o produtor rural encontre soluções para seu dia-a-dia por meio de produtos e serviços disponíveis no local. Segundo o pesquisador da Fundação MS, Alex Melotto, aumentar a participação da pecuária é um pedido dos produtores. “Estamos atendendo a demanda dos participantes e contribuindo para a diversificação dos serviços oferecidos na feira”, explica. Alternativas em genética bovina, sementes de pastagens, suprimentos e outros produtos voltados para a pecuária de corte também serão apresentados. Outra novidade da edição 2014 do Showtec será o “Espaço Pecuário”, local que reunirá empresas que apresentarão diferentes raças e produtos em um ambiente exclusivo. A ideia de criar mais essa opção
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para os produtores surgiu em 2013, porém será aperfeiçoada e ampliada na próxima feira. Para o diretor executivo da instituição, Renato Roscoe, o Showtec 2014 será uma excelente oportunidade para que o produtor rural tenha acesso às inovações tecnológicas relacionadas à agricultura. “Nossa expectativa é a melhor possível. Muitos dos principais problemas e grandes acontecimentos da agricultura brasileira serão discutidos durante o evento”, afirma Roscoe. Programação Entre os destaques da programação prévia do evento, estão os giros tecnológicos,que são palestras técnicas, onde pesquisadores da Fundação MS irão abordar temas relevantes para o produto rural. Além disso, haverá rodada de negócios para fomentar as relações empresariais no evento. O evento, que conta com a parceria de diversas instituições, levará ao público apresentações de variedades de soja e milho, além de estratégias de formação de boas coberturas em siste-
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mas de cultivos integrados. Do mesmo modo, serão debatidos temas como a situação atual dos Nematóides em MS, a viabilidade econômica do sistema soja/milho no Estado, a produção de cana-de-açúcar e o Manejo de Pragas de Difícil Controle, entre elas a Helicoverpa, encontrada em várias lavouras do país e que preocupa os produtores por seu alto poder de destruição. Sobre o Showtec Destinado aos produtores e empreendedores rurais, técnicos agrícolas, acadêmicos, entre outros, o Showtec é uma feira anual onde são apresentados produtos e serviços ligados
ao setor agropecuário, lançamentos, inovações tecnológicas, sistemas de produção, palestras técnicas e resultados de pesquisas que contribuem com a sustentabilidade do agronegócio brasileiro. O evento é realizado pela Fundação MS e tem como principais apoiadores o Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Sistema OCB/MS e Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) e conta com a participação de outras entidades e instituições de pesquisa. Sato Comunicação
O site do setor sucroenergético mais completo do Centro-Oeste
www.canaldacana.com.br
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Inovação & Tecnologia
Por dentro das novas tecnologias do setor... Centro de Pesquisas em Engenharia planeja desenvolver motor a etanol com melhor desempenho
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FAPESP e a Peugeot Citröen aprovaram proposta para a criação de um Centro de Pesquisa em Engenharia voltado ao desenvolvimento de motores à combustão movidos a biocombustíveis. O centro reunirá pesquisadores da Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto Mauá de Tecnologia e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que desenvolverão em conjunto um projeto de pesquisa voltado a criar conceitualmente um motor a etanol que apresente melhor desempenho do que os desenvolvidos nas últimas décadas no Brasil. O objetivo é desenvolver motores de combustão interna, adaptados ou desenvolvidos especificamente para biocombustíveis, e sobre a sustentabilidade dos biocombustíveis. Entre os temas que deverão ser investigados estão novas configurações de motores movidos a diferentes biocombustíveis – incluindo veículos híbridos, redução de consumo e de emissões de gases – e os impactos e a viabilidade econômica e ambiental de biocombustíveis.
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A ideia é que o projeto inicial reúna um grupo de pesquisadores especializados em diferentes aspectos de engenharia de motores. A meta, contudo, é que o centro atraia outros pesquisadores, além de novos projetos e mais empresas, de modo a diversificar suas fontes de financiamento e se tornar autossustentável, afirmou. Para desenvolver um novo motor a etanol, os pesquisadores vão avaliar, e eventualmente incorporar ao projeto, avanços tecnológicos recentes na área de motores. Tais inovações possibilitariam ao novo motor apresentar um desempenho muito melhor do que aqueles utilizados no início da década de 1980 – quando montadoras instaladas no país começaram a fabricar carros totalmente movidos a etanol. Algumas das novas tecnologias que devem ser analisadas no projeto conceitual de um novo motor avançado a etanol são o comando de válvula variável (que permite a variação no tempo e no curso das válvulas do motor) e a injeção direta de etanol dentro da câmara de combustão, em vez da injeção do combustível no coletor.
Companhia de aviação faz 1º voo comercial com biocombustível no Brasil
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que começou como um projeto para tornar o querosene usado pela aviação brasileira mais sustentável caminha para tornar-se uma realidade em escala comercial. O passo decisivo foi dado pela GOL Linhas Aéreas com a realização do primeiro voo comercial no Brasil utilizando um biocombustível – uma mistura de 25% de óleo de milho e de gorduras residuais junto ao tradicional combustível de origem fóssil. O voo foi realizado na mesma data em que se comemora o Dia do Aviador (23/10), partindo às 12h42 do Aeroporto de Congonhas em São Paulo (SP) e pousando às 14h30 no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília. Esta não é a primeira vez que a GOL utiliza biocombustíveis em seus aviões. Por ocasião da Rio + 20, encontro sobre mudanças climáticas organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em junho de 2012 no Rio de Janeiro, a empresa fez o seu primeiro voo-teste, não comercial, usando combustível resultante do processamento de óleo vegetal e gordura animal. Há mais de três anos realizando testes com combustíveis renováveis, o setor aéreo tem até 2050 para deixar as emissões de gases de efeito estufa nos patamares de 2005, o que significa atingir uma redução de quase 50% em relação às emissões de hoje. Para cooperar com a meta, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) permitiu, em resolução adotada em junho deste ano, a adição de até 50% de querosene alternativo ao querosene convencional de aviação (QAV1).
Lançamento de veículos Flex de alto desempenho
O
novo BMW 320i virá equipado com motor ActiveFlex 2.0 Uma das principais novidades do final de 2013 na indústria automobilística será a confirmação de rumores que circulam há mais de um ano, com o lançamento oficial de veículos flex da montadora alemã BMW, produzidos especialmente para o mercado brasileiro. Os primeiros modelos foram flagrados na estrada que liga Itajaí a Camboriú, em Santa Catarina, no final de outubro por um leitor do Jornal do Carro, que enviou as fotos à publicação semanal do jornal O Estado de S. Paulo. O lançamento da tecnologia ActiveFlex pela BMW representa um grande pulo na corrida pela inovação tecnológica. O câmbio de oito marchas que vai equipar os três modelos também é uma novidade entre veículos bicombustível, oferecendo uma grata experiência na condução do veículo e melhor aproveitamento do combustível. O anúncio oficial da linha flex da BMW será feito junto com o lançamento da pedra fundamental da futura fábrica da montadora em Araquari (SC), em dezembro. Para a construção da planta, que terá capacidade instalada de 32 mil veículos por ano, a empresa pretende investir cerca de R$ 600 milhões, gerando 1,3 mil novos postos de trabalho na região de Joinville.
Junior Cordeiros. Fonte: UNICA
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Produção de cana terá estagnação em 2014 A
baixa rentabilidade e a estimativa de que nove usinas podem deixar de produzir na próxima safra fizeram com que o setor sucroalcooleiro projete estagnação da produção de cana-de-açúcar em 2014. O anúncio foi feito neste mês em São Paulo pela Única (União da Indústria da Cana-de-açúcar), entidade que tem como associadas das usinas do centro-sul do país. De acordo com a entidade, a safra atual conseguiu cumprir a demanda de combustíveis no país por causa da maior renovação de canaviais devido a financiamentos com juros subsidiados, formação de estoques e desonerações de PIS e Cofins. “As condições climáticas deste
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ano podem refletir negativamente na safra do ano que vem”, afirmou Antonio Padua Rodrigues, diretor técnico da Única. Na atual safra, houve um aumento de 10% na produção de cana em relação à safra passada, com 587 milhões de toneladas de cana, cenário de alta que não deve se refletir no próximo ano. Os dados são referentes ao dia 1º, quando 75 usinas já haviam terminado suas safras. Celso Torquato Junqueira Franco, presidente da UDOP (União dos Produtores de Bionergia), disse concordar com a previsão e fala até em queda de produção na safra 2014/15. “Ainda é prematuro avaliar essas previsões, o período mais seguro é abril.” Já para Thiago Campaz, especia-
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lista da consultoria FG Agro, a próxima safra de cana poderá ter um crescimento de até 3% na produção, por conta da capacidade de moagem das usinas. “O que deve ditar isso é o regime de chuvas do ano que vem”, declarou. A produção de etanol na atual safra cresceu 18,97%. A de açúcar teve alta de 0,66%. “Foi uma safra bem mais alcooleira do que açucareira. Seria preciso importar 7,4 bilhões de litros de gasolina caso não houvesse crescimento”, disse Rodrigues. Para Campaz, para aumentar a produção a indústria deveria investir em capacidade de moagem, não em cana. Fernanda Mara Fonte: Folha de São Paulo
Você Sabia?
Coca-Cola é arrastada ao conflito territorial de índios no Brasil Í
ndios Guarani pediram à Coca-Cola para que pare de comprar açúcar da gigante alimentícia estadunidense Bunge, que está envolvida em um escândalo de grilagem. Um recente relatório da organização Oxfam reporta que a Coca-Cola compra açúcar da Bunge, que por sua vez, compra cana de açúcar produzida em terras dos Guarani para gerar biocombustíveis ‘manchados de sangue indígena’. Um porta-voz Guarani disse à Survival International, ‘A Coca-Cola tem de parar de comprar açúcar da Bunge. Enquanto essas empresas lucram, nós somos forçados a aguentar a fome, a miséria e os assassinatos’.
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A comunidade Guarani de 370 membros, chamada de Jata Yvary, no estado brasileiro do Mato Grosso do Sul, perdeu a sua terra ancestral a plantações que vendem cana de açúcar à Bunge, e os índios são forçados a viver em um pequeno pedaço de terra completamente cercado de cana. Os índios sofrem de graves problemas de saúde como resultado dos pesticidas tóxicos jogados nas plantações, e lamentam a perda de sua floresta, da qual dependiam para alimentação, remédios e abrigo. Arlindo, líder da Jata Yvary, disse em um tocante apelo gravado, ‘Quase derrubaram toda nossa mata,
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destruíram todos nossos remédios nativos, as nossas frutas e nossos recursos. Eles passam veneno de aviões. As crianças têm dor de cabeça e vômito’. Os Guarani estão sofrendo por causa do crescimento na demanda mundial de biocombustíveis. A maior parte das terras da tribo foram roubadas e ocupadas por poderosos fazendeiros que as usam para a pecuária e produção de soja e cana-de-açúcar. Líderes Guarani tornaram-se alvos e são assassinados por causa da sua luta pelos seus direitos territoriais. A situação desesperadora da tribo fez com que muitos Guarani retirassem as próprias vidas; eles têm
uma taxa de suicídio 34 vezes a média nacional. Ambrósio Vilhalva, que estrelou no filme premiado ‘Terra Vermelha’ que documenta a condição de sua tribo, foi o último líder a ser assassinado. A Coca-Cola recentemente se comprometeu à política da organização Oxfam de tolerância zero à prática de grilagem e de ‘reconhecer e proteger os direitos de comunidades e povos tradicionais
Fotos: Sarah Shenker
de manter acesso à terra e a outros recursos.’ A Survival tem instado a Bunge a parar de comprar cana de açúcar de terras Guarani; escrito à Coca-Cola; e pedido repetitivamente às autoridades brasileiras para que demarcassem as terras Guarani como uma questão de urgência antes da Copa Mundial de futebol em 2014. O diretor da Survival, Stephen Corry, disse, ‘Empresas multinacionais
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são mestres em desviar as críticas com promessas de mudança, mas as políticas são inúteis quando ações concretas não seguem. Se o compromisso da Coca-Cola pode ser levado a sério, a empresa tem que parar de comprar açúcar da Bunge. Enquanto o negócio continua, o compromisso da Coca-Cola contra grilagem é sem sentido’. Matéria: Survival.
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Indústria fecha 2013 com crescimento de 17,4% e Fiems estima avanço de até 12,2% para 2014 O presidente Sérgio Longen destaca que dados retratam o novo Mato Grosso do Sul
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setor industrial de Mato Grosso do Sul manteve neste ano de 2013 índice de crescimento chinês, fechando o ano com avanço de até 17,4% em relação a 2012, e deve registrar em 2014 um aumento de até 12,2%, conforme dados levantados pelo Radar Industrial da Fiems. Em 2013, o faturamento das indústrias, por exemplo, obteve montante de R$ 24 bilhões contra R$ 22,7 bilhões do ano anterior, ou seja, alta de 5,7%, enquanto a geração de empregos fechou em 145.953 trabalhadores neste ano frente aos 129.825 industriários de 2012, resultando em elevação de 12,4%. No caso de estabelecimentos instalados, neste ano, o setor chegou a 11.460 indústrias contra 10.538 de 2012, aumentando em 9%, enquanto o PIB (Produto Interno Bruto) Industrial atingiu R$ 12,1 bilhões frente aos R$ 10,3 bilhões do ano passado, o que representa um crescimento de 17,4%. Já as exportações de produtos industrializados fecham 2013 em US$ 3,45 bilhões contra US$ 3 bilhões de 2012, isto é, avanço de 15%. “Essas dados são muito positivos e retratam o novo Mato Grosso do Sul, onde a indústria vem consolidando o desenvolvimento. A atividade industrial já lidera a economia em aproximadamente 20 municípios e tem uma massa de quase 150 mil trabalhadores empregados com carteira assinada. A soma de esforços para desenvolvermos a atividade industrial no Estado é realidade”, reforçou o presidente da Fiems, Sérgio Longen. Sérgio Longen acrescenta ainda que o salário pago pela indústria estadual acompanhou o desenvolvimento do setor, conforme o IBGE, tendo, em termos percentuais, o maior crescimento em nível nacional. “Várias ações foram feitas para que isso se tonasse realidade, principalmente, em termos de qualificação profissional, com o Senai encerrando o ano com quase 70 mil trabalhadores qualificados. É nessa tecla que temos batido, de levar até as pessoas a formação profissional, por meio dos containers salas de aula e das unidades móveis. Os nossos agentes de qualificação têm batido de porta em porta, oferecendo a oportunidade de qualificação e o trabalhador, quando capacitado, consegue melhores salários”, avaliou. Projeções Ainda com base nos dados levantados pelo Radar Indus-
trial da Fiems, o presidente Sérgio Longen projeta um crescimento de até 12,2% para o setor industrial de Mato Grosso do Sul em 2014 com relação a 2013. No caso do faturamento das indústrias, por exemplo, o montante deve saltar de R$ 24 bilhões para R$ 25,2 bilhões (+ 5%), enquanto a geração de empregos sairá de 145.953 trabalhadores para 151 mil industriários (+3,45%), o número de estabelecimentos instalados aumentará de 11.460 para 12.033 (+5%), o PIB (Produto Interno Bruto) Industrial crescerá de R$ 12,1 bilhões para R$ 13,6 bilhões (+12,2%) e a receita de exportações de industrializados sairá de US$ 3,45 bilhões para US$ 3,60 bilhões (+ 4,34%). Na avaliação de Sérgio Longen, o desafio para 2014 é encarar os gargalos do setor industrial, como os da área de logística de transporte, por exemplo, em que o Estado começa a evoluir com a privatização da BR-163. “Mais do que nunca, precisamos criar e propor ações necessárias para a continuidade do crescimento industrial a dois dígitos. Esse é um grande desafio, mas que temos totais condições de alcançar. Que nossas ações possam evoluir, por meio das PPPs (Parcerias Público e Privadas), que darão mais velocidade na resolução dos nossos gargalos”, pontuou. Ele prevê também que 2014 será um ano bom e repleto de atividades, como as eleições para deputados estadual e federal, para governador, para senador e para presidente da República e a Copa do Mundo da Fifa no Brasil. “Entendemos que o setor vem caminhado mesmo com dificuldades e tenho certeza que com trabalho e planejamento vamos também crescer dois dígitos em 2014, mantendo os índices de crescimento da China. É um desafio, mas, com certeza, com muito trabalho e parcerias com prefeitos, deputados, senadores e Governo do Estado, vamos buscar resultados para o desenvolvimento estadual”, finalizou. Daniel Pedra
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Economia & Mercado Para debater os entraves e o futuro da agroeconomia, produtores rurais e técnicos se reuniram em seminário.
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MS Agro 2013
este final de novembro a Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul) realizou a edição 2013 do Seminário MS Agro, com o tema ‘O Futuro do Brasil: Desafios e Oportunidades para o MS’, o evento trouxe duas palestras e um talk show. O evento aconteceu no dia 22 de novembro no auditório da Famasul, e teve como objetivo debater as entraves e as perspectivas da agroeconomia, focando temas estratégicos ao setor. Os seminários trouxeram palestras acompanhadas de novas informações e tendências para o mercado, no intuito de oferecer aos produtores rurais a oportunidade de conhecer as decisões adequadas para as próximas safras. Para debater o futuro da agroeconomia, o evento apresentou debates atualizados sobre o agronegócio, novas informações e tendências de mercado, com a finalidade de minimizar os riscos de prejuízos com a produção. Durante o seminário foi citado a alta nas exportações da soja no Estado, que acumularam 2,2 milhões de toneladas entre janeiro e setembro deste ano, segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), volume 58% superior ao registrado em todo ano passado. No caso do milho, o êxito foi semelhante, no acumulado deste ano foram exportadas 1,03 milhão de toneladas de milho, resultado
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78% maior que o observado no mesmo período do ano passado. A suinocultura melhorou na rentabilidade devido a queda no preço do milho no mercado interno, principal componente da ração. Entre os palestrantes convidados, o ex-ministro e professor Robert Brant levou para o evento uma visão política das questões relacionadas ao agronegócio brasileiro, e mostrou como elas são mal administradas pelo poder público. Já o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros nos mostrou um lado de esperança, através da economia Brasileira, onde o setor se beneficiará por meio da grande demanda interna e externa. Durante o seminário descobrimos que o setor agrícola é capaz de se reinventar, como o único setor que pode aumentar sua capacidade de produção, um setor que é capaz de olhar para o exterior. Para que isso aconteça, seria preciso políticas mais agressivas, a agricultura precisaria sair da defensiva, seria necessário um cenário de mudanças políticas, onde a economia fosse captada pela indústria. Apesar do clima de estabilidade econômica, vivemos um sistema político extremamente fraco, nossos re-
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cursos estão esgotados, e para se melhorar um setor é preciso retirar a verba de outro, tendo sempre um setor prejudicado. O MS agro 2013 surpreendeu pelo fato de trazer dois pensamentos, opostos, e com embasamentos diferenciados aos nossos produtores. A visão política do Roberto Brant mostrou um sistema falido, com poucas chances para se reverter o cenário, contra a visão do economista Luiz Carlos, que motivou o produtor a acreditar no crescimento da agricultura aliada às políticas pluralistas, a fim de levar o Brasil a um futuro crescimento econômico. Junior Cordeiros
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Uma palavra certa para se resumir a ano de 2013 seria “Aprendizagem”. S im! O ano trouxe muito aprendizagem em todos os seguimentos do setor, entre produtores e governantes, desde grandes instituições até os pequenos produtores, foi um ano de expectativas e conhecimento para todos. A produção de Etanol, Açúcar e Energias ganhou seu espaço no estado de MS através da qualidade em suas diversificações.
Feiras
As feiras agro econômicas em Mato Grosso Sul estão no auge, obtendo desempenho e melhoras a cada ano, mostrando um setor potente e em crescimento, gerando renda para o estado, criando infraestrutura para a maioria dos municípios, tornando-os
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as regiões foco das industrias, responsáveis empregos diretos e indiretos ao estado. O Showtec de Maracaju é a feira que abre ano para o produtor, em 2013 ela mostrou que o município que consolidou como um polo de pesquisa e conhecimento, conquistando um Centro de Tecnologia para qualificar os jovens através da mão de obra qualificada. A Expogrande considerada como a maior feira da região, além de recuperar os shows trouxe neste ano mais de 308 milhões em negócios em 11 dias de feira, um crescimento de 150% em relação ao ano anterior, o evento mostrou a força no seguimento da comercialização do gado de corte, como um dos maiores do país. As feiras Expoagro, Canasul e Agrometal só confirmam a força e capacidade que Dourados trás para seguimento, responsáveis por grandes investimentos do setor. Hoje a região se destaca pela prestação de serviços e indústria e se confirma como polo de desenvolvimento do Estado.
Logística
O Logistica do estado esta numa fase de revolução e investimentos rumo ao melhor escoamento, o foco esta na criação de uma nova malha rodoviária que beneficiará o escoamento de grãos da nossa região. Através do PAC-2 a ferrovia EF-267 ligará a
região do Grande Bolsão e da Grande Dourados aos municípios de São Paulo. Segundo os pesquisadores é preciso urgentemente substituir o transporte rodoviário pelo ferroviário, devido ao impacto positivos que vai acarretar nos portos, descongestionando as rodovias diminuindo o trafego nos centros urbanos, além da redução dos custos com logística.
Combustível
Para os consumidores uma leve surpresa logo no mês de janeiro da qual o preço da gasolina revelou um aumento de 6,6 nas refinarias, levando também a um aumento nos postos de abastecimento, onde segundo a Petrobrás, foi estabelecido o reajuste para alinhar o preço da gasolina em relação ao mercado Internacional. Há mudança no começo incentivou o consumidor a abastecer com álcool visto como nova alternativa e foco positivo para o governo, mas logo também já aderiu um ajuste nos preços devido a demanda de biocombustíveis. Tais medidas também levaram o governo há aumentar de 205 para 25% a quantidade de álcool
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na gasolina, que trabalha na intenção de que o Brasil produma mais etanol, para importar menos gasolina. Para isso foram criadas politicas de redução juros e empréstimos e na carga tributária do setor. Para baixar os preços nas bombas dos postos reduziu-se o PIS/COFINS sobre o combustível, mas muitos afirmavam que a desoneração sozinha ainda não seria suficiente para combater as melhoras no incentivo ao etanol. Durante o ano foi estipulado uma conta de rendimento para o consumidor que deveria abastecer o etanol quando estivesse abaixo ou em 70% da gasolina. Apesar das politicas de incentivo criadas no setor, a falta de planejamento dentro do setor estava visivél. O que acarretou na desvalorização cambial foi que a petobras compra gasolina em dollar e vende em real, acosionando uma prejuizos. Mas a queda no preço dos combustiveís não durou muito. Próximos ao encerramento do 2° semestre a Gasolina e Etanol subiram significamente. Segundo a Petrobras, o aumento é devido à gasolina ter ficado 4% mais cara nas refinarias e o diesel, 8%. Em alguns estabelecimentos, o reajuste excedeu a porcentagem informada pela empresa. Os reajustes anunciados pela Petrobras também deixaram inalterado um dos maiores obstáculos para a ausência de investimentos na retomada do crescimento do setor sucroenergético brasileiro, que é a falta de previsibilidade na formação do preço da gasolina. A Petrobras informou que o Conselho de Administração da empresa aprovou a implementação de uma política de preços, mas por razões comerciais, os parâmetros da metodologia de precificação serão estritamente internos à companhia. A pressão do câmbio sobre seu endividamento e importação de combustíveis, a necessidade de manter seu plano de investimentos de US$ 236 bilhões até 2017 e iniciar a operação do campo de Libra no pré-sal representam fatores de forte pressão no caixa da estatal. Diante da incerteza sobre o reajuste dos combustíveis, investidores preferem vender ações da companhia a aguardar o desfecho da questão.
10 anos de carro flex O carro flex completa dez anos em 2013, lançado em março 2003, foi o primeiro carro com sistema flexível aos combustíveis alcool e gasolina. O famoso Total Flex conquistou no consumidor o sentimento de liberdade na escolha do combustível. Hoje, 92% dos carros novos vendidos no Brasil são flex. De acordo com a Associação Nacional
Retrospectiva 2013 Cana S.A por lei, enquanto os produtores têm em mãos documentos obtidos no momento da regularização dos lotes ou depois da compra das áreas para construírem as propriedades. São aproximadamente 49 fazendas invadidas, todas com titulações válidas do ponto de vista jurídico. Os conflitos existem em cima de uma interpretação errada da lei e precisão de algumas atitudes de cunho politico. Para solucionar as disputas, a presidente Dilma Rousseff autorizou a criação de um programa de mediação de terras com verbas do governo federal. Dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) ainda este ano, serão fabricados 20 milhões de veículos biocombustíveis.
40 anos de Embrapa
Famosa Dica Para o carro ter um maior desempenho use o álcool, os motores flex utilizados com este combustível normalmente são mais potentes, no entanto o consumo de álcool é maior que a da gasolina. São necessários 30% de etanol em relação a gasolina para gerar a mesma energia, portanto se você deseja maior autonomia a gasolina é a mais indicada.
Conflitos Indígenas
Neste ano a brigas por terras entre indígenas e produtores rurais se intensificaram ainda mais. Segundo alguns dados do censo feito em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelam que MS é o segundo estado com mais indígenas (73.295), perdendo apenas para o Amazonas As tribos entraram em conflito com os produtores a fim de reivindicarem os territórios que são garantidos a elas
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Neste ano a Embrapa fez 40 anos. São 40 anos de credibilidade e responsabilidade, de uma empresa que assume o compromisso de gerar conhecimentos, tecnologias e informações que garantam o crescimento da oferta de alimentos, com segurança alimentar e nutricional. Com a criação da Embrapa a produção de safra multiplicou, onde também teve um aumento na produtividade da pecuária bovina, suína, caprina, ovina e avícola. Subiu a oferta de leite, couro, pele, fibras e essências florestais. A Embrapa ofereceu ao País um lucro social de R$ 17,76 bilhões, aliados a 114 tecnologias e 163 cultivares desenvolvidas pela Empresa.
Clima favorável O setor sucroenergético esta com o mercado de venda de maquinários aquecido, segundo dados, pesquisas e apontamentos. O sequimento de maquinas agrícola vive um cenário extremamente acolhedor para as vendas, que se deu por meio dos reflexos positivos diante alguns fatores que foram fundamentais, para que a venda de máquinas inicia-se o ano com recorde de vendas, marca da qual o mercado não batia há mais de 40 anos.
A previsão é de continuar neste clima favorável também em 2014, devido ao cenário de bons preços das commodities agrícolas, safra recorde e financiamentos com juros abaixo da inflação. O cliente esta cada vez mais ciente da clareza que a incorporação de novas ferramentas tecnológicas é crucial para que se atinja o grande desafio do setor: o aumento da produtividade. Entre os fatores responsáveis por manter o mercado aquecido, esta a renovação do maquinário, entre elas, aquelas destinadas ao mercado sucroenergético tem acontecido com mais frequência do que imaginamos.
te e Nova Alvorada do Sul, entre as dez cidades que em 2012 registraram a maior produção de cana-de-açúcar do País. A informação é da Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Segundo a PAM, no ano passado a produção de Rio Brilhante chegou a 5,719 milhões de toneladas de cana, o que colocou o município como o segundo maior produtor nacional, ficando atrás somente de Morro Agudo, em São Paulo, que atingiu 7,963 milhões de toneladas. A outra cidade do Estado no top dez da produção de cana, Nova Alvorada do Sul, ficou com o sétimo lugar no ranking, com 4,094 milhões de toneladas. Em 2012, o IBGE aponta que o Estado cultivou 558,664 mil hectares com cana-de-açúcar, tendo uma produção total de 37,761 milhões de toneladas, o que representou uma produtividade de 67,592 toneladas por hectare e uma receita de R$ 2,169 bilhões.
Usinas
Safra Cana
Moagem de cana ultrapassa 39 milhões de toneladas até novembro, o volume processado na segunda quinzena do mês apresenta queda de 8%, o ritmo da colheita permaneceu intenso nessa reta final da safra, as unidades estenderam seu período de safra, devido às geadas, que atrapalharam o processo da colheita. Até o final de dezembro deve-se atingir o volume total previsto de 40,3 milhões de toneladas de cana. Com a queda do ATR (indicador de Açúcares Totais Recuperáveis por tonelada de cana), ainda devido às geadas, a produção de açúcar fica comprometida. Mato Grosso do Sul tem dois municípios, Rio Brilhan-
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O ano recebeu de braços abertos as novas usinas da região, uma delas foi à unidade de co-geração de energia da usina termelétrica (UTE) Passa Tempo, inaugurada pela Biosev no município de Rio Brilhante (MS). Ela será capaz de produzir até 50 MW de energia elétrica excedente, o que é suficiente para abastecer uma cidade com população de até 300 mil habitantes. Outra inauguraçãoda realizada neste ano foi Usina de Ivinhema do Grupo Adecoagro. A nova unidade é a segunda indústria sucroenergética do grupo na região, com uma capacidade de moagem de 2 milhões de toneladas de cana só na primeira fase de implantação. Completa ela terá a capacidade de processar 6 milhões de toneladas de cana, que se soma à unidade Angélica atingindo a capacidade de 10 milhões de toneladas por safra no cluster de Mato Grosso do Sul. Junior Cordeiros
Secretária analisa crescimento da indústria nos últimos 7 anos
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secretaria de desenvolvimento agrário, da produção, da indústria, do comércio e do turismo de Mato Grosso do Sul (Seprotur) fecha 2013 com um saldo bastante positivo na atração de indústrias para o estado. No início do mês foi concedida a licença prévia para o início do processo de instalação da empresa chinesa BBCA no município de Maracajú. O grupo chinês é o maior produtor de ácido cítrico, usado como conservante em todos os alimentos, e pretende processar 1 milhão e 250 mil toneladas de milho anualmente aqui no Estado além de gerar 60 mil kw/h por meio de cogeração. “Foram quatro anos de viagens, visitas, negociações. Essa é uma empresa genuinamente estrangeira que batalhamos bastante pela sua instalação aqui em Mato Grosso do Sul”, afirma a secretária. O trabalho de atração de empresas como a BBCA sempre esteve na pauta de prioridades da atual administração do Estado, tendo a frente a secretaria de desenvolvimento agrário, produção, indústria, comércio e turismo comandada pela engenheira agrônoma Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias. Ela relata que desde que assumiu o comando de uma das mais importantes pastas do Estado teve a missão de promover essa mudança. “Sabíamos que ficar se o Estado ficasse apenas na venda de produtor primários, não obteríamos nenhum tipo de benefício. Era preciso agregar valor aos nossos produtos.” O resultado de sete anos de trabalho já é visto e sentido em todos os segmentos da indústria . Mais emprego, mais renda para a população e uma diversificação antes nunca vista. Tereza lembra do período de visitas em São Paulo a grupos empresariais, Fiesp, entrevistas, missões internacionais, visitas a Consulados, Câmaras comerciais de Embaixadas do Japão, China, Itália, Portugal, Espanha... A secretária Tereza Cristina conta que o processo de mudança de Mato Grosso do Sul começou com a industrialização dos produtos produzidos aqui mesmo como a carne desossada, suínos, farelos. “Aumentamos o que já tínhamos e partimos em busca de
novos segmentos”, enfatiza. Ela exemplifica esse trabalho lembrando do processo de instalação da Fibria aqui no Estado. “Quando assumimos a Seprotur, no início da administração do governador André Puccinelli, a empresa estava em construção, assim como a International Paper. O nosso desafio foi desenvolver um plano estadual de florestas para sabermos até onde queríamos chegar.” Nesse processo todo Mato Grosso do Sul recebeu também investimentos em plantio de eucalipto, o que acabou gerando o interesse de novas empresas pelo Estado. Para a secretária esse é um segmento que ainda tem muito a crescer. “Outras duas empresas nesse mesmo segmento ainda estão a caminho do Estado. Os estudos já começaram a ser feitos e acreditamos muito do nosso potencial de crescimento.” Entusiasta do potencial do setor industrial do Mato Grosso do Sul, a secretária Tereza Cristina, lembra que em um curto espaço de tempo vai ser possível ver também o setor de seringueira deslanchar. O primeiro passo já foi dado e os resultados já podem ser visto no polo do município de Cassilândia. “Isso é muito bom porque com a seringueira vem o desenvolvimento de outros setores como viveiros de mudas, indústrias de transformação, construção de casas e até indústrias de produtos de latex e pneus poderão vir para o MS. Em sete anos um setor que pode ter o crescimento inquestionável é, sem dúvida, o sucroenergético. Em 2007 eram onze pequenas indústrias e hoje elas já somam 25 instaladas, com 22 delas em pleno funcionamento com capacidade de produção três vezes maior que no início da atual administração. Tereza Cristina afirma que “ esse foi um dos setores que vislumbramos como garantia de desenvolvimento para o interior do Estado. No início era só etanol, açúcar e álcool. Hoje muitas das novas usinas já atingiram a meta de cogeração de energia. ” Essas usinas hoje são responsáveis pela geração de energia suficiente para abastecer todas as residências do Mato Grosso do Sul”. Energia sempre foi assunto sério para a Seprotur, uma vez que, é impossível falar em atração de novas indústrias sem a capacidade de atendimento energético desses empreendimentos. O governador André Puccinelli, junto com a secretária Tereza, conseguiu a inclusão de Mato Grosso do Sul em grandes projetos de investimentos federais. Um deles - os linhões - possibilita a distribuição da energia gerada por todo o Estado e a exportação do excedente para fora do Estado. Para Tereza Cristina esse foi um ponto fundamental no desenvolvimento do Mato Grosso do Sul pois “não adiantava atrairmos empresas e não ter como atende-las”. Mas para atrair indústrias para o nosso Estado foi preciso garantir infraestrutura para atender essas novas empresas que aqui vieram se instalar. Todos os municípios do Estado ganharam ligação asfáltica com a capital Campo Grande, foram construídas pontes, trevos. TOutro desafio que vem sendo vencido através dos esforços da Seprotur, através da secretária Tereza Cristina, é o da escassez de mão de obra, problema que surgiu com o crescimento do setor. Parcerias estão sendo estabelecidas para capacitar e atrair trabalhadores para as regiões que mais crescem no Estado. Para a secretária Tereza Cristina muito foi feito ao longo desse período e ainda há muito que se fazer. ”2013 foi um ano em que muitos projetos, iniciados no início da atual administração, foram concretizados. Avançamos em todos os setores. Demos um salto e colocamos Mato Grosso do Sul dentro de um mercado competitivo nacional. Me sinto realizada por poder fazer parte desse processo que transformou o nosso Estado”. Tania Barata Sother - SEPROTUR
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