Edição 162

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Índice Editorial

Capa | 06

Caros leitores,

Mercado | 05

Chegamos a última edição de 2017, ano em que foi necessário se descolar da política para voltarmos a crescer. Porém, este processo não é fácil, afinal Brasília e seus poderes não param de nos surpreender. Entretanto, mesmo com o noticiário aquecido, o empresariado brasileiro vem se superando e fazendo sua parte para retomada da economia do Brasil. Não que seja fácil, mas há grandes exemplos de empresas que continuam apostando no país e gerando novas oportunidades de negócios e empregos. Nesta edição da Cargo News, você poderá conferir alguns exemplos de novos investimentos, como a abertura da empresa italiana Indeco e também a expansão da C.H. Robinson no interior de São Paulo. E para se manter alinhado às necessidades do mercado e conseguir aproveitar as oportunidades de recolocação profissional, entrevistamos o CEO da empresa de recursos humanos Gluck Consultoria, Fernando Nunes, que falou sobre a qualificação profissional para os novos tempos. Para antecipar 2018, solicitamos a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), um panorama do que esperar do próximo ano, que além do aspecto econômico nacional e internacional, para o Brasil será de grandes emoções com as eleições presidenciais.

FGV e FIESP confirmam otimismo para 2018

Italiana Indeco investe um milhão de euros no Brasil

Entrevista | 10

Fernando Nunes, da Gluck Consultoria, fala sobre recolocação profissional

Expansão | 12

C.H. Robinson inaugura escritório em Campinas/SP

Premiação| 14

Confira as empresas premiadas por sua atuação em Viracopos

Ano XIV Edição 162 2017

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Boa leitura e um ótimo 2018!


Mercado

Com abertura de unidade no Brasil, Indeco espera aumento nas importações Localizada em Campinas, filial pretende melhorar prazos de entrega e disponibilidade imediata de produtos Após investimento de um milhão de euros, a empresa italiana Indeco S.p.A, fabricante de máquinas para o mercado de construção civil, abriu em outubro a sua unidade no Brasil. Presente no mercado mundial há 40 anos, atuava há 25 no país por meio de importador comercial. Com a filial, a Indeco espera um aumento nas importações. “Estabelecemos metas ousadas de participação de mercado e de pós-venda para dois anos, que determinarão um fluxo maior de importações em peças e produtos”, explica o Amministratore Delegato da empresa no País, o engenheiro Luiz Carlos Ginefra Toni.

Crédito: Rudi Silva Fotografia

Cuidados Por meio do investimento que foi feito em níveis comerciais e técnicos, a intenção da Indeco com a nova unidade é retomar a liderança do mercado nacional. Para isso, são necessários cuidados especiais para o transporte dos maquinários, como rompedores hidráulicos, tesouras hidráulicas, trituradores, equipamento multifunção, placas compactadoras, garras selecionadoras e braços posicionadores, que

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vêm atualmente da Itália. “Precisamos estabelecer uma estratégia que permita dentro da legislação o menor custo de transporte; armazenagem e custos aduanados”, complementa Toni. De acordo com ele, a importação em sua grande maioria é marítima, dependendo da disponibilidade de slots do armador, durando em média quatro semanas a partir da entrega no porto italiano. “Para alguns itens e reparos de emergência optamos pelo aéreo”. 2018 Agora, com a unidade em Campinas, a Indeco disponibilizará as peças de maneira mais imediata aos distribuidores e/ou clientes finais, “melhorando o prazo de entrega aos dealers sul americanos”, ressalta Toni. Para 2018, a Indeco Brasil dará forte ênfase em seu apoio aos clientes finais por meio de amplo estoque de peças e mão de obra especializada de seus distribuidores – Brasif S/A; Copex S/A; Nordeste S/A e Trakton. Fábrica Com a nova unidade no Brasil, a previsão é de que as peças comecem a ser fabricadas no país em 2020. “O critério para a fabricação de produtos estará baseado na demanda do mercado nacional e sul americano. Serão produzidos os modelos ‘best seller’ no Brasil e nos principais países da América Latina como: Colômbia, Peru, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai”, conta Toni. Atualmente, o carro-chefe da empresa são os rompedores hidráulicos. “Temos que aguardar, mas avaliamos que serão produzidas 150 unidades dos modelos mais vendidos. Já as importações para os maiores modelos da linha continuarão". RCN | 05


Qualificação Profissional

Nova realidade, novas oportunidades Alteração de contratações, crise, economia instável... profissionais devem e podem buscar alternativas para se destacar no mercado de trabalho Os últimos anos foram marcados por diversas instabilidades no Brasil, incluindo no mercado de trabalho. Surgiram novas necessidades profissionais para atender todas as demandas em meio a uma economia em crise. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de desemprego caiu no trimestre encerrado em setembro, fechando em 12,4%, um recuo de 0,6% em relação ao fechado em junho. Mesmo com dados otimistas (principalmente pela chegada dos empregos temporários de final de ano), o ambiente ainda é desafiador para os que buscam recolocação. Nessa demanda, recrutadores buscam os que aliam conhecimento e sempre se preocupam em estarem atualizados, capazes de realizar multifunções e abraçar a camisa da empresa. Para falar mais sobre isso, a Cargo News entrevistou Fernando Nunes Ferreira, CEO/Founder Partner da Gluck Consultoria de Recursos Humanos, que tem foco de atuação em comércio exterior e logística. O entrevistado também deu dicas de como estar preparado para os processos de contratação. CN: Vivemos novos tempos na economia brasileira e mundial em 2017. Dentro deste cenário o que mudou na contratação de executivos no setor de comércio exterior e de logística? Como é conhecimento de todos o setor de comércio exterior e logística tem uma dependência muito forte da economia do país, pois serve como fonte de alimentação para todas as cadeias produtivas, distribuição e exportação de produtos para abastecer a demanda de outros países. Com a crise que vem desde 2016, observamos uma alteração 06 | RCN

nas contratações de executivos no setor de comércio exterior e logística, onde muitos profissionais que tinham empregabilidade pelo relacionamento e conhecimento técnico da área perderam espaço para profissionais multifuncionais com maior qualificação. Um ponto interessante avaliado foram os profissionais do segmento que antes da crise, quando tinham conhecimento do mercado e necessidade dos clientes, abriram seus próprios escritórios. Tínhamos uma quantidade muito grande de pequenos escritórios com custo baixo oferecendo trabalhos com custos menores que as grandes e médias empresas. Com a crise, muitos não conseguiram sustentar a competitividade e fecharam, trazendo muitos executivos para o mercado de trabalho novamente, mas muitos não conseguiram se recolocar, pois o mercado é muito fechado e as empresas ficaram com receio de alguma mudança na economia, e estes mesmos executivos voltarem a empreender levando parte dos clientes da empresa. Com relação às empresas, observamos que teve uma alteração no perfil dos executivos, muitas delas estão buscando profissionais com idade acima de 50 anos para somar experiência aos novos profissionais, e tentando passar a ideia de multitarefas, coisa que estava sendo muito voltada para empresas departamentais, onde os profissionais somente fazem uma parte do processo, sem a necessidade de conhecer do processo completo. Esses profissionais mais experientes vêm de uma geração que precisava conhecer todo o processo, pois não tinham a tecnologia e faziam muitos processos manuais. Em resumo, as empresas buscam executivos que conheçam muito bem o processo, mas precisam ter diferenciais como idiomas e experiência em toda cadeia logística. www.cargonews.com.br


Foto: Gluck Consultoria

Fernando Nunes Ferreira, CEO/Founder Partner da Gluck Consultoria de Recursos Humanos

CN: Como consultor de recrutamento e seleção, quais dificuldades encontradas hoje no processo de seleção de executivos de média e alta gerência? A principal dificuldade encontrada como profissional de recrutamento e seleção para executivos de média e alta gerência sem dúvida é a qualificação e entendimento da empresa como um todo, e não somente departamental. Muitos dos profissionais que hoje atuam em nível gerencial estão na posição por tempo de empresa ou conhecimento especifico de uma atividade. Com a demanda de profissionais cada vez mais multifuncionais, executivos que não se atualizaram com estudo, idiomas, cursos de aperfeiçoamento, quando são desligados e vão para o mercado de trabalho, se deparam com dificuldade de recolocação. Tal demora em achar um novo desafio acaba formando pessoas desacreditadas e magoadas com o segmento, pois entendem que estão prontos para as posições, mas o mercado de trabalho está cada dia mais exigente, e acabam demonstrando a insatisfação para os recrutadores que conseguem identificar no perfil comportamental. Outro ponto que vale destacar como dificuldade de recrutadores no momento de crise econômica, é o medo dos profissionais de trocarem uma situação confortável de uma empresa que já conhecem, e sabem todos os caminhos para chegar aos resultados, para assumir riscos e mudar de empresa. Es-

tamos nos deparando com muitos profissionais que declinam nas fases finais dos processos, pois têm interesse de mudança, mas no momento de falar sim para uma proposta ficam inseguros e acabam entendendo que não é o melhor momento para mudar de empresa. Atualmente, mais de 50% das posições na Gluck Recursos Humanos são fechadas com profissionais que estão trabalhando, pois se demonstram mais preparados e qualificados. CN: Na sua opinião, como os profissionais devem se qualificar para disputar novos cargos em 2018? Entendo que os profissionais precisam buscar treinamentos de processos que ainda não conhecem, solicitar nas empresas atuais para conhecer de outros departamentos, aprimorar idiomas, ler bastante e ficar atualizados com as novidades para todas as áreas, estar sempre disponível para novos aprendizados dentro das empresas, não entender uma nova responsabilidade como acúmulo de trabalho e sim como uma grande oportunidade de conhecer algo novo. Um ponto muito importante é não ser influenciado com ideias negativas e sim ser um influenciador de soluções positivas. As empresas querem profissionais que tenham paixão pela atividade e local de trabalho, pessoas que tenham prazer em ter o sobrenome da empresa. Importante os profissionais que

"Com a demanda de profissionais cada vez mais multifuncionais, executivos que não se atualizaram com estudo, idiomas, cursos de aperfeiçoamento, quando são desligados e vão para o mercado de trabalho, se deparam com dificuldade de recolocação" www.cargonews.com.br

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Qualificação Profissional

estão sem emprego atualmente, refletirem como estão passando as informações para os recrutadores referente às empresas que passaram, pois o que falam das empresas do passado podem falar das empresas do futuro, então tentar extrair tudo que teve de bom pois, uma relação de trabalho sempre tem algo positivo. CN: O que os profissionais devem esperar do mercado de trabalho em 2018? Estamos percebendo um mercado de trabalho melhorando a cada dia, pessoas qualificadas e com o comportamental focado para entrega de resultados sempre têm empregabilidade. Estamos vendo muitas empresas preparando e formando equipes de vencedores para acompanhar a aceleração econômica do país. Nas conversas com diversos executivos e empresários, existe uma grande credibilidade na retomada da economia, e empresas que estiverem preparadas estarão na frente para conseguir bons negócios. Os investimentos estrangeiros voltaram ao Brasil, mas a busca por profissionais multifuncionais e qualificados será um grande desafio.

CN: Você percebe alguma área ou conhecimento específico que vem despontando no mercado de trabalho? Entendo que é muito importante que os profissionais de comércio exterior e logística conheçam dos novos processos tecnológicos do segmento, estejam atualizados com as legislações. Importante conhecer os processos inteiros de importação, exportação, aéreo, marítimo e rodoviário, bem como os diferenciais operacionais de cada modal. Conhecimento com sistemas é o grande diferencial, profissionais que têm facilidade em lidar com sistemas sempre têm pontos diferenciados dos outros. Verificamos que muitas indústrias estão passando por processos de outsourcing das áreas logísticas, os prestadores de serviço cada dia ganham mais espaço, os profissionais que conseguem navegar bem atuando com prestadores de serviço, podem ser diferenciais para o mercado. O segmento de comércio exterior, a área de pricing (aéreo, marítimo, rodoviário e outros serviços), vem tomando um corpo diferenciado nas empresas, pois o grande diferencial do mercado atualmente é saber comprar bem para ter valores competitivos.

Competências buscadas pelo mercado

Fernando Nunes elenca características profissionais procuradas pelo setor de comércio exterior e logística • Automotivação: Capacidade do profissional em manter motivação em situações adversas, buscar nas dificuldades oportunidades e tirar proveito delas, manter-se positivo aos desafios com a própria força de vontade. • Criatividade: Qualidade do profissional em buscar algo novo para a empresa, propor soluções diferenciadas com inovação. Os profissionais criativos conseguem resolver problemas com alternativas que não geram esforço e trazem valor ao serviço. • Adaptabilidade: Com a globalização e alterações periódicas em processos, os profissionais precisam entender que mudanças são necessárias e precisam acompanhá-las, profissionais que têm resistência a mudança não se adaptam aos novos modelos de gestão. • Capacidade de Negociação: Fazer gestão efetiva em situações de conflito, buscando sempre o bom relacionamento, utilizando de paciência e entendimento para conseguir uma boa negociação interna e externa. • Liderança: Capacidade de lidar com equipes, conseguir extrair o máximo de cada funcionário sem causar traumas. Líderes são os profissionais que são referências para serem seguidos, não necessariamente em cargos de gestão, líderes podem ser pessoas que passam a ser porta-voz do departamento. • Empreendedorismo: Capacidade do profissional em se colocar no lugar de proprietário de um departamento ou de toda a empresa, trazendo resultados positivos para maior lucratividade e entrega.

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Opinião

Idosos e o PIB para reflexão As pessoas mais idosas podem incrementar o PIB do país e por extensão melhorar a saúde física e mental. O Brasil tem um nível baixo de ocupação na faixa de 55/65 anos: em 2015 era de 26%. Já a Suécia, um bom exemplo, atinge, segundo estudos da ONU, 66% e a média da Europa registra 44%. É bom lembrar que os mais idosos serão maioria na força de trabalho no Brasil a curtíssimo prazo, mas esse grupo está preparado para lidar com coisas atuais, como a tecnologia? Com uma mão de obra responsável e de custo menor, eles podem ser treinados e fazer as tarefas rotineiras do negócio.

fissional” não podem substituir / entrar no lugar de alguém. Esses profissionais seriam utilizados em atividades que exigem menor esforço físico. E, um estudo recente informa que o PIB do país pode ter um impacto positivo com essa medida. A ideia não é nova e vale sempre voltar ao assunto para provocar o nosso Congresso Nacional a exercitar o pensamento, porém, em favor da população e da nossa economia. 2017 vai chegando ao fim, um ano turbulento. Um ano para servir de exemplo.

Além de gerar emprego e renda, podemos estimar uma razoável economia na saúde, esse pessoal voltaria a produzir e contribuir um pouco mais e ir menos ao médico e aos postos de saúde. Não se trata de desaposentadoria. Temos que ser criativos e práticos: por exemplo, um plano de “retorno ao trabalho” para aposentados e pensionistas na faixa etária de 55\65 ou mais. Não seria obrigado a pagar FGTS, com uma carga horária de 4 horas, com recolhimento menor de INSS, esse grupo teria um documento especial “carteira pro-

Luiz Antonio Guimarães

Publicitário, consultor em comunicação e marketing

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Imagem ilustrativa

Perspectivas 2018

Será que agora vai?

Com cenário desafiador, porém, otimista, dois economistas comentam as previsões do Banco Central para o próximo ano 2017 continuou sendo um ano desafiador em todos as esferas de poderes do país, e, agora com a aproximação do novo ano, as previsões para 2018 ficam cada vez mais palpáveis, além dos questionamentos de que rumo ou quais serão os próximos passos da economia brasileira. Depois de um avanço do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, o Banco Central revisou a projeção de crescimento para a economia brasileira em 2017 e 2018, anunciado no início de outubro. Agora, a estimativa que era um avanço de 0,5% passou para 0,7%. Já para 2018, a previsão do BC é um aumento de 2,2%. “Após um longo período recessivo, as informações apontam que a economia brasileira está em recuperação. Segundo o Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a recessão que teve seu início no segundo trimestre de 2014, chegou ao fim no quarto trimestre de 2016”, comenta o diretor titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini. 10 | RCN

De acordo com o professor de economia da Escola de Economia de São Paulo (EESP) da FGV, Joelson Sampaio, para 2018 as expectativas são melhores do que se tinha para 2017. “Com a retomada da atividade econômica, a tendência para o próximo ano é que a taxa de desemprego caia, o PIB cresça entre 2% e 3% e os juros (taxa Selic) fique no patamar de 7% ao ano”, explana. PIB Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país, a estimativa de expansão do Banco Central é otimista. “O PIB cresceu no primeiro e no segundo trimestre de 2017, e os resultados dos indicadores de atividade conhecidos no terceiro trimestre sinalizam para a consolidação de um quadro mais favorável para a economia”, ressalta o diretor da Fiesp. Com relação a 2018, Francini concorda com a previsão do BC. “Para 2018 acreditamos na continuidade do cenário de recuperação econômica, com o consumo sendo o principal vetor dessa retomada das atividades”. www.cargonews.com.br


Divulgação

Divulgação

Joelson O. Sampaio, professor de economia da Escola de Economia de São Paulo (EESP) da FGV

Paulo Francini, diretor titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)

Para o professor da FGV, a tendência é que o resultado continue sim positivo no próximo ano. “Os últimos indicadores têm apresentado um cenário de retomada de crescimento econômico com bases mais sólidas (inflação controlada, juros baixos e crescimento do consumo)”.

automotores, algo que vem ocorrendo já em 2017”, complementa o diretor.

Henrique Meirelles No início do mês de setembro, o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que espera um crescimento de 3% na economia brasileira, manifestando em sua conta do Twitter o otimismo na recuperação. Para Sampaio da FGV, a previsão é realmente otimista, mas realista, “por conta, principalmente, dos indicadores econômicos positivos (crescimento de consumo, produção e balança comercial com saldo positivo)”. O diretor do Depecon concorda, dizendo que essa expectativa não está distante da projeção. “Acreditamos que seja bastante provável que isso ocorra. A economia está em recuperação, e há fatores que sustentam a manutenção desse quadro no próximo ano: inflação comportada, juros mais baixos, melhora do crédito e um cenário externo benigno”. Setores Entre os setores promissores, Paulo Francini destacou os ligados ao consumo e ao mercado externo. “Uma taxa de câmbio mais competitiva e o melhor desempenho da economia mundial impulsionará os setores cuja produção, em larga medida, é voltada ao exterior, como é o caso dos setores de celulose e papel, metalurgia e couro e calçados. Esse cenário externo positivo também favorece o setor de veículos www.cargonews.com.br

Sampaio também ressaltou os setores afetados no comércio exterior. “Os setores mais promissores são os de consumo de bens duráveis e commodities ambos positivamente afetados pelo setor externo da economia, ou seja, exportações”. Eleições Outro fator que pode afetar a economia em 2018 são as eleições. Com um país cada vez mais divido entre reformas e opiniões, o mercado também é movimentado a partir das propostas dos candidatos e do possível eleito. “O maior risco da economia é a trajetória da dívida pública, que será o fator determinante da economia brasileira a partir de 2018. No entanto, o controle do endividamento requer uma série de reformas politicamente difíceis, destacando-se a Previdência. Portanto, o próximo governo terá grandes desafios políticos pela frente”, destaca Francini. O professor da FGV lembrou do câmbio, que se torna mais variável e incerto, podendo afetar a economia devido às instabilidades. “Em eleições, o câmbio torna-se mais volátil, o que pode ser o mais negativo no próximo ano. Mas, no geral, a economia tende a continuar na tendência de crescimento”, ressalta o professor. “Embora o país esteja saindo da crise, é importante que para ter crescimento sustentável, precisam ser aprovadas as reformas (previdência e política) e aumentar os investimentos no lado real da economia”, finaliza Sampaio. RCN | 11


Publi Editorial

C.H. Robinson expande no Brasil e segue investindo no país Fundada em 1905 nos Estados Unidos da América, a C.H. Robinson é uma das maiores empresas de freight forwarder do mundo A C.H. Robinson ocupa a 4ª posição dentre os 50 maiores agentes, segundo o levantamento do Journal of commerce, 2016. Presente nos cinco continentes, a empresa norte americana conta hoje com mais de 14 mil colaboradores, que estão espalhados nos 280 escritórios localizados em 31 países ao redor do mundo. Com soluções globais e com grande know-how regional, a C.H. Robinson elegeu o ano de 2017 para iniciar sua expansão no Brasil. Além do novo escritório de head office da empresa na capital de São Paulo, o ano também marca a inauguração da sua filial em Campinas, estrategicamente localizada no interior do Estado. Outra grande novidade da empresa no Brasil é a chegada do novo Country Manager da C.H. Robinson, Thomas Schoett. Com 30 anos de experiência, o profissional nos últimos 20 anos vem ocupando cargos de liderança em empresas multinacionais do mesmo segmento em importantes mercados, como Alemanha, Estados Unidos (Houston, Nova York e Miami) e Brasil. Com a missão de liderar a nova fase da empresa no País, Thomas Schoett confirma o otimismo da C.H. Robinson: “Investimos no Brasil, pois acreditamos em seu potencial de negócios e no futuro do mercado nacional. Por isso, seguimos expandindo, com a abertura do escritório na cidade de Campinas em 2017, e com novas inaugurações planejadas nos principais mercados de negócios do país. O foco de atuação da C.H. Robinson é People & Technology para oferecer soluções diferenciadas que agreguem valores para nossos clientes”. Além de Thomas Schoett, novos executivos também assumem cargos estratégicos na expansão da empresa no país, como Vivian Brunialti, nova Country Sales Manager. Vivian chega com grande bagagem de mercado para agregar ao atual momento da empresa. “A C.H. Robinson atua em mercados diversos e com infraestrutura global. Sua expansão no Brasil 12 | RCN

vem ao encontro com o crescimento da empresa nos principais mercados mundiais como na Europa, Ásia e Estados Unidos. O país norte-americano é destaque quando falamos na C.H. Robinson pois, além de ser um dos principais parceiros comerciais do Brasil, os Estados Unidos é a principal sede de nossa empresa, onde possuímos grande experiência de atuação e mais de um século de história de sucesso”, celebra Vivian. No escritório de Campinas, com mais de 20 anos de experiência no mercado, é a executiva Juliana Fetter quem assume o papel de Branch Manager da filial. “O escritório de Campinas já nasce grande, com 14 colaboradores que atuam com todas as soluções da C.H. Robinson em logística e transporte para grandes empresas do interior paulista. Além do novo escritório e equipe, nós também possuímos infraestrutura operacional no Aeroporto Internacional de Viracopos, oferecendo total tranquilidade e agilidade para nossos clientes e suas cargas”, afirma a Branch Manager. Outro destaque da C.H. Robinson é a inovação aplicada para seus clientes. Alinhando mobilidade e tecnologia de ponta, a empresa norte americana possui o software Navisphere®, sistema global de gerenciamento de transporte que possibilita o acesso online 24 horas por dia para os clientes rastrearem as suas cargas. “Utilizando o aplicativo, que pode ser facilmente instalado no smartphone ou tablet, o Navisphere® oferece transparência e total segurança”, explica Renata Pfeffer, responsável pelas operações no Brasil. “O Navisphere® possibilita total visibilidade em todos os modais (aéreo, marítimo, rodoviário e desembaraço), incluindo gerenciamento de pedidos, assim oferecendo uma plataforma excepcional e abrangente, com ampla conectividade e desempenho confiável para atender todas as necessidades dos clientes”, completa a executiva. www.cargonews.com.br


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Fotos: Cargo News e AndrĂŠ Miranda


Fotos: Ricardo Lima




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