DL - Revista Online Design ULP - Nº 1

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DES IGN ULP COMUNICAÇÃO

REVISTA Digital

N01 DESIGN E SUSTENTABILIDADE

Universidade Lusófona do Porto Junho-Dezembro / 2015 Semestral


REVISTA Digital

REVISTA: DL EDIÇÃO Online / Número 1 PERIODICIDADE: Semestral Junho-Dezembro 2015 Título: Design e Sustentabilidade DIREÇÃO / DESIGN: Carla Cadete Universidade Lusófona do Porto FCATI - Faculdade de Comunicação, Arquitetura,Artes e Tecnologias da Informação. Curso de Design de Comunicação Rua Augusto Rosa, 24 4000-098 Porto Portugal CAPA/CRÉDITOS: Boxed Water Is Better LLC 201 Monroe #500 Grand Rapids, Michigan 49503 USA hello@boxedwaterisbetter.com


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ARTIGOS

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O Papel do Designer como Agente Transformador / Carla Cadete

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El Lissitzky e a Vanguarda Russa / Nuno Ladeiro

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ENTREVISTA Hugo Moura / Xesta Studio

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PROJECTOS DE ALUNOS DO CURSO DE DESIGN DA ULP

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ARQUITECTO / Carlos Castanheira ALUMNI / Sérgio M. Gonçalves

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CONFERÊNCIAS / AULAS ABERTAS


1.1 O PAPEL DO DESIGNER COMO AGENTE TRANSFORMADOR Carla Cadete

1.2 EL LISSITZKY E A VANGUARDA RUSSA Nuno Ladeiro


O PAPEL DO DESIGNER COMO AGENTE TRANSFORMADOR Carla Cadete *

“cidadão-designer” Muitos dos temas discutidos por teóricos sobre o design abordam a melhoria das condições de vida, o valor estético e económico dos produtos, sejam eles materiais ou imateriais e a necessidade de apostar no design como agente transformador. Victor Margolin é hoje um dos mais destacados intelectuais no estudo do Design. Americano, descendente de europeus de Leste, reside em Chicago, onde exerceu a actividade de professor na Universidade de Illinois. Actualmente é co-editor do jornal académico Design Issues e autor de uma vasta obra sobre Design. Margolin tem manifestado preocupações de ordem ética e social. No seu mais recente livro Design e Risco de Mudança, defende que “Os Designers estão certamente entre aqueles cujas contribuições são essenciais para visualizar as formas materiais de um mundo mais humano.” (Margolin, 2014, p.18) O autor defende o conceito “cidadão-designer”, no sentido em que o designer desempenha vários papéis, aos quais chama de matrizes de acção, e que cada um tem a sua própria dimensão política e social. Para Margolin no passado o design foi apenas entendido como uma actividade destinada a dar forma a objectos, porém hoje “O design é um acto de invenção: um processo de concepção planeamento que pode resultar em produtos materiais ou imateriais.” (Margolin, 2014, p.54). Sublinha o autor que os estudantes de Design precisam ser preparados para o futuro, porém falta-lhes conhecimento em diversas áreas do saber “(...) os designers possuem competências únicas para dar forma a planos e propostas, mas carecem de cenários sociais amplos e coerentes que conduzam o seu trabalho. (...) há pouca matéria no curriculum típico de Design que prepare os estudantes para imaginar cenários para o futuro.” (Margolin, 2014, p.27) Para tal é necessário inserir nos programas curriculares, áreas da economia, da sociologia e da política de modo a entenderem como a sociedade funciona e de que modo podem intervir nos sistemas sociais. Devem ainda tornar-se mais conscientes das implicações sociais daquilo que estão a aprender a desenhar. Margolin desafia as escolas de Design a repensarem a maneira como introduzem socialmente os alunos ao mundo do Design. De acordo com o autor, se os projetos sociais estiverem presentes nos objectivos pedagógicos, os estudantes poderão eventualmente vir a acreditar que conseguirão realizar trabalhos, dentro e fora da sala de aula. Dando o

”Para aconselhar os outros, os designers precisam, no entanto, ainda de aperfeiçoar as suas capacidades retóricas e de aprender a construir uma argumentação persuasiva.” (Margolin, 2014, p.137)

Design e Risco de Mudança foi coordenado por Rosa Alice Branco é a 1ª obra da coleção Design e, da ESAD

* Portugal, Designer. Doutoramento em Design, pela Universidade de Aveiro; Licenciatura em Design de Comunicação, pela Faculdade de Belas-Artes do Porto. Universidade Lusófona do Porto, Professora Auxiliar.

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exemplo do projecto Design pela Democracia, em que os alunos da Univerdade de Illinois redesenharam o boletim de voto, bem como as próprias urnas e outros artefactos utilizados durante esse período de tempo, como brochuras com material informativo, entre outros suportes de comunicação. Só assim os jovens poderão compreender em que medida as suas criações podem representar um meio de ganharem poder para alterarem de forma positiva o modo como vivemos, enquanto cidadãos. As universidades devem promover mais a escrita, as palestras, as conferências e os debates, de modo a mobilizar gente preocupada com novas modalidades de práticas sociais. Para o autor é urgente a substituição de uma política de poder, por uma política de princípios, ainda que esta venha a ser longa e árdua, citando a cidade de Curitiba, no Brasil, como um exemplo de como os designers podem ser agentes transformadores, desempenhando um papel de mudança. O Presidente da Câmara Jamie Lerner, eleito por três vezes consecutivas desde 1971, transformou a cidade num laboratório de urbanismo sustentável, o IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), sem recorrer a tecnologia muito avançada. Lerner e um grupo de designers desenvolveram dezenas de projetos, como o BRT (Bus Rapid Transit) um sistema em que os autocarros circulam com mais rapidez, tornando o transporte público mais eficiente e contribuindo para a diminuição da poluição do ar; uma fábrica para produção brinquedos através de plástico reciclado e sinais de trânsito em braille anexados aos postes. Curitiba lançou ainda a campanha Lixo que não é lixo, criada em 1989 pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e a Secretaria Municipal de Abastecimento, incentivando a troca de lixo por vales de transporte, conscientizando os cidadãos sobre a recolha e a separação correcta do lixo e incentivando com que a população utilizasse mais o transporte público. Em 2012 Curitiba recebeu o prémio Global Green City Award (Cidade Verde), um reconhecimento à política ambiental do município, consolidada mediante ações de proteção, recuperação, controle, educação ambiental e implantação de áreas de conservação e lazer, de forma a manter e melhorar a qualidade de vida da cidade. Com o Programa Câmbio Verde, que tem o objetivo de desenvolver a consciência da população para a separação correta do lixo orgânico e inorgânico, através de uma atividade que gere lucro para os produtores agrícolas e para os cidadãos. Nesta iniciativa, para cada 4 Kg de lixo reciclado, o morador recebe 1 kg de fruta, ou de legumes. Na mesma dinâmica de troca, a cada 2 litros de óleo de cozinha destinados à reciclagem, o cidadão pode trocar por 1 kg de alimentos. O resultado da ação são 2,8 mil toneladas de lixo recicláveis por ano. A ação é realizada duas vezes por mês, em 100 locais espalhados pela cidade, onde a câmara dispõe de um camião que transporta os alimentos para efetuar a troca com os munícipes. Esta iniciativa beneficiou 7,5 mil pessoas em Curitiba. Em janeiro de 2013 o programa distribuiu 86 toneladas de alimentos em troca de 344 toneladas de lixo. Em 2012, no Rio de Janeiro foi criada a Zerezes, uma marca de acessórios com o objetivo de proteger o meio ambiente, de reutilizar materiais e de atrair novos consumidores. Especializada em óculos, a Zerezes nasceu da vontade de criar um produto com baixo impacto ambiental. Numa primeira fase foram realizados unicamente a partir de desperdícios de madeira encontradas em obras de construção civil. Hoje, a marca trabalha com duas linhas diferentes: madeiras redescobertas (encontradas em restos de obras e de armazéns de marcenaria) e com madeiras nobres. Em 1970, um teórico do Design Victor Papanek, escreve a obra Design for the Real World defendendo o desenvolvimento de um Design não para o mercado,

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“Por produto, não me refiro apenas às coisas tangíveis, mas também às coisas intangíveis como os serviços, as políticas e os ambientes amplos e complexos. ” (Margolin, 2014, p.31)

“Entre as direcções novas e positivas que a investigação em Design está a tomar hoje, encontra-se a introdução ao Design Thinking em áreas onde este não existia.” (Margolin, 2014, p.31)


Sarita Walsh, coleção de cartazes Senior Designer at Prophet / New York

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Sarita Walsh Coleção de cartazes Senior Designer, Prophet New York Com o objetivo de sensibilizar os cidadãos para a necessidade de reciclar, foram criados uma série de cartazes usando infograficos para informar sobre as consequências de não reciclar.

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“As cidades são organismos políticos coerentes que podem realizar mudanças com maior facilidade do que os organismos estatais ou nacionais.” (Margolin, 2014, pp.146-147)

mas sim para o indivíduo, para a comunidade. Ezio Manzini, arquiteto, professor de Design no Politécnico de Milão e especialista em Design sustentável, refere que a sustentabilidade deve procurar o desenvolvimento local, pensando globalmente e agindo localmente. Para Margolin, o objectivo de uma economia sustentável de desperdício é reutilizar o máximo de desperdícios possível. Enquanto os desperdícios orgânicos são reutilizáveis, os sintéticos não o são. Margolin classifica-os de “obesidade social” pelo facto de serem semelhantes à gordura no corpo humano, referindo que a sociedade actual é excessiva, preguiçosa, apática e disfuncional. A toxicidade da água e do ar são também consequência de uma economia insustentável de desperdício. Actualmente são já muitos os consumidores que levam os seus próprios sacos para o supermercado, um local onde o consumo de desperdícios pode ser reduzido. Para além dos sacos de plástico os supermercados também têm vindo a aumentar a venda de produtos biológicos, muitos deles cultivados localmente, no entanto continuam a utilizar embalagens de plástico, ou outros materiais de difícil degradação. Em Portugal, a lei que entrou em vigor a 15 de Fevereiro de 2015 de taxar os sacos de plástico a 10 cêntimos, está de acordo com as orientações da União Europeia, e integra-se na Fiscalidade Verde. Um saco de plástico demora mais de 300 anos para desaparecer na natureza, quando anualmente são produzidos mais de 500 mil milhões em todo o mundo. Pelo facto de não serem reutilizáveis constituem uma componente importante e visível do lixo marinho. Os estudos indicam que mais de 70% do lixo marinho tem origem no plástico, na sua grande maioria embalagens. Trata-se de um risco significativo para os animais e aves marinhas, que muitas vezes confundem os sacos de plástico com alimento, com o risco acrescido de estes poderem entrar na cadeia alimentar humana. Até à lei ter entrado em vigor, estima-se que em Portugal cada habitante utilizasse por ano cerca de 400 sacos de plástico, enquanto no resto da europa cada cidadão consome em média metade durante o mesmo período de tempo. Os sacos reutilizáveis para além de “verdes” são mais resistentes e versáteis, uma vez que permitem utilizações para diferentes fins e para as marcas funcionam como suporte publicitário durante um período longo de tempo. Em busca de soluções para o problema gerado pelo plástico, cujas implicações atingem a biodiversidade marinha e a saúde humana, a Embrapa uma empresa brasileira, com sede em Fortaleza, inaugurou um novo Laboratório de Embalagem de Alimentos, com o objectivo de desenvolver embalagens biodegradáveis e comestíveis. Em contacto com o solo, as novas embalagens podem ser decompostas em semanas, em detrimento dos três séculos que o plástico comum, à base de

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polietileno, leva para se decompor no ambiente. Embora o produto não seja novidade no país, desenvolvido em universidades a com base no milho, essa nova embalagem será produzida a partir de matérias-primas da biodiversidade brasileira, como cera de carnaúba, polpa de frutas tropicais e gomas, como a do cajueiro. O desafio do novo laboratório, é de melhorar o desempenho dos biomateriais para uso em embalagens de alimentos. A empresa sueca Orbital Systems desenvolveu um chuveiro que recicla água instantaneamente. Criado pelo designer sueco Mehrdad Mahdjoubi, formado na instituição Danish Design Center, o conceito chamado de Duche Orbital é capaz de promover economia até 90% de água e 80% de eletricidade. Num banho de 10 minutos de duração utilizando o Orbital System gastam-se 5 litros de água, enquanto que no mesmo período de tempo num chuveiro convencional o gasto é de de 150 litros. A empresa municipal Águas do Porto lançou recentemente um concurso de ideias para o desenho das garrafas oficiais da cidade, aberto a todos os designers profissionais e estudantes de design, no âmbito do Programa de Alteração Comportamental recentemente iniciado. A implementar ao longo de 2 anos, este programa assenta num processo de mudança com quarto grandes momentos: informação, formação, alteração de atitudes e perceções e indução de novos comportamentos e consequentemente aumentar o consumo de água da rede pública no Porto. Reconhecendo que o ponto fraco da água da torneira é a sua portabilidade, a empresa Águas do Porto pretende criar garrafas com a marca da cidade, que facilitem o transporte e deste modo contribuam para um maior consumo da água da torneira. Uma das garrafas de plástico, portátil, com capacidade para meio litro; e a outra de vidro, para mesa, com capacidade para 1,5 litros. Bem visível deve estar a inscrição da marca “Porto.” (A nova imagem gráfica da cidade do Porto, apresentada em Setembro de 2014, foi distinguida no festival de 2015 da Associação Internacional para o Design e Publicidade D&AD). Os resultados do concurso foram divulgados dia 09 de Junho e os vencedores do 1º prémio foram a dupla constituída por Teresa Soares e Paulo Seco, uma estudante de Design do Produto da Escola Superior de Artes e Design (ESAD) e um professor de Design de Interiores. De uma parceria inédita entre a Tetra Pak, fabricante das famosas caixas de papelão, e uma empresa de água mineral a Allison+Partners, nasceu a Boxed Water. Uma água que surgiu com o conceito de ser sustentável. Com o slogan “Boxed Water is Better” e design de Ben Gott, a empresa trabalha com o conceito de que cerca de 90% do seu produto é renovável. Além disso, 10% do lucro com a venda da água são doados para Organizações não Governamentais (ONG) e outros 10% vão para fundações que fazem reflorestação. 76% da embalagem é feita com recurso a papel proveniente de florestas certificadas, geridas de forma sustentável.

Mobilidade Sustentável A mobilidade sustentável tem sido discutida em muitos países, como meio de locomoção, por razões ambientais, económicas e sociais. Esta alteração de comportamento permite que nas cidades passe a existir menos trânsito, menos poluição e para as populações uma redução de encargos no combustível, na manutenção automóvel e no estacionamento, para além da prática de exercício físico. Nas cinco cidades classificadas como modelo de

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Zerezes uma marca de óculos Brasileira que reutiliza madeiras.

A dupla Teresa Soares e Paulo Seco venceu o primeiro prémio do concurso “Dás o litro pelo Porto?”, promovido pela empresa Águas do Porto em parceria com a Câmara Municipal do Porto.


Boxed Water embalagem para conter รกgua mineral em cartรฃo reciclรกvel.

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sustentabilidade, Reikjavik (Islândia), Vancover (Canadá), Portland (EUA), Curitiba (Brasil), Malmo (Suécia) todas têm em comum vários kilómetros de ciclovias. Uma das inovações que está a ter grande sucesso em cidades de todo o mundo é o sistema de aluguer, ou uso partilhado de bicicletas públicas ou privadas. Para além da Holanda e da China que desde sempre foram países à adoptarem a bicicleta como meio de transporte, muitas cidades têm implementado este sistema com bastante sucesso, como o caso de Barcelona com o programa Bicing. Em Copenhaga, estima-se que cerca de um terço dos trabalhadores usam bicicleta como o principal meio de locomoção. Outras cidades como Paris, Berlim, Munique, Sevilha, Dublin, Copehaga, Malmo, Budapeste, Tóquio, Rio de Janeiro, Montreal destacam-se pela qualidade e utilização deste serviço. Em Portugal, de norte a sul do país, várias cidades têm vindo a adoptar o sistema de partilha de bicicletas. A cidade de Vila do Conde dispõe de um serviço de bicicletas de uso partilhado, constituído por 10 parques distribuídos por locais importantes da cidade e 60 bicicletas, designadas por biConde, sempre disponíveis para utilizadores frequentes e ocasionais, constituindo um modo gratuito e alternativo de mobilidade. No entanto, o maior contingente de bicicletas de aluguer em Portugal pertence à Ideia Biba, que aposta no meio universitário. Com início em 2008 na Universidade do Minho, o sistema deverá ser alargado às academias de Lisboa e Porto. É um projecto da empresa Ideia Biba que disponibiliza à comunidade de estudantes bicicletas gratuitas. Para evitar estragos e para a boa manutenção das bicicletas é atribuído uma tabela de coimas no acto do aluguer. Os casos citados ao longo deste texto servem apenas de exemplo das grandes transformações que podem ser operadas em pequena escala, mas cujo efeito multiplicador trará grandes resultados à escala mundial. Após ter assistido à apresentação do livro Design e Risco de Mudança de Victor Margolin e de o ter lido, sinto-me na obrigação de o divulgar na qualidade de cidadã, designer e responsável pelo ensino do Design em Portugal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Margolin, Victor (2014). Design e Risco de Mudança. ESAD, Coleção Design e, Nº1, Vila do Conde: Verso da História. Manzini, Ezio. Design para a Inovação Social e Sustentabilidade: Comunidades criativas, organizações colaborativas e novas redes projectuais (Em linha). Rio de Janeiro: Serviços Editoriais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Caderno do Grupo de Altos Estudos do PEP, Volume 1, [2008]. Consltado em Maio 08, 2015, em http://www.e-papers.com.br/produtos.asp?codigo_categoria=93&promo=1. ISBN: 978-85-7650-170-1 Papanek, Victor (2004). Design for the Real World - Human Ecology and Social Change. Londres: Thames & Hudson Curitiba investe em administração sustentável por toda a cidade [Em linha]. Consultado em Maio 06, 2015, em http://www.pensamentoverde.com.br/cidades-sustentaveis/curitiba-investe-administracao-sustentavel-cidade/ Designer cria chuveiro que recicla água instantaneamente [Em linha]. Consultado em Maio 06, 2015, em http://ww w.pensamentoverde.com.br/produtos/designer-cria-chuveiro-recicla-agua-instantaneamente/ Package Equipment: From simple to high-capacity fully automated packaging machines (Em linha). Consultado em Maio 08, 2015, em http://lovelypackage.com/student-work-otilia-erdelyi/ The Environmental Benefits of Boxed Water [Em linha]. Consultado em Maio 06, 2015, em http://millennialmagazine.com/the-environmental-benefits-of-boxed-water/

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Otilia Erdelyi Universidade de Moholy-Nagy. Erdélyi projetou uma embalagem para conter ovos, funcional, económica e ecológica. Numa única peça de cartão micro-canelado, com recortes elípticos que permitem um manuseamento fácil do produto. "O meu objetivo foi projetar uma embalagem inovadora recorrendo à menor quantidade de material possível, evitando desperdício e reduzindo custos." Erdélyi, Julho 12, 2012, in DieLine.com.

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Vila do Conde dispþe de um serviço de uso partilhado de bicicletas, o ByConde.

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EL LISSITZKY E A VANGUARDA RUSSA

O Design Gráfico como Forma de Propaganda Política. 1922-1925 Nuno Ladeiro *

Os anos da revolução soviética, proporcionaram linhas de pesquisa que agruparam por debaixo de uma única diretriz, uma arte nova, expressiva, de esquerda, governada a partir de uma ideia de mobilização e propaganda ativa. Em 1920 foi constituído o primeiro grupo de trabalho e o sucessivo desenvolvimento de formas de organização cultural, que conferiram ao construtivismo o carácter de movimento. São deste período as numerosas experiências nas várias disciplinas artísticas. O construtivismo conduziu à elaboração de projetos expressionistas e simbólicos, em que os exemplos representavam a arquitetura da propaganda levada ao máximo da sublimação formal. No decurso da década, desenvolveram-se no seio do movimento numerosas correntes, entre outras, a (produtivista) e a (formalista), às quais pertenceram Vesnin e Ginzburg (como membros da OSA), Ladovskij e Lissitskij (como aderentes da Asnova). Um dos meios fundamentais da propaganda soviética foi a exaltação de um estado e de um poder a partir da propagação de uma iconografia, baseada no realismo e na mitológica, como promessa de futuro, (farol da humanidade). Assim se construíram os heróis dessa mitologia, de Lenine a Stakhanov, o operário-modelo, passando inevitavelmente por Estaline. Exaltaram-se as conquistas técnicas, as prometidas repercussões sociais, na senda de Lenine e do comunismo constituído pelos (sovietes mais a eletricidade). Ordenaram as artes e também a vida quotidiana. De um ponto de vista gráfico, o construtivismo teve implicações de maior relevo e foi o fascínio pelos meios técnicos do (progresso), partilhado pelo construtivismo estético e pela ideologia leninista, que deram forma á propaganda política. Designadamente pelas possibilidades de reprodução técnica em imagem, fotograficamente fixada e cinematográfica. O contraste entre a banalidade quotidiana, recortes de revistas, cartas, postais (as inscrições nas imagens, as grafias nas fotos, foram uma constante) entendidas enquanto máquina de propaganda, promovida a ícone oficial da (promessa) soviética. EL LISSITZKY, um dos protagonistas desta propaganda ativa, viajou para a Alemanha no final de 1921, onde nunca se estabeleceu. Reconhece-se a sua capacidade em ter exportado a cultura Soviética pelo mundo. Foi da sua responsabilidade a preparação da 1ª exposição, denominada (Erst Russische Kunstaustellung), a maior exposição de arte na época em mostra na Van Diemen Gallery. EL LISSITZKY foi independente, enquanto emissário oficial Soviético, atraído pelas melhores condições

* Licenciou-se em Arquitectura pela Universidade Lusíada (1993), tem Mestrado em design pela Domus Academy, Itália (1995),

é investigador na Universidade de Lisboa, Faculdade de Arquitetura onde está a concluir o Doutoramento em Design.É professor na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e Diretor do Curso de Design de Comunicação na Universidade Lusófona do Porto.

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para desempenhar a atividade artística na Alemanha. O resultado desta e outras exposições, que decorreram durante aproximadamente dois anos, para várias cidades da Alemanha, foi uma eficaz colaboração interdisciplinar, em projectos no âmbito da pintura, do design gráfico e da arquitectura em conciliação com a fotografia. Esta situação catapultou-o para o topo da vanguarda artística em termos internacionais, transformando-o numa espécie de embaixador da actividade moderna no seu país e no estrangeiro. Quando EL LISSITZKY chegou a Berlim, já era uma figura representativa da geração da vanguarda artística emergente na Revolução Russa. Por volta de 1920, EL LISSITZKY afirmou “ o artista constrói um novo símbolo com os seus trabalhos. Este símbolo não é uma forma reconhecível e não se equipara a nada que exista no mundo, é um novo símbolo do mundo, que está a ser construído com base nas pessoas”. Esta nova atitude, tornou-se numa forma de expressão, consubstanciada em cartazes e imagens gráficas, comunicada através de novas propriedades formais transparentes, opacas, pela cor, forma e pela linha mas não só, também pelo espaço socializado, de redução visual e que se direccionava para a produção em massa e indústria. Em 1921 EL LISSITZKY, mudou-se para Moscovo, foi ensinar pintura e arquitetura na “congénere” da Bauhaus, a VKHUTEMAS, a escola politécnica Russa. Tratava-se de uma escola multidisciplinar, onde a pintura, o design, a arquitectura, a fotografia e o trabalho manual, tal como na Bauhaus, funcionavam no mesmo espaço sem qualquer barreira ideológica. Esta escola oposta á tradicional academia de artes, refletia uma nova personalidade do artista como se este fosse, um trabalhador ou um engenheiro. EL LISSITZKY na VKHUTEMAS, deu especial atenção aos projectos de tipografia, que acabaram por se tornar de extrema importância, para o que se viria a passar mais tarde na Alemanha. Pode-se assim dizer que EL LISSITZKY foi um dos percursores do design gráfico moderno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Arnheim, R. (1988 [1977]) A dinâmica da forma arquitectónica; Tradução de Wanda Ramos: Lisboa. Editorial Presença. Benevolo, Leonardo, (1980[1974]): Historia de la Arquitectura Moderna (edição em castelhano);Tradução de Mariuccia Galfetti, Juan Díaz de Atauri, Anna Maria Pujol i Puigvehí e Joan Giner; Barcelona:Editorial Gustavo Gili, SA Drost, M. (1992) Bauhaus Archiv. Berlim: Ed.Taschen Grunwald, C. Sociedade e Civilização Russa no Século XIX. Ed. Aster, Universidade Nova Pevner, Nikolaus,(1960): Pioneers of Modern Design: from William Morris to Walter Gropius; Harmondsworth, Middlesex: Penguin Books Ltd. Tafuri, M. (1997) Teorías e historia de la arquitectura (edição em Castelhano); Tradução de Martí Capdevilla; Madrid: Ed. Celeste Ediciones Tupitsyn, M. (1999) El Lissitzky: Beyond the Abstract Cabinet. Yale University Press

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Pelikan Ink 1924. Fotograma. Galeria Berinson, Berlim. El Lissitzky Capa de Livro sobre o poeta Izogiz, Moscovo 1928

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Sem titulo. Guache sobre papel. Russian State Archive for Literature and Art, Moscow. El Lissitzky

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Capa do Livro para o Museu de Zurique, 1929

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Capa do Livro “A construção de Moscovo”, Vhutemas 1929

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2 ENTREVISTA Hugo Moura / Xesta Studio


H U G O M O U R A / X E S TA S T U D I O Hugo Moura é um designer gráfico, calígrafo/letterer e ilustrador do Porto. No último ano da sua licenciatura em Design de Comunicação na ESADMatosinhos, fundou Xesta Studio, um estúdio de design gráfico com foco em branding, caligrafia, lettering e tipografia. O estúdio colaborou com clientes como Ambar, Atelier Martino & Jana, ESAD de Matosinhos, Pyramyd Éditions e NBC EUA e países como Australia, França, Reino Unido e EUA. O seu trabalho também foi destaque em livros, sites e blogs como, "Le Grand Livre de la Calligraphie" da editora Pyramyd Éditions, "Drawing Type - An Introduction to Letterforms" da editora Rockport Publishers, Behance Typography Served, Betype e Type Lover. É também membro residente e colaborador na We Came From Space. Sedeado no Porto/Portugal, Xesta Studio é um estúdio de design gráfico fundado por Hugo Moura em 2011. Funciona não só como um estúdio independente, mas também como um estúdio colaborativo. O seu foco principal tem sido dedicado à inclusão de vários estilos e técnicas de caligrafia, lettering e tipografia nos seus trabalhos e à exploração de vários tipos de suportes e materiais. Com um background em arte urbana/graffiti e influenciado em tudo o que está ao redor, o estúdio procura soluções criativas e originais com um forte impacto e atitude em todos os seus serviços.

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E N T R E V I S TA

O que significa ser-se designer gráfico nos dias de hoje e que tipo de capacidades e conhecimentos requer actualmente a actividade? H.M. - Acho que não só no design gráfico mas como em qualquer área, o nosso conhecimento é, e tem que ser uma aprendizagem constante. É muito importante estarmos actualizados ao que se passa no nosso meio mas não só. Temos que ser pró-activos, principalmente se trabalharmos como freelancer, e alimentar cada vez mais a nossa cultura geral e visual. No meu caso acaba por ser automático, pois apesar de trabalhar sozinho, acho muito importante o facto de trabalhar num espaço colectivo com pessoas de várias idades e diferentes áreas, que se vão influênciando umas às outras, têm conversas, dão opiniões, e até colaboram entre si, tanto em trabalho profissional como pessoal. Todos estes factores são muito importantes para o nosso desenvolvimento profissional, e fazem-me gostar cada vez mais daquilo que faço.

O Hugo já foi convidado a participar no Seminário de Design da ULP e pôde dar testemunho do seu trabalho, experiência e ideias. Que opinião tem sobre este tipo de iniciativas? H.M. -A minha opinião é bastante positiva. Penso que devem existir cada vez mais iniciativas deste género de modo a podermos dar a conhecer o nosso trabalho, tanto profissional como pessoal, e também trocar ideias e opiniões com o público de uma forma muito informal. Colocando-me na posição de designer/investigador, mas principalmente na posição de aluno, penso que é bastante enriquecedor qualquer tipo de debates e conferências, pois em muitos dos casos é o que nos desperta para seguirmos um determinado percurso. É muitas vezes o que nos faz pensar, "também sou capaz de um dia vir a fazer aquilo".

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O seu interesse pelo desenho e em particular pelo desenho de letras começou cedo? H.M. - Começou muito cedo mas de uma forma muito indirecta. Olhando para trás, desde sempre existiu um gosto forte pelo desenho mas não necessariamente por letras, penso que isso já vem de família. O meu avô paterno foi desenhador profissional numa gráfica, onde tudo era desenhado e copiado à mão, transmitindo assim o gosto aos filhos que, automaticamente me transmitiram a mim. Sempre me habituei a andar com uma caneta para todo o lado, e onde fosse possível desenhava. É engraçado que ainda hoje isso acontece, o meu processo de trabalho passa sempre por aí. Mas o gosto específico pelas letras começou devido ao meu background no graffiti, onde fui criando e experimentando diferentes estilos de lettering. Hoje consigo incluir nos meus projectos uma variedade enorme de referências dessa altura, desde a música, livros, revistas, capas de vinil, pinturas, desenhos, marcas, etc . Só agora começo a perceber que, o que fui absorvendo durante estes anos, reflecte-se em cada trabalho que faço.

Que fosso existe entre o ensino académico e o mundo real? H.M. - Na altura em que era aluno, e penso que ainda hoje, uma das grandes falhas se nota na parte mais técnica, ou seja, como preparar uma arte final para enviar para a gráfica, como orçamentar um projecto, como havemos de nos apresentar a um cliente, etc. É claro que isto varia muito de projecto para projecto, mas acho que devemos ter exemplos/testemunhos reais para começarmos a perceber como funciona, caso contrário nunca vamos sair preparados para o mercado de trabalho. Não sei se esta lacuna terá a ver com a facto de uma licenciatura ser de apenas 3 anos ou se apenas não aprofundam tanto essa parte, mas foi essa uma das grandes dificuldades que senti quando começei a trabalhar em regime freelance.

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Desenho de caligrafia Capa do vol. 8 da coleção Design Português Edição ESAD e Verso da História Distribuíção do jornal Público

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Le Grand Livre de la Calligraphie Ilustração para a capa

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WinLove R贸tulos e embalagem de vinho

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Restaurante Porta Rossa Foz do Douro

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Restaurante de Sushi Clérigos / Porto

Publicação, 2013 / Ilustração, auto-publicação e publicações colaborativas Espaço criativo para os autores explorarem a sua própria expressão.

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Cartaz Um Acto de Comunh茫o / Teatro Oficina Centro Cultural de Vila Fl么r

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Sérgio M. Gonçalves / 3ºAno Categoria: Editorial / Ilustração Proposta de capa para coleção de literatura de viagem.

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King Lear de William Shakespeare Cartaz em parceria com o atelier Mati単o & Jana

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King Lear de William Shakespeare Cartaz em parceria com o atelier Mati単o & Jana

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3 PROJETOS DE ALUNOS


AndrĂŠ Rodrigues/3ÂşAno Categoria: Editorial Proposta de capa e miolo para Revista de Design.

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Sérgio M. Gonçalves / 3ºAno Categoria: Editorial / Ilustração Proposta de capa para coleção de literatura de viagem.

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Carla Santos / 3ºAno Categoria: Editorial / Ilustração Proposta de capa para coleção de literatura de viagem.

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André Rodrigues / 3ºAno Categoria: Editorial / Ilustração Proposta de capa para coleção de literatura de viagem.

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Fabiana Alves / 3ºAno Categoria: Ilustração Ilustração para Rótulo de garrafa de vinho.

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Stephanie Kolkman/3ºAno Categoria: Poster Proposta para Poster de divulgação de três concertos na Casa da Música

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Jéssica Quirino / 1ºAno Categoria: Poster Romaria Sra. D’Agonia 2015 / Viana do Castelo

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Andr茅 Rodrigues / 3潞Ano Categoria: Branding / Packaging Proposta de log贸tipo, r贸tulo e embalagem para marca de mel.

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Diana Ferraz / 2ºAno Categoria: Packaging / Ilustração Proposta de rótulo de compota.

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Marcos Carneiro/2潞Ano Categoria: Packaging Proposta de r贸tulo e embalagem para garrafa de vinho tinto.

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Leonor Montenegro / 3ºAno Categoria: Packaging Proposta de rótulo e embalagem para garrafa de vinho do Porto / Edição especial de Natal.

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Michelle Martins / 1ยบAno Categoria: Branding Proposta para monograma (MM / Michelle Martins)

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Ânia Mota / 3ºAno Categoria: Branding / Packaging Proposta de re-branding e embalagem para marca de café de Angola.

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Ânia Mota / 3ºAno Categoria: Branding / Packaging Proposta de re-branding e embalagem para marca de café de Angola.

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Helena Miranda / 3ยบAno Categoria: Branding Proposta de logรณtipo para uma nova marca de mobiliรกrio infantil de luxo grupo Menina Design.

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4 ARQUITECTO / CARLOS CASTANHEIRA ALUMNI / SÉRGIO GONÇALVES


C A R L O S C A S TA N H E I R A Carlos Castanheira nasceu em Lisboa, em Junho de 1957. Licencou-se em Arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes da Universidade do Porto (1976-1981). Viveu em Amsterdão de 1981 a 1990 onde trabalhou como arquiteto e frequentou o Curso de Arquitetura da Academie voor Bouwkunst van Amsterdam. Em 1993 cria o escritório de arquitetura Carlos Castanheira & Clara Bastai, Arquitectos Ldª com a arquiteta Maria Clara Bastai. Desenvolvendo a atividade essencialmente no campo das obras privadas, tem participado em júris de concursos de arquitetura, conferências, orientando cursos, comissariado e organizado exposições, editando e publicando livros e catálogos. Desde estudante que colabora com o arquiteto Álvaro Siza em projetos em Portugal mas sobretudo no estrangeiro. Responsável pela coordenação das atividades da Casa da Arquitectura. Prémio de Construção em Madeira 2005 - AIMMP. Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira 2011 – AFN/MA

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Tapete Sarapintas / 2006 Arquitecto Carlos Castanheira

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SARAPINTAS

Tapete, objecto, horizontal, de desenho que muda com o pisar, pisar de sapato, pisar de pé, descalço, ao amaciar de quase acariciar. O desenho é tema complementar, processo sempre geométrico de interpretação do cartão para o tear, manual ou industrial. Pensar um tapete, desenhar um tapete é projecto de dimensão, cor, textura e perspectivas. O tapete, quase sempre, é complemento de outros objectos, complemento do bem estar, que poder ser só ou suportar outros, expondo-se total ou parcial. O desenho, tanto na forma como na cor, deve ser sempre diferente quando sobre ele estamos ou à sua volta circulamos. Às vezes transforma-se em tapeçaria e vai para a parede onde a função sua deixa de o ser, para outra se tornar. Sarapintas é sequência da técnica de desenho. A ausência de cor, branco textura do papel, deu as pintas do Sarapintas.

Carlos Castanheira

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SÉRGIO GONÇALVES É licenciado em Design de Comunicação pela Universidade Lusófona do Porto [2013], colaborou no mesmo ano com a empresa Menina Design Group com sede no Porto, tendo posteriormente desenvolvido diversos projectos para clientes/empresas nacionais e internacionais, nos sectores da moda, arquitectura, publicações, cultura, saúde… Em 2014, cooperou com o estúdio de design gráfico Brand Gallery em Lisboa e mais recentemente com um gabinete de consultoria de gestão de projectos de arquitectura. Actualmente desenvolve a sua actividade de Designer em parceria com vários estúdios e agências de design.

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Dimscale / Identidade Gráfica Dimscale é um gabinete de arquitectura e gestão de projectos sedeado em Lisboa, com vários projectos nacionais e internacionais na área da gestão de custo. A nova abordagem que o conceito de Architecture Cost Management trouxe ao gerenciamento de projetos de gestão de mercado permitiu-lhes afirmarem-se como empresa líder no mercado.

J.A.Williams / Identidade Gráfica J.A. Williams Law P.C., é um escritório de advocacia sedeado em Nova York, propriedade de Jo-Ná A. Williams.

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Identidade Grรกfica / Dimscale

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Identidade Grรกfica / Dimscale

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Identidade Grรกfica / Dimscale

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Identidade Grรกfica / J.A.Williams

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Identidade Grรกfica / J.A.Williams

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Identidade Grรกfica / J.A.Williams

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5 CONFERÊNCIAS / AULAS ABERTAS


CONFERÊNCIAS / AULAS ABERTAS

Estas iniciativas nasceram da necessidade de confrontar os alunos com o maior número de influências e abordagens possível, de modo a que o processo de aprendizagem tenha lugar num ambiente estimulante, criativo e intelectual. Trata-se de um complemento ao ensino que acontece dentro da sala de aula. O testemunho de profissionais na área do design, da ilustração e da fotografia, através do seu trabalho pessoal, experiências e ideias, permite estabelecer pontes fundamentais entre o ensino académico e o mundo real.

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Conferências / Aulas Abertas

Giulio Lacchetti / Conferência, 2014 Francisco Providência / Conferência dia da ULP, 2015 Jorge Silva (SilvaDesigners) / 2015 Estúdio Dobra (Design) / 2015 Inês D’Orey (Fotografia) / 2013 Pedro Almeida (Editorial, Público) / 2013 Miguel Neiva (Design) / 2013 Royal Studio (Design) / 2014 Evento Fiat “Despe o design, veste o 500” / 2014

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Conferências / Aulas Abertas

Xesta Studio (Design e Tipografia) / 2014 Mariana Rio (Ilustração) / 2013 Bolos Quentes (Design) / 2013 And Atelier (Design) / 2013 Estúdio Gráfico 21 (Empresa Gráfica) / 2013 Xavier Aguilar (Suportes Publicitários) / Priplak (Barcelona), 2013 Rita Lambo (Papéis Impressão) / Antalis, 2013 Mother Volcano (Design e Ilustração) / 2015 Francisco Melo (Design e Edição) / Editora Verso da História, 2014 Gonçalo Leite (Design e Ilustração) / 2014 Attic Studio (Design e Ilustração) / 2015

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