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Tradução: Mariana Flor Revisão Inicial: Thizi Revisão Final: Cindy Pinky Leitura Final: Anna Azulzinha Formatação: Lola Verificação: Lola



Há uma lei que liga um Alfa a seu lobo e impede que ele machuque outros de sua alcateia. Se um Alfa atacar com a intenção de machucar, então seu lobo vai pará-lo, forçando

a

transição...,

mas

um

lobo

encontrou uma brecha. Chain está determinado a fazer o mal. Ele usa a única mulher que ele quer, mas não pode ter, Victoria. Ela será sua isca para atrair outro Alpha para sua morte, liberando assim, Chain do controle de seu lobo. Durante a maior parte de sua vida adulta, Victoria esteve à mercê de Chain. Ele a assusta mais do que qualquer outra


coisa. Fazendo como ele disse, Victoria define a armadilha para ganhar a atenção de Scorch. Scorch é um bom líder e um alfa forte. Ele não vai machucar ninguém. Quando uma bela cabeça vermelha acaba em seus cuidados, ele não pode se afastar da atração que

ela

inspira.

Seus

lobos

são

companheiros, e eles estão destinados a ficar juntos. No entanto, o que Scorch fará quando perceber que Victoria está com ele para atraí-lo para a morte? Ela pode realmente enviar o homem que ama para o seu túmulo? Ser uma isca de Alpha nunca foi sua escolha, mas a quem realmente mantém sua lealdade, Chain ou Scorch?




Victoria ofegou quando a corrente de aço enrolou em seu pescoço, ficando mais apertada com cada puxão que seu alfa dava. Com a corrente, seu alfa, riu maliciosamente. Ela agarrou seu pescoço na esperança de que ele a soltasse. Nada mudou. Lentamente, ele a estrangulava, o tempo todo olhando para cima e para baixo em seu corpo nu. Ela o desprezava e desejava ter o poder de machucá-lo. —Agora, você vai fazer o que eu digo ou você vai me irritar um pouco mais? Eu odiaria arruinar um dos meus lobos antes que eu o use bem. A corrente se aproximou, tocando seu corpo. Ele matou seus pais e qualquer um que ameaçasse seu status de alfa dentro da matilha. Todos que ela conhecia estavam apavorados com ele, e não havia ninguém lá fora para ajudá-los. Viviam nas montanhas longe de qualquer outro grupo de lobos. Chain era o Alfa de sua matilha conhecida como O Clã. Victoria desejou que seus pais escolhessem outro bando para criar suas raízes. Há dez anos que faziam parte do Clã. A princípio, o bando os recebera com os braços abertos. Ela tinha dez anos e estava se aproximando da puberdade. Se misturar com outros lobos era vital para todos os lobos jovens. Seus


pais a queriam preparada para a primeira mudança. Na idade madura de dezesseis anos ela sofreu sua primeira lua cheia onde se transformou em um lobo vermelho, fofo. Ela viu seu reflexo no rio atrás da propriedade de Chain. Nos últimos anos, Chain se tornou pior. No início, sua crueldade vinha apenas em palavras, já que os lobos alfa não têm permissão para ferir fisicamente outros lobos. Ela não sabia como, mas Chain encontrou uma maneira de prejudicálos sem tocar fisicamente. Combinava sua obsessão por correntes de aço e como ele gostava de machucar as pessoas. Ela viu muitos de seu grupo sendo torturados por não fazer o que ele pediu. Chain nunca tocou em nenhum deles, exceto com a mordida do aço. —Bem, me responda, sua puta de merda. — Ele cuspiu em seu rosto, e levou tudo dentro dela para não o atacar. Ela nunca foi boa em manter sua raiva sob controle. Victoria estava certa de que sua falta de cuidado com Chain era o que fazia ele tomar consciência dela. Por um longo tempo ela tentou ficar fora de seu caminho não querendo ganhar sua atenção insana. Com seus pais fora do caminho, Chain aumentou suas atenções para ela. Infelizmente, ele não a deixaria em paz. Todas chances que Victoria teve, tentou ficar longe dele. Agora ele estava levando o assunto em suas mãos. Ele a odiava por desafiá-lo. Ela se recusou a acasalar com ele. Nenhum lobo, especialmente não um lobo alfa, poderia forçar uma fêmea. O lado humano da cadeia era mortal, mas


o lobo não permitiria que o humano machucasse uma mulher sexualmente. Nenhuma das mulheres foi agredida sexualmente por Chain, mas o homem era inventivo e descobriu novas maneiras de machucá-las. Os homens não interferiram. Eles não eram fortes o suficiente para segurar o alfa. —O que você quer que eu faça? — Ela perguntou, apertando as palavras com os dentes cerrados. Ele apertou a corrente, cortando seu ar. Victoria pensou que ela iria morrer, e então a pressão em torno de seu pescoço desapareceu. Chain se afastou para servir uma bebida. Ela observou a cara garrafa de uísque se inclinar, e o cheiro de espíritos enchia o ar. O álcool não ajudaria a sua situação. Seu corpo estava ferido e seus lábio se partiram. Por que seu lobo não conseguia impedir que Chain a batesse com o aço? —O que eu quero? — Ele perguntou, virando-se para ela. —Bem, eu queria te foder, mas você me recusou, e por alguma maldita razão eu não consigo o que quero sem seu consentimento. — Ele parou para sorrir. Aquele olhar a aterrorizava. Nenhum lobo alfa poderia tocar suas mulheres a menos que elas pedissem ou concordassem com isso. Na verdade, nenhum lobo alfa pode colocar um único dedo em seu grupo com violência. A maneira como Chain se deu conta foi o fato de que ele nunca os tocou fisicamente. Ele usava


uma corrente ou algo mais para machucá-los. Ninguém seria contra ele enquanto fosse o alfa. Além disso, ele mandou muitos homens para a morte sem lhes infligir uma única marca. Victoria o desprezava, mas ele a aterrorizava, e ela inclinou a cabeça em vergonha. Chain estendeu a mão, acariciando seu rosto. Ele nunca atacou ou feriu com seu toque. As correntes de aço faziam o trabalho para ele. Ela se afastou de seu toque, e ele se retraiu, dando

um passo

para trás. Victoria

sentiu a

excitação dele e soube que seu lobo interferiria se algo acontecesse. Era uma pequena misericórdia que nenhum deles experimentou o tipo de dor que ele queria infligir. —Eu não posso ter você, então você vai fazer o que eu quero. Scorch, o alfa do grupo de Fogo, ele está me ameaçando e meu status alfa. Quero que você o seduza e o atraia para que eu possa impedi-lo de machucar minha matilha. — Ele tomou um grande gole do uísque. Ela sentiu uma mentira no ar, mas ela não teve tempo de analisá-la enquanto as correntes se apertavam ainda mais. Chocada, Victoria balançou a cabeça, concordando em fazer o que precisava ser feito para salvar sua matilha. —Por que eu preciso seduzi-lo? Por que não posso envenená-lo ou algo assim? — Ela perguntou, pensando no que tinha que fazer. Ele puxou as correntes mais uma vez, cortando o suprimento de ar. —Você quer que o bando inteiro a mate, puta? Você vai


fazer o que eu digo, ou eu vou encontrar um jeito de matar você. Seduza Scorch e ele será fraco para você. Este é o jeito que eu quero que seja. Depois de alguns minutos, Chain soltou o aço e a pegou em seus braços antes de cair no chão. —É melhor você não falhar comigo ou se juntará a seus pais. Acenando com a cabeça, Victoria queria ficar longe dele mais rápido possível. Por que ela tinha que sofrer assim? O que seus pais fizeram para matá-los? Ela não teve nenhuma resposta, e tudo o que podia fazer era seguir sua liderança. Ele a levou até o banheiro principal. Ligando o chuveiro ela foi açoitada pelo frio que logo se tornou quente. —Tragam a porra dos seus traseiros aqui — disse Chain, gritando sobre a água corrente. Ela entrou em pânico e tentou fugir do que estava por vir. Três lobos fêmeas correram para dentro e começaram a lavá-la. —Quero que meu cheiro saia de sua pele, mas mantenha as feridas frescas. Eu preciso que o bastardo sinta pena dela. — Ele se agachou olhando para seu rosto. Ela viu o mal que espreitava em seus olhos. Chain era algo, mas ela não tinha a pista sobre o quê. —É melhor você esperar que ele goste de mulheres vulneráveis ou você perde todo o meu fodido interesse. — Chain virou-se em seu calcanhar e saiu.


As mulheres esfregaram seu corpo removendo todo o cheiro de Chain e do bando. Eles abriram seus ferimentos, e ela gritou para a dor. Quando terminaram, Victoria foi amarrada num pedaço de corda e puxada para fora da matilha. Durante toda a noite saíram das montanhas, e quando estavam a várias milhas de distância, Victoria estava nua no chão, tremendo enquanto a amarravam à árvore mais próxima. —Nós sentimos muito por deixá-la assim, — Clarisse disse, beijando sua bochecha. As lágrimas caíram pelo rosto, na ternura da outra mulher. —Fique fora do seu caminho. Não lhe permita a chance de te machucar, por favor — Victoria disse. Tudo que ela se importava era a proteção das pessoas em sua matilha. —Eu vou. Tome cuidado e fique segura. — As três mulheres fugiram deixando-a escutar os sons da noite. Ser um lobo lhe dava uma excelente audição. Ela era capaz de ouvir perigo a quilômetros de distância. Você consegue fazer isso. Ele não merece sua ajuda. A ideia de desafiar Chain a encheu de prazer, mas então o medo agarrou seu coração, inundando seu corpo em pânico. Não havia como ela parar e dizer ao outro alfa. Sua única opção era atrair o alfa na esperança de ser livre da corrente e de seu dominador completamente.


Victoria não sabia quem era Scorch ou que tipo de líder ele era para sua matilha. Ele era sua missão, e ela o atrairia para Chain. Uma vez que sua missão fosse cumprida, ela sairia de lá enquanto Chain o matasse. Era violento e contra tudo o que acreditava, mas era tudo o que tinha para manter a cabeça ligada.

Scorch, o alfa do bando de Fogo, gemeu quando a mulher pegou seu pênis em sua boca. Lídia era muito doce, mas uma puta fodida no quarto. Ela não queria fazer parte de qualquer bando e só tomava seu tempo com ele no quarto. Ele não se preocupava em ser usado para sexo. A última coisa que queria fazer era usar qualquer uma das fêmeas dentro de sua matilha, especialmente quando esperavam que ele tomasse uma companheira. Nenhuma das mulheres manteve sua atenção. Lídia não significava nada para ele além de um corpo bom e disposto. —Você

gosta

disso,

querido?

Ela

perguntou,

lambendo sua veia. Ficou em silêncio, observando-a levá-lo de volta a sua boca até que ele bateu na parte de trás de sua garganta. Subindo, rodeando a ponta do seu pau e engolindo seu pré-sêmen. Scorch afundou os dedos em seus cabelos, e ele rosnou quando sua liberação começou a apoderar-se dele. Uma vez que ela engoliu todo o seu sêmen, ele agarrou


seu cabelo, arrancando-a de seu pau. Ele ainda estava duro. Pressionando-a para a cama, ele abriu sua boceta, tomando-a com força. Lídia gritou. Seu prazer soou ao redor do quarto. Ele observou seus seios cheios saltarem com cada impulso. Mesmo enquanto ele a fodia com força, Scorch não podia deixar de ficar um pouco entediado. Lídia o excitava, mas não conseguia deixar uma marca. Ela era linda, independente e com boa disposição, mas não conseguia pensar em mais nada quando se tratava dela. Lídia não inspirava nada dentro dele. Sem chances dele querer acasalar ou ter filhos com ela. Estocando dentro dela, sentiu seu segundo orgasmo começar

a

se

construir. Passando

a

mão

pelo

corpo,

acariciou-lhe o clitóris. Ela se rompeu, e Scorch se juntou a ela, grunhindo o clímax dentro de seu corpo. Nenhuma criança viria deles fodendo. Os lobos não contraíam doenças e não eram suscetíveis a doenças sexuais. Ele cheirou seu ciclo e sabia que também era um bom momento para o sexo sem consequências. Depois, ele se afastou, sentando-se contra a cama enquanto olhava para o seu quarto. Ele morava perto das montanhas nevadas que sempre estavam frias durante todo o ano. Scorch preferia estar perto do frio. Se precisasse do calor, viajava para o resto da sociedade por um ou dois meses. —Uau, eu juro que você está ficando melhor cada vez


que

nos

encontramos—,

Lídia

disse,

pegando

seus

cigarros. Ele a detestava fumando e se recusava a tocá-la se fumasse antes do sexo. Enrugando o nariz, ele se levantou, indo para a prateleira que continha seu melhor brandy. Sua família esteve naquele quarto antes dele. Cada quarto no antigo terreno mantinha uma grande parte da história. —Gostaria que você não fumasse, — ele disse, tomando um grande gole do líquido escuro. Ele não conseguia ficar bêbado por mais que bebesse. Seu lobo não lhe permitia a falta de controle. Scorch era um alpha com seu grande lobo negro e não conseguia encontrar um argumento para manter o controle. —Baby, nós só fodemos, e agora eu preciso fumar. Não comece, ou você vai me dar uma puta dor de cabeça. Para uma advogada educada, Lídia tinha uma boca suja. —Você está na minha casa, minha matilha, e você vai mostrar respeito, caso contrário você pode tirar o seu traseiro daqui—, disse ele. —Eu sei. — Ela soprou um pouco de fumaça, cruzando as pernas. Seu corpo estava bem, no pico da saúde, mas ele já não estava mais querendo outra rodada. Olhando pela janela, viu o sol subindo atrás das árvores da floresta. A neve brilhou na


luz natural tirando o fôlego. Durante toda a sua vida, cresceu vendo a mesma paisagem, e ainda não se entediava, nem com a idade de quarenta e seis anos. Lídia subiu atrás dele, correndo as mãos para baixo para o seu pau flácido. —Eu estou pronta para o fim de semana desta vez. Você quer que eu vá embora, ou posso prometer não fumar e ficar aqui com você? — Ela perguntou. Seus dedos agitaram a excitação em suas veias. Fazia um mês que não achava prazer dentro dela. Um mês sem encontrar nenhuma outra liberação além dela. —Você pode ficar, mas vai fazer o que eu peço. Caso contrário, você sai. Eu não vou ter nenhum lobo tentando jogar o dominante sobre mim. Você vai saber o seu lugar, entendeu? —Eu entendo. Você é o grande lobo mau, e eu sou apenas sua serva. Scorch riu. Não havia mais nada para ele fazer. Ela iria embora na segunda-feira, e ele teria que encontrar outra maneira de gastar seu tempo. Olhando para seu reflexo, viu seus olhos azuis olharem para ele. —Como estão as coisas na cidade grande? — Ele perguntou, girando para olhar para ela. Ela sorriu para ele, envolvendo seus braços ao redor de seu corpo.


—É muito mais quente lá. Eu tive que deixar meu carro na cabana a mais de oitenta quilômetros e correr todo este caminho. Você tem alguma ideia de como é irritante levar uma mala na minha boca? — Ela perguntou. —Eu ofereci trazer você aqui, mas você recusou tudo o que eu sugeri. Eu gostaria de dirigir, pegar e trazer de volta. — Ele não entendia por que ela constantemente o recusava. —Você faria isso para qualquer membro de sua matilha. Não sou qualquer membro, Scorch. Nós somos amigos de foda, e eu tenho uma vida fora deste mundo. Olhando para ela, Scorch sabia que eles não eram exclusivos. Ela sempre cheirava a muitos homens antes de tomar um banho. —Você

tem

alguém

esperando

por

você?

Ele

perguntou. —Não na cabana, mas sim em casa. —Ele está louco por deixá-la andando por aí— Scorch se afastou dela para pegar suas roupas descartadas. Ele não estava ciumento, apenas curioso. —Ele é humano. Eles não são tão protetores como os nossos, e eles não gostam de fazer nada muito duro. Rindo, Scorch voltou-se para a mulher. —Então eu sou útil para o sexo duro. É um prazer saber. — Ele nunca entenderia a raça humana. Uma vez que


ele reivindicasse uma mulher para si não havia nenhuma maneira que ele a deixaria fora de sua vista por qualquer período de tempo. Seu principal desejo era encontrar uma mulher que pudesse tomar toda sua atenção e foco. —Não seja assim, Scorch. —Eu

não

estou

sendo

qualquer

coisa. Estamos

conversando. —Você não está com ciúmes dele? — Ela perguntou, se aproximando. O cheiro de nicotina revestiu sua pele fazendo ele se sentir doente. —Lídia, nunca esqueça que isso não vai ser mais do que sexo. Não quero ter nada a ver com você além do prazer de seu corpo e da estimulação de sua mente. — Ele segurou suas mãos, dando um beijo nelas. Se ela queria mais dele, então ela estava tristemente enganada. Sua boca se abriu para falar, mas um ruído alto soou em sua porta. —Alfa, precisamos de você—, disse David, seu segundo em comando e amigo. Franzindo o cenho, dirigiu-se para a porta ignorando o aborrecimento de Lídia. Abrindo a porta, ele não se importava com sua nudez. —O que é? — Ele perguntou.


—Há uma mulher na floresta. É uma visão horrível, mas não

podemos

nos

aproximar

sem

você. Esta

é

sua

floresta. Ela não é da nossa matilha. Já alcançando suas calças, Scorch as deslizou enquanto Lídia bufava pela sala. Scorch se assegurou de que ninguém da sua matilha assumisse o risco de se aproximar de outro lobo em tal situação. Ele não deixaria nenhum de seus homens morrer quando ele era o mais forte de todos eles. —Estávamos conversando. Você não pode me dizer que algo é mais importante do que eu. —Sua voz aumentou em seus nervos. —O negócio do bando é sempre mais importante do que você, Lídia. Você é meramente uma foda. — Ele bateu a porta fechada atrás de David enquanto o outro homem corria escada abaixo. Scorch passou homens e mulheres na escada saindo para a manhã amarga e fria. —O que você sabe? —Perguntou Scorch. —Uma das mulheres estava saindo para passear com seu cão, tropeçou em um cheiro que a aterrorizou, e ela veio correndo para casa para nos dizer. —David assumiu a liderança explicando tudo o que ele sabia antes de parar no limite da floresta. O sol iluminava tudo, então Scorch não precisava lutar para ver no escuro. O ar fresco parecia incrível em seus pulmões, e ele respirou fundo. Foi quando ele percebeu o cheiro do medo. O cheiro fez ele se levantar e se inclinou ao mesmo tempo que David.


—Está ficando pior. Ela está assustada, quem quer que seja —disse David. —Eu quero que você fique para trás. —O alfa dentro dele estava arranhando contra a superfície querendo se aproximar da pessoa que precisava de ajuda. Havia uma mulher lá fora que precisava de sua ajuda. Empurrando David para o lado, ele gritou ordens para que todos estivessem preparados para o pior. Ele saiu cheirando o ar. Desistir não era uma opção para ele. Virando para a esquerda, depois para a direita, respirando o cheiro amargo, continuou até ouvir o mais leve sussurro de um gemido. Todos os seus sentidos estavam em grande alerta ao som isolado. O sangue bombeava selvagem em suas veias com a necessidade de ajudar esta mulher misteriosa. Fechando os olhos, ele tomou uma respiração profunda, e então soube onde ela estava. Caminhando, preenchido com a necessidade de chegar até ela, ele se moveu na direção do barulho. Cinco minutos depois, encontrou a mulher, e algo acalorou o sangue bombeando em suas veias. Ela estava amarrada a uma árvore e enrolada em uma bola. Seu corpo tremia do frio. Os cortes ao longo de seu corpo o fizeram doer por ela. Caindo de joelhos, ele estendeu a mão para tocá-la, mas ela se afastou dele. —Eu não vou te machucar. Eu prometo, você está


segura aqui. Ele não sabia como alguém poderia machucar uma mulher. Scorch respeitava sua posição como o alfa de seu bando do Fogo. Nada o faria ferir um dos seus ou qualquer lobo. —Por favor, não me machuque—, disse ela. Sua voz o forçou a retroceder. Os tons, mesmo cheios de medo, o tocavam profundamente. Era como se seu coração se expandisse em seu peito, e tudo o que ele conseguia pensar era em cuidar dela e rasgar a pessoa responsável em machucá-la, membro por membro. Desatando a corda, ele amaldiçoou cada homem e cada animal pela dor que eles poderiam causar aos outros.


Victoria sentiu o homem desamarrar a corda. Ela queria dizer-lhe para parar, para deixá-la no frio para morrer. Em vez disso, ela não conseguiu encontrar as palavras para impedi-lo de ajudá-la. Seu cheiro a confortava, envolvendo-a com seu calor. Suas mãos ainda estavam unidas na frente de seu corpo, impedindo-a de atacar. Ela não queria que ele a ajudasse. Chain queria que ela machucasse aquele homem que cheirava a tudo que era bom e quente. —Não chore, querida. Eu vou tirar você daqui. — Ele desamarrou seus pulsos. Toda a sua energia derramada fora dela, e tudo o que ela podia fazer era cair em seus braços. Ela não percebeu que estava chorando. Não havia energia em seu corpo para enxugar as lágrimas. —Eu vou te pegar. Você me dá permissão para fazer isso? Fuja. Deixe-me

morrer. Eu

não

mereço

qualquer

compaixão. —Não —disse ela. Sua voz saiu áspera de ter a corrente enrolada em seu pescoço.


Ele levantou-a, acomodando-a contra seu corpo. Ela ofegou, tentando não gritar com a dor brutal que explodia dentro de seu corpo. —Você não tem nada com que se preocupar. Vou assegurar-me de que as pessoas que fizeram isso paguem. Ela permaneceu em silêncio enquanto seu cheiro acalmou seus nervos. Este homem era um alfa bom. Ele cheirava a torta de maçã e creme. Era o sentimento mais estranho do mundo experimentar os seus braços apertados ao redor dela. —Meu bando não vai machucá-la. Vamos cuidar bem de você. Ele levou um tempo para dar cada passo de modo a não bater seu corpo. Seu toque não tinha a intenção de machucála, e mesmo assim, a cada passo que dava, sentia doer. Ela tinha que atrair esse homem para a morte, e ela não sabia como poderia fazer algo tão cruel. —Meu nome é Scorch —disse ele, falando com ela. Por favor, não diga mais nada. Eu vou ser a responsável pela sua morte. Ela não conseguia falar nenhuma palavra. Doía-lhe respirar, e muito menos dizer-lhe que era a razão que ele estaria morrendo. —Eu sou o alfa dobando de Fogo. Somos um bom grupo. Vivemos nas montanhas frias e congeladas, mas


somos fortes e podemos fazer você se sentir quente. Victoria se sentiu quente apenas por ter seus braços ao redor dela. O sol aquecia sua pele, mesmo quando o frio no ar a congelava. Ela se sentia... diferente, quase renascida. —Você não vai querer mais nada, querida. Ele continuou falando. Sua voz a acalmou, acalmando seus nervos. —Primeiro vamos cuidar de todos esses cortes e contusões. Eu não sei se você estará boa na próxima lua cheia para ser capaz de correr. Não, ela não queria pensar sobre a lua cheia ou o que ela tinha que fazer com esse amável, homem precioso. —Nós somos um bando grande, mas somos justos. Por favor pare de falar. Eu não estou aqui para ser cuidada. Estou aqui para machucar você e sua matilha. O que Chain queria com esse homem? Scorch tinha bondade saindo de cada poro de seu corpo. Ela ouviu o murmúrio, e segundos depois eles foram cercados por sua matilha. Seu cheiro a convidou para entrar. —Como ela está? — Perguntou um dos homens. —Ela está machucada. Limpe um espaço no quarto ao lado do meu, — Scorch disse. — Chame Mandy. Ela já lidou com feridas como essas antes. Não quero arriscar nada.


Ele gritou ordens, e todo o tempo Victoria sentiu como se ela estivesse morrendo por dentro. Scorch a levou para o andar de cima e depois para o quarto. O quarto estava quente, e ele a colocou no centro da cama. —Eu vou colocar um cobertor sobre seu corpo. Mandy vai cuidar de suas feridas. — Ele se moveu ao redor do quarto enquanto

falava. Na

luz,

viu

o

brilho

louro

de

seu

cabelo. Seus olhos eram de um azul surpreendente, e ele tinha que ser três vezes o tamanho dela. Ela observou-o ir ao redor do quarto, fechando janelas, fechando cortinas para manter a luz apagada. Os homens entraram e saíram sem olhar para ela com nada além de simpatia. Que tipo de bando ela tropeçou? Todos os homens tiveram uma palavra dentro deste grupo. Nem uma vez Scorch mostrou suas verdadeiras cores. Ele estava tentando colocá-la à vontade? Chain uma vez cheirou bem. Seu cheiro mudou junto com sua atitude. Ele era muito mal. Esperava que Scorch fosse diferente? Porcaria. Ela estava começando a ter uma dor de cabeça pensando em tudo dando errado em sua vida. —O que diabos você está fazendo, Scorch? — Uma mulher entrou no quarto gritando. Victoria viu que suas mãos foram colocadas em seus quadris com um brilho decorando seu rosto. —Porra, Lídia — disse Scorch. Não havia agressão real em seu tom.


—Eu estou aqui para um fim de semana, e você está desperdiçando seu tempo com esta mulher. Deixe a matilha lidar com ela, e agora venha para a cama. Scorch virou-se para a mulher. —Saia deste quarto. Se você não pode lidar com a espera então saia da merda da minha propriedade. Ele a empurrou para fora do quarto, fechando a porta atrás dele. —Me desculpe por isso. — Por que ele estava se desculpando com ela? Ela estava invadindo suas terras e sua matilha. Vários minutos depois, houve uma batida na porta. Uma mulher loira entrou no quarto com a cabeça abaixada. —Me desculpe por demorar tanto, Alfa. —Mandy,

pare

de

inclinar

a

cabeça

na

minha

presença. Eu sou um alfa, não a realeza. — Scorch segurou a mulher pelos ombros, sorrindo. —Desculpe, eu continuo esquecendo tudo. Dale está pegando meu kit. Espero ter tudo o que preciso. —Tenho certeza que você tem. Victoria entrou em algum universo alternativo onde o alfa se preocupava com sua matilha. Outro homem entrou na sala, e de repente ela ficou sozinha com Mandy.


—Eu

vou

remover este

lençol de

seu

corpo. —

Lentamente a outra mulher removeu o lençol e avaliou seus ferimentos. —Você foi bastante ferida. Scorch me disse que sua voz está áspera. — Ela titubeou quando seus dedos tocaram seu pescoço. Victoria afastou-se de seu toque mais uma vez. Ela não estava

com

medo,

mas

não

queria

que

ninguém

se

machucasse com o que ela faria pelo alfa. —Está tudo bem. Ninguém vai te machucar aqui. — Mandy foi limpar cada cicatriz que foi reaberta. —Você vai curar em breve. Algum alimento e descanso farão o trabalho. Ela lavou toda a sujeira, então acariciou pomada em sua pele. As lágrimas ardiam nos olhos de Victoria com o mais doce cuidado que lhe dava. Este grupo não era uma ameaça para Chain. Nenhum deles cheirava mal. Eles não tinham um plano para tomar outro bando também. A mulher passou por cima dela e limpou cada novo corte e hematoma. —Temo

que

eu

não

posso

fazer

nada

sobre

os

hematomas. Eu vou ficar de olho neles para me certificar de que não há danos a longo prazo. Somos lobos, então somos bastante resistentes a muitas coisas. — Ela cantarolou de novo,

balançando

a

cabeça. —Quem

fez

isso

merece

morrer. Um Alfa não seria capaz de fazer esse tipo de coisa. Eles são obrigados a sempre proteger. Eles não podem machucar a sua matilha.


Pense de novo. Chain descobriu uma maneira de me machucar e toda a nossa matilha. Ela manteve os lábios fechados. Chain tinha uma maneira de saber quando ele era desafiado. —Estava com um companheiro humano? — Victoria empurrou a cabeça em reconhecimento. Outro aceno e um agito de sua cabeça. —Isso me aborrece. Sei que outros lobos machos podem infligir esse tipo de dano a outros machos, já que eles não estão ligados ao seu alfa, mas para um companheiro humano fazer isso, é uma merda. Seu companheiro não era do sexo feminino, era? Victoria sacudiu a cabeça. Ela não era atraída por mulheres. Se pudesse, Victoria iria chorar de tudo o que a mulher estava dizendo. Chain encontrou uma maneira de ferir todos eles sem colocar um dedo em qualquer um deles. Ele também fez outros machos na matilha fazerem sua matança para ele. Lobos machos não podiam atacar uma mulher ou violála. Outros lobos fêmeas poderiam ferir outras fêmeas quando os machos poderiam ferir outros machos. O Alfa estava obrigado a olhar sobre todos eles para evitar tal conflito. Era uma dinâmica estranha em que viviam. —Aí. Está tudo melhor. Ou pelo menos, você está melhor por agora. — Mandy limpou a bagunça, colocou o


cobertor

sobre

ela

e

se

sentou

na

cama. —Descanse

agora. Scorch vai lhe trazer comida, mas eu não quero que você se mova, a menos que você precise. Por favor, siga o meu conselho, ou você estará com muito mais dor. Assentindo com a cabeça, viu a mulher partir. No momento em que ela estava sozinha, Victoria se sentou olhando para seu corpo. As feridas doeram, mas a pomada usada pela mulher a ajudou a se sentir um pouco normal. Saia. Fuja. Ela saiu da cama e se dirigiu para a janela. Olhando para fora sobre as montanhas cobertas de neve, ela foi atingida pela beleza da paisagem diante ela. Ela nunca viu nada tão bonito em toda a sua vida. A neve brilhando atingiu-a no coração. Seria uma boa maneira de morrer. Subindo na beira da janela, olhou para o sol nascente sentindo o frio no ar e o calor em sua pele. Uma vez que ela se matasse, Scorch e todo este grupo estariam seguros. Victoria não viu outra saída. Esta era a sua única opção. Seu medo de Chain era absoluto. Ela faria tudo o que ele pedisse para impedir os outros de sentirem a dor que ele poderia infligir. Se ela lhe desse Scorch, ele ficaria feliz, e toda a sua matilha iria encontrar algum tipo de paz.

Scorch entrou em seu quarto tomando uma dose de


brandy. Suas mãos estavam tremendo enquanto seu sangue estava bombeando através de suas veias. A mulher que acabara de entrar em sua vida era diferente. Ele sentiu algo sobre ela que ele não conseguia explicar. —O que? A pequena cadela não precisa de você ao seu lado? — Lídia disse, amaldiçoando enquanto ela entrava em vista. Ela usava um robe preto puro, um que ele removeu dela uma vez antes. Os lobos nunca tiveram problemas com a nudez. Lídia passou muito tempo na cidade cercada por humanos. Ele usava um par de calças, que estavam dando comichão em sua pele. No caminho para seu quarto, ele passou por vários lobos, macho e fêmea, nus. —Você está ficando puta sobre uma mulher com dor? — Ele perguntou. —Ela não faz parte do seu bando, mas você vai correr para ela como se ela fosse. —Para uma advogada e uma mulher inteligente, você poderia ter me enganado sobre ser estúpida. — Ele girou ao redor,

olhando

para

a

mulher

que

ele

estava

fodendo. Olhando para ela agora sentia-se enjoado. Ele cheirou seu ciúme, e isso o enojou. —Como você ousa? Ele riu. —Eu ouso porque é a verdade. É por isso que nunca será uma rainha dentro de um bando, Lídia. Você é cruel,


egoísta, e tudo o que um alfa não está procurando. — Scorch a olhou de cima a baixo, odiando tudo o que via. —Você é uma boa foda, mas um alfa é limitado pela bondade e aceitação. Nós não podemos infligir dor em um de nosso bando. Você não possui nenhuma dessas qualidades. —Seu bastardo —disse ela, levantando a mão. O lobo dentro dele agarrou seu braço, impedindo-a de atacar. Ele não tinha intenção de machucá-la, e assim ele segurou seu braço firme. —Não comece algo que você nunca vai querer terminar. Uma batida soou na porta. Soltando o braço, afastou-se. —Arrume suas coisas e saia da minha matilha. Você não é bem-vinda aqui, e se você acha que vai ser, eu vou ter você escoltada fora da minha propriedade. —Você é louco. Você está se livrando de mim porque alguma cadela ferida está aqui? Indo

para

a

porta,

ele

ignorou

todos

os

seus

gracejos. Ele não tinha paciência para lidar com Lídia. Ela era cruel na essência, e ele odiava a si mesmo por querer estar com ela, mesmo que um pouco. Mandy estava esperando por ele. —Alguma novidade? — Perguntou. —Ela

está

muito

machucada. Limpei

os

cortes

e

coloquei pomada nela. Os machucados irão curar em pouco


tempo quando ela tiver um pouco de descanso e alguma comida. —Vou pegar um pouco de sopa na cozinha — disse, fechando a porta atrás dele. —Ok, me chame, se precisar de mim para cuidar dela. — Mandy tocou seu braço, sorriu e saiu. Ele ignorou os gritos atrás dele, indo em direção à cozinha. Vários membros do bando lhe perguntaram sobre a nova visitante. A cada pessoa deu uma nova atualização, ficando calmo com cada um deles. Derramando em duas tigelas a sopa, ele esmigalhou um pouco de pão em cada um e depois voltou para o quarto onde ele a colocara. Abrindo a porta, Scorch foi interrompido pelo que viu. A mulher, nome desconhecido, estava de pé, olhando pela janela. Ela segurou o quadro, e ele sabia que ela pretendia saltar. Colocando

as

tigelas

no

balcão

mais

próximo,

caminhou em sua direção, precisando levá-la a vê-lo. —Não salte—, ele disse, estendendo a mão. Ela se sacudiu, olhando para ele. —Eu tenho que saltar. — Sua voz era áspera, mas curava-se bem. Scorch adorava o som de sua voz. Ele sentiu o lobo dentro dele rosnar, querendo se aproximar da fêmea. Não a faça saltar. A última coisa que Scorch queria fazer era fazê-la pular.


—Não, você não precisa pular. Eu sei que o que aconteceu com você é horrível, e eu vou lutar por você para protegê-la. Seu olhar verde se fixou nele. A vermelhidão de seus cabelos se destacava contra sua pele pálida. Ele queria passar os dedos pelo comprimento macio enquanto acariciava seu corpo doce e tentador. —Você não me conhece—, disse ela. —Eu

quero

conhecer

você. Eu

estaria

disposto

a

conhecê-la. — De onde ele estava, viu a plenitude de suas curvas e a doçura de sua pele. Mesmo com as marcas e contusões cobrindo seu corpo, ele viu além disso para a beleza crua interior. —Por quê? —Você é uma mulher bonita. Dê uma chance. — Com cada palavra que ele falou, ele deu um passo mais perto até que ele pudesse alcançar e tocar sua pele. A faísca acendeu dentro

dele. Seu

alfa

rosnou,

arranhando

sua

pele. Respirando fundo, ele acalmou seus nervos quando excitação tomou conta, recusando-se a deixar sair. Minha. Companheira. Reivindicação. Olhando para ela, Scorch sabia no fundo de seu amago


que esta mulher era sua companheira destinada. Agarrando seu braço, ele virou-a, puxando-a para fora da janela. Seu toque era gentil, nenhuma vez segurando com muita força ou com a intenção de ferir. Ela foi com ele, as lágrimas caindo dos olhos. Ele as enxugou, acariciando sua pele macia. —Tudo o que está acontecendo em sua vida, não vale a pena se matar. Podemos sobreviver a muito, mas não podemos sobreviver a uma queda como esta. Não se mate. — Ele levantou-a nos braços e levou-a para a cama. —Eu sou muito pesada para ser segurada. —Eu não me importo. Ele a colocou mais uma vez no centro da cama e colocou um cobertor sobre ela. Agarrando as tigelas de comida, ele se sentou na beirada da cama. Pegando uma colherada para si, ele, em seguida, colocou a tigela na cômoda ao lado da cama. —Nós precisamos que você coma. É carne e sopa de batatas. Vai ser bom para manter sua força. —Ele alimentoua lentamente, colher por colher. Todo o tempo ele queria lhe fazer perguntas, descobrir de onde ela veio. Do que ela estava fugindo. —Você é muito gentil me deixando ficar aqui—, disse ela. —Você pode ficar aqui o tempo que quiser. Minha casa é


sua casa. —Você é o alfa? — Perguntou ela. Sorrindo, ele acenou com a cabeça. —Eu

venho

de

uma

longa

linhagem

de

alfas. Acreditamos em trazer o melhor do nosso bando. Eu espero que você possa ver isso quando você estiver bem o suficiente para se movimentar. Você também pode receber os visitantes que querem saber mais sobre você. —Eu não estou aqui para visita... — Ela parou de falar quando a porta se abriu de repente. —Bem, eu tenho que dizer que esta foi a pior visita, Scorch. Eu espero que você se sinta feliz com você mesmo deixando está perdida passar em sua vida. Eu nunca ficarei aqui novamente. Scorch suspirou, levantando-se para olhar para Lidia. —Eu não tenho nada para lhe dizer. A sua presença neste bando é passageira e indesejada. Muitos de minha matilha manifestaram a sua solicitação para você sair. É oficial agora. Saia da minha propriedade e fique fora. Ele esperou, pacientemente, quando Lídia virou as costas e gritou por todo o caminho para fora da porta. Ela pensou que ele queria casar com ela? Lídia era boa para uma foda, mas ela não tinha o que era preciso para ser rainha de um alfa.


—Eu sinto muito. Eu não tive a intenção de perturbar a sua companheira—, disse a mulher. —Meu nome é Scorch. Qual é o seu nome? — Perguntou ele, pegando a tigela e terminando a sopa fria. —É Victoria. Eu realmente não queria aborrecer você ou a sua companheira. —Lídia não é minha companheira. Não se preocupe com ela. Ela era apenas... uma distração da vida. — Ele sorriu para ela, esperando que ela visse que ele não estava com raiva. Lídia só o visitava quando tinha necessidade de uma foda dura. Com ela indo ele não precisa se preocupar em ser qualquer coisa com ela. —É um prazer conhecê-la, Victoria. Ele ofereceu-lhe a mão, que ela tomou. A eletricidade foi instantânea, ao se tocarem. Seu lobo rosnou, exigindo proteger e reivindicar a mulher diante dele. Ela retirou a mão, e ele sentiu falta do seu toque. —Você quer falar sobre o que te trouxe aqui? — Perguntou. —Não, se você não se importa, eu prefiro não falar sobre isso. — Ela virou a cabeça quase como se ela não pudesse suportar olhar para ele. —Tudo bem. Só espero que você fique melhor em breve. — Eles olharam um para o outro por muitos minutos sem que nenhum deles falasse.


Somente quando seus olhos começaram a inclinar o fez levantar-se e caminhar em direção à janela. Ele trancou a janela, olhando para trás para ver que ela adormeceu. Scorch voltou para a cama e acariciou sua bochecha. —Eu vou cuidar de você e certificar que nenhum mal aconteça. — Ele apertou seus lábios contra os dela, com intenção em cada palavra.


Victoria se sentou à mesa do café uma semana depois, rindo enquanto ela assistia três crianças fazendo confusão sobre sua comida. A mãe estava tentando controlá-los enquanto o pai ria junto com eles. A visão diante dela era tão doce e lembrou de sua própria família, antes de serem tirados dela. Ela foi filha única, já que sua mãe não pode ter mais filhos depois dela. —Eles são lindos, não são? — Perguntou Scorch, sentando-se ao lado dela. Seu coração pulou dentro de seu peito com sua proximidade. —Sim, as crianças são sempre maravilhosas e belas. — Ela sorriu para ele, antes de retornar para assistir as travessuras das crianças. Rindo, ela pegou um pedaço de torrada da pilha sobre a mesa e começou a comê-la. —Você parece muito melhor hoje—, disse ele, pegando um pedaço de torrada. Ela percebeu que a maioria de sua matilha estava assistindo eles juntos. Eles não pareciam infelizes na sua


presença, e todos eram legais para ela. —Obrigada. O descanso tem sido maravilhoso, e tudo curou. Obrigada por me encontrar. — Estar na companhia de Scorch a fez se sentir protegida. —O prazer foi meu. — Eles comeram em silêncio, e ela ouviu todo mundo falando. Era assim que um bando deveria ser. Chain os mantinha aterrorizados de se mover ou mesmo respirar. Memórias

de

seu

tratamento

a

fizeram

mal

do

estômago. Mordiscando a torrada, ela tentou o seu melhor para ignorar o homem ao seu lado. Seu carisma tornava difícil para ela ficar longe dele. Eles passaram muito tempo juntos,

assistindo

filmes

ou

jogando

xadrez. Eles

não

precisavam falar, o tempo era maravilhoso, sem falar. Depois que o almoço acabou, ela ajudou a limpar os pratos

antes

de

sair

para

o

ar

livre. Ela

respirou

profundamente, amando o frio contra sua pele. Victoria saltou quando um casaco caiu sobre seus ombros. —Eu não quero que você pegue um resfriado—, disse Scorch. —Eu não posso pegar um resfriado. — Ela riu, afundando dentro do calor do casaco. Seu aroma a rodeava. —Podemos pegar um resfriado se não nos manter


saudáveis. Você não come o suficiente. Você precisa manter sua força, Tori. Ele começou a chamá-la Tori em vez de seu nome completo. —Estou bem. Eu tenho carne mais do que suficiente em meus ossos para manter-me. — Ela colocou o casaco completamente, virando-se para encará-lo. —Você está sendo muito bom para mim, e você nem me conhece. —Eu sei que eu gosto de passar tempo com você. O bando te adora, e há algo sobre você que me puxa. — Ele deu um passo mais perto, e ela não conseguia parar o fluxo de excitação que a agarrou com sua proximidade. Victoria nunca esteve com um homem antes. Chain não permitiria que nenhum dos homens dentro da matilha se acasalasse com as mulheres. —Você é divertido de estar por perto, também. Está tudo bem se eu der uma volta? Eu estive presa dentro de casa o dia todo, e eu só quero um pouco de ar fresco. —Você quer fazer isso sozinha, ou eu posso me juntar a você? — Perguntou. Recuse. Não seja boba, porra. Aceite o convite. —Eu adoraria sua companhia. Ele pegou a mão dela, e juntos eles caminharam para


fora do portão, afastando-se da casa. Olhando para uma das janelas ela viu vários membros do bando observá-los. —Nós temos alguns, erm, nós temos um pouco de atenção. Ela acenou na direção da janela. Scorch riu. —Você é um mistério para eles. —Eu não sou um mistério. Espero que ninguém pense que eu sou alguém especial. — A culpa a atingiu. Chain acreditava que seduzindo Scorch ela teria mais poder sobre o outro homem. Ela não era obrigada a ferir ou enfraquecer Scorch. A única coisa que ela precisava fazer era seduzi-lo. —Eu sei. Você é diferente, e eles veem isso. — Ele manteve a mão dela enquanto se dirigiam para a margem das árvores. A neve esmagando sob seus pés. —Você fica aqui o tempo todo? — Perguntou ela. —Na maioria das vezes eu fico aqui. Quando eu preciso do calor vou para a cidade. Eu raramente sinto a necessidade de sair. Este lugar é meu inteiramente. É parte de quem eu sou. — A maneira como ele falava, ela sabia que ele era apaixonado por sua matilha e o lugar onde morava. —É uma bela casa, e seu bando está prosperando. —Eu tenho sorte. Eu sei que nem todos os bandos tem o


que eu tenho. —Não, eles não têm. — Ela pensou em Chain e os danos que um de seus humores poderia criar, sem sequer tentar. —Seu bando não é um bom? —Não, não é.— Ela apertou os dentes enquanto pensava sobre Chain. Como ela poderia atrair Scorch a sua morte? Diga-lhe a verdade. —Sinto muito que você não tem um bom bando. Você já pensou em sair? — Perguntou Scorch. —Abandoná-los? Eu não acho que você poderia deixar um bando uma vez que está dentro. — Ela inclinou-se contra uma árvore olhando para ele. Victoria foi atingida por uma necessidade dentro dela. Ele pairava sobre ela, mas ela não sentia medo dele. Ela sabia que ele não iria machucá-la. Seu toque era sempre gentil, e sua voz nunca se levantou em raiva. A mulher, Lídia, desapareceu naquela manhã há uma semana. —Não, Lídia, a mulher que você conheceu quando chegou pela primeira vez. — Ela assentiu com a cabeça, mostrando-lhe que ela sabia o que ele estava falando. —Ela não é parte de qualquer bando. Ninguém tem qualquer reivindicação sobre sua lealdade. Seus pais vivem ao sul e fazem parte de um bando de lá. Eu tive três homens deixando minha matilha procurando outra coisa. Não há nenhuma lei que o obriga a permanecer dentro de um bando.


—E quanto a lealdade? —O que você quer dizer? — Ele perguntou, estendendo a mão para empurrar alguns cabelos do rosto. —O seu bando jura lealdade para você e para o bando? —Sim, mas isso não significa que eles têm que ficar ao redor. Eu não sou um tirano, e eu não exigiria que o meu bando ficasse por aqui quando estão infelizes. Eles podem sair quando quiserem. Alguns nunca saem, enquanto outros vêm e vão o tempo todo. —Você parece tão aberto. — Ela tentou se afastar de seu toque, mas ele a segurou. —Seu alpha força você a ficar com ele? Victoria não podia mentir para ele. —Sim. Nenhum de nós está autorizado a sair. Temos que ficar e fazer o que é dito. Não há mais nada lá fora para nós. — Mordendo o lábio, ela tentou parar o fluxo de palavras, mas no momento que começou a falar não conseguia parar. —Ele nos machuca a cada chance que tem. Nós não podemos pará-lo. Ela parou de falar quando estava prestes a dizer a Scorch o nome de seu alfa. Ninguém estava seguro lá fora, pronto para ferir a próxima mulher que o rejeitou. —Você pode me dizer o nome dele? Eu posso fazê-lo pagar por tudo, Tori. Eu prometo.


Ela abanou a cabeça. —Eu não posso fazê-lo. Eu sinto muito. — Victoria afastou-se dele e saiu. Ela o ouviu segui-la, mas precisava se afastar e começar a vida mais uma vez. Victoria precisava colocar Chain para trás. —Tori, espere. Correr era o que ela precisava fazer para limpar a cabeça. Ela não se transformou em sua forma de lobo. Ela correu

para

escapar

dos

problemas

que

a

estava

rasgando. Victoria não viu para onde estava indo, e então sentiu braços envolverem ao redor da cintura dela. Lutando contra a prisão, ela foi pressionada para o chão, rolou e teve seus braços estendidos acima da cabeça. —Eu nunca vou te machucar—, disse ele. As lágrimas corriam pelo seu rosto enquanto ele a manteve imóvel. —Eu sou uma pessoa horrível—, disse ela, sussurrando as palavras de modo que só ele podia ouvir. Eles estavam sozinhos juntos lá fora, mas ela se sentia como se todos estivessem

olhando

para

eles,

esperando

que

algo

acontecesse. —Não, você não é. Vamos concordar em não falar sobre o seu bando e seu passado. —Você faria isso por mim? — Perguntou ela, chocada.


—Sim eu faria. Este é o seu bando agora. Este é o seu novo começo. Não temos que discutir qualquer coisa do passado. Na verdade, você não tem um bando. — Ele soltou as mãos, sentou e deu-lhe espaço suficiente para sentarse. —Sou Scorch do bando de Fogo. É um prazer te conhecer. Ela olhou para a mão decidindo o que fazer com seu toque. —Erm, eu sou Victoria. Vida desconhecida. — Eles apertaram as mãos. Um novo começo começou entre eles. — Posso levantar? —Claro. — Ele se levantou e a ajudou a levantar. — Minha casa é sua casa. As palavras falharam quando ele segurava a mão dela. Ela gostava de sentir seu toque em sua pele. —Obrigada. —Não foi nada, querida. Eu sou um alfa não um monstro. Victoria não discutiu com ele quando a levou em torno das terras não mais de 8 quilômetros da casa. A neve era maravilhosa debaixo dos seus pés. Por um curto período de tempo ela pensou em Chain, mas cortou-o. Ele não podia tocá-la aqui. Ela sabia que com Scorch em sua vida, Chain não poderia machucá-la. Ele ia encontrar um jeito.


Ignorando o aviso, ela voltou para a casa, pronta para começar uma nova vida em um bando diferente.

Após o jantar que foi servido, muitos casais foram para a cama, Scorch ficou para trás para jogar bilhar com David e vários de seus amigos. A última semana foi agitada com a chegada de Victoria. Todos falavam constantemente sobre a sua presença dentro do bando e o que isso significava. Ele não se importava com a fofoca. O bando do fogo sempre foi parcial para fofocar. —Como ela está lidando com as coisas? — Perguntou David, tendo a bola. —Eu não sei quem foi seu antigo bando. Eu acho que o alfa encontrou alguma forma de prejudicá-los. David fez uma pausa, olhando para ele. —Você tem certeza? Nenhum alfa foi capaz de ferir um bando antes. É uma loucura até mesmo pensar assim. —Todo mundo sabe que o alfa é vinculado ao seu lobo e não pode ser quebrado. O lobo alfa cuida de sua matilha, não machuca. — Blake, outro membro do bando falou. Scorch concordou com eles. Em todos os seus anos como alpha ele perdeu a paciência uma vez com um membro do bando, mas ele pagou caro com a experiência. Lembrou-se


da mudança forçada, a sensação de seus ossos quebrando, quebrando sob o comando de sua besta. Cada segundo foi uma lição para o seu lado humano de nunca permitir que a raiva, dor ou mal governasse suas ações. O lobo não iria ver um membro da sua matilha machucado. Ele recordou as semanas de dor enquanto seu corpo se acostumava com o ser humano mais uma vez. Seu pai deixou o cargo de alfa, dando a Scorch o bando. Ele estava muito assustado na época, e seu pai disse que os melhores alfas aprendem com seus erros. Desde que ele nunca colocasse a matilha em perigo, o lobo nunca o faria pagar. Desde esse momento, Scorch aprendeu a controlar seu temperamento

e

entender

a

temperamento

diminuiu. Nunca

besta houve

dentro

dele. Seu

uma

transição

forçada. No entanto, Scorch, como muitos alfas, sabia sobre o processo de rasgar o controle da besta do homem. Seu pai compartilhou o conhecimento com ele. Se um alfa lutasse com outro alfa e ganhasse, quem ganhou teria quebrado uma parte dentro da alma do animal. Essa parte quebrada não seguraria mais o ser humano. O ser humano estaria no controle e poderiam fazer o que quisesse. Nenhum alfa jamais quis tanto controle para sair e matar outro alfa. Scorch esperava que ninguém nunca tentasse. Que tipo de pessoa se tornaria puro mal, e o mal se espalharia por todo o bando transformando seus seguidores


em bestas selvagens. —Não é algo que eu já considerei—, disse Scorch. —Eu não quero pensar em como um alfa pode querer ferir um membro do bando. Todos a viram quando ela chegou. As contusões eram repugnantes, enquanto os cortes apenas forçaram a questões mais profundas. —Nenhum alpha poderia querer esse tipo de poder. É fora de controle—, disse David. Scorch concordou com ele. O próprio pensamento era assustador. Quando o jogo acabou, ele desejou a todos os seus homens boa noite e se dirigiu até seu quarto. Victoria ainda ocupava o quarto próximo ao dele. Abrindo a porta, ele a encontrou enrolada em uma bola em frente à janela. Todas as fêmeas tinham a sua maneira de fazê-la sentir bem-vinda, ao mesmo tempo, dando-lhe roupa. Um monte de suas mulheres era particularmente delgadas. Ele enviou uma mulher para fazer a Victoria roupas de seu próprio tamanho. O cheiro de sua humilhação foi demais para ele suportar. Satisfeito com seu sono, ele entrou em seu próprio quarto, arrancando sua roupa. Nu, ele se levantou para olhar sobre a escuridão desejando que houvesse algo que ele pudesse fazer para impedir qualquer dor que Victoria estivesse sentindo. A última coisa que ele queria fazer era


testemunhar sua dor. Servindo-se de uma dose de conhaque, ele foi até a cama e debaixo das cobertas. Ele recostou-se, ouvindo os sons da noite passar. Uivo, vaia, e muitos outros sons derivaram das florestas e além. Bebendo até o último gole do conhaque, ele deitou-se e

fechou

os

olhos. Havia

muitos

lobos

fora

no

mundo. Alguns não se transformavam em homem no fim da lua cheia, enquanto havia muitos que se transformavam. Esfregando uma mão sobre o rosto, ele tentou tirar Victoria de sua mente. Pensou sobre o comprimento de seu cabelo vermelho deslizando sobre seu corpo e a cor chocante de seus olhos quando olhou para ele, esperando. Ele a viu em pé ao lado da janela, com os cabelos em cascata pelas costas, tentando-o a fazer mais do que simplesmente olhar. Ele estendeu a mão debaixo das cobertas tocando seu pau muito duro. Sempre que ele estava em torno de Victoria tudo o que ele queria fazer era transar com ela, reclamála. Seu lobo reconhecia como sua companheira, e tudo que Scorch podia fazer era esperar que ele se guardasse durante o tempo suficiente para ela se acostumar a ele. A inocência dela ainda estava intacta. Ninguém podia tirar o cheiro de sangue virginal de suas veias. Reclamá-la. Tocando

seu

comprimento, ele

manteve

os

olhos

fechados enquanto imaginava Victoria, sorrindo para ele. Ela


estava

nua,

sem

quaisquer

hematomas

ou

cicatrizes

estragando seu corpo. Em sua mente, ela pediu para ele gozar para ela. Scorch esfregou o pré-sêmen ao longo da ponta, espalhando-o para baixo em seu eixo. Ele trabalhou seu pênis pensando em seus lábios, sua vagina e, especialmente, o aperto de seu traseiro. Sua bunda parecia grande e convidativa. Rosnando, ele trabalhou com o punho mais rápido sentindo o aperto em suas bolas. Fazia uma semana desde que ele encontrou qualquer tipo de libertação. Victoria ocupou todo o seu mundo, tornando-se impossível para ele pensar em alguém, além dela. Imaginou-a

aberta,

convidativa

e

disposta

a

sua

luxúria. Muito em breve seu orgasmo inundou suas veias, em erupção em seu estômago. Ele afastou o cobertor longe para se certificar de não ter nenhuma confusão. Depois que ele terminou, ele deitou-se ofegante. Porra, o orgasmo foi incrível, mas nem de longe era o que ele realmente queria. Victoria, no pouco tempo que ele a conhecia, se transformou em uma obsessão para ele. A forma como a cabeça inclinava para o lado quando ela o ouvia falar. Seus dedos enquanto ela pegava uma peça de xadrez enquanto jogavam. Ele notou a forma como ela brincava com seu cabelo enquanto assistia a filmes. Cada pequena parte dela se tornou algo para memorizar. Ele não queria desviar o


olhar. Scorch sentiu-se possuído de saber tudo sobre ela. Agarrando uma camisa velha, ele limpou as gotas brancas de esperma de seu estômago antes de entrar no banheiro. Levando a camisa para fora, ele jogou no cesto de roupa suja, em seguida, dirigiu-se para a cama. A luz estava fora, e ele sentou-se, ouvindo um pouco mais. A noite ainda era incrível. Ouviu-a gemer, implorando a alguém para parar. Saindo da cama, caminhou até o quarto de Victoria. Ele a viu se debatendo na cama, com o corpo coberto de uma camada de suor. Fechando a porta atrás de si, o instinto dentro dele para proteger era forte. Ele caminhou até a beirada da cama, levantou as cobertas, e entrou. —Eu

tenho

agora. Ninguém

vai

você, te

querida. Você machucar.

está

segura

Scorch

falou

suavemente. Ela usava uma camisa branca de noite sobre seu corpo lindo. Ele não estava com disposição para cobrir sua nudez. Victoria atacou tentando lutar contra qualquer mal que estava em seu sonho. Apanhando os braços, ele a puxou contra seu corpo. —É Scorch. Estou aqui. Eu vou protegê-la e mantê-la segura. Depois de algum tempo afrouxou em seus braços. Ele segurou-a mais apertado do que nunca, sabendo que ela precisava sentir algo para se acalmar. Seus sonhos a aterrorizavam. Scorch

ouviu

seu

coração

batendo

rapidamente contra seu peito. Com um braço segurando-a


firme, ele acariciou o cabelo vermelho com o outro, o tempo todo, falando, sussurrando e dando-lhe tudo o que ela precisava ouvir. Deitado ao lado dela, Scorch fechou os olhos ouvindo o som de sua respiração. Ela voltou a dormir, sem lutar contra ele. Companheira. Ela é sua companheira. Mate quem tenta machucá-la. Scorch não podia discutir com os pensamentos de seu lobo. Sentia-se da mesma maneira.

Chain estava no limite da floresta. Através da linha das árvores, ele podia distinguir a grande casa que era o lugar onde vivia Scorch. Victoria estaria trabalhando a sua magia para conseguir o que queria, ele não tinha nenhuma dúvida. Uma vez que Scorch estivesse morto tinha a intenção de tomar o que ele queria dela. Ela seria a última mulher a rejeitá-lo. Ele teria o poder, e seu lobo não teria escolha senão se curvar ao que ele queria. A primeira vez que seu lobo assumiu quando ele tentou ferir alguém o irritou, a dor que ele experimentou alimentou sua necessidade de justiça. Ele seria o único a controlar seu lobo. Todos os alfas sabiam o caminho para assumir o controle, mas como um bando de bocetas inclinaram-se para


o animal dentro. Ele ia fazer o que nenhum outro alpha poderia, ele iria assumir o controle e, em seguida, pegar tudo o que ele queria. Homens de seu bando iriam morrer em suas mãos. As mulheres iriam aprender o seu lugar e dar-lhe o que ele queria. Se elas não dessem, então ele simplesmente tomaria. Sorrindo, Chain afastou-se. Tudo o que ele precisava fazer era esperar por Victoria sobreviver. Sua sedução atrairia Scorch de modo que Chain sozinho poderia matá-lo. Chain sabia que o outro alfa não seria capaz de resistir a Victoria. Ela era muito bonita para negar. Ele a queria para si, mas vendo que ela não iria dar-se a ele, ele não poderia reclamá-la, não até que ele estivesse livre do controle do seu lobo. Uma vez que Scorch levasse sua virgindade e Chain matasse Scorch, tinha a intenção de foder sua boceta até que ela esquecesse tudo sobre o outro homem. Pensar em outro homem entre suas coxas o fez duro. Ele poderia facilmente ter chegado a ela para atrair Scorch fora para ele o matar, mas ele preferiu humilhá-la dessa forma. Chain gostava do poder que exercia sobre ela. Ela faria o que lhe foi dito, mesmo foder outro homem por ele. Se Scorch não morresse nas mãos dele, então ele não quebraria o vínculo com seu lobo. Foi um bom trabalho que ele fez para que Victoria tivesse medo dele. Ela faria o que ele disse sem discutir. Se ela tentasse envenenar Scorch, seus planos seriam um fracasso. Victoria faria como lhe foi dito. Ele disseminou o medo dentro dela para se certificar de que ela permanecesse leal. Ela sempre seria.


A luz do sol que brilhava através da janela foi o que acordou Victoria em primeiro lugar. O brilho do sol tornava difícil para ela ver. Na noite passada, ela abriu as janelas para assistir a noite e as montanhas cobertas de neve que viu da janela de seu quarto. A beleza tranquila ajudou a aliviar seus pensamentos problemáticos antes de ir dormir. A próxima coisa que ela percebeu foram os braços apertados envolvidos em torno de sua cintura. Os braços segurando ela eram grossos e fortes. Olhando para trás, viu Scorch olhando para ela. Nenhum dos dois falou. Ela estava presa em seu olhar. Seus olhos azuis sempre viram muito. Abaixou-se, olhando seus lábios. O que ele sentiria se apertasse contra os dela? Por toda a sua vida adulta ela nunca se preocupou com o sexo ou os membros do sexo oposto. Antes de seus pais se juntarem ao bando de Chain ela pensou que sua vida seria como a deles. Encontrar o companheiro destinado para ela, casar, ter um filho, talvez mais do que um, e envelhecer juntos. Então Chain tomou o seu

amor

e

esmagou-o

no

chão,

usando

todas

as

oportunidades para ironizar o que conquistaram juntos. —Por que você está aqui? — Perguntou ela, amando o


calor de seus braços em volta dela. Ele foi para se afastar. Ela o segurou, ainda não querendo que ele saísse. —Você teve um sonho ruim, e eu não poderia deixá-la assim. —Um sonho ruim? — Ela perguntou, franzindo a testa. —Você estava chateada, chorando em seu sono. —Eu não queria te acordar. —Você não me acordou, baby. Baby, ele a chamou de baby. Sorrindo, ela baixou o olhar de volta para seus lábios. Lambendo os seus próprios que de repente estavam secos, ressecado mesmo. Seus dedos acariciaram seu lado, acariciando sua pele. De repente, ela se deu conta de seu estado nu. Seu pênis pressionado contra seu quadril, e ela engasgou. Por que ele estava duro? —Você precisa usar o banheiro? — Perguntou ela. Ele riu. —Não, eu quero algo completamente diferente. — Seu olhar caiu para os lábios. A tensão formada entre eles. —Eu nunca fiz nada que uma mulher não queria antes, Tori. Eu preciso que você me diga para parar. Será que ela quer que ele pare? Ela nunca foi beijada antes por ninguém.


—Eu não quero dizer-lhe para parar, — ela disse, forçando as palavras fora de sua boca. Com suas mãos em volta de seu corpo, ele se abaixou lentamente. Cada polegada, movendo-se para mais perto dela. O cheiro de gelo, a floresta se agarrou a sua pele. Casa. Nos braços de Scorch ela se sentia em casa. Quando seus lábios tocaram os dela, ela gemeu, abrindo-se. Ele não se aproveitou. Sua língua lambeu ao longo de seus lábios antes de lentamente entrar em sua boca. Ela o beijou de volta querendo que seu toque durasse muito mais tempo do que qualquer outra coisa que ela já experimentou. Victoria iria desistir de tudo para sentir seus braços em volta dela e os lábios dele tomando posse dos seus. Ninguém estava lá para testemunhar a sua necessidade ou para ver o que ele fez com ela. Calor inundou sua vagina. O

pico

instantâneo

de

necessidade

levou-a

inconsciente. Ele a segurou com mais força, seu toque firme, mas não com a intenção de ferir. Logo, sua língua saqueou sua boca, esparramando o calor dentro de seu corpo. —Diga-me para parar—, disse ele, murmurando as palavras contra seus lábios. —Eu não quero. Por favor, Scorch, eu quero isso. Não me negue. — Ela nunca implorou por nada em toda a sua


vida. Victoria iria implorar para sentir o toque de Scorch o tempo todo. —Você é virgem. Ela estremeceu olhando para ele. —Como você sabe? —Eu sou um alfa e um lobo. Se eu não souber como a inocência cheira a única desculpa que eu poderia dar seria a minha falta de percepção de cheiro. — Uma de suas mãos mudou de sua cintura, para tocar seu rosto. —Nós vamos fazer isso devagar se é isso que você quer. Cobrindo a mão que tocava a bochecha dela, ela puxoua para baixo até que ele segurou seu seio. Chain não estava aqui. Ele

não

estava

ordenando-a

neste

momento. Pela

primeira vez, Victoria estava fazendo algo que ela queria fazer. —Eu quero isso. Eu sei que você não está me forçando a querer. Ela soltou sua mão sentindo os dedos roçarem sobre seu mamilo duro. Scorch soltou os braços dela, puxando os cobertores longe

de

seu

corpo. Ela

não

lutou

para

mantê-los,

observando-o quando ele puxou os lençóis a distância. As cortinas permaneceram abertas, mas ele fechou a janela cortando o frio.


—Eu não quero que você pegue um resfriado. Seu coração batia quando viu a evidência de sua excitação em pé. Ela viu homens nus antes, mas nenhum deles com tal evidência potente do que eles poderiam fazer com seus pênis. A ponta parecia vermelha e inchada. Ele trancou a porta enquanto voltava para ela. —Ninguém vai nos interromper. Não havia dúvidas quando ele se ajoelhou na cama vindo em sua direção. Olhando em seus olhos, ela sabia o que estava fazendo. Ele estendeu a mão, segurando a camisola que ela usava. —Nada entre nós, Victoria. Eu vou ter relações sexuais. Eu vou ter relações sexuais. Sentiu-se tonta com o pensamento de finalmente se entregar a um homem a quem ela queria mais do que qualquer coisa. Scorch era puro sexo, e quanto mais tempo ela estava longe de Chain, mais feliz ela estava começando a se sentir. Ele não controlava o que ela dava para Scorch. Isso era sobre ela, ninguém mais. Ele rasgou a camisa deixando-a exposta. Em seguida, a calcinha foi tirada até que eles estavam nus. Scorch pegou seus pés e começou a acariciar as solas até os dedos dos pés. No início, ela começou a rir e depois gemer enquanto o prazer a inundou. Chain desapareceu de seus pensamentos.


Naquele momento Victoria sentiu como se ela e Scorch fossem as únicas pessoas no planeta. Ele olhou nos olhos dela, capturando-a com o seu olhar. Por sua perna ele subiu, massageando sua bunda em seguida, até a coxa. Seu toque era tão perto de sua boceta, mas ele a soltou, antes que a tocasse. Gemendo, ela o viu agarrar seu segundo pé e repetir a massagem até a perna. —Você

é

muito

impaciente,

Tori. Nós

mal

nos

conhecemos—, disse Scorch. Ele virou-a de modo que ela estava deitada de frente. —Nós somos lobos. Não somos conhecidos por levar as coisas devagar. —Dê-me um exemplo. — As mãos pousaram na base das costas. Ela gemeu quando seus polegares eram puro céu contra

os

músculos. Victoria

não

foi

tocada

assim

nunca. Tudo o que ele fez acendeu um fogo dentro de seu corpo. —Meus pais se casaram no mesmo mês que se conheceram. Uma vez que viram um ao outro, eles sabiam o que seu futuro guardava. — Pensar sobre seus pais fez uma dor profunda em seu coração. Ela não iria ver o amor florescer entre eles novamente. —Foi o mesmo para os meus pais—, disse ele, esfregando

círculos

acima

e

para

baixo

em

suas

costas. Scorch levou o seu tempo fazendo-a derreter a cada toque de seus dedos.


Todas as mulheres devem ter um homem como Scorch que estava preparado para esfregar seu corpo. Seu pênis estava em sua bunda. O comprimento duro não diminuiu, mesmo que ele tomasse seu tempo com seu corpo. Sentia-se como uma rainha apenas com suas carícias. —No momento em que meu pai viu a minha mãe, eles acasalaram no mesmo dia. Dentro de uma semana eles estavam casados. Nossa espécie não leva muito tempo para obter o que quer, não é? — Perguntou ele, beijando seu pescoço. Ela gemeu, querendo muito mais do que um beijo em seu pescoço. —Você está me torturando de propósito. —Eu não vou transar com você hoje, baby—, disse ele, pegando-a de surpresa. Ele sussurrou as palavras contra seu ouvido. —O que? Por quê? — Ela perguntou. —Nossos pais se moveram rápido, porque eles sabiam que era o futuro deles. Eu sei o que eu quero, Tori. Você não está pronta. Até que você esteja pronta para enfrentar a verdade, vamos ter isso, nada mais. O desejo de gritar, chutar, e lutar contra ele com a injustiça de sua decisão era forte. Ela olhou para trás, olhando para as frias e calmas profundezas e de seus olhos azuis e soube que ele estava fazendo a coisa certa.


—Você não está jogando limpo. —Baby, eu sou um bom alfa. Eu nunca fiz mal a ninguém da minha matilha. A sua proteção é a minha principal preocupação, mas nunca por um segundo ache que eu jogo limpo quando eu quero algo. — Sua mão acariciou sua frente. Mesmo com ele em cima, ele fazia um trabalho fácil em tocá-la. Ele colocou a mão em concha na sua boceta, deslizando um dedo através de sua fenda. —Isso vai ser mais do que uma transa rápida. Não se preocupe, Tori, eu posso esperar você admitir a verdade. Eu tenho a paciência de um santo. Ele beijou sua testa, retirando sua mão de entre suas coxas ao mesmo tempo. Ela cheirava a intensidade de sua excitação em seus dedos. Olhando para trás, ela o viu chupar os dedos de seu creme. —Você tem um gosto tão bom. Nós não vamos foder, mas vamos fazer muito mais do que isso.

Victoria finalmente falou sobre seus pais. Eles foram mortos. Ele sabia que eles tinham do jeito que ela falou deles. O amor não poderia ser disfarçado com nada além de amor. Ele iria chegar ao fundo do que aconteceu com ela, mesmo se fosse a última coisa que ele faria como alfa. Todo o bando a considerava um dos seus próprios. Nenhum deles


sabia a extensão do que ela significava para ele. Ontem à noite, segurando-a em seus braços, Scorch soube a verdade do que aconteceu entre eles. Eles eram um casal destinado. Seu lobo se acalmou no instante em que eles estavam perto. As palavras de acasalamento, reivindicação e tomada fizeram mais sentido. Ele nunca encontrou uma mulher que ele queria mais do que a bela e ruiva Victoria. Ela fazia o seu sangue arder apenas com sua presença. Ele recordou uma conversa com seu pai há muitas luas perguntando sobre companheiras e saber quando a certa chegaria. Na época seu pai foi enigmático, mas Scorch finalmente sabia a verdade. Quando encontrasse a mulher destinada a ser dele, ele saberia. Ele iria sentir isso no seu corpo e na maneira como seu lobo respondia a ela. Lídia não inspirou seu lobo. Somente a atração humana o atraiu para Lídia. Nada mais capturou sua atenção. Victoria só teve que entrar numa sala e ele foi cativado. Agora, tudo o que ele precisava era ela perceber a verdade, e, em seguida, eles poderiam fazer algo mais do que brincar juntos. Hoje, ele lhe daria uma amostra do que estar com ele na verdade queria dizer. A chamada de seus corpos e a necessidade que fluía dentro deles, que tudo aquilo significava algo mais. Massageando suas costas, ele olhou para seu pau descansando entre a fenda de seu traseiro. A ponta estava inchada,

vazando

pré-sêmen

sobre

suas

curvas


arredondadas. Ele ouviu o resto de sua matilha vagando

fora

resmungando para eles mesmos. Logo ele iria dizer a todos que pretendia reivindicar uma companheira, e Victoria seria a mulher que ele reivindicaria para si. Escalando fora de sua bunda, ele a virou. Ela pesava quase nada contra ele. Como ele era um alfa, ele poderia levantar as pessoas sem mexer um único músculo em seu corpo. Suas curvas o deixavam selvagem, e tudo que ele queria fazer era passar o dia segurando-a contra ele, sentindo essas curvas enroladas em torno dele, agarrando enquanto ele conduzia em seu corpo. —O que você já fez antes? — Perguntou. —Com o que? —Com um homem? O que você já fez com um homem? — Foi difícil para ele deixar sair a pergunta. O próprio pensamento de outro tocá-la o encheu de raiva. —Nada. Eu não fiz nada com um homem. — Ela parecia tão jovem quando respondeu. —Não se preocupe, baby, eu vou te ensinar tudo o que você precisa saber. Ele nunca pensou em uma virgem antes. Com Victoria viu a sorte das mulheres que não estiveram com qualquer outra pessoa.


O cheiro de sexo cercou o quarto. Seus aromas pessoais envoltos em torno deles como um manto invisível. Seu lobo cantarolou

a

sua

aprovação

quando

o

hormônio

de

acasalamento inundou suas veias. Seria tão fácil tomá-la agora, para acasalar com ela e fazê-la sua mulher sem um pensamento. Pela primeira vez ele e o animal estavam pensando como um só, mas ele sabia que fazer algo parecido com isso antes que ela tivesse uma chance de falar, seria errado. Ele não faria nada para perder sua confiança. Abrindo suas coxas, ele manteve seu olhar sobre ela, nenhuma vez deixando seu rosto. Lentamente, ele descansou os dedos acima da parte externa das coxas provocando sua pele. Quando ela relaxou novamente ele trouxe seus dedos ao redor para o interior de suas coxas. Ela engasgou quando ele trouxe seus dedos até seu núcleo. Tocando sua boceta, ele sentiu sua excitação revestindo os finos pelos de seu sexo. Seus olhos se arregalaram, e ela se arqueou contra ele, claramente tentando levá-lo a tocá-la forte. Ignorando a demanda, ele ainda permaneceu apenas tocando-a

levemente. Uma

vez

que

ela

se

estabeleceu

novamente, ele abriu os lábios de seu sexo, espalhando-a aberta. —Eu só vou tocar sua boceta e te acostumar com a sensação dos meus dedos contra você. — Sua boca molhou por um gosto dela. Tocá-la nunca mais seria o suficiente, mas hoje apenas os dedos e boca iriam a tocar.


Sua respiração se aprofundou quando ele tocou sua vagina. Ele

aliviou

um

dedo

entre

suas

dobras

lisas,

observando seus olhos se dilatarem mais. O tom repentino de um verde mais escuro brilhou largo quando sua besta inundou suas veias. O seu próprio animal respondeu à chamada, mas tão rapidamente como ele apareceu, os lobos desapareceram, deixando os seres humanos sozinhos mais uma vez. —O

que

aconteceu?

Ela

perguntou,

olhando

espantada. —Nossos lobos gostam um do outro. Ele acariciou seu clitóris observando-a gritar quando ele revestia seus dedos com sua essência. Inclinando-se, ele reivindicou os lábios, mergulhando a língua em sua boca. Ele beijou até o peito, sugando o mamilo em sua boca. Ela tinha um sabor incrível. Scorch sabia que nunca ficaria entediado com ela. Cada segundo que eles estavam juntos levou-o ainda mais para reclamá-la. Mordendo em seu botão duro, ele acariciou seu clitóris amando

cada

grito

e

gemido

que

escapou

de

seus

lábios. Abaixando-se, beijando seu corpo, removendo a mão de sua boceta. Quando ele estava no nível dos olhos com seu monte ele simplesmente levou alguns segundos olhando para a beleza do sexo. Seu clitóris estava inchado, e os finos cabelos vermelhos que cobrem os lábios de seu sexo brincaram com ele.


Espalhando-a aberta, ele tocou seu clitóris com a língua. Sua essência explodiu, e ele engoliu cada gota de creme que podia. Ela tinha um sabor incrível, viciante, e ele não queria que acabasse. Ele ficaria feliz em passar o resto de sua vida lambendo-a. Seus gritos ecoavam nas paredes enquanto ele brincava, acariciava e mordiscava seu clitóris. Ela agarrou seu cabelo com força, mas não podia forçá-lo a parar. Scorch ainda estava longe de terminar com ela. Alcançando com as mãos, ele agarrou seus quadris, querendo segurá-la no lugar enquanto a lambia. Seus gritos se transformaram em gritos estridentes. O prazer ampliando e seu orgasmo chegando perto da superfície. Mordiscando seu clitóris, ele chupou o broto inchado em sua boca antes de dar um toque final de sua língua. Ela se desfez, e ele manteve os golpes de sua língua querendo que seu orgasmo durasse. Pela resposta dela, ele sabia que ela não experimentou um orgasmo antes. A emoção que o atravessou iria ficar com ele para sempre em saber que ele era a causa para a sua primeira explosão. Afastando-se de sua vagina, ele limpou o excesso de creme de seu queixo e olhou para ela. Seu peito arfava com cada respiração curta. —Você vai me matar com uma língua assim. Ele riu.


Seu olhar vagou por seu corpo, estabelecendo-se em seu eixo. —Você não tem que me dar nada. — Ele não a provou apenas para fazê-la sentir a necessidade de lhe dar algo em troca. —Eu quero dar-lhe o mesmo tipo de prazer. — Ela sentou-se segurando seus braços enquanto ela mudou os lugares. Ele sentou-se, observando seu olhar sobre ele. Sua pele estava em fogo com o olhar dela queimando de onde ela estava sentada. A intenção do que ela pretendia fazer não foi perdido para ele. Ele empurrou um pouco de seu cabelo do rosto e acariciou com um dedo os lábios rechonchudos. Ela gemeu, abrindo seus lábios, e ele deslizou seu dedo dentro olhando para ela chupá-lo. Removendo a mão, ele a viu beijar seu corpo. —Eu nunca fiz isso antes. Por favor, não ria de mim. Será que ela realmente achava que ele era uma pessoa tão ruim assim? Scorch não sonharia em zombar dela de qualquer maneira. Observando-a tocar seu pau, ele cerrou os dentes para se impedir de rosnar e empurrar contra sua boca. Fechando os olhos, ele tentou ganhar o controle que ele estava tão perto de perder. Mordendo o lábio, ele finalmente abriu os olhos e observou-a mais uma vez.


Ela lambeu a ponta do seu pênis, provocando em torno da cabeça e descendo a veia azul pulsando ao longo do eixo. Segurando em suas mãos, ele parou de estender a mão e forçar a cabeça para baixo sobre o seu pau. Seus lábios cercaram a cabeça antes de tomar mais dele indo mais fundo em sua boca. Seu gemido vibrou contra seu pênis. Incapaz de controlar o desejo de agarrar sua cabeça, Scorch fechou suas mãos em seu cabelo e enfiou na boca a espera. Ele rosnou quando ela não lutou com ele, e ele bateu no fundo. Sua inexperiência se revelou, mas ele não se importou. O prazer que sua boca causava era extremamente doce. Ele não conseguia parar a necessidade de liberação dentro dele. Observar sua boca em seu comprimento era tudo o que precisava. —Pare, eu vou gozar na sua boca. Ela

não

parou. Seus

movimentos

desaceleraram

prolongando o prazer dentro dele. Grunhindo, Scorch fechou os olhos quando a primeira onda de prazer tomou conta dele. Seu sêmen explodiu em sua boca, e ela o engoliu. Ela não parou até deixá-lo seco. Quando não havia mais para ela tomar, Victoria entrou em colapso na cama sorrindo para ele. —Você é uma bruxa—, disse ele, sorrindo.


—Acha que fiz um bom trabalho? — Ela levantou uma sobrancelha, e ele ficou deslumbrado com sua provocação. —Sim, você fez um trabalho incrível, não que eu considere me dar um boquete um trabalho real. Ela riu. O som era música para seus ouvidos, e seu lobo se animou a sua felicidade. Seu estômago roncou, e suas bochechas aqueceram. —Agora é hora de me lavar, em seguida, alimentá-la. Saindo da cama, ele a levou até o banheiro para lavá-la antes de ir lá embaixo para a cozinha. Pela primeira vez em sua vida, Scorch não queria que uma mulher o deixasse.


—Eu nunca o vi tão feliz antes—, disse Mandy, cinco dias depois, enquanto ela estava na cozinha. Victoria estava assistindo Scorch cortar madeira, beber cerveja e falar com os homens do bando enquanto as crianças corriam ao redor do jardim. A neve e o frio não afetavam nenhum deles. Todos eles amavam a vida e sabiam como pegar a vida pelos chifres e vivê-la ao máximo. —O que quer dizer? — Perguntou Victoria, lavando as colheres de seu dia cozinhando. A maioria de suas manhãs eram gastas nos braços de Scorch. À noite, ela o deixava tentando criar uma distância entre eles, mas pela manhã, ele estaria em sua cama com seus braços fortes afastando os pesadelos. Ele continuou brincando com ela sobre se juntar a ela quando ia para a cama, em vez de no meio da noite. Parte dela não queria ficar muito perto de Scorch. Ela sabia que Chain estaria esperando em algum momento para levá-la ou tomar Scorch. Se ele soubesse que ela não estava tentando atraí-lo para fora, então Chain iria matá-la. Ela realmente não queria morrer nas mãos dele, mas ela também não queria trair Scorch.


—Na maioria das vezes, ele passa a vida mantendo a matilha unida, trabalhando para manter todos forte. Ele não permite que os homens percam o controle do lobo. Seu pai era

semelhante,

e

nosso

bando

como

um

todo

floresceu. Através de tudo isso ele não tomou nenhuma vez uma mulher como companheira. — Mandy estava cortando uma variedade de legumes para colocar em uma panela de sopa. Victoria amava como todos eles trabalhavam juntos como uma família, comiam, compartilhando diversão. Todos falaram sobre o caos do Natal. Scorch deu-lhes todo o dinheiro, e em algum momento entre setembro e dezembro todos se aventuraram para a cidade local para comprar presentes. A

casa

foi

decorada,

e

a

comida

não

parou. Victoria queria experimentar isso em algum momento, mas sabia que nunca ia chegar a oportunidade. A lua cheia estava se aproximando rapidamente. Ela poderia forçar para daqui duas luas cheias, mas Chain ficaria impaciente. —E

quanto

a

Lídia? Ele

parecia

íntimo

dela.

Caminhando para a panela, Victoria começou a mexer os vegetais na carne para que todos eles ficassem misturados. —Ela era uma distração para ele. Scorch não vai escolher uma mulher do bando para encontrar prazer. Lídia era sua amiga de foda. — Mandy riu. —Ela vinha para o bando,

fodia

Scorch,

e

pensou

que

isso

lhe

dava

respeito. Nenhum de nós falava com ela. Todos nós a desprezamos,

mas

ela

achava

que

isso

significava


respeito. Ela também fedia muito. A cidade com toda a poluição não é um bom lugar para um lobo estar. — Mandy torceu o nariz, e Victoria não conseguia parar de rir. A porta traseira se abriu, e de repente ela foi arremessada no ar. O perfume viril de Scorch cercando-a parou o pânico de crescer dentro dela. —Onde não é um bom lugar para um lobo estar? — Ele perguntou, afundando a cabeça contra seu pescoço e respirando-a ao entrar. Fechando os olhos, ela tentou segurar o gemido. Mandy estava sorrindo olhando entre eles quando ela abriu os olhos novamente. —Vocês dois ficam incríveis juntos. —Você ouviu isso, Tori? Temos que casar. Uma das mulheres do meu bando aprova. Devemos atacar enquanto o ferro está quente. Ela não podia parar de rir de suas brincadeiras. —Ok, vamos nos casar e eu vou ser sua rainha. Ele parou de sorrir, segurou o rosto dela e olhou em seus olhos. —Cuidado com o que você diz. —Por quê? Nós só estávamos brincando. Scorch inclinou-se para que seus lábios tocassem seu


ouvido. —Eu não estava. — Ele se afastou, indo em direção a porta. —Ambas

devem

sair

quando

o

jantar

estiver

pronto. Está frio e eu ouço as crianças conspirando que eles vão nos jogar bolas de neve. Ele desapareceu pela porta deixando um rastro de frio atrás dele. —Eu te disse. Você faz ele feliz. —Ele está falando sobre casamento. —Você já considerou o fato de que seus lobos são tranquilos quando estão juntos? Nenhum de vocês parece colocar para fora ou ficar perto do limite. Na verdade, eu tenho certeza que eu já ouvi-os ronronar na companhia um do outro. —Os lobos não ronronam—, disse Victoria, tentando negar a verdade. —Bem. Ouvi dizer que ambos rosnam carinhosamente um para o outro. Eu sei o que eu ouvi, e eu sei que o bando inteiro está ansioso para o seu acasalamento. É apenas uma questão de tempo antes de você perceber a verdade. Talvez em forma de lobo você vai ver a verdade olhando para você. — Mandy colocou as cascas no balde da reciclagem antes de se dirigir para a porta. —Acasalamento, como você sabe? — Victoria nunca


encontrou um homem que a fez se sentir desta forma. Houve momentos em companhia de Scorch que ela só queria se esfregar em cima dele. Ele a fez esquecer seus problemas de peso e Chain. Pela primeira vez na sua vida, ela foi capaz de se sentir sem ser aterrorizada. Chain tirou tudo enquanto Scorch deu-lhe tudo. —Quando você encontrar o homem adequado para você, você só sabe. Estou acasalada a David. Ele é o amor da minha vida, e eu não poderia imaginar minha vida sem ele. — Mandy olhou para fora, olhando para o seu homem. —Você vai saber. No momento você está segurando-se de qualquer dor é mantê-lo preso em sua armadilha. — Mandy deu de ombros. —Não tenha pressa. Eu sei que o alfa não vai a lugar nenhum. Ela saiu da mesma forma que Scorch fez. Cruzando os braços sob os seios, Victoria olhou para fora da janela, mais uma vez. Scorch estava perseguindo as crianças, fazendo garras com as mãos enquanto elas corriam gritando. Ela riu. Todos eles claramente gostavam de seu alfa. Não havia crianças

no

bando

de

Chain. Os

pais

com

crianças

desapareceram no momento que Chain começou a mostrar sinais de mudança para pior. Seus pais ficaram acreditando que seu alfa iria superar a forte influência de qualquer coisa que prendia. Todas as crianças foram embrulhadas em casacos, lenços,

chapéus

mudança

ainda,

e

luvas. Nenhuma então

suas

delas

passou

temperaturas

pela eram


completamente dos seres humanos. Os adultos, os lobos totalmente mudados, só usavam jaquetas. Agarrando a jaqueta da grade ao lado da porta, ela dirigiu-se para o grupo. Várias mulheres detiveram-na para comentar

sobre

sua

aparência. Eles

estavam

todos

abraçando-a, envolvendo-a dentro de seu calor. Braços unido em torno de sua cintura e Scorch pressionou o nariz contra seu pescoço. Ela não teve a chance de deixar o grupo de mulheres, e parecia que ele veio para reclamá-la em seu lugar. —Eu estive esperando por você para sair e brincar—, disse ele, respirando profundamente. —As mulheres gostam de falar. — Seu pulso batia contra

seu

pescoço

enquanto

o

creme

embebia

sua

calcinha. Ele virou-a tão facilmente. Eles estavam gastando tempo para conhecer um ao outro todas as manhãs. Ela provou seu esperma em sua língua e amou como ela o levou a perder o controle. Ele nunca empurrou para fazer mais. Eles tocavam, acariciavam e passavam o tempo um com o outro. Lentamente, Victoria sentiu se apaixonando por ele. Seu temperamento e a forma como ele a tratava eram tão doces que ela não podia deixar de se apaixonar. Ele era o oposto completo de Chain. —Eu estou apenas a levando daqui senhoras, — Scorch disse, levantando-a e praticamente levando-a para o grupo que ele falou. David tinha seus braços em volta de Mandy, e


viu vários homens sorrindo para eles. —Nós estamos falando sobre a próxima corrida na lua cheia. É a vez de David ficar para trás para manter um olho sobre as crianças enquanto o resto de nós vai para uma corrida para desabafar. —Você se importa de eu ficar para trás? — Perguntou Victoria. —Não, é a minha vez. Nós todos nos revezamos. Mandy fez no mês passado, e antes Blake fez. Nós todos nos revezamos. —Você toma a sua vez? — Ela voltou sua atenção para Scorch. —Claro. Minha vez não é a próxima lua cheia, mas a seguinte. Eu puxo o meu peso. É minha matilha, e eu não estou disposto a dar ordens sem fazê-lo eu mesmo. Não funciona assim. — O braço dele estava em volta de sua cintura, segurando-a perto. Ela adorava o calor de seu corpo enquanto estavam no frio. —Então eu gostaria de ajudar. —Você pode compartilhar o dia de Scorch. Ele poderia ficar

bem

com

companhia—,

docemente. —Claro, por que não? E quanto a Chain?

disse

Mandy,

sorrindo


Ele vai te matar se você não der a ele o que ele quer. Ele queria Scorch distraído por sua atração por ela para que ele pudesse matar Scorch facilmente. O que Chain realmente queria fazer com ele além de matá-lo? Scorch não representa uma ameaça para qualquer bando. O velho medo que seu alfa anterior causou ressurgiu. Ela olhou para o chão, desejando que houvesse alguma maneira de sair do que Chain fez ela fazer.

Scorch a sentiu retirar-se da conversa. Seu corpo ficou tenso, e seu olhar ficou no chão coberto de neve. Olhando para Mandy, viu

a

preocupação

nos

olhos da outra

mulher. Toda sua matilha estava preocupada com a mulher em seus braços. Ele sabia que a aceitavam como sua companheira. —Ei, você está bem? — Ele perguntou, sussurrando em seu ouvido. Ela virou a cabeça, balançando a cabeça. —Claro. Nada há de errado. Tudo está bem. —Tori, olhe para cima, — uma das crianças disse, chamando seu nome. A bola branca de neve caiu sobre seu peito. Ela saltou de seus braços, caindo no chão na neve. Scorch ficou tenso


esperando que ela saltasse e dissesse algo para perturbar toda a matilha. Em vez disso, Victoria abriu os braços para fora criando um anjo de neve, enquanto ria. —Diga-lhes que eles têm cinco minutos e, em seguida, eu vou atrás deles. — Seus olhos estavam brilhando para ele. —É isso aí. — Virando-se para as crianças, ele levantou as mãos para ser ouvido. —Vocês têm cinco minutos, adultos contra crianças. Luta de bola de neve vai acontecer. O principal objetivo desta missão—, disse ele, olhando ao redor, — é diversão. Se você não está se divertindo, você perdeu. As crianças correram ao redor atrás da casa, gritando e rindo. Ele ouviu todos eles sussurrando. Os adultos se uniram, saíram do portão e olharam através da distância à espera de Scorch anunciar o início da luta de bola de neve. Ele ajudou Victoria levantar da neve. Ela limpou sua roupa e seguiu em direção a seu local. Ficaram de mãos dadas. Seu coração estava batendo enquanto a emoção construía dentro. Este era o seu futuro com Victoria ao seu lado. Ele sabia no fundo de seu coração que eles poderiam conseguir muito juntos. De vez em quando ele via o bando observá-los juntos. Eles acasalamento

estavam

esperando

com

Victoria. Ontem

ele ele

anunciar

seu

recebeu

um

telefonema de Lidia exigindo uma segunda chance. Ele


recusou a oferta, não querendo ela em qualquer lugar perto de sua matilha. Ela era uma doença que não queria espalhar. —Scorch, você está pronto? — Perguntou Victoria. Ele estava pronto para muito mais do que uma luta de bolas de neve. —Lembre-se,

a

regra

principal,

se

divertir. Caso

contrário, você é um perdedor. — Ele fez com que todos pudessem ouvi-lo enquanto ele gritava as palavras. —Cinco... quatro... três... dois... um... lutem! As crianças gritavam enquanto corriam atrás deles nas árvores. Victoria gritou quando foram bombardeados com bolas de neve das crianças. Scorch ouviu as crianças vindo atrás deles. Fingindo estar com medo, ele pulou a cerca, pegando Victoria por cima e sobre a cerca. Enrolou bolas, mas uma vez

que

ele

a

soltou

ela

estava

agarrando

neve

transformando-as em bolas e atirando-as por cima do muro. O riso ao redor deles era incrível. Sua matilha estava em pleno fluxo atirando bolas de neve e fingindo morrer quando eram atingidos por uma bola voando. As crianças paravam enquanto caíam na gargalhada. A luta de bola de neve estava continuada. Agarrando a mão dela, ele a levou para longe da luta principal. Ele apertou-a contra a lateral da casa, olhando em seus olhos.


—Eu não quero que você saia—, disse ele. —A luta, as crianças, Scorch, podemos falar sobre isso outra hora. — Ela tentou se afastar dele, mas ele não quis deixá-la. —Eles estão lutando sem nós. Eu preciso ouvir você concordar em estar ao meu lado. —Não faça isso. Estamos nos divertindo. Eu não estou pronta para seguir em frente ou para concordar com qualquer coisa. — Ela estendeu a mão, tocando seu rosto. — Eu gosto de você, muito, e eu sou grata a tudo o que você tem feito por mim. Eu era uma estranha e você me trouxe, e eu sempre serei grata a você, mas não me pergunte isso, por favor. Tocando as mãos, Scorch viu a dor em seus olhos. —Você está com medo de alguém, e eu vou te proteger, Tori. Você sente isso entre nós. — Ele pressionou a palma da mão contra o peito sentindo seu coração disparar sob seu toque. —Eu sei o que Mandy estava falando. Você pode ficar dentro de casa na lua cheia, ou você pode sair e ver o que ela quer dizer sobre os nossos lobos. Tocando sua bochecha, ele fechou a distância entre eles, pressionando os lábios nos dela. Ela engasgou, abrindo-se e deixando-o dentro. Mergulhando sua língua no fundo, ele pressionou seu corpo contra o dela, deixando-a sentir sua necessidade. Seu pênis estava em um estado de ereção


constante ao seu redor. Afastando-se, ele a deixou ir e partiu na direção oposta. A luta acabou, e as crianças estavam felizes. Scorch não sentia vontade de estar em torno de seu bando naquele momento. Victoria não fez nenhum movimento para seguilo. Dirigindo-se através das árvores, ele continuou andando sabendo que alguém estava seguindo atrás dele. David se juntou a ele sem dizer uma palavra. —Você deveria estar com o bando e sua companheira. — Ele rosnou a última palavra sabendo que David e Mandy não mereciam sua raiva. —Eu não vou te deixar sozinho. Eu ouvi o que aconteceu entre vocês dois. —Então, ela não quer estar comigo. Ela é grata por minha ajuda. — Ele rosnou as palavras odiando-se por estar com raiva porque ela não iria dar-lhe o que ele queria. —Scorch, não tem nada a ver com você, ok? Ela veio de um bando que claramente fere as suas pessoas. Pense sobre a forma como ela parecia no momento em que a encontrou—, disse David parando Scorch de se mover. Ele não considerou seu antigo bando ou o que significava. Ela foi amarrada a uma árvore. Não era algo que estava faltando. Victoria tentou mantê-lo no comprimento de um braço como se estivesse com medo de chegar muito perto. Seus pesadelos eram sempre sobre correntes e ser


ferida. —Alguém a amarrou a árvore, — disse Scorch. —Eu não queria trazer isso porque ela é uma mulher linda e eu sei que o seu lobo quer acasalar com ela. — David se aproximou. —Mas eu preciso que você olhe além de sua necessidade por ela e pense em outra coisa. Olhando para o seu homem, seu lobo quis negar o pedido que ele não estava pensando claramente. Scorch sabia que o que David disse era a verdade. Tudo o que ele pensava era seu cuidado e como sua recuperação estava indo. Não havia uma marca no seu belo corpo. —Estou ouvindo. Expresse suas preocupações. — Ele cruzou os braços à espera de David falar. —O bando a adora. Eu a adoro e assim faz Mandy, mas você tem que pensar por que ela está aqui e de onde ela veio. Nós não podemos confiar nisso. Mandy pensa que as minhas preocupações são desnecessárias, mas este bando é a minha casa. Scorch não queria ouvir mais, mas tudo que David disse fez levantar preocupações dentro dele. —Conversa. Você sabe que o bando vem em primeiro lugar. —Eu realmente sinto muito por te fazer lembrar isso. Ela foi amarrada a uma árvore, e as feridas foram


intencionalmente deixadas abertas. O frio não ajuda. Ela foi amarrada a uma árvore que é suficientemente longe para não suspeitar de nada, mas ainda perto o suficiente para o nosso bando tropeçar nela. Seu corpo foi lavado de todo cheiro. Eu não posso ajudar, mas acho que alguém tentou lavar o cheiro de sua pele. Ela não fala sobre de onde ela vem, e há sempre um olhar de culpa em seus olhos quando ela olha para você. —Ela não está aqui por engano. — Scorch não deu qualquer pensamento. Seu lobo a amava, queria acasalar com ela, e ele não estaria satisfeito até que ele conseguisse o que queria. —Eu realmente sinto muito por trazer este tipo de informação para você—, disse David. —Eu acho que ela está atrás de você, ou pelo menos alguém quer que você seja vulnerável. —Eu não quero que você fale com ninguém sobre isso, você entendeu? Eu vou falar com ela imediatamente, mas eu não posso fazer meu trabalho se eu estou preocupado com você e o perigo que ela poderia representar para o nosso bando. — Scorch esperou seu homem concordar. —Você me conhece, alfa, eu estou aqui para você. —Bom, vamos voltar. Eu quero ter algum tempo a sós com a nossa pequena convidada. Seu lobo estava exigindo que ele voltasse, mas Scorch finalmente viu o erro em não questionar sua entrada


duvidosa em sua vida. O bando vinha primeiro. O prazer era o último em sua lista de preocupações para lidar. Todo mundo se moveu para dentro de casa pois outra camada fresca de neve começou. Entrando na casa, viu Victoria servindo a sopa com Mandy. Ela sorriu para ele, mas ele não podia levar-se a sorrir de volta. Suas suspeitas eram altas quando se tratava dela. Levando uma tigela e um pouco de pão até seu escritório, ele sentou-se deixando seus pensamentos fluírem através dele com facilidade. O bando vinha primeiro, e ele esperava ouvir que Victoria era inocente dos crimes que David estava pensando.


Victoria estava na janela, mais uma vez se sentindo nervosa. Scorch não se juntou a eles para o jantar, e David não olhou para ela. O jantar foi um assunto complicado. Todo tempo a deixou se sentindo desconfortável. Scorch se trancou longe em seu escritório. Ela viu a porta fechada apenas com David entrando e saindo. Incapaz de lidar com os nervos ela desapareceu para o seu quarto. O que ela deveria fazer? Cada segundo que passava a assustava mais. O que ele faria quando descobrisse a verdade? Porcaria. Suas mãos começaram a tremer. Agarrada a moldura da janela, ela tentou com todas as suas forças agarrar sua sanidade e, ao mesmo tempo se sentindo apavorada com o que estava por vir. Fique firme. Nada vai acontecer. Ele sabe a verdade. Diga-lhe a verdade. Seus pensamentos estavam ameaçando matá-la. —Cale

a

boca—, disse ela, tentando

parar seus


pensamentos. —De onde você vem? — Perguntou Scorch. Sacudindo, ela virou-se para vê-lo parado na porta. Ele entrou no quarto, fechando e trancando a porta atrás dele. —O que você quer dizer? — Seu coração estava batendo, e não tinha nada a ver com a excitação sexual. Scorch os bloqueou. Não havia sorriso à vista em seus olhos azuis olhando para cima e para baixo de seu corpo. —Você tem uma história para contar. Eu quero ouvi-la, e você não vai sair deste quarto até que você me diga a verdade. —Eu não sei o que dizer. — Ela olhou para fora a distância odiando Chain por fazer o que ele fez. —Você é minha companheira, Tori. Quando mudarmos você saberá que nossos lobos estão destinados a ficar juntos. — Ele encostou-se no batente da porta para parar sua fuga. A janela ainda é minha chance de liberdade. —Eu não vou deixar você pular. Eu vou pará-la antes que você possa até tentar mergulhar, — disse ele. —Você é um leitor de mente? —Não, eu quero saber a verdade sobre a mulher que eu faria tudo ao meu alcance para proteger. David sabe que há algo sobre você que não bate. Eu concordo com ele. Responda


minhas perguntas. Você não se esqueceu de nada sobre o seu passado, não é? — Perguntou. Correndo a mão para cima e para baixo na moldura da janela, ela lutou com seus próprios pensamentos sobre o que estava por vir. Scorch e o bando de fogo foram bons para ela. Não

deixe

Chain

ganhar. Derrote-o. Impeça-o

de

conseguir o que ele quer. —Mais de dez anos atrás, meus pais queriam que eu fosse parte de um bando. Todo mundo sabe que os jovens lobos precisam estar em torno de sua própria espécie durante a primeira transformação. — Ela sorriu, olhando para fora através da vista. Mentir para ele a estava rasgando. A única maneira de encontrar qualquer consolo seria admitir toda a verdade para ele. —Eu ainda não tinha virado. Minha mãe sabia que era apenas uma questão de tempo. Ela me disse que meu ciclo mensal foi a primeira indicação e depois a minha mudança de humor para não mencionar os meus olhos mudando de cor, ficando mais escuros de alguma forma. Ela sabia que era apenas uma questão de tempo antes de eu passar pela mudança. — Agarrando a parte de trás do pescoço dela, Victoria lembrou da conversa com seus pais. —Você quer que eu lhe faça perguntas? — Perguntou. —Não, esta é a minha história. Eu fui a novata na escola um dia, e um dos rapazes estava me provocando. Eu fiquei muito irritada. Tentei ignorá-lo, e depois na academia ele fingiu me tocar. Virei e joguei-o contra a parede. Eu quebrei a


parede de tijolo e quase o matei. Eu lhe causei uma lesão nas costas. Meus pais decidiram que era a última gota. Eles foram à procura de um bando longe dos seres humanos. Meu temperamento estava em todo o lugar. Eu não poderia parálo, e eles sabiam que eu não estava fazendo isso de propósito. —Todos os lobos lidam com sua mudança de forma diferente. Nosso humor e nossa força vêm em momentos diferentes. Em raras ocasiões, como a sua, eles vêm juntos. Sua raiva alimentou sua força e vice-versa. —De qualquer maneira, não poderíamos ficar em casa. Eu fui a causa para estarmos de mudança. Não havia nada que alguém pudesse fazer. — Ela virou-se, mantendo-se de costas para a janela. —Durante vários meses, eles procuraram até que descobriram ‘O Clã’. É um bando ao leste daqui. Não está coberto de montanhas, mas é governado por um homem chamado Chain. —Eu sei quem é Chain. Eu nunca o encontrei, mas eu sei quem ele é. —Quando chegamos pela primeira vez estava tudo bem. O bando foi amoroso e nos aceitou sem questionar. Encontrei amigos e fui capaz de florescer. Eu tive minha primeira mudança com a idade de treze anos. Eu tive as mudanças de humor e ciclos mensais perto de um ano no momento da minha primeira transformação. — Ela lambeu os lábios. Recordando que os primeiros anos ali foi difícil. Seus pais realmente pensaram que acertaram na loteria.


—Eu tive minha primeira mudança com cinco outros. — Victoria parou quando percebeu que três dos cinco já estavam mortos. —Então eu atingi os dezoito anos, e tudo mudou. Chain nunca foi o homem mais fácil de conviver, mas ele não foi sempre difícil. — Correndo os dedos pelos cabelos, ela não podia acreditar que não correu quando teve a chance. —Ele encontrou uma maneira de ferir sua matilha. Scorch ficou tenso. —Que diabos você quer dizer? É impossível. Nenhum alfa pode ferir seu bando. —Chain tentou, e muitas vezes seu lobo assumiu e o parou. Então ele simplesmente parou de fazer. Todos nós pensamos que ele superou seus problemas. Ele não o fez. Fechando os olhos, ela sentiu-se agitar recordando a primeira vez que Chain feriu um membro do bando e do choque

quando

todos

perceberam

que

não

estavam

seguros. —Esses cortes e contusões foram causados por ele. Chain fez tudo em mim. —Ok, eu acho que você precisa começar do início com Chain. Entendi tudo sobre seu bando, e você não podia sair porque você acreditou que tinha que ficar para mostrar lealdade, certo? —Sim. Ele saiu para o celeiro onde estávamos todos trabalhando. Nós estávamos colhendo alimentos para nos preparar para o inverno. Ele entrou carregando uma corrente de prata longa. Era grossa com cada aro enrolado. Observei-o entrar. — Ela riu, embora não encontrasse humor no que


estava falando. —Havia um homem, Gus, Eu acho que era o nome dele. Ele estava brincando, tendo um pouco de diversão. Chain caminhou até ele e lhe disse que ninguém de sua matilha reduzia a velocidade do trabalho com piadas. Ela parou quando a memória a inundou. Esfregando os pulsos dela, ela olhou para Scorch para tentar acalmar. —Ele ergueu o aço e o usou como um chicote. Lembro-me de esperar seu lobo sair, mas isso não aconteceu. Chain encontrou uma maneira de ferir todos. —Como? Olhando para Scorch ela viu a palidez de seu rosto. —Ele não nos tocou, pele com pele, então seu lobo não saiu. —Por que nenhum de vocês fugiu? Encontrou um outro bando e denunciou-o? — Scorch se levantou e começou a andar. —Um homem e uma mulher fizeram. Eles estavam a cerca de 16 quilômetros quando Chain os apanhou. Ele envolveu o aço ao redor de seus pescoços e os arrastou de volta para nós. Enquanto observávamos, aterrorizados, ele os machucou, arrancando-os da sua carne sem nunca tocálos. Ele nos avisou que, se pensássemos que poderíamos deixá-lo sem uma consequência então ele faria isso com todos os membros de seu bando. Scorch

tinha

as

mãos

nos

quadris. —Isso

é


insano. Chain é louco. Ela não ia discutir com ele. Ele era uma espécie de louco. —O que ele queria que você fizesse comigo? — Perguntou Scorch. Lágrimas encheram seus olhos. —Eu não poderia fazê-lo. Você deveria ter me deixado cair da maldita janela. — Ela virou olhando para a paisagem. No instante seguinte, ela foi pressionada para baixo na cama com Scorch sobre ela. —Você não vai se matar. Eu não vou deixar. Eu vou deixá-la negar tudo o mais, mas é hora de você saber que somos companheiros. — Seu toque acalmou os nervos tumultuados. —Agora, me diga por que você estava amarrada à árvore. —Ele quer que eu o atraia para fora em algum momento, para que ele possa matá-lo. —Por que você? — Perguntou. —Eu não sei. É uma punição, porque eu não quis ter relações sexuais com ele. Ele tentou estar comigo, mas seu toque me enojou. O lobo não iria deixá-lo chegar perto de mim. — Lágrimas escorriam de seus olhos quando ela olhou para ele. —Eu tenho que o distrair para que ele possa matálo. Não posso fazer isso. Ele disse que você era um perigo


para a sua matilha. Eu não sei o porquê. Tudo o que sei é que era para você se apaixonar por mim e atraí-lo para ele. —Quando? Onde? —Eu não sei. Eu juro, eu não sei a resposta a qualquer outra coisa. Ele me assusta, Scorch. Vou fazer tudo o que ele diz, mas eu não posso colocar sua vida em risco. Ele olhou para ela por alguns minutos. —Onde estão seus pais? —Ele os matou. Eu não tenho ninguém. —Você está errada sobre isso. Você me tem. — Ele desceu da cama, deixando-a olhar dele. —Me siga. Scorch abriu a porta, e ela não tinha escolha a não ser segui-lo.

Andando pelo corredor, ele bateu na porta do quarto de David. Seu amigo abriu a porta para que apenas sua cabeça estivesse visível. —Eu estou tipo ocupado, alfa. —Nós temos negócios do bando para lidar. Mandy é encarregada de cuidar de Victoria. — Scorch manteve a preensão da mulher ao seu lado. Ele estava zangado com ela


e com a vida que levara sem que ele soubesse. Chain o deixou ainda mais irritado. Scorch ouviu falar do alpha, mas nunca realmente conheceu-o. Alguns dos outros alfas acreditavam que havia muito perigo e raiva dentro de Chain. O que eles vão pensar quando lhes disser toda a verdade? Não havia nenhuma maneira fácil de lidar com a situação que ele tropeçou. —Vou me vestir. David

fechou

perguntas. Seu

a

amigo

porta. Ele tentou

ouviu manter

Mandy as

fazer

respostas

enigmáticas. Segundos depois, David abriu a porta, e Mandy ficou olhando preocupada. —Fique de olho nela. Ela é sua responsabilidade. —Sim, alfa. Assumindo

a

liderança,

Scorch

dirigiu-se

para

a

privacidade de seu escritório. As pessoas que passavam pareciam sombrias no momento em que olharam para ele. Fechando a porta, ele se dirigiu para a janela para olhar para fora sobre suas terras. —O que está acontecendo? — Perguntou David. —Comecei a fazer perguntas, e ela me deu toda a história. — Passando a mão pelo rosto, Scorch não podia acreditar no perigo em que estava. Ele acreditou nela quando


ela disse que não queria machucá-lo ou causar qualquer problema

para

sua

matilha

ou

para

ele. —É

ruim,

David. Realmente muito ruim. —Talvez vai ajudar se você me dizer sobre isso. Mãos nos quadris, ele se virou para o amigo e contoulhe tudo que Victoria disse a ele. —Puta merda. —Sim, exatamente meus pensamentos —, Scorch disse, tomando um assento para tentar limpar a cabeça. —O que ele consegue em matá-lo? — Perguntou David. —Há uma lacuna em tudo. Somos seres paranormais, e há bruxas e merda lá fora. Foda-se, eu não posso pensar com clareza. — Abrindo a gaveta da escrivaninha tirou o arquivo que ele mantinha sobre contatos dos outros alfas. Seu pai manteve um arquivo sobre tudo, foi passado a ele quando ele assumiu como alfa. —Então, eu estou ligado a meu lobo. Ele é o alfa, e eu sou um recipiente para ele que me liga a todos vocês. De qualquer forma, essa conexão entre o lobo e o homem pode ser quebrada, mas requer um alfa para quebrar a sua alma, que vai quebrar a ligação. —Qual é? —Matando outra alfa. Ninguém ainda tentou fazê-lo, que eu saiba. Estamos ligados pelos nossos lobos, e eles nos fazem melhores alfas. Nosso bando é a nossa principal


prioridade. —Chain quer matá-lo, a fim de separar seu lobo para que ele possa fazer o quê? Levantando, Scorch precisava pensar. —Tori mencionou o fato de que ele não podia forçá-la ou outras mulheres. Eu estou supondo que ele quer separar os dois para que ele possa fazer o que diabos ele quer. Eu nunca o encontrei. Conheço as pessoas que o encontrou. —Em seguida, os chame pelo telefone. Ele não pode ferilo, Scorch. Isso é muito importante. Scorch concordou. Ele abriu o arquivo e começou a discar o primeiro número. —Ele machucou Tori e ordenou-lhe para vir aqui? — Perguntou David. —Sim. Eu nunca te disse isso, mas ela queria se matar naquela primeira noite. Ela estava pronta para saltar para fora da janela para acabar com tudo. Eu sei que você não confia nela. —Ela passou por muita coisa. O fato de que ela lhe disse a verdade coloca-a de volta na minha estima. Sinto muito por causar está merda de tempestade. Scorch assentiu. —Eu não quero que ninguém a trate de forma diferente.


—Ninguém vai saber o que aconteceu até que você diga a eles. Pela próxima meia hora Scorch entrou em contato com mais de cinco alfas de bandos nas áreas circundantes. Todos se comprometeram a ir para o norte para uma reunião em três dias. Ele precisaria partir amanhã para chegar a tempo. Voltando ao quarto de David, ele tomou Victoria de volta para seu quarto, certificando-se que a janela foi fechada antes de ir para o seu próprio. David juntou mais três homens para ir com eles para proteção. Olhando fixamente para fora da janela, bebeu dois copos de conhaque um após o outro. O gosto caro não foi notado por ele. Quando ele ouviu sua porta abrir, ele sabia que Victoria era a responsável por invadir sua paz. —Sinto muito—, disse ela, sussurrando as palavras. Virando-se para olhar para ela, ele viu que ela usava uma longa camisola. Em uma inspeção mais detalhada ele reconheceu que era uma de suas camisas velhas. —O que você sente muito? — Ele perguntou, servindo-se de outra bebida. —Eu não queria fazer o que Chain pediu. Eu queria dizer. Eu só não sabia como. — Ela colocou os braços ao redor de seu corpo, como se estivesse tentando afastar a dor.


—Eu

não

te

responsabilizo

pelo

que

aconteceu,

Tori. Longe disso. —Você não vai sequer olhar para mim. Ele sustentou seu olhar deixando-a saber que ele não tinha qualquer problema em olhar para ela. —Eu não tenho quaisquer problemas com você, baby. —Então por que você está se segurando? Eu sei que David me odeia, e eu aposto que todo o bando me odeia. O vidro que ele estava segurando esmagou na palma da mão. Ela gritou, saltando para trás. —Ninguém do bando irá dizer uma palavra para você. David sabe a verdade, e ele está ciente do fato de que você não quis fazê-lo. Eu estou tentando processar tudo o que você me disse, Tori. Não é como se você tivesse me dito que prefere mulheres aos homens. O que Chain está fazendo e o que ele tem planejado é sério. Olhando para fora da janela, ele tentou impedir a raiva de se desenvolver em algo mais. —Eu sei. —Não, você não entende. Chain feriu sua matilha e, em seguida, quer matar outro alpha, isso vai contra tudo o que nos torna líderes. Se ele consegue matar outro alfa, então acabamos. É um equilíbrio natural para nós liderarmos sem infligir danos em outro membro do bando.


As lágrimas que vinha de seus olhos estavam matandoo. —Eu preciso que você saiba que eu não poderia ter feito isso. Prefiro morrer do que levá-lo a ele. —Eu sou muito mais forte do que você me dá crédito. —Não, ele sabe como te machucar. Se você atacá-lo se tornará vulnerável se o seu lobo força a mudança. Eu sei que isso o fere quando a mudança é forçada. Por favor, entenda que ele é capaz. Fechando a distância, ele segurou seu rosto olhando em seus olhos. Eles eram um verde bonito e preenchido com tanta preocupação. —Eu sei do que ele é capaz. Eu não sou estúpido, e eu nunca vou me colocar ou o meu bando em qualquer perigo, você me entende? Ele segurou seu rosto, e ela afundou contra ele. Suas mãos seguravam a camisa cobrindo o peito. Scorch não mudou desde o seu confronto. —Se alguma coisa acontecer com você eu nunca iria me perdoar. —Sinto muito por seus pais. Ela ofegou. —Obrigada. Tem sido assim por muito tempo eu nem


sequer processei o que diabos está acontecendo comigo. Um momento eles estão lá na minha vida, e no momento seguinte, meu pai me avisa para ter cuidado. Eu não posso fazer isso. Inclinando a cabeça para trás, ele olhou para seu rosto. Cuide dela. Ela precisa de nós mais do que nunca. Deixando cair a cabeça para baixo, ele tocou seus lábios com os seus. —Eu nunca vou deixar nada acontecer com você ou para mim. —Eu não posso perder você também. —Você está fazendo algum tipo de declaração? — Ele perguntou, brincando. —Eu não sei o que estou fazendo. Eu também não sei como você pode ser tão simplista em um momento como este. Segurando sua cabeça, ele pressionou a sua palma contra o seu coração. —Você sente isso? Ela assentiu, enxugando as lágrimas. —Eu estou vivo. Estou respirando. Meu coração está batendo, e meu pau está ficando duro, porque eu quero você, Tori. Nada mudou entre nós. Eu ainda quero você, e quando tudo isso for embora eu quero você depois.


—Fique comigo esta noite—, disse ela. —Não, você sabe o que eu concordei. —Eu não me importo. Se algo der errado e se ele sabe o que eu fiz, então não estamos seguros. — Suas mãos estavam esfregando acima e abaixo em seu peito tornando-se mais insistente enquanto os segundos se passavam. —Eu não quero correr o risco de estar nas mãos de Chain com ele sendo o meu primeiro. — Ela olhou para ele, derretendo-o. — Eu quero que você seja meu primeiro, Scorch. —O que você está fazendo? — Ele sabia o que ela estava pedindo, mas ela tinha que dizer isso em voz alta antes mesmo dele considerar dar o próximo passo com ela. Ela respirou fundo e olhou para ele. —Eu quero que você seja meu primeiro—, disse ela. — Scorch, eu quero que você me foda. Seu pênis assumiu vontade própria, uma vez que olhou para ela. Foda-se, sim, ele queria ser o seu primeiro e último amante. Deixando cair a cabeça para baixo, ele reivindicou seus lábios.


A língua de Scorch saqueou sua boca, e Victoria gemeu quando ele varreu para conhecê-la. Ela agarrou o tecido de sua camisa dentro de seus punhos precisando dele para tirar a dor de dentro dela. Quando ele a deixou dentro de seu quarto ela não sabia o que pensar ou sentir. Ele foi o primeiro homem a confundi-la com suas ações, sem sequer tentar. —Você é tão bonita—, disse, parando o beijo. Sua mão segurou a parte de trás do seu pescoço, segurando-a no lugar. —Você acha que eu sou bonita? —Sim. Ninguém me fez queimar como você faz. Seu coração disparou ao ouvir suas palavras. Ninguém jamais disse que ela era bonita antes. Além de seus pais, mas eles não contam. A maioria dos pais eram tendenciosos sobre seus filhos. Ela ficou olhando para fora da janela sabendo em seu coração que ela queria. Victoria queria seus braços em volta

dela,

forçando

todas

as

más

recordações

para

longe. Não havia chance de ela ter qualquer paz esta noite, não com tudo o que aconteceu até agora.


Sabendo que ele estava se encontrando com outros membros do bando não ajudava seus nervos. Cada segundo que

ele

estava

fora

de

sua

matilha

o

deixava

vulnerável. Chain a aterrorizava enquanto Scorch tentava-a com muito mais. —Então eu vou passar o resto de nossas vidas dizendo a você como você é linda. — Seus dedos acalmaram a tensão dentro de seu pescoço. Ele a aproximou dele. —Agora me beije como você me quer. Envolvendo os braços em volta do pescoço, Victoria beijou-o

com

toda

a

frustração

reprimida

que

vinha

crescendo dentro dela desde o primeiro encontro. Abrindo os lábios, ela saqueou sua língua em sua boca, não lhe dando nenhuma chance de se afastar. Ela segurou firme não querendo o soltar. Suas mãos deixaram seu pescoço e deslizaram para tocar a bunda dela puxando-a para mais perto de seu corpo. —Você vai tornar isso mais difícil para mim dizer não e ir embora, não é? — Perguntou. —Claro. —Tori, você está falando sobre a sua virgindade. —Chain tentou tomá-la de mim. Eu nunca o quis ou qualquer outra pessoa. Você é a única pessoa que eu quero, Scorch. Por favor, eu quero fazer amor com você. Eu quero que você me leve para a cama e me foda. Eu li tudo sobre isso


e assisti em filmes, mas eu nunca tive a experiência. Eu quero o meu mundo para quebrar de prazer. Você pode me dar isso ou não? — Ela perdeu a paciência por ele ser atencioso por sua inocência. Que tipo de homem era ele que não quer apenas reclamá-la? Em um movimento habilidoso Scorch a teve pressionada contra a parede. Suas mãos seguraram a dela prendendo-as ao lado da cabeça. —Você quer ser fodida, Tori? Ela gemeu, balançando a cabeça enquanto seus lábios beijaram o pescoço dela. Calor inundou sua vagina, e ela estava praticamente implorando para muito mais. —Você quer o meu grande pau na sua pequena boceta? — Ele perguntou, mordiscando seu pescoço. —Sim. Soltou-a recuando. —Então me deixe nu, Tori. Assuma a liderança, então eu sei que você está dizendo a verdade. Suas mãos tremiam quando ela estendeu a mão para puxar sua camisa. Scorch não a ajudou. A camisa rasgou em seu aperto, e ela jogou-a de lado. Ele olhou nos olhos dela quando ela procurou a fivela do cinto. —É melhor você estar pronta para isso, baby. Uma vez que eu começar a te comer, você é minha. — Ele parou e


agarrou seu pulso. —Eu quero que você esteja ciente do fato de que uma vez que cruzar esta linha, você estará concordando em ser minha companheira para o resto de sua vida. —O quê? — Ela perguntou, fazendo uma pausa em sua tentativa de despi-lo. —Chain a enviou aqui como isca para o alfa, mas eu vou reivindicar você como minha companheira. Eu ia esperar até que você aceitasse o seu lugar dentro da minha matilha. Ela soltou seu aperto sobre seus jeans. —Eu não posso ser a rainha em sua matilha. Todos sabem por que eu estava aqui. —Não, eles não sabem. Todos eles vão saber a verdade sobre você estar me ajudando. Você não me colocou em qualquer perigo, e eu acho que você esquece esse fato. Eu estou vivo. Você está viva, e nós podemos fazer isso. Eu prometo a você que podemos corrigir isso. — Ele segurou a mão dela. Olhando para baixo viu como ele era muito maior que ela. —Nossos lobos estão destinados a ficar juntos. — Ele a puxou para perto esfregando sua bochecha contra a dela. — Sinta-os, Tori. Sinta o quanto eles querem um ao outro. — Ela fechou os olhos sentindo o lobo perto da superfície.


Nossos. —Veja, eu posso senti-la, Tori. Ela quer a mim, e ela é muito possessiva. Aposto que ela odiaria Lídia. Victoria não podia parar o grunhido de raiva em sua avaliação. Ela odiava o pensamento de que a outra mulher saber algo sobre Scorch. Ele é nosso. —Concorde em ser minha companheira e eu vou dar-lhe tudo. — Ele tomou sua boca, saqueando-a ao mesmo tempo em que segurava seus seios na palma da mão. Seu corpo já não se sentia como dela. —Sim, eu vou ser sua companheira. — Ela estendeu a mão para o cinto, puxando para baixo seu jeans. Scorch pegou e rasgou a camisa de seu corpo. Em pouco tempo, eles estavam completamente nus. Envolvendo seus dedos ao redor de seu eixo, ela sentiu o calor dele pulsando contra sua palma. —Porra, isso é bom—, disse ele, gemendo. Ele cobriu a mão dela com a sua. —Mais duro. Ela o segurou mais apertado em seu punho, bombeando o comprimento.


—Isso é certo, baby. — Suas mãos acariciaram de cima a baixo em suas costas. —O suficiente. Ele puxou a mão dela, levando-a para a cama. Subindo na cama, ela circulou seu pescoço e tocou os seus lábios nos dele. Ambos gemeram. —Deus, eu amo suas curvas. Suas mãos agarraram seus quadris, espremendo sua bunda. Scorch parecia tomado por seu corpo. Amando a sensação de sua excitação contra ela, ela tomou seus lábios mais uma vez. Ele beijou o pescoço dela, chupando sua carne até que a marcou. Dentes morderam sua carne marcando-a com sua mordida alfa. —Agora você é uma verdadeira isca e eu dei uma mordida. — Abaixando, ele a beijou até que provocou seus seios. As palmas das mãos em concha em seus montes, contornando os mamilos antes que seus lábios assumissem, mordendo os gomos. —Esses peitos bonitos. — Ele deu igual atenção entre os dois, chupando, lambendo e mordendo. Seu corpo tornou-se seu para agradar à sua vontade. Quando ele terminou com os seios, beijou a barriga até descer mais para beijar sua barriga arredondada. Calor encheu suas bochechas enquanto o constrangimento caiu sobre ela com o tamanho de seu estômago. Scorch abriu as pernas largas. Sentiu-lhe provocar os


lábios de seu sexo, expondo seu clitóris. —Eu vou foder você em breve, Tori. Você vai ser preenchida com o meu sêmen e saberá a quem você pertence. Ela não sentia medo, excitada mais do que qualquer outra coisa. —Por favor. —Esta vai ser uma longa noite para você, baby. — Ele acariciou seu clitóris com a língua. Gritando, Victoria não estava pronta para a sensação de sua língua em seu corpo. Ele estava queimando-a viva com seu toque. Ele provocou a entrada de sua vagina sem entrar nela. Seus

dedos

a

segurando

aberta

para

sua

boca. Mordendo o lábio, ela tentou conter seus gritos. —Eu quero que o bando inteiro saiba o que eu estou fazendo com você. Grite, Tori. Deixe-os saber quem é seu dono. — Ele mordeu o botão, e ela não conseguia parar o grito saindo da sua boca. O prazer de seus lábios intensificou tornando difícil para ela se concentrar em qualquer outra coisa. Ofegante, ela agarrou o lençol debaixo dela quando ele a trouxe para a beira do orgasmo. Ele manteve o pico só permitindo que ela oscile no limite. —Você é minha—, disse ele. —Eu sou sua. — Ela concordou com ele, esperando que ele iria parar a queimação dentro dela.


—Bom. — Ele a jogou sobre o limite de felicidade. Victoria gritou e estremeceu quando seu orgasmo chegou para levá-la para um mundo totalmente diferente. Por tudo isso, Scorch segurou-a firmemente trabalhando seu clitóris com os dedos. Sentiu-o assentar entre as coxas, esfregando seu clitóris durante todo seu orgasmo. —Sinto muito, querida. Isso vai doer um pouco, mas logo vai se sentir maravilhosa. Através de seu orgasmo Victoria sentiu algo sondar sua vagina. Então ela percebeu que era a ponta do seu pênis pressionando contra seu núcleo. Suas mãos deixaram sua vagina,

e

então

ele

empurrou

profundamente

dentro

dela. Scorch rompeu a fina barreira de sua virgindade reivindicando seu corpo para si.

Seus gritos de dor ecoaram pela sala. O lobo de Scorch sabia que eles estavam reivindicando sua pequena loba por conta própria e não tentou se libertar, o que ele era grato. Ser forçado a mudar agora não serviria para qualquer uma das suas necessidades. Seu sexo apertado segurou-o, e ele se forçou a ficar parado dentro dela. —Baby, eu tenho você—, disse ele, acalmando-a.


Lágrimas brilharam em seus olhos quando ela olhou para ele. —Eu não queria te machucar. —Eu sei. Dói para a maioria das mulheres pela primeira vez. Ele pegou as suas mãos, pressionando-as na cama, ao lado de sua cabeça. Inclinando-se, beijou sua bochecha, indo para o pescoço dela e acariciando sua língua ao longo de sua clavícula. Sua

vagina

ondulava

em

torno

de

seu

eixo. Fechando os olhos, ele se concentrou em seu corpo tirando sua excitação. —Eu tenho você, Tori. Eu vou fazer você se sentir bem. — Tomando um de seus mamilos em sua boca, ele chupou o broto profundamente. Ela arqueou em seu toque. —Por favor, Scorch. Eu estou pronta para mais. Seu escorregadio calor era agradável e quente revestindo seu eixo. —Em seguida, empurre-se para mim. Foda meu pau. Scorch ficou quieto quando ela começou a se mover e foder-se sobre o seu eixo. Ele se virou para o outro seio, esbanjando o broto com mais atenção. Trabalhou em um frenesi, e só quando teve certeza de que ela não sentia mais dor ele chamou a si mesmo de volta. Liberando suas mãos ele olhou para onde seu pênis era visível dentro dela.


—Você é tão apertada. — Ele pressionou o polegar contra o clitóris liso. Sua vagina se apertou como um punho, apertando-o, aumentando o prazer. Gemendo, ele lentamente tirou de sua vagina e deslizou para dentro. Toda a vez que ele tocava em seu clitóris, observava-a perder o controle. —Por favor, Scorch—, disse ela, choramingando. —Você quer que eu te foda duro? —Você está me provocando. Sorrindo, ele girou seus quadris enchendo-a de forma diferente. —Eu sempre vou te provocar. Implore-me para foder você, Tori. Quero ouvir as palavras derramando dos seus lábios. —Eu não posso fazer isso. —Sim você pode. Suas bochechas estavam ruborizadas. Imaginou parte do rubor se devia a excitação enquanto o outro motivo era por causa de embaraço. —Eu não irei mais rápido ou darei o que você quer até que eu ouça você me pedir. Retardando o polegar, ele fez com que cada movimento, cada carícia levasse-a para mais perto do que ela precisava,


mas sempre impedindo dela estar satisfeita. Ela bateu na cama, rosnando sua frustração. —Diga as palavras, e eu vou dar-lhe o que quer. Outro rosnado emitido a partir de seus lábios. Rindo, ele parou provocando sua boceta, observando-a ficar sob seu controle em seu lugar. Ela não queria ceder a ele, mas a única maneira que ela pudesse obter prazer seria dar-lhe o que ele mais queria. —Bem. Scorch,

por

favor,

me

fode. Dê-me

seu

terminar

sua

pênis. Faça doer, me fode duro. Ele

não

lhe

deu

chance

de

declaração. Scorch puxou para fora dela e, em seguida, bateu duro. Ela enquanto

gritou. Suas ele

a

mãos

fodia

foram

duro

para

com

seus vários

braços golpes

profundos. Scorch não estava tocando seu clitóris enquanto ele entrou duro. Ela empurrou-se para encontrá-lo, surpreendendo-o com a sua necessidade. Victoria sucumbiu à sua paixão, abrindo seu corpo até ele. —Por favor, eu não posso suportar isso. Inclinando-se, ele provocou seu clitóris, e em poucos segundos de tocá-lo, ela explodiu em torno de seu pênis. Ele se moveu dentro dela, mais e mais, batendo dentro. Suas bolas apertaram insuportavelmente e, com um


impulso final ele bateu dentro dela, seu sêmen derramando em sua boceta esperando. O aperto que ele tinha sobre seus quadris rosnou através do prazer. Estrelas apareceram diante de seus olhos fazendo-o sentir-se fraco pela sensação. Scorch segurou-a nos seus braços, embora ele se sentisse fraco pelo que acabou de acontecer. Abrindo os olhos, ele olhou em seus olhos verdes brilhantes. Um sorriso apareceu

em

seus

lábios,

e

ele

não

conseguia

se

conter. Inclinando-se, ele reivindicou os lábios, cimentando a sua necessidade dela mais uma vez. —Isso foi incrível, —disse ela. Ela estendeu a mão, acariciando seu rosto com os dedos. Quando ela acariciou seus lábios, provocando-a mordendo e grunhindo. Ela riu, e o som acalmou o animal dentro dele. —Eu não sou mais virgem. —Não, você não é. A virgindade pertence a mim. Ele deslizou para o lado com seu pênis flácido ainda profundamente dentro dela. Scorch estava deitado na cama abraçando-a. Ele não queria se mover ainda ou arriscar seu sêmen deixar seu corpo. Algo primordial bateu-lhe com força. Com seu sêmen dentro de seu corpo cada lobo macho saberia a quem ela pertence até que ele pudesse reclamá-la corretamente. A necessidade de esfregar sua semente por todo o corpo era forte dentro dele. Seus dentes alongaram, mais uma vez com o desejo de atacar e adicionar outra marca


ao seu corpo. Em vez disso, ele acariciou seu pescoço sentindo o pulso bater descontroladamente contra seus dedos. —Estou feliz. Você é o único que me fez sentir assim, — disse ela, tocando seu braço. —Você é a única mulher que me deixou sentindo assim também. — Ele não poderia descrevê-lo, mas era como se todas as outras mulheres não tivessem existido antes. —O que você quer dizer? Você não é virgem. — Seu sorriso era largo e, em seguida, se transformou em uma carranca. —Na verdade, eu lembro de uma mulher chamada Lídia não há muito tempo que costumava apagar seu fogo. Uma amiga de foda se bem me lembro. —Ela não significava nada para mim. Você pode tentar me manter longe sobre Lídia, mas nós dois sabemos que ela não fazia parte da minha matilha. —Lídia queria ser parte de seu bando. Na verdade, ela queria ser sua rainha. —Então é melhor você estar preparada, baby, porque você é a rainha que eu quero do meu lado. — Ele beijou seus lábios, acariciando uma mão por suas costas e apertando seu bumbum. —Eu não sei como você pode me querer depois do que eu fiz.


Tocando seu rosto, ele olhou em seus olhos verdes. —Você não fez nada. Como posso ter um problema com a mulher que só quer me proteger? Ela acariciou seus lábios com as pontas dos dedos. —Eu sinto que entrei em algum tipo de mundo dos sonhos. Isso não parece real. —Nós somos lobos, Tori. Nós não estamos realmente vivendo no mundo real e não temos por um longo tempo. — Ele a beijou novamente. —Vamos, vamos tomar banho. Ele a pegou, levando-a até o banheiro. Ligando a água, ele riu de seu grito quando a água fria correu para fora do chuveiro. —Você fez isso de propósito. —Claro que eu fiz. — Scorch pegou o sabão e começou a massageá-lo

em

transformando-se

sua em

carne. Seu um

gemido

guinchar

parou,

gutural. Seu

pênis

engrossou ao sentir sua carne sob suas mãos. Ela era tão bonita que tirava seu fôlego. Esfregando as mãos para cima e para baixo de seu corpo, entre as coxas, ele sentiu a emoção começar a construir

mais

uma

vez. O

cheiro

dele

cobria

sua

boceta. Scorch queria seu perfume em sua boca, vagina e bunda. Ele estava possuído com a necessidade de possuir cada polegada quadrada de seu corpo.


—Isso é uma loucura. Você está pronto de novo? Scorch deslizou um dedo por suas dobras sentindo sua excitação revestindo seus dedos. —Porra,

você

está

pronta

para

mim,

baby. Não

negue. Eu sei o que você quer. — Ele gemeu afundando dois dedos em sua doce boceta apertada. Seu controle escorregou. Pressionando-a contra o vidro da porta do chuveiro, ele puxou seus quadris e deslizou seu pau duro para dentro. Ela gritou, e ele cobriu a boca com a mão. —Fique quieta, —disse ele. O lobo ficou atento. Marque ela. Reclame-a. Faça-lhe nossa. Ignorando a necessidade, ele bateu dentro de seu corpo. Ele tocou seu clitóris ao mesmo tempo, enquanto a fodia. O lobo queria sair, mas Scorch não iria deixá-lo. Eles não eram um, e ele não estava fazendo Victoria sofrer. —Estou gozando, —disse ela, ofegante. Batendo dentro dela, Scorch a empurrou sobre o limite ao mesmo tempo para encontrar sua própria libertação, derramando seu sêmen em sua profundeza a espera.


O único som a ser ouvido sobre a água correndo do chuveiro era o som de sua respiração. —Eu não posso pensar, —disse ela. —Bom,

nós

somos

companheiros,

Tori. Não

retorno. Eu não olho para você e penso sobre o que você disse. Eu sei que você não poderia me atrair para a minha morte. Não temos nada a ver com isso. Isso é algo novo, algo poderoso. Você não sente isso? — Perguntou. —Sim, eu sinto isso, mas eu não estou acostumada a me sentir dessa maneira. Virando a cabeça, deixou cair um beijo em seus lábios. Ele era muito mais alto do que ela. —Você nunca vai se sentir desse jeito de novo com mais ninguém. Eu

posso

te

prometer

isso. Você

é

minha

companheira, e eu vou fazer tudo ao meu alcance para protegê-la. Para o bem de ambos, ele esperava que tivesse falado a verdade.


Scorch estava afastado por três dias, e durante três dias Victoria não conseguia parar de pensar nele. Ele levou sua virgindade da maneira mais surpreendente. Após o sexo no chuveiro ele passou a noite inteira fazendo amor com ela. Quando chegou a manhã, ele não estava à vista. Ele a deixou para ir encontrar-se com os outros alfas. Sabendo para onde estava indo e por que, a preocupação a dominou completamente. Esperava que Chain não tivesse a menor ideia do que estavam fazendo. —Você não fez nada, além de se sentar aqui, e roer as unhas. É um hábito repugnante, —disse Mandy, entregando uma xícara de café fumegante. Na manhã após Scorch enchêla de sua semente, o bando olhou para ela de forma diferente. Seu aroma a rodeou, protegendo-a da sua malícia. Mandy assegurou-lhe que ninguém do bando se sentia assim em sua direção. Ela não acreditava nela completamente. ‘O Clã’ a teria castigado, não a abraçado como um dos seus membros. —Eu sei. Eu sinto muito. —Você continua e eu vou cobrir seus dedos com vinagre. Pare de se preocupar. David não vai deixar nada


acontecer com Scorch e vice-versa. —Não posso evitar. Eu sinto que algo ruim, algo vai dar errado. — Bebendo café preto forte, ela torceu o nariz. —Eu odeio café preto. —Lide com isso. Você não vai comer ou beber, você tem o que eu te dou. — Mandy tomou um gole do seu próprio, sorrindo. Sentaram-se no escritório de Scorch olhando uma para a outra. —Como era no outro bando? —Horrível. Foi o pior momento da minha vida. —David me disse que você perdeu sua família? — Perguntou Mandy. —Sim, meu alfa os matou, ou, pelo menos, enviou-os para a morte. — Enxugando as lágrimas de seus olhos, ela tentou se concentrar em outra coisa ao invés de tudo que Chain tirou dela. —Eu sinto muito. Não há palavras para falar por perder alguém que você ama. Victoria sorriu para a outra mulher. —Não há nada que você pode fazer. Por favor, podemos falar de outra coisa? —Certo. Precisamos ir às compras hoje mais tarde. Você quer vir? — Perguntou Mandy. —Eu não posso. Eu não estou autorizada a sair.


Mandy riu. —Ainda levando. Ele

precisamos é

mais

comer,

do

que

e

Arnold

capaz

de

está

nos

manter-nos

protegidas. Você precisa sair antes de ficar louca sentada aqui esperando. Scorch e os homens não estarão de volta por mais alguns dias. —Por que eles não podem levar carros? — Perguntou Victoria, sentindo a falta dos braços de Scorch em torno dela, protegendo-a. —Onde eles estão indo, carros seriam inúteis. Eles estão indo para um território neutro, onde ninguém pode caçar ou detectá-los. — Mandy tomou outro gole de café. —Eu prometo, tudo vai ser cuidado. O pensamento de ir às compras a animou. —Esteja

avisada,

não

vamos

comprar

roupas

ou

qualquer coisa—, disse Mandy. —Não, eu não quero ir para a loja de roupas. — Levantando-se, ela colocou o café amargo na mesa de café. — Eu adoraria ir com você. Deixa-me ir escovar meu cabelo. — Ela olhou para o comprimento vermelho longo, estremecendo. Partes de seu cabelo pareciam emaranhados. Com Scorch fora ela ainda não tinha se dado ao trabalho de pentear os cabelos. —Eu pareço uma bagunça. —Aleluia. —Mandy gritou a palavra até o teto. —Eu estava me perguntando quando você ia começar a perceber


sobre sua higiene pessoal. Leve sua bunda lá em cima e fique apresentável. Victoria subiu as escadas, escovou os cabelos enquanto tentava parar de gritar de dor. Uma vez que ela tinha o comprimento de volta sob controle, ela pegou um tênis e desceu as escadas. Mandy estava em pé na porta da frente com um homem grande, com nenhum cabelo. —Este é Arnold. Acenando para ele, Victoria sorriu. Ele estendeu a mão, que ela apertou. Antes que ela pudesse perguntar qualquer outra coisa se dirigia para fora. —Ele é falante, não é? — Perguntou Mandy. —O que há de errado com ele? —Nada. Ele só não gosta de falar. —Mandy saiu da porta. —Você está vindo? Victoria seguiu-os para fora. Ela não estava olhando para a paisagem. Seus pensamentos foram consumidos pelo Scorch, seu toque, e o que ele estava fazendo. —Você ainda está preocupada? — Perguntou Mandy. —Não posso evitar. Eu sei o quão perigoso Chain é. Ele não vai desistir até que consiga o que quer. —Scorch não vai deixar nada acontecer com você. — Mandy apertou seu braço.


—Eu

não

estou

preocupada

comigo. Estou

mais

preocupada com outro alfa. Se Chain não pode ter Scorch, ele vai encontrar alguém para tomar seu lugar. — Victoria estava com tanto medo do que aquilo significava. —Os alfas sabem o que fazem. Alguns deles são muito antigos. Eles têm todos os livros que consultam que fala sobre alfas antes deles. Scorch mantém diários em seu escritório sobre o seu tempo. Seu pai antes dele e assim por diante, todos os mantem. Eu prometo a você, os alfas vão saber o que fazer. — Mandy olhou para fora da janela. —Eu quero que você saiba que eu sou grata que você veio para a frente e não foi até o fim. —O que você quer dizer? —David

e

Scorch

eram

os

melhores

amigos

de

infância. Eles passaram por muito. Scorch foi padrinho de casamento de David e meu. Ele estava lá no nosso acasalamento. — Mandy parou, esfregando as mãos pelas coxas. —Se algo acontecesse com Scorch, David iria seguilo. Não há nenhuma maneira que meu homem permitiria a Scorch caminhar até sua morte. Obrigada por dizer a verdade. Eu não poderia viver sem meu David. —Scorch é o homem mais bonito que eu conheço. Eu não sou o tipo de pessoa que pode fazer isso. — Lágrimas encheram os olhos, lembrando-se da dor. —Quando Chain estava me machucando, eu sabia que preferia morrer do que ser forçada a fazer algo que eu não quero fazer.


—Você o ama? — Perguntou Arnold. Empurrando para a frente, ela viu o homem olhando para ela. —Sim, eu o amo. — As palavras saíram antes que ela tivesse chance de pará-las. —Eu amo Scorch. — Ela sorriu quando as palavras não a fizeram sentir-se alarmada, mas feliz, muito feliz. Eles chegaram na loja trinta minutos depois. Arnold

não

pergunta. Descendo,

falou

uma

ela

seguiu

palavra

depois

Mandy

ao

de

redor

sua do

supermercado. Quando elas estavam se aproximando da seção de carnes, ela avistou o banheiro. —Eu estou indo refrescar-me. —Ok, qual é o seu favorito, cordeiro ou carne? — Perguntou Mandy. —O que todo mundo gosta. — Ela abriu a porta para o banheiro, andando para a pia. Olhando para o seu reflexo ela se perguntou se podia ver qualquer sinal real de sua virgindade perdida. Seu pescoço estava coberto de marcas de seus lábios. Ela estremeceu lembrando a sensação de ter os lábios em seu corpo. Você está apaixonada por ele. —Quem teria pensado? — Ela olhou para a água na pia, com as mãos no interior. —Tudo vai ficar bem. A luz piscou. Olhando para cima, ela franziu a testa antes de voltar sua atenção para o reflexo. Atrás dela estava


Chain com os braços cruzados, olhando para ela. Ele não se moveu, mas a olhou de cima abaixo. Ela não podia acreditar que estava olhando para ele. Seu coração disparou quando ele puxou a corrente de prata que ele mantinha em torno de sua cintura. Ela fez uma corrida louca para a porta, mas ele a pegou. A corrente tocou sua pele, e ele não o fez. —Que porra você está fazendo aqui? Onde está a porra do alpha que eu lhe pedi para me trazer? — Ele rosnou as palavras perto de seu rosto. Victoria desejou que ele apenas a tocasse e acabasse logo com isso. Uma vez que a tocasse, a mudança forçada iria ocorrer. Quando ela agarrou a corrente no pescoço, ele puxou, girando-a de volta para encará-lo. Victoria não podia falar. Ele se inclinou para inalar o cheiro dela. —Você

transou

com

ele

então.

Suas

narinas

dilataram com sua raiva. Lágrimas brilhavam em seus olhos quando ela olhou para ele. Mandy, alguém, me ajude. Ninguém viria em seu socorro. Ela estava sozinha com um alpha louco. Victoria não era uma idiota. Não havia nenhuma maneira que ela fosse mais forte do que ele. Choramingando, ela olhou em seus olhos vendo o


verdadeiro mal à espreita. Enquanto esteve com Scorch Victoria esqueceu sobre o mal no outro homem. —O pau de Scorch é bom o suficiente para sua boceta apertada, mas eu não sou? — Perguntou ele, rosnando para ela. Ela permaneceu em silêncio, com medo de dizer a coisa errada. — Traga Scorch e eu vou deixá-la viver. Você tem uma semana, e então eu estou vindo para você. Ele não pode mantê-la protegida, Victoria. Não pense por um segundo que ele sabe o que está fazendo, porque ele não sabe. Você é minha cadela, e vai aprender a porra do seu lugar uma vez por todas. Ele soltou a corrente, virou-se e saltou para fora da janela do banheiro. Olhando para a janela, viu de onde ele veio. Não havia como fugir dele. Ela não estava segura, desde que ele estivesse vivo. Chorando,

lágrimas

derramadas

sobre

suas

bochechas. Com Chain vivo, ninguém estava a salvo, nem mesmo ela.

—O que você está tentando dizer, filho? — O alfa mais velho, Edward, que parecia com quase sessenta anos, mas


deve ter perto de cento e cinquenta perguntou. Scorch olhou para todos os alfas desejando que ele soubesse mais o que dizer. —Chain, o líder do Clã, está planejando separar o vínculo entre o lobo e o homem. — Scorch olhou para David, que simplesmente assentiu com a cabeça para ele. —Ele vai me matar, então ele será o único no controle. Outro alfa que parecia ser alguns anos mais jovem, se aproximou sussurrando: —Eu sei, Alfred. Isso tudo é perturbador para dizer o mínimo. — Edward levantou a mão. —Nós sabemos de quem você está falando, e estávamos planejando uma intervenção de algum tipo, mas não temos nenhuma prova. —Que prova você tem? — Perguntou Alfred. —Minha companheira. Encontrei-a ligada a uma árvore esperando com múltiplos ferimentos em sua pele. Ela foi lavada de todos os cheiros. Eu a peguei e cuidei dela até melhorar com a ajuda de minha matilha. Nós somos um casal destinado, e uma vez que isso acabe eu vou tomá-la como minha. Sua família morreu nas mãos deste monstro juntamente com muitos outros. —Isso não é prova, —disse Alfred. —Eu estou falando claramente para que todos vocês tenham uma ideia do risco que suas vidas estão correndo. Ela foi enviada para ganhar o afeto, me levar a ser vulnerável,


então Chain poderia me matar. Se ela não tivesse se apaixonado

por

mim,

eu

temo

que

poderia

ter

acontecido. Qualquer homem que sente a necessidade de acasalar é vulnerável. Sem saber sobre as verdadeiras intenções de Chain, eu estaria indefeso. Nós todos sabemos que um alfa matando outro alfa não é o que as nossas leis permitem. Nós somos limitados por nossos lobos para ser bons ao nosso bando. Chain tem encontrado uma maneira de ferir sua matilha sem forçar a mudança. Os

homens

começaram

a

murmurar,

e

Scorch

continuou. —Ele não faz contato pele a pele e o lobo não vai sair. Ele é livre para prejudicá-los, e de acordo com a minha companheira sua escolha de arma é uma corrente de prata do caralho. Eu digo que nós temos a nossa maldita prova. Este homem vai tentar matar um alfa, e quando isso acontecer, ele será mais poderoso do que todos nós juntos. Não haverá como pará-lo uma vez que ele alcançar seu objetivo. — Scorch parou, olhando para todos os alfas. Eles estavam finalmente compreendendo a gravidade do que ele estava dizendo. —Eu

não

estou

aqui

para

causar

tumulto

com

vocês. Este homem é perigoso. Um bando inteiro, junto com toda a nossa espécie está em risco. Estou perguntando, não, eu estou implorando, a todos vocês a entender a gravidade da situação.


David estendeu a mão, tocando seu braço. —Eles sabem o que você está dizendo, alfa. Deixe-os todos pensarem sobre o que você tem a dizer antes de fazer qualquer coisa radical. Balançando a cabeça, ele deu um passo para trás. Seu coração estava disparado. Ele precisava saber o que eles estavam pensando e sentindo. Afastando-se, ele correu os dedos pelo cabelo, a fim de fazer algo com as mãos. —Eu odeio isso, — disse ele, falando com David. —Eu sei. Você está fazendo o que pode. Dê-lhes um tempo. Permita-lhes tomar uma decisão. O tempo passou lentamente, dolorosamente lento. Ele olhou para o céu desejando que houvesse algo mais que ele pudesse fazer. Em vez disso, ele estava à espera da decisão deles. Depois do que pareceu uma eternidade, mas foi apenas alguns minutos, eles o chamaram de volta. Indo para dentro, David ao seu lado, ele enfrentou os outros alfas. —Mais de cem anos atrás, houve um homem como você falou. Ele, ele não gostava de estar à mercê de seu lobo, e assim

ele

matou

um

companheiro

alfa

tomando

a

companheira do falecido, o controle do bando, e também quebrando o vínculo com seu lobo—, disse Edward. Scorch viu que Edward estava preocupado com o que ele estava dizendo.


—Por que você está me dizendo isso? — Perguntou Scorch. —Nenhum alpha poderia matá-lo. Se tomarmos um alpha quebramos o nosso vínculo com o nosso lobo. — Edward suspirou. —O problema era que esse homem ficou louco. O poder dentro dele era demais para ele segurar. Sem nenhum alfa para parar ou alguém que quebre o vínculo. —Não podemos deixar Chain assim. Ele vai matar um alfa, e então você terá o mesmo problema. — Scorch esfregou os olhos, sentindo-se mais cansado do que ele já teve ao longo de sua vida. —Que outra sugestão que você tem? — Perguntou. —Como você derrotou esse outro homem? —Sem fim à vista para seu tormento, este alfa, tal abominação, começou a matar homens, mulheres e crianças de sua matilha. Não havia como pará-lo. —Esta não é uma grande história, — disse David. —Como todos os homens maus, o fim estava à vista, mas o verdadeiro alfa do bando nasceu. Este menino cresceu em um bom bando que foi lentamente subjugado por essa abominação. Em seguida, o alfa atacou sua mãe, e este jovem rapaz levantou-se acima de todos os outros. Ele matou o alfa com um ataque de sua lâmina de aço, levando o grupo e criando um novo alfa, com sangue fresco, —disse Edward. —O que você está dizendo? Temos que encontrar o verdadeiro alfa do Clã? Chain é o verdadeiro alfa, — disse


Scorch, ficando mais irritado. —Você é muito jovem, Scorch. Você e seu amigo são muito jovens para entender esses detalhes. Isso não é toda a história. Durante os últimos cem anos venho estudando esta ocorrência estranha que acontece dentro de alguns alfas. — Edward olhou para os outros alfas. —Quando um alfa começa esta batalha de tornar-se mal, prejudicando o bando e tentando matar outros alfas, há alguém dentro da mesma matilha que tem o poder de tomar o bando dele, —disse Edward. —Você está dizendo que a resposta para nossos problemas está realmente vivendo no Clã neste instante? — Perguntou Scorch. —Sim, não poderíamos agir de acordo com a última vez que algo assim aconteceu em nosso solo. — Edward respirou fundo. —Isso já não é mais o caso. Podemos ir conter Chain, e o verdadeiro alfa vai se levantar, mostrar-se e ser capaz de matar Chain, subindo para o estado alfa. A brecha para o novo alpha matar Chain é a verdadeira paixão do lobo por proteger. Chain não está protegendo seu povo. Ele está caçando e matando-os. O novo alfa está tirando uma ameaça, que é por isso que o vínculo não vai quebrar. As verdadeiras intenções estão dentro do coração e da alma. Scorch olhou para todos eles. A satisfação era clara para ver em todos os seus rostos. —Se for esse o caso, então precisamos fazê-lo mais cedo


ou mais tarde, — Scorch disse, pensando em Victoria. Ele não podia deixá-la sozinha com aquele maníaco esperando para machucá-la. —Nós vamos. Edward e Alfred juntos com os outros alfas concordaram com

um

encontro

dali

a

cinco

dias. Scorch e

David

concordaram em ir com eles quando tomarem o controle de Chain. Eles decidiram sobre o melhor curso de ação para deixar Chain vulnerável. Com cada segundo que passava com uma estratégia no lugar, Scorch se sentiu mais feliz. Chain não deve ter a chance de ferir as pessoas. Ele faria com que Victoria não fosse prejudicada. Uma vez que concluíram os negócios, todos eles apertaram as mãos. Scorch e David saíram e se aproximaram dos outros membros de seu bando que esperaram no limite da floresta, protegendo-os. Nenhum deles falou enquanto se dirigiam para suas casas. Eles ficaram em forma de lobo na corrida para os próximos três dias só parando quando era absolutamente necessário. Eles se alimentavam com a vida selvagem em forma de lobo, descansando, bebendo de lagos e rios. Todo o tempo Scorch pensou em sua mulher. Quando ele viu sua casa, pegou velocidade. Ele estava cansado, mas ele descansaria nos próximos dias. A única coisa que podia pensar era em chegar a sua mulher. Na porta, ele voltou para sua forma


humana, entrando na casa. Ele encontrou Mandy sentada à mesa, chorando. —Estamos de volta—, disse ele, franzindo a testa para seu estado. —O que está acontecendo? —É Victoria. Scorch

ignorou

tudo

aquilo

que

ela

tinha

a

dizer. Subindo as escadas, ele foi para seu quarto. Ela não estava lá. Indo para seu próprio quarto, encontrou-a enrolada ao lado da janela, segurando seu pescoço. Olhos assustados o encontraram. Ele odiava ver aquele olhar brilhante para ele. —Que diabos está acontecendo? — Ele perguntou, aproximando-se dela. Ela deixou cair sua mão, e ele viu os hematomas em sua carne. Caindo de joelhos, olhou para as marcas, sabendo sem ela dizer uma palavra de onde vinham. —Eu vou matá-lo. —Você não pode. É o que ele quer. — Sua voz estava rouca. —Há quanto tempo isso aconteceu? — Perguntou. Seu lobo estava arranhando para sair e matar o homem que feriu sua mulher. —Há três dias, alfa, — disse Arnold. —Elas estavam muito piores. Já diminuíram um pouco.


Virando-se, viu Arnold, Mandy, e David de pé na porta. Nas mãos de Arnold estava uma corrente de prata. —Ela estava tão preocupada com você. Eu a convidei para pegar alguns suprimentos, —disse Mandy, chorando. — Ela foi ao banheiro. Quando eu percebi que ela saiu há muito tempo eu fui procurá-la. Eu encontrei isso envolvido em torno de seu pescoço. Eu acho que ela desmaiou. David estava esfregando os seus ombros tentando aliviala. —Foi Chain, —disse Victoria. Seu lábio tremeu, e Scorch se perdeu. —Saiam! — Ele gritou as palavras para o resto em suas costas. Scorch queria ficar sozinho com sua mulher, e eles só arruinariam seu tempo com ela. A porta se fechou atrás deles deixando-os sozinhos. O que diabos ele vai fazer?


Victoria olhou nos olhos azuis de Scorch. Ela sentiu sua falta ao longo dos últimos dias. Desde que Mandy a encontrou desmaiada no banheiro tudo que ela queria era seus braços dizendo-lhe que estaria tudo bem. Sentia-se como uma boba, mas era o que ela precisava dele. —Você não está indo embora de novo, não é? — Ela perguntou. —Ainda não. Há coisas que você precisa saber, mas pode esperar. Tudo isso pode esperar. Posso te abraçar, Tori? Faz muito tempo desde que eu tive você em meus braços. — Ele não deu a ela uma chance de falar antes de puxá-la para o seu colo, sentado perto da janela. O sol estava descendo destacando o céu inteiro em diferentes tons de vermelho, dourado e amarelo. Afundando o nariz contra seu pescoço ele inalou sua fragrância. Ela sentiu falta dele para caramba nos últimos dias. O que aconteceu com Chain só a fez sentir falta ainda mais. —Eu senti sua falta, — disse ela. —Você está lendo a minha mente, baby. Porra eu senti tanto sua falta.


Ela riu, mas sabia que era forçado. Chain encontrá-la a aterrorizou. —Eu não sei como ele sabia onde eu estava indo. Quero dizer, ele não deveria saber onde eu estava indo, deveria? — Perguntou ela. —Eu não sei. Ele nunca vai ter a chance de te machucar novamente. — Ele beijou sua cabeça. Ela gostaria de poder acreditar em suas palavras. Ninguém poderia protegê-la de Chain até que ele estivesse morto. —Você terá que matá-lo, — disse ela. —Eu não posso matá-lo, baby. Eu prometo a você que nós temos um plano em prática. Falaremos amanhã. Ele beijou sua cabeça. Victoria não queria ser pacificada. Ela precisava saber o plano. Chain a assustou, e se ela estava com medo, então o resto da sua matilha estava com medo. Ela não podia simplesmente ir embora como ela sempre quis fazer. —Diga-me agora. —Você está cansada. — Ele beijou as marcas se desvanecendo

em

estremecer. Calor calcinha. Fechando

volta

do

derramou os

pescoço. Seu entre

olhos,

ela

as

toque

coxas

soltou

um

a

em

fez sua

gemido,

desejando com toda a sua força que ela pudesse parar a reação dela ao seu toque.


—Não, eu não estou cansada. Estou farta de ter que viver com medo. Minha família tentou, e perderam suas vidas tentando conseguir um bando certo para mim. Eu não quero arriscar outra vida porque eu não fiz a coisa certa. — Ela segurou a mão dele onde ele acariciou sua bochecha. —Por favor, Scorch, eu te amo. Diga-me o que vai acontecer. —Você me ama? Ela revirou os olhos. —É tudo que você pode pensar? —Você me ama? —Sim, eu te amo, Scorch. Eu te amo tanto. Eu me pergunto como posso até pensar com o amor que eu sinto por você. — Ela sorriu para ele, puxando sua mão para baixo a seu coração batendo. —Você está aqui comigo o tempo todo. Eu prometo a você, nunca vai mudar. —Baby, eu te amo para caralho. — Ele bateu seus lábios até os dela. Victoria se entregou a ele sentindo sua língua saquear sua boca. Ela gemeu, abrindo-se para sua língua. Victoria virou em seus braços, montando seu colo. —Não, eu não posso fazer isso—, disse ela, afastandose. —Diga-me o que você tem planejado em primeiro lugar. — Ela pressionou seus dedos nos lábios dele, impedindo-o de beijá-la. —Você vai ser difícil?


—Pode apostar que eu vou. — Ela cruzou as mãos sob os seios, olhando para ele. —Tudo bem, em alguns dias eu vou sair. — Seus dedos brincavam com o botão de sua camisa. —Você vai me atrair para onde quer que Chain quer. Os alfas vão estar lá quando acontecer. Eles vão nos seguir, e quando Chain estiver prestes a atacar eles vão cercá-lo. Ela baixou os braços vendo através de seu plano. —É isso aí? Esse é o plano fabuloso? Chain vai ver através dele. Ele nunca vai arriscar sua vida assim. Ele cobriu a boca com a palma da mão. —Não. Os alfas sabem o que estão fazendo. Eles não vão arriscar a minha ou a sua vida, eu prometo. —Scorch, você está fazendo um monte de promessas que não pode cumprir. —Não, eu não estou. Eu confio neste plano, e eu confio neles. Eles lidaram com algo assim antes. Victoria congelou. —Algo como isso já aconteceu antes? Quando? —A muito tempo atrás. Eles estudaram isso, e estão mais preparados agora do que já estiveram antes. — Ele passou os braços em volta da cintura dela, puxando-a para perto. —Eu não deixaria nada acontecer com você. Ela sorriu, desejando que houvesse algo mais que


pudesse dizer a ele. Inclinando-se, ela apertou seus lábios contra os dele, gemendo enquanto ele acariciava ao longo da linha dos lábios. —Este plano precisa de você, Tori. Eu odeio você ficar envolvida depois de tudo o que você passou. —Vou fazer tudo o que você quer que eu faça. Eu não vou deixá-lo fugir e ferir mais ninguém. — Ela olhou para seu estômago pensando sobre seus pais. —Ele levou muito de mim. Eu não vou deixá-lo vencer. —Essa é minha garota. — Seus dedos afundaram em seu cabelo, puxando-a para baixo para os lábios. Ele acariciou ao longo de seus lábios com a língua, em seguida, saqueou sua boca. Choramingando, ela segurou seu rosto, enquanto o prazer pulsava através dela. —Eu vou fazer amor com você esta noite. —Quando você vai me acasalar? — Ela perguntou, querendo mais do que qualquer coisa ser sua companheira. —Nós vamos acasalar depois de toda essa porcaria estiver terminada. Eu não vou tomá-la antes disso. Eu não quero correr o risco de ser vulnerável. — Ele levantou o queixo para cima. —Não se engane, Tori, você vai ser minha companheira, e eu nunca vou deixar você ir de novo. —Você não está me assustando. Você vai fazer amor comigo ou não? — Ela perguntou, querendo o seu toque de amor mais do que qualquer outra coisa.


Ele pegou-a nos braços e levou-a até o banheiro. —Você está tentando me dizer que eu cheiro mal? — Ela perguntou,

sentando-se

no

assento

do

vaso

sanitário,

enquanto ele ajustava o chuveiro para o banho. —Querida, eu tenho corrido três dias seguidos. Eu preciso de um banho. Eu estou fedido. Você só vai estar me fazendo companhia, nua. Levantando sua camisa, ela começou a se despir enquanto Scorch enchia a banheira com bolhas e muita água quente. Ele entrou e esperou por ela se juntar a ele. Ela agarrou o sabão, ficando na água quente atrás dele. —Não é assim que funciona, — disse ele. —Não, você correu durante três dias. Deixe-me cuidar de você. — Ela beijou seu pescoço, ensaboando suas costas. Victoria tomou seu tempo banhando sua pele e lavando toda a lama de seus dedos. —Você estava em forma humana ou lobo? — Perguntou ela. —Lobo. Eu corro mais rápido. Eu não queria te deixar para trás. Sorrindo, ela o ouvia falar, lavando seu corpo. Quando ela terminou seu cabelo, ele puxou-a na frente dele e fez o mesmo.


Quando ele pegou-a da banheira e a levou para a cama, Victoria estava doendo por seu toque. Fechando os olhos, ela gritou quando ele abriu as pernas, deslizando seus dedos por sua fenda. Abriu-a chupando seu clitóris. Ambos estavam molhados do banho. —Tão gostosa. Eu senti muita falta dessa pequena boceta, —disse ele, deslizando para baixo a fodendo com a sua língua. Agarrando o lençol, ela enrolou as pernas em volta do pescoço, segurando-se enquanto sua língua fez coisas más para ela. Ela sentira falta dele mais do que seu corpo pecaminoso. —Eu quero chupar seu pau, Scorch. Por favor, eu quero dar-lhe prazer. Ele a soltou, virou a fim de que ficasse com a cabeça pendurada para fora da beira da cama. Scorch agarrou seu pênis e lentamente alimentou a ponta em sua boca. Ela sentiu as mãos de cada lado de seus quadris. Seus quadris deslizaram para frente enviando seu pênis mais profundo em sua boca. Abrindo os lábios, ela o engoliu saboreando o sabor de seu esperma. Mãos agarraram suas pernas, e então ela sentiu a língua

perversa

circulando

seu

broto. Chorando,

ela

balançava a cabeça em seu eixo, querendo que ele perdesse o


controle e gozasse. Ele

não

forçaria

mais

do

seu

pau

em

sua

boca. Segurando em suas pernas, ela empurrou até sua língua, ao mesmo tempo que tomou o seu pau mais profundo em sua boca até que ela engoliu a ponta.

A essência de Victoria explodiu em sua língua, e Scorch gemeu ante o sabor. Ela realmente era uma fêmea saborosa. Sentindo os lábios sugarem seu eixo tornava difícil para ele se concentrar em agradá-la. Com seus lábios enrolados em torno dele e sua nata revestindo sua língua ele foi capaz de esquecer todos os problemas que enfrentaria nos próximos dias. Circulando seu broto, ele deslizou para baixo para foder sua vagina gostosa. Fazia muito tempo, e ele já não podia sentir

seu

sêmen

dentro

dela. Ele

cuidaria

disso. Substituindo a língua com os dedos, pressionou três dentro dela enquanto ele lambia seu clitóris. Ela sacudiu debaixo dele. Não parando o seu toque em seu clitóris ele a fodia com os dedos. Segundos depois, ela tremeu quando seu orgasmo revestiu seus dedos. Ele segurou-a para baixo com seu corpo sobre o dela, impedindo-a de lutar com ele. Puxando para fora de sua boca, ele limpou os sucos de


seu queixo. —Você não gozou, — disse ela, fazendo beicinho. Rindo, ele subiu na cama, virando-a de modo que sua cabeça descansou contra os travesseiros. —Eu não vou gozar nessa boca doce, não importa o quão tentadora você seja. Ela ainda fez beicinho. Agarrando o comprimento ele deslizou a ponta entre sua fenda cremosa, cobrindo seu pênis com seu creme natural. Quando ele bateu seu clitóris ela empurrou, gemendo. —Você não está sendo justo. —Eu passei os últimos três dias sem você. Eu estou recuperando o tempo perdido. — Ele deslizou para baixo, pressionando a ponta em seu buraco apertado. Ela gritou quando ele afundou lentamente em sua vagina. —Isso é certo, baby, pegue tudo. — Batendo no fundo, ele fodeu ela duro com cinco estocadas duras antes dele parar, olhando para ela. Scorch não estava com pressa de acabar com o seu tempo juntos. —Você vai me fazer implorar, não é? — Ela perguntou. Suas unhas afundaram em seus braços. Vendo a contusões à luz pontilhando seu pescoço, Scorch sentiu a vergonha

de

não

ser

capaz

de

proteger

sua

companheira. Lobos sempre deveriam estar lá para ajudar seu companheiro, e ele falhou.


Nós vamos lidar com ele. Scorch iria se certifica que ele tivesse um lugar na primeira fila na morte de Chain. Pare de pensar nisso. Cortando os pensamentos imediatamente, Scorch olhou para seus seios nus. Eles eram tão cheios e redondos. Tomou um mamilo vermelho em sua boca, sugando o broto em profundidade. Passando para o próximo mamilo, ele deu a mesma atenção. Ela arqueou-se, trazendo seus seios para sua boca. Seus gemidos estavam deixando-o louco de desejo. Saindo de sua boceta, ele voltou a ver seu pau escorregadio forçando para chegar até ela. Virando-a sobre seus joelhos com facilidade ele deslizou para dentro dela por trás. Revestindo seus dedos com sua excitação ele pressionou dois dedos em sua bunda. Victoria não ficou tensa quando ele pressionou os dedos em sua bunda. Tomando seu tempo, ele trabalhou seus dedos dentro dela, ao mesmo tempo ele fodeu sua boceta, batendo no fundo. Quando ela estava tomando os seus dois dedos, tirou de sua vagina para deslizar seu pênis em sua bunda. Ele

sentiu-se

possuído

com

a

necessidade

de

reclamá-la, para mostrar seu domínio sobre ela. Ela empurrou de volta para seu pênis enquanto ele deslizava em sua bunda. Sua excitação, junto com seu présêmen vazando, a tornou escorregadia o suficiente.


—É isso aí, baby, me sinta foder sua bunda. Seu gemido incitou-o, deslizando em profundidade. Não havia como pará-lo quando ele investia em sua bunda, uma e outra vez. Ela segurou a cama quando ele levou-a com força. Os últimos três dias sem ela em sua vida foram um pesadelo.

Scorch

não

conseguia

parar,

mesmo

se

quisesse. Não havia nada para impedi-lo de transar com ela, tomando o que ele queria, mas dando a ela o que ela precisava. —Porra, Scorch, por favor. —Toque em seu clitóris. Eu quero que você goze novamente. — Ela não discutiu com ele. Deslizando uma mão entre as coxas, ela começou a trabalhar seu clitóris. Ele sentiu sua resposta com o aperto ao redor de seu pênis. Bombeando dentro dela, ele gemeu quando suas bolas apertaram. —Apresse a foda, baby. Eu não posso segurar por muito mais tempo. Seus gritos de prazer foram o mais doce som que ele já ouviu. Fechando os olhos, ele fodeu sua bunda sentindo seu pré-sêmen vazando para ela. Quando seu orgasmo veio, Scorch investiu dentro dela sentindo sua própria libertação reclamá-lo. Possuído pela necessidade de marcá-la com seu cheiro, ele puxou para fora de sua bunda e revestiu suas costas com seu esperma. As gotas brancas revestiram suas costas, e com


a outra mão ele esfregou sua semente pela sua pele com a necessidade de sentir que ele a marcou de alguma forma. —Por que você fez isso? — Ela perguntou. —Eu precisava. — Ele caiu contra seu corpo sabendo que ele iria levá-la de volta no chuveiro em um minuto. A necessidade de marcá-la estava morrendo, mas estava tomando seu tempo. Abrindo os olhos, ele olhou para o teto. Victoria virou, envolvendo o braço em volta do peito. —Eu te amo, —disse ela. —Eu te amo não importa o que você faça. Eu não me importo sobre Chain ou a proteção que você está me dando. O que eu sinto por você é real, e parece vivo dentro de mim. — Ela circulou seu coração com as pontas dos dedos. —Eu também te amo, baby. — Seu lobo estava cantarolando, satisfeito. Scorch notou que sempre que ela estava

perto,

seu

tensão. Quando

lobo

estavam

ficava

aliviado

juntos,

ele

de se

toda

a

sentia

inteiro. Envolvendo seus braços ao redor da cintura dela, ele a abraçou não querendo soltá-la. O perigo viria para eles nos próximos dias. —Eu vou ferir aquele bastardo por tentar matá-la. Sentiu-a

tensa sobre ele. —Não

se

machuque

ou

arrisque você se transformar em uma espécie de monstro. Eu não poderia lidar com isso. Você é muito melhor do que ele.


—Como você sabe? — Perguntou. —Seu bando te adora. Quando você ver a matilha que eu vim você verá a diferença. Você vai ficar chocado com isso, na verdade. Eles merecem muito mais paz do que eles estão recebendo. — Ela encolheu os ombros, rodeando o mamilo dele com a ponta dos dedos. —Eu sinto muito por fazer nosso tempo juntos mórbido. —Não parece mórbido para mim. — Sua semente revestindo a pele satisfez a parte animal dele. —Estou coberta de seu esperma. Não estou surpresa que você não se sente mórbido. Scorch levou-a até o banheiro, lavando-os bem antes de levá-la de volta para o quarto. Envolvendo um cobertor em torno deles, levou-a para a janela. Eles estavam deitados nos braços um do outro olhando para fora. —É tão bonito, —disse ela, suspirando. —Como é que a minha vida mudou tanto? —O que você quer dizer? — Ele acariciou a curva do seu estômago desejando mais tempo com ela. Nunca parece ser tempo suficiente para ele, e tudo o que ele queria fazer era levá-la para a cama, fazer amor, comer, e manter o bando feliz. —Menos de um mês atrás, eu estava com medo de ser notada. Tentei ficar fora do caminho de Chain, porque eu sabia do que ele era capaz. Todo mundo estava sempre em xeque. Agora, eu estou tão feliz! Estou com medo do que


vamos fazer, mas eu sei que vamos nos livrar dele. —Se Chain não a tivesse enviado para mim, você ainda estaria vivendo em um pesadelo, —disse ele, empurrando o cabelo vermelho fora de seu ombro. —Sim, eu não posso ajudar, mas me sinto estranha sobre isso. Eu o odeio por tudo que ele fez, mas ao mesmo tempo ele nos uniu. Beijando seu ombro, ele olhou para o céu noturno. —Ele é um monstro, Tori, e ele teve a certeza que você iria sofrer se você não desse o que ele queria. —Eu sei. Eu não vou estragar as coisas. Eu te amo muito e a este bando demais para arriscar ferir você. Sentado na escuridão do quarto, ele deslizou dentro dela até o núcleo sentindo o calor do seu aperto firme. Scorch fez amor com ela, nenhum deles correndo para encontrar a libertação. Eles estavam juntos e apaixonados, e quando finalmente encontraram liberação fizeram juntos, gritando em harmonia. Levando-a para a cama, Scorch segurou-a firmemente quando ele começou a relaxar após um longo tempo. Protegê-la em primeiro lugar, em seguida, colocar a reivindicação sobre ela. Scorch pensou nos próximos dias e sabia que ele iria precisar trazer o resto de sua matilha para correr antes que


ele saísse e arriscasse toda a sua vida com o que estava prestes a fazer.


Era o dia, e Victoria estava em pânico. Scorch foi cortar um pouco de lenha, e ela sabia o que precisava fazer. Mandy sentou na beirada da cama a espera. Victoria continuou a andar de um lado para o outro no quarto desejando que houvesse algo que ela poderia fazer para trazer todo o seu mundo em foco. —Seu ritmo está começando a doer minha cabeça—, disse Mandy. —Não posso evitar. Estou pensando, e eu não posso pensar sentada. Eu tenho que andar. — Tirando alguns cabelos de seus olhos, ela olhou para o teto, em seguida, para o chão. Sua mente estava em todo o lugar, assustando-a. —Scorch está esperando por você. Portanto, também estão David e o resto dos alfas. Você precisa fazer isso, ou você nunca vai se livrar dele. — Mandy era a voz da razão. Victoria não podia acreditar que ela demorou tanto tempo para finalmente ter uma amiga em sua vida. —Eu sei. Eu sei. Eu sei. Eu sei. — Este dia inteiro a estava deixando louca. Na noite passada, ela estava nos braços de Scorch enquanto ele fazia amor e a pegava. Ele


levou sua vagina duas vezes e, em seguida, seu traseiro uma vez. —Isso é insano. Ele está colocando sua vida em risco, fazendo isso. —Se você não fizer isso, Victoria, seus pais e todos que você conhece terão morrido por nada. —Eu sei, —disse ela, gritando as palavras e fazendo uma careta. Seu coração estava acelerado. Olhando para baixo no quintal da frente, viu Scorch parar de cortar madeira. Ele olhou para cima e sorriu para ela. Balançando a cabeça, ela olhou para Mandy. —Eu não posso fazer isso. —Se você não fizer isso por todo mundo, então você está arriscando o seu antigo bando, juntamente com todos nós aqui. Chain virá para nós, e então você vai lamentar não ter essa chance hoje. Lágrimas caíram dos olhos de Victoria quando ela olhou para a amiga. —Eu poderia perder David hoje se isso tudo der errado. Ele é a minha vida, e eu não posso suportar a ideia de viver sem ele. — Mandy olhou para ela, mostrando verdadeiro medo. —Por favor, tire-nos de nossa miséria e seja a rainha que todos nós sabemos que você pode ser. Mordendo o lábio, Victoria levantou o telefone na frente dela e digitou o número que se lembrava durante a maior parte de sua vida adulta. Colocando o telefone celular em sua orelha, ela o ouviu tocar. Todo o tempo em que ela o escutou


tocar, ela não poderia segurar a necessidade de desligar, ir para Scorch e correr. Não, sem mais correr. —Olá, —disse Chain. Sua voz enviou um arrepio na espinha. Ele a assustou para caramba. —Sou eu. Victoria, —disse ela, encolhendo-se com a tensão que ela ouviu em sua própria voz. —Ah, Victoria, eu senti sua falta. Presumo que o nosso encontro finalmente alcançou você. — Apertando os dentes, ela olhou para a corrente de prata na cama ao lado de Mandy. Pegando a corrente lembrou dela envolvida em torno de sua garganta enquanto Chain a ameaçava. Hora de parar de correr. —Eu não esqueci o que estava fazendo. Suas marcas fizeram Scorch ficar preocupado. Ele está do meu lado constantemente. —Onde ele está agora? — Perguntou Chain. —Ele está cortando madeira. Estou com frio e precisava chamá-lo. —E por que você faria isso? Fechando os olhos, Victoria não poderia falar enquanto ela

estava

olhando

para

Mandy. Ela

estava

muito

preocupada. E se todos os outros alfas cometeram um


erro? Porcaria. Ela não tem tempo para pensar em todas as opções. —Em duas horas eu vou levá-lo para a floresta, perto de você no lado ocidental. — Ela pressionou os dedos em sua perna, afundando as unhas em profundidade. Victoria queria machucar-se antes de colocar Scorch em perigo. —Minha pequena loba está me dando o que eu quero. —Sim. Seu protetor está afastado pois sua companheira precisa dele. Esta é a sua única chance de pegá-lo para si mesmo. Ela começou a andar novamente sentindo seu coração bater. Chain riu. Ficou silêncio na linha, e Victoria sentiu seu estômago revirar no grito estridente de uma fêmea. —Eu posso me afastar dessa putinha. Eu estarei lá, e se você acha que pode enganar-me então eu vou avisá-la, eu vou matá-la e deixar Scorch assistir enquanto eu te machuco. Victoria

não

disse

nada

quando

Chain

desligou. Jogando o telefone longe de seu corpo, ela se sentiu violada

pelo

que

chorou. Mandy nem

ela

fez. Caindo

sequer

tentou

em

joelhos,

ela

consolá-la. Segundos

depois, ela sentiu Scorch segurando-a. —Você fez bem, baby. Nós podemos fazer isso. Os alfas estão no lugar. Chain não vai sobreviver ao dia. —Por favor, não me prometa nada. Eu não quero lidar com quaisquer promessas agora. — Ela apertou as mãos ao rosto, querendo que todos a deixassem sozinha com sua


miséria. —Você tem que levá-la, Scorch. Se ela não aparecer, então ele vai saber que algo mais está acontecendo. Isto é para todos nós, — disse Mandy, movendo-se para fora do quarto. Uma vez que eles estavam completamente sozinhos Victoria colocou os braços e as pernas em volta de seu corpo. —Eu não quero que nada aconteça com você. —Nada vai acontecer. Você tem que ter alguma fé e confiança nos alfas. Eles querem que a gente faça isso, e eu acredito neles. Durante

a

hora

seguinte,

ela

sentou-se

o

segurando. Quando só faltava uma hora para ir, ela colou um sorriso no rosto e seguiu Scorch para fora da porta. —Nós temos que fazer isso, e você tem que agir feliz com isso. —Eu vou. Eu não lhe faltarei. Eu prometo. — Segurando sua mão seguiu atrás dele, sorrindo. Ela não olhou ao redor da floresta. —Nós vamos sair, —disse Scorch. O bando estava observando. Todos sabiam sua parte nesta nova batalha. — Eu não quero nenhum de vocês seguindo. Mandy estava escondida dentro da casa, enquanto David estava com os alfas esperando o momento certo para atacar.


Nós podemos fazer isso. Nós podemos fazer isso. Eles deixaram o conforto da casa e Scorch levou-a através da floresta densa. Ele puxou-a na frente dele, pressionando-a contra a árvore. Os lábios dele estavam sobre os dela segundos depois. Fechando os olhos, ela se deliciava com sua atenção sabendo que ela não podia esperar para que tudo isso terminasse de modo que ela pudesse acasalar com ele. —Relaxe. —Eu estou relaxada. — Ela colocou os braços em volta do pescoço, apertando seu corpo contra o dele. —Vamos lá, baby, me faça doer. — Ele levantou-a em seus braços, aprofundando o beijo. Ambos gemiam, e então ele a tinha sobre seus pés. —Vamos, vamos. — Ele pegou sua mão e levou-a mais profundo através da floresta. Ela tentou o seu melhor ignorar a corrida de seu próprio coração quando Scorch assumiu levando-a para fora. Quando ele desviou para a direita, ela o puxou-o para baixo. Nenhum deles sabia se Chain estaria assistindo então ela se obrigou a parar. Se ele estava observando, em seguida, ela precisava distrair Scorch. —Não, não lá em baixo. —Vamos, Tori. Nós podemos ter um pouco de diversão lá em baixo. Não discuta comigo.


—Quer saber, faça o que eu quero, e eu vou te dar tudo que você sempre sonhou, —disse ela, deslizando o dedo no peito. Tudo isso era um ato, e ela viu Scorch ceder. —Leve-me onde você precisar de mim. Ela voltou na direção certa desejando que fosse mais forte do que Scorch e pudesse desviar Chain e sair da situação sem qualquer dano vindo para Scorch. Quando eles estavam na área certa, ela parou e sorriu para ele. O sorriso não alcançou seus olhos, e ela sabia que Scorch viu. —Qual é o problema, baby? Você quer foder aqui? Usando sua força alpha incrível ele a empurrou contra a árvore mais próxima. Lutando contra a vontade de olhar em volta, ela segurou seu homem, beijando-o. Chain estava perto. Victoria sabia que seu antigo alfa não iria perder uma oportunidade de conseguir o que queria. —Deus, eu poderia te foder para sempre. —Você

não

vai

ter

essa

chance,

—disse

Chain,

aparecendo atrás de Scorch. Os olhos de Victoria alargaramse, com medo. Antes que Chain pudesse atacar, Scorch virou desferindo um golpe no seu rosto, enviando-lhe arremessado ao outro lado da floresta. Victoria observou, olhando ao redor na esperança de encontrar um dos alfas ou David esperando por eles. Scorch


foi capaz de pousar um golpe em Chain sem afetar a mudança pois o lobo sabia que ele estava protegendo-a. —Temos

contas

a

acertar,

cadela,

—disse

Lídia,

aparecendo direto do nada. A outra mulher nem sequer foi notada em sua mente. Olhando para Lídia, ela ficou tensa quando a outra mulher bateu o pé contra o peito de Victoria. Grunhindo, ela caiu no chão, ofegante. Os saltos da bota da mulher a feriram. —Você está com Chain? — Victoria perguntou, confusa. —Não, eu não estou com Chain. Estou aqui para pegar a porra do meu lugar ao lado de Scorch. Estive observando os dois, e eu estou cansada de tudo o que vi. Eu vi você trazê-lo aqui. Quando eu vi o outro homem se aproximando, eu soube que tinha uma pequena chance de matá-la. Uma vez que eu terminar com você, eu vou ajudar Scorch, e ele vai ser eternamente grato. Você está sozinha, e eu vou te matar. Ele é meu, não seu, e é hora dele ver a verdade. Ela veio mais uma vez. Tensa, Victoria derrubou Lídia, mas a outra mulher estava perto de se mudar. Ela não queria recorrer a seu lobo. Nenhuma delas era Alfa do sexo feminino, e assim elas poderiam atacar uma a outra. Victoria ouviu Chain e Scorch no fundo. Eles não estavam lutando embora ela sentisse que eles queriam. Chain tinha sua arma de

costume,

batendo

em

Scorch. Lídia

usou

esta

oportunidade para matá-la. Ela não podia morrer. Victoria amava Scorch com todo seu coração. Ela iria lutar para


permanecer viva. Ela não queria ferir Lídia, mas como ela iria fazer a outra mulher parar?

Scorch olhou nos olhos do bastardo, e ele soube o que Victoria queria dizer. Chain estava cheio de mal. O lobo queria fazer alguma coisa, mas sempre havia os limites. O comprimento de aço ao lado de Chain o atormentava. O desejo de agarrar a corrente e matar o homem era forte. Ele ignorou a força, esperando que os alfas intervissem. Naquele momento Scorch detestava seu lobo e a incapacidade de transformar-se em forma de lobo e matar o homem que causou tanto mal. —Você acha que ela se importa com você? Você acha que Victoria o ama? Ela sabe quem é seu alfa, —disse Chain, atormentando-o. Ele não daria ao outro homem a satisfação. A presença de Lídia foi uma distração indesejada. Os alfas iriam lidar com ela juntamente com Chain. Lídia seria afastada da sociedade e aprenderia os erros de seus atos. —Por quê? — Perguntou Scorch.


—O que? —Por que você está querendo destruir a conexão com o lobo? Chain riu. —Ele fica no caminho. Eu quero todo o poder sem interferência de ninguém. — Ele rosnou quando seu olhar pousou em Victoria atrás dele. —Nenhuma mulher vai me rejeitar novamente. Elas saberão curvar-se para mim e pegar o que eu lhes der, porra. —Isto é sobre estupro? — Seu ódio aumentou dez vezes. —Você tem alguma ideia do que é gostar e precisar de alguma coisa? Eu preciso sentir todas as minhas mulheres gritando debaixo de mim enquanto eu levo-as. O bastardo doente queria estuprar mulheres e ferir sua matilha. O lobo dentro de Scorch rosnou para proteger, para matar o homem que feriu a vida de seu bando para sempre. Tomando várias respirações profundas, ele evitou o chicote do aço quando Chain tentou feri-lo. Scorch era mais forte do que o outro alfa e mais rápido. Chain estava distraído com a sua necessidade. De repente, com o canto do olho, ele viu os alfas que se aproximavam. Agarrando Chain, ele conteve o macho contra a árvore sem feri-lo. Levou toda a força para não ferir o homem. O pensamento da dor da torção forçada o manteve


estável. —Puta, —disse Chain, rosnando para Victoria quando viu os outros homens que se aproximavam. David conteve Lídia

sem

machucá-la. Os

alfas

algemaram

Chain,

segurando-o pelas correntes de prata que foram suas armas. —Lídia será removida e levada para a punição, onde ela vai perceber o erro de seus caminhos, —disse Edward. —Como você pune quando não podemos machucar? Perguntou Scorch, agarrando a mão de Victoria. —Nós temos outros meios para lidar com punições a lobos. O desejo de Lídia para ser sua rainha será tratado. Ela vai ter seu foco alterado para seus esforços de aderir a outro bando. — Edward acenou com a cabeça em direção a Chain. —Ele está muito longe. A única esperança que temos é de seu bando encontrar o seu verdadeiro líder. Scorch

manteve

o

aperto

em

sua

mulher,

sua

companheira, e ele não ia deixá-la fora de sua vista. Ela tinha um corte na bochecha, o que o irritou. —O que acontece agora? — Perguntou Victoria. —Nós iremos para o seu bando. — Scorch beijou sua cabeça. —Você tem que liderar o caminho. Quando a matilha a ver eles vão relaxar. Ele esperava que estivessem gratos por eles terem capturarem Chain. Olhando para o outro alfa amarrado e


rosnando, Scorch sentiu um alívio ao vê-lo contido. Chain mantinha seu olhar em Victoria. —Eu vou ficar livre, e eu vou te matar. Eu não posso esperar para ouvi-la implorar para que eu te deixe viver. —Ignore-o, Tori. Ele não pode ferir ninguém. Precisamos de você para nos levar para onde seu bando reside. — Scorch segurou seu rosto, oferecendo sua força para não deixá-la sozinha. —Você vai ficar do meu lado? — Perguntou ela. —Sim,

todo

o

caminho. Eu

não

vou

te

deixar

sozinha. Estamos nisso juntos. — Apertando a mão dela, Scorch caminhou ao seu lado enquanto conduzia a todos para

onde

estava

acelerado. Scorch

a

ouviu-o

matilha. Seu batendo

coração

contra

o

estava peito. Ele

desejava que houvesse alguma maneira de impedi-la de passar por isso, mas não havia. Segurando sua mão, todos eles caminharam em silêncio. Chain se calou agora e, em seguida,

iria

amaldiçoar

algo. David

ficou

em

silêncio

também. Um dos alfas tomou Lídia. Não havia necessidade da outra mulher segui-los. —Estou com medo, —disse Victoria. —Não fique. Ninguém está indo para derrubar o bando. Durante uma hora eles caminharam até que Victoria parou na beira da clareira. Havia outra grande casa, semelhante à de Scorch, mas esta era cercada por barracas.


—Ele nos expulsou da casa anos atrás. Nós não estamos autorizados a entrar, a menos que o exija, —disse Victoria. As tendas foram abertas, e as pessoas saíram. Seus olhares estavam presos em Chain. Olhando para trás, viu que os alfas prenderam Chain a uma árvore. O cheiro do medo cercava o grupo, mas também havia raiva. Scorch

bloqueou

a

raiva,

juntamente

com

a

necessidade de proteger. Ele não conseguia encontrar a pessoa que estava se sentindo dessa forma. Olhando de um rosto para o outro, não viu nada que mostrasse a verdadeira liderança. Edward começou a falar, ganhando a atenção de todos os membros do bando. O ouviram falar. Envolvendo os braços ao redor de Victoria, Scorch não a deixou ir com o resto do bando e ouviu o que alfa Chain planejou. O medo se transformou em raiva nos homens. Ele percebeu que havia apenas alguns homens em toda a matilha. Chain matou muitos. As mulheres eram imundas do trabalho duro, e as emoções de todos estavam sob o peso de seu horrível alfa. —Um de vocês é o verdadeiro alfa. Apenas um de vocês pode libertá-los. Nenhum de nós pode ajudá-lo. O temos amarrado. O mal está à espreita no fundo dos seus olhos, e ele vai matá-lo se ele tiver chance, —disse Edward. Chain rosnou, sorrindo maldosamente para todos eles antes de aterrar Victoria.


—Traidora Cadela fodida. Eu vou matá-la, e então eu vou te foder. Todos esses idiotas são covardes. Eles nunca vão me matar. Eles sabem quem é o melhor, e sou eu. Você não tem nenhuma chance. Chain vociferou. Através de seu discurso o seu povo começou a odiá-lo. Com Chain amarrado impedido de feri-los viram a verdade na frente deles. Tudo o que precisaria era uma pessoa levantar-se. A multidão parou, e diante deles estava uma mulher grávida. Ela esfregou a mão pelo seu estômago. —Meu nome é Julie. Ele matou o meu marido há cinco meses, porque ele estava mostrando sinais de ser o verdadeiro alfa. — Julie olhou para o seu estômago. Scorch inalou o ar sentindo as duas emoções que rodavam em torno da mulher. Julie estava apavorada, mas o bebê dentro dela queria justiça. —Bem, eu vou ser condenado. — Edward deu um passo adiante. —Posso tocar seu estômago? —Sim. Ele viu quando Edward tocou o estômago, e parecia se mover. —O alfa vai nascer. Eu sinto o seu poder. Este menino será um líder maravilhoso. — Edward mudou-se para fora do caminho. —Você tem que arruiná-lo. Eu sei que você está com medo, mas se você não fizer isso ninguém mais o


fará. Até que seu filho nasça você será a alfa, e eu vou ficar para ajudar a guiá-la através de seu nascimento. — Edward se inclinou oferecendo seus serviços. Scorch nunca viu nada tão mágico. —Você vai ficar incrível com o meu filho, —disse ele, beijando sua cabeça. —Você tem que me engravidar antes, —disse Victoria. —Eu vou trabalhar nisso. Não vai ser difícil você estar descalça e grávida. — Ele beijou o topo de sua cabeça enquanto observava Julie se aproximar de Chain. Victoria virou-se, enterrando a cabeça contra seu peito. Ele teve que assistir. Scorch precisava assistir a este bastardo cruel sendo queimado. —Você destruiu este bando. Sua presença já não é bemvinda, e eu não vou deixar você machucar ou infectar alguém com o seu mal. — Alguém entregou a Julie gasolina e uma caixa de fósforos. Cobrindo as orelhas de Victoria. Ele observou enquanto Julie encharcou o homem diante dela com gasolina, em seguida, acendeu o fósforo. Chain subiu, gritando, uivando e amaldiçoando. A dor durou um longo tempo, mas durante todo o processo, o bando começou a perder o cheiro de medo. Julie acariciou seu estômago, ofegante. Quando ela se virou para enfrentar o bando uma vez que Chain estava morto, eles estavam de joelhos prontos para adorar o seu novo alfa.


—Eu acho que é hora de ir, alfa, —disse David. Apontando para os alfas mais velhos, Scorch voltou para casa com sua mulher ao lado dele. —Eu não posso acreditar no que acabou de acontecer, — disse ela. —Acredite,

baby. Isso

aconteceu.

Beijando

sua

cabeça, ele sentiu a felicidade interior de David. —Vamos para casa, para que possamos voltar ao normal e você possa acasalar com Victoria. Scorch não poderia encontrar um motivo para discutir com seu amigo.


A próxima lua cheia A lua estava cheia, e Victoria estava hospedada no interior da casa com Scorch para lidar com as crianças. Eles conseguiram alimentar, banhar e vestir as crianças até agora. Os adolescentes estavam pela casa assistindo televisão ou lendo. Victoria estava exausta. As crianças não eram fáceis quando haviam tantas. Scorch estava perseguindo os gêmeos enquanto corriam ao redor da casa. Ela estava terminando a louça e limpando o balcão

quando

pegou

o

gêmeo

mais

velho

pela

cintura. Caminhando de volta para cima ela encontrou Scorch lutando com o outro gêmeo. O riso era contagiante, e ela juntou-se, rindo junto com eles quando Scorch fazia cosquinha, como punição por fugir. Três horas mais tarde com a lua no alto do céu, Victoria olhou pela janela do quarto vendo os lobos que desfrutavam da liberdade de correr. Scorch entrou com dez walkie-talkies de cada quarto.


—Isso é uma loucura. Eu nunca soube que era tão difícil. — Ele colocou os dispositivos sobre o balcão. Nenhuma das crianças podia ouvi-los, mas eles seriam capazes de ouvir as crianças. —Eles amam seu alfa, e você não ajudava em nada, fazendo-os rir. Eu acho que você só os piorou. — Ela sorriu, suspirando de prazer da noite que ela teve. Scorch colocou os braços ao redor da cintura dela, descansando a cabeça na curva de seu pescoço. —O que está acontecendo dentro da sua cabeça? — Ele perguntou. —Nada mesmo. É bom não pensar em nada. — Ela se inclinou para trás contra seu calor desfrutando de sua presença. —Estamos felizes, Tori. Nada vai mudar isso. Nas últimas semanas, eles ouviram notícias de Lidia, pedindo desculpas por seu ataque. Ela era agora um membro de outro bando de lobos na Europa e aprendeu a lidar com seus problemas de raiva. Edward estava guiando Julie através da liderança do Clã. As tendas desapareceram, e a casa estava sendo reparada. Todo mundo estava animado pela

chegada

do

menino

que

iria

liderá-los. Foi

estranho. Victoria era agora parte do bando de Scorch, mas ela estava feliz por todos. —Eu sei. Estamos felizes.


—Você sabe o que o nosso bando espera, não é? — Perguntou. —O que você quer dizer? — Ela correu os dedos para cima e para baixo dos braços sentindo-o aumentar seu aperto ao redor dela. —Eles nos deram a privacidade que precisamos para estar permanentemente ao seu lado. — Ele beijou seu pescoço. Suas mãos acariciaram seu corpo até cobrir seus seios. —Eles nos deram a privacidade que precisamos para acasalar. Fechando os olhos, ela gemeu quando seus dedos beliscaram um mamilo depois o outro. Até suas mãos foram para o vestido que ela estava usando. A casa era adorável e quente, embora tivesse neve lá fora. Ele puxou as alças para baixo de seus braços, expondo seu corpo até que o vestido caiu ao redor de seus pés. —Isso é o que vamos fazer, Tori. Nós iremos acasalar, e você será finalmente minha mulher. Ele mordiscou seu pescoço, chupando o pulso. Calor inundou sua vagina, juntamente com a necessidade. Scorch despertou o desejo dela pelo seu pênis. Girando em seus braços, ela colocou os braços em volta do pescoço segurando-o perto. —Nós vamos transar? — Perguntou ela.


—Sim, nós iremos foder, se é isso que você quer, baby. — Ele rasgou o sutiã, em seguida, sua calcinha. Em poucos segundos ela estava nua na frente dele enquanto ele estava completamente vestido. Ele se moveu para longe da janela para que ninguém pudesse vê-la nua. Ela riu quando suas costas bateram na parede. Scorch levantou-a, e ela enrolou as pernas em volta de sua cintura, esfregando-se contra seu jeans. Ela sentiu a estocada, mas não conseguia parar a necessidade de montar sua cintura. O prazer chiou dentro dela. Agarrando sua camisa, ela rasgou o tecido de seus ombros. —Eu gostava dessa camisa, —disse ele. —Eu vou te dar outra. Arranhando suas unhas nas costas dele, ela gemeu quando seu peito nu encostou no peito dele. Scorch a colocou de pé. Descendo nos joelhos, ela olhou para ele e começou a abrir o cinto. —Você é insaciável. —Você é o único que me fez desse jeito. Ele saiu do jeans chutando-os de lado. Seu pênis se destacou longo, grosso e bonito. Victoria agarrou a raiz de seu eixo, trabalhando até a ponta. Ela manteve seus movimentos

sentindo-o

endurecer

mais

por

seu


toque. Lambendo os lábios, ela sacudiu a ponta engolindo seu pré-sêmen. Scorch afundou os dedos em seu cabelo, agarrando o comprimento

e

puxando

a

cabeça. Ela

abriu

a

boca

esperando por ele para alimentá-la de seu pênis. —Empurre a sua língua para fora e mantenha os lábios abertos, —disse ele. Fazendo o que ele pediu, ela esperou o que ele ia fazer a seguir. Ele deslizou seu pênis ao longo de sua língua revestindo a superfície em seu pré-sêmen. Retirando seu pênis, ele olhou nos olhos dela. —Engole. Ela engoliu seu esperma, em seguida, fez o mesmo novamente. Mais e mais ele deslizou o sêmen sobre sua língua, e ela o engoliu amando o comando em sua voz sobre o que ele estava exigindo. Quando ele teve o suficiente, ele se afastou. —Não, eu não vou gozar na sua boca. — Ele a pegou, levando-a para a cama. Deslizando entre suas coxas, ele beijou os lábios, em seguida, começou a beijar para baixo do corpo dela tomando um tempo entre cada mama. Ela gemeu, amando o jeito que os lábios dançaram por seu corpo, lambendo e chupando em direção a sua vagina. Fechando os olhos, ela agarrou o


cobertor não querendo que o prazer de seu toque chegasse ao fim. Scorch sabia o que estava fazendo com a boca, e ela adorava a sensação de seus lábios em sua carne. Ele brincava com ela, tomando seu tempo antes de abrir suas coxas. Ela olhou para baixo de seu corpo observando enquanto ele segurava os lábios de seu sexo enquanto lambia seu clitóris até a sua entrada. —Eu vejo como você está excitada, —disse ele. Uma de suas mãos a soltou, e ela sentiu os dedos pressionando dentro dela. Seu toque estava fazendo ela se abrir para mais, muito mais. Dois dedos deslizaram em sua vagina. Ele os girou e começou a acariciar sobre seu ponto G. Ela gritou quando o súbito ataque de prazer a deixou sem fôlego. Não havia mais nada para ela fazer além de se segurar enquanto ele trazia seu corpo para a vida sob seu toque. Seus lábios chupavam seu mamilo duro. A explosão de prazer a pegou de surpresa. Ela empurrou-se, sentindo os dedos trabalhando nela. Ele continuou chupando o seu clitóris sem deixar ir. Victoria se sentiu consumida pelo prazer, sua língua sacudiu seu clitóris tornando-se difícil para ela se concentrar em outra coisa senão o que ele estava fazendo. —Goze para mim, baby. Goze, e então eu vou te foder duro. — Ele murmurou as palavras contra sua vagina.


Sucumbindo da cama, ela gritou, choramingando. Ele mordiscou, sugou, e pressionou vários dedos dentro dela. Scorch pressionava dentro e fora da sua boceta. Ela

ficou

tensa

sentindo

a

primeira

onda

de

excitação. Gritando, ela tremeu quando seu orgasmo tomou conta. Scorch continuou a lamber e chupar sua vagina, mesmo quando ela lhe implorou que não. Através de seus dedos e lábios ele a trouxe para um segundo orgasmo. Victoria não podia fazer nada, além de se entregar sob seu toque. —É isso aí, baby, me dê tudo. Após seu segundo orgasmo ela não podia se mover. O prazer cobria cada sensação dentro de seu corpo. Scorch se preparou cobrindo seu corpo. —Agora eu vou te foder e acasalar com você ao mesmo tempo. Ele deslizou seu pênis nu dentro dela. Ela sentiu a dura longitude dele enchendo-a. Seu eixo parecia mais longo e maior de alguma forma. Olhando em seus olhos ela viu o azul percorrer um tom mais profundo quando seu lobo veio para frente pronto para reclamá-la. Suas mãos eram as suas próprias quando cercaram seu corpo, abraçando-a. Ela viu que seus dentes cresceram a muito tempo, mas ele não a deixaria ver o verdadeiro


comprimento enquanto ele a segurava. Seu corpo não era seu, mas de Scorch para fazer o que ele desejasse. —Eu te amo, Tori. Você vai ser minha vida, e eu vou fazer tudo ao meu alcance para mantê-la segura. Inclinando-se, ele deu um beijo em seu pescoço, lambendo a pele. Ela sabia o que estava por vir, e ela se sentiu em paz sobre como se tornar sua companheira.

Lambendo um pedaço delicado de seu pescoço, Scorch sentiu seu lobo queimar dentro dele pronto para reivindicar Victoria como a sua própria. —Eu te amo, Scorch. Acasale comigo, me fode. Eu vou estar ao seu lado para o resto de nossas vidas. — As palavras dela acalmaram seus pensamentos conturbados. Inalando sua fragrância, ele olhou para o teto e uivou. Mandy estava em casa com eles. Victoria não sabia porque a outra mulher concordou em ficar para trás enquanto ele acasalava com ela. Ele disse ao bando todo de suas intenções no dia anterior,

mas

vida. Todos

ninguém

eles

discutiu

queriam

que

com

sua

escolha

ele

acasalasse

de com

Victoria. Sua matilha viu que o fez feliz, e todos sabiam que Victoria era quem seu lobo queria.


Tome-a. Acasale com ela. Reclame-a. Com a alta da lua cheia no céu ele bateu profundamente dentro de seu sexo sentindo a ondulação em torno dele. Sua vagina era tão incrivelmente apertada, e não havia outro lugar que queria ir que não fosse dentro de seu corpo. Ele mordeu seu pescoço sentindo o pulso bater rapidamente sob sua posse. Ela estava pronta para ele marcá-la assim cada outro lobo macho saberia a quem ela pertencia. —Eu te amo, Tori, —disse ele. Afundando seus dentes em sua carne ele a puxou enquanto penetrava dentro de seu corpo. Ela não lutou com ele, e então ele sentiu seus dentes afundando em sua carne, marcando-a. Scorch a levou mais do que nunca, mordendo e afundando seu pau mais profundo. Ele rosnou quando suas bolas apertaram, tão perto de perder o controle. Victoria mostrou seu pescoço, e ele fez a mesma marca amorosa pontilhada em sua pele. —Nós estamos acasalados agora. Não há como voltar atrás, —disse ele. —Eu não quero voltar. Foda-me, Scorch. Caindo na cama, ele pegou suas mãos ao lado de sua cabeça e esperou que ela começasse a se empurrar para o seu pau. Batendo dentro dela, Scorch a fodeu duro assistindo


a dança de prazer em seus olhos. —Eu não vou durar, —disse ele. —Eu não me importo. Goze, Scorch. Enche-me com a sua descendência, companheiro. Suas palavras o deixaram selvagem, e ele bateu no fundo, uma e outra vez. Victoria gritou, e ele sentiu sua vagina apertar em torno dele quando seu orgasmo assumiu. Deslizando dentro dela uma e outra vez ele sentiu suas bolas apertarem, e então ele a fodeu duro quando seu orgasmo

correu

através

dele. Seu

pênis

enviando

sua

semente profundamente dentro dela. Desmoronando sobre seu corpo, ele ofegava para respirar. Victoria colocou os braços ao redor dele. Ele ouviu o uivo do bando quando eles sentiram a mudança dentro dele. —Nós estamos acasalados agora, —disse ela. Acariciando as marcas de seus dentes contra o pescoço dela, ele sorriu. —Sim, não há como fugir disso agora, baby. —Eu quero um casamento para confirmá-lo aos olhos da lei. Ele se inclinou para trás para olhar em seus olhos. —O que?


—Mandy é acasalada e se casou. Eu quero ambos. Scorch reivindicou os lábios sentindo sua vagina apertar quando ele enfiou a língua em sua boca. —Victoria, meu amor, minha companheira, a igreja está reservada para daqui a uma semana. O pastor é um bom amigo meu, e ele está disposto a nos casar o mais rápido possível. Esfregando o nariz em seu rosto, em seguida, até sua marca, ele pressionou beijos ao longo dela. —Agora, o que você diz sobre uma corrida? — Ele perguntou, querendo sair e esticar as pernas. —E as crianças? —Mandy está em casa. Ela sabia que eu queria acasalar com você hoje, e ela já teve sua corrida. Tomando-lhe a mão, ele a puxou para fora do seu calor e levou-a para fora do quarto. Eles estavam nus quando passaram por Mandy. A nudez nunca preocupou qualquer um de sua matilha. Mandy sorriu para eles quando eles passaram. —Meu alfa e minha rainha. — Ela inclinou a cabeça, e Victoria parou. —Você é minha melhor amiga. — Enquanto Victoria abraçava Mandy, Scorch observava a ternura dentro dela aparecer. —Muito obrigada por me aceitar em seu bando. —Este é o seu bando agora. Vá e façam uma corrida


para que todos tenham a chance de sentir os dois juntos. — Mandy os conduziu para fora da porta. Uma vez que eles estavam fora do portão da frente, ele a viu se transformar no mais belo lobo vermelho que ele já viu. Transformando-se em seu lobo, sentiu a aceitação do bando quando todos eles sentiram os dois juntos. —Parabéns, —disse David, pensando as palavras. —Bem feito, alfa. —Bem-vinda ao bando, Victoria. Todas as aceitações vieram para os dois. Ele sentiu as emoções mudarem dentro dela. Victoria era parte de sua matilha e, finalmente recebeu uma família. O lobo dela se dobrou contra seu lado. —Eu sei, querida, eu sei. Nós somos uma família, e todos eles te amam como uma dos seus. Ele adiantou-se à espera que ela o seguisse. Juntos, eles se afastaram da casa e avançaram. O poder da lua cheia caiu sobre as costas os guiando em sua corrida. David e o resto do seu bando seguiu atrás deles. Juntos, eles correram para frente, indo como uma família para o futuro. Scorch sabia que Victoria chegou a ele, a fim de atraílo para longe, mas ao fazê-lo, ele encontrou sua companheira e a mulher destinada a ser sua mulher. Quando eles estavam no limite em direção ao ‘Clã’, os


outros

lobos

inclinaram-se

agradecendo-lhes. Scorch

fez

amizade com Julie e queria que o outro bando soubesse que eram sempre bem-vindos em suas terras. Ele não acreditava na luta com outros bandos. Eles eram todos iguais, e Victoria perdeu muito ali. Era justo para todos eles seguirem em frente. Pelo resto da noite eles correram com o bando desfrutando a companhia um do outro. Victoria ficou ao seu lado. Na manhã seguinte, ele acordou com Victoria em seus braços,

e

ele

cheirava

a

mudança

companheira estava grávida de seu filho.

dentro

dela. Sua


Dez anos depois. Scorch olhou para fora de sua janela e riu. Victoria estava deitada no chão, com mais de vinte crianças em torno dela. Eles estavam todos rindo e copiando o que ela estava fazendo enquanto fazia anjos na neve. Quatro das crianças eram suas próprias, pelo cheiro dela, ele sabia que ela estava grávida mais uma vez. Nos últimos anos, a sua matilha prosperou. Mandy e David tinham mais de cinco filhos. Pensando na outra mulher viu Mandy se aproximando do grupo. Todos eles foram chamados para o jantar. ‘O Clã’ aceitou o menino, Ben, como seu novo alfa. Julie e Edward os guiaram juntos. Scorch e Victoria estavam presentes para o acasalamento de Julie e Edward. Foi incrível ver o amor entre os dois, embora Edward fosse mais velho. A porta do quarto se abriu, e Victoria estava em seus braços segundos mais tarde. —Olá, companheiro, —disse ela, aconchegando-se perto.


—Mandy alimentou-os? —Sim, ela está esperando por nós para ir até lá também. — Seu estômago roncou. —Você está com fome, baby? — Ele perguntou, sabendo a resposta. —Estou sempre com fome. —Você está esperando outro, meu amor. — Ele passou a mão sobre a barriga arredondada. —Mais uma vez? — Perguntou ela. Ela deu à luz mais de três anos atrás, seu último filho. —Mais uma vez. Ela colocou os braços em volta do pescoço. —Isto pede uma celebração. —Eu não poderia concordar mais. — Fechando os lábios até os dela, ele deu um passo atrás para fechar a porta. O resto

de

sua

matilha

poderia

esperar

para

a

sua

celebração. Ele estava tendo a sua agora em seu corpo disposto.



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