1
_______________________________________________________________________Por Carlos Coléct
|| Não precisamos seguir "moldes" || Olá, primeiramente, gostaria que compreendessem que estas palavras não são de crítica, no mau sentido, mas para induzir à uma reflexão. Pois bem, estamos vivendo dias de restauração e Teshuvá, porém percebo que muitos estão saindo de um "sistema de PADRONIZAÇÃO estereótipa" e assim entrando em outro " sistema de PADRONIZAÇÃO", ou seja, em outros MOLDES ESTEREÓTIPOS. Por exemplo, isto percebe-se nos "jargões" usados, tais como "chaver", "shavua tov","baruch hashem", dentre outras palavras hebraicas que identificam certo grupo de pessoas, porém estamos em LIBERDADE para falar ou não, só precisamos compreender que NÃO precisamos FALAR certas palavras para nos sentirmos dentro de um grupo que está passando por Teshuvá, até porque , eu PARTICULARMENTE não vejo a necessidade de se falar em hebraico estando no Brasil , e sendo brasileiro natural falando com outro brasileiro natural, eu posso dizer " amigo", boa semana", "bendito seja", "tchau". Não precisamos entrar em certos MOLDES , não precisamos seguir padrões rabínicos judaicos. O brasileiro em sua essência dá muito valor ao que vem de fora, ou seja, a cultura de fora é sempre melhor e mais aceita pelo brasileiro. Isto é muito claro , basta notar quando um americano chega em certo ambiente, ele é visto com um olhar de grande admiração e tido como superior, e assim é com qualquer estrangeiro, e segundo relatos isto não ocorre nos países estrangeiros, mas é uma característica brasileira. Alguém que chega ao Brasil falando com sotaque será muito bem recebido, e será tido como melhor , mais inteligente ou mais sábio, pois esta é a mentalidade no Brasil. Portanto, esta mentalidade continua naqueles que estão em processo de Teshuvá, isto é, o falar uma lingua de fora , que no caso é o hebraico, dá uma sensação de ser melhor e mais sábio .Há uma falsa sensação de superioridade espiritual.
Shalom Carlos Coléct www.centroteshuva.blogspot.com