"Chapeuzinho Vermelho e a floresta azul", Helena R. [4º ano B – 2020]

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Oi meu nome é Chapeuzinho Vermelho, moro em uma pequena cidade na região da Floresta Azul ou Floresta de Hallerbos na Bélgica, país da Europa.

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Sou uma menina de olhos azuis, como os olhos da minha querida avó. Eu amo comida japonesa e hamburguer, acredita? Tenho um cachorro chamado Whisky, minha mãe se chama Patrícia e minha avó, que tem olhos azuis, se chama Renata. Falando em avó, hoje vou contar uma história impressionante que vivi. Bom, tudo começou quando descobri que minha avó estava doente. Minha mãe disse para levar uma cesta cheia de guloseimas. Uma garrafa de gim. Algumas tônicas para ela. A vovó Renata, vive em uma casa de madeira muito chique no final da floresta Azul. Para morar no final da Floresta Azul, as pessoas têm que ser muito chiques mesmo, eu adoro aquele lugar, principalmente na primavera, quando tudo fica azul por causa das flores que existem por lá. Então, coloquei minha camiseta branca com golas e babados, uma saia preta um cinto preto, meus sapatos rosas. Então sai de casa. No muro da saída estava minha capa vermelha que estava secando, mas, mesmo assim, eu coloquei. Segui meu caminho.

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Então estava já no meio do caminho da floresta quando dei de cara com o LOBO que costuma viver nas redondezas. Então o LOBO começou a puxar papo comigo, a ser simpático. E elogiou a minha roupa e meu cabelo. Eu gostei dele. Contei para ele que estava indo visitar a vovó Renata, que mora no final da Floresta Azul. Ele me contou sobre um caminho novo com flores de outras cores e me ensinou como chegar na casa da vovó por este novo caminho. E aí comecei a seguir este trajeto. Um tempão depois, eu finalmente cheguei na casa da vovó Renata. Na verdade, não encontrei nenhuma flor colorida no caminho. A porta da casa da vovó estava destrancada. quando eu cheguei no andar de cima reparei que a carinha da vovó não era das melhores então deixei a cesta com as guloseimas. O gim em cima da bancada no quarto dela. Perguntei: — Vovó Renata, cadê seus lindos olhos azuis? 4


Ela respondeu: — Ah minha querida, é que quando vamos envelhecendo a cor dos nossos olhos vai mudando. — Oh vovó, que nariz grande que você está, está maior do que o do meu papai. Ela respondeu: — Oh querida princesa, é por causa da gripe. —Oh vovó, que dentes grandes que você tem, é até maior que do drácula. Então a vovó abriu uma boca gigantesca e “ops”, me engoliu. Dentro da barriga da vovó, era muito escuro, mas ouvi uma voz parecida com a da vovó Renata, que me disse: — Oi minha princesa, você também veio parar aqui, que tragédia. Como vamos sair agora? — Vovó? Eu disse abismada, é a senhora mesmo? Então nós duas começamos a conversar e a vovó Renata me contou que o lobo bateu na porta da casa dela, disfarçando a voz, fingindo ser eu, por isso ela abriu a porta.

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Ela estava muito ansiosa pela minha chegada e não tomou os devidos cuidados que sempre costuma tomar, olhando pela janela quando alguém chega. Assim que ela abriu a porta, o lobo, “nhac.”, devorou ela em uma única bocada. A vovó Renata me contou que falou para o lobo aquela frase que ela sempre diz quando alguém faz uma coisa feia e errada: — Não foi assim que a vovó te ensinou! Dessa vez essa frase não adiantou muito, pois na verdade se tratava do lobo e não de mim. Eu também contei para a vovó como o lobo tinha me enganado com a conversa do novo caminho de flores coloridas. No meio da nossa animada conversa no escuro, escutamos um barulho muito forte do lado de fora da barriga do lobo, quase igual ao barulho de um trovão. Vovó, com toda sua experiência de vida e sabedoria, me disse:

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— Chapeuzinho, isso é um ronco, eu me lembro quando seu avô também roncava assim quando dormia depois das refeições. Meu Deus, mas nós fomos a refeição! O que vamos fazer agora? Eu fiquei muito preocupada de perceber o medo da vovó e então me lembrei que no meu bolso da capa, sempre carregava comigo uma pequena lanterna laranja e verde neon. Comecei a fazer um sinal com a lanterna de dentro da barriga do lobo, piscando a luz para avisar quem chegasse que nós estávamos lá dentro e nos ajudassem. Logo depois, ouvimos um barulho diferente como se alguém estivesse subindo as escadas da casa da vovó em direção ao seu quarto. Imediatamente a barriga do lobo se abriu e um caçador forte que estava procurando pelo lobo a muitos anos tirou a gente daquela nojenta escuridão. Eu contei para o caçador como vovó.eu tínhamos ficado presas lá dentro. Que graças a ele nós conseguimos nos salvar antes que o lobo fizesse a digestão completa. – “urgui”.

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Vovó agradeceu muito o caçador e convidou ele para fazer um brinde de gim tônica com ela, como forma de agradecimento. Enquanto eles brindavam, eu tive uma ideia! Fui correndo para o jardim da vovó e quando cheguei lá, peguei todas as pedras que pude. Com todas elas na mão, corri novamente escada acima para o quarto da vovó e joguei todas dentro da barriga do lobo, para ficar bem pesada. Logo depois, costurei a barriga dele com um fio branco de nylon que encontrei na bancada da vovó, do tempo que ela fazia artesanato de pulseiras com miçangas. Logo que o lobo acordou, tentou fugir, mas não conseguiu por causa das pedras, acabou rolando escada abaixo pois estava muito pesado e morreu. Com tudo resolvido, deixei a vovó e fui para meu curso de histórias em quadrinhos no centro da vila, onde moro. Eu tinha que criar uma história em quadrinhos com um animal como personagem. Criei uma história bem maneira que é assim: 8


Eu estava indo à casa da vovó e depois de ficar um bom tempo lá batendo papo, quando ia embora, a vovó percebeu que o lobo estava querendo nos comer. Nesse momento, ela disse para eu pegar um caldeirão que estava com água e que era para colocá-lo na lareira. Eu fiz isso rapidinho. Logo depois, quando o lobo desceu a chaminé caiu direto no caldeirão e ele acabou virando jantar para mim e para vovó. E esse e o fim da nossa história, até a próxima pessoal, tchau.

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