Chapeuzinho Vermelho e as 27 versões [4º ano D] by Vera Cruz

4o ano D

CHAPEUZINHO

VERMELHO e as

versões

4o ano D

CHAPEUZINHO VERMELHO e as 27 versões

SUMÁRIO Apresentação �� 5 O pássaro militar �� 7 Paschoal, o rato �� 10 Vovó �� 17 O Lobo �� 20 Chapeuzinho Vermelho e eu �� 22 O Lobo, os doces e a vovó �� 25 O Lobo bonzinho �� 30 A verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho �� 34 A história do Lobo �� 37 Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau �� 40 Chapeuzinho Vermelho pelo ponto de vista do Lobo �� 44 Green, a Chapeuzinho Verde �� 47 A história de Chapeuzinho Vermelho �� 51 A verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho: A coruja curiosa �� 54 A Chapeuzinho Vermelho �� 58

Chapeuzinho Vermelho e a cesta de doce �� 60 O pequeno Lobinho �� 63 Formiga × Lobo × Chapeuzinho Vermelho �� 66 Eu vendo a novela das 11:00 com Vovozinha�� 69 A pulga �� 72 O mundo paralelo... �� 76 A história que a vovó contou para você�� 79 A saga de Robertone �� 82 A outra história da Chapeuzinho Vermelho �� 86 Chapeuzinho Vermelho �� 89 A vida de Silvia até a morte... �� 92 Chapeuzinho Vermelho �� 95

APRESENTAÇÃO Durante o 1o semestre de 2022, mergulhamos em muitas leituras da história da Chapeuzinho Vermelho, das versões tradicionais a tantas outras. Imaginar e recriar esse conto foi um grande desafio para nós do 4o ano D. Um dos nossos projetos de Língua Portuguesa teve como objetivo narrar um clássico da literatura infantil de um ponto de vista incomum, partindo da visão de um personagem. Por meio da leitura de diferentes versões, ampliamos nosso repertório sobre a história dessa personagem dos contos populares. Nosso propósito, no entanto, era promover a mudança do foco narrativo. O desafio foi executado com sucesso, como se pode verificar nos textos deste livro, que trazem um toque de originalidade e autoria de cada um de vocês. Para potencializar esse projeto, fizemos não apenas uma Sessão Simultânea de Leitura, como também realizamos um percurso de escrita, que incluiu uma produção coletiva, outra individual e a análise de textos bem escritos. Desse modo, refletimos sobre a construção dos personagens, do cenário e dos acontecimentos da narrativa. Assim, vocês foram convidados a reescreverem esse conto popular do ponto de vista não do narrador, mas de um de seus personagens. “Será que o Lobo contaria essa história assim?” “E a Vovó?” “Chapeuzinho nos contaria mais detalhes que só ela sabe?” Claro, à medida que a escrita progredia, os textos tomaram caminhos bem distintos, de acordo

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com nossas escolhas. Alguns eram engraçados; uns, delicados; outros, tristes; e houve aqueles até com um toque de suspense. Depois de muitas idas e vindas, em um longo processo de escrita e revisão, os textos ficaram incríveis! Esta é a versão final do nosso trabalho, uma coletânea de textos escritos por vocês. Foi uma alegria e uma emoção para nós vivenciarmos, juntos, estas histórias.

Professoras Lays Pereira e Bárbara Pádua Orientadora Emiliam Cunha (Dami)

André Sztrajtman Fonseca

O PÁSSARO MILITAR

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Olá, eu sou o Frederico, um pássaro que é líder das asas unidas da floresta. Eu tenho pelos alaranjados e amarronzados e sou muito teimoso, tenho que admitir. Mas, hoje, eu vou contar uma história para vocês. Um dia eu estava sobrevoando a área militar dos pássaros (Oficial) que fica na Floresta Amazônica. Naquele dia, as árvores estavam bem distorcidas, quando avistei algo estranho e vermelho conversando com um lobo. Eu achei meio suspeito, fiquei observando e ouvi ela falando: — Estou indo na casa da minha avó! — disse a menina de vermelho. — Onde fica, menina? — respondeu o Lobo. — No bairro Brooklina. — Ah eu sei, aquele caminho é mais rápido para chegar lá! — disse apontando o caminho. Cada um foi para um lado e eu usei uma armadura para ficar invisível e olhar mais de perto, fui sobrevoando a menina que estava de capa vermelha, quando chegou em uma casa, vi que ela bateu na porta e perguntou: — Toc, toc? — Quem é? — disse a vovó. — É a Chapeuzinho, sua neta querida! Trouxe alguns doces. — Pode entrar, minha filha! Quando ela entrou na casa, eu entrei junto e ouvi ela conversando, mas percebi que não era coisa séria. Então, saí da casa pela janela e vi aquele lobo de novo. Fui verificar, mas quando ele tentou me comer, eu me irritei. Nesse momento, em cima de mim, tinha fumaça e lembrei em voz alta: 10

— Ah, é o trio da fumaça. No meio dessa confusão toda, o lobo sumiu. A menina de capa vermelha comeu os doces com a sua avó. E eu voltei para minha casa. — Boa noite, filho. — Ah, papai! Só mais um pouco! — Não, já são 10 hrs da noite, beijos até amanhã! FIM

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Arthur Possidente Balbi

PASCHOAL, O RATO

Olá, sou Paschoal, o rato. Acho que você não me conhece, o autor ficou com preguiça de introduzir um rato na história. Eu sou muito guloso, sabe? Repito o prato todo santo dia, tenho pelo cinza, olhos marrons, meu rabo é rosa que nem bumbum de neném e geralmente sou legal. Moro em um buraco dentro de um toco de árvore, lá tem um sofá-cama (com muita sujeira de queijo) e uma mesa cheia de queijo. Quando encostamos nela faz um barulho assim: “TECTECTECTECTECTECTECTEC.” No meu quarto, tem uma cama queen com uma cabeceira feita de queijo, com minha palmilha em cima, porque uma das minhas pernas é maior que a outra. Quando abro a porta do meu quarto, faz um som assim: “Nheeeeeeeem.” Um dia, eu senti um cheiro vindo da minha vizinha humana. Um cheiro muito bom, segui o cheiro até chegar em uma cozinha cheia de louça para lavar, encontrei a fonte do cheiro, uma cesta com um monte de guloseimas, inclusive queijo! Entrei na cesta e comecei a comer tudo, quando a cesta começou a se mexer, então espiei por uma brecha e, pode acreditar, uma míni-humana levou a cesta e está na estrada afora, estou perdido! A menina andou, andou, andou e andou, e eu só olhando minha casa saindo de vista. Uma coisa que minha mãe me ensinou é para nós sempre enfrentarmos os nossos medos e pensarmos positivo. Então, olhei para a cesta que cada vez mexia mais, senti um cheiro e falei: — Nossa, que cheiro bom! — Quem disse isso? — respondeu a humana.

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Eu fiquei quieto, vi a comida, com muita cautela, fui na pontinha do pé até a comida, e percebi que graças a Deus eu estava com a minha palmilha. De repente, percebi que já estava dando a primeira bocada no queijo quando... PAFT!!! Bati a cara na cesta, porque do nada ela parou, eu espatifei e caí no chão. Depois, eu ouvi uma conversa bem assim: — Olá, menininha, onde está indo? — Estou indo para a casa da minha vovozinha. Pensei, ouvi, pensei, ouvi e cheguei a uma conclusão, essa voz é exatamente igual à do lobo Leonardo. Ninguém gosta dele, tem um bafo de peixe do mar, mas acho que é o mar mais poluído do mundo porque, cara, é fedido pra caramba. Tem olhos azul-claros, um focinho preto e áspero, Leonardo tem um topete que tampa um dos olhos dele, tem uma linda esposa chamada Érica e um filho cachorro chamado Totonho. Mas continuando a conversa... — E o que tem nessa cesta? — falou Léo. — Tem vários petiscos que estou levando para a minha vovozinha — respondeu a menina. — Tem... churrasco? E pudim de sobremesa, tem que ser igual ao da minha mãe, tá bom? — Não tenho nada que você quer, desculpa.

— Não precisa então, mas como você vai para a casa da sua avó, vamos apostar uma corrida. Você vai por ali e eu vou pôr aqui, quem chegar primeiro ganha. — Está bem. Então essa menininha foi para um lado e o Leonardo foi para o outro, cada um na sua, todo mundo de boa, inclusive eu. Eu não queria mais saber da conversa deles, ainda bem que acabou, a única coisa que eu estava preocupado era se eu iria conseguir chegar na minha casa, depois eu comecei a comer para esquecer isso que tinha acontecido. A menina continuou andando... de repente PAFT! Bati a cara de novo, depois a menininha começou a conversar com um cachorro: — Olá, qual é seu nome, cachorrinho? — perguntou a míni-humana. — Meu nome é Ozzy Osbalbi e, só para completar, minha raça é a boxer. — Você é tão fofinho! — Eu sei, eu sei, todo mundo fala isso. — Sério? Está bem então, Ozzy, vou continuar meu caminho até a casa da minha vovó, tchau! — Espera, posso ir com você? — Claro, vem cá, vai ser muito divertido! Ah, depois eles foram, foram e foram, cada vez que eles avançavam, mais ia ficando nublado. Eles encontraram um senhorzinho, e a menina perguntou:

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— Olá, qual é seu nome, senhor? — Meu nome é Roberto, muito prazer. — O prazer é todo meu, mas... nossa, o seu nome é igual ao do meu avô. — E qual é o seu nome, menininha? — Meu nome é Lara. Em que dia você nasceu? — Que coincidência, minha neta também se chama Lara, e eu nasci em 25 de outubro, e você? — Também nasci em 25 de outubro, que coincidência danada, mas então quer ir com a gente até a casa da minha querida vovozinha? — Está bem então — finalizou o Roberto. Eles continuaram andando pela silenciosa e fria floresta, que logo ficou uma barulheira de conversa que, cara, até minha amiga pássara chamada América que estava lá por perto reclamou. Depois de muito conversar, fazendo carinho em animais e brincando de “estou vendo com meus olhinhos” até finalmente pararem para descansar, mas rapidamente voltaram a andar pela estrada afora. Do nada me veio um pensamento: “onde o Leonardo estaria agora?”. Para interromper o meu pensamento, Lara gritou: — Estou vendo a casa da minha vovó! Quando Lara terminou de falar, ela, Ozzy e Roberto saíram correndo em direção à casinha. Ela era de tijolos, com tetos de toldos e janelas triangulares. Ozzy desesperado falou:

— Estou atrasado para minha aula de yoga, tchau. — Também estou atrasado, tenho um jogo de tênis, tchau — respondeu Roberto. Fiquei impressionado com quanta coisa eles têm para fazer, eu iria roubar comida e dormir a tarde inteira, mas... aqui estou. Lara bateu na porta da casa, TOC, TOC, e berrou: — Vovó Glaucia, cheguei! — Clique no botão de cachorrinho que a porta abrirá — respondeu a vovó. Achei parecida a voz dela com a do Leonardo, porque as imitações dele são muito ruins. Lara apertou o botão de cachorro que deu um gemidinho e depois a porta se abriu, Lara foi desfilando, não sei por que, até uma cama de madeira. Depois disse com uma cara desconfiada: — Vovó, que nariz grande você tem! – logo em seguida que falou isso largou a cesta onde eu estava no chão. — É para cheirar churrasco e pudim, minha neta – respondeu a “vovó”. — Já ouvi isso em algum lugar... deixa... mas que topete é esse? — É para sair na boate, querida. — Mas para que esses grandes olhos azuis, vovó? — É para enxergar comida, bobinha. — Que boca e que bafo de peixe é esse?

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— O bafo não sei, mas a boca é para te comer, safada! Foi nessa hora que me deu um frio na barriga, porque o Leonardo saiu daquele disfarce ruim pra chuchu de vovó, pulou em cima da Lara e a comeu. Senti um encorajamento com nervosismo, mas sem pensar duas vezes abri a tampa da cesta e, usando todas as minhas cordas vocais, gritei: — Hoje você não reinará, Leozinho do Paraíba (é como eu o chamo). Saí da cesta, com muito esforço, porque tinha acabado de comer a comida inteira, subi pelo corpo dele até chegar ao pescoço, eu ia subir no rosto, mas era muito perto da boca e eu não iria sobreviver com aquele bafo, então mordi o pescoço grosso e peludo de Léo. Ele então caiu para trás mortinho da silva, logo em seguida abri a barriga de Léo para Lara sair. Nessa hora eu quase desmaiei também, porque vi saindo de dentro da barriga duas cabeças. Pensei: “cresceu uma cabeça dentro da barriga?” Olhei mais atentamente e percebi que a segunda cabeça era de uma velhinha que provavelmente era a avó dela, depois que saíram, me encontraram cheio de sangue na boca, me levaram para a casa da Lara com o táxi Arnaldo, ele chega em um minuto no seu destino. Quando chegaram, me colocaram em uma cama e pediram para eu dormir, como eu estava muito cansado, adormeci. Depois que acordei, fui pegar comida na geladeira, e senti que meu pescoço estava pesando mais que o normal, então olhei para baixo e vi um medalhão escrito PASCHOAL! FIM

Beatriz Guarise Castilho

VOVÓ

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Olá, sou a vovó, meu nome é Marta. Eu mandei uma carta para minha filha dizendo para ela trazer uma bela cesta para melhorar a minha doença.

“Olá, minha filha. Eu estou muito doente. Se você puder me trazer uma bela cesta com frutas, remédios e sucos, eu ficaria muito agradecida. Estou esses dias com dor no peito, no coração e também estou mancando. Fico sempre na cama, não consigo sair para nada. Assinado: Marta.” Depois de escrever a carta, eu chamei uma raposa para entregar para minha filha, que mora na aldeia vizinha. A raposa chegou ao destino, entregou a carta para minha filha. Depois de ler a carta, ela escreveu uma resposta dizendo:

“Mãe, Minha filha, Chapeuzinho Vermelho, vai ir até sua casa com uma capa brilhante, longa, belíssima, vermelha. Ela vai levar tudo o que me pediu. Desejo melhoras. Assinado: mãe da Chapeuzinho Vermelho.” A resposta da minha filha veio por uma pombinha. Depois de ler, esperei ansiosamente para ver minha netinha.

Quando bateram na porta, pensei que era minha netinha, mas não. Fui surpreendida por um lobo que, em um salto, me devorou. Do céu, vi tudo que estava acontecendo na Terra: o lobo se vestiu com as minhas roupas e se deitou na minha cama. Quando a minha netinha chegou, foi até a cama e o lobo a comeu. Continuei observando do céu e vi que ele voltou para sua casa. A minha filha, que era muito esperta, como eu tinha ensinado bem, ela percebeu que minha netinha não estava chegando e foi até a minha casa e abriu a porta: “Nheeeeeeeeeeeee.” (Rangeu a porta.) Não havia ninguém, mas viu pegadas do lobo e seguiu-as. Eu fui pulando de nuvem em nuvem para acompanhar o que minha filha ia fazer: Chegando lá, viu uma carta da avó do lobo, falando que ia lá na casa do lobo. Minha filha fez uma voz grossa para imitar a voz da mãe do lobo e falou: — Oi, filhinho, é sua mãe abra. A porta se abriu: “Nheeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee.” A minha filha pegou o lobo, deu um soco e ele desmaiou. Foi isso, a história terminou e eu vi minha filha voltando para casa e fazendo um bom crochê, como ela gostava de fazer todas as tardes.

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Bianca Tafarello Pinotti

O LOBO

Oi, sou o Saulo, um lobo, sou apaixonado pela Rosária (uma loba muito charmosa), sou louco por tortas de amoras e vim contar uma história. Um dia, eu estava passeando na floresta que tem muitas árvores, flores coloridas, o sol estava se pondo e as flores estavam iluminando as árvores, vi uma menina segurando uma cesta e perguntei: — Menina, aonde você vai? E o que traz nessa cesta? E ela respondeu: — Eu estou indo para a casa da minha avó que é rodeada de pinheiros. É muito fácil reconhecê-la. Na minha cesta tem balas, revistas, uma torta de amoras, queijo e vinho. Eu pensei em comê-la e comer a avó, e de sobremesa a torta de amoras. E saí correndo para a casa da avó. Quando cheguei, a menina já tinha chegado em casa. Eu ia tocar a campainha quando me arrependi. Estava indo embora e tropecei no Pom Pom (o gato da avó) e chamei a atenção de uma loba que estava por perto, que se chamava Rosária, e foi paixão à primeira vista, logo agendamos o dia do casamento. Convidamos muitos conhecidos, inclusive a família da menina. Um tempo depois do casamento, tivemos quatro filhas, elas se chamavam Bianca, Helena, Maria Beatriz e Malu. Algum tempo depois, Bianca encontrou a menina e começaram a se falar, Bianca descobriu que o nome da menina era Olívia. No dia seguinte conversaram mais e mais, foi sempre acontecendo assim até virarem melhores amigas inseparáveis. Fim!

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Dora Soares Barros

CHAPEUZINHO VERMELHO E EU

Prazer, eu sou uma Beija-Flor e me chamo Julieta Belletty Oliveira. Sou azul com vários detalhes roxos. Eu amo sugar néctar das flores, principalmente das azuis, rosas e vermelhas, eu também vou contar uma coisa que ninguém sabe o mais importante, sou o animal de estimação de Liz Belletty Oliveira, mais conhecida como Chapeuzinho Vermelho, porque ganhou um capuz vermelho da avó, por isso o apelido. Um dia desses que parecia comum, Kaite (a mãe de Liz) pediu para nós (Liz e eu) irmos lá na cozinha, para entregarmos uns doces e vinho para Clarisse Belletty, avó de Liz, que estava doente trancada na sua casa no final da estrada afora (a mesma que deu o capuz vermelho a Liz). Quando eu e Liz estávamos no meio do caminho da estrada afora, nós encontramos um ser tão, mas tão feio, que quase DESMAIAMOS. Nós achamos que é um lobo (ele era mais ou menos educado, era bem magro, fazia um som esquisito e bem careta, muito, mas muito careta): — Olá, Chapeuzinho de Capuz Vermelho — disse o lobo careta. Liz respondeu bem brava: — Não é Chapeuzinho, muito menos Chapeuzinho de Capuz Vermelho, é Liz!! — Vamos começar do começo? — disse o lobo. — Sim — disse Liz. — Oi, prazer! Eu sou o lobo. Aonde você vai? — Aonde você vai? — disse Liz. Eu só fiquei ouvindo o mole, mole da Liz e do lobo, até que falei: — Vamos na casa da Clarisse, vó de Liz!!!! 25

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— Vamos apostar corrida?!! — disse o lobo. — Tá bom — eu e Liz falamos juntas. Quando chegamos na casa da Clarisse, o lobo disse: — Hahahahaha, eu ganhei. — Tá bom, você ganhou, bora brincar que eu sou a sua dona, Juju é minha papagaia e você é meu cachorro? — disse Liz. — Sim!! — eu e o lobo falamos juntos. E todo mundo acha que a Liz foi devorada pelo lobo que o nome é Claudio, então nós mentimos, então “esse foi o fim de Liz, mas não o meu”. Eu voltei para casa chorando e Kaite começou a chorar com a notícia, daí eu comecei a chorar novamente. Assim, com a morte de Liz, eu comecei a viver com a Kaite. Kaite divulgou a história, a triste história, no Instagram. Nós ficamos muito, mas muito famosas, e agora moramos em “Wollywood”. Mas, antes de voltar para casa, eu fui para o lago beber água fresca e encontrei o lobo sendo empurrado do topo da montanha por um caçador. Então encontrei a Lais Groove, minha melhor amiga coruja, e contei tudo, toda a história para ela. E vivemos felizes para sempre.

Helena Cerino Barros

O LOBO, OS DOCES E A VOVÓ

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Olá, sou o lobo mau, amo comer doces. Tudo começou quando eu estava andando na floresta, caçando um coelho fofo e inocente. Estava um dia lindo, havia muitas árvores com folhas bem verdinhas. Quando uma menina tropeçou em mim e perguntou: — Oi, qual é seu nome? — Lobo... Mau. — Por que você parece uma raposa sem-vergonha? Então, eu respondi: — Eu sou o assassino que matou todo mundo. — Não acredito que uma raposa matou todo mundo. — Eu não sou uma raposa!!!!!! — Tá bom, tá bom, você é um lobo... — Agora melhorou. — Você nasceu de uma raposa? — Eu não sou parecido com uma raposa. — Quero ver.

— E este é o lobo:

— Viu? Eu não pareço uma raposa. — É claro que você não é uma raposa. Elas são fofas, bonitinhas e lindinhas, e os lobos são feios, rabugentos e chatos. — Não fala isso, sou muito fofo. — Não! — Você que não tá vendo. — Tá, tá, tá. — Mas o que você leva nessa cesta? — Doces e mais doces.

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— Posso comer? — Não, porque é para a minha avó. Então peguei a cesta e saí correndo, mas aquela menina foi correndo atrás, e gritando: — Me devolve a cesta de doces, é para minha avó!!! Meu Deus, quase estourou meus tímpanos, mas voltando ao assunto, enquanto corria, tropecei em um pedaço de madeira, por sorte não era outra menina irritante, mas a cesta acabou caindo no rio. Eu fiquei muito preocupado com os doces, mas aquela menina acabou me alcançando e disse: — Pega a cesta! — Não. — Pega a cesta! — Não porque... — Você tem medo de água, né? — É claro que... — Sim. — Se eu entrar no rio você me dá um doce? — Sim. Então entrei no rio, peguei a cesta e perguntei: — Cadê meu doce?

— Não vou te dar. Eu fiquei tão bravo que peguei a cesta de doces e comi tudo, aí ela ficou brava e saiu correndo para a casa da avó. Eu saí correndo atrás, gritando: — Está tudo bem? Mas ela não ouviu, então fui até a casa da avó, cheguei lá, a vovozinha estava no banheiro, começou a bater um vento e fiquei com frio e vesti a camisola, a touca e os óculos. Logo, depois Chapeuzinho chegou e disse: — Que olhos grandes você tem! Eu ia dizer que eu era o lobo, mas fingi que era a vovozinha, então respondi: — Eu sempre tive esses olhos, minha netinha chata. — Mas que bocão linguarudo você tem! Então eu fiquei bravo e decidi comer ela. Quando a vovó voltou do banheiro, ela tomou um susto e eu expliquei tudo pra ela e ela respondeu: — Obrigada por matar essa chata e enxerida. E aí viramos melhores amigos e vivemos felizes para sempre. Fim

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Isabel Parreira Penna

O LOBO BONZINHO

Oi, sou o lobo, mas podem me chamar de Cláudio, porque esse é meu nome. Hoje vou contar o meu lado da história. Eu estava na minha caminhada do dia como sempre.... E avistei uma garotinha com capuz vermelho, saltitando e cantarolando: “Pela estrada vou bem sozinha levar esses doces para a vovozinha”. Então fui falar com ela: — Oi, garotinha. A garota respondeu: — Oi, me chamo Lara, mas pode me chamar de Chapeuzinho Vermelho — respondeu a menina, ela estava falando bem irritada. Eu respondi: — Sou o Cláudio. A Chapeuzinho Vermelho disse: — Que nome estranho, né?... Bem, preciso ir para chegar rápido na casa da minha vó, que se chama Jubiscreuza, nome mais estranho ainda. Eu não fiquei nada irritado pelo que a Chapeuzinho disse. Então, eu respondi rápido: — Eu não acho esses nomes estranhos, mas, não vá!!!!!!!! Vamos brincar! Então, a Chapeuzinho Vermelho respondeu: — Que pena, vai brincar com outra pessoa, eu vou me atrasar se brincar com você.

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Senti que a Chapeuzinho Vermelho falou irônica no começo, mas depois acho que ela falou a verdade. E saiu saltitando e cantando a mesma coisa que nem o começo. Segui ela para ver o que iria fazer, e a avistei andando... Ela iria cair da montanha! Precisava salvá-la, peguei um tronco e coloquei na montanha, subi nela para ver se estava confiável e cheguei até o final. A Chapeuzinho Vermelho me viu, passou também, mas se achando, desfilando e... O tronco ia cair! Então peguei um cipó rápido, e eu joguei para ela pegar, e a Chapeuzinho agarrou-se rapidamente. Então, o tronco caiu, e a Chapeuzinho se segurou no cipó, e ficou balançando para chegar para o meu lado, e ela conseguiu. Eu a segurei, e coloquei-a no chão, e consegui salvá-la. E falei: — Vá por lá, você chegará mais rápido — eu disse apontando para o caminho mais longo. A Chapeuzinho Vermelho respondeu: — Como você sabe? Mas, como você ajudou, vou confiar em você. Eu fiquei com o caminho mais curto. Quando cheguei na casa da vovó, bati na porta, toc-toc, e alguém respondeu: — Quem é? Eu respondi: — Sou eu, o Jorge, vamos rápido, a Lara está chegando!!! A pessoa abriu a porta, era uma idosa que falou: — Entra rápido!

Eu entrei e disse: — Vamos, Jubiscreuza!! Depois de um tempo... Alguém bateu na porta toc-toc. Eu disse: — Deve ser a Lara! Quando estava abrindo porta, estávamos preparados. E... “Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida! Lara! Lara! Lara!” A Lara disse: — Vocês fizeram uma surpresa? Eu odeio! Então, eu tirei a máscara de Lobo e disse: — Sou eu, seu pai Jorge. Feliz aniversário! E a Lara respondeu: — Vou para o meu quarto! E foi assim que ficou a família, todos tristes no aniversário de 01/02/2013. E a Chapeuzinho Vermelho ficou trancada no quarto, ela não saía de lá e... a Chapeuzinho Vermelho saiu do quarto e falou: — Deixa, só eu como o bolo, que deve estar uma delícia. Ela entrou no quarto novamente, quando... ela saiu de novo e falou: — Eu esqueci do brigadeiro! E ela entrou no quarto, e saiu novamente e etc. Acho que você já sabe o que aconteceu... ela pegou todos os doces, afinal ela é muito comilona. Fim. 35

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Julia Beatriz Bassoi

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO

Oi! Meu nome é Olívia Corumeia de Silva e eu sou uma abelha. E gosto de sugar o néctar das flores, é delicioso! Mas é a única comida que nós abelhas comemos. Tenho 10 filhos e sou solteira. Agora que já falei sobre mim, vou contar a história. Eu estava na floresta sugando o néctar de uma flor (e eu sou bem xereta), olhei para cima e vi o lobo conversando com uma menina (linda de morrer, linda demais) e ouvi a conversa toda, o lobo perguntou: — Aonde você vai com essa cesta, Chapeuzinho? — Lobo curioso... Fuuuu, tá bom, eu te conto... tem frutas, suco de morango e salada. Agora tchau. — Para onde você vai? — Para a casa da minha vó. Ela está doente — disse Chapeuzinho. — Eu tenho uma proposta — disse o lobo. — O quê? — respondeu a menina. — Que tal se você for por esse caminho, tem bastante flores, você pode pegar para a sua vó, aí eu vou por aquele. Na verdade, é porque tenho que ir para casa. — Tá bom, não tenho nada para fazer mesmo. A menina (linda e bela) aceitou. Quando ela falou “Tá bom”, o lobo saiu correndo e passou um vento que eu caí da flor que eu estava sugando o néctar, e eu fiquei perdida. Uma hora depois, cheguei perto da única casa da floresta e pensei que era a casa da vovó, entrei pela janela. Quando olhei para cama, o lobo estava com um barrigão, eu entrei e fiz “ZZZZZZ”, e o lobo morreu de medo, caiu da cama e gritou:

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

— AAAAAAAAAAAAA, SOCORRO UMA ABELHA!!!!! Quando a Chapeuzinho estava entrando em casa, o lobo a “atropelou”. O lobo caiu em uma pedra furou a barriga e morreu. Então vovó disse: — Oi, minha netinha, quer tomar um chá? Fiz um bolo. — Pode ser vovó, eu trouxe algumas comidinhas. Então elas se alimentaram e viveram felizes para sempre.

FIM!!!!

Julie Emi Onishi

A HISTÓRIA DO LOBO...

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

Olá, eu sou o lobo, meu nome é Alex, gosto de comer pessoas como a Chapeuzinho Vermelho e a Vovó à milanesa. Eu moro numa caverna na floresta, dentro da minha casa tem uma cama macia de folhas e penas de aves. E então, estava uma manhã linda, eu estava caminhando para caçar o meu almoço e a floresta estava cheia de flores, árvores, pássaros e cogumelos. Alguns segundos depois eu vi uma menina cantando assim: “Pela estrada afora eu vou nesse caminho entregar essas guloseimas para a vovozinha, oi passarinho, oi esquilinho, que flores lindas, ela mora longe, o caminho é deserto...” Eu já estava sentindo o gosto dela, eu ia pegá-la, mas não fiz isso, senão os caçadores iam fazer churrasco de lobo, então perguntei: — Ei, quem é você! Qual é seu nome?

Ela respondeu tremendo: — Oi, meu nome é Elisabet, mas pode me chamar de Chapeuzinho Vermelho. Então eu perguntei: — Chapeuzinho, o que tem dentro dessa cesta? Ela disse: — Dentro da cesta tem biscoitos de chocolate e leite para a minha vovó, que vai fazer um piquenique no jardim da varanda da casa dela. Eu estou levando esta cesta para o piquenique que fica lá atrás daquela árvore grande. Eu pensei em fazer uma corrida em que Chapeuzinho ia pelo caminho longo enquanto eu ia no caminho curto, assim eu chegava primeiro e já aproveitava e comia a vovó de chapéu e a menina. Então falei: — Você quer fazer uma corrida: eu vou nesse caminho e você no outro, você aceita? — Sim! — respondeu a menina animada. Alguns minutos depois cheguei na casa da vovó antes dela e bati na porta... TOC, TOC, TOC... e a porta abriu. Então eu entrei e vi a vovó na cadeira, andei devagar e pulei para atacá-la, mas ela virou e me bateu com a bengala e eu desesperado saí correndo da casa da vovó e voltei para a minha casa na floresta. Fim. Tchau!

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

Laura Kozak Dolhnikoff

CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBO MAU

Olá, eu sou a Úrsula, mas todos me chamam de vovó mesmo. Eu tenho uma netinha muito linda chamada Elisabet, eu fiz um capuz vermelho para ela e lhe ficou tão bem, que agora ela é chamada de Chapeuzinho Vermelho. Tenho uma filha muito gentil que se chama Carolina, todo fim de semana ela pede para a sua filha levar uma cesta de comida para mim com bolo de cenoura e vinho. Quando é Dia das Mães, ela me manda “a cesta”, que vem com torta de maçã, bolo de cenoura com cobertura de brigadeiro, vinho tinto, manteiga, musse de maracujá e salada de frutas frescas. Um dia, eu estava na minha cama, deitada, porque estava doente, mas tive que me levantar para pegar o correio e aí vi que minha filha tinha me mandado uma carta dizendo que dia 8 era Dia das Mães e que receberia “a cesta” e como dia 8 era naquele dia eu fui me preparar para quando minha neta chegasse com a cesta. Esperei, esperei e esperei, mas ela estava demorando muito, comecei a ouvir algo, então coloquei meu aparelho auditivo para ouvir melhor e quando coloquei ele, ouvi passos rápidos e uma respiração pesada, depois alguém bateu na porta: — BUM, BUM, BUM! — Que que quem é? Uma voz fina e estranha respondeu: — Sou eu, vó. Chapeuzinho Vermelho. Eu finalmente estava entendendo o que estava acontecendo, então falei: — Ah tá, é você, minha querida, pode entrar.

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

A porta se abriu, e eu vi o lobo! Eu não estava acreditando, o lobo havia me comido, tinha me engolido inteirinha. Fiquei lá por um bom tempo, presa na barriga do lobo, e depois de tanto tempo dentro da barriga dele, eu ouvi alguém bater na porta. Mas sabe o pior? O lobo fingiu ser eu, e perguntou: — Quem é? — Sou eu, sua netinha. — Pode entrar, minha querida. Eu ouvi minha porta ser aberta, depois ouvi uma voz fina como a da minha neta dizer: — Nossa, vovó, que orelhas grandes você tem!

— É para te ouvir melhor, minha netinha. — E que nariz grande você tem! — É para te cheirar melhor, minha netinha. — E que cabeça grande você tem! — É para não me chamarem de cabeça de piolho e corpo de elefante, minha netinha. — Mas podem chamar você do contrário? — Como assim? — Podem te chamar de cabeça de elefante e de corpo de piolho? — Isso não importa, agora podemos voltar para a conversa original? — Sim, sim, é claro, onde eu estava mesmo? Ah é, mas que boca grande você tem! — É para te comer! Assim que o lobo disse isso, eu ouvi gritos e vi minha neta dentro da barriga do lobo com cara de assustada, opa, acho que falei demais. Fim!

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

Lucas Santos Seabra

CHAPEUZINHO VERMELHO PELO PONTO DE VISTA DO LOBO Olá, sou o Lobo. Gosto de comer vovós abaixo de 82 anos, moro na floresta Afora. Aqui nesta floresta tem uma casa atrás do morro que é de uma vovó e uma casinha que é da neta dela. Agora, estou me escondendo de caçadores, gosto de tarântulas fritas, de chifre de boi e também de menininhas à milanesa. A floresta em que eu moro tem uma neblina alta, árvores gigantes e vovós altamente treinadas. Quando estava andando pela floresta, escutei uma voz: — Ai, ai, como será que a vovó está? Espero que esses docinhos deem uma animada nela — disse uma menina enquanto andava saltitando pela floresta. Olha uma menina de capuz vermelho! Já sei o que vai ser o meu jantar com essa menininha à milanesa. Parei ela e disse: — Olá! Para onde você está indo? — Para a casa da minha avó. — respondeu a menina. — Onde ela fica? — eu perguntei. — Bem ali atrás do morro.

— Olha, menina, vai por aquele caminho que no final vai ter um IPHONE e eu não o perderia. — Okay — ela disse. Hahaha, ela caiu na armadilha, lá é o caminho mais longo, agora é só andar, andar e andar mais um pouquinho até finalmente chegar na casa da vovó. Agora é só puxar a maçaneta e... espera... UM PORTAL!? — Hahaha, eu treinei no monte sagrado das vovós por um milhão de anos e agora vou abrir um portal para você cair do monte Everest — a vovó disse. — O QUÊ? ELA ABRIU UM PORTAL!!!! E EU ESTOU CAINDO DO MONTE EVEREST! Está quantos graus? Vou ver no meu apple watch. O QUÊ??? -2139 GRAUS, VOU MORRER CONGELAND... Quando cheguei no mundo do céu, encontrei o Jorge, que era um amigo lobo, e disse para ele: — Jorge, é você mesmo? — Sim, sou eu. — Como você veio parar aqui? — É simples, amigo, eu morri. — Como foi sua morte? — perguntei para ele. — Sabe aqueles porquinhos? — Óbvio, conheço eles daquela outra floresta. — Então, eu os encontrei, briguei com eles e, de tanta raiva, acabei tendo um infarto.

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

— Nossa, que triste. — Como você veio parar aqui? — É assim: fui comer uma vovó, maaaaas a vovó abriu um portal e eu caí do monte Everest e vim parar aqui. — Nossa, estou surpreso!!!! — Agora vamos jantar e ver um filme? — Bora! — Que filme vamos ver? — A sei lá, que tal O Ultimato? — Ah, tudo bem! Vamos lá então. Depois de assistir ao filme com o Jorge, continuamos conversando e falando de todas as aventuras que vivemos antes da nossa morte. Nunca mais tivemos notícias da Chapeuzinho, nem da vovó, pelo menos não até hoje.

Luiza Mendonça Gomez

GREEN, A CHAPEUZINHO VERDE

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

Olá, eu sou a Chapeuzinho Verde. Eu tenho olhos verdes-claros, sempre uso roupas verdes e moro com a minha mãe. Ah, esqueci! Meu nome é Olívia. Eu moro no meio da floresta. Lá é cheio de árvores espinhosas, com muitas frutas. A floresta é muito bonita, e bem verde. Um dia, que eu não sei qual foi, eu estava lendo o Jornal Joca e começou a chover muito! A minha mãe chegou encharcada!!!!! Depois fui jantar e dormir. Mas, antes, fucei as coisas da minha mãe. Quando fui abrir a caixa, uma telha caiu do nada!!!!!! Me assustei! Fui até a minha mãe e disse: — Mãeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!! AAAAAAAAAAAAAAA! — O que é?????!!!!!!!!!! — Tô com medo! No dia seguinte... Uma mãe, no caso a minha, me pediu para levar uma cesta de comidas e bebidas para o meu avô. Eu disse que eu iria, mas queria perguntar para minha amiga se ela podia ir comigo. Mas ela não podia. Então tive que ir sozinha. Mas, como minha amiga não pôde ir, fiquei muito entediada, ia ser muito chato andar na floresta sozinha. Eu tinha que sacanear só um pouco, porque eu gosto muitoo! Então, não coloquei nada na cesta, só levei a cesta vazia. Lá me fui eu, um pontinho verde no meio da floresta. Então, eu segui a minha vida. No meio da floresta, eu vi o monte de frutinhas. Encontrei uma criatura que parecia uma cachorra linda, e perguntei para ela: — Olá, como é seu nome?

— Meu nome é Vaiolet — disse a criatura. — Você é uma cachorra? — perguntou Chapeuzinho. — Não né, eu sou uma raposa! — O que tem aí na sua cesta, menina? — Ah tem uma torta de morango, deliciosa, que eu vou levar para o meu avô. — Ual, posso dar uma olhada? — Não né, é para o meu avô!!! Não para você!!!! Ufa, ainda bem que ela não viu que não tinha nada na cesta. Assim meu plano vai funcionar. Então, eu pensei: vou despistar essa raposa!! — Olha, raposa, aquele caminho é o mais perto para chegar do outro lado da floresta, fiquei sabendo que lá tem uma linguiça muito boa! — Hummm, que delícia, eu adoro linguiça!!! Então eu acho que eu vou por lá!!! Depois que eu consegui enganar a raposa, saí correndo para a casa do vovô, com a cesta vazia!!!!!! E finalmente cheguei!!!!!! Bati na porta: — Toc, toc. — Quem é? — perguntou o vovô. — Sou eu, vovô, sua netinha verde. — Ah tá, pode entrar, querida! — Olha, vovô, trouxe uma torta de morango pra você.

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

Quando entreguei a cesta, vovô abriu imediatamente, não tinha nada!!! Então o vovô disse: — Ai, minha filha, você é esquecida que nem eu... Nesse momento, uma batida na porta: — Toc. — Quem é? — disse chapeuzinho. — Sou eu, o seu pai. Meu pai entrou na casa da vovó, se juntou a nós e começamos o maior papo. Passou 30 minutos e alguém bateu na porta de novo: — Toc, toc. — Quem é? — Sou eu, filha. — Pode entrar, mamãe. Quando minha mãe entrou, ela disse gritando: — Você esqueceu a torta, menina! — Ai, mãe, é verdade!!! Né? Depois que a minha mãe chegou, nós todos comemos aquela torta deliciosa!!! E foi assim a minha história!!!!!! Fim...

Malu Fitipaldi Gatti

A HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

Olá, sou Carolina e tenho uma filha chamada Elisabet, mais conhecida como Chapeuzinho Vermelho, graças a minha mãe Úrsula, que lhe deu uma capa bem vermelha. Minha filha nunca a tira, por isso deram-lhe o apelido de Chapeuzinho Vermelho. No meu caso, chamo ela de: “Chuchu, Bebê, Gotosa, Docinho, Anjinho da Mamãe, Lindinha, Bonita, Baixinha.” E os nomes de quando estou brava: “Sem-vergonha, irritante, estraga prazeres, puxa-saco.” Minha casa é pequena, tem um andar, sala de TV, cozinha e dois quartos, o número é 182, na rua estrada afora. A casa fica no campo, perto da floresta. Gosto de cozinhar e todo fim de semana mando uma cesta com bolo e vinho para minha mãe, mas como hoje é Dia das Mães mandei: “Torta de maçã, bolo de cenoura com cobertura de brigadeiro, vinho tinto, manteiga, musse de maracujá e uma salada de frutas frescas.” Minha filha tinha pintado uma mecha de vermelho para combinar com a capa dela, aproveitei e mandei ela para entregar a cesta para mostrar para a sua avó a mecha que fez. Mas, um pouco depois que Elisabet foi embora, recebi uma carta do meu irmão, dizendo:

“Olá, Carolina Escrevo para dizer que vi sua filha na floresta e achei meio estranho, pois você nunca a deixou ir à floresta. Ela estava conversando com um lobo, achei suspeito e depois ela sumiu e o lobo falou para ela ir por um caminho, mas ele era muito longo e acho que ele está tramando alguma coisa. Assinado: seu irmão.” Vocês não vão acreditar! O lobo tinha devorado as duas, mas... o caçador as salvou. Ele trouxe a minha filha de volta e vivemos felizes para sempre. Fim!!!

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

Malu Zerbini Piné

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO A CORUJA CURIOSA

significa pensamento significa espaço pequeno significa parada longa Oi, muito prazer! Sou a Laís Groove Aderi Underlin, mas pode me chamar só de Laís. Sou uma coruja, adoro caçar bichos que moram na terra. São deliciosos! Sou solteira, pra falar a verdade, sou viúva... Mas, não falo mais disso. Sou meio esverdeada e um pouco branca, nasci para ser estrela, mas tenho que observar as pessoas da aldeia e os animais que passam por aqui. Enfim, a conclusão é: minha vida é um tédio, mas já adivinhei e você está mais interessado na história, né? Ok, eu te conto. Tudo começou quando eu estava na árvore a duas quadras da minha casa (na estrada afora, onde tudo é possível) lá é tão legal, tem pássaros, minhocas (QUE EU COMO!!!!) e principalmente a árvore ENCANTADA, onde, se você fizer um desejo, ele se realiza. Eu estava parada fazendo tricô, quando vi voando o Roberto (“minha paixão secreta!”), fiquei apaixonada. Tá bom, vou parar de contar só de mim e vou continuar. Vi uma linda jovem passear pelo bosque cantando: “Pela estrada afora eu sigo essa trilha trazendo coisinhas para a vovozinha, o caminho é distante...” Ela começou a música, mas parou de cantar, acho que ela parou, porque vi que ela estava olhando para o... GRANDE E TEMIDO Lobo! Com uma cara maligna, ele veio até ela e disse: — Ei, quem é você? Onde está indo? Por que você usa essa capa? E O QUE É ESSA CESTA?! — o lobo falou com cara de espertalhão. E ela com uma cara de muito medo respondeu:

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

— O-o-oi, sou a Chapeuzinho Vermelho, estou indo para a casa da minha vovozinha, uso essa capa porque é muito bonita, minha avó que costurou! E minha mãe me deu essa cesta para entregar para ela que está doente! — respondeu ela. Mas o lobo, ainda bravo, continuou a conversa, respondendo: — E o que tem aí dentro?

Acho que ele estava com fome, porque estava salivando!! Ela respondeu ainda com uma cara amedrontada: — Tra-trago nesta cesta: panqueca, mel, suco e remédios para gripe! Ele ficou de olho na cesta, nem piscava mais! Começou pensando em alguma desculpa para comer... E então o lobo foi bem pertinho dela e falou: — Está vendo esses dois caminhos? Você vai por um e eu por outro, quero apostar corrida! — ela aceitou. Como conheço essa floresta com a palma da minha mão, eu sabia que o caminho que ela foi era mais longo até a aldeia onde a avó dela morava! Ela continuou: “Sigo caminhando até a aldeia, segurando um buquê de flores cor violeta.” O lobo chegou lá primeiro e então, para ver o que ele ia fazer, pousei na janela do quarto, que estava úmido e por isso fazia um barulho “shif, shif, shif”. Vi ele entrando e AAAAAAAAAAAAAAA!!!! Nossa foi uma cena de terror!! No quarto da vovó tinha acabado de acontecer um crime, o lobo tinha engolido a vovó! Saí dali, porque pensei que o lobo podia me comer também. Depois disso, não sou mais a mesma, já estrelei no musical, meu marido chama Roberto e tenho 4 filhos! Minha vida nunca foi melhor, vocês acreditam na minha história? Ok, até a próxima! FIM

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

Manoela Manducci Valente

A CHAPEUZINHO VERMELHO...

Meu nome é Katie, tenho uma filha que se chama Lis. Ela usa um chapéu vermelho que a avó fez para ela. Lis tem o cabelo marrom com as pontas vermelhas, que ela quis pintar em homenagem ao capuz que ela ama, e os olhos azuis da cor do céu, iguais aos meus. Um dia, pedi para Lis vir almoçar, fiz torta de queijo e falei: — Filha, você gostaria de almoçar comigo hoje? — Claro que sim, mãe, eu gosto muito da sua comida. Durante o almoço, eu pedi para ela levar a cesta de doces e um chocolate quente para a sua avó, porque estava muito frio e estava chegando o aniversário de 90 anos dela, assim ela ficaria feliz. Arrumei a cesta cheia de gostosuras e disse para minha filha: — Lis, vá levar essa cesta para sua avó, mas tome cuidado, porque essa é a época que tem lobos soltos pela floresta. Assim que ela saiu, eu senti algo ruim, um aperto no peito, achei que algo de ruim pudesse acontecer com ela, mas não dei ouvidos e continuei as tarefas de casa. Depois de um tempo, Julieta, a beija-flor que sempre acompanhava a Lis, veio me dizer que ela e a vovó estavam mortas. Bem, um tempo depois, descobri a verdade, descobri que quem matou a Chapeuzinho e a Vovó foi o marido da vizinha com o Lobo. Eu soube porque chamei a vizinha da vovó para tomar um chá e ela me contou que o marido dela que as matou. Fui até a polícia e falei para prendê-lo por assassinato. E agora ele está na prisão e o lobo no zoológico. Fim

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

Maria Beatriz Thomaz de Assis Ferreira

CHAPEUZINHO VERMELHO E A CESTA DE DOCE

Olá, eu sou a gata da vovozinha, você deve pensar que sou boazinha e fofinha, mas, sendo verdadeira, eu acho aquela velha muito tagarela e a Chapeuzinho muito tola. Tenho também que confessar que sou meio mandona e exigente, meu nome é Gisele, mas pode me chamar de Gigi. Gosto de ficar no telhado e no sofá da casa da Vovó. Ela mora em uma casa pequena, que tem um quarto, um banheiro, uma sala e uma cozinha. As paredes são brancas e com rachaduras, a parede do quarto é branca e azul. Um dia desses estava no sofá vermelho e meio rasgado e ouvi a vovó conversar no telefone. Junto com um monte de bobeira, ouvi que Chapeuzinho vinha aqui em casa com uma bela cesta de doces. Um tempo depois, quando a porta se abriu, um lobo feroz apareceu: — Eu sou o Lobo Mau e sou imortal! Mas, tenho medo de barata, espero que nessa casa não tenha... Depois do bate-papo, o lobo comeu a vovozinha, graças a Deus tive tempo de me esconder. Depois do lobo engolir a vovó, vestiu a camisola preferida dela e, olha que abusado, quando a Chapeuzinho chegou, o lobo disse: — Olá, sua... sua?... É?... Netinha querida do meu coração, vem me dar um abraço? Então, Chapeuzinho Vermelho respondeu: — Claro, Vovó! — Nhã... delícia — respondeu o Lobo engolindo a menina. Eu já tinha me decidido que ia salvá-las. Bem, tenho de dizer que só vou fazer isso por uma recompensa em troca de doces da cesta da Chapeuzinho. Meu plano, pois, muito elaborado vai ser assim:

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

primeiramente, o lobo estará dormindo e irei colocar um queijo estragado da faixa azul para ele engolir, depois provavelmente ele irá vomitar a Chapeuzinho e a Vovó e, enquanto ele se recupera, amarramos ele na corda e ligamos para o dono do zoológico. Quando a vovó saiu da barriga do lobo, ela disse: — Seu lobo malcriado, seu abusado, eu vou pegar o chinelo e bater em você! — Snif, snif... eu me rendo, snif — respondeu o Lobo choramingando. — É bom se render mesmo! Agora, espera aí que eu vou pegar a corda para te amarrar. No final dessa bagunça, eu recebi todos os doces da cesta, menos duas balas, porque uma era para a Chapeuzinho Vermelho e a outra para a Vovó. FIM

Mariana Santos Risso

O PEQUENO LOBINHO

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

Olá meu nome é Maya, mas todos me chamam de Chapeuzinho Vermelho. Tenho olhos azuis cor do mar, tenho um metro e trinta e meu cabelo é preto. Sou uma menina gentil e amável e ajudo todo o povoado. Um dia minha mãe me chamou para eu levar uma torta para a minha avó: — Sua avó está muito cansada de trabalhar na padaria por tanto tempo, talvez uma torta vá aliviá-la. — Claro, mamãe! Comecei a saltitar pela floresta, certa de que encontraria um Lobo. Mas andei, andei e, depois de um tempo, bati em algo duro e ao mesmo tempo macio, sabe quem eu encontrei? O Lobo!!! Para minha surpresa, ele era muito pequeno para ser um lobo feroz. O pequeno lobinho fez um carinho, mostrando que gostava de mim, pensei: “É melhor eu me mandar antes que ele sinta o cheiro da comida. Espera, não posso fazer isso. Vou perguntar para ele se ele sabe o caminho para a casa da minha avó.” Mesmo achando que ele não ia me responder, eu perguntei: — Você sabe o caminho para a casa da minha avó? — Sim, aliás não sabia que você era neta dela, meu pai fala muito dela. — Aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhh!!!! — Nossa, não imaginei que você fosse ficar assim. “Respira, Maya, respira, tá tudo bem.” — Tá, e você sabe onde fica o caminho para a casa da minha avó?

— Sim, vem, me segue, vou te levar até lá. — Não, venha você comigo, eu estou levando uma torta na cesta. — É do quê? — É de amora. — Eu amo amora! — Que bom! A gente continuou a conversa por um bom tempo, até que chegamos à casa da vovó. Quando a gente chegou, ela disse: — Ohh, você conheceu o pequeno lobinho? — Você conhece ele? — Sim, agora entrem, ouvi dizer que sua mãe fez torta de amora. — Ela fez sim! A gente comeu a torta juntos e eu virei a melhor amiga do pequeno lobinho. Fim

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

Martim Gil Borges

FORMIGA × LOBO × CHAPEUZINHO VERMELHO

Oi, eu sou uma formiga, estava andando pela floresta procurando restos de comida, quando ouvi estalos de galhos. Era uma menina com um capuz vermelho tramando algo, parecia uma armadilha para alguém. Depois de um tempo observando, percebi que era para um Lobo que estava indo na direção da armadilha. Eu sabia que, se eu deixasse ele ali, aquela menina de capuz vermelho iria matar o lobo. Foi então que tive uma ideia: fiquei observando o que a menina ia fazer. Então, eles começaram a conversar: — Oi, bom dia, menina! Estou na minha caminhada, poderia dar licença. — Sim. Percebi que o Lobo estava sendo enganado para cair em uma armadilha. Então, rapidamente, dei uma picada no Lobo e ele saiu correndo que nem um louco para a casa da vovó. Eu me pendurei no pé dele e vi tudo. Chegando na casa da vovó, o Lobo bateu na porta: — Quem é? — perguntou a vovó. — Eu sou o Lobo e estou muito machucado. Poderia me socorrer? — É claro, pode entrar! Eu que estava no pé do lobo ainda, entrei junto na casa e vi que a vovó tentou passar um remédio. Um tempo depois, outra pessoa bateu na porta: — Quem é? — perguntou a vovó. — Sou eu, sua netinha.

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

— Pode entrar, Chapeuzinho Vermelho. Quando o Lobo viu a Chapeuzinho entrar na casa, ele ficou com muito medo e a vovó o acolheu e perguntou: — Por que você está tão assustado? — Porque a Chapeuzinho tentou me pegar e acabou me machucando, por isso eu vim correndo para cá. A vovó brigou com a sua neta e tirou a capa vermelha dela. Ela falou: — Se você não pedir desculpas para o Lobo, você vai ficar sem sua capa. — É claro, vovó. Lobo, me desculpe, não vou fazer mais isso — disse a menina. A vovó devolveu a capa e todos tomaram um café bem gostoso com a cesta que a menina tinha levado. E eu consegui pegar as migalhas para guardar para o inverno. Fim!

Matteo Cardoso Mazzamati

EU VENDO A NOVELA DAS 11:00 COM VOVOZINHA

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

Olá, sou Cleita, mais conhecida como vovó da Luiza Piroiti. Moro numa floresta bem desconhecida, fria, com árvores com poucos galhos e com muitos lobos... No fim da floresta, lá onde eu moro, no fim do mundo. Tenho 84 anos e normalmente gosto de usar uma roupa linda que eu mesma fiz, branca com listras vermelhas e marrons. Agora vou falar sobre o que eu gosto. Eu amo muito torta de morango, suco de laranja, animais e a minha netinha chamada Luiza. Esses dias, eu fiz um casaco vermelho para ela (acho que Lu amou!). Agora, sem enrolação, vou começar a minha história. Um dia desses eu estava doente, então falei para minha neta trazer algumas delícias. Fiquei esperando. Até que... TOC, TOC, TOC: — Olá, posso entrar? — disse o Lobo. — Pode. Mas quem é? — respondeu a vovó. — Sou um lobo que está morrendo de frio. — Ah, então entre. Agora vou te dar um cobertor, para você ficar quente. — Então tá bom. Quando eu entreguei o cobertor para o Lobo, ele se cobriu e falou que a minha neta estava vindo (e estava brava). Ela chegou e falou: — Oi, vovó, posso entrar!? — Sim, minha netinha, só se você se acalmar. — Tá, eu me acalmo — falou como se não quisesse se acalmar. Então, minha neta entrou, viu o lobo e falou:

— Não acredito que esse Lobo está aqui, vovó. — Relaxa, Chapéu, ele é do bem e estava com frio, então pedi para ele entrar. — Então tá bom — respondeu a menina. — Ô vovóóó, como liga a TV? Eu quero ver a novela das 11 da noite — o lobo falou. — Eu também quero, vó! — disse Chapeuzinho. — Tá bom, eu ligo. Então liguei a TV... Mas a novela não estava passando, então vi Peppa Pig com o Lobo e a Luiza (foi legal!). E juntos, nós três comemos as delícias da cesta que a Chapeuzinho trouxe. Fim

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Maya Petlik Kassick

A PULGA

Bom dia, caros leitores! Eu sou a Rubi Parreira, mas podem me chamar de Rubi, eu sou a pulga da avó da Chapeuzinho Vermelho. Eu sou pretinha, pretinha, como uma amora, e passeio todo dia, mas eu ainda não passeei hoje. Eu nunca vi a vermelhinha, mas a vovó fala muito sobre ela... Eu acabei de acordar ... Uaahh que sono... Bom, continuando, eu vou passear na floresta... AAHH!!!! Que susto! A vovó acordou e... AAHH!! Paft, puft! Ai, ui, caí no chão! Bom, vamos lá... a campainha tocou e era o carteiro, aproveitei para pular na cabeça dele e ir passear na floresta. Quando estávamos no meio da floresta, escutei uma voz: — Vá por aquele caminho, está cheio de flores — disse o lobo.

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Que voz é essa? Ah! É o lobo com uma menininha! Será que é a Chapeuzinho? — Legal! Eu amo flores! — respondeu a menina. — Pegue algumas para a sua vovó! — disse o lobo. — Boa ideia! — respondeu a vermelhinha. — Então você vai por ali e eu por aqui, combinado? — Certo! Bem... é melhor fugir!! Ahh!! Paft! Ai! Ui, é melhor eu ir para casa... Saí da cabeça do carteiro e fui pela floresta correndo para a casa da avó. Cheguei antes do lobo! Agora, vou subir na cabeça da vovó que é quentinha e aconchegante! Pronto, aqui de novo! Ouvi uma batida na porta, TOC, TOC, e um lobo horrível entrou e engoliu a vovó. Glupt! De dentro da barriga do lobo, consegui escutar a vermelhinha chegando, e ela falou: — Que olhos grandes você tem, vovó! — É para te enxergar melhor, minha netinha — respondeu o lobo. — Que orelhas grandes você tem, vovó! — É para te ouvir melhor, minha netinha. — Que boca grande você tem, vovó! — É para te comer melhor. Depois disso, a vermelhinha entrou na barriga do lobo, me esmagando.

Ai e eu morri? Eu estou morto? Está escuro e molhado aqui. Eu vou procurar ajuda! Oi... Olá? Tem mais alguém aqui? Pera, estou vendo uma luz! Vamos ver o que é? Eu acho que é a saída. Vamos ver onde vai dar isso. Oh! Eu acho que eu saí! Pera aí... isso quer dizer que eu estava dentro da boca do... LOBO?! Eca! Que nojo! Mas, pensando bem, onde eu vou viver agora? A vovó Ivanilda morreu e virou estrela e eu não tenho alguém para viver junto! Bem que a minha mãe dizia para eu sempre ter um humano reserva! Bom, o jeito é virar pulga de lobo né?! É o que eu vou precisar fazer, então lá vai! Lup! Prontinho! Bom isso é estranho... eu virei a pulga de quem me comeu! Mas é isso, pessoal! Até a próxima! Fim!

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Nádia Santos Harch

O MUNDO PARALELO...

Olá, seja bem-vindo à minha versão de Chapeuzinho Vermelho. Eu sou o lobo... Um belo dia, que não sei qual foi, eu estava fazendo minha caminhada matinal e encontrei uma garotinha na floresta com uma cesta. Perguntei o que tinha lá dentro e ela falou que tinha doces para a vó. Parecia que já a conhecia, ela me perguntou qual era o caminho da dona Cleide, a vó. Eu pensei: “Ah tá, dona Cleide, nossa, essa menina não sabe o caminho da casa da própria avó? Não deve ir há anos.” Então, quis fazer uma pegadinha e disse para ela: — Sabe, menina, o caminho mais curto é por ali, onde tem aquelas flores. Ela acreditou e foi. Nesse momento, eu corri o mais rápido que podia e cheguei primeiro na casa da vovó. Bati na porta e ela me atendeu. Eu falei do meu plano, que ela iria, e fiquei dentro do armário. E eu iria fingir ser a dona Cleide. Ela me emprestou uma camisola, a touca. Fiquei na cama dentro das cobertas, depois de uns 10... 15 minutos, Chapeuzinho bateu na porta e entrou. Eu achei arrogante da parte dela, afinal a casa não era dela! Ela já foi me perguntando: — Que olhos grandes você tem! — É para te ver melhor, minha filha — respondi. — Que nariz grande você tem! — perguntou a menina. — É para te ver melhor. — Que boca grande você tem! — É para te comer!!!!! 79

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

E levantei da cama e ela deu um grito que quase fiquei surdo. Ela tinha esquecido a cesta de doce na floresta. Quando ela gritou, a vó saiu do armário, e Chapeuzinho perguntou: — O que está acontecendo!? — Estávamos fazendo uma pegadinha com você, porque sua vó é diabética e não pode comer doces. — Vó, você está participando dessa brincadeira de mau gosto? Então, eu e a dona Cleide tomamos um chá para acalmar os nervos... FIM...

Nicholas Queiroz e Silva

A HISTÓRIA QUE A VOVÓ CONTOU PARA VOCÊ

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

Oi, eu sou a vovó, eu gosto de cookies. Eu uso uma roupa típica de vó, como diz minha neta, e óculos. Eu moro na floresta, a casita que eu moro é muito boa, de madeira, perto das árvores mais altas. Eu, esses dias, estava doente e um Lobo bateu na minha porta. Eu perguntei: — Quem é? O lobo respondeu: — É a sua netinha. Eu disse: — Pode entrar. Então o lobo entrou, saiu correndo e me comeu. Eu fiquei assustada. Depois vi minha neta dentro da barriga do lobo. E conversamos sobre o que estava acontecendo. E minha netinha me contou que o lobo atrasou o caminho dela fazendo ela ir para o caminho cheio de flores. Então, Chapeuzinho pegou uma margarida. Enquanto isso, o lobo caminhava para o caminho mais curto para chegar a minha casa. E quando Chapeuzinho chegou viu que a porta estava aberta, ela entrou e o lobo estava com as minhas roupas deitado na minha cama. Minha inocente netinha, achando que eu estava na cama, chegou pertinho e disse: — Vovó, que olhos pequenos você tem! — É para eu te ver melhor. — Que orelhas grandes você tem, vovó! — É para eu te ouvir melhor, minha neta.

— E que boca grande você tem! — É para eu te comer melhor. E ela falou que, depois de tudo isso, o lobo a comeu. Logo depois de ela me contar tudo isso, avistei a ponta de uma faca que cortou a barriga do lobo. Eu fiquei por uns segundos vendo a luz forte. E vi que era o caçador que andava por ali caçando, eu estava pensando: “obrigada, Senhor, por mandar o caçador para vir salvar eu e minha neta”. Saímos da barriga do lobo. A Chapeuzinho teve uma ideia: — Para disfarçar o peso da barriga do lobo, podemos encher de pedras. Eu fui pegar as pedras e enchi a barriga do lobo, depois eu costurei a barriga dele, ele acordou e foi embora, morrendo aos poucos. Depois apareceu mais um lobo e eu lembrei que tinha feito linguiça no dia anterior, então preparei a linguiça para ele ficar satisfeito e não comer a gente. Como ele estava no telhado, perto da chaminé, o lobo sentiu o cheiro e não aguentou, ou seja, caiu pela chaminé em cima da churrasqueira de controle remoto do Faustão, que ganhei de um programa de TV. Ele morreu queimado. E eu e minha neta fomos felizes para sempre. E essa foi a história. Espero que você tenha gostado.

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Rafael Bruno Marquezini

A SAGA DE ROBERTONE

Olá, eu sou uma formiga, meu nome é Robertone. Gosto de melancia. Gosto e sou colecionador de frutas. Aqui na minha floresta está faltando comida então vou achar o lugar de referência mais próximo. Achei um aeroporto que fica a 30 minutos daqui, tem muita comida! Então, vou lá. Finalmente cheguei! Nossa senhora, demorou muito... Agora vamos ao que interessa, pegar comida. Estou sentindo um cheiro peculiar um de... melancia. Vou lá buscar. Quando cheguei no aeroporto avistei uma menina de capuz vermelho, segurando uma cesta, logo pensei em pular dentro dela. Contei até três e pulei: — Ufa! Estou vivo! Vou pegar a melancia. Peguei a melancia e na hora que estava saindo da cesta, percebi que o cenário tinha mudado, não estávamos mais no aeroporto, era um lugar meio estranho. Tinha mais árvores, estava sol, parecia uma floresta. Então, ouvi uma voz: — Para onde você vai? — disse o Lobo. Ouvi uma voz mais fina, dizendo: — Eu vou para a casa da minha avó, que fica aqui perto, a umas três quadras daqui. Mas não sei qual é o caminho. Você pode me falar, por favor? — Eu não sei muito bem, mas acho que é à sua esquerda. E a menina falou: — Muito obrigada. 85

CHAPEUZINHO VERMELHO E AS 27 VERSÕES

O lobo foi pelo caminho do meio, só uma moita separava os dois, e eu que não sou bobo nem nada, segui os dois. Nossa, a menina de chapéu vermelho parou para pegar flores. Depois de um tempo, vi o lobo chegando perto da porta da casa da vovó, e ele falou: — Vovó, vovó, cheguei! Então, a vovó abriu a porta e ele entrou na casa e falou: — Vou te comer. Em seguida, o Lobo comeu a vovó, se fantasiou com a roupa dela e se deitou na cama. Vi um caçador, vi a menina e não contei para ninguém, por que tinha medo de que a menina pisasse em mim. A menina entrou na casa e falou: — Vovó, cheguei! Em seguida perguntou: — Vovó, que nariz grande você tem! — É para te cheirar melhor! — Que mão grande você tem! — É para te abraçar melhor. — Vovó, que boca grande você tem! — É para te comer melhor. Em seguida rolou um silêncio.

Depois de tanto tempo sem comer, vendo o Lobo comer a menina e a vovó, senti muita fome e fui comprar McDonald’s. Voltei para a casa, comi com minha família e vivemos felizes para sempre. Fim

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Rafael Fanti Lenza

A OUTRA HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO

Olá, eu sou o pombo, o meu nome é Roberto. Eu sempre observei o lobo. Tenho uma amiga coruja, o nome dela é Maria. Ela sempre fez armadilhas para ele. Um dia, eu e Maria estávamos na Floresta Amazônica, observando o lobo, e o escutamos falar para a loba que ia comer a vovó. Então Maria disse: — Vou preparar uma armadilha. Voei até a casa da vovó, quando cheguei lá já estava tudo pronto. Fui para uma árvore só observei, uma menina de capuz vermelho conversando com o Lobo. — Olá, menina — disse o Lobo. — Oi, estou indo na casa da minha avó que é aquela ali — apontando para uma casa no alto da montanha. — Vá pela direita, assim você chegará mais rápido. Voei até a casa da vovó, quando cheguei lá já estava tudo pronto. Cinco minutos se passaram e o lobo chegou, quando ele bateu na porta o chão, abriu embaixo dele, e ele ficou preso e gritou desesperadamente: — AAAAAAAAAAAAAA. Avisamos a vovó que era o lobo e ele queria comê-la, então logo ligou para a polícia. Quando a polícia chegou, expliquei: — Escutei o lobo falar que ia comer a vovó. Então a polícia falou para o lobo: — Você vai ser preso por 5 anos.

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A polícia levou o lobo no carro deles, preso em uma grade. E para comemorar, a Chapeuzinho chegou com carne para eles fazerem um churrasco, todos comeram muito e com barriga cheia viveram felizes sempre. Fim

Sofia Tavares Juliano Lopes

CHAPEUZINHO VERMELHO

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Olá, meu nome é Carolina, sou a mãe da Chapeuzinho Vermelho, que se chama Catarina. Preciso contar para vocês que o tempo está frio hoje. Eu moro em uma casa branca e com madeira no final da floresta, e por aqui o tempo é sempre frio, porque é bem no alto de uma montanha e tem muitas árvores. Percebi que Catarina estava um pouco sozinha e perguntei se ela queria ir para a casa da avó: — Catarina, você quer ir para a casa da sua avó? — Mas fazer o que lá? — Ah, o de sempre!

— O que é o de sempre, mãe? — É levar uma cesta de alimentos! — Com o que dentro? — Suco, bolo, vinho! — Tá bom! Assim Catarina foi... ela foi e demorou muito para voltar. Fiquei muito preocupada, depois de um tempo recebi uma carta, que tinha escrito:

“Cara Carolina, Sinto muito, mas aconteceu uma coisa muito triste. Quando sua filha estava indo levar a cesta para a avó, ela encontrou um Lobo que a enganou. Ele disse para ela ir pelo caminho mais curto, mas era o caminho mais longo. Então, o Lobo foi pelo caminho mais curto e devorou a avó e quando Chapeuzinho chegou, ele a devorou também. Esse assunto está sendo contado na vila e eu achei melhor escrever para você o quanto antes. Infelizmente sua querida filha faleceu junto com a avó. Assinado: Anônimo Assim fiquei muito preocupada, choramingando e triste, lembrando dos momentos que tive com a minha filha e com saudades da minha mãe. Fim

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Theo Meleras Edelstein

A VIDA DE SILVIA ATÉ A MORTE...

Olá, sou a vovó Silvia, moro em uma casa da aldeia, nela há muitas árvores altas e quase todos os dias há uma densa neblina. A minha casa é bem pequena e quentinha, a porta é de madeira para aquecer a casa. Tenho 66 anos, sou meio gorda, tenho uma filha chamada Maria e uma neta chamada Chapeuzinho Vermelho. Meu médico fala que tenho muitas verrugas, meu cabelo é mais branco que uma ovelha, adoro comer bolinho, estou doente e sinto que estou perto da morte. Um dia, mandei um áudio por WhatsApp para minha neta: — Oi, Chapeuzinho, você pode vir a minha casa? Porque estou com muita saudade sua. Então, ela me respondeu: — Vou sim, estou chegando em uma hora e vou mandar minha localização atual por Whats. Ao passar uma hora, percebi no meu celular que ela estava mudando de caminho. Depois de um tempo, escutei alguém na porta e abri pensando que era minha neta, mas era o lobo que ao me ver devorou-me. De dentro da barriga do lobo, encontrei alguns amigos da Chapeuzinho por lá. Depois, senti o lobo deitando-se na minha cama. Então, pela brechinha da boca dele, vi minha neta na janela ligando para a polícia: — Alô! É da polícia? Minha avó acaba de ser devorada por um lobo, vocês podem vir aqui matá-lo? E os polícias responderam no telefone: — Já estamos indo com uma espingarda. Então antes dos policiais chegarem, o lobo viu a Chapeuzinho na janela e a devorou. Depois do lobo devorar a Chapeuzinho, os amigos

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dela começaram a conversar de dentro da barriga do lobo falando comigo: — Ah, então você que é a vovó da Chapeuzinho? Nesse momento, eu tive um susto tão grande de ver pessoas vivas dentro da barriga dele que tive um infarto. Morri, mas morri feliz porque vi a Chapeuzinho reencontrando os seus amigos. E acho que a Chapeuzinho viveu feliz para sempre. The end

Tom Eli Costa

CHAPEUZINHO VERMELHO

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Olá, eu sou a mãe da Chapeuzinho Vermelho, meu nome é Maria Joaquina, eu tenho 1m67cm de altura, meus cabelos são encaracolados, geralmente uso um avental e um chinelo. Eu gosto muito de cantar e dançar e minha filha me diz que eu sou muito chata. Eu moro com a minha filha em uma vila que tem poucos moradores, perto de uma floresta. Um dia eu estava dançando sozinha, na sala da minha casa, ouvindo uma música bem alta, quando me lembrei que minha mãe estava doente. Então pedi para minha filha, Chapeuzinho Vermelho levar uma cesta com leite e cookies para minha mãe se sentir melhor. A Chapeuzinho saiu de casa e começou a demorar muito para voltar, eu fiquei preocupada. Eu liguei a televisão e fui assistir as notícias na Globo. Quando sentei para ver, escutei a voz da minha filha dando uma entrevista: — Eu estava caminhando pela floresta, quando vi um lobo correndo, ele parou para conversar comigo e falou para eu ir pelo caminho mais longo. — E para onde ele foi? — perguntou o entrevistador. — Ele chegou primeiro na casa da vovó, devorou ela e se vestiu como ela. — Qual foi a sua reação, quando chegou na casa da avó? Ele te enganou? — Sim, ele ficou falando como se fosse a minha avó. E eu percebi que os olhos estavam grandes, as orelhas, grandes e a boca, grande. E percebi que não era minha avó, então saí correndo para chamar ajuda. Mas, ninguém estava lá. Eu fiquei desesperada — disse a menina. — Ele saiu correndo atrás de você?

— Ele estava correndo muito rápido atrás de mim, mas consegui escapar com vida. — Você sabe se ele morreu ou foi capturado? — perguntou o repórter. — Eu não sei, porque caiu um monte de pedra e eu consegui despistar ele. Nossa, que bom que eu liguei a TV e vi essa notícia, estava muito preocupada com a minha filha, fiquei muito feliz. Então, eu desliguei a TV e corri para a floresta para encontrar a minha filha de volta. E vivemos felizes para sempre. 5 anos depois... A minha filha já estava com 17 anos, quando estava indo para escola e viu o Lobo correndo atrás de uma pessoa. Ela ficou assustada e correu de volta para a casa. E nós duas lembramos da morte da vovó.

Direção Geral Heitor Fecarotta Direção de Gestão Marcelo Chulam Direção Pedagógica Regina Scarpa

Coordenação Débora Rana Corpo Docente Lays Pereira Bárbara Pádua Avena Orientadora Emiliam Cunha (Dami) Edição, revisão, projeto gráfico e diagramação

São Paulo, junho de 2022

Alunos André Sztrajtman Fonseca Arthur Possidente Balbi Beatriz Guarise Castilho Bianca Tafarello Pinotti Dora Soares Barros Helena Cerino Barros Isabel Parreira Penna Julia Beatriz Bassoi Julie Emi Onishi Laura Kozak Dolhnikoff Lucas Santos Seabra Luiza Mendonça Gomez Malu Fitipaldi Gatti Malu Zerbini Piné Manoela Manducci Valente Maria Beatriz Thomaz de Assis Ferreira Mariana Santos Risso Martim Gil Borges Matteo Cardoso Mazzamati Maya Petlik Kassick Nádia Santos Harch Nicholas Queiroz e Silva Rafael Bruno Marquezini Rafael Fanti Lenza Sofia Tavares Juliano Lopes Theo Meleras Edelstein Tom Eli Costa