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O fim das epidemias

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Romances e contos

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sintomas como febre, dor de cabeça, vômitos, prostração e diarreia. Em casos graves, os enfermos podem apresentar hemorragias internas, que afetam partes do corpo como intestino e útero, resultando em tosse ou vômito com sangue.

Outras doenças que devastaram populações ao longo da história: o cólera (ao longo do século 19, em vários países, e de 2010 até a atualidade, no Haiti); a aids (de 1980 até a atualidade); a Sars (de 2002 a 2004); a febre amarela (em 1853, em Nova Orleans); a varíola (de 735 a 737, no Japão); dentre outras.

Por mais terríveis que sejam, as epidemias e pandemias, como tem mostrado a história da humanidade, um dia acabam. “Haverá duas ondas de covid, talvez três, mas em um ano, a partir de agora, mesmo sem vacina, 40% a 50% da população mundial já terá sido infectada, o que dará lugar a que o vírus freie sua propagação”, afirmou o virologista espanhol Adolfo García Sastre ao jornal El País (MEDIAVILLA, 2020). Quando um determinado número de pessoas já superou a doença e está imune a ela, o contágio fica mais difícil, e a enfermidade míngua. Historicamente, esse é o final das epidemias. “Às vezes acontece isso”, explica José Prieto, professor de Microbiologia na Universidade Complutense de Madri, ao El País, “mas em outros casos o que acontece é que o vírus, conforme vai se adaptando e mudando, perde virulência”(MEDIAVILLA, 2020).

Para a maioria das epidemias, o distanciamento social foi um modo de reduzir o contágio e de ganhar tempo até que se descobrisse uma solução melhor, como uma vacina. No caso da covid-19, a pandemia que enfrentamos hoje, o isolamento social é uma medida que tem como propósito diminuir a propagação do vírus na população, e, consequentemente, evitar a superlotação nos hospitais e reduzir o número de óbitos.

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