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Sobre a Semana de Arte Moderna
from Revista Ler - nº 18
by Vera Cruz
Sobre a Semana de Arte Moderna
13 a 18 de fevereiro de 1922: a Semana de 22: revolução estética?, de Marcia Camargos No Brasil, por muito tempo, a Semana de 22 foi definida como a aurora de uma nova era, um divisor de águas no campo das letras e das artes plásticas, e seus articuladores, com Mário e Oswald de Andrade à frente, retratados como paladinos da modernidade no país. Essa construção historiográfica, resultante da posição hegemônica que seus protagonistas passaram a desfrutar no cenário nacional na década de 30 e posteriormente consolidada por intelectuais dentro e fora da academia, vem sendo questionada por estudiosos e especialistas nos últimos anos. Sem tirar dela o mérito do impulso decisivo para o desenvolvimento do modernismo, com todos os seus desdobramentos culturais, a Semana de 22 carrega em si profundas contradições intrínsecas a qualquer movimento de ruptura. Explorá-la numa abordagem crítica, enfocando suas ambiguidades e suas conquistas, é o que a autora Marcia Camargos propõe-se a fazer.
1922: a semana que não terminou, de Marcos Augusto Gonçalves Numa narrativa que mescla linguagem jornalística e relato histórico, o jornalista Marcos Augusto Gonçalves dá vida aos personagens e descreve as famosas jornadas que animaram o Teatro Municipal durante o festival que ficou conhecido como Semana de Arte Moderna. Ao mesmo tempo em que reconstitui passo a passo o evento, o autor despe o episódio de mitos que o foram cercando ao longo do tempo: desde certas fantasias triunfalistas associadas a uma espécie de superioridade paulista na formação da cultura moderna brasileira, até as versões que, ao contrário, insistem em diminuir a importância histórica dos festivais encenados pelos rapazes modernistas e patrocinados pela elite econômica da emergente Pauliceia.
22 por 22: a Semana de Arte Moderna vista pelos seus contemporâneos, organizado por Maria Eugenia Boaventura Aos gritos de Independência! Originalidade! Personalidade!, o panorama das artes brasileiras no século XX começou a sofrer uma mudança profunda, cujo marco inicial ficou sendo a Semana de Arte Moderna de 22. No entanto, sob a camada de celebrações recebidas pelo evento desde então ficaram praticamente esquecidos os termos em que se deram os debates acirrados em torno da implantação do modernismo. Esta coletânea de textos publicados originalmente em jornais de São Paulo e Rio de Janeiro ao longo daquele ano-chave recupera o calor da polêmica que envolveu escritores, artistas, críticos e jornalistas num verdadeiro tiroteio verbal entre passadistas e futuristas, com destaque para nomes como os de Oswald e Mário de Andrade, Sérgio Buarque de Holanda, Sérgio Milliet, Plínio Salgado ou Lima Barreto, realçado por caricaturas de Belmonte e Voltolino.
Ana e a semana: pequena história do modernismo em 1922, de Kátia Canton
Acompanhe Ana e João numa viagem no tempo até fevereiro de 1922, quando foi realizado um dos mais importantes eventos das artes brasileiras, a Semana de Arte Moderna. Conheça a cidade de São Paulo do início do século XX, percorra os corredores do Theatro Municipal e maravilhe-se com a vida e a obra revolucionária dos grandes modernistas brasileiros
Artes plásticas na semana de 22, de Aracy A. Amaral Publicada pela primeira vez em 1970, esta obra, ricamente ilustrada, é uma referência obrigatória no estudo da história da arte brasileira e expõe o contexto que fez da Semana um divisor de águas no nosso panorama cultural.
Brasil: os fascinantes anos 20, de Marcos Rey Com o fim da Primeira Guerra Mundial em 1918, uma onda de otimismo passou a tomar conta do mundo. Enquanto os Estados Unidos aproveitavam a prosperidade do pós-guerra, a Europa reerguia-se e consolidava as tendências artísticas surgidas com as vanguardas. No Brasil, artistas e intelectuais influenciados por essas tendências promoveram a Semana da Arte Moderna em 1922, causando uma verdadeira revolução na tradição artístico-literária. A indústria crescia no país e a opinião pública dividia-se quanto às ideias anarquistas e comunistas. Urbanização, industrialização, movimentos sociais e arte moderna são algumas das características do Brasil dos anos 20.
Caixa modernista, organizada por Jorge Schwartz Verdadeiro museu portátil da produção das vanguardas artísticas brasileiras que reúne cerca de 30 elementos consensualmente importantes para o modernismo brasileiro: livros, catálogos, fotos e documentos da Semana de 22. Entre eles, inclui dois livros em edição fac-similar: a Paulicea Desvairada de Mário de Andrade e Pau Brasil de Oswald de Andrade. Estão presentes as reproduções do convite e do catálogo da exposição de Tarsila do Amaral na galeria Percier, em Paris, e o primeiro número da Revista Antropofagia, de maio de 1928. Fiel ao caráter artístico multidisciplinar da Semana de 22, contém elementos representativos das artes plásticas, arquitetura, cinema, fotografia e música, como a reprodução de postais com obras significativas, e o CD “Música em Torno do Modernismo”, produzido por José Miguel Wisnik e Cacá Machado.
Literatura sem segredos: vanguardas europeias e Semana da Arte
Moderna, de Clenir Bellezi de Oliveira Neste volume, você confere tudo sobre a Vanguarda Moderna e a Semana de Arte Moderna – veja um panorama geral sobre os movimentos, seus principais representantes no Brasil e no mundo e leia trechos das principais obras. No fim do volume, você confere questões para testar seus conhecimentos.
O modernismo no Brasil, de Pietro Maria Bardi Livro da coleção “Arte e Cultura” dedicada à memória nacional e reeditado no âmbito das comemorações do 60º aniversário da Semana de Arte Moderna de 22, visando a contribuição para a preservação dos fatos e imagens que assinalaram o lançamento do Modernismo no Brasil.
Modernismo no Brasil: panorama das artes visuais, de Beá Meira Os mais de 50 anos do desenvolvimento das propostas modernistas no Brasil são mostrados neste livro. Ele destaca os principais artistas do movimento, tendências e eventos. Tudo isso de maneira contextualizada aos acontecimentos sociais. O livro aborda ainda outras áreas, como a fotografia, o cinema, as artes gráficas e a literatura.
A Semana de 22: a aventura modernista no Brasil, de Francisco Alambert Esse tema polêmico e importante da história do Brasil é analisado de modo original e realista nesse livro, para estimular a reflexão e o senso crítico dos estudantes.
Semana de 22: entre vaias e aplausos, de Marcia Camargos Patuscada ou revolução estética? Anos depois da ruidosa manifestação de jovens intelectuais, realizada no histórico fevereiro de 1922, a questão permanece. Para responder a essa questão, Marcia Camargos mergulhou no universo intelectual da época, vasculhou um grande número de documentos e consultou uma vasta bibliografia sobre a Semana de 22. Mais do que detectar causas e efeitos, ou simplesmente relatar os fatos, Marcia procurou mostrar o festival modernista sobre diversos ângulos, numa abordagem crítica que revela aspectos pouco visitados pela bibliografia e aponta algumas ambiguidades do movimento e da reflexão que este provocou.
A Semana de Arte Moderna, de Neide Luzia de Rezende Marco inicial do Modernismo brasileiro, a Semana é aqui analisada dentro do contexto sociocultural da época e como elemento condicionador da arte moderna no Brasil.
AGRADECIMENTOS PELAS DOAÇÕES
Ana Bergamin Juliana Guimarães Regina Scarpa Rita Botter Vanessa Almeida de Carvalho