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5 CONCLUSÃO

5 CONCLUSÃO

Em um mundo de urbanização crescente, criada de forma a retira a autonomia das crianças, espaços projetados especialmente para elas podem proporcionar a oportunidade de um desenvolvimento livre, propiciando o reconhecimento e a apropriação do espaço.

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Por meio do uso dos conceitos fundamentais da NeuroArquitetura e da biofilia em projetos voltados para o público infantil podemos trazer qualidades a estes ambientes, os tornando mais interativos, atraentes, estimulantes e acolhedores, contribuindo para que promovam a relação entre seus usuários e corresponder às necessidades específicas desta fase da vida.

Esse campo de estudo não tem como propósito criar uma receita a ser seguida ou a criação de “ambientes perfeitos”. A eficiência de um ambiente e como ele afeta seus ocupantes depende de diversos fatores externos e pessoais. Os conceitos da NeuroArquitetura e da biofilia auxiliam nas diretrizes que definem qual deve ser a essência espacial dessas organizações esportivas, educacionais e culturais: integração com a comunidade; interação com o meio natural; iluminação e ventilação natural; ambientes acolhedores; sustentabilidade; materiais, texturas e cores como elementos de identidade.

O uso dessas diretrizes e conceitos podem mostrar-se úteis quando se deseja melhorar o espaço físico dessas organizações, que buscam acima de tudo melhorar a qualidade de vida dessas crianças e jovens. Ao apresentar espaços com essas características, podem se tornar fontes de estímulos de aprendizado e desenvolvimento.

O sucesso da arquitetura sempre exige que olhemos para o edifício como um todo e não apenas para a soma de suas partes. Esperamos criar consciência de que, para projetar esses ambientes e considerar as necessidades de todos os usuários, arquitetos e designers devem renunciar às suas próprias noções sobre o ambiente construído e estar abertos a outras maneiras de perceber e interagir com o espaço.

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