Aceite para publicação em 27 de setembro de 2010. Atualizado em setembro de 2011, outubro 2012, novembro 2017, março 2021 e abril 2022.
TABELA PERIÓDICA Raio atómico (valor calculado, pm) 1
18
1
53
2
13
14
15
16
17
31
2
167
112
87
67
56
48
42
38
3
190
145
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
118
111
98
88
79
71
4
243
194
184
176
171
166
161
156
152
149
145
142
136
125
114
103
94
88
5
265
219
212
206
198
190
183
178
173
169
165
161
156
145
133
123
115
108
6
298
253
Lant.
208
200
193
188
185
180
177
174
171
156
154
143
135
127
120
7
Act.
Lantanídeos Actinídeos
247
206
205
238
231
233
225
228
226
226
222
222
217
6 7
Existem várias definições possíveis para raio atómico: os valores podem resultar de cálculos teóricos ou (em alternativa) de medições experimentais, relativamente a estruturas metálicas ou covalentes, chamando-se nestes últimos casos, respetivamente, raio metálico e raio covalente. No presente caso, os valores apresentados são teóricos e foram calculados pelas equações da Mecânica Quântica para átomos isolados (E. Clementi, D. L. Raimondi, and W. P. Reinhardt, J. Chem. Phys. 1963, 38, 2686). A variação do raio atómico ao longo da Tabela Periódica segue um padrão aproximadamente inverso do da energia de ionização, ou seja, os valores aumentam à medida que se desce num grupo e diminuem à medida que se avança num período, da esquerda para a direita. A razão é evidente: o raio atómico é uma medida da perda da influência atrativa do núcleo sobre os eletrões de valência, influência essa que (que, à semelhança das propriedades 1ª energia de ionização e afinidade eletrónica) diminui à medida que se desce ao longo de um grupo (n crescente), mas aumenta à medida que se avança num período (Z crescente). Vale a pena referir também que a maioria dos elementos possui raios atómicos da ordem de grandeza de 100 a 200 pm, sendo 1 pm = 10-12 m.
Ana Paula da Silva Correia e José Rodrigues Ribeiro Escola Secundária c/ 3º ciclo de Henrique Medina, Esposende
Setembro 2010
BIBLIOGRAFIA:
http://www.webelements.com