Revista Hospital de Olhos - Passo Fundo

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AMPLIAÇÃO E REFORMA DA ESTRUTURA PREPARAM HOSPITAL PARA NOVOS DESAFIOS Investimentos estão sendo custeados pela Fundação Internacional de Lions, Distrito LD 7, clubes de Lions e recursos próprios da instituição. Expectativa é de que a primeira etapa do projeto seja entregue no primeiro semestre de 2017 Pág. 8, 9 e 10

Clubes de Lions do LD 7 auxiliam manutenção do Hospital

Três conselhos, um projeto único: o crescimento do Hospital

Campanhas promovidas por companheiros Leões contribuem para ampliação da instituição Pág. 20 e 21

Conselheiros Administrativos, Deliberativos e Curadores compõem o quadro que elabora, gerencia, desenvolve e promove as mudanças e inovações Pág. 4 e 5

Sustentabilidade econômica compartilhada Além das doações e campanhas promovidas pelos clubes de Lions e dos recursos oriundos do Distrito LD7 e da Fundação Internacional de Lions, emendas parlamentares contribuem para aquisição de novos equipamentos Pág. 23

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ADELAR LUCIETTO, Presidente do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto

2016 foi um ano histórico para o leonismo no Hospital de Olhos

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Centenário do Lions Internacional está sendo comemorado como um marco de realizações e servindo de motivação para toda a comunidade leonística. Enche-nos de orgulho participarmos do maior Clube de Serviço do mundo, reconhecido e admirado pelos serviços prestados. Dentro deste contexto, nos orgulhamos, também, do nosso Hospital de Olhos, desde a sua idealização, mobilização para angariar os recursos necessários para construção, superação dos obstáculos para início das atividades e as ações que dia a dia são desenvolvidas em benefício da saúde da população. Nesta edição do Informativo Institucional continuamos a fazer o resgate da história do hospital e a prestar uma resenha das ações e informações sobre as nossas atividades e da situação que se encontra. A continuidade da crise na economia faz com que a população busque satisfazer suas necessidades de tratamento com menor custo possível, o que de alguma forma atinge nossa atividade. Mesmo assim, tivemos um ano de intenso trabalho. O volume de atendimentos atingido, a complexidade do relacionamento com os órgãos públicos sempre mais exigentes e, também, a disponibilização de volume menor de recursos para a saúde e a evolução da medicina exigem dos hospitais cada vez mais competência e profissionalismo. Foram muitas dificuldades enfrentadas no ano que passou, mas sem dúvidas 2016 ficará marcado como um ano histórico, pelo início das obras de ampliação das instalações físicas do hospital e o encaminhamento para ainda neste primeiro semestre de 2017 iniciarmos a reforma e adequação de boa parte da área atualmente existente. Quando executado todo o projeto, passaremos dos atuais 1.640m2 para 3.807m2, que por si só dá a dimensão do investimento que está sendo realizado. Além da ampliação é importante a adequação dos espaços pois trarão mais conforto aos pacientes. O início das obras se deu com a obtenção de subsídio da Fundação Internacional de Lions e com recursos doados pelos Clubes de Lions do Distrito LD7. A doação de recursos pela LCIF é o reconhecimento de que estamos atuando numa atividade prioritária do Lions e que merece ser expandida. O apoio dos colegas da Diretoria, e dos Conselheiros nos deu a tranquilidade que precisávamos para enfrentar os desafios que diariamente surgiram decorrentes da atividade fim, bem como de toda a complexidade do planejamento e execução das obras em andamento. No entanto, encorajador sempre foi e continua sendo o apoio e carinho recebidos das Lideranças e dos Clubes de Serviço do Distrito LD7. Sempre presentes com doação de recursos, divulgação dos nossos serviços nas suas comunidades e dando ênfase as atividades desenvolvidas pelo Hospital de Olhos. Este apoio nos dá a força necessária para enfrentarmos os desafios e a certeza que estarão juntos na caminhada que segue.

Hospital de Olhos: sonho, esperança e realidade

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Hospital de Olhos Lions Dyógenes A. Martins Pinto é o maior patrimônio leonístico do Distrito LD 7, do DMLD e, talvez, do Brasil. Construído como resultado de um grande sonho e esforço de CCLL e, principalmente, do PDG Dyógenes A. Martins Pinto, vem atendendo de forma ilibada e vertiginosamente modernizada, o público leonístico ou não, que necessita avaliação e/ou tratamento visual. Posicionado dentro de área cedida pela Universidade de Passo Fundo, mantém rigorosamente seu “status” de privilégio mútuo- valoriza a UPF e esta lhe oferta a condição de prestígio, uma vez que, através de campanhas permanentes de arrecadação de recursos oriundos de emendas parlamentares, da sociedade local e regional e dos Convênios, o HO oferta atendimento essencialmente diferenciado através de seu quadro de funcionários, médicos especializados e administração altamente meritória. Na condição de Governadora do Distrito LD 7 neste AL 2016/2017, sinto-me extremamente feliz em estar mais envolvida para acompanhar o processo de organização e funcionamento deste nosso belíssimo elemento de alta profissionalização com 18 anos de atividades, sendo enriquecido cada vez mais com técnicas de atendimento, o que o coloca em alto conceito frente aos Poderes e às Comunidades. Hoje, trabalhar para que sua expansão física ocorra com a maior brevidade, é questão de honra para nosso LD 7. Queremos agradecer em nome de Lions Internacional, o empenho que TODOS tem feito para que este sucesso se concretize e se perpetue. Dobrar sua capacidade de atendimento e melhoria das instalações é sonho de todos. LCIF colabora novamente com US$ 100.000, apostando neste forte trabalho. Estamos “Escalando Novas Montanhas” todos os dias, a fim de melhorar a vida de nossas comunidades. “Nós Servimos Construindo Sucessos” é o empenho desta Governadoria. Obrigada dirigentes deste Hospital de Olhos que passaram por sua história! Obrigada CCLL Adelar Lucieto e Ivan de Freitas que hoje conduzem com maestria sua administração! MARIA DE LOURDES SCHARDONG GOBBI DG LD 7 LUIZ ROBERTO GOBBI VCC DMLD

Abril de 2017

EXPE DIENTE

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Revista do Hospital de Olhos CL Dyógenes A. Martins Pinto – edição 2017. Distribuição gratuita. Editada no mês de abril de 2017. O Hospital está situado no campus I da Universidade de Passo Fundo (UPF), prédio 2, quadra K – CEP 99001-970 – Passo Fundo/RS – Telefone: 54 3318-0200.

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Reportagens e edição: Cristian Puhl Fotografias: Arquivo Hospital de Olhos, Cristian Puhl, reproduções e Paulo Guaraci de Almeida Gomes. Jornalista responsável: Cristian Puhl / MTB 14.390 Diagramação e Arte Final: Cássia Paula Colla


Ônibus do Hospital de Olhos percorre os municípios do Distrito LD 7 realizando exames de acuidade visual

Unidade Móvel: o primeiro contato das comunidades com o Hospital Em 2016, o número de pessoas beneficiadas chegou a 10.396 nos mais de 50 locais visitados “O ônibus do Hospital de Olhos é, muitas vezes, a porta de entrada para os serviços oftalmológicos. E é gratificante poder fazer parte deste trabalho”, conta a técnica em Enfermagem, Vivian Stelo de Oliveira, que há sete meses percorre os municípios do Distrito LD 7 participando de feiras de saúde promovidas por prefeituras e pelos clubes de Lions com a Unidade Móvel do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto. A equipe volante responsável pelos atendimentos prestados na Unidade é composta por técnicos de enfermagem e por um motorista. A função principal, explica Vivian, é fazer exames de acui-

dade visual para detectar problemas iniciais de visão, como o grau de miopia e astigmatismo, por exemplo. “Nós atuamos, principalmente, em feiras de saúde promovidas pelos clubes de Lions ou pelas prefeituras, em escolas ou eventos públicos. São centenas de pessoas atendidas em cada atividade e as que necessitam de outros exames, nós damos o encaminhamento para consulta, que são agendadas pelos municípios ou pelo Lions dessas cidades”, relata ela. A responsabilidade social do Hospital de Olhos vai além da realização de atendimentos oftalmológicos com

excelência e alta resolutividade. Ao longo do ano, diversas campanhas são promovidas pela instituição com o objetivo de fomentar os cuidados e a saúde da visão. “A Unidade Móvel é muito importante, porque ela funciona como um serviço de informação e também prevenção de problemas mais graves que possam surgir. Muitas vezes, os usuários nos podem outros exames ou relatam incômodos que demandam o atendimento de um oftalmologista. Então, nós estimulamos muito a prevenção e o cuidado com a saúde dos olhos”, reforça Vivian, salientando que um dos públicos referenciais das ações são as crianças em idade escolar. “Muitas delas tem problemas de visão e os pais desconhecem. Às vezes, isso se reflete no próprio comportamento em sala de aula das crianças, porque elas não enxergam bem e isso gera dificuldade de aprendizagem”. Segundo o Serviço de Estatística do Hospital, em 2016 a Unidade Móvel esteve em 58 locais, atendendo um total de 10.396 pessoas. Desse número, 3.837 receberam encaminhamentos para consulta oftalmológica.

Como solicitar a Unidade Móvel Para contar com os serviços prestados pela Unidade Móvel, basta entrar em contato com a Administração do Hospital.

Fundação Lions do Distrito LD-7: a serviço dos clubes e da comunidade

OPINIÃO

NILTON CARLOS BUSATO Presidente 2016/2018

“Dê um Google” na palavra Fundação e você verá milhares de entidades brasileiras sem fins lucrativos, com objetivos estatutários dos mais variados, trabalhando para o bem comum e para a coletividade. São instituições que andam na contramão dos poderes estatal e econômico, mas que nem por isso geram menos riqueza ao nosso país tão carente de coerência e comprometimento com o próximo. Diferentemente do que estamos acostumados a ver em grande parte das entidades do primeiro e segundo setores da economia, nossa fortuna está na solidariedade e nosso maior bem é o poder da colaboração! A Fundação Lions do Distrito LD-7 não é diferente das outras milhares que lutam por menos desigualdade e mais bem-estar social. Trabalhamos há mais de 23 anos para garantir suporte administrativo aos clubes da região que ne-

cessitem de apoio em suas atividades de assistência. De lá para cá, já assumimos muitos papéis, contribuindo para resolver problemas e ajudar a escrever as mais variadas histórias, como a criação do Hospital de Olhos. Os recursos para construção do Hospital e para a aquisição de seus equipamentos foram remetidos pelo Lions Internacional através da nossa Fundação. Desde que assumi a presidência, em 2016, venho trabalhando para fortalecer nossa rede de apoio e fazer que cada membro do Distrito participe de forma ativa na construção de uma Fundação mais participativa, para a geração de mais impacto positivo em nossa sociedade e em nós mesmos. Companheiros, domadoras e cidadãos interessados em participar, podem escrever para fundacaold7@gmail.com e se unir a essa bonita missão que é de todos nós. ABRIL | 2017

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Três conselhos, um projeto único: o crescimento do Hospital Conselheiros Administrativos, Deliberativos e Curadores compõem o quadro que elabora, gerencia, desenvolve e promove as mudanças e inovações

CONHEÇA A DIRETORIA DO HOSPITAL DE OLHOS PRESIDENTE:

ADELAR LUCIETTO

Administrador de Empresas, iniciou suas atividades leonísticas em 1999, quando ingressou no Lions Clube Passo Fundo Integração. Em 2005, assumiu uma função no Conselho Administrativo do Hospital e, desde então, vem trabalhando para garantir os avanços necessários na instituição. VICE-PRESIDENTE:

PDG ADELVINO PARIZZI

Um dos fundadores do Hospital de Olhos, PDG Adelvino Parizzi integra o movimento leonístico desde 1965, ocupando todos os cargos no Clube e diversas funções no Distrito, inclusive Governador do LD 7, e no Conselho de Governadores. Parizzi é o atual vice-presidente do Hospital. 1ª TESOUREIRA:

JANESCA MARIA MARTINS PINTO

Diretoria do Hospital de Olhos acompanha de perto o andamento das obras

Não há remuneração financeira ou qualquer outro tipo de privilégio para os conselheiros que são eleitos e indicados pelo Lions e pela UPF para compor os três conselhos responsáveis pela gestão do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto. Ainda assim, a missão internacional dos companheiros leões em servir o próximo faz com que todos estejam dispostos a assumir o compromisso voluntariamente. Para o atual presidente do Hospital, Adelar Lucietto, a participação efetiva dos conselheiros Administrativos, Deliberativos e Curadores nas decisões necessárias para o crescimento da instituição é o que tem fortalecido e tornado possível cada novo projeto. “Cada um dos conselhos responde por um aspecto, mas os três dialogam e interagem entre si em uma sintonia que tem trazido inúmeros benefícios para o Hospital”, revela ele. A afirmação de Lucietto é comprovada pela PDG Maria Leonora 4

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Martins, que já exerceu a função de governadora do Distrito LD 7 e, atualmente, é a responsável pela administração do recurso destinado pela Fundação Internacional de Lions para a obra de ampliação da estrutura física da instituição. “Nós percebemos isso a todo instante, porque quando os conselheiros se reúnem para discutir sobre o Hospital, os projetos são todos muito bem detalhados e aprovados”, enfatiza. Ainda segundo ela, o crescimento e os avanços que o Hospital tem obtido recentemente, como a autorização e o credenciamento para a realização dos transplantes de córneas e a aquisição de novos e modernos equipamentos para cirurgias e diagnósticos, é fruto desta construção coletiva. “Os conselhos podem se orgulhar do trabalho que estão fazendo. Quando fui governadora do Distrito LD 7, sempre que falava no Hospital de Olhos e pedia que os clubes de Lions ajudassem recebia em troca confirmações e elo-

Integrante do Lions Clube Independência, Janesca é filha de Dyógenes A. Martins Pinto, um dos companheiros Leões que tomou para si a tarefa de construir o Hospital e permitir que todos tivessem acesso aos serviços e tratamentos que garantissem a saúde da visão. 2ª TESOUREIRA:

ZAIDE LETÍCIA GABRIEL WEILLER

Uma das sócias-fundadoras do Lions Clube Passo Fundo Amizade, Zaide ingressou no leonismo como Domadora Leão no ano de 1985. 1ª SECRETÁRIA:

VERA LÚCIA FRANCHINI

Vera ingressou no movimento Leonístico em 2002, no Lions Clube Passo Fundo Alvorada, tendo ocupado o cargo de presidente, tesoureira e diretora Social do Clube por duas gestões. No AL 2017, exerce a função de secretária do Distrito LD 7. 2ª SECRETÁRIO:

ADELAR ANTÔNIO BETTIOL

Membro do Lions Clube Passo Fundo Centro, Bettiol já exerceu as funções de presidente, secretário, tesoureiro e diretor de Esporte e Social do Clube, além de ter sido presidente de Divisão e Região e assessor de esportes no Distrito LD7.


gios pela gestão e pelas melhorias”, declara Maria Leonora. Ações focadas no futuro Para Lucietto, a atual diretoria do Hospital tem feito todos os esforços para proporcionar o crescimento sustentável da instituição, tanto nas questões financeiras quanto nos investimentos em tecnologia para aparelhar o Centro de Diagnóstico Pe. Elydo Alcides Guareschi e no bloco cirúrgico. “Possuímos alguns dos melhores equipamentos do país para o cuidado com a saúde da visão. Isso é muito importante e é uma das metas desta diretoria do Hospital”, observa ele.

Do ano de sua fundação até os dias de hoje, o Hospital de Olhos passou por transformações em sua estrutura física, profissional e de recursos técnicos para garantir aos pacientes os melhores tratamentos oftalmológicos. Para isso, de acordo com Lucietto, foi necessário somar esforços. “Os conselheiros, os outros membros da diretoria, os clubes de serviços de Lions do Distrito LD7 e a Fundação Internacional de Lions sempre estiveram ao nosso lado, promovendo campanhas e ações em prol da captação de recursos que pudessem nos auxiliar a adquirir equipamentos com alta tecnologia”, afirma.

Comissão de Obras composta pelos conselheiros do Hospital de Olhos

O QUE FAZEM OS CONSELHOS

O presidente do Hospital de Olhos explica que os conselhos são fundamentais para a gestão da Fundação Hospital de Olhos. “O Estatuto foi organizado e aprovado para atender aos requisitos legais de uma Fundação. Desta forma, são três os conselhos compostos: Administrativo, Deliberativo e Curador”, define Lucietto.

CONSELHO DELIBERATIVO O Conselho Deliberativo é o órgão superior da Fundação exercendo as funções de deliberação fixadas no estatuto da entidade. Conselheiros titulares Governadoria LD-7 Nilton Busato, Sebastiao Avani da Silva, Celso Basso Conselheiros Suplentes Governadoria LD-7 Firminio Pietroski, Adroaldo José Cavasola, Dina Cilse Schuler Conselheiros Titulares Fundação LD-7 Maria Alice V. Miglioranza, Luiz Roberto Gobbi, Irineu Graebin Conselheiros Suplentes Fundação LD-7 Ivo Matuela, Olimpio Carniel, João Carlos Rockembach

CONSELHO CURADOR

O Conselho Curador é o órgão responsável pela fiscalização dos atos administrativos e financeiros da entidade, com competência para examinar e julgar o relatório anual contábil e financeiro da Fundação. Titulares pela Fundação Distrito LD 7 Luiz Irajá Ferraz, Maria de Lourdes Nascimento Suplentes pela Fundação Distrito LD7 Antonio Jader Messa de Oliveira, Jacira Souza da Silva Titulares pela Fundação UPF Amândio Cavalcanti Junior, Tarcisio Hartmann Suplentes pela Fundação UPF Adriano Lourensi, Elci Lotar Dickel

CONSELHO ADMINISTRATIVO

O Conselho Administrativo é o órgão responsável pela administração e manutenção da Fundação. Lions Clube Integração Titulares: CL Adelar Lucietto, CL Sergio Portela Pereira. Suplente: CL Juarez de S. Moreira Lions Clube Alvorada Titulares: CL Vera Lucia Franchini, CL Solange L. Simões Suplente: CLª Andréia Maria Begotto Rubik Lions Clube 2000 Titulares: CL Raul Pedro Biazus, CLª Rita Danielli Suplente: CL Verceli de Oliveira Lions Clube Independência Titulares: CL Janesca Maria Martins Pinto, CL Ilânia Pretto Martins Pinto Suplente: CL Aldrian Ramires Lions Clube Amizade Titulares: CLª Maria Leonora Ribeiro Martins, CLª Zaide Leticia Gabriel Weiler Suplente: CLª Claudir Pinheiro Machado Lions Clube Centro Titulares: CL Carlos Buhler, CL Adelar Bettiol Suplente: CLª Dionéia Therezinha Cerati Canalli Lions Clube Norte Titulares: CL Adelvino Parizzi, CLª Zaira Marluza Verardi Suplente: CLª Giseli Motta Ponta ABRIL | 2017

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“Buscamos avançar na humanização e na qualidade do atendimento” Presidente reforça os compromissos da atual gestão com o crescimento sustentável e sólido da instituição

Presidente do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto, Adelar Lucietto, reforça os compromissos com a qualificação dos atendimentos e a implementação de avanços tecnológicos

A administração de um hospital do porte do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto exige esforço, concentração e dedicação na tarefa de promover o crescimento necessário, sem deixar de assegurar os serviços que garantiram o reconhecimento da instituição como uma das referências no sul do país no tratamento e no cuidado com a saúde da visão. Por isso, ao falar sobre os objetivos e as metas para o Hospital, o atual presidente, Adelar Lucietto, é enfático: a missão é servir a população e agregar qualidade no atendimento. “E toda a diretoria, a administração, os conselheiros, os colaboradores e parceiros do Hospital trabalham com este foco. Nós nos tornamos uma instituição hospitalar reconhecida pela eficiência e resolutividade nos tratamentos oftalmológico que oferecemos. Para manter isso é necessário investir. E os investimentos precisam ser sustentáveis. Acredito que estamos fazendo um trabalho muito bom neste sentido”, avalia o presidente. Desde o início das atividades, em 1999, o Hospital vem recebendo recursos e apoio financeiro para modernizar-se constantemente. “Nosso Corpo Clínico é bastante qualificado e disposto a buscar informação e conhecimento. Esse é um dos fatores que nos orgulha 6

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muito, porque, além de dispormos de alta tecnologia, contando, inclusive, com equipamentos pioneiros no Estado, nossos médicos especialistas aperfeiçoam-se em suas áreas”, pontua Lucietto. Trabalho sólido A diretoria do Hospital tem se esforçado para cumprir com uma agenda extensa de tarefas que envolvem a manutenção dos serviços oferecidos desde a inauguração da instituição até o projeto de expansão da área construída. “São desafios constantes e precisam ser trabalhados em diferentes frentes”, explica Lucietto, complementando que todas as decisões administrativas e deliberativas são adotadas em Nossa meta conjunto e com aprovação dos conselhos, o que garante a soli- é qualificar sempre o dez do trabalho. Foi esta parceria que tornou Hospital”, possível, por exemplo, garantir revela Lua aprovação e a conquista da autorização para que o Hos- cietto pital concretizasse um antigo projeto: a realização dos trans-

plantes de córneas. “Esse era um sonho que foi ganhando espaço e, com muito trabalho, se tornou efetivo. O Hospital obteve credenciamento para tornar-se um órgão transplantador e isso tem sido muito bom”, reflete o presidente da instituição. Missão de qualificar e humanizar o atendimento Consolidar o Hospital de Olhos como uma instituição de excelência e referência na prestação de serviços oftalmológicos no Sul do país faz com que os compromissos com a qualidade do atendimento em prol da saúde da visão sejam uma variável permanente nos planos traçados pela administração e pela diretoria da instituição. Neste contexto, garante Lucietto, todos os esforços são concentrados. “Temos como orientação maior em nossa política atender aquilo que preconiza a Fundação Internacional de Lions, que é o servir qualificado”, revela ele, acrescentando que isto é para oferecer “os melhores profissionais e as tecnologias inovadoras para assegurar que os tratamentos sejam de alta resolutividade”. “E para tornar isso realidade nós contamos muito com o apoio institucional e também financeiro dos clubes de Lions do Distrito LD 7. Reforçamos muito isso, porque é fundamental estar amparado pelos companheiros Leões”. Ainda segundo Lucietto, são as campanhas organizadas pelos clubes de Lions, os eventos e promoções e o auxílio do Distrito LD 7 que tornam viável muitos dos projetos do Hospital. “Essa interação é muito válida, porque aproxima o Hospital dos companheiro Leões”, avalia o presidente, reforçando que as melhorias em infraestrutura e na humanização do atendimento tem sido diferenciais muito elogiados.

n EVENTOS LEONÍSTICOS: MAIS INTERAÇÃO COM OS COMPANHEIROS De acordo com o presidente do Hospital de Olhos, uma das formas encontradas para difundir os serviços oferecidos e manter os clubes de Lions informados sobre os avanços e projetos da instituição é a participação em eventos e conferências leonísticas. Lucietto destaca que a principal dessas atividades é a Reunião do Gabinete Distrital, que ocorre pelo menos quatro vezes ao ano.


Atendimento integral e tratamentos com alta resolutividade garantem excelência do Hospital ajuda ao Hospital a organizar suas finanças e adequar recursos para obras importantes, como a nossa ampliação”, defende o administrador.

Administrador do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto

Ivan Paulo de Freitas acompanha o processo de evolução e crescimento do Hospital de Olhos praticamente desde o início das atividades da instituição, em 1999. De lá para cá, o administrador hospitalar observou a implementação de novas tecnologias, a construção de um anexo que ampliou o número de consultórios e tem contribuído diretamente com a presidência e os conselhos do Hospital na gestão administrativa de uma das maiores obras do leonismo no sul do país. Fundado por meio de uma parceria entre a FUPF, que cedeu a área, e o Lions Internacional, o Hospital de Olhos iniciou suas atividades como uma associação, transformada, posteriormente, em Fundação, cabendo a parte administrativa ao Lions, enquanto à Universidade coube a curadoria da instituição. Ampliação dos convênios Conforme Freitas, no início das atividades médicas o Hospital contava com apenas dois consultórios oftalmológicos – atualmente, são oito consultórios totalmente equipados – e uma sala de cirurgias – hoje, o Hospital conta com duas, possibilitando a realização de até 300 procedimentos cirúrgicos por mês. Naquele período, a instituição buscava fomentar convênios com prefeituras, planos de saúde e com o Sistema Único de Saúde (SUS), além de empresas e órgãos públicos. Para o administrador, a história do Hospital é marcada por avanços e conquistas. “O credenciamento do IPERGS ocorreu em março de 2001, expandin-

do nosso número de atendimentos. Em novembro de 2010, a diretoria do Hospital optou por contratar uma colaboradora para, especificamente, tratar sobre os convênios”, comenta, afirmando que, atualmente, são 143 municípios e 15 planos de saúde conveniados, além de outros 15 convênios sociais, quatro empresariais e um sindical. “O convênio da Unimed, após vários anos de tratativas, se concretizou em 2015 e é o mais recente plano que se soma ao Hospital”. Freitas reforça ainda a importância das parcerias firmadas entre o Hospital de Olhos e os clubes de Lions do Distrito LD 7, que promovem campanhas de arrecadação para auxiliar a manutenção do Hospital e possibilitam angariar recursos para projetos de ampliação, como a obra que está em andamento. “Os clubes de Lions fazem campanhas e, posteriormente, nos auxiliam fazendo a compra antecipada de consultas, por exemplo. Isso é importante, porque

Conquista da filantropia: mais uma vitória O administrador do Hospital de Olhos destaca que a obtenção da filantropia é outra conquista importante para a instituição. “A filantropia foi almejada desde o início e intensificada na gestão do padre Elydo Alcides Guareschi, em 2003. O efeito de toda essa mobilização veio em 2011, no mês de outubro, quando ela foi obtida. A partir da filantropia, o Hospital de Olhos assumiu o compromisso de atender 60% SUS”, declara Freitas. Colaboradores qualificados Para Freitas, tão importante quanto as inovações tecnológicas é o reconhecimento dos profissionais que atuam na instituição. “A equipe de trabalho Hospital de Olhos conta com 52 colaboradores que vem crescendo ano após ano. Nós também temos um corpo clínico de excelência, com 16 oftalmologistas prestadores de serviço com todas as sub especialidades: retina, glaucoma, músculos, plásticas oculares, córnea e catarata”, reitera o administrador do Hospital, salientando que os números comprovam e qualificam a grande demanda oferecida pelo Hospital de Olhos. “No ano de 2016, realizamos 28.559 consultas num total geral de atendimentos de 116.271”.

24 TRANSPLANTES DE CÓRNEAS Referência para a área da 6ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), o Hospital de Olhos obteve, em julho de 2015, o credenciamento para a realização de transplantes de córneas, uma demanda crescente no SUS e que tem ampliado a gama de serviços oferecidos pela instituição, solidificando seu papel de excelência nos tratamentos integrais oferecidos no sul do País. De acordo com Freitas, a Portaria do Ministério da Saúde que outorgou ao Hospital a autorização para a realização dos transplantes foi uma das maiores conquistas para a instituição. “Foi uma longa caminhada que resultou, em setembro de 2015, na realização do primeiro transplante”, diz. Desde a obtenção da autorização o Hospital já realizou 24 transplantes de córneas. ABRIL | 2017

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Ampliação e reforma da estrutura preparam Hospital para novos desafios Investimentos estão sendo custeados pela Fundação Internacional de Lions, Distrito LD 7, clubes de Lions e recursos próprios da instituição. Expectativa é de que a primeira etapa do projeto seja entregue no primeiro semestre de 2017 Voltar os olhos para o passado do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto significa reconhecer o esforço coletivo de centenas de companheiros Leões em prol da concretização da missão preconizada internacionalmente pelo Lions, que é a de servir o próximo. Mas, acompanhar a construção do presente e o projeto de futuro da instituição é ir além, buscando ferramentas para garantir que uma das maiores obras do leonismo no Sul do país continue beneficiando milhares de pessoas todos os anos. É isso o que o projeto de ampliação e reforma da estrutura física do Hospital tem sido para as diretorias que se sucederam em sua gestão administrativa. “Todo o esforço dos fundadores, o trabalho de captar recursos, o início da obra, os primeiros atendimentos, as cirurgias, o sucesso dos tratamentos, a dedicação de todos os profissionais, o apoio dos clubes 8

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de Lions do Distrito, da Fundação Internacional, das comunidades atendidas. Tudo isso nos preparou para esse momento”, afirma o atual presidente do Hospital, Adelar Lucietto. Quando o Hospital iniciou suas atividades, em 1999, depois de uma parceria bem sucedida entre a Fundação Internacional de Lions e a Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF), que concedeu o uso da área para o edificação do prédio, o volume de atendimentos era significativo. “Porém, o que tínhamos de estrutura era suficiente. Atendíamos dentro da nossa capacidade e com alta resolutividade nos serviços que oferecíamos. Transcorridos 18 anos, nós continuamos mantendo a excelência nos tratamento e no cuidado com a saúde da visão, mas a nossa capacidade física está no limite”, reconhece Lucietto. Com a expansão demográfica da região e dos municípios que compõem

o Distrito LD7 – mais de 70 – e o nível de qualificação atingido pelo Hospital em seu trabalho de tratar com responsabilidade e seriedade a visão dos pacientes, a demanda começou a crescer significativamente. Junto com isso, uma demanda reprimida no Sistema Único de Saúde (SUS) também começou a ser direcionada para a instituição. Mais pessoas começaram a conhecer a atuação desempenhada em Passo Fundo e a obra leonística tornou-se efetiva. “Fomos agregando mais especialidades, novos e modernos equipamentos, dispomos de um Centro de Diagnóstico altamente tecnológico e um centro cirúrgico muito elogiado pelos médicos, que também aperfeiçoam-se constantemente. E tudo isso sem expandir a área física. Em 2012, construímos um anexo e com isso mais consultórios, mas o espaço para receber pacientes continuou o mesmo. Para seguirmos crescendo


de expansão e as nossas demandas, mas sua vinda ao Brasil deu a certeza maior que precisávamos. Ele conferiu o trabalho e isso impulsionou e fortaleceu ainda mais nossa missão”, argumenta Lucietto, acrescentando que “os recursos da Fundação já haviam sido transferidos e foi uma satisfação ver as máquinas e os operários e construtores começando a tornar realidade um projeto muito querido por todos”. Atualmente, a Fundação Hospitalar Oftalmológica Universitária Lions – razão social do Hospital de Olhos – possui um terreno total de 4.000 m2, com área física construída de 1.603 m2, sendo 1.303 Obra está sendo m2 através do auxilio dos Clubes acompaLions do Distrito LD-7, Lions Internhada pela nacional e demais Clube Lions da Fundação Região, e 303 m2 através de verba Internacioconseguida por parceiros da entinal de Lions dade junto ao Ministério da Saúde – Fundo Nacional da Saúde e Lions precisávamos ampliar”, destaca o Internacional. A área total construída divide-se em recepção, salas de presidente da instituição. espera, salas de exames, consultórios, centro cirúrgico, administraO projeto A necessidade de expandir a área ção e uma área nova para o centro construída foi sentida por todos os de diagnóstico. No final de 2015, a diretoria e a conselheiros do Hospital. Como explica Lucietto, nenhuma deci- presidência do Hospital de Olhos são é tomada de maneira isolada. obtiveram a aprovação do Projeto “Todas as diretorias que ocuparam Arquitetônico e o Memorial Desa função foram percebendo que a critivo para a construção e ampliademanda ia crescendo além da ca- ção do Centro Cirúrgico Ambulatopacidade física e que, em um deter- rial, Ambulatório de Imagenologia, minado momento, o Hospital teria Processamento de Roupas e Cenque expandir suas instalações. Isso tro de Material Esterilizado, com ocorreu nos últimos anos, sobre- uma área total de 3.807.24 m2. Elatudo quando iniciamos o proces- borado pelo arquiteto e urbanista, so de credenciamento para a rea- Nino Roberto S. Machado, o projeto atende as necessilização dos transplantes dades atuais do Hospide córneas”, defende ele, tal, preparando-o para complementando que a receber novos inveselaboração do projeto artimentos em equipaquitetônico segue os pamentos e agregando drões sanitários de saúde ainda mais qualidade e foi aprovado pela Funda- Todo o aos serviços já prestação Internacional de Lions, esforço dos, como o transplanuma das responsáveis pelo te de córneas. maior aporte de recursos coletivo nos para a execução da obra. Etapas de Em 2015, conta o presi- preparou construção dente do Hospital, o presi- para esse Efetivamente, a obra dente da Fundação visitou de ampliação do Hosas instalações da institui- momento”, pital de Olhos iniciou ção. “O CL [companheiro afirma em 2016, após todos Leão] já conhecia o projeto Lucietto

os tramites burocráticos e licitatórios terem sido concluídos. Além da construção do novo espaço, que irá abrigar neste primeiro momento a área da lavanderia, o prédio atual passará por uma reestruturação completa. “Todos os nossos projetos passam pela aprovação dos conselhos. E os conselheiros concordam que essa é uma obra que deve ser feita de maneira muito responsável. Por isso, vamos fazê-la por etapas, a partir da nossa

Construção da nova área é um projeto que surgiu a partir das necessidades de ampliar o atendimento, afirma presidente do Hospital

Nesta primeira etapa será concluída a área para a lavanderia do Hospital

Governadora do Distrito LD 7 visitou o andamento da obra de ampliação e elogiou o processo de construção organizado pelo Hospital

Processo de edificação foi aprovado em 2015 e o inicio efetivo se deu em 2017

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capacidade financeira. A reforma do prédio atual também inicia no primeiro semestre de 2017, com a execução de pelo menos 30% dela”, comenta Lucietto, complementando que ainda há em andamento a viabilização de três emendas parlamentares que irão possibilitar a reforma de quase toda a área existente. “Isso em um segundo momento”. De acordo com ele, o projeto global de reforma e ampliação prevê que se passe dos atuais 1.640 m2 construídos para 3.807 m2. “O Hospital de Olhos foi projetado para um volume de atendimentos. Este volume foi superado. Há três anos, tomamos a decisão de promover essa ampliação para continuar oferecendo um serviço humanizado, qualificado e com alta resolutividade. As obras, além de dobrar a capacidade de atendimento, serão mais adequadas e confortáveis”, revela Lucietto, frisando que a conclusão projetada irá demandar um prazo maior de tempo. “Isso se deve ao fato de que o tamanho das mudanças demandam grandes somas de recursos. Nossa intenção é crescer, mas sem colocar o Hospital em uma situação financeira delicada. Por isso, trabalhamos a partir da nossa realidade, captando recursos necessários e que atendam essas demandas

Outras mudanças Lucietto explica que, paralelamente a ampliação da área construída, o Hospital sofrerá mudanças estruturais no atual prédio, ampliando e melhorando de imediato o conforto dos pacientes e o número de atendimentos, porque a remodelação dará mais condições de acesso. “A lavanderia que hoje ocupa algumas salas do prédio será transferida, em definitivo, para a nova área. Com isso, haverá uma reforma e readequação no prédio aonde estão os consultórios. São mudanças internas que vão permitir importantes avanços”, defende o presidente.

iniciais. Além do mais, não precisamos do todo concluído de imediato”. Lucietto observa ainda que nesta primeira fase da obra estão sendo feitas apenas a parte estrutural, ou seja, as fundações, os pilares, lajes e coberto de mais 1325 m2, utilizando basicamente a poupança composta por recursos do Hospital mantidos nos últimos anos. “Esses valores são oriundos das doações dos clubes e resultados do próprio Hospital. Somente nestas estruturas estão sendo investidos R$ 900.000,00”, declara. Recursos Para viabilizar a obra de ampliação do Hospital de Olhos todos os clubes de Lions do Distrito LD 7 e da Fundação Internacional de Lions estão con-

tribuindo. “O início das obras se deu com a liberação de recurso pela Fundação Internacional de Lions, no valor de U$ 100.000,00, ocorrida no ano de 2016. Somou-se a este valor a participação dos clubes de Lions do LD 7, com U$ 27.243,70; e o mesmo valor de recursos do próprio Hospital”, enumera o presidente da instituição, frisando que esses valores estão sendo construído – com previsão de término para o primeiro semestre de 2017 – a primeira etapa da obra onde funcionará a lavanderia, com área de 217,50 m2. “É sempre importante reforçar que a participação dos clubes de Distrito é em volume superior aos U$ 27 mil, uma vez que há anos vem sendo feitas doações para esta finalidade”.

E os usuários, o que pensam da ampliação? O objetivo maior dos investimentos em melhorias na estrutura física do Hospital de Olhos é dar mais condições e acesso aos pacientes, ampliando o número de atendimentos e garantindo a resolutividade que transformou a instituição em referência no sul do país no tratamento e promoção da saúde da visão. Por isso, a Revista do Hospital de Olhos conversou com alguns usuários para ouvir deles o que esta obra representa. Confira!

“ “ “ “Venho ao Hospital já alguns anos e acho que todas as mudanças tem feito com que o atendimento melhore. Se essa ampliação for aumentar o espaço da recepção, os consultórios e também as salas de exame, acho muito positiva para todos. Os médicos já fazem um ótimo trabalho, mas com espaço maior, pode ser ainda melhor.”

“Acho fantástico ter um Hospital da qualidade desse aqui em Passo Fundo, porque é muito bom saber que tem médicos bons e de confiança atendendo na cidade da gente. Tenho 85 anos e vim diversas vezes buscar tratamentos e exames para minha visão. Nessa idade a gente enxerga pouco, mas qualquer ajuda e melhora já deixa a gente mais feliz. Tenho certeza que mais espaço vai trazer mais conforto pros pacientes.”

“A gente vem buscar atendimento em Passo Fundo, no Hospital de Olhos, porque os médicos da nossa cidade sempre recomendam e falam dos tratamentos que são feitos aqui. Por isso, acreditamos que ter mais espaço, uma área nova, vai aumentar a oportunidade de beneficiar e servir mais pessoas que precisam.”

CÉLIA MARIA VIEIRA FERREIRA,

MARIA DE ANDRADES VIEIRA,

WAGNER DOS SANTOS E VICENTE DOS SANTOS,

Soledade.

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Passo Fundo.

Bom Jesus.


Compromisso e dedicação reforçam proposta de atendimento qualificado à saúde Colaboradores do Hospital de Olhos transmitem na prática a missão instituída pelo Lions Internacional: bem servir ao próximo

Vanessa é uma das recepcionistas do Hospital de Olhos

Enquanto os conselhos Administrativo, Deliberativo e Curador e a diretoria do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto elaboram planos de ação, traçam metas e novos objetivos e asseguram a execução de projetos que reforçam o grau de excelência conquistado pela instituição no atendimento e tratamento da saúde da visão, os colaboradores que atuam nos diversos setores funcionais colocam em prática uma das missões mais importantes do Lions Internacional, que é a de bem servir. “Aqui nós recebemos todos os pacientes da melhor maneira possível, sejam eles vindos de encaminhamentos do SUS, dos convênios com planos de saúde e prefeituras ou privados”, relata uma das recepcionistas e responsáveis pelo cadastro inicial de pacientes, Vanessa Martins Paris. Colaborada no Hospital há quatro anos, Vanessa é uma das responsáveis por garantir o início dos atendimentos aos pacientes. É esta ideia de que cada um dos colaboradores põe em funcionamento o todo do Hospital que transforma o trabalho em uma atividade de ajuda solidária. “Desde que estou na recepção já ouvi muitas histórias de pessoas que tinham problemas muito graves de visão e que, depois de serem atendidas pelos médicos oftalmologistas, recuperaram a graça de ver”, conta ela, recordando de uma história recente em que um paciente idoso saiu

Tatiane trabalha há 14 anos no Hospital e afirma que os tratamentos ofertados asseguram a excelência da instituição no tratamento e cuidado com a saúde da visão

de consultório radiante. “Ele foi muito simpático antes de entrar no consultório e, depois de sair, disse, brincando, que ia poder ir nos bailes da Terceira Idade e escolher a mulher mais bonita para dançar, porque ele ia enxergar”. Desafios constantes Tatiane Borges é uma das colaboradoras mais antigas em atividade no Hospital de Olhos. Com 14 anos de serviços prestados à instituição, ela já exerceu diferentes funções. Atualmente, ela atua como auxiliar administrativo, responsável por fazer a intermediação entre o Hospital e o Sistema Único de Saúde (SUS). “Minha função é fazer o faturamento com o SUS e atualizar nosso cadastro no Cadastro Nacional de Saúde. É uma atividade mais interna e burocrática, mas já ocupei outros postos ao longo destes 14 anos de Hospital”, comenta ela, acrescentando que o Hospital se desenvolveu muito nestes anos, mas ainda precisa vencer desafios diários, como a humanização do atendimento. Para ela, é fundamental que todos os pacientes sejam recebidos da melhor forma. “Isso inclui desde a recepção aos tratamentos. O Hospital já melhorou muito em todos os aspectos, mas ainda temos que qualificar bastante”, observa Tatiane, complementando que a expansão da área física do prédio e os novos consultórios, além da refor-

Rharla é responsável por contatar o pacientes encaminhados para procedimentos cirúrgicos

ma na atual estrutura, podem garantir o atendimento dessas necessidades. Apesar de o espaço ser, atualmente, insuficiente para comportar toda a demanda, Tatiane acredita que a resolutividade dos tratamento e a competência do corpo clínico são aspectos fundamentais. “Todos os pacientes, sejam eles oriundos do SUS, dos convênios ou dos planos de saúde privados recebem o mesmo tratamento, com a mesma qualidade. Isso é uma característica fundamental do Hospital de Olhos”, defende ela. Diálogo direto com os pacientes Rharla Karina Santana também já exerceu diversas funções dentro do Hospital de Olhos. Colaboradora da instituição há oito anos, ela é, atualmente, responsável pelos agendamentos dos procedimentos no Centro Cirúrgico. “Faço os contatos com os pacientes, informo sobre os procedimentos pré e pós-cirúrgico e também auxilio no contato com os médicos”, relata ela, comentando que há muitas histórias emocionantes nesta função. “Tem relatos de pacientes que após a cirurgia de cataratas, por exemplo, teve uma melhora significativa na sua qualidade de vida isso chega a ser gratificante”. Com a ampliação e a reforma da estrutura do Hospital, Rharla acredita que a lista de espera para os procedimentos cirúrgicos pode ser diminuída. ABRIL | 2017

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trabalha diretamente com a reconstrução dos anexos da região ocular. “Há uma série de patologias que acometem estas áreas, que são as pálpebras, as vias lacrimais e as cavidades, por exemplo. E a plástica ocular age sobre isso, reparando e reconstruindo esta região. E, claro, tem a questão estética também, porque a cavidade ocular é composta por membranas internas e externas”, explica o especialista, comentando que o Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto é o único no interior do Estado a oferecer estes procedimentos por meio do SUS. Com avanços tecnológicos importantes, o Hospital de Olhos, na opinião de Ramos, assegura a resolutividade indisHospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto é o único pensável para os tratamentos em saúde da visão. “Para áreas como a retina, as no interior do Estado a oferecer os procedimentos córneas e as cirurgias de catarata, por oculoplástica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) exemplo, os equipamentos que o Hospital dispõe são excelentes. Também há A complexidade anatômica da região em igualdade que os outro aspecto fundamental nisso ocular e as diversas enfermidades que serviços oferecidos tudo, que é a busca constante por podem afetar ou reduzir a saúde da vi- nos grandes centros. aperfeiçoamento clínico”, comenta são encontram no Hospital de Olhos o médico. Com a experiênprofissionais médicos especializados cia adquirida em Ainda de acordo com o espee qualificados para atender a demanda outras instituições cialista em Plástica Ocular, a sua por tratamentos que possibilitem aos de saúde da visão, especialidade demanda aprimorapacientes retomar a qualidade de vida. ele reforça os pontos mento da técnica cirúrgica. “PartiÉ o caso do oftalmologista, Carlos Ricar- positivos do Hos- “O Hospital cipo muito de congressos internado de Camargo Ramos. cionais, aprendendo muito sobre pital de Olhos Dyó- de Olhos é Especialista em Plástica Ocular, Ra- genes A. Martins referência em o mesmo assunto”, reforça Ramos, mos é natural de São Paulo e há 11 anos Pinto. “Passo Fundo oftalmologia, explicando um dos problemas divide a sua rotina entre as atividades já é um município mais comuns tratados no Hospise igualando no Hospital de Olhos e os atendimentos com reconhecimental de Olhos é o deslocamento da que realiza na capital paulista. “Atuo no to nacional pela aos grandes pálpebra, sobretudo em idosos. “É Hospital há bastante tempo. Conheci a qualidade da saúde centros muito comum isso ocorrer. E o traestrutura através de um amigo médico e pioneirismo em médicos em tamento é cirúrgico e estético, em e, desde então, tenho construído uma diversas áreas da muitos casos”. saúde da relação muito forte com os pacientes medicina. O HospiOutra enfermidade bastante gaúchos”, conta ele, que é graduado tal de Olhos é um visão”, declara comum na região são os casos de em Medicina pela PUC-SP; mestre em exemplo concreto Ramos carcinoma de pele na região ocular. Administração e Gestão em Saúde pela disso. Fiz minha Para Ramos, isso se deve ao fato de UNIFESP e especialista em Oftalmolo- residência em Ofos municípios da região serem bagia pela Associação Médica Brasileira e talmologia no Hossicamente agrícolas. “Poucos trabaConselho Brasileiro de Oftalmologia. pital de Sorocaba, um dos mais con- lhadores rurais utilizam proteção adeAo longo deste período de mais de ceituados complexos oftalmológicos quada para os olhos. E isso tem reflexos uma década, Ramos observou uma sé- do país, e posso afirmar que não dei- futuros. Na minha especialidade é muirie de mudanças serem implementadas xamos a desejar em nada”, declara to usual receber pacientes com carcinono Hospital de Olhos. Além das áreas Ramos, complementando que a nova mas, o que exige reconstruções tanto externas e físicas, como a construção de fase da instituição, com a obra de am- internas quanto externas”, salienta ele, um Anexo que ampliou a capacidade de pliação e a reforma da atual estrutura, complementando que a obstrução das atendimento, em 2012, o oftalmologista vai permitir ainda mais qualidade e vias lacrimais é outro problema recorpontua que as inovações tecnológicas, humanização no atendimento presta- rente. “A questão estética está presena melhoria do Centro de Diagnóstico e do aos pacientes. te em várias outras situações, porque do centro cirúrgico e o aperfeiçoamento há muitas pessoas que tem excesso de constante dos profissionais clínicos perpele nas pálpebras, por exemplo. Com a Referência no mitiram que a instituição recebesse um idade, isso vai prejudicando e afetando a Rio Grande do Sul grau de reconhecimento e excelência A plástica ocular, conforme Ramos, é qualidade da visão. A cirurgia de plástica nos tratamentos da visão que a colocam uma especialidade da oftalmologia que ocular atua perfeitamente nestes casos”.

Plástica ocular: tratamentos avançados melhoram a saúde da visão

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Diagnósticos precisos ampliam resolutividade dos tratamentos Para o médico especialista em Retina, Eduardo Kuchockowolec, a precisão dos recursos tecnológicos do Hospital de Olhos garante a excelência oftalmológica necessária para atender todas as patologias oculares

Há 16 anos Kuchockowolec atende no Hospital de Olhos

Graduado em Medicina pela Universidade de Passo Fundo (UPF), o médico Eduardo Kuchockowolec é especialista em Retina, com residência e especialização na área feitas no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio de Janeiro. Em sua sub-especialidade, trata de uma das regiões mais sensíveis da oftalmologia, na qual o avanço tecnológico oferecido no Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto é diretamente responsável pela resolutividade dos tratamentos. “A retina é extremamente sensível e nós trabalhamos muitas enfermidades em um nível celular. Então, a tecnologia, os equipamentos de ponta, são extremamente importantes para um diagnóstico preciso. E isso nós dispomos aqui no Hospital de Olhos”, pontua ele. Kuchockowolec explica que a retina é uma membrana muito fina, flexível e delicada que reveste a superfície interna da parte posterior do globo ocular.

Nela, relata o médico, existem receptores fotossensíveis que convertem a imagem luminosa vinda do exterior em impulsos elétricos que, através do nervo ótico, são enviados para área do cérebro em que se processa a visão. “Existem várias doenças que acometem o segmento posterior do olho e que podem ser tratados clinica ou cirurgicamente, dependendo do grau e da intensidade da enfermidade”, afirma, complementando que uma das principais causas de problemas que podem levar a cegueira relacionam-se com a retina. O especialista argumenta que o diabetes, por exemplo, é uma patologia comumente responsável pela perda total e irreversível da visão justamente por interferir no funcionamento da membrana e das células do globo ocular. “É um problema que atinge milhares de pessoas no mundo todo”, cita Kuchockowolec, observando ainda que uma segunda enfermidade bastante comum é a degeneração da retina provocada pela idade. “Com o avanço da idade as células da retina vão envelhecendo e isso provoca a cegueira. Ambas não tem cura, mas há tratamentos que evitam a progressão e permitem uma melhor qualidade de vida dos pacientes. Por isso, nós sempre reforçamos a importância dos diagnósticos precoces e precisos”.

n DESCOLAMENTO DE RETINA Kuchockowolec destaca que tem participado de inúmeros congressos médicos que ocorrem no país e a tecnologia presente no Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto para retardar os efeitos das patologias que acometem a retina são iguais ou superiores aos utilizados em grandes centros clínicos do Brasil. “Estive no Rio de Janeiro, recentemente, participando de um congresso nacional e o que pude observar é que dispomos dos melhores e mais modernos equipamentos. Isso é essencial para tratamentos como os de descolamento de retina”, avalia. Conforme o especialista, a retina não possui nenhum elemento de fixação especial que a prenda ao globo ocular. “É o vítreo, uma substância transparente, situada entre ela e o cristalino, que a mantém na posição anatomicamente adequada, ou seja, em contato com outras estruturas que lhe garantem suporte e nutrição (vasos sanguíneos e nutrientes). O descolamento de retina ocorre quando há o desprendimento dessa estrutura da superfície interna do globo ocular, interrompendo o fornecimento de nutrientes e promovendo a degeneração celular”, esclarece Kuchockowolec, que há 16 anos atua no Hospital de Olhos. “Nesse período, a instituição avançou muito em termos de tecnologia. Hoje, é possível fazer todos os tratamentos e diagnósticos das doenças oculares sem ter que deslocar o paciente para outros locais”. Ainda segundo o médico, a oftalmologia depende muito de recursos em equipamentos. “A oftalmologia é uma especialidade microscópica, por isso é necessário investir muito em tecnologia. E isso ocorre no Hospital de Olhos, o que nos deixa muito bem preparados para atender os pacientes”, reforça Kuchockowolec. ABRIL | 2017

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Centro de Diagnóstico e especialidades oftalmológicas diversas garante excelência hospitalar Dois equipamentos adquiridos recentemente reforçam compromisso do Hospital de Olhos com o aperfeiçoamento tecnológico e do corpo clínico que atua na instituição O Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto alinha alta tecnologia com atendimento especializado em saúde ocular. O Corpo Clínico é composto por profissionais altamente qualificados e contempla todas as especialidades oftalmológicas, promovendo diagnósticos e tratamentos com alta resolutividade. Além dos profissionais, os equipamentos e os recursos tecnológicos tem sido elogiados por todos os especialistas que atuam na instituição. Um desses médicos, Eduardo Kuchockowolec, especialista em Retina, afirma que a “oftalmologia é uma das áreas da Medicina em que a qualidade e a inovação tecnológica são fundamentais para garantir os melhores resultados”. Para ele, o Centro de Diagnóstico

Equipamento para diagnóstico não utiliza contraste, o que é menos invasivo para os pacientes

do Hospital de Olhos é referência pela diversificação e pioneirismo de diversos equipamentos. “Aqui dispomos dos melhores recursos para garantir que os diagnósticos sejam eficazes e os tratamentos, resolutos”, observa o especialista, citando dois exemplos de tecnologias adquiridas recentemente, um aparelho para a realização de to-

QUEM SÃO OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO HOSPITAL DE OLHOS Adriano Bertoni Frasson Aline Weiller dos Reis Carlos Buhler Junior Carlos R. de Camargo Ramos Cláudio Fernando Goelzer Filho Denise Mombelli Delano Jorge Eduardo Cavalheiro Pedroso Eduardo Kuchockowolec Gildrades da Costa Correa Juliano Grandi Leonardo R. Fasolo Luciana Emilia Reginato Mirian Mitiko Sakuma Monique Avozani Priscila Almeida Jorge Roberto Reis dos Santos Rubismar Evandro Guitel

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CRM 24418 CRM 36748 CRM 32787 CRM 96024 CRM 12087 CRM 8724 CRM 31271 CRM 28567 CRM 24978 CRM 7657 CRM 24824 CRM 23607 CRM 35667 CRM 20658 CRM 30219 CRM 30270 CRM 31359 CRM 19411

Especialista Catarata/Estrabismo Especialista Retina/Catarata Especialista em Catarata/Refrativa/Trans. Córnea Especialista em Plástica Ocular Diretor Técnico Oftalmologista Oftalmologista/ Especialista em catarata Especialista Retina/Catarata Especialista Retina/Catarata Especialista Catarata Especialista Catarata Doutorado Especialista Glaucoma/ Catarata Especialista em Córnea/ Catarata Anestesista Especialista Estrabismo/Catarata Especialista Córnea/Catarata Diretor Técnico/Catarata Especialista Catarata

mografia de coerência ótica e angiografia sem a necessidade de contraste e outro para cirurgias de retina. Novas tecnologias Kuchockowolec explica que o aparelho para tomografia de coerência


Instalado no centro cirúrgico, equipamento é inovação para a cirurgia de catarata e descolamento de retina

ótica (OCT) Avant é o primeiro com angiografia de técnica não invasiva e sem a necessidade de contraste para analisar os componentes fisiológicos da retina, fornecendo visualização de alta resolução da estrutura vascular em três dimensões. “É o aparelho mais moderno que há no mercado, porque ele faz tomografias e angiografias sem contraste. Ele capta o movimento das hemácias dentro dos vasos da retina e a analisa em dois modos, no modo de camadas e no vascular”, conta ele, reforçando que o fato de não utilizar contraste torna

Centro de Diagnóstico do Hospital de Olhos é um dos mais modernos do sul do país

o diagnóstico menos invasivo. O outro equipamento está à disposição dos profissionais médicos no Centro Cirúrgico. Trata-se de um facovítreofago, que serve para cirurgias de catarata e descolamento de retina. “Esse equipamento oferece um controle ativo da pressão intraocular, o que garante segurança para toda a estrutura do olho. Ou seja, ele não dá oscilações na pressão do olho durante o procedimento”, define Kuchockowolec, complementando que essa estabilidade cirúrgica é fundamental para evitar complicações.

EXAMES COMPLEXOS PARA A SAÚDE DA VISÃO A soma de profissionais qualificados e especialistas com inovações tecnológicas garantem diagnósticos precisos para o tratamento de diversas patologias. Confira a lista de exames feitos no Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto.

n Angiografia fluorescente n Biometria (IOL Master) n Biometria ultrassônica n Campimetria n Ecografia n Microscopia Especular de córnea n Papilografia n Paquimetria n Pentacam n Tomografia de coerência ótica (OCT) n Avant n Topografia n Fotocoagulação a laser n Yag laser (capsulotomia) n Yag laser (iridetomia) ABRIL | 2017

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Humanização no atendimento amplia satisfação dos pacientes Atenção e cuidado com os usuários reforçam o compromisso do Hospital de Olhos com a comunidade regional

O QUE DIZEM OS PACIENTES

Os investimentos em tecnologia, o aperfeiçoamento do corpo clínico e todas as melhorias que estão sendo implementadas no Hospital de Olhos encontram eco na satisfação dos usuários. Para ouvir o que os pacientes têm a dizer sobre o atendimento clínico, a Revista do Hospital de Olhos conversou com alguns deles. Confira os depoimentos. “Trouxe a minha mãe para consultar pela primeira vez no Hospital de Olhos e estamos sendo muito bem atendidos. As recepcionistas nos ajudaram no cadastro e tiraram algumas dúvidas que tínhamos sobre como seria a consulta. As enfermeis que fizeram a triagem também foram muito simpáticas e falaram de um jeito que a gente conseguiu entender”, disse Otávio Franciscão, do município de Marau, que estava acompanhando sua mãe, Libera Franciscão, de 67 anos, na consulta oftalmológica. Libera foi encaminhada para o Hospital de Olhos via Sistema Único de Saúde (SUS).

Hospital de Olhos iniciou suas atividades em 1999. De lá para cá, tem ampliado o número de pacientes atendidos anualmente

Referência no Sul do Brasil no tratamento e na prevenção de problemas oftalmológicos, o Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto tem apresentado, anualmente, um crescimento no número de pessoas atendidas e beneficiadas pelos serviços oferecidos na instituição. Um dos fatores que contribuiu para essa ampliação, aponta o presidente, Adelar Lucietto, é o processo de humanização no atendimento aos pacientes que buscam auxílio oftalmológico com o Corpo Clínico especializado do Hospital. Conforme ele, essa é uma política permanente dentro da instituição. “Nós procuramos sempre oferecer o atendimento mais completo e humanizado possível, entendendo as dificuldades dos nossos pacientes, dialogando com todos eles”, relata Lucietto, destacando que os números fornecidos pelo Setor de Estatísticas do Hospital comprovam que, 16 ABRIL | 2017

desde o início das atividades, em 1999, até os dias de hoje, houve uma significativa elevação de usuários atendidos. O Hospital, mantido pelo Distrito LD7 de Lions Clube, em parceria com os clubes de Lions, começou com suas atividades, em 1999, contabilizando um total de 6.403 atendimentos. O impacto positivo do surgimento da instituição hospitalar oftalmológica se confirma a partir dos dados registrados já no segundo ano de prestação do serviço: foram, no total, 19 mil pessoas beneficiadas. Desde 2002, a média de pacientes se aproxima dos 40 mil. No ano de 2010, o Hospital de Olhos realizou, entre cirurgias, consultas, exames e terapias, 20.795 atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS); 12. 751 por convênios e 1. 798 particulares, totalizando 35.344, ampliados pelas atividades da Unidade Móvel que oferece testes de visão e de pressão ocular.

“É a primeira vez que venho receber atendimento no Hospital de Olhos, em Passo Fundo. Achei a estrutura do Hospital bem acolhedora, simples, mas acolhedora. O que eu espero é que meu problema de visão seja reparado, porque meu esposo já foi atendido aqui e melhorou muito a visão”, contou Ceni Doestreito, 46 anos, moradora do município de Santa Cecília do Sul. Ela também foi atendida via Sistema Único de Saúde (SUS).

“Estou vindo pela segunda vez ao Hospital de Olhos. A primeira vez que estive aqui faz alguns anos, porque estava tendo problemas para enxergar, acho que era um pouco por causa da idade. Agora, preciso ver o grau do meu óculos e também pra ver um outro incômodo que estou sentindo. Não tenho do que reclamar do atendimento, sempre fui bem recebida e tratada”, relatou Anita Spinelli Marca, 55 anos, moradora do município de Itapuca. Anita foi encaminhada para atendimento no Hospital de Olhos via SUS.


Mais informação e interação: novo site amplia contato com público

Proposta é aumentar os canais de comunicação com os pacientes, usuários dos serviços da instituição e a comunidade leonística

versas sub especialidades. “O site é um canal importante para estabelecermos um primeiro contato com o público”, defende Lucietto.

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR? Disponível pelo endereço www.hospitaldeolhoslions.com.br, o site traz conteúdos referentes ao histórico da instituição hospitalar, os exames realizados no Centro de Diagnóstico e os profissionais que atuam, além de suas especialidades e tratamentos. “O site funciona como uma rede de informação inicial”, argumenta Lucietto. Ainda conforme o presidente do Hospital de Olhos, a partir do mês de maio site passará a ter conteúdos produzidos semanalmente, com informações atualizadas e reportagens elaboradas com os profissionais que atuam na instituição. “Nosso planejamento é melhorar a comunicação do Hospital com o público, transformar e atingir mais pessoas com os nossos serviços”, observa Lucietto.

Facilitar o acesso do público aos serviços oferecidos pelo Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto é o objetivo do novo site institucional lançado no final de 2015. De acordo com o presidente, Adelar Lucietto, a proposta é tornar de conhecimento público as atividades hospitalares, os exames e o Corpo Clínico de especialistas que atendem em di-

Gobbi assume presidência do Distrito Múltiplo LD

Luiz Roberto Gobbi vai assumir a presidência do Distrito Múltiplo LD em 2018

O atual 1º vice-presidente do Distrito Múltiplo LD de Lions, Luiz Roberto Gobbi, assume na próxima gestão do Distrito a função de presidente. O Distrito Múltiplo LD, explica Gobbi, reúne os nove Distritos dos três estados do Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A função tem mandato de um ano. Ainda segundo Gobbi, que também já exerceu o posto de governador do Distrito LD 7, há quatro Distritos Múltiplos no Brasil, reunindo as diferentes regiões do país. A função do Distrito Múltiplo, diz ele, é promover e organizar campanhas que difundam a missão leonística e influenciem positivamente nas atividades

dos clubes de Lions destes três Estados. “É um cargo importante e que me deixa muito orgulhoso em poder assumir. A responsabilidade aumenta, mas também cresce a motivação em fazer cada vez mais e melhor para nossos companheiros Leões e comunidades”, avalia. Gobbi reforça que é da competência do Distrito Múltiplo promover três encontros anuais, um em cada Estado que pertence ao LD. “Nós queremos promover a atividade do Rio Grande do Sul em Passo Fundo, em maio de 2018. Será mais uma oportunidade de divulgar as ações do Hospital de Olhos e ampliar as campanhas em prol da instituição”, reforça Gobbi. ABRIL | 2017

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Doar de si para servir: o Hospital torna-se realidade A concretização do projeto de fundação do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto é resultado de um esforço coletivo em benefício da sociedade

Irany Clemente Comin era o presidente da Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF) no período em que o Hospital de Olhos começou a ser construído

Não foram poucas as vezes em que o filósofo, teólogo, ex-sacerdote religioso e então professor da Faculdade de Educação da Universidade de Passo Fundo (UPF) e presidente da Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF), Irany Clemente Comin, reuniu-se com a direção da Fundação Internacional de Lions e os presidentes dos clubes de Lions de Passo Fundo para dar andamento ao projeto de construção do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto, naqueles anos da década de 1990. Também foram várias as oportunidades em que Comin mostrou-se um entusiasta da parceria entre a FUPF e a Fundação de Lions. “Era uma coisa boa, tanto para a UPF quanto para o Lions e os clubes de serviço que estavam dispostos a contribuir com a comunidade e para as pessoas, porque receber um atendimento oftalmológico qualificado não era tão fácil como é hoje”, recorda ele, hoje com 80 anos. Era preciso transformar esta realidade e dar novas esperanças para quem há muito tempo não enxergava a vida em cores. E os companheiros Leões dos clubes de Lions de Passo Fundo estavam dispostos a tornar este local um exemplo de serviço em prol do bem comum. 18 ABRIL | 2017

Parizzi, foi captar recursos junto a Fundação de Lions. Na outra ponta, nós, na FUPF, trabalhávamos os aspectos jurídicos em relação a concessão da área para a instalação do prédio”, destaca Comin, reforçando que não guarda lembranças de haver resistência por parte do conselho da Fundação da Universidade para a efetivação da proposta. “Lembro, sim, que todos apoiavam isso, pois entendiam a importância dessa obra. Veja bem, naquele momento nenhum município do interior dispunha de uma parceria assim. Então, houve um apoio e um trabalho bastante coletivo. E a gente precisa ainda reforçar o papel e a confiança do então reitor da Universidade, o padre Elydo Alcides Guareschi, em toda esta obra. O seu empenho foi fundamental para que tudo desse certo”.

“O Lions, através dos seus companheiros Leões, foi captar recursos junto a Fundação de Lions. Na outra ponta, nós, na FUPF, trabalhávamos os aspectos jurídicos em relação a concessão da área para a instalação do prédio”, destaca Comin

“É melhor servir do que ser servido”, observa Ceratti Foi no Lions Clube Garibaldi que se originou uma das primeiras doações financeiras para a construção do prédio que abrigaria a estrutura do Hospital de Olhos. Embora todos os clubes do então Distrito LD 22 estivessem motivados para tornar concreto o projeto hospitalar, o de Garibaldi lançou um

A motivação inicial para a obra havia sido dada. O diálogo entre os clubes de Lions de Passo Fundo, a Fundação Internacional de Lions e a FUPF se transformaria em uma ação concreta que traria benefícios para milhares de pessoas. Trabalho unido Dos encontros para discutir o projeto até o início da obra física se passaram cerca de dois anos, relembra Comin. “O Lions, através dos seus companheiros Leões, e eu me recordo muito do Dyógenes [Martins Pinto, um dos fundadores do Hospital e liderança que dá nome à instituição de saúde] e do

Para ajudar financeiramente na construção do Hospital de Olhos, Ceratti, então companheiro Leão do Lions Clube Garibaldi, fez a doação de um automóvel para ser rifado e angariar recursos


desafio que acabaria se tornando uma das histórias a ser contada por anos: a rifa de arrecadação para a instituição. “Quando me disseram que queriam contar essa história de novo, fiquei muito contente”, relata o idealizador da campanha, Antoninho Ceratti. Ceratti conta que quando o Distrito L 22 anunciou que, em Passo Fundo, seria construída uma obra em prol da saúde da visão e que os clubes poderiam contribuir doando recursos financeiros, a ideia de promover um rifa logo lhe ocorreu. “Naquele tempo, os clubes de Lions não tinham muitos recursos em caixa para fazer grandes doações. Mas, nós éramos companheiros muito unidos e todos se dedicavam a missão internacional leonística do servir ao próximo. Então, eu comprei um carro e pus em nome do Clube de Garibaldi para que fosse rifado. Foi um grande evento”, relembra. Por telefone, Ceratti disse que ingressou no movimento leonístico por conhecer os trabalhos voluntários realizados em prol das pessoas em situação de vulnerabilidade social e que residiam nos bairros e vilas mais pobres dos municípios de Garibaldi e Caxias do Sul. “Sempre gostei de ajudar, de poder ser útil para o próximo e, desta forma, contribuir para aliviar os problemas dos outros. Minha vida sempre foi marcada por bençãos e graças alcançadas. Mesmo nos períodos mais difíceis, sempre me dediquei a ajudar e a servir. Acredito que é melhor servir e ajudar do que ser servido e ajudado”, reforça ele, acrescentando que a doação do carro – um Fiat Uno – foi também por uma graça alcançada. Com os número da rifa e o sorteio do automóvel foi possível

Clelia foi esposa de um dos fundadores do Hospital, Dyógenes Martins Pinto, e contribuiu diretamente com eventos e bazares de artesanato para arrecadar recursos para a instiuição

Hospital teve sua construção acompanhada por todos os clubes de Lions do Distrito LD 22 – atual LD 7

fazer uma doação generosa para a construção do Hospital. “Eu não recordo quanto, exatamente, nós arrecadamos na oportunidade. Mas, sei que foi um bom volume de recursos, o que certamente ajudou no projeto do Hospital”, afirma Ceratti, ponderando que por motivos pessoais precisou deixar o Lions Clube Garibaldi em 1997. No ano em que a pedra fundamental de construção do Hospital foi lançada – 1995 –, Ceratti esteve em Passo Fundo. “Vim acompanhar e conhecer um pouco mais do projeto. Fiquei muito satisfeito com o que vi. Tenho satisfação de ter dado a minha parcela de contribuição”, finaliza. Bazares, feiras e artesanato: as mulheres do Hospital Clelia Fontoura Martins Pinto é uma das mulheres que envolveram-se com a construção do Hospital de Olhos. Esposa de um dos fundadores da obra, Dyógenes Martins Pinto, ela relata que acompanhou o marido em todas as atividades leonísticas de divulgação e captação de recursos para a construção da

estrutura. “Fomos para diversos locais diferentes, dentro e fora do Brasil, para divulgar a obra do Lions”, diz ela, contando que sua principal atividade era contribuir para promover campanhas e bazares em prol da instituição. “Uma dessas atividades que permanecem até hoje é o Bazar do Artesanato do Lions, que é realizado anualmente em prol do Hospital”.

Mais um pouco de história A pedra fundamental que marca o início da história de sucesso do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto foi posta no Campus I da UPF em 19 de maio de 1995. Fundado com a missão de combater a cegueira, prevenir e recuperar a visão, o Hospital de Olhos Pinto foi inaugurado em 31 de maio de 1997, porém o início das atividades de atendimento aos pacientes se deu em janeiro de 1999. No ano de 2012, sobretudo em função da demanda regional, a instituição inaugurou uma nova ala para agilizar o atendimento, principalmente o cirúrgico, oferecendo uma melhor qualidade na prestação dos serviços. Naquela ocasião, foi entregue ao público uma nova recepção, com espaço ampliado e de conforto, totalizando um investimento de cerca de R$ 100 mil, com recursos doados de todo o Distrito LD7. Outra passagem importante na história do Hospital desde o início de suas atividades foi a obtenção da filantropia. Após o reconhecimento como Entidade Pública Estadual, em 2006, e Utilidade Pública Federal, em 2009, o Hospital obteve mais uma conquista em outubro de 2011, recebendo a certificação de Entidade de Assistência Social na Área da Saúde.

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Clubes de Lions do LD 7 auxiliam manutenção do Hospital Campanhas promovidas por companheiros Leões de municípios como Tapejara e Vacaria, por exemplo, contribuem para ampliação da instituição Obra do leonismo e missão difundida internacionalmente pelos clubes de Lions, servir e ajudar são verbos de ação para os companheiros leões dos mais de 70 clubes que compõem o Distrito LD 7. Por isso, campanhas e ações sociais promovidas com o objetivo de arrecadar recursos financeiros são comuns na região. “Estas doações oriundas dos clubes de Lions, do Distrito LD 7 e da Fundação Internacional são o que mantém o Hospital de Olhos em funcionamento, com possibilidade de implementar novas tecnologias, agregar ainda mais qualidade aos serviços e também garantir a execução de obras fundamentais, como a ampliação que estamos realizando atualmente”, afirma o presidente do Hospital, Adelar Lucietto. Um destes clubes que organiza

ações internas, difunde o trabalho do Hospital e ainda faz a compra de consultas antecipadas que, posteriormente, são doadas para pessoas em situação de vulnerabilidade social é o Lions Clube de Tapejara. De acordo com o presidente do Clube, CL Cristiano da Silva, todos os companheiros Leões se envolvem com as campanhas, porque conhecem o Hospital e a seriedade com que o trabalho é desempenhado. “Para nós, do Lions Tapejara, contribuir com essa missão do Lions é fazer valer aquilo que preconiza o leonismo, que é servir”, relata Silva. Ajuda coletiva Uma das maneiras encontradas pelo Lions de Tapejara para ajudar o Hospital de Olhos é fazendo o processo de aquisição de consultas antecipadas. “Nós reuni-

Mariza é secretária desta gestão do Lions Clube Guaporé e esteve pela primeira vez no Hospital de Olhos acompanhando uma sobrinha

mos o recurso no Clube e depois compramos estas consultas. Em seguida, o Lions em Tapejara promove campanhas de doação para a comunidade, auxiliando pessoas que não teriam condições de arcar com o custo da consulta e também não conseguiram encaminhamento via Sistema Único

A nossa comemoração é diferente OPINIÃO

PDG PAULO ROBERTO MAFFESSONI Coordenador Distrital de LCIF

20 ABRIL | 2017

Nós, os Leões, legitimamente nos orgulhamos de nossos 100 anos de história, no entanto, a nossa comemoração é diferente. Durante todo esse tempo, temos servido às comunidades ao redor do mundo, melhorando a vida de milhões de pessoas através de inúmeros projetos humanitários. Em comemoração ao nosso centésimo aniversário estamos mobilizados para servir de forma ainda mais especial. O Desafio de Serviços do Centenário, por exemplo, que previa atender a 100 milhões de pessoas, em quatro anos, através de projetos para a juventude, visão, promoção do meio ambiente e alivio da fome foi superado muito antes do prazo estabelecido. Graças ao nosso espírito de trabalho comunitário e nossa liderança servidora. Com efeito, vem aí um nosso desafio, o LIONS ADIANTE, que nada mais é do que uma nova plataforma de trabalho, que ampliará o nosso leque de atuação, intensificando também, a nossa luta em relação ao câncer pediátrico e o diabetes. Estamos nos preparando para impactar a vida de 200 milhões de pessoas no mundo inteiro a cada ano.

Assim, a atração de mais gente para a nossa causa se impõe, possibilitando que as pessoas possam estar mais perto de Deus por meio do servir. Nos ajude a aumentar a nossa força de trabalho, convide alguém a conhecer o LIONS, a conhecer o trabalho que fazemos. A nossa Fundação Internacional, LCIF, que tem como missão apoiar os esforços dos Lions Clubes e parceiros para atender as comunidades locais em todo o mundo e de levar a esperança, impactando a vida das pessoas através de projetos de serviços humanitários, está presente no Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto, com a doação de subsídio padrão de US$ 100 mil para ampliação daquela que é a maior obra física do nosso Distrito LD7. Percebeu? A nossa comemoração é diferente. Comemoramos servindo! Precisamos estar preparados para os novos 100 anos. Fazendo o Servir vamos duplicar o atendimento no mundo. Fazendo o Servir estamos ampliando o nosso Hospital de Olhos. Um abraço do Leão!


de Saúde (SUS)”, explica o presidente do Lions local, complementando que a ampliação e a reforma que estão sendo realizadas dará aumento de capacidade de atendimento. “E manter essa obra funcionando é responsabilidade de todos os clubes de Lions”. Situação semelhante ocorre em Vacaria, afirmam as companheiras Leões, Marinez e Eneida. “Todos os esforços são pelo bem coletivo e reforçam o compromisso do Lions com as comunidades”, relatam. Benefício comprovado O Lions Clube Guaporé é outra entidade que, frequentemente, destina recursos e promove campanhas em prol do Hospital de Olhos. Recentemente, a secretária do Clube deste Ano Le-

onístico, Mariza Pulga, esteve na instituição acompanhando a sobrinha, a bibliotecária Nicole Tirello, que reside em Porto Alegre, para uma consulta oftalmológica. “Já conhecia a obra do Hospital, mas esta é a primeira vez que venho pessoalmente. Me sinto segura e confiante no trabalho que é realizado aqui, por isso trouxe minha sobrinha para buscar tratamento em Passo Fundo”, relatou ela. Nicole tem uma patologia de visão que afeta sua qualidade de vida. “Procurei tratamento com diversos profissionais, mas nenhum deles encontrou uma alternativa para minha situação. Agora vamos iniciar um processo aqui no Hospital de Olhos, porque minha tia conhece a obra do Lions, ajuda a organizar campanhas em Guaporé e elogia

Clubes de Lions: presente!

muito toda essa estrutura. Desde que cheguei, pela manhã, fui muito bem recebida e estou animada e com muita expectativa positiva”, contou ela. Para Mariza, a concretização do Hospital no Distrito LD 7, as ações promovidas pelos clubes de Lions e toda a ajuda financeira obtida para manter a estrutura são partes fundamentais da missão leonística de servir ao próximo. “O Distrito LD 7 precisa se orgulhar muito desta obra, reforçar cada vez mais as campanhas e continuar ajudando essa que é uma das atividades mais concretas do leonismo. Fiquei muito contente de poder ter conhecido o Hospital. Vou retornar para Guaporé e falar aos meus companheiros sobre tudo isso”, finalizou.

CONFIRA AS DOAÇÕES DE 2016: (( box ))

A missão Lions Clube é dar poder aos voluntários para que possam servir a comunidade. Seguindo esse pensamento os Lions Clubes realizaram campanhas para arrecadar fundos e repassar ao Hospital de Olhos como auxilio para pagamento de despesas operacionais, manutenção entre outras necessidades. Em 2016, o Hospital recebeu dos Lions Clubes compras antecipadas de consultas e doações de armações de óculos.

Compra antecipadas de consultas pelos clubes de Lions: Lions Clube Lagoa Vermelha

R$ 2.000,00

Lions Clube Guaporé

R$ 1.500,00

Lions Clube Vacaria Leonas

R$ 4.500,00

Lions Clube Industrial Carazinho

R$ 3.000,00

Lions Clube Soledade

R$ 4.000,00

Lions Clube Nonoai

R$ 1.000,00

Lions Clube Nova Bassano

R$ 1.000,00

Lions Clube Passo Fundo Independência R$ 1.000,00

DOAÇÃO DE ARMAÇÃO PARA ÓCULOS DE GRAU: Lions Clube Parai

110

Lions Clube Passo Fundo Integração

14

Lions Clube Passo Fundo Amizade

20

Lions Clube Espumoso

21

Lions Clube Passo Fundo Centro

20

Lions Clube Gaurama

16

Família Balestrado

3

Lions Clube Nova Bassano

258

TOTAL 462 * Fonte: Serviço de Estatística do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto

Lions Clube Carazinho Centro

R$ 4.000,00

Lions Clube Passo Fundo Integração

R$ 2.000,00

Lions Clube Carazinho Glória

R$ 4.726,30

Lions Clube Tapejara

R$ 1.000,00

Lions Clube Gaurama

R$ 1.000,00

Lions Clube Passo Fundo Alvorada

R$ 2.000,00

Lions Clube Marau

R$ 1.000,00

Lions Clube Parai

R$ 2.000,00

Lions Clube Serafina Correa

R$ 1.000,00

Lions Clube Passo Fundo Amizade

R$ 2.000,00

Lions Clube Ibiraiaras

R$ 1.500,00

Lions Clube Passo Fundo Centro

R$ 1.000,00

Lions Clube Machadinho

R$ 1.000,00

Lions Clube Constantina

R$ 1.500,00

Lions Clube São Jose d’Ouro

R$ 4.300,00

Lions Clube Vacaria

R$ 1.500,00

TOTAL R$ 49.526,30 ABRIL | 2017

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Estimados CCLL, Há 100 anos, o jovem Melvin Jones e um grupo de amigos sentiram a necessidade de trabalhar com o intuito de promover melhorias na comunidade onde viviam, bem como nas comunidades do mundo todo. A partir disso, surgiram os clubes de Lions, e o mundo passou a contar com um grupo cada vez maior de pessoas dispostas a trabalhar voluntariamente a fim de praticar o respeito e o amor pelos seus iguais e a oferecer a eles a oportunidade de viverem dias melhores. É importante ressaltar que, entre os trabalhos realizados, está o trabalho em prol da visão que, em nosso grandioso Distrito LD7, vem sendo colocado em prática pelos companheiros leões, os quais têm como ponto principal de apoio o Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto, que há 20 anos atende com excelência muitas precisões das nossas comunidades. Assim, conclamamos os CCLL para continuarmos comprometidos com as ações que auxiliam o nosso hospital e colaborarmos para que, no menor tempo possível, possamos ter concluída a ampliação das suas instalações, o que, certamente, oportunizará atender ainda melhor as necessidades dos nossos semelhantes.

CL RENATO E CªL JOZELI 1º vice-governador do Distrito LD7

22 ABRIL | 2017

Hospital de Olhos relembra conselheiro falecido em 2016 Companheiro Leão do Lions Clube Integração, de Passo Fundo, desde 1998, Sérgio Roque Miglioranza, exerceu diversas funções no clube de serviço e nas composições do Gabinete Distrital do Distrito LD 7, tendo sido, entre outras atividades, assessor para o Meio Ambiente. Desde o ano 2000, quando ocupou a presidência do Lions Integração, Sérgio atuava como conselheiro do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto no Conselho Curador da instituição. Ele faleceu em 2016, aos 72 anos. Sua esposa, Maria Alice, que também pertence ao Lions Clube Integração, conta que Sérgio sempre desempenhou

com muito orgulho as funções dentro do clube de Lions e no Hospital. “Nós, enquanto companheiros Leões, vínhamos com muita honra e orgulho essa obra leonística. Tínhamos prazer em servir e ajudar a difundir esta importante instituição de saúde”, recorda Maria Alice, reforçando que todas as campanhas solidárias e voluntárias feitas em prol do Hospital resultam em avanços importantes. “Trazemos em nós essa marca do Servir”. A direção, a presidência e os conselheiros do Hospital de Olhos lembram com carinho do esforço e da dedicação de Sérgio em prol da causa leonística.

A partir desta edição, a Revista do Hospital de Olhos abre um espaço para os conselheiros e a diretoria manifestar sua opinião sobre a instituição. Para dar início, o presidente do Conselho Deliberativo em 2017, PDG Celso Basso fala sobre a obra do Hospital. Confira!

A obra de um sonhador O Hospital é a “menina dos olhos” do nosso Distrito. Nenhuma mente sã poderia antever o que vemos atualmente. É verdade! Participei dos primeiros entendimentos acerca da criação de uma entidade que refletisse tão bem as imagens de uma certa Convenção Internacional, onde Helen Keller nos mostrou o caminho. E tinha que partir de um sonhador... Dyógenes Auildo Martins Pinto. Atravessamos momentos difíceis, porém, um grupo de abnegados, com constância, arrojo, determinação, concretizou o sonho. O que vemos hoje é um Hospital transpirando credibilidade, através de um corpo médico qualificado, equipes de apoio competentes, equipamentos modernos, e, principalmente, uma legião de Leões comprometidos. É a eles que me dirijo agora. O Hospital vai bem. Finanças equilibradas, atendimento personalizado, procura por consultas, intensas. Nossa capacidade física se esgota, por isso estamos aumentando consideravelmente nossa área de trabalho. É verdade

que a Fundação Lions Internacional nos ajuda muito, amealhando subsídios que propiciam progressos visíveis na obra. Recursos próprios são usados, porém, não suficientes. Precisamos nos conscientizar que o Hospital é nosso e temos responsabilidades com ele, inerentes a condição de associados dos Clubes que compõe o Distrito. De nada adianta o empenho dos dirigentes, se nós não participarmos de alguma forma na resolução dos problemas que se antepõe. Temos que criar novas campanhas para arrecadar fundos e enviá-los afim de assegurar continuidade ao aumento das instalações. Nós, associados, também, temos o dever de tornar nosso Hospital de Olhos conhecido, através de entrevistas nas rádios, mensagens nos jornais, publicando ou transmitindo nossos projetos futuros, projetando nossas conquistas, que são tantas e que, as vezes, omitimos. Esses procedimentos de marketing são importantes. Vamos sentir orgulho daquilo que estamos construindo para os que nos sucederem.

CELSO BASSO


Sustentabilidade econômica compartilhada Além das doações e campanhas promovidas pelos clubes de Lions e dos recursos oriundos do Distrito LD7 e da Fundação Internacional de Lions, emendas parlamentares contribuem para aquisição de novos equipamentos MAIS DOAÇÕES DE LIONS A obra de reforma e ampliação do Hospital de Olhos foi abraçada por todo o Distrito LD 7. Confira as doações feitas pelos clubes de Lions em 2016: LEO Clube Distrito LD 7

R$ 5.000,00

Lions Clube Espumoso

R$ 1.000,00

Lions Clube Barracão

R$ 1.000,00

Lions Clube Vacaria

R$ 1.500,00

Lions Clube Passo Fundo Alvorada

R$ 2.500,00

Lions Clube Gaurama

R$ 1.000,00

Lions Clube Passo Fundo Independência R$ 14.302,00 Com o recurso da emenda parlamentar foi possível adquirir um tomógrafo de alta tecnologia para o diagnóstico de uma série de patologias

Um dos mais importantes centros para a prevenção e o tratamento de problemas da visão do Estado, o Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto recebe, frequentemente, a destinação de recursos federais e estaduais direcionados por lideranças políticas através das chamadas emendas parlamentares. De acordo com o administrador do Hospital, Ivan Paulo de Freitas, com as emendas parlamentares empenhadas em 2015, por exemplo, foi possível adquirir dois importantes equipamentos para garantir maior resolutividade nos diagnósticos e nos procedimentos cirúrgicos realizados na instituição. “Uma emenda do então deputado federal, Luiz Carlos Busatto, no valor de R$ 495 mil, tornou possível a aquisição, em novembro de 2016, do Tomógrafo de coerência óptica com angiografia de retina”, afirma Freitas.

Ainda segundo Freitas, com um recurso enviado ao Hospital em 2015, pelo deputado Marco Maia, no valor de R$ 260.222, foi possível a aquisição, também em novembro de 2016, de um Vitreófago e Foco Cirúrgico de Solo Móvel Auxiliar. “É um equipamento de alta tecnologia, fundamental para área de retina”, pontua o administrador do Hospital. Já em 2016, conforme Freitas, as emendas foram liberadas e estão sendo trabalhadas para serem adquiridos os serviços e equipamento. Estão na lista uma emenda de R$ 151.900,00, do então deputado federal, Osmar Terra, para a compra de um Oftalmoscópio Binocular indireto, Autoclave Horizontal de mesa, Topógrafo de Córnea, Cardioversor, ar condicionado e lâmpada de fenda com sistema de vídeo câmera. Uma emenda do então

Lions Clube Marau

R$ 1.000,00

Lions Clube Carazinho Glória

R$ 1.000,00

Lions Clube Lagoa Vermelha

R$ 1.000,00

Lions Clube Tapera

R$ 2.000,00

Lions Clube Cacique Doble

R$ 1.000,00

Lions Clube Guaporé

R$ 1.500,00

Lions Clube Palmeira das Missões

R$ 500,00

Lions Clube São João da Urtiga

R$ 1.500,00

Lions Clube Soledade

R$ 2.000,00

Lions Clube Passo Fundo Integração

R$ 3.000,00

Lions Clube Passo Fundo Centro

R$ 11.000,00

Lions Clube Serafina Correa

R$ 4.000,00

Lions Clube Cotiporã

R$ 1.200,00

Lions Clube Veranopolis

R$ 5.000,00

Lions Clube Passo Fundo 2000

R$ 10.000,00

Lions Clube Ibiraiaras

R$ 1.000,00

Lions Clube Machadinho

R$ 1.000,00

TOTAL R$ 74.002,00 deputado Busato também foi liberada, no valor de R$ 400 mil para ser utilizada na reforma da Unidade de Atenção Especializada em Saúde. “O Busato ainda é autor de uma emenda no valor de R$ 400 mil, junto com o deputado Mar-

co Maia, para a sequência da reforma da Unidade de Atenção Especializada em Saúde, que aguarda liberação para 2017. Aguardamos ainda um valor de R$ 300 mil, do deputado Darcisio Perondi, para a mesma finalidade”, informa Freitas. ABRIL | 2017

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