EIXO MOGIANA - AREA 1 - DIAGNÓSTICO- UMA CICATRIZ EM MEIO A CIDADE DE CAMPINAS

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AUTORIA

CAUÊ MARTINS SILVA

B40468-0

UNIVERSIDADE PAULISTA

FELIPE FORATO FARIAS

B2506B-2

2016

GIOVANNA ANDRADE

B4226D-4

JULIANE CAMPOS

B27CAI-0

MARIA GABRIELI DOS SANTOS B423GG-9 SUSIMEIRE DE S. GARCIA

T575GJ-6

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INTRODUÇÃO Para que possamos compreender por completo a região estudada denominada ÁREA 1, apresentaremos adiante um diagnóstico elaborado a partir de um levantamento de dados o qual foi dividido em 9 temas distintos. A pesquisa conta com dados do IBGE, SANASA, PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS, UNICAMP,

EMPLASA,

FUPAM,

ENTREVISTAS,

CONDEPACC, ETC. e bibliografia diversificada que nos ajuda a compreender de melhor forma formação da região estudada. Houve uma preocupação especial em implementar o máximo de material gráfico possível, como mapas, diagramas, tabelas e fotos a fim de auxiliar na melhor intepretação do todo.

Mapa região de diagnóstico ÁREA 1. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado por Cauê

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SUMÁRIO

1 | PROBLEMÁTICA ESTRUTURAL

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2 | SISTEMA VIÁRIO (INCIDENTE E ENVOLTÓRIO

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3 | EQUIPAMENTOS PÚBLICOS

4 | PATRIMÔNIO HISTÓRICO

5 | USO E OCUPAÇAO DO SOLO

6 | ÁREAS VERDES

55

7 | TOPOGRAFIA

61

8 | LEGISLAÇÃO INCIDENTE

65

20 9 | DADOS ESTATÍSTICOS

74

26 | REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 48

4

82


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Mapa imagem aérea Area 1. Fonte: Google earth.. Editado por Gabrieli e Cauê

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PROBLEMATICAS ESTRUTURAIS

A formação das cidades, caso de Campinas, há dois séculos atrás, reflete no seu histórico, fatos que a caracterizam e marcam sua existência. Seu legado de quase 200 anos, e que ainda é jovem se comparado à cidades na Europa por exemplo, é magnifico em termos de arquitetura, que marca e reflete seu patrimônio histórico e cultural. Mas não é assim em todas as áreas, eixos viários, expansão e crescimento determinam situações e marcam o tempo sem contudo dar conta das necessidades e fatos contemporâneos que envolvem a vida de seus moradores. Por isso, Campinas ao longo destes séculos foi se transformando marcados pelo tempo e a velocidade de seu crescimento, embora nem sempre de modo ordenado e previsível. Neste transformações,

capítulo desde

abordaremos o

nascimento

estas e

seu

desenvolvimento, mostrando sua evolução urbana, modificações de seus bairros, analisando o contexto pelo qual Campinas nasceu, cresceu e vem desenvolvendo até os tempos atuais.

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foram concedidas para o cultivo da cana de açúcar

HISTÓRICO

aos grandes senhores que assumiram a hegemonia

Campinas nasce de um pouso à beira do caminho

de

Guainases

como

ponto

política e social da vila, tendo suas casas para fins de

de

semana na área urbana.

abastecimento das caravanas e registro de cobrança

Durante o período do primeiro núcleo, a

de taxas sobre o minério extraído em Mato Grosso e

economia era proveniente do plantio da cana de

Goiás. Era denominada Vila de Jundiaí.

açúcar que com o tempo deixou de se expressiva

“Três campinhos com regatos, em meio do caminho, única oportunidade de descanso e alimentos verdes para as tropas, justificaram a construção de um pouso, a concessão de sesmarias e o desenvolvimento do bairro rural.” (BADARÓ, Ricardo de Souza Campos, 1996. p.18).

Figura 5. Um circulo com uma pequena cruz representa a freguesia de Mato Grosso das Campinas. 17979(?). Coleção Pirajá da Silva. Acervo da mapoteca da biblioteca Mário de Andrade. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi d=S0101-47142006000200006

diante do volume das exportações de outras regiões do Brasil, dando lugar, a partir de 1835 ao cultivo do Figura 3. Planta de análise da cidade de Campinas. Celso Maria de Mello Pupo, Campinas em 1774 sobre Campinas de hoje. Caminhos antigos. Croqui (PUPO, 1969. p. 47).Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0 101-47142006000200006

de São Paulo. Houve também o aumento populacional, 33 mil habitantes, enquanto a cidade

lado houve a instalação dos primeiros colonos e a

de São Paulo, no mesmo período, possuía 26 mil.

formação do Bairro do Mato Grosso das Campinas

(CANO; BRANDÃO, 2002. p. 101).

sendo esta totalmente dependente da cidade de Jundiaí. Em 14 de julho de 1774 foi inaugurada a

Figura 2. Mapa da área construída em 1842. Croqui de Celso Maria de Mello Pupo. (PUPO, 1969. p. 114). Fonte:http://memoriacampineira.blogspot.com.br/

primeira capela. A população não precisava mais se deslocar à Jundiaí para resolver problemas cíveis. Nesta mesma época Francisco Barreto Leme, líder local e sesmeiro, foi nomeado fundador do povoado. Ele obteve diretrizes novas para a formação do novo Figura 4. Estudo, provavelmente da década de 90 sobre Campinas em 1774. Mostra caminhos que existiam na cidade. Fonte: http://pro-memoria-de-campinassp.blogspot.com.br/2006_12_01_archive.html

traçado

retilíneo

e

ortogonal,

dimensões de quadras, ruas, disposição das casas e foi elevada a freguesia. Em 1797, a freguesia foi elevada a Vila e

Figura 1. Planta da cidade de Campinas em 1876. Fonte: site da Prefeitura Municipal de Campinas.

denominada Vila de São Carlos. Novas sesmarias foram concedidas para o cultivo da cana de açúcar aos grandes senhores que assumiram a hegemonia política e social da vila, tendo suas casas para fins de semana na área urbana.

cidade em 1842, e retoma a denominação de

produtora do grão e o município mais rico do estado

passagem pelo caminho de Guaianases, por outro

com

A Vila de São Carlos é elevada à categoria de

Campinas, assumindo em 1860 o posto de maior

O fim da exploração de minérios reduziu a

núcleo,

café.

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companhia

ÁREA DE ESTUDO

Telefônica

Campineira.”

(CANO;

BRANDÃO, 2002. p. 101). Ao passar dos anos, as terras das áreas

Para escoar a produção por leitos férreos,

centrais da cidade tinham um custo alto, as

fundou-se a Companhia Paulista, ligando Campinas à

indústrias e a população operária evitavam estas

Jundiaí, depois à capital e, após, ao porto de Santos.

áreas procurando terrenos mais acessíveis e

E com a união dos cafeicultores foi inaugurada a

acabando por ocupar os arrabaldes. As ferrovias

Mogiana e logo depois a Sorocabana passando a ser

também ajudaram a formar novos núcleos urbanos,

o maior entroncamento ferroviário do Império.

que se expandiram até a linha férrea.

Os trabalhos para a construção da ferrovia, em Campinas, se iniciaram no dia 15 de março de 1870. Em 11 de agosto de 1872, foram inaugurados os trilhos da Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais e, em 3 de maio de 1875, inaugurou-se a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Alguns anos depois foram implantadas a Companhia Ramal Férreo Campineiro, em 889, e a Estrada de Ferro Funilense, em 1899. (SACARABELLI, 2015. p. 34).

Figura 7. Estação Guanabara, 1910. Acervo Hermes Hinuy.Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/g/guanabara.h tml

O terceiro eixo urbano, denominado Santa Cruz se formou dentro da sesmaria de Barreto Leme, na área doada por ele para o patrimônio – urbano e religioso – da Freguesia de Nossa Senhora das Campinas do Mato Grosso de Jundiaí. O desenvolvimento e a evolução deste núcleo e de Campinas Velhas foram lentos, sendo a comunicação entre eles facilitada pelo Caminho dos Goyases. A comunicação entre os núcleos de Santa Cruz e Tanquinho só foi possível com a construção de uma ponte de madeira no caminho hoje denominado rua Major Sólon. Na região do núcleo de Santa Cruz, nas últimas décadas

A companhia Mogiana além de ser um vetor de modernidade no ano de 1875, também empregava várias pessoas que através do trabalho na companhia conquistaram seus lares e criaram suas famílias. Esses funcionários tinham uma boa relação com a ferrovia e esta, uma contribuição

Foi ocupada afetivamente, o bairro recebe

importante na movimentação da economia de

um traçado original, baseado na topografia do local,

Campinas ligada à cultura do café.

se transformando urbanamente com a instalação de loteamentos ao longo da avenida Barão de Itapura

O período de 1870 e 1880 foi de crescimento

Figura 6. Estudo, provavelmente da década de 90 sobre Campinas em 1774. Mostra caminhos que existiam na cidade. Fonte: http://pro-memoria-de-campinassp.blogspot.com.br/2006_12_01_archive.html

econômico e urbano, “... implantação de diversas

se

estabelecendo

como

um

novo

eixo

indústrias, criação do Instituto Agronômico de

desenvolvimento urbano na cidade de Campinas.

de

Campinas, da Companhia de Iluminação a Gás, do

Com o tempo foram instaladas escolas, o

Banco Comercial e Agrícola de Campinas e da

bairro Guanabara em relação ao bairro do Taquaral

Companhia

Telefônica

BRANDÃO, 2002. p. 101).

Campineira.”

(CANO;

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no ano de 1908 possuía 104 alunos em escolas mistas enquanto o Taquaral 40 alunas em uma escola feminina. O Taquaral nesta época era um dos arrabaldes de menor desenvolvimento. Com o


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no ano de 1908 possuía 104 alunos em escolas mistas enquanto o Taquaral 40 alunas em uma escola feminina. O Taquaral nesta época era um dos arrabaldes de menor desenvolvimento. Com o tempo estes bairros foram loteados e se desenvolveram ao ponto de serem considerados uma ótima oferta de qualidade de vida e por abrigar a população de classe média e alta. Com importantes vias arteriais, Figura 8. Foto de 1923. Vista de Campinas a partir do Instituto Agrônomo de Campinas. E abaixo a mesma visão; porém em 1974. Sem autor. Fonte: ethiago weblog. https://ethiago.wordpress.com

corredores de transporte, comércio e serviços conceituados e especializados. Em 1931 foi criada a Comissão de Urbanismo na cidade recomendada por Anhaia Mello, mas só em 1934 houve a contratação de Prestes Maia para elaborar um plano urbanístico. Este plano com ideais do urbanismo Funcionalista e higienista para a cidade, abrangia o prolongamento da avenida Barão de Itapura em direção a

Estrada

de

Mogi-Mirim.

O

prolongamento

beneficiaria outras vias. Outras vias, como a Orosimbo Figura 10. Vista de Campinas do Instituto Agronômico de Campinas em 1974. Sem autor. Fonte: ethiago weblog. https://ethiago.wordpress.com

Figura 9. Vista aérea da av. Barão de Itapura, do Instituto Agronômico de Campinas e da Estrada de Ferro Mogiana. Década de 1940. Sem autor. Fonte: ethiago weblog. https://ethiago.wordpress.com

Maia e avenida Brasil também receberiam melhorias.

Outra importante radial interna seria consolidada pelo prolongamento da avenida Barão de Itapura, nos dois sentidos, até alcançar, de um dos lados, a perimetral externa que passa pelo Vale do Taquaral, dando acesso a um parque, para ali proposto e se estendendo em direção à estrada para Mogi. Na outra extremidade seria estabelecida a ligação com a rua Pereira Lima e a estrada de Limeira, possível através do pátio e estação da Estrada de Ferro Sorocabana, cuja remoção foi indicada pelo Plano. (BADARÓ, Ricardo de Souza Campos, Mapa evolução urbana. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado por Cauê 1996. p.61).

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As aberturas destas vias e das demais implantadas no plano, se voltaram para a constituição


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As aberturas destas vias e das demais

SOBRE O LOCAL DE ESTUDOS

implantadas no plano, se voltaram para a constituição

Figura 14. Vista do Guanabara na década de 1940. Na quadra mais demarcada está o Instituto Agronômico de Campinas. Sem autor. Fonte: ethiago weblog. https://ethiago.wordpress.com

do centro, renovando a área e permitindo a

Local de grande importância histórica na

acessibilidade para as áreas mais periféricas, como o

cidade de Campinas pelos espaços ferroviários e

Taquaral e a construção de um complexo de lazer

grande quantidade de patrimônios históricos, este

conhecido hoje como Parque Taquaral. Em seguida a

eixo faz parte do terceiro núcleo urbano de Campinas

abertura de loteamentos e a aquisição dos mesmos

constituído no final do séc. XIX.

pela classe alta. O Taquaral era uma fazenda populosa, com quase vinte casas para colonos, fora os proprietários, daí até os anos 30 era apenas um arrabalde e possuía 2 ruas principais, Paula Bueno e rua Azarias com

Estes bairros possuem fortes características Figura 12. Vista da Lagoa do Taquaral com o Centro de Campinas ao fundo. Década de 1950. Autor: Paulo Cardelli. Espetacular foto (cedida pelo colaborador Paulo Cardelli). Fonte: ethiago weblog. https://ethiago.wordpress.com

dos bairros tradicionais e de comércio denso. O plano diretor é outro fator que determina a mutação do perímetro. (Macrozona 4). Há apropriações e utilizações irregulares ao

algumas travessas entre elas. As Construções se

longo dos leitos férreos. A falta de projetos de

concentravam entre a rua Paula Bueno e a Estrada de

intervenções nestas áreas vagas a condena à

Ferro da Mogiana. Em 1937 houve o loteamento do

degradação e apropriação, onde por falta de uma ação

bairro e em 1940 o Taquaral se expandiu com o

concreta do Poder Público deixa espaço para o

incentivo das leis de construção econômica fundando

mercado imobiliário ditar a forma e a velocidade da

assim bairros operários.

expansão destes bairros, assim as áreas fragmentadas,

Entre 1891 e 1964 houve grande aumento de

de carente de um bom sistema viário e de um sistema

número de comércios e serviços diversificados, a rua Paula Bueno, por exemplo, abrigava serviços para

de transporte eficiente não fazem parte de seu Figura 13. Lagoa do Taquaral 1953. Sem autor. Fonte: ethiago weblog. https://ethiago.wordpress.com

interesse,

voltando

seu

mercado

para

novos

automóveis e a primeira agência bancária do bairro, a

empreendimentos perto das rodovias que se

abertura da avenida Nossa Senhora de Fátima faz a

interconectam com as vias da cidade.

ligação entre avenida Barão de Itapura e a Paula

O abandono do centro também afeta

Bueno.

negativamente a área representando uma crise de As vias arteriais e de corredores de transporte

identidade, abandonado seu passado. A cidade passa

são as de maior desenvolvimento de comércio e

a ter a vida pública apenas em locais fechados,

serviço especializados, como ruas de especialidades

privados, como os loteamentos de classe alta e

médicas, colchões, móveis, autopeças, etc., além de

shoppings, as praças e largos se tornam perigosos e de

ter importantes e consolidados supermercados

Figura 11. Lagoa doTaquaral. Ano 2000. Sem autor. Fonte: ethiago weblog. https://ethiago.wordpress.com

criando um subcentro no bairro.

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risco.


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Mapa eixos de expansão. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado Juliane

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SISTEMA VIÁRIO O fator determinante de estruturação de uma cidade é o sistema viário. A partir das ruas, avenidas, vielas, surgem as quadras, os bairros, as praças, os vazios... No caso das cidades brasileiras, com precário transporte público e muito gosto pelo automóvel, o sistema viário vem sofrendo grande sobrecarga não dando conta do fluxo de automóvel nos tempos atuais, infelizmente Campinas faz parte deste cenário. Por isso faz-se necessário conhecer os eixos estruturantes que permitam desenvolver a mobilidade urbana de Campinas, e também pensar em soluções que envolvam outros tipos de transporte, mais econômico e menos poluente que o veículo de passeio. Neste capítulo conheceremos uma parte desta estruturação viária que marca e determina em muitas vezes o traçado e desenho urbano nos bairros estudados ao longo da área.

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HIERARQUIA VIÁRIA E SENTIDO DE VIAS O sistema viário são áreas destinadas ao sistema de circulações: é o conjunto de vias, classificas, de um sistema de rodovias, ferrovias e/ ou outras formas de transportes. Rodovias: Rodovia Dom Pedro I Rodovia Professor Zeferino Vaz Rodovia Adhemar Pereira de Barros Vias Arteriais: Av. Orosimbo Maia Av. José de Souza Campos (Norte e sul) Av. Júlio Prestes Vias Coletoras: Av. Andrade Neves Av. Barão de Itapura Av. Nossa Senhora de Fátima Ferrovias: Leito Férreo Desativado

Vias Locais: é ocasionado por deslocamentos ao trabalho, educação e lazer em menor escala. Vias Coletoras: como o próprio nome já diz, é ocasionada por coletar o fluxo das vias locais em maior escala, seguindo em maiores distâncias, pode ser dividida por um canteiro central. Vias Arteriais: gerado por deslocamentos de veículos que adentram ao município para acesso à diversas rodovias e bairros distantes. Rodovias: Gerado pelos deslocamentos entre municípios que pertencem à Região Metropolitana, ocasionado por relações comerciais, fabris e mercantis.

Mapa hierarquia viária. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado por Gabrieli

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CONEXÕES COM OUTROS SISTEMAS Quando abordamos o assunto de sistema viário, é indispensável analisar o estudo do uso ocupação do solo local, pois este influencia na circulação ocorrida em tal via que o sustenta, o tipo de público e transporte viário que irá atender determinado uso. Analisando a macro da Região de Estudo que está inserida, é possível localizar vias em relevância Estadual, Exemplo: Rodovia Dom Pedro I onde abrange em seu entorno áreas industriais, segundo zoneamento. É também abastecida por grandes Shoppings Centers (Exemplo: Shopping Dom Pedro), indústrias, comércios etc., que necessitam de uma atenção especial quanto à logística de cargas para manter as trocas mercantis. Portanto é uma área que além de ser abastecida por grande quantidade de Transporte público fazendo conexões com o restante do município, também é conectada com outros sistemas de transportes de cargas à seu entorno, através de Ferrovias de Cargas e Rodovias.

Mapa conecões com outros sistemas viários. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado por Gabrieli

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ACESSO ÀS RODOVIAS E À ÁREA CENTRAL Legenda: Vias Principais de Acesso à Rodovia: Rua Carolina Florence Av. Orosimbo Maia Vias Principais de Acesso - Área de estudo para Área Central: Av. Francisco Glicério Av. Orosimbo Maia Vias Principais de Acesso - Área central para Área de Estudo: Av. Andrade Neves Av. Orosimbo Maia Av. Anchieta

A Avenida Andrade Neves, por exemplo, é uma das alternativas para a circulação de pedestres e veículos sentido Centro para uma parte da Área de Estudo 1.

Imagem da Av. Andrade Neves. Fonte: Foto Pessoal. Mapa acessos viários. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado por Gabrieli

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FRAGMENTAÇÕES

avenida é de extremo uso de serviços, destacandose serviços prestados à área da Saúde (clínicas de

As fragmentações podem acontecer de diversas maneiras dentro de uma malha urbana, ocorre por linhas férreas que cruzam bairros e vias,

várias modalidades médicas etc.), o outro lado da avenida é contido por diversos tipos de serviços e comércios.

dividindo a região em que está inserida e se tornando uma barreira, desta maneira, dificultando o acesso de uma área para outra, além de contribuir para uma possível segregação social e modificação do desenho urbano.

O termo fragmentação inserido dentro da paisagem urbana não ocorre somente pela ação do homem quando traça uma modalidade de sistema de circulação ou quando faz uso do solo urbano. Também pode ocorrer “naturalmente”, através da

A partir desse pressuposto temos em nossa área uma marcante fragmentação, a antiga Linha Férrea da Mogiana cria uma barreira impedindo a permeabilidade pelo bairro Guanabara, tanto para o

topografia da área que pode gerar cursos d’água e tornar uma barreira, fragmentando uma região. Exemplo: O Ribeirão Anhumas que fica na Avenida Orosimbo Maia.

meio de transporte quanto para a circulação de pedestres, fazendo com que a maioria das pessoas evitem a passagem por aquela área, tornando-a mais isolada que as demais ao seu entorno, também pela questão de estar degradada, o que reforça a ideia da sociedade no local ser inseguro para circulação e permanência. Outra fragmentação gerada na Área de estudo, que não se remete à um tipo de sistema de circulação de transporte, mas sim à maneira de ocupação do solo urbano, que é o destaque através de uma quantidade maior de um tipo de uso em tal área seccionado por uma via com um uso diferenciado em outra área. Essa realidade ocorre na Avenida Barão de Itapura: ela secciona duas áreas de diferentes caráteres de ocupação: um lado da Avenida é de extremo uso de serviços, destacandose serviços prestados à área da Saúde (clínicas de várias modalidades médicas etc.), o outro lado da avenida é contido por diversos tipos de serviços e

Mapa fragmentaç viária. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado por Gabrieli

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DESLOCAMENTOS PELA MACRO ÁREA

Na Avenida Andrade Neves faz a circulação da

(CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES E VEÍCULOS)

população que engloba o fluxo da área do Terminal Central, Terminal Multimodal Ramos de Azevedo e

Os maiores deslocamentos ocorrem geralmente por vias principais de acesso que ligam pontos

muitas vezes da via comercial de pedestres: Rua 13 de maio.

importantes da área, os quais chamamos de “pontos A Avenida Orosimbo Maia também conecta locais

chaves” de “postos-chaves”, podemos considerar áreas importantes por seu caráter de uso, locais ou edifícios que geram uma grande demanda de pessoas e até mesmo o cruzamento de vias importantes.

de grande relevância para a população, que é uma parte da área central, mais próxima ao Terminal Multimodal, ou acesso rápido também ao Terminal Central pela Av. Senador Saraiva, levando o fluxo em dois sentidos para

O fluxo na Avenida Barão de Itapura é intenso,

Bairros com grande demanda como: Cambuí, Jardim

sendo um eixo viário que faz ligação de uma parte central,

Flamboyant, Chácara da Barra, Região do Shopping

através da Av. Andrade Neves, levando a maior parte do

Iguatemi etc.

fluxo direcionado à Avenida Brasil (que é composto por Uma conexão importante para a cidade e

dois sentidos), na maioria das vezes o fluxo maior de veículos é sentido às Regiões do Taquaral e Shopping Dom Pedro.

presente em nossa área é Avenida José de Souza Campos (Norte e Sul) seguido pela Avenida Júlio Prestes, onde conecta toda a Região Sul do município a Rodovia Dom

Podemos observar através de uma análise do uso

Pedro I.

e ocupação do solo atual dessa parte da Avenida Barão de Itapura a grande quantidade de serviços destinada a área da saúde, também um ponto chave, este que atendem não só a Região do Guanabara, como também a

Esses deslocamentos acontecem pelo grande movimento pendular gerado por toda a Região Metropolitana de Campinas que faz uso da cidade Sede.

cidade de Campinas e a toda a sua Região Metropolitana, dessa forma fazendo com que gere uma quantidade maior de veículos particulares e uma demanda maior de transporte público que passe por essa região. As vias principais que a levam para região são: Av. Anchieta e Rua Irmã Serafina, sendo o ponto chave para esse grande fluxo de pessoas a Prefeitura Municipal de Campinas, onde a via continua dentro da Área de estudo, porém como Avenida Brasil dando acesso à Rodovia Professor Zeferino Vaz. Mapa deslocamentos pela Macroárea. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado por Gabrieli

Na Avenida Andrade Neves faz a circulação da população que engloba o fluxo da área do Terminal Central, Terminal Multimodal Ramos de Azevedo e muitas vezes da via comercial de pedestres: Rua 13 de

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LINHAS DE TRANSPORTE PÚBLICO E EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE TRANSPORTES 132 – Terminal Vida Nova 171 – Campinas Shopping/ Shopping Dom Pedro 211 – Terminal Campo Grande/ Shopping Iguatemi 230 – Ipaussurama/ Shopping Dom Pedro 240 – Jardim Garcia / Shopping Dom Pedro 241 – Vila Padre Manoel da Nobrega I 244 – Vila Teixeira/ Shopping Dom Pedro 249 – Jardim Flamboyant/ Parque dos Eucaliptos 260 – Nova Aparecida/ Shopping Iguatemi 300 – Sousas/ Terminal Barão Geraldo 307 – Interbairros I 310 – Vila Olimpia 311 – Jardim Santa Mônica 312 – Vila Esperança 330 - Unicamp 338 - Guara 351 - PUCC 352 – Bairro Bananal 357 - PUCC 362 – Parque Brasília via Taquaral 363 – Parque Brasília II 369 – Parque Imperador /Vila 31 de Março 371 – Estação Parque Prado 381 – Shopping Dom Pedro /Shopping Iguatemi 382 – Cambui /Campinas Shopping 386 - Rodoviária Mapa linha de transporte publico. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado por Gabrieli

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INFRAESTRUTURA VIÁRIA E SEU ESTADO DE CONSERVAÇÃO Através do estudo realizado na área, observamos uma grande demanda de transporte público nas principais Avenidas: Av. Andrade Neves, Av. Barão de Itapura e Av. Brasil, sendo assim há um número grande de Pontos de ônibus, como pode-se observar no mapa, muito próximo um do outro, com uma distância média de 150m (Fonte: medida Google Earth). Porém, observa-se que não há um projeto de mobiliário urbano adequado e o mobiliário atual encontra-se mal conservado para atender a essa necessidade, já que a região corresponde a consolidados eixos comerciais e faz conexão com pontos chaves do município.

Imagem de Ponto de Ônibus da Rua Saldanha Marinho. Fonte: Foto Pessoal.

Mapa paradas de ônibus Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado por Gabrieli

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eixo da linha férrea de forma regular, juntamente com os equipamentos de esporte e lazer, como veremos adiante.

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EQUIPAMENTOS PÚBLICOS Bem como os demais itens, é de extrema importância a análise dos equipamentos públicos presentes na região da então estudada AREA 1 para melhor compreensão da infraestrutura publica já existente que nos indicará a possibilidade de crescimento ou não na região bem como a necessidade da implantação de novos serviços se for o caso. De forma geral, a região estudada se mostra bem infraestruturada, contudo pode-se notar que a maioria dos equipamentos se encontram na região sudoeste da área próxima a av. Andrade Neves, onde pode se observar, em especial, a presença de um grande número de equipamentos de Saúde (grande quantidade de clinicas, hospitais e consultórios médicos). Juntamente na região sudoeste verifica-se grande número de equipamentos de assistência social. Já nos setores de Educação nota-se que os mesmos se encontram bem distribuídos ao longo do eixo da linha férrea de forma regular, juntamente com os equipamentos de esporte e lazer, como veremos adiante.

Imagem aérea da Av. Andrade Neves. Fonte: Google Earth

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EQUIPAMENTOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Ao analisar a AREA 1 fica evidente que os núcleos públicos de assistência social encontram-se agrupados no mapa quando vistos em larga escala, uma parte deles se concentram na região sudoeste da área, entre a Av. Andrade Neves, R. Eng. Cândido Gômide, enquanto a outra está localizada próxima a Av. Brasil e a Av. Orosimbo Maia, todas elas ao longo da Av. Barão de Itapura.

Raio de abrangência (800m).ROMANINI. A (2012)

É interessante observar que a concentração destes equipamentos acontece próximos as grandes avenidas da região e isso não ocorre por acaso, se dá pelo fato de que nas mesmas encontram-se os principais eixos modais e com isso o fácil acesso por meio do transporte público. Em visita aos locais observa-se que os mesmos estão em ótimo estado de conservação e uso com exceção dos abrigos os quais há a necessidade de reforma, adequação e ampliação.

Fonte: Google Street View

Fonte: Google Street View

Mapa equipamentos sociais. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas . Editado por Cauê

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EQUIPAMENTOS DE EDUCAÇÃO Ao analisar o mapa ao lado que se refere a distribuição dos equipamentos públicos de educação dentro da AREA 1, nota-se de imediato a ausência de publicas de Escolas do Ensino Fundamental e Médio, bem como a presença de creches, que só acontece na região nordeste da área. Já no ensino infantil, que é o caso da EMEI, observa-se que há um número considerável de instituições, contudo não suficiente se formos considerar as áreas de influência das mesmas, o que Fonte: Google Street View

Raio de abrangência (400m creches) / (800m demais instituições).ROMANINI. A (2012)

obriga a população a percorrer maiores percursos para acessa-las. Dentre as escolas públicas identificadas, apenas uma delas apresentou a necessidade de reforma e ampliação, que é o caso da EMEI Pref

Fonte: Google Street View

Rafael Andrade Duarte, ao norte do mapa, para que possa atender de melhor forma a população local. A partir da análise do território, pode-se constatar que há uma grande carência de creches e escolas do ensino fundamental ao longo de toda a região o que força a população residente a percorrer

Fonte: Google Street View

grandes percursos ou a recorrer as instituições privadas de estudo para suprir tal necessidade.

Fonte: Google Street View

Mapa equipamentos de educação. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

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EQUIPAMENTOS CULTURAIS E ESPORTIVOS A partir do levantamento dos equipamentos culturais presentes na região da AREA 1 nota-se uma distribuição homogênea ao longo do eixo estudado, o que garante a população residente fácil acesso aos

Raio de abrangência (800m).ROMANINI. A (2012)

mesmos sem grandes deslocamentos. O mesmo não ocorre com os equipamentos esportivos, não foi localizado nenhum equipamento público esportivo dentro da área delimitada, apenas instituições privadas, contudo não podemos deixar de citar que ao norte da região encontra-se o Parque Portugal (Taquaral) que possui grande área de influência, mas ainda sim obriga a população a percorrer um percurso considerável para seu acesso. Fonte: Google Street View

A partir da análise citada acima constata-se que é necessário a criação de áreas públicas de lazer comunitárias (parques, equipamentos esportivos) distribuídas ao longo do território para inibir a necessidade de tais deslocamentos, deve-se dar uma atenção especial onde tais áreas devem ser Fonte: Google Street View

pensadas de forma diferenciada, sendo atrativas para que se tenha aderência, uma vez que o parque Taquaral é um lugar consolidado de presença marcante dentro da cidade de Campinas.

Fonte: Google Street View

Mapa equipamentos culturais e esportivos. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

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EQUIPAMENTOS DE SAÚDE Observa-se no mapa ao lado que é na região central e sudoeste da ÁREA 1 que as instituições se encontram. Ao centro do mapa temos o Hospital Renascença, de fácil acesso pelo transporte público, uma vez que está localizado entre as avenidas Barão de Itapura e Orosimbo Maia. Observa-se a Raio de abrangência (800m).ROMANINI. A (2012)

necessidade de uma reforma e ampliação do mesmo para suprir a necessidade da população local e de outros pontos, que tem que se deslocar até o mesmo para pronto atendimento. Observamos também que em nossa área está presente a maior distribuição de instituições de saúde de toda a cidade de Campinas, além dos centros médicos e laboratórios temos inúmeras clinicas particulares, Centros Clínicos particulares e laboratórios de análises diversos. Possivelmente a implantação de unidades básicas de saúde poderiam suprir tal necessidade e distribuir mais homogeneamente tais equipamentos ao longo do território garantido fácil acesso a toda a população e “desafogando” o principal hospital público da região. Contudo, o que acontece com a maioria dos demais equipamentos públicos já vistos também acontece aqui, a porção nordeste da área carece de fornecimento destes serviços sendo obrigada a deslocar-se até o estabelecimento de saúde mais próximo.

Mapa equipamentos de saúde. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

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EQUIPAMENTOS CÍVICO Ao analisar os equipamentos cívico da região se torna evidente que as avenidas Barão de Itapura e Orosimbo Maia são as principais responsáveis no ordenamento dos equipamentos públicos na região. Entre elas encontram-se todos os equipamentos cívico a área estudada, dois cartórios de registro de imóveis, uma delegacia da polícia federal e um dos

Raio de abrangência (800m).ROMANINI. A (2012)

cartórios de registro civil da cidade. O

estado

de

conservação

dos

estabelecimentos, de forma geral, está apropriado mas saturado no caso do Cartório de Registro Civil, em visita foi possível observar grandes filas para ser atendido uma vez que o mesmo atende uma grande área de abrangência, talvez a solução possa ser a implantação de mais cartórios ao longo da cidade (melhor alternativa) ou a possível ampliação do mesmo (em último caso visto que isso implicaria no grande deslocamento por parte da população residente em áreas mais afastadas a área de estudo, gerando ainda mais problemas de mobilidade na região.

Mapa equipamentos de justiça. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

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PATRIMÔNIO HISTÓRICO A partir do diagnostico elaborado, veremos a seguir que em meio a área de estudo encontramos diversos bens tombados ou com processo de estudo de tombamento em aberto. Adiante

relataremos

quais

são

estes

patrimônios e os órgãos responsáveis no qual estão tombados, seguido de um breve histórico com imagens encontradas e levantamento fotográfico atual, dispostos quanto ao seu estado de uso original.

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ESTAÇÃO... PONTO DE PARTIDA OU

classifica: um patrimônio que conta uma história que

restaurada e colocada em uso (GARE e o Armazém de

CHEGADA

marcou a vida da cidade, continua pela via do

Café). O restante encontra-se em estado de completo

Interessante quando observamos a Estação

descaso, contando e marcando a triste história do

abandono, principalmente sentido na Vila Marc

Guanabara em funcionamento como o local de

abandono das pessoas pelas políticas públicas do

Hardy, no qual antigos funcionários da companhia

passagem, as pessoas entravam e saiam, mas nunca

direito e da inclusão social.

e/ou seus familiares são obrigados a conviver com o

permaneciam, porque este sim foi a característica de

Assim, com o trabalho da UNICAMP, essa

tráfico de drogas que migrou para a vila quando as

população foi removida, sendo que conforme aponta

edificações da rodovia foram restaurada, juntamente

Mas acabou, o trem parou, tudo tomou nova

o mesmo jornal, no dia da reintegração de posse não

a isso invasores sem teto e a ameaça constante de

forma, novo uso? Sim, a Estação Mogiana ficou por

existia mais ninguém para ser retirado. Hoje o local

serem despejados sob o aval de nossa justiça

algum tempo podemos dizer sob o uso do abandono,

está em parte revitalizado, com o uso de uma

brasileira. Isto nada mais é do que o despejo, o jogar

e seus usuários e frequentadores também traduziram

Estação Cultural, onde são oferecidas atividades de

no lixo, da história de uma cidade, um país...

para Estação a imagem deste uso. Assim, parcela da

lazer e cultura.

uso e ainda é de um terminal modal.

Esta vila encontra-se segregada esquecida

população excluída, abandonada, ocupou um local

Para esta estação, foi feito um projeto dos

no coração da cidade, apenas lembrada, não pelo seu

que traduzia estas mesmas características, a do

arquitetos: Lina Bo Bardi, Marcelo Carvalho Ferraz e

valor histórico, ou sob o ponto de vista humano, vem

abandono, do esquecimento. Conforme matéria

Marcelo Suzuki, onde previram a demolição da

sendo lembrada e tratada apenas pelo valor

veiculada no jornal da Unicamp que assumiu a

estação apêndice de alvenaria de 1915 (hoje ela está

econômico que o uso de seu solo possa representar,

Estação no final de 2003 comenta que eram 27

restaurada pela UNICAMP), prevendo restauração da

ou pelo incomodo e ameaça que ela gera no restante

famílias que ali moravam, vindos geralmente da

estrutura posterior original inglesa em ferro, sob os

da população do bairro diante da violência trazida

região norte em busca de melhores condições de vida

moldes do restauro moderno da Carta de Veneza,

com o tráfico de drogas nela presente. Na época em

que não ocorreu, sem moradia fizeram da estação a

prevendo ainda que esta estrutura depois de

que a UNICAMP assumiu a Estação Guanabara, os

sua parada permanente. O jornal cita também

restaurada fosse pintada de azul arara. Previa ainda a

moradores da vila relataram durante a entrevista na

ocupação por outras camadas da população,

colocação de novos blocos. (Bo Bardi, Lina, pg. 313)

pergunta sobre mobilidade, o quanto ficou mais difícil

traficantes, usuários de drogas, etc...

Este projeto não foi autorizado para execução pelos

para eles transitarem no bairro com o fechamento da

Todas estas famílias excluídas do serviço de

órgãos de defesa do patrimônio.

passagem existente

através da própria estação.

arquitetura a não ser pela via de projetos de interesse

No cenário atual, temos uma área imensa,

Neste contexto, eles estão segregados, esquecidos,

social, passíveis de serem inclusas em programas

113mil metros quadrados que seciona o bairro

provavelmente não deixarão de viver por isso, mas a

sociais de habitação, mas não na área do bairro

Guanabara, deixando não uma “cicatriz”, mas uma

Vila Marc Hardy sim, este patrimônio corre grande

Guanabara.

própria “ferida” no sentido do abandono urbano

risco de partir, permanecendo somente na lembrança

Temos, portanto, a incoerência de um

presente nesta área, pois conforme aponta ainda o

de seus moradores esquecidos.

patrimônio histórico, onde próprio nome já o

jornal da UNICAMP, apenas uma parte desta área foi

classifica: um patrimônio que conta uma história que

restaurada e colocada em uso (GARE e o Armazém de

marcou a vida da cidade, continua pela via do

Café). O restante encontra-se em estado de completo

descaso, contando e marcando a triste história do

abandono, principalmente sentido na Vila Marc

abandono das pessoas pelas políticas públicas do

Hardy, no qual antigos funcionários da companhia

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COLÉGIO CULTO À CIÊNCIA

Localização: Rua Culto Ciência, 422 Uso original: ensino escolar Uso atual: ensino escolar Tombamentos: CONDEPHAAT- processo número 22804/83 Resolução de Tombamento: 48 de 05/09/1988 Publicação no diário oficial: Poder Executivo. Seção I, 06/09/1988. Páginas 14, 15 Livro do Tombo Histórico: inscrição n 183. P 73. 08/06/1989 Descrição histórica: “Campos Sales, Francisco Glicério, Américo Brasiliense, Prudente de Moraes e outros membros da Sociedade Culto à Ciência, republicanos e positivistas, idealizaram, em 1869, edificar uma escola dirigida a todas as classes sociais, sem visar lucro algum. A escola, fruto de iniciativa particular, foi construída em uma chácara adquirida do tenente Antônio Rodrigues de Almeida, situada na antiga Rua Alegre. O projeto da escola, de 1873, foi elaborado pelo engenheiro e empreiteiro Guilherme Krug que introduziu no edifício, de planta retangular com dois pavimentos, aspectos da arquitetura europeia, como por exemplo, as janelas de mansardas e o tijolo à vista. O Colégio Culto à Ciência sobreviveu graças às doações da sociedade campineira e subvenções esporádicas do governo. Em 1894, foi absorvido pela rede oficial de ensino e, no ano seguinte, ampliado e adequado à prática da nova política educacional. ” (Secretaria da

Cultura/ Condephaat, 03/03/2016)

acesso

em

CONDEPACC– processo número 010/92 Área envoltória ao bem tombado. Figura retirada do site: https://bibliotecajuridica.campinas.sp.gov.br/index/visua lizaroriginal/id/129025

Resolução de tombamento 12 de 01/12/1992 Descrição histórica:

Mapa Bens Tombados. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

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“O projeto, de 1873, foi elaborado pelo engenheiro e empreiteiro Guilherme Krug. O Colégio, inaugurado em 12 de outubro de 1874, foi constituído através de uma associação civil sem fins lucrativos. Inicialmente a escola possuía um único bloco em dois pavimentos, com 4 salas de aula, ambientes administrativos, sanitários e biblioteca, sendo ampliado a partir de 1895 após a dissolução da associação que a mantinha, transformando-se em Ginásio de Campinas. Sua inauguração oficial ocorreu em julho de 1897, tendo sido o primeiro instituto oficial de ensino secundário de Campinas e o segundo do Estado”. (condepacc, acesso em 01/01/2016)

COLÉGIO BENTO QUIRINO

Localização: Rua Culto à Ciência, 177 Uso original: ensino profissionalizante (técnico) Uso atual: ensino profissionalizante (técnico) Tombamentos: CONDEPHAAT- processo número 22805/83 Resolução de tombamento: 30 de 29/10/1984 Publicação do diário oficial: Poder executivo, Seção I, 30/10/1984, página 12

Área envoltória: conforme resolução m 136/2015 de

Livro do Tombo Histórico: inscrição n 259, p.68,23/01/1987

13 de outubro de 2015, publicação DOM 19/10/2015

Descrição histórica:

p.5

Colégio Culto à Ciência 2016. Fonte: Google Earth, acesso Google Earth em 05/03/2016

Colégio Culto à Ciência em 1897, retirada do site: http://www.campinasvirtual.com.br/galeria_campinas _antigas_2.html

“A introdução do ensino profissional, no início deste século, coincide com a necessidade de mão-de-obra especializada pela indústria, em função de seu crescente desenvolvimento. Consequentemente, nas duas primeiras décadas, foram instaladas inúmeras escolas técnico-profissionais no estado de São Paulo. A Escola Profissional Bento Quirino, inaugurada em 2/4/1918, foi projetada por Ramos de Azevedo, em alvenaria de tijolos e estilo eclético. Apresenta três pavimentos, um deles, porão utilizável, com plantas distintas entre si e simétricas em relação ao seu eixo transversal. O movimento da sua elevação principal é dado pela existência de corpos salientes, pequenas sacadas e diferentes modelos de esquadrias. Em 1958, a Associação Bento Quirino doou o patrimônio ao governo do Estado de São Paulo. Nove anos depois, através de um convênio, o Colégio passou a ser administrado pela Unicamp.” (Ref. Secretaria da Cultura/Condephaat, acesso em 03/03/2015)

Art. 1º Ficam tombados os seguintes bens de interesse cultural, histórico, arquitetônico e ambiental do processo 10/1992: I - Colégio Culto à Ciência situado na Rua Culto à Ciência nº 422, quarteirão 220; II - Colégio Técnico Bento Quirino (atual COTUCA) situado na Rua Culto à Ciência nº 177, quarteirão 194. Parágrafo único - Qualquer intervenção nos bens tombados deverá ter seu projeto previamente analisado e aprovado pelo Condepacc. Art. 2º As áreas envoltórias dos dois bens tombados no artigo primeiro desta resolução, conforme preveem os artigos 21, 22 e 23 da Lei Municipal 5885 de 17 de dezembro de 1987, ficam delimitadas aos seus respectivos lotes. Parágrafo único - Qualquer intervenção nos lotes delimitados como áreas envoltórias dos bens tombados deverá ter seu projeto previamente analisado e aprovado pelo Condepacc. Art. 3º Faz parte desta resolução o mapa de identificação e localização dos bens tombados, e, de suas respectivas áreas envoltórias. Art. 4º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a resolução nº 12/1992 e suas retificações. (Biblioteca jurídica de Campinas, acesso em03/03/2016).

CONDEPACC- O Colégio Bento Quirino encontra-se no mesmo processo do Colégio Culto à Ciência mencionado no item 4.1.1 pelo Condepacc.

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TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

Descrição histórica:

Colégio Bento Quirino 2016. Fonte Google Earth, acesso Google Earth em 05/03/2016

“Inaugurado em 1918, foi projetado por Ramos de Azevedo, em alvenaria de tijolos e estilo eclético. Apresenta três pavimentos, um deles porão utilizável, com plantas distintas entre si e simétricas em relação ao seu eixo transversal. O movimento da sua elevação principal é dado pela existência de corpos salientes, pequenas sacadas e diferentes modelos de esquadrias. Em 1958, a Associação Bento Quirino doou o patrimônio ao Governo do Estado de São Paulo. Nove anos depois, através de um convênio, o Colégio passou a ser administrado pela Unicamp” (Condepacc,acesso em 03/03/2016)

Área envoltória: conforme processo do Colégio Culto ã Ciência mencionado anteriormente.

Colégio Bento Quirino em 1897. Fonte: http://promemoria-de-campinassp.blogspot.com.br/2007_06_01_archive.html do livro de Leopoldo Amaral, publicado em 1927

Área envoltória ao bem tombado. Figura retirada do site: https://bibliotecajuridica.campinas.sp.gov.br/index/visua lizaroriginal/id/129025

Mapa Bens Tombados. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

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LICEU SALESIANO NOSSA SENHORA

Localização: Baronesa Geraldo de Resende, 330 Uso original: casa de caridade e cuidados aos doentes de febre amarela Uso atual: ensino escolar CONDEPACC– processo número 006/94 Resolução de tombamento 92 de 15 de abril de 2010 Descrição histórica: “A história está ligada ao período da epidemia da febre amarela. A partir de donativos conseguidos pelo Cônego Nery e Dona Maria Umbelina Alves Couto para fundar uma casa de caridade aos órfãos. Em terreno de 43.443 m² no bairro Guanabara, doado pelas famílias do Barão Geraldo de Rezende e Francisco Bueno de Miranda lançou-se em 9 de outubro de 1892 a pedra fundamental do edifício, com a denominação de LYCEO DE ARTES E OFÍCIOS, sob os auspícios de Nossa Senhora Auxiliadora por vontade do Cônego Nery. Em 25 de julho de 1897, inaugura-se o Lyceo com um terço do total do edifício existente hoje: o corpo central e a lateral direita, com três andares, e a lateral esquerda, com apenas o pavimento térreo. No último andar do corpo central, destacava-se o nicho de Nossa Senhora Auxiliadora e o relógio ofertado pelo Sr. João Engler. O engenheiro Domingos Delpiano utilizou no projeto elementos dos estilos góticos e romano, numa composição caracterizada pelo ecletismo predominante na arquitetura do final do século XIX e início do século XX, fazendo o colégio assemelhar-se às construções europeias desse período.” (ref. Secretaria da cultura / Condepacc, acesso em 03/03/2016)

Área envoltória: conforme resolução m 136/2015 de 13 de outubro de 2015, publicação DOM 19/10/2015 Área envoltória ao bem tombado. Figura retirada do site: https://bibliotecajuridica.campinas.sp.gov.br/index/visua lizaroriginal/id/129025

p.5 Mapa Bens Tombados. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

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Colégio Liceu -1897-01, Fonte: Google Earth, acesso Google Earth em 05/03/2016

Colégio Liceu -1897-01, Fonte: https://campinasnostalgica.wordpress.com/2014/07/04 /4935/

Art. 1° - - A Resolução n° 33 de 05 de outubro de 1995, que dispõe sobre o tombamento do "Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora", imóvel localizado à Rua Baronesa Geraldo de Resende, passa a vigorar com a seguinte redação: I - Ficam protegidos no prédio principal tombado remanescente, delimitado no mapa em anexo: 1) As fachadas, inclusos janelas, arcos, relógio, nicho com imagem e demais detalhes arquitetônicos externos; 2) Volumetria; 3) Da capela antiga, já demolida, a porta e o altar com detalhes em bronze, ainda existentes no interior do prédio. Parágrafo único - O bem tombado pela presente resolução continua a ser objeto das sanções e benefícios previstos pela Lei Municipal 5885 de 17 de dezembro de 1987 e pela Lei Municipal 12.445 de 21 de dezembro de 2005, regulamentada pelo Decreto Municipal 15.358 de 28 de dezembro de 2005. Art. 2° - - A área envoltória do bem tombado no artigo 1° desta resolução, conforme prevêem os artigos 21, 22 e 23 da Lei Municipal 5.885 de 17 de dezembro de 1987 fica delimitada e regulamentada como segue: I - A área envoltória fica delimitada ao quarteirão 516, onde está inserido o bem tombado, e onde as novas construções que ali ocorrerem deverão ser precedidas de projeto previamente analisado e aprovado pelo CONDEPACC. Art. 3° - Faz parte desta resolução o mapa de localização e identificação do bem tombado e sua área envoltória. Art. 4° - Esta resolução entra em vigor na data da sua publicação substituindo a redação da Resolução n° 33 de 05/10/1995, publicada no Diário Oficial do Município de Campinas em 01/09/1999, bem como suas retificações publicadas respectivamente em 02/11/2001 e 10/11/2001 no Diário Oficial do Município de Campinas, conforme decisão do CONDEPACC em reunião de 15 de abril de 2010. (Biblioteca jurídica de Campinas, acesso em03/03/2016)

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INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS PRÉDIOS (D. PEDRO II, ANTÔNIO PRADO E FRANZ W. DAFERT), DAS ESTUFAS, ANTIGA CASA DA DIRETORIA E ALBORETO DO PARQUE

Localização: Av. Barão de Itapura, 1481 Uso original: desenvolvimento do setor cafeeiro e demais cultura do estado Uso atual: pesquisa e desenvolvimento para assuntos agrícolas do estado CONDEPACC– processo número 005/00 Resolução de tombamento 55 de 25 de abril de 2004 Descrição histórica: “O Instituto Agronômico de Campinas foi fundado em 27 de junho de 1887 por um decreto do Imperador Pedro II, com a finalidade inicial de desenvolver o setor cafeeiro e as demais culturas importantes da economia do Estado. Por ser o país essencialmente agrícola, e nesta época não existirem técnicos e cientistas do ramo, o Governo Imperial decidiu contratar um cientista estrangeiro para dirigir a Estação Agronômica, no intuito de conduzir os trabalhos agrícolas inicias e preparar técnicos no país. O cientista foi o Dr. Franz W. Dafert de origem alemã. "A escolha de Campinas para a sede dessa Estação Agronômica obedeceu a razões de ordem econômica, histórica e geográfica. A cultura cafeeira já havia se deslocado do Rio de Janeiro para São Paulo. As possibilidades de incremento da área em cultivo pertenciam à Província bandeirante. Campinas era o eldorado dos fazendeiros de café, e daqui irradiavam os caminhos para quase todas as regiões ainda não desbravadas" (Ref.: Secretaria de Cultura/ Condepacc)

Área envoltória: Área envoltória ao bem tombado. Figura retirada do site: https://bibliotecajuridica.campinas.sp.gov.br/index/visua lizaroriginal/id/129025

Art.1º Fica tombado o imóvel denominado Instituto Agronômico de Campinas - edifícios D. Pedro II, Antônio Prado e Franz W. Dafert, as Estufas, a Antiga Casa da Diretoria e o Arboreto do Parque,processo de tombamento nº 005/2000, situado à Avenida Barão de Itapura, nº 1481, Quarteirão nº 381, Bairro Guanabara, bem de expressiva importância cultural e ambiental, representativo da arquitetura institucional do fim do período imperial no Brasil.

Mapa Bens Tombados. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

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TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

IAC Campinas. Fonte: Google Earth, acesso Google Earth em 05/03/2016

IAC Campinas - Figura retirada do trabalho de tfg da Universidade Paulista, pag. 7 http://pt.slideshare.net/carla_fabiana_peres/conexoguanabara-13299139

do parque, processo de tombamento nº 005/2000, situado à Avenida Barão de Itapura, nº 1481, Quarteirão nº 381, Bairro Guanabara, bem de expressiva importância cultural e ambiental, representativo da arquitetura institucional do fim do período imperial no Brasil. § 1º Deverão ser protegidos os seguintes elementos do respectivo bem tombado: I - volumetria e fachadas frontal, laterais e posterior, incluindo-se as escadarias, dos prédios D. Pedro II, Antônio Prado, Franz W. Dafert, antiga casa do Diretor e três casas de vegetação; II - arboreto do parque, traçado do jardim composto por seus canteiros, caminhos e equipamentos: luminárias com base em alvenaria ornamental e ferro fundido; III - três portões em ferro fundido, voltados para a Av. Barão de Itapura e Av. Brasil, IV - busto do Prof. Franz W. Dafert. § 2º Qualquer intervenção nos elementos protegidos constantes do bem tombado deverá, necessariamente, submeter-se à análise e aprovação do Condepacc. § 3º Os bens tombados pela presente resolução passam a ser objeto de sanções e benefícios previstos pela Lei Municipal nº 5.885, de 17 de dezembro de 1987, e, pela Lei Municipal 12445de 21 de dezembro de 2005, regulamentada pelo Decreto Municipal 15358 de 28 de dezembro de 2005. Art. 2º A área envoltória dos bens tombados constantes no Artigo 1º desta Resolução, conforme preveem os artigos 21, 22 e 23 da Lei Municipal 5.885/87, fica delimitada aos quarteirões 382, 383, 384 e 636. Art 3º A área envoltória delimitada no artigo 2º desta resolução fica regulamentada como segue: I- As intervenções nos quarteirões delimitados como área envoltória no artigo 2º. da presente resolução, deverá ter seu projeto previamente analisado e aprovado pelo Condepacc. II- O gabarito de altura para novas construções nos quarteirões 382, 383, 384 e 636 deverá ser calculado de acordo com a expressão:

ponto mais alto da edifi cação, em linha horizontal, acrescido em 2 metros. Art 4º Fica a Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural autorizada a inscrever no livro tombo competente os imóveis listados por esta resolução. Art 5º Faz parte desta Resolução o mapa de identifi cação do bem tombado e de sua área envoltória. Art 6º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a resolução 55/2004 e sua retificação.

H = (0,839 * D) + 2 H= gabarito de altura em metros 0,839 é tangente de 40º D= distância em metros dos limites do lote do Instituto Agronômico de Campinas, frontal à Avenida Barão de Itapura, e fundos, Área da Estação Guanabara, até a projeção no solo do

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TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

FÁBRICA DE ELÁSTICOS GODOY S VALBERT S/A Localização: Rua José Paulino, 1829 Uso original: Fabricação de artigos de tecidos (elásticos para botinas e sapatos) Uso atual: Igreja Tombamentos: CONDEPACC– processo número 001/89 Resolução de tombamento 015 de 03/02/1994 Descrição histórica:

“Destinada a fabricar artigos de tecidos, mais precisamente de elásticos para botinas e sapatos, a fábrica funcionou até 1988 quando foi desativada e vendida. No local surgiu a Igreja do Nazareno que restaurou o antigo prédio preservando algumas de suas características arquitetônicas. A fachada está preservada, porém acrescida de vitrais, mantendo as tesouras de suporte do teto e o arco, típico das construções fabris alemãs. O prédio foi tombado pelo CONDEPACC em 1993”. (Ref.: site Secretaria de Turismo/PMC/ Condepacc)

Área envoltória: conforme resolução nº 15 de 03 de fevereiro de 1994. (Publicação DOM 10/02/1994: 03) Art. 1º - Fica tombado o imóvel, sito à Rua José Paulino, nº 1829, antiga Fábrica de Tecidos Elásticos Godoy e Valbert S/A, bem de interesse arquitetônico e histórico no Município de Campinas. Área envoltória ao bem tombado. Figura retirada do site: https://bibliotecajuridica.campinas.sp.gov.br/index/visua lizaroriginal/id/129025

Parágrafo único - os bens tombados pela presente resolução passa a ser objetos das sanções e benefícios previstos pela Lei Municipal nº 5.885 , de 17 de dezembro de 1987.Art. 2º - A área envoltória do bem constante do artigo 1º desta resolução, conforme prevêem os artigos 21, 22 e 23 da Lei Municipal nº 5.885 ,

fica

regulamentada

como

segue:

I Os bens imóveis listados a seguir não poderão ser demolidos ou

Mapa Bens Tombados. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

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TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1 área envoltória do bem constante do artigo 1º desta resolução conforme prevêem os artigos 21, 22 e 23 da Lei Municipal nº 5.885 , fica regulamentada como segue: I Os bens imóveis área envoltória do bem constante do artigo 1º desta resolução listados a seguir não poderão ser demolidos ou modificados sem autorização prévia do CONDEPACC II - O arruamento de paralelepípedos no local situado a seguir, não poderão ser retirados sem autorização prévia do CONDEPACC: 1 - Rua José Paulino entre a Av. Orozimbo Maia e Av. Barão de Itapura. 2 - Rua Barão Geraldo de Resende, entre a Rua José Paulino e a Av. Barão de Itapura. Art. 3º - Toda área definida no artigo 2º desta resolução deverá passar por um processo de revitalização e planejamento visual, para que se permita o seu reconhecimento e ambientação quanto ao imóvel da antiga Fábrica de Tecidos Elásticos Godoy e Valbert S/A. Art. 4º - Resoluções posteriores regulamentarão o disposto no artigo 3 º desta resolução. Art. 5º - Fica a Coordenadoria do Patrimônio Cultural autorizada a inscrever no livro tombo competente o imóvel tombado por esta resolução e providenciar junto à Secretaria dos Negócios Jurídicos da Prefeitura Municipal de Campinas, o encaminhamento da averbação desta medida no Cartório da Circunscrição do registro imobiliário a que pertencem estes bens. Art. 6º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições e medidas administrativas em contrário. (Biblioteca jurídica de Campinas, acesso em04/03/2016)

FÁBRICA DE ELÁSTICOS GODOY S VALBERT - Figura postada por J m Fantinatti em 11/05/2006, retirada do site http://pro-memoriacampinas- sp.blogspot.com.br/2006/11/curiosidades-1920-primeira-fbrica-de.html

FÁBRICA DE ELÁSTICOS GODOY S VALBERT – Fonte: Google Earth, Acesso em 05/03/2016

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TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

FÁBRICA DE CHAPÉUS CURY Localização: rua Barão Geraldo de Resende, 142 Uso original: fabricação de chapéus Uso atual: sem uso Tombamentos:

CONDEPACC–

processo

número

003/94 Resolução de tombamento: número 82 de 21/01/2009 Descrição histórica: “Por volta de 1920 instalou-se o primeiro barracão da Fábrica de Chapéus. A sua conformação atual data de 1950. Seu tombamento se prende ao fato de que esta fábrica integrou o processo de industrialização da cidade de Campinas, tornando-se uma referência para o bairro da Guanabara. Foram tombadas a Chaminé e as fachadas da Rua Barão Geraldo de Rezende a partir da entrada onde se lê "Fábrica de Chapéus Cury" em direção à Rua Antônio Salles, a fachada dessa rua e a fachada que contorna a Chaminé na Rua José Paulino.” (Ccondepacc, acesso em 04/03/2015)

Área envoltória: conforme resolução número 82 de 21 de

janeiro

de

2009

(Publicação

DOM

de

18/02/2009:10)

Área envoltória ao bem tombado. Figura retirada do site: https://bibliotecajuridica.campinas.sp.gov.br/index/visua lizaroriginal/id/129025

Art. 1° - - Tombar o imóvel denominado Fábrica de Chapéus Vicente Cury, processo de tombamento n° 003/94, situado à rua barão Geraldo de resende n°. 142, lote 01, quarteirão 291, bairro Guanabara, bem de importância histórica e social por contextualizar o processo de industrialização urbana que tornou seus produtos um marco de referência para o município de Campinas. Parágrafo único O bem tombado pela presente resolução passa a ser objeto das sanções e benefícios previstos pela Lei Municipal 5885 de 17 de dezembro de 1987 e pela Lei Municipal 12445 de 21 de dezembro de 2005 regulamentada pelo Decreto Municipal 15358 de 28 de dezembro de 2005.Art. 2° - Deverão ser protegidas as seguintes características do respectivo bem tombado pelo artigo 1°: I) Chaminé; II) Fachada à rua barão Geraldo de Resende a partir da entrada onde se

Mapa Bens Tombados. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

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TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

FÁBRICA CHAPÉUS CURY 2016. Fonte: Google Earth. Google Earth em 05/03/2016

Decreto Municipal 15358 de 28 de dezembro de 2005.Art. 2° Deverão ser protegidas as seguintes características do respectivo bem tombado pelo artigo 1°: I) Chaminé; II) Fachada à rua barão Geraldo de Resende a partir da entrada onde se lê Fábrica de Chapéus Cury contornando à Rua Dr. Alberto Sales; III) Fachada contornando a chaminé entre as ruas Dr. Alberto Sales e Rua José Paulino. Art. 3° - - A área envoltória do bem tombado no artigo 1° desta resolução, conforme preveem os artigos 21 , 22 e 23 da lei Municipal 5885 de 17 de dezembro 1987, fica delimitada ao lote do próprio bem. 4° - - qualquer intervenção na fachada situada à Rua Alberto Sales, nos limites do bem tombado e na sua área envoltória deverá ser precedida de projeto previamente analisado e aprovado pelo CONDEPACC. Art. 5° - - Fica a Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural autorizada a inscrever no livro tombo competente o bem tombado por esta resolução e providenciar junto à Secretaria de Assuntos Jurídicos da Prefeitura Municipal de Campinas o encaminhamento da averbação desta medida no cartório da circunscrição do Registro Imobiliário a que pertença este bem. Art. 6° - - Faz parte desta resolução mapa de localização do bem tombado e sua área envoltória. Art. 7° - - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. (Biblioteca jurídica de Campinas, acesso em04/03/2016)

FÁBRICA CHAPÉUS CURY - Figura retirada do site https://thiagosouzarosa.wordpress.com/category/memo ria-fotografica/page/15/ acesso em04/03/2016

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TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1 Art. 2° - A área envoltória do bem tombado constante do artigo 1° desta Resolução, conforme preveem os artigos 21 , 22 e 23 da Lei Municipal n° 5885 de 17 de dezembro de 1987, destacada no mapa anexo, fica regulamentada como segue: I área envoltória limitada ao próprio bem, definida pelos limites do lote do bem tombado, identificado no mapa anexo. Art. 3° - Qualquer intervenção que se pretenda promover dentro dos limites do bem tombado deverá ser encaminhada em forma de projeto específico para apreciação prévia do CONDEPACC. Art. 4° - Fica a Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural autorizada a inscrever no livro tombo competente os bens tombados por esta Resolução e providenciar junto à Secretaria de Assuntos Jurídicos e da Cidadania da Prefeitura Municipal de Campinas o encaminhamento da averbação desta medida no Cartório de Circunscrição do Registro Imobiliário a que pertençam estes bens. Art. 5° - Faz parte desta Resolução o mapa contendo a identificação do bem tombado e sua área envoltória. Art. 6° - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. (Biblioteca jurídica de Campinas, acesso em04/03/2016)

IMÓVEL (CASA)

Localização: Rua Culto à Ciência, 238 Uso original: residencial / pensionato feminino Uso atual: Tombamentos: CONDEPACC– processo número 003/02 Resolução de tombamento número 57 de 25/11/2004 Descrição histórica: Em 1949 o imóvel eclético construído em meados de 1930 é adquirido pela SFIC Sociedade Feminina de Instrução e Caridade, do médico Dr. Manoel Affonso Ferreira e sua mulher Anita Affonso Ferreira. Neste mesmo ano a SFIC solicita a aprovação de reforma e ampliação do edifício para que a sua área construída passasse de 218,00m² para 864m², adaptando o local para dormitório para as freiras e pensionato feminino. Entre os anos de 1953 a 1957 novas reformas e ampliações tomaram curso. Do ponto de vista histórico é dos primeiros pensionatos para estudantes na cidade, cuja demanda deste tipo de moradia aumentava com a instalação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. No local, ainda hoje, funciona um pensionato feminino. (Ref.: Secretaria de Cultura/PMC/

Obs.: a marcação da área envoltória estará contida no mapa analítico, limitada ao próprio bem

Condepacc)

Área envoltória: conforme resolução número 57 de 25 de novembro de 2004 (Publicação DOM de 10/12/2004:08)

RESIDÊNCIA 238. Fonte: Google Earth, acesso Google Earth em 05/03/2016

Art. 1° - Fica tombado o imóvel situado à Rua Culto à Ciência n°. 238, lotes 47 e 5, qt. 221, bairro Botafogo, a ser preservado pelo grau de proteção 01 (GP1). Parágrafo único O bem tombado pela presente resolução passa a ser objeto das sanções e benefícios previstos pela Lei Municipal n° 5.885 de 17 de dezembro de 1987 e da Lei Municipal n° 10.390 de 21 de dezembro de 1999. Art. 2° - A área envoltória do bem tombado constante do artigo 1° desta Resolução, conforme preveem os artigos 21 , 22 e 23 da Lei Municipal n° 5885 de 17 de dezembro de 1987, destacada no mapa anexo, fica regulamentada como segue:

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TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

ÁREAS E PRÉDIOS DO COMPLEXO FERROVIÁRIO DA COMPANHIA MOGIANA Localização: Rua Mário Siqueira s/n Uso original: transporte Uso atual: Tombamentos:

CONDEPACC–

processo

número

002/96 Resolução de tombamento número 45 de 13/05/2004

Descrição histórica: Inaugurada em 03 de maio de 1875 a Cia. Mogiana de Estrada de Ferro e Navegação, contou, da mesma maneira que a Cia. Paulista, com grandes nomes ligados à cafeicultura. Em seu primeiro ano de existência, a "Mogiana" atingiu 106 Km de extensão, ligando Campinas a Amparo. Estendendo-se pelo sertão paulista, a "Mogiana" foi conquistando e povoando grandes regiões, construindo entre 1880 e 1890, a maior extensão de linhas férreas no estado de São Paulo. Em 1911 já atingia 1490 Km, percorrendo um total de 30 municípios no estado de São Paulo e 5 municípios em Minas Gerais, com 144 estações. Com o declínio da cafeicultura, a partir da década de 50, juntamente com outras ferrovias, começou a registrar déficits. Em 1971 passou a ser administrada pela FEPASA. Dos áureos tempos de "Mogiana", Campinas conta ainda com alguns remanescentes e o mais importante deles, a Estação Guanabara. A sede da estação caracteriza-se pelo estilo neorrenascentista simplificado. (Condepacc, acesso em 04/03/2016)

Área envoltória: conforme resolução número 45 de 13/05/2004 (Publicação DOM de 19/05/2004) Retificação, Art. 1° - Fica tombado o processo 02/1996, Área e Prédios do Complexo Ferroviário da Antiga Companhia Mogiana, situados à Rua Mário Siqueira, no bairro Guanabara, sendo a poligonal da área tombada e os prédios tombados, descrita e listados a seguir (mapa I): I- Início da poligonal à Rua Mário Siqueira, no limite do lote do Instituto Agronômico de Campinas; segue em linha reta até encontrar a Rua Candido Gomide; deflete à direita e segue em linha reta pela Rua Candido Gomide até o fim do

poligonal da área tombada e os prédios tombados, descrita e listados a seguir (mapa I): I- Início da poligonal à Rua Mário Siqueira, no limite do lote do Instituto Agronômico de Campinas; segue em linha reta até encontrar a Rua Candido Gomide; deflete à direita e segue em linha reta pela Rua Candido Gomide até o fim do lote; circunda à direita o estádio de futebol da Mogiana até encontrar o começo da Rua João Lourenço Rodrigues; segue em linha reta até o afunilamento da referida rua; deflete à direita e segue em linha reta até encontrar a Rua Felipe dos Santos; deflete à esquerda e segue em linha reta até o começo do asfalto da referida rua; deflete à direita e segue em linha reta até o fim do lote residencial à esquerda; deflete à esquerda e segue em linha reta até encontrar a Av. Brasil; deflete à direita e segue em linha reta na Av. Brasil até encontrar o limite do lote do IAC; deflete à direita e segue em linha reta até o final do referido lote; deflete à esquerda e segue em linha reta até encontrar a Rua Mário Siqueira, ponto inicial da poligonal. II- Relação dos prédios tombados: A - Estação Guanabara B- Barracões centrais e laterais: 1- Armazém do café 2- Oficina mecânica 3- Depósito e arquivo 4- Departamento da linha 5- Posto de truque da Sorocabana C- Vila de Operários: 1- Casa motorista- n° CM 15/ NP 353.036 2- Casa feitor- n° CM 16/ NP 353.0037 3- Casa artífice carpinteiro- n° CM 17/ NP 353.038 4- Casa armazenista I- n° CM 18/ NP 353.039 5- Casa mestre de linha- n° CM 19/ NP 353.040 6- Casa artífice mecânico I- n° CM 42/ NP 353.045 7- Casa compositor I- n° CM 90/ NP 353.046 8- Casa armazenista II- n° CM 44/ NP 353.069 9- Casa artífice ferreiro I- n° CM 45/ NP 353.070 10- Casa trabalhador I- n° CM 83/ NP 353.071 11- Casa artífice pedreiro- n° CM 82/ NP 353.072 12- Casa artífice soldador I- n° CM 46/ NP 353.073 13- Casa artífice linha-const.- n° CM 68/ NP 353.074 14- Casa compositor II- n° CM 89/ NP 353.075 15- Casa de medição- n° CM 93 16- Casa truqueiro - n° CM 27/ NP 353.056 17- Casa artífice soldador II- n° CM 26/ NP 353.055

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18- Casa d’água/casa guarda- n° CM 25/ NP 353.054 19- Casa trabalhador III- n° CM 23/ NP 353.052 20- Casa artífice ferreiro II- n° CM 22/ NP 353.051 21- Casa artífice mecânico II- n° CM 21/ NP 353.050 22- Casa trabalhador III- n° CM 87/ NP 353.049 23- Casa artífice soldador III- n° CM 20/ NP 353.048 Parágrafo 1°- Qualquer intervenção ou ocupação que se pretenda promover nos bens tombados elencados acima nos incisos I, II e III deverá ser precedida de projeto previamente analisado e aprovado pelo CONDEPACC. Parágrafo 2°- Os bens tombados pela presente resolução passam a ser objeto das sanções e benefícios previstos pela Lei Municipal 5.885 de 17 de dezembro de 1987, e, pela Lei Municipal 12.445 de 21 de dezembro de 2005, regulamentada pelo Decreto Municipal 15.358 de 28 de dezembro de 2005. Art. 2° - A fim de garantir a integridade, visibilidade e legibilidade do conjunto e a circulação entre os prédios tombados no artigo 1° desta resolução fica criada uma área de intervenção restrita com a poligonal delimitada e regulamentada como segue (mapa II): I-Descrição da poligonal da área de intervenção restrita: Ponto 1 , à Rua João Lourenço Rodrigues no início da Vila Operária tombada, junto ao muro que a separa da Praça de Esportes Horácio Antônio da Costa; seguindo em linha reta, no sentido horário contornando a área tombada do Complexo Ferroviário da Antiga Cia. Mogiana até a 10,00 metros além da Cabine de Medição, n° CM 93, tombada, onde encontra o Ponto 2; deflete 90° à direita e segue em linha reta faceando a referida Cabine até a 10,00 metros do Armazém do Café, tombado, onde encontra o Ponto 3 ; deflete 90° à esquerda e segue em linha reta faceando o referido armazém até o seu limite onde encontra o Ponto 4 ; deflete 90° à direita e segue em linha reta nos limites do referido barracão até a Rua Mário Siqueira onde encontra o Ponto 5 ; deflete 90° à direita e segue contornando a área tombada do Complexo Ferroviário, até 10,00 metros além da Estação Guanabara, tombada, onde encontra o Ponto 6 ; deflete 90° à direita e segue em linha reta por 45,00 metros onde encontra o Ponto 7 ; deflete 90° à esquerda e segue em linha reta por 61,00 metros onde encontra o Ponto 8 ; deflete 90° à direita e segue em linha reta até encontrar o muro da Praça de Esportes Horácio Antônio da Costa onde encontra o Ponto 9 ; deflete à direita e segue contornando o referido muro até encontrar o Ponto 1 , início da poligonal. II- A área de intervenção restrita, descrita acima no inciso I do artigo 2° desta resolução

segue em linha reta até encontrar o muro da Praça de Esportes Horácio Antônio da Costa onde encontra o Ponto 9 ; deflete à direita e segue contornando o referido muro até encontrar o Ponto 1 , início da poligonal. II- A área de intervenção restrita, descrita acima no inciso I do artigo 2° desta resolução fica regulamentada com as seguintes diretrizes: 1-Ficam proibidas as seguintes intervenções: a- Construção de edificações (obra coberta destinada a abrigar atividade humana ou qualquer instalação, equipamento e material), estruturas muradas de qualquer altura e natureza e alambrados. b- Instalação de infraestrutura aérea como torres e antenas. c- I instalação de equipamentos publicitários sem a aprovação prévia do CONDEPACC. d- Corte e aterro. e- Depósito de lixo e entulhos de qualquer natureza. f- Acréscimos e demolições nas edificações existentes, a menos que plenamente justificadas e aprovadas previamente pelo CONDEPACC. 2- Ficam permitidas as seguintes intervenções: a- Obras de infraestrutura subterrânea tais como água, esgoto, telefonia, energia elétrica, lógica, entre outras, com projetos previamente analisados e aprovados pelo Condepacc. b- Transposição viária em nível, de acesso de um lado ao outro da área tombada do Complexo Ferroviário, desde que, no trecho entre 10,00 metros do limite do Posto de Truque da Sorocabana, tombado, e 10,00 metros dos limites da Estação Guanabara, tombada, e, do Armazém do Café, tombado. Art. 3° - No lado leste da área tombada do Complexo Ferroviário da Antiga Cia. Mogiana, entre os fundos do lote do Instituto Agronômico de Campinas, no quarteirão 381, e, os fundos dos lotes do quarteirão 636, com frente para a Rua Felipe dos Santos, somente serão admitidas edificações com gabarito de altura de 9,00 metros a fim de proteger a vegetação existente no lote do Instituto Agronômico de Campinas, tombado (mapa III). Art. 4° - Fica aberto o processo de tombamento n° 002/2013 da Praça de Esportes Horácio Antônio da Costa (antigo Estádio da Mogiana) situado na Área do Complexo Ferroviário da Antiga Companhia Mogiana conforme decisão do Conselho. c- Art. 5° - A área envoltória dos bens tombados no artigo 1° desta resolução, conforme preveem os


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1 Estádio da Mogiana) situado na Área do Complexo Ferroviário da Antiga Companhia Mogiana conforme decisão do Conselho. Art. 5° - A área envoltória dos bens tombados no artigo 1° desta resolução, conforme preveem os artigos 21 , 22 e 23 da Lei Municipal 5885 de 17 de dezembro de 1987, é zero. Art. 6° - Fica a Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal de Cultura autorizada a inscrever no livro tombo competente os bens tombados por esta retificação de resolução. Art. 7° - Fazem parte desta retificação de resolução os mapas de identificação e localização dos bens tombados. Art. 8° - Esta retificação de resolução entra em vigor na data de sua publicação (Biblioteca jurídica de Campinas, acesso em04/03/2016)

tombados por esta retificação de resolução. Art. 7° - Fazem parte desta retificação de resolução os mapas de identificação e localização dos bens tombados. Art. 8° - Esta retificação de resolução entra em vigor na data de sua publicação (Biblioteca jurídica de Campinas, acesso em04/03/2016)

Mapa Bens Tombados. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê Área envoltória ao bem tombado. Figura retirada do site: https://bibliotecajuridica.campinas.sp.gov.br/index/visualizaroriginal/id/129025

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TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1 A seguir algumas figuras de residências dos ferroviários presentes na Vila Mac Hardy, Avaliamos interessante documentar tal imagens diante da iminência da referida vila, ser demolida em consequência de liminar de reintegração de posse expedida pela justiça conforme relato dos moradores durante nossa entrevista. Chamamos atenção ao fato de que no processo de tombamento da Estação Mogiana, a área da referida vila é mencionada como contendo 23 casas da vila de operários tombadas pelo patrimônio, mas ameaçada de demolição e expulsão detes funcionários e/ou seus familiares.

ÁREAS E PRÉDIOS DO COMPLEXO FERROVIÁRIO DA COMPANHIA MOGIANA. Figura da edificação do prédio principal da companhia de 1910, retirada do site; https://campinasnostalgica.wordpress.com/2014/page/23/

Figura do arquivo da aluna Susimeire de Simoni, posterior (posição da Vila Mac Hardy da estação, em 05/03/2016

ÁREAS E PRÉDIOS DO COMPLEXO FERROVIÁRIO DA COMPANHIA MOGIANA. Figura do arquivo da aluna Susimeire de Simoni, vista da entrada da estação, em 05/03/2016

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TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

PERCURSO DO LEITO DA ANTIGA ESTRADA DE FERRO

MOGIANA

NO

TRECHO

ENTRE

CAMPINAS ATÉ A DIVISA DO MUNICÍPIO DE JAGUARIÚNA

vapor no então trecho ferroviário desativado Anhumas, Pedro Américo, Tanquinho, Des.Furtado, Carlos Gomes - único traçado remanescente original da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro.(Condepacc, acesso em 04/03/2016)

Área envoltória: conforme resolução número 122 de 26/04/2012 que revoga e substitui a resolução

Localização:

número 51 de 12/08/2004, publicada nos dias 9,10 e

Uso original: transporte

11 de setembro de 2004.

Uso atual: usos diversificados

08/05/2012:06)

(Publicação DOM DE

Tombamentos: CONDEPACC– processo número 003/03 Resolução de tombamento número 122/2012

Descrição histórica: A Cia. Mogiana de Estradas de Ferro foi inaugurada em 1875, com uma linha principal de Campinas a Mogi Mirim e o ramal a Amparo. No decorrer da década de 1920 existiram retificações no trecho ferroviário, aumentando o movimento de cargas e pessoas. O trecho original de 1875 era sinuoso com rampas acentuadas, e conforme a proposta do novo traçado para melhorar as condições do tráfego, este seria de curvas mais suaves e reto, contudo era necessário a construir novas estações por conta da mudança da linha férrea, praticamente era fazer uma nova estrada no mesmo local. Este trecho foi o primeiro que a Cia. Mogiana interveio, desativando as antigas estações que acabaram ficando próximas as novas, porém não passava mais os trilhos. Com exceção da Estação Gety, que ficou completamente fora do novo traçado, a nova estação passou a ser denominada Pedro Américo. Gradativamente a Cia. vai realizando obras por toda a estrada de ferro, modificando lentamente todo o seu traçado. O último trem a trafegar por este leito foi em outubro de 1977. Nos anos de 1980 a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária inicia o tráfego com locomotivas a vapor no então trecho ferroviário desativado Anhumas, Pedro Américo, Tanquinho, Des.Furtado, Carlos Gomes - único traçado remanescente original da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro. (Condepacc, acesso em 04/03/2016)

Art. 1° - Fica tombado o "TRAÇADO DA ANTIGA COMPANHIA MOGIANA DE ESTRADA DE FERRO - CMEF" , Processo 03/2003, na área compreendida entre a Estação Anhumas, no antigo quilômetro 8,2 da CMEF, e, a divisa com o Município de Jaguariúna - SP, no antigo quilômetro 27,4 da CMEF, bem como: 1) As Estações: Anhumas, Pedro Américo, Tanquinho, Desembargador Furtado e Carlos Gomes, preservadas pelo Grau de Proteção 1 (GP1); a ) Fachadas, b) Volumetrias, c) Elementos internos. 2) A Casa Sede da Fazenda São Vicente , preservada pelo Grau de Proteção 1 (GP1); a) Fachadas, b) Volumetria, c) Elementos internos. 3) A Casa Sede da Fazenda Duas Pontes (atual Hotel Fazenda Solar das Andorinhas), preservada pelo Grau de Proteção 2 (GP2); a) Fachadas, b) Volumetria. 4) A Casa Sede e a Capela, preservadas pelo Grau de Proteção 1 (GP1), e o Terreiro, preservado em sua totalidade, da Fazenda Santa Maria; a) Fachadas, b) Volumetrias, c) Elementos internos. 5) A Casa Sede, a Capela e a Casa de Colonos da Fazenda Santa Rita do Mato Dentro preservadas pelo Grau de Proteção 1 (GP1); a) Fachadas, b ) Volumetrias, c) Elementos internos. 6) As Pontes sobre o rio Atibaia, preservadas pelo Grau de Proteção 3 (GP3); a) Ficam protegidas as bases de sustentação das duas pontes de

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(GP1); a) Fachadas, b ) Volumetrias, c) Elementos internos. 6) As Pontes sobre o rio Atibaia, preservadas pelo Grau de Proteção 3 (GP3); a) Ficam protegidas as bases de sustentação das duas pontes de tráfego de veículos automotivos localizadas nas proximidades da Fazenda Duas Pontes (atual Hotel Fazenda Solar das Andorinhas). b) Fica protegida em sua totalidade a ponte sob o traçado férreo tombado localizada nas proximidades do Clube de Campo dos Ferroviários. 7) O Conjunto Arquitetônico do Clube de Campo dos Ferroviários, preservado pelo Grau de Proteção 2 (GP2); a) Fachadas, b) Volumetrias. 8) A Antiga Escola de Sericicultura, preservada pelo Grau de Proteção 1 (GP1); a) Fachadas, b) Volumetria, c) Elementos internos. 9) O Conjunto Arquitetônico do Bairro Carlos Gomes Velho bem como seu Traçado e Caminhos Remanescentes, preservados em sua totalidade pelo Grau de Proteção 1 (GP1). Parágrafo primeiro - Qualquer intervenção que se pretenda promover nos bens tombados listados acima deverá ser precedida de projeto previamente analisado e aprovado pelo CONDEPACC. Parágrafo segundo - Os bens tombados pela presente resolução passam a ser objeto das sanções e benefícios previstos pela Lei Municipal 5885 de 17 de dezembro de 1987, e, pela Lei Municipal 12445 de 21 de dezembro de 2005, regulamentada pelo Decreto Municipal 15358 de 28 de dezembro de 2005. Art. 2° - As áreas envoltórias dos bens tombados constantes do artigo 1° desta Resolução, conforme preveem os artigos 21, 22 e 23 da Lei Municipal n° 5885 de 17 de dezembro de 1987, ficam delimitadas e regulamentadas como segue: I - As áreas envoltórias do traçado férreo tombado ficam delimitadas e regulamentadas em nove trechos descritos a seguir (9 mapas em anexo): A) Trecho 1 (mapa 01) - Entre o Km 8,2 (início do traçado férreo tombado) até o Km 10,1 (sob a ponte da Rodovia D. Pedro I): 1) Faixa de 0 a 30 metros de cada lado do traçado férreo tombado, medida a partir de seu eixo - "Área de intervenção restrita": a- Fica proibida a impermeabilização do solo, e, indica-se tratamento paisagístico com ajardinamento, dos 3 aos 15 metros e espécies de médio e grande porte dos 15 aos 30 metros

a ponte da Rodovia D. Pedro I): 1) Faixa de 0 a 30 metros de cada lado do traçado férreo tombado, medida a partir de seu eixo - "Área de intervenção restrita": a- Fica proibida a impermeabilização do solo, e, indica-se tratamento paisagístico com ajardinamento, dos 3 aos 15 metros e espécies de médio e grande porte dos 15 aos 30 metros conforme lista de espécies determinada por esta resolução em seu artigo 5° com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual; b- Para as construções já existentes serão permitidas demolições, reformas e manutenção, desde que, não haja acréscimo de área construída, e, o projeto de intervenção seja previamente analisado e aprovado pelo CONDEPACC. 2) Faixa dos 30 metros do lado esquerdo do traçado férreo tombado, no sentido Campinas/Jaguariúna, até o Ribeirão Anhumas: a- Qualquer intervenção deverá ter seu projeto previamente aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, sendo que, a diretriz principal será a manutenção e a recuperação da mata ciliar do referido curso d'água. B) Trecho 2 (mapa 02) - Entre o km 10,1 (ponte da Rodovia D. Pedro I) e o km 12,4 (linha de alta tensão) do traçado férreo tombado: 1) Faixa de 0 a 30 metros de cada lado do traçado férreo tombado, medida a partir de seu eixo - "Área de intervenção restrita": a- Proibida a impermeabilização do solo, sendo que, dos 3 metros aos 30 metros, é indicado tratamento paisagístico com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, conforme lista de espécies determinada por esta resolução em seu artigo 5°.2) Faixa de 30 metros a 100 metros de cada lado do traçado férreo tombado: a- Destinada a área pública dos novos loteamentos que ali ocorrerem, sendo que, poderá ser utilizada para edificações, quando respeitada a implantação da área pública, com a obrigatoriedade de plantio de árvores altas, com espécies indicadas no artigo 5° desta resolução e com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, na divisa do condomínio com o traçado tombado;


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resolução e com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, na divisa do condomínio com o traçado tombado; b- Gabarito de altura máximo de 10 metros medidos da soleira da porta de entrada ao ponto mais alto da edificação, para as novas construções que ocorrerem; c- Fica proibido corte e aterro acima de 1 metro. 3) Todas as áreas de várzeas existentes, os mananciais hídricos, cursos d'água, lagos, reservatórios e nascentes, inseridos nos limites entre 0 (zero) e 100 (cem) metros da área envoltória do traçado férreo tombado não poderão ser de nenhuma forma descaracterizados ou modificados, sem apreciação prévia do CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, sob pena de aplicação das sanções administrativas, civis e penais, cabíveis à espécie. C) Trecho 3 (mapa 03) - Entre o km 12,4 (linha de alta tensão) do traçado férreo até o início da plataforma da Estação Tanquinho, tombada, passagem inferior D160 (pontilhão n° 13): 1) Faixa de 0 a 30 metros de cada lado do traçado férreo tombado, medida a partir de seu eixo - "Área de intervenção restrita": a- Proibida a impermeabilização do solo, sendo que, dos 3 metros aos 30 metros, é indicado tratamento paisagístico com plantio de árvores conforme lista de espécies determinada no artigo 5° desta resolução e projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, com especial atenção às espécies escolhidas para o lado esquerdo do traçado férreo tombado, no sentido Campinas / Jaguariúna, na altura da Casa Sede da Fazenda São Vicente, tombada, que, deverão ser de pequeno porte a fim de garantir a visibilidade do bem. 2) Faixa dos 30 metros aos 100 metros de cada lado do traçado férreo tombado: a- Área destinada a reflorestamento conforme lista de espécies determinadas no artigo 5° desta resolução com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual; b- Fica proibido corte e aterro acima de 1 metro; c- No caso de implantação de um condomínio rural ficam permitidas edificações com até 10 metros de

necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual; b- Fica proibido corte e aterro acima de 1 metro; c- No caso de implantação de um condomínio rural ficam permitidas edificações com até 10 metros de altura medidos da soleira da porta de entrada ao ponto mais alto da edificação. 3) Faixa dos 100 metros aos 300 metros de cada lado do traçado férreo tombado: a- Gabarito de altura máximo de 10 metros medidos da soleira da porta de entrada ao ponto mais alto da edificação, para as novas construções que ocorrerem. 4) Tulha e terreiro da Fazenda São Vicente, inseridos nos limites entre 0 (zero) e 300 (trezentos) metros da área envoltória do traçado tombado, não poderão sofrer nenhum tipo de descaracterização, modificação ou demolição sem apreciação prévia do CONDEPACC. 5) Tulha, administração, tanques de lavagem, canaletas de lavagem de café, casa de secagem de café, casa de força, máquinas e abrigos da despolpadora e beneficiadora de café, casa de colonos, Estação de Tanquinho de 1875 (original), casa do chefe da estação e curral da Fazenda Santa Maria, inseridos nos limites entre 0 (zero) e 300 (trezentos) metros da área envoltória do traçado tombado não poderão sofrer nenhum tipo de descaracterização, modificação ou demolição sem apreciação prévia do CONDEPACC. 6) Todas as áreas de várzeas existentes, os mananciais hídricos, cursos d'água, lagos, reservatórios e nascentes, inseridos nos limites entre 0 (zero) e 300 (trezentos) metros da área envoltória do traçado férreo tombado não poderão ser de nenhuma forma descaracterizados ou modificados, sem apreciação prévia do CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, sob pena de aplicação das sanções administrativas, civis e penais, cabíveis à espécie. D) Trecho 4 (mapa 04) - Entre a Estação Tanquinho, tombada, e a passagem inferior D194 (pontilhão n° 15) na região do Bairro Recanto dos Dourados: 1) Faixa de 0 a 15 metros de cada lado do traçado férreo tombado, medida a partir de seu eixo - "Área de intervenção restrita": a- Proibida a impermeabilização do solo, sendo que, dos 3 metros aos 15 metros, é indicado tratamento paisagístico com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual.

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eixo - "Área de intervenção restrita": a- Proibida a impermeabilização do solo, sendo que, dos 3 metros aos 15 metros, é indicado tratamento paisagístico com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual. 2) Faixa dos 15 metros aos 300 metros de cada lado do traçado férreo tombado: a- Gabarito de altura máximo de 10 metros medidos da soleira da porta de entrada ao ponto mais alto da edificação, para as novas construções que ocorrerem; b- Fica proibido corte e aterro acima de 1 metro, dos 15 (quinze) metros aos 50 (cinquenta) metros. 3) Todas as áreas de várzeas existentes, os mananciais hídricos, cursos d'água, lagos, reservatórios e nascentes, inseridos nos limites entre 0 (zero) e 300 (trezentos) metros da área envoltória do traçado férreo tombado não poderão ser de nenhuma forma descaracterizados ou modificados, sem apreciação prévia do CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, sob pena de aplicação das sanções administrativas, civis e penais, cabíveis à espécie. E) Trecho 5 (mapa 05) - Entre a passagem inferior D194 (pontilhão n° 15) e a passagem inferior D201 (pontilhão n° 16): 1) Faixa de 0 a 30 metros de cada lado do traçado férreo tombado, medida a partir de seu eixo - "Área de intervenção restrita": a- Proibida a impermeabilização do solo, sendo que dos 3 metros aos 30 metros, é indicado tratamento paisagístico com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual. 2) Faixa dos 30 metros até a Mata da Fazenda Santa Mariana - Furnas, no lado esquerdo do traçado férreo tombado, no sentido Campinas / Jaguariúna: a- Área destinada a reflorestamento com espécies determinadas no artigo 5° desta resolução, exceto na área da linha de transmissão, com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual. 3) Faixa dos 30 metros aos 300 metros, exceto na faixa descrita acima, dos dois lados do traçado férreo tombado:

órgãos de proteção ambiental municipal e estadual. 3) Faixa dos 30 metros aos 300 metros, exceto na faixa descrita acima, dos dois lados do traçado férreo tombado: a- Gabarito de altura máximo de 10 metros medidos da soleira da porta de entrada ao ponto mais alto da edificação, para as novas construções que ocorrerem; b- Fica proibido corte e aterro acima de 1 metro, dos 30 (trinta) metros aos 50 (cinquenta) metros. 4 ) Tulha, senzala, armazém, administração, canaletas de lavagem de café e aquedutos, depósito de implementos agrícolas e beneficiadora de café, terreiro e casa de força da Fazenda Duas Pontes (atual Hotel Fazenda Solar das Andorinhas), inseridos nos limites entre 0 e 300 (trezentos) metros da área envoltória do traçado férreo tombado e inseridos nos limites entre 0 e 100 (cem) metros da área envoltória da Casa Sede da Fazenda Duas Pontes não poderão sofrer nenhum tipo de descaracterização, modificação ou demolição sem apreciação prévia do CONDEPACC. 5) Todas as áreas de várzeas existentes, os mananciais hídricos, cursos d'água, lagos, reservatórios e nascentes, inseridos nos limites entre 0 (zero) e 300 (trezentos) metros da área envoltória do traçado férreo tombado não poderão ser de nenhuma forma descaracterizados ou modificados, sem apreciação prévia do CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, sob pena de aplicação das sanções administrativas, civis e penais, cabíveis à espécie. F) Trecho 6 (mapa 06) - Entre a passagem inferior D201 (pontilhão n° 16) e a ponte sobre o Rio Atibaia, tombada: 1) Faixa do lado direito do traçado férreo tombado até o Rio Atibaia, no sentido Campinas / Jaguariúna - "Área de intervenção restrita": a- Destinada à reposição da mata ciliar do curso d'água com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual. 2) Faixa de 0 a 30 metros do lado esquerdo do traçado férreo tombado, medida a partir de seu eixo, no sentido Campinas / Jaguariúna - "Área de intervenção restrita": a- Proibida a impermeabilização do solo, sendo que, dos 3 metros aos 30 metros, é indicado tratamento paisagístico com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também


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eixo, no sentido Campinas / Jaguariúna - "Área de intervenção restrita": a- Proibida a impermeabilização do solo, sendo que, dos 3 metros aos 30 metros, é indicado tratamento paisagístico com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual. 3) Faixa dos 30 metros aos 100 metros do lado esquerdo do traçado férreo tombado, no sentido Campinas / Jaguariúna: a- Área destinada a reflorestamento com espécies de porte alto determinadas no artigo 5° desta resolução com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual; b- Fica proibido corte e aterro acima de 1 metro, dos 30 (trinta) metros aos 50 (cinquenta) metros; c- No caso de implantação de um condomínio rural são permitidas edificações com até 10 metros de altura medidos da soleira da porta de entrada ao ponto mais alto da edificação. 4) Faixa dos 100 metros aos 300 metros do lado esquerdo do traçado férreo tombado, no sentido Campinas / Jaguariúna: a- Gabarito de altura máximo de 10 metros medidos da soleira da porta de entrada ao ponto mais alto da edificação, para as novas construções que ocorrerem. 5) Tulha, senzala, armazém, administração, canaletas de lavagem de café e aquedutos, depósito de implementos agrícolas e beneficiadora de café, terreiro e casa de força da Fazenda Duas Pontes (atual Hotel Fazenda Solar das Andorinhas), inseridos nos limites entre 0 (zero) e 100 (cem) metros da área envoltória da Casa Sede da Fazenda Duas Pontes não poderão sofrer nenhum tipo de descaracterização, modificação ou demolição sem apreciação prévia do CONDEPACC. 6) Todas as áreas de várzeas existentes, os mananciais hídricos, cursos d'água, lagos, reservatórios e nascentes, inseridos nos limites entre 0 (zero) e 300 (trezentos) metros da área envoltória do traçado férreo tombado não poderão ser de nenhuma forma descaracterizados ou modificados, sem apreciação prévia do CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, sob pena de aplicação das sanções administrativas, civis e penais, cabíveis à espécie. G) Trecho 7 (mapa 07) - Entre a ponte sobre o Rio Atibaia, tombada, e a Estação Desembargador Furtado,

proteção ambiental municipal e estadual, sob pena de aplicação das sanções administrativas, civis e penais, cabíveis à espécie. G) Trecho 7 (mapa 07) - Entre a ponte sobre o Rio Atibaia, tombada, e a Estação Desembargador Furtado, tombada: 1) Faixa de 0 a 30 metros de cada lado do traçado férreo tombado, medida a partir do seu eixo - "Área de intervenção restrita": a- Proibida a impermeabilização do solo, sendo que, dos 3 metros aos 30 metros, é indicado tratamento paisagístico com plantio de vegetação de pequeno porte, conforme lista de espécies determinada no artigo 5° desta resolução, com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, a fim de garantir visibilidade ao Conjunto Arquitetônico do Clube de Campo dos Ferroviários (Colônia de Férias dos Ferroviários), tombado, no lado esquerdo do traçado férreo tombado, no sentido Campinas / Jaguariúna. 2- Faixa dos 30 metros até o Rio Atibaia, do lado esquerdo do traçado férreo tombado, no sentido Campinas / Jaguariúna: a- Qualquer intervenção deverá ter seu projeto previamente analisado e aprovado pelo CONDEPACC, sendo que, a diretriz principal será a manutenção e a recuperação da mata ciliar do referido curso d'água, com projeto paisagístico aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, com espécies determinadas no artigo 5° desta resolução. 3) Faixa dos 30 metros aos 300 metros do lado direito do traçado férreo tombado, no sentido Campinas / Jaguariúna: a- Gabarito de altura máximo de 10 metros medidos da soleira da porta de entrada ao ponto mais alto da edificação, para as novas construções que ocorrerem; b- Fica proibido corte e aterro acima de 1 metro, dos 30 metros aos 150 metros. 4) Todas as áreas de várzeas existentes, os mananciais hídricos, cursos d'água, lagos, reservatórios e nascentes, inseridos nos limites entre 0 (zero) e 300 (trezentos) metros da área envoltória do traçado férreo tombado não poderão ser de nenhuma forma descaracterizados ou modificados, sem apreciação prévia do CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, sob pena de aplicação das sanções administrativas, civis e penais, cabíveis à espécie. H) Trecho 8 (mapa 08) - Da Estação

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descaracterizados ou modificados, sem apreciação prévia do CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, sob pena de aplicação das sanções administrativas, civis e penais, cabíveis à espécie. H) Trecho 8 (mapa 08) - Da Estação Desembargador Furtado até a Estação Carlos Gomes, tombadas: 1) Faixa de 0 a 30 metros de cada lado do traçado férreo tombado, medida a partir de seu eixo - "Área de intervenção restrita": a- Proibida a impermeabilização do solo, sendo que, dos 3 metros aos 30 metros, é indicado tratamento paisagístico com plantio de árvores conforme lista de espécies determinada no artigo 5° desta resolução e projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual. 2) Faixa dos 30 metros até o Rio Atibaia, do lado esquerdo do traçado férreo tombado, no sentido Campinas / Jaguariúna: a- Qualquer intervenção deverá ter seu projeto previamente analisado e aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, sendo que, a diretriz principal será a manutenção e a recuperação da mata ciliar do referido curso d'água. 3) Faixa dos 30 metros aos 100 metros do lado direito do traçado férreo tombado, no sentido Campinas / Jaguariúna: a- Área destinada ao reflorestamento com espécies determinadas no artigo 5° desta resolução e projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual; b- Fica proibido corte e aterro acima de 1 metro; c- A partir desta data, no caso de implantação de um condomínio rural e nas áreas urbanas já delimitadas serão permitidas edificações com até 10 metros de altura medidos da soleira da porta de entrada ao ponto mais alto da edificação. 4) Faixa dos 100 metros aos 300 metros do lado direito do traçado férreo tombado, no sentido Campinas/Jaguariúna: a- Gabarito de altura máximo de 10 metros medidos da soleira da porta de entrada ao ponto mais alto da edificação, para as novas construções que ocorrerem. 5) Todas as áreas de várzeas existentes, os mananciais hídricos,

a- Gabarito de altura máximo de 10 metros medidos da soleira da porta de entrada ao ponto mais alto da edificação, para as novas construções que ocorrerem. 5) Todas as áreas de várzeas existentes, os mananciais hídricos, cursos d'água, lagos, reservatórios e nascentes, inseridos nos limites entre 0 (zero) e 300 (trezentos) metros da área envoltória do traçado férreo tombado não poderão ser de nenhuma forma descaracterizados ou modificados, sem apreciação prévia do CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, sob pena de aplicação das sanções administrativas, civis e penais, cabíveis à espécie. I) Trecho 9 (mapa 09) - Entre a Estação Carlos Gomes, tombada, e a divisa do município entre Campinas e Jaguariúna, km 27,4 do traçado férreo tombado: 1) Faixa de 0 a 30 metros de cada lado do traçado férreo tombado, medida a partir de seu eixo - "Área de intervenção restrita": a- Proibida a impermeabilização do solo, sendo que, dos 3 metros aos 30 metros, é indicado tratamento paisagístico com plantio de árvores conforme lista de espécies determinada no artigo 5° desta resolução e projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual. 2) Faixa dos 30 metros aos 100 metros de cada lado do traçado férreo tombado: a- Área destinada a reflorestamento com espécies de porte alto determinadas no artigo 5° desta resolução com projeto aprovado pelo CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual; b- Fica proibido corte e aterro acima de 1 metro; c- A partir desta data, no caso de implantação de um condomínio rural e nas áreas urbanas já delimitadas serão permitidas edificações com até 10 metros de altura medidos da soleira da porta de entrada ao ponto mais alto da edificação. 3) Faixa dos 100 metros aos 300 metros de cada lado do traçado férreo tombado:


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a- Gabarito de altura máximo de 10 metros medidos da soleira da porta de entrada ao ponto mais alto da edificação, para as novas construções que ocorrerem. 4) Todas as áreas de várzeas existentes, os mananciais hídricos, cursos d'água, lagos, reservatórios e nascentes, inseridos nos limites entre 0 (zero) e 300 (trezentos) metros da área envoltória do traçado férreo tombado não poderão ser de nenhuma forma descaracterizados ou modificados, sem apreciação prévia do CONDEPACC, independentemente das também necessárias autorizações proferidas pelos órgãos de proteção ambiental municipal e estadual, sob pena de aplicação das sanções administrativas, civis e penais, cabíveis à espécie. II - As áreas envoltórias dos bens tombados listados a seguir ficam delimitadas aos próprios bens: 1) Estações: Anhumas, Pedro Américo, Tanquinho, Desembargador Furtado e Carlos Gomes; 2) Casa Sede da Fazenda São Vicente; 3) Pontes sobre o rio Atibaia; 4) Conjunto Arquitetônico do Clube de Campo dos Ferroviários; 5) Antiga Escola de Sericicultura; 6) Casa Sede, Capela e Terreiro da Fazenda Santa Maria; 7) Casa de Colonos e Capela da Fazenda Santa Rita do Mato Dentro. III - As áreas envoltórias dos bens tombados listados a seguir ficam delimitadas e regulamentadas como segue: 1) Casa Sede da Fazenda Duas Pontes (Solar das Andorinhas): a- Faixa de 100 metros, onde estão inseridos a casa de colonos, a tulha, a senzala, armazém, administração, canaletas de lavagem de café e aquedutos, depósito de implementos agrícolas e beneficiadora de café, terreiro e casa de força,, os quais, não poderão sofrer nenhum tipo de descaracterização, modificação ou demolição sem apreciação prévia do CONDEPACC. 2) Casa Sede da Fazenda Santa Rita do Mato Dentro: a- Faixa de 300 metros, onde estão inseridos a tulha, a senzala, o depósito de implementos agrícolas e as canaletas de lavagem de café, os quais, não poderão sofrer nenhum tipo de descaracterização, modificação ou demolição sem apreciação prévia do CONDEPACC. 3) Conjunto Arquitetônico do Bairro Carlos Gomes Velho bem como seu Traçado e Caminhos Remanescentes: a- Faixa de 300 metros, onde estão inseridos os armazéns da Fazenda Santa Rita do Mato Dentro, os quais, não poderão sofrer nenhum tipo de descaracterização, modificação ou

f- depósito de entulhos e lixo de qualquer natureza; g- acréscimos e demolições nas edificações existentes, a menos que plenamente justificáveis e aprovadas previamente pelo CONDEPACC. h - retirada do posteamento telegráfico original existente. 2 - Ficam permitidas as seguintes intervenções: a- obra de infraestrutura subterrânea (água, esgoto, telefonia, energia elétrica, lógica, entre outros) com projetos previamente aprovados pelo CONDEPACC; b- implantação de caixas de inspeção; c- realização de movimentação de terra (corte e aterro) desde que necessários, exclusivamente, para o bom funcionamento do bem tombado; e- transposição em nível para a passagem de pedestres, desde que devidamente sinalizada e aprovada pela administração da concessionária da linha e pelos órgãos competentes; f- transposição viária do leito férreo de acordo com as diretrizes definidas no artigo 4° desta resolução; g- cercas com mourões e arames e cercas vivas conduzidas abaixo de 1,80 m. Parágrafo único - As permissões admitidas na "área de intervenção restrita" deverão garantir a integridade, estabilidade, legibilidade e segurança dos bens tombados. Art. 4° - Ficam definidas as seguintes diretrizes para a transposição viária do leito férreo permitida na "Área de Intervenção Restrita", regulamentada no artigo 3° desta resolução: a- deve ser construída por baixo do leito férreo; b- deve implantar vias de duas mãos com pelo menos uma calçada para pedestre; c- deve ser implantada a no mínimo 30 metros de distância dos pontilhões históricos existentes e sem a reprodução dos desenhos dos pontilhões originais; d- deve permitir a continuidade do futuro Parque Linear da Maria Fumaça; e- deve garantir a segurança e a estabilidade do leito férreo e das pessoas que por ali transitarem; f- deve ter o projeto previamente analisado e aprovado pelo CONDEPACC. Art. 5° - Ficam determinadas as seguintes espécies vegetais destinadas a tratamento paisagístico, ajardinamento, reflorestamento e reposição ciliar indicados nas áreas envoltórias dos nove trechos do traçado férreo tombado, delimitadas e regulamentadas no artigo 2° desta resolução, listadas a seguir: 1) Ajardinamento: Flores de pequeno porte, Hortaliças, Cidreira, Bromélias, A califa, Guaimbê, Cheflera, Babosa, Dracena, Cavalinha, Agave, Comigo Ninguém Pode, Amendoim Forrageiro, Roseiras, Antúrio, Liliáceas.

delimitadas e regulamentadas no artigo 2° delimitadas regulamentadas desta resolução,elistadas a seguir: no artigo 2° desta resolução, Flores listadasde a seguir: 1) Ajardinamento: pequeno porte, 1) Ajardinamento: de pequeno porte, Hortaliças, Cidreira, Flores Bromélias, A califa, Hortaliças, Cheflera, Cidreira, Babosa, Bromélias, Dracena, A califa, Guaimbê, Guaimbê,Agave, Cheflera, Cavalinha, Comigo Babosa, Ninguém Dracena, Pode, Cavalinha, Forrageiro, Agave, Comigo Ninguém Pode, Amendoim Roseiras, Antúrio, Amendoim Forrageiro, Roseiras, Antúrio, Liliáceas. Liliáceas. de médio porte: Araçá, Pitanga, 2) Espécies 2) Espécies Araçá, Pitanga, Goiabeira, Patadedemédio Vaca, porte: Manacá da Serra, Goiabeira, Pata de Vaca, Manacá da Serra, Quaresmeira, Palmáceas em geral, Sangra Quaresmeira, Palmáceas em geral, Sangra D'água, Cabeludinha, Mulungu do litoral. D'água, Cabeludinha, litoral. 3) Espécies de grandeMulungu porte: doAmburana, 3) Espécies de grande porte: Amburana, Sucupira, Pau-brasil, Guanandi, Jequitibá, Sucupira, Pau-brasil, Guanandi, Jequitibá, Chuva de ouro, Copaíba, Cedro, Canela, Chuva Guapuruvu, de ouro, Copaíba, Cedro, Jacarandá, Ingá, Araribá, Ipê. Canela, Ingá, Araribá, Ipê. do Art.Jacarandá, 6° - Fica Guapuruvu, a Coordenadoria Setorial Art. 6° -Cultural Fica a autorizada Coordenadoria Setorialno do Patrimônio a inscrever Patrimônio Cultural autorizada a inscrever livro tombo competente os bens tombados por no livro tombo competente os bens tombados por esta Resolução. Art.esta 7° Resolução. - Faz parte desta resolução os nove Art. contendo 7° - Faz parte desta resolução os nove mapas a identificação e localização contendo ae identificação localização dosmapas bens tombados a delimitaçãoe das suas dosenvoltórias. bens tombados e a delimitação das suas áreas envoltórias. Art.áreas 8° - Esta resolução que revoga e substitui Art. 8° - Esta resolução queAgosto revogadee substitui a Resolução n° 51 de 12 de 2004, a Resolução n° 51 de 2004, publicada nos dias 09,de 10 12 e 11dedeAgosto Setembro de publicada nos diasOficial 09, 10 edoMunicípio 11 de Setembro 2004 no Diário de de 2004 noentra Diário Oficialna doMunicípio Campinas, em vigor data de sua de Campinas, entra em vigor na data de sua publicação. publicação.jurídica de Campinas, acesso (Biblioteca (Biblioteca jurídica de Campinas, acesso em04/03/2016) em04/03/2016)

Área envoltória ao bem tombado. Figura retirada do site: https://bibliotecajuridica.campinas.sp.gov.br/index/visualizaroriginal/id/129025

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A área 1, conta também com dois bens que

2- Processo 033/08

encontram-se em fase de estudo de tombamento,

Imóvel à rua Culto à Ciência, 106

sendo eles: 1-Processo 02/13 “Praça de Esportes Horácio Antônio da Costa” – Estádio do Esporte Clube Mogiana. Endereço: Rua Engenheiro Candido Gomide, 196 Guanabara

Figura retirada do site http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cultura/patrimon io/bens-estudo/verBem.php?id=212 acesso em 04/03/2016 Figura retirada do site https://geolocation.ws/v/P/49997077/stadium-da-mogiana-emcampinas/em 04/03/2016

Figura do estádio, acesso do arquivo pessoal da aluna Susimeire Garcia. Em 05/03.1016

Figura do Google Earth, da casa 106, , acesso Google Earth em 05/03/2016

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USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

A análise do uso do solo real nos permite identificar tipologias construtivas predominantes bem como a densidade populacional e construtiva e para que então, a partir disso, ter a possibilidade de melhora-la e/ou modifica-la de acordo com as diretrizes urbanísticas e de projeto. Adiante faremos uma análise minuciosa da área estudada

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Através do mapa de uso do solo podemos compreender de forma clara as características e vocações da área de estudo , além de notar que grande parte da área é predominantemente residencial, formada por residências unifamiliares de até dois pavimentos, já os comércios e serviços são em grande parte de uso local , sendo ocupados por alguns restaurantes, agencias bancarias e clinicas médicas, em alguns pontos da área temos instituições voltadas a educação e pesquisa, sendo o mais importante da região o Colégio Liceu Salesiano, no quesito saúde temos o hospital Renascença Campinas e Hospital Aristóteles de Souza Barbeiro. A Área possui boa infraestrutura e com alterações na lei de uso e ocupação do solo poderia passar por um processo de adensamento e se tornar uma área com grande potencial econômico e construtivo. .

Mapa uso real do solo. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

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O mapa ao lado nos mostra como a população está distribuída ao longo de nossa área de estudo. Considerando que a Av. Barão de Itapura é um divisor da área, notamos que ao sul dela encontram-se a porção com maior densidade da região, chegando a mais de 200hab/ha na parte sudoeste, 100 a 200 hab/ha no restante da parte sul enquanto a parte norte se apresenta com baixa densidade onde a distribuição fica entre 25 a 50 hab/há, com exceção da região nordeste que tem sofrido grande adensamento nos últimos anos, como já visto em analise anterior, possui uma pequena faixa de alta densidade próximo ao eixo que marca o fim da área de estudo 1, a Av. José de Souza Campos. Em visita a região Leste da área de estudo, próximo ao Ribeirão das Anhumas, observou-se que atualmente ocorre um adensamento na região com a implantação de condomínios de edifícios de alto padrão

na

área

caracterizada

por

predominantemente residências horizontais (como veremos adiante) entrando assim em conflito com a tipologia

construtiva

predominante

no

local.

Exemplos assim são encontrados em diversas áreas do território e, em sua maioria, ignoram os impactos que tais adensamentos podem vir provocar, tais como falta de infraestrutura viária, equipamentos públicos e de serviços. Mapa densidade populacional. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê Fonte: Google Earth 2016

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TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1 O Mapa ao lado informa de maneira clara a

densidade

construtiva

e

habitacional,

com

densidade construtiva da área em estudo, o

habitações unifamiliares em geral com um ou dois

levantamento foi feito levando em consideração os

pavimentos.

usos de cada quadra da área, de forma a concluirmos que a área possui em geral baixa densidade construtiva, formada em sua grande maioria por

A área possui uma boa infraestrutura de transportes públicos que poderia ser melhor utilizada se a densidade habitacional fosse maior

residências unifamiliares e comércios locais, entre os bairros em estudo o que possui maior densidade construtiva é o Cambuí com edifícios residências e comerciais. Sendo assim, através de novas propostas para a lei de uso e ocupação do solo a área pode sofrer grandes modificações e colaborar para Campinas se tornar uma cidade mais compacta e sustentável com um bom aproveitamento do território urbano. Através da análise dos mapas de uso e ocupação do solo,

densidade

demográfica

e

densidade

construtiva, podemos notar que a área de estudo é predominantemente residencial, com comércios e serviços

locais,

construtiva

e

possuindo

baixa

densidade

habitacional,

com

habitações

unifamiliares em geral com um ou dois pavimentos. A área possui uma boa infraestrutura de transportes públicos que poderia ser melhor utilizada se a densidade habitacional fosse maior Através da análise dos mapas de uso e ocupação do solo, densidade demográfica e densidade construtiva, podemos notar que a área de estudo é predominantemente residencial, com comércios e serviços locais, possuindo baixa

Mapa Densidade COnstrutiva. Elaborado por Giovanna e Juliane, Editado pore Cauê

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ESTADO DE CONSERVAÇÃO No mapa ao lado é possível observar o estado de conservação de alguns lugares da área está precário e abandonado. Um deles é o leito desativado da antiga linha férrea da companhia Mogiana, que se encontra sem cuidados com o mato que está alto. Outro ponto que devemos salientar é vila dos antigos ferroviários, que também está precária e sem apoio do poder público, já que atualmente estão recebemos intimações para deixar suas casas para que seja feita uma reurbanização no local. Nos demais lugares por serem mais próximos do centro eles estão mais conservados.

POSSÍVEIS DE DEMOLIÇÃO Demarcamos na área 3 pontos mais críticos que são possíveis de demolição, que são prédio na Avenida Brasil (antigo shopping Jaraguá), na Avenida Barão de Itapura e a vila dos antigos trabalhadores da linha férrea da companhia da Mogiana

Mapa Bens possíveis de demolição. Fonte: Defesa Civil. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê e Felipe

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MAQUETE VIRTUAL DA ÁREA - TOPOGRAFIA E LOTEAMENTOS

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ÁREAS VERDES

A cidade precisa disso! As pessoas precisam disso! Área verde é fundamental para existência humana, e sobrevivência das cidades, pois ela contribui para absorção das águas pluviais, num solo já tão castigado pela impermeabilidade do concreto, ela determina a qualidade de vida das pessoas. Sendo assim, faremos um levantamento das áreas verdes existentes na área de estudo, seguido de uma análise criteriosa de sua utilização e estado de conservação.

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ESPAÇOS VERDES O desenho das maioria das praças inseridas na malha urbana dessa região ocorre pelo traçado das vias e seus entroncamentos, gerando assim um espaço vazio naquele local, geralmente um balão ou retorno, na maioria das vezes no cruzamento de Avenidas. Dessa forma, esses espaços vazios se tornam um dos poucos lugares para se fazer uma praça. Portanto, nas observações de mapas e visitas feitas na área de estudo, conclui-se que a maioria das praças ocorre ao acaso pelo desenho do viário. Exemplo: O desenho da praça acontece a partir do traçado das avenidas, e isso gera um desconforto na população em usufruir daquele espaço público, já que este está inserido próximo de uma avenida movimentada, tornando-se mais um espaço de degradação na paisagem urbanística. Porém há um pequeno número de praças com representação simbólica na área, alguma delas: Praça das Cerejeiras e Praça Hydeyo Nouguchi. A Praça das Cerejeiras é um pouco mais movimentada que o restante pela questão de localização, ela fica próxima ao Instituto Cultural Nipo Brasileiro, geralmente acontece o movimento quando o local recebe atrativos. Mapa sistema de espaços livres. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado por Gabrieli

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Praça Ramos de Azevedo

Praça das Cerejeiras

Praça Hydeyo Nouguchi

Mapa sistema de espaços livres. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado por Gabrieli

57 Praça Maua


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ESPAÇOS VERDES E MOBILIÁRIO URBANO

Segundo o proprietário do estabelecimento de quiosque da praça Hyedyo Nouguchi relata que o

Um dos quesitos importantes e atrativos dos

local é isolado e vazio aos finais de semana o que

espaços verdes e praças no contexto urbano, além

gera insegurança da população principalmente nos

da localidade que está inserido, é o desenho de

períodos noturnos. Também pelo fato do local estar

praça juntamente com o mobiliário urbano, atraindo

bastante degradado, próximo a uma área sem uso: o

mais idosos e crianças pelo tipo de mobiliário.

Antigo leito ferroviário.

Em visita à área de estudo notamos nas Espaço e Mobiliário Urbano degradado – Praça Mauá

praças mapeadas que menos de 50% possuem

Vale a pena ressaltar que a Praça Mauá Espaço e Mobiliário Urbano degradado – Praça Mauá

equipamentos urbanos para uso, o que gera ainda

tombado com vegetação em extinção faz parte da

mais um isolamento para aquele local sem atrativos

origem do bairro Guanabara, juntamente com a

à população.

estação Mogiana.

As praças mais simbólicas, como a: Praça Mauá, que fica próxima à antiga Estação Mogiana, possui mobiliário urbano, além de pequenos serviços locais para permanência de quem frequenta essa Região à trabalho ou apenas para consultas, já que a Praça Mauá está localizada em uma área com serviços voltados para a Saúde. Portanto, a maioria dos usuários frequentam em períodos do dia, de segunda-feira à sexta-feira, sendo em final de semana um local não frequentado, e esses pequenos serviços fechados. A Praça Hydeyo Nouguchi possui uma área maior com uma incidência de vegetação também maior, ela conta com serviços locais e mobiliário urbano voltado para permanência de seus usuários, playground etc. Serviços Locais – Praça Hyedyo Nouguchi

Espaço e Mobiliário Urbano degradado – Praça Mauá

Segundo o proprietário do Estabelecimento de Quiosque da Praça Hyedyo Nouguchi faz a observação do local ser bem isolado nos finais de semana alegando a insegurança da população

merece uma atenção maior, por ser um local

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TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1 ZONA DE PROTEÇÃO ESPECIAL/ AMBIENTAL/ CULTURAL (ZONA 18) A Zona 18 Estabelecida pela Lei 6.031/ 1988 compreende as áreas e/ ou espaços de interesse ambiental a as edificações de interesse sócio cultural e se encontram estendidas por todo o Município, como as áreas de fazendas, matas, clubes, faixas de 300 metros ao longo dos rios, entre outros.

Mapa Zonas de proteção. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado por Gabrieli

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Mapa área urbanizada Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas. Editado por Gabrieli

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TOPOGRAFIA Qualquer projeto de arquitetura urbana, intervenções no solo, faz-se obrigatório o estudo da topografia. Inclinações, rampas, escadas, volumes, ruas, toda forma expressa nos desenhos de um projeto levam em conta a topografia, que ao conhece-la podemos projetar em conformidade com a mesma, ou modificando-a por completo, através de corte e aterro. Neste capitulo analisaremos a topografia da área de estudo.

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O território de campinas possui topografia diversificada que variam relação a nossa área de estudo, observamos que a topografia é bem acidentada em alguns pontos, chegando a ter a cota mais alta em 715 e o ponto mais baixo 625, como demonstra o mapa ao lado com as curvas de nível e a hipsometria. Como nos diz Prado (1983) a geografia é um fator fundamental para entender o crescimento das cidades paulistas, a proximidade com o rio, o terreno plano das várzeas, foram todos agentes determinantes para o desenvolvimento das mesmas e isso é nítido ao analisarmos a cidade de campinas e sua formação. A estrada de ferro Mogiana beirando o Ribeirão Anhumas bem como a Av. Orozimbo Maia também são exemplos

Mapa Topográfico (Curvas de Nivel e Hipsometria). Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

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Os principais eixos dessa área são Avenida Andrade Neves, Avenida Barão de Itapura, Avenida Brasil, Avenida José Souza Campos e o leito desativado da antiga linha férrea da companhia Mogiana e alguns dos pontos de alagamentos da área estão situados em alguns destes eixos, como na Avenida Brasil com Barão de Itapura, Avenida Orosimbo Maia com Rua Paula Bueno, Avenida Orosimbo Maia com Avenida Brasil, localizados na antiga várzea do Ribeirão do Anhumas que tem o seu curso d’água superficial. Fonte: Programa SOLAR

A ventilação predominante na área vem do sul na estação de outono e do sudeste na estação da primavera. Os marcos são, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Estação Guanabara e Praça Mauá, Colégio Culto à ciência, Liceu Salesiano.

Mapa de Eixos, Ventos e Pontos de Alagamento. Fonte: Defesa Civil e Programa Solar. Elaborado por Felipe e Editado por Cauê

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LEGISLAÇÃO INCIDENTE

A cidade precisa de regras, tanto quanto as pessoas delas precisam, é o limite do que eu quero, do que eu posso e do que eu devo. As leis que regem uma cidade é fundamental para sua organização funcionamento, exerce papel de ordenamento do território. Neste capítulo faremos um levantamento da legislação vigente que rege a cidade de Campinas, seu zoneamento, regras que definem taxas de ocupação e uso do solo, Plano Diretor, leis complementares, entre outros. Salientamos porém, que no que concerne as resoluções sobre patrimônio histórico da área estudada,.

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Mapa Zoneamento. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

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TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1 USOS PERMITIDOS E TOLERADOS PELO ZONEAMENTO

ZONA 3

Usos permitidos HABITACIONAL : unifamiliares e Multifamiliares COMÉRCIO DE ÂMBITO LOCAL - CL Comércio exclusivamente varejista, de produtos de consumo diretamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: CL-1 - Comércio Local Básico; CL-2 - Comércio Local Ocasional; SERVIÇOS PROFISSIONAIS - SP Serviços prestados por profissionais de nível universitário ou técnico, de forma autônoma ou associativa, em estabelecimentos específicos ou na própria residência, podendo ser: SP-1 - Serviços exercidos de forma autônoma, na própria residência do profissional, desde que esta pertença à subcategoria das Habitações Unifamiliares- H; SP-2 - Serviços exercidos de forma autônoma ou associativa, em locais apropriados; SERVIÇOS DE ÂMBITO LOCAL - SL Serviços direta e exclusivamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: SL-1 - Serviços Pessoais e Domiciliares; SL-2 - Serviços de Educação Informal; SL-3 - Serviços de Reparação e Conservação; Serviços diversos, podendo ser: Habitacional : unifamiliares e Multifamiliares COMÉRCIO DE ÂMBITO LOCAL - CL residencial, podendo ser: CL-1 - Comércio Local Básico; CL-2 - Comércio Local Ocasional;

ZONA 9

ZONA 10

SERVIÇOS EM GERAL - SG SG-8 - Serviços de Aluguel e de Distribuição de Bens Móveis; Comércio exclusivamente varejista, de produtos de consumo diretamente relacionados ao uso

SERVIÇOS PROFISSIONAIS - SP Serviços prestados por profissionais de nível universitário ou técnico, de forma autônoma ou associativa, em estabelecimentos específicos ou na própria residência, podendo ser: SP-1 - Serviços exercidos de forma autônoma, na própria residência do profissional, desde que esta pertença à subcategoria das Habitações Unifamiliares - H; SP-2 - Serviços exercidos de forma autônoma ou associativa, em locais apropriados; SERVIÇOS DE ÂMBITO LOCAL - SL Serviços direta e exclusivamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: SL-1 - Serviços Pessoais e Domiciliares; SL-2 - Serviços de Educação Informal; SL-3 - Serviços de Reparação e Conservação; SL-4 - Condomínios Habitacionais com Serviços Próprios de Hotelaria. SERVIÇOS EM GERAL - SG Serviços diversos, podendo ser: SG-1 - Serviços Administrativos, Financeiros e Empresariais; SG-2 - Serviços Pessoais e de Saúde; SG-3 - Serviços de Hotelaria; SG-4 - Serviços de Lazer e de Diversões; SG-5 - Serviços de Instrução Esportiva e de Preparação Física; SG-6 - Serviços de Estúdios, Laboratórios e Oficinas Técnicas; SG-8 - Serviços de Aluguel e de Distribuição de Bens Móveis; INSTITUIÇÕES DE ÂMBITO LOCAL - EL Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades relacionamse às populações localizadas em áreas restritas; HABITACIONAL : unifamiliares e Multifamiliares COMÉRCIO DE ÂMBITO LOCAL - CL residencial, podendo ser: CL-1 - Comércio Local Básico; CL-2 - Comércio Local Ocasional; Comércio exclusivamente varejista, de produtos diversos, podendo ser: CG-1 - Comércio Ocasional;

Usos tolerados

Comércio exclusivamente varejista, de produtos de consumo diretamente relacionados ao uso

COMÉRCIO EM GERAL – CG

SERVIÇOS PROFISSIONAIS - SP Serviços prestados por profissionais de nível universitário ou técnico, de forma autônoma ou associativa, em estabelecimentos específicos ou na própria residência, podendo ser: SP-1 - Serviços exercidos de forma autônoma, na própria residência do profissional, desde que esta pertença à subcategoria das Habitações Unifamiliares - H; SP-2 - Serviços exercidos de forma autônoma ou associativa, em locais apropriados; SERVIÇOS DE ÂMBITO LOCAL - SL Serviços direta e exclusivamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: SL-1 - Serviços Pessoais e Domiciliares; SL-2 - Serviços de Educação Informal; SL-3 - Serviços de Reparação e Conservação; SL-4 - Condomínios Habitacionais com Serviços Próprios de Hotelaria. SERVIÇOS EM GERAL - SG Serviços diversos, podendo ser: SG-1 - Serviços Administrativos, Financeiros e Empresariais; SG-2 - Serviços Pessoais e de Saúde; SG-3 - Serviços de Hotelaria; SG-4 - Serviços de Lazer e de Diversões; SG-5 - Serviços de Instrução Esportiva e de Preparação Física; SG-6 - Serviços de Estúdios, Laboratórios e Oficinas Técnicas; SG-8 - Serviços de Aluguel e de Distribuição de Bens Móveis; INSTITUIÇÕES DE ÂMBITO LOCAL - EL Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades relacionamse às populações localizadas em áreas restritas;

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COMÉRCIO EM GERAL – CG Comércio exclusivamente varejista, de produtos diversos, podendo ser: CG-2 - Comércio de Materiais em Geral; SERVIÇOS EM GERAL - SG Serviços diversos, podendo ser: SG-7 - Serviços de Reparação e Conservação em Geral; SG-9 - Serviços de Guarda de Bens Móveis; SG-10 - Serviços de Oficina. INSTITUIÇÕES EM GERAL - EG Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao turismo, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades relacionam-se às opulações diversificadamente localizadas;

COMÉRCIO EM GERAL – CG Comércio exclusivamente varejista, de produtos diversos, podendo ser: CG-2 - Comércio de Materiais em Geral; SERVIÇOS EM GERAL - SG Serviços diversos, podendo ser: SG-7 - Serviços de Reparação e Conservação em Geral; SG-9 - Serviços de Guarda de Bens Móveis; SG-10 - Serviços de Oficina. INSTITUIÇÕES EM GERAL - EG Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao turismo, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades relacionam-se às opulações diversificadamente localizadas;


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1 HABITACIONAL : unifamiliares e Multifamiliares COMÉRCIO DE ÂMBITO LOCAL - CL Comércio exclusivamente varejista, de produtos de consumo diretamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: CL-1 - Comércio Local Básico; CL-2 - Comércio Local Ocasional; COMÉRCIO EM GERAL – CG Comércio exclusivamente varejista, de produtos diversos, podendo ser: CG-1 - Comércio Ocasional; CG-2 - Comércio de Materiais em Geral; CG-3 - Comércio de Produtos Perigosos. COMÉRCIO ATACADISTA - CA Comércio exclusivamente atacadista ou atacadista e varejista simultaneamente, podendo ser: CA-1 - Comércio de Produtos Alimentícios; CA-2 - Comércio de Produtos de Pequeno e Médio Porte; SERVIÇOS PROFISSIONAIS - SP Serviços prestados por profissionais de nível universitário ou técnico, de forma autônoma ou associativa, em estabelecimentos específicos ou na própria residência, podendo ser: SP-1 - Serviços exercidos de forma autônoma, na própria residência do profissional, desde que esta pertença à subcategoria das Habitações Unifamiliares - H; SP-2 - Serviços exercidos de forma autônoma ou associativa, em locais apropriados.

COMÉRCIO ATACADISTA - CA Comércio exclusivamente atacadista ou atacadista e varejista simultaneamente, podendo ser: CA-3 - Comércio de Produtos de Grande Porte; CA-4 - Comércio de Produtos Perigosos; CA-5 - Comércio de Produtos Agropecuários e Extrativos. SERVIÇOS ESPECIAIS - SE Serviços incompatíveis, por sua natureza, com o uso residencial, podendo ser: SE-1 - Serviços de Manutenção de Frotas e Garagens de Empresas de Transportes; SE-2 - Serviços de Armazenagens e de Depósitos; INSTITUIÇÕES ESPECIAIS - EE Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, turismo, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades realizam-se em instalações que, por suas características, necessitam de localização especial;

ZONA 11 SERVIÇOS DE ÂMBITO LOCAL - SL Serviços direta e exclusivamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: SL-1 - Serviços Pessoais e Domiciliares; SL-2 - Serviços de Educação Informal; SL-3 - Serviços de Reparação e Conservação; SL-4 - Condomínios Habitacionais com Serviços Próprios de Hotelaria. SERVIÇOS EM GERAL - SG Serviços diversos, podendo ser: SG-1 - Serviços Administrativos, Financeiros e Empresariais; SG-2 - Serviços Pessoais e de Saúde; SG-3 - Serviços de Hotelaria; SG-4 - Serviços de Lazer e de Diversões; SG-5 - Serviços de Instrução Esportiva e de Preparação Física; SG-6 - Serviços de Estúdios, Laboratórios e Oficinas Técnicas; SG-7 - Serviços de Reparação e Conservação em Geral; SG-8 - Serviços de Aluguel e de Distribuição de Bens Móveis; SG-9 - Serviços de Guarda de Bens Móveis; SG-10 - Serviços de Oficina. INSTITUIÇÕES DE ÂMBITO LOCAL - EL Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, INSTITUIÇÕES EM GERAL - EG Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao turismo, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades relacionam-se às populações diversificadamente localizadas; HABITACIONAL : unifamiliares e Multifamiliares COMÉRCIO DE ÂMBITO LOCAL - CL Comércio exclusivamente varejista, de produtos de consumo diretamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: CL-1 - Comércio Local Básico; CL-2 - Comércio Local Ocasional; COMÉRCIO EM GERAL – CG Comércio exclusivamente varejista, de produtos diversos, podendo ser: CG-1 - Comércio Ocasional; CG-2 - Comércio de Materiais em Geral; CG-3 - Comércio de Produtos Perigosos. SERVIÇOS PROFISSIONAIS - SP Serviços prestados por profissionais de nível universitário ou técnico, de forma autônoma ou associativa, em estabelecimentos específicos ou na própria residência, podendo ser: SP-1 - Serviços exercidos de forma autônoma, na própria residência do profissional, desde que esta pertença à subcategoria das Habitações Unifamiliares - H; SP-2 - Serviços exercidos de forma autônoma ou associativa, em locais apropriados.

ZONA 12

SERVIÇOS DE ÂMBITO LOCAL - SL Serviços direta e exclusivamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: SL-1 - Serviços Pessoais e Domiciliares; SL-2 - Serviços de Educação Informal; SL-3 - Serviços de Reparação e Conservação; SL-4 - Condomínios Habitacionais com Serviços Próprios de Hotelaria. SERVIÇOS EM GERAL - SG Serviços diversos, podendo ser: SG-1 - Serviços Administrativos, Financeiros e Empresariais; SG-2 - Serviços Pessoais e de Saúde; SG-3 - Serviços de Hotelaria; SG-4 - Serviços de Lazer e de Diversões; SG-5 - Serviços de Instrução Esportiva e de Preparação Física; SG-6 - Serviços de Estúdios, Laboratórios e Oficinas Técnicas; SG-7 - Serviços de Reparação e Conservação em Geral; SG-8 - Serviços de Aluguel e de Distribuição de Bens Móveis; SG-9 - Serviços de Guarda de Bens Móveis; SG-10 - Serviços de Oficina. INSTITUIÇÕES DE ÂMBITO LOCAL - EL Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, INSTITUIÇÕES EM GERAL - EG Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao turismo, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades relacionam-se às populações diversificadamente localizadas;

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COMÉRCIO ATACADISTA - CA Comércio exclusivamente atacadista ou atacadista e varejista simultaneamente, podendo ser: CA-1 - Comércio de Produtos Alimentícios; CA-2 - Comércio de Produtos de Pequeno e Médio Porte; CA-3 - Comércio de Produtos de Grande Porte; CA-4 - Comércio de Produtos Perigosos; CA-5 - Comércio de Produtos Agropecuários e Extrativos. INSTITUIÇÕES ESPECIAIS - EE Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, turismo, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades realizam-se em instalações que, por suas características, necessitam de localização especial;


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1 HABITACIONAL : unifamiliares e Multifamiliares COMÉRCIO DE ÂMBITO LOCAL - CL Comércio exclusivamente varejista, de produtos de consumo diretamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: CL-1 - Comércio Local Básico; CL-2 - Comércio Local Ocasional; COMÉRCIO EM GERAL – CG Comércio exclusivamente varejista, de produtos diversos, podendo ser: CG-1 - Comércio Ocasional; CG-2 - Comércio de Materiais em Geral; SERVIÇOS PROFISSIONAIS - SP Serviços prestados por profissionais de nível universitário ou técnico, de forma autônoma ou associativa, em estabelecimentos específicos ou na própria residência, podendo ser: SP-1 - Serviços exercidos de forma autônoma, na própria residência do profissional, desde que esta pertença à subcategoria das Habitações Unifamiliares - H; SP-2 - Serviços exercidos de forma autônoma ou associativa, em locais apropriados.

ZONA 13

ZONA 17

ZONA 18

SERVIÇOS DE ÂMBITO LOCAL - SL Serviços direta e exclusivamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: SL-1 - Serviços Pessoais e Domiciliares; SL-2 - Serviços de Educação Informal; SL-3 - Serviços de Reparação e Conservação; SL-4 - Condomínios Habitacionais com Serviços Próprios de Hotelaria. SERVIÇOS EM GERAL - SG Serviços diversos, podendo ser: SG-1 - Serviços Administrativos, Financeiros e Empresariais; SG-2 - Serviços Pessoais e de Saúde; SG-3 - Serviços de Hotelaria; SG-4 - Serviços de Lazer e de Diversões; SG-5 - Serviços de Instrução Esportiva e de Preparação Física; SG-6 - Serviços de Estúdios, Laboratórios e Oficinas Técnicas; SG-7 - Serviços de Reparação e Conservação em Geral; SG-8 - Serviços de Aluguel e de Distribuição de Bens Móveis; INSTITUIÇÕES DE ÂMBITO LOCAL - EL Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, INSTITUIÇÕES EM GERAL - EG Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao turismo, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades relacionam-se às populações diversificadamente localizadas; HABITACIONAL : unifamiliares e Multifamiliares COMÉRCIO DE ÂMBITO LOCAL - CL Comércio exclusivamente varejista, de produtos de consumo diretamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: CL-1 - Comércio Local Básico; CL-2 - Comércio Local Ocasional; COMÉRCIO EM GERAL – CG Comércio exclusivamente varejista, de produtos diversos, podendo ser: CG-1 - Comércio Ocasional; COMÉRCIO ATACADISTA - CA Comércio exclusivamente atacadista ou atacadista e varejista simultaneamente, podendo ser: CA-2 - Comércio de Produtos de Pequeno e Médio Porte; SERVIÇOS PROFISSIONAIS - SP Serviços prestados por profissionais de nível universitário ou técnico, de forma autônoma ou associativa, em estabelecimentos específicos ou na própria residência, podendo ser: SP-1 - Serviços exercidos de forma autônoma, na própria residência do profissional, desde que esta pertença à subcategoria das Habitações Unifamiliares - H; SP-2 - Serviços exercidos de forma autônoma ou associativa, em locais apropriados. SERVIÇOS DE ÂMBITO LOCAL - SL Serviços direta e exclusivamente relacionados ao uso residencial, podendo ser: SL-2 - Serviços de Educação Informal; SL-3 - Serviços de Reparação e Conservação; SL-4 - Condomínios Habitacionais com Serviços Próprios de Hotelaria. SERVIÇOS EM GERAL - SG Serviços diversos, podendo ser: SG-1 - Serviços Administrativos, Financeiros e Empresariais; SG-2 - Serviços Pessoais e de Saúde; SG-3 - Serviços de Hotelaria; SG-4 - Serviços de Lazer e de Diversões; SG-5 - Serviços de Instrução Esportiva e de Preparação Física; SG-6 - Serviços de Estúdios, Laboratórios e Oficinas Técnicas; SG-8 - Serviços de Aluguel e de Distribuição de Bens Móveis; INSTITUIÇÕES DE ÂMBITO LOCAL - EL Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades relacionamse às populações localizadas em áreas restritas; INSTITUIÇÕES EM GERAL - EG Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao turismo, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades relacionam-se às populações diversificadamente localizadas; áreas e/ou espaços de interesse ambiental : 1- são consideradas áreas e/ou espaços de interesse ambiental aquelas cuja proteção permita preservar a paisagem urbana e a qualidade do meio ambiente; 2- as áreas e/ou espaços de interesse ambiental são os seguintes: Distrito de Joaquim Egídio, Distrito de Sousas, Rios Atibaia, Jaguari, Capivari e Capivari-Mirim, Fazendas, Fundos de Vales, Fontes, Bosques, Parques, Matas, Rochas, Pedreiras, Clubes, Cemitérios, Faixas Laterais de 30,00m (trinta metros) a 40,00m (quarenta metros) medidas a partir do eixo dos túneis de interligação das vias marginais ao Córrego do Piçarrão com as Avenidas Lix da Cunha e Aquidabã;

69

COMÉRCIO EM GERAL – CG Comércio exclusivamente varejista, de produtos diversos, podendo ser: CG-3 - Comércio de Produtos Perigosos. INSTITUIÇÕES ESPECIAIS - EE Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, turismo, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades realizam-se em instalações que, por suas características, necessitam de localização especial;

COMÉRCIO EM GERAL – CG Comércio exclusivamente varejista, de produtos diversos, podendo ser: CG-3 - Comércio de Produtos Perigosos. COMÉRCIO ATACADISTA - CA Comércio exclusivamente atacadista ou atacadista e varejista simultaneamente, podendo ser: CA-1 - Comércio de Produtos Alimentícios;


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1 TABELAS DE ZONEAMENTO DA REGIÃO COM INDICAÇÃO DA TO E CA

Zona destinada basicamente aos usos comercial, de serviços e institucional, de mé- dio e grande porte;

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO AREA 1- ZONEAMENTO; RECUO; TAXA DE OCUPAÇÃO E COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO

Habitacional HMV-1 HMV-2 H-3 HMH-3

Zona estritamente residencial, destinada aos usos habitacionais unifamiliares e multifamiliares; o comércio, os serviços e as instituições de âmbito local serão permitidos com restrições quanto à localização;

ZONA 3

Habitacional H3 HMH-3 HMV-5

Recuo 10m — —

TE 0.65 0.50 0.50

TO — — 0.50

CA — — 1.00

ZONA 12

Comercial, Servições e Institucional CSE CSE-6

10m —

0.75 0.50

— 0.50

— 1.0

Zona destinada basicamente ao uso misto - habitacional, comercial, de serviços e institucional;

ZONA 9

Habitacional HMV-2 HMV-1 H-3 HMH-3

Recuo 15m 15m 10m —

TE to + (0.50-to)0.5 0.50 0.65 0.50

TO 0.50 0.50 — —

CA 2+1.5(0.5 - to) 1+2(0.5-to) — —

10m 10m

0.75/0.50 0.75

to=te —

1 —

15m 10m 10m

0.75 0.75/0.50 0.75

0.50 to=te —

2.0 1 —

Habitacional HMV-3 HMV-2 HMV-1 H-3 HMH-3

ZONA 10

Recuo 15m 15m 15m 10m —

TE to + (0.50-to)0.5 to + (0.50-to)0.5 0.50 0.65 0.50

TO 0.50 0.50 0.50 — —

CA 3+1.2(0.5-to) 2+1.5(0.5 - to) 1+2(0.5-to) — —

CSE CSE-1 CSE-2 Uso misto HCSE-3 HCSE-2 HCSE-1 HCSE

10m 10m 15m

0.75 0.75/0.50 0.75

— to=te 0.50

— 1 2

15m 15m 10m 10m

0.75 0.75 0.75/0.50 0.75

3 2 1 —

HCSE-4

15m

0.75

0.50 0.50 to=te — 0.75 ( 1º e 2º andar)/ 0.50( acima do 2º andar.)

CSE-2

15m

0.75

0.50

2

CSE-1

10m

0.75/0.50

to=te

1

Uso misto HCSE-2 HCSE-1 HCSE

15m 10m 10m

0.75 0.75/0.50 0.75

0.50 to=te —

2 1 —

Comercial, Servições e Institucional

Recuo 15m 15m 15m 10m —

TE to + (0.50-to)0.5 to + (0.50-to)0.5 0.50 0.65 0.50

TO 0.50 0.50 0.50 — —

CA 3+1.2(0.5-to) 2+1.5(0.5 - to) 1+2(0.5-to) — —

CSE-3 CSE-2 CSE-1 CSE

15m 15m 10m 10m

0.75 0.75 0.75/0.50 0.75

3 2 1 —

CSE-4

15m

0.75

0.50 0.50 to=te — 0.75 ( 1º e 2º andar)/ 0.50( acima do 2º andar.)

Uso misto HCSE-3 HCSE-2 HCSE-1 HCSE

15m 15m 10m 10m

0.75 0.75 0.75/0.50 0.75

0.50 0.50 to=te —

3 2 1 —

HCSE-4

15m

0.75

0.75 ( 1º e 2º andar)/ 0.50( acima do 2º andar.)

4

4

Habitacional

Recuo

HCSE-5

TE te=1 ( para A ≤ 500); te= 500+0.80(A-500)A (para A>500m²

TO

CA

to=te (1º e 2º andar) to=0.60te (acima do 2º andar)

5

Comercial, Servições e Institucional

Recuo 15m 10m —

TE 0.50 0.65 0.50

TO 0.50 — —

CA 1+2(0.5-to) — —

10m 10m

0.75 0.75/0.50

— to=te

— 1

10m 10m

0.75 0.75/0.50

— to=te

— 1

ZONA 17

CSE-5

te=5 (para A≤ 500); te=500+0.80(A-500)A ( para A >500m²

to=te (1º e 2º andar) to=0.60te (acima do 2º andar)

5

te=1 ( para A ≤ 500); te= 500+0.80(A-500)A (para A>500m²

to=te (1º e 2º andar) to=0.60te (acima do 2º andar)

5

Uso misto

Comercial, Servições e Institucional CSE CSE-1 Uso misto HCSE HCSE-1

4

Zona destinada basicamente à área central da sede do Município;

Zona destinada basicamente aos usos comercial, de serviços e institucional, de pequeno e médio porte;

ZONA 11

CA 1+2(0.5-to) 2+1.5(0.5 - to) — —

Comercial, Servições e Institucional

Comercial, Servições e Institucional

Habitacional HMV-1 H-3 HMH-3

TO 0.50 0.50 — —

Habitacional HMV-3 HMV-2 HMV-1 H-3 HMH-3

ZONA 13

Zona destinada basicamente ao uso misto - habitacional, comercial, de serviços e institucional;

TE 0.50 to + (0.50-to)0.5 0.65 0.50

Zona destinada basicamente aos usos comercial, de serviços e institucional, de grande porte;

Comercial, Servições e Institucional CSE-1 CSE Uso misto HCSE-2 HCSE-1 HCSE

Recuo 15m 15m 10m —

HCSE-5

ZONA 18

70

Zona destinada à proteção de áreas e/ou espaços de interesse ambiental e à preservação de edificações de interesse sócio-cultural;


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

LEIS COMPLEMENTARES

Lei complementar n°. 30 de 13 de janeiro de 2010

Lei complementar nº. 28 de 03 de setembro

Cria a área especial de reurbanização do

2009 (lei de transferência de potencial construtivo)

entorno do terminal multimodal e implementa

dispõe sobre incentivos para a recuperação e

restrições de uso e ocupação do solo nesta área.

de uso e ocupação do solo nesta área.

conservação de imóveis de valor cultural, histórico e arquitetônico do município de campinas e disciplina

PROPOSTA PARA REVISÃO PARTICIPATIVA

o artigo 72 da lei complementar nº 15, de 27 de

DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

dezembro de 2006, que dispõe sobre o plano diretor

REALIZADA PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE

do município de campinas;

CAMPINAS

Lei complementar nº. 05 de 13 de dezembro Para o entendimento da nova lei de uma e

de 2000 (define as zonas 18 aeroportuárias)

ocupação do solo de campinas a área foi categorizada

Acrescenta a alínea "e" ao inciso XVIII do

como zona mista e dividida em Zona Mista 1, zona mista

artigo 27, da lei nº. 6.031/88, que "dispõe sobre o

2 e zona mista 3 , a baixo temos o mapa com a marcação

uso e ocupação do solo no município de campinas",

das mesmas e as tabelas com as informações de cada

e estabelece mudança de zoneamento nas áreas que

uma delas

especifica e dá outras providências; Lei complementar nº. 12 de 17 de dezembro de

2004

estabelece diretrizes urbanísticas para a operação urbana consorciada parque linear do rio Capivari cerâmicas entre a rodovia Santos Dumont e a rodovia dos bandeirantes, cria incentivos por meio de instrumentos de política urbana para sua implantação, institui o sistema de gestão, e dá outras providências; Lei complementar nº. 29 de 11 de janeiro de 2010

Estabelece

condições

específicas

de

urbanização para a área do antigo terminal

Mapa Zoneamento Predominante. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

rodoviário e dá outras providências;

71

Lei complementar n°. 30 de 13 de janeiro de 2010 Cria a área especial de reurbanização do entorno do


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

LEITURA CRÍTICA SOBRE FUTUROS LOCAIS DE ADENSAMENTO E NOVOS NÓS DE CONCENTRAÇÃO. O departamento de planejamento urbano da prefeitura municipal de Campinas propôs no ano de 2015 uma revisão participativa da lei de uso e ocupação do solo da cidade, como uma forma de proporcionar um melhor desenvolvimento econômico-social para Campinas, além de tornar a cidade compacta, acessível, sustentável e diversificada, dessa forma, segundo o plano proposto, grande parte da área 1 deve ser transformada em área de uso misto, almejando demográfica,

o aumento da densidade

habitacional

e

a

contenção

do

espraiamento da urbanização, de forma que todas as coisas necessárias para o dia a dia das pessoas estejam a no máximo vinte minutos, diminuindo a distância entre casa e trabalho e o uso de transporte

particulares,

gerando um movimento continuo na região, tornando os bairros mais seguros. Os benéficos da cidade compacta de acordo com os Princípios da Mobilidade Urbana Sustentável são:

1. Andar a pé: diminuir as larguras das ruas priorizando os pedestres

garantindo-lhes

segurança,

conforto

e

incentivando atividades nos espaços públicos. 2. Uso da bicicleta: vias desenhadas e pensadas na bicicleta para um transporte seguro e alternativo. 3. Conectar: conectar os meios de transportes criando ruas densas e travessas permeáveis para pedestres e bicicletas. Crias paisagens, áreas verdes e ruas sem automóveis incentivando a mobilidade não motorizada. 4. Locomoção: criar corredores de alta capacidade exclusiva ao transporte público com estações de distância Proposta para Revisão Participativa da Lei de Uso e Ocupação do Solo de Campinas, 2015

alcançável a pé dos locais de moradia, trabalho e serviços. 72 5. Misturar: uso misto harmonizando moradia, comércio e serviço. Tendo a disposição da população espaços públicos e áreas verdes para caminhar, de lazer e


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1 exclusiva ao transporte público com estações de distância alcançável a pé dos locais de moradia, trabalho e serviços. 5. Misturar: uso misto harmonizando moradia, comércio e serviço. Tendo a disposição da população espaços públicos e áreas verdes para caminhar, de lazer e recreação ao ar livre. 6. Densidade: adensar as áreas urbanas em torno das principais estações de transporte. 7. Compactar: focar o desenvolvimento em áreas já ocupadas, ou próximas, limitando o crescimento para o não espraiamento, tornando a região compacta com deslocamentos curtos. 8. Alternar: regulamentos coibindo o uso de automóveis particulares e aumentando a mobilidade do transporte coletivo e não motorizado. Partimos o princípio de desenvolvimento urbano sustentável e temos como tópico principal a locomoção, Proposta para Revisão Participativa da Lei de Uso e Ocupação do Solo de Campinas, 2015

que visa estruturar e qualificar o transporte coletivo melhorando as condições de mobilidade da população. Criar corredores de alta capacidade exclusiva ao transporte público com estações de distância alcançável a pé dos locais de moradia, trabalho e serviços. Estes, conectados a bicicletários, oferecendo outra alternativa de transporte e locomoção. Dessa forma, os bairros que pertencem a região, como Taquaral, Botafogo e Guanabara que antes eram extremamente residenciais se tornaram regiões mais adensadas e compactas, mudando ao longo dos anos as características de bairros tradicionais.

73


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

problemas territoriais, como já acontece em outras metrópoles brasileiras.

9

DADOS ESTATÍSTICOS A partir deste tópico passamos a entender o território por números através de dados estatísticos fornecidos pelo IBGE e de entrevistas realizadas com a população da área passaremos a fim de fundamentar todos os tópicos já apresentados neste trabalho para que então se possa fazer uma síntese de todos os problemas e potencialidades do território de estudo delimitado e o seu entorno. Como vimos, a cidade tem crescido muito ao longo dos anos em especial a partir da década de 50 e

juntamente

com

seu

desenvolvimento

populacional e territorial, possíveis problemas podem vir a florescer e devem ser solucionados. A criminalidade, por exemplo, na última década se mostrou um forte problema que, nos últimos anos vem mostrando forte diminuição nos casos. Já os problemas com vulnerabilidade têm se tornado cada mais evidente o que nos obriga a encarar tal fato como algo emergencial e que deve ser pensado e solucionado a fim de novos problemas.

74


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

Idade

A população atual de Campinas, segundo

Campinas Homens Mulheres

0 a 4 anos

32.541

31.330

senso IBGE 2010 é de 1.080.113 habitantes

5 a 9 anos

33.570

32.214

distribuídos de forma quase homogênea entre os

10 a 14 anos

39.891

38.690

gêneros. A partir dos dados e observando a pirâmide

15 a 19 anos

41.344

40.346

20 a 24 anos

48.225

48.593

25 a 29 anos

51.178

52.883

30 a 34 anos

47.315

49.301

seguidos por um grande número de crianças. A

35 a 39 anos

40.812

43.304

população idosa ocupa uma pequena parcela, como

40 a 44 anos

37.955

41.355

podemos observar.

45 a 49 anos

34.630

38.876

50 a 54 anos

31.354

35.795

Mas de acordo com diagnostico elaborado

55 a 59 anos

25.295

29.515

pela Prefeitura Municipal de Campinas em 2015, isso

60 a 64 anos

19.059

23.211

tem mudado ao longo dos anos e uma taxa de

65 a 69 anos

13.766

16.986

70 a 74 anos

10.457

13.743

75 a 79 anos

6.832

10.260

80 a 84 anos

4.094

7.291

considerando a taxa de envelhecimento, que

85 a 89 anos

1.777

3.650

consiste no percentual da população idosa (60 e

90 a 94 anos

605

1.456

mais anos) em relação à população infantil (até 14

95 a 99 anos

134

382

31

67

Mais de 100 anos

TOTAL

520.865 559.248 1.080.113

etária ao lado contata-se que a faixa etária predominante é a de jovens/ adultos (15 a 34 anos)

envelhecimento vem apontando isso. O mapa do Ciclo de vida (imagem ao lado) “foi desenvolvido

anos). A gradação dos tons mais claros aos mais escuros indica as taxas de envelhecimento de até 28,6%; 28,6 a 62%; 62 a 141%; acima de 141%. ” Sendo assim pode-se averiguar que, de forma geral, são elevadas as taxas de crescimento da área estudada. Isso se dá muito provavelmente pelo fato de a população residente, ao longo da vida, tiveram e terão todo o aparato necessário para tal fato como, hospitais, saneamento, educação, segurança, lazer, etc.

Fonte: IBGE 2010

Mapa ciclo de vida. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

75


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

Para compreender melhor a população residente devemos levar em consideração inúmeros aspectos, entre eles a faixa de renda e alfabetização dos moradores, que serão analisadas a seguir. Observemos primeiramente as informações quanto a situação econômica predominante na região.

140.000

O gráfico ao lado identifica a população campineira quanto ao número de salários ganhos

120.000

mensalmente. Nota-se que a população de classe média e média alta é a maioria seguidas pelas

100.000

populações de classe alta. No mapa podemos observar que em nossa

80.000

área de estudo há grande concentração da população de classe média alta e alta em todo o

60.000

território e, na região sudoeste uma pequena parcela de pessoa de classe média. 40.000

O ordenamento dos equipamentos públicos e principalmente privados na região como hospitais,

20.000

clinicas, áreas de lazer (Parque Portugal), escolas e a presença de consolidados eixos na cidade (Av. 0

Sem rendimento

Mais de 20 salários mínimos

Mais de 10 a 20 salários mínimos

Mais de 5 a 10 salários mínimos

Mais de 2 a 5 salários mínimos

Mais de 1 a 2 salários mínimos

Mais de 1/2 a 1 salário mínimo

Até 1/2 salário mínimo

Barão de Itapura – forte eixo comercial, Av. Orosimbo Maia, Av Andrade Neves, Av. Brasil, são grandes agentes que influenciam na característica da população local que possui condições econômicas de viver em regiões com alto valor imobiliário devido ao seu entorno estruturado. A porcentagem de pessoas alfabetizadas não poderia ser diferente, mesmo com a carência de equipamento públicos de educação na região, como já vimos, devido a características residentes,

econômica

possibilita

dos

maior

moradores acesso

a

ali tais

Mapa de renda. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

76


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

mesmo com a carência de equipamento públicos de educação na região, como já vimos, devido a características residentes,

econômica

possibilita

dos

maior

moradores acesso

a

ali tais

instituições que, em sua maioria, são privadas. Ao analisar o mapa ao lado constatamos que mais de 96% da população residente está alfabetizada. Em alguns pontos específicos no mapa, a porcentagem chega a ser um pouco maior onde 98,3% delas são considerados alfabetizados. A partir da interpolação dos mapas e gráficos 4% 7%

16%

apresentados até então (alfabetização, expectativa 8%

de vida e renda da população) pode-se concluir que 3% 2%

são os principais agentes caracterizadores da maioria

da

população

local

e

de

forma

concomitante, do ordenamento do território, como

19%

podemos observar no mapa de vulnerabilidade social adiante o qual identifica apenas uma pequena 41%

parte da região (sudoeste) que de destaca pela maior vulnerabilidade.

Creche

Contudo, não podemos ignorar o fato de que

Pré-escolar

a região apresenta inúmeras carências que afetam

Classe de alfabetização

principalmente a população de baixa renda e

Alfabetização de jovens e adultos

alfabetização onde inúmeros agentes agravadores,

Fundamental

como por exemplo a especulação imobiliária (que

Médio

deve

Superior de graduação

intensificando o processo de segregação social, em

Especialização de nível superior, mestrado ou doutorado

diversos pontos da área.

ser

controlada),

tem

cada

vez

mais

O gráfico ao lado identifica a porcentagem de pessoas nos diferentes níveis educacionais hoje na

Mapa índice de alfabetização. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

77


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

cidade e se analisarmos atentamente notamos que há um aumento de mais de 70% de alunos presentes nos ensinos médios e fundamental quando comparado ao número de alunos na pré-escola e há uma queda de 50% do número de alunos que vão do ensino fundamental para o médio. Assim sendo é possível

Identificar

uma

problemática

na

continuidade no ciclo educacional da cidade que exige maior aprofundamento de estudo uma vez que o responsável possa ser a carência de pré-escolas e de e de EMEFs.

Mapa índice populacional de vulnerabilidade social. Fonte: P3A Análise e diagnóstico técnico. Prefeitura de Campinas Editado por Cauê

78


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1 PRANCHA DE ENTREVISTAS

79


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

Pessoas entrevistadas

1

1 3 2 3

1

1 3 1 1 3

ASPECTOS NEGATIVOS DA ÁREA criminalidade/insegurança 10 transito caótico 4 movimento 1 não sabe 2

15

Campinas

São Paulo

ASPECTOS POSITIVOS DA ÁREA arborizada comércios e serviços próximos segurança Bares, praças e lazer transporte fácil acesso ao centro boa localização Locais destinados a saúde não sabe

Hortolandia LOCAL SIMBÓLICO DA CIDADE ( PRAÇA, EQUIPAMENTOS DE CULTURA E LAZER, ETC.) Escola Culto a Ciência 1 Bosque 4 Castelo 3 4 1 2 1 1

Estação cultura IAC Parque taquaral Matriz Não sabe

FAZ USO DO TRANSPORTE PUBLICO SIM NÃO Não respondeu

9 7 1

CONHECE A ANTIGA ESTAÇÃO MOGIANA SIM 11 NÃO 4 Não respondeu 2

80


TFG | DIAGNÓSTICO DO EIXO DE ESTUDO E ENVOLTÓRIO | ÁREA 1

ENTREVISTA COM MORADORES VILA MARC HARDY:

nunca puderam fazer nenhum planejamento com

BAIRRO TAQUARAL

relação à suas casas (arrumar, pintar etc.), que vivem

tudo parado...”

inseguros com relação a perder suas moradias. Não Na Vila Mark Hard encontramos uma moradora varrendo a frente de sua casa de “chão batido” conversando com seu filho e mais duas vizinhos. Eles demonstravam muita apreensão com o fato de todos terem recebido no dia 03/03/2016 intimação através de um oficial de justiça para desocuparem suas casas num prazo de 60 dias, sendo que os que fizerem até os primeiros 30 dias, será disponibilizado um caminhão de mudança. A Sra. Helena Maria é esposa de ferroviário que trabalhava na estação, seu marido atualmente exerce atividades de taxista, residem na vila há 27 anos. Ela nos contou que a moradora mais antiga reside na vila há 60 anos, é uma senhora (Lídia) viúva de funcionário da extinta companhia Mac Hardy, que mora sozinha, e recebe cuidados de outra moradora que fez inclusive uma passagem entre as suas casas para que isto ocorra, posteriormente fizemos contato

com

esta

vizinha

(Sra.

Cida)

para

conhecermos D. Lídia e ouvirmos suas histórias sobre a vila, porém, não foi possível diante do fato desta senhora estar bastante abalada e cansada com visitas de profissionais que tentam dar-lhe um destino longe do lugar onde viveu toda sua vida. Elas relatam que o lugar é bom de morar, mas nunca puderam fazer nenhum planejamento com

Na rua Lodário Novaes, conversamos com um

se conformam com esta situação, dizem que na época da companhia Mac Hardy pagavam uma taxa para morar e conta de luz, e chamaram atenção para

morador sentado na frente de sua residência, que relatou: O bairro é caracterizado por moradores

as placas contidas nas portas com numeração das casas pela companhia, o que revela seus direitos de posse sobre o imóvel por já terem pago pelos

idosos que estão há muito tempo no lugar, próximo à área central da cidade, onde nem precisam de automóvel para locomoção, podem fazer tudo “a

mesmos. Dizem que o bairro oferece muitos serviços e

pé”, sendo um lugar excelente de morar. Apesar disso, esteve quase com seu imóvel

que quando podiam atravessar pela estação, ficava bem melhor a mobilidade. Disseram que o lugar é muito bom para morar, tem convivência muito boa, são solidários, mas andam sofrendo bastante com a

vendido para uma construtora no valor de RS750.000,00, mas que foi inviabilizado por outro vizinho que não quis vender o seu lote. Acredita que teria lucrado bastante com a

vinda de traficantes para a vila, e também com algumas ocupações de famílias em alguns lotes e na antiga casa de energia da Vila. Contaram inclusive que tem estouro de rojões as 7:00 e 17:00h para avisar

que

chegou

drogas

e

que

grandes

frequentadores para seu consumo são estudantes de colégios próximos. A Sra. Helena Maria também nos relatou da tristeza de ter visto há alguns anos atrás a demolição

venda e poderia comprar outra casa em área próxima que pudesse ter mais vagas para guardar seus carros. Ficou bastante frustrado com a inviabilidade da venda. Ressaltou, porém, que questiona o fato de todos os imóveis serem pagos o mesmo preço pela construtora, sua casa que tem uma área grande de construção vale a mesma coisa que outras residências menores. Perguntamos o que ele pensa sobre as

do antigo escritório da companhia, situado ao lado de sua casa. Disse que estão recebendo muita pressão de que esta quarta reintegração de posse será a última e definitiva.

transformações do bairro. Respondeu que o principal impacto que percebeu até o momento foi o aumento do fluxo de automóvel na sua rua. Ele lamentou bastante ter perdido a

As outras reintegrações ocorreram em 2005, 2008 e 2009.

oportunidade de venda da casa e disse que ultimamente as construtoras tem deixado de ofertar

relação à suas casas (arrumar, pintar etc.), que vivem

compra das residências por conta da crise, “...está

rdy pagavam uma taxa para morar e conta de luz, e

tudo parado...”

chamaram atenção para as placas contidas nas portas com numeração das casas pela companhia, o

compra das residências por conta da crise, “...está

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REFERÊNCIAS

LIVROS

ARTIGOS

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