ARQUITETURA AÇO ARQUITETURA AÇO &
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Canteiro de obras mais limpo, durabilidade, agilidade na fabricação e montagem... Os benefícios de utilizar o aço em edifícios industriais são inúmeros. Versátil e resistente, o material é capaz de vencer grandes vãos –requisito essencial em projetos dessa tipologia – e permite uma configuração espacial flexível.
Nesta edição, Arquitetura & Aço traz projetos em que o aço adaptou-se às necessidades de programas variados – desde uma fábrica de maquinários pesados até um centro de distribuição de produtos de higiene. Projetos como o da fabricante de tubos flexíveis Wellstream ou da mineradora Samarco, em Germano (MG), em que o material foi a melhor opção para suportar as elevadas cargas dos equipamentos utilizados. Ou como os do centro de distribuição da AGV Logística em Vinhedo (SP), que apostou no aço como um elemento estratégico para causar apelo visual – e com isso conferir uma imagem arrojada à empresa. O apelo visual, aliás, também se faz presente na fábrica da Marilan e no centro de distribuição da Kimberly-Clark, ambos no interior de São Paulo.
O aço também é a opção mais indicada em projetos que desejam causar baixo impacto ambiental, pois é um material totalmente reciclável, que gera menos resíduos e permite um canteiro de obras mais limpo. Caso da BSBIOS, fabricante de biodiesel do Rio Grande do Sul, que norteou a concepção de sua fábrica – com estrutura e fechamento em aço – pelos mesmos princípos do combustível que produz. E também da Emas, fabricante de embalagens no Amazonas, que incorporou os elementos metálicos a uma unidade fabril na qual não há rejeitos poluentes.
Em todos os projetos retratados nessa edição, o aço mostrou-se a opção mais indicada para vencer os desafios inerentes ao processo construtivo e satisfazer as necessidades dos clientes. Veja a seguir exemplos de como o aço favorece os projetos industriais.
Boa leitura!
04. Aço é o elemento central na reforma da fábrica da Marilan, no interior de São Paulo. 08. Na fábrica da C-Vale, no Paraná, o uso do aço confere modernidade à unidade fabril da cooperativa. 10. Em Manaus, NPC Grupo Arquitetura assina projeto de baixo impacto no meio ambiente. 14. Aço agiliza o complexo processo construtivo de uma indústria de mineração em Minas Gerais. 18. Com estrutura e fechamento em aço, fábrica da BSBIOS, no Rio Grande do Sul, fomenta a produção de combustíveis renováveis. 20. Centro de distribuição da KimberlyClark, projeto de Paulo Bruna, ficou pronto em apenas dez meses. 22. Estrutura e fechamentos em aço dão leveza e funcionalidade à fábrica da Masisa, no Rio Grande do Sul. 26. Centro de distribuição da AGV
Logística foge ao formato-padrão e aposta no impacto visual. 28. Segunda mais moderna unidade fabril da inglesa Wellstream, em Niterói, utiliza 1.200 toneladas de aço.
A indústri A de biscoitos M A ril A n investe e M pl A no A rquitetônico inovA dor pA r A AM pli A r c A pA cid A de e qu A lid A de produtivA e tAM bé M oferecer MA is conforto A os funcionários e M u M projeto que utilizou o A ço e M vári A s soluções
Na segunda etapa de ampliação da fábrica, foi construída uma passarela que interliga a área de convivência ao restaurante. Em estrutura metálica e coberta por telhas termoacústicas, a passarela está a 6,50 m do solo para permitir o livre acesso de caminhões
Em 1996, quando o Escritório dE arquitEtura paulistano NPC foi contratado para projetar a expansão da indústria de biscoitos Marilan, em Marília, interior de São Paulo, já estava prevista não só a construção de novas áreas fabris, como setores de convivência para os funcionários. Na primeira etapa do plano diretor, foram concluídos o novo setor de produção e produto acabado, o laboratório de desenvolvimento e controle de qualidade, o setor de engenharia e controle e áreas de apoio e insumos. Desde a fase inicial, o aço foi intensamente utilizado, explica um dos arquitetos titulares do projeto Valério Pietraróia. “O material foi escolhido para figurar onde ele tem seu melhor desempenho: na cobertura e nos fechamento laterais, permitindo um vão livre de 25 m e nas aberturas em sheds, valorizando a volumetria do prédio de 250m de comprimento”, aponta.
Antonio Augusto Ambrósio Junior, diretor comercial da Estruturas Metálicas Brasil, empresa que forneceu os componentes de aço, revela que esta cobertura do galpão, com tesoura em duas águas e sistema de shed europeu, proporciona iluminação e ventilação naturais. Já o fechamento lateral, detalha Junior, é constituído de telhas de aço pré-pintado na cor branca.
A duplicação inicial da planta, que ganhou cerca de 14 mil m2, aconteceu no final da década de 1990 e a área de convivência de funcionários foi concluída em 2000. Já o prédio administrativo, o setor de treinamentos e a passarela metálica, que atravessa a rodovia e interliga a área à cidade, foram construídos sete anos depois, marcando o cinquentenário da empresa. Nesta
> Projeto arquitetônico: Cláudia Nucci, Valério Pietraróia e Sérgio Camargo
> Colaboradores: Michelle Catta-Preta, Amarílis Piza, Heloíza Mello Castro e Bruna Jorge Alves
> Área construída: 14.956 m²
> Aço empregado: aço patinável de maior resistência à corrosão atmosférica (estrutura), aço galvanizado pré-pintado (cobertura e fechamentos)
> Projeto estrutural: Cláudio Puga e José A. Ávila
> Fornecimento da estrutura metálica: Estruturas Metálicas Brasil
> Execução da obra: Ravenna Engenharia
> Local: Marília, SP
> Data do projeto: 1996
> Conclusão da obra: 2007
Para garantir a iluminação e ventilação naturais do galpão industrial, os arquitetos optaram por uma cobertura com tesoura de duas águas e sistema de shed europeu. A luminosidade interna é ainda reforçada por telhas de aço pré-pintado, utilizadas no fechamento lateral
No final dos anos 1990, a fábrica Marilan decidiu investir em um projeto arquitetônico que não só representasse maior produtividade, mas qualidade de vida aos funcionários. Na primeira fase, concluída em 2000, a área fabril duplicada garantiu aos arquitetos do escritório NPC o primeiro lugar na premiação do IAB/SP um plano arquitetônico deste porte é fundamental para concorrer em um mercado globalizado. “Diante destes anseios, propusemos soluções que foram além: atenderam às expectativas e introduziram aspectos de conforto ambiental, ventilação e iluminação naturais em um partido que valorizou a posição estratégica da Marilan”, conclui Pietraróia. (i.G.) M
segunda fase de expansão, implantouse ainda o tratamento de todas as fachadas dos edifícios antigos e a construção do restaurante, equipamento que se destaca na unidade fabril.
Para ter um restaurante completo, e não apenas um refeitório, elaborou-se um edifício que se desenvolveu ao longo da rua interna, totalmente voltado para a área de convivência e a ela conectado. Na obra, o aço destaca-se em elementos como os perfis que sustentam a parede de elemento vazado, nas escadas internas e estruturas auxiliares para iluminação, balcões e também na cobertura da cozinha, que se prolonga sobre a rua até o setor de convívio.
O restaurante, assim como toda a expansão e reforma da Marilan, atendeu aspectos de funcionalidade, economia, rapidez na montagem e desempenho. Além disso, a indústria, que emprega atualmente cerca de 2.300 funcionários diretos, acredita que investir em
U so do aço agiliza o processo de expansão da c .V ale , seg U nda maior cooperati Va agroind U strial do B rasil
A C.VAle – CooperAtiVA AgroindustriAl foi fundada em 1963, em Palotina, interior do Paraná, por um grupo de 24 agricultores com dificuldade para armazenar e escoar sua safra. Hoje, a cooperativa está presente em quatro estados (e também no Paraguai), atua em todo o processo produtivo – desde a produção de sementes até a criação e industrialização de frangos e suínos – e emprega 5.300 pessoas.
Iniciado no final da década de 1990, o processo de agroindutrialização da cooperativa progrediu rapidamente. Em 2004, já em sua capacidade máxima, o complexo avícola inaugurado em 1997 precisou ser duplicado. A opção pelo aço em toda a cobertura e fechamentos do complexo avícola foi essencial para cumprir o cronograma. A nova fábrica foi inaugurada em 8 de abril de 2005.
E o processo de expansão não parou na ampliação do abatedouro. Inaugurada na mesma época, a Fábrica de Rações Santa Fé – que produz uma ração específica para cada fase de desenvolvimento do frango – é toda construída em aço. Pilares e vigas, pisos e suportes de equipamentos, cobertura e fechamentos laterais são feitos neste material - o concreto armado está nas bases. Marcelo Aderle, coordenador de engenharia da Construtora Mestra, de Blumenau (SC), lembra que, quando
iniciaram-se as obras, a cooperativa já era a segunda maior do País. “Ela assistia a um crescimento muito grande e tínhamos muito pouco tempo para ampliar as instalações”, afirma. “Era uma obra gigantesca e bastante específica para a tipologia, com sistemas de trilhos, elevadores e outros detalhes.”
O edifício chama a atenção na paisagem – o volume principal alcança uma altura de 50 m, o equivalente a um edifício de 17 andares. Um dos desafios do projeto, conta Aderle, eram os ventos típicos daquela região
À direita, acima, imagem da construção da Fábrica de Rações Santa Fé e, abaixo, imagem da obra concluída. O aço está presente na estrutura, na cobertura e no fechamento da unidade fabril, e foi essencial para cumprir o cronograma estipulado
Na página ao lado, o complexo avícola da C.Vale. Inaugurado em 2005, utiliza aço nas coberturas dos galpões e passarelas e nos fechamentos laterais
> Projeto arquitetônico: GPS&KAL Assessoria e Projetos Ltda.
> Área construída: 7.062 m² (fábrica de rações, 2005) e 5.896 m² (Centro de Armazenagem, 2009)
> Aço empregado: ASTM A572 e aço patinável de maior resistência à corrosão atmosférica (estrutura) e aço galvanizado (cobertura e fechamentos)
> Projeto estrutural: Projeaço
> Fornecimento da estrutura
metálica: Dagnese
> Execução da obra: Construtora
Mestra Ltda.
> Local: Palotina, PR
> Data do projeto: 2003
> Conclusão da obra: 2005 (Fábrica de Rações Santa Fé) e 2009 (Centro de Armazenangem)
do Paraná. Além de toda a carga, a estrutura tinha de suportar as intempéries. “O aço permitiu que erguêssemos rapidamente uma grande e complexa instalação”, diz.
O Centro de Armazenagem – local estratégico de armazenamento para a fábrica de rações – também explora os benefícios do aço. A primeira etapa, de 12 silos de 7.200 toneladas cada, está em fase de conclusão e quatro silos já estão carregados. “O desafio que se coloca ao mercado nacional é o uso de chapas galvanizadas de maior espessura para permitir silos de maior altura e capacidade, sem o uso de chapas múltiplas nas paredes”, pontua o engenheiro Hellmut Lowen Júnior, engenheiro de projetos e manutenção da C.Vale. E, por isso, a indústria siderúrgica já se prepara para suprir também esta demanda com chapas de maior espessura e de maior resistência mecânica. (A.W. e J.g.) M
D a cobertura e fechamentos laterais em aço a embalagens bioD egra D áveis , fábrica em m anaus congrega materiais ambientalmente corretos D a construção à linha D e pro D ução
Em uma rEgião dE clima Equatorial, em que a umidade relativa do ar anual fica em torno de 80% e a temperatura média em 27°C, uma das grandes preocupações arquitetônicas recai invariavelmente no conforto térmico. Não foi diferente no caso do projeto elaborado pelo escritório paulistano NPC para a indústria de embalagem EMAS (Empresa de Embalagens Moldadas da América do Sul Ltda.), localizada no polo industrial de Manaus (AM).
A EMAS fabrica embalagens a partir de calços de polpa moldada – uma inovação no mercado. Desenvolvidos e confeccionados a partir da moldagem de fibras de celulose reciclada, os calços são recicláveis e biodegradáveis. Assim, a obra deveria não apenas
atender a aspectos de conforto térmico, mas refletir esta preocupação com o meio ambiente. Para atender a estes critérios e também por questões de rapidez na fabricação e montagem e de outras soluções arquitetônicas previstas, a estrutura metálica foi a alternativa escolhida.
Valério Pietraróia, um dos arquitetos titulares do NPC e um dos responsáveis pelo projeto, conta que a EMAS, ao lado das unidades da Knauf em João Pessoa (PB), Joinville (SC) e São Bernardo do Campo (SP), faz parte de um conjunto de trabalhos na área de embalagens desenvolvidos pelo escritório entre 2005 e 2007. “Todos estes
projetos acompanham preocupações frequentes, com o conforto e o desempenho dos edifícios, em particular em climas extremos como os de Manaus e João Pessoa”, fala Pietraróia. No caso da EMAS, explica o arquiteto, como a empresa trabalha com embalagens
> Projeto arquitetônico: Cláudia Nucci, Valério Pietraróia e Sérgio Camargo (NPC Grupo Arquitetura Ltda.)
> Colaboradores: Cintia Vigarinho, Kelly Murayama e Luiz Martinelli
> Área construída: 7.446 m²
> Aço empregado: ASTM A570 (estrutura) e aço galvanizado pré-pintado (coberturas e fechamentos)
> Projeto estrutural: José Artur Linhares
> Fornecimento da estrutura e cobertura: Construtora F. Lopes
> Execução da obra: Construtora
F. Lopes
> Local: Manaus, AM
> Data do projeto: fevereiro de 2005
> Conclusão da obra: março de 2006
de polpa de celulose a partir de papel reciclado, utiliza muita água no processo, mas precisa de ambiente o mais seco possível para o produto acabado, o desafio foi proporcionar o máximo de ventilação natural constante.
Este desafio direcionou um partido arquitetônico em que a cobertura metálica e os fechamentos laterais tiveram papel fundamental. “Trabalhamos com superfícies em ‘dobradura’, o que permitiu, em posições estratégicas, fazer a tomada de ar fresco e a saída do calor, sempre protegidos por grandes beirais”, detalha o arquiteto. “A fachada próxima à mata natural, onde há mais umidade, permaneceu mais fechada e a frontal, elevada em relação à rodovia, mais aberta”, completa. Tanto a cobertura como o fechamento lateral utilizaram telhas trapezoidais pré-pintadas.
Instalada em um terreno de 22.500 m2, a fábrica tem 7.446 m2 de área construída, mas prevê se expandir. E segundo pesquisas que apontam
tendências de mercado, este crescimento é certo. Um estudo, denominado Our Green World, realizado pelo grupo TNS, mostra que questões ambientais influenciam diretamente na decisão de compra de 52% dos consumidores brasileiros, e ainda revela que 83% estariam dispostos a pagar mais por produtos e serviços ambientalmente corretos. Se essa tendência se verificar, não apenas as empresas de embalagens, mas a construção metálica será beneficiada, já que o aço é uma das soluções mais apontadas para atender às necessidades de rapidez de montagem, qualidade e baixo desperdício, além da reciclabilidade. (i.g.) M
Para agilizar o comPlexo processo construtivo de uma indústria de mineração e suportar as altas cargas dos equipamentos existe um aliado importante: as estruturas em aço. Foi por este sistema construtivo que a Samarco Mineração S.A. optou para a construção dos 22 prédios de sua nova usina na região mineira de Germano.
A usina faz parte do Projeto Terceira Pelotização, constituído de uma nova concentração de minério de ferro em Germano e um mineroduto com extensão de 398 km, paralelo ao que se encontra em funcionamento de Minas Gerais até a usina de pelotização em
Ponta Ubu, no Espírito Santo.
Carla Cristina Resende, engenheira da Codeme, fornecedora das estruturas metálicas, destaca que a estrutura em aço é usada na indústria de mineração para sustentar os grandes equipamentos do processo (britadores, moinhos, peneiras, misturadores, dentre outros), que normalmente trabalham interli-
vista do complexo predial. Para as elevadas cargas dos equipamentos utilizados processo industrial, o aço se apresenta como o sistema construtivo ideal. No prédio industrial da Samarco, em Germano (MG), em uma área de cerca de 54 mil m², foram utilizadas 6 mil toneladas do material
AgilidAde construtivA e cApAcidAde de suportAr elevAdAs cArgAs fAzem do Aço o mAteriAl mAis AdequAdo pArA As estruturAs dAs empresAs de minerAção, como As dA sAmArco
gados, e trazer mais eficiência e competitividade à empresa. Na usina de Germano foram utilizadas 6 mil toneladas de aço em uma área construída de aproximadamente 54 mil m2
“A utilização de estruturas metálicas, além de reduzir o prazo de construção e garantir maior agilidade, utiliza menos mão-de-obra, facilitando a
administração do empreendimento”, afirma Júlio Torres, gerente-geral de Gestão de Projetos da mineradora. Nessa obra, a cobertura e o fechamento dos prédios foram feitos com telhas em aço galvanizado, com espessura de 0,65 mm.
Além da estrutura em aço, da cobertura e fechamentos, o prédio do forno da nova usina utilizou lajes steel deck para agilizar a obra com qualidade e segurança, uma vez que sua montagem independe das condições atmosféricas e facilita a instalação das tubulações das instalações elétricas e tirantes de sustentação.
Para esse projeto, a Samarco investiu em sistemas de controle de emissões atmosféricas, tratamento de efluentes, estudos e monitoramentos ambientais e todas as etapas da obra foram acompanhadas por uma equipe especializada, que se preocupou com a gestão dos resíduos, desde a geração e disposição até o descarte. Nesse contexto, o aço mostrou-se a opção mais adequada pois, como afirma Júlio Torres, é uma solução com baixíssimo impacto ambiental e é totalmente reciclável. (D.P.) M
> Projeto arquitetônico: ECM Projetos Industriais
> Área construída: 53.640 m²
> Aço empregado: aço patinável de maior resistência à corrosão atmosférica e ASTM A572 GR 50 (estrutura) e aço galvanizado (cobertura e fechamentos)
> Projeto estrutural: ECM
Projetos Industriais
> Fornecimento da estrutura metálica: Codeme (estruturas) e Metform (cobertura e fechamento)
> Execução da obra: Consórcio Milplan e MIP
> Local: Germano, MG
> Data do projeto: 2004
> Conclusão da obra: 2008
Acima e abaixo, canteiro de obras da usina de uma das maiores mineradoras brasileiras: o aço é a opção construtiva correta, inclusive para processos industriais de alto impacto ambiental
Votoraço tem inúmeras aplicações na construção mecânica e indústria em geral, com ganhos expressivos de economia e produtividade
Estruturas Em aço sustEntam a fábrica da bsbios, produtora gaúcha dE biodiEsEl quE aposta na agricultura familiar E nos sistEmas construtivos com mEnor impacto sobrE o mEio ambiEntE
Estruturas Em aço sustEntam a fábrica da bsbios, produtora gaúcha dE biodiEsEl quE aposta na agricultura familiar E nos sistEmas construtivos com mEnor impacto sobrE o mEio ambiEntE
Um dos principais prodUtores de biodiesel do Brasil – responsável por quase 25% dos 1.164.332 m3 produzidos no País em 2008 –, o Rio Grande do Sul abriga a sede da BSBIOS Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil. Fundada em 2005 em Passo Fundo, no interior do Estado, a empresa produz cerca de 146 milhões de litros de combustível por ano, estimulando culturas alternativas e agricultura familiar. E assim como o biodiesel é um combustível renovável e biodegradável, a fábrica da BSBIOS – que tem área de 130 mil m2 e capacidade produtiva de 400 mil litros por dia – foi construída com um material de baixo impacto sobre o meio ambiente: o aço.
A estrutura, a cobertura e os fechamentos do prédio de produção, de três pavimentos, foram realizados em aço ASTM A572.
“Este projeto não poderia ser realizado sem a estrutura em aço”, afirma o coordenador administrativo da BSBIOS, Vinicius Roso. Afinal, o aço tem grande capacidade para sustentar o peso dos
equipamentos utilizados na obtenção do biodiesel e, além de agilizar o processo produtivo, permite uma arquitetura moderna.
A estrutura da fábrica foi montada por meio da fixação dos elementos verticais e horizontais metálicos, com parafusos e soldas, todos içados com gruas e posicionados em seus lugares. Conta com 25 pilares de 14,5 m de altura e quatro pilares com 24 m, que vencem vãos que variam de 5,5 m a 16 m. Já na cobertura e nos fechamentos das fachadas foram utilizadas telhas trapezoidais de aço pré-pintado.
> Projeto arquitetônico: Adelchi
Colnaghi
> Área construída: 130 mil m²
> Aço empregado: ASTM A572 (estrutura), aço galvanizado pré-pintado (cobertura e fechamentos)
> Projeto estrutural: Metasa S.A.
Indústria Metalúrgica
> Fornecimento da estrutura
metálica: Metasa S.A. Indústria
Metalúrgica
> Execução da obra: Andreetta
> Local: Passo Fundo, RS
> Data do projeto: 2006
> Conclusão da obra: 2007
O aço está presente também nos projetos de expansão da empresa. “Recebemos o óleo bruto de soja, que é neutralizado para ser transformado em biodiesel, mas estamos investindo agora na ampliação da nossa planta de produção com a construção de uma fábrica de extração de óleo e espaço para armazenamento de grãos”, explica Vinicius Roso. Quando estiver pronta, em setembro de 2010, a nova unidade de esmagamento terá cinco pavimentos e vai processar 2.500 toneladas de soja por dia, enquanto os três armazéns poderão estocar até 200 mil toneladas entre grãos e farelo a partir de março de 2010. O crescimento da estrutura operacional vai representar um aumento no número de colaboradores, que deve passar de 120 para 240 pessoas. Além disso, está prevista para esta nova unidade a utilização de mais 1.200 toneladas de aço, em estruturas, coberturas e fechamentos. (F.L.) M
ConCluído em apenas 10 meses, Centro de distribuição da Kimberly-ClarK utilizou mais de mil toneladas de aço e preservou 213 mil m2 de mata nativa do terreno
GiGante internacional no segmento de higiene e bem-estar, a Kimberly-Clark decidiu, em 2006, centralizar em um único local as operações dos dois centros de distribuição que possuía. Projetado pelo escritório Paulo Bruna Arquitetos Associados, a nova construção está localizada em uma região com importante vegetação nativa, nos arredores de Mogi das Cruzes (SP). Não à toa, foi batizada como CD Mata Atlântica.
Diante da preocupação em atender às legislações ambientais, o CD tem uma taxa de ocupação de apenas 24%, mantendo 213 mil m2 com vegetação nativa. Na obra, foram utilizadas mil toneladas de aço, empregado principalmente na estrutura da cobertura e no fechamento. Com área construída de 69.113 m2, a construção abriga o depósito principal, portaria, cabines de
Na página ao lado, imagem interna do CD Mata Atlântica. Cobertura e fechamentos em aço favorecem a agilididade na construção e facilitam a instalação de maior quantidade de estruturas para armazenar mercadorias. Abaixo, imagem externa do CD, que foi concluído em apenas dez meses e preservou 213 mil m2 de vegetação nativa
Arquitetos Associados
> Área construída: 69.113 m²
> Aço empregado: ASTM A572 (estrutura), aço galvanizado (cobertura) e aço pré-pintado (fechamentos)
> Projeto estrutural: Modus Engenharia
> Fornecimento da estrutura
metálica: Medabil
>Execução da obra: Racional Engenharia
> Local: Mogi das Cruzes, SP
> Data do projeto: 2006
> Conclusão da obra: 2007
medição e edifício administrativo, além de um prédio anexo para recarga de baterias das empilhadeiras, manutenção e montagem de embalagens promocionais.
Diante da necessidade de boa ventilação e de no mínimo 12 m de pé-direito livre, para não comprometer a altura das estantes e palets, optou-se por uma estrutura metálica composta por vigas metálicas de seção variável, formadas por perfis de chapas soldadas, e estrutura secundária formada por treliças metálicas triangulares e totalmente aparafusadas.
O fechamento da construção é feito em telha trapezoidal branca, que ajuda a refletir o calor. Em volta do CD, há uma tomada de ar telada a uma baixa altura e ventilação por exaustão natural na cobertura. “Como o prédio é relativamente estreito, esta tomada de ar se revelou extremamente funcional e a ventilação por efeito chaminé ajuda a controlar a temperatura interna”, afirma Paulo Bruna.
Em obras deste tipo, o uso do aço é indicado pela flexibilidade, agilidade na montagem e por favorecer a instalação de uma quantidade maior de drive-ins (estruturas que suportam mercadorias sobre palets) e porta-palets. No caso do CD Mata Altântica, mostrou-se a opção mais favorável, auxiliando para que uma obra estratégica para a Kimberly-Clark fosse finalizada em apenas 10 meses. (J.G.) M
N ova fábrica da M asisa N o b rasil utiliza o aço N a estrutura , N a cobertura e N o fecha M e N to , e M u M projeto M arcado pela oti M ização do espaço
Produtora de Painéis de madeira para móveis e arquitetura, a chilena Masisa atua em mais de 50 países e tem 13 fábricas na América Latina. No Brasil, a empresa estabeleceu-se em 1996 e inaugurou a primeira fábrica em Ponta Grossa (PR) quatro anos depois. No final de 2009, retomando os laços com o Rio Grande do Sul, onde teve sua primeira representação comercial, a empresa iniciou as operações de uma nova unidade fabril, com capacidade anual de 750 m3 de MDP (medium density particleboard), novo material oferecido pela empresa ao consumidor brasileiro. Com importância estratégica para os negócios da Masisa, a fábrica seguiu um programa que combina funcionalidade e estética, de acordo com os padrões já utilizados em outras unidades.
Acima e abaixo, o processo de montagem das estruturas em aço utilizadas no edifício de produção e nos prédios complementares
A fábrica possui mais de 60 mil m2 de área construída, dividida em quatro setores: acondicionamento e beneficiamento de matéria-prima; produção e estocagem; administração e apoio; vestiário, refeitório e lazer. O prédio de produção utiliza o aço em todas as estruturas, em um sistema que buscou otimizar o espaço disponível. “Na fase inicial, foram desenvolvidos estudos estruturais que visavam ampliar os vãos sem comprometer o orçamento”, afirma Mauricio Metzner, um dos autores do projeto. “No primeiro setor, adotamos pilares de concreto pré-moldado aliados a tesouras metálicas de alma cheia, com fechamentos em telha trapezoidal pré-pintada e cobertura em telha zipada.”
Com área de 33 mil m2, o prédio de
produção tem modulação interna de 30 x 17 m. Nesse caso, a opção foi por um sistema construtivo com vigas de transição treliçadas e vigas secundárias de alma cheia aporticadas. As vigas vencem vãos livres de 30 m, otimizando o espaço disponível, segundo informa a Dagnese, fornecedora da estrutura metálica. Além de ser a melhor opção para vencer os vãos requeridos, o aço suportava também o peso das tubulações de utilidade, que em determinados pontos eram fixadas na estrutura de cobertura, a qual, aliás, era revestida com telhas zipadas com isolamento térmico, favorecendo o conforto no interior do prédio. Já o fechamento lateral é composto por duas camadas de telhas metálicas de cores diferentes sobrepostas. O aço também está presente nas estruturas complementares à obra, como prédio de apoio da produção, refeitório e salas elétricas, além das 25 torres e plataformas com dimensões variadas e nas escadas, passarelas e pipe racks. “O uso deste material em construções industriais permite maior flexibilidade do layout (devido aos grandes vãos) e agilidade na execução, além de ser uma excelente ferramenta estética”, afirma Mauricio Metzner. (i.G.) M
> Projeto arquitetônico: Mauricio Metzner e Sérgio Lubitz
> Área construída: 61.750 m2
> Aço empregado: aço patinável de maior resistência à corrosão atmosférica, ASTM A570 GR 50, ASTM A572 GR 50 e ASTM A36
> Projeto estrutural: ETEC Engenharia Ltda.
> Fornecimento da estrutura metálica: Dagnese
> Execução da obra: Zênite Engenharia
> Local: Montenegro, RS
> Data do projeto: 2008
> Conclusão da obra: 2009
Unidade Marau: Rodovia RS 324, km 82 99150-000 Marau - RS
Fone/fax: (54) 3342.7400 adm@metasa.com.br
Escritório Comercial RS: Av. Cristóvão Colombo, 2394 90560-002
Porto Alegre - RS
Fone/fax: (51) 2131.15000 comercial@metasa.com.br
Unidade Santo André: Av. Industrial, 2558 - Bairro Campestre 09080-501 Santo André - SP
Fone/fax: (11) 2191.1300 metasasp@metasa.com.br
Escritório Comercial SP: Alameda dos Nhambiquaras, 1518 Conjuntos 123/124 - Bairro Moema 04090-003 - São Paulo - SP
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Com estrutura e feChamentos em aço, Centro de distribuição da aGV LoGístiCa, em Vinhedo, foi eLemento deCisiVo para ConsoLidar o posiCionamento e atinGir metas de CresCimento da empresa
Um espaço mUltitemperatUra, adaptável às necessidades de clientes com perfil variado, e que tivesse apelo visual e se diferenciasse dos edifícios tradicionais, dominados pelo formato “caixotão”. Eram estes os desafios que se impunham no projeto de um novo centro de distribuição para a AGV Logística, empresa sediada em Vinhedo (SP) com 34 filiais em 12 estados. Com clientes de diversos segmentos – da indústria química à saúde animal, passando por alimentos, e outros serviços –, a AGV estava no limite de sua capacidade operacional e dependia daquele espaço para atingir mercados com necessidades diferenciadas de distribuição e armazenamento. Além disso, por meio de um centro de distribuição imponente, a empresa desejava consolidar uma imagem corporativa marcante. Para isso, a aposta do escritório Alcindo Dell’Agnese Arquitetos Associados foi uma construção com estrutura, cobertura e fechamento em aço.
> Projeto arquitetônico: Alcindo Dell’Agnese Arquitetos Associados
> Área construída: 57 mil m²
> Aço empregado: ASTM A572 e ASTM A36 (estrutura) e aço galvanizado (cobertura e fechamentos)
> Projeto estrutural: Alcindo Dell’Agnese Arquitetos Associados
> Fornecimento da estrutura metálica: Medabil
> Execução da obra: Hochtief
> Local: Vinhedo, SP
> Data do projeto: 2007
> Conclusão da obra: 2007
Batizado como Centro de Distribuição D’Artagnan, o espaço abriga, em 57 mil m2, um galpão (equipado com áreas climatizadas, áreas para inflamáveis, resfriadas, congeladas, área para criogenia e área para armazenagem seca) e um bloco administrativo, no qual está a sede da empresa, além de um edifício de apoio próximo à portaria. No galpão, foram utilizadas estruturas em aço com altura de aproximadamente 14 m, que vencem vãos de 21,70 x 24 m.
A rapidez na execução determinou a opção pelas estruturas metálicas –a obra foi concluída em 11 meses. Os pilares metálicos permitiram também conseguir seções bastante reduzidas,
otimizando melhor o espaço disponível para armazenagem. O uso do aço foi também determinante para atingir o impacto estético e imagem de arrojo almejada pela AGV, sem que isso se traduzisse em um custo adicional. Em parceria com a Medabil, fornecedora da estrutura metálica, os arquitetos exploraram, na fachada do galpão, o grafismo com telhas na horizontal e na vertical. Assim, a parte superior do fechamento utiliza telhas com dobras na horizontal, e recortadas numa suave curva sobre as telhas inferiores, posicionadas na vertical. Já a portaria chama a atenção pela estrutura em aço, curva e atirantada.
Inaugurado em dezembro de 2007, o Centro de Distribuição D'Artagnan está entre os mais modernos da América Latina, e aumentou a capacidade de armazenagem da empresa, em Vinhedo, de 35 mil posições de paletes para quase 90 mil. O investimento de R$ 90 milhões em um espaço físico qualificado trouxe bons resultados. O novo CD permitiu consolidar as operações em segmentos como saúde e cosméticos, impactando positivamente no faturamento da empresa. (J.G .) M
Construída na Ilha da ConCeIção, em Niterói (RJ), a nova unidade fabril da inglesa Wellstream, fabricante de dutos de alta tecnologia aplicados na exploração de petróleo em águas profundas, é uma obra industrial pesada, que exigiu o emprego do aço em larga escala. Foram usadas mais de 1.200 toneladas, na estrutura, na cobertura e nos fechamentos, naquela que é considerada a segunda fábrica mais moderna do grupo, depois da matriz, em Newcastle.
A opção pelo material está relacionada às características da empresa. Sebastião Andrade, responsável pelo projeto estrutural da unidade brasileira, pontua que a Wellstream produz dutos flexíveis que não podem possuir emendas e, por isso, o processo indus-
À esquerda, vista aérea da fábrica da Wellstream, uma réplica da matriz inglesa, na qual foram utilizadas 1.200 toneladas de aço, permitindo erguer os prédios em apenas seis meses. No destaque, sistema de cobertura roll-on que forma uma malha de apoios próprios para receber instalações e que no galpão da produção vence um vão de 28 m
trial necessita acondicioná-los em carretéis de 12 m de diâmetro, os quais têm cerca de 250 toneladas.
Devido às características tão específicas da fabricação de seus produtos, a configuração brasileira da Wellstream é uma réplica da matriz, composta por
dois galpões que constituem a parte mais alta da fábrica, com pontes rolantes de capacidade de 250 toneladas e vão de 19,38 m entre elas, e um galpão intermediário com 92 x 80 m e pé-direito de 11 m.
As vigas de rolamento possuem 2 m de altura.
A construção da nova unidade, que tem 15.500 m2 de área, enfrentou, obviamente, alguns desafios, como o cronograma de execução “apertado”, as grandes cargas das pontes rolantes e
A unidade brasileira possui toda a área de produção, nos três galpões principais, em estrutura, cobertura e fechamentos em aço, sendo que o sistema de cobertura utiliza aço galvanizado em sua estrutura. Para as telhas de cobertura foi utilizado o aço com revestimento alumínio-zinco
a execução das fundações da estrutura em aço, que deveriam suportar uma carga extremamente pesada. “A carga máxima da ponte rolante chega a 80 toneladas por roda (sem a inclusão do efeito de impacto) e as bases chegam a ter forças de arranque de 1.800 kN”, destaca Andrade.
Outro ponto importante era a cobertura, que precisava oferecer condições termoacústicas, ventilação e iluminação adequadas para os funcionários, além de levar em conta a colocação de chaminés. A opção no galpão baixo foi a cobertura roll-on, sistema em que os módulos estruturais são integrados à cobertura metálica e ficam dispostos paralelamente, formando uma malha de apoios próprios para receber qualquer tipo de instalação, facilitado pelos vazios da estrutura treliçada. Este sistema permitiu o início das atividades fabris no galpão baixo antes do previsto, e garantiu a continuidade da construção mesmo sob condições climáticas adversas.
No setor de produção, a cobertura roll-on vence um vão de 28 m. “Já a estrutura metálica dos fechamentos compreende pilares, terças e contraventamentos, sendo as terças em aço galvanizado e as telhas com revestimento alumínio-zinco", segundo o engenheiro Alcemar Rodrigues, da Metalfenas, fornecedora do fechamento.
Apesar de suas grandes dimensões, a unidade brasileira da Wellstream levou apenas seis meses para ser construída. E o uso do aço foi fundamental para que este prazo pudesse ser cumprido, em um projeto aprovado sem restrições pela matriz inglesa. (d.P.) M
> Área construída: 15.500 m²
> Aço empregado: ASTM A572 e ASTM A53 GR B (estrutura), aço galvanizado AL-ZN e aço pré-pintado (cobertura e fechamentos)
> Projeto estrutural: Sebastião Andrade
> Fornecimento da estrutura metálica: Usiminas Mecânica, Marko, Metalfenas e Metform
> Execução da obra: Duarte de Almeida Engenharia
> Local: Ilha da Conceição, Niterói, RJ
> Data do projeto: 2007
> Conclusão da obra: 2007
> ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA
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Sebastião A. Lopes de Andrade (Fundação Padre Leonel Franca, da PUC-Rio)
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> E STRUTURA m ETál ICA
Codeme Engenharia S.A. Rodovia BR 381, Km 421 – Betim (MG)
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Marko Sistemas Metálicos de Construção Ltda.
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