invejável
AgilidAde, flexibilidAde e resistênciA são características valorizadas no universo esportivo. Essenciais aos atletas de ponta, estas qualidades também são de extrema importância quando se trata dos edifícios que abrigam a prática de esportes. Assim, é natural que o aço tenha se firmado, especialmente nos últimos anos, como um dos materiais preferidos pelos arquitetos para a concepção destas edificações.
Se, há algumas décadas, o uso das estruturas metálicas se restringia à cobertura, essa situação é bem diferente nos dias de hoje, como o leitor poderá acompanhar nesta edição. Os projetos passaram a incorporar o aço como solução estratégica, por motivos diversos, práticos ou formais – normalmente ambos.
No ginásio do clube A Hebraica, por exemplo, a leveza e a robustez do material permitiram a criação de um pavilhão amplo e iluminado. A generosidade do espaço também aparece no projeto do ginásio de esportes de Barueri, que, com vãos de grandes dimensões, exigia resistência a esforços intensos.
Além da necessidade de vencer grandes vãos, a possibilidade de explorar plasticamente as estruturas metálicas também é um atrativo, como no projeto do complexo esportivo da Unicenp. Na academia Pelé Club, o material assume destaque até mesmo na fachada e ajuda a definir a imagem do empreendimento. Mas a presença visual do aço na obra acabada também pode ser sutil, como mostra o projeto da academia A! Body Tech.
Quando se trata de reformas, o material permite a rápida execução de novas estruturas (mezaninos e passarelas, por exemplo) e a conseqüente adequação do edifício existente a um novo uso, como no caso da academia First Personal Studio.
A racionalização do projeto, por fim, permite a redução das perdas no canteiro de obra e torna o uso do aço uma opção econômica, como demonstram o estádio de Volta Redonda e o edifício poliesportivo da PUC/RS.
Ao responder às solicitações projetuais de todas essas obras, com escalas e programas variados, o aço tem sua versatilidade comprovada, mais uma vez. Boa leitura!
Arquitetura & Aço nº 9 março
sumário
04. O aço como solução para o projeto do novo ginásio do clube A Hebraica, contraponto a um dos primeiros edifícios modernistas de São Paulo 08. Com estrutura em aço e ambientes neutros, edifício vertical abriga academia no Rio de Janeiro 10. Rede de academias Pelé Club aposta em elementos metálicos para definir sua identidade visual 12.
O projeto do novo estádio de Volta Redonda, a “cidade do aço”, teve na estrutura metálica seu ponto de partida 14. Aço
e concreto se combinam na construção de um dos maiores complexos esportivos universitários do País 18. Leveza é a grande marca do projeto do Ginásio de Esportes de Barueri, apesar das 260 toneladas de sua estrutura 22. Elementos
em aço permitem a construção de uma academia de ginástica em tempo recorde 24. Dois ginásios que ficaram na história ao usar o aço para vencer grandes vãos 27. Robustez e plasticidade se combinam no projeto de centro esportivo em Curitiba 30. Sistema de treliças dá forma ao Unisys Arena, voltado para esportes com raquete
Medidas olímpicas
C riatividade e estrutura em aço solu C ionaram falta de espaço e pou C o tempo para a realização do novo ginásio da H ebrai C a , que dialoga C om obra pioneira do modernismo
ConCeber um ginásio que dialogue com um dos primeiros edifícios modernistas de São Paulo é uma tarefa de grande responsabilidade, mas o escritório Barbosa & Corbucci Arquitetos Associados encontrou no aço a chave para essa relação pacífica entre o moderno e o contemporâneo. Assim, a fachada horizontal do novo ginásio do clube A Hebraica faz um contraponto ao edifício em frente, o ginásio em concreto projetado em 1958 pelo arquiteto Gregori Warchavchik, precursor da arquitetura moderna no Brasil.
Segundo Marcelo Barbosa, arquiteto sócio do Barbosa & Corbucci, o aço foi escolhido principalmente pela agilidade e flexibilidade que proporcionou à obra. “O local era de difícil acesso, cercado de outras edificações, e tínhamos um prazo muito apertado de trabalho”, afirma o arquiteto, lembrando que o aço também conferiu um caráter minimalista ao edifício.
O novo ginásio foi especialmente projetado para a prática da ginástica olímpica e tem 800 m2 de área construída. No pavimento térreo, estão distribuídos os espaços e equipamentos para as diversas modalidades de exercícios, como as barras paralelas, pista de salto e o cavalo com alças. No pavimento superior, ficam a arquibancada e a sala de professores, instalada como uma caixa envidraçada que proporciona visão de todo o conjunto. Essa foi a solução para o melhor aproveitamento da área. “O espaço era pequeno,
definido por outras edificações existentes, o que exigiu do projeto uma concisão na linguagem e nos espaços”, afirma Barbosa.
A estrutura em perfis metálicos tubulares sustenta a cobertura de telhas metálicas pré-pintadas (tipo sanduíche, com lã de vidro). E, para o acabamento, o revestimento das fachadas alterna telhas metálicas pré-pintadas, instaladas no sentido horizontal, venezianas em PVC e caixilharia de vidro. Toda a obra foi realizada em menos de um ano, quase um recorde. (V.s.) M
No galpão, foram distribuídas as diversas modalidades de ginástica, que podem ser obervadas de uma arquibancada. A sala dos professores suspensa e envidraçada (no alto da página) foi a solução para otimizar o espaço reduzido. Acima, vista da implantação: o novo ginásio (à direita) dialoga com o edifício moderno de Warchavchik (à esquerda)
> Projeto arquitetônico:
Barbosa & Corbucci
Arquitetos Associados
> Área construída: 800 m2
> Aço empregado: aço de maior resistência à corrosão
> Cálculo estrutural: Yopanan
C. P. Rebello
> Fornecimento da estrutura
metálica: Camag
> Execução da obra:
Construtora Afonso França
> Local: São Paulo, SP
> Data do projeto: 2001
> Conclusão da obra: 2002
Integrando
espaços e pessoas
Criar ambientes integrados em um edifício de cinco pavimentos não é algo simples; a verticalidade impõe desafios. Mas, vencendo limites, a academia A! Body Tech, localizada no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, foi criada num espaço de 1.450 m2 com ambientes integrados que facilitam a comunicação entre os freqüentadores, estejam eles no térreo ou no terceiro piso. A estruturação do edifício em aço foi um fator determinante para ganhar agilidade na obra e atender as demandas do programa.
A arquiteta Ana Lila Denton, sócia do escritório carioca Farias & Denton, responsável pelo projeto, destaca algumas peculiaridades, a começar pela necessidade de criar ambientes bem-iluminados e espaçosos que permitissem a convivência e o estímulo para a atividade física. Para isso, criou-se um átrio que atravessa os pavimentos. Em cada um deles, existe uma parede espelhada que também colabora para a sensação de amplitude. A piscina no térreo e o spa na cobertura fornecem atividades de relaxamento e completam o conjunto.
Acima, a fachada do edifício, que foi totalmente remodelado para abrigar a academia. Abaixo, à direita, um pequeno átrio circular foi aberto para possibilitar a ligação entre os dois pavimentos onde se realizam as atividades de musculação. O aço foi utilizado nos guarda-corpos externos e internos, nas escadas e nos acabamentos
Um átrio atravessa todos os pavimentos e interliga todos os ambientes, assim como o elevador com vista panorâmica. A piscina no térreo e o spa na cobertura são os pólos de relaxamento, enquanto a ginástica de impacto permeia os outros pisos
> Projeto arquitetônico: Farias & Denton
> Área construída: 1.450 m2
> Aço empregado: ASTM A36
> Cálculo estrutural: Welt Engenharia
> Fornecimento da estrutura metálica: Lafem Engenharia
> Execução da obra: Lafem Engenharia
> Local: Rio de Janeiro, RJ
> Data do projeto: 2003
> Conclusão da obra: 2005
O aço permeia todo o edifício, de forma leve e limpa, imprimindo aos ambientes um aspecto contemporâneo. Para facilitar a integração dos freqüentadores, um bar foi instalado no segundo pavimento, ao lado da sala de spinning (atividade com bicicleta ergométrica). E a sala de musculação foi dividida em dois pavimentos, interligados por um átrio central.
Em pouco mais de um ano e meio tudo ficou pronto, do projeto ao acabamento, com materiais de alto padrão, como exige a marca da academia, que atende a um público de alto poder aquisitivo, num dos bairros mais nobres da cidade. (V.s.) M
O açO cOlabOrOu para a realizaçãO de um prOgrama bem-sucedidO em uma academia de altO padrãO Fotos FariasDesign de personalidade
AssociAdA A um nome vAlioso dA cenA esportivA, A rede de AcAdemiAs pelé club ApostA em elementos de Aço pArA definir su A identidAde visu Al
Pelé, o atleta do século XX empresta seu nome e prestígio à primeira rede de franquias de academias de ginástica do Brasil, a Pelé Club. O projeto da unidade-piloto, que servirá de modelo para todas as academias da marca a partir de um minucioso manual de padronização, está localizado no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, e leva a assinatura das arquitetas Maria Paula Caruso Ouang e Maria Regina Pertusier.
A imagem do “rei do futebol”, que remete tanto à garra e sucesso quanto à saúde e condicionamento físico, foi o ponto de partida para a definição das diretrizes da obra. Com base nesses conceitos, Ouang e Pertusier criaram um centro de atividades esportivas sob medida para o público da classe A.
Dividida em salas de musculação, spinning e ginástica, além de espaços destinados à área administrativa e alimentação, a Pelé
Club está implantada em um prédio com 1.800 m 2 e possui capacidade para oferecer tratamento diferenciado a até mil alunos.
Segundo as arquitetas, a opção pelo uso de elementos estruturais em aço foi determinante para definir a identidade visual da academia, que pedia ambientes amplos, iluminados e, sobretudo, sofisticados. “A estrutura metálica foi escolhida em função dos grandes vãos pretendidos e esses vãos, projetados no átrio principal, são os maiores responsáveis pela total transparência e beleza
> Projeto arquitetônico: Maria Paula Ouang e Maria Regina Pertusier
> Colaboradores: Alexandre Serrão de Araújo e Adriana Perez
> Área construída: 1.800 m2
> Aço empregado: ASTM A36 (perfis soldados e tubos sem costura), ASTM A572 (perfis laminados)
> Cálculo estrutural: Leão e Associados
> Fornecimento da estrutura metálica: Construmet
> Execução da obra: Lock Engenharia
> Local: São Paulo, SP
> Data do projeto: 2004
> Conclusão da obra: 2005
Na página ao lado, em destaque, a expressiva cobertura de vidro e metal que privilegia a iluminação natural em todo o centro de fitness. Nas fotos menores, outros exemplos da parceria de sucesso entre os dois materiais: no átrio (foto superior) e na marquise da fachada principal (foto inferior), desenhada a partir de formas cúbicas e traços assimétricos. Nesta página, a linguagem do aço deixa sua marca na sala de musculação: as luminárias suspensas, formadas por pendentes cilíndricos, são fixadas diretamente nos perfis metálicos
visual do conjunto”, analisa a arquiteta Maria Regina Pertusier.
A partir da utilização do aço, também foram criados espaços com pésdireitos duplos e triplos, além de uma expressiva cobertura curva, de vidro com metal, que privilegia a iluminação natural em todo o centro de fitness.
Ainda de acordo com as profissionais, o programa arquitetônico foi estrategicamente concebido para funcionar como um estímulo para entrar na academia: mesmo quem está do lado de fora consegue visualizar o interior do
prédio, de forma clara e transparente, através de grandes panos de vidro. A partir da porta de entrada, salas integradas e caminhos fluidos convidam para uma exploração mais detalhada do edifício. Na fachada principal, o destaque fica por conta da marquise metálica, desenhada em formas cúbicas e assimétricas. À noite, os volumes são iluminados por refletores internos, criando um jogo de luz e sombras que divide a atenção do observador entre as atividades físicas realizadas nas salas de ginástica e a logomarca da rede de academias, que exibe a famosa assinatura de Pelé.
Para completar o apelo visual do conjunto, o projeto de interiores privilegia a estética minimalista, com equipamentos e mobiliário predominantemente brancos e detalhes em prata e vermelho. Tudo para transmitir aos usuários uma atmosfera em que a prática de atividades esportivas é sinônimo de prazer e bem-estar. (c.P.) M
Para grandes partidas
N a cidade do aço , N ada mais adequado que um N ovo estádio totalme N te executado com estrutura metálica , que permitiu melhor utilização de espaços ociosos
Várias paixões orientaram a concepção do estádio Raulino de Oliveira, de Volta Redonda (RJ), mas entre as maiores estão as do arquiteto Ricardo Ferreira pela cidade, pelo futebol e pelo aço, material que é seu companheiro desde que trabalhava para a extinta Fábrica de Estruturas Metálicas (FEM). Ali, pôde realizar, durante 15 anos, diversos projetos de pontes, viadutos, passarelas e edifícios para as mais diversas finalidades. Ainda nessa época, foi consultado sobre uma reforma no estádio da cidade – projeto que demorou mais de dez anos para sair do papel, tendo sido desenvolvido por Prado e pelo engenheiro calculista Ildoni Bellei. Neste momento, ambos já não trabalhavam
> Projeto arquitetônico: Ricardo Ferreira Pires
> Área construída: 13.695 m2
> Aço empregado: ASTM A709 - aço de maior resistência à corrosão
> Cálculo estrutural: IHB Engenharia
> Fornecimento da estrutura metálica: CSN
> Montagem da estrutura: Soteme /Moraes Lopes
> Construção: PMVR
> Local: Volta Redonda, RJ
> Data do projeto: 2002
> Conclusão da obra: 2004
mais na FEM, mas seguiam carreiras independentes como especialistas em projeto e cálculo de estruturas metálicas.
Além da cultura do aço em Volta Redonda, berço da Companhia Siderúrgica Nacional, outros fatores pesaram na escolha do material como elemento construtivo do estádio, entre eles, o baixo custo alcançado com a racionalização do projeto e a rapidez na execução da obra. Dessa forma, no mesmo lugar do antigo estádio com arquibancadas improvisadas, surgiram assentos estruturados em aço para 20 mil pessoas – o dobro da capacidade anterior –, cobertura em policarbonato sustentada em aço e, no espaço sob as arquibancadas, vestiários, salas de aquecimento, enfermaria e ainda salas de aula e outros espaços para uso da população local.
Para o arquiteto, um dos maiores desafios do projeto foi conseguir o máximo aproveitamento do espaço em um programa com tantas necessidades. A utilização das áreas sob as arquibancadas seria a melhor solução. Então, o aço foi novamente utilizado, em forma de lajes do tipo steel deck apoiadas sobre a estrutura de pórticos metálicos, permitindo a realização de vários pavimentos. (V.s.) M
ao esporte Elogio
InserIda em uma volumetrIa forte e vIgorosa, estrutura mIsta em aço e concreto dá vIda a um dos maIores e maIs Importantes complexos esportIvos unIversItárIos do país
Na página ao lado, a grande cobertura metálica que envolve as quadras de tênis e arremata, externamente, o desenho arquitetônico do edifício. Nesta página, acima, vistas da piscina olímpica e da pista de atletismo; abaixo, a quadra poliesportiva, que exibe pilares metálicos e laje nervurada aparente sobre o piso de madeira esportiva
> Projeto arquitetônico: Santini & Rocha Arquitetos
> Colaboradores: Rafael Ártico e Luís Felipe S. Duarte
> Área construída: 19.204 m2
> Aço empregado: ASTM A36
> Cálculo estrutural: Tecnolínea, Eng. Francisco Luis Volpato e Andrade e Rezende Engenharia
> Fornecimento da estrutura metálica: Medabil
> Execução da obra: A. Yoshii Engenharia
> Local: Porto Alegre, RS
> Data do projeto: 2001
> Conclusão da obra: 2003
Resistência, flexibilidade e capacidade de vencer desafios: os mais nobres ideais do esporte serviram de inspiração para os arquitetos Henrique Rocha e Cícero Santini e Silva projetarem um novo edifício poliesportivo para a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS).
A grande preocupação conceitual, que fez com que os profissionais buscassem imprimir o “espírito esportivo” em cada traço de seu desenho, tem justificativa: a obra faz parte de um verdadeiro templo do esporte – um parque que aumentou em mais de 50 mil m2 as instalações já dedicadas às atividades esportivas no principal campus da instituição, em Porto Alegre.
O edifício poliesportivo, com quase 20 mil m2 conta com salas de aula e laboratórios da Faculdade de Educação Física, quatro piscinas (sendo uma de dimensões olímpicas), espaço para ginástica olímpica, sanitários, vestiários e quadras poliesportivas, de squash e de tênis.
Composto por dois blocos interligados, o prédio foi concebido em estrutura mista de aço e concreto. O aço foi escolhido para
No detalhe acima, vista externa do estádio que faz parte do novo parque esportivo avançado
Visão geral do novo edifício poliesportivo: um presente para os atletas em aço e concreto
criar os dois elementos de maior impacto do projeto: a cobertura do bloco principal, (60 x 40 m, com 12 m de altura), formada por arcos treliçados que ajudam a compor o expressivo desenho arquitetônico do edifício; e a estrutura que sustenta a laje da cobertura da piscina olímpica (60 x 40 m, com 7 m de altura), concebida a partir de duas vigas também treliçadas, que servem de apoio aos pilares dos pavimentos superiores.
Segundo Santini, “as soluções em aço são esbeltas, versáteis, modernas e tecnicamente completas”. O arquiteto ressalta, ainda, que a utilização do aço foi estimulada pelo caráter industrial de seu processo construtivo, que é bastante vantajoso em relação às demais técnicas: “a partir dessa escolha, pudemos reduzir perdas no canteiro de obras, diminuir prazos e controlar com eficiência os custos da construção”, analisa.
O resultado final, caracterizado por volumes de linhas contemporâneas e marcantes, rendeu ao escritório Santini & Rocha Arquitetos menção honrosa no prêmio AsBEA 2003 (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura), na categoria edifícios institucionais. (c.P.) M
1. Campo de futebol
2. Pista de atletismo
3. Arquibancadas
4. Futebol grama sintética
5. Quadras de pádel
6. Quadra de bocha
7. Quiosques
8. Paredão de tênis
9. Quadras de tênis (saibro)
10. Futebol de areia
11. Pista de caminhada
12. Área verde
13. Acesso de veículos
14. Piscina olímpica
15. Quadra poliesportiva
16. Quadras poliesportivas
17. Faculdade de fisioterapia
18. Restaurante / administração
19. Lago
20. Rapel
21. Hidroterapia / hidroginástica
22. Laboratórios
23. Estacionamento coberto (sob o estádio)
24. Prédio 81:
Quadras
C orte transversal do blo Co maior polivalentes (4º pav.) Quadras de tênis (9º pav.) Ginástica olímpica (6º pav.) Squash (9º pav.)Desafio à técnica
Duzentas e sessenta tonelaDas De aço compõem a cobertura Do Ginásio De esportes De barueri. no entanto, uma Das principais características Do eDifício é justamente a leveza. o aparente paraDoxo é, na verDaDe, reflexo Da versatiliDaDe Deste material
Quando a prefeitura de Barueri, na Grande São Paulo, encomendou o projeto do ginásio de esportes da cidade aos arquitetos Mario Biselli e Paola Biselli Sauaiá foram feitas duas únicas recomendações: um espaço com capacidade para 5 mil pessoas e características olímpicas.
A dupla, então, partiu para o dimensionamento da quadra e da arquibancada e, em seguida, concentrou-se na cobertura. “Escolhemos o aço para compor toda essa parte da obra por ser um material leve, de fácil montagem e também por suportar grandes esforços estruturais”, explica Mario.
Com maestria, os arquitetos souberam tirar partido da plastici-
dade do material e projetaram uma cobertura marcante, e que acaba por caracterizar o projeto.
A estrutura principal vence um vão de aproximadamente 100 m e é composta por dois arcos com treliças tubulares, os quais tocam as arquibancadas de concreto; esta conexão é feita por rótulas metálicas com 60 cm de diâmetro.
A decisão de vencer o vão pelo lado
Leveza é a palavra-chave no projeto do ginásio de Barueri: com estrutura treliçada, a imensa cobertura parece flutuar. A amplitude do espaço é acentuada pelas generosas entradas de luz natural (no alto da página ao lado), tanto laterais quanto zenitais maior comprova a resistência e a versatilidade do material, além de exaltar a grande habilidade técnica da engenharia brasileira, explica Biselli.
Com cerca de 6 mil m2, a cobertura recebeu telhas zipadas termoacústicas de aço galvanizado – exceto as áreas ligadas aos dois arcos principais, cobertas com telhas de policarbonato translúcido para permitir a entrada de luz natural.
A estrutura secundária, por sua vez, é composta por treliças exec utadas com perfis tipo U, L e I, posicionadas a 40 m de distância entre si.
A obra, que foi executada entre 2001 e 2003 em uma área de 6.700 m, sediou, no final de 2006, dois jogos do 15º Campeonato Mundial Feminino de Basquete, reafirmando o propósito para o qual foi construída.
Questionado sobre sua preferência pelo aço, Mario Biselli exalta as virtudes do material: flexibilidade, robustez, leveza e agilidade. E acrescenta: “o momento é propício para privilegiar o aço. As siderúrgicas brasileiras adquiriram, depois de privatizadas, uma eficiência extraordinária”. A opção pelo material é freqüente nos projetos de Biselli, como o novo terminal de passageiros do aeroporto de Florianópolis, cuja construção deverá ter início ainda em 2007. (K.B.) M
Acima, vista externa da obra: o vão amplo é, segundo Biselli, uma exaltação à grande habilidade técnica da engenharia brasileira, além de comprovar a resistência e a versatilidade do material. No alto da página, detalhe das telhas de policarbonato translúcido que compõem o fechamento lateral do ginásio
> Projeto arquitetônico: Mario Biselli, Paola Biselli Sauaia (Mario Biselli & Artur Katchborian Arquitetos Associados)
> Colaboradores: Cristiana G. P. Rodrigues, Sergio Matera, Paula M. Fontana Cavaggione
> Área construída: 10.223,43 m2
> Aço empregado: ASTM A36
> Cálculo estrutural: Kurkdjiam & Fruchtengarten Engenheiros
> Fornecimento da estrutura metálica: Fortmetal
> Execução da obra: Planarc Engenharia S/C Ltda
> Local: Barueri, SP
> Data do projeto: 1999
> Conclusão da obra: 2003
Ao lado, detalhe de uma das treliças tubulares da cobertura, sob a qual localizam-se telhas translúcidas para entrada de luz zenital
Forma & função
Estrutura mEtálica confErE aprovEitamEnto dE Espaço E modErnidadE Estética a acadEmia da capital paulista, além dE pErmitir a construção Em tEmpo rEcordE – apEnas novE mEsEs
LocaLIzada em um baI rro nobre da cidade de São Paulo, a academia de ginástica First Personal Studio tem como proposta um trabalho individualizado, ou – como o próprio nome da empresa elucida – personalizado às especificidades de cada um. Assim, mais do que elaborar um espaço similar ao das grandes academias, o arquiteto José Carlos Basiches aceitou o desafio de criar um ambiente espaçoso e aconchegante para que cada aluno usufruísse desse atendimento particular com o maior conforto possível. O prédio, que antes abrigava uma danceteria constituída basicamente por um galpão escuro, precisou ser totalmente reformado para dar lugar a uma iluminada academia. Como o terreno retangular – com 10 m de frente e 62 m de profundidade – não permitia recuos, o arquiteto priorizou a valorização do espaço interno. “Com
a fachada estreita e uma extensão razoavelmente grande na parte de trás, tive que tomar cuidado para não criar ambientes muito amplos, e sim aconchegantes e convidativos”, conta Basiches.
Para resolver esta questão no galpão principal, o arquiteto optou pela estrutura em aço. “A estrutura metálica foi a solução encontrada para aproveitar o pé-direito alto (5 m), criar um mezanino e, assim, dividir o ambiente em duas áreas distintas: uma para esteiras e outra para os aparelhos de musculação”, explica Basiches. O arquiteto destaca, ainda, que a opção pelo aço foi acertada desde o início devido também à racionalização da obra, limpeza do terreno e agilidade de construção.
Para garantir a luminosidade do setor de atividades físicas, o telhado com estrutura treliçada de madeira foi mantido como na obra original, mas pintado de branco. Além disso, foram retiradas algumas telhas que deram lugar a estruturas transparentes. Outros setores da obra se destacam, como a recepção, com iluminação zenital, resultado da sobreposição da grade metálica à cobertura transparente, e a fachada, formada por cubos iluminados com fotos de dois atletas, reveladas em chapas acrílicas. O arquiteto criou, ainda, o logotipo da academia, que foi utilizado de forma inusitada na fachada: com cerca de 6 m de altura, o número “1” acompanhado das letras “st”, derivação da palavra first, recepciona de maneira elegante seus freqüentadores e chama atenção de quem passa nas imediações. (I.G.) M
> Projeto arquitetônico: José Ricardo Basiches
> Colaboradores: Ronaldo Shinohara (coordenador); Alessandra Guarino e Maria Resende (arquitetas assistentes)
> Área construída: 1.065 m2
> Aço empregado: ASTM A572
> Cálculo estrutural: Eng. Marco Antônio Bambicini
> Fornecimento da estrutura metálica: Serralheria Custódio Macedo
> Execução da obra: Think Engenharia Ltda.
> Local: São Paulo, SP
> Data do projeto: fevereiro de 2004
> Conclusão da obra: novembro de 2004
Já na fachada é possível observar a adoção de um partido moderno que utiliza a linguagem do aço para compor sua identidade. A grelha quadriculada utilizada para aproveitar a iluminação natural na recepção e a passarela metálica confirmam essa decisão projetual
A utilização de telhas transparentes no galpão principal criou um ambiente mais acolhedor e representou uma economia de energia
O desafio dos grandes vãos
EssEs dois projEtos abriram Espaço para o uso do aço não somEntE Enquanto solução plástica, mas também para vEncEr os imEnsos vãos das construçõEs Esportivas
Desafiando receitas prontas “Havia uma resistência do poder público em realizar construções com estrutura de aço”, afirma Siegbert Zanettini, referindo-se ao ano de 1988. Na época, o arquiteto projetava o ginásio poliesportivo da então Telefonia de São Paulo, a extinta Telesp. O novo ginásio deveria ser construído no tempo recorde de oito meses.
O emprego do aço em toda a estrutura surgiu não só como solução arqui-
tetônica, mas como otimização de tempo na execução da obra. Na cobertura, inclusive, o aço seria ideal para vencer os vãos de 30 m por 60 m que cobrem as duas quadras contíguas do centro esportivo. Assim, Zanettini desenhou para a cobertura uma estrutura poligonal, “como um conjunto de taças”, destaca, criando um cenário geométrico e harmonioso no interior do ginásio. Os polígonos, por sua vez, fixam-se aos pilares que atuam como receptáculos de água da chuva. Sobre esta trama, telhas de alumínio cobrem a construção, cujas laterais são conseqüência do desenho da cobertura. Inaugurado em 1° de maio de 1989, o Ginásio Poliesportivo da Telesp foi o presente da estatal para seus funcionários. (M.L.) M
Marco da cidade
Ginástica olímpica, bola ao cesto, handebol, futebol de salão. Em 12 de janeiro de 1957, o jornal O Estado de S. Paulo anunciava a programação de inauguração do Ginásio do Ibirapuera – nome popular do Ginásio José de Almeida. A série de eventos marcaria o aniversário de 404 anos de São Paulo.
O novo marco da cidade também pontuou a história da arquitetura brasileira. Até então, nunca uma estrutura metálica tinha sido utilizada numa cobertura tão generosa, de 104,8 m de diâmetro. Uma ousadia do arquiteto Ícaro de Castro Mello (1913-1986), que, por isso, foi premiado pelo Salão Paulista de Belas Artes e terminou firmando o seu escritório como um dos mais importantes do Brasil na construção de equipamentos esportivos.
Na época, o País ainda tinha no concreto armado a principal alternativa para a construção de grande porte. Fazer uma cobertura com estrutura de aço seria a alternativa mais rápida e econômica. “Pois as peças chegaram prontas para montagem”, diz o engenheiro civil Arthur Luiz Pitta, responsável pela construção do Ginásio. Ele explica, ainda, que foram utilizadas barras redondas de aço CA – 24, as mesmas usadas na montagem do concreto armado. Soldadas entre si, as barras formaram uma estrutura reticulada que recebeu uma cobertura de alumínio. “Mesmo 50 anos após sua construção, a estrutura nunca teve problemas”, diz Pitta.
Reticuladas, as estruturas de aço apóiam-se sobre pórticos de concreto armado. É esta estrutura que sustenta a cúpula do Ginásio do Ibirapuera, em seus 104,8 m de diâmetro – medida ousada para construções da década de 50. O ponto mais alto da cobertura, de folhas de alumínio, fica a 40 m do piso
Formas geométricas definiram toda estrutura de aço do ginásio poliesportivo da antiga Telesp, construído em 1989. Apenas a arquibancada, colocada sobre a área dos vestiários, é em concreto. Laterais e cobertura receberam pl acas de alumínio pintadas, intercaladas com poliuretano expandido, responsável pelo isolamento térmico e acústico do centro esportivo
Fotos Acervo Castro Mello ArquitetosManuaisda ConstruçãoemAço
TítulosDisponíveis: EdifíciosdePequenoPorteEstruturadosemAço|Galpõespara UsosGerais|LigaçõesemEstruturasMetálicas| Alvenarias|PainéisdeVedação|TratamentodeSuperfíciee Pintura|ResistênciaaoFogodasEstruturasdeAço| TransporteeMontagem| SteelFraming:Arquitetura| InterfacesAço-Concreto| Engenharia SteelFraming:
Princípio fundamental
A opção pelo Aço foi fundAmentAl pArA Atender As exigênciAs funcionAis, plásticAs e estruturAis do complexo esportivo de centro universitário nA cApitAl pArAnAense
Segundo os arquitetos, a necessidade de vencer grandes vãos e o ótimo resultado plástico fazem do aço a melhor alternativa para a construção de complexos esportivos
Em 1998, os arquitEtos Manoel Coelho e Antonio Abrão, do escritório curitibano MCA Manoel Coelho Arquitetura & Design, foram convidados para desenvolver o projeto de todos os edifícios do Centro Universitário Positivo (Unicenp). Além dos blocos administrativos e de ensino, o plano diretor previa a construção de um centro esportivo.
Concluído no início de 2000, esse complexo é formado por duas piscinas (uma olímpica, para competições e treinamentos, e outra para atividades fisioterápicas), vestiários, salas de aula, espaços para instalações técnicas e mezanino com academia de ginástica, dança e musculação.
Para que um projeto deste porte atendesse as exigências funcionais, plásticas e estruturais, o aço tornou-se um elemento indispensável, revelam os autores. “A necessidade de se criar espaços com grandes vãos e a possibilidade de se explorar plasticamente as estruturas metálicas fazem com que o uso do aço no projeto de complexos esportivos seja o mais indicado”, consideram. “Além disso, características como racionalidade de produção, rapidez na montagem e execução, redução de custos operacionais, possibilidades de desmontagem e reutilização de peças, oferecem vantagens na escolha de estruturas de aço em qualquer tipo de obra e conferem versatilidade e contemporaneidade à edificação”, ressaltam.
Uma das estruturas em aço que mais se destaca no complexo é
a cobertura das piscinas, que apresenta como principal elemento estrutural arcos treliçados semi-espaciais com seção transversal triangular, compostos por tubos metálicos, que vencem vãos de 58,60 m. De acordo com os arquitetos, a geometria em elevação do arco não é simétrica, já que apresenta três trechos com raios de curvaturas diferentes. “Uma das extremidades do arco fica diretamente apoiada em um pilar de concreto armado e, do outro lado, uma treliça espacial transmite as ações dos apoios de dois arcos para cada pilar, aumentando o espaçamento dos pilares para 16,20 m”, revelam. A cobertura é, ainda, formada por telhas de chapa de aço conformado a frio, que se apóiam em terças com modulação média de 2 m. No centro dessa cobertura, há um módulo retrátil (16,52 m x 38,78 m) que possibilita
> Projeto arquitetônico: Manoel Coelho (direção geral), Antonio Abrão (coordenação de projeto)
> Colaboradores: Lucas Bertholdo e Patrícia Gasparelo
> Área construída: 5.600 m2
> Aço empregado: perfis dobrados
- aço de maior resistência à corrosão - ASTM A709 GR50; perfis laminados - aço ASTM A588
> Cálculo estrutural: Kalkulo Projetos Estruturais Ltda
> Fornecimento da estrutura
metálica: Açotec Estruturas
Metálicas
> Local: Curitiba, PR
> Data do projeto: 1999
> Conclusão da obra: 2000
ventilação e iluminação zenital através de telhas alveolares translúcidas. Os arquitetos explicam, também, que o módulo retrátil é preso aos trilhos curvos por meio de cabos de aço ligados a dois motores de uso sincronizado. Estes motores são acionados por um painel de controle central, o que possibilita, além da exaustão dos gases de tratamento da água da piscina, o desenvolvimento de atividades ao “ar livre” nos dias de calor.
Atualmente, está em andamento a segunda fase do Complexo Esportivo, com área prevista de 5 mil m2 e que englobará quadras oficiais, arquibancadas para 1.600 pessoas, vestiários, salas de aula e equipamentos. “O projeto seguirá a mesma concepção plástica e estrutural do restante do conjunto”, informa o arquiteto Antonio Abrão, responsável pela coordenação do projeto. (i.G.) M
O complexo possui áreas abertas, como campos de futebol e pista olímpica, além de setores cobertos. Nestes últimos, destaca-se a cobertura metálica retrátil que fica sobre as piscinas olímpicas. Formada por arcos treliçados, tubos metálicos e telhas de chapa de aço, a cobertura é acionada por motores sincronizados, o que possibilita a exaustão de gases e o aproveitamento da luz natural em dias de sol
Solução campeã
Para escritório Paulistano, aço é alternativa certa Para garantir raPidez, limPeza e controle tecnológico em construções de grande Porte, como a do comPlexo esPortivo unisys arena
O escritóriO GcP ArquitetOs tinha o desafio de criar um complexo esportivo que não ultrapassasse o orçamento determinado pelos clientes e se tornasse um marco para os praticantes de esportes com raquete (como tênis, squash e pádel). Hoje, quem passa pela marginal Pinheiros, na cidade de São Paulo, pode comprovar que o intento foi cumprido com sucesso.
O complexo Unisys Arena tem cerca de 8 mil m2 e abriga 12 quadras de tênis, academia de fitness, quadras de squash e pádel, além de loja temática, núcleo de medicina esportiva e fisioterapia, vestiários, saunas e restaurantes. Para que o projeto comportasse todos estes setores e ainda atingisse premissas de modernidade, beleza e racionalidade construtiva, a estrutura metálica foi a solução mais acertada.
O arquiteto Sergio Coelho afirma que o aço, além de trazer flexibilidade, rapidez, limpeza à construção, permite um controle tecnológico incomparável.
“Por isso, cerca de 85% dos projetos da GCP são concebidos em estrutura metálica”, salienta. A estrutura de aço do edifício principal do Unisys Arena é um exemplo desta opção. Nela, foi utilizado o sistema de treliças que compõem o arrojado e bem-resolvido conjunto de cobertura e fechamento curvo.
“Para que se garantisse um ótimo isolamento termoacústico e perfeita estanqueidade, foi utilizado, sobre a estrutura metálica, um fechamento de casca em camadas”, explica Coelho.
Assim, a primeira camada é formada por telha metálica galvanizada de 0,5 mm, sobreposta por barreira de vapor; a segunda camada é composta por placas de isopor e a terceira, por placas de OSB com 14 mm de espessura, com uma camada final de manta impermeabilizadora da alemã Alwitra. “O efeito plástico do edifício foi possível devido à leveza resultante dessa casca que se sobrepõe à estrutura”, comenta.
“Dessa maneira, com grande criatividade de soluções, o GCP conseguiu desenhar um complexo que leva em conta as premissas fundamentais de qualidade técnica e conforto para a prática esportiva e para o público espectador. A experiência de praticar esportes naquele centro é realmente única, como desejavam seus proprietários”, descreve o arquiteto. (i.G.) M
> Projeto arquitetônico: Sergio
Coelho e Andreas Gyarfas
> Colaboradores: Adriana
Oliveira, Letícia Mansur, Daniela Simões, Sidney Jun Webster, Rodrigo Aguiar, Denise Favoreto, Fabiana Pedroso, Daniel Mariano
> Área construída: 8 mil m2 (1ª fase)
> Aço empregado: ASTM A572
> Cálculo estrutural: Wilson Kikuti
> Fornecimento da estrutura metálica: Medabil e Systemac
> Execução da obra: Artin Construtora
> Local: São Paulo, SP
> Data do projeto: 2001/2002
> Conclusão da obra: 2002
Fotos Kiko Coelho O complexo abriga 12 quadras de tênis, quadras de squash e pádel. O conforto térmico e acústico do edifício foi garantido por um sistema de casca com quatro camadas: telha galvanizada, placas de isopor, placas de OSB e manta impermeável A adoção de estrutura metálica permitiu atingir as exigências de beleza plástica do edifícioApoio:
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