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EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA DE BANCOS DE SEDIMENTOS DO RIO SÃO FRANCISCO Geraldo WILSON JÚNIOR e Mario Grüne de SOUZA E SILVA

CNPq Foto Wilson-Jr: Rio São Francisco


HANS HANSALBERT ALBERTEINSTEIN EINSTEIN 1904, † 1973 1904 † 1973 My son!

uando a massa de sedimentos que penetra num trec de um escoamento for igual à massa que o deixa, no mesmo período de tempo, diz- se que o quilíbrio sedimentológico foi alcançado neste trecho EXTENSÃO DO TRECHO E O PERÍODO DE TEMPO: Escalas Espacial e Temporal do Processo Morfológico do Curso de Água


ORIGEM DOS SEDIMENTOS AÇÃO DE ELEMENTOS NATURAIS

INTERVENÇÃO DO HOMEM

CHUVAS DRAGAGENS CORRENTES BARRAGENS ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES NO NA BACIA VENTOS EXTRAÇÕES ONDAS LEITO DO RIO REJEITOS HIDROGRÁFICA VAGAS LAVAGENS MARÉS ESVAZIAMENTOS SÍSMICOSMOVIMENTODESMATAMENTOS DE ETC... ETC...

SEDIMENTOS


TIPOS DE MOVIMENTO DE SEDIMENTOS

SEDIMENTOS DO LEITO DO RIO E MAR

SEDIMENTOS DA BACIA HIDROGRÁFICA

MOVIMENTO POR ARRASTE

MOVIMENTO EM SUSPENSÃO

DESCARGA DE LAVAGEM DA HIDROGRÁFICA q B= a qnsMECANISMOBACIA OU DO ns > 1,0 “ WASH- LOAD “

MOVIMENTO DE SEDIMENTOS

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DRAGAGEM DE MANUTENÇÃO DO CANAL DE NAVEGAÇÃO, EXTRAÇÃO DE AREIA, GERAÇÃO DE SEDIMENTOS FINOS EM SUSPENSÃO

RIO PARAGUAI – PANTANAL MATOGROSSENSE, MS

Produção de sedimentos finos independente das forças hidrodinâmicas !... Fotos: Célio Apolinário 5


INTERAÇÕES CONTÍNUAS ENTRE AS FASES LÍQUIDA E SÓLIDA: CAMADA ATIVA OU MÓVEL DO ESCOAMENTO Movimento Incipiente Canal do LCHF, França

Coimbra

Foto: Wilson- Jr

Configurações de Fundo Rio Paraguai em Forte

Reservatório Guanhães, MG Foto: Ademilton


METODOLOGIA : Movimento de Sedimentos

PRIMEIRA ETAPA Conhecimento do Espaço Geográfico: a Bacia Hidrográfica

SEGUNDA ETAPA Medidas In-Situ num

Trecho Representativo do Escoamento

TERCEIRA ETAPA

Características Hidrometeorológicas das Medições

CAMPANHAS DE MEDIDAS

Medidas Diárias (Observadores)

Medidas Periódicas (Hidrometristas)

SENSORIAMENTO REMOTO E SIG

Medidas Intensivas (Equipe Completa)

MEDIDAS ESPECIAIS: TOPOGRÁFICAS BATIMÉTRICAS 7


OBJETIVOS v

ENCADEAMENTO DOS PROCESSOS HIDRODINÂMICOS, SEDIMENTOLÓGICOS E MORFOLÓGICOS EM AMBIENTE FLUVIAL E ESTUARINO.

v

DESTACAR A IMPORTÂNCIA DAS MEDIÇÕES HIDROSSEDIMENTOMÉTRICAS, DOS LEVANTAMENTOS TOPOBATIMÉTRICOS E DO USO DE IMAGENS SATÉLITE

v

APLICAÇÃO E VALIDAÇÃO DA METODOLOGIA EM RIOS E ESTUÁRIOS

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ESTUDO DE CASOS PRIMEIRO CASO: BALANÇO SEDIMENTOLÓGICO DO TRECHO DA ILHA DA FERRADURA, NO RIO PARAGUAI, MS

Rio Paraguai


BALANÇO SEDIMENTOLÓGICO DO TRECHO DA ILHA DA FERRADURA: RIO PARAGUAI, MS

1974

1994 3 2 1 0 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -1 0 -1 1 -1 2 -1 3 -1 4 -1 5 -1 6 -1 7 -1 8 -1 9 -2 0 -2 1 -2 2 -2 3 -2 4

USO DO APLICATIVO “SURFER”

2 0 -2 -4 -6 -8 -1 0 -1 2 -1 4 -1 6 -1 8 -2 0 -2 2 -2 4 -2 6


BALANÇO SEDIMENTOLÓGICO NO TRECHO DA ILHA DA FERRADURA: RIO PARAGUAI, MS

ASSOREAME NTO


ESTUDO DE CASOS SEGUNDO CASO: ESTIMATIVA DA BATIMETRIA DO RESERVATร RIO DE MORRO GRANDE, NO RIO PRETO, RJ.

Reservatรณr io Morro Grande


PESQUISA APLICADA TESE DE MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL FÁBIO PEREIRA BORGES ORIENTADORES: OTTO C. ROTUNNO FILHO GERALDO WILSON JÚNIOR

STIMATIVA DA BATIMETRIA COM UTILIZAÇÃO DE SENSORIAMENT REMOTO E KRIGAGEM BAYESIANA. ESTUDO DE CASO: RESERVATÓRIO MORRO GRANDE, RIO DE JANEIRO

Fotos: Fábio Borges


RESERVATÓRIO MORRO GRANDE (IMAGEM “IKONOS”)

3

2 1

14


1

2

3

PONTOS UTILIZADOS NA KRIGAGEM BAYESIANA 15


SUPERPOSIÇÃO DA IMAGEM “IKONOS” E A BATIMETRIA ESTIMADA DO RESERVATÓRIO “MORRO GRANDE”

REGIÃO DE AGRADAÇÃO

Borges et al., 2007 16


ESTUDO DE CASOS TERCEIRO CASO: EVOLUÇÃO DOS BANCOS MÓVEIS DO RIO SÃO FRANCISCO, NA FRONTEIRA DOS ESTADOS DE MINAS GERAIS E BAHIA Rio São Francisco

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EVOLUÇÃO TEMPORAL DE BANCOS MÓVEIS DE UM TRECHO DO RIO SÃO FRANCISCO, NA FRONTEIRA DOS ESTADOS DE MINAS GERAIS E BAHIA Análise dos Processos Hidrossedimentológicos em Cursos de Água com Superfície Livre: Trecho do Projeto de Irrigação Iuiú no Rio São Francisco

TESE DE MESTRADO EM Orientadores: Prof. Geraldo Wilson Júnior ENGENHARIA OCEÂNICA MARIO GRÜNE DE SOUZA E SILVA

Prof. Paulo Cesar Colonna Rosman


O Rio São Francisco ØÁrea de Drenagem: 639.000 km2 (≈8% da superfície do país). Ø Drena áreas de 7 Estados. Ø Extensão: 2.830 km – o maior rio inteiramente brasileiro. Ø Nascente: Estado de Minas Gerais Ø Desembocadura – Fronteira dos Estados de Sergipe e Alagoas Ø Importância: • ≈ 70% Navegável; • Semiárido; • 68% Irrigação.

PROJETO DE IRRIGAÇÃO IUIÚ

ANA (2004)


CARTA TOPOGRÁFICA TRIDIMENSIONAL DO TRECHO DO RIO SÃO FRANCISCO

TRECHO DA TOMADA DE ÁGUA

RIO VERDE GRANDE


OBJETIVOS DA DISSERTAÇÃO de MSc. do Eng. MÁRIO GRÜNE

Ø Principal • Analisar as variações morfológicas do trecho do Rio São Francisco, com técnicas de Sensoriamento Remoto e SIG, ocorridas no período de 27 anos (1985-2011).

Ø Alguns dos Objetivos Específicos 1. Verificar a precisão do uso das imagens LANDSAT-5 TM; 2. Utilizar estas imagens para a descrição da EVOLUÇÃO TEMPORAL DO TRECHO; 3. Utilizar as imagens para analisar o ESTADO DE EQUILÍBRIO SEDIMENTOLÓGICO do trecho.


DIGITALIZAÇÃO DOS CONTORNOS Imagem LANDSAT - 5TM

Imagem Digitalizada


DETERMINAÇÃO DOS CONTORNOS DO TRECHO E DOS BANCOS DE SEDIMENTOS COM GPS


TRECHO DO PROJETO DE IRRIGAÇÃO IUIÚ: SEÇÕES ALTERNATIVAS DE TOMADA DE ÁGUA E BANCOS DE SEDIMENTOS

ESTAÇÕES HIDROSSEDIMENTOMÉTRICAS: MANGA E CARINHANHA


VALIDAÇÃO DAS IMAGENS LANDSAT CAMPO Diferenças de Áreas

6,91%

Wilson- Jr. (2000)

Área Molhada 2,17%

5,44%

5,52%


EVOLUÇÃO DOS BANCOS DE SEDIMENTOS DO RIO SÃO FRANCISCO GENTILEZA DO INPE Desequilíbrio Equilíbrio

Desequilíbrio

Equilíbrio


CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES v

As MEDIÇÕES TOPOBATIMÉTRICAS e as TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO permitem a calibração e validação dos modelos qualitativos do movimento de sedimentos em escoamentos com superfície livre .

v

Recomenda- se, juntamente com as medições hidrossedimentométricas clássicas, o uso destas técnicas: • para o Conhecimento da Bacia Hidrográfica • como Medições Especiais dos Processos Sedimentológicos e


METODOLOGIA : Movimento de Sedimentos

PRIMEIRA ETAPA Conhecimento da Bacia Hidrográfica

SEGUNDA ETAPA Medidas In-Situ num

Trecho Representativo do Escoamento

TERCEIRA ETAPA

Características Hidrometeorológicas das Medições

CAMPANHAS DE MEDIDAS

Medidas Diárias (Observadores)

Medidas Periódicas (Hidrometristas)

SENSORIAMENTO REMOTO E SIG

Medidas Intensivas (Equipe Completa)

MEDIDAS ESPECIAIS: TOPOGRÁFICAS BATIMÉTRICAS


MUITO OBRIGADO !

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SELEÇÃO DAS IMAGENS LANDSAT – 5 TM

Período de estiagem próximo à dada do levantamento de campo (06 al 09/

1000

Vazão Média Relativa às Imagens


RESULTADOS: ÁREAS RELATIVAS SECAS E MOLHADAS (%)

1000 Vazão Média de Seca


RESULTADOS: ÁREAS SECAS RELATIVAS DOS BANCOS DE SEDIMENTOS (%)


SIMULAÇÕES COM O APLICATIVO “HECRAS” PROGNÓSTICO DOS NÍVEIS DE ÁGUA NO TRECHO DO RIO SÃO FRANCISCO

3/s 3/s Q = 5.000,00 2.500,00 4.000,00 4.250,00 1.200,00 1.500,00 1.700,00 2.200,00 2.700,00 3.200,00 3.500,00 3.700,00 4.500,00 4.750,00 5.500,00 5.750,00 6.000,00 6.250,00 6.500,00 6.750,00 7.000,00 7.250,00 7.500,00 7.750,00 8.000,00 8.250,00 8.500,00 8.750,00 9.000,00 9.250,00 9.500,00 9.750,00 1.045,20 2.000,00 3.000,00 5.250,00 10.000,00mm 10.250,00 10.500,00 10.750,00 11.000,00 11.250,00 11.500,00 11.750,00 12.000,00 12.250,00 12.500,00 12.750,00 13.000,00


DETALHE DO ESCOAMENTO SOBRE UMA ILHA DE SEDIMENTOS DURANTE A CHEIA

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