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Figura 23: Mapa do Canal de Itaparica

Figura 23: Mapa do Canal de Itaparica.

Fonte: Consominas, 2019.

Desta forma, considerando os dados recebidos essa ação visa uma complementação de projetos básicos e executivos de engenharia, necessário e satisfatório à execução do serviço, com nível máximo de detalhamento possível de todas as suas etapas para execução de um futuro desassoreamento do canal. Neste estudo será necessário o desenvolvimento de estudos hidrológicos detalhados que apresente o valor mínimo da cota de cheia do Rio São Francisco que interfere positivamente na alimentação da Lagoa de Itaparica. Assim, a implantação desta ação deve considerar o desenvolvimento dos seguintes estudos e projetos (DNIT, 2018): ü Planejamento dos Serviços de Campo e Plano de Trabalho; ü Levantamento de Dados/Estudo de Campo;

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ü Levantamento de Informações Operacionais e de Fluxos existentes; ü Estudos Geotécnicos para definição de maquinário; ü Estudos Topobatimétricos com auxílio de equipamentos de coleta de coordenadas geográficas com precisão compatível de acordo com a NORMAM 25/ DHN; ü Estudos de Hidrologia e Hidrometria Complementares; ü Estudos Ambientais de monitoramento e cadastramento; ü Elaboração do Traçado Geométrico do Canal; ü Elaboração de Estudos Ambientais de Avaliação dos Impactos Ambientais decorrentes; ü Elaboração do projeto executivo de desassoreamento, contendo todos os desenhos das representações gráficas das soluções de engenharia previstas,

Memórias Justificativas (Descritiva/ Cálculo) e Especificações Técnicas.

Todavia, outro fator verificado in loco, refere-se à existência de vegetação (maioria de macrófitas) que retarda os fluxos de água no canal de Itaparica. Desta forma, o projeto técnico deve incorporar ações de retirada desta vegetação, para de forma complementar, contribuir com o melhor fluxo de águas nesse canal.

As informações quantitativas e orçamentárias da ação proposta estão especificadas abaixo na Tabela 22:

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Tabela 22 - Quadro físico financeiro para a Ação Projeto Executivo de desassoreamento do Canal de Itaparica. Plano SOS Lagoa de Itaparica. 2019.

AÇÕES PROPOSTAS PARA MELHORIA AMBIENTAL NA ÁREA DE ATUAÇÃO DA LAGOA DE ITAPARICA’

Ação 15: Projeto Executivo de desassoreamento do Canal de Itaparica.

EQUIPE CHAVE

Coordenador Engenheiro Civil Sênior Geógrafo especialista em Geoprocessamento Unidade Campo Escritório Integração Final Total Custo/Hora Valor Total

Horas 16 16 32 R$ 90,48 R$ 2.895,36 Horas 56 60 20 136 R$ 61,96 R$ 8.426,56

Horas 32 32 R$ 61,96 R$ 1.982,72

Engenheiro Orçamentista

Horas 56 56 R$ 61,96 R$ 3.469,76 Engenheiro Ambiental/ Biólogo e afins Horas 56 40 96 R$ 61,96 R$ 5.948,16 Técnico de campo Horas 56 56 R$ 21,42 R$ 1.199,52 Custo total da equipe chave Sub-total A R$ 23.922,08 LOGÍSTICA E OUTRAS DESPESAS Unidade Quantidade Custo Valor total Diárias da Equipe (inclui despesas de hospedagem e alimentação) Diária 21 R$ 165,00 R$ 3.465,00 Aluguel de veículo 4X4 para deslocamento de equipe 7 dias 1 R$ 1.067,89 R$ 1.067,89 Combustível: distância percorrida estimada = 490 km, consumo médio = 12 km, consumo total = 41 litros. Litros 41 R$ 5,50 R$ 225,50 Custo total de logística e outras despesas Sub-total B R$ 4.758,39 Custo total dos serviços = (A+B) Sub-total A+B R$ 28.680,47 Impostos e BDI (%) Unidade Valor global Porcentagem 29% R$ 8.317,34

Custo total com BDI Sub-total C

Valor final (A+B+C) Sub-total (A+B+C) R$ 36.997,81

Fonte: Consominas, 2019.

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10.1.16. Ação 16: Elaboração de projeto de saneamento rural

De acordo com PDRHSF, considerando a desconexão entre os índices de atendimento dos serviços atuais e as metas previstas no Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB, 2013), torna-se necessário investimentos relacionados ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta e tratamento de resíduos sólidos.

Nesse contexto, vale lembrar que o manejo inadequado dos sistemas de saneamento no meio rural pode gerar impactos ambientais que refletem diretamente nos problemas de poluição e contaminação de águas superficiais e subterrâneas, inviabilizando assim, a compatibilidade no processo de oferta e demanda do recurso hídrico.

Por tantos motivos, é imprescindível que se avalie o sistema de saneamento básico de modo a possibilitar melhorar a vida e a saúde dos habitantes, impedindo que fatores nocivos possam prejudicar as pessoas no seu bem-estar físico, mental e social. O emprego do saneamento como instrumento para melhoria da saúde pressupõe a superação dos entraves tecnológicos, políticos e gerenciais que tem impedido a expansão dos seus benefícios aos residentes de áreas rurais, municípios e localidades de pequeno porte (RIBEIRO & ROOKE, 2010).

As tecnologias de Saneamento Básico Rural são soluções simples para o tratamento de esgoto no campo e criadas para atender propriedades rurais que ainda não possuem saneamento básico adequado. O objetivo é reduzir a ocorrência de doenças, auxiliar na preservação do meio ambiente e aumentar a qualidade de vida da população.

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