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Figura 25: Fluxograma dos sistemas de tratamento de esgoto doméstico

Figura 25: Fluxograma dos sistemas de tratamento de esgoto doméstico.

Fonte: Consominas, 2019.

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Destaca-se que, é importante ter uma caixa de gordura para coletar e armazenar os resíduos gordurosos originados em pias de cozinha ou outras fontes, evitando que o efluente seja direcionado diretamente para o sistema de tratamento sanitário.

Caso a gordura presente no efluente não seja coletada pela caixa de gordura, a gordura seca e se fixa nas paredes da tubulação, levando ao acúmulo de diversos tipos de sujeiras e, consequentemente, ao entupimento da mesma. A limpeza da caixa de gordura deverá ser realizada em periodicidade semestral ou pontualmente quando constatar acúmulo excessivo de gordura ou entupimento. Entre os diversos inconvenientes que esse tipo de entupimento pode provocar, está o refluxo do esgoto.

Além de entupimentos no sistema de tubulação, o efluente gorduroso também pode prejudicar consideravelmente o desempenho do tratamento dos efluentes sanitários.

Para cada imóvel rural inserido nas comunidades de projeto piloto é indicado um croqui ilustrativo da rede hidrossanitária, contendo as metragens de tubulação e os dispositivos de ligação da casa ao sistema de tratamento de esgoto doméstico e descarte do efluente final. Considerando as especificidades locais, pode ser sugerido a adição de uma caixa de passagem a cada 10 metros de tubulação a fim de manutenção da rede e funcionamento do sistema de drenagem do efluente. O custo relativo à rede hidrossanitária deve ser previsto e indicado no orçamento para cada imóvel. A Figura 26 apresenta o croqui modelo para a rede hidrossanitária.

Considerando que as comunidades do projeto piloto são aquelas mais próximas a Lagoa de Itaparica, na sequência apresenta-se detalhamento de sistemas de tratamento sugeridos para locais com disponibilidade de recurso hídrico, para tratamento de águas negras e cinzas misturadas.

A Figura 27 e Figura 28 apresentam os croquis, respectivamente, do tanque séptico Tipo 1 e tanque séptico Tipo 2 a serem implantados nos sistemas de tratamento. Já a Figura 29, apresenta o detalhamento esquemático de filtro anaeróbio e na Figura 29 e na Figura 30, o esquema de implantação em integrado dos dois tipos.

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