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de setembro de
Praรงa
da
2011
Liberdade
A
cultura musical brasileira tem origem em diversas fontes – autóctone, ibérica, africana, oriental, européia –, entre as várias que aqui foram vertidas pelos modos dos imigrantes de todo mundo. Em Minas Gerais, a música assim aportada associou-se às características locais, derivando daí singularidades distintivas que nos orgulhamos de inscrever na denominação de “mineiridade”. As bandas de música são expressões importantes dessa cultura regional, por assim dizer. Aqui elas são mais numerosas, atuantes e presentes. Resistiram galhardamente à dissolução pós-moderna e ao caldo homogêneo da globalização. O SESC de Minas Gerais assume orgulhosamente sua precípua função institucional ao tomar iniciativas que propiciem, entre outros resultados, o desenvolvimento
sociocultural da gente desta terra. O Encontro de Bandas, já em sua 13ª edição, é mostra substantiva dessa ação. Agradecemos a participação das fanfarras e bandas de música de Andrelândia, São João del-Rei, Machado, Cambuquira, Peçanha, Ritápolis, Cachoeira do Campo/ Ouro Preto, Mariana, Itapecerica, Moeda, Conselheiro Lafaiete, Uberlândia e Belo Horizonte, que, no dia 25 de setembro de 2011, tornaram possível ao SESC de Minas Gerais reiterar seu compromisso de apoiar e incentivar o esforço das corporações musicais mineiras, dando mostra pública da riqueza musical de nosso Estado. Lázaro Luiz Gonzaga Presidente do Sistema FECOMÉRCIO/SESC/SENAC Namilton Nei Alves Coelho Diretor Regional Eliane das Dores Lacerda Superintendente de Cultura e Educação
No Encontro
de Bandas, a alma musical mineira
J
á se falou que o mineiro acorda com o sino tocando, anda pela rua ouvindo uma banda e dorme ao som de uma serenata. Se os tempos modernos mudaram um pouco a frase, não mudou, entretanto, o sentimento que os filhos das Gerais têm por banda de música. Isso é coisa mesmo de mineiro; um trem danado que vive dentro da gente e que nos faz sentir até um “tremelico” no peito quando ouvimos um dobrado ou uma marcha executados por uma banda numa retreta de rua ou no coreto da praça. Não é simples coincidência que Minas seja o estado com maior número de bandas do Brasil, mas, como para tudo é preciso ter uma explicação, principalmente quando se
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fala para mineiros, vamos viajar pelo tempo e chegar à época da Colônia. Minas era a província com maior população, grande parte dela formada por escravos que trabalhavam nas minas e nos serviços das vilas e fazendas. A mistura da saudade portuguesa e da inata musicalidade africana mais a grandiosidade das vilas, a religiosidade e a ostentação da riqueza, tudo se uniu para a que a música explodisse em Minas. As associações, ordens terceiras e o poder público, simbolizados pelos Senados das Câmaras, faziam questão de ter conjuntos orquestrais e coros bem organizados, tocando músicas muitas vezes especialmente compostas para eles. O resultado pode ser aquilatado no fantástico acervo da música barroca mineira e autores consagrados como José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, Francisco Gomes da Rocha, Inácio Parreira Neves,
Marcos Coelho Neto, Florêncio José Ferreira Coutinho e muitos outros. Fora das igrejas e eventos públicos, a musicalidade mineira também se fazia presente dentro das fazendas e casas, conforme ficou guardado em depoimentos de viajantes estrangeiros que por aqui passaram nos séculos 18 e 19, como George Gardner, Spix e Martius. A diminuição do ouro levou, igualmente, ao desaparecimento de muitas orquestras sacras mantidas pelas ordens terceiras, principalmente. O Brasil mudava. A Independência chegou, nasceram os partidos políticos – no Império, em especial, o Conservador e o Liberal –, e muitas orquestras mudaram de tamanho e simbolismo. Muitas das bandas de música eram organizadas e patrocinadas por lideranças políticas locais e participavam
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tão somente dos eventos ligados a essas lideranças. A tal ponto chegou a situação que, em muitos lugares, mesmo pequenos, existiam duas bandas, cada uma delas ligada a um dos partidos e nunca tocando juntas, porque, como se dizia: “a banda da banda de cá não toca com a banda da banda de lá”. Além dessas “bandas políticas”, um fator importante para o crescimento desse setor foi e continua sendo o surgimento e manutenção de associações musicais vinculadas às organizações militares, especialmente na Polícia Militar de Minas Gerais, berço e origem de muitos músicos e grupos musicais até hoje. O fim do Império e a instalação da República não acabaram com as bandas. Pelo contrário, estas ganharam maior dinamismo, bastando levantar o grande número de associações surgidas entre o final do século 19 e o início do século 20, período considerado por vários pes-
quisadores como o de maior proliferação de grupos, não só em Minas como em todo o Brasil. Foi um momento em que as antigas denominações de “Liras”, “Associações Santa Cecília” e outras passam a conviver com agremiações musicais denominadas “União”, “Corporações” e outras. É igualmente o tempo em que dois estilos musicais passam a ocupar um espaço maior nas bandas – o dobrado e a marcha –, ambos vibrantes e parecendo terem sido feitos especificamente para elas. O surgimento da indústria fonográfica em 1902 não acabou com as bandas, favorecendo-as, pelo contrário, com a gravação de muitos discos em 78 RPM de associações e grupos musicais como a Banda do Corpo de Bombeiros e a Banda do Corpo de Fuzileiros Navais, no Rio de Janeiro. As mudanças sociais e políticas e as transformações na indústria do som chegaram, mais tarde, num determi-
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nado momento, a uma previsão negativa para o futuro das bandas, mas pouco a pouco foi acontecendo um ressurgimento, principalmente com os poderes públicos passando a vê-las como parcelas fundamentais das tradições e da cultura brasileiras. Um ponto importante nesse sentido foi, num dos primeiros festivais de música popular brasileira, na década de 60, a apresentação da composição “A Banda”, de Chico Buarque de Holanda, que reafirmou o valor desse grupo musical para a comunidade. Hoje os governos, em todas as esferas, buscam criar condições para a sobrevivência das bandas, inclusive com o fornecimento de instrumentos e uma consciência de que elas não criam apenas músicos mas também cidadãos. Assim, em pleno século 21, elas se apresentam como autênticos símbolos culturais e sociais. Um exemplo disso é o já tradicional Encontro de Bandas realizado
pelo SESC Minas, integrante do Sistema FECOMÉRCIO, juntamente com o SENAC Minas e Sindicatos. Os encontros vêm acontecendo desde 1999 e, de lá para cá, 173 bandas já se apresentaram, representando todos os formatos e estilos e, praticamente, sintetizando toda a riqueza sonora, poética e social das comunidades mineiras. Não por simples coincidência, praticamente todas as etapas históricas das bandas mineiras se fazem presentes no 13º Encontro promovido pelo SESC Minas, desde as que sucederam naturalmente às orquestras sacras barrocas às bandas operárias e municipais, passando pelas de influência política, as cívico-associativas e as infantojuvenis, com finalidade pedagógica. Com isso o 13º Encontro de Bandas se configura como uma verdadeira viagem pela história e desenvolvimento das bandas de Minas Gerais.
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Trompa
Banda de Música da Guarda Municipal de Belo Borizonte É corporação nova, nascida em 2007, por decisão do prefeito Fernando Pimentel. Desde o início tem à frente o maestro Sylvio Francisco do Nascimento, ex-maestro da Banda da Polícia Militar, também instrumentista e compositor. Durante vários meses, ele garimpou valores e talentos e, já em dezembro de 2007, a banda realizou suas primeiras apresentações, tornando-se, a partir de então, uma presença constante em eventos cívicos e religiosos. Com 36 integrantes, a Banda de Música da Guarda Municipal, além das participações em solenidades oficiais da capital mineira, realiza um intenso trabalho de inclusão social com apresentações em escolas, teatros, orfanatos, creches e asilos, com um repertório variado, que junta músicas tradicionais de bandas com ritmos modernos, bem ao gosto da comunidade.
Contato: (31) 3277-4414 - Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial
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Saxofone
Banda
de
Música 12 de Março Belo Horizonte
Desde sua fundação em 1975, a Banda de Música 12 de Março tem mantido objetivos bem concretos, como a formação humana e capacitação social de seus integrantes e a pesquisa, revelação e valorização de um repertório inserido na identidade brasileira e na cultura e memória de grandes valores musicais. Tendo à frente o maestro Francisco José Pires Guimarães, a Banda de Música 12 de Março tem, hoje, 40 músicos entre os quais 8 adolescentes estudantes, com uma filosofia de criar músicos, mas, principalmente, formar cidadãos. Seu repertório abrange obras de Verdi, J. Philip Sousa, Ketelby, Antônio Maciel do Espírito Santo, Pixinguinha, Carlos Gomes e Tonheca Dantas, além de autores contemporâneos.
Contato: (31) 9775-6093 – Cleverson (31) 9979-5324 – Maestro Guimarães
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Trompete
Banda
de
Música Santa Cecília Ritápolis
Há 70 anos, Ritápolis tem a sua história ligada à Banda Musical Santa Cecília, fundada em 1941. Não há evento em que ela não esteja presente. Mesmo antes da emancipação da cidade, em 1962, a Santa Cecília já era um exemplo, formando várias gerações de músicos ao mesmo tempo que os preparava para o exercício pleno da cidadania. Com 32 componentes, tendo à frente o maestro Fábio Santos da Silva, a Santa Cecília procura manter a tradição das bandas, com os dobrados nunca esquecidos, mas ousando ao unir músicas modernas e estilo arrojado, como canções interpretadas pela popstar Lady Gaga.
Contato: (32) 8422-2296 Maestro Fábio Santos da Silva
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Corneta
Banda
de
Música Teodoro de Faria São João del-Rei
Numa cidade com tradições musicais que remontam ao período colonial barroco, a Banda de Música Teodoro de Faria vai completar, em 2012, 110 anos de existência. Fundada por grupo liderado por Augusto Teodoro da Faria, ela foi regida durante 56 anos pelo maestro Teófilo Inácio Rodrigues. Hoje, tem à frente seus filhos, os maestros Tadeu Nicolau Rodrigues e Helvécio Rodrigues. Com 52 músicos e uma escola de música que se tornou, ao longo dos tempos, formadora de profissionais e cidadãos, a banda mantém um respeito profundo pelas tradições são-joanenses e mineiras, mas incorpora sempre novos caminhos musicais, especialmente com a busca de um repertório baseado em compositores modernos da MPB e até mesmo de novas mídias audiovisuais.
Contato: (32) 3371-3115 e (32) 9108-4997 Francisco Valim
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Gaita de Fole
Corporação Musical Lira Treze de Junho Peçanha Criada em maio de 1957 pelo Sr. José Prata e pelo então vigário de Peçanha, Monsenhor José Pereira, a Lira Treze de Junho já enfrentou momentos difíceis, comuns a muitas organizações musicais semelhantes. Em vários momentos, chegou à beira da extinção, mas enfrentou as dificuldades com a participação de lideranças como as dos sempre lembrados Seu Tutuca, Seu Nitinho e Dona Jordelina. Hoje, com Luciano Paulo Moreira na presidência e os maestros William Anderson Ferreira e Álvaro Marcos Cardoso, a banda pode se orgulhar de sua escola de música, formadora de novos talentos, que se juntam aos mais antigos, como o Sr. Antônio Flamínio, na Lira desde a fundação. Com um repertório variado, com lugar para samba, bolero, sertanejo e os tradicionais dobrados, a Lira é formada, atualmente, por 41 músicos, de todas as idades.
Contato: (33) 9913-2321 - Luciano Paulo Moreira
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Tuba
Banda Municipal
de
Uberlândia
Ao longo de seus 60 anos, a Banda Municipal de Uberlândia, também conhecida como Banda Sinfônica Municipal, é reconhecida como parte da vida comunitária uberlandense. Sua contribuição vai muito além da formação de músicos e da participação permanente nos eventos e na história da cidade. Com 44 funcionários efetivos e 22 contratados, hoje tem à frente, como administrador, o maestro Elias Gomes e, como regentes, os maestros Joheber Silva e Ricardo Carrijo. A banda pode também se orgulhar de seus muitos projetos em desenvolvimento, como A Banda é do Povo, Grupo Intervalo, Grupo Musical Dentro do Tom, Quarteto Soprasax, Quarteto de Clarinetes e Projeto Banda Mirim.
Contato: (34) 3219-6644 e 9969-3778 Maestro Elias Gomes
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Trombone
Banda Racional Universo em Desencanto Belo Horionte
Existentes desde 1982, as Bandas Racionais Universo em Desencanto, entre as quais a de Belo Horizonte, têm como objetivo difundir e divulgar a cultura racional do terceiro milênio, um conhecimento que se relaciona a tudo o que diz respeito à natureza e à promoção do desenvolvimento do raciocínio do ser humano. Em Belo Horizonte, é formada por 90 componentes, entre porta-estandartes, porta-bandeiras, balizas, regentes, músicos (percussão e sopro) e equipes de apoio, todos estudantes de cultura racional, com base nos livros Universo em desencanto. Com apresentações em todo o Estado, no Brasil e no exterior, a Banda Racional em Belo Horizonte é regida, atualmente, pelo maestro Paulo César.
Contato: (31) 3461-5767 / 8897-6599 / 96148866 - Teresinha S. Garcia e Rubens R. Batista (coord.) e (31) 9305-0121 – Maestro Paulo César
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Clarinete
Corporação Musical Santa Matilde Conselheiro Lafaiete Seguindo uma tradição típica de Minas, a Corporação Musical Municipal Santa Matilde, de Conselheiro Lafaiete, nasceu em 7 de setembro de 1962, no meio de um grupo de operários da Companhia Industrial Santa Matilde, no bairro do mesmo nome. Sua primeira denominação foi União Musical Santa Matilde, sendo Gildo Bento da Silva seu primeiro presidente e Eugênio Alberto Ferreira seu primeiro maestro. Como outras bandas, enfrentou vários problemas de sobrevivência. O mais sério ocorreu em 1984, quando foi fechada a fábrica de vagões, principal produto da Santa Matilde. A União quase acabou, mas a bravura e persistência de seus dirigentes e integrantes levaram o poder público de Conselheiro Lafaiete a assumir a corporação com o título que ostenta até hoje. Essa postura deu ânimo novo à corporação, principalmente com a criação da escola infantil de música, formadora de novos valores a cada ano que passa.
Contato: (31) 3769-2600 – Secretaria Municipal de Cultura / (31) 8303-7462 – Maestro Judson Felipe Moraes
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Flauta Transversal
Corporação Musical Bom Jesus de Porto Alegre - Moeda A Corporação Musical Bom Jesus de Porto Alegre nasceu em meio a manifestações de alegria, nas quais não faltaram foguetes e danças, em 15 de agosto de 1944, na casa do Sr. Galdino, em Moeda. Foi um dia de festa, e o então pequeno lugarejo, cujo padroeiro, o Senhor Bom Jesus, era considerado milagroso, colocou na banda que nascia muito dos seus sonhos e desejos. A corporação não deixou por menos e, sob a direção do seu primeiro presidente, Joaquim Antônio Caetano, e os dirigentes que o sucederam, tornou-se um dos símbolos de Moeda e sua comunidade. Presidida hoje por Celso Eustáquio Camilo, a corporação participa de todos os eventos da cidade sob a regência do maestro Jesus Batista de Almeida, dentro do seu lema: “a banda passa tocando”.
Contato: (31) 3575-1095 / 8423-7209 – Maestro Jesus Batista de Almeida
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Tarol (Caixa)
Corporação Musical Nossa Senhora das Dores - Itapecerica Não se sabe a data exata em que nasceu a corporação, mas documentos de janeiro de 1808 demonstram que ela já existia e, a partir daí, sua história se confunde com a de Itapecerica, cidade que a apresenta como um de seus símbolos. Ao longo dos tempos, personagens se tornaram simbólicos na corporação, como o cônego Domiciano de Oliveira, que a batizou com seu título atual; o maestro Lourenço Gomes, que lhe deu a estrutura inicial; Padre Dulinho, que a reorganizou em 1951; e o maestro Cesário Mendes, que a regeu por quase 70 anos. Considerada a terceira mais antiga corporação musical mineira, a Nossa Senhora das Dores possui um riquíssimo repertório em que o popular e o sagrado se juntam de modo tranquilo. São 45 músicos instrumentistas e 21 integrantes do coral sacro, sob a regência do maestro Antônio Duarte, com um repertório que vai das músicas sacras e populares dos séculos 19 e 20 às canções populares modernas.
Contato: (37) 3341-2272 / 3341-1613 / 9981-0200 – Maestro Antônio Duarte Mendes
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Fagote
Corporação Musical Nova Estação Cambuquira
A Nova Estação, de Cambuquira, é uma das novas bandas de Minas Gerais, fundada em 2005, fruto de um trabalho da AMAE – Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Nova Estação, nessa cidade. A iniciativa de criação da corporação nasceu da descoberta feita dentro da comunidade da existência de muitos jovens que queriam manifestar o seu amor pela música e nem sempre tinham condições de realizar o seu desejo. Foi aí que veio a idéia de juntar todos eles e criar uma banda que simbolizasse o espírito comunitário e o prazer que todos tinham de fazer música. Nasceu então a Corporação Nova Estação Jovens Músicos, tendo à frente o professor de música Alessandro Maciel. Rapidamente, o grupo se firmou e, já no ano seguinte, promoveu um encontro de bandas em Cambuquira, tornando-se logo presença obrigatória em eventos e solenidades do município, com apresentações na Prefeitura, nas comemorações natalinas e em festas e encontros da comunidade, assim como em municípios da região, com a regência de Ananias da Silva Messias e o apoio de empresas e pessoas físicas de Cambuquira.
Contato: (35) 3251-1187 / 8822-9399 Sônia Maria Liz Clementino
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Pratos (CĂmbalos)
Corporação Musical São Pio X Andrelândia
Nascida da fusão de três pequenas bandas, em 4 de março de 1955, a Corporação Musical São Pio X é um dos símbolos de Andrelândia, município em que se tornou elemento obrigatório em todos os eventos e solenidades.
Com um objetivo básico de difundir e espalhar a tradição mineira das bandas de músicas, a São Pio X vem participando, nos últimos tempos, de eventos importantes em todo o Estado, como comemorações festivas de Ouro Preto, Festa do Carro de Boi, em Ibertioga, Centenário de Belo Horizonte, Inverno Cultural de São Lourenço e o VII CONFEMUSIC, em Valença, Rio de Janeiro, onde se sagrou grande campeã em sua categoria – Banda de Concerto Sênior. Com um vasto calendário de apresentações, a São Pio X realiza anualmente, no dia de Santa Cecília, o seu concerto oficial. Tem hoje 98 músicos, sob a regência do maestro Wilson Pereira, o maestro adjunto Roberto Silva Pereira e os auxiliares Felipe Silva dos Santos e José Eduardo Silveira.
Contato: (35) 3325-2082 / 3351-1334 / 9104-3661/ 9988-2560 – Maestro Wilson Roberto Silva Pereira
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Oboé
Corporação Musical União de Machado Machado A Corporação Musical União foi fundada em 1929 pelo maestro Joaquim Leite. Com o apoio de nomes importantes da comunidade machadense, enfrentou e venceu vários momentos difíceis em sua existência. Num deles, em 1994, na administração do prefeito José Carlos Vilela, a banda passou por um ousado processo de reestruturação, com aquisição de novos instrumentos, uniformes, montagem de uma orquestra de câmara e a criação da Banda Musical Passo Marcial. Os prefeitos seguintes continuaram com o apoio, e hoje a União de Machado é formada por 36 integrantes, e a Passo Marcial por outros 36 músicos, além de porta-bandeiras e guardas. O presidente é o professor José Vitor da Silva, e o regente é o maestro professor Rocival Alves Ferreira. No repertório, além de marchas e dobrados tradicionais, inclui músicas eruditas e regionais, jazz, blues e MPB.
Contato: (35) 9961-0922 e 3295-1594 José Vítor da Silva
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Flautim
Sociedade Musical Carlos Gomes Belo Horizonte
Belo Horizonte ainda estava em processo de nascimento, com centenas de operários trabalhando na construção da nova capital de Minas quando surgiu a Banda Carlos Gomes, iniciativa do empreiteiro português Alfredo Camarate. Com a participação de músicos vindos de outros locais, a banda, nascida oficialmente em 11 de julho de 1896, fez sua primeira apresentação em 24 de setembro do mesmo ano, em missa solene, em honra de Carlos Gomes, que falecera recentemente.
Desde então, a Carlos Gomes esteve e está presente em praticamente todos os grandes eventos sociais, culturais e cívicos de Belo Horizonte, como a inauguração do Parque Municipal e da iluminação elétrica. A partir de sua sede no bairro Calafate, onde realiza seus ensaios às segundas e quintas-feiras, mesmo enfrentando problemas, a banda se mantém como símbolo da capital mineira, formando músicos e partindo também para projetos ousados, como o Folia na Praça, em união com o Grupo Corpo.
Contato: (31) 3234-3987/9926-2946 – Geraldo Manoel
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Tri창ngulo
Sociedade Musical União Social Cachoeira do Campo/Ouro Preto
Como era muito comum no Império, quando muitas bandas nasceram por motivação política, a Sociedade Musical União Social, de Cachoeira do Campo, surgiu em consequência de uma cisão dentro da Banda Euterpe Cachoeirense, em 1864. Com a necessidade de se escolher um novo regente, apresentaram-se dois candidatos, um vinculado ao Partido Liberal e outro ao Partido Conservador. A vitória do conservador não foi aceita pelo liberal, que, com vários correligionários, fundou a União que, durante muito tempo, manteve essa vinculação política, hoje não existente A banda é integrada atualmente por 60 músicos, de 8 a 80 anos, grande parte formada na escola de música mantida pela União, tendo à frente o maestro Pedro Simeão Guilherme, também assessor técnico musical, compositor, arranjador e condutor dos ensaios, que divide suas atribuições com o maestro Márcio Sávio Bretãs nas apresentações públicas. Participando ativamente de todos os eventos sociais e públicos da região, este ano a banda abriu as solenidades do 21 de abril em Ouro Preto e foi motivo de reportagens especiais em várias redes de televisão.
Contato: (31) 3553-2471/8777-2471 – Elmo José Lemos
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Flauta Baixo
Sociedade Musical União XV de Novembro Mariana Outra banda nascida por inspiração política, a XV de Novembro, de Mariana, está completando, em 2011, 110 anos de existência. Fundada por iniciativa do Dr. Gomes Freire de Andrade, líder do Partido Republicano, a XV, como é chamada carinhosamente pela comunidade marianense, mesmo sendo símbolo da primeira cidade mineira, já extrapolou as fronteiras municipais, com apresentações em muitos pontos de Minas. Além disso, a XV já se transformou, ela própria, em mais um atrativo turístico de Mariana, com seus ensaios atraindo visitantes de todo o mundo. Com um repertório eclético, já mostrado em disco, a XV de Novembro executa músicas do barroco mineiro e de compositores próprios, além de peças da MPB e temas internacionais, tendo à frente os maestros Fabiano Madalena e Amadeu Silva.
Contato: (31) 3557-3524/8779-5619/8600-6317 – Maestros Fabiano Madalena e Amadeu Silva
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Xilofone
Fanfarra Mirim do Colégio Sagrado Coração de Jesus – Belo Horizonte Formada em 2010, com apoio da direção do colégio, a fanfarra tem o objetivo de fazer da arte um dos pilares da educação. Cinco tipos de instrumentos fazem parte da banda – bombo, lira, prato, surdo e repique –, tocados por jovens músicos dos cursos infantil e fundamental, com idades de cinco a oito anos. A lira é o instrumento melódico do grupo, que executa cantigas do universo infantil e do folclore brasileiro, acompanhando também o Hino Nacional, o “Parabéns a Você” e músicas inventadas por eles próprios. Com várias apresentações no pátio do colégio, a Fanfarra tem hoje 30 componentes e seis balizas, sob a regência da maestrina e professora de música Maria do Carmo Péret Dias.
Contato: (31) 9191-1079 Maestrina Maria do Carmo Péret Dias
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO REGIONAL PRESIDENTE Lázaro Luiz Gonzaga
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REPRESENTANTES DO GRUPO DO COMÉRCIO VAREJISTA Efetivos: Sebastião da Silva Andrade Anelton Alves da Cunha Helton Andrade Suplentes: Hercílio Araújo Diniz Filho Gilbert Lacerda Silva Edilson Euzébio de Lima REPRESENTANTES DO GRUPO DO COMÉRCIO ATACADISTA Efetivos: Marcus do Nascimento Cury José Geraldo de Oliveira Motta Amâncio Borges de Medeiros Suplentes: André Coelho Borges de Medeiros Artur Santos Sampaio Nício Fortes Garcia REPRESENTANTES DO GRUPO DE AGENTES AUTÔNOMOS Efetivos: Idolindo José de Oliveira Bento José Oliveira Suplentes: Marli Portela Zambalde Wollentarski Francisco de Paula Becattini Filho REPRESENTANTES DO GRUPO DE TURISMO E HOSPITALIDADE Efetivos: Marcelo Carneiro Árabe José Porfiro do Carmo Suplentes: Victor Marchesi Filho Matusalém Dias Sampaio
REPRESENTANTES DO GRUPO DO COMÉRCIO ARMAZENADOR Efetivos: Caio Márcio Goulart Synval Nobre Handeri Suplentes: Luiz Carlos Furtado de Almeida Afonso Mauro Pinho Ribeiro REPRESENTANTES DA FEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS E DE LUBRIFICANTES Efetivo: Paulo Miranda Soares Suplente: Elias Jorge Salomão Barburi REPRESENTANTES DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS Efetivo: Mário Borges do Amaral Suplente: Manoel Ricardo Palmeira Lessa REPRESENTANTES DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO Suplente: Alysson Paixão de Oliveira Alves REPRESENTANTES DAS CENTRAIS SINDICAIS Efetivos: Cláudio Marconi Ferreira Tomaz Cibele Cristina Lemos de Oliveira Ronaldo Ferreira Gualberto da Costa Suplentes: Salvador Vicente Andrade Valéria Martins Fernanda Maria Sampaio DIRETOR REGIONAL Namilton Nei Alves Coelho
FicHa técNica REDAÇÃO: Carlos Felipe de Melo Marques Horta REVISÃO: Ana Coutinho FOTOGRAFIAS: Déa Tomich PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Cláudio Diniz Alves IMPRESSÃO: Cedáblio
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reaLização